Jornal do Centro - Ed505

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UM JORNAL COMPLETO

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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 18 a 24 de Novembro de 2011 Ano 10 N.º 505

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt |

Empresários da restauração alertam: “2012 vai ser o pior ano de sempre...”

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Paulo Neto

∑ Subida do IVA põe em causa a sobrevivência do sector. Empresários consideram “falácia” os 200 milhões que o Estado diz arrecadar | páginas 8 e 9


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Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

praçapública r

r

palavras

deles

Carlos Mões Director da Restauração da Visabeira Turismo

Opinião

José Lapa

Importa ainda lembrar os iluminados: aqueles que nos prometem, todos os dias a luz. Agentes invertebrados da decisão, que prometendo a luz, nos arrastam para a escuridão”

Humberto Pais

Fernando Ruas

Proprietário da Escola de Condução Viriato

Presidente da Câmara Municipal de Viseu

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Esperamos que a Câmara de Viseu acompanhe este nosso crescimento e olhe para nós com outros olhos”

António Loureiro Presidente do Lusitano Futbol Clube de Vil de Moinhos

Luz “Há uma fenda em tudo – é assim que a luz entra” Leonard Cohen

Técnico Superior do IPV

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É nesta área de Precisamos de criar Não temos necesformação (rodoviária) sidade de estar depena marca Viseu” que se cometem os dentes da PT” maiores crimes, onde nós nunca entraremos como actores, porque não é esse o nosso mundo e função”

Mesmo em tempos opacos, procuramos a fenda. A luz há-de ser, neste caso, esperança e vontade. Também, por que não. As trevas crescem. Imperturbáveis. Vitoriosas. Confiantes. Desenham cenários de sombras. Alimentam demónios possessivos. Adensam penumbras. Jogam cinzas convertidas das lágrimas da nossa miséria. Vulcões quotidianamente anunciados, de uma beleza dolosa. Já perceberam, que nos tempos que correm, é nesta cortina cerrada, que a luz, desesperadamente, busca a fresta. E nós, ansiamos, pelo seu sucesso. Sempre exagerados pela febre da ambição, vemos na luz a eternidade. Então: salvação. Mas, a luz jorra, ostentando energia. E era esta energia, que devíamos desejar e lavrar. Daí, que a obsessão pela luz, só nos pode turvar a visão. E depois? Como iremos cumprir o caminho da vida ou o que resta deste trajecto? Então a luz vem segredar-nos: “na minha ausência caíram no vazio”, sussurrando. Existencial, acrescentarei eu. Chegados ao vazio, obnubilados pelo excesso de luz, há-de sempre convocar-se o Padre António Vieira, para sinalizar o erro: “A luz moderada faz ver, excessiva faz cegar.” Vêem como tinha razão? Ainda reforço a minha convicção, com Goethe, que escreveu. “a claridade é uma justa repartição de sombras e de

luz”. Isto é, só tem luz quem a merece, quem luta Mas… estávamos na noite! Na obscuridade por ela. Por exemplo, se o sol está disponível dos dias carregados de sofreguidão, enquanto para todos, de forma gratuita convém dizer, por a luz procura a fenda. A crise é um estranho eu- que raio, passamos a vida a lutar por um lugar femismo, para a tenebrosidade dos espectros à ao sol. Estranho! Não é? solta pelo mundo. Bom! A luz é uma metáfora da vida e de Recordo-me, então, daquele belo poema de vida. António Ramos Rosa: “Aqui a luz constrói os Mas, também… de morte. Afinal é tudo um seus planos / na mancha do silêncio e a noi- ciclo de vida. te / fala às portas”. (Acordes, Quetzal/1989) O poeta britânico Dylan Thomas, escreve no Lendo Ramos Rosa á letra (e ele merece toda seu poema: Do not go gentle… (Poesia do Século a nossa confiança) podemos concluir: a luz XX, Inova): “Raiva, raiva contra o morrer da giza estratégias no atelier do silêncio. Conclu- luz.” Sim, por que a luz também se extingue. E quando isso acontece, aí, meus caros, é o são possível. Na enseada da manhã, a luz não surgiu. A cla- desespero total. Marguerite Yourcenar, refere ridade não deu ar de graça. A noite prolongou- no seu poema A Uma Morta (Vozes da Poesia Europeia III, Colóquio Letras 2003): “Nós julse. Sem fendas. A preocupação pela ausência de fenda, que gamos cegar assim que uma luz cessa.” nos devolva a luz, vem fazer-nos retirar a ila- Importa ainda lembrar os iluminados: aqueção, de que “não é a resposta que nos ilumina, les que nos prometem, todos os dias a luz. Agentes invertebrados da decisão, que prometendo a mas sim a pergunta” (Eugene Ionesco). Se o leitor, teve a paciência imérita, de chegar luz, nos arrastam para a escuridão. E nós acreditamos, como se fosse possível, aqui, poderá legitimamente perguntar, qual a darem-nos a luz, venderem-nos a luz. importância da luz. Responderei, com a Biografia de Sophia: “ Vivemos uma noite profunda, onde a fenda de Procurei-me na luz, no mar, no vento” (Cem Leonard Cohen, teima em não aparecer. Esgota-se a esperança, esfuma-se a confiança, chopoemas de Sophia, Visão/JL 2004). A luz é o lugar da existência, onde melhor ramos as crianças sem futuro, lamentamos ter nos identificamos. Daí, a pertinência de a pro- que lamentar. curarmos, a necessidade de a encontrarmos, A” luz (se não estiver já corrompida) ”, cona avidez de a sentirmos. Isto por que, nunca, forme escreve Eugénio de Andrade (O Peso da mas mesmo nunca, devemos esperar por nós: Sombra, Limiar), há-de encharcar-nos de ale“Aprende / A não esperar por ti pois não te gria, num “dia de uma diurna luminosidade” encontrarás.” (Sophia, Cem poemas de Sophia, (Ruy Belo, Despeço-me da Terra da Alegria - Presença 1978). Visão/JL 2004).

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imprimimos as tuas ideias...


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

números

estrelas

1300

Crianças e adultos que visitaram, até ao momento, as diversas exposições p a te n te s n o C e n t r o d e Monitorização e Interpretação Ambiental, nos antigos moinhos da Balsa.

Importa-se de responder?

Joaquim Seixas Director do Centro Distrital de Solidariedade e Sgurança Social de Viseu

A nomeação política de um sernancelhense que, até ao presente, não tem deixado os seus créditos por mãos alheias. Já foi “homem da casa”, regressando ao leme de uma nau em mar tormentoso.

Adelino Azevedo Pinto Director da Escola Secundária Alves Martins

António Neves Empresário da panificação

Ao recuperar uma padaria herdada de sua família, dando continuidade à sêmea e à boroa trambela, António Neves, com o “Forno da Tia Adélia”, mantém viva uma tradição de qualidade com muitas décadas, apostando nos produtos tradicionais locais.

Ao levar o teatro acertino à comunidade escolar, prova que em tempos de crise é possível introduzir novas dinâmicas, recorrendo ao que de melhor se faz no distrito, para e nalguns casos propiciar, pela primeira vez, a muitos alunos o contacto com esta arte.

É diabético? Sim. Sou diabético desde os cinco anos. O conselho que dou às pessoas é que devem ter em conta os sintomas, a saber, ingestão súbita e abundante de líquidos, urinar frequentemente, diminuição súbdita de peso, debilidade física súbita, perda de sentidos.

Sei que não sou diabética, pelo menos para já. Faço análises anualmente e os níveis de glicose mantêm-se sempre dentro dos parâmetros. Tudo sempre controlado.

Daniel Felizardo

Ana Isabel Figueiredo

Advogado

Técnica de Anatomia Patológica

Não. Já fiz os exames e as análises necessárias, porque a minha avó materna tinha diabetes e tive receio que pudesse herdar a doença, mas não tenho diabetes.

Não. Controlo periodicamente os níveis de açúcar (glicose) no sangue. Sei que a diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens, por isso recomendo a todos o controlo dos níveis de açucar.

José Costa

Rui Almeida

Funcionário público

Comerciante


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@ jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

O Senhor que se segue! O recém-nomeado director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viseu é, acima de tudo, um homem de bem. Ademais, é competente. Finalmente, tem um percurso de vida e de trabalho límpido e para além das teias partidárias, não obstante ter sido tesoureiro da estrutura local do PSD. Só tal já bastava para o distinguir da chusma de indivíduos que apenas à sombra da politiquice ergueram suas medíocres estaturas, julgando-se hoje heróis de pantomina, mas não passando de meros figurantes de ópera bufa. Joaquim Seixas tomou o leme

de uma avantajada e pesada nau num mar que não é chão. Antes proceloso e com perigosos ventos no velame. É, segundo creio, na última década (ou mais) a personalidade com vigor e rigor para o desempenho das funções para as quais se viu nomeado. Entra e encontra uma área em profunda crise, afectada, fundamentalmente pelo excesso de aposentações que todos os dias, em catadupas, aumentam (porque será?), diminuição da demografia activa, redução drástica dos recursos humanos, falta de liquidez presente e futura e, cereja em cima do bolo,

neste nosso distrito vai ocupar um lugar que nos últimos anos foi instrumento de práticas excessiva e despudoradamente político-partidárias. E o bem-querer agradar às parasitantes classes do costume, atribuindo-lhes todas as facilidades e classes de subsídios, que porfiadamente, em retorno, lhes fazem o proverbial manguito, gerou uma gigantesca e ruminante máquina devastadora de dinheiros públicos e, ilusoriamente granjeadora de votos… Os antecessores de Joaquim Seixas não deixam saudades. E em termos de memória, se a deixam,

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Opinião

Abram-se os caminhos aos jovens na actividade

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redacção Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

José Costa Professor Coordenador ESSV/IPV Médico Dentista jsc.costa@gmail.com

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

Os nossos jovens, em menor número na pirâmide social segundo os dados recentes do INE mas cada vez mais informados, devem repudiar o comportamento dos maus políticos e as más políticas e participar, assiduamente, na actividade política. A suspeita geral que cai sobre os políticos, pagam os justos pelos pecadores, não deve ser um motivo desmoralizador. Apesar de algum descrédito da actividade política, alguém tem que dirigir os destinos de Portugal. E se os

melhores não se preocuparem em cuidar do país, os destinos ficam nas mãos dos piores, ou dos sofríveis. Os jovens com a sua formação devem estar cada vez mais disponíveis para contribuir para o progresso. A forma como nos empenhamos e deixamos de empenhar na construção da vida do país faz toda a diferença. Esta atitude vai implicar com a vida individual, a vida familiar, a vida comunitária, o futuro do nosso Portugal. Os acontecimentos diários provocam des-

confiança nos jovens e dão-lhes razões infindas para não participarem na vida política. Sabemos, contudo, que a vida política não é só feita dos momentos eleitorais, tem mais para além das “urnas”. A vida política não é só o que se observa nos telejornais diários, episódios de corrupção, falsidade, criminalidade. É também o exercício da actividade cívica. É também a formação de opinião das pessoas em geral sobre os temas de interesse comum e a participação efectiva

Internet www.jornaldocentro.pt

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Opinião

Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Não há português que não goste de cavalos. Poderá havê-los que não apreciam montar, mas, nem assim, deixam de olhar para a sua nobreza com estima e admiração”

O Cavalo, A Golegã e nós Estive, pela enésima vez, na Golegã, em dia de S. Martinho. Tarde, mas ainda a tempo, acordei para este encontro anual que junta os amantes da equitação, os equídeos, as castanhas assadas e o cheiro inconfundível, fumado e simultaneamente orgânico, que sempre paira no ar, no seio do qual uma quantidade de estrangeiros “picados pela mesma mosca” se movimentam como se estivessem no céu. Este ano, como de costume, cercado de bons amigos, calcorreei o Arneiro (picadeiro) e visitei casetas (stands) de gente amiga e não só. Periodicamente parava-se para, olhos nos olhos, se poder melhorar a comunicação de memórias, histórias e opiniões que iam sendo entrecortadas pelo ufano da mole de gente que circula e pelo permanente vozear em ritmo de multidão ululante. «Para poder contar “mentiras”», no dizer do Mestre Lucas. Enquanto se viam cavalos, cavaleiros e amazonas em passeio, ou em trabalho, exibindo qualidades e

virtudes individuais ou de(o) conjunto, ouviam-se, “en passant”, as opiniões vertidas pelos espectadores, críticos e sabedores duma arte cuja ancestralidade, entre nós, se esfuma na já quase intemporal portugalidade. Não há português que não goste de cavalos. Poderá havê-los que não apreciam montar, mas, nem assim, deixam de olhar para a sua nobreza com estima e admiração. Um bom amigo, já ido, dizia que

gostava de cavalos mas que nada o convenceria a montar, rematando: - À frente mordem, atrás dão coices e no meio são muito incómodos. Uma graça de quem foi Oficial de Infantaria…! De facto, situações há em que nos entram factos pelos olhos adentro e basta que nos abstraiamos um pouco dos permanentes focos de interesse para perceber, sobretudo, duas coisas distintas: 1. Que o saber-se de cavalos é transversal, independentemente do estatuto social, da riqueza possuída, do grau de aculturação académica, da fluência no discurso, e abraça, por apaixonante inclusão, os que lhe dedicam atenção. É uma ciência de entendimento da mecânica do movimento e das forças que o impõem e suportam, é-o de muita observação da atitude e psicologia equestre, é-o da experiência acumulada, enfim, de uma disposição para absorver, em permanência, de tudo o que percecpcionalmente flui entre o animal e o homem e consequente interpretação;


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decerto não pecará pela positiva. E voltamos ao desafio imenso que a Segurança Social do distrito de Viseu representa, fazendo votos de que, na condução competente deste sernancelhense, ela possa voltar a ser o objecto e a essência que porta na própria designação, enquanto instituição pública, ou seja, a segurança num tempo inseguro e o social num tempo em que o Estado esqueceu o significado e origem da palavra, degenerando numa imensa máquina partidária, absorvente de inábeis lugares-tenentes, e raramente – como no caso em epígrafe – de diligentes cidadãos zeladores da “coisa pública” ou res publicae. Boa sorte!

A good shot! – diríamos, percebendo que no manuseio da mira está um eficiente atirador: Mota Faria. Dele se espera a continuação da pontaria na efectiva selecção das restantes nomeações a efectivar. O distrito de Viseu precisa de ver credibilizadas as políticas em áreas chave de actuação. Precisa de perceber que acima da lógica partidária deve imperar a meritocracia. Precisa de re-acreditar que as instituições devoradoras dos recursos dos cidadãos, funcionam para e no serviço de TODOS, e não apenas em prol do ávido clientelismo partidário. Será capaz? Ficamos a aguardar as próximas…

tunidades de participação política, não só nos partidos e nos actos eleitorais, mas em organismos locais, organizações não governamentais, IPSS, movimentos cívicos, sindicatos, sociedades de condomínios, igrejas, etc. Os jovens podem e devem participar na actividade política mesmo não pensando ser políticos profissionais. A participação maciça dos jovens será um sinal de vitalidade para Portugal. Essa participação pode ser na escola, no desporto, na música, na cultura, no voluntariado, na solidariedade, na cooperação. Todas estas

participações serão momentos fortíssimos de afirmação de identidade, de ampliação da actividade cívica. Muitos temas que hoje são objecto de atenção no nosso país, como sejam o meio ambiente, a igualdade de género, o racismo, a violência doméstica, etc, não faziam parte dos assuntos debatidos. Não são raras as vezes, infelizmente, em que os temas entram mais na agenda da nossa sociedade do que na dos partidos. Na política moderna, o grande político é o homem que consegue juntar pessoas de talento (Cardoso, 2011). Hoje, o conhe-

cimento é tão lato que ninguém mais pode saber tudo sozinho. Atrair pessoas competentes, formar equipas eficientes, motivar pessoas serão predicados das novas lideranças. O não ter medo dos talentos e chamar para si os jovens é um sinal de autoconfiança. A sua espontaneidade, a sua naturalidade, a sua capacidade de inovação devem ser chamadas à participação, correndo o risco de sermos surpreendidos com ideias melhores que as nossas. Abram-se os caminhos aos jovens na actividade política, eles precisam de ter a palavra.

ta, de assenhoramento/apropriação do todo do ambiente da Feira, claramente sentido. Esta atitude de quem passeia no picadeiro do Largo do Arneiro deixando, de forma quase pedante e narcisa, que os observem, na forma galante e altiva como conduzem os seus corcéis, é um dos “perfumes” caracte-

rísticos do evento. E, se por um lado, entendemos a democraticidade no conhecimento específico e técnico da equitação e dos solípedes, por outro admiramos a distinção e elevação com que se apresentam montadas e equitadores (as). Convivese em ambiente sem colisões motivadas pelos cavalos, móbil da Feira. Antes se observa alegria, bonomia, franco entendimento e partilha. Sim, partilha de paixões e de opiniões, motivos que a mais das vezes servem, juntos, de escorva a rixas e, no limite, à guerra. Mas, também me ocorreu que se esta feira tivesse caído na asneira de tantas outras, ter-se-ia diluído no tempo. Se lhe tivesse acontecido ter sido absorvida pela pecaminosa e inculta atitude da “maralha” que só “puxa p’ra baixo”, hoje ninguém iria à Golegã. Ter-se-ia também feito desaparecer. Tinha-se perdido o “aplomb”, a atitude e o galanteio, atitudes que agradam e que chamam e trazem os turistas, os estrangeiros que negoceiam o Lusitano e a oportunidade de se poder marcar, de forma positiva, um padrão de conduta invulgar, singular, quase atípico entre nós.

política nas reflexões (Cardoso, 2011). Se invernarmos na nossa capacidade de indignação, se abdicarmos de emitir as nossas opiniões, seremos comandados pelos políticos “militantes”, que assumem tudo e perdemos a esperança de que as coisas melhorem. Em Portugal tem havido um significativo aumento da participação cívica. O descontentamento com as políticas adoptadas pelos políticos é enorme, no entanto os cidadãos têm participado com empenho em muitas actividades. A complexidade da sociedade portuguesa abriu novas opor-

2. Que, por muitas críticas que façam, a feira da Golegã continua a primar pelo conservadorismo das indumentárias de cavaleiros e amazonas, da aparelhação riquíssima em tradição e da equitação praticada, à portuguesa. Há um misto de rigor afidalgado, de imposição de aspecto, de atitude, de condu-

Nota crítica: A ASAE, ciente das imposições legais autistas, desenquadradas e castradoras da boa tradição, não permite a venda de água-pé. Mas, sendo uma tradição secular, porque é que se não avança para uma solução como a de Barrancos com os touros? Pedro Calheiros


Jornal do Centro

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abertura

textos e fotos ∑ Emília Amaral

Semana da diabetes Realidade ∑ Viseu tem mais de 30 mil diabetes. Equipa da unidade do S. Teotónio (uma parte na foto) atende perto de 50 doentes por dia

António Vieira, de 55 anos, natural de S. João da Pesqueira é diabético desde os 20 anos. Injecta cinco unidades de insulina por dia, já entrou em coma duas vezes por causa da falta de controlo dos níveis da diabetes, mas hoje tem uma vida normal e aconselha cada um a “ser médico de si próprio”. Maria, de 76 anos é diabética há 30 anos. O desequilíbrio satura-a no dia-a-dia e acredita ter herdado a doença, porque há um historial de família onde quase nenhum membro escapa. António, de 87 anos, vive dependente da cadeira de rodas e limitado pela diabetes. A mulher, já não vê em consequência da doença. Estes quatro doentes fazem parte da longa lista

Unidade de Diabetes do Hospital S. Teotónio

de quase 34 mil diabéticos diagnosticados no distrito de Viseu. Segundo estes dados de um estudo publicado em 2009, a região não foge à média nacional. A percentagem da população portuguesa diabética é de 11,7 por cento, ou seja, em Portugal há quase um milhão de diabéticos. Os números são alarmantes e o problema é considerado pelos profissionais de saúde grave e mundial. Na semana em que se comemorou o Dia Mundial da Diabetes (14 de Novembro) as iniciativas multiplicam-se por todo o país com uma aposta clara na prevenção. Mas estas pessoas que aceitaram contar a sua história já são doentes diagnosticados e todos reconhecem que, se por um

lado o número de diabéticos aumenta a nível mundial por falta de controlo e de hábitos de vida saudáveis, por outro a medicina evoluiu muito. No Hospital S. Teotónio de Viseu funciona desde 2004 a Unidade Funcional de Atendimento de Diabéticos para maiores de 18 anos, por onde passam dois mil doentes por ano, e são consultadas cerca de 50 pessoas diariamente. “Fazemos cerca de sete mil consultas por ano nas várias especialidades, acrescenta a coordenadora da unidade, Edite Nascimento. Tratou-se de uma evolução significativa para a doença. “Aqui ganhámos uma equipa fixa em que os doentes conhecem pelo

nome cada profissional e sentem que este espaço é deles. Depois, esta é uma doença crónica com particularidades e requer pessoal e espaço específico para funcionar melhor. O nível de qualidade para o utente melhora bastante e o ambiente é outro, reconhece a coordenadora, lembrando que Viseu tem registado avanços significativos, talvez por isso o director da Unidade de Diabetes, Pedro Henriques tenha sido o primeiro médico no S. Teotónio a fazer consulta individualizada da diabetes: “Ele foi o nosso mestre”.

