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Paulo Neto
Semanário 10 a 16 de fevereiro de 2012 Ano 10 N.º 517
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
Nuno André Ferreira
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As cartas da polémica... ∑ Demissões na Santa Casa da Misericórdia de Viseu geram onda de “ódio” | página 31
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Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
praçapública rO PS não pode ser rÉ
palavras
deles
o momento de uma agência emprega- promover condições dora nem um sindicato para um debate ampliado e que se dê aos milide políticos” tantes a oportunidade de fazerem uma verdadeira escolha”
João Lima Fundador do PS na apresentação da candidatura de Filipe Nunes, na sede do PS
Miradouro
Agostinho Ribeiro Diretor do Museu de Lamego
A. Gomes
Dom Ilídio Monteiro Bispo de Viseu na apresentação do programa das comemorações jubilares
Telmo Antunes Presidente da câmara de Vouzela ao Jornal do Centro
I – De Lamego Quando o meu querido amigo Paulo Neto me interpelou no sentido de participar neste seu importante projeto de comunicação social, que se chama Jornal do Centro, confesso que fiquei um pouco apreensivo, não pelo gosto e pela honra que me dá ao considerar-me para o efeito, mas sim porque tenho sempre receio de não poder ou não saber corresponder às expectativas depositadas, sobretudo pela manifesta e crónica falta de tempo com que sempre me debato. Mas como tudo tem o seu reverso, e o desafio era apetecível, entendi que deveria corresponder favoravelmente, sobretudo por ter uma difusa percepção, talvez errada e completamente injusta, de que Viseu pouco ou nada sabe deste território de Lamego, ou do Douro Sul, ou da Beira Douro como ainda alguns o apelidam com enorme propriedade e razão, muito por responsabilidade da falta de emissores e, certamente, bem menos por escassez de recetores potencialmente interessados em saber o que se passa por estas terras do “norte do distrito”... distrito que vai desaparecendo lentamente, enquanto referencial político e administrativo de organização do nosso território. Tentarei ser, portanto, um emissor de alguns eventos, fatos, opiniões acontecimentos diversos e tudo o mais que possa ocorrer em Lamego, não deixando de intercalar estas minhas considerações opinativas sobre matérias e assuntos de interesse regional
Pensar o quotidiano
Professor de Filosofia
José Moreira Candidato à concelhia do PSD - Viseu Comunicado de apresentação da candidatura
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O Governo tem que São Teotónio talvez seja das figuras repensar a questão do de maior relevo, não pagamento das portaapenas por ter sido gens” padre, mas pelas suas intervenções em prol da cidade de Viseu”
e nacional, dependendo do momento e da oportunidade das temáticas abordadas como foi, aliás, o que aconteceu com os dois artigos que antecederam esta minha apresentação e que, supostamente, constituiriam apenas uma espaçada e periódica contribuição da minha parte, que agora se vê reforçada por uma periocidade que pretendemos semanal. Lamego sofre do síndrome de território de fronteira, que não a beneficia particularmente e não a ajuda à integração “de corpo e alma” numa identidade territorial própria, já que estando localizada numa zona de transição, aprofunda internamente as divergências da sua condição, em função de meras ocorrências casuísticas, o que lhe confere menor clarividência nos percursos a seguir – ausência de políticas consistentes na organização política e administrativa do seu território; dificuldade em cimentar parcerias estratégicas para o seu próprio desenvolvimento; fragilidades no apoio à criação de entidades e grupos relevantes que possam e devam ser “cúmplices” dos seus instrumentos de afirmação territorial; e podíamos ir por aí adiante... Mas também tem pontos fortes que talvez possam e devam ser melhor explorados e aproveitados – concelho e cidade repletas de história e de monumentalidade; sede de uma Diocese das mais antigas do território nacional; berço da região vitivinícola do Douro, que é, a um tempo, económica, social e cultural, consagrada como Património da Humanidade;
terra de boa gente, simples, afável e hospitaleira que recebe os seus visitantes com um sorriso nos lábios e desdobra-se em cortesias para que a imagem da sua terra perdure na memória dos seus visitantes como algo de muito agradável e acolhedor. Tentaremos, portanto, dar o nosso contributo opinativo para uma melhor perceção do que se vai passando nesta cidade e nesta região do Douro.
II – E ainda sobre o futuro dos museus em Portugal O maior receio por mim manifestado no artigo anterior, a propósito do desmantelamento da equipa da Rede Portuguesa de Museus, teve já um desenvolvimento contrário ao que deveria ocorrer, uma vez que eu acreditava em soluções adequadas e legais para evitar um desfecho desastroso para a museologia portuguesa. Mas o pior já se confirmou - dos oito elementos que integravam este excelente grupo técnico, cinco receberam já as cartas de despedimento, consumando-se o esvaziamento quase completo do mais ambicioso e admirável projeto museológico nacional dos últimos anos... Não é destruindo o que está bem, ainda por cima com custos irrisórios para o gigantismo da tarefa que estava a ser desenvolvida, que conseguiremos construir um país que respeita, trata e valoriza os testemunhos culturais que o identificam enquanto povo e enquanto nação.
Vagueza
1. Ouço cada vez mais a frase “ó pá, estás a ficar careca!”. Afortunadamente, costuma levantar-se uma alma indignada que (por caridade ou por não ter altura suficiente para me ver o círculo que aumenta no cocuruto da cabeça), trata de me defender: “mas ele ainda tem tanto cabelo!”. Careca é o exemplo típico de um termo vago. Um termo é vago quando não está totalmente determinado se um objeto pertence ao conjunto por ele denotado (se não é possível a todos os que falam o português determinar se pertenço ou não ao conjunto dos carecas). 2. O termo vago careca é famoso pela associação ao paradoxo Sorites. Um paradoxo surge quando temos um conjunto de premissas aparentemente indiscutíveis mas delas se inferem conclusões inaceitáveis ou que se contradizem.
Para entender o paradoxo “sorites”, imaginemos um homem totalmente calvo. Se o pensarmos agora com um cabelo, será obviamente ainda calvo. Com mais um cabelo, também. E com um terceiro, ainda... e assim sucessivamente, se formos juntando um cabelo de cada vez. Conclusão: não é a adição de um cabelo que faz um não careca. Ou (conclusão que parece inaceitável): nunca poderemos ter um homem não careca (pode seguir-se um processo inverso, partindo de uma cabeça claramente não careca: sem um cabelo, não fica careca, nem sem um segundo, ou um terceiro… Conclusão: não é a subtração de um cabelo que faz uma careca. Pelo que… nunca poderemos ter uma careca). 3. Recentemente, Passos Coelho garantiu: “Não pediremos mais tempo nem mais dinheiro para concretizar o programa” acordado com a troika. Ouvida assim, “Não pediremos mais tempo nem
mais dinheiro” soa a afirmação sem qualquer sombra de vagueza. Só que, nos desenvolvimentos dessa afirmação, sub-repticiamente, acrescentou-se uma condição: a não ser pela ação de razões externas. A expressão razões externas é, neste contexto, suficientemente vaga para justificar qualquer pedido de mais tempo e/ou mais dinheiro. Fator externo (à atuação do governo) pode, por exemplo, ser a atual seca, que ameaça a agricultura – e, portanto, o programa. Ou o “comportamento dos mercados”. Ou as greves com que os trabalhadores ameaçam a economia e… o cumprimento do programa. Pode ser uma lista imensa e indefinida: é a indefinição que pinta o rosto da vagueza. Para pensar mais: este texto será também publicado (numa versão ampliada) no blogue O meu baú (http://omeubau.net/).
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
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Quilos de explosivos apreendidos pela PSP de Viseu em acções de fiscalização em pedreiras e obras, tendo sido constituído arguido um cidadão por crime de posse ilegal de matéria perigosa.
António Magalhães Soeiro Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Viseu
Algo de muito perturbador se passa paredes adentro da Santa Casa, envolvendo as suas figuras mais gradas, numa sucessão de actos condenados veementemente por um Mesário e com o qual outras figuras se solidarizaram, tirando espaço moral ao actual provedor para levar o seu mandato até ao fim.
Filipe Nunes Candidato à concelhia do PS - Viseu
José Moreira Candidato à concelhia do PSD - Viseu
O director executivo da Expovis, num acto de determinação e desejo de propôr alternativas válidas a Guilherme Almeida, apresenta a sua candidatura à concelhia local no momento quente das eleições autárquicas que se avizinham.
Ao apresentar a sua candidatura de mudança afirmando que o PS “não ganha nada com mais do mesmo”, teve a coragem de fazer aquilo que todos defendiam mas ninguém assumia. Esta candidatura conta com o apoio de “históricos” como João Lima e Rui Santos.
Quem é o padroeiro da cidade e da Diocese de Viseu?
Importa-se de responder?
Penso que sei. É o S. Teotónio. Já lá vão muitos anos quando fiquei a saber. Andava na escola primária, no então Magistério e, numa visita à Sé e ao museu de Arte Sacra aprendemos quem era o patrono da cidade.
É o padroeiro S. Teotónio. Sempre soube quem era, hoje, os jovens é que desconhecem esses pormenores. As pessoas deixaram de se preocupar com os assuntos da sua terra.
Sara Santos
Teresa Branquinho
Professora
Técnica administrativa
Penso que seja o S. Teotónio, mas confundo com o S. Mateus. Falei aos meus alunos várias vezes do S. Teotónio e fizemos vários trabalhos de pesquisa.
Antónia Coimbra
S. Teotónio. Foi uma das várias curiosidades que tive quando vim para Viseu. Da vida dele apenas sei que foi um santo importante.
Armando Queiroz
Professora
Produtor de audiovisuais.
Opinião
O carrossel dos Vampiros. Nova corrida, nova viagem
« Chegue-se adiante, freguês! Não perca esta soberana oportunidade! Saem uns, entram outros, e a música a tocar. Bemvindos ao carrossel das brrrincadeiras, onde você não paga…. mas também não anda!» Ao que se chegou… Temos o País cheio, cheio, destas coisas. De “carrosséis” que não servem as pessoas, o cidadão, para quem era suposto vir a SERVIR. Para “andar”, paga-se. E muito. Paga-se nos hospitais, nos tribunais, nos médicos e nos advogados. Na estrada, na auto-estrada e nas scuts. No gasóleo, na gasolina e no gás. Na primária, no ciclo, na secundária, nas universidades e nos institutos. Nas repartições, nos requeri-
mentos, nos atestados, nas procurações. Nas finanças: da casa, do carro, da belga, do pinhal. A licença de caça, da pesca, do cão, da arma. De vendedor, de agricultor, de médico, de advogado. De cabeleireiro, de mestre de obras. Enfim, ninguém escapa à malha. Mas o destino da “sangria” a que nos obrigam é que não agrada. Onde pára tanto dinheiro? Quem é responsável? Onde esteve e está o controlo de gastos? Já dizia o Zeca Afonso que eles comem tudo e não deixam nada. Não sei é a quem se referia. Se àqueles do seu presente e passado, se àqueles que haveriam de vir. Quantas vezes ouvimos a tal letra dos “Vampiros”? Lembro: « No céu cinzento sob o astro mudo Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés de veludo Chupar o sangue fresco da manada Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia as portas à chegada Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada». E a manada, afinal, somos todos nós! Sim, aqueles, todos, a quem prometeram Paz, Pão, Saúde, Educação. Sem as quais «não há liberdade a sério». Sugámos artérias e veias da União Europeia. Sugou-se e suga-se a veia do IVA, do IRS, dos combustíveis, do tabaco, dos automóveis. Agora até a da comida…! Meus caros concidadãos, teremos que esgadanhar, até que as unhas vertam as últimas gotas do nosso sangue, a bem da
honra e bom nome de um País e não daqueles que nos vêm governando. Temos de pagar as estradas inúteis, os desertos estádios de futebol, as horripilantes estatuetas espalhadas por todo o lado, os juros que nos pedirem e tudo o mais. Pague-se então, até ao último cêntimo, mas aconcheguem-se, entretanto, com a justiça de tribunais a sério, todos os que, como aqueles de que falava o saudoso Zeca, «poisam nos prédios, poisam nas calçadas… senhores à força, mandadores sem lei, enchem as tulhas, bebem vinho novo…» e que teimam em nos confundir com as memórias do passado, sem nos darem garantias no futuro. Pedro Calheiros
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Opinião
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Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
Entre Pequim e Huambo 1. O século XX foi portador das maiores carnificinas. Também trouxe os maiores avanços tecnológicos. E eliminou a consciência moral. O século XXI, no seu limiar, desconhece valores para além daqueles que na ara adora: o Euro. Que relação pode existir entre o florescimento das tecnologias e a eliminação da consciência moral? A máquina não tem “anima”. O virtual é um mundo novo onde o real se desproporciona e, exibicionista impune, ganha todas as possíveis formas. Ou parafraseando D. António Couto, Bispo de Lamego: “o mundo virtual não dói nem ama” (ed. JC 510).
2. Lembram-se do caso Sócrates / Manuela Moura Guedes? E agora, perante o análogo facto Miguel Relvas / Pedro Rosa Mendes, as vozes clamantes de outrora remetem-se ao mais cúmplice, comprometido, abjecto e vil silêncio? Quantos pesos e quantas medidas neste mercado de fariseus? Os políticos não metem nas cabecinhas luminosas que não se deve dizer bem do que está mal, assim como não se deve dizer mal do que está bem? Os políticos “adoram” os meios de comunicação social quando estes os incensam com o panegírico – tão arredado da sua função – mas se o jornalismo se as-
sume criticamente, aqui d’el-rei que o “gajo não é bestial mas uma besta!”. Ainda assim, há-os que é para o lado que dormem melhor! Angola já tem muita força na economia portuguesa. A China também. Aliás não está distante o tempo em que do Tejo arriba se fará uma província de Pequim e do Tejo abaixo, por causa do clima, uma extensão do Huambo. A demissão em bloco da Direcção de Informação da RDP representará solidariedade ou conveniência num tempo em que a vaidade, o arrivismo e o egoísmo prosperam? O ministro dos Assuntos Parlamen-
A presunção de inocência - Ponhamos que a presunção de inocência é um princípio jurídico, vigente em processo penal, mas formulado em sede constitucional, nestes termos que dizem tudo: Todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação (art. 32.º-2, Const.) Ao que diz quem sabe, o princípio em causa remonta à Revolução Francesa e à célebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), recebendo-o sucessivamente vários documentos importantes do direito internacional, primeiro a Declaração Universal dos Direitos do Homem (art. 11.º), de 1948, depois a Convenção Europeia dos Direitos do Homem (art. 6.º-2), de 1950, e por último o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (art. 14.º-2), de 1976. O que o princípio significa é que o arguido não precisa de provar a sua inocência (ela é presumida à partida), além de não ter sequer que fazer prova em tal sentido, muito menos
pela sua palavra (o direito de defesa do arguido abrange o direito de se calar, de não responder a perguntas, de guardar silêncio sobre a matéria do facto). E significa ainda que, em caso de dúvida, o arguido deve ser absolvido, por outras palavras, a dúvida sobre a matéria da acusação ou da suspeita não pode virar-se contra o arguido, não pode prejudicá-lo, em vez de o favorecer (in dubio pro reo, como se costuma dizer). Princípio cardinal do processo penal, curioso é que o mesmo não apareça plasmado no respectivo código, o Código de Processo Penal, onde igualmente se procurará em vão o princípio associado que vimos de referir, in dubio pro reo. Ora, se está bem que o preveja a Constituição, como direito básico do cidadão, compreende-se mal por isso mesmo que a lei de processo o deixe de remissa no catálogo dos direitos do arguido, peça essencial da estrutura e da finalidade do processo penal. Ainda que o facto, como é evi-
dente, não bula com a força imperativa do princípio, não menos estrito e cogente pela circunstância de só a Constituição o referir expressamente. - Porque trago o assunto ao palco da crónica, ao canto (esquerdo) da página do jornal (do centro)? Porque me parece importante, por um lado, matizar um pouco o alcance do princípio, compreendê-lo como tal – como princípio, não como regra – isto é, como afirmação de uma ideia genérica, que não exclui por isso mesmo algumas ideias ou soluções de especialidade, mesmo de sentido contrário. Por outro lado, gostaria de chamar a atenção para os perigos de confusão advenientes de uma transposição mecânica do princípio, do estrito campo do processo jurídico para o terreno mais vasto das relações sociais, dos juízos da comunidade, dos fastos da vida social e da política. Vejamos, a presunção de inocência vale no processo, mas só aí, e
Os baldios na mira das troikas A BALADI, Federação Nacional dos Baldios, realizou no passado domingo, 29 de Janeiro, em Viseu, no Instituto Português da Juventude (IPJ), durante todo o dia um Encontro Nacional dos Baldios / Assembleia-geral da BALADI. Neste encontro participaram perto de 400 compartes dos baldios de todo o país, com particular destaque para os distritos de Viseu, Vila Real, Aveiro, Braga, Viana do Castelo, Santarém e Leiria. No final da manhã realizou-se uma manifestação que percorreu as ruas da cidade desde o Fontelo aos Paços do Concelho. Aí chegadas as centenas de participantes encontraram as portas da Câmara Municipal fechadas. Isto apesar de ter sido dado conhecimento prévio ao Presidente da Associação
Nacional dos Municípios Portugueses e presidente da Câmara Municipal de Viseu da intenção de lhe ser entregue um documento aprovado no Encontro. As atitudes, como diz o nosso povo, ficam com quem as praticam… Os baldios têm profundas raízes históricas. Possuem uma riqueza sociológica e económica imensa. Tiveram e têm um impacto positivo no desenvolvimento das populações. Como foi sublinhado, os baldios representam para os povos que trabalham a agricultura familiar bens e serviços de fundamental importância. Foi graças a eles que se tem vindo a erguer nas povoações serranas uma obra de inegável valor económico, social e cultural. Uma obra que contribuiu para
melhorar as condições de vida e o bemestar em regiões interiores tradicionalmente abandonadas pelos poderes centrais. Ergueram-se centros culturais, casas do povo, espaços de convívio. Melhoraram-se pastagens e voltou a incrementar-se a pastorícia. Construíram-se infra-estruturas de prevenção e combate aos incêndios e de apoio à actividade agrícola. Melhoraram-se acessos. Exploraram-se novos recursos. Reflorestaram-se grandes áreas. Investiu-se na cinegética. Afirmam os detractores da propriedade comunitária que os baldios já não têm qualquer interesse para os povos. Proclamam que a modernidade os tornou atrasados, subdesenvolvidos, desnecessários.
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tares não comenta. Única e sensata atitude depois de tanta asneira. Porque seria pior a emenda que o soneto. É que há atitudes “incomentáveis”, caro Relvas! 3. Quem seria o ex-ministro de Cavaco Silva que se passeava por Viseu num imponente e potente Porsche preto, último modelo, de 150 mil euros? Uma ajudinha… emigrou para Cabo Verde por, de repente, se deixar de dar com o clima continental… 4. A Santa Casa de Misericórdia de Viseu resistirá aos actos dos humanos que a “habitam”? Terá direito a uma vida e alentos novos onde
a meritocracia, a competência, ência, a fraternidade, a abnegação, o, o desinteresse e a humildade colham fruto? Ou enrodilhar-se-á -á inecidas xoravelmente em teias tecidas a histórias mal contadas, s, abstrusas rábulas ou si-nistras realidades? 5. O Governo extingue quase tudo. Escolas, hospitais,, otribunais… é perigosa a pseudo-lógica das extinções. Extinguirr é matar. Destruir. Um Goverta-se a, no extintor sujeita-se rar um um dia, a encontrar
país … extinto! extinto
Sugestões para o dia de S. Valentim res nta s 4 ja essoa 2p S MO CE ERE OF RA PA
Sessão Fotográfica
com Surpresas
MOSTRE o seu AMOR! ainda aí com importantes limitações, desde logo as que decorrem da previsão legal de medidas de coacção (arts. 196.º segs.), de sujeição do arguido (apesar de presumido inocente, lá está!) a termo de identidade e residência, a caução, a apresentação periódica, a suspensão de profissão, actividade ou direitos, a proibição (ou imposição) de condutas, a confinamento domiciliário, ou mesmo a prisão preventiva, tudo isto conforme os casos e em determinados termos que aqui agora não interessam. Repare-se, o arguido é tido por inocente enquanto decorre o processo judicial, mas isso não impede que nesse mesmo processo lhe sejam aplicadas uma ou outra daquelas medidas, desde a mais leve até à mais lesiva, do termo de identidade até à prisão preventiva. Cá está, o alcance do princípio é restringido por forças destas normas de sentido contrário, significando a presunção de inocência,
essencialmente, como se disse, a inexistência de qualquer ónus do arguido de provar a sua inocência. Insista-se, contudo: a presunção vale no processo, mas não vale fora dele, ao contrário do que supõe, do que julga, ou do que pretende uma imprensa ignara – para não falar dos outros meios, a rádio e sobretudo a televisão – especialmente quando estão na berlinda conhecidos figurões da vida política ou do mundo dos negócios. Os meios incompetentes, ou jornalistas impreparados, enfatizam então a presunção de inocência a despropósito, ao noticiarem a prisão ou qualquer diligência relativa a tal ou tal personagem do palco mediático. Como quem diz: atenção, este senhor vai preso, mas ele é inocente de acordo com a presunção da lei. E o povo que recebe a mensagem, a pensar, quando tal: coitado, lá está um inocente, a ser perseguido pelas autoridades... Desgraçadamente, assim se anu-
la a censura informal da sociedade e o desvalor associado à existência do processo judicial, assistindo-se contraditoriamente, por força da ignorância dos meios de comunicação, como que a uma legitimação do desvio criminal, quase a uma consagração do desvio no tecido social. P. S. A benefício do leitor eventualmente confundido por estas mal traçadas linhas, e que queira esclarecer-se sobre o assunto, deixo aqui algumas referências a consultar (a última acessível em linha): Alexandra Vilela, Considerações acerca da presunção de inocência em direito processual penal, Coimbra (Coimbra Ed.), 2005, 138pp.; Rui Patrício, O princípio da presunção de inocência do arguido na fase de julgamento no actual processo penal português, Lisboa (AAFDL), 2000, 122pp.; Rui Patrício, O direito fundamental à presunção de inocência, 2005.
Nada mais falso! Aliás é curioso constatar que os que assim se pronunciam são os mesmos que desprezam as inúmeras propostas que, em cinco conferências nacionais e encontros e seminários técnicos os Povos dos Baldios foram construindo e apresentando. Propostas essas que, se tivessem sido respeitadas e atendidas pelo Governo, representariam formas de revitalização dos territórios comunitários e dos seus legítimos e históricos donos – os compartes, levando a um melhor aproveitamento dos múltiplos recursos e potencialidades destes territórios. Entre muitos outros foram destacadas no Encontro Nacional: as energias eólicas, a biomassa, as águas minero-
medicinais, os minérios, o turismo de montanha, o sequestro de carbono, o desporto e lazer, a pastorícia, a floresta, a Agricultura de montanha, a cinegética, a produção de plantas ornamentais, aromáticas e medicinais, a cinegética, a defesa das paisagens rurais e da biodiversidade. No nosso país os baldios têm resistido às diversas ofensivas. Sejam dos grandes senhores da terra, das grandes empresas da indústria da celulose, dos especuladores imobiliário, dos lobbies de diversas épocas. Sejam das investidas de muitas autarquias locais. Sejam dos ataques às Leis dos Baldios (por parte do PS, PSD e CDS), da ganância dos poderosos. Os actuais governantes foram
alertados para que não se metam em aventuras políticas contra os sagrados interesses dos povos, porque os povos saberão dar a respostas que cada situação exigir. Como é salientado no documento final, aprovado por unanimidade, os povos saberão continuar a defender os baldios, nem que para tanto seja necessário voltar a tocar os sinos a rebate, organizar abaixo-assinados, protestos, concentrações e manifestações, destruir cercas e vedações sobre estas áreas, enfrentar usurpadores, recorrer aos tribunais. «A serra foi dos serranos desde que o mundo é mundo, herdada de pais para filhos; Quem vier para no-la tirar, connosco se há-de haver!» (Aquilino Ribeiro).
