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DIRETOR INTERINO
Pedro Santiago
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Semanário S ema m nário ma i 20 2 0 a 26 26 de de janeiro jan neiro de e 2012 2012 Ano 10 Ano N.º N N. º 514 4
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A doença da saúde ∑ Há 25 mil utentes na região Dão Lafões
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Nuno André Ferreira
sem médico de família | páginas 6 e 7
2
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
praçapública r
palavras
deles Opinião
José Lapa Técnico Superior do IPV
Os partidos não podem considerar como seu objeto de referência, unicamente, a luta pelo controle e/ou conquista do poder”
Sou defensor das igrejas abertas. Foi para isso que as igrejas foram construídas, é para isso que existem”
rQue sentido faz ter rTem funcionado o rNão há uma preouma lei de limitação de mandatos que não seja num sentido de limitação pura?”
conceito mais de quintal. O conceito de rede [de Museus] ainda vai levar o seu tempo a ser efetivamente desenvolvido”
cupação em valorizar o interior e nós (PSP) também somos vítimas disso”
Delegado distrital da Associação Sindical dos profissionais de Polícia (Entrevista ao Jornal do Centro, nesta edição)
D. ILídio Leandro
Hélder Amaral
José João Patrício
Bispo de Viseu (Lusa, 17 de janeiro)
Deputado do CDS-PP eleito por Viseu (Diário de Viseu, 16 de janeiro)
Vice-presidente da Câmara de Tabuaço (Lusa, 17 de janeiro)
José Rocha
Uma democracia com falhas Proponho-vos, antes demais, um exercício de conjugação verbal. Fica sempre bem, um raciocínio gramatical, para exercitarmos, com qualidade, a nossa língua. Vamos a isso: o PS critica o PSD e o CDS – e com razão – pelo apetite insaciável e omnívoro pelos lugares políticos. O PSD e o CDS, criticaram o PS – e com razão – pelo apetite insaciável e omnívoro pelos lugares políticos. Antes disso, o PS havia criticado o PSD e o CDS – e com razão – pelo apetite omnívoro pelos lugares políticos. No futuro, o PSD e o CDS criticarão o PS – e com razão – pelo apetite insaciável e omnívoro, pelos lugares políticos. E, o PS há de criticar o PSD e o CDS – e com razão – pelo apetite insaciável e omnívoro, pelos lugares políticos. Este ciclo perfeito, rotineiro e previsível, tem caracterizado a nossa democracia. E, já ninguém se alvoroça, com o seu normal desenvolvimento. Mas, há também um ritual, nesta paródia política: em campanha, prometesse af inada mente e convictamente, mudar o regabofe; alcançado o poder, uma amnésia retrógrada permite as práticas do costume. Porque, assim é, estamos perante uma cultura política estabelecida, que acaba por ser uma das falhas do nosso sistema democrático, acomodado à sua orgânica. Sendo uma questão cultural, só uma mudança de mentalidades, pode alterar o status quo. Obviamente, que estando a diferença de opinião organizada em partidos políticos, tem sempre de passar por eles a mudança. Nesta questão e na ca-
tarse necessária, os partidos são incontornáveis. Alain Bergounioux, escreve no seu interessantíssimo ensaio Partidos, que estes “constituem hoje a forma quase universal da organização da vida política” (Enciclopédia Einaudi, Vol.22, 1996, p. 65). E, se é uma falha, o assalto despudorado do poder por parte dos Partidos, outra falha, é menorizar os partidos e desconsidera-los no âmago da plenitude funcional da democracia ou no campo, mais estrito, das relações sociais. O futuro pode trazer outra solução, mas para já, os partidos são fundamentais. O Professor Eduardo Lourenço, escreve a este propósito, que “os Partidos não são a essência da democracia; A democracia é que é a essência dos partidos.” Esta devia ser a sua cartilha, no quadro da ação política. Exige-se, pois, aos Partidos, outro modelo de atuação, vincado na força das ideias e em novos canais comunicacionais. Vale a pena, regressar a Bergounioux, e ao citado ensaio: “O aprofundamento ou a busca de novas formas de comunicação são, para os partidos, um esforço necessário, tanto na sua própria estrutura interna como nas suas relações com os interesses sociais que não têm atualmente expressão pública.” (Idem, p.80) O autor, nestas palavras, põe o dedo na ferida: a função de mediação entre a população e o poder, que devia ser missão fulcral dos Partidos, é, como sabemos, anódina. Ou seja: os partidos não podem considerar como seu objeto de referência, unicamente,
a luta pelo controle e/ou conquista do poder, como se demonstra à saciedade, nos dias que correm. Em todos os partidos políticos, há gente competente e incompetente. Não me choca, que o detentor de um lugar de essência política, tenha o cartão de militante do Partido A ou do Partido B. Julgo, que isso não está em causa, porque, o que se exige, é competências para o exercício das funções. O que choca, é que a dita personalidade, esteja lá numa lógica de ligação ao aparelho, ou seja um recurso de um qualquer grupo de interesse. Continuo a pensar, que está no mérito, o passaporte para o desempenho de funções de responsabilidade. Todos conhecemos casos de políticos, que não exibem no curriculum, valências de intervenção social ou de cidadania. Em tempos, u m creditado (sentido metafórico) dirigente partidário, com poder de influência nesta matéria, deu-me em performance tacanha, a sua ideia de uma nomeação: “quando nomeamos alguém, criamos um ingrato e angariamos uns quantos inimigos”. Brilhante. Esta visão, demonstra, a perspetiva que os decisores têm: o que realmente interessa é a fidelidade pessoal e não a identificação do nomeado com aptidões para o desempenho proficiente, do lugar em que é investido. Está nestas palavras, habilitadas, o cerne da questão clientelar. Uma exsurgência de cultura política, consolidada ao longo dos nossos 30 anos de experiência democrática, que se enraíza num país: pequeno; com poucos lugares; com mui-
ta fome, por eles; muito desemprego; poucas janelas de oportunidade; permeável a todas as crises (pequenas ou grandes), inveja q.b. Só se acabará com as reincidências de clientelismo, com fronteiras nos atos eleitorais, através de um processo de mudança. E esta, só será possível, quando a sociedade civil, gerar uma opinião pública impertinente, com desígnios de cidadania, obrigando os partidos, a assumirem-se como intérpretes dos interesses da comunidade. Se não operarmos esta mudança, a coesão social – eixo capital para nos orientarmos na tempestade – fracassará, à lei da desconfiança, do descrédito e do destempero. E nada, como recordar Bernardo Soares, no seu Livro do Desassossego, para conferirmos as virtudes da mudança: ““Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida.” Mas, mudar não será fácil, no sistema político centralizador que temos. Neste trilho, escreve António Barreto: “Não é fácil imaginar uma vida política mais descentralizada, menos dependente e menos conformista, quando os Partidos, eventuais autores das ditas reformas, são eles próprios centralizados e adeptos do culto da personalidade do líder.” (Os Silêncios do Regime, Editorial Estampa 1992). Há outras falhas, na política risível do retábulo da nossa democracia. Disso, falaremos no próximo texto.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
números
10
estrelas Lima Pereira e Vítor Paneira Treinador Académico de Viseu e treinador do Tondela
António Carlos Figueiredo Presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul
É o número de anos que o Viseu Futsal 2001 assinalou na quarta-feira. A Gala de aniversário decorre este sábado, dia 21, na Quinta do Pruvor. Para domingo está marcado um jogo de futebol entre os elementos da direção e o corpo técnico, no Campo 1º de Maio (Fontelo), às 16h00.
A associação Pédexumbo decidiu transferir este ano o festival de danças populares “Andanças”, de Carvalhais, S. Pedro do Sul, para Celorico da Beira. A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul deixa assim “fugir” aquele que é considerado o maior canal de divulgação do concelho depois das termas, em que 30 mil pessoas permanecem, em Carvalhais, durante uma semana, no mês de agosto.
Andreia Xavier e Fábio Mateus Bombeiros
Passadas 14 jornadas, o Académico de Viseu sobe à liderança da série C da III Divisão Nacional. Partilhada com o Avanca, mas é líder. Lima Pereira, muitas vezes por águas agitadas, lá vai levando a nau ao que os adeptos esperam que seja “bom porto”. Também para o Tondela, na série Centro da II Divisão Nacional, a vitória sobre o Boavista, veio na hora certa.Meio campeonato jogado e vai na frente, isolado.
São marido e mulher e são bombeiros da Corporação de Sernancelhe. No domingo ajudaram a nascer um casal de gémeos. Durante a viagem entre o centro de saúde local e o Hospital S. Teotónio de Viseu, imobilizaram a ambulância, pediram auxílio à VMER de Aguiar da Beira e, em conjunto, realizaram o parto.
O que acha da nova legislação laboral?
Importa-se de responder?
Entendo que a nova legislação laboral vai favorecer ainda mais os empregadores em deterimento dos empregados. O que me preocupa mais são as várias formas de despedimento. O trabalhador passou a ser descartável, é tudo conforme o entendimento da entidade patronal e isso não é bom para nenhuma das partes.
No cômputo geral é positiva, porque é necessário e premente liberalizar mais a legislação laboral, para que as empresas possam ser competitivas e os trabalhadores sintam mais a importância da Lei Laboral e se empenhem. A partir de agora, quem não for bom e empenhado vai sofrer as consequências.
Jacinto Figueiredo
Rui Albuquerque
Professor
Advogado, especialista em Direito do Trabalho
Vivemos um momento difícil e diferente, temos de aguardar pela legislação para vermos se terá aplicabilidade na parte pública.
Penso que vem na sequência das políticas que têm vindo a ser implementadas pelo Executivo. Ou seja, são os trabalhadores que menos auferem que saem penalizados. A lei deveria ser mais esclarecedora e não levantar suspeitas, há relações que não são percetíveis e criam desconfiança. Resumindo, este acordo só fortalece a ideia de que esta crise será paga por quem menos tem. Jorge Bastos
José Pereira Pinto
Jornalista
Presidente da Câmara Municipal de Cinfães
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4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Direção Interina Pedro Santiago
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Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
Reafirmar o PS, criar uma nova esperança
Uma perspetiva sobre as Eleições para as Comissões Políticas Concelhias. Depois das eleições para Secretário Geral, com Rui Santos a eleição de AnProfessor tónio José Seguro, e da realização do Congresso Nacional no período que decorreu entre julho e setembro do ano passado, sem responsabilidades na governação do país mas de alguma forma vinculado ao cumprimentos dos compromisso assumidos com as entidades que financiam o chamado “resgate” financeiro de Portugal, no PS aproxima-se um importante momento para a reafirmação do Partido como força política indispensável ao bom funcionamento da Democracia a nível nacional e a nível local. Vêm aí as eleições para as comissões políticas concelhias, o momento em que o PS pode mostrar que mudou de facto, que deixou de ser, como os outros partidos, um partido “domesticado” em que as estruturas locais e regionais são apenas uma forma de preparar a ocupação de lugares nas listas eleitorais para as autarquias locais e para deputados, em que a hoje necessária mediatiza-
ção dos líderes não origina o seu endeusamento e não limita a possibilidade de afirmação da discordância de opinião com eles, que passa a ser uma espécie de heresia. É tempo de o PS voltar a ser um partido em que, numa salutar convivência democrática e numa atmosfera de liberdade de pensamento e expressão do mesmo, se confrontam perspetivas e propostas de construção de plataformas de ação política que tenham em conta as realidades e problemas locais, regionais e nacionais e os novos contextos sociais. Esse salutar e enriquecedor confronto de opiniões só poderá acontecer se na generalidade das secções concelhias, nomeadamente nas de maior número de militantes, como é o caso da secção do PS de Viseu, se apresentarem várias listas concorrentes às eleições para os seus órgãos. Só assim o PS mostrará que há uma efetiva mudança, evidenciando aos cidadãos, através de novas propostas e novos protagonistas, que há uma efetiva renovação de ideias e de práticas, que há oportunidades para não serem sempre os mesmos a ocupar os lugares nos órgãos partidários, que não há listas encomendadas para potenciar este ou aquele candidato à presidência das Câmaras Municipais, ou mesmo a um lugar elegível nas futuras listas de deputados.
Mas além disso, as eleições com mais de uma lista serão sempre mais participadas e as candidaturas vencedoras em eleições democráticas disputadas com igualdade de condições internas de informação e divulgação terão uma legitimidade reforçada para aplicar o seu programa eleitoral e para conseguir das dos candidatos derrotados a cooperação ativa nas tarefas partidárias subsequentes, nomeadamente na preparação das próximas eleições autárquicas. E, para além desse momento, num partido em que as comissões políticas são eleitas com base no método de Hondt, haverá uma maior riqueza no debate político interno de que as Comissões Políticas Concelhias devem ser local privilegiado. Por isso aqui deixo o meu apelo à mobilização dos militantes para a apresentação e participação em listas de candidatos, dos mais novos aos mais antigos militantes, na perspetiva de participação intergerações e de diferentes grupos profissionais e sociais que sempre foi a tradicional do PS. Mas não se pode substituir o papel destas eleições por qualquer tentativa de associar às mesmas quais quer nomes de candidatos às eleições autárquicas. Elas são eleições para os órgãos do «Partido e não para as autarquias, que aliás ainda não têm quadro legal definido em
função das intenções de alteração da Lei da Autarquias já anunciadas e também do compromisso do secretário geral do PS em criar um quadro estatutário que permita a realização de primárias internas ou de processo de audição para ajudar à seleção dos candidatos do PS. E estas eleições não podem assemelharse às eleições dos clubes de futebol em que os candidatos se afadigam a anunciar futuras contratações de “craques” ou treinadores na esperança que isso lhe dê mais alguns votos, sem clarificarem como vão depois assegurar o que prometerem, até porque aqui as transferências repentinas não são, geralmente, de grande sucesso. O futuro está na mão dos militantes do PS, dos mais jovens aos mais antigos como é o meu caso. Espero que apareçam várias candidaturas e vários rostos a darem-lhe corpo e que daí resulte um claro e sereno debate de ideias e propostas de ação . É altura de muitos dos militantes ainda jovens, mas qualificados e já com percursos profissionais sucedidos, e os mais antigos e experientes integrem as candidaturas, mostrando que o PS está bem vivo, que quer reafirmar os seus princípios e valores, e que quer abrir uma nova janela de esperança para Portugal, e para os Viseenses em particular, nesta difícil situação que Portugal atravessa.
sempre em prejuízo dos mesmos, que vamos lá. Por momentos, já assim foi ao longo desta década, até se pode reduzir o défice das contas públicas. Mas não se resolvem os problemas do crescimento e do desenvolvimento económico e social. Nem sequer o problema da dívida. O PCP, mais uma vez, teve razão antes do tempo. Previu e preveniu que o resultado da aplicação do Pacto de Agressão seria mais recessão económica, mais desemprego, mais injustiças. Na altura, e ainda hoje, quantos e quantos não clamaram contra o «discurso derrotista», «deslocado da realidade». A realidade no nosso país neste primeiro mês do novo ano, infelizmente, aí está para o demonstrar. Os dados da OCDE, do Eurostat, do Banco de Portugal, conhecidos nestes últimos dias, são claros e confirmam as análises dos comunistas. Por isso, hoje, a luta contra este Pacto de Agressão é um imperativo nacional. Porque tem a ver com o nosso, futuro, com o futuro de Portugal enquanto nação soberana, desenvolvida, próspera, livre e democrática. Porque a tendência vai ser para o agravamento de todos e cada
um dos problemas nacionais. Porque este governo do PSD e do CDS, de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas, por razões da sua política de classe, ao serviço dos mais poderosos, dos grandes grupos económicos e financeiros, está decidido a concretizar este Pacto e a ir mais além. Está disposto, até onde puder e o povo o deixar, a rasgar a Constituição da República, a tripudiar sobre a legalidade democrática. É necessário e é possível travar e derrotar estas políticas. O recuo na questão da meia-hora de trabalho suplementar aí está a prová-lo. Esse recuo está direta e indissoluvelmente ligado à luta dos trabalhadores de muitos e muitos setores. Tem tudo a ver com a resposta dada pela Greve Geral de 24 de novembro. O governo espera que baixemos os braços. Mas não pudemos esquecer que quanto mais calados mais roubados! Como afirmou Francisco Lopes “O ano de 2012 pode ser e vai ser marcado como o início da derrota deste pacto de agressão. E o início da derrota do caminho de afundamento do País, abrindo possibilidades e perspetivas por um Portugal com futuro”.
