Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
UM JORNAL COMPLETO
Publicidade
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 20 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31
DIRETOR
Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 2 a 8 de março de 2012 Ano 10 N.º 520
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
| Telefone: 232 437 461
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
“Há 12 comissões na Assembleia da República e apenas uma é presidida por uma mulher”
Publicidade
Nuno André Ferreira
∑ Elza Pais, deputada do PS pelo distrito de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro no âmbito do Dia Internacional da Mulher | páginas 8 e 9
2
Jornal do Centro 02 | março | 2012
praçapública rTal como o dr. Fer- rA “rua das bocas” r Em
palavras
deles
nando Ruas levou o Rossio às aldeias, leve também o partido (PSD) às aldeias. Se fossem mais vezes às aldeias não tinhamos só 600 votantes”
r
O meu maior receio democracia (centro de Viseu) está tudo é discutido de é a viagem pelo IP3” transformada numa porta aberta” rua de bares de alterne”
António Marques Presidente da Junta de Freguesia do Campo (Viseu) (Apresentação do “Pacto de Autarcas”, da candidatura de José Moreira às eleições do PSD Viseu, 27 de fevereiro)
Carlos Vieira
Almeida Henriques
Deputado Municipal do Bloco de Esquerda (Assembleia Municipal de Viseu, 27 de fevereiro)
Presidente da Assembleia Municipal de Viseu (Assembleia Municipal de Viseu, 27 de fevereiro)
José Alberto Ferreira Vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (Declarações ao Jornal do Centro, 28 de fevereiro)
Pionés/Punaise
Cortes cortes cortes
Margarida Assis Aluna da ESEN
A muito válida e prestadia Direcção Geral das Artes comunica cortes de quarenta por cento nas comparticipações a conceder (ou condescender?) neste promissor ano de dois mil e doze. A Tobis Portuguesa foi vendida a uma empresa angolana de nome alemão (talvez passe a ser só Tobis). O Instituto do Cinema e do Audiovisual tem o seu programa de apoios suspenso. O Organismo de Produção Artística anuncia uma redução da actividade da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Nacional de São Carlos. Entretanto, na página do Secretário de Estado da Cultura lê-se que um dos seis
objectivos definidos pelo Programa do Governo para o sector em causa é “valorizar o papel da cultura, da criação artística e da participação dos cidadãos” (esta última tem-se fomentado, por exemplo, através do aumento do IVA nos bilhetes dos espectáculos) “enquanto factores de criação de riqueza, de qualificação frente às exigências contemporâneas e da melhoria da qualidade de vida dos portugueses”, que é, realmente, o menos importante, fazendo sentido que se erga depois da “criação de riqueza” e da vaga expressão que se lhe segue. É ofensivo para as muitas associações culturais que, a custo de esforços extraor-
dinários, continuam a empenhar-se, com o intuito único de evitar a cinzentitude para que vamos sendo conduzidos discretamente. Exemplos disso são, por aqui, o Cine Clube, a ACERT, o Teatro do Montemuro, o NACO e outros cuja amplitude de acção não é considerada pelas autarquias, que gostam de ser um esteio, mais verbal ou simbólico ou aparente do que efectivo, de todos. Parece que a cultura é um luxo. Por luxo entenda-se dispensável, escusado, supérfluo, ostensivo… Vivamos, então, para não ter fome (quando devíamos não ter fome para viver). Tem havido tudo senão pão. E, ainda assim, senhores que nos têm, o povo quer outro circo Redigido sem observação do novo acordo ortográfico
Pensar o quotidiano
IV. Essência feminina
A. Gomes Professor de Filosofia
1. Um dia destes, o novo cardeal católico português D. Manuel Monteiro de Castro afirmou: “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”. Interessa-me aqui sobretudo a ideia de uma função essencial feminina: a) haverá uma essência feminina (detetável nas suas funções)? B) haverá na educação uma função essencialmente feminina? 2. A essência de uma coisa é aquela(s) característica(s) que faz(em) com que essa coisa seja o que é e sem a(s) qual(is) essa coisa não será/seria o que é. Aplicando: se o Homem for essencialmente um animal racional, então sem a animalidade e a racionalidade não haverá qualquer espécime de Homem: se for animal mas não racional, será… peixe, por exemplo, mas não Homem; se for racional mas não animal, será… anjo, por exemplo, mas não Homem. Do mesmo modo, se na educação dos fi-
lhos a presença da mulher for essencial, então sem essa presença não haverá a dita educação (poderá daqui concluir-se que a educação dos filhos é característica essencial da mulher?). 3. Como o Génesis atesta, a maldição bíblica da mulher é original. Eva chama-se assim, porque foi tirada (de uma costela) do homem. É Eva quem cede à tentação da serpente, faz o homem cair no embuste e torna-se, assim, a raiz de todos os males. A “essência” da mulher fica definida no castigo (de Eva e de todas as mulheres), a saber: as dores do trabalho de parto e a sujeição à autoridade do homem. “Procurarás com paixão o teu marido, a quem serás sujeita”, decreta Deus. A mulher é, por essência de atribuição divina confirmada por Adão, “mãe de todos os viventes“ – logo, essencialmente, sua educadora. Ao homem compete, essencialmente, trabalhar, obter o sustento do solo “à custa de penoso trabalho”, “com o suor do seu rosto” (Gn 3, 16-20). O homem trabalha – fora de casa. A mulher
educa – dentro de casa. 4. Esta essência (quase) original é recordada ao longo de outros escritos bíblicos, de onde sobressaem os de São Paulo. Baste esta passagem, entre outras possíveis: “calem-se as mulheres nas assembleias, pois não lhes é permitido falar; mostrem-se submissas, como diz a própria Lei. Se quiserem aprender alguma coisa, perguntem-no em casa aos seus maridos” (I Cor 14, 34-36). Em casa, sublinhe-se. 5. Que as mulheres trabalhem “em casa sim, mas que tenham de trabalhar de manhã até à noite, creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar como vai ter tempo para formar” – ainda D. Manuel, em perfeita sintonia com a definição essencial da Bíblia. “Um país depende muito, muito das mães, pois é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”. Nota: este texto foi publicado ta mbém no blogue O meu baú, em http://omeubau.net
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 02 | março | 2012
números
estrelas
António Miguel Alves Diretor do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu
10
Por ver aprovada a sua porfiada luta pela concentração de todos os serviços no Campo, com uma grande poupança real e efetiva de verbas ao erário público, vendo futuramente ser retirada a “prisão” do centro de Viseu.
Eulália Teixeira Ex-presidente da Câmara de Castro Daire
Assembleia Municipal de Viseu
Parece viver um fim de ciclo, estertorando numa confrangedora capacidade de deliberar sobre projetos fundamentais para o desenvolvimento do concelho.
Conjuntamente com dois vereadores do seu executivo vai a julgamento por crime de peculato, sendo os três acusados de alegadamente terem usado 26.720 euros em benefício do PSD.
É o número de velas que o Jornal do Centro apaga este mês de março.
O que é ser mulher? (no âmbito do Dia Internacional da Mulher)
Importa-se de responder?
Ser mulher é como ser actriz. É ter a capacidade de ser várias pessoas numa só. Mãe, amiga, companheira, amante e profissional.
Ser mulher nos dias de hoje é ter uma carga acrescida de responsabilidade e, mesmo assim, não ser reconhecida. É travar lutas constantes contra as desigualdades de género e quebrar barreiras de uma sociedade, que teima em ser, sexista.
Daniela Nunes
Filipa Monteiro
Secretária administrativa
Educadora Social
Ser mulher é muito bom, mas penso que ser homem também o seja. O que nos faz especiais é o facto de sermos todos humanos e vivermos de acordo com a nossa consciência. Por isso, também deviam criar o dia do homem, por todos os homens grandiosos que também por aí andam, e até por uma questão de igualdade a que as mulheres apelaram durante tantos anos. Sofia Simões Gestora de conteúdos online
Opinião
Na sociedade de hoje, ser mulher é ser mais ativa, assumindo situações de grande responsabilidade e desempenhando papeis e cargos de importância. A mulher de hoje é completamente livre e dona de si. A mulher de hoje é mãe, esposa,dona de casa, médica, participa em ações de solidariedade e vai à natação. A mulher de hoje sai de casa e vai trabalhar, leva os filhos à escola, toma café, lê o jornal, faz o jantar, passa a camisa do marido, deita os filhos na cama e no fim ainda vai Sandra Pereira Música ao facebook.
Incêndios de inverno, chamas de inocentes.
Sou dos que sempre estiveram perto deste fenómeno. Daqueles que tem preparação técnica e que pretendeu entender, estudando e trocando impressões, as circunstâncias do seu aparecimento, quer sejam de origem criminosa, negligente ou natural. Sinto pavor pelas chamas descontroladas da mesma forma que me deixo fascinar pelo bailado, variado na cor e no movimento, flamejante, das lavaredas de uma lareira. Como eu, todas as crianças foram aconselhadas a deixar os pauzinhos com se brincou no lume, a pretexto de vir a fazer xixi na cama. Quem se não lembra? Fiz o combate de inúmeros incêndios,
como competia a qualquer um da minha geração, desde o tempo de escola. Se o sino tocava a rebate era porque se pedia a ajuda da comunidade. Todos se sentiam como uma peça de um todo que deveria proteger a cada um. Assim era dada a educação: fazer pelos outros o que gostaríamos que fizessem por nós. Enquadrados pelos mais velhos, sempre ajudávamos e nos sentíamos úteis numa espécie de iniciação à cidadania. Mais tarde patrulhei vastos territórios, por veredas e aceiros em acções de prevenção. Chefiei equipas de gente afoita, destemida, no combate de chamas e sem jeiras. Fui vítima de vários sinistros desta natureza, quer em
matas e pinhais, quer em casa de habitação da família. As experiências por que passei põemme, literalmente, o pelo em pé, quando se trata de fogos. Já ouvimos toda a espécie de explicações para os incêndios de verão. Mas, para estes inúmeros e graves casos de fogos florestais que vêm sendo agora noticiados na televisão e demais media, ainda nada ouvi, nem li, para lá do que se diz da escassez de chuva/humidade. Afinal onde está a origem das ignições que dão início a estes incêndios? Alguém nos poderá dizer? Serão os pastores a queimar as magras e parcas plantinhas que sobram da pastorícia? Serão os des-
cuidados que ao fazerem queimadas de resíduos de mato deixam alastrar as chamas já descontroladas? De certo ninguém virá dizer que é gente “saudável”. E esta falta de saúde que propicia os incêndios, é a mesma que torna, em qualquer altura do ano e nos tribunais, esses criminosos em inimputáveis, a quem não se podem exigir responsabilidades nem apontar culpas susceptíveis de desencadear um processo de carácter coercivo, e reorientador de comportamentos. Os incendiários, este ano, já podem ir de férias no verão. Adiantaram o trabalho aproveitando estar bom tempo. Pedro Calheiros
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor
Jornal do Centro 02 | março | 2012
“Não há machado que corte…
paulo.neto@jornaldocentro.pt
“O diálogo não é o logradouro de oportunistas”
Redação
Orlando de Carvalho, O Tempo e o Modo, janº 64
Paulo Neto
(redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
“Não ajamos sem pensar, nem pensemos esquecendo que, de um modo ou de outro, o pensamento é sempre acção. Devemos pensar e agir ignorando os outros?” Mário Dionísio
Pedro Passos Coelho refugiouse hoje na herança do passado para justificar a recessão e os 14,5% de taxa de desemprego. O passado foi derrotado pelo voto. Os eleitos foram-no porque se apresentaram como alternativa plausível e politicamente possível para a governação. Quando o argumento do passado é incontornável justificação
Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
do presente, está dado o sinal do responsabilidade do ex mesário fracasso de uma política. Alberto Correia. Fica-lhe bem. Porque quem cala consente. E A Comissão de Coordenação da assim, aparenta não consentir. Região Centro trouxe a “nata” – o Sem ir à essência fica-se pela espastel preferido do Álvaro – para puma vaga do superficial aceiViseu. Dois vice-presidentes: Luís tável. Qua ndo se refere a “diCaetano e José Alberto Ferreira. mensão do homem” e à “venda O que é raro, porque Coimbra tem de jornais”, faz uma inábil mauma capacidade imensamente su- nobra de fogueteria ou fogo-faperior – e esta excepção é a confir- ralho. É tautológico que um jormação da regra – para nomear os nal exista para ser vendido… No decisores políticos regionais. Pa- fundo, vive disso e da publicidarabéns a ambos, mesmo apesar da de que granjeia. Um jornal não controvérsia das “cadeiras”, à qual, vive de doações de beneméritos decerto, foram alheios. benfeitores, nem da alienação das mesmas. E já agora, por faA Santa Casa da Misericórdia larmos em polémicas: Em que de Viseu emitiu um comunica- situação está o processo que o do acerca das cartas referidas ex-director, Carlos Pimentel pôs no Jornal do Centro, da autoria e à SCMV?
Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA
Opinião
O porco trincava a língua. E agora?
Distribuição Vasp
Tiragem média 6.000 exemplares por edição
Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225
Fernando Pereira Professor
E-mail redaccao@jornaldocentro.pt
Internet www.jornaldocentro.pt
Era sempre manhã cedo. Alguns homens apareciam em casa dos meus pais e, depois da broa e aguardente, para “mata-bicho”, com cordas lá amarravam o animal em cima do carro dos bois. Nos primeiros anos, os gritos de af lição do animal tolhiam-me a curiosidade e fugia para a cozinha, mal o começava a ouvir. Quando o Porco, esgotado e esvaído finalmente se calava, juntava-me aos homens. Nessa altura, o cenário era sempre o mesmo:
em cima do lastro do carro, com o focinho violentamente amarrado ao “toiço”, lá estava o porco com um ar moribundo e sempre com a língua trincada. Cont udo, com o pa ssa r dos anos, lá consegui arranjar coragem e cheguei a contemplar a “matança do porco”. Matança, porque era um momento duplamente grande: era enorme o sacrifício que era pedido ao animal, e porque era grande o proveito que se conseguia para assegurar
o sustento do resto do ano. Realmente, não fora o permanente e dilacerante grunhir do animal a sugerir o trágico, tudo parecia fazer parte do desenrolar do guião de um filme de ação: um dos homens entrava no curral e amarrava a primeira corda ao porco; junto ao carro dos bois, o animal era, a pulso, estrategicamente deitado neste, com a cabeça pousada sobre o “toiço” e a garganta junto ao limite de uma das chedas; garantida a sua es-
Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA
Opinião
Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Como é possível manter um Governo em que o Num dos debates quinzenais realizados na Assembleia da República Pedro Passos Coel ho mostrou-se muito indignado por Jerónimo de Sousa utilizar na sua intervenção expressões como «roubo», «agressão» e «mentira». Este episódio, caricato na forma, revela, no seu conteúdo, os tiques autoritários e censórios dos executantes conselheiros de administração de e ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros seus mandantes. E revela também a falta de vergonha do 1º ministro. O que se segue são um conjunto de mentiras descaradas escritas com pleno à-vontade pela personagem nas redes sociais Facebook e Twiter. 24 de Março: «A pior coisa é ter um governo fraco; um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos». Face à realidade actual só pudemos di-
zer que é preciso ter lata. Muita lata e descaramento. 30 de Março: «A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento». E no entanto o IVA subiu para 23%. E houve «actualizações» em todos os escalões. 1 de Abril: «Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disto e é um disparate». «Disparate» aplicado a milhões de portugueses… 2 de Abril: «O PSD chumbou o PEC IV porque tem que dizer basta; a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimentos». O que fez e está a fazer este governo? Precisamente o contrário!!! 2 de Maio: «Se formos governo posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português». De garantias destas está o inferno cheio. Que o digam
os milhões de portugueses nessa situação. 5 de Maio: «Portugal não pode ter 700 mil desempregados». Deve ser por isso que o governo criou todas as condições para que 8 meses depois se tenha ultrapassado o número de 1 milhão de desempregados! 10 de Maio: «Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar os escalões mais altos do IRS e desonerar a classe média e baixa». Só pode estar a brincar connosco! 12 de Maio: «Escusam de vir agitar mentiras; o PSD quer que as pessoas sejam tratadas como merecem, seja na aérea pública seja na privada». O que seria se assim não fosse… 1 de Junho: «Ninguém nos verá a impor sacrifícios aos que mais precisam; os que mais têm terão de ajudar os que têm menos». E não lhe cresce o nariz com tantas aldrabices? Estas mentiras foram levadas ao
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 02 | março | 2012
Nuno André Ferreira
a raiz ao pensamento…”
tabilidade física com outras cordas, avançava o matador, com uma faca enorme e, depois de fazer pontaria ao rabo do porco, preparava-se para lha fazer chegar ao coração, sem lhe picar a garganta. Só nesta altura é que aparecia a mulher da casa, quase nunca a minha mãe por lhe faltar a coragem, com um enorme alguidar de barro para apanhar o sangue. Foram todas estas imagens que, num ápice, se evadiram do baú das minhas memórias quando, recentemente, o nosso Primeiro-minis-
tro admitia a possibilidade de se ter que “trincar a língua” para cumprir o acordo com a Troica. Mas, pior do que a perturbação provocada pela visita de imagens improváveis e empoadas, foi a inquietação provocada pelas interrogações saídas da minha sempre franca vontade de entender o que me querem transmitir: “Trincar a língua”, quem? Os políticos? Os patrões? Os funcionários públicos? Os empregados? Os desempregados? Os reformados? Ou seja, quem vai ser o “porco”?
