Jornal do Centro - Ed523

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário 23 a 29 de março de 2012 Ano 11 N.º 523

SEMANÁRIO DA

10

1,00 Euro

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

| Telefone: 232 437 461

·

Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·

anos a informar

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2

Jornal do Centro 23 | março | 2012

praçapública rNão tenho dúvida rA feira de S.S Mateus r O

palavras

deles

nenhuma que os próximos anos da nossa vida pública vai ter que passar pelo aproveitamento das condições naturais que os concelhos têm”

é um evento com grande tradição em Portugal. Devia ser planeada em conjunto uma estratégia que comunicasse a região de uma forma diferente”

Carlos Marta Presidente da Câmara Municipal de Tondela (Abertura da nova época balnear das Termas de Sangemil, 15 de março)

Pionés/Punaise

Margarida Assis Aluna da ESEN

Rui Braga Presidente da Associação de Turismo de Mangualde (Agência Lusa, 16 de março)

r

A atividade operaRegimento de Infantaria nº 14 é uma cional é hoje a missão das unidades que tem principal do R.I. 14” vindo a evoluir em modernidade ”

Pina Monteiro Chefe do Estado-Maior do Exército Durante as comemorações do dia do R.I. 14, em Viseu, no dia 19 de março

Jorge Pedro Porta-voz do Exército Durante as comemorações do dia do R.I. 14, em Viseu, no dia 19 de março

Formas

A polissemia é uma qualidade interessante e aliciante das palavras. Tome-se o exemplo de informação, do latim informatƱo, -ǀnis, cujo elemento básico é, claramente, forma. A forma pode remeter-nos para a construção, a obra que é cada um de nós por nós operada. Simultaneamente, estar informado é estar dentro (in) da formação, do corpo complexo organizado que é o tecido social. Decerto que o conhecimento da realidade nos possibilita um mais fácil entrosamento e uma mais fácil movimentação sociais. Decerto que a integração em qualquer esfera é tão mais espontânea quanto mais informação tivermos. Surge, contudo, uma potencial confusão entre informar e enformar. Não vivemos alheios ao que nos rodeia, com certeza. Não ignoramos, e, que ignorássemos, não somos ignorados. Na verdade, temos dificuldade em ser autênticos, em encontrar uma expressão própria, real-

mente pura e original. Não creio na possibilidade do impossível, mas esta candura exuberante aproximarse-á, positivamente, do limiar do infinito. Porque a maneira como se é expulso do ventre materno é já um peso cultural identitário. Assim, não há massas

ou corpos absolutamente disformes, na medida em que a socialização molda, expandindo aqui, tolhendo acolá. Ora, o mais salutar será a desenformação pela informação, ou seja, a procura de uma personalidade, da propriedade de opiniões, gostos e rejeições, através do conhecimento imparcial – que não é o mesmo que universal, pois, ainda que tudo nos seja dado como inquestionável, há, legitimamente, quem tenha na mesma conta o exacto oposto. A informação pode ser, portanto, parte inevitável do caminho do desenvolvimento individual, ou, por outro lado, uma formatação, uma moldagem encoberta, visto que pesa sobejamente o modo como ficamos a saber, e que há sempre o que não sabemos. Assim, como todas as horas e tudo a que nelas se atreve, a informação deve procurar-se cabal, inteira, absoluta, qual obra impressionista, expressiva no seu todo, improfícua quando fora dele.

Artigo de opinião redigido sem observação do novo acordo ortográfico

Pensar o quotidiano

VII. Qualidade e gratuitidade

1. Com 244 anos, a Encyclopædia Britannica tem sido uma referência no reino das enciclopédias. A edição em papel de 2010 será a última: a editora decidiu terminar com a versão em papel, mantendo-a apenas disponível, por assinatura, na Web. Não vou aproveitar o pretexto para retomar o recorrente problema do fim do livro em papel (ainda que acredita piamente nessa inevitabilidade, a méA. Gomes dio-longo prazo); quero apenas relevar o facto de Professor de Filosofia até a própria escassez de vendas (8 000 exemplares, para a última edição) demonstrar que o papel, quando se trata de enciclopédias (e outras volumosas obras de referência), já é, atualmente, má aposta editorial. O próprio patrão da Britannica reconhece as vantagens de uma enciclopédia online: atualização permanente, abertura e inclusão de conteúdos multimédia. Eu (pensando nos 32 volumes e cerca de 58 Kg da versão em papel) acrescento outras duas: a portabilidade (o peso) e o espaço. Não é por acaso que a versão digital tem 500 000 assinantes… 2. Uma procura mais demorada pelos responsáveis desta morte desenhará, nem que seja em fundo esboçado, o espetro de uma outra enciclopédia online: a Wikipédia. Foi ela que “matou” também a enciclopédia digital multimédia de um dos gigantes do software: a Encarta da Microsoft. Autores de

análises comparadas apregoam, com frequência, a inferioridade da Wikipédia, considerando os autores (os seus colaboradores anónimos, face às sumidades nos diversos domínios da instituição anglosaxónica) e o escasso controlo da qualidade dos textos. A verdade é que, no que respeita à Wikipédia, isto é cada vez menos verdade, aproximando-se cada vez mais da qualidade científica da Britannica (que, por outro lado, também tem sido acusada, em determinados verbetes de determinadas edições, de imprecisão ou falta de qualificação de alguns colaboradores). 3. Muitas das avaliações da Wikipédia estão suportadas em preconceitos, relativamente à sua gratuitidade. Está espalhada a ideia de que o que é grátis não é bom. Uma ideia que não é universalmente válida: há produtos grátis e bons; há mesmo produtos grátis melhores do que os equivalentes pagos. Refiro-me, bem entendidos, ao software. Sejam apenas dois ou três os exemplos, entre muitos possíveis. Para edição de imagem, o Photoshop é um programa de referência, entre os pagos. Custa várias centenas de euros, na casa dos mil. A esmagadora maioria dos utilizadores poderão dispensá-lo: têm o Gimp ou o Krita (nalguns aspetos, com prestações superiores às do Photoshop). Grande diferença: os

últimos são gratuitos. Gratuito é também o Ubuntu, um sistema operativo alternativo: por ele paga também zero, usufruindo de um sistema mais fiável, atualizado com mais frequência e menos exigente no hardware do que o Windows da Microsoft (com preço de várias centenas de euros)... …e a lista poderia ser longa. 4. Muitos destes programas são open source (de código aberto). São assim designados os programas cujo código de programação foi tornado público e, portanto, é acessível; o que possibilita que qualquer utilizador o altere, adapte ou melhore. Esta é uma das razões pelas quais este software está em constante atualização: para qualquer problema que surja, num qualquer canto da Terra há de haver quem encontre a solução e a disponibilize – para todos. 5. Um nome grande deste reino é o finlandês Linus Torvalds, o criador do Linux, núcleo do sistema operativo GNU/Linux Torvalds; está registada em seu nome a marca “Linux”, cujo uso ele supervisiona através da organização sem fins lucrativos Linux International. A sua frase mais citada é, seguramente, esta: software é como sexo – é melhor quando é livre. Nota: este texto foi publicado também no blogue O meu baú (http://omeubau.net)


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 23 | março | 2012

números

estrelas

10

Pedro Passos Coelho Primeiro Ministro

Jornal do Centro

Ao fim de uma década e 523 edições, o Jornal do Centro porfia na sua senda e missão de informar.

Fingertips

Ao vir quase clandestinamente a Viseu, no dia da Unidade do Regimento de Infantaria, deixou a impressão de lidar menos bem com todos quantos, em manifestações, o contestam.

Em Viseu, 25 e 26 de março, um duplo concerto da banda para apresentar o novo trabalho intitulado “2”.

São os anos hoje festejados pelo Jornal do Centro

O que gosta mais de ler no Jornal do Centro?

Importa-se de responder?

Gosto das notícias sobre a cidade [de Viseu], pois mesmo vivendo nela há coisas que só lendo no jornal sabemos / conhecemos o que se passa.

Gosto especialmente de algumas crónicas, sobretudo da do Joaquim Alexandre (“Olho de Gato”) e da do Alexandra Azevedo Pinto. Sendo diferentes, ambos têm uma escrita muito interessante pela forma como expõem a sua análise. Gosto do jornal no seu todo, por cumprir a função de um semanário ao conseguir fazer um apanhado da semana, e por abarcar a região. É um jornal com vida em termos de imagem pela grande Gina Pereira qualidade de fotografia. Técnica de recursos humanos É um jornal arrumado.

A primeira leitura do Jornal do Centro é sempre mais apressada e por isso vejo aquilo que tenho mais curiosidade de ler: a secção “Região”, a secção “Culturas”, as “Estrelas”, as “Palavras Deles”, o “Importa-se de Responder” e naturalmente o “Olho de Gato”. Posso considerar essas secções ou rubricas as que mais gosto. Mais tarde leio calmamente a restante informação. Algo que aprecio no Jornal do Centro é o grafismo, sobretudo o facto de dar liberdade aos fotógrafos para fotoMarco Rodrigues Psicólogo grafias mais interessantes.

Em particular a secção “Culturas” pois é aquela que mais me diz respeito e pela qual tenho mais interesse. É dado destaque a programas culturais da nossa região e aos artistas que elevam e promovem o nome da cidade.

Rosangela Almeida Professora

Opinião

João Simões Músico

10 Anos : Contributos para a história do “meu” Jornal

A minha história na política quase corre em paralelo com a vida do meu Jornal do Centro. Ao longo destes anos por aqui fui passando muito do meu pensamento sobre a minha Alexandre Azevedo Pinto Economista cidade, Viseu, sobre o alexazevedopinto@sapo.pt país e sobre o mundo, em áreas como a economia a política e a sociedade. Por aqui fui deixando muitos dos meus testemunhos e desilusões sobretudo em questões políticas. Destaco alguns desses momentos: a minha saída do Bloco de Esquerda em 2003, numa entrevista exclusiva ao jornal conduzida pelo Fernando Giestas; o lançamento da primeira candidatura Presidencial do Manuel Alegre em 2004 na qual participei muito de perto

conjuntamente com os meus amigos Jorge Silva e João Botelho, Carlos Paiva e Miranda; a criação do MIC – Movimento de intervenção e Cidadania também com o João Botelho e o Jorge Silva ou ainda o envolvimento na candidatura Cidadãos Por Lisboa da Helena Roseta. Mais tarde o lançamento falhado da Nova Esquerda e a ruptura com Manuel Alegre. Desse projecto também aqui deixei ficar vários artigos e relatos e uma entrevista à Radio Noar e ao jornal conduzida pela Emilia Amaral e pelo Figueiredo. Outras passagens da minha actividade política ficaram também por aqui relatadas, o Movimento de Defesa do Centro Histórico de Viseu não esquecendo o trabalho activista dos meus amigos Fernando Bandeira Figueiredo, do Mário Rui Dias e do Nuno Rodrigues. Ou ainda o lançamento da candidatura Presidencial do Fernando Nobre e a minha posterior desilu-

são com o projecto. Mais recentemente, julho de 2011, as razões fortes da minha adesão ao Partido Socialista. Ao longo desta década, a minha história na política confunde-se um pouco com a história do meu jornal. A Emilia Amaral diziame há dias que eu o Joaquim Alexandre e o Alberto Correia já faziamos parte da mobilia desta casa. Tenho um grande orgulho disso. Neste momento tão especial não queria deixar de lembrar muitos daqueles que por aqui passaram e que de alguma forma me marcaram. A começar pelo José Agostinho, a Sofia, a Sabina Figueiredo, o Nuno Rodrigues, o João Garcia, a Isabel Bordalo, o José Guilherme Lorena, o Gil Peres, a Catarina Fonte, o Marcos Rebelo, o Nuno André Ferreira, o Fernando Giestas, a Ana Paula e mais recentemente o Paulo Neto, o Tiago Virgilio e o Pedro Santiago. Obrigado a todos pelo que

aprendi convosco. Deixo para o final o meu agradecimento especial à Emilia Amaral. A sua amizade e enorme cumplicidade em tudo que por aqui fui escrevendo e deixando escrito. Obrigado especialmente a ti Emilia. Uma palavra para o futuro. No atual momento que o país atravessa é necessária uma enorme coragem para manter um projecto desta qualidade por, pelo menos, mais dez anos. Os desafios que hoje se colocam aos media, num contexto de fortissimas restrições financeiras por parte dos anunciantes, podem ter de sujeitar muitos destes projectos de media a pressões e manipulações que desvirtuam a sua orientação editorial. Acredito que o meu jornal saberá dar uma resposta inovadora neste contexto mantendo a qualidade e isenção que sempre mostrou ao longo destes 10 anos. Estamos todos de parabéns. Parabéns Jornal do Centro!


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto paulo.neto@jornaldocentro.pt

Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Jornal do Centro 23 | março | 2012

A primeira década… Vivemos tempos estranhos em que os governantes se deslocam ao país governado envoltos numa pardacenta gabardina de anonimato. O 1º ministro veio a Viseu no dia 19 deste mês. Às cerimónias do Dia da Unidade, do RIV. Talvez a comunicação social lhe mereça pouca consideração; ou o seu gabinete de imprensa use da incompetência na sua prática; ou Passos Coelho, ciente da sua crescente impopularidade e das manifestações consequentes que suscita e o perseguem, ande às semi -escondidas. Não aceitando a vaia quando almejaria a ovação… Talvez. Todo o acto equívoco é ge-

rador de ambiguidades. Governar com medo deve ser angustiante. Governar do fausto de um palácio, em S. Bento para um exterior miserável é abstractamente plausível. Difícil mesmo é encarar o exterior miserável nos olhos. A avestruz faz o mesmo.

O Jornal do Centro festeja 10 anos. 523 edições. Milhentas notícias, entrevistas, suplementos, investigações. Vicissitudes plurais que esta década comporta. Muitos sonhos, muitas ilusões, algumas utopias.

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Opinião

Com ele sim, sem ele não!

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

Internet www.jornaldocentro.pt

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA

Nem com eles, nem sem eles! Nesta frase se poderia de forma simplória resumir a relação que muitos cidadãos têm com a comunicação social pesando apenas as vantagens e inconvenientes da mesma, mas sem majorar os benefícios intangíveis da mesma. De facto, não basta estar informado ou ter acesso à informação para que se esteja consciente do que quer que seja. Mas sublinhe-se que o ter acesso a essa informação e estar informado possibilita desde logo uma abertura de horizontes, que é um ponto de partida para o conhecimento e para a expressão de uma cidadania participativa. Por cá temos assistido, nos últimos tempos, a um fecho de portas nalguns órgãos de comunicação social local e os que ainda subsistem deixam no

ar a sensação de que não resistirão muito mais e em breve será mais sem eles que com eles. Até mesmo aqueles para quem isso possa ser indiferente perceberão a sua falta no dia em que o mudo silêncio da ignorância abafar o saudável ruido da comunicação. Por acaso, já imaginaram o que será vir a conhecer a vida da cidade apenas pela informação dos órgãos oficiais dos partidos, dos boletins e newsletters das instituições ou pior que isso apenas pela informação online como a sempre tendenciosa do blog Viseu Senhora da Beira, daquela sem ponta por onde se lhe pegue como d’O Rotundas ou pior ainda pelo “boato do diz que disse das 4 esquinas”? Voltaríamos aos tempos da era medieval, vivendo na globalidade cibernética, no

entanto incapazes de destrinçar o real do virtual e muito próximos do pior dos cenários orwellianos! É por isso que também precisamos da imprensa local, para pensar global sem perdermos a capacidade de participação local. A necessidade de comunicar é um dos impulsos primários do homem. Os jornais são parte integrante das sociedades desde aproximadamente o Séc XVII e o seu primeiro objectivo passa por informar e esclarecer a opinião pública. O jornal, de forma meritória, instituiu-se como o “quarto poder” e afirmou-se como um elemento indispensável para o controlo e manutenção da democracia. No dia em que é lançado um novo jornal local, a região, os leitores, bem como a população em geral ficam

Gerência Pedro Santiago

Opinião

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

Dez anos de política de direita Analisando a política destes 10 anos de vida do «Jornal do Centro» que hoje se comemoram podemos apelidá-los de uma «década perdida» para o nosso desenvolvimento económico e social. Ou dito de outra forma, que foram dez anos a comprometer o desenvolvimento do país. Por nós desfilou um ciclo de governos dos partidos do Bloco Central (PS/PSD/CDS). Nada menos de 6 (!!!). Todos eles, no essencial, com as mesmas políticas, as mesmas desculpas. Todos eles a endereçar as respectivas facturas das privatizações, do domínio do capital estrangeiro, da desindustrialização, da adesão ao Euro, da crise, aos mesmos de sempre: os trabalhadores, os reformados, os micro, pequenos e médios industriais, co-

merciantes e agricultores. Guterres pediu sacrifícios aos portugueses prometendo dias melhores para um futuro próximo, em nome da necessidade da adesão ao Euro e da necessidade de se cumprir o «Pacto de Estabilidade e Crescimento» (o famigerado PEC). Acabou no «pântano». Seguiu-se-lhe Durão Barroso com o discurso da «tanga», mais sacrifícios pedidos. Acabou na doçura da Comissão Europeia. Seguiu-se-lhe o parêntesis de Santana Lopes e depois Sócrates que, com a ajuda do Banco de Portugal e da «crise», se serviu outra vez do défice orçamental, para continuar a política de privatizações, de austeridade para com os trabalhadores e de generosos apoios ao grande capital, designadamente ao

capital financeiro. Acabou a estudar filosofia em Paris. Foram dez anos de política de concentração de riqueza nas mãos de meia dúzia de famílias e sempre com a treta do «menos Estado». Menos Estado para os trabalhadores e camadas médias e mais Estado para os grandes senhores do dinheiro. Na verdade nestes dez anos o que nos dizem os resultados de uma política que no quadro do Pensamento Único sempre nos foi vendida como a «única possível», como a que «melhor servia Portugal e os portugueses»? Uma evolução negativa dos sectores produtivos nacionais. Profundas alterações verificadas nos sectores estratégicos da economia nacional com a sua privatização e