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Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a seção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
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Opinião
Pacto de agressão
Hoje a questão central da nossa vida nacional é o Pacto de Agressão que está a ser aplicado no nosso país. Pacto esse aprovado António Vilarigues pela troika esanm_vilarigues@hotmail.com trangeira (FMI/ Banco Central Europeu/União Europeia) e pela troika portuguesa (PSD/CDS/PS). Pacto esse que é a raiz do mal, a raiz dos nossos problemas, seja no Serviço Nacional de Saúde, na educação, na habitação, seja na legislação laboral, nos pequenos e médios agricultores, nos pequenos e médios empresários. Um programa que o PCP, recordese e sublinhe-se mais uma vez, se recusou a negociar. Fê-lo pelo seu entendimento de falta de legitimidade das estruturas, em particular as estrangeiras, que o negociaram. Mas, mais importante, agiu dessa forma por considerar que esse Pacto de Agressão não seria uma solução para os problemas nacionais. Pelo contrário. Antes representaria um agravamento desses mesmos problemas. Na altura, há menos de um ano, de
todo o lado choveram as críticas. Mesmo entre pessoas honestas e interessadas no progresso e desenvolvimento de Portugal, havia quem duvidasse se o Pacto seria assim tão mau como os comunistas o pintavam. Não foi preciso esperar muito. Pouco mais de sete meses e a realidade aí está. Já estamos a sentir na nossa pele o que é isso do «Pacto de Agressão». Aí está o aumento do custo de vida. Aí está um brutal agravamento dos preços dos bens e serviços essenciais, sem dúvida o maior das últimas décadas, que aqui referimos no anterior artigo («Terrorismo social»). O PCP sempre defendeu que os problemas da dívida e do défice orçamental deveriam ser resolvidos pelo lado do combate ao desperdício, tendo em conta a despesa. Mas, para os comunistas, o essencial era a criação de mais riqueza, de crescimento económico, de desenvolvimento. Muitos subestimaram esta análise. No entanto, sem o reforço do nosso aparelho produtivo, sem o reforço e o aumento da produção, ao serviço de uma outra política, não há solução para os problemas nacionais. Não é com estas políticas de cortes cegos,
Jornal do Centro
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20 | Janeiro | 2012
abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira
Urgente, médicos precisam-se!
A saúde no distrito Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões I ∑ Centro de Saúde Viseu I ∑ Centro de Saúde Viseu II ∑ Centro de Saúde Viseu III Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões II ∑ Centro de Saúde Aguiar da Beira ∑ Centro de Saúde Castro Daire ∑ Centro de Saúde Oliveira de Frades ∑ Centro de Saúde S. Pedro do Sul ∑ Centro de Saúde Sátão ∑ Centro de Saúde Vila Nova de Paiva ∑ Centro de Saúde Vouzela
Nuno André Ferreira
Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões III ∑ UCSP Carregal do Sal ∑ Centro de Saúde Mangualde ∑ Centro de Saúde Nelas ∑ Centro de Saúde Santa Comba Dão ∑ UCSP Penalva do Castelo-Centro de Saude de Penalva do Castelo ∑ Centro de Saúde Tondela
“Não vêm médicos para Viseu porque não há”, o desabafo é de José Carlos Almeida, diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões I. O responsável lembra que esta situação “é problemática” e que “a carência” é devida ao elevado número de profissionais da saúde que se aposentou. “Saíram 12 médicos no ano passado e a situação piorou”. O Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões I comporta o Centro de Saúde Viseu I, II e III. Cinco Unidades de Saúde Familiar (USF) e duas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). Todas estas unidades de saúde dão resposta, ou pelo menos deveriam dar, a cerca de 110 mil pessoas. Deveriam dar porque destes utentes, 12 mil não têm médico de família.
Os 49 médicos não são suficientes mas, “mais cinco ou seis resolviam o problema”, disse o diretor. Numa situação ideal, “deveríamos ter cerca de 60 médicos”, até lá os que existem terão de dar resposta, multiplicando-se em horas extraordinárias. Contudo, antes que os “senhores doutores” se cansem de trabalhar tantas horas, foi já contratado um médico que estava aposentado. Viseu continua à espera que cheguem mais. José Carlos acredita que “até Junho esta situação vai compor-se”. Os utentes sem médico de família também. No Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões II laboram 50 médicos, distribuídos de acordo com a área populacional. É no Centro de Saúde de Sátão, Vila Nova de Paiva e Aguiar da Beira (dis-
trito da Guarda) que a maleita padece de maiores cuidados. Nos três locais houve médicos que se reformaram e falta “pelo menos um médico em cada Centro”, disse Teresa Moutinho, do conselho clínico. Há vagas por ocupar, médicos é que não. Portugueses, porque um colombiano já chegou ao interior. Posto isto, há, atualmente, 1300 utentes sem médico de família. E também aqui “está a ser feito um esforço redobrado por parte dos profissionais”. Nos restantes concelhos do Dão Lafões II, “tudo corre dentro da normalidade e todos os utentes têm médico de família”, concluiu Teresa Moutinho. “Há falta de médicos, só Mangualde e Santa Comba Dão estão equilibrados, nos outros, está tudo em falha”, disse fonte do Cen-
tro de Saúde de Tondela, em relação ao Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões III. O diretor executivo, José Craveiro, não falou ao Jornal do Centro que contactou a Administração Regional de Saúde do Centro para prestar esclarecimentos. “ Em 2010 havia cerca de 105 mil utentes inscritos. Destes, 92.424 tinham médico de família e cerca de 11.500 não tinham. A esta data, em consequência da reforma de quatro clínicos do Centro de Saúde de Tondela, é provável que o número de utentes sem médico de família tenha aumentado. No entanto, o utente que não tem médico de família atribuído, não está, nem fica, desprotegido quanto a cuidados de saúde. A criação da consulta aberta assegura
o atendimento de situações de doença aguda. O agrupamento vai gerindo a falta de clínicos através da mobilidade e disponibilidade de médicos dentro do próprio agrupamento. Com a aprovação do Orçamento de Estado 2012, a contratação de médico voltará a ser possível”. Em jeito de conclusão, segundo os números que o Jornal do Centro recolheu, 24 mil e 800 utentes, dos Agrupamentos de Centros de Saúde Dão Lafões I, II e III não têm médico de família. Os restantes englobam os concelhos de Viseu, Tondela, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Nelas, Carregal do Sal, Mangualde, Vouzela, Vila Nova de Paiva, Sátão, S. Pedro do Sul, Oliveira de Frades e Castro Daire.
Agrupamento de Centros de Saúde Douro II - Douro Sul ∑ Centro de Saúde Lamego ∑ Centro de Saúde Moimenta da Beira ∑ Centro de Saúde Penedono ∑ Centro de Saúde Sernancelhe ∑ Centro de Saúde Tabuaço ∑ Centro de Saúde Tarouca ∑ Centro de Saúde São João da Pesqueira ∑ Centro de Saúde Armamar Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega I - Baixo Tâmega ∑ Unidade de Saúde de Resende ∑ Unidade de Saúde de Cinfães Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego III ∑ Centro de Saúde Mortágua
Jornal do Centro
SAÚDE | ABERTURA 7
20 | Janeiro | 2012
A (falta de) saúde VS população Não tenho médico de família desde Julho. Tenho problemas musculares e preciso de acompanhamento médico. Esta situação está a causar-me grande transtorno, porque tenho os meus papeis das consultas todos aqui e não me devolvem. Para além disso, faço 18 quilómetros para chegar cá e ter sempre a mesma resposta negatiMaria Luísa va. É uma vergonha, não há médiDoméstica, 49 anos, cos e os doentes que se lixem. à porta do Centro de Saúde de Tondela
Não tenho médico desde Agosto. O pior é que nem médico de apoio há. No passado, expus uma reclamação por escrito e ligaram-me por estes dias a dizer que vou ter médico de apoio. Eu preciso mesmo, não faço análises há mais de dois anos e é urgente fazer uma ecografia à tiroide. Não dá para ser de outra forma, porque não tenho Fátima Domingos dinheiro. Doméstica, 42 anos, Esta situação tem de ser resolvià porta do Centro de da depressa, é sempre o utente que Saúde de Tondela sai prejudicado.
Fui a uma consulta com a minha filha, estava marcada para o inicio da tarde e só me atenderam passado três horas. Há falta de médicos, com certeza.
Sou utente e não tenho médico de família. A médica reformou-se e na minha família estamos todos a sofrer com isso, desde a minha filha à neta. Felizmente não necessito de vir com frequência ao médico porque até para a saúde é preciso ter-se sorte.
A
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A
A
Micaela Moura Vendedora, 34 anos, à porta do Centro de Saúde em Viseu
Fátima Gonçalves Desempregada, 61 anos, à porta do Centro de Saúde de Viseu
A falta de médicos estende-se a todo o distrito… “40% não têm médico de família”
“O problema é organizacional”
A
João Ribeiro Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço (PS)
O meu desejo é que o Centro de Saúde funcione melhor. Há quatro médicos mas cada vez há menos pacientes. Contudo, os utentes queixamse do horário (encerra às 20h00), e reclamam o seu alargamento. As longas horas à espera de uma consulta é outra das reclamações mais ouvidas. Para mim, o problema é organizacional, que não se verifica no setor privado. Há pessoas que vão para lá de madrugada e é a Câmara que paga a um funcionário para abrir o Centro de Saúde às 06h00, para salvaguardar a população.
Há um défice de médicos no Centro de Saúde de Resende. Cerca de 40 por cento dos utentes não têm médico de família. Admito que tem havido um esforço redobrado por parte dos médico e enfermeiros mas a adminisAntónio Borges tração tem de rapidamente enconPresidente da tar soluções. Câmara Municipal É preciso definir prioridades. de Resende (PS)
A
“Há falta de médicos nos dois serviços”
“Há falta de enfermeiros” No Centro de Saúde de Penedono o grande problema prende-se com a falta de enfermeiros. Há uns anos a esta parte dispomos de dois médicos que, apesar de algumas contrariedades, vão Carlos Esteves dando uma resposta eficaz. Presidente da Câmara Municipal de Penedono (PSD)
A
A José Pinto
Presidente da Câmara Municipal de Cinfães (PS)
Os profissionais têm feito grandes esforços tanto no Centro de Saúde. Na sede do concelho, como na Extensão de Saúde. Mas, é notória a falta de médicos nos dois serviços. Há pessoas que estão sem médico de família há mais de três meses.
Partidos políticos estão preocupados Bloco de Esquerda fala em “situação caótica” no Centro de Saúde de Tondela O deputado João Semedo do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda enviou um requerimento (no dia 16) ao Ministério da Saúde em que dá conta “ da situação caótica vivida no Centro de Saúde de Tondela. O bloquista lembrou que o Centro de Saúde “tem dois médicos para 12 mil utentes e que a resposta que os utentes têm, está apenas no recurso ao SUB - Serviço de Urgência Básica do Hospital de Tondela, o que é perfeitamente inaceitável, perante o silêncio e a complacência do novo Conselho Diretivo da ARS Centro, IP”. Pode ler-se ainda no requerimento que “saíram três médicos por aposentação no final do ano e há mais um outro na extensão de Molelos que também já pediu a reforma e a qualquer altura recebe o deferimento”.
As críticas estendem-se ao novo Conselho Diretivo da ARS Centro, uma vez que “não tomou qualquer diligência para colmatar as falhas, limitando-se a declarações de circunstância”. Posto isto, o Bloco de Esquerda dirigiu ao Governo, através do Ministério da Saúde, três questões: Tem o Governo conhecimento da situação em que se encontra o Centro de Saúde de Tondela? ; Como se explica que a ARS do Centro continue sem tomar qualquer medida para resolver a situação? ; Estão previstas algumas medidas, nomeadamente, de atribuição de mais médicos e com carácter de urgência, para permitir o normal funcionamento do Centro de Saúde de Tondela e a adequada assistência médica à população do concelho?
∑ No mesmo dia, a Administração Regional de Saúde do Centro anunciou mais um médico para o Centro de Saúde de Tondela, ficando com três para cerca de 11 mil e 500 utentes, escreveu a Lusa. Esta situação ficou a dever-se à aposentação de quatro médicos de família no ano passado, que não foram substituídos. A autarquia de Tondela lamentou “a rutura” do Centro de Saúde, e apelou à proximidade entre doente e médico de família.
Partido Socialista preocupado com “14 mil utentes de Viseu sem médico de família” A Comissão Política do PS Viseu acusa o Governo de “inércia no que concerne a políticas de saúde para o concelho”. Para os socialistas, “é urgente a procura de resposta aos 14 mil utentes do concelho de Viseu que carecem de médico de família”. Em comunicado envido à imprensa (no dia 18) pode ler-se que “através da reforma dos Cuidados de Saúde Primários / Centros de Saúde, com o ministro Correia de Campos do PS, foram em
Viseu criadas 5 Unidades de Saúde Familiar (USF) das 7 pretendidas, as quais têm como objetivo principal melhorar a acessibilidade, menos tempo de espera por uma consulta, cuidados de proximidade ao utente/família ao longo do ciclo de vida, um serviço mais personalizado e uma gestão mais eficaz e eficiente”. A preocupação centra-se “no número de médicos que se aposentaram, havendo unidades que têm apenas 50 por cento dos recursos médicos”.
