Jornal do Centro - Ed510

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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 23 a 29 de Dezembro de 2011 Ano 10 N.º 510

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

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Nuno André Ferreira

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt |

A boa gestão das refeições escolares ∑ O Jornal do Centro foi almoçar à cantina | páginas 6 e 7


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Jornal do Centro 23 | Dezembro | 2011

praçapública r Quando

palavras

deles

os nossos utentes entram nas instituições, a resposta que temos que dar terá que ser tecnologic amente avançada, mas humanamente boa”

Manuel Lopes Teixeira Secretário de Estado da Saúde (Tomada de possa do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu, 20 de Dezembro)

Opinião

Miguel Alves Director do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu (Visita de Natal do presidente da Câmara de Viseu, 20 de Dezembro)

rVer

tantos jovens detidos neste estabelecimento [prisional de Viseu] deixa-me um sentimento de frustração”

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Visita de Natal ao Estebecimento prisional da cidade de Viseu, 20 de Dezembro)

r

Ainda temos a noção que cultura é museu. É o livro do investigador sério e sisudo. É uma peça de teatro. É um concerto de música. E não é apenas isto, estas são as manifestações mais tradicionais” Rui Macário Gerente da Empório (Entrevista ao Jornal do Centro, 20 de Dezembro)

Natal. E daí? “Devolveram-me à terra. A mim! A mim que me sonhei mago ou anjo…” RIMBAUD

Este belo sentimento de revolta existencial José Lapa do poeta francês, soTécnico Superior do IPV corre uma dissertação sobre o poema, Apelo à Poesia de Carlos Queirós (Século de Ouro, Angelus Novus & Cotovia 2002) de Vieira Pimentel. Pesquei-o à linha, por que, de certa forma, se assemelha aquilo que sempre senti pelo Natal: o sonho, de que nunca voltaria à terra. A missão do Natal (para usar um termo moderno) foi sempre de reconciliação, fraternidade, paz e felicidade. Um cantinho de vida, confortável e aconchegante, que ao menos uma vez no ano, nos fizesse levitar, indiferentes á problemática existencial, às dificuldades dos tempos sórdidos. E, também, acreditar, que quando terminarmos a nossa viagem, é num espaço desses, que habitaremos a eternidade, num condomínio com anjos e magos. Nunca vi no Natal, genuflexão perante o outro deus, desta época: o consumo. Talvez, por ter nascido, em tempos de austeridade

Opinião

r

Todos sabemos que o estebelecimento prisional de Viseu tem precárias condições para alojar presos”

material e intelectual. Sempre vi nele, conivência, felicidade. O excesso de deuses nesta época, nunca me satisfez. O Natal, tem a sua hora da verdade (a verdade é sinónimo de conforto), no sentimento humano da emancipação e da liberdade, de nos recriarmos ou mais apropriadamente, de renascermos. Deuses… já escreveu, Fernando Pessoa, num seu poema sobre o Natal: “Nasce um Deus. Outros morrem. A verdade Nem veio nem se foi: o erro mudou. Temos agora uma outra Eternidade, E era sempre melhor o que passou.” (Poesias, Fernando Pessoa – Edições ática/ 1978) É que, apesar do Natal, a fome não cessa, a justiça continua injusta, a guerra não desarma. Jorge de Sena, no seu estilo contundente, sobre o Natal escreveu: “Natal de quê? De quem? Daqueles que o não têm?” (Natal de 1971 - Poesia III, Jorge de Sena: Moraes Editores, 1978) E, o resto do poema é uma extensa nomenclatura de loucuras humanas, que o Natal não cura, nem prescreve receita, para a escatologia humana. Ficamos pelo desejo,

que no próximo Natal, tudo seja melhor. Então: o Natal vende ilusões, carcomidas e desfiadas, pelo tempo, com o final esperado. Miguel Torga… “Natal do que prometeu, Só bonito na lembrança. Natal que aos poucos morreu No coração da criança, Porque a vida aconteceu Sem nenhuma semelhança.” (Natal, Antologia Poética: Ed. Autor, 1981) Aqui desaguados, no outro lado do Natal, convém também, registar Vergílio Ferreira: “Vem aí outra vez o Natal. Mas quem vai acreditar nisso?” (Conta-corrente 1: Bertrand, 2001). No cepticismo do Natal, a gestação da esperança, tem sido um malogro. Lembrome daquela bela melodia interpretada, por Simon & Garfunkel – 7’ O’Clock News/Silent Night – que enquanto decorre, tem como background um noticiário, dando as notícias, que nenhum Natal poderia dar. Percebi, com essa canção, que o Natal, não é só o que nos é vendido. Na altura, considerei aquilo uma heresia. Mas, a verdade, é que o Natal não é só o milagre do nascimento. É a realidade de um mundo triste e violento. Desequilibrado. Perdido numa aporia evidente. Um Natal que nos deixa

perdidos. Conforme escreve, Mauro Mota, nos seus Epitáfios, sobre o Natal: “Tudo, menos o andejo Homem que se conclui. Olho-me e não me vejo, Não sei para onde fui.” (Antologia da nova poesia brasileira: Orfeu, 1970) Mas, há um Natal, apesar de tudo. O Natal da arte do encontro. Da partilha de emoções, da amizade. Há o Natal da nostalgia: o tempo de recordar, aqueles que já convivem com a eternidade e, que ajudaram a construir, os natais da memória, das confidências generosas, da partilha, da solidariedade. E esse Natal, providencial, absoluto, é o verdadeiro. Um dia chegará resplandecente. E quando chegar, será como escreve David Mourão-Ferreira, em Ladainha dos Póstumos Natais: “Há-de vir um Natal e será o primeiro Em que o Nada retome a cor do infinito.” (Helena Malheiro, A Secreta Viagem: Oficina do Livro/2001) O Natal, em que teremos a nossa vez, de ser recordados.

A Matança na Beira

(Contém descrições de recorte e conteúdo se tem como os aconchegantes “amor à ter- tos: a que pica o bicho; as que fazem a “barba” estonada e depois lavada. O chambaril fica à emocional capazes de ferir a susceptibilidade de ra e orgulho em ser beirão”. As colheitas es- depois do animal queimado; a navalha para mão, para segurar o porco, pelos jarretes, ao vegetarianos e pessoas mais sensíveis). tão feitas. Tulhas e palheiros aguardam que os cortes mais pequenos e para o corte da ser pendurado com o auxílio da corda, para

Estamos no coração do arrefecimento que os diminuídos dias nos impingem. As noites cobrem de frio o que o dia toldado não é capaz de aquecer. Aos poucos desapareceram as moscas e varejeiras e a descida das temperaturas ajuda a que as “viandas” não se decomponham. Época, portanto, escolhida para a matança. Mas, há uma conjugação de outros factos que lhe dão mais consistência, nesta época. Sobretudo na nossa bem-amada Beira, torrão que prende os usos às gerações através de um cordão umbilical que por cá

os consumam. As ervas estão semeadas. O vinho vai limpando à medida que o frio o cure. Nas matas o viço está tolhido nas árvores e arbustos. A letargia invernosa ajuda a secar madeiras e folhagem à míngua de seiva circulante. A carqueja é apanhada nos montes, por entre baforadas de vapor d’água que sai das narinas e boca e depois posta a secar, sem que seque demais, para evitar que arda depressa. E é esta a primeira fase da faina da matança. A que se lhe segue é aquela em que se afinam as facas, que são de vários tipos e forma-

“autópsia”. De seguida, põe-se à mão um lençol para aparar as tripas, toalhas e uns alguidares com um pouco de vinho e/ou vinagre e um ramalho de salsa onde se acrescenta o sangue para as morcelas. A isto se junta um garrafão de vinho branco com o qual se lavará a cavidade abdominal depois de extraídas as vísceras (fressura) e que permite um desanuviar do fartum aromático que ali se liberta. Ao alcance estarão os raspadores que são, normalmente, pedras ou pedaços de telha criteriosamente escolhidos para esfregar o pêlo e a pele à medida que a rês vai sendo

escorrer. Junta-se a tudo o demais um pedaço de palha que serve para abrir fogo à carqueja e para retirar os “torresmos do banco”*. Se houver uma mangueira com água corrente, muito bem. Se não, terá de se apresentar um regador e uns bastos baldes cheios de água para o ir atestando. Não se pode deixar de falar na bancada onde se irá colocar o bicho para a estocada mortal. Usava-se, muitas vezes, o carro de bois, das juntas, por terem, ao lado do toiço, um formato curvo que ajuda à manobra da prisão e facilita quer a estocada, quer o aproveitamento do sangue. Penso es-


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

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números

estrelas

1000

Uma leitora informou o Jornal do Centro que retirou a senha número 1000, pouco depois das 16h00 de segunda-feira, dia 19 e estavam 100 pessoas à sua frente na estação central dos Correios de Viseu. As queixas pela espera acumulam-se desde que a empresa resolveu encerrar três estações na cidade. “Fui aos correios [de Viseu]. Tirei a senha 636 ia no 557”, um dos muitos desabafos no facebook. O caos está mesmo instalado.

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de VIseu

Luis Filipe Pereira Engenheiro António Domingos Pereira Professor

Gertrudes da Silva Coronel/Escritor

Inaugura o reabilitado Parque Aquilino Ribeiro, um ano depois do previsto, dotando a cidade de uma infra-estrutura que lhe é essencial enquanto espaço verde e de lazer.

O Capitão de Abril publicou um novo livro. “Tempos Sem Remissão”, em homenagem à sua terra Natal, Alvite.

Descobriram na aldeia de Lourosa de Besteiros vestígios de uma comuna judaica do séc. XVII, concretizando todos os actos para a sua divulgação pública, enquanto contributo para a História do concelho de Tondela.

O que consta na sua ementa de Natal?

Importa-se de responder?

Para além dos pratos e das iguarias tradicionais, consta o verdadeiro espírito familiar e o Amor.

Na minha mesa da consoada, desde a minha infância que não falta o tradicional bacalhau, o cabrito assado no forno e, para sobremesa nunca podem faltar as deliciosas filhós, as rabanadas, os sonhos, o arroz doce e as famosas broas de fruta (receita da avó).

Paulo Ferreira

Anabela Dias

Orçamentista ..

Educadora de Infância

Bacalhau com batata cozida e couve e arroz de polvo. Dos doces opto pelas filhós, tronco de Natal, bolo-rei e bolo-rainha.

A batata cozida, a couve cozida (escurinha como gosto), o ovo cozido, o bolo-rei, as filhós, o arroz doce, a aletria, os frutos secos. Na mesa é tudo muito tradicional e barato, sem esquecer o bacalhau.

Carolina Cleto

Ana Almeida

Cabeleireira

Escriturária da APPACDM de Viseu

tar feito o rol de material necessário. Preparado o “equipamento” antevê-se o decorrer de três etapas distintas: 1. A agarra e desfecho da morte; 2. O preparo; 3. A desmancha. Na primeira, alguns homens (ou mulheres) munidos de uma corda, laçam o animal, de preferência ao focinho e a uma pata traseira. Levam-no até à bancada onde é colocado deitado e exposto ao “sacrifício”. Na segunda, faz-se o preparo que se inicia com uma bucha, uns figuitos secos e um cálice de bagaço. Deita-se fogo ao molho de carqueja que cada um tem já pronto e inicia-se o estonar, encostando o fogo ao pêlo e pele do porco, limpando de imediato os pêlos queimados e a pele que se solte, assim como os cascos das unhas que têm de se soltar com o auxílio de destreza e alguma força. Repete-se esta tarefa as vezes necessárias

para que, de seguida, se possa lavar abundantemente com água e com os raspadores (pedras, telhas ou facas). A segunda etapa é a do preparo ou amanho. Abre-se a barriga e peito com uma faca pequena e soltam-se as extremidades do sistema digestivo, depois de atadas para evitar “transtornos” e transbordos. Com cuidado extremado volteiam-se as tripas e bucho para o lençol e limpa-se a linfa que sempre aparece. É agora que se prende o animal pelos jarretes, ou chambão, ao chambaril (daí o nome) e se o pendura em sítio alto onde possa escorrer para “enxugar” as carnes. Uma vez ao alto o preparo finda-se com o lavar do interior pelo vinho branco e com a colocação de um alguidar que apanha o pingar do enxugo. A terceira parte é, normalmente, executada no dia seguinte. O animal está frio. As carnes mais duras e secas. Faz-se, então, a

desmancha. Tudo se aproveita. Mesmo os ossos servirão para cozer com as carnes, para as alheiras. Falta fazer referência ao almoço que é habitualmente composto por sarrabulho e acompanhado das febritas que são fritas no pingue (banha) derretido do redanho. As demais tarefas são as o amanho e limpeza da tripa e bucho, o tempero das carnes para os enchidos, o cozimento do sangue, já temperado, nas morcelas, o corte a preceito das carnes para os vários destinos (chouriças, alheiras, glantines, rilletes, foie-gras, rojões, cozer, guizar, assar e salgar). Tudo isto salvo seja…! A Lei, que é cega, autista, desconforme às emergentes necessidades, desadequada à nossa cultura e tradição, imposta pelos europeus (outros?!) e protectora das grandes produções porcinas da Europa, não nos deixa consumir

esta carne sem antibióticos, sem cereais transgénicos, sem cheiro a varrasco e alimentada com os restos do que se produz e cozinha. É mais fácil atulhar os caixotes municipais com estes restos, porventura. Os constrangimentos impostos são tantos que só quem se “borrifar” para ela –Lei – é que poderá alimentar a sua prole e saborear esta delícia biológica. Pessoalmente, apesar de tudo, prefiro o risco de “pôr o pé na argola”…! * “Torresmos do banco” é o nome irónico, popular e costumeiro, que se dá ao produto da limpeza do recto do porco e que se faz com um molho de palha dobrada. Este termo usase, a mais das vezes, para “praxar” aqueles que, não sabendo do que se trata, aparecem pela primeira vez a ajudar à matança. Pedro Calheiros


