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DIRETOR
Paulo Neto
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Semanário 13 a 19 de abril de 2012 Ano 11 N.º 526
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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Nuno André Ferreira
Concelho de Viseu tem taxa de desemprego superior à média nacional 17,1% contra 15%
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Nuno André Ferreira
∑ Filipe Nunes
vs.
PS Viseu vai a eleições
∑ Lúcia Silva
| páginas 8 e 9
2
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
praçapública r
rA
O distrito de Viseu comida é que chama as pessoas e é provavelmente a uns amigos levam os região portuguesa que produz a maior outros” panóplia de produtos alimentares”
palavras
deles
Atílio Nunes Presidente da Associação de desenvolvimento ADICES (Apresentação da Rota da gastronomia, 10 de abril)
Opinião
Cátia Figueiredo
Tratados, acordos são pântanos, lodos Pisemos a pista é bom que se insista dancemos no mundo” Sérgio Godinho
Tenho papéis colados à pele. Não os colei, nem sabia que os tinha de os ter colados, mas são eles que me definem aqui. Passaporte, Visa, Documento I-20 são sempre coisas que trago comigo quando sei que tenho de me identificar. Em Portugal sou filha de alguém, neta de alguém, amiga de alguém. Aqui não sou nada de ninguém de cá, por isso começo da estaca zero.
Opinião
um sindicato de polí- na mão tem de acabar ticos, queremos um no nosso concelho” conjunto de pessoas que tenham vontade de dar um contributo no concelho de Viseu”
Filipe Nunes
Lúcia Silva
Candidato à Comissão Política da Concelhia do PS Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
Presidente da Comissão Política da Concelhia do PS Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
Dancemos no mundo “Separam-nos cordas separam-nos credos e creio que medos e creio que leis nos colam à pele papéis
Estudante de doutoramento em Psicologia, na UWM - Milwaukee - USA
Rui Coutinho Técnico Superior da Escola Agrária de Viseu, in Jornal do Centro
rNós não queremos rA política de chapéu
Os papéis dão-me nome, dão-me presença neste país onde não estou registada nem faço parte do sistema. Existo aqui por cinco anos, apareci aqui por obra e graça do Destino (ao qual estou grata) e se me for embora serei só uma residente que passou aqui um dia. Não tenho história, a não ser o currículo e o testemunho dos meus supervisores portugueses. Sim, tenho a minha supervisora daqui que acredita mais em mim que eu mesma e me ajuda todos os dias a criar a minha história aqui. Digamos que ter cola é um bem essencial para estar dentro da fronteira dos Estados Unidos. O país, centro de tantos olhares, faz bem em filtrar quem entra dentro dele e em saber o que queremos fazer com os seus recursos. A minha permissão para estudar na Universidade onde estou comprovou que eu posso ser um recurso que dinamiza (a um nível suba-
tómico) as coisas no país, por isso as portas foram abertas. E foi assim que obtive permissão. Bati a uma enorme porta que se abriu, depois de ter respondido as perguntas sobre ao que vinha. Aqui, sou estrangeira com VISA. O VISA foi-me dado pelo cônsul da embaixada americana (alguém espectacular com quem tive uma entrevista) e dá-me acesso a poder viver entre fronteiras, qual americana, mas sem o ser. Estou aqui temporariamente, com a permissão do cônsul. É-me permitido trabalhar 20 horas remuneradas (e só 20 horas semanais) na minha universidade e todo o resto do trabalho de doutoramento (seja horas na clínica, seja aulas, seja investigação) faz parte do meu papel de estudante. A primeira vez que pensei em mudar de pista (“país”) não pensei na diferença de leis e de formas de estar que os países têm. Fui à em-
baixada americana pedir permissão para um VISA que seria a minha autorização para estar entre fronteiras. Quando se vai para fora da União Europeia há muito que muda, e nunca pensei na protecção que temos por lhe pertencer até vir para fora das suas fronteiras. Aqui, há muita coisa que estou a reconstruir, a aprender e a crescer com isso. “Pisemos a pista, é bom que se insista, pisemos no mundo.” Para todos os que pensam sair do país, informem-se bem acerca de leis e dos actos necessárias para manter o vosso estatuto de estudante internacional no país que vos vai abrir as portas. Mal entrem pela porta esperem diferença em cultura, em leis, em parâmetros do que é legal ou não. E o melhor a fazer para se adaptarem é sentirem segurança nas semelhanças que sempre existem. Para todos os que ficam, pisem a nossa pista.
Conseguir fazer melhor!
Vivemos tempos de mudança. O modelo económico tradicional esgotou-se. A ideia de um emprego estável para toda a vida é coisa do passado. Nem tão pouco há emprego, nem mesmo a ideia de uma mesma profissão, duradoura. É assim em Portugal e um pouco, cada vez mais, em todo o mundo. As pessoas deixaram de estar em primeiro lugar. O dinheiro comprou todas as ideologias, da direita, à esquerda, da ditadura à democracia. Basta olhar para a europa em que vivemos e para o país que somos. E se fizermos o mesmo para o oriente, mais ao longe, para a China, por exemplo, constatamos que naquele país comunista circulam os automóveis europeus topo de gama. Vão longe os tempos da ditadura do proletariado. Quem não se lembra de “um país, dois sistemas”, da ideia que vestiu a passagem da British Hong Kong para a China?
