Jornal do Centro - Ed519

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DIRETOR

Paulo Neto

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 24 de fevereiro a 1 de março de 2012 Ano 10 N.º 519

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SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

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Paulo Neto

“Atualmente, a cultura é financiada pelas autarquias”

∑ Francisco Lopes, presidente da autarquia e responsável pelo Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, entrevistado pelo Jornal do Centro | páginas 8 e 9


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Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

praçapública r

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palavras

deles Pionés/Punaise

Margarida Assis Aluna da ESEN

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D. Afonso Henriques O excesso de médiA cultura tem cuscos leva a uma redu- pelo que sabemos era tos elevados e tem ção global da qualida- um homem moldado de ser paga por quem de dos cuidados de no granito” dela usufrui” saúde disponibilizados aos cidadãos, mercantiliza a saúde e os cidadãos”

José Manuel Silva

Fernando Ruas

Bastonário da Ordem dos Médicos (Cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio, 17 de fevereiro)

Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio, 17 de fevereiro)

Francisco Lopes Presidente da Câmara de Lamego, em entrevista ao Jornal do Centro, no dia 21 de fevereiro

r

Há que apurar quem são os responsáveis por esta inaceitável situação”. (relativo ao adiamento da inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos, da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde)” João Azevedo Prsidente da Câmara de Mangualde, em declarações ao Jornal do Centro, no dia 22 de fevereiro.

Guilhotinas Nacionais Este ano iniciou-se a era manifesta e desavergonhada do processo de metamorfose de gente para números. Em jeito de confissão – “pois, na verdade, há já algum tempo que ninguém quer saber muito de vós; já deveis ter percebido, pelo que nos vamos deixar de velações” – o titanesco Ministério da Educação cospe-nos um calendário de exames nacionais castrador, já que acompanhado de intricadas normas, tendencialmente desumanas, na medida em que prevêem dons de ubiquidade e imunidade divina. Ou seja, já que os alunos que faltarem à 1.ª fase dos exames não são admitidos à 2.ª (sem contemplações a casos de doença, acidente, indisposição,

coma, necessidade de fazer um outro exame que decorre à mesma hora ou outras hipóteses rebuscadas distantes da sorte do Homem), aqueles que querem ou precisam de fazer dois ou mais exames previstos para o mesmo momento não podem. Não podem? Veja mos, estas provas, i ndependentemente dos seus desígnios incógnitos, são feitas para os alunos. Será, então, expectável, compreensível ou aceitável que estes tenham de se resignar perante a impossibilidade despótica de sequer escolherem quais e quando as fazer? Será digno aceitar o desprezo pelas contingências naturais e incontornáveis decorrentes da

nossa natureza? Talvez nem precisem de nós… Os exames imprimem-se com ou sem alunos, afinal, que sujeito honrado não volta atrás na sua palavra. Será assim, Ministério? É imperioso que os estudantes portugueses se insurjam no sentido de uma af irmação enquanto massa consciente, ciosa dos seus direitos e capaz dos seus deveres. Empenhemo-nos em nós mesmos; procuremos afincadamente uma educação que nos faça, um dia, melhores que estes senhores que andam a dar erros crassos de correcção linguística em Diário da República... Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

Pensar o quotidiano

A. Gomes Professor de Filosofia

III. Carnaval musical Um brainstorming que constituísse uma rede conceptual do Carnaval incluiria, obrigatoriamente (digo eu) o conceito de folia. Folia, dizem os dicionários, é uma festa alegre e ruidosa. Mas é igualmente uma dança e uma canção dançável, de origem popular portuguesa (o próprio termo folia é português), que se desenvolveu em finais da Idade Média (na obra de Gil Vicente, aparece como dança energicamente interpretada por pastores ou camponeses). Como amostra, aconselho o cd La Folia, uma compilação de folias compostas por vários autores entre 1490 e 1701 e interpretadas por um conjunto de músicos de onde sobressai Jordi Savall (editora Alia Vox). No Carnaval da Roma antiga (as festas de Saturno – as Saturnais – que tinham lugar em Dezembro), rompiam-se todos os cânones da vida normal. Aos escravos era permitido disfarçarem-se de senhores e as festas convertiam-se em autênticas orgias. As máscaras permaneceram ao longo dos séculos e continuam a dominar festividades carnavalescas do nosso tempo: atrás delas, pessoas de condições diferentes podiam comportarse livremente, sem complexos… e sem qualquer freio.

Entre os séculos XV e XVI desenvolveu-se em Florença o Canto Carnascialesco (canto carnavalesco), um tipo de balada de assunto cómico, próprio do Carnaval, executada sobre carroças sumptuosas por cantores disfarçados. Ganhou particular notoriedade nos tempos de Lorenzo, o Magnífico: o seu “Trionfo di Bacco e Arianna” é um exemplo típico e o mais famoso dos cantos carnavalescos (ouça-se o cd Lorenzo Il Magnifico / Trionfo di Bacco - Chants de Carnaval / Doulce Mémoire Ensemble, dir. Denis Raisin-Dadre / Auvidis:Astrée). No século XX, as máscaras inspiraram ao dinamarquês Carl August Nielsen (1865–1931) a ópera Maskerade. Veneza é uma das capitais do Carnaval - e das máscaras. O Carnaval de Veneza é o título de uma comédia lírica barroca de André Campra (1699), exemplo do teatro dentro do teatro. Assim se chama também a ópera composta por Ambroise Thomas (1857); e variações para violino e orquestra sobre uma canção, de Paganini; e variações para trompete de Joseph Jean-Baptista Arban Laurent (1825-1889), que o trompetista de jazz Wynton Marsalis gravou em 1987. Há outros carnavais conhecidos: o exu-

berante e alvoroçado Carnaval Romano de Berlioz; o provençal de Le Carnaval d’Aix– baseado em canções populares francesas com arranjo jazzístico - ou Le boeuf sur le toit - onde se misturam tangos, sambas, algum fado e áreas populares - ou Carnaval de Londres, todos do francês Darius Milhaud; o Carnaval em Praga do checo Smetana; o Canadian Carnival de Benjamin Britten; o brasileiro Carnaval das Crianças, de Heitor Villa-Lobos (ou, dele também, Momoprecoce, uma composição para piano e orquestra que recicla material composto para O Carnaval das Crianças). Mas o mais famoso é, certamente, O Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns, uma “fantasia zoológica” – cisne, tartaruga, elefante, canguru, peixes volteando, asnos urrando, leões rugindo, fósseis chocalhando os ossos, Nas duas primeiras interpretações públicas (a primeira, na terça-feira do Carnaval de 1886) o autor esteve ao piano com nariz e barbas postiças. Nota: este texto, que foi inspirado nas revistas Amadeus de Março/1995 e Fevereiro/1996, foi publicado, com ligações a vídeos musicais, em http://omeubau.net


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

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números

estrelas

1.899,211 É o valor, em euros, movimentados no distrito de Viseu, em 2011, em caixas multibanco e terminais de pagamento automático.

Francisco Lopes Presidente da Câmara de Lamego

Investiu seis milhões em obras de requalificação no Teatro Ribeiro Conceição. E, quatro anos após a reabertura, a aposta no setor cultural começa a dar frutos. O teatro, é hoje um espaço de renome distrital, que ganha espaço nos mais bem cotados a nível nacional.

João Azevedo está indignado com o “misterioso” adiamento da inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos, da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde, e quer desvendar o imbróglio. Os utentes e os 50 trabalhadores são quem mais preocupa o autarca.

Não ligo a questões sobre religião. A Quaresma é um período de tempo igual aos outros durante o ano e, como tal, não dou especial importância.

Não tenho qualquer interesse, opinião ou ponto de vista em relação a festividades católicas. Limito-me, simplesmente, a aproveitar a data para reunir com a família

Nuno Almeida

Pedro Nuno Peres

Serralheiro

Gestor Comercial de Distribuição

Enquanto cristão, a Quaresma simboliza tempo de reflexão, nos sacrifícios que Cristo passou por todos nós. É tempo de pensar em ajudar o próximo e ajudá-lo nos seus problemas. Para tal, abdico de alguns vícios e luxos da minha vida pessoal.

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.

Pedro Ribeiro

Pedro Leitão

Bombeiro

Padre

Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt

Quando o Governo publicou o decreto-lei que determinou o pagamento de portagens na A23, A24 e A25, poucos acreditariam que a luta continuasse. Francisco Almeida não desiste e garante que a luta vai continuar, doa a quem doer.

O que representa a Quaresma?

Importa-se de responder?

Opinião

Francisco Almeida Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens

João Azevedo Presidente da Câmara de Mangualde

Os partidos e a sociedade civil: o caso de Viseu O professor Paulo T.Pereira publicou recentemente um texto sobre a Dívida Pública e a Democracia em Portugal. Nele levanta questões pertinentes sobre os bloqueios no funcionamento da nossa Democracia. Diz Pereira que a qualidade da nossa Democracia tem decaído em consequência do esclorosamento e fechamento dos partidos políticos. Não posso estar mais de acordo. Não é por acaso que se tem agravado o afastamento entre os partidos e os cidadãos - se quisermos entre eleitos e eleitores - sendo hoje este um dos principais bloqueios da Democracia Portuguesa. Não pode existir democracia sem partidos, mas existe uma necessidade óbvia de reno-

vação nos partidos articulando-a com a afirmação da Sociedade Civil. È necessária uma cidadania activa, fora dos partidos e também dentro deles para os poder mudar internamente. Essa dupla mudança é fundamental para se ultrapassar este bloqueio. Já o disse aqui anteriormente, acredito que Portugal precisa de aprofundar a sua Democracia Participativa, criando uma opinião pública forte, capaz de criar uma Sociedade Civil à altura das exigências que hoje se lhe colocam: não só a participação no debate e reflexão de escolhas políticas como também nas escolhas da governação. Entendo que os partidos, devem procurar abrir as suas estruturas, agenda,

propostas e decisões ao debate alargado com a Sociedade Civil, criando uma relação aberta, transparente e duradoura com os cidadãos, muito para lá dos simples momentos eleitorais. Só por ai se podem ultrapassar atavismos e anacronismos de décadas que impedem um aprofundamento e uma evolução do nosso sistema democrático. Esta ideia parece-me incontornável quando falamos da construção de um Projecto Alternativo e Ganhador do Partido Socialista para a Câmara Municipal de Viseu nas Eleições de 2013. O Espaço Público, em Viseu, pode e deve ser preenchido com esse debate, alargando a probabilidade das deci-

sões e escolhas políticas poderem melhor contribuir para o bem comum. O Partido Socialista em Viseu pode e deve ser um actor social determinante nesse debate no Espaço Público. A candidatura de Filipe Nunes à Comissão Política Concelhia de Viseu do Partido Socialista, apresentada à dias, vem animada desta vontade de mudança. O debate começa agora e para ele estamos todos convocados, porque todos temos a ganhar com isso. Os desafios que se colocam ao desenvolvimento de Viseu devem merecer uma reflexão - profunda e partilhada por todos - sobre o futuro Modelo de Desenvolvimento que queremos para o concelho.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro

Editorial

País que dá Gamas e Cabrais porque não há-de

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1 - Decorrido o adequado tempo da acalmia e para lá das sofreguidões mais evidentes, o PSD Viseu continua a meter bolas nas balizas que surgem a jeito. Mas desta vez partilhou com o CDS/PP os lugares de nomeação. Também já não era sem tempo. Assim a CCRC terá dois vice-presidentes locais: Um ainda incógnito e de difícil escolha, pelo PSD e Luís Filipe Caetano, pelo CDS, que vem da banca. Afinal as boas amizades coligadas acabam por surtir efeito. Parabéns a Caetano. Pelo que dele conhecemos tem todas as competências para o desempenho de um bom lugar. Não se percebeu muito bem, foi a referência a um professor da universidade Católica, pelo PSD e a um vice-presidente de uma câmara do concelho, pelo CDS/PP, indigitados mas retirados da liça à última da hora Quanto à Saúde, parece que algumas nuvens se desenham no horizonte, sem que um vento fandangueiro para longe as sopre. No final

do mês os 3 ACES perdem a direcção. Pelo menos serão substituídos os seus directores-executivos. José Carlos Almeida e Mercedes Figueiredo, respectivamente dos ACES de Viseu e Vouzela provaram, pelos resultados do seu trabalho, terem sido escolhas acertadas. O que vem a seguir? Um mega agrupamento com sede em Viseu (retorno às origens) ou uma fusão de ACES de modo a ficarem dois dos três existentes? 2 - O candidato à concelhia local do PSD, José Moreira, desafiou o outro candidato, Guilherme Almeida para um debate público de ideias. É claro que o vereador da autarquia não irá recusar até e porque, decerto, muitas ideias novas terá a explanar para além das conversas privadas que vai mantendo com os presidentes das juntas de freguesia do concelho. Moreira, generoso, estendeu-lhe a mão, numa iniciativa digna e informativa, para trocarem ideias

e facultarem ao eleitorado o que têm em mente para o futuro. Guilherme Almeida poderá até aproveitar para desfazer os equívocos mal intencionados que dizem por aí que só se candidata para poder escolher o candidato à autarquia viseense em 2013: Guilherme Almeida. Pessoalmente, não acreditamos nesta teoria por demais malévola. Até porque Viseu carece de um autarca com experiência consolidada e de inequívocas provas dadas para o exercício das funções. 3 - Há dias, um jovem barbudo e ruivo de ar gaélico,” João-qualquercoisa”, proferia nos longos corredores da Assembleia da República um tonitruante conselho/ordem/sugestão/advertência (riscar o que achar conveniente) aos funcionários públicos em situação de mobilidade proposta pelo governo, do género: vives em Bragança mas agora vais para Loulé, vai procurar no mapa se não souberes onde é! Senão…

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Opinião

Mãos nos bolsos e chapéu na cabeça

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Quem escreve é, sempre, responsável por isso. Assumo-o e, doa a quem doer, começo por afirmar: - Não há calca-estrume, ou safardana, nem parolo, nem labrego, que cumprimente sem que tenha a mão esquerda no bolso e/ ou a cabeça coberta, com o que quer que seja. Ora, em tempo que bem me recordo, se alguém cumprimentasse terceiro com a mão no bolso ou o chapéu na cabeça, bem po-

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Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Opinião

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

João Paulo Rebelo Gestor Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

deria ser motivo para uma cena de sopapo. Mas, no mínimo daria para uma acesa troca de palavras. É uma ofensa. É uma desconsideração. É um acto da mais grosseira atitude e de estremada má educação. Quem não o sabe, aprenda. Tenho visto autarcas, deputados, governadores civis, generais, lentes universitários, embaixadores e tantos demais a fazê-lo. Tenho visto “gente”, nos restaurantes, a comer de boné, ou gorro…!

Os feriados, os seus valores e a produtividade A propósito da discussão da redução do número de feriados em Portugal, que tem feito correr alguma tinta, gostava de deixar aqui a minha perspectiva. Num estudo aturado dos vários países europeus, e ao contrário de alguns jornais com informação preguiçosa, talvez decorrente da pressão do (i)mediatismo das nossas sociedades, das redacções reduzidas em obediência aos resultados financeiros, das necessidades de rapidamente produzir conteúdos para hoje estarem on-line, amanhã no prelo e depois no lixo…

concluo que Portugal está absolutamente na média dos feriados comemorados por essa Europa fora. Assim, a ideia de que os malandros dos portugueses têm mais feriados que todos ou que os problemas da produtividade em Portugal se resolvem com a abolição de feriados não passam de ideias peregrinas que só ao mais incauto parecerão lógicas. A questão da produtividade está muito na indústria ser de capital mais intensivo ou de mão-de-obra mais intensiva, na burocracia, na formação académica e profissio-


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dar Passos e outros que tais? O CDS na sua pior ostentação de uma autocracia bolorenta pelo “desbocamento” de um ganapinho que deve ter tido uma curta vida inteira de trabalheira a carregar no botão do ascensor da jota… Ó João-pá, um dia destes, numa manif, ainda te chamam um figo…! 4- Há empresas mais segredeiras que a Opus Dei. Uma delas parece ser a Parque Escolar que andou país fora a “renovar” as escolas portuguesas num desperdício magnânimo de muitas centenas de milhões de euros… Em Viseu, ao que se consta, só conseguiu “tratar da saúde” a duas: ESAM e ESEN. E lembrarmo-nos que ainda houve algumas que ficaram tristes e acabrunhadas por não terem sido contempladas com ascensor que funcione diariamente, aquecimento que dá calor quando lhe apetece e frio quando está bem-disposto, independentemente de ser verão ou inverno, portas que não abrem, puxadores que se quebram, ladrilhos que caem, água que se infiltra, caleiros virtuais, janelas que tombam e outras que não abrem… Diz quem

sabe, com ar compungido, que “aquilo” é obra de grandes mestres de arquitectura. De consagrados… E que é preciso respeitar o “caderno de encargos”… 5- Passos Coelho vaiado em Gouveia. Alguma imprensa impressionada comentava-lhe a coragem com que foi, temerário e solidário, falar com alguns manifestantes… Esqueceu-se de referir os guarda-costas e o cordão de agentes da PSP que com zelo cumpriram o seu trabalho… No fundo, estiveram todos muito bem no seu papel. Menos o cioso jornalista, atónito com tanta bravura, sem se lembrar que os lusitanos já deram Cabrais, Gamas, Roupinhos, Monizes, Albuquerques e Pereiras… Porque não Passos? 6 - De última hora somos confrontados com o encerramento da delegação da RTP em Viseu. Aos poucos, perante a total impassividade dos decisores políticos locais, tudo vai sendo suprimido no domínio da comunicação social. Quem ganha com este crescente e pesado silêncio?