primeiro-ministro mente? Parlamento pelo deputado comunista e vice-presidente da Assembleia da República António Filipe em Novembro de 2011. O homem escreveu e disse. Para quem estiver interessado em mais «pérolas» do mesmo teor pode consultar na Internet o «Best of 2010-2011» de Pedro Passos Coelho em http://ocastendo.blogs.sapo.pt/1259201.html. E a saga continua. Uma das últimas é o colossal embuste de que 2013 será o início da recuperação económica e da diminuição do desemprego! Num estudo do próprio FMI, publicado em Outubro de 2010, conclui-se que «em dois anos, uma consolidação fiscal [orçamental] equivalente a 1 por cento do PIB tende a reduzir o PIB em aproximadamente 0,5 por cento, aumenta o desemprego em cerca de 0,3 por cento, e reduz a procura interna (consumo e investimento) em aproximadamente 1 por cento». Mais claro não podia ser! Mais. O 1º ministro, o governo, os
economistas seus apoiantes e defensores que todos os dias nos bombardeiam coma teoria das «inevitabilidades», sabem perfeitamente que não há criação líquida de emprego sem um crescimento económico do PIB acima dos 3% ao ano. Estão, ainda e sempre, a querer-nos vender gato por lebre. Isto tem de acabar! Como nos podem querer governar pessoas deste quilate, verdadeiros aldrabões encartados? Uma última frase: «Como é possível manter um governo em que o 1º ministro mente?». A pergunta, esclareça-se, não é minha. É de Pedro Passos Coel ho qua ndo a inda não era governante. Não podíamos estar mais de acordo! Por isso lá estaremos a participar na Greve Geral do próximo dia 22 de Março, convocada pela CGTP-IN. Greve contra a exploração e o empobrecimento. Greve por uma mudança de política. Greve por um novo rumo para Portugal.
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Sábado, dia 3 de Março, saber-seá quem é o novo presidente da concelhia do PSD Viseu. Independentemente do resultado, José Moreira já ganhou. 1. Porque candidatou-se para inovar e renovar; 2. Porque ousou erguer-se contra uma estrutura unanimista; 3. Porque apelou ao debate público para terçar ideias e delas dar conhecimento à sociedade local; 4. Porque o “adversário” recusou, pretextando-se num debate interno, de última hora, portas adentro do partido, com as claques, afinadas e confirmadas, a darem o seu clamoroso contributo; 5. Porque ressurgiu, com vitalidade, ânimo e respeito pelo partido que há muito serve;
6. Porque não cometeu atropelos nem exorbitou, em palavras ou actos, da consideração que os eleitores e o seu oponente lhe merecem; 7. Porque não é um candidato de “dissidentes”, mas sim de incidência frontal e leal; 8 . Porque veio most ra r que o PSD não é um partido inanimado, apático, sujeito a eventuais manipu l açõ e s de i ntere s s e s p e s soa i s m a i s ou menos equ ívocos , a ntes pelo cont rá rio, t ra z ideias novas como o Pacto de Autarcas, a Política em Rede e, seg undo a “ jota”, ideias claras de política de juventude”; 9. Porque congregou em seu redor gente com passado profissional e político credível; 10. Porque não vive da política.
E se realmente o acordo com a Troica até pode já fazer lembrar as cordas que amarravam o animal, será que a Angela Merkel terá coragem para pegar no alguidar?
*Toiço – trave de madeira que atravessa o centro do carro de bois, ao qual se ligam as chedas e pelo qual os animais o puxam.
Publicidade
Jornal do Centro
6
02 | março | 2012
abertura
texto ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereira foto∑ Arquivo
Crise:
O presidente da Fe deração de Bombeiros do D i st r ito de V i s e u (FBDV), Rebelo Marinho diz que “a esmagadora maioria das associações de bombeiros do distrito apresenta sinais preocupantes de insuficiência financeira e de rotura orçamental”, correndo o risco de “não se aguentarem por muito mais tempo”, caso as fontes de financiamento continuarem a faltar. O responsável adianta que ainda não há nenhum caso de corporações em risco de fechar as portas, como já se anunciou em outras regiões, mas acrescenta que “se continuar a verificar-se o estrangulamento nas fontes de financiamento, essa possibilidade não pode, em consciência ser afastada”. Rebelo Marinho admite, no entanto, que “há já situações preocupantes de incumprimento a fornecedores com o risco de a curto prazo se verifi-
Bombeiros de Viseu no “fio da navalha”
car uma interrupção na prestação de serviços e quebra de operacionalidade” (ver artigo sobre Castro Daire). A par disso, o presidente da FBDV confirma a existência de casos de “não renovação de contratos de trabalho com bombeiros assalariados”. As corporações de bombeiros de todo o país enfrentam atualmente uma grave crise financeira. Algumas delas estão já a despedir efetivos e admitem que o socorro às populações pode estar em causa. Os cortes nas verbas destinadas ao transporte de doentes e a distribuição de verbas da Protecção Civil são os maiores problemas dos bombeiros, mas Rebelo Marinho acrescenta que “o problema geral é o modelo de financiamento que nunca nenhum Governo esteve interessado em promover”. “É urgentíssimo rever o Programa Permanente de
Cooperação e fazer dele um instrumento sério de financiamento saudável dos bombeiros. Enquanto assim não for, o Estado parasita os bombeiros e são os bombeiros que financiam o socorro em Portugal”, acrescenta. Os respon sáveis da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais reuniram recentemente com o secretário de Estado da Administração Interna para analisar o caderno reivindicativo dos bombeiros. Do encontro saiu a criação de um grupo de trabalho para resolver os problemas. Uma medida aplaudida, mas o presidente da FBDV não acredita que os grupos de trabalho “sejam a solução para os problemas dos bombeiros”, ao considerar que a realidade exige “medidas concretas e exequíveis, suportadas em avaliações
e critérios eminentemente técnicos e determinados por uma vontade política clara e inquestionável”.
Castro Daire. A Câmara Municipal de Castro Daire autorizou os bombeiros do concelho a abastecerem as suas viaturas por conta do município, depois de o comandante da corporação ter alertado para a “quase paralisação” por falta de verbas. O presidente da autarquia, Fernando Carneiro, disse à agência Lusa ter sido “surpreendido” com a notícia de que os bombeiros só estavam a sair do quartel para emergências por falta de dinheiro para gasóleo. Em declarações à TSF, o comandante dos bombeiros admitiu que os incêndios florestais não estariam a merecer a resposta adequada, porque não havia dinheiro para abastecer as viaturas,
contando apenas com o gasóleo nos depósitos para as saídas de emergência. Pa ra o com a nd a nte dos bombeiros de Castro Daire, Paulo Matos, a questão “é mais abrangente que este problema imediato”, porque “compete ao Governo responder a uma fase, fora de época, de fogos f lorestais em catadupa, devido às condições climatéricas extraordinárias, com uma verba igualmente extraordinária”. O comandante entende que, “só a atribuição de verbas específicas para responder a este acréscimo de despesa que não estava previsto resolve” o problema. Paulo Matos deixou um aviso: “Se estes problemas não merecerem a atenção dev ida por parte do Governo, muito em breve poderemos ter dezenas de associações de bombeiros paralisadas”.
4810 Número de bombeiros no distrito de Viseu
33 Número de corporações no distrito de Viseu
Jornal do Centro
CRISE NOS BOMBEIROS| ABERTURA 7
02 | março | 2012
Condições climatéricas atípicas provocam elevado número de incêndios Desde o início do ano, registaram-se no distrito de Viseu 739 incêndios florestais. Informou António Fonseca, Comandante Operacional Distrital, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu. Para combater este, anormal, surto de incêndios registado nesta altura do ano, estiveram no terreno seis mil bombeiros, de 33 corporações. A estes, juntaram-se ainda várias equipas de sapadores florestais. As altas temperaturas, aliadas a um inverno extremamente seco, levaram a que muitas das pequenas queimadas se tornassem incêndios florestais. “Está tudo seco, o ar, o vento, e isso não é, de todo, benéfico para quem faz queimadas, porque a velocidade de propagação é maior”, esclareceu António Fonseca. Apesar do grande número, a maioria das ocorrências, nas quais arderam Publicidade
áreas de mato e floresta, teve reduzida dimensão. A falta de chuva é também uma das causas para o elevado registo de incêndios florestais em pleno Inverno. O Comandante Operacional Distrital garantiu que “apesar destas adversidades e daquelas com que os bombeiros têm de lutar diariamente, tem-se dado uma resposta muito satisfatória”. Quem também partilha da mesma opinião é Rebelo Marinho, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, que considera os meses de inverno “atípicos” refletem um “envolvimento excecional de meios humanos e materiais”. Este fato, acarreta “despesas inesperadas que agravam as já extremas dificuldades financeiras”. Rebelo Marinho exige que a ANPC tome medidas “excecionais”, para compensar o “esforço extraordinário dos bombeiros”.
739 Número de incêndios registados no distrito de Viseu, desde janeiro
6000 Número de bombeiros que já combateram as chamas no distrito de Viseu
8 entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira foto ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 02 | março | 2012
à conversa
“Sempre fui uma voz ativa ao nível da cidadania” No âmbito do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Jornal do Centro entrevistou Elza Pais, uma das vozes mais ativas do panorama nacional contra a desigualdade e a favor dos direitos das mulheres. Natural de Mangualde, a deputada do PS, eleita por Viseu com assento parlamentar, e ex-secretária de Estado da Igualdade, define-se orgulhosamente como feminista. Fala das conquistas mais marcantes das mulheres, da importância da igualdade de género para combater a crise e, apesar de não ter tido ao longo da sua vida as mesmas oportunidades que os homens, garante que não é piegas…
ra profissional e fazem muitos sacrifícios, muitas delas até abdicam de si próprias em prol da família e dos filhos, nós devemos ter em linha de conta a necessidade que os filhos têm das mulheres (mães) mas os filhos têm também necessidade de um cuidado assegurado por parte do pai. Esta foi uma leitura de u ma visão do mu ndo, que não é o nosso, e por isso a minha surpresa. Considero que a própria igreja deve rever essa posição porque mesmo as pessoas que a seguem fielmente não se identificam com esta imagem que querem disseminar, a mulher em casa e o homem na rua.
Estas palavras põem em causa a autonomia da Recentemente, D. Manuel mulher… Monteiro de Castro, novo cardeal português, defenE também do homem. deu que “cabe à mulher Os homens também não educar os filhos e por isso são felizes quando lhes devem ficar mais tempo é pedido, apenas, uma em casa”. Que comentário realização profissional. faz a estas declarações? A nossa história tem-no
Fiquei surpreendida. Aliás, fiz questão de reagir pelo Facebook, à imagem de outras individualidades ligadas, inclusive, à Igreja Católica. Esta é uma visão tradicional da mulher com a qual eu não me identifico, e até mesmo os homens. A nossa sociedade já não se compadece com um ordenado do marido para fazer face às despesas familiares. A participação da mulher na vida prof issional é uma exigência dos tempos modernos, porque a família também precisa do salário dela. Contudo, mesmo que não precise, é um direito de cidadania e participação ativa na sociedade que a mulher, ao exerce-lo, tornase muito mais realizada e feliz. As mulheres gostam de ter uma carrei-
provado e hoje, sentemse mais realizados se tiverem um papel ativo na educação dos filhos, no cuidado das pessoas idosas, entre outras. Portanto, esta realização da mulher, que passa pela sua afirmação no espaço público, ao nível de uma carreira e do homem, ao nível do espaço privado e do cuidado, é algo que beneficia a felicidade delas, deles e da família. E este conjunto de realização é o reflexo das famílias dos tempos modernos e que não se coadunam com essa imagem que o senhor cardeal quis passar, desatualizado das exigências dos tempos modernos. Dia 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher. Porque não há nenhum Dia Internacional do Homem?
Porque tem t ido os dias todos. A história da nossa civilização fez-se com a afirmação do homem no espaço público e a mulher, só a partir dos anos 60/70, e com os movimentos feministas, foi anulando essas discriminações. Estes movimentos alertaram a consciência das Nações Unidas, do Conselho da Europa e de outras organizações que se preocupam com os direitos das pessoas e sobretudo daquelas pessoas em que os direitos não foram conhecidos ao longo da história, como os direitos das mulheres. Por isso, neste quadro, é natural que surja um dia para afirmar os direitos de pessoas que não os viam contemplados no quadro da lei. Até ao 25 de abril de 1974, a mulher não era considerada um sujeito de direito e a lei era discriminatória. Abril, resolveu essa discriminação face à lei, mas a realidade dos nossos costumes, ainda nos diz, é que apesar do imenso percurso que foi feito, e foi feito muito, se me lembrar que a minha mãe não tinha autorização para sair do país sem consentimento do marido, o homem tinha o direito de abrir a correspondência da mulher… as mul heres estão na política de direito e não de exceção. E as pessoas já se habituaram que a mulher faça parte desse espaço e tenha uma voz ativa, mas ainda não está tudo conquistado. Vemos quem se candidata às presidências dos grandes partidos em Portugal e o fato de nunca termos tido uma mulher presidente da República. Por isso há barreiras que ainda se têm de derrubar.
res e para a igualdade de género?
A lei da paridade. Nós, infelizmente, precisámos de uma lei da paridade para que as mulheres, e falo de 33 por cento, pudessem entrar na política de direito. Não queria que os partidos políticos fossem obrigados a inscrever as mulheres nesses mesmos partidos, gostaria de ver uma paridade em que a lei não obrigasse os partidos. Mas, o que se vê, é que quando não há lei, as coisas ainda não estão enraizadas. Por exemplo, há 12 comissões na Assembleia da República e apenas uma é presidida por uma mulher. Quando a lei não obriga, prevalecem as lógicas dominantes, em que os homens ocupam os lugares de chefia. Temos hoje uma mulher presidente da Assembleia da República, no segundo lugar da hierarquia do Estado, que muito me orgulha, apesar de não ser uma pessoa do meu partido, e por isso há divergências que nos separam, mas esta questão une-nos. Isto prova que estamos no caminho e no impacto das mudança e as mulheres com mérito, com qualidade, têm oportunidade, não generalizada, de ocupar cargos de responsabilidade, durante um longo período de tempo. Este fato, deve-se também ao trabalho desenvolvido pelos governos socialistas que muito contribuíram para que este dossier da igualdade de género tivesse avanços significativos no nosso país. A lei da paridade, a lei contra a violência doméstica, que definiu uma maneira estratégica de todas as instâncias lutarem para Quais as conquistas mais o mesmo fim, em escosignificativas das mulhe- las, polícias, tribunais,
ELZA PAIS | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 02 | março | 2012
porque as mulheres ainda morrem quando são violentadas e agredidas, morrem cerca de 40 mulheres por ano vítimas de violência doméstica. O casamento entre pessoas do mesmo sexo derrubou uma das barreiras legais que discriminava pessoas que tinham uma orientação sexual diferente da dominante. De fato, há grupos sexuais minoritários, não deve haver é direitos menores, porque todos têm a mesma dignidade. A lei de identidade de género, que permite às pessoas transsexuais mudar de sexo através de um procedimento mais rápido. A licença de parentalidade que introduziu uma nova visão e paradigma das responsabilidades de homens e mulheres na educação dos filhos, na mudança de valores, e que apela aos homens à utilização da licença, porque quando o homem utiliza um mês de licença, toda a família sai beneficiada. As crianças passam a ter em casa a mãe e o pai por mais um mês, sem perda de prestações sociais. Tivemos, pela primeira vez, um eixo do QREN, dedicado à promoção da igualdade, em que se promoveu o empreendedorismo feminino como nunca se tinha feito. Aliás, em Portugal nem se falava disso. No d ist r ito de Viseu , metade dos concelhos candidatou-se a esses fundos e julgo que estão a desenvolver os seus trabalhos no âmbito do plano para a igualdade. Como é que a promoção da igualdade contribui para ultrapassar a crise?