Mas então porque é que a doença alastra desta forma? “Destes mais de 30 mil em Viseu, qua-

∑ Funciona no serviço de medicina desde 2004, de segunda a sexta-feira. Entre a sala de espera, um gabinete de enfermagem, uma sala orientada para o ensino de grupo e o gabinete do pé com equipamento especializado, trabalha uma equipa de seis médicos de medicina interna (um a tempo inteiro), duas psiquiatras, uma nutricionista, uma dietista, uma assistente social, duas enfermeiras a tempo inteiro e três cirurgiões a fazer consulta aberta do pé diabético diariamente. “Se há um doente que vai ao centro de saúde e tem necessidade de vir aqui, vem directo no próprio dia ou no dia seguinte”, explica a coordenadora, admitindo ainda a falta de um psicólogo e de um podologista na equipa. A unidade de diabetes, uma das quatro que funcionam na região Centro, estende a sua actividade às escolas, aos centros de saúde e a outras instituições através de um trabalho domiciliário. “Não queremos que seja vista com uma unidade hospitalar fechada”, acrescenta a responsável.

se metade não sabe que é diabético. Isso é muito preocupante, porque a identificação precoce da doença permite tratá-la atempadamente e evitar complicações. As pessoas não sabem porque não têm sintomas e aí vem o papel importante dos colegas da medicina geral e familiar na identificação através dos rastreios, responde a médica, Edite Nascimento. Daniel Felizardo, advogado de Viseu, de 44 anos é diabético desde os cinco anos. Diz que “a prevenção é fundamental neste tipo de doença” e António Vieira confirma-o: “A primeira vez que soube que era diabético foi aos 20 anos. Comecei a emagrecer de um momento para o outro e um dia fui

em coma para o Hospital S. João no Porto. Lá é que descobriram que tinha diabetes. A partir daí tornei-me dependente da insulina. Já pensava que sabia muito da diabetes, tinha as minhas consultas de rotina no Porto, mas ligava pouco e tentava enganar o médico. Casei, fiz a minha vida e não fazia controlo nenhum. Em 2005 entrei outra vez em coma, durante cinco dias com diabetes a 2000”. A falta de controlo, aliada à falta de prevenção, são principais factores que mais contribuem para o aumento da diabetes. “Essa é a grande luta do Dia Mundial da Diabetes. Este é o segundo ano de cinco em que se vai focar a prevenção e controlo, termina Edite Nascimento.


Jornal do Centro

DIABETES | ABERTURA 7

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Opinião

Renato Assunçãos Enfermeiro Consultor na Associação da Diabéticos da Zona Centro

Diabetes num relance

A diabetes atingiu hoje um nível crítico e é uma epidemia em ascensão em Portugal e no Mundo. O sofrimento humano causado pela diabetes é inaceitável e insustentável para a nossa sociedade. Não nos podemos dar ao luxo de adiar muito mais a implementação de medidas realmente eficazes. Todos os anos, cerca de 4,6 milhões de pessoas morrem devido à diabetes e mais dezenas de milhões sofrem de complicações, como enfarte agudo do miocárdio, acidente cascular cerebral, insuficiência renal crónica terminal, cegueira e amputação, que implicam custos directos (medicação, exames, hospitalizações), indirectos (absentismo) e intangíveis (perda de qualidade de vida) incalculáveis. A diabetes surge também associada a outras consequências negativas, como as doenças infecciosas e mentais. Nu m contex to em que os recursos financeiros dos sistemas de saúde são cada vez mais limitados, urge actuar ao nível da prevenção e controlo da Diabetes, que permita uma gestão mais custo-efectiva da doença. Segundo fonte do IDF, actualmente 366 milhões de pessoas sofrem de Diabetes e outras 280 milhões estão identificadas como população de alto risco de desenvolver Diabetes. Se nada for feito atempadamente, estima-se que em 2030

este número aumentará para 552 milhões e 398 milhões, respectivamente. Emerge assim a necessidade de um plano global, que incremente ganhos em saúde sign if icativos na pessoa com Diabetes e que passa por agilizar o diagnóstico precoce, optar por tratamentos com melhor custo-eficácia e pela total acessibilidade à educação terapêutica, prevenindo as complicações associadas à patologia e salvando muitas vidas. Por outro lado, urge também implementar programas de intervenção na população de alto risco, promovendo uma alimentação saudável e a prática regular de exercício físico. Neste sentido, é impreterível destacar o papel do Enfermeiro como actor principal na prevenção e gestão da diabetes, nomeadamente na identificação de grupos de alto risco, intervenção comportamental, rastreio de complicações, aconselhamento nutricional, prescrição de exercício físico, abordagem psicossocial de viver com a Diabetes e o desenvolvimento de técnicas de educação terapêutica individual e em grupo. Numa meta-análise, referida pela SBD, por cada 23,6 horas de educação terapêutica, ocorreu uma diminuição de 1 por cento na hemoglobina glicada (uma média de menos 30 mg/dl de glicose no sangue).

“Não vamos mudar o mundo, mas podemos escolher melhor aquilo que comemos e a vida que temos” Edite Nascimento, médica, é coordenadora da Unidade Funcional de Atendimento a Diabtéticos do Hospital S. Teotónio. Abraça o projecto desde 2004. O que podemos todos fazer para inverter o problema?

O estudo de 2009

identificou que há uma grande percentagem de pessoas que, ainda não sendo diabéticas, tem um risco aumentado de vir a ser. E essa percentagem ainda é maior. É nessa população que a prevenção assume um papel mais importante. Que população é essa? A que tem familiares diabéticos, que sofre de hipertensão, de problemas de colesterol, de excesso de peso, que não faz qualquer exercício físico. E se há coisas que não podemos modif icar, como seja os nossos genes, há outras que podemos, e podemos mudar o nosso estilo de vida, comer melhor e praticar mais exercício físico, desde as escolas.

A prevenção passa por mudar hábitos de vida?

E ssenci a l mente . O que é muito fácil de dizer e muito difícil de implementar. Nós pensamos logo nas escolas, mas também temos que pensar na população adulta. Portugal tem evoluído?

Tem-se feito muito no tratamento, no atendimento e na acessibilidade. Os médicos da medina geral e familiar também têm evoluído muito nesse aspecto. Acho que estamos ainda a falhar na prevenção, mas é um problema mundial, porque é muito mais difícil de intervir. A prevenção começa

quando?

Há quem diga que começa na barriga da mãe. Nas escolas podia fazerse mais?

Está a fazer-se. As escolas têm feito um esforço mu ito g ra nde no sentido de passa r aos alunos esta mensagem. Agora, a nossa casa também é muito importante. A criança até pode trazer a mensagem da escola, mas se em casa todos os dias ao jantar tem à disposição alimentos que não são bons do ponto de vista nutritivo, está tudo estragado. Não vamos mudar o mundo, mas se calhar podemos escolher melhor aquilo que comemos e a vida que temos.


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Entrevista ∑ Emília Amaral fotos ∑ Paulo Neto

à conversa

Pedro Calheiros. Director da Confraria de Santo Urbano e S. Vicente.

Serafim Campos. Proprietário do restaurante mais antigo e emblemático de Viseu “O Cortiço”.

O Governo vai aumentar o IVA na hotelaria e restauração de 13 por cento para 23 por cento. Uma subida de 10 por cento integrada no quadro das medidas de austeridade, que os empresários do sector consideram uma “catástrofe”. A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) fez as contas e revela que a medida vai levar ao encerramento de 54 mil estabelecimentos e à extinção de 120 mil postos de trabalho. Em Viseu, não há dados concretos do número de estabelecimentos existentes, mas a Associação Comercial do Distrito (ACDV) adianta que dos 1700 associados que tem, 900 são do sector. O presidente da ACDV, Gualter Mirandez admite que muitos deles não vão aguentar o “peso da medida”. O Jornal do Centro reuniu à mesa três empresários emblemáticos de Viseu e um gastrónomo. Todos concordam que não faz sentido pagar-se 23 por cento de IVA para comer num restaurante e acrescentam que a justificação avançada pelo Governo de que vai arrecadar 200 milhões de euros com tal aumento é uma “falácia”. A conversa vai deixar perceber porquê.

A subida do IVA de 13 para 23 por cento no sector da restauração e hotelaria vai ou não pôr em causa a sobrevivência do sector?

Carlos Mões: O sector da restauração no que diz respeito a emprego, dá trabalho a 220 mil pessoas, existem 75 mil empresas no activo na restauração e a restauração contribui com 55 por cento relativamente às outras actividades do turismo, quando o turismo representa 40 por cento das exportações de serviços. Estamos perante um sector gerador de riqueza e de empregabilidade. O futuro vai ser preocupante, os preços da matéria-prima vão subir na ordem dos três por cento e, para além deste agravamento, o IVA vai aumentar para 23 por cento. Este cenário traz-nos alguma preocupação, mas vamos ter que ser capazes de dar resposta às dificuldades e vamos ter que repensar toda a nossa oferta gastronómica.

diminuir o peso do prato e criar o hábito da sopa e da sobremesa. Isto quer dizer que iremos ter uma refeição completa, provavelmente mais saudável, a um preço mais acessível. Com esta carga poderemos não ser competitivos perante os nossos vizinhos de Espanha (a restauração tem o IVA a oito por cento) e temo que o aumento dos preços possa vir a privilegiar produtos de preços mais baratos, podendo perder alguma imagem na gastronomia que temos fora das nossas fronteiras. Serafim Campos, aumentar o IVA na restauração é mesmo pôr em causa a sobrevivência do sector?

Serafim Campos: Eu ainda tenho alguma esperança que o Governo repense, porque este aumento que estão a preconizar no seguimento do arrecadamento de uma receita é uma falácia. A intervenção do ministro das Finanças foi no sentido de dizer que, com O que é que isso quer dizer? esta medida, arrecadam Carlos Mões: que vamos 200 milhões de euros, mas ter que ser mais criativos isso não vai acontecer, porde forma a fazer com que que temos que fazer reperas empresas da restaura- cutir o aumento do IVA no ção consigam ter viabilida- preço das coisas e se os conde. Se não conseguirmos sumidores já estão penalireinventar, o negócio tor- zados, passam a ir menos na-se insustentável. ao restaurante, o que significa menos receita, fazendo Como é possível ser-se mais com que provavelmente tecriativo neste cenário? nha que fechar o meu resCarlos Mões: Podemos taurante um dia ou dois.

Será impossível aumentar o preço ao cliente?

Serafim Campos: É muito complicado. As pessoas são menos e comem menos. A receita este ano teve uma quebra de 30 por cento em relação a 2010. Não sei o que me vai acontecer no próximo ano. Lembro que há outras medidas que se podem tomar, sobre as quais os governantes deviam estar atentos. Quais?

Serafim Campos: Dentro da própria estrutura governamental é possível emagrecer na área da restauração. Por exemplo, nas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), nas cantinas municipais, nas cantinas da Segurança Social... é uma concorrência muito forte para a restauração. Comer uma refeição por dois euros é uma agressão aos restaurantes. É uma despesa muito grande para o Estado, porque é impossível praticar esses preços. Já que estão a fazer contas, se calhar em vez de arrecadarem 200 milhões poupavam 300 ou 400 milhões. O problema nem é os activos, são os pensionistas, por exemplo, na Segurança Social, um casal que recebe quatro mil euros por mês vai diariamente comer à cantina e leva para a refeição da noite. Na câmara

“Se não vou ao restaurante comer o que me apetece, como em casa” Qual é a perspectiva do consumidor perante este problema que se vive no sector da restauração?

Pedro Calheiros: Sou um apreciador da boa mesa e conheço de norte a sul do país o que há de bom no que diz respeito à restauração. Como é que se chega a este estado de coisas na restauração? Qualquer coisa que mexa em termos económicos ou financeiros, esbarra com a restauração, desde o preço da lenha ao pão, ao gás e à electricidade. O bom restaurador é aquele que compra as suas próprias coisas e, se for preciso, vai à lota comprar o peixe ou vai aos mercados especializados de carne, e cada vez que faz uma viagem, agora, passa a pagar portagens, além dos preços dos combustíveis, portanto, ninguém consegue respirar com estes preços. No que diz respeito ao consumidor, a camada mais jovem tem os apoios das cantinas, são 14 mil refeições por dia (em Viseu). É preciso pôr um travão a isto em defesa da restauração. Há uma coisa que se devia fazer junto do Governo e que não se tem feito. Onde é que estes empresários da restauração compram a ma-

téria-prima? Em grandes superfícies ou em grandes fornecedores. Quando a economia do país se abstrai completamente da questão dos produtores e dos agricultores, quer dos vegetais, quer da pecuária, estraga tudo. Isto traduzse num prejuízo enorme para o consumidor porque é obrigado a comer coisas que não fazem sentido. Quem é que vai sofrer mais com esta medida do Governo?

É a gente mais nova sem possibilidades económicas. De que criatividade estamos aqui a falar?

De ajustamentos. Qual é a mensagem neste momento difícil para o sector da restauração?

Espero que não haja aumento do IVA, porque isso vai impedir muitos consumidores, eu incluído, de ir com tanta frequência aos restaurantes e de comer o que nos apetece comer. Deixar de ir ao restaurante por gosto e por prazer, é o primeiro passo para deixar de ir. Portanto, se não vou ao restaurante comer o que me apetece, como em casa.


Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

SERAFIM CAMPOS, VASCO TRINDADE, CARLOS MÕES, PEDRO CALHEIROS | À CONVERSA 9

“Vai ser um dos piores anos da restauração”

Vasco Trindade. Proprietário restaurante do “Santa Luzia”, conhecido por servir à mesa os pratos mais típicos da gastronomia beirã.

Carlos Mões. Promotor da restauração da Visabeira Turismo

municipal acontece a mesma coisa e isso é que é grave. O Governo tem que olhar para isso, porque está a perder dinheiro. Vasco Trindade partilha destas opiniões?

Vasco Trindade: Na verdade não se vai arrecadar receita nenhuma, porque se servíamos 100 refeições, passámos a servir 50, se pagava cinco mil euros por mês, passo a pagar quatro mil. O ministro das Finanças de via ter em conta que a restauração já está a viver períodos muito difíceis. Eu tenho um restaurante há 33 anos e nunca vivi tanta dificuldade como hoje. Para que o meu restaurante consiga dar lucro, tenho que voltar ao passado, trabalhar 26 horas por dia e ter menos funcionários. O serviço vai passar a ser pior, quando habituámos o cliente a um determinado patamar, mas temos necessidade de baixar muito os nossos custos. Está totalmente contra a subida do IVA para 23 por cento?

Vasco Trindade: É uma medida errada. Na pior das hipóteses, passavam dos 13 por cento para os 15 ou 17 por cento e nós, com algum engenho, não aumentávamos o preço e mantínhamos a qualidade ao cliente, assim, temos que aumentar preços. Acha que o Governo está a fa-

exemplo do Douro aqui ao lado, que continua a dar cartas, continua a atrair gente pelos eventos que faz com VascoTrindade: O Gover- impacto regional, nacional e no terá que regulamentar internacional e nós não conestas situações e rever todos seguimos. os facilitismos que há para O que é preciso? aí. Um casal de reformados Carlos Mões: É preciso que ganha quatro mil euros por mês não tem necessida- que as entidades privadas e de de pagar a refeição a um públicas tenham vontade de preço de três/quatro euros. o fazer. Da parte do privado acho que há disponibilidade, Serafim Campos: Esta si- mas tem que haver interessa da parte pública para abratuação é descarada. çar esse projecto. zer concorrência desleal com os restaurantes, ao maner as cantinas públicas abertas com preços baixos?

Está claro que a restauranção com ou sem aumento do IVA vai ter que repensar a oferta?

Vasco Trindade: Para que possamos sobreviver temos que manter a qualidade. Não podemos deixar de comprar polvo de 13 euros para passar a servir polvo de cinco euros, porque não é igual. Carlos Mões: Do ponto de vista comercial, penso que é de todo importante que haja uma maior ligação entre todos os parceiros que estejam dentro do turismo. Precisamos de criar a marca Viseu, mas precisamos de ser muito mais competitivos e ter um produto para que, qualquer pessoa que esteja na área do turismo possa promovê-lo. Não temos tido esta ligação até agora, esperamos que esta crise venha criar laços entre todos os parceiros. Temos o

voz?

Carlos Mões: Nós somos sócios da AHRESP e essa associação devia-nos representar na plenitude. A associação funciona bem a nível nacional, mas não conheço grande actividade em Viseu. Qual é a alternativa?

Carlos Mões: É o próprio empresário que vai ter que arranjar soluções.

