Jornal do Centro - Ed515

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DIRETOR

Paulo Neto

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2012 Ano 10 N.º 515

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SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

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Nuno André Ferreira

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rsos Novos cu em a iniciar Fevereiro


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Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

praçapública rCasos como o dos rÉ com tristeza que rA cantina dos Ser- rSe queremos man-

palavras

deles

submarinos, do BPN e das Parcerias Público Privadas em diversos domínios (...) são exemplos de processos conduzidos à nossa revelia e que agora servem de pretexto para nos impor um modelo neoliberal, fazendo-nos pagar Abril”

vejo comerciantes em Bragança e em Chaves muito mais disponíveis e mais interventivos do que em Viseu”

Ana Benavente

Presidente da Associação comercial do Distrito de Viseu ao Jornal do Centro

Membro da Comissão de Auditoria (IAC) ao Jornal do Centro

Opinião

Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt

viços Sociais da Administração Pública é o maior restaurante de Viseu”

Gualter Mirandez

Manuel Figueiredo Presidente da Direção do CCSD 500 ao Jornal do Centro

ter essa aposta no crescimento da modalidade de futsal, que vimos alimentando desde a primeira hora no clube, o futuro passa por ter um pavilhão”

Paulo Lopes Presidente do clube Viseu 2001 ao Jornal do Centro

O melhor é o Dão! “Tudo nestas paragens são grandezas”, assim escreveu José Saramago a propósito de uma sua passagem pela nossa bela região. E, assim é de facto, mas se assim não fosse e tudo fossem tristezas ainda teríamos por cá o milenar vinho do Dão, herança dos antigos monges agricultores continuada hoje por muitos bons produtores nas nobres cepas plantadas que se alimentam de um certo tipo de solo e “bebem” um determinado tipo de sol: instalam-se em encostas viradas a sudoeste e alimentam-se no granito porfiróide facilmente atacado pelos agentes atmosféricos que se transforma em terra com relativa facilidade, o que não significa que a plantação da vinha do Dão tivesse sido tarefa fácil. Antes pelo contrário e como diz o reconhecido produtor Arqº. José Perdigão “o Dão foi em tempos uma epopeia e é hoje uma arte com paixão”. Mas, nem sempre assim foi e por muito bons que sejam, e são, os vinhos do Dão quase exigem hoje uma “certidão de nascimento”, para termos a certeza de que vamos degustar um néctar capaz de fazer jus à fama de que goza. Há uns anos a esta parte, quando a procura respondeu à indesmentível qualidade do Dão, os produtores confrontaram-se com a realida realidade de não disporem de oferta suficiente e a partir d daí, “toda a uva era boa para fazer vinho have do Dão” havendo até quem “milagres” fizesse nesta matéria, o que levou a que aquilo que constituía uma fonte de rend rendimento segura, passasse a ser mera recordação de um lucro fácil e imediato, mas perecível. A situaçã situação já está hoje mais corrigida, talvez não completamen mas a CVRDão agora com a presicompletamente Dr Arlindo Cunha, também ele produtor dência do Dr. e profundo conhecedor do néctar beirão está a inverter esse estigma. Hoje, o Dão é já uma “marca” reconhecida onde enc encontramos os vinhos adultos, cheios de a sabor e acessíveis a par de vinhos jovens, autênticos, mas deliciosos que dizem muito sobre loc de origem e que já são apreciados o seu local nov geração de conhecedores onde se inpela nova cluem e b bem as mulheres. A pureza dos frutos vermelh do vinho, a sua capacidade de reter vermelhos refinad dos aromas numa idade em que para o refinado muitos ap apreciadores “o poder equivale à qualidade”, a car característica única da nossa melhor cepa registada a Touriga Nacional, torna-os vinhos que pode podem ser bebidos com facilidade sem a monotonia q que rapidamente vem com os vinhos de outras reg regiões, dado que muitos dos produtores de topo ap apostam mais e bem na pureza e elegânci dos do ossar ao ar cia aromas em detrimento de concentração e

álcool. O Dão é uma das mais antigas e tradicionais regiões vitícolas o que a torna deliciosamente fotogénica mas a legislação vitivinícola da região criou enormes frustrações para produtores profissionais preocupados com a qualidade e só lentamente foi saindo da idade das trevas vitícola pré 1974. A estrutura monolítica da indústria vinícola implicou que a região tenha uma imagem atrasada uns anos relativamente a outras regiões mais dinâmicas e a sua imagem pública ainda está atrás de algumas das outras, apesar da modificação verificada nos vinhos e do reconhecimento obtido pela melhoria de qualidade ao longo dos últimos anos. Na minha modesta e leiga opinião, o Dão precisa de encontrar um equilíbrio sustentado onde preço, líquido e apresentação participem na mesma igual medida de afirmação no mercado interno mas sobretudo externo. Salvo raras excepção de alguns vinhos premiados com preços exorbitantes, a maioria dos vinhos Dão são, acertadamente, considerados uma boa relação qualidade/ preço e tratando-se de uma região com História e tradição não creio que tenha condições naturais para fazer vinhos muito baratos. Os vinhos baratos do Dão por norma não são agradáveis ao palato pois são pouco encorpados, magros e adstringentes e o mercado barato oferece escolhas noutras regiões onde os taninos e a acidez não são tão predominantes. Já quanto ao líquido, a região tem um grande “terroir” onde a base granítica combinada por vezes com altitude, parece preservar a frescura e os vibrantes aromas a ameixa e frutos vermelhos, tão fundamentais no carácter de um tinto do Dão. É certo que muitas das características do Dão não são para principiantes pois há um elemento de austeridade, delicadeza e secura que apelam à experiência do conhecedor para encontrar elegância e complexidade, mas que os pode acusar de faltar generosidade, redondez, gordura, carácter doce e frutado, características procuradas por muitos dos novos consumidores, e que são facilmente encontradas nos vinhos de outras regiões mas é aqui que cabe a arte e paixão do produtor em conseguir conciliar a procura com a qualidade, sobretudo nos vinhos do Dão que almejam mercados de exportação que poderiam ser feitos de um modo mais suave, delicado sem perderem a sua tipicidade. Já quanto à apresentação convêm lembrar que toda a gente aprecia tradição e isto pode ser usado, mas há uma ténue divisória entre tradição e “à moda antiga”. Tradição é bom, “à moda antiga” não o é pelo que nem sempre um rótulo que funciona num restaurante em Viseu funcionará numa loja de vinhos

na China, por exemplo. Importa também aqui encontrar o equilíbrio entre a herança da tradição sem deixar de reflectir os gostos modernos sob pena de perder cota de mercado, como resultado da lentidão na modernização da produção e marketing. O futuro parece estar em continuar a produzir cada vez mais vinhos artesanais de alta qualidade, abraçando modernas técnicas de produção e inovadores métodos de marketing retendo o conceito do Dão como farol. Creio que esta é também a linha orientadora da nova gestão da CVRDão e bastará uma leitura atenta do Programa de Actividades e Orçamento para 2012 para se perceber que os 3 eixos escolhidos, se correctamente aplicados e devidamente participados por todos os agentes envolvidos, colocarão o Dão num patamar superior de excelência e reconhecimento. Assim, a organização proposta pela CVRDão de uma reflexão estruturada sobre os procedimentos de certificação e controlo, bem como de um vasto conjunto de matérias relacionadas com o regulamento da Região Demarcada conseguirá outra normalização interna em paralelo com a segunda linha de acção que consistirá na continuação do processo de racionalização e modernização de gestão, que permitirá uma considerável desmaterialização de documentos, traduzindo-se também em economias de custos. A terceira grande linha de acção prioritária incidirá sobre as actividades de promoção e de informação aos agentes económicos com o reforço da área de comunicação e marketing. E, honra seja feita, isso já tem estado a acontecer e acções de promoção da CVRDão em mercados externos como Angola e Brasil, além da visita de comitivas de jornalistas e importadores dos Estados Unidos, Canadá e ainda recentemente da Rússia. É, salvo melhor opinião, este o caminho para uma maior afirmação deste “cluster” regional. Ou será que alguém de boa fé duvida que o Dão tem por si só potencial para preencher por completo o pavilhão principal durante a Feira de São Mateus e dessa forma promover o que de melhor temos para oferecer aos visitantes em vez do colchão ortopédico ou da costumeira banheira de hidromassagem? Cá dentro e mais ainda lá fora o Dão é imagem de marca a afirmar e a aconselhar a amigos e conhecidos pois são do melhor que há em Portugal e já agora, deixemnos ser vaidosos, do Mundo. Nota: Enquanto a linha editorial do Jornal do Centro o permitir continuarei a respeitar a Língua Portuguesa ignorando o novo Acordo Ortográfico. No dia que assim não for, não incomodarei mais o leitor…


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

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números

estrelas

15000 A ASAE apreendeu 15 mil euros de material contrafeito na feira semanal de Viseu. A operação decorreu na última terça-feira, da qual resultou ainda a detenção de um homem que tentou impedir a ação dos inspetores.

A atravessar a melhor fase da sua carreira, o jovem viseense João Simões prepara a estreia do primeiro álbum de originais. O antigo concorrente da “Operação Triunfo”, deseja, para 2012, actuar “em grande”, em Viseu.

Este viseense, advogado da Câmara de Sintra, foi eleito presidente da Associação de Futebol de Lisboa, com um redundante resultado.

Concordo. Em caso de não se conseguir ter filhos e depois de esgotar todas as outras possibilidades, acho que se deve tentar por essa via. No entanto é algo muito pessoal. Não me incomoda, caso os pais estejam completamente preparados para serem pais, o que obviamente devem estar, e que a barriga de aluguer seja alguém distante da família para que não haja confusões de identidade e afetos mais tarde.

Concordo com a maternidade de substituição em situações de comprovada infertilidade da substituída. Mas nunca num quadro que envolva contrapartidas financeiras para a mãe substituta, que não as relativas às despesas de saúde com a gestação.

Teresa Coimbra

Tiago Almeida

Gestora

Advogado

Hugo Rodrigues

Concordo. Não deve haver preconceito contra as “barrigas de aluguer”, caso os pais estejam preparados para o serem. Dá uma nova oportunidade a casais que já esgotaram as possibilidades de ter filhos, ou que, no caso de os poderem vir a ter mas com problemas genéticos, essa é uma outra solução, no entanto convém ser alguém que não seja propriamente um familiar ou amigo chegado, e que obviamente aceite e cumpra o acordo estipulado.

Empresário no ramo informático

Carlos Silva Vice-presidente da Câmara de Sernancelhe

A escola mais antiga de Viseu celebrou esta semana o 114º aniversário. Com tradições firmadas no ensino profissional viseense (antiga escola Comercial e Industrial), continua na sua senda dando provas de dinamismo e renovação.

Concorda com a legalização da “barrigas de aluguer”?

Importa-se de responder?

Memória

Escola Secundária de Emídio Navarro

Nuno Cárcomo Lobo Presidente da Associação de Futebol de Lisboa

João Simões Músico

Concordo. Muitos casais têm problema de infertilidade,com esta liberalização poderão realizar os seus sonhos de terem filhos, sendo com a concordância do casal e com acompanhamento médico.

Luís Freitas Técnico de informática

Em tempos, nas terras de Aquilino e do castanheiro… Recordo-me que, quando era criança, na minha freguesia, Carregal, terra natal de Aquilino Ribeiro, assim que o calor começava a apertar e se fazia Verão lá estava a juventude daquelas três localidades que compõem a freguesia, Carregal, Aldeia de Santo Estêvão e Tabosa, esta última onde foi edificado um importante Mosteiro que, de certa forma, deu corpo ao Valeroso Milagre, preparada e cheia de gana para fazer uma jogatana de futebol. Três campos de futebol, três equipas e três torneios, mas aquilo que mais me impressionava era o campo de futebol de Tabosa, isto porque tinha uma in-

clinação tal que a bola não precisava de ser rematada para deslizar, ficando apenas presa nos regos de água rasgados pelas chuvas agrestes dos meses de Inverno. O mais caricato era que junto desse campo de futebol estavam plantados três seculares, majestosos e velhos castanheiros. E era debaixo dessa maravilhosa sombra que as três equipas se equipavam para o jogo de futebol. Entre picadelas nos pés enquanto se calçavam as chuteiras e ouriços espetados nas meias, cada um tentava, neste balneário improvisado, preparar-se para o jogo – muitas das vezes ainda antes

de começar o jogo, alguns jogadores tinham que sair do campo para tirar o pico do ouriço que os incomodava pois tinha ficado agarrado à meia. Estes três exemplares que recordo, e que serviram de sombra para balne-

ários, bar improvisado e de bancadas para os adeptos, são elucidativos da beleza que caracteriza as nossas terras. Sernancelhe, terra da castanha e de exemplares únicos de castanheiros que nos convidam à descoberta da beleza que só cada um pode usufruir. Visitem o percurso pedestre Rota da Castanha e do Castanheiro e deixem-se levar pela beleza das paisagens, pelos aromas puros e pelo contacto directo com a natureza e com estas árvores seculares que têm tanto para contar… Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Direção Paulo Neto

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Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

“O passamento de um director”

1. O Sr. Horta e Costa – banqueiro – trabalhou de mais e deu-se mal com o excesso. No entendimento que os bons exemplos vêm de cima (nesta caso a ascendência é da libra), decidimos aprecatarPaulo Neto nos com uns parcos Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt dias de férias. Coisa que aliás desconhecíamos desde o dia 2 de Junho. E agora, mal retemperado o aço, para gosto de uns e desgosto de outros, cá estamos novamente. Entretanto saíram dois números magníficos que até tiveram um director interino. Como vêem, o nosso Jornal não se descuida na salvaguarda dos interesses dos seus leitores. Curioso porém, ainda não tinham passado os sete dias da criação do mundo e já choviam candidaturas ao lugar. É um grande consolo, emoção e prova de que se prestigia o dito. Candidaturas de jornalistas competentes e de senhoras bonitas e inteligentes… alguns nunca tinham escrito um artigo nem entrado na redacção de um jornal, mas vinham dotados da auto-estima que levou Marco Pólo à China. E isso é fundamental, a auto-estima. Só duas coisas ignoravam: a) Não havia vacatura; b) O vencimento não existe e as ajudas de cus-

Miradouro

E-mail

to estão congeladas, como o tempo que lá faz fora … E houve até um anónimo, num conceituado blogue da nossa urbe, a escrever que o Paulo Neto tinha “explicações a dar” pelo acto. Sem dúvida mais carinhosa foi uma senhora de Coimbra que se deu ao trabalho de telefonar a perguntar porque não saíra o editorial… Só faltou mesmo o dr. Ruas mandar-nos um telegrama a dizer que não conseguia dormir… e o dr. Américo, um pinheirinho num vaso, trazido de um concelho limítrofe. Com tal e tão inimaginado destaque e uma cunha do Rossio ainda granjeamos lugar como tesoureiro de Junta! Não resisistimos a citar um dos nossos mestres, o Padre António Vieira, a propósito da morte de um cidadão (metáfora do passamento de um director): “Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os credores, comem-nos os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes, come-o o médico que o curou e ou ajudou a morrer, come-o o sangrador que lhe tirou o sangue, come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa, come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra.”

2. Nesta semana (escrevo este parágrafo a 15) muito frio assobiou entre as penedias. E alguns trinados soaram muito cacofónicos. O mais desconcertante foi o das nomeações feitas por Passos Coelho para as Águas de Portugal e EDP. Aquele ar de sério começa a desvanecer-se – tudo que é cosmético dura pouco – e a deixar vir ao de cima a estrutura intrínseca da “coisa”. E essa “coisa” é repelente. E para quem tanto insistia na mudança radical de comportamentos tão criticados, esta subserviência à força da clientela partidária não augura nada de bom. Mas se já somos lixo, como confirmam as tais agências malévolas, nada há que estranhar. Numa lixeira vê-se de tudo… 3. Há na memória uma força poderosa que nos faz viver acorrentados ao passado, quer longínquo, quer recente. Uma espécie de tirania da qual não nos libertamos e que, por estar presente e determinar o nosso pensamento, nos permite a crítica, seja indulgente ou intolerante. O silêncio pode ser uma manifestação de discernimento. Ou então, a deliciosa arte de saber esperar o momento, essa contracção do movimento, para e de acordo com a acertada pressão, concertada no tempo e na amplidão do espaço, destruir ou construir a ideia ou o conceito de oportunidade, que tem o mesmo leito de oportunismo. A memória divide tanto quanto a verdade une, enquanto não for aviltada pela mentira. Nunca deixa de ser uma arma letal. E só os néscios o ignoram. Porém, quantas vezes a multiplicação, eira e chão da desor-

Museus em Portugal, que futuro? (1)

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Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Desde sempre que os profissionais dos museus refletem sobre a natureza e função destas entidades de cultura, enquanto instrumentos privilegiados ao serviço dos grandes desígnios identitários de Portugal, nomeadaAgostinho Ribeiro mente em cumprimento e Diretor do Museu de Lamego para os efeitos do dever constitucional de “proteger e valorizar o património cultural do povo português”, confor-

Opinião

me se expressa na alínea e) do artigo 9º da Constituição da República Portuguesa. Em Portugal, como no resto do mundo, existem e multiplicam-se as entidades e fóruns onde as matérias de natureza museológica (e museográfica) são apresentadas e divulgadas, estudadas e discutidas, resultando este labor produtivo em orientações e recomendações estratégicas ou operacionais, cartas profissionais e princípios deontológicos, que servem de inspiração e guias à comunidade museológica internacional. O Conselho Internacional dos Museus (ICOM) e os seus diversos comités nacionais e técnicos,

e restantes organizações afiliadas, constitui o exemplo internacional mais representativo da pujança de um setor importantíssimo da atividade cultural, social, e até mesmo económica, de qualquer País. Para a maioria dos museólogos, conservadores e profissionais do setor, tanto quanto me é dado saber, esta é uma tarefa que consideramos indeclinável por parte do Estado Português, na assunção permanente desta responsabilidade pública, e por ele inalienável enquanto desígnio coletivo, na mais genuína e saudável tradição republicana, já que parte substancial e

Licença de isqueiro

De sete irmãos, eu fui o segundo a aparecer. Sou, até hoje, o mais velho dos “rapazes”. Antes de ir para a escola fui o companheiro mais assíduo e efectivo de meu Pai. Ia com ele visitar os furos artesianos de que era responsável como técnico, engenheiro da Companhia de Petróleos Portuguesa, um braço da Gulf Oil americana, em Portugal. Comia consigo nos mesmos restaurantes, dormia nos mesmos hotéis e pensões e, juntos, passámos por muitas peripécias que lembro com estremado orgulho, saudade e alegria. Falava-me nas viagens e, quando sós, como se de um seu igual se tratasse. Ouvi conversas entre pessoas que, como ele, eram do “contra”. Monárquico e de acutilante espírito crítico, não se revia em muitas das políticas implementadas pelo regime e, com aqueles que se lhe assemelhavam no sentir, comentava as decisões de Estado, que reprovavam. Na rua, nos cafés, sempre com carácter esporádico e inopinado, faziam o crítico das situações sem

que demonstrassem receio por aquilo que, mais tarde, soube ser o aparelho repressivo vigente e sem que a minha presença causasse qualquer tipo de constrangimento ou embaraço. Foi neste clima de abertura e absoluta confiança que me fui fazendo homem, percepcionando o meio, as pessoas, as atitudes, à minha maneira. Ora, era eu ainda muito novo, começava a entender certas coisas, quando tive conhecimento, num desses encontros, na Rua Formosa, em frente à Agência de Publicações, de que uma lei vinha taxar o uso de isqueiros. Foi coisa que deu celeuma e fez as maravilhas de muita gente ávida de tema para crítica e “bota-abaixo”. O que mais se ouvia era: «Isto não tem jeito nenhum. Não tem razão de ser». Essa norma, não proibindo que se usasse o isqueiro, obrigava a que, quem o quisesse exibir, tivesse de pagar uma licença. A sua falta, uma vez verificada, implicava o pagamento de uma coima. O grupo ali postado não se coibiu de, entre si, des-

denhar o mérito de tal atitude governamental, mesmo depois de ser informado, por um dos circumpresentes, de que tal medida se devia a uma protecção à Fosforeira Portuguesa, que consumia uma boa parte da madeira de choupo que se produzia e à qual se devia dar vazão, na premissa do equilíbrio agro/indústria e para evitar importações, quer de fósforos, quer de isqueiros. Esta, como outras conversas mais complicadas e maduras, de gente crescida, a que assisti, têm-me ajudado a entender o progresso a que temos vindo a ser sujeitos, sabendo que a evolução tem dois possíveis sentidos. O de sinal + e o de sinal – . Na época que atravessamos, é-me particularmente evidente a eclosão contínua e continuada das medidas governamentais, que borbotam a esmo e num eito meio errático, com diplomas de amanhã a mandar para o lixo o que se publicou hoje.


