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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
DIRECTOR
Paulo Neto
Semanário 11 a 17 de Novembro de 2011 Ano 10 N.º 504
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
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“As pessoas vão ter que voltar à terra e para voltarem à terra vão ter que vir para o interior”
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Paulo Neto
∑ Paulo de Carvalho, 50 anos de carreira, em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | páginas 8 e 9
2
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
praçapública rAprender dá
palavras
deles
Cavaco Silva Presidente da República (Inauguração do Centro Escolar de Nelas, 6 de Novembro)
Opinião
José Lapa
A minha preocupação está em saber, onde fica o homem, esmagado pelo poder das tecnologias”
r
r
Francisco Polónio Presidente do grupo Patinter (Entrevista ao Jornal do Centro)
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Jantar de apresentação do grupo BNI Visa, 4 de Nobembro)
Francisco Almeida Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 (8 de Novembro)
As superficiais novas tecnologias “A tecnologia é a resposta, mas qual será a pergunta?” Cedric Price (Arquitecto Britânico)
Técnico Superior do IPV
r
Os empresários A luta não termiPrecisamos de trabalho e os nossos deviam deixar de se gente que faça aqui o na com a activação dos pórticos. Se no jovens não podem dei- queixar tanto e procu- pulsar da economia” Governo alguém está xar de ser educados na rar meios alternativos” à espera disso, pode escola para trabalhar, tirar o cavalinho da porque é isso que nos chuva. se não acredivai permitir vencer” tasse que esta questão podia andar para trás, não estava aqui”
Estava eu, aguardando a minha vez, para aceder a uma máquina multibanco, quando uma centelha emocional, põe o cidadão que estava à minha frente, aos murros no teclado. Desesperado, o homem bradava, numa linguagem rica em adjectivação abjecta, como se o equipamento se ofendesse, com tal avalanche discursiva de ofensas e injurias. A “sacana” da máquina havia-lhe deglutido o cartão. Há evidências, que só se aclaram com estes episódios. A evidência aqui, é a de que, cada vez dependemos mais das tecnologias, tanto a nível profissional, como do puro entretenimento. Ousamos até estender a ideia às relações sociais, que cada vez mais se desenvolvem com as redes sociais. Bom! Desta forma, começa a ser difícil sobreviver-lhes. É verdade, que elas contribuíram de forma inequívoca, para melhorar a nossa qualidade de vida, mas, a dependência é sempre nociva. Senão tivermos a possibilidade, de a qualquer momento, podermos gerir a nossa vida, em função daquilo que efectivamente pretendemos, é a liberdade individual que fica em causa. A ntó n io B a r re to , f r i s av a , já e m 29Dez2007, ao Expresso, que “as novas tecnologias privilegiam a forma em detrimento do conteúdo. É o mundo superficial, do efémero, das sensações rápidas.” Com efeito, as tecnologias começam a fazer-nos tudo, empurrando-nos para o recato do sofá, onde ficamos inertes, amarfanhados em comodismo, afundados em deliciosa letargia. Mussolini, essa desprezível figura, disse algo acertado (milagre!): “A poltrona e as pantufas são a ruína do homem.” Com efeito, o perigo de termos instân-
cias facilitadoras, pode ser pernicioso para o nosso modo de vida e inclusive para o relacionamento social. A exclusão daqueles, que não dominam as novas ferramentas na nossa sociedade, é cada vez mais uma evidência, propulsora do aprofundamento do fosso entre ricos e pobres, se considerarmos, que as classes mais baixas não têm dinheiro, para dispor dos equipamentos ou da informação necessária. O mundo global é a internet, esse paraíso, onde tudo, mas mesmo tudo é possível: um amigo meu costuma chamar-lhe a santa internet. A esse mundo feérico, eclético e exultante, é possível aceder, a partir de uma tablet, de um computador, de um telemóvel ou de uma televisão, equipamentos que podemos utilizar mediante as circunstâncias envolventes. É certo que as novas tecnologias, são um importador incomensurável de informação. Este enorme fluxo de conhecimentos, a que é possível aceder com relativa facilidade (as novas tecnologias são cada vez mais fáceis de utilizar), coloca-nos problemas de gestão, capacidade de filtragem e adaptação. Aceitando a acepção de Fernando Ilharco, de que a nova tecnologia não é um instrumento, mas sim, um contexto (plasmada em A Questão Tecnológica, Principia/2004), estamos perante uma nova perspectiva sobre a competitividade económica, política e cultural. Obviamente, que aqui chegados, começamos a falar de mercado, termo omnipresente, onde se jogam as consequências da crise e as soluções para a mesma. Mas, não era a isto que vínhamos. A minha preocupação está em saber, onde fica o homem, esmagado pelo poder das tecnologias. Sendo elas fundamentais, como lhes sobreviver, sem se cair no conformismo, evitando a formatação de uma cultura desumanizada. Vale sempre a pena reter, que os homens são “seres condicionados”, perante três condições: vida, mundanidade e pluralidade: “inteiramente condi-
cionados existencialmente – limitados pela duração do tempo entre o nascimento e a morte, sujeitos ao labor para poderem viver, motivados para trabalhar com o fim de se sentirem bem no mundo, e instigados à acção com o fim de encontrarem o seu lugar na sociedade dos outros homens”. (Hannah Arendt, citada por Carla Martins, em Espaço Publico em Hannah Arendt, Minerva/2005). Assim sendo, há que impor o paradigma existencial de Arendt, perante o perigo de massificação, ou seja, limitação da criatividade (com consequências na liberdade e privacidade), imposta pelas novas tecnologias. Por exemplo, a TV. Humberto Eco, lembra que em democracia, a nivelação faz-se por baixo e coloca os próprios niveladores ao mesmo nível. Graças à TV, que já estava em baixo, ganha alguma coisinha, mas quem estava em cima degrada-se. Eco, recorre então ao seu conhecido estilete irónico, para concluir: a TV é o média mais democrático porque nivela e formatiza tudo e todos por baixo. Outro exemplo, o da Internet: está a transformar-nos em leitores superficiais. Aqui há dias, escrevi na minha página do Facebook, que ia partir para uma grande ventura: ler Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust. Na verdade, ler este monumento literário, sugeria-me recuperar o prazer de ler, que sentia estar a perder. As horas viciantes de internet, estavam a criar-me impaciência na leitura. A sofreguidão na busca de informação na web, estavam a aligeirar-me a leitura, secando-a, ao retirar-lhe a possibilidade de reflexão. E este é outro perigo, que temos de ter em atenção, no manuseamento dessas ferramentas delirantes, que são as novas tecnologias. É que, conforme escreve Nicholas Carr, em Os Superficiais, “a linguagem não é uma tecnologia. É algo inato da nossa espécie”.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
números
estrelas
34
A Câmara Municipal de Viseu vai dotar as 34 juntas de freguesia do concelho de internet gratuita, através do projecto NetFreguesias.
Importa-se de responder?
Miguel Macedo Ministro da Administração Interna - MAI
A dívida de 10.121 euros do MAI a uma empresa de reboques de Viseu, obrigou-a a rescindir o contrato firmado com a PSP de Viseu. Esta não tem agentes capacitados para actuar com o reboque próprio.
A Escola Básica João de Barros ganhou o muito disputado prémio nacional do concurso escolar “A Minha Escola e a Prevenção da Infecção VIH/sida” para o escalão do 1º e 2º ciclos.
A JS de Mangualde implementou uma campanha de solidariedade para angariação de fundos, com o objectivo de adquirir várias próteses para um jovem de 12 anos que viu a sua perna esquerda ser amputada devido a uma doença rara. Mais uma iniciativa a juntar a outras deste teor, desenvolvidas por esta estrutura dos jovens socialistas de Mangualde.
Acha que é uma questão de bom senso a não aplicação das portagens? Portugal ainda vai ser multado pela União Europeia, porque as estradas foram construídas com verbas, maioritariamente, europeias e, se não há retorno, deixam de comparticipar. Portugal quer dinheiro fácil, mas deve ter bom senso e não obrigar os utentes a pagar, outra vez, as estradas.
É bom que o Governo acabe com as portagens. Acho muito ingrato para o povo. Considero que se trata de uma obrigação do actual executivo.
Octávio Nunes
José Almeida
Vendedor
Técnico de obra
Sou espanhol e acho que o Governo português deve ponderar esta questão das portagens. Deve ter em conta as empresas da região que são obrigadas a passar diariamente nas estradas, assim como as populações locais. Nós, espanhóis, não podemos pagar nos CTT, somos obrigados a comprar o chip.
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Marco Machado Presidente da Concelhia da JS de Mangualde
Fernando Bexiga Director da Escola Básica João de Barros-
Naturalmente que sim. Para mim, sou a favor da não aplicação das portagens, por não existirem alternativas na A25,na A24 e A23 e porque as auto-estradas foram feitas com fundos monetários da UE.
Francisco Roldan
Fábio Silva
Designer de interiores
Barman
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Paulo Neto Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Serviços Administrativos Sabina Figueiredo
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
S. Jeremias, Alamanus e Gauleses A lamúria é uma consolação muito portuguesa. Quer enquanto choradeira bem carpida, quer como queixume lamentado, quer como súplica lastimada, a lamúria é quase tão nossa quanto a saudade nossa é. Outrora, em Roma, as Lemurias eram festas em honra das almas dos mortos. Hoje são acre consolo do desalentado ânimo dos vivos. E até há quem se especialize na arte e a confeccione e sirva com tal profusão de lágrimas – aquelas gotas de humor aqueo que saem a pares dos olhos de quem chora, tornadas pranto pela bátega efusiva – que são um choro desfeito. Vieira fala-nos desse mor pranto que acudiu aos peitos lusos
quando, na Índia souberam do passamento de D. Manuel: “Começaram a chorar em grito, e se levantou o maior e mais lastimoso pranto que jamais se vira.” Hoje, o grito é mudo e não se ergue, nem soergue, antes cai nas profundas de todos nós.
Os gauleses, finórios, naquele espírito saltitante corporizado no m’sieur Sarkostérix, chamaramlhe “Jeremiadas” em honra de S. Jeremias, cujas lamentações ficaram, perpétuas, na hagiografia dos lastimantes de todos os séculos, idos e a vir.
sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
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Opinião
No bolso deles estão os nossos sacrifícios
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Sede e Redacção Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225
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Querem fechar escolas, serviços de saúde, esquadras...”
Mentiram. Mentiram para enganar o povo antes das eleições. E voltam a mentir agora quando falam de sacrifícios para todos. Ou que estão a resolver os problemas do País. Ou que não há alternativa à política de desastre. O pacto de agressão que PS, PSD e CDS assumira m com a União Europeia (U.E.) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), é um roubo ao povo e ao País que tem de ser rejeitado. Um roubo que tem como objectivo principal o agravamento da exploração de quem trabalha para aumentar os lucros de quem explora. Cortam nos salários e pensões
e roubam o subsídio de Natal e de férias. Diminuem o valor das indemnizações e alargam as causas de despedimento. Reduzem o valor das horas extraordinárias e do trabalho nocturno. Atacam a contratação colectiva e impõem o trabalho precário. Acrescentam mais meia hora ao horário de trabalho e roubam o direito ao descanso dos feriados. Uma medida que, por si só, poderá implicar a destruição de mais de 250.000 empregos e a transferência para os bolsos do patronato de mais de 7.500.000.000 de euros (!!!). No fundo o que querem é mais trabalho por menos salário!
Mas o governo não f ica por aqui. Segue-se o aumento do IVA em produtos e serviços essenciais, incluindo o sector da restauração. Um brutal aumento da electricidade, do gás natural, do preço dos bilhetes e passes sociais, das taxas moderadoras, dos medicamentos, das portagens. Querem fechar escolas, serviços de saúde, esquadras, centros de emprego, estações de correio, serviços de transporte. Querem privatizar importantes empresas públicas, entregando-as aos grupos económicos nacionais e estrangeiros.
Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
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Associação Portuguesa de Imprensa
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Opinião
São os Juízes e tribunais porque não decidem ou decidem tardiamente, perdendo o efeito repressor que a lei quereria atingir”
E agora? Como se faz? Há já uns bons anos, como se lembram, foi posta em vigor uma norma que, alterando a antecedente, impunha penalidades muito mais gravosas a quem prevaricasse no que respeita ao Código da Estrada. Lembro-me de ter falado sobre o assunto num certame promovido pelo IPV e ter, sem receios, criticado a entrada em vigor desse diploma. É desequilibrado, profundamente injusto, cego e, sobretudo autista em dose inquantificável. As penas pecuniárias são gigantes com resultados práticos verdadeiramente assimétricos, desiguais e discriminatórios. Mas há outros diplomas desproporcionados no que tange às infracções e penalizações
respectivas. Qualquer cidadão é compelido a aceitar os preceitos legais através da acção das polícias, entre outros. A elas cabe a tarefa de vigiar o cumprimento da lei, junto dos cidadãos. Se a vigilância for insuficiente, gradativamente se acrescenta o que a Lei determina, culminando na detenção e condução ao Poder Judicial. Nesta fase, o juiz determina, ou não, a aplicação de penas, sob várias formas e em várias medidas, sempre baiados pelo que a Lei estabelece mas com notória entrada pessoal na condução, avaliação e resultado final do processo de julgamento. Logo, a aplicação da Lei,
como está sobejamente visto, divulgado, sabido…é resultado de uma combinação feita da interpretação do julgador e do que a é prescrito pelas Normas Legais, pelas quais nos devemos –Todos – reger. Aos agentes de autoridade foilhes dada a missão da repressão. A fatia desagradável do “processo”. A que provoca a evocação deseducada às mães dos autuantes e a tudo o que algumas pessoas conhecem do léxico ordinário. Numa situação prevista na Lei como directamente penalizável pelo agente, a parte odiosa é imputada, cegamente, a esse agente. Nunca ao legislador. Isto é: o legislador (Poder Executivo) faz asneira ao promulgar uma
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
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E é este povo traído, esta mansa col-
meia, zumbidora e industriosa que colhe o fel, já não corcel alado, antes jumento ou asno labutando para gáudio de alguns cidadãos desta polis, que Ulisses, o do mito, que o Pessoa refez n’ “o tudo que é nada”, cantando pariu Ulissiponis, Lissiponis e até Lisboa, capital que vem de cabeça, cujos membros, aos quatro cantos cardinais deste rectângulo, estrénuos, adejam insólitos a-deus-es acenados ao som das jeremiadas, que até já merkelizam, como a raiva de um cilício ecoando nas margens do rio que passa. E é este povo traído, Sísifo sempre, o corcel feito Ícaro despenhado, num chouto condenado, que vai convertendo iras em furores, tudo remoendo, por ora, em “Tormento puro, doce e magoado.”
FMI. É fartar vilanagem! A verdade é esta: o nosso subsídio de Natal e de férias, os impostos que pagamos, as horas e os dias de trabalho sem receber, não são para resolver os problemas do País. São sim para encher os bolsos dos ricos e poderosos. Para o povo português sobra o desemprego, a recessão económica, as falências, a pobreza, mais dívida, mais défice. Mas há SE M PR E a lternativa ao rumo de desastre. É preciso aumentar salários e pensões, combater a precariedade, afirmar os nossos direitos. É urgente renegociar a dívida pública, defender a produção nacional, apoiar as
micro, pequenas e médias empresas. É necessário pôr fim às privatizações, defender os serviços públicos e recuperar para o Estado os sectores estratégicos da economia. É imperioso tributar a banca, a especulação financeira, o património de luxo. É preciso romper com o rumo de integração capitalista da U.E., defender a soberania e a independência nacionais. Como recordou ao primeiro-ministro, na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa, «governos do seu partido, com maiorias absolutas, quando confrontaram os trabalhadores perderam». O povo português não aceita esta
política. Perante tão violenta ofensiva intensifica-se a indignação e a luta. É preciso dizer NÃO ao regresso a um passado de miséria, exploração e dependência que marcou os tempos do fascismo. Tal como a Revolução do 25 de Abril pôs fim a essa realidade, também agora se impõe a derrota do pacto de agressão. Por isso a Greve Geral marcada para o próximo dia 24 de Novembro será uma grande luta. Uma luta indispensável para projectar as outras lutas que se seguirão em defesa dos direitos dos trabalhadores e das conquistas do nosso povo. E por uma alternativa à política de direita e de traição nacional.
caro a um agente da autoridade. Posto isto, o que se pode pedir ao nosso concidadão investido de autoridade? Que autue com coimas que representam o passar fome de um núcleo familiar? Que actue punitivamente na área da protecção da natureza com coimas que ultrapassam o orçamento anual duma empresa, porque não tem os meios necessários para poder cumprir as normas? Que se desequilibre o escanzelado orçamento duma transportadora por carregar um pouco mais do que a lei permite? São só exemplos do que os legisladores obrigam a que todos, cegamente, cumpram. Mas atentarem ao estado social calamitoso a que se chegou
parece tardar. Tarda alterar a Lei. Tarda cingi-la à realidade nacional. Tarda mostrar respeito pelos cidadãos. Tarda ter consciência de que fere, magoa, dói aos agentes da autoridade aplicar, duma forma lata, obrigatoriamente, a lei que é desadequada, incumprível e economicamente inexequível. Tarda alterar este estado de coisas que atulham os tribunais enquanto últimos decisores e os descredibilizam por intempestividade na decisão dos mais diferentes processos que devem decidir. Vítimas são todos os abrangidos pelo quadro legal existente: São os legisladores porque acusados de inépcia, desconhecimento do mundo real e autistas quanto aos resultados; São os agentes de autoridade porque
acusados de inflexibilidade; São os Juízes e tribunais porque não decidem ou decidem tardiamente, perdendo o efeito repressor que a lei quereria atingir. São os cidadãos porque atropelados pelo somatório de tudo o que foi dito. Mas mais: é ele, o cidadão, que permite, pelo voto, que tudo isto se vá passando. E é ele que tudo paga, sem refilar, sem protestar. Há trinta e tal anos nisto… Tenho muito respeito pelos agentes de autoridade e pela lucidez que, duma forma geral, lhes tem ajudado a discernir entre o dever dos regulamentos e dever ser.
Seja qual for o ápodo, o som, esse ecoa hoje mais que ontem na voz de todo o lusitano. Da plebe, claro está, que voltando a Vieira, “são os mais pequenos e os que menos avultam na republica.” E sem procurar mais, neste coro, um Lamento de Torga dá o lamiré: Pátria sem rumo, minha voz parada Diante do Futuro! Em que rosa-dos-ventos há um caminho Português? Um brumoso caminho De inédita aventura, Que o poeta, adivinho, Veja com nitidez Da gávea da loucura? Ah, Camões, que não sou, afortunado!