Portugal é um país periférico, sem estrutura produtiva própria, habituado a viver das especiarias vindas do oriente, das oportunidades circunstanciais do “império colonial” e, agora, dos dinheiros de Bruxelas, uma espécie de “ouro fácil”! Pagaram-nos tudo, mesmo para deixar de pescar, de agricultar, de trabalhar, enfim, de produzir e transformar! Chegou a hora da verdade e só poderemos ganhar sentido e esperança no futuro se ousarmos ser diferentes. Educação, formação permanente ao longo da vida, valorização dos recursos humanos inovação, tecnologia, novos produtos e novos mercados, redescoberta dos nossos territórios, reeleição das pessoas como preocupação primeira, qualificação das suas vidas, solidariedade e empenho, são apostas e valores para um novo caminho. É assim que poderemos chegar ao nos-
so concelho, vê-lo com outro olhar, darlhe mais vida, criando melhores oportunidades. Se queremos que as novas gerações permaneçam é necessário lançarmos novos horizontes e criar um novo modelo económico. Os serviços, os do Estado, só por si, são realidades que se esgotam na banda larga, nas soluções on-line, na simplificação administrativa, nas estradas virtuais, no “touch” de um qualquer “tablet”. São necessários outros pressupostos para economia. O comércio de proximidade tem que ser reinventado, há uma estrutura produtiva concelhia que tem de ser afirmada, há um “pensar conjuntamente” com outros concelhos e regiões que deve ser dinamizado, há um planeamento supraterritorial que se ergue como vital. Precisamos, pois, de novas políticas. Viseu é uma cidade de que todos gos-
tamos, é bonita, verde, transformou-se muito ao longo dos anos, cresceu, mas agora precisa de se desenvolver. É fundamental diversificar a sua oferta, potenciar os seus recursos, redescobrir-se, afirmarse e caminhar da centralidade geográfica para a centralidade económica. Acredito que o novo ciclo autárquico que aí vem ajudará a fazer a diferença. Se Viseu encontrar novas lideranças vai conhecer outros caminhos e novas oportunidades. Acredito que possa ser assim, se nos esforçarmos para sermos melhores cidadãos, se aceitarmos o desafio responsável de participar em novas escolhas. Então sim, acontecerá uma dinâmica intergeracional onde as melhores ideias se vão articular com as novas ideias. E para isso não é necessário dizer mal do trabalho dos outros. Será suficiente conseguir fazer melhor! Raul Bordalo Junqueiro
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
números
estrelas
1,81€
É o valor que a autarquia de Castro Daire reclama aos bombeiros voluntários locais, ameaçando cortar a água, caso estes não paguem aquela quantia.
Regina Lopes Diretora Executiva da ADICES - Associação de Desenvolvimento Local
III Montra de Oportunidades de Lamego
Propondo o recém-criado projeto Rota da Gastronomia, gera um polo de atração de turistas à região, dando um notável contributo à dinâmica setorial e de sustentabilidade do território.
Importa-se de responder?
A autarquia de Lamego e o Centro de Informação Europ - Direct souberam gerar as sinergias para promoverem aquele que já é o maior certame de oferta educativa e de emprego da região.
Na globalidade sim. Não passo por baixo de escadas e quando vejo um gato preto fico um pouco preocupada. Tenho respeito pelos dizeres e crenças dos mais antigos. Não acredito em bruxas, mas que existem lá isso existem.
Fernando Mota
Catarina Cosme
Gestor da qualidade
Professora
Não sou. Nunca liguei a esses mitos. Desde pequena, a educação transmitida pelos meus pais e avós não assentava nessa base.
Mais ou menos. Acho que muitas crenças/mitos não fazem qualquer tipo de sentido, mas o que é certo é que acabo por acreditar em algumas. Isso advém das influências populares que me foram transmitidas pelos meus avós, pais e amigos. Toda a vida ouvi: gato preto dá azar, partir um espelho é igual a sete anos de azar, entre outras. E, mesmo não acreditando, acabo por dar alguma importância Kátia Outeiro
Seni Gouveia
Desempregada
Desempregada
Margarida Assis Aluna da ESEN
Ao festejar o quarto ano da sua existência no Palácio do Gelo, em Viseu, a Fnac consolida-se também como um ativo espaço de intervenção e difusão cultural.
É supersticioso? Depende das ocasiões. A verdade é que, inconscientemente, entro em determinados locais com o pé direito, sem motivo aparente. Penso que tem a ver com a cultura do povo e da forma como fui educado.
Pionés/Punaise
Fnac Viseu
Fotografia A desinspiração é cega. Mesmo a gritar de fertilidade está o postal do novo ciclo do Cine Clube, com um António Campos a preto e branco, sentado no chão, filmando A Invenção do Amor. Muito da fotografia é o que nela não está ou não figura. O registo da luz faz-se, claramente, também de escuros. Seja ela, à maneira de Eugénio de Andrade, revelação. Assim - viremos do avesso - o que fica por dizer surge profundamente significativo. Porque, como num jogo de sombras, do recorte se entende a forma. Isto é, o que ocorre efectivamente é uma possibilidade e uma exclusão das outras: a fotografia é aquele pedaço perfeito, inviolável, nem um centímetro ao lado de si mesmo. Com isso, a sugestão, a apropriação e a imaginação desempenham um papel fulcral no acolhimento e na análise da imagem.
Por exemplo, a relação inegável que se estabelece com o fotógrafo, narrador apagado, ou a colagem de sons ou a suposição de circunstâncias ou a atribuição de significados são partes de um processo de transfiguração desenvolvido imediatamente, sem que demos por ele.