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dem, não passa de alimento da deslumbrada cabotinice?

4. Surge na sociedade uma onda vigorosa de pelintras. Olhando apenas para a palavra cremos que, de forma obscura, se formou de “pele + intra”, dentro da pele, ou pele e osso. Mas o que é afinal o pelintra? Um peralta tombado na desgraça. Em geral, aquele que não tem onde cair morto mas que ostenta e se arroga de ares de fidalguia. O aforismo até diz: “Arrota pelintra, e faz-te lorde”. Cavaco não é um pelintra. Mas às vezes parece. Principalmente quando se lastima de que os 10 mil e tal euros de reforma mensais não lhe chegam para as despesas… Encontramos idosos a viverem com 200 euros. A vergonha, Senhor Presidente de Portugal, é um bonito adereço. Há que saber usála com discernimento, rigor e sensatez. 5. O estado da nação, depois da euforia trouxe a disforia. Depois do virtual trouxe o real (por vezes, alarmantemente exagerado). Após uma longa “ceva” e milhares de despautérios, ressurge a Nação com mais do mesmo, apenas retemperado a diferentes cores. E assim, nesta dança pendularmente endiabrada, os senhores de ontem são os pelintras de hoje. Os pelintras de ontem são os senhores de hoje. Gente que se habituou, vida fora, a mamar no úbero ancho da coisa pública e que, ago-

ra, vê a teta por outras “bocas abocanhada”. Mudam as bocas permanece o úbero, mas já não o das “vacas gordas” cavaquistas, cheio e pródigo, mas das “vacas magras” passianas e dos catrogas, cardinas, vieiras, ilídios, pintos, frexes, et all… o staff caviar. Cito João Paulo Guerra (DE – 16/01): “Nos

pudor, é uma traição às relações humanas. As relações humanas têm as suas portas. Tem que se saber até onde é que se pode ir quando se é vivo (…) Agora, tratar a realidade como ela é, com os nomes reais e tudo, é muito perigoso.”

tempos da ditadura contava-se mesmo que um conhecido fascista era comparável a um autocarro da Carris: tinha 40 lugares, todos pagos.”

7. O estimável vereador das árvores, na câmara municipal de Viseu, mantém – refinando-a – a sua sanha contra a flora local. E então em vez de semear e construir, arranca e destrói tudo o que é verde (excepção à relva dos estádios) – tão habituado que está ao cinza do betão – passando, eventualmente, à efémera história do município como “O Devastador”. Desta feita, as máquinas do costume, sempre da mesma empresa, arrasaram os cedros seculares junto ao muro lateral do cemitério de Viseu. Tentaram fazê-lo com alguma discrição, a um sábado. Sempre passa menos gente a testemunhar o “arvorecídio”. Mas, decerto que há “ muitos plausíveis” pretextos para a “serração”: - Doença – que por vezes é a de taparem as vistas a alguns empreendimentos privados; - Segurança dos cidadãos – quando lá estão pujantes e seivadas há séculos, não nos constando ter havido alguma manifestação de receio dos residentes no Prado do Repouso; - Destruição dos passeios – acto que, a ser verdadeiro, indicia a deficiente planificação

A nível local, os lacticínios secaram. E aqueles que “fizeram a vidinha” nos últimos anos andam em escolas de dança a treinar a do ventre (menos impado), ou então, ouvem o apelo da diáspora e partem a redescobrir o caminho marítimo para as Índias, ou as velhas rotas europeias. Em derradeira instância, tornam-se daltónicos. 6. Uma das maiores escritoras do século XX, Agustina, escreve acerca da vaidade: “Mas o que são os vaidosos senão os que temem a sua nudez? Os que evitam o retrato da alma para não lhe descobrir tormento e debilidade? ”(Dicionário Imperfeito, Guimarães)

A vaidade pode ser legítima e aceitável, em determinadas circunstâncias e em doses moderadas. Quando é exagerada corre o risco de incorrer no deslumbramento que, como o canto da sereia, é a perdição de muito nauta. Ainda Agustina e acerca da prudência: “Nunca retrato uma pessoa próxima, nunca. É melindroso… Acho uma falta de cortesia. Não é

Contudo e apesar de tudo… possível!

dos serviços, que não preveniram as estruturas aquando da plantação. Em suma, uma florafobia insane! Ficaria, contudo, desajustadamente incompleto este escrito se não referíssemos quão simples e arejado está o Parque Aquilino Ribeiro, objecto de morosas obras de requalificação, finalmente concluídas. “Resistentes” carvalhos centenários, água circulante, luz e calma… um espaço para levar as crianças ao domingo de manhã, ou para ler um bom livro, sábado à tarde. Só lá falta a estátua de Aquilino Ribeiro, patrono do sítio, que a do viseense e historiador João de Barros lá se acomodou e permanece. Post scriptum: E a propósito: Quantas caras tem um SE que à 4ª reconduz o director do CCB e à 5ª nomeia outro para o lugar? Não estão em causa Mega Ferreira ou Vasco Graça Moura. Ambos intelectuais de primeira água (goste-se ou não do cavaquismo doentio do segundo). Está em causa a ausência de critérios, de rumo, de planificação, de coerência e de decência.

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

emblemática do nosso património cultural está, precisamente, depositado nos nossos museus...! Para se alcançarem os níveis de qualidade desejados e exigíveis, tanto em termos concetuais e técnicos, como humanos e financeiros, foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República a Lei Quadro dos Museus Portugueses, Lei nº 47/2004, de 19 de Agosto, um instrumento fundamental que suporta e regula esta tarefa específica, de ampla abrangência tutelar, porque diz respeito a todas as en-

tidades museológicas, sejam elas públicas ou privadas, mas que vincula, desde logo e em primeira mão, o maior responsável por esta especial tipologia de património cultural – o próprio Estado, detentor dos muitos museus que procuram cumprir tal desiderato nacional. Se no plano do edifício legal o caminho percorrido tem sido o mais adequado ao cumprimento da missão global dos museus (a citada Lei Quadro dos Museus Portugueses), já no plano operacional as coisas não estão a decorrer com a coerência

devida a tais disposições legais. Com efeito, o que tem acontecido nos museus do Estado, sobretudo nos últimos tempos e sob a responsabilidade direta do Prof. João Brigola (ex-diretor do IMC), é um percurso precisamente inverso ao legislado, e ao que estava a ser paulatinamente construído no terreno, especialmente no que se refere às responsabilidades da tutela nas garantias de sustentabilidade técnica, humana e financeira dos respetivos museus, atualmente a braços com enormes dificuldades operacionais resultantes de uma prática de

desorçamentação continuada e de políticas erráticas e casuísticas que provocam a menorização e secundarização destes importantes instrumentos de cultura. No próximo artigo debruçar-me-ei mais em pormenor sobre estas preocupantes e graves dificuldades com que os museus se debatem, a exigir uma rápida tomada de consciência por parte de todos nós, a fim de se tentar evitar que os museus deixem de poder exercer, em plenitude, as suas funções e obrigações de natureza cultural.

Sempre, agora como antigamente, essas decisões logram e permitem alterar circunstâncias, atitudes e comportamentos dos cidadãos de forma a direccionar condutas que propiciem a protecção de valores de soberania, patrióticos, humanos, morais, económicos, financeiros, culturais, ecológicos, higiénicos, entre outros, visando o harmonioso crescimento dos povos a quem se destinam, observadas que sejam as implicações, da mais variada ordem, que elas despoletem, movam ou causem. Lembro-me da “lei do isqueiro”, tentando um paralelismo, que tarda, com o conjunto de medidas a que temos vindo a ser sujeitos. Recordo o criticismo que murchou, bem como os cravos da revolução. Comparo o antes e o depois do marco que divide essas épocas e que se nos apresenta mais representativo e determinante do que a 2ª

Grande Guerra. As questões surgem por força daquilo que nos distingue dos restantes animais, a inteligência: Onde reside a razão de ser de tantas alterações impostas por força da Lei? A quem se destinam? A quem ou o que protegem? Qual o seu imperativo? Que precedências têm em função do que elas estabelecem e na forma como colidem ou interagem com os outros preceitos legais e os seus destinatários? E, sobretudo, qual a sua moralidade? De nada vale pegar nas coisas mal elaboradas do passado para arguir, ou mesmo justificar, o que de mal se faz hoje, rotulado como virtude, ou menor prejuízo relativo. Enfarinhados, andamos, há décadas, a ouvir incessante e compressivamente, os erros do fascismo e o seu pecaminoso trato. Ao fim de tantos anos de explicações, descrições, documentários, discursos in-

flamados, campanhas de dinamização, arbitrariedades cometidas e que mais, sobre as trevas do Estado Novo, o que fica exposto, nu, pornograficamente à mostra, não se revela como sendo mais do que um biombo, ou pano de boca de cena, propositadamente firmado no intuito de ocultar o que se passa nos bastidores, mesmo que haja algum ruído de fundo. Assim, de cada vez que o pano começa a ficar estragado, ou minado pelas traças e a deixar perpassar o que lá por detrás se passa, metem um outro por cima; com as mesmas cenas velhas do-outro-tempo, com os mesmos motivos, com os mesmos dizeres, com as mesmas promessas, com tudo o que estamos gastos de conhecer. Chega, parece-me, de disfarces. De desculpas. De tapar o sol com a peneira. De laxismo pretensamente democrático. De exageros na protecção de gente

que tem de se justificar como tal perante a sociedade. É cada vez menos bonito, crível e entendível esta evocação do passado tortuoso, que aturámos, para obliterar o entulho que nos têm posto a porta do quintal, que aturamos. É tempo de só se aceitar escorreição. Nada mais. Cansei-me de ouvir falar das licenças de isqueiro! Estou, também, cansado de complexos de esquerda e de direita e dos tiques de cada um. E de mais do mesmo. E de acusações de parte-a-parte. E de não se assacarem responsabilidades. E de termos uma Justiça que… não existe. Hei-de, um dia, que espero não ser tardio, cansar-me de ouvir falar das cíbalas que me impõem e em que tropeço todos os dias. Pedro Calheiros Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


Jornal do Centro

6 RUA DIREITA - PRESENTE

27 | Janeiro | 2012

abertura

textos ∑ Emília Amaral fotos ∑ Nuno André Ferreira

Endireitar a Rua Direita A rua onde se circulava aos empurrões em hora de ponta, onde os jovens se encontravam no único centro comercial da cidade, onde desciam e subiam milhares de estudantes com destino à Escola Emídio Navarro, onde se discutia política, a rua que dava resposta a todas as necessidades da cidade e arredores, da cultura à compra de um par de sapatos, era a Rua Direita de Viseu. Ricardo Sandro no célebre poema “Ruas da Minha Cidade” escreveu que era “Tanto motivo p’ ra ver…” que “Quem os lá não descobrir... É cego sem o saber”. Esta rua declamada deu lugar a uma artéria vazia de pessoas, onde os estabelecimentos que resistem vivem a agonia da falta de negócio. A crise e os centros comerciais são os culpados a quem é apontado o dedo para o estado do comércio local. Mas o sucesso dos centros

comerciais e os novos formatos de vida são uma realidade para ficar numa Europa a velocidades diferentes das dos anos 80 e 90. Por isso, ruas como a Rua Direita que espelham uma cidade feita de história e de tradições têm que dar a volta à crise derrubando o muro das lamentações e injetando alternativas para chamar de novo pessoas. O Jornal do Centro “viveu” durante três dias o ritmo da Rua Direita e desafiou criativos, pensadores e responsáveis a refletir sobre o futuro daquela artéria. Na rua comercial por excelência durante várias décadas, viviam nos anos 60 mais de cinco mil pessoas. Hoje tem cerca de 12 residentes. Alguns jovens que aproveitaram casas recuperadas, o pintor Pedro Albuquerque que regressou à casa do seu pai, o mestre Albuquerque, o escritor viseense António

Rocha e mais alguns “resistentes” como lhe chamam. Na rua que em tempos tinha serviços e comércio para todos e para todos os gostos, regista-se hoje o encerramento do edifício da EDP, o desaparecimento das duas farmácias, das tascas típicas, da célebre livraria Dias, das típicas mercearias e das associações culturais que davam vida à noite da Rua Direita. No Instituto Liberal já não se discute política como noutros tempos, e o Orfeão de Viseu deu lugar a um edifício vazio com sinais de degradação. Restam 104 lojas comerciais abertas, a par de 21 fechadas, em que predominam a moda de roupa e acessórios, as sapatarias e algumas lojas que se mantêm intactas, sendo por isso as caras típicas da rua. As manhãs frias afastam clientes e a rua fica praticamente deserta não fossem

os comerciantes à porta dos estabelecimentos. As tardes soalheiras levam mais algumas pessoas que ainda mantêm a tradição de passar ou passear pela rua. A noite que foi “perigosa” com assaltos e toxicodependência, é hoje tranquila na rua bem iluminada, mas sem gente. Deserta, talvez porque não há atrativos. Não se encontra um café aberto, um ponto de turismo, um restaurante, no fundo um espaço âncora que sirva de ponto de encontro “como em tempos servia a tasca do João da Europa, ou as quatro esquinas”, acrescentava o único transeunte que o Jornal do Centro encontrou numa das noites em que atravessou a rua pouco depois das 22h00. “Quer saber qual é o cancro da Rua Direita?” Pergunta ao jornalista Custódio Domingo, proprietário de algumas sapatarias, comerciante na rua há 70 anos.

Otimista e crítico com quem “insiste em deitar abaixo a Rua Direita”, o comerciante que ali viveu uma vida e agora reparte o negócio com o filho também ele disposto a recuperar a rua, diz que “a Rua Direita não está em crise” vive sobre a crise do país, mas responde à sua própria pergunta: “A praça saiu da Rua Formosa e foi o ponto de partida, as obras revoltaram a rua, e a concorrência”. Para quem a rua “continua a ser o ex-líbris de Viseu”, é necessário estacionamento, um ponto de turismo, animação, atrativos e uma loja âncora. Precisa de mais, quando se encontra uma lojista ao telemóvel, o cliente entra e sai e ela parece pouco preocupada, quando é visível a inércia no atendimento de algumas lojas e mesmo a falta de inovação. A maioria das pessoas que atravessa a rua e com quem

se foi conversando vai ao encontro de Custódio Domingos. Clara Maria acha que melhorou na sua apresentação, mas reconhece que “faltam lojas atrativas”. Já Maria sempre que visita Viseu aproveita para fazer compras na Rua Direita. Esta semana sentia-se meia perdida à procura de espaços que já desapareceram. “Ainda há lojas interessantes, mas não estou a encontrar outras”. Era a mercearia onde comprava produtos típicos e que entretanto desapareceu. O edifício está em ruínas, foi adquirido pela Câmara que em breve vai recuperar para depois vender. Quem olha em linha reta reconhece que a Rua Direita melhorou de forma significativa a nível físico. Há lojas recuperadas e montras bem decoradas. Já num olhar mais atento aos edifícios desabitados, apresentamse degradados. A autarquia


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RUA DIREITA - PASSADO | ABERTURA 7

27 | Janeiro | 2012

Luís Belo

História

Liliana Castilho Historiadora

Rua Direita

está a recuperar alguns prédios através da Sociedade de Reabilitação Urbana Viseu Novo. Os edifícios ficam depois disponíveis para venda a preços abaixo do mercado. Também por iniciativa da Câmara, na antiga livraria Dias, que tudo aponta ser uma sinagoga, vai nascer um museu municipal que servirá de rede aos espaços museológicos do concelho. Mas será este o futuro da Rua Direita? Também, mas para os jovens dinamizadores e criativos da cidade terá que ser muito mais que isso (ver texto página seguinte). Devolver a vida àquela artéria da cidade passa por uma múltipla intervenção que concilie repovoamento, criação de lojas âncora, abertura de serviços, novos tipos de comércio e de atividades produtivas que liguem cultura, conhecimento e empreendedorismo.

A Antigo edifício

A Sinagoga

A Recuperações

Durante anos o Orfeão de Viseu movimentou milhares de pessoas na Rua Direita com toda a atividade que mantinha desde 1955 no nº 149. Em 2010 começou a construir uma nova sede na Rua Serpa Pinto. Chegou a projetar para o edifício um restaurante panorâmico e um espaço social com creche e centro de dia, mas optou pelo mais barato e vendeu o primeiro andar a um empresário que admitiu manter o projeto do restaurante virado para o miradouro. O edifício de três proprietários está degradado sem solução à vista.

O edifício que terá acolhido nos séculos XV e XVI a sinagoga da comunidade judaica de Viseu e onde funcionou durante anos a celebre papelaria Dias, foi adquirido pela autarquia à família do penalista Figueiredo Dias e vai ser reabilitado com a dupla função de Museu de História da cidade e de sede do Museu Municipal. Fonte da SRU adiantou ao Jornal do Centro que o processo está em fase de decisão para adjudicação da obra.

Esta casa é considerada o edifício mais preocupante tanto para os comerciantes da Rua Direita como para os transeuntes. A estrutura do nº 91 ao nº97 foi adquirida pela autarquia a privados e em breve será reabilitada. Segunda a Sociedade de Reabilitação Urbana regressa às funções habitacional e comercial. Posteriormente será colocado à venda “a preços abaixo do mercado”. Também no nº 275/285 a Abisolvis vai recuperar um edifício camarário para posterimente servir para habitação social.

do Orfeão de Viseu

Ainda hoje a mais importante via do núcleo antigo da cidade, a rua Direita de Viseu insere-se na tradição port ug ue sa de apel id a r de rua Direita a artéria que liga duas portas da muralha. Assim, em séculos anteriores, a rua em questão, prolongava-se para lá dos limites actuais e unia a Porta dos Cavaleiros, ainda existente, à Porta de Cimo de Vila já desaparecida. A imagem compacta do volume edif icado, à face da rua, e de vazios no i nterior do quarteirão, que ainda hoje subsiste, remonta à cidade moderna e à rentabilização da ocupação do solo. A frente do lote era qu a se sempre de dimensões reduzidas, mas a área habitacional era ampliada quer através de gra ndes profundidades quer recorrendo à sobreposição de pisos. Sendo esta rua um dos espaços mais atractivos da cidade não admira que a escassez e custo do solo se traduzissem por um aproveitamento em altura, solução recorrente nas cidades portuguesas de então, de modo que se encontravam aqui alguns dos edifícios mais altos da cidade até ao século XX. Essa altura, adaptada à época em questão foi sempre aumentando desde os dois ou três pisos de média do século XVI, aos quatro ou cinco do século XIX. A função comercial aparece desde sempre associada a esta artéria sendo comummente designada em finais da Idade Média por “rua

das tendas” e ainda em meados do século XVI surge na documentação referência a “rua d i reit a a nt iga mente chamada rua das Tendas”. Muitos dos edif íc io s de nu n c i ava m essa dupla funcionalidade (habitacional e comercial) através da introdução de separações físicas claras entre a “botica” e a habitação. Surgem assim as portas separadas conduzindo uma ao espaço privado (doméstico e habitacional) e outra ao espaço comercial, logo público. Alguns edifícios apresentavam também janelas ao nível do piso térreo onde eram montados tabuleiros para exibir os produtos disponíveis. No entanto a rua direita não se esgotava na sua vertente comercial sendo a malha social dos seus habitantes complexa e heterogénea. Composta sobretudo pela elite, social, política ou económica, da cidade, verificou-se ao longo do tempo uma prevalência de elementos da nobreza, do alto clero e da administração civ i l . Ig ua l mente em número assinalável os almocreves e mercadores e um sem número de profissões especializadas como médicos, boticá rios, mestres, pintores e pedreiros. A marca dessa ocupação f icou na qualidade do lavor arquitectónico dos imóveis desta rua através dos quais é quase possível fazer uma viagem no tempo através dos métodos de construir e habitar desde a cidade medieval até ao século XXI.


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8 ABERTURA | RUA DIREITA - FUTURO

27 | Janeiro | 2012

Se a Rua Direita fosse minha...