Também desiludido, Mas ainda lembrado da epopeia… Ah, meu povo traído, Mansa colmeia A que ninguém colhe o mel!... Ah, meu pobre corcel
No f u ndo d i zem querer acaba r com o défice, acabando com o País. E transformando a vida do povo português num verdadeiro inferno. E para onde vai então o dinheiro dos nossos sacrifícios? Só neste ano de 2011 já saíram de Portugal mais de 10 mil milhões de euros (!!!) em juros, lucros e dividendos. Os buracos do BPN e do BPP já custaram mais de 3 mil milhões de euros. Do pacto de agressão constam cerca de 12 mil milhões de euros de novos apoios à banca e 35 mil milhões de garantias para o sector financeiro. O que eles chamam de «ajuda da troika», custará mais de 34,4 mil milhões de euros de juros a pagar à U.E. e ao
lei descabida; o Agente da Autoridade (Poder Administrativo) obriga ao seu cumprimento e, caso tal não se verifique, o Tribunal (Poder Judicial) aplica (ou não!) as penas previstas, quer pela não observância do preceito agredido, quer pela desobediência, se for o caso. A hierarquia existente nas Instituições/Forças de Segurança tem como incumbência, entre outras, vigiar o escrupuloso cumprimento da aplicação da lei junto dos subordinados. Assim, fiquese a saber, para quem o desconhece, que um agente da autoridade que não actue regulamentarmente face a uma circunstância prevista na Lei como punível, pode/deve ser disciplinarmente penalizado. O fechar os olhos às infracções que presencie pode sair muito
Impaciente, Alado E condenado A choutar nesta praia do Ocidente…
Pedro Calheiros
Jornal do Centro
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abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira
Reorganização da Rede de Atendimento dos CTT Viseu ∑ Para já, as estações da Balsa e Viriato estão abertas de manhã mas vão encerrar ao público Os CTT – Correios Telégrafos e Telefones têm em curso um programa de reorganização da Rede de Atendimento, de âmbito nacional, tendo em consideração a tendência para a diminuição do tráfego postal e o decréscimo de clientes que diariamente visitam as estações de Correio. Por estes motivos está a ser avaliado o sobredimensionamento da oferta postal nas principais cidades do país, tendo em vista adequar a oferta à procura, ao mesmo tempo que nos locais em que a actividade e o movimento são reduzidos se promove a criação de parcerias de âmbito local que garantam o acesso das populações aos serviços postais. No concelho de Viseu, a Rede de Atendimento dos Correios é constitu-
ída por seis estações de Correio, um Balcão Exterior de Correios e 16 Postos de Correio. Esta oferta é ainda complementada por uma rede de postos de Venda de Selos e agentes Payshop. A s seis estações de Correio abertas no concelho de Viseu estão situadas no Bairro da Balsa, na Rua Serpa Pinto, na Quinta do Galo, em Abraveses, em Viseu (estação central), e em Coimbrões. Destas, na Quinta do Galo, Abraveses, no centro da cidade e em Coimbrões, o horário de funcionamento é completo, encerrando ao sábado. Aliás, a estação de Viseu era das poucas no país que funcionava ao sábado, incorrendo numa situação ilegal que, há dois anos a esta parte, foi rectificada.
As estações localizadas na Balsa e na Rua Serpa Pinto, designada como estação Viriato, estão abertas apenas de manhã. Estas estações vão, ao que tudo indica, fechar portas muito em breve. Esta situação está a dividir os utentes. João Barata, reformado de 70
anos, diz que “é uma pena que encerrem” alegando que “ainda é do tempo das cartas, sobretudo as de amor que enviava às companheiras, e que não tem jeito para trocar correspondência via mail”. Por outro lado, João Felício, 45 anos, funcionário público, garante que “o
encerramento das estações tem de ser encarado como normal e que, devido à quebra no negócio dos CTT, a oferta tem de se adaptar à procura”. A verdade é que, segundo fonte oficial dos CTT, em resposta a questões lançadas pelo Jornal do Centro ao gabinete de
Um pouco de história...
∑ Os CTT - Correios de Portugal S. A. (conhecidos normalmente simplesmente pela sigla CTT significando Correios, Telégrafos e Telefones) são um grupo empresarial português focado essencialmente no negócio dos correios. As origens dos CTT remontam a 1520, ano que em que o Rei D. Manuel I criou o primeiro serviço de correio público de Portugal. Os modernos CTT têm origem na fusão das Direcções-Gerais dos Correios e dos Telégrafos num único departamento, denominado Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis. Em 1911 a instituição passa a ser dotada de autonomia administrativa e financeira, passando a denominar-se Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, adoptando a sigla CTT que mantém até aos dias de hoje, apesar das posteriores alterações de denominação oficial. Em 1969 os CTT são transformados em empresa pública, com a denominação de CTT - Correios e Telecomunicações de Portugal, E. P. Em 1992 os CTT são transformados em sociedade anónima, com a denominação CTT - Correios de Portugal, S. A.. Ao mesmo tempo a área das telecomunicações é separada, formando uma empresa autónoma.
imprensa, “ nos últimos quatro anos registou-se uma quebra acentuada no negócio postal e no número de clientes que diariamente se deslocam às estações de Correio e, por consequência, nas taxas de ocupação destas. No período de 2007 a 2010 a redução de clientes nas Estações de Correio é de cerca de 21 por cento”. A mesma fonte garante que a redução no número de estações de Correio no concelho, no âmbito da reorganização, “não implica a dispensa de trabalhadores, uma vez que são integrados noutras estações na zona envolvente, de modo a assegurar a gestão adequada dos meios humanos e a maior eficiência da capacidade de atendimento dos CTT”. No que toca ao excessivo número de pessoas
Jornal do Centro
CTT | ABERTURA 7
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registado em alguns períodos do dia em algumas estações, “em Viseu foi reforçada a capacidade de atendimento nos balcões próximos, de modo a assegurar que os níveis de atendimento aos clientes mantenham idêntica qualidade”.
O papel das freguesias No passado, e quando se colocou a possibilidade de algumas Juntas de Freguesia assumirem, de alguma forma, o papel dos CTT, Fernando Ruas disse que “as Juntas são suportadas pelas Câmaras e não podem estar a suportar os Correios, era o que mais faltava, não vão comer o orçamento das Juntas”, disparou. Agora, o delegado distrital da ANFRE (Associação Nacional de Juntas de Freguesia), Diamantino Santos, assume que “há freguesias que podem exercer esses serviços, mas cada uma tem as suas especificidades e, por esse motivo, tem se estudar caso a caso”. O também presidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus esclaPublicidade
rece que “no caso concreto desta Junta não se justifica, porque não compensa pagar a um funcionário. Esta situação coloca-se essencialmente às freguesias rurais”, explica. Fonte dos CTT diz que “um posto de Correios, gerido pela autarquia ou por outro parceiro local através de contrato com os CTT, assegura a prestação de todos os serviços postais, nomeadamente a expedição e entrega de correspondências, correio registado e encomendas, o pagamento de vales de pensões de reforma e a cobranças de facturas de serviços públicos”. As parcerias com as Juntas de Freguesia são estabelecidas ao abrigo de um protocolo com a ANAFRE que estabelece a forma de pagamento pelo serviço prestado. A recente alteração efectuada na freguesia de Torredeita, no concelho de Viseu, constitui um exemplo de uma estação de Correios com procura reduzida, para a qual foi estabelecida uma parceria
com uma entidade local - Fundação Joaquim dos Santos - que assegura, desde o dia 2 de Novembro, o funcionamento do Posto de Cor reios . “ Ne ste balcão, os clientes são servidos com toda a qualidade e em proximidade, mantendo os CTT a responsabilidade pela prestação do serviço, assegurando a formação necessá r i a e o dev ido controlo e supervisão operacional”, conclui a mesma fonte dos CTT. Este ano estabeleceram-se acordos de parceria com 23 Juntas de Freguesia e 2 Câmaras Municipais em todo o país, o que eleva a mais de 720 os contratos activos com autarquias.
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Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
Entrevista e fotos ∑ Paulo Neto
à conversa
Paulo de Carvalho em Sernancelhe “Se fiquei na História foi perfeitamente por acaso”
De 1962 quando começou como baterista da banda Sheiks, o primeiro grupo pop português, juntamente com Carlos Mendes – substituído depois por Fernando Tordo – Edmundo Silva e Fernando Chaby, época em que foi chamado o Ringo lusitano, até aos dias de hoje, alguma água passou debaixo da ponte… Aqui, neste lugar, Sernancelhe, passa o Távora. Estas águas encantaram Aquilino Ribeiro, estas Terras, também do Demo, tiveram para si um apelo. Como é que Sernancelhe se cruza na sua vida?
Não é tanto Sernancelhe. Esta é uma terra que nós acabamos por frequentar, mas tudo isto tem a ver com a minha companheira. A sua família, de há umas gerações a esta parte, nomeadamente o bisavô, é de uma pequena aldeia aqui
perto, que se chama Escurquela. E ela passou muita da sua juventude nesta aldeia, com muitos primos, muitos tios, com os avós e os pais e tem muitas saudades desses tempos, para ela muito bonitos, e gostava de os reviver, embora haja quem diga que a história não se repete, e há uma certa verdade nisso, mas há histórias que se podem repetir, e nós com as nossas crianças, temos dois filhos uma de oito anos e outro de três, reconstruímos uma casinha na aldeia, no adro da igreja. Tivemos até algumas dificuldades – e isto já é um pormenor – porque a maioria dos construtores de hoje em dia querem fazer as casas de cimento e nós gostávamos que a casa respeitasse a traça local, da zona, em pedra e conseguimos que isso acontecesse, aqui através do bom amigo (Carlos Silva), do presidente da Junta e não só, também houve grande ajuda de gente aqui da Câmara Municipal. E pronto, por aqui
passamos bons tempos. Os Agostos, pelo menos, são passados aqui, e eu que sou e continuo a ser uma pessoa de praia. Eu sou de praia e não de campo, mas admito e gosto das coisas muito boas que aqui há e das quais nós temos que usufruir. Ao mesmo tempo, e essa é a parte principal, é fazer com que a minha companheira se sinta satisfeita com as nossas crianças e agora com as outras crianças da família, três gerações depois continuamos a estar por lá… A sua vida de artista e a sua origem urbana contrastam abruptamente com este viver mais calmo, mais remansado. Significa, de algum modo, um encontro sereno consigo próprio?
Não. Nunca tive essa necessidade. O que se passa aqui, volto a dizer, é usufruir de coisas muito boas que me foram dadas a conhecer pela minha companheira. Eu tanto me sinto
bem aqui, como me sinto noutro lugar qualquer. Ainda que admita que estou um bocado farto do bulício da cidade e que se continuo a viver na cidade é quase por absoluta necessidade, em termos profissionais, mas estamos a pensar muito seriamente sairmos dos lugares onde vivemos, não sei se para Sernancelhe ou para Escurquela, porque estar a quase 400 quilómetros de Lisboa, para a minha vida, é muito complicado. Hoje, Sernancelhe é o interior do interior. Qual a sua perspectiva de homem de luta intérprete de “E depois do Adeus”, consagrada como uma das senhas de Abril, face à actual situação de concelhos como este onde estamos?
Não há dúvida nenhuma, quer nós queiramos quer não; para o bem ou para o mal, o 25 de Abril modificou-nos a vida. Houve um período da nossa vida colectiva em que eu tive grande esperança de que Portugal
ficasse todo igual. Depois disso aconteceu que necessidades, até da vida das pessoas, necessidades económicas, de trabalho e de falta de trabalho levaram as pessoas a concentrar-se, outra vez, no litoral. Valha-nos que ficaram algumas estradas, que algum do dinheiro que entrou no país, permitiu fazer. Mas continuo a pensar e tenho descoberto nestes últimos tempos em que ando muito pelo interior do país, e trabalho mais no interior do país do que no litoral, que se alguma coisa acontece no interior do país a nível cultural, mas não só, tem a ver com meia dúzia de “carolas”, que são realmente pessoas apaixonadas pelas suas terras e que fazem com que o desenvolvimento continue a acontecer, ainda que de uma forma que gostasse que fosse mais rápida nas suas pequenasgrandes terras do interior, mas eu tenho esperança. Penso que este sistema de vida que nós temos, base-
ado numa economia complicada – vamos dizer assim para não dizermos outras coisas – penso eu que está a falir. E as pessoas vão ter que voltar à terra e para voltarem à terra vão ter que vir para o interior, porque o litoral está carregado de gente. Enquanto cidadão interventivo e lúcido, qual a sua opinião, neste contexto de interioridade, sobre a introdução de portagens nas SCUTS, nomeadamente A24 e A25?
(Ri-se) Eu vou dizer-lhe uma coisa: acho que devemos pagar aquilo que temos. Acho que não é por aí que o “gato vai às filhozes”, como se costuma dizer. E temos um bom exemplo aqui ao lado. No tempo do professor Oliveira Salazar, já o general Francisco Franco fazia estradas em Espanha porque tinha uma visão provavelmente mais virada para o futuro do que o nosso presidente. Fazia estradas onde ainda hoje se passa sem se
PAULO DE CARVALHO, 50 anos de carreira | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
pagar. Portanto eu penso que isto é mais uma forma de os diversos governos terem mais receita, porque acho que não haveria essa necessidade de pagar. Isto é um bocado como a ponte sobre o Tejo. Está paga há muitos, muitos, muitos anos. Se me dissessem que uma pequena quantia seria necessária para manter a ponte em bom estado, eu diria que talvez, mas não, nós pagamos impostos suficientes que não justificariam sequer nem o pagamento das auto-estradas quanto mais das scuts. Pela sua vida de músico consagrado passam nomes da literatura portuguesa como Dórdio Guimarães, José Carlos Ary dos Santos, Fernando Assis Pacheco, José Niza, etc. Consegue dar-nos uma frasesíntese da personalidade de cada um deles?
Eu quando conheci o Dórdio Guimarães era um miúdo; portanto não tinha grande capacidade de apreciação. Ainda o conheceu na relação com a Natália Correia?
Não. Conheci-o antes disso. Conheci-o nos anos 60 quando o Homem foi à lua. Tendo feito em conjunto uma cantiga chamada “O Dia da Lua”, como homenagem à chegada lá dos primeiros homens. Portanto eu não tinha capacidade para o conhecer. Pareceume um homem da cultura, muito ligado com o tipo de coisas que tinham a ver com esse tipo de portugalidade, vamos dizer assim. Isso mais tarde confirmase com a sua ligação, que foi tão importante para ele, com a Natália Correia. Em relação ao José Carlos Ary dos Santos, ele era uma pessoa cheia de contradições. Eu só tenho uma forma de o classificar. Acho que é a forma mais correcta de o fazer, porque conheci uma pessoa com alguns defeitos mas com um coração enorme. Direi que apreciava o José Carlos como aprecio um país de que gosto bastante, que são os Estados Unidos da América: grande em tudo… O José Niza foi aquele homem ligado à cultura, sobretudo a musical. Normalmente fala-se do José Niza como o autor de “E Depois do Adeus”, mas o que é facto é que o José Niza
participou em muitos dos discos do José Afonso; participou em discos do Adriano Correia de Oliveira, de muitos outros companheiros de canções e foi um homem com bastante importância no desenvolver de um tipo de música e de uma geração de músicos a partir dos anos 60. O Fernando Assis Pacheco foi um grande escritor, um grande jornalista que fez algumas cantigas… Tenho pena de que as pessoas que falam dele, sobretudo aquelas pessoas que fazem aquelas antologias sobre poesia em Portugal, se lembrem menos dele do que do jornalista propriamente dito, talvez porque tenham alguma vergonha das cantigas que ele fez, porque aparentemente “A Nini dos meus 15 anos”, uma dessas cantigas, é uma coisa simplicíssima, provavelmente para alguns até menor, mas pronto, isso são outras questões. Para mim, Fernando Assis Pacheco, e isto é uma pequena história, foi o homem que me ensinou a comer polvo à lagareira… Actuou com grandes intérpretes do panorama internacional musical como Ivan Lins José Afonso, Carlos do Carmo, Vicente Amigo, Tito Paris, Felipe Mukenga, Mingo, etc. De qual guarda a melhor e mais humana recordação?
Vim há dois dias de Bruxelas onde estive com o Ivan Lins. Guardo uma grande recordação dele. De todos eles. Com todos eles se passaram coisas muito bonitas e muito boas. Gosto muito do Tito Paris, por exemplo. Lembro-me que a primeira vez que o Tito Paris gravou músicas dele foi num disco nosso. E digo nosso porque fui eu que me lembrei do projecto. As músicas eram do Tito e foi a primeira vez que ele as gravou. Tenho realmente um entendimento muito grande com o Ivan. Já fizemos coisas e temos planos para fazermos brevemente mais músicas e mais discos. Em 1974 escreve o hino do PPD a pedido de Sá Carneiro. Em que contexto surgiu esta solicitação e que memória guarda do político?
Vejamos, do político guardo uma memória de uma pessoa em relação à qual se ficou com dúvidas do que poderia vir a ser, porque in-
felizmente aconteceu o que aconteceu. Nunca se saberá qual seria a vida dele para além de 1980, que foi o ano em que se deu esse fatídico acidente, para uns. Para mim, não. Acho que não foi um acidente, foi mais qualquer coisa. Eram as pessoas
com quem eu estava, com quem me dava e provavelmente foi aí que se cimentou a minha aprendizagem política que começou em 74. Lógico que eu tinha a noção do que era o país, mas a minha aprendizagem políticopartidária começou aí. E eu
“O sistema de vida que temos está a falir”
identificava-me muito com esse PPD. Basta dizer que a linha programática do PPD era mais à esquerda que a do PS, nessa altura. Portanto, identificava-me muito com ela. Depois, o texto do Hino que fiz para o PPD é um texto com o qual ainda hoje estou de acordo: ”Paz, pão, povo e liberdade, todos sempre unidos no caminho da verdade…” Isto é um dos meus lemas de vida. Agora em relação a ter feito o hino, fi-lo com muito orgulho. Devo dizer mais uma vez e penso que nunca é demais: Não ganhei um tostão com o fazer desse hino. Uma pessoa, quando participa de alma e coração em coisas destas não deve cobrar dinheiro. Continuo a pensar a mesma coisa e já o fiz noutros casos. Agora, naquela altura, foi a minha participação política ou foi o começo da minha participação política. Em relação a Sá Carneiro não posso dizer grande coisa. Em relação à figura era alguém que eu admirava, mas que não conheci, por aí além, pessoalmente. Das largas dezenas de títulos que interpretou e compôs, qual aquele que guarda junto ao coração? Porquê?
(Ri-se) É impossível… é impossível responder a uma coisa dessas. Vamos dizer que, por questões colectivas, questões de modificação da nossa vida colectiva, vamos dizer que “E Depois do Adeus” é importante. À parte de também ser uma bonita música e ter um bonito texto. É uma cantiga que foi importante para a nossa vida, ainda que eu continue a dizer e penso que o devo dizer, que se fiquei na História foi perfeitamente por acaso, porque eu não sabia o que é que se ia passar. Tem recebido plurais homenagens pelo seu íntegro percurso artístico. Lembro duas: a da Casa da Imprensa na Grande Noite do Fado e recentemente, em 2009, Dia de Portugal, foi agraciado com o Grau de Oficial da Ordem da Liberdade. Que significado simbólico tiveram para si estes dois momentos?