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Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
Entrevista ∑ Emília Amaral e Tiago Virgílio Pereira foto ∑ Nuno André Ferreira
à conversa
José Chaves, de 46 anos, natural de Moita, Castro Daire, é delegado distrital da Associação Sindical dos profissionais de Polícia. Entrou para a PSP em 1987 e está no Comando Distrital de Viseu desde 1992. À conversa com o Jornal do Centro fala essencialmente das preocupações dos polícias em Viseu e Lamego. Comemorou-se no dia 9 o aniversário do Comando Distrital da PSP de Viseu, na presença do comandante nacional. Qual foi o espirito das comemorações?
Não será pelas comemorações que os polícias estão melhor o pior, embora as comemorações sirvam também para podermos transmitir à sociedade o que fizemos ao longo do ano. Isso de alguma forma é importante. Por outro lado, serve para premiar alguns dos elementos que se destacaram durante o ano e a cerimónia passou por isso. Premiou-se quem de alguma forma se destacou, também foi feito um apanhado de toda a atividade do comando e conversou-se sobre todos os assuntos da polícia. Questionou o facto de a cerimónia não ter sido aberta à comunicação social, coisa que nunca tinha acontecido?
Eu entendo que a polícia deve estar aberta à comunicação social. É importante que a comunidade perceba o que fazemos e como é que fazemos. Tem que haver transparência e nós devemos estar sempre disponíveis para isso. A polícia (PSP de Viseu) fez um bom trabalho no ano de 2011 no global e é importante que a comunidade saiba que está a trabalhar bem. Mas a decisão é da competência de quem de direito e a partir daí limitamos a respeitar, agora, é importante que a comunidade perceba o trabalho que a polícia efetuou e que expetativas tem para o próximo ano, porque nós polícias pertencemos à comunidade.
se a polícia conseguiu fazer muitas detenções, grandes apreensões, mas o trabalho da polícia não pode ser visto só por esse lado - embora ache que também aí estivemos bem – tem que ser visto sobretudo numa vertente preventiva e nessa área há que dar o mérito a quem todos os dias faz o patrulhamento nas duas cidades. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos profissionais de Polícia (ASPP/PSP) criticou num artigo publicado no jornal Correio da Manhã e na página online da associação que “não há uma gestão racional dos recursos humanos” na PSP de Viseu. Quer especificar?
O Paulo Rodrigues falava de uma situação que nos preocupa a todos, especialmente os polícias que estão em Lamego e a população da cidade. Temos que admitir que Lamego perdeu bastantes efetivos nos últimos anos e uma coisa é terse um comando de mil elementos e perderem-se 20 e outra coisa é ter 60 ou 70 e perderem-se 20. Quer a direção nacional da PSP, quer o ministro [da Administração Interna] foram devidamente informados da situação de Lamego, antes do Paulo Rodrigues ter publicado o artigo de opinião. É urgente fazer alguma coisa para que sejam repostos os efetivos em lamego.
que se vive na Divisão?
Eles têm muita vontade e nota-se que querem prestar um serviço de qualidade à população, mas vêm-se de pés e mãos atadas porque a falta de efetivos constrange muito a sua atividade. É esse sentimento que querem transmitir e do qual concordamos. Já está em causa a segurança da cidade de Lamego?
Para já não. Lamego continua a ser uma cidade segura, agora, é preciso manter isso. Como é que se pode dar essa garantia se cada vez há menos agentes na Divisão da PSP, se há agentes a terem que fazer dois turnos seguidos…?
Já houve situações em que isso aconteceu. Em circunstâncias excecionais chegam a ter que fazer dois turnos e isso não é bom nem para os agentes nem para os serviços.
“Já nem os próprios polícias em Lamego sentem segurança”
Porque é que Lamego tem vindo a perder tantos efetivos?
Eu vejo isso num contex- car sem a polícia. Seria uma to nacional. O investimento coisa absurda. tem acontecido sobretudo nos grandes meios e, mais Que intervenções já fizeram para denunciar o problema. uma vez, o interior está a Fizemos uma reunião perder. em lamego (5 de Janeiro) Mas, proporcionalmente, juntamente com o Paulo Lamego tem vindo a perder Rodrigues (presidente da mais agentes. ASPP) e o que se estabeleSim. ceu foi uma estratégia de diálogo primeiro com a tutela. Quando o presidente da Isso foi falado na cerimónia Estamos à espera de resposASPP fala de falta de gesde aniversário? ta quer da direção nacional, tão de recursos humanos Não houve qualquer refe- quer do senhor ministro. A refere-se especificamente rência a esta situação. partir daí teremos que para Lamego? tir para outras formas de Exatamente, embora o O encerramento da Divisão luta, o que não queremos, da PSP de Lamego está a ser entendendo que o diálogo problema seja nacional e equacionado? Quais são as atividades do mesmo Viseu tem esse prodeve resolver tudo, mas os ano passado que mais des- blema [da falta de agentes], Eu acredito que não e es- agentes de Lamego prontitaca na PSP de Viseu? mas ressente-se mais em pero que não. Da parte do ficaram-se a encetar qualA prevenção criminal Lamego, porque a divisão sindicato vamos fazer tudo quer forma de luta, até porpara a qual estamos vocacio- já tinha poucos efetivos, se o que estiver ao nosso al- que não estão a lutar apenados. A partir do momento perderem muitos (20) isso cance para que isso não nas pela polícia mas por um em que Viseu é das capitais ressente-se muito mais, e é aconteça. Não tem lógica serviço de qualidade à pode distrito mais seguras do claro que vai refletir-se na uma cidade como Lamego, pulação. país, assim como Lamego, o qualidade do trabalho. no contexto regional em Está a falar na possibilidade nosso trabalho foi bem feito. que se insere e face à sua de acontecer um protesto de Qual é o estado de espirito importância histórica, fiMuitas vezes avalia-se mais
polícias em Lamego?
Exatamente. Dentro da legalidade, passaria provavelmente por uma manifestação do pessoal de Lamego para salvaguardar esse problema da falta de efetivos que se vem agudizando desde há uns anos para cá. Já nem os próprios polícias em Lamego sentem segurança, e não é possível dar segurança aos outros quando eles próprios não se sentem seguros. Eu estou muitas vezes em contacto com o pessoal de Lamego e a queixa é sobretudo a falta de efetivos. Eles estão sempre preocupados em não conseguir dar resposta aos problemas da segurança na cidade.
na PSP?
Não há ninguém que não diga isso. Agora o problema é de liberdade de associação. Isto prejudica mais o sindicalismo que a instituição. Este tipo de sindicalismo vai provocar um desgaste para os próprios sindicatos e é importante que se estabeleça quem é quem. O comandante nessa altura falou em termos gerais, envolveu todos os sindicatos e não é justo generalizar a situação. A ASP tem 30 anos de luta e estarmos envolvidos nisto custa-nos muito. O que mudou a partir desse discurso?
É difícil mudar porque são direitos constitucionais. Em 2010 o comandante Não era preciso mudar a da PSP de Viseu, Serafim constituição, a própria direTavares, criticou o “exage- ção nacional da PSP, o prórado número de sindicatos” prio Governo podem arrannas mesmas comemorações. jar mecanismo para alterar. Até agora nada mudou. Há Agora, têm que ter vontade mesmo muitos sindicatos para isso.
JOSÉ CHAVES | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
r Lidar com a criminalidade violenta e organizada, com polícias de 50 anos não é nada fácil” Com a falta de cerca de 70 efetivos no comando e com um quadro envelhecido, a PSP de Viseu está particularmente prejudicada?
Viseu é um comando de interior e acentuou-se este espeto. Nos anos 90 houve uma preocupação de tentar equilibrar o país e nos últimos anos está a passar-se o contrário. Não há uma preocupação em valorizar o interior e nós também somos vítimas disso.
essa realidade temos que ter efetivos e condições materiais senão arriscamo-nos a que Viseu deixe de ser segura e acho que não há nenhum ministro que queira isso. Há falta de condições materiais no comando?
É evidente que as condições não são as ideais. Nunca foram as ideais, mas claro que têm piorado gradualmente, já não recebemos carros há uma série de anos, O comando da PSP de Viseu embora tenhamos viaturas está desmotivado? para circular. Houve uma Todo o funcionário públi- fase pior relacionada com co está desmotivado e a polí- problemas orçamentais cia não é exceção, embora a (falta de reboque na PSP de missão que nos é confiada é Viseu), mas nesta altura está por si um fator de motivação tudo resolvido. É evidente e isso pode contrabalançar que é preciso investir tamao saber que se pode fazer bém nas condições matealguma coisa por alguém. riais. Mas isso só não chega. Está garantida a segurança na área de intervenção da PSP de Viseu?
Há que o fazer?
Penso que sim, sobretudo porque é importante termos um sindicalismo forte, não só para os polícias, mas para a própria instituição. Sem esta voz, a instituição dificilmente conseguirá refletir muito sobre os erros. É fundamental haver sindicalismo. Como tem sido o diálogo entre o comandante da PSP de Viseu a delegação da ASPP?
A ASPP não tem tido problemas nem com o comandante, nem com o comando em si, sempre que é preciso resolver problemas. É evidente que nem sempre estamos de acordo, mas faz parte da vida. Quais são os constrangimentos na PSP de Viseu?
A PSP debate-se com o problema da idade. Isso acontece por todo o país mas, particularmente em
Viseu, o pessoal está a ficar cada vez mais velho. Está estabelecido por lei que a partir de determinada idade (55 anos) se pode passar à pré-aposentação ou até à aposentação e não se passa. Que motivações têm os polícias que já cumpriram o tempo de serviço, já têm idade para se irem embora e não os deixam ir? É extramente difícil um comandante ou uma hierarquia conseguir motivar estes agentes. Eles já cumpriram com o seu dever e o país não está a cumprir com os deveres que tem com os polícias.
O presidente da camara, Fernando Ruas defendeu há algum tempo polícias novos a correr atrás dos ladrões, ao lamentar o facto de os agentes formados pela Escola Nacional de Polícia (ENP) irem diretamente para os grandes centros urbanos, enquanto ao interior apenas chegam elementos à beira da reforma. Concorda?
aqui o período probatório de dois anos para ver se reúnem condições para ficar na polícia, e então depois iriam para os grandes centros. Um estágio?
Um género de estágio. A polícia ganhava e a comunidade ganhava. A questão não é só correr atrás dos ladrões. Quem é mais novo É evidente que sim, preci- tem outro tipo de motivasamos de gente nova. O pre- ção, arrisca de outra maneisidente da Câmara falava de ra, vê as coisas de outra foracordo com o que observa ma. É importante a polícia no dia-a-dia e é o que todos ter gente mais nova. vemos. O problema é que A PSP em Viseu tem perdido temos uma lista de agentes direitos? que são de Viseu e que estão É evidente que temos sobretudo em Lisboa e no Qual é a percentagem de Porto a aguardar há vários vindo a perder muitos diagentes que estão nessa anos para virem para Viseu. reitos. Na assistência mésituação no comando de É injusto chegarem agora dica tem sido muito comViseu? novos e passarem à frente plicado, hoje para poderNão consigo precisar, mas deles. Temos que encontrar mos consultar um médico rondará os 20/30 por cento, uma solução que passaria temos que nos descolar a uma percentagem bastan- por, sempre que se termi- Aveiro, ao Porto, a Coimbra te elevada que se reflete no na uma escola de alistados, ou a Lisboa. Isso gera desdia-a-dia. os agentes concretizavam conforto nos polícias.
Mas o que falta aos polícias?
Faltam algumas coisas, mas até pela segurança das Sem dúvida. populações, entendo que isso deve ser analisado inA austeridade preocupa os ternamente. O que podepolícias? mos garantir é que os políToda a agente aponta cias prestam um serviço de para que haja um aumento qualidade, mantendo os nída criminalidade, sobretudo veis de segurança a que esda criminalidade violenta e, tamos habituados. mais uma vez, é a preocupaQual é a mensagem interna ção em Viseu. Lidar com a que deixa? criminalidade violenta e orQue devemos estar atenganizada com polícias de 50 tos, porque os dias não vão anos não é nada fácil. ser fáceis e temos que luSe a criminalidade aumentar tar por algumas injustiças em Viseu deixam de ter capa- que se têm praticado ao cidade de resposta? longo destes anos em reNão diria isso, agora que lação aos polícias. Os suseria mais difícil… garanti- cessivos governos não têm damente. olhado com a atenção devida os polícias. Se temos Há criminalidade violenta tanta importância, essa imem Viseu? portância deve ser tida em Não temos sentido isso. conta quando se fazem os As pessoas podem sentir-se orçamentos. Nós não poseguras em Viseu e isso é demos exercer qualquer um motivo de orgulho para tipo de cargo político, não os polícias. temos direito à greve… é uma restrição de direitos. O ministro da Administra- Quando uma profissão ção Interna ainda vai pensar tem esta restrição de direique o quadro de efetivos tos, deve ser compensada e afinal está equilibrado em não vejo isso por parte dos Viseu. sucessivos governos. AgoIsto é um pau de dois bi- ra estão muito preocupacos, mas mais importante do dos com o aumento da crique aquilo que diz o minis- minalidade, mas não passa tro é a população sentir-se disso. Há que tomar medisegura. Se queremos manter das efetivas.