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 23 | março | 2012

a ganhar mais e melhor informação. Foi isso que aconteceu precisamente há uma década em Viseu, com a criação do Jornal do Centro. Nos tempos que correm, tendo em conta o clima económico, uma publicação semanal de âmbito local atingir esta meta de presença contínua nas bancas é uma marca digna de registo, e como tal o Jornal do Centro está de parabéns. A última década foi um período de mudanças, desde logo na forma de comunicação com o público, e a comunicação social local também se ressentiu disso. Vivemos numa sociedade em constante mutação, na qual tudo o que existe é efémero e de consumo imediato, sendo a superficialidade, a aparência e a ignorância, expressa no “sound bite”, os atributos mais largamente valorizados. A imprensa escrita, reflexo destes tempos, também

Também muito desânimo, luta, pressões, imensas dificuldades, horas de labuta sem conta. É desta massa que se faz este Jornal. No correr destes anos foram menos de meia dúzia os seus directores; menos do que isso os seus proprietários; centenas os seus colaboradores. Ainda bem! Incertezas houve e há muitas! Certezas, apenas uma: o Jornal do Centro é uma “voz”. Uma referência, uma missão. E o futuro é uma incógnita. Não vão os tempos a preceito para a comunicação social. Não vão os tempos a preceito para quase nada, em Portugal. Não vão sequer a jeito para a comunicação que,

e no fundo, etimologicamente, é tornar comum. E o tornar comum é partilhar. Ou até, ser solidário. Se calhar, para muitos, o mundo da mudez seria o paraíso. O atavismo o céu e o acriticismo o piso intermédio. A imprensa regional, pela sua definição espacial, deve ser e é um concreto veículo de informação preponderantemente balizado na sua geografia (hoje globalizada) e um instrumento de opinião que, sem fronteiras, aprecia, comenta e divulga quanto, mundo afora, é determinante para o ser humano infoincluído, dinâmico e presciente de que hoje, também, uma das piores e mais danosas formas de exclusão e de margina-

lização é provocada pela ignorância das causas e efeitos que movem e agitam o real circundante. Por isso, esta década que hoje festeja o Jornal do Centro simboliza tanto para todos quantos, na sua lucidez interventiva são testemunhas activas, empenhadas e interventivas da nossa sociedade e na nossa região. Por isso, damos voz a quem a tem e aos que não a tendo se querem fazer ouvir. Por isso, por uma qualquer fé de inconformada irreverência rompemos solas nas agruras do caminho. Por isso e por muito mais que isso, porfiamos até o alento o permitir… Parabéns, Jornal do Centro!

vive em crise; de grosso modo a qualidade da informação piorou e assistimos à tabloidização do jornalismo. Muitos acreditam, outros desejam que a imprensa seja uma indústria às portas da extinção e o jornal uma relíquia apenas disponível em museu. Mas a ideia da “morte” da imprensa escrita é antiga, nunca se tendo confirmado, nem com o advento da rádio, nem mais tarde com a chegada da televisão e por último com a informatização da comunicação. Quais fotografias de antepassados que apenas nos recordam a efemeridade das coisas! Os jornais sobrevivem aos tempos, às ideias e aos Homens e assim continuará a ser. É lugar comum assumir-se que, entre a população mais jovem, a informação chega maioritariamente via Internet e que os menos jovens preferem a informação televisiva, mas

o jornal continua a ter o seu espaço, tendo contudo que se adaptar às novas realidades. Numa sociedade que lê menos e lê pior, o novo paradigma da comunicação passa por responder à questão: Como encontrar novos públicos e novas formas de comunicar? Provavelmente a resposta passa por aproveitar o que de melhor a tecnologia tem para nos oferecer e aumentar a complementaridade entre diversos formatos, o papel, o digital, o visual e o sonoro. Apesar de ter perdido o domínio exclusivo da comunicação, o papel da imprensa escrita continuará a ser imprescindível, mesmo na sociedade digitalizada. Será importante também reforçar a aposta na qualidade dos conteúdos, pois o grau de exigência e de conhecimento dos leitores fiéis aumentou. Creio por isso que para se continuar a afirmar como

jornalismo de referência por mais dez anos, o Jornal do Centro terá de: fazer uma aposta no reforço da qualidade ao nível da informação e entrevistas; aumentar a exigência, o rigor, a objectividade; procurar exercer o contraditório; procurar ser contrapoder; dar múltiplas visões sobre o mesmo tema; nunca se render ao sensacionalismo e rejeitar o jornalismo tablóide. Se assim for, com ele todos ganharemos, sem ele todos perderemos! Nos próximos dez anos há muito por fazer, para denunciar, para escrever, muitos combates para travar e muitas ideias feitas à espera de serem desmontadas. Uma cidade como Viseu, que se procura afirmar líder, forte, democrática, informada, culta, arrojada e atenta, necessita de um Jornal com as mesmas características! É isso que todos esperamos do Jornal do Centro.

o seu crescente domínio pelo grande capital nacional e estrangeiro. Manutenção e agravamento dos nossos principais défices estruturais e de um desvalorizado perfil de especialização produtiva. Uma prolongada ofensiva que conduziu à fragilização e destruição de importantes direitos económicos e sociais dos trabalhadores e das populações, à debilitação e redução das múltiplas forma do exercício da democracia. Uma década a divergir no plano económico e social dos nossos parceiros comunitários, com níveis de crescimento que se ficam pela metade da média da União Europeia. O balanço desta década é bem o espelho das consequências das políticas de direita e das suas opções neoliberais e monetaristas: desemprego avassalador, elevada precariedade, mais emprego não qualificado, mais dívida pública, mais défice comercial, maior endividamento externo, maior endividamento das empresas e das famílias, pior distribuição do rendimento, maiores desequilíbrios regionais, agravados défices estruturais. O que revela a evolução destes dez anos da vida na-

cional é a imperiosa necessidade de inverter este caminho de regressão económica e social e de degradação do regime democrático. Num momento em que está em marcha uma violenta ofensiva para impor como única saída as mesmas e fracassadas políticas, reafirmamos que há outras soluções e um outro caminho para solução dos problemas do país. Portugal não está condenado à inevitabilidade de prosseguir as mesmas políticas e o mesmo caminho que conduziu o país ao atraso e à crise. Portugal tem alternativas! Alternativas capazes de assegurar a construção de um Portugal mais justo, mais solidário e mais desenvolvido, afirmando a sua independência e a sua soberania na concretização do seu próprio destino. E durante dez anos lutou-se e tem-se lutado por esse desiderato. Com pequenas e grandes lutas. Com pequenas e grandes vitórias. Não por acaso, e por feliz coincidência, este aniversário do «Jornal do Centro» comemora-se no mesmo dia de uma Greve Geral. A luta continua!

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

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Jornal do Centro

6

23 | março | 2012

abertura

textos e entrevista ∑ Emília Amaral

Dez anos em 523 edições A jornalista, S of i a Meneses, primeira diretora do Jornal do Centro (JC) escrevia faz esta quinta-feira, 22 de março, 10 anos, que “o sonho antigo de um pequeno grupo de amigos – colegas – camaradas – jornalistas, de criar um jornal novo, saiu da prateleira da memória”, transformando-se no “centro das atenções”. O espaço para um novo jornal regional que “acompanhasse a nova modernidade de forma independente, rigorosa, interveniente e crítica”, como se lê no seu Estatuto Editorial, estava lá. Passaram 10 anos, e em 523 edições, o semanário da Publicidade

região de Viseu, com uma tiragem de seis mil exemplares por edição, é hoje um jornal de referência, à venda nas bancas de todo o distrito e distribuído com o jornal Expresso aos sábado. Uma década de jornalismo. Uma década de um jornal que se destacou por ser um projeto editorial diferente, conseguido por uma equipa de profissionais. Mas também pela forma como passou a projetar o território do distrito de Viseu, ao introduzir novos géneros jornalísticos como a entrevista e a reportagem, e ao impulsionar o debate de ideias de forma interveniente e crítica, algo

que antes não era prática na imprensa regional. Mais tarde alargou esse objetivo a outros projetos paralelos, como as conferências, os troféus Aquilino Ribeiro e as vendas solidárias na rua, envolvendo figuras públicas da região. Para um dos jornalistas fundadores, Fernando Giesta, hoje dramaturgo, o JC foi ainda “um projeto coletivo, muito sincero, muito batalhado, muito rigoroso” que “levantou polémicas e mexeu com a região”. O atual diretor, Paulo Neto olhou de fora para o Jornal do Centro ao longo de mais de nove anos, como um projeto “de afirmação e

de missão”. Hoje, seu responsável, acrescenta ser “um dia-a-dia porfiado de muito esforço para lhe dar a digna continuidade”. Um esforço que vem desde o primeiro dia. Como em qualquer missão, as dificuldades superam-se com as conquistas. E “com a equipa sempre unida nos bons e nos maus momentos”, acrescenta a Sabina Figueiredo, assistente administrativa e confessa: “Ao longo dos 10 anos sempre me levantei com vontade de vir trabalhar”. Ao longo dos 10 anos cooperaram no projeto dezenas de colaboradores: jornalistas, fotógrafos, dele-

gados comerciais, gráficos, cronistas, estagiários… Foi uma escola de formação. Reconhecem muitos dos estagiários que terminaram a sua vida académica a escrever para o jornal. Catarina Fonte, hoje diretora comercial do JC, integra a equipa desde as primeiras reuniões de trabalho, na Rua Serpa Pinto. Acabada de chegar da Escola Profissional Mariana Seixas, com 19 anos, viu num projeto novo a porta de entrada no mercado de trabalho. “Foi uma escola de formação profissional, foi uma escola de vida e o responsável por muito daquilo que sou

hoje”, reconhece. Ana Paula Duarte, delegada comercial acrescenta que o JC lhe deu seis anos “de empenho diário e crescimento profissional gratificante”. António Gil Peres, editor de secção Desporto é outros dos fundadores que se mantém no projeto. Há 10 anos, já jornalista da área aceitou o convite para integrar a equipa “por ser um projeto diferente de tudo o que se fez e fazia na região, ao abrir espaço à divulgação do trabalho de outras modalidades além do futebol”. Foi nas páginas do jornal que há três anos Tiago Virgílio Pereira deu os


10º ANIVERSÁRIO DO JORNAL DO CENTRO | ABERTURA 7

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Diretores do Jornal do Centro

Opinião - 10º Aniversário

∑ Sofia Meneses ∑ Isabel Costa Bordalo ∑ Emília Amaral ∑ Pedro Costa ∑ Paulo Neto

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DIRECTOR

Paulo Neto

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REGIÃO DE VISEU

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Saúde “Prédio da Caixa” vai ter novo sistema de segurança página 25

Tom de Festa ACERT lança primeiro mapa etno-musical do país

Santa Comba Dão Alunos criam boneco para ajudar ao desenvolvimento de autista

página 18

página 14

Carros eléctricos Fernando Ruas critica ausência de Viseu na rede de abastecimento

Viseu Reclusos participam em cursos de alfabetização

página 12

Touros com vida no Montemuro

página 10

Onde está a polícia?

∑ As chegas de bois são uma tradição milenar nas serranias a Norte. No Montemuro a tradição está viva e a raça Arouquesa mostra o seu esplendor

| páginas 6 e 7

∑ A segurança no concelho de Viseu tem sido questionada nos últimos dias, em várias frentes, depois de uma violação no complexo do Fontelo. A falta de efectivos da PSP é a principal crítica.

| páginas 6, 7, 8 e 9

Jornal do Centro

20

03 | Julho | 2009

férias

“Os problemas de fundo de Viseu não passam por cada freguesia ter um Rossio”

São Pedro do Sul

Caramulo

?

O que visitar ∑ Convento de Francisco de S. José ∑ Palácio do Marquês da Reriz

∑ Solar dos Antigos Viscondes de S. Pedro ∑ Solar do Barão de Palme

∑ Casa dos Correias de Lacerda

∑ Parque do Pisão em Carvalhais ∑ Aldeia do Fujaco

∑ Convento de S. Cristóvão de Lafões ∑ Solar das Malafaias ∑ Aldeia da Pena

∑ Termas Romanas

Para os que apreciam o contacto com a natureza, a Serra do Caramulo é o local ideal, assim logo pela manhã desloque-se a este pulmão verde no concelho de Tondela. Nos pontos mais altos da Serra pode desfrutar de uma magnífica vista sobre toda a região. O Cabeço da Neve é um dos mais conhecidos miradouros da Serra, e é acessível de carro, mas sem dúvida, se subir ao Caramulinho terá a melhor vista possível. O Caramulinho, situado a

1075 metros de altitude, é o ponto mais alto da Serra do Caramulo, e é reconhecível a partir de todo o vale envolvente. Mas a vista não é o único atractivo da Serra do Caramulo. Nos topos predomina a vegetação rasteira e os arbustos, que dão à Serra uma riqueza extraordinária de cores, sobretudo nesta altura. Esta Serra é também um local de eleição para passear a cavalo ou de bicicleta, consoante o seu gosto pessoal.

Tarde Ao início da tarde pode deslocar-se ao Museu do Caramulo, que alberga o Museu de Arte e do Automóvel. No Museu de Arte pode deslumbrarse com a riquíssima colecção, desde as obras de pintores conhecidos mundialmente, como é o caso de Picasso até aos mais conceituados pintores Portugueses como Grão Vasco. O Museu do Automóvel dispõe de 70 carros e 30 motociclos clássicos em exposição permanente, os mais novos irão

igualmente fascinar-se com estas antiguidades. Mais para o fim da tarde, pode visitar as aldeias típicas de Malhapão de Cima e Malhapão de Baixo, onde não percebemos se o tempo não passa, ou se já passou. São povoações onde vivem poucas dezenas de pessoas, paredes-meias com animais que por ali vão partilhando à vez o papel de amigos, sustento ou alimento. Nestas aldeias não há água canalizada, mas há antenas de televisão.

A apenas 16 quilómetros do Caramulo, chegase a Tondela, aqui pode tomar tranquilamente um café e beber um digestivo no Novo Ciclo ACERT, por esta altu-

ra nenhuma animação está prevista. Contudo não deixa de ser um espaço de referência em Tondela, enquanto não começa o festival Tom de Festa.

Noite

∑ Balneário Rainha D. Amélia

?

Onde comer

∑ Restaurante “Loureiro” em Várzea ∑ Restaurante “Adega da Ti Fernanda” situado na freguesia de Várzea em S. Pedro do Sul ∑ Restaurante “Os Amigos de Covas do Monte” em Covas do Monte ∑ Restaurante “O Camponês” situado na Praça da República em S. Perro do Sul ∑ Restaurante “Quinta do Marquês” em S. Pedro do Sul

?

Onde dormir

∑ “Hotel do Parque” 4 Estrelas, situa-se nas Termas de S. Pedro do Sul, foi remodelado em 2003 e dispõe de 100 quartos com varanda, equipados com ar condicionado, mini-bar e acesso à internet. Possui restaurante, bar, health club, jacuzzi, massagens, ginásio, banho turco, sauna finlandesa, vichy, piscina coberta e aquecida e 2 campos de squash ∑ “ Solar do Condado de Beirós”E é um solar situado em Serrazes, foi recuperado no final do século XX mantendo a traça original para turismo de habitação, museu, salas de exposições e outras actividades culturais. Dispõe de magníficos salões onde cada recanto é um local de bom gosto e requinte. A natureza que envolve este espaço é extraordinária. ∑ Hotel Quinta do Pedreno, situa-se no Lugar de Freixo em Serrazes, a arquitectura Portuguesa do princípio do século passado foi aqui retratado de forma romântica e sóbria. A adaptação agora feita respeitou os materiais e as formas de construção da altura, tornando uma casa senhorial numa pousada com o conforto de um hotel de 5 estrelas. ∑ Quinta de Canhões, é uma casa rústica de pedra granítica da região inserida numa pequena quinta, situada nas imediações das famosas termas de S. Pedro do Sul, num lugar com belas vistas e cercada de verde.