De uma honra muito grande por ver reconhecido o trabalho que tenho feito. Principalmente numa terra como a nossa onde as coisas da cultura são sempre dei-
xadas para trás. É evidente que fiquei muito surpreendido com o facto de ter sido agraciado com a Ordem da Liberdade, porque eu nunca fui, vamos dizê-lo, um lutador pela liberdade, ou provavelmente terei sido com o trabalho que fiz e com a forma como me tenho comportado publicamente. Mas não estava à espera disso. Estava à espera de mais qualquer coisa. Quando viesse, até porque os anos vão naturalmente passando e nós temos uma frase que eu detesto mas que é muito verdade em Portugal: “A velhice é um posto”, estaria à espera de qualquer coisa mais ligada à Cultura e não tanto à Liberdade. Mas, confesso que me satisfez muito mais a Ordem da Liberdade que outra coisa qualquer. Acho que é uma honra muito grande. Brevemente fará os 50 anos de carreira. Que há previsto para essa efeméride?
A continuação desta Festa (ri-se) que tem sido uma Festa de 50 anos… Há muitos planos. Mas o plano para o ano que vem, que é o ano 2012, e é nesse ano, efectivamente, que os 50 anos se perfazem, sei lá… continuar a fazer espectáculos com músicas de uma carreira e quando chegarmos aí a Outubro ou Novembro, que o ano está a acabar, pensar em vida nova, porque eu não sou uma pessoa de passado, sou uma pessoa de futuro e interessa-me saber o que é que vou fazer a seguir e não tanto aquilo que fiz. O que fiz está feito. Agora interessa-me é saber como descobrir o que vou passar a fazer. Vão haver grandes modificações; vai ser um tempo complicado, porque eu devo muito a todo este público que gostando de mim, fez com que eu chegasse aqui. Mas o que é facto é que nós vamo-nos modificando através dos anos. Eu não sou a mesma pessoa, nem de há cinco, nem de há dez, nem de há vinte anos atrás e acho que também tenho o direito de ir por caminhos novos a tentar descobrir novos caminhos. Isto vai ser complicado. Mas espero que o público aceite e que não fique parado no mesmo sítio porque eu também não quero ficar parado no mesmo sítio. Paulo Neto
Jornal do Centro
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região As portagens vistas pelo lado do empresário em Mangualde. Entram e saem diariamente na Fronteira de Vilar Formoso 120 camiões da Patinter, o que representa um custo para a empresa de 50 mil euros de portagens por mês. Com a introdução de Portagens na A25, na A23 e na A24 (a menos utilizada pela empresa), a empresa prevê aumentar esse custo das portagens para 175 mil euros. O presidente da Patinter, Francisco Polónio, aceitou conversar com o Jornal do Centro sobre a introdução de portagens nas três SCUT e começou por admitir que o posicionamento da empresa é “claramente contra” e está activa nas manifestações que vão acontecendo por várias razões. “Não existe alternativa”, os camiões vão ter que cont i nuar a circular sobretudo na A25 e isso, além de acarretar um peso “significativo” na despesa mensal, traz outras consequências: “Numa empresa como a nossa, estamos a falar de valores altíssimos que vamos ter que custear e a
Posicionamento da Patinter. A Patinter, uma
bytes, mas vai provocar concorrência
das maiores transportadoras europeias com uma frota de 1700 camiões a circular por vários países da Europa, tem sede
desleal entre empresas”
percentagem desse valor que se vai repercutir no cliente ainda é para nós uma incerteza”. Francisco Polónio reforça que “o mercado está bastante pressionado” e, ao não estar a força do mercado do lado das transportadoras, pode acontecer que “uma parte dos clientes se perca”. Enquanto se posiciona do lado da “luta” contra activação das portagens, o empresário assegura que a desloca li zação da Patiter não se equaciona, mas admite alternativas à medida do Governo que chama de “economicista” e é consequente de um primeiro erro que foi “construir-se a auto-estrada por cima do IP5”. “A centralidade da Patinter não está aqui. Deveria estar algures perto da fronteira francesa, porque a nossa área de influência em termos de transporte não existe pelo mercado português. Mas Portugal é para nós importante por várias razões. Temos 90 por cento da manutenção no país e 90 por cento dos nossos motoristas
“
A discriminação positiva é um sub-
sídio encapotado que não devia existir. É uma medida política que tem em vista iludir e calar, para já, este som de
têm morada em Portugal. Acresce a isso o facto de termos clientes portugueses e clientes internacionais que têm cargas para Portugal. Agora, há duas possibilidades: hoje temos mais viaturas matriculadas em Portugal do que tínhamos no ano passado, por exemplo. Se sentirmos que existem dificuldades acrescidas para resolver este sobrecusto, vamos ter que em novas aquisições fazer o inverso, que é aumentar a frota em Espanha e não é preciso que venha a Portugal. Como vinham cá muito pela manutenção e pelos motoristas, contrato motoristas que vivam lá e já não precisam de vir cá, o problema da manutenção também se resolve”, admite Francisco Polónio. Quanto à posição do Presidente da República de pedir explicações ao Governo, o empresário ironiza dizendo que a “base teve mais a ver com a Via do Infante” e, “sem acreditar em milagres” acredita que “ a necessidade de arrecadar impostos é de tal forma, que não há margem”. O responsável por uma das maiores transportadores europeias, que é a quarta maior empresa do distrito de Viseu (ranking do Jornal do Centro), com um volume de negócios que já ultrapassou os 100 milhões de euros, termina mostrando-se preocupado com o “sobrecusto” que as portagens vão ter para o tecido empresarial, numa altura em que “o mercado não está disposto a aceitar esse sobrecusto”.
Francisco Polónio Presidente da transportadora Patinter (Mangualde)
Emília Amaral
A Falta de alternativas é a principal queixa dos utentes
Nuno André Ferreira
A partir da estação central de Viseu dos CTT, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 enviou na segunda-feira 5.962 postais recolhidos no distrito contra a introdução de portagens nas três autoestradas. No texto do postal lê-se que “a introdução de portagens é profundamente injusta e prejudicial para a economia e para as populações do distrito”, e reforça a falta de alternativas assim como o consequente “aumento do custo de vida”, das “dificuldades às empresas” além do “agravamento da situação económica e social da região”. O porta-voz da comissão de utentes, Francisco Almeida rebuscou em mais um dia de protestos, as palavras do Presidente da República na cerimónia de comemoração do 10 de Junho em Castelo Branco, quando “apelou ao desenvolvimento do interior”, acrescentando que a “aplicação de portagens é exactamente o contrário”. Francisco Almeida acrescentou que “o Presidente da República não devia promulgar a legislação”. Mais uma acção de luta da comissão de utentes, uma semana depois de Cavaco Silva ter pedido esclarecimentos ao Governo sobre o diploma que visa a introdução de portagens nas SCUT.
Nuno André Ferreira
Acção de luta∑ Comissão de Utentes envia 5.962 postais de protesto a partir de Viseu
A Patinter prevê aumento de 50 para 175 mil euros mensais de portagens
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU | NELAS
11 | Novembro | 2011
SEGURANÇA BALEADO DURANTE FESTEJOS DA SEMANA DO CALOIRO
PSP APREENDE 1250 CD E DVD A PSP de Viseu apreendeu 1250 CD e DCV piratas na feira semanal de Viseu e identificou dois vendedores. A apreensão ocorreu na sequência de uma operação da polícia que visou combater o comércio ilegal de artigos contrafeitos, bem como a evasão fiscal.
ASSALTOS
Tiago Virgílio Pereira
Um segurança de 38 anos foi baleado durante a madrugada de quarta-feira, quando estava de serviço no pavilhão Multiusos de Viseu, onde decorrem os festejos da Semana do Caloiro, que termina hoje. Luís Viegas, do gabinete de Relações Públicas do Hospital de S. Teotónio, explicou à Lusa que o segurança “foi atingido por disparos de uma arma de fogo nos membros inferiores”, encontrando-se internado no serviço de cirurgia, “estável, consciente e orientado”. Segundo fonte policial, terá havido desacatos dentro do multiusos e o segurança colocou um indivíduo na rua, que terá depois regressado armado com uma caçadeira. A PSP de Viseu já entregou o caso à Polícia Judiciária. José Rocha, da Federação Académica de Viseu (FAV), contou à Lusa que, segundo pessoas presentes no local, cerca das 05h30 “dois indivíduos com cara tapada aproximaram-se do pavilhão” e um deles, que tinha uma arma, “deu dois disparos e acertou no segurança”. “Temos indicações de que não eram estudantes, eram alheios ao evento”, acrescentou. Lusa
A António Cabral está desesperado e espera que tudo se resolva em breve
PSP de Viseu arrisca responder em tribunal Motivo ∑ Dívida de 10.121 euros à empresa de reboques cabral António Cabral, proprietário de uma empresa de reboques, rescindiu o contrato que mantinha com a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Viseu, há 11 anos. Em causa está uma divida de 10.121 euros, que o mecânico de 60 anos reclama não ter sido paga por aquela força policial. “Apesar de tudo, a PSP de Viseu tem vindo a fazer todos os esforços para resolver o problema, a culpa é da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública (DNPSP)”, contou ao Jornal do Centro. Transtornado, o homem “deu 30 dias à DNPSP para liquidar a dívida”, prazo que termina nos meados do corrente mês, caso contrário garante que “vai
mover uma acção em tribunal”. O montante em causa corresponde a cerca de duas centenas de serviços, realizados este ano mas só a partir de Fevereiro, porque “depois nunca mais pagaram”. A ntón io Cabra l disse que “não se importa de voltar a trabalhar com a PSP, se a dívida for liquidada dentro do prazo”. O homem está a manter a empresa com grandes dificuldades e gasta dinheiro “pessoal” para pagar as despesas e ao funcionário. Contactado pelo Jornal do Centro, o comandante da PSP de Viseu, Serafim Tavares, alegou “não ter autorização para falar do assunto”. A PSP dispõe de um
reboque que, segundo António Cabral, “está velho e necessita de reparações e que é necessária uma formação específica que os agentes da PSP não têm”. Polícia Municipal também é devedora. A Polícia Municipal também está em dívida para com António Cabral. “Deixei de colaborar com eles, há cerca de um mês, porque me devem 1500 euros”, conta António Cabral, que “está muito desiludido com a Câmara de Viseu”. O vereador Hermínio Loureiro, responsável pela Polícia Municipal diz “desconhecer o processo”. Tiago Virgílio Pereira
Viseu. Um grupo de ladrões anda a assaltar garagens colectivas de prédios em Viseu para furtar bicicletas. Nos últimos dias, a PSP registou pelo menos seis queixas de pessoas que ficaram sem os veículos de duas rodas. Os ladrões actuam sobretudo durante a tarde e usam um método simples: introduzem-se nas garagens através da porta principal do prédio e depois furtam os veículos de duas rodas. Entretanto, algumas das bicicletas furtadas da Loja Dinâmica, em Viseu, na madrugada do dia 21 de Outubro, foram localizadas em Palmela, na Margem Sul do Tejo.
APREENSÃO
Nelas. A GNR anunciou ter recuperado em Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, 450 quilos de cabo de fio de cobre, correspondente a cerca de dois quilómetros de linha da PT e da EDP. Em comunicado, a GNR ex plicou que este f io de cobre foi recuperado no cumprimento de um mandado de busca e apreensão e que foi constituído arguido um idoso de 70 anos. Esta operação ocorreu no âmbito de investigações relativas ao furto
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de cobre que o Núcleo de Investigação Crimina l do Destaca mento Territorial de Mangualde da GNR vem desenvolvendo há vários meses. Neste âmbito, a GNR já referenciou “onze suspeitos e dois centros de tratamento de resíduos/ sucateiros”.
ACIDENTE
Viseu. Uma família, pai, mãe e filho perderam a vida no passado domingo, num despiste ocorrido na A1, na zona de Santarém. Horácio Figueiredo, 70 anos, Ondina Figueiredo, 73, o filho Paul George, 31, e dois familiares que sobreviveram, regressavam do Canadá, após o casamento da filha de Horácio e Ondina, no dia 29 de Outubro. Um dos sobreviventes foi Marcelino Figueiredo, que ficou em estado de choque. O sobrevivente de 62 anos desconhece as causas do despiste, mas “o mais provável é que tenha rebentado um pneu”, disse. Até ao fecho da edição do Jornal do Centro, os corpos dos falecidos permaneciam em Lisboa, uma vez que a família aguarda “a chegada de alguns familiares de França para depois fazer o funeral em Povolide, em Viseu”, contou Marcelino. O funeral deve realizar-se hoje.
Jornal do Centro
14 REGIÃO | ARMAMAR | MANGUALDE | VISEU
11 | Novembro | 2011
ARMAMAR APROVA NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Opinião
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
O São Martinho A Câmara Municipal de Armamar aprovou o II Plano de Desenvolvimento Social (PDS) para o triénio 2013/2014. Para a autarquia o plano funciona como instrumento de “definição conjunta e negociada” de objectivos prioritários para a promoção do desenvolvimento social e local, e tem como propósito “servir de enquadramento a todas as intervenções de índole social que ocorram num dado território”. O novo documento assenta em quatro eixos considerados “fundamentais” para a autarquia de Armamar: O alargamento da rede de equipamentos/ respostas sociais, destinada à população deficiente, idosa e dependente; a qualificação da intervenção social; a capacitação para a formação e empreendedorismo e a promoção da habitação para famílias em contextos de carência habitacional.
A Jovem de 12 anos sofreu amputação da perna esquerda devido a doença rara
JS Mangualde lança ajuda ao Alexandre Campanha∑ Linha telefónica de apoio e quermesses A nova comissão concelhia da Juventude Socialista de Mangualde acaba de lançar a campanha de solidariedade “Vamos ajudar o Alexandre”, a favor de um jovem de 12 anos que viu a sua perna esquerda ser-lhe amputada devido a uma doença rara. Esta foi a primeira medida da nova direcção da JS, agora liderada por Marco Machado, eleito no sufrágio que decorreu no sábado, dia 5. “Como vem sendo hábito de alguns anos a esta
parte a JS Mangualde tem desenvolvido iniciativas de solidariedade, cumprindo uma das principais missões de participação cívica de luta contra as desigualdades entre pessoas, adianta Marco Machado. Para voltar a ter uma vida normal, Alexandre necessita de várias próteses até terminar o seu crescimento e poder colocar uma prótese definitiva. Mas cada prótese custa cerca de cinco mil euros e isso poderá pôr em causa a oportu-
nidade do jovem. A JS , e m p a rc e r i a com os Bombeiros de Mangualde acaba de lançar uma linha telefónica de apoio ao Alexandre. Quem fizer uma chamada telefónica para o 760 300 840 contribui para esta causa. A JS vai ainda dinamizar um conjunto de quermesses para angariação de fundos, tendo a primeira decorrido na Feira dos Santos do passado fim-de-semana. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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O Centro Pastoral Nossa Senhora do Viso foi inaugurado no domingo. O novo equipamento passou de um sonho a realidade. Depois de lançada a primeira pedra em Janeiro de 2010, o Bispo D. Ilídio benzeu o novo edifício, localizado no Viso Norte, em Viseu O centro pastoral, que custou 2,5 milhões de euros, foi comparticipado em 400 mil euros pelo Estado e ainda precisa de liquidar 550 mil euros. Além da Igreja com 400 lugares sentados, dispõe de um conjunto de valências apoio à população, como a casa mortuária, salão polivalente e salas para catequese.
São Ma r ti n ho foi durante toda a idade média, e ainda é hoje, o santo mais popular em França. O seu túmulo em Tours é um centro de peregrinações de toda a Europa Ocidental. A popu la ridade e fama milagrosa alcançadas, encontram na sua profunda humildade e generosidade as grandes características invocadas e celebrizadas no episódio da partilha da capa com um pobre. O São Martinho encontra-se também ligado ao culto dos mortos. Em termos agrícolas e alimentares esta festa coincide com o fim dos trabalhos agrícolas mais morosos e árduos e o início do seu gozo e fruição. A esta festa está associada a matança do porco, a prova do vinho e das castanhas, grande fonte de amido existente na Europa antes da entrada da batata. O dia de São Martinho, ou o Verão de São Martinho que dura 3 dias, é a festa do vinho, da sua prova e marca o calendário dos trabalhos necessários para a futura preservação. Desde logo, a sua prova para saber se o vinho já está feito, uma vez que até esta data ele ainda canta/ ferve (fermenta). Por outro lado, iniciam-se os trabalhos de trasfegas, passagens a limpo e respectivos atestos para melhorar a sua conservação. Nesta altura, e à excepção destes dias de Verão, as temperaturas já baixaram bastante e encontram-se reunidas as condições para a matança do por-
co. Para quem é um apaixonado pela equitação, o dia de São Martinho insere-se na Feira do Cavalo PuroSangue Lusitano, também conhecido como o filho do Vento ou de Zeus (Zeus é o deus dos fenómenos naturais na mitologia grega). Diz a lenda que as éguas que pastavam nas lezírias eram fecundadas (beneficiada s) por esse ga ranhão. Esta feira decorre na Golegã, capital do Puro-Sangue Lusitano, um cavalo com inigualáveis qualidades, que encontra nas modalidades de dresssage, de equitação de trabalho, na atrelagem e porventura também nos saltos, o seu esplendor. A sua criação feita com muita mestria e ciência constitui uma fonte de rendimento importante e tem permitido a entrada de divisas muito marcantes no sector agro-pecuário. No caso de disporem de tempo, sugiro que se desloquem a esta invulgar e castiça feira e vão por certo desfrutar de uma panóplia de actividades que resumem em muito o dia de São Martinho. Umas voltas a cavalo no arneiro da feira depois das 20:00 e até às 24:00 é uma inigualável experiência que recomendo a todos os aficionados. Provavelmente lá nos encontraremos. No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas, prova o teu vinho e monta o teu cava linho. Bom São Martinho.