Os cargos não incutem educação, nem polimento. Mas deveria ser obrigatório. Uns cursinhos de “savoir faire”, de regras cívicas, seriam bem acolhidos. Assim uma coisa que desse orientações de como estar-à-mesa, de não sorver a sopa, de nela não fazer migas, ou mastigar de boca aberta. De como suprimir o omnipresente “bocê”, ou de não sentar o traseiro à mesa sem que as Senhoras o façam primeiro. E, proibido, iniciar a refeição sem respeito pelas Senhoras ou cavalheiros mais velhos que ali es-

tejam. Os cargos de destaque devem ser ocupados por gente que se saiba comportar em sociedade e que, antes de ma is, não se pon ha em “ bicos de pés, manifestando, desde logo, o seu desprezo ou simplesmente distância, pela forma como salvam os seus concidadãos. Tal impreparação é o reflexo do arrivismo partidocrático, desrespeitoso, inconsequente e completamente irresponsável de quem tem o poder decisório e faz as nomeações. Desrespeitoso, repito.

Vai uma Senhora estender a mão, por deferência ao cargo que ocupa, a uma individualidade qualquer que, armado em “qualquer coiso”, a cumprimenta de mão esquerda no bolso e, muito provavelmente, a olhar para o lado, de cigarro ao canto da boca ou, ainda, de chapéu enterrado até às orelhas, provavelmente esboçando um sorriso (o tal que é para os votos!) para alguém que está mais distante. É de chorar! E tem acontecido tanto…! Para quem está atento, estas atitu-

des de ignorância e de “xico-espertismo” são por demais reveladoras do que está por trás delas e do que representa essa conduta. Quem me vem cumprimentar de mão no bolso, ou de chapéu na cabeça, por certo, não me respeita. Desmerece, por tal, o meu respeito. Provavelmente ficará de “mão no ar”.

nal, enfim, em factores bem mais complexos do que um dia a mais ou a menos de trabalho. É evidente que, em média, um trabalhador alemão é mais produtivo que um português. Com todo o manancial de tecnologia instalado nas suas indústrias outra coisa não era de esperar… o que não nos desculpa da problemática do porquê de não estarmos tecnológica e cientificamente mais desenvolvidos, sobretudo depois de tantos quadros comunitários de apoio, mas isso são “outros quinhentos”, que hoje a ideia é concentrar estas linhas na redução de feriados, com a eliminação do 5 de Outubro

e do 1 de Dezembro. Como é que se pretende que haja mais participação cívica, maior intervenção dos cidadãos na vida democrática, mais respeito pelas instituições e na primeira oportunidade ceifamos um dia que serve para evocar os ideais republicanos, lembrando-os aos mais antigos, ensinando-os aos mais novos? Como é que se pretende um espírito de corpo no país, para melhor enfrentarmos as dificuldades, e de seguida abatemos o dia da nossa independência? É certo que os feriados servem para o que cada qual faz deles, uns aproveitam-no como dia de descanso, outros

como dia de trabalho em tarefas domésticas, agrícolas ou outras, em 2011 o 5 de Outubro ainda encheu as praias tal eram as temperaturas verificadas, mas certo é que as comemorações não escapam às televisões, milhares concentram-se nas centenas, umas mais modestas, outras de maior envergadura, comemorações que se multiplicam pelo país (em Viseu o ano passado, dado o centenário, assistimos a várias) e retém o sumo dos ideais republicanos. A res publica, a igualdade perante o Estado, a supremacia do bem público face ao interesse particular, a ética

republicana, é aceitável que desistamos destes valores em favor de, uma suposta, produtividade? A mim, parece-me que não. E sobretudo desde o ano passado. Com 4 anos a minha filha apareceu em casa com um bandeira da república feita pelas próprias mãos – com a evidente orientação das educadoras – e explicou-me, com saber científico, que aquele pedaço de papel era Portugal, “simbolicamente, papá”. Há dias magníficos, posso garantir-vos que, no dia seguinte, produzi o dobro de qualquer alemão, tal era o sentimento de orgulho e felicidade.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


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abertura

texto ∑ Gil Peres fotos∑ Nuno André Ferreira

Portugal O´Meeting colocou Viseu e Sátão no mapa Satisfação e emoção. Misto de sentimentos em António Amador, responsável máximo pela organização do Portugal O´Meeting 2012. À satisfação pelo sucesso do evento e aos elogios unânimes dos perto de dois mil participantes, juntou-se a lembrança das últimas noites mal dormidas, para que tudo corresse da forma como acabou por decorrer, e dos cerca de dois anos de muito trabalho para que esta importante prova do calendário internacional de orientação não defraudasse as expectativas de quem nela apostou. No Santuário do Senhor dos Caminhos, em

Sátão, para onde o evento se mudou de armas e bagagens para os terceiro e quarto dias de provas, os últimos atletas cumpriam a sua participação. O evento estava assim nos momentos finais. Era tempo de fazer um balanço. Já lá iremos, porque há que contar, mas é pelo final que começamos. Perguntámos-lhe qual seria o sentimento com que, no final do dia, deitaria a cabeça no travesseiro, e a resposta foi expressiva. Não pelo simples “satisfação” que ainda conseguiu exprimir, mas pelo que se lhe seguiu: um longo suspiro e uma lágrima de alegria que a esforço con-

seguiu conter. Era o sentimento do dever cumprido. Mas antes ainda teve tempo para contar muito do que lhe ia na alma. E era contentamento, pois claro. Muito contentamento. O evento decorreu como previsto, fruto de uma proveitosa colaboração entre o Ori Estarreja, entidade a quem a organização estava entregue, e o Clube de Orientação de Viseu – Natura (COV). António Amador não esconde que tinha expectativas, mas nunca teve dúvidas quanto à qualidade do evento que poderia acontecer nesta região: “Sabíamos que aqui havia

terrenos de boa qualidade, e sabíamos também que aqui havia um clube com uma grande dinâmica local e gente com muita capacidade” Um evento de quatro dias – dois em Viseu, e dois em Sátão -, e perto de duas mil pessoas na região, a maioria das quais estrangeiros, em alguns casos famílias completas, com um retorno financeiro inicialmente estimado em cerca de 1,5 milhões de euros. Mas até poderá ter sido mais. “Se contabilizarmos alojamentos, estadias, rent-a-car, certamente que atingiremos valores finais elevados”, considerou, adiantando ainda que “houve famí-

lias completas que estiveo ram aqui não só os quatro e dias do evento, mas que nvieram uma semana ans, tes, algumas até 15 dias, npelo que o retorno finanesceiro para um evento desdetes acaba por ser considerável”. itiEm termos competititing vos Portugal O´Meeting lite, teve orientistas de elite, do melhor que há na mondial. dalidade a nível mundial. ierry Em masculinos, Thierry Gueorgiou, francêss que lidera o ranking munedendial, confirmou credenas seciais e venceu. Nas imone nhoras, a suiça Simone ão deiNiggli, também não xou créditos por “pernas l alheias” e mostrou pelo que é considerada a me-

lhor orientista de todos os tempos. Mas num “pelotão” com cerca de dois mil atletas, o que impressionou, em alguns casos, foi assistir a famílias completas, com duas e três gerações em pista, a competir, a participar. Desporto de natureza por excelência, para todas as idades, precisa apenas “de mais visibilidade”, considera António Amador, mostrando-se confiante que o trabalho “excelente que o COV Clube Natura tem feito em Viseu ao longo dos seus 15 anos, possa frutificar e trazer cada vez mais pessoas à prática da Orientação”.


Jornal do Centro

O’MEETING | ABERTURA 7

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Opinião

Clube de Orientação de Viseu – da génese à actualidade!

Fernando Figueiredo Sócio nº 1 do COV

Quando em finais de 1997, um pequeno grupo de viseenses decidiu dar corpo à criação de um Clube que transportasse a experiência da Orientação do meio militar para o foro civil indo ao encontro das necessidades dos jovens, escolas e outras entidades na realização de provas desportivas em contacto com a natureza, estava longe de pensar que 15 anos depois uma prova internacional movimentaria cerca de 2000 atletas de 30 países e 1,5 milhões de euros na economia local, preencheria o espaço das florestas da região e daria cor e magia á Cidade. Foi a 15 de Outubro desse ano que efectuaram a expensas próprias a escritura e avançaram com um projecto de actividades e objectivos que apresentaram a uma série de entidades locais e nesse mesmo ano, ficou consolidada toda a estrutura legal do clube com a publicação dos Estatutos em DR. No mês seguinte o clube deu-se a conhecer à estrutura do desporto e promoveu a sua inscrição na FPO, iniciando as suas actividades com um período de formação inicial de técnicos até finais de Janeiro de 1998. Em Fevereiro de 1998, adquiriu com a ajuda dos associados, o primeiro conjunto de material para inicio das actividades e em colaboração com o Desporto Escolar promoveu na Srª do Crasto a primeira prova de Orientação com a participação de Escolas C+S do concelho. A partir daí desmultiplicaram-se apesar da curta estrutura associativa e sempre com o voluntariado generoso dos associados na formação de mais técnicos e atletas, na

divulgação junto da comunidade jovem do concelho, escolas e ensino especial incluindo atletas em cadeira de rodas e surdos sempre com o objectivo de fazer da “Orientação um desporto de todos e para todos”. No final de 1998 a inscrição da equipa federada representativa do clube com 6 atletas marca a presença do COV pela primeira vez em provas nacionais obtendo bons resultados e nesse mesmo ano em Outubro ganha o reconhecimento do seu trabalho conseguindo trazer para Viseu a realização do V Congresso Nacional de Orientação. Em Janeiro de 1999, o clube é convidado a participar na organização dos VIII Jogos Desportivos de Viseu, Tondela e Mangualde e desde então tem vindo a participar na organização destes eventos e Olimpíadas da Amizade dos diversos concelhos do distrito, com um número cada vez maior de participantes, assim como na organização de outras provas, e participação com atletas federados nos diversos escalões da FPO, em inúmeras provas a nível regional e nacional. Com 15 anos de existência o COV ganha neste ano e desta forma um reconhecimento e visibilidade internacional que só o esforçado trabalho da Direcção liderada por Sérgio Aguiar e o desempenho dos associados e atletas tornaram possível e que a Cidade e a região acolheram com agrado e que certamente continuarão a apoiar porque a “Orientação é um desporto para a Vida”. O Clube hoje acrescenta a esta modalidade outras vertentes do chamado Desporto Aventura como actividades radicais de ar livre em slide, rappel, escalada, etc e alcançou uma dinâmica de afirmação e realização desportiva que permitem fazer crer que no futuro o COV ainda muito terá para oferecer ao Desporto na região e a todos quantos apreciem a modalidade de Orientação.


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Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira

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à conversa

“No Teatro Ribeiro Conceição há diversidade, qualidade e a oferta não se esgota” O Teatro Ribeiro Conceição (TRC), em Lamego, está de parabéns. Assinala o quarto aniversário da reabertura, no dia 23 de fevereiro, de 2008. Ontem, foi noite de gala. O pontoalto aconteceu aquando da atribuição do prémio de mérito cultural, ao urologista Mário João Gomes. A festa culminou com a encenação de uma peça de teatro do TAL – Teatro Artístico de Lamego. O Jornal do Centro falou com Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal, e principal obreiro desta “revolução cultural”, que tem vindo a afirmar e a colocar o concelho na rota das grandes intervenções culturais do país. A boa relação com os outros parceiros culturais da região e a aposta no serviço educativo, são alguns dos e equilíbrio e sucesso. ingredientes de uma receita de

Lamego sempre teve tradições culturais. Nos anos 30, teve três teatros. A cultura perdurou durante os anos, sujeita às alterações sociais que ocorreram na cidade e no país, nomeadamente a emigração registada dos anos 60. Nos anos 80, o teatro encerrou por falta de condições físicas e de viabilidade financeira. Atualmente, a cultura municipalizouse e a grande oferta cultural é financiada pelas autarquias. Esse fato levou a que Lamego, tivesse de retomar o projeto do TRC, depois de 20 anos de interregno, mas em que aquilo que nós considerámos ser fundamental estava lá, ou seja, a apetência da população da cidade, do concelho e da região. Qual o investimento efetuado na restruturação do teatro?

Seis milhões de euros. Mas o mais importante foi sentir a ligação efetiva e emocional da população ao seu teatro. Podíamos ter construído um novo de raiz, com uma boca de cena maior capaz de suportar qualquer peça teatral, mas não foi essa a nossa opção. Eu tive a perceção do valor sentimental do TRC quando, ainda durante as obras, vi pessoas a

chorar a dizer que nunca pensavam ver a casa reconstruída no seu esplendor. A partir desta semente foi só continuar a regá-la e a alimentá-la. Qual o orçamento para a programação? Procuramos fazer o melhor com os poucos recursos disponíveis. Temos uma equipa de seis pessoas que operam o teatro de terça a domingo, com um orçamento para programação que ronda 8 mil euros por mês, durante 10 meses. E depois temos alguns espetáculos em que artistas de renome nacional vêm a La mego e assumem o risco que cobrar apenas as receitas da bilheteira. Há também um trabalho fantástico desenvolvido pelas escolas, IPSS, academia de música, os colégios privados, a escola de bailado e outras que conseguem produzir espetáculos lucrativos, que se baseiam na ligação emocional e na qualidade artística.

Ne ste s proje to s do serviço educativo, estamos a incutir uma componente fundamental para valorizar a cultura, que passa por dizer às crianças que toda a gente do público (familiares, amigos) paga 50 cêntimos para os ver a atuar. Esta medida vem no sentido de acabar de

ve z com a te ndênci a que a cultura seja gratuita, que nos tem de ser disponibilizada e não temos de pagar por ela. A cultura tem custos elevados e tem de ser paga por quem dela usufrui. Só assim equilibramos as contas. Temos alguns espetáculos mais elitistas e com menos espetap dores mas que são igualmente m me nte importantes, porque p orque queremos formar novos públicos e mostrar uma consciência cultural crítica. É por este equilíbrio e eq uilíbrio que passa p pa ssa o suces-

so do TRC. Quem seleciona a programação do teatro?

Te m o s u m a e q u ip a profissional encabeçada por Rui Fernandes, com grande experiência e formação cultural. Trabalhou na Direção Regional da Cultura do p Norte, é empresário na área e organiza a agenda trimestral do TRC. Submete-a à consideração da “Lamego Convida” e da vereadora da cultura. Há um diálogo permanente nas linhas de orientação estratégica, mas damos liberdade total da escolha na programação. E é como tudo, há apostas ganhas e outras que não correspondem às nossas expetativas.

O serviço educativo é uma área de grande aposta do TRC?

O serviço

Paulo Neto

O que mudou na culturalmente em Lamego nos últimos anos?

educativo é um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há alguns anos. Diga-se o que se disser, nós não o conseguiríamos desenvolver sem a criação dos Centros Escolares. Este investimento trouxe uma mais-valia enorme no trabalho, nos projetos e na ligação g ç à comunidade, que não existiria sem as novas escolas. Nas festas de encerramento do ano escolar é uma alegria podermos assistir a peças de teatro e atuações musicais, bem encenadas e estruturadas pelas crianças. É nesses momentos que penso que valeu mesmo a pena a reconstrução do teatro e o investimento nos Centros Escolares, na educação e na qualificação que é sem dúvida, o melhor investimento que podemos fazer para o futuro.