Promover a igualdade é promover a competitividade e o desenvolvimento. É uma frase de Michelle Bachelet, responsável pela ONU mulheres, uma nova entidade criada em 2010, para promover os di reitos das mulheres em todo o mundo. Eu concordo plenamente. Recentemente, o Banco Mundial, publicou um relatório sobre a igualdade de género, para 2012, em que dá conta que os vários países do mundo, se promoves-
sem o derrube das barreiras que levam à discriminação, poderíamos ter, em alguns casos, o PIB dos países aumentado em 25 por cento. As mulheres não precisam de bondade mas sim de direitos e de oportunidades para poder exercer esses direitos. As mulheres fazem a ponte entre o trabalho e a família, e podem ser o garante de uma coesão social, tão importante nesta altura de crise. Se esta Europa não despertar para a importância da igualdade, vai pelo mau caminho. Em Portugal as desigualdades estão à vista. A crise está a chegar a pilares centrais da igualdade de género e coesão social. As desigualdades sociais são maiores hoje que antes da crise. Não podemos beliscar questões centrais da Constituição, que no artigo 9 defende a promoção da igualdade como carácter fundamental do Estado. A crise é sobretudo financeira mas também ética e de valores e temos de saber combater todos estes fatores. Os líderes europeus são fracos e não têm visão de cidadania e de mundo e por isso não estão a encontrar as melhores soluções face à crise. Será que uma mulher a liderar o país teria outra sensibilidade para resolver os problemas sensíveis de hoje?
Não sei. O que é fundamental é darmos as oportunidades às mulheres para poderem chegar aos mesmos lugares que os homens. Depois, quando se alcançam os lugares, são as lógicas políticas que começam a funcionar. O importante é termos mais mulheres na política, se bem que depois temos a senhora Merkel, que é mulher e tem pouca sensibilidade para este tipo de questões. Quando uma mulher chega à política, muda a mulher, quando várias mulheres chegam à política, muda a política. Tem que se começar a pensar a política de outro modo, não pode estar divorciada das pessoas, tem de haver uma apro-
Fixa-se na linha dos 35 por cento. Eu também tenho um f ilho, sobrinhos... e acho alarmante esta problemática, ainda por cima quando os jovens são hoje muito quaQual o momento mais lificados. Portugal não gratificante enquanto está a dar oportunidade mulher? para eles viverem e isso São todos os dias da leva à tristeza e à indigm i n h a v i d a . E u g o s - nação. A emigração é solução? to muito do que faço, quer na vida profissioEu penso que não, ainnal, quer na vida pesso- da mais como foi apreal e gosto muito de ser sentada pelo atual Gomulher. Este caminho verno como uma saída que aconteceu na minha para combater o desemvida, a defesa das mulhe- prego. Não tenho nada res, é muito gratificante contra a emigração, foporque sinto que o meu mos um povo que emitrabalho pode levar mui- grou muito e sabemos ta gente a mudar e sobre- receber imigrantes. A tudo pode ser feito em emigração é saudável e prol da proteção de mui- o diálogo interculturas tos valores das mulhe- leva-nos à abertura de res. Sempre fui uma voz novos horizontes. ativa ao nível da cidadaAinda estamos numa sonia feminina e comecei ciedade “machocrática”? por sê-lo não como poAinda estamos numa lítica, mas como investigadora. É bom lembrar sociedade muito sexisque quando estamos a ta. Ainda há mudanças defender os direitos das que são vistas apenas e mulheres estamos tam- só ao nível do politicabém a defender os direi- mente correto, e não ao tos dos homens, eles as- nível da interiorização sumem esta causa como de novos valores. Acontece com os políticos de uma causa deles. Portugal que não sentem É feminista? a causa e por isso há um Sou uma feminista as- longo percurso a persumida e com orgulho. correr. Eu acredito muiO ser feminista é visto to nos jovens e nas novas com um olhar deprecia- gerações. Quer por parte tivo, porque houve rei- das raparigas que consivindicações com alguns deram os seus direitos já excessos. Contudo, eu consolidados e não queestou na onda da terceira rem abdicar e por parte vaga de feminismo. Ser dos rapazes que querem feminista é defender os ter outras atitudes para direitos das mulheres e, com as mulheres. por isso, todos deviam Não é piegas? ser feministas, até os hoNão. O que é piegas é o mens que defendem as suas parceiras, as suas discurso do piegas. Não faz qualquer sentido chafilhas, a família. mar piegas ao povo porA l g u m a v e z s e s e n t i u tuguês, que sempre foi descriminada na vida po- lutador e trabalhador. ximação entre a vida política, a família e os cidadãos. E com mais mulheres na política estas lógicas caminham com mais facilidade.
lítica?
Eu n ão t ive a s mesmas oportunidades que os meus colegas homens tiveram na altura de fazer escolhas para ingressar na vida profissional e política. Era mais difícil ser-se deputada há 20 anos, e hoje ainda não é fácil. Mas eu sempre gostei da política, e rompi. O crescente desemprego dos jovens, sobretudo das mulheres, preocupa-a?
É muito preocupante.
Que mensagem gostaria de deixar às mulheres?
De espera nça e que nunca desistam de acred ita r n aqu i lo que so nham. Só a luta é que dá sentido à vida. Mas esta mensagem estendese também aos rapazes, que não podem ficar em casa à espera que as coisas aconteçam. Vão para a rua e surpreendam. O país depende das soluções inovadoras que os jovens irão apresentar.
Jornal do Centro
10
02 | março | 2012
região
texto ∑ Emília Amaral
Maioria chumba proposta do PS para criar orçamento participativo Viseu ∑ Primeira reunião do ano da Assembleia Municipal debate ainda reforma administrativa
A Assembleia Municipal de Viseu rejeitou duas moções do Bloco de Esquerda (BE). Uma proposta sugeria a realização de um referendo popular no âmbito da reforma administrativa local. O segundo documento rejeitava a criação de um apartado no bairro social de Paradinha, como está previsto pelos CTT, e criar uma comissão que intermediasse o diálogo entre a comunidade.
2 3 4
Nova sala exposições Américo Nunes afirmou durante a apresentação da atividade municipal que a Casa Museu Almeida Moreira vai ter uma nova sala de exposições permanente, como forma de “abrir a casa à cidade” e levar mais pessoas ao centro histórico. O museu de Viseu está a ser alvo de um projecto de remodelação.
Moções A Câmara de Viseu diz que já concluiu o projecto do novo Plano Diretor Municipal (PDM). O vice-presidente da autarquia afirmou em resposta ao deputado do CDS, Rui Santos que aguardam por uma reunião com a comissão técnica de acompanhamento, em Coimbra.
Reunião atípica
A reunião de segunda-feira terminou com o presidente da Assembleia e o presidente da Câmara ausentes. Fernando Ruas deslocou-se a Trás-os-Montes, à assinatura do protocolo entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a EDP. Almeida Henriques seguiu mais cedo para Lisboa justificando-se com uma reunião de secretários de Estado. A primeira reunião do ano pode considerar-se atípica. Com várias faltas de membros da assembleia, viveu-se ao longo da manhã um corrupio de deputados a entrarem e a saírem, demonstrando pouco interesse pelo pelo que se estava a passar no mais importante orgão autárquico do concelho . Numa altura em que a sala do Solar dos Peixotos tinha apenas 38 dos 72 elementos, o presidente, Almeida Henriques avançou para o período da ordem do dia, uma vez que os deputados, Marco Rodrigues e Jorge Adolfo do PS, embora com pedidos de intervenção feitos à mesa, estavam ausentes. Minutos depois Marco Rodrigues regressa, pede desculpas e solicita que a sua intervenção seja ainda válida. Depois de ouvir a Assembleia, Almeida Henriques aceita o pedido, embora o presidente em exercício, Américo Nunes já tivesse usado do tempo de respostas aos deputados intervenientes.
Publicidade
Nuno André Ferreira
1
Moções
A Assembleia Municipal de Viseu reuniu na segunda-feira, dia 27 A Assembleia Municipal de Viseu (AMV) chumbou uma proposta do Partido Socialista que recomendava à Câmara avançar para a criação do orçamento participativo. A proposta apresentada pelo deputado Marco Rodrigues foi rejeitada com 49 votos contra do PSD e do CDS, nove votos a favor do PS e BE e quatro abstenções, na reunião de segunda-feira da AMV, na qual o PSD tem a maioria absoluta. “O orçamento participativo tem vindo a ser adotado por diferentes autarquias do nosso país, quer por câmaras municipais, quer por juntas de freguesia, tendo sido adotado por autarquias com maiorias do PS, do PSD, do PCP e com o apoio dos diversos partidos com assento nas
assembleias municipais”, adiantou Marco Rodrigues na leitura da moção, dando os exemplos das câmaras de Lisboa (PS) e de Cascais (PSD). Mais à frente ouviuse que avançar com o orçamento participativo significa “dar oportunidade aos concidadãos de poderem intervir de forma mais direta nos destinos do seu concelho através de pequenos e médios projetos de intervenção local” e “não menospreza, desvaloriza ou substitui a gestão do dinheiro público por parte do executivo, apenas acrescenta uma ferramenta que pode contribuir para a sua otimização”. O vice-presidente da Câmara de Viseu, Américo Nunes, presidente em exercício na ausência de Fernando Ruas, justificou que a autarquia “há muitos
anos que inclui as comunidades e as juntas de freguesia na elaboração dos seus planos de atividade”. Nesse sentido, acrescentou o autarca, depois de ter nomeado alguns exemplos, que “em Viseu não vê qualquer necessidade de adotar o que foi feito em Lisboa”. O deputado do PS, João Paulo Rebelo lamentou a maioria social-democrata na AMV estar a fazer “uma negação” do que em poucos anos vai acontecer em todos os municípios: “Não se trata rigorosamente de retirar poderes aos presidentes de junta, não se trata de retirar poderes à câmara municipal, não se trata de afrontar ninguém, pelo contrário, trata-se de chamar mais pessoas à participação democrática”.
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU
02 | março | 2012
Opinião
Rui Coutinho Nuno André Ferreira
Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Aromas do vinho
A José Alberto Ferreira
A Luís Caetano
Vices da CCDRC escolhidos em Viseu Nomeações ∑ Comissão de Coordenação da Região Centro tem sede em Coimbra O economista, José Alberto Ferreira, presidente da Associação de Futebol de Viseu e o gestor do Millenium/BPC, Luís Caetano, são os novos vice-presidentes da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC). Ambos de Viseu, ambos ligados Publicidade
à vida política local há várias décadas, José Alberto Ferreiro (PSD) e Luís Caetano (CDS-PP), vão trabalhar com o novo presidente da CCDRC, Norberto Pires, em Coimbra. É a primeira vez que Viseu tem duas personalidades
do distrito na equipa de um órgão tutelado pelo Ministério da Agricultura, Ambiente e Ordenamento do Território, que tem a seu cargo executar as políticas de desenvolvimento regional ao nível da zona Centro. “É importante os dois
serem de Viseu, mas quero dizer que da minha parte o tratamento será equitativo”, adiantou José Alberto Ferreira. Autarca, professor até agora na Escola Superior de Tecnologia de Viseu, desenvolveu o seu trabalho na área das finanças, mesmo na atividade privada. Reconhece que o convite para ajudar a dirigir a CCDR é “político”, mas encara-o como um “desafio” que “não podia recusar sem receios” apenas com alguma apreensão em relação à viagem diária entre Viseu e Coimbra pelo tão criticado IP3. Antes de Luís Caetano, chegou a estar assegurado o nome de Manuel Marques (vereador do CDS-PP na coligação da Câmara de Nelas), para ocupar um dos lugares de vice-presidente da CCDR. Fontes próximas do partido confirmaram essa deliberação ao Jornal do Centro, mas a direção do CDS-PP não terá gostado de ver a escolha noticiada nos jornais antes do processo estar fechado e resolveu recuar na decisão. Luís Caetano, gestor no Millenium/ BCP em Viseu, é presidente do conselho de jurisdição na distrital do CDS e foi candidato à Câmara de Viseu em 2005. Ao Jornal do Centro não quis fazer qualquer comentário sobre a sua nomeação para a CCDR. José Alberto Ferreira está oficialmente ao serviço na CCDR desde quinta-feira. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
A apreciação de um vinho requer a utilização das nossas ferramentas sensoriais. Até à data, já nos debruçámos e elencamos alguns dos requisitos necessários para a prova, que vão desde o local onde esta é realizada, passando pelas condições intrínsecas dos provadores, temperatura dos vinhos, culminando nos tipos de copos a utilizar e destreza a desenvolver para a sua correcta apreciação. Ingressamos agora no mundo maravilhoso dos aromas, estando a sua detecção circunscrita ao nível do nariz, na via nasal ou na boca, pela via retronasal. Segundo as mais recentes investigações, foram já detectados e identificados 600 aromas nos vinhos. Mais do que descrever cada um deles, tarefa no mínimo herculiana, importa nesta primeira abordagem tentar classificá-los quanto à sua origem. Os aromas existentes nos vinhos são catalogados em 3 grandes grupos: os aromas primários, oriundos das castas e do seu terroir, com o destaque para as notas florais e frutadas aí existentes; e os aromas secundários, resultantes dos processos de transformação da uva e provenientes essencialmente das fermentações (alcoólica e maloláctica), que impregnam uma vasta lanceira de aromas a esta bebida. Deste modo, é fácil reconhecer nos vinhos novos e ainda crus, com aromas bastante vincados, as combinações harmoniosas ou não de aromas primários e secundários. Com a evolução do vinho em meio oxidativo (madeira, cascos) ou em meio redutor (cuba e garrafa), aparecem e difundem-se um conjunto de
aromas designados por terciários, responsáveis e aglomerados no chamado bouquet. Desta sucinta abordagem, podemos então balizar cada tipo de aroma existente no vinho. Émile Peynuad, reconhecido por muitos como o pai da enologia, propõe a divisão destes aromas em 10 diferentes famílias: animal, balsâmica, madeira, química, especiarias, empireumáticas, etérea, floral, frutada e vegetal. Por agora, ficamo-nos apenas por aqui, com a promessa de, a seu tempo, analisarmos cada uma delas em particular. A compilação desta multiplicidade de informação é essencial para a detecção e determinação de cada aroma e requer a existência no nosso cérebro de uma “biblioteca de aromas”, presente quando provamos um vinho. Quem não é detentor ou não foi bafejado por um sistema olfactivo apurado, terá sempre dificuldades acrescidas na sua detecção. Esta situação é ainda agravada se não se promover a sua repetição com diferentes níveis de intensidade, impedindo o desenvolvimento de mecanismos que permitam a sua retenção mental. Por outro lado, o domínio deste manancial de informação possibilita realizar uma correcta classificação e, em simultâneo, desenvolver uma riqueza de vocábulo, imprescindível para expressar as sensações e vertê-las em notas de prova. Alguns dos segredos dos provadores advêm também desta capacidade de gravar aromas na sua “biblioteca pessoal”, construída paulatinamente num exercício que se quer proficiente, frequente e regular.
