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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
DIRECTOR
Paulo Neto
Semanário 4 a 10 de Novembro de 2011 Ano 10 N.º 503
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
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Marcha lenta da revolta...
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Nuno André Ferreria
∑ 500 viaturas, no maior protesto de sempre, rolaram contra as portagens nas A25, A24 e A23 | página 10
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praçapública rAs associações de rNão sei se sou boa rMesmo que as por- rSe não fossem os
palavras
deles
bombeiros do país ou má escritora, sei tagens sejam accionaestão todas exauridas que sou boa profissio- das, a luta não pára!” financeiramente, mui- nal” tas falidas tecnicamente e outras ainda não deram conta porque não fizeram contas”
Rebelo Marinho Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu
Opinião
José Lapa Técnico Superior do IPV
E se a economia se preocupasse mais com as pessoas e menos com números?”
Opinião
Alice Vieira Escritora
Francisco Almeida Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas A25, A24 e A23
monges de Cister nós, provavelmente, tínhamos um resquício de vinho e não o Vinho do Porto”
António Seixeira Abade do Convento de Salzedas
E se … “Dêem-me o que desejo para saber que o não de- mocrática? sejava. Sim, sim. Ainda. A excitação do desejável E se a economia se preocupasse mais com as varia inversamente com o indesejável donde dese- pessoas e menos com números? jamos. Mas atenção: com uma margem de disponi- E se economistas e gestores devolvessem a politica aos políticos? bilidade, de bem-estar, para o luxo do desejo.” E se o crédito não conduzisse ao descrédito? E se a imaginação e a criatividade tomassem Vergílio Ferreira, Conta-Corrente (Vol.1) o Poder? “E se este mundo for o inferno de outro planeta?” E se a globalização não promovesse o medo? E se a educação fosse livre? (Aldous Huxley) E se em Portugal, se diagnosticassem, estudas- E se a educação ficasse incólume à tesoura sem, planeassem e… implementassem as media- orçamental? E se a austeridade fosse ponderada, tendo em das, para debelar os problemas? E se os portugueses gostassem de arriscar, em- consideração, os problemas sociais existentes e preender e competir, rejeitando o seu endémico gerados pela sua aplicação? comodismo? E se para ultrapassar a tormenta, não fosse necessário “empobrecer”? E se a Europa se fundasse na solidariedade? E se a crise fosse uma nuvem passageira? E se a subvenções vitalícias dos políticos tamE se a crise, ao invés de ser um tragédia, fosse bém fossem consideradas gorduras? uma comedia? E se os mercados vendessem ideias, sugestões E se Agustina tiver razão: “Os povos que so- e generosidades? frem o presente são impróprios para ousar E se a pobreza não existisse? E se a luta pelos direitos humanos não fizesse o futuro”? E se os políticos fossem uma dádiva de Deus? sentido? E se a política fosse feita para as pessoas? E se a ética pública fosse natural? E se a desordem se provasse mais útil que a orE se o Estado emagrecesse tanto, que ficasse inerte, para proteger e cuidar dos seus cidadãos? dem? E se pudéssemos, ter esperança num Estado E se o futuro não se intrometesse na nossa ou num Governo? (De uma ideia de Wladimir vida? Kaminer) E se o amanhã deixasse de pertencer aos maluE se a democracia fosse verdadeiramente de- cos de hoje? (De uma ideia de Álvaro de Cam-
pos) E se o pretérito fosse amanhã? E se a verdade de tantas vezes proferida se tornasse mentira? E se o inteligente se sublevasse ao esperto? E se todos usássemos a cabeça para pensar? E se todos reivindicássemos o direito a pensar? (De uma ideia de Séneca) E se o respeito fosse uma coisa muito bonita? E se dizer mal do próximo deixasse de ser um prazer? E se a guerra fosse coisa do passado? E se a paz começasse, em nós próprios, tornando-se num estado de espírito universal? E se não houvesse paciência para a violência? E se a televisão libertasse as pessoas, em vez, de as estupidificar? E se a comunicação social se libertasse das amarras dos interesses económicos e regressasse à sua missão de serviço público? E se o progresso não fosse um ferro de engomar? (De uma ideia de Aquilino) E se as utopias vencessem? E se os poetas, esses “seres da utopia”, fossem finalmente reconhecidos como agentes da mudança? (De uma ideia de Eugénio de Andrade) E se pudéssemos ter, à semelhança dos gatos, 7 fôlegos? E se finalmente, todos percebêssemos, que o sonho comanda a vida? (De uma ideia de António Gedeão).
Quem serve quem
Falta quem possa dizer alguma coisa sobre este assunto. É matéria melindrosa e que requer cuidado no trato. Ao fim e ao cabo todos gostam de ser servidos e poucos apreciam servir. Entende-se que servir alguém é desprestígio e resiste-se a estar disposto a fazê-lo. Mas, em contra ciclo, exige-se, por exemplo, dos médicos, que estejam sempre em prontidão absoluta. Entre os sermões na Igreja, as recomendações dos Pais, as directrizes dos Professores e o saber de experiência feito, tudo aponta que o pendor de servidão deve perdurar e sobrepor-se à atitude do vilão em casa do sogro, que nada faz e aguarda que tudo lhe apareça “pronto a usar”. Dá-
me, até, a ideia de que quanto mais chão é o nível da pessoa, mais inflamado se encontra o instinto de se pôr a jeito para que alguém o sirva e maior é a oposição a servir terceiros. Será uma novidade para alguém? Quem não conhece o ditado: «Não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu»? Bom, noutros tempos, que hoje simplesmente se repudiam, havia uma generalizada tomada de consciência para o papel que cada um na sociedade e no seu local de trabalho, que era facilitadora do inter-relacionamento e do respeito que a cada um é devido. Era-se respeitado pela seriedade e gravidade que se colocava no desempenho das responsabilida-
des nas mais variadas facetas da vida. Hoje, quem tem uma postura mais ponderada, séria, responsável, é alvo de críticas e apelidado, ordinariamente, de engraxador, sabujo e outros epítetos que ninguém aprecia, com o intuito de desmobilizar e desmoralizar. Acontece o mesmo nas escolas onde os mais preguiçosos fazem a vida negra aos estudiosos. É a cultura aplicada do “bota-abaixo”. Agora, entre a gente mais nova e menos polida, o tratamento por senhor ou senhora foi (quase) excluído do léxico. Adoptou-se o uso do “bocê” e os miúdos dirigem-se aos educadores dizendo: -Oh professor, bocê … Os pacientes e auxiliares tratam os clínicos por
“dótor” enquanto os operários de construção civil chamam o responsável da obra por engenheiro. Antagonicamente, os caixeirosviajantes de outrora são hoje comerciais ou delegados de informação; os contínuos são assistentes operacionais; a limpeza nos hospitais é feita por auxiliares de acção médica; os almeidas, são técnicos de limpeza urbana; o “pica/trinca” bilhetes (revisor)é hoje o fiscal de títulos de transporte . Tanto “aplomb”, tanta dignidade que ganharam as pessoas com estas novas denominações…!? No entanto, o substrato, na maioria dos casos, é igual ou menor. Só mudou o nome na profissão. A coisa é de tal forma que, quem pegar na
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números
estrelas
500 Foi o número de veículos que participou na marcha lenta organizada pela Comissão de Utentes Contra as Portagens nas A25, A24 e A23, no dia 28 de Outubro.
Importa-se de responder?
Marques dos Santos, Canas Marques, Cláudia Pereira e António Alves Equipa de otorrinolaringologia do Hospital de Viseu
Eulália Teixeira Ex- presidente da autarquia de Castro Daire
A ex-autarca vai ter de provar, inequivocamente, que os 26.720 euros entregues à Sourcingest, não serviram para pagar a campanha eleitoral do PSD local, em 2005.
António Seixeira Padre
A Equipa de otorrinolaringologia do Hospital de Viseu fez a primeira operação, na zona centro, com sucesso, a uma criança que sofria de falta de audição bilateral, implementando no crânio um “BAHA”.
O abade de Salzedas viu coroada de sucesso a sua luta de dezasete anos, ao ver requalificado o Convento de Salzedas e inaugurado o espaço museológico daquela instituição, pelo Secretário de Estado da Cultura, no dia 26 de Outubro.
O que acha do investimento que está a ser feito na preservação do património histórico português? Acho que nos últimos anos tem havido um investimento importante na preservação do património histórico português. Reconheço esse esforço contudo, considero-o manifestamente insuficiente face à grandeza do património de Portugal. Espero que o investimento continue, porque há ainda edifícios que necessitam de obras de requalificação e restauro, como é o caso do Museu de Lamego.
Agostinho Paiva Ribeiro Director do Museu de Lamego
Responsável pelo Museu Terras de Besteiros
Cultura foi e permanece parente pobre no orçamento. Museus, que são paradigma, em aguda crise. Mas megalomania do Museu dos Coches. Lisboa e Porto, absorvendo demasiado. Casa da Música, bom e caro. Biblioteca Nacional de Portugal, enfim reaberta. Côa ainda vazio. Rota das Catedrais, uma esperança. Teatro, poucos exemplos. E por aí fora campos de ruínas: mosteiros, capelas, castelos, centros de aldeias e cidades, e as paisagens. A grandeza de um país espelha-se Alberto Correia Historiador na cultura.
listagem oficial das profissões, vai dar conta que uma boa porção das designações dadas às ocupações profissionais lhe irão ser desconhecidas. Não se consegue ligar o “título” com o trabalho que é desenvolvido. Bom, com isto quero eu dizer que há uma linha de pensamento que tende a acreditar que somos todos iguais. Então, faz-se com que o nivelar comece pelo tratamento, em vez de se manifestar pelo crescimento intelectual, civilizacional e cultural. E esta é a primeira manifestação de que nunca seremos todos iguais. Há pessoas que desenvolvem raciocínios mais “ousados”, implicando esforço no trabalho. Começam por ser marçanos para acabar como gerentes. Aplicam-se nos livros e no desenvolvimento intelectual para virem
O mais importante é valorizar o património histórico português como um dos pilares fundamentais da sociedade. Tem que ser visto como algo estrutural, com repercussões nas dinâmicas económicas e culturais do investimento de cada região. O município de Tondela encara a valorização do património como elemento preponderante na valorização do território. As escolas, por todo o país, devem alertar a comunidade para a importância da preservação e valorização de José António Jesus um património que é de todos nós.
a ser ilustres licenciados. Iniciam-se a acartar baldes de cimento para virem a ser Mestres de Obra. Em contraponto, há-os que, atrás de um qualquer balcão, primam pela arrogância e permanente má disposição, limitando-se a demonstrar o seu fraco carácter. Outros que, investidos de uma farda de autoridade, confundem tudo tornando-se arrogantes e presunçosos. Nos guichets das repartições é frequente levar-se uma questão para resolver e trazer-se duas. O uso é haver alguém a arranjar dificuldades para, logo a seguir, vender facilidades (como diria um bom amigo). Os operadores telefónicos limitam-se a dirigir-se aos interlocutores pelo nome próprio ( e nem sabem que é falta de educação…). De resto, como em muitas actividades cujo fito é o atendimento de
Vital. Só peca por ser tardio, mas é visível um maior investimento na recuperação desses edifícios. É uma mais-valia tanto em termos de utilização dos equipamentos, como para o turismo internacional que procura qualidade. Não basta haver monumentos bonitos, têm que ser promovidos, divulgados e de fácil acesso com informação organizada. A sinalética continua a ser um drama nacional. José António Fernandes Presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro
pessoas e que é preenchido por profissionais que não tiveram a menor formação (já que a de casa é “delgada”). Vai longa a prédica…! E, afinal, o que queria dizer é que, em minha opinião, não há uma cultura de servir. De ocupar o seu lugar na vida social e na profissional com o intuito de estar disponível. De ajudar na aplicação da justiça cedendo a ser testemunha; de denunciar atropelos à Lei; de estacionar o carro deixando espaço para outrem; de não permitir que as criancinhas infernizem os ouvidos de quem lhes está perto; de impedir que os idosos sejam ostracizados; que se deixe lixo de toda a ordem na via pública; que se vandalize equipamento que é de todos nós; que se desrespeite deliberadamente as regras de trânsito; que não se agradeça
a alguém que simpaticamente segura uma porta para que ela passe; que não se tire o chapéu da cabeça para cumprimentar; que se tenha a mão no bolso enquanto de dá um passou-bem ou um beijo a outrem; que não se abrande o carro ao passar numa poça de água e se evite, assim, dar um banho a quem vai no passeio; que não se baixe para apanhar algo que uma senhora ou um idoso deixou cair; que não dê o seu melhor no trabalho; que sonegue informação laboral; que não ensine os companheiros; que cumpra horários… Tudo isto é servir! Quem serve a quem? Bom, por bem, devemos servir-nos uns aos outros. E para melhor ser, com um sorriso nos lábios. Pedro Calheiros
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Castanhas sem chá… mas com jeropiga de três assobios! Na sexta-feira passada fui à abertura oficial da Festa da Castanha, em Sernancelhe, num gesto porfiado pelos tempos. São vários os motivos que me levam àquelas terras, há longos anos. Aquilino Ribeiro será o mais premente de todos. Seguem-se, e a ordem é arbitrária, uma simpatia natural por todas as freguesias que bem conheço, uma relação pessoal cimentada em quatro décadas com o autarca local e, como não podia deixar de ser, a minha predilecção por castanhas. Desta feita acresci-lhe o desejo
de fazer um apontamento de reportagem para o Jornal do Centro. O início formal da cerimónia, segundo constava dos milhares de flyers imprimidos, era às 17H30 no Salão Nobre dos Paços de Concelho, com o Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional. Por acaso, um viseense, da distrital do PSD local. Porém, por motivos decerto imponderáveis, Sua Excelência não pôde deslocar-se a Sernancelhe. Alguém mandou em seu lugar o Secretário de Estado do Am-
biente e do Ordenamento do Território (perdoe-me o leitor se não for bem assim o título) que substituiria o anterior, decerto, com a grandeza e dignidade que os Sernancelhenses merecem. Por volta das 17H00, começaram a juntar-se no Salão Nobre todos os autarcas locais. O povo, curioso, aguardava fora e dentro da Domus Municipalis. As 17H30 bateram. Já se lia alguma impaciência no ar e constrangimento nos rostos das pessoas, por volta das 17H45. Às 18H00 propagava-se o embrionário malestar que as longas esperas pro-
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Opinião
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
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Eu voto Carlos Marta! Naquele ano de 1998, os dirigentes associativos participantes na reunião preparatória da primeira edição dos Jogos Desportivos de Tondela, cedo perceberam que não estavam apenas a assistir a uma ideia fotocopiada a partir de Viseu, mas sim perante a aplicação melhorada de um bom exemplo à volta do desporto concelhio. Após as palavras introdutórias do então Vereador do Desporto, responsável pelo projecto, logo perceberam que a dinâmica, rigor e objectivos que a Edilidade através do mesmo, lhe pretendia associar ultrapassavam de forma notória o cenário que se repetia noutros concelhos. E, nesse mesmo ano os números dos jovens envolvidos, das actividades conduzidas e do profissionalismo colocado na organização falavam por si, e nem assim, o autarca quis aproveitar-se da estatística por comparação com as outras realidades concelhias envolvidas... se o tivesse feito só daria a constatar o mérito do excelente resultado do seu trabalho e liderança mas contrariaria a imagem de humil-
dade e serenidade que o caracteriza. 13 anos depois, os Jogos Desportivos de Tondela movimentam mais de um milhar e meio de atletas, o nível das Escolas de Natação aumentou significativamente, o número de Clubes Federados quase duplicou, as instalações desportivas concelhias estão bem cuidadas e assistem regularmente a eventos desportivos de carácter nacional e até internacional, o Projecto Saúde em dia já se estendeu a todas as freguesias do Concelho, as Maratonas e Caminhadas são de regular prática, os Seminários, Fóruns e Workshoops à volta da temática associativa do Desporto nas suas variadas vertentes ganham realidade, cada vez mais qualidade e dimensão ao longo do ano e, para não ser demasiado exaustivo e com isso maçador, relembra-se a finalizar, esta brilhante lista que o Complexo Desportivo serve de base para ganharem raízes as equipas locais de futebol bem colocadas no Campeonato, onde nem o “eucalipto” do Fontelo lhes chega a fazer sombra, local onde o “Águas” muitas saudades
deixou e tantas alegrias suscitou nos seus tempos de jogador! Refiro-me, como certamente já compreenderam, ao Dr. Carlos Marta, Presidente da Câmara Municipal de Tondela desde 2001 pelas listas do PSD e hoje candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, que tem repartido a sua vida entre a política e a modalidade que agora deseja liderar no País. Tendo começado a sua vida no desporto com a licenciatura em Educação Física pelo Instituto de Superior de Educação Física, que o levou a leccionar na preparatória e depois na secundária de Tondela, passou depois pela Direcção Geral dos Desportos de Viseu e em simultâneo director do Centro Desportivo de Lamego. Na política, de Vereador a Presidente da Câmara, cargo que ainda exerce e a que soma uma década como Deputado na Assembleia da República deram-lhe outra experiência pessoal e outra visão do País e do Mundo. Recentemente, foi a sua personalidade firme mas dialogante, a sua capacidade invulgar de trabalho
Para bem de Portugal, o Interior precisa de vida! Portugal é um país de grandes desigualdades, e nas últimas décadas foram desenhados dois países de economias díspares e outras tantas realidades divergentes. O litoral e o interior por um lado e por outro Lisboa e o resto do País. Este último concentra a população, a economia e a decisão política, enquanto no Interior continua o despovoamento e o encerramento de serviços comunitários nas áreas de educação, saúde, segurança e justiça. Em Portugal metade do poder de compra está concentrado em 5,3 % do território e nos rankings das 5000 melhores PME, em 2007, 45,7 % destas estavam localizadas na re-
gião de Lisboa e Vale do Tejo (Jorge Nunes, 2010). A cultura centrípeta em Portugal é demasiado forte, e tem ao longo de décadas contribuido para fortes desigualdades entre regiões e cidadãos, retirando massa humana ao interior do país e fragilizando a actividade económica. Durante séculos o interior contribuiu com todos os recursos possíveis para o País, e já em período de paz ficou entregue a si próprio e cada vez mais fragilizado, “uma verdadeira injustiça e um erro estratégico no âmbito da soberania” (Jorge Nunes, 2010). Esquecer a história e a identidade é hipotecar o futuro uma vez que o inte-
rior não tem menos potencialidades de desenvolvimento. É, simplesmente, diferente. E é nesta diferença que reside a oportunidade de o catapultar, projectando-o, com recurso ao melhor do nosso “Interior”. Todos gostamos de valorizar o lugar onde vivemos e crescemos, onde trabalhamos, ou até os clubes e associações a que pertencemos. Em abono da regiões do interior, a dimensão humana têm que ser determinada na definição de políticas, medidas e propostas ganhadoras, resultantes de um debate salutar, alargado, com a participação dos diferentes agentes/actores que sejam o garante da definição, assumpção e
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piciam. Foi quando Sua Excelência telefonou informando que não estaria presente, por motivos decerto inesperados. A consternação instalou-se. Porém, a solução encontrou-se: viria em vez de Suas Excelências um deputado de Viseu, ex-chefe de gabinete de um autarca da região. Respirou-se de alívio… estava salva a honra do convento! E em boa verdade, apesar do substituto ser de segundo plano em relação aos substituídos, cumpriu o acto com gracioso esmero, muito à-vontade, bastante competência, empenhado desvelo e total ele-
vação e, fora os que tiveram conhecimento directo dos factos, a grande maioria dos presentes nem se apercebeu da ausência de Suas Excelências, os Senhores SES. E não foi por isso que as martainhas deixaram de estralejar no brasido, os plurais stands, muito bem arranjados esteticamente, apelativos e sugestivos, mostrando os magníficos produtos da terra, estiveram cheios; comeram-se os bons fálgaros vindos da Tabosa do Carregal, bebeu-se o odoroso palheto do Freixinho e ainda houve tempo para um caldo de castanha e uma tarte da festejada. Os bombos atroaram os ares. Os gi-
gantones fizeram as rábulas previstas. Os acordeonistas tocaram a preceito. A Autarquia está de parabéns por mais uma organização da Festa da Castanha, com tal rigor, vigor, envergadura e alcance, que levou a Sernancelhe milhares de bons embaixadores dos produtos locais. Quanto aos políticos ausentes… dir-se-ia em curto remate – pois não merecem alongamentos: Só faz falta quem não é de cá! Eles virão, mas apenas quando for para requererem o voto aos Sernancelhenses que, decerto, lho darão, mas acompanhado do magnânimo manguito das Terras do Demo!