FRANCISCO LOPES | À CONVERSA 9

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e propomos um grande fazer uma promoção que panhia Paulo Ribeiro, de espetáculo nacional de não corresponda efeti- Viseu. E, com o teatro do teatro, música ou dança. vamente aquilo que va- Montemuro, mantemos Há mais cinco dias em lemos no panorama cul- ótimas relações, que foE m t e r m o s t e a - que o TRC está aberto e tural. A perspetiva é cla- ram fortalecidas antes trais sim. É um nome disponível para qualquer ramente de crescimento. da reabertura do teatro. É fundamental ajudarincontornável do teatro iniciativa. O TRC é o melhor do dis- mo-nos uns aos outros. português. Vai iniciar a trito? O TRC é hoje um espaço digressão nacional dos de cultura de dimensão Não posso afirmar isso. Qual o espetáculo que gos70 anos de carreira, o distrital ou nacional? taria de ver em Lamego? Estou convencido que teque para nós é um moNós afirmamo-nos no mos o melhor teatro do Muitos. Todos os tritivo de orgulho, na memestres fazemos contacdida em que os princi- contexto em que Lamego interior norte do país. tos para que as melhores pais agentes culturais já se encontra entre o DouTêm recebido espetáculos peças venham a Lamego olham para o TRC como ro e as Beiras - Vila Real de outras companhias? e que os melhores artisu m ca r i n ho especia l . e Viseu. Fazemo-lo com É bom lembrar que o tas possam ser apreciaUma das nossas regras é orgulho mas com algum que, independentemen- prejuízo para o muni- TRC abriu com um con- dos ao mel hor preço. te do tipo de programa- cípio. Quanto à afirma- junto de peças da Asso- Hoje, estamos a investir ção que nos seja propos- ção nacional, estamos a ciação Cultural e Recrea- muito no cinema. O cita, ou de solicitações re- seguir esse caminho, já tiva de Tondela (ACERT) nema tem um papel sequeridas por parte de conseguimos atrair pro- e da Peripécia Teatro, de cundário no TRC, porinstituições locais, pri- duções e estreias impor- Vila Real. Tivemos em que há uma grande ofervilegiamos os sábados, tantes. Não queremos é cena espetáculos da com- ta em Vila Real e Viseu, No início de março, o TRC recebe uma peça de Eunice Muñoz. É o grande espetáculo do trimestre?

onde estão instaladas as grandes cadeias comerciais. Contudo, hoje sabemos que as portagens condicionam os munícipes a viajar para fora do concelho, há menos dinheiro por causa da crise pelo que, queremos que tenham cinema em casa. A adesão de 300 pessoas, em média , é o ref lexo disso mesmo. O que é importante saber é que no TRC há diversidade e qualidade, a oferta não se esgota. No TRC a cultura volta a ser a maior referência. Como está a cultura em Portugal?

Não está no auge, mas está a fazer o seu trajeto

ascendente, assim como Lamego. Quais os objetivos do TRC para o futuro?

A criação de públicos, ou seja, fazer com que os lamecenses tenham apetência e estejam preparados para novas experiências e a novos fenómenos culturais. É objetivo que os munícipes estejam recetivos a novas intervenções e que ao mesmo tempo seja m ta mbém atores, produtores e criadores de arte e cultura porque é importante do ponto de vista económico ou financeiro e do ponto de vista da afirmação das regiões e do país.

A história de (José) Ribeiro Conceição O edifício foi construído em 1727, com o objetivo de ali funcionar o Hospital da Misericórdia. Mais tarde, em 1886, o Quartel do Regimento da cidade de Lamego sofreu um grande incêndio e a Misericórdia cedeu-lhe o es-

paço do velho hospital. Porém, no ano seguinte, essa fatalidade também assombrou este edifício, ficando reduzido a escombros. Em 1924 , é comprado em hasta pública por José Ribeiro Conceição, que ergue então o Tea-

tro que hoje tem o seu nome, mantendo a fachada setecentista original. Inaugurado a 02 de Fevereiro de 1929, José Ribeiro Conceição é alvo de homenagem pública com a presença da atriz Lucília Simões. A par-

tir daí, este local acolhe espetáculos de teatro, ópera, circo, cinema, dança e música, tornando Lamego uma referência na vida cultural do interior do país. Em 1989, fecha as suas portas. Entretanto, a Câmara de Lamego avan-

ça com a aquisição da maior parte do Teatro e, em 1993, foram realizadas obras de recuperação e consolidação do edifício. A 23 de Fevereiro de 2008, é inaugurado o Teatro com a presença do Presidente da Re-

pública, Aníbal Cavaco Silva. O presidente da autarquia lamecense , Fra ncisco L opes , quando adquiriu o último 1/16 do TRC, que estava na pose dos herdeiros, assumiu o compromisso de manter o nome do teatro.


Jornal do Centro

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região A Câmara Municipal de Vouzela está a realizar queimadas controladas de forma a diminuir a carga combustível existente, particularmente nas zonas de mato, e evitar incêndios graves. Segundo a autarquia, “trata-se de uma medida inovadora de prevenção”, inserida na estratégia de proteção e preservação dos recursos florestais do concelho.

Depois de uma queimada na aldeia de Farves, freguesia de Alcofra, serão futuramente realizadas outras nas localidades de Joana Martins, em Ventosa, Mogueirães, em Cambra, e Alcofra. A ação conta com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Vouzela, que disponibilizam os meios necessários.

Litocar apresenta veículos elétricos

A Litocar promoveu, para clientes particulares, acções de apresentação dos novos veículos totalmente eléctricos, Renault Fluence ZE (Zero Emissões) e Renault Kangoo ZE, este nas versões comercial e de 5 lugares. A apresentação a clientes empresariais e à comunicação social possibilitou o contato dinâmico com o Fluence ZE e Kangoo ZE. O encontro teve como anfitrião, João Cardoso, administrador da Litocar, que Publicidade

sublinhou a importância da entrada no mercado das viaturas elétricas da marca francesa, numa altura em que o preço dos combustíveis cada vez mais se faz sentir nas economias familiares. Os novos automóveis apresentam autonomia na ordem dos 180 quilómetros, valor que permite mobilidade acima dos quilómetros que habitualmente o utente realiza na cidade, no dia-a-dia, e que ronda os 50/60 quilómetros em média.

Abre, não abre? E se não abre, quais os motivos? Ao sabor da política ∑ A Unidade de Cuidados Intensivos da SCM de Mangualde A Unidade de Cuidados Intensivos da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde tinha a abertura prevista para dia 20 deste mês. Na sequência de um telefonema da ARS Centro feito menos de 48 horas antes ao provedor, Fernando Almeida, foi adiada . Sobre o assunto, João Azevedo referiu: “Há que apurar quem são os responsáveis por esta inaceitável situação. A UCI está pronta desde 5 de dezembro de 2011. É um caso que se arrasta há meses prejudicando seriamente a situação financeira da SCMM e os utentes que estão acamados em hospitais. Esta inexplicável ocorrência vem defraudar um projecto que foi financeiramente patrocionado pelo Governo e pela CMM para valorização da SCMM que, por seu turno, fez obras de elevado custo Estou estupefacto com este adiamento feito pelo telefone a menos de 48 horas da abertura. Cinquenta funcionárias seriadas e contratadas pela SCMM estavam segunda-feira de

Paulo Neto

Queimadas controladas em Vouzela para evitar incêndios

A João Azevedo, presidente da autarquia mangualdense manhã inutilmente ao serviço. Nunca vi nada semelhante! Este processo tem anos. Foi inicialmente conduzido pela SCMM com o apoio do Governo. Numa 2ª fase a CMM decidiu apoiar esta infraestrutura. Nesta 3ª fase está concluída e pronta para abrir portas aos que mais precisam de apoio.

Falo de vidas humanas e da condignidade daqueles a quem a precariedade material, a falta de saúde e de condições de manutenção de cuidados continuados elimina a última esperança de existência. Na última fase deste processo entram em cena novos actores que já nada tinham para fazer, nem nada ti-

nham que decidir. Apenas vieram dar um sinal de grande incompetência e inexperiência na resolução dos problemas humanos. Definitivamente, esta UCI tem que abrir e acredito que abra rapidamente”. Paulo Neto


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MANGUALDE | VISEU | REGIÃO 11

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A PSA - Peugeot Citroën de Mangualde vai, a partir de abril, deixar de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integram, anunciou o diretor financeiro da empresa. Elísio Oliveira explicou que, a partir de 2 de abril, “a empresa retoma a produção em dois turnos”, acabando com a equipa da noite, que tinha entrado em novembro de 2010. “Anunciámo-la por um período transitório de seis meses para fazer face às encomendas que naquele contexto de mercado nos eram favoráveis. Tudo fizemos para prolongar a equipa até ao limite das nossas possibilidades, tendo em conta o mercado e a flexibilidade que tínhamos por via da bolsa de horas”, explicou. No entanto, “face à quebra das economias, nomeadamente europeias, quer no final de 2011, quer às perspetivas de crescimento qua-

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se nulo em toda a Europa”, o Centro de Produção de Mangualde tem de “rever os programas de produção” e fazer novo ajustamento. O responsável disse que teria sido mais cómodo fazer esse ajustamento no final do ano de 2011, mas a empresa decidiu entrar ainda com a terceira equipa em 2012, até ter uma “visão mais robusta” do conjunto do ano. “Face aos dados que temos, não podíamos deixar de ajustar a atividade da empresa, porque o fundamental é manter a sua competitividade e vitalidade para que a prazo, quando a conjuntura melhorar, possamos ter de novo a oportunidade de retomar os níveis de emprego que temos atualmente”, frisou. A previsão global da produção para este ano deverá situar-se entre os 40 e os 45 mil veículos. A empresa ficará com cerca de 900 trabalhadores. TVP

Transporte Social Solidário arranca em Viseu Candidatos∑ 49 pessoas de todo o distrito ambicionam ser “motoristas sociais” As primeiras entrevistas coletivas para o projeto Transporte Social Solidário (TSS), em que os candidatos aceites serão “motoristas sociais”, decorreram no IPJ, em Viseu, e contaram com a presença de 49 candidatos, residentes no distrito. Combater o desemprego e a injustiça social são os objectivos da organização não-governamental Forever Kids, que está a promover o TSS, destinado à população mais idosa e de mais baixos rendimentos. “Sabemos que o interior do país é das zonas onde há um maior número de idosos e em que a questão

Nuno André Ferreira

Citroën de Mangualde atira 350 para o desemprego

A Luís Miguel Figueiredo orientou entrevistas coletivas, no IPJ, em Viseu do isolamento é uma problemática séria”, disse Luís Miguel Figueiredo, responsável da Forever Kids em Portugal e da página na internet “eu partilho”. O “motorista social” contratado terá uma viatura que será “partilhada” por

60 idosos, da mesma zona. Isabel Ferreira, 38 anos, natural de Oliveira de Frades, foi uma das candidatas. “Estou desempregada há mais de um ano e decidi arriscar. Gosto de conduzir e lido muito bem com idosos, esta é a combina-

ção perfeita”, disse ao Jornal do Centro. Para 2012, o TSS quer chegar a mais de 120 mil idosos e criar dois mil postos de trabalho em todo o país. Tiago Virgílio Pereira


Jornal do Centro

12 REGIÃO | VISEU | MANGUALDE | MOIMENTA DA BEIRA

24 | fevereiro | 2012

Opinião

Quem é quem? Esta é uma questão que me colocam com regularidade. O que é um enólogo, um enófilo e um escanção? Existem várias maneiras de responder a esta questão. No entanto, vamos procurar na génese de cada palavra, o que me parece ser o modo mais correcto e sucinto de tentar explicar as diferenças existentes entre estes três profissionais. A palavra enologia deriva do grego oinos (vinho) + lógia (ciência). Assim, a enologia é a ciência que estuda o vinho nas suas diversas vertentes. Várias são as disciplinas ou matérias que o enólogo deve conhecer e dominar, desde os solos e a sua fertilidade, passando pela área da viticultura, com o enfoque nas castas a utilizar, comportamento fisiológico, sistemas de condução, tipos de poda e intervenções a desenvolver, pragas e doenças e respectivos tratamento fitossanitários a efectuar e que culminam na correcta escolha da data de colheita, tendo em vista os diferentes vinhos a obter. A todos estes aspectos, podemos e devemos ainda abraçar os processos de transformação da uva, as correcções e desinfecções a realizar, a condução das fermentações, as encubas, desencubas e prensagens a fazer. É fácil constatar que as rotinas dos enólogos durante o ano não têm nada de monótono nem de repetitivo. Se o domínio de todos estes aspectos se revela de primordial importância para a elaboração de vinhos, não menos são de menosprezar os relacionados com os processos de clarificação, conservação e estabilização, recorrendo-se para esse efeito a colas, filtros, bem como a estágios devidamente temporizados em diferentes tipos de cascos e madeiras, engarrafamento, rolhas a esPublicidade

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

colher, rótulos e contra rótulos a escrever, marketing e divulgação a desenvolver em vários eventos. Resumindo, uma enorme panóplia de aspectos que importa dominar com algum rigor. Enófilo é uma palavra com origem no grego oinos (vinho) + phílos (amigo). Abrange todas as pessoas amigas do vinho e que trabalham com este produto, com formação específica na área ou não, mas que encontram nesta bebida um espaço para o seu estudo, promoção e consumo. Este último aspecto de suma importância na actual conjuntura nacional. Por norma, os enófilos reúnem-se em confrarias, com o desígnio de promover os néctares de cada região demarcada. Escanção trata-se de um profissional da restauração encarregue da elaboração e gestão da garrafeira, da carta de vinhos, tendo ainda como primordial função a responsabilidade pelo seu serviço na mesa. Para o exercício desta função é necessário um conhecimento muito diversificado e profundo dos vinhos produzidos em vários países, nas suas diferentes regiões e anos, o que conduz à crucial necessidade de provar vinhos frequentemente. Concluiu-se, então, que a sua actuação se cinge a um conjunto de restaurantes frequentados por uma clientela receptiva a pagar este serviço diferenciado. Na minha modesta opinião, e em face das circunstâncias que vivemos, talvez estejamos a caminhar para uma situação de um único profissional enólogo-enófilo-escanção.

MORTE A Carnaval de Repeses

É Carnaval ninguém leva a mal! Entrudo ∑ De Repeses a Lazarim os foliões não se cansam... Adeus carne que vamos dar entrada na Quaresma é o sentido da palavra CARNAVAL, do latim carne + vale, adeus carne. Assim como ENTRUDO, de introitu, que significa entrada. Entrada no período dos quarenta dias de jejum que antecedem e respeitam à Quaresma. Eivado de licenciosidade, daí a expressão “é Carnaval ninguém leva a mal”, radica-se nas festas romanas dedicadas ao deus Pan, orago de pastores e rebanhos. Daí a sua característica rústica e agrária e também os foliões que se per-

mitiam todos os excessos e rituais, como o de fertilidade, conotado com o acto sexual. Há também uma faceta curiosa que respeita à expurgação dos males e maus presságios, que conduzem à destruição pelo fogo do que é velho, no julgamento e queima do Entrudo e também na paródia aos casadoiros, na leitura das “deixadas”, testamentos e sentenças maledicentes em jeito de ladainha disputada de boca em boca… O defeito que tu tens / voute dizer de verdade / vais morrer inteirinho / por voto

de castidade ou O defeito que tu tens / a mim não me enganas / já andas a namorar / e ainda não tens mamas… e assim sucessivamente se vão dizendo as contidas verdades. A máscara surge inicialmente no momento de passagem, no surgimento da primavera e sua representação da fertilidade. O mascarado reveste-se de uma superioridade que o diferencia dos outros seres, porque goza da liberdade do anonimato, concedendo-se o direito de troçar, zombar, parodiar, criticar, castigar e griPaulo Neto tar.

Mangualde. Um despiste, seguido de capotamento, causou na quinta-feira, dia 16, à noite, a morte de um rapaz de 12 anos que seguia num carro conduzido pelo pai, na estrada municipal nº 595, em Pedreles, Mangualde. Fábio Freitas foi projectado do veículo e morreu, numa ambulância, a caminho do Hospital de Viseu.

DETIDO

Viseu. O alegado líder de um grupo suspeito de ser responsável pelo furto, viciação de desmantelamento de centenas de viaturas em todo o país foi detido, no dia 17, pelas brigadas de investigação criminal da PSP de Viseu. O indivíduo, natural da região de Viseu, com cerca de 40 anos, era investigado há três anos e a sua detenção ocorreu depois de um mandado de busca domiciliária que incidiu na sua residência e viaturas nas cidades de Viseu, Coimbra e Mangualde.

MORTE

A Carnaval de Lazarim

Moimenta da Beira. Uma mulher de 83 anos morreu na quarta-feira, dia 22, num incêndio florestal em Cabaços, Moimenta da Beira. O alerta foi dado às 12h30, as chamas tiveram início numa queimada e a vítima foi encontrada já morta pelos bombeiros de Moimenta da Beira. As causas da morte da idosa estão a ser investigadas pela GNR de Moimenta da Beira.