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Jornal do Centro
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abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos∑ Nuno Ferreira
Por dentro das juventudes partidárias Seis jovens, seis juventudes partidárias diferentes, seis ideologias. Numa altura em que a crise económica e social assola o país, é preciso apostar nos mais jovens, aqueles que em breve serão chamados a intervir. As juventudes partidárias ganharam relevância no panorama políti-
1 - A melhor estratégia é sem dúvida integrar os jovens de igual para igual com os outros aderentes menos jovens, não os deixando longe das verdadeiras decisões do B.E. Como é lógico, há ações e assuntos que tocam mais aos mais jovens, e nesse campo estamos com uma campanha direcionada para o secundário intitulada “Coisas que não aprendes nos livros da escola”. Estamos também a preparar um ciclo de cinema seguido de debate que se vai realizar aos sábados na sede do B.E., em Viseu. 2 - Sem dúvida que sim. Os três partidos que nos têm governado deviam pensar mais no futuro das próximas gerações quando tomam decisões que nos hipotecam. Por outro lado, os partidos devem dar ferramentas para o pensamento próprio de cada um ao invés de alimentarem o clubismo partidário. Por vezes vejo apoiantes de vários partidos que se recusam a debater seja o que for, apenas defendem o clube como se o futuro do país se jogas-
co. Por um lado procuram defender os interesses dos jovens segundo as ideologias espelhadas pelo partido, por outro alinham ao lado das ideias defendidas pelos “séniores”. Que trazem, então, de inovador? No fundo, buscámos o ineditismo, a consciência, a ponderada reflexão
sem num relvado. No B.E. qualquer pessoa, independentemente da sua idade, pode ser aderente. Depois é necessário que cada um participe nas várias iniciativas, internas ou públicas, que na sua grande maioria são de debate livre. No que toca ao distrito, fazemos os possíveis para integrar todos aqueles que chegam, convidando-os a fazer parte na organização das atividades. Assim, evitamos que os jovens sejam apenas números em distribuições ou em comícios como por vezes acontece nas “Jotas”.
3 - Ao Bloco preocupa! O encerramento de serviços públicos é uma grande facada na sobrevivência do interior. Temos feito pressão junto deste e do anterior Governo no sentido de evitar esta razia nos serviços públicos. Infelizmente nas ações do (PS/PSD/ CDS) nada mudou, apenas o que estes dizem através das crónicas dos seus deputados que, por vezes, mentem descaradamente dizendo que tudo fazem para os evitar. Há muitas soluções para a manutenção e criação de novos postos de trabalho. Desde a manutenção dos serviços público que têm vindo a ser encerrados, à requalificação urbana. Da aposta na produção cultural à criação de um banco público de terras para a agricultura. Desde a criação de uma incubadora de empresas jovens à criação de condições para à fixação de indústrias. Da recuperação do património histórico ao apoio ao comércio local. Da Universidade Pública ao comboio. É revoltanCarlos Couto, 24 anos, natural de Viseu. te ver que em Formado na ETIC - Escola Técnica da Imagem pleno Século e Comunicação, no curso de Especialização Pro- XXI as taxas fissional de Produção das Artes e Eventos. de emigraMembro da Comissão Coordenadora Distrital ção são sudo Bloco de Esquerda de Viseu. periores às Nota: No Bloco de Esquerda os jovens fazem verificadas parte do Partido e não de uma “Jota”. no tempo do Estado-
sobre a situação que afecta esta concreta faixa etária e também o inconformismo e a percepção dos novos paradigmas vivenciais e modos de os encarar e superar. No nosso distrito o que é que eles pensam, pela voz destes representantes das estruturas partidárias?
O mundo move-se vertiginosamente. As ideias de hoje têm que possuir a f lexibilidade para enfrentar um amanhã em mudança. Tudo ou quase tudo adquirido nas mais diversas matérias e domínios ou mudou ou vai mudar. A palavra aos “Jotas”...
1 - Missão 2 - Os jovens nos partidos deveriam ser mais valorizados? 3 - O abandono dos serviços públicos, nomeadamente as finanças e os tribunais, a consequente desertificação do interior, a falta de emprego e a questão da emigração preocupam as juventudes dos partidos? 4 - Se fosse primeiro-ministro que medidas tomava para o distrito? Novo, deixando partir aqueles que podiam construir o futuro sustentável de Portugal. Revolta-me ver os governantes deste país sem qualquer interesse em garantir a criação de postos de trabalho e a dizer publicamente para emigrarmos. Deixam o país em recessão, deitando para o desemprego muitos mais, desvalorizando o valor do trabalho. Se as populações não se impuserem contra as troikas que nos governam, mudando o rumo das políticas, mais vale fecharem de vez o interior. 4 - Fim das portagens nas antigas SCUT libertando muitos trabalhadores, estudantes e empresas desta grande despesa; Implementação de um plano de reabilitação urbana, com especial atenção a projetos que dinamizem as localidades, com vista à criação de emprego; apoio ao aumento da oferta de ensino superior público no interior, bem como a sua especialização, que poderia passar pela expansão do IPV para outros concelhos e tornando-o numa universidade; e criação de uma ligação ferroviária Aveiro-Viseu- MangualdeVilar Formoso; voltar a traz no encerramento de muitos Serviços Públicos de Saúde, Educação, Serviços de Finanças, Tribunais, CTT, fazendo um estudo a médio e longo prazo dos custos associados ao aluguer dos espaços, vendo a viabilidade de mudança de local dentro da mesma zona para conseguir diminuir as despesas.
1 - Como estamos no início, não temos grandes objetivos porque não queremos desapontar. Vamos pensar caso a caso de acordo com os problemas e questões que vão surgindo. Vamos focar-nos essencialmente no trabalho voluntário, associativismo e ajuda ao próximo. Estamos numa altura em que os jovens não conseguem emprego e as nossas políticas irão focar-se nessa problemática. Dar todo o apoio necessário para enfrentar o mercado de trabalho e desta forma aceder ao mesmo de maneira consciente, numa tentativa de ajudar a encontrar o caminho certo. Para isso é necessário sermos bons naquilo que fazemos, porque ser razoável já não é suficiente. O apoio aos idosos, e o combate ao isolamento, será outra das grandes preocupações.
3 - A desertificação do interior é uma preocupação, ainda mais quando achamos que Viseu tem um nível de vida considerável e pensamos que aqui, o jovem consegue seguir uma carreira. A emigração é outra questão que preocupa a Juventude Popular, mas se a oportunidade não estiver em Viseu, o jovem vai atrás da oportunidade. Aquilo que propomos é tentar criar um apoio aos jovens, de forma a que eles se consigam fixar na região. Os jovens, após terminarem a licenciatura, não se podem acomodar, seja aqui seja em outra cidade. O país está a atravessar muitas dificuldades mas nós estamos a recomeçar e isso não se faz de um dia para o outro. 4 - Incentivava o empreendedorismo; criava mais postos de trabalho e com isso melhorar a qualidade de vida no distrito e apoiava mais os idosos.
2 - Penso que não é difícil para um jovem, nos dias de hoje, ter um papel ativo na vida política. Basta querer e ter ideias. É muito fácil, por exemplo entrar na Juventude Popular. Nós queremos e ambicionamos atrair muitos jovens para crescermos na região, já que tivemos parados durante muito tempo. Queremos dizer-lhes que estamos aqui, queremos ajudá-los e, para isso, basta que se juntem a nós e com isso iremos todos crescer com maior rapidez. Estar associado a um partido não é de todo um problema para o futuro de um jovem. Acho que esse tipo de ideia é Renato Domingos, 22 anos, natural de Viseu. antiga e não se apliConcluiu o ensino secundário na área de Ecoca nos dias de hoje. nomia. Está a formar-se no curso de ContabilidaÉ uma ideia descade e Finanças. Trabalha numa empresa de venda bida, a sociedade de congelados. têm hoje uma menÉ candidato à presidência da Juventude Poputalidade mais aberta lar (JP), de Viseu. e pertencer a a, b ou Nota: Após alguns anos sem JP, em Viseu, as c não vai prejudicar eleições irão decorrer no domingo, com apenas o emprego ou a caruma lista candidata. reira.
Jornal do Centro
POLÍTICAS JUVENIS | ABERTURA 7
10 | fevereiro | 2012
1 - Quando tomamos posse delineámos três pontos estratégicos de atuação a nível distrital. Educação, formação e emprego. Parecem triviais mas fazem todo o sentido. Na educação, sabemos que hoje em dia os jovens formados ou bem formados vão contribuir para uma maior dinamização e construção do distrito. Um distrito com mais jovens qualificados será mais próspero no futuro. Depois, a JSD aposta fortemente na formação. Está na vanguarda no que diz respeito à formação política jovem com a Universidade da Europa e a já conhecida Universidade de Verão. Fomentamos o “Saber Mais”, em que instruímos os presidentes das Concelhias para como devem fazer um comunicado ou uma declaração pública e, desta forma, queremos formar os jovens a este nível e trazê-los ao conhecimento do partido. Por fim, o emprego. No distrito temos uma taxa de desemprego superior à média nacional e isso preocupa-nos. Nós também somos jovens e partilhamos este sentimento de desânimo, no que diz respeito ao desemprego. Esta ideia de emprego adquirido pós formação académica superior já não vinga e o jovem tem de ser criativo e empreendedor. 2 - Hoje em dia, há um enorme défice em relação aos jovens, do acreditar e do credibilizar aqueles que estão no mundo da política. Há um desconfiar dos jovens mas eles não estão longe da política, pelo contrário, eles participam através das redes sociais, pelas associações e através do poder local. O que se passa é que os jovens têm reticências na adesão ao mundo político partidário, porque os exemplos do passado não são animadores e não lhes trazem nenhum incentivo credível a que a política seja o caminho a escolher. No entanto, este é o momento em que os jovens devem colaborar e concretizar ideias através dos partidos políticos. As juventudes partidárias têm um papel fundamental, e devem ser valo-
rizadas, porque falam em nome da juventude. Nós somos o megafone daqueles que têm algo a dizer. A JSD está de portas abertas aos jovens que se identifiquem connosco e que fiquem no nosso lado para lutarmos, trocarmos ideias e criticarmos, quando tiver que ser, porque nós não concordamos com tudo, nem com todas as medidas do Governo. As juventudes partidárias querem quebrar as barreiras entre os políticos profissionais e os jovens. 3 - Eu considero-me um jovem do interior e sinto as mesmas dificuldades que todos os jovens que vivem no distrito. Sabemos que, apesar da situação do país ser desfavorável a todos, a faixa etária mais prejudicada é a dos jovens. Mas temos que nos recordar de quem nos trouxe até aqui. Hoje, pagamos por erros cometidos no passado. Os jovens trabalham mais e não sabem se terão um futuro sólido como tiveram os seus pais. O anterior Governo fez uma grande maldade aos jovens que foi mentir e, mais uma vez, é o PSD que entra e tem de arrumar a casa. O encerramento dos serviços da justiça, segurança social e CTT, fazem parte de medidas impostas que constam de uma reorganização administrativa importante. O PSD só faz aquilo que para os jovens e para o povo português, no geral, é a melhor solução. A questão da emigração é preocupante, mas o jovem tem de saber que a conclusão de uma licenciatura não é sinónimo de emprego. É preciso sair da zona de conforto. O jovem português tem de ser dinâmico e não se limitar a enviar currículos. A JSD propõe uma restruturação da rede de ensino superior, porque há cur-
sos que estão a criar ilusões aos jovens. 4 - Estimulava a vinculação de empresas e pólos industriais no distrito; construía uma universidade pública em Viseu, que não tem de ser nos moldes tradicionais, pode ser um polo de pós-graduações; readequava a reforma na justiça, mas com idas ao terreno para verificar as condições e as acessibilidades; estimular os jovens através de gabinetes de empreendedorismo e suscitaria os jovens a participarem mais na atividade política.
Rúben Fonseca, 26 anos, natural de Viseu. É trabalhador/estudante. Professor de Filosofia e aluno do curso de Direito. Vive no Porto. É presidente da Comissão Política Regional da Juventude Social Democrata (JSD). Colaborador na Coordenação Nacional do ensino Básico e Secundário da JSD. Vice-presidente da mesa da Concelhia de Viseu e Conselheiro Regional e Nacional da JSD.
Sugestões para o dia de S. Valentim
Jornal do Centro
8 ABERTURA | POLÍTICAS JUVENIS 1 - A Ecolojovem –“Os Verdes” é a organização da juventude do PEV – Partido Ecologista “Os Verdes”, um espaço de partilha de ideias, de discussão, de conhecimento dos jovens ecologistas que luta por uma sociedade mais justa e sem exploração, onde os jovens possam realizar os seus sonhos e aspirações, sem restrições aos seus direitos consagrados na actual Constituição da República Portuguesa. Os problemas dos jovens no distrito de Viseu são transversais aos jovens portugueses, nomeadamente ao nível das acessibilidades em transporte público, à saúde, à educação, à cultura, à habitação e ao direito ao emprego com direitos. No distrito, a Ecolojovem tem vindo a desenvolver de forma contínua acções, debates e iniciativas, em prol da juventude, sobre o emprego, o transporte público, nomeadamente o comboio, a educação, as alterações climáticas, assim como outras iniciativas em defesa do ambiente e da qualidade de vida. A intervenção da Ecolojovem passa não só por pensar o presente, mas acima de tudo por agir no presente na construção de um futuro mais justo e sustentável. 2 -Na Ecolojovem e no
PEV não há melhor indicador quanto à sua valorização, pois não fazemos qualquer distinção quer seja em função da idade, da residência, do género, das orientações sexuais ou das opções religiosas. “Os Verdes” defendem que a transformação da sociedade passa pela participação e intervenção dos jovens, que são uma força de mudança. Neste sentido, a adesão a um partido político, depende tal como numa associação sectorial, dos princípios de cada um, em articulação com outros indivíduos que comunguem de princípios e ideias idênticas. 3 - Claro que sim. Por parte da Ecolojovem a destruição dos serviços públicos tem sido uma preocupação constante e tem feito parte das nossas reivindicações. Os sucessivos governos têm fomentado o encerramento de determinados serviços públicos, que foram criados não para esbanjar dinheiro, mas para corresponder às necessidades das pessoas, das empresas e ao equilíbrio da sociedade. São estas opções políticas de esvaziamento do estado no distrito que têm criado impactos negativos, com repercussões directas e indirectas no emprego que fomentam a emigração. As pessoas não escolhem o local de nascimento, mas decidem o local onde pretendem viver. Para esta decisão pesam as opções pessoais / familiares e a qualidade de vida que os territórios oferecem. O emprego é talvez a variável mais importante nestas opções individuais. Sem emprego, associado ao encerramento de serviços públicos, encerramento e redução de transportes públicos, que opções têm os jovens para se fixarem na maioria dos concelhos do distrito? 4 - Melhorava a acessibilidade em transporte público; apoioava o acesso à habitação quer através de incentivos à reabilitação, assim como o apoio ao arrendamento nos centros dos aglomerados populacionais; apoiova a constituição de microempresas e apoiova a criação de actividades culturais e artísticas em articulação com o movimento associativo juvenil.
Miguel Martins, 32 anos, reside em Oliveira de Frades. Licenciado em Geografia e Planeamento Regional e pós-graduado em Gestão do Território. É Conselheiro Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” e dirigente da Ecolojovem.
10 | fevereiro | 2012
1 - A Juventude Socialista (JS) tem levado a cabo um conjunto de iniciativas com o intuito de filiar e incluir numa participação e cidadania ativa, cada vez mais jovens. Estas iniciativas têm resultado num imediato aumento do número de militantes, mas ao mesmo tempo, no aumento de jovens atores políticos, com novas ideias, projectos, vontades e ambições. Contudo, estamos conscientes que nem todos esses jovens se vão enquadrar dentro daqueles que são os princípios socialistas e, em determinado momento, alguns, vão-se deslocar mais para a direita ou para a esquerda. Mas consideramos que, em parte, a missão da Juventude Socialista está cumprida, porque despertamos o interesse pela “coisa pública” também naqueles jovens. 2- Considero que a participação dentro da JS é bastante aberta e inclusiva, é esse o espírito que tentamos promover um pouco por todo o distrito. Os jovens dentro do Partido Socialista têm sempre participação assegurada, nem que não seja por via da JS, dos lugares que esta tem obrigatoriamente e das inerências. Contudo, admito que os partidos se tenham vindo a fechar sobre si mesmos e tenham alguma relutância a participações com caras diferentes daquelas a que estavam habituados, mas este não é um problema que afecte os jovens, mas sim todas as faixas etárias. Eu defendo uma forte reforma dos partidos políticos, não no ideário, mas antes na forma de participação dos militantes e da sociedade. Defendo que os partidos se devem submeter a um sufrágio não apenas de militantes, mas também de simpatizantes, onde se acaba por incluir toda a sociedade, as eleições primárias.
3- Quanto à temática da interioridade, relembro que foi a Juventude Socialista quem alavancou com o “Projeto Interiormente”. O projeto tem colocado os jovens e menos jovens, “leigos” e intelectuais a debater e reflectir. Eu próprio não me considero um jovem do interior, pois se assim fosse, o que seria um jovem de Salamanca? Estamos numa localização privilegiada, à mesma distância de Espanha e do oceano, no entanto temos vindo a sofrer, isso sim, um processo de interiorização. Há a possibilidade de fixação de pessoas e criação de emprego no “interior”, haja vontade e bom senso! 4 - Apostava na requalificação urbana para a promoção de habitação jovem; incentivava à criação de um consórcio de base regional com parceiros internacionais, ao nível das Iniciativas Locais de Emprego, isenção de impostos durante 5 anos para microempresas criadas por jovens, as quais seriam de base tecnológica e/ou de industrias criativas; uma forte aposta na agricultura, nomeadamente a biológica.
Rafael Guimarães, 26 anos, natural de Viseu. Está a concluir a licenciatura em Engenharia Zootécnica. É presidente da Federação de Viseu da Juventude e faz parte da Comissão Política Nacional da JS e da Comissão Nacional da JS. Faz ainda parte do Secretariado Federativo de Viseu do Partido Socialista, da Comissão Politica Federativa de Viseu do Partido Socialista e da Comissão Nacional do Partido Socialista, como suplente.
1 - As grandes prioridades de intervenção da JCP refletem-se em cinco áreas estruturais, que têm um objetivo comum: a elevação do patamar da luta da juventude contra as políticas de direita, a bem da salvação e do progresso do país. Desde já, a questão da educação, tanto no plano do ensino secundário, profissional e superior. Os jovens deparam-se com o aumento de dificuldades e é preciso uma luta de massas. Envio uma saudação, à ação de protesto que teve lugar no passado dia 27, aos alunos da Escola de Viriato, em Viseu, contra o anunciado fim do passe escolar. Outra das nossas grandes preocupações tem a ver com o emprego e a luta contra a precariedade. Hoje, um em cada três jovens está desempregado e propomos encontrar políticas ativas de emprego, que não estão vinculadas àquelas que estão a ser seguidas pelo atual Governo. A luta contra os baixos salários e falsos recibos verdes não vai parar. Um terceiro aspeto, referente ao associativismo juvenil. Estão a ser atacadas as participações dos jovens no associativismo com o encerramento de associações culturais, desportivas e recreativas. Por fim, a atividade internacional e o contributo que a JCP dá hoje, no plano da luta anti-imperialista e o recrutamento de jovens para a JCP.
erros que vêm do passado, desde o 25 de abril, por imposição de sucessivas políticas de direita. Mudam as políticas mas o eixo central tende a ser o mesmo. Não adianta culpar os anteriores Governos porque a verdade é que todos têm culpa. Sabemos que a desertificação do interior é uma realidade e não se pode combater isso com o encerramento de escolas, serviços e tribunais. O PSD e o CDS assumiram um compromisso com povo português e têm de o respeitar e o cumprir. A nós ninguém nos disse que iam cortar o subsídio de Natal, de férias, reduzir salários e promover o desemprego, muito pelo contrário. A emigração dos jovens é muito preocupante, mas, para muitos, é a última saída é uma luz ao fundo do túnel, quando sentem que em Portugal já não há nada a fazer. 4 - Apostava no desenvolvimento económico do distrito, com o apoio e estimulação da agricultura; criação e melhoramento de mais escolas e infraestruturas hospitalares; apoios sociais, como o aumento imediato de pensões e reformas; estimulava o associativismo e por fim e não menos importante garantia os direitos dos trabalhadores.
2 - Aqui há dois planos diferentes. O ouvir e ter em consideração a opinião geral da juventude e a relação entre o partido e a juventude. A JCP considera que não há uma classe política. Alguns partidos políticos querem manter a ideia que há políticos profissionais e todo o resto dos cidadãos. Na JCP acreditamos que todos fazemos política e que políticos somos todos. Os jovens que estudantes de estiveram nas ruas em Viseu, que referi há pouco, podem não ter essa noção, mas todos fizeram política. As portas da JCP estão sempre abertas a todos os jovens e queremos que mais jovens se juntem a nós. Queremos contrariar a ideia de que todos os políticos são iguais, é isso que afasta muitos jovens dos partidos políticos. 3 - Claro que sim. Isto são Diogo D´Ávila, 27 anos, é natural do Porto e estuda em Coimbra. É membro da Comissão Política e do Secretariado da Direção Nacional da Juventude Comunista Portuguesa (JCP). Faz parte da Direção de Organização Regional de Coimbra do PCP e assume tarefas no quadro da direção da JCP, num conjunto de distritos do centro do país entre os quais Viseu.
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10 Entrevista ∑ Emília Amaral foto ∑ Nuno André Ferreira
Armindo Telmo Antunes Ferreira, de 45 anos, natural de Alcofra, advogado, foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vouzela em 2002. Abandonou a vida de deputado eleito pelo PSD, para dirigir o município e hoje não se arrepende deixando mesmo um testemunho de saudade por em 2013 ter que abandonar a autarquia, pela força da limitação de mandatos. Até lá tem uma tarefa difícil de enfrentar o Governo do seu partido para impedir que se esvazie o concelho de serviços administrativos, o peso das portagens na A25 e a herança de um dos poucos troços do IP5. Fala de tudo sem rodeios, até da próxima figura máxima do país: “Gostava que o professor Marcelo fosse Presidente da República, ele representa um país diferente, mais moderno, mais culto…
Em Vouzela já encerraram os serviços do Ministério da Agricultura e do Serviço de Atendimento Permanente (SAP). Fala-se agora na repartição de Finanças. A TDT surge cheia de problemas. Vouzela parece uma vítima da decisão desenfreada do Governo de extinguir serviços para reduzir despesas? Concorda?
Não concordo que seja vítima. Foram encerrados os serviços do Ministério da Agricultura pelo anterior Governo (PS), assim como o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) e estamos constantemente ameaçados, como outros concelhos do país. A última informação de que não encerra o Tribunal de Vouzela é positiva, mas de uma forma global não concordo com estas reformas. O problema do país não é um problema de reforma administrativa, mas de não produzirmos, de termos uma justiça ineficaz e era aí que o Governo devia atacar principalmente. Centrar-se na economia e na justiça e não no encerramento dos serviços que, para além de prestarem esse trabalho à população, são alavancas de trabalho e de progresso em muitos concelhos do país.
Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
à conversa “A introdução de portagens na A25 está a ser um desastre do ponto de vista financeiro” Mantém as críticas que fez ao anterior Governo do PS?
A minha postura em relação ao encerramento dos serviços mantém-se. Entendo que, por imposição da troika tem que haver algumas restrições de serviços, mas insisto não é esse o problema do país. Foi o cansaço desta situação que o levou a avançar com um abaixo-assinado contra o encerramento de serviços públicos no concelho?
O abaixo-assinado surge sobretudo para responsabilizar as pessoas. Para que os munícipes percebam que se esta situação acontecer não será por nossa inércia. [A petição] começou há muito pouco tempo, mas estou convencido que a população de Vouzela está mobilizada no sentido de defender a manutenção dos serviços do concelho de Vouzela. Nós temos um parque empresarial apetecível, mas se depois não temos repartição de Finanças, se não temos Tribunal, se não temos serviço de saúde, as pessoas não ficam, como é óbvio. O próximo serviço a encerrar serão as Finanças.
Não temos informação
nesse sentido. Questionei o Governo sobre isso, está uma comissão a avaliar os processos, mas não temos qualquer informação. Há muita contra-informação e cria muita instabilidade quer nos autarcas, quer nas pessoas que acedem a estes serviços. Nós aqui vivemos permanentemente nessa instabilidade. Acho que, a haver o encerramento dos serviços, devia haver uma coordenação política no sentido de que formamos um distrito, não podem todos ficar com a mesma coisa, não podem todos ficar sem tudo, portanto haver uma distribuição quantitativa nos concelhos por forma a haver um equilíbrio.
Já foi ouvido sobre isto?