O melhor destino

Uma proposta para Férias O nosso Distrito, como todos os outros, tem lugares paradisíacos, capazes de proporcionarem umas excelentes férias às pessoas mais exigentes. Estas férias podem ser passadas na praia ou no campo; podem ter momentos muito felizes em acampamento ou numa estância turística ou visitando diversos lugares, de forma itinerante. Porque não temos praia, vão algumas sugestões para o nosso belo e rico interior. Entendo por «férias» um tempo de descanso e de alteração dos modos habituais de viver o ano de trabalho. As férias são belas e únicas oportunidades de enriquecimento pessoal, cultural e social, abrindo os ‘olhos do coração’ para a contemplação, aproximação e admiração da beleza das pessoas, dos livros e da natureza. As minhas sugestões baseiam-se, em parte, numa experiência feita por mim e por um grupo de cerca de 20 jovens em “campo de férias” itinerante, com um misto de contacto com a serra e as aldeias onde passávamos e com o mar. Foram 2 semanas, creio que em 1981 /2. Fico, apenas, pela semana da serra, pois, como já disse, o resto vai para além do nosso distrito e diocese de Viseu. Proponho, saindo de Viseu, uma visita às Termas de S. Pedro do Sul e, se possível, o aproveitamento de um dia de banhos no balneário “D. Afonso Henriques”, visitando as suas “ruínas” junto ao rio. De seguida, uma descida a S. Cristóvão de Lafões, com uma visita guiada ao muito bem restaurado Convento Cisterciense. Chegados aqui, 3 possíveis opções: 1. Preferindo uma base estável e mais cómoda, aproveita-se o silêncio, a beleza e a oferta de excelentes condições do turismo rural no próprio Convento. A proximidade do

Ilídio Leandro Bispo de Viseu

rio, o silêncio absoluto e a beleza da verde paisagem circundante permitem sonhar e descansar, lendo um bom livro, entrecortando a leitura com um reconhecimento dos locais circunvizinhos. 2. Uma segunda opção é ir pela ‘Cárcoda’ de Carvalhais e montar aí uma tenda de campismo. Daqui, seguir a pé, numa visita da serra circundante. Num dia, aproveitar o subir da serra até à Coelheira, na freguesia de Candal. Pode tomar-se um bom banho na barragem da Coelheira e almoçar e descansar ali, nas frondosas e apetecíveis sombras junto da água. Daqui, pode avançar-se até Candal e Cabreiros, regressando-se por Manhouce e Santa Cruz da Trapa. A beleza de toda a paisagem, variando de cores em cada mês, deixa-nos extasiados e com vontade de ficar mais tempo. Noutro dia, poderá subir-se até ao S. Macário e, dali, admirar toda a beleza da zona de Lafões pois, como diz o hino: “Lafões é um jardim e não há no mundo um lugar assim”… 3. Com a sede no Convento de S. Cristóvão, em turismo rural ou em Carvalhais, na Cárcoda, e em regime de acampamento, não deixo de aconselhar uma visita à zona de S. Macário. Até aqui, a vinda deve ser de automóvel, pois a distância é de cerca de 20 quilómetros. Porém, de S. Macário, têm-se opções maravilhosas, pela variedade e pela beleza, para passar 3 ou 4 dias com umas inesquecíveis e retemperado-

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| páginas 8 e 9

Helena Sarabando Neves, cabeça de lista da CDU à Câmara de Viseu.

GUIA

Manhã

Especial Verão

Nuno Ferreira

À conversa

seus primeiros passos como jornalista. Contrariou a tendência da maioria dos colegas recémformados em comunicação social, de lutarem por uma carreira na televisão ou nos grandes diários e hoje não se mostra arrependido. “Continuo a acreditar que apostar numa carreira na imprensa regional de qualidade como encontrei no Jornal do Centro é mais viável do que um projeto incerto”, justifica. Era unânime a opinião dos criativos de que o grafismo da autoria de João Garcia foi uma verdadeira revolução no cirPublicidade

cuito de jornais regionais editados na altura. Porque a inovação era uma das palavras-chave, o JC mudou de grafismo após um ano de vida. Mais tarde, Agostinho Franklim alterou o rosto e o corpo do Jornal. Para breve está programado um novo grafismo neste virar de página. “Tem sido um desafio a cada edição, na tentativa de fazer mais e melhor. Hoje, acrescentamos-lhe a vontade de lutar pelo projeto, tendo em conta a realidade cinzenta do panorama da imprensa regional”, reforça o gráfico, Marcos Rebelo.

Balanço. Dez anos depois, o balanço é positivo na opinião de administradores, diretores, leitores e anunciantes. O Jornal do Centro continua nas mãos de uma equipa disposta a oferecer à região um jornal completo. Para trás deixa milhares de horas de trabalho, muito mérito, o seu contributo para a história de uma região num arquivo guardado na sua sede recente em Repeses. O lema era “Acreditar” e a dada altura acreditouse que juntar sinergias seria uma das saídas para uma imprensa regional que começava a sentir

a crise, e pôs duas equipas a interagir. Jornal do Centro/Rádio Noar. Um projeto que acabou por não vingar. Mas o lema continua a ser “Acreditar”. Pedro Santiago, administrador do Grupo SHI SGPS SA, que detém o JC, adianta que acreditou no projeto porque “O Jornal do Centro tem sido um dos principais veículos de informação” sobre a região. “Isso foi algo que nos mobilizou e, a par da qualidade do jornalismo que se faz, é o que nos continua a fazer investir no jornal”, acrescenta.

Futuro. E agora? Como será o Jornal do Centro daqui a 10 anos? O futuro está refletido nas páginas seguintes desta edição com a opinião e a perspetiva de quem conhece o setor.

“O Jornal do Centro é um exemplo de afirmação, criatividade, dinâmica e trabalho” Emília Amaral

João Carlos Correia Professor Universidade da Beira Interior Coordenador do Projecto Agenda do Cidadão: Jornalismo e participação cívica nos media portugueses”

O Jornal do Centro e o futuro da imprensa regional Em 2009 a Universidade da Beira Interior iniciou uma colaboração com este jornal num projeto chamado “Agenda dos Cidadãos”. Este projeto - que visa identificar, fomentar e experimentar práticas jornalísticas que contribuam para o compromisso dos cidadãos com a comunidade - trata-se de um dos trabalhos mais vastos jamais efetuados em Portugal sobre a Imprensa Regional. Integrou dez jornais analisando-os através de uma pluralidade de metodologias que incluiu duas sondagem a 1644 dos seus assinantes. Dele resultou a radiografia de uma imprensa, com residuais exceções, consciente da sua função de dinamizar a participação dos agentes locais na dinamização e promoção das respetivas regiões. Hoje, um pouco por toda a Europa, multiplicam-se as experiências que acolhem a opinião do leitor e do cidadão na produção noticiosa. Apesar do contexto de crise, a conceção de um produto assente na proximidade, não apenas geográfica mas também social e cultural, constitui uma das suas maiores vantagens competitivas a ser concretizada por estratégias diversas de abertura à sociedade. No Jornal do Centro, encontramos uma redação e uma administração exemplarmente colaborantes, interessadas e conscientes dos desafios. Por isso, nos associamos a esta data com particular simpatia.


8 ABERTURA | 10º ANIVERSÁRIO DO JORNAL DO CENTRO

Jornal do Centro 23 | março | 2012

“Os jornais não acabam mas mudam como já tantas vezes o fizeram” Como perspetiva o futuro da imprensa regional?

mercado para compreender as necessidades e as dificuldades e, com base nisso, propor, de acordo com a utilização dos dinheiros públicos e não públicos, a sua aplicação em determinados projetos. A formação de profissionais da área de vendas é outro aspeto fundamental para os jornais locais/regionais, uma vez que estes ainda não investiram em todas as formas de exploração de publicidade. Investir na formação destes profissionais poderia ser uma forma de assegurar o futuro da imprensa regional.

A imprensa regional sendo cada vez mais importante na defesa da cultura e da língua portuguesa, e para que possa dar continuidade a essa sua missão, tem de ser estimulada como veículo de promoção da leitura e de mais literacia dos media. É um elemento de democratização da informação, elo de ligação entre aqueles que estão fora e as suas terras de origem, único meio de saber o que acontece localmente, porta privilegiada para o desenvolvimento económico, trocas empresariais e turísticas. É a inforAcha que devia haver algum mação de proximidade que plano de auxílio às empresas deve permanecer como tal, de Comunicação Social nesnão deixando por isso de se tes tempos de crise? modernizar, de responder No ano de 2011 começaaos novos desafios e de enfrentar todas as restrições ram a aparecer, de forma e dificuldades que podem mais consistente, indícios de crise, que ainda não são surgir. dramáticos, mas, se nada O que devia estar a ser feito, for feito, corremos o risco pelo Estado e não só, para de haver consequências garantir a continuidade da dramáticas. Em 2011 não imprensa regional? terá havido uma quebra Em termos de políticas acentuada nas vendas, mas públicas, para ajudar no de- nota-se um aumento das disenvolvimento da imprensa ficuldades em cobrar assiregional, seria fundamen- naturas, o que tem impactal a implementação de tos na saúde financeira dos um modelo que permita a jornais regionais. As difiexistência de uma entidade culdades de cobrança aos que todos os anos analise o assinantes, a menor cirPublicidade

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cial e, sobretudo, na publicidade institucional e na obrigatória. É fundamental para a subsistência dos jornais regionais que a publicidade obrigatória do Estado (autarquias, registos e notários), para além da publicidade institucional, seja efetivamente colocada nos jornais que servem as comunidades a que essa informação se dirige. O tempo de vida do jornal em papel está a chegar ao fim?

Os jornais em papel só acabam se alguma vez se deixar de produzir papel. Para isso acontecer teria de haver uma alteração imensa na indústria da produção de papel. O consumo de papel ainda é muito elevado. No entanto concordo que os jornais em papel serão diferentes no futuro, haverá lugar para um modelo hibrido, isto é um jornal que sai em papel nos dias em que as pessoas têm disposição, disponibilidaJoão Palmeiro, Presidente da Associação Portu- de e interesse no papel, ou seja, seguramente ao ságuesa de Imprensa (API) bado e ao domingo, à sexculação de exemplares fa- vés do ex-porte pago, atu- ta-feira e talvez à segunzem com que os jornais te- al incentivo à leitura, o que da-feira, e que durante os nham menos publicidade leva ao aumento dos custos restantes dias da semana ou publicidade mais bara- de distribuição. Também terá uma edição eletrónita, e também com um me- tem havido um decrésci- ca. Os jornais não acabam nor apoio do Estado, atra- mo na publicidade comer- mas mudam, como já tan-

A

tas vezes o fizeram. É preciso repensar a imprensa?

Associação Portuguesa de Imprensa apresentou o programa Repensar a Imprensa, que pretende desenhar um novo modelo de representatividade e intervenção da própria Associação, em reconhecimento de que a imprensa escrita vive um processo de transformação dos seus sistemas de organização e produção de trabalho, com impacto ao nível dos modelos de gestão e de negócio dos seus associados, promovendo assim o progresso e desenvolvimento das empresas do sector, em reconhecimento de que a transformação é já uma vivência quotidiana, com novos desafios para os quais as empresas se devem preparar. Lançámos a discussão destas temáticas, agindo proactivamente, antecipando e preparando a mudança do sector, por forma a acompanhar as transformações que hoje se verificam nas empresas de media, desenvolvendo competências que resultem na capacidade de responder a novas necessidades e reposicionamentos estratégicos, criando maiores condições de sustentabilidade.



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entrevista ∑ Emília Amaral

Jornal do Centro 23 | março | 2012

à conversa

“Não podemos ignorar a crescente importância dos suportes digitais” Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, é responsável pela pasta da Comunicação Social, no governo de Passos Coelho. Como é que o Senhor Secretário de Estado olha para o futuro da imprensa regional?

O país atravessa hoje um dos momentos mais delicados da sua história coletiva recente, as empresas e as famílias deparam-se com situações verdadeiramente angustiantes. A crise financeira tem destruído empregos e mesmo empresas. O setor da comunicação social não está, naturalmente, imune a este cenário de profundas dif iculdades. Estou por isso naturalmente apreensivo mas muito atento à evolução do sector e obviamente empenhado a fazer os possíveis para minorar o impacto que esta situação tem no futuro da Imprensa de proximidade. Portanto, dir-lhe-ia que o futuro desta Imprensa Regional passará por se adaptar a esta nova realidade, tentando encontrar na inovação e em projetos empresariais renovados a resposta para o seu crescimento futuro. O Governo já deu um primeiro contributo para a sustentabilidade destas empresas com a manutenção da taxa mínima de IVA para a imprensa.

tão radical. Os Jornais em suporte de papel desempenham ainda uma função muito relevante. Mas, por outro lado, não podemos ignorar a crescente importância que os novos suportes digitais vêm adquirindo. Qua lquer projeto empresarial na área da comunicação social tem de ter em conta esta realidade. A internet é um dos caminhos em que a imprensa regional deve apostar?

Naturalmente que sim. Esse é um dos caminhos para o desenvolvimento da imprensa regional. As políticas públicas para o setor não ignoram esta oportunidade. Na legislação aprovada em 2005, relativa aos incentivos diretos à imprensa regional, estava previsto justamente apoio para a modernização digital das empresas. Por outro lado foi criado o projeto do Portal da Imprensa regional, que conhecerá agora um novo impulso, e que se baseia na constituição de uma plataforma online comum a que os vários órgãos de imprensa regiona l se podem socorrer para alojar os seus projetos editoriais.

O jornal de papel tem ou não os dias contados, como defendem alguns especialistas?

O que pode ser feito (pelo Estado) para garantir a continuidade da imprensa regional?

Não tenho essa visão

Os exemplos que atrás

lhe dei, mostram que o Estado dentro das suas possibilidades, está a cumprir o seu papel. Vamos naturalmente continuar atentos ao desempenho do setor analisando a cada momento de que forma é que o Estado pode contribuir para o desenvolvimento destas empresas, deixando como é óbvio que seja e m pr i m e i r o lu g a r o mercado a ditar a suas regras. Não queremos um estado intervencionista, mas sim um Estado que paute a sua intervenção por um papel de regulação. Na área da comunicação social a única intensão assumida pelo Governo é a de privatizar um dos canais da RTP. Não é muito pouco para uma área tão abrangente e influente na sociedade?

O problema da RTP é pela sua dimensão aquele que tem mais palco mediático. O que é compreensível porque é um ser v iço que todos os portugueses pagam com o dinheiro dos seus impostos. O que se constata é que a RTP tem sido nos últimos anos um autêntico sorvedouro de dinheiros públicos. Por isso a situação do grupo RTP é uma questão que tem de ter uma rápida resolução. Mas dizer-se que esta é a única preocupação do Governo na área da comunicação social, é além de exagerado algo injusto. Isto porque o governo está neste momento a preparar um pacote legislativo que vai introduzir algumas

alterações nesta área, pensando sobretudo na melhoria das condições da imprensa regional. Posso di zer que pa ra isto contribui em muito o contato que já tive com esta área em experiências governativas anteriores. Em que outras áreas da comunicação social, pública ou privada, tem o Governo planos de intervenção?

O Governo não tem qualquer plano de intervir na comunicação social. Temos uma função reguladora do sector da qual, como já referi, não nos demitimos. Tal como em outras áreas da economia, as empresas de comunicação social têm sofrido fortes quebras de receita com a crise, havendo muitos despedimentos. O Governo, tem ou pretende ter algum plano de auxílio às empresas de Comunicação Social (CS) nesta altura difícil dos mercados?

Dentro do pacote legislativo que estamos a preparar, temos obviamente em atenção a situação financeira destas empresas. Por isso haverá alterações no âmbito dos incentivos diretos, para que possam dar uma resposta mais efetiva neste momento particular. Por outro lado temos a preocupação de, particularmente neste momento difícil, zelar pelo cumpri mento rigoroso do que está estipulado no Diploma que regula a distribuição da Publicidade do Institucional. É essencial que

r O governo está a

preparar um pacote legislativo que vai introduzir algumas alterações, pensando sobretudo na melhoria das condições da imprensa regional”


Feliciano Barreiras Duarte | À CONVERSA 11

Jornal do Centro 23 | março | 2012

a lei se cumpra, porque esta pode ser sem dúvida uma fonte de receita interessante. Para além da questão já referida da manutenção da taxa de IVA em 6 por cento. As verbas do QREN para dinamização da economia também vão estar disponíveis para as empresas da CS?

ído por via do Incentivo à leitura (ex porte pago) foi de cerca de 1.800.000 euros.

logia . São á reas onde a oferta é muito maior que a procura. O mercado também aqui terá de funcionar. Só existem Continua haver críticas cursos abertos porque à forma “fácil”, como existe procura para esse tem acesso à carteira ses cursos. Não cabe ao profissional de jornalis- Governo escolher a opta. É uma área em que ção profissional de cada o governo pode sugerir um. alterações?

Estamos naturalmente Essa foi uma possibili- atentos e a trabalhar no dade que na altura pró- sentido de aperfeiçoar pria tivemos a preocu- alguns mecanismos. pação de colocar e que Com tantos cursos de está neste momento a jornalismo e comunicação ser analisada. Nos últimos anos tem havido uma redução das verbas disponíveis nos diferentes programas de apoio à reconversão tecnológica dos jornais reginais e rádios locais. Também vai haver um corte neste ano e nos próximos? Qual a verba disponível para esses programas?

Como sabe o apoio ao desenvolvimento tecnológico é atribuído por via do chamado “Incentivo à Consolidação e ao Desenvolvimento das Empresas de Comunicação Socia l Regional e Local”. O montante total deste incentivo em 2011 foi de cerca de 63 2 .000 euros. Posso admitir que dada a conjuntura poderá haver alguma contenção, no entanto não é expectável que este montante tenha uma descida muito significativa.

A última revisão da Lei da Rádio, de 2010, foi aprovada “apenas”, com os votos do PS. A atual maioria PSD / CDS, pode rever essa lei com a qual não concordou?

A lei foi aprovada há pouco tempo, foi elaborada com a colabo ração do sector e penso que neste momento teremos de permitir que haja uma consolidação dos procedimentos. Portanto teremos de dar Essa é uma aspiração tempo para perceber se que é natural que os li- esta Lei serve verdadeicenciados têm como for- ramente o sector com ma de ver a sua forma- deveria. ção valorizada. É perfeiA Leia da Rádio aprovada tamente compreensível. em finais de 2010, facilitou Mas aqui temos de atena vida aos grandes grupos der à realidade do país. para comprarem as rádios Muitas empresas de colocais transformando-as municação social regioem meros retransmissonal não têm condições res das emissões feitas financeiras para contraem Lisboa. Que análise tar licenciados. Temo faz desta situação que que essa solução inviase está a viver um pouco bilizasse muitas das empor todo o país com tenpresas que são suportadência para se agravar? das pela boa vontade Em Viseu praticamente dos seus responsáveis se silenciaram as rádios editoriais social existentes no país, não seria altura de elevar a fasquia, colocando a obrigatoriedade de uma licenciatura, para se ter acesso à carteira profissional de jornalista, como acontecem em muitos países?

Com tantos jovens licenciados da área da comunicação social e jornalismo no desemprego, faz sentido continuar haver tantos cursos da área como existem em Portugal?

locais com informação e programação local.