A

104

Número de lojas de portas abertas na Rua Direita

Pedro Albuquerque Pintor

Economista

Sendo que vivemos um período em que a desocupação dos edifícios mais antigos nos centros das cidades, é uma dinâmica demasiado célere, talvez se deva ponderar criar condições para que as pessoas possam habitar esses mesmos edifícios. Não havendo créditos bancários disponíveis com facilidade, pode haver uma concertação entre os diversos agentes para que uns possam ocupar e construir sobre o que existe e outros possam rentabilizar o que genuinamente pensaram poder ser valorizado e valorizável economicamente, mediados pela tutela ou tutelas. Não se deveria permitir que houvesse espaços vazios apenas porque não estão criadas as condições para um acordo que todas as partes acreditem poder ser cumprido, e vantajoso. No entanto, não penso que a Rua Direita possa ser recuperada no imediato como espaço comercial, agindo apenas no investimento “artificial” sobre essa vertente comercial. Deverá talvez esquecer-se por algum tempo que ela é a artéria comercial tradicional e postular um caminho de espaço habitacional central. A necessidade de pontos de encontro e abastecimento alimentar, são as mais imediatas. As farmácias, os quiosques, etc. em seguida. O comércio e os serviços surgem depois dos moradores, não o inverso. O seu tempo de artéria vital do comércio de Viseu, perdeu-se há algum tempo. Enquanto ela for a sede de bancos e seguradoras, para antigos estabelecimentos e antigos hábitos, não o será para novas premissas.

Números

A

A Alfredo Simões

Rui Macário Designer

A Rua Direita, de uma via estruturante nas ligações das pessoas entre o centro da cidade e os arredores pode passar a ser uma via estruturante da organização do centro histórico enquanto lugar de fruição e de produção de bens culturais e do sector das indústrias criativas. Que consequências traria isto? População residente mais jovem, novos tipos de comércio e de actividades produtivas, mais ligadas à cultura, às tecnologias e ao conhecimento das pessoas, mas também ao lazer. Parece-me que as funções que a Rua Direita desempenhava deixaram de ser necessárias, por várias razões. A Rua Direita terá o seu papel no quadro de uma acção de “repovoamento” do centro da cidade. Não tem é que ser exactamente o mesmo papel que teve até um passado recente. Enquanto lugar de residência seria importante que o investimento na reconstrução das habitações acelerasse. Mas também importaria que o preço dessas habitações (do imóvel ou do aluguer) fosse aceitável para os estratos sociais com maior apetência pelo local. Por outro lado, seria importante criar as melhores condições possíveis, adequadas aos tempos de hoje, dessas habitações (lugar para automóvel, por exemplo). Por outro lado, associar a este “núcleo central” a produção cultural. O desenvolvimento deste sector cultural e criativo pode ser uma aposta para o desenvolvimento de Viseu, quer pela sua capacidade de favorecer a diferenciação que a cidade e a região precisam para ganharem competitividade no contexto nacional, quer igualmente pela capacidade que este sector tem para “arrastar” outros sectores, incluindo diferentes sectores tecnológicos. Nesta medida, o Centro Histórico poderá ser um importante centro de consumo de bens culturais mas também um grande centro de produção desses mesmos bens culturais e de outros associados.

21 Número de lojas encerradas na Rua Direita

Uma vez que ela já está ladrilhada, mal mas está, parece-me necessário voltar a levar à Rua Direita o comércio que teve durante décadas e que hoje não tem. Não tenhamos ilusões que a rua está deserta, não tem gente, porque falta o comércio essencial que pertence à rua. Hoje encontramos lojas de roupa, sapatarias e pouco mais. Faltam as mercearias que terão de voltar, faltam os pequenos tascos, faltam as pequenas lojas de oferta turística e falta atividade cultural. Isso é que fazia movimentar a Rua Direita. A saída do orfeão de Viseu foi um crime para a rua. O Instituto Liberal ainda funciona mas não com o mesmo objetivo de outros tempos quando ali se discutia política e se tomavam decisões importantes. Eu sugiro que se reaproveite tudo isto e se crie na Rua Direita um centro de cultura chamando os jovens. A minha casa, [casa do pai, mestre Albuquerque] podia ser um museu aberto. Já o é, mas está escondido, bastava abrir as portas, ou então, fazer do velho Orfeão um centro de cultura onde a obra do meu pai e tudo isto estivesse exposto. Neste momento falta o essencial na Rua Direita.

12 Número apróximado de habitantes na Rua Direita

500 A extensão em metros da Rua Direita


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RUA DIREITA | ABERTURA 9

27 | Janeiro | 2012

urgente?

“O Mercado 2 Maio é uma espinha que está cravada na garganta da cidade” Presidente da Associação comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez impulsionou o projeto de centro comercial a céu aberto mas reconhece alguma resistência dos comerciantes. Perspetiva-se o fecho de mais lojas na Rua Direita?

Na Rua Direita e em todo o lado. As pessoas já passaram o limite do razoável para conseguirem manter as lojas abertas. Face à situação atual dos comerciantes que estão na Rua Direita, terão que ser eles próprios a ponderar se vale ou não a pena continuarem a insistir nas suas lojas. Nessa dicotomia entre o que é hoje a realidade e aquilo que gostaríamos que fosse, falta alguma coisa para darmos o segundo passo.

blemas que impedem o encerramento de uma empresa mas, muitas vezes, não há a coragem de fazer o que é inevitável. Fechar para dar lugar a outros?

Exatamente. Nós próprios estamos neste ritmo do dia-dia-dia. Há comerciantes com 50 ou mais anos de Rua Direita. Esses comerciantes gostariam de entregar os seus negócios a outros. Mas até a Lei do Arrendamento Comercial que praticamente aboliu os trespasses, veio condicionar a passagem destas lojas para outras mãos. Um comerciante antigo confrontado com uma situação de reforma tem uma pensão mínima, não conseguiu juntar dinheiro. Com o trespasse realizava mais algum dinheiro e conseguia o pé de meio. Hoje, isso acabou.

Qual é esse segundo passo?

Hoje a esmagadora maioQual é o perfil dos comerciantes da Rua Direita? ria das empresas que estão A maioria tem idade de rena Rua Direita - e não só, é conversa para todo o comér- forma e pré-reforma. cio-, quase não conseguem É um dos problemas do cosuportar o dia-a-dia. Se pumércio da rua? ser uma rã dentro de água É. Há que encará-lo. fria e se aquecer a água, a rã vai aquecendo, não dá o salO que falta mais para dar o to e morre cozida. Eu transpasso? porto esta imagem para os Não só para a Rua Direicomerciantes. Vão-se arrastando e não dão o passo. Eu ta mas para todo o comérsei que são muitos os pro- cio do centro da cidade, fal-

Reconverter edifícios velhos. Há edifícios a cair outros já caíram e a câmara já é dona do espaço. Já que hoje um investidor privado não vai ali investir, a câmara tinha que os recuperar e pôr no mercado de arrendamento ou vender. Depois, há que dar a oportunidade a alguns dos comerciantes de saírem e chamar outros com outras ideias nomeadamente os jovens poderem investir na rua.

planeado?

Realizaram-se todas as etapas mas… (pensa) Qual é a próxima fase do projeto do centro comercial a céu aberto?

Até agora o projeto foi financiado e foi tudo gratuito para os lojistas. A partir de agora e até ao primeiro trimestre deste ano vamos fazer o levantamento de tudo o que foi concretizado, para convidarmos novamente as empresas a continuar, mas já têm que pagar Como é que se levam os jovens alguma coisa. Estamos a faa investir na Rua Direita? lar de valores baixos, mas Criando inclusive uma li- realiza-se dinheiro para panha de crédito bancário só gar aos administrativos que para aquela zona da cidade. são responsáveis por tudo o As ideias dos jovens só po- que tem que ser feito. dem chegar à prática se tiverem condições criadas. Essa gestão em regime de

ta concretizar promessas. A Loja do Cidadão, apesar da movimentação para mudar para o centro da cidade não se conseguiu mudar. Depois houve uma promessa da Câmara [de Viseu] de que iria transferir para a Rua do Comércio alguns serviços administrativos com cerca de 100 funcionários da própria câmara, mas continuamos à espera que seja uma realidade. O Mercado 2 Maio é uma espinha que está cravada na garganta da cidade. Retirou-se do centro (Rua Formosa e Rua do Comércio) e em troca resultou um espaço morto. Podia potenciar a visita obrigatória das pessoas e aconteceu o contrário, afastou as pessoas do centro da cidade. Há alguns anos dei a sugestão de como funcionam os mercados dos produtos frescos em outros países e que são potencializadores de assiduidade diária. Numa altura em que o atual mercado está no estado em que está degradante devia pensar-se nisto. A sua ideia era ter a coragem de devolver a praça ao lugar antigo na Rua Formosa?

Exatamente. Recuperar o mercado não com todos os produtos, mas devolver ali os produtos frescos: o pão, a fruta, as flores, os legumes… era quase uma

loja âncora que levava as pessoas ao centro da cidade. Se queremos ter na cidade um centro comercial a céu aberto, temos que potencializar estas coisas. Não basta a associação ter um programa de lojas para o centro comercial a céu aberto, porque depois precisamos de lojas âncora e essa capacidade já não temos. Quem tem que criar essas condições não é a associação comercial, mas a câmara oferecendo condições aos empresários. Hoje não há nenhum negócio que seja rentável com 20/30 metros quadrados. Os prédios degradados ao serem recuperados deviam transformar as pequenas lojas em espaços amplos, o que não tem acontecido. O que é preciso recuperar primeiro, o comércio ou os serviços?

Se não passarem pessoas no centro da cidade, o empresário não vai investir. Primeiro é necessário levar os serviços para o centro da cidade. Depois, o comércio vem por arrasto porque vai servir essas pessoas. Esse é um passo importante a dar, criando escala, criando serviços e, como fundamental, recuperar o Mercado 2 de Maio. E na Rua Direita o que é mais

A Rua Direita tem hoje duas caras. Lojas recuperadas e atualizadas e lojas com a mesma cara de há 40 anos. O projeto do centro comercial a céu aberto propunha-se acabar com isso dando uma imagem só e inovadora à rua. Qual é o ponto de situação do projeto?

condomínio obriga a algumas regras?

Há várias regras que têm que ser cumpridas. Uma das regras que tentei introduzir várias vezes e nunca consegui foi a alteração dos horários. Algumas pessoas disseram diretamente que se era para abrir à hora do almoço não aderiam e acaO projeto financiado ter- bei por deixar cair essa reminou em dezembro. Mais gra, porque a maioria dos de 80 empresas aderiram. lojistas não abriam. As pesNeste momento está a ser soas têm que quebrar a rofeito um levantamento do tina e interiorizar que estas que foi conseguido e a partir dinâmicas são criadas para daí vamos seguir em frente. eles. Com é que os comerciantes receberam a ideia?

Com muita dificuldade. As pessoas (lojistas) têm muita dificuldade em interagir, em criar dinâmicas, em trabalhar associados e, acima de tudo, fico com a sensação que aquilo que se está a fazer nunca o assumem como deles, ficam por “este é um projeto da associação”, quando o não é. É com tristeza que vejo comerciantes em Bragança e em Chaves muito mais disponíveis e mais interventivos do que em Viseu.

Está resolvido o problema da insegurança?

A Ru a Di reit a , ne s te momento, não tem insegurança nenhuma. A luminosidade da Rua Direita é das melhores da cidade. Os focos de instabilidade desapareceram e na verdade a promessa que me foi feita pela polícia está concretizada. Não vale a pena estarmos a falar no problema da insegurança porque ela não existe. O problema é que não há clientes. O centro da cidade a partir das sete horas está deserto. Não há ninguém a viver Encontra alguma justifica- nas principais ruas e se não ção? vive lá gente, as ruas não Quando vou ao centro têm frequência. Tenho esurbano de Bragança e ao perança que se invista nos centro urbano de Chaves arrendamentos jovens e (Viseu, Bragança e Chaves em propostas atrativas para fazem parte do projeto con- os jovens. Porque é que no junto do centro comercial a centro da cidade ainda há céu aberto) vejo já alguma ruas sem gás canalizado e juventude a nível empresa- sem televisão por cabo? Na rial e lojas atrativas. Rua Direita um jovem não encontra um espaço com A primeira fase do projeto acesso livre à internet. Hoje ficou aquém do que estava são condições básicas.


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27 | Janeiro | 2012

região O presidente da Associação de Municípios do Douro Sul, António Borges (autarca de Resende), avisou em Lamego que o Governo “não pode olhar para o País de forma cega” na questão da alteração à legislação sobre seguros de colheita. O aviso foi deixado na quarta-feira, na reunião entre os autarcas dos 10 concelhos do Douro Sul e dezenas de produtores de fruta e uva, alarmados com as consequências da portaria de 30 de dezembro que vem alterar o modelo de seguros de colheita que estava em vigor desde 1996.

MEMÓRIAS DE LAFÕES EM ARQUIVO Registos musicais e da tradição oral, vídeos, fotografias antigas e outros documentos históricos e científicos vão começar a ser recolhidos e catalogados este ano para o “Arquivo da Memória de Lafões”, no âmbito de um projeto europeu. O “Arquivo da Memória de Lafões” ficará integrado no projeto TRAMONTANA (rede de arquivos multimédia de zonas de montanha do sul da Europa) e será coordenado pelas associações Binaural e Aldeias de Magaio, em articulação com outras seis entidades culturais de Espanha, Itália e França. Publicidade

Nuno André Ferreira

AUTARCAS E PRODUTORES DE FRUTA DO DOURO SUL REVOLTADOS

A Manuel Figueiredo, presidente da direção do CCSD 500, de Viseu (foto pequena) e o refeitório dos SSAP, durante o almoço (foto grande)

“Sopa dos pobres” sabe bem aos ricos “Maior restaurante” ∑ Cantina dos SSAP de Viseu confeciona 250 refeições por dia Recentemente, um leitor do Jornal do Centro, que não se identificou, enviou para a redação, via correio eletrónico, um texto com o título “Reformados com 3 mil euros almoçam por 1 euro e meio na Segurança Social”. O leitor apelidou de “vergonha” o fato de “professores, enfermeiros e médicos aposentados, com reformas avultadas, almoçarem por 1 euro e meio no refeitório da Segurança Social, em Viseu”. O semanário contatou o diretor da Segurança Social de Viseu, Joaquim Seixas, que remeteu o assunto à direção do Centro Cultu-

ral Social e Desportivo nº 500 (CCSD 500), entidade que explora a cantina dos Serviços Sociais da Administração Pública (SSAP). Manuel Figueiredo, presidente da direção do CCSD 500, qualificou o leitor como “ignorante”. E fundamentou dizendo que “o preço aplicado nas refeições, assim como as pessoas - de diferentes ministérios - que podem requerer o serviço, está estabelecido por despacho da Presidência do Conselho de Ministros e que o CCSD 500 é apenas um prestador de serviços”. O presidente disse ainda que “é um direito que assiste

aos ativos, independentemente do valor do ordenado, e aposentados do Estado, independentemente do valor da reforma”, e que nada tem a favor ou contra. Os valores praticados no refeitório variam. Um euro e 90 cêntimos para reformados e três euros e oitenta cêntimos para os trabalhadores ativos. Os “convidados”, acompanhantes das pessoas acima referidas, pagam um valor estipulado internamente, que o Jornal do Centro sabe que é de quatro euros e meio. “São sobretudo professores aposentados que vêm à cantina, mas há de tudo”,

reconheceu o presidente. Diariamente, de segunda a sexta, são servidas 250 refeições. “É o maior restaurante de Viseu”, disse Manuel Figueiredo que garantiu que “quem aqui vem não frequenta os restaurantes da cidade”. No e-mail que o leitor enviou, pode ler-se ainda que, “não se pode gastar desta forma o dinheiro de todos os contribuintes” e que as pessoas que vão almoçar ao refeitório, “não têm necessidade de comer a sopa dos pobres”. O responsável pelo CCSD 500 explicou que, esta questão “incomoda mais gente hoje que no passado”, porque o

refeitório estava localizado no prédio da Segurança Social e dava “menos nas vistas”. Agora, na Rua do Bispo, “as pessoas entram e saem e está tudo a reparar, especialmente naquelas que levam a refeição para casa”. À saída, António Correia, marido de uma funcionária pública aposentada, levava o almoço numa cesta para casa. E, apesar de manter este ritual há mais de um ano, concluiu que “tendo em conta a situação do país, há pessoas que precisam mais do que eu”. Tiago Virgílio Pereira



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12 REGIÃO

Nuno André Ferreira

27 | Janeiro | 2012

A Pedro Ferreira, 28 anos, à saída da GNR de Vila Nova de Paiva

Assalto a ourives em Vila Nova de Paiva Prejuízo ∑ Larápios levaram 250 mil euros em ouro e prata Quatro indivíduos encapuzados e armados assaltaram, na quarta-feira, um ourives natural de Gondomar, às 10h40, na Estrada Naciona l 225, que liga Vila Cova à Coelheira e Pendinhe, no concelho de Vila Nova de Paiva. Os assaltantes levaram 250 mil euros em ouro e prata.

ASSASSINADO

Viseu. Um homem de nacionalidade ucraniana foi encontrado morto pelo INEM, na madrugada de domingo, na rua do Arco, em Viseu. O homem apresentava sinais de ter sido asfixiado e esfaqueado, A mulher é a principal suspeita da homicídio. O crime terá ocorrido num contexto de violência doméstica e de consumo excessivo de álcool.

ASSALTO

Viseu. A PSP de Viseu está a investigar o assalto a um armazém de venda de arti-

Pedro Ferreira, de 28 anos, tinha abastecido a ourivesaria “Mota”, em Vila Nova de Paiva, e no regresso foi “abalroado e surpreendido” por uma viatura que “se colocou à frente do carro em que seguia e o fez parar”. O fernecedor, lamentou o desfalque elevadíssimo de 250 mil euros”. “Não

conseguiu identificar nenhum dos assaltantes” e “não suspeita de ninguém”. Todo o dispositivo da GNR do distrito de Viseu e dos distritos adjacentes e o comando-geral esteve em alerta. A PJ está a investigar o caso.

gos para o lar, na freguesia de Repeses, durante o fimde-semana. Os assaltantes conseguiram furtar cerca de uma centena de eletrodomésticos.

tabelecimento e vandalizaram a viatura do proprietário do bar dançante. A GNR foi chamada ao local, contatada por vizinhos. A PJ está a investigar o caso.

TIROTEIO

RUSGA

Viseu. Uma troca de “mimos” entre um grupo de homens e o proprietário do bar alternativo “Doce Veneno”, situado em Tondelinha, Viseu, acabou em tiroteio. Pouco passava das 06h00, quando alguns dos homens envolvidos na rixa balearam com munições de 9mm a fachada do es-

Tiago Virgílio Pereira

A ASAE e a PSP realizaram uma acção de fiscalização na feira semanal de Viseu, na última terça feira. Nesta acção as autoridades apreenderam 492 peças de vestuário, 18 pares de sapatos, 46 relógios e 426 CD’S, no valor de cerca de 15 mil e 500 euros, por contrafacção.


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MANGUALDE | VISEU | TONDELA | LAMEGO | REGIÃO 13

27 | Janeiro | 2012

Casa das Associações Preocupação com a divisão nasce em Mangualde Na antiga Escola Primária de Mangualde vai nascer a Casa das Associações de Mangualde. A Câmara Municipal acabe de ceder gratuitamente o edifício, através de protocolo assinado com várias associações do concelho. “Atendendo à configuração das suas instalações,

este espaço mostra-se adequado à sua utilização pelas forças vivas deste concelho, designadamente por associações de cariz social, recreativo, cultural e desportivo”, adiantou o presidente da Câmara, João Azevedo, ao considerar que estes grupos “desempenham um importante papel social”.