Fui ouvido na altura do encerramento do SAP pelo então ministro da Saúde (Correia de Campos) o que não valeu de nada, mas nesta fase do processo ainda não fui ouvido, pelo contrário, tenho questionado. A falta de coordenação de que falou é uma crítica que está a fazer ao Governo?
Porque é que não háde ser? O Governo está há muito pouco tempo em funções e não é virgem de erros. O PSD foi para o Governo numa situação difícil do país, todos os membros do Governo têm diariamente uma check liste de exigências da troika para cumprir e compreendo que não haja O encerramento dos serviços capacidade para ver todos está a acontecer sem crité- os problemas. É uma crítica, rios? mas não deixa de ser uma Há critérios, não serão é compreensão. os corretos. A haver necesMas é uma constatação o sidade de encerramento defacto de se estar a cortar mais via haver coordenação com no interior do país? os autarcas, com as forças Há uma concentração vivas, etc, para não serem sempre os mesmos a pagar enorme de poder em Lisboa, e cada vez mais. a fatura. Quem deve fazer essa coordenação?
É o Governo.
Tinha esperança que essa tendência mudasse com este Governo ou não?
Eu tenho esperança que
haja um maior equilíbrio em relação às políticas de investimento e espero que este Governo e o partido (PSD) que tem uma grande tradição em termos de poder local, compreendam e saiba ouvir os seus autarcas. Deixa uma espécie de alerta ao Governo para não continuar a fechar serviços em Vouzela?
ber e há muito menos gente a passar, ou seja, há muito menos receitas na A25. Os condutores estão a procurar alternativas, estão a estragar as estradas nacionais, estão a estragar as estradas municipais, portanto, toda esta questão da introdução de portagens nas ex-SCUT não está a correr bem.
Nós já demos para esse Então a medida não é assim tão boa para as finanças do peditório. Já chega. Nós espaís como os governantes tamos é dispostos a receber quiseram provar? serviços e acreditamos que o Governo vai ter sensibiliA minha sensibilidade dade para criar uma política para o assunto é de que está conjunta de articulação de a correr mal, os dados que titodos estes serviços. nha do primeiro mês são de que houve um decréscimo E se as Finanças de Vouzela de 25 por cento do tráfego na vieram a encerrar? A25 e no troço entre Viseu e Não vejo porquê. Não se Vouzela há um decréscimo pode impor aqui o fator eco- de 40 por cento. nómico porque se há instituição que dá lucro neste Face a estes valores, acha país é o Ministério das Fi- que o Governo deve repennanças (risos). sar esta deliberação? O Governo tem que reAs portagens na A25 podem pensar esta questão do paprejudicar nomeadamente gamento das portagens, o forte parque empresarial como deve repensar a forde que dispõe o concelho de ma de pagamento, porque Vouzela? não faz sentido as pessoas Esta questão da introdu- terem que ir aos correios ção de portagens na A25 está pagar, ainda por cima com a ser um desastre do ponto acréscimo de custos admide vista financeiro. O con- nistrativos. cessionário continua a rece-
TELMO ANTUNES | À CONVERSA 11
Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
Parece impensável acabar com elas… Não é que seja impensável. O Governo tem que procurar meios alternativos para o pagamento das SCUT. Em tempos houve um imposto sob o combustível para o pagamento destas SCUT. Há impostos sobre determinados bens para financiamento de outros, portanto, não vejo que isso seja impossível. Agora, como está a acontecer neste momento tudo se vai agravar. A partir do momento em que as pessoas conhecem as alternativas vão optar por elas, nomeadamente o IP5. Um pesado que faça Viseu/Vouzela pelo IP5 poupa 10 euros é muito dinheiro, as empresas e as famílias estão no fim da linha e em tudo o que puderem poupar poupam.
za de uma coisa antigamente, sempre que chovia havia ali acidentes, houve ali muitos mortos e nós queríamos evitar danos mortais. Eles sabem o que tem que ser feito, eles sabem que os principais acidentes eram despistes e choque frontal. colocando um separador central, as pessoas despistam-se e continuam na mesma facha de rodagem. Tudo o que não for feito parecido com isso terá um efeito paliativo. É hora dos autarcas se juntarem em defesa da região e esquecerem as cores políticas?
Viseu nunca teve tanto poder como hoje. O que falta são recursos. Nós podemos ter as reuniões que quisermos, mas sem recursos é difícil fazer desenvolver o que quer que seja. Do ponto de vista político estarei semA avaliar pelas suas palavras, a pre solidário com os meus introdução de portagens foi colegas e com os municípios uma medida má para todos? onde haja encerramento de Estou convencido disso. serviços sem a concordânEssa é pelo menos a minha cia deles. perceção neste momento. O Governo enganou-se?
Está satisfeito com a governação de um Governo e de um primeiro ministro que apoiou desde a primeira hora?
O que este Governo fez foi apenas ligar o botão. O ParAcho que o primeiro mitido Socialista introduziu o conceito das SCUT, colocou nistro tem sido uma surpre-
os pórticos e só não ligou o botão dos pórticos porque houve eleições. Agora, temos que fazer a monitorização dos assuntos. Se está a correr bem continua-se, se está a correr mal revê-se e eu estou convencido que a introdução das portagens está a correr mal. Sobre o troço do IP5 em Vouzela que está a precisar de uma intervenção urgente, o que disse aos técnicos na sexta-feira quando foram ao terreno?
Aquilo que disse ao anterior Governo. Tem que ser feita uma intervenção sobretudo ao quilómetro 64 e ao quilómetro 69 com separador central, e o reforço do pavimento. Os bombeiros de Vouzela tinham a certe-
sa positiva. O restante Governo tem sido de coragem. Reconheço que possa ter havido algumas falhas de comunicação e hoje a comunicação é muito importante.
se do Governo se do partido.
É bom na media em que temos a garantia da qualiRespondo como disse o dade do produto. Por outro professor Carlos Mota Pin- lado, é mau porque não perComo assim do partido? O que é que aconteceu to: ando sempre com a chave mite uma grande divulgaao PSD? O PSD foi pratica- do meu carro no bolso. Fui ção do produto noutras parmente para o Governo. Os advogado durante 10 anos, tes do país. membros da cúpula política estou na política a tempo inFoi difícil conseguir 2000 do partido são quase todos teiro há 10 anos, é um ciclo pastéis de Vouzela para servir do Governo e ficou alguma de 10 em 10 anos, ainda não a cerimónia de tomada de posretaguarda para ser salva- pensei bem. se do Presidente da República, guardada. Espero que com Cavaco Silva? as próximas eleições para a Há quem diga que poderá vir a assumir novamente o cargo Conseguimos apenas de comissão política nacional, de deputado na Assembleia da um fabricante, mas consehaja um reforço da compoRepública? guimos. nente política do partido, em Dificilmente um dia terei que alguns membros do GoÉ um embaixador? verno dêem lugar a pessoas um lugar com tanta satisfaNão é fácil encontrarmos que não estão no Governo e ção como ser presidente da que tenham uma visão da- Câmara de Vouzela. Gosto uma pessoa que não conhequilo que está a acontecer muito da política. Daqui a ça os pastéis de Vouzela e ano e meio decidirei o que quando se fala de Vouzela no país. não fale dos pasteis. As pesvou fazer É uma crítica à comissão naciosoas também se conquistam nal do seu PSD? O que lhe falta fazer em pela boca. Vouzela? Eu não tenho medo de criQuando ganhei as eleições Está em curso a certificação. ticar o partido. É uma consO que gostava que se fizesse tatação. Quem está no nú- havia um desequilíbrio muimais pelo produto? cleo duro do Governo é o to grande entre as freguesias em investimentos e infraesAumentar a produção núcleo duro do PSD. truturas. Hoje o concelho desde que não se sacrifique Telmo Antunes é um dos tem menos assimetrias en- a qualidade. Gostaríamos presidentes de Câmara do tre as diversas freguesias. que isso acontecesse e que distrito de Viseu que termina Gostaria de concluir a re- houve uma maior divulgaa sua carreira de autarca em qualificação das infraestru- ção do pastel pelo país. Vouzela em 2013 pela limita- turas do ensino básico, da ção de mandatos… O que é que as pessoas mais rede de água e saneamento, vêm pedir à Câmara? Que remédio (risos). um investimento que já deHá ainda uma preocupavia estar concluído, e gosta-
Porque diz isso?
Eu tenho 45, não sou um dinossauro e gostaria de continuar. Não me sinto completamente realizado, sinto que vai ficar uma obra por fazer e era aqui que Por exemplo? gostava de continuar. DifiNo caso concreto das re- cilmente encontrarei lugar formas administrativas. Te- onde me sinta realizado mos que dizer não, mas ex- como ser presidente da Câplicar às pessoas porque se mara de Vouzela. tomou tal medida e estas reformas administrativas É a favor da limitação de mandatos? resultam de um Governo A limitação de mandatos do Partido Socialista que trouxe o país para esta situ- faz sentido se for para todos, ação. Temos que fazer ver não pode haver limitação de às pessoas que há um rosto mandatos só para presidenresponsável por esta situa- tes de câmara e presidentes ção, o engenheiro Sócrates, de junta. É quase um atestae um conjunto de ministros do de menoridade ao povo. de pouca competência. nes- Haver uma limitação apete aspeto há uma falta de co- nas para os autarcas não faz municação ao país, não sei sentido.
O que vai fazer depois de 2013?
ria de deixar a minha marca na requalificação da vila de Vouzela. É uma vila que tem uma qualidade de vida excecional, está muito bem preservada em termos históricos, falta um conjunto de investimento para a tornar muito melhor. Qual é a grande bandeira de Vouzela?
Dificilmente encontrarei uma bandeira melhor que os pastéis de Vouzela. É um fenómeno extraordinário. Mas é um negócio que não tem crescido.
A produção do pastel de Vouzela está limitada a três famílias e tem uma receita guardada a sete chaves. Isso é mau ou é bom?
ção em relação a questões básicas. As obras, o caminho, a rua, a limpeza, etc. Mas hoje, as pessoas estão com um índice de tolerância muito maior. Depois, temos um gabinete de apoio social que tem tido um aumento da procura sobretudo em relação à alimentação e ao transporte das crianças. Tem havido estabilidade nas grandes empresas da região e enquanto essa estabilidade se mantiver nós vivemos num sítio em que as pessoas, não sendo ricas, não têm miséria.
tiva (menos 30%). Qual é a sua opinião sobre esta medida?
É a opinião de sempre desde que o então secretário de Estado, José Junqueiro (hoje deputado do PS por Viseu) apanhou a boleia de Lisboa. A minha posição é contrária, o problema do país não é um problema de reforma administrativa. Há juntas de freguesia que têm um papel fulcral no apoio social, fazem o atendimento, cobram a luz, cobram a água, levam as crianças à escola, levam os idosos às consultas e tudo isto temo que venha a ser perdido. A democracia tem que ter custos e não é por aí que se diminui a despesa do país, pelo contrário. Os autarcas foram ouvidos o suficiente?
Ouviram-se pouco os autarcas, não tenho dúvidas. O senhor ministro e o senhor secretário de Estado estavam mal informados acerca da posição dos autarcas. A última proposta é mais consensual, ficam mais freguesias e sobretudo dá-se a oportunidade às freguesias de voluntariamente se juntarem. Mas continuo a dizer que é o substancial não está aí. Os municípios
têm uma parte muito pequena do Orçamento Geral do Estado e têm um investimento consideravelmente superior ao Estado. Eu não conheço nenhuma zona industrial no distrito de Viseu que tenha sido criada pelo Governo e todos os concelhos têm uma, criada pelos municípios, quando depois os impostos vão ser cobrados pelo Estado central. Mas a deliberação está aí para seguir em frente?
Eu sinto que pode não haver reforma administrativa. Se estivesse no Governo e O Governo aprovou na se não tivesse o consenso quinta-feira em Conselho de do Partido Socialista nessa Ministros a proposta de lei matéria, não fazia a reforma que vai determinar o número administrativa. Há que chade freguesias a extinguir no mar à responsabilidade o PS âmbito da reforma administra- nesta matéria.
Jornal do Centro
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10 | fevereiro | 2012
região PS CONTRA ENCERRAMENTO DOS CNO
Nuno André Ferreira
Tiago Virgílio Pereira
Os deputados do PS eleitos por Viseu, José Junqueiro e Acácio Pinto consideraram que o encerramento de três Centros Novas Oportunidades (CNO) em Viseu “é um claro desinvestimento na formação e na qualificação das pessoas e, consequentemente, um desmantelar de um programa que deu excelentes frutos nos últimos anos”. Os deputados falavam no final de uma reunião com os diretores dos CNO do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Coimbrões e das Escolas Secundárias Alves Martins e Emídio Navarro, que decorreu na segunda-feira. O encontro integrou-se numa ação nacional dos deputados socialistas. Em Viseu, o encerramento de três centros, segundo os socialistas, representa “um impacto negativo de cerca de 1500 pessoas que estavam inscritas nos centros e assim se vêm confrontadas com uma deslocação para outro centro”. EA
A Filipe Nunes, PS Viseu
A José Moreira, PSD Viseu
Campanhas ao rubro Alternativas ∑ Atuais líderes concelhios do PS e PSD de Viseu com adversários nas eleições O PSD Viseu vai a votos dia 3 de março e, ao contrário do que seria esperado, o atual presidente da concelhia do partido, Guilherme Almeida, eleito em Março de 2010 vai ter um adversário. José Moreira, gerente Executivo da Expovis, ex-vereador de Fernando Ruas anunciou na quarta-feira a sua candidatura àquele órgão partidário: “Decidi candidatar-me à presidência da Comissão Política da Seção de Viseu do Partido Social Democrata”. Num comunicado enviado às redações, José Moreira fala da decisão como um “desafio” que o move “para intervir num momento particularmente singular na vida do partido, no concelho de Viseu e no país”. Nas três páginas do comunicado, o candidato justifica a decisão com razões de motivação, políticas e que têm a ver com o partido e o concelho. “Nos últimos anos, as eleições para a concelhia do partido decorreram num quadro de lista única que, embora pudesse deixar transparecer um certo sentimento de unanimismo, na verdade não gerou um debate mais aberto sobre o sentido da ação do partido. Entendemos que é o momento de promover condi-
ções para que esse debate seja ampliado e se dê aos militantes a oportunidade de fazerem uma verdadeira escolha”, escreve. Moreira não esconde ainda que esta candidatura tem a ver diretamente com as eleições autarquias que se avizinham em que o PSD local terá a difícil tarefa de encontrar o sucessor de Fernando Ruas e “construir uma nova equipa autárquica”. Surpreendente para uns e esperada para outros, já que um grupo de militantes do PSD há alguns meses que procuravam uma alternativa a Guilherme Almeida, alguns elementos do partido assumem ao Jornal do Centro a necessidade de uma terceira candidatura para criar consenso dentro da concelhia, sendo conhecidos os desentendimentos entre Guilherme Almeida e José Moreira enquanto vereadores da autarquia de Viseu, que desencadearam a saída do gerente da Expovis no final do anterior mandato autárquico. Assumindo que “não vai ser fácil a era depois de Ruas”, outros social-democratas reconhecem mesmo haver atualmente “uma divisão profunda” dentro da concelhia do PSD Viseu. Emília Amaral
O PS Viseu já começou a corrida à concelhia, com eleições previstas para m a rço ou abr i l . Fi l ipe Nunes, antigo Presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista de Viseu, apresentou a sua candidatura, na terça-feira, dia 7, na sede dos socialistas. “É uma candidatura de mudança que nasce do repto lançado por muitos militantes que querem alternativas”, começou por dizer o jovem pretendente. A candidatura é composta por muitos jovens e históricos do PS e tem como objetivo principal vencer as próximas eleições à Câmara Municipal de Viseu. “É o momento de inovar e do PS apurar um candidato que surpreenda Viseu”, explicou. Para tal, Filipe Nunes quer voltar a chamar as pessoas da sociedade ao partido e ao mesmo tempo abri-lo a todos, e consolidar estruturas locais do PS nas freguesias,
para desenvolver a participação política. João Lima saudou a candidatura “arejada” de um candidato “transparente” e aprovou as linhas de mudança, até porque “não pode ser sempre a mesma a coisa e sempre para os mesmos”. O histórico socialista enviou para dentro do partido alguns recados, em tom crítico. “O Partido Socialista não pode ser uma agência empregadora de militantes e não tem que ser um sindicato de políticos, mas sim um conjunto de cidadãos que exercem política e são profissionais de qualquer coisa sem ser da política”. João Lima disse ainda que Viseu tem de deixar de ser “secundarizado” e para isso é necessária “humildade política”. Para estas eleições há duas listas, do outro lado estará Lúcia Silva, atual presidente da concelhia. Tiago Virgílio Pereira
PORTUGUESES E ESPANHOIS UNIDOS A comissão de luta contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 está em contacto com empresários e sindicatos espanhóis para a realização de iniciativas conjuntas contra o pagamento de taxas nestas vias. O estabelecimento destes contactos dos dois lados da fronteira foi divulgado em Viseu por Francisco Almeida, porta-voz da comissão, que admitiu para breve “iniciativas conjuntas na zona de Vilar Formoso”, no concelho de Almeida. O envolvimento de organizações espanholas foi conhecido no dia em que a comissão, assinalando o dia 8 (os pórticos naquelas três vias foram acionados a 8 de dezembro), procura “dar um novo fôlego à luta” com a calendarização de novos buzinões e recolha de assinaturas. Estas iniciativas estão a ser concentradas essencialmente em cada dia 8, embora para o próximo dia 24 esteja previsto um buzinão na cidade de Viseu.
Jornal do Centro
VISEU | REGIÃO 13
10 | fevereiro | 2012
Nuno André Ferreira
“Servir a pobreza com a abnegação dos justos” Será este o lema em vigor na Santa Casa de Misericórdia de Viseu?
Alberto Correia, Irmão e Mesário da Santa Casa de Misericórdia de Viseu, demitiu-se do seu lugar no entendimento de que eram muitos os agravos recebidos da parte do Provedor, António Magalhães Soeiro. Já por duas vezes pusera o lugar à disposição, mas desta foi de vez. Com ele demitiu-se também o Mesário Isaías Pinto. A investigadora Dr.ª Vera Magalhães também não quis ficar. Alberto Correia apresentou agora uma segunda carta de demissão aos seus companheiros, datada a primeira de 27 de Abril de 2011. A ela tivemos acesso. Tentámos contactar o Provedor para ouvir a sua versão dos factos. Quando após várias tentativas o conseguimos, este referiu “nada ter a dizer sobre o assunto”. Contactado Alberto Correia, reiterou nada ter a acrescentar ao teor dos escritos. O último, de 20 de Janeiro do corrente. São missivas extensas,
enumerativas e amarguradas e nelas se reflecte o sentimento de um cidadão que entende ter dado durante sete anos o melhor de si a uma causa da qual recebeu ingratidão. Não da Casa, que essa é Santa, mas do Provedor, que é um homem com “atitudes ignóbeis e desumanas”, dotado de uma “fortíssima capacidade de odiar”, “falho de coragem” para enfrentar as arrogâncias de alguns companheiros, prepotente e ingrato… E não se fica por estes epítetos pois traça situações muito concretas, entre elas as dos Editoriais que Alberto Correia gentilmente escrevia para o Provedor e que ele assinava com o seu nome no Boletim da SCMV, idem com os discursos que proferia, idem com os prefácios que assinava nas publicações e que não lavrava, idem com as mil cartas que não escrevia, subscrevia e nunca agradeceu… As tentativas de despedimento de funcio-
nária fundadas na “desumanidade”. As desconsiderações que fez a um antigo colega, o Engº Fidalgo, a uma própria prima do Provedor que está no Lar e “clama que ele a odeia”. Os 110.000,00 de quotas em atraso de Mesários que não eram pagas porque “o Senhor Vice-Provedor a alguns aconselhara a não pagar”, tornando assim nulas uma série de deliberações. A ingratidão face a um montante que o Irmão Isaías Pinto conseguira do Montepio. A situação que o levou a preterir a Arqueohoje, nas obras de requalificação da Igreja, com apoio do QREN, por outra empresa, motivado por razões menos claras. João Assis... deixado ao fundo das escadas sem ser recebido jamais. Referindo-se à comunhão diária deste homem da Opus Dei, questionase: “terá a limpidez do coração ou antes essa víbora, na imagem bíblica, essa víbora do ódio, da malque-
rença?” Acrescentando o seu desdém pela União das Misericórdias Portuguesas, de “que não gosta”. À mistura, percebem-se os problemas com funcionários, cultivadores das Quintas, problemas com o Mecenato. O termo desdenhoso que usava para se referir aos Irmãos, que apoda de “irmões”, etc., etc., etc. Alberto Correia termina a sua carta escrevendo: “Claro que a Misericórdia vai passar muito bem sem mim que vou tentar continuar a fazer coisas bonitas. Mas também passaria, talvez melhor, sem o senhor. Pode crer. É caso para pensar se não passaria melhor sem o Senhor. Que parece não poder passar sem ela. O que não é razão para lá ficar.” C o n h e c e m o s o D r. Alberto Correia há quatro décadas, quando foi nosso professor no Liceu Nacional de Viseu. Conhecemolo de vários projectos e plurais iniciativas: do CEAR, Centro de Estudos Aquilinianos, que fundou, do Mu-
seu Grão Vasco que dirigiu, do Museu da Misericórdia de Viseu que fundou e dirigiu, da Fundação Aquilino Ribeiro que administrou, do Núcleo Museológica da Várzea que criou, do Museu da Lapa cujos alicerces lançou, da Confraria da Castanha que fundou, de escritor, de historiador, de investigador, de professor, de etnólogo, de jornalista, de arqueólogo e muitas mais actividades. Por onde passou imprimiu o seu cunho, deixou a sua marca de seriedade e qualidade. Alberto Correia é Homem de obra feita. Esta sua revolta, amargura, este desencanto foram decerto muito provocados para o desencaminhar da justeza e rigor dos seus passos. A Santa Casa de Misericórdia de Viseu deve explicações aos Irmãos; aos viseenses; aos doadores; aos benfeitores; aos funcionários; à Igreja e a todos quantos nela acreditam. A Misericórdia de Viseu e os seus Mesários não servem apenas para gerir uma
incomensurável riqueza patrimonial, tão aguçadora da cupidez; para gerir os milhões que possui (ainda agora à Decathlon foi vendido o terreno em Cabanões por perto de dois milhões de euros). A Santa Casa da Misericórdia deve ser, em primeira e derradeira instância, um lugar para acolher no coração todas as vítimas da miséria e o seu provedor deve ser “um homem virtuoso, muito humilde e paciente pelas desvairadas considerações dos homens, com quem há-de usar e praticar”. Assim a queria Dom Manuel I quando em 1516 a fundou com o lema “servir a pobreza com a abnegação dos justos”. Pelas palavras de Alberto Correia estamos perante algo e alguém que nada tem a ver com estes preceitos. Será? E agora? Terá António Magalhães Soeiro, condições para continuar à frente desta Santa Casa?