Jornal do Centro
VISEU | NELAS | TONDELA | CASTRO DAIRE | REGIÃO 13
02 | março | 2012
Cadeia de Viseu vai passar para o Campo Nelas. Um homem com cerca de trinta anos entrou, segunda-feira à noite, com uma viatura pela porta de entrada do posto da GNR de Nelas. O condutor sofreu ferimentos ligeiros. Segundo alguns testemunhos, o carro era cinzento escuro e tinha matrícula espanhola. O condutor foi visto na zona a conduzir de forma desorientada, acabando por invadir o edifício. Ainda terá recuado, mas voltou a embater na porta, destruindo-a. O indivíduo foi detido no local e conduzido ao hospital de Viseu para receber tratamento hospitalar.
INCÊNDIO
Tondela. Um fogo destruiu, na madrugada de segunda-feira, o edifício de um clube recreativo de Lobão da Beira, no concelho de Tondela. O fogo deflagrou cerca da 01h30, no Clube Cruz Maltina Lobanense, numa altura em que este já se encontrava fechado. O aquecimento de uma salamandra é a causa apontada. Ao local deslocaramse 27 elementos e seis viat u ra s dos B ombei ros Voluntários de Tondela e a GNR.
DETIDO
Viseu. A PJ anunciou na terça-feira, a detenção de um homem de 46 anos suspeito da autoria de um crime de incêndio f lorestal ocorrido em Farminhão, no concelho de Viseu. Em comunicado, a PJ explica que “o suspeito está fortemente indiciado” de, no passado sábado, “ter ateado um foco de incêndio em floresta, de que resultou uma área ardida de cerca de 1,5 hectares de pinheiros, eucaliptos e carvalhos”. Depois de submetido a primeiro interrogatório judicial, o suspeito ficou em prisão preventiva.
Anúncio∑ Secretário de Estado garantiu que o estabelecimento prisional do Campo será o central O secretário de Estado da Justiça, Fer n a ndo Santo, visitou, na quarta-feira, pela primeira vez, o estabelecimento prisional de São José do Campo, em Viseu, e anunciou que, “num futuro próximo, será o estabelecimento prisional central, uma vez que o estabelecimento prisional regional de Viseu, situado na cidade, será transferido para cá”. A visita surge na sequência do “leva ntamento que tem vindo a ser feito pelo Ministério da Justiça, um pouco por todo o país, aos estabelecimentos prisionais que podem ser recuperados, ao invés de serem construídos de raiz”, disse Fernando Santo ao Jornal do Centro. No estabelecimento situado na freguesia de Vila Nova do Campo, o objetivo passa por aumentar 150 vagas. Passando dos atu-
ais 211 lugares para 361. A primeira fase, que começou em janeiro, consiste em pequenas obras de remodelação. “Já foi recuperada a cobertura de uma das alas”, garantiu o Secretário de Estado. A intervenção está a ser feita com recurso ao trabalho dos reclusos, consistindo na melhoria das condições físicas do edifício, com a remodelação também das celas. Segue-se depois a segunda fase da obra, orçada em 20 milhões de euros. Com a recuperação do antigo centro de acolhimento para jovens mulheres, o Governo vai poupar “100 mil euros por cada cela”. E , no global, irá poupar “cinco vezes mais do que se construísse cadeias de raiz”, concluiu Fernando Santo. Tiago Virgílio Pereira
Tiago Virgílio Pereira
INVASÃO
A
Miguel Alves (à dir.), diretor do estabelecimento prisional regional de Viseu, conduziu a visita de Fernando Santo, Secretário de Estado da Justiça Publicidade
Eulália Teixeira vai a julgamento O Tribunal de Castro Daire decidiu levar a julgamento a ex-presidente da câmara e dois vereadores do seu executivo por alegadamente terem usado dinheiro da autarquia em benefício próprio e do PSD, na campanha para as autárquicas de 2005. Eulália Teixeira, António Giroto e José Manuel Ferreira foram pronunciados pelo crime de peculato. Depois de ter sido vice-presidente do executivo, Eulália Teixeira foi, em 2005, eleita presidente pela lista do PSD. Após a derrota em 2009, passou a vereadora em regime de não permanência. Segundo a acusação, o crime está relacionado
com o facto de o pagamento de serviços prestados pela empresa Sourcingest – Apoio a Organização de Empresas, Gestão Documental, Soluções Informáticas, Eventos e Comércio a Retalho, Lda no âmbito da campanha eleitoral para as autárquicas de 2005 ter sido feito pelo município de Castro Daire. Foram emitidas cinco faturas pela Sourcingest à câmara entre abril e agosto de 2005, no valor global de 26.720 euros, relativamente às quais foi proferido despacho a autorizar o pagamento pelos arguidos Eulália Teixeira, António Giroto e José Manuel Ferreira.
A acusação refere que, em fevereiro de 2005, o município “contratualizou verbalmente os serviços da Sourcingest” e que em março a empresa lhe enviou uma proposta para prestação de serviços de consultadoria. O contrato só viria a ser formalizado em setembro. O município foi representado no ato por Eulália Teixeira, mas desconhecese quem decidiu a contratação da Sourcingest (nomeadamente se foi o então presidente, João Matias, já falecido), uma vez que o executivo não deliberou sobre o assunto, nem houve concurso público, como está legalmente previsto. TVP
Jornal do Centro
14
02 | março | 2012
educação&ciência Agrupamento de Escolas inicia curso de Português para imigrantes
“SEMANA DAS PROFISSÕES” EM MORTÁGUA
Objetivo ∑ Aprender a lingua para viabilizar a integração profissional e social O Agrupamento de Escolas de Mangualde iniciou no dia 28 de fevereiro um curso de formação de Português imigrantes. Esta ação de formação destinase a adultos recém-chegados a Portugal, que querem ou necessitam de desenvolver as competências em Língua Portuguesa, que viabilizem a sua integração social e profissional. “A aprendizagem da língua do país de acolhimento favorece a inclusão social e profissional dos imigrantes e das imigrantes. O seu
conhecimento gera uma maior igualdade de oportunidades para todos, facilita o exercício da cidadania e potencia qualificações enriquecedoras para quem chega e quem acolhe”, justifica a organização em comunicado. O perfil linguístico-comunicativo de saída deste cursocorresponde ao nível A2 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. O aproveitamento no curso permite aos participantes obter um certificado que possibilita o acesso à
nacionalidade, autorização de residência permanente e/ou estatuto de residente de longa duração. O curso é cofinanciado pelo POPH, não tem custos para os participantes, os quais ainda têm direito aos subsídios de refeição e transporte, uma vez que faz parte do programa “Português para Todos” destinado a imigrantes, desenvolvido pela da Direção Regional de Educação do Centro, o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural e ACIDI I.P.
Publicidade
Formação Profissional
Prevenir a violência na escola é a aposta de Resende
Inglês
Espanhol
Português p/ Estrangeiros Rua dos Casimiros, 33 - Viseu - Telef: 232 420850 Email: information@ihviseu.com www.ihviseu.com
A Câmara Municipal de Resende em parceria com a Associação “Quero-te Muito”, vai promover as conferências “Prevenção da Violência em Contexto Escolar”. O objetivo passa por sensibilizar a comunidade para os fatores de proteção e de risco do comportamento violento em contexto escolar.
No dia 7 de março, quarta-feira, a conferência é dirigida ao público escolar. Vão realizar-se duas sessões: a partir das 14h00, no Externato D. Afonso Henriques e às 15h30, no Agrupamento de Escolas de Resende. No dia 21 de março, às 1 4 h00, no Auditório Municipal de Resende, a conferência dirige-se a técnicos. TVP
A lunos do ensino básico e secundário, do Agrupamento de Escolas de Mortágua contactaram com profissionais de diferentes áreas. Numa atividade denominada “Painéis de Profissionais”, inserida na “Semana das Profissões”, que está a decorrer entre 23 de fevereiro e 2 de março, numa iniciativa do Projeto Municipal “Da Escola, Agarra a Vida”. Os alunos puderam ouv i r fa la r de pro f issões recentes ou emergentes, que desconheciam totalmente. Umas das ideias que os intervenientes tentaram passar foi de que os cursos oferecem um leque abrangente de opções e saídas profissionais, com várias ramificações ou especializações. O programa da “Semana das Profissões”, que va i na sua sexta edição, tem ainda previsto muitas atividades. Uma sessão de divulgação e esclarecimento da oferta formativa para o ano de 2012, pelo Instituto de Emprego e Formação Prof issional; uma visita de conheci mento à empresa Pellets Power e à Barragem da Aguieira e a Feirinha das Profissões, são alguns desses exemplos.
Jornal do Centro
16
02| março | 2012
economia Clareza no Pensamento
Primeira Rota da Cabidela percorre os restaurantes de Viseu Inovação ∑ Empresa K’aima Eventos quer atrair gente ao distrito para provar prato típico O prato de cabidela é tão antigo na cozinha portuguesa que Luís de Camões no século XVI já o referia na sua obra. Mas hoje, há regiões do país onde o prato de raízes marcadamente rurais dificilmente se encontra nas ementas dos restaurantes. Para contrariar essa tendência e mostrar que na região de Viseu não é assim e a cabidela é presença obrigatória no cardápio da cozinha regional, a empresa K’aime Eventos, sedeada em Silgueiros (Viseu) vai promover a primeira Rota da Cabidela do país, entre os dias 8 e 25 deste mês de março, em cerca de 50 restaurantes de oito concelhos do distrito de Viseu. “O objetivo é trazer pessoas de outras localidades ao distrito de Viseu para aderirem à rota e apreciarem o prato típico da região, adianta a coordenadora da K’aime Eventos, Cristina Marques. A responsável explica que a ideia surgiu dentro de um plano de inovação pensado para a empresa, na tentativa de fazer coisas novas também nesta região. “Há muitas rotas de pratos típicos, mas a rota da cabidela nunca ninguém pensou fazer e cremos que faz sentido”, reforça. O evento, rodeados de al-
Publicidade
A A Rota da Cabidela decorre em oito concelhos de 8 a 25 de março gumas novidades, em que durante 15 dias se premeia o mérito dos restaurantes e se apela ao papel social das empresas, começa com uma surpresa para a região. Habituados a saborear a cabidela típica de galo, de coelho ou do porco em tempos de festas das matanças, os participantes vão poder provar nesta rota “cabidela de leitão”, “cabidela de bacalhau”, “cabidela de chocos”, entre muitas outras. “Para quem não gostar de carne, esse não é um fator impeditivo para participar na Rota da Cabidela”, lembra Cristina Marques.
Certificados. Embora trazer portugueses à região de Viseu seja o primeiro objetivo, a organização quer aproveitar o evento para “avaliar o serviço dos restaurantes” e premiar o seu mérito. Ao longo da rota, os participantes vão poder preencher um inquérito de opinião sobre o restaurante onde estiveram. Por seu lado, haverá um júri que “vai a todos os restaurantes fazer uma degustação e avaliar a melhor cabidela por concelho”, explica Cristina Marques. No final é entregue um certificado ao melhor de cada concelho.
Responsabilidade social. Por cada refeição servida na Rota da Cabidela, um euro do valor pago pelo cliente reverte a favor da compra de uma ambulância para a delegação de Silgueiros da Cruz Vermelha Portuguesa. Cristina Marques entende que desta forma o evento está igualmente a “contribuir para uma causa” e a sensibilizar os restaurantes para a responsabilidade social que é necessário as empresas encararem no futuro. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
(http://clarezanopensamento.blogspot.com)
A Inteligência Emocional Numa época tão turbulenta como a que estamos a passar, torna-se relevante conhecer e aplicar o conceito de Inteligência Emocional, quer na nossa esfera pessoal, quer na profissional. O conceito de inteligência emocional tem chegado praticamente a todos os rincões do nosso planeta, e logicamente, o mundo empresarial não tem sido alheio a esta tendência, tendo encontrado na mesma uma ferramenta inestimável para compreender a produtividade laboral das pessoas, os estilos de liderança e o êxito das empresas. Goleman defende na sua tese que existe um conjunto de habilidades que marcam a diferença e que pelo contrário, não possuí-las, pode ter um efeito devastador. Entre estas habilidades podemos destacar o autocontrolo, o entusiasmo, a empatia, a perseverança e a capacidade de motivar-se a si mesmo. Uma parte destas habilidades pode vir configurada na nossa equipagem genética, outras podem ser suscetíveis de aprendizagem e aperfeiçoamento ao longo da vida, recorrendo aos métodos mais adequados. Tal como sucede com a matemática ou a língua portuguesa, a vida emocional constitui um âmbito que se pode dominar com maior ou menor perícia. Por vezes, conhecemos indivíduos muito intelectuais, com uma assombrosa capacidade de racionamento, porém, completamente ineptos no plano emocional. Pelo contrário, aqueles que dominam adequadamente os seus sentimentos e sabem interpretar e relacionar-se efetivamente com as emoções dos outros, gozam duma situação vantajosa. Se é certo que em todas as pessoas coexistem os dois tipos de inteligência (cognitiva e emocional), é evidente que a inteligência emocio-
Paloma Cabañas Dir. Recursos Humanos, Huf Portuguesa, Lda. Docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos IPV
nal aporta, com muita diferença, a classe de qualidades que mais nos ajudam a convertermo-nos em autênticos seres humanos. Se por um lado somos escravos da nossa própria natureza e nesse sentido é muito escasso o controlo que podemos exercer sobre a forma como o nosso cérebro responde aos estímulos, por outro lado podemos exercer algum controlo sobre a permanência e intensidade desses estados emocionais. Assim, a arte de conter-se, de dominar os arrebatos emocionais e de acalmar-se a si mesmo, é considerada por muitos psicólogos como o mais fundamental dos recursos psicológicos. Por exemplo, o enfado, é uma emoção negativa com um intenso poder sedutor, pois alimenta-se a si mesma numa espécie de ciclo fechado, no qual a pessoa desprega um diálogo interno para justificar o facto de querer descarregar a cólera contra os outros. Quantas mais voltas sejam dadas aos motivos que originaram o enfado, maiores e melhores razões acreditará ter para continuar nesse estado, alimentando com os seus pensamentos a chama da sua cólera. Uma pessoa que careça de controlo sobre as suas emoções negativas poderá ser vítima de um arrebato emocional que lhe impeça de concentrar-se, aprender e tomar decisões com clareza. Num entorno laboral tão competitivo como o atual, no qual as pessoas são muito competentes em trabalhos específicos, ignorando, por vezes, as responsabilidades que conformam a cadeia de valor, onde a produtividade depende cad
Jornal do Centro
18 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
02| março | 2012
O restaurante McDonald’s de Viseu reabriu, no dia 28 de outubro, com uma nova decoração, tornado-o um espaço mais moderno e confortável. O Jornal do Centro entrevistou Rui Moiteiro, responsável por esse espaço, e desafiou-o a comentar o balanço destes meses, o que mudou e a importância do McDonald´s na cidade.
Nuno André Ferreira
“O McDonald´s é um elemento dinamizador da economia local”
A Rui Moiteiro, responsável pelo McDonald´s Viseu
Que balanço faz destes 4 meses do “novo” McDonald´s Viseu?
vo cremos ter sido cumprido.
Os primeiros meses têm sido muito positivos, continuamos a ser muito bem recebidos por todos os viseenses, o que nos leva a crer que esta inauguração vem ao encontro das suas expetativas. Este espaço renovado é um reforço da nossa aposta em Viseu, fruto do apoio e da preferência que os viseenses têm demonstrado, nestes dez anos de presença na cidade. Ambicionámos que o restaurante McDonald’s de Viseu fosse um verdadeiro destino e não apenas um local de passagem. E este objeti-
As pessoas estão satisfeitas?
Publicidade
A opinião que temos recebido de todos os que nos visitam tem sido bastante positiva. Os nossos consumidores receberam com enorme agrado e, até, alguma surpresa esta remodelação do McDonald’s de Viseu, que conta com um interior e uma decoração verdadeiramente diferenciadora. Com esta remodelação quisemos continuar a corresponder às expectativas dos viseenses, proporcionando-lhes a melhor experiência de restauração de serviço rá-
pido, através de uma oferta diversificada de produtos, confecionados segundo rigorosos procedimentos de segurança alimentar, certificados pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), segundo a norma 3002. As receitas aumentaram?
