Jornal do Centro - Ed506

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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 25 de Novembro a 1 de Dezembro de 2011 Ano 10 N.º 506

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt |

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Novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela - Viseu envolto em polémica


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Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

praçapública r

r Os

palavras

deles

Somos um país de nossos políticos quando passam empurrar com a de Coimbra para baixo barriga as reformas” esquecem-se das suas origens”

João Cotta Presidente da Associação Empresarial da região de Viseu IV Congresso Empresarial da AIRV, 18 de Novembro

Opinião

António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

se venha a verificar evolução no sentido da integração dos dois subsistemas do ensino superior (...) passa necessariamente pela evolução do IPV para universidade pública de Viseu”

Paulo Simões Júlio Secretário de Estado da Administração Local Seminário “Os Novos desafios do Poder Local”, organizado pela CIM Dão Lafões, 23 de Novembro

Fernando Sebastião Presidente do Instituto Politécnico de Viseu Cerimónia do IPV, 18 de Novembro

rNão reconheço ao

Rui Melo nenhuma ligação ao sector, só podem ser imposições partidárias”

Hélder Amaral Deputado do CDS/PP

Eurocatombe

Pois é como vos digo! Já ando cá por casa, a vasculhar tudo o que é gaveta de perdidos e achados, caixas e caixotes de recordações (nome espaventoso para coisas, que como nós, já estão na categoria do lixo) para reunir tudo o que é escudo. Objectivo? Preparar-me para o reencontro, José Lapa com a nossa querida moeda, passada à Técnico Superior do IPV história, em 2002. Na altura, fiquei com uns quantos exemplares, para um mais tarde recordar ou para mostrar aos netos. O escudo (escudo-ouro) surge, em 1911, com o advento da República. Desde aí, fez-nos sempre companhia, na nossa actividade financeira do dia-a-dia. A sua prevalência e omnipresença quotidiana, tinha que deixar marcas indeléveis, está bom de ver, na nossa memória. A talho de foice, direi, que nunca fui coleccionista militante, do que quer que fosse. Mas, tive sempre o estímulo da nostalgia, guardando uns quantos objectos, por terem uma carga icónica relevante, num qualquer episódio ou momento da vida. Uma estratégia, como outra qualquer, para nos sentirmos vivos. Em frente! Deu-me para isto, depois de perceber, que a nossa Europa se esboroa inapelavelmente. Ou, então, se preferirem, soçobra perante nova arquitectura: dois países AAA (França e Alemanha) e 15 países periféricos. Quando nos anunciaram o euro, suscitaram a quimera. Tudo ia correr pelo melhor. Acreditámos, porque ainda vivíamos o consumo fácil, herdado do cavaquismo e que o guterrismo não disciplinou nem ratificou, com receio que

Opinião

rCaso

a suas maiorias relativas não resistissem. Mas, quando a moeda única, desatou a circular, o povo começou a queixar-se. O plebeísmo começava a reflectir descontentamento: a “moeda desaparecia num ápice”, “a vida estava mais cara”. As pessoas começaram a defrontarse, com o que custava 50$00, passou a custar € 0,50 e por aí diante. Algo não estava bem. Os Governos foram anunciando inspecções rígidas, mas… foi o que se viu. Tudo se consolidou. A vida encareceu, o crédito era a única solução, para manter padrões de consumo. A nova escala de medida implicava ajustamentos de preços, que, diziamnos “na maioria dos casos não seria materialmente relevante”. Claro! O desejo de Sarsfield Cabral, na introdução à obra de Isabel Ucha e Paulo Sandede, de que o “que importa é mesmo aprender a viver com o euro” (Como Viver Com O Euro, Principia/Público 1998), foi sempre uma miragem. O português ainda hoje lhe atribui, malefícios inconfessáveis, na depauperação da sua qualidade de vida. Aquele que foi considerado o profeta da desgraça. Medina Carreira, escreveu em Portugal que Futuro (Objectiva, 2009): “(…) com a chegada do euro, desde logo, perdemos mais de 20% da nossa competitividade, devido à taxa de conversão usada, como o afirmam alguns economistas. Depois, porque outras perdas deixaram de ser compensáveis pelo método usual da desvalorização. Estamos, por isso também, a suportar défices enormes e a contrair um endividamento externo que, verdadeiramente, ‘hipoteca’ o nosso futuro.” O nosso desejo de modernidade, sem avaliar consequências futuras, deu mais uma vez os seus fru-

tos amargos. Aderir ao Euro, foi uma óptima política de marketing, quando se estava perante a iliteracia financeira do cidadão e o alheamento das elites, algumas diga-se perfeitamente ignaras nestas matérias. Por outro lado, ficamos mais vulneráveis, a crises como a que agora eclodiu. É que a UEM, estruturou-se, tirando aos Estados-membros, o seu poder cambial (poder soberano de emissão de moeda e sobre o seu valor), sem criar uma governação económica, que permitisse a partilha entre todos, nos domínios fiscal e orçamental. Resultado? O que se vê! Jean-Yves Capul, escreve a este propósito, em A Economia e as Ciências Sociais de A a Z (Platano/2005) que “a existência da UEM tornou problemática a correcção, por um só país, de uma crise económica que o pudesse atingir enquanto os seus parceiros da zona euro se encontrassem bem.” Pois é…. Toda a arquitectura UEM, assentou no já clássico erro crasso europeu, que é o de fazer tudo sem ouvir o cidadão, aparentemente o mais interessado. A ética pública, patrocinada pelos ventos da gestão moderna, não comporta ainda, o estabelecimento de canais de comunicação com o Zé. Conforme escreveu, recentemente, Viriato SoromenhoMarques na revista Visão: “Um federalismo monetário sem federalismo político e financeiro, legitimado popular e constitucionalmente, é uma empresa condenada ao suicídio.” (13Out2011) O neologismo que intitula este texto, reporta mais um episódio negro desta crise, onde o mais preocupante e aterrador, é que a própria democracia começa a empobrecer, como está na moda dizer.

Ainda e sempre trafulhas O governo PSD/CDS deu à luz um chamado «Livro Verde» (negro, e não verde se ao conteúdo se fizesse corresponder a cor). Nele se apresentam um conjunto de propostas para uma dita reforma administrativa do poder local. Propostas que constituem um verdadeiro programa de subversão do poder local democrático. Representam uma nova e mais despudorada tentativa de concretização da velha ambição dos partidos da política de direita de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas de Abril. Visam, ao arrepio da Constituição da República, liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir

um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril. Propostas que, sublinhe-se, reeditam outras anteriormente apresentadas pelo Partido Socialista. Estamos perante um manto de falsidades e de formulações generalizantes do tipo «ganhos de escala», «coesão territorial», «sustentabilidade financeira», «racionalização e eficiência», «reforço saudável do municipalismo» e outras que tais. Qual a realidade das intenções que se esconde sob estas banalidades? Em primeiro lugar, o desfiguramento do sistema eleitoral. Pretende-se a eliminação da eleição directa das Câmaras e a imposi-

ção de um regime de executivos homogéneos. O objectivo é reduzir de forma significativa o número de eleitos (menos 20 mil!!!). Que interessa que a realidade os desminta? Desde o 25 de Abril de 1974 realizaramse em Portugal por dez vezes eleições para as autarquias. Todas com o actual sistema eleitoral. Nestes anos foram eleitos 3.063 executivos municipais. Houve apenas necessidade de realizar eleições intercalares em 20 (0,7%). Em metade destes executivos dissolvidos haviam maiorias absolutas. A realidade é tramada… Mais. Se estas propostas fossem aprovadas


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números

estrelas

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Empresas que aderem ao “COMPRO o que é nosso”, nos últimos três meses, num programa criado pela Associação Empresarial de Portugal, para promover o consumo de produtos que geram valor acrescentado em Portugal.

Mota Faria Presidente da Distrital do PSD

Mesmo não o assumindo, Mota Faria não deixa de ser o responsável pelas nomeações políticas do PSD no distrito de Viseu. Tentar escamotear essa realidade é como tapar o sol com uma peneira.

Ricardo Beleza Designer Criativo

D. António Couto Bispo de Lamego

A recente nomeação do novo bispo de Lamego, neste difícil momento de crise económica e social, traz expectativas acrescidas quanto à política que a Igreja, nesta diocese, vai implementar.

Ao ser considerado pela revista Computer Arts Portugal, como “um jovem talento português”, abriram-se portas a este jovem viseense, cujo futuro imediato passará por uma bolsa Leonardo da Vinci, com passaporte para a Irlanda.

Tem a preocupação de comprar produtos de origem nacional?

Importa-se de responder?

Não tenho essa preocupação. Quando faço compras nas grandes superfícies, por exemplo, até vou com essa ideia, contudo, devido à colocação estratégica dos produtos nas denominadas técnicas de marketing, acabo por esquecer. A tendência é para comprar o mais barato e, algumas vezes, até acabo por comprar produtos de que não necessito.

Faço questão de comprar produtos portugueses, alimentares e outros. Primeiro temos de investir no que é nosso e depois nos outros. Aconselho todos a fazê-lo, mesmo se o preço do produto for mais elevado.

Eurico Correia

Joana Achega

Reformado

Desempregada

Tenho essa preocupação, olho sempre para o código de barras. É uma forma de ajudar a economia do país e dar-lhe força. Sou chauvinista e defendo o que é nacional.

Sim. Ando sempre à procura deles porque entendo que devemos consumir o que é nosso. Se todos fizéssemos isso, o país não estava tão mal.

Hugo Cruz

Rui Afonso

Trabalhador/estudante

Empregado de mesa

os executivos camarários, nomeados e demitidos pelo Presidente da Câmara, ficariam ao nível do actual gabinete de apoio. Seria a consagração legal de um regime construído sobre o poder absoluto e a falta de controlo democrático. Contendo, portanto, em si mesmo ausência de transparência e factores de corrupção. Em segundo lugar, a liquidação (pomposamente chamada de «agregação») de, para já, quase duas mil freguesias. Ao que se seguiriam dezenas de concelhos. Tudo isto acompanhado de um novo (mais um!) regime de finanças

locais. O objectivo é eliminação, de facto, da autonomia administrativa das autarquias. Colocá-las ao nível de uma qualquer repartição do ministério das finanças ou do ministério da tutela. A ambição dos autores destas propostas é de impor um sistema de governação local que, à boa maneira do fascismo, tratava de nomear presidentes de câmaras e regedores para as freguesias, remetendo a gestão política para os chefes de secretaria municipais. Deixemo-nos de trafulhices! O Povo tem memória! Os mesmos (PSD, CDS,

PS) que hoje defendem maiores poderes para as Assembleias Municipais, são os mesmos que sempre, repito, sempre, chumbaram na Assembleia da República propostas nesse sentido. Os mesmos que hoje querem apagar do mapa duas mil freguesias, são os mesmos que durante mais de 30 anos e até ontem (anterior legislatura) propuseram e concretizaram a criação de dezenas e dezenas de freguesias. O s me smos que hoje fa l a m em «sustentabilidade financeira» sabem que é residual o peso do poder local

no Orçamento do Estado – 7% da despesa. E ínfimo o das freguesias – 0,1%. Não, não é gralha caro leitor. É mesmo verdade! A população, o movimento associativo e outras organizações presentes na vida local, os eleitos em geral, os trabalhadores da administração local, não deixarão de erguer a sua voz. E não permitirão que se concretizem estes projectos de liquidação do poder local democrático. Projectos de mutilação de princípios constitucionais e de empobrecimento da vida e do regime democrático.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Por seu turno, o PS, o PCP e o BE falam em “clientela partidária”

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Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

Pegadas na areia Esta semana, com os acontecimentos político-partidários sucedidos em Viseu, a propósito da nomeação do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela - Viseu, lembrei-me de um filme, cujo título já não recordo, no qual havia protagonistas constantemente a fugirem da sua própria sombra e a apagarem pegadas, vestígios, pistas e indícios da sua passagem por franças e araganças. Ermida Rebelo, homem do PSD local, foi nomeado presidente do CHTV. Lugar que já desempenhara, enquanto HST, no meio de alguma controvérsia. Mota Faria, sobre o assunto questionado, ignora quem indicou o seu nome. Ermida Rebelo só sabe que foi indicado pelo presidente da ARS Centro, ao ministro Paulo Macedo, que o chamou, lhe perguntou se aceitava e perante o anuimento o nomeou. De seguida, o nomeado seleccionou quatro vogais. Dois, refe-

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A indignação com a corrupção, a exasperação frente à violência, o combate à pobreza e à miséria, a criação de emprego e bem estar a par da desesperança quanto ao futuro obrigam à coexistência com a emergência de novos processos de participação e transformação social”

Quando naquela invernal noite chuvosa e fria entrei no auditório nem queria acreditar no que os meus olhos viam e, por momentos, pensei até que me teria porventura enganado no local. A sociedade civil mais expressiva do burgo estava ali representada em peso, do líder autarca, aos deputados eleitos excepção feita ao “paraquedista alfacinha”, aos dirigentes políticos locais, aos empresários mais dinâmicos e empreendedores, aos comerciantes preocupados, aos presidentes das escolas do ensino superior junto com alguns alunos, aos dirigentes de várias instituições culturais, desportivas e recreativas, ao grande número de cidadãos anónimos mais entusiastas e, até mesmo a obscura figura do provedor, que já pouco mais balbucia além do seu nome, não quis deixar de estar presente. Alguns estavam ali certamente motivados pela mesma hipocrisia com que gerem o seu dia a dia mas, como se tratava de discutir os efeitos da crise e a importância na cidade para a construção do futuro, ninguém queria ficar de fora desta visão que, fora em tempos lema de campanha mas, que só agora, vinte anos depois, todos percebiam ser um novo momento de transição onde velhos modelos e novas ideias se confrontam no imaginário da sociedade. As razões do problema eram por demais conhecidas, com o Estado e os cidadãos a gastar mal e demais

consumindo recursos desnecessários e tão essenciais a outros que não têm o que precisam para viver com dignidade. É sabido que adquirimos padrões de mobilidade irracional e exacerbámos o nosso sentido individualista perdendo o sentido do colectivo esquecendo as práticas culturais e sociais e como consequência “vivemos o fim de uma das maiores narrativas do 25 de Abril e que alimentámos durante anos que era a esperança na melhoria da qualidade de vida dos portugueses” (José Gil, 2001) e portanto agora era necessário “caminhar pela cidade com as pessoas” e encontrar novos caminhos para o seu “crescimento inteligente”. A ideia tinha partido de um grupo de cidadãos que independentemente das suas opções partidárias e sociais percepcionaram a necessidade de novas formas de participação cívica. A indignação com a corrupção, a exasperação frente à violência, o combate à pobreza e à miséria, a criação de emprego e bem estar a par da desesperança quanto ao futuro obrigam à coexistência com a emergência de novos processos de participação e transformação social. Aos tempos de incerteza, risco e perplexidade que se vivem este grupo de amigos preocupado com a cidade quer acrescentar novos tempos de criatividade, experimentação e reinvenção ultrapassando este paradoxo da descrença

crescente e generalizada da população nas instituições políticas com a emergência de uma cultura cívica de diálogo e debate. Os políticos parecem pensar que a população não se sabe exprimir e a população está convencida que os políticos não sabem ouvir sendo que a persistência desta crise de legitimidade das instituições políticas abre caminho para regressões autoritárias e populistas que podem vir a constituir-se numa ameaça à própria democracia. A lógica da sociedade civil é a da liberdade, autonomia e diversidade sendo que as iniciativas são tão variadas quanto às questões sociais como a energia de quem se mobiliza em torno delas e por isso, ao desenharem esta tertúlia o grupo sabe que o seu papel não é o decidir ou impor mas sim o de experimentar, inovar, denunciar, propor e influenciar novas soluções para a cidade e para o futuro dos seus habitantes. Por outro lado também tem presente que actualmente a expressão ‘sociedade civil organizada’ envelheceu e soa cada vez mais como um anacronismo pois a participação dos cidadãos é inorganizável e, num certo sentido, é precisamente nesta desorganização que reside sua força e há quem veja na pluralidade de iniciativas, actores e temáticas um risco de fragmentação e dispersão de energias que


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re serem apartidários. Dois diz serem do seu partido. É justo. Ninguém pode ser prejudicado por pertencer ao partido x ou y. Três dos nomeados têm algum cv feito na área da saúde, com maior ou menor incidência. Outro, nunca por lá passou. Mas, alguma vez havia de ser a primeira. Vem da Caixa Leasing e só por acaso, porque não consta do cv, é tesoureiro da junta de freguesia de Coração de Jesus. Ermida Rebelo, quanto aos critérios subjacentes à escolha e no presente caso, refere conhecer o nomeado da CGD e da Associação de Pais. É um critério. Válido para ser responsável pelas relações dos hospitais de Viseu, Abraveses e Tondela com o mundo empresarial. Contudo, Hélder Amaral, o “invergável” deputado centrista não pareceu gostar muito destes cenários assim montados. E a eles se referiu de forma dura e acutilante. Por seu turno, o PS, o PCP e o BE falam em “clientela partidária”. Não sei bem o que isso significa. Nem imaginava que os partidos tivessem clien-

tes. Talvez a fazer fé no nome e segundo o dicionário consultado, cliente seja “pessoa que requer serviços mediante pagamento”… Estas coisas baralham-me. Mas só pode ser por estar a ficar demasiado velho! No fundo, este conselho de administração nasce inquinado, de parto difícil e vai tomar o lugar do demitido CA anterior que levou o CHTV ao 2º lugar do ranking nacional em qualidade de serviços prestados. Dura tarefa, a de ir mais acima, ao 1º lugar, fazendo melhor para justificar a sua nomeação, ou, pelo menos, fazendo igual, para não ficar demasiado “tremido no retrato”, dando assertiva razão às vozes críticas de hoje. Meritocracia, no PSD? Como diz o outro: uma no cravo, outra na ferradura. Mas, uma coisa é certa e não há ferrador que o ignore: as pancadas na ferradura são ruidosas e provocam muita vibração no osso do equídeo. Por isso, há que acautelar, profilacticamente, o par de couces reactivo. Por outro lado, pegada de PSL (puro sangue lusitano) é difícil de apagar…

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dificulta ou mesmo inviabiliza a elaboração de uma visão de conjunto da sociedade e a formulação de uma estratégia comum de transformação social. A sociedade civil não é nem pode ser um partido político com uma proposta de poder, não tem nem pode ter uma estratégia uniforme e acabada de transformação social e deve atentar à afirmação de um ‘novo indivíduo’ como actor social capaz de pensar e decidir pela própria cabeça, ao protagonismo crescente de uma opinião pública que se informa e toma posição e à abertura pelas novas tecnologias de informação de um ambiente inédito para a formação de opiniões, comunicação e debate. As pessoas tendem agora a ser mais “inteligentes, rebeldes e criativas” e essa maior capacidade das pessoas de pensar pela própria cabeça, formular juízos de valor e decidir por si mesmas é consequência do declínio da tradição e hoje, na sociedade contemporânea cada um de nós, como diria Fernando Pessoa, “é vários, é muitos, é uma prolixidade de si mesmo”. Cientes desta realidade, o grupo no desenho desta iniciativa procura captar com acuidade o duplo fenómeno de esvaziamento da política, incapaz de lidar com os problemas globais a par do exercício pelo indivíduo de um crescente poder de escolha e decisão sobre questões que afectam directamente a sua vida e seu futuro. Na sociedade contemporânea, cada vez mais as pessoas elaboram seus pontos de vista, opiniões e escolhas com base no que vivem e vêem. Se

a visão e a vivência não têm relação com as mensagens dos políticos, o resultado inexorável é a descrença e perda de confiança. O outro lado da exigência de verdade é a capacidade da população de perceber e recusar os gestos demagógicos, as falsas soluções, as promessas e palavras vazias, as abordagens simplistas de problemas complexos. Os cidadãos não se contentam mais com a posição de receptores passivos de mensagens e palavras de ordem. Não querem ser “passageiros mas sim condutores”, querem falar e ser ouvidos, querem que a verdade lhes seja dita de forma clara e querem ter certeza que sua contribuição será levada em conta. Ao terem aderido em massa a esta iniciativa de reinvenção da democracia representativa na cidade mediante expansão de procedimentos deliberativos de consulta e tomada de decisão, os cidadãos querem tomar parte no planeamento estratégico para a regeneração e reconstrução sustentável do concelho, no recursos que a região dispõe e como os vai utilizar, na discussão da capacidade de novas dinâmicas de participação de preencher o vazio de sentido e gerar valores, esperança e perspectiva de futuro. Encantadora realidade esta que se gerou na cidade e que... - Fernando, acorda! Tens o telemóvel a tocar! - Estou! Boa noite… - Caro amigo, estamos à espera do seu artigo para fechar a edição do Jornal. - Peço desculpa, envio já por email. Deixei-me dormir e até já estava a sonhar!