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educação&ciência JS de Mangualde apresenta alternativa à Formação Cívica

A Juventude Socialista (JS) de Mangualde aprovou durante a XIII Convenção Federativa, em Resende, uma moção setorial com o tema “Educação para a Cidadania: Ensino Básico e Secundário”, proposta da JS de Mangualde. A moção, que tem por base o relatório divulgado por um grupo de trabalho tutelado pelo Ministério da Educação do anterior Governo, sugere um programa curricular estruturado para a disciplina de Educação para a Cidadania. Publicidade

O objetivo, adianta a JS de Mangualde, “passa por substituir a disciplina de Formação Cívica, que revela ao fim de 11 anos de criação, um modelo esgotado, que carece de uma restruturação e de um programa definitivo, para que os docentes e os alunos beneficiem de um guia orientador no desenvolvimento de uma aprendizagem sólida”. A moção alternativa propõe ainda que a nova discipline se inicie no 1º Ciclo do Ensino básico, estendendose ao secundário. EA

A Maria Cristina Silva continua à frente dos destinos da ESEV

Presidente da Escola Superior de Educação reeleita Fernando Sebastião ∑ Apelou ao “espírito de colaboração permanente” Maria Cristina Silva foi reeleita presidente da Escola Superior de Educação (ESEV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). As eleições decorreram a 4 de janeiro. Como novos vice-presidentes foram eleitos Belmiro Rego, professor coorden ador, e João Paulo Balula, professor adjunto. A difícil conjuntura atual de “reorganiza-

ção do ensino superior público e dos conhecidos constrangimentos orçamentais” são algumas das razões que levaram à recandidatura para um novo ciclo de gestão, no qual a experiência e a capacidade de trabalho da mesma equipa permitirão “um trabalho de continuidade neste contexto de grandes dif iculdades e transformações em

que vivemos”, adiantou a presidente reel ita n a cer i món ia de tomada de posse que ocorreu na semana passada. O presidente do IPV, Fer n a ndo S e ba st i ão elencou a ava l i aç ão dos cursos como “um dos grandes desaf ios da instituição nos próximos anos”, bem como a reestruturação do ensino superior que está Publicidade

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dê vida aos seus desejos

Ao lado dos Bombeiros Municipais de Viseu

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a ser feita à escala nacional e os “constrangimentos de ordem financeira por todos conhecidos”. Fernando Sebastião estimulou os presentes e toda a comunidade do Instituto “a um espírito de colaboração permanente entre todos”, para “superar este período”. Emília Amaral


PME Excelência suplemento Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 519 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. Publicidade


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Jornal do Centro

suplemento_PME’s

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Viseu mantém 55 PME Excelência Viseu está de parabéns! Pelo segundo ano consecutivo, o distrito conseguiu ter 55 empresas distinguidas com o estatuto de qualificação empresarial PME Excelência em 2011. Depois de, em 2010, apenas ter 18 entre as eleitas para receber o galardão, no ano anterior a região conseguiu manter os resultados obtidos na última edição. Em termos de setores de atividade (ver gráfico), as mudanças são mais significativas, com o Comércio a ganhar terreno – ultrapassando Indústria e Construção – e a liderar

a tabela, recebendo 18 nomeações. No que diz respeito aos concelhos (ver mapa) onde operam as empresas distinguidas, Viseu continua a ser o mais referido (26 presenças), estando as restantes bastante dispersas. A novidade é que, depois de estarem ausentes em 2010, seis municípios viram firmas receberem a distinção no ano anterior: Mangualde (três), Santa Comba Dão, Nelas e Vouzela (duas) e Armamar e Tarouca (uma).

Estatuto PME Excelência atribuído a mais de 1400 empresas Mais de 1400 empresas, de vários setores de atividade, conquistaram em 2011 o Estatuto de PME Excelência, que premeia as que se destacaram pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão. Rácios de solidez financeira, rendibilidade acima da média nacional e altos padrões competitivos são alguns dos aspetos valorizados nas distinguidas, com a mais-valia de triunfarem num contexto económico particularmente exigente. Em contrapartida, o cenário de crise tem sido combatido com crescimento e consolidação de resultados, contribuindo ativamente na criação de riqueza e de emprego nas regiões onde estão integradas.

Caracterização Além de serem responsáveis por um volume de negócios superior a 7,9 mil milhões de euros ao longo do último ano – o que constitui um crescimento médio de 27 por cento em relação a 2010 (em que foram nomeadas 1105 pequenas e médias empresas) – as PME Excelência geraram perto de 47 mil postos de trabalho direto. Além disso, apresentam uma autonomia financeira média de 51 por cento e um ativo líquido global que rondou os 5,4 mil milhões de euros. Com um crescimento de 21 por cento ao nível dos resultados líquidos e um ativo que aumentou em 12 por cento, também os níveis de rendibilidade dos capitais próprios, do investimento, e das vendas são superiores à média nacional. No que diz respeito aos setores de atividade, o Comércio e a Indústria lideram, com 72 por cento do universo total das PME Excelência’11. Publicidade

Os Serviços conquistam 10 por cento do grupo, enquanto a Construção se fica pelos 7 por cento, e o Turismo ronda os 6,8 por cento do conjunto das empresas distinguidas. Em termos de localização geográfica, a maior concentração das premiadas está situada nos distritos do Porto e Lisboa, com 265 e 226 nomeações. Seguem-se Aveiro, Braga e Leiria, que reúnem 180, 141 e 108 empresas, respetivamente.

Comportamento

está inserida. E st a atribuição é da responsabilidade do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação ( I A PM E I ), e resulta de uma parceria com o Turismo de Por tugal, e os principais bancos a operar no mercado, nomeadamente o B arclays, o Banco Espírito Santo, o Banco Espírito S anto dos Açores, o B anco B PI, a C aixa Geral de Depósitos, o Millenium BCP e o Santander Tot ta.

O prémio atribuído pelo I A PMEI pretende realçar as empresas que revelaram qualidade de result ados e elevados padrões competitivos, com rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional. Outra das exigências é a necessidade de contribuir ativamente para as dinâmicas de desenvolvimento económico e de emprego da região onde

Comércio ultrapassa Indústria e Construção O setor do Comércio lidera, no distrito, o ranking das empresas distinguidas com o epíteto PME Excelência em 2011. Com 18 presenças, a área de atividade – que em 2010 tinha ficado em terceiro lugar com 12 representações – ultrapassou a Indústria e a Construção, que se ficaram pelas 15 e 12 presenças, respetivamente. Recorde-se que, na última edição, os dois setores haviam conquistado o topo da listagem do programa do IAPMEI, ambos com

14 empresas. A área de Turismo também sobe uma posição, ao conseguir destacar seis empresas. Em contrapartida, o setor de Serviços desce, e depois de ter tido, em 2010, oito distinções conseguiu conquistar apenas três. Com uma empresa transportadora a merecer a atribuição deste estatuto com base na sua eficiência e boa gestão, este setor mantém o número de representações.

Objetivos O Estatuto PME Excelência insere-se num programa de qualificação de empresas do IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) - o FINCRESCE – que visa conferir notoriedade e otimizar condições de financiamento e de reforço competitivo ao segmento das PME Líder, empresas com perfis de risco superiores, que pelas suas estratégias de crescimento constituem alavancas importantes do desenvolvimento económico do país. O Estatuto PME Excelência foi criado com o objetivo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores, e conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Banco Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp e o Santander Totta. A seleção das PME Excelência é feita anualmente a partir do universo das PME Líder, criando um instrumento de visibilidade acrescida para o grupo de empresas que em cada ano se destaque pelos melhores resultados.

Transportes

Transportes

1

Turismo

Serv iços

Comércio

Indústria

Serviços

Construção

3

Turismo

Indústria

15

Construção

12

Comércio

18

6


Jornal do Centro

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PME Excelência por concelhos 1

Moimenta da Beira

3

Viseu

26

Vila Nova de Paiva

Tondela

1 Cinfães

2

1

2

Tarouca

1

Mortágua

2

Satão

1

2

S. Comba Dão

1

Armamar

Nelas

1

Resende

3

Sernancelhe

Mangualde Publicidade

2

Castro Daire

Oliveria de Frades

1

Vouzela

2

3

S. Pedro do Sul

Veja a tabela com todas as empresas na última página do suplemento Publicidade


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suplemento_PME’s

Critérios de avaliação * Integrar os níveis de rating AAA ou AA, baseado no Relatório e Contas do ano anterior; * Cumprir os seguintes critérios financeiros: a) Autonomia financeira igual ou superior a 35 por cento; b) Crescimento do Volume de negócios anual igual ou superior a 5 por cento; c) Rendibilidade dos Capitais Próprios igual ou superior a 10 por cento; d) Rendibilidade do Ativo igual ou superior a 3 por cento. O Estatuto PME Excelência tem a validade de um ano e um dos critérios pode ser flexibilizado, dentro dos valores estipulados no programa.

Benefícios São várias as vantagens que as empresas conquistam ao receberem o epíteto de PME Excelência. Associadas ao estatuto estão condições de maior facilidade no acesso ao crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

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Jornal do Centro 24 | Fevereiro | 2012

Beiragel quer manter Chamilar pretende aposta nos mercados ser referência no setor estrangeiros

Bom trabalho, qualidade e rapidez na entrega de encomendas (em 24 horas) são alguns dos segredos do sucesso da Beiragel, cujos resultados obtidos em 2011 permitiram que recebesse a distinção de PME Excelência, pela terceira edição consecutiva. “É o reflexo do nosso esforço a todos os níveis e que nos deixa muito satisfeitos”, refere José da Cruz Lopes, administrador da empresa, que faz questão de realçar a preocupação da empresa em manter “as contas em dia”. “Todos estes aspetos são importantes para que consigamos obter sucesso”, destaca, acrescentando que a Beiragel procura estar sempre “a par das últimas novidades de mercado, conquistando novos clientes e oferecendo produtos diferenciados”. A operar no mercado desde 1986, a empresa – que emprega 68 colaboradores – dedica-se à transformação e comércio de produtos alimentares congelados, nomeadamente peixe, marisco, carne, pastelaria, legumes, gelados e alimentos pré-cozinhados. Apostar no estrangeiro está entre as próximas metas do administrador. “Queremos manter os nossos clientes nacionais e crescer no mercado internacional”, assegura José da Cruz Lopes. Atualmente, os produtos da empresa sediada na Reta de Oliveira de Barreiros, em Viseu, já se encontram disponíveis um pouco por toda a Europa, EUA, Canadá, Macau e México.

A Chamilar foi outro dos organismos que mereceu a classificação de PME Excelência por parte do IAPMEI, uma atribuição que, para Andreia Oliveira, é vista como “um prémio de reconhecimento pelo trabalho que desenvolvemos ao longo dos anos”, ao mesmo tempo que dá destaque ao facto de a empresa “ter uma gestão financeira eficiente” e apostar em “em produtos certificados, homologados de acordo com as normas DIN e CE, e num serviço de qualidade”. Realçando o facto de o programa do IAPMEI premiar “pequenas e médias empresas com bons perfis de desempenho”, a empresária realça que o estatuto é um incentivo para que estas “continuem a crescer, pois constituem alavancas importantes no desenvolvimento económico do país”. Com 24 anos de atividade, e empregando atualmente 20 colaboradores, esta foi a terceira vez que a Chamilar foi agraciada com o prémio. Especializada no setor do aquecimento e energias renováveis, a empresa possui uma equipa qualificada e competente e disponibiliza serviços de instalação para particulares, assegura o acompanhamento de pós-venda, além de garantir a revenda de equipamentos por todo o país. O objetivo é o de apresentar as melhores soluções à medida de cada um. O trajeto para o futuro também já está traçado. “A Chamilar pretende ser uma referência no setor da energias renováveis e climatização, prestando sempre um serviço de excelência e qualidade, garantindo assim a satisfação de cada cliente e sensibilizando-o para poupar cada vez mais e para obter uma maior eficiência energética.”, conclui Andreia Oliveira.

Cacimbo prepara novos projetos

Tradição, esforço e dedicação são algumas das chaves mestras do percurso que a empresa Cacimbo tem feito e que a tornaram numa referência na área da restauração na cidade de Viseu, quer pelos “repastos” da cozinha tradicional portuguesa que confeciona, como pelo serviço dinâmico, mas ao mesmo tempo de grande ambiente familiar, que disponibiliza, Apesar de conquistar pela terceira vez o galardão de PME Excelência, um aspeto que deixa o gerente Rui Loureiro muito “satisfeito”, não são os prémios que “movem” a empresa. “Lutamos para potenciar os nossos resultados e apostamos no crescimento e na modernização, com o intuito de apresentar produtos diferenciadores dentro da nossa área de negócio”, explica o empresário. Com um trajeto ligado à cidade desde 1976, a empresa, que conta com uma equipa de 28 colaboradores, encontra-se vocacionada para a restauração e pastelaria clássicas portuguesas e há cerca de seis anos promoveu uma grande aposta na área do take away, mantendo a aposta numa vertente tradicional. Mas os projetos não se ficam por aqui. De acordo com Rui Loureiro, as próximas metas passam pela abertura de um novo restaurante na cidade e pela modernização da pastelaria, com o intuito de a dotar de novas capacidades.


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O “Banco BIC Tesouraria - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Tesouraria” (“Fundo”) é um fundo de investimento harmonizado constituído de acordo com a legislação e regulamentação portuguesas e gerido pela Dunas Capital - Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. O presente documento tem fins meramente informativos, não devendo ser interpretado como uma solicitação à subscrição de unidades de participação do Fundo. A subscrição de unidades de participação do Fundo implica riscos que se encontram descritos na documentação legal do Fundo, nomeadamente no prospecto completo e no prospecto simplificado. Informação disponível na sede da referida entidade gestora (Av. da Liberdade 229, 3.º, em Lisboa) ou na sede da entidade depositária, Banco BIC Português, S.A. (Rua Mouzinho da Silveira, 11/19, em Lisboa), bem como nos seus Balcões e Centros de Empresas.


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suplemento_PME’s

Empreigalde com crescimento de 50 por cento até 2015

Prémio distingue rigor e qualidade do Talho Irmãos Oliveira

Luís Oliveira, director-geral da empresa

“Criamos valor” é o lema da Empreigalde - Engenharia e Construção, S.A., outra das premiadas com o estatuto de PME Excelência. Criada em janeiro de 2005, a empresa foi apostando num crescimento sustentado, até ter atingido, no ano de 2011, os 2,8 milhões de euros. Os responsáveis esperam, no entanto, que o volume de negócios atinja os 5 milhões de euros já este ano, e que este valor chegue aos 10 milhões em 2015. A construtora espera, portanto, um crescimento de 50 por cento em três anos, além de apostar na sua consolidação no mercado nacional. Para a atual gestão, a certificação pela norma ISO 9001:2008, que deverá ficar concluída em 2013, será um importante passo. A internacionalização é outra das metas, através do estabelecimento de parcerias com empresas que já operem noutros mercados, além da aposta própria no processo prospetivo. Com projetos em todo o país, a Empreigalde - Engenharia e Construção, S.A. assumiu a designação atual no final de 2010, altura em que foi transformada em Sociedade Anónima, vendo o seu capital social aumentado para 125 mil euros. César Rodrigues passou a ser administrador único, tendo como acionista de referência, o seu diretor-Geral, Luís Oliveira. Atualmente, a firma encontra-se envolvida em obras como o Centro Educativo de Pias, a Circular Norte e a Remediação Ambiental da Área Mineira da Cunha Baixa (Mangualde), a execução da revisão do Plano Pormenor da Zona Industrial de Oliveira do Hospital e a Requalificação da envolvente da Praia Fluvial da Ilha do Picoto, em Avô.

“A atribuição do Estatuto de PME Excelência é um incentivo que distingue os melhores”, considera Alfredo Oliveira, proprietário e sócio-gerente do Talho Irmãos Oliveira, o único estabelecimento do setor a conquistar o prémio no distrito. Bastante satisfeito, o responsável nota que as firmas incluídas na lista de PME Excelência passam a ser um exemplo a seguir além de, no caso da empresa que lidera, serem distinguidos valores como o rigor, a higiene e uma apresentação dos produtos apelativa. “O controlo regular da qualidade é outros dos aspetos que nunca descuramos”, garante. “Este prémio vem dar confiança aos clientes de que estão a consumir produtos de qualidade superior. O nosso lema é ‘Produtos Irmãos Oliveira Naturalmente’”, sublinha o empresário. A laborar desde 1995, o talho Irmãos Oliveira conquista este estatuto há três anos consecutivos e tem-se destacado na comercialização de carnes. Mas é a área da transformação que maior orgulho traz à empresa, que tem triunfado com a venda de enchidos de Viseu, que “têm contribuído para a sua excelência”. “Recuperámos as tradições da nossa terra e queremos assegurar que as mesmas não se perdem, pelo que já temos outras gerações no ramo”, conta Alfredo Oliveira, realçando o sucesso que os enchidos têm tido na projeção da cidade e da região. “Vêm pessoas de muito longe à procura e estamos já a exportar para a Europa, Angola, Cabo Verde e Macau”, nota o empresário, que pretende continuar a apostar neste setor de laboração.

Jornal do Centro 24 | Fevereiro | 2012

Continuar a crescer é o objetivo da Visipapel

O resultado de um ano de trabalho está à vista e a Visipapel integra, pela sua edição consecutiva, o lote de empresas do distrito de Viseu que foram galardoadas com o estatuto de PME Excelência. Ainda assim, a tarefa não está totalmente concluída e a meta é continuar a melhorar a gestão e a faturação. Quem o garante é o proprietário, Francisco Duarte, que promete não baixar os braços. “Satisfeito e muito orgulhoso”, o empresário vê no prémio uma “motivação” para continuar a trabalhar nos próximos anos. “O estatuto é um incentivo para a empresa, quer para a gerência como para os colaboradores”, salienta. A meta é o crescimento constante e embora a empresa conte atualmente com 37 funcionários, o objetivo é “admitir mais pessoal” e aumentar esse número. Ampliar as instalações atuais – uma fábrica de transformação, um armazém de distribuição e seis lojas em Viseu e Lamego – de modo a diversificar o leque de produtos disponibilizados aos clientes e os distritos onde opera é outro dos objetivos a curto prazo. Francisco Duarte mostra-se, no entanto, preocupado com a situação económica do país, reconhecendo não ser fácil evitar alguma “preocupação”. A Visipapel dedica-se atualmente ao fabrico de uma gama alargada de produtos de papel e cartão e comercializa também artigos de higiene, limpeza, decoração, papelaria e embalagem para a indústria, hotelaria, restauração, particulares, instituições e eventos. Os brindes e lembranças para ocasiões especiais estão também entre a gama de serviços disponibilizados aos clientes.