Jornal do Centro
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20 | Janeiro | 2012
região A Assembleia Municipal de Tabuaço (AMT) deliberou por unanimidade manifestar-se contra “qualquer alteração da estrutura administrativa atualmente em vigor no município” e defendeu a continuidade das 17 freguesias que compõem o concelho. A deliberação foi tomada após a análise do Livro verde da Reforma Administrativa que se encontra em discussão e que vai levar a uma redução significativa do número de freguesias existentes atualmente em Portugal. Tabuaço passará de 17 para quatro freguesias. “A reforma proposta traduz um novo estilo de desertificação administrativa com implicações vitais para as comunidades autárquicas”, adianta a AMT em comunicado. O documento acrescenta que “a proposta promoveria ainda mais injustiças e desigualdades e em nada diminuiria a despesa corrente do Estado, colocando em causa o apoio social que as juntas prestam às populações. A proposta que levará a anunciada reforma administrativa para o terreno, ainda a ser ultimada, deverá passar para as autarquias a responsabilidade da escolha de quais as freguesias a agregar, mas há para já uma regra dada como certa: freguesias com menos de 150 habitantes têm os dias contados. EA Publicidade
PCP ACUSA CÂMARA DE “VENDER OS ANÉIS A PREÇO DE SALDO”
Arquivo JC
ASSSEMBLEIA DE TABUAÇO VOTA CONTRA ALTERAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Aumento de tráfego depois das portagens está a provocar acidentes
Autarca de Vouzela quer “intervenção de fundo” no IP5 Acidente ∑ Choque em Ventosa entre quatro carros fez lembrar velhos tempos O presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Telmo Antunes enviou na quarta-feira um ofício ao secretário de Estado das Obras Públicas a pedir “uma intervenção de fundo” no IP5, nomeadamente, a colocação de um separador central nos locais com maior índice de sinistralidade. O itinerário registou um aumento significativo de tráfego após o início da cobrança de portagens na autoestrada A25, a 8 de dezembro de 2011. Antes da abertura da
autoestrada , o troço que servia Vouzela registava frequentemente acidentes graves, muitos dos quais com vítimas mortais. Na terçafeira de manhã ocorreu um aparatoso acidente na zona de Ventosa, que envolveu um veículo pesado e três ligeiros, provocando quatro feridos ligeiros. “Logo que tomámos conhecimento da eventual introdução de portagens na A25, e tendo em conta o consequente aumento de tráfego no
anterior traçado do IP5, solicitámos junto da Estradas de Portugal e da tutela uma intervenção naquele troço que se encontra desativado, com vista a reforçar a respetiva segurança”, lembrou o autarca socialdemocrata. De acordo com Telmo Antunes, o pedido apenas resultou na “colocação da sinalização e uma pequena intervenção no pavimento” e “as medidas mais necessárias não foram tomadas” para evitar aciden-
tes graves. “O pagamento de portagens entrou em vigor há pouco mais de um mês e começaram os acidentes graves, mesmo sem termos um inverno rigoroso”, avisou. O presidente da Câmara de Vouzela pediu uma audiência ao secretário de estado para expor o problema. Uma outra proposta é que o membro do Governo se desloque ao local para se inteirar da realidade.
O PCP acusa a Câmara de S. Pedro do Sul de querer “vender os anéis a preço de saldo” ao alienar património, nomeadamente escolas desativadas, terrenos e o edifício da antiga cadeia. No final do ano passado, o presidente da autarquia, António Carlos Figueiredo, disse à agência Lusa que pretendia vender em hasta pública a antiga cadeia, escolas desativadas e terrenos, esperando arrecadar mais de 500 mil euros e, numa segunda fase, as oficinas da Câmara. A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP considera em comunicado “um erro grave e um ato de má gestão” e, a proválo, está “a recente necessidade de aquisição do terreno” para a construção do centro escolar. “Uma câmara com visão estratégica e de futuro deve ter em carteira terrenos e imóveis que possam servir para construir equipamentos, quando se apresentarem as oportunidades, para não perder tempo nem ficar sujeita à especulação”, acrescenta a estrutura partidária. Contactado pela Lusa, António Carlos Figueiredo garantiu que a autarquia não entra em jogadas de especulação imobiliária, contando que os terrenos para a construção do centro escolar “foram comprados ao Estado e por um bom preço, por 300 mil euros”.
Emília Amaral/Lusa Lusa
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU | SANTA COMBA DÃO
20 | Janeiro | 2012
José Lorena (arquivo JC)
INCÊNDIO
A A falta de tratamento das águas residuais é a maior falha encontrada pelos polícias
GNR fiscaliza lagares de azeite no distrito Operação ∑ Em 29 unidades fiscalizadas foram levantados oito autos de contraordenação A GNR levantou oito autos de contraordenação durante uma operação de fiscalização em 29 lagares de azeite do distrito de Viseu. A operação integrou-se na ação de fiscalização que o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR promoveu às instalações fabris de produção de azeite em todos os distritos do país, entre os dias 5 e 18.
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O major Machado da GNR de Viseu adiantou ao Jornal do Centro que os resultados obtidos na operação deste ano são “idênticos aos de 2010”. As causas para o levantamento dos autos de contra ordenação, predem-se essencialmente com a falta de mecanismos de tratamento das “águas russas” que resultam da lavagem da azeitona, sendo ainda encaminhadas para a via
pública ou para terrenos de cultivo, uma prática punida por lei. Por cada quilo de azeitona utilizado para a produção de azeite produzse, em média, um litro e meio de águas residuais, que têm de ser submetidas a um processo de tratamento antes de serem encaminhadas para o domínio hídrico. De acordo com a GNR, o objetivo da ação é identificar e reprimir incum-
primentos à legislação em vigor, em particular no que respeita ao licenciamento, às normas ambientais de gestão de resíduos e de ordenamento do território. A GNR recorda que a correta gestão dos resíduos assume especial importância na prevenção de agressões ao ambiente. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Viseu. Um incêndio numa habitação de Povolide, deixou um casal desalojado, mas não há feridos a registar. O alerta foi dado à hora do almoço de sextafeira, dia 13. Uma viatura dos Bombeiros Municipais sofreu um acidente na reta do Caçador quando se deslocava para o local. O com a nda nte, Jorge A ntunes af irmou que quando os bombeiros chegaram ao local já a casa estava tomada pelas chamas, apenas conseguiram evitar que o incêndio se alastrasse às restantes habitações. Quanto ao acidente e e acordo com informação do comandante, uma carrinha não respeitou o sinal vermelho, embateu na viatura dos bombeiros e pôsse em fuga. “A carrinha foi depois abandonada junto ao nó da A25, adiantou. Não houve feridos a registar
ACIDENTE
Santa Comba Dão. Um ferido grave e um ligeiro é o resultado de colisão entre uma carrinha de nove lugares e um veículo pesado que ocorreu na segunda-feira, no IP3, na zona de Vimiero. António Pedro, adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão, esclareceu que “a carrinha ligeira en-
faixou-se debaixo da traseira do camião”. Daí, resultaram os feridos, o condutor da carrinha com ferimentos ligeiros e uma mulher que o acompanhava, que sofreu ferimentos graves. As vítimas, com cerca de 60 anos, foram transportadas para os Hospitais da Universidade de Coimbra. O acidente obrigou ao corte do trânsito no IP3, no sentido Coimbra-Viseu, durante toda a manhã.
DETENÇÃO
Viseu. A PSP de Viseu deteve um homem de 23 anos por posse de armas proibidas, na terça-feira. A detenção ocorreu depois de a polícia ter recebido um alerta de que alguém estava a ameaçar com arma de fogo na zona da Rua Miguel Bombarda, alegadamente após um desentendimento. Ao suspeito foi apreendida uma pistola de alarme, quatro munições e um taco de basebol.
DETENÇÃO
Viseu. Uma equipa de agentes da GNR de Moimenta da Beira e de S. João da Pesqueira detiveram um homem de 27 anos por tráfico de estupefacientes. A detenção ocorreu após uma busca domiciliária na casa do suspeito.
Jornal do Centro
MOIMENTA DA BEIRA | ARMAMAR | REGIÃO 13
20 | Janeiro | 2012
Opinião
Os vinhos na sua temperatura Muitos são os fatores que podem influenciar o modo e as sensações obtidas aquando da prova dos vinhos. Destes, podemos destacar pela sua importância, os aspetos relacionados com as características de cada região ou local específico de cultivo, também conhecido como terroir de onde os vinhos provêm (designação que permite resumir as múltiplas relações possíveis de estabelecer entre os grandes vetores : solo, clima, planta e Homem). Colocado o vinho na garrafa, após um conjunto moroso e árduo de trabalhos, existirão fatores que podem condicionar o modo como o vinho é apreciado? A temperatura a que o vinho é servido é provavelmente o fator sobre o qual possuímos ainda alguma capacidade de manipulação. Por um lado, estes truques podem ter o propósito de camuflar pequenos defeitos mas fundamentalmente têm o intuito de enaltecer em muito as suas características. A fim de evitar possíveis situações embaraçosas, a preparação com a devida antecedência deste ato afasta por certo alguns dissabores, revelando provavelmente um domínio na área. O conhecimento das temperaturas a que os vinhos devem ser serviços é uma ferramenta que pode e deve ser utilizada em proveito próprio. O local onde se conserva o vinho assume também um papel fundamental para este fim, já para não nos debruçarmos sobre a sua organização. Trata-se de um aspeto que impressiona deveras qualquer visitante/ convidado. Sabermos em concreto as diferentes categorias de vinho que possuímos e o modo como estão armazenados, diz muito da estrutura que imprimimos à nossa garrafeira. O local escolhido deve possuir algumas características das quais destacamos: temperatura ambiente de 12ºC a 15ºC, espaço com ausência de luz, com uma humidade de 60% a 70%, ventilado, permanecendo as garrafas numa posição deitada. A arrecadação, por vezes contigua à garagem, cumpre na perfeição esta missão e, no caso de aí existir um termómetro e um higrómetro, a
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
sua monitorização está garantida. No caso dos restaurantes com uma elevada rotação de vinhos, oriundos das mais variadas regiões, a climatização recorrendo a um ar condicionado é uma medida de profunda sapiência. Deste modo, importa então descrever o papel que a temperatura poderá possuir relativamente aos vinhos. Passemos a descrever algumas regras a fixar. À medida que a temperatura aumenta, a perceção aromática dos vinhos aumenta também. Igual comportamento se verifica com a sensação de doçura detetada . Por outro lado, quanto menor for a temperatura, menor será a acidez detetada . No que diz respeito aos vinhos tintos que possuem bastante tanino (compostos adstringentes, sabor amargo), quanto menor for a temperatura, maior será a perceção a estes compostos. É fácil compreender agora o motivo pelo qual se bebem vinhos verdes bastante aromáticos frescos (8ºC10ºC) e no caso dos tintos encorpados a sua temperatura aumentar para os valores de 16ºC a 18ºC. Nos vinhos espumantes, a temperatura não deverá ultrapassar os 6ºC-8ºC. À medida que esta vai aumentando, o desprendimento de gás é cada vez maior, situação que se pretende evitar. Assim, a utilização de um balde com água quente ou fria/gelo é o processo mais célere e eficaz para os diferentes fins desejados. Este processo apresenta, no entanto, o inconveniente de deixar a garrafa e o rótulo molhados. Pese embora estes valores tenham já sido referidos em artigo anterior, voltamos a deixar a informação que julgamos de enorme valia: vinho espumante 6ºC-8ºC, vinhos brancos novos (vinhos verdes) 8ºC-10ºC, rosés 10ºC, brancos 10ºC-12ºC, licorosos (Porto e Madeira) 10ºC-12ºC, tintos jovens 12ºC-14ºC e tintos reserva 16ºC-18ºC. Uma boa prova a corretas temperaturas.
Luta de bois nas festas de Santo Antão Moimenta da Beira∑ Entidades reinventam tradição antiga na freguesia de Peva Este ano em Peva, os festejos de Santo Antão recuperam a tradição da luta de bois. Três pegadas de três pares de touros prometem muita animação. na tarde do próximo domingo, dia 22. Os festejos estão marcados para este fim-de-semana, e, no programa reaparecem a “bênção solene dos animais”, a “marrada de carneiros” e o jogo da “cagadela da vaca”, três actividades recuperadas na edição do ano passado. Tudo acontece no adro do Santuário de Santo Antão. O cartaz abre no sábado, pelas 8h00, com uma montaria ao javali. À tarde decorre um torneio de sueca
ESTRADA DE ARMAMAR SOFRE INTERVENÇÃO A Estrada Municipal (EM) 513-1 que faz a ligação entre a Folgosa e Vila Seca, no concelho de Armamar, sofreu obras de melhoramento, numa extensão de 1,3 quilómetros que consistiram na reposição do pavimento. A obra teve um custo cerca de 94 euros, com uma comparticipação comunitária do FEDER de 80 por cento. O projeto foi submetido a uma candidatura inserida no objetivo específico de promoção da mobilidade Urbana do Eixo IV – Qualif icação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte (ON2) 20072013 e enquadrada-se no contrato de Delegação de Competências com Subvenção Global celebrado entre a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Norte e a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO).
A A benção dos animais junto ao santuário é outra das tradição de Peva no salão da junta de freguesia de Peva. No domingo começam, às 8h30, romagens ao santuário do padroeiro, as oferendas, e prossegue com a eucaristia às 11h00, seguida de procissão. “Às 12h00,
carneiros, ovelhas e bois juntam-se no largo empedrado do santuário para serem benzidos”, adianta a autarquia de Moimenta da Beira em comunicado. O programa da tarde contempla o “leilão das
oferendas”, a “marrada de carneiros”, a “luta de bois”, e a “cagadela da vaca”. A festa termina às 17h30 com a entrega dos prémios do torneio de sueca. No recinto há sempre um bar aberto com petiscos regionais.
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Jornal do Centro
14 REGIÃO
20 | Janeiro | 2012
Zona industrial de Oliveira de Frades em obras até 2013
A Tondela, Santa Comba e Carregal do Sal foram os concelhos abrangidos na análise. Em 2011 juntou-se Mortágua
Municípios do Planalto Beirão têm a melhor água para consumo humano Análises ∑ Dados fazem parte do relatório anual da entidade reguladora A água para consumo humano, captada na Barragem da Ribeira do Paul e tratada na Estação de Tratamento de Água de Mosteiro de Fráguas (Tondela) está entre as que apresenta melhor qualidade para consumo humano em todo o país, revela a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), no seu Relatório Anual de 2010 do Sector de Águas e Resíduos em PorPublicidade
tugal, citado pela empresa distribuidora, Águas do Planalto. “A água tratada na ETA de Mosteiro de Fráguas registou 100 por cento de cumprimento dos valores paramétricos definidos por lei, depois de realizadas 876 análises de água recolhida na torneira do consumidor”, revela Narciso Matias, administrador da Águas do Planalto.
O mesmo responsável sublinha o papel decisivo da ETA (Estação de Tratamento de Águas) de Mosteiro de Fráguas na obtenção dos resultados divulgados pela ERSAR. “A ETA de Mosteiro de Fráguas tratou, em 2010, um caudal médio diário de oito milhões de litros de água, o que permitiu abastecer com a melhor água do país cerca de 50 mil habitantes”, acrescenta.
A água proveniente deste sistema abastecia, em 2010, os concelhos de Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Tondela. Em 2011 o sistema foi alargado ao município de Mortágua, prevendose que em 2012 abasteça, igualmente, o município de Tábua (Coimbra), passando a abranger uma população de cerca de 80.000 habitantes. Emília Amaral
A Zona Industrial de Oliveira de Frades está a sofrer obras de ampliação e requalif icação, com intervenções em várias áreas. A Câmara Municipal prevê a conclusão da intervenção em julho de 2013 “permitindo assim dotar a zona industrial de adequadas condições para a manutenção e fixação de projetos que potenciem o desenvolvimento do concelho”, justifica em comunicaPublicidade
do. O investimento de 1,4 milhões de euros, cofinanciada pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 80 por cento, inclui a requalificação das infraestruturas rodoviárias, beneficiação da rede de drenagem de águas residuais da zona industrial, requalificação do açude da Barragem das Caínhas, e a construção da conduta elevatória e de reservatórios.