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Jornal do Centro

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abertura

textos ∑ Tiago Virgílio Pereira

Novo conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela/Viseu provoca “enfartes de miocárdio” Por despacho do Ministro da Saúde (ver caixa da página seguinte) foram nomeados para o conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela/Viseu um presidente e quatro vogais executivos. Paulo Macedo sustenta que “o perfil e aptidão para o cargo são evidenciados pelas respectivas sinopses curriculares” e acrescenta “considerando a complexidade, exigência e responsabilidades inerentes à gestão do Centro Hospitalar Tondela/ Viseu…” para justificar os salários mensais de 6.178.32 euros e 5.285.25 euros, dos nomeados, 14 vezes por ano. Na sequência desta nomeação, na mesma semana em que é demitido o

anterior conselho de administração, coincidentemente, quando é tornado público o 2º lugar do Hospital S. Teotónio no ranking nacional, em qualidade de serviços prestados, surge a primeira reacção polémica que partiu do deputado centrista Hélder Amaral, ao afirmar: “não quero patrocinar o amiguismo da pior espécie, que julgava ser uma prática do passado”. O deputado critica, essencialmente, a escolha “surpreendente” de Rui Melo. “Não o via, à partida, com capacidades para o lugar. Preferia que estas nomeações se encaixassem no alerta que fiz aos partidos”. E foi mais longe, “entre um fiel e um competente, é melhor op-

Rui Manuel Lopes de Melo Rui Manuel Lopes de Melo, nascido a 25 de Julho de 1960, na freguesia de Fragosela, concelho de Viseu e residente em Viseu. Casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Gestão em 1991 pela Universidade Católica Portuguesa. Outra Formação Académica -Curso de Especialização em Marketing Internacional, Universidade Católica Portuguesa. Frequência no Mestrado de Gestão de Empresas, na Universidade Católica Portuguesa, tendo concluído a parte curricular, conferindo-lhe a formação complementar de “Post Graduação” em Gestão de Empresas. Ordem Profissional -Ordem dos Economistas. Cédula Profissional nº 6000. No decurso da sua vida profissional, que iniciou em 1980, desempenhou, entre outras, as seguintes funções: -Técnico e Assessor do Director Distrital de Finanças de Viseu da Direcção Geral dos Impostos; -Inspector de Finanças do quadro da Inspecção Geral de Finanças; -Director de Delegação e Coordenador de Zona de empresa do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD). Prestou serviço no quadro da Direcção Geral das Contribuições e Impostos nos seguintes Serviços de Finanças: Maia; 18º Bairro Fiscal de Lisboa; Oliveira do Hospital; Tondela e Direcção Distrital de Finanças em Viseu (como assessor do Director de Finanças de Viseu. De 1993 a 1995 ingressa, por concurso público, no Quadro da IGF-Inspecção Geral de Finanças, como Inspector de Finanças Estagiário, no sector da Inspecção de Serviços Públicos. De 1995 (15 de Janeiro) a 2004, é admitido e presta serviço no Grupo Caixa Geral de Depósitos, na Imoleasing, SA como Director da Delegação Regional de Viseu. Desde 2005, Coordenador de Zona, na Caixa Leasing e Factoring– Instituição Financeira de Crédito, SA ., Grupo CGD. Formação Complementar -Participou em várias acções de formação, seminários e conferências, destacando: Higiene e Segurança no Trabalho; Team Building; Formação de Formadores do I.E.F.P; Prevenção do Branqueamento de Capitais e Medidas Anti Terrorismo; Mercados de Capitais; Contabilidade Pública; Contabilidade Analítica; “Front” “end” Comercial; Compliance Officer; Código de Conduta; Arquivo Digital; CRM -Costumer Relationship Management -– Gestão de Relacionamento com o Cliente

tar-se pelo competente”. O Jor n a l do Cent ro teve acesso aos currículos dos cinco elementos do “recém-chegado” conselho de administração (ver anexo em baixo). Rui Melo, já foi inspector das finanças e trabalhou na

Caixa Geral de Depósitos. No S. Teotónio vai ser responsável por contactos e contratos com as empresas prestadoras de serviços ao hospital. Ermida Rebelo é o director. Já havia assumido essa função no passado. Foi

Ruben Manuel Antunes Tavares Ruben Manuel Antunes Tavares, nascido a 8 de Agosto de 1970, na freguesia da Sé Nova, concelho de Coimbra. Casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Economia, em 1996, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, ramo opcional de Gestão de Empresas. Ao longo da sua actividade profissional, exerceu, entre outros, os seguintes cargos: Vogal Executivo do Conselho de Administração do Hospital de Cândido de Figueiredo, de Tondela; Vogal Executivo do Conselho de Administração do Hospital de São Teotónio, S.A., de Viseu. Desempenhou, ainda, as seguintes actividades e funções: Técnico Superior de Economia no Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, Delegação de Coimbra; Responsável pelos Serviços Financeiros do Hospital de São Teotónio, Viseu Técnico Superior Estagiário da Agência de Contratualização dos Serviços de Saúde, na Administração Regional de Saúde do Centro; Técnico Superior Principal no Departamento de Gestão Financeira da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. Participou, activamente, em inúmeras iniciativas, designadamente, reuniões, seminários e formações, no âmbito da gestão e da contratualização em Serviços de Saúde, quer ao nível dos cuidados primários, quer hospitalares.

Carlos Fernando Ermida Rebelo Carlos Fernando Ermida Rebelo, nascido a 8 de Fevereiro de 1962, na freguesia de Godim, concelho de Peso da Régua, e residente em Viseu. Casado e pai de três filhos. Licenciado em Medicina, em 1986, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Iniciou a sua actividade clínica, em 1987, no Hospital de São Teotónio (HST), onde exerce as funções de Assistente Graduado de Ortopedia. Curso de “Gestão em Serviços de Saúde” da Ordem dos Médicos e de “Relações Interpessoais e Atendimento no Contexto Hospitalar”. No decurso da sua actividade profissional, desempenhou, entre outros, os seguintes cargos: Presidente do Conselho de Administração e Director Clínico do Hospital de Cândido de Figueiredo – Tondela; Presidente do Conselho de Administração do Hospital de São Teotónio, S.A. – Viseu. Exerceu, ainda, as seguintes actividades e funções: Membro fundador da Comissão Nacional das Faculdades de Medicina; Membro da Comissão de Candidatos ao Internato Geral 87/88; Vogal da Direcção do Internato Médico do HST; Membro do Júri de Concursos de Provimento da Carreira Médica Hospitalar e de aquisição de material clínico; Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares; Grupo de Trabalho das Consultas Externas e Hospital de Dia da Unidade de Missão dos Hospitais SA; Membro da Assembleia Municipal de Viseu; Membro da Comissão Concelhia de Saúde de Viseu; Membro do Conselho Geral do Hospital de Cândido de Figueiredo de Tondela; Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Viseu. Participou em “Conferências para Gestores de Topo do Ministério da Saúde” e em fóruns do Programa Operacional de Saúde – Saúde XXI “Formação de Apoio a Projectos de Modernização da saúde”. Foi autor ou co-autor de inúmeros trabalhos presentes a congressos e outras reuniões científicas. Tem dois trabalhos premiados e publicados em revistas científicas. Participou na organização de vários eventos na área da saúde, assim como na qualidade de formador.

em 2005, que o Hospital S. Teotónio de Viseu passou da categoria de distrital a central. O ortopedista lembra que esse feito foi alcançado no seu mandato. Ruben Tavares também não é novo nestas “andanças”. Já foi responsável pelos serviços financeiros do Hospital S. Teotónio. O licenciado em economia poderá ser uma “mais-valia” pela sua experiência em serviços de saúde. Ale-

xandra Guedes Escada, ex-directora do Serviço de Urgência do Hospital de Viseu, desde 2004, “passa” o lugar a Miguel Sequeira, nomeado pela nova administração. Maria Cassilda Neves é a enfermeira-directora. No sentido de clarificar todos os contornos deste novo capítulo, do maior empregador do distrito de Viseu, o Jornal do Centro foi ouvir as diferentes partes envolvidas.

Maria Cassilda Pereira das Neves Maria Cassilda Pereira das Neves, nasceu a 4 de Novembro de 1955, na freguesia de Penude, concelho de Lamego, e residente em Viseu. Casada. Enfermeira Supervisora no Hospital de São Teotónio. Concluiu o Curso Geral de Enfermagem em 1977. Possui o Curso de Estudos Superiores Especializados em Administração dos Serviços de Enfermagem, que lhe confere o grau de licenciatura. Curso de Estudos Superiores Especializados de Saúde Infantil e Pediátrica. Ao longo da sua actividade profissional exerceu, entre outras, as seguintes funções: Enfermeira Directora do Hospital de São Teotónio, SA; Enfermeira Supervisora, primeiro dos serviços de Medicina, Bloco Operatório, Central de Esterilização, Urgência Pediátrica, Pediatria, Neonatologia, Obstetrícia; depois dos serviços de Pneumologia, Ginecologia, Gastrenterologia e Nefrologia, Obstetrícia, Neurocirurgia, ORL e Oftalmologia, Urgência Obstétrica e Ginecológica, Urgência Pediátrica, Pediatria, Neonatologia e Departamento de Saúde Mental e Psiquiatria. Participou em vários eventos, como formadora e formanda, assim como publicou, na revista SERVIR, um artigo sobre Avaliação de Desempenho dos Enfermeiros.

Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada, casada, nasceu em Viseu a 20 de Outubro de 1966, cidade onde reside. Licenciada em Medicina pela Universidade de Coimbra (1990), sendo portadora da Cédula Profissional nº 34018. Frequência do Mestrado em Medicina de Emergência pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Assistente Graduada de Anestesiologia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Competência em Emergência Médica pela Ordem dos Médicos. Actividade relevante: • Directora do Serviço de Urgência Geral do Hospital de S. Teotónio E.P.E. de Viseu, desde Março de 2004. • Competência em Emergência Médica pela Ordem dos Médicos. • Actividade em emergência pré-hospitalar de 1995 a 2006, nas VMER de Coimbra e Viseu. • Actividade em helitransporte de doentes críticos de 2000 a 2004. • Coordenadora da VMER do Hospital de S. Teotónio E.P.E. de Viseu, de Julho de 2000 a Março de 2007. • Integrou a Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências (C.T.A.P.R.U.), nomeada em Julho de 2006. • Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Urgência (INDEG/ ISCTE), concluída em Maio de 2006. • Fez parte do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos de 2005 a 2010. • Actividades docentes, pedagógicas e organizativas várias. • Autora de vários trabalhos científicos.


Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR TONDELA - VISEU | ABERTURA 7 Despacho de nomeação dado pelo Ministro da Saúde, Paulo Macedo

S

as Finanças e da Saúde

DESPACHO

O Decreto-Lei n.º 30/2011, de 2 de Março, criou o Centro Hospitalar Tondela-Viseu,

E.P.E

(CHTV,

E.P.E.)

em

resultado

da

fusão,

e

concomitante extinção, do Hospital Cândido de Figueiredo e do Hospital São Teotónio, E.P.E, com o objectivo de garantir às populações qualidade e diversificação da oferta de cuidados de saúde, universalizar o acesso e aumentar a eficiência da gestão dos serviços e utilização dos recursos.

Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º dos estatutos aprovados como anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, na sua actual redacção, aplicáveis ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E, por força do nº3 do artigo 1º daquele diploma legal, o respectivo conselho de administração é composto por um presidente e um máximo de quatro vogais, em função da dimensão e complexidade do hospital, E.P.E, nomeados por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde de entre individualidades de reconhecido mérito profissional e perfil adequado para o desempenho

“Só eu e o Rui Melo é que somos militantes do PSD” Entrevista exclusiva de Ermida Rebelo, novo presidente do conselho de administração do CHTV. Quem sugeriu o seu nome para presidir ao conselho de administração do Hospital?

O meu nome foi indicado pelo presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, José Manuel Tereso, ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, que me chamou a Lisboa para definirmos uma estratégia para o Centro Hospitalar Tondela/ Viseu. O que falaram?

Propus-lhe as minhas convicções para esta vasta área na prestação de cuidados de serviços de saúde de qualidade e em tempo útil. Expliquei-lhe como é que reorganizaria o Centro Hospitalar para retirar maior rentabilidade. Quem escolheu a restante equipa?

O senhor ministro sugeriu que lhe propuses-

se uma equipa, independentemente de qualquer orientação política ou partidária das pessoas, ou seja, deu-me toda a liberdade para eu escolher pessoas capazes de atingir os objectivos do projecto. Dei o nome das pessoas e o resumo curricular de todos. Dos quatro elementos que compõem o restante conselho de administração, três não têm qualquer ligação partidária. Só eu e o Rui Melo é que somos militantes do PSD. O nome Rui Melo é aquele que tem levantado maior polémica, porque é que o escolheu?

Vai ocupar uma área pura mente técnica f inanceira e eu considero-o um dos melhores prof issionais do país. Conheço-o pessoalmente porque já fez parte de outras associações comigo, nomeadamente da associação de pais em escolas, que em nada têm a ver com a v ida partidária. O hospital é uma empresa que lida com muitas empresas de prestação de serviços

e ele trabalhava numa empresa (Caixa Geral de Depósitos) que lida com muitas empresas do distrito. Qual o valor dos ordenados?

O valor dos ordenados será o mesmos que o outro conselho de administração auferia. O valor de 6.178,32 euros não é verdadeiro. Aos gestores públicos foi aplicado um corte de 5 por cento, acrescido dos 10 por cento no corte da função pública. Assim, serão cerca de 5.000 euros vezes doze e não catorze meses.

Como fica o hospital de Tondela?

Va mos aproveita r o que de mel hor se fa z em Tondela. As cirurgias ambulatórias, por exemplo. Este hospital é essencial numa perspectiva de proximidade com as populações vizinhas, como são os casos de Santa Comba Dão e Carregal do Sal

destes cargos.

Assim, nos termos dos nºs 1, 2 e 4 do artigo 6º e ainda do artigo 13º, ambos dos Estatutos constantes do Anexo II ao Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007, de 28 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 176/2009, de 4 de Agosto, e pelo Decreto-Lei nº 136/2010, de 27 de Dezembro, aplicáveis ao CHTV, E.P.E, por força do disposto no nº3 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 30/2011, de 2 de Março, determina-se o seguinte: 1

-

São

nomeados

os

seguintes

membros

para

o

conselho

de

administração do CHTV, E.P.E, pelo período de três anos, cujo perfil e aptidão para o cargo são evidenciados pelas respectivas sinopses curriculares que se anexam ao presente despacho:

a) Presidente – Licenciado Carlos Fernando Ermida Rebelo; b) Vogais executivos: Licenciada Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada, que desempenha o cargo de directora clínica; Licenciada Maria Cassilda Pereira das Neves, que desempenha o cargo de enfermeira-directora; Licenciado Rui Manuel Lopes de Melo; Licenciado Ruben Manuel Antunes Tavares.

2 – Considerando a complexidade, exigência e responsabilidades inerentes à

A anterior administração “deixou” o Hospital de Viseu no 2º lugar a nível nacional, no que à qualidade de serviços prestados diz respeito. Pensa superar esta marca?

gestão do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E, nos termos conjugados

O objectivo desta administração não são os Aumentaram o número de rankings, isso é algo que pessoas no conselho de ad- vem por acréscimo. O obministração, acha justo em jectivo é que as pessoas se tempo de crise? sintam bem com os cuidaNão é verdade. Antes, dos de saúde prestados. o conselho de adminisO agora Hospital Central tração era composto por pode passar a distrital? quatro elementos em Comigo à frente não Viseu e três em Tondela. Passámos de sete para há essa possibilidade. cinco, o que signif ica Nem me passa pela cabeque reduzimos. Estes ele- ça que isso aconteça. Tementos são responsáveis mos de ter consciência de pelo Centro Hospitalar que tudo é possível mas Tondela/Viseu e Hospi- vou lutar para manter o tal Psiquiátrico de Abra- bom nome do hospital de Viseu. veses.

vogais executivos do conselho de administração agora nomeados, a abonar

do artigo 13º dos Estatutos constantes do anexo II ao Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, e do nº2 do artigo 28º do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de Março, com as alterações introduzidas pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro, ambos aplicáveis por força do disposto no nº3 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 30/2011, de 2 de Março, a remuneração mensal do presidente e dos

14 vezes por ano, é fixada, respectivamente, em 6.178,32 euros e 5.285,25 euros, sem prejuízo da aplicação das normas de redução remuneratória legalmente estabelecidas para os titulares destes órgãos.

3 - O presente despacho produz efeitos a partir do quinto dia subsequente ao da sua assinatura. Lisboa, aos

de Novembro de 2011

O Ministro de Estado e das Finanças,

Vítor Louçã Rabaça Gaspar (Vítor Louçã Rabaça Gaspar)

O Ministro da Saúde,

(Paulo Moita de Macedo)


8 ABERTURA | NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR TONDELA - VISEU

Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

A voz dos partidos

Mota Faria

João Azevedo

João Abreu

Carlos Vieira

Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Viseu

Presidente da Federação do PS

Coordenador da Direcção de Organização Regional de Viseu do PCP

Dirigente do Bloco de Esquerda em Viseu

Não é uma designação partidária é uma nomeação governamental. A Comissão Política Distrital de Viseu do PSD não tem interferência nenhuma nesta nomeação. Penso que o Ministro da Saúde fez uma óptima escolha ao colocar Ermida Rebelo como presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela/ Viseu. A restante equipa, por ele escolhida, consideramos ser bastante capaz para ter mos uma gestão criteriosa, competente e mobilizadora que consiga, em conjunto com os outros profissionais de saúde, proporcionar um serviço de saúde de qualidade porque todos os utentes merecem. As minhas preocupações recaem na prestação de cuidados e atingir o nível de diferenciação técnico/científico que um hospital central deve ter. O dr. Ermida já deu provas do seu trabalho no passado, o anterior conselho de administração fez a sua obrigação: gerir o Hospital.

Eu estou de acordo com o grande trabalho que o último conselho de administração fez, que é reconhecido por todos e pela tutela. Costuma dizer-se que em equipas que ganham não se mexe. Reitero que a administração substituída mostrou trabalho, resultados e eficácia e por isso exijo que a nova administração faça, pelo menos, igual. O Hospital S. Teotónio foi classificado como o 2º melhor do país na prestação de serviços. Ainda é possível superar esta fasquia, vamos aguardar.

O Governo, se não quer criar um ambiente de desconfiança política, deve abrir concursos públicos para os lugares públicos. Desta forma, o que se passa é um canibalismo político. Este Governo é como o São Tomás: olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço. Os trabalhadores andam a pagar uma factura que não é deles. Quando se trata da clientela deles (Governo) tudo muda. Esta é mais uma prova que atesta a falsidade do actual executivo.

A anterior administração estava a realizar um bom trabalho. Estas eleições deviam promover o mérito e não as “partidarites”. Estamos na presença de uma democracia adulta e esta promiscuidade só faz com que se aprofunde a desconfiança da população pela classe política. É um permanente Tratado de Tordesilhas, surgem sempre nomes ligados ao partido do Governo.