Portanto, a subjectividade não é só a leitura que cada um faz do que vê, mas também a inspiração para o que não se vê. O culto do instantâneo – liturgia da actualidade - é, de algum modo, avesso ao estímulo e à insinuação a que me refiro. Felizmente, porém, a arte ainda vai sendo imperturbável, ainda vai havendo quem queira saber o que é aquilo que ali não está, quem invente o que ali não está, quem veja, por fim, na pequena parte um todo. A fotografia é um quadrado ou um rectângulo ou uma forma qualquer cujos limites nos desafiam. Mas a fotografia é, mais do que tudo isso, o deslumbramento da revelação – e dizia Eugénio de Andrade que “Toda a poesia é luminosa, até / a mais obscura”. Assim a fotografia. Assim a arte.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Opinião
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Gerência Pedro Santiago
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Opinião
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com Associação Portuguesa de Imprensa
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Jornal do Centro 13 | abril | 2012
Perdoai-lhes, Senhor, tal gula! A Páscoa actual é uma festividade esvaziada do grande valor simbólico de um outrora próximo. Recordo os meus quinze anos, no Sátão e as celebrações da Quaresma, a procissão de 6ª feira Santa e o significado agónico de toda a dramatização da prisão e morte de Cristo. O sacrifício da cruz. A ressurreição. O impacto que tudo tinha sobre nós jovens adolescentes curiosos. O dia de Páscoa era um dia de alegria intensa. Todas as casas faziam as mais amplas barrelas e caiadelas e despejavam das arcas os melhores enxovais para receber o Senhor. Vestidas as melhores far-
pelas, íamos à igreja matriz esperar o Sr. Padre Albano (Martins de Sousa), que saía acolitado pelo Sr. Fazenda ou pelo Sr. Grilo, o sacristão, com a pesada cruz nos braços e a campainha da anunciação a tinir, que todos disputávamos. Era uma romaria por aquelas ruas fora enfeitadas a alecrim, com um rancho de ganapos atrás, do Fundo da Vila à Vila d’Além. Em todas as casas entrávamos. Em todas nos desaugávamos. Ali, um naco de queijo, da mais humilde cabra à mais rica ovelha, aqui um talhadão de presunto franjado de gordo, além um rodelinho de salpicão olhado,
depois uma mão cheia de amêndoas e sempre, uma fatia de bolo, do singelo pão-de-ló ao trigo de ovos doirado, até ao naco do “achocolatado” mais fidalgo e solarengo. Ou se tal, uma cavaca recoberta de seu estaladiço açúcar a deliciar os mais gulosos. Intervalava-se para o almoço, que depois de tal conduto, era já de faz-deconta, e à tarde continuava-se, porque todos os fogos, todos os lares tinham as francas portas abertas, a família ansiosa na soleira e o tapete odoroso de rosmaninho à entrada. Passaram-se as décadas a correr e esta reminiscência, límpida, impôs-
Antevisão da campanha rosa! Apesar de mitigada, sempre se vai dando conta aqui e ali que existe vida partidária em Viseu. Após o PSD Viseu nos ter proporcionado um espectáculo pobre em conteúdo, no entanto rico em meias-verdades e contorcionismos variados que, contrariando toda a razoabilidade possível, a militância indígena não teve reservas em validar, eis que chega agora a hora da verdade do PS Viseu. A campanha da tribo socialista está em movimento sendo que até ao momento, seguem o modelo dos seus “irmãos” sociais-democratas. Os candidatos, confortavelmente sentados, usam o mundo virtual e debitam opinião para o exterior. O púlpito é o facebook ou, em alternativa, o blogger. Os políticos locais, apesar de na sua generalidade mal perceberem e pior dominarem o conceito, tentam agarrar a modernidade das redes sociais com as duas mãos. Facto que se torna preocupante numa cidade em que a suposta elite escreve com os pés, ficando assim justificada a falta de ritmo exasperante que povoa todos os seus textos. A ideia de comunicação cara a cara parece coisa do passado e reservada a cavalheiros conservadores versados na nobre arte do debate. Os socialistas devem compreender
que será deveras positivo assumir os benefícios que podem resultar de um debate frontal, aberto e franco. E, perguntará o leitor, quais benefícios? Desde logo, dão o exemplo de abertura democrática que o PSD não quis ou não soube dar; apresentam os seus ideais a um público alargado e previsivelmente indeciso com a saída de Fernando Ruas; com essa abertura, será mais fácil receber feedback de militantes e eleitores de modo a corrigir possíveis desvios. Por último, e não menos importante aproximam o partido do eleitorado. Ao contrário do PSD, que devido à saída do “Mayor” Ruas terá de ser algo cauteloso e bastante conservador nas suas escolhas, o PS para obter um resultado histórico (desta vez pela positiva), terá de arriscar na acção política, ser ambicioso nos objectivos e inovador nas propostas apresentadas. A título de mau exemplo, permito-me avançar, e sem risco de incorrer em erro de lesa-pátria, que : Se o plano original é José Junqueiro aproveitar a “janela de oportunidade”, o resultado dificilmente deixará de ser desastroso; Uma candidatura encabeçada por Miguel Ginestal será motivo de gargalhada geral; Se são amantes da comédia nonsense optem então por