Os problemas na Misericórdia não são de agora, mas são do tempo do mesmo provedor Jornal do Centro
30 | Novembro | 2007
l tornou-se incomportáve
Directora despedida leva Misericórdia a tribunal
informada do Setembro ∑ Responsável ssou de férias regre do quan despedimento tendo inclusivo sido “muA antiga directora da dada a fechadura” do gaResidência de Idosos Raie binete onde trabalhava, Maria r, Leono nha Dona acabou por chamar ao loinsArmanda Esteves, de geral cçãoInspe cal a t rou um processo judii
ainda por conhecer Resultado da auditoria a méco- gum tempo de baix ∑ Ainda não são s dica acabou por se desnhecidos os resultado o. pedir da instituiçã da auditoria externa peO provedor da santa dida pela Santa Casa da casa disse ao Jornal do u Misericórdia de Vise Centro que as suspeitas às contas da valência de surgiram, há duas semaidosos Residência Rainas, depois de terem sido nha Dona Leonor, para l t d s pela contabi-
Paulo Neto
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU
10 | fevereiro | 2012
Opinião
O exame visual ao vinho Dominados os requisitos necessários para se iniciar a prova, desde as apetências sensoriais intrínsecas de cada provador, passando pelos locais onde esta ocorre, efectuada em copos apropriados e à temperatura adequada com respectiva decantação ou não, hei-nos chegados ao momento de iniciarmos um périplo pela sua apreciação. A primeira abordagem após o vinho ser servido nos copos prende-se com o seu aspecto visual. Esta primeira análise permite aparentemente antever algumas das suas propriedades. Desde logo, na sua característica relacionada com a limpidez que varia entre o turvo e o brilhante. No caso dos vinhos tintos este exame dá indicações preciosas de se estar na presença de um vinho novo ou com alguns anos. Os vinhos tintos que evidenciam cores intensas e opacas estão associados a características de vinhos encorpados e estruturados, ricos em compostos responsáveis pela cor e taninos. Por outro lado, a existência de cores fracas, translúcidas e algo cristalinas são indícios de vinhos fáceis de beber, sem capacidade de encher a boca (retenção na boca) e sem estrutura, por vezes também conhecidos como vinhos do novo mundo (Chile, Argentina, Califórnia, África do Sul, Austrália), embora esta possível classificação necessite de ser devidamente escalpelizada. Assim, a cor dos vinhos permite, ainda que de uma forma subjectiva, determinar a sua idade. Nesta abordagem não é nosso propósito pretender determinar em concreto e com exactidão o seu ano do fabrico, mas tão só poder alvitrar de forma sustentada se estamos na presença de um vinho tinto crú, novo ou já evoluído. De um modo geral, o vinho tinto novo apresenta uma tonalidade viva, púrpura e rubi (vermelho vivo, brilhante). No caso dos tintos com alguns anos, esta cor avermelha-
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
da tende a atenuar-se, evoluindo para cores tipo tijolo, o que possibilita ainda conjecturar que possivelmente estamos na presença de vinhos mais macios. No caso de terem dificuldades em determinar de imediato esta característica, a colocação do copo numa posição de 45º perante uma superfície, de preferência branca, dá indicações preciosas do que se tem vindo a descrever. Nos vinhos tintos com alguns anos, a revelação de um anel acastanho nesta posição no bordo do copo é a prova da referida evolução. Assim a tonalidade de cada vinho possibilita determinar o seu possível corpo, idade, estado de conservação/envelhecimento, bem como o processo de oxidação ou não. Esta última característica é perfeitamente evidenciada nos vinhos brancos, com o aparecimento de um tom amarelo palha em condições normais. Nos vinhos de “colheitas tardias” ainda pouco divulgados, esta tonalidade é já uma característica inerente como seria espectável. Um outro aspecto que ressalta com a agitação inicial e de elevada importância diz respeito à sua fluidez e capilaridade. Esta propriedade é amplamente expressa na lágrima produzida no copo após o movimento circular de agitação vigorosa que imprimimos. A lágrima a que nos referimos resulta do álcool existente no vinho que após condensação vai escorrendo ao longo da parede interna do copo, o que pode levar a predizer o seu possível teor alcoólico. Deste modesto relatado podemos concluir, e sem nos munirmos das restantes características olfactivas e gustativas, que o primeiro impacto quando apreciamos um vinho diz muito das suas possíveis potencialidades. Boas provas.
“É triste vermos Viseu na 3ª Divisão Nacional” Nuno Cárcamo Lobo, tem 33 anos e é viseense. Foi eleito presidente da Associação de Futebol de Lisboa, no passado dia 20 de janeiro, com 1.938 votos a favor. A adesão em massa às urnas pelos clubes transformou-a numa vitória histórica. Ao Jornal do Centro, o advogado falou das ideias quedefendeparaofutebol de Lisboa, das alterações que poderão surgir no futebol em Portugal e da mágoa que sente por Viseu não ter nenhum clube no principal escalão do futebol. Como surgiu a candidatura à presidência da Associação de Futebol de Lisboa?
Sou presidente do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Lisboa há 3 anos e a candidatura surgiu com uma alteração estatutária da associação - os denominados clubes pequenos ganharam direito a mais votos - numa assembleia geral que ocorreu no dia 23 de Novembro. Até aqui, os grandes do futebol de Lisboa (Sporting, Benfica, Belenenses, Estoril e o Atlético de Portugal) afariam as suas listas de acordo com as suas conveniências técnico-táticas. E, por este motivo, havia sempre indicações para preencher os diversos lugares na Associação de Futebol de Lisboa. Com a alteração estatutária, os pequenos sentiram que podiam mudar o futebol em Lisboa e, pela primeira vez na história, podiam fazer uma lista em que os grandes viriam atrás. Cerca de 70 por cento dos clubes subscreveram esta candidatura e, pela primeira vez, mais de metade dos clubes foram às urnas e mostraram confiança nesta lista. Que ideias defende para o futuro da Associação?
Essencialmente três. Primeiro, quero devolver novamente a Associação de
A Nuno Cárcamo Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa Futebol de Lisboa aos clubes. Sentia que havia um desfasamento entre os órgãos sociais e os clubes, e a candidatura surge nessa rutura que era premente. A associação quer chamar todos os clubes à Rua Nova da Trindade, sede da associação, e vai visitar todos os estádios e sedes dos clubes de futebol bem como pavilhões de futsal. Restruturar todo o funcionamento de futebol de Lisboa, é o segundo objetivo. É uma estrutura que tem um orçamento de 5 milhões de euros e 261 clubes filiados em provas, mas peca por ser arcaica. Por isso, quero profissionalizar, otimizar e dimensionar a estrutura da Associação de Futebol de Lisboa, para fazer face às necessidades dos clubes. Por fim, e não menos importante, quero reassumir a liderança do futebol em Portugal. Lisboa, era até ao ano 2000 líder do panorama associativo em Portugal e nos últimos anos perdeu para o Porto, Braga e Leiria. Lisboa é uma voz acomodada e é isso que eu quero contrariar. Tem acompanhado o futebol no distrito de Viseu?
Tenho pena que Viseu, os seus dirigentes e forças vivas da cidade não tenham dado ao Académico aquilo que merecia. Falo do, agora, Académico de
Viseu F.C. porque sempre foi a bandeira da cidade. É triste vermos Viseu na 3ª divisão nacional e espero que, em pouco tempo, ocupe o lugar que merece numa liga profissional, como de resto já transmiti ao presidente da Associação de Futebol de Viseu. Quanto às restantes equipas, Tondela, Nelas e o Penalva, sei que têm feito bons campeonatos e gostava que Viseu, e quando o digo refiro-me ao distrito, tivesse, pelo menos, uma equipa na liga profissional.
os clubes mas, pessoalmente, sou manifestamente contra esta proposta. Acho que a extinção da 3ª divisão nacional e abertura de uma primeira divisão distrital em grande, vai pôr em causa o quadro administrativo das associações de futebol, assim como a perda de competitividade entre os clubes. As receitas serão afetadas e em distritos como Viseu, Bragança, Vila Real, o interior do país em geral, vai sofrer muito mais com isto do que os clubes do litoral.
A que forças vivas se refere?
Como está o futebol em Portugal?
A Câmara Municipal, os institutos públicos, institutos de desporto…porque é muito bonito falar da desertificação desportiva do interior para a Comunicação Social, mas na hora de atuar fogem às suas responsabilidades. Ainda me lembro o que movimentou a última subida do Académico de Viseu à primeira divisão nacional e é triste ver nos dias de hoje o Fontelo com 80, 90 pessoas. Estão previstas alterações no futebol em Portugal?
Tenho conhecimento que a Federação Portuguesa de Futebol já enviou para as associações um projeto de alteração e extinção da 3ª divisão, para a tornar num pró-nacional. Lisboa vai ouvir hoje, sexta-feira,
O futebol é neste momento o espelho do país. As pessoas não têm noção que à exceção das profissionais, poucas equipas, conseguem ter em cada jogo os proveitos suficientes para pagar as despesas. Em Lisboa, 70 por cento dos clubes não fazem receita para pagar as despesas. Os clubes pagam policiamento, taxas de arbitragem entre outras. E, neste contexto, ou os organismos do futebol, a Federação, a Liga e as Associações percebem a realidade e deixam de andar nas nuvens, ou então o futebol em Portugal irá para caminhos idênticos a outros setores de atividade e perder força. Tiago Virgílio Pereira
Leia a entrevista completa em www.jornaldocentro.pt
Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
VISEU | SANTA COMBA DÃO | S. PEDRO DO SUL | SERNANCELHE | REGIÃO 15
Paulo Neto
COLISÃO
A Presidente de Sernancelhe acusa PS de “denegrir a sua imagem”
José Mário Cardoso desconhece processo jurídico Críticas∑ Autarca apelida os funcionários de “faltosos” “Não tenho conhecimento e não chegou cá nada”, foi desta forma que José Mário Cardoso (PSD), presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, respondeu a João Serra, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), que representa cinco funcionários camarários que avançaram com processos no Tribunal Administrativo de Viseu contra o presidente, em que o acusam de ser “prepotente, arrogante e de praticar gestos que humilham as pessoas”. Ao Jornal do Centro, o autarca lembrou que “estas acusações já não são de agora” e fundamentou dizendo que “já há uns anos, o deputado José Junqueiro (PS) veio dizer que perseguia os mesmos funcionários e que abusa de poder”. Contudo, depois de apresentadas queixas ao Provedor da Justiça e aos tribunais “ninguém lhes deu razão”. Para José Mário Cardoso, a polémica levantada é partidária e não laboral, “numa tentativa de denegrir a sua imagem”. O presidente da autarquia acusou os cinco funcioná-
rios de “faltosos”, uma vez que somados os anos de 2010 e 2011, “todos juntos não trabalharam meio ano”. “Há uma senhora que em 2010 faltou 268 dias. É sabido que goza férias no estrangeiro e diz estar de baixa médica”. José Mário Cardoso adiantou que laboram cerca de 120 funcionários e que o sindicato deveria preocupar-se com a produtividade de todos e não apenas de cinco, ainda mais porque “há pessoas que não merecem o trabalho do sindicato, porque não têm espírito de serviço, brio profissional e assiduidade”. Em jeito de conclusão, o autarca criticou a morosidade dos tribunais em resolver questões que, adiadas, podem comprometer o futuro de uma empresa, numa alu-
são a um dos processos judiciais que decorre há 10 anos. A cumprir o último mandato, José Mário Cardoso parte “de consciência tranquila” e “diz-se “feliz”, com a relação que manteve de mais de 20 anos com todos os funcionários e que tudo fez para “otimizar os escassos recursos camarários”. O STAL considera existir “uma grande diferença entre procurar melhorar a eficácia da autarquia com os meios disponíveis e desrespeitar completamente as carreiras e as competências das pessoas, alicerçando decisões em questões laterais à gestão da câmara”. E vai avançar com uma nova queixa em tribunal contra o autarca de Sernancelhe. Tiago Virgílio Pereira
∑ Uma das principais acusações dos funcionários prende-se com o fato de “chefes de secção serem colocados em armazéns ou fiscais a varrer ruas”. Esta semana, José Tinoco, o único fiscal na autarquia de Sernancelhe, endereçou uma carta ao presidente em que diz ”não se rever na notícia que veio a público na comunicação social nos últimos dias, em que dizem que um fiscal fez ou faz trabalho de varredor de rua”. O fiscal garantiu que “nunca fez esse serviço de varredor de rua e que talvez alguém esteja interessado em prejudicá-lo”. José Tinoco esclareceu que “a Câmara de Sernancelhe está a tratá-lo com dignidade”.
Santa Comba Dão. Uma colisão frontal entre duas viaturas ligeiras, na seg unda-feira , dia 6, às 6h45, na Estrada Nacional 234, Vimieiro, Santa Comba Dão, provocou 12 feridos, três deles em estado grave. Segundo o Centro de Coordenação Operacional de Viseu (CDOS), os feridos graves foram transportados para os hospitais de Coimbra, sete feridos ligeiros foram distribuídos pelos hospitais de Tondela e Viseu, tendo dois dos feridos Publicidade
sido assistidos no local pelas equipas do INEM. O acidente ocorreu entre duas viaturas ligeiros. Uma delas transportava pessoal para trabalhar. A operação de socorro mobilizou 33 elementos e 14 viaturas de cinco corporações de bombeiros, e as equipas do INEM de Tondela, Viseu e Coimbra.
QUEIMADO
S. Pedro do Sul. Um homem com cerca de 60 anos ficou queimado em
Pindelo dos Milagres, concelho de S. Pedro do Sul, na terça-feira, dia 7, quando acendia uma lareira, confirmou o Comando Distrital de Operações de Socorro. A vítima estaria a acender uma lareira das antigas, de secar fumeiro, quando pegou o fogo à roupa, cerca das 17h00. Queimado do abdómen para baixo, o ferido grave foi transportado de helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os hospitais de Coimbra.
FOGO
Viseu. Uma of icina de motos em Sa ntiago, Viseu, ficou no domingo parcialmente destruída devido a um incêndio. Segundo o CDOS, o fogo foi registado às 06h45, tendo comparecido no local as corporações dos bombeiros voluntários e municipais de Viseu.
Jornal do Centro
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10 | fevereiro | 2012
educação&ciência DEPOSITRÃO CHEGA A 10 ESCOLAS DE VISEU A quarta edição da campanha “Geração Depositrão” realizada pela European Recycling Plafform (ERP) Portugal em parceria com o programa Eco-Escolas, conta com a participação de 10 escolas de Viseu. A campanha visa recolher resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e pilhas usadas através da colocação de pontos de recolha nas escolas, e ao mesmo tempo “despertar a consciência das crianças e dos jovens para a importância da reciclagem”, adianta a ERP em comunicado, que quer “associar a responsabilidade ambiental às preocupações dos cidadãos sobretudo neste tipo de resíduos” e ainda “aumentar os índices de recolha”. A ERP possui em Portugal uma rede de 1645 pontos de recolha, sendo 947 “Pontos Depositrão”. EA Publicidade
Escola da Companhia Paulo Ribeiro financiada
Treze alunos do IPV distinguidos Prémio ∑ Bolsa de mérito do Ministério da Educação e Ciência Os Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) entregaram as Bolsas por Mérito aos melhores alunos do ano letivo 2010/2011. Do processo de seleção dos candidatos foram contemplados com bolsa por mérito pelo seu trabalho de excelência 13 alunos. A Bolsa, no valor unitário de 2.375 euros, é atribuída pelo Ministério da Educação e da Ciência aos melhores alunos de cada ano letivo.
Para a vice-presidente do Politécnico de Viseu, Paula Carvalho, este ato solene visa “reconhecer publicamente os me-
lhores alunos do IPV e o seu trabalho de excelência”. Emília Amaral Publicidade
A escola de dança da Companhia Paulo Ribeiro, em Viseu, conseguiu obter um financiamento de 57 mil euros para o seu curso básico. O Ministério da Educação autorizou o funcionamento do Curso Básico de Dança (destinado a alunos do 5.º ao 9.º ano) em regime articulado de horários, numa colaboração com as escolas da cidade que já dispõem do Curso Básico de Música. A Escola de Dança Lugar Presente tem o curso a funcionar desde outubro de 2011 mas, até agora, os custos foram suportados pelos pais dos alunos. “Esta é uma ótima notícia para os pais. Este ano esta-
mos a completar duas turmas que já existiam de Música, uma do sétimo ano e outra do oitavo da Secundária Emídio Navarro, porque, como o curso era a pagar, não se inscreveram todas as pessoas que queriam”, explicou à agência Lusa Albino Moura, da Companhia Paulo Ribeiro. Neste momento, no total das duas turmas, frequentam o Curso Básico de Dança 13 alunos que, até ao final do ano letivo, ficam isentos de pagar qualquer propina, no âmbito do financiamento do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), acrescentou. Lusa
suplemento Energias Renováveis
&
Casas
Remodeladas
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 517 DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo
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Página
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SUPLEMENTO | ENERGIAS RENOVÁVEIS & CASAS REMODELADAS
Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
ENERGIA: UM BEM TÃO NATURAL COMO INDISPENSÁVEL Antes que a sua nova casa comece a ganhar forma no terreno é altura de verificar se todos os aspetos foram tidos em consideração, nomeadamente ao nível da eficiência energética. Sabia que a energia é uma das palavras-chave mais relevantes da Humanidade? Se pensarmos que todas as formas de vida consomem e produzem (ou melhor, transformam) energia, desde os combustíveis fósseis às diferentes formas de energia alternativa, confirmamos que se trata de uma área fundamental e indissociável do dia-dia do ser humano. Com o passar do tempo e com o crescimento demográfico e económico registados, o Homem viu-se a braços com uma escassez de recursos cada vez mais preocupante, o que fez com
que partisse em busca de soluções mais naturais, aproveitan- combustíveis fósseis parecem estar simplesmente ‘à espera’ de do, por exemplo, o vento, o sol e a água. Porém, infelizmente, serem transformados e usados quando forem precisos. o progresso está ainda bastante dependente de fontes como O grande desafio que se coloca ao Homem parece ser o de o carvão, o petróleo ou o gás natural – combustíveis fósseis encontrar a solução perfeita, em que a exploração, o impacto – cuja transformação resulta na produção de substâncias tóxicas e poluentes. O facto de não serem inesgotáveis é outro dos entraves encontrado. Mas também as designadas energias renováveis apresentam algumas contrapartidas, relacionadas sobretudo com a grande dependência face a fatores atmosféricos, o que faz com que sejam rentáveis apenas em alguns pontos do Mundo. O armazenamento da energia produzida através destes recursos naturais é outro aspeto com que a tecnologia se tem debatido. Já os
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e o produto final estejam em equilíbrio e consigam responder às reais necessidades da sociedade. Mais do que produzir ou armazenar energia, é importante reduzirmos as consequências nefastas que esses comportamentos implicam. E isso é uma tarefa que pode começar em cada um de nós, desde uma simples saída de automóvel, à forma como gastamos energia na nossa casa. Se acaba de tomar a decisão de renovar a sua habitação, os conselhos que se seguem são para si. Se não é o caso, não deixe de ver as sugestões que lhe damos e certifique-se que vai procurar diminuir a sua pegada ecológica.
IVA DOS EQUIPAMENTOS PARA RENOVÁVEIS AUMENTA PARA 23% O início do ano trouxe uma atualização da tabela das taxas do Imposto de Valor Acrescentado e nem os equipamentos destinados à produção de energias renováveis escaparam ao aumento que se registou em muitos setores. De acordo com o Orçamento de Estado para 2012, estas estruturas passarão a ser taxadas com base no último patamar do IVA. Estima-se que o aumento para 23 por cento irá implicar um agravamento em 10 por cento do preço para o cliente final. Até ao final do ano anterior, nos materiais destinados à captação e aproveitamentos de energias renováveis, nomeadamente a energia solar, eólica e geotérmica, era cobrada a taxa reduzida intermédia de 13 por cento. Para a Associação Portuguesa da Indústria Solar, este agravamento, e o consequente aumento real do preço para o consumidor final, pode conduzir à
diminuição do investimento neste tipo de tecnologias, podendo mesmo pôr em causa a manutenção da procura. No pacote dos produtos que verão o seu IVA aumentar para 23 por cento incluem-se os sistemas solares térmicos, solares fotovoltaicos e bombas de calor. Outra das alterações com consequências para os utilizadores é o fim dos benefícios fiscais associados à aquisição de equipamentos destinados à transformação de energias renováveis. Na declaração relativa a 2011, estas tecnologias ainda poderão ser incluídas, mas os tetos de dedução são reduzidos, podendo variar de acordo com o escalão de rendimentos do agregado. Recorde-se que nos anos de 2009 e 2010, os clientes podiam deduzir à coleta 30 por cento das despesas efetuadas com estes equipamentos, estando sujeitos a um limite, respetivamente, de 796 e 803 euros.
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JOÃO COTTA
“QUEREMOS AFIRMAR A ENERVIDA E A REGIÃO DE VISEU COMO UMA REFERÊNCIA” Numa altur a em que a questão energética está na ordem do dia, o Pavilhão Multiusos recebe, até ao próximo domingo, a segunda edição da Enervida, uma feira que junta empresas, instituições de ensino e outras organizações com serviços e produtos diferenciados. Para João Cotta, presidente da AIRV, entidade promotora do evento, a região tende a afirmar-se como uma referência neste sector. A Sustentabilidade Energética foi a temática escolhida para a Enervida’ 12. Que mais-valias traz esta questão para o certame? A Sustentabilidade das Organizações tem 3 vértices: Económico, Social e Ambiental. Habitualmente associa-se apenas o ambiental à sustentabilidade mas uma organização para ser sustentável tem de ter bom desempenho nas três perspectivas. Uma empresa com práticas de sustentabilidade é um investimento mais seguro pois é mais sólida na sua gestão. Na perspectiva económica, a empresa deve ter um desempenho positivo e práticas de inovação, de governação e de satisfação do cliente que lhe permitam ser mais rentáveis no futuro e mais seguras na gestão reduzindo os riscos. Na perspectiva social, a empresa deve assegurar a motivação e envolvimento dos colaboradores e ter uma ligação com a comunidade que permita que esta também seja saudável dos diversos pontos de vista. Um envolvente robusta
torna as empresas robustas. No pilar ambiental, as empresas devem ter práticas que reduzam o consumo dos recursos naturais, protejam o ambiente e, em suma, sejam eco eficientes. A sustentabilidade melhora a reputação das empresas e aumenta a sua atractividade. Dada a abrangência do tema sustentabilidade, a adopção do mesmo para a Enervida melhora também a atractividade e actualidade do evento. O que é que os visitantes/ participantes vão poder encontrar mais durante o evento? Vão encontrar empresas, instituições de ensino e outras organizações com serviços e produtos no domínio da sustentabilidade e energias renováveis. Adicionalmente irão poder participar em diversas conferências de grande actualidade sobre estes temas para partilha do conhecimento. Depois de a primeira edição ter registado uma grande adesão, quais são as expectativas da organização para este ano? Queremos afirmar a Enervida e a região de Viseu como uma referência nacional do domínio da sustentabilidade e energias renováveis. A Enervida faz parte da afirmação da nossa região numa área económica de futuro e da associação de Viseu à inovação, tecnologia e conhecimento.
PROJETO BIOREFINA-TER VAI SER APRESENTADO DURANTE A ENERVIDA Bioenergia; eficiência energética; energias eólica, solar, geotérmica e hídrica; energias renováveis offshore; mobilidade sustentável; ambiente e tecnologias são algumas das áreas em destaque durante a Enervida’12 - Feira e Conferências, que arrancou ontem e se prolonga até ao próximo domingo. O certame, que concilia diversas vertentes, será um espaço privilegiado para a exposição de novidades do setor, para o debate, troca de ideias e de experiências, e para a demonstração de novas tecnologias e inovações. Um dos grandes destaques vai, no entanto, para o conjunto de conferências, que pretendem ser um ponto de encontro entre vários atores do setor, nomeadamente empresários, investigadores, especialistas, decisores po-
líticos, investidores, técnicos e particulares. O dia de hoje arranca com o debate em torno da “Sustentabilidade das organizações, mas haverá tempo também para abordar o tema “Gerir e Poupar. Faça contas à vida”, um desafio lançado pela Delegação Regional de Coimbra da Deco. “Ações Coletivas na Área da E nergia”, “O binómio energia /entropia” e “A microgeração no quadro da p r o d u ç ã o d i s t r i b uí d a d e energia” serão outros temas a abordar. Já o programa de conferências para amanhã arranca com a questão da “Minigeração Fotovoltaica” e a discussão em torno do painel “(Re)Centrar o Centro “, a cargo da Câmara Municipal de Viseu. Em cima da mesa vão es-
tar também questões como os “Serviços de Energia: O que fazer para a melhoria d a c o m p e t i t i v i d a d e” e a “Sustentabilidade na Construção”. Outro dos momentos bastante aguardados é a apresentação, no domingo a partir das 15 horas, do “BioREFIN A-T ER”, um projeto inovador que visa a transformação da vegetação espont ânea da florest a em biocombustíveis lenho-celulósicos. O trabalho tem préaprovação na União Europeia e foi declarado interesse nacional por parte da Secretaria de Estado da Energia. A abordagem estará a cargo da BLC 3 - Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro. A participação nas conferências é gratuita e aberta ao público.