Jornal do Centro
VISEU | S. PEDRO DO SUL | REGIÃO 15
11 | Novembro | 2011
Cavaco inaugura Centro Escolar em Nelas O Presidente da República inaugurou, no domingo, equipamentos sociais em Carregal do Sal e Nelas. A deslocação de Cavaco Silva teve início às 11h45, em Carregal do Sal, na Câmara Municipal, numa sessão alusiva aos 175 anos do concelho. Depois, inaugurou o Centro Cultural. Esta infra-estr utura, orçada em cerca de 1,5 milhões de euros, foi financiada por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e pela autarquia. O equipamento dispõe de um anfiteatro com cerca de 300 lugares, equipado para projectar cinema, e um palco para concertos e teatro. Tem ainda uma sala de eventos com 100 Publicidade
lugares. Na segunda parte do programa, Cavaco Silva deslocou-se ao concelho vizinho, Nelas e inaugurou o Centro Escolar. Um investimento de 3,9 milhões de euros. A autarquia suportou 1,2 milhões, enquanto a restante verba foi financiada pelo QREN. O equipa mento va i servir 296 alunos do 1.º ciclo e 76 do pré-escolar, até aqui dispersos por várias escolas do concel ho, conta ndo com 15 salas para o 1.º ciclo e quatro para o pré-escolar, às quais se juntam um polivalente e uma cantina com capacidade para fornecer diariamente 400 refeições. Tiago Virgílio Pereira
Nuno André Ferreira
Investimento∑ 3,9 milhões de euros para servir 296 alunos
A Presidente da Répública inaugurou equipamentos sociais no distrito
VALADARES DISPÕE DE GABINETE DE APOIO À COMUNIDADE A Junta de Freguesia de Valadares, em S. Pedro do Sul tem a funcionar desde o dia 1, o Gabinete de Apoio à Comunidade. O novo equipamento surge para dar resposta às necessidades da população já que permite a articulação com diversas instituições. “O gabinete de apoio emerge da necessidade de uma maior proximidade com a comunidade, assumindo um papel de relevo na resolução de problemas sociais concretos da população”, adianta o presidente da junta. O g a bi nete f u nc io na todas as quartas-feiras, entre as 15h00 e as 20h00. Durante o funcionamento está disponível uma estagiária de educação social da Escola Superior de Educação de Viseu para apoiar no encaminhamento de cada caso. EA
Jornal do Centro
16
11 | Novembro | 2011
educação&ciência “Amarelinha” vence concurso nacional sobre prevenção da Sida
Emília Amaral
FREGUESIAS DE VISEU VÃO TER INTERNET GRATUITA
A Paulo Ferreira substituiu José Alberto Ferreira na Escola Superior de Tecnologia do IPV A Escola Básica João de Barros, de Viseu, do Agrupamento de Escolas de Marzovelos venceu o concurso nacional escolar “A minha escola e a prevenção da infecção VIH/sida 2010/2011”, no escalão do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, tendo sido contemplada com o prémio de 10 mil euros. A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, entidade promotora, pretende com este concurso “premiar acções desenvolvidas nas escolas que privilegiem a formação na área da Prevenção da Infecção VIH/sida”, ao “estimular-se a realização de projectos e divulgar boas práticas na área da Prevenção da Infecção VIH/sida que as escolas vêm desenvolvendo”. O trabalho da escola conhecida por a “amarelinha” envolveu alunos dos 4º e 6º anos, num total de 187 estudantes. A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida recepcionou 48 trabalhos válidos, sendo 42 referentes a escolas de 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário e seis referentes a escolas do 1º e 2º Ciclo, tendo envolvido um total de 10.496 alunos. No 3º Ciclo e secundá-
rio, o prémio foi ganho pela Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, de Portimão. O director do Agrupamento de Escolas de Marzovelos, Fernando Bexiga diz que a notícia do prémio foi recebida com “satisfação”. “Sentimo-nos orgulhosos por termos trazido mais um prémio nacional para Viseu e os nossos alunos merecem”, acrescenta. De acordo com os critérios previstos em regulamento, a análise dos projectos teve em consideração o desenvolvimento de trabalhos que informassem os alunos sobre as características da infecção VIH, processos de transmissão, riscos para a saúde e formas de prevenção, assim como a sensibilização dos alunos para a prevenção dos comportamentos de risco e adopção de estilos de vida saudáveis e preventivos. O júri valorizou igualmente a importância da não discriminação e do respeito pelas pessoas que vivem com o VIH. A avaliação teve ainda em conta a participação dos alunos, a diversidade dos meios, o tipo de divulgação e os resultados. EA
Novo presidente da Tecnologia assume tempos difíceis Eleições ∑ O acto eleitoral ocorreu em 25 de Outubro com lista única P aul o Fe r r e ir a é o n ovo p r e s id e n te d a Escola Superior de Tecnologia (ESTV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), substituindo José Alberto Ferreira que decidiu não se recandidatar ao cargo. A tomada de posse ocorreu na sequência das eleições de 25 Outubro, para as quais concorreu uma lista única encabeçada por Paulo Ferreira. Com o professor, de 47 anos, há 22 a leccionar na ESTV, foram igualmente eleitos como vice-presidentes, João Marques e António Ventura. Não sendo uma novidade, uma vez que Paulo Ferreira já tinha feito parte da direcção da ESTV, assumiu-se “preocupado”, mas “em clima de optimismo” com
vários “desafios” pela frente. O objectivo da candidatura foi “melhorar a situação da escola”. “A grande preocupação é colocar alguma racionalização na escola em termos financeiros. Depois, estarmos atentos à diminuição do número de alunos e melhorar as ofertas [dos cursos] ”, concretizou o director da ESTV, reconhecendo os “cortes significativos” no or-
çamento que irão criar alguns constrangimentos. O presidente do IPV, Fernando Sebastião defendeu o trabalho em equipa e realçou o papel do novo presidente da escola a quem reconhece forte “capacidade para gerir diferentes pontos de vista, que sempre surgem numa instituição”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Perfil
∑ Paulo Miguel Ferreira de Castro Mendes, de 47 anos, natural de Viseu, engenheiro civil, é professor adjunto na ESTV desde 1989. Já esteve na direcção da escola ao assumir durante três mandatos a vice-presidencia do conselho directivo e admite agora a “vontade de retomar funções” com “novas ideias”. Conhece a escola há duas décadas, foi professor em vários cursos, nomeadamente no de engenharia das Madeiras e criou o curso de Engenharia Civil na escola.
A Câmara de Viseu vai dotar as 34 freguesias do concelho de locais de acesso gratuito à internet, através do projecto NetFreguesias. A autarquia explica que cada freguesia do concelho passa a dispor de um “Espaço Internet”, que “contribuirá para munir todos os cidadãos com os conhecimentos básicos para a utilização da internet e da informática, mesmo os que até agora nunca, ou raramente, utilizaram o computador”. O projecto, financiado pelo QREN, no âmbito do Ma is Centro - Programa Operacional Regional do Centro, representa um investimento de cerca de 142 mil euros, comparticipado pelo FEDER em 80 por cento. O projec to va i ser inaugurado na terçafeira, dia 15, na sede da Junta de Freguesia de Lordosa.
METALURGIA NA PROFISSIONAL DE TONDELA A Escola Prof issional de Tondela (EPT) vai realizar o curso de Metalurgia / Meta lomecâ n ica , de 25 horas, a partir de 21 deste mês. As aulas vão decorrer às segundasfeiras, quartas-feiras e sextas-feiras, das 19h00 às 23h00. As inscrições podem ser feitas através do número de telefone 232819410 ou pelo email: marta.rosa@eptondela.net. Os participantes vão ter direito a subsídios de alimentação e de transporte.
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economia “Factores de Competitividade” é o tema central do IV Congresso Empresarial da Região de Viseu, organizado pela A I RV, dia 18, no edifício expobeiras. A direcção da Associação empresarial revela que a quarta edição da reunião magna dos empresários da região será “um espaço privilegiado pa ra o debate “ e pretende “dota r os empre sários de informações importantes para que p o s s a m au m e nt a r a competitividade das sua s empresa s , com vista ao desenvolvimento das mesmas e consequentemente ao desenvolv i mento da região”. A partir do lema “Só os inovadores pod e m e n r iq u e c e r ”, o congresso começa às 1 0 h 0 0 com a se ssão de abertura presidida pelo secretário de E s t a d o A dj u n to d a Economia e do Desenvolvimento Regional. Durante a manhã, o tem a cent ra l se rá “Factores de competitividade em Portugal”. A tarde fica reservada para abordar o tema “Competitividade empresarial”. O ministro da economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira deverá encerrar o IV Congresso Empres a r i a l d a R e g i ã o de Viseu.
BNI chega a Viseu Conceito∑ Troca de contactos entre os membros do grupo para aumentar o volume de negócios O grupo BNI VISA oficializou na sexta-feira o grupo de negócios de Viseu, durante um jantar de lançamento, que juntou à mesa, 280 empresários, autarcas e dirigentes associativos da região. O conceito de fazer negócio existe em Inglaterra e nos Estados Unidos há 25 anos, está espalhado por 47 países e chegou a Portugal em 2005, onde já ganhou terreno de norte a sul do país. Viseu passa agora a dispor de um grupo formado, para já, por 19 empresários. O objectivo é combater a crise, e o conceito, à primeira explicação, parece bastante simples. “O nosso conceito é trabalhar a rede de contactos, dando opor-
tunidade de negócio uns aos outros do grupo, sem comissões apenas com solidariedade empresarial”, adianta o director executivo para a zona norte, José Luís Teixeira. Na prática, os elementos que aderiram ao grupo de negócios trabalham entre eles no sentido de conseguirem novos negócios através da troca permanente de contactos e de informação. José Carlos Lopes, proprietário da empresa de energias renováveis “Dr. Sol” explica que a adesão ao grupo já lhe permitiu novos negócios através de contactos com parceiros de sectores como a construção ou as madeiras. E como é que tudo começa? Quem estiver inte-
Um brinde a todos nós é a proposta do Douro No Dia Europeu do Enoturismo, 13 de Novembro, o Douro propõe um “Brinde a Portugal e aos Portugueses”. Pretende-se com esta iniciativa que todos os portugueses se envolvam num brinde patriótico, com um cálice de vinho do Porto. A proposta é para que o brinde seja proporcionado, às 13h00 em ponto e em todo o país, pelo maior número de restaurantes, bares, lojas e locais públicos que tenham as condições naturais para tal. A intenção do ‘Brinde a Portugal e aos Portugueses’ é que os portugueses promovam também
Nuno André Ferreira
COMPETITIVIDADE NO CENTRO DO CONGRESSO DA AIRV
AO grupo de Viseu foi oficialmente lançado na sexta-feira ressado em entrar para o grupo tem que ser empresário e pedir para participar numa reunião semanal. Os elementos do BNI VISA encontram-se todas as terças-feiras na Pousada de Viseu, entre as 6h30 e as
8h30 da manhã. “Essa pessoa toma o pequeno-almoço connosco, apresenta-se, é sujeita a uma candidatura analisada pela comissão de membros que decide se pode ser membro ou não.”, Explica Pedro Guimarães
responsável pelo grupo de negócios de Viseu, acrescentando um pormenor: “Esse empresário não pode ser concorrente dos membros que já integraram o grupo”. Num ambiente dinâmico e optimista de gente “insatisfeita” com o país e que “quer trabalhar mais”, os membros do grupo assumem que é uma “caminhada longa” para ganhar a confiança” de quem lidera o projecto, mas vale a pena. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas reconheceu o mérito do conceito e admitiu poder “dar um ‘upgrade’ na s economias locais”. Emília Amaral
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DIA NOV
em suas casas, às 20h00, um brinde à família, aos vizinhos e aos amigos. Recuperar a auto-estima e orgulho nacionais, utilizando o produto português mais conhecido em todo o mundo, o vinho do Porto, são os objectivos. A rede social Facebook também aderiu ao brinde. Assim, serão lançados desafios e passatempos. A iniciativa insere-se no âmbito das comemorações do décimo aniversário da elevação do Douro a Património da Humanidade pela UNESCO. TVP
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KIKO MAKE UP MILANO É O NOVO ESPAÇO DO FORUM
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Samuel Barros Docente do Instituto Politécnico de Viseu sfbarros@estv.ipv.pt
Empreendedorismo: O IPV na linha da frente A Loja situa-se na Avenida Capitão Silva Pereira A marca italiana de cosméticos Kiko Make UP Milano chegou a Viseu. Situado no primeiro piso do Forum Viseu, o espaço com cerca de 55 metros quadrados é ideal para as apaixonadas por cosméticos. A Kiko Make Up Mila no escolheu Viseu pa ra se apresenta r a Portugal, esta é das primeiras a operar em território nacional. Aqui, os clientes encontram uma vasta variedade de produtos de maquilhagem de qual id ade . D e scobr i r o mundo infinito de cores, cheiros e texturas é o desafio que a Kiko Make UP Milano propõe.
Pili Carrera à conquista de Viseu Moda infantil∑ Linhas limpas e cores neutras são as tendências para esta estação A Pili Carrera, especialista em moda infantil, abriu em Viseu o quinto espaço comercial de Portugal. Para a directora geral, Salomé Carrera, a escolha em Viseu recai sobre vários factores: “É um concelho empresarial de renome tendo a menor taxa de desemprego de Portugal, que é altamente valorizado em tempos de crise e vai fortalecer a marca no interior do país”.
Para esta estação Outono-Inverno, a Pili Carrera propõe linhas limpas e cores neutras. A marca inspira-se em ambientes que giram em torno do mundo militar, estética folk, estilo minimalista que nos remetem para quatro colecções: London Swing, Folk Deluxe, Aires Retro e New School. Apesar da crise, Salomé Carrera considera que “a moda de criança
tem resistido” e que os clientes continuam “a apreciar a qualidade dos produtos de moda, puericultura e mobiliário, tornando a marca líder no sector”. A Pili Carrera é uma marca espanhola que quer conquistar Portugal. “A associação entre os dois países é vital para alcançar o sucesso”, concluiu a directora geral. Tiago Virgílio Pereira
Coold Day Fiat regressa a 19 de Novembro Depois do sucesso das últimas edições, a Fiat está de regresso no próximo dia 19 de Novembro com mais um Cool Day. Em Viseu, vai ser na Soveco, em Coimbrões, concessionário da marca italiana. Para o próximo Cool Day, a Fiat desafia os clientes a mos-
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trar a sua capacidade criativa. Riscos, rabiscos, ou verdadeiras obras de arte, tudo serve para participar. O processo é simples. Basta ir até à Soveco fazer a inscrição e depois no dia 19 desenhar, no momento, o modelo Fiat do futuro recorrendo ao material disponibilizado pelo con-
cessionário para o efeito. O participante será fotografado ao lado do seu desenho para posterior avaliação da criatividade pelo júri Fiat Service. Entre os diversos prémios, há vales de combustível, descontos em acessórios e peças e há ainda um iPad
2 em jogo. Tal como nas edições anteriores, o Cool Day Fiat proporciona ainda test-drives e checkup´s completos às viaturas gratuitamente. No mesmo dia, decorre a feira de usados e semi novos das marcas do grupo Fiat no mesmo local.
No próx i mo d ia 18 de novembro, integrado na cerimónia de comemoração do Dia do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), será for m a l mente efet uado o lançamento da 9º edição do PoliEmpreende. Trata-se de uma iniciativa de âmbito nacional que visa promover o empreendedorismo, em particular junto dos estudantes e diplomados do ensino politécnico, e tem nos seus principais objetivos a constituição de novas empresas de cariz inovador. A lógica deste projeto a ssenta n a d ispon ibi l i zação do conhecimento gerado pela investigação efetuada nas instituições de ensino politécnico e na mobilização dos seus recursos humanos, técnicos e organizacionais no apoio, quer à criação de novas empresas e conceção de novos produtos, quer à inovação de empresas e produtos já existentes, introduzindo-lhes tecnologia, a utilização de novos materiais, a racionalização dos processos, enfim, soluções que se traduzam em valor. O Pol i E mpreende , que começou por ser um concurso de ideias de negócio, tem vindo a alargar a sua intervenção. Nesta 9ª edição, que será coordenada a nível nacional pelo IPV, pretende-se consolidar os avanços conseguidos em ante-
riores edições e da r m a is u m pa sso qualitativo. Com efeito, estão em mente a introdução de novas iniciativas de que se destacam: a reavaliação e apoio à concretização das ideias de negócio que, embora não tendo sido premiadas em anteriores concursos, s e a p r e s e n te m c o m potencial e exequibilidade; ações que visem a motivação e o interesse dos alunos ou d iplom ados pel a inovação de empresas familiares; a extensão da intervenção a outros níveis de ensino, em particular o ensino secundário e profissional. No â mbito do empre e nde dor i s mo n a nossa Reg i ão, estou convicto de que o IPV poderá ser um importa nte pa rcei ro, ju nta ndo a ex periência acumulada com o PoliEmpreende e as condições naturais, competências e recursos de que dispõe, às de outras entidades que, de boa fé, se mostrem disponíveis. Mas um f a to r c r ít i c o d e s u cesso é a ex istência de uma liderança forte na coordenação do processo. E esse papel, que deverá ser assumido pela Comunidade Intermunicipal, será determina nte na transformação da Dão-Lafões numa Região mais empreendedora e competitiva e, por essa via, económica e socialmente mais desenvolvida.
BOA FORMA TODO O ANO
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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 504 DE 11 DE NOVEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
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Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
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BEM-ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL SÃO ESSENCIAIS O estilo de vida da sociedade actual modificou-se, aumentando a tendência para comportamentos mais sedentários. Por outro lado, o stress associado ao dia-a-dia prejudica o equilíbrio mental, enquanto nos chegam a toda a hora situações que agudizam o problema. Um desses factores é a crise económica mundial, que obrigou muitas famílias a ‘fazer contas à vida’, reduzindo as despesas a aspectos considerados mais essenciais. Com todas as solicitações a que é chamado, o ser humano esquece-se quase sempre de coisas tão essenciais como olhar para si próprio e para o seu bem-estar. Este é, portanto, o desafio que lhe propomos: cuidar não só do corpo, mas também da mente; até porque em muitas situações ambos estão interligados.
Comportamentos tão simples como sair de casa para fazer uma caminhada, ir ao parque brincar com os seus filhos, sorrir e relaxar podem fazer milagres pelo seu bom-humor e na forma como passará a encarar os problemas. Além disso, a própria Organização Mundial de Saúde reconheceu o papel preponderante que a manutenção de actividade desportiva pode ter para a sua saúde, quer seja em termos físicos, mentais ou sociais. É sabido que se se sentir bem no seu corpo será mais fácil conviver com quem o rodeia. E não deve fazê-lo apenas por questões estéticas – até porque as roupas frescas do Verão já foram arrumadas e o Inverno convida a agasalhos mais aconchegantes – mas sobretudo porque o seu corpo e o seu espírito merecem.
Sugestões A relação entre a actividade física e o bemestar emocional tem sido bastante estudada. Os especialistas acreditam que a primeira pode contribuir, dado estar associada ao aumento dos níveis dos neurotransmissores responsáveis pelo prazer, para reduzir problemas como a depressão e a ansiedade, ajudando a manter ossos for tes, ar ticulações saudáveis, além de promover o equilíbrio psicológico. Por isso, damos-lhe exemplos de viseenses que deixaram o comodismo do sofá e já não passam sem longos passeios para descomprimir. Além disso, fazemos sugestões de locais onde pode aliar esta prática ao convívio com a Natureza. Caminhadas, jogging e andar de bicicle-
ta são ideias económicas a ter em conta. Além disso, também os ginásios se apresent am como excelentes soluções para quem quer manter a actividade física regular, beneficiando de apoio e aconselhamento permanente. Há propostas para todos os gostos e nem todas as soluções têm de representar um rombo para o seu orçamento. Faça uma ronda pelos espaços que tem perto de casa ou do trabalho e depois é só equipar-se a rigor. Não vale é desmotivar. Há outros conselhos simples que pode levar em conta. Sempre que possível saia da rotina, passe um dia longe da agitação da cidade, mime-se e sorria. Todos estes pequenos truques vão ajudar a melhorar o seu equilíbrio e produtividade.