Vasco Trindade: Devíamos criar uma associação de Viseu e, em vez de estaPode concretizar? rem três pessoas reunidas Carlos Mões: Terá que ser como estamos aqui (debasempre o turismo a liderar te no Jornal do Centro), deesse apoio. viam estar 20 ou 30. Mais, há empresários da restauração Essas entidades, a maioria que nunca foram comer ao de nomeação política, têm a meu restaurante Santa Lucompetência necessária para zia. As pessoas deviam sair isso? da sua casa, mas parece que Carlos Mões: Neste mo- têm medo de dar a cara. mento o que se exige dessas instituições é que virem a Serafim Campos: Há muipágina e que se actualizem, ta falta de informação. As aproximando-se das neces- grandes empresas têm forsidades do sector, com técni- mação contínua e nós socos e pessoas especializadas, mos das classes mais dísou seja, pessoas que falam a pares que existem na sociemesma linguagem, que en- dade, olhamos por cima do tendem as dificuldades pe- ombro e o espírito de classe las quais o sector da restau- não existe. ração está a passar. O alerta Está a falar também dos gesque eu deixo é que é precitores da restauração? so mudar no sentido de que Serafim Campos: Princié preciso atrair gente à repalmente desses. gião. Ao nível do privado também falta a região falar a uma só

Como perspectivam 2012 para o sector da restauração?

Carlos Mões: Acho que vai ser um dos piores anos de sempre da restauração. Temos custos altos, a receita vai cair e vão surgir muitas dificuldades.

sofriam as consequências do encerramento).

Carlos Mões: Só em último recursos é que se fecha um restaurante, porque há laços que se criam e é mais fácil fechar uma fábrica do E depois de 2012? Serafim Campos: O veicu- que um restaurante. Agora lar sistematicamente o ne- vão fechar muitos restaugativismo não é bom para a rantes? Vão. sociedade. Sermos bombarVasco Trindade: Da maneideados diariamente, inibe as pessoas e cria medo. Quan- ra que está o sector não dá do digo que 2012 vai ser um para todos, pois 30 por cenano péssimo, estou a repor- to das pessoas já deixaram tar-me a 2011 em que venho de ir ao restaurante porque do Festival de Gastronomia ouviram o Vítor Gaspar (mide Santarém onde estive 17 nistro das Finanças) anundias e, quando facturava 80 ciar as medidas de austerimil euros, neste momento dade. facturo 30/40 mil euros e o Serafim Campos: Não sei número de restaurantes parqual é o iluminado dentro ticipantes até diminuiu. do Governo que faz as conA Associação Comercial do tas e diz que vai arrecadar Distrito de Viseu admite que 200 milhões de euros. muitos restaurantes da região vão mesmo fechar as portas?

Qual é a vossa mensagem

neste momento difícil para o Serafim Campos: De cersector da restauração? teza absoluta, Até há pouco Vasco trindade: Eu quetempo existiu o pudor de dizer que se vai fechar, mas se ro apelar aos Governantes amanhã começar a ver que para reconhecerem que esnão tenho hipótese, terei tão enganados. que fechar mesmo. Carlos Mões: Vamos ser No caso de fecharem os vos- criativos repensar a oferta sos restaurantes, isso signifi- com arte e manha. cava o fim de quantos postos de trabalho?

Serafim Campos: É uma cadeia muito vasta que não passa só pelo despedimento dos funcionários. (Em três restaurantes, mil pessoas

Serafim Campos: Tenho ainda a esperança que o Governo repense e não aumente o IVA porque vai ser um desastre para eles e para nós.


Jornal do Centro

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região

O Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Viseu reuniu na semana passada para dizer que “está concluído o diagnóstico sobre o plano de desenvolvimento social”, disse ao Jornal do Centro o presidente e vereador da Câmara Municipal de Viseu, Hermínio Magalhães. O plano “vai dizernos quais são as áreas prioritárias no campo social e com isso poderemos intervir em áreas fundamentais, tornando a nossa acção ainda mais pró-activa”, explicou Hermínio Magalhães. O plano foi apresentado pelo CLAS em 2008 que vê agora o diagnóstico concluído. Prevê-se que entre em vigor no início de 2003, “é o meu desejo”, garantiu. Este, é um dos aspectos mais importantes do CLAS Viseu. Contudo, tem vindo a desenvol-

ver diversas apresentações de temas sociais. Debates sobre a habitação social e o envelhecimento activo, são alguns exemplos. Para breve está marcada uma iniciativa sobre a educação social, que se irá realizar na Escola Superior de Educação de Viseu. Questionado sobre o aumento do número de pessoas carenciadas em Viseu, o presidente lembrou que “tem havido aumento em função do aumento do desemprego” uma vez que, “aquelas pessoas carenciadas a nível social e/ou pessoal já estavam contabilizadas”. Os pedidos de ajuda aumentaram, de facto, mas “esta época natalícia não é a melhor para aferir estes números”, uma vez que os pedidos e as ajudas aumentam substancialmente. TVP

Tiago Virgílio Pereira

Nuno André Ferreira

Concluído diagnóstico do plano de desenvolvimento social

A Fernando Ruas atento à pesquisa informática efectuada por uma jovem

Internet chega a todas as freguesias de Viseu “NetFreguesias” ∑ Projecto pretende criar maior proximidade entre as pessoas

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No sentido de dotar com postos de acesso gratuito à internet todas as freguesias do concelho de Viseu, foi recentemente inaugurado o projecto “NetFreguesias”, na sede da Junta de Freguesia de Lordosa, em Viseu. Com isto, pretendese reforçar a competitividade, a inovação e o conhecimento na região centro e difundir a utilização das novas tecnologias de informação promovendo a sensibilização, massificação e dinamização da utilização da internet. Fernando Ruas, presidente da autarquia viseense apelidou como “indispensáveis”, os novos espaços de internet, no sentido de haver

“uma maior aproximação entre as pessoas”. Para o autarca, este é mais um serviço para as populações e deve ser encarado com seriedade, uma vez que se trata de “um projecto bem elaborado e financiado pela União Europeia”. “NetFreguesias” representa um investimento de 141.999.46 euros, com uma comparticipação de 113.592.37 euros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e irá servir as 34 freguesias do concelho. O presidente da Junta de Freguesia de Lordosa, Carlos Correia, aproveitou a ocasião para criticar a Portugal Telecom (PT). “Não tem tratado as pessoas

por igual, há freguesias, incluindo a minha, em que a velocidade da internet não é dos dias de hoje. Queremos a velocidade de 4 Mb que pagamos”, disparou. Fernando Ruas tranquilizou os presidentes de Junta presentes na inauguração ao dizer que “não há necessidade desta dependência da PT”. O autarca referiu ainda que tem recebido “várias queixas” e que, no próximo concurso, o servidor de internet poderá mudar. “A PT tem de se munir de uma auto-estrada para andarmos à velocidade pretendida, caso contrário teremos de mudar”, alertou. Guilherme Almeida,

vereador responsável pelo pelouro da juventude e tempos livres disse que os espaços internet “não são para uso exclusivo dos mais novos, há séniores com vontade de aprender a abrir o mail, por exemplo, e por isso serão lançadas acções de formação”. Este investimento não vai criar postos de trabalho, uma vez que a maioria dos postos de internet se irá localizar nas sedes das Juntas de Freguesia, onde já existem funcionários. Nas freguesias mais populosas vão ser instalados quatro computadores e dois onde houver menor densidade populacional. Tiago Virgílio Pereira



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12 REGIÃO | VISEU | NELAS

Ainda não é conhecida a nova presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas (DFMSV). As eleições decorreram nos dias 12 e 13, com duas candidatas na corrida. Helena Rebelo, candidata pela lista B, obtém uma vantagem nos resultados provisórios de 298 votos, contra 264 da candidata da lista A, Cristina Fonseca. Mas falta realizarem-se eleições nos concelhos de Penedono e Sernancelhe, o que acontecerá este sábado, para que sejam conhecidos os resultados definitivos. O quadro de resultados, publicado no site da Federação de Viseu do Partido Socialistas, revela ainda ter havido um “erro” no processo eleitoral do concelho de Viseu. Publicidade

Mangualde é o concelho onde a candidata, Helena Rebelo arrecada mais votos (73) em comparação com os 22 concelhos do distrito já apurados. Pelo contrário, Mortágua é o concelho onde a ex-deputada não conseguiu obter qualquer voto. A candidata, Cristina Fon seca obtém a su a maior vitória em Resende (76 votos). Já em Armamar, Castro Daire, Tabuaço e Vila Nova de Paiva, a socialista não consegue votos. A nova presidente do DFMSV deverá ser conhecida na próxima semana. As eleições naquele órgão socialistas decorrem em consequência da demissão de Fátima Ferreira, em Setembro passado. EA

PSP de Viseu quer regularizar pagamentos até ao fim do ano Resposta∑ Anúncio surge no seguimento de uma denúncia feita por uma empresa de reboques A PSP espera regularizar até ao final do ano os pagamentos em atraso a uma empresa de reboques e a uma oficina de reparação de viaturas de Viseu, anunciou na quarta-feira o porta-voz da Direcção Nacional daquela polícia. Em declarações à agência Lusa, o comissário Paulo Flor confirmou que “existem pagamentos em atraso” relativos a serviços prestados ao comando distrital de Viseu da PSP pela empresa de reboques e pela oficina de reparação de viaturas, sem especificar montantes. Segundo Paulo Flor, “a

Nuno André Ferreira

Tudo em aberto na eleição das mulheres socialistas

18 | Novembro | 2011

situação de Viseu, infelizmente para a PSP, não é inédita no país”, havendo “diversos contratos, com diversas empresas das mais variadas ordens”, que não estão a ser cumpridos. “Questões associadas à Publicidade

morosidade dos contratos e do processamento administrativo a que estamos obrigados por lei desde que foi criado o novo Orçamento do Estado e desde que foram criados canais específicos para a consolidação

de determinados contratos têm gerado algumas dif iculdades que nos constrangem”, admitiu. O porta-voz da Direcção Nacional da PSP explicou que estes constrangimentos não se reflectem na forma como, no dia a dia, é dada a resposta às solicitações, mas sim no âmbito das relações com as empresas. “Agradecemos toda a paciência que muitas vezes tem norteado este tipo de contratos, porque também temos noção de que do lado de lá há alguém que tem de pagar aos trabalhadores”, sublinhou. LUSA


Jornal do Centro

VISEU | REGIÃO 13

18 | Novembro | 2011

Joaquim Seixas dirige Segurança Social em Viseu

Opinião

Enchidos. Tudo se utiliza mas com cuidado Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

Nesta época do ano, e em muitos locais, procede-se à matança do porco. Após a realização deste ritual, que nos dias de hoje constitui e permite um momento de reunião familiar e de pleno convívio, tem início também a preparação de uma multiplicidade de produtos derivados deste animal, dos quais podemos destacar pela sua importância gastronómica os conhecidos enchidos e fumeiros, sendo os inigualáveis presuntos caseiros os que revelam características peculiares de cada região. Relativamente aos presu ntos ca sei ros , ocorrem por vezes determinados problemas na sua produção e conservação que importa descrever e se possível corrigir. Os presuntos devem provir de peças de carne, pás ou pernas devidamente escorridas e massajadas para retirar ainda alguns dos sucos aí existentes. No sentido de melhorar este processo, é recomendado fazerem-se estreitos mas profundos furos até se atingir o osso. É por norma junto do osso que ocorre a sua degradação, muita vezes apenas detectável aquando da sua abertura. Esses furos podem ainda ser impregnados com uma massa de alho. Nestes casos, as propriedades antimicrobianas e aromáticas dos alhos revelam-se um precioso auxílio na futura conservação destes produtos. Posteriormente, as peças são colocadas nas salgadeiras com uma camada de sal que deve ser 2 a 3 vezes superior ao peso das peças a salgar. Para melhorar ainda a salga, é conveniente a aplicação de algum peso no topo da camada de sal, para favorecer a sua migração na carne.

Esta fase tem por norma a duração de 4 a 6 meses na designada cura rápida, e de 12 meses nas curas mais longas, com posteriores lavagens para remoção do excesso de sal. Finda esta etapa, as peças passam para o fumeiro, com a finalidade, por um lado, de transmitir aromas e sabores à carne, e ainda favorecer a sua conservação. Esta etapa é conseguida pela impregnação das peças com uma camada de fumo que evidência também propriedades antimicrobianas. Um dos problemas que poderá ocorrer prendese com o tipo de lenha a utilizar. Sendo assim, que tipos de madeiras devem ser empregues? A lenha deve permitir obter, por um lado, um calor constante e regular e, por outro, um fumo relativamente ténue. Tendo por base estas características, as madeiras de carvalho, sobreiro, castanheiro e oliveira, todas elas devidamente secas, são as recomendadas, em detrimento das vulgares giestas e lenha de pinheiro por resinar, que libertam muito fumo, não contribuindo em nada para a qualidade dos produtos. Existem, também, vários estudos científicos que apontam no sentido dos produtos resultantes da sua combustão poderem funcionar como possíveis precursores de cancro. No caso dos enchidos, e antes de serem consumidos, sugiro a limpeza convenientemente do seu exterior (tripa) com um papel ou a lavagem com água, retirando assim um possível excesso de fumo aí existente. Após este pequeno cuidado, desfrutem da panóplia de enchidos de cada região.

O social-democrata, Joaquim Seixas assumiu a direcção do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viseu (CDSSSV), substituindo no cargo o socialista, Manuel João Dias A nomeação política foi

a primeira do Governo de Pedro Passos Coelho no distrito e não constituiu grande surpresa, uma vez que já se falava há algum tempo no nome de Joaquim Seixas para ocupar o cargo, face ao seu currilum profissional e percurso polí-

tico. O novo director do CDSSSV integrou a lista do PSD candidata por Viseu às eleições legislativas. Na década de 90 exerceu funções na área da Segurança Social em Viseu e Coimbra, tendo integrado o primei-

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FICA À ESPREITA. 19 DE NOVEMBRO, ÀS 11H, O PAI NATAL ENTRA NO PALÁCIO!

Vive todas as animações do Natal, com muitas actividades e surpresas, até 6 de Janeiro de 2012.

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ro Conselho Directivo do Centro Regional de Segurança Social do Centro. Joaquim Seixas, licenciado em Direito, é mestre em Educação e tem uma longa carreira profissional no ensino secundário e superior.


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14 REGIÃO | VISEU

18 | Novembro | 2011

Paulo Neto

“No sector das escolas de condução nunca daremos formação rodoviária com um portátil e uma pen-drive, o que mais parece um cobrador de fraque”

Humber to P ais fez o seu percurso empresarial entre nós, em Portugal, desde o ano de 1989. Como concessionário da TOYOTA que construiu em 1990 e liderou durante 10 anos, tendo ao tempo 52% da quota de mercado no Distrito em viaturas comerciais. Na CASE / ATLAS COPCO foi top de vendas enquanto concessionário. A SOQUIPA, é uma referência na assistência técnica. A ESCOLA CONDUÇÃO VIRIATO, “o orgulho da sua equipa”, adianta o empresário, acrescentando que “a sua formação técnica, académica e empresarial foi adquirida sob cultura sueca ao longo de 34 anos, a partir de 1959, usufruindo do privilégio de ter uma parceria com técnicos e membros da Academia Sueca durante 12 anos”. A Escola de Condução Viriato é Detentora do Alvará nº 71 que data de 1956. Considerada escola modelo, pela SGS-INTERNACIONAL que lhe Certificou a Qualidade Organização e Gestão dos Serviços, com a Ref. SC-OTSC-67 uma das primeiras a ostentar este galardão de Conduta e Rigor nível Nacional.

A Humberto Pais, empresário do sector de ensino de condução e formação rodoviária no distrito de Viseu Detentora do Alvará nº 22/2010 (Centro de Formação Rodoviária) Única escola licenciada no Distrito de Viseu, devidamente equipada com material pedagógico, meios técnicos e humanos para ministrar formação CAM, ou outra, com a qualidade reconhecida. Face à situação e conjunctura actual a que se deve este movimento da Escola?

Assenta em quatro vectores principais: 1) Qualidade dos serviços no atendimento e clareza da informação que é prestada a quem procura os nossos serviços. 2) Disponibilidade de condições únicas a nível de comodidade equipamentos áudio visuais e meios técnicos de primeira geração. 3) Rigor na gestão administrativa e disponibilidade de recursos. 4) For m ação i nter n a adequada aos colaboradores. É voz corrente existir uma concorrência feroz entre as escolas de condução…

E verdade, mas nós não

fazemos parte de equipas secundárias e não temos tempo para nos preocupar com isso. No entanto lamentamos a situação. A concorrência desleal é um flagelo, os nossos preços já vigoram há seis anos e os custos de operação duplicaram, estamos a trabalhar para a manutenção da empresa e postos de trabalho. Está a querer dizer…

Q uero d i z er, que a inexistência de fiscalização dos serviços competentes, proporciona neste sector de actividade, aos menos cumpridores, uma coutada para caça grossa e eu não tenho licença, nem arma para caçar. A Escola de Condução tem um Centro de Formação Rodoviária para ministrar CAM´s. O que são os CAM’s?

Na verdade, fomos no país a primeira escola de condução a obter a emissão do Alvará nº 22/2010 e único no Distrito, bem como a aceitação dos nossos manuais para formação reconhecimento e aprovação dos respectivos cursos.

CAM FC 35H - Pesados de Mercadorias e Passageiros. CAM FIA 140H - Pesados Mercadorias e Passageiros. TCC 35H - Formação de Condutores para Transporte Colectivo de Crianças. A quem se destina esta Formação?

No primeiro caso destina-se a condutores que obtiveram o título de condução, antes de Setembro de 2009 e 2008, respectivamente; No segundo caso destina-se a condutores que obtiveram o título de condução antes de Setembro de 2008 e 2009, respectivamente. No terceiro caso destinase a todos os condutores que transportem Crianças, quer em viaturas ligeiras ou pesadas. Também nesta área de formação existem discrepâncias dos preços entre entidades?

Como mencionei inicialmente, os serviços do ensino e formação obedecem e têm legislação própria para cada caso. Porém, por inexistente fiscalização e facilitismo na concessão de dezenas de alvarás, a todo o tipo

de gabinetes, a situação é geradora de polémicas. Mas, de acordo com a lei, a carga horária da formação Presencial FC35H é composta por seis módulos l) Prevenção e Segurança Rodoviária 10H; ll) Condução Defensiva e Eco-Condução em sala 8H; l l l)Relacion a mento Interpessoal 4H; lV) Primeiros Socorros, 8H; V) Alterações à Legislação do Sector, 4H; Vl) Apresentação e funções dos Tacógrafos digitais, 1H. A formação é ministrada e apoiada com a demonstração dos equipamentos e meios técnicos referentes a cada módulo; Formação Presencial TCC-35H composta por sete módulos, sendo qualquer das formações monitorizadas, por pessoal técnico interno devidamente habilitado para cada módulo, e outro contratado: 2 Enfermeiras, 2 Psicólogas, 2 Juristas especialistas em direito do Trabalho. Uma equipa desta natureza traduz-se em encargos

elevados?