e de envolvimento das equipas que lidera que tornaram visivel e deram dimensão à Comunidade Intermunicipal que preside, gerindo e gerando novas oportunidades e novos investimentos na região que não só no seu concelho. No futebol, abona no seu curriculum a presidência da Associação de Futebol de Viseu e a liderança da Comissão Parlamentar de Fiscalização do Euro2004 assim como a presidência do Conselho Superior do Desporto entre 2002 e 2003. Pese o facto deste significativo percurso político de Carlos Marta e da sua afirmada e influente ligação partidária, é de realçar o facto de com a sua postura de competência, rigor, empenho e dedicação nos projectos que abraça, ter conseguido um estatuto que lhe dá margem suficiente para manter a sua liberdade de acção e livre escolha, avançando com uma candidatura contra os “interesses instalados” do futebol e até de certa maneira contra o próprio aparelho do PSD, ou não estivesse Hermínio Loureiro com uma ligação directa ao Ministro Miguel Relvas ligado à candidatura adversária. O desafio que Carlos Marta agora entendeu conduzir será certamente um desiderato pessoal perfeitamente ajustado às suas ca-
racterísticas mas, é também uma oportunidade de valorização do futebol nas suas mais variadas expressões e, é sem margem para dúvidas, quer supere ou não o desafio em Dezembro, um factor de afirmação da nossa região. Carlos Marta, estou convicto que, não agirá de forma diferente para com Viseu pois o seu sentido de equidade e de imparcialidade que o diferenciam não deixará de ser a sua baliza mas, também não deixará esquecidas as suas raízes e por isso,
para além do apoio da Associação de Futebol de Viseu, do Académico e todos os agentes locais do futebol merece contar com o apoio incondicional de todos os viseenses, para que some à sua tenacidade a coragem necessária para enfrentar os ventos adversos e as marés revoltosas que terá pela frente, venham elas de norte ou de sul, encapotadas ou descaradas! Entidades, Organizações, Personalidades, Autarcas (e gostei de ver o vizinho Autarca João Azevedo do PS a seu lado na apresentação da candidatura) ou vulgares cidadãos devem, no meu entender, cada um no seu fórum exercer a sua magistratura de influência e a expressão positiva de apreço e apoio a uma candidatura ambiciosa capaz de trazer novos ares, novos projectos e nova imagem ao futebol nacional, como é interesse e vontade assumida de Carlos Marta. E, nem sequer os Tondelenses devem ficar preocupados com a previsível vitória do seu Presidente eleito com maioria de votos, porquanto todos sabem que Carlos Marta tem a sua equipa concelhia preparada e mobilizada para seguir o caminho por ele traçado sem a sua presença e, até nisso se afirma a sua capacidade invul-
gar de liderança, pelo que cai por terra logo aqui a critica fácil daqueles que dirão que abandona o lugar eleito a favor de uma reforma de ouro, como já se percebeu de forma velada, por parte de alguns que temem perder essa forma de estar na vida, sabendo de antemão que nunca seriam eleitos no poder local para função alguma. Estou convicto que não é essa a motivação de Carlos Marta, que ao abraçar tal desafio deixa outros igualmente interessantes e quiçá mais fáceis de atingir pelo que, é a sua vontade máxima de dignificar o futebol e de o valorizar que certamente pesou e marca a sua superior escolha. Ao assumir esta candidatura e da forma profissional como o fez, envolvendo jogadores, treinadores, árbitros, Associações e demais agentes desportivos do futebol à sua volta, Carlos Marta mesmo assim ainda não ganhou a corrida, mas já conquistou a vontade férrea das gentes da beira em o apoiar... se não de todos pelo menos de muitos e, senão de muitos pelo menos daqueles que nele acreditam e o sabem ser o melhor dos candidatos! Eu cá não tenho a mínima dúvida... pudesse eu votar nele!
implementação de um processo visionário integrado e integrador, independentemente dos ciclos e resultados eleitorais. É que, os homens e as mulheres do interior não aceitam mais o pensamento de incoesão regional oriundo do(s) pensamento(s) do(s) político(s). As competências políticas, existentes no interior dos partidos, devem ser colocadas ao serviço da comunidade onde estão inseridos. A “partidarite”, doença do foro partidário e opção individual, deve ser prevenida e, quando instalada, rapidamente combatida colocando antes as prioridades políticas e capacidades individuais ao serviço do “todo nacional”. O interior depara-se, como é evidente, com alguns obstáculos. Nada, contudo, que os
homens e mulheres do interior não sejam capazes de superar, ultrapassando barreiras que parecem intransponíveis. Homens e mulheres do interior, se não acreditarmos que podemos melhorar as nossas terras, se duvidarmos da nossa capacidade para resolver os nossos problemas, estaremos condenados ao fracasso. E o nosso adversário, neste caso, que devemos combater de mãos dadas em comunhão de esforços, é o denominado subdesenvolvimento, o despovoamento, o desemprego e a pobreza. No interior, temos a responsabilidade individual e colectiva de fortalecer os nossos processos identitários e reforçar o facies intraregional e supramunicipal, como factor fulcral num mundo cada vez mais global.
No interior, temos de criar sinergias, promovendo a criação de redes regionais de desenvolvimento entre municípios com afinidades sócio-económicas, demográficas ou sociais. No interior, temos que implementar e reforçar a articulação entre as autarquias, as empresas e a investigação no ensino superior, promovendo novas oportunidades de negócio. No interior, para a nossa afirmação, temos que ser capazes de promover a qualidade de vida e a sustentabilidade, gerar riqueza, poduzir conhecimento, inovação e criatividade, ganhar dimensão crítica, racionalidade económica, racionalidade financeira e reagir melhor às mudanças. Ou seja, criar um ambiente dinâmico e motivador, concentra-
do num futuro desafiador: o de fazermos melhor e, simultaneamente, sermos mais competitivos. No interior, temos que lutar por aquilo que queremos conquistar e só através da interconexão dos nossos pensamentos e esforços conjuntos é possível consegui-lo. Uma análise do interior que nos rodeia, não narcisista, é urgente. De imediato, concluiremos que é fulcral colocar a “massa cinzenta” do nosso interior a projectar o seu futuro e o seu desenvolvimento, condição determinante para a vida das gerações vindouras. Não há tempo a perder! Temos entre nós os predicados necessários para a mudança. Discutam-se as boas ideias e arregacemos as mangas para as pôr em prática!
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textos ∑ Tiago Virgílio Pereira
Bem-vindo ao Mosteiro de Salzedas Requalificação ∑ Após as obras reabre ao público um espaço único, onde o passado cultural se mistura com a inovação do presente O histórico Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, em Tarouca, reabriu recentemente ao público, após profundas obras de requalificação. Foi no passado dia 26 de Outubro, que o Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, inaugurou o mosteiro cistercense, num projecto iniciado ainda durante o governo de António Guterres, em 2002, mas que foi tendo vários percalços ao longo dos anos. Foram intervencionados os claustros do monumento e a ala nascente, com destaque para a criação de um museu na área das celas de clausura dos monges, onde existem várias obras de pintores portugueses como Grão Vasco, Bento Coelho da Silveira e Pascoal Parente. “Estamos perante um trabalho de restauro de um monumento de grande qualidade do qual o país inteiro deve estar orgulhoso”, afirmou Mário Ferreira, presidente da Câmara de Tarouca, fazendo ainda notar que, além do conjunto arquitectónico, o espaço “foi dotado de condições para receber espetáculos culturais”. É uma autêntica viagem pela história do país e do Douro. Salze-
das foi construído pela Ordem de Cister, que está ligada à fundação da nacionalidade, ao rei D. Afonso Henriques e ao desenvolvimento da produção vitivinícola da região. O edifício foi construído no século XII, tendo sofrido depois ampliações e alterações nos séculos XVII e XVIII. Em 1834, o mosteiro foi extinto, destruído e vendido em hasta pública. Actualmen-
Nuno André Ferreira
Paulo Neto
abertura
te, uma parte do monumento pertence à igreja, enquanto a outra é privada. O valor do investimento nesta fase da requalificação foi de 1 milhão de euros. Contudo, o investimento global rondará os 12 milhões. Entrar no Mosteiro de Salzedas é viajar pela arte. É conhecer o nosso passado histório e o património cultural de um distrito tantas vezes mal tratado.
“Projeto Vale do Varosa” O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas foi intervencionado no âmbito do “Projecto Vale do Varosa”, promovido pela Direcção Regional de Cultura do Norte, que conta com o financiamento do Programa Operacional Regional do Norte. Este projecto não se cinge apenas a Salzedas. O forte investimento estende-se em quatro pólos diferentes. O primeiro, em S. João de Tarouca, com um Mosteiro base marcante da entrada dos monges de Cister em Portugal. Actualmente está a ser também lançado o projecto museológico de S. João de Tarouca. Segue-se o Mosteiro de Santo António de Ferreirim, com as celebres pinturas da escola de Ferreirim, muito ligados à figura de Grão Vasco, e onde será também criado um espaço museológico. E por fim, a ponte e a torre da Ucanha que são o “pivot”, com o rio Varosa como elo de ligação das duas margens: de um lado Cister, concelho de S. João de Tarouca com Salzedas e do outro lado Ferreirim, com os seus mestres.
Jornal do Centro
REQUALIFICAÇÃO DO MOSTEIRO DE SALZEDAS | ABERTURA 7
Paulo Neto
Nuno André Ferreira
Nuno André Ferreira
04 | Novembro | 2011
António Seixeira, 44 anos, é padre na paróquia de Salzedas há 17 anos. Há 19 anos chegou à vila e não mais saiu. Licenciado em Teologia e Ciências Religiosas e Estudos Europeus, tem também o mestrado em Jornalismo. O coordenador da Carta Europeia de Cister vê, agora, metade do seu sonho realizado. Qual a mais-valia destas obras de requalificação?
Desde mais é um passo muito importante para o Mosteiro e para Salzedas, enquanto vila e anfitriã. O núcleo museológico é sem dúvida uma dos principais pilares desta obra. Todo o acervo, e mesmo aquele que ainda não está colocado mas que vai ro-
dar, é um aliciante novo para quem nos visita. Aos turistas, mostramos agora um espaço condigno, onde podem ver obras de Bento Coelho de Silveira, pintura barroca portuguesa, obras de Grão Vasco e obras feitas de pedra, madeira e papel. Não queríamos que esta divulgação fosse feita sem recorrer às novas tecnologias daí, toda a instalação multimédia foi feita com capacidade interactiva e serviço educativo para não chamarmos só especialistas e curiosos, mas também gente nova com vontade de animar e dar vida ao mosteiro. Há internet em todo o Mosteiro, quem está no Mosteiro está ligado ao mundo. O que falta fazer?
A parte do claustro. O asseio do claustro nos rebocos e nas abobadas, porque estruturalmente está pronto. Outra das obras fulcrais que falta realizar é
na igreja. A igreja monástica de Salzedas é enorme, tem 90 metros de interior por isso é a quinta maior igreja do país. Por outro lado, tem uma particularidade que a torna única. Vemos uma igreja do século XII, nos arcos, nas abobadas, e depois vemos uma igreja do século XVIII, ou seja nós temos duas igrejas numa só. Para a História da Arte é aliciante, é um desafio e, sobretudo, é um espaço com uma volumetria excepcional. Levanta questões muito pertinentes a nível de arte e de construção e é este espaço que agora queremos ver requalificado. Eu gostaria muito porque é o espaço mais utilizado do complexo monástico, ainda hoje é a igreja paroquial com todo o serviço de culto e religioso, com certeza que as celebrações litúrgicas e paralitúrgicas terão outro brilho e encanto para quem nos visita e para as
pessoas que participam nesse arte de culto. Qual o orçamento de todo o projecto?
Cerca de 12 milhões de euros. Para lá de todo o investimento que terá de ser, ainda, feito, há também a parte imaterial: os toques dos sinos, o relógio mecânico, o órgão. Este é outro investimento e um novo desafio, porque não nos interessa só compor paredes e telhados, é preciso dinamizar para cativar as pessoas e as pessoas desenvolverem a sua arte. A quem se deve esta obra?
A partir de 2002, aquando da assinatura do protocolo, com duração de 20 anos, com o primeiroministro António Guterres, o Estado Português aceitou este desafio. Tem que se destacar o empenho da Direcção Regional da Cultura da Norte pelo trabalho logístico, de cam-
po e de arquitectura, através dos meios técnicos que tinha ao seu alcance. Nós não gastamos um único tostão com o projecto de arquitectura, de engenharia ou com o acompanhamento. Houve um casamento feliz entre o Estado, e os seus governantes, a Igreja, nomeadamente as pessoas de Salzedas, porque nunca tivemos um atrito e esta obra também avançou por isso. Recebem muitos turistas?
Recebemos cerca de 30 mil visitantes por ano. Agora esperam mais…
Podemos dizer que recebemos as pessoas com dignidade num espaço que não nos envergonha. Não está acabado, mas é um aliciante dizer que começámos. Vai ser feita mais divulgação nesse sentido?
Sem dúvida. Este ano
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imprimimos as tuas ideias...
já se fez a divulgação em algumas feiras de turismo. A própria Direcção Regional de Cultura apresentou este projecto de Salzedas em muitos locais e a própria paroquia tem feito diversas divulgações. Este ano, na Alemanha, na reunião anual da carta europeia de Cister fiz a apresentação deste projecto a nível europeu. Para o ano, em Abril, estaremos em Nice, França, para apresentar o espaço já requalificado e nas próximas feiras de turismo estaremos presentes para que as agências nos conheçam e saibam aquilo que temos para facultar aos seus clientes. É um homem satisfeito?
Mater Luther King disse: “I have a dream”. Eu também tinha um sonho e posso dizer que metade do meu sonho está cumprido. Espero que um dia posso ver o sonho completo.
8 Entrevista ∑ Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno André Ferreira
Rebelo Marinho é presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu. Perdeu as eleições para a presidência da Liga de Bombeiros Portugueses, numa corrida que disputou com Jaime Soares, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, no fim-de-semana em Peso da Régua. Mas diz que não é homem para baixar os braços e admite uma recandidatura em 2014, ao mesmo tempo que prepara a recandidatura à federação distrital no final deste mês. “Não acredito em derrotas honrosas nem em vitórias envergonhadas”, respondeu ao Jornal do Centro numa conversa conseguida na manhã seguinte ao dia das eleições. Porque acha que perdeu as eleições no congresso do fimde-semana?
Os bombeiros são uma instituição muito generosa, muito forte, mas muito resistente à mudança. Os bombeiros são uma instituição muito corporativa, demorase muitos anos a mudar e eu assentei o meu discurso e a minha campanha numa mudança de política. Não era uma ruptura, mas o que havia era necessidade de fazer mudanças e os bombeiros na sua maioria não aderiram a este projecto de mudança. E, provavelmente, não consegui passar a mensagem da melhor forma. Como correu o congresso?
O congresso não teve incidentes que justificassem uma inversão de resultados e eu parti para o congresso com uma margem que pensava que era confortável. O congresso correu-me bem, quer ao nível das minhas intervenções, quer ao nível das intervenções das pessoas que me apoiaram e só posso encontrar razões para não ter ganho o congresso nessas três situações: menos votos, o discurso de mudança e alguma dificuldade em chegar ao destinatário. Depreende-se daí que os bom-
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à conversa
“Não é por ter perdido estas eleições que deixo de ter a aspiração de ser presidente da Liga” beiros estão bem como estão e não querem mudança?
Está a dizer que vai candidatarse novamente em 2014?
Nós [bombeiros] temos um discurso incoerente, por um lado estamos insatisfeitos, nunca nos revemos no que existe e, depois, quando temos oportunidade de mudar, não optamos por essas diferenças. Eu fiz a minha campanha de uma forma muito transparente, apresentei-me a congresso com um programa claríssimo, com medidas e objectivos concretos. Pretendia romper com as situações que os bombeiros claramente identificavam como indesejáveis.
Claramente. Vou fazer as minhas avaliações, percorrer o meu caminho e não é por ter perdido por 77 votos que hipoteco a minha aspiração de ser presidente da liga. Percorri o país todo procurando identificar os responsáveis, conhecê-los, ver as realidades e fazer com isso um programa coerente, sério e consequente. Eu disso no congresso que comigo não haveria divisões. Tenho consciência que represento um capital enorme de votos, represento um conjunto de pessoas que se identificou com o meu projecto, que não ganhou a Liga apenas por 77 votos e eu, responsavelmente, tenho que perceber que protagonizei um projecto de mudança, mas não contarão comigo em circunstância alguma para divisões, ou fracturas na Liga de Bombeiros Portugueses. Os bombeiros de Portugal precisam de uma liga forte, credível, com projecto, com programa e com liderança. Eu fui a congresso com este propósito e espero que o companheiro Jaime Soares consiga fazer isto. Se não o conseguir fazer, estarei no terreno para o criticar e fiscalizar a sua actuação. Não
A diferença pequena de 77 votos pode criar uma divisão nos bombeiros portugueses (375/298)?
Eu perdi por uma margem muito pequenina. É preciso assumir que a não adesão aos meus propósitos não foi tão acentuada quanto isso, por isso é preciso lermos os resultados com atenção. É o que vou fazer e espero que o Jaime [Soares, novo presidente da Liga de Bombeiros Portugueses] também o faça. Tive oportunidade de dizer que não é por ter perdido estas eleições que deixo de ter a aspiração de ser presidente da Liga.
patrocinarei, nem promoverei divisões nos bombeiros, mas também não pactuarei com omissões e com incapacidades. Está receoso quanto à liderança de Jaime Soares na presidência da Liga?