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educação&ciência “ To r n a r a a s s o c i a ção mais dinâmica no apoio aos pais e encarregados de educação e com isso garantir um maior envolvimento na escola e em toda a comunidade escolar”, são os principais objetivos traçados por Luís Caetano, recém-eleito representa nte da Asso -
ciação de Pais, da Escola Secundária Alves M a r t i n s (E SA M), de Viseu. Outra das ambições passa por trabalhar em equipa, em regime de voluntariado, “de forma a i nteragi r atem pa d a m e nte n a s questões essenciais da escola”. A direção da
ESA M já dispon ibi lizou um espaço destinado para a associação. Na próxima quintafei ra , dia 2 6, va i realizar-se uma reunião com os onze elementos responsáveis para definir objetivos e prioridades. Cativar mais associados estará na ordem de trabalhos. TVP
“Pense Indústria” foi à escola de Mortágua
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te, com grande recurso à engenharia, tecnologia, inovação. Mas também uma atividade bem remunerada e uma carreira de futuro, quando associada a uma elevada qualificação ou especialização”. O desenho de peças com recurso a uma máquina de CNC (controle numérico computadorizado) e a moldagem de termoplásticos, foram algumas das atividades industriais que os jovens puderem experimentar.
A A ideia replicada da Universidade do Minho foi apresentada na quarta-feira
Agrária aplica projeto inovador nas Terras do Demo Objetivo ∑ Licenciados desenvolverem projetos de desenvolvimento integrado
DR
No âmbito do projeto municipal “Da Escola, Agarra a Vida”, em colaboração com o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), de Coimbra, a autarquia de Mortágua promoveu uma ação de divulgação da iniciativa “Pense Indústria”, junto da comunidade escolar, que teve como público-alvo jovens do 8ºano do Agrupamento de Escolas de Mortágua. “Estas ações itinerantes visam sensibilizar os jovens para a indústria e para escolhas vocacionais ligadas à indústria, através de uma abordagem direta e prática”, justifica a Câmara em comunicado, lembrando que desta forma é possível “mostrar-lhes que a indústria moderna é uma área atraente e interessan-
Nuno André Ferreira
Associação de pais aposta num maior envolvimento na escola
Os técnicos do CTCV divulgaram ainda duas iniciativas do “Pense Indústria” dirigidas especificamente ao público escolar. Tratam-se dos concursos “Isto é uma ideia”, em que o desafio é criar uma ideia de produto ou de negócio inovadora, e o “Fórmula 1 nas Escolas”, que convida os alunos a conceber e construir uma miniatura de carro de Fórmula 1, destinado a competir com outras escolas do País. EA
A Escola Superior Agrária (ESA) do Instituto Politécnico de Viseu vai replicar uma ideia do professor António Covas da Universidade do Minho, no distrito de Viseu. O projeto a implantar no território “Terras do Demo” pretende que alunos licenciados na escola desenvolvam projetos que visem a promoção de um desenvolvimento integrado e multidisciplinar. Os licenciados participantes em cada projeto terão que ser selecionados pela ESA e os projetos a desenvolver serão definidos pela própria escola, por empresas, por autarquias e por associações de desenvolvimento. As ideias lançadas no terreno podem estar ligadas a áreas tão diversas como a cultura, as artes, a agricultura ou a ecologia e paisagismo. A par da “criatividade” e da “inovação”, o coordenador do Departamento de Agricultura e Ecologia Sustentável da ESAV, Paulo Barracosa explica que se “pretende demonstrar
que são de ‘DEMOnstração’ e que é possível acreditar em aldeia: gentes, terras e bichos”. O projeto foi apresentado durante o seminário “O CEO como limite, e um território para criar valor”, que decorreu na quartafeira à tarde na ESA. Paulo Barracosa explicou que se trata de um projeto a médio prazo. Numa primeira fase vai decorrer um conjunto de iniciativas de janeiro a maio deste ano, envolvendo os alunos dos cursos de Ecologia e Paisagismo, de engenharia Agronómica, de engenharia Florestal, de engenharia zootécnica e de enfermagem Veterinária. Já na próxima quartafeira, dia 25 vai ser criado um jardim temático relacionado com o queijo serra da Estrela, na Casa das Ínsua, em Penalva do Castelo. A iniciativa de cariz científico e pedagógico vai concretizar-se em conjunto com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu,
“instituição com a qual a ESAV colabora na produção de cardos, a planta usada na produção de queijo DOP serra da Estrela”, adiantou o coordenador. Na primeira quinzena de março, 15 alunos de vários cursos vai promover cinco projetos no Parque Botânico Arbutus do Demo, em Vila Nova de Paiva. Em abril será lançado um programa que visa colocar 20 alunos em empresas da região ligadas ao mundo rural, em que os estudantes vão poder acompanhar o responsável máximo de cada empresa durante um dia. “O objetivo é adquirirem um conhecimento mais aprofundado das realidades empresárias da região”, justificou Paulo Barracosa. Em maio será feito o balanço da experiência vivida ao longo dos meses, durante um seminário que vai contar com a apresentação das conclusões dos alunos acerca do trabalho desenvolvido. Emília Amaral
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economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
A crise(?) europeia e os constrangimentos ambientais do planeta Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt
A Espaço vende todo o tipo de bebidas, nacionais e internacionais
Cave Lusa aposta na promoção do vinho do Dão Loja de bebidas∑ “Gerir a pequena compra ao melhor preço”, é o slogan Aberta ao público desde o dia 2 de janeiro, a Cave Lusa - loja de venda de bebidas aposta na promoção do vinho nacional, em especial o da região do Dão. “O nosso objetivo é que todas as cooperativas assim como os pequenos produtores do Dão, se sintam representados nesta casa”, disse o gePublicidade
rente, Rui Parente. A Cave Lusa, situada junto à rotunda do Palácio do Gelo, quer atrair o público com um conceito diferente de venda, promoção e provas de degustação de vinho, mas não só. O espaço tem todo o tipo de bebidas espirituosas estrangeiras. “As pessoas que não pre-
cisem de comprar grandes quantidades de qualquer bebida, podem aqui gerir a pequena compra ao melhor preço”, é este o “slogan” da Cave Lusa, segundo Rui Parente. É desta forma que o gerente “vê realizado um sonho de criança”. No negócio das bebidas há vários
anos, o negócio “está a correr dentro das expetativas”. O atendimento personalizado aliado à experiencia e informação, são alguns dos trunfos que a loja pretende usar no público-alvo que passa pela restauração, hotelaria e cafetaria. Tiago Virgílio Pereira
“Linha de crédito PME Crescimento” chega a Nelas A Câmara Municipal de Nelas divulgou esta semana que se encontra disponível no concelho uma “Linha de Crédito PME Crescimento”. A linha destina-se ao financiamento de i nvest i mentos novos em ativos fixos corpóreos ou incorpóreos (a realizar no prazo de seis meses após a data da contratação), ou para reforço do fun-
do de maneio ou dos capitais permanentes. Os interessados têm toda a informação disponível na página do IAPMEI (www.iapmei. pt) podendo ainda sol ic it a r i n for m a çõ e s junto do Gabinete de Apoio Industrial, Comercial e Empresarial da Câmara, ou através do 232 941 300 e do email: geral@cm-nelas. pt.
Na segunda metade do Século XX, num Ocidente “centro do mundo”, pacificado, democrático, capitalista e crescentemente liberal (também no comércio internacional), industrializado, com energia “abundante” e acessível, com grande desenvolvimento científico-tecnológico, germinou a crença num crescimento económico eterno. Este crescimento, sustentado na economia real, induziu paralelamente a expansão de um setor bancário que suportava e alavancava o investimento e o consumo em geral. Esta sinergia entre fluxos económico e financeiro, com criação de riqueza, permitiu na Europa implementar o Estado Social – com as elevadas despesas inerentes – e exponenciar o consumo e a qualidade de vida das populações. Já no final do Século, a industrialização intensiva do Ocidente, mormente na Europa, começou a abrandar e a deslocalizarse. O sistema financeiro, dissociando-se cada vez mais da economia real, continuou a progredir, concebendo produtos de engenharia financeira complexos e opacos e alimentando o crescente fluxo de crédito/dívida fácil – a estados, empresas e particulares – que se admitia suportável num horizonte suposto de crescimento elevado. Em 2008, a pirâmide precária do sistema financeiro, já demasiado desfasado da produção de bens e serviços, começou a desmoronar-se. Penalizando a dívida pública, muitos estados, com os planos de resgate e (poucos) estímulos à economia, impulsionaram ainda mais este sistema, reforçando-se assim o desfasamento en-
tre este e a atividade económica (em pronunciado abrandamento). A Europa vive um cenário de dívida colossal, sem uma economia que potencie um crescimento efetivo. Tudo isto, antes fosse uma Crise, mas é bem mais do que isso. Teremos alcançado o fim do crescimento económico como o conhecemos no “Nosso Mundo” e assistiremos a uma deterioração significativa do Estado Social, do consumo, da qualidade de vida ou até mesmo a um retrocesso civilizacional? Para aliviar já este risco abrupto terá a Europa de travar a sua desindustrialização e repensar a sua política de liberalização comercial? As capacidades de crescimento estão a ser drenadas para as economias emergentes, sobretudo a China, que, baseando-se em economias low cost, com dumpings sociais e ambientais, e transferência de tecnologias (com condescendência europeia), ainda conseguem aproveitar os remanescentes recursos energéticos e materiais do Planeta, gerando resultados expressivos. Nestes países desponta uma classe média numerosa, ávida de bens de consumo, ampliando ainda mais a pressão sobre os recursos naturais e o Ambiente. De facto, nesta equação complexa, para além das muito discutidas questões políticas, financeiras e económicas, as ambientais, como a explosão demográfica consumista, a sobrexploração de recursos naturais e a escassez energética, para além das alterações climáticas, são variáveis fundamentais. A médio prazo tenderão a ser as mais decisivas!
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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19
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FEIRA DE NOIVOS NA DÃO CATERING A Dão Catering, em Santa Comba Dão promove sábado e domingo a Feira de Noivos. No evento vão estar todos os serviços disponibilizados pela empresa de eventos, permitindo aos visantes tomar as suas opções para a festa de casamento.
150 CASAS EM SALDO NO DISTRITO PELA REMAX A REMAX tem em saldo 150 imóveis no distrito de Viseu até 28 de fevereiro. A promoção inserese na campanha nacional da imobiliária que disponibiliza em saldo mais de cinco mil casas em todo o país, com baixas de preços que podem atingir 81 por cento Dos imóveis disponíveis a preços reduzidos, 95 por cento são para venda e cinco por cento para aluguer.
Jumbo de Viseu reconhecido como amigo do ambiente Certificação ambiental∑ Cidade de Viriato é a primeira a receber distinção fora dos grandes centros de Lisboa e Porto A APCER – Associação Portuguesa de Certificação – reconheceu ao Jumbo de Viseu a adoção de um sistema de gestão ambiental que cumpre os requisitos da norma ISO 14001. Assim, o grupo Auchan passa a ter mais uma loja certificada ambientalmente, fora dos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto, o Jumbo de Viseu foi a primeira loja a merecer tal distinção. Foi na presença de funcionários e diretores que o hipermercado foi certif icado. As questões ambientais são uma preocupação do grupo Auchan, é objetivo da empresa assegurar a otimização na utilização dos recursos naturais, a proteção do ambiente e a redução da poluição, pela minimização do impacto ambiental
das várias atividades. Em Viseu, o Jumbo reduziu o consumo de eletricidade e de água em 6 por cento e valorizou em 84 por cento os resíduos produzidos. José Castro, responsável pela qualidade e ambiente do grupo destacou o voluntarismo e dedicação da equipa de Viseu, mas alertou para o fato “deste não ser o fim mas o início de um longo trabalho”. O responsável fez ainda questão de lembrar que “é preciso esforço e empenho, uma vez que obtida a certificação o difícil é manter”. O diretor do Jumbo Viseu, Mário Louraço, era, naturalmente, “um homem feliz”. Agradeceu a toda a equipa e deixou palavras de incentivo. Tiago Virgílio Pereira
A Responsáveis do grupo e do Jumbo satisfeitos com a conquista
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desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
16ª jornada - 22 Jan - 15h00 Anadia
-
S. J. Ver
-
Padroense Amarante
Tondela
-
Oliv. Bairro
Gondomar
-
Madalena
Coimbrões
-
Operário
Sp. Espinho
-
Paredes
Angrense
-
Cinfães
Aliados Lordelo -
Boavista
FUTEBOL Clube Desportivo de Tondela
Cartão FairPlay O Tondela continua a ser um representante honroso do distrito no Nacional da II Divisão. Ao vencer o Boavista num jogo emocionante, está agora no 1.º lugar da classificação. Não é novidade para o Tondela, e começa a ser hábito lutar pela subida ao futebol profissional. Um projeto que tem conseguido alcançar resultados e por quem estamos a torcer.
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
-
Grijó
Sp. Mêda
-
Vila Real
Infesta
-
Rebordosa
Serzedelo
-
Sousense
Sp. Lamego
-
Alpendorada
Leça
-
Vila Meã
15ª jornada - 22 Jan - 15h00 Oliv. Frades
P. Castelo
-
Oliv. Hospital
Nogueirense
-
C. Senhorim
Sampedrense -
Bustelo
Sanjoanense
-
Ac. Viseu
Avanca
-
Alba
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 16 jornada - 22 Jan - 15h00 Castro Daire
-
Fornelos
-
Sátão
Paivense
-
GD Parada
Mortágua
-
Vale Açores
Alvite
-
Lusitano
Silgueiros
-
Viseu Benfica
Molelos
-
Lamelas
Tarouquense
-
Lageosa Dão
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A Grande espetáculo de futebol em Tondela II Divisão Nacional - Série Centro
Tondela relança candidatura
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C
Valecambrense -
Gil Peres
15ª jornada - 22 Jan - 15h00 Cesarense
Arguedeira
Vitória ∑ Triunfo frente ao Boavista (3-2) deixou os tondelenses de nov0 na liderança Grande ambiente no Estádio João Cardoso em Tondela para assistir a um bom jogo de futebol. Largas centenas nas bancadas a apoiar Tondela e Boavista. Quem vencesse sabia, pelo menos, que seria líder à condição. O Tondela entrou forte no jogo e dominou os primeiros minutos mas foi nessa fase de ascendente sobre o adversário que acabaria por sofrer o golo do Boavista, logo aos sete minutos. Reagiu bem o Tondela e deu a volta ao marcador. O golo apareceu sem sur-
presa. Minuto 16, uma bela jogada pela esquerda, cruzamento largo ao segundo poste e Piojo de cabeça a não perdoar. Delírio nas bancadas que galvanizou ainda mais a equipa. Quatro minutos passados e acontece o segundo dos tondelenses. Marcelo, com um pontapé fortíssimo e colocado, de fora da área. Foi uma vintena de minutos de grande espetáculo no João Cardoso. A segunda parte começaria com o empate do Boavista. Remate de Pedrinho a tabelar num tondelense e a enganar Avelino.