João Cruz, a galhofa assumirá contornos bíblicos. Seja quem for o candidato escolhido terá de apresentar maior dinâmica do que um “políticozombie”. Amigos Socialistas, se para 2013 o objectivo é ganhar, o candidato autárquico do PS terá de ter uma credibilidade absolutamente inatacável. Não duvidem, o PS Viseu tem nomes à altura do desafio! Para esta eleição concelhia, os candidatos são: A repetente Lúcia Silva, rosto sorridente da continuidade. O seu discurso de apresentação faz o roteiro da praxe (reflecte sobre o passado mas pouco e projecta o futuro) porém não consegue fugir do tédio dos que já nada têm a acrescentar. Ao percorrer o longo texto da apresentação da sua candidatura não se vislumbra uma ideia nova, um rasgo de génio, ou um apontamento de líder. São uma dúzia de pontos, nos quais a prosa varia entre o blasé, o debitar de lugares comuns e a apresentação de propostas tão simples e tão rápidas de implementar que já poderiam ter sido levadas a cabo no decurso do actual mandato. Em termos de estilo, abusa do tom sacerdotal e, perdoem-me os espíritos mais religiosos a comparação assim como a visa-
Por detrás de cada desempregado(a) está uma Um dos problemas quando se aborda o tema desemprego é o grande peso dos dados numéricos. Esquecemo-nos com demasiada frequência que por detrás de cada desempregado(a) está uma pessoa concreta. Com os seus sonhos, as suas esperanças, as suas ambições. Com a sua realidade familiar. Está um pai, uma mãe, um filho, uma filha, um irmão, uma irmã. Muitas vezes, demasiadas mesmo, está uma família inteira. O aumento do desemprego é sinónimo de dificuldades económicas para centenas de milhar de famílias. É sinónimo de dificuldades no acesso a bens e serviços
essenciais. É sinónimo de novas vagas de emigração. É sinónimo de degradação das condições de vida. É sinónimo de endividamento. É sinónimo de situações de pobreza, miséria e exclusão social. Raramente é, ao contrário do que diz a cartilha neoliberal, sinónimo de «novas oportunidades». Aliás como o poderia ser se em Portugal, como já demonstrámos em artigos anteriores, se empobrece a TRABALHAR? Vamos à dura realidade dos números (vide os estudos do economista Eugénio Rosa referidos em http://ocastendo. blogs.sapo.pt/1363477.html ):
O Eurostat, que é o serviço oficial de estatística da União Europeia (U.E.), divulgou que a taxa de desemprego oficial em Portugal tinha atingido, em Fevereiro de 2012, 15%. Estamos perante a mais elevada taxa de desemprego que há memória no nosso país e a terceira de toda a U.E.!!! Esta taxa significa que o desemprego oficial atinge, neste momento, 826.000 portugueses. E como se sabe há muitos milhares de portugueses desempregados que não são considerados nas estatísticas oficiais de desemprego. Basta recordar que o INE considera como es-
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
se-me à lembrança porque ontem, 6ª feira Santa, tive desejos de bolo de azeite. Corri as padarias, pastelarias da cidade e arrabaldes. Numas anémico. Noutras deslavado. Noutras ainda, anémico e deslavado, que os tempos vão parcos e de escassez e, à falta de azeite e ovos, já nem o dispensável corante amarelado lhe dá tom… É o bolo de azeite do “chinês”. Plastificada ilusão do hodierno. As gerações mais novas, que nunca comeram do “outro” – nas nossas aldeias ainda presente por quanto tempo mais? – nem se apercebem da trapaça. Nós, os mais velhos, de palato mais acreditado, olhamos para eles com uma tristeza nos
olhos, nostalgia no coração e “augamento” na crasta da boca. Em Tabosa de Sernancelhe mantémse ainda viva – até quando? – a tradição dos fálgaros imortalizados literariamente por Aquilino Ribeiro. Esse pão rico de azeite com queijo de cabra fresco no seu interior… Um pitéu já a muito poucos dado a degustar! Do Freixinho, célebres permanecem ainda as deliciosas cavacas. O pão alvo da Lapa, dizia-se, com qualidades comprovadas pela água do Vouga e o forno de lenha, ainda é uma referência, mesmo se a água já não for da mesma fluvial fonte nem o forno aqueça a lenha de carvalho… E na cidade? Na urbe tudo se perde, tudo
se esvai… Quanto maior for a comunidade humana, maior é a diluição da tradição e a perda de identidade. Apesar de tudo, a aldeia persiste entorgada em seus usos ancestrais a mostrar e transmitir ao presente descolorido os costumes de antanho, ricos de um espírito comunitário que a cidade massificada não reteve e desprezou com altivez. Hoje vou a Aveiro e hei-de descobrir um “folar” d’ovos da minha juventude, que a minha Mãe, “ceboleira da Glória” – os outros são os cagaréus – tão bem fazia. Saudarei meu padroeiro do 10 de Janeiro, S. Gonçalinho… Amanhã é Domingo. Vou a “Barrelas de um sino” e hei-de comer, com lúcida alar-
vidade, sozinho, um “trigo de ovos”… Confessar-me-ei de tal gula. Mas a um cónego amigo e compreensivo destas fraquezas da carne… A Páscoa é também isto, ressurreição da tradição passada ou “a procura do tempo perdido”. Aleluia! Post scriptum: Na 5ª feira, a Sabina, que é de Silgueiros e não esquece os “costumes”, trouxe-nos a Páscoa ao Jornal do Centro num discreto gesto de partilha. À entrada, em cima da sua secretária, uma concha de amêndoas renovadas, como se de fresca cascata se tratasse… Ainda bem que há “Sabinas”! (ou que não foram todas “raptadas”).