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Serviços Administrativos

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Os “Bovary” da política 1. José Sócrates em menos de oito longos anos fez ao Ensino Público português aquilo que nenhum primeiro-ministro almejou fazer nos últimos quase trinta anos de democracia que o antecederam: arrasou-o! Mais o seu par de acólitas transformou as Escolas num lugar não de ensino e educação mas de “eduquês”. Talvez por isso, todos os anos, milhares de docentes com um percurso profissional de rigor, dedicação e competência requerem a sua aposentação antecipada, por não quererem ser cúmplices de tal desgraça. E alguns fazem-no a contragosto, com penalizações elevadas, mas com hombridade. Este primeiro-ministro de má memória, que nunca encabeçou “quadro de honra” de escola e que se deixou

enrodilhar em escândalos como o da obtenção do diploma a um domingo, agora desempregado mas de bem na vida, foi estudar filosofia, a ciência do saber, para Paris. Porventura, melhor lhe teria ficado ter estudado antes de tanta irreversível asneira fazer… 2. Passos Coelho, o actual primeiroministro, que também nunca brilhou em nenhuma área de estudo, mandou os professores desempregados emigrar. A sugestão é interessante. Mostra até e já os tais tiques que perderam o “outro”. Deixo-lhe aqui – também tenho esse direito? – a minha modesta sugestão: Atendendo a que os grandes males dos últimos decénios foram provocados pelos políticos, em geral; atendendo a que os grandes escândalos dos últimos

decénios foram protagonizados pelos políticos, em geral; atendendo a que as grandes fraudes dos últimos decénios foram perpetradas pelos políticos, em geral… porque não mandá-los emigrar, também? 3. A exemplo de Pedro Santana Lopes, ex primeiro-ministro no desemprego e agora actual Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, outros políticos desempregados do distrito de Viseu parecem, no seu ócio remansoso e depois de terem polido todas as cadeiras das esplanadas do Palácio de Gelo, ter um súbito apetite pelo lugar que se anuncia num futuro próximo para Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Viseu. Por isso, e em pré-campanha, já os olhares curiosos e angustiados de al-

Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão

Opinião

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Opinião

Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

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Viseu, a nossa terra Natal - Ah, com que então o meu amigo é da terra do “cão sim, homem não”? Naquele dia em que a questão me foi colocada de forma algo jocosa optei pelo silêncio, face à minha confessa ignorância à data sobre tal epiteto, até porque em certas ocasiões é melhor ficar calado deixando que os outros pensem que se é um idiota, do que abrir a boca e não deixar dúvida alguma (Abraham Lincoln). Por momentos, ainda pensei tratarse de uma qualquer despropositada ou errónea referência aquiliana à cidade de “Viseu, enrodilhada em lindes tacanhas…que nem saudades deixa” mas foi na narrativa escrita por José de Castro, pseudónimo do saudoso Júlio

Cruz, director do então Terra Lusitana que consegui satisfazer a curiosidade sobre tal provocação e que aqui vos transcrevo: Conta-se que há muitos anos um abastado comerciante viseense que dedicava os seus tempos livres à caça ter-se-á perdido na Serra da Gralheira quando ali caçava na companhia do seu cão. Apanhados por uma tempestade, o comerciante e o cão perderam o rumo para a viatura e a tiritar de frio foram encontrados por um pastor que os levou para a sua enegrecida choupana, onde o borralho da lareira os aqueceu e a malga de caldo os reconfortou. No dia seguinte, já restabelecidos e com a ajuda do pastor lá encontraram o cami-

nho para o automóvel que os conduziu à capital da Beira Alta. Antes de partir o comerciante agradecido convidou o pastor a visitá-lo quando ele fosse a Viseu. O pastor a contra-gosto lá aceitou embora dizendo que raramente ia à cidade. Quis no entanto o acaso que passados alguns meses o pastor fosse à terra de Viriato e lembrando-se do convite do comerciante lá se dirigiu a sua casa para o cumprimentar. Com as indicações que o comerciante lhe dera, o pastor, a custo lá encontrou a residência do homem que salvara na serra. Aí chegado tocou a campainha e esperou que lhe abrissem a porta. Segundos depois, a porta abriu-se e a empregada perguntou ao visitante ao que ia. O pastor explicou-

A verdade é só uma: o Governo não fala verdade «(…) os partidos reaccionários, pela natureza inconfessável dos seus fins, são os partidos da mentira. Nenhum dos governos de direita e nenhum dos partidos seus componentes ousou dizer a verdade acerca dos objectivos da sua política. Todos os seus actos e todas as suas medidas foram e são apresentados com extenso rol de mentiras elaboradas, planeadas e sistematizadas. (…) A mentira é parte integrante, constitutiva, intrínseca, permanente, da política dos governos de direita e dos partidos que nestes participam. Tornou-se uma prática que se insere com desfaçatez e cinismo na completa falta de escrúpulos morais desses governos e partidos.» Estas palavras foram escritas por Álvaro Cunhal em 1985 no seu conhecido ensaio «O Partido com paredes de Vidro». Hoje, passa-

dos 26 anos, estão mais actuais que nunca. Podemos afirmar, sem receio de exagero, que não passa um dia, uma hora, um minuto, sem que este governo PSD/CDS de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas não esteja a mentir aos portugueses. Mentiras acerca das medidas previstas no Orçamento do Estado para 2012 cujo objectivo e resultado é o declínio económico, o retrocesso social e o agravamento da exploração dos trabalhadores. O que ficou demonstrado pelo PCP no debate na Assembleia da República. Um exemplo: em 2012, as receitas fiscais perdidas pelo estado devido benefícios fiscais concedidos às empresas, só no IRC, atinge 1.715 milhões de euros. Mentiras, como aqui denunciámos, sobre um chamado «Livro Verde» de uma dita reforma ad-

ministrativa do poder local. Na realidade as propostas aí anunciadas visam liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril de 1974. Mentiras sobre o sistema público de transportes. Os cinco exemplos concretos apresentados por Jerónimo de Sousa em conferência de imprensa são bem elucidativos. Apenas aqui referimos dois. Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) o sector aéreo nacional gerou 2300 milhões de euros em Portugal (cerca de 1,4% do PIB). Garantiu 59 mil postos de trabalho (24 mil dos quais de forma directa). Contribui com mais 3300 milhões de euros através do sector do turismo. Possui um valor acrescentado bruto por trabalhador que é o dobro da média nacional. A TAP é primeiro exportador nacional. As


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guns “irmãos” se questionam sobre que fará uma “rotunda” figura à Mesa das últimas reuniões. Que terá de apetecível este lugar? A gestão de um património milionário? Ou um superior espírito de missão? Porém, se o tal político deixou num caos as finanças da autarquia que geriu, que garantias sólidas oferece a uma tão digna Instituição de não lhe fazer o mesmo? Além disso, a ligação de putativos candidatos a determinadas “seitas religiosas” com tentaculares envolvimentos no mundo financeiro não só ibérico como internacional, não potenciam a total perda da identidade de tão prestigiada Casa? 4. Há gente que não aprecia trabalhar fora da política. Uns, porque verdadeiramente têm em si enraizado o espírito de serviço à causa pública. Outros, porque sem a política não passariam de uns medíocres cidadãos de terceira. Alguns, ainda, porque graças à política alcançaram benefícios pessoais de valor incalculável… E ainda há aqueles que

depois de terem usufruído das mordomias dos lugares ocupados durante anos, com reformas muito “doiradinhas”, têm a “lata” de requerer subsídios de integração (?!) de dezenas de milhares de euros. Integração na aposentação? Haja um mínimo de vergonha e ponha-se fim a este “fartar vilanagem”! Ou então sigam a sugestão do primeiro: Emigrem para Angola ou Brasil! 5. Este Editorial não é um manifesto contra os políticos. Os grandes, os verdadeiros, não se reverão nestas palavras, assim como muitos excelentes autarcas deste distrito, do passado e do presente, que legaram e legarão às gerações vindouras uma obra estimável e digna. Outros, deixam “dívidas eternas”, hipotecando o presente e o futuro das gerações actuais e dos jovens deste país. Se querem ser credíveis, credibilizem-se com acções e actos que os dignifiquem e aos cargos que deviam servir. 6. O JC tentou convencer a directora do

Museu da Várzea de Calde a abrir-nos as portas e a facultar-nos, caso o entendesse, o direito ao contraditório no que concerne à Carta Aberta que publicámos na última edição, da autoria e responsabilidade do conceituado museólogo Alberto Correia. A senhora directora escusou-se, alegando carecer de autorização do executivo camarário viseense. Quando o jornalista insistiu para a requerer, não mostrou disponibilidade para o efeito. Nem para nos receber, escudandose no facto de o Museu estar encerrado à 2ª feira. Percebemos, assim, com tais avocados pretextos, que o Museu da Várzea de Calde, que se fechou a Alberto Correia, está agora também fechado ao Jornal do Centro. Acto pioneiro na nossa senda de divulgação da riqueza patrimonial histórica e cultural do distrito, onde temos tido o mais caloroso acolhimento por todo o lado, que o digam Sérgio Gorjão, Alberto Correia, Agostinho Ribeiro…

O distrito de Viseu perdeu um esteio do seu património jornalístico: a Rádio No Ar. Vendida a frequência à Rádio Renascença, chama-se agora Rádio Sim. O autarca local quando questionado sobre essa perda retorquiu “não estar preocupado, pois estaria em boas mãos”. Ninguém o contesta. Contudo, era bom que ele e outros percebessem, com seriedade e profundidade, que perdeu a única rádio vocacionada para a informação e difusão de notícias sobre o concelho e sobre o distrito, em geral. Temos agora uma rádio de cariz generalista, vocacionada para os “discos pedidos” e para as notícias do Bombarral, Portimão, S. Mamede de Infesta, Esposende, Viana do Castelo, Beja e etc. No fundo, perdeu-se uma voz interventiva e com uma marcante década de bom serviço público. RIP. Aos seus jornalistas, na pessoa de António José Figueiredo, excelente profissional, a solidariedade da equipa do Jornal do Centro.

lhe então a história passada na serra e pediu para falar com o comerciante. A empregada foi transmitir a mensagem e regressou com a informação de que o patrão não conhecia o pastor. Eis senão quando o cão do comerciante assume à porta e reconhecendo o pastor atirou-se a ele meigamente, lambendo-o, certamente lembrando-se de ter sido aquele o seu salvador naquele dia de tempestade. Perante este gesto o pastor virou-se para a empregada e disse-lhe: - Muito obrigado, minha senhora. Estou satisfeito. Em Viseu, cão sim – homem não. Depois do efeito de interiorização da lição moral vertida nesta fábula sobre a virtude da gratidão, que “é não só a maior de todas as virtudes, mas também a progenitora de todas as outras” como dizia Cícero e, sendo

certo que o seu contrário, quando se manifesta, mesmo que seja uma só vez, entre os viseenses ou entre seja quem for, é uma vez a mais, pois só cobre o ingrato do maior opróbrio que se reflecte em toda a sua comunidade, estou em crer que a ter acontecido terá sido uma vez sem excepção até porque a cidade, se há característica que a diferencia positivamente é a forma hospitaleira e acolhedora como recebe quem nos visita ou de quem dela algo precisa. Nos últimos tempos, Viseu tem sido palco dos mais variados eventos nos quais têm participado grande número de cidadãos muitos dos quais estrangeiros e, bastará ficar atento ao registo das expressões de singular apreço que manifestam para, sem falsa modéstia ou qualquer pretensiosismo, continuarmos

orgulhosamente e até com certa vaidade a afirmar que “quem nunca viu Viseu não sabe o que perdeu”. É certo que para muitos Viseu é ainda uma cidade desconhecida e, paradoxalmente mais ainda para alguns dos que a escolheram para viver, cientes que Grão Vasco é uma conhecida marca de vinhos, que Viriato é um bolo das pastelarias viseenses, que o Palácio do Gelo é local de romaria obrigatória no fim de semana ou que o Hilário é o chato vizinho do lado mas, não reconhecer que a cidade e as suas gentes transpiram simpatia e hospitalidade é acto de profunda ingratidão… sentimento que na quadra que vivemos, embora nela tropecemos em cada esquina, devemos esconjurar. Com o que tem muito de bom e pouco

de mau, Viseu é uma cidade onde dá gosto viver e que, deixa vontade de regressar a quem nos visita, porque a eles lhes é oferecido o melhor do nosso património histórico e cultural além da excepcional gastronomia regional regada com as melhores “águas do Dão”… e assim sendo, nem seria preciso mais mas, Viseu ainda lhes oferenda o melhor da generosidade e urbanidade das suas gentes. E, como cá por casa não há cão nem criada sempre que baterem á porta continuarei com gosto a dizer seja bem vindo a quem vier por bem… é assim que a cidade recebe nesta quadra ou fora dela porque em qualquer dia do ano, Viseu é a nossa terra Natal! Boas Festas!

empresas do sector aéreo garantem à Segurança Social por ano quase 200 milhões de euros. Na CP foi afirmado que, face à luta dos trabalhadores desta empresa, não haveria dinheiro para pagar os salários. É preciso não ter vergonha! O Governo sabe que a CP pagou, só em 2011, de juros à banca cerca de 180 milhões de euros, mais 60 milhões que o total dos salários deste ano! Mentiras a propósito da transferência de uma parte dos fundos de pen-

sões dos bancários para a Segurança Social. Na verdade é previsível que os fundos entregues pela banca não sejam suficientes para pagar as pensões a todos os bancários reformados durante o resto da vida. Mentiras sobre o aumento do horário dos trabalhadores por conta de outrem. A tradução prática de tal medida será um mês (20 dias úteis) de trabalho prestado à borla!!! Mais. Criará condições para o despedimento de milhares

de trabalhadores (cerca de 183.000). Acresce que a competitividade das empresas não vai aumentar. Mas vai aumentar a sinistralidade e a conflitualidade. Como escreveu Bertolt Brecht a propósito da «Dificuldade de governar»: Ou será que / governar só é assim tão difícil porque / a exploração e a mentira / são coisas que custam a aprender? Ao contrário da ideia que se procura fazer passar os partidos NÃO são todos

iguais. Regressemos a Álvaro Cunhal: «Enquanto outros partidos procuram ganhar apoios sociais, políticos e eleitorais mentindo e enganando, o PCP ganha apoio, prestígio e confiança esclarecendo na base da verdade. (…) O amor pela verdade pode temporariamente custar caro a quem o exercita. Mas a verdade acaba por triunfar da mentira. A política da mentira está condenada à derrota final. É à política da verdade que o futuro pertence.»

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imprimimos as tuas ideias...