Vismec defende Estado mais diligente

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Mais apoios à economia, em vez de apenas contração, e a possibilidade de as empresas se atrasarem na liquidação das dívidas à Tutela são duas das vertentes defendidas por João Esteves, sócio-gerente da Vismec, que integra pela primeira vez a lista das PME Excelência 2011. Para o responsável, não basta “ser-se agraciado com o prémio - embora este traga prestígio e reconhecimento - é preciso haver incentivos mais palpáveis e que o Governo seja mais diligente a pagar, dando às empresas o direito de também se atrasarem no pagamento das dívidas ao Estado”. “Só assim estariam reunidas as condições para que as PME apresentassem uma trajetória de excelência, defende. A empresa, criada em 1994, encontra-se atualmente certificada e pretende manter-se na senda do crescimento. “Face à situação atual em Portugal e na Europa, as perspetivas não são animadoras”, reconhece o empresário, para quem a redução dos preços não pode, no entanto, ser sinónimo de redução da qualidade de serviço. A Vismec, que emprega 30 funcionários, é especialista em climatização, ventilação e desenfumagem, assegurando acompanhamento permanente aos clientes desde a construção do projeto à execução da obra, sem esquecer o serviço de pós venda, a manutenção e a assistência técnica dos aparelhos.


Jornal do Centro

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PME Excelência do distrito de Viseu NOME DA EMPRESA

CONCELHO

SECTOR

NOME DA EMPRESA

GEODOURO - CONSULTORIA E TOPOGRAFIA, LDA PAVILÉCTRICA, LDA SERRAÇÃO MODERNA DE LAMELAS, LDA CARRAPATELO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA MARANHÃO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA BEIRODIAL - CENTRO MÉDICO E DIÁLISE DE MANGUALDE, S.A. COSTA IBÉRICA - MADEIRAS, S.A. MANGUAL-TÉCNICA - INDÚSTRIA METALOMECÂNICA, LDA ASCOP - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA MOIMENTALFER - SERRALHARIA CIVIL, LDA RESUR - GESTÃO DE RESÍDUOS E HIGIENE URBANA, LDA VIDRARIA MORTÁGUA - VIDROS E ESPELHOS, S.A. BEIRALTINA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A. MOVECHO - MÓVEIS DE ESCRITÓRIO, S.A. AMBIFORMED - AMB. HIG. SEG. E SAÚDE NO TRAB. UNIPESSOAL LDA PINTO BERNARDINO & FILHO, LDA ARMÉNIO PEREIRA DE SOUSA - COMÉR. E REP. DE EQUIP. AGR. LDA FÁBRICA DE PLÁSTICOS FAVIR, LDA CONSTRUÇÕES DO VAROSO, LDA HOTEL DO MONTE - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA. HOTEL MONTE RIO, S.A. AFONSO SANTOS FERREIRA, LDA SATHERM - EQUIPAMENTOS TÉRMICOS, LDA FRUSANTOS - FRUTOS SELECCIONADOS, LDA ARCELINO CARDOSO DA COSTA, LDA INTERECYCLING - SOCIEDADE DE RECICLAGEM, S.A. J. SANTOS & GONÇALVES, LDA

ARMAMAR CASTRO DAIRE CASTRO DAIRE CINFÃES CINFÃES MANGUALDE MANGUALDE MANGUALDE MOIMENTA DA BEIRA MOIMENTA DA BEIRA MOIMENTA DA BEIRA MORTÁGUA NELAS NELAS OLIVEIRA DE FRADES RESENDE SANTA COMBA DÃO SANTA COMBA DÃO SÃO PEDRO DO SUL SÃO PEDRO DO SUL SÃO PEDRO DO SUL SÁTÃO SÁTÃO SERNANCELHE TAROUCA TONDELA VILA NOVA DE PAIVA

SERVIÇOS COMÉRCIO INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO SERVIÇOS INDÚSTRIA INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO INDÚSTRIA SERVIÇOS COMÉRCIO COMÉRCIO INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO TURISMO TURISMO CONSTRUÇÃO COMÉRCIO COMÉRCIO CONSTRUÇÃO INDÚSTRIA INDÚSTRIA

AUTO SERTÓRIO, S.A. BEIRAGEL - PRODUTOS ALIMENTARES CONGELADOS, S.A. BEIRAPORTAL - PRODUTOS DE MADEIRA, LDA CHAMILAR - IMPORT. E DIST. DE ENERG. REN. LDA DIETLAB - PRODUTOS DIETÉTICOS E FARMACÊUTICOS, LDA DIETMED - PRODUTOS DIETÉTICOS E MEDICINAIS, LDA EMBEIRAL - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. EMPREIGALDE - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. ENAME, S.A. ERGOVISA, LDA FARMÁCIA GAMA, UNIPESSOAL LDA FARMÁCIA PORTUGAL DE VISEU, LDA HELDER & LUÍS MADEIRA, LDA HOTEL GRÃO VASCO, S.A. HOTEL ONIX, LDA. JOSÉ GONÇALVES DA SILVA SANTOS & IRMÃO - IND. MET., LDA MACOTEIVAS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA MARTINS & LOUREIRO, LDA. METALÚRGICA DO EUCALIPTO, LDA QUADROVISEU - FÁBRICA DE QUADROS ELÉCTRICOS, LDA RESTAURANTE QUINTA DA MAGARENHA, LDA. TALHO IRMÃOS OLIVEIRAS 2, LDA UNIÃO DE SATÃO & AGUIAR DA BEIRA, LDA VASCO NUNES DE ALMEIDA & FILHOS, LDA VISIPAPEL, LDA VISMEC - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA MANUEL DIAS & PRIMO, LDA T & T - MULTIELÉCTRICA, LDA

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Jornal do Centro

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24 | Fevereiro | 2012

“Uma PME Excelência tem estas marcas: Qualidade, Inovação e Sustentabilidade” O secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, falou em exclusivo ao Jornal do Centro, naquela que é a sua primeira entrevista a um jornal regional após ter assumido o cargo. Os programas do Governo para ajudar as PME, a situação do distrito e o problema do desemprego são algumas das áreas abordadas. O que é para si uma PME Excelência? O conceito de “excelência” remete imediatamente para a noção de qualidade. Esse é o sentido primeiro da excelência: fazer bem, fazer muito bem. O segundo sentido é o de fazer diferente. Uma qualidade elevada é também distintiva, diferenciadora. Esta é a marca da inovação. Uma empresa de excelência faz bem, faz diferente e vai à frente. Cria novas soluções, produtos ou serviços, à medida de uma estratégia de negócio e de mercados. Finalmente, uma empresa de excelência é uma empresa sustentável. Sustentável no seu modelo de negócio, no plano financeiro, de um ponto de vista ambiental e energético. Mas também na sua responsabilidade social, com os seus colaboradores, parceiros e clientes, e a sua comunidade local e regional. Uma “PME Excelência” tem estas marcas. Qualidade, Inovação, Sustentabilidade. São estes os fatores de competitividade que importa desenvolver. Agora, mais do que nunca, num mercado global e muito concorrencial. A internacionalização é o campeonato das PME, das PME de excelência, e não apenas das grandes empresas. É aqui, nos mercados internacionais, diferenciados nas suas exigências, que se jogam os desafios do crescimento das economias, nacional e regionais. Exportar Disse em julho que “este governo vai ser, seguramente, o governo das PME (Pequenas e Médias Empresas) e um governo que vai estar no terreno para ajudar a que se consiga instituir na sociedade portuguesa um espírito cada vez mais empreendedor”. Em que se tem traduzido essa ajuda? A proximidade às empresas é uma marca indelével deste Governo. Estou em funções há sete meses e, só neste período, são já trezentas as empresas que tenho acompanhado, diretamente ou através do meu gabinete. O nosso diálogo não é um circuito fechado, um diálogo de gabinete para gabinete, ou de anúncio de promessas na comunicação social. O nosso diálogo desenvolve-se numa proximidade com as empresas e as regiões. Tenho-me batido por isso porque sei que o conhecimento dos problemas reais é indispensável à boa ação pública. Essa proximidade é estratégica. O conjunto de políticas económicas e de reformas já lançadas pelo Governo torna evidente o compromisso em estimular a economia e o emprego, desonerando

o Estado, ou seja, todos nós. Este estímulo é vital no momento de grande dificuldade e exigência que atravessamos. São exemplos desta proximidade e deste impulso a nova lei laboral e o acordo obtido em sede de concertação social, o programa REVITALIZAR e o novo Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a lei da concorrência, a reforma da administração judicial, a lei do arrendamento, mas também o programa de redução e modernização da Administração Pública (o “PREMAC”), que tem impactos diretos no controlo da despesa pública e na eficiência da máquina do Estado, no seu diálogo com as empresas e os cidadãos. Temos dado ainda um impulso determinante à execução do QREN e à sua reprogramação. No último semestre a realização do QREN acelerou quase 70 por cento, atingindo no final do ano o excelente resultado de 40 por cento da sua execução global. Estamos também a reprogramá-lo, no sentido de dar um maior apoio ao investimento das empresas, ao empreendedorismo local e ao emprego, especialmente ao emprego jovem. Estas políticas visam o presente e o futuro. O presente, na revitalização empresarial e no combate às dificuldades de financiamento da economia e aos impactos sociais da crise. O futuro, numa maior competitividade das nossas empresas e pessoas. Há duas semanas foi apresentado o programa “REVITALIZAR”. É uma iniciativa de quatro ministérios - Economia e Emprego, Justiça, Finanças, e Solidariedade e Segurança Social - para salvar empresas em risco. Em que consiste o programa? Das empresas que se apresentaram à insolvência em Portugal, estima-se que menos de 1 por cento se tenham reestruturado e sobrevivido. Um flagelo. Assim, perdem-se empresas, capacidade produtiva e exportadora, e empurram-se homens e mulheres, com formação e experiência, para o desemprego. O “REVITALIZAR” surge com a ambição de mudar este quadro negro. Não é um programa de milhões, mas sobretudo de atitude. Reforma e cria todo um novo contexto legal, tributário e financeiro que facilita às empresas viáveis soluções de reestruturação e revitalização, com o apoio dos seus credores. Como? Simplificando regras, acelerando os processos de negociação e nos tribunais (limitados agora a um máximo de 90 dias), criando mecanismos extrajudiciais, estimulando fundos que financiem projetos. O “Processo Especial de Revitalização” é uma das inovações que ajudará a alterar radicalmente o atual paradigma. Este novo mecanismo permitirá às empresas negociar e preparar a reestruturação, mantendo a atividade, suspendendo a pressão das cobranças e protegendo os postos de trabalho. Ao nível financeiro, o REVITALIZAR é um estímulo ao aparecimento de fundos público-privados voltados para a revitalização de empresas. E promete não esquecer as PME, criando fundos de base regional, com o apoio do QREN. A Região Centro será beneficiada com esta medida, contando com um fundo de revitalização próprio. A falta de liquidez é o grande problema das empresas que estão no terreno, havendo mes-

Em terceiro lugar, destaco o QREN e o empréstimoquadro do BEI destinado a apoiar a sua execução. A reprogramação do QREN assume de forma clara uma prioridade de reforçar os apoios dos fundos estruturais ao investimento das empresas. Essa prioridade traduz-se em números: são mais 700 milhões de incentivos diretos que serão disponibilizados. Por outro lado, a segunda e mais volumosa tranche do empréstimo-quadro do BEI, que ascende a 1000 milhões de Euros, será orientada para financiar a parte do investimento que cabe às empresas.

v Almeida Henriques mo algumas a dizer que, se a situação se mantiver, não se vão aguentar. Qual o futuro da economia na região de Viseu se houver mais empresas a fechar? Os problemas de financiamento da atividade empresarial constituem uma questão nacional. Têm é uma maior expressão nas regiões do Centro e do Norte, devido à sua importância na economia industrial e na economia das PME. Criar condições para aumentar a liquidez da atividade económica é uma prioridade e um compromisso. Também por isso está em curso a aplicação rigorosa do memorando de entendimento que suporta o programa de assistência financeira da Troika a Portugal. O Governo está atento a este problema das empresas e está a tomar as medidas úteis, em tempo oportuno. Destaco três. A linha PME Crescimento disponibiliza hoje às empresas 1500 milhões de euros de empréstimos, com spreads bastante mais atrativos. Uma terça parte deste orçamento (500 milhões) será ainda diretamente alocada a indústrias exportadoras. O alargamento dos prazos de carência de capital nas anteriores linhas PME Investe insere-se também nesta prioridade. Esta decisão poderá abranger mais de 50 mil empresas, num valor de 1.850 milhões de Euros. A regularização das dívidas do Estado é a segunda medida. Trata-se de uma iniciativa de moralização e de efeito económico imediato. Os resultados já se fazem sentir. Entre janeiro e dezembro, as dívidas por pagar há mais de 90 dias caíram 400 milhões de Euros. Por outro lado, o Estado está também a libertar liquidez financeira do crédito bancário para as empresas, que até aqui tem sido absorvido pelas empresas públicas. Por exemplo, no setor dos transportes.

Outro grande problema que se vive no distrito é o do desemprego. Quais são as expectativas a este nível? O desemprego é sempre um problema grave. Pelos impactos sociais e económicos que gera. Uma democracia responsável assume a coesão e a mobilidade sociais como suas prioridades. Segundo os dados mais recentes, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões do Continente. Mas este é um problema cujas causas extravasam realidades regionais e mesmo nacionais. O que agravou a situação de países como Portugal foi a sua posição de partida aquando do surgimento da crise. O país encontrava-se numa situação de enorme vulnerabilidade. Ora, quando a saúde é fraca, a doença ataca mais rápida e violentamente. O Governo não ilude o problema e está atento à sua dimensão e ao seu combate, numa ótica de proximidade. Estão já a ser lançadas algumas medidas ativas de apoio ao emprego e à empregabilidade, adquiridas no contexto da concertação social. Dou três exemplos. A medida “Estímulo 2012” tem como meta o apoio à criação de 56 mil postos de trabalho dirigidos a desempregados com menos de 25 anos, com um orçamento estimado de 100 milhões de euros do QREN. Está a ser já operacionalizada. Por outro lado, o Governo adotou uma medida que permite a acumulação do subsídio de desemprego com o reingresso de desempregados na vida ativa. É uma medida que incentiva o regresso ao emprego, diminuindo as taxas de inatividade de média e longa duração, mesmo quando a remuneração oferecida não é tão favorável. Ao nível do reforço da empregabilidade, passará ainda a ser possível atribuir o “Cheque-Formação” a desempregados inscritos nos centros de emprego, favorecendo a aquisição de competências que abram portas a uma nova perspetiva profissional ou ao autoemprego. Estas medidas não estão, nem podem estar, todavia, dissociadas de políticas de estímulo ao relançamento económico, no sentido de uma maior sustentabilidade na criação e manutenção do emprego. Uma vez que assumo no Governo a responsabilidade das políticas de desenvolvimento regional, quero ainda referir que está em preparação um programa de valorização das economias locais das chamadas “regiões de Convergência”. Norte, Centro e Alentejo. Este programa, financiado pelo QREN, visa dinamizar iniciativas de empreendedorismo local e disponibilizará incentivos à criação de negócios e emprego, numa lógica de proximidade e de valorização dos recursos das regiões.