da, mas parece ter vindo directamente da sacristia sem contudo revelar quem será o Bispo!? Tal como no beijo de uma freira, sofre de falta paixão carnal, não assume o risco, não sonha, não desperta a paixão arrebatadora dos enamorados. De todos os pontos apresentados destaque para o último, ou seja, a sua preocupação com a definição da candidatura à CMV, contudo sempre com o curto objectivo de não perder por muitos. A candidatura de Lúcia Silva ainda vai a tempo de dar a volta mas para tal tem de arriscar, tem de se libertar de constrangimentos ou ideias pré-definidas para ser capaz de surpreender a militância. O facto é que não pode apresentar mais do mesmo, vinte e dois anos de derrotas infligidas por Fernando Ruas que variam entre escandalosas e vergonhosas, provam isso. O sinal mais evidente de que algo vai mal na candidatura é o facto de o discurso passar completamente ao lado do essencial e não existir nada de realmente novo ou de ruptura com o passado. Aproveitando o tom “pio”, impunha-se uma ida ao confessionário espiar os pecados relativos aos anos de mandato que terminam. Os esqueletos no armário, além de tornarem o espaço da liderança que finda nauseabundo, estão à vista e certamente não será necessário recordar a traição dos eleitos locais. Os cadáveres políticos dos que desrespeitaram de forma grosseira o
voto do eleitorado merecem ser enterrados definitivamente, bem como se impõe a realização de um exorcismo de modo a que finalmente as suas almas tenham paz. A sua vida política, de agora em diante, deve descansar em paz no cemitério da indiferença. Se o PS apresentar uma lista com os mesmos nomes, até o Avô Cantigas vestido de laranja, com o seu bigode branco e farfalhudo ganhará as eleições de 2013 e tomará como primeira medida pintar o bigode. Contudo se a candidata Lúcia Silva se penitenciar distanciando-se relativamente aos “Judas”, o povo será sereno e, decerto, a penitência aplicada nas autárquicas será branda. Cara Lúcia Silva, como sabe, os únicos limites que existem são os do próprio cérebro, não se deixe enredar nas teias da política cacique e apresente ideias frescas se quer ser bem-sucedida! Filipe Nunes, surge como a voz da alternativa, incorpora a mudança e o rosto da juventude. A sua prosa é curta, directa, motivada, focada na vitória autárquica e numa palavra, fresca. Quem afirma “Queremos que em 2013 a câmara de Viseu tenha um presidente Socialista” – tem de estar disposto a dar uma limpeza geral na mentalidade e nas figuras centrais do partido. A verdade é que dificilmente o PS sairá do poço em que se meteu sem realizar essa ruptura. O problema mais evi-
dente desta candidatura alternativa reside na aparente falta de apoio da estrutura partidária. Todavia, se o objectivo era frequentar os mesmos espaços e ideias do bom velho caciquismo, seria uma atitude mais positiva ter ficado em casa do que andar a perder tempo e gastar cara gasolina a passear de descapotável. É difícil ter um projecto para 2013 quando se luta contra quem vive em 1986. No entanto Filipe Nunes parece saber que o caminho é em frente, e sem complexos deve deixar as suas ideias “saírem do armário” dado que também terá de lutar contra a militância do “carneirismo-seguidismo”. A vida não se lhe afigura fácil, contudo uma vitória sem contar com os “suspeitos do costume” terá valor acrescentado. Em Filipe Nunes poderá estar o click necessário para acender a chama dos militantes e levar o partido, a oposição e a cidade rumo à mudança. Atenção: Fernando Gonçalves, no Diário de Viseu num artigo intitulado “Duas Listas Candidatas à Concelhia de Viseu” lançou um excelente roteiro de ideias sobre as quais todo o partido deve reflectir. Cuidado: Tal como no caso do PSD, é visível a falta de uma terceira candidatura que conduza a uma mais clara separação das águas. Direita, volver: Uma última referência para o sempre “ignorado” CDS-PP Viseu,
que em 2013 pode fazer mossa. Rui Santos já foi directo à jugular do peculiar José Junqueiro e sem meias-medidas analisa a terraplanagem política que, por meio de virtuosa truculência e com oportuna ligeireza, também apelidada de branqueamento, o deputado socialista faz no seu blogue. O CDS-PP poderá ser o pêndulo de 2013. Tal como Hélder Amaral ainda recentemente propôs, o partido deve preservar o seu “espaço vital”, arriscar e apresentar listas próprias. Para aumentar a sua projecção autárquica deverá apresentar um candidato autónomo, centrar-se em meia dúzia de ideias fortes, ter um discurso directo e sem ruído, tudo diferente do “centrão” que tem conseguido ocupar bem o espaço da retórica inconsequente.