Jornal do Centro

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23 | Dezembro | 2011

abertura

textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira

Visita às cantinas escolares de Viseu Terminou o primeiro período escolar e, pela pesquisa que o Jornal do Centro efectuou às cantinas das três escolas secundárias de Viseu, nem tudo vai mal na alimentação. Das três, apenas a Escola Secundária Emídio Navarro (ESEN) tem a cantina concessionada a uma empresa privada, e é aqui que se registam os maiores problemas. “A comida nem é má mas é pouca”, disse Alexandre Loureiro, presidente da Associação de Estudantes. O jovem, à imagem de muitos outros colegas, deixou de alPublicidade

moçar na cantina porque “gosta de comer bem”. O recém-eleito líder dos estudantes promete que vai expor o caso à direcção da escola. “Temos de nos reunir e falar, porque a comida na escola tem de melhorar. É preciso que saibam que muitos dos alunos que almoçam na cantina não têm condições económicas favoráveis e apostam naquela refeição como a mais importante do dia”, explicou. A Escola Secundária Alves Martins (ESAM), bem no coração da cida-

de, já praticou as duas “moda l idades”. Q uer isto dizer que durante o período em que foram realizadas as obras de requalificação, no ano lectivo 2009/2010, entregou a concessão da cantina a uma empresa, mas a experiência não correu bem. “Os alunos andavam descontentes, mas agora estamos bem, há harmonia e boas refeições, todos ficámos a ganhar”, referiu o director Adelino Azevedo Pinto. Os funcionários encarregados da cantina laboram há vários anos na instituição, o que tor-

na aquele espaço mais familiar. “Almoço quase todos os dias e não tenho nenhuma razão de queixa. A comida é boa no sabor e na diversidade, e o espaço oferece todas as condições para nos sentirmos como se estivéssemos em casa. Tenho vários amigos a estudar na ESEN e eles queixam-se muito da comida de lá”, explicou Filipa Esteves, aluna do 10º ano de escolaridade. A Escola Secundária de Viriato (ESV), “está bem servida com a cantina que tem. Na minha turma vamos quase todos almoçar

lá porque as refeições são equilibradas e os funcionários tratam-nos muito

bem”, disse João André, a frequentar o 12º ano de escolaridade.

A qualidade das refeições nas cantinas escolares e sociais pode baixar com o aumento do IVA para a taxa máxima de 23 por cento na restauração, o alerta surge a partir da associação de defesa dos consumidores DECO. “Com este aumento é natural que as empresas fornecedoras das cantinas queiram uma revisão do preço e, não tendo o Estado [autarquias] dinheiro para aumentar a sua comparticipação, tememos uma diminuição da qualidade das refeições nas cantinas”, disse o secretário-geral da associação, Jorge Morgado. Os receios da DECO estendem-se também às cantinas sociais e às das empresas públicas, lembrando a associação que o último estudo em cantinas revelou uma melhoria na qualidade das refeições.


Jornal do Centro

CANTINAS ESCOLARES DE VISEU | ABERTURA 7

23 | Dezembro | 2011

Números

1,46 euros 1,40 euros Valor de uma refeição, na Escola Secundária Emídio Navarro.

1,46 euros

Valor de uma refeição, na Escola Secundária Alves Martins.

270 É o número médio de refeições diárias servidas na cantina da Escola Secundária Emídio Navarro.

Valor de uma refeição, na Escola Secundária de Viriato. Os alunos com escalão A não pagam as refeições. Os alunos com escalão B pagam 50 por cento do valor total.

250 É o número médio de refeições diárias servidas na cantina da Escola Secundária Alves Martins, com alunos maioritariamente oriundos da cidade.

420 É o número médio de refeições diárias servidas na cantina da Escola Secundária de Viriato.

A

A Adelino Pinto

A Paulo Viegas

∑ Os cozinheiros, actualmente designados por assistentes operacionais, estão na escola há mais de 20 anos. Há uma relação de cumplicidade com os alunos que é muito saudável. A comida é muito bem confeccionada e variada, não temos qualquer reclamação. É claro que há ementas mais apelativas que outras. Contudo, o ano passado, inscreveram-se todas as turmas do 3º ciclo num concurso em que foi aprovada uma ementa que agradasse a toda a comunidade escolar. Resultou e não pensamos sequer, na hipótese de mudar.

∑ Estamos muito bem servidos com a cantina que temos. A comida é saudável e do agrado de todos. Há a ideia que os alunos desta escola têm mais condições económicas, mas o facto é que alunos e professores recorrem frequentemente à cantina, pela sua qualidade a todos os níveis. As refeições são pensadas para agradar aos alunos e, ao mesmo tempo, não colocar em causa os valores calóricos, proteínas e lípidos, por exemplo, essenciais para uma alimentação saudável.

∑ No início do ano tivemos algumas reclamações por parte dos alunos e encarregados de educação sobre a comida servida, mas desde Novembro que não temos registo de descontentamento. Contudo, os reparos direccionavam-se sobretudo para a quantidade e não para a qualidade da comida servida. A partir do dia 2 de Janeiro, vai haver novo concurso e não sei se a empresa actual vai continuar responsável pela confecção das refeições.

Carlos Alberto Director da Escola Secundária de Viriato

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Director da Escola Secundária Alves Martins

Director da Escola Secundária Emídio Navarro


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Jornal do Centro 23 | Dezembro | 2011

Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira e Paulo Neto foto ∑ Nuno André Ferreira

à conversa

“Viseu é dos distritos do país que pode ser internacional com maior facilidade” Rui Macário, de 31 anos, natural de Viseu, licenciado em Arte e Património, pela Universidade Católica do Porto, e pós-graduado em Arte Contemporânea, pela mesma instituição, é fundador da Empório, o projecto de valorização do património que mais se destacou neste ano de 2011, na região. Rui Macário fez ao Jornal do Centro o balanço do trabalho feito e as ideias para o futuro. Que balanço faz destes três anos de Empório?

Comemorou-se, no passado dia 20 de Dezembro, o terceiro aniversário da Empório, e acho que já fizemos a grande parte do trabalho de base. Está na altura de tentarmos transferir o nosso percurso para outros espaços. Atingimos os nossos objectivos, mas não sei se conseguiremos manter mais três anos, perante a situação actual do país, mas o que definimos foi mantermo-nos cinco anos, ou seja até final de 2013. Como surgiu o cromo Viseupédia?

Desde 2009 que temos levado a cabo diversas actividades, sejam elas conversas, exposições, tertúlias e apresentações de livros. As pessoas diziam: foi interessante ou ouvi dizer que foi interessante, mas não pude vir. Não ficávamos com qualquer registo do que se tinha passado, também não era esse o objectivo. O objectivo era que as pessoas pudessem conhecer quem falava. Chamamos “conversas ao balcão”, uma vez que a primeira pessoa que falou, lá se posicionou durante a sua intervenção. Levámos esta iniciativa avante durante um ano e meio, com a periocidade de 15 dias, e havia a necessidade de registar estes momentos de alguma maneira. As pessoas não conhecem o trabalho desenvolvido pela Projecto Património, empresa mãe, mas o nosso objectivo sempre passou por como tratar do património e o que é que pode ser o património

cultural enquanto sector de actividade económico.

tural e criativo, que têm um posicionamento diferente. Começámos o projecto em Janeiro de 2011, uma vez por O que decidiram fazer? Para apresentá-lo desta mês, não como gostaríamos, maneira tínhamos de criar mas temos a noção que soalgo para que as pessoas pu- mos uma micro-empresa e dessem olhar e não apenas por isso temos de fazer micomo uma acção à qual só cro-investimentos. Este ano vai quem está interessado lançámos 12 cromos, já tee/ou curioso, mas não só. mos preparado meio ano Começámos a pensar nesse de 2012. modelo, o que nos levou aos Só em Viseu? elementos da cidade mais significativos, retratados Não. Para o ano também nos postais. Os tradicionais no Porto. A Viseupédia vai postais com a imagem da manter-se enquanto projecSé, por exemplo, e isso, pau- to matriz, é já uma publicalatinamente evoluiu para a ção registada de cariz cultuViseupédia. Apresentámos ral. Queremos mostrar que a este projecto num concur- interioridade não é tão inteso de empreendedorismo da rior como isso, e que é posAIRV, com uma especifici- sível sair. Por isso era muidade muito local, o concelho to importante dar este salto de Viseu, onde pudéssemos para fora de Viseu. Vai chaproduzir os cromos. A lógi- mar-se Portugalpédia Porca é que eles fossem colec- to, o sentido é tornar o procionáveis, e que as pessoas jecto nacional, mas a funciopudessem ter contacto com nar nos mesmos termos que todos, dentro do possível, em Viseu. não apenas a Sé ou o Museu Grão Vasco, mas tudo, Porquê não alargar o cromo aos concelhos do distrito ando mais ao menos conhetes de tentar o Porto? cido. Isso levou à construção do postal – cromo, o que Nós pensámos verdadeipassou a ter outra função, a ramente nisso. Aliás, o proda arte contemporânea. jecto tinha a ambição de não se limitar só ao concelho de Quais as valências da Viseu- Viseu. Mas não podemos espédia? quecer que este é um projecO projecto da Viseupédia to e um investimento nosestabelece-se em três ver- so e não queremos propô-lo tentes. A produção do cro- a outras entidades ou parmo, e essa é material, mas cerias sem termos a certesó é adquirida por quem o za que poderemos suportar queira, a apresentação pú- os custos na totalidade. E a blica com o autor do texto Viseupédia é suportada exe da imagem a falar e a tro- clusivamente por nós. Por car ideias com as pessoas, e este motivo não o podemos a plataforma on-line. Este fazer em todos os locais. é um suporte fundamental Mas é certo que gostaríapara empresas no sector cul- mos de o fazer nos municí-

pios circundantes, um por mês em cada concelho, ou então ter um Portugalpédia Sernancelhe, ou Portugalpédia Moimenta da Beira… porque é possível, o património está lá! Em termos de números, como foi a Viseupédia?

Planeámos em 250 cromos ter 50 subscritores, ou seja estas pessoas comprarem pelo menos os 12 cromos anuais. Chegados ao final do ano, temos 68 subscritores, uma quarta parte. Sem contar com as vendas individuais. A Viseupédia não nos deu prejuízo, de todo. Há outros trabalhos que vamos desenvolvendo e a quebra de alguns é colmatada com a boa adesão de outros. Têm apoios?

Não pressupomos apoios. Mas temos tido boas parcerias. Não somos prestadores de serviços recorrentes da Câmara Municipal de Viseu, mas não era expectável que fossemos. A localização da sede, no centro histórico é vantajosa?

A Empório funciona como loja e sede. Estamos em pleno centro histórico e perfeitamente afastados do centro histórico. Nesta rua - Silva Gaio - só passa quem tem mesmo que passar, e aí en-

contra a loja, quase por acaso. A grande vantagem é que a Empório permite-nos tudo: fazermos apresentações sem depender de terceiros, estar no jardim e ler livros, ou seja, um conjunto variado de actividades. Como surgiu o Projecto Património?

Projecto Património surgiu com um grupo de professores e ex-alunos da Universidade Católica do Porto, para prestar serviços dentro da área cultural, e nasceu no primeiro trimestre de 2008. Depois surgiu a necessidade de criar uma sede, que seria ou no Porto ou em Viseu. Optou-se por Viseu e formaliza-se em Outubro de 2008. Dois meses depois cria-se a Empório. É impossível dissociar a Projecto Património da Empório, porque a primeira surge

da necessidade de ter uma casa. Em 2010 começámos alguns projectos diferentes, como o Vistacurta, em parceria com o Cineclube de Viseu e outros foram surgindo, de seguida. Como se trata do património?

De três maneiras. Registo, divulgação e valorização. Estas três componentes estão sempre interligadas e uma não existe sem a outra. Como está a cultura e o património em Viseu?

A cultura é uma coisa, a acção com fito de produção de riqueza e investimento dessa riqueza é outra totalmente diferente. A cultura está em qualquer canto, no teatro, nos núcleos museológicos, nos espectáculos, nos concertos e animações de muita categoria em Viseu. De classe nacional


RUI MACÁRIO | À CONVERSA 9

Jornal do Centro 23 | Dezembro | 2011

até. É bom lembrar que nos últimos prémios atribuídos pela Associação Portuguesa de Museologia, seis das distinções foram para empresas ou projectos de Viseu. Eu acho que muitas pessoas não têm esta noção. Têm sentido os sinais da crise?

que tem havido um desinvestimento crónico. Viseu tem um conjunto de pessoas incríveis, uma massa humana invejável em todas as áreas. As pessoas com formação e experiência estão cá e há muitos jovens com valor. O grande problema é que a grande maioria não as conhece, as pessoas não se identificam. E isso é outra coisa que nos custa.

teatro, é um concerto de música e não é apenas isso, estas são apenas as manifestações mais tradicionais. O caminho passa por apostar em investimentos de menor dimensão, que irão proporcionar a muitos agentes individuais uma ligação mais interessante e permanente ao espaço. O trabalho em rede. Senão, corremos o risco de deixar fugir de vez os recurQual o caminho de sucesso sos humanos que ainda cá no sector cultural e artísti- estão.

A partir de Agosto, do ano passado, notou-se uma quebra muito grande na actividade primordial, a venda a retalho, que tem co? vindo a cair sucessivaEste sector directa ou mente, e se a Empório fosse só venda de livros indirectamente, congrega e objectos, seria muito grande parte dos investimentos públicos e privados. complicado sobreviver. Enquanto sector, é relativaComo classifica a massa hu- mente recente, a primeira mana em Viseu no contexto definição que existiu em cultural? Portugal data de Janeiro Vão aparecendo oportuni- de 2010. Ainda temos a nodades, mas não fundamen- ção que cultura é museu, é talmente aquelas que seriam o livro do investigador sénecessárias. O problema é rio e sisudo, é uma peça de

Quais os projectos para o futuro?

Tentar desenvolver o projecto Portugalpédia Porto, fora da área imediata, e saber se irá dar resposta de modo sério e profissional fora do espaço matricial. Outro dos grandes projectos é continuar a trabalhar no Ano Internacional Viseense, o ano passa-

do houve milhares de pessoas que acompanharam o projecto através da internet. Queriam saber quem foi o João Torto, e o que se passava em Viseu. Viseu é dos distritos do país que pode ser internacional com maior facilidade porque está localizado numa área geográfica pri-

fotolegenda

vilegiada, em que é fácil chegar a Espanha. É dos distritos que mais emigração teve e tem muita gente competente, em altos quadros, que está lá fora a levar o nome da cidade e por isso não é necessário grande esforço. Temos também um projecto muito interessante de um Mu-

seu de pessoas, no centro histórico de Viseu, que esperamos que até meados de 2012 esteja de pé. Vamos iniciar outras publicações, sem abandonar nada do que tínhamos feito até aqui. Isto é pensar o património de maneira diferente e é isso que ambicionamos fazer.