A Enervida e a região são já uma refe- (querer fazer). Existem muitos tipos de talentos, rência a nível internacional no que diz as empresas têm de identificar os que necessirespeito à promoção das energias reno- tam e procurá-los activamente. váveis e de comportamentos mais amigos do ambiente? A afirmação de uma região e de uma marca é um caminho que começa e nunca mais acaba. Todos os dias tem de ser reforçado, exige muito esforço, inteligência e algum dinheiro. Estamos nesse caminho de afirmação. É preciso mantermos a determinação e esta visão estratégia. Que desafios se colocam aos empresários e às instituições políticas no que diz respeito ao sector? Inovação, ambição, boa governação e talento. A inovação permite-nos não sermos indiferentes, ter uma rentabilidade acrescida e corresponder aos anseios dos clientes. Ambição para crescer, investir e internacionalizar, trabalhar em rede e partilhar o risco. Boa governação significa correr riscos calculados, ter a estrutura de financiamento adequada à actividade e ter um com controlo de gestão. A estrutura de financiamento condiciona totalmente a estratégia da empresa e hoje o financiamento é um bem escasso. O talento é o bem mais precioso de qualquer organização. Sem gente talentosa não se progride. Talento significa competência (saber fazer) a s s o ciad a a motivação
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OPINIÃO
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Nuno Rocha Professor do ISP Castelo Branco
Eficiência Eficiência define-se como sendo a relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados, um processo mais eficiente é um processo que gasta menos para obter o mesmo resultado, como exemplo observe-se as lâmpadas eficientes que iluminam da mesma maneira mas consomem menos energia que as lâmpadas “tradicionais”. No entanto, não devemos pensar que a eficiência energética consiste apenas na mudança de tecnologia, ela envolve também e sobretudo a mudança de processos. Neste momento se contactar o Jornal do Centro via correio electrónico em vez de correio em papel estarei a ser mais eficiente porque obterei o mesmo resultado – a entrega da mensagem – não necessitando de papel, tinta, transporte e recursos humanos para a sua transmissão. O aumento da eficiência energética visa portanto a poupança e a optimização dos processos. Publicidade
A comissão europeia estabeleceu neste domínio para 2020 a meta 20-20-20 (http://ec.europa.eu/energy/efficiency/eed/ eed_en.htm), 20% de redução de gases com efeito de estufa, 20% o contributo das energias renováveis no consumo bruto da electricidade e 20% na redução do consumo energético, nomeadamente no sector residencial (16%) e no sector dos transportes (11%). A promoção das energias renováveis visa diminuir a nossa dependência externa energética, 81,2% em 2008 (www.dgge. pt), através da utilização de recursos endógenos com a consequente redução da importação de combustíveis fósseis, orçada em 2011 em cerca de 7 mil milhões de euros. Paralelamente promove-se o desenvolvimento de “clusters” económicos associados à produção de equipamentos e distribuição de energia, bem como, uma redução na emissões de gases com efeito de estufa (GEE),relativamente aos combustíveis fósseis, aproximando-nos desta forma das metas institucionalmente acordadas no protocolo de Quioto (redução dos GEE em 19%). Em Portugal os projectos em energias renováveis têm-se centrado na construção de parques eólicos e na construção de novas barragens. No futuro próximo é expectável que o maior potencial de desenvolvimento se encontre na energia eólica offshore, na energia das ondas e correntes oceânicas e na energia fotovoltaica. Nas duas primeiras,
Portugal dispõe de uma vastíssima plataforma marítima que potenciará a aposta nestas tecnologias, hoje em dia ainda em fase de desenvolvimento. No tocante à energia fotovoltaica espera-se um crescente interesse, suportado quer pelo aumento da eficiência dos painéis, quer pela redução dos custos de produção. A China é actualmente o maior produtor mundial de painéis fotovoltaicos tendo a sua principal companhia (Suntech) aumentado as exportações, entre 2009 e 2010, em cerca de 223%. No momento de crise que Portugal atravessa o custo de subsidiação das energias renováveis para a sua implementação pode constituir um entrave à continuação do seu desenvolvimento recente. Contrariamente nos países com capital acumulado surgem grandes projectos, nomeadamente nas chamadas cidades sustentáveis, as quais agregam na sua construção todas as inovações no âmbito da eficiência energética e na aplicação energias renováveis. Em 2011, o jornal britânico “The Guardian” considerava a cidade de Masdar “um vislumbre do fututo no deserto” Deixo por isso aos leitores do Jornal do Centro o desafio de visualizarem uma cidade do futuro pesquisando na internet, nomeadamente em www.youtube.com, Masdar City.
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RENOVÁVEIS EVITAM 721 MILHÕES DE EUROS EM IMPORTAÇÕES A produção dee energia en“amiga do ambiente” poderá terr ajudado a pou-par cerca de 721 milhões de euros com a imporustívei eiss tação de combustíveis ã fósseis para a geração de eletricidade. A estimativa é da Associação de Energias Renováveis, que calcula ainda que a produção elétrica “verde” terá permitido, no ano passado, evitar um gasto de 104 milhões de euros em licenças de emissão de CO2. Esta última quantia está diretamente relacionada com a utilização de fontes de energia renováveis, em detrimento de recursos como o gás natural, carvão ou fuel. “No total, a produção de eletricidade renovável por produtores independentes permitiu uma poupança de 825 milhões de euros, mais 195 milhões de euros do que em 2010”, referiu recentemente
a Apren A em comunic cado. A ntónio S á da C Costa, o presidente da associação, fez também ta questão de rrealçar o contributo das renováveis ppara “aumentar a segurança de abastecimento e a independência energética”. Segundo dados da Apren, a eletricidade produzida com base em recursos de origem renovável foi responsável por 46,8 por cento do total do consumo elétrico em Portugal continental no ano de 2011. Por outro lado, e eliminando a questão da hidraulicidade (ou seja, não tendo em conta a variação resultante de num ano haver mais chuva do que noutro), o peso das renováveis no ano anterior foi de 48,9 por cento. Este valor fica acima do registado em 2010, em que se estima que a sua influência tenha rondando os 45,1 por cento.
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REMODELAR A HABITAÇÃO PODE SER UMA ATIVIDADE DE LAZER A remodelação e decoração de imóveis deixou de ser uma atividade exclusivamente comercial, apresentando-se, cada vez mais, como uma atividade de lazer e quase como uma forma de ocupar os tempos livres. Rentabilizar o espaço disponível, conjugando cores, texturas e linhas; e apostar na sensação de harmonia e bem-estar são dois dos objetivos preponderantes quando se está a remodelar uma habitação, independentemente da sua tipologia. Assim, todos os pormenores são importantes, desde a cor, à iluminação, passando pelo mobiliário. Planear todas as ideias, de modo a perceber se são exequíveis e se vão contribuir para o resultado final pretendido, é outro ponto que não pode ser descurado. Atualmente, existe uma vasta bibliografia e um conjunto de instrumentos tecnológicos que facilitam bastante a tarefa, ficando para si o prazer de ver a habitação dos seus sonhos transformar-se em realidade. O próprio mercado oferece uma gama alargada de soluções de qualidade a prePublicidade
ços bastantes apelativos. Não se esqueça que todos os detalhes podem fazer a diferença, sobretudo porque a habitação, além de ser uma zona de lazer e para relaxar depois do trabalho, é também um local de convívio, onde passamos uma parte significativa da nossa vida. Agora é só pôr mãos à obra!
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REABILITAR EDIFÍCIOS TRAZ VANTAGENS ECONÓMICAS E AMBIENTAIS A reabilitação de imóveis tem ganho cada vez mais adeptos, sobretudo porque se apresenta como uma opção mais sustentável, reduzindo o impacto resultante da construção de um novo edifício e contribuindo para a requalificação da paisagem urbana. Outra das vantagens é a possibilidade de se fazer o aproveitamento dos materiais, reutilizando ou reciclando-os. A sustentabilidade – que inclui vertentes ambiental, social e económica – deve ser a base do projeto, de modo a que o resultado final seja harmonioso, quer do ponto de vista exterior (é importante ir ao encontro das especificidades do local onde o edifício está construído), como em termos internos. A localização é de extrema importância e devem ser tidos em conta não só aspetos culturais, como também características geomorfológicas, topográficas e climáticas, entre outros pontos. Com uma arquitetura adequada e uma correta seleção de materiais e sistemas construtivos é possível obter uma maior eficiência energética. Publicidade
Consequentemente, terá de recorrer menos a aparelhos de climatização e a diminuir o consumo de energia. A poupança na fatura energética e a redução da emissão de gases com efeito estufa são duas mais-valias garantidas. Assim, quando se preparar para fazer obras não se esqueça de corrigir as áreas que oferecem menor resistência térmica, pois isso vai promover não só a durabilidade do seu imóvel, como também melhorar o ar que respira no seu interior. Aposte em boas superfícies envidraçadas, dando preferência à combinação entre vidro duplo e caixilho com corte térmico eficiente, mas assegure-se de que beneficia de uma sombra protetora adequada. A minimização das trocas térmicas entre interior e exterior vão garantir-lhe um maior conforto e uma menor preocupação com a fatura energética! Em contrapartida, cabe-lhe assegurar que nunca descuida a renovação do ar nos diversos compartimentos, de modo a evitar maus cheiros e a concentração de vírus.
Luz A iluminação é outro fator primordial. Uma escolha acertada das cores a aplicar no interior irá ajudar a diminuir a necessidade de luz artificial. Por isso, não se esqueça que as cores mais claras ajudam a refletir a claridade e possuem menor capacidade de absorção térmica. O consumo energético racional é, mais uma vez, um aliado.
Materiais Os materiais que irá usar na remodelação da sua habitação também têm uma palavra a dizer. Assim, opte pelos que tiverem uma energia incorporada mais baixa, ou seja, que exijam menos esforço energético, desde a extração da matéria-prima até à fase de produção e ao seu fim de vida. Se escolher, por exemplo, elementos locais, e com um maior poder de reutilização e reciclagem, vai estar a olhar pelo ambiente. O aproveitamento da água e o seu uso racional não podem ser esquecidos. Deste modo, além de zelar pelo seu conforto e da sua família, a natureza será salvaguardada.
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ARQUITETO PEDRO SILVA
“A RECUPERAÇÃO DE EDIFÍCIOS É IMPORTANTE PARA O COMÉRCIO, O TURISMO E A HABITAÇÃO” A falta de apoios é um dos aspectos apontados pelo arquitecto Pedro Silva para justificar a ausência de um maior investimento na recuperação dos imóveis. Apesar de considerar que as autarquias têm desempenhado um papel preponderante a este nível, na sua opinião, ainda há muito a fazer.
Considera que a sociedade – o que o inclui empresários, proprietários e entidades políticas – está sensibilizada para a necessidade de se apostar na reconversão? Penso que os políticos sim e podemos constatar isso, por exemplo,no trabalho que tem sido feito pelas autarquias. Já a sociedade, em geral, nomeadaComo arquitecto, projectar a remodela- mente os comerciantes, ainda não tem tanta consção de um espaço comercial ou de um edi- ciência desta situação. A verdade é que também não há muitos incentivos e apoios a este nível. fício é um desafio? Sim, sobretudo se se tratar de um edifício antigo. Nesse caso, é estimulante manter a sua história. Na região esta preocupação já se nota Recordo-me, por exemplo, da remodelação feita ou ainda há muito a fazer? no Museu Grão Vasco pelo arquitecto Souto Moura, Já se vão notando algumas alterações, mas a com o qual estava a estagiar na altura. Apesar de verdade é que a fase que atravessamos também não ter participado no projecto, foi um grande de- é complicada. Já em Viseu esta tem sido uma safio para os meus colegas, dada a necessidade aposta ganha, sobretudo se pensarmos na Zona de manter a história e o seu traço. Histórica.
que permite aumentar o fluxo de pessoas, além de evitar que os prédios fiquem ao abandono.
Numa altura em que a construção civil atravessa um período mais complicado, a subsistência do sector pode passar por projectos de reestruturação urbana? O Governo tem apostado nisso, mas a construção e a economia a ela associada estão paradas. Prefere esta vertente ou criar edifícios Este é um factor preponderante para se Claro que a reconstrução traz algum dinamismo, de raiz? evitar, por exemplo, a desertificação das mas não é a mesma coisa, pois nem todos os emPrefiro a criação de novos edifícios. Além da zonas mais antigas das cidades? preiteiros têm o mesmo suporte em termos emquestão da inovação, isso permite-me estudar noSem dúvida. A recuperação de edifícios históri- presariais. Para os pequenos empresários, que vos materiais. cos é importante não só para o comércio, mas tam- são quem mais sofre com a situação actual, talvez bém para o turismo e para a habitação. É um factor seja uma boa aposta.
Perfil Natural do Porto, Pedro Silva formou-se em arquitectura na cidade de Coimbra há oito anos. Reside em Viseu, há sensivelmente à quatro anos. O desenho e a arte foi desde que se conhece a sua grande paixão, como tal, nunca teve dúvidas relativamente à profissão que ia seguir. Tem desenvolvido vários trabalhos pelo mundo, e os seus trabalhos são inspirados pela envolvência e pela localização do trabalho a realizar. É um apaixonado pelas construções contemporâneas, por materiais inovadores, tendo muito relevância para este a qualidade dos mesmos.
INOVAÇÃO E SIMPLICIDADE SÃO PALAVRAS DE ORDEM Remodelar a sua habitação não tem de ser um bicho de sete cabeças. Há pequenos truques e alterações que podem ter um impacto significativo no resultado final e que certamente não vão deixar ninguém indiferente. Seguindo alguns passos terá a oportunidade de dar um novo visual a algumas divisões ou mesmo a toda a habitação. Não se esqueça de pedir ajuda técnica especializada, havendo várias empresas que poderão aconselhá-lo ou mesmo dar vida ao projeto que tem em mente.
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Pintar Pintar a casa ou algumas divisões, sobretudo as que usar para receber visitas e amigos, pode ser um modo de a fazer sobressair. Na cozinha opte por cores suaves, mas na sala de estar já poderá deliciar-se com um tom quente. Inspire-se! Nãos e esqueça, no entanto, que antes de pintar deve sempre tratar de todos os problemas, nomeadamente humidade ou fissuras. Se a ideia é pintar a casa toda, será mais fácil se seguir uma ordem: comece pelos tetos, depois as paredes, posteriormente as portas e janelas e só no fim os rodapés.
Azulejos Se está cansado de olhar para o revestimento do seu chão, provavelmente, chegou a hora de o alterar. Além de ter a possibilidade de mudar o mosaico, pode também substituí-lo, por exemplo, por um chão de madeira flutuante nos quartos e salas. Na cozinha e nas casas de banho a melhor solução será remodelar os painéis existentes.
Seja original Às vezes não precisa de um grande investimento para se sentir num ambiente mais reconfortante. Já pensou que pode bastar mudar a disposição da sala ou dos móveis do quarto? Experimente e vai ter a confirmação de que o trabalho compensa.
Reinvente A iluminação é um aspeto fundamental. Se ainda não escolheu os candeeiros que vai colocar nas diferentes divisões ou gostava de mudar os que vê atualmente esta é uma boa altura. É apenas um pormenor, mas fará toda a diferença, uma vez que além de fomentarem uma maior iluminação dos espaços funcionam como um elemento decorativo.
Simplicidade Em tempos de crise, o orçamento nem sempre permite fazer grandes extravagâncias. Assim, tem mais uma justificação para apostar na simplicidade. Certamente já ouviu a máxima de que menos é mais… e isso também se aplica na sua casa. Mais do que quantidade, aposte na qualidade e não poupe no bem-estar e conforto que irá proporcionar à sua família.
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DESIGN E FELICIDADE DE MÃOS DADAS
“É MUITO INTERESSANTE DAR UM NOVO ROSTO À NOSSA CASA” Cor, harmonia e design são algumas das características que não podem faltar na casa de Filipa Fernandes e António Ferrão, um casal de viseenses. Residem há cerca de três anos num apartamento com vista para a Serra da Estrela, às portas da cidade, e há muito que o conforto combina com a felicidade dos moradores. O edifício tem oito anos, mas o espaço que adotaram algum tempo antes de casarem tem sido transformado num ambiente moderno, acolhedor e sempre pronto a receber familiares e amigos. Como o andar estava bem conservado, aproveitaram para lhe dar um novo rosto. “O objetivo foi tornar a nossa casa num sítio onde gostássemos de estar”, explica Filipa Fernandes. Dar cor aos espaços foi uma das preocupações. Assim, há apontamentos de verde, laranja, vermelho e roxo em diferentes divisões, de modo a combinar com os materiais e as peças de mobiliário. Mais recentemente, decidiram transformar um dos compartimentos numa sala que incorpora zona de jantar e de lazer. Esta é agora a ‘menina dos olhos’ do casal, que elege o sofá como um dos elementos de destaque. O
conforto e a importância de relaxar após um dia de trabalho são fatores decisivos para a escolha. “Queríamos que o mobiliário fosse branco, de modo a conjugá-lo com uma cor mais forte”, contam, reconhecendo que a decisão foi “difícil”. “Após verem várias hipóteses”, o roxo foi o tom de eleição e passou a predominar nas cortinas, candeeiros e carpetes, além de estar também presente em alguns apontamentos decorativos. Apesar de o resultado atual agradar bastante, Filipa quer ainda apostar em dois ou três pormenores. A colocação de um relógio e de uma frase – com significado importante – em vinil, na parede, já estão em vista. Para mais tarde ficam outras remodelações. Um dos exemplos é a alteração de um dos quartos, que irá transformar-se quando a família aumentar. “É muito interessante podermos ir inovando e dar um novo rosto à nossa casa”, reconhece a jovem, para quem é sempre possível ir acrescentando pormenores à decoração, de modo a que a habitação seja um espaço vivo e acolhedor.
MIPLANTEX - DÊ UMA NOVA VIDA AO SEU JARDIM A renovação não tem de ser feita apenas dentro de casa. O jardim, por mais pequeno que seja, também faz parte da habitação e deve merecer um pouco da sua atenção. Depois de um longo período em que esteve apenas sujeito a “serviços mínimos” está na altura de lhe dar vida. E há muito que manter as zonas verdes bem cuidadas deixou de ser uma dor de cabeça, uma vez que existem muitas opções no mercado. É o caso da MiPlantex, localizada na Reta do Seixal, em Oliveira de Barreiros, que se dedica à construção de jardins, sobretudo residenciais, de pequena e média dimensão. Aberta desde agosto, a empresa irá apresentar-lhe a solução mais ajustada para o seu caso, sem esquecer a finalidade que pretende dar ao seu espaço, o investimento que quer fazer e o gosto de toda a família.
C om uma equipa que possui uma vasta experiência no setor, a MiPlantex aposta na excelência. A satisfação está garantida! Entre os serviços de que vai poder beneficiar estão a arquitetura paisagista, a construção e manutenção de jardins, a comercialização de uma vasta gama de produtos (acessórios, adubos, semen-
tes, plantas, seixo rolado, casca de pinho, relva natural em tapete e artificial), o fornecimento de misturas de sementes e de plantas autóctones para recuperação ambiental, a instalação de sistemas rega automática e a limpeza de terrenos. A MiPlantex é ainda especialista em plantas bambu e plantas macrófitas para fito-ETARs e wetlands.
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OPINIÃO
COZINHA ARRUMADA “SABE” MELHOR
Lisete Vidal Gerente da Viseuin
À importância de Reduzir, Reutilizar e Reciclar, juntam-se agora outros dois R’s: Recuperar e Renovar
Chick e Cham - Antes
Canto do Bosque - Antes
Chick e Cham - Depois
Canto do Bosque - Depois
A Viseuin Lda perfaz em Maio de 2012 uma década sobre a sua constituição. Há dez atrás, iniciava-se, porventura, o fim de uma era em que lojistas e particulares ganharam dinheiro comprando e vendendo imóveis quando estes já não se enquadravam no seu padrão de vida ou nas necessidades dos seus negócios. Os tempos são hoje de reparação, sinónimo de recuperar a utilidade e a funcionalidade dos bens existentes, aplicável desde o vestuário, ao calçado, passando pelas viaturas e outros equipamentos. São ainda tempos de remodelação, sinónimo de renovação de imagem, de layout, da motivação de clientes e amigos nas rotinas diárias tornadas novidade e desta forma comentadas entre pares nas redes sociais, cada vez mais disseminadas por toda a sociedade. A Viseuin apresenta no seu curriculum um conjunto de obras que evidenciam uma focalização crescente na remodelação de espaços comercias e de serviços, em especial na cidade de Viseu. No último semestre assiste-se a um crescendo de pedidos relativos a pequenas operações de cosmética nos espaços já existentes da cidade, seja porque se procuram espaços de rendas inferiores, seja porque se vem verificando o encerramento de lojas que não obstante se situarem em zonas nobres da cidade, estão hoje vocacionadas para actividades diversas das anteriormente aí localizadas. Esta nova procura, mais contida no volume de obra mas mais eficaz na rapidez de concretização dos negócios, exige que encaremos a actividade de remodelações como uma actividade parceira do actual empreendedor, na procura das soluções que minimizem o investimento, condição essencial para que o negócio se concretize, sentando á mesma mesa interesses até então antagónicos mas actualmente convergentes na necessidade de contenção de orçamentos, sem o que o negócio não se concretiza, dada a crescente dificuldade no financiamento dos mesmos. A Viseuin ao coordenar todas as áreas necessárias á remodelação, desde o conceito, aos pavimentos, e pladur, passando pelas instalações eléctricas, de AVAC e outras, assegura ao dono de obra que o investimento orçamentado para o âmbito dos trabalhos contratados, será escrupulosamente cumprido.
A cozinha é uma das áreas da casa à qual nem sempre damos a devida imp or t ância, ma s quand o se t r at a de re m o d e l a r e s t a é um a d a s d i v i s õ e s q u e mais alterações sofre. Além disso, quando se trat a de avaliar a qualidade de um imóvel, a c ozinha c apt a grande par te das atenções, até porque é onde passamos cerca de duas horas do dia A lém de ter de ser esteticamente bo nit a, será mais apetecível se obedecer a alguns critérios, c omo a ar r umaç ão, organização e utilização lógica. A área, disposição e até orientação são relevantes. S abia que a melhor aposta é loc aliz á-la a N or te / E ste da habit aç ão? Quando fizer obras não se esqueça de manter a ligação com a por ta da entrada da habit aç ão e com a área de lavagens e t rat amento da roupa, c a s o n ã o v á c o l o c a r a m á q u in a d e l av a r n a cozinha. Outro aspeto fundamental é a zona das refeições, que se pretende que seja um espaço harmonioso e confor t ável. Para ser mais fácil agrupar todas as funcionalidades, foi estipulado um conjunto de cinco áreas, que vão tornar a sua cozinha num espaço de excelência: zona de arma zenagem de conser vação d e a l i m e n t o s (d i s p e n s a e f r i g o r í f i c o ); preparaç ão e alimentos ( banc ada ); co zedura (fogão e forno); limpeza e lavagem ( lava-loiç a ) e arma zenagem de utensílios.
pensa como o frigorífico devem ficar localizados junto à entrada da por ta. Verá que será mais fácil transpor t ar e ar r umar alimentos e mercearia. Estima-se que a área ideal para a dispensa nunca deve ser inferior a 1,20 metros quadrados e a colocação de prateleiras irá cer tamente dar muito j e i t o p a r a a r r um a r s e m e s f o r ç o. O p t e por materiais como madeira natural, t e r m o l a min a d o o u M D F e d e i xe c e r c a de 5 0 centímetros entre c ada uma de la s . E m t e r m o s d e la r gur a , e s t a v a r ia entre os 3 0 e os 6 0 centímetros, para as superiores e inferiores, respetivamente.
outros disponíveis no mercado. O Te r m o l a m i n a d o o u P o s t f o r m i n g é c o n s i d e r a d o c o m o o ‘re i’ p a r a mui t o s especialistas em mobiliário de cozinha. A resistência aos impactos, à humidade e às manchas fa zem com que seja uma das opções a ter em conta, até porque assume uma dureza significativa face a outros materiais.