Claro que sim, mas falávamos sobre a discrepância de preços entre as entidades… Somos uma empresa certificada e como tal, diferente, pois que é nesta área de formação, que se cometem os maiores crimes, onde nós nunca entraremos como actores, porque não é esse o nosso mundo e função. Como espectadores, vamos ver até quando resistiremos. Deixe colocar-lhe uma questão: Porque n ão existe luta na formação FIA 1 40H? É que nesta área o candidato tem que ir a Coimbra prestar uma prova com 60 questões para ser avaliado. Se verificar os resultados naquela vitrina, pode aferir o nosso empenho e profissionalismo para com os Formandos. Qual a reacção possível ao que enunciou?

Manter-me atento ao desenrolar dos acontecimentos. E garantir que jamais daremos formação, com um portátil e uma pen-drive, o que mais parece um Cobrador de Fraque. Paulo Neto



Jornal do Centro

16 REGIÃO | VISEU | TONDELA | RESENDE

18 | Novembro | 2011

INCÊNDIO

Gil Peres

Edgar Almeida homenageado em Tondela A “Febre Amarela”, claque do Clube Desportivo de Tondela, exibiu uma faixa negra pelo atleta Antigo jogador ∑ Jovem muito aplaudido no último adeus Foi com uma sentida homenagem que jogadores , t rei n adores e simpatizantes se despediram de Edgar Almeida, no domingo, em Tondela. O jovem, natural daquela cidade, representou o clube durante vários anos, nos vários escalões de formação e, na hora do último adeus, foram muitos os que se deslocaram ao estádio

para lembrar toda a dedicação e amor do jogador ao CD Tondela. Edgar Almeida, 25 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu, na passada sexta-feira, no seguimento de um acidente de viação ocorrido na madrugada de quinta-feira. Edgar regressava a casa, vindo do Pavilhão Multiusos onde decorria a Semana do Caloiro. Ao que

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tudo indica, a vítima perdeu o controlo do carro e embateu contra um muro de granito, junto à entrada da Casa de S. Miguel. O impacto foi de tal forma violento, que nem o cinto de segurança nem o airbag foram suficientes para anular os ferimentos muito graves registados na cabeça. Chamados ao local, os Bombeiros MuniciPublicidade

Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com

pais e Voluntários de Viseu tiveram de utilizar equipamento de desencarceramento para conseguir retirar Edgar da viatura. Segundo as autoridades policiais, Edgar conduzia sob efeito de álcool. O jovem frequentava a Escola Superior de Educação de Viseu, no curso de Desporto. Tiago Virgílio Pereira

Resende. Dois carros fica ra m pa rcia l mente destruídos, na segundafeira, na sequência de um incêndio numa oficina de reparação de viaturas de Resende, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro. O incêndio, que ocorreu cerca das 19h00, ficou confinado “à estrutura de pintura da oficina”. No loca l est ivera m a combater o incêndio sete bombeiros, apoiados por quatro viaturas.

PRISÃO

Tondela. O Tribunal de Tondela aplicou, na segunda-feira, a prisão preventiva como medida de coação a um indivíduo de 35 anos, por alegado homicídio qualificado de um homem de 39 anos, informou a Polícia Judiciária. A morte do homem, de 39 anos, ocorreu na noite de sábado, num casebre nas imediações de Tondela, onde, segundo os vizinhos, os dois indivíduos costumavam pernoitar. O homem agora detido não tem profissão, sãolhe atribuídos hábitos de consumo de álcool regular e tem antecedentes criminais.

A vítima , ig ua lmente desempregado e igualmente com hábitos de consumo de álcool, era, segundo familiares, companhia habitual do alegado homicida, e, enquanto jovem, frequentou um lar de reabilitação social no concelho de Tondela. Socos e pontapés estarão na origem da morte.

ROUBO

Viseu. Uma mulher esteve sequestrada, na passada quinta-feira, dentro da casa de banho de um estabelecimento comercial do centro histórico de Viseu, tendo-lhe sido roubados 400 euros, disse fonte policial. Segundo a mesma fonte, “a senhora terá ido ao banco levantar dinheiro” e sido seguida por dois indivíduos que entraram com ela num estabelecimento de venda de matrículas de viaturas. “Encostaram-lhe um xacto ao pescoço, fecharam-na na casa de banho e levaram o dinheiro”, contou. A mulher só foi resgatada 40 minutos depois, por vizinhos que a ouviram gritar, acrescentou. A PSP de Viseu entregou o caso à Polícia Judiciária.


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Lampantana em Mortágua foi um sucesso Distinção∑ Município entregou diplomas aos restaurantes que participaram na segunda edição do evento Na sequência da segunda edição do “Fim de Semana da Lampantana”, promovido pela autarquia de Mortágua, decorreu no dia 10 de Novembro uma cerimónia de entrega de diplomas, aos representantes dos onze restaurantes participantes. No decurso dos quatro dias do evento serviramse 1612 refeições deste tradicional prato, aumentando 55 por cento em relação ao ano transacto, saldando-se esta iniciativa num êxito. Quarenta e três por cento do total das doses de Lampantana foram servidas a clientes de fora do concelho, expressamente deslocados para tomarem parte neste convívio gastroPublicidade

nómico. Foram de satisfação as palavras do presidente Afonso Abrantes, que realçou: “o balanço final permite fazer uma avaliação francamente positiva deste evento, tendo havido um aumento de mais de 50 por cento do número total de clientes e um acréscimo de movimento na generalidade dos restaurantes, o que consideramos muito importante na actual conjuntura económica e nos deixa muito satisfeitos. Sentimos que valeu a pena começar e da parte do município há toda a disponibilidade para continuar a apoiar”. E lançou o desafio aos restaurantes no sentido de proporem outros even-

tos para desenvolver em parceria. Deu ainda ênfase ao crescente número de pessoas que vêm de fora do concelho para participar neste evento, “contribuindo desta maneira para a afirmação da marca Lampantana associada a Mortágua e à promoção turística do património gastronómico do concelho”. Afonso Abrantes mostrou-se ainda solidário com o sector da restauração, nas críticas ao aumento do IVA para a taxa máxima, expressas por todos os presentes, considerando que pode ser a machadada final para muitos comerciantes, gerando mais recessão e desemprego. Paulo Neto

A Afonso Abrantes (à esquerda) na cerimónia de entrega de diplomas


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educação&ciência Escola da Ribeira incentiva para a ciência motivar as crianças para a aprendizagem e o gosto pela ciência. A exposição Viva, este ano dedicada à educação para a saúde, é composta por vários espaços temáticos como “vida saudável”, “espaço rádio”, “banca da saúde”, “laboratório” e “vida vegetal”. Para além destas actividades, cada uma das turmas pôde dinamizar

actividades diversificadas de acordo com o seu projecto curricular, desde incrementar a leitura de histórias, à pesquisa e elaboração de textos e poemas com a participação dos pais. “Deixa-me ouvir o teu coração” pedia uma aluna do 2º ano, deslumbrada por se aperceber que havia um instrumento que possibilitava ouvir um dos órgãos

principais que está dentro do seu corpo. Outros despertavam para a comunicação ao dinamizarem um espaço de rádio com uma locutora de “palmo e meio” que explicava o que era a Semana das Ciências, enquanto outros se concentravam no laboratório. A semana pedagógica, que vai no segundo ano, tem a mais-valia de se abrir

à participação dos pais e à colaboração de outras entidades, nomeadamente, as escolas superiores e secundárias. “Estas actividades, para além da dimensão curricular/conteúdos da área do estudo do meio e do conhecimento do mundo, passam pelo convívio entre todos”, reforça a equipa coordenadora no seu pai-

nel de apresentação do projecto. Para a coordenadora do Agrupamento de escolas Grão Vasco, Inês Campos, o projecto está essencialmente virado para os dois primeiros níveis de ensino, para que os alunos possam “iniciar estas actividades o mais cedo possível”. Emília Amaral

Emília Amaral

Termina esta sexta-feira, dia 18, a II Semana das Ciências para o 1º Ciclo do Ensino Básico e pré-escolar do Agrupamento Grão Vasco de Viseu. A Escola Nº1 da Ribeira serviu de palco para, ao longo de nove dias, os cerca de 600 alunos, professores e funcionários dinamizarem um conjunto de actividades experimentais e lúdicas que permitem

A ESEN na Grécia com o projecto Comenius O Programa Comenius encontra-se inserido no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, o qual tem como principal objectivo contribuir para o desenvolvimento da Comunidade Europeia enquanto sociedade baseada no conhecimento, caracterizada por um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos assim como com uma maior coesão social, actuando em paralelo para uma adequada protecção do ambiente, considerando as gerações futuras. Destina-se a promover essencialmente os intercâmbios e a cooperação, assim como a mobilidade entre sistemas de ensino e formação, a nível europeu, no sentido de estes se estabelecerem enquanto referência mundial de qualidade. Visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão euro-

peia da educação ao nível de todos os intervenientes no ensino, bem como dos estabelecimentos e organizações que fornecem esses níveis de ensino. São seus objectivos operacionais: Melhorar em termos qualitativos e aumentar em termos quantitativos a mobilidade de alunos e de pessoal educativo nos diferentes Estados-Membros; Melhorar em termos qualitativos e aumentar em termos quantitativos as parcerias entre escolas de diferentes Estados-Membros; Incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras; Apoiar o desenvolvimento de conteúdos, serviços, pedagogias e práticas inovadores, baseados nas TIC, no domínio da aprendizagem ao longo da vida; Reforçar a qualidade e a dimensão europeia da formação de professores; Apoiar a melhoria dos métodos pedagógicos.

Neste âmbito de acção, de 28 de Outubro a 1 de Novembro, três alunos e três professores da Escola Secundária de Emídio Navarro deslocaram-se à Grécia para a 1ª mobilidade do projecto cujo tema é: “ A doçura salgada do mar e a sua relação com os trajes, as festividades e a gastronomia ao longo dos tempos” . Todas as escolas parceiras do projecto estiveram presentes, a saber: 1st General Lyceum of Patras, Grécia, Escola coorde-

nadora do projecto; Gebze Sarkuysan Lisese, Istambul, Turquia; Bollebygd Skolan, Suécia; Liceo Classico e delle Scienze Sociali “ B. R. Motzo”, Sardenha, Itália; IES San Fernando, Badajoz, Espanha; Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu, Portugal. A escola anfitriã foi a escola 1st General Lyceum of Patras, coordenadora do projecto. Os alunos ficaram alojados em famílias dos alunos gregos, tendo tido oportu-

nidade de contactar com a cultura e hábitos locais, bem como aperceberem-se da actual realidade sócio-económica. Nas sessões de trabalho, foram discutidos assuntos relacionados com o tema do projecto, actividades a desenvolver e trabalhos a efectuar por cada escola parceira. Os alunos apresentaram os trabalhos feitos sobre o seu país, a sua cidade e a sua escola. Os discentes portugueses, Rui Correia, Gonçalo Cruz e Fabiana Madei-

ra, do 12ºano, apresentaram o filme que haviam elaborado sobre Portugal, Viseu e a escola Secundária de Emídio Navarro. O grupo visitou, em Atenas, a Acrópole e museu da Acrópole, e outros locais históricos. Revestiu-se de muito interesse a visita à antiga cidade de Olímpia e ao seu museu. Em Patras, cidade onde se encontra a escola anfitriã, os professores e alunos das escolas parceiras foram recebidos pelas autoridades locais, tendo também visitado o teatro municipal e o teatro romano. No último dia da visita, os alunos da escola grega apresentaram um espectáculo com danças tradicionais, e as famílias, com o apoio da associação de pais, ofereceram na escola, um jantar volante a todos os intervenientes no encontro. Isabel Ivo Gomes


Visite os Restaurantes Aderentes Indoor

“Pelas Terras da Castanha” Ao longo das próximas edições, vamos continuar a acompanhar o festival e trazemos-lhe as propostas dos restaurantes dos diferentes concelhos.

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 505 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo


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DOURO: UMA PORTA PARA A NATUREZA

O DOURO É MUITO MAIS QUE UM RIO. É VINHO! É GASTRONOMIA! É RIQUEZA! A paisagem é de características e beleza indeléveis quando aqui se chega. Esta é uma região de contrastes, com a vinha a ganhar preponderância, entre vales estreitos e profundos serpenteados por cursos de água e montes graníticos e xistosos. Olhando para baixo, lá está o rio, imponente, e, quais ramificações, os seus afluentes: o Sabor, o Côa, o Tua, o Torto, o Távora, o Pinhão e o Corgo. Estendida por uma área de 250 mil hectares,

dos quais 48 mil são ocupados por vinha, a sua singularidade fez com que fosse a primeira região a ser demarcada, além de ter sido reconhecida como Património da Humanidade. E da conjugação das qualidades do solo, das características propícias do clima e do trabalho precioso do Homem que surgem néctares únicos e afamados nacional e internacionalmente. Na época da vindima o rebuliço instala-se e a azáfa-

RESTAURANTES DESVENDAM SEGREDOS DE PALADARES IMEMORÁVEIS O segundo tema do III Festival de Gastronomia do Douro, que se prolonga até 11 de Dezembro, colocou os municípios de Moimenta da Beira, S. João da Pesqueira, Sernancelhe e Penedono na rota da cozinha tradicional duriense. “Pelas Terras da Castanha” deu o mote ao desafio lançado pelas entidades promotoras e tornou possível saborear deliciosas tentações a bom preço em cada um destes concelhos. Mais uma vez, os restaurantes aderentes apresentaram um “Menu D’Ouro”, que permitiu dar a conhecer aos visitantes as tradições culinárias que os antepassados criaram e que foram perpetuadas de geração em geração até aos nossos dias. No conjunto, cada espaço oferece uma paleta de aromas e sabores que dão vida ao património gastronómico da região. Desde o pão regional da Lapa, que acompanha os enchidos caseiros, ao cabrito assados nos antigos fornos de lenha são várias as propostas que não pode perder. Há ainda torresmos, os milhos e o coelho bravo com míscaros dos prados de Moimenta da Beira que vale a pena desvendar. Também a Natureza reserva muitas surpresas. Estas terras xistosas e de encostas graníticas são serpenteadas por correntes de águas límpidas e apresentam-se como um paraíso

para a caça e para os peixes do rio, sabores que foram adaptados para uma cozinha característica e inconfundível. Mas a gastronomia duriense não fica completa sem as doces tentações regionais. Dos antigos conventos e mosteiros chegam receitas guardadas sigilosamente, mas há ainda cavacas, filhós e os doces de amêndoa de São João da Pesqueira. São sugestões que enchem o olhar e fazem as delícias dos paladares mais exigentes.

Castanha As frutas são igualmente saborosas. Neste campo pode optar pelas sumarentas maçãs, pêras e laranjas, que os extensos pomares oferecem. E não podemos esquecer a castanha! Juntamente com o porco, o cabrito e o pão, este fruto é um elemento básico para a gastronomia local. O primeiro, além de ser usado em ementas variadas é também matéria-prima para produtos de fumeiro, como as alheiras, o salpicão, os chouriços ou o presunto. Já a castanha estava presente da sopa à sobremesa, sendo também uma óptima opção para acompanhar pratos de carne. É ela a rainha da mesa!

Moimenta da Beira

Sernancelhe

Estrada Nacional 226, Arcas – Sever Telefone: 254 588 143 / 936 477 778 Email: geral@quintadomeliao.net “Com um design atraente e moderno, o espaço remete-nos para o conforto e as ementas fazem crescer água na boca. A decoração acolhedora, ideal para a degustação harmoniosa, surpreende o olhar, enquanto a cozinha conquista o estômago.”

Rua do Sieiro 22 - Sarzeda Telefone: 254 594 016 “O primeiro olhar vai para o aspecto rústico, com as paredes de granito e as mesas de madeira. Mas a grande mais-valia é a aposta gastronómica numa cozinha portuguesa tradicional, que combina com um serviço eficiente e simpático.”

Restaurante Quinta de Melião

S. João da Pesqueira Restaurante Cais da Ferradosa

Lugar da Ferradosa | Telefone: 937 814 570 | Email: victortome@trat.pt, joserebelo@trat.pt | www.trat.pt “Juntinho ao Douro, uma antiga estação ferroviária foi transformada num restaurante onde é possível recuar no tempo. Primeiro saboreia-se a paisagem, depois degustam-se as especialidades e os paladares da comida regional.”

ma é grande, com as uvas a serem transportadas até aos antigos lagares ou a modernos centros de vinificação. A exportação continua a ser o destino de uma parte significativa da produção. Além das receitas directas relativas ao sector primário, a região tem vindo a assistir, ao longo dos últimos anos, ao crescimento de algumas actividades económicas paralelas e complementares, nomeadamente o turismo e o enoturismo.

Com uma clara aposta na qualidade, esta área tem registado um significativo incremento, sustentado também pelo facto de muitas quintas se terem requalificado e aberto as portas aos visitantes. Depois, há um conjunto de atractivos diversificados: a gastronomia, as festas populares, os desportos náuticos, festivais de música, etc. Propostas que prometem não o deixar indiferente!

A visitar São muitos os pontos de atracção que não pode perder. Deixamos-lhe algumas sugestões: o Museu do Douro (Régua), os painéis de azulejos na estação de comboios do Pinhão, a catedral e o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e a Capela de São Pedro do Balsemão (Lamego), o Centro Histórico de Vila Real, o vale do Côa, o espectacular miradouro de São Leonardo da Galafura e a água medicinal das termas de Caldas de Moledo. Este é um destino espectacular e para um entusiasta de vinhos é ainda mais interessante. Não se esqueça por isso de passar pelas inúmeras quintas existentes na região, e nas quais há milhares de surpresas a descobrir.

Como chegar? A A24 é actualmente uma das principais portas de entrada para o Douro. Quem vem do Norte pode optar pelo Itinerário Principal 4 (IP4) que liga os distritos do Porto, Vila Real e Bragança e entrar depois pelas estradas nacionais e municipais. Mais a norte ou vindo de Espanha, seguindo em direcção a Chaves, apanha a A24 em direcção ao Douro. De Lisboa, siga pela A1 apanhando depois a A25 até Viseu e de seguida a A24 onde tem vários trajectos para chegar até ao Douro.

Restaurante Casa do Avô

Hotel Rural Convento Nossa Senhora do Carmo - Restaurante A Capela Freixinho Telefone: 254 594 080/ 83 email: info@hoteldocarmo.com “Envolto numa paisagem de rara beleza, este é um destino que convida ao descanso e a gozar do aconchego permanente. Há ainda várias propostas tentadoras para degustar num ambiente de requinte.”