mos ainda que somar os «inactivos disponíveis» (quem não tenha procurado trabalho na semana em que foi realizado o inquérito (período de referência) ou nas três semanas anteriores). E também o «subemprego visível» (desempregados que não trabalham por não encontrarem emprego, que não recebem subsídio de desemprego e que, para sobreviver, fazem pequenos «biscates»), que já eram 345.700 no 3º Trimestre de 2011. O disparar do desemprego com a dimensão que está a ter em Portugal é um indicador claro de que a recessão económica em Portugal está a ser muito mais profunda do que aquela que o Governo PSD/CDS preten-
de fazer crer. Como temos aqui demonstrado inúmeras vezes, sem crescimento económico não há criação de emprego. Nem pode haver aumento de emprego. Só a ignorância ou a intenção deliberada de enganar é que pode levar a afirmar-se o contrário. Para agravar ainda mais a situação, o governo alterou a lei do subsídio de desemprego. Com esta alteração os governantes de serviço de uma penada reduziram não só o valor máximo do subsídio, mas também o período de tempo em que o desempregado tem direito a recebê-lo. E, convém recordar, de acordo com as estatísticas divulgadas pela Segurança So-
cial em Fevereiro só 350.693 desempregados é que recebiam subsídio de desemprego. O que se traduz numa taxa de cobertura de apenas 42,5%. Acresce que o valor médio do subsídio foi, no mesmo mês, de apenas 504 euros. Cai por terra o argumento mentiroso e execrável de que os desempregados não estão a trabalhar porque preferem receber o subsídio… E o 1º ministro Pedro Passos Coelho ainda tem o descaramento de afirmar que o seu governo se preocupa com os portugueses que menos têm e com todos que estão a passar maiores dificuldades. É preciso não ter um pingo de vergonha!
Miguel Fernandes (http://atribunadeviseu.blogspot.pt) e Fernando Figueiredo (http://gamvis.blogspot.pt) Nota: Aceitei com todo o prazer colaborar com o Fernando Figueiredo. O que nos junta é o amor pela democracia, por Viseu e o facto de não estarmos dispostos a fazer compromissos na defesa desta terra. Facto interessante é que tendo em conta que ainda não acertámos um único cenário de opinião… curiosamente também ninguém nos tem desmentido!
pessoa concreta tando EMPREGADO todo aquele que tenha «efectuado um trabalho de pelo menos UMA HORA (!!!), mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um beneficio ou ganho familiar em dinheiro ou géneros». Por outro lado, segundo o Boletim Económico da primavera de 2012 do Banco de Portugal, a destruição de emprego no nosso país atingirá, este ano, 3,6%. Isto significa que, nos finais de 2012, existirão menos 170 mil postos de trabalho. Ou seja, no fim do ano mais de um milhão de trabalhadores estarão desempregados. Esta situação é insustentável! E é o desemprego oficial, porque o efectivo será certamente muito superior. É que, tere-
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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13 | abril | 2012
abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira
Um dia...
no Centro de Emprego de Viseu Era dia de Feira. O dia começou frio, cinzento e chuvoso e pouca gente se deslocou ao Instituto de Emprego e Formação Profissional de Viseu. “No início e a meio do mês é que se registam as maiores enchentes”, disse a diretora Carla Rodrigues. Contudo, a sala silenciosa composta por cerca de uma dezena e meia de pessoas sentadas era interrompida, de tempos a tempos, pela voz de uma funcionária: “31 senha azul”, e lá se levanta o detentor do número. A espera pode ser demorada, sobretudo se for necessária a intervenção de um técnico, e se para Publicidade
Sónia Batista, 24 anos, recém-desempregada após conclusão do estágio profissional, “não há problema em esperar, pois não há nada a fazer”, para Rita Andrade, 30 anos, desempregada há 9 meses, “estar ali sentada à espera de nada é uma seca”. O desânimo e o sentimento de frustração aumentam proporcionalmente ao tempo passado na condição de desempregado. Apesar desta realidade, encontrámos Sérgio Amaral, de 53 anos. O artista mangualdense, fundamentalmente de peças de cerâmica, está a sentir dificuldades na venda dos artefactos que
produz e optou por “deitar mãos à massa”. “Vou tirar um curso de chefe de cozinha, já a partir do dia 24. Acho que a cozinha é um espaço em que posso dar assas à minha criatividade”, contou. Casado e pai de três filhos, Sérgio decidiu abraçar um novo desafio, uma vez que a situação do país é “preocupante” e “ as pessoas têm de se desafiar”. Consciente que nos dias de hoje já não há “empregos seguros”, o artista “vai pôr-se à prova” e se for bem-sucedido, pondera transformar o seu atelier num centro cultural em que a arte e a gastronomia coexistam.
A hora de almoço chegou, o Centro de Emprego esvaziou. Ao início da tarde e com o sol a querer mostrar-se, encontrámos mais gente naquelas instalações. Jovens e adultos, alguns ainda jovens de mais para perderem o emprego, qualificados, bem formados ou já com muitos anos de trabalho, uns bem vestidos, outros que já não conseguem passar a perna à crise, sozinhos ou com amigos vão chegando. Mulheres, muitas mulheres entraram durante a tarde no Centro de Emprego de Viseu. Que tipo de emprego procura?
Perguntámos a Anabela Oliveira, de 43 anos, que prontamente respondeu: “tanto faz”. Desempregada há sete meses, deixou de realizar orçamentos de obras, “por assédio sexual do patrão”. Natural de Lisboa, chegou a Viseu para “começar uma vida nova”. Divorciada e com uma filha de 19 anos, também à procura de emprego, a situação “começa a complicar-se”, mas se a entrevista para ajudante de cozinha, oferta que encontrou na internet, correr bem, “tudo pode mudar”. Quem já não acredita na mudança é Vera Almeida. A jovem de 28 anos está
desempregada há um ano e “pensa em emigrar”. Devido à grande afluência de pessoas, encontram-se ex-colegas de trabalho. Foi o caso de Micael Ferreira, 21 anos, e Hélder Lemos de 27. Ambos despedidos do turno B da fábrica da Citroen, em Mangualde. E se o primeiro conta “com o apoio dos pais”, o segundo “vive com a namorada” e “espera compreensão”. Depressa chegou o fim da tarde, para os funcionários do Centro de Emprego terminou mais um dia de trabalho, para os desempregados, mais um dia de esperança.