Colocação
Ta l c o m o a c o n t e c e n a d e s p e n s a , o s a r m á r i o s d a c oz in h a d e ve m t e r m e n o r profundidade, para que seja mais fácil e cómodo aceder-lhes. Um truque impor tante é instalar o rodapé dos armários inferiores ligeiramente recuado, de modo a conseguir O m o b ili á r i o o c u p a um a p a r t e s i g ni - ocultar os pés amovíveis do mesmo. Vificativa da cozinha, além de ser indis- sualmente, o resultado será brilhante. p e n s áve l p a r a g u a r d a r l o u ç a s e a c e s sórios. Por norma, estes elementos são agrupados paralelamente ou em forma O frigorífico, fogão e máquinas de lade U. S e est á a pensar substituir o atua l , q u a n d o e s t i v e r a e s c o l h e r n ã o s e var loiça e roupa assumem um papel inesqueç a de pens ar bem nos materiais dispens ável no dia a dia, pelo que de vem ter lugar de destaque na nossa coe na sua durabilidade. A m a d e i r a m a c i ç a , p o r e x e m p l o , é zinha e ser proporcionais ao conjunto. Q u a n d o e n c a i x ad o s n o s m óve i s in fe uma boa opção, mas tem o inconven i e n t e d e s e r m a i s s e n s í v e l à s v a r i a - r i o r e s , e s t e s e q ui p a m e n t o s d e vem t e r ç õ e s d a t e m p e r a t u r a , a l é m d e p o d e r 8 0 a 9 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a . A l a rf i c a r d a ni f i c a d a e m c a s o d e c o n t a c t o g u r a r o n d a , n o r m a l m e n t e o s 6 0 c e n t ím e t r o s e a p r o f u n d i d a d e p o d e v a r i a r prolongado com a água. Já a humidade pode ser o grande ini- e n t r e o s 5 5 a 6 0 c e n t í m e t r o s . O f r i migo dos aglomerados ou do MDF Folhe- gorífico, sendo um eletrodoméstico de ado, levando à sua deterioração. A gran- m a i o r p o r t e p o d e e s t a r o u n ã o e n c a s de vant agem será cer t amente o preço, t r a d o , o q u e f a z c o m q u e n ã o t e n h a A funcionalidade deve ser a sua prin- p o i s é u m m a t e r i a l q u e f i c a m a i s e c o - d e o p t a r p o r m e d i d a s c o n v e n c i o n a i s cipal preocupação. A ssim, t anto a des- nómico quando comparativamente com ( 6 0 x 6 0 x 1,70 ).
Os armários
Eletrodomésticos
Despensa
des de arrumação. Assim, tire máximo partido da versatilidade, recorrendo a peças dobráveis, empilháveis ou extensíveis, que podem ser ótimos aliados na arrumação.
Para aproveitar a sua casa 1. Defina as suas necessidades Se quer tirar a máxima rentabilidade da sua casa, o primeiro passo é pensar em tudo o que precisa: o papel que vai atribuir a cada divisão, o número de pessoas que vai servir, o investimento que as obras requerem, etc. 2. Aposte no conforto Antes de comprar novos móveis ou equipamentos pense que estes podem ter uma dupla função, deixando livre mais espaço para desfrutar da sua casa. Não se esqueça também que, com o tempo, aumentam as necessida-
3. Espaço para todos O m o b i l i á r i o é m u i t o ú t i l, mas para que possa desfrutar das suas potencialidades sem criar uma casa demasiado pesada não se esqueça de respeitar as distâncias mínimas. Indispensável é ajustar as suas dimensões às pessoas que os vão usar. Não se esqueça que as peças mais pequenas permite criar uma atmosfera mais limpa. 4. Facilite a circulação Uma boa distribuição dos diferentes elementos é sinónimo de um fluxo positivo e de uma clara sensação de ordem. Os móveis feitos por medida são uma ótima opção para explorar o espaço disponível e alcançar uma distribuição mais racional.
5. Viva a luz natural Preocupe-se em aproveitar ao máximo a luz natural evitando, por exemplo, que os móveis impeçam a sua entrada. A sala e a cozinha devem ser as zonas da casa com maior luminosidade durante o dia, enquanto, à noite, os quartos devem estar o mais escuros possível. 6. Atividades para todos Cada família tem um ritmo e um estilo de vida próprios, desenvolvendo atividades específicas. Para que todos se sintam confortáveis, é importante que tenham uma área onde possam fazer o que mais gostam. 7. Portas e Janelas corridas Poupar espaço e evitar áreas “mortas” vai ajudar a criar um ambiente mais confortável para todos. Uma boa opção é apostar em portas e janelas deslizantes. Nas casas de banho e despensas pode também investir em portas que abrem para o exterior.
8. Divisões multidisciplinares A lgumas divisões da c as a podem assumir mais do que uma função. O escritório, por exemplo, pode ocasionalmente transforma-se num quarto; enquanto na sala terá a oportunidade de criar uma biblioteca. Também a lavandaria e a engomadora podem partilhar a mesma divisão. 9. Ganhe amplitude Os tecidos e a cor das paredes podem ser aliados na criação da sensação de maior amplitude e para transmitir a imagem de um todo. 10. Redefina ambientes livres Criar ambientes distintos na mesma divisão não tem de implicar a colocação de peças que impeçam o movimento ou a entrada de luz natural. Recorra a móveis, carpetes ou plantas com iluminação para diferenciar as diferentes áreas.
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economia DIA LITOCAR FECHOU COM MELHOR RESULTADO DE SEMPRE
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Salvar os Produtos Tradicionais
José Bastos
Emília Amaral
Docente do Instituto Politécnico de Viseu
No passado sábado, no Dia Litoca r, 1 200 cl ientes efet ua ra m um diagnostico completo e g rat u ito dos veíc u los , t ra n sformando esta ação num enorme sucesso e com o melhor resultado de sempre. A 6ª edição do Dia L i to c a r a p r e s e n to u a l g u m a s n ov i d a d e s face às edições anteriores. Pa ra a lém do diagnóstico gratuito, da oferta da lavagem exterior às viaturas, a Litocar também reforçou o desconto, e os 10 primeiros clientes de cada um dos estabelecimentos recebera m um vale de 100 euros para utilizar na próxima revisão. Viseu, à imagem de outras cidades do centro/norte do país, foi o palco central da ação, q u e m o bi l i z o u u m a equipa de mais de 100 colaboradores, que asseguraram o sucesso desta iniciativa. To d o s o s c l i e n te s que pa rticipa ra m na iniciativa irão beneficiar, até final de abril, de um desconto até 30 por cento em peças, a substituir como resultado do diagnóstico efetuado. Os descontos estenderam-se igualmente aos acessórios, todos com uma redução especial de 20 por cento.
A O “Saboreia Chá e Café” localiza-se na Avenida Alberto Sampaio, em Viseu
O negócio que ensina a beber chá e café Inovação∑ Investimento de 70 mil euros num negócio com várias vertentes Vitor Carvalho é um exgerente de supermercado, natural de Aveiro que um dia também sentiu que Viseu era “uma cidade agradável para viver” e para se lançar num dos seus grandes objetivos de vida: abrir um negócio inovador. No ano passado largou o emprego em Mangualde para ensinar as pessoas a beber chá e café em Viseu. Na Avenida Alberto Sampaio, o “Saboreia Viseu” está de portas abertas desde o dia 17 de dezembro. Um franchising espanhol, com nove lojas em Portugal. O investimento de 70 mil euros “é um negócio com várias vertentes”, sintetiza Vitor Carvalho. O Salão decorado num misto de inovação e tradição inglesa é uma mistura entre casa de chá, pastelaria e café “em ambiente diferente”. Com o jazz a predominar como música de fundo, optou-se por excluir a televisão do conceito. “Quis criar um espaço convivial por excelência e a televisão
distrai”, justifica. Outra das particularidades está nas diferentes vertentes. Além de casa de chá, funciona como loja porque vende chá e todos os acessórios. Disponibiliza o serviço take away “permitindo levar o chá, o café ou o chocolate quente para beber em casa ou no emprego”. Em breve a loja vai colocar online o site de vendas “Saboreia Viseu”. A curto prazo, prepara-se para disponibilizar serviço de revenda e entregas ao domicílio.
Saber tomar. “As pessoas vêm aqui descobrir o que não conheciam sobre chá ou café, lembra Vitor Carvalho adiantando que em breve vai igualmente avançar com cursos específicos sobre o tema, mas preparou-se o suficiente para responder a todas as dúvidas dos clientes. Mas como nem só de chá se fala no “Saboreia”. O café é igualmente servido de forma mais personalizada já que existem para todos os gostos. “O
mais forte é o de Timor”, os mais procurados são os gourmet Portugal da Delta, mas existem os mais raros como o Café Amazónia, o café da Colômbia ou o lourobá: “Têm sabores diferentes, tudo depende do que cada pessoa procura”.
Pastelaria. O conceito em torno do que é especial e único traduz-se igualmente na pastelaria. Vitor Carvalho manteve na montra os tradicionais bolo de arroz e a nata portuguesa, mas acrescentou-lhe especialidades nacionais e estrangeiras, chama de “regionais” indispensáveis na hora do chá ou do café e que dificilmente se encontram numa outra pastelaria da cidade. O muffi, o queque de Tomar, as queijadas de Évora e de Vouzela, o “pampilho” de Santarém, os scones e o croissant de Viena são apenas algumas das especialidades. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
O produto. Em 12/01/2009 o repórter Rui Miguel Silva da TSF referia: “Resta apenas uma fábrica do tradicional cobertor de papa na Serra da Estrela. Feito de lã grossa, este cobertor que começou por ser usado por pastores é agora apenas fabricado na aldeia de Maçaínhas, na Guarda.” No blog Trajes de Portugal pode ler-se: “A produção do cobertor de papa, remonta ao reinado de D. Sancho II. No reinado de D. José (1758), com o Marquês de Pombal, esta indústria desenvolveu-se na zona da Covilhã e da Guarda: criaram-se novas fábricas e contrataram-se artífices no estrangeiro. Este progresso veio mais tarde beneficiar esta região nomeadamente Maçaínhas. Consta que um tecelão da Covilhã terá fixado residência por estas paragens e terá transmitido os seus conhecimentos aos habitantes”. Os Problemas. Mas, se pesquisarmos na internet, encontramos diversas pessoas interessadas na sua aquisição e a elogiar as suas qualidades. Existirá aqui um desajustamento entre a oferta e a procura, por deficit de comunicação, ou razões inPublicidade
trínsecas ao produto para que ele não se distribua, pelo menos, pelo país? Parece-me que um pouco das duas: por um lado o produto deveria sofrer algumas transformações ao nível do design têxtil, retirar-lhe algum do odor a lã pura e, por outro lado, deveria ser melhor comunicado junto do consumidor final. As suas vantagens deverão ser destacadas, como sejam, a capacidade de aquecimento, a durabilidade e o facto de ser um produto natural. Ao contrário de outros tempos, em que o produto era destinado a camadas menos abastadas da população, deverá agora ter como público-alvo consumidores melhor informados e com maior poder de compra. Propostas de ação. Primeira, deverão ser avaliadas as possibilidades de intervenção ao nível da engenharia têxtil para modificar as características menos agradáveis da matéria-prima lã; Segunda, intervenção ao nível do design têxtil para elaborar padrões mais elaborados, a par dos mais tradicionais; Terceira, intervenção ao nível da comunicação e marketing para alcançar os clientes selecionados com maior eficácia.
Jornal do Centro
26 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
10 | fevereiro | 2012
O “ROSTO CRIATIVO” DE UM NOVO ESPAÇO
Venda de queijo “a bom ritmo” na Feira de Penalva
A O Queijo da Serra é um dos produtos de elite na região cam ao Queijo da Serra. Apesar de considerar que “a venda de queijo se fazia a bom ritmo”, alertou para a vantagem “do trabalho em conjunto entre os produtores” em prol da
Bombeiros recebem monstros domésticos O quartel dos Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato passa a ser o local de Recepcão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. A assinatura do protocolo que estabelece esta Publicidade
parceria “sob os princípios de responsabilidade ambiental”, foi assinado entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cabanas do Viriato e a empresa Amb3E.
“competitividade local”. O Secretário de Estado disse que “o Governo está atento às necessidades do setor” e “que pretende aumentar as parcerias com a investigação”. O seguro Publicidade
de colheitas também foi lembrado, assim como as alterações impostas pela Troika. “Estava suborçamentado e se não se alterasse estaria condenado”, lembrou. Em jeito de con-
clusão, José Diogo Albuquerque adiantou que a aposta na agricultura faz parte da solução da crise económica e financeira que o país atravessa. Para isso, é necessário produzir, trabalhar de forma organizada e conseguir melhores vendas. “As alturas de crise são alturas de oportunidade”, defendeu Leonídio Monteiro, presidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo. O autarca disse que o setor da produção de queijo está a “desenvolver e a crescer” mas “é necessário a ajuda do Governo”. Leonídio reclamou por mais oportunidades e mais ajudas e salientou o esforço e empenho das gentes e associações de Penalva. Tiago Virgílio Pereira
Paulo Neto
“É o pior ano de sempre, não consigo vender nenhum queijo e não sei o que se passa”, desabafou a vendedora de Queijo da Serra da Estrela não certificado, Maria Pina, de 68 anos, durante a manhã da passada sexta-feira, dia 3, por ocasião da XXI Feira do Pastor e do Queijo de Penalva de Castelo. Sorte diferente teve Carlos Lopes. O produtor que até estava a vender o quilograma de queijo mais caro – 15 euros/Kg – “não parava de faturar”. Aqui, o queijo é certificado e estava a marcar a diferença. Por essa altura, o Secretário de Estado das Agricultura, José Diogo Albuquerque, contatava com produtores e compradores, e ouvia as ameaças e os desafios que se colo-
Nuno André Ferreira
José Diogo Albuquerque∑ Secretário de Estado defendeu ainda a necessidade dos trabalhadores “laborarem em conjunto”
António Fonseca, designer gráfico lançouse na criação de um espaço inovador no centro da cidade de Viseu. O “Rosto Criativo” na Rua Miguel Bombarda “vem preencher uma lacuna existente no centro de Viseu, na prestação deste tipo de serviços, e está preparado para elaborar e editar logótipos, livros, jornais, revistas, catálogos, e cartazes, entre outras criações”, explica o empreendedor, António Fonseca, que optou por arriscar o seu próprio negócio e não render-se ao flagelo do desemprego. “O aconselhamento, aos clientes, sobre a imagem que melhor se poderá adaptar ao trabalho solicitado” é o lado mais inovador que António Fonseca mais aposta no seu projeto. “O gabinete está equipado para a prestação de serviços de qualidade, num sector em permanente evolução, garante o promotor. O “Rosto Criativo” está ainda online em www.rostocriativo.com ou pelos 232 421 471 / 963 160 656.
REFERENDO POPULAR A Junta de Freguesia de Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul, está a organizar um referendo para que a população diga se aceita, ou não, a construção de uma fábrica de rações para animais. A opção pelo referendo surgiu depois de a Assembleia de Freguesia não ter conseguido uma maioria sobre a decisão de cedência dos terrenos para a construção da unidade fabril, um investimento espanhol que pode criar até 250 postos de trabalho.
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desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
19ª jornada - 12 Fev - 15h00
Andebol
Futebol Tondela e Académico de Viseu
Cartão FairPlay Não é demais realçar o percurso destas equipas nos nacionais da 2.ª e 3.ª divisão, respetivamente. Vitor Paneira tem conseguido pontos para procurar a presença no playoff de subida. O Ac. Viseu conseguiu excelente vitória fora e domingo prepara-se para ver o estádio do Fontelo com uma grande moldura humana. Violência no Desporto
Angrense
-
S. J . Ver
Padroense
-
Tondela
Cinfães
-
Aliados Lordelo
Amarante
-
Gondomar
Oliv. Bairro
-
Coimbrões
Boavista
-
Sp. Espinho
Madalena
-
Operário
18ª jornada - 12 Fev - 15h00 Rebordosa
-
Sousense
-
Vila Real Grijó
Vila Meã
-
Infesta
A Piojo regressou depois de cumprir um jogo de castigo em Amarante
Leça
-
Serzedelo
Sp. Lamego
-
Cesarense
II Divisão Centro
Alpendorada
-
Sp. Mêda
Liderança com autoridade M ais um p asso do Tondela rumo ao objetivo da subida de divisão. Frente ao Cinfães, no dérbi distrital da série Centro da II Divisão, houve Tondela a mais para um Cinfães que tentou como pôde para impedir a derrota no João Cardoso. Um jogo aguardado com expectativa, face aos resultados da jornada anterior. Frente a um Cinfães em crescendo, desde a entrada de Flávio das Neves para o comando técnico, o Tondela regressava ao seu estádio após uma derrota em Amarante. Tondelenses que sen-
tem dificuldades quando, na sua casa, defrontam equipas “fechadas” na sua defensiva. A verdade é que, se era essa também a estratégia do Cinfães, ela desmoronou-se bem cedo com o golo de Materazzi, o central que voltou a ser titular ocupando o lugar do castigado Carlos André. A perder bem cedo, o Cinfães tentou o jogo pelo jogo, e deu-se mal. Perante adversários que tentam discutir o jogo e o resultado, o Tondela costuma ser mais forte. Foi o que aconteceu mais uma vez. O dois a zero final peca apenas por escasso, perante o
domínio da formação de Vítor Paneira que não concedeu ao Cinfães grandes oportunidades. Avelino, em dia de aniversário, não fez uma defesa digna de registo. Mesmo a jogar a segunda parte com menos um, depois da expulsão por duplo amarelo a Mauro Bastos, perto do final da primeira parte, o Tondela continuou a mostrar uma equipa que, defensivamente chegava e sobrava para as ténues tentativas de ataque do Cinfães, um meio campo “mandão” – Fábio Pacheco e Márcio Sousa fizeram mais um grande
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 18ª jornada - 12 Fev - 15h00
Tondela ∑ Vitória importante no derbi distrital com o Cinfães (2-0)
Publicidade
Cartão Vermelho As imagens dos confrontos no Egito correram mundo e chocaram todos quantos as viram. O desporto nada tem a ver com o que ali se passou. Serviu, aquele jogo, de pretexto para mostrar a insatisfação de um povo. O desporto fica manchado de sangue. Quem anda no desporto repudia qualquer tipo de violência. O desporto está de luto.
-
Anadia
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
Gil Peres
Cartão FairPlay O andebol é modalidade com tradições na região. Várias equipas no distrito e nem sempre têm visto o seu trabalho reconhecido como merecem. Nos seniores o Ac. Viseu disputa o nacional de andebol da III Divisão luta pelo regresso à II. Mas é a formação que se destaca pela positiva. Clubes como Ginásio de Tarouca, NA Penedono, Moimenta da Beira, AC Lamego e ABC de Nelas são bons exemplos. A iniciação tem tido um aumento significativo de praticantes.
Paredes
Alba
jogo – e um setor ofensivo muito dinâmico e perigoso. O segundo golo chegou de forma natural com um desvio oportuno de Magano, que no coração da área empurrou para o fundo na sequência de um bom cruzamento da direita de Vieirinha, numa altura em que o Cinfães, com uma postura mais ofensiva, deixava algum espaço na retaguarda para as rápidas e perigosas investidas dos tondelenses. Dois a zero e o jogo sentenciado. Gil Peres
-
Oliv. Frades
Sampedrense Nogueirense
P. Castelo
-
Sanjoanense
Canas Senhorim
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Bustelo
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Valecambrense
Avanca
Ac. Viseu
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Oliv. Hospital
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 18 jornada - 12 Fev - 15h00 Fornelos
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Castro Daire
Paivense
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Arguedeira
Mortágua
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Sátão
Alvite
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GD Parada
Silgueiros
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Vale de Açores
Molelos
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Lusitano
Tarouquense
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Viseu Benfica
Lamelas
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Lageosa Dão
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Jornal do Centro 10 | fevereiro | 2012
Nacional Basquetebol CNB2
Gumirães derrota líder Precioso triunfo do Gumirães frente ao Buarcos (64 56), m partida da 10ª jornada do Campeonato Nacional de Basquetebol CNB2 - série Centro. Vitória dos viseenses frente ao líder que permite manter acesa a chama das aspirações ao apuramento para a segunda fase da competição, para a qual apenas vão passar as duas equipas que terminem a fase regular nos dois primeiros lugares. Não está no entanto fácil a vida do Gumirães, depois da derrota em Tondela, com a Acert, aí sim, um jogo em que o vencedor ficava bem posicionado para chegar à fase final. Contas feitas, e quando
faltam disputar apenas mais quatro jogos, o Buarcos continua líder, com 16 pontos, mais um que o Gumirães (15), e mais três que a Acert (13), embora os tondelenses tenham menos um jogo disputado - que nesta jornada 10, já que o adversário era o “desistente” Trancoso. Se nada de anormal se passar até ao final, serão estas três equipas a lutar pelas duas vagas para a Fase Final, com vantagem para o Buarcos e para a Acert, até pelo calendário que ainda têm até final, mas com o Gumirães à espreita de um eventual deslize de qualquer uma dessas equipas. Na próxima jornada, a
11, o Gumirães “folga”, enquanto a Acert recebe a Lousanense. Tondelenses que na jornada 12 vão ao Buraca da Nova, recebem depois o Marinhense e terminam no CAD. Precisamente as quatro equipas que estão atrás da Acert na classificação. Já o Gumirães, depois da folga, vai à Lousã, recebe o Buraco da Nova e termina no Marinhense. Também o Buarcos vai folgar uma jornada e defrontar nas restantes os três piores classificados, pelo que, se a lógica prevalecer, Buarcos e Acert deverão conseguir o apuramento, mas tudo pode ainda acontecer. GP
A ACERT e Gumirães podem chegar à Fase Final Voleibol - Liga Imatel 2012
Académico de Viseu hipotecou Fase Final
Clube PT com aspirações de apuramento
A Académico obrigado a ganhar os últimos três jogos Uma derrota, em casa, com o Batalha (28-29), na passada jornada, complicou as ambições do Académico de Viseu no Nacional de Andebol da III Divisão. Foram duas derrotas seguidas para os comandados de João José, e o apuramento para a fase final seriamente hipotecado. A três rondas do final desta primeira fase, faltam os jogos contra as equipas mais fortes, e que ocu-
pam as três primeiras posições da classificação - o Académico está em quarto lugar - com uma visita a Ílhavo, receção ao Juventude Lis e uma deslocação final a Samora Correia. Três autênticas finais, e mesmo que ganhe todos os jogos poderá não ser suficiente. É que para a Fase Final, onde se joga a subida de divisão, apuram-se apenas os dois primeiros classificados de cada uma das
três séries – Norte, Centro e Sul, enquanto os restantes jogarão a Fase de Manutenção. Um total de seis equipas das quais, as quatro primeiras da Fase Final, subirão à II Divisão, objetivo que agora parece hipotecado para os viseenses. Contas para conferir nas últimas quatro jornadas. Recorde-se que no andebol, a vitória dá três pontos, o empate dois e a derrota um ponto. GP
Regressa esta sexta-feira, 10 de fevereiro, a Liga Inatel de Voleibol em masculinos, com o Clube PT Viseu a receber o Ginásio Cube Figueirense. A partida está marcada para as 22h00, no Pavilhão do Inatel, em Viseu. Uma partida importante para os viseense continuarem na luta pelo apuramento para a fase nacional, onde chegam apenas as duas primeiras classificadas de cada zona competitiva. Depois da derrota com o IP Tomar por 2 – 3, com os parciais de 25-21/17-25/2521/21-25/13-15, em jogo de acerto de calendário, já que estava em atraso da primeira jornada, o Clube PT Viseu procura regressar às vitórias frente aos figueirenses, único resultado que interessa para manter a equipa na rota do apuramento. Formação viseense que, antes do desaire com os tomarenses, vinha de uma série de três triunfos consecutivos, que lhe vão garantindo o segundo lugar na geral, e com as aspirações
Gil Peres
Andebol - III Divisão nacional
A Viseenses procuram nova presença na Fase Final de apuramento totalmente em aberto. Na Liga feminina, a formação do Lusitano de Vildemoinhos recebe amanhã, sábado, a equipa do Praia Esmoriz, em jogo marcado para as 20h00, no Pavilhão do Inatel.
Jogo da quinta jornada com as trambelas à procura da primeira vitória, depois de terem perdido os três primeiros encontros já disputados, e de terem adiado a partida da quarta ronda, em Matosinhos, frente ao Leixões. GP
MODALIDADES | DESPORTO 29
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Orientação
Futsal - II Divisão
DR
A ABC de Nelas somou mais um ponto importante Na série A do Nacional de Futsal da II Divisão, o Viseu 2001 perdeu em casa com o Póvoa Futsal por 6 a 3. Uma derrota que fez os viseenses cairem para a quinta posição com 28 pontos, a quatro dos lugares de subida. Desaire inesperado, face ao posicionamento das duas equipas na tabela classificativa, mas que tem como atenuantes as ausên-
cias de algumas unidades nucleares do Viseu 2001 (Nilson e Berto), na bancada a cumprir castigo, às quais se juntou a ausência por motivos de doença de Robson. Apesar da derrota, a formação viseense mantém em aberto a chegada até aos dois primeiros lugares, os tais que no final dão direito à subida de divisão.