Não esmoreceu o Tondela que continuou a acreditar que era possível. Três minuto depois do golo de Pedrinho, Piojo voltou a marcar num remate cruzado, com a bola a passar por entre vários jogadores até chegar ao fundo das redes. Com o Tondela de novo na frente o jogo entrou depois num ritmo elevado, mas não muito bem jogado. Mandava mais o coração que a cabeça, com lances muito nervosos de parte a parte. O lance do jogo aconteceria já na parte final. A uma dezena dos 90,
um encosto de ombro de Mauro Bastos (bela estreia) a um jogador do Boavista foi considerado faltoso pelo árbitro da partida. Muito discutível. A sorte esteve depois do lado do Tondela. O penálti bateu com estrondo na trave e saiu. Até final, o Tondela conseguiu controlar o ímpeto dos axadrezados mas sem grande perigo para Avelino. Ficaram, com justiça, os três pontos em Tondela e também a liderança, depois do empate entre Espinho e Gondomar.
FUTEBOL Académico de Viseu
Cartão FairPlay Ao vencer a Sampedrense o Académico assumiu a liderança da Série C do Nacional da III Divisão. A equipa, treinada por Lima Pereira, tem sido regular e só perdeu uma vez. Num campeonato que se decide num play-off o amealhar de pontos pode ser decisivo. Espera-se que o binómio clube/cidade volte a funcionar e que consigam juntar-se e levar o cube à II Divisão. Candeia que vai à frente... Viseu 2001
Gil Peres
Cartão FairPlay O Viseu 2001, comemora 10 anos. Um clube que já ganhou o seu espaço no panorama desportivo regional e que o tende a alargar. Direção com gente jovem, um rumo bem definido, e um clube inovador, que tem utilizado as novas tecnológicas e o marketing para captar muitos jovens. Por cá, já vai fazendo história. Parabéns e continuem a Honrar Viseu.
VOLEIBOL | DESPORTO 21
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
VOLEIBOL MASCULINO
Voleibol Feminino - Liga Inatel 2012
Lusitano de Vildemoinhos perde jogo, mas ganha equipa Foi a estreia possível a da equipa de voleibol feminino do Lusitano de Vildemoinhos na Liga Inatel 2012. Frente às minhotas do ADC Perre, formação que chegava a Viseu a ostentar o titulo de tricampeãs, a equipa viseense perdeu por 3 a 0, com os parciais de 2513, 25-8 e 25-17. Face ao maior poderio das visitantes, o resultado acaba por não ser uma surpresa, mas, mais que os números, ficam alguns momentos de jogo do Lusitano. Uma equipa, onde para muitas das suas jogadoras foi o “batismo de jogo”, mostrou alguns lances que confirmam potencial para que no ano de estreia na competição venha ainda a conhecer momenPublicidade
tos de sucesso. A desconcentração em alguns momentos de jogo poder-se-á considerar normal, e parte integrante de um processo de crescimento que acontecerá com o decorrer dos jogos. O Lusitano até entrou bem na partida. Desinibidas, as viseenses chegaram a colocar “em sentido” a formação visitante, eventualmente convencida que a partida seriam “favas contadas”. Os minutos iniciais foram de equilíbrio pontual. Mas numa fase menos concentrada e conseguida da equipa, o ADC Perre disparou no marcador, para vencer o set por 25 – 13. O segundo set foi o menos conseguido por par-
te do Lusitano. Os 25-8 do marcador dizem tudo. Alguns erros, individuais e coletivos, deram uma vantagem confortável às forasteiras. O terceiro set, no entanto, acabou por voltar a ser muito disputado. A alguma descompressão das adversárias, respondeu bem o Lusitano. Menos erros e mais conjunto deram mais pontos. O ADC Perre acabaria por fechar o set, e o jogo, com um parcial de 25 – 17. Apesar da derrota, a certeza que a equipa tem potencial. Com mais ritmo de jogo, e mais maturidade competitiva, os resultados acabarão por aparecer. A competição pressegue agora com uma deslocação a Matosinhos para defrontarem o Leixões. GP
A Viseenses não resistiram às campeãs
CLUBE PT SOFRE, MAS VENCE EM OLIVEIRA DE FRADES Discutido em cinco sets o jogo que colocou, frente a frente, ACROF de Oliveira de Frades e Clube PT Viseu. Uma partida da quarta jornada da Liga Masculina de Voleibol do Inatel, zona Centro, e que o Clube PT acabou por vencer por 3 a 2, frente a um adversário que contava por vitórias os jogos disputados, e que assenta muito do seu jogo na sua qualidade defensiva. ACROF que confirmou frente aos viseenses capacidade para discutir o jogo com qualquer adversário desta série. Mais experiente, o Clube PT Viseu acabou por triunfar, mantendo assim intactas as aspirações de voltar a apurar-se para a fase Nacional. Esta sexta, 20 de janeiro, a formação viseense recebe no Inatel, pelas 22h00, a equipa do Clube PT Coimbra, no que é considerado um clássico da zona Centro.
22 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
FUTSAL - VISEU 2001
“Tiro ao boneco” acabou em goleada Foi com uma goleada de 9 a 1que o Viseu 2001 venceu o Alpendorada, em jogo da 12ª jornada da série A da II Divisão Nacional de Futsal. Frente ao último classificado, e que apresentou em Viseu uma equipa muito jovem, foi na segunda parte que a equipa viseense consolidou os números, gordos, de um triunfo que nunca chegou a estar em causa. Perante a réplica possível dos forasteiros, os jogadores do Viseu 2001 fizeram uma espécie de “tiro ao boneco”, tantos foram os remates com que alvejaram a baliza adversária, onde o guar-
da-redes do Alpendorada ia correspondendo com uma série de boas defesas. Ineficácia que levou a que o resultado ao intervalo fosse de apenas 2 a 1 para a formação viseense. Na segunda parte melhoraram os níveis de eficácia, e os golos acabaram por aparecer, de forma natural. Um jogo que deu para Rui Almeida, rodar alguns dos seus jovens jogadores, habitualmente menos utilizados na equipa. Com esta vitória o Viseu 2001 está agora na quarta posição da classificação, com menos três pon-
tos que o trio que agora reparte a liderança – Rio Ave, Farlab e Macedense. Na série B, o ABC de Nelas viu interrompida uma série de resultado positivos, com uma derrota no recinto do Amarense, por 6 a 2. Nelenses que ocupam a oitava posição, embora com mais um jogo disputado que os clubes logo abaixo na classificação. Na III Divisão, a AJAB de Tabuaço continua líder após a 10ª jornada, comando que reparte com o CRECOR. Quanto ao Inter de Tarouca, perdeu em casa com o Ossela e “caiu” na zona de descida. GP
Golfe
A Foram nove, poderiam ter sido muitos mais, os golos festejados pelos da casa II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE A
II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
12ª jornada
12ª jornada
1oª jornada
Lameirinhas 7 -
Cohaemato
3
Os Torpedos 6 -
Burinhosa
3
Aldeia Viçosa 1 -
Rio Ave
Macedense
2
D. Cascais
Os Vinhais
2
CRECOR
9 -
Santo Cristo 0
3 -
AJAB Tabuaço 6
10 -
3 -
FC Lourosa
5
Mogadouro 5
-
P. Creixomil 7
Covão Lobo 8 -
Albufeira F. 3
Moncorvo
Farlab
4
-
EPB
2
GD Fabril
4 -
Quinta Lombos 2
Int. Tarouca 0 -
Ossela
4
Póvoa Fut. 5
-
Chaves Fut. 2
Amarense
6 -
ABC Nelas
2
CF Lourosa 4 -
Seia
3
Viseu 2001 9
-
Alpendorada 1
CPCD
3 -
São João
8
Lamas Fut. 3 -
Gondomar F. 4
Folgou: Venda Nova
Fut. Azemeis 3 -
Valboenses
Vale Cambra 2 -
Desp. Aves
0
2
Andebol - III Divisão Nacional Centro
A O circuito teve a sua estreia em 2011 O Golfe Montebelo vai ser palco de uma etapa do Circuito de Pitch & Putt. Na primeira edição, em 2011, participaram cerca de 180 jogadores federados. Para a edição deste ano, há dois novos campos no circuito, Villa Batalha e Vidago, o que faz um total de nove a receberem as
provas Pitch & Putt, antes da final nacional agendada para 21 de outubro, em Fafe. Todos os torneios serão disputados em 18 buracos. Na Final Nacional estarão os 36 jogadores melhor classificados ao fim das nove provas do circuito, e será disputada em 36
buracos Strokeplay sem abono. Quanto à etapa viseense, organizada pelo Clube de Golfe de Viseu, um dos fundadores do Circuito de Pitch & Putt, visita os greens do campo da Visabeira Turismo a 24 de julho, no que será a sétima das nove provas do circuito. GP
O Académico de Viseu complicou as contas para o acesso à fase final do Nacional de Andebol da III Divisão, onde poderá lutar pela subida de divisão. Uma derrota em Castelo Branco frente ao Albicastrense (31-29) impediu os academistas de cimentarem a liderança, e correm mesmo o risco de se verem desalojados do primeiro lugar quando folgarem uma ronda, já que contam com mais uma partida disputada que os principais concorrentes na luta pelo primeiro lugar. Depois da vitória na ronda anterior no Fontelo, frente à Académica de Coimbra, nada fazia prever este desaire, embora sirva de atenuante à formação orientada por João José, o facto de ter algumas das suas principais
Gil Peres
“Pitch & Putt - 2012” Académico escorregou passa pelo Montebelo em Castelo Branco
A Viseenses na frente mas com liderança por um fio unidades com problemas físicos. A cinco rondas do final desta primeira fase, e com quatro jogos para disputar – uma das jornadas é folga dos viseenses – o Académico está assim praticamente proibido de perder pontos para che-
gar ao final numa posição que lhe permita disputar a subida de divisão. “Disponibilidade, entrega e espirito de sacrifício” é o que os responsáveis academistas pedem à equipa nestas autênticas quatro finais que têm pela frente.
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
culturas expos
D “Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem” Vouzela prepara-se para promover a segunda edição do “Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem”, nos dias 28 e 29, no Cine-teatro João Ribeiro.
Arcas da memória
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA
“Os mapas do silêncio”
∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de janeiro Exposição “Aquilino Ribeiro nas Terras do Demo”. Até dia 30 de janeiro Exposição de artesanato “Os Carunchos”, de Ana
VISEU
Nuno André Ferreira
Ferreira e Vasyl Tsvyk.
∑ IPV Até dia 31 de janeiro
23
Exposição “Grão Vasco Digital”, de autoria de José Manuel Pereira Galvão. Até dia 31 de janeiro exposição de Banda Desenhada “As Aventuras de Tin Tin”, uma produção do GICAV - Grupo de In-
A Este ano, dançar é só um dia no “Andanças em Mudanças”, em Celorico da Beira
Acabou o “Andanças” em S. Pedro do Sul Dúvida∑ Só no verão se saberá onde irá decorrer a edição de 2013 Este ano o fest iva l “Andanças” não se vai realizar em Carvalhais, S. Pedro do Sul. “Desde 2010 que tínhamos a ideia de parar o Andanças”, disse ao Jornal do Centro Ana Martins, coordenadora do festival. A ideia, passa agora por reformular o modelo do festival. “O Andanças cresceu muito e temos de o repensar. O festival, no formato em que estava, já não respondia às necessidades dos participantes e da organização, explicou o membro da associação
Pédexumbo. “Andanças em Mudanças”, é o nome do festival deste ano. Enquadrado no festival “Danças na Água”, terá um formato diferente – 24 horas non stop, num palco gigante. Irá começar na manhã do dia 4 de Agosto, em Celorico da Beira. “Não é o Andanças e está longe de o ser”, lembrou Ana Martins. “Este tipo de eventos são muito importantes na região”, adiantou Adriano Azevedo. O vice-presidente da Câmara de S. Pedro do Sul disse ainda que
“este fim-de-semana vai haver uma reunião entre os vários parceiros regionais e locais para se chegar a uma conclusão”. A orga nização Pédexumbo promete um “Andanças” renovado em 2013, mas ainda não decidiu o local. “Em cima da mesa estão seis propostas de locais, incluindo S. Pedro do Sul, por todo o país, vamos analisar e no Verão iremos tomar uma decisão”, concluiu Ana Martins.
VISEU FORUM VISEU
Os descendentes (CB) (Digital)
Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Didital VP)
Missão Impossível 4 (M12) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h30, 00h20 Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, 16h30, 18h50, 21h40, 00h00* O idiota do nosso irmão (M16) (Digital)
Sessões diárias às 21h20, 00h15* Missão Impossível: Operação Fantasma (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20* Os descendentes (CB) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h10, 19h10, 21h50, 00h30* Martha Marcy May Marlene (M16) (Digital)
Sessões diárias às 11h20* (dom.), 14h00, 16h20, 18h40, 21h00, 23h20* O Gato das Botas VP (M6) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 13h50, 16h10 O Gato das Botas (M12) (Digital VP)
Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h10, 23h50*
Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00, 16h50
Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h15*
tervenção e Criatividade Artística de Viseu.
MOIMENTA DA BEIRA ∑ Paços do Concelho Até dia 31 de janeiro Exposição “Concurso de Árvores de Natal”. Onze árvores de Natal feitas a partir de material reciclado, por alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino
roteiro cinemas
básico.