Estamos a acompanhar o fenómeno, embora este assunto seja O apoio ao porte pago na ma is uma matéria de imprensa regional tamregulação que propriabém sofreu cortes. Quais mente de políticas públios planos do Governo A área da comunica- cas para o sector. quanto ao futuro? ção social não é neste Aqui a lógica será a particular muito difeFaz sentido as rádios locais estarem a ser transmesma dos incentivos rente de outras áreas do formadas em meros rediretos, sendo que em saber como por exemtransmissores das rádios 2011 o montante atribu- plo Di reito ou Psico -

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de Lisboa, RR (Rádio SI , Mega Hits), Mádia Capital, (Rádio cidade, M80), etc?

Como já lhe disse, este é um assunto que deverá ser a n a l isado noutro âmbito. No entanto pessoalmente preferia ver projetos locais, mas compreendo que este fenómeno em a lg u n s casos seja difícil de contrariar. O futuro de Portugal é ser um país sem rádios locais?

Não me pa rece que sejamos levados a fazer essa extrapolação. As rádios locais terão o seu espaço, compreendendo que hoje as distâncias são cada vez menores e o território tende a ser desse ponto de vista cada vez mais coeso. O que vai fazer o Governo para inverter a situação?

Monitorizaremos todo o segmento do sector da rádio em Portugal e procuraremos com o sector as melhores soluções pa ra que a R ád io em Portugal cumpra o seu papel de instrumento de promoção do desenvolvimento do País. Admite a possibilidade de ser reposto na Lei da Rádio à obrigatoriedade das Rádio Locais terem um número mínimo de horas de emissão feitas a partir do concelho em que estão licenciadas?

Neste momento não estão pensadas quaisquer alterações. No enta nto a nossa monitorização é permanente. Por isso não digo que não poderemos chegar a essa conclusão.

Entrevista respondida por email


Jornal do Centro

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23 | março | 2012

região Vinho será o primeiro produto com a marca Salazar Teste ∑ Se for bem aceite, produtos alimentares e até artesanato poderão surgir A Câmara de Santa Comba Dão anunciou que vai registar e explorar a marca Salazar, sendo o vinho um dos primeiros produtos endógenos a ser comercializado com esse cunho. O presidente da autarquia, João Lourenço (PSD), revelou que o vinho “Memórias de Salazar” será lançado “até ao final do ano”, apontando como “data ideal o verão, já que é uma altura em que o concelho recebe os emigrantes e há uma

maior disponibilidade para eventos do género”. Cont udo , o “ rót u lo” Salazar está envolto em polémica, quer por parte da população, quer por parte de outros partidos políticos. João Lourenço coloca-se à margem destas questões e “ignora quem vive do passado e não se preocupa em projetar o futuro”. O autarca reitera que assumiu “responsabilidades com os santacombadenses” e não reconhece qualquer mo-

ral “aqueles partidos que durante anos defenderam regimes totalitários e criminosos”. O vinho será o primeiro produto endógeno a comercializar, e funcionará como “um teste”. João Lourenço explicou que “se o vinho for bem aceite, outros produtos gastronómicos, como presunto, pão e bolos se seguirão”. E que até artesanato poderá surgir com a marca Salazar. Tiago Virgílio Pereira

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Opinião - 10º Aniversário

Uma década perdida

Carlos Marta Presidente da Câmara Municipal de Tondela

o Jornal A AEM felicita seu lo pe ro nt Ce do io ár rs ive An 10.º

Uma década perdida e difícil, sem qualquer dúvida! Dez anos em que passámos do “Paraíso” ao “Purgatório” e quase, quase ao “Inferno”; Dez anos em que passamos da ilusão à “dura e crua realidade”; Dez anos com governação nacional de diferentes partidos (PS, PSD e CDS/ PP) e de diferentes Primeiros-Ministros; Dez anos de estabilidade democrática na generalidade das autarquias da nossa região; Dez anos, seguramente de algumas “coisas” boas, mas igualmente de muitos fracassos e desilusões; Dez anos de intensa crise económica e de continuados cortes orçamentais às autarquias portuguesas; Dez anos de verdadeiro imobilismo e sem qualquer trabalho de preparação do nosso futuro; Dez anos em que as principais reivindicações da região ficaram pela “promessa” pelo “anúncio” e portanto ficaram pelo caminho; Dez anos em que fomos

todos (as) responsáveis pelo atual estado do país; Dez anos em que sendo já visível, não podermos continuar com este modelo económico, insistimos e agora estamos à beira do abismo; Dez anos, que se iniciaram com o “pântano” de António Guterres, continuou com a “fuga” de Durão Barroso, a “impreparação” de Santana Lopes, e terminou com as “loucuras” de José Sócrates; Dez anos das nossas vidas, que vão servir para aprendermos que temos de “mudar de vida”; Somos assim, todos responsáveis, uns seguramente mais do que outros, políticos, instituições e cidadãos; Dez anos em que cada um de nós, à sua maneira e com a consequente responsabilidade democrática contribuiu param este estado de coisas; Dez anos, muito tempo perdido, porque no final disseram-nos que estávamos à beira da bancarrota. Não tínhamos dinheiro para pagar as nossas dívidas, e os credores deixaram de confiar em nós; Dez anos de muito trabalho e sacrifícios para muita gente, que viu o seu país, pedir ajuda internacional e ser obrigado a cumprir

um rigoroso plano de contenção das finanças públicas, imposto por outros aos quais não podemos fugir e que nos trouxe crise financeira, económica e social de consequências ainda imprevisíveis; Dez anos em que somos todos culpados! Importa por isso, no momento em que passam dez anos de vida do Jornal do Centro, e da nossa vida coletiva, estarmos todos à altura das atuais circunstâncias. É tempo de colocar de lado as “politiquices”, e nos concentrarmos no trabalho que temos todos de fazer, para que as novas gerações tenham futuro. Coloquemos, pois, a nossa inteligência, trabalho, competências, determinação e verdadeiro espírito de equipa ao serviço da região e do país, e desta forma ultrapassarmos as dificuldades, os “espinhos”, os “cortes orçamentais”, a preocupante “recessão”, e construirmos em conjunto um país onde todos (as) possam viver em paz, segurança, justiça e sobretudo, capazes de criar riqueza necessário para continuar a ser possível o nosso bom “estado social”. Ao Jornal do Centro e sua equipa os nossos sinceros parabéns.



14 REGIÃO | VISEU

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Passos Coelho em Viseu para presidir ao Dia do RI 14 170º aniversário∑ Regimento é membro honorário da Ordem Militar de Avis decorado com o título de membro honorário da Ordem Militar de Avis, “pela prática continuada de atos e serviços altamente meritórios, relevantes e distintos, alguns em campanha com risco de vida”, disse o chefe do Estado-Maior do Exército, Pina Monteiro. Prestou-se, a devida, homenagem aos mortos em combate e destacaram-se as evoluções tecnológicas do regimento. De Viseu, pouco mais. Tiago Virgílio Pereira

Estaleiros de Viana do Castelo “Vai ser aberto, nas próximas oito semanas, um concurso internacional para privatização total do capital dos Estaleiros de Viana, no sentido de viabilizar a empresa”, esclareceu o ministro da Defesa, Aguiar Branco. Para já, cerca de seis empresas da indústria naval manifestaram interesse. Duas russas, duas chinesas e duas portuguesas. Porém, o ministro assegurou que podem surgir outras candidaturas, nomeadamente do Brasil. Nuno André Ferreira

“É um momento único da existência do RI 14”. Foi desta forma que Artur Brás, comandante do regimento, deu as boas-vindas ao primeiroministro, Pedro Passos Coelho. Para o ministro da Defesa, Aguiar Branco, continuaram os elogios: “um momento alto na vida de uma unidade militar”. Passos Coelho presidiu às comemorações do Dia da Unidade. O ponto-alto do dia 19 de março aconteceu quando o RI 14 foi con-

Combustíveis

Nuno André Ferreira

Protestos

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À entrada para o RI 14, o primeiro-ministro ouviu palavras de protesto. Cerca de meia centena de pessoas esperavam Pedro Passos Coelho. A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, A24 e A25 foi a que mais se fez ouvir. A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu e ex-trabalhadores da Citroen Mangualde também marcaram presença.

O constante aumento do preço dos combustíveis foi outro tema abordado pelo primeiro-ministro. Passos Coelho disse que “partilha desta preocupação dos portugueses” mas recordou que o aumento do preço do crude “representa um custo acrescido para toda a economia nacional”. A aposta passa pela eficiência energética e no recurso às energias alternativas para combater a dependência dos combustíveis fosséis.



16 REGIÃO | VISEU | MORTÁGUA | VOUZELA | MANGUALDE

Viseu. Uma professora do 1º Ciclo, de 60 anos, residente em Rio de Loba, Viseu, foi surpreendida na sua habitação, na quinta-feira, dia 15, quando estava a ver televisão e foi violentamente agredida por dois homens encapuzados. A vítima contou que os assaltantes entraram na sua casa sem ela dar conta, pelas 00h30. Os dois homens, “um de grande porte e outro pequenino”, disseram-lhe “em português sem sotaque” ao que iam: “Queremos dinheiro e ouro!” A professora entregou-lhes

100 euros e disse não ter ouro. Revoltados por a vítima não ter bens de valor, os ladrões, que estiveram 15 minutos na casa, usaram o fio do carregador do telemóvel para a tentar asfixiar. Os vizinhos não se aperceberam do assalto.

ESFAQUEADO

Mortágua. Um homem de 68 anos foi esfaqueado, no sábado, dia 17, na localidade de Marmeleira, Mortágua, na sequência de uma discussão. A vítima dirigia-se para

DETIDO

Vouzela. Os miliatres do posto territorial de Vouzela da GNR detiveram, no sábado, um indivíduo de 28 a nos, que estava a roubar cobre. A detenção ocorreu às 2h45, em Campia. De acordo com um comunicado da GNR, “foram recuperados 400 metros de cobre, pertencente à PT Comunicações, com valor superior a cinco mil euros”.

23 | março | 2012

Antigo bombeiro de Mangualde condenado Berardo Polónio∑ Garante que vai recorrer da sentença “Vamos recorrer da sentença e levar o processo até às últimas consequências”, foi desta forma que Berardo Polónio, antigo bombeiro voluntário de Mangualde, comentou a decisão do tribunal que o condenou a uma pena de multa e indemnização por difamação ao comandante daquela instituição. O caso remonta aos finais de 2008, quando Polónio tornou público alegadas irregularidades e cenas de sexo no quartel, com o conhecimento do comandante da corporação. “Indignado e revoltado”, o antigo bombeiro garantiu que “houve pessoas a mentir em tribu-

Nuno André Ferreira

ASSALTO

fora de casa que ambos partilhavam, quando a mulher o seguiu, empunhando uma faca da cozinha, tendo desferido um golpe nas costas do companheiro. Segundo um vizinho, a agressora encontrava-se sob efeito de álcool, algo que ja era comum acontecer. A mulher, de 40 anos, de nacionalidade francesa, residia em Mortágua há cerca de cinco anos.

Jornal do Centro

A

Berardo Polónio (ao centro) condenado pela prática de um crime de difamação agravada nal” e que “ninguém tem coragem para as investigar”. Berardo Polónio foi condenado pela prática de um crime de difamação agravada com pena de multa de 240 dias á taxa diária de nove euros, num total de 2160 euros. Foi também sentenciado a pagar uma indemnização ao co-

mandante Carlos Carvalho no valor de 1750 euros, pelos danos causados. O condenado reclamou “inocência” e garantiu que, apesar da decisão estar a “prejudicar a vida privada”, todos os dias se deita de “consciência tranquila”. Tiago Virgílio Pereira

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VISEU | REGIÃO 17

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Louçã encerra Jornadas da Interioridade

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

Uma diferente década Recuemos 10 anos e heinos em 2002. Em termos alimentares, assistimos ao desenvolvimento repentino da indústria, alicerçada no formato fast-food, nas refeições pré-confeccionadas, refrigeradas e/ ou congeladas. Os sabores provenientes da China, Índia e Japão passaram a ser uma constante e germina também o conceito vegetariano, na procura de uma alimentação mais diversificada, equilibrada e racional. Até esta data, estes produtos estavam apenas circunscritos e disponíveis nas grandes metrópoles, migrando para a Publicidade

nossa região de forma consistente. Tratou-se da sua democratização em detrimento de muitas receitas regionais, fenómeno que deverá ser alvo de um estudo com consequências notórias na alimentação. Nestes 10 anos ocorreu também uma “epidemia” no consumo de rodízio de carnes à brasileira, com um destaque para a deliciosa picanha. A ideia era interessante, os truques utilizados bastante previsíveis, mas já não me imagino nesses trabalhos, era necessário muita vontade e não só… Penso que também nos enfadámos deste formato e hoje voltamos a valorizar as carnes nacionais, com destaque para as magníficas raças autóctones, que à semelhança de muitos produtos portugueses, iniciaram e concluíram os seus processos de certificação, uma ferramenta indispensável na sua valorização, acreditação e

conquista de novos mercados. Em termos vinícolas, testemunhámos o aparecimento de novos e promissores projectos, catapultando os vinhos para uma melhoria qualitativa e respectiva receptividade, com reconhecimento nacional e internacional. O conhecimento, difusão e interesse por esta bebida passou a assumir uma posição distinta e relevante, com presença habitual na comunicação social, na imprensa e eventos. É durante este período que tem início os mais variados eventos gastronómicos, a pontificar de norte a sul de Portugal numa evidente valorização dos saberes e sabores regionais. Desponta o agora tão disseminado conceito gourmet. As confrarias começam a proliferar como cogumelos e nos dias de hoje provavelmente até se atropelam, “não há mi-

séria que não dê em fartura”. As feiras de enchidos e queijos passam a ser uma constante em muitas regiões e reproduzem-se metodicamente nos hipermercados, permitindo a sua ampla degustação. Em termos de segurança e fiscalização alimentar, apareceu a temível ASAE com um trabalho bastante relevante, pese embora em algumas situações a roçar o excesso de zelo, mas que permitiu aumentar o nível de confiança dos consumidores avaliando, monitorizando, validando, reprimindo e eliminando muitas situações e processos. Decorridos 10 anos as alterações ocorridas são notórias e profundas, a disponibilidade, qualidade, controlo e conhecimento dos alimentos encontramse num nível sobejamente superior. Como será daqui a 10 anos? Vamos ver.

Nuno André Ferreira

Opinião - 10º Aniversário

ALíder do Bloco de esquerda condena política de reformas estruturais

O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã condenou a “política cruel das reformas estruturais” que consistem em baixar os salários e aumentar o desemprego. Em Viseu, na sessão de encerramento das Jornadas da Interioridade, Francisco Louçã aludiu a declarações feitas pelo primeiro-ministro, que considerou ter havido no passado “uma espécie de cegueira coletiva” impeditiva de “pensar estrate-

gicamente o problema do crescimento”. As Jornadas da Interioridade decorrerem em Viseu durante o fim-de-semana, numa organização das comissões distritais do Bloco de Esquerda de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu, a que se juntaram outros distritos do interior. Cultura e Serviços Públicos, Ambiente e Mobilidade, Desenvolvimento e Democracia Local foram os três temas fortes do encontro. EA


Jornal do Centro

18 REGIÃO

23 | março | 2012

Nuno André Ferreira

Núcleo Empresarial Lusófono para combater o desemprego

A A ideia de criar sinergias vem da Associação de Turismo de Mangualde

Empresários do turismo querem criar sinergias com feira de S. Mateus Mangualde ∑ Live Beach abre a 1 de Junho A Associação de Turismo de Mangualde quer criar sinergias com a organização da feira de S. Mateus, de Viseu, para atrair pessoas à região no verão, aproveitando a existência de uma praia artificial. Rui Braga, administrador da Live it Well Events (responsável pela praia artificial), recém-eleito presidente da Associação de Turismo de Mangualde, afirmou em entrevista à agência Lusa que “a feira de S. Mateus é um evento Publicidade

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com grande tradição em Portugal, que chama muita gente. Devia ser planeada em conjunto uma estratégia que comunicasse a região de uma forma diferente”. Rui Braga acrescentou que a praia artificial inaugurada o ano passado em Mangualde (Live Beach) e a secular feira de S. Mateus – que este ano se realiza entre 10 de agosto e 23 de setembro - são dois dos principais atrativos da região no verão.

“Comunicamos para um público-alvo comum, que são os nossos emigrantes, e penso que a discussão de ideias em conjunto só traria vantagens”, frisou, contando que já esteve reunido com o responsável da Expovis, que promove a feira. O cartaz de animação da Live Beach, que abrirá a um de junho, tem este ano como uma das principais apostas o músico Lucenzo e o seu trabalho “Vem Dançar Kuduro”.

“Este ano apostámos em duas semanas fortes no início de agosto, com dois festivais: um direcionado para o público emigrante e outro mais ligado aos jovens, que culmina com o Lucenzo”, explicou. O responsável avançou também que haverá algumas novidades em relação ao ano passado, como uma revista à portuguesa ao ar livre, música tradicional portuguesa e um desfile de moda.