Jornal do Centro
UM DIA... | ABERTURA 7
13 | abril | 2012
Números
Tem a palavra...
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Viseu está 2,1% acima da taxa nacional
Desde 2008/2009, ano em m que se acentuou a crise em m Portugal, a taxa de desem-prego na região centro é in-ferior à média nacional, de e acordo com dados do INE.. Contudo, tem-se verifica-do um aumento do desem-prego registado na área de e e abrangência do Centro de Emprego de Viseu, sobre-tudo no concelho de Viseu.. Ao nível do distrito, que al-o berga o Centro de Emprego de Viseu, de Tondela e de S.. e Pedro do Sul, num total de 14 concelhos: Mangualde,, Nelas, Penalva do Castelo,, Sátão, Vila Nova de Paiva,, Viseu, Tondela, Carregall do Sal, Mortágua, Santaa Comba Dão, S. Pedro do Sul,, Vouzela, Oliveira de Fradess m e Castro Daire, houve um aumento de 13, 7 por cento,, comparativamente ao mêss de fevereiro do ano passa-do. No concelho de Viseu,, e no mesmo período, regis-taram-se mais 838 desem-e pregados, que corresponde a um aumento de 17, 1 porr cento, mais 2, 1 por cento daa média nacional, 15 por cento.. Foi no concelho de Penalvaa u do Castelo que se registou o uma diminuição no número de inscritos de 3, 6 por cento,, que poderá estar relaciona-do com a questão do empre-a go sazonal, habitual por esta altura no ano. A estes dados, recolhidoss o junto da diretora do Centro de Emprego de Viseu, Mar-m ta Rodrigues, não se podem incluir os concelhos do Dou-ro Sul, Lamego, Armamar,, Tarouca, Moimenta da Bei-ra, Sernancelhe, Penedono,, Tabuaço, S. João Pesqueira,, e pertencentes ao Centro de m Emprego de Lamego, assim como Resende que, desde o u dia 1 de abril de 2011, passou a pertencer à área de inter-venção do Centro de Em-prego de Amarante, à ima-gem de Cinfães, que perten-e ce ao Centro de Emprego de Penafiel.
É o número de desempregados inscritos no Centro de Emprego de Viseu, no final do mês de Fevereiro de 2012. Há mais 942 pessoas, comparativamente a fevereiro de 2011.
A Carla Rodrigues, diretora do Centro de Emprego de Viseu
8147 “Os jovens devem ter uma visão alargada, Desempregados inscritos no Centro de Emprego de Viseu, no final do mês de fevereiro de 2011.
11,6% É o aumento da percentagem registada comparativamente ao ano passado, no mês de fevereiro, do número de desempregados no Centro de Emprego de Viseu.
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São os concelhos que o Centro de Emprego de Viseu abrange: Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, Vila Nova de Paiva e Viseu.
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É o número de pessoas inscritas no Centro de Emprego de Viseu com licenciatura, mestrado ou doutoramento.
há que encarar outras oportunidades!” Os dados do desemprego de Viseu preocupam?
É óbvio que qualquer aumento nos preocupa, lidamos com histórias de vida, de pessoas que ficam sem emprego numa situação fragilizada. Contudo, estamos a tentar combater estes números através de ações, implementadas pelo Governo, e que têm a ver com o Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, que visa acompanhar de forma mais regular e eficaz o desempregado, potenciando o seu rápido regresso à vida ativa. Em termos gerais, o objetivo passa por contrariar os períodos de inatividade e o risco sempre associado de desatualização ou diminuição de capacidades e comportamentos de trabalho. Apostar em percursos de formação de curta duração, de natureza transversal, que lhes permitam adquirir competências relevantes para o mercado de trabalho, que potenciem ou valorizem as que já possuem, evitando ao máximo que as pessoas estejam muito tempo afastadas do mercado de trabalho. Assim, mantêm o contato com outras pessoas, com outras realidades e, sobretudo com entidades empregadoras, o que se poderá traduzir numa mais-valia no seu processo de reintegração na vida ativa - esta é a nossa “janela” de oportunidades. Com que ações concretas pretende contrariar estes números?
Nós pretendemos resolver o problema da maior parte dos nossos desempregados através da reintegração direta no mercado de trabalho, só que, por vezes, é necessário trabalhar algumas competências, ao nível do saber fazer, saber ser e saber estar. A nível do saber fazer, desenvolver competências técnicas em áreas específicas em funções que já desempenharam, mas que entretanto evoluíram e é necessário aprenderem novas técnicas – formação em posto de trabalho, ou por outro lado, trabalhar a questão da reconversão profissional. O saber ser; é outra das áreas a trabalhar. Aborda questões de competências pessoais, pretende-se que o desempregado esteja sempre à frente da procura, que tenha competências empreendedoras ou para criação do próprio emprego ou para se tornar imprescindível para uma entidade empregadora. E ainda o saber estar. Há um número significativo de desempregados que tem de trabalhar questões tão simples como preparar-se para uma entrevista de emprego, a necessidade de se cumprir horários, entre outras. Todas estas competências serão trabalhadas numa ótica de empregabilidade. Estão ainda previstos pequenos módulos de formação de Técnicas de Procura de Emprego e módulos de formação na área das competências empreendedoras, para pessoas que queiram criar o seu próprio emprego.