Alterações da circulação automóvel em Viseu Desde segunda-feira que se circula na Rua Câ ndido dos Reis em Viseu apenas no sentido da Rua Nossa Senhora de Fátima para a Rua Miguel Bombarda. A s a lter açõ e s à c i rculação nesta a rtéria da cidade ocorrem no seguimento das obras de requalificação Publicidade

d a Av e n i d a A l b e r t o Sampaio. Relativamente à circulação automóvel na Rua Miguel Bombarda e na sua interceção com a Avenida Infante D. Henrique, os veículos passaram a poder efetuar novamente a mudança de direção para o lado esquerdo.

da PSP de Lamego aumenta Partidos políticos∑ Comunistas visitaram as forças de segurança O deputado do PCP, António Filipe, visitou, na seg unda-feira , as forças de segurança do distrito de Viseu. N a G N R d e Mangualde está a desenvolver-se uma experiência piloto, no que à definição do número de horas de trabalho diz respeito, e o obstáculo prende-se com a falta de efetivos disponíveis. “Os profissionais da GNR têm direito à sua vida pessoal e, por sistema, realizam horas de trabalho a mais daquilo que é humanamente exigível”, disse ao Jornal do Centro o deputado comunista. Em Lamego, na divisão

da PSP, a falta de efetivos também foi notória. O PCP vai questionar o Governo, através do Ministério da Administração Interna (MAI), sobre o conhecimento da realidade na divisão e se irá manter essa mesma divisão. Quanto à GNR, a questão será sobre o balanço da experiência piloto relativa ao horário de serviço, e quando tenciona o Governo publicar a portaria que é imposta pelo estatuto. Ta m b é m a C D U , pelo deputado Hélder A m a ra l , quest ionou o M A I sobre a realidade de Lamego. Está previsto algum refor-

ço do número de efetivos adstritos ao policiamento daquela cidade, quando, e quantos agentes entrarão em funções? ; Conf irma se o MAI está efetivamente a considerar o encerramento da Divisão da PSP de Lamego? e, em caso afirmativo, em que fase se encontra o processo e qual a calendarização prevista? Tem o MAI previstas outras soluções para garantir o necessário policiamento de proximidade na área em questão? Foram as questões entregues em São Bento, no dia 25. Tiago Virgílio Pereira

CLUBE ORNITOLÓGICO DE TONDELA DE NOVO CAMPEÃO O C l u b e Ornitológico de To n d e l a c o n q u i s tou três medalhas de ou ro, u m a meda l h a de prata e uma medalha de bronze no 60º Campeonato do Mundo de Ornitologia, em Almería, Espanha. O campeonato decorreu nos dias 20 e 21. Miguel Cardoso e João Cardoso conseguiram arrecadar duas medalhas de ouro na categor i a de Papa g a io s Eclectus e Papagaios Cin zentos. Pedro Pereira e Edua rdo Antunes conseguiram uma medalha de ouro e m C a n á r i o s A rl e quim Português Poupa. Nuno Figueiredo trouxe a medalha de prata na mesma categoria e Manuel Matos a meda l h a de bronze em Conur de peito cinzento. EA


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27 | Janeiro | 2012

educação&ciência Emídio Navarro celebra 114º aniversário Nova direção na Superior Agrária Paula Correia, é desde terça-feira a presidente da Escola Superior Agrária (ESAV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). A cerimónia decorreu no seguimento da eleição de 14 de dezembro. A nova presidente da ESAV destacou o momento difícil, face à “redução do financiamento, do número de alunos e à competição existente a nível nacional”, mas deixou expressa a vontade de enfrentar a situação ao frisar que é “o momento certo para entrar no caminho certo”. O presidente do IPV,

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Fernando Sebastião reforçou o período difícil, em que não há lugar para grandes investimentos, mas assegurou que a situação da instituição, embora “sem folgas”, está “controlada em termos financeiros”. Fernando Sebastião acrescentou que a ESAV “tem um papel fundamental no desenvolvimento agrícola da região”. Na cerimónia tomaram ainda posse os dois Vice-Presidentes da Escola Superior Agrária de Viseu, Helena Esteves Correia e António Monteiro. EA

A Escola Secundária de Emílio Navarro (ESEN), em Viseu, celebrou, no dia 24, o 114º aniversário. “Trata-se de um dia de festa e de união de toda a comunidade escolar”, disse ao Jornal do Centro Diva Figueiredo. As celebrações decorreram durante todo o dia, com momentos de dança durante a manhã. O grupo de atividades rítmicas e expressivas da escola animou docentes, discentes e demais funcionários escolares. “Foi um momento informal e mais descontraído que agradou a todos”, referiu a subdiretora da ESEN. De tarde, decorreu uma sessão solene de entrega de diplomas de mérito aos melhores alunos e aos alunos que foram bem-sucedidos em Publicidade

Nuno André Ferreira

Nuno André Ferreira

Programa ∑ Música, dança e homenagens marcaram o dia de toda a comunidade escolar

A Diva Figueiredo disse tratar-se de uma festa de “toda a comunidade escolar” projetos de âmbito regional e nacional. “Organizar todas as atividades do dia mobilizou cerca de 25 pessoas, os preparativos começaram no primeiro período escolar”, referiu. A ESEN ou “escola comercial” como é conhe-

cida, homenageou ainda antigos professores e funcionários. O dia era de festa, contudo, o mau funcionamento do aquecimento, “o grande problema da escola”, e as reclamações dos alunos quanto à qualidade

e quantidade de comida servida na cantina não foram esquecidos. “Estamos atentos aos problemas e confiantes que as coisas irão melhorar”, concluiu Diva Figueiredo. Tiago Virgílio Pereira



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especial Celorico da Beira

27 | Janeiro | 2012

Queijo Serra da Estrela

Museu recupera antigos métodos de produção de queijo Publicidade

O queijo move multidões e faz parte da história e da cultura da região. A pensar na diversidade e na riqueza do mundo rural surgiu em Celorico da Beira o Museu do Agricultor e do Queijo. O complexo, composto por quatro espaços distintos (inclui adega, alpendre que alberga as alfaias agrícolas, um auditório e uma biblioteca), ajuda a responder a questões como o que são ou para que servem uma francela, um almofariz ou um cincho (ou acincho). O almofariz, por exemplo, era usado para moer o sal com o cardo, enquanto na francela se fazia antigamente o queijo, cujo processo era finalizado no cincho. Mas há ainda açafates, montelias, ferradas, as bilhas para coalhar o leite e os

cortiços onde se guardava o sal. No Museu, os diversos recipientes convivem com outros que marcavam o dia a dia de gente laboriosa que fazia da agricultura e da pastorícia o seu principal modo de vida. A alimentação, o vestuário, passando pelo trabalho na terra, são algumas das áreas retratadas no espaço, que aposta também em atividades orientadas para a população escolar. Quem se deslocar ao centro histórico de Celor ico d a B ei ra pode ainda visitar uma sala museológica integrada no Solar do Queijo, onde se representa a típica cozinha em que se fabricava este recurso endógeno. O edifício do século XVIII é inteiramente dedicado ao queijo e além da degustação de diferentes produtos regionais é possível comprar e levar para casa.

Apoios Ambos os equipamentos resultam “da preocupação da autarquia em dar a conhecer a realidade da produção artesanal de queijo, que é um trabalho duro, e em promover este e outros produtos endógenos”. De acordo com o vereador da Câmara Municipal de Celorico da Beira, António Silva, um dos principais dinamizadores do setor, o trabalho feito pelo município passa não só a dinamização da Feira do Queijo, mas também “o alívio da carga administrativa e das exigências

legislativas que são feitas aos produtores”. “Além disso, fomos pioneiros na implementação do sistema de HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo), ficando a nosso cargo os custos com as análises”, recorda. Os resultados parecem estar à vista, com o município a ganhar quota no que diz respeito à produção de queijo curado e Serra da Estrela DOP. Neste último campo, António Silva frisa que Celorico da Beira “possui cinco dos 14 produtores certificados, o que representa um aumento de 500 por cento”.

Internacionalização A par dos apoios têm Publicidade

textos ∑ Andreia Mota

surgido novidades para o mercado. A aposta em queijos com meio quilo e a associação de ervas aromáticas, nozes e picante a este produto têm merecido uma apreciação positiva. A importância do setor cativou também novos recursos humanos. “Em Celorico da Beira vão fixar-se dois jovens licenciados” para abraçar este projeto. Os desafios prendemse agora com a internacionalização. “Se a crise económica levou a um regresso ao mundo rural, cabe às autarquias porem de parte o investimento no aço e no betão e apostarem nos seus produtos e no que de melhor têm”, conclui o vereador.


Jornal do Centro

QUEIJO SERRA DA ESTRELA | ESPECIAL 17

27 | Janeiro | 2012

Restaurantes aderentes

Município de Penalva oferece provas de queijo da Serra da Estrela Gastronomia, música e desporto são algumas das vertentes dinamizadas na XXI Feira/ Festa do Pastor e do Queijo, promovida a 3 de fevereiro pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo, em conjunto com a Associação de Trabalhadores do Município. A abertura do certame está prevista para as 8 horas, seguindo-se uma arruada com a Banda Musical e Re-

creativa de Penalva do Castelo e a atuação de um grupo de música tradicional. Após as cerimónias oficiais, que incluem também uma visita à Mostra de Artesanato e à Exposição de Trabalhos Escolares, será realizado um almoço convívio, durante o qual irá ter lugar uma prova de Queijo Serra da Estrela, de vinho “Dão Penalva do Castelo” e de Maçã Bravo de Esmolfe.

Sabores Desde 1983 que a Festa do Queijo é promovida em Penalva do Castelo sob diversos formatos, como forma de realçar a importância socioeconómica que esta iguaria assume no município, onde todos os anos são produzidas dezenas de toneladas deste recurso que se assume como uma potencialidade endógena do concelho. Ainda

assim, a autarquia preparou novidades para a edição deste ano. Nos dias 4 e 5 de fevereiro, quem se deslocar aos restaurantes aderentes terá a oportunidade de descobrir os “Sabores de Penalva” e desfrutar de uma prova de queijo Serra da Estrela oferecida pelo município. No sábado, participam os estabelecimentos “Churrasqueira”, “O Telheiro”, “O

Templo”, e o “Hotel Portas do Dão”. No dia 5, a iniciativa decorre nos restaurantes “Carneiro”, “Conquista Talentosa”, “Familiar”, “Hotel de Charme – Casa da Ínsua”, “Parque de Santiago”, “Santo Ildefonso” e “Snack Bar 259”. Durante o fim de semana estará presente, no Largo do Pelourinho, uma exposição/venda de produtos regionais e de artesanato e

será possível, a partir das 14h30m, participar numa visita guiada a uma queijaria licenciada. Os interessados deverão concentrarse junto ao antigo edifício dos Paços do Concelho. Os Bombeiros Voluntários locais também se associam ao evento com a realização, no domingo, a partir das 8h30m, do Passeio de BTT “Rota do Queijo”, que terá início no quartel.

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agenda

Feira Regional do Queijo Serra da Estrela - Municípios de Fornos de Algodres, Gouveia e Seia

∑ Data: 19 fevereiro, integrada na Exposerra – Feira de Atividades Económicas de Gouveia (que decorre entre os dias 17 e 21) ∑ Local: Pavilhão da ex-Belino& Belino, em Gouveia

Expo-Estrela Manteigas

∑ Data: 18 a 21 fevereiro, integrada na XIX Mostra de Atividades e Feira de Artesanato ∑ Local: Praça Municipal

29ª Feira e Festa do Pastor e do Queijo – Aguiar da Beira

PRODER - SUBPROGRAMA 3 Candidaturas Apoiadas GAL: ADD

Acção PRODER

Concursos 2009

Concurso

3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

1º Concurso

2

250

3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas

1º Concurso

29

4.594

3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer

1º Concurso

XXI Feira do Queijo Oliveira Hospital

∑ Data: 17 e 18 março ∑ Local: Recinto da Feira Mensal

∑ Data: 10 e 11 março (paralelamente, decorre a III Mostra de Artesanato e Gastronomia das Freguesias) ∑ Local: Pavilhão Multiusos

18

2.646

Despesa Pública Mil €

1.497

Inv. Total Mil €

18

2.646

Despesa Pública Mil €

N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados

1.497

531

5.375

18

2.646

1.497

18

2.646

1.497

46

3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural

1º Concurso

9

890

3

296

178

3

296

178

3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural

1º Concurso

14

2.195

3

402

260

3

402

260

0

6

TOTAL Medida 3.2

TOTAL Subprograma 3

23

3.086

6

699

438

6

699

438

56

8.460

24

3.345

1.935

24

3.345

1.935

6

52

Concursos 2010 / /2011

Concurso

Total de Candidaturas Entradas (1)

Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)

Inv. Total Mil €

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil €

Candidaturas Contratadas

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil €

3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

2º Concurso

2

149

1

82

41

1

82

41

3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas

2º Concurso

31

3.552

14

1.377

794

14

1.377

794

3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer

2º Concurso

12

2.295

45

5.997

N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados

1

TOTAL Medida 3.1

28

7

22

1.256

2.715

694

1.529

8

23

1.256

2.715

694 11 40

1.529

3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural

2º Concurso

16

1.274

11

796

478

11

797

478

3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural

2º Concurso

24

2.640

22

1.724

1.293

22

1.724

1.293

40

3.914

33

2.520

1.770

33

2.521

1.771

66 68

85

9.911

55

5.235

3.299

56

5.236

3.300

108

79

8.580

5.234

80

8.581

5.235

TOTAL Medida 3.2 TOTAL Subprograma 3

TOTAL Subprograma 3 Acumulado

XXIII Feira do Queijo, dos Enchidos e do Mel de Tábua

2

33

XXI Feira/ Festa do Pastor e do Queijo – Penalva do Castelo

∑ Data: 17 a 19 de fevereiro ∑ Local: Mercado Municipal

Inv. Total Mil €

Candidaturas Contratadas

46

TOTAL Medida 3.1

Acção PRODER

Feira do Queijo – Celorico da Beira

Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)

Inv. Total Mil €

∑ Data: a definir ∑ Local: Mosteiro de Penaverde

∑ Data: 3 de fevereiro ∑ Local: Largo do Município

Total de Candidaturas Entradas (1)

2009 2010 2011

2

141

18 371

160

O GAL ADD, com sede em Penalva do Castelo apoiou, entre 2009 e 2011, um total de 80 pedidos de financiamento, num montante de investimento de 8,5 milhões de euros, com um apoio público de 5,2 milhões de euros. Este investimento permitirá criar cerca de 160 postos de trabalho. A área de intervenção da ADD Associação de Desenvolvimento do Dão corresponde aos concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.


Jornal do Centro

18 ESPECIAL | QUEIJO SERRA DA ESTRELA Maria da Conceição produz há 28 anos

Opinião

“O melhor do queijo é o resultado final”

Queijo Serra da Estrela Mais uma maravilha da Beira A produção de queijo Serra da Estrela remonta à ocupação deste espaço pelos Romanos. O seu saber, assente num profundo conhecimento empírico, transmitido de geração em geração pelas diferentes quintas onde a sua produção ainda se verifica, atingiu o auge com a atribuição da melhor entrada no concurso das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. Se este título por si só não constituísse já um prestigiado prémio, a encomenda de queijos para passarem a figurar e serem consumidos na Casa Branca, residência oficial do presidente dos EUA, Barack Obama, permitiu por certo atingir a sua mais elevada e prestigiada internacionalização, a par das medalhas já conquistadas em concursos internacionais de queijos. Este reconhecimento nacional e internacional deve-se ao trabalho desenvolvido por pastores, técnicos, investigadores, entidades públicas e privadas, associações que muito têm acarinhado e melhorado este produto nas mais variadas vertentes, desde as pastagens, passando pelo melhoramento animal e sua sanidade, culminando em importantes trabalhos relacionados com o processo de produção. Mais do que nos debruçarmos sobre os fatores condicionantes desta atividade (e são muitos), sobre os quais as respetivas entidades deveriam estar atentas e atuar, importa referir alguns dos aspetos que podem consolidar e potenciar a sua desejada continuação. Trata-se de uma atividade que estimula e preserva os espaços no seu formato natural, dado o regime extensivo em que é praticada, contribui para a fixação de populações com investimentos do tipo familiar, garantindo deste modo a continuidade de um “saberfazer” tradicional, mas também salpicado já de um desenvolvimento empresarial que fomentou de modo notório o seu melhoramento tecnológico e higio-sanitário. Muito se poderia escrever sobre este produto, seus rebanhos, raças, processo de fabrico e impacto económico regional, já para não falar da sua importância como elemento geo-referenciador de pessoas e saberes. No meu entendimento, trata-se de mais um elemento agregador desta re-

27 | Janeiro | 2012

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

gião, que necessita mais do que nunca de ser promovido, estudado, afagado mas essencialmente consumido, dada a eclética capacidade que demonstra a nível gastronómico. Relativamente a este último aspeto , penso que seria premente a criação de receitas gastronómicas onde a sua presença assuma uma inegável importância, tendo em vista a aplicação efetiva na restauração. Limito-me a descrever algumas combinações já testadas, verdadeiras iguarias. Reportemo-nos apenas à sua conjugação com outros produtos da região. A excelsa combinação de queijo Serra da Estrela com a maçã Bravo-de-Esmolfe e/ou sêmea de Vildemoinhos, acompanhada com um vinho branco elaborado maioritariamente de Malvasia-fina, uma maravilha para um lanche ou uma promissora entrada para um repasto beirão. A conjugação de queijo com enchidos e presuntos regionais, envolvida num vinho tinto do Dão com base na Touriga Nacional, que belo início para uma tertúlia! A sua ligação a frutos secos, embebidos num espumante do Távora-Varosa, a sua articulação com uma fatia de marmelada ou uma compota de frutos silvestre da região, regados com um Porto, que belo começo para um proveitoso simpósio de sabores! Exemplos como estes não faltam no imaginário de cada um de nós e certamente muito mais felizes. Importa é experimentar, divulgar e aplicar estas e outras combinações de modo regular para que o seu consumo assuma uma condição matricial em todos esses restaurantes de referência existentes na região. Esta é a melhor maneira de manter acesa a chama agregadora de cada região, isto é, a valorização dos seus produtos, saberes e pessoas. Entidades públicas e privadas, instituições de ensino, confrarias, restaurantes, chefes e investigadores podem e devem ter um papel fundamental no seu estudo e divulgação, tendo em vista a democratização do seu consumo. Este trabalho deve ser sustentado, divulgado e, acima de tudo, fomentado e aplicado. Boas combinações com queijo Serra da Estrela.

A história de vida de Maria da Conceição Almeida confunde-se com a transformação do queijo, que se lembra de produzir “desde sempre”. Apesar de o seu sonho de menina ser trabalhar como cabeleireira, quando deixou de estudar começou a tomar conta das ovelhas para ajudar os pais. Quando, aos 16 anos, se casou, mudou-se para uma quinta e com o marido mantiveram a atividade que já tinha aprendido da sua mãe. Mais tarde criaram uma pequena queijaria, onde passa várias horas a produzir esta iguaria, que faz as delícias da família e dos clientes. Os pastos da aldeia de Fuinhas, em Fornos de Algodres, servem de sustento a um rebanho com mais de 90 ovelhas, que Maria da Conceição, de 44 anos, cuida com o marido. Atualmente, dessas apenas 38 são ordenhadas, o que totaliza cerca de 21 litros de leite por dia. Sendo uma atividade de cariz familiar, mais do que os números contam a dedicação e o empenho destas mãos habituadas a um trabalho árduo. De uma forma ou de outra, a técnica foi passando de geração em geração e hoje o queijo é feito artesanalmente. O ritual começa com a moagem do cardo. Ao contrário que acontecia há tempos não muito remotos, atualmente já é possível fazê-lo de forma elétrica, mais rápida e simples, que veio substituir os almofarizes. O segredo, explica Maria da Conceição, é a planta usada para coalhar o leite, à qual é depois acrescentado o sal,

estar bem seca. Reza a tradição que as mãos têm de estar quentes quando se começa a fazer o queijo. Mito ou não, a norma é seguida por esta artesã. A coalhada que se forma é então espremida, de modo a separá-la do soro que é posteriormente usado para produzir saborosos requeijões, cortada para os cinchos e passa posteriormente para a prensa. Segue-se a passagem para as câmaras de cura, depois de os queijos serem sujeitos a uma salga exterior. Num ambiente controlado, estas iguarias vão passando por várias fases até se obter a maturação (no mínimo de 30 dias) desejada. O resultado final é uma verdadeira obra de arte.

Dificuldades Após quase 30 anos dedicados à área, Maria da Conceição já não se

imagina a fazer outra coisa, apesar de reconhecer que é uma atividade difícil e que lhe ocupa grande parte do dia. Além da produção, é preciso tratar dos utensílios, manter as instalações limpas, lavar os queijos e responder às necessidades dos clientes. De modo geral, fabrica três queijos por dia e cinco requeijões, que nem sempre dão para as encomendas. As iguarias são vendidas aos habitantes das aldeias mais próximas ou a revendedores que procurem produtos de qualidade. O preço do quilo – 12,5 euros – mantém-se inalterado há algum tempo, mas as exigências são crescentes. Por isso, Maria da Conceição explica que o setor já foi mais rentável. Ainda assim, o otimismo mantémse. “O melhor desta atividade é mesmo ver o resultado final”, conclui a artesã.

Projeto da Escola Superior Agrária

Crianças e estudantes ajudam a preservar cardo autóctone Dezenas de estudantes dos cursos de Engenharia Agronómica e Ecologia e Paisagismo da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) e da APPACDM estiveram, na passada quarta-feira, empenhados na plantação do jardim temático sobre “O Queijo Serra da Estrela”, que teve lugar no Hotel de Charme Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo. A iniciativa inseriu-se no projeto “Criar Valor com o Território”, coordenado pelo Departamento de Agricultura e Ecologia Sustentável (DEAS) da ESAV e pelo paisagista Miguel Thiersonnier, em colaboração com a Casa da Ínsua (Visabeira), a APPACDM, a DRAPCentro e a ANCOSE. A ação visou a criação de dois espaços contíguos à queijaria do hotel e possui, de acordo com o docente Paulo Barracosa, da ESAV, “uma vocação técnico-científica, pedagógica, ecológica e paisagista”.