Foram solicitados alguns nomes para o conselho de administração e o CDS identificou algumas pessoas com o perfil para o cargo. Apesar da última palavra ser do ministro, eu próprio dei opinião sobre os nomes e, quando soube que um dos nomes era de Ermida Rebelo, disse que era uma das pessoas a quem o CDS reconhece mérito e Hélder Amaral capacidade para o lugar e deDeputado do CDS/PP pois fiz um alerta: pedi aos dois partidos que houvesse bom senso e equilíbrio nas nomeações, porque o Governo está a fazer um esforço para reduzir os cargos de nomeação política. O nome de Rui Melo confesso que me surpreendeu. Não o via, à partida, com capacidades para o lugar, preferia que estas nomeações se encaixassem no alerta que fiz aos partidos. Alguém que estava no processo de escolha pediu-me opinião, deduzo que tenham feito o mesmo com Mota Faria. Estamos

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em tempos difíceis e esta equipa deve ser mais profissional e menos política. Olhando para esta nomeação polémica, revejome em algumas críticas, era possível fazer melhor. Não reconheço ao Rui Melo nenhuma ligação ao sector, só podem ser imposições partidárias. Se a escolha de Rui Melo foi só da responsabilidade de Ermida Rebelo é preciso que se diga que não foi feliz, se foi uma imposição partidária, lamento ainda mais. É essencial não enganar o eleitorado, o ministro não descobre, por artes mágicas, os nomes. Todos os nomes foram falados. A verdade é que não tenho ideia de se gerar tanta polémica em torno de uma nomeação para o Hospital de Viseu agora Centro Hospitalar, mas sempre houve boas e más gestões. É preciso aprender com o passado, a anterior administração não está isenta de erros e de culpas. Aliás, há imensos episódios que levados às últimas teriam graves consequências. Segundo sei, o médico neurocirurgião que filmava nem sequer tinha competências para exercer. Mas reconheço que nem tudo foi mau. É por causa disso que só estou disponível para dar a cara, quando as coisas são transparentes e correctas. Assumo todas as consequências, mas pondero suspender o cargo de deputado se continuarem nomeações políticas estranhas como esta. Mas não me vou autoflagelar por isso.



Jornal do Centro

10

25 | Novembro | 2011

região Reforma administrativa sem consenso uma catedral” que esteja à altura dos desafios futuros. “Para implementarmos uma boa reforma da administração local é essencial que tenhamos toda consciência dos grandes desafios”, não para 2013, mas “para os próximos 10/20 anos, pelo menos,” acrescentou. O secretário de Estado concretizou que a reforma vai permitir que muitas competências delegáveis passem a competências próprias das juntas e freguesia. No longo discurso anunciou também o fim de presidentes de junta eleitos em plenário. O secretário de Estado realçou que “os desafios da administração local

prendem-se com a competitividade de cada território” e que, nesse âmbito, os autarcas terão de ter “uma outra perspectiva” sobre como lhe acrescentar valor. “Ser autarca nos próximos dez anos vai ser um exercício muito menos óbvio do que o foi nos últimos 10, porque os desafios de construção, seja material ou imaterial, que se vão colocar à administração local são muito mais complexos de serem abordados”, considerou. Ao longo do dia falou-se da inovação na administração local, as cidades digitais e os desafios para o futuro assim como da im-

portância do papel das comunidades intermunicipais, mas a reforma da administração local dominou o debate. Os autarcas presentes questionaram Documento Verde da Reforma da Administração Local. No painel de convidados também se ouviram críticas. O presidente da Comunidade Intermunicipal Baixo Vouga, o social-democrata Ribau Esteves, defendeu, a par do Documento Verde da Reforma da Administração Local, deveria estar a ser discutido um outro vermelho, dedicado à administração central. O autarca e antigo dirigente social-democrata

reiterou que a proposta do Documento Verde “é muito pouco ambiciosa” e “não equaciona uma reforma profunda do poder local”. Também o presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo considerou que “reduzir o número de freguesias parece ser o menos importante”, quando se deviam estar a discutir as “verdadeiras e importantes reformas”. O presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, admitiu as dificuldades de o Governo levar adiante medidas como a extinção de freguesias, nomeadamente as rurais. A ex-autarca, Isabel Da-

masceno, actualmente vogal executiva do programa Mais Centro defendeu o papel das comunidades intermunicipais “no momento em que a eficácia das organizações se torna mais importante” e “poderem fazer mais, melhor e mais barato que cada município por si”. O programa Mais Centro apoia na área da modernização dos municípios 22 candidaturas da região Centro num universo de 100 municípios. Um apoios que se traduz em 3,5 milhões de euros com apoio comunitário de 2.8 milhões de euros. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Emília Amaral

O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Simões Júlio disse em Viseu que fazer a reforma da administração local vai mesmo passar por reduzir juntas de freguesia. O membro do Governo falava no encerramento do seminário “Modernização administrativa. Os novos desafios do poder local” organizado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões e, apesar das vozes contra que ali se fizeram ouvir em relação à forma como está a decorrer o processo, Paulo Simões Júlio deixou claro que a reforma da administração local não deve servir apenas para “assentar tijolo”, mas sim para “construir

Autarquias utilizam pouco a internet

O presidente da câmara de Resende, António Borges (PS) considerou o Documento Verde “inconsequente e inútil”. O autarca participou no debate sobre a reforma da administração local organizado pelo Clube Novos Horizontes. António Borges adiantou que na reforma administrativa “continuaria com todas as freguesias e a primeira abordagem seria aos municípios”, questionando a sua “dimensão e racionalidade”. “Temo que esta lei seja vista sobretudo à luz da câmara de Lisboa”, reforçou. EA

DR

foto legenda

As actividades desenvolvidas na Internet pelos municípios consistem, maioritariamente, na “procura ou recolha de informação”, verificando-se “um défice de utilização” das potencialidades das tecnologias de informação, lamentou o director da PT Prime Gonçalo Oliveira. “Há um ‘iceberg’ por explorar na utilização das tecnologias neste canal [Internet] pelas autarquias”, afirmou o responsável, ao intervir, em Viseu, no seminário “Modernização Administrativa. Os novos desafios do poder local”. Segundo Gonçalo Oliveira, depois da procura e recolha de informação, as activi-

dades mais desenvolvidas na Internet pelos municípios são o e-mail, a troca de ficheiros e a divulgação de bens e serviços. “Isto não é nada. Isto é muito pobre para o potencial que estas tecnologias podem dar”, alertou. Ainda que admita que a população tem diferentes níveis de literacia informática, Gonçalo Oliveira disse acreditar ser possível “ter modelos de serviço que acautelam a utilização de tecnologias de uma forma integral, ao mesmo tempo que podem sobreviver processos” ajustados a pessoas com uma menor literacia nesta área. Para 2012, a PT Prime

propõe serviços como “pagamentos por SMS (telemóvel), que na maior parte das autarquias já faz sentido implementar”, ajuda para o licenciamento zero e a aposta na comunicação com os munícipes, nomeadamente permitindo que estes consultem “através da televisão os serviços da respectiva autarquia”. No caso da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões, que promoveu o seminário de hoje, está em curso um projecto para modernização administrativa dos seus 14 municípios, orçado em 3,5 milhões de euros e que conta com um apoio comunitário de 2,8 milhões de euros. EA



Jornal do Centro

12 REGIÃO | VISEU

25 | Novembro | 2011

Noar vendida à Renascença

Opinião

Comer queijo sem olhos e pão com olhos

Consequências∑ Serviços noticiosos locais regulares podem acabar em Viseu

Nuno André Ferreira

Rui Coutinho

A Rádio Noar, a única rádio com serviços noticiosos locais regulares de Viseu, vai acabar em breve e a sua frequência, 106.4 Mhz, pode vir a integrar o grupo da Rádio Renascença (RR), confirmou à agência Lusa fonte da emissora católica. A RR conta já com os pareceres positivos da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) José Luís Pinheiro, administrador da Renascença, admitiu à Lusa o interesse na Rádio Noar, de Viseu, mas reservou para mais tarde outras declarações, nomeadamente, a utilização que será dada à frequência. A ERC, em deliberação datada de terça-fei-

A A Rádio Noar e o Jornal do Centro realizaram

durante dois anos o programa conjunto “À Conversa”

ra, anunciou na sua página electrónica, o fim do “serviço de programas denominado Rádio Noar, assim como da respectiva licença, a favor da Rádio Renascença, Lda.”. Também a ANACOM, tem publicado no seu sítio electrónico que,

“autorizou, por deliberação de 13 de Outubro de 2011, a RSF - Radiodifusão a transmitir para a titularidade da Rádio Renascença o direito de utilização de frequências (DUF) que lhe foi atribuído para o exercício da actividade de radiodifu-

são sonora de âmbito local, através do serviço de programas denominado “Radio NoAr”. A Noar é uma das mais antigas emissoras de Viseu (1980). No início dos anos de 1990 passou a integrar o grupo de comunicação social da Fundação Frei Pedro, da Guarda. Há cerca de quatro anos foi adquirida pelo Grupo Lena, de Leiria, e em 2010 foi novamente vendida, a Acácio Marinho, actual proprietário da Noar e de um conjunto de rádios no Porto e em Aveiro.Desde o seu arranque que a Noar tem na informação o pilar do seu funcionamento e, nos últimos anos foi a única, em Viseu, a manter serviços noticiosos locais regulares. Emília Amaral/Lusa

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DIAMANTE

cá um salto.

Qual o signif icado desta expressão? Existirá algum fundamento cientí f ico pa ra a mesma? Vamos tentar demonstrar que a sabedoria popular tem fundamento. Comecemos então pelo queijo com olhos e vamo-nos reportar ao magníf ico queijo Serra da Estrela, vencedor na categoria de entradas do concurso 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. O queijo Serra da Estrela é feito a partir de leite crú, isto é, leite que não foi submetido a nenhum tratamento térmico baseado no calor. Este tipo de tratamento visa diminuir e/ou eliminar a carga microbiana aí existente, promovendo em muito a sua salubridade, através da pasteurização ou de um processo que fica muito perto da esterilização, o si stem a U H T (u ltra high temperature), inscrito nos pacotes de leite que habitualmente compramos.

Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

O leite cr ú deverá provir de animais em bom estado higio-sanitário, evitando deste modo a possível passagem de microrganismos patogénicos para o queijo. Ordenhadas as ovelhas duas vezes ao dia, é necessário arrefecer o leite, no caso de não se transformar de imediato. Aquando da adição do cardo (Cynara cardunculus) (0.2 a 0.3 g/litro) e sal (7 a 8 g/litro), a sua temperatura deve situar-se entre os 28ºC e os 32ºC. O cardo é uma flor com capacidade para poder coagular o leite (coalhada), etapa que dura de 45 minutos a 1 hora. A massa obtida com este processo é prensada em cinchos ou moldes para a produção do queijo. Após este sábio trabalho de corte da massa e prensagem, feito segundo se diz por pessoas que tenham as mãos quentes (mitos), o queijo é salpicado com sal (salga exterior, 7 a 8 g/ litro) e passa para as câmaras de cura. O soro obtido nesta fase é posteriormente utilizado na produção dos deliciosos requeijões. A cura do queijo pode variar entre os 30 e os 45 d i a s , no ca so dos queijos amanteigados. Nos queijos du ros e velhos pode ir dos 120 dias a 1 ano. Um a m a nei ra mu ito simples de verificar, sem abrir um queijo, se o mesmo tem olhos ou não, é dar-lhe umas “pa lmadas”. No caso de este emitir um som de tambor, tem olhos. E x i st i r á a l g u m pro blema? Possivelmente sim, e porquê? Existem dois tipos de olhos nos queijos: os que têm origem em massas mal unidas (esfarela) e os que apresentam uma

forma ovóide. Estes últimos resultam em exclusivo da actividade microbiana e não são mais do que bolsas de CO2 (dióxido de carbono) oriundas de processos respiratórios e ou fermentativos. Este facto poderá indiciar que o leite tinha uma carga microbiana elevada, ou possivelmente ocorreu uma falha higiénica na sua produção. Importa, no entanto, referir que com um tempo de cura superior a 45 dias os microrganismos patogénicos capazes de causa r toxi n fecções alimentares por norma já foram destruídos no queijo. Assim, o consumo de queijo à colherada é desaconselhável não só por este motivo, como ainda pelo facto de ter um teor de gordura mais elevado. Relativamente ao pão, o seu processo de fabrico tem uma fase conhecida por levedação. O que é então a levedação? Como o nome indica é a adição de leveduras. Este tipo de levedura (Saccharomyces cerevisiae) têm a capacidade de degradar os açúca res simples, transformando-os em álcool e CO2, numa versão muito simplista do processo. Como se trata de uma massa com propriedades plásticas e elásticas, esse gás (CO2) fica retido e provoca o crescimento da massa. Este passo permite obter características organolépticas inigualáveis no pão, como é o caso por exemplo da sêmea de Vildemoinhos. Deste modo é fácil de compreender agora a expressão e a mesma faz todo o sentido. O povo é sábio e a nós só nos resta tentar perceber e tentar explicar estes conceitos.


Jornal do Centro

LAMEGO | NELAS | REGIÃO 13

25 | Novembro | 2011

Acílio Dias, 53 anos, condutor da ambulância, não ficou ferido.

EMBATE MORTAL

ACIDENTE

Nelas. Após um toque de raspão numa ambulância dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, um ligeiro de passageiro chocou de frente com outro, resultando do acidente dois mortos e dois feridos graves. O acidente ocorreu na tarde de sábado, numa recta da EN234, em Urgeiriça, Nelas, e o trânsito esteve interrompido mais de três horas. Num dos carros seguia, sozinho, Delfim Martins, 68 anos, da Guarda, que morreu no local. Na outra viatura seguia uma família de Lisboa: Celso Laires, condutor, 61 anos, que ficou ferido, bem como a mulher, de 58 anos. No banco de trás ia a mãe de um deles, Alzira dos Santos, de 87 anos, que faleceu. Publicidade

S. Pedro do Sul. António Rodrigues, 14 anos, perdeu a vida depois de ter embatido frontalmente contra um muro em pedra, quando conduzia um motociclo, sem capacete, na terça-feira, na freguesia de Sul, em S. Pedro do Sul. “ O António ia a pé ao café para ver o futebol e encontrou o primo que estava numa moto. Deve-lhe ter pedido para dar uma volta e aconteceu esta desgraça”, contou a mãe, Rosa Rodrigues, de 39 anos, inconsolável e em lágrimas. O primo de António, 16 anos, fugiu com a moto do pai sem pedir autorização e andava a passear na aldeia. Pelas 20h30, António perdeu o controlo do motociclo e, numa curva, seguiu em frente embatendo num muro junto à sua casa. “Ouvi um estrondo e vim cá fora ver”, disse Rosa.

Zona nobre de Lamego vai ter novo “rosto” Investimento∑ Intervenção integra-se num projecto alargado de regeneração urbana A Câmara Municipal de Lamego vai avançar com um investimento de mais de três milhões de euros na requalificação das avenidas situadas ao fundo do escadório do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, de forma a privilegiar os peões. A intervenção que se integra num projecto mais alargado de regeneração urbana - orçado em dez milhões de euros e financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) - que abrange também as zonas do Bairro do Castelo e do Largo da Feira. “A intervenção nas avenidas (Dr. Alfredo de Sousa e Visconde Guedes Teixeira)

A Um projecto pensado para captar mais turismo ficou para último porque será a que terá mais impacto na vivência da cidade”, obrigando a novos hábitos de circulação por parte dos lamecenses, justificou. Esta será a intervenção mais profunda desde que as avenidas foram construídas no início do século XX e

visa tornar a zona nobre da cidade “numa sala de visitas, ao invés de um local de conflito entre peões e veículos”, como acontece actualmente. “Estamos a pensar no futuro da cidade, que passa muito pelo turismo e pela riqueza patrimonial. Por

isso, não faria sentido mudarmos apenas o piso, os candeeiros ou os bancos de jardim. Tínhamos de fazer muito mais, mexer profundamente”, justificou o autarca. A empreitada, que terá o nome de Espaço Público do Eixo Barroco, abrangerá uma área de 48 mil metros quadrados, compreendida entre os postos de combustível situados junto ao tribunal até ao fundo do escadório da Nossa Senhora dos Remédios, passando pelo Largo Camões (que acolhe o Teatro Ribeiro Conceição, a Sé Catedral e o Museu de Lamego). Emília Amaral


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educação&ciência

posição “10 Anos, 10 Espaços”, com um conjunto de temas relacionados com este espaço e que fizeram a sua história durante os últimos anos. As exposições vão estar patentes no átrio da Câmara Municipal, na Biblioteca, no Museu, na Piscina Municipal, na Universidade Sénior, no Posto de Turismo, na Central de Camionagem, no Pavilhão Gimnodesportivo, no Cineteatro João Ribeiro e no espaço “Faz-de-Conta”.

Associação de Gumirães ocupa estudantes A Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães vai disponibilizar várias actividades de Natal, entre 19 de Dezembro e 2 de Janeiro. O projecto visa ocuPublicidade

par os jovens estudantes em tempo de férias. As actividades englobam ateliês, culinária, desporto, apoio ao estudo, visitas guiadas e o “cantinho tecnológico”..

A A cerimónia contou com a participação do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos

“O futuro do ensino superior público passará sempre IPV Dia do IPV ∑ Presidente defendeu a manutenção do ensino superior binário O presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebastião defendeu na cerimónia de abertura das comemorações da instituição, a manutenção do sistema binário no ensino superior em Portugal (instituto politécnicos e universidades) e acrescentou que, a seguirem-se os padrões europeus, “a designação de Universidades de Ciências Aplicadas utilizada na Europa deve ser também adoptada pelas instituições politécnicas portuguesas”. No caso de o Governo seguir a evolução de fundir os dois sistemas do

ensino superior apenas em universidades, Fernando Sebastião avisou que o distrito “passa necessariamente pela evolução do IPV para universidade pública de Viseu”. Num longo discurso de 18 páginas, em que recordou a evolução do instituto ao longo dos 30 anos e deixou algumas novidades, o presidente do IPV frisou que “o futuro do ensino superior público na região passará sempre pelo Instituto Politécnico de Viseu”. Com uma plateia composta, na Aula Magna, onde se encontravam professores, alunos e fun-

cionários da instituição e à qual faltou o secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques, Fernando Sebastião mostrou-se preocupado com a diminuição do número de alunos nos próximos anos e adiantou que se torna “urgente repensar a política de abertura de vagas” ao anunciar a diminuição do número de vagas no IPV no próximo ano. “Neste contexto de necessidade de regulação é nossa intenção dar o exemplo e proceder, já no próximo ano, à redução das vagas disponibilizadas pelo IPV, designadamente no ensi-

Entrega de prémios a estudantes

∑ O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) entregou dois prémios a 15 alunos na cerimónia que assinalou o dia da instituição. Os prémios Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos aos 12 melhores alunos das várias escolas distribuídos por cotas em função das unidades orgânicas. Na mesma cerimónia foram entregues os prémios aos vencedores dos três primeiros lugares da 8ª edição do concurso regional de empreendedorismo Poliempreende. O vencedor vai agora participar no concurso nacional. Trata-se do trabalho “Biopellets”, produção de “pellets” a partir de biomassa, da autoria de um grupo de cinco alunos e professores da Escola Superior Agrária.

Emília Amaral

A Câmara Municipal de Vouzela inaugurou na quarta-feira, o novo espaço lúdico da vila “Faz-de-Conta”. A ludoteca de Vouzela vai disponibilizar aos mais jovens um novo espaço, com decoração moderna e a mesma diversão de sempre. O espaço “Faz-de-Conta” fica no edifício da Biblioteca Municipal, no antigo netVouzela. A comemorar 10 anos de vida da Ludoteca, a autarquia vai promover a ex-

Emília Amaral

Vouzela tem nova ludoteca

no nocturno, com cautelas necessárias para não inviabilizar a admissão de estudantes trabalhadores que residem e trabalham em Viseu que, por esse facto, não têm possibilidade de prosseguir estudos noutras zonas do país”, reforçou. O IPV é constituído por cinco escolas superiores, sete mil alunos, 400 professores e 260 funcionários. Dos 400 professores, 110 têm grau de doutor, prevendo o IPV que dentro de três anos, 70 por cento dos docentes sejam doutorados. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt



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especial

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TDT

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- Televisão Digital Terrestre textos ∑ Andreia Mota

TDT vem revolucionar serviço televisivo A televisão, tal como a conhecemos, está a mudar. Actualmente é possível ver gratuitamente quatro canais (cinco nos arquipélagos), que são transmitidos através de uma antena que capta um sinal analógico. Este sistema vai, em breve, ser substituído por um outro: a Televisão Digital Terrestre – TDT. A mudança é obrigatória e quem não tem televisão paga terá de adoptar o novo mecanismo para poder continuar a ver estes canais. Se já tem um serviço de televisão pago, não precisa de fazer alterações.

A TDT é uma nova tecnologia de teledifusão terrestre, em sinal digital, que também funciona através de antenas e que irá substituir a actual teledifusão analógica terrestre. Esta inovação veio proporcionar meios mais eficazes para o registo, armazenamento e processamento de sinais eléctricos, e permitir uma utilização mais eficiente do espectro radioeléctrico. Através do novo sistema, o conjunto de sons e imagens são digitalizados, convertidos numa sequência de bits, que por sua vez é transmitida

através do ar aos receptores (antenas individuais ou colectivas dos edifícios), os quais, através de uma set top box externa, efectuam a conversão desses dados novamente em sons e imagens.