Acima de tudo, e, o que para nós é o mais importante, é que os nossos consumidores estão bastante satisfeitos com o novo espaço. Com esta remodelação, ganhámos a capacidade de prestar um melhor serviço e mais conforto. Foi para este resultado que trabalhámos e que trabalhamos todos os dias, no
sentido de garantir a satisfação plena aos nossos consumidores. O atendimento global melhorou?
Esta nova decoração e espaço renovado permitiu aumentar os níveis de comodidade, impactando, consequentemente, os níveis de satisfação dos nossos consumidores de forma positiva. Continuamos a oferecer uma experiência de restauração de serviço rápido única, agora num espaço mais contemporâneo e moderno. Qual a importância do McDonald´s de Viseu no contexto nacional?
A McDonald’s tem apostado fortemente na cidade e no concelho de Viseu. Remodelamos o restaurante da Praça Paulo VI e contamos ainda com o restaurante do Palácio do Gelo. Destaco ainda o facto de sermos um polo de dinamização económica e gerador de novos fluxos, pois somos um elemento dinamizador da economia local. Empregamos cerca de cem colaboradores, entre funcionários e equipa de gestão, recrutados e formados localmente, contribuindo assim para o desenvolvimento da região. Somos ainda uma oportunidade de primeiro emprego
para muitos jovens viseenses, que adquirem na McDonald’s novos valores de profissionalismo e responsabilidade. Por tudo isto, há dez anos, que, em Viseu, a McDonald’s tem sentido uma grande simpatia por parte de todos os visienses, que nos têm acarinhado, desde o primeiro dia. Quais os objetivos para este ano?
Continuar o excelente trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo destes dez anos de presença da McDonald’s em Viseu. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19
02 | março | 2012
Visabeira lança novo projeto em Moçambique História∑ Girassol Gorongosa Lodge & Safari nasce no Parque Nacional da Gorongosa O mais recente investimento turístico do Grupo Visabeira em Moçambique, Girassol Gorongosa Lodge & Safari foi apresentado na quarta-feira, pela primeira vez na Feira Internacional de Turismo de Lisboa (BTL 2012). Os interessados puderam ali fazer as primeiras reservas para a reabertura desta unidade histórica do paraíso intacto do Parque Nacional da Gorongosa, que reabre a partir de Abril pelas mãos do grupo empresarial de Viseu, após obras de requalificação orçadas em cerca de 1,4 milhões de euros. A gestão e exploração daquela que é a maior unidaPublicidade
A Uma das mais importantes e intactas reservas naturais de ecoturística do Parque Natural da Gorongosa — Acampamento de Safaris do Chitengo, foi entregue ao Grupo Visabeira, pelo período de 12 anos. Esta unidade foi construída originalmente em 1941 e, durante várias décadas, aco-
lheu milhares de turistas oriundos de todo o mundo, entre os quais estrelas de cinema e proeminentes figuras públicas e políticas mundiais. Encerrado durante a guerra civil, em 1983, o Acampamento de Chitengo só reabriu em
1995, tendo-se iniciado a sua criteriosa reabilitação e ampliação. Com esta nova unidade turística, o Grupo Visabeira, através da cadeia hoteleira Girassol, reforça a sua presença em Moçambique, diversificando a sua oferta hoteleira a nível geográfico e conceptual, numa lógica de complementaridade com as unidades que detém actualmente – Girassol Bahia Hotel (em Maputo), Girassol Indy Congress Hotel & Spa (em Maputo – Sommerschield), Girassol Nampula Hotel (localizado no Edifício Nampula) e Girassol Lichinga (na capital da província de Niassa). Publicidade
EDP reforça qualidade em Tarouca A EDP Distribuição dotou Massaras e Valverde, duas localidades da freguesia e concelho de Tarouca, de dois novos postos de transformação ( PT ), ambos equipados com transformadores de 100 kVA. De acordo com a mesma empresa, esta obra cujo custo total ascendeu a cerca de 77 mil euros implicou a construção de dois novos troços de linha aérea de média ten-
são ( MT) a 30 kV com um comprimento total de cerca de 850 metros e, também, cerca de 300 metros de rede aérea de baixa tensão ( BT ). Ainda segundo a empresa elétrica, com este investimento agora levado a cabo pela EDP Distribuição “é dado um contributo significativo para o reforço da qualidade do serviço prestado a esta freguesia e a todo o concelho de Tarouca”.
Forum Viseu contribui para o sucesso A Multi Mall Management, empresa do grupo Multi Corporation, responsável pela gestão de cerca de 50 centros comerciais em toda a Europa, atingiu os dois biliões de visitantes. Um número que representa o reconhecimento por parte dos clientes do trabalho que a empresa tem vindo a desenvolver.
Em Portugal, a Multi Mall Management gere, entre outros, o Forum Viseu. Os cerca de 79 milhões de pessoas que visitam anualmente, em Portugal, os centros comerciais geridos pela Multi Mall Management contribuíram, e de que maneira, para os satisfatórios resultados da Multi Mall Management.
20
Jornal do Centro 02 | março | 2012
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
22ª jornada - 04 Mar - 15h00 Tondela
-
S. J. Ver
Al. Lordelo
-
Angrense
Gondomar
-
Anadia
Coimbrões
-
Padroense
Sp. Espinho
-
Cinfães
Boavista
-
Paredes
Operário
-
Amarante
Madalena
-
Oliv. Bairro
DESPORTO FEMININO
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
Rebordosa
-
Sousense
-
Alpendorada Cesarense
Sp. Mêda
-
Sp. Lamego
Vila Real
-
Vila Meã
Infesta
-
Serzedelo
Grijó
-
Leça
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 21ª jornada - 04 Mar - 15h00 Avanca
-
Sanjoanense
Valecambrense -
Sampedrense
Oliv. Hospital
-
Nogueirense
Oliv. Frades
-
C. Senhorim
Alba
-
Bustelo
Ac. Viseu
-
P. Castelo
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 07ª jornada - 06 Nov - 15h00 Paivense
-
Fornelos
-
Mortágua Alvite
Castro Daire
-
Silgueiros
Arguedeira
-
Molelos
Sátão
-
Tarouquense
GD Parada
-
Lamelas
Vale de Açores -
Viseu e Benfica
Lajeosa Dão
-
Lusitano
Gil Peres
21ª jornada - 04 Mar - 15h00
A Académico de Viseu foi mais forte mas o jogo com o Alba acabou empatado (1-1) III Divisão Nacional - Série C
Empate que complica Finais ∑ Académico de Viseu obrigado a pontuar nas duas jornadas que faltam Uma boa primeira parte e uma mão cheia de oportunidades desperdiçadas, acabaram por dar apenas em empate, no jogo entre Académico de Viseu e Alba. Um empate que serviu mais aos forasteiros que aos viseenses, numa altura em que faltam apenas duas jornadas e em que o apuramento para a Fase de Subida está longe de resolvido. Pelo contrário, os viseenses têm pela frente duas partidas de grau de dificuldade elevado: Penalva do Castelo e Bustelo, formações com aspirações
em também estarem na fase decisiva, onde se vai jogar a subida de divisão. Foi uma boa primeira pa rte. Houve la nces bem conseguidos de parte a parte, embora o Académico de Viseu fosse mais acutilante e mais criativo na frente, mas o Alba respondeu sempre de forma objetiva e poderia também ter marcado. Lima Pereira fez uma mini revolução no 11. Devolveu Casal à esquerda da defesa, Ricardo ao “miolo”, Filipe entrou para a frente da defesa no lugar que vinha sendo de Álvaro e João Pedro recu-
perou a titularidade, enquanto Hélder Rodrigues ficou com uma das alas, relegando Rui Santos para o banco. O Académico criou várias oportunidades, algumas bem claras, e não marcou. Mas também não sofreu, e poderia ter acontecido já que o Alba também teve boas chances. Na segunda metade o jogo mudou, principalmente com o golo do Alba. Um livre na entrada da área marcado de forma superior a adiantar os forasteiros. Respondeu o Académico com arrega-
nho, mas não muito discernimento. Acabou por chegar ao empate num penálti a punir um toque no pé de apoio de Baccari quando o guineense se preparava para rematar. Rui Santos, entretanto lançado no jogo, cobrou de forma irrepreensível. Sempre ma is Académico na segunda parte, mas não com a qualidade com que o fez nos primeiros 45 minutos. O empate é resultado que se aceita, embora, no total dos 90 minutos, tenha havido mais Académico. Gil Peres
Cartão FairPlay Dia 8 de Março comemora-se o dia internacional da Mulher. E aqui prestamos um tributo à mulher desportista. Num país com uma população maioritariamente feminina mas que na prática desportiva não se reflete. Viseu tem excelentes exemplos de atletas e equipas femininas. A esta competição acrescentamos beleza, sensualidade, sensibilidade, vontade e dedicação, valores que as mulheres têm e que o desporto precisa. Parabéns às desportistas. Futebol Johnny (Sampedrense)
Cartão FairPlay J o h n n y, d a S a m pedrense é o melhor marcador da 3.ª divisão nacional, série C. Com 18 golos marcados este jovem brasileiro tem sido a grande revelação das equipas do distrito. No futebol atual muito se fala da falta de «matadores». Johnny começa a ser observado por vários clubes e pode ser um caso de sucesso na prospeção da Sampedrense. Futebol Académico de Viseu
Publicidade
Cartão Amarelo O objetivo do clube para a época está intacto, mas não deixam de ser um alerta os resultados das últimas jornadas: fez 1 ponto em 9 possíveis e ocupa agora a 6.ª posição. Domingo o derby com o Penalva é mais decisivo do que seria de prever. Liderança a 1 ponto mas a zona de subida está segura só por 3 pontos.
MODALIDADES | DESPORTO 21
Jornal do Centro 02 | março | 2012
Basquetebol - CNB2 Centro
III Divisão Nacional
Duas jornadas “entre o céu e o inferno” ACERT não desarma
A Oliveira de Frades vai jogar para a manutenção e o Académico ainda não tem o futuro definido A duas jornadas do final da fase regular do Nacional de Futebol da III Divisão, e no que aos clubes de Viseu diz respeito, certezas há apenas uma: Sporting de Lamego, na série B, Canas de Senhorim e Oliveira de Frades, na série C, vão jogar a fase de manutenção. Quanto às restantes equipas de Viseu está tudo em aberto. No mínimo, na série C, haverá duas a jogar para o título e para a subida, mas até poderão ser três: Penalva do Castelo, Académico de Viseu e Sampedrense. Com seis pontos ainda em disputa, há sete equipas para seis vagas na Fase de Subida.
Nesta altura, Nogueirense e Penalva do Castelo lideram com 36 pontos, mais um que um quarteto de perseguidores – Avanca, Alba, Bustelo e Académico de Viseu. Com 32 pontos, e por isso ainda na corrida, está a Sampedrense na sétima posição. Duas rondas finais com alguns jogos bem interessantes, entre candidatos, e que poderão ser determinantes para o futuro das equipas neste campeonato, principalmente Penalva do Castelo e Académico de Viseu que, para além de se irem defrontar este domingo no Fontelo, têm na última jornada jogos contra equipas
do topo. Recorde-se que passam à fase final os seis primeiros, que asseguram, de imediato, a manutenção, e discutem depois quem são os dois que sobem à II Divisão B. As equipas chegam à Fase Final com metade dos pontos conquistados na fase regular. No caso de resultado ímpar, os pontos são “arredondados” para cima. Na Fase de Manutenção jogam os seis últimos de cada série, também com metade dos pontos, e descem de divisão os três últimos. O quarto pior também poderá descer, dependendo do que acontecer nas outras zonas. GP
A ACERT continua em luta acesa com o Gumirães
O QUE FALTA JOGAR PARA AS EQUIPAS DE VISEU Série B 21ª jornada - 04 Mar - 15h00 Sp. Mêda
-
Sp. Lamego
22ª jornada - 11 Mar - 15h00 Sp. Lamego
-
Grijó
Série C 21ª jornada - 04 Mar - 15h00 Valecambrense -
Sampedrense
Oliv. Frades
-
C. Senhorim
Ac. Viseu
-
P. Castelo
22ª jornada - 11 Mar - 15h00 P. Castelo
-
Avanca
Nogueirense
-
Oliv. Frades
Sampedrense -
Oliv. Hospital
C. Senhorim
-
Alba
Bustelo
-
Ac. Viseu
A ACERT de Tondela vai aguentando a pressão nos últimos jogos da Fase Regular da série Centro do Campeonato Nacional de Basquetebol 2, em seniores masculinos. Os tondelenses, taco-ataco com o Gumirães e o Buarcos na corrida pela presença na Fase Final, onde chegarão apenas os dois primeiros desta fase. A duas jornadas do fina l, a ACERT deu u m passo importante, para não dizer decisivo, rumo ao objectivo. À vitória que conseguiram frente ao Buraco da Nova (49 52), juntou-se a derrota do Gumirães no recinto da Lousanense (81-73), pelo
que Buarcos e ACERT estão assim com um pé na Fase Final, enquanto o Gumirães praticamente só com um “milgare” ainda poderá aspirar a terminar entre os dois da frente. Com o Buarcos já apurado, resta ao Gumirães esperar por duas derrotas da ACERT e vencer os seus jogos, o que não é cenário provável, face ao campeonato que os tondelenses vêm realizando. Gumirães na próxima jornada recebe o Buraco da Nova, enquanto a ACERT recebe o Marinhense. Uma vitória dos tondelenses vale o apuramento. GP
Publicidade
• Mecânica
• Pintura
• Bate-chapa
• Ar condicionado
Telef 232 468 253 . Telm 917 526 798 .
Lugar do Seixal . Teivas . 3500-883 Viseu Fax 232 468 211 . mail: geral@bmc.com.pt Jogo muito disputado em Tondela
A
22 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 02 | março | 2012
Futsal - II Divisão Nacional
Campeonato de Offroad
Viseu 2001 relançado
Hugo Lopes e Bernardo Maia na Divisão 6
Vitória preciosa do Viseu 2001 em Vale de Cambra, por 4 a 3, em partida da 17ª jornada do Nacional de Futsal da II Divisão, série A. Importante porque permitiu aos viseenses, face aos resultados da ronda, subir ao terceiro lugar, a quatro pontos dos dois da frente, Rio Ave (os vilacondenses têm menos um jogo disputado) e Macedense, mantendo assim bem vivo o sonho de lutar pela subida de divisão. Faltam nove rondas para se concluir a competição no caso do Viseu 2001 são 8 jogos, face à exclusão do Chaves Futsal - com a for-
mação viseense a ter uma palavra a dizer. Viseu 2001, reforçado com o regresso de Pardal, mas sem Robson que regressou ao Brasil, tem agora pela frente uma série de jogos decisivos. Recebe o Farlab, vai ao Rio Ave, e na jornada 22 recebe o Macedense. Grau de dificuldade máximo, e que poderão ditar muito do futuro do Viseu 2001 na prova, e das suas aspirações de subia, embora o terceiro lugar face ao que tem sido prática nos últimos anos, com desistências de clubes e “repescagem” de outros, deva ser sempre um lugar a manter, a todo o custo.