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Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

economia Autarquia de S. João da Pesqueira repete a Festa dos Saberes e Sabores do Douro Objetivo ∑ Câmara acredita atrair turista e excursionistas e reforçar a oferta turística do Douro com o certame Pelo quinto ano consecutivo, a Câmara de S. João da Pesqueira prepara a edição da Festa dos Saberes e Sabores do Douro, para os próximos fins-de-semana de 25 e 26 de Fevereiro, 3 e 4 de março, e 10 e 11 de março. O evento pretende promover a região do Douro no âmbito da Rota das Amendoeiras e Flor, nomeadamente através da gastronomia típica e regional, bem como das artes e ofícios, através do artesanato típico. “Este evento, com o su-

cesso alcançado na última edição, com a visita de mais de 20 mil turistas e excursionistas, procurará continuar a mostrar aos visitantes os recursos regionais, a gastronomia e o artesanato da região do Douro”, reforça o presidente da autarquia. Este ano a novidade da festa será a realização de esculturas em madeira com motosserra ao vivo. A participação de grupos de pauliteiros e o encontro de concertinas constituem igualmente momentos novos no programa pre-

A O certame decorre nos próximos três fins-de-semana

parado para a V edição do evento. Em paralelo com os locais de venda e exposição de produtos locais, existirá artesanato típico do Douro e animação permanente com a atuação de grupos musicais e grupos de dança do concelho. Nas atividades complementares do certame destaque ainda para as refeições regionais “Pretende-se que o certame constitua um momento alto na estratégia traçada pela autarquia para a promoção dos produtos locais de qualidade e das ativida-

des que com eles se relacionam”, lembra o autarca reforçando que se trata de “uma oportunidade única para a criação e consolidação de laços entre agentes do comércio, consumidores e produção”. A Festa de Saberes e Sabores em S. João da Pesqueira é inaugurada este sábado, às 9h00. Em dias de certame os visitantes vão poder apreciar a gastronomia regional, o artesanato e a boa música, entre as 9h00 e as 18h00. Emília Amaral

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Feira de construção civil de Sernancelhe abre no início de março 2ª edição∑ Dinamizar o tecido empresarial e promover troca de experiências e conhecimentos são os objetivos A segunda edição da “ConstruçãoExpo”, vai decorrer nos dias 2, 3 e 4 de março, no Exposalão, em Sernancelhe, e pretende juntar dezenas de empresas de toda a região. Di na m i za r o tecido empresarial, promover a troca de experiências e conhecimentos na área da construção civil, potenciar a criação de oportunidades de negócio, quer aos empresários quer aos visitantes do certame, são objetivos assumidos pela ACIS - Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe - organizadora do evento

- em parceria com a Medipleno – Mediação Imobiliária, Lda. com a colaboração da Macovex. A ACIS não esconde que, em tempo de crise, a “ConstruçãoExpo” pretende funcionar como uma forma de potencializar o setor da construção civil, com grande impacto económico e social, já que é responsável por muitos postos de trabalho a nível local e regional. “Temos noção de que este setor dá um importante contributo para a economia do concelho e da região. Por isso, queremos que os nossos em-

presários tenham esta oportunidade de mostrarem as suas atividades, contactarem com os seus clientes, interagirem com os seus fornecedores e, no final, concretizarem bons negócios”, disse João Raínho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe. A feira de construção civil de Sernancelhe abre oficialmente às 18h00, do dia 2 de março, e encerra às 22h00. Nos dias seguintes, reabre às 10h00, e encerra às 22h00. Tiago Virgílio Pereira

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A “ConstruçãoExpo” decorre nos dias 2, 3 e 4 de março, no multiusos


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Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

21ª jornada - 26 Fev - 15h00

Futebol Carlos Agostinho

Portugal O´Meeting

Cartão FairPlay Terminaram em Viseu e Sátão quatro dias de Orientação. Portugal O´Meeting 2012, trouxe até à região perto de 2 mil atletas. Mais de metade eram estrangeiros. Em alguns casos famílias com várias gerações. Um exemplo que em Portugal já se vai vendo, mas que deverá frutificar ainda mais. O Clube de Orientação de Viseu tem feito por isso. Carnaval

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Madalena 0 S. J. Ver

Anadia

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Aliados Lordelo

Padroense

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Gondomar

Cinfães

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Coimbrões

Amarante

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Sp. Espinho

Oliv. Bairro

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Operário

Angrense

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Tondela

20ª jornada - 26 Fev - 15h00

A Gilberto festeja o segundo golo do Oliveira de Frades III Divisão - série C

Vitória “sem espinhas” Oliveira de Frades ∑ Triunfo por 2 - 0 frente ao Académico de Viseu Surpresa só para quem não viu. Foi uma vitória, “sem espinhas” do Oliveira de Frades. Carlos Agostinho montou a sua equipa de forma a bloquear o ponto forte do Académico de Viseu – a sua capacidade nas alas – e ganhou de forma justa o dérbi distrital, perante um Académico de Viseu que se mostrou incapaz de mostrar um “plano B” quando viu que com o seu futebol habitual não conseguia levar perigo até às redes contrárias. Quando o golo aconteceu, num livre direto marcado de forma perfeita por João Paulo, in-

defensável para Nuno Oliveira, já o Oliveira de Frades tinha ameaçado várias vezes. Primeiro uma grande defesa do guardião academista, a remate de Semedo, e a seguir uma cabeçada de Zé Carlos que passou sobre o travessão. O golo da formação da casa deu justiça ao marcador, que foi para o intervalo a ganhar e a vitória só pecava por escassa. A equipa de Carlos Agostinho é a imagem do seu treinador. Luta por todas as bolas e nunca dá um lance por perdido. O jogo, sem ser bem Publicidade

Cartão Vermelho Poderia pensar-se que era brincadeira, mas não foi. Terça-feira, 21 de fevereiro, era data para a realização de jogos da Taça Sócios de Mérito da Associaçãod e Futebol de Viseu. Foram adiados. No calendário competitivo contava-se com um feriado que não o sendo, assim ia sendo assumido, mas este ano Passos Coelho trocou as voltas à Associação Futebol Viseu.

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Paredes

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

Gil Peres

Cartão FairPlay O efeito da “chicotada psicológica” está a dar resultado em Oliveira de Frades. Desde a chegada do novo técnico que o clube de Lafões entrou num caminho de recuperação na classificação, e a manutenção, que chegou a ser questionada nas últimas semanas, começa agora a ganhar outros contornos. Ganhar um jogo a uma equipa forte, por vezes, pode ser sorte, mas ganhar vários (Nogueirense, Penalva e Académico), já tem que ser com mérito.

Boavista 3

jogado, até porque o Académico de Viseu praticamente não existiu na primeira hora de jogo, teve o atrativo de ser muito disputado. Por vezes “rijamente” disputado. Só à hora de jogo, e com a expulsão de Pedro´s, é que o Oliveira de Frades deixou de controlar o jogo, até porque se seguiu a inferioridade física de Toninho, o ex-Cinfães, reforço de inverno, que estava a ser o melhor em campo. Jogou e fez jogar. Inferioridade dos da casa numa altura em que já venciam por 2 a 0, com Gilberto a marcar num pontapé cruzado fora do

Alpendorada

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Vila Real

Leça

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Sp. Mêda

Sp. Lamego

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Infesta

Serzedelo

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Cesarense

Sousense

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Rebordosa

Vila Meã

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Grijó

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 20 jornada - 26 Fev - 15h00

alcance de Nuno Oliveira, à passagem do minuto 53. A partir da expulsão, e com 30 minutos por jogar, praticamente só deu Académico, mas a formação da casa esteve sempre muito atenta ao jogo nas alas e bolas na área. O 4-4-2 com Baccari e Doumbouya na frente, acabou por desta vez não resultar, perante uma defesa com centrais muito altos e que esteve sempre confortável nas bolas pelo ar que iam caindo na área.Venceu aquela que foi a melhor equipa em campo. Gil Peres

Sampedrense

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Avanca

C. Senhorim

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Oliv. Hospital

Bustelo

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Oliv. Frades

Sanjoanense

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P. Castelo

Nogueirense

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Valecambrense

Ac. Viseu

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Alba

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 20ª jornada - 26 Fev - 15h00 Paivense

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Fornelos

Mortágua

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Castro Daire

Silgueiros

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Sátão

Molelos

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GD Parada

Tarouquense

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Vale de Açores

Lamelas

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Lusitano

Alvite

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Arguedeira

Viseu e Benfica -

Lajeosa do Dão


26 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

II Divisão Nacional - Série Centro

Tondela em “tolerância de ponto” perdeu com o Anadia Que grande partida de Carnaval que o Anadia pregou em Tondela. Os bairradinos aproveitaram uma tarde de apatia geral que afetou os jogadores do Tondela, e venceu. Valeu ao Tondela que outra equipa da Bairrada, o Oliveira do Bairro, venceu em Espinho, pelo que a formação de Paneira manteve a liderança, com mais um ponto que os espinhenses. Foi um Tondela em “tolerância de ponto” o que se apresentou no João Cardoso. Um Tondela ausente que acabou por perder, e bem, tamanha foi a falta de inspiração da equipa. Uma tarde de transpiração, mas muito pouca inspiração dos comandados de Vítor Paneira, que deve ter ficado com mais

A Piojo ficou em branco Andebol - III Divisão Nacional

alguns cabelos brancos com este jogo da sua equipa. O treinador tondelense bem gritava e gesticulava no banco com indicações para a equipa, mas a coisas teimavam em não sair bem. Paneira mexeu cedo na equipa e antes da meia hora já tinha substituído o lateral esquerdo Lopes (lesionado) por Tiago Barros, e ainda Magano, por Mauro Bastos, nesta caso por opção técnica e procurando tornar a sua equipa mais incisiva nos ataques à baliza adversária. Mas a estratégia saiu-lhe furada já que Mauro Bastos teve uma tarde de total desacerto, muito longe das exibições de categoria que já lhe vimos fazer. Quando uns querem, mas não conseguem, os outros aproveitam. Foi o

que fez o Anadia. Aproveitou duas desatenções do Tondela e fez dois golos, um em cada parte. To n d e l e n s e s q u e ainda reduzira m, por Rafael, que assim marcou à sua antiga equipa, mas insuf iciente para dar um ponto que fosse ao Tondela. Uma tremedeira defensiva anormal no Tondela, demasiados passes errados na construção de jogo, onde ajudam a justificar a derrota, frente a um Anadia que usou e abusou do antijogo perante a complacência do árbitro do encontro. Tondela onde é ainda notícia a saída de Marcelo Santiago. Jogador contratado já no decorrer da temporada pelos tondelenses, foi negociado pelo Tondela para um clube chinês. GP

Futebol Feminino

Académico joga duas “finais” Neide Simões na selecção e de calculadora na mão

A Primeira “final” é este sábado, dia 25 de fevereiro, com a Juve Lis A matemática ainda joga a favor do Académico de Viseu, mas a presença na Fase Final do Campeonato nacional de Andebol da III Divisão, onde se jogam o título e a subida, está muito difícil. Com dois jogos por disputar, os academistas, ma-

tematicamente, podem ainda chegar à segunda posição, mas não dependem só de si. São duas autênticas finais para os viseenses, mas mesmo a vitória nos dois jogos pode não ser suficiente. Na jornada passada só a vitória interessava em

Ílhavo. Os viseenses chegaram a estar em boa posição para vencer a partida, mas não foram além de um empate a 26 golos. A derrota da Juventude Lis, em casa, com o Batalha, acabou por favorecer o Académico, mas o Samora Correia venceu o Albicas-

trense e manteve assim a segunda posição. O Ílhavo continua na frente, e ainda vai ter que folgar uma ronda, mas está praticamente apurado, até porque Académico de Viseu e Samora Correia vão ter que se defrontar, e alguém vai perder pontos. Os quatro pontos que separam viseenses e ribatejanos podem ainda ser recuperados, e o jogo da última jornada poderá ser decisivo, quando as duas equipas se defrontarem, em Samora Correia. Mas para ainda chegar à última jornada com hipóteses de apuramento, o Académico precisa vencer amanhã, dia 25, no Fontelo, a Juventude Lis, e esperar que o Samora Correia não vença na Batalha, caso contrário, na última jornada vão os viseenses limitar-se a cumprir calendário. GP

A Neide simões é presença habitual na selecção Neide Simões está de volta à Seleção A Feminina de Portugal. A guarda-redes do Escola Futebol Clube, de Molelinhos, mereceu a confiança do novo selecionador nacional, António Violante, e foi integrada na convocatória da equipa nacional que vai disputar a 19ª edição do Mundiali-

to de Futebol feminino. A competição vai decorrer no Algarve entre 29 de fevereiro e 7 de março. Portugal integra o Grupo C, com as seleções da Hungria, País de Gales e República da Irlanda. Neide Simões é a única atleta do Escola FC convocada para o Mundialito. GP


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

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24 | fevereiro | 2012

em foco Udaca Irreverente A UDACA afoita-se, com criatividade e bom gosto à abordagem e sensibilização de novos públicos para consumo de novos produtos. Ao fazê-lo para jovens, de forma pedagógica, enquanto alternativa a bebidas de alto teor alcoólico e pelo consumo moderado de vinho, com a marca Irreverente, ensina a saborear, degustar e apreciar um produto natural, da nossa terra, com a adequada informação e ao som de boas bandas ao vivo, como os Re-Censurados e Dalai Lume. Uma original iniciativa!

Nuno André Ferreira

O carnaval pelo distrito

Moonspell apresentou vídeo-clip em Tondela Uma das bandas de Metal mais conceituadas do país apresentou em Tondela o vídeo-clip do single do último álbum de originais. No decurso de uma conferência de imprensa no hotel Severino José ficou a conhecer-se o teledisco LICKANTHROPE, primeiro single do muito aguardado novo álbum ALPHA NOIR com lançamento marcado, em mais de 50 países, a 27 de Abril. Este teledisco marca ainda a reunião da banda com o realizador Filipe Melo.

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D Workshop de dança contemporânea

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culturas Concerto

VILA NOVA DE PAIVA

Aniversário de “Blade Runner” festejado na Fnac Viseu

Até dia 29 de fevereiro Exposição de fotografia “Associ’ART - Interacção de Seres Vivos”, da Associação Portuguesa de Protecção dos Seres Vivos.

∑ Posto de turismo Até dia 29 de fevereiro Exposição de artesanato “Flores de Sabonete”, de Marisa Macedo.

VISEU ∑ Teatro Viriato Até dia 30 de abril Exposição de fotografias “A Leste”, da autoria de José Alfredo.

∑ Fnac Até dia 25 de março Exposição “As Incríveis Aventuras de Dog Men-

Arcas da memória

partir das 21h30, num apuramento de visões sobre o que poderá ser o futuro expectável nas artes, ciência e cinema. Os convidados serão: Rodrigo Francisco, diretor do Cineclube de Viseu; Carlos

Graduado em Física/Matemática Aplicada ramo Astronomia, e Mestrado em História e Filosofia da Ciência; Pedro Pinto, Mestrado em Computação Móvel e administrador do portal Pplware. A tertúlia será moderada por Tiago Virgílio Pereira, redator da secção de cultura do Jornal do Centro. PN

Concerto

Viriatuna lança CD A Viriatuna - Tuna Académica da Escola Superior de Saúde de Viseu - apresenta, no dia 3 de março, o primeiro trabalho discográfico, intitulado “Aqui

Está!”, a partir das 21h00, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. A tuna viseense apelida este momento como “histórico” e o “momento

mais alto” da Viriatuna. Numa noite recheada de surpresas, vão atuar o Coro Mozart e os Ad Libitum. A entrada é livre. TVP

donça e Pizzaboy”, desenhos de Juan Cavia e ar-

Concerto

gumento de Filipe Melo.

“Semana da Leitura” em Viseu

MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 30 de março Exposição de pintura de Ângelo Marques.

Vai decorrer, de 5 a 9 de março, na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, a iniciativa “Contamos com… a fada palavrinha!”, inserido na “Semana da Leitura”, e centrada na

temática da solidariedade, envolvendo um conjunto de atividades dirigidas ao público escolar do 1º CEB: Baú dos Contos: A girafa que comia estrelas/ Eduardo Agualusa

O pequeno d ra gão d’água/Geneviève Cordell Esthel Ateliê de escrita criativa: Produção textual e reconto da história Ateliê de expressão plástica: pinturas. TVP

Guerra é guerra (M12) (Digital)

A invenção de Hugo (M12Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h50, 00h20* Bel Ami (M16)

Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h25, 21h00, 23h40* Um homem no limite (M12)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00* A dama de ferro (M12Q)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 21h00, 23h50* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h10* Os Descendentes (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h20, 17h00 Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Dob)

Sessões diárias às 14h00, 16h20, 18h40, 21h40, 00h30*

Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h30, 17h25, 21h10, 00h00*

A urgência do carnaval

“ Felizmente que ela não acabou [a folia erasmítica] e, por este lado, dou vivas ao Carnaval. Sem o seu ópio, o Mundo seria insuportável e a roda do Salvador, Professor de Ar- ano descambaria para a vala tes e Multimédia e promo- dos cemitérios. E a sua infalítor do Festival de Curtas vel persistência está em que o da Escola EB23 do Viso; homem tem necessidade dela, Nuno Rodrigues designer necessidade visceral, necessiGráfico na DPX design; dade teológica, como de boceFernando Figueiredo, Pós jar, esquecer, tomar ar, adorar os deuses.”