“CAMINHAR É BOM PARA A SAÚDE E PARA ESPAIRECER” A saúde, a fuga ao stress do dia-a-dia e a vontade de manter a boa forma são alguns dos motivos que levam viseenses e não só a praticar exercício físico. Um pouco por toda a cidade, nas grandes avenidas ou em espaços verdes é possível encontrar todos os dias centenas de pedestrianistas que percorrem vários quilómetros em busca de um equilíbrio. Sozinhos, acompanhados ou até a passear um amigo de quatro patas são muitos os que deixam o conforto do sofá e colocam o pé à rua para mais uma caminhada. A Ecopista, que liga Viseu, Tondela e Santa Camba Dão veio revolucionar este hábito e tornou-se num destino de referência para quem quer apostar na saúde ou apenas manter a linha. Aqui, é possível andar a pé, de bicicleta ou em qualquer meio não motorizado. A paisagem envolvente é outro elemento a ter em conta e contribui para que este equipamento seja já um caso de sucesso. Entre os utilizadores frequentes da Ecopista está Ana Esteves que, pelo menos três vezes por semana, procura descontrair percorrendo o tapete encarnado que caracteriza a via que aproveita o antigo ramal ferroviário do Dão. Acompanhada pela mãe, Fátima, de 56 anos, residente em Orgens, e por alguns vizinhos, a jovem mostra-se bastante satisfeita com a infra-estrutura. “Apesar de irmos depois de jantar, altura em que há menos pessoas, a iluminação é boa e conseguimos andar com mais segurança, embora haja partes em que é preciso ter mais cuidado”, explica, defendendo que se trata de uma óptima forma de fazer exercício físico ao ar livre. “E não podemos esquecer que é uma solução económica”, frisa.
é essencial para ninguém desanimar durante a saída, que dura, geralmente, uma hora. “É bom para a saúde e para espairecer”, defendem mãe e filha, que fazem questão de realçar as melhorias também para a saúde mental. “Apesar das dores musculares, chegamos a casa mais leves e relaxadas”, explicam.
Outras soluções
Assim, as caminhadas já fazem parte da rotina, e só não se concretizam se as condições atmosféricas não permitirem. Nos dias em que isso acontece, compensam com um Adepta de caminhadas e de passeios de jantar ainda mais leve. bicicleta, Ana Esteves nota que adoptou este “Além disso, durante o dia, sempre que posdesporto também para fazer companhia à sível prefiro as escadas aos elevadores e tento mãe, que sofre com dores nos joelhos. “Quan- deixar o automóvel longe dos locais de destido não saímos noto que as articulações ficam no, para poder andar mais”, salienta a jovem, mais presas”, salienta a progenitora. acrescentando que estes são pequenos truAlém da roupa confortável, a boa disposi- ques que todas as pessoas podem adoptar ção também marca presença entre o grupo e para cuidar de si.
Saúde
A Ecopista do Dão tem cerca de 50 quilómetros – é a maior de Portugal – e resulta do reaproveitamento do antigo ramal ferroviário. Esta linha, desactivada há cerca de duas décadas, deu lugar a uma via ciclável entre o Vimieiro (Santa Comba Dão) e a cidade de Viseu, atravessando ainda o município de Tondela. O projecto de transformação do percurso em Ecopista para bicicletas e Passeio Pedestre implicou um investimento que rondou os cinco milhões de euros, 85 por cento dos quais financiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Para que esta pista fosse o mais segura possível para os seus utentes, a antiga linha de comboio foi substituída por um pavimento betuminoso que se encontra pintado com três cores que delimitam os concelhos que a abrangem: azul em Santa Comba dão, verde em Tondela e vermelho em Viseu. O projecto prevê a construção, ao longo do percurso, de parques de campismo, zonas de merendas, praças multifuncionais e percursos interpretativos de várias espécies de árvores e plantas. A requalificação das antigas estações dos Comboios de Portugal (CP) de Figueiró, Torredeita, Farminhão ( Viseu), Parada de Gonta, Sabugosa, Tonda ( Tondela) e Treixedo (Santa Comba Dão) também estava incluída no projecto, sendo que algumas delas foram convertidas em balneários. Ao lado das estações foram construídos parques de estacionamento para que os utilizadores da Ecopista possam deixar as suas viaturas.
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BOA FORMA TODO O ANO | SUPLEMENTO Diga “não” ao sedentarismo OPINIÃO
PRATICAR DESPORTO EM COMUNHÃO COM A NATUREZA
Tina Duarte Enfermeira no Hospital de S. Teotónio e formadora
Emília Amaral
“Os que não encontram tempo para o exercício terão de encontrar tempo para as doenças.” Edward Derby
A cidade de Viseu está repleta de locais onde praticar exercício físico em comunhão com a natureza é possível. Outro dos exemplos – além da Ecopista – é o Parque do Fontelo. Com uma área arborizada de 10 hectares, está localizado a dez minutos a pé do centro histórico e dispõe de um vasto conjunto de equipamentos, nomeadamente piscinas, um pavilhão polivalente, courts de ténis, vários campos de treinos, o Estádio Municipal e um circuito de manutenção. Distribuído ao longo de 1800 metros é constituído por 18 estações e encontra-se bem assinalado e com placas descritivas de cada exercício a realizar. O Fontelo começou por ser uma área de
recreio de bispos e altos clérigos e fazia parte da Quinta do Paço dos Bispos, que teve o seu maior esplendor no século XVI, com o bispo D. Miguel da Silva, que veio de Roma em 1525. A mata é rica em espécies vegetais e árvores que devem ter acompanhado toda a história de Viseu no último milénio. Na parte mais baixa, com melhor aptidão agrícola, instalou-se a Estação Agrária de Viseu. Mesmo ao lado, os apreciadores de vinho da região podem “Espreitar” o Solar do Dão. O espaço restante constitui a maior área verde pública da cidade e tem sido utilizado para implantação de importantes equipamentos de lazer e desporto.
EXERCÍCIOS SIMPLES PARA FAZER EM CASA A actividade desportiva deve ser adequada à idade e à condição física de cada um, pelo que deve sempre perguntar a um clínico ou a um especialista quais as melhores opções para si. Se financeiramente for possível, inscreva-se no ginásio, onde beneficia de um acompanhamento mais regular. Se pretende manter a forma, mas sem gastar, propomos-lhe alguns exercícios que pode fazer em casa ou ao ar livre. Os exercícios permitem-lhe trabalhar não só as pernas, mas também os ombros, as costas, os peitorais e os braços.
Exercício 1 Com as pernas afastadas e a ponta dos pés voltada para a frente, flicta os joelhos até que as coxas fiquem paralelas ao chão. Os joelhos não devem ultrapassar a linha dos pés. Pode usar pesos ou uma barra atrás das costas com caneleiras nas pontas, de modo a simular halteres.
Exercício 2 De pé, com as pernas afastadas a uma distância equivalente à largura dos ombros, segure um peso em cada mão e eleve os braços levemente flectidos, até que eles atinjam a altura das orelhas. Volte à posição inicial.
Exercício 3 Deite-se de costas, com as pernas flectidas, as mãos na nuca e os cotovelos abertos. Eleve o tronco, formando um ângulo de 45 graus, sem tirar a região lombar do chão. É um exercício básico, que pode fazer em casa ou num parque de lazer, desde que tenha atenção para não magoar as costas.
O Sedentarismo, caracterizado pela falta, ausência ou diminuição de actividade física, é já considerado como uma das doenças do século e apresentase como um factor de risco – à semelhança do tabaco e da má alimentação – pelo World Health Report. A falta de exercício, associado ao uso crescente da tecnologia na vida quotidiana, está a provocar altos níveis de inactividade em todo o Mundo, apesar de a Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhecer que a actividade desportiva tem uma grande importância para a saúde física, mental e social e para o bem-
estar do ser humano. Em contrapar tida, o Ministério da Saúde aponta o sedentarismo como responsável por 54 por cento do risco de morte por cardiopatia, 50 por cento em casos de acidente vascular cerebral, 37 por cento derivado a um cancro e, no total, por 51 por cento do risco de morte de um indivíduo. Mas há outros problemas que advêm deste estilo de vida. Obesidade, diabetes, hipertensão arterial, aumento do colesterol, enfarte do miocárdio, osteoporose e ansiedade são alguns dos exemplos das doenças a que se está mais predisposto. Em Portugal, os números não são animadores, havendo diversos indicadores que apontam para a existência de uma elevada prevalência do sedentarismo junto da população. Em 2004, o Eurobarómetro “Citizens of European Unions and Sport” dava conta de que a taxa de sedentarismo rondava os 80 por cento, sendo que 66 por cento dos inquiridos com mais de 15 anos reconheciam nunca praticar desporto ou fazer
exercício. Ainda assim, tem-se feito um importante trabalho para contrariar esta tendência, que deve começar pelas mentalidades. A prática de actividade física já não tem de ser encarada como um factor entediante, mas como um elemento associado ao bem-estar, independentemente da idade. E é pelos mais novos que se deve começar, para que a sua formação seja integral. Actualmente já é possível ver como as aulas de educação física têm contribuído para tornar os jovens mais activos. A este propósito, o desporto tem de ser visto no âmbito da promoção da saúde e da condição física, da aquisição de hábitos saudáveis e como factor cultural, nomeadamente pela integração em grupos. Paralelamente, estaremos a difundir sentimentos de solidariedade, cooperação, autonomia e criatividade. Este será também um instrumento de grande relevo para o combate ao insucesso escolar e para a melhoria da qualidade de vida das gerações futuras.
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Exercício 4 De costas, com as pernas flectidas e os pés apoiados no chão, segure um peso em cada mão, acima da cabeça. Abra os braços à altura do peito, deixando os cotovelos levemente flectidos, e volte à posição inicial.
Exercício 5 Coloque as caneleiras nos tornozelos. Em quatro apoios (joelhos e cotovelos), eleve lateralmente a perna, sem mover a coluna. Repita do outro lado.
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SUGESTÕES QUE VÃO REVOLUCIONAR O SEU BEM-ESTAR Saia da rotina Depois de uma semana de trabalho, aproveite os dias de descanso para uma pequena fuga dentro de portas. Na região existe um conjunto de propostas que até nem têm de ser dispendiosas, mas que ajudarão a desligar do stress e da correria do dia-a-dia, disponibilizando um conjunto de experiências diferentes e inesquecíveis. Monumentos, história, usos e costumes, cultura, tradições e gente que gosta de receber. E porque uma região também se mede pela sua gastronomia, o distrito disponibiliza inúmeros roteiros em que pode provar uma boa mesa com as melhores iguarias acompanhadas por néctares incomparáveis. Uma forma de conhecer o território, ao mesmo tempo que cuida da sua saúde, é aventurar-se pelos percursos pedestres existentes nos diferentes municípios. Trata-se de rotas quase sempre temáticas, alusivas às características de cada concelho, com graus de dificuldade variáveis, e onde poderá desfrutar de momentos de relaxamento entre família e amigos.
Cuide da sua alimentação Os especialistas alertam para a necessidade de a alimentação, para ser correcta, se adaptar ao esforço que despende. A melhor forma de controlar o seu nível de energia passa por fazer refeições ligeiras ou pequenos lanches, de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas. Diminuir a ingestão de gorduras e doces e praticar exercício físico são outras das recomendações para o sucesso. O pequeno-almoço, já se sabe, deve ser alvo de uma grande preocupação e incluir produtos lácteos – como leite ou iogurte -, pão (ou um elemento do grupo dos cereais) com pouca manteiga, ou uma fina fatia de fiambre ou queijo. Caso não haja indicações contrárias, uma compota de tipo caseiro também pode ser opção. A fruta deve ser presença obrigatória. Ao longo do dia, aumente a ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes magras, queijos menos gordurosos, sobremesas à base de frutas e muitos líquidos. É igualmente importante evitar alimentos gordurosos, fritos e moderar o consumo de bebidas alcoólicas.
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Água: fonte de vida A água é um elemento fundamental à vida. A expressão já é comum e demonstra a necessidade que o organismo tem deste líquido, que deve ser reposto todos os dias, de modo a evitar a entrada em processo de desidratação. O papel da água na manutenção do nosso bem-estar é preponderante. Além de ser um aliado para emagrecer, ajuda o nosso organismo a funcionar e faz maravilhas pela nossa pele! Esta pode ser a chave para a energia, harmonia e vitalidade de que o seu corpo precisa.
Mime o seu corpo Descobrir as potencialidades das águas termais da região é já quase uma tradição, com milhares de portugueses e não só a aproveitarem esta opção para cuidarem, simultaneamente, da saúde e do espírito. Enquadradas numa paisagem absolutamente luxuriante que convida à tranquilidade e ao lazer, as termas apresentam-se cada vez mais como uma fonte de equilíbrio protegida da poluição e da confusão das cidades. A terapia pode desempenhar um papel importante no alívio da dor, o que se traduz na melhoria do bem-estar e da qualidade de vida. A par de tratamentos diversificados, nomeadamente ao nível músculo-esquelético, reumático ou do aparelho respiratório, há também uma nova vertente que pode descobrir: o termalismo de bem-estar. Este é um mimo que o seu corpo vai agradecer.
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Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
9ª jornada - 13 Nov - 15h00
Futebol Penalva Castelo
Cartão FairPlay A dupla viseense Fabrício Lopes/Pedro Vaz alcançou um 2.º lugar no Desafio Modelstand, no Rali de Monção, prova do Campeonato Open de Ralis. O Peugeot 206 GTi não deu problemas e o piloto de Viseu considera que fazer melhor, nesta altura, era impossível. A uma prova do fim do troféu Modelstand a equipa viseense está no pódio, no 3.º lugar. Boa sorte para Vila Real. Futebol Sporting Lamego
Cartão Amarelo A exemplo do Canas de Senhorim na Série C, o Sporting de Lamego está em último lugar da zona B da III Divisão. Já se perspectivava uma época difícil para os lamecences e está a comprovar-se. Sabe-se das dificuldades acrescidas da Série B – sempre mais competitiva – mas o Lamego ainda pode recuperar.
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Gondomar
Anadia
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Sp. Espinho
Padroense
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Operário
Amarante
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Boavista
Paredes
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Oliv. Bairro
Angrense
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Coimbrões
Aliados Lordelo
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B 9ª jornada - 13 Nov - 15h00
A Hélder Rodrigues apontou o segundo golo e é já o melhor marcador da equipa III Divisão - Série Centro
Eficácia premiada com pontos Académico de Viseu ∑ Terceira vitória consecutiva leva equipa até ao segundo lugar Vitória a vitória, ponto a ponto, o Académico de Viseu já é segundo na série C da III Divisão Nacional. No último jogo, no Fontelo, derrotou o Oliveira de Frades por 2 a 0. Foi o terceiro triunfo consecutivo, depois de vitórias frente ao Valecambrense e ao Oliveira do Hospital. Nove pontos em três jogos que levaram o Académico até á segunda posição, que ocupa em igualdade pontual com o Nogueirense, e apenas a três pontos do
líder que é agora, isolado, o Penalva do Castelo. No Fontelo, a história do jogo é a história dos golos - Baio (29 minutos) e Hélder Rodrigues (93) – com mais alguns pontuais episódios pelo meio. Lima Pereira tem nesta altura uma equipa que não encanta, mas que ganha. Pragmatismo e eficácia serão palavra de ordem no Fontelo. Num meio campo órfão de Luís Vouzela, e com algumas unidades em momento menos “inspira-
do”, contrapõe a equipa com espírito colectivo e combatividade. Os adeptos na bancada, não todos, continuam a contestar o técnico, mas a verdade é que a equipa está a ganhar. Frente a um Oliveira de Frades que chegou ao Fontelo com a lição bem estudada, com Rui Almeida a colocar unidades no miolo capazes de impedir as transições do Académico, responderam os viseenses com um futebol idêntico ao que lhe vimos fazer em
Oliveira do Hospital: jogo muitas vezes directo para os avançados e aposta nas incursões de Baio e Luisinho pelos extremos. A vitória do Académico não merece contestação, já que foi sempre mais perigoso, mas o Oliveira de Frades deu uma outra imagem desde a entrada de Nuno Pedro, e mostrou que pode fazer um campeonato com alguma tranquilidade rumo à manutenção. Gil Peres
Rebordosa
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Sousense
Vila Real
-
Alpendorada
Grijó
-
Vila Meã
Sp. Mêda
-
Leça
Infesta
-
Sp. Lamego
Cesarense
-
Serzedelo
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 9ª jornada - 13 Nov - 15h00 Penalva C.
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Sanjoanense
Avanca
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Sampedrense
Valecambrense -
Nogueirense
Oliv. Hospital
-
C. Senhorim
Alba
-
Ac. Viseu
Oliv. Frades
-
Bustelo
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 08ª jornada - 13 Nov - 15h00 Mortágua
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Lajeosa Dão
Alvite
-
Paivense
Silgueiros
-
Fornelos
Molelos
-
Castro Daire
Tarouquense
-
Arguedeira
Lamelas
-
Sátão
Viseu Benfica
-
GD Parada
Lusitano
-
Vale de Açores
II Divisão Nacional - Futsal
Viseu 2001 tem prova de fogo frente ao líder No próximo domingo, dia 13 de Novembro, pelas 17h00, há jogo grande no Pavilhão do Inatel. O Viseu 2001 recebe o Rio Ave, actual líder da série A da II Divisão Nacional de Futsal. Um jogo que poderá ser muito importante para a equipa viseense, depois de alguns resultados menos positivos nas últimas jornadas,
em especial o empate caseiro com o Vale de Cambra. O “desperdício” de pontos deixa a formação de Rui Almeida, nesta altura em que estão jogadas apenas 5 jornadas, já a seis pontos do seu adversário de domingo. Viseu 2001 que vem de uma eliminação na Taça de Portugal, e que deixou marcas na equipa. Um jogo em Gondomar que levu o clube a
fazer queixa por escrito da actuação de um dos elementos da dupla de arbitragem, com quem no passado já havia ocorrido um episódio semelhante. Após esse jogo, nova viagem a Gondomar, desta vez para defrontar o Farlab, em jogo que terminou empatado a 3 golos. Agora, frente ao líder, um sério teste às capacidades dos viseenses.
Gil Peres
Ralis Fabrício Lopes Pedro vaz
-
S. J. Ver
Cinfães (12 Nov - 16h) Madalena
Gil Peres
Cartão FairPlay A equipa treinada por Tótá está no 1.º lugar da série C do Nacional da III divisão. A equipa vaise renovando época após época e mantém--se sempre muito competitiva. Numa zona em que Viseu está representado por 5 clubes é o Penalva quem lidera. O Ac. Viseu está no 2.º lugar. Sampedrense e Oliveira de Frades para a manutenção. No Canas de Senhorim a vida está mais difícil. Há muito campeonato por disputar.