Num primeiro local, com 450 metros quadrados, foram plantadas cerca de 200 plantas de cardo (Cynara cardunculus), devidamente selecionadas e provenientes de 12 zonas integradas na região demarcada. Além de serem usadas localmente para a produção de queijo, servirão de base para estudos científicos conjuntos com a Universidade Católica - Centro Regional das Beiras e do Centro

de Neurociências da Universidade de Coimbra e a própria ESAV. Num espaço anexo, foi criado um jardim temático que, segundo o responsável, “pretende retratar o espaço natural das paisagens da Serra da Estrela, com o granito, as pastagens e as plantas autóctones, nas quais se inclui o cardo”. Através do projeto CARDOP – que será lançado em breve – será possível ajudar os produtores a distinguirem a variedade de cardo, que muitas vezes compram já seco, existente na região. O objetivo final merece destaque: “Ao juntarmos o nosso cardo (Cynara cardunculus), com características muito próprias, ao leite das ovelhas raça “bordaleira da Serra da Estrela” que pastoreiam nas nossas paisagens, o maneio do pastor e o labor da queijeira, criamos um produto único e exclusivo, de excelência e irrepetível”.


O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO 22

Este suplemento é parte integrante da edição nº 515, de 27 de Janeiro de 2012, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.

MOTORES 2012

Novidades e cosmética Ano novo é sempre sinal de novidades. A indústria automóvel não foge à regra, e mesmo perante uma cenário de quebra nas vendas, as marcas não poupam esforço em colocar no mercado novos e atrativos modelos, para todos os gostos e para todas as carteiras. Este ano de 2012 não foge à regra e os próximos meses prometem ser de intensa atividade entre os diversos construtores mundiais. Algumas das novidades prometidas são, entre ou-

tras, as duas edições especiais Mini, os novos Peugeot 208 e 107, os novos Kia Cee´d, o Opel Mokka, o novo Renault Twingo, o Audi A6 Allroad ou a nova geração Ford Mondeo, 2012 será também ano para reforçar o mercado com novas propostas de elétricos e híbridos, como são exemplos o Volkswagen Jetta Hybrid, o BMW Série 3 híbrido ou o Toyota Yaris híbrido. Em alguns modelos vencedores, como é o caso do Ibiza, a aposta das marcas

passa pelo restyling. Pequenas alterações estéticas e reforço da qualidade de matérias e mais ofertas de série de diverso equipamento servem, em muitos casos, para aliciar os potenciais compradores. Entre as novidades que se conhecem, e outras que só com o tempo serão reveladas, em março, no Salão de Genebra, muito do que será 2012 no mercado automóvel será nessa altura conhecido. Gil Peres

LANÇAMENTOS 2012 MITSUBISHI OUTLANDER A Mitsubishi escolheu o mercado europeu como plataforma de lançamento global para um veículo totalmente novo. A estreia mundial do novo Outlander terá lugar no Salão Automóvel de Genebra, em março e o seu aspeto não deverá divergir muito do Concept PX-MiEV II exibido no Salão de Tóquio de 2011.

NOVOS RENAULT A Renault avança com a quarta geração do Clio e uma profunda renovação do Mégane. O modelo mais vendido da marca francesa no mercado português prepara-se para receber, já em Junho uma profunda actualização, que lhe trará a nova frente de família, estreada com o Twingo.No entanto, a maior novidade da marca francesa está agendada para novembro, com o lançamento do novo Clio.

OPEL INSIGNIA CROSS FOUR A Opel vai lançar um modelo de carrinhas , a que chama Insignia Cross Four, e que representa para atacar nos modelos «All Road», com o objectivo de desafiar modelos concorrentes como o Audi A4 Allroad e as novíssimas Volkswagen Passat Alltrack e Peugeot 508 RXH.

MERCEDES SL EM MARÇO É um dos mais emblemáticos modelos da marca alemã e está para chegar na sua sexta geração. O novo Mercedes SL promete mais dinâmica e maior eficiência. Além de uma estética de acordo com as actuais tendências da marca alemã, a nova geração destaca-se pela construção inteiramente em alumínio. Publicidade


suplemento MOTORES

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27 | Janeiro | 2012

NISSAN

FORD

Qashqai com novidades

B-MAX estreia EcoBoost

Nissan introduziu no final de 2011 uma nova versão no seu líder de vendas Qashqai, equipando-o com um novo motor 1.6 dCi, com tecnologia Star&Stop. Substituindo o anterior 2.0 dCi, o novo motor é mais eficiente, proporcionando emissões reduzidas e uma optimização considerável

A

dos níveis de consumo de combustível, com a vantagem de manter o mesmo nível de desempenho do motor anterior. Novas e inovadoras opções passam a estar também disponíveis na gama Qashqai, incluindo uma nova caixa de velocidades CVT e a Câmara de Visão 360º do sistema AVM – Around View Monitor, para

tornar o estacionamento e as manobras o mais seguras possível, disponibilizando ao condutor uma “vista aérea” em tempo real do ambiente que rodeia o automóvel. Estas novidades coincidem com a divulgação dos preços da gama Qashqai para 2012, que são ainda mais competitivos.

nova minivan da Ford está a chegar ao mercado nacional. Chamase Ford B-MAX, modelo que vai ser apresentado em. Um modelo que tem como característica as suas portas traseiras deslizantes, que fazem com que o espaço aberto nas laterais seja enorme, facilitando o

A

acesso ao interior e a saída dos passageiros. A plataforma da Ford BMAX é compartilhada com o Fiesta, e tem em torno de quatro metros de comprimento, apenas 11 centímetros maior que o hatch e 32 centímetros menor que a Ford C-MAX. Outros detalhes ao nível do design foram herdados da Ford S-MAX a maior minivan da

Ford no mercado europeu. O teto em vidro equipa o novo B-Max que tem ainda a como novidade ser equipada com a menor versão do motor Ecoboost, um motor de um litro e três cilindros que foi apresentado pelo construtor americano no Start Concept. Além de turbo, o motor tem ainda como característica a abertura variável das válvulas.

PEUGEOT

Novo 208 chega com a Primavera stá prestes a chegar ao mercado português a nova proposta para o segmento B, o dos utilitários, da francesa Peugeot. O novo 208, modelo que vem substituir o 207, é sete centímetros mais curto e tem menos um centímetro de altura, mas os engenheiros da Peugeot também conseguiram que ficasse mais leve cerca de 110 quilos que o seu irmão mais novo, além de ofere-

E

cer um habitáculo mais amplo, especialmente para quem viaja nos lugares traseiros. Esteticamente, são evidentes alguns traços na carroçaria semelhantes aos já visto na gama 508, o que acontece, por exemplo, com o formato da grelha frontal ou das óticas dianteiras. Visualmente, apresenta uma imagem menos radical e provocante, mas que não deixa de cativar, o que

poderá ser um ponto a favor para o novo 208. Ao nível das motorizações, terá opções a gasolina com apenas três cilindros, em cilindradas de um litro e 1.2. Já nos Diesel, destacam-se as versões e-HDi e o sistema start&stop. Para mais tarde, a Peugeot promete lançar uma versão GTI que procura oferecer as capacidades dinâmicas que deixaram saudades no modelo 205 GTI.

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suplemento MOTORES

27 | Janeiro | 2012

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Opel

MITSUBISHI ASX Diesel 1.8 agora com 116 cv

SUV ASX da Mitsubishi tem agora uma versão Diesel mais acessível e menos “gulosa”. A marca nipónica disponibiliza a variante de 116 cv do bloco 1.8 Diesel, em complemento à configuração inicial de 150 cv. Menos potente, mais poupada, e por isso mais acessível à bolsa, já que nas suas versões base Invite estão disponíveis a partir de 29 900 euros, o que representa uma poupança média de cerca de 2.100 euros, comparativamente à mais “musculada”. Na versão Intense fica

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pelos 31 400 euros, e os modelos mais equipados Instyle, têm valores desde 33 500 euros. Menos potente, mais económica, e mesmo assim capaz de não deixar fica mal o modelo que equipa, já que disponibiliza um binário máximo de 300 Nm às 1750 rpm. Dados oficiais apontam para consumos na ordem dos 4,8 litros aos 100 km (menos 12% que a versão de 150 cv). Quanto à velocidade máxima anunciada é de 189 km/h e uma aceleração aos 100 km/h demora 10,2 segundos.

Volvo Edição limitada 85 anos

Lemos & Irmão mostrou novo ZAFIRA TOURER

Lemos & Irmão, concessionário Opel para Viseu, fez a apresentação pública da nova versão do Zafira Tourer. É a terceira geração de um modelo que foi lançado em 1999, e que pouco terá a ver com o seu irmão mais velho. O Zafira Tourer é um monovolume de sete lugares e que resulta da reinterpretação do famoso conceito Flex7 de modularidade do habitáculo, o que permite ao Zafira Tourer estabelecer novos padrões de flexibilidade e ambiente interior. A

A

Opel desenvolveu um monovolume totalmente novo que alia de forma ideal a funcionalidade e o bemestar. Para este modelo, foi buscar muita da inspiração e da tecnologia que já equipa o modelo Insignia, ao nível de tecnologias inovadoras e de design atraente e dinâmico, que elevam os patamares do Zafira ao nível de conforto e segurança. Suspensão e controle de velocidade cruzeiro reguláveis, um novo sistema de iluminação inteligente, visor noturno inteligente Opel Eye, assistente de estacionamento,

entre outros, equipam o Zafira Tourer. Novidade é o renovado sistema Flex7. Abandonando a segunda fila de bancos única em favor de três bancos individuais, como a maioria da concorrência, e que são mais confortáveis e com três posições de regulação das costas deslocando-se um máximo de 28 cm. Podem ser facilemnte rebatidos juntamente com os da terceira fila de bancos, formando uma superfície plana para 1860 litros de carga. Se usar o Zafira com cinco lugares, fica com uma

A

Volvo assinala os seus 85 anos com o lançamento em Portugal de uma edição limitada do Volvo XC60 RDesign. O número de anos é exatamente o mesmo das unidades que disponibiliza. A edição especial XC60

bagageira gigantesca de 710 litros. Na opção sete lugares, fica reduzida a 152 litros. No mercado português, o novo Zafira Tourer oferece dois motores à escolha: 1.4 Turbo a gasolina, de 140 cv, e o topo de gama 2.0 CDTI turbodiesel, de 165 cv. A gama é composta exclusivamente pelas versões Cosmo, com equipamento muito completo. O novo sistema modular de bancos ‘Lounge Seating’ é de série em todos os Zafira Tourer, bem como o para-brisas e o tejadilho panorâmicos.

oferece um vasto pack de extras, desde jantes de 20 polegadas, faróis bi-xenon adaptativos, estofos RDesign aquecidos, bancos de criança integrados, tampa da bagageira elétrica, sensores de estacionamento e pintura metalizada.


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suplemento MOTORES

27 | Janeiro | 2012

MERCEDES

Novo Classe B na Finiclasse Mercedes quer marcar uma nova era na classe dos compactos. A aposta para o conseguir passa pelo lançamento do Classe B. A marca germânica promete um carro ágil (mais espaço maior dinâmica), eficiente (propulsão com novos motores e transmissões de embraiagem dupla), seguro (dotado de série com o sistema de aviso de acidente por radar PRE-SAFE), e sensacional (notável ao nível da dinâmica e que define um novo benchmark neste segmento). O novo Classe B da Mercedes-Benz, é um su-

A

cesso sob todos os aspetos. A altura rebaixada e o posicionamento vertical dos bancos fazem com que a primeira impressão se concentre nos atributos dinâmicos deste Sports Tourer compacto. Com um novo motor de 4 cilindros a gasolina, injeção direta e Turbo, novo motor Diesel, nova transmissão de embraiagem dupla, nova caixa de velocidades manual e novos sistemas de assistência, este automóvel de tração dianteira também celebra uma nova era de tecnologia para os automóveis compactos da Mercedes-Benz.

Na história da Mercedes, “nenhuma remodelação num modelo foi alvo de tantas inovações de uma só vez”, garantem os responsáveis da marca. No interior do novo Classe B, foram empregues materiais de elevada qualidade.. Na segurança, O Classe B apresenta, em estreia no segmento dos compactos, um sistema de aviso de colisão por radar com Brake Assist adaptativo, de série. O sistema COLLISION PREVENTION ASSIST emite um sinal visual e acústico para alertar o condutor sobre obstáculos identifi-

cados e prepara o Brake Assist para uma reacção de travagem o mais precisa possível. Activa-se assim que o condutor operar o pedal do travão a fundo. Nas motorizações, apresenta novos motores a gasolina e Diesel, bem como novas caixas de velocidades manuais e automáticas. No novo Classe B estão inicialmente disponíveis as opções gasolina de 1,6 litros, debitando 122 cv, e 2 litros de 156 cv.. Nos Diesel, oferece o 4 cilindros B 180 CDI de 109 cv, e o B 200 CDI de 136 cv de potência.

FIAT Novo PANDA

E

stá a chegar à Soveco em Viseu a nova geração do Fiat Panda. Desta vez a marca italiana abandonou o estilo “cúbico e quadrado”, adotando umas linhas mais arredondadas. O novo Panda é mais alto, mais largo e mais comprido que o seu irmão

mais velho. Nas motorizações, vem equipado com os novos blocos de dois cilindros 0.9 TwinAir Turbo de 85 cv e 0.9 TwinAir de 65 cv de potência, ambos com Start/Stop. A oferta mecânica incluirá o revisto 1.2 de 69 cv a gasolina, não faltando também o turbodiesel 1.3 Multijet de 75 cv Start&Stop.

SEAT Restyling no Ibiza Publicidade

construtor catalão Seat p re p a r a - s e para mostrar no próximo Salão de Genebra, em março, o restyling que fez no seu modelo de maior sucesso, o Ibiza. A venda está prevista para o segundo trimestre deste ano. É o primeiro retocar na imagem da quarta geração lançada em 2008, destacando-se novos faróis bixenon com LED diurnos, maiores faróis de nevoeiro, um para-choques dianteiro totalmente redesenhado,

O

capot que se vai apresentar com um vinco central e um novo modelo de jantesNo interior o Ibiza vai ter melhores materiais, um novo volante, controlo climático, painel de instrumentos e ecrã tátil. Quanto aos motores, continuam a ser os mesmos, com a oferta a gasolina e Diesel a situar-se entre os 60 e os 150 cv. A única novidade é que o Ibiza ST, com o motor 1.4 TSI de 150 cv das versões desportivas «FR», mas agora com tecnologia Sart&Stop.



Jornal do Centro

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27 | Janeiro | 2012

economia “4 Desire”, a loja de prazer “inovadora” que é mais do que apenas “sex shop” A ideia surgiu há um ano, depois de concluído o curso de Arquitetura, contudo, a tese de mestrado adiou o desejo de “inovar, surpreender e arriscar”. Como “não está fácil arranjar emprego na área”, Mónica Santos, 31 anos, natural de Nelas, abriu ao público a loja de prazer “4 Desire” em Viseu, há cerca de dois meses. “Não tem a ver com a minha área de formação, apenas no gosto em fazer algo totalmente diferente do que já existia. Passei uma temporada da minha vida na Alemanha e isso fez com que abrisse outros horizontes”, explicou a mentora. A procura de um espa-

ço “ideal” associado ao conceito foi “árdua”, até que junto às antigas instalações dos Bombeiros Voluntários, nasceu a “4 Desire”. “Não se cinge ao conceito trivial de uma sex shop. Aqui não se vendem os mesmos produtos, a aposta recai na qualidade e não procura o sexo explícito”, adiantou a proprietária. Lingerie de marcas de qualidade e com garantia que ainda não existiam em Portugal, óleos para massagem, jogos sensuais e acessórios vibratórios são alguns dos produtos que a loja comercializa. É o sexo masculino o “sexo forte”, porque é quem mais procura o espaço. “Pedem lingerie sexy para oferecer e

jogos sensuais para partilhar”. As mulheres são mais “tímidas” e estão “mal informadas”. Para esclarecer ambos os sexos, arrancam no início de fevereiro, workshops para casais em que a sexualidade, o desejo sexual e as fantasias serão algumas das temáticas abordadas. Para “apimentar” a relação e combater a monotonia, Mónica sugere a modalidade “noites sensuais”. A ideia passa por recriar ambientes diferentes. Africano, árabe e parisiense são as propostas. A cada ambiente estão associados acessórios. “Desloco-me a casa das pessoas e transformo o espaço em algo diferente e atrativo.

Os produtos associados a essa transformação ficam para o casal”, contou. Ter uma “noite sensual” custa entre 55 e 75 euros. Segundo Mónica Santos, o negócio “corre dentro das expetativas”. Rejeita a ideia de “atentado ao pudor” e diz tratarse de “um negócio sério e tão natural como respirar”. A “4 Desire” é diferente, até no horário. Aberta ao público das 11h00 às 21h00, de segunda a sexta e até às 22h00, aos sábados. Amanhã, há festa. A “4 Desire” vai vestir-se a rigor para se promover num bar da cidade, junto à ribeira. Tiago Virgílio Pereira

Tiago Virgílio Pereira

Apostas∑ Workshops e noites sensuais para esclarecer e apimentar as relações

A Mónica Santos, proprietária do espaço

O Douro volta a estar representado na “Xantar” 2012 A região do Douro participa uma vez mais na “Xantar” - Salão Galego de Gastronomia e Turismo. Este ano, o evento acontece na Expourense, em Ourense, Espanha, entre os dias 1 e 5 de Fevereiro. Como acontece desde a primeira edição, o Douro contará com a representação da gastronomia que se oferece na região. Esta edição com a responsabilidade da equipa liderada pelo Chefe Carlos Pires, do RestauranPublicidade

te Vista Alegre de Lamego, que acolherá os visitantes entre um dos cerca de 20 espaços das mais diversas regiões da Galiza, de Espanha e de Portugal. O restaurante oferecerá menus “diferentes”, onde não faltarão os enchidos típicos do Douro, o bacalhau, tão apreciado pelos vizinhos galegos, ou o caldo verde. Para casar com a gastronomia típica da região, os vinhos branco e tinto da “Quinta Branca Douro”, os espumantes Ra-

poseira e Murganheira, ou o vinho do Porto. A participação da região do Douro, de Lamego e do Restaurante Vista Publicidade

Alegre, organizada pela AE.HTDOURO, Associação de Empresários e por um conjunto de entidades públicas e privados, foi apre-

sentada com a atenção dos principais agentes envolvidos no turismo, na gastronomia e na hotelaria da região. O presidente da Câmara

Municipal de Lamego, Francisco Lopes, presidente do Turismo do Douro, António Martinho, o presidente da AE.HTDOURO, José António Fernandes, o diretor do Hotel Lamego, Gilberto Rodrigues, o diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego, Paulo Vaz, e o presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, Álvaro Bonito. De Espanha, o diretor executivo da Expourense e director da “Xantar”, Alejandro Rubin e o colaborador da Expourense para Portugal, António Garcia. Além do stand e do restaurante, a região do Douro participará ativamente em várias ações ao longo da “Xantar” 2012. Na promoção do VIII Encontro Internacional de Confrarias e em apresentações em direto dos dotes culinários de chefes e alunos, promovido pela AE.HTDOURO – Associação de Empresários - e pela Escola de Hotelaria e Turismo do Douro. TVP


Jornal do Centro

ENTREVISTA | ECONOMIA 25

27 | Janeiro | 2012

“O dinheiro do Estado é o nosso dinheiro”

O que é a “Iniciativa de auditoria cidadã”?

A Iniciativa de Auditoria Cidadã (IAC) é uma iniciativa que pretende informar e mobilizar todos os cidadãos sobre a Dívida Pública. A “Dívida” tem-nos sido apresentada como “culpa” de todos nós e como devendo ser paga por todos – uns mais do que os outros, visto que as medidas do actual governo e da troïka fazem pesar brutalmente sobre os trabalhadores os custos do que dizem ser a “Dívida”. Para isso, um grupo de pessoas de várias origens e idades, pertencendo ou não a grupos ou movimentos, reuniu-se desde setembro de 2011 em torno desta pro-

posta que, aliás, sob formas diversas, tem lugar noutros países do mundo, da América Latina à Europa (Irlanda, Grécia, França, Espanha, entre outros). Uma Auditoria Cidadã é uma avaliação da dívida que nos massacra a existência. Encontrase toda a informação sobre a IAC no site: auditoriacidada.info. Quem são os seus promotores?