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 11h15 (dom.), 14h30, 16h45 Alvin e os Esquilos 3 (M6) (Digital) Sessões diárias às 19h20, 21h50, 00h00* A hora mais negra (M12) (Digital 3D)
Estou a ler, não vou ainda a meio, um belíssimo livro que tem por título “Os Mapas do Silêncio”. Maria da Conceição Ruivo, a autora, é professora catedrática em Coimbra e estuda Física de Partículas, mas este seu livro traz a encantatória reinvenção de memórias que têm por suporte e encontro a aldeia do Alentejo onde pertence, humaníssimos registos de vivências que nos tocam a última fibra do coração. O meu texto, todavia, não é comentário desta enternecedora obra-prima que, de certa feição, me trouxe a evocação da minha aldeia genuinamente beiroa onde regresso em tempos pontuados. A minha aldeia sobre a qual se vem estendendo um mapa de silêncio como se um anjo, tal e qual o da primeira Páscoa do Egito , viesse, não marcar de sangue as padieiras das portas dos vizinhos, mas calar, com um sinal, todas as vozes das moradas, todos os passos dos homens e dos bichos sobre o chão. A minha aldeia de camponeses e de pastores de onde já partiram os rebanhos de uma transumância sem retorno, onde já não há carros de bois chiando nos caminhos, nem mulheres cantando em desfolhadas, nem as algazarras da miudagem da Escola. Homens e mulheres, quase todos, partiram de vez, parece, como
Sessões diárias às 18h30, 21h30, 00h30* O espião fantasma (M12) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
as andorinhas. As aves não voltaram aos ninhos que deixaram, nem os homens às moradas que, como elas, levantaram. Já nem ladram cães ao bater numa porteira ou quando o sino toca e toca tantas vezes “a dobrar”, esse sinal de que partiu mais um dos moradores para não voltar. Até a festa do orago já tem poucos romeiros, vinte mulheres tristonhas que vão atrás do pálio e os andores dos Santos transportados em tratores porque nem ombros de homens feitos agora há para os levar. Canta, por lá, ainda, a água de uma fonte, ainda há ramalhar de castanheiros, castanhas a vender ao pé da porta, ainda vem, semana fora, a carrinha do padeiro, o bom do abade ainda vem dizer, ao domingo, a missa na igreja, as mordomas lá fizeram, no presépio, a cabaninha do Menino e, em jeito de milagre, lá se pôs a arder no adro como festa ao DeusMenino o grande cepo do Natal. Mas quando o sol se põe ou no sino se ouvem as Trindades, quando as sombras se apagam, havendo lua ou luz só das estrelas, o desenho da aldeia mais não é que um estranho mapa de silêncio que se demora a atravessar.
Estreia da semana
Sessões diárias às 14h20, 17h45, 21h00, 00h25* Millenium 1- Os homens que odeiam as mulheres (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h55, 21h20, 00h15* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital) Legenda: * sexta e sábado
Os descendentes – Ns “Os Descendentes” é baseado no romance do mesmo nome escrito por Kaui Hart Hemmings e mostra-nos a história de um latifundiário que se tenta aproximar das suas duas filhas depois da esposa sofrer um acidente e ficar em coma.
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culturas
D “Sem Mulheres Não Há Paz”
Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
Está patente, até ao próximo dia 31 de janeiro, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo a exposição “Sem Mulheres Não Há Paz”, que resultou de uma iniciativa de solidariedade promovida pela Associação Cultural Adamastor.
Destaque
“Vamos lançar uma música original este verão”
À beira de completar cinco anos, o Hi-Fi prepara um espetáculo, dia 28, que terá como convidado especial Herman José. As novidades não ficam por aqui. A banda vai lançar um single original já este verão. O Jornal do Centro esteve à conversa com os três mentores do projeto que prometem continuar a inovar e a surpreender, ao mesmo tempo que transportam consigo o nome de Viseu por todo o país.
Foto pequena: Da esquerda para a direita. Virgílio Carvalho (VC), vocalista e diretor comercial, Luís Lopes (LL), diretor financeiro e responsável pelos recursos humanos e Cajó Lopes (CL), guitarrista e diretor musical. Como vai ser o aniversário do Hi-Fi?
LL - É uma data especial que nós marcamos sempre como uma mudança. Acima de tudo, sabemos que, em janeiro, é o grande concerto de Viseu. Depois do Verão trabalhamos arduamente no espetáculo do aniversário, em que apresentamos o novo cenário e o novo espetáculo. Nos três primeiros anos apostámos na prata da casa. Desde o ano passado, decidimos ir além-fronteiras, no que diz respeito aos convidados e tornámo-nos mais arrojados. Será uma noite histórica para quem nos visita e daí o aumento de público que se tem vindo a registar ano após ano. No dia 28, Herman José e David Antunes, que tem vindo a surpreender, vão abrilhantar a nossa festa. Vamos ter outras animações, como o grupo Tribal e várias escolas de dança. Interagir com grupos da região e promovê-los é também um dos nossos objetivos para este dia. Queremos o pavilhão da Expobeiras cheio. A entrada é livre e sempre será. Que balanço faz destes cinco anos?
Nuno André Ferreira
Foto grande: Os 12 elementos de palco do Hi-Fi.
VC - Muito positivo. Um projeto da cidade, da região e atualmente do país. O HiFi tem estado ao longo destes cinco anos com centenas de espetáculos em agenda por todo o Portugal. É um projeto do interior que se estende a todos. Prova disso é a participação de muitos músicos da região na banda, que agora conta com elementos de outras zonas do país e ilhas.
todos os dias, adapta o reportório a cada espetáculo porque encaramos cada atuação como única. Em que se diferenciam das outras bandas do género?
VC - O Hi-Fi quando está na estrada fá-lo de uma forma totalmente autónoma, uma vez que possui uma estrutura de som, luz, ecrãs de
to que marcasse o panorama nacional. Começou por ser um sonho que depois de várias fases foi concretizado. O Hi-Fi tem vindo a surpreender, até a nós, que nunca pensámos alcançar esta dimensão. É um projeto que está diariamente em crescimento e que continua a desafiar-nos para proporcionarmos sempre o me-
remos chegar a um público mais vasto e por isso encaramo-lo como um desafio e queremos evidenciar-nos pela diferença, inovação e tecnologia.
país. As perspetivas para o verão são muito animadoras, é natural que as pessoas queiram espairecer e o que queremos é animar todos os que nos acompanham.
Essa diferença é sinónimo de novidade?
A que valores ascende a estrutura física da banda atualmente?
VC - Vamos criar uma música original que será lançada este verão. Um
E no início?
CL - Houve também um grande investimento. Contudo, há um investimento invisível, a manutenção e toda a estrutura de apoio. O Hi-Fi foi pioneiro em Portugal no investimento e nas estruturas. A banda vale por si própria, e ficamos tristes que o nosso país não apoie projetos como o nosso.
Quais os aspetos positivos e negativos que destaca?
VC – O bom foi termos criado uma banda e um projeto vencedor em vários aspetos. Destaco os grandes espetáculos, nas Queimas das Fitas de Coimbra e do Porto, e as enchentes na Feira de S. Mateus. De menos bom, o início da banda e a pouca recetividade do meio artístico que nos criaram algumas interrogações. Como se define musicalmente o Hi-Fi?
LL – Uma banda de espetáculo. Acima de tudo, é um projeto que tem tentado marcar uma identidade própria. O reportório é gerido e selecionado ao pormenor, o Hi-Fi é diferente
LL - Cerca de um milhão de euros.
vídeo, um camião palco, em que também fomos pioneiros na dimensão e formato do mesmo, e uma equipa técnica que dá mais brilho aos espetáculos. É uma banda reconhecida a nível nacional?
CL – Desde o primeiro ano que a ambição da banda passava por criar um proje-
lhor espetáculo. Como será 2012?
CL - Apesar desta conjetura desfavorável, temos vontade de continuar a surpreender. O nosso desafio é concentrarmo-nos dentro de portas para proporcionarmos sempre momentos agradáveis com o público. Este ano é marcante, que-
single, ou seja, uma música nossa que demonstre aquilo que somos e que cimente, de alguma forma, os cinco anos de Hi-Fi. Têm receio da crise?
VC - Felizmente ainda não sentimos a crise, no que há falta de espetáculos diz respeito. Temos muitas atuações em carteira pelo
Que mensagem gostaria de deixar aos fans?
VC- Otimismo e força. Estamos aqui para proporcionar momentos inesquecíveis a todos e queremos continuar a sentir o apoio e o carinho de todos. O Hi-Fi é um projeto de todos e estamos sempre à espera de sugestões para melhorar. Tiago Virgílio Pereira
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Jornal do Centro 20 | Janeiro | 2012
culturas
Nuno André Ferreira
EM FOCO
18º Hardmetalfest foi “um sucesso” Atrações∑ Bizarra Locomotiva, Tarantula e Witchburner “Um sucesso”, é desta forma que José Rocha apelidou a XVIII edição do Hardmetalfest, que decorreu no passado sábado, em Mangualde. O organizador do festival mais “pesado” da região ficou satisfeito
com a adesão do público e o resultado final. “Conseguimos juntar cerca de 500 pessoas de todo o país para um festival que, apesar de se realizar no interior, é já uma referência, como provou o cartaz”.
Os portugueses Bizarra Locomotiva e Tarantula foram as grandes atrações, apar dos alemães Witchburner. Concluída esta edição, o organizador está já a preparar o cartaz do próximo ano. TVP
Literatura
Humorista apresenta livro na Fnac “O amor não tem hora marcada...excepto nos classificados”, é o nome do livro que António Raminhos vai apresentar, hoje, a partir das 21h30, na Fnac, em Viseu. Na obra, o apresentador do programa televisivo “5 para a Meia-Noite”
coloca algumas questões: sexo com meias calçadas dá mais potencia? ou a pornografia é prejudicial? O livro da editora “Cego Surdo e Mudo” reune algumas crónicas publicadas na extinta revista masculina Maxmen,
ao longo de três anos. “O amor não tem hora marcada...excepto nos classificados” é inovador, exemplo disso é o prefácio da obra escrito, por quatro pessoas: Fernando Alvim, Pedro Fernandes, Luís Filipe Borges e Herman José. TVP
Variedades
Parabéns Lugar Presente A escola de dança Lugar Presente, de Viseu, vai comemorar o segundo aniversário, no próximo dia 28. Durante a tarde, das 15h00 às 17h00, está previsto um workshop de
d a nç a s t r ad ic ion a i s europeias. Dia 25 é a data limite para a inscrição que terá um custo de cinco euros. A partir das 18h00, começa o baile de aniversário, com a actuação
do grupo Tradfolk, de Aveiro. A entrada é livre. “Dancemos para festejar, para aquecer, para esquecer, para estarmos juntos!”, é a mensagem do Lugar presente para este dia especial. TVP
Dança
Viriato arranca com espetáculo de dança O Teatro Viriato, em Viseu, começa o ano com o espetáculo “Du Don De Soi” hoje e amanhã, a partir das 21h30.Trata-se de uma
criação de Paulo Ribeiro alicerçada no universo cinematográfico de Andrei Tarkovsky para a Companhia Nacional de Bailado,
que foi considerada a melhor peça de Dança de 2011, entre todas as que foram apresentadas em Portugal. TVP
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saúde Kailas apresenta método Louise Hay O Centro Kailas de Viseu promove a partir do dia 4 de Fevereiro o “Curso de Desenvolvimento Pessoal baseado no Método Louise Hay”. A Acão decorre entre as 15h00 e as 18h30 e conta com a participação da especialista, Ana Vaz de Pedroso. O método Louise Hay baseia-se principalmente no conceito do pensamento positivo e em como se
pode ser treinado a praticá-lo de uma forma natural. O Centro Kailas tem programadas até outubro várias palestras gratuitas sobre o tema. O projeto Centro Kailas funciona em Viseu como “a base de um espaço onde sejam desenvolvidas atividades em prol da saúde e bem-estar, em todas as vertentes”.
Portugueses os que mais conduzem com álcool e medicamentos Estudo ∑ A análise refer-se à população europeia A condução sob a influência de álcool e de substâncias psicotrópicas pelos portugueses está acima da média europeia. O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) disse esta semana que os portugueses, principalmente as mulheres com mais de 50 anos, são os que mais conduzem sob o efeito de medicamentos a nível europeu e realçou a necessidade de adotar medidas de prevenção. O responsável falava num seminário promovido pela ANSR e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INML), onde foram apresentados os resultados do projeto euro-
AMulheressãoasquemaisconduzemsobefeitodemedicamentos peu DRUID (Driving under the Influence of Drugs, Alcohol anda Medicines). O projeto DRUID revela ainda que os portugueses são superiores à média
europeia no consumo de álcool e de medicamentos, enquanto a prevalência de drogas ilícitas está em linha com a média europeia.
INVESTIGAÇÃO RELACIONA CONSUMO DE PROCESSADA COM CÂNCRO Investigadores suecos descobriram a existência de relação entre o consumo de processada (salsichas, fiambre, bacon) e o desenvolvimento de cancro do pâncreas. O estudo, conduzido por Susanna Larsson, do Instituto sueco de Karolinska e publicado no Jornal Britânico do Cancro, incidiu sobre uma amostra de 6.643 pacientes com cancro pancreático. A principal conclusão foi de que a ingestão de carne processada está ligada com o risco de desenvolvimento desse tipo de cancro. Por cada 50 gramas de carne processada ingerida aumenta em 19 por cento o risco de cancro do pâncreas. No entanto, são ainda necessários estudos que comprovem em que medida o consumo de carne processada é um factor definitivo no desenvolvimento da patologia. Susanna Larsson explica a importância desta descoberta para “ajudar a perceber quais os fatores que podem aumentar o risco da doença”.
Jornal do Centro
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Junta de Repeses reabre gabinete de apoio social com a verte de saúde Inuaguração ∑ vereador da Câmara de Viseu reforçou a necessidade de “articular intervenções” para evitar atropelos
JERÓNIMO REFORÇA CRÍTICAS EM VISITA AO HOSPITAL DE LAMEGO O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa diz que o novo hospital de Lamego, em fase de construção, é o exemplo de um “ataque ao Serviço Nacional de Saúde” em curso no país. Após uma visita às instalações da unidade de saúde de Lamego, no sábado, dia 14, Jerónimo de Sousa retomou uma acusação antiga dos autarcas da região do Douro Sul e dos utentes do hospital sobre a ausência de internamentos daquele hospital, já que vai funcionar com o hospital de ambulatório (o primeiro do país). Sublinhando que se trata de uma “obra valiosa” para as populações da região, que abrange cerca de 80 mil pessoas em 10 concelhos do norte do distrito de Viseu, o líder comunista, que reuniu sábado com a administração do Centro Hospitalar de Trás Os Montes e Alto Douro, apontou como “maior preocupação” a questão dos cuidados continuados. Lusa/EA
ção, ao reforçar a necessidade de uma colaboração mutua entre as várias instituições sedeadas na freguesia. Todas as quartas-feiras, entre as 14h30 e as 16h00, o Gabinete de Apoio Social passa a estar aberto aos utentes. A vertente do projeto é saúde, mas as impulsionadoras admitem que é uma porta aberta: “Recebemos toda a gente que necessite de apoio, tanto pode medir a tensão arterial como conversar sobre as suas dúvidas. A colaboração de uma enfermeira e da farmácia – a farmácia oferece todo o material necessário - vai permitir que possam ser
à terceira idade acrescentaram as estagiárias. Fora do gabinete, as três jovens propõem-se fazer um levantamento das necessidades da freguesia, através de um contacto porta-a-porta.