A Fnac Viseu associa-se ao festival de cinema Fantasporto e à comemoração dos 30 anos de “Blade Runner”. A projeção do filme de Ridley Scott está marcada para o dia 27, segunda-feira, pelas 19h00, e o documentário, “Dias Perigosos”, a obra-prima da ficção científica, no dia 29, à mesma hora. Tertúlia. A comemoração do trigésimo aniversário de “Blade Runner”, serve de motivo para a tertúlia “A Visão do Futuro”, na Fnac Viseu, segunda-feira, dia 27, a

24 | fevereiro | 2012

A Expressart’- Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão está a promover um workshop de Dança Contemporânea, que terá lugar nas instalações da Escola d’Artes, em horário a definir com os interessados e irá funcionar com o apoio de um professor credenciado.

expos ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes

Jornal do Centro

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h20, 17h30, 21h00, 00h15* Cavalo de guerra (M12)

Sessões diárias às 13h45, 16h25, 19h05, 21h40, 00h20* Detenção de risco (M16) Sessões diárias às 11h10 (dom.), 13h40, 16h15, 18h50 Os Marretas (M6) (Dob)

Aquilino Ribeiro in O Homem da Nave Aquilino Ribeiro constrói no seu livro O Homem da Nave um lúcido discurso acerca do Carnaval, ritualidades ancestrais que durante muito tempo se desenvolviam num território de matriz cristão ao longo das semanas que vinham desde a Septuagésima e agora se concentram no círculo de três dias vividos com a intensidade de como se fossem os últimos e houvesse a urgência, talvez, de vingar a inutilidade de um tempo perdido. O Carnaval é um grito, um apelo heróico, declamado com riso, com farsa, com sátira, à necessidade de instauração de um mundo novo, de um mundo ao contrário onde a verdadeira natureza do homem se cumpra, feliz, como em paraíso. Projecto que, nesses mágicos três dias, se constrói somente no quadro dessa folia erasmítica, diz Aquilino, aduzindo a receita que Erasmo de Roterdão, esse singular humanista

17h15, 19h30, 21h50, 00h10* Jack e Jill (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h20, 23h45* Prometo amar-te (M12) Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h30* Guerra é guerra (M12)

Legenda: * sexta e sábado Sessões diárias às 15h00,

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

do século XVI, desenvolve no seu Elogia da Loucura (Paris, 1509), impiedosa sátira desdobrada ao longo de saborosíssimas paginas contra os pretensamente grandes do mundo, reis e outros senhores, acintoso na crítica verberada contra os homens da Igreja que ele queria seguidora da límpida doutrina de Cristo, olhar fino e cruel sobre a miserabilíssima condição do género humano. Subjacente a esta festiva manifestação carnavalesca contra a qual são vãos os grandes poderes, lá está o riso, o escárnio, essa sábia macaqueação de situações em que nos enredamos ao longo do curto fio dos dias, avisado apelo aos escolhos do caminho ou convite a uma mudança de atitude. Em vão esta épica cruzada permitida por três dias. A saga da cobardia, da injúria, da corrupção, da mentira, da promessa não cumprida, das mil torpezas, prossegue no dia seguinte, abandonadas ou rotas as máscaras que por tão pouco tempo garantiram o respeito merecido pela pessoa, que cada homem é. Até que voltem os dias de Carnaval e o sonho outra vez se renove.

Estreia da semana

Bel Ami – A história de Georges Duroy, que viaja através da década de 1890 em Paris, desde sótãos repletos de baratas até salões de beleza luxuosos, usando a sua inteligência e poder de sedução para subir da pobreza à riqueza, do abraço de uma prostituta aos encontros apaixonados com as mulheres mais belas e ricas, num mundo onde a política e os media disputam influência, onde o sexo é poder e ser uma celebridade é uma obsessão.


Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

culturas

D Concurso “E-Poeta” em Lamego

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A Biblioteca Municipal de Lamego desafia os jovens alunos do concelho a utilizarem, com criatividade e imaginação, o seu computador para participarem no concurso “E-Poeta”. Os trabalhos dos jovens autores devem ser enviados para biblioteca@cmlamego.pt ou entregues por e-mail nas bibliotecas escolares, até ao dia16 de março.

Literatura

O TEMPO E O MODO João Luís Oliva

Paulo Neto

Os girassóis são de todas as cores

Fábulas Familiares, de Rogério Seabra Cardoso. O retrato de um mundo invejável… “A narrativa abre-nos um mundo fantástico, onde a ‘condição humana’ é retratada pelos animais com que partilhamos a existência, mas sobretudo com muita ternura pelos estranhíssimos humanos.” Assim abre Alte da Veiga o seu prefácio à obra de Rogério Seabra Cardoso, “Fábulas Familiares”, da editora “Areias do Tempo”, apresentada na FNAC no passado dia 18. O seu autor já em 2010 tinha apresentado outro título “Rota sem fim”. Rogério Seabra Cardoso, viseense, licenciado em História, com “um gosto muito especial por escrever, na área da ficção, aqui como regionalista, sobretudo ruralista”, como nos refere. Mais adianta: “O cenário é a luta contra o desapare-

cimento do mundo rural, não que o deseje como ele era há 30 ou 40 anos, mas querendo-o adaptado ao mundo actual, preservando as raízes e a sua identidade. Há uma espécie de colonização do campo pela grande cidade e hoje muitas pessoas ali vivem usando o paradigma urbano, construindo vivendas diferenciadoras da vida rural e fazendo um tipo de vida que não tem nada a ver com uma zona suburbana.” E a intriga, qual é? quisemos saber. “Uma família de pessoas que se desloca da cidade para o

A O editor Nuno Gandra

A Lúcia Simões campo, desiludida com a cidade, acompanhada pelos seus animais que têm uma peculiaridade: falam com os homens e entre si…” E agora, se o leitor quiser saber mais acerca da Fifi, da Branquinha, do garrano Chocolate, da galinha pedrês… delicie-se com esta tão carinhosa e huma-

Concerto

“Seia Jazz & Blues” deu música e vida ao interior Luísa Sobral e os músicos que a acompanham encheram, no dia 17 de Fevereiro, o auditório da Casa Municipal da Cultura de Seia, construindo, ao longo do concerto, uma envolvência condizente com o cenário, desprovido de ornatos de majestade, mas repleto de uma presença delicada e bem-humorada. A emergente cantora, instrumentista e compositora mostrou-se versátil

e hábil no uso do aparelho peculiar e cabal que se revelou a sua voz. Entre originais e versões de temas associados a géneros musicais diversos, a audiência aplaudiu e acompanhou forte e calorosamente. MA

na obra, onde um espaço idílico se abre à fruição de todos os seres. Tivemos oportunidade ainda de falar com o director de “Areias do tempo”, Nuno Gandra que nos convidou para a próxima apresentação, neste mesmo espaço, desta feita com António Gil e o seu último livro de poesia “Indústrias do Absoluto. Lúcia Simões, directora de marketing da FNAC esteve também connosco realçando o espaço ideal para iniciativas deste género e muitas outras como ciclos de cinema, música ao vivo, lançamentos e o “Fórum Miúdos” aos domingos pelas 11H30, que oferece um compromisso ideal e formativo/ informativo para a família toda. PN

Tem-se percorrido a região e comentado as manifestações culturais que aí vão tendo lugar, considerando o armadilhado conceito de cultura numa múltipla dimensão que envolve as artes, os saberes e as ideias. Mas nunca, especificamente, se abordou uma prática que, de alguma forma, envolve transversalmente esses três aspectos: o ensino artístico. E essa transversalidade resulta do facto do seu objecto ser o desempenho de actividades criativas (visuais, literárias, musicais, de artes de palco); de ele envolver a transmissão de conteúdos de conhecimento; e de lhe estar subjacente um conjunto de pré-ocupações ideológicas que guiam e condicionam a acção educativa e v estratégia. a respectiva

E isto a propósito da sessão da semana passada do Cineclube de Viseu e da passagem de três curtas-metragens, a primeira das quais era L’homme sans tête, de Juan Solanas, uma realização de 2003, que teve a particularidade de ser exibida sem a música original. É que a banda sonora ouvida foi criada colectivamente por um vasto grupo de jovens alunos e alunas da Escola Secundária Viriato e da Casa da Aguieira, sob a coordenação de Ana Bento, e por esse grupo executada em tempo real, numa produção da Escola de Música da Associação Gira Sol Azul, que a mesma compositora e instrumentista dirige. O resultado foi magnífico; mas, mais entusiasmante ainda, deve ter sido o processo de criação que conduziu àquele resultado… De facto, uma das funções das escolas de artes - neste caso particular, de música é a de formar profissionais,

indispensáveis à renovação e socialização das práticas artísticas; e essa é, também, a actividade desta escola. Mas, para além de todas as competências técnicas absolutamente necessárias à acção formativa e performativa de artistas, é central a dimensão criativa e crítica, sem a qual eles nunca o serão (artistas, entenda-se). Como é central que essa dimensão criativa e crítica não se limite a uma escala profissionalizante e se alargue à sensibilização de todos os que as frequentam - e nem todos querem ser profissionais - para os prazeres e reflexões, sensações e emoções, sabores e surpresas que o desempenho artístico proporciona. Pelo que se tem sentido, visto e ouvido é neste plano de consideração que a Gira Sol Azul tem exercido a sua actividade: no reconhecimento de um insubstituível eu que se encontra com o outro numa dimensão sociabilitária de mútuo empenho e rigor; no diálogo com múltiplas formas de arte e singelos quotidianos. Quer dizer, numa atitude consciente de que o ensino artístico assenta numa sólida formação, mas que nunca pode ser dissociada da fruição criativa, emotiva e pensada da própria vida; e não numa falsa erudição e em escolásticas e paternalistas concepções de quem quer modelar receptores do gosto dominante; ou, o que vai dar ao mesmo, educar convenientes executantes da cega fidelidade ao cânone. Como às vezes acontece, quase sempre à revelia das boas intenções, capacidades e competências de quem exerce a acção formativa. Enfim, estas são (flori) culturas que valem mesmo a pena: as de girassóis que constroem o humano jardim das artes; isto é, da individualidade solidária, do prazer e da emoção, da criação e da diversidade.

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


Jornal do Centro

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24 | fevereiro | 2012

saúde Bastonário implora para Viseu não pedir curso de medicina

Quem não usar centros de saúde durante três anos sairá das listas

“Lanço aqui uma cunha. Espero que não peçam também um curso de medicina para a cidade de Viseu, porque não podemos querer que todas as cidades façam a mesma coisa e repitam erros que já não são sustentáveis. Nós temos é de reduzir o número de cursos de medicina”. As declarações do Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, na cerimónia comemorativa do Dia do Hospital S. Teotónia, 17 de Fevereiro, provocaram um silêncio profundo no auditório e a resposta do presidente da Câmara, Fernando Ruas não se fez esperar: “Eu não recebo a cunha daquilo que me pediu, como também não recebi cunha para dizer que o hospital não era necessário em Viseu e também não ganhei nenhumas eleições por causa deste hospital, mas fi-lo no convencimento de que era isto o mais importante para a comunidade envolvente”. Fernando Ruas foi depois direto ao repto lançado pelo bastonário. “Eu reclamarei sempre que possível um curso de medicina para Viseu. E gostaria de dizer a quem tem responsabilidades políticas que faça a mesma coisa, porque se fizessem a mesma coisa possivelmente não o teríamos visto voar de Viseu para a

Emília Amaral

Resposta ∑ Presidente da Câmara não gostou da “cunha” e respondeu na hora

A Bastonário da ordem dos Médicos participou na cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio Covilhã e para Aveiro passando-nos por cima sem muita explicação”, respondeu. O Bastonário da Ordem dos Médicos criticou o facto de haver, na sua opinião, nove cursos de medicina em Portugal “quando deveria ter cinco suficientes para formar os médicos de que Portugal necessita e evitava-se o desperdício de um excesso de escolas”. Para José Manuel Silva o excesso de que fala encontra-se igualmente no número de hospitais construídos nos últimos anos. “Um exemplo: num raio de poucas dezenas de quilómetros temos cinco grandes hospitais, leiria. Santarém, Abrantes, torres novas e Tomar. Onde deveria haver no máximo três hospitais. A culpa não é do Serviço Nacional de Saúde, a responsabilidade são das

decisões políticas que levaram a que para se ganhar eleições autarquias se tornam decisões paroquianas contra os interesses do país sem sequer servir da melhor maneira as necessidades dos doentes e dos cidadãos”, salientou. Q u a nto a V i s e u , o bastonário considerou que o “Hospital de Viseu tem por onde crescer” e prometeu que “a Ordem apoia a evolução para um verdadeiro hospital central, para que tenha uma verdadeira urgência polivalente e para que a perspetiva estratégica e geográfica do país respeite todo o território nacional”. Cerimónia. O Hospital homenageou esta sexta-feira, 75 médicos e enfermeiros com 25 e 30 anos de serviço, durante a cerimónia comemorativa.Durante uma hora subiram ao palco do

auditório do hospital quase todos os profissionais homenageados para receberem a medalha de mérito, mas o momento alto do encontro registou-se aquando da homenagem a título póstumo ao antigo administrador do S. Teotónio, António Guiné. Após a leitura de um texto de Luís de Carvalho, antigo diretor da unidade que mantinha uma relação muito próxima, pessoal e profissional, com António Guiné, o homem que ficou conhecido como “a pessoa mais influente na projeção do Hospital de Viseu para o patamar dos maiores hospitais portugueses”, foi aplaudido de pé pelos colegas e profissionais que participavam no evento, enquanto a esposa recebia a medalha a título póstumo. Emília Amaral

Os utentes que não recorrerem a um centro de saúde durante três anos serão expurgados da lista. Segundo Público, o agrupamento dos Centros de Saúde Grande Lisboa II – Lisboa Oriental já está a testar esta medida, numa experiência-piloto que deverá ser alargada mais tarde às restantes unidades da região de Lisboa e, posteriormente, a todo o país e que prevê a retirada dos utentes que não frequentem há três anos o centro de saúde onde estão inscritos. Miguel Vieira, portavoz do ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse

àquele jornal que a experiência piloto enquadra-se “na necessidade de expurgar as listas de utentes dos centros de saúde”, com o objectivo de retirar, “com a rapidez necessária, as inscrições de cidadãos entretanto falecidos ou de inscrições redundantes e criar uma lista de utentes passivos, isto é, de cidadãos que recorrem ao SNS por um prazo determinado”. O representante da tutela garante, porém, que apesar de os utentes serem expurgados das listas “não lhes é retirado qualquer direito”. Lusa


Jornal do Centro

SAÚDE 31

24 | fevereiro | 2012

Pedro Carvalho Gomes Médico Dentista na CMDV

Técnicas minimamente invasivas chegam ao consultório dentario Cirurgias e procedimentos que antigamente eram realizados de forma muito mais agressiva, hoje estão a ser substituídos por técnicas mais modernas, com resultados superiores para os pacientes, além de pós-operatórios e recuperações mais rápidas e confortáveis. Essas técnicas conhecidas como “minimamente invasivas” são usadas hoje na cirurgia geral, cirurgias cardíacas, dermatologia, neurologia, cirurgias da coluna entre diversas outras. Na Medicina Dentária não é diferente. Grandes avanços tecnológicos têm permitido facilitar o trabalho do especialista e trazer benefícios para os pacientes. Exames como tomografias computadorizadas permitem ao dentista saber a espessura do osso, a posição da arcada dentária e a relação com estruturas da face como nervos e artérias, permitindo escolher o tamanho e posição do implante dentário que substituirá um dente natural, por exemplo. Actualmente é possível examinar os dentes dos pacientes com câmeras de vídeo intra-orais, detectar cáries com aparelhos de laser e marcadores químicos ou ainda com RaioX digital. Depois de detectadas, as cáries iniciais podem ser tratadas com auxílio de lentes de aproximação microscópicas e instrumentos adequados à medicina dentária “micro-invasiva”, promovendo a preservação dos tecidos dentários.O barulhinho do motor e da broca aos poucos estão a ser substituídos pelos aparelhos de laser que “cortam” seletivamente o esmalte dos dentes. Pontas diamantadas em aparelhos de ultrassom removem somente o tecido cariado, sem necessidade do uso da anestesia. Outra técnica são os “jatos” de partículas de óxido de alumínio ultrafino, que também removem a cárie dental. A Saúde Oral é a base de uma vida saudável e feliz!

Utentes de Vila Nova de Paiva não desistem Falta de médicos ∑ Depois do alerta às entidades locais de saúde, comissão de utentes deslocou-se à ARS Centro Um a dele g aç ão de utentes Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva entregou na quarta-feira, na Administração Regional de Saúde do Centro, em Coimbra, uma reclamação contra a falta de médicos no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva, onde pede mais profissionais para aquela unidade que hoje dispõe de três médicos para 6202 utentes Dando continuidade

“ENVELHECER COM QUALIDADE” EM VOUZELA No â mbito do Plano de Ação para 2012 da Rede Social, a Câmara de Vouzela e a Associação CEDRO – Conhecimento, Igualdade, Cultura e Paz vão promover duas sessões de sensibilização subordinadas ao tema “Envelhecer com Qualidade”, no edifício dos Paços do Concelho, dias 28 de fevereiro e 6 de março. Destinadas a técnicos e colaboradores das IPSS e técnicos que trabalham nos setores da ação social, saúde e segurança, estas formações têm como objetivos identificar e descrever as principais características e alterações associadas ao processo de envelhecimento, definir a noção de envelhecimento ativo como uma perspetiva/solução futura e aplicação prática ao nível da intervenção com a população idosa; sensibilizar para o apoio ao idoso, no sentido da melhoria do quadro de vida e combate aos efeitos da idade, entre outros. A participação é livre e gratuita.As inscrições terminam esta sexta-feira, dia 24. Os interessando podem inscrever-se para o mail rede.social@ cm-vouzela.pt; ou através do telefone 232740740.