Os receios que tenho derivam das circunstâncias de o companheiro Jaime Soares não ter apresentado um programa no congresso, não ter discutido uma ideia no congresso, não se comprometer com nada, apenas apresentar generalidades e com abstracções. Isto não é nada. Quem quer liderar uma instituição desta grandeza durante três anos, num tempo de dificuldades, precisa de um compromisso com medidas. Depois, não deposito grandes esperanças nesta figura romântica de gerir a Câmara [de Vila Nova de Poiares] e a Liga ao mesmo tempo, com 250 quilómetros de estrada pelo meio, a não ser que estejam terceiras e quartas figuras a liderar a Liga. Mas, sendo assim, a situação não é séria. O senhor mantinha a ideia inicial de assumir o lugar a tempo inteiro?
Claramente. Face às dificuldades que os bombeiros têm, face ao caderno de
encargos que enfrentam, a densidade, a complexidade e a diversidade dos problemas, a exigência da preparação para discutir com os seus homólogos e com os seus parceiros, não permite idealismos e romantismos. Não é possível o presidente da Liga estar em dois sítios ao mesmo tempo. Esta presença a meio tempo não me parece que seja um modelo encorajador, em que possamos acreditar e no qual não me revejo. São modelos desajustados no tempo. Qual é o seu modelo?
No meu modelo deixaria de haver dois directores remunerados, passaria a haver o presidente remunerado garantindo que a liga ainda pouparia. Jaime Soares teve uma postura muito simpática [no congresso], diz que é um homem que dorme pouco e que está em vários sítios ao mesmo tempo e não é esse presidente da liga que quero. A escolha do presidente da Liga de Bombeiros é uma eleição política? O senhor é do PS, Jaime Soares é PSD…
Tem uma componente política. Houve essa dimensão política pelo conjunto de apoios expressos na comissão de honra de Jaime
Soares. Eu fiz uma campanha pelos bombeiros, fiz um projecto para bombeiros e nestes seis meses ninguém no país pode dizer que o Rebelo Marinho meteu o seu partido, que é o Partido Socialista, para mobilizar alguém. Há sempre essa leitura e essas colagens, mas não transportei a intervenção política institucional de nenhuma organização, nem de nenhum partido Diz que não conhece o projecto de novo presidente da Liga, mas a comunicação social divulgou muitos pontos em comum.
Há pontos em comum no diagnóstico, mas depois não conheço as soluções. Estamos todos preocupados com o modelo de financiamento, estamos todos preocupados com o transporte de doentes, estamos todos preocupados com o incentivo ao voluntariado e estamos todos preocupados com a Direcção Nacional de Bombeiros, mas Jaime Soares não explicou como pretende fazer isto e eu expliquei tudo com 100 medidas num programa onde se diz claramente o que se pretende fazer. Se tivesse sido eleito o que ia adoptar como prioritário?
REBELO MARINHO | À CONVERSA 9
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O modelo de financiamento. As associações de bombeiros do país estão todas exauridas financeiramente, muitas falidas tecnicamente e outras ainda não deram conta porque não fizeram contas. Os bombeiros nunca tiveram um verdadeiro modelo de financiamento?
Nunca. Têm umas políticas de subsídios, tem umas políticas de dependência que agradam aos políticos porque assim pensam que controlam e dominam, O Estado vai dando umas pinguinhas, mas não há um modelo. As câmaras vão ajudando na medida dos orçamentos, às vezes, na medida das simpatias, às vezes na medida das identidades, mas não há nada de neutral. E deve haver um modelo de financiamento que vincule e que co-responsabilize o Estado central, local e as companhias de seguros, que dê garantias de regularidade às associações para que cada presidente possa fazer o seu orçamento e o seu planeamento a prazo. Há muitas câmaras que já reduziram para 30 por cento os apoios aos bombeiros e isto não é possível. Defendemos que as verbas que o Estado inscreva no Orçamento devem ser verbas claramente destinadas a quartéis, formação de bombeiros, dispositivo operacional e com isto abrangendo estas áreas. A nível das câmaras municipais, para organização e funcionamento dos corpos de bombeiros, deve ser criada uma taxa municipal de protecção civil, ou, admitindo que uma sobrecarga fiscal nesta altura pode ser do ponto de vista social desagradável, que se afecte uma percentagem do IMI e do IRC cobrado em cada município para a organização e funcionamento dos corpos de bombeiros. Porque é que nunca se fez?
Porque nunca houve vontade política para isto, nem do Governo nem das câmaras. E como seria distribuída a verba, porque não podia ser igual para todos os corpos de bombeiros?
Pelo risco de cada município. Esta definição e afectação da percentagem teria que estar sempre indexada ao risco que cada município
tem. Também penso que deveria ter sido a Liga não só a propor o modelo de financiamento, mas a conceber e a confrontar o Governo com esse modelo e a Liga nunca o fez. A Liga deve ser mais proactiva, deve estar mais presente deve fazer mais propostas, deve ser mais combativa e mais assertiva. Num modelo de financiamento sobre o qual nos andamos a lamuriar há décadas em todos os congressos, a Liga tem que confrontar o Governo. Os bombeiros não têm uma parcela definida no Orçamento de Estado?
A organização e o funcionamento dos Bombeiros não. Há uma verba que vai para a ANPC (Autoridade Nacional de Protecção Civil), mas depois a ANPC utiliza alguma parte para os bombeiros e para a sua organização. Se houvesse um modelo de funcionamento sabíamos claramente que “x” milhões de euros teriam que ir necessariamente para a formação, para o programa permanente de cooperação, hoje não sabemos. Nós temos o Programa Permanente de Cooperação cuja fatia os bombeiros recebem mensalmente, para pagar o subsídio de combustíveis, as taxas de rádio, para transferir as verbas do totobola e do totoloto e para pagar a Segurança Social dos assalariados das associações de bombeiros, mas é um PPC que reporta a 2007. E, não sabemos qual é o preço do combustível que está a ser calculado para essa transferência. A segurança social somos nós que estamos a pagar. As taxas de rádio que em 2007 custavam 100 euros hoje custam 600 e o Estado não paga a diferença de 500 euros. São os bombeiros que estão a financiar o socorro em substituição do Estado, desobrigando o Estado ao seu pagamento e isto é uma indignidade. O Estado parasita os bombeiros, o Estado explora os bombeiros, disse-o no congresso e esta é a realidade. Porque é que inclui as companhias de seguros, a par do Estado e das autarquias, no modelo de financiamento que propõe?
Uma percentagem das verbas das companhias de seguros vai do Instituo de Seguros de Portugal para a
ANPC e outra para o INEM. Em 2010 a ANPC recebeu das companhias de seguros 30 milhões de euros e o INEM 80 milhões. Muito pouco destes montantes chega aos bombeiros e era importante que parte deles ficassem afectos ao equipamento dos corpos de bombeiros e uma parte fosse para ajudar a financiar a aquisição dos equipamentos. Hoje, os bombeiros se querem ter ambulâncias pagam-nas do seu bolso e isto não é normal num país civilizado. Considera fundamental avançar com estas medidas para o normal funcionamento dos bombeiros?
É vital. Espero que o vencedor das eleições [na Liga de Bombeiros] o faça. Eu disse no congresso que houve um tempo em que não se fazia por falta de vontade política, hoje não se faz porque não há dinheiro e passaremos ao tempo em que não se faz porque não há bombeiros. O país corre esse risco?
Claro que corre. Os bombeiros estão falidos, há corpos de bombeiros que já despediram 11 elementos porque não têm dinheiro para
lhes pagar. Não têm crédito nas bombas de gasolina, a situação é gravíssima e fiquei muito preocupado quando ouvi responsáveis de bombeiros e responsáveis políticos no congresso a dizerem que é possível fazer mais com menos dinheiro. Se não temos dinheiros como é possível fazer mais? O dinheiro que há não chega. Concordo que se faça uma gestão melhor, mas não se venha com o discurso de que podemos fazer mais com menos dinheiro porque isso é descredibilizar os bombeiros e eu não o faço. Queoutrasprioridadesdefende?
Uma direcção nacional de bombeiros. Nunca me identifiquei com o modelo de fusão dos dois serviços. Os bombeiros têm que estar integrados na protecção civil, mas têm que ter o seu serviço próprio. O Estado utilizou a táctica do “cavalo de Tróia”, entrou dentro dos bombeiros, ganhou posições e dominou os bombeiros. A protecção civil fez isto. Os bombeiros devem ter o mesmo tratamento de dignidade, que têm os demais agentes. INEM, Forças Armadas, PSP e GNR, todos têm uma direcção, só os bombeiros é que não. Isto é uma meno-
rização e uma ofensa ao capital de dignidade e à história dos bombeiros. A ideia era economicista e hoje vemos que a ANPC é uma estrutura poderosíssima onde não se reflecte o princípio da economia de custos. Não houve redução de custos na sua opinião com a fusão?
Não. Foram razões de políticas de oportunidade. O que defende é mais uma estrutura em tempo de cortes, acha que vão conseguir convencer o Governo, porque uma nova estrutura implica custos?
Não há mais custos por isso. É aproveitar a estrutura que existe e retirá-la da ANPC, com as mesmas pessoas. Nós ainda defendemos uma estrutura regional, em que acabassem os comandos distritais e voltássemos aos comandos regionais, o que significaria uma economia de custos na ordem dos 50 por cento. Quer explicar melhor?
Nas regiões deveria haver não apenas um comandante regional, mas um comandante regional com um ou dois adjuntos para fazerem a cobertura dos distritos. Hoje é incompreensível que só a nível das estruturas operacionais o país tenha 46 comandantes distritais, todos os distritos têm dois comandantes e ainda há mais 10 que têm o terceiro. Isto não é compatível com uma gestão racional de recursos, nem se justifica. A estrutura operacional da ANPC tem hoje 50 elementos. Não estando na ANPC qualquer pessoa percebe que 50 pessoas é uma enormidade. Podíamos reduzir isto à escala regional e diminuiam-se muitos custos. Qual é a relação dos bombeiros com as câmaras municipais?
O quadro geral indica-nos que há uma relação positiva. O que defendemos é que não podemos assentar esse relacionamento nas simpatias pessoais, nas identidades partidárias e nas facilidades de contacto. Entre a Associação Nacional de Municípios e a Liga de Bombeiros Portugueses devia ser criado um quadro regulador deste relacionamento, de modo a que, identificado um conjunto de obrigações recíprocas, isso fosse regulado em termos de protocolo para que não só
se definisse um conjunto de responsabilidades, mas também que se entendesse que os apoios que as câmaras dão aos bombeiros não são subsídios mas são pagamentos de serviços que os bombeiros prestam aos municípios. Enquanto houver subsídios há dependências, enquanto houver dependências há controlo e isto dificulta a capacidade de combate que os bombeiros devem renovar e devem colocar no centro do terreno. Depois do périplo pelo país duranteváriosmesesemcontacto com os bombeiros, consegue descrever o estado de espírito que vai nos quartéis?
Mais triste, mas mais mobilizado e mais motivado do que imaginava. Os bombeiros perderam identidade e isto foi uma fatalidade. O presidente da federação de bombeiros [de cada distrito] não é chamado para coisa nenhuma, é um organismo de representação nas festas e aniversários. Não podemos centralizar tudo na Liga, porque a Liga não resolve os problemas do país, a Liga resolve, na medida em que as federações forem capazes da a ajudar a resolver. Que novos projectos tem para os bombeiros?
Não vou interromper este contacto com os bombeiros. Construí um capital que não foi apenas do voto e que me alimenta a esperança de continuar a trabalhar para os bombeiros, consciente que a forma como transmitimos a mensagem é decisiva. Apostarei em estratégias de comunicação nos próximos anos através das redes sociais, alimentando o contacto com os bombeiros, de modo a transformar esta participação no congresso num espaço de fortalecimento que daqui a três anos terá a tradução que tiver que ter. Vai continuar presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu?
Vou continuar. Haverá eleições nos trinta dias subsequentes ao congresso (último fim-de-semana de Novembro ou primeiro de Dezembro) e sou recandidato à Federação de Bombeiros do distrito de Viseu. Não conheço o sentido da palavra derrota, perdi, a noite foi difícil, mas estou aqui.
Jornal do Centro
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região Viseu protesta contra as portagens
Nuno André Ferreira
Dimensão∑ Protesto que mais veículos mobilizou, cerca de 500 veículos
A O protesto percorreu a circular da cidade e entrou na A25 Publicidade
Este “é um bom momento para o Governo reflectir sobre os danos que as portagens vão provocar na economia destas regiões”, afirmou o porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23, enquanto se assistia ao maior protesto de sempre na A25. Cerca de cinco centenas de veículos, incluindo 130 pesados, participaram, na sexta-feira ao fim da tarde, numa marcha lenta contra as portagens, em Viseu. “Esta é a prova provada de um grande descontentamento e de uma grande revolta em relação ao que o Governo está a querer fazer nestas auto-estradas, acres-
centou Francisco Almeida. Com início na Avenida da Europa, em Viseu, os cerca de 130 camiões pesados, número avançado pela PSP, e mais de 300 veículos ligeiros, percorreram a circular da cidade e entraram na A25, em direcção a Mangualde, Vilar Formoso, ocupando cerca de 4,5 quilómetros de auto-estrada, nas duas faixas de rodagem. No protesto participaram várias empresas de transporte de mercadorias da região de Viseu, que vão estar na linha da frente do impacto que a introdução de portagens irá causar. Estas três vias – A25, A24 e A23 - constituem auto-es-
tradas sem custos para o utilizador (SCUT). O Governo de José Sócrates anunciou o pagamento destas vias ainda que os utentes alertassem para a falta de alternativas a tais estradas. O actual executivo, através do ministro da Economia confirmou a intenção de manter a deliberação. O objectivo do novo protesto é “convencer o Governo de que é um erro tremendo porque atinge populações que já lutam contra a interioridade, mas também porque é um golpe na economia destas regiões e do País”, reforçou Francisco Almeida. Emília Amaral
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Previsões falhadas
∑ O Governo aprovou no início do mês um decretolei que permite a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve, da Beira Interior, do Interior Norte e da Beira Litoral/Beira Alta, onde estão incluídas as auto-estradas que atravessam o distrito de Viseu. O ministro da Economia, Álvaro dos Santos Pereira anunciou que o início da cobrança aconteceria até ao final do mês de Outubro. Mas o Governo já falhou todas as previsões apontadas não se encontrando definida uma data para o início do pagamento. Publicidade
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12 REGIÃO | VOUZELA | TONDELA | VISEU
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sua posse duas chapas de matrículas fa lsas, três bobines de cobre e ferramentas utilizadas no furto. O menor foi entregue à mãe e os outros dois ficaram detidos.
PDM em discussão Vouzela ∑ Novo plano promete definir eixos estratégios de desenvolvimento A proposta de revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Vouzela está em discussão pública durante este mês. A autarquia acredita que o documento possa entrar em vigor no início de 2012. Segundo o presidente da câmara, Vouzela será um dos primeiros municípios do país a ter um PDM de segunda geração. “Aquilo que entendíamos como um entrave ao desenvolvimento do concelho vai deixar de existir”, considerou. Telmo Antunes está satisfeito com o documento conseguido porque, por um lado, muitas das propostas apresentadas pela população ao longo dos anos foram tidas em conta e, por outro, “o conjunto de questões a resolver atra-
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vés de planos de pormenor está finalizado, nomeadamente Alcofra e Cambra, dando origem a um aumento considerável de área urbanizável”. Para dar resposta às necessidades das populações, estão previstas novas áreas de expansão urbana, nomeadamente em Alcofra (Agros), Cambra (Modorno), Fataunços (Asneiros/ Calvos), Paços de Vilharigues, Moçâmedes, Ventosa (Outeiro da Ribeira) e Vouzela (Caritel e Casela). O PDM define vários eixos estratégicos de desenvolvimento para o concelho, nomeadamente o do turismo, possibilitando em quase todo o território a instalação de actividades relacionadas com este sector. A identidade local e a
salvaguarda dos hábitos, costumes e tradições das populações e dos recursos endógenos e a preservação do património, nomeadamente do centro histórico de Vouzela e os núcleos das aldeias, não foram esquecidos no novo plano. O documento final dá particular atenção à economia local, através da criação e ampliação de espaços industriais, com novas áreas para expansão industrial em Campia, Figueiredo das Donas e Queirã. A salvaguarda das actividades pecuárias, as energias renováveis e a possibilidade de instalação de novas actividades económicas compatíveis com o território foram outras preocupações tidas em conta. Lusa
DESPISTE
DETENÇÃO
Viseu. A GNR de Viseu deteve, no último fimde-semana, três indiv íduos de 15 , 17 e 2 4 anos, por alegado furto de cobre. Segundo a força policial, os três indivíduos fora m det idos em Fragosela , suspeitos do furto de cobre e de uma viatura. No m o m e n to d a d e tenção estavam a dormir no interior de uma viatura, “estacionada nu m a z on a s u sp eit a
quando foram encontrados e abordados pelos militares”, refere uma nota. De acordo com a GNR de Viseu, foram feitas a lg u m a s d i l i gênci a s rápidas que “possibilitaram saber que o veíc u lo t i n h a sido f u rtado e que momentos antes tinham assaltado um posto de transformação de fornecimento de electricidade , n a loc a l id ade de Povolide”. Os detidos tinham na
Tondela. Uma mulher de 50 anos f icou gravemente ferida depois de se despistar com a s u a v i at u r a , n a pa s sada qua rta-feira, na estrada municipal de Tondela, em Ferreirós do Dão. O alerta foi dado pelas 9h15. A origem do sinistro está a ser investigada pelas autoridades, mas o piso escorregadio é o motivo mais evidente. Ao local, deslocou-se uma ambulância do INEM, uma a mbulâ ncia de lo g í st ic a e u m a v i atura de desencarceramento, nu m tot a l de nove homens.
Jornal do Centro
REGIĂƒO 13
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ESTUDO ECSI PORTUGAL
Tem a palavra
“Este programa aposta numa liderança com ressonânciaâ€?
Tem a palavra
Cristina Fonseca
Helena Rebelo
Professora, candidata pela lista A
“Motivar para a participação activa ĂŠ a matriz da candidaturaâ€?
Enfermeira, candidata pela lista B
∑ O Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Distrito de Viseu (DFMSV) vai a votos nos dias 11 e 12. As eleiçþes intercalares decorrem em consequĂŞncia da demissĂŁo da ex-presidente, FĂĄtima Ferreira. Ao acto eleitoral concorrem duas mulheres, Helena Rebelo, ex-deputada e Cristina Fonseca, militante activa no PS, ligada nos Ăşltimos anos ao DFMSV. EmĂlia Amaral
1.
Como estĂĄ a convencer as mulheres socialistas de que ĂŠ a melhor candidata para liderar o Departamento Federativo de Viseu?