No fundo, é traçar um plano de acordo com as preferências e daquilo que é o projeto de vida de cada um – Plano Pessoal de Emprego. A questão da formação, que considero importantíssima, é vital, já que as pessoas que normalmente detêm maiores qualificações escolares e profissionais estão muito menos tempo desempregadas. Por isso, vamos continuar a trabalhar nestas áreas. Por outro lado vamos continuar a intensificar o encaminhamento dos desempregados para as medidas ativas de emprego. Estágios profissionais e trabalho socialmente necessário, que é sempre uma mais-valia. Outro dos nossos trunfos, passa pela medida “Estímulo 2012”, desenvolvida pelo Governo. Visa a contratação de desempregados inscritos há mais de seis meses no Centro de Emprego e, paralelamente, proporciona uma formação profissional no posto de trabalho. É um apoio direto à entidade empregadora que pode ser apoiada até cerca de 420 euros por mês, por cada trabalhador contratado. Esta medida foi implementada há um mês e meio e tem tido adesão por parte das entidades. Qual o perfil do candidato desempregado do Centro de Emprego de Viseu?
A maioria, 54, 7 por cento, são mulheres. 38 por cento do total de desempregados inscritos (homens e mulheres) têm entre o 6º e o 9º ano
de escolaridade situando-se a sua maioria na faixa etária dos 35-54 anos - 41,7 por cento . A grande parte das mulheres inscritas são ex-domésticas, que recentemente tiveram experiências de trabalho de curta duração noutras áreas. Viseu não foge à regra do retrato nacional. O número de ofertas de trabalho decresceu?
Houve uma diminuição no número de ofertas. As ofertas que recebemos enquadram-se no contexto socioeconómico em que estamos inseridos. Dos seis concelhos com que trabalhamos, Viseu, é por tradição, um concelho de serviços, onde há pouca indústria. Logo, as ofertas são mais direcionadas para a área da restauração e turismo. Mangualde é o que tem maior oferta na área da indústria. Apresenta muita oferta mas também regista em ciclos económicos menos favoráveis um maior número de despedimentos. No caso dos 300 trabalhadores despedidos na Citroën, cerca de 80 por cento reside em Viseu. Que conselhos dá aos jovens qualificados desempregados?
Vale a pena estudar e apostar na qualificação. Os jovens devem ter uma visão alargada, quando se tira uma licenciatura é legítimo querer trabalhar nessa área, mas não podem olhar só para um caminho, há que encarar outras oportunidades!
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entrevista ∑ Emília Amaral e Paulo Neto fotos ∑ Nuno André Ferreira
à conversa
“A política de chapéu na mão tem de acabar no concelho” Lúcia silva, 48 anos, professora, presidente da comissão política concelhia do PS Viseu, recandidata-se a um novo mandato, às eleições de 2 de Junho. Lúcia Silva vai candidatar-se a um segundo mandado. Porquê agora “PS com rumo, Viseu com futuro”?
Quisemos nestes dois anos do meu primeiro mandato traçar o rumo do Partido Socialista em Viseu e perspetivar já o futuro. Esse futuro vai ser agora consolidado com o próximo mandato 2012/2014. Esse rumo que diz sempre ter existido é o que vai continuar a afirmar-se?
Um presidente da concelhia não é um profissional da política. Portanto um mandato de dois anos não é o tempo suficiente para que esse presidente se afirme, embora tivéssemos feito um trabalho reconhecido pelos militantes, pelos simpatizantes e pelos próprios viseenses. Quais são os objetivos para os próximos dois anos?
Temos dois pontos de orientação. Um é consolidar e reforçar o trabalho desenvolvido internamente. Nestes dois anos aumentámos o número de militantes para o dobro e numa altura em que não somos poder conseguir filiar o dobro de militantes é porque houve trabalho e uma estratégia. A existência de um outro candidato à liderança da concelhia do PS Viseu significa que há uma parte da família socialista local que não se revê no seu projeto. Ou não?
Eu tenho o dever e a obrigação de defender todos os militantes e o facto de termos duas candidaturas apenas vem enaltecer o partido socialista porque temos que debater ideias.
responsável. Não basta criticar só por criticar. Os deputados do partido socialista debatem-se pelas suas mandato e também não es- propostas para Viseu. teve nas eleições de 2009 para a câmara. Começou a Como explica a debandada envolver-se mais em ações dos vereadores do PS na Câmara de Viseu? do Partido Socialista quando se perfilou a sua candiQuestões pessoais. Mas datura. quero dizer que não tenho qualquer responsabilidade É uma constatação ou uma nessa lista. Quando foi feicrítica? ta eu não era presidente da É uma constatação, da concelhia. qual cada um fará a leitura Está a demarcar-se da lista que entender. Há quem considere que a falta de disputa eleitoral na concelhia do PS Viseu tem sido uma das causas da fragilidade que tem sido sentida. Concorda?
Eu quando assumi ser candidata em 2010 à concelhia, respondi a um apelo do Partido Socialista e nem toda a gente estava predisposta a isso porque tínhamos tido uma grande derrota em 2009 [na Câmara de Viseu]. Eu própria assumi uma derrota ao ser candidata [derrotada] à Junta de Freguesia de Coração de Jesus. A nível nacional, a imagem do PS já estava muito desgastada. É difícil ser-se presidente de uma concelhia socialista onde temos uma câmara [PSD] há 22