Um g r up o de c id a dãos portugueses, entre os quais viseenses, quer criar um Núcleo Empresarial Lusófono. O grupo pretende alterar mentalidades, empreender no mundo do trabalho, criar emprego e riqueza. Assim, vai realizarse um evento, no dia 24, sábado, no Hotel Grão Vasco, em Viseu, a partir das 16h00, com o objetivo de trocar ideias e esta-

belecer metas para o futuro. P a r a e ste g r up o de de empreendedores, “a sociedade precisa de contributos para que, de uma forma estruturada e fundamentada, atenue o flagelo do desemprego. Para tal, é necessário criatividade e mudar mentalidades naqueles que estão ou querem estar no mercado de trabalho”. A entrada é livre. TVP

Escola de Negócios com curso de inovação A Escola de Negócios das Beiras vai levar a cabo, no próximo mês de abril, a primeira edição do Curso de Criativação: Criatividade e Inovação nos Negócios. Transformar a criatividade individual em inovação rentável para as empresas é o objetivo principal deste curso, que tem como alvo empresários, quadros mé-

dios e superiores. Durante 64 horas, os formandos vão ter a possibilidade de explorar áreas como o pensamento criativo, o novo consumidor, gestão da marca, satisfação, lealdade e retenção de clientes e a inovação como estratégia, de forma a existir uma adaptação constante às novas realidades do mercado. RR



Jornal do Centro

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23 | março | 2012

educação&formação Opinião nião - 10º Aniversário Aniversá áriio

Opinião - 10º Aniversário

Adelino Azevedo Pinto

A nova missão das Instituições de Ensino Superior

Uma década, uma geração formada...

Fernando Sebastião Presidente do Instituto Politécnico de Viseu

Diretor da Escola Secundária Alves Martins

Uma certeza de c u mpr i mento do dever dos pro fe s s ore s n a e du cação e formação dos jovens, a quem a escola muniu de valores, atitudes e competências adequadas para uma sociedade que se perspetivava próspera e integradora. Esta certeza afirma-se no “relatório PISA” : -“... os professores portug ueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE”. -“. . . P o r t u g a l é o sexto pa is da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as

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assimetrias sócio/ económicas!” Na metá fora do ditado antigo, ensinamos os alunos a pescar, supostamente, nos bonitos lagos e rios nacionais, mas já não há o que pescar, resta-nos mandar os jovens para mares longínquos. Os políticos da capital e do capital secaram quase tudo. Resta-nos a esperança de que todos nós, de uma forma sustentável, consigamos voltar a dar vida aos rios e lagos nacionais para que os nossos joven s consigam concretizar os seus sonhos na materialização de u m a fa m í lia e um emprego.

A Escola ficará com o dobro de salas de aula

Escola da Ribeira vai ser requalificada 1,9 milhões ∑ Investimento prevê ainda a ampliação do edifício A escola do 1º Ciclo do Ensino Básico da Ribeira, em Viseu, vai ser ampliada e requalificada. A garantia foi dada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes. O investimento será de 1, 9 milhões de euros e “assim que a obra estiver concluída poderá funcionar a tempo inteiro”, esclareceu o vice-presidente. O projeto está concluído faltando afinar pormenores

para que seja lançado o concurso público. De acordo com informações da autarquia, a requalificação do estabelecimento de ensino prevê não apenas a remodelação do actual edifício, onde também funciona um jardim-de-infância, mas também a construção de um bloco novo, aumentando assim para quase o dobro o número de salas de aulas existentes. TVP

À frequência de um curso superior, está, normalmente, associada uma ideia de empregabilidade. No entanto para haver empregos tem que haver desenvolvimento ou criação de novas empresas e isso só acontece se existirem empreendedores. Tendo em conta que a competitividade das empresas está dependente da investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico, poderemos concluir que empresários com formação superior estarão mais preparados para a criação de empresas inovadoras. Assim, as Instituições de Ensino Superior, para além de continuarem a formar empregados altamente qualificados, devem ter a preocupação e a ambição de formar empreendedores de nível superior. Não descurando a formação científica e tecnológica, torna-se fundamental preparar os

alunos para serem empreendedores. A nova missão das Instituições de Ensino superior, para além da ligação universidade-empresa tem que incluir o empreendedorismo. O reconhecido desenvolvimento da região de Viseu tem sido fruto da dinâmica dos seus agentes locais. No entanto esse desenvolvimento contou com o contributo efetivo das instituições de ensino superior da região que têm hoje, entre si, o melhor relacionamento institucional. O futuro destas instituições passa pela sua capacidade de adaptação a esta nova missão, pelo reforço da sua capacidade técnica e científica e pelo reforço das ligações com a sociedade. Não poderia terminar sem felicitar o Jornal do Centro, uma referência da nossa imprensa regional, pelo seu décimo aniversário, uma década sempre dedicada ao serviço da região.


www.ipv.pt Politécnico de Viseu Instituto Licenciaturas

Mestrados

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Animação Cultural Artes Plásticas e Multimédia Comunicação Social Desporto e Atividade Física Educação Ambiental Educação Básica Educação Social Publicidade e Relações Públicas

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Animação Artística Arte, Design e Multimédia Comunicação e Marketing Didática (Português/Matemática/Ciências da Natureza) Educação e Multimédia Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico Ensino de Inglês e de Francês no Ensino Básico Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em Risco Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1º Ciclo do Ensino Básico) (*)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Contabilidade e Administração (noturno) Engenharia do Ambiente Engenharia Civil Engenharia Eletrotécnica Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Informática Engenharia de Madeiras Engenharia Mecânica Gestão de Empresas (diurno e pós-laboral) Marketing Tecnologias e Design de Multimédia Turismo Tecnologia e Design de Mobiliário (*) ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Ecologia e Paisagismo Enfermagem Veterinária Engenharia Agronómica ramo Fitotecnia e ramo de Viticultura e Enologia Engenharia Alimentar Engenharia de Biossistemas Engenharia Zootécnica Engenharia Florestal (**) ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO Contabilidade e Auditoria (diurno e pós-laboral) Engenharia Informática e Telecomunicações Gestão e Informática Gestão Turística, Cultural e Patrimonial Informação Turística Secretariado de Administração (noturno) Serviço Social (diurno e pós-laboral) ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Enfermagem Fisioterapia (*)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Engenharia de Construção e Reabilitação Engenharia Eletrotécnica Energia e Automação Industrial Engenharia de Madeiras Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Finanças Empresariais Marketing Research Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações Tecnologias Ambientais Engenharia de Energias Renováveis e Eficiência Energética (*) Gestão Turística (*) ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia Meios Complementares de Diagnóstico em Enfermagem Veterinária Qualidade e Tecnologia Alimentar Tecnologias da Produção Animal

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Pos-Graduacoes ,-

Cursos de Especializacao , - Tecnologica

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Fiscalidade e Auditoria

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Automação e Energia Condução de Obra Energia e Climatização Energias Renováveis Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos Técnico de Design de Mobiliário Técnico de Laboratório

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Gestão de Serviços de Saúde Tratamento de Feridas e Regeneração Tecidular Supervisão Educacional e Clínica

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O TEU FUTURO PASSA POR AQUI (*) Novos ciclos de estudos em fase de pedido de acreditação

(*) Novos ciclos de estudos em fase de pedido de acreditação (**) Não abre vagas para o 1º Ano em 2012/2013

ESCOLA SUPERIOR GRÁRIA Agropecuária Sustentável

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O TEU FUTURO PASSA POR AQUI ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Desenvolvimento Humano e Saúde Educação para a Saúde Enfermagem Comunitária Enfermagem Médico-Cirúrgica Enfermagem de Reabilitação Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

É concedido um diploma de Pós-graduação mediante a aprovação nas unidades curricularesconstantes no Regulamento Específico do curso

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO Administração Estratégica e Gestão de Recursos Humanos Competitividade e Internacionalização de Empresas Contabilidade e Fiscalidade Empreendedorismo em Turismo e Gestão de Eventos Espanhol Gestão de Centros e Serviços Sociais Gestão da Qualidade do Terceiro Setor Intervenção Social em Grupos de Risco Mediação Familiar e Escolar

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Acompanhamento de Crianças e Jovens (*) ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Agricultura Biológica Produção Avícola Sistemas de Informação Geográfica Tecnologia Alimentar Viticultura e Enologia Produção Animal Sustentável (*)

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(*) Aguarda aprovação da DGES

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Jornal do Centro

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23 | março | 2012

economia Câmara propõe Rota das Cerejeiras em Flor A Câmara Municipal de Resende promove pelo segundo ano consecutivo, durante os meses de março e abril, visitas guiadas pela Rota das Cerejeiras em Flor. No início da primavera, as cerejeiras pintam de branco as encostas do rio Douro, proporcionando um cenário único a descobrir e a autarquia pretende mostrar beleza ao país. Do programa consta uma visita guiada ao Museu Municipal de Resende e uma viagem pelas fre-

guesias de S. João de Fontoura, S. Pedro de Paus, S. Martinho de Mouros e Barrô, onde o cultivo das cerejas é mais evidente. Durante toda a visita, uma especialista explica aos visitantes o desenvolvimento do ciclo da cereja. As inscrições encontram-se abertas para grupos com o mínimo de 20 pessoas, podendo realizarse no Museu Municipal de Resende ou através do número de telefone 254 877 200 ou pelo e-mail: museu@cmresende.pt. EA

foto legenda

A Alunos do Instituto Gean Piaget promoveram rastreios na bertura da nova época balnear

A Citroën escolheu o Hotel Montebelo, e a regiãod e Viseu, para fazer a apresentação regional Centro dos novos DS4 e DS5. Primeiro a apresentação à imprensa, depois um passeio ao volante de modelos das novas máquinas do construtor francês, numa acção promocional em parceria com o concessionário da marca em Viseu, Auto Sertório. Os novos modelos cativam pelo seu visual, num misto de elegância e “agressividade”, em modelos que por certo tanto agradam ao condutor urbano, como aos que preferem um estilo mais desportivo. Em Viseu, os novos Citroen DS4 e DS5 podem ser vistos no concessionário Auto Sertório. Publicidade

Autarca conta com reprogramação do QREN Anúncio∑ Câmara de Tondela elege Termas de Sangemil como projeto prioritário O presidente da Câma ra Municipa l de Tondela, Carlos Marta avançou que a “principal prioridade” da autarquia em próximos investimentos vai ser as Termas de Sangemil, mas para isso o autarca conta com “a reprogramação do QREN” que permitirá fazer candidaturas de investimentos com estas características, que “trarão mais emprego e mais riqueza para a região”. “Vamos querer colocar este projeto como um projeto fulcral de in-

vestimento do município nos próximos anos”, sublinhou. Carlos Martas falava na cerimónia de abertura da instância termal, onde conf irmou a intenção de construir um novo balneário no complexo, um investimento previsto de quatro milhões de euros, mantendo o atual em funcionamento e se possível passar a estar aberto todo o ano. “O investimento não passa por deitar abaixo o atual edifício mas fazer um novo balneário

termal à frente do atual, para que possamos continuar a prestar um serviço de qualidade”, adiantou. As Termas de Sangemil renovadas em 1999, têm sido um polo dinamizador do turismo concel h io, com u m a frequência de utentes provenientes de todo o país. Geridas atualmente pela empresa municipal Tondelviva, o projeto de saúde e bem-estar visa no futuro atrair mais pessoas às termas. A administração, embo-

ra consciente dos tempos difíceis e dos cortes nas comparticipações, adia nta que o projeto está “equilibrado financeiramente” e pode mesmo servir de alavanca geradora de mais emprego. “Não tenho dúvida nenhuma que os próximos anos da nossa vida pública vão ter que passar pelo aproveitamento das condições naturais que os concelhos têm”, lembrou Carlos Marta. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 23

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Jogo de bolsa premeia professor viseense

Opinião - 10º Aniversário

Isabel Martins Docente de Contabilidade e Auditoria na ESTGV

10 anos a informar… E não é que já passaram 10 anos?! Parabéns! Parabéns a quantos acreditaram neste projeto e, contra ventos e marés, fizeram de cada contrariedade uma oportunidade, um desafio a vencer. Desafio superado! Nos dias que vão correndo precisamos de boas notícias, de bons exemplos. É preciso construir a esperança realçando o que cada comunidade, instituição ou indivíduo tem de melhor, a fim de se poder construir um futuro melhor. Esta também é a função de um órgão de comunicação social. Não fazer a notícia “quando o homem morde o cão”, evidenciando anormalidades, mas do que de melhor se faz na região – educação, saúde, ambiente, cultura, desporto – com integridade. Estamos na era da informação. Quem a tiver está mais preparado para enfrentar desafios. E qualquer informação para ser útil, tem de ser atempada e verdadeira. Estas características também são aplicáveis à informação financeira de qualquer entidade, empresa ou indivíduo. O Sistema de Normalização Contabilística (SNC), em vigor a partir de janeiro de 2010, prevê a aplicação, por opção, da Norma Contabilística de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE) às entidades que durante 2 anos não ultrapassem 2 dos 3 limites estabelecidos no n.º 2 do art.º 262 do Código das Sociedades Comerciais (1.500.000,00, total de balanço; 3.000.000,00, total de vendas e outros rendimentos; e a média anual de 50 trabalhadores), um nível de relato financei-

ro mais simplificado. Se mais tarde pretenderem optar pelo SNC é só dar continuidade ao processo iniciado com a NCRF-PE, detalhando mais a informação a prestar. Ora, sendo o órgão de gestão o responsável pela tomada de decisão em qualquer entidade, este deverá fazê-lo na posse de informação atempada e útil. Apesar da NCRFPE prever alguns dos modelos, embora reduzidos, das demonstrações financeiras do SNC, não inclui a demonstração dos fluxos de caixa. Apesar destes mapas integrarem a prestação das contas, sendo portanto de cariz anual, a demonstração dos fluxos de caixa, no meu entender, deveria ser usado mensalmente para ajudar os gestores perceberem como é que o dinheiro entra e sai da entidade. Quando a informação não é suficiente ou é incorreta, poderá levar desconfianças, quantas vezes infundadas, devido à má perceção dos fluxos da moeda. De que adianta vender a quem não se recebe (e se vendeu com lucro, logo contribuindo para os resultados económicos!)? Será que quando se vai investir (comprar uma máquina, uma viatura, um edifício) se pensou como se vai financiar? Onde se vão buscar os recursos necessários para proceder ao pagamento? Ou será que se desvia o dinheiro de ‘giro’ e que é necessário para o dia-adia? São respostas a questões básicas como estas que este mapa ‘espelha’. Basta ter um bom sistema contabilístico a funcionar. A contabilidade deve servir para, em primeiro lugar, ajudar o órgão de gestão a tomar a decisão certa no momento certo.

Carlos Simão foi o vencedor do jogo de bolsa do GIC (Global Investment Challenge), que consistiu em investir 100 mil euros virtuais em títulos, ações, certificados e warrants, como se de uma negociação real em bolsa se tratasse. Aos 34 anos, o professor no Agrupamento de Escolas de Marzovelos, em Viseu, ficou naturalmente “satisfeito”, com a conquista do primeiro lugar, na categoria de certificados, entre mais de Publicidade

7500 participantes. “A possibilidade de ter uma experiência virtual muito semelhante à realidade e ao mesmo tempo poder de-

senvolver a capacidade de interpretar a informação e transformá-la em bons investimentos”, foram os motivos da participação. “Com-

prar no momento certo e vender no menos errado”, a chave do sucesso. Carlos Simão alerta que “é preciso estar muito bem informado” para se investir na bolsa e que “a diferença entre valorizar uma carteira ou perder quase todo o investimento está separada por uma linha muito ténue”. A entrega do prémio decorrerá no Hotel Ritz, em Lisboa. Organizadores e patrocinadores estarão presentes.


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Jornal do Centro 23 | março | 2012

desporto Opinião - 10º Aniversário

José Alberto Ferreira Presidente da Associação de Futebol de Viseu

Gil Peres

10º Aniversário Jornal do Centro

A Viseense voltou a mostrar um grande andamento na pista de Chorente Campeonato de Offroad - Divisão 6

Hugo Lopes derrotado na secretaria Penalização ∑ Comissários atribuiram mais 5 segundos ao piloto viseense por pretenso “toque” Decisão polémica, e muito discutível, do colégio de comissários, retirou a Hugo Lopes a vitória no Offroad de Chorente na Divisão 6. O jovem piloto viseense chegou à final na poule position, depois de uma vitória e dois segundo lugares nas mangas de qualificação, mas a colocação na grelha deixou o piloto no lado “sujo” da pista, prejudicando a tração no arranque. Hugo Lopes (Peugeot Publicidade

106) ficou assim na segunda posição, atrás de Luís Alves (Toyota Starlet), e manteve luta animada pela liderança, com Rafael Lobato (Toyota Corolla) e o sampedrense Bernardo Maia (Toyota Starlet) logo atrás à espreita de chegar aos lugares da frente. Com u m a nda mento claramente superior Hugo Lopes foi pressionando Luís Alves até que, a duas volta do final, conseguiu passar para a frente numa manobra corajo-

sa, com o piloto viseense a travar mais tarde que o adversário e a conseguir colocar o carro na frente, aproveitando uma “nesga” que Luís Alves lhe concedeu na abordagem da curva. O toque foi inevitável, como tantas e tantas vezes acontece numa prova de offroad, e como aconteceu nas outras divisões. Hugo Lopes ficou na frente e ganhou, com categoria, mas Pedro Alves, que viria a ser ultrapassado por Rafael Lobato protes-

tou no final, com o colégio de comissários a decidir aplicar uma penalização de 5 segundo ao piloto viseense que o fez cair para a terceira posição. Quanto a Bernardo Maia, foi quarto na final, mas viria a vencer a corrida do troféu Troféu Ernesto Gonçalves, prova que junta em pista os mais rápidos das várias categorias, numa espécie de superfinal que pretende ampliar o espetáculo dado ao público. Bernardo

Maia subiu ao 1º lugar do pódio na categoria de formação, a Divisão 6, com Hugo Lopes em segundo e Luís Alves em terceiro. José Pereira levou o Xsara WRC à vitória na corrida que reuniu as Divisões 1, 2 e 5 e nquanto a vitória nos Crosscar foi para Luis Ascenso. O C a m p e o n a to d e Offroad regressa em final de abril com uma prova em Mação. Gil Peres

O interior do país precisa de comunicação que, pela sua natureza, é suscetível de alcançar projecção e desenvolvimento. Este digníssimo Jornal, erigido no Coração das Beiras, tem decerto alcançado os objectivos desejados, engrandecendo, o Prestígio da Comunicação Social e, a quem temos dado toda a nossa dedicação e empenho. É neste âmbito, que descrevemos uma breve resenha do que se passou nos últimos dez anos no nosso futebol distrital: Seleções Nacionais Portuguesas na área de jurisdição da A.F.Viseu |Organização do Euro 2003 Sub – 17 onde Portugal se sagrou campeão europeu; Jogos das Seleções Nacionais – Sub-21, Sub-20, Sub18, Sub-17, “AA”-Feminino, Sub-19 Feminino, “AA”Futsal, Futebol de Praia; Estágio de Preparação para o Euro 2008 - Seleção “AA”. A melhoria do Futebol Distrital é a principal preocupação da A. F. Viseu, nesse sentido, existiu um investimento na arbitragem, criação de novos quadros competitivos, organização de Concentrações Traquinas Sub-9, Sub-8, e de Petizes Sub-7, Sub-6 assegurando desta forma o futuro no futebol/ futsal distrital/nacional. Realização de novas competições, tais como, SuperTaça de Futebol Masculino, SuperTaça de Futsal Masculino e SuperTaça de Futsal Feminino A A. F. Viseu é também a promotora do projeto Jogos+Vida, contribuindo para prevenir e/ou afastar as crianças e jovens de comportamentos de risco através da adoção de estilos de vida saudáveis pela pratica desportiva. Acreditamos na importância da realização de tão digníssimo jornal e, desejamos que se sinta rodeada de todas as condições e carinho do povo Beirão. É pois, com grande apreço, que enviamos os parabéns ao Jornal do Centro pelos 10 anos de existência e pela informação ao fenómeno desportivo.