Trata-se de uma questĂŁo de credibilidade e nĂŁo de convencer as mulheres. O meu percurso e experiĂŞncia na minha vida profissional e polĂtica, bem como a equipa de 46 mulheres socialistas que abraçaram a ideia de contribuir para que a igualdade entre mulheres e homens se torne uma realidade local, sĂŁo evidĂŞncias transmissoras de confiança e de adesĂŁo Ă minha candidatura. De resto, o irmos ao encontro das mulheres socialistas, com convite alargado aos presidentes e restantes militantes das concelhias locais, com uma presença assertiva, aberta, dialogante tem sido determinante. Estou a apostar numa campanha de proximidade que, a meu ver, jĂĄ deixa a marca de uma atitude, no futuro, de presença, de diĂĄlogo, de incentivo e de reforço a uma maior participação das mulheres nas suas estruturas locais.
2.
4.
2.
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4.
As mulheres ainda sĂŁo pouco participativas?
É uma situação que tem vindo a evoluir. Hoje temos uma representação mais equilibrada entre mulheres e homens, mas, no entanto, tenho de admitir que ainda são pouco participativas. No interior dos partidos as mulheres conquistaram espaço de intervenção.
5.
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Quais sĂŁo os pontos principais do seu programa?
Para alĂŠm de captar mais mulheres para a actividade polĂtica, o propĂłsito fundamental ĂŠ capacitar as mulheres para o exercĂcio de uma cidadania ativa, interventiva, nos diferentes domĂnios da vida social, econĂłmica e cultural. De pouco nos serve ter muitas mulheres militantes, se elas nĂŁo tiverem uma efectiva participação, quer nos ĂłrgĂŁos do partido, quer, por exemplo, nos ĂłrgĂŁos polĂticos a nĂvel autĂĄrquico, no poder central, mas, e sobretudo, na sociedade em geral. Motivar as mulheres para essa participação ativa e promover a sua competĂŞncia ĂŠ a matriz desta candidatura.
É saudåvel para a Federação haver duas candidatas?
SaudĂĄvel e, sobretudo, muito estimulante. A provĂĄ-lo estĂĄ a dinâmica que se estĂĄ a verificar neste processo eleitoral, com sessĂľes pĂşblicas nos vĂĄrios Concelhos do distrito, bastante participadas por mulheres e homens, militantes e simpatizantes. Por vezes, com pessoas que nunca tinham participado em acçþes polĂtico-partidĂĄrias
Defende no seu manifesto que o projecto do departamento federativo deve ser de mulheres e homens. PorquĂŞ?
A existência de um departamento dentro do Partido Socialista, apenas com elementos do gÊnero feminino Ê, no contexto actual, com a existência da Lei da Paridade,poucocoerente.Contudo,esteobjectivodefazer diluirasdiferenças,deaumentaraparticipaçãodoshomens na vida privada e das mulheres na vida pública serå ainda mais conseguido se eles próprios participarem activamente no debate destas temåticas.
É saudåvel para a Federação haver duas candidatas?
Sem dúvida. A coexistência de duas candidaturas com ideias próprias gera uma maior dinamização e aprofundamento das ideias e das propostas, bem como mobiliza um maior número de pessoas militantes e simpatizantes.
ComoestĂĄaconvencerasmulheressocialistasdequeĂŠamelhor candidataparalideraroDepartamentoFederativodeViseu?
Os programas dos vĂĄrios Departamentos Federativos de Mulheres Socialistas, na globalidade, nĂŁo se afastam muito uns dos outros, pelo que tenho perfeita consciĂŞncia de que sĂŁo as propostas de operacionalização do programa de cada candidata e o seu perfil, as suas caracterĂsticas pessoais, as suas capacidades e competĂŞncias, que farĂŁo a diferença. Nesta perspectiva, estas sĂŁo as dimensĂľes a que, nos vĂĄrios debates, na pluralidade de contactos que tenho estabelecido com as militantes do Partido Socialista, dou maior enfoque.
Quais sĂŁo os pontos principais do seu programa estratĂŠgico?
O Programa “Acreditar na Igualdade, Acreditar no Futuroâ€? tem como linhas de força as marcas do Partido Socialista no que diz respeito Ă s polĂticas de inclusĂŁo social e da igualdade de direitos. PorĂŠm, perante uma governação de direita, esmagadora das polĂticas sociais e geradora de grandes dificuldades e de instabilidade na vida das famĂlias, entendo colocar em destaque trĂŞs pontos fundamentais. Este programa aposta numa liderança com ressonância, (com)partilhada por uma equipa de 46 mulheres unidas pelos mesmos valores, princĂpios e um conjunto de compromissos. Como segundo ponto, pretende intensificar a participação paritĂĄria em todos os domĂnios da acção polĂtica, promovendo uma agenda descentralizada e um trabalho de proximidade que apoie uma participação mais equilibrada entre mulheres e homens nos assuntos da ordem do dia. Por Ăşltimo, a organização de formação autĂĄrquica, bem como de formação ou dinamização de acçþes em ĂĄreas especĂficas.
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As mulheres ainda sĂŁo pouco participativas?
SĂŁo cada vez mais participativas e o Partido Socialista deu para isso um contributo inquestionĂĄvel. Contudo, ainda temos realidades muito distintas, com muitas assimetrias, atĂŠ geogrĂĄficas, de qualificação, que tĂŞm sido muito visĂveis no decurso desta campanha, no pĂŠriplo que temos feito pelos vĂĄrios concelhos.
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Opinião
UNIÃO EUROPEIA
Programa “Leite para as escolas” pouco eficaz O Tribunal de Contas Europeu (TCE) considerou que o programa “Leite para as escolas” apoiado por verbas da União Europeia, é muito pouco eficaz e tem um impacto muito reduzido. Segundo um relatório do tribunal, os produtos apoiados teriam sido, na ma ior pa rte dos casos, incluídos nas refeições das cantinas ou comprados pelos benef iciários mesmo sem os apoios dados. Por outro lado, consideram que os objectivos expressos a nível educativo não são suficientemente tidos em
conta na concepção e execução do programa. Para alterar a situação, o tribunal faz diversas recomendações, considerando que a manutenção do programa deverá ser sujeita a uma reforma aprofundada para corrigir as insuf iciências identif icadas. O tribunal defende ainda que deverá ser tido em consideração o modelo de distribuição gratuita fora das cantinas, orientada para uma população a definir em função das necessidades nutricionais efectivas. O papel e a importância das medidas de acompa n ha mento
educativo deverão também ser avaliados. Em relação ao programa “Distribuição de fruta nas escolas”, o tribunal considerou que será mais susceptível de alcançar os seus objectivos, embora refira ser demasiado cedo para formar uma opinião definitiva sobre a sua eficácia. O tribunal defendeu ainda que algumas soluções deste programa poderão ser consideradas para melhorar a eficácia do programa “Leite para as escolas”. O que são estes programas? Os programas “Leite para as escolas”
e “Distribuição de fruta nas escolas” da União Eu ropei a pretendem incentivar as crianças a adoptar uma alimentação saudável. Desde 1 9 7 7, o pro g r a m a “Leite para as escolas” disponibiliza aos Estados Membros apoios à venda a preço reduzido de produtos lácteos aos alunos, enquanto o prog ra m a “Dist r ibu ição de frutas nas escolas”, mu ito m a i s re cente , prevê a sua distribuição gratuita . Actua lmente, a UE afecta um orçamento anual de 180 milhões de euros a estes dois regimes de ajudas.
Prémio Sakharov 2011 já tem finalistas Um grupo de cinco activistas do mundo Árabe, o jornalista e activista bielor r usso Dzm it r y Bandarenka e a Comunidade de Paz San José de Apartadó, da Colômbia, são os três finalistas do Prémio Sakharov 2011 para a Liberdade de Pensamento do Parlamento Europeu, o galardão que
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anualmente premeia os defensores dos direitos humanos e da liberdade no mundo. O vencedor será conhecido a 27 de Outubro e o prémio entregue a 14 de Dezembro em Estrasburgo. O Prémio Sakharov pa ra a L ib erd ade de Pensamento, cujo nome honra o físico soviético
e dissidente político Andrei Sakharov, foi instituído pelo Parlamento Europeu em 1988, sendo desde então atribuído a pessoas ou organizações que tiveram uma contribuição importante na luta pelos direitos humanos e pela democracia. Nelson Mandela
(1988), Xanana Gusmão (1999), o bispo angolano Dom Zacarias Camuenho (2001), Kofi Annan e as Nações Unidas (2003), os Repórteres Sem Fronteiras (2005) e o dissidente cubano Guillermo Fariñas (2010) foram algumas das personalidades e organizações que já receberam o prémio.
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
A matança do porco O porco foi durante muito tempo a base da alimentação portuguesa nos aspectos relacionados com a possibilidade de obtenção de carne para todo o ano. Neste animal tudo é utilizado. É ainda bastante recorrente a sua criação para a posterior matança, processo que se encontra devidamente legislado e que impede a sua comercialização. O porco constituía um verdadeiro transformador e depurador de restos de alimentos e aparas, vulgarmente conhecidos como lavagens. Reduzia em grande parte os inúmeros quilos de restos de alimentos que, nos dias de hoje, vão parar ao lixo, sem nenhum destino específico. Penso que muitos de nós têm ainda presente na memória a notória e profunda azáfama do dia da matança. Após a morte do porco, tem início um conjunto de tarefas: desde logo, a queima do pelo – em tempos feita com pa l ha – nos dias de hoje auxiliada com um maçarico; a sua posterior lavagem e limpeza; e por fim, a colocação na posição vertical (pendura) para dar início à abertura e remoção de miudezas. Este procedimento era e é realizado com especial mestria, a fim de evitar rompimentos de alguns órgãos e a possível contaminação da carne. Terminada esta fase, o sangue já está recorrido e avinagrado para a produção de morcelas. Neste momento também festivo, é por nor m a colocado de
imediato ao lume uma frigideira para se fazer o famoso redanho, os fígados fritos e um pouco de rojões, sempre acompanhados por um bom pedaço de pão e de vinho. Começa deste modo a festa que se prolonga por todo o dia. Habitualmente, a matança do porco só se realiza de Novembro a Fevereiro. E, porque será? Se bem se recordam, e se recuarmos algumas décadas no nosso imaginário, não existia uma grande disponibilidade de frigoríficos, e mesmo nos dias de hoje ter um com dimensões destinado a este fim é algo invulgar. As temperaturas que se verificam nestes meses, na ordem dos 10-12ºC, no local mais fresco da casa, cumprem na perfeição a função para a conservação momentânea da carne. Actualmente, em termos industriais, esta situação encontra-se perfeitamente contornada e podemos encontrar este tipo de carne durante todos os meses do ano. Após o repouso da carcaça, que tem a duração de aproximadamente um dia, inicia-se a sua desmancha, uma vez que a carne já está fria, escorrida e firme, permitindo o corte correcto, isto é, já se atingiu a rigidez cadavérica, “rigor mortis”. Este processo é essencial para se obterem peças de boa qualidade para serem posteriormente utilizadas na produção de uma grande variedade de fumeiros consumidos ao longo de todo o ano. Boa matança.
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educação&ciência O Instituo Politécnico de Viseu (IPV) foi a instituição que obteve o maior f inanciamento a nível nacional para a implementação de estágios Leonardo da Vinci entre todas as organizações candidatas incluindo universidades, politécnicos e câmaras municipais. O programa de mobilidade internacional Leonardo da Vinci, financiado pela Agência Nacional para o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, com o apoio da Comissão Europeia, opera no domínio da formação profissional. O principal objectivo é incentivar a criatividade, inovação e empreendedorismo entre os diplomados do IPV de forma a promover a criança de emprego, nomeadamente, em sectores que estimulem o crescimento
sustentável e a integração social. No âmbito deste projecto, o IPV proporcionará aos diplomados de todas as suas escolas integradas a realização de estágios de 26 semanas, em organizações localizadas em Espanha (Coruña e Granada), França (Bordéus) e Irlanda (Bandon - Cork) nas áreas correspondentes à formação inicial dos participantes. Para a direcção do IPV “a particularidade destes estágios reside na sua abordagem transversal que assenta no princípio empreendedor e da capacidade de criar por parte dos seus participantes”. As candidaturas ao programa no IPV decorrem até ao dia 24 deste mês. As mesmas devem ser formalizadas junto do serviço de relações externas do Instituto. EA
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Foram gastos cerca de 700 mil euros na Grão Vasco Em 15 anos ∑ Ministro garante que foram feitas obras de requalificação Os deputados do Partido Socialista (PS) de Viseu, José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, perguntaram ao Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, em que ponto está a requalificação da Escola Grão Vasco, em Viseu. Em resposta, o ministro diz que “ao longo dos últimos 15 anos foram realizadas obras de conservação e remodelação no valor de 672.770 euros, para a substituição da telha de cobertura, reparação e remodelação de instalações sanitárias, remodelação e beneficiação de salas de aula e aulas de ciências gerais. Remodelação da biblioteca e do ginásio, substituição da rede exterior de águas e pintura exterior do edíficio”. No mesmo ofício, pode ler-se que “a situação da escola tem vindo a ser devidamente acompanhada pelos serviços competentes da Direcção Regional da Educação do Centro”. Este organismo “continua a companhar a si-
CÂMARA LEVA S. MARTINHO À CASA DOS LIVROS A Câmara Municipal de Viseu promove um conjunto de actividades para crianças e jovens no âmbito da iniciativa “O São Martinho Vai à Casa dos Livros. A iniciativa integrase no plano de projectos de promoção de leitura levados a cabo nos últimos anos. Entre os dias 7 e 11 deste mês, na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva decorrem actividades como o “Baú dos Contos”, ateliês de expressão musical, de expressão plástica e de artes. EA
PÓS-GRADUAÇÃO EM MUSEOLOGIA NO PIAGET
Arquivo
IPV com maior financiamento no Leonardo da Vinci
A Escola Grão Vasco, em Viseu tuação, tendo em consideração a globalidade das escolas de toda a região centro, que carecem igualmente de requalificação ou de intervenção nas instalações e equipamentos escolares”. Os socialistas lembraram ainda que Paulo Por-
tas, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros e Almeida Henriques, Secretário de Estado da Economia, “reclamaram obras urgentes aquando da visita à escola, no início do ano”. Tiago Virgílio Pereira
O Instituto Piaget (IP) vai arrancar com uma nova pós-graduação em Museologia nos campus de Viseu e Almada. O curso vai funcionar a partir de Janeiro, em regime pós-laboral, às sextas-feiras das 18h00 às 22h00 e aos sábados das 9h00 às 18h00. A nova aposta do Instituto Piaget “pretende contribuir para a preparação técnica e científica de especialistas nas áreas do património cultural e museológico”, justifica a direcção do IP em comunicado. A nova aposta resulta da parceria entre o Piaget e a Associação Portuguesa de Museologia. EA
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“Sabores e Aromas do Douro” Ao longo das próximas edições, vamos continuar a acompanhar o festival e trazemos-lhe as propostas dos restaurantes dos diferentes concelhos.
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 503 DE 4 DE NOVEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
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FESTIVAL GASTRONÓMICO TRAZ MAIS VIDA AO DOURO Após as vindimas, o Douro voltou a encher-se de vida. Sob o mote de mil iguarias e aromas inconfundíveis, a região eleita Património Mundial da UNESCO há quase dez anos (aniversário assinala-se a 14 de Dezembro), abriu as suas portas para acolher os milhares de visitantes que são esperados durante os 45 dias em que decorre o Festival de Gastronomia do Douro, que vai na sua terceira edição. O certame já arrancou e vai prolongar-se até 11 de Dezembro, abrangendo os 19 municípios integrados na zona de intervenção da Turismo do Douro. Dinamizar o território, captando visitantes, e contrariar o fenómeno da sazonalidade, levando mais pessoas aos restaurantes aderentes, são alguns dos objectivos do evento, no qual participam cerca de 40 restaurantes, hotéis - restaurantes, adegas típicas e tasquinhas. A iniciativa mobiliza várias entidades. A organização fica a cargo da Turismo do Douro, Câmara Municipal de Lamego, AE.HTDOURO - Associação de Empresários, EHTDOURO - Lamego e ESTGL, com os apoios do Turismo de Portugal, Confraria do Espumante e Caves da Raposeira. O 3º Festival de Gastronomia do Douro é também apoiado pelo programa “Douro Emoções” das três cidades e dos seus municípios, Lamego, Vila Real e Peso da Régua e, ainda da CIMDOURO. Todos os interessados em descobrir os prazeres gastronómicos da região só têm de descolar-se a um dos restaurantes aderentes e aproveitar as ementas que estes têm para oferecer.
bém apresentar um toque mais contemporâneo. Durante o festival, há ainda lugar para palestras, demostrações de cozinha, jantares especiais, de caça, entre outras experiências gastronómicas que revelam os paladares e aromas únicos dos produtos regionais e da cozinha duriense. Entradas de moelas na brasa; costeletas de cordeirinho, trutas do Varosa, ou lâminas de bacalhau em tempura de mel e compota de cebola roxa com vinho do Porto, para acompanhar; são algumas das propostas a não perder. Para sobremesa, impõem-se o arroz doce, o leite-creme, ou uma espetada de marmelada de castanhas.
“Sabores e Aromas”
Tendo em conta a variedade de produtos que o Douro tem para oferecer, foram estabelecidas algumas categorias que abarcam todos os municípios. “Sabores e Aromas do Douro” foi oi o tema escolhie. O pão regional do para o lançamento do certame. cozido em forno de lenha, acompanhado anhado pelo mequecer as sabolhor presunto e enchidos, sem esquecer gua na boca aos rosas azeitonas prometem criar água paladares mais apurados. Há ainda lugar para as bôlas de Lamego e de Vila Real e para o peixe fresco do rio. Nass carnes, que ajuerno, o cabrito e dam a aguentar os rigores do Inverno, a ternura das raças autóctones com certificado de origem completam a refeição. eito, há espaçoo Mas para que tudo seja perfeito, onvencional, para as tentações da doçaria convencional, mêndoas vasta e deliciosa, os doces de amêndoas asto lee de ovos, sem esquecer um vasto Nestes 45 dias, os restaurantes vão apresentar um que de frutas regionais, sumarentas ntas “Menu D’Ouro” que constitui uma sugestão da casa e aromáticas. para dar a conhecer as tradições culinárias mais geDouro é sinónimo de sabores nuínas da região onde se inserem. As ementas, que únicos, que acomodam e corpo incluem propostas para todos os gostos, podem tam- e embriagam o espírito!