Teatro Mais Pequeno do Mundo apagou as velas na Empório Durante o dia de festa do terceiro aniversário da Empório, a Caravana Penélope deu a sua primeira conferência. O Dr. Adolpho Caçador, personagem interpretada por Graeme Pulleyn, foi o orador no primeiro Ciclo de Conferências na Casa de Banho. De cada vez, dez conferencistas assistiram à intervenção do Dr. Adolpho, acerca do valor da estupidez em tempos de crise e participaram animadamente no debate que se seguiu, sendo temas de conversa o tribunal de contas, os apoios da Secretaria de Estado ao Teatro Mais Pequeno do Mundo e os benefícios psicológicos e sociais do efeito “sardinha”.


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região O Pai Natal veio ao Jornal... António Fernando ∑ “O meu avô e o meu pai já se vestiam de Pai Natal”

Porquê o papel de Pai Natal?

Já vem dos meus avós. O meu avô e o meu pai já se vestiam de Pai Natal. Deixaram-me este “bichinho”. Foi a única herança que tive. Nestes tempos de crise, que traz no seu saco?

Amor e carinho pelas pessoas e pelas crianças, coisas de que o mundo anda muito falho. Nestes tempos difíceis, por vezes, uma boa palavra, um afago… e um afecto para todos quantos não têm Natal, já é uma tarefa importante. Assim todos a cumprissem. O Pai Natal ainda consegue cativar muitas crianças? Publicidade

Muitas. Por toda a cidade. Participo em festas nas escolas. Vou por todo o concelho e até mesmo fora. As crianças, mesmo aquelas cuja religião não me comporta. Até as que, infelizmente, não têm Natal… Pai Natal, que nos traz ao Jornal do Centro?

Muitas e boas notícias. Informação de primeira e jornalismo com dedicação e esforço. E já agora, porque não, um pedido também? Haverá em Viseu alguma alma caridosa que dê a este Pai Natal um fato menos velho para o 2012? É que este, com tantos natais, já começa a estar puído… muito puído; e as barbas a ficarem amarelas, muito amarelas. Até o podem aqui deixar! Bom Natal! Paulo Neto

Emília Amaral

Que Pai Natal é este?

António Fernando, de Repeses, 66 anos, reformado, Pai Natal em full time…

A À porta do Jornal do Centro com um saco de notícias frescas... Publicidade

Preços reduzidos, para quem gosta de brincar a sério. PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEU A25—SAÍDA 20 Vale a pena dar CAFETARIA

DIAMANTE

cá um salto.



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12 REGIÃO | VISEU

23 | Dezembro | 2011

Ruas quer envolver a Câmara na recuperação da prisão do Campo O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas assume que está disposto a envolver a autarquia na recuperação do Estabelecimento Prisional Especial de S. José, no Campo, se o Governo assim o entender. Na habitual visita solidária de Fernando Ruas à prisão da cidade, o director do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu, Miguel Alves, pediu ao autarca para interferir junto do Governo na tentativa de fazer saber que “o estabelecimento de Viseu (localizado no Bairro Municipal) tem precárias condições para alojar presos” e que “a falha podia ser colmatada” se fosse recuperada a prisão especial do Campo prometida há quase uma década. “Se os problemas da recuperação do estabelecimento prisional do Campo fossem da responsabilidade da Câmara já estava tudo feito. Levarei esta mensagem para ver se não se arrastam os pés”, respondeu Fernando Ruas.

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Emília Amaral

Visita de Natal∑ O estado do serviço prisional do estabecimento da cidade na agenda

A Fernando Ruas visita a prisão de Viseu no Natal, há 22 anos Aos jornalistas, o autarca confessou ter “pena que nunca tivessem envolvido o município” no processo, porque “havia boas razões para o fazer”. O estabelecimento prisional de Viseu, encravado no centro urbano, tem neste momento mais de 60 reclusos para uma lotação de 54 e, segundo o director, funciona limitado de espaço o que impede a prestação de formação aos reclusos e outro tipo de actividades. Já o estabelecimento

do Campo, tem capacidade para receber cerca de 300 reclusos e alberga nesta altura 15 detidos. O director defende desde 2003 que a prisão especial seria suficiente para dar resposta ao distrito, permitindo o encerramento das duas prisões de Viseu e Lamego. Para o responsável, a concentração de serviços levaria a uma racionalização de meios. “Eu costumo dizer que os estabelecimentos prisionais têm três caracterís-

ticas. São incoerentes, numerosos e ineficazes. Em Viseu são também ineficazes, porque o cumprimento de uma pena deve servir para fornecer ferramentas para que os cidadãos não voltem à cadeia e isso é difícil em Viseu”, terminou Miguel Alves, defendendo ainda uma aposta na mãode-obra prisional, tal como está a investir com os reclusos do estabelecimento do Campo. Emília Amaral

Opinião

Azeites Como interpretar o rótulo Eis-nos chegados a uma época onde se verifica um consumo exponencial de azeite, um nobre produto indispensável na conhecida dieta mediterrânica, com presença habitual em todas as mesas nesta quadra natalícia. A qualidade do azeite resulta da combinação harmoniosa do seu valor nutricional, comercial e organoléptico. Na obtenção deste conjunto de características, vários sãos os factores que importa discriminar: as condições climáticas onde os olivais estão implantados, as variedades de oliveira utilizadas, o seu estado de maturação, as condições fitossanitárias das azeitonas à data da colheita, o modo de apanha, o tipo de transporte, o tempo de espera até ao processamento, os equipamentos e a tecnologia adoptadas na extracção/fabrico e ainda as condições de armazenamento. Nos rótulos dos azeites estão inscritos um conjunto de parâmetros que permitem classificar os azeites, com destaque para o índice de acidez, o índice de peróxidos e os valores de K232 e de K270. Importa, no entanto, perceber a informação que se pode retirar destes valores. A acidez do azeite é uma medida que afere a sua qualidade. Determina o seu nível de frescura, sendo expressa em percentagem. Quanto menor for a acidez do azeite, melhor é a sua qualidade, com destaque para a classe dos virgem-extra. Assim, quando determinamos o índice de acidez, estamos no fundo a averiguar o nível de degradação do azeite, ou seja, verificamos se existiu um contacto muito elevado com a água e enzimas originárias dos fungos (azeitonas alteradas), dado que são estes os factores responsáveis pelo acréscimo no seu valor. Que condições favorecem então o aparecimento da acidez? Desde logo, azeitonas mal tratadas e cuidadas, com muito tempo de água, com início

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

de processos fermentativos ocorridos após a apanha e ainda potenciadas pelos processos de separação do azeite realizados a altas temperaturas. O índice de peróxidos avalia a formação de produtos primários da oxidação e a deterioração dos compostos antioxidantes naturais aí existentes, como é o caso dos compostos fenólicos e carotenoides, os quais possuem propriedades benéficas para a saúde humana. Essa oxidação ocorre pela aplicação excessiva de calor durante a sua transformação, presença de resíduos de metais, incidência de luz e disponibilidade de oxigénio com a formação de compostos (hidroperóxidos). Resumidamente, este índice determina o nível de degradação que existe num azeite. Nesta caso, quanto menor for o seu valor, melhor é o azeite. Deste modo o azeite deve ser conservados em recipientes de aço inox ou em garrafas de cor verde escura, num local longe da luz. Relativamente às características espectrofotométricas, estas têm por finalidade determinar a presença de azeites refinados ou a adição ilícita de óleos (fraude que era frequentemente utilizada). Cada azeite possui valores máximos de K232 e de K270 em função da sua categoria. Estes valores servem também como referência para a determinação da sua capacidade de armazenamento, uma vez que permitem determinar concomitantemente o seu nível de oxidação. Assim, um azeite que possua os valores mais baixos destes parâmetros é o que melhor responde aos requisitos desejados. Para uma leitura mais fácil do rótulo, este deverá, por um lado, ter os valores obtidos na análise situação pouco frequente, bem como os valores máximos de cada um dos parâmetros. Boas festas.



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14 REGIÃO | TONDELA

23 | Dezembro | 2011

Aldeia de Tondela terá sido uma comuna judaica no século XVII Investigação∑ Três frases na origem da descoberta arqueológica em Lourosa de Besteiros Três frases descobertas numa casa de Lourosa de Besteiros, Tondela, levou dois investigadores amadores a avançarem com a hipótese de a aldeia ter sido uma importante comuna judaica. “Quem enfraqueceu a Sansão”, “E desacreditou a David”, “E fez néscio a Salomão” são as três frases que Luís Filipe Pereira descobriu na parte de cima da porta de um edifício objecto de obras e o levaram a iniciar as investigações que revelaram um importante conjunto de “indícios muito fortes” de que Lourosa de Besteiros era, “mais que uma pequena aldeia da Serra do Caramulo, Publicidade

uma antiga e sólida comuna judaica”. Após a descoberta das frases - cobertas durante 400 anos por uma parede de argila - de onde ressalta a presença de nomes “fortemente ligados a história do judaísmo”, como David, Sansão e Salomão, Luís Filipe Pereira, engenheiro civil, contactou António Domingos Pereira, antigo professor de português e história, tendo os dois partido para a “aventura de revelar” a existência de uma antiga comuna judaica no concelho de Tondela. Neste domingo, apoiados por imagens recolhidas na aldeia de Lourosa de Besteiros, defenderam

A Investigadores responsáveis pela descoberta a tese de que, pelo menos ao longo do século XVII, ali existiu uma importante comuna judaica. A comuna distingue-se

da comunidade, mais comum, porque assenta na existência de um complexo sistema social e administrativo composto pela Publicidade

sinagoga, tribunal, cadeia e o cemitério judaicos. Após a descoberta das frases, segundo António Domingos Pereira, foram encontrados “dezenas de indícios que se revelaram provas fortes” da existência desta comuna, como monogramas de Israel gravados na pedra de casas e muros, mais de uma dezena de casas com concavidades nas portas que eram usadas para colocar a “Mezuzah” - objecto essencial da liturgia judaica -, o cemitério judaico, o tribunal e a cadeia, bem como a sinagoga, com o seu “armário sagrado”, onde eram guardadas as “alfaias religiosas e o Livro Sagrado,

a Torá”. Foram descobertas, também, mais de uma dezena de cruciformes, cruzes de diversas formas que “serviram aos então cristãos novos para que não fossem perseguidos pela inquisição”. Além da investigação no local, os autores do estudo amador deslocaramse às comunas judaicas de Belmonte e Penamacor para “estabelecer comparações”, tendo, através de suporte fotográfico, apresentado as semelhanças na simbologia encontrada, como o Armário Sagrado da Sinagoga, os cruciformes ou ainda o monograma de Israel. Lusa


Jornal do Centro

REGIÃO 15

23 | Dezembro | 2011

Bispo de Viseu desagradado com a fraca adesão dos padres O bispo de Viseu, Ilídio Leandro, lançou, no fim do mês de Novembro, um apelo aos padres da diocese para entregarem parte do seu subsídio de Natal ao fundo de solidariedade diocesano, no sentido de responder à “crescente procura de famílias em dificuldades”. Ilídio Leandro deu um prazo aos 139 párocos da diocese de Viseu - 18 de Dezembro - para contri-

buirem para esta causa mas, feito o balanço, o saldo não é positivo. “Responderam ao apelo 25 padres, sinceramente este é um número que fica abaixo das minhas expectativas”, reconheceu. Apesar de desapontado, o bispo disse que “a ideia foi bem acolhida” e que tem a certeza que “mais padres irão contribuir no futuro”. O prelado explicou que “fez este apelo para que seja

possível, de forma rápida e antes que seja encontrada outra forma de financiar o fundo de solidariedade diocesano, dotar este instrumento de meios financeiros que permitam dar resposta às crescentes necessidades e crescente número de pessoas que o procuram perante as dificuldades que atravessam devido ao desemprego e outras consequências da crise”. TVP

SORTEIO DE 19 DE NOVEMBRO A 6 DE JANEIRO

UMA CONSTELAÇÃO DE PRÉMIOS!

foto legenda

Pioneira na iniciativa em 2006, a Câmara de Viseu voltou a entregar os cabazes de Natal a famílias carenciadas do concelho. Este ano, a autarquia entregou, no pavilhão Multiusos, 500 cabazes que vão melhorar a consoada de mais de 2500 pessoas, através de uma parceria com os supermercados Dia, Continente e Jumbo. “É dinheiro de uma comunidade que ainda pode, para uma comunidade que está carente”, afirmou Fernando Ruas. As juntas de freguesia são o agente para seleccionar os beneficiados e a Câmara faz o resto. EA

reram no âmbito do combate à imigração ilegal, do tráf ico de pessoas, da detecção de armas de fogo ilegais e da verificação de trabalho ilegal. Ao todo, o SEF identificou 25 indivíduos, 14 deles estrangeiros.

DETENÇÃO

Castro Daire. Sete homens, com idades compreendidas entre os 35 e os 60 anos, foram detidos esta terça-feira pela Guarda Nacional Republicana no concelho de Castro Daire, no âmbito de uma investigação de combate à posse ilegal de armas de fogo. Segundo fonte da GNR, a investigação ocorreu nos últimos três meses e resultou na apreensão de centenas de munições, de 10 caçadeiras e três pis-

tolas transformadas. Os homens foram constituídos arguidos e notificados para comparecer no tribunal de Viseu esta semana.

FISCALIZAÇÃO Lamego. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve um cidadão estrangeiro, na sequência de diversas acções de fiscalização a casas de diversão nocturna localizadas em Lamego e Viseu. As acções ocor-

INCÊNDIO

Castro Daire. Um ho mem sofreu queimaduras ligeiras na sequência de um incêndio que destruiu por completo a casa onde morava, na povoação de Braços de Cá, no concelho de Castro Daire. Segundo fonte dos bombeiros, o alerta foi dado na madrugada de segunda-feira, tendo ocorrido ao local os Bombei ros de Cast ro Daire com 15 homens e seis veículos de combate a incêndios. O homem foi assistido no Hospital de Viseu.