Novidades

∑ A nova tecnologia oferece qualidade consideravelmente melhor – dada, por exemplo, a maior imunidade a perturbações na imagem, que passa a ser mais nítida - e proporciona espaço para mais canais de televisão, bem como outras potencialidades. Além disso, a substituição apresenta grandes vantagens em termos de eficiência de utilização do espectro e de capacidade de transmissão, o que se pode traduzir no aumento da oferta (ao nível do número de programas), reforço da qualidade da mesma (por exemplo, televisão de alta definição) e introdução de novas funcionalidades, nomeadamente no âmbito da mobilidade, da interactividade, e da introdução do guia electrónico de programas (EPG). Além de fomentar a concorrência, o novo sistema representa uma maior escolha para os consumidores. Por outro lado, está aberta a possibilidade de licenciamento de um quinto canal de televisão, bem como a existência de um canal de alta definição partilhado pelos operadores.

Escolher os equipamentos não tem de ser um ‘quebra-cabeças’ Apesar de o serviço continuar a ser gratuito uma vez que não implica qualquer tipo de subscrição, há casos em que poderá ter de comprar um dispositivo um simples descodificador para ligar ao seu televisor, dado que a maioria das antenas poderão continuar a ser utilizadas - para passar a visualizar os canais através da TDT. Os televisores mais recenPublicidade

tes, no entanto, já vêm com este equipamento instalado. Recomenda-se que verifique se o seu já dispõe de um sintonizador digital, do tipo DVB-T, e capacidade de descodificar sinais em MPEG4/H.264. Os modelos anteriores a 2009 necessitarão provavelmente de uma caixa descodificadora em separado. Para saber se o seu televisor está de acordo com os re-

quisitos, verifique os logótipos HDTV ou HDTV1080p, que indicam que está preparado para as emissões digitais, necessitando apenas do sintonizador. Para os mais antigos, sem ligações SCART ou HDMI, existem descodificadores que enviam o sinal descodificado através de uma saída RF, a mesma que é utilizada para ligar a antena ao televisor. Também pode instalar um

modulador de sinal entre o descodificador e o televisor, que irá permitir converter uma ficha SCART numa ficha RF, ou de antena, e ligála a televisores muito antigos. Os preços dos equipamentos são variáveis e podem ir desde os 35 euros, no caso de um receptor simples sem disco rígido para gravar programas, a mais de 300 euros. O mais indicado será dirigir-

se a uma loja especializada ializada or soe ver qual a melhor aso. lução para o seu caso. e Convém realçar que os descodificadoress têm de ser do tipo o DVB-T MPEG4, o om único compatível com alado o modelo a ser instalado em Portugal. l ã Os métodos de instalação também são simples: basta ligar o cabo de antena à entrada da caixa e depois ligar

a caixa ao televisor b SCART, SCA T se for f um por cabo modelo convencional, ou via cabo HDMI, nos LCD e plasma.



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25 | Novembro | 2011

Prepare-se para a chegada da Televisão Digital Terrestre Preciso de mudar de antena?

Como será feito o ‘switch-off’ (o corte do sinal analógico)?

Se já dispõe de recepção analógica terrestre e de uma antena de recepção para toda a faixa UHF e respectiva cablagem até às suas televisões, está em princípio em condições para aceder ao sinal da TDT. Nalguns locais poderão, contudo, ter de ser redireccionadas as antenas. No caso de ainda não ter instaladas as condições de recepção do actual serviço analógico, deve proceder à instalação de uma antena UHF e respectiva cablagem na sua habitação.

O corte definitivo irá ocorrer em 2012, mas processa-se de forma faseada. Em Janeiro irá acontecer na faixa litoral do território continental seguindo-se, em Março, as regiões autónomas dos Açores e Madeira. No restante território nacional o fim das emissões está marcado para 26 de Abril.

Onde podem ser adquiridos os equipamentos para receber TDT? Estão disponíveis nos pontos de venda habituais de equipamentos electrónicos.

O serviço tem custos para o utilizador?

O que acontecerá após o fim das emissões de televisão analógica terrestre? Apenas poderá aceder ao serviço de televisão por via terrestre caso tenha o equipamento para acesso a TDT ou se optar pela subscrição de um serviço de televisão pago.

O que posso fazer se a minha zona de residência não dispuser de cobertura de TDT por via terrestre? Nestas situações, o operador habilitado para a prestação do serviço de TDT – a PT Comunicações – pode assegurar a oferta do serviço por meios alternativos, nomeadamente por via satélite. Convém, antes de mais, informar-se junto da empresa se é possível receber o sinal por via terrestre.

O acesso é gratuito para toda a população, embora necessite de ter o equipamento apropriado à recepção digital.

Os descodificadores são todos iguais? Existem subsídios de aquisição de equipamentos TDT? Sim, mas apenas para grupos específicos: cidadãos com necessidades especiais elegíveis, isto é, com grau de deficiência igual ou superior a 60%; beneficiários do rendimento social de inserção e reformados e pensionistas com rendimento inferior a 500 euros mensais. São elegíveis também hospitais, escolas e bibliotecas públicos, centros de saúde e suas extensões, instituições de solidariedade social e organismos com com actividades de investigação e desenvolvimento O valor do subsídio é atribuído pela PT Comunicações, uma única vez, por habitação, desde que esta não possua serviços de televisão paga (PayTV). Os beneficiários podem requerer o subsídio até 30 de Junho de 2012. Contudo, as facturas emitidas depois de 29 de Abril de 2009, só serão aceites até 15 de Julho de 2011. A partir dessa data só serão analisadas as candidaturas enviadas até 60 dias após a data da factura de aquisição do equipamento.

Não. Estão disponíveis três tipos de descodificadores. O descodificador básico (Zapper Box) apenas permite ao utilizador aceder ao serviço, sem ter qualquer outra função adicional. Já o descodificador interactivo incorpora as funcionalidades anteriores e permite aceder a serviços interactivos, estando para isso dotado de uma tomada de interface para ligação, por exemplo, à rede telefónica pública comutada e compatível com a norma MHP. O descodificador com disco rígido (PVR) inclui as funcionalidades de um gravador, permitindo, por exemplo, a pausa e a gravação de conteúdos.

Portugal é o único país a fazer esta transição? Não. Dadas as vantagens inerentes à alteração, esta é generalizada a praticamente todo o mundo. Na União Europeia, a conclusão do processo está marcada para o ano de 2012.

Autarquia de Sátão promove sessão de esclarecimento A Câmara Municipal de Sátão, em parceria com a DECO, vai promover uma sessão de esclarecimento sobre o tema da migração para a Televisão Digital Terrestre

(TDT). A iniciativa está marcada para o próximo dia 28, às 20 horas, no Cine-Teatro Municipal de Sátão. A acção destina-se a presidentes de Juntas de

Freguesia, dirigentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social, párocos, vendedores de electrodomésticos e técnicos de TDT, e à população em geral.



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economia BES ABRE NOVO BALCÃO EM MOIMENTA DA BEIRA

CÂMARA DE RESENDE VENDE LOTES PARA DINAMIZAR ECONOMIA A Câmara de Resende colocou à venda, a preço simbólico, lotes de terreno infraestruturados no parque empresarial de Anreade, para tentar fixar empresas e dinamizar a economia, disse hoje o presidente da autarquia. “Queremos responder àquilo que consideramos uma necessidade do concelho: criar tecido empresarial e facilitar a vida às empresas, particularmente àquelas que, mesmo numa altura como esta, têm necessidade de consolidar as suas atividades”, explica o presidente da auta rquia, António Borges Os 13 lotes de terreno do parque empresarial de Anreade têm o preço de 4,50 euros por metro quadrado, encontrando-se aberto o processo de candidaturas para a sua aquisição.

António José Figueiredo Docente do Instituto Politécnico de Viseu

PME, recursos e investimento directo no estrangeiro

Nuno André Ferreira

Moimenta dispõe de sde ontem de u m novo balcão de serviço ao cliente do Banco Espírito Santo (BES). A agência situa-se ao lado das actuais instalações na Avenida Calouste Gulbenkian e funcionará todos os dias úteis, das 9h00 às 14h00. Naquele novo espaço “os clientes poderão encontrar as melhores soluções f inanceiras e terão ao seu dispor uma equipa profissional liderada por António Cruz que responde às mais diversas necessidades”, adianta o BES em comunicado. O balcão do BES permite ainda resolver assu ntos relacionados com a companhia de seguros Tranquilidade.

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A Presidente da CVR Dão diz que as expectativas de crescimento são “optimistas”

Dão reforça notoriedade no Brasil Vinhos∑ Exportação cresceu 22 por cento este ano A exportação de Vinhos do Dão para o Brasil cresceu 22 por cento nos primeiros 10 meses deste ano comparativamente ao ano passado. Os números foram conhecidos na segunda-feira, dia em que arrancou uma acção de promoção naquele país. São Paulo, Brasília e Recife foram as cidades onde decorreram durante quatro dias. Segundo a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, o Brasil é actualmente um dos principais destinos de exportação dos vinhos da região, tendo as exportações crescido em todos os segmentos (branco, rosé e tinto). “O Brasil é o terceiro maior mercado de exportação, fora da União Europeia, para os vinhos do Dão. As expectativas de crescimento são muito optimistas”, considerou o presidente da CVR Dão, Arlindo Cunha. O responsável explicou que estas expecta-

tivas se baseiam na “notoriedade dos vinhos do Dão, em particular junto da comunidade lusobrasileira”, e na aposta da região em aumentar a produção de vinhos brancos, que têm “um fantástico potencial de crescimento no mercado brasileiro”. Por outro lado, Arlindo Cunha deposita esperança nas “negociações entre a União Europeia e o Mercosul conduzirem em breve a uma redução das medidas proteccionistas que o Brasil aplica aos vinhos europeus importados”. No ano passado, a região do Dão exportou cerca de um milhão de garrafas para o Brasil, representando os vinhos tintos “mais de 90 por cento desse volume”. “Além do reforço de notoriedade dos vinhos do Dão, estas iniciativas revelam-se excelentes oportunidades para concretizar novos negócios e explicar ao público brasi-

leiro as principais características dos nossos vinhos”, acrescentou. O responsável lembrou que os vinhos do Dão “nascem na região que é o berço de duas das mais emblemáticas e elogiadas castas portuguesas (a Touriga Nacional, nos tintos, e o Encruzado, nos brancos) ”, que “expressam um ‘terroir’ excepcional para a produção de vinhos de qualidade” e, além de “uma enorme capacidade de harmonização gastronómica”, revelam também um “poder de longevidade notável”. A Região Demarcada do Dão tem cerca de 20.000 hectares de vinhas, distribuídas por 60.000 explorações. Num ano considerado normal, a produção de vinho ronda os 50 milhões de litros, dos quais 40 a 50 por cento são susceptíveis de obter a Denominação de Origem. Emília Amaral/Lusa

Depois de ter prevalecido o pensamento dominante de que, devido ao risco demasiado elevado ou à falta de recursos no caso das PME, o IDE (Investimento Directo no Estrangeiro) constituía uma opção estratégica ao alcance quase exclusivo das grandes empresas, sobrando, portanto, a exportação como via menos arriscada, a prática e a grande quantidade de estudos sobre essa evidência têm vindo a colocar crescentemente em causa aquela visão. Assim, como sublinham alguns especialistas, a questão surge com naturalidade: se as PME se encontram em grande desvantagem nos processos de IDE, porque razão se verifica na prática a crescente tendência para aquela opção? As transacções internacionais globais têm crescido desde 1990 a uma taxa média de 6% ao ano (ou seja, acima do PIB global) e, em particular, o investimento directo em países estrangeiros passou de 5% ao ano em 1980 para mais de 15% no final dos anos 90, continuando em contínuo crescimento desde então (dados de 2007 da Comissão Europeia). A realidade, portanto, é que a diversificação internacional, por vezes em alternativa à própria diversificação do produto é, hoje em dia, uma via estratégica de expansão de actividades, quer para pequenas quer para grandes

empresas. Também as PME portuguesas, depois de nos anos setenta e oitenta terem encetado processos de internacionalização por via quase exclusiva das exportações, muitas vezes por intermédio de agentes que as impediam de, directamente, lidar com os clientes e, dessa forma, conhecerem as tendências e necessidades dos mercados, parecem agora reconhecer a importância – quando não imperativo – de, em certos contextos, optarem por uma presença directa em mercados externos. Esta tendência coloca em evidência, entre outros aspectos, a importância de uma criativa e rigorosa política de desenvolvimento de recursos e capacidades de diversa natureza por parte das empresas e reforça a necessidade de uma sólida qualificação na área dos negócios internacionais, seja não só dos próprios empresários, quadros técnicos e administrativos, mas também dos jovens que buscam no seu processo de formação uma ferramenta – portanto, um recurso mais – que lhes favoreça a sua integração profissional. Se estratégia é a construção de uma diferença que alguém valorize, e se o IDE é actualmente, em muitos casos, a via aconselhável, então há tarefas concretas a cumprir e, por isso mesmo, que cada um ponha as mãos à obra para assumir a sua parte.


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FORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

FORMAÇÃO É ESSENCIAL O conhecimento é, cada vez mais, o motor da nossa sociedade. No mundo global fortemente concorrencial, este elemento ganha maior preponderância se tivermos em conta que a qualificação dos recursos humanos pode ter um impacto positivo junto das empresas, nomeadamente ao nível do aumento da competitividade, das vendas e dos níveis de produção. A formação profissional pode ser um instru-

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mento determinante na procura de soluções para a melhoria da posição no mercado, uma vez que pode representar também a capacidade de melhoria do desempenho profissional na realização de tarefas. Paralelamente, há elementos, como as tecnologias, a inovação, as condições de mercado, os prazos de entrega, e a qualidade e diversidade de produtos, que representam um papel importante. Em Portugal, vários estudos têm realçado

que os problemas estruturais se prendem com o baixo nível de qualificação e de educação da população activa, o que influencia a produtividade das empresas. Factores como o insucesso escolar e o fraco investimento em formação profissional têm sido apontados como causadores da situação que se vive e colocam-nos na cauda da Europa. Por outro lado, têm sido colocadas em evidência assimetrias significativas no que diz

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 506 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplemento

respeito ao acesso à formação profissional, tendo os trabalhadores menos escolarizados menores oportunidades, quer de aprendizagem, quer de condições de trabalho. A aprendizagem, não só em contexto laboral mas ao longo da vida, requer uma mudança de mentalidades, sobretudo porque actualmente o leque de ofertas é mais vasto e completo, indo ao encontro das necessidades tanto das pessoas como das empresas.


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SUPLEMENTO | FORMAÇÃO & QUALIFICAÇÃO

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CÓDIGO DE TRABALHO OBRIGA A 35 HORAS DE FORMAÇÃO ANUAIS Desde 2004 que é obrigatório, em Portugal, dar e receber formação profissional. Esta é uma das matérias presentes no Código do Trabalho, onde é realçado tratar-se de um interesse comum quer para o empregador como para o trabalhador. Como contrapartida da obrigação de o primeiro promover acções de formação profissional, é imposto ao trabalhador o dever de participar nessas iniciativas de modo diligente.

O artigo 125º começou por estabelecer um mínimo de 20 horas anuais de formação por trabalhador, mas, cerca de dois anos depois, a fasquia foi elevada para as 35. Estipula-se que as acções devam incluir pelo menos 10 por cento dos colaboradores com contrato sem termo. O documento atribui ainda ao Estado a competência de garantir o acesso dos cidadãos à formação profissional, permitindo a todos a

aquisição e a permanente actualização dos conhecimentos e competências, desde a entrada na vida activa, e proporcionar os apoios públicos ao funcionamento do sistema de formação profissional Garantir uma qualificação inicial a todos os jovens que tenham ingressado ou pretendam entrar no mercado de trabalho sem ter ainda obtido essa qualificação e promover a formação contínua dos trabalhadores empregados,

enquanto instrumento para a competitividade das empresas e para a valorização, são alguns dos objectivos associados à qualificação. Apostar na reconversão profissional de trabalhadores desempregados, de pessoas com deficiência, sobretudo se adquirida em consequência de acidente de trabalho, e de grupos com particulares dificuldades de inserção são outras das recomendações estipuladas na Código de Trabalho.

PORTUGAL REGISTA MAIORES PROGRESSOS UNIVERSIDADE LANÇA CURSO AO NÍVEL DA FORMAÇÃO NA UNIÃO EUROPEIA DE MEDICINA CHINESA EM B-LEARNING Portugal foi o país da União Europeia que mais progrediu na última década no que diz respeito à população que termina pelo menos o 12º ano. A evolução permitiu que fossem atingidas as médias europeias no ensino superior, que é frequentado por um em cada três jovens de 20 anos. o balanço foi recentemente divulgado pela presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Ana Maria Bettencourt, e fazem parte do relatório que este órgão consultivo do Ministério da Educação aprovou, em plenário. De acordo com a responsável, o estudo sobre a qualificação dos portugueses poderá servir de exemplo para outros países, onde se tem registado uma diminuição dos indica-

dores em causa. Apesar de os bons resultados estarem ainda abaixo do exigido, foram destacados alguns aspectos positivos, nomeadamente ao nível da diversificação da oferta de formação profissional e da educação de adultos.

A tecnologia é, cada vez mais, um instrumento usado para promover a formação. A pensar nas novas plataformas e nas suas potencialidades, a Universidade de Medicina Chinesa, presidida por Pedro Choy, abriu uma nova formação com saídas profissionais na área da saúde. O curso de Medicina Chinesa, Acupunctura e Fitoterapia, cujas inscrições já estão abertas, vai ser ministrado em regime de b-learning. Trata-se de um sistema de formação misto em que uma parte da aprendizagem se faz através da Internet, no sistema de e-Learning, e algumas das actividades são desenvolvidas em sala de aula (sessões

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presenciais), juntando o grupo de formandos e o formador. O início da formação está agendado para Fevereiro de 2012 e terá uma duração de quatro anos. A orientação cientifico-pedagógica ficará a cargo de Pedro Choy, o rosto da medicina chinesa em Portugal e um dos grandes representantes internacionais desta área. Incorporando uma abordagem inovadora ao nível das novas tecnologias, a formação apresentasse como uma solução para todos os alunos lusófonos, nacionais e estrangeiros, do Brasil, PALOP e de todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Como requisitos necessários para a insins crição basta dominar a língua portuguesa, ter a escolaridade obrigatória, acesso a um computador com ligação à Internet e conhecimentos de informática na óptica do utilizador. As aulas não têm limitações geográficas, e serão adapt adas a qualquer fuso horário e ao ritmo e disponibilidade individuais.