Sugestões
São dezenas os espaços que se associaram à iniciativa, apresentando um Menu D’Ouro, que
stoss constitui uma sugestão de cada casa para dar a conhecer as suas especialidades. As propososs os gosto todo tas pa ra tod poossta prop are tas podem ser consultadas em www.htdouro.com Palad res e pro lada Para já ficam algumas sugestões que prometem água na boca. LAMEGO
Restaurante Garçon Douro
Avenida Egas Moniz, Edifício Balsemão, Loja G Telefone: 254 400 592/ 925 988 411/925 988 414 Email: garcondouro@gmail.com “Requinte, conforto e a arte de bem servir são as imagens de marca”
Email: reservas@hotellamego.pt www.hotellamego.pt “Em pleno coração do Douro, este é um porto de abrigo para quem quer desfrutar de momentos plenos de aromas e paladares”
Restaurante O Torrão
Rua de Fafel, 86 Telefone: 254 613 295 Email: agostinho_paixao@hotmail. com “Quando a paixão pelo Douro se estende a ementas cheias de sabor e personalidade”
Cruzamento das Estradas da Régua, Lamego e Pinhão – Valdigem Telefone: 254 313 850 / 912 280 144 Email: geral@restaurante-torrao. com “A qualidade do serviço e a paisagem envolvente conjugam-se de forma ímpar para proporcionar sensações inesquecíveis”
Restaurante Jardim Popular
Douro River/Restaurante “Flavour”
Restaurante Paixão
Email: restaurantes-bernardo@ hotmail.it “A cozinha italiana combina com as vastas vinhas a perder de vista. Venha descobrir porquê”
Quinta da Pacheca
Quinta da Pacheca, 5100-424 Telefone: 254 331 229 / 914 068 898 Fax: 254 318 380 Email: reservas@quintadapacheca.com “No coração da região do Douro, é convidado a descobrir novos mundos de sabores”
PESO DA RÉGUA
Lugar dos Varais – Cambres Telefone: 254 323 150 Email: info@douroriverhotel.pt www.douroriverhotel.pt “Deixe-se contagiar pela decoração contemporânea e pelas magníficas panorâmicas sobre o Douro, que proporcionam uma mesa recheada de iguarias”
Restaurante Castas e Pratos Rua José Vasques Osório Telefone: 254 323 290/ 963 928 050/962 673 327 Email: info@castasepratos.com www.castasepratos.com “O olfacto e o paladar são indissociáveis. Neste espaço os mesmos surgem ligados a uma gastronomia moderna e criativa onde os sabores durienses não são esquecidos”
Restaurante O Sonho Quinta de São João Lote 5 Telefone: 254 655 778/ 919 287 178 Email: restaurantesonho@gmail. com “Um espaço acolhedor onde os sabores nos remetem para a tradição e histórias sem fim”
A Presunteca
Restaurante Douro In
Hotel Lamego/Restaurante
Restaurante S. Bernardo
Rua da Pereira nº2 Telefone: 254 656 152/ 968 051 970 Email: turisserra@sapo.pt/ evaristoepc@hotmail.com “Integrado no complexo turístico Turisserra, proporciona iguarias típicas de fazer crescer água na boca”
Quinta da Vista Alegre Telefone: 254 656 171/ 963 087 250
Encosta dos Remédios, Meia Laranja Telefone: 962 856 296 Email: presuntaria@hotmail.com “Nem todos os segredos da região foram revelados. Há alguns que pode desvendar ao saborear os melhores enchidos” Avenida da Infantaria nº9 Telefone: 254 619 218/ 922 273 456
Avenida João Franco Telefone: 254 098 075/ 916 946 870 Email: douro_in@hotmail.com www.douroin.com “Os sabores tradicionais surgem-nos conjugados com criatividade e modernidade. É arte à mesa”
Restaurante Cacho D’oiro
Travessa Rua Branca Martinho
Telefone: 254 321 455/ 963 121 120 Email: reservas@restaurantecachodoiro.com www.restuarantecachodoiro.com “As especialidades da cozinha tradicional duriense captam a nossa atenção, numa mesa recheada de iguarias”
Hotel Régua Douro/Restaurante
Largo da Estação da CP Telefone: 254 320 700 / 966906170 Email: comercial@hotelreguadouro.pt www.hotelreguadouro.pt “A localização privilegiada e o atendimento personalizado esperam por si”
Restaurante Cais da Régua
Avenida João Franco-Cais Fluvial Telefone: 912 544 959 Email: luís.medeiros@live.com “O espaço cativa o olhar, mas as propostas gastronómicas prometem conquistar os paladares mais exigentes”
ARMAMAR
Restaurante Doc (Folgosa do Douro)
Cais da Folgosa, Estrada Nacional 222 – Folgosa Telefone: 254 858 123/ 910 014 040 Email: doc@ruipaula.com www.ruipaula.com “Não se trata apenas de um restaurante, mas uma ponte sobre o Douro, onde tudo é seleccionado para lhe proporcionar momentos únicos”
Restaurante AZDouro (FolgosadoDouro)
Rua Fundo da Quelha Nº11 – Estrada Nacional 222 – Folgosa Telefone: 254 855 136/254 858 222 Email: admin@hotelfolgosadouro. com www.hotelfolgosadouro.com “A boa mesa e o bom vinho são dois aliados a não perder”
TABUAÇO
Restaurante Tabuad’aço
Rua da Môa, Piscinas Municipais Telefone: 254 781 711/ 912 507 829 Email: geral@restaurantetabuadaco.com www.restaurantetabuadaco.com “A cozinha tradicional assume uma nova roupagem e surge lado a lado com inspirações do Mundo”
TAROUCA
Tasquinha do Matias
Ponte de Ucanha – Ucanha Telefone: 254 677 327 “Aos manjares durienses associam-se os melhores néctares e remetem-nos para um ambiente com história”
MESÃO FRIO
CS Solar da Rede Hotel
Santa Cristina Telefone: 254 890 130 Fax 254 890 139 Email: bookings@cshotelsandresorts.com “Ao luxo, ao conforto e à paisagem envolvente junta-se uma cozinha de fusão que não vai querer perder”
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AUTARCAS OPTIMISTAS COM SUCESSO DA INICIATIVA Lamego Esta é, sem pretensios pretensiosismos, uma mostra do que somos capazes e das potencialidades não só de Lamego mas também de toda a região, que tem de ser vista como um todo, na multiplicidade das suas ofertas no campo turístico. O município é, juntamente com um conjunto de entidades, promotor desta iniciativa, no âmbito da candidatura ao Programa Douro Emoções, de que fazem parte também Vila Real e Peso da Régua. O Festival de Gastronomia, que vai na sua 3ª edição, tem como principal aspecto relevante dar visibilidade e promover a Francisco Lopes gastronomia regional, tendo como importante suporte a Escola Presidente da Câmara de Lamego de Hotelaria e Turismo do Douro, localizada em Lamego. Os produtos regionais e os vinhos que estão em destaque durante o certame são elementos fundamentais para a nossa actividade turística e para a economia local. No nosso caso estarão em evidência a bôla de Lamego, o presunto, os enchidos, o fumeiro tradicional, a caça e, como não poderia deixar de ser, os vinhos espumantes.
Tabuaço A região, o país e o município só têm a ganhar com este tipo de eventos, que permitem mostrar um sector tão importante como a gastronomia e aos restaurantes apresentarem o que de melhor têm. Em Tabuaço come-se muito bem e com qualidade. Temos o bacalhau na telha ou na broa, o cabrito assado ou o coelho à caçador que são dignificadores do concelho. E não podemos esquecer que, nos doces, temos o melhor bolo-rei do Mundo! Também os melhores vinhos do Douro se encontram em Tabuaço e azeite é um produto importante. João Ribeiro Creio que o município reúne todos os ingredientes para ter Presidente da Câmara de Tabuaço e oferecer uma boa gastronomia. O Douro é uma região ímpar, que precisamos de dinamizar e conhecer, de modo a criar riqueza económica. Tudo o que seja para divulgar as nossas potencialidades é de salutar.
Armamar O Festival Gastronómico assume uma preponderância extrema para o município de Armamar, cuja gastronomia se dilui no contexto da região do Douro, dado que temos muitos pratos e iguarias comuns. Ainda assim, há alguns distintivos, como a caça e o cabritinho de Armamar, que são únicos dada a sua forma de confecção muito particular e sui generis e que os nossos restaurantes têm sabido potenciar. Não podemos esquecer também a doçaria regional, e onde se impõem os sabores associados à maçã, nomeadamente pudins e semifrios, as Delícias e os Bolinhos de maçã e os Lenços do Campo. Há ainda as Bôlas Cláudia Jesus Damião de Maçã, cujo sabor é extraordinário. Esta fruta começa tamVereadora da Cultura bém a aparecer em pratos agridoces, uma inovação e mistura da Câmara de Armamar de sabores que está a resultar muito bem. O certame apresenta-se como uma plataforma que permite ampliar a projecção que os restaurantes têm vindo a fazer e que valoriza o município, que tem vindo a apostar no turismo gastronómico. A este propósito, haverá novidades já em Abril do próximo ano com a criação, por exemplo, de roteiros específicos a este nível. Esta é uma forma de divulgarmos não só o nosso património e paisagens, mas também os produtos endógenos. Ao recebermos os forasteiros, mostramos o que somos e temos e o que nos distingue no contexto supramunicipal.
Tarouca
Este é um certame im importante para o município, para a região e para o país e que nos permite mostrar o que de melhor temos. Associada à excelente gastronomia e à qualidade do serviço temos de juntar ainda a questão da monumentalidade que tanto caracteriza o concelho e de que são exemplos o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, o Convento de São João de Tarouca e a Torre e Ponte Fortificada de Ucanha. A gastronomia constitui um sector fundamental para a economia local e regional, pelo que Tarouca não hesitou em aderir a este excelente projecto. Mário Ferreira Em termos de sugestões, o município destaca-se pelas truPresidente da Câmara de Tarouca tas recheadas do Varosa, pelos rojões, o cabrito assado e a carne de porco em vinha d’alhos acompanhada pelas papas de milho, um produto muito característico. Esperamos que o evento tenha uma excelente adesão e que os verdadeiros apreciadores da gastronomia possam desfrutar dos sabores que a região tem para oferecer. Esta é também uma forma de valorizarmos a nossa economia e de darmos uma machadada na situação crítica que a subida do IVA para 23 por cento provoca na restauração.
Mesão Frio Iniciativas como o Festival Gastronómico G do Douro, que pretende dar a conhecer o que por cá produzimos e os nossos costumes e tradições, assumem uma grande importância, pois permitem aos restaurantes explorarem públicos e mercados diferentes. A organização e divulgação desta e de iniciativas semelhantes, são de todo o interesse para o Douro e para os seus agentes económicos. Há pois que lhes dar a devida importância e não desperdiçar oportunidades. Até porque aos restaurantes pouco mais se pede do que aquilo que eles já sabem fazer e conhecem: boa comida e receitas tradicionais. Como toda a gastronomia duriense, rica e variada, a de Mesão Frio, não foge à reMário Sousa Pinto gra. O cabrito com arroz e batatas, assados no forno a lenha, adquiriram o lugar de Vice-presidente maior relevo na cozinha mesãofriense, que a par com a marrã, reflectem a história da Câmara de Mesão Frio deste povo e deliciam os seus visitantes. Há ainda a carne em vinha-d’alhos, as tripas, os rojões e o famoso cozido à transmontana. No peixe, salientamos o bacalhau assado na brasa ou no forno, os pastéis de bacalhau, as trutas de escabeche, fritas ou grelhadas. Nas sopas, sugerimos o caldo de cebola, o caldo de papas, o caldo de nabiças, o caldo verde e a sopa de castanhas piladas. Para sobremesa delicie-se com o leite-creme, a aletria e o fantástico pudim de ovos. Terra rica em compotas, onde poderá provar o doce de abóbora, o doce de chila e a marmelada. Aproveite a oportunidade e deixe-se deliciar pelos tradicionais biscoitos de Vila Marim. Para beber, terá à sua escolha os excelentes vinhos produzidos em Mesão Frio, brancos e tintos, Douro DOC, e Vinhos do Porto.
Peso da Régua P Rodeada de montes verdes repletos de vinha enfileirada, o Peso da Régua alia a arte da gastronomia com o prazer de apreciar a magnifica paisagem sobre o Douro. Entre os paladares que foram passando de geração em geração estão o arroz de forno com cabrito assado, o leite-creme e um doce regional a doces como a Falacha, os Rabelos, as Ferreirinhas e os já afamados Rebuçados da Régua. A acompanhar vinhos da Região Demarcada do Douro e o Vinho do Porto. Os vinhos brancos típicos regionais do Douro são, de uma maneira geral, leves e aromáticos, enquanto os tintos se apresentam quentes e aveludados, o que lhes dá uma característica muito particular e apreciada. Dada a variedade das propostas gastronómicas do concelho, foram muitos os restaurantes aderentes à iniciativa. Infelizmente, não foi possível reunir, em tempo útil, a apreciação da autarquia em relação à iniciativa que promete dar maior visibilidade ao que de melhor se faz na região.
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SABORES TRADICIONAIS CONQUISTAM VISITANTES As delícias disponibilizadas pelos restaurantes aderentes ao 3º Festival Gastronómico do Douro já conquistaram os sentidos e o estômago de centenas de visitantes, que têm aproveitado também para conhecer a região, as suas paisagens e mais-valias. Os resultados positivos não se fizeram esperar e quem participa no certame mostra-se bastante satisfeito. É o caso de José Costa Leite, um fã confesso do Douro. Do programa da visita fez parte uma incursão pelo Restaurante Terra de Montanha, em Vila Real. O ambiente acolhedor, a decoração a fazer lembrar tempos passados e uma ementa apetitosa conquistaram este apreciador. “Este é um espaço nacional e internacionalmente afamado, e que possui características típicas, como a decoração pautada pela traça antiga, em pedra, e pelas traves de madeira”, descreve, sem esquecer que se trata de um dos poucos locais onde se pode “comer dentro de pipos de vinho”. O grande destaque foi, naturalmente, para o prato principal: carne de porco com castanhas. Mas também os petiscos, como enchidos na brasa, presunto ou iscas de bacalhau, merecem o aval de quem visita o restaurante. E não podemos esquecer, como faz questão de frisar José Costa Leite, os bons vinhos tintos do Douro, que casam bem com a ementa eleita e com “uma culinária tradicional apresentada de forma criativa”. “Fiquei muito agradado”, aponta este reformado da área do ensino, que foi também deputado e delegado Regional da Cultura do Norte. Apreciador das propostas gastronómicas que a região tem para oferecer, adianta que a experiência é para repetir. “Tomei conhecimento da iniciativa através de um panfleto e constatei que há vários restaurantes aderentes, pelo que tenciono ir a outros concelhos provar o seu Menu D’Ouro”, conta. Considerando que esta é uma “maneira muito interessante de promover o Douro”, José Costa Leite frisa que “a gastronomia é extremamente rica em pratos tradicionais, o que inclui os bons vinhos da região e que estão entre os melhores do Mundo”.
FESTIVAL SEGUE “PELAS TERRAS DA CASTANHA” região produz. E há ainda as sobremesas, tentações irresistíveis…
Economia A produção da castanha naqueles quatro municípios apresenta-se como uma actividade estratégica, contribuindo para a fixação da população e para o incremento de actividades económicas ligadas ao meio rural. Tendo em conta que a colheita é um dos principais encargos com o sector, esta é uma importante fonte de rendimento não apenas para os proprietários mas também para a mãode-obra assalariada, necessária sobretudo para a poda e colheita do fruto. Com o aspecto rústico, multisecular e a imponência visual que o caracteriza, o castanheiro é actualmente um elemento preponderante e assume o papel de ex-libris da paisagem local, proporcionando um enquadramento cénico ímpar. O que dizer então dos soutos, quando estão no seu máximo esplendor, com castanhas prestes a saltitar e a cobrir o chão, como um manto? Imperdíveis! É que, sábia, a Natureza quis proteger este tesouro e escondeu-o num ouriço que só se abre quando a maturação está completa. Além disso, está comprovada a importância
Paulo Neto
Continuar a consolidar a gastronomia duriense e torná-la mais visível para o público são alguns dos objectivos do certame que começou já a dar frutos. Este é um sector estratégico que permite promover os produtos endógenos e oferecer experiências únicas. Com municípios e entidades de mãos dadas tem sido possível colocar à mesma mesa o melhor que a cozinha tradicional tem para oferecer e disponibilizar os vinhos mais conceituados e os espumantes mais distintos, sem esquecer a doçaria mais característica. Apesar do período crítico que se avizinha para a área da restauração, com a subida do IVA para 23 por cento, os responsáveis continuam a apostar no melhor que o Douro tem para oferecer. E são muitos os valores que se levantam: uma paisagem de encantar, sabores inigualáveis e gente que gosta e sabe receber. Depois de uma viagem pelos paladares e aromas, impõem-se agora as saborosas castanhas. Até 13 de Novembro, o mote é “Pelas Terras da Castanha” e o festival continua em Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e S. João da Pesqueira. O fruto é rei e surge-nos como um óptimo aliado para as carnes tenras e saborosas que a
deste produto para a saúde. Algumas variedades são uma importante fonte de nutrientes, que pode ajudar na actividade cardíaca e muscular, assim como na formação dos ossos. É ainda rica em hi-
dratos de carbono, facilmente digeríveis, e isenta de colesterol. Estamos, portanto, perante uma alternativa válida e apetecível, que pode descobrir ou reviver no 3º Festival de Gastronomia do Douro!
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economia PORTAS ABERTAS NA ENTREPOSTO NH
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Este fim-de-semana, dias 5 e 6 de Novembro, a Entreposto, concessionária em Viseu da Hyundai, vai mostrar o novo i40. Um fim-de-semana portas abertas que possibilita um contacto mais próximo com a mais recente aposta do construtor coreano para o mercado nacional, no segmento D. O novo i40 da Hyundai chega a Portugal, com uma gama de motores gasolina e diesel, primeiro em formato de carrinha e mais tarde com a berlina, com preços bem interessantes. E s t á d i s p o n íve l n o mercado português nas especificações Classic, Comfort, Style e Premium, destacando-se por equipamentos como tecto panorâmico, travão de estacionamento eléctrico, Bluetooth, abertura automática da bagageira, assistência ao estacionamento, assistência à manutenção na faixa de rodagem, bancos dianteiros e traseiros com aquecimento, volante aquecido, nove airbags, controlo de estabilidade e assistência ao arranque em subidas. Para ver, e conduzir, o novo i40, só precisa visitar os stands da Entreposto, na Estrada Nacional 16, em Pascoal. Poderá ainda ter a oportunidade de ver um outro modelo da marca, recentemente disponibilizado no mercado nacional: o Veloster. Publicidade
Tiago Virgílio Pereira
Olha mãe, agora sem mãos!