26 MODALIDADES | DESPORTO

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Atletismo

Voleibol

Carla Santos, de Ouro nos CARDES lidera regional Mundiais de Pista Coberta Porto só com vitórias

Carlas Santos, da Casa do Povo de Mangualde, conquistou a medalha de ouro na prova dos 3000 metros nos sétimos mundiais de atletismo de pista coberta para atletas com deficiência intelectual, que decorreram na cidade inglesa de Manchester.

Aos 23 anos, a atleta viseense escreve assim, a ouro, uma página no seu currículo desportivo. Carla Santos integrou a seleção de Portugal que regressou de Manchester com um total de 25 medalhas, entre as quais 10 de ouro. Os atletas por-

tugueses foram ainda medalhados com sete de prata e oito de bronze. No f i n a l , Por t uga l sagrou-se campeão do mundo por equipas em masculinos e femininos, repetindo o feito que havia alcançado no Europeu ao ar livre realizado em 2008.

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(24) março : teatro

Pessoa, o grande ausente TRIGO LIMPO TEATRO ACERT sábado, 24 março 2012 auditório 2, 21:45

(27) março : dia mundial do teatro SAGA - 14 desenhos de Luis Silva terça, 27 março 2012 · galeria novo ciclo, 21:00

ACERTar na muche / teatro terça, 27 março 2012 · bar novo ciclo ACERT, 21:30 A ACERT É UMA ESTRUTURA ESTRUT FINANCIADA POR

Sete jogos, sete vitórias. A formação de cadetes femininos do CARDES de Barbeita segue invicta na liderança da Série B do Campeonato Regional do Porto em Voleibol, onde a formação viseense compete face à ausência de quadros competitivos em Viseu. A “vítima” mais recente foi a formação do Clube de Voleibol de Aveiro que perdeu em Viseu, em partida disputada no pavilhão do Fontelol, por 3 sets sem resposta. Desde cedo se percebeu que a equipa do CARDES era mais forte, quer em conjunto quer em valores individuais,

APOIO

pelo que o avolumar do resultado, set após set, aconteceu com naturalidade, até ao 3 a 0 final. A formação viseense, tem jogadoras já com um bom nível, principalmen-

te no serviço e nas conclusões na rede, e mostrou mais uma vez que o apuramento para a fase final do nacional não aconteceu por pura infelicidade. GP


MODALIDADES | DESPORTO 27

Jornal do Centro 23 | março | 2012

ANDEBOL

II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL - SÉRIE B

ABC de Nelas vence São João Sofrida, mas justa, a vitória do ABC de Nelas frente ao Centro Cultural de São João. Um triunfo por 6 a 4 num bom jogo de futsal, com os academistas a realizarem um bom jogo, acima de tudo muito eficaz na hora de atirar á baliza. Frente a uma das defesas menos batidas da série B da II Divisão nacional de Futsal, o ABC fez um jogo inteligente na forma como se apresentou solidário em campo na hora de defender, e muito rápido nas saídas para o ataque, acabando por chegar a um triunfo justo perante uma formação que mostrou potencial. Era um jogo muito importante para os acadePublicidade

mistas de Nelas, já que os três pontos permitiam manter a “concorrência” por perto no que à luta pala manutenção diz respeito e, em particular, porque permitia deixar os últimos mais longe. O ca mpeonato está a entrar numa fase crucial, e as diferenças de pontos não são ainda determinantes, pelo que tudo pode acontecer. Mas com esta vitória o ABC acaba por se colocar numa posição de privilégio para alcançar o seu objectivo da manutenção, até porque, nos próximos jogos, vai medir forças com as equipas do fundo da tabela. Na teoria, algum favoritismo ao ABC de Nelas, mas nunca fiando.

A Nelenses continuam em boa posição para assegurar a manutenção

PORTUGAL DEFRONTA GRÉCIA EM MOIMENTA DA BEIRA Portugal defronta a Grécia no sábado, 24 de março, em Moimenta da Beira, em jogo a contar para a fase de apuramento para o Europeu de Andebol feminino. É o regresso de Portuga l a Moimenta onde já jogou com a Sérvia nesta fase de apuramento, e onde regressará no final de maio para então defrontar a selecção da Roménia. Portugal não venceu nenhum dos dois jogos que já disputou nesta fase de apuramento pelo que o sonho da presença no Holanda 2012 passa por uma vitória frente às gregas. A partida começa às 17h15 e vai ser transmitida pela RTP 2.


28 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 23 | março | 2012

AUTOMOBILISMO

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“Espírito do Caramulo” regressa em maio O “Espírito do Caramulo” vai regressar com nova edição em maio. Mais uma vez, Museu do Caramulo e Clube Automóvel de Viseu juntam-se para organizar esta prova de velocidade, este ano agendada para o dia 19 de maio. Tal como na edição do ano passado, a prova volta a ut i l i za r o traçado que serve de base à Rampa do Caramulo, e que pontua para o campeonato de Portugal de Montanha, numa extensão aproximada de 2800 metros. O “Espí rito do Caramulo” volta a apostar no espírito aventureiro e lúdico de todos quantos queiram dar largas ao “potencial” automobilístico,

e que assim poderão fa z ê -lo em tot a l se gurança. Basta serem possuidores de carta de condução e utilizarem uma viatura que cumpra as normas de seg u ra nça descritas no regulamento, tais como o arco de segurança (roll-bar), cintos de segurança, baquets e um extintor com um mínimo de 2kg de capacidade. A organização prete n d e s i m pl i f ic a r o processo de participação, dispensando por isso aos pilotos a licença desportiva emitida pela federação. O “Espírito do Caramulo” vai ainda coincidir com a realização da Noite dos Museus, que decorrerá na mesma data no Museu do Caramulo. GP

CÂMARA DE LAMEGO ANIMA FÉRIAS ESCOLARES DA PÁSCOA A Câmara Municipal de Lamego e a empresa municipal Lamego ConVida, EEM, voltam a organizar, especialmente para os mais novos, um programa de ocupação de tempos livres para as férias escolares da Páscoa. O projeto Páscoa Desportiva promete atrair a participação de muitas crianças, entre os seis e os 14 anos

de idade, para um vasto leque de atividades desportivas que decorrerão na Escola Secundária de Latino Coelho, nas Piscinas Cobertas, no Pavilhão Desportivo Álvaro Magalhães e na Biblioteca Municipal. Vai este ano decorrer de 26 de março a 5 de abril com diversas atividades desportivas, culturais e lúdicas.


10 a 13 de Novembro Jornal do Centro

29

23 | março | 2012

em foco Queijo em Oliveira do Hospital levou à feira mais de 1500 visitantes

A Festa do Queijo de 2012, em Oliveira do Hospital, contou com a presença de 203 expositores. Num dos maiores certames de sempre, as queijarias presentes venderam 2100 quilos de Queijo Serra da Estrela e de Queijo de Ovelha Curado. Além dos produtores do queijo, estiveram presentes no certame produtores de mel, de pão, bolos e doçarias, produtores/divulgadores de vinho, e de azeite, a par de expositores de produtos variados. A organização registou ao longo dos dois dias (18 e 19 de março), 2600 visitantes.

Festival de Concertinas de Sernancelhe Mais de 40 grupos de concertinistas reuniram-se no Exposalão Sernancelhe, no dia 17 de março de 2012, durante o II Encontro Nacional de Concertinas, organizado pela Associação Desportiva e Recreativa de Sarzeda – Tocadores de Concertinas Terra da Castanha. O evento, que aconteceu pelo segundo ano consecutivo, trouxe à Terra da Castanha intérpretes da concertina de todas as idades e de diversos pontos do país, tendo proporcionado um festival de música popular ao qual não faltou o artista Canário.

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30

culturas expos

D “Alva 7.0” no Teatro Viriato

Arcas da memória

Destaque

Dez anos de memórias

∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de março Exposição de fotografia “Rios de Vida”, de João Cosme.

∑ Até dia 31 de março Exposição de artesanato “Arte em massa de pão”, de Armindo Morais.

∑ Até dia 31 de março

MORTÁGUA ∑ Centro de animação cultural Até dia 15 de abril Exposição “Tributo ao Jazz”, da autoria da artista plástica mortaguense Rute Gonzalez.

DR

Exposição de escultura Fontes.

23 | março | 2012

Nova e mirabolante criação de Sónia Baptista, especialmente, para o público escolar. No tempo em que as máquinas falavam, era uma vez… uma história contada outra vez. “Alva 7.0” traz de volta a um futuro próximo a memória de uma história antiga, a de A Branca de Neve e os sete anões agora reescrita e re-imaginada, com outras melodias sonhada. A permormance está marcada para sábado, dia 24, a partir das 21h30, no Teatro Viriato, em Viseu.

VILA NOVA DE PAIVA

“Existência”, de Rui Paulo

Jornal do Centro

A “Don´t you wanna dance” é o primeiro single do mais recente trabalho da banda

Wraygunn apresentam novo álbum na ACERT “L´ Art Brut” ∑ Gospel e Blues misturados com o Rock´n ´Roll

MEMÓRIAS!... Memórias foi o que eu deixei, a maior parte das vezes, nos meus textos. Às vezes do dia de ontem, tão próximo e já passado, quantas vezes sem remissão, porventura. Às vezes memórias de mil anos, tão nossas ainda, tão modernas na lição, tão fecundas, se quisermos. Memórias da Terra, memórias dos Homens, memórias dos Deuses. Memórias da Terra, algumas do Mar, em ambos os casos memórias deste “chão” que habitamos, esta partícula que nos coube dos resquícios de uma estrela que se partiu, cada vez mais pequena num universo em expansão. Deméter e Perséfone, eternos mitos de morte e ressurreição que os homens não entenderam ainda porque, ao contrário de Deméter, eles não voltarão a ver os seus filhos, uma vez perdidos. Memórias dos homens. De Ulisses, de Camões, de Madre Teresa. Só depois da morte, quando já não são estorvo de vaidades, é que lhes levantamos um bronze e lhes douramos um altar. E os honramos com desnecessários panegíricos e lhes dirigimos, interesseiros, estranhas solicitações. Memórias dos deuses. Minha Terra-Mãe do Neolítico!... Que a esta deusa aprendi a rezar com minha mãe nas mansas madrugadas, os bois lavrando a Quinta do Valbom, minhas irmãs as libelinhas, as ovelhas do pastor, as abelhas nos cortiços, sobre a vi-

nha, a flor das macieiras e a Lua-cheia que nos guardava, ao longe, no caminho, a cesta cheia com cerejas e ao canto dela uma rosa de roseira que servia para chá. Ramos de louro, queimados, para afastar as trovoadas, pedrinhas de sal quebrando o mau-olhado, ramos verdes enterrados numa horta no solstício de Verão, um signo-saimão para afugentar assombrações. Os filhos de Abraão, de quem sou também herdeiro, não param de querer retomar, cada um para si, a herança inteira. Odientos, vingativos, intolerantes. Nome de Deus. Nenhum amor por seu irmão. Livro de Ruth, dedicação da estrangeira de Moab. Evangelho de João e o amor que soa hino. Meu Cântico dos Cânticos onde se desenha o Paraíso. Terra-Mãe de Neolítico, o Sol ardendo sobre o minúsculo fragmento dessa estrela mais antiga, gados vagueando sem ervagens, secas as fontes, os homens, os antigos, juntavam-se, ensaiavam, tímidos, os passos de uma dança para a chuva, e eu me junto a eles, nesse tempo de memória, celebrando a Terra-Mãe, minha deusa, nesta hora. Para o Jornal do Centro, votos de longa e fecunda existência.

(M6) (Digital)

Estreia da semana

O regresso aos palcos aconteceu há um ano, durante os concertos de Legendary Tigerman nos coliseus. Agora, os Wraygunn estão de volta aos discos com “L’Art Brut”, um trabalho que tem vindo a ser preparado desde 2009. A banda portuguesa chega à ACERT, em Tondela, amanhã, sexta-feira, dia 23, a partir das 21h45, para apresentar o novo álbum. Produzido por Nelson Carvalho e Paulo Furtado, “L’Art Brut” retoma o caminho dos anteriores dis-

cos dos Wraygunn: a constante renovação do legado do Rock’n’Roll através da exploração da sua relação com a mais profunda música negra norte-americana, numa atitude que, sem nunca ser revivalista, bebe no passado para apontar o futuro, e da qual resulta um som próprio, embora universal, intemporal e perfeitamente identificável. “Don’t you wanna dance” é o primeiro single a ser extraído de “L’Art Brut”. Não há bilhetes para este

espetáculo. A única forma de se obter um ingresso será através da compra do CD dos Wraygunn. Assim, o bilhete poderá ser obtido de duas formas: pela pré-venda Fnac, na loja, ou pelo sítio fnac.pt, limitado à lotação do auditório 1 da ACERT. Ou através da venda do CD no dia do espectáculo – se não esgotar antecipadamente, a Fnac terá uma loja móvel na ACERT para fazer venda de CD/bilhete.

roteiro cinemas 17h40, 21h10, 00h10*

16h30, 19h20, 21h50,

(dom.), 13h50, 16h10, 18h30,

FORUM VISEU

John Carter

00h25*

21h00, 23h20*

Sessões diárias às 11h00*

(M12) (Digital)

O artista

Lorax

Sessões diárias às 14h30,

(dom.), 14h20, 16h40,

Sessões diárias às 13h30,

(M12Q) (Digital)

(CB) (Digital 3D)

17h40, 21h10, 00h15*

19h00, 21h40, 23h55*

16h10, 18h50, 21h30,

Lorax

00h20*

Sessões diárias às 14h50,

(CB) (Digital)

(CB) (Digital)

Florbela

17h10, 19h30, 21h50, 00h30*

Sessões diárias às 13h30,

(M12) (Digital)

Amor e outras cenas

15h50, 18h10, 21h40,

∑ IPJ Até dia 30 de março Exposição de artes plásticas “Traços e Formas - Trajetos de Liberdade”, de Paulo Ferreira Coelho.

MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 30 de março Exposição de pintura de Ângelo Marques.

VISEU

Sessões diárias às 13h40,

Tiago Virgílio Pereira

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Os jogos da fome

PALÁCIO DO GELO

(M12) (Digital)

15h55, 18h10, 22h00,

Sessões diárias às 14h30,

Sessões diárias às 14h00,

00h30*

17h20, 21h20, 00h15*

17h00, 21h20, 00h20*

Sessões diárias às 11h10

A mulher de negro

A invenção de Hugo

John Carter

(dom.), 14h10, 16h30, 18h40,

(M16) (Digital)

(M12Q) (Digital 3D)

(M12) (Digital)

21h30, 23h45*

Sessões diárias às 14h40,

Sessões diárias às 14h00,

Sessões diárias às 11h00

00h00* Guerra é guerra (M12) (Digital)

Viagem ao centro da terra 2 3D - a ilha misteriosa

Legenda: * sexta e sábado

Lorax– É uma adaptação do

clássico conto de uma criatura da floresta que partilha o contínuo poder da esperança. A aventura de animação segue a viagem de um rapaz de 12 anos que procura apenas o que o fará ganhar o afeto da rapariga dos seus sonhos. Para o encontrar, terá de descobrir a história do Lorax, a irritante mas charmosa criatura que luta para proteger o seu mundo.


D “Oh Zeus!”

Jornal do Centro 23 | março | 2012

CULTURAS 31 C

Inspirado em vários textos e filmes de Woody Allen, vai ter lugar no Centro Cultural de Carregal do Sal, no sábado, dia 24, a partir das 21h30, a peça de teatro “Oh Zeus!”. A entrada é livre.