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OPINIÃO

Formação profissional e empregabilidade

Marta Rodrigues Directora do Centro de Emprego de Viseu

“A Qualificação dos Recursos Humanos, com particular relevância para a elevação das qualificações da população activa constitui umas das prioridades do IEFP, IP por se considerar que a melhoria dos níveis de qualificação se revela de extrema importância estratégica para sustentar um novo modelo de desenvolvimento, baseado na inovação e no conhecimento, que assegure a renovação do modelo competitivo da nossa economia e promova uma cidadania de participação.” (site IEFP, IP). Ao IEFP, IP cabe assim, enquanto órgão executor das Politicas de Emprego e Formação Profissional, um papel fundamental na implementação de uma estratégia de recuperação de activos desempregados e empregados com baixas qualificações. Isto porque, e não obstante os esforços desenvolvidos, estamos longe de ter alcançado os níveis de qualificação necessários à sustentação de um modelo mais competitivo. Efectivamente, uma das principais debilidades estruturais da população portuguesa, surge ao nível dos recursos Humanos, dado o baixo grau de qualificação escolar quer profissional. Em Portugal, a percentagem de jovens que abandonaram prematuramente a escola ascendia em 2009, a 31,2% contra os 14,4% da UE. A percentagem de jovens com o Ensino Secundário ou Superior é de 55,5% ao passo que na UE é de 78,6%. Já no que respeita à Formação Profissional, a participação também é inferior, já que em 2009, 6,5% da população adulta frequentou formação, contrariamente aos 9,3% da UE. A Formação Profissional apresenta-se assim como um elemento potenciador do desenvolvimento de novas competências indispensáveis à promoção de novos padrões de competitividade. Num momento como o que actualmente vivemos, muito marcado pela incerteza, a aposta na qualificação das pessoas constitui uma estratégia fundamental para se enfrentarem

os desafios do desemprego ou mesmo para a manutenção do emprego. A oferta de emprego tenderá a ser cada vez mais selectiva e exigente. Será mais acessível a pessoas que já possuem um capital de competências adquiridas e uma capacidade rápida de aprendizagem, e de adaptação às exigências impostas pelas novas dinâmicas organizacionais. Isto leva a que, aos não qualificados, seja cada vez mais vedada a possibilidade de entrada no Mercado de Trabalho. Verdadeiramente existem diferenças significativas no acesso ao Mercado de Trabalho entre pessoas com maior ou menor qualificação. As pessoas com qualificações de nível superior permanecem metade do tempo desempregados, em média, cerca de 8 a 9 meses, enquanto os outros sem qualificações podem estar o dobro do tempo. Não obstante, existe uma outra problemática que tem a ver com o desajustamento entre as competências oferecidas e as competências procuradas. Actualmente o desemprego não atinge apenas os trabalhadores menos qualificados; os que detêm níveis de qualificação mais elevados, também têm dificuldade em serem absorvidos pelo mercado de trabalho. São exemplo disso os licenciados do Ensino Superior oriundos de áreas de formação que são mePublicidade

nos procuradas pela estrutura produtiva. Fruto desta necessidade, de adequar as ofertas de Ensino e Formação às necessidades do tecido económico, e do que esta matéria representa em termos de vitalidade económica e social do país, o Governo incluiu no seu Programa vários eixos estratégicos para o desenvolvimento de uma nova geração de Políticas Activas de Emprego, onde ficou claro a urgência em se rever os conteúdos das ofertas formativas adequadas às necessidades do mercado de trabalho; a identificação das profissões em que a oferta de postos de trabalho não encontra satisfação do lado da procura de emprego; e sustentação de políticas activas de emprego em programas que visam criar mais oportunidades para as pessoas, com uma aposta centrada na formação continua. Mesmo em tempos de crise económica, apostar na Educação e Formação não deve ser considerado um custo, mas um investimento nos desafios que se colocam hoje e amanhã. As Qualificações são um factor determinante para as oportunidades emprego e que permitem uma maior participação no mercado de trabalho, estabelecendo uma melhor correspondência entre a oferta e a procura de mão-de-obra.


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SUPLEMENTO | FORMAÇÃO & QUALIFICAÇÃO

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ESCANÇÃO, APICULTOR E ESPECIALISTA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS PODEM SER PROFISSÕES DE FUTURO Técnico de vinhos / escanção, especialista em energias renováveis, apicultor, tirador de cortiça, técnico de dinamização de redes sociais e maquinista de comboios são apenas algumas das 129 profissões que o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Agência Nacional para a Qualificação e o gabinete de planeamento do Ministério da Economia defendem como estratégicas para o país. O estudo, que teve como objectivo perce-

ber quais as profissões do futuro com o intuito de combater o desemprego, foi realizado por um grupo de especialistas, que chegaram a uma listagem com 129 soluções que podem ser importantes para a economia nacional na próxima década. Essencialmente, o leque de profissões inclui as que têm um potencial de expansão e que possam ser desenvolvidas por pessoas com o ensino secundário e pós-secundário. De acordo com os estudos que estiveram na

base do documento realizado, estima-se que sectores como o turismo, a construção, os transportes ou a energia possam ser responsáveis pela criação de 495 mil postos de trabalho, até 2020. As conclusões do relatório estão actualmente a ser aplicadas nos programas de formação profissional e na requalificação de 20 mil desempregados e estiveram na base da reformulação do Catálogo Nacional de Qualificações, que passou a incluir 60 novas profissões.

CURSOS PODEM AJUDAR A TRABALHAR CRIATIVIDADE E IMAGEM As questões da qualificação e formação profissionais têm sido áreas bastante debatidas. Ainda assim, os custos associados, e a alegada falta de retorno, parecem ser um dos motivos apontados para justificar a falta de investimento que ainda se verifica no sector. O que muitas vezes é esquecido são as inúmeras vantagens que lhe podem estar associadas. Em termos económicos, sabe-se que os países com maiores níveis de qualificação são mais ricos e capazes de criar vantagens competitivas, além de serem mais flexíveis na adaptação à mudança. Por isso, a formação não deve ser encarada apenas como um cumprimento legal,

mas antes uma resposta às necessidades sentidas pela empresa. Assim, cada organização deve fazer uma avaliação das principais carências, através da análise sistemática do processo de negócio, bem como dos handicaps ao nível de competências e dos erros cometidos. A principal mais-valia não será obter mais dinheiro, mas está provado que o processo de formação permitirá aumentar a produtividade. Diminuir o tempo necessário para executar uma tarefa e o período de espera para satisfazer os clientes, assim como reduzir a possibilidade de erro e preparar melhor os funcionários para os desafios que possam surgir

empresa, consigam passar uma boa imagem de si próprios. * Saber estar. Mais do que criar conteúdos e agilizar processos, importa também formar atitudes, comportamentos e desenvolver novas capacidades * Reciclar conhecimentos é uma forma de preparar os funcionários para os desafios, nomeadamente em termos de novas tecnologias Mas há outros aspectos que se- e áreas de negócio. * Evolução profissional. Além das informarão melhorados: * Criatividade, pois um curso exige empenho, ções adquiridas, a formação contínua é esesforço e dedicação. sencial para progredir profissional e pesso* Gestão de imagem. É importante que os almente. A aprendizagem pode ser um dos colaboradores, enquanto parte da marca da caminhos para o êxito.

no futuro, serão algumas das alterações que se farão notar. Apostar na qualificação é sinónimo de desenvolvimento de competências e esta pode ser a solução para valorizar a imagem do funcionário e da empresa através das atitudes comunicacionais e efeitos comportamentais.

ADQUIRIR NOVOS IDIOMAS ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS FN WAY APOSTA NO APOIO ÀS EMPRESAS Aprender línguas já não tem de ser um problema. Dominar um novo idioma está ao alcance de todos e pode ser um objectivo ao longo de toda a vida, pois nunca se é demasiado novo ou velho para adquirir competências. Actualmente, o ensino em Portugal já preconiza a aquisição de novos idiomas, à semelhança do que acontece em muitos países em que a maior parte das pessoas utiliza três línguas. Na União Europeia, falar línguas diferentes faz com que estejamos em boas condições de poder tirar um óptimo partido da cidadania europeia e do mercado único. Além disso, terá maior facilidade em deslocar-se de um país para outro por razões educativas ou profissionais e as competências linguísticas são valorizadas pelos empregadores. A importância do acesso dos cidadãos à aprendizagem de três idiomas – a materPublicidade

na e outras duas – é tanta que a Comissão Europeia decidiu incluí-la no Livro Branco lançado em 1995: “Ensinar e aprender: rumo à sociedade cognitiva”. São vários os motivos que podem levar uma pessoa a dominar uma nova língua, mas o mais importante é que esteja motivado pois, desta forma, será mais fácil alcançar bons resultados. Todas as razões para aprender são válidas e há sempre mais uma para investir em si próprio. Por um lado, há cada vez mais empresas que procuram colaboradores com competências linguísticas e, por outro, isso vai ajudar a melhorar a sua auto-confiança e a expressarse melhor, inclusivamente na sua língua materna. Além disso, esta é uma excelente forma de compreender a cultura e a forma de vida de outros povos, derrubando as barreiras que separam as nações.

Formação, consultoria, auditoria e contabilidade estão entre os serviços disponibilizados pela FN Way Consulting. Sediada em Abraveses, a empresa dispõe ainda de um escritório em Vagos e oferece aos clientes um atendimento à medida das suas necessidades, fruto de vários anos de experiência. A inovação tem sido outra das apostas da FN Way Consulting, que procura estar a par das exigências do mercado. Entre os serviços que desenvolve está a formação, que pode ser ou não financiada. Neste último campo merece destaque a formação rodoviária, dado que a empresa está certificada pelo IMTT e possui vários cursos homologados pelo organismo, nomeadamente a formação contínua para motoristas de pesados de passageiros e de mercadorias; a habilitação à condução de táxis, o transporte colectivo de crianças e de mercadorias perigosas (ADR) e o manuseamento do tacógrafo.

Os clientes podem ainda realizar na empresa os testes psicotécnicos necessários à revalidação das cartas de condução. Ainda no campo da formação não financiada estão disponíveis os cursos de técnico auxiliar de farmácia e de médico dentista. Em termos de cursos financiados a FN Way Consulting contempla Inovação e Formação (direccionada para empresas), abordagens específicas na área da agricultura (nomeadamente os sectores florestal, vitivinícola e olivícola) e formações modulares (vocacionadas para IPSS e associações sem fins lucrativos). Recentemente foi promovida uma formação que visava a Inclusão. No âmbito da consultoria são também várias as vertentes prestadas. A FN Way Consulting orienta os clientes que procurem apostar na criação do próprio emprego através do IEFP; e candidatar-se ao PRODER (ao nível agrícola) ou ao POFC (incentivos para empresas).


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CRÓNICA| ECONOMIA 25

25 | Novembro | 2011

A As pataniscas foram de nível superior e os carolos de vinha-d’alhos muito bons

Fotos: Pedros Calheiros

AFrancisco Loureiro, director do empreendimento esteve sem falhas. Discreto, eficiente e eficaz

A O omnipresente cabrito. De boa qualidade, estava “na conta” em todos os aspectos A Nas sopas & caldos destacou-se a de cebola com unto e a de nabo com castanhas

A Fénix Gastronómica Por iniciativa da ADICES ∑ No Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa O bem-bom é mau amigo, mau conselheiro e, basicamente, um mafarrico. Quando as pessoas se amodorram, tudo se estraga à sua volta. Apodrece corpo e mente num torpor que chega sereno, discreto, anestesiante. O rigor da conduta que tem feito as sociedades crescerem e fortificar-se não se encontra na vida simplificada. Naquela em que tudo é fácil, barato, a que se chega sem esforço, de forma individualista ou à légua de quem tem de batalhar no dia-a-dia para ter o que comer. Veja-se ao que se chegou com o facilitismo demorado do dinheiro fácil. O cerne do que vos proponho ler tem a ver com o sair do tal bem-bom e meter mãos à obra. A nossa Região, apesar de todos os discursos e promessas, tem vindo a ser, quase só, chão de auto-estradas. Até parece que os políticos ganham com isso…!? Não chega haver inicia-

tivas. Ou melhor, só há iniciativas, porque depois faltam as “finiciativas”. Quedam-se na logorreia de comício, pelos cartazes e outdoors e agora pelo correio electrónico (com o qual atormentam os “pobres” concidadãos). A descida, ora a pique, ora em plano bastante inclinado, do poder de compra e de negócio origina, obrigatoriamente, decisões e acções que estariam fora de planeamento, a ter continuado o “rega-bofe” em que todos andávamos há muito tempo, porque estávamos a exceder, largamente, as nossas possibilidades. E o enorme, monstruoso crime, é consubstanciado no facto de os nossos governantes, de tantos anos, o saberem e não terem estrangulado os gastos (e alguns dos que persistiram na burrice…!). Fossemos nós um País a dormir em cima de lençóis intermináveis de petróleo e já não seria “rega-bofe”. O problema está no poder-se, ou não se poder, gastar.

Palco de prazer, de desfrute, de boa disposição, de convívio, de reuniões familiares, de concretização de negócios, de início de namoros, de resolução de desavenças, de pasto diário e de tantas outras coisas, os espaços de restauração têm vindo a sofrer os constrangimentos ocasionados pelos estragos que os governantes nos impingiram. Não há dinheiro! Mesmo com tão alargada utilização, os proprietários estão em dificuldades. A clientela emagrece, diariamente, em número. É aqui que, então, a necessidade, o engenho e arte desbloqueiam o latente, dormente, acomodado e preguiçoso instinto de sobrevivência e emergem, fervilhantes, inteligentes e forçadas, as medidas, planos, tácticas, decisões e acções que visam minorar ou debelar os efeitos da crise. Assim: Na sexta-feira última, no Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa, houve uma mostra gastronómi-

ca em que intervieram vários restaurantes da nossa Região, trazendo à mesa e para prova, um conjunto de “comeres” de bom gabarito e nível, por iniciativa da ADICES – Associação de Desenvolvimento de Iniciativas Culturais Económicas e Sociais. O apoio logístico esteve a cargo das escolas Profissional de Tondela e da Aguieira- Beira Aguieiramostrando desembaraço e desenvoltura na “faina”. Os vinhos foram os que apresentou o enólogo, Sr. Eng.º Nuno Cancela de Abreu, através dos branco e rosé da Quinta da Giesta e tintos da Quinta da Fonte do Ouro, e a Quinta do Cerrado esteve presente com a Sr.ª D. Cristina Cunha Martins. A comida esteve a cargo dos restaurantes Acepipe Real, Três Pipos, A Escola, Cota Máxima e Dão Catering. Apresentaram, ainda, produtos regionais a Casa da Portela, SOPROVA, Associação de Apicultores Criadores de Abelhas de Portugal, Isa-

bel Costa, Marta Delgado e a Quinta da Reguenga com os licores ancestrais. A ementa era um misto do que saiu das 7 Maravilhas Gastronómicas com a regionalidade tradicional e conforme a ementa prescreve: - Recepção aos convidados - caramulanas/pataniscas/vinho licoroso/vinho rosé; - Entradas – peixe do rio em escabeche/bola de milho c/ sardinha/ provaduras/pataniscas/queijo/Requeijão/enchidos/frutos frescos; - Caldos e canjas – Caldo de cebola/sopa de nabos com castanhas/sopa à lavrador/canja de cabrito; - Prato Principal – Cabrito à moda da Serra do Caramulo (c/ batata assada e arroz de miúdos), - Carolos de vinhad’alhos, - Coelhos à caçador (com batata cozida e grelos) - Lampantana (c/ batata cozida e legumes); - Sobremesas e frutas –

Carolos doces/aletria tradicional/torta de laranja de Besteiros/bolo de cornos/tigelada do Caramulo/mulinhos/ fruta da época/frutos secos/caramulanas/mel/compotas/ requeijão; - Bebidas – água/vinho tinto, branco e rosé/licores/jeropiga/infusões/ café. No final os expositores falaram dos seus produtos. A Directora da ADICES, Dr.ª Regina Pinto, bem como o Sr. Director de Turismo, aludiram ao evento, desmontando o que esteve a montante e o que pretendem vir a jusante. Alguns autarcas da nossa região estiveram presentes, mesmo o Dr. Carlos Marta, apesar de envolvido na eleição à FPF. Temos um potencial económico enorme. O turismo na nossa região é um manancial quase virgem. Mas, parece que só na descida à miséria é que se acorda. Pedro Calheiros


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26 ECONOMIA | CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL | LAMEGO

Fotos: Tiago Virgílio Pereira

25 | Novembro | 2011

Conferências do Douro Sul desafiam futuro do Douro 2ª edição∑ Marcada por muito público e muitas críticas ao Douro actual O belo e imponente Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, foi o palco escolhido para se debater e reflectir sobre os desafios do presente e perspectivar o futuro da região do Douro. Foram estes os principais objectivos da segunda edição das Conferências do Douro Sul, que se realizaram durante todo o dia de sexta-feira. “O Douro está a um passo do abismo”, começou por dizer o presidente da Câmara local, Francisco Lopes. De resto, esta ideia de que ainda há muito para fazer, sobretudo nas áreas agrícola e turística da região, imperou. O teatro encheu-se. A Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS), entidade promotora do evento, recebeu mais de 500 inscrições. A uma só voz, os intervenientes activos no Douro acreditam que esta é a altura de apontar estratégias e arranjar soluções. “É tempo de estabelecer alicerces para desenvolver”, alertou o presidente da Beira Douro, Rui Oliveira.

António Borges, presidente da AMVDS começou por lembrar que “os 10 municípios do Douro Sul perderam 8 por cento da população” mas reforçou a ideia de que “estas terras não são de coitadinhos”. José Eduardo Ferreira, presidente da autarquia de Moimenta da Beira, focou o seu discurso nas potencialidades dos recursos da região e disse “não haver muito mais tempo para os ignorar”. “São produzidas 120 mil toneladas de maçã que rendem mais de 60 milhões de euros” e “temos os melhores espumantes do país”, foram alguns dos “recados” deixados. Antes de almoço, Manuel Carvalho, jornalista do Público, assumiu o tom mais pessimista de todas as intervenções dizendo que “há vinho do Douro a mais e que a Casa do Douro é um mito”. A Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, faltou. São quase 15h30. É tem-

po de debater o futuro das autarquias e o Documento Verde da reforma administrativa. Os muitos presidentes de Junta já ansiavam por este momento. António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu “uma abordagem positiva ao documento verde, uma vez que se trata de um contributo sério, sustentado e organizado, numa reforma que é mesmo necessária”. Lembrou que a reforma administrativa “não é só reduzir freguesias”, uma vez que “as autarquias vão adquirir, de certo, outras competências”. A ideia de que os municípios não são todos iguais e que cada um corta naquilo que acha mais conveniente para se sustentar, foi outra ideia do seu discurso. No final, perdeuse a falar no processo de redução de freguesias em Lisboa. Dos presentes, quase ninguém sabia da realidade lisboeta, pior, ninguém pareceu querer saber. Ainda assim, e após esta “desorientação”, entrou em “cena”

Paulo Simões Júlio, Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, o “protagonista” do Documento Verde. E, quando se pensava que iria “orientar”, eis que se esqueceu do nome da região onde estava. “Douro”, lembrou à posteriori um presidente de Junta. “É altura de reflectir sobre a administração local e redesenhá-la para os próximos 20 anos”, defendeu Paulo Simões Júlio. O Secretário de Estado acredita que se pode fazer o mesmo com menos freguesias e autarquias. Contudo, para já, “o documento verde não é lei e está aberto ao diálogo” e só valerá a pena se “conseguir ultrapassar os desafios que propõe”. A ter m i n a r, mu itos autarcas defenderam a internacionalização das Conferências do Douro Sul já no próximo ano. “Se for para serem mais esclarecedoras, tanto melhor”, reiterou um dos presentes. Tiago Virgílio Pereira


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LAMEGO | CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL | ECONOMIA 27

25 | Novembro | 2011

Reacção dos elementos constituintes da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul

Hernâni Almeida

José Pereira Pinto

Francisco Lopes

João Ribeiro

Carlos Esteves

Presidente da Câmara Municipal de Armamar

Presidente da Câmara Municipal de Cinfães

Presidente da Câmara Municipal de Lamego

Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço

Presidente da Câmara Municipal de Penedono

1. Acho que foi positiva. Foram discutidos temas importantes e actuais como a reforma administrativa, apesar de ter ideias diferentes nesta matéria. 2. O ano passado estiveram oradores interessantes como, de resto, aconteceu este ano. O nível manteve-se, a ideia destas conferências é discutir assuntos da região. 3. Para o ano espero a discussão de temas mais na berra, penso que a nova lei das finanças locais seria um bom assunto para debater, contudo, admito que possam aparecer temas mais importantes no futuro.

1. As conferências foram altamente positivas, com temas pertinentes. Debateram-se as potencialidades turísticas da região do Douro e a reorganização administrativa. Neste assunto, é bom que se diga que não passa só pela redução ou aglomeração de freguesias, mas também pelas novas competências adquiridas pelas autarquias. 2. Não pude estar presente em 2010 por isso não posso comparar. 3. Espero que para o ano se discutam outros temas que possam desenvolver e potenciar a região do Douro.

1. Estas conferências são muito importantes e fundamentais, numa altura em que é indispensável reflectir sobre o futuro. Está tudo pior, o país está falido e temos grandes motivos para nos preocuparmos com o Douro. 2. Este ano inscreveram-se 550 pessoas. O teatro esteve cheio e houve muitas melhorias ao nível da organização. As temáticas despertaram o interesse de muitos envolvidos da região. 3. Para o próximo ano espero que continuem. Quase que aposto que vamos debater as consequências da reforma administrativa.

1. Os temas foram actuais e a reflexão correu bem. As conferências decorreram dentro das expectativas que nós (dez autarcar) tinhamos planeado. 2. Estas conferências foram uma compilação do que havia sido feito o ano passado. Procederam-se a alguns ajustes e a organização melhorou. 3. Espero que continuem. Não sei quais serão os temas, acho que é permaturo porque, nos dias de hoje, o mundo e as temáticas estão sempre a mudar.