A Carlos Marta e Paulo Nascimento durante a cerimónia de inauguração
Módulo Geométrico ganha forma em Tondela Um milhão de euros∑ Investimento gera 20 postos de trabalho O grupo Módulo Geométrico inaugurou, no sábado passado, as novas instalações na zona industrial de Tondela. “Sentimos necessidade de crescer, daí a criação de um novo espaço para potenciar o grupo”, disse o proprietário Paulo Nascimento. O investimento no novo espaço ronda 1 milhão de euros, e vai criar, no imediato, vinte postos de trabalho. “Tondela era um namoro antigo e, após uma análise de mercado, acha-
mos tratar-se do melhor local”, explicou. Desta forma, Tondela passa a ser a sede do Módulo Geométrico, ao invés de Nelas, onde estava sediado o grupo. A empresa foca a sua acção na área da arquitectura e do design de interiores e dedica-se ao estudo e análise de soluções, à elaboração de projectos relacionados com a organização funcional de espaços, projectos de equipamento e concepção de mobiliário exclusivo. “Profissionalismo,
qualidade e diferença”, são as permissas da empresa, reforçou Paulo Nascimento. A empresa está também a expandir-se para outros países, depois de Angola é a vez de apostar no mercado brasileiro. Carlos Marta, presidente da autarquia tondelense felicitou o investimento privado no concelho e defendeu que “é com iniciativas deste género que se sai da crise”. Tiago Virgílio Pereira
Os computadores executam operações definidas por humanos, pelo que mesmo os primeiros modelos exigiam uma interface homem/máquina. Estes recebiam cartões perfurados cujo padrão correspondia a diferentes instruções. Mais tarde, com a necessidade óbvia de métodos de introdução de dados mais amigáveis para o utilizador, apareceram os teclados, permitindo aos programadores digitar comandos directamente. Esta forma de interacção apresentava algumas limitações, obrigando a longas combinações de teclas para conseguir aceder a certas capacidades dos programas em uso. Surgiu então o rato! Dado inicialmente como uma mera curiosidade, a massificação deste acessório deveu-se à sua distribuição como periférico dos computadores Apple. Esta combinação – teclado + rato - tornou-se o padrão de trabalho com o computador, tendo sofrido poucas alterações durante décadas. Existem hoje consolas de jogos que permitem uma interacção sem necessidade de toque: uma câmara detecta a deslocação do corpo do utilizador, sendo a trajectória realizada no ar pelas mãos e pernas reproduzida pela personagem no jogo. Todos estes métodos exigem movimento: dos dedos para teclar ou dos membros para jogar. Contudo, os investigadores parecem querer reduzir o dispêndio de calorias e procuram o menor esforço possível. Com esse objectivo em mente, as tecnologias de reconhecimento de voz têm sofrido um desenvolvimento extraordinário. É agora possível ditar a um telemóvel uma mensagem escrita e até pedir para adicionar
Luís Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu
na agenda um compromisso para um certo dia e hora. Tudo isto usando apenas comandos vocais e sem qualquer acção adicional. Facilmente se percebe o quanto esta tecnologia será preciosa para pessoas portadoras de deficiência motora. Como se tudo isto não fosse já admirável, a última barreira está prestes a ser quebrada: o comando de máquinas com a mente! Recentemente foi inserido no cérebro de um tetraplégico um sistema de eléctrodos. Após a operação ele conseguiu produzir movimentos controlados numa prótese motorizada, recorrendo apenas à sua vontade. Mas será ainda mais simples no futuro: o cérebro emite ondas muito ténues mas já detectáveis por certos sistemas electrónicos que dispensam invasões cranianas. Essas ondas são resultado daquilo em que pensamos num dado momento. É com base neste princípio que é já possível controlar diversos equipamentos apenas com o pensamento, desde cadeiras de rodas eléctricas até jogos. Demonstrouse até ser possível criar uma imagem aproximada do que um ser humano está a observar apenas com base nos padrões de ondas emitidas pelo seu cérebro. O futuro da relação do Homem com a máquina parece silencioso e estático. Resta esperar que esta tecnologia não se desenvolva a ponto de ser possível ler o pensamento. Já imaginou o esforço necessário para durante as reuniões com o seu chefe substituir as imagens que lhe preenchem a mente por outras menos violentas?
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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 23
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McDonald’s reabre em Viseu Obras ∑ Novo projecto vai ao encontro das actuais tendências dos consumidores “Dizem-me que é o melhor do país”, afirmava o franquiado, Rui Moiteiro no momento da reabertura do restaurante da cidade de Viseu, na passada sexta-feira, depois de ter sofrido obras de remodelação. “É um salto significativo no restaurante e é um
orgulho para mim poder dar à cidade um projecto desta beleza”, acrescentou Rui Moiteiro. O restaurante apresenta-se com uma nova dimensão, com menos esplanada, mas com uma nova proposta de diversão infantil. Rui Moiteiro explicou que foi feito igual-
mente “um forte investimento na componente drive”. A decoração interior caracteriza-se pela utilização dos tons claros, madeira e sofás em pele que conferem ao espaço uma atmosfera mais sofisticada “confortável, harmoniosa e contemporânea” acrescentou o franquiado.
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Vinhos do Dão no top 100 das melhores compras Entre mais de 16.000 vinhos de todo o mundo, provados nos últimos 12 meses, a revista norte-americana “Wine Enthusiast” elegeu dois exemplares do Dão para figurar no “Top 100 Best Buys”. O Quinta do Penedo tinto 2008, das Caves Messias, e o Quinta do Serrado tinto 2007, da Quinta do Serrado, são os vinhos destacados. Provados por Roger Voss, que lhes atribuiu 90 pontos, em 100 possíveis, realçando a relação qualidade/preço e o facto de apresentarem uma capacidade de guarda superior a três anos. “Temos de nos congratular por mais este sucesso. Definitivamente, os Vi-
nhos do Dão parecem ter conquistado os líderes de opinião internacionais, dado que nos últimos tempos têm sido atribuídas excelentes classificações, por conceituadas revistas especializadas de diferentes países e até sensibilidades. Numa fase em que os vinhos portugueses procuram afirmar-se no mercado global pela diferenciação, os Vinhos do Dão surgem na linha da frente do pelotão e com um significativo contributo para a criação de uma imagem mais forte e apelativa de Portugal junto dos consumidores de todo o mundo”, disse o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha.
Vinho da Ínsua distinguido A Revista de Vinhos distinguiu o vinho do Dão branco Casa da Ínsua 2010 como ‘’Boa Compra 2011’’, entre alguns dos melhores vinhos da região do Dão. A escolha foi feita pelo método de prova cega, pelos redactores desta publicação. Numa escala de zero a 20, o vinho Casa da Ínsua Branco 2010 obteve 15,5 pontos, classificado como ‘’bom, sólido e bem feito’’. Segundo os provadores, ‘’no nariz está um
pouco fechado, com fruto tropical, leve floral, rebuçado de limão. Na boca surge com boa acidez, algum amargo, muita lima, muita garra e vivacidade’’. O vinho Casa da Ínsua Branco 2010 tem teor alcoólico de 13 por cento de volume, com castas Encruzado, Malvasia Fina e Semillon. É ideal para acompanhar pratos de peixes, magros, marisco e grelhados de carnes brancas.
A Após a inauguração, milhares de pessoas visitaram o novo espaço
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desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
8ª jornada - 06 Nov - 15h00
Karaté Pedro Veloso
Cartão FairPlay O viseense João Pais, com dois títulos consecutivos no Desafio ELFMazda (2009 e 2010), alcançou o 3.º lugar em Portalegre. Sem pretensão em termos de pontuação, João Pais acabou a prova no pódio. As dificuldades financeiras não têm permitido ao piloto viseense participar em mais provas. A participação na Baja Portalegre 500 é sempre de realce pela qualidade da prova. Futebol Canas de Senhorim
Cartão Amarelo Administrativamente promovido ao nacional, já se sabia, e porque o plantel havia sido contruído para os distritais, que a época não ía ser fácil para o Canas de Senhorim. No fundo da tabela da série C, a equipa precisa de somar pontos, rapidamente.
-
S.J. Ver
Gondomar
-
Angrense
Coimbrões
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Anadia
Sp. Espinho
-
Padroense
Boavista
-
Oliv. Bairro
Operário
-
Madalena
(adiado)
Paredes
Cinfães Amarante
8ª jornada - 06 Nov - 15h00
A Baccari marcou o golo da vitória e foi um dos melhores do Académico de Viseu
Rebordosa
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Cesarense
Sousense
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Vila Real
Alpendorada
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Grijó
Vila Meã
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Sp. Mêda
Leça
-
Infesta
Sp. Lamego
-
Serzedelo
III Divisão Nacional - Série C
Mais perto da frente Académico ∑ Vitória em Oliveira do Hospital deixou viseenses a três pontos dos líderes Eficácia. Foi o segredo da vitória do Académico de Viseu em Oliveira do Hospital (1-2), em jogo a contar para o Nacional de Futebol da III Divisão. Um jogo, e um resultado, que valeram essencialmente pelos pontos conquistados, já que a exibição esteve longe de empolgar os adeptos.. A equipa continua “perra” no meio-campo, e na sua capacidade de organizar e levar jogo até aos
avançados. O jogo em Oliveira do Hospital acabou por confirmar o que jogos recentes já deixavam no ar: há jogadores em mau momento de forma. Com o meio campo a não “carburar” acaba o Académico de Viseu por viver do jogo directo para os avançados, e dos raides individuais dos seus extremos, como aconteceu em Oliveira do Hospital com Luisinho e Baio.
Marcou primeiro o Oliveira do Hospital, respondeu o Académico com um oportuno golpe de cabeça de Tiago Gonçalves. A partir daí o jogo foi repartido e muito disputado no meio, sem grandes oportunidades de golo. Na seg u nda pa r te mais do mesmo, com o Académico a não conseguir construir. Álvaro acabou substituído por João Paulo, e foi aí que o Académico começou a ganhar o jogo.
Lima Pereira, tão contestado por alguns adeptos, mexeu bem na equipa. E foi já nos descontos, como com o Valecambrense, que aconteceu o golo da vitória. Um golo oportuno de Baccari a um cruzamento em esforço de Calico. Vitória feliz que acabou por premiar o esforço dos viseenses que assim subiram ao quarto lugar da série C, apenas a três pontos dos líderes, Nogueirense e Penalva do Castelo.
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 8ª jornada - 06 Nov - 15h00 Sampedrense -
Sanjoanense
Bustelo
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Nogueirense
-
Avanca
C. Senhorim
-
Valecambrense
Alba
-
P. Castelo
Ac. Viseu
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Oliv. Frades
Oliv. Hospital
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 07ª jornada - 06 Nov - 15h00 Paivense
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Fornelos
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Alvite
Castro Daire
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Silgueiros
Arguedeira
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Molelos
Sátão
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Tarouquense
GD Parada
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Lamelas
Vale de Açores -
Viseu e Benfica
Lajeosa Dão
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Mortágua
Lusitano
Apuramento Europeu Sub17 - Grupo 2
Portugal confirmou apuramento em Tondela Um golo solitário de Tomás Podstawski, no terceiro minuto do segundo tempo, foi suficiente para Portugal vencer a Roménia, e assim garantir o apuramento para a Fase de Elite, de onde sairão as equipas que vão jogar o Europeu de Sub17 anos, em 2012. À equipa Nacional o empate bastava, e por isso foi um Portugal sem arriscar muito o que se apresentou
perante algumas centenas de espectadores que marcaram presença nas bancadas do Estádio João Cardoso, em Tondela. Uma primeira parte com domínio repartido, e uma igualdade sem golos no final dos 40 minutos. No segundo tempo, Portugal entrou praticamente a vencer. Rafa com um belo trabalho individual, cruzou para o coração da área
onde apareceu Tomás Podstawski a empurrar para o fundo das redes. Com este triunfo, e porque no outro jogo a Rússia bateu a Finlândia por 3 a 1, os russos ficaram no primeiro lugar do grupo e Portugal em segundo. As duas selecções fizeram o mesmo número de pontos (sete), mas os russos marcaram mais um golo que Portugal. GP
Gil Peres
Todo o Terreno João Pais
-
Al. Lordelo
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
Gil Peres
Cartão FairPlay Pedro Veloso competiu em Kumite (Combate) Individual e por Equipas, tendo alcançado o título de ViceCampeão FSKA em Kumite Individual no seu escalão. Instrutor e responsável pelo Centro Bujutsu de Mangualde, deslocou-se a Turim (Itália), para participar no XIII Campeonato do Mundo de Karate FSKA, integrando a Seleção de Karate KPS, e trouxe para Portugal a medalha de prata em Kumite.
Tondela
A Vitória por 1 a 0 frente à Roménia
MODALIDADES | DESPORTO 25
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Futsal Feminino
Todo-o-Terreno
João Pais em 3º na Baja Portalegre 500 Positivo o regresso do viseense João Pedro Pais às provas de todo-o-terreno. Um terceiro lugar entre as BT50, do Desafio Mazda, competição que o viseense já ganhou em dois anos consecutivos (2009 e 2010), acaba por ser um bom resultado, embora o piloto espera-se mais desta sua participação na Baja Portalegre 500: “Não estive à altura do carro,
Unidos, Carbelrio e GDOF seguem na Taça
A Piloto viseense regressou ao volante da Mazda BT50
que se mostrou sempre em perfeitas condições. Quebrei fisicamente no início do sector mais longo, e foi bastante difícil chegar ao fim”. A falta de ritmo competitivo esta temporada, acabou por ser uma factura paga pelo piloto viseense numa prova tão exigente fisicamente como é a Baja Portalegre 500. Navegado por José Ja-
nela, numa viatura preparada pela ARC Sport, o piloto de Viseu, não deixou de dar os parabéns ao vencedor da prova, e actual líder do Desafio Mazda, João Rato, seu navegador nos títulos que conquistou, e com quem João Pais tem uma longa relação de amizade: “Quero deixar os meus sinceros parabéns ao João Rato pela excelente vitória alcançada.
Em relação ao futuro, vamos continuar bastante esperançados” afirmou João Pais no final da prova. Recorde-se que esta temporada, devido à falta de apoios f inanceiros ao seu projecto, João Pedro Pais deixou a Mazda BT50 na garagem, impossibilitando o piloto de defender o título de bi-Campeão Nacional no Desafio Mazda. GP
Unidos da Estação, Carbelrio e Oliveira de Frades, garantiram a passagem à segunda eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Viseu em Futsal Feminino. A formação de São Pedro do Sul derrotou a Naval Viseu por 7 a 3, enquanto as satenses do Carbelrio afastaram o Vilar de Besteiros, por 3 a 2, e o Olivei-
Taça de Portugal Futsal
ABC de Nelas apurado Uma pequena “vingança” do ABC de Nelas frente ao Centro Cultura e Desporto de Póvoa de Santa Iria. Os nelenses venceram na II Eliminatória da Taça de Portugal de Futsal, depois de, há cerca de duas semanas, terem sido derrotados em casa, pelo mesmo adversário, em jogo do Nacional de Futsal da II Divisão, série B. O triunfo dos nelenses Publicidade
acabou por acontecer só no prolongamento, com a formação do ABC a vencer por 3 a 2. Um triunfo que bem poderá ser um tónico importante para o ABC de Nelas que ainda não pontuou esta época no campeonato. Após esta segunda ronda da Taça de Portugal, o ABC de Nelas é agora o único representante de Viseu na prova. Isto porque Viseu
2001 e AJAB de Tabuaço foram eliminados. O Viseu 2001, foi derrotado em Gondomar por 4 a 2, com os golos viseenses apontados por Geyson e César. A AJAB de Tabuaço que havia chegado a esta II Eliminatória da Taça depois de derrotar o Lourosa, perdeu no recinto do Lameirinhas da Guarda por 4 a 3. GP
A Equipa de Nelas “vingou” derrota no campoenato
ra de Frades foi vencer a Tarouca, o Inter, por 5 a 4. Estas três equipas juntam-se agora a Penedono, Benfica Mortágua, Mangualde, Lusitano Vildemoinhos e “O Crasto”, isentas na I Eliminatória. O sorteio da próxima ronda da Taça vai ser realizado no dia 7 de Novembro, na sede da Associação de Futebol de Viseu. GP
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PRÉMIOS
Titulo individual ∑ 1999 Campeonato Nacional de Caçadores Portugueses ∑ 2005 Taça de Portugal TRAP ∑ 2007 Taça da Federação Portuguesa de Tiro com Armas da Caça Regional Norte, na modalidade de fosso universal ∑ 2011 Medalha de Ouro no Grande Prémio da Federação Internacional de Tiro com Armas Desportivas de Caça ∑ 2011 Vice-campeão europau na Taça da Europa (Junho, Eslovénia) ∑ 2011 Taça de Portugal ∑ 2011 Taça do Mundo (Agosto, Yochoux, Bordéus)
Emília Amaral
∑ 2011 Vice-campeão no
Taça do Mundo de tiro aos pratos em Yochoux, Bordéus (França)
Empresário de Tondela é o melhor do mundo Paixão ∑ José Gomes atira desde os 18 anos, primeiro na caça e depois no tiro aos pratos
Emília Amaral
O veterano da modalidade tiro aos pratos, José M a n u e l
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Qual foi a taça que lhe deu mais prazer levantar?
A Uma tarde de treino no Campo de Tiro Carlos Tinoco em Viseu
Fer rei r a Gomes, natural e residente em Mosteiro de Fráguas, Tondela venceu a taça do mundo, que decorreu em Agosto em Yochoux na zona de Bordéus. Este foi o último de uma lista de títulos que arrecada desde 1999 dentro e fora do país, e que fazem dele agora o melhor do mundo no tiro aos pratos, ao ultrapassar perto de 600 atiradores em prova. “Ganhei outros prémios importantes que me levaram a vencer a taça do mundo”, acrescenta num tom calmo que permite ao jornalista definir o perfil deste
apaixonado pelo tiro, como um homem discreto, bemdisposto e apaixonado pela modalidade. Empresário, de 56 anos, gere a empresa familiar fundada pelo avô, e segue igualmente a paixão de família pelas armas. “Toda a minha família ia à caça aos fins-de-semana no tempo dela e eu comecei a caçar”, revela. Mas hoje “o gozo é mesmo pelo tiro” e os finsde-semana já não são passados a caçar como quando tinha 18 anos, mas no Campo de Tiro Carlos Tinoco, no Clube de Caça e Pesca do distrito de Viseu. Ali recebe amigos, conversa com os colegas de campo, dirige campo e treina muito. Com uma arma oferecida de cerca de quatro mil euros que faz parte da sua colecção de armas, José Gomes conseguiu este ano o
pleno tornando-se caso único a nível mundial. “Treinamos sem treinador, temos que ser muito autodidactas e isso faz-nos encher muito o peito, mas é preciso trabalhar”, justifica. A nível colectivo faz equipa com um atirador de Marco de Canaveses e outro de Esposende. Embora optimista lamenta o facto de o país continuar a desvalorizar as modalidades desportivas em relação ao desporto rei. “Isto não é futebol. Para os governantes parece que o futebol é a única modalidade que ainda cativa pessoas e terá algum valor político”, critica o atirador e exemplifica: “Os italianos, por exemplo, vêm atirar a Portugal numa prova a contar para o europeu ou para o mundial, acompanhados de um trailer, de massagista, de psicólogo,
de um médico... e nós? Enquanto fizermos figura sem gastar dinheiro, os nossos governantes, ficam todos contentes”. Depois da vitória em Agosto mostra-se duplamente satisfeito por o mundial de 2012 acontecer em Portugal. Não fazendo parte do regulamento da prova, admite que a sua vitória pesou na decisão dos responsáveis. “Um país que não presta provas não tem direito a uma final desta categoria”, admite. A Taça do Mundo de 2012 vai decorrer no Algarve. Para José Gomes o ideal seria acontecer em Viseu, mas o campo não tem condições, uma vez que é exigência da prova o campo dispor de seis fossos de tiro e o campo da Muna só tem dois. Emília Amaral
Foi a Taça de Portugal TRAP em 2005, talvez por ser a mais competitiva. É uma prova que se faz sem apuramentos, onde vai toda a gente, aparecem sempre entre 400 a 500 atiradores e não é surpresa se for ganha por alguém que não está sequer habituado a andar nas provas. O que pensa quando está em competição?