Os promotores são numerosos. Do núcleo inicial, partimos para um alargamento de cidadãos em torno da Convenção, iniciativa constituidora da IAC. Esta iniciativa gira exclusivamente em torno da dívida pública?

Como não podemos fazer “tudo” (lição tirada da Auditoria Cidadã conduzida na Grécia), centramo-nos na chamada “dívida pública”, aquela que é apresentada aos cidadãos como sendo em seu próprio proveito. O nosso trabalho articulase em torno de questões tais como: “O que devemos e a quem”, “Quem pediu emprestado e como foram negociados tais empréstimos”. “Qual é a parte de capital e a parte de juros”? Queremos saber se foram pagas comissões, a que título e a quem. Queremos saber se os empréstimos foram devidamente fiscalizados. Queremos saber o que querem que paguemos, visto que o dinheiro do Estado é o nosso dinheiro. Numa entrevista ao JN fala em “compadrio entre o credor e a outra parte que actuou em representação do estado”. Falamos de corrupção?

Falamos em todo o caso de falta de transparência e de não prestação da devida informação aos cidadãos. Casos como o dos “submarinos”, do BPN e das Parcerias Público Privadas em diversos domínios (das estradas à saúde) são exemplos

de processos conduzidos à nossa revelia e que agora servem de pretexto para nos impor um modelo neoliberal, fazendo-nos pagar “Abril”. Os trabalhadores perdem os seus direitos, vive-se com medo do desemprego, de perder a casa, medo da pobreza. É uma situação em que se torna um imperativo cívico agir, nomeadamente, através da exigência de saber porque razão somos um país em situação de resgate (resgate, significa, ser refém, prisioneiro). Se somos refém, de quem, porquê e que condições foram aceites para nos “libertar”? Carvalho da Silva, sobre este tema referiu: “esta coisa do povo se mexer é sempre estranha para certos poderes instalados.” Que povo é este? Quem são, exactamente, os poderes instalados?

Não posso responder pelo Manuel Carvalho da Silva, mas, para mim, o povo somos todos nós, 99% da população, trabalhadores, funcionários, pequenos empresários e pequenos proprietários e os poderes instalados são os da finança e de quem dela aproveita, são os dirigentes políticos e os partidos que os apoiam, ou seja, é o outro 1% da população. O dia 17 de Dezembro de 2011 congregou 500 pessoas numa Convenção Nacional organizada pela IAC, em Lisboa. Quais os resultados finais práticos e concretos desta convenção?

Foram bem mais de 600 pessoas. Na Convenção apresentaram-se intervenções de natureza política e técnica de convidados vindos do Brasil, Bélgica e Grécia, entre outros, bem como os primeiros estudos da IAC que revelaram como é composta a dívida portuguesa, a parte de capital e a parte de juros bem como as relações que existem entre governos e grandes grupos económicos.

DR

Ana Benavente, nasceu no Cartaxo, é Socióloga, doutorada em 1985 na Universidade de Genebra. Consultora internacional (Unesco, Banco Mundial, União Europeia) em África e na América Latina. Professora na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa. Cocoordenadora do Observatório de Políticas de Educação (CeiEF, Lusófona e CES, Universidade de Coimbra), Investigadora do Instituto de Ciências Sociais (aposentada em 2009), secretária de estado da Educação nos XIII e XIV governos do PS de 1995 a 2001, deputada de 1995 a 2005, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, membro dos Secretariados do PS, com A. Guterres e F. Rodrigues, autarca em Lisboa, Azambuja e Cartaxo (presidente da Assembleia Municipal), professora na Faculdade de Ciências de Lisboa, Departamento de Educação, de 1978 a 1992, investigadora da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1975 a 1978, autora de diversas publicações sobre insucesso escolar, desigualdades, literacia e “Boas Práticas”, na área da educação e da sociologia e co-autora de “Pátria Utópica, o grupo de Genebra revisitado”, sobre o exílio em Genebra, Editorial Bizâncio, Lisboa, 2011, último livro publicado. Militante do PS, Membro da Comissão de Auditoria.

A relação entre “Crise” e “Democracia” foi bastante debatida, pois é de democracia que se trata no mundo actual. Houve dezenas de intervenções de participantes. Elegeu-se a Comissão de Auditoria Cidadã, constituida por 44 pessoas, que conduzirá a partir de agora, o trabalho da IAC. Foi usada esta frase como esclarecedora do contexto: “ninguém paga uma refeição sem conferir as parcelas da conta.” Clarifique-nos esta ideia para além da metáfora usada.

Como já referi, queremos que os portugueses compreendam que não é legítimo utilizar a dívida contra nós, contra o Estado social, contra os nossos direitos (alguns dos quais conquistados antes de abril de 1974), sem sabermos de que se trata. Utilizámos um slogan fácil de compreender “Queremos ver a factura detalhada”, até porque a Constituição da República Portuguesa nos assegura, no seu artigo 37, o direito à informação. Ora uma democracia sem intervenção cidadã é uma democracia amputada e não queremos acordar um dia e perceber que, porque confiámos nos eleitos, perdemos a democracia.

No fundo, e como opina Éric Toussaint: “Portugal deve repudiar de forma soberana a parte ilegítima da dívida”?

Com certeza. É esse um dos objectivos da IAC. Clarificar parcelas da dívida que não reverteram para o interesse de todos e que são ilegítimas. Essas parcelas, feitas de dinheiro desaparecido em off-shores, em comissões indevidas, em enriquecimentos ilícitos, devem ser recusadas. Outro objectivo da IAC é a de produzir argumentos rigorosos e fundamentados para a renegociação das parcelas da dívida que consideremos “legítimas” porque, mesmo estas, não podem traduzirse no empobrecimento das pessoas, no desemprego, na depressão e no medo. Empréstimos com juros agiotas e com condições que vão contra a dignidade da vida das pessoas, devem ser renegociados sem termos, nós, portugueses, “a corda no pescoço”, como já acontece na Grécia. Qual é a actual mobilização para esta iniciativa?

Eleita a Comissão de Auditoria Cidadã, estão organizados grupos de trabalho: grupo técnico, grupo de comunicação e grupo de extensão/mobilização. Todos nós trabalhamos e esta-

mos na IAC como voluntários, pelo que nem sempre avançamos com a rapidez que desejaríamos. Recebemos muitissimas mensagens de pessoas que querem trabalhar com a IAC, em vários lugares do país. Um dos nossos objectivos é o de estabelecer parcerias com associações cívicas e fazermos “semanas IAC” em que possamos realizar sessões em várias cidades. Uma primeira iniciativa, a ter lugar no Porto, vai retomar algumas das intervenções da Convenção de Lisboa. É um processo que agora se inicia e que prosseguirá. Sendo uma Auditoria Cidadã, a sociedade civil desempenha papéis fundamentais, fiscalizando a Comissão de Auditoria e utilizando os resultados dos trabalhos realizados. Para nós, as pessoas não são um fragmento do capital, relegados a um papel de “recursos humanos” descartáveis. As pessoas são o centro das comunidades em que vivemos e a IAC pretende dar um contributo, ainda que parcelar e modesto, para um Mundo Melhor. Com efeito, actualmente, a economia é uma guerra sob a aparência da paz. Paulo Neto


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Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

17ª jornada - 29 Jan - 15h00 Amarante

(28/01)

Madalena

-

Coimbrões

Tondela

Paredes

-

Anadia

Padroense

-

Angrense

Cinfães

-

S. J. Ver

Oliv. Bairro

-

Aliados Lordelo

Boavista

-

Gondomar

Operário

-

Sp. Espinho

CM Resende Nacional de Remo

Cartão FairPlay O Campeonato naciona l de Fundo de Remo é mais um evento do calendário de despor tos náuticos que Resende soube capitalizar. Aproveitar as mais valias que a natureza lhe deu, com as calmas águas do Douro como cenário, é uma forma de promover o concelho e dinamizar a sua estrutura comercial e turística.

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

-

Grijó

Rebordosa

-

Sp. Meda

Sousense

-

Infesta

Alpendrada

-

Serzedelo

Vila Meã

-

Sp. Lamego

Leça

-

Cesarense

A Gomes terminou com a resistência do Oliveira do Bairro já perto do final da partida II Divisão - Série Centro

Mais uma missão cumprida

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 16ª jornada - 29 Jan - 15h00 C. Senhorim

-

Sampedrense

Oliv. Frades

-

Oliv. Hospital

Ac. Viseu

-

Avanca

Nogueirense

-

P. Castelo

Bustelo

-

Sanjoanense

Alba

-

Valecambrense

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 16ª jornada - 29 Jan - 15h00 Castro Daire

-

Fornelos

-

Sátão

Paivense

-

GD Parada

Mortágua

-

Vale Açores

Alvite

-

Lusitano

Silgueiros

-

Viseu Benfica

Molelos

-

Lamelas

Tarouquense

-

Lageosa Dão

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Gil Peres

16ª jornada - 29 Jan - 15h00 Vila Real

Arguedeira

Liderança ∑ Tondela mantém um ponto de vantagem sobre o Sporting de Espinho Um Oliveira do Bairro ultradefensivo causou apreensão no Estádio João Cardoso, em Tondela. Voltou a pairar o espetro do empate frente a um clube do fundo da tabela da série Centro da II Divisão Nacional, coisa que não era novidade, mas que o Tondela tudo fez para que não acontecesse. Especialmente durante os segundos 45 minutos, onde se assistiu a um autêntico assalto à baliza dos bairradinos guardada por um “autocarro de dois andares” que os forasteiros colocaram

frente à baliza, e que não havia meio de os tondelenses conseguirem ultrapassar. Na primeira metade, o Tondela circulou a bola procurando alguma destabilização no setor recuado do Oliveira do Bairro, mas fazia-o de forma lenta e previsível. Vitor Paneira bem esbracejava no banco, pedindo mais rapidez aos seus jogadores, mas nada feito. O intervalo chegou com um nulo no marcador. Na segunda metade, uma equipa com uma atitude completamente diferente. Paneira colo-

cou em campo o criativo Gomes e o veloz Pedrosa, e começou a “cheirar” a golo no João Cardoso. Golo que viria a acontecer já perto do final, mas que acabou por dar total justiça a um jogo onde uma equipa atacou e outra só defendeu. Gomes marcou, na recarga a uma bola que Marcelo Santiago havia enviado de cabeça à trave do Oliveira do Bairro. Contas feitas, e antes de uma complicada visita a Amarante, este sábado, 28 de janeiro, o Tondela manteve a liderança. Um ponto de vantagem sobre

o Sporting de Espinho, mas já seis sobre o Boavista, derrotado em Lordelo. Quanto ao Cinfães, foi até aos Açores empatar a um golo com o Angrense. A formação do Norte do distrito vai assim somando alguns pontos, procurando uma posição mais confortável na geral. Efeitos de uma “chicotada psicológica” que está a dar frutos em Cinfães. Nesta próxima jornada, a 16ª, o Cinfães recebe o São João de Ver.

Voleibol CARDES de Barbeita

Cartão FairPlay O desenvolvimento da modaldiade no concelho de Viseu muito deve ao CARDES. A colectividade de Barbeita contiua a ser um viveiro de boas jogadoras. Algumas já chegaram às selecções. Desta vez, a sua equipa de Cadetes Feminos alcançou o 3º lugar tendo-se apurado para o Play Off de apuramento para a segunda fase do Campeonato Nacional. Futebol Canas Senhorim

Gil Peres

Cartão Amarelo Está tudo menos fácil a vida do Grupo Desportivo de Canas de Senhorim nos nacionais de futebol. Já se sabia que, em ano de estreia, e com uma equipa que foi formada a pensar no distrital, a temporada não seria um passeio. Os pontos não aparecem e a descida de divisão começa a perfilarse no horizonte. Ainda faltam algunas jogos mas, é agora ou nunca!


MODALIDADES | DESPORTO 27

Jornal do Centro

Futebol

Nuno Lobo na presidência da Associação de Lisboa

Nuno Cárcomo Lobo, um viseense, foi o escolhido para presidir aos destinos da Associação de Futebol de Lisboa. Nascido em Viseu, em 1978, advogado de profissão, era assessor de um outro viseense, Fernando Seara, na autarquia de Sintra. Encabeçava a única lista que se apresentou a sufrágio, pelo que acabou eleito, sem surpresa, na presidência de Publicidade

Ralis 2012

João Leonardo com novo carro

A Skoda Favorit L tem “os dias contados” João Leonardo, piloto viseense de ralis, prepara a estreia de um novo carro em 2012. Nesta altura, ultimam-se pormenores para que, em breve, o piloto possa competir com um Skoda Felicia Kit Car, embora não haja ainda a garantia que esteja pronto já para as primeiras provas da época. Um novo carro que representa um passo em frente nas aspirações de João Leonardo, já que é incomparável o andamento que por certo conseguirá com a nova máquina, comparativamente com o Skoda Favorit 136 L. O Skoda Felicia Kit Car vai ter 185 cv de potência, e está a ser feito com o apoio técnico dos checos da Petr Pokora Racing Services e dos pilotos Vlastimil e Lukas Hodan. O piloto mostra “esperança que o possamos terminar a tempo de participar no Rali de Castelo

Branco”, e adianta: “Por opção, apenas iremos começar a correr logo que o carro esteja pronto, pois não faz sentido continuar a utilizar o Favorit nas provas de asfalto”. Nos planos de João Leonardo está a disputa de todas as provas de asfalto do Regional Centro de Ralis com o novo Skoda Felicia Kit Car e ainda o Rali de Oliveira do Hospital, em terra, com o actual Favorit 136 L, sempre com Nuno Costa como navegador, além de uma estreia na Rampa do Caramulo que está nos horizontes do piloto. A fiabilidade do Favorit é conhecida pelo que o piloto o pretende utilizar nos duros pisos de Oliveira do Hospital e, para o resto da época, existe a possibilidade de alugar o carro a pilotos que pretendam dar os primeiros passos nos ralis. GP

uma das maiores associações de futebol do país. Entre as medidas que preconiza , uma delas vai ao encontro do que homólogos defendem um pouco por todo o país, e que passa pelo retorno dos vencedores das taças distritais à Taça de Portugal, assunto que promete levar à próxima Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol. GP

ASF

27 | Janeiro | 2012

A Nuno Lobo, viseense eleito para a AF Lisboa


28 DESPORTO | ENTREVISTA

Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

“O futuro passa por ter um pavilhão”

Nuno André Ferreira

Começou Viseu Futsal, é agora Viseu 2001. Uma mudança de nome motivada pelo caminho do ecletismo que decidiu seguir. Cumpridos 10 anos de vida, é hoje um clube referência na modalidade de futsal. Paulo Lopes é um dos fundadores e presidente de um clube que sonha com a I Divisão de futsal e que tem entre mãos A Paulo Lopes, sócio fundador e presidente do clube nos 10 anos de história da colectividade viseense o projecto para a construção de chegada do futebol. Hoje alidade do Viseu 2001 nesta os clubes chineses estão da que os jovens vão cresaltura em que assinalam 10 a oferecer são muito inte- cendo e passando de escatemos uma estrutura já um pavilhão. São 10 anos de clube, antes Viseu Futsal, agora Viseu 2001. Olhando para o percurso feito, que balanço faz?

Penso que é um balanço extremamente positivo. Até pelo que foi o desenvolvimento da modalidade que nestes 10 anos teve um crescimento exponencial, embora pense que agora tenha estabilizado. Mas o que antes era apenas uma divisão distrital, agora é um campeonato com todos os escalões, há futsal feminino, há uma modalidade que cresceu e se implementou. Acredito que hoje o Viseu 2001 é um clube respeitado pelo caminho que soube manter ao longo destes 10 anos. Há também uma realidade diferente ao nível da conjuntura económica que se vive. Isso é um problema acrescido para o clube?

É evidente que se torna mais complicado de gerir. As responsabilidades são enormes. Até pelo caminho do eclectismo que resolvemos seguir com a

com alguma envergadura, que nos satisfaz plenamente pela forma como tem sabido trabalhar, mas que nos traz uma responsabilidade acrescida. Hoje o Viseu 2001 tem quantos sócios?

Temos para cima de 400 associados. Um número que tem vindo a crescer, até porque temos nesta altura uma pessoa no clube a tratar de angariar mais associados. Com a entrada do futebol no Viseu 2001, também essa situação contribuiu para aumentar o número de associados e o número de pessoas que gosta do Viseu 2001. Quanto custa, por ano, manter esta máquina em funcionamento? Qual é o vosso orçamento?

anos de existência?

No global, cerca de 300 pessoas. Temos cerca de 200 atletas e entre dirigentes, administrativos, voluntários e quadros técnicos cerca de 100 pessoas mais a trabalhar para o clube. O Futsal tem dado vários êxitos ao Viseu 2001. Primeiro clube de Viseu a chegar à II Nacional, aspira uma subida à I Divisão. É este ano?

Temos de facto esse sonho, que alimentamos nas últimas épocas e acreditamos que pudemos lá chegar mas, deixe-me dizerlhe, não estamos obcecados com essa situação. Queremos lá chegar, acreditamos que temos condições para lá chegar, e vamos ver como as coisas evoluem.

Temos um orçamento que rondará os 150 mil euros.

A saída de dois jogadores, um deles em plena competição, para a China, veio alterar os vossos objectivos?

Que parte desse valor é apoiado pelas entidades públicas de Viseu?

É uma situação complicada e que está a causar alguma apreensão, quer nas instâncias que gerem o futsal, quer entre os clubes, mesmo os da I Divisão. É que os salários que

Aproximadamente 30 por cento desse valor. Quantas pessoas fazem a re-

ressantes, mesmo ao nível de clubes de topo em Portugal. É que um dia destes um clube chinês pode chegar, fazer uma proposta irrecusável e levar um atleta de um dos principais clubes. É, de facto, uma situação que está a gerar alguma preocupação. O primeiro passo no eclectismo veio com o futebol. Que balanço?

Estamos extremamente satisfeitos com aquilo que já conseguimos. Penso que o futebol é já um sucesso no clube, até pelos resultados que as nossas equipas já vão conseguindo. Está a correr de forma tão positiva que já ponderamos, na próxima época, ter equipas B em alguns escalões, tal a receptividade que o projecto está a encontrar junto das crianças e dos pais. Há objectivos em ter outros escalões?

O caminho passa por aí. Na próxima temporada já deveremos ter mais escalões de competição, e o objectivo, no futuro, é expandir pelo menos até aos juniores. Ou seja, à medi-

lão, o clube acompanha e cria equipas. Seniores também?

Penso que é um pouco cedo para estar a falar em seniores. Para já a aposta é a formação. Várias equipas implica espaços para as treinar. Como resolvem esse problema?

Uma das nossas grandes preocupações na actualidade é precisamente a logística para as nossas equipas de futebol e futsal. No futebol, entre os sintéticos do Fontelo e o protocolo com a Junta de Fragosela, que nos permite utilizar o campo pelado local, temos a situação mais ou menos resolvida. No futsal considero que tivemos um retrocesso. Estávamos no pavilhão da Soíma, mas não foi possível continuar porque houve um agravamento substancial dos custos. Posso dizer-lhe que só com aluguer de pavilhões, para treinos e jogos, gastamos cerca de 20 mil euros por ano. É dinheiro…

Mais que isso, penso que

o problema que aqui se coloca é a perda da nossa identidade enquanto clube. Andar por aqui e por ali não ajuda a criar essa identidade que queremos para o Viseu 2001. Perdemos o que consideramos ser o funcionalismo que é ter no mesmo espaço os treinadores, os atletas, a conhecerem-se, a conviverem. E a solução qual é?

Se queremos manter essa aposta no crescimento da modalidade de futsal, que vimos alimentando desde a primeira hora no clube, o futuro passa por ter um pavilhão. Nesta altura estamos a desenvolver esforços para tornar esse sonho uma realidade. Para construir onde? E com que dinheiro?

Quanto aos custos, e aproveitando hoje os novos materiais, penso que poderemos construir um pavilhão sem ter que ser em tijolo e betão, o que reduz, significativamente, os custos finais. Estamos a fazer contactos com empresas e a orçamentar a obra. Se gastamos cerca de 20 mil euros anos com aluguer de espaços, porque não usar esse dinheiro para nos financiarmos junto da banca? Quanto ao terreno, e porque já fizemos um contacto inicial com a autarquia, sabemos que há terreno, vamos aguardar. Para estar construído em dois três anos?

Eu acredito que seja possível. Com mais um ano de mandato, e para deixar essa obra feita, vamos ter recandidatura?

Eu não gosto muito de fazer futurologia. É evidente que se nessa altura a conjuntura profissional e familiar me permitir, eu estarei sempre disponível para o clube enquanto o clube quiser contar comigo mas, é como lhe digo, na altura se verá.


Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

culturas expos

D Hi-Fi celebra quinto aniversério

A banda viseense Hi-Fi comemora amanhã o quinto aniversário, a partir das 21h30, no pavilhão da Expobeiras, em Viseu. David Antunes e Herman José são os convidados especiais de uma noite que terá entrada livre.

Arcas da memória

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 29 de fevereiro Exposição de fotografia “Associ’ART - Interacção de Seres Vivos”, da Associação Portuguesa de Protecção dos Seres Vivos.

Santo Antão, aqui ao pé da porta A Senhora Mãe de Deus e dos Homens recebia de tudo em grande abundância e, vão lá ver, já o Santo Antão, ali a dez minutos, só pechinchava orelhas de porco, queixadas de porco, rabo de porco e um presuntinho uma vez por outra. Nossa Senhora era mais mimalha.

Aquilino Ribeiro, in Terras do Demo.

∑ Posto de turismo Até dia 29 de fevereiro Exposição de artesanato

MOIMENTA DA BEIRA ∑ Paços do Concelho Até dia 31 de janeiro Exposição “Concurso de Árvores de Natal”. Onze árvores de Natal feitas a partir de material reciclado, por alunos do ensino préescolar e do primeiro ciclo do ensino básico.

Alípio Padilha

“Flores de Sabonete”, de Marisa Macedo.

VISEU ∑ Teatro Viriato Até dia 30 de abril Exposição de fotografias “A Leste”, da autoria de José Alfredo. ∑ Fnac Até dia 25 de março Exposição “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy”, desenhos de Juan Cavia e argumento de Filipe Melo.

A “Play, The Film” e “É Como Diz o Outro” em cartaz, este fim-de-semana

Teatro de luxo em Viseu Viriato e Ribeiro Conceição ∑ Amor e comédia são as propostas lherme, é uma comédia que relata o dia-a-dia de dois amigos que trabalham juntos, frente a frente. Entre o trabalho, conversam sobre as suas vidas, aspirações, dúvidas e trocam confidências. A peça, encenada por Tiago Guedes, sobe ao palco do Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, a ma n hã , a partir das 21h30. O bi l hete custa 1 2 “É Como Diz o Outro”. euros. Interpretada por Bruno Tiago Virgílio Pereira Nogueira e Miguel Gui-

O Teatro Viriato, em Viseu, recebe hoje e amanhã, a partir das 21h30, a peça de teatro “Play, The Film”, de Cão Solteiro e André Godinho. A peça conta a história de amor de um ventríloquo por uma artista de Vaudeville, eternizada no filme dos anos 20, “The Great Gabbo” é resgatada por um coletivo de artistas que decide criar ao vivo e em direto uma nova banda sonora para este musical intemporal. A dobragem que, no es-

sencial, se mantém fiel à história, surpreende através do humor revelado quer nos conteúdos, quer nas entoações, quer nas novas músicas utilizadas e nas pequenas surpresas desveladas, com especial destaque para a participação do Cais Sodré Cabaret. O preço dos bilhetes varia entre os 10 e os 5 euros (bilhete jovem).

00h00* O idiota do nosso irmão (M16) (Digital)

Missão Impossível: Operação Fantasma (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (dom.), 14h00, 16h20, 18h40, 21h00, 23h20* O Gato das Botas VP (M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h25, 22h00, 00h25* Um homem no limite (CB) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 00h10* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital)

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Sessões diárias às 13h50, 16h40, 19h15, 21h50, 00h30* Os Descendentes (CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h40, 17h35 Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Digital VP)

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 18h50, 21h40,

Sessões diárias às 21h20, 23h30*

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h40, 23h55* Underworld - o despertar (CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 18h20, 21h20, 00h15* Missão Impossível 4 (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h50, 00h30* Os descendentes (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h15* (dom.), 13h50, 16h05 Alvin e os Esquilos 3 (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h10*

Aqui ao lado são já Terras do Demo, não se pode dizer muito alto que a vida por lá já deixou de ser pobrinha, como no tempo de Aquilino, mas está-se fazendo por melhorá-la e disso dá testemunho o denodado esforço dos Municípios, das Associações por lá nascidas, dos fregueses em geral, pelo menos daqueles que por lá teimam ficar. E isto vem a propósito da festa que no Domingo se celebrou ali em Peva, nesse correr de chão entre a Nave e a Lapa, num cerro com capelinha erguida em honra de Santo Antão, nessa Tebaida como aquela em que nasceu, no Alto Egito , onde viveu por mais de cem anos entregue a duras penitências. O povo cristão venerouo ainda em vida como santo e foi-lhe dedicando capelinhas, muitas vezes o fez patrono de matriz, que patrono era sempre nesse mundo de ruralidades onde o magro sustento vinha do pobre rebanho, do ganho dos bois vendidos na feira, da ceva do porco acomo-

J. Edgar (CB) (Digital)

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

dado em seu cortelho nos baixos da casa ou a deslado. Mais chegado à vida da casa era mesmo o porco, ele que partilhava de perto os restos da refeição familiar, merecendo cuidados quase como se fosse filho, inquieta sempre com os dois, a mãe ou sua dona. Ganhara Santo Antão fama de protetor neste universo familiar e vá então de receber promessas, generosas quanto podiam ser, de entrega de uma determinada parte do porco por ocasião da festa da Folhinha, a dezassete de janeiro , fumeiro cheio, meio sal já aceite pela carne na pequena demora de salgadeira. E, se são e salvo chegava o porco ao dia da matança, certo tinha, Santo Antão, o seu quinhão, ex-voto meses antes prometido. É isso que Aquilino conta. Há cem anos era assim. Hoje já não é igual o proceder. Santo Antão recebe os votos pagos em dinheiro. Mas desse tempo antigo ainda se colhem restos de memórias num leilão. E nas romarias dos gados. E nas chegas de bois e nas marradas dos carneiros que reinventam seculares celebrações, rituais que eram sagrados. E bom é que assim seja.

Estreia da semana

Sessões diárias às 14h30, 17h45, 21h00, 00h20* Millenium 1- Os homens que odeiam as mulheres (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h50, 21h30, 00h25* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital) Legenda: * sexta e sábado

Underworld – Quando as for-

ças humanas descobrem a existência dos clãs dos Vampiros e dos Lycans, inicia-se uma guerra para erradicar ambas as espécies. A guerreira vampira Selene lidera a batalha contra a humanidade.


D Parabéns Lugar Presente

30 CULTURAS

Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

A escola de dança Lugar Presente, em Viseu, comemora amanhã o segundo aniversário. Durante a tarde irá decorrer um workshop de danças tradicionais. O baile de aniversário está marcado para o fim da tarde. A entrada é livre.

Destaque

O TEMPO E O MODO João Luís Oliva

Paulo Neto

O cabeçudo ou a cultura em tempo real

A Todos os olhares vão estar “focados” em Vouzela, durante o fim-de-semana

“II Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem” Novidades∑ Encontro de dois dias, temas diversificados e a presença do fotógrafo José Benito Ruiz Após o sucesso do “Iº Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem”, que decorreu o ano passado, o município de Vouzela promove a segunda edição do evento, este fim-de-semana, nos dias 28 e 29, no Cineteatro João Ribeiro. Os dois dias de encontro e a maior diversidade dos temas, são as principais alterações relativas à edição anterior. Promover a fotografia de nature-

za e vida selvagem, assim como o encontro de profissionais da área, no que à troca de ideias e experiências diz respeito, a aquisição de novos conhecimentos e a aprendizagem de novas formas de fotografar e divulgar o concelho de Vouzela, são os principais objetivos desta iniciativa que espera dezenas de participantes. O “II Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem” conta com a colabo-

ração do fotógrafo vouzelense João Cosme, mentor da iniciativa. Estarão ainda presentes os fotógrafos nacionais Luís Quinta, Nuno Sá, João Quaresma, Ricardo Guerreiro, Ricardo Lourenço, Paulo Lopes e Alexandre Vaz e o espanhol José Benito Ruiz. Todos com provas dadas na área da fotografia. Os fotógrafos convidados irão partilhar com o público as suas experiências e o trabalho que atualmente

estão a desenvolver. Para além destes intervenientes, estarão também presentes três empresas de turismo de natureza que irão apresentar os seus serviços nesta área. Paralelamente, irá decorrer, no Museu Municipal, a exposição de fotografia “Rios de Vida”, de João Cosme, que estará patente até ao final do mês de fevereiro.

Há mais de um ano que Viseu e algumas cidades contíguas - estas episodicamente - têm sido “perturbadas” pela presença interactiva de uma insólita personagem que abala a sua quietude pachorrenta. Trata-se de um cabeçudo que aparece em ruas e praças, escolas e bares; tanto em altares do sagrado como em profanos antros, mas sempre lu(g)ares peregrinos do tempo rotineiro da cidade. O cabeçudo é assim como que um misto de coro grego e canção de protesto, de má(s)cara dramatúrgica e performance de rua, de manifesto e panfleto, de estética brutalista e coreografia de percursos urbanos, de arte pública e intervenção ideológica. Homem sanduíche, mas com bom queijo e fiambre. Espanto e sorriso. Quem se recorda do final da década de 60 do século passado, terá memória de dois programas da, então única, televisão portuguesa: “Imagens

da poesia europeia”, de David Mourão Ferreira e “Se bem me lembro…”, de Vitorino Nemésio. O primeiro era um ensaio/ comentário sobre a criação literária, numa altura em que também eram frequentes, em “Noite de Teatro”, as representações de uma outra manifestação artística. Mas o programa de Nemésio era arte e cultura… elas próprias. E este cabeçudo é muito isso: palco e plateia, discurso, recepção e interacção; pintura, escultura e galeria, lugar comum e consciência crítica. Através do desempenho de um criador que é também criatura; escritor e leitor, demagogo e esclarecedor, ideólogo e elemento das massas, provocador e terno, exótico e comum. Afinal, apesar da crise, rico é o quotidiano de quem se cruza com a criação comunicativa de uma presença como esta. É que o cabeçudo é um artista; não um cabeça de lista…

Tiago Virgílio Pereira

Concerto

Likido A apresenta “Controlador de Ritmo” na Fnac Likido A, Controlador de Ritmo ou simplesmente Marco Oliveira. O Mc e produtor viseense de 31 anos, atua na Fnac Viseu, amanhã, a partir das

16h00. O á lbum intitulado “Controlador de Ritmo”, produzido, gravado, misturado e masterizado em casa, conta com as parti-

cipações de Kilu, Dj Logic, Nigga M aka Dj Correct, Ana Bento e Bruno Pinto. Menos crítico e com mais sonoridades de Jazz, “Controlador de Ritmo” é

uma cadência clássica de Hip Hop. As letras falam do relacionamento com o mundo da música, incitando ao trabalho, criação e renovação de atitudes. TVP

Museus

Dalila Rodrigues é vogal do Centro Cultural de Belém Dalila Rodrigues, antiga diretora do Museu Grão Vasco, em Viseu, entre 2001 e 2004, vai subs-

tituir Margarida Veiga no cargo de vogal do conselho de administração do Centro Cultural de Belém

(CCB), em Lisboa. A docente na Escola Superior de Educação de Viseu faz parte da equi-

pa liderada pelo escritor Vasco Graça Moura, que foi nomeado presidente do CCB. TVP Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


Jornal do Centro 27 | Janeiro | 2012

culturas

D 13º cromo Viseupédia

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Amanhã, a partir das 15h00, vai ser apresentado na sede da Empório, em Viseu, o décimo terceiro cromo Viseupédia: As sepulturas Escavadas na Rocha da Quinta do Chantre (em Jugueiros).

Entrevista

Paulo Neto

“Falta o grande concerto em Viseu” João Simões, 22 anos, é natural de Viseu. O gosto pela música começou em tenra idade. Aos sete anos começou a cantar e a tocar guitarra. Frequentou o Conservatório de Música, em Viseu, que lhe deu “base” para acreditar. Abandonou, e começou a praticar sozinho em casa. A primeira vez que teve aulas de voz foi no programa televisivo “Operação Triunfo”, do qual adquiriu conhecimentos que hoje aplica. Cantor, músico e compositor, está também a terminar o curso de Línguas e Relações Internacionais, na Universidade de Aveiro. Na estrada, a promover o EP “Tarde Demais”, João prepara igualmente o lançamento do primeiro álbum de originais, previsto para abril, que ainda não Publicidade

tem nome. A amostra do trabalho desenvolvido durante a “Operação Triunfo” é outro dos desafios para 2012. Como evoluiu a carreira de músico desde a “Operação Triunfo”?

A participação na Operação Triunfo abriu-me muitas portas no mundo do espetáculo. Desde sempre que componho música e, no ano passado, tive uma proposta de uma editora sediada em Aveiro – Audioplay Records. Foi então que gravei o meu primeiro EP de originais, “Tarde Demais”, que saiu em abril. Tenho andado na estrada, pelo país, a promover o trabalho e, em conjunto com a minha banda, estamos a preparar o lançamento do primeiro trabalho a sério, um CD de originais.

Como será o CD?

Mais encorpado do que o EP que tem apenas seis músicas. Estamos na fase de pré-produção mas será o primeiro trabalho propriamente dito. Vamos começar a gravar em fevereiro e tenho a certeza que o álbum vai ser melhor do que fizemos no EP. O que vem aí é totalmente diferente. Para quando o lançamento?

Vai sair em abril e ainda não tem nome. Terá 12 músicas e vai contar com participações que irão acrescentar mais qualidade ao álbum. Posso adiantar, para já um nome confirmado, o Zim, rapper de Aveiro. Estamos a tentar garantir outras participações bem conhecidas dos portugueses. Qual o estilo de música?

Quem ouve a minha mú-

sica sabe que aposto no Pop/Rock, com um toque de R&B. O álbum vai nesse sentido. Com o avançar dos trabalhos vamo-nos apercebendo melhor do caminho que queremos percorrer. Em Portugal ainda há pouca aposta nesta junção de estilos e esse será o nosso desafio. Como está a correr a promoção do EP em Viseu?

Temos tocado em bares da cidade e tem corrido muito bem. Há muita gente que nos segue e enche os espaços onde atuamos. Tenho sentido muito apoio e carinho dos viseenses e estoulhes muito grato. Ainda assim, o EP só está à venda nos concertos e no site oficial da editora. Foi uma maneira de apalparmos o terreno e termos a perceção se havia recetividade à nossa música.

Jáháconcertos marcados para a apresentação do álbum em Viseu?

Apesar de todo o apoio que já referi, falta o grande concerto em Viseu e o lançamento do álbum seria uma excelente oportunidade. Seria uma forma das pessoas me conhecerem melhor e saberem que há mais para além do rapaz que participou na “Operação Triunfo”. O lançamento do álbum é a novidade para 2012?

É a grande novidade, mas não só. Para o próximo mês vamos mostrar aos portugueses algumas músicas que eu, em conjunto com alguns colegas da “Operação Triunfo”, compusemos durante o programa. Queremos saber a reação das pessoas. É uma forma de

mostrarmos o que fizemos. As músicas, praticamente ao vivo e sem trabalho de estúdio, só estarão disponíveis on-line. Que mensagem quer deixar aos fãs?

De agradecimento. Eu e a banda temos sentido um apoio imenso nos concertos, na compra do EP e na partilha de músicas pelo Facebook. A minha garantia é que vamos trabalhar cada vez mais, para corresponder ao carinho que todos têm demostrado.

(Leia a entrevista completa em www.jornaldocentro.pt) Tiago Virgílio Pereira


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

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27 | Janeiro | 2012

em foco Dão Catering foi um sucesso

DR

A III edição Portas Abertas Dão Catering - Feira de Noivos, que decorreu no fim-de-semana, em Teixedo, Santa Comba Dão, foi um sucesso. Uma excelente oportunidade para conhecer uma vasta gama de serviços que vão ajudar, de certo, na preparação de um grande dia. O desfile de noivos foi, sem dúvida, um dos pontos altos da iniciativa.

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Entrega de prémios no Palácio do Gelo

DR

Na passada sexta-feira, procedeu-se à entrega dos prémios do concurso de Natal, do Palácio do Gelo Shopping, em Viseu. O primeiro prémio, uutomóvel Renault Twingo Gordini, foi para Cátia Fonseca. O segundo prémio, viagens para duas pessoas em regime APA, a Boavista – Cabo Verde saiu a André Ribeiro. O último lugar do pódio calhou a André Martins, que ganhou um telemóvel Samsung Galaxy.


Jornal do Centro

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27 | Janeiro | 2012

saúde Vivafit corre nas ruas de Viseu a incentivar mulheres à pratica de exercício físico Uma equipa do ginásio Vivafit saiu à rua vestida de fruta e percorreu as principais artérias de Viseu a correr com uma faixa onde se lia “Quilos a Mais?”. Com esta medida inédita a equipa do ginásio pretendeu “sensibilizar as mulheres viseenses para a importância da prática regular do exercício físico”, justificou a direção do ginásio em comunicado.

Com men sa l id ades mais baratas, acompanhamento personalizado

e treinos de 30 minutos, o Vivafit Viseu pretende destacar-se pela oferta

disponível direcionada para a saúde e o bem-estar das mulheres.

Rastreio ao cancro da mama em Vouzela Desde quarta-feira que uma unidade móvel de mamografia do núcleo regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPPC) se encontra junto ao Centro de Saúde de Vouzela para permitir o rastreio ao cancro da mama a todas as mulheres do concelho. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível até ao início do mês de março, de segunda a sexta-feira, das

9hoo às 12h30 e das 14h00 às 17h00. As mulheres inscritas no centro de saúde local serão convocadas por carta para efetuarem o rastreio, mas o exame está disponível a toda a população feminina com idade entre os 45 e os 69 anos residentes em Vouzela. O LPCC lembra que o exame deve ser repetido de dois em dois anos “de forma a garantir uma prevenção eficaz”.

Rastreio auditivo em Mangualde Em Mangualde decorre esta sexta-feira, dia 27 um rastreio auditivo gratuito destinado a toda a população. Entre as 9h30 e as 18h30, em frente à Câmara Municipal esta-

rá uma unidade móvel de rastreio de portas abertas. A campanha “Pela sua Saúde Dê-nos Ouvidos!” integra-se nas medidas de combate à surdez.


Jornal do Centro

34 SAÚDE

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças anagranja@netcabo.pt

Perguntas e respostas para as mamãs e papás O que é um «dente de leite»?

Dentes de leite também chamados de dentes decíduos são os primeiros dentes da criança, que começam a aparecer na boca normalmente por volta dos 6 meses de idade. Qual a importância da primeira dentição?

Apesar destes dentes serem temporários, eles são muito importantes e devem ser tratados com os mesmos cuidados dos permanentes. A primeira dentição, também designada por decídua, é importante porque: - Estimula o crescimento do osso que dá suporte aos dentes (osso alveolar) - Por serem os dentes com os quais as crianças mastigam e se os mesmos se perdem muito cedo, a criança pode vir a ter problemas de digestão - Contribui para a estética da criança, o que embora possa não parecer importante, manter os dentes bonitos tem um grande valor psicológico para as crianças. Crianças esteticamente comprometidas têm muitas vezes dificuldades de comunicação e integração social. - Auxilia na articulação das palavras; É importante no desenvolvimento da fonação, facilitando na pronúncia de fonemas tais como: t, v, f, z, s. - Serve de guia e mantêm o espaço apropriado para os dentes permanentes, uma vez que a perda de um dente de leite muito antes da época certa, leva ao encerramento do espaço e o dente permanente pode ficar retido e não erupcionar. - Prepara o caminho para a erupção dos dentes permanentes, mantendo espaço nos arcos dentários e equilíbrio harmónico no crescimento (dentes, ossos e músculos).