Penedono

Estalagem de Penedono - Restaurante O Magriço Largo do Pelourinho Telefone: 254 509 050 www.estalagemdepenedono.com.pt “Integrada no centro histórico da vila, a estalagem e o restaurante asseguram o máximo conforto, um serviço de qualidade e distinguemse pela arte de bem receber. Este é um espaço de culto gastronómico e enológico.”

População Aproximadamente 217 000 habitantes.

Coordenadas geográficas 41º 06’ N 07º 47’ W


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FESTIVAL AJUDA A DIVULGAR POTENCIALIDADES DOS MUNICÍPIOS Sernancelhe Todos os momentos passados em torno da mesa assumem uma grande importância, pelo que este é um evento que merece destaque. Aliás, é sabido que já foram muitos os grandes conflitos resolvidos neste contexto. Por isso, considero que é sempre bom apostar-se em iniciativas que divulguem o que temos de melhor. No caso de Sernancelhe destacam-se os sabores e as receitas próprias da vida na serra e basta ler as obras de Aquilino Ribeiro para encontrarmos uma grande variedade de pratos. Entre os sabores locais que nos caracterizam estão o cabrito, o José Mário Cardoso galo, o bacalhau aquiliniano e, como não poderia deixar de ser, Câmara Municipal de Sernancelhe a castanha. Para sobremesa, temos também muitas opções, sendo os fálgaros uma das mais conhecidas.

Penedono Esta iniciativa é uma mais-va mais-valia para o concelho, pois dá aos restaurantes a possibilidade de mostrarem as potencialidades da gastronomia local. Por outro lado, é uma excelente oportunidade para os nossos agentes económicos se divulgarem dentro e fora de portas. Se tivermos em conta que os estômagos comandam os pés, o festival vai ajudar a divulgar o que temos de melhor. Em destaque vai estar, por exemplo, a Marrã, um prato típico confeccionado com febras de porco que estava a cair em desuso, mas que tem vindo a ser dinamizado e que ganha grande importância no Arraial de Santa Eufémia. Carlos Esteves Não podemos esquecer também o cabrito assado no forno e o Presidente da Câmara de Penedono rancho, muito característico da zona serrana. Já a castanha assume uma enorme importância e é usada como base tanto para sopas, como para pratos e sobremesas. Na doçaria vale a pena provar as filhós e as cavacas, que ainda hoje se fazem por solicitação.

Moimenta da Beira A gastronomia é um dos vectores de desenvolvimento desenvolvi local, pelo que a nossa inclusão no Festival assume uma grande importância para o município. Por outro lado, não podemos esquecer que isso permite integrar o concelho num conjunto mais vasto que é a região do Douro. Claro que este é um trabalho de fundo e que tem de ser continuado ao longo do ano, de modo a conseguirmos projectar o que a nossa cozinha tem para oferecer. São exemplos o cabrito, a maçã e a castanha. O facto de a sua confecção ser feita de forma harmoniosa permite, ao mesJosé Eduardo Ferreira mo tempo, caracterizar-nos e distinguir-nos.

Presidente da Câmara de Moimenta da Beira

S. João da Pesqueira

O Festival de Gatronomia do Douro vem demonstrar demonst que S. João da Pesqueira é um concelho que possui várias aptidões. Além de sermos o principal produtor de vinho do Porto, o concelho destaca-se na área da castanha, criada nas partes mais montanhosas. A gastronomia é, assim, um polo de interesse e distinguese pela sua riqueza e variedade ao longo de todo o ano. São exemplos o pão tradicional em forno de lenha, o arroz de forno e o cabrito. Já a nossa doçaria assume um carácter mais popular. Entre os maiores atractivos estão o arroz doce e o leiJosé Funtão Tulha te creme. Presidente da Câmara de S. João da Pesqueira Esta iniciativa, que se apresenta como uma mais-valia, vem contribuir para o nosso desenvolvimento e mostrar que o Douro é tudo e que o município de S. João da Pesqueira, onde é necessário apostar nas acessibilidades, contribui para esse facto.

O FESTIVAL FOI NOTÍCIA… O Festival de Gastronomia do Douro, que vai na sua 3ª edição, tem suscitado uma grande curiosidade dentro e fora de portas. O Restaurante Terra de Montanha, em Vila Real, recebeu a visita do Porto Canal e deu a conhecer algumas das iguarias que os visitantes podem degustar durante o certame. Entre pratos e sabores encontramos também o presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro, José António. O A escola esteve também em destaque a propóvídeo está disponível em http://www.youtube. sito de um debate promovido pela TSF e no qual com/watch?v=QPV_8QZd6gE. participou o gastrónomo Evaristo Cardoso. Numa conversa plena de memórias e aromas, o responsável abordou algumas das ementas que distinguem a gastronomia duriense. O cabrito, apresentado como “rei de todas as festas” e acompanhado pelo arroz de forno, os peixinhos do rio, as trutas de escabeche, o polvo, o bacalhau, os enchidos, o presunto e as bôlas foram alguns dos petiscos referenciados e que tanto apaixonam não só os portugueses mas também A Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e a os estrangeiros. Para o crítico, às melhores entradas e ementas Escola de Hoteleria e Turismo do Douro - Lamego realizaram um show cooking, em que foram apre- juntam-se as riquíssimas sobremesas conventuais, sentados alguns dos ingredientes que marcam o o leite-creme e o arroz doce, acompanhados por festival e que contou com a intervenção do chefe vinhos generosos. Mais uma vez ficou provado que os sabores genuíDelfim Soares e dos alunos. Alguns dos segredos do sucesso de uma cozinha tradicional e requinta- nos do Douro combinam com os bons vinhos locais e da podem ser (re)vistos em http://www.youtube. também com os espumantes, brutos ou secos, que a com/watch?v=ZOLl-4Q7b_A. região tem para oferecer. Este foi um dos temas abor-

dados por Maria Serpa Pimentel, que falou ainda do crescimento que o enoturismo tem registado. A cozinha de fusão, a área do ensino e do desenvolvimento profissional e a hotelaria foram outras das questões em análise durante o debate, que contou com os depoimentos de Gilberto Rodrigues e do empresário Manuel António Osório. Estiveram

presentes o edil de Lamego, Francisco Lopes, o presidente do Turismo do Douro, António Martinho, o vice-presidente da AEHTDouro, Rui Fraga, o director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, Álvaro Bonito e o anfitrião Paulo Vaz, director da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego.


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DESCUBRA MENUS D’OURO

Lamego Douro River/ Restaurante “Flavour”

Boas Vindas: Venha e Descubra… Entrada: Crocante de Queijo regado de mel e nozes Peixe: Presunto escondido em Robalo, na companhia da Castanha salteada e trouxa de legumes Carne: Secretos de Porco com ananás caramelizado, em sinfonia de migas de couve portuguesa com broa Sobremesa: Trilogia Surpresa

Jardim Popular

Recepção ao cliente com um cálice do Douro Doce Entradas: Alheira Grelhada, Bola de Lamego Sopas: Caldo Verde, Sopa à Lavrador Peixe: Trutas do Rio em Escabeche, Bacalhau na Broa c/ Migas, Arroz de Feijão c/ Pataniscas de Bacalhau Carne: Cabritinho da Serra Assado, Fêveras de Porco em Vinho D’ alhos Grelhada, Arroz de Pato á Antiga Sobremesa: Leite-creme à Antiga, Tarte de amêndoa, Maçã à Douro, Fruta Variada

Hotel Lamego/Restaurante

Entradas: Caldo de Cebola com Moira, Peixe: Bacalhau com broa de milho de Lamego recheado com presunto Carne: Cabrito assado com batata recheada e arroz de forno Sobremesa: Tarte de Lamego

A Presunteca - Tapas de presunto Tapas de salpicão, Tapas de queijo Sandes de Salpicão, Sandes de Presunto, Sandes de queijo, Bôla de Lamego

Armamar Restaurante Doc - Amouse Bouche

Restaurante Castas E Pratos

Restaurante Azdouro

Restaurante Tábua D’aço

Aperitivos: Moscatel do Douro, Queijo de Cabra com Mel e Nozes Prato Principal: Bacalhau Dourado com Castanhas Sobremesa: Tarte com Maçã de Montanha de Armamar e Canela. Café, Licor de Chocolate

Peso da Régua Hotel Régua Douro/Restaurante

Prato principal: Escalopes de vitela grelhados com molho de vinho do Porto acompanhados de milhos fritos e legumes da época Sobremesa: Leite Creme

Restaurante O Torrão

Restaurante Douro In

Entradas:Truta em escabeche com amêndoa Peixe: Bacalhau lascado com couve e feijão ligeiramente avinagrado Carne:Arroz malandro de costelinha em vinha de alhos com moira Sobremesa:Barquinhos de ovos (Segredo da Quinta)

Restaurante Garçon Douro

Entradas:Carpaccio de salpicão com queijo fresco de cabra aromatizado com mel de abelha. Sopa: Caldo de cebola com moira da região Prato principal: Migas de bacalhau à transmontana Sobremesa: Tarte de amêndoa

Restaurante S. Bernardo

Entradas: Porto Tónico, Pão e Enchidos regionais grelhados Quentes Opção 1: Sopa de Legumes, Bacalhau à Flor do Douro Opção 2: Sopa de Legumes, Posta de Vitela c/ Batata a murro e legumes Sobremesa: Bolo de São Marcos

Entradas: Alheira grelhada c/ grelos salteados Peixe: Filetes de polvo c/arroz de polvo Carne: Vitela grelhada c/arroz de feijão malandro Sobremesa: Leite creme torrado

Entradas: Carpaccio de Bacalhau com Broa, Alcaparras e Fígado de Bacalhau Rui Paula Branco 2010 Mar: Cherne com Batata Mash, Pinhões, Repolga e Feijão Verde Rui Paula Branco 2010 Terra: Cachaço de Porco Bísaro com Puré de Aipo e Espargos Verdes Salteados. Bisaro Neck Pork with Celery Purée and Sautéed Green Aspargus Rui Paula Grande Reserva 2007 Sobremesa: Gratinado de Maçã e Amêndoa com Canela e Gelado de Baunilha

Ementa 1: Entradas na mesa acompanhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado Truta Grelhada em Crosta de Milho com Azeite Virgem e Batata a Murro. Pudim de Castanhas servido com Vinho do Porto Ementa 2: Entradas na mesa acompanhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado Lombos de Bacalhau Alourado envolto com Presunto de Lamego. Bolo Borrachão Ementa 3: Entradas na mesa acompanhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado, Coelho Embruxado em Broa de Milho com Castanha e Migas de Couve-Galega à Moda do Douro. Requeijão com doce de Abóbora e Nozes Ementa 4 Entradas na mesa acompanhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado. Cordeirinho Assado no Forno á Transmontana. Sugestão do Chefe PasteleiroSelecção de Vinhos Branco e Tinto da Nossa Garrafeira

Quinta Branca

Restaurante Cacho D’oiro

Entradas:Queijo chévre gratinado com ananás marcado e redução de Vinho do Porto Prato principal: Cocha de pato confitada com puré de castanhas Sobremesa:Pastel de tentúgal com sorbet de limão

Entradas: Folhado de gambas e foie gras Prato principal: Plumas de porco preto sobre esmagado de batata e alheira, puré de abóbora, amêndoa crocante e mel Sobremesa:Mil folhas de telhas de passas e dióspiro caramelizado com gelado

Tabuaço Entradas: Enchidos regionais, Azeite Fio D’ Oro, Queijo Fresco Serra da Fraga, Azeitonas, e Pão. Prato de Carne: Bife de Lombo com Molho de Vinho do Porto Prato de Peixe: Bacalhau com Broa na “ Servido na Telha ” com Batatas a Murro Sobremesa: Arroz doce

Moimenta da Beira Restaurante Quinta Do Melião

Entradas:Folhado com molho de cogumelos. Prato: Secretos de porco preto com arroz de couve. Sobremesa: Maçã com leite de creme.

Murça Adega Típica Espalha BrasasJavali Estufado

Cozido à portuguesa. Cabritinho no forno. Cordeiro estufado. Bacalhau à Narcisa. Bacalhau à Gomes de Sá.

Vila Real Quinta do Paço – Hotel

Prato de Peixe: (Com uma escolha prévia de uma opção) Medalhão de Alheira c/ Sabores da Horta. Molhinho de Tripas à Vila Real Prato de Carne: (Com uma escolha prévia de uma opção) Lombinhos de Bacalhau em Crosta de Broa e Três Azeites. Medalhão de Maronês c/ Queijo Terrincho DOP Sobremesa: (Com uma escolha prévia de uma opção) Toucinho-do-céu c/ Espuma de Caramelo e Canela. Pêra em Vinho Tinto do Douro

Na próxima edição trazemos-lhe os menus D’Ouro apresentados pelos outros restaurantes.

Restaurante Terra de Montanha

Entradas: Pão ou Broa, Azeitonas, Chouriço de vinho ou Pataniscas de Bacalhau Prato: Carne de Porco com castanhasTorta de cenoura ou Fruta

Restaurante Cais Da Villa

Entradas: Aveludado de aves e castanhas Prato: Sela de Coelho à transmontana com migas de enchidos Sobremesa: Trilogia de doces regionais

Restaurante Chaxoila

Entradas: Bôla de Carne Prato:Segunda: Secretos de Porto Bísaro Grelhado | Terça:Posta à Maronesa | Quarta: Tripas aos Molhos | Quinta: Mãozinha de vitela com grão | Sexta: Joelho de Porca assado no forno | Sábado: Tripas à Transmontana | Domingo: Carne à Chaxoila. Bísaro Maronesa

Alijó Cs Vintage House Hotel

Prato: Aveludado de bacalhau com espinafres salteados e patanisca de bacalhau. Copo de Altano Douro branco 2010. Rojões de porco com castanhas. Copo de Solar da Rede Douro tinto 2010 Sobremesa: Tarte de amêndoa

Sabrosa

Restaurante Solar

Entradas: Pão regional e manteiga, Enchidos regionais, Alheira na brasa, Queijo da serra, Queijinhos frescos, Canastra de croquetes e rissóis de carne, Presunto serrano, Bola de carne caseira Pratos de peixe: Bacalhau à solar 1, Polvo cozido c/ molho verde, Polvo à lagareiro, Enguias de escabeche, Salmão grelhado, Filetes de pescada Pratos de carne: Posta a alho, Posta maronesa, Lombinhos de vitela grelhados, Grelhada mista, Picanha na brasa, Alheira caseira, Tripas aos molhos, Tripas á moda de sabrosa, Cabritinho serrano, Joelho de porca c/ laranja Sobremesas: Salada de fruta, Pudim caseiro, Mousse de chocolate, Leite creme, Doce da casa, Bolo de bolacha, Bolo de chocolate, Maça assada, Queijo da serra, Fruta da época, Arroz doce



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economia Apelo ao consumo nacional na feira semanal

CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL

A Miguel Martins (à direita) à conversa com os feirantes Tiago Virgílio Pereira

Decorre hoje a 2ª edição das Conferências do Douro Sul, a partir das 9h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Esta é a segunda edição de uma iniciativa que visa afirmar o Douro Sul como um ponto de encontro dos diferentes actores locais e regionais, com responsabilidades na governação territorial. Como tal, o objectivo passa por apontar caminhos, pela via da reflexão, sobre os diferentes reptos com que hoje a região está confrontada. No evento, os dez presidentes de Câmara da região do Douro Sul juntam-se a António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Carvalho, da direcção do Jornal Público e Carlos Duarte, Gestor do Programa Operacional Regional do Norte (ON2) para debater a reforma do Estado e a Economia, numa conferência que pretende abrir um espaço de reflexão de nível regional sobre os desafios que a região do Douro enfrenta nestas matérias. As conferências vão contar ainda com a participação da Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, cuja intervenção vai incidir sobre “Perspectivas do Turismo no Douro e em Portugal” e do Secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Paulo Simões Júlio, que vai expor o tema “A Reforma Administrativa e os Desafios do Poder Local”. Durante todo o dia estarão, ainda, em debate temas como “A actualidade nacional e os novos contextos da Região” e “Que Futuro para as Autarquias e para Portugal”. O encerramento está previsto para as 18h00.

A António Neves e a sua avó Adélia, num negócio de gerações

Padaria de VildeMoinhos “recupera” sabores do passado “Forno da Tia Adélia” ∑ Produção de sêmea e boroa em forno de lenha Desde o mês de Julho, António Neves tomou as rédeas do “Forno da Tia Adélia”, nome de uma padaria, situada em Vil de Moinhos, Viseu. A aposta recai no fabrico de boroa e sêmea no forno de lenha tradicional. Aos 55 anos, António Neves decidiu dar continuidade à tradição secular do fabrico de pão de Vil de Moinhos. “A aldeia é conhecida pelos moinhos e moleiros que abasteciam a cidade de Viseu com pão, e não quis deixar cair essa valiosa tradição”, explicou. O espaço é uma herança deixada pela avó e, na hora de decidir, o pro-

prietário optou por gerir “um negócio que tem vindo a atravessar gerações”. O “Forno da Tia Adélia” sofreu obras profundas de remodelação mas, no forno de lenha com mais de cinquenta anos, ninguém mexeu. Até porque, “as pessoas têm saudades dos sabores do antigamente”, explicou. O pão “rústico” tem características especiais, é fabricado nos dias de hoje com uma receita do passado e tem atraído centenas de consumidores. “Vêm pessoas de diferentes estratos sociais e de vários locais. Umas do distrito, outras de fora, mas todas dizem: por

este sabor vale a pena”, referiu. O negócio está “em crescendo” e António Neves pensa em inovar. “Para já fabricamos a sêmea e a boroa trambela mas poderá evoluir para outros produtos alimentares”. No “Forno da Tia Adélia” trabalha um padeiro e um funcionário. É feita distribuição diária a particulares, restaurantes e lojas gourmet. Contudo, António Neves “não quer ser visto como um concorrente às outras padarias”, o trambelo deseja “destacar-se pela diferença, pelo genuíno e pelo sabor”. Tiago Virgílio Pereira

Em prol do consumo de produtos, essencialmente alimentares, nacionais, o partido “Os Verdes” tem em marcha uma campanha nacional que visa sensibilizar os consumidores. “Os Verdes” começaram esta semana, no distrito de Viseu, a alertar as populações dos benefícios que o consumo de alimentos portugueses representa na economia nacional. Para tal, marcaram presença nas feiras. Em Viseu, na “feira das terças-feiras”, “Os Verdes” lembraram que “o défice das contas do Estado é também um défice alimentar, uma vez que este défice representa quatro mil milhões de euros”. Miguel Martins, conselheiro nacional eleito por Viseu, disse que “para além do consumo nacional é ainda mais importante o consumo local”, lembran-

do que, durante a feira de Oliveira de Frades, se distribuiram maças, “para mostrar as potencialidades da região”. O representante do partido ecologista defendeu o pequeno comércio e criticou as grandes superfícies. “São as que mais produtos importam e quem define os preços do mercado. A sociedade está mal organizada e as grandes superfícies aproveitam-se disso”, disparou. Sob o mote, “à mesa com produção portuguesa”, o partido não esqueceu as potencialidades agrícolas do país – azeite, vinho, castanha – defendeu a agricultura e as pescas como “os principais suportes do país” e os jovens que “pretendam trabalhar a terra”, num claro apoio à “agricultura familiar e às ajudas provenientes da União Europeia”. TVP

Pai Natal está a chegar ao Forum É já amanhã que o velhote de barbas brancas chega ao Forum Viseu. A partir das 17h00, o Pai Natal vai aparecer carregado de surpresas, “iluminado” pela decoração natalícia. A festa começa a partir das 14h00, e contará com muita animação e brincadeiras que ajudarão a preparar o ambiente para o momento mais aguardado do dia. Até ao dia 24 de Dezembro, o Forum Viseu prepa-

rou muitas actividades para os mais novos, no sentido de tornar este Natal inesquecível.