Já na série B, o ABC de Nelas empatou a 7 golos na deslocação ao Santa Iria. Mais um ponto para as contas da manutenção. ABC que vinha de um moralizador empate com o Dramático de Cascais, um dos principais candidatos à subida de divisão nesta série B. Os nelenses estão no 10º lugar, três pontos acima da linha de água. GP
Promete a edição de 2012 de Portugal O´Meeting, em orientação. A prova, uma das mais importantes do calendário internacional, e que vai realizar-se entre 18 e 21 de fevereiro, em Viseu e Sátão, tem uma extensa lista de inscritos, entre os quais, atletas da elite mundial na modalidade. Perto de 1800 inscritos, com dois terços a serem estrangeiros, em representação de 28 países. Portugal tem o maior contingente de atletas, com cerca de 600, mas há outras delegações numerosas como as da Finlândia, Suécia, Noruega e Suíça, que trazem até à região mais de 200 atletas cada. Entre os nomes já confirmados, destaque, em masculinos, para o francês Thierry Gueorgiou, atual líder do ranking. Mas o francês terá concorrência de peso já que outros sete atletas do Top 10 mundial estarão na prova. Em femininos, salienta-se
DR
Viseu 2001 perde, Portugal O´Meeting ABC Nelas empata com atletas de topo
A Thierry Gueorgiou, lider ranking masculino a presença de nomes como Annika Billstam, número dois da classificação mundial, da dinamarquesa Ida Bobach, Vice-Campeã do Mundo de Distância Média, ou de Simone Niggli, da Suiça, considerada a melhor orientista de todos os tempos e vencedora do POM por três vezes, que volta assim a competir após longa ausência.
Se desportivamente o êxito está assim praticamente garantido, pela quantidade e qualidade dos atletas inscritos, financeiramente “Portugal O’Meeting vai beneficiar a região com um impacto financeiro nunca inferior a 1,5 milhões de euros”, segundo adiantou à Agência Lusa Fernando Costa, responsável pela organização do evento. GP
Apuramento Europeu Feminino - Grupo 7
Portugal vai jogar em Tondela A Fe deraç ão Por t uguesa de Futebol escolheu Tondela como palco para o Portugal - República Checa, da fase de apuramento para o Euro 2013 de futebol feminino. O jogo, o quinto que
a equipa nacional vai realizar nesta fase, está marcado para o próximo dia 31 de março, no Estádio João Cardoso, estando a hora da partida ainda por definir. Nesta altura, Portugal
que disputa o Grupo 7 de apuramento, tem apenas três pontos nos quatro jogos já realizados, somando uma vitória e três derrotas. Faltam disputar a Portugal três partidas, a primei-
ra das quais frente à República Checa, em Tondela. Checas que são segundas no grupo, atrás da Dinamarca, e que no jogo em que receberam a equipa portuguesa venceram por 1 a 0. GP
A Equipa portuguesa procura segunda vitória
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Lugar do Seixal . Teivas . 3500-883 Viseu Telef 232 468 253 . Telm 917 526 798 . Fax 232 468 211 . mail: geral@bmc.com.pt
D Apresentação de livro
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culturas expos
Arcas da memória
Destaque
A “Casa da Sé” no coração da cidade
∑ Posto de turismo Até dia 29 de fevereiro Exposição de artesanato “Flores de Sabonete”, de Marisa Macedo.
∑ Fnac Até dia 25 de março Exposição “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy”, desenhos de Juan Cavia e argumento de Filipe Melo. ARMAMAR ∑ Paços do Concelho Até dia 29 de fevereiro Exposição documental e iconográfica “Amadis de Gaula”, que retrata a vida de um cavaleiro medieval.
A O Centro Cultural de S. Cipriano foi inaugurado no dia 10 de Dezembro de 2011
Resende aposta na arte cénica “Eç´agorA” ∑ Oficina pretende promover o ensino do teatro Com intuito de dinamizar o espaço cultural, bem como promover qualitativamente a aprendizagem do ensino artístico do teatro, entra amanhã (dia 10) em funcionamento a oficina de teatro “Eç’agorA”, no Centro Cultural de S. Cipriano, em Resende. Com esta of icina, o município de Resende pretende complementar a formação integral
dos alunos e contribuir para o desenvolvimento cultural do concelho. A criação de um grupo de teatro é outro grande objetivo. “É a partir de S. Cipriano que temos de nos reencontrar com os espaços literários de Eça, que afinal estão na Quinta do Paço, na Casa da Torre ou em Feirão, e introduzir todos esses motivos no nosso processo de desenvolvimen-
to”, disse António Borges (PS), presidente da Câmara de Resende. “Eç’agorA”, destina-se a todos os munícipes, com idade a partir dos 6 anos. As aulas irão decorrer às sextas-feiras, das 18h00 às 20h00. A inscrição implica o pagamento de cinco euros, assim como uma mensalidade do mesmo valor.
Sessões diárias às 11h20* (dom.), 14h00, 16h25 O Gato das Botas VP (M4) (Digital)
23h40* Um homem no limite (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h10, 19h00, 21h40, 00h30* O que há de novo no amor (M12) (Digital)
Crónica (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h30, 00h15* Os descendentes (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 21h00, 23h50* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h10* Os Descendentes (M12) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 00h00* Moneyball (M12) (Digital)
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Vai ter lugar, na biblioteca Dom Miguel da Silva, em Viseu, a apresentação do livro “2011 o ano em que o mundo quase acabou”, de Pedro Esgalhado. A cerimónia está marcada para amanhã, às 16h00
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 29 de fevereiro Exposição de fotografia “Associ’ART - Interacção de Seres Vivos”, da Associação Portuguesa de Protecção dos Seres Vivos.
VISEU ∑ Teatro Viriato Até dia 30 de abril Exposição de fotografias “A Leste”, da autoria de José Alfredo.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h20, 16h55 Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Digital VP) Sessões diárias às 18h40, 21h50, 00h20* O Deus da Carnificina (M12Q) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 18h50, 21h20,
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 18h00, 21h50 Underworld - o despertar (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h45, 00h30*
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 11h10 (dom.), 13h50, 16h30, 19h10 Os Marretas VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 17h20, 21h00, 00h00* Star Wars: Episode 1 3D (CB) (Digital)
A “Casa a Sé”, convidativo espaço de Turismo de Habitação, situa-se nesse privilegiado lugar onde sempre esteve e se encontra o sensível coração da cidade que ali nasceu - Viseu – e morar nela, nem que seja pelo tempo de uma noite, será como percorrer mil anos de história, desde os mitos, desde Viriato que se inventou como patrono, rememorando romanos, godos, mouros, que todos tiveram assento neste chão que os cristãos sagraram erguendo nele, mais tarde, a catedral. A “Casa da Sé”, portas abertas e janelas francas molduradas de ouro, é agora reserva de memórias para quem olha a cidade ao seu redor. Fórum romano, adro alti-medievo, Praça do Concelho com a casa do Senado (perdida em incêndio de 1796), resguardando-a pelo Sul, a Cadeia que deu nome a arruamento, o Pelourinho. Foi caminho de príncipes e de reis. E houve pelo menos um rei que ali nasceu em 1391 – D. Duarte, do qual a Praça hoje guarda o nome e o bronze da memória. Foi pouso de bispos, fidalgos, senhores cónegos.Foimercadodejudeus com lojas na Rua Nova e de cristãos talvez ainda antes do século XVI. E na Rua das Estalagens que ali se abria para Sul se hosperavam criados do rei chegados em visita ou mercadores. A “Casa da Sé”, de solene arquitectura apesar da limpidez da traça, agora requali-
00h15* Millenium 1 - Os homens que odeiam as mulheres (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h25, 18h50, 21h20, 23h45* Prometo amar-te (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20* Detenção de risco (M6) (Digital) Legenda: * sexta e sábado
Sessões diárias às 14h30,
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
ficada, evoca a espaçosa morada de raiz tardo-romântica de uma família onde ainda reluzem pergaminhos - os Lucena e Valle – que a habitaram desde finais do século XVIII e onde mais tarde se instalaram novos moradores com lojas de comércio vário afeitas à natureza de um viver de tradição. Lá dentro guarda-se o espírito do lugar que sobe bem lançada escadaria com o amparo de elegantes balaústres ombreando com paredes de marmoreado que voltaram a preencher-se de obras de arte, até às convidativas câmaras e confortáveis salas de estar cujos tectos outra vez ganharam com a discreta decoração de seus estuques. E lá do alto, das varandas, a vista desprende-se sobre o casario da urbe, de Nascente a Sul, sente-se a densidade da mole da Catedral cujos sinos se ouvem tocar, pode reconstruir-se na mágica luz da tarde a estranha geografia da cidade, pode olhar-se o cruzar da gente na Rua do Comércio que da Praça desce para Sul e onde, em seu tempo, desembocam animados cortejos de estudantes e sobe a vistosa Procissão do Corpus Christi. A “Casa da Sé” conta uma história. Mesmo que a demora não vá além de uma noite.
Estreia da semana
Prometo amar-te – Um acidente de automóvel coloca Paige (Rachel McAdams) em coma. Quando ela acorda e revela sofrer de total perda de memória, o seu marido Leo (Tatum) não tem outra alternativa senão empenharse para reconquistar o seu coração, pela segunda vez.
D Cinema “sem cabeça” no dia do amor
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culturas
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O Cine Clube de Viseu apresenta “L’HOMME SANS TÊTE”, no dia 14 de Fevereiro, com música original interpretada ao vivo por um grupo de jovens estudantes de Viseu. O filme, de Juan Solanas, é uma curta-metragem sobre um homem solitário que se prepara para o baile com a sua amada.
Destaque
O TEMPO E O MODO João Luís Oliva
Bandas filarmónicas e ranchos folclóricos:
DR
dois tempos e dois modos
A Um dos rostos de uma das melhores bandas rock nacionais, amanhã, às 21h30, em Lamego
Tim, a solo, no Teatro Ribeiro Conceição “Companheiros de Aventura”∑ Álbum gravado com os “companheiros” Vitorino e Rui Veloso Com u m a c a r rei ra que dispensa apresentações, à frente de uma das melhores bandas de rock nacionais, os “Xutos e Pontapés”, Tim abraça o desafio de um projecto a solo. O Te a t r o R i b e i r o Conceição, em Lamego,
recebe Tim - Companheiros de Aventura, amanhã, a partir das 21h30. Com quatro álbuns editados, “Companheiros de Aventura” é a solidificação de u m ca m i n ho percorrido com sucesso. O si ngle “ Voa r ”, “Bola
de Trapos”, “Hora das Gaivotas” e “Fado Cele ste”, serão a l g u n s dos temas ouvidos, de um reportório gravado com Vitorino, Celeste Rodrigues, Mário Laginha e Rui Veloso. Tim abraça mais um desafio e “voa” pela pri-
meira vez, a solo, para um palco do distrito de Viseu. O preço dos bilhetes varia entre os 10 e os 12 euros, num concerto que irá durar pouco mais de uma hora. Tiago Virgílio Pereira
Concerto
Jazz em Viseu por Matosinhos A Orquestra de Jazz de Matosinhos atua no Teatro Viriato, amanhã, a partir das 21h30. Viseu recebe uma banda aberta à criação de um repertório contem-
porâneo próprio, num concerto em que a capacidade de mergulhar na história do jazz e de fazer reviver momentos e ambientes inesquecíveis irá imperar. Neste pro-
grama, sob a direção de Pedro Guedes, a Orquestra de Jazz de Matosinhos recria o nascimento e a afirmação das grandes bandas de jazz, entre 1925 e 1945, dando a conhecer
alguns dos seus mais ilustres criadores, praticantes e líderes. O preço dos bilhetes varia entre os 5 e os 7,5 euros. O espetáculo irá durar 75 minutos. TVP
Música de qualidade e cinema romântico são apostas da Fnac
“Em Viagem”, por Mortágua
Variedades
Caricaturas animam Forum Viseu Está patente no Forum Viseu, até ao dia 29 de fevereiro, a exposição “Olhó Boneco”, da autoria do caricaturista Nelson Santos. A exposição pode ser vista no piso 2 do centro comercial, e promete proporcionar a todos os visitantes momentos de descontração e boa disposição. Nos dias 11 e 12 de fevereiro, Nelson Santos vai caricaturar ao vivo os visitantes. No dia 14 de fevereiro, para assinalar o Dia dos Namorados, haverá oferta de caricaturas aos casais apaixonados. TVP
O Coro Mozart, de Viseu, regressa à Fnac para mais um espetáculo ao vivo, hoje, dia 10, a partir das 21h30. Com as suas jovens vozes e arranjos internacionalmente reconhecidos, o Coro Mozart vem mostrar a razão de ser do coro juvenil sensação, no atual panorama coralista português. Comprovando o prestígio creditado nos vários concertos realizados a nível nacional e internacional e nos pré-
mios recebidos. No sábado, pela s 16h00, é a vez de Luke Leighfield atuar. O jovem cantautor britânico, que trocou a guitarra pelo piano, e já deu espetáculos por todo o mundo, chega à Viseu e promete encantar. No dia 14, para comemorar o dia de S. Valentim, a Fnac propõe a projeção da comédia romântica “Dia dos Namorados”, de Garry Marshall, pelas 19h00. TVP
No dia 15 de fevereiro, a partir das 21h30, a companhia acertina está “Em Viagem”, no Auditório Municipal de Mortágua. De 11 a 14 de Fevereiro decorrem oficinas de interpretação, movimento e construção. Um processo criativo onde cada elemento local é parte integrante e activa num resultado artístico que constitui um momento único. TVP
É agora tempo de uma coluna que pretende anotar ideias e práticas culturais de uma região com um peso rural como a de Viseu, comentar duas realidades tão importantes para a convivialidade artística das pequenas comunidades: as bandas filarmónicas e os ranchos folclóricos. Mas faça-se, desde já, a distinção necessária, até porque, entre umas e outros, a semelhança termina nesse papel polarizador da prática artística de pessoas que não têm outra forma de participação neste tipo de manifestações. O que já não é pouco… Relativamente às bandas, elas não são exclusivamente rurais, e simbolizam mesmo uma incursão do espírito urbano na ruralidade, não centralista mas resultante da própria iniciativa local; e constituem, sem dúvida, a mais expressiva escola de música deste canto ibérico. De facto, são milhares as pessoas, sobretudo os jovens, que sob o seu enquadramento aprendem a tocar instrumentos, tomam contacto com formas musicais diferentes, alargam o leque de opções estéticas, enriquecem a sua vida. Não admira: há nas bandas filarmónicas uma genealogia histórica parente de um republicanismo defensor de atitudes não paternalistas da cidadania, também militantemente responsável pela dinamização das bibliotecas populares, da escola pública e de outras práticas de sociabilidade laica. Outra coisa são os ranchos folclóricos. É que a música tradicional, matéria-prima desses grupos, é criação artística espontânea do quotidiano popular, expressa em cantos de trabalho na faina rural ou marítima, de solenidade ritual em liturgias de templo ou procissão, em danças e cantares de terreiro, de alegria e folguedo profanos. E a qualidade dessas manifestações, para além do carácter particular de cada comunidade, resulta da extraordinária diversidade, que espelha as tão grandes diferenças naturais e culturais, históricas e sociológicas que distinguem as várias regiões. Ora, quando o campo e o mar, a igreja e o terreiro passaram ao palco e ao espectáculo (o que
não tem nada de censurável, antes pelo contrário…), o poder do Estado Novo, nos anos 30 do século passado, e a ganga ideológica de um salazarismo beato, pré-moderno e ruralista - visando a criação interna de falsos consensos sociais e a propaganda exterior - fizeram os possíveis por aproveitar esse desempenho para fazer passar o “cromo” de um país uno e devoto, campesino e feliz, “pobrete e alegrete”, mas desprovido da sua maior riqueza: a diversidade. Lá estava, novamente, a genealogia histórica, desta vez do Secretariado Nacional de Propaganda e dos concursos da “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”. E é assim que temos o cavaquinho no interior, onde tradicionalmente nunca foi utilizado, a generalização do padrão minhoto das vozes agudas, as danças de roda em zonas onde a música tradicional era pastoril ou de solenidade religiosa, e outros tiros ao lado. É verdade que este pano de fundo caracteriza ainda uma parte significativa e visível dos ranchos folclóricos; mas não a sua totalidade, nem talvez a maioria. Registe-se, aliás, na região, o caso do Grupo de Cantares de Manhouce que, apesar de herdeiro do Rancho Folclórico de Manhouce - criado nesse “patrioteiro” horizonte ideológico -, é hoje magnífico intérprete e embaixador de cantos singelos ou polifonias solenes da sua geografia cultural, bem como exemplo de excelência no quadro musical da tradição popular europeia. Nunca aqui se defendeu a criação artística bacteriologicamente pura ou assepticamente esterilizada, muito menos nas áreas musical ou coreográfica; pelo contrário, sempre se saudaram miscigenações enriquecedoras, inovações criativas, desobediências a cânones, desafinações várias. Coisa bem diferente é vender gato por lebre, como parece fazer, cada vez menos (espera-se…), quem invoca a tradição - que omite ou, pura e simplesmente, ignora - para impor e ritualizar um pop rural massificado e homogéneo, de acordeonismos pasteurizados e uniformes.
Redigido sem observação do novo acordo ortográfico
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em foco
Nuno André Ferreira
Mangualde preocupa-se com “Recursos e Economia” e propôs um ciclo de conferências subordinado a esta temática que decorreu no dia 4 deste mês em Guimarães de Tavares. Organizado pela “Base Local”, contou com os seguintes painéis: Cultura e Património; Território e Recursos; Inovação e Internacionalização, tendo como oradores figuras locais representativas, tais como António Marques Marcelino (ACAB); Clara Matias (Citânia da Raposeira); Maria João Fonseca (Biblioteca Municipal); Fernando Pau-Preto (Filhos da Terra); Jorge Leal Loureiro (Termas de Alcafache); João Cotta (AIRV) e Jorge Pina (JVC), entre outros. PN
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Douro representado “em força” na Galiza A 13ª edição da Xantar organizada pela Expourense, na Galiza, teve como convidado de destaque e honra o Stand do Douro organizado pela AE.HTDOURO, que esteve presente com uma vasta equipa de profissionais de hotelaria que foram muito elogiados por todas as entidades e empresários representados. Os nossos vizinhos galegos reiteraram que o Douro é uma das suas maiores preferências, mas que actualmente existe um sentimento “negativo” em visitar o Norte de Portugal pelas inúmeras dificuldades criadas pelo pagamento nas ex-Scuts. PN
DR
Conferência em Mangualde foi um sucesso
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saúde Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças anagranja@netcabo.pt
A primeira consulta ao Médico Dentista A primeira consulta ao médico dentista deve ser efectuada antes que a criança tenha algum problema dentário. Assim aconselha-se a que os pais marquem uma consulta durante a erupção dos primeiros dentes de leite para lhes serem transmitidos os cuidados de higiene oral e alimentação que devem ter com o seu filho, evitando assim possíveis cáries. Mais tarde, por volta dos 3 anos, se os pais tiverem seguido os conselhos dados pelo médico dentista, a criança muito provavelmente não terá cáries e esta consulta servirá não só para fazer uma avaliação do estado dos dentes, da sua cronologia de erupção e detectar precocemente algum problema oral como também para a criança se habituar ao ambiente de um consultório dentário e recordar a sua ida ao dentista como uma boa experiência. Mais ainda, se possível deve recorrer a um médico dentista especializado em crianças, ou seja, a um odontopediatra, uma vez que este está sem dúvida mais habilitado a transmitir-lhe os cuidados necessários e a a fazer tratamentos dentários em crianças. É importante a criança sentir que se integra naquele ambiente, o que ocorre no consultório de um odontopediatra, diferentemente d consultório de um médico dentista generalista que é já por si assustador para esta. Normalmente os dentes decíduos ou dentes “de leite” caem por si, quando os definitivos estão formados e prontos a erupcionar (nascer). No entanto, em certos casos, esses dentes decíduos acabam por permanecer além do tempo devido podendo provocar problemas de erupção nos dentes definitivos. Nesse caso, é aconselhada a ida a um médico dentista/ odontopediatra para fazer a remoção dos dentes de leite em causa e assim permitir a correcta erupção dos dentes definitivos. E não se preocupe porque para um odontopediatra esse é um tratamento bastante simples e o seu filho nem dará por isso!
Chefes de cozinha ensinam diabéticos Chefes de cozinha começam no final deste mês a ministrar cursos de culinária saudável para pessoas com diabetes, uma doença que se estima atingir um milhão de portugueses e que poderia ser reduzida para metade com uma boa alimentação. A iniciativa é da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), que acaba de lançar o projeto “Cozinha Dietética”,
uma nova valência que vai decorrer na Escola da Diabetes. Este projeto é constituído por cursos teóricos e práticos e é destinado sobretudo a profissionais de saúde e a doentes, que assim irão aprender a confecionar refeições mais saudáveis e dessa forma aprender a controlar melhor a sua doença, explicou à agência Lusa Luis Gardete, presidente da APDP.
No entanto, “qualquer pessoa se pode inscrever e participar, uma vez que a base destes cursos é a prevenção e a educação para a saúde”. A i n iciativa tem o apoio do Museu do Pão e da Fundação Calouste Gulbenkian, ao nível das infraestruturas, e da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, que cede os chefes de cozinha que irão lecionar os cursos.
GINÁSTICA DE MANUTENÇÃO EM VOUZELA
A Associação S. Miguel do Mato, em Vouzela vai dinamizar, em 2012, aulas de ginástica de manutenção. As sessões com modalidades de ginástica localizada, aeróbica e body pump, decorrem às segundas e quartasfeiras, às 20h00, no salão de ginástica da associação, em Moçâmedes. A coletividade pretende dar continuidade a um projeto que já tem três anos e que “tem prestado um serviço de atividade física, saúde e bem-estar, aberto a toda a população”. As inscrições podem ser feitas através do telemóvel 964 284 845 ou por desporto.saomigueldomato@gmail. com.
SOS VOZ AMIGA
800 202 669
BTT Demo com passeio pedestre As inscrições para a 5ª edição do passeio “BTT Demo”, uma iniciativa do “Pedaladas, Clube de Cicloturismo de Moimenta da Beira”, abrem no próximo dia 13. O passeio realiza-se no dia 29 de Abril. Este ano a novidade é a inclusão de um passeio pedestre no evento que conta também com uma maratona com 65 quilómetros, uma meia-maratona com 44 quilómetrose um passeio com 27 quilómetros.
A organização vai lançar um equipamento alusivo ao evento (jersey e calção) que ficará disponível para quem o quiser adquirir. As inscrições estão limitadas a 400 participantes. Os preços vão desde os oito euros para os participantes nas provas de BTT e os dois euros para quem se associe ao passeio pedestre. As restantes informações estão disponíveis no sítio da internet: http://clubepedaladas.blogspot.com/
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Jovens rurais mais propensos à obesidade Estudo ∑ Universidade de Coimbra procurou avaliar o gasto energético e o sedentarismo Os jovens que habitam em meio rural têm mais probabilidade de ser obesos do que os jovens urbanos, já que são mais sedentários e passam mais horas a ver televisão, revela um estudo da Universidade de Coimbra. O estudo, “Comportamento sedentário e dispêndio energético: influência de fatores biológicos, sociais e geográficos”, procurou avaliar o gasto energético
diário e o sedentarismo em 500 adolescentes com idades entre os 13 e os 16 anos de escolas da zona centro do país, em igual proporção de jovens de meio rural e urbano. Contactado pela Agência Lusa, o investigador principal explicou que havia necessidade de estudar o estilo de vida na população pediátrica, uma vez que Portugal sofreu grandes transformações ao longo das últimas
quatro décadas do ponto de vista laboral, da alimentação e do transporte, tanto de casa para a escola como de casa para o trabalho. “A par da Espanha, Itália e Grécia, Portugal tem uma população de adolescentes com taxas elevadas de sobrepeso, apesar de a obesidade ser uma variável complexa de estudar, pela sua etiologia, mas sentimos que havia varáveis de estilo de vida que seriam pertinen-
tes de estudar nestas franjas etárias”, adiantou Aristides Machado. De acordo com o investigador, o estudo mostrou que os anos terminais da adolescência são problemáticos do ponto de vista do estilo de vida ativo e durante este período os adolescentes entre os 15 e os 16 anos têm maior risco de sedentarismo porque passam mais horas frente ao televisor.