Confirmada a abertura da Unidade de Cuidados Continuados Mangualde ∑ ARS Centro desloca-se à cidade para avaliar estado da saúde do concelho depois de várias queixas A Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, cujas obras ficaram concluídas no início de dezembro, deverá abrir em breve. A garantia voltou a ser dada pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) depois de uma reunião realizada em Mangualde, onde estiveram os responsáveis dos dois organismos. Há três semanas, questionada pelo Jornal do Centro depois do provedor da Misericórdia ter criticado o silêncio na abertura da unidade, a ARSC respondeu por escrito que a abertura estaria para breve. Criada no antigo hospi-

tal de Mangualde, a UCCI representa um investimento de 2,7 milhões de euros, terá 38 camas de longa duração e criará 45 postos de trabalho diretos. As obras ficaram concluídas a 05 de dezembro, já foi realizada a vistoria, mas ainda não foi celebrado o acordo entre a ARSC e a Santa Casa da Misericórdia que permite a sua entrada em funcionamento. “Trata-se de uma unidade que deverá abrir em breve, faltando acordar uma data”, avançou à agência Lusa fonte da ARSC, O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, Fernando Almeida, contou que a reu-

dado o problema da falta de médicos nas extensões de saúde destas três freguesias. “As extensões de saúde estão sem médico, não estão a funcionar há vários meses”, explicou à Lusa o presidente da Câmara, João Azevedo (PS), lamentando que na reunião não tenha sido dada qualquer garanUnidade de Cuidados Continuados de Mangualde tia de resolução deste problema. O autarca referiu que apenião serviu para “estudar a Mangualde, houve tamsituação em conjunto”, ten- bém uma reunião com os nas ficou a garantia de se do a ARSC assegurado que presidentes da Câmara de realizar nova reunião “nas dará uma resposta nos pró- Mangualde e das juntas de próximas semanas”, onde Chãs de Tavares, Alcafache espera que “sejam apresenximos dias. e Santiago de Cassurães e tadas soluções às populaFalta de médicos. Du- o diretor do Agrupamento ções”. rante a visita do conse- de Centros de Saúde Dão Emília Amaral/Lusa lho diretivo da ARSC a Lafões III, tendo sido abor-

Emília Amaral

Opinião

27 | Janeiro | 2012

A


Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 35

27 | Janeiro | 2012

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre

Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

IMOBILIÁRIO VENDE-SE Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018

T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384

IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€ T. 969 090 018

Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equipada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€ T. 914 824 384 Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. central, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€ T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equipado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€ T. 917 921 823 Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€ T. 914 824 384 T4 no centro, cozinha mobilada e equipada, terraço com 30 m2. 300,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€ T. 917 921 823


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36 CLASSIFICADOS

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EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587783204 Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598 Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565 Auxiliar de laboratório. Preferência por candidatos com experiência. Mortágua - Ref. 587792800 Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117 Outros condutores de máquinas agrícolas e florestais. Mortágua - Ref. 587794894 Pasteleiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587795088

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)

Cozinheiro. Lamego Ref. 587787301 Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364 Espalhador de betuminosos. Lamego Ref. 587790908 Condutores de máquinas de nivelam e terraplanagem. Lamego - Ref. 587790911

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Motorista de pesados com reboque, com experiência de pelo menos 2 anos e formação tacógrafo, para os concelhos do Douro Sul. Lamego - Ref. 587797721 Engenheiro civil. Tarouca - Ref. 587798547

Agente comercial. Lamego - Ref. 587795148 Vendedores e demonstradores c/ experiencia na área comercial. Viseu Ref. 587795220 Trabalhador agrícola (trabalhador rural). Lamego - Ref. 587796063 Empregado de mesa. Lamego - Ref. 587796251 Recepcionista com formação/experiência, com conhecimentos de informática e línguas (francês, inglês e espanhol). Lamego - Ref. 587796252 Cozinheiro. Lamego - Ref. 587796254 Ajudante de cozinha. Sernancelhe - Ref. 587796663 Estucador com ou sem experiência. Lamego - Ref. 587796790

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Carpinteiro de limpos com experiencia. Lamego - Ref. 587797263 Cozinheiro. Lamego - Ref. 587797573 Pasteleiro. Lamego - Ref. 587797684

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)

Servente Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716 Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916 Pintor Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391 Ajudante de cozinha/ mesa. Viseu - Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476 Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085 Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego


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CLASSIFICADOS 37

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Entrega de certificados em Penedono A Câmara de Penedono em parceria com a Associação Empresarial do Nordeste da Beira entregou os certificados de conclusão do Curso de Jardinagem e Espaços Verdes a um grupo de formandos do concelho que obtiveram uma habilitação escolar equivalente ao 9º Ano de escolaridade e uma habilitação profissional de Nivel II. “Esta iniciativa teve como objetivo principal proporcionar a quem fre-

quentou o curso, a obtenção de habilitações escolares e profissionais, de modo a permitir-lhes

uma maior facilidade de integração no mercado de trabalho”, adiantou em comunicado o pre-

sidente da Câmara de Penedono, Carlos Esteves que destacou ainda o facto de estas ações disponibilizarem mão-deobra qualificada e incentivarem á criação do próprio negócio. Durante a cerimónia que decorreu no CineFórum de Penedono foi apresentado o livro de banda desenhada “O Magriço” de Pedro Emanuel, tendo a autarquia ofertado um exemplar a cada formando.

Curso de primeiros socorros em Lamego Em Lamego decorre durante o mês de fevereiro o curso de primeiro socorros sob o mote “Aprenda a Salvar uma Vida”, nas piscinas municipais cobertas da cidade.

A iniciativa da autarquia em conjunto com outros organismos, pretende dotar os formandos de competências teóricopráticas adequadas na área do socorrismo ime-

diato. O curso destina-se a pessoas com mais de 18 anos e terá uma duração de 25 horas, sendo ministrado em horário pós-laboral, duas vezes por se-

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mana, entre as 19h00 e as 22h30. O va lor da inscrição por pessoas é de 125 euros, sendo o curso limitado a 15 elementos por turma.

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Jornal do Centro

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27 | Janeiro | 2012

INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA Rosa de Jesus Marques, 95 anos, viúva. Natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal e residente em Travanca de São Tomé. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Travanca de São Tomé. Arcelina de Jesus de Almeida, 89 anos, viúva. Natural e residente em Lageosa. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria Veloso Moita, 88 anos, viúva. Natural de Carregal do Sal e residente nos Estados Unidos da América. O funeral realizou-se no dia 22 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Currelos. Lucília Gabriela Rodrigues Borges Antunes, 92 anos, viúva. Natural de Currelos e residente em Casal da Torre. O funeral realizou-se no dia 22 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos. José Augusto Borges Alves, 76 anos, viúvo. Natural e residente em Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos. Leonardo Filipe Lopes, 15 anos, solteiro. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Póvoa de Santo Amaro. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Parada. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 António Bernardo da Silva, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.45 horas, para o cemitério de Mezio. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Maria Odete dos Reis Lopes, 60 anos, viúva. Natural e residente em Lamelas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Lamelas. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 Francisco de Pina Ferreira, 82 anos, casado. Natural de Mangualde e residente em Benfica, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 12.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Hermínio da Costa Almeida, 82 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério local. Ana Vieira, 87 anos, viúva. Natural e residente em Cabeceiras de Basto, Braga. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São Nicolau, Cabeceiras de Basto. Guiomar Pinto de Albuquerque, 78 anos, viúva. Natural de Decermilo, Sátão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Francelina de Jesus, 81 anos, solteira. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. José Marques, 80 anos, viúvo. Natural e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Espinho, Mangualde. Armando dos Santos Simões, 36 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Maria Cândida Rodrigues, 81 anos, viúva. Natural e residente em Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva. Armindo da Costa Cabral, 90 anos, viúvo. Natural e residente em Caria, São Miguel do Mato, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes. António Marques de Almeida, 96 anos, viúvo. Natural e residente em Vila Pouca, São Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Adozinda Gomes Campos, 85 anos, viúva. Natural e residente em Nelas, Cepões, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro para o cemitério de Cepões. Maria da Graça, 82 anos, casada. Natural e residente em Paraduça, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro para o cemitério de Póvoa de Calde. Almiro Alves, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Lufinha, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro para o cemitério de Ribafeita. Marinha de Jesus, 84 anos, viúva. Natural e residente em Guimarães, São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro para o cemitério de São Pedro de France. Miquelina de Jesus, 84 anos, casada. Natural e residente em Pousa Maria, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro para o cemitério de Lordosa. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Américo Augusto Alexandre Ribeiro, 80 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Maria Rosa da Ascensão, 74 anos, casada. Natural e residente em Fragosela, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fragosela. Amândio Ferreira Lopes de Figueiredo, 71 anos, solteiro. Natural e residente em Fragosela, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Fragosela. Amélia Ferreira Nunes, 84 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo da Serra, Gouveia. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Arcozelo da Serra. Adelino Neves da Costa, 86 anos, viúvo. Natural de Póvoa de Sobrinhos e residente em Vila Chã de Sá, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Barbeita. Maria Anunciação Coelho, 87 anos, viúva. Natural e residente em Barbeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Barbeita.

Maria Augusta Pires, 97 anos, viúva. Natural de Gouveia e residente em Nelas. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Nelas.

Arnaldo Ferreira da Silva, 78 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Maria da Luz, 86 anos, casada. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Moreira.

José Monteiro, 79 anos, casado. Natural de Orgens e residente em São Martinho de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Maria dos Prazeres da Silva, 86 anos, viúva. Natural e residente em Farminhão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farminhão.

Fernando Pereira, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Campia.

Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria de Almeida Ferreira, 89 anos, casada. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.

Francisco Rodrigues Diogo, 80 anos, casado. Natural de Santa Cruz da Trapa e residente em Freixo, Serrazes, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Noémia Aida Pereira Lopes, 95 anos, viúva. Natural de Arcos de Valdevez e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Silvina Rodrigues, 93 anos, solteira. Natural e residente em Paredes, São Cristóvão de Lafões. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São Cristóvão de Lafões.

Generosa Teixeira Ferreira, 78 anos, solteira. Natural de Lamego e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Rosa Fernandes, 99 anos, viúva. Natural de Sul e residente em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Adelino de Almeida Fernandes, 54 anos, casado. Natural de Santos Evos e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Repeses.

Fernando Inácio Pinto, 69 anos, casado. Natural de Vila Maior, São Pedro do Sul e residente em Massamá. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Vila Maior.

2ª Publicação

Antero Lopes da Silva Pereira, 86 anos, viúvo. Natural de Lageosa e residente em Passos, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

Custódia de Almeida Correia, 89 anos, viúva. Natural e residente em Moçamedes, São Miguel do Mato, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

(Jornal do Centro - N.º 515 de 27.01.2012)

Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

Joaquim Santos Correia, 78 anos, casado. Natural e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Aguieira.

José Pereira de Almeida, 89 anos, viúvo. Natural de Castro Daire e residente em Lourosa, Santa Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 515 de 27.01.2012)

2ª Publicação

José Maria Ferreira, 78 anos, viúvo. Natural de Santos Evos e residente em Sernada. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Maria Rita da Assunção Neri Mesquita, 73 anos, casada. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 515 de 27.01.2012)


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Crianças aprendem corporação a ser bombeiros na | página 7 de Penalva do Castelo

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A Maleta Vermelha é novidade na feira dos casamentos de Viseu

| suplemento

suplemento

Estrela da Estrela erra da Queijo Serra

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Penalva dá o mote e comemora vinte anos

28 | Janeiro | 2011

TVI Próxima telenovela pode ser gravada em Viseu

página 8

Especial Queijo Serra da Estrela Suplemento Casamentos

Penalva do Castelo ∑ 4 e 5 de Fevereiro

Celorico da Beira ∑ 4, 5 e 6 de Março

Economia ∑ Câmara promove

para quem casa...

Raqu textos ∑ Raque

uto de excelência produto

de cerca o quei- mete a presença que a promoção do em dois “Esta é uma oportuenalva de 20 produtores, de jo já acontece em Penalva dias marcados por animanidade de promoção 30 do Castelo há cercaa de ção musical, estando, pela um produto que se não anos”, esclarece o presiprimeira vez patente uma for incentivado pode acadente. exposição de fotografias, bar por extinguir-se”. EsFazendo parte da trilogia que fatas palavras são de Leoníelência cartazes e vídeos de produtos de excelência das dio Monteiro, presidente telo, o zem uma retrospectiva do do em Penalva do Castelo, da Feira da câmara de Penalva trela é duas décadas a Queijo Serra da Estrela Pastor e do Queijo. Castelo, autarquia que é muito importante na ecoNo segundo dia tem luprimeira da região a prombora nomia da região, embora “Sabores de mover uma Feira do Queijo o afir- gar a iniciativa Leonídio Monteiro com Serra da Estrela. ntivos Penalva” em conjunto me que “não há incentivos vários restaurantes e que A iniciativa acontece à produção, o que fazz com de queino próximo fim-de-semaastem oferece uma prova que os jovens se afastem jo Serra da Estrela a quem na, dias 4 e 5 de Fevereide deste sector”. almoce ou jante num dos ro, e comemora 20 anos Para os dias 4 e 5 de Ferestaurantes aderentes. existência. “São 20 anos vereiro a autarquiaa proem formato de feira, porPublicidade

Características Oliveira do Hospital ∑ 19 e 20 de Março

Seia ∑ Sem data confirmada (*)

Gouveia ∑ Sem data confirmada (*)

Fornos de Algodres ∑ Sem data confirmada (*)

ctura nito típicas da arquitectura Queijo Serra da Estreda região. Também pode la DOP, vulgarmente chao feiqueijo um encontrar-se este mado Queijo da Serra, é ite de leite se- to com a mistura de queijo curado, com pasta não sujeicor ovelha e de cabra, mimole, amanteigada de onsuto a D.O.P., tanto para consubranca ou amarelada. É feito venna mo caseiro como para a partir de leite de ovelha, É da a pequena escala. região da Serra da Estrela. Áreageográfica.Aáreaageoconsiderado o melhor queijo gráfica da produção deste de Portugal. elhos queijo abrange os concelhos É produzido com leite de loride Carregal do Sal, Celoriovelhas das raças Bordaleira co da Beira, Fornos de AlgoSerra da Estrela e/ou Churalde, dres, Gouveia, Mangualde, ra Mondegueira, coalhado iveiOliveina- Manteigas, Nelas, pela flor do cardo, planta do ra do Hospital, Penalvaa tiva da região. O peso varia mo alCastelo e Seia bem como entre 700 gramas e 1,7 quigumas freguesias dos conlos. Produzido no Inverno, eira, celhos de Aguiar da Beira, o seu êxito dependia, outrorda, Arganil, Covilhã, Guarda, ra, da temperatura das mãos coso Tábua, Tondela, Trancoso das mulheres que o fabricae Viseu. vam nas frias casas de graPublicidade

Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 463 DE 28 DE JANEIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Aguiar da Beira ∑ Sem data confirmada (*) Estes concelhos vão realizar uma feira do queijo ainda intermunicipal conjunta, sem data confirmada

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página 9

Região Lusitânia extinta depois de ter gasto 25 milhões rios em fundos comunitá

Casamentos

especial

Jornal do Centro

Negócios Projecto comunitário ajuda mulheres na criação do próprio emprego

página 10

Na Quinta do Galo, face à circular externa, as fundações dos futuros edifícios a construir tornaramse uma selva. As vedações que as ocultavam e acautelavam estão no estado que a fotografia mostra. As ratazanas parecem laparotos. O perigo espreita os incautos. Até quando?

Semanário de 2011 28 de Janeiro

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 05 > À CONVERSA pág. 06 > REGIÃO pág. 07 > NEGÓCIOS pág. 10 > DESPORTO pág. 12 > CULTURAS pág. 16 > SAÚDE pág. 18 > RESTAURANTES 20 pág. > CLASSIFICADOS pág. 21 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR pág. 23

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Nelas Pires

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

UM JORNAL COMPLETO

DR

Nelas Pires

A quinta da Cruz, que se encontra ao abandono, junto ao jardim de Santo António, transformouse num autêntico silvado e lixeira, conforme se vê pelas fotos, mostrando o desprezo a que se encontra votada e ausência de atitude por parte das entidades Viseenses, que não vêm a vergonha que está dentro da cidade.

EDIÇÃO Ã 463 | 28 DE JANEIRO DE 2011

∑ A Maleta Vermelha é novidade na feira dos casamentos de Viseu.

∑ Lusitânia extinta depois de ter gasto 25 milhões

em fundos comunitários. ∑ Cavaco ganha Viseu com 64,9 por cento. ∑ Grão Vasco necessita de obras de requalificação. ∑ PSD promove ciclo de colóquios.

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s o s r u c s o Nov em r a i c i n i a o r i e r e v e F

Alberto Pimenta

Inglês e Espanhol

O terreno vago tornado estacionamento (?) junto à rotunda da Fonte Luminosa, carece de mais que o espaço para guardar a viatura. Precisa de cuidados urgentes no piso, autêntico lamaçal onde os charcos de água aparelham lado a lado com os buracos fundos. Até esteticamente é um péssimo cartão de visita para a autarquia. Alberto Pimenta

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

Rua dos Casimiros, 33 - 3510-061 Viseu Tel: 232 420 850 - information@ihviseu.com - www.ihviseu.com


tempo: pouco nublado

JORNAL DO CENTRO 27 | JANEIRO | 2012

Hoje, dia 27 de janeiro, parciamente nublado. Temperatura máxima de 9 e mínima de 2ºC. Amanhã, 28 de janeiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 0ºC. Domingo, 29 de janeiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de -1ºC. Segunda, 30 de janeiro, pouco nublado. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de -1ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 27

Viseu ∑ “Forum Orçamento Participativo”, organizado pelo Forum Novos Horizontes do PS, às 21h00, na Associação Comercial de Viseu.

PS-Viseu Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Sábado, 28 Viseu ∑ 5º Aniversário do grupo Hi-Fi, às 21h30, no edifício Expobeiras, com Herman José e David Antunes. Resende ∑ Campeonato Nacional de Fundo Remo no rio Douro. Sátão ∑ Apresentação do livro “Viajar na Minha Terra” de José Bernardino Figueiredo, às 15h00, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos. O volume relata o percurso económico, social e cultural da freguesia, de 1950 aos nossos dias, e procura retratar os personagens individuais e coletivos que marcaram a história recente desta geografia rural da periferia portuguesa. A apresentação será feita por João Luís Oliva, que também assina o prefácio.

A D. António Couto era Bispo auxiliar de Braga e vai substituir D. Jacinto Botelho

Novo Bispo chega a Lamego Cerimónia ∑ Tomada de posse no domingo D. António Couto, novo Bispo de Lamego toma posse este domingo, d i a 2 9 . A cer i món i a solene pontifical está marcada para as 16 horas, na catedral da cidade dos Remédios, mas as cerimónias começam no sábado, com um concerto de Rão Kyao, às 21h00, no Centro Pastoral de Almacave. O prelado, de 59 anos, até agora auxiliar de Braga, substitui no cargo D. Jacinto Botelho,

bispo de Lamego desde o ano 2000, que apresentara a sua renúncia ao Papa por ter atingido o limite de idade imposto pelo direito canónico (75 anos), em 2010. No domingo, D. António Couto será recebido à entrada de Lamego, junto do Seminário Maior, por D. Jacinto Botelho e pelo presidente da Câmara, Francisco Lopes. A celebração prossegue na Catedral, onde será saudado pelos convida-

dos e pelos fiéis da Diocese. Pelas 16h00 terá início a procissão de entrada, desde os Claustros da Igreja Catedral. No Seminário Maior, seguese um jantar onde participarão Bispos, sacerdotes e outras entidades. Com uma população de 144 mil pessoas e mais de 143 mil católicos, a diocese de Lamego, no distrito de Viseu, conta com mais de 220 paróquias.

1. Já se disse aqui mas repete-se: inveja é a infelicidade perante a felicidade alheia; schadenfreude é a felicidade perante a infelicidade alheia. A nossa política está cheia de inveja: inveja das limusines oficiais, inveja das pensões dos políticos em geral e das de Cavaco em particular, inveja dos “abonos suplementares” dos jotas do governo, inveja da filha do Braga de Macedo, inveja do Catroga e da Cardona, inveja do carro com chofer da Ana Drago, inveja de... Não tem havido é schadenfreude e isso é perigoso para Pedro Passos Coelho. O governo precisa de tornar infeliz alguém de cima para dar alguma felicidade ao povão de baixo. Pôr o Isaltino dentro não serve — depende do juiz e, ainda por cima, depois o homem continua a dirigir a câmara atrás das grades. Que tal fazer às parcerias-prejuízos-públicosproveitos-privados o que foi feito aos salários dos funcionários públicos? Dia sim, dia sim, aparece um vip engravatado na televisão a debitar o mantra da moda: não há “direitos adquiridos”. É caso para perguntar: esse mantra não se aplica ao “direitos adquiridos” do senhor Mota Coelho Espírito Santo Engil? 2. Nos últimos anos, a vida do PS no concelho de Viseu foi um pesadelo: cinco elementos da lista à câmara não honraram o voto recebido dos viseenses. Destes cinco, destacam-se pela sua especial responsabilidade os três primeiros: Miguel Ginestal, João Cruz e Conceição Matos. Já tive a oportunidade de dizer aos dois candidatos à concelhia do PS que, antes das eleições de Abril, eles devem explicar com clareza o que pensam desta deserção maciça. É que só uma relação leal com o eleitorado pode fazer com que os socialistas de Viseu, que nunca pediram nem querem nada do partido, se possam empenhar num projecto com potencial para vencer a câmara em 2013. Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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