1. Foi o reafirmar da afirmação da 1º edição. Abordaram-se temas centrais para a região do Douro. Há que prespectivar o sector do turismo. De tarde, o livro verde da reforma administrativa mostrou que ainda há muitas questões para responder. 2. Este ano, o debate teve uma prespectiva nacional, com uma abordagem inovadora e com vontade de todos os autarcas olharem para o Douro como um todo, em sinal de união. 3. Espero que se dê continuidade, a expectativa é grande em relação a esta região e há sempre muitos temas para abordar. Eu vou participar.

1. O que achou desta segunda edição das conferências? 2. O que mudou em relação ao ano passado? 3. O que perspectiva para o próximo ano?

António Borges Presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul ePresidente da Câmara Municipal de Resende

1. Apesar de estarmos ainda no início da iniciativa, conseguimos mobilizar muitas forças activas da região e atrair muito público, devido à actualidade dos temas propostos a debate. É preciso encontrar um novo quadro que responda a questões simples como: Esta agricultura e este turismo servem os interesses actuais do Douro? 2. Houve mais gente a discutir os problemas do Douro. A região produz mas não fixa riqueza, e isso preocupa os intervenientes. 3. Para o ano há condições para realizar um trabalho mais elaborado. Apresentar um documento que mostre os caminhos que a região do Douro deve tomar. Podem internacionalizar-se as conferências, se os conferencistas acrescentarem algo de relevante.

José António Tulha

José Eduardo Ferreira

José Mário Cardoso

Presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe

1. Tendo em conta a pertinência dos assuntos abordados, nomeadamente as perspectivas do turismo no Douro, a actualidade nacional e regional e a reforma administrativa no poder local, muita da informação transmitida considero-a correcta, ficando muito por dizer, nomeadamente o actual estado agrícola da região. 2. Considero que não existem duas conferências iguais. Neste sentido, não quero nem posso “medir” a qualidade do congresso, das intervenções e dos congressistas, posso somente dizer que foi diferente ao do ano passado, quiçá mais participativo. 3. É ainda prematuro tirar conclusões definitivas sobre a sequência das próximas conferências. Como dizia Manuel Machado: “ … o caminho, faz-se caminhando…” penso por isso que a organização está de parabéns.

1. Trataram-se temas actuais com mais de 500 pessoas inscritas. Os conferencistas estiveram em destaque. 2. Foi uma 2ª edição onde vários aspectos foram melhorados. Os temas da conferência foram previamente agendados e permitiram que os participantes fossem conscientes e preparados para o debate. Prova disso foram os muitos presidente de Juntas de Freguesia presentes. 3. Temos sempre dificuldade em prever o que se vai passar no próximo ano devido ao estado do país. Contudo, penso que deve existir uma maior abertura da região ao país por isso defendo a internacionalização destas conferências. Devem alargar-se para além das nossas fronteiras.

1. Penso que estiveram bem o presidente da Beira Douro, Rui Oliveira e o presidente da autarquia de Lamego, Francisco Lopes, nas suas intervenções. António Martinho, presidente do Turismo do Douro, teve uma discurso vulgar e focou-se em coisas ultrapassadas. 2. Não estive presente nas conferências de 2010. 3. Para o ano não sei se vou participar. Não perspectivo futuro para conferências deste tipo em que se gasta tanto dinheiro e não são nada esclarecedoras.

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Mário Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Tarouca, não esteve presente no evento.


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28 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

25 | Novembro | 2011 textos e fotos ∑ Emília Amaral

A região de Viseu ainda é uma ilha de desenvolvimento, mas receamos começar a perder músculo” João Cotta

De 2000 a 2011 gastámos sempre mais do que o que produzimos”

Precisamos de boas empresas para ter bom trabalho”

Nunca se pediu tanto às empresas e aos empresários”

Sérgio Silva Monteiro

João Proença

José Couto

Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e

União Geral de Trabalhadoires (UGT)

Presidente do Conselho Empresarial do Centro

Presidente da AIRV

Comunicações

Projeto de promoção do empreendedorismo envolve escolas

A A ligação alternativa ao IP3, o ensino universitário e os atrasos de pagamento foram alguns dos temas levantados

Congresso da AIRV debate presente e futuro A Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) escolheu para tema de análise no IV Congresso Empresarial que decorreu ao longo do dia de sexta-feira, “Competitividade - só os inovadores podem enriquecer”. E, partindo desta base, a maioria dos oradores foi unânime em admitir que está esgotado o modelo de desenvolvimento seguido até agora, sendo necessário adoptar uma outra forma de trabalhar, em rede, com maior partilha, mais conhecimento, mais inovação, tecnologia e organização. “Não se pode fazer o mesmo que se fez até à data. Tem que se fazer diferente”, reforçou José Fontes da AESE - Escola de Direcção e negócios, complementado por Joaquim Borges Gouveia, professor da Universidade de Aveiro: “Não há hipótese de organização sem inovação”. Mas, para que os empresários possam entrar por esse novo caminho, também ficou claro no encon-

tro que há pilares de actuação fundamentais da responsabilidade de quem governa o país. O presidente AIRV, João Cotta, lamentou na sessão de abertura do congresso que a região tenha “problemas agravados” devido a “políticas erradas” para o desenvolvimento nacional. “Os nossos políticos, quando passam de Coimbra para baixo, esquecem-se das origens. Os nossos mercados estão no litoral, o interior desertifica-se, o IP3 é a vergonha de qualquer político regional ou nacional. As portagens das SCUT agravam esta situação. Podem ser inevitáveis, mas são seguramente negativas”, afirmou. No momento de lembrar reclamações antigas de autarcas e empresários, o presidente da AIRV acrescentou que “Viseu necessita da ligação digna a Coimbra” e Portugal “da ligação férrea Aveiro-Salamanca que promova as ex-

portações portuguesas”. João Cotta aludiu também à falta de “ensino superior de referência” em Viseu, o que leva a que “o talento” não seja atraído. “A região de Viseu ainda é uma ilha de desenvolvimento, mas receamos começar a perder músculo. Temos boas empresas, bons autarcas, bons académicos, mas falta-nos a concertação estratégica, acção comum e, sobretudo, liderança regional para o futuro”, considerou. O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro respondeu ainda na sessão de abertura do congresso reconheceu a urgência de construir uma alternativa ao IP3 que liga Viseu a Coimbra. Na sua opinião, as duas capitais de distrito “não estão ligadas directamente por uma via rodoviária que tenha o mínimo de qualidade para que os agentes económicos façam crescer a região” e promover a coesão

social e territorial. O secretário de Estado garantiu que, “com uma escolha cada vez mais criteriosa, em conjunto com pequenos investimentos de proximidade”, o Governo vai procurar que “as populações possam ter mobilidade assegurada em todo o território e não apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”. Ainda no campo das críticas, João Cotta aludiu ao atraso nos pagamentos, outro dos problemas que tem criado grandes constrangimentos à liquidez das empresas da região. “Felizmente que em Março de 2013 vamos ter uma nova directiva sobre pagamentos e o Estado vai ter de pagar a 30 dias e excepcionalmente a 60. As empresas vão ter de pagar a 60 dias, excepto se for contratualizado outro prazo” informou o dirigente ao lembrar que “90 por cento das empresas recebem com atraso” e “25 por cento das falências são devidas a atrasos no pagamento”.

Várias escolas dos 14 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região Dão Lafões vão participar num projecto que visa a promoção do empreendedorismo. O anúncio foi feito pelo presidente da CIM, Carlos Marta, no IV Congresso Empresarial da Região de Viseu. O autarca de Tondela adiantou que, já este ano letivo, vão estar envolvidas perto de “80 turmas e professores das escolas aderentes” dos 14 municípios. O projecto “arrancará nos primeiros dias de Dezembro, com o início da formação e capacitação dos professores” participantes. “Com este projecto pretende-se a criação de um espírito de inovação e em-

preendedorismo nos jovens, contribuindo para que sejam mais empreendedores, inovadores, responsáveis e autónomos e, por outro lado, a sensibilização dos docentes das escolas para estas temáticas”, explicou. No entender de Carlos Marta, este é um bom exemplo “de uma estratégica supramunicipal ancorada no desenvolvimento e atractividade” do território. “Está a ser possível desenvolver um trabalho em rede e em parceria onde participam como parceiros do projeto a AIRV, o Instituto Politécnico de Viseu, o Instituto Piaget, a Universidade Católica e as associações de desenvolvimento local”, reconheceu.

Novidade de Almeida Henriques O secretário de Estado Adjunto da Economia, Almeida Henriques anunciou no encerramento do IV Congresso Empresarial da Região de Viseu, que o Governo deverá ver aprovada a reprogramação técnica dos fundos comunitários “dentro de duas semanas”, o que permitirá injectar 600 milhões de euros na economia portuguesa. “Nem tudo são más notícias. Nesta reunião com o comissário [europeu da Política Regional, Johannes Hahn], sem ter ainda a aprovação da primeira etapa do meu trabalho no Ministério, sei

que, dentro de duas semanas, teremos aprovada a nossa reprogramação técnica dos fundos comunitários”, acrescentou o governante. Seg undo A lmeida Henriques, tal significa “um impacto directo na economia portuguesa de 600 milhões de euros, porque a taxa média de comparticipação dos programas aumentará para 85 por cento”. Este será dinheiro que vai entrar “nas autarquias, nas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e, em última análise, nas empresas que desenvolverem os projectos”, destacou.


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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 29

25 | Novembro | 2011

Festival do Cogumelo e da Caça em Moimenta A Associação de Desenvolvimento Rural “Lobos Uivam” organiza pelo quinto ano consecutivo o Festival Gastronómico do Cogumelo e da Caça das Terras do Demo, nos dias 3 e 4 de Dezembro, no lugar do Senhor dos Aflitos, freguesia de Caria, Moimenta da Beira. Para além de animação musical e magusto tradicional, o programa inclui caçadas ao javali e recolha de cogumelos, que quase preenchem os dois dias. “O evento prossegue fins pedagógicos numa tentativa de sensibilizar a população para a rentabilização dos produtos florestais da região”, afirma a organiza-

ção em comunicado. No dia 3, o festival tem início às 10h00 com uma batida ao javali e termina às 18h00 com magusto. Pelo meio há almoço micológico com sabores também a receitas de caça, leilão de javalis e actuação do Grupo de Concertinas Lobos Uivam. No dia 4 de manhã, saída de campo para recolha e classificação de cogumelos e novo almoço, às 12h30. A par de mais um magusto tradicional actuam o Grupo Folclórico e Etnográfico da Associação Lobos Uivam, o Grupo de Cantares Raízes da Nossa Terra Palhaça -Aveiro e o Grupo de Concertinas Lobos Uivam.

Forum adere ao “Maior Estendal do Mundo” O cent ro comercia l Forum Viseu junta-se à campanha “O Maior Estendal do Mundo”, concebida pela associação ENTREAJUDA, com o objectivo de ajudar centenas de famílias portuguesas através do simples gesto de doar roupa. Até 6 de Janeiro, os portugueses estão convidados a participar nesta acção, colocando as suas doações nos pontos de recolha de roupa, localizados nos centros comerciais, geridos pela Multi Mall Management de todo o país, entre eles o Forum Viseu. A roupa doada será entregue a instituições de solidariedade social que, por sua vez, a fazem chegar a famílias comprovadamente carenciadas. “Este Publicidade

gesto simples vai permitir que muitas famílias com necessidades possam poupar uma parte do seu reduzido orçamento que seria destinado à aquisição de roupa para a utilizar na satisfação de necessidades básicas, como sejam a alimentação, a saúde e a educação”, afirma a organização em comunicado. “O espírito de Natal faznos repensar nos nossos valores e formas de estar na vida. Por essa razão, queremos reavivá-lo mostrando que juntos os portugueses podem ajudar estas famílias através da maior doação de roupa do mundo”, termina. Com esta ideia, a organização pretende ainda a entrada do projecto para o recorde do Guinness. EA

A Espaço situa-se no Largo Mouzinho de Albuquerque, junto ao Soldado Desconhecido

Temperos e sabores diferentes chegam a Viseu “A Diferença dos Sabores”∑ Restaurante e take away ao serviço do cliente Abriu há cerca de dois meses o restau ra nte take away “A Diferença dos Sabores”. “O espaço aposta no conceito tradicional de restau ra nte com u m serviço de venda para fora, muito requisitado pelos clientes, nos dias de hoje”, disse o

sócio -gerente , Vítor Almeida, ao Jornal do Centro. Situado no Largo Mouzin ho de A lbuquerque, junto ao Soldado Desconhecido, “A Diferença dos Sabores” é especialista na confe cç ão de f ra n go de churrasco com tempe-

ros especiais, grelhados variados e pizzas italianas. A aposta em sabores di ferentes e apet itosos é o g ra nde lema da casa. A decoração é moderna e atractiva por isso, destina-se a todo o tipo de clientes. Pa ra já , “o negócio

tem cor r ido bem , a s pessoas têm aderido e perspectiva-se u m enorme sucesso”, reforçou Vítor Almeida. Para levar para casa ou degustar no local, o take away “A Diferença dos Sabores” pretende revolucionar a gastronomia viseense.


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Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

desporto Visto e Falado Vítor Santos

AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

TAÇA DE PORTUGAL

vtr1967@gmail.com

Eleições FPF Carlos Marta

Cartão FairPlay A mensagem de Carlos Marta, candidato a presidente da FPF, tem sido mobilizadora para muitos agentes do futebol nacional. Não é novidade, para quem o conhece e à sua capacidade de liderança e rigor no exercício das funções que desempenha. O distrito está todo a apoiar Carlos Marta independente de cores clubistas e/ou partidárias o que é demonstrativo das qualidades, reconhecidas por todos, para o desempenho do cargo a que se candidata. Apoio. Futebol Taça de Portugal

Cartão Vermelho Viseu deixa de estar presente na competição. O Tondela ao ser eliminado levou a última esperança que os beirões tinham de poder ver um grande clube a jogar no distrito em jogos oficiais. Até para o ano...

Paredes

-

Tondela

Coimbrões

-

S. J. Ver

Sp. Espinho

-

Angrense

Boavista

-

Cinfães

Operário

-

Anadia

Oliv. Bairro

-

Amarante

Madalena

-

padroense

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B 10ª jornada - 27 Nov - 15h00

avançado. Hugo Pacheco, o árbitro, apita quando vê que a bola não vai para a baliza, e aponta para a marca de grande penalidade, e expulsa Avelino. Um lance muito duvidoso, muito contestado pelos homens da casa e pelos adeptos do Tondela, que não gostaram nada que Hugo Pacheco tivesse esperado para ver onde é que a bola ía parar antes de se decidir pelo apito. Ora, como dizem as regras, num lance de eventual grande penali-

Cesarense

-

Sourense

Alpendorada

-

Rebordosa

Vila Meã

-

Vila Real

Leça

-

Grijó

Serzedelo

-

Infesta

Sp. Lamego

-

Sp. Mêda

A Mangualde foi titular contra a Oliveirense

“Zero” ∑ Com a eliminação do Tondela Viseu ficou sem equipas na Taça de Portugal Uma apitadela, um cartão vermelho ao guardaredes, um penalti, um golo sofrido. Tudo num lance só, e que muito contribuíu para afastar o Tondela da Taça de Portugal em futebol. Minuto nove, um avanlado da Oliveirense tenta isolar-se, num lance dividido com um defesa do Tondela. O avançado entra na área, Avelino sailhe aos pés a fazer a mancha. O remate, a bola que vai para fora, o guardaredes que desliza, o choque inevitável, a queda do

-

Gondomar

dade, nunca se aplica a lei da vantagem. Acabou por ser um lance decisivo, embora houvesse ainda muito que jogar, mas ficar reduzido a 10 e em desvantagem, frente a uma equipa de escalão superior, não é situação fácil. O lance, e o sabor a injustiça que pairou nas mentes dos homens da casa, acabou por ser tónico para uma grande partida do Tondela, que fez gato sapato da Oliveirense, e só não empatou, ou mesmo ganhou o

jogo, porque os forasteiros contavam na baliza com um inspiradíssimo Bruno Sousa, ex-guardaredes do Tondela, que fez uma exibição de luxo. Foi u m a fa sta mento com sabor a injustiça, com os adeptos a despedirem-se da equipa com palmas. Paneira pode ter perdido o jogo mas, seguramente, e dúvidas houvesse, tem ali uma equipa. A Taça é passado, apontamse agora baterias para o campeonato. Se jogarem sempre assim... GP

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 10ª jornada - 27 Nov - 15h00 P. Castelo

-

Sanjoanense

-

Ac. Viseu Avanca

Sampedrense

-

Valecambrense

C. Senhorim

-

Oliv. Frades

Nogueirense

-

Oliv. Hospital

Bustelo

-

Alba

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 10ª jornada - 27 Nov - 15h00 Alvite

-

Lageosa Dão

Silgueiros

-

Mortágua

Molelos

-

Paivense

Tarouquense

-

Fornelos

Lamelas

-

Castro Daire

Viseu Benfica

-

Arguedeira

Lusitano

-

Sátão

Vale de Açores -

GD Parada

Campeonato Nacional de Andebol - III Divisão Centro

Erros infantis ditam derrota do Académico Um Académico de Viseu demasiado nervoso e ansioso, perdeu uma excelente oportunidade de se isolar no comando da série Centro da III Divisão Nacional de Andebol. Frente ao Samora Correia, já se sabia que o jogo não seria fácil. Uma equipa que chegava ao Fontelo apenas com um empate e uma derrota consentida na jornada anterior.

Era por isso um adversário “ferido” no seu orgulho que os academistas tinham pela frente, e que entrou a todo o gás no jogo. Durante a primeira parte, o Samora Correia esteve praticamente sempre na frente do marcador, mas o Académico ia mantendo a desvantagem em números perfeitamente recuperáveis, deixando tudo em aberto para a segunda parte. Mas a equipa acabou por

repetir, demasiadas vezes, erros infantis em situações de defesa e também de ataque, com perdas de bola inexplicáveis o que, contra adversários de valor, pagase caro. Depois de ainda ter conseguido virar o marcador a seu favor, o Académico repetiu mais uma mão cheia de erros, acabando por perder por 26 - 29, caindo para o segundo lugar da classificação. GP

Gil Peres

Cartão FairPlay O popular clube, da cidade Viseu, BUB comemorou 37 anos. Com uma actividade reduzida foi nas décadas de 70 e 80 uma referência no desporto do concelho. Foram muitos atletas a envergar aquela camisola do Bairro da Balsa que chegaram mesmo a ser campeões distritais de futebol de 11 na categoria de iniciados. O atletismo é a modalidade mais emblemática desta Associação que está de parabéns por mais um aniversário.

Tondela “caíu” com “rasteira” de Hugo Pacheco

Gil Peres

BUB Bairro Unidos da Balsa

10ª jornada - 27 Nov - 15h00 Al. Lordelo

A Derrota caseira com o Samora Correia


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Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

ENTREVISTA | DESPORTO 31

“É uma paixão enorme que tenho pelo futebol” Carlos Agostinho está pronto, e cheio de vontade, em regressar ao futebol. Ultrapassado o grave problema familiar que ditou a pausa, o técnico quer voltar a treinar. Onde? Quando? O futuro o dirá. Há mais vida para além de um jogo de futebol…

Sem dúvida. Foi a grande lição de vida que eu tirei dos acontecimentos que vivi nos últimos meses. Quando nos acontece algo que pensamos que só acontece aos outros e passamos pela situação pela qual passei, paramos para pensar, e chegar à conclusão que a vida é para viver diaa-dia. A minha forma de pensar sobre algumas coisas mudou e considero-me hoje uma pessoa mais solidária, mais amiga e mais compreeensiva. Eu vivia 24 horas a pensar futebol. Tenho duas filhas, adultas, e passei um bocado ao lado do seu crescimento. Neste último ano senti o que deixei de lhes dar por causa do futebol. E ficou a sensação de algum vazio. E o futebol é tantas vezes injusto…

A grande conclusão é mesmo essa. Nos últimos 20 anos, dediquei-me a uma causa que por vezes foi mal entendida por algumas pessoas, porque faziam uma interpretação errada daquilo que eu dizia. Eu tenho por hábito, muitas vezes, “falar com o coração”, e muita gente por vezes não entende isso. Criou alguns anti-corpos?

Nunca disse nada nas

SORTEIO DE 19 DE NOVEMBRO A 6 DE JANEIRO

UMA CONSTELAÇÃO DE PRÉMIOS!