Andebol - III Divisão Nacional
Académico ainda sonha Decisão adiada para a última jornada, a da presença do Académicod e Viseu na Fase Final do Nacional de Andebol da III Divisão. Frente à Juve Lis era preciso vencer e o Académico de Viseu conseguiu-o. Triunfo por 36 - 30. Agora, e apesar de depender de terceiros, as contas podem ainda permitir ao Académico chegar ao segundo lugar. Falta apenas um jogo, e bem difícil em Samora Correia, frente ao líder - já apurado - onde o Académico tem que vencer e esperar Publicidade
que o Ílhavo perca em Leria com a Juve Lis. Cenário difícil, mas não impossível, e é a esse sentimento que os comandados de João José terão que se agarrar com unhas e dentes no derradeiro jogo. Os academistas, ao longo da época, mostraram qualidade para serem um dos finalistas, e não fossem alguns inglórios desperdícios de pontos, e hoje a realidade poderia ser outra, e bem menos amarga para os viseenses, que chegam assim à última jornada, a fazer contas. GP
A Hugo Lopes vai voltar a competir com um Peugeot 106 Hugo Lopes e Bernardo Maia vão voltar a marcar presença no Campeonato de Offroad, a competição que este ano junta os antigos campeonatos de Ralicross, Crosscar e Autocross. Para Hugo Lopes será o segundo ano na competição de iniciação, para pilotos entre os 13 e os 15 anos, no que agora é designada Divisão 6. Vice-campeão em 2011, o jovem piloto viseense Publicidade
parte com mais experiência e também com mais uma vintena de cavalos no Peugeot 106 que utilizou na última época. O piloto testou na pista do Roçário, em Sever do Vouga e mostrou-se muito satisfeito com o carro, esperançado em lutar este ano pelo título Nacional. Q u a nto a B er n a rdo Maia, o piloto lafonense vai ter a sua terceira época na competição. Campeão em 2010, não teve na
temporada passada uma época fácil, tendo em algumas provas tido alguns problemas com a mecânica do Citroen AX que conduziu. Vai este ano voltar a conduzir o Toyota Starlet com que conquistou o título em 2010, esperando que a fiabilidade comprovada do carro lhe posso dar uma época onde as preocupações se concentrem apenas na pista e não nas horas que passava na
sua assistência. Bernardo Maia também rodou algumas voltas em Sever do Vouga e o carro não lhe deu problemas. O Campeonato de Offroad começa já este mês, a 18 de março, com a disputa da prova em Chorente, junto a Barcelos, que será disputada em circuito totalmente de terra. O campeonato tem sete provas, com três em piso de terra e quatro em piso misto. GP
10 a 13 de Novembro Jornal do Centro
23
02 | março | 2012
em foco Festa em S. João da Pesqueira Começou no passado dia 25 e 26 a V edição da Festa dos Saberes e Sabores do Douro que vai estender-se por mais dois fins-de-semana, repletos de actividades, promovendo o artesanato, a gastronomia, a música e a arte. A Câmara de S. João da Pesqueira não o fez por menos e deu corpo a um evento grandioso para promoção dos produtos locais de qualidade, mostrando que o mundo rural está gerador de sinergias para a mudança e para um Portugal mais natural e saudável.
“A Visão do Futuro”, na Fnac
DR
Paulo Neto
Nuno André Ferreira
A Fnac Viseu promoveu, na segunda-feira, uma tertúlia designada como “A Visão do Futuro”. A inovação tecnológica e científica, a robótica e a importância do cinema no geral e em plano escolar foram algumas das temáticas abordadas, tendo como ponto de partida o trigésimo aniversário do filme de ficção-científica “Blade Runner”, um dos homenageados na edição deste ano do festival de cinema Fantasporto.
A autarquia de Aguiar da Beira não Escola Profissional de Tondela e esquece Paulo Futre os “seus” pastores
Publicidade
DR
DR
No lugar do Mosteiro, freguesia de Penaverde, à volta da fogueira, comeramse as sardinhas. A seguir, provaram-se os queijos. Finalmente houve espaço para o “farrancho” com afinados grupos locais. Mais de 500 pessoas se congregaram neste salutar convívio.
O conhecido ídolo do futebol fez uma conferência subordinada ao tema “Os Jovens: O Desporto e o Sucesso Profissional”, para um auditório repleto de público interessado. O vice-presidente da autarquia, José António Jesus, frisou a importância de aproveitar este exemplo para melhor acreditarmos “naquilo que somos, naquilo que fazemos e naquilo em que nos podemos transformar”.
D “Portugalpédia” chega a Moimenta da Beira
24
culturas Destaque
VILA NOVA DE PAIVA
Parabéns Eunice Muñoz, o país agradece
Carlos Paredes Até dia 31 de março Exposição de fotografia “Rios de Vida”, de João
∑ Até dia 31 de março Exposição de artesanato “Arte em massa de pão”, de Armindo Morais.
∑ Até dia 31 de março
Fontes.
VISEU ∑ Fnac Até dia 25 de março Exposição “As Incríveis Aventuras de Dog Men-
DR
Exposição de escultura “Existência”, de Rui Paulo
Arcas da memória
70 anos de carreira∑ Atriz vem a Lamego com “O Cerco a Leningrado”
Cosme.
“O Cerco a Leningrado”, com Eunice Muñoz num dos papéis principais, está em cena no auditório 1, doTeatro Ribeiro Conceição, em Lamego, amanhã, dia 3, a partir das 21h30 e no dia 4, às 16h00. Esta divertida comédia é a mais importante obra de José Sanchis Sinisterra, e foi representada com êxito um pouco por todo o mundo por conceituadas atrizes. “O Cerco a Leningrado” conta, para além de Eunice Muñoz, com Maria José Paschoal. A peça relata a
história de duas mulheres que vivem encerradas num velho teatro na cidade e que lutam contra a sua anunciada demolição. Uma obra em que ambas as personagens são testemunhas de um tempo que já não existe, mas que alerta a nossa sociedade atual para os perigosos tempos que atravessamos. Eunice Muñoz comemora nesta comédia “política”, os seus 70 anos de carreira, numa obra que presta igualmente uma homenagem a todos os profissio-
nais de teatro. O bilhete tem preço único de 12 euros. A peça dura cerca de 70 minutos. É sem dúvida, um enorme privilégio para o distrito de Viseu receber uma das atrizes mais acarinhadas pelo público português. Aos 82 anos, Eunice Muñoz prova que é um exemplo para todas as mulheres e para o país, esta senhora da televisão e do cinema, começou a fazer teatro com apenas cinco anos. Tiago Virgílio Pereira
donça e Pizzaboy”, desenhos de Juan Cavia e ar-
A Espetáculo estará em cena
gumento de Filipe Melo.
durante o fim-de-semana, no Teatro Ribeiro Conceição
∑ IPJ Até dia 30 de março Exposição de artes plásticas “Traços e Formas - Trajetos de Liberdade”, de Paulo Ferreira Coelho.
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 30 de março Exposição de pintura de Ângelo Marques.
roteiro cinemas
Os “escultores do entrudo” À minha porta, um serrano pôs a caraça de tábua e, toda a lenta terça-feira gorda, o macanjo pinchou, tripudiou e soltou a mais inverosímil guincharia.
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
Aquilino Ribeiro in O Homem da Nave
“Escultores de Máscaras” seria um fantástico título para um livro sobre os construtores de máscaras de Entrudo ou Carnaval, dois termos que se aplicam, por igual, ao curto período de três dias que antecede a Quaresma cristã, carregada de ritualidades e restrições. O primeiro dos termos, de matriz corográfica, remete para um tempo situado à boca da Quaresma enquanto o segundo termo ilustra o conceito de abandono de um tempo permissivo, tradicionalmente caracterizado pelo abonado, às vezes destemperado consumo de carne que a quadra quaresmal rejeita quer no sentido real quer no sentido figurado enquanto arcaísante recusa de uma sexualidade naturalmente vivida. Neste tempo de Entrudo se concentrou um festivo ritual em que a personagem real se esconde sob a capa de uma identidade outra – a máscara – ora assumida, nesse contexto da alteridade, como instrumento de crítica social, ora num quadro mais neutro, de mera ludicidade, ainda que esta não tivesse sido a função original da máscara fortemente ligada, no princípio, a cerimoniais respeitantes
16h20, 18h40, 21h40, 00h00* Guerra é guerra (M12) (Digital)
(dom.), 14h30, 17h25, 21h20, 00h10* A invenção de Hugo (M12Q) (Digital 3D)
16h30, 19h00, 21h30, 00h00* A dama de ferro (M12Q) (Digital)
Sessões diárias às 19h20, 21h50, 00h20* Bel Ami (M16) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h30, 23h50* O artista (M12Q) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h15, 18h50, 21h40, 00h20* Contrabando (CB) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h10, 23h40* Os Descendentes (M12) (Digital)
Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h20, 17h00 Alvin e os Esquilos 3 (M4) (Didital VP)
Sessões diárias às 11h10* (dom.), 13h20, 16h00, 18h40 Os Marretas VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h30* Guerra é guerra (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h00,
Sessões diárias às 11h10*
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h20, 17h30, 21h00, 00h15* Cavalo de guerra (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00,
Sessões diárias às 21h50,
Legenda: * sexta e sábado
VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 22h00, 00h30* Ghost Rider: espírito de vingança (M16) (Digital)
02 | março | 2012
Na sequência do trabalho realizado no âmbito do projeto “Portugalpédia”, a Projeto Património vai apresentar o primeiro número dedicado à Capucha de Alvite, amanhã, a partir das 15h00, no salão paroquial de Alvite, Moimenta da Beira. Paralelamente será apresentado o documentário “Capucha de Alvite - A Última Peça”.
expos ∑ Auditório Municipal
Jornal do Centro
00h10* Jack e Jill (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h50* Ghost Rider 3D - espírito de vingança (CB) (Digital)
ao sagrado. Quando Aquilino se refere aos escultores do Entrudo, está a pensar nos populares construtores de máscaras de madeira, lata ou cartão que, aldeia a aldeia antes se divertem com as pantominas domingueiras mais do que intentam fazer crítica social a que recorrem utilizando outros instrumentos como, por exemplo, o Serrar da Velha ou os Casamentos burlescos que anunciam com funil ou borrifador. Mas Aquilino está a pensar também nessa fancaria de máscaras que povoam as montras das cidades desde os simples narizes do piteireiro clássico, tumefacto e grandioso, às cabeças totais, quer imitando os bichos que nos são familiares, quer imitando no homem os mesteres que eram ontem assunto predilecto do teatro de cordel, o chumeco, a devota, a preta do burrié, etc. sinopse ainda bem inocente, ao tempo. Que hoje, escultores do Entrudo, verdadeiros, só teremos em Lazarim, junto a Lamego, vestindo Caretos e Senhorinhas, no Nordeste transmontano, reinventando os Caretos e em Ílhavo disfarçando os Cardadores. Que, oxalá, tenham vida longa.
Estreia da semana
Ghost Rider: Espírito de
Vingança–Em constante luta com a maldição que carrega consigo, escondido numa zona remota da Europa Oriental, Johnny é recrutado por uma seita secreta da Igreja para salvar um rapaz do demónio. No início, Johnny está relutante em abraçar o poder do Ghost Rider, mas esta é a única forma de proteger o rapaz e, possivelmente, de se livrar para sempre da maldição.
D “A cavaqueira do poste”, na ACERT
Jornal do Centro 02 | março | 2012
CULTURAS 25
No próximo dia 10 de março, o grupo Lareira, de Moçambique, apresenta “A cavaqueira do poste, às 21h45, na ACERT, em Tondela. Em que, dois mendigos deficientes têm como casa um poste e esperam por um milionário que lhes prometeu nova vida.
Destaque
exposição
Cine Clube de Viseu aposta em “Famílias Normais” para março e abril Ciclos de cinema ∑ Propõem um olhar sobre como a família pode servir o cinema “Famílias Normais” é o próximo destaque nos ciclos de cinema do Cine Clube de Viseu, para os meses de março e abril. Neste âmbito, sobressaem, por um lado, cineastas consagrados como Lucrecia Martel, Alexandr Sokurov e Jim Jarmusch. Por outro lado, este ciclo é inspirado pela preponderância da família em seis filmes notáveis, em estreia: “O miúdo da bicicleta”, de Jean-Luc e Pierre Dardenne, “Uma separação”, de Asghar Farhadi e “As Vinhas da Ira”, obra-prima de John Ford. Na próxima terça-feira, dia 6, a partir das 21h45, o Instituto Português da Juventude projeta “O Panta-
A “O Pântano”, é a primeira proposta do Cine Clube de Viseu para este mês no”. Na província de Salta, Argentina, o dia-a-dia nas férias de uma família de classe média serviu de inspiração para a estreia da realizadora Lucrecia Martel, atualmente um
nome maior do cinema contemporâneo. Uma história de amor, sobre o afeto profundo entre mãe e filho é a proposta para o dia 13. “Mãe e filho”, questiona a na-
tureza do cinema, que o realizador Sokurov situa, muitas vezes, mais próximo da pintura que do próprio cinema. Tiago Virgílio Pereira
Um ano depois de “Venice”, o primeiro álbum com a nova vocalista, os Fingertips avançam para “2”. O single “Running Out Of Time”, já está a rodar pelas rádios nacionais, é o som de avanço do novo trabalho. Na passada sexta, a ACERT, em Tondela, recebeu a ante-estreia deste trabalho. O público aderiu em massa ao concerto pautado pelas novas sonoridades, num ambiente familiar. TVP
Gil Peres
foto legenda
Variedades
Propostas culturais na Fnac Viseu Para hoje, e no âmbito do “Ciclo Mulheres”, a Fnac projeta o filme “Os Imortais”, de António Pedro Vasconcelos, a partir das 21h00. Amanhã, dia 3, pelas 16h00, Assobio apresenta, ao vivo, “Fado 2.0”. Com temas de fado conhecidos por todos e que fazem parte do nosso património musical. “Fado 2.0” é, também, um upgrade ao software
de qualquer português, segundo os mentores Césa r P rata e Va nda Rodrigues, que apresentam no fórum Fnac este seu novo trabalho. No domingo, a partir das 11h30, é “Hora do Conto”, por Ana Raquel Alves. Com base no livro de António Torrado, os mais novos vão estar com a Rã Felisbela. A história de uma rã muito vaidosa que não se con-
forma com a sua “situação de bicho rasteirinho e obscuro” e decide fazer tudo por tudo para a alterar. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Fnac Viseu apresenta o livro, “Et Al.”, de Fátima Almeida. Uma visão caleidoscópica da realidade que nos rodeia, que nós conhecemos e sentimos, mas que não sabemos traduzir em
palavras. O eu feminino fragmentado do narrador vai rodopiando e assumindo pontos de vista que o enriquecem e lhe permitem o distanciamento necessário para perceber o mundo e, sobretudo, para perdoar à vida a insensibilidade das suas agressões. A apresentação estará a cargo da docente Ma ria de Jesus Cabral. TVP
Espaço virtual de exposição “Quarto Escuro” é real “Quarto Escuro” é o novo espaço de exposições on-line criado pelo pintor e artista Paulo Medeiros. A falta de espaços expositivos dignos e recetivos na cidade, levou-o a optar pela velocidade estonteante a que o mundo virtual se move. “Este é um espaço que depois de estar votado ao abandono desde o ano de 2007 se pretende dinamizar”, explicou Paulo Medeiros. Para aceder ao “Quarto Escuro”, o internauta terá de aceder ao sítio na internet www.paulomedeiros.net.