à luta que vem travando por mais médicos a delegação de utentes do Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva entregou uma cópia de um abaixo-assinado com mais de 2.000 assinaturas, que contem as reivindicações centrais dos utentes daquele serviço público de saúde. “Note-se que o abaixoassinado já foi entregue no Agrupamento de Centros de Saúde ACES Dão Lafões

II e no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva sem que o grave problema da falta de médicos naquela unidade de saúde, até hoje, tenha sido resolvido”, adianta a delegação de utentes em comunicado A Comissão de Utentes garante que “este é mais um passo na luta”, mas “se o problema não for resolvido, outros passos se seguirão”. Emília Amaral

Nuno André Ferreira

Opinião

A Comisão de utentes promete novas formas de luta


Jornal do Centro

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24 | fevereiro | 2012

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre

Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 33

24 | fevereiro | 2012

EMPREGO & FORMAÇÃO

INSTITUCIONAIS 2ª Publicação

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 519 de 24.02.2012)

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(Jornal do Centro - N.º 519 de 24.02.2012)

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Jornal do Centro

34 CLASSIFICADOS

24 | fevereiro | 2012

EMPREGO

NECROLOGIA

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Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587800256 Cabeleireiro. Praticante de cabeleireiro com carteira profissional. Tondela - Ref. 587800254

PRECISA-SE Técnico(a) de eletrodomésticos. URGENTE T. 919 589 597

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Particular vende c/ urgência um dos carros que se segue: VW Jetta 2.0 TDI Confortline (carro) 2008, 6 velocidades, 140HP, como novo, 16500€ ou VW Passat 1.9 TDI Confortline (carrinha) 2002, 5 velocidades, 130HP, bem estimada, 8500€. Valores fixos. 931131966

Florzina da Conceição, 93 anos, viúva. Natural de Senhorim, Nelas e residente em Cascais. O funeral realizou-se no dia 18 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Senhorim.

Casimiro de Almeida, 89 anos, viúvo. Natural de Calde, Viseu e residente em Gumiei, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro para o cemitério de Ribafeita.

Natália da Cunha Mendes Mourão, 70 anos, casada. Natural de Castelo Branco e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Aurora Lopes, 81 anos, casada. Natural de Beijós, Carregal do Sal e residente em Pedra Cavaleira, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Isabel de Almeida, 92 anos, viúva. Natural e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro para o cemitério de Pindelo dos Milagres.

José da Costa Gomes, 58 anos, casado. Natural e residente em Campo. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério local.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Fernando Gomes da Silva, 60 anos. Natural de Mangualde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria da Conceição Ventura, 93 anos, viúva. Natural de Coimbra e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 9.00 horas, para o crematório de São João da Madeira, Porto. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Maria dos anjos de Almeida, 82 anos, viúva. Natural e residente de Vilar do Monte, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro para o cemitério de Póvoa de Calde. José das Neves dos Santos, 73 anos, casado. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro para o cemitério de Campo. Cândida da Costa, 87 anos, viúva. Natural e residente em Lageosa, Lordosa. O funeral realizouse no dia 20 de Fevereiro para o cemitério de Lordosa. Angélica de Jesus Pais, 92 anos, viúva. Natural e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro para o cemitério local. Luciano de Oliveira de Almeida, 96 anos, viúvo. Natural e residente em Várzea de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro para o cemitério de Póvoa de Calde. Maria rosa dos Santos, 87 anos, viúva. Natural e residente Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro para o cemitério de Campo.

Cândida Damião Ramos Soares, 93 anos, viúva. Natural de Granjal e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Serafim Lopes Duarte, 78 anos, casado. Natural de São Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Sebastião Lopes Caixeiro, 89 anos, casado. Natural e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.45 horas, para o cemitério velho de Viseu. Inácio Gomes Monteiro, 63 anos, casado. Natural e residente em Povolide. O funeral realizou-se no dia 18 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Virgínia Pais de Sousa Sampaio Torres de Almeida, 76 anos, casada. Natural de Vila Nova de Gaia e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. José Grilo, 82 anos, casado. Natural de Campo e residente em Vila Nova do Campo. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo. Deolinda de Jesus Silveira Rodrigues, 89 anos, viúva. Natural de Germil, Penalva do Castelo e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 9.30 horas, para o crematório de São João da Madeira, Porto.

José Lopes Rodrigues, 90 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros. Maria do Nascimento, 85 anos, casada. Natural de São Pedro de France e residente em Carragoso. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de São Pedro de France. Eduarda Gomes Bazenga Mão-Cheia, 94 anos, viúva. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério novo de Abraveses. Preciosa Marques de Campos, 90 anos, viúva. Natural de Viseu e residente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Felisbela dos Anjos Aguiar Pinto, 96 anos, viúva. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses. Idália dos Santos Magalhães, 85 anos, viúva. Natural de Viseu e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131


Jornal do Centro 24 | fevereiro | 2012

clubedoleitor

35

DEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

CARTA DO LEITOR

Casais de idosos abandonados em prédio em Viseu

Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

mensalidade como chega ao cumulo de cobrar a manutenção do elevador aos condóminos quando este já está inactivo por arranjar desde inícios de Setembro de 2011.

Os idosos têm necessidade especiais e com várias doenças que se precisarem de se ausentarem ao hospital ou ir ao centro de saúde acabaram por morrer em casa, pois

Paulo Neto

FOTOS DA SEMANA

Na semana passada, peregrinávamos pelo santuário da Lapa, como bons devotos, quando tivemos a grata surpresa, debaixo dos bons auspícios jesuíticos do quadro da sacristia, de deparar com a notável presença de cinco senhores da Igreja, entre os quais três bispos que, das duas uma, ou abençoavam Alberto Correia, ou deliberavam sobre como por fim às aberrações do terreiro exterior. PN Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

Sá Domingos Publicidade

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Pedro Costa

Semanário de 2011 25 de Fevereiro

UM JORNAL COMPLETO

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> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 07 > REGIÃO pág. 08 > ECONOMIA pág. 11 > DESPORTO pág. 13 > CULTURAS pág. 14 > SAÚDE pág. 16 > RESTAURANTES 19 pág. > CLASSIFICADOS pág. 20 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR pág. 23

Sexta-feira Ano 9 N.º 467

1,00 Euro

SEMANÁRIO

DA

REGIÃO DE VISEU

centro.pt| ro.ptt·www.jornaldo ntro cent oce do ald nal naldocentro.p orn o@jjo ao@ ca cc ac da ed e ·rredaccao@jor seu is Viseu 7V 87 8 --187 00-1 3500 Lt10,r/c.350 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437

pode “Mais que um quartel o civil” ser a cidade da protecçã ∑ O novo quartel

de Viseu é inaugurado dos Bombeiros Voluntários da direcção, Paulo Correia | página 7 com o o presidente

no domingo. À conversa

Nuno Ferreira

os seus meios de locomoção são bastante limitados e dependem sempre de terceiros para os ajudar. Estes idosos já tentaram de todas as formas para que a empresa possa desbloquear a situação mas esta apenas está disponível para extorquir mais dinheiro a estes idosos que já não têm para onde ir a não ser para um cemitério. Num Portuga l onde a toda a hora se fala de mortes de idosos sozinhos e abandonados nas suas casas, peço a todos vós que possam expor esta barbari onde quem passou uma vida inteira a trabalhar e agora nem em sossego pode viver na casa que sempre lutaram para ter.

o pública PSD exige discussã 6.500 toneladas Praia artificial com litros de água salgada de areia e 945 mil de anunciada para Mangual página 12 manifestação Câmara anuncia de Santa Comba Helicóptero do INEM Aguiar da Beira Dão deslocado para a partir de 1 de Março

Região lança petição Técnico de turismo cost base de voos low para se criar uma Viseu no aeródromo de página 8 Culturas “Encalhadas!” Comédia musical Multiusos sobe ao palco do Pavilhão página 14 este sábado às 21h30

Suplemento Motores NO JORNAL

DO CENTRO

19

da é parte integrante Este suplementode 25 de Fevereiro de edição nº 467, Jornal do Centro. 2011, do semanário vendido separadamente. Não pode ser

MOTORES

O MERCADO

AUTOMÓVEL

CARROS 2011

CulMELHORESno passado dia14 no Centro «Os realizada Numa cerimónia entregues os prémiosmaior em Lisboa, foram resultante do tural de Belém, 2011» - uma distinção Em Portugal, Melhores Carros aos do mercado automóvel. estudo internacional a partir de um inquérito efectuado Internet. o estudo foi realizado e também de votação pela leitores do Autohoje, SUPER MINIS 1º Mini 2º Fiat 500 3ºToyota IQ

pensa quando Em que carro? quer comprar

O custo de média europeia. cento) e a de 62 por cenpor produção (40 seainda percentagem (37 por cento) 30 anos manifestaram to para ambos. do car- segurança com consude escolha ao nível dos Preço, custos O estilo e o design os jo- guem a tendência segu- preocupações à utilização No enpara mos e manutenção, são custos relativos ro representam da tabela europeia. em e design, critério mais (combustível, quarto critério rança, estilo as- do veículo seguro) e 27 vens o quarto momento da tanto, o no é a performance/ alguns dos principais manutenção, a segu- importante apenas Portugal cento) e o consumidopectos que os por cento apontam factores compra, figurando posição potência (18 por na nona em conta na dos res mais levam rança como um na décima terceira mais estilo/design surge cento. carro. Um com entre os indi14 por hora de comprar Observa- de escolha. Já para a população posição com de 50 anos, crise, este do Em tempos de estudo europeu o merca- víduos com mais de 50 anos. em não segundo criCetelem mais No caso português segurança é o dor Cetelem sobre princi- estudo destaca as a que, cada conta para 45 do de automóveis tério a ter em concreto, o critério sendo vem confirmar económicas inquiridos, é também o preço, apre- vez mais, as preocupações considerações por cento dos sode utili- pal que surgem da Europa que como aquelas enquanto os custos económicas prevalecem para o país na altura lugar. Foram percentagem. em primeiro zação são importantes senta a maior bre todas as outras à bolsa. inquiridos a inquiridos Tanto para os 62 por cento dos do carro 38 por cento. 72 por cento dos de abrir os cordões com menos de consideram o preço um facmanifestar o preço para indivíduos Gil Peres na escopara os com fundamental como factor primordial 30 anos, como à é o factor tor valor muito superior a escolha. mais de 50 o preço com uma lha, 35 por cenNeste estudo, mais importante, com menos de to dos jovens

UTILITÁRIOS 1º Audi A1 Mito 2º Alfa Romeo Polo 3º Volkswagen FAMILIARES PEQUENOS Giulietta 1º Alfa Romeo Golf 2º Volkswagen 3º Nissan Qashqai MÉDIOS FAMILIARES Classe C/ CLC 1º Mercedes-Benz V60 2º Volvo S60/ 3 3º BMW Série GRANDES FAMILIARES 5/ GT 1º BMW Série Classe E/ CLS 2º Mercedes-Benz XF 3º Jaguar LUXO 1º Porsche Panamera Rapide 2º Aston Martin XJ 3º BMW Série DESPORTIVOS Italia 1º Ferrari 458 SLS/ AMG 2º Mercedes-Benz 3º Nissan GTR TODO-O-TERRENO Evoque 1º Range Rover 2º Porsche Cayenne 3º BMW X6 MONOVOLUMES 1º Ford S-Max Sharan 2º Volkswagen 3º Peugeot 5008

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página 10

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Vários casais de idosos deixados ao abandono no prédio em Viseu, Quinta da Asseca, Bloco “xis” com o código postal 3510007, onde não há elevador desde Setembro de 2011. Estes idosos são barbaramente deixados a sofrer pela empresa que diz gerir o condomínio a, Paxdomi empresa de gestão de condomínios. Pelo menos três casais que vivem respectivamente no 4º frente, 4º direito e 3º direito dependem inevitavelmente do elevador para poderem sair de casa e que agora estão interditos de o fazer já à seis meses, quer todos os outros inquilinos do prédio que também se sente lesados, até porque não só a empresa de gestão de condomínios continua a cobrar a

EDIÇÃO 467 | 25 DE FEVEREIRO DE 2011

∑ Voluntários e idosos de mão dada em Viseu. ∑ Aeroporto “low cost” ganha asas cinco anos depois. ∑ Dão Lafões divulgada no exterior através da Turismo do Centro.

∑ Produto sol e mar nasce em Mangualde. ∑ Centro Oncológico de Viseu arranca este ano. ∑ Professora da Católica ganha prémio de investigação. ∑ Confraria quer levar azeite às mesas dos restaurantes.


tempo: parcialmente nublado

JORNAL DO CENTRO 24 | FEVEREIRO | 2012

Hoje, dia 24 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19 e mínima de 2ºC. Amanhã, 25 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de -1ºC. Domingo, 26 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 0ºC. Segunda, 27 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 5ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda

Olho de Gato

Sábado, 25

Domingo, 26

Armamar ∑ Vai decorrer uma montaria ao javali, organizada pela Zona de Caça Municipal local. A concentração está marcada para as 8h00, em frente à Câmara Municipal. A montaria começa às 11h00.

Terça-feira, 28

Vouzela ∑ O município de Vouzela e a Associação CEDRO – Conhecimento, Igualdade, Cultura e Paz, vão promover duas sessões de sensibilização subordinadas ao tema “Envelhecer com Qualidade”, a realizar no edifício dos Paços do Concelho, nos dias 28 de fevereiro e 6 de março. A participação é livre e gratuita. As inscrições terminam hoje e podem ser requeridas para o mail: rede.social@ cm-vouzela.pt; ou através do telefone: 232740740. Publicidade

Do sofrimento Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Nuno André Ferreira

Oliveira do Hospital ∑ O Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS), de Oliveira do Hospital - TEAR, inaugura, a partira das 15h00, a loja de venda de produtos artesanais “Arte e Sabores da Nossa Terra”, na sede da Junta de Freguesia de Meruge.

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Protesto está marcado para as 18h00, na Avenida da Europa

Buzinão em Viseu Contra as portagens ∑ “Não vamos parar”, disse Francisco Almeida A Comissão de Utentes Contra as Portagens mantem a luta e tem agendado, para hoje, dia 24, um “buzinão na cidade de Viseu”. A partida está marcada para as 18h00, na Avenida da Europa. “Não é pelo fato de o Go-

verno publicar um decreto-lei a favor da cobrança de portagens, que a nossa luta vai parar”, garantiu Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens. O “cortejo”, em marcha

lenta, seguirá para o centro da cidade. “Estamos com garra e energia renovadas e não vamos parar, custe o que custar”, adiantou Francisco Almeida. Tiago Virgílio Pereira

“S. Teotónio” é o 14º cromo Viseupédia Integrado nas comemorações jubilares de S. Teotónio, a Projeto Património lança, amanhã, a partir das 15h00, na sede da Empório, na Sé de Viseu, o 14º cromo Viseupé-

dia, intitulado “S. Teotónio”. O texto ficou a cargo do padre José Vieira e a imagem é de Filipe Losna. Os autores estarão presentes no evento. TVP

Fingertips atuam hoje na ACERT Os Fingertips, uma das bandas portuguesas mais conceituadas, formada por músicos de S. Pedro do Sul, atuam hoje, na ACERT, em Tondela, a partir das 21h45, num con-

certo de antestreia o seu novo álbum intitulado “2”. No final do concerto, o público e a comunicação social podem partilhar com a banda, de forma personali-

zada, os conceitos que nortearam este novo álbum e a filosofia artística que está subjacente à ampla digressão que terá início a 2 de Março. TVP

1. “Os Descendentes” é um filme em exibição protagonizado por George Clooney que faz uma personagem, Matt King, que vê desabar o seu mundo quando a mulher tem um acidente de barco e fica em coma irreversível. É um filme para gente crescida sobre o amor, o ciúme, a doença, o dinheiro, a educação dos filhos. Matt tem duas filhas a precisarem muito dele e o filme trata, acima de tudo, disso: do trânsito das gerações, desse mistério material, táctil, espiritual, feito de inseguranças e instinto, que não é exclusivo dos animais humanos, e que assegura a continuidade das espécies. No meio da tempestade perfeita em que se tornou a vida de Matt, há um problema que o estado do Hawai — onde se passa a acção do filme — lhe resolveu. Matt não teve que tomar a decisão de desligar a mulher das máquinas já que ela tinha feito um “testamento vital”, aceite pelo estado, em que ela recusava para si própria qualquer obstinação terapêutica sem esperança. Em Portugal já se fazem em notário “testamentos vitais”, documentos que têm valor ético mas não jurídico. O assunto arrasta-se, infelizmente, há tempo demais nas entranhas da assembleia da república. 2. François Hollande, o provável sucessor de Sarkozy na presidência francesa, acaba de propor que “todos os adultos num estado avançado ou terminal de uma doença incurável, doença que esteja a causar um insuportável sofrimento físico e psicológico e que não possa ser tratada, possam requerer, sob estritas e específicas condições, assistência médica para terminar a sua vida com dignidade.” Como Hollande tem sido escorregadio como as enguias em todas as matérias, o lançamento do tema eutanásia na campanha foi uma surpresa. De qualquer forma, a eutanásia tem que ser debatida em todas as sociedades decentes. Para quando também em Portugal? Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


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