A Carlos Agostinho costas de quem fosse. Sempre fui directo e frontal nas coisas que disse, mas em determinados momentos não terei sido bem entendido, e essas situações já me terão prejudicado a entrada num clube ou noutro. As coisas foram ditas num determinado contexto e nesse contexto deveriam ter sido interpretadas, o que nem sempre aconteceu. Pronto e emocionalmente disponível para voltar a treinar?

Perfeitamente disponível. Quem acompanha o futebol, nesta região sabe a razão pela qual tive que me afastar. Não havia nada a fazer, tinha mesmo que fazer essa pausa. Foram quase 12 meses muito complicados mas, depois da boa notícia que recebi, que fez com que a minha vida retornasse à “normalidade”, a vontade é voltar a viver, e com intensidade redobrada. Quem me conhece sabe que, estando disponível, é uma paixão enorme que tenho pelo futebol. Mais motivado?

Sem dúvida. Foi pena ter sido pela razão que foi, mas eu estava mesmo a precisar de algum afastamento temporário dos relvados. Agora é pensar em regressar, de corpo e alma, até porque é essa a minha forma de estar. E foi por isso, por

não poder estar de corpo e alma, que o abandonei. Recordo momentos complicados em que chegou a dizer “basta”, descontente com o que ia vendo dentro e fora das quatro linhas. Vê agora o futebol com “outros olhos”?

Sim, sem dúvida. Na bancada tem-se um nível muito superior em relação ao relvado, e vêem-se muitas coisas que não se conseguem ver no banco, e eu estive 20 anos no banco. Como treinador, será um Carlos Agostinho diferente?

Sinto-me mais competente, com uma visão algo diferente do que por vezes ia sentindo no relvado. Tudo isso faz-me ainda ter mais vontade em regressar. Sem pressas, vou saber esperar pela minha oportunidade e aproveitar, até lá, para continuar a fazer a minha preparação.

E MUITOS OUTROS...

O distrital é hipótese?

Eu não sou treinador de divisões, e também não sou treinador de “projectos” por que os projectos no futebol vivem de resultados. Estou disponível para quem queira trabalhar com paciência, organização, e qualidade. Claro que, quanto mais alta a divisão, melhor. Gil Peres

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25


32 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

Campeonato Nacional de Futsal - II Divisão

TT

Viseu 2001 a um ponto dos líderes

Equipa de Viseu em Fronteira

O Viseu 2001 manteve na Guarda, frente ao Lameirinhas, o estatuto de equipa imbatível na série A da II Divisão Nacional de Futsal. Os comandados de Rui Almeida venceram por por 5 a 2, com um hat-trick de Rafa e golos de Nuninho e Berto. Uma vitória importante já que a formação viseense defrontava uma equipa que chegava a este jogo com os mesmos pontos do Viseu 2001. Importante, também, porque permite continuar a pensar nos lugares da frente num campeonato que está a mostrar-se bem mais competitivo que as edições anteriores. Apenas um ponto separa o trio de líderes - Rio Ave, Farlab e Macedense - do Viseu 2001 que é quinto classificado, numa altura

Sérgio Marques, Marco Nery, Paulo Loureiro e Gustavo Morais vão estar novamente nas 24 Horas Vila de Fronteira. Em 2010 participaram ao volante de um Land Rover, mas este ano vão com a bem mais competitiva Nissan Navara com que Sérgio marques compete no TT. Numa prova que atrai sempre um grande número de concorrentes, este ano estão inscritas 92 equipas, nacionais e muitas estrangeiras. São mais de 360 pilotos em acção nas 24 Horas Vila de Fronteira, evento que é uma referência em provas de resistência TT e que concentra todo o tipo de veículos, desde os mais competitivos e caros, até aos mais simples e quase artesanais

A Viseu 2001 continua invicto na Série A em que estão jogadas as primeiras sete jornadas da competição, e com o Viseu 2001 a ter já defrontrado dois dos líderes, tendo empatado no Farlab e ganho ao Rio Ave. Segue-se, no próximo domingo, dia 27, pelas 17h00, um jogo frente aoCoahemato, no Pavilhão do Inatel, em Viseu. Quanto ao ABC de Nelas, na série B, averbou

mais uma derrota. Os nelenses foram derrotados em São João por 7 a 3 e continuam no último lugar da classificação, com apenas um ponto. Expectativa agora este sábado, pelas 17h30, em partida frente ao Vinhais, antepenúltimo classificado. O ABC de nelas persegue a primeira vitória. GP

A Equipa viseense conduz uma Nissan Navara automóveis, num espírito em que o mais importante é mesmo estar presente e participar. Depois da atribulada estreia em 2010 devido aos problemas mecânicos no Land Rover Proto, a equipa da Auto Sertório espera que agora, com a bem mais recente e competitiva Nissan Navara, seja possível ter uma prova isenta de problemas,

permitindo ao quarteto de pilotos a totalidade dos turnos de condução “Um bom desempenho, muito especialmente no nosso Agrupamento, o T2”, é a ambição de Sérgio Marques, piloto que este ano já participou com esta mesma Nava ra nas duas primeiras provas do Campeonato de Portugal de TT. GP/JB

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D Cinema português em Viseu

Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

culturas expos

“Quem vai à guerra”, é a proposta nacional do Cine Clube de Viseu para esta semana. A exibição está marcada para o próxima terça-feira, dia 29, no IPJ de Viseu, pelas 21h30.

Arcas da memória

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de Novembro Exposição de escultura “Viver com Amor”, de Isidro Baptista.

Os provérbios de uma vida

Até dia 30 de Novembro Exposição de artesanato “Obrinhas da Marisa”, de Marisa Rodrigues.

VISEU ∑Núcleo Museológico “Casa de Lavoura e Oficina do Linho”, em Várzea de Calde Até dia 30 de Dezembro Exposição temporária “Raízes”, de José Manuel Dias Xavier.

SANTA COMBA DÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. Até dia 30 de Novembro Exposição individual de pintura de Maria D’Aires.

SÁTÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro, Exposição “Olhar para a Pobreza com Olhos de Ver”.

APPDA promove gala para angariar receitas Data∑ O espectáculo realiza-se dia 2 de Dezembro na Aula Magna do IPV

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50* Alta Golpada (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 14h00, 16h35 As Aventuras de Tintin - O

J. Alves Amorim, leiase José Alves Amorim, diligente Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Lapa, Terras de Sernancelhe, Terras do Demo, genuínas, acaba de publicar um curioso livro a que deu o título – O Povo Sabe o que diz – e que define como “Recolha e Organização” sua. Cinco mil provérbios que o livro contém, para além de outras “máximas”, “curiosidades” e “expressões” do linguajar comum, constituem-se bem como obra de uma vida, atenta e paciente atenção prestada ao quotidiano da gente cujos ritmos se acompanham, fonte primeira, decerto, do “Thesaurus” recolhido nessa matriz do grande povo entre o qual viveu e vive, ou nas dispersas leituras de onde extrai apontamento. Obra que nos chega e é bem vinda e não se estranhe que eu diga que a gente a pode ler quase como um romance, sem perder o fio, porque o fio da vida dos homens ali se entretece através das sábias sentenças apuradas na experiência da longa duração, lapidadas como diamantes, para que a sua lição possa tornar-se tão clara quanto o brilho daqueles. Folhear as páginas do livro é olharmo-nos ao espelho. Estamos ali, inteiros, corpo e alma retratados na singeleza aparente

A braços com a falta de recursos financeiros para levar o seu projecto a bom porto, a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e do Autismo (APPDA) de Viseu promove dia 2 de Dezembro mais uma gala solidária, às 21h00 na Aula Magna do Instituto Politécnico (IPV). “O envolvimento de vários artistas com esta causa e o patrocínio de várias entidades e empresas, vão fazer desta noite um mo-

mento muito especial”, adianta a presidente da direcção da APPDA, Prazeres Domingues. O espectáculo pode ser vista por 7,5 euros e os lucros revertem para a associação. Ao longo da noite vão passar pelo palco da Aula Magna do IPV diferentes momentos culturais, desde a música com Isabel Silvestre, Infantuna e outros artistas, à poesia com Guilherme Gomes (programa “Portugal tem Talento”)

e às danças. A APPDA é uma associação de pais, amigos e benfeitores das crianças, jovens e adultos que sofrem de uma perturbação do espectro do autismo. Entre muitas mensagens, a gala pretende dar a conhecer e sensibilizar a população para essa realidade e “assim desmistificar os mitos acerca dos autistas”, acrescenta Prazeres Domingues.

Segredo do Licorne (M6) (2D VP)

Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 00h00* A Pele Onde Eu Vivo (M16Q) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

Puro Aço

16h20, 19h00, 21h30,

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h25* Twilight: Amanhecer Parte 1 (M12) (Digital)

English

Emília Amaral

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h30, 15h45, 18h10, 21h00, 23h30* Arthur Christmas (CB) (Digital)

33

Sessões diárias às 19h10, 21h40, 00h10* As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne (M6) (2D VO) Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h20, 21h50, 00h30* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Antropólogo

daquela escrita sem autor, As páginas sem conto, maneira de dizer, desta singular obra, oferecem uma indexação alfabética escolhida pelo “organizador”, semelhando assim um glossário, facilitando com ela apenas uma ocasional e mecânica, quer dizer, pouco sentida procura de um termo. Todavia o merecimento seria igual se o “organizador” a tivesse substituído pela caótica génese do intento a que se devotou desde o tempo da sua inquieta, isto é, profícua e laboriosa juventude. Assim os oferece o seu uso de sempre. Assim os guardamos nós, fecundos de actualidade, quase todos. Um ou outro integram já uma arqueologia do dizer, são documento, não importa. Uma demorada série que o “organizador” distribui de acordo com o Calendário evoca o percurso longo de uma sociedade agro-pastoril onde foram gerados, percebendo-se na matriz cristã da mesma os fortes ressaibos de culturas antigas, desde as orcas, desde as antas. Feito, como diz, mais para seus amigos, aceitenos entre eles, para do livro tirarmos proveito. E bem-haja por ele.

Estreia da semana

23h50* O Regresso de Johnny (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h50, 00h20*

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h00, 17h00, 21h20, 00h05 * Twilight: Amanhecer Parte 1 (M12) (Digital)

Alberto Correia aierrocotrebla@gmail.com

Sem Tempo (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h10*

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h20, 16h45, 19h10, 21h40, 00h00* Arthur Christmas (CB) (Digital 3D) (VP) Sessões diárias às 14h40, 17h20, 22h00, 00h30* Imortais (CB) (Digital) Legenda: * Sexta, Sábado e Quarta-feira

Imortais– O guerreiro grego Theseus parte para uma batalha sangrenta contra os Deuses do Olimpo.


D “O Lago dos Cisnes”

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culturas

Jornal do Centro 25 | Novembro | 2011

O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, recebe amanhã, pelas 2130, o bailado clássico Russo “O Lago dos Cisnes”. O preço do bilhete varia entre os 10 e os 48 euros, os bilhetes estão quase esgotados.

Destaque

Variedades

IIGala da APPACDM

Comemoração do 750º aniversário do nascimento do Rei Dom Diniz Conferência∑ José Valle de Figueiredo lembrou o Rei Lavrador

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) conseguiu angariar no ano passado 10 mil euros dos 30 mil euros que necessita para colocar em funcionamento a residência para autónomos na cidade de Viseu, cuja candidatura ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH) foi chumbado chumbada. A campanha “Casa do Xico” integra uma Gala Solidária que se repete na quarta-feira, dia 30, às 21h00, no Teatro Viriato. A directora executiva da APPACDM de Viseu, Emília Dias explicou em conferência de imprensa que a residência para autónomos é um projecto prioritário, porque vai acolher cinco jovens com autonomia que, dessa forma,

verão “valorizadas as suas potencialidades através da sua integração no mercado normal de trabalho e na comunidade que os rodeia”. Ao mesmo tempo, acrescentou a directora, a saída dos cinco clientes permitiria disponibilizar cinco vagas no lar residencial da APPACDM que neste momento tem uma lista de espera de 80 pessoas com deficiência. Além da II Gala de Solidariedade da APPACDM a campanha “Casa do Xico” inclui uma acção de angariação de novos sócios, vários apoios de empresas da região, um sorteio através de rifas e um projecto conseguido em conjunto com o curso de Marketing do IPV composto pela distribuição de “casinhas” mealheiro colocadas em pontos estratégicos da cidade. EA

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Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o Oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar. (Mensagem, F. Pessoa) Símbolo do papel relevante da poesia na construção do mundo, Pessoa vê D. Diniz como o rei capaz de antever o futuro, vê-o como poeta, como lavrador, como semeador de uma nova era no Renascimento iniciada. Na comemoração do 750º aniversário do nasci-

A Mesa presidida pelo senhor Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu mento do Rei Dom Diniz, a Causa Real Viseense, por mãos de Álvaro Barba de Menezes, deu grandeza à efeméride promovendo várias iniciativas. Destacou-se a conferência proferida na Pousada de Viseu, dia 19, pelo historiador, poeta e jornalista José Valle de Figueiredo, perante o Senhor Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu. Foram várias as personalidades presentes, adeptos da causa e convidados. Destaque para o Cônsul Geral do Brasil e esposa, os representantes

A Meia centena de pessoas assistiram à cerimónia monárquicos da Colômbia e do Uruguai, os historiadores João da Inês Vaz e Rogério Leitão Cardoso, entre muitos outros. Após a palestra, foram distribuídos prémios e diplomas aos alunos do 1º e 2º ciclo da Escola In-

fante Dom Henrique que participaram no concurso, com os seus trabalhos em prosa e desenho, sob orientação da docente Catarina Faro. Seguiu-se um jantar convívio. Tiago Virgílio Pereira

Literatura

Apoio:

“O Hospital Novo da Misericórdia de Viseu – Assistência, poder e imagem”

ACERT · Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr. Ricardo Mota, 3460-613 Tondela // Tel. 232 814 400 / email: geral@acert.pt Estrutura Financiada por

Financiamento

Notável obra, viu luz fruto de muito estudo, aturado trabalho, profícua investigação e sentido crítico evidenciado pela sua autora Vera Lúcia Almeida Magalhães, enquanto dissertação de tese de mestrado em História da Arte, apresentada na FLUC. Em boa hora a Santa Casa da Misericórdia de Viseu, decerto guiada pela criteriosa selecção de Alberto Correia, soube estar perante um documento de inestimável valor, uma obra essencial para a compreensão e estudo da-

quele Hospital e de várias sincronias da sua existência, decidindo promover a sua edição. Por sinal, cuidada, com bom gosto gráfico e, nas trezentas páginas que prendem o leitor, proporciona perspectivas consistentes, que vão desde a assistência medieval aos dias de hoje, sem deixar de aprofundar, exaustivamente, todo o processo da construção arquitectónica. Acresce-lhe uma riquíssima bibliografia e cinquenta e oito páginas de profusas ilustrações, com muitos mapas e desenhos

das diferentes épocas, que melhor nos ajudam a entender Viseu, a Misericórdia, a Assistência e o Poder, no fundo, uma herança que não se aliena, não se elimina, não se destrói, mas permanece comum e continua-se. E concluo parafraseando Alberto Correia, no seu prefácio “ (…) sentimos ainda o descompassado fluir da cidade, o marulhar das crises, a emulação entre as instituições, tan-

to como entre os homens, o tempo circunstanciado sobre cujos veios a História se constrói. Um belo livro que importa ler.” PN


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

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25 | Novembro | 2011

em foco Mais de 65 desportos na Decathlon Viseu inaugurou a Decathlon na passada sexta-feira. Centenas de pessoas marcaram presença numa loja que ambiciona tornar-se referência no mercado do desporto. Com cerca de 2 mil metros quadrados e mais de 65 desportos, a Decathlon é mais do que um espaço onde o desporto, seja ele qual for, sobressai. A marca organiza eventos desportivos, em parceria com os clubes da região, para permitir aos clientes praticar e descobrir novos desportos ou apenas divertirem-se.

Pai Natal a “todo o gás” no Forum O Pai Natal chegou ao Forum Viseu de forma “radical”, num sidecar, acompanhado por um grupo de motards do Moto Clube de Viseu. Até ao dia 24, o Pai Natal vai animar os miúdos e graúdos que se desloquem ao centro comercial. A chegada do velhote de barbas brancas fez as delícias dos mais novos, está claro, que fizeram fila para visitar a casa do Pai Natal, tirar fotografias, receber o livro do Gui e dar uma volta de comboio. A magia do dia ficou completa com a iluminação tradicional de Natal.


Jornal do Centro

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25 | Novembro | 2011

em foco Parcerias à volta do vinho na promoção da região A distribuidora Aromas do Dão Lda, empresa que se dedica à comercialização de vinhos “Premium” no centro de Portugal, tem vindo a organizar jantares e tertúlias à volta do vinho, em conjunto com produtores e operadores da restauração e do turismo da região centro. No Sábado, o G-15 - grupo de 15 restaurantes e produtores - encontrou-se no Vintage House Hotel, no Pinhão. O restaurante Casa Arouquesa e a Aromas do Dão promoveram um jantar com vinhos do Dão, Douro e Porto que casaram com variações de carne arouquesa. A animação durou noite dentro.

Pai Natal de foguetão no Palácio do Gelo

Por entre centenas de crianças e seus familiares, o Pai Natal aterrou a sua nave espacial para alegria do público que o aguardava com muita impaciência. Vinha de umas férias na lua, vestido de astronauta, com o seu barrete vermelho e as suas longas barbas brancas. Houve música com refrão: “Este natal vai ser espacial”, seguida de ateliês para entretenimento da pequenada. Esta animação vai estar presente até 24 de Dezembro, contando com o Pai Natal, os seus duendes e ajudantes, para fotografias com os mais jovens e muitas outras actividades lúdicas.


Jornal do Centro

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25 | Novembro | 2011

saúde Opinião

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV KIDS anagranja@netcabo.pt

Efeitos da exploração de urânio vão a seminário este sábado Análise∑ Associação dos extrabalhadores das Minas de Uránio debate consequências em Canas de Senhorim

O que devo fazer para limpar os dentes dos meus filhos que têm idades compreendidas entre 1 e 3 anos? Ensinar bons hábitos de higiene oral pa ra seus f i l hos é uma das melhores lições de saúde que lhes pode transmitir. Isto significa que deve ajudá-los a escovar os dentes no mínimo duas vezes ao dia , sendo a da noite fundamental e deve incentivá-los a não comer doces entre as refeições e claro ir com ele a um médico dentista especialista em crianças, um odontopediatra. Para uma boa escovagem dos dentes do seu filho siga as indicações abaixo: - Use uma pequena quantidade de pasta dentária com flúor. - Use uma escova macia. - Primeiro limpe as superfícies internas dos dentes. As cerdas da escova devem estar em 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás. - Escove todas as superfícies dos dentes voltadas para a bochecha. As cerdas da escova devem estar em 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás. - Escove a superfície de mastigação dos dentes, para frente e para trás.

A Associação dos ex-trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) promove este sábado, dia 26 um seminário sobre “efeitos na saúde dos trabalhadores da exploração de urânio em Portugal”. O encontro decorre na Casa do Pessoal em Urgeiriça, Canas de Senhorim, concelho de Nelas, a partir das 10h00. “Exploração e eventuais efeitos nos trabalhadores” é o primeiro tema em debate e que nos últimos anos tem sido alvo de críticas, com o relato de casos concretos naquela região.

Recorde-se que tem estado em curso trabalhos de descontaminação de vários locais das zonas industrial e habitacional da Urgeiriça, onde durante décadas esteve sediada a Empresa Nacional de Urânio (ENU). De acordo com os dados divulgados em Maio pelo presidente da ATMU, António Minhoto, a associação aponta para a existência de mais de 150 casos de morte ou de doenças graves com origem no trabalho nas minas de urânio. “Efeitos sobre o ambien-

te” é o tema do segundo painel da manhã. A tarde fica reservada para a apresentação no seminário do Programa de Intervenção de Saúde (PIS), com a participação de Eugénio Cordeiro coordenador do PIS e dois médicos especialistas, Cílio Correia e Américo Borges. “As doenças profissionais” na exploração e tratamento de urânio é o último tema em análise, com os especialistas Hélder Pires e Vasco Jorge. Emília Amaral

A

ATMU revelou em Maio mais de 150 casos de doença ou morte


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de e dos comportamentos alimentares saudáveis dos adolescentes e jovens, com a participação de profissionais reconhecido nas áreas. O congresso está inserido no projecto Monitorização de Indicadores de Saúde In-

fanto-Juvenil: Impacto na Educação para a Saúde, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia do Ministério da Educação e Ciência. A sessão de abertura do evento está marcada para as 9h30.