“Fizeram-se obras de recuperação, pintaramse paredes que já não estavam em bom estado, trocaram-se vidros, mas a ideia de manter o traçado da sua origem, aquando da inauguração da mostra À Espera da Felicidade, mantem-se. “Quarto Escuro” pretende ser um espaço de exposições regulares que se pretende dinâmico e inovador. Com algumas obras que ficaram esquecidas no atelier do pintor e com outras que já foram exibidas em salas reais. TVP
Jornal do Centro
26
02 | março | 2012
saúde Hospital de Viseu ativa pela primeira vez Plano de Contingência Objetivo ∑ Dar resposta ao número anormal de internamentos nas últimas semanas O Hospital de Viseu ativou pela primeira vez o Plano de Contingência (PC), devido ao grande aumento de ocorrências nas urgências em fevereiro que, na sua maioria, resultam em doentes internados. A diretora clínica do Centro Hospitalar (CO) Tondela-Viseu, Alexandra Guedes explica que o objetivo do Plano de Contingência é para, sempre que haja “uma situação infeciosa excecional, ou em qualquer circunstância excecional”, o hospital poder “ativar por fases ,consoante as necessidades”. E foi o caso das últimas semanas. Alexandra Guedes confirma que o “hospital está cheio”, à semelhança do que acontece com a maioria dos hospitais do país e, no mês de fevereiro, a urgência geral registou quase todos os dias um fluxo acima dos 300 utentes, quando a média da unidade hospitalar é de 265 utentes dia. Este fluxo, que segundo a responsável cria “muitas
de de Viseu. “Não só não é o desejável para os doentes, como as equipas de enfermagem não suportam essa sobrecarga”. Também o serviço de ambulatório e de cirurgias “não estão comprometidos”, adianta a diretora clínica, “apesar das cirurgias estarem um pouco sacrificadas”
Pico de mortalidade em Viseu. O número de
A A urgência geral do hospital S. Teotónio tem recebido mais de 300 doentes por dia dificuldades” ao serviço, tem-se verificado igualmente na urgência pediátrica, de acordo com a responsável. “Houve dificuldades, porque na maioria são doentes idosos com infeções respiratórias decorrentes das condições climáticas anormais para esta altura do ano”, acrescenta. Esta primeira ativação do plano - elaborado em Novembro de 2009 após a ameaça de uma epidemia da gripe A em Portugal -,
permitiu ativar 21 camas novas (das 36 que o PC permite) em áreas mobilizadas, que a administração foi buscar ao hospital de Tondela. “Tínhamos muitas camas desativadas, novas, desmontadas em Tondela e o facto de as mobilizarmos permite sempre ter uma almofada aqui no hospital”, reforça Alexandra Guedes. As novas camas estão a ser colocadas em salas de tratamento, onde noutras situações não estariam
SOS VOZ AMIGA
doentes, mas que nesta fase crítica recebem internados que “inspiram menos cuidados”, permitindo libertar camas para casos mais graves. Com esta medida a diretora clínica do CO confirma que “não há doentes em macas já com o processo de internamento feito”. Essa tem sido uma das críticas feitas a muitos hospitais centrais do país, mas Alexandre Guedes considera que seria “impraticável” para a unida-
800 202 669
mortes em Portugal nos primeiros meses do ano é superior à registada nos últimos anos. O frio que se tem feito sentir por todo o país associado ao tempo seco, são os principais fatores identificados. A diretora clínica diz que o CO ainda não tem dados concretos, estando ainda a ser elaborado um estudo com dados desde o dia 1 de fevereiro, mas a perceção é de que esse aumento do número de mortes também se tem registado no hospital de Viseu. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
650 Número de camas do Centro Hospitalar Tondela-Viseu
400 Número de doentes que ocorrem por dia às três urgências do Hospital S. Teotónio.
Jornal do Centro
SAÚDE 27
02 | março | 2012
Colheitas de Sangue Exames médicos aos ex-trabalhadores este mês no distrito (9h00/13h00) e na Escola Superior de Educação de Viseu (14h00/18h30) e em Santa Cruz da Trapa estará uma unidade móvel entre as 14h30 e as 18h30. Em Tondela, dia 19, o Salão Paroquial recebe uma brigada de recolha de sangue. Por último, dia 21, as brigadas deslocam-se a Penedono (9h00/13h00) e Vouzela (9h00/13h00) para procederem a recolhas de sangue no quartel dos bombeiros voluntários de cada localidade “Apelamos à generosidade e ao altruísmo de todos os que possam contribuir para esta tão nobre causa que é a Dádiva de Sangue”, apela o IPS em comunicado. EA
Mente sã em Mangualde A a ç ã o d e i n for m a ção “Mente Sã em Corpo São” decorre dia 16, pelas 21h00, na Casa da Cultura de Abrunhosa-a-Velha, em Mangualde. A iniciativa é organizada pelo Estrela Mondego Futebol Clube em parceria com a Câma-
ra, a Unidade de Cuidados na Comunidade e o Centro de Respostas Integradas de Viseu, e insere-se no Eixo de Intervenção Prevenir Comportamentos Aditivos, do Plano de Ação 2012 da Rede Social de Mangualde.
das minas de urânio discutidos dia 5
Ameaças ∑ Antigos trabalhadores retomam exigências e ameaçam com novos protestos Os ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) aprovaram no domingo em assembleia geral uma resolução que abre caminho aos protestos se o Estado não resolver, “num curto prazo”, as suas principais reivindicações. Os antigos trabalhadores retomaram as exigências, que se mantêm há 12 anos, de indemnizações para as famílias dos funcionários mortos com doenças cancerígenas e da realização de exames médicos periódicos, tendo em conta os largos anos de exposição ao minério radioativo. Após mais de uma década de “luta”, acumulam-se as chamadas de atenção de especialistas para a relação direta entre a exposição à radiação do urânio e as doenças cancerígenas, tendo o médico legista Pinto da Costa reforçado a ideia num seminário realizado recentemente na
Nuno André Ferreira
O Instituto Português de Sangue (IPS) promove durante este mês de Março várias ações de colheita de sangue no distrito de Viseu. Entre os dias 7 e 28 vão realizar-se oito brigadas em vários concelhos. Mortágua é o concelho onde vai decorrer a primeira colheita, dia 7, entre as 9h00 e as 13h00, na Biblioteca da Escola Secundária de Mortágua. Dia 11, em Mangualde, os dadores podem dirigir-se às Instalações do Salão Paroquial de Mangualde, entre as 9h00 e as 13h00 para participarem na iniciativa do IPS. Viseu e S. Pedro do Sul são as cidades que se seguem, dia 12, na Escola Superior Tecnologia de Viseu
A A ENU foi durante mais de 40 anos a unica empresa de exploração de urânio em Portugal
Urgeiriça. Segundo o presidente da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio, António Minhoto, já morreram 160 antigos funcionários desta empresa, “muitos com cancros”, resultantes da exposição à radioatividade. Em 2007 foram realiza-
dos exames médicos, no Hospital de Viseu, a cerca de 290 antigos trabalhadores da ENU, com a perspetiva de serem repetidos de três em três anos, o que, assegura António Minhoto, não tem acontecido. Já as indemnizações referem-se a cerca de 160 famílias. As estimativas da
associação apontam para um valor a rondar os 40 mil euros por cada ex-mineiro morto Para já, e depois de, segundo António Minhoto, “alguns pontos positivos” obtidos com a audição da associação pela comissão parlamentar de Segurança Social e Trabalho e de rondas de conversas com os grupos parlamentares (22 de fevereiro), a questão dos exames médicos vai ser discutida em Coimbra no próximo dia 05, com a direção da Administração Regional de Saúde do Centro. “A posição que vai ser assumida pelos ex-trabalhadores depende das respostas e iniciativas que o Governo tomar para ir de encontro ao que consideramos a mera feitura da justiça que tarda”, assegurou António Minhoto assegurou à Lusa, no final da assembleia. Emília Amaral/Lusa
Jornal do Centro
28
02 | março | 2012
GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre
Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
IMOBILIÁRIO VENDE-SE Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018
T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384
IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384
T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823
T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018
T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384
T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€ T. 969 090 018
Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€
T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823
T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equipada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€ T. 914 824 384 Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. central, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€ T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equipado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018 T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€ T. 917 921 823 Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€ T. 914 824 384 T4 no centro, cozinha mobilada e equipada, terraço com 30 m2. 300,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)*** T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€ T. 969 090 018 T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€ T. 917 921 823
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 29
02 | março | 2012
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Agente comercial. Lamego - Ref. 587795148 Empregado de mesa. Tabuaço - Ref. 587800629
Particular vende c/ urgência um dos carros que se segue: VW Jetta 2.0 TDI Confortline (carro) 2008, 6 velocidades, 140HP, como novo, 16500€ ou VW Passat 1.9 TDI Confortline (carrinha) 2002, 5 velocidades, 130HP, bem estimada, 8500€. Valores fixos. 931131966
Procura trabalho Licenciada em Contabilidade e Auditoria (OTOC) Pré Bolonha (2002) Pós-graduação Contabilidade e Fiscalidade empresarial (2008-2009) Experiência Contabilidade/Administrativa (SAP R/3 FI, Eticadata, PHC, ArtSoft) Pró-activa, responsável, honesta, trabalho em equipa, contato c/ cliente, boa imagem Conhecimentos de Inglês, Espanhol e Francês Disponibilidade trabalhar em outras áreas ex: Recursos Humanos, Banca, Tesouraria, etc… Preferência Distritos: Viseu, Coimbra Solicitar CV através do e-mail: procuratrabalho@sapo.pt
Ajudante de cozinha. Tabuaço - Ref. 587800631 Servente - construção civil e obras públicas com experiência. Armamar Ref. 587800824
Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Trabalhador não qualificado. Candidato para trabalhar em serração de madeiras. Tondela - Ref. 587797369 Cabeleireiro. Praticante de cabeleireiro com carteira profissional. Tondela - Ref. 587800254 Marceneiro com experiência. Carregal do Sal - Ref. 587800256 Canalizador. Tondela - Ref. 587800685 Serralheiro civil. Mortágua - Ref. 587801409 Ajudante de cozinha. Mortágua Ref. 587802587 Podador. Mortágua - Ref. 587802723 Decoradores e desenhadores modelistas de produtos industriais. Carregal do Sal - Ref. 587802983 Motosserrista. Tondela - Ref. 587802995
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Estucador. Viseu - Ref. 587787639 Servente Construção Civil. Viseu Ref. 587786916 Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876 Servente Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084 Condutor/Manobrador. Mangualde Ref. 587786391 Ajudante de cozinha/mesa. Viseu Ref. 587788640 Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442 Mecânico de automóveis. Viseu Ref. 587788441 Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
VENDE-SE EMPRESA DE LIMPEZA, EM VISEU, SEM PASSIVO. VN(2011) > 239.000€ vendoempresa@gmail.com
ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos c/ mais de 50 pinhas) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira. Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) Aparas de madeira para lareira e grelhador. T. 967 644 571 | zedapinha2011@gmail.com
Jornal do Centro
30
02 | março | 2012
INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA José de Moura, 90 anos, viúvo. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. 1ª Publicação
Ernesto Fernandes Cardoso, 79 anos, casado. Natural e residente em Mondim da Beira, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mondim da Beira. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721
2ª Publicação
Maria Edina da Anunciação Marques, 70 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro para o cemitério de Campo. Maria do Patrocínio Rodrigues, 88 anos, viúva. Natural de Pinho, São Pedro do Sul e residente em Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de Fevereiro para o cemitério de Ribafeita. Maria dos Anjos Correia, 83 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova, Campo. O funeral realizou-se no dia 29 de Fevereiro para o cemitério de Campo. Zaida de Jesus, 81 anos, viúva. Natural e residente em Casaldeiro, São Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 1 de Março para o cemitério de São Pedro de France. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
Afonso Lopes Correia, 79 anos, casado. Natural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Susete Elisa Rodrigues, 84 anos, viúva. Natural e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. Maria Monteiro de Sousa (Miquinhas), 91 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Miguel Rodrigues dos Santos, 84 anos, viúvo. Natural e residente em Belavista, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Natália Almeida e Cruz da Silva, 80 anos, casada. Natural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268
Manuel Lopes Macieirinha, 91 anos, casado. Natural de Ermida, Vila Real e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Palmira do Carmo Monteiro, 77 anos, viúva. Natural de Sátão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Sátão.
Armindo de Figueiredo Cosme Tavares, 39 anos. Natural de Viseu e residente em Londres. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Maria dos Prazeres de Jesus, 90 anos, viúva. Natural e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.
António Rodrigues, 89 anos, viúvo. Natural de Mouraz, Tondela e residente em Couço, Tondela. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mouraz.
José Manuel Alves Francisco, 41 anos, solteiro. Natural e residente em Fragosela de Cima. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
Maria Helena de Almeida Santos, 81 anos, solteira. Natural de Fundão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. 1ª Publicação
António Pais Teixeira, 78 anos, casado. Natural e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.
Adelino Marques, 80 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Rebordinho. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de São João de Lourosa.
Maria Olinda de Loureiro, 83 anos, casada. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. José Manuel Rebelo de Figueiredo, 52 anos, casado. Natural e residente em Fragosela de Baixo. O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Prime.
Maria da Conceição Santos Almeida Dias, 58 anos, casada. Natural de São Pedro do Sul e residente em Guimiei. O funeral realizouse no dia 27 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ribafeita.
Alice da Conceição Correia, 82 anos, casada. Natural de Castelo de Viegas, Coimbra e residente em Coimbra. O funeral realizouse no dia 28 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santo António dos Olivais, Coimbra.
Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542
Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
Natália Teixeira Garcia Agente de Execução
EDITAL DE VENDA 1ª Publicação Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
N/Referência: PE/52/2009 Processo: Data: 24/02/2012 443/05.3TBOFR-A Exequente: Custódia Almeida Nunes Vasconcelos e outro Executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e outro Processo n.º 443/05.3TBOFR-A Tribunal Judicial de Oliveira de Frades – Secção Única FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 13 de Março de 2012, pelas 9:30 horas no Tribunal Judicial de Oliveira de Frades para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento na secretaria, pelos interessados na compra do seguinte bem:
1ª Publicação
Verbas Verba n.º 1 – 20/95 do Prédio rústico, constituído por terreno culto e inculto, com 1400 m2, sito no Lugar de Remoinho, freguesia de Valadares e concelho de São Pedro do Sul, inscrito na matriz sob o nº 4077 e descrito na Conservatória do Registo Predial de São Pedro do Sul sob o n.º 894/19981102. Valor Base: 2.000,00 euros. O bem pertence aos executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e José Manuel Costa Barreira, com última residência conhecida em 24, Rue Principale, L-5240 Sandweiler, Serão aceites as propostas de melhor preço acima da quantia correspondente a 70% do valor base. Não de Encontra pendente oposição à execução. Não foram reclamados créditos. É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, com escritório na Rua da Azerveira, n.º 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha. Albergaria-a-Velha, 24 de Fevereiro de 2012 A Agente de Execução,
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)
Jornal do Centro 02 | março | 2012
clubedoleitor
31
DEscreva-nos para:
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
CARTA DO LEITOR
Misericórdia e cultura Continuaremos a pugnar pela resposta atempada aos problemas de ordem social (…) e não em favor da cultura com o dinheiro dos pobres. Comunicado da Mesa Administrativa da Misericórdia de Viseu, Jornal da Beira, 23/02/2012)
Podemos dizer que a Misericórdia de Viseu tem 500 anos. E mais 500 vai durar, pese embora as nossas fragilidades humanas. Fundada por uma Rainha que ainda não declararam santa – Santa era e é só a Casa que ela fundou – como hoje, mas que era dada à cultura também. Mas desçamos a Viseu. A Santa Casa foi-se construindo, assente nas esmolas, nas doações de bene-
méritos fantásticos. Sabe-se dos quantitativos das esmolas, das súmulas das heranças, dos termos das quintas. Não havia segredos. Desçamos à cultura. Em 1793 inicia-se a obra do Hospital Novo – a Pousada de Viseu, hoje. Vem o melhor arquitecto do país. Para fazer obra de arte. Cultura. Cantarias, estatuária, azulejos. Podia ter feito uma barraca e a Santa Casa não fez. Sábia. Asilo, ali sobre a Via Sacra, hoje Lar da Viscondessa de S. Caetano. Vem um dos melhores arquitectos que trabalhava em Portugal. Fazer obra de arte, Cultura. Igreja da Misericórdia. Um dis-
cípulo de Nasoni fez o risco. Uma espantosa obra de arte singular no rocaille nacional. Notável também foi a talha dos altares, de que é exemplo a excelente peça residual que está no Museu de Grão Vasco. E a Misericórdia de Viseu não deixou ninguém morrer à fome. O pintor Gata, o melhor pintor da cidade, foi Mestre em Espanha, é chamado para pintar a fantástica tela do Altar-mor da Igreja, a sua melhor obra, e encarregado de pintar a Bandeira Real que eu coloquei no Museu. E as oito Bandeiras, restauradas, expostas no Museu? E os mais de cinquenta re-
tratos de benfeitores encomendados aos melhores pintores de Viseu, António José Pereira, Almeida e Silva. E as imagens da Igreja, da capela do Hospital, dos Oratórios encomendadas a escultores famosos, outra vez A. J. Pereira, Lopes Grilo. E o Órgão da Igreja? E o Paramenteiro e o tecto pintado da Sacristia? E nenhum pobre morreu de fome, que se saiba. E isso tudo veio de esmolas. Hoje não. Há coisas que vêm do Estado, que somos nós todos, queiramos ou não. Há poucos meses a Misericórdia acabou de receber do Estado (QREN) 294 578, 08
euros. Todo para o Museu, para a Cultura, sinal de que a Cultura vale a pena, mesmo na Misericórdia. (Isto é público, é obrigatório estar escrito num placard com 150x100 cm à beira da Igreja). E veio dinheiro de Estado, nosso, para restauro do Órgão. O dinheiro é nosso, temos direito a saber. Porque há-de a Misericórdia ter medo de dizer? Ela não é Opus Dei (Vejase a última Revista Sábado), nem a Maçonaria. Ela é Igreja, acho eu. Aquilo foi dado para o Museu, para a Cultura, por que veio de outro lado para os pobrezinhos. A União das Miseri-
FOTO DA SEMANA
Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt Publicidade
EDIÇÃO 468 | 04 DE MARÇO DE 2011
Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR
Pedro Costa
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 11 pág. 13 pág. 14 pág. 16 pág. 19 pág. 20 pág. 22 pág. 23
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 04 de Março de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 468
Eurro 1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
D E VISEU EG I ÃO DE REGIÃO R
docentro.pt| alldo na orrn w..jjo w w ww ww w pt·www.jornaldocentro.pt o.p nttro n ntro ent e ce doc aldo ald nal orrn @jo o@ ao ca acc dac ed e 187Viseu·rredaccao@jornaldocentro.pt --187 00-1 50 3500 3 c.350 /c / 0,rr/c 10, Lt10, ndaTorresVasconcelos,Lt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracinda |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
Nuno Ferreira
Publicidade
UM JORNAL COMPLETO
Santa Comba uniu-se contra deslocalização do helicóptero ∑ Autarquia diz que vai provar que a decisão
de transferir
Crise Maioria das autarquias do distrito corta na iluminação pública
página 16
página 6
Opinião de Isaura Pedro Única autarca mulher do distrito de Viseu escreve sobre o Dia da Mulher
Culturas Festival Sonoro inédito a partir de hoje até dia 8 em Vila Nova de Paiva
Casa do Povo de Lazarim
o equipamento para Aguiar da Beira foi “mal tomada”
Viseu Desertificação leva farmácias a abandonar centro histórico
Suplemento Carnaval 20111 2011 SUPLEMENTO CARNAVAL Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
anima Carnaval Rivalidade entre bairros Senhorim em Nelas e Canas de
página 15
de Viseu
Carnavais da região “esquecidos” pelo Turismo de A Associação dos Amigos amaNelas (ADN) vai efectuar Carnanhã, dia 5, uma festa de val na Associação de Algeraz. possíAo longo da noite será divervel ouvir as propostas de sos dj’s.