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 25

18 | Novembro | 2011

Loja número 20 da Decathlon abre em Viseu A Decathlon abre esta sexta-feira, dia 18, uma nova loja em Viseu. O novo espaço de dois mil metros quadrados, localizado em Cabanões, d i s p o n i bi l i z a to d o o t ipo de equ ipa mento para 65 desportos numa

só loja. “Com o objectivo de dinamizar a economia do país e incentiva r à prát ica desport iva a Decat h lon põe à disposição 2000 metros quadrados de despor to”, reforça a em-

presa em comunicado à imprensa. O novo empreend imento, que a partir de hoje está à disposição dos seus clientes, tem ainda a particularidade de se tornar a loja número vinte da marca.

Nuno André Ferreira

Martifer constrói fotovoltaico parque em Espanha A A loja está situada na Rua do Comércio, zona histórica de Viseu

Aposta nos produtos regionais e nacionais “Despensa da Praça”∑ Reinventa o conceito de mercearia antiga “Despensa da Praça” é um lugar consagrado que aposta na venda de vinhos e produtos típicos regionais e nacionais. Em conformidade com a sua essência e objecto, promoveu-se no

PALÁCIO DO GELO RECEBE PAI NATAL O Palácio do Gelo shopping desafia todos os visitantes a assistir à chegada do Pai Natal. O reg resso m a is aguardado está marcado para amanhã, pelas 11h00. “Fique à espreita”, é o desafio que o Palácio do Gelo lança a todos os amantes da festa natalícia.

passado dia 12, uma prova aberta de degustação dos mais conceituados vinhos e demais produtos tradicionais. Juntaram-se as castanhas, acrescentou-se a jeropiga e terminou-se

A Martifer Solar vai construir um parque fotovoltaico de 66,6 MWp na região de Murcia, em Espanha. O contrato chave na mão refere que a Martifer será responsável pelo fornecimento e instalação de todo o equipamento fotovoltai-

co, incluindo o Smartracker, o inovador seguidor solar criado pela empresa. Após a conclusão do projecto, a Martifer Solar ficará também responsável pela operação e manutenção do parque. O projecto, operado por terceiros, será desenvol-

vido em duas fases, a primeira fase ficará concluída em Dezembro, enquanto a conclusão da segunda fase está prevista para o último trimestre de 2012. Esta instalação irá produzir energia limpa para abastecer mais de 2.500 casas.

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com um convivial evento, centrado na promoção dos sabores da vida e na qualidade dos serviços por esta “Despensa da Praça” prestados. Paulo Neto

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Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

desporto BRUNA MORAIS

Visto e Falado

NA SELEÇCÃO DE FUTSAL FEMININO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Bruna Morais, jogadora do Unidos da Estação, foi convocada para os trabalhos da Selecção Nacional de Futsal Feminino. Bruna Morais é uma das 18 escolhidas de Jorge Braz, o Seleccionador Nacional de Futsal, para o estágio da selecção que vai decorrer na próxima semana e que serve de preparação para o Torneio Mundial de Futsal que vai ser disputado no Brasil. Portugal, vicecampeão mundial, está incluído no Grupo B da prova, com a selecção da Rússia, Japão e Argentina. O Grupo A é composto por Brasil, Espanha, Angola e Venezuela.

Futsal Bruna Morais

Cartão FairPlay Representar Portugal, seja em que modalidade for, não é para todos. Chegar à selecção é o sonho de qualquer praticante desportivo. Chegar a uma selecção que é vice-campeã mundial, ainda mais difícil se torna. A jogadora do Unidos da Estação conseguiu-o, com mérito. Vai até ao Torneio Mundial, representar Portugal e o futsal viseense. Futebol Sporting Lamego

Cartão Amarelo Estalou o chicote no Sporting de Lamego. João Febras não resistiu aos maus resultados e foi “despedido”. Nestas coisas é preciso memória: Foi com ele que o clube conseguiu, ao fim de vários anos, regressar aos nacionais.

A Materazzi, marcou o primeiro golo do Tondela II Divisão Nacional - Série C

Regresso ao topo Tondela ∑ Vitória (2-0) frente ao Aliados de Lordelo deixa equipa no 1º lugar E à nona jornada, a liderança regressou a Tondela. Materazzi e Piojo deram a vitória ao Tondela no jogo frente ao Aliados de Lordelo. Três pontos que devolveram o primeiro lugar na série Centro da II Divisão, já que o Tondela beneficiou da escorregadela do Espinho em Anadia, odne não foi além de uma igualdade sem golos. Foi um triunfo justo dos tondelenses, apesar da equipa voltar a demostrar alguma ansiedade a

jogar no João Cardoso, principalmente durante a primeira parte, onde esteve longe de exibir o futebol que já lhe vimos praticar este ano. Do meio campo para a frente, faltou imaginação aos tondelenses, perante um Aliados de Lordelo muito bem posicionado na defesa, a pressionar e a não conceder espaço aos criativos do Tondela, em especial Márcio Sousa que esteve sempre muito marcado. Na primeira parte, além

de um grande apontamento individual de Ronan, que parou uma bola no peito e rematou de primeira para grande defesa de Leonardo, pouco mais se viu. Descontente com o que a sua equipa não jogou, Paneira mexeu ao intervalo. Deixou no balneário George e Vieirinha e lançou no jogo Piojo e o “estreante” Marcelo, mais recente reforço da equipa. Tudo mudou com uma frente de ataque “mais lar-

ga”. Com Piojo descaído para a esquerda, Marcelo na direita e Ronan entre os centrais, o Tondela entrou a todo o gás. Dois golos, e um penalti falhado, foram reflexo de um segundo tempo onde o Tondela foi melhor que o adversário. Agora vem a Taça de Portugal, com o Tondela a receber, este domingo, a Oliveirense. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

CÂMARA DE VISEU FAZ

CADASTRO DE CLUBES DESPORTIVOS

A Câmara de Viseu está a renovar o Registo Municipal de Clubes Desportivos,umprocesso iniciado no ano passado. Quem até 30 de Dezembro não fizer o registo, alerta a autarquia, fica impedido de assinar qualquer contrato-programa de desenvolvimento desportivo com o município de Viseu, o que, na prática, se traduz na impossibilidade de receber qualquer tipo de apoio, seja financeiro, material ou logístico”.

II Divisão Nacional Futsal - Série A

Goleada ao líder acabou num grande susto Acabou em susto, e dos grandes, um jogo que até aos minutos finais cheirava a goleada no Pavilhão do Inatel, em Viseu. A vitória do Viseu 2001 frente ao líder da série A da II Divisão de Futsal, o Rio Ave, chegou aos 6 a 1, quando faltavam poucos minutos para terminar o encontro. Mas num ápice, e numa fase de alguma descompressão da equipa, os vilaconden-

ses fizeram quatro golos e deixaram os viseenses com o coração nas mãos até ao apito final. Seria uma tremenda injustiça, face à superioridade que a formação da casa, muito apoiada nas bancadas, exibiu ao longo do jogo, mas sabe-se que numa partida de futsal, tudo pode acontecer em segundos. Os viseenses chegaram a ser brilhantes.

Até ao “apagão” emocional da equipa nos minutos finais que quase deitava tudo a perder. A equipa, pelo que fez, e os adeptos, pelo que apoiaram, não mereciam tamanho sofrimento.Fica a vitória por 6 a 5, tangencial mas enganadora pelo domínio do Viseu 2001, e três preciosos pontos que relançam os viseenses na corrida pelos lugares de topo.

Gil Peres

Cartão FairPlay Com apenas 7 anos de idade, o jovem piloto de Lafões é mais um valor que desponta no automobilismo em Viseu. Nos karts, verdadeira escola de condução para quem quer fazer carreira ao volante, foi terceiro classificado na Taça de Portugal - Iniciação. Demostrou talento e capacidade. Como Bernardo Maia ou Hugo Lopes, também eles muito jovens e que no Ralicross já deram provas de talento, falta saber se os apoios vão aparecer para que estes jovens pilotos não se fiquem apenas por “promessas”.

Gil Peres

Kart Rodrigo Correia

A Viseu 2001 marcou 6 golos ao Rio Ave


MODALIDADES | DESPORTO 27

Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL - SÉRIE B

KART - TAÇA DE PORTUGAL

Primeiro ponto com sabor amargo

Rodrigo Correia estreia-se em 3º

A Nelenses falharam na concretização

Só os postes da baliza do Quinta dos Lombos, e alguma ineficácia ofensiva, impediram o ABC de Nelas de festejar a primeira vitória no nacional de Futsal da II Viseu. Por meia dúzia de vezes, o ferro da baliza foi o alvo da pontaria dos jogadores nelenses, para desespero dos adeptos na bancada. Apesar de tudo, o empate a 2 golos, acabou por ser o primeiro ponto conquistada esta época, mas que acaba por ter um sabor amargo para a formação do ABC, tanto foi o desperdício frente à baliza. Um jogo que até começou mal. Na primeira parte a formação da casa esteve muito apática, e foi para o intervalo a perder

por 1 a 0. No segundo tempo, e contra a corrente do jogo, o Quinta dos Lombos, formação do concelho de Cascais, chegou aos 2 a 0, e temeu-se o pior. Mas a equipa do ABC acabou por reagir bem, e depois de reduzir a desvantagem, foi coleccionando oportunidades e bolas nos postes. Chegou ainda ao empate, e quando se pensava que a vitória poderia acontecer, mais bolas nos postes. Fica a amarga consolação do primeiro ponto, mas a equipa vai dando mostras que está a ganhar experiência e capacidade. Apesar de estar em último, ainda há muito jogo por disputar, e a certeza que ainda é possível a manutenção.

A Jovem piloto de Lafões mostrou talento Rodrigo Correia, jovem piloto de Lafões, com apenas 7 anos, foi 3º classificado na Taça ~de Portugal de Kart - Iniciação, prova que decorreu na pista de Bãltar. Com 14 concorrentes à partida a categoria de Iniciação foi das mais animadas. O jovem piloto partiu para a corrida final na pole-position, mas não

teve a sorte pelo seu lado e logo na segunda curva um toque relegou-o para a cauda do pelotão. Recuperou ainda até ao 3º lugar. “Quando me vi no fim do pelotão, fiquei muito triste, mas rapidamente pensei, ainda os vou apanhar e ultrapassar! Não os consegui apanhar a todos, mas fica para a próxima!”, referiu o jovem lafonense. GP/JB

TT

O viseense João Pedro Pais vai marcar presença nas 24 Horas de Fronteira, a mítica prova de resistência em Todo o Terreno, e que este ano vai decidir a atribuição do título de campeão no Desafio ELF/Mazda. Nas 24 Horas de Fronteira, a disputar no último fim-de-semana de Novembro, o piloto viPublicidade

seense volta a marcar presença nu m a prova do nacional de Todo-O -Terreno, depois de ter regressão à competição na Baja Portalegre 500, onde acabou por conquistar um terceiro lugar entre as Mazda BT50. Em Fronteira, onde foi um brilhante 3º classificado na Geral em 2009, João Pais vai integrar a

equipa de Rui Lopes, actual segundo classificado no Desafio Mazda, e o maior opositor de João Rato na corrida ao título de 2011. Hélder Oliveira completa a equipa. Recorde-se que esta temporada João Pa is , campeão em título do D e s a f io E L F/ M a z d a , não participou no campeonato devido à falta

de apoios financeiros ao seu projecto desportivo mas poderá desta forma, ainda que indirectamente, ter alguma influência na decisão da atribuição do título, e em quem será o sucessor na galeria de vencedores do Desafio, onde o viseense é actual bi-campeão, depois de ter conquistado o ceptro em 2009 e 2010.

Gil Peres

João Pais nas 24 horas de Fronteira

A João Pais, foi o melhor português em 2009


28 DESPORTO | ENTREVISTA

Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

“Devemos ser um clube cada vez mais regional” António Loureiro, empresário de profissão, é o actual presidente do Lusitano Futebol Clube, de Vildemoinhos. Vai no segundo mandato e tem como objectivo principal fazer regressar o clube aos nacionais de futebol, onde o Lusitano já escreveu algumas das páginas dos seus 95 anos de história.

A primeira é o crescimento que o clube tem tido. Principalmente ao nível da formação. Quer na qualidade das equipas, quer na quantidade de miúdos que fazem desporto no Lusitano. Temos tido a preocupação de estruturar o clube para termos equipas capazes de lutar pelos primeiros lugares, desde as Escolinhas até aos juniores. Temos também a preocupação de ir acompanhando o seu desempenho escolar porque queremos, além de formar bons atletas, contribuir para que sejam também “bons homens”. Quantos jovens a praticar desporto no Lusitano?

Entre Escolinhas e atletas federados, são cerca de 350. A história do Lusitano, nos seus 95 anos, está muito ligada a Vildemoinhos. Hoje, e pelo crescimento da área urbana, pode dizer-se que o Lusitano é já um clube “da cidade”?

Eu penso que sim. O Lusitano só pode crescer ao libertar-se das amarras bairristas, o que não deixa de ser um problema complexo. Queremos manter esse bairrismo “trambelo”, mas também que seja, cada vez

mais, um clube da cidade e da região. É do nosso interesse conseguir cativar cada vez mais adeptos não só da cidade, mas de toda a região. Temos atletas de vários pontos do distrito, pelo que devemos ser um clube cada vez mais regional e menos local. O Lusitano vem assumindo um discurso de equilíbrio das contas em detrimento dos resultados. Hoje, já diz que é candidato aos nacionais. Isso significa “saúde financeira”?

Não digo isso, até pela conjuntura que o país atravessa. Certo é que herdámos uma situação financeira muito grave, causada, certamente, de forma involuntária pelas anteriores direcções que não se terão apercebido da bola de neve que foram criando. Temos vindo a reduzir o passivo, e com boa gestão temos as contas equilibradas, mesmo sendo cada vez mais difícil angariar patrocínios e apoios financeiros. Ter todos os escalões de formação exige meios humanos. Onde é que o Lusitano os consegue?

Felizmente que o nome Lusitano já cativa jovens que ambicionam ser treinadores e querem uma actividade ligada ao desporto. Não só técnicos, como até

O Lusitano tem campo próprio, mas em relva natural. Não pode ter uma utilização intensiva, Com tantas equipas, como é que faz?

Com muita dificuldade. Mas já foi pior. Antes treinávamos em Vila Chã, em Travanca, onde calhava…

Nuno André Ferreira

Vai no segundo mandato. Em que é o Lusitano diferente do que era quando tomou posse pela primeira vez?

o clube. Mais gente que goste e sinta orgulho em representar, ou em ser adepta, do Lusitano. Não quer dizer que não venhamos a ter mais modalidades em masculinos, como é o caso do futsal que queremos ter no futuro, mas para já vamos aproveitando as oportunidades que vão surgindo, como foi agora o caso do voleibol.

Na estrada, no pavilhão das cavalhadas…

A António Loureiro, presidente do Lusitano dirigentes, não tem sido difícil ter gente, com qualidade, a trabalhar connosco. O Lusitano é o clube mais antigo de Viseu, mais antigo até que a própria Associação de Futebol. Uma história de 95 anos, mas interessa agora o futuro. Até onde pretende projectar o Lusitano?

Em primeiro lugar, que chegue o mais rapidamente possível aos nacionais, em seniores. E que na formação também tenhamos o máximo possível de escalões a disputar os nacionais, e com equipas de qualidade, como temos conseguido. Hoje somos um clube respeitado pelos adversários. A outra prioridade passa pelo eclectismo. Queremos mais modalidades, mais adeptos, mais pessoas a fazer desporto no Lusita-

no, sem estaremos “presos” ao futebol. O Lusitano já tinha futsal feminino, abriu agora portas ao voleibol. Novas modalidades, sim, desde que “auto-subsistentes”?

Exactamente. Tem sido assim. Damos condições a quem quer através do clube avançar com novas modalidades, mas sempre num princípio de autonomia e de auto-subsistência.

Exacto. Foram tempos difíceis. Temos tido o apoio da câmara, na medida do que lhes é possível, mas o ideal era o campo da Quinta da Cruz ter um piso sintético que nos permitisse estar em pé de igualdade com os nossos concorrentes nas camadas jovens já que todos treinam em sintético. Esperamos que a câmara de Viseu acompanhe este nosso crescimento e olhe para nós com outros olhos.

Algum significado especial as modalidades extra futebol serem femininas?

Há quem defenda que um bom relacionamento entre os clube podia, por exemplo, levar a trocas de jogadores. Seria uma boa solução?

Tem sempre, até porque, no meu ponto de vista, o desporto feminino está um bocado esquecido em Viseu. Desta forma, além de darmos um “empurrãozinho” ao desporto feminino, sempre cativamos mais atletas e mais adeptos para

Pelo que conheço da realidade do futebol em Viseu, parece-me utópico. A rivalidade que existe impede que isso seja possível. Lembrome que, até há bem pouco tempo, eramos um viveiro de jogadores onde todos os clubes se vinham abaste-

cer, e na hora em que precisámos da ajuda desses clubes, fecharam-nos as portas “com sete trancas”. O Lusitano tem uma perceria com o Sporting. Que maisvalias tem conseguido?

Temos tido a porta aberta ao nível da formação de técnicos. O Sporting está sempre disponível a receber qualquer técnico que lá queira ir fazer um estágio, com o Sporting a assegurar alojamento e alimentação. Temos também lucrado com as captações de miúdos que o Sporting aqui vem fazer, já que enquanto alguns vão logo para a Academia, outros ficam a ganhar mais experiência e a rodar nas nossas equipas. Silvério Gomes deixou o Lusitano devido a resultados desportivos. Sinal dos tempos de um clube que agora tem ambições desportivas?

O Silvério sabia que era o meu treinador. Foi comigo que ele foi “promovido” a técnico principal, era eu na altura vice-presidente. Vejo nele um homem como há poucos na sociedade e no futebol. Mas tudo tem o seu tempo, e ele entendeu que o tempo dele no Lusitano tinha chegado ao fim. Rui Cordeiro foi a escolha natural, até por já ter jogado a época passada no clube, ou foi uma de várias opções?