Tondela
A Equipa procura regressar às vitórias
26 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
Fabrício Lopes segundo em Monção
Paulo Duarte - Motoresmagazine.net
CAMPEONATO OPEN DE RALIS
A Piloto viseense muito perto de terminar o Modelstand no pódio Fabrício Lopes terminou no pódio do Desafio Modelstand, no Rali de Monção. O piloto viseense foi sétimo na geral, classificação que foi dominada pelos carros com tracção total que se impuseram nos duros pisos do rali organizado pelo Clube Automóvel do Minho, e pontuável para o Open de Ralis. Fabrício Lopes e Pedro Vaz, levaram o Peugeot 206
GTi até ao 2º lugar no troféu, terceiro entre os Peugeot, mas António Rodrigues não está inscrito no Modelstand. “Estivemos muito bem, com bom andamento, não tivemos problemas mecânicos a registar e aproveitámos bem as desistências do Ruivo e do Gil Antunes. Este foi um excelente resultado que nos coloca em 3º no troféu, dando-nos muita motivação para o último rali do
campeonato”, salientou o piloto de Viseu.. O Rali foi ganho por Daniel Nunes, em Mitsubishi, enquanto no Modelstand, troféu para os Peugeot 206 GTi, o mais rápido foi Carlos Fernandes. As classificações finais do Rali de Monção estiveram suspensas, devido a um protesto apresentado contra o piloto Carlos Fernandes, por alegadamente ter recebido assistência numa ligação.
O Colégio de Comissários Desportivos deu razão a Carlos Fernandes, que afirmou ter sido ele próprio a fazer assistência ao carro depois de ter tido alguns problemas de travões. A última prova da época, o Rali de Vila Real, disputase no fim-de-semana de 26 e 27 de Novembro, em piso de asfalto. Com as contas do Open resolvidas, é o Modelstand que vai animar a prova. GP
DESAFIO MODELSTAND RALI DE MONÇÃO 1º Carlos Fernandes / Daniel Amaral 53m13,2s 2º Fabricio Lopes / Pedro Vaz 54m49,8s 3º Ivan Carquejo / Valter Cardoso 56m21,5s 4º João Castela / Ricardo Faria 56m36,9s 5º Manuel Inácio / Fábio Vasques 56m44,0s 6º Casimiro Costa / Tiago Lemos 56m48,6s 7º Daniel Ribeiro / Alexandre Rodrigues 58m16,2s
DESAFIO MODELSTAND GERAL CAMPEONATO 1º Carlos Fernandes (6/8) 163 2º Manuel Inácio (6/8) 144 3º Fabrício Lopes (5/8) 119 4º João Ruivo (4/8) 102 5º Gil Antunes (4/8) 101 6º Casimiro Costa (6/8) 98 7º Ivan Carquejo (5/8) 91 8º Manuel Martins (5/8) 81 9º André Marques (4/8) 78 10º Daniel Ribeiro (3/8) 72
Campeonato Nacional de Andebol - III Divisão
Académico derrota Ílhavo e já espreita a liderança Difícil e muito suada a vitória do Académico de Viseu frente ao Ílhavo, em jogo da 7ª Jornada do Nacional de Andebol da III Divisão, zona Centro. A partida, disputada num gelado e cada vez mais degradado Pavilhão do Fontelo, e onde o marcador eléctrónico também se recusou a funcionar, valeu pela incerteza no marcador até ao Publicidade
apito final. Acabou o Académico de Viseu por vencer por 23 22, o que lhe permite ficar apenas a um ponto do líder da zona, o Samora Correia, e também da Académica de Coimbra, embora os estudantes tenham mais um jogo disputado. A formação orientada por João José entrou forte no jogo e rapidamente
alcançou uma vantagem no marcador. No segundo tempo, e muito por “culpa” do seu guarda-redes, que fez uma mão cheia de grandes defesas, o Í l havo aproximou-se perigosamente, mas o Académico acabou por saber reagir a essa pressão final, acabando por garantir três pontos preciosos, frente a um adversário directo.
III DIVISÃO NACIONAL DE ANDEBOL ZONA CENTRO 1 NA SAMORA CORREIA 17 2 Académica Coimbra 17 3 ACADEMICO VISEU FC 16 4 Ílhavo AC 15 5 Juventude Desp. Lis 13 6 SIR 1º Maio 12 7 AD Albicastrense 8 8 Batalha AC 8 9 Ass.20KM Almeirim 6
A Viseenses procuram voltar a vencer
FUTEBOL | DESPORTO 27
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
Futebol - Distrital de Juniores
Gil Peres
Repesenses ainda mais líder
A Vitória nos “Trambelos” por 3 a 1 deixa a equipa ainda mais só na frente
O Repesenses confirmou no Campo dos Trambelos, em Vildemoinhos, a razão pela qual lidera o distrital de Juniores da Associação de Futebol de Viseu. A formação de Rogério foi sempre mais forte que os trambelos, orientados pela dupla Matos/Bártolo, e venceram, com justiça, por 3 a 1. O Lusitano acabou por não estar ao seu melhor nível, num jogo em que se esperava uma outra capacidade da formação da casa que sabia, em caso de vitória, que passava para a liderança da classificação. O Repenses entrou bem no jogo e marcou logo aos 11 minutos, perante um Lusitano muito nervoso e ao qual nada saía bem.
Até ao final da primeira parte, o Repeses foi sempre mais perigoso, com a formação da casa, esporadicamente, a conseguir levar algum perigo à baliza adversária. O Repesenses foi, com justiça, em vantagem para o descanso. Na segunda metade, e com o segundo golo, pensou-se que o jogo estaria decidido, mas o Lusitano acabou por reduzir, com um belo remate de Loureiro, e lançar alguma incerteza quanto ao resultado final. Mas o Repesenses não acusou o golo sofrido e acabou por, num rápido contra-ataque, fazer o três a um. Faltavam 9 minutos e o vencedor estava encontrado. GP
AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL I DIVISÃO DISTRITAL - NORTE 7ª jornada - 13 Nov - 15h00 Vilamaiorense -
Sernancelhe
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Roriz
Resende
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Carvalhais
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Ceireiros
Boassas
-
Sezurense
I DIVISÃO DISTRITAL - SUL 7ª jornada - 13 Nov - 15h00 Farminhão
-
Vila Chã Sá
Nelas
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Mangualde
Carregal Sal
-
Nandufe
Canas St. Maria -
C. Viriato
Parada Gonta
-
Sp. Santar
FUTEBOL I DIVISÃO NACIONAL - FEMININO 7ª jornada - 13 Nov - 15h00 Escola FC
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Leixões
-
E. F. Setúbal
Boavista
-
Vilaverdense
Casa Povo Martim -
TAÇA SÓCIOS DE MÉRITO - II ELIMINATÓRIA
“Chicotada” no Lusitano
Jogo grande em Sátão
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o sucessor de Silvério Gomes, e da restante equipa técnica, já que o adjunto Jorge Vieira também deixou o clube.
A Silvério Gomes
A Desportiva de Sátão tem um teste de fogo logo no primeiro jogo onde defende a Taça Sócios de Mérito da Associação de Futebol de Viseu, troféu que conquistou na última edição. Pela frente tem o Lusitano de Vildemoinhos, equipa que este ano partiu carregada de ambições para a nova época, apesar de um intermitente início de campeonato, e que já levou mesmo à
saída do técnico Silvério Gomes. O Sátão – Lusitano é o jogo grande da próxima eliminatória da competição, que tem jornada agendada para o feriado de 1 de Dezembro. Com a entrada das equipas da Divisão de Honra já nesta fase da prova, a II Eliminatória tem ainda alguns jogos interessantes, ao colocar frentea-frente algumas equipas desta divisão.
Campia
S. Cassurrães
FUTEBOL
geosa em jogo da Divisão de Honra de Viseu. Em comunicado, a direcção do Lusitano realçou as capacidades profissionais e humanas de alguém que também foi jogador do clube mas, adianta: “A intransigência do momento, que não nos permite outra coisa que não lutar pela subida de divisão, acabou por ditar este desfecho. No fecho desta edição ainda não era conhecido
Oliveira Douro
Ferreira Aves
Fut. Benfica
Silvério Gomes deixou o Lusitano de Vildemoinhos. Clube e técnico chegaram a acordo para terminar uma ligação que durava há vários anos. Os maus resultados da equipa, que este ano tem aspirações a subir aos nacionais de futebol, estão na base da decisão tomada pela direcção do Lusitano. A gota de água foi a derrota no passado domingo no recinto do La-
M. Beira
Nespereira
-
C. Albergaria
Cadima 1º Dezembro
II ELIMINATÓRIA - 01 DEZEMBRO Sezurense - Castro Daire Nespereira - Silgueiros Vila Chã de Sá - Fornelos Resende - Vilamaiorense Mangualde - Mortágua Sernancelhe - Vale de Açores Paivense - Tarouquense Arguedeira - Carvalhais Sátão - Lusitano F.C. Molelos - Santiago Cassurrães Ferreira de Aves - Alvite Nelas - Vouzelenses Lamelas - Nandufe Farminhão - Parada Moimenta da Beira - Lajeosa Ceireiros - Viseu e Benfica
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RJUDILD
culturas expos
D “Imagens Ă Soltaâ€?
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
Victor MĂĄximo lança o livro de fotografia intitulado “Imagens Ă Soltaâ€?, amanhĂŁ, pelas 21h30, no Lugar do CapitĂŁo, em Viseu.
R
Arcas da memĂłria
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA ∑AuditĂłrio Municipal Carlos Paredes
O cĂŠu que se tornou um “nĂŁo-lugarâ€?
AtĂŠ dia 30 de Novembro
A propĂłsito das chuvas de Outono
Exposição de escultura
Alberto Correia
“Viver com Amorâ€?, de Isidro Baptista. AtĂŠ dia 30 de Novembro Exposição de artesanade Marisa Rodrigues.
VISEU ∑Forum AtĂŠ dia 15 de Novembro
Nuno Rodrigues
to “Obrinhas da Marisa�,
Exposição “Viseu HistĂłrico-Viseu Modernoâ€?, da Viseu Novo – Sociedade de Reabilitação Urbana.
SANTA COMBA DĂƒO ∑Biblioteca Municipal AtĂŠ dia 30 de Novembro, Exposição temĂĄtica “PrimĂłrdios da Fotografiaâ€?.
∑Casa da Cultura AtĂŠ dia 25 de Novembro Exposição de pintura “Modos de Verâ€?, de NatĂĄlia Gromicho. MANGUALDE
∑Biblioteca Municipal AtĂŠ dia 30 de Novembro Exposição individual de pintura de Maria D’Aires.
A Patrick Murys, Peter Michael Dietz e Romulus Neagu em palco
“Alibantesâ€? estreia no Teatro Viriato Ensaio aberto∑ Comunicação Social assitiu a parte da peça O Teatro Viriato, em Viseu, abriu as portas Ă Comunicação Social para assistir a um ensaio do espectĂĄculo de dança “Alibantesâ€?, a Ăşltima criação de Romulus Neagu. ApĂłs o ensaio, o coreĂłgrafo romeno lembrou que, durante o processo de criação, “existiu apenas uma referĂŞncia - o musical Carnaval dos A n i m a is , de Ca m i l le Saint-SaĂŤns - e que a partir daĂ se desenvolveram outras referĂŞnciasâ€?.
O espectĂĄculo ĂŠ de dança e tem na mĂşsica a vertente mais importante. “Este projecto sem a mĂşsica podia ser uma coisa qualquerâ€?, referiu. “O desafio foi tentar transportar os sentimentos e ideias do primeiro compositor para os dias de hojeâ€?, completou. “Alibantesâ€? junta em palco Patrick Murys, Peter Michael Dietz e Romulus Neagu, que utilizam objectos para criar e viver os espaços virtuais e relacionam-se com
eles como se fossem um corpo. “A relação com os objectos ĂŠ parte integrante da peça e todos tĂŞm o seu valorâ€?, disse Romulus Neagu. Na prĂłxima quinta-feira, dia 17, estĂĄ marcada a estreia da peça, Ă s 21h30. Uma co-produção do Teatro Viriato, no âmbito do Festival W-Est_Where. A reinterpretação musical original estĂĄ a cargo de LuĂs Pedro Madeira e Pedro Ribeiro.
(M6) (3D VP) SessĂľes diĂĄrias Ă s 19h10, 21h40, 00h15* As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne (M6) (2D VO)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h10, 15h20, 17h30 NĂŁo sei como ela consegue (M6) (Digital)
17h10, 21h10, 00h10* Puro Aço (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h30, 16h00, 18h30, 21h10, 23h40* Os 3 Mosqueteiros (M12) (Digital) SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h50, 16h20, 18h55, 21h30, 00h05* Alta Golpada (M12) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 14h20, 16h45, 19h20, 21h50, 00h25* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 11h00 (Dom.), 14h00, 16h35 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne
SessĂľes diĂĄrias Ă s 17h00, 22h00, 00h25* Identidade Secreta (M12) (Digital)
Tiago VirgĂlio Pereira
Nesse tempo primordial que nĂłs chamamos NeolĂtico e que ĂŠ ainda de nossos muito prĂłximos avĂłs, os homens adoptaram esta terra onde vivemos e chamaram-lhe Terra-MĂŁe e honraramna como deusa e celebraram-na com festas, a ela, a Terra e ao Sol, alma gĂŠmea que do cĂŠu a acalentava, celebravam ambos, masculino-feminino, na entrada do estio, quando as colheitas jĂĄ se anunciavam, celebravam-nos no Inverno, no solstĂcio, quando o sol tĂŁo cedo se escondia, no rebentar da Primavera, com as fontes e na aurora do Outono, quando o pĂŁo jĂĄ se recolhia nos celeiros. E quando as chuvas no cĂŠu azul se retardavam, quando o Sol crestava as ervagens dos pastores, quando as sementeiras demoravam na espera das chuvinhas da manhĂŁ, nossos avĂłs do NeolĂtico dançavam danças propiciatĂłrias sobre as eiras fazendo de seus gestos oração e esperavam, sobre a noite, o bater manso da chuva na palha ressequida e protectora da cabana. Ainda hĂĄ pelo mundo fora destas danças, gente que guarda estas memĂłrias de jĂĄ tĂŁo velha gente, esses avĂłs. Outros houve, mais
15h50, 18h20, 21h00, 23h40* A Lista dos Ex (M16) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h40, 16h10, 18h40, 21h20, 23h50* A Coisa (M16) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h50, 16h20, 19h00, 21h30, 00h05* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 11h00 (Dom.), 13h30, 16h10 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VP)
PALĂ CIO DO GELO SessĂľes diĂĄrias Ă s 14h20, 16h50,19h20, 21h50, 00h30* ContĂĄgio (M16) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 14h00, 16h35, 19h10, 21h40, 00h20* Sem Tempo (M12) (Digital)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 18h50, 21h20, 00h00* As Aventuras de Tintin - o Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VO)
SessĂľes diĂĄrias Ă s 14h10,
SessĂľes diĂĄrias Ă s 13h20,
Legenda: * Sexta e SĂĄbado
AntropĂłlogo aierrocotrebla@gmail.com
tarde, cristĂŁos de seu nome, alguns do coração, adoradores de um Deus diferente, Santo dos Santos, CĂŠu e Terra igualmente por domĂnio, Senhor da luz, das ĂĄguas, do cĂŠu azul, da neve das montanhas, do pasto dos gados, do mar, da noite e do dia. Assim chamado. Ad petendum pluviam. Era o nome da oração que se rezava, obediente ao Ritual. Para pedir chuva, como a dança dos antigos. Entre cânticos, Ă s vezes, se fazia. Ou rezando ladainhas em demorada procissĂŁo. Tal e qual como esses maiores, quando a ĂĄgua nĂŁo descia, no VerĂŁo, quando a terra, de enxuta, nĂŁo deixava fazer a sementeira. Restos de uma Ăşltima memĂłria. Era assim, quase nĂŁo ĂŠ, quando a gente ainda olhava para os vermelhos do Poente, as rĂłseas madrugadas dos poetas ou o cĂŠu azul na quentura do meio-dia. Agora olha-se, Ă noite, o clarĂŁo mecânico e estranho da TV e ouvese a voz de profecias em que nem sempre acreditamos. O CĂŠu tornou-se um “nĂŁo-lugarâ€?. E eu nem sei se agora o ensinam a pintar de azul Ă s crianças do Jardim.
Estreia da semana
Sem Tempo – Num futuro, não muito distante, as pessoas param de envelhecer aos 25 anos, e têm de trabalhar para comprar mais tempo de vida. Quando um jovem se vê com mais tempo do que aquele que poderia imaginar, tem que se colocar em fuga para escapar daqueles que lhe querem roubar o seu tempo.
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
culturas Artes
D Música em Gumirães
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Estão abertas as inscrições para a Escola de Música da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães. Guitarra portuguesa, bandolim, cavaquinho e guitarra clássica são os instrumentos propostos. As aulas realizam-se na associação às terças, sextas e sábados.
Tergiversações Históricas
Destaque
Pintura portuguesa no Grão Vasco O Museu Grão Vasco, em Viseu, inaugurou a exposição “Um percurso pela pintura portuguesa colecção Telo de Morais”, em parceria com o Museu Municipal de Coimbra e o Edifício Chiado. A mostra estará patente até ao dia 12 de Ja nei ro do próx i mo ano e conta com a colecção de 47 peças representativas do universo de 225 obras de uma colecção oferecida à Câmara Municipal de Coimbra, em 2001, por José Carlos Telo de Morais e a esposa Maria Emília Morais. A oferta integra arte portuguesa dos séculos XIX e XX e ainda arte oriental e decorativa. Esta exposição pretende estabelecer relações frutíferas entre Viseu e Coimbra, perm itindo a a mbos os museus interagirem e divulgarem os seus espólios, mas também potenciar acções que se reflitam na sociedade de uma forma criativa e pedagógica.
O Mosteiro de Stª Maria de Salzedas
O Teatro Mais Pequeno do Mundo na ESEV Dias 15, 16 e 17∑ Espectáculos de teatro, dança, música e artes visuais Nasceu no Verão, no dia 15 de Agosto, por ocasião da Feira de S. Mateus e vai continuar a iluminar e a aquecer os dias de Inverno. O Teatro Mais Pequeno do Mundo “estaciona” agora na Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Os espectáculos vão decorrer nos dias 15, 16 e 17 deste mês, das 13h00 às 14h30 e das 16h30 às 18h30. Desde espaço cultural alter-
nativo fazem parte uma dúzia de artistas profissionais viseenses, que proporcionam espectáculos de dança, teatro, música e artes visuais. “Histórias do Mundo” de Graeme Pulleyn, “Sonhei que sonhei”, de Ana Bento e Paulo Correia e “Histórias Esquisitas”, de Sónia Barbosa são alguns eventos propostos. O Teatro Mais Pequeno do Mundo é intimista,
insólito e inovador. Na ESEV as animações direccionam-se a alunos e professores e a ao público em geral. O custo do bilhete para cada espectáculo é de 1 euro. O Teatro Mais Pequeno do Mundo é um projecto da Associação Balsa Nova em colaboração com Humanizarte e Nicho - Associação Cultural. Tiago Virgílio Pereira
Variedades
foto legenda “O Fa scí n io do Oriente”, livro do viseense António Rocha, já está à venda nas livrarias. A edição retrata as viagens do autor. É composta por 88 imagens a cores e textos alusivos às mesmas, nas línguas portuguesa e inglesa. “O Fascínio do Oriente” está à venda nas principais livrarias de Viseu e em algumas livrarias de Portugal. O livro custa 40 euros e pode também ser adquirido através do blogue de António Rocha. TVP
Teatro e circo no TRC O Te a t r o R i b e i r o Conceição, em Lamego, apresenta o espectáculo que conjuga teatro e circo “Patas Arriba, Una História de Circo”, amanhã, a partir das 21h30. A representação é familiar com uma história terna, profunda e divertida. Três artistas de circo realizam difíceis números de equilíbrio, malabarismo e exercícios aéreos contudo, nem sempre estão de acordo
e surgem cómicos conflitos entre eles.