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23 | Dezembro | 2011

educação&ciência Empresa doa cheques de 500 euros aos melhores da Viriato

Câmara de Mortágua mantém refeições gratuitas

Cerimónia ∑ Duas melhores alunas finalistas receberam recompensa esta semana A maior empresa nacional de lingerie substituiu o Governo, e doou dois cheques, no valor de 500 euros cada um, às duas melhores alunas da Escola Secundária de Viriato, em Viseu. No f inal do mês de Setembro, o Governo decidiu suspender a entrega do cheque de 500 euros aos melhores alunos do ensino secundário de vários cursos e, no sentido de colmatar o que muitos apelidam de “injustiça”, a ordem dos médicos, dos engenheiros, por exemplo, e muitas empresas privadas decidiram actuar. Desta feita, a empresa Helix, sediada em Paião, na Figueira da Foz, contemplou as viseenses e agora alunas u n iversitá ria s , Cy nPublicidade

A Ana Mota recebeu cheque de Fernando Silva Cyndia Pais foi a outra contemplada dia Pais e Ana Mota. “A l i a r mo -nos a est a causa foi importante por dois factores: por um lado espelhamos a nossa indignação com a atitude do Governo e por outro mostramos

a vertente da imagem e do marketing da empresa”, disse o administrador Fernando Silva, ao Jornal do Centro. O director da secundária de Viseu, Carlos Alberto, aplaudiu a ini-

ciativa e lembrou que “o esforço deve ser compensado e que muitos jovens já tinham planos para aplicar aquela verba”. Tiago Virgílio Pereira

A Câmara Municipal de Mortágua vai manter em 2012 as refeições gratuitas para todos os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico do concelho, uma medida orçada em mais de 150 mil euros por ano lectivo. “ Te m o s c o n d i ç õ e s para isso, porque fizemos sempre uma gestão rigorosa dos nossos recursos e seria uma irresponsabilidade da nossa parte acabar com a medida atendendo à fase que aí vem”, justificou à agência Lusa o presidente da autarquia, Afonso Abrantes. O autarca lembrou o contexto de crise que se vive em Portugal e que, na sua opinião, no ano que se avizinha com aumentos de impostos e cortes de salários e subsídios - poderá ainda aumentar as carências das famílias. “Há pais que até poderiam pagar a refeição, mas nós decidimos não tocar em qualquer medida de apoio à família e muito menos poderíamos acabar com esta”, considerou, ao lembrar que o objectivo é “não só fornecer às crianças uma alimentação saudável, mas também socializá-las, sentando todos à mesma mesa, pobres, ricos e remediados. Seg undo dados for-

necidos pela autarquia, actualmente 129 das 142 crianças do pré-escolar e 274 das 276 crianças do primeiro ciclo usufruem dos serviços de refeição escolar. Além desta medida da gratuitidade das refeições, a autarquia de Mortágua tem outras pa ra apoi a r a s fa m ílias com filhos em idade escolar, no âmbito de uma política mais abra ngente de apoio social. Afonso Abrantes lembrou que ta mbém se ma ntém o prog ra ma “SOS Município Solidário”, que “é expedito” e consiste em “transferir recursos para as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) ”, para que estas possam acorrer a situações de carência social. “E, mesmo assim, vam o s r e du z i r a s d e s pesas correntes. Cortaremos cerca de um milhão de euros no orça mento da despesa corrente, que é de cerca de seis milhões de euros”, realçou. O exe c ut ivo t i n h a também já anunciado que vai manter baixos os impostos e não aplicar a Taxa Municipal do Di reito de Pa ssagem, de forma a apoiar as famílias e as empresas do concelho. Emília Amaral/Lusa


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Boas Festas

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Festas Felizes

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Jornal do Centro

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economia Mangualde reforça relações com a Bulgária

A A Casa da Ínsua viu ainda o seu enólogo ser premiado com o galardão de “Melhor Viticultor 2011”

“A Melhor Vinha do Dão” pertence à Casa da Ínsua Prémios∑ A CVR Dão entregou os prémios de melhores vinhos da colheita de 2010 A parcela de vin ha “Quinta - Touriga Nacional” da Casa da Ínsua recebeu a medalha de ouro do concurso “Melhor Vinha do Dão”, um prémio atribuído pela primeira vez pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) Dão e que faz dela a melhor vin ha da região demarcada. Integrada na cadeia Montebelo Hotels & Resorts, a Casa da Ínsua viu ainda reconhecido o

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trabalho do seu enólogo, João Matias, ao conquistar o prémio de “Melhor Viticultor 2011”. As medalhas foram recebidas durante a cerimónia de entrega dos prémios da 49ª edição do concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor”, relacionados com a colheita 2010, este ano realizada no Casino da Figueira da Foz, durante a “Gala dos Vinhos do Dão”. Os melhores vinhos já

tinham sido divulgados em Julho. O Grande Vinho do Dão da colheita de 2010 pertence a Virgínia Formoso. O vinho proveniente da Quinta da Corga, em Penalva do Castelo, proveniente da casta Touriga Nacional, obteve a pontuação mais elevada entre os vinhos distinguidos com medalha de ouro no certame. Com medalha de ouro foram ainda premiados outros oito produtores: Adega

Cooperativa de Penalva do Castelo, António Silva Viana, Arlindo Marques Cunha, Júlia Kemper, João Coelho Gouveia, Peter Viktor Eckert, Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias e Vinícola de Nelas. Além das medalhas de ouro foram entregues 26 medalhas de prata a produtores do Dão. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Uma comitiva da Câma ra Municipa l de Mangualde, realizou uma visita ao distrito de Yambol, na Bulgária, com o objectivo de reforçar as relações económicas entre Mangualde e a Bulgária. O Presidente da autarquia, João Azevedo, o chefe de gabinete, Filipe Pais, e vários empresários do concelho integraram a delegação portuguesa. “A visita resultou de uma iniciativa da Associação para a Cooperação PortugalBulgária, sediada em Mangualde, no seguimento de um convite da governadora do distrito, Tanya Dimitrova”, adiantou o presidente da autarquia, João Azevedo. No decorrer da visita, e de forma a promover o agendamento de protocolo de cooperação inserido nas trocas comercias entre Mangualde e Yambol, a delegação participou

em várias reuniões e eventos. Entre eles destacou-se a cerimónia de entrega de prémios “Investidores do Ano 2011” do Distrito de Yambol. Na cerimónia foi entregue à EFACEC Engenharia Bulgaria Branch um prémio pelo investimento efectuado no parque de energia solar. A autarquia mangualdense e a Associação para a Cooperação PortugalBulgária também foram premiadas pelo esforço efectuado na fomentação de relações económicas entre Mangualde e Yambol. O programa contemplou, ainda, diversas vistas a empresas locais que “apresentavam elevado potencial de relações com os empresários portugueses, e cujo objectivo foi identificar oportunidades de negócio”, acrescentou João Azevedo, identificando áreas como o vestuário, a viticultura e reciclagem. EA


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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19

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EDP CONCLUI OBRA DE ALIMENTAÇÃO ELÉCTRICA NO NOVO HOSPITAL DE LAMEGO

Goodvives promete boas vibrações em Viseu Estilo∑ Loja de peças de roupa, calçado e acessórios que se distingue pela diferença

A EDP distribuição concluiu a obra que vai assegurar a alimentação eléctrica ao novo Hospital Distrital de Lamego, previsto para abrir no início do ano. Segundo a empresa, a linha mista de 30KV cujo custo ascendeu a 45 mil euros, tem um compri mento de 165 metros.

A cidade de Viseu recebeu, no início deste mês, a abertura de uma nova loja de roupa, calçado e acessórios para homem e mulher que pretende marcar a diferença pelas opções em vestuário urbano. Situada na Rua do Comércio, bem perto do centro histórico da cidade, a Goodvibes selecciona e disponibiliza marcas com design como a Skunkfunk, Matilda, Anatopik, Merrell, Bendorf, Goodvibes entre

A A nova loja fica na Rua do Comércio em Viseu outras. Adepta do comércio

tradicional, a Goodvibes abriu no Porto há 8

anos, sendo a impulsionadora deste novo con-

ceito urbano de vestuário nesta cidade. A loja de Viseu, respeitando os pilares do conceito criado, é a segunda de uma cadei a que pretende crescer a nível nacional e distingue-se pela criação de uma marca própria, a “Hafu”, com um design arrojado, inovador e irreverente. Pautada por um ambiente de design acolhedor, a Goodvibes é liderada por uma equipa jovem e dinâmica.

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Uma das igualdades mais estudadas pelos alunos de economia ou de gestão, é a famosa equação de equilíbrio entre Investimento e Poupança (Investimento = Poupança). Quer isto dizer que uma economia estará em equilíbrio quando a poupança de uns fica disponível in momentum para ser investida por outros que conseguem assim remunerar a poupança, remunerar o investimento e gerar excedentes que irão fazer crescer a economia. Podemos pensar que a poupança deve ser uma parcela que sobra do rendimento após o que se consoPublicidade

Gastos ou Investimentos? me e que, no futuro, servirá para investir ou consumir. Normalmente esta poupança deveria servir para adquirir, a longo prazo, bens que não poderiam ser adquiridos sem financiamento de curto prazo. Também a componente do investimento deveria ser qualificada, isto é, deveria ser essencialmente composta de investimentos com retorno. Esse retorno seria financeiro ou no caso da maior parte dos investimentos públicos seria o aumento do bem-estar dos utentes. Aquilo que verificamos, com a atual crise é que nem a poupança foi estimulada

– veja-se o caso do recuo ao longo dos anos dos benefícios fiscais à poupança – nem o investimento parece ter sido gerador de retorno suficiente para gerar melhor bem-estar. Acrescem ainda, uma taxa de juro anormalmente baixa que não estimulou a poupança e uma moeda forte que possibilitou um maior poder aquisitivo e uma menor competitividade exportadora. Mas, aquilo que foi mais grave, foi a qualidade dos investimentos. E neste caso, tanto têm culpa os diferentes governos que foram desinvestindo na nos-

sa agricultura, nas pescas, no sector industrial, em detrimento de uma terciarização da economia – os chamados serviços. Podese ainda falar de investimentos públicos que não se traduziram em reforço da competitividade do país – são exemplos, a excessiva aposta na rede de novas autoestradas, os estádios de futebol sem rentabilização futura e as parcerias público privadas. Infelizmente, também não ficaram bem na fotografia as autarquias locais. A criação das empresas municipais é apenas a face mais visível do desgo-

verno de grande parte das autarquias. Desde a construção de redes viárias, sem utilização imediata ou sem qualquer justificação plausível, até aos pavilhões polidesportivos espalhados pelas mais diversas freguesias, foi grande o desmando. A necessidade de votos para a (re)eleição esteve na génese da maior parte destes “investimentos” e, com o beneplácito das populações que assim deram o seu aval indireto a esses investimentos. “Este Presidente fez muita obra!” – É comum ouvirmos este tipo de comentários aos eleitores, para

José Augusto Bastos Docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu Bastos66@estv.ipv.pt

justificar a sua decisão de voto. As populações não se aperceberam que, na sua maior parte, a dita “obra” foram apenas gastos e não investimentos. Resta-nos a esperança que após a crise que atravessamos e que pôs a nu as nossas fragilidades, os eleitores saibam distinguir gastos de investimentos. Nessa altura, voltaremos a estar equilibrados.


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desporto DISTRITAL TÉNIS DE MESA EM MUNDÃO

Visto e Falado Vítor Santos

No passado sábado, dia 17 de Dezembro, decorreu no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Mundão - Viseu o Campeonato Distrital Individual de Ténis de Mesa, época 2011/2012, em vários escalões masculinos e femininos. A prova juntou 67 atletas, em representação de sete clubes filiados na Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu.

vtr1967@gmail.com

Orientação Viseu e Sátão

Nuno Vially vai deixar o Viseu 2001 para ir jogar no Zhuhai Ming Shi F.C, clube chinês. Está assim concretizada uma perda importante para o plantel da equipa viseense que fica sem um dos seus melhores jogadores. Na passada semana já os dirigentes do clube de Viseu haviam alertado para o assédio a alguns jogadores do seu plantel para jogarem na China.

TORNEIO DE NATAL GOLFE MONTEBELO O torneio de Natal do Montebelo reuniu 40 duplas, com parte da receita a reverter para a Associação de Solidariedade Social de Farminhão. A dupla Gualter Barros/ Sandro Melo, com handicap, venceu em net com um total de 50 pontos, enquanto na classificação real, sem handicap, a vitória pertenceu à dupla Carlos Alves / José Santos com 33 pontos.

Gil Peres

NUNO VIALLY DEIXOU VISEU 2001

II Divisão Nacional - Série Centro

Tondela mais longe da frente Empate ∑ Tondelenses atrasaram-se na luta pelo primeiro lugar O Tondela voltou a escorregar no Estádio João Cardoso, desta vez frente a uma operária equipa que veio dos Açores. Os açorianos fizeram jus ao nome e mostraram argumentos. O Operário foi das melhores equipas que vimos este ano passar por Tondela. Organizados, dinâmicos e muito objectivos na forma como procurava m a ba liza de Avelino, frente a um Tondela que até esteve na frente do marcador, com um golo do inevitável Piojo, mas que acabaria por consentir a igual-

dade no segundo tempo e se mostrou depois demasiado ansioso na forma como procurou ganhar o jogo. Um empate que acaba por ser um revés na luta pelo primeiro lugar já que o Sporting de espinho, com a vitória el Lordelo, disparou na frente da tabela. Tem agora mais quatro pontos que o Tondela que se viu também igualado na classificação pelo Boavista. Cumpridas as primeiras 13 jornadas da série Centro da II Divisão, e a duas do final da primeira volta, o Tondela vai agora na próxima ronda

até aos Açores, defrontar o Madalena, e tem depois na ronda seguinte a recepção ao Boavista, um jogo que ganha agora contornos especiais face ao posicionamento das duas equipas. Tudo para conferir apenas após a paragem de Natal e fim-de-ano. Três semanas sem futebol que vão ser aproveitadas para obras no relvado do Estádio João Cardoso que apresenta grandes “peladas”. Está prevista a colocação de algumas dezenas de metros quadrados de enxertos de relva para assim resolver um

Cartão FairPlay Viseu vai acolher em Fevereiro próximo, Portugal “O” Meeting, o mais importante evento anual de orientação em Portugal e um dos principais a nível internacional. Viseu, além do Centro de Evento, recebe as etapas dos dois primeiros dias, bem como o sprint nocturno e a prova de orientação para pessoas com deficiência motora.Nos dois últimos a prova vai até Satão. Terrenos rápidos de baixa montanha mas muito técnicos esperam a elite de orientação. Futebol Mortágua

problema que se vem arrastando praticamente desde o início da época e que, em várias partes do terreno, tem dificultado, e muito, a missão dos jogadores. Ainda na zona Centro, o Cinf ães sofreu uma comprometedora derrota (2-1) no recinto do Paredes, um dos últimos da classificação. Os cinfanenses mantêm-se na 12ª posição, recordando que os dois piores 12º classificados da II Divisão serão despromovidos.

Cartão FairPlay A equipa treinada por Maná é campeã de inverno da AF Viseu. A fazer um campeonato muito regular e só com duas derrotas na prova a equipa do sul do distrito é a grande surpresa da competição. O Mortágua subiu este ano à Honra mas tal não tem sido impeditivo de se mostrar competitivo e com espírito de vitória. Futsal AJAB Tabuaço

Gil Peres

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Cartão Vermelho Os desentendimentos entre a direcção do Académico e a secção de natação são reveladores que nem tudo está bem no clube. A não dispensa de transporte próprio do clube aos nadadores, sem que fossem tornadas públicas as razões válidas para tal atitude, não abona nada em favor da direcção academista.


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Boas Festas

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22 DESPORTO | MODALIDADES

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Andebol

Caminhada para o Mundial de Andebol começa em Lamego Portuga l vai defrontar em Lamego a selecção da Turquia em jogo da fase de apuramento para o Campeonato do Mundo de Andebol Masculino, que se realiza em 2013, em Espanha. Vai ser no dia 4 de Janeiro de 2012, num evento que será a estreia do novo Centro Multiusos de Lamego como palco para grandes acontecimentos desportivos.

Vai ser o primeiro dos quatro jogos de qualificação para o play-off de acesso à fase final do Mundial com início às 20h15 e que será transmitido em directo na RTP2. Durante a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração entre a autarquia de Lamego e a Federação de Andebol de Portugal (FAP), o autarca Francisco Lopes salientou

que este jogo é “uma oportunidade de dar visibilidade a uma modalidade muito praticada no concelho, através do Andebol Clube de Lamego, um dos nossos maiores clubes”, acrescentando ainda: “É importante que se olhe para Lamego como um município onde se dá valor ao desporto e onde tem existido uma relação profícua com os nossos clubes e as-

A Portugal volta a reencontrar a Ucrânia numa fase de apuramento sociações.” Na preparação para o jogo com os turcos a 4 de Janeiro, a equipa nacional vai permanecer durante quatro dias na cidade de Lamego onde cumprirá um programa de treinos abertos ao público, estando ainda prevista a presença da comitiva de Portugal em várias acções de promoção da modalidade com visitas a diversos estabelecimen-

tos de ensino. Este jogo será o primeiro de quatro que a selecção disputa com o objectivo de garantir a presença no 23º Campeonato do Mundo de Andebol que decorrerá em Espanha, num grupo de apuramento onde, além de Portugal e da Turquia, estará também a selecção da Ucrânia. Henrique Torrinha Cardoso, presidente da federação, mostrou-se

esperançado que Lamego seja o “talismã da selecção nacional” e que “o objectivo de apuramento seja cumprido”. A organização do jogo espera que cerca de 1500 pessoas assistam ao Portugal – Turquia. A entrada no Centro Multiusos de Lamego custa 2 euros e será oferecida uma t-shirt comemorativa deste evento. GP

Natação - Nacional II Divisão

Missão cumprida com distinção, em masculinos, da equipa do Académico de Viseu nos nacionais de natação da II Divisão. A equipa academista terminou num brilhante oitavo lugar. Recordando que na I Divisão competiam 8 equipas, pode dizer-se que o Académico está entre as melhores d16 de Portugal. Os campeonatos que decorreram na Mealhada, foPublicidade

ram uma prova intensamente disputada, tanto em masculinos como em femininos, com as subidas e descidas a serem discutidas até à última prova. Em masculinos a União Piedense, sagrou-se campeã, com 208 pontos enquanto a formação do Académico de Viseu terminou na oitava posição da geral, com um total de 126 pontos.

Em femininos, o título foi para o Algés, que na época passada tinha vencido o Campeonato Nacional da III Divisão. Quanto à equipa feminina do Académico de Viseu, terminou na 15ª posição, entre 16 equipas, com um total de 102 pontos conquistados. Ficou a 7 pontos da manutenção. Presença do Académico nos nacinais que ficou marcada pelo episódio da

“carrinha”. Segundo os responsáveis pela secção, a direcção do clube não autorizou a utilização do meio de transporte. Técnicos e atletas foram até à Mealhada nas suas viaturas particulares, situação que provocou o desagrado dos responsáveis pela natação academista. Um episódio sobre o qual a direcção do Académico não se pronunciou. GP

Gil Peres

Académico mantém masculinos e desce em femininos

A A equipa do Académico nos nacionais


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Boas Festas

Deseja Festas Felizes na companhia do seu jornal

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24 DESPORTO | ORIENTAĂ‡ĂƒO

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ORIENTAĂ‡ĂƒO

“O bom terrenoâ€? orientação a Viseu e SĂĄtĂŁo

EmĂ­lia Amaral

leva Meeting 2012 de A “Portugal - O Meeting 2012â€? foi apresentado em Viseu Viseu e SĂĄtĂŁo vĂŁo receber de 16 a 21 de Fevereiro a XVII edição da prova internacional “O Meeting 2012â€?, o mais importante evento internacional de orientação pedestre organizado em Portugal. A prova, organizada pelo Clube de Orientação de Estarreja em conjunto com o Clube de Orientação de Viseu – Natura vai levar aos dois concelhos mais de dois mil participantes, divididos por es-

calĂľes dos 10 aos 80 anos. Entre os atletas, a organização confirmou a participação das melhores selecçþes mundiais. AntĂłnio Amador acrescentou que estĂŁo jĂĄ inscritas as selecçþes francesa, suíça e dinamarquesa. O responsĂĄvel garantiu que mais de 70 por cento dos participantes sĂŁo oriundos dos paĂ­ses nĂłrdicos. “O bom terrenoâ€? ĂŠ a razĂŁo principal da organização para a escolha

dos concelhos de Viseu e Såtão para a realização da prova a par da disponibilidade da capacidade logística da região. A prova de 20 quilómetros quadrados, vai ter uma etapa por dia (a partir do dia 18 de Fevereiro) a par de vårias provas paralelas. A organização destacou a primeira Taça de Portugal de Precisão, um evento de orientação de precisão realizado junto ao

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edifĂ­cio da Câmara de Viseu. SerĂĄ a primeira etapa do ranking nacional de orientação de precisĂŁo realizado pela primeira vez em 2012. Nesta actividade participam pessoas com deficiĂŞncia motora sendo autenticada a sua importância para “conhecer a cidadeâ€?. O atleta Remo Madella serĂĄ o responsĂĄvel pela definição tĂŠcnica do evento. A orientação ĂŠ um desPublicidade

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porto praticado ao ar livre, que alia a vertente física à intelectual. O vencedor serå aquele que percorrer um percurso prÊ-marcado no mapa em menor tempo possível. O Meeting internacional realiza-se desde 1996 e percorreu vårios concelhos do país. No distrito de Viseu, o concelho de S. Pedro do Sul recebeu a XII edição em 2007.

Para o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas “o segredoâ€? em receber grandes eventos na regiĂŁo â€œĂ‰ fidelizar as pessoasâ€?, ou seja, “fazer com que tenham vontade de voltarâ€? depois de conhecerem o concelho pela primeira vez. O autarca de SĂĄtĂŁo, Alexandre Vaz acrescentou o “aspecto econĂłmicoâ€? como uma mais-valia para o concelho. EA


MODALIDADES | DESPORTO 25

Jornal do Centro 23 | Dezembro | 2011

Futsal

Voleibol

Equipas de Viseu nos nacionais Bárbara Gomes na selecção fecham 2011 em grande Antes das mini-férias de Natal e fim-de-ano, as equipas de Viseu que competem nos nacionais de futsal, despediram-se de 2011 com resultados positivos. Uma jornada nas II e III divisões que confirmam o bom momento que a modalidade atravessa. Na II Divisão, na série A, o Viseu 2001, apesar de um empate a um golo frente ao Desportivo das Aves, mantém intactas as suas aspirações de lutar pela subida à II Divisão Nacional A série A tem-se mostrado bem competitiva, com várias equipas na luta pelos lugares cimeiros, sabendo-se que apenas os dois primeiros terão direito à subida automática. Cumpridas 11 das 26 jornadas da prova, o Viseu 2001 ocupa a quarta posição, com

menos 6 pontos que o líder Macedense, e apenas a três das duas equipas que o precedem na geral - Rio Ave e Farlab. Na série B, o ABC de Nelas aproveitou a ronda 11 para somar a sua quarta vitória consecutiva na prova. Três pontos frente ao Albufeira que permitem aos nelenses entrar no novo ano na sétima posição, e moralizados para continuar a lutar pela manutenção. Já na III Divisão, a AJAB de Tabuaço segue imparável na liderança da série B. No que parece ser uma luta a três pela subida, a AJAB está a cumprir em pleno com oito vitórias e apenas um empate em nove jogos realizados. Quanto ao Inter Tarouca, esta época promovido aos nacionais, está na corrida pela manutenção. GP

A Viseu 2001, na série A, tem ambições de subida

Bárbara Gomes, jovem voleibolista do Cardes, de Barbeita, fez a sua estreia pela selecção nacional de voleibol feminino. Foi num mini-torneio frente à Espanha, decorrido no Porto, que Bárbara Gomes teve a oportunidade de vestir a camisola das quinas, representando a equipa nacional de juniores feminos. B á rba ra G omes tem apenas 15 anos e é uma das jogadores da equipa de cadetes femininos do Cardes, de Barbeira, que compete no nacional da modalidade nesse escalão. O Cardes, de Barbeita, é uma colectividade com tradições no voleibol de formação, modalidade que vem crescendo nos últimos tempos na região, em particular com o apa-

recimento de várias equipas, masculinas e femininas, que disputam as competições do Inatel. No Nacional de Cadetes Femininos, após 7 jogos disputados, o Cardes está no 4º lugar da série A. GP

A Bárbara Gomes


D Mecanismo Divino no NB

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culturas expos

Jornal do Centro 23 | Dezembro | 2011

Os dj’s Mecanismo Divino voltam a reencontra-se e, hoje, brindam os amantes de som alternativo com uma actuação na discoteca “Noite Biba”, em Viseu, a partir das 00h00.

Arcas da memória

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de Janeiro

Amanhã é noite de Natal

Exposição “Aquilino

Alberto Correia Antropólogo

Ribeiro nas Terras do

aierrocotrebla@gmail.com

Demo”.

Para meus filhos

LAMEGO ∑ Teatro Ribeiro Conceição Até dia 31 de Dezembro Exposição “Presépios Douro”.

VISEU ∑Núcleo Museológico “Casa de Lavoura e Oficina do Linho”, em Várzea de Calde Até dia 30 de Dezembro Exposição temporária “Raízes”, de José Manuel Dias Xavier.

SANTA COMBA DÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 6 de Janeiro Exposição temática “O Mundo do Coleccionismo”.

MANGUALDE ∑Biblioteca Municipal Até dia 9 de Janeiro Exposição “O Presépio, por Portugal e pelo Mundo”.

A Espectáculo está marcado para quinta-feira, dia 29 de Dezembro

Tuna Eléctrica da Timpeira, em Lamego Apresentação∑ Trio vai apostar em temas originais do disco “Fusões e Confusões” O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, vai receber no próximo dia 29 de Dezembro, quinta-feira, a Tuna Eléctrica da Timpeira, a partir das 22h00. A Tuna Eléctrica da Timpeira é o resultado musical de muitos anos vividos na localidade da Timpeira, em Vila Real, numa pequena e velha casa agrícola transformada em clube musical. Esta formação em trio é a mais recente produ-

ção musical da velha casa agrícola da Timpeira. Estes músicos, todos amadores e autodidatas, mas com grande experiência musical, apresentam temas originais do seu próximo disco “Fusões e Confusões”. O estilo musical do grupo reflete toda a experiência musical vivida, sem preconceitos, pretenciosismos de estilo ou superoriginalidade: desde o jazz ao clássico

ao popular latino, anglosaxónico, passando pela baladacanção. O trio de músicos é composto por dois guitarristas, Pedro Vaz de Carvalho e Mário Prata. Cristina Cigre dá voz a uma das atracções propostas pelo Teatro Ribeiro Conceição, para um concerto em final de ano. A entrada é livre, até à lotação da sala.

Happy Feat 2 (M6) (Digital VP)

Sessões diárias às 14h30**, 17h30*, 21h20*, 00h30 (só 6ª) Missão Impossível: Operação Fantasma (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00**, 17h00*, 21h10*, 00h10 (só 6ª) Missão Impossível (M12) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 22h00*, 00h15 (só 6ª) Temos Papa (M12Q) (Digital) Sessões diárias às 18h40*, 21h20*, 00h00 (só 6ª) Alta Golpada (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h00*, 23h40 (só 6ª) Nos Idos de Março (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40**, 16h00

Sessões diárias às 13h30**, 16h10*, 18h50*, 21h40*, 00h20 (só 6ª) A Saga Twilight Amanhecer (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20**, 17h00, 19h20*, 21h50*, 00h10 (só 6ª) O Gato das Botas 2D VP (M6) (2D VP) Sessões diárias às 14h00**, 16h15, 18h30* Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Didital VP)

Sessões diárias às 13h50**, 15h50, 18h00* Niki na Terra do Pai Natal (M4) (Digital) PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 13h50**, 16h10, 18h30*, 21h20*, 23h40 (só 6ª) O Gato das Botas (M12) (Digital) (VP)

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 13h10**, 15h25, 17h40*, 19h55* Rei Leão 3D (M6) (Digital 3D) VP

Amanhã é Noite de Natal E eu vou lembrar-me dos natais antigos Dos velhos natais da minha infância Do brasido de carvalho na lareira Da geada a cair sobre o telhado Da luz do candeeiro a estremecer Vou lembrar-me de meu pai sentado no seu canto costumado Vou lembrar-me de minha mãe e do ar dela afadigado Vou lembrar-me da mesa com filhós Do púcaro de vinho a aquecer Do gato a ronronar, de descansado Vou lembrar-me dos sinos a tocar Do cão que acordou para ladrar De um foguete atirado para o ar Da limpidez de um céu tão estrelado Vou lembrar-me do padre-nosso pequenino que aprendi a rezar com a madrinha Da bênção que se pedia aos nossos pais Vou lembrar-me da avó de nome Beatriz e da avó Carolina emigrada no Brasil Da Henriqueta que morreu tão pequenina Vou lembrar-me do presépio da igreja já armado Do Menino Jesus na cabana de pastor Do senhor padre que vestiu capa de asperges para dar o Menino a beijar Vou lembrar-me de um coro de homens a cantar Das mulheres a responder com o refrão Da bandeja onde punha a riqueza de um tostão Vou lembrar-me das brincadeiras pelo adro Dos jogos de par e de pernão Dos pinhões que guardava num saquinho talhado em riscado pelas mãos de minha mãe Vou lembrar-me… E amanhã, num amanhã que há-de vir ireis lembrar tal e qual como eu a história que eu quis fosse feliz dos vossos natais antigos

6ª) O Dário de Rum (CB) (Digital)

Estreia da semana

Sessões diárias às 14h15**, 17h15*, 21h40*, 00h24 (só 6ª) Ano Novo, Vida Nova! (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30**, 15h45, 18h00*, 21h00*, 23h15 (só 6ª) Alvin e os Esquilos (M6) (Digital)

Sessões diárias às 22h10*, 00h35 (só 6ª) Transgressão (M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h30**, 17h30*, 21h30*, 00h15 (só

Legenda: * Excepto dia 24 ** Excepto dia 25

Rei Leão 3D– Uma história inesquecível, animação deslumbrante, personagens adoráveis e uma banda sonora vencedora de vários prémios são os ingredientes deste clássico da Disney, O Rei Leão. O Rei Leão segue as aventuras de Simba, a alegre cria de leão que “mal pode esperar para ser rei”.


D “Cadernos da Terra”, lança terceiro número

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culturas

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A colecção de livros “Cadernos da Terra”, dedicada a temáticas do concelho de Mangualde, vai ser alargada com o lançamento do terceiro número, hoje, pelas 19h30, na livraria Adrião, em Mangualde.

Literatura

Destaque

“Tempos Sem Remissão” do capitão de Abril

Acácio Pinto lança segunda obra

Música

“Intimidades Traídas”∑ Autor realizou pré-apresentação em Sátão

Emília Amaral

“Tempos Sem Remissão” é o último livro do coronel Diamantino Gertrudes da Silva, lançado pela editora Palimage. O antropólogo, Alberto Correia apresentou a obra e chamou-lhe “um livro estranho, que se lê como um romance e não é um romance”. São memórias de Alvite (Moimenta da Beira), a terra Natal do Capitão de Abril, escritas ao pormenor. Gerturdes da Silva pre-

“Intimidades Traídas” é o título da segunda obra feriu chamar-lhe “escrevi- pos de nostalgia, mas difí- publicada pelo deputanhações” de “tempos que ceis que se deseja que não do do Partido Socialista (PS), eleito pelo círculo de já não são resgatáveis, tem- voltem”. EA Viseu, Acácio Pinto. O autor, decidiu realizar a pré-apresentação da obra na Biblioteca Municipal de Sátão, no passaeste género musical. do Domingo. E foi na sua Um dueto composto terra natal, que dezenas pela voz de Sofia Ribeiro de pessoas assistiram à e teclas de Liliane Pereira, apresentação de “Intimijovens satenses, encantou dades Traídas”, pela voz os presentes com a sua sodo também satense Paunoridade e interpretação. lo Neto. A jovem fadista de 24 “Intimidades Traídas” anos tem uma energia noé uma história de ficção, tável e uma voz muito vi“na pele” de um narrador brante que lhe permitiu de género feminino. O lientoar, sem pausas, duvro, de 128 páginas, e com rante mais de uma hora, deviam ser estimulados prefácio do jornalista Júcomposições de Amália, e encaminhados para o lio Magalhães, já está disCarlos do Carmo, Mari- Conservatório ou aulas ponível nas livrarias, pesa, Dulce Pontes, entre que lhe permitissem o to- las Edições Esgotadas, e o outras. tal aproveitamento de tão lançamento nacional está Estes primórdios ama- natural quanto rico dom. marcado para o dia 7 de Jadores de Sofia Ribeiro A seguir de perto… PN neiro, na livraria Bertrand,

Paulo Neto

No Sátão… Fados ao Piano

O Cine Teatro do Sátão foi palco no passado dia 17 de um inusual espectáculo, com colaboração da autarquia local, numa homenagem ao recente galardão mundial conquistado por

A Acácio Pinto (à esquerda), Paulo Neto, Alexandre Vaz e Teresa Adão (à direita)

A “Casa cheia”, na Biblioteca Municipal de Sátão em Viseu. O presidente da autarquia de Sátão, Alexandre

Literatura Desta feita de um jovem historiador, Carlos Alves, natural de Cavernães, que viu dar ao prelo a sua dissertação de tese de Mestrado apresentada na Universidade de Coimbra, “Os Monumentos Nacionais e a (Des) Construção da História”, edição Arquehoje e AntroPublicidade

podomus, Projecto Património. Sobre a obra a seu tempo falaremos. A apresentação esteve a (bom) cargo de Rui Macário e Pedro Sobral, nomes a que nos vamos habituando neste interventivo contexto. Seguiu-se-lhes o autor que fez uma diacronia

Na Empório, dia 17, mais uma apresentação de um livro

dos factos estudados, realçando “o plano ambicioso da exaltação da nacionalidade” que a seu tempo foi encetado pelos Monumentos Nacionais, acrescentando que “Alberto Moreira precisa de ser revisitado… A casa recebeu os convidados com um néctar “rosé” do

produtor J. Perdigão. Gente da História e da Arqueologia como Inês Vaz, Alberto Correia, entre outros. Também o bispo D. Ilídio Leandro de Viseu honrou a obra e o público com a sua presença atenta. A vereadora do pelouro da Cultura representou o município. PN

Paulo Neto

Aqui acontece Cultura…

Vaz, deixou o mote: “Sinto que é um livro que vale a pena ler”. TVP


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

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em foco O Pai Natal chegou a Mangualde num citröen 2CV, acompanhado com a Mãe Natal e distribuiu prendas por cerca de 1300 crianças presentes no pavilhão municipal. A iniciativa, organizada pela Câmara decorreu no passado dia 15 e destinou-se às crianças das escolas do concelho. A animação começou pelas 14h30 com vários palhaços e personagens de animação especialmente pensadas para as crianças. Seguiu-se um espectáculo musical que divertiu os mais jovens até à tão ansiada chegada do Pai Natal.

DR

Pai Natal distribui presentes a 1300 alunos de Mangualde

Udaca dá a provar néctares raros da região do Dão A UDACA - União Demarcada das Adegas Cooperativas do Dão, em Viseu, abriu a garrafeira e brindou os presentes com provas de vinhos das colheitas dos anos 70, 80 e 90. Os vinhos seleccionados foram: Tinto Selecção UDACA, de 1970; Tinto Selecção UDACA, de 1977; Tinto UDACA, de 1983; Tinto Selecção UDACA, de 1983; Tinto UDACA Garrafeira, de 1985; Tinto UDACA Reserva, de 1987; Tinto UDACA Reserva, de 1989; Tinto UDACA Garrafeira, de 1994; Tinto Adro da Sé Reserva, de 1996; Tinto Garrafeira UDACA, de 1996 e Tinto UDACA Touriga-Nacional, de 1999. Após a prova, foi possível constatar a diferença de estilos e a evolução até aos dias de hoje.

O grupo SH SGPS, celebrou esta quadra festiva com um jantar de Natal, no Hotel Grão Vasco, em Viseu. Nu m a noite a n i m ad a onde a boa disposição imperou, administradores e colaboradores partilharam conhecimentos e experiências, nos vários sectores de actividade que a empresa comporta. No final procedeu-se a uma troca de prendas. Seguiu-se uma visita a um bar da cidade, que mais tarde culminou com a presença num bar dançante.

Nuno André Ferreira

Grupo SH SGPS celebra o Natal com um jantar animado


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Boas Festas

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saúde Centro Hospitalar fecha 2011 com um défice de quatro milhões de euros Exigência∑ Secretário de Estado da saúde exigiu à nova administração para “inverter” a dívida Causas∑ “Pode ter a ver com as tranferências que o Estado fez” Questionado se a responsabilidade deve ser imputada à anterior administração, respondeu que “a responsabilidade de gestão é pequena, porque a responsabilidade dos proveitos vem do Estado” e os resultados negativos podem ter a ver com as transferências que o Estado fez, ou não, para os cofres do novo CH Tondela Viseu. “A junção dos dois hospitais poderia não ter tido as condições de financiamento apropriadas, é necessário ver isso”, reforçou. O secretário de Estado levou a Viseu um discurso de chamadas de atenção pelos pontos negativos do CH. Lembrou que “é o primeiro resultado negativo dos últimos anos ”, sendo “deprimente, numa altura em que é muito impor-

pótese”. O presidente do conselho de administração do CH, Ermida Rebelo, apontou como intenção alcançar uma relação mais estreita com as autarquias, escolas e instituições de solidariedade como “estratégia mais eficaz na obtenção de ganhos em saúde”. Em sintonia com a ideia transmitida pelo secretário de Estado, afirmou que as restrições orçamentais para os próximos anos vão ter um “impacto violento no orA par do presidente, foram empossados para o novo conselho de administra- çamento” da sua adminisção, Alexandra Guedes directora clínica, Cassilda Neves enfermeira directora e tração e quer aumentar os níveis de “eficiência” para ainda Ruben Tavares e Rui Melo. responder aos desafios. tante que as instituições ambulatório, ao mesmo de custos subiram mais Para tal, vai “eliminar redo Estado não verifiquem tempo que aumentou as do que o permitido, eu re- dundâncias” na área dos défice”. Apontou como cirurgias programadas. feri apenas a do consumo recursos humanos. “desagradável” ter cons- Sinalizou o aumento das dos medicamentos, porEmília Amaral tatado que o CH tenha di- urgências em 2011 e ter- que, com uma subida de emilia.amaral@jornaldocentro.pt minuído as cirurgias de minou: “Certas rubricas seis por cento não há hi-

Emília Amaral

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Lopes desafiou a nova administração do Centro Hospitalar (CH) Tondela Viseu a inverter o resultado negativo de quatro milhões de euros registado este ano. “É uma exigência, a nova administração vai ter que inverter a situação, não há volta a dar porque não podemos fazer dívida” reforçou o secretário de Estado aos jornalistas no final da tomada de posse do novo conselho de administração, na terçafeira, depois de ter citado os resultados negativos do CH (agrega os hospitais de Viseu e Tondela) como o tema central do seu discurso. Manuel Lopes alertou que em Viseu “Há um aumento de custos e uma diminuição de proveitos”.

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SOCIALISTAS PEDEM ESCLARECIMENTO SOBRE EXTENSÃO DE CHÃS DE TAVARES Os deputados socialistas eleitos por Viseu, questionaram o Ministério da Saúde sobre o futuro da extensão de Saúde de Chãs de Tavares, em Mangualde. Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais perguntam, através de requerimento entregue na Assembleia da República na semana passada, “quando vai a extensão de saúde voltar a ter a deslocação regular de um médico para atendimento dos utentes” ou, pelo contrário se “há alguma decisão de encerrar a extensão de saúde”. No documento é ainda questionado o acordo estabelecido entre o MS e o centro Social e Paroquial de Chãs de Tavares que permitia a mudança de instalações da unidade, actualmente a funcionar na Junta de Freguesia. A Extensão de Saúde de Chãs de Tavares está sem médico desde Setembro, embora continue de portas abertas. Os cerca de 800 utentes inscritos na unidade são obrigados a deslocar-se ao Centro de Saúde de Mangualde. A Assembleia de Freguesia aprovou por unanimidade, há três meses, uma tomada de posição contra o eventual encerramento da unidade de saúde. A assembleia promoveu ainda um abaixo-assinado, subscrito por mais de 500 cidadãos da freguesia. Mas até hoje a autarquia não obteve qualquer resposta por parte do Ministério da Saúde e voltou a levantar o problema através de uma carta enviada aos deputados socialistas eleitos por Viseu. “A Extensão de Saúde de Chãs de Tavares serve cerca de 800 utentes, abrange 40 por cento da área geográfica e serve 20 por cento da população do concelho de Mangualde. Trata-se de uma população fortemente envelhecida, com fracos recursos económicos e muito mal servida em termos de transportes públicos”, lê-se na carta enviada aos deputados. O documento alerta ainda que “o encerramento acarretará prejuízos para a população e para o concelho”. EA

Pacotes para IPSS nas Termas de S. Pedro do Sul As Termas de S. Pedro do Sul e três unidades hoteleiras locais criaram um pacote especial para utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias. O plano da estância termal com o Hotel Lisboa, Hotel Vouga e Hotel do Parque proporciona “soluções/preços ajusta-

das à realidade dos seus intervenientes, para que todos possam usufruir

de tratamentos termais”, lê-se em comunicado das termas. EA

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23 | Dezembro | 2011

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇ ÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

IMOBILIÁRIO VENDE-SE Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018

T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384

IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€ T. 969 090 018

Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equipada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€ T. 914 824 384 Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. central, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€ T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equipado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€ T. 917 921 823 Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€ T. 914 824 384 T4 no centro, cozinha mobilada e equipada, terraço com 30 m2. 300,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€ T. 917 921 823


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EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)

Padeiro, em geral com Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565 Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117 Condutores de máquinas agrícolas e florestais. Mortágua - Ref. 587794894 Pasteleiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587795088

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)

Empregado de balcão. São Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729 Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)

Engenheiro agrónomo. Sernancelhe - Ref. 587794094

Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Engenheiro civil. Tarouca Ref. 587794666

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Agente comercial. Lamego Ref. 587795148

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Mecânico e reparador de motociclos e velocípedes. Lamego - Ref. 587795389

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Para transporte de mercadorias nacionais. Poderá efectuar transportes internacionais. Tarouca - Ref. 587795508

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391 Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085 Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos 50L.) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira. Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) T. 967 644 571 - zedapinha2011@gmail.com

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Servente procura trabalho Construção civil e obras públicas. Zona de Viseu T. 927 732 803 966 997 886

Mariana Seixas participa em projecto internacional A Escola Profissional Mariana Seixas, de Viseu associou-se ao projecto internacional de voluntariado “Help Portrait”, com a presença de um grupo de alunos do curso Multimédia, que participou na iniciativa de fotografar pessoas carenciadas. O evento decorreu em Coimbra e dirigiu-se a pessoas carenciadas. O objectivo era melhorar a auto-estima dos presentes, tirando-

Explicações economia contabilidade cálculo financeiro econometria T. 915 413 293

lhes uma fotografia para que pudessem ter uma melhor percepção de si próprios. O movimento internacional “Help Portrait” convida fotógrafos de todo o mundo a darem um pouco do seu tempo e das suas competências e fotografarem pessoas carenciadas da sociedade. Até ao momento já foram oferecidas cerca de 102 mil fotografias através de 12.654 voluntários, em 46 países.

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INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA José Costa Abrantes, 78 anos. Natural e residente em Beijós. O fune- Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de Dezembro, pelas 15.00 ral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemi- horas, para o cemitério de São Cristóvão de Lafões. tério local. Maria Luísa Cerdeira de Oliveira, 90 anos, viúva. Natural de Castro Maria Alzira Duarte dos Santos Gomes, 72 anos, casada. Natural e re- Daire e residente em São João da Madeira, Aveiro. O funeral realizousidente em Fiais da Telha. O funeral realizou-se no dia 21 de Dezembro, se no dia 20 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

2ª Publicação

Manuela Dionísio da Costa Veloso Dias, 96 anos, viúva. Natural e resi- Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. dente em Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 pelas 10.00 horas, para o cemitério de Currelos. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415

Manuel Lopes Loureiro, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Freixo, Serrazes, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 18 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Serrazes.

Manuel Rodrigues, 89 anos, casado. Natural e residente em Relva, Mon- Manuel Nunes de Almeida, 56 anos, casado. Natural e residente em Coteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 17 de Dezembro, pelas velas, Serrazes, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Serrazes. 15.00 horas, para o cemitério de Monteiras. José Oliveira da Costa, 62 anos, casado. Natural do Custelhão, Castro Agência Funerária Sampedrense, Lda. Daire e residente em Vila Pouca, Castro Daire. O funeral realizou-se S. Pedro do Sul Tel. 232 728 394 no dia 17 de Dezembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire. Margarida Lopes de Assunção Gouveia, 93 anos, viúva. Natural e resiJosé de Almeida, 72 anos, casado. Natural e residente em Souto de Alva, dente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 19 de Dezembro, pelas Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões. 14.30 horas, para o cemitério de Alva. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Manuel de Almeida Monteiro, 71 anos, viúvo. Natural e residente em Vale Tarouca Tel. 254 679 721 de Matos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Dezembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire. Emídio do Amaral Coelho, 75 anos, casado. Natural e residente em ErIsaura de Macedo, 94 anos, viúva. Natural e residente em Relva, Mon- mida, Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro teiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Dezembro, pelas para o cemitério de Cavernães. 13.30 horas, para o cemitério de Monteiras. Otilinda Nunes, 94 anos, viúva. Natural e residente em Remonde, SanDeolinda Ferreira de Paiva, 92 anos, viúva. Natural e residente em Ri- tos Evos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Dezembro para o bolhinhos, Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 22 de cemitério de Santos Evos. Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mamouros. Américo Rodrigues Ferreira, 87 anos. Natural de São José, Viseu e residente na Quinta da Cumieira, Campo. O funeral realizou-se no dia 22 Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. de Dezembro para o cemitério Novo de Viseu. Castro Daire Tel. 232 382 238 Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Maria Madalena de Almeida, 96 anos, viúva. Natural e residente em San- Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 tiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Dezembro, pelas 13.45 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães. Maria Natália Rodrigues de Loureiro, 96 anos, viúva. Natural e residente Custódia de Almeida, 84 anos, casada. Natural de Gradiz, Aguiar da em Lobão da Beira, Tondela, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Beira e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de De- Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Lobão da Beira. zembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Silvina de Jesus Marques, 98 anos, viúva. Natural e residente em Fail, Bernardino Gomes Fernandes, 73 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Dezembro, pelas 15.00 horas, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Dezembro, pelas 14.30 para o cemitério de Fail. horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Balula, Lda. Diana de Jesus, 98 anos, viúva. Natural e residente em Gandufe, Viseu Tel. 232 437 268 Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Espinho. Maria de La Salete Marques Almeida, 89 anos, viúva. Natural de Viseu João Augusto dos Santos, 84 anos, viúvo. Natural de Santar, Nelas e e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de De- 16 de Dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. zembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Lucinda Duarte de Oliveira, 80 anos, viúva. Natural de Povolide e resiAgência Funerária Ferraz & Alfredo dente em Nesperide, Povolide, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Mangualde Tel. 232 613 652 Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Povolide. João Pais da Silveira, 83 anos, viúvo. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 21 de Dezembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Moreira.

Fernando Soares, 80 anos, solteiro. Natural de Póvoa de Sobrinhos e residente em Santiago, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Maria da Conceição Sebastiana, 93 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Abílio de Almeida, 88 anos, casado. Natural e residente em Vouzela. O funeral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Alzira Gonçalves Rodrigues, 82 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Silgueiros de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Armínio Tavares Lobato, 89 anos, viúvo. Natural e residente em Travan- Rui Bandeira Lacueva, 80 anos, solteiro. Natural de Lisboa e residente ca, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 20 de Dezembro, pe- em Figueira da Foz. O funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério dos Prazeres, Lisboa. las 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Manuel Lopes Gomes, 61 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Manuel Gomes, 91 anos, casado. Natural e residente em Vilarinho, Ma- Maria do Nascimento Almeida Ferreira, 94 anos, viúva. Natural de Povonhouce, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de Dezembro, lide e residente em Nesperide, Povolide, Viseu. O funeral realizou-se no pelas 15.00 horas, para o cemitério de Manhouce. dia 22 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Povolide. Manuel Fernandes, 97 anos, viúvo. Natural de São Cristóvão de Lafões, Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. São Pedro do Sul e residente no Lar da Misericórdia Santo António, São Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 510 de 23.12.2011)


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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Postal de Natal

HÁ UM ANO Distribuído com o

CARTAS

Já não há neve branca, Poluída que está de fumo; Não há pinheiros calmos nem abetos Para enfeitar de luminárias: Queimaram-nos todos As bestas incendiárias! Não há vaquinhas mansas nem ovelhas De bem-pastorear Com suas crias de seus olhos doces: Só animais ferozes, só algozes Que os mandam matar. E reis ... também não há, Daqueles bons, generosos, Que levavam presentes ao Menino Percorrendo desertos Sem errar o caminho: Agora só há reis de circunstância, Sem nenhuma importância, Alheios aos seus povos!

Não estou a sonhar. É mesmo realidade. Era uma vez o Natal na Escola Primária de Repeses (freguesia). As crianças não têm culpa de alguém responsável por aquela escola não ter espirito natalício. Não é preciso dinheiro para fazer uma festinha de Natal. O Natal das crianças desta escola vai ser em Janeiro pelos Reis Magos. A as-

Jorge Rebelo

FOTO DA SEMANA

É Natal... Na passada terça, dia de feira semanal em Viseu, durante toda a manhã e início de tarde os parques de estacionamento e passeios foram poucos para tanta afluência às compras de Natal. As filas de trânsito naquela zona foram constantes. Os feirantes agradeceram! Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

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SEMANÁRIO

DA

REGIÃO DE VISEU

Viseu Agrupamento Grão Vasco entre os primeiros quatro do país com “muito bom”

página 10

pobre o Natal rico e o Natal entrevistou O Jornal do Centro ades. são cada vez mais. confirmam as desiguald duas famílias que prisão de Viseu com ∑ Fernando Ruas encontrou mais jovens. mais reclusos e reclusos o número aumentou para 500 ∑ Câmara de Viseu os a famílias do concelho. de cabazes distribuíd es uniram-se na recolha ∑ Empresas e instituições e menos brinquedos. de mais bens alimentar

∑ As diferenças entre

| páginas 6 e 7

Negócios ia Primeira ourivesar do país com venda online surge em Mangualde

página 16

e internet Televisão por cabo hora diária sobre Viseu, Regiões TV com uma uma vés de uma a partir de Janeiro, através riz parceria com Videomat e Ediestudio página 8

EDIÇÃO 458 | 23 DE DEZEMBRO DE 2010

∑ Jorge Carvalho deixou a direcção da Expovis ao fim de

26 anos.

(Já falecido)

A. Fernando

(IVA 5% incluído)

Pobreza dói ainda mais neste

página 10

Tenente Coronel.

sociação de pais moralmente tem por obrigação tomar a iniciativa para fazer a festa de Natal e não só, fazerem também as suas reuniões dentro da escola onde seus filhos estudam. Eu tenho muita pena. Vou-me embora com muita tristeza para a Lapónia. Feliz Natal e Ano Novo para todos.

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centro.pt| naldocentro.pt·www.jornaldo Viseu·redaccao@jor Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437

Natal

Orlando M. Oliveira

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Se Semanário de 2010 23 de Dezembro 2 Q Quinta-feira A Ano 9 N.º 458

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 10 > NEGÓCIOS pág. 16 > DESPORTO pág. 18 > CULTURAS pág. 20 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27

Região Jorge Carvalho deixa Feira de S. Mateus ao fim de 26 anos

Amor, só há Natal No brilho dos teus olhos!...

Era uma vez um Natal

Pedro Costa

UM JORNAL COMPLETO

Nins

Só em vez de presépios, De hossanas e ternuras, Há ódios e misérias, Sangue a correr nas ruas... E há mães-desespero De peitos ressequidos Julgando amamentar, Já mortos, os seus filhos, De doenças e fome!

DIRECTOR

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E as estrelas, As estrelinhas de Belém, Que guiavam pastores por sendas luminosas, Apagaram-nas todas As bombas criminosas: Não há anjos de arminho Nem pétalas de rosas.

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Amor, queria mandar-te Um postal bem bonito Ilustrado por mim à moda antiga A falar do Natal ... Mas não consigo!

Expresso. Venda interdita.

∑ Agrupamento de escolas Grão Vasco, de Viseu ficou entre os primeiro quatro do país com nota “muito bom” ∑ Em Mangualde nasceu a primeira ourivesaria do país com venda online. ∑ Regiões TV arrancou na cabo, com uma hora diária sobre Viseu.


tempo: tempo limpo

JORNAL DO CENTRO 23 | DEZEMBRO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 23 de Dezembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 14 e mínima de 4ºC. Amanhã, 24 de Dezembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 3ºC. Domingo, 25 de Dezembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 1ºC. Segunda, 26 de Dezembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 3ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 23

Sábado, 24 Viseu ∑ Concerto de Natal no Rossio, às 11hoo com o grupo Coral de Abraveses e o grupo Coral Lopes Morago

Domingo, 25 Viseu ∑ Missa do Galo, às 00h00, na Sé Catedral, presidida pelo Bispo da Diocese, D. Ilídio Leandro.

Segunda, 26 Cinfães ∑ Abertura da Montra de Produtos Artesanais, no Museu Serpa Pinto e em estabecimentos comerciais, com peças de lã, linho, palha e lata (produtos que representam a cultura local) e trabalhos criativos como miniaturas de agricultura e pastorícia

Terça, 27 Viseu ∑ Espectáculo “O Carteiro Paulo”, o primeiro musical cantado em Português, com sessões às 15h00 e às 18h00, no Teatro Viriato. O espectáculo repete-se na quartafeira, dia 28, com sessões à mesma hora.

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Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Mala de cartão

Nuno André Ferreira

Viseu ∑ O Pai Natal e a Mãe Natal vão andar na Rua Direita a distribuir rebuçados, balões e outras lembranças durante todo o dia de hoje e amanhã, sábado. A iniciativa integra-se na agenda de Natal da Associação Comercial do Distrito de Viseu.

A “A ideia é permitir que as pessoas usufruam do parque ainda este Natal”

Parque da cidade reabre esta sexta-feira Fernando Ruas ∑ “O grande atractivo é o parque infantil” Com um ano de atraso assumido pela autarquia, o Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu reabre ao público esta sexta-feira totalmente requalificado. O projecto foi anunciado aquando da passagem dos 50 anos do principal pulmão da cidade, mas as obras arrancaram apenas em 2009. Na altura a Câmara anunciou o prazo de um ano para transformar o parque num espaço ainda mais apetecível, mas a falta de visto do Tribunal de Contas aliado ao mau tempo e a problemas de saúde do arquitecto responsável pelo projecto arrastou a obra por mais um ano. “A ideia é permitir que as pessoas usufruam do parque da cidade ainda este Natal” adianta o presidente da Câmara. Fernando Ruas assume os constran-

gimentos do projecto, mas reconhece a obra como “um acontecimento histórico”. Fernando Ruas avança que a partir de agora vai haver “um cuidado especial com o parque”. Entre as novas regras vai ser proibida a entrada de carros no espaço em horas de casamentos na Igreja dos Terceiros. “Não queremos impedir que nenhuma noiva entre de carro na igreja e vamos dar dois cartões [aos noivos] que devem ser levantados na Câmara, não vamos é permitir a entrada de carros”, explica. O parque vai ser inaugurado hoje, às 18h30. Ficará de portas abertas, no Inverno até às 19h30 e no até à 1h00/2h00. O projecto do arquitecto Viana Barreto, orçado

em cerca de 1,5 milhões de euros e comparticipado com fundos do QREN, permitiu alterações de fundo no espaço de 2,5 hectares, mas Fernando Ruas assume que “o grande atractivo é o parque infantil” agora com uma área de 900 metros quadrados. O parque distingue-se ainda pela presença acentuada do elemento água, tem novas árvores, tem novo equipamento mobiliário, o alcatrão foi substituído por paralelo e está maior com o alargamento do lado da Rua Miguel Bombarda. Prontos estão igualmente os alicerces para a construção de um bar e de um restaurante. Em breve a autarquia irá colocar a concurso a concessão das duas infra-estruturas. Emília Amaral

Nas vésperas dos natais de 2009 e 2010 publiquei aqui duas histórias que tinham a ver com esta quadra. Em 2010 contei a história de um homem em viagem na A24, a história de um beirão cujos pais tinham ido “a salto” para a França no tempo de Salazar e agora os seus dois filhos, ambos doutorados, eram também emigrantes, tal e qual como no tempo do botas de Santa Comba Dão. Em 2009 contei aqui, também num conto de Natal, a neura de um trabalhador da Visabeira que, com sacrifício, fizera a sua querida filha “doutora” para ela, depois, só ter conseguido arranjar um part-time num call center e uns meses de caixa no Intermarché a substituir uma grávida. Perante esta vida sem vida, a rapariga decidira emigrar para a Austrália e o nosso homem, roído de saudades antecipadas, cismava cheio de raiva: «Merda de país! Forma doutores para os pôr nas caixas dos supermercados…» Numa recente entrevista, Pedro Passos Coelho aconselhou os professores a emigrarem. Estas palavras fizeram arrepelar os cabelos da oposição. O facto é que o primeiro-ministro não fez mais do que chover no molhado. Corruptas e predadoras, as nossas elites desbarataram décadas de fundos comunitários e de receitas de privatizações e, com isso, provocaram uma hemorragia fatal: a nossa geração melhor preparada de sempre está, há anos, a ir-se embora. Os contos de 2009 e 2010 contam essa tragédia. Quando todas as portas se fecham, a emigração pode ser para os nossos jovens o “animal que espeta os cornos no destino” de que fala Natália Correia no seu belo poema “Queixa das almas jovens censuradas”. Agora os nossos novos emigrantes têm mundo, têm um computador carregado de informação na mochila, e já não, como no tempo de Linda de Suza, uma mera mala de cartão.


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