Campanha de ajuda ao Gustavo A campanha para encontrar um dador compatível com o pequeno Gustavo, filho do jogador de futebol, Carlos Martins já chegou à Casa do Benfica de Tondela. A associação está a organizar uma recolha de sangue para encontrar algum dador

de medula óssea compatível com a criança de três anos. Nesta altura, a instituição lança o apelo à população para se inscrever, uma vez que são necessários 30 voluntários, para que a unidade móvel se posa deslocar à Casa de Tondela e fazer a respectiva recolha.

“Hoje pelo Gustavo, amanhã por um familiar nosso” é o “grito” que chega de Tondela na tentativa de conseguir um número suficientes de inscritos e assim juntar-se à campanha que criou uma onde de solidariedade em Portugal e Espanha nas últimas duas semanas. EA

Anestesiologia/Consulta da Dor Cirurgia da Cabeça e Pescoço Cirurgia Plástica Dermatologia Enfermagem (clínica e domicílio) Implantologia p g e Ortodontia Medicina Dentária Medicina Geral (clínica e domicílio, consultas em inglês e alemão, tradução de doc. clínicos para português) Neurologia Nutrição Clínica Ortopedia, Cirurgia das Mãos e Nervos Periféricos O i l i Otorrinolaringologia l i Psicologia Terapia da Fala Urologia

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No Auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu começa esta sexta-feira o I Congresso Nacional de Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenil. Ao longo de dois dias vão estar em debate as temáticas da sexualida-

até 31 de Dezembro de 2011, num o, por paciente, tratamento dentário não acumulável com outros descontos

Sexualidade e alimentação

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇ ÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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25 | Novembro | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO

Sessão sobre TDT A Câmara Municipal de Vouzela e a DECO vão promover, no dia 29 de, pelas 19h00, no Auditório Municipal 25 de Abril, uma sessão informativa sobre Televisão Digital Terrestre (TDT). Esta iniciativa tem como principal objectivo informar a população, sobre as alterações que estão a decorrer no âmbito da Televisão Digital Terrestre, e so-

bre o processo de transição para a mesma, esclarecendo dúvidas, mas principalmente, garantindo a protecção dos direitos do consumidor e dos seus interesses económicos. A autarquia alerta que esta é a única sessão que a DECO vai promover na região de Lafões, “sendo por isso aberta à participação da população em geral,

OFERTAS DE EMPREGO bem como dos presidentes de junta, párocos, associações, IPSS, empresas e vendedores de electrodomésticos e material electrónico, instaladores e electricistas, entre outros”. A TDT vai entrar em casa de todos os portugueses entre Janeiro e Abril de 2012, altura em que as emissões de televisão analógica chegam ao fim em todo o país.

Profissional de Tondela certifica mais 230 nas novas oportunidades O Centro Novas Oportunidades da EPT - Escola Profissional de Tondela, à semelhança do que aconteceu em 2009 e em 2010, realiza esta sexta-feira, pelas 21hoo, no Auditório 1 da ACERT, a cerimónia de entrega de diplomas aos cerca de 230 adultos (de nível básico e se-

cundário) que concluíram o seu processo de RVCC Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, no decurso do presente ano, assim como aos 10 adultos que concluíram o último Curso EFA – Educação e Formação de Adultos da EPT, na área de Electri-

cista de Instalações. Em funcionamento desde Junho de 2008, O Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Tondela, tem vindo a certificar as competências adquiridas, ao longo da vida, a diversos adultos do concelho e da região.

Centros de Novas Oportunidades reconvertidos O Governo vai redireccionar a rede de Centros de Novas Oportunidades e parte do seu financiamento para o Ensino Profissional, mantendo apenas alguns destes centros com as actuais funções e com financiamento limitado aos que tiverem melhores notas. De acordo com dados do

Ministério da Economia, o Executivo pretende transformar estes Centros de Novas Oportunidades (CNO) em Centros Nacionais para o Ensino Profissional, no âmbito de um plano mais vasto para apostar no ensino profissional, que elege como “uma nova prioridade” em Portugal. Mas nem todos os

CNO serão transformados. Aqueles que se irão manter continuarão com as mesmas funções de diagnóstico, encaminhamento, validação e certificação de competências, e ainda a formação para adultos que vinha sendo feita, no entanto, o financiamento que será dado a estes centros será mais limitado. A BMS Consultores pretende recrutar profissional com experiência mínima de três anos em Contabilidade e Fiscalidade, preferência em Gabinete de Contabilidade, residente em Viseu ou arredores. Contacto: 96 665 21 75

Senhor com boa situação financeira, procura senhora com idade entre os 50 e 60 anos, para relação séria e duradoura. Contactos: 911 708 535 e 003607241431

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Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)

Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065 Pasteleiro. Carregal do Sal Ref. 587779960 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Costureira, trabalho em série. Santa Comba Dão - Ref. 587786418 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497 Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301

Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Mecânico de automóveis. São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Caseiro - Explorador agropecuária. São João da Pesqueira - Ref. 587790279

Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447 Fiel de armazém. Armamar Ref. 587793102

Servente florestal. Santa Comba Dão - Ref. 587792750 Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Técnico de vendas. Armamar - Ref. 587789368

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe Ref. 587773926

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085 Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

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Jornal do Centro

INSTITUCIONAIS 41

25 | Novembro | 2011

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)

Tribunal Judicial de Mangualde 1º Juízo Largo Dr. Couto - 3530-134 Mangualde Telef: 232619580 Fax: 232611342 Mail: mangualde.tc@tribunais.org.pt

2ª Publicação

ANÚNCIO Processo: 506/11.6TBMGL

Interdição / Inabilitação

N/Referência: 1267487

Data: 15-11-2011 Requerente: Ministério Público Requerido: Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerida Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques, nascida a 2 de Maio de 1994, natural da Freguesia de Chãs de Tavares, Concelho de Mangualde, filha de António Costa Henriques e de Ana Cristina Sousa da Silva Henriques, portadora do BI 15128946, acolhida na Instituição - Recreio do Caramulo, Lar de Jovens da Associação de Apoio Á Infância, Caramulo, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juíza de Direito, Lígia Isabel da Silva Almeida O Oficial de Justiça, José Alberto da Silva Lopes (Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)


Jornal do Centro

42

25 | Novembro | 2011

NECROLOGIA José Maria Marques Duarte, 65 anos, casado. Natural de Castro Maria Margarida de Jesus Ferraz, 44 anos, casada. Natural e resiDaire e residente em Aveiro. O funeral realizou-se no dia 18 de No- dente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. vembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. José Ferreira Fernandes, 83 anos, viúvo. Natural e residente em Souto Padre Valdemiro Pereira Coelho, 90 anos. Natural e residente em Ride Alva, Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de No- beiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 23 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alva. vembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

António de Almeida Pinho, 85 anos, viúvo. Natural e residente em San- Alexandre Lopes Barreiro, 72 anos, casado. Natural e residente em ta Maria dos Olivais, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 19 de Novem- Novais, Alcofra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Cabril, Castro Daire. bro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Alcofra. José António Martins Resende, 76 anos, solteiro. Natural e residen- Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. te em Laboncinho, Parada de Ester, Castro Daire. O funeral reali- Oliveira de Frades Tel. 232 761 610 zou-se no dia 21 de Novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Laboncinho. Luís Carlos Pinto Martins, 37 anos, casado. Natural e residente em Agência Morgado Tarouca. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro, pelas 16.30 Castro Daire Tel. 232 107 358 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Mário Marques Azevedo, 71 anos, viúvo. Natural e residente em Póvoa Manuel dos Santos, 84 anos, casado. Natural de Tarouca e residente de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. pelas 14.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães. Maria da Conceição Peixoto, 86 anos, solteira. Natural e residente em Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Passos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pe- Tarouca Tel. 254 679 721 las 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Albino Garcia, 90 anos, solteiro. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Maria de Lurdes Jesus Bernardo, 78 anos, casada. Natural de Vilar de Ordem, Povolide e residente em Moure de Carvalhal, Abraveses. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro para o cemitério de Moure de Carvalhal.

Maria da Graça Almeida Campos, 87 anos, casada. Natural de Sezures, Penalva do Castelo e residente em Mangualde. O funeral re- Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. alizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemité- Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 rio de Sezures. Firmino Melo da Cruz, 68 anos, casado. Natural de Mangualde e re- Adriano da Silva Lopes, 68 anos, casado. Natural e residente em sidente em Gouveia. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 16.00 hopelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. ras, para o cemitério de Repeses. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

José Abrantes Marques, 67 anos, casado. Natural e residente em Con- Aníbal Alves dos Santos, 80 anos, casado. Natural e residente em Catenças de Cima, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de No- vernães. O funeral realizou-se no dia 17 de Novembro, pelas 16.00 vembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Contenças de Cima. horas, para o cemitério local. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097

Manuel Jorge da Assunção Gomes, 61 anos, casado. Natural do Porto e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 18 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Maria Odília Lopes Moreira Faro, 75 anos, casada. Natural e residente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou- Fernando Soares, 83 anos, casado. Natural e residente em São Salse no dia 19 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de vador. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Moimenta de Maceira Dão. Manuel de Figueiredo, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Lages de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Rosária do Nascimento Lopes, 78 anos, casada. Natural de São Pedro de France e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Duarte Nunes da Trindade Correia, 70 anos, casado. Natural de Cepões e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Armando Tavares da Silva, 74 anos, casado. Natural e residente em Ar- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. cozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 18 de Viseu Tel. 232 423 131 Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.


Jornal do Centro

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DEscreva-nos para:

25 | Novembro | 2011

clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Serviços Prisionais (Nós e a Comunidade)

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40

100

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30

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430

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Espigos

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Total geral

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20

3

200

Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

Pedro Costa

UM JORNAL COMPLETO

Nesta edição

Suplemento Castanhas & Vinho Suplemento

Castanhas & Vinho É PARTE JORNAL ESTE SUPLEMENTO DO SEMANÁRIO 26 DE DE INTEGRANTE EDIÇÃO 454 , PODE SER E NÃO DO CENTRO DE 2010 . NOVEMBRO SEPARADAMENTE VENDIDO

Semanário de 2010 26 de Novembro

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 10 > NEGÓCIOS pág. 16 > DESPORTO pág. 18 > CULTURAS pág. 19 > SAÚDE pág. 21 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27

Sexta-feira Ano 9 N.º 454

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO

DA

REGIÃO DE VISEU

r/c.3500-187Viseu Vasconcelos,Lt10, MariaGracindaTorres daCarreira,RuaDona 22 ·BairroS.João Fa 232431225 61·Fax: 46 437461 32437 23 one:232 |Telefone:

docentro.pt| ro.pt · www.jornal · redaccao@jornaldocent

Rodrigues Textos: Raquel Rebelo Marcos Grafismo:

Nuno Ferreira

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de sempre no distrito

À conversa com a questão do “Temos a noção que, na franja dos 15 anos desemprego, os jovens trabalhar” sair [da escola] para e Jovens estão a começar de Protecção de Crianças presidente da Comissão

de

| página 8

página 16

18

Banco Alimentar Recolha de alimentos alarga-se a 20 concelhos do distrito última

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tem O Jornal do Centro em FINTA, bilhetes para o Novembro Tondela, de 30 de Para ganhar a 4 de Dezembro. Bilhetes ligue 232 437 461. limitados.

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Manuela Antunes, em Risco de Viseu

de Viseu” | página

Tondela Rei do bacalhau cria unidade de transformação na Noruega

EDIÇÃO 454 | 26 DE NOVEMBRO DE 2010

Director do EPR Viseu/Lamego

Corgete

Ano de 2011

dade em que nos inserimos, que tudo faremos para que a cidade tenha orgulho no serviço público que prestamos à Sociedade, na certeza que ela saberá, também, olhar para os Serviços Prisionais como parte decisiva, activa e valorizadora do país que queremos ser. 2. Manifestar um profundo respeito e reconhecimento a todos aqueles que em nós e no nosso trabalho confiaram no ano que finda, na certeza que, na medida do possível, esse laço de mútua confiança nunca será defraudado.

Alface

ção que não merecem, porque também capazes, como salientei. Na valorização deste trabalho, quero hoje, como fiz o ano passado, tornar público o volume de produtos que o EP Viseu facultou, gratuitamente, a Instituições da cidade, produto do trabalho de homens que cumprem pena de prisão, mas também cidadãos da nossa “polis”. Numa perspectiva da sua valorização e na obrigação que temos de “prestar contas” (accountability) sobre recursos públicos gastos com as prisões. Nestes 51 anos do EP Viseu, resta-me referir duas coisas: 1.Dar a garantia à ComuniBatata

ções comerciais, por força da qualidade, volume e rigor nos fornecimentos dos bens de que os abastecemos. Os mais importantes actores deste processo são os reclusos que diariamente trabalham a propriedade sob a coordenação de um funcionário conhecedor, dedicado e exemplar, constituindo um privilégio para o EP Viseu poder tê-lo nos seus Quadros de Pessoal: o Senhor Alberto Nicolau. Este paradigma de gestão da população prisional através do trabalho prisional, sempre foi e é considerado crucial para a obtenção dos objectivos das penas. É o trabalho que desenvolve as sociedades globais e locais. É o trabalho que nos liga de forma decisiva uns aos outros. É o trabalho que nos realiza como seres humanos e como cidadãos integrados. Será o trabalho uma condição decisiva que permitirá a quem cumpre ou cumpriu pena, integrar-se harmoniosamente na sociedade. Sendo os reclusos capazes de o fazer em cumprimento de pena, poderão sê-lo também em liberdade. Se assim quiserem e para tal não forem objecto de discrimina-

Abobora

Ocorreu no passado dia 6 de Novembro o Dia do Estabelecimento Prisional de Viseu. Decorreram 51 anos desde o dia da sua inauguração como Instituto de S. José, em 1961. Celebrámos com a importância que mereciam os 50 anos ocorridos o ano passado, restringindo as comemorações deste ano apenas ao nível interno e com aqueles que aqui diariamente trabalham. Os tempos a isso obrigam. Porém, não quero, de novo, deixar passar em branco esta data, insistindo na função de relevante importância social que os Serviços Prisionais representam na segurança e coesão colectivas. A que quero e devo acrescentar a mais valia que socialmente podem representar e que, no caso de Viseu, representam efectivamente. O E st abele ci mento Prisional de Viseu tem como clientes dos produtos agrícolas cultivados na sua propriedade da Freguesia do Campo, Entidades e Empresas que fornecem diariamente refeições a centenas de Viseenses, ou cidadãos que por cá passam ou visitam a cidade casualmente, com os quais temos excelentes rela-

HÁ UM ANO

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20

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60

2.311 Kilos

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11

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745

∑ Sindicatos consideraram a greve do dia 24 de Novembro de 2010 a maior de sempre no distrito de Viseu.

∑ Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viseu, Manuela Antunes assumiu em entrevista ao Jornal do Centro que a crise estava a levar muitos adolescentes a abandonarem a escola aos 15 anos. ∑ David Saldanha, o jovem acusado de matar a namorada com uma marreta, foi condenado a 18 anos de prisão efectiva.


tempo: sol

JORNAL DO CENTRO 25 | NOVEMBRO | 2011

∑agenda Sexta, 25

Lamego ∑ Entrega do prémio A. de Almeida Fernandes - História Medieval Portuguesa 2011, às 17h30, no Salão Nobre do Teatro Ribeiro Conceição. Viseu

∑ Assembleia Geral

da Associação de Solideriedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, às 20h00, na sede da associação.

Sábado, 26

Tondela ∑ A Confraria dos Carolos e Papas de Milho realiza o I Capitulo de Entronização, entronizando mais de 40 confrades, às 10h00, na Igreja Paroquial de Canas de Santa Maria. Viseu ∑ Eleições na concelhia de Viseu da Juventude Socialista, entre as 14h00 e as 19h00, na sede do Ps Viseu.

Passatempo

O Jornal do Centro oferece bilhetes para o 17º Festival Internacional de Teatro da ACERT (FINTA), de 30 de Novembro a 17 de Dezembro. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461. Bilhetes limitados. Publicidade

Hoje, dia 25 de Novembro, geralmente limpo. Temperatura máxima de 17 e mínima de 7ºC. Amanhã, 26 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC. Domingo, 27 de Novembro, geralmente limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC. Segunda, 28 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 5ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Jornada em defesa das mulheres no Rossio Adamastor ∑ Associação de Viseu lança campanha “Sem Mulheres não há Paz” A associação Adamastor junta-se às comemorações do Dia Internacional Contra a Violência sobre as Mulheres, 25 de Novembro, e organiza esta sexta-feira uma jornada de solidariedade que aborda a questão da violência sobre as mulheres através do meio de expressão artística e tendo como base a situação actual das mulheres no Afeganistão. Tamara Melchor, voluntária do serviço voluntário europeu, responsável pela campanha “Sem Mulheres não há Paz” que está a ser desenvolvida em Viseu, diz que a iniciativa tem dois objectivos. “A ques-

tão central é a situação das mulheres no Afeganistão porque o momento é decisivo” naquele país, e depois “sensibilizar as pessoas, porque não se pode construir a paz deixando metade das mulheres de fora”. O dia começa com arte de rua e uma exposição de obras de artistas locais, no Rossio, a partir das 16h00. Segue-se uma marcha lenta do Rossio ao Largo da Sé, às 18h00 e uma conferência, às 20h30 no IPJ, sobre “Mulheres Paz e Segurança”. Para a noite está reservado o filme “Persepolis”, no IPJ, às 21h45 A jovem natura l de Espan ha a fazer

voluntariado na União Europeia acrescenta que “é um dia para falar de muitos problemas relacionados com a mulher” inclusive temas nacionais como a violência de género, a crise o desemprego e a prostituição. O evento vai ainda divulgar a conferência internacional de 5 Dezembro, em Bonn, Alemanha onde estarão representados 90 países, para a qual a Adamastor está a promover uma petição em defesa das mulheres afegãs para entregar ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Emília Amaral

Campanha do Banco Alimentar de Viseu regressa este sábado Os voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu vão estar nos supermercados dos 24 Concelhos do Distrito de Viseu e no Concelho de Aguiar da Beira, sábado e domingo, entre as 9h00 e as 23h00, para mais uma acção de recolha de alimentos.

“Seja voluntário ou contribua com alimentos” é o lema da campanha, uma vez que a acção solidária necessita de voluntários para apoiarem a recolha de bens que vão sendo doados ao longo dos dois dias, tanto à porta dos supermercados, como no armazém do

Banco Alimentar ajudando na pesagem e arrumação dos alimentos. O Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu nasceu em Setembro de 2009. Esta é a quinta campanha que está a promover, agora alargada a todo o distrito. EA

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

A almofada de Peter Pan 1. Peter Pan, a história do menino que se recusa a crescer, está a ser levado à cena pela Zunzum, numa versão muito divertida que, espera-se, esteja a alegrar as crianças do distrito de Viseu. A certa altura no espectáculo — que tem muita interactividade entre os actores e o público —, desata-se uma luta de almofadas das bravas. Vem almofada para cá, vai almofada para lá... Os jovens espectadores que, como se sabe, têm sempre pilhas novas e carregadas, deliram com aquela batalha. Infelizmente, nenhuma almofada passou ao meu alcance — e não dá muito jeito ir prevenido com “munições” destas de casa... — pelo que não pude fazer o truque que se impunha naquelas circunstâncias: fingir que apontava à grácil e delicada Wendy e, zás!, acertar em cheio no imenso Capitão Gancho. Fica aqui a táctica para uma futura guerra, perdão!, para uma futura representação deste Peter Pan. O debate público entre António José Seguro e Pedro Passos Coelho sobre o orçamento para 2012 pareceu sempre, desde o princípio, a versão da Zunzum do Peter Pan: o que se tem passado é uma luta de almofadas. Há almofada orçamental, diz Seguro, não há, riposta Passos. Registe-se que todos os partidos, todos sem excepção, propuseram mais impostos durante a preparação deste orçamento. Os da esquerda querem mais impostos sobre os ricos, os socialistas é o típico nem-carne-nem-peixe-e-tudo-sem-sal segurista e a direita no poder taxa tudo o que mexe. Portugal, mais que um Peter Pan, é uma noite na Transilvânia. 2. O fim da Rádio Noar, uma empresa auto-sustentável, pôs a nu uma evidência: Viseu tem umas elites que podem ter algum poder e algum dinheiro mas não têm nenhum sentido comunitário nem cívico. Elites assim não vão longe. Como, infelizmente, se tem visto e continuará a ver.


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