Foi e ste Mo stei ro desde o século X II – 20 de Janeiro de 1168, data da bênção da primei ra ped ra – até à extinção das Ordens Monásticas (183 4) um dos grandes centros de saber e de cultura. Teve um papel pr i m ord i a l e de c a pital importância no desenvolvimento de toda esta região a sul do Douro até terras longínquas como são a s ter ra s de P i n hel , de Figueira de Castelo Rodrigo ou mesmo até Penamacor. A pa r deste esteve ta mbém o out ro i mpor ta nte Mostei ro, como é o de S. João de Tarouca, o primeiro da Ordem cisterciense no nosso país. Há quem defenda o cont rá r io cont rapondo o de S. Cristóvão de La fões. Pa ra muitos este foi o primeiro, e pa ra m i m , por aqu i me f ico. Certo é que estes dois mosteiros com o de Sa nt a M aria de Alcobaça foram o tríplice alicerce do sucesso de Cister em Portugal. O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, teve portanto um papel social, espiritual, agrícola, económico e cultural que inveja muita gente dos nossos tempos e que deveria ser v i r de refe rência a muitos dos nossos políticos. Mais ainda, como seria bom, conhecermos a história de muitos dos nossos monumentos para podermos ter um papel mais ativo e atuante nos tempos que correm!
Tem sido, pois, esta uma das preocupações de todos aqueles que, como eu, abraçamos este projeto e o transformamos numa tarefa de uma vida. Ninguém quer, de modo algum, que seja endeusada ou “embustada”, mas sim um simples exemplo de que somos capa zes, qua ndo damos as mãos, de fazer algo de bem. Em Salzedas e no seu Mosteiro, que é de todos, há uma história para contar, com elementos novos e novas curiosidades. Há um Mosteiro para visitar que espelha arte, saber e bem-estar. Há ainda um Mosteiro que no re c a nto de c ad a parede e no espaço que acolhe nos transmite uma espiritualidade que paira no ar. Não foi nem é preciso, desvirtualizar a sua origem e o seu ambiente para o modernizar e muito menos pa r a o t r a n sfor m a r nu m a coi sa ou nu m bem que ao sabor da moda nos convém. O Mosteiro cisterciense de Santa Maria de Salzedas encerra e mostra tantas e tantas coisas para quem o quiser visitar. Nota: Nesta rubrica procurarei trazer algumas notas e dar alg u m a i n for m ação e opinião sobre os Mosteiros Cistercienses em Portugal. Após a ex t i nção da Ordem , nunca mais ela voltou ao nosso país de forma consistente e perene. António Seixeira Padre
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S. Martinho
texto e foto ∑ Paulo Neto
Pelas terras da castanha - 10 a 13 de Novembro “300 anos para nascer, 300 anos a ser, 300 anos para morrer” (Aquilino Ribeiro, “Aldeia, Terra, Gente e Bichos”) Hoje, ao falarmos no secular fruto do castanheiro, dentro do contexto geográfico do nosso espaço é referirmo-nos a Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e S. João da Pesqueira. Durante séculos alimento de ricos e pobres, a castanha declinou em importância a partir do surgimento da batata, tubérculo oriundo dos Andes que apenas foi trazido para a Europa pelos conquistadores espanhóis em 1570, sendo o seu nome, em português, originário da palavra “papa”. Quanto à castanha, supõe-se ter as suas origens na Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso e ser alimento do homem há mais de cem mil anos. Contudo, nas nossas mesas terá cerca de três mil anos… Na Antiguidade Clássica, a castanha era depositada em ânforas cheias e mel, que as conservava e enriquecia com o seu sabor. Na Idade Média, a castanha era moída tornando-se um importante farináceo. A castanha é uma semente como as nozes mas com menos amido (um hidrato de carbono) e menos gordura. A castanha tem o dobro de amido das batatas e é rica em vitaminas C, B6 e em potássio. Outrora substituto do pão, a castanha perdeu parte do seu destaque alimentar e hoje, está a ser progressivamente nobilitada fruto do empenhamento das autarquias, produtores e grupos empresariais que nela apostam, assim como no desenvolvimento gastronómico e turístico da região. A Lenda de S. Martinho Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado, filho de um soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protector dos soldados. Aos 15 anos vai para Pavia (Itália). Em França abraçou a vida sacerdotal, sendo famoso como pregador. Foi bispo de Tours. Certo dia de Novembro, muito frio e chuvoso, estando em França ao serviço do Imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempestade. A certa altura surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura a chuva parou e o Sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de Verão. Daí que esperemos, todos os anos, o Verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos decepciona. Em sua homenagem, comemoramos o dia 11 Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o Magusto, que faz parte das tradições do nosso país. Mais tarde terá tido uma visão de Jesus e decidiu dedicar-se à religião cristã. Faleceu a 8 de Novembro de 397 em Tours.
Provérbios de S. Martinho e de castanhas - A cada bacorinho vem o seu S. Martinho. - Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho. - Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho. - No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho. - No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho. - Pelo S. Martinho abatoca o pipinho. - Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho. - Pelo S. Martinho, nem nado nem no cabacinho. - Por São Martinho, semeia fava e linho. - Por São Martinho nem favas nem vinho. - Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá. - A castanha é de quem a come e não de quem a apanha. - A castanha e o besugo em Fevereiro não têm sumo. - A castanha em Agosto a arder e em Setembro a beber. - A castanha excita o coito e alimenta muito. é lustrosa e a terceira é amarga. - A castanha tem uma manha: vai com quem a apanha. - A castanha amarela em Agosto tem a tinta no rosto. - A noz e a castanha é de quem a apanha. - Arreganha-te, castanha, que amanhã é o teu dia. - As castanhas apanham-se quando caem. - As castanhas para o caniço e o boneco para o porco. - A oliveira e ao castanheiro todos os anos mochadeiro. - Cada mocho ao seu souto. - Carregadinho de castanha, vai o burrinho para Idanha. - Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada. - Castanha bichosa, castanha amargosa. - Castanha cacaforra, nem a dês aos porcos. - Castanha peluda, castanha reboluda. - Castanha perdida, castanha nascida. - Castanha que está no caminho é do vizinho. - Castanha semeada, p´ra nascer, arrebenta. - Castanhas do Marão, a escolher se vão. - Castanhas do Natal sabem bem e partem-se mal.
- Castanhas enchidas, velhas ao souto. - Crescem os reboleiros, morrem os castanheiros. bem boas são as castanhas - Dá-me castanhas, dar-te-ei banhas. - De bom castanheiro, boa acha. - De bom castanheiro, bom madeiro. - De castanheiro caído todos fazem lenha. - Do castanho ao cerejo, mal me vejo. - Do cerejo ao castanho, bem me avenho. - Em alheio souto, um pau ou outro. - Em ano de muito ouriço não faças caniço. - Em Maio comem-se as castanhas ao borralho. - Em minguante de Janeiro, corta o teu castanheiro. - Folha amarela do castanheiro cai ao chão. - Lenha de castinceira, má de fumo, boa de madeira. - Mais vale castanheiro, que saco de dinheiro. - O ouriço abriu, a castanha caiu. - Os ouriços no São João são do tamanho de um botão. - Ouriço raro, castanha ao carro. - Pelo São Francisco, castanhas como cisco. - Pinheiro cortado em Janeiro, vale por castanheiro. - Planta o souto, quando cai a folha ao outro. - Por souto não irás atrás do outro. - Quando gear, o ouriço vai buscar. - Quando o lobo come outro, fome há no souto. - Quando o sol aperta, o ouriço arreganha. - Quem castanhas come, madeira consome. - Quem não sabe manhas, não come castanhas. - Queres castanhas? Larga-a o burro tamanhas. - Raiz de castanheiro, dá «bô» braseiro. - Sacar as castanhas do lume com mão alheia. - Sete castanhas são um palmo de pão. - Soitos do pai e olival do avô. - Temporã é a castanha, que em Agosto arreganha.
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em foco Feira dos Santos: Do velho figurino se fez novo
Fotos: Nuno André Ferreira
“O número de pessoas que estiveram na Feira dos Santos foi um claro sinal do sucesso da mesma e da vontade que as pessoas tinham em ver a Feira novamente dentro da cidade, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo na inauguração de um dos certames mais populares da região, a Feira dos Santos, conhecida por “feira das febras”. Sob o lema “Da Tradição à Modernidade, este certame, organizado pela autarquia mangualdense, voltou ao centro da cidade no fim-de-semana passado, repescando o velho figurino. Para além das fêveras de porco, a feira teve este ano um maior leque de ofertas que se estenderam pelo artesanato, pela agro-pecuária, pela gastronomia e pela exposição de marcas de vários sectores da indústria automóvel e agrícola, entre outros.
Parabéns Pessoa Jóias O primeiro aniversário da ourivesaria Pessoa Jóias foi celebrado, no passado sábado, com moda, glamour e muitas caras conhecidas do mundo de espectáculo e da representação. Maria João Abreu foi uma das mais acarinhadas. Durante a noite foram distribuídos troféus, para aqueles que, segundo a Pessoa Jóias, se destacaram na cidade, nas diferentes categorias. O declamador de poesia Guilherme Gomes e o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, foram alguns dos homenageados da noite.
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saúde Viseu recebe congresso nacional de otorrinolaringologia
Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV KIDS anagranja@netcabo.pt
Arquivo
O que são as cáries de biberão e como evitá-las?
São cáries provocadas pela exposição frequente a líquidos que contêm açúcar, como o leite açucarado e os sumos de fruta. Os líquidos que contê m a ç ú c a r a c u mulam-se em volta dos dentes por lo n g o s p e r í o d o s de tempo, em especial enquanto o seu bebé está a dormir, provocando as cáries, que pri meiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto superiores como inferiores, muitas vezes de forma invisível para os pais, passando depois para os posteriores. Por esta razão, nunca deixe a sua criança adormecer com o biberão de leite ou de sumo na boca. Em vez disso, na h o r a d e d o r m i r, dê-lhe um biberão com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu méd ico dentista /odontopediatra. Ao amamenta r, n ão deixe o bebé adormecer na mama e ir-se alimentando continua mente. Após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebé com u m a ga z e hu me decida.
A Direcção da Beira Alta fala em “horários sobrecarregados” e “sem folgas”
Enfermeiros contra novas medida da ARS Centro Denúncia∑ Sindicato dos Enfermeiros critica limites às horas extraordinárias A direcção regional da Beira Alta do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) critica a Administração Regional de Saúde (ARS) Centro por ter aplicado “unilateralmente” um limite de 60 por cento sobre o vencimento líquido na totalidade das horas extraordinárias efectuadas, e por estar a “preparar-se para pagar essas horas com três meses de atraso”. Em comunicado a direcção regional do SEP considera que com esta medida “está consumado mais um atropelo a um direito fundamental dos enfermeiros e dos trabalhadores em geral, o direito à
remuneração”. “Como se não bastasse a escassez de recursos humanos na generalidade dos centros de saúde, ‘obrigando’ os enfermeiros a fazerem horários sobrecarregados e sem folgas, para manterem os serviços a funcionar e garantir a prestação de cuidados de saúde aos utentes, eis que a ARS Centro surge agora com medidas inovadoras”, acrescenta o comunicado. No documento, a direcção regional do SEP reforça que “os enfermeiros não podem permitir este abuso, mais ainda quando a ARS Centro nem se
deu ao trabalho de, previamente, informar os enfermeiros (nem qualquer outro trabalhador) sobre as medidas que se preparava para tomar”. A ARS Centro responde ao Jornal do Centro por email, lembrando que “entrou em vigor, a 1 de Agosto o despacho nº 10429 que determina que os serviços e estabelecimentos da área da saúde devem proceder à redução mensal em 10 pontos percentuais dos custos com trabalho extraordinário comparativamente à despesa equivalente feita no período homólogo”. Emília Amaral
O próximo Congresso Nacional de Otorrinolaringologia Luso-espanhol vai decorrer em Viseu, de 28 de Abril a 1 de Maio de 2012. O Hotel Montebelo vai receber durante quatro dias especialistas de Portugal e Espanha numa acção que acontece pela primeira vez na cidade. O encont ro de topo naciona l que decorre todos os anos em Portugal, é organizado pela Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia. A próxima edição está sob a organização do director do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital S. Teotónio. Marques dos Santos considera “um privilégio” para a região e para a classe “assumir pela primeira vez um congresso desta dimensão”, e admite que a escolha de Viseu “é fr uto” da imagem que a Otorrinolaringologia do Hospital S. Teotónio “tem passa-
do a nível nacional”. O serviço tem vindo a apresentar vários traba lhos inovadores no último ano. Entre eles conta-se a primeira cirurgia de reconstrução vocal por fístula microvascularizada em Portugal, uma técnica operatória recente, apenas realizada na Alemanha, Japão e Estados Unidos. O rastreio auditivo préescolar no distrito de Viseu que engloba 1900 crianças dos 24 concelhos. E , mais recentemente, a primeira cirurgia num hospital público da zona Centro de aplicação do implante ancorado no osso que permitiu a uma criança de 12 anos recuperar a audição. A meio ano da realização do congresso, a maioria dos hotéis de Viseu estão já reservada, para acolher os especialistas durante os quatro dias de trabalhos do congresso. EA
Rastreio em Vouzela O Centro de Aconsel h a mento e Detecção Precoce do VIH de V i seu (C A D) re a l i z a um rastreio móvel do V I H /Sida esta sex tafei r a , d i a 1 1 , n a s f re g uesias de Ca mpia , Vouzela e Queirã. O rastreio, que con-
ta com a colaboração do ACE S Dão L a f õ e s e da auta rquia, é gratuito, anónimo e confidencial, dando a possibi lidade de aconsel ha mento pré e pós teste aos utentes, através de uma psicóloga do CAD.
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SAÚDE 33
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Opinião
As suas articulações prevêm a chuva? Há pessoas que conseguem sentir no seu corpo a mudança da temperatura e até quando vai chover. Apesar de alguns aspectos positivos, como saber quando levar o chapéu de chuva, este tipo de sensação tem um preço: dores nas articulações e dificuldades de movimentação. A boa notícia é que agora é possível lidar com este problema de uma maneira natural. Sulfato de glucosamina e condroitina trava o desgaste e alivia a dor. Uma combinação de dois compostos naturais extraídos da casca dos crustáceos, chamados glucosamina e condroitina, alivia os sintomas da osteoartrose. Alguns estudos demonstraram que ambas as substâncias apresentam resultados ainda melhores que os obtidos com os medicamentos analgésicos e antiinflamatórios. O que é realmente interessante, é que a
glucosamina é o única substância, que até agora, foi capaz de impedir a progressão da osteoartrose. Alguns especialistas acreditam mesmo que a glucosamina pode reconstruir a cartilagem deteriorada. Como actuam as substâncias? A glucosamina e condroitina são moléculas que fazem parte da cartilagem existente nas articulações. A cartilagem sofre um processo constante de degradação e recuperação, e para que essa recuperação aconteça, a glucosamina e condroitina devem estar presentes. Como não existem fontes alimentares destes compostos, os suplementos são a única solução disponível. - A Glucosamina ajuda na formação e na reconstrução da cartilagem. - A Condroitina é responsável pela resistência da cartilagem.
Além de aliviar as dores e melhorar as articulações, a glucosamina e a condroitina têm ainda a vantagem de ter poucos ou nenhuns efeitos secundários. É uma substância segura, bem documentada, cujo efeito surge após 8 a 12 semanas. Sulfato – eficácia assegurada. Uma característica que se deve ter em conta quando se compram suplementos de glucosamina é a fonte utilizada. A glucosamina encontra-se comercialmente disponível sob 3 formas: cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina e Nacetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efeitos fiáveis foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosamina necessita do grupo sulfato (que contém enxofre) para funcionar.
Como escolher um bom produto? Existem vários Sem efeitos secundários. produtos no mercado que
Inês Veiga Farmaceutica
contêm glucosamina e condroitina. Os mais eficazes estão à venda em farmácias, cujas fórmulas contêm as substâncias sob a forma de sulfato para uma melhor eficácia e cujos resultados estão cientificamente documentados. Ao contrário de outros produtos, apenas os suplementos que contêm a dose mínima diária recomendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que, de acordo com os investigadores, é a dose necessária para obter bons resultados) podem ser eficazes. Outro aspecto importante é o facto de não apresentarem os efeitos secundários dos AINEs (antiinflamatórios não esteróides), habitualmente utilizados nos casos de problemas nas articulações.
Portugal recua na na igualdade de género A saúde e os salários são os factores mais penalizadores para as mulheres portugueses. Portugal registou no ano passado u m recuo na igualdade de género a nível internacional, segundo o Fórum Económico Mundial. No relatório anual do Fórum sobre igualdade de género, Portugal surge na 35ª posição entre 135 países, três posições abaixo de 2010, atrás de Espanha (1 2º) ou Moça mbique (26º), mas à frente de outras nações europeias como França (48º). A descida de Portugal, refere o relatório, devese a “pequenas deteriorações nas categorias de rendimento estimado, igualdade salarial e representação feminina no parlamento”.
Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia são os quatro primeiros em termos de igualdade de género, e o Iémen é o último da tabela. Numa escala em que a pontuação 1 signif ica igualdade total entre homens e mulheres e 0 (zero) representa a desigualdade, Portugal regista 0,714 pontos. A Política é a componente em que os resultados são mais positivos, situando-se o país na 34ª posição geral. O pior dos vários indicadores considerados pelo Fórum é a Saúde, que em Portugal surge na 71ª posição. Para o Fórum, a eliminação de desigualdades de género é uma questão de direitos humanos e equidade, mas também de eficiência. Lusa
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Euromedic chega a Viseu Missão∑ Criar uma rede de laboratórios de proximidade com as populações Imunologia, Endocrinologia-Estudo funcional de Orgãos e sistemas, Hematologia e Microbiologia. Na empresa trabalham mais quatro colaboradores técnicos. O tratamento personalizado dos utentes, a capacidade técnica, resposta eficaz e as diversas parcerias dentro e fora do grupo, são as principais características da Euromedic. O laboratório tem acordos com praticamente todas as entidades e seguradoras, o que permite o atendimento dos utentes ao abrigo das convenções. Os resultados dos exames, além da rapidez e eficiência, podem ser enviados, com todo o sigilo, via carta ou e-mail, sempre em prol do utente. Tiago Virgílio Pereira
A A Euromedic está situada no Edifício Viriato II, junto à rotunda de Nelas
Tiago Virgílio Pereira
A empresa multinacional Euromedic implantou recentemente um laboratório de análises clínicas em Viseu. Esta aposta surge no âmbito da política de representatividade nas principais capitais de distrito do país, que visa criar uma rede de laboratórios de proximidade com as populações. Num futuro próximo, serão criados por todo o distrito postos de colheitas, à imagem do que já existe em Santa Comba Dão, no edifício Cemedical. A directora técnica, Maria João Tomás, líder da equipa deste “novo” laboratório Euromedic, situado no Edifício Viriato II, junto à rotunda de Nelas, ao lado da SIMX, falou ao Jornal do Centro sobre as principais valências do laboratório: Bioquímica,
A Maria João Tomás é o rosto da Euromedic Viseu
F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas
Obstetrícia e Ginecologia Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3504-514 VISEU (Qta do Seminário) Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958
CÂMARA DE OLIVEIRA DE FRADES NA LUTA CONTRA O CANCRO A Câ ma ra de Oliveira de Frades associou-se à Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para a divulgação do Código Europeu Contra o Cancro. A campanha “Evite o Risco de Cancro. Siga o Código!”, dinamizada pelo núcleo regional Norte da LPCC e financiada pelo Alto Comissariado da Saúde, pretende alertar pa ra a i mportâ ncia da escolha de hábitos saudáveis, essenciais para prevenir o aparecimento da doença. A LPCC nesta campanha está a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam a “rápida e eficaz” transmissão da mensagem, contando com a colaboração de várias figuras públicas que dão o rosto pela campanha. EA
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CLASSIFICADOS 35
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.
RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
RESTAURANTEAVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos) EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.
Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
PENALVA DO CASTELO
VOUZELA
O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.
TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to
Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498
ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
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JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
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Jornal do Centro
36 CLASSIFICADOS
11 | Novembro | 2011
EMPREGO & FORMAÇÃO
Pagamento a fornecedores A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEG) em Parceria com a Associação Empresarial da região de Viseu (AIRV) dá continuidade ao ciclo de Seminários que tem vindo a promover desde Outubro, com o seminário “Compromisso de pagamento pontual a fornecedor”, dia 17, entre as 9h30 e as 13h00. A acção vai contar com a
participação dos formadores ligados às instituições Augusto Mateus & Associados, Intrum Justitia - líder na Europa na prestação de serviços de créditos a cobranças e Sofia Santos, coordenadora do movimento IVA com recibo. O ciclo de seminários integra-se no programa “AconteSer - Liderar com responsabilidade, cria-
do pela ACEG, que visa o crescimento da responsabilidade social por parte de quem lidera empresas. Um dos pilares do projecto é a questão do pagamento a horas por parte das empresas entre si e também do Estado. O último seminário é dia 29 sobre “Conciliação da vida profissional e pessoal”.
Curso de internacionalização A Escola de Negócios das Beiras (ENB) de Viseu vai lançar a primeira edição do Curso de Internacionalização, dia 29. “Numa era cada vez mais globalizada e feroz, as empresas que operam nos mercados nacionais deixaram de se sentir seguras e são levadas a sair para outros mercados que
lhes permitam garantir o desenvolvimento sustentável da actividade”, justifica a ENB. O curso visa dotar as empresas de conhecimentos que lhes permitam laborar obtendo benefícios da internacionalização. Ao mesmo tempo, a formação irá permitir analisar mercados alvo,
perceber a realidade interna da empresa e o seu enquadramento face a potencialidades do mercado e identificar as formas de entrada em novos mercados. Os interessados devem contactar a ENB através do número de telefone 232415999 ou pelo geral@ escoladenegócios.com
FORMAÇÃO SOBRE COGUMELOS
workshop de maquilhagem
A acção de formação “Introdução à identificação e conservação de cogumelos silvestres”, orientada por Rui Cardoso Ramos, decorre este sábado, a partir das 10h30, na serra do Caramulo.
O espaço Muuda Viseu, no Palácio do gelo promove este sábado um workshop sobre maquilhagem para valorização pessoal. “A maquilhagem funciona como um trunfo ao alcance das mulheres,
proporcionando beleza, bem-estar e aumento da auto-estima”, justifica a organização em comunicado. A formação decorre entre das 10h30 às 13h30, e das 15h00 às 19h00, com a formadora Lucília Lara. A BMS Consultores pretende recrutar profissional com experiência mínima de três anos em Contabilidade e Fiscalidade, preferência em Gabinete de Contabilidade, residente em Viseu ou arredores. Contacto: 96 665 21 75
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Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)
Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364
Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887
Técnico de vendas. Armamar - Ref. 587789368
Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014
Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907 Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976 Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087 Caseiro - explorador agropecuário. São João da Pesqueira - Ref. 587790279 Espalhador de betuminosos. Lamego - Ref. 587790908 Servente - construção civil e obras públicas. Lamego - Ref. 587790910 Condutor de máquinas de nivelam e terraplanagem. Lamego - Ref. 587790911 Especialista de informática do grau 1, nível 2. Município de Oliveira do Hospital – Oliveira do Hospital
Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573
Técnico superior (arquitectura). Associação de municípios do vale do douro sul – Lamego
Servente - construção civil e obras públicas. São João da Pesqueira - Ref. 587771114
Técnicos superiores. Município de Sernancelhe – Sernancelhe
Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe Ref. 587773926 Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497 Mecânico de automóveis. São João da Pesqueira - Ref. 587781501 Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729 Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587788655
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Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972 Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716 Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916 Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391 Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640
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Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085 Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528
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Jornal do Centro
INSTITUCIONAIS 37
11 | Novembro | 2011
INSTITUCIONAIS Centro Social da Paróquia de S. Salvador Rua da Igreja – S. Salvador - Viseu 2ª Publicação
1ª Publicação
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 1ª Publicação
CONVOCATÓRIA Nos termos da alínea do nº 2 do art. 31º dos Estatutos, convoco uma Assembleia Geral de Sócios, para uma sessão ordinária a realizar no dia 13 de Novembro de 2011, pelas 14,00 horas, no edifício da Casa Social, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Informações 2. Apreciação, discussão e votação do Orçamento e Plano de Actividades para 2012, bem como do parecer do Conselho Fiscal. - Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos sócios com direito a voto, a sessão realizar-se-á meia hora mais tarde desde que estejam presentes pelo menos 15 associados.
S. Salvador, 31 de Outubro de 2011
O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, __________________________________________________ (João Luís Peres Gonçalves) (Jornal do Centro - N.º 504 de 11.11.2011)
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(Jornal do Centro - N.º 504 de 11.11.2011)
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(Jornal do Centro - N.º 504 de 11.11.2011)
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38 NECROLOGIA
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NECROLOGIA Ermelinda da Conceição Vaz, 76 anos, viúva. Natural e residente em São Martinho da Chãs, Armamar. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de São Martinho das Chãs.
José Manuel Simões de Matos Aidos, 68 anos, casado. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 29 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.
Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231
Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610
Maria Teresa Resende da Costa Tavares Neves, 85 anos, viúva. Natural e residente em Cabanas de Viriato. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local. José João Antunes, 76 anos, solteiro. Natural e residente em Casal da Torre, Currelos. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 Albano da Silva, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Pereira. Albino de Jesus, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Engrácia de Jesus Rodrigues, 73 anos, viúva. Natural de Mões, Castro Daire e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. António Pereira da Silva, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Vila Maior de Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cabril. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Dolores Pinto Nunes, 86 anos, viúva. Natural e residente em Mortolgos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Lamelas, Castro Daire.
Hernâni Duarte, 80 anos, casado. Natural e residente em Ferreiros de Avões, Lamego. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ferreiros de Avões. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Maria do Patrocínio de Jesus Costa de Almeida, 88 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Fernando Rodrigues Ferreira, 72 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 5 de Novembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Abraveses. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Alberto Lopes Sequeira, 74 anos, casado. Natural de São José, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Viseu. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Hermínia de Almeida Ferreira, 79 anos, viúva. Natural e residente em Fail. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358
Maria Celeste Loureiro Esteves Henriques, 72 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Adelino Pereira Lopes de Figueiredo, 79 anos, viúvo. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
Ester Amália Cândida Polónio, 85 anos, viúva. Natural de Nelas e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Repeses.
Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
Jornal do Centro 11 | Novembro | 2011
clubedoleitor
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.
FOTOS DA SEMANA
HÁ UM ANO Distribuído com o
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Pedro Costa
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UM JORNAL COMPLETO
O “cabeçudo” atento!
Expresso. Venda inte
DIRECTOR
Semanário de 2010 12 de Novembro
> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 07 > REGIÃO pág. 08 > ESPECIAL pág. 12 > NEGÓCIOS pág. 14 > DESPORTO pág. 16 > CULTURAS pág. 18 > SAÚDE pág. 20 > RESTAURANTES pág. 23 > CLASSIFICADOS pág. 24 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27
Sexta-feira Ano 9 N.º 452
1,00 Euro (IVA 5% incluído)
SEMANÁRIO
DA
REGIÃO DE VISEU
tro.pt| ocentro.pt·www.jornaldocen Viseu·redaccao@jornald Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
ão Ministério da Educaç câmaras é o maior devedor às do distrito de Viseu | páginaa 6
Nuno Ferreira
José Pereira “As portagens na A25 são um travão à mobilidade das pessoas e das mercadorias”
Especial Av. D. António Alves Martinss o e Suplemento 12
Viseu APPACDM cria residência de autónomos
Negócios Subida do IVA pode levar à falência de ginásios página 8
página 14
Culturas Luís Represas “acústico” em Lamego
vá às compras
O HOMEM TRÁS DA POR RUA
Av. D. António
História,
Toponimia
∑ A Avenida
Alves Martins
comércio
D.
textos
e fotos
e serviços
Jornal do
Centro 12 | Novembro | 2010
∑ Raquel
Rodrigues
António Lugar Alves Martins mercias de trocas co por herda o a Avenida excelência, fício remodelado seu nome D. António culo XIX, no séAlves do homem depois Martins A o seu nome que foi herdou sofrido um grave de ter ça Polícia de SeguranAntónio Bispo de Pública Alves Martins do homem dio que que foi nasceu tem o destruiuincên- nesta Viseu Bispo em avenida também de Viseu se por completo desde quaFevereiro Alijó em 18 1862 e serviços de os fício que eo em nagem ceu em de 1808 e falecentrais, seus alberga edi- como de quem home- sembleia Viseu a repartição bem a Asuma estátua se ergue a 5 de vereiro Municipal, Fenanças, de de na mesma secular artéria. anos. Foi 1882, com o sofrer que acabou FiSolar 74 de obras de António Na estátua de xotos embelezados Peiem 1842 eleito deputado remodeAlves Martins, téria. e nomeado esta ar- lação e modernização de bronze, meiro-mor enferque junta pode ler-se Com a no Hospital uma das e de São presença as duas nesta artérias José frases ficou conhecido: porque mu ita s loja de Viseu, repartições António em 1881. s e ai mais de uma vez ligião foi Bispo Alves Martins deve ser “A re- cos consultórios nd a ordem que por de Viseu do sal na comida: e escritórios médicomo o 1862, cidade desde partição Governo a rede onde viveu nem mui- vogados, to nem desde da Rua a Avenida ad- dre Herculano pouco, 1868, Alexansó o pre- António Alves ciso”. foi nomeado ano em que D. acabou é conhecida Martins encerrada. ministro Reino. Presença do Lugares é também de destaque me subida pela enorFa leceu históricos, (ou descida) de rara o Seminário que é no Paço Maior beleza, Fontelo, necessário de Viseu, comérem Viseu, do trans- cio e serviços um edi- pôr quando de onde foi erguida cidaesta artéria. se percorre numa avenida juntam-se estátua que beneficia pela em bronze, uma toria de sua centraliPresenças dade. Teixeira da auem sua Lopes, de peso homenagem qual figura na Avenida ∑ Jardim e na A Avenida D. venida Este jardim,de Stª Cristina. mais célebre:a sua citação ristina. António D. dim, localizado Alves Martins “A centro A religião dever ∑ Edifício Liberal. António Alves er ser no da de uma cidade, dispõe mais de duas Martins Com comida: como o sal vasta área na existêncio, décadas de sos e consultórios rizada, pouco, nem muita nem arboe onde cos, o edifício só o preciso”. médiberal é se ergue estátua Li- uma que continuam centro rança Pública do a a ser referência Martins. bispo D. Alves e recebe ainda,comercial na cidade encontram-se de Viseu de Viseu. andares nos modelado, nida D. na superiores, seus o serviço tações, António Ave- nanças de Fiescritórios habiMartins. Alves de ∑ PSP. Os serviços divera partir Viseu reserva, de trais da censeus pisos agora, um dos Polícia de Segu∑ Finanças para num edifício . Instalado mento ao público,o atendificando recém-re- os restantes reservados serviço interno. a
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Boa Forma página 18
SUPLEMENTO Publicidade
B OA F OR MA
&
BEM-ESTAR
TODO O ANO Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 452 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
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do Conselho José Couto, presidente conversa | página 7 à Empresarial do Centro,
José Pereira
O “cabeçudo” pode estar atento. Mas atentos não estarão, decerto, os Correios de Portugal se fecharem estabelecimentos cuja actividade é fundamental, nomeadamente para os mais idosos, falhos de recursos e de autonomia funcional.
EDIÇÃO 452 | 12 DE NOVEMBRO DE 2010 ∑ Presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), José Couto recnheceu em entrevista que “as portagens são um travão à mobilidade das pessoas e das mercadorias. ∑ Um trabalho de investigação do Jornal do Centro concluiu que O Ministério da Educação era o maior devedor às câmaras do distrito de Viseu ∑ APPACDM anuncia residência de autónomos em Viseu, para adultos com deficiência mental.
Estrada Nacional (EN) 229, em Mundão, Viseu. Pedro Rodrigues
Pedro Rodrigues
Estranha forma de estacionar uma viatura. Ou então, como se trata de um 4x4, talvez seja apenas um teste às aptidões “trialeiras e de todo-o-terreno” do veículo em questão. De qualquer modo, o “ângulo ventral” é excelente!
Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt Publicidade
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AQUECIMENTO CENTRAL CANALIZAÇÕES AR CONDICIONADO ENERGIA SOLAR ASPIRAÇÃO CENTRAL PISO RADIANTE Tel / fax 232 084 232 - 964 007 698 e.mail: clycenter@hotmail.com
tempo: parcialmente nublado
JORNAL DO CENTRO 11 | NOVEMBRO | 2011 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
de bairro ∑agenda Magustos nas ruas de Viseu
Hoje, dia 11 de Novembro, chuva forte. Temperatura máxima de 15 e mínima de 9ºC. Amanhã, 12 de Novembro, aguaceiros. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 11ºC. Domingo, 13 de Novembro, Nublado com fracos aguaceiros. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 11ºC. Segunda, 14 de Novembro, Nublado com possibilidade de aguaceiros.Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 10ºC.
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sexta, 11
Viseu ∑ Eleições do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Distrito de Viseu. Helena Rebelo e Cristina Ferreira são candidatas. As eleições prolongam-se até sábado.
Tondela ∑ Caminhado nocturna de S. Martinho, às 20h00, com partida da Rua de Lannemezan.
Sábado, 12 Viseu ∑ Prova de vinhos Touriga nacional e Aragonês Dão, entre as 11h00 e as 22h30, na Despensa da Praça (rua do Comércio).
Quarta, 16 Viseu ∑ Conferência “Empreendedor de ti próprio”, às 21h30, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. Publicidade
Esta sexta-feira, dia 11, durante a tarde, o São Martinho vai ser comemorado de forma especial pelos lojistas do centro urbano de Viseu. Nas ruas da zona histórica, as lojas do comércio de rua, vão organizar-se em pequenos grupos para oferecerem castanhas assadas aos clientes que se deslocarem àquela zona. São os designados magustos de bairro, constituídos por grupos de cinco/seis lojas por cada espaço, em que, através da cooperação entre lojistas, a oferta é colectiva. “Pretende-se, desta forma, estimular a promoção do ponto de venda em espaços comuns”, adianta a As-
sociação Comercial do Distrito de Viseu, em comunicado.
Esta iniciativa é promovida pela associação e pela Câmara Municipal, através da UAC, Viseu Naturalmente Comércio. Tal como outras acções de rua já realizadas, os magustos de bairro têm como objectivo dinamizar o comércio de rua e as lojas do comércio tradicional. Além da oferta das castanhas assadas, os clientes poderão usufruir de descontos especiais nas lojas aderentes, bem como conhecer as novidades das novas colecções. Irá decorrer também, um concurso de montras alusivas ao São Martinho, bem como algumas encenações de montras vivas.
Mel e castanha dão mote a festa A XIII Festa da Castanha e do Mel decorre este sábado e domingo em Macieira, Sul, no concelho de S. Pedro do Sul. O certame tem como principal objectivo a promoção dos produtos da região típicos da época, com destaque para a castanha e o mel. A mos-
tra vai ainda apresentar uma exposição do património natural e cultural da região, aliando os aspectos mais tradicionais à inovação. Artesanato, gastronomia, passeio sonoro, documentários, concertinas, danças e cantares tradicionais farão parte da apresenta-
ção. A festa é inaugurada às 14hoo de amanhã, com o primeiro espectáculo da responsabilidade do Grupo de cantares e dança “Os Pienses” e o atelier “A Castanha na Culinária”. As várias iniciativas decorrem em permanência até ao final de domingo.
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
11.11.11 O Olho de Gato já saiu em várias sextas-feiras dias treze, carrejando o azar daqueles dias e fazendo desse azar tema destas linhas. Desta vez esta crónica é publicada num dia com uma matemática muito espec i a l p orque tem dent ro dele doz e “ u n s”, qua ndo forem on ze hora s , on ze m i nutos , on ze seg undos, do on ze do on ze do on ze. Estas numerologias são boas para encher de assunto os programas da manhã das televisões. E crónicas de jornais como estas, neste dia que é especial, acima de tudo, porque é o dia-de-S.Martinho-vai-à-adega-e-prova-o-vinho. No filme “Tournée”, o último de Mathieu Amalric, a personagem principal em todo o lado a que chega pede para desligarem as televisões e os rádios. Em todo o lado lhe recusam desligar aquele zumbido que é debitado em permanência, feito de conversa-de-papagaios e da angústia destes tempos em que a “crise” se colou à pele das pessoas e lhes retirou o sorriso da cara. Com essa angústia a ser alimentada ao minuto, agora com as notícias que chegam de Itália, a terceira economia do euro — notícias que não são sobre as festas bunga-bunga enviagradas do senhor Berlusconi, antes fossem... —, é bom termos o amparo da tradição do bom S. Martinho, santo generoso, santo que nos convida a provar castanhas e vinho. E o “nosso” vin ho do Dão está cada vez mel hor e isso é um facto que nen h u m b oy n o s c o n s e g u e t i r a r, n e n h u m dos muitos boys que ajudaram a falir o país. Uma coisa é certa: se o nosso ministro Vítor Gaspar provasse um Quinta Vila Nova do Rego (por exemplo e entre muitos exemplos possíveis...) ele, o impassível e inalterável governante ficava, por umas horas, menos binário e menos metrónomo naquele pensamento dele que parece saído do interior de um glaciar. Bons magustos, cara e caro leitor!
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Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com