Destaque

O TEMPO E O MODO

Indústrias do Absoluto O poeta António Gil esteve em foco na FNAC, no passado dia 17 de Março, com o seu derradeiro livro “Indústrias do Absoluto”. Saindo do limite dos textos mais intimistas a que nos vinha habituando nos seus precedentes títulos, António Gil enveredou desta feita por uma escrita de intervenção onde, eivado de mordacidade e desmistificador sarcasmo, retrata os tempos que correm e uma sociedade ultra-neo-liberal onde todos os falhanços convergem para derrotar as ainda presentes utopias, deixando, de forma cruel, desnudo o osso, perdida a carne e a pele da ilusão social. Numa lógica geometricamente esquissada e ordenada, “Indústrias do Absoluto” propõe em quadras (im)populares um livro negro de conteúdo inquietante. E d iç ão c u id ad a de “Areias do Tempo”, dirigida por outro conterrâneo, companheiro de lides e bardo de fecundas provas dadas, Nuno Gandra, contou com a apresentação de Paulo Neto que no decurso da sua “leitura do fazer do Gil” referiu: E laboriosa, esta indústria não está talhada para se reter além ou aqui. Não é indústria insolvente. O absoluto é próspero e distante, muito longe – ou não – e nem se compadece com pausas ou detenças. Só tensões. Num teatro quaPublicidade

MA

Na Fnac ∑ António Gil e a sua quinta publicação

se marcial. A indústria do absoluto é negócio sisifiano. Pena e absurdo. Constatação de que a escalada ora empreendida deixa a vida à porta. Outrossim na descida. Uma vida à porta da mansão do asceta que se transmuta em eremitério, com escravos convocados no Parnaso, tecelões da arte que é cénica e cínica.

Findam-se os cantos no puído soluço que é o riso da abertura do canto novo. Passo a passo, divina lide. Parabéns à FNAC e a Lúcia Simões, directora de comunicação, pela política profícua e habilmente empreendida na constante difusão cultural, com privilégio de actantes locais. MA

João Luís Oliva

NOS 10 ANOS DO “JORNAL DO CENTRO”

Imprensa regional, cultura e globalização O aparecimento em Viseu, no segundo ano deste século, do “Jornal do Centro” sinalizava uma marca de novidade no âmbito da imprensa local e regional destas (e de outras) paragens: o relevo que dava e o espaço que atribuía — na informação, comentário e opinião — aos temas culturais do seu território. Percursos posteriores secundarizaram essa particularidade, sem a sumir completamente; porém, o caminho actual retomou e reafirmou uma linha editorial valorizadora da(s) cultura(s). Mas, atenção! Quando se fala de cultura, não se restringe o âmbito semântico da palavra à criação literária, à música, ao teatro e à dança, às artes visuais ou a manifestações artísticas da tradição; antes, num sentido muito mais lato, de que já aqui se falou, o conceito envolve o debate pensado, cuidado, crítico e plural de ideias, relativas a temas e questões, situações e problemas que se colocam aos seus leitores, enquanto situados nos lugares em que o jornal se insere e onde pretende agir. Porque é, de facto, na acção (logo, a partir da proximidade com esses temas e questões, situações e problemas) que a imprensa local e regional ganha lugar e razão de ser, numa altura que se caracteriza pela massificação dos media tradicionais e, simultaneamente, pela emergência e afirmação de tecnologias que possibilitam particulares e novas formas de comunicação. Aparentemente estranho, este discurso local numa coluna que sempre invocou e procurou exprimir um horizonte de universalidade relativamente aos temas que trata; mas a estranheza é mesmo só aparente… porque, aqui, sempre se encarou essa universalidade como ferramenta para olhar o particular que, aliás, é o que lhe dá sentido. De resto, nunca se defendeu a globalização como massificação e padronização de ideias e práticas humanas, mas como ponto de encontro, diálogo e comunicação plural de singularida-

des e diferenças; isto é, como “glocalização”, neologismo sociológico que a correcção (também ela padronizada) dos processadores de texto dos computadores assinala como erro (se, em acto de particularidade cultural, não se optar por “adicionar [a palavra] ao dicionário”). Pouco dado a essas singularidades, diferenças e particularidades vai sendo este tempo, previsível epílogo da “sociedade do espectáculo” (não o das artes de palco, mas o espectáculo da neutralização da individualidade crítica), em que — provisoriamente no longo percurso da história, espera-se — o mercado substituiu a política e o consumidor substituiu o cidadão. Ora, regressando aos jornais, é a imprensa local e regional que, neste quadro de mudança, poderá ser a única sobrevivência actuante de um suporte de comunicação que a teia de interesses e a economia de escala dos grupos editoriais, bem como os novos recursos electrónicos vão transformando, ou em repetidor do pensamento único, ou em meio obsoleto. É, afinal, essa imprensa, se não pactuar com as vulgatas de figurações e figurantes loco-regionais dos vários poderes, que pode continuar a ser plataforma de proximidade e sociabilidade crítica entre autores e leitores que ainda utilizam a velha, embora reactualizada, invenção renascentista; mas sempre atenta a novos Gutembergs… Assim — com um optimismo contra a corrente —, se formulam votos de que o “Jornal do Centro”, cumprido que está o seu décimo aniversário, prossiga um caminho “glocal”, resistindo a tentações massificadoras ou caciquistas, em diálogo com outros suportes de informação e comunicação; e continue a afirmar-se como meio cultural (isto é, da acção humana), mediador do singular na pluralidade, do universal na particularidade. Redigido sem observação do novo acordo ortográfico


32 CULTURAS

D Melodias Rústicas Portuguesas em Lamego

Jornal do Centro 23 | março | 2012

Seguindo as pegadas do compositor Fernando Lopes-Graça, três artistas (dois pianistas e um fotógrafo) percorreram Portugal rural durante semanas à procura de aldeias e do povo. O concerto fotografia Melodias Rústicas Portuguesas terá lugar no sábado, dia 24, pelas 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.

Variedades

Propostas Cine Clube de Viseu MÊS: MARÇO/ABRIL

Willie vê a sua rotina alterada com a inesperada visita de Eva, sua prima húngara. Partem de Nova Iorque para Cleveland, onde visitam uma tia. Filme incontornável da cultura indie dos anos 80, escrito e realizado Dia: 3 por Jarmusch, com interpretação Detalhes: “Para além do paraí- e banda sonora de John Lurie. so”, de Jim Jarmusch, EUA, 1984, 89’

Dia: 27 Detalhes: “As vinhas da ira”, de John Ford, EUA, 1940, 120’ Obra-prima de John Ford sobre a odisseia de uma família em busca da “terra prometida”.

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HORA: 21H45

Dia: 10 Detalhes: “Uma separação”, de Asghar Farhadi, Irão, 2011, 113’ Um filme surpreendente que retrata todas as ondas de choque causadas por um pedido de divórcio. Vencedor dos Prémios mais importantes do Festival de Cinema de Berlim, em 2011, e do Óscar para Melhor Filme Estrangeiro,

Viseu e “Os Tubarões” na Figueira dia 31 e quem sabe no Verão O livro “porViseu’60s” – retratos de Viseu nos anos 60 e da vida musical do conjunto académico “Os Tubarões” - vai ser apresentado no dia 31 de março, a partir das 18h00, no Casino da Figueira da Foz, local onde “Os Tubarões” atuaram na época de verão, como conjunto residente, entre 1965 e 1968. “Os Tubarões nasceram em Viseu mas atingiram a maioridade na Figueira da Foz”, disse Eduardo Pinto, autor de “porViseu´60s”. Desta forma, trata-se de um regresso ao passado, fato que agrada ao administrador do Casino da Figueira, Domingos Silva. “É com enorme satisfação que o Casino da região centro, o mais antigo da

Península Ibérica, recebe, em 2012, os Tubarões”, disse. E acrescentou, “só tem futuro quem for capaz de respeitar o passado”. Quem também ficou contente com este “regresso” foi Fernando Ruas. O presidente da Câmara de Viseu começou por lembrar que “a Figueira foi, durante muitos anos, a praia natural dos viseenses e que, mesmo hoje, ainda há muitos que têm uma segunda casa lá”. O aproximar das cidades é objetivo da autarquia, que aspira a uma semana de Viseu com o melhor que a região oferece, na Figueira. “Durante a época balnear seria perfeito”, concluiu Fernando Ruas. TVP

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ADULTOS

5,

VIOLAS

IGREJA MADRE RITA QUINTA DA ALAGOA, PARÓQUIA DE RANHADOS

ANGARIAÇÃO DE FUNDOS 2ª FASE DAS OBRAS

NOITE DE FADOS SOLIDÁRIA GRUPO FADOS

De MANGUALDE

24 DE MARÇO Às 21H00

LOCAL: INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE

REAL TUNEL ACADÉMICO TUNA UNIVERSITÁRIA DE VISEU


Jornal do Centro 23 | março | 2012

D 1ª Gala de Beneficência

CULTURAS 33 CULTU

No dia 30 de março, a partir das 21h00, decorre na aula magna do IPV, a 1ª Gala de Beneficência, organizada pelo Rotary Club de Viseu. Do programa vão constar atividades musicais e de dança. As receitas vão reverter a favor da APPA-V e do Centro Hípico Rio de Loba.

Entrevista

“Temos vindo a ganhar mais pessoas no nosso grupo de fãs” nâmica emocional e diversão. Apesar de termos um novo álbum, o “2”, vamos contar a história dos Fingertips, desde 2003. Isto significa que vamos sobretudo cantar as músicas do “2”, mas não vamos esquecer os êxitos do passado, porque sabemos que as Os Fingertips andam em pessoas as querem ouvir. digressão pelo país a apre- O concerto irá espelhar o sentar o seu mais recente nosso dia-a-dia, na meditrabalho intitulado “2”. A da em que músicas intensabanda chega a Viseu e ao mente sonoras podem cair Teatro Viriato, nos dias 26 em músicas mais despidas, e 27 deste mês. O Jornal do como acontece na vida em Centro falou com Joana Go- que momentos de euforia mes. A jovem de 24 anos, caem em momentos mais vocalista da banda desde nostálgicos. 2010, sempre ambicionou De quem parte a ideia do abraçar o projeto Fingertips. concerto solidário? Ao semanário falou da soA ideia partiu do grupo noridade do álbum, das expetativas para o duplo con- uma vez que vemos a múcerto em Viseu e da tour sica como uma ferramenta de comunicação. Aliado a pelo país. O que pode o público esperar isso, podemos e queremos destes concertos? ajudar instituições e darUm espetáculo de uma lhes voz, numa perspetiva hora e meia com muita di- social. Em Viseu, existirá, Publicidade

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O espumante “Terras do Demo” tem viajado convosco para todas as cidades. É transportar a região pelo país?

num conceito diferente, o bilhete social. Genericamente, quem adquire o bilhete social tem uma redução de cinco euros, no preço do bilhete normal. Para isso, à entrada dos espetáculos, terá de entregar um pacote mínimo de alimentos, e esses alimentos serão entregues a uma instituição de cada cidade. Em Viseu, o concerto será em parceria com a Câmara Municipal, foi-nos sugerido que revertesse uma verba do preço do bilhete, ao invés de alimentos. Concretamente, o dinheiro vai reverter para a APPACDM.

É verdade. Nós defendemos: o que é nacional é bom. Nesta altura de crise, temos de mostrar a Portugal que, o que se produz aqui é bom e tem qualidade. HabitualQue diferenças há entre este que foi todo construído des- mente bebe-se espumante álbum e o anterior? de a raiz, também por mim. para festejar, o que faz todo O álbum “2” é uma con- Penso que está muito bom. o sentido. tinuidade da sonoridade Como têm corrido os espetáQue mensagem gostaria de do “Venice”. Nós estávaculos pelo país? deixar aos viseenses? mos com muita vontade de Muito bem. Por vezes, a Antes de mais quero dar compor e havia ideias do álbum anterior que estavam plateia fica um pouco re- os parabéns ao Jornal do incubadas. Tínhamos algu- ceosa e tímida, porque não Centro pelos dez anos. É mas canções trabalhadas conhece a banda na atual extraordinário que exista e gostávamos das ideias e formação. Passados vinte um semanário com esta da inspiração que surgia e minutos o público liberta- qualidade na região. Conregressámos em setembro se e torna todo o momen- to com vocês e todo o púao estúdio. O “2” tem muita to mágico. Temos vindo a blico para encher o Teatro vivacidade, porque nós gos- ganhar novas pessoas no Viriato, estão todos contamos quando as músicas nosso grupo de fãs e mui- vidados, nós iremos dar o têm cor e transmitem boas tas pessoas que não gosta- nosso melhor para proporvibrações. É composto por vam dos Fingertips estão cionar um excelente especanções mais orgânicas e agora a aderir aos nossos táculo. cruas e é mais live. Este ál- espetáculos. Tiago Virgílio Pereira bum já tem o meu input, já


Jornal do Centro

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23 | março | 2012

saúde Daniel Sampaio no simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia em Viseu

A A maneira mais eficaz para fazer chegar a tempo ao hospital um doente com AVC é marcar o 112

31 de março é Dia Nacional do Doente com AVC Alerta∑ Crise económica aumentará os casos de Acidente Vascular Cerebral A Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN), prestes a comemorar mais um Dia Nacional do Doente com AVC. 31 de março, alerta que a crise económica que o país atravessa pode levar a um retrocesso na diminuição dos casos de acidentes vasculares cerebrais (AVC). De acordo com a SPNE, as dificuldades financeiras refletem-se na aquisição da medicação, no acesso aos cuidados de saúde, na obtenção de exames complementares de diagnóstico bem como na prática de uma alimentação saudável e estão também na ori-

gem de quadros depressivos. “tudo isto aumenta o risco de AVC”, reforça em comunicado. Victor Oliveira, presidente da SPN, defende que “apesar de se ter assistido a uma diminuição do número de casos de AVC em Portugal, como aliás acontece em todos os países desenvolvidos, esta patologia continua a ser um grave problema de saúde pública, constituindo a primeira causa de morte e incapacidade permanente no nosso país, além de conduzir a mais de 25 mil internamentos por ano”. “Temos receio que este

quadro se deteriore devido a restrições financeiras que dificultem, por exemplo o acesso à execução de exames complementares de diagnóstico como a ultrassonografia da circulação cerebral, um método não invasivo que permite a deteção de situações de risco de AVC e também as maiores dificuldades no acesso a cuidados de saúde”, concretiza. Perante esta situação, a SPN considera que é fundamental que a população conheça os primeiros sinais de alerta para o AVC, para que este possa ser tratado o mais rapidamente

possível, evitando défices que podem ser devastadores ou mesmo levar à morte. Victor Oliveira explica que “o que caracteriza um AVC é o início súbito de défices. Os mais típicos são falta de força num braço, dificuldade em falar e aparecimento de boca ao lado. Tais sinais devem ser do conhecimento de toda a população para que se possa agir a tempo”. “É importante frisar que a maneira mais eficaz para se chegar a tempo ao hospital é marcar o 112 e aguardar a chegada do INEM”, termina.

A cidade de Viseu vai acolher o X Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), nos dias 30 e 31 de março de 2012. Este evento, marcado para uma unidade hoteleira da cidade, conta com a colaboração do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE. Com esta iniciativa, a organização “pretende trazer à reflexão um tema tão premente como enigmático”. Em comunicado, a organização adianta que “ao abordar temáticas como a avaliação em diferentes situações, cuidados psiquiátricos na comunidade e risco de suicídio, prevenção: - papel do internamento compulsivo, este encontro propõe-se

contribuir para a divulgação e partilha de saberes que promovam a formação e a investigação nestas áreas. O Simpósio dirige-se a psiquiatras, médicos de outras especialidades, quer da medicina geral e familiar, quer da carreira hospitalar, psicólogos, enfermeiros, técnicos de serviço social assim como à Educação e ao Ensino. O X Simpósio abre a possibilidade de serem apresentados trabalhos sob a forma de comunicações livres e posters. Para além da presença de Da n iel Sa mpa io e muitas outras figuras da psiquiatria, estará presente na sessão de encerramento o autor do Plano Nacional para a Prevenção do suicídio, Álvaro de Carvalho.


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Publireportagem

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV

Torna-se então importante perceber o que mudou na realidade da medicina dentária, de forma a evitar o “medo do dentista” que tantos sofrem, especialmente se têm mais de 40 anos. A realidade é que nos dias que correm, há um profissionalismo associado a uma vasta gama de técnicas e materiais que permitem salvar dentes que outrora se pensavam perdidos, e que lhe permitem obter o sorriso que sempre quis, sem qualquer tipo de sofrimento associado. Existindo há quase 10 anos, tal como o Jornal do Centro, a Clínica Médica Dentária de Viseu (CMDV), situada no centro nobre da cidade de Viseu, cresceu e tornou-se num ícone de referência na prestação de cuidados de saúde de Medicina Dentária, pela qualidade dos seus serviços aliada ao excelente desempenho e simpatia dos seus profissionais. Com o objetivo de disponibilizar um serviço inovador e de elevada qualidade nesta área que não se esgotasse no ato médico, desde sempre dedicou especial atenção a fatores de conveniência e conforto, tais como: as instalações da clínica (incluindo um espaço para crianças), o acesso e a adaptação completa a pessoas com mobilidade condicionada, o horário alargado de funcionamento, a facilidade de agendamento e o atendimento cuidado. Para além disso, ao longo dos tempos sempre disponibilizou os mais modernos equipamentos e técnicas de Medicina Dentária, aliados a um elevado padrão de controlo de higiene. Mas não ficámos por aqui, integrando todos os conhecimentos de medicina dentária, sob um mesmo teto, desenvolvemos o projeto por equipas, de modo a ser possível tratar o paciente em todas as valências, simultaneamente ou com coesão na progressão do seu tratamento. Assim, porque devemos pensar num ser humano como um todo, a CMDV oferece um conjunto amplo de serviços médico-dentários agrupados em três grandes áreas, a CMDV Supreme Smile, a CMDV Kids, e a CMDV Fresh Up , sob um mesmo teto. Para o futuro prometemos que a vontade de inovar permanece, de modo a mantermos uma inegável qualidade funcional e estética, sem nunca deixarmos de pensar também no fator económico para o paciente.