Desde que falei com ele e ele se mostrou receptivo, passou a ser a primeira escolha. Posso dizer-lhe que fiquei positivamente surpreendido pela quantidade de treinadores que queriam treinar o Lusitano.Alguns que até já orientaram equipas de segunda divisão. Gil Peres

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D Sónia Oliveira ao vivo na Fnac

Jornal do Centro 18 | Novembro | 2011

culturas expos

A cantora apresenta na Fnac Viseu o segundo álbum de originais “Páginas”, amanhã, pelas 17h00. “Tudo Mais Fácil” é o single de lançamento.

Arcas da memória

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de Novembro Exposição de escultura “Viver com Amor”, de Isidro Baptista.

A poesia (não) anda na rua Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Até dia 30 de Novembro Exposição de artesanato “Obrinhas da Marisa”, de Marisa Rodrigues.

VISEU ∑Núcleo Museológico “Casa de Lavoura e Oficina do Linho”, em Várzea de Calde Até dia 30 de Dezembro Exposição temporária “Raízes”, de José Manuel Dias Xavier. SANTA COMBA DÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. ∑Casa da Cultura Até dia 25 de Novembro Exposição de pintura “Modos de Ver”, de Natália Gromicho. MANGUALDE ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição individual de pintura de Maria D’Aires.

A “A Caixa Preta” interpretado por Ilda Teixeira, Raquel Costa e Sandra Santos

Teatro de Tondela chega a Viseu pela ESAM “A Caixa Preta” e “20dizer” ∑ Animaram professores e alunos da instituição O teatro da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) chegou à Escola Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu. Este convite pretendeu sublinhar o percurso artístico que, ao longo de 35 anos, levou o Trigo Limpo teatro ACERT a organizar na Escola Secundária Alves Martins momentos marcantes do seu historial. “A Caixa Preta” e “20dizer” foram as peças que estiveram em cena durante a semana na secundária de Viseu. “Os alunos responderam afirmativamente à chamada, o que, a avaliar pela lotação do espaço, nos leva a considerar esta iniciativa

como um sucesso”, disse Adelino Azevedo Pinto, director da ESAM. “A Caixa Preta”, escrito por dois dos maiores nomes da língua portuguesa, José Eduardo Agualusa e Mia Couto, conta o dia-adia da velha Luzinha que aguarda pela neta Vitória. No decorrer da história, surge um lobo mascarado que não só assalta a casa, mas também assalta a vida daquelas mulheres, por fim tira a máscara e desvenda muitos segredos. “Esta é também uma oportunidade para os jovens terem contacto com o teatro, muitos deles estão a assitir a uma peça de

teatro pela primeira vez”, lembrou o director. José Rui Martins, actor do Trigo Limpo teatro ACERT, festeja um seu acompanhado percurso de 30 anos, lendo, declamando, comunicando e teatralizando poemas e textos. “2odizer” é um exercício poético-teatral no qual se aborda a importância do humor nos processos de aprendizagem e na intervenção social. O teatro acertino marcou Viseu, por isso, para o ano, estão já marcadas várias peças no multiusos da ESAM.

(M6) (2D VP) Sessões diárias às 19h10, 21h50, 00h20* As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne (M6) (2D VO)

(CB) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h40, 00h25* Twilight: Amanhecer Parte 1 (CB) (Digital)

Puro Aço (M12) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h10, 23h40* Os 3 Mosqueteiros (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50* Alta Golpada (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h00, 16h35 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne

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Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h20, 22h00, 00h30* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 23h50* A Pele Onde Eu Vivo

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h00, 17h00, 21h20, 00h05 * Twilight: Amanhecer Parte 1 (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h10*

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 19h00, 21h30, 23h50* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h50, 00h30* Sem Tempo (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h20, 15h50, 18h20, 21h00,

Foi há breves dias. Era meia manhã, ainda brumosa, e o ventinho fresco do Outono entrava ao de leve pela Rua Formosa por onde circulavam, a essa hora, os transeuntes habituais e os outros que o destino, ou o acaso, em cada dia por ali traz. Logo ali, à boca do Rossio, reparei num homem sentado, as costas apoiadas no muro, as pernas estendidas, sem estorvar os passos de ninguém, o cabelo era negro, sem pente, negra era a barba, as rugas leves do rosto mais de frio e de fome do que riscadas pela idade. À beira dele tinha uma guitarra que guardava ainda num estojo negro. À beira da guitarra uma caixa pequena, de lata, umas pobres moedas, todas negras, como as paredes da caixinha e um papelinho escrito a tinta azul onde dizia: - Não tenho onde dormir. E os passos da gente atravessando a rua. E eu lembrei-me dos textos de Aquilino que falam da chusma de pobres que, pelas Terras do Demo, ladeavam a estrada em dias de feira ou romaria. Há cem anos que isso contava. Eu os encontrei, os mesmos pobres, nas mesmas estradas, vão

23h40* A Lista dos Ex (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h30, 16h10, 18h50 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VP) Sessões diárias às 21h20, 00h00* As Aventuras de Tintin - o Segredo do Licorne 3D (M6) (Digital 3D) (VO) Legenda: * Sexta e Sábado

cinquenta. Aquilino davalhes dez réis. Eu dei-lhes já cinco tostões. Esses andavam também de porta em porta, nas aldeias. Batiam à porta da casa de meu pai. Dormiam, ele sempre deixava, com uma manta, no resguardo de um alpendre, aconchegados. Sentados no balcão dava-lhes um caldo minha mãe. Mas esse era o tempo de tiranos regedores. Da opressão, dizemos nós. Era o tempo em que ainda não mandava o Povo. E dizemos que passou. Mas o homem da guitarra diz que não, diz que na rua não mora ainda a Poesia. É dia de Novembro e não de mês de Abril. Estava lá escrito no papel, a cor azul. E chega-nos notícia a cada hora de abastanças desmedidas, denúncia da injustiça que ainda há por aí fora, e se acentua entre aqueles que não entendem que os bens, à nossa volta, devem, por lei, ser dados à partilha. Chegam-nos vozes de silêncio, o écran do computador feito caixinha, como a do pobre, onde se escreve, onde eu escrevo, às vezes a tinta azul, esta palavra que sinto e diz: INDIGNAÇÃO.

Estreia da semana

Twilight: Amanhecer Parte

1 – A alegria de Bella Swan e Edward Cullen, recém-casados, é interrompida quando uma série de traições e situações adversas ameaçam destruir o mundo deles. Após o casamento, Bella e Edward viajam até o Rio de Janeiro para a lua-de-mel, onde finalmente se entregam a suas paixões. Bella logo descobre que está grávida, mas a chegada da filha, Renesmee, coloca em movimento uma perigosa cadeia de eventos.


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culturas Variedades

D Noite de fados em Gumirães

Vai realizar-se uma Noite de Fados, na Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, no próximo dia 26 de Novembro, a partir das 22h00.

Destaque

O TEMPO E O MODO João Luís Oliva

II Gala a favor da “Casa do Xico”

Na Serra da Estrela, a olhar e problematizar a História

Solidariedade∑ Residência para autónomos da APPACDM sem verbas

Património - Um Novo Marco Miliário Romano Um marco miliário recentemente identificado nos termos de Viseu, executado na época imperial, quando as legiões de Roma e a sua cultura já se tinham estendido fortemente a toda a Ibéria, marcou distância de caminho à beira de uma Via Romana que seguiria de Viseu, para Sul, a aceitar como lugar primeiro de assento as vizinhanças de Cabanões, no caminho antigo que seguiria na direcção de S. João de Lourosa e que atravessava a Quinta dita de Cabanões, hoje pertença da Misericórdia de Viseu, e que foi da Mitra e depois da Família Silva Mendes, tendo sido um membro dessa família, a Benemérita D. Maria do Céu Mendes quem concretizou tão substancial herança. Retirado nos inícios dos anos sessenta para a Quinta do Carregal, da Misericórdia de Viseu, não tendo sido então identificado como objecto arqueológico, foi ali postado como simples coluna. O orifício que agora apresenta a acerca da meia altura deveu-se ao facto de ter sido transformado em coluna de um fruste fontanário. Com a habitual feição ligeiramente tronco-cónica, apresenta as seguintes dimensões: altura total: 212 cm; altura a partir do solo: 170 cm; diâmetro no topo: 48 cm. Espigão enterrado: altura: 42 cm; lados: 53 cm. Encontra-se implantado no Jardim da Residência Rainha D. Leonor, da Misericórdia de Viseu, desde os finais do mês de Outubro do corrente ano. AC

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu realiza a II Gala de Solidariedade para angariação de fundos destinados ao projecto “A Casa do Xico”, dia 30, às 21h00, no Teatro Viriato. Artistas e apresentadores vão estar presentes de uma forma solidária para abraçarem o projecto de criação da primeira residência para pessoas portadoras de deficiência autónomas. A relações públicas e escritora, Bibá Pita e o apresentador, Fernando Alvim apresentam o espectáculo que vai ter a participação de Paulo de Carvalho, Ana Malhoa, Isabel Silvestre, Diana Piedade, Mara Pedro, Francisco Cappelle, Sylvia Miteva, Índia Malhoa. O evento contará ainda com a participação do grupo de animação de eventos Tribal e com o coro Gira Sol Azul, ambos de Viseu. A ideia da realização de uma gala para angariar fundos para “A Casa do Xico” nasceu no ano passa-

A Bibá Pita e Fernando Alvim apresentam o espectáculo do, depois da candidatura ao Programa Operacional Potencial Humano (poph) ter sido chumbada, e o sucesso garantiu de imediato a edição deste ano. “A causa é conseguirmos o tão desejado sonho da concretização da “Casa do Xico”, uma residência para autónomos que dará resposta a cinco jovens com deficiência intelectual. No ano passado não conseguimos as verbas suficientes e vamos realizar a II Gala para assim conseguirmos arrancar com as obras”, adianta a directora executiva da APPACDM de Viseu.

Emília Dias concretiza que é necessário adaptar o apartamento de acordo com as normas legais exigidas, nomeadamente na cozinha e nas casas de banho, o que obriga à aquisição de equipamento “muito caro”, para o qual a associação não tem verba. A APPACDM espera conseguir angariar este ano mais de seis mil euros com a venda de bilhetes para o espectáculo (10 euros), com a iniciativa das “rifas” e com o recrutamento de novos associados. Emília Amaral

Variedades

750º Aniversário do nascimento do Rei Dom Diniz No âmbito desta efeméride, a Real Associação de Viseu, entre outras actividades, promoveu na Escola Básica 2,3 Infante Dom Henrique um concurso visando a participação dos alunos do 1º e 2º ciclos, cujo objectivo principal era o de incentivar o conhecimento da História de Portugal, aqui centrado na figura do Rei Poeta, Legislador e Semeador. Foram recepcionados algumas dezenas de trabalhos nas áreas de texto e/ou desenho, tendo reunido no Museu Grão Vasco o júri integrado por Adelino Aze-

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vedo Pinto, director da Escola Secundária Alves Martins, Fernando de Gouveia e Sousa, docente na Escola Secundária de Emídio Navarro, Sérgio Gorjão, director do Museu Grão Vasco e o director do Jornal do Centro, adjuvados pela Dª

Teresa Peixoto, co-organizadora da acção. Os trabalhos apurados serão expostos pelas 19H00 do dia 19 de Novembro, na Pousada de Viseu e aquando da conferência proferida pelo Professor António Sotto- Mayor e Dr. José Valle de Figueiredo, subordinada a esta temática. Paulo Neto

Recordemos a primeira desta crónicas, em que se procurava uma definição de “cultura”, talvez na busca do fio condutor para um escrito quinzenal: dizia-se, na altura, e antes de se restringir o conceito à criação artística, que ela (a “cultura”, claro) era também a caixa humana dos saberes e das ideias. Pois bem, regressamos agora a esta acepção, depois de se terem dado algumas voltas e feito alguns comentários sobre manifestações de diversas artes na região. E esse regresso é marcado pela História, matéria igualmente difícil de definir, que tanto pode ser encarada como realidade objectiva, conhecimento científico dessa mesma realidade, a sua visão ideológica ou, simplesmente, a memória que dela se tem, mais ou menos ritual ou artisticamente recriada. E, sem abandonar o âmbito regional, vai falar-se de uma realização que ocorre anualmente em Seia: as Jornadas Históricas, organizadas pela respectiva Câmara Municipal e, este ano - a sua XIV edição, nos passados dias 10 a 12 de Novembro -, marcadas pelo tema “A História e o Corpo”. Com a exemplar coordenação logística e técnica de Filomena Carvalho (enfim, a produtora) e, desde há alguns anos, com a sábia direcção científica - também ideológica e artística - do Professor da Universidade de Coimbra Fernando Catroga (enfim, o realizador), as Jornadas Históricas de Seia constituem uma das mais importantes manifestações do debate histórico em Portugal, com a intervenção dos principais especialistas e estudiosos dos temas propostos a problematização. Tão diversos como, a título de mero exemplo, em anos anteriores, “Guerra e Paz”, “Maçonaria, Sociedade e Política”, “A Morte e a Festa”, “Mitos

e Ritos”, “A Mulher”… Não admira que a maior parte dos inscritos sejam professores de História, sobretudo do ensino secundário; no entanto, é cada vez mais significativa a presença de quem, sem nenhuma aproximação profissional a estas gramáticas, não perde a oportunidade de assistir e participar no encontro de saberes e ideias que estas jornadas constituem. Definitivamente afastada fica a recordação da História como área reservada a sagrados pesquisadores de arquivo, como pueril conhecimento do nome de reis e de datas de batalhas, como dura análise de estruturas económicas e intermináveis listas de números, como palco de epopeias patrióticas ou evocações gloriosas. Aqui a História não tem a pretensão de se substituir à própria realidade que estuda, garantir verdades absolutas e finais, imortalizar heróis ou ritualizar momentos. Ancorada, isso sim, no escrupuloso rigor de investigação das fontes, o que se visa é a reflexão e o debate sobre o passado mas, sobretudo, sobre o desenvolvimento e evolução dos olhares e das ideias que sobre ele fomos construindo. Mas, se estamos perante um propósito que mobiliza particularmente historiadores e professores de História, ele também interessa, agrada e seduz, cada vez mais, quem tem uma visão do mundo e da sociedade. E esses somos todos nós. Não se acaba a prosa sobre as Jornadas Históricas de Seia - que, aliás, já tem a sua própria História - sem dar a conhecer o tema que vai centrar as comunicações e o debate do próximo ano: apetitosamente, “História e Alimentação: saberes, cheiros e sabores”. Num Novembro de 2012 perto de si.


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

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em foco Oferecer castanhas para dinamizar comércio de rua

Fotos: Nuno André Ferreira

Os comerciantes do centro de Viseu surpreenderam os clientes na sexta-feira à tarde com a oferta de castanhas assadas, uma iniciativa que pretendeu aproveitar as comemorações do Dia de S. Martinho para dinamizar o comércio de rua. O tempo não ajudou, mas algumas lojas organizaram-se em pequenos grupos e fizeram uma espécie de “magustos de bairro” em que, além de castanhas, ofereceram descontos especiais nos artigos que vendem. “Só o facto de estarem a trabalhar em grupos já vale a pena, porque é uma maneira de serem solidários uns com os outros, o que nem sempre é fácil”, frisou o presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez. No dia de S. Martinho decorreu também um concurso de montras, com modelos vivos nas vitrinas. EA

Fotos: Nuno André Ferreira

FR Travel é a nova proposta no mundo das viagens Fátima Ribeiro (FR), com a experiência capitalizada em 12 anos de serviço no sector, acompanhada por Elvira Santos (à esquerda) e Joana Barros (à direita), abriu uma nova Agência de Viagens em Viseu. Não obstante o tempo de crise vivido, esta aposta fundamenta-se numa renovação do conceito, numa personalização do atendimento e aconselhamento ao cliente e na consultadoria disponível para uma total satisfação para quem viaja sozinho, em grupo, em família ou por motivos profissionais.Os contactos 232 406 610, 92 7510 800 e www. frtravel.pt estão já à disposição dos clientes. As instalações situam-se na Rua Alexandre Herculano, nº 194, em Viseu. PN


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saúde Labesfal alerta para aumento da dívida dos hospitais à industrial farmacêutica

PRIMEIRO SOCORROS ENSINAM-SE EM MANGUALDE

Visita∑ Números divulgados pelo laboratório instalado em Tondela, um dia antes da visita de Almeida Henriques A Labesfal diz que a divida hospitalar ao laboratório “já atinge 424 dias de atraso, havendo hospitais com dívidas que já chegam aos três anos”. A denúncia foi feita em comunicado, um dia antes da visita do secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques ao laboratório de Tondela (Santiago de Besteiros, na passada sexta-feira). A Labesfal alerta para o problema da dívida hospitalar à indústria farmacêutica “com atrasos nos pagamentos a aumentarem em cerca de 15 dias por mês”

o que coloca em causa a sustentabilidade das empresas do sector. “Num momento de crise do sector da saúde em Portugal, a Labesfal tem sofrido as consequências a nível interno, tanto com os atrasos no pagamento da dívida do sector hospitalar, como com a estagnação das vendas”, lê-se no comunicado. Apesar do problema interno do país, a Labesfal divulga que “começou a produzir novas moléculas para o mercado internacional e tornou-se no maior exportador e empregador da in-

dústria farmacêutica produtiva em Portugal”. As vendas para o mercado externo da Labesfal passaram de 5, 7 milhões de euros em 2005, para 61 milhões de euros em 2011. No mesmo período, adianta a empresa, apesar de o volume de unidades fornecidas ter aumentado, o volume de negócios no mercado interno praticamente estagnou, passando de 66, 8 milhões de euros em 2005, para 67,11 em 2011. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

A Maior exportador e empregador do sector

O Gabinete de Acção Social e Saúde da Câmara de Mangualde, em pa rceria com a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Centro de Saúde de Mangualde, promoveu, no Bairro da Nossa senhora do Castelo, uma sessão de informação sobre “Primeiros Socorros”, orientada pelo enfermeiro. Fernando Júlio. A iniciativa teve por objectivo informar a população local sobre como agir em situações de emergência, aplicando uma série de procedimentos simples com o intuito de salvar vidas. Acidentes domésticos, ataques epilépticos, ataques cardíacos, queimaduras, hemorragias, picadas de insectos e mordeduras, foram alguns dos temas abordados. Os participantes foram também orientados sobre como fa zer u ma cha mada correcta para o serviço de emergência 112.

Errata Na edição nº 503 , na entrevista ao enfermeiro, Filipe M a rcel i no (se cç ão Saúde), por lapso, onde se escreve”presidente da secção regional do Centro (SRCentro)” da Ordem dos Enfermeiros deveria escreverse “candidato a presidente da SRCentro da Ordem dos Enfermeiros”. Aos leitores e aos visados as nossas desculpas.