Que temos que lutar contra nós mesmos, fazer cada vez melhor e conseguir níveis de concentração quanto mais elevados melhor. Também é preciso um espírito muito competitivo. O que é para si uma arma?
Olho para as armas como elas são, autênticas obras de arte. Tenho uma colecção bastante grande de armas. Quando começou a paixão pelo tiro?
Em casa dos meus avós já havia armas, toda a minha família ia à caça e eu comecei a olhar para as armas.
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em foco A festa da Martaínha é em Sernancelhe!
Nos dias 28, 29 e 30 de Outubro decorreu em Sernancelhe a já tradicional Festa da Castanha. Produto natural e local, a martainha, considerada por muitos como a Rainha Mundial das Castanhas, esteve patenteada em dezenas de stands do certame, tendo afluído milhares de visitantes de todos os cantos do país. Houve concursos, animação vária, palestras, gastronomia, especialidades regionais, passeio de btt e entrega de prémios aos vencedores dos concursos: da melhor castanha; da melhor montra, do melhor doce de castanha. A Festa encerrou com um encontro de tocadores de concertina e fado à desgarrada.
A Imagem parcial do certame, no pavilhão multiusos, antes da abertura ao público
A Grande afluência do público no momento da inauguração
A Produtos da terra madre: fálgaros, enchidos, queijo, pão e castanhas...
A Presidente da autarquia, José Mário Cardoso
A Um dos inúmeros pratos de doçaria confeccionado à base de castanha
Animação até às quinhentas ao som de oitentas O bar dançante Factor C encheu-se, na madrugada de sábado, para dançar os êxitos dos anos 80. A festa começou fria e os mais pessimistas já nem acreditavam que iria aquecer daquela maneira. Muita animação, bom ambiente e música “antiga” que fez delirar, e de que maneira, os mais novos e os daquela geração. A festa teve o carimbo da Dão Tv que convidou o Dj António Arede. Foi por isso notória a forte presença da comunicação social local, que também “bailou”. GENTE QUE NOS VISITA Dez bombeiros oriundos de várias províncias de Moçambique visitaram o Jornal do Centro na sexta-feira, dia 28 de Outubro. A visita decorreu numa tarde de pausa no Curso de Nadador Salvador de Mar que frequentaram durante 30 dias em Lisboa e Viseu (entre 24 e 31 de Outubro). Todos eles dedicados à causa desde muito jovens, reconheceram a importância da formação em Portugal para a eficácia do seu trabalho.
A Terras do Demo (super reserva)
D “A Formação Museológica em Portugal”
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culturas expos
O Museu da Misericórdia, em Viseu, recebe o debate “A Formação Museológica em Portugal”, na próxima segunda-feira, a partir das 15h00.
Arcas da memória
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes
História de uma maçã biológica e de outra que o não era
Até dia 30 de Novembro Exposição de escultura
Alberto Correia Antropólogo
“Viver com Amor”, de
aierrocotrebla@gmail.com
Isidro Baptista. Até dia 30 de Novembro Exposição de artesanato “Obrinhas da Marisa”, de Marisa Rodrigues.
VISEU ∑Forum Até dia 15 de Novembro Exposição “Viseu Histórico-Viseu Moderno”, da
A Objectivo passa por ocupar os tempos livres de crianças e jovens
Orfeão de Viseu promove casting para coro juvenil
Viseu Novo – Sociedade de Reabilitação Urbana.
SANTA COMBA DÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”.
∑Casa da Cultura Até dia 25 de Novembro Exposição de pintura “Modos de Ver”, de Natália Gromicho. MANGUALDE
∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição individual de pintura de Maria D’Aires.
Selecção∑ Audições decorrem hoje e amanhã nas “novas” instalações
Sessões diárias às 14h30, 16h05, 19h30, 00h30* Não Tenhas Medo do Escuro (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 16h20 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne (M6) (3D VP)
Antigamente, nos campos de meu pai, na Quinta do Valbom, havia muitas macieiras, algumas já velhinhas, do tempo dos avós, outras que eu vi plantar e depois vi florir durante muitas Primaveras nas fileiras que corriam, como andores, junto à margem dos ribeiros. Os frutos delas, as maçãs, eram ditos camoesas, bravo de esmofo, que era assim que se dizia (quem se lembraria de Esmolfe, sua pátria?!), inverniças, sãojoninhas, cabaçais que depois se chamaram de reineta. E outras maçãs havia, mas ninguém lhes dava nome e se identificavam pelos lugares onde ficava a macieira, como nós fazíamos com as da Horta do Corgo ou da Vinha Cimeira. Nesse tempo as abelhas podiam livremente voejar sobre as flores na colheita do pólen para o mel. Era ainda como no tempo de Adão. Que deve ter sido ele quem trouxe as sementes das maçãs do Paraíso. Ou talvez Eva as tenha trazido escondidas numa folha de figueira. Mas vem ao caso uma pequena história. É a história de um lavrador que, num certo dia, sobre o Outono, um Outono bom,
O Orfeão de Viseu vai realizar um casting para a selecção de vozes com o intuito de formar um coro juvenil. O objectivo passa por ocupar os tempos livres de crianças e jovens, dos 7 aos 10 anos de idade, de forma lúdica e saudável. “A ideia surgiu para criar um espaço de formação e de oportunidade para os mais novos”, disse Vicente Figueiredo, presidente do Orfeão. As audições decorrem hoje e amanhã, na nova sede da associação, na Rua Serpa Pinto, em Viseu, entre as 18h00 e as 19h30. Assim, a mudança de instalações “veio reacti-
var um conjunto de actividades que não se realizavam por falta de espaço”, explicou. Para além deste primeiro casting, o Orfeão está a ponderar organizar outro, junto das escolas. “Vamos criar uma nova vaga de oportunidades junto das Associações de Estudantes, para que todos possam participar”, referiu. A selecção das melhores vozes será feita pelo responsável pelo apoio juvenil e pelo responsável do coro sénior. Também em funcionamento está a Academia de Música e Artes, que aposta na promoção e di-
fusão do ensino da música e das artes na cidade e na região. Esta vertente direcciona-se a jovens e adultos. Para os aposentados que não se cansam de aprender, a Academia Sénior promove oficinas e actividades para adultos, de forma a ocupar os tempos livres. Os professores reformados, em regime de voluntariado, ajudam os jovens com mais dif iculdades, em á reas curriculares do ensino básico ao secundário, através do Centro de Apoio Educativo.
Sessões diárias às 19h00, 21h40, 00h20* As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne (M6) (2D VO)
Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h15, 21h00, 23h40* Não sei como ela Consegue (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h50, 00h15* A Coisa (M16) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h05* Puro Aço (CB) (Digital)
16h25, 19h00, 21h40, 00h20* A Lista dos Ex (M16) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h25, 23h50* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)
Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h00, 16h40 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VP)
Sessões diárias às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h00, 00h10* Actividade Paranormal (M16) (Digital)
Sessões diárias às 21h00, 23h40* As Aventuras de Tintin - o Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VO)
Sessões diárias às 13h50,
Legenda: * Sexta e Sábado
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h45, 21h20, 23h50* Os 3 Mosqueteiros (M12) (Digital)
Jornal do Centro 04 | Novembro | 2011
Sessões diárias às 14h00, 16h30, 18h55, 21h30, 00h00* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital) Sessões diárias às 17h00, 22h00 Identidade Secreta (M12) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h20, 16h50,19h20, 21h50, 00h30* Contágio (M16) (Digital)
Tiago Virgílio Pereira
colhidas as maçãs, se decidiu a oferecer um cabaz delas ao seu Rei. E lá foi bater às portas do Palácio. Disse ao que ia e o mordomo o conduziu ao pé do Rei. Viu o Rei a cor rubra das maçãs no cesto onde o lavrador desdobrara uma toalha, viu nelas a frescura da manhã, tirou uma, deu outra ao lavrador, e trincou a sua como Adão antes fizera no pomar do Jardim onde nascera. O lavrador tira do bolso a navalha grande da enxertia, aquela mesma de partir pão e queijo, dia a dia e eilo, demorado, a tirar a casca da maçã. Olhou o Rei, surpreendido, e disse assim ao lavrador: - Então eu, que sou Rei, como, à dentada, a maçã que me trouxeste e tu não a comes sem tirar a casca?!... - Saiba o meu Senhor que, ao colher nesta manhã as maçãs ainda frescas para trazer, uma houve que caiu sobre o chão sujo de estrume. E como não sei qual delas é!... E mais não disse o lavrador. Ficámos sem saber o que é que fez o bom do Rei. De uma coisa ficámos a saber – que há muitos, muitos anos, havia já maçãs biológicas e outras que o não eram.
Estreia da semana
A Coisa – Antárctica, um continente extraordinário de peculiar beleza. É também abrigo para um recôndito posto avançado, onde uma descoberta científica cheia de possibilidades se torna numa missão de sobrevivência, quando uma equipa de cientistas internacionais desenterra um extraterrestre.
Jornal do Centro 04 | Novembro | 2011
culturas Variedades
O TEMPO E O MODO
Sexta edição do Festival de Tunas Santa Comba Dão∑ Tunas do norte procuram vitória O VI Festival de Tunas Académicas - Cidade de Santa Comba Dão realiza-se amanhã, a partir das 14h00, nas ruas da cidade e na Casa da Cultura. Assim, o festival começa paralelamente à III Mostra do Mel da Castanha e do Vinho, seguido de um Passa-calles, um convívio pelas ruas da cidade e espaços comerciais, durante a tarde. Caso as condições meteorológicas não permitam, a realização das actividades programadas ao ar livre, acima referidas, terão lugar na cave da Casa da Cultura de Santa Comba Dão.
Pelas 17h00, é a vez do concurso de Serenatas, com actuação das tunas convidadas a animar o Largo do município. À noite, a partir das 21h30, o anfiteatro da Casa da Cultura recebe o VI Festival de Tunas Académicas. A concurso, vão estar a Fan-Farra Académica de Coimbra, a Es-
tudantina de Braga, a Tuna de Medicina Dentária do Porto e a TAIPAM – Tuna Académica do IPAM – Cidade de Matosinhos. O evento é organizado pela autarquia em colaboração com a Combanima, Espaços Municipais. A entrada é livre. Tiago Virgílio Pereira
Teatro
Gil Vicente e TAL em Lamego O TAL - Teatro Artístico de Lamego - apresenta Gil Vicente e TAL, amanhã, pelas 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Um espetáculo que procura reencontrar Gil
Vicente numa abordagem fresca e nova. Um grupo de atores e atrizes encontra-se em palco e interroga-se do porquê de estar em palco, deixando o improviso dominar a cena e, nes-
te jogo de prazer, o vaqueiro surge e é a partir desse momento que o universo de Gil Vicente toma conta do espectáculo, seduzindo o público para um momento de teatro.
Literatura
Emília Amaral
Alice Vieira entre as duas gerações dos seus leitores A escritora, Alice Vieira encerrou o mês recheado de visitas de escritores à livraria Pretexto, em Viseu, com a apresentação do seu último livro “Os Profetas”. Em mais uma sessão concorrida, ao final da tarde de sexta-feira, dia 28 de Outubro, ficou claro o gosto das crianças e jovens pelos livros através da sua presença na cerimónia. “Não sei se sou boa ou má escritora, sei que sou boa profissional”, arrematou Alice Vieira. Viseu fez parte de um périplo de visitas por várias regiões do país.
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Amanhã, na galeria de exposições do Mercado Velho, em Tondela, decorre a apresentação do livro “Sedução e Utopia”, de Filipa Duarte e é inaugurada a exposição de pintura “Retrospectiva”, por Carlos Almeida, a partir das 16h00.
Destaque
Joaquim Azevedo lança livro O antigo Secretário de Estado da Educação, Joaquim Azevedo apresenta na Fnac, em Viseu, o livro “Liberdade e Política Pública de Educação” – Ensaio sobre um novo compromisso social pela educação – hoje, pelas 21h30. A obra é uma convocação à reflexão sobre o futuro da educação em Portugal. Partindo de uma breve análise da situação presente, o autor propõe alguns fios condutores daquilo que pode vir a ser um novo paradigma de geração do bem público educacional, no quadro de uma nova política pública de educação. “Liberdade e Política Pública de Educação” foca-se na política pública de educação escolar, não deixando completamente de lado a educação social. Um texto nascido, sobretudo, da experiência pessoal do autor, do facto de ter vivido mais de trinta anos imerso no “apaixonante campo da actividade humana, integrado em imensas equipas”. TVP
D “Sedução e Utopia”
João Luís Oliva
Um museu que dança A tradução é o acto humano por excelência. Traduzimos ideias em conceitos e, com eles, elaboramos teorias científicas e o respectivo suporte tecnológico; traduzimos ideias em práticas económicas, sociais, políticas, filosóficas e religiosas; traduzimos emoções, impressões e ideias (sempre as ideias…) em manifestações de criação artística. É essa tradução que, em sentido amplo, chamamos “cultura” e é através dela que construímos a nosso relação com o outro, com a natureza e com o universo; enfim, que construímos a vida. Mas traduzir é uma acção constantemente actualizada e contemporaneizada, sob pena de tornar obsoletas as ideias de que parte e ineficazes as realizações que produz. Mas, então… não há obras eternas? Claro que há, mas essa eternidade é mediada pela memória; e a memória de umas implica necessariamente o esquecimento de outras. Expliquemo-nos, que isto hoje não está fácil: como não podemos lembrar tudo, o que guardamos é aquilo que continua presente; porque é actual(izado) ou, então, foi objecto de ritualizações mais ou menos automáticas e acríticas, convencionais, defensivas ou de mero interesse. Isto é, a memória referencia-se no passado (como a eternidade no futuro), mas assenta irremediavelmente no presente. Tudo isto a propósito do Museu Grão Vasco, em Viseu, que, como “museu”, é lugar consagrado à preservação da memória e putativo guardador de eternidades; aí se reúnem - e, sobretudo, se mostram - obras do mestre pintor quinhentista, da sua escola e do seu tempo. E é lá que têm lugar, desde 2010, as Visitas Dançadas, uma criação de Aurélie Gandit, coreógrafa e historiadora de arte, interpretada pela bailarina Leonor Barata, que nos
acompanha pela exposição permanente do Museu. Nesta peça (e através dela) somos conduzidos a um olhar das obras de pintura e escultura expostas; da sua contextualização, do horizonte ideológico em que emergem, do encanto ou ironia que podem provocar. Num jogo de tradução criativa - e a tradução é sempre criação, no sentido que atrás se referiu - que comenta a arte e também os clichés das suas representações; um espectáculo dentro de outro espectáculo, num diálogo de prazer e reflexão entre as artes visuais e a dança, mediado pela palavra, instrumento nodal da compreensão do mundo. Afinal, visitar um museu não é o mesmo que cumprir liturgias sagradas ou observar profanas rotinas. Incompleto estaria este comentário se não se fizesse referência às suas condições de produção e programação. Ideia inicialmente posta em prática (lá vem a tradução…) por Aurélie Gandit no Museu de Belas Artes de Nancy - depois alargada a outros espaços museológicos franceses -, foi recriada para o Museu Grão Vasco e para o obra que nele está exposta e co-produzida pelo Teatro Viriato, Cie La Brèche e Teatro Virgínia. A sua exibição resulta de uma parceria com o Museu e estava inicialmente prevista apenas para os sábados entre 10 de Abril e 15 de Maio de 2010; mas o afluxo de público e os pedidos de escolas, que lá levam os alunos, justificou o seu prolongamento, um sábado por mês. Até ao fim deste ano, ainda pode ser vista em 19 de Novembro e 17 de Dezembro. Estamos, assim - para nosso prazer e, certamente, para o de Vasco Fernandes e seus confrades, se cá estivessem -, perante uma forma de dar nova vida a um museu, em lugar de transformar num velho museu a própria vida.
Jornal do Centro
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Emília Amaral
saúde
DR
BAHA
A Marques dos Santos, director do Serviço de ORL e a equipa médica, Canas Marques, cirurgião, Cláudia Pereira, anestesista e António Alves, Cirurgião.
Operação inédita na zona Centro Otorrinolaringologia∑ Hospital de Viseu aplica primeiro implante ancorado no osso Uma equipa médica do serviço de otorrinolaringologia (ORL) do Hospital S. Teotónio, de Viseu operou uma criança que sofria de falta de audição bilateral, através da aplicação de um implante ancorado no osso que o permite recuperar a audição por via óssea. Apesar da técnica já ser usada há alguns anos em hospitais de Lisboa e Porto, foi a primeira vez que aconteceu num hospital público da região Centro. “Estamos a ser o primeiro hospital público da zona Centro a aplicar o BAHA” reafirmou o director do serviço de
otorrinolaringologia do S. Teotónio, Marques dos Santos. O responsável acrescentou que este novo passo foi dado em Viseu por “vontade”da equipa médica que se preparou em termos técnicos, mas também pela disponibilidade da administração da unidade hospitalar. “A administração do Hospital de Viseu teve a sensibilidade para reconhecer que era necessário dar este passo, porque sem aparelhos não há cirurgia”, reconheceu Marques dos Santos lembrando que cada aparelho custa 7.500 euros e uma intervenção no privado pode custar até 15 mil euros.
A equipa, constituída pelos cirurgiões, António Alves e Canas Marques, e a a nestesista Cláudia Pereira operou um rapaz de 12 anos que sofria de falta de audição bilateral. O aparelho pode ser aplicado em situações de perda de audição em que o ouvido não consegue fazer a transmissão do som até ao ouvido interno. Em circunstâncias normais é aplicado o aparelho tradicional. Marques do Santos explicou que o BAHA é usado quando “cirurgicamente foram esgotadas todas as soluções” em que “uma criança, por exemplo, não tem pavilhão auri-
cular, quando não tem canal ou quando tem infecções crónicas permanentes” que a impedem de usar aparelho tradicional. O Hospital S. Teotónio adquiriu dois aparelhos BAHA. O primeiro aparelho auditivo especial foi aplicado há duas semanas com sucesso, encontrando-se a criança em fase de recuperação. O segundo fica reservado para um outro caso a estudar revelou o director de serviço. Marques dos Santos reconheceu que este tipo de iniciativas favorece a própria unidade hospitalar. “ O objectivo é avançar para as técnicas de
ponta provocando autoestima nos colegas do serviço, porque uma coisa é um de nós estar nos congressos a falar pela literatura e outra é dizer: a minha experiência é esta”, terminou.