Dores nas costas exige prevenção Estudo∑ Segunda causa mais frequente das visitas ao médico As dores nas costas são a segunda causa mais frequente das visitas ao médico. As doenças que afetam a coluna representam mais de 50 por cento das causas de incapacidade física. Um estudo, realizado no âmbito de campanha “Olhe pelas Suas Costas”, indica que 28,4 por cento dos portugueses sentem que a sua atividade profissional já foi prejudicada ou comprometida de alguma forma pelo fato de terem dores nas costas. As posturas incorretas são um dos fatores que contribuem para o aparecimento das dores nas costas, por isso deve-se cuidar da coluna nas mais diversas situações do dia-a-dia, como na condução, alerta a mesma campanha. “Antes de ligar a viatura, o condutor deve verificar se o banco está regulado de forma a permitir que os calcanhares estejam apoiados e os pés cheguem aos pe-

MÊS DA SAÚDE ORAL COM RASTREIOS GRATUITOS Prevenir as doenças orais e intensificar a educação para uma correcta higiene oral junto da população portuguesa, é o objetivo da Colgate e da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária ao realizam, neste mês de março, a iniciativa “Mês da Saúde Oral”. Durante este período, centenas de médicos estomatologistas e médicos dentistas de todo o País abrem as portas dos seus consultórios para realizarem, voluntariamente, rastreios dentários gratuitos à população. Para se participarno Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD, os interessados podem obter informações sobre o consultório aderente mais próximo da sua área através da “linha azul” – 808 305 306,ou em www.colgate. pt e www.spemd.pt

A Posturas incorretas é a causa principal da dor dais facilmente. As costas devem estar sempre encostadas ao banco e o condutor deve sentir-se confortável. Idealmente as coxas devem estar paralelas ao assento, com as ancas e os joelhos fletidos em ângulos retos”, explica o neurocirurgião Paulo Pereira, coordenador nacional da campanha Olhe pelas Suas Costas. O especialista acrescenta que “é fundamental apostar na prevenção das

dores nas costas em todas as situações do dia-a-dia, desde a escolha do calçado mais adequado, postura corporal adotada no trabalho, principalmente se tiver sentado durante muito tempo, passando pela atenção na forma como pega em objectos pesados, até ao investimento na prática pessoal de exercícios que permitam fortalecer os músculos da coluna”.

Glaucoma afeta mais de 106 mil portugueses Terminou no sábado a Semana Mundial do Glaucoma, organizada pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), que serviu para alertar para a importância da vigilância regular de forma a baixar os números preocupantes da doença em Portugal e no mundo. O glaucoma continua a ser a primeira causa de cegueira irreversível evitável no Mundo e pode atingir, atualmente, cerca de 106 500 portugueses. O glaucoma é uma doença ou conjunto de doenças de evolução crónica que afetam o nervo óptico, podendo conduzir à perda progressiva de visão, se for deixado sem tratamento e constitui a segunda causa mais frequente de cegueira a nível mundial (cinco milhões de pessoas cegas). Manuela Carvalho, of-

talmologista e coordenadora do Grupo Português do Glaucoma da SPO, refere que “embora o glaucoma não tenha cura, o seu tratamento visa evitar as formas graves da doença com perdas visuais incapacitantes, dependência de terceiros e respetiva perda de qualidade de vida”. A especialista explica que “o tratamento consiste, fundamentalmente, em baixar a pressão intraocular, na maioria dos casos através do uso de colírios. Se esta terapêutica médica não resultar, é possível fazer laserterapia. A cirurgia está indicada nas formas mais graves e, particularmente, em todos os casos em que as terapêuticas anteriores se revelaram insuficientes para controlar a progressão da doença”.


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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

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NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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CLASSIFICADOS 37

23 | março | 2012

EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587800296 Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Empregada doméstica - casas particulares. Armamar - Ref. 587802615 Técnico em higiene industrial segurança do meio ambiente. Lamego - Ref. 587803234 Fisioterapeuta. Tabuaço - Ref. 587803902 Cortador de carnes verdes. Armamar - Ref. 587804006 Cozinheiro. São João da Pesqueira Ref. 587804259 Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534 Prospetor de vendas. Lamego - Ref. 587804736 Esteticista (visagista). Lamego - Ref. 587804975 Ajudante de cozinha. Armamar Ref. 587805670 Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796

Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Cortador de carnes Ref. 587792565 - Santa Comba Dão Pretende cortador(a) de carnes verdes com experiencia. Marceneiro Ref. 587800256 - Carregal do Sal Candidato com boa experiencia na área. Encarregado de limpeza Ref. 587801226 - Mortágua Pretende encarregado (m/f) com experiencia para chefiar uma equipa de cantoneiros. Tem que possuir carta de ligeiros para conduzir viatura de transporte de pessoal. Serralheiro civil Ref. 587801409 – Mortágua Pretende pessoa com experiencia de serralheiro. Ajudante de cozinha Ref. 587802587 - Mortágua Candidato c/experiencia. Podador Ref. 587802723 - Mortágua Pretende podador-escalador (poda em arvores altas) de preferência com experiência. Outros decoradores e desenhadores modelistas de produtos ind Ref. 587802983 - Carregal do Sal Pretende-se candidato(a) com formação superior na área de designer gráfico ou estrutural/equipamentos.

Motosserrista Ref. 587802995 – Tondela Pretende-se candidato c/experiencia.

Ajudante de cozinha - Ref. 587804172 – tempo completo – Jugueiros

Outros soldadores e maçariqueiros Ref. 587804381 - Tondela Saber soldar com semi-automáticas (mig). Tem que reunir as condições para o programa estimulo 2012: desempregado inscrito em centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos.

Pintor automóvel - Ref. 587804166 – tempo completo – Rio de Loba (com experiência)

Engenheiro civil Ref. 587804515 - mortágua Inscrito na ordem dos engenheiros (é necessário reunir os requisitos para assinar alvará).

Engomadoura de roupa - Ref. 587803146 – tempo completo – Viseu

Empregada doméstica - casas particulares Ref. 587805942 - Santa Comba Dão A tempo completo Pretende-se candidato(a) para tarefas domésticas e tratamento de jardim, horta e animais que possa ficar interna durante a semana.

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Empregado de mesa - Ref. 587802559 – tempo completo – Viseu

Eng. eletrotécnico - Ref. 587803142 – tempo parcial – Viseu

Técnico de vendas - Ref. 587803156 – tempo completo Viseu Serralheiro de ferro - Ref. 587805230 – tempo completo – Vilar Seco (pretende-se trabalhador com experiência na arte) Motorista de pesados - Ref. 587803799 – tempo completo – internacional Cozinheiro (turno da noite) - Ref. 587804232– tempo completo – Bodiosa Electromecanico (TIM2 e AVAC) - Ref. 587804332 – tempo completo – Nelas

Copeiro - Ref. 587802275 - tempo completo – Mangualde

Mecânico de automóveis - Ref. 587806176 – tempo completo – Viseu

Carpinteiro de tosco - Ref. 587802786 – tempo completo – Mangualde

Esteticista - Ref. 587806195 – tempo completo – Penalva do Castelo

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

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Jornal do Centro

38 CLASSIFICADOS

NECROLOGIA Nelson Rodrigues Guerra, 74 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Ribolhos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ribolhos.

23 | março | 2012

INSTITUCIONAIS 1ª Publicação

1ª Publicação

Manuel Ribeiro, 90 anos, casado. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 8.30 horas, para o cemitério de Mezio. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Maria Augusta Sá dos Santos, 68 anos, casada. Natural de Vilar de Ordem, Povolide e residente em São Cosmado, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Alzira de Jesus Gomes, 90 anos, viúva. Natural de Trancozelos, Penalva do Castelo e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Março, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Ilídia Lopes Esteves, 86 anos. Natural de Abraveses e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abraveses. (Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 António Rodrigues Castelo, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Cambra de Baixo, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cambra.

1ª Publicação

Aníbal Pereira da Vinha, 57 anos, casado. Natural de Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades e residente em Luxemburgo. O funeral realizou-se no dia 22 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 António Pereira Ferreira, 53 anos, solteiro. Natural e residente em Sobrosa, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Maria do Carmo de Oliveira, 81 anos, solteira. Natural e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 18 de Março para o cemitério de Pindelo dos Milagres. Maria do Carmo Ferreira da Costa, 88 anos, viúva. Natural e residente em Folgosa, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Março para o cemitério de Lordosa. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Maria Cândida, 95 anos, solteira. Natural de Resende e residente em Oliveira de Cima, Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 19 de Março, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. António Carlos Ferreira Almeida, 31 anos, solteiro. Natural de Rio de Loba e residente em Barbeita. O funeral realizouse no dia 20 de Março, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Barbeita. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

(Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)

(Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)


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clubedoleitor

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DEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos V remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

CARTA DO LEITOR

HÁ UM ANO

O sol quando nasce é para todos!

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EDIÇÃO 471 | 25 DE MARÇO DE 2011

Prof. Joaquim Teixeira Vice-Presidente da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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nua a ser a missão fundamental desta Instituição. As infraestruturas de que a Associação hoje dispõem são fruto do trabalho de muitos Teivenses anónimos que nunca se furtaram às chamadas para contribuir tanto no aspeto financeiro como humano, ajudando a construir, tijolo após tijolo, as instalações que hoje conhecemos e que necessitam sempre de manutenção e de pequenos melhoramentos. Neste momento, e em face dos projetos em desenvolvimento cabe-nos a responsabilidade de agir conscientemente e congregar esforços para que seja possível concretizar o Lar de 3ª Idade de Teivas com serviço de apoio domiciliário. Numa fase em que o estudo prévio de arquitetura já se encontra aprovado pela Segurança Social e pela Delegação de Saúde, resta a esperança a todos aqueles que anseiam por estas valências sociais na freguesia de São João de Lourosa e freguesias limítrofes que haja financiamento para este projeto. (Versão integral em www.jornaldocentro.pt)

9

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário 25 de Março de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 471

Anos a dar notícias

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se um precioso instrumento para a cooperação concelhia ao serviço da proteção e da valorização do património. A Dança da Morgadinha é um caso paradigmático de uma memória perdida no tempo que se perpetua e se reflete num espelho multicultural e multifacetado. No plano Social, a Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, estruturou-se e preparou-se nos últimos dois anos para acolher e dar resposta às necessidades de alimentação, alojamento, higiene e saúde dos mais carenciados. Fruto da evolução das dificuldades e necessidades das pessoas que supostamente necessitam de apoio e ajuda, nas suas mais diversas vertentes, a Associação prepara-se para apresentar um projeto social sólido e bem sustentado que pretende dignificar a freguesia São João de Lourosa. A promoção da melhoria do bem-estar da população de São João de Lourosa, em especial dos mais desfavorecidos, segundo critérios de justiça social, hoje consagrados e reconhecidos pela generalidade das pessoas, conti-

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.

suplemento

PME

Excelência

Guilherme Gomes Jovem de Viseu quer ganhar concurso “Portugal tem Talento” da SIC com estilo inovador de declamar poesia

Região Projecto de requalificação da Sé de Viseu pode retirar o “inadequado” altar polémico construído nos anos 90

página 8

última

2010 Pequenas e Médias Empresas de Excelência de Viseu duplicam no quadro do IAPMEI suplemento

À conversa CVR lança “Declaração da Vindima 2010” para promover últimas colheitas do Dão Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão página 7

Viseu Naturalmente Festival de Música da Primavera e Dia Mundial do Teatro são dois dos momentos altos da agenda de eventos da autarquia

Especialistas discordam com plantação de árvores em Dia da Floresta

| página 6

página 14 e 15

futuro ue o futuro que r qu ndes a andes on á especccttác ventar um espectáculo einve Re R n- Reinventar on co nte o conamen ctaam ctamente cr actorees porr aacredita os actores mo m ejamos sse m? sejamos i am praatic pr m e praticam? aam ív ossssíív o possível. ro mundo p tro outro háá out aall h diialund mun as mundialdas aadas ad na vida, mo na omo co c e o, como teatro, tte No teatro No em a be xib xi exi exibem aiis, e orais, orrais no fic no só nos e só pa. Se u pa ui equi eq de equipa. lho é de lh ma lho ma rama dra scar do drama p no palco stá no est m está q em qu ra quem rar mira mira dmi aad e- admirar s gonistasatrope-

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A Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas foi criada a 1 de Setembro de 1984 quando um grupo de amigos naturais de Teivas se reuniu no ano em que celebravam os seus 50 anos de vida. Esta iniciativa galvanizou toda a população em torno de um bem comum e tornou-se o símbolo de união de uma população na defesa, proteção e divulgação do seu enorme património histórico, cultural e artístico. 28 anos volvidos e os desafios mantêm-se. No plano cultural pretende-se celebrar um património de inestimável valor artístico tanto no plano local como nacional. As Cavalhadas de Teivas e a Dança da Morgadinha constituem um grandioso espetáculo musical e visual, plenos de cor e alegria, abrilhantado com a experiência dos seus artesãos na realização e concretização dos carros alegóricos. Sensibilizar o público para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua proteção, preservação e divulgação. As Cavalhadas de Teivas tornaram-

∑ Precisamos de criar notoriedade e moda no Dão ∑ Requalificação promete nova dinâmica na Sé de Viseu ∑ Câmara de Sernancelhe investe em parque industrial para criar trabalho

∑ Lamenta Fernando Ruas: “Empresários lutam contra

a maré” ∑ Festival de Música da Primavera abre Viseu Naturalmente ∑ Câmara de Lamego critica modelo do novo hospital


tempo: pouco nublado

JORNAL DO CENTRO 23 | MARÇO | 2012

Hoje, dia 23 de março, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 20 e mínima de 4ºC. Amanhã, 24 de março, Parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 9ºC. Domingo, 25 de março, Possibilidade de chuva de manhã cedo tempo limpo para o resto do dia. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 10ºC. Segunda, 26 de março, Tempo limpo de manhã, algumas nuvens durante o dia. Tempo limpo de noite. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 9ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

As expetativas dos artistas para a festa do ano HOJE A PARTIR DAS 21 HORAS

“NOITE DO FADO”

SOUSA E BELARMINO

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O Pântano Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

“Estamos muito felizes por nos associarmos ao

GRUPO DE FADOS DE MANGUALDE “É com enorme orgulho que o Grupo de Fados de Mangualde se associa ao décimo aniversário do Jornal do Centro. A expetativa é que todos os artistas convidados se apliquem e deem o melhor de si, porque está em causa o prestígio de uma referência no distrito de Viseu - o Jornal do Centro ”

aniversário do Jornal do Centro. Estes convites reforçam, ainda mais, a nossa ideia de querer estar na terra (Viseu) e fazer com que ela evolua, através da música. A cantora Sandra Martins ficou contentíssima por também ela fazer parte desta festa. Prometemos dar o nosso melhor e desejamos que o convívio seja um sucesso. É importante que as pessoas se revejam neste tipo de iniciativas, para lá, da edição impressa, que é de muita qualidade ”

MARA PEDRO “A festa que assinala os dez anos de

existência do Jornal do Centro é boa para todos. Para os artistas da região, já que têm a possibilidade de se mostrar na cidade, para o Jornal do Centro, que é um semanário de referência da região e cujos artigos de qualidade jornalística elevam o nome do distrito. E também para o público, que, decerto, vai assistir a um grande espetáculo de qualidade superior ”

Passatempo

O Jornal do Centro oferece bilhetes para a peça “Pessoa, o grande ausente”, na ACERT dia 24 de março. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461. Bilhetes limitados.

MARIA JOÃO QUADROS “Apesar de ter muita curiosidade

e vontade, a verdade é que estou expetante em relação à atuação de hoje. Não conheço Viseu e tudo é uma incógnita. Quanto ao espetáculo, podem estar certos que irei dar o meu melhor, à imagem do que tem sido o mue trabalho, para não desencantar os viseenses e os organizadores do evento ”

HORA DE VERÃO Domingo, dia 25 de março, não se esqueça de adiantar 60 minutos à 01h00 da madrugada, passando para às 02h00.

O Jornal do Centro, como faz dez anos, desafiou os colaboradores a escreverem “à volta desta data redonda”. Ora, há dez anos que este jornal conta, como lhe compete, as histórias do pântano em que o país caiu depois da demissão de Guterres. E há dez anos que o pântano é assim: — corrupção: os banqueiros e a grande advocacia de negócios capturaram o poder político; já o escrevi aqui: Barroso e Sócrates foram os mordomos do sr. Salgado do BES; — centralismo: Lisboa chamou a si todo o poder; agora perdeu-o para a Troika; — impostos: há dez anos o IVA estava a 17%, agora está a 23%; há dez anos o IMI ainda não era a renda que agora temos que pagar, com língua de palmo, ao dr. Ruas; — desorçamentação: a despesa é varrida para debaixo de tapetes fora do perímetro orçamental; os hospitais EPE do sr. Correia de Campos são um exemplo desta cosmética; — endividamento: subtracção de futuro aos nossos f ilhos através de transferências de fundos de pensões, antecipação de receitas e, já na fase junkie a caminho da bancarrota, overdoses sucessivas de PPPs directamente para a veia. Nestes dez anos de pântano, Viseu, tal como todo o país, perdeu poder. Agora já não há nenhuma estrutura distrital com autonomia e capacidade de decisão. Viseu em 2002 não teve força para dizer sim à universidade pública criada na despedida de Guterres, Viseu em 2012 não tem força para dizer não às portagens, nem tão pouco nos troços da A25 feitos em cima do “velho” IP5. Em 2002, no assunto universidade pública, os “nossos” políticos falaram grosso, agora, no assunto portagens, nem piaram. Uma coisa é certa: o país e Viseu vão dar a volta isto. Com sofrimento, com fibra moral e com força interior. Se a terceira república não se limpar, cria-se a quarta. O Jornal do Centro cá estará para contar essa saída do pântano. Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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