página 3
Crianças animam ruas
do pré-escoCerca de duas mil crianças básico e das lar e do 1º ciclo do ensino Solidariedade Instituições Particulares dehoje de manhã Social de Viseu desfilam como tema a pelas ruas da cidade, tendo ideia prende-se Alimentação Saudável. A autarquia, entre com alguns projectos da nas escolas. A eles a distribuição de fruta saem Rivalidade partir das 10 horas, os participantes mas em Neda República. os protagonisO Carnaval são três dias, Em Canas de Senhorim, da Sé em direcção à Praça cinco. O concelho e do Rossio, las prolonga-se durante são os bairros do Paço mais animados da tas ao longo do Pinturas faciais no Forum acolhe um dos cartazes a rivalidade é acirrada de foliões nos des- onde o seu emas estrelas região, atraindo milhares Chegado o ‘Dia D’ mostram Os mais novos são também sede do município ano. Viseu. No dia 8, da vila de cor e desta época no Forum files que acontecem na penho e enchem as ruas piso 2 do (em as 15 e as 18 horas, no e em Canas de Senhorim. A “Segunda-feira das Velhas” vestiCarnaval Infantil em Nelas entre e o humor são diversão. a rigor), centro comercial, dois animadores A animação, a música locais saem à rua vestidos de Neve e Homem-araDe acordo com o responsável, que conta com que os e a bano dos de Branca em prinuma constante no certame, os pisões, as paneladas já nascem com o Carnaval nha vão transformar as crianças de figurantes que os bailes, que ainda as crianças novos têm uma cesas e super-heróis. O atelier inclui pina presença de centenas são outras das tradições sangue. Por isso, os mais no coração do tatada de balões. De consagram o Entrudo que, turas faciais e modelagem hoje o prazo se mantêm. após a apre- festa própria. de crian- destacar ainda que termina Dão, tem cheiro a samba. Na Terça-Feira de Entrudo, de candidaturas ao Assim, já este domingo, milhares no pelouro da Cule do 1º Ciclo do para a apresentação Para o vereador com o dos corsos, os rivais juntam-se Espaço 29, no ças dos jardins-de-infância concurso de fotografia do de Nelas, Osval- sentação inientre a rua principal do Rossio tura da Câmara Municipal do concelho, educadores, Forum Viseu. “Máscaras” é o tema da do Carnaval local cruzamento dá acesso ao Paço, e prepa- Ensino Básico educação, pais e ciativa, cujo vencedor será eleito através do Seixas, a mais-valia a rua que professores, auxiliares de de oferecer aos vi- e com cada um dos bairros com muita ima- de uma votação do facebook. prende-se com o facto familiares reúnem-se para, “de cariz ram o despique, sitantes dois eventos diferentes, e entra- a puxar pela sua música e canções. brincarem ao Carnaval. Negrelos mantém tradição Quarta-feira de ginação, de Escopopular, com grande qualidade Os festejos encerram, na de Organizado pelo Agrupamento de Senhorim, os realizada e respectiva Foliões, carros alegóricos, grupos da livre”. E se, em Canas com a queima do Entrudo, las Dr. Fortunato de Almeida, das tradições Cinzas, e cabeçudos são os ingredienfestejos mantêm algumas e em Canas de Senhorim. Negrede Pais, e pelo Agrupamento bombos de cerca de em Nelas desfile de Carnaval de local. O disponíveis Associação de Senhorim – EB tes do que se mantiveram ao longo Embora os meios financeiros preparede de Escolas de Canas los, promovido pela associação 400 anos, na sede de município som de para os certames não seja o mesmo Cunha, o carnaval in- corso, uma tradição com mais de 30 Seixas 2,3/S Eng.º Dionísio chão, ao de Março, pelas livre. se para soltar o pé do tempos, o vereador Osvaldo anos, realiza-se no dia 8 Negrelos em versa, este ano, um tema lembrar terras de outros uma boa proposta fantil 15 horas, com saída de Pedro do Sul. ritmos cariocas, a fazer garante que se trata de direcção à cidade de São a crise”. “ToVera Cruz. q esquecer p não se esgota”, “para são con“A diversão é garantida e o facto de, das as pessoas Gastronomia em destaque assegura o autarca, realçando a aparecer, e outras brinlocalidades, as vidadas “Os nossos equipamentos dada a proximidade das a família e tepara a mesmo dia, as- tragam cadeiras” é o mote escolhido de Sanpessoas poderem, até no rão momentos bem edição deste ano no Carnaval O certame sistirem aos corsos de ambas. do Bairro passados”, desafia to André, em Mangualde. às 15 Na vila de Nelas, a Associação arranca já no próximo domingo, são os prota- o edil. Máscaras. No da Igreja e do Cimo do Povo horas, com um Jogo de convidados a dos cardia seguinte, os foliões são o porco no gonistas do certame. A decoração escolhidos para provar, a partir das 21 horas, ros alegóricos e os temas e fantasia terá são preparadas espeto. O ambiente de coro desfile pelas as fantasias dos figurantes o seu momento alto com no início da tendo como recom grande secretismo, ruas da sede de município, bom gosto e a orimeia-noite será quisitos obrigatórios o tarde de terça-feira. À culmina, enterrado o entrudo e o certame ginalidade. com a já traditerça-feira, os na noite do dia seguinte, No domingo e na próxima tem o apoio da cional Festa dos Grelos. corsos, cuja organização Praça do Municíautarquia, arrancam da Prémios no 4You ao som de ritmos pio e percorrem as ruas o bar 4you ao local de partiNa zona ribeirinha de Viseu, num conquentes até regressarem é feita a troca desafia os clientes a participar eleição da da onde, no dia de Carnaval, a curso que culminará com está assebairros. de rainhas entre os dois melhor fantasia. A animação gurada noite dentro.
DJ’s em Algeraz
Publicidade
António Regadas
Alberto Correia, Irmão da Misericórdia
HÁ UM ANO Esta foto ilustra o estado vergonhoso em que se encontram, diariamente, os passeios de uma Urbanização na Quinta Del Rei, junto ao Hospital de S. Teotónio. Somos obrigados, todos os meses, a pagar uma taxa municipal para recolha de lixo, mas esta não é feita de forma digna e adequada, nesta urbanização. Já que contribuímos com impostos devemos exigir a quem de direito que cumpra com o seu dever de manter limpos os espaços públicos. AR
Publicidade
córdias Portuguesas fundada num Congresso de Viseu está empenhadíssima em que todas as Misericórdias protejam, restaurem, mostrem os seus bens artísticos, o seu Arquivo Histórico, a sua Cultura materializada. Que isso seja colocado ao serviço da comunidade. Sabendo que isso custa dinheiro. Hoje. Tempos difíceis que são. Sabendo que vale a pena. A Mesa Administrativa da Misericórdia de Viseu entende? Entende que tem uma fantástica história atrás de si?!
∑ À conversa com Fernando Campos, do Carnaval
Três dias a bailar
em blika a actuar. A Associação do Rossio, Também o Bairro do Paço Canas de Senhorim, promove promete muita animação, com Merum conjunto de bailes no 6 e 8. Os Alta e ter- bailes nos dias cado da Vila. No domingo os anfitriões a car- Frequência são nos ça-feira, a animação está da festa que vai decorrer go dos Festa Brava; enquanto Bombeiros. Púno dia 7 serão os Função
Caretos no Palácio do Gelo
de uma exposi“Cara de Lata” é o mote patente no Paláção fotográfica que está retratar a forcio do Gelo e que pretende pelos Carema como o Carnaval é vivido Cavaleiros. de tos de Podence, Macedo dia 8, no piso A partir de amanhã, e até disponíveis 0 do centro comercial estarão ateliers de pinturas faciais.
de Cabanas de Viriato de Lazarim | página 8
e Norberto Carvalho, presidente da Junta de Freguesia
∑ Carnavais da região “esquecidos” pelo Turismo. ∑ Câmaras cortam na luz. ∑ Auto-estrada Viseu/Coimbra volta à AM. ∑ Farmácias estão a abandonar o centro histórico. ∑ Tabuaço vai ser o centro das atenções durante
cinco dias. ∑ Santa Comba uniu-se contra a deslocalização do helicóptero do Inem. ∑ Manual digital distribuído pelos alunos de Sernancelhe.
tempo: pouco nublado
JORNAL DO CENTRO 02 | MARÇO | 2012
Hoje, dia 2 de março, pouco nublado. Temperatura máxima de 17 e mínima de 2ºC. Amanhã, 3 de março, parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 3ºC. Domingo, 4 de março, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 5 de março, Chuva fraca de manhã cedo céu parcialmente nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 5ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 3
Viseu ∑ Conferência quaresmal sobre “S. Teotónio Mestre de Comunhão na Igreja Sinodal, por D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, às 21h00.
Sábado, 3 Santa Comba Dão ∑ InícTorneio de futebol “Liga de Escolinhas, destinado aos escalões sub-6 e sub-7, às 15h00, no Estádio Municipal Dr. Orlando Mendes. Mangualde ∑ Apresentação da peça “EIRA”, às 21h00, no Auditório do Complexo Paroquial de Mangualde. Moimenta da Beira ∑ IV Todo-o-Terreno aberto a motos e jeeps, a partir das 9h00, em Baldos.
Segunda, 5 Viseu ∑ Início do casting para VJ da MTV Portugal, no centro comercial Forum Viseu, durante todo o dia. A iniciativa prolonga-se até dia 10.
Publicidade
Guilherme Almeida e José Moreira disputam concelhia do PSD Eleições ∑ Os militantes são chamados a votar este sábado, dia 3 Guilherme Almeida e José Moreira são os dois candidatos às eleições para a Comissão Política de Secção do PSD Viseu, que vão decorrer este sábado. Depois de uma campanha disputada, em que o efeito surpresa da candidatura do gerente executivo da Expovis, José Moreira, criou uma nova dinâmica numas eleições que há muito eram decididas em lista única, cada candidato jogou esta semana os últimos cartu-
chos, nomeadamente ao apresentarem publicamente a sua candidatura. José Moreira reiterou o desafio ao atual presidente da concelhia do PSD e candidato, Guilherme Almeida para um debate público “para que os viseenses conhecessem bem as propostas que ambos os candidatos apresentam”. Guilherme Almeida, que à hora do fecho do Jornal do Centro apresentava a sua candidatura no Hotel
Montebelo, defendeu antes um debate interno. Jo s é M o r e i r a a v a n çou com o “Pacto de Aut a rc a s” com u m a aposta forte na formação de autarcas e na tentativa de chamar ao partido novos militantes, alguns históricos e os jovens. Guilherme Almeida propõe “Afirmar o futuro por Viseu” ao “continuar a contribuir para o desenvolvimento sustentável do concelho”. Emília Amaral
António José seguro no distrito No âmbito das jornadas “Em Defesa do Interior” a realizar pelo Partido Socialista, o Secretário-geral, António José Seguro está esta sexta-feira no distrito de Viseu. Seguro começa o dia em Tondela, a visitar a empresa de reciclagem Interecycling. Ainda de manhã, em Mangualde visita a CBI Indústria de Vestuário. O líder do PS almoça com orga-
nizações de produtores de Maçã em Moimenta da Beira. à tarde, já em Tarouca, visita os museus de São João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas. Nestas jornadas o secretário-geral do PS António José Seguro pretende identificar no território as reais condições de sustentabilidade e de desenvolvimento com vista à revitalização do interior.
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
À-vontade-do-freguês Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Quando Vasco da Graça Moura chegou ao Centro Cultural de Belém deu ordem aos serviços para não aplicarem o novo acordo ortográfico. Esta decisão teve um enorme impacto no país, relançou a discussão sobre o assunto e a mim, confesso, deliciou-me. Desde que se conhece o acordo, tem havido tensão entre a cultura e a política, com os argumentos dos homens das letras a baterem no muro do “tem que ser” dos políticos. Esta semana, numa tertúlia em que Fernando Paulo Baptista e os deputados João Figueiredo, Acácio Pinto e Hélder Amaral debateram o acordo ortográfico, mostrei uma página de cinema da última Visão que escreve “espectadores” e, umas linhas abaixo, “espetadores” — um espectáculo espetacular. António Emiliano, autor de “O Fim da Ortografia”, explica que os “génios” que fizeram o acordo permitem até quatro grafias diferentes da mesma palavra: fraccionámos-fraccionamos-fracionámosfracionamos ou decepcionámos-decepcionamosdececionámos-dececionamos. Mesmo não tendo uma agenda tão preenchida como a de Domingos Duarte Lima quando vai ao Brasil, os “académicos” que foram ao lado de lá do Atlântico negociar o acordo não arranjaram tempo para evitar esta escrita “à-vontade-do-freguês”. O secretário de estado Francisco José Viegas afirmou na terça-feira na TVI que vai alterar, até 2015, algumas regras do acordo ortográfico. E disse ainda que não há nenhuma “polícia da língua”. Para bom entendedor... Estamos nisto: vamos ter gente a escrever em acordês, gente a escrever em desacordês. Durante uns anos largos, em vez de uma ortografia, vamos ter uma estereografia (na hipótese mais optimistaotimista) ou uma multigrafia (é o mais provável). Vai ser o bom e o bonito nas aulas de português. A boa notícia é que, de “qqr” maneira, vamos-nos entender. Até nas sms. Redigido sem observação do novo acordo ortográfico