“É como se fosse um implante de um dente aplicado no crânio. É espetado no osso, deixa-se consolidar durante duas a três semanas. Depois tem um processador que é encaixado nesse implante e a pessoa ouve por via óssea. A pessoa passa a ouvir do lado em que se coloca o aparelho, o aparelho emite o som que vai entrar pelo outro ouvido, portanto, põe os dois ouvidos funcionais”. Marques dos Santos Director do Serviço de
Emília Amaral
Otorrinolaringologia (ORL) do Hospital S. Teotónio
BAHA B ∑ Bone (Osso) A ∑ Anchor (Âncora) H ∑ Hearing (Ouvir) A ∑ Aid (ajuda) Implante aplicado no crânio que permite ao doente ouvir por via óssea
Jornal do Centro
SAÚDE 31
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“Os enfermeiros são vítimas de uma absurda desarticulação” Filipe Marcelino, de 52 anos, enfermeiro supervisor nos Hospitais da Universidade de Coimbra, é presidente da secção regionaldoCentrodaOrdem dosEnfermeiros(OE),para o mandato de 2012-2015. As eleições decorrem dia 12 de Dezembro. O Jornal do centro entrevista o último dos três candidatos Porque se candidata?
A tendência liberalizante do sistema de saúde em Portugal, a coberto da actual crise económica, social e política, implicará graves prejuízos para os enfermeiros, para a enfermagem e sobretudo para a saúde dos Portugueses. Neste quadro, assumimos como imperativo profissional e de cidadania, estar ao lado dos enfermeiros e dos cidadãos para resistir e combater as medidas gravosas já anunciadas e outras que se perspectivam. Existe também um risco real de atropelos à regulação profissional e agravamento do desemprego entre os enfermeiros, o que nos incita à defesa intransigente do prestígio e da função social da enfermagem e dos enfermeiros.
Quais são as linhas fortes da sua candidatura?
Trabalharemos no desenvolvimento do edifício regulador da profissão porque consideramos que a apropriação dos referenciais da profissão, a evidência do valor e dos ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem e a implementação do modelo de desenvolvimento profissional, são estruturantes fundamentais para a profissão. Faremos a defesa de políticas públicas promotoras da universalidade, acessibilidade e equidade dos cuidados de saúde, onde o Serviço Nacional de Saúde, eficiente e sustentável, constitua o elemento central e estruturante do sistema de saúde português. Qual a sua opinião sobre os anunciados cortes na saúde. Quais as consequências?
Num tempo em que o rendimento disponível das pessoas é cada vez menor, a redução de 710 milhões de euros na despesa da saúde em 2012 implicará a transferência de custos para as famílias ou o “racionamento” dos cuidados de saúde, induzido pela estratificação do
acesso em função do poder económico dos cidadãos. O princípio de que a saúde é um bem social, apesar de consensual em todos os quadrantes políticos, está hoje posto definitivamente em causa face às vulnerabilidades que o Sistema de Saúde vai evidenciando, o que constitui um retrocesso civilizacional inadmissível. A diminuição do rendimento disponível das famílias, cumulativamente com os pagamentos, disfarçados de taxas moderadoras, induzirá o aumento da mortalidade, sobretudo por agudização das doenças crónicas, porque as pessoas procurarão menos vezes os serviços de saúde e porque o dinheiro disponível não será suficiente para fármacos e alimentação. Simultaneamente, crescerá a pressão sobre os serviços públicos, porque aqueles que antes procuravam os convencionados ou privados já não o podem custear. Caso seja eleito, que obstáculos espera enfrentar?
Para além do atropelo à regulação já referido, outra das grandes dificuldades advirá do clima organizacio-
posta a esses problemas?
A
“O investimento em enfermeiros deve ser assumido como um custo efectivo” nal nos contextos de trabalho, induzido por todo este quadro de restrições. Porque a motivação e a satisfação profissionais são factores críticos para o sucesso das organizações e melhoria contínua da qualidade, a expectativa da redução da estrutura de prestação de cuidados, a par do crescimento da pressão sobre os enfermeiros no seu dia-a-dia, encerra em si mesmo um potencial de desmotivação e de insegurança dos cuidados por dotações insuficientes, o que configura uma situação muito preocupante. Quais são os problemas ac-
tuais dos enfermeiros?
Os enfermeiros em Portugal são vítimas de uma absurda desarticulação entre as políticas de formação em enfermagem e as reais necessidades do país em cuidados de enfermagem. Também noutras áreas de cuidados, e na governação da saúde em geral, a visão dos enfermeiros está a ser tendencialmente afastada dos níveis de decisão estratégica e intermédia, induzindo a prevalência do pensamento sectorial, com prejuízo da qualidade das decisões. De que forma a Ordem dos Enfermeiros pode dar res-
A implementação do novo Modelo de Desenvolvimento Profissional, inscrito na Lei n.º 111/2009, torna necessária a acreditação dos contextos de prática clínica. É também necessário rever o skill mix das profissões nos cuidados de saúde primários, para que se obtenha a melhor articulação e aproveitamento das competências de todos os actores, com reforço do papel dos enfermeiros. O investimento em enfermeiros, em todas as áreas de cuidados, deve ser assumido como um custo efectivo porque a sua acção é geradora da redução de outros custos. Basta evitar a formação de uma úlcera de pressão para que, dependendo do grau e extensão, se poupem custos que podem variar entre um e 10 salários mínimos. A Ordem tem a responsabilidade de elevar as expectativas dos cidadãos em relação ao que devem esperar dos enfermeiros, para que sejam eles a exigir, em todas as circunstâncias, os cuidados de enfermagem de qualidade a que têm direito. Emília Amaral
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Jornal do Centro
32 CLASSIFICADOS
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.
RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.
Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
PENALVA DO CASTELO
VOUZELA
O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.
TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to
Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498
ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
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MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas
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PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt
MANGUALDE
JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
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JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 33
04 | Novembro | 2011
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065
Pasteleiro. Carregal do Sal Ref. 587779960 Mecânico de automóveis com experiência. Tondela - Ref. 587783077 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Ajudante de cozinha. Santa Comba Dão - Ref. 587784769 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Empregado de mesa. Carregal do Sal - Ref. 587788802 Servente florestal. Tondela – Ref. 587790941
Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573
Servente - construção civil e obras públicas. São João da Pesqueira - Ref. 587771114 Ajudante familiar. Sátão - Ref. 587771898
Formador. Oliveira de Frades Ref. 587786355
Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014
Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729 Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364 Serrador mecânico – madeira. Nelas - Ref. 587789854 Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907 Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972
Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716 Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916
Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087
Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911
Caseiro - explorador agropecuário. São João da Pesqueira - Ref. 587790279
Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876
Espalhador de betuminosos. Lamego - Ref. 587790908 Servente - construção civil e obras públicas. Lamego - Ref. 587790910 Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785
Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650
Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391 Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441
Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245
Empregado de mesa. Cepões Ref. 587787476
Ajudante familiar. Vouzela Ref. 587779521
Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278
Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085
Técnico de vendas. Castro Daire - Ref. 587786320
Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887
Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528
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Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
A BMS Consultores pretende recrutar profissional com experiência mínima de três anos em Contabilidade e Fiscalidade, preferência em Gabinete de Contabilidade, residente em Viseu ou arredores. Contacto: 96 665 21 75
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Formação avançada em gestão de pessoas A Escola de Estudos Avançados das Beiras em Viseu promove a segunda edição da formação avançada em “Gestão de Pessoas no Século XXI. O curso de 30 horas tem início a 11 de Novembro e decorre ao longo de oito sessões. A formação avançada
é coordenada por Paloma Cabañas, directora de recursos humanos da empresa HUF sedeada em Tondela, e por Teresa Sousa. Directores e técnicos de recursos humanos, empresários, dirigentes, quadros superiores são os destinatários da acção. O
objectivo é adquirir, actualizar ou aprofundar conhecimentos na área de gestão de pessoas.
“Leituras em Linha” em Mangualde O Centro de Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo, Sátão e Vila Nova de Paiva, EduFor - organiza dia 9, no Auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde, o colóquio: “Leituras em Linha”. Ana Bela Martins, do
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares apresentará a conferência “A leitura do outro lado do espelho” e Carlos Pinheiro, coordenador interconcelhio da RBE e editor do blogue “Ler ebooks” irá abordar “Os ebooks e as novas formas de leitura”. “Leituras em Linha”
é também o nome dum projecto, cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian e coordenado pelo EduFor. O projeto visa o desenvolvimento da leitura e da escrita através do recurso aos novos meios tecnológicos e digitais, concretamente “tablets” e “e-books”.
Jornal do Centro
34 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA Arminda da Costa, 96 anos, casada. Natural e residente em Fiais da Telha. O funeral realizou-se no dia 29 de Outubro, pelas 16.45 horas, para o cemitério local.
04 | Novembro | 2011
Joaquim Lopes, 89 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA
Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 José Pereira Rodrigues, 74 anos, casado. Natural e residente em Mosteiro de Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cabril.
Maria Glória Pinto, 78 anos, solteira. Natural de Viseu e residente em Ranhados. O funeral realizou-se no dia 30 de Outubro, pelas 14.45 horas, para o cemitério novo de Ranhados.
Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358
José Teixeira Lopes Norte, 85 anos, casado. Natural de São Salvador e residente em Santarinho. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Vildemoinhos.
António Luís Peixoto, 62 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Fagilde. O funeral realizou-se no dia 30 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fagilde.
Hermínio de Almeida Leitão, 63 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.
Mercedes de Jesus Matos, 84 anos, viúva. Natural e residente em Fail, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fail. Laurinda de Almeida Costa, 82 anos, viúva. Natural de Espinho, Mangualde e residente em casal Sandinho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Alcafache. Maria de Jesus, 80 anos, viúva. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mesquitela.
Rua da Igreja – S. Salvador - Viseu 1ª Publicação
Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 João Pedro Farias Figueiredo Marques Cunha, 31 anos, solteiro. Natural de Santa Maria e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.
Graça Maria Seabra Jerónimo, 53 anos, divorciada. Natural de Vila Nova de Tazem, Gouveia e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo.
Centro Social da Paróquia de S. Salvador
Nos termos da alínea do nº 2 do art. 31º dos Estatutos, convoco uma Assembleia Geral de Sócios, para uma sessão ordinária a realizar no dia 13 de Novembro de 2011, pelas 14,00 horas, no edifício da Casa Social, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Informações 2. Apreciação, discussão e votação do Orçamento e Plano de Actividades para 2012, bem como do parecer do Conselho Fiscal. - Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos sócios com direito a voto, a sessão realizar-se-á meia hora mais tarde desde que estejam presentes pelo menos 15 associados.
S. Salvador, 31 de Outubro de 2011
O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, __________________________________________________ (João Luís Peres Gonçalves)
Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
(Jornal do Centro - N.º 503 de 04.11.2011)
INSTITUCIONAIS 2ª Publicação
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
1ª Publicação
Carlos Manuel Mendes Pereira, 33 anos, solteiro. Natural e residente em Carvalhal Redondo, Nelas. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Carvalhal Redondo. Dulcelina Figueiredo, 62 anos, casada. Natural e residente em Pardieiros, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Beijós. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Arminda da Encarnação Fernandes, 89 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 27 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Maria Celeste Pais Cruz, 90 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Passos de Silgueiros, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 30 de Outubro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.
(Jornal do Centro - N.º 503 de 04.11.2011)
(Jornal do Centro - N.º 503 de 04.11.2011)
2ª Publicação 2ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 503 de 04.11.2011)
(Jornal do Centro - N.º 503 de 04.11.2011)
Jornal do Centro 04 | Novembro | 2011
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FOTOS DA SEMANA
HÁ UM ANO Distribuído com o
Expresso. Venda inte
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DIRECTOR
Pedro Costa
UM JORNAL COMPLETO
Semanário de 2010 05 de Novembro
> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 10 > NEGÓCIOS pág. 14 > DESPORTO pág. 17 > CULTURAS pág. 18 > SAÚDE pág. 21 > RESTAURANTES pág. 23 > CLASSIFICADOS pág. 24 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27
Sexta-feira Ano 9 N.º 451
Euro , 1,00 (IVA 5% incluído)
SEMANÁRIO
DA
VISEU REGIÃO DE VI
ocentro.pt| do ald rnal jorn w..jo ww ww w pt·www.jornaldocen .pt o.p n rro cent oce docentro.pt alldo rnal rn jorn jo o@jo c o@ acca dac ed re eu·redaccao@jornald seu Viis 87Viseu -187 -1 00-187 50 35 c.3500 r/c 0,r/c 10, s,Lt10, os o Vasconcelo racindaTorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
Requalificação de edifícios é um “mercado apetecível” uma dezena recuperou mais de ∑ “Viseu Novo” já da cidade | página 10 de imóveis no centro
Jornada micológica Todo-o-terreno Entendidos João Pais é denunciam “mercado Bi-Campeão Nacional ilegal” dos cogumelos no Desafio Elf Mazda página 6
presidente da António Mendes, de Mangualde Adega Cooperativa
Nuno Ferreira
página 17
À conversa “O Douro cresce, as o Alentejo cresce e Terras do Sado crescem. Tudo o que está no Centro do país não cresce”
da Câmara de Viseu lesa s em milhares de euro e desaparece assinatura em certidão de atendimento falsifica exerceu actividade ∑ Funcionário do serviço outras instituições onde a mesma atitude em ∑ Suspeito terá tido 10 com sindicância | página ∑ Autarquia avança
cara pelos candidatos Mandatários dão a o de Viseu presidenciais no distrit | página 8
| página 12
Silva), João Gralheiro
(Francisco Lopes), Ribeiro
de Carvalho (Fernando
Nobre), Júlio Barbosa
(Manuel Alegre)
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∑ João Cotta (Cavaco
Paulo Neto
EDIÇÃO 451 | 5 DE NOVEMBRO DE 2010
Pode haver quem discorda da ideia de Vila Nova de Paiva ser a “Capital Ecológica”, mas convenhamos, não é preciso fazê-lo com tão abalroadora veemência!
∑ Portugal é um supermercado de cogumelos sem regras. ∑ O Douro cresce, o Alentejo cresce e as Terras do Sado crescem. Tudo o que está no centro do país não cresce. (António Mendes) ∑ Câmara de Viseu pode ter sido lesada em milhares de euros ∑ Câmara de Viseu suspende projecto do Centro de Artes. ∑ Deputado do CDS questiona instalações da psiquiatria.
Paulo Neto
Maria Eugénia Monteiro
Uma cidade (Viseu) cheia de contradições. Uma das zonas com mais afluência de gente (a do Palácio do Gelo) encontra-se neste estado de esquecimento e abandono. Maria Eugénia Monteiro
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tempo: parcialmente nublado
JORNAL DO CENTRO 04 | NOVEMBRO | 2011
∑agenda
Hoje, dia 4 de Novembro, céu parcialmente nublado de manhã, chuva fraca para o resto do dia. Temperatura máxima de 13 e mínima de 3ºC. Amanhã, 5 de Novembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 2ºC. Domingo, 6 de Novembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 7 de Novembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 1ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sexta, 04
Cinfães ∑ Inauguração da VIII Feira da Castanha de Tendais, ás 19h00. O certame de promoção dos produtos da região prolonga-se até domingo.
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Banco ético
Viseu ∑ Cerimónia do V Capitulo da Confraria Gastronómica do Dão. Cerimónia de boas vindas na Câmara Municipais, às 10h30. Cerimónia de entronização, na Igreja Nossa senhora da Conceição, às 11h30.
∑ Apresentação do livro “Pinceladas” nas instalações da delegação de Viseu da ACAPO, a partir das 15h00. Viseu ∑ Inauguração do Centro Pastoral da Nossa senhora do Viso, às 11h00.
∑ Festa das Sopas da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, às 18h00, na sede.
DR
Sábado, 05
A Certame decorre sob o lema “Da Tradição à Modernidade”, sábado e domingo
Feira dos Santos regressa ao centro da cidade Mangualde ∑ Mostra de produtos regionais, agro-pecuária, pintura, automóveis, gastronomia e animação de rua A cidade de Mangualde recebe este fim-de-semana um dos certames mais tradicionais da região. A Feira dos Santos, conhecida por “feira das febras” apresenta como novidade o regresso ao centro da cidade, depois de nos últimos anos, o secular certame, ter ocupado um recinto junto ao Monte da Senhora do Castelo, afastado do centro da cidade de Mangualde. “É uma mudança estratégica para alavancar o comércio, porque sentíamos há muito tempo que as pessoas queriam que a
feira voltasse para dentro da cidade, porque faz com que os milhares de pessoas que vêm à Feira dos Santos naqueles dois dias comecem novamente a viver, a visitar e a passear dentro de Mangualde”, justificou o presidente da Câmara, João Azevedo. Na feira irão estar este ano 250 feirantes, a vender artigos tão variados como alfaias agrícolas, roupa e calçado, produtos regionais e febras de porco. Além da VI Mostra de Artesano Nacional, da mostra de produtos regionais, da Agromangualde e da II
Mostra de Pintura ao Ar Livre, este ano a feira integrará também uma exposição de automóveis, para explicar esta é uma “peça fundamental” do desenvolvimento concelhio e regional, encontrando-se ali instalada a maior empresa do distrito, a fábrica da PSA Peugeot Citroën. A “Feira dos Santos à Mesa”, junta-se à “feira das febras”, em que os restaurantes aderentes apresentarão uma ementa especial com pratos típicos regionais. Emília Amaral
1. Está a fazer um ano que Eric Cantona apelou a uma “revolução” sem pólvora. Proclamou ele: «em vez de ires manifestar-te, vais ao banco e levantas o teu dinheiro». Esse apocalipse bancário foi marcado para 7 de Dezembro de 2010, mas nem mesmo Cantona meteu o dinheiro debaixo do colchão — tirou 1500 euros do BNP e 750 mil do banco Leonardo e foi metê-los no Crédit Agricole. Os cidadãos estão a pagar com desemprego e sofrimento a crise sistémica global ao mesmo tempo que o sistema financeiro está a receber quantidades pornográficas de dinheiros públicos. Veja-se em Portugal o caso do BPN ou o caso das PPPPP - Parcerias Prejuízos Públicos Proveitos Privados renegociadas pelo sr. Paulo Campos com o sr. Mota Coelho Espírito Santo Engil. Há razão para as pessoas estarem zangadas com o egoísmo e a irresponsabilidade social e cívica dos banqueiros. Mas levantar o nosso dinheiro — como teorizou mas não praticou Cantona — não resolve nada. Está na altura de fazer da CGD um banco ético, quer na relação com os seus clientes, quer na aplicação de capitais com responsabilidade social e ambiental, com os cuidados éticos, por exemplo, do Fundo de Petróleo norueguês. Com uma prática socialmente responsável, a CGD podia atrair as poupanças dos homens e mulheres de boa-vontade. Quem sabe se até as poupanças de Eric Cantona. 2. Em 2010, Pedro Passos Coelho teve o grande Eduardo Catroga que nos conseguiu evitar, por um “pintelho”, a roubalheira nas deduções em IRS de saúde, habitação e educação. António José Seguro não tem nenhum Catroga nem nenhuma bandeira orçamental. Se acabar por manter-se o IVA intermédio na restauração, isso será visto como condescendência do governo e não como vitória do PS. O PS pós-socrático continua no fundo de um poço.
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*mal humorado
Aprende e diz não à crise!
808 20 40 20
HORÁRIO DA LINHA DE ATENDIMENTO SEG. A SEX. 9H ÀS 22H/SÁB. 10H ÀS 13H
r/c WSI VISEU de almeida, nº 52 R. Dr. António José eu 3510-042 vis nça social) (em frente à segura