Primeiras cuecas descartáveis para homem já disponíveis A gama TENA Men acaba de lançar no mercado TENA Men Protective Underwear, as primeiras cuecas descartáveis para homem com perdas de urina moderadas, que a partir de agora podem ser adquiridas nas farmácias. Adaptadas à anatomia masculina e num material semelhante ao algodão, estas cuecas foram desenvolvidas de forma a tornarem-se invisíveis por baixo da roupa. Concebidas para substituírem a roupa interior
sem que sinta diferença, as cuecas descartáveis para homem são compostas por um material maleável e adaptado à anatomia masculina, para que nenhum movimento possa ser limitado, independentemente do estilo de vida.
Opinião
Tempo frio e articulações dolorosas: Como gerir a osteoartrose A utilização de glucosamina com condroitina, dois extratos estimuladores da cartilagem sob a forma de comprimido, pode ajudar a ultrapassar o inverno, com menos dores e um melhor funcionamento das articulações. Se tem cerca de 50 ou 60 anos e dores nas articulações, existe a hipótese de sofrer de osteoartrose, uma perda gradual da cartilagem articular que afeta algumas pessoas em determinado momento da vida. O problema é agravado pelo tempo frio e húmido, mas existem soluções de melhoria sem recorrer a medicamentos analgésicos ou de síntese. A glucosamina e a condroitina, dois extratos naturais que demonstraram aliviar as dores nas articulações e
melhorar o seu funcionamento quando tomadas regularmente, são utilizadas por um número crescente de pessoas com osteoartrose – principalmente por serem de origem natural, eficazes e extremamente seguros. Trava a deterioração da cartilagem. O facto interessante acerca deste novo tratamento é que previne efetivamente a degradação da cartilagem e ajuda a recuperar alguma da que está em falta. Até ao momento, nenhuma outra substância demonstrou efeitos semelhantes. Glucosamina é uma substância natural extraída do marisco, enquanto que a condroitina é feita, normalmente, a partir da cartilagem de porco ou vaca (em alguns casos até a partir da cartilagem de tubarão). A
glucosamina e a condroitina estimulam a síntese corporal de cartilagem e são constituintes da cartilagem articular. Estudos demonstram que a glucosamina e a condroitina podem prevenir a progressão da degradação da cartilagem e alguns investigadores afirmam que podem recuperar lentamente parte da cartilagem degradada. Segura e eficaz. A extensa investigação que tem sido realizada com glucosamina e condroitina demonstrou que estas substâncias atuam geralmente em 8 a 12 semanas. Uma vantagem muito importante é o facto de não apresentar praticamente efeitos secundários, uma vez que a glucosamina e a condroitina são partes natu-
rais da bioquímica corporal e não substâncias estranhas. Teoricamente, a única preocupação será a alergia ao marisco, mas as modernas técnicas de produção tornaram possível produzir glucosamina completamente isenta de agentes alergénicos. De qualquer modo, os produtores informam cautelosamente do risco potencial, mesmo sabendo que é insignificante. Atualmente, é seguro afirmar que a glucosamina juntamente com a condroitina é uma solução altamente eficaz e com efeitos comprovados na prevenção e tratamento da osteoartrose. Muitos médicos Reumatologistas estão a recomendar como terapêutica de primeira linha. Porque se degrada a
cartilagem? A cartilagem, tal como qualquer outro tecido do corpo humano, depende dum fornecimento constante de nutrientes que participam nos mecanismos de construção e recuperação que possibilitam o bom funcionamento dos tecidos. Ao contrário de outros tecidos, não existem vasos sanguíneos na cartilagem. Deste modo, um mecanismo bastante conveniente é utilizado para transportar os nutrientes para as células da cartilagem. Pense na sua cartilagem como uma esponja. Uma esponja pode absorver um líquido e libertá-lo novamente quando a aperta. A cartilagem funciona mais ou menos do mesmo modo. A cartilagem recebe a maior parte dos seus nutrientes para reparação de
Inês Veiga Farmaceutica
um líquido que se encontra dentro da cápsula articular. Este líquido designase líquido sinovial e contém algumas substâncias designadas ácido hialurónico e lubricina. Quando a articulação se move na sua maior amplitude de movimento, a cartilagem (ou “esponja”) é comprimida e expandida. A compressão liberta os desperdícios materiais das células vivas da cartilagem e, quando a cartilagem volta a expandir, os nutrientes são absorvidos pelas células. Além de funcionar como um acesso para os nutrientes, o líquido sinovial atua como lubrificante e amortecedor das articulações.
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CLASSIFICADOS 35
10 | fevereiro | 2012
GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre
Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
IMOBILIÁRIO VENDE-SE Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018
T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384
IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384
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T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018
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Jornal do Centro
36 CLASSIFICADOS
10 | fevereiro | 2012
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192)
Agente comercial. Lamego Ref. 587795148 Motorista de veículos pesados – mercadorias. Lamego - Ref. 587799127 Electromecânico, em geral. Lamego - Ref. 587799779 Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587800296
Empregado de mesa. Tabuaço - Ref. 587800629 Ajudante de cozinha. Tabuaço - Ref. 587800631 Servente - construção civil e obras públicas com experiência. Armamar - Ref. 587800824 Engenheiros agrónomos e engenheiros técnicos agrários. Nelas - Ref. 587800544 Escriturário de contabilidade. Viseu - Ref. 587800547
Vendedor ao domicílio. Viseu - Ref. 587800548
Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320)
Trabalhador florestal prevenção e combate de incêndios. Carregal do Sal Ref. 587793420 Trabalhador não qualificado. Candidato para trabalhar em serração de madeiras. Tondela - Ref. 587797369
Pasteleiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587795088 Cabeleireiro. Praticante de cabeleireiro com carteira profissional. Tondela - Ref. 587800254 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587800256 Empregada doméstica casas particulares. Tondela - Ref. 587801018
Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)
Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460)
Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916 Pintor Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 37
10 | fevereiro | 2012
Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos A E s c ol a d e Ne g ó c i o s d a s Beiras rea liza uma Pós- Graduação em Gestão de Recurs o s Hu m a n o s , a p a r t i r d e 2 de março, em parceria com o ISLA. O curso de 192 horas tem no seu plano de estudo módulos como”comportamento organi-
zacional”, “gestão e estratégia de recursos humanos”, “direito do trabalho”, “gestão operacional de recursos humanos”, “conf litos, ética e responsabilidade social”, “gestão da mudança” entre outros. As ca ndidaturas decorrem até 24 deste mês de fevereiro.
SÓ SUPER-ESTRELAS – 40 a 200 mil euros por ano Só vale a pena ligar se for uma pessoa mais bem sucedida do que as outras e se o puder provar. Venha criar um império no seio da nossa belíssima e progressiva empresa. Operamos no ramo do projecto de obras públicas, mas não contratamos experiência, contratamos bons vendedores. Se é mediano, pode ganhar 40 mil euros por ano connosco. Se é uma estrela pode ganhar 200 mil euros ou mais por ano. Idoso ou novo, se tiver o que é preciso, nós saberemos. Contacte-nos através do telefone 272901466 ou por e-mail: geral@belaface.pt
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Nelas desce taxa de desemprego A Câmara Municipal de Nelas revelou em comunicado que o concelho desceu a taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2011 “comparativamente com o período homólogo”, passando de 6,5 por cento para 6,2 por cento, apesar do número de colocações dos centros de emprego ter diminuído.
No entanto, “face ao trimestre anterior, registouse um aumento do número de desempregados inscritos no IEFP, subindo a taxa de desemprego para 6,2 por cento”. Para a autarquia “muito se deve ao trabalho desenvolvido pelos empresários locais, bem como à estratégia política da autarquia na
captação de novos investidores que têm conseguido manter e gerar postos de trabalho”.
Um suplemento natural fez toda a diferença
“Já não tenho dores nos joelhos!” “Teria ficado muito triste se não pudesse continuar a praticar exercício, pelo que estou maravilhada por o meu fisioterapeuta ter recomendado o suplemento de glucosamina e condroitina. Estou 100% sem dores e sinto-me óptima”, afirma Ana Garrido que vive em Vila Nova de Gaia. Durante muito tempo, Ana lutava contra as dores no joelho. As articulações do joelho estalavam e provocavam-lhe muitas dores. Mesmo quando estava sentada, durante algum tempo no trabalho ou a ver um filme em casa, por exemplo, sentia um grande desconforto na articulação do joelho. “O BioActivo Glucosamina Duplo resolveu os meus problemas. O desconforto foi desaparecendo lentamente e agora já não sinto dores. Este produto parece ter sido a solução,” afirma Ana Garrido de 55 anos, aliviada por poder aproveitar e ter uma vida activa novamente.
“Durante anos sofri de dores, mas o suplemento de glucosamina resolveu o meu problema. Estou 100% sem dores”, conta Ana Garrido que vive em Vila Nova de Gaia.
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Vida nova para as velhas articulações O BioActivo Glucosamina Duplo contém sulfato de glucosamina e condroitina, dois compostos activos biológicos considerados essenciais para o bom funcionamento da cartilagem. O corpo necessita destas duas substâncias para construir e reparar a cartilagem danificada das articulações.
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10 | fevereiro | 2012
INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA Hilário Pereira da Silva, 85 anos, casado. Natural de Monteiras, Cas- António Augusto de Oliveira, 85 anos, casado. Natural de Ribeiradio tro Daire e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio. dia 3 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mezio. Manuel Ferreira Rodrigues, 77 anos, solteiro. Natural e residente em Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Monteiras.
Maria do Céu Marques, 68 anos, casada. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cambra.
António de Paiva Teixeira, 56 anos, solteiro. Natural e residente em Cujó, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cujó.
Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
1ª Publicação
Maria Deolinda Paiva, 90 anos, casada. Natural e residente em Pe- Belarmino Cardoso, 83 anos, solteiro. Natural de Sátão e residente pim, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas em Pedrosinhas, Sátão. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sãtão. 16.00 horas, para o cemitério de Pepim. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
Maria dos Anjos Moreira, 90 anos, viúva. Natural e residente em Queiriga, Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Queiriga.
Óscar da Costa Almeida, 49 anos, solteiro. Natural de Peixeminho, Gozende, Castro Daire e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Gozende.
Maria Fernanda Pais Lopes de Almeida, 61 anos, casada. Natural de São Miguel de Vila Boa, Sátão e residente em Travassinho, Sátão. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de São Miguel de Vila Boa.
Manuel Ferreira de Almeida, 75 anos, casado. Natural e residente em Vale de Carvalho, Pepim, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pepim.
Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503
Maria Helena Ferreira, 49 anos, solteiro. Natural de Santa Margarida, Castro Daire e residente em Mortolgos, Castro Daire. O funeral Maria de Jesus dos Anjos da Costa, 69 anos, viúva. Natural de Vilar realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemité- do Monte, Calde, Viseu e residente em Moure de Madalena, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro para o cemitério rio de Lamelas. de Campo. Agência Morgado Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Castro Daire Tel. 232 107 358 Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Maria da Glória Ferreira, 85 anos, casada. Natural de Alcafache e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Luísa Esteves de Figueiredo Beirão, 94 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 15.30 Fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Alcafache. horas, para o cemitério velho de Viseu. Celeste dos Santos, 76 anos, solteira. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Fevereiro, pelas 15.00 João Francisco, 81 anos, viúvo. Natural de Ranhados e residente em Quintela de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereihoras, para o cemitério local. ro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Orgens. Moisés Ribeiro, 78 anos, casado. Natural de Celorico da Beira e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, Isaura Rodrigues Ferreira, 87 anos, viúva. Natural de Cepões e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde. pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Adélia do Carmo Silva, 87 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 16.30 Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 horas, para o cemitério local. Amélia do Carmo, 86 anos, casada. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.
Adelino Gomes Monteiro, 76 anos, casado. Natural de Povolide e residente em Nesperide. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Povolide.
Ana de Jesus da Silva, 87 anos, casada. Natural de Moimenta de Maceira Dão e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no Maria Adelaide de Jesus, 80 anos, viúva. Natural de São João de Loudia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde. rosa e residente em Rebordinho. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São João de Lourosa. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 António dos Santos, 87 anos, casado. Natural de Repeses e residente em Aguiar da Beira. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas Débra Sofia da Costa Almeida, 11 anos, solteira. Natural de São João 16.15 horas, para o cemitério de Cortiçada, Aguiar da Beira. de Lourosa e residente em Rebordinho. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Ricardina da Conceição Figueiredo, 94 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Travanca de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 7 José dos Santos Loureiro, 66 anos, casado. Natural de Silgueiros e de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. residente em Lageosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 3 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Lageosa. João dos Santos Lourenço, 34 anos, solteiro. Natural de São João de Lourosa e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se Adelina Loureiro Silva, 89 anos, solteira. Natural de Pardieiros, Car- no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveiregal do Sal e residente em Nelas. O funeral realizou-se no dia 4 de ra de Barreiros. Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Beijós. Horácio de Almeida Mendes Tenreiro, 77 anos, casado. Natural e re- Laurindo de Carvalho, 81 anos, casado. Natural e residente em Viseu. sidente em Carvalhal Redondo. O funeral realizou-se no dia 9 de Fe- O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. vereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local. Sebastião Manuel Gomes, 59 anos, casado. Natural e residente em Póvoa de Luzianes, Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Senhorim.
Maria Irene Ferreira, 86 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.
Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009
Maria Amélia Esteves Pereira Nunes dos Santos Soares Marques, 52 anos, casada. Natural de Santa Comba Dão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão, Mangualde.
Maria Arlete Coelho Ribeiro da Silva, 83 anos, viúva. Natural de Ribeiradio e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 8 Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio.
(Jornal do Centro - N.º 517 de 10.02.2012)
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
FOTO DA SEMANA
CARTA DO LEITOR
A Sua Excelência, o Secretário de Estado da Cultura
Foi com grande surpresa e preocupação que os funcionários do Museu de Lamego tomaram conhecimento da não recondução do seu Director, Dr. Agostinho Ribeiro, para novo mandato. As suas qualidades de chefia, o seu espírito inovador e a persistência e competência com que tem dirigido as actividades do museu em todas as frentes tornavam óbvio o prolongamento das suas funções. Apesar das dificuldades postas pelas condições locais existentes, tem-se verif icado um progresso muito positivo de todos os números de avaliação de actividade, bem como da qualidade dos serviços e ligações à comunidade. Tanto mais se considerarmos o seu empenho na elaboração de um novo programa museológico como suporte às urgentes, muito urgentes obras de requalificação do edifício. Para a boa execução dos projectos já aprovados torna-se indispensável a experiência e conhecimento do imóvel e das suas colecções que só o Dr. Agostinho Ribeiro possui. Quando a água penetra nos telhados, quando a variação térmica dentro das salas passa, anualmente, mais de 30ºC, quando faltam quase todos os meios para servir as iniciativas, é
tempo em que a experiência e a maturidade da chefia mais necessárias se tornam. Falar de novos objectivos museológicos nestas condições parece-nos muito preocupante. O Dr. Agostinho Ribeiro merece levar a cabo o seu projecto de requalificação do Museu de Lamego. O museu de Lamego precisa da sua direcção. Os abaixo assinados manifestam-lhe a sua inteira solidariedade e o seu desejo de que prossiga e continue o seu trabalho por novo mandato. Ser mais novo não qualifica, por si só, uma qualidade para novas funções; estar na maturidade da vida pessoal e profissional não constitui um defeito. Não foi por acaso que o Dr. Agostinho Ribeiro passou por diversos concursos, o último dos quais recentemente, nos quais se classificou em primeiro lugar. O Museu de Lamego não precisa de um novo Director, precisa de obras. Museu de Lamego, 31 de Janeiro de 2012”
Todos os funcionários e uma voluntária assinam este documento
HÁ UM ANO
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Distribuído com o
Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR Publicidade
Pedro Costa
Semanário de 2011 11 de Fevereiro
UM JORNAL COMPLETO
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> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 09 > NEGÓCIOS pág. 12 > DESPORTO pág. 19 > CULTURAS pág. 20 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27
Sexta-feira Ano 9 N.º 465
1,00 Euro
SEMANÁRIO
DA
REGIÃO DE VISEU
| www.jornaldocentro.pt rnaldocentro.pt· Viseu·redaccao@jo Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
Violência no namoro
À conversa
Nuno Ferreira
Joaquim Delgado, autor do primeiro carro eléctrico homologado em Portugal, professor do IPV
“A energia tem ela, tendência a ser, toda cada vez mais cara”
| página 8
Sábado de eleições Rui Santos substitui Hélder Amaral na distrital do CDS
Penalva do Castelo Câmara quer instalar queijaria colectiva no novo parque empresarial
página 12
página 9
Viseu Futsal Jogo frente ao Sp. Braga pode ser decisivo
página 19
Especial Energias Renováveis & a g Eficiência Energétic Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011
especial
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Energias Renováveis & Eficiência Energética A sustentabilidade e eficiência energética são temas que estão na ordem do dia. A subida do preço e escassez dos combustíveis fósseis, bem como as alterações climáticas e a necessidade de assegurar o conforto à vida humana tornam a questão inadiável. Por estes dias, Viseu está no centro do debate, recebendo a ENERVIDA, uma feira que analisa o presente do sector, sempre com os olhos postos no futuro.
∑ Sílvia, natural de Viseu, era agredida pelo namorado aos 17 anos, mesmo assim casou-se e viu a vida por um fio ∑ O problema passa, o ainda, despercebid nos jovens e é ignorado, muitas vezes, pela sociedade, mas as campanhas de prevenção estão a entrar nas escolas | página 5
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l ti Valentim S. V de S dia d | páginas 11 e 21 Sugestões para o
EDIÇÃO Ã 465 | 11 DE FEVEREIRO DE 2011
∑ Violência no namoro ∑ A energia tem tendência a ser, toda ela, mais cara ∑ Rui Santos na presidência do CDS ∑ Bombeiros de Viseu marcharam contra o despacho ∑ Autarcas discutem futuro das freguesias ∑ Comissão de Utentes endurece luta contra as por-
tagens
Paulo Neto
Ao Exmo Senhor Diretor do Instituto dos Museus e da Conservação, IP
No passado dia 3 deste mês, junto à rotunda do Jardim de Sto. António, uma camioneta de pequena dimensão, descaracterizada, alegadamente terá colidido com uma árvore e perdido parte da sua carga composta por contentores de detritos tóxicos hospitalares. As perguntas: de que hospital vinham? Que cuidados se têm com estes produtos tóxicos? Para onde são levados? Por quem? Com que tipo de licença? O acidente a 50 metros de uma escola com mais de mil alunos poderia ter consequências imprevisíveis. Quem são os responsáveis? A PSP interveio. Que dados colheu? Quem responsabilizou? Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
tempo: limpo
JORNAL DO CENTRO 10 | FEVEREIRO | 2012
Hoje, dia 10 de fevereiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 12 e mínima de -2ºC. Amanhã, 11 de fevereiro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de -1ºC. Domingo, 12 de fevereiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de -4ºC. Segunda, 13 de fevereiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de -5ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 10
Resende ∑ Ministro da segurança Social, Pedro Mota Soares inaugura o edifício de lar residencial e fisioterapia, na Santa Casa da Misericórdia de Resende, às 16h30.
Viseu ∑ A feira ENERVIDA’12 decorre no pavilhão Multiusos até domingo. O CEC realiza neste dia o primeiro encontro de empresários Brokerage Event. S. Pedro do Sul ∑ Campeonato Distrital de Futsal Feminino da Associação de Futebol de Viseu. Jogo Unidos da Estação/ S.C.Carbelrio, às 20h30 no Pavilhão Municipal.
Sábado, 11 Viseu ∑ Ação de voluntariado dos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro, junto ao Hipermercado Jumbo, a favor da institutição CASA.
Domingo, 12 Viseu ∑ Apresentação do primeiro livro da atriz Maria Henrique, natural de Viseu, “Ah São!”, às 15h00, na FNAC do Palácio do Gelo. Publicidade
Relação entre S. Teotónio e D. Afonso Henriques recordada nas celebrações jubiláres Viseu ∑ Diocese e autarquia promovem comemorações ao padroeiro A relação privilegiada entre D. Afonso Henriques e S. Teotónio dá o mote às comemorações jubilares que celebram os 930 anos do nascimento e os 850 anos da morte do padroeiro da cidade e da Diocese de Viseu, que começam na quinta-feira, dia 16 e se prolongam até 17 de junho, numa organização conjunta da Câmara e da Diocese. O presidente da Câmara, Fernando Ruas admitiu na cerimónia de apresentação do programa, que essa prova de que as duas personalidades “coexistiram em Viseu” pode dar força à tese que tem vindo a ser defendida de que o primeiro rei de Portugal terá nascido em Viseu e não em Guimarães. “Sem ter a pretensão de me substituir aos historiadores encontro também aqui a forma de
potenciar esta possibilidade do nosso primeiro rei ter nascido em Viseu”, reforçou o autarca. Fernando Ruas considerou ser importante que esta vertente “não se descure” das comemorações. “Ficarei muito satisfeito se os historiadores que aqui vierem possam arranjar mais upgrade sobre esta teoria que já tem um número impressionante de defensores”, acrescentou. S. Teotónio, primeiro santo português, conselheiro espiritual de D. Afonso Henriques, nasceu em Viana do Castelo e morreu em Coimbra. Ficou conhecido por um exemplo de vida ao serviço de causas. A sua obra em Viseu “marcou profundamente a cidade”, tendo sido declarado padroeiro em 1602. “Talvez seja das figuras de maiorrelevo,nãoapenaspor
ter sido padre, mas nas suas intervenções em prol da cidade”, afirmou o Bispo da Diocese, D. Ilídio Leandro.
Programa. Para além do nome do padroeiro ter sido escolhido para dar nome ao hospital, as pessoas pouco mais sabem sobre S. Teotónio, inclusive muitas desconhecem que é ele o patrono da cidade e da diocese. É também esta a vertente do programa pensado para dar a conhecer melhor um homem que dedicou uma vida no auxílio ao próximo. A abertura solene das comemorações realiza-se na quinta-feira, dia 17, com a inauguração da exposição “São Teotónio. Patrono da Diocese e da Cidade de Viseu 1162/2012”, pelo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. Emília Amaral
Festival de Jazz chega a Seia Começa em Seia, no próximo dia 16 de fevereiro, a 8ª edição do “Seia Jazz & Blues”, que terá como cabeça de cartaz Luísa Sobral, no dia 17, e Mr. Blues, dia 18. A casa Municipal da Cultura de Seia vai receber
Luísa Sobral, a mais recente revelação da música em Portugal, que recentemente editou o seu álbum de estreia, “The Cherry On My Cake”. Mr. Blues é uma das bandas mais proeminentes de
Portugal, em atividade desde 2005. O festival envolve cerca de 400 crianças dos Centros Escolares de Seia e São Romão, através da iniciativa “O Jazz Vai à Escola”. TVP
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Gaiolas Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Desde o princípio do ano, são proibidas na “Europa” as gaiolas de bateria onde as galinhas não se podem mexer. Agora as gaiolas têm que ter uma área que dê a cada ave uma qualidade de vida mínima. Esta directiva comunitária é já de 1999 mas foram concedidos 12 anos de adaptação aos aviários. A “Europa” é pioneira no mundo em matéria de direitos dos animais e isso deve constituir um orgulho para os europeus e isso é fruto de um trabalho admirável das associações de defesa dos animais. Peter Singer, professor de bioética da Universidade de Princeton e um dos pioneiros da defesa dos direitos dos animais, escreveu em “Escritos para uma vida ética”: “A dor é má e quantidades similares de dor são igualmente más, seja quem for aquele que sofre” e “os seres humanos não são os únicos seres capazes de sentir dor ou de sofrer e a maior parte dos animais não humanos pode sentir dor.” É evidente que há dor inevitável, que há até dor necessária (na cadeira do dentista, por exemplo), mas que é ético evitar-se sempre que possível a dor de todos os animais (humanos ou não). Este pensamento poderoso e decente levou à directiva comunitária contra as gaiolas de bateria e tem posto os direitos dos animais na agenda pública. Na “Europa”, os partidos tradicionais de poder e os partidos tradicionais de protesto estão a perder votos para a abstenção, para partidos populistas e para partidos temáticos, como os de defesa dos direitos dos animais e da liberdade na internet. Isso também já cá chegou: na Madeira o bloco de esquerda foi varrido do parlamento regional e no seu lugar está o PAN (partido pelos animais e pela natureza). 2. A uma disputa sobre palavras ou laracha inútil chama-se logomaquia. Nas redes sociais, nos blogues, nos media e na política a logomaquia desta semana foi muito piegas. Redigido sem observação do novo acordo ortográfico