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Efeméride∑ O dia Mundial da DPOC assinalou-se na quarta-feira O Dia Mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), assinalado a 16 de Novembro, foi este ano celebrado com uma campanha surpresa de sensibilização, para dar a conhecer os factos e os números que fazem desta doença respiratória a sexta causa de morte a nível mundial e a quinta na Europa “Dê a voz pela DPOC” é o mote desta iniciativa da Sociedade Portuguesa de

Pneumologia (SPP) e da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP). No mu ndo est i m ase que existam cerca de 600 milhões de pessoas afectadas pela DPOC, que constitui um “elevado factor de incapacidade”. Com uma crescente e forte prevalência em fumadores, calcula-se que em 2020 a DPOC seja a terceira causa de morte a nível mundial, só ultrapassada pelas doenças

do coração e os acidentes vasculares cerebrais . Em Portugal a DPOC é anualmente responsável pela perda de 74.547 anos de vida, ajustados por incapacidade . Dados anteriores apontavam para uma prevalência de 5,3 por cento na população portuguesa , tendo recentemente surgido um estudo realizado na grande Lisboa que revelou uma taxa que ascende aos 14,2 por cento .

O programa micoturístico de Vouzela inclui nos meses de Novembro e Dezembro várias caminhadas micológicas e de degustação de cogumelos. A próxima caminhada decorre este sábado, dia 19, seguindo-se uma outra acção no dia 26. As iniciativas são dinamizadas pelo especialista em micologia, Jorge Marques. As inscrições para as ca-

minhadas podem ser feitas no Posto de Turismo de Vouzela, ou pelos números de telefone 232771515 e 965588475.

Anestesiologia/Consulta da Dor Cirurgia da Cabeça e Pescoço Cirurgia Plástica Dermatologia Enfermagem (clínica e domicílio) Implantologia p g e Ortodontia Medicina Dentária Medicina Geral (clínica e domicílio, consultas em inglês e alemão, tradução de doc. clínicos para português) Neurologia Nutrição Clínica Ortopedia, Cirurgia das Mãos e Nervos Periféricos O i l i Otorrinolaringologia l i Psicologia Terapia da Fala Urologia

Unidade de Saúde Meia Laranja

232 426 482 / 960 444 290 usmeialaranja@gmail.com R. Alex. Herculano 433, Viseu (junto à Esc. Grão Vasco)

VALE 10 €

E m Sa nt a Comba Dão, o ginásio FG, a funcionar no pavilhão Gimnodesportivo da vila, disponibiliza aulas destinadas a grávidas. Estas aulas de preparação para o parto são de sessões de exercício físico moderado que podem ser realizadas em água ou não, com o acompanhamento de um especialista . As mulheres devem dirigir-se ao ginásio para obter todas as informações necessárias.

Mais de 600 mil com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Caminhadas micológicas

até 31 de Dezembro de 2011, num o, por paciente, tratamento dentário não acumulável com outros descontos

AULAS DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO EM SANTA COMBA DÃO


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(Des)Envolvimento perturbações Infanto-Juvenis debate-se em Mangualde Os 5 Sentidos - Espaço de Intervenção e Reabilitação Psicoeducacional, com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, realiza hoje e amanhã, o cong resso “(Des)E nvolvimento Perturbações Infanto-Juvenis: do encaminhamento à intervenção”. No Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves serão abordados temas actuais relativos às diferentes perturbações do desenvolvimento, bem como estratégias de intervenção, por diferentes equipas técnicas da

maioria dos hospitais nacionais. Ao longo dos dois dias, vários especalistas abor-

F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3504-514 VISEU (Qta do Seminário) Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

darão temas como “Sinais de Alerta nas Perturbações do Desenvolvimento Infantil”,

“Perspectivas da Sociedade Inclusiva”, “Sinalização / Encaminhamento e Intervenção”, e “Intervenção nas Perturbações do Neurodesenvolvimento”, que servirá de base para as diversas conferências agendadas. A verba obtida com o pagamento da inscrição dos participantes reverterá totalmente para o projecto social “Formação e certificação laboral de jovens com Necessidades Educativas Especiais”. Emília Amaral


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CLASSIFICADOS 35

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

PENALVA DO CASTELO

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA

FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equipada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€ T. 914 824 384

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇ ÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

IMOBILIÁRIO VENDE-SE T0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€ T. 969 090 018 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018 T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823 T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384 Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€ T. 969 090 018

Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384

IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384 T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018 T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. central, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€ T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equipado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€ T. 917 921 823 Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€ T. 914 824 384 T4 no centro, cozinha mobilada e equipada, terraço com 30 m2. 300,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€ T. 917 921 823


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36 CLASSIFICADOS

18 | Novembro | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO

Workshop de marmoreado A galeria Muuda promove um workshop de iniciação ao marmoreado em papel (ebrú), amanhã e domingo, entre as 15h00 e as 19h00, no Palácio do gelo, em Viseu. O marmoreado em papel floresceu enquanto arte na Turquia, mas a sua utilização na Europa só teve início no século VII. A técnica impõe-se

por toda a Europa na decoração de papel para livros, sendo que , hoje em dia, as suas aplicações são variadas nomeadamente na educação, para o desenvolvimento da concentração, percepção da cor e motricidade fina nas crianças e jovens. A maioria das pessoas acaba por experimentar a técnica do marmo-

reado em papel, obtendo manchas aleatórias, mas a organização do workshop adianta que “esta técnica reúne uma riqueza maior podendo criar-se padrões com diferentes níveis de complexidade”. A formadora Sandra Rodrigues vai orientar o workshop que decorre no espaço Muuda do centro comercial.

Formação para a literacia financeira A Rede Social do município de Vouzela, em parceria com a DECO (Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor), vai promover, dia 24, entre as 9h30 e as 17h30, no Auditório Municipal 25 de Abril, uma acção de formação sobre “Literacia Financeira”, destinada a técnicos de entidades/projectos que trabalhem com cidadãos que

se encontrem em situação de carência económica e vulnerabilidade social. A iniciativa pretende dotar os técnicos de informação sobre os conhecimentos necessários às famílias com vista à promoção da literacia financeira, fornecer recursos materiais de apoio à intervenção social, prevenir as situações de

exclusão social promovendo a inclusão através do aprofundamento de competências na área financeira e incentivar à intervenção na comunidade/famílias. A participação é livre e gratuita, devendo os/ as interessados/as fazer a sua inscrição, até ao dia 21, pelo mail rede.social@ cm-vouzela.pt ou através do número 232740740.

Conciliar a vida profissional e pessoal A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEG) em parceria com a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) termina o ciclo de seminários que tem vindo a promover

desde Outubro “AconteSer - Liderar com responsabilidade”, dia 29, com o seminário sobre “Conciliação da vida profissional e pessoal”, a partir das 9h30, no edifício Expobeiras.

A acção conta com a participação de Roberto Martinez e Esther Andrade, directores da Fundação Mais Família (Espanha), assim como Rosa Freitas Soares da Partner deloite. A BMS Consultores pretende recrutar profissional com experiência mínima de três anos em Contabilidade e Fiscalidade, preferência em Gabinete de Contabilidade, residente em Viseu ou arredores. Contacto: 96 665 21 75

ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos 50L.) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira. Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) T. 967 644 571 - zedapinha2011@gmail.com

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OFERTAS DE EMPREGO – mercadorias. Sernancelhe Ref. 587773926

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680

Mecânico de automóveis. São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)

Pasteleiro. Carregal do Sal Ref. 587779960 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Costureira, trabalho em série. Santa Comba Dão - Ref. 587786418 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Trabalhador não qualificado – Indústria transformação. Candidato com ou sem experiência para trabalhar em serração de madeiras. Tondela - Ref. 587791305 Secretário. Mortágua - Ref. 587791588 Motosserrista. Mortágua Ref. 587791722

Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587788655

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Técnico de vendas. Armamar - Ref. 587789368

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Condutor de máquinas de nivelam e terraplanagem. Lamego - Ref. 587790911

Técnico de contas (guardalivros). Santa Comba Dão - Ref. 587792569

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)

Servente - construção civil e obras públicas. São João da Pesqueira - Ref. 587771114 Motorista de veículos pesados

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Operador de supermercado. Santa Comba Dão - Ref. 587792557 Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085 Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

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INSTITUCIONAIS 2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)


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18 | Novembro | 2011

INSTITUCIONAIS NECROLOGIA 1ª Publicação

Ana Rosa da Silva, 92 anos, solteira. Natural de São Martinho das Moitas, São Pedro do Sul e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

José Teixeira da Silva, 78 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Loureiro de Baixo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Quintino de Oliveira, 92 anos, viúvo. Natural de São Martinho das Moitas, São Pedro do Sul e residente em Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Reriz.

Rafael Ferreira Cardoso, recém-nascido. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Novembro para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Raul Pais Duarte, 96 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha. Margarida Maria Correia Peixoto de Amaral Pina, 53 anos, casada. Natural de Viseu e residente em Vila Nova do Rego, Povolide, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Povolide. Manuel Lopes, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mesquitela. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Domingos Lourenço Lopes, 89 anos, viúvo. Natural de Vila Chã de Sá e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

2ª Publicação

Alberto Gomes da Costa, 79 anos, casado. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria Amélia Silva dos Santos Pereira, 47 anos, viúva. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Patrocínia Carrilha Ferreira, 74 anos, viúva. Natural e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro para o cemitério de Lordosa. António José do Sul Ferreira, 35 anos, casado. Natural e residente em Adenodeiro, Moldeo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Novembro para o cemitério de Adenodeiro. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Tribunal Judicial de Mangualde 1º Juízo Largo Dr. Couto - 3530-134 Mangualde Telef: 232619580 Fax: 232611342 Mail: mangualde.tc@tribunais.org.pt

1ª Publicação

ANÚNCIO Processo: 506/11.6TBMGL

Interdição / Inabilitação

N/Referência: 1267487

Data: 15-11-2011 Requerente: Ministério Público Requerido: Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerida Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques, nascida a 2 de Maio de 1994, natural da Freguesia de Chãs de Tavares, Concelho de Mangualde, filha de António Costa Henriques e de Ana Cristina Sousa da Silva Henriques, portadora do BI 15128946, acolhida na Instituição - Recreio do Caramulo, Lar de Jovens da Associação de Apoio Á Infância, Caramulo, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juíza de Direito, Lígia Isabel da Silva Almeida O Oficial de Justiça, José Alberto da Silva Lopes (Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Francisco Martins, 84 anos, casado. Natural e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local. Ricardo Jorge de Amaral de Oliveira, 79 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. João Albino Costa da Conceição, 59 anos. Natural de Setúbal e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Maria Alice Ferreira, 81 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 16 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Abraveses. Carlos Alberto Marques da Silva, 34 anos, casado. Natural do Brasil e residente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 17 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131


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18 | Novembro | 2011

clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Magusto reúne 400 séniores em Vouzela

HÁ UM ANO Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

Pedro Costa

Nesta edição Suplemento

&

ÃO

SUPL

FORMAÇ

EMEN TO

Formação & Qualificação

ÇÃO QUALIFICA

UM JORNAL COMPLETO

Semanário de 2010 19 de Novembro

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 09 > NEGÓCIOS pág. 13 > DESPORTO pág. 15 > CULTURAS pág. 16 > SAÚDE pág. 18 > RESTAURANTES pág. 20 > CLASSIFICADOS pág. 21 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR pág. 23

Sexta-feira Ano 9 N.º 453

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO

DA

REGIÃO DE VISEU

entro.pt| aldocentro.pt·www.jornaldoc Viseu·redaccao@jorn Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda S.JoãodaCarreira, Fax:232431225·Bairro 61·Fax:23243122 232437461 efone:2324374 |Telefone: DO INTEGRANTE É PARTE , CENTRO ESTE SUPLEMENTOJORNAL DO DE 2010 SEMANÁRIO DE NOVEMBRO . 453 DE 19 SEPARADAMENTE EDIÇÃO VENDIDO PODE SER E NÃO

Rodrigues Textos: Raquel Rebelo Marcos Grafismo:

Viseu “Casa das Bocas” está à venda na internet

Nutroton Empresa do Caramulo investe três milhões em Espanha 14 página

Loja do Cidadão Instituto de Construção e Imobiliário fecha portas em Viseu

página 9

página 13

em Viseu Pobreza a crescer

Nuno Ferreira

Cimeira 26 agentes da PSP de Viseu apoiam reunião da NATO em Lisboa

∑ Cáritas esgota

pela primeira vez

stock

s no armazém | página de produtos alimentare

6

página 9

Escola Alves Martins quer chegar ao Guinness com encontro de ex-alunos, professores e funcionários

Publicidade

Escola Pinto, director da Adelino Azevedo Martins, à conversa Secundária Alves | página 8

Nuno Ferreira

Nuno Ferreira

Nins

página 9

Controlvet Laboratório de Tondela é o maior do mundo em microbiologia

EDIÇÃO 453 | 19 DE NOVEMBRO DE 2010

∑ A Cáritas de Viseu esgotou pela primeira vez o stock O programa Animasénior, da Câmara Municipal de Vouzela, comemorou o Dia do Idoso com um magusto que reuniu cerca de 400 séniores no Pavilhão Multiusos Municipal na tarde de domingo, dia 13 de Novembro. Numa iniciativa repleta de música e animação, nem só as castanhas fizeram as delícias dos

seniores. Depois das actuações do Grupo de Cantares do Crasto e do Rancho Folclórico Recordações de Campia, os seniores assistiram, pela mão de um grupo da freguesia de S. Miguel do Mato, a pequenas rábulas de teatro com sátiras à sociedade e à conjuntura que o país atravessa actualmente, bem como à declamação de poemas e

de fado. Foi mais uma tarde bem passada, onde nem o frio nem o mau tempo foram convidados a entrar. Para a realização desta actividade, a autarquia contou com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Vouzela e dos alunos do curso de Cozinha e Pastelaria da Escola Profissional de Vouzela.

do armazém de produtos alimentares e admitiu que a

pobreza está a aumentar no concelho. ∑ O laboratório da Controlvet, empresa sediada em Tondela,foi considerado o maior do mundo em microbiologia, em número de amostras realizadas numa única unidade. ∑ Cimeira da Nato em Lisboa foi apoiada por 26 agentes da PSP de Viseu.

João Aurélio

João Aurélio

FOTOS DA SEMANA

A natureza na sua prodigalidade proporciona um interessante tapete de acastanhadas folhas , mesmo defronte a um dos conceituados restaurantes da cidade.

Mesmo a montante da casa do nosso autarca, a água fazse lago, e o parque de estacionamento frente ao Montebelo, transforma-se em aparcamento de pesado, que de uma assentada apanha oito lugares.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt


tempo: parcialmente nublado

JORNAL DO CENTRO 18 | NOVEMBRO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 18 de Novembro, Tempo limpo de manhã, parcialmente nublado com possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 14 e mínima de 6ºC. Amanhã, 19 de Novembro, chuva. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 8ºC. Domingo, 20 de Novembro, chuva fraca. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 21 de Novembro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 4ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 18

Viseu ∑ Comemoração do Dia do Instituto Politécnico de Viseu com uma cerimónia marcada para as 14hoo, no Campus de Repeses.

Tarouca ∑ Seminário “Intervenção nos Comportamentos Aditivos”, às 9h00, no Auditório Municipal Adácio Pestana.

Sábado, 19 Viseu ∑ Debate sobre a “Reforma da Administração Local, às 21h00, na FNAC, organizado pelo Clube Novos Horizontes, com a participação do deputado socialista, José Junqueiro e o presidente da Câmara de Resende, António Borges (PS). Viseu ∑ Comemoração do 750º aniversário do nascimento do rei D. Dinis, pela Real Associação de Viseu, às 19h00, na Pousada de Viseu. Publicidade

joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Formigueiro O descontentamento e o mal-estar decorrentes da crise sistémica global não param de aumentar e é por isso que, por exemplo, todos os políticos americanos de relevo usam a retórica da defesa da Main Street (símbolo do trabalho) contra a ganância da Wall Street (símbolo do capital especulativo).

Nuno André Ferreira

∑ IV Congresso Empresarial da Região de Viseu, organizado pela AIRV, às 10h00, no edifício Expobeiras.

Joaquim Alexandre Rodrigues

A Multiusos de Viseu acolhe este fim-de-semana mais de um milhar de jovens

Encontro Nacional de Associações Juvenis Viseu ∑ Multiusos acolhe 11ª edição de debate e intercâmbio entre os jovens O Pavilhão Multiusos de Viseu acolhe durante o fim-de-semana, dias 19 e 20, a realização do 11º ENAJ - Encontro Nacional de Associações Juvenis, uma iniciativa promovida pela Federação Nacional de Associações Juvenis, com o apoio institucional do município de Viseu. Segundo a organização, o encontro pretende ser um espaço de debate e intercâmbio, de projecção pública, de discussão e de reflexão participativa das matérias que interessam e

preocupam os jovens portugueses, de formulação de políticas públicas de juventude em Portugal, de consolidação dos elementos identitários do sector e de projecção da melhoria e fortalecimento da sua acção. No sábado, a partir das 15h45, vai discutir-se a “Importância do Associativismo Juvenil em Portugal”. O sociólogo Manuel Cabral, a assessora do Observatório Permanete Juventude, Lia Pappamikail e Don Ramirez, secretário geral da OIJ, são os oradores convidados.

Pelas 17h30, debatem-se as “Políticas de Juventude - Associativismo Juvenil, Presente e Futuro”, com representantes dos partidos políticos. No domingo, “à conversa com”, pelas 10h30, uma hora depois, os dirigentes associativos têm a palavra, a sessão de encerramento está marcada para as 13h00. Estima-se a participarão de cerca de um milhar de representantes do movimento associativo juvenil nacional. Tiago Virgílio Pereira

Neste outono, segundo as autoridades, 650 mil americanos já tiraram o seu dinheiro dos grandes bancos e depositaram-no em bancos locais e organizações de crédito não lucrativas e esse movimento está a crescer porque, para além das acções de rua iniciadas com a Occupy Wall Street, a contestação está a usar o formigueiro das redes sociais, com o Facebook à cabeça, para “passar-palavra” com eficácia. Em Portugal, a CGD tem o seu balanço degradado e a sua imagem muito prejudicada com os casos do socratismo, os mais conhecidos protagonizados por Berardo (um buraco de mais de 300 milhões de euros em acções do BCP) e Manuel Fino (uma cratera de 380 milhões em acções da Cimpor). Para além desta desgraça, infelizmente, o rebanho de boys que Pedro Passos Coelho para lá nomeou não ajuda nada à recuperação da imagem do banco público. Concluindo, o formigueiro das redes sociais não tem, para já, condições para causar grande mossa de fuga de depositantes aos banqueiros portugueses que se preparam para empochar baratos 2 em cada 13 dos euros que a Troika emprestou a Portugal. Mas há coisas em que o formigueiro pode ajudar o país: corre no Facebook um apelo para que compremos os presentes de Natal a pequenos empreendedores, a artesãos, a artistas, de forma a que o “nosso dinheiro chegue às pessoas comuns e não às grandes multinacionais”. É uma boa ideia. Deixei-a no meu Facebook. Deixo-a também aqui.


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