Emília Amaral
Joana Costa, Marta Pereira e Solange Pereira, três estagiárias do curso de Educação Social da Escola Superior de Educação de Viseu e uma enfermeira voluntária deram as mãos para criar o Gabinete de Apoio Social Vertente Saúde na freguesia de Repeses. A junta e a farmácia Avenida deram o apoio que era preciso e o gabinete foi inaugurado na quarta-feira. “Somos vizinhos e tem que haver uma boa colaboração, porque de outra forma as coisas não funcionam”, afirmou o presidente da Junta de Repeses, José Pais Ferrão na cerimónia de inaugura-
A
Projeto de três estagiárias de Educação Social apoiadas pelo junta e pela farmácia Avenida efetuados rastreios, “pequenos curativos” e ou-
tras intervenções simples, a par de um apoio especial
Projeto da autarquia. O vereador do pelouro da Ação Social da Câmara de Viseu, Hermínio Magalhães afirmou na cerimónia de abertura do gabinete que a autarquia vai avançar em breve com um plano de desenvolvimento social para o concelho, de modo a intervir “de forma mais eficaz e cirúrgica junto de quem tem mais dificuldades”.
De acordo com o vereador, esse plano resulta do projeto Rede Social de Viseu que está a ser trabalho desde 2008, em conjunto com dezenas de instituições. “Hoje, 117 instituições estão juntas - sete a trabalharem periodicamente no plano - a tentar conhecer melhor a realidade social”, reforçou o vereador, lembrando que o diagnóstico está pronto desde o ano passado. “É bom que consigamos articular intervenções para não nos estarmos a atropelar uns aos outros”, concluiu. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre
Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
IMOBILIÁRIO VENDE-SE Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018
T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384
IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384
T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823
T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018
T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384
T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€ T. 969 090 018
Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€
T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823
T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equipada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€ T. 914 824 384 Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. central, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€ T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equipado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€ T. 917 921 823 Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€ T. 914 824 384 T4 no centro, cozinha mobilada e equipada, terraço com 30 m2. 300,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€ T. 917 921 823
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EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)
Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680 Auxiliar de laboratório. Preferência por candidatos com experiência. Mortágua Ref. 587792800 Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal Ref. 587793117
Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Outros condutores de máquinas agrícolas e florestais. Mortágua - Ref. 587794894
Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)
Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729
Condutores de máquinas de nivelam e terraplanagem. Lamego - Ref. 587790911 Vendedores e demonstradores c/ experiencia na área comercial. Viseu - Ref. 587795220
Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364
Trabalhador agrícola (trabalhador rural). Lamego - Ref. 587796063
Espalhador de betuminosos. Lamego - Ref. 587790908
Empregado de mesa. Lamego - Ref. 587796251
Agente comercial. Lamego Ref. 587795148
Engenheiro civil. Tarouca Ref. 587798547.
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
Pirotécnica Empregado de pirotécnia. Com alojamento. Telemóveis: 927 732 803 966 997 886
ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos 50L.) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira. Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) T. 967 644 571 zedapinha2011@gmail. com
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NECROLOGIA José Ribeiro, 90 anos, viúvo. Natural de Pinheiro, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.
Laurindo Sousa Soares Cardoso, 88 anos, viúvo. Natural e residente em São Salvador, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São Salvador.
Carmina Lourenço Cardoso, 95 anos, viúva. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.
Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578
Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
Adalberto Gomes da Costa, 76 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Maria da Assunção Loureiro Fernandes, 46 anos, solteira. Natural de Almofala, Castro Daire e residente em São Mamede de Infesta, Porto. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Almofala.
Maria Celeste Gonçalves, 88 anos, viúva. Natural de Pindo e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.
Ilda Duarte Gomes, 80 anos, viúva. Natural e residente em Nodar, São Martinho das Moitas, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Nodar. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 Alfredo Alegre, 93 anos, viúvo. Natural e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Vitor Manuel Sousa da Costa, 45 anos, solteiro. Natural e residente em Almeidinha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.
Maria de Lurdes Pereira Lopes, 58 anos, casada. Natural de Viseu e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério novo de Abraveses. Merciana de Jesus Lopes, 91 anos, casada. Natural de Sátão e residente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Joaquim dos Santos, 85 anos, viúvo. Natural da Guarda e residente em Re-
peses. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Repeses. Maria do Carmo Marques, 85 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Oliveira de Cima. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Maria Augusta de Almeida, 80 anos, viúva. Natural de São Miguel de Vila Boa, Sátão e residente em Abrunhosa, Sátão. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Vila Boa. Artur Marques Casimiro, 84 anos, viúvo. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Maria Filomena Azevedo Ferreira, 49 anos, casada. Natural do Porto e residente em Moselos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo. Otília Marques Almeida, 87 anos, casada. Natural e residente em Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
INSTITUCIONAIS
Virgínia da Conceição Ferreira, 86 anos, viúva. Natural e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Maria Celeste dos Santos Figueiredo, 83 anos, casada. Natural e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Espinho, Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
1ª Publicação
2ª Publicação
Leonídio Cardoso Coelho, 25 anos, solteiro. Natural de Silgueiros e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Maria Silva Rodrigues, 90 anos, viúva. Natural e residente em Sobral, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Sobral. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Maria do Céu, 88 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.45 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 António Dias, 75 anos, casado. Natural de Mondim da Beira e residente em Mondim de Cima. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Mondim da Beira. António do Carmo Guilherme, 58 anos, casado. Natural e residente em Mondim da Beira. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Agostinho Bento, 94 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.
(Jornal do Centro - N.º 514 de 20.01.2012)
1ª Publicação
Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 José Carneiro de Oliveira, 82 anos, solteiro. Natural e residente em Cela, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro para o cemitério de Cela.
(Jornal do Centro - N.º 514 de 20.01.2012)
Luís Carragoso Ferreira, 61 anos, solteiro. Natural e residente em Quinta do Pintor, Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro para o cemitério de Abraveses. António de Oliveira Lopes, 56 anos, casado. Natural de Póvoa de Abraveses e residente em Moure de Madalena, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro para o cemitério de Campo. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 1ª Publicação
Delfina de Jesus, 81 anos, viúva. Natural de São Miguel do Mato, Vouzela e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Maria Luísa Baptista, 92 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Alberto Rodrigues, 88 anos, viúvo. Natural de Parada de Gonta e residente em Fail, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fail. António Joaquim Soutinho, 90 anos, viúvo. Natural de Couto de Baixo e residente em Dade, Couto de Baixo. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Couto de Baixo. Acélio Mendes Matos, 77 anos, solteiro. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Queirã.
(Jornal do Centro - N.º 514 de 20.01.2012)
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Pedro Costa
UM JORNAL COMPLETO
Semanário de 2011 21 de Janeiro Sexta-feira Ano 9 N.º 462
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> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 09 > NEGÓCIOS pág. 14 > DESPORTO pág. 15 > CULTURAS pág. 16 > SAÚDE pág. 18 > RESTAURANTES pág. 20 > CLASSIFICADOS pág. 21 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR pág. 23
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Banco Alimentar Nos bastidores do
Negócios Loja de Viseu disponibiliza moda em segunda mão
∑ O Jornal do Centro
dá a conhecer o trabalho
da instituição para
lá das campanhas
| página 6
página 14
Nins À conversa “Não há promoção dos produtos portugueses nas embaixadas”
Opinião “A comédia à Portuguesa”de Barros escreve
página 3
Alegre Presidenciais: Manuel ruas de Viseu e Cavaco Silva pelas
| página 9
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Nuno Ferreira
João Pedro Antas | sobre presidenciais
Raquel Rodrigues
António Neves, vice-presidente 8 da APRDÃO | página
EDIÇÃO 462 | 21 DE JANEIRO DE 2011
∑ A primeira loja de roupa em segunda mão de Viseu abriu as portas em resposSerafim Pereira
ta à crise. O vice-presidente da Associação para a Promoção da Região do Dão, António ∑
Neves alertou para a falta de promoção dos produtos portugueses nas embaixadas.
∑ A revista norte-americana Wine Spectator abriru o ano a distinguir o vinho do
O que estaria esta viatura a fazer estacionada no passeio da circunvalação de Viseu? Será que a polícia não vê estas coisas? Ou será a viatura da polícia a controlar a velocidade? Em qualquer dos casos estará a cometer uma infração. SP
Dão “Quinta de Cabriz Tinto 2008”.
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Esta fotografia foi tirada minutos depois de um acidente na rotunda que dá acesso ao Fontelo, na circunvalação de Viseu. O acidente envolveu três carros e, em hora de ponta (14h00), provocou grande confusão nos dois troços da circular, com várias ambulâncias a dirigirem-se para o local. Até aqui nada de extraordinário. Mas deixo este registo para lembrar à PSP que em momentos destes não basta estar junto ao acidente. De futuro terá que controlar o trânsito nas rotundas mais próximas. Nesse momento tive ocasião de apreciar uma viatura a fazer marcha atrás na circunvalação para “fugir” ao acidente. Impensável! Tudo sem polícia por perto. JC Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
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tempo: pouco nublado
JORNAL DO CENTRO 20 | JANEIRO | 2012
Hoje, dia 20 de janeiro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 16 e mínima de 5ºC. Amanhã, 21 de janeiro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 5ºC. Domingo, 22 de janeiro, Possibilidade de chuva de manhã, céu nublado durante o dia. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 6ºC. Segunda, 23 de janeiro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 2ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Senhora da Beira” ∑agenda “Viseu candidato a melhor de 2011
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sexta, 20
Viseu ∑ Apresentação do livro “Capas” de Ângelo Vaz e Fátima Porto, às 17h00, na FNAC do Palácio do Gelo.
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Fernando Figueiredo autor do blog “Viseu Senhora da Beira”
Sábado, 21 Lamego ∑ Concerto com a banda Melech Mechaya, às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição. S. Pedro do Sul ∑ Tomada de posse do novo comando dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública de S. Pedro do Sul, às 16h00, na sede do quartel.
Domingo, 22 Moimenta da Beira ∑ “Luta de Bois”, em Peva, durante a tarde. Uma iniciativa recuperada este ano para os festejos de Santo Antão, que começam dia 21, às 8h00, com uma montaria ao javali. Este domingo, dia grande da festa, tem ainda o momento da bênção dos animais junto ao santuário, às 12h00. Mangualde ∑ Lanche de Reis da concelhia do PS e da Juventude Socialista de Mangualde, às 16h00, no Centro Recreativo e Cultural de Santo André.
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Avental
O “Viseu Senhora da Beira”, um dos blogues mais vistos e mais conhecidos na região de Viseu é ca ndidato ao concurso “Blogs do ano 2011”, promovido pelo site Aventar. Na categoria locais/regionais concorrem ainda os sites da região “Arte Por um Canudo 2”, “Campo de Besteiros Online” e “História de Cinfães”. O site Aventar organiza pela primeira vez um concurso de blogs com o objetivo de “promover e divulgar o que de mais interessante se faz na blogosfera portuguesa e de língua portuguesa”, explica no seu espaço da blogosfera. Trata-se de um concurso aberto a todos os que queiram participar. Tudo começou a 18 de dezembro. O Aventar se-
lecionou alguns site para o concurso e deixou em aberta a possibilidade de receber todas as candidaturas até 13 de janeiro. Este sábado, dia 21 de janeiro termina o prazo das votações dos leitores para a primeira volta em que serão apurados os cinco sites mais votados de cada categoria (30 categorias). No dia seguinte serão publicados os resultados da primeira eliminatória e apresentados os concorrentes da segunda fase. As votações decorrem de 23 a 28 de janeiro. Os resultados finais serão conhecidos dia 29 deste mês. Cada leitor pode votar uma vez em cada uma das categorias (http:// aventa r.eu / blogs- do ano-2011. Emília Amaral
“O facto de sujeitar o blog VSB a esta votação, como seu autor, representa a possibilidade de obter o feedback da sua pretensa importância no panorama da discussão de ideias na urbe viseense. Um blog vale o que vale e sem os leitores e a sua participação crítica passa a ser apenas um mero exercício de escrita e de nada valerá. Com esta votação espero ficar com uma medida mais ajustada da importância que os leitores lhe atribuem ao mesmo tempo que confesso funcionar como estímulo para manter o espaço aberto à livre discussão dos viseenses que nele se revejam. Dá-se a conhecer a mais leitores que não só aos seguidores regulares ou aqueles que por vezes são visados de forma crítica no blog e que incomodados por isso o leem… é também por esses que concorro, porque com esta “apreciação minuciosa” ficamos todos mais esclarecidos, apercebemonos do erro e corrige-se a trajetória. O blog VSB talvez incomode mas o silêncio das ideias, esse esmaga…”
Em 1995 o país olhava com esperança para o futuro. O foco da atenção dos portugueses estava virado para António Guterres, o último primeiro-ministro que governou para as pessoas e não para os banqueiros e a grande advocacia dos negócios. 1995 foi o ano glorioso em que a EDP abaixou as orelhas em Foz Côa. Naquela época era inimaginável que viríamos a assistir, poucos anos depois, a um chefe de governo socialista, parolo no seu atavio Hugo Boss, a dizer ao presidente da EDP «agora só falta aqui é cimento!» E dizer isto em pleno vale do Tua, vale magnífico na sua aspereza, último santuário de um Portugal que merecia outras elites menos bárbaras. No outono daquele ano de 1995, Jorge Sampaio começou a sua campanha para as presidenciais, campanha sem grandes sobressaltos que, como era então da praxe, teve entrevista na RTP feita por Maria Elisa. A conversa decorreu meia sonolenta pois, como é sabido, Jorge Sampaio é mais acutilante em inglês do que em português. Eis senão quando, já no final da entrevista, Maria Elisa virou-se para Sampaio e disparou: «acredita em Deus?» ao que ele replicou seco: «não.» Na altura, aquela pergunta caiu mal ao país político. Assuntos de fé são, na nossa terceira república, assuntos do foro individual. Desde o 25 de Abril tem-se sabido evitar querelas religiosas como as que se viveram entre 1910 e 1926. E isso é muito bom. Tenho-me lembrado muito daquela pergunta de Maria Elisa a Jorge Sampaio desde que tomei conhecimento do triângulo mafioso Maçonaria-SIS-Ongoing. Penso que, mesmo depois do que se soube, não é legítimo a um jornalista perguntar: «acredita no Grande Arquitecto?». Mas penso que todo o jornalista, perante um político que anda a pedir o voto das pessoas, tem o imperativo moral de lhe perguntar: «usa avental?» Redigido sem observação do novo acordo ortográfico