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DIRECTOR INTERINO
Pedro Santiago
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 13 a 19 de janeiro de 2012 Ano 10 N.º 513
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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∑ Autarcas não consideram a TDT uma prioridade para o país | páginas 6 e 7
Nuno André Ferreira
TDT com falhas em todo o distrito
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Inglês e Espanhol Rua dos Casimiros, 33 - Viseu Tel: 232 420 850 - information@ihviseu.com - www.ihviseu.com
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2
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
praçapública r
palavras
deles
r
Temos que fazer As novas regras do uma via de sentido mercado e da concorúnico, sempre para a rência exigem que os frente” empresários andem um passo à frente”
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Inauguração das obras da escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Repeses, 11 de janeiro)
Opinião
r De
r
nada servem Não é admissível as reformas na saúde, tirar a televisão a um educação ou justiça, pobre” se os utentes e profissionais não fizerem um uso responsável dos serviços”
Gualter Mirandez Presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu (Cerimónia de entrega de certificados a 25 empresário que frequentaram o curso de formação/ação para empresários, 6 de janeiro)
Hélder Amaral Deputado do CDS-PP (Diário de Viseu, 6 de janeiro)
Atílio dos Santos Nunes Presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal (Jornal do centro, 10 de janeiro)
Uma história exemplar, um ato ordinário “Uma recessão é quando o teu vizinho perde o tranquilo, trivial, dir-se-ia mesmo natural. 1997, onde sobre o desemprego escreveu: “ emprego; uma depressão é quando quem perde o Ainda lhe passou pela cabeça, que o desti- (…) milhões de pessoas, e refiro-me mesmo a emprego és tu.” natário fosse outro. Mas, a bofetada veio a pessoas, postas entre parênteses, têm direito, Harry Truman (33º Presidente dos EUA)
José Lapa Técnico Superior do IPV
O emprego passou a ser, por natureza precário. A longevidade no emprego, passou a ser considerada arcaica”
João, nome fictício. Mas, a viver uma situação bem real. Isto, se não considerarmos que a realidade, quantas vezes, mais não é, do que matéria-prima da ficção. Voltemos ao João. Um dia como outro qualquer. Levantar cedo, depois de provavelmente, uma noite mal dormida. Preocupações, sonhos intranquilos, rendas de ansiedade. Motivo? O emprego e estes terríveis finais de ano, que dão água pela barba. Quem trabalha em contabilidade, sabe muito bem, o que é fechar um ano. Até nós, que não temos nada a ver com contabilidade, a não ser a doméstica, nos dias que correm, nos multiplicamos em lucubrações para encerrar com tranquilidade o ano. Bom, o João sai de casa, sacia a cafeína e vai para o emprego. Emprego, de trinta e muitos anos. Aí, tudo calmo. Até o primeiro toque de telefone, não lhe pareceu ameaçador. Nem o pedido para ir ao gabinete do chefe, lhe pareceu desconcertante. Afinal, como sempre, tinha os mapas em dia, quantas vezes, à custa de sacrificar uns tantos sábados. Mas, ninguém o podia acusar de deixar o serviço a apanhar bolor ou como dizia um colega, a azedar. Ali chegado, está o chefe e uns quantos sujeitos, três para ser mais preciso. Nada surpreendente, ainda assim, provavelmente clientes, a avaliar pelas pastas de cabedal, polidas e luzidias. Às primeiras palavras, o caso muda de figura: “- João, esta é uma conversa séria”. Ainda, ruminou, “serão inspetores de finanças, a reclamar erro crasso”. Não! Ao longo de três décadas e picos, nunca aconteceu. Logo a seguir esclareceu-se tudo. “- João, apresento-lhe uns colegas da administração, que vieram tratar dos papéis, para o desemprego.” Falou, com toda a bonomia, serenidade, como se estivesse a dar-lhe conta, de um ato normal de gestão. Nada de solenidade, tudo
seguir, quando um dos administradores, por sinal estrangeiro, olhando-o boquiaberto, rematou: “Como é que o senhor, conseguiu, estar tanto tempo no mesmo emprego!” Admirou-se, longamente, em espasmos emocionais, que nem se preocupou em disfarçar. Afinal, a história, tinha mesmo a ver com ele. A estupefação de João, foi tanta, que saiu sem dizer palavra, sem se insurgir, sem se revoltar. Para quê? E a lei? Qual lei? Aquela, que obriga a notificar com antecedência! Pois, então! Para quê! Tudo seria pior. A indemnização diminuiria, arrastar-se-ia ingloriamente, sem trabalho distribuído, esperando apenas a estocada final. Até, porque, os homens manifestaram o máximo de proficiência: todos os papéis preparados e, continhas feitas com alguma generosidade, digase, em abono da verdade. Ao final do dia, lívido, julgando-se a si próprio um cretino, por nem um ato quixotesco ter tido, João era mais um dos 731 mil, que se encontram no desemprego. A vida mudou radicalmente, inesperadamente, em duas horas. Numa pequena fração de tempo, passou de empregado a desempregado. Esta é uma história exemplar dos dias que correm. O desemprego é um flagelo social, uma peia económica. Uma manifestação de impotência política, de incompetência gestionária. Ficar sem emprego, é questionar a sobrevivência. Desistir de viver, se a situação se arrastar indefinidamente. O desemprego é uma das faces visíveis da mudança na economia e na estrutura do próprio emprego. O emprego passou a ser, por natureza precário. A longevidade no emprego, passou a ser considerada arcaica. No futuro, os nossos filhos, terão muitos empregos, com hiatos de desemprego, integrados numa espiral de concorrência no mercado de trabalho, de ritmo vertiginoso. Em 1996, Viviane Forrester, publicou um livro, que intitulou paradigmaticamente de O Horror Económico, editado entre nós, em
por um período indefinido, talvez sem limite que não a própria morte, à miséria ou à sua ameaça mais ou menos próxima, e muitas vezes à perda de um teto , à de toda a consideração social e mesmo a toda a autoconsideração. Ao drama das identidades precárias ou naufragadas. Ao mais vergonhoso dos sentimentos: a vergonha. Visto que cada um se julga (é encorajado a julgar-se) senhor falido do seu próprio destino, quando não passou de um número metido por acaso numa estatística.” (Terramar, 1997). A história de João, é pois, paradigmática de um tempo, onde os desempregados são números, não uma realidade social, uma preocupação económica. Elementos estatísticos, não objeto de políticas sociais. E, porque assim é, o Estado há-de , paulatinamente, acabar com gastos supérfluos, como o subsídio de desemprego, abandonando as pessoas à sua sorte, de hoje terem emprego e amanhã não. O desemprego há-de ser uma banalidade consentida, em nome do deficit. Nós que acreditamos na cidadania, havemos sempre, de o considerar, um ato desumano.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
números
estrelas
13.810 Foi o número de peça de roupa recolhidas pelo Forum Viseu durante a campanha solidária nacional “O Maior Estendal do Mundo”. A roupa vai agora ser entregue a várias instituições sociais do distrito.
Importa-se de responder?
Organiza o Hardmetalfest, o festival de heavy metal há 17 anos em Mangualde e já fez dele o mais antigo do país. Com uma edição renovada em 2012 em que junta no mesmo cartaz as melhores bandas nacionais, prova que, com “vontade, amor à camisola, dedicação, trabalho”, os grandes eventos também podem acontecer nas pequenas cidades.
João Cruz renunciou ao cargo de vereador do PS na Câmara de Viseu (PSD) para ir trabalhar no Parlamento Europeu. Uma decisão surpreendente de quem tanto defendia o interesse do município em primeiro lugar.
O Centro Hospitalar Tondela– Viseu celebrou um acordo de cooperação técnica, científica e cultural com a Faculdade de Medicina de Malange, em Angola. O convénio que prevê estágios e intercâmbios reforça a abertura necessária do centro hospitalar e novas oportunidades.
Sabe o que é a Televisão Digital Terrestre (TDT)? Sei. Resumidamente é a transformação do sinal analógico para o digital. Para já não estou preocupado com a mudança, uma vez que tenho Meo.
Não conheço nada disso. Só dizem que temos de pagar para ver televisão e eu cada vez mais dou menos importância. Dou mais valor à rádio, isso sim. Se tiver de pagar para ver televisão, deixo completamente.
António Martinho
José Correia
Técnico Superior na Câmara Municipal de Vouzela
Agricultor
É um aparelho para colocar na televisão. Sinceramente não estou muito familiarizada com a TDT e as suas implicações, porque a minha televisão não necessita de descodificador.
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Ermida Rebelo Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela–Viseu
João Cruz Ex-vereador do PS na Câmara Municipal de Viseu
José Rocha Organizador do Hardmetalfest
É a transformação do sinal analógico em digital. Sei o que é mas não estou preparado para a mudança. Se tiver de pagar para ver televisão terei de arranjar maneira de falsificar.
Madalena Ferreira
Carlos Santos
Ajudante de ação direta
Desempregado
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Diretor Pedro Santiago
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Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Distribuição Vasp
Com uma decisão deste tipo o Governo perde margem de manobra para pedir mais medidas de austeridades aos portugueses”
Tiragem média 6.000 exemplares por edição
Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
EDP, Jerónimo Martins e Planeamento Fiscal Na sema na passada escrevi aqui a importância que a venda da EDP à Chinesa Three Gorges deveria ter para o futuro da economia nacional. Os desenvolvimentos que se lhe seguiram, em particular, as nomeações políticas para o Conselho Geral de Supervisão liderado por Eduardo Catroga são, a todos os níveis, um péssimo sinal para o futuro. Como dizia no início desta semana Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios - as nomeações para a EDP “são uma lista de agradecimentos de Passos Coelho. O impudor é tão óbvio nas nomeações políticas que nem se repara que até o antigo patrão de Passos Coelho, Ilídio Pinho, foi contratado”. Este Governo começa a da r os primeiros sinais contraditórios: por um lado pede austeridade aos portugueses, por outro dá mordomias aos paladinos da própria austeridade. A nomeação de Eduardo Catroga mostra bem isso. Catroga foi o responsável do PSD nas negociações com a Troika. O “Pai da Austeridade” é agora recompensado com um lugar de luxo pago a peso de ouro – 639.000 euros
a nua is acumula ndo com uma pensão a nua l de ma is 1 15 . 200 euros. Do ponto de vista ético e da coerência política, pior seria impossível. Com uma decisão deste tipo o Governo perde margem de manobra para eventualmente pedir mais medidas de austeridades aos portugueses. Este cenário, não ficou de todo excluído depois de, no início desta sema na , o m i n istro das f ina nças, Vitor Gaspa r, o ter admitido face a uma derrapagem orçamental que se prevê que venha acontecer. O Banco de Portugal tem um cenário ainda mais negativo sobre o comportamento da economia para este ano o que se poderá traduzir numa quebra significativa da receita fiscal e uma consequente derrapagem nas contas. Esta sem a n a f icou ta mbém marcada pela mudança da sede da “holding” da família Soares dos Sa ntos (Gr upo Jerón i mo Martins – Proprietária dos Supermercados Pingo Doce) para a Holanda. Esta saída permitiu à entidade em causa beneficiar de um Regime Fiscal altamente competitivo. Este tipo de Planeamento Fiscal Agressivo, por parte de muitas empresas por-
tuguesas - em especial por parte dos grandes grupos económicos - tem sido uma constante ao longo destes anos. As perdas de receita para o Estado Português são gigantescas. Das vinte empresas cotadas, dezanove estão num regime especial com esta natureza e benefício. São muitos milhões de euros que ficam por entrar nos cofres do Estado Português. Esta prática, designada na gíria de planeamento fiscal agressivo, não é de facto nova e mais não é do que um regime de “fuga fiscal autorizado”, dado o tratamento permissivo criado pelo legislador f iscal. A Banca - de uma forma sistemática, já o faz há muito tempo obtendo elevadas mais-valias que se traduzem num nível de f iscalidade muito abaixo da média dos restantes setores da economia. Também aqui, obviamente, a perda de Receitas em impostos é enorme. Por esta via e também pelas “plataformas offshore” muito desses montantes, que deveriam ser cobrados em Portugal, acabam por se “evaporar” caindo nos bolsos dos grandes acionistas através de dividendos muito mais elevados.
www.dou.pt. Este site promove a troca de artigos que todos nós temos em casa e que não sendo utilizados e encontrando-se em bom estado, podem renascer nas mãos de quem precisa. Neste site encontra-se um pouco de tudo desde vestuário, calçado, artigos para bebé a televisores e peças de automóvel. Para dar basta afixar uma doação, para receber basta pesquisar as doações em curso e fazer o pedido ao doador, depois doador e recetor comunicam por mensagens privadas e acertam a melhor forma de entrega do artigo. Aproveito ainda para vos relata r uma experiência pesso al, mais concretamente com o ajudar uma instituição. Em dezembro passado fui contactada por uma empresa, que em nome de uma Instituição de Solidariedade Social, promovia, pela a n g a r i aç ão de don at ivo mo netá rio, um projeto específ ico. Foi-me dada a opção de escolha entre duas “ofertas” que era m mera mente si mbólicas,
para depois, à cobrança postal, as receber na morada facultada. Como entendi válido o projeto e o trabalho desenvolvido pela “suposta empresa”, que em nome da Instituição me contactou, aceitei contribuir. Recebi, na morada combinada, a “lembrança” pelo contributo efetuado. Curiosamente, ao analisar detalhadamente a fatura/recibo que acompanhava o objeto constatei que do valor entregue como contributo, apenas 8% seriam entregues à referida Instituição. Questionei-me sobre o propósito do contributo bem como o porquê de tão insignificante valor entregue à Instituição. Questiono ainda a mais-valia implícita quer do recurso efetuado pela Instituição à “empresa” que em seu nome promoveu o contacto. Assim, considero ser, no futuro, uma opção mais “sensata” o contributo direto. Em suma, o que me deixa menos triste é facto de ter sido SOLIDÁRIA, mesmo que numa insignificante percentagem.
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Clareza no Pensamento
Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Dou(.pt)?
(http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Madalena Malva Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu malva@estv.ipv.pt
Num ano que se advinha de todas as dificuldades é reconfortante verificar que a sociedade civil se une e tenta de alguma forma ajudar a minorar algumas dificuldades dos mais desfavorecidos”
Come ço e st a m i n h a c rón ic a de seja ndo a to dos os que me lêem um excelente ano de 2012. E contrariando a tendência atual começo com boas notícias, pelo menos na á rea da solidariedade social. Começo com notícias sobre solida riedade socia l em Viseu e dou a conhecer um novo projeto a nível nacional, acabando com um desabafo. A Associação Juvenil de Lordosa inaugurou no passado dia 9 de outubro a sua loja solidária , ta mbém as juntas de freguesias de Fragosela e de Coração de Jesus têm em funcionamento, nas sedes da junta de freguesia, lojas solidárias. Num ano que se advinha de todas as d i f ic u ldades é recon for ta nte verificar que a sociedade civil se une e tenta de a lg uma forma ajudar a minorar algumas dificuldades dos mais desfavorecidos. Aproveito para divulgar mais uma iniciativa que se pode encont ra r on l i ne no endere ço:
Jornal do Centro
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13 | Janeiro | 2012
abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira
1- A passagem para a TDT é justificável? 2- O adiamento do “apagão” é favorável? 3- Quais os maiores problemas para as populações do concelho?
1- Não, esta é a pior altura, porque tem muitos custos para o cidadão. Contudo, estas são as novas formas de comunicação e são inevitáveis.
A
António Borges Presidente da Câmara Municipal de Resende
2- É uma atitude prudente, porque há falta de informação. É para benefício do consumidor. 3- Há dificuldades de cobertura da rede em sinal aberto. Mas, de uma maneira geral, o concelho está coberto.
1- Não sei se é justificável. O país está à beira da bancarrota e deveria ter outras prioridades junto dos cidadãos.
A
Francisco Lopes Presidente da Câmara Municipal de Lamego
2- Está a fazer-se um levantamento freguesia a freguesia. Considero o adiamento favorável porque há tempo para serem pensadas soluções alternativas.
3- Em Lazarim há problemas de cobertura porque o sinal não vai chegar por via terrestre e por satélite vai ser complicado. É preciso alertar as pessoas (famílias) para os custos para não serem induzidas em erro. 1- Se era necessário, não sei. A vida é feita de progresso e isto é o futuro. Mesmo assim, penso que os encargos financeiros extra para as pessoas deveriam ser avaliados, não se pode brincar com as pessoas que só têm a televisão como companhia. Medo”, “confusão”,
A
Carlos Esteves to só está previsto para Abril. Presidente da Câmara Municipal 3- É preciso bom senso por parde Penedono te da ANACOM e da PT para informar o grau de cobertura com rigor. Não sei se o sinal será bom em todo o concelho, o que sei é que há zonas escuras para os telemóveis. Se a cobertura não for total o que estão a fazer é uma vergonha!
1- Não estamos em tempos de obrigar as pessoas a fazer investimentos desnecessários.
A
Afonso Abrantes Presidente da Câmara Municipal de Mortágua
mas nem agora que es-
o descodificador na te-
garantiu um familiar. “É
2- Para esta zona, o desligamen- “prejuízo” e “não havia tou velhota me deixam levisão e os resultados preciso alertar as pesso-
2- Ou se faz ou não se faz. A informação deve ser clara. Os operadores da linha de televisão é que vão ganhar com a transição e deveriam ser eles a suportar os custos. 3- Só quando as coisas acontecerem se verá.
necessidade de ser agora”, foram as palavras e expressões mais ouvidas das populações da aldeia de Adside e na freguesia de Campia, em Vouzela. Também na vila de Castro Da i re o cená rio é idêntico. A Televisão Digital Terrestre (TDT) está a chegar, para ficar, e as dúvidas, por esta altura, são mais que muitas. O Jornal do Centro foi visitar os idosos do distrito e chegou à conclusão que a grande maioria não detém os conhecimentos mínimos sobre a “transformação” que irá acontecer nas suas televisões. “Eu não sei o que isso é,
ver televisão sem me incomodar?”, questionou Maria do Carmo, reformada, de 74 anos. Apesar das dúvidas, a residente em Castro Daire tem uma certeza: “Tanta confusão, só pode ser para alguém lucrar!”, disparou. Também Idalina Marques (na foto) está confusa e desagradada. A viúva de 77 anos mora em Adside e “apesar de ter muitos filhos e netos, a televisão é a grande companhia”. A idosa vive sozinha e a televisão não serve para ocupar espaço na cozinha, ocupa-lhe sim grande parte do dia. Recentemente, o neto instalou
não foram os esperados. “Agora é que tenho problemas, a imagem está sempre a parar. Às vezes estou meia hora à espera que a imagem volte”, explicou. Apesar de reconhecer que “a imagem está mais nítida do que antes”, os problemas com a transmissão da imagem fizeram com que Idalina tivesse de se “deslocar, à noite, ao café da aldeia para ver a novela”. Apesar destes contratempos, parece que Idalina até teve sorte. Na aldeia, “anda um técnico, sem habilitações, a propor-se para instalar o descodificador por 200 euros”,
as, sobretudo os idosos que vivem sozinhos, o país está mau e há muita gente que se quer aproveitar”, concluiu. ANACOM ajusta “apagão”. A ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações – anunciou recentemente o ajuste do calendário de migração para a Televisão Digital Terrestre. O regulador explicou, em comunicado, que a medida não traduz um adiamento mas um faseamento do apagão. A medida possibilita “a correção de eventuais deficiências” reduzindo desta forma “o impac-
Jornal do Centro
TDT | ABERTURA 7
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Opinião
“A necessidade de migração para a TDT é uma imposição da Comissão Europeia” Eduardo Gouveia
Idosos receiam perder “companhia” to associado à operação em curso”. Para o distrito de Viseu, o “apagão” tem início a 13 de fevereiro, quando o retransmissor de Mortágua for desligado. Passados 10 dias, a 23 de fevereiro, será a vez do emissor de São Macário e os retransmissores de Viseu, Vouzela, Covas do Monte, Lalim, Caldas de Arêgos, Resende e Lamego. Ficando concluída a primeira fase do plano para o switch-off. Autarcas reagem. “Este adiamento é para nós uma vitória porque fomos os primeiros a alertar os vários problemas que a TDT comporta. Contudo, por mais que se adie
não conseguirão apagar as desigualdades”, disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira. O autarca lembrou que 4 2 ,6 por cento do concelho não será coberto, o que significará a “exclusão” de 4.500 pessoas. O sentimento da grande maioria dos presidentes das autarquias do distrito, é comum ao exprimido por Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses: “A TDT não é uma prioridade para o país”. Atílio Nunes, da Câmara de Carregal do Sal, considerou que “a TDT foi feita para gente que
não tem o que fazer”. O autarca disse ainda que “há interesses envolvidos” e que “não é admissível tirar a televisão a um pobre”. Em Sátão, “a TDT não chega nas melhores condições”. Para Alexandre Vaz, a compra e instalação de um aparelho descodificador deve ser feito por um técnico e “os prejudicados serão os idosos e as famílias carenciadas”. Luís Vasconcelos, de Oliveira de Frades, disse que, “não se devia avançar para a TDT enquanto a cobertura não fosse real”. E lamenta que, mais uma vez, “o interior saia prejudicado”.
Nestes dias muito se tem falado acerca da TDT (Televisão Digital Terrestre) no nosso país. Ouvimos diariamente os “alertas” da comunicação social relacionados com o tema e as entidades competentes. Contudo, e sempre que existe um processo de transição, subsistem sempre questões que devem ser esclarecidas. Podem colocar-se questões de teor ideológico, técnico ou económico. No primeiro caso podemos ser levados a perguntar “mas afinal para que serve a TDT, porque não podemos continuar com o sinal analógico como até aqui?”. De facto, a necessidade de migração para a TDT é uma “imposição” da Comissão Europeia que definiu 2012 como a data limite para todos os Estados-membros abandonarem a tele-difusão analógica. A transição do sinal analógico para o sinal digital é vista como uma actualização tecnológica que apresenta como principais benefícios para o utilizador do serviço televisivo, uma maior qualidade de imagem e som disponível nos seus equipamentos. Importa também referir, que além destas vantagens para o consumidor, uma outra vantagem proeminente é o facto de se libertar “espaço de transmissão” (espectro radioeléctrico) que era ocupado pelas transmissões analógicas. Podemos então perguntar “para que serve esse espaço que agora fica liberto, quem o vai usar?” Esse “espaço” fica disponível para outros serviços de transmissão de dados, som e imagem de que são exemplo as redes móveis. Para se ter uma ideia, em Portugal, todos os canais gratuitos via TDT utilizam apenas o espaço ocupado por um canal analógico. Há ainda questões técnicas que carecem de esclarecimento, por exemplo: “o que preciso fazer, que equipamentos usar para
ver TDT?”. Aqui as respostas encontradas incidem principalmente na necessidade de possuir um descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264. Ora duas situações podem ser delimitadas: a) o televisor que tem em casa (muito recente, depois de 2009) tem uma inscrição que refere “DBV-T, MPEG4/H.264”. Neste caso significa que o televisor tem o descodificador integrado e que está apto à recepção de sinais digitais (notar que a ostentação de “DVB-T” pode não ser suficiente para garantir a recepção da TDT – existem outros países europeus que utilizam a tecnologia DVB-T mas para conversão de sinais MPEG-2); b) Não existe a indicação referida e a opção é a compra de um descodificador externo para conectar ao televisor. Contudo, a primeira pergunta a fazer antes de ir às compras é: “estou numa zona de recepção TDT?”. É que se não for o caso, o que sucede é que as suas compras não se ficarão por um descodificador. De facto em Portugal, o instalador da infra-estrutura de rede TDT refere que cerca de 10% da população não terá acesso à televisão digital por via terrestre. Significa que esta fracção de consumidores está numa zona DTH (Direct To Home) e apenas conseguirá recepcionar o sinal digital via satélite. Esta questão tem sido motivo de alguma contestação, uma vez que além do custo de um descodificador DTH, o consumidor terá de suportar os custos de uma antena parabólica e da respectiva instalação. Também no caso de um consumidor situado numa zona com cobertura TDT, a compra poderá não ficar apenas pelo descodificador. Para a questão “o que preciso fazer, que equipamentos usar para ver TDT?”. Uma resposta
Professor no Departamento de Engenharia Electrotécnica da ESTGV-IPV
adequada seria: “o equipamento a utilizar depende da particularidade de cada caso, concretamente no que se refere às características da antena UHF e do estado de conservação do tipo de cabos instalados”. De referir, que na maior parte dos casos pode não ser necessário alterar a antena UHF existente, embora em muitos casos seja necessário reorientar a antena para o emissor TDT. Ainda relativamente à antena VHF, esta ficará sem utilização podendo ser retirada. Uma nota final pode conduzir a outra questão: “os descodificadores existentes comercialmente são adequados para todas as televisões?” Também aqui deve o consumidor tomar algum cuidado, nomeadamente se possuir televisores mais antigos (sem entrada SCART ou HDMI). Nestes casos será necessária a aquisição de um equipamento que encaminhe o sinal descodificado através de uma saída RF (onde se liga o cabo coaxial que vem da antena). Ainda relativamente aos descodificadores existem vários modelos que permitem a gravação de programas. Nestes casos poderá ser necessária a aquisição de um disco externo e integrar os respectivos custos. Notar que será necessário um descodificador para cada televisão. Finalmente e equacionando questões económicas, numa altura onde “austeridade” é palavra mais veiculada faz sentido pensar na oportunidade de migração para a TDT. Pesem embora as vantagens para o consumidor (melhor qualidade do sinal, descodificadores com várias funcionalidades) e para o mercado (com maior disponibilidade de espectro), existe um custo real que pode ser representativo para cada um de nós.
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Entrevista ∑ Emília Amaral e Tiago Virgílio Pereira foto ∑ Nuno André Ferreira
à conversa
“Vamos ter o melhor cartaz de sempre em Mangualde” José Rocha, de 37 anos, natural de Mangualde, há 17 anos que organiza o Hardmetalfest, o festival de heavy metal mais antigo do país, que se repete este sábado, dia 14, no Centro Cultural de Santo André. Com um ritmo de crescimento anual que surpreende até a organização, começa agora a ser conhecido na vizinha Espanha e, este ano, é também esperado esse público para enriquecer um encontro de gente de todo o país amante da música “pesada”. A receita para este fenómeno de popularidade, numa cidade pequena como Mangualde é conhecida “vontade, amor à camisola, dedicação e trabalho”. só passavam bandas nacionais e, mediante o feeEm conversas de café. dback, baseava-me na esLembro-me que a ideia colha das bandas para o primordial era trazer festival. A primeira ediapenas uma banda de ção resultou muito bem, Lisboa a Mangualde e só continuámos e nunca dedepois é que questioná- sistimos. mos o porquê de não terHoje era possível arrancar mos também um festival com um projeto destes em na nossa cidade. Como surgiu a ideia de criar o Hardmetalfest?
Mangualde? Porque é que nos últimos três anos fixaram o mês de janeiro para a realização do festival, quando a maioria dos festivais acontecem no verão?
É uma data mais isolada e permite trazer mais público. A partir de abril dá-se um boom de festivais pelo país e como estamos no interior tornase tudo mais difícil. Em abril temos o maior festival de metal do país, em Barroselas, e não adianta fazer um mês antes ou um mês depois, porque o público não tem dinheiro para ir a todos os eventos. Por outro lado, estamos mais limitados ao nível da participação de bandas estrangeiras, porque há muito poucas tournées, mas compensa a nível de agenda.
Eu penso que sim. Que balanço faz destes 17 anos de festival?
Faço um balanço bastante positivo. Tem sido uma experiência enriquecedora , o festiva l tem crescido a todos os níveis, principalmente desde que fixámos janeiro como mês certo para a sua realização. Ao longo dos anos viveram-se grandes momentos de adrenalina, conheci também bastante gente de todos os cantos do país e geraram-se concertos inesquecíveis, nomeadamente com a participação de grandes nomes nacionais e internacionais da música mais pesada.
r Sem a Câmara nunca conseguiríamos fazer um festival deste gabarito em
Perto de 500 pessoas. Já tivemos casas mais fracas devido ao mau tempo, nomeadamente a chuva. Há dois anos caiu um forte nevão e impediu que as pessoas circulassem para Viseu. Este ano esperamos um bom espetáculo. A crise e a introdução de portagens na A25 são fatores negativos?
Mangualde”
r Um multiusos seria o ideal para fazer o festival
”
mais central
É inevitável. Também vem já um público espanhol de Vigo, Salamanca… porque estamos a promover o festival também nessas cidades. É um público que está a crescer, no ano passado já se verificou isso e espero que este ano surja reforçado. Devido a esse fator (crise) resolvemos não subir os preços do bilhete, para ser mais convidativo e por termos a noção que não se vivem tempos fáceis. Quais as maiores dificuldades na organização de um festival desta categoria?
É por isso que o festival continua a ter muito público?
Sendo o festival mais antigo do país, a nível de festivais indoor, tornouse uma tradição. Mas claMuita força de vontade, ro que existe ambição de amor à camisola, dedica- o fazer crescer, mesmo ção, trabalho e é preciso sabendo que estamos sigostar muito. Na altura tuados no interior, longe em que começei a orga- das principais cidades. nizar o festival tinha um Quantas pessoas esperam programa de rádio onde Qual é a receita para o sucesso de um festival deste nível numa cidade pequena como Mangualde?
este ano no Centro Cultural de Santo André?
r Os Bizarra Locomotiva vão estrear-se no Hardmetalfest
”
As maiores dificuldades são quando o público não corresponde ao imenso trabalho que dá realizar e produzir um evento destes, o que felizmente não se tem verificado. De resto, tem que se ter muita força de vontade, dedicação e tentar sempre aprender com os erros cometidos no passado. Para oferecer um festival de qualidade tem
de haver um orçamento mais elevado e, apesar de termos a Câmara Municipal de Mangualde como parceira, é complicado combater tantas despesas. Estamos sempre dependentes da bilheteira, mas sem a Câmara nunca conseguiríamos fazer um festival deste gabarito. Como define o cartaz deste ano?
Cem por cento nacional. Contactámos grandes ba ndas nacionais e não necessitámos de trazer bandas de fora. Os fãs desta 18ª edição podem esperar um ambiente de grande familiaridade, convívio e atuações de de bandas que dispensa m apresentações. Vamos ter o melhor cartaz de sempre em Mangualde por um preço simpático. Tenho a certeza que não se vão arrepender! Porque afirma com tanta convicção que “é o melhor cartaz de sempre”?
Tem praticamente todos os estilos de metal representados e estão os cabeças de cartaz dentro do estilo que praticam e consegue-se num cartaz reunir as melhores bandas nacionais todas num só festival. Para ser perfeito falta apenas a presença de bandas como Moonspell e Ramp, mas estes marcaram presença no último ano. Esta edição é quase um sonho de cartaz que
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
JOSÉ ROCHA | À CONVERSA 9 eu idealizei, e agora esse te o ano. Encontram-se, sonho está prestes a con- confraternizam e falam de tudo. cretizar-se. Qual é a aposta para a edição do próximo ano?
Que mensagem gostaria de deixar aos fãs do Hardmetal?
Para o ano iremos aposQue encham o Centro tar num grande nome esCultural de Santo André, trangeiro. pois cartazes destes não As bandas Bizarra Locomo- se encontram todos os tiva e Tarantula, por exem- dias. Gostávamos de ter plo conhecem o festival e a melhores infraestruturas sua dimensão? para dar melhores condiOs Bizarra Locomoti- ções às bandas. va vão estrear-se no HarJá ponderaram mudar dmetalfest mas já ouvipara o espaço agora infraram falar do festival, pois estruturado da “praia de deverão ser das poucas Mangualde”? bandas ditas grandes que nunca cá atuaram. Os TaNunca arriscava um rantula participaram no festival destes ao ar li6º festival e por isso já sa- vre por causa das condibem o que esperar. ções do tempo. O Centro Cultural de Santo André Qual o público-alvo do é o lugar mais adequado, festival? pela facilidade de acesVem quem gosta do sos, está bem localizado e género, mas atualmente tem boas condições acúsparticipam muitas pesso- ticas. as pela curiosidade. Havia o preconceito de que Alugam este espaço porque não há outro em era um festival de músiMangualde? ca privada… já convidei Sim. Ainda não há um algumas pessoas que sei que não gostam do estilo multiusos, mas seria o e agora vão por iniciati- ideal para fazer o festival va própria, mesmo con- mais central, mas jogatinuando a não gostar mos com o possível. No da música. Este festival entanto, hoje ir à aldeia é um encontro de pesso- de Santo André é uma as que não se vêm duran- tradição.
Bandas
Bizarra Locomotiva Witchburner Corpus Christ!! Tarantula Heavenwood For The Glory Grog Desire Angriff R.D.B. Processing Cut Mode
Local Centro Cultural de Santo André (Mangualde)
Início 15h00
Preço 10 €
(antecipado)
13 € (no dia)
Jornal do Centro
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região Lúcia vai ter oposição no PS Viseu
Nuno André Ferreira
LUZES APAGADAS EM ALDEIAS DE SÁTÃO
A
Provedor diz que a Unidade de Cuidados Continuados podia estar a funcionar há mais de um mês
A Filipe Nunes O ex-presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista de Viseu, Filipe Nunes estará a preparar uma candidatura às eleições para a presidência da comissão política concelhia do PS Viseu, que deverão ocorrer em Abril/Maio deste ano. O Jornal do Centro não conseguiu contactar Filipe Nunes, mas fonte próxima do processo confirmou que a decisão de avançar com uma “candidatura de mudança” está confirmada, inclusive, o socialista de 30 anos, natural de Viseu, terá mesmo já uma lista constituída, onde constam alguns históricos do partido em Viseu. Esta candidatura alternativa à atual concelhia, liderada por Lúcia Silva - que se deverá recandidatar ao cargo -, terá nascido em consequência de um ambiente de descontentamento que se tem vivido no PS Viseu nas últimas semanas, agudizado depois de João Cruz ter abandonado o cargo de vereador na Câmara de Viseu para ir trabalhar no Parlamento Europeu. A l g u n s m i l it a nte s contactados pelo Jornal
do Centro consideraram as sucessivas desistências dos vereadores do PS na autarquia “uma situação confrangedora” que pode pôr em causa os objetivos do partido nas próximas eleições autárquicas na maior câmara do distrito. Nas eleições autarquias de 2009, Miguel Ginestal renunciou ao lugar de vereador na autarquia viseense, depois de ter perdido as eleições, para assumir o lugar de governador civil, tendo João cruz (2º) e Conceição Matos (3º) assumido o lugar da oposição no executivo liderado pelo social-democrata, Fernando Ruas. Mas a exdiretora do Centro de Formação Profissional de Viseu também acabou por renunciar, assim como o antigo comandante da PSP de Viseu, Simões de Almeida (4º). O quinto da lista, Fernando Bexiga assumiu funções de vereador. Agora, depois de João Cruz trocar Viseu por Bruxelas, tudo indica que a número seis da lista, Fátima Reis, não tenha mostrado disponibilidade para assumir o lugar já ocupado por Carlos Martins (7º). EA
Misericórdia de Mangualde estranha silêncio da Saúde Saúde ∑ Unidade de Cuidados Continuados pronta desde Novembro A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro diz que a entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Mangualde “está para breve, faltando definir uma data”. A resposta da ARS Centro ao Jornal do Centro surge depois do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, Fernando Almeida ter criticado o “silêncio” da ARS Centro na abertura da UCC adiantando que o equipamento “podia estar a funcionar em pleno há pelo menos um mês”. “Já foram feitas todas as vistorias exigidas inclusive da Administração Regional de Saúde do Centro, só que para a unidade abrir é necessário que se faça o acordo óbvio entre as partes (Santa Casa e ARS Centro). Depois de assinado esse acordo tudo se desen-
volverá normalmente. Mas quando faço tentativas junto da ARS Centro dizemme que não têm instruções para realizar o acordo”, reforçou o provedor. O silêncio que Fernando Almeida diz ter por parte do pelouro da Saúde levao a acreditar que haverá “razões financeiras” para os atrasos verificados, mas lembra que o projeto foi para a frente face à necessidade de “camas nos hospitais”. “Isto não foi feito só porque queríamos ter uma obrinha, mas para responder aos apelos da própria rede nacional”, lembrou. De acordo com o provedor, o atraso na abertura da UCC de Mangualde cria um conjunto de transtornos para a Santa Casa. “Estamos a pagar juros à banca, se estivesse aberta e houvesse daí os réditos íamos aliviando os juros. Já contratámos algumas
pessoas aos quais já estamos a pagar. Já precisamos de energia para manter alguns sistemas a funcionar, como a informática e outros ligados à conservação do edifício, para além da angústia que causa nos profissionais contratados para virem. Todos os dias perguntam quando abre e nós não sabemos responder”, descreveu. A UCC de Mangualde vai integrar a rede nacional de cuidados continuados integrados e é a primeira a ficar concluída na região Centro. O novo equipamento custou 2.7 milhões de euros e resulta da remodelação e adaptação do antigo hospital da Misericórdia. A unidade tem capacidade para 38 camas e vai criar 45 postos de trabalho diretos. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
A iluminação pública das aldeias do concelho do Sátão está a ser totalmente desligada quatro horas por noite. A medida deverá levar a uma poupança entre 15 e 20 mil euros por trimestre, de acordo com as contas do presidente da autarquia, Alexandre Vaz. O autarca adiantou que, antes de tomar a medida, reuniu com todos os presidentes de junta de freguesia. “Houve alguma relutância de alguns presidentes de junta mas, no fim, todos eles concordaram com esta medida”, contou, acrescentando que lhes deu a garantia de que, “se algo correr mal, a Câmara estará aberta para rever a medida”. Após mais de um mês de implementação da medida, Alexandre Vaz disse que nenhuma pessoa se dirigiu à Câmara a queixar-se. Para já, a iluminação pública mantém-se ligada na vila do Sátão, mas o autarca equaciona desligar algumas luminárias, tal como já fez no nó Aguiar da Beira/Vila Nova de Paiva/Sátão da Estrada Nacional 229, que tem menos de 50 por cento delas acesas. A/Lusa
IGREJA DE MADRE RITA SEM VERBA A Diocese de Viseu necessita de 500 a 600 mil euros para conseguir abrir a Igreja de Madre Rita ao público no prazo de “um ou dois anos”, admitiu aos jornalistas o seu reitor, José Pedro Matos. A primeira pedra da igreja da cidade, situada na Quinta do Galo, foi lançada em dezembro de 1999, por iniciativa do Instituto Jesus Maria José, que aí pretendia colocar os restos mortais da beata Madre Rita, sua fundadora, nascida em Ribafeita. As obras viriam a parar em 2002, por falta de dinheiro, tendo a igreja sido entregue há cerca de dois anos à Diocese de Viseu para que possa ser terminada.
Jornal do Centro
VISEU | REGIÃO 11
13 | Janeiro | 2012
Rafael Guimarães recandidata-se à Federação da JS Rafael Guimarães afirmou a sua recandidatura à Federação da Juventude Socialista de Viseu, no passado sábado, dia 7. O candidato fez um balanço dos últimos dois anos de mandato sob o lema “Está na hora!”. A reestruturação da JS nos vários concelhos e as inúmeras iniciativas um pouco por todo o distrito foram alguns dos temas focados. Lembrou ainda a recentemente criada Delegação Regional de Viseu de Jovens Autarcas Socialistas. Para o futuro, o candidato apontou como principais metas a concretização dos Núcleos de Estudantes Socialistas, “para continuar a afirmar-se como a legitima representante de todos os jovens”, ao mesmo tempo Publicidade
que se pretende organizar a Tendência Sindical Socialista, uma vez que “é necessário um constante acompanhamento do emprego e um reforço do combate à precariedade laboral através de maior fiscalização e repressão dos falsos recibos verdes, e da implementação plena da recente proibição dos estágios profissionais não remunerados”. Ao nível das qualificações, Rafael Guimarães defendeu a revisão da ação social para o ensino superior, a introdução do princípio de definição de tetos máximos às propinas de mestrado e o reforço da oferta do ensino técnico profissional de nível IV, mantendo e ampliando a aposta numa área de formação com potencial no domínio da empregabilidade. TVP
Transporte Social Solidário chega a Viseu Ideia pioneira∑ Objetivo passa por combater o desemprego e a injustiça social Combater o desemprego e a injustiça social. São estes os dois objetivos da organização nãogovernamental sediada em Lisboa, Forever Kids, que está a promover o Transporte Social Solidário (TSS). Exclusivamente destinado à população mais idosa e de mais baixos rendimentos económicos, a nova rede nacional de transporte social solidário mutualista pretende combater as dificuldades de mobilidade e isolamento dos séniores. “Há muito tempo que esta ideia vem a ser pensada, infelizmente estamos só agora a começar,
mas esta medida carece de urgência”, disse o responsável Luís Miguel. Viseu, foi o distrito escolhido para iniciar o projeto. “Sabemos que o interior do país é das zonas onde há um maior número de idosos e que a questão do isolamento é uma problemática séria”, disse o responsável ao Jornal do Centro. O “motorista social” contratado, terá de acompanhar um grupo restrito de pessoas idosas de uma mesma localidade, conduzir um automóvel ligeiro para todas as deslocações a pedido dos utentes, como idas ao médico, às compras e aos CTT. Esse Publicidade
acompanhamento terá de ser feito de forma séria, cuidadosa e cordial para com os idosos. No distrito de Viseu serão criados 48 postos de trabalho para “motoristas sociais”. Quatro em Viseu e Moimenta da Beira, Castro Daire e Lamego, com três cada, são os concel hos em que há maior oferta. Os candidatos terão de ter mais de 45 anos e estarem numa situação de desemprego. Caso a candidatura seja aprovada, os laboriosos começam durante o primeiro trimestre do ano. “Apesar de nos terem chegado muitas solicitações, há
concelhos em que as vagas ainda não foram preenchidas e, por esse motivo, alargámos o prazo de entrega até ao fim do mês de Janeiro”, explicou Luís Miguel. A Forever Kids pretende que esta iniciativa se estenda a todos os outros distritos do país, por proximidade geográfica. Para 2012, o objetivo passa pelo TSS chegar a mais de 120 mil idosos e criar 2000 postos de trabalho na área do apoio social, em todo o país. O custo para o utilizador será de 0,15 cêntimos por quilómetro percorrido. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU | TONDELA
13 | Janeiro | 2012
Opinião
Carlos Vieira e Castro Associação OLHO VIVO - Núcleo de Viseu
Por uma política municipal intercultural sem “guettos” nem zonas de exclusão postal!
PROTESTOS
Vseu. A Com i ssão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 anunciou que realizará ações de protesto no dia 8 de cada mês, assinalando “o dia desgraçado” para a região. As portagens nas antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador) começaram a ser cobradas a 8 de dezembro do ano passado. Em declarações à Agência Lusa, o portavoz da comissão, Francisco Almeida, contou que foi decidido em reunião assinalar este dia nos quatro distritos servidos pelas autoestradas, nomeadamente Viseu, Castelo Branco, Vila Real e Guarda. A 8 de fevereiro, a comissão irá apelar aos condutores de empresas e particulares que circulem “por aquilo que o Governo deixou como alternativa”, afirmou.
INCÊNDIO
Tondela. Duas pessoas ficaram ligeiramente feridas na madrugada de quarta-feira, na sequência de um incêndio numa casa em Lajeosa do Dão, Tondela, como confirmou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). O incêndio, que ocorreu cerca das 2h00, não provocou desalojados. “Os feridos estavam numa casa contígua e foram transportados para o hospital de Tondela e para o de Viseu”, explicou uma fonte da CDOS à agência Lusa, acrescentando que um deles se encontrava acamado. No local estiveram 24 bombeiros e seis viaturas dos Voluntários de Tondela.
A Num periodo transitório, a PSP de Viseu vai continuar a escoltar carteiros
Bairro de Paradinha vai ter apartados Solução ∑ Medida encontrada numa reunião conjunta A Câmara Municipal de Viseu e os CTT acordaram esta semana criar um bloco de apartados para resolver o problema da distribuição do correio no bairro de Pa radi n ha . No ba i rro social problemático de Viseu, onde residem mais de 350 pessoas, desde 2008 que os CTT distribuem o correio apenas duas vezes por semana e os carteiros só entram com escolta policial, devido a agressões ocorridas e a permanentes ameaças à funcionária que distribui o correio no local. Há cerca de duas semanas, a PSP deixou de proceder a esse acompanhamento e o correio deixou de ter distribuição no bairro. Esta semana o carteiro voltou a ter escolta policial, depois de os CTT aceitarem pagar o serviço – a PSP teve em linha de conta um período transitório até ser encontra-
da uma solução definitiva. Mas o problema está longe de ficar resolvido e a Câmara Municipal de Viseu reuniu, na terça-feira, os vários organismos implicados no processo (PSP ausente) no sentido de se trabalhar num processo conjunto mais humanizado para o bairro. O vereador do pelouro da Habitação e Urbanismo da Câmara de Viseu, Hermínio Magalhães, disse à agência Lusa, que a solução encontrada, com a criação de um bloco de apartados, vai ser iniciada e, “depois de testada durante um determinado período, com a realização de nova reunião, será então tornada definitiva”. O autarca adiantou que, para além dos apartados, foi discutida a possibilidade de, “através da Cáritas”, ser encontrado um mediador junto da população do bairro, podendo esta hipó-
tese ser adotada “caso a solução dos apartados se revele imperfeita”. A criação do bloco de apartados condiciona a entrega da correspondência num local próximo do bairro, mas o vereador Hermínio Magalhães admite que “uma solução ideal” pode passar “por um trabalho social junto da população do bairro, a cargo da Cáritas, de forma a que o serviço dos correios possa decorrer normalmente e sem receios”. Recorde-se que a Cáritas Diocesana, que tem um gabinete a funcionar no bairro há mais de dois anos, com a presença de técnicos no seu centro comunitário que dão apoio ao complexo maioritariamente habitado por famílias que recebem o Rendimento Social de Inserção (RSI). Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Na perspetiva da cidadania não se pode tolerar que a agressão a carteiros (um caso de polícia que deve ser investigado, julgado e punido) sirva de pretexto para criar uma “zona de exclusão postal” no bairro social de Paradinha, onde vivem cidadãos de diferentes etnias, “pagando o justo pelo pecador” (os justos não se separam por etnias, nem os “pecadores” têm sinais distintivos como os judeus estigmatizados pelos nazis ou pelos bispos portugueses dos Sécs. XV e XVI). Ambos são cidadãos e munícipes com direitos e deveres. Que o problema só tenha inquietado a Câmara Municipal de Viseu quando os CTT a informaram que a PSP deixara de disponibilizar agentes para acompanhar os carteiros, como se fosse normal que há cerca de um ano os moradores do bairro só recebessem o correio duas vezes por semana, é sintomático de uma política que aceita a existência de “guettos” no seu território. Numa perspectiva sociológica há que encarar as particularidades culturais da etnia cigana de grande parte dos moradores daquele bairro social. Acontece que o município de Viseu desprezou o convite que o Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural enviou para todas as autarquias, em setembro de 2009, para se candidatarem ao “Projeto Mediadores Municipais”, um programa de formação de mediadores interculturais, para promover a comunicação entre ciganos e a comunidade envolvente e a prevenção e gestão de conflitos. Já se candidataram ao projecto 24 autarquias, tendo as 13 da primeira fase feito uma avaliação muito positiva da acção dos seus mediadores, ciganos e ciganas, jovens e menos jovens, que integrados em equipas interdisciplinares constroem canais de dialogo entre culturas, estimulando a participação da sua comunidade nos processos de decisão e desafiando a maioria a partilhar os recursos, negados a pretexto da resistência das minorias à integração /assimilação. Só o diálogo derrubará os muros que alguns responsáveis insistem em altear.
Jornal do Centro
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educação&ciência Escola de Repeses ampliada e requalificada
A O convénio tem a duração de cinco anos e é semelhante a outros em vigor
Centro Hospitalar coopera com Faculdade de Malange Objetivo ∑ Cooperação prevê estágios em Viseu e intercâmbio de docentes O Centro Hospitalar Tondela –Viseu acaba de celebrar um acordo de cooperação técnica, científica e cultural com a Faculdade de Medicina de Malange, em Angola. “O convénio tem por objetivo a cooperação técnico-científica e cultural entre as duas instituições, prevendo estágios de quatro meses no Centro Hospitalar”, explica a direção do centro hospitalar em comunicado enviado à imprensa. Estes estágios destinamse a alunos do sexto ano e Publicidade
serão feitos nos serviços de Pediatria, Medicina, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia ou outra “área escolhida por cada estudante”, explica a direção. O acordo prevê igualmente “a promoção do intercâmbio de docentes e a disponibilização de profissionais médicos do Centro Hospitalar” quer para a docência, quer para assessoria científica em Malange. “Com a duração de cinco anos, este convénio é muito semelhante a um outro que se encontra em
vigor e com resultados evidentes, celebrado entre este Centro Hospitalar e a Faculdade de Medicina de Luanda do Instituto Piaget”, lembra. O acordo foi assinado pela vice-decana para Assuntos Científicos da Faculdade de Medicina de Malange, Paula Oliveira, e pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, Ermida Rebelo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
A Junta de Repeses inaugurou na quarta-feira, dia 11, as obras de ampliação e beneficiação da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico da freguesia. Um edifício antigo que tem vindo a sofrer uma evolução no seu projeto inicial, destaca-se agora com novas infraestruturas através de um projeto de beneficiação mais alargado que permitiu um investimento de 150 mil euros. A escola, que recebe diariamente cerca de 100 alunos do 1º Ciclo, passa a dispor de mais duas salas de aula, de cozinha e de um refeitório com capacidade para receber todas as crianças. “Finalmente Repeses tem uma escola do 1º Ciclo com-
pletamente adequada às necessidades dos nossos alunos, afirmou o presidente da junta, José Pais Ferrão, realçando a importância da construção da cozinha e do refeitório: “Esta obra para mim tem um valor muito especial, pois todas as crianças deixaram de atravessar a avenida Luís Martins para almoçarem no Repesenses, uma situação que se tornava muito perigosa”. As obras permitiram ainda informatizar a es-
cola, instalar quatro quadros interativos e outro equipamento. De destacar a requalificação do espaço exterior de edifício, dotando o recreio com mais verde e com novos equipamentos. O presidente da Câmara, Fernando Ruas presidiu à cerimónia de inauguração e lembrou a evolução do edifício desde os tempos em que as queixas “legítimas” eram uma constante até ao atual quadro de excelência da estrutura. EA
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Inglês e Espanhol
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economia PALÁCIO DO GELO VOLTA A APOIAR CONSERVATÓRIO DE MÚSICA
Opinião
A abertura das garrafas
Pelo quarto ano consecutivo, o centro comercial Palácio do Gelo apoiou o ensino da música em Viseu, ao doar 2500 euros ao Conservatório de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, para a aquisição de novos instrumentos musicais. A entrega do cheque pelo diretor executivo do Grupo Visabeira, José Arimateia ocorreu no sábado à tarde, durante o concerto de ano novo dos alunos das orquestras de Guitarras, Cordas, Acordeões e Coros do Conservatório de Música de Viseu.
ENERVIDA REGRESSA EM FEVEREIRO A feira das energias renováveis ENERVIDA’12, organizada pela Associação Empresarial da região de Viseu (AIRV) vai decorrer de 9 a 12 de fevereiro, no pavilhão Multiusos de Viseu. A par do espaço de exposição, o certame completa-se com um conjunto de conferências e atividades paralelas relacionadas com as energias renováveis e a eficiência energética.
FINS DE SEMANA GASTRONÓMICOS EM MOIMENTA Seis restaurantes e dois empreendimentos turísticos do concelho de Moimenta da Beira participam este fim-de-semana nos “Fins-de-Semana Gastronómicos”. A iniciativa oferece descontos em refeições típicas e alojamento local com o objetivo de divulgar as tradições gastronómicas do município. “Milhos com moira”, “Arroz de salpicão” e “Delícia de maçã” são os pratos tradicionais sugeridos pela restauração local.
A
Representante do Guinness veio a Portugal certificar a campanha como a melhor do mundo
Portugal entra no Guinness com “O Maior Estendal do Mundo” Contributo∑ No Forum Viseu foram doadas 13.810 peças de roupa Viseu contribuiu, e de que maneira, para a entrada de “O Maior Estenda l do Mundo” no fa moso liv ro dos records do Guinness. Pa ra isso, e du ra nte seis semanas, milhares de pessoas doaram 13 mil e 810 peças de roupa ao Forum Viseu. “Quando iniciámos a campanha, tínhamos o objetivo global de bater o anterior record de 33 mil e 88 peças, conquistado pelos Estado Unidos da América, em 2009”, disse ao Jornal do Centro fon-
te da Multi Mall Man a gement , geradora da campanha. Viseu, foi mesmo o terceiro centro com maior recolha a nível nacional, de entre os 12 centros comercia is geridos pela MMM Portugal. Para o diretor, Antón io Matias Lopes “o desfecho da ca mpanha não podia ter corrido melhor”, uma vez que “conseguiu ajudar m i l ha res de pesso as comprovadamente carenciadas e reforçar a inter-ajuda do país.” A nível nacional fo-
ram recolhidas 101 mil e 240 peças em boas condições que serão entreg ues a ma is de 100 instituições de solidariedade, chegando a mais de 20 mil pessoas carenciadas. Unir todos os portugueses e fazer a maior doaç ão de roupa do mu ndo era o objet ivo, que foi alcançado com sucesso. As instituições de caridade do distrito e do país agradecem. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Para muitos trata-se de um gesto vulgar sem grandes requisitos. Será? O modo como se abre uma garrafa de vinho revela muito da relação que podemos e devemos estabelecer com este néctar. Para muitos apreciadores de vinhos, este é o início do processo de prova. Existirão requisitos necessários para este ato? Um aspeto fundamental é possuírem desde logo um bom saca-rolhas. Todos já devem ter presenciado momentos menos felizes na sua abertura, desde rolhas partidas até esfarelas, num processo comprometedor e por vezes enfadonho. Na posse de um bom saca-rolhas, importa cumprir um conjunto de procedimentos. Nos vinhos rolhados e capsulados, há que cortar apenas a parte superior da cápsula e inserir o saca-rolhas até uma fase que permita a sua extração completa, sem romper a totalidade da rolha. Este gesto deverá ser promovido até ao final, de modo contínuo. Após a abertura da garrafa é conveniente cheirar a rolha, com o intuito de determinar a existência de algum aroma indesejado. Nos dias de hoje este acidente é já remoto mas causa ainda alguns dissabores. Durante a fase de estágio, a ocorrer na cave ou na garrafeira, os vinhos repousam deitados mas devem ser colocados numa posição vertical 1 hora antes de serem abertos para que o depósito aí existente se desloque para a base. O modo como o vinho se verte nos copos possui uma técnica esmerada. Na sua fase final, o movimento de rotação ascendente do pulso/garrafa evita escorrimentos ao longo desta e vergonhosas manchas nas toalhas. Reportando-nos aos es-
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
pumantes, o processo de abertura apresenta uma especificidade própria. Após a remoção de parte da cápsula e do açaime que sustenta a rolha, há que promover a torção na garrafa, e não na rolha, para evitar que esta se parta. Assim, uma das mãos deve fixar a rolha e a outra rodar a garrafa, imprimindo em simultâneo pequenos movimentos de impulsão com o polegar para facilitar a tarefa. Deste modo, a mão que sustém a rolha no momento exato da sua abertura agarra a rolha e evita a sua libertação. A abertura deverá ainda ser realizada com a garrafa numa posição inclinada (aproximadamente 30º), impedindo deste modo o desprendimento imediato do gás. Este processo assume o seu esplendor e êxtase quando, com o auxílio de um sabre, se aplica um golpe seco e eficaz de degola do gargalo. Relativamente ao vinho do Porto, designadamente na categoria de Vintage (vinho envelhecido em garrafa e que mantém na génese as suas intactas características), a formação de borra ocorre sempre numa percentagem superior. Nestes casos e nos vinhos com vários anos em que se verifica igual fenómeno, a abertura das garrafas é feita num ritual vínico próprio, com recurso à utilização de um alicate ou tenaz em rubro. Esta operação, efetuada com hábil proficiência, permite um corte do gargalo certo e seguro, abaixo do nível da rolha, provavelmente já desfeita dada a concentração de álcool aí existente. Os pormenores também contam e muito, não será?
Mã s Suplemento B bés
&
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 513 DE 13 DE JANEIRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
Nascimentos ficaram abaixo dos 100 mil
Portugal teve menos bebés em 2011 Portugal registou em 2011 o nascimento de 97112 bebés, menos 4269 do que os verificados no ano de 2010. A contabilização foi feita pelo Centro de Genética Médica Jacinto Magalhães do Instituto Ricardo Jorge, através do teste do pezinho, feito a todos os recémnascidos. Desde que o registo é feito, este foi o pior ano e a segunda vez que o número de nascimentos ficou abaixo dos 100 mil. O anterior registo menos favorável ao nível dos partos pertencia ao ano de 2009. Até ao meio do primeiro trimestre de 2011, a evolução dos nascimentos parecia acompanhar a média do período transato, mas o panorama de crise vivido em Portugal, a partir do primeiro trimestre do ano anterior, parece ter contribuído para que fossem feitos menos bebés. Esse fator acabou por ter repercussões na quebra de nascimentos nos últimos meses do ano. Os dados surgem em contraciclo com a taxa de natalidade ocorrida em 2010 que, pela segunda vez na última década, tinha crescido. Face a 2009 tinha havido mais 1.931 nascimentos, segundo o estudo Natalidade, Mortalidade infantil, fetal e perinatal 2006/2010, e a taxa de natalidade situou-se nos 9,5
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nados-vivos por 1000 habitantes. O trabalho foi feito através de inf o r m a ç ã o disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ta m b é m e m 2008 se tinha registado uma ligeira subida da natalidade relativamente ao ano anterior: de 9,7 de nados-vivos por 1000 habitantes para 9,8. Um valor que, no entanto, voltou a descer em 2009. Segundo a Direção Geral de Saúde, quase todas as Regiões de Saúde seguiram a mesma tendência, com exceções no Norte, que manteve a taxa de natalidade, e na Região Autónoma da Madeira cujo índice baixou em relação a 2009. De acordo com o mesmo estudo, 2010 ficou ainda marcado pela diminuição da taxa de mortalidade, de 3,6 para 2,6/1000 nados vivos, resultante da ocorrência de menos 103 óbitos infantis.
Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
Jornal do Centro
Página
SUPLEMENTO MÃES&BEBÉS
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“Amamentar é uma decisão pessoal e livre”
Pediatra Dulce Oliveira defende
A gravidez e o nascimento do bebé são, geralmente, momentos de grande alegria. Mas há sempre dúvidas, algumas indecisões e receios em não saber lidar da melhor forma com os desafios que esta
nova etapa coloca. Nestas situações, os especialistas são os melhores colocados para ajudar. Fomos ouvir a pediatra Dulce Oliveira, que aborda questões como a alimentação do bebé, a comunicação com os pais e as dificuldades associadas a uma boa educação. Quais são os benefícios de amamentar?
Amamentar é uma decisão pessoal e livre. A futura mamã deve, antes do parto, fazer essa escolha. O leite materno é o melhor leite para o bebé: está sempre pronto, à temperatura ideal e é
mais facilmente digerido. Além disso, os bebés alimentados com leite materno têm risco menor de desenvolver alergias, de ficar obesos e de ficar doentes. O leite materno é sempre bom! Pode é não ser em quantidade suficiente e haver necessidade de usar um leite adaptado como complemento da alimentação. Que cuidados se devem ter durante a amamentação?
A hora da amamentação deve ser calma e o bebé deve mamar quando quiser e durante o tempo que quiser (há bebés que em cinco minutos mamam tudo e outros que precisam de 20 minutos para mamar). Porém, a mama nunca deve ser usada como chupeta! Se a mãe estiver ansiosa ou preocupada o leite materno não sai tão facilmente mesmo que a “mama esteja cheia”. Por isso, é muito importante que a mãe esteja tranquila. Como o recém-nascido não consegue exprimir-se, como podem os pais interpretar as suas necessidades?
O choro é a única forma que o bebé tem
de falar. Quando chora pode ser devido a: fome, sono (a birrinha do sono a querer dizer “deixem-me dormir sossegado”), calor, roupa apertada que dificulta os movimentos das pernas ou dos braços, estar irritado com o barulho ou por andar sempre de colo em colo (no fim de um dia agitado com muitas visitas, a noite pode ser terrível para os pais!); querer colinho ou que os pais conversem e ou lhe façam festinhas. Não há problema se o bebé chorar, mesmo que tenham vizinhos menos simpáticos. Os pais devem, com calma, conversar com o bebé e tentar perceber o que quer. Aliás, a comunicação é muito importante.
É muito importante que os pais olhem, toquem e falem com o bebé. Ele vai responder com um olhar lindo e ter sempre com o pai e a mãe uma relação especial! O bebé acalma com a voz dos pais, e com as suas festinhas. Logo após o nascimento, ele vai começar a perceber que aquelas duas pessoas que estão quase sempre ao seu lado a falar e a fazer miminhos… são diferentes de todas as outras!
Quais são os grandes desafios que se colocam actualmente aos pais na educação dos filhos?
Os filhos não são como nós queremos… são como são. E nós – pais – temos que os amar e educar com as suas qualidades e defeitos. Educar implica impor regras e limites. A mão que dá amor também deve impor regras e limites. Os filhos precisam de sentir firmeza nos pais para sentirem que estes sabem muito bem o que querem para eles. Em contrapartida, os pais devem mostrar aos filhos que gostam muito deles e, por isso, lhes desejam o melhor: que comam coisas saudáveis, que estudem, que se portem bem… Muitas vezes o trabalho não nos permite estar muito tempo com os filhos. O importante é que os filhos, quando não estão com os pais, estejam bem e que, quando estão juntos, fiquem ainda melhor: com amor e sem quebrar as regras! É mais importante a qualidade do tempo que passamos com os filhos do que a quantidade.
Passo a passo
Gravidez: um mundo de alterações para mãe e bebé
Durante a gravidez são várias as alterações que se processam no corpo da mulher, enquanto o feto vai ganhando vida. Etapa a etapa, conheça as modificações que marcam mãe e bebé.
1º Trimestre Feto
Mãe
A subida dos valores hormonais leva a uma série de alterações, Por volta da 12ª semana, o sexo do embrião já está defini- nomeadamente náuseas e enjoos matinais, intolerância a determido e os órgãos genitais formados, tal como os rins. Surgem nados cheiros ou alimentos, aumento do apetite, aumento de peso, as pálpebras e o feto começa a movimentar-se. Nesta fase, cansaço, sonolência e alterações do humor. O útero é do tamanho de uma laranja e a compressão exercida na bexiga leva a um aurecebe todo o alimento da placenta. mento da frequência urinária. As mamas crescem de volume. Publicidade
2º Trimestre Feto
Na 16ª semana os principais órgãos do feto já estão formados. O feto vira a cabeça, abre a boca e movimenta o peito e a barriga para cima e para baixo. Já consegue sugar, engolir e até soluçar. Boceja, estica-se e os movimentos começam a ser percebidos entre a 18ª e 20ª semana. Por volta da 26-28ª mede 24 centímetros da cabeça até as nádegas e pesa cerca de 1,5 quilogramas.
Mãe O metabolismo já está adaptado à gravidez, mas podem haver problemas de azia. As alterações hormonais, o aumento de peso e a compressão do útero são responsáveis pelo aparecimento de varizes ou sensação de pernas pesadas. Obstipação e coloração preta das fezes (pelo suplemento vitamínico de ferro) são também queixas normais.
3º Trimestre Feto
Como há menos espaço no útero, o feto não se movimenta tanto. Às 34 semanas já completou a maturação pulmonar e na 37ª semana, o sistema nervoso está pronto. Consegue, por exemplo, apertar a mão com firmeza, procurar leite, piscar os olhos e reagir a sons, cheiro, luz e toque. A frequência cardíaca é duas vezes mais rápida que a do adulto (120-160 batimentos por minuto). O feto tem cerca de 45-50 cm de comprimento e pesa em média entre 3 a 4 quilos.
Mãe A grávida sente-se pesada, são frequentes as dores nas costas e a respiração parece tornar-se mais difícil. O sono também pode estar dificultado e a retenção de líquidos é normal. Uma linha mais escura que o tom da pele, partindo do umbigo para baixo, pode aparecer bem como algumas estrias. Pode detectar a presença de colostro, o primeiro leite rico em proteínas. Começam a sentir-se as primeiras contrações. Nas últimas semanas é natural sentir-se mais cansada e ansiosa.
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OPINIÃO
Perguntas e respostas para as mamãs e papás Ana Granja da Fonseca
Odontopediatra, médica dentista de crianças Clinica Médica Dentária de Viseu
A Odontopediatria é uma especialização da Medicina Dentária dedicada à saúde oral de crianças.
É uma vertente/especialidade da medicina dentária vocacionada para o tratamento de bebés, crianças e adolescentes. Muitos dos tratamentos são totalmente diferenciados daqueles dos adultos e todos têm particularidades inerentes às características físicas e psíquicas próprias de cada idade. Quando é aconselhável fazer a 1ª consulta ao médico dentista?
O primeiro contacto do bebé com o odontopediatra (médico dentista pediátrico) é de extrema importância! O ideal é que as primeiras consultas sejam agradáveis, iniciadas com familiarização do ambiente e do pessoal da clínica. Assim, a primeira consulta deverá ser entre os 6 meses e os 2 anos e meio, para os que os pais fiquem devidamente informados quanto à higiene oral do seu filho nesta fase, evitando cáries precoces de infância, condição que poderá com-
SUPLEMENTO MÃES&BEBÉS
prometer uma possível relação inicial positiva entre o odontopediatra e a criança. Qual o papel dos pais nas consultas de Odontopediatria?
Recomenda-se que a primeira consulta seja feita com a presença dos pais, permitindo à criança maior à vontade e ao odontopediatra a averiguação do comportamento de ambos e entre ambos. Pais seguros e que demonstram confiança no odontopediatra transmitirão este sentimento à criança, independentemente da idade dela, tornando o atendimento mais fácil. Por outro lado, pais que demonstram insegurança, deixando-se dominar pelas vontades e manhas da criança, irão influenciar negativamente no atendimento. Pais muito disciplinadores, que limitam em demasia a liberdade dos seus filhos, fazem com que a criança fique insegura, extremamente tímida, dependente e por vezes com complexo de inferioridade, tornando-se resistentes ao tratamento por se sentirem ameaçadas (frequentemente por medo do desconhecido), e choram muito, sem no entanto mostrarem resistência. A criança, dependendo da idade, poderá fazer algumas questões aos pais e estes devem ser orientados a não mentir sobre a ida à consulta nem dar explicações sobre o que irá ser realizado, dizendo que essas explicações serão dadas pelo odontopediatra, valorizando assim indirectamente a figura deste como a autoridade dentro da consultório, a quem deverão obedecer.
Esta é uma área em crescimento
Portugal já dispõe de banco público de células estaminais Palavras como criopreservação, células estaminais e sangue do cordão umbilical já fazem praticamente parte do nosso dia a dia e, apesar da grande difusão de publicidades e de notícias sobre o tema, persistem muitas dúvidas. Ainda assim, tem-se registado um número crescente de pais que aderem à criopreservação porque as aplicações terapêuticas também têm vindo a aumentar. Atualmente mais de 70 patologias - nomeadamente doenças malignas do sangue como leucemias, problemas do sistema imunitário e em algumas patologias genéticas e outras situações raras - podem ser tratadas com células estaminais do sangue do cordão umbilical, que se apresentam como uma excelente alternativa ao transplante de medula óssea. Além disso, tem-se apostado na investigação, nomeadamente nos seus efeitos em doenças como Esclerose Múltipla, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Artrite Reumatoide e Diabetes. Acredita-se que, no futuro, a lista de doenças tratáveis com células estaminais do cordão umbilical será bem maior. No nosso país existe já um leque alargado de empresas credenciadas que proporcionam este serviço e, desde 2009 foi cria-
do um banco público de células estaminais – Lusocord – que tem criopreservadas 4 300 unidades de sangue do cordão umbilical, disponíveis para investigação ou para utilização por qualquer pessoa em caso de doença. Como aderir? Qualquer mãe pode ser dadora de sangue do cordão umbilical desde que cumpra alguns requisitos, como não ter historial clínico de neoplasias, não ter realizado tatuagens ou piercings recentemente, bem como não ter tido comportamentos sexuais de risco ou consumido drogas. Depois, por volta das 35 semanas, basta contactar o Lusocord, preencher um inquérito com informações sobre o estado de saúde e os antecedentes familiares, a gravidez em curso, os resultados de análises e dar o consentimento por escrito. Se reunir as condições necessárias, a grávida recebe o kit completo para levar para a maternidade, onde será colhida uma amostra de sangue para análises e o sangue do cordão umbilical. Neste caso, ao contrário do que acontece nos bancos privados, os pais não têm de gastar dinheiro, mas também não ficam como proprietários das amostras recolhidas. As opções são alargadas, cabendo ao casal escolher a melhor.
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SUPLEMENTO MÃES&BEBÉS Segurança rodoviária infantil
Sistemas de retenção podem salvar vidas O número de crianças que morrem na sequência de um acidente rodoviário tem vindo a diminuir desde 1998 de forma significativa. Apesar das melhorias, este tipo de acidente continua a ser, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maior causa de morte na infância e na adolescência. Para melhorar os números é necessário, por exemplo, continuar a apostar na segurança rodoviária infantil, utilizando sistemas de retenção homologados e adequados ao tamanho e peso de cada criança. E isso aplica-se até nos trajetos mais pequenos, pois uma colisão a 50 quilómetros/
hora equivale, para uma criança que não esteja devidamente protegida, a uma queda de um terceiro andar. Explicar aos mais novos a importância do uso destes equipamentos e dar o exemplo, utilizando o cinto de segurança, são preponderantes. Verifique se a cadeira está bem instalada (fixa à estrutura do veículo, nomeadamente através dos cintos de segurança ou do sistema ISOFIX) e, no caso de a transportar no banco da frente (embora sempre voltada para a retaguarda), não se esqueça de desligar os airbags. Transportar uma criança num automóvel com o respetivo sistema de retenção pode salvar vidas.
Faça uma lista para evitar desperdícios
Preparar o enxoval do bebé e a mala para o dia ‘D’ são indispensáveis O nascimento de um bebé é sinónimo de alguma azáfama e existem alguns aspetos importantes que não podem ser descurados, nomeadamente o enxoval. Tendo em conta que atravessamos um período de contenção, é importante fazer uma distinção entre o que é necessário e acessório. Não poupe, no entanto, no amor, carinho e atenção. Indispensável é lavar as peças antes de as arrumar ou colocar na mala. Não se esqueça de descoser as etiquetas para que não irritem a pele. Como os bebés crescem depressa não vale a pena comprar muita roupa. Não se esqueça das meias, das fraldas de pano (doze devem chegar), dos babetes (seis), dois gorros e de uma manta para aconchegar o rebento.
Puericultura Aqui há alguns indispensáveis: banheira, muda-fraldas, tesoura e limas de papel, toalha, escova e pente para cabelo, fraldas, compressas, soro fisiológico, álcool 70º, pomada protetora e cicatrizante para períneo, aspirador
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nasal e nebulizador. A cama ou berço, e a respetiva roupa, e os intercomunicadores não podem ser esquecidos. Vai precisar ainda de um carrinho de passeio e de cadeira de retenção para o automóvel.
Maternidade Por volta da 32ª semana comece a preparar a mala para levar para a maternidade quando chegar o dia “D”. Além do boletim da grávida, dos exames realizados durante a gestação e dos documentos pessoais, vai precisar de três camisas de noite, com abertura à frente, chinelos, roupão, toalha e roupa para quando tiver alta, além de uma cinta, roupa interior, dois soutiens de amamentação, discos absorventes e pensos higiénicos. O bebé vai ser o centro das atenções. Leve três conjuntos interiores com calça, roupa exterior e meias pequenas, fraldas de pano e descartáveis, gorro e uma manta. Os toalhetes e os artigos de higiene pessoal são indispensáveis. Se for essa a opção inclua também o kit de células estaminais.
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18 Pode comprar na Mon Bébé
Fraldas reutilizáveis conquistam adeptos Roupa, biberões, chupetas, carrinho, cama… são inúmeras as despesas em que vai ter de pensar. E se pudesse poupar em artigos descartáveis, apostando noutros de maior duração? É a proposta da Mon Bébé, em Viseu, onde vai poder encontrar fraldas reutilizáveis. As vantagens são inúmeras. Poupa no ambiente (uma fralda descartável demora cerca de 500 anos a decompor-se), a saúde do seu bebé também agradece (há menos riscos de alergias pois a pele está sempre seca) e a sua carteira vai notar a diferença. Estima-se que ao longo de dois anos e meio uma criança use 7.280 fraldas (uma média de 56 por semana), o que representa um investimento de 1.674,40 euros. A novidade é que a Mon Bébé comercializa fraldas reutilizáveis que poderão ser usadas enquanto o seu filho precisar e ainda passar para os irmãos. Estes artigos, possuem dois absor-
ventes no interior e adaptam-se ao crescimento do bebé, além de existindo em cores para todos os gostos. O preço de um pack de 18 fraldas ronda os 270 euros e implicará duas lavagens por semana. E se ainda está a preparar o enxoval, na Mon Bébé – que é agente oficial da Bébé Confort há 15 anos – encontra roupa até meio ano, mobiliário e uma gama alargada de puericultura leve e pesada. Uma das apostas mais recentes é o Quinny Mood, um carrinho que está já a fazer as delícias dos futuros pais.
Descubra as vantagens
Cursos ajudam a preparar para o parto Auxiliar os casais durante a gravidez é um dos objetivos dos cursos de preparação para o parto, que pretendem ajudar os progenitores a vivenciarem na sua plenitude a paternidade e esta nova etapa de vida. As aulas destinam-se a grávidas a partir do 6º mês de gestação (26 a 30 semanas) e decorrem até ao nascimento. Além de conhecimentos sobre fisiologia do parto são abordadas questões como puericultura (amamentação, epidural e todas as dúvidas acerca dos cuidados a prestar ao bebé), técnicas não farmacológicas de relaxamento e de alívio da dor - de forma a ajudar a grávida a manter-se em forma física e psicológica – e procedimentos durante o trabalho de parto. O banho, a mudança da fralda, o manuseamento do bebé e posições para relaxar o bebé também estão entre as áreas a abordar durante as formações, que pretendem dar aos pais ferramentas Publicidade
para que vivam esta experiência de forma inesquecível. Além de haver empresas privadas a proporcionar os cursos, estes são também ministrados em unidades de saúde públicas. Informe-se no seu centro de saúde ou no hospital da área de residência.
Vantagens: • Ensinam técnicas de respiração e de relaxamento, ajudando a mãe a enfrentar as contrações e o momento do parto. • Ajudam a preparar a musculatura da região perineal para a hora do nascimento. • Indicam formas de aliviar alguns incómodos da gravidez, e a controlar a ansiedade e o medo. • Ajudam a identificar os primeiros sinais de parto e como agir. • Transmitem ensinamentos sobre como cuidar do bebé.
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Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
15ª jornada - 15 Jan - 15h00 Tondela (14/Jan - 16h00) Boavista Nuno Lobo Associação Futebol de Lisboa
Rui Almeida ex- Oliveira de Frades
Cartão FairPlay O ex-técnico do Oliveira de Frades saiu por causa dos maus resultados. Estes são o barómetro do trabalho dos treinadores. O futebol é mesmo assim e Rui Almeida sabe disso. Quando a sorte não acompanha e os resultados não aparecem é melhor passar o lugar a outro que possa capitalizar o trabalho. Grupo Desportivo Oliveira de Frades
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Sp. Espinho Operário
S. J. Ver
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Oliv. Bairro
Aliados Lordelo -
Madalena
Anadia
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Cinfães
Padroense
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Paredes
Angrense
-
Amarante
14ª jornada - 15 Jan - 15h00 Grijó
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Vila Real
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Infesta
Rebordosa
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Serzedelo
A Baccari respondeu com um golo aos insultos racistas que ouviu da bancada
Sousense
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Sp. Lamego
Alpendorada
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Leça
III Divisão - Série C
Vila Meã
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Cesarense
Académico “passou” no Nogueirense Foi com um empate a um golo que o Académico de Viseu regressou da viagem a Nogueira do Cravo. Frente a um dos mais fortes candidatos á subida de divisão, e que esta época foi a única equipa da série C capaz de bater os academistas - 1 a 0 no Fontelo no jogo da primeira volta - a equipa de Lima Pereira sabia que era um dos obstáculos mais complciados que teria que ultrapassar nesta segunda volta do campeonato. O jogo foi, como está na moda dizer-se, intenso mas não muito bem jogado. A partida ficou mesmo aquém do esperado, pelo
menos ao nível da qualidade de jogo. Valeu pela entrega das duas equipas, e pelo muito que lutaram pela bola, principalmente no centro do terreno. Oportunidades de golo, de parte a parte, contamse pelos dedos de uma só mão. O Nogueirense teve sempre mais posse de bola mas nunca conseguiu importunar verdadeiramente Nuno Oliveira. Os da casa com mais iniciativa e o Académico a povoar muito bem o centro do terreno e a conseguir evitar o jogo apoiado em que o ad-
versário é forte. O golo do Nogueirense, por Zé Francisco, aconteceu à passagem da hora de jogo. Foi então que Lima Pereira mexeu na equipa e as substituições acabaram por dar frutos. Rui Dolores e Doumbouya entraram para os lugares de Rui Santos e Filipe. Ricardo passou para lateral esquerdo, um lugar onde lhe vimos fazer muito bons jogos em Tondela, e colocou Casal a trinco, posição onde o 6 academista se sente como peixe na água. Rui Dolores trouxe clarividência e Doumboya foi ajudar Baccari a dar luta
Sp. Mêda
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 14ª jornada - 15 Jan - 15h00
Empate ∑ Viseenses tinham teste de fogo no terreno do líder (1-1)
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Cartão Amarelo O s re s u lt ado s d a equipa sénior do GD Oliveira de Frades têm sido negativos. Um clube que preza pela organização e rigor não conseguiu aliar a estas características bons resultados. A mudança de treinador é mais uma forma de alterar o rumo e não uma chicotada a quem quer que seja.
-
Gondomar
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
Gil Peres
Cartão FairPlay O viseense Nuno Lobo deverá ser o novo presidente da Associação de Futebol de Lisboa. O ato eleitoral está marcado para o dia 20 deste mês e Nuno Lobo é o único candidato. Com o lema “Uma AFL para todos” o projeto abrange todos os clubes desde os chamados grandes de Lisboa até às pequenas equipas. Com 33 anos Nuno Lobo é mais um beirão a desempenhar cargos de grande importância no panorama futebolístico nacional. Força Barão da Sé de Viseu.
Coimbrões
Canas Senhorim
aos possantes centrais do Nogueirense. O empate acontece a 10 minutos do final com Baccari muito rápido a desviar de cabeça um livre milimétrico de Ricardo. Festejou efusivamente como resposta a uma minoria de adeptos da equipa da casa que passou o tempo entertida com lamentáveis insultos racistas ao atleta academista. Resultado justo numa partida bem apitada por um trio de arbitragem que viajou de Bragança até Nogueira do Cravo. Gil Peres
Bustelo
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Penalva
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Nogueirense
Ol. Hospital
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Valecambrense
Alba
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Sanjoanense
Ac. Viseu
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Sampedrense
Oliv. Frades
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Avanca
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 15 jornada - 18 Dez - 15h00 Molelos
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Silgueiros
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Tarouquense Lamelas
Alvite
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Viseu Benfica
Mortágua
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Lusitano
Paivense
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Vale de Açores
Castro Daire
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Sátão
Fornelos
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GD Parada
Arguedeira
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Lajeosa do Dão
20 DESPORTO | FUTEBOL
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II NACIONAL SÉRIE CENTRO
Há jogo grande este sábado, pelas 16h00, no Estádio João Cardoso, em Tondela. A equipa orientada por Vitor Paneira recebe o Boavista, formação com quem o Tondela reparte a segunda posição da série Centro da II Divisão Nacional de Futebol, a um ponto de distância do líder que é o Sporting de Espinho. Duas formações com ambições nesta competição e que espreitam a liderança da prova. Duas equipas moralizadas pelas vitórias alcança-
das no passado fim de semana, numa ronda onde o líder escorregou em casa, sofrendo uma derrota com o Gondomar. A importância do jogo deste sábado é grande, principalmente para o Tondela, já que não pode voltar a desperdiçar pontos em casa, frente a um adversário que, pelo que já vimos esta temporada, nos parece que seja o obstáculo maior na corrida à vitória na série e à possibilidade de discutir a subida à Liga de Honra. Tondela e Boavista se-
rão os principais candidatos, embora o Sporting de Espinho esteja a fazer um otimo campeonato. A dúvida é se terá gás para manter este rendimento até final. Estão assim reunidas condições para um grande jogo de futebol em Tondela ou, no mínimo, uma partida intensa e emotiva. No Tondela, expectativa para ver se os tondelenses vão estrear o possante avançado Mauro Santos, a “prenda de Natal” que a direção de Gilberto Coimbra deu a Vitor Paneira.
Gil Peres
Tondela e Boavista defrontam-se a pensar na liderança
A Pedrosa marcou o golo da vitória do Tondela frente ao Madalena
Taça de Portugal - Feminino
O Escola Futebol Clube, de Molelinhos, foi eliminado da Taça de Portugal. Uma derrota por 2 a 0 em Sintra, frente ao 1º de Dezembro, em partida dos oitavos de final da competição, e que deixou a formação do concelho de Tondela afastada da vitória por um troféu que já conquistou na época de
2008/2009. Frente ao “crónico” campeão feminino nas últimas épocas, e detentor do troféu, o Escola FC viu-se em desvantagem bem cedo. Paula Cristina, aos 8 minutos de jogo, com uma fulgurante entrada de cabeça fez o primeiro da tarde. O 1º de Dezembro dominou nos primeiros 45 mi-
nutos e ainda enviou uma bola ao poste. Na segunda parte o Escola FC foi mais afoito, na procura da igualdade, embora sem que tenha conseguido flagrantes oportunidades de golo. O 1º de Dezembro acabaria por “matar” o jogo aos 84 minutos com um golo de Solange Carvalhas. Curiosamente as duas
equipas vão voltar a defrontar-se este domingo, dia 15, em jogo da 14ª jornada do nacional de Futebol Feminino. A cinco jornadas do final, a formação de Molelinhos procura entrar no grupo dos quatro primeiros para jogar depois a fase de atribuição do título, assegurando de imediato a manutenção. GP
Gil Peres
Escola FC cai nos oitavos-de-final
A Escola perdeu com o 1º Dezembro (2-0)
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MODALIDADES | DESPORTO 21
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
Campeonato Nacional de Offroad
Hugo Lopes e Ivo Rosa preparam temporada petitivas. Hugo Lopes, vice-campeão de i n iciação em 2011, vai continuar a competir no que agora vai ser a Divisão 6, para pilotos entre os 13 e os 15 anos. Uma divisão para carros até 1400 cc de cilindrada, pelo que o jovem viseense deverá manter o Peugeot 106 preparado pela Automotorsport. Quanto a Ivo Rosa, terceiro classificado na Divisão 5, em 2011, prevê voltar a competir com o Peugeot 205 GTi, também preparado pela mesma empresa viseense. A competição este ano inicia-se em f inais de março com a primeira das duas visitas à pista de Chorente, no Minho. Campeonato de Offro-
ad que será constituído por sete provas. Além de dupla visita a Chorente, pista totalmente em terra batida, há pelo meio uma passagem por Mação. Estas três provas são em piso de terra. O campeonato segue depois para pistas de piso misto com três provas em Montalegre e uma em Sever do Vouga. CAMPEONATO NACIONAL DE OFFROAD 2012 Chorente
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Mação
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28 e 28 abril
Chorente
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19 e 20 maio
Montalegre
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09 e 10 junho
Montalegre
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21 e 22 julho
Sever do Vouga -
04 e 05 agosto
Montalegre
01 e 02 setembro
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24 e 25 março
Futebol - Oliveira de Frades
Carlos Agostinho é o novo treinador do Oliveira de Frades. O ex-técnico do Penalva do Castelo regressa assim ao ativo após alguns meses de afastamento do futebol motivado por questões do foro particular. Ca rlos Agosti n ho substitui Rui Almeida que terá colocado o lugar à disposição da direção
do clube após o desaire no passado fim de semana em São João da Madeira, após derrota por 3 a 0, que deixou o Oliveira de Frades na 10ª posição da geral, com apenas 9 pontos.A estreia de Carlos Agostinho vai acontecer já este domingo, dia 15, em casa frente ao Avanca, atual líder da série C. GP
A Carlos Agostinho
Futsal Feminino
no meio desportivo local por “Chica”, abraça agora um novo projeto desportivo. Foi no futsal do Lusitano de Vildemoinhos que decidiu o regresso á competição, tendo já feito a estreia pela equipa trambela na vitória por 7 a 0 frente ao Mangualde. GP
Gil Peres
Francisca Martins no Lusitano Francisca Martins trocou o futebol pelo futsal. Internacional portuguesa, ex-jogadora do Escola Futebol Clube de Molelinhos, e treinadora campeã distrital de juniores femininos com o clube do concelho de Tondela, Francisca, carinhosamente conhecida
A Ivo Rosa
Voleibol - Liga Inatel 2012
Lusitano estreia-se frente às campeães
Gil Peres
Carlos Agostinho de regresso
A Hugo Lopes
A Francisca Martins
Nuno André Ferreira
Hugo L opes e Ivo Rosa, dois pilotos viseenses que na época passada alinharam no Nacional de Ralicross preparam-se para regressar às pistas na nova época de Offroad. É assim que agora se chama a competição que junta os antigos campeonatos de autocross e ralicross. Perante um cenário de provas com meia dúzia de inscritos no autocross, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting decidiu a fusão dos dois campeonatos, estando já definidos os moldes em como tudo se vai passar, desde as pistas e provas que constituem o Campeonato de Offroad 2012 quer nas várias divisões com-
A A equipa de voleibol feminino do Lusitano de Vildemoinhos Tem início esta sextafeira, 13 de janeiro, a edição de 2012 da Liga de Voleibol Feminino organizada pelo INATEL. A novidade esta época na zona Norte é a presença da formação do Lusitano de Vildemoinhos que assim faz a sua estreia na competição. As “ tra mbelas” são mesmo a ú n ica equipa da região a competir na modalidade no escalão feminino, enquanto
no setor masculino há três formações em prova – Clube PT, ACROF de Oliveira de Frades e a Associação Desportiva de Castro Daire. Quanto à Liga Feminina, o Lusitano ficou inserido na zona Norte, com mais seis equipas – Município Matosinhos, ADC Perre (campeãs em título), Praia Esmoriz, Leixões Matosinhos, Coopermaia e Gondomar Cultural.
A estreia da formação viseense é só amanhã, 14 de janeiro, em partida frente às tricampeãs ADC Perre, em partida que vai decorrer no Pavilhão do Inatel, a partir das 14h30. Uma “prova de fogo” para o Lusitano frente a uma das favoritas à vitória final, no que será, para grande parte das 16 jogadoras do plantel, a estreia no voleibol de competição. GP
10 a 13 de Novembro Jornal do Centro
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em foco Num desfile original que provou a empatia entre a moda e a música, as lojas Preto & Branco, Castelo Atelier, Simplesmente Marisa, Gina Machado Sapataria, apresentaram, no sábado á noite, as tendências para o verão 2012. A Pousada de Viseu recebeu o evento que juntou muitos convidados, entre eles deputados, autarcas, empresários e outras forças vivas da região.
Fotos: Nuno André Ferreira
Moda na Pousada de Viseu
A APPACDM de Viseu cumpriu a tradição e saiu à rua no Dia de Reis para cantar as janeiras. Num “gesto de reconhecimento” do apoio dado pelas entidades locais ao longo do ano, a associação não esquece a comunicação social e começou por dar voz os cânticos ensaiados, nas instalações do Jornal do Centro, em Repeses.
Nuno André Ferreira
APPACDM no Jornal do Centro
Fotos: Nuno André Ferreira
Cantar das Janeiras animou Viseu
Em romaria do rossio até à Praça D. Duarte, no centro histórico de Viseu, diversos grupos de cantares da região participaram no evento “Cantando as Janeiras”. Cor, música e alegria aqueceram a noite fria de janeiro.
Na tarde do Dia de Reis, o Grupo de Cantares “Cantorias”, de Vila Chã de Sá, deslocou-se a São Bento para cantar as Janeiras ao primeiro ministro, Passos Coelho e à esposa. Passos Coelho aproveitou para destacar o papel das associações em tempos difíceis.
DR
Cantorias leva as janeiras ao primeiro ministro
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culturas expos
D “Prevenção e Segurança Rodoviária”, na Lapa do Lobo Arcas da memória
Destaque
“Um velho abade apicultor”
VILA NOVA DE PAIVA
Em memória de Manuel Vieira, antigo Reitor do Santuário da Lapa
Até dia 30 de janeiro Exposição “Aquilino Ribei-
Até dia 30 de janeiro Exposição de artesanato “Os Carunchos”, de Ana
Digital”, de autoria de José Manuel Pereira Galvão. Até dia 31 de janeiro exposição de Banda De-
Tiago Virgílio Pereira
Ferreira e Vasyl Tsvyk.
Exposição “Grão Vasco
A “36 Vistas do monte Saint-Loup”, em exibição dia 17, no IPJ de Viseu
Cinema europeu abre programa do Cine Clube de Viseu
senhada “As Aventuras de Tin Tin”, uma produção do GICAV - Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu.
MOIMENTA DA BEIRA ∑ Paços do Concelho Até dia 31 de janeiro Exposição “Concurso de Árvores de Natal”. Onze árvores de Natal feitas a partir de material reciclado, por alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico.
Alberto Correia Antropólogo
ro nas Terras do Demo”.
VISEU
13 | Janeiro | 2012
No próximo domingo, dia 15, pelas 15h00, o auditório Maria José Cunha, na Fundação Lapa do Lobo, recebe a conferência “Prevenção e Segurança Rodoviária”. O objetivo desta conferência é sensibilizar e alertar o público em geral, para esta problemática sempre atual.
∑ Auditório Municipal Carlos Paredes
∑ IPV Até dia 31 de janeiro
Jornal do Centro
Até 28 de fevereiro∑ Sessões com algumas das melhores obras cinematográficas “EUROPA 2012” abre o programa anual de ciclos de cinema do Cine Clube de Viseu. Até ao fim de fevereiro, poderá assistirse no Instituto Português da Juventude às projeções de grandes filmes europeus de cineastas consagrados. A programação inicia dia 17 de janeiro, terçafeira, com “36 Vistas do monte Saint-Loup”, de Jacques Rivette, um dos grandes mestres do cinema europeu. Dia 24, “Lili Marleen”, de Rainer Werner Fassbinder, fala sobre
o amor condicionado do realizador pelo regime nazi. “EUROPA 2012” terá igualmente sessões com algumas das obras mais aplaudidas e discutidas em grandes festivais de cinema recentes: “Melancolia”, de Lars Von Trier e “Le Havre”, de Aki Kaurismaki, são exemplos da inquietude e experimentação do cinema europeu. O cinema Português tem um lugar indiscutível na tradição autoral europeia, como demonstra
o reconhecimento de diversos filmes de 2011, entre os mais elogiados do ano para os meios especializados. “O Barão”, regresso aguardado do cineasta Edgar Pêra, é o filme português escolhido para este ciclo europeu. As projeções têm inicio às 21h45. Apesar de algumas terem entrada livre, o preço varia entre 1,5 e os 2,5 euros, para sócios e 4 euros para os não associados do Cine Clube de Viseu. Tiago Virgílio Pereira
Há dias uma velha amiga a quem ofereci um livrinho sobre a Lapa recordava, na mensagem em que agradecia, as viagens que há muito comigo lá fizera a esse chão mítico, nervo fulcral das “Terras do Demo” de que Aquilino narrou aquela heroica e antiga gesta que, na altura, intentávamos perceber. E lembrava tempo de manhãs nevoentas pela serra, capuchas de burel que as mulheres ainda vestiam, a medonha história de um lagarto de cuja bocarra a Senhora da Lapa livrou uma mulher, e lembrava ainda a figura estranha e avantajada do velho abade que em manhã límpida do solstício vigiava as colmeias prontas a crestar. Lembro-me dele, do bom padre Vieira, como a gente lhe chamava, jeito de apóstolo enviado para o meio de um povo que ficara perdido no errático horizonte daquela serra como se ilha fora, e ali ficara como se ali fosse fim de mundo, irmão da gente que lá havia, irmão dos bichos, das abelhas que criava, irmão de quem chegava e pouco se demorava, estrangeiro que era, quer dizer, peregrino que rompia estrada fora, cumprida a promessa, sabe Deus das voltas de rastos à Capela, e a esmola. Lembro-me dele, do bom padre Vieira, dos
aierrocotrebla@gmail.com
caminhos que fez comigo pela serra até ao ermo de S. João do Deserto, à Cruz do Almerigo, essa roda de terra por onde estendia seu brando governo. E os quadrinhos pintados de verde, de castanho e azul com tantos milagres que ele me mostrou, tanto doente que a Senhora curou de doenças ruins, e a facada de um homem que também sarou, e o menino de Teresa de Jesus que eu não conheci, era da minha terra e teve um parto feliz. E às vezes me sentava à sua mesa, servia-me pão e vinho que a Senhora Pilar trazia da cozinha, essa velha ama que era guardiã da Senhora da Lapa, na Capela, estou vendo S. Pedro brincando com ela às portas do Céu quando ela lá chegou, a chave grande da porta da Sacristia esquecida no bolso do avental, um terço de contas que ela levava ainda enrolado na mão, sempre a rezar, um terço como aqueles que vendia aos romeiros na sua lojinha da Casa da Residência, no rés do chão. E o milagre do anjo que veio em segredo trazer a chave que o Padre Vieira achou por estranho na sua mesinha de cabeceira mais o terço de contas que, estranho lhe era, vira nas mãos da Senhora Pilar.
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
culturas Museus
D Biblioteca Municipal encerrada
Por motivo de obras de manutenção dos espaços interiores, a Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, estará encerrada ao público de 16 a 21 de janeiro, prevendo-se a sua reabertura no dia 23 de janeiro.
Destaque
O TEMPO E O MODO João Luís Oliva
Museu Grão Vasco atrai mais visitantes O Museu Grão Vasco, em Viseu, terminou o ano de 2011 com mais visitas do que em 2010. Passou de 79 mil para mais de 81 mil visitantes. Para o diretor, este aumento “apesar de pouco expressivo é importante no atual contexto”, uma vez que corresponde ao crescimento na receita. Neste sentido, e no âmbito de contrariar os efeitos da crise, Sérgio Gorjão destacou ainda as diversas actividades promovidas pelo museu, em 2011. Como a realização da Festa dos Museus, as conferências e os seminários. Para 2012, o Museu Grão Vasco aumenta a fasquia nos objetivos, e aposta no restauro de obras de vários artistas que fazem parte do seu acervo. Das 45 peças de Columbano Bordalo Pinheiro, apenas 12 estão visíveis ao público. O museu viseense é um dos que possui mais obras de Columbano e este ano terá exposto o conhecido “Camões e as Tágides”. O restauro e conservação de peças de José de Almeida Furtado e as aguarelas e óleos de Joaquim Lopes são outras das apostas. TVP
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O tenente e a camionete da carreira
A Danceter - no Centro do Palco, amanhã, pelas 21h30
“Danceter - no Centro do Palco” em Lamego TRC∑ Espetáculo retrata o dia-a-dia de uma escola de dança O Te a t r o R i b e i r o Conceição (TRC), em Lamego, recebe o espetáculo “Dancenter - no Centro do Palco”, amanhã, a partir das 21h30. O espetáculo retrata o dia-a-dia de uma normal escola de dança, caracterizando-se as per-
foto legenda
sonagens que vão manifestando as dificuldades normais no decurso de uma aprendizagem de cariz social. No entanto, o envolvimento adensa-se e intensifica-se a conflitualidade entre o sonho e a realidade, tendo como
fio condutor a dança, nas suas mais diversas vertentes, visitando-se inclusivamente atmosferas revivalistas, contemporâneas e outras. Os bilhetes têm o preço único de 5 euros. Tiago Virgílio Pereira
Variedades
Ano Internacional Viseense abre com conferência
A livraria Bertrand, em Viseu, registou “casa cheia”, no dia 7 de janeiro, aquando do lançamento do livro “Intimidades Traídas”, de Acácio Pinto. Ao deputado socialista juntaram-se Teresa Adão, das Edições Esgotadas, e Júlio Magalhães, que prefaciou a obra. “É urgente voltar a olhar à nossa volta, olhar para as pessoas e para os seus problemas, sem os filtros com que muitas vezes somos confrontados”, disse o jornalista.
No âmbito do Ano Internacional Viseense, este ano dedicado à figura do Rei Ramiro II e ao tema “Criatividade & Dinâmicas Turísticas”, a Projeto Património promove uma conferência, amanhã, a partir das 16h00, no Museu Grão Vasco, em Viseu. “Viseu e o seu Território entre os Séculos IV e XII. Estado do Conhecimento e Esboço de um Projeto de Investigação” é o nome da primeira atividade de 2012,
que terá como oradores os investigadores do projeto “Viseu, do Império ao Reino”, Catarina Tente e Manuel Real. TVP
Na primeira crónica de 2012, vou homenagear o meu pai, cujo centenário celebro este ano (talvez seja só eu, mas é bastante…). Estranhas palavras com que se começa o escrito. Porque nestas linhas não se dá guarida a ritualismos comemoracionistas, mas também porque nunca aqui o autor utilizou a primeira pessoa; quanto mais para aludir a gente de família… Ainda por cima, numa coluna que se pretende relativa a assuntos culturais, ousa-se a heresia de falar sobre alguém que não se distinguiu, simbolicamente, pelas ideias, artes ou ciências. Então, como é? Muito simples: o meu pai foi um dos pioneiros da viação mecânica na região, ainda que se tenha iniciado, com o meu avô, na malaposta e na condução de passageiros com tracção animal; e o transporte e a comunicação entre as pessoas e os lugares são o transporte e a comunicação do caldo em que fervem essas ideias, artes e ciências. Enfim, são o sistema arterial da cultura. De facto, foi a nau quinhentista que ligou continentes e abriu modernidades, construindo um mundo com a dimensão global que hoje tem; que promoveu encontros (e desencontros…) entre diferentes modos culturais de imensas lonjuras. Muito depois, no séc. XIX, foi o comboio que uniu os centros (mais ou menos) cosmopolitas da velha Europa. A linha-férrea transportava mercadorias, pessoas e… cultura; e é no sud express - já na segunda metade de oitocentos - que chegam a Lisboa produtos, gentes… e livros vindos do centro parisiense que renovaram as ideias científicas, artísticas, políticas, filosóficas, sociais e religiosas de um Portugal parado. Mas é já no séc. XX, sobretudo nas décadas de 30 e 40, que a rodoviária camionete da carreira revolucionou a comunicação entre as gentes deste periférico país; e foi
ela que estabeleceu a teia de movimento que ligou o lugar à aldeia, a aldeia à vila, a vila à cidade. Deixem-me citar um indiscutível e coevo testemunho (enfim, tudo é discutível, mas este é bom): de mestre Aquilino Ribeiro, um texto significativamente intitulado “Viação acelerada e novos hábitos. A revolução silenciosa”: «Se alguma coisa, nos derradeiros tempos, veio modificar a fisionomia da aldeia foi a camionete [palavra que ele preferia a camioneta] (…). A camionete da carreira trouxe à província com tonus novo um sopro de modernidade, de progresso, digamos, que não deixou de abalar até aos fundamentos a sua sediça estagnação. Como elemento civilizador, oferecendo possibilidades sem conto à vida das relações, não houve outro, pode dizer-se, depois do petróleo. (…) A camionete veio com a sua rapidez, a sua brusquidão, o seu hálito rouco sacudir a molície e o compasso lento dos hábitos rurais; (…) relacionou o camponês com os mundos que ignorava. Deslocar-se para lá dos limites da freguesia era problema muito sério há anos a esta parte. Nada mais que chegar à feira lhe consumia um dia de sol a sol. Morria se em idade provecta, sem ver a capital do distrito.». (Aquilino Ribeiro, Aldeia. Terra, Gente e Bichos, 1946). Pronto, aqui falei do velho Eduardo “Tenente”, que nasceu em 1912 para ser um homem do seu século; realizador, produtor e programador de mudança e movimento, com ele viajaram, ainda que sem se dar conta, cineastas, compositores e instrumentistas, escritores e pintores, editores e bibliotecários, actores, encenadores e dramaturgos, bailarinos e coreógrafos, técnicos de palco e arrumadores de plateia, filósofos e cientistas. Afinal, estavam todos no mesmo barco. Ou, melhor, na mesma camionete da carreira.
Redigido sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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13 | Janeiro | 2012
saúde Vivafit lança campanha solidária Evento∑ Uma aula de dança em troca de dois quilos de ração para animais O ginásio Vivafit de Viseu e o movimento Amicatos promovem este sábado, dia 14 a iniciativa “DogFit Viseu”. A ideia solidária desafia as pessoas a participarem numa aula de body vive ou de body balance e assim contribuirem para ajudar os animais, já que
o preço para participar numa das aulas são dois quilos de ração seca para
animais. Os donativos serão entregues à associação de apoio, defesa e proteção dos animais Grumapa de Mangualde. A Grumapa está a levar a efeito uma campanha de angariação de ração para os seus “patudos caninos”.
GINÁSTICA NA ASSOCIAÇÃO DE GUMIRÃES
A Associação Cultural e Recreativa de Gumirães, em Viseu tem aberta uma nova turma de ginástica de manutenção. A aula decorre à segunda-feira, a partir das 19h30. Os interessados terão de pagar uma mensalidade de oito euros mais a cota de sócio da instituição (um euro por mês).
Jornal do Centro
SAÚDE 27
13 | Janeiro | 2012
200 MILHÕES USAM DROGAS Cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo usam drogas ilícitas, de acordo com um estudo publicado no “The Lancet”. O estudo estima que em 2009 entre 149 e 271 milhões de pessoas usaram drogas. Os consum idores de cannabis foram contabilizados entre 125 e 271 milhões, os usuários de opiáceos (morfina e heroína), anfetaminas ou cocaína representam um universo de entre 15 a 39 milhões de pessoas, e os que injetam drogas intravenosamente foram estimados entre 11 e 21 milhões. De acordo com o jornal, o uso de drogas é mais comum nas economias ricas e em regiões produtoras de drogas dos países pobres. Os três tipos de drogas parecem estar associadas com as elevadas taxas de doenças mentais, acidentes rodoviários e violência. O estudo é baseado em números da agência das Nações Unidas sobre as Drogas e Crime (UNODC), inquéritos nacionais e outros estudos sobre o impacto do uso de drogas. Lusa
APPACDM coloca em funcionamento piscina terapêutica Financiamento ∑ Fundação Calouste Gulbenkian financia projecto em 16 mil euros destinado a 40 deficientes A Fundação Calouste Gulbenkian financiou o projeto de Fisioterapia no Meio Aquático da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu em 16 mil euros. O apoio resulta de uma candidatura efetuada na segunda metade do ano passado. Os 16 mil euros foram canalizados para a compra de equipamentos de suporte às intervenções de fisioterapia e permitiu já à APPACDM de Viseu colocar em funcionamento a piscina terapêutica em outubro passado, orçada em cerca de 25 mil euros e a funcionar nas instalações da associação, em Repeses.
“A Câmara de Viseu já tinha apoiado a construção do tanque, que estava pronto, faltava-nos esta verba para adquirir equipamento e podermos implementar o projeto em pleno”, explica a diretora executiva da APPACDM de Viseu. Emília Dias lembra que o projeto em meio aquático aprovado pela Fundação Calouste Gulbenkian, tinha anteriormente sido candidatado à Segurança Social que deu um aval negativo face à austeridade imposta no país. O tanque terapêutico apoia cerca de 40 utentes da APPACDM de Viseu com mobilidade reduzida. “A maioria anda em cadei-
grupo, como forma única de tratamento ou como complemento de outra modalidade terapêutica. Os especialistas descrevem que tem três componentes base, a terapêutica, a educativa/preventiva e a lúdico/recreativa. Os principais benefícios da fisioterapia no meio aquático são o alívio da dor, o alongamento muscular, o aumento da força muscular, a mobilização da coluna vertebral, a promoção A piscina terapêutica custou cerca de 25 mil euros da função cardiovascular e respiratória, o equilíbrio, ra de rodas e não tem con- clientes”, acrescenta Emília a sensação de bem-estar físico e psíquico, entre outras dições para se deslocar às Dias. piscinas externas do PaA fisioterapia em meio mais-valias. lácio do Gelo e do Fontelo aquático pode ser realizaEmília Amaral onde vão outros dos nossos da individualmente ou em
A
Jornal do Centro
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13 | Janeiro | 2012
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RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre
Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)
Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565 Auxiliar de laboratório. Preferência por candidatos com experiência. Mortágua Ref. 587792800 Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117 Outros condutores de máquinas agrícolas e florestais. Mortágua - Ref. 587794894 Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)
Recepcionista com formação/experiência, com conhecimentos de informática e línguas (francês, inglês e espanhol). Lamego - Ref. 587796252
Vendedores e demonstradores c/ experiencia na área comercial. Viseu - Ref. 587795220 Outros assistentes de medicina dentária. Apoio ao médico e apoio na recepção. Com experiência e conhecimentos de informática. Lamego - Ref. 587796209 Empregado de mesa. Lamego - Ref. 587796251 Ajudante de cozinha. Sernancelhe - Ref. 587796663 Estucador com ou sem experiência. Lamego - Ref. 587796790 Carpinteiro de limpos com experiencia. Lamego - Ref. 587797263
Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)
Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972 Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716 Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084
Cozinheiro. Lamego - Ref. 587797573
Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068
Pasteleiro. Lamego - Ref. 587797684
Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391
Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)
Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887
Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
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Curso de Clown – Desenvolvimento Pessoal A Escola de Negócios d a s B ei ra s (E N B), de Viseu, vai promover o Curso de Clown – Desenvolvimento Pessoal. A acção de formação su rge no seg u i mento do Workshop já reali-
zado em julho de 2011 e que se destacou pela elevada adesão. O curso está agendado para os dias 27 e 28 de janeiro e pretende desenvolver como trabalho principal o autoconhecimento.
To d a s a s i n f o r m a ções encontram-se d i s p on íve i s n a E N B , podendo ainda ser obt i d a s a t r a vé s d o n ú mero de telefone 2 3 2 415 999 ou pelo email: geral@escoladenegocios.com.
Câmara aposta na formação de cidadãos A Câmara Municipal de Cinfães promoveu 16 cursos descentralizados no concelho durante o ano de 2011. Um número considerado recorde para o executivo numa aposta na “política de intervenção na vida dos cidadãos, dota ndo - os de conhecimentos e fer-
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ramentas para enfrentarem as mais diversas contrariedades sociais e económicas”, lê-se num comunicado da autarquia. No to t a l fo r a m d a das 3.275 horas de formação que abrangeram 261 pessoas. “Através de um trabalho desen-
volv ido d i ret a mente pelo Gabi nete de I nserção Profissional de Cinf ães foram desenvolvidos dois cursos de dupla certificação com equivalência ao 9º e 12º anos e mais de uma dez en a de for m aç ão de Nível 3”, acrescenta o comunicado.
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INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA Amélia Abrantes, 90 anos, viúva. Natural e residente em Beijós. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
Maria Irene Madeira, 74 anos, viúva. Natural e residente em Vila Pouca, São Miguel do Mato, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.
Maria Elvira Figueira de Campos Pereira, 65 anos, casada. Natural Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. e residente em Lageosa. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 pelas 14.30 horas, para o cemitério local. Alice da Conceição Almeida, 89 anos, viúva. Natural e residente em Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Currelos.
1ª Publicação
António Francisco dos Santos, 80 anos, viúvo. Natural de Serrazes, São Pedro do Sul e residente no Lar da Misericórdia de Santo António, em São Pedro Sul. O funeral realizou-se no dia 11 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Serrazes.
Almiro Alves Lopes, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Lageosa. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o Agência Funerária Sampedrense, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 728 394 cemitério local. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415
Jaime Teixeira Júnior, 77 anos, casado. Natural de Barrô e residente em Esporões, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões.
Teodelinda da Conceição Ferreira, 80 anos, viúva. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 16.30 horas, para o cemitério local. Luís da Silva, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 16.30 António Henriques Rino, 67 anos, viúvo. Natural de Angola e residente em Calvaria de Cima, Porto de Mós. O funeral realizou-se no dia horas, para o cemitério de Pereira. 6 de Janeiro para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. António Luís da Costa, 84 anos, casado. Natural de Fragosela, Viseu Castro Daire Tel. 232 382 238 e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro para o cemitério novo de Viseu. Alcindo da Fonseca, 75 anos, casado. Natural e residente em Arrifana, Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 8 de Janeiro, Julieta Fernandes Gonçalves, 73 anos, casada. Natural e residente em Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro para pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cabril. o cemitério de Ribafeita. João Cardoso, 94 anos, viúvo. Natural e residente em Parada de Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 10.00 Ana Mesquita Ribeiro, 77 anos, casada. Natural de Canadelo, Amarante e residente em Folgosa, Lordosa. O funeral realizou-se no dia horas, para o cemitério de Parada. 10 de Janeiro para o cemitério de Lordosa. Agência Morgado Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Castro Daire Tel. 232 107 358 Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Alberto Neves dos Santos, 73 anos, solteiro. Natural de Gradiz, Aguiar da Beira e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Emília da Conceição Melo, 87 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério local.
António Carlos dos Santos Laranjeira, 84 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542
Maria dos Anjos da Paixão Azevedo, 91 anos, viúva. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Elvira Cardoso, 93 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Oliveira da Baixo. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Adelino Augusto de Amaral Marques Lopes, 82 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, Maria Lourenço de Oliveira, 88 anos, solteira. Natural de Abraveses pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. e residente em Moure de Carvalhal. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moure de Carvalhal. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 António da Cruz Lopes Rodrigues, 62 anos, casado. Natural de São João de Lourosa e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral reaAdelina Marques de Oliveira, 85 anos, viúva. Natural e residente em lizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Sobral, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 11 de Janeiro, Silgueiros. pelas 14.00 horas, para o cemitério de Sobral. Maria Laurentina Ferreira, 84 anos, viúva. Natural de Moita, Castro Daire e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 9 de JaAgência Funerária Nisa, Lda. neiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Nelas Tel. 232 949 009 Maria Angélica Ferreira Ramos, 82 anos, casada. Natural de Viseu e Maria Cândida da Silva, 77 anos, casada. Natural de Vila Maior e re- residente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pesidente em Negrosa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia las 16.00 horas, para o cemitério de Esculca. 2 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Pedreira, São Pedro do Sul. Clara de Lurdes Rodrigues da Rua, 85 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Queirela, Bodiosa. O funeral realizou-se no dia José Marques dos Pereiros, 80 anos, casado. Natural e residente 12 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. em Vilarinho, São Cristóvão de Lafões. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São Cristóvão Maria Otília Brás, 95 anos, solteira. Natural de São João de Areias e de Lafões. residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sabugosa, Tondela. Custódio Pereira, 79 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Pedregal, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 de Santa Cruz da Trapa.
(Jornal do Centro - N.º 513 de 13.01.2012)
Jornal do Centro 13 | Janeiro | 2012
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanårio Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
Pobreza
HĂ UM ANO DistribuĂdo com o
Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR
Pedro Costa
Telmo Vieira
Constança Vaz
Estaria o polĂcia a vigiar o estabelecimento de Viseu ou distraĂdo a ler as “gordasâ€? dos jornais do dia? NĂŁo se distraiam, porque que os assaltos a lojas da cidade continuam a ser uma constante. Esta semana foram mais uns quantos no escuro da noite. CV
Esta rubrica estå aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
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Vida Nova
Suplemento
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Sexta-feira Ano 9 N.Âş 461
1,00 Euro
SEMANĂ RIO
DA
REGIĂ&#x192;O DE VISEU
centro.pt| naldocentro.pt¡www.jornaldo Viseu¡redaccao@jor Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ai S.JoãodaCarreira, Bairro 5¡Ba Fax:232431225 437461¡Fax:23243122 |Telefone:232437461 |Telefone:232 Rodrigues Textos: Raquel Rebelo Marcos Grafismo:
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Ă&#x2030; PARTE
INTEGRANTE
DO SEMANĂ RIO
JORNAL
DO CENTRO
461 DE 14
DE JANEIRO
DE 2011
E NĂ&#x192;O
PODE
SER VENDIDO
SEPARADAMENTE
Empresas Negócios ao pequeno-almoço chegam a Viseu pågina 13
Roteiro Cultural â&#x2C6;&#x2018; Ricardo Pais regressa ao Viriato com â&#x20AC;&#x153;Sombrasâ&#x20AC;?, dois anos depois
Evento inĂŠdito Maratona ibĂŠrica de Schwinn Cycling reabre portas do Day After por um dia
Sexta-feira e SĂĄbado
Ăşltima
Nins
stem Seis municĂpios inve ação nove milhĂľes em inov
â&#x2C6;&#x2018; Teatro Ribeiro Conceição (Lamego) recebe VirgĂlio Castelo com â&#x20AC;&#x153;Um, NinguĂŠm e Cem Milâ&#x20AC;?
ColisĂŁo em Viseu Jovem estudante morre Ă saĂda da A25 em Fragosela pĂĄgina 12
SĂĄbado
â&#x2C6;&#x2018; Ramp ĂŠ â&#x20AC;&#x153;cabeça de cartazâ&#x20AC;? no festival Hardmetal, em Mangualde SĂĄbado
pĂĄginas 16 e 17
e Intermunicipal da â&#x2C6;&#x2018; Candidatura da Comunidad
RegiĂŁo DĂŁo-LafĂľes
integra 16 projectos
| pĂĄgina 6
recebem Forças de segurança viaturas kits de correntes para mais afectadas bombeiros das zonas â&#x2C6;&#x2018; Corporaçþes de do programa das na segunda fase pela neve contempla | pĂĄgina 12
Regiþes Câmara contesta integração do Hospital de Tondela no centro hospitalar
pĂĄgina 11
Presidenciais Manuel Alegre em comĂcio no auditĂłrio o do Instituto PolitĂŠcnic de Viseu pĂĄgina 8
FOTO DA SEMANA
Apoio
BebĂŠs
Nuno Ferreira
Ă&#x2030; portanto natural que os jovens, os idosos, os cidadĂŁos de um modo geral vivam com dificuldades quando o clericalismo vive no fausto do Vaticano apesar de sĂł em FĂĄtima caĂrem obolos no montante de mais ou menos 18 milhĂľes de contos anuais. SerĂĄ que Cerejeira tinha razĂŁo quando afirmava ser bom haver pobres para exercermos o â&#x20AC;&#x2DC;domâ&#x20AC;&#x2122; da caridade?
Suplemento Vida Nova,, MĂŁes &
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O vosso jornal de hoje (edição de sexta-feira, dia 6) refere a pobreza que assola novamente o paĂs, como era comum nos tempos salazaristas. O jornalismo de investigação poderia revelar quantos milhĂľes de euros sĂŁo oferecidos pelo poder central, regional e autĂĄrquico Ă Igreja CatĂłlica, e, jĂĄ agora tambĂŠm Ă s outras organizaçþes religiosas das diversas confissĂľes. De igual modo poderĂamos curar de saber se o paĂs ĂŠ laico ou se ĂŠ confessional face aos montantes em causa?
UM JORNAL COMPLETO
Nesta edição
EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O 461 | 14 DE DEZEMBRO DE 2011
â&#x2C6;&#x2018; As corporaçþes de bombeiros das zonas mais afe-
tadas pela neve na regiĂŁo foram contempladas com kits de correntes para viaturas. â&#x2C6;&#x2018; Arranque da campanha eleitoral para as eleiçþes presidenciais. â&#x2C6;&#x2018; Day After reabriu as portas por um dia para receber a maratona Schwinn Cycling, numa iniciativa inĂŠdita para a cidade.
tempo: nublado
JORNAL DO CENTRO 13 | JANEIRO | 2012
Hoje, dia 13 de janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13 e mínima de 0ºC. Amanhã, 14 de janeiro, tempo limpo de manhã, algumas nuvens durante o dia. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de -1ºC. Domingo, 15 de janeiro, nublado com fracos aguaceiros de chuva ou saraiva.Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 16 de janeiro, chuva ou saraiva fraca de manhã cedo céu nublado durante o dia. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 2ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sexta, 13
Viseu ∑ O hipermercado Jumbo de Viseu (Grupo Auchan) recebe o certificado ambiental atribuído pela APCER Associação Portuguesa de Certificação, durante uma cerimónia marcada para as 15h00, nas suas instalações do Palácio do Gelo.
Sábado, 14
Sernancelhe ∑ A Casa do Benfica de Sernancelhe promove, entre as 9h00 e as 13h00, no Exposalão, uma ação de recolha de medula óssea para ajudar Gustavo Martins, filho do futebolista Carlos Martins, que necessita urgentemente de um dador compatível.
Domingo, 15
Nelas ∑ A Civilização Ativa promove uma conferência sobre Prevenção e Segurança Rodoviária, às 15h00, no Auditório Maria José Cunha da Fundação Lapa do Lobo, em Canas de Senhorim. O piloto, José Pedro Fontes e o jornalista, João Fernando Ramos são dois dos vários participantes, entre eles a autarca de Nelas, Isaura Pedro. Publicidade
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Já se está a pensar mudar outra vez a lei do tabaco. Os milhões de euros gastos nos últimos quatro anos em sistemas de extracção de fumo correm agora o risco de serem incinerados pela chaminé acima. Temos um estado que não consegue pôr um caloteiro a pagar uma dívida, um estado que não consegue pôr um carteiro a distribuir as cartas no bairro de Paradinha, mas temos um estado sempre empenhado em tornar a vida das pessoas e das empresas mais difícil do que ela já é.
Nuno André Ferreira
∑ O Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique e a Escola Superior de Educação de Viseu promovem mais uma sessão do projeto “Pais e Professores em Formação/ação”, às 21h00 na escola, em Repeses.
Dez anos
A O secretário-geral do PCP termina visita com um almoço de militantes
Jerónimo de Sousa visita Lamego Sábado ∑ Líder do PCP leva novo hospital na agenda de trabalho O líder comunista , Jerónimo de Sousa, visita este sábado, dia 14, a cidade de Lamego, com a saúde na ordem de trabalhos. O secretário-geral do PCP tem agendado para as 11h30, um encontro com a direção do Centro Hospitalar de Trásos-Montes e Alto Douro – CHTMAD, nas instalações do novo hospital de Lamego, que deverá entrar em funcionamento em Abril deste ano. No encontro serão abordadas questões relaciona-
das com as valências e serviços que o novo hospital irá comportar. A visita surge uma semana depois de a comissão inter- concelhia Lamego/ Tarouca do PCP ter afirmado em comunicado que a decisão do Hospital de Lamego deixar de ser um hospital de retaguarda, passando a hospital de ambulatório, acarreta “graves prejuízos para o regime de internamento”, ficando apenas “com um entreposto de triagem à beira de uma autoestrada”.
Na agenda de Jerónimo de Sousa está ainda uma reunião com a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Hospital de Lamego, que terá lugar nas instalações locais do Sindicato dos Professores da Região Centro. A visita terminará com um almoço convívio, em Lamego, que reunirá militantes e amigos da organização norte do PCP.
Tiago Virgílio Pereira
2. Passado meio ano, como está o governo de Pedro Passos Coelho? Na frente orçamental, as coisas correm ao ritmo da troika o que não surpreende: o país está sem autonomia a ter de fazer o que os credores mandam. Na frente internacional, o primeiro-ministro alinha sempre com Angela Merkel (embora meta a EDP pelas gargantas chinesas abaixo) e deixa Cavaco Silva a pedir ao BCE que inunde de liquidez os mercados (alguém tem que ficar com os trabalhos suaves). Esta divisão de tarefas entre o primeiro-ministro e o presidente pôs a esquerda a incensar Cavaco sem perceber o filme. Em matéria de boys e girls, Pedro Passos Coelho não tem sido sôfrego, o que tem deixado a direita a coçar-se de impaciência. Em Viseu, como Mota Faria do PSD tem levado tudo, o CDS está à beira de um ataque de nervos. Em 2002, a coligação Barroso/Portas, ao fim de meio ano, estava no vermelho nas sondagens e nunca mais recuperou. Agora a coligação Passos/Portas continua à frente nos índices de popularidade. Há uma razão para isso: o PS deixado por Guterres tinha força moral junto da classe média, força que agora o PS pós-socrático não tem. 3. Este jornal passou a escrever “espetadores” em vez de “espectadores”. Ao Olho de Gato ainda não apetece. Em Março esta coluna faz dez anos. Então decide-se: ou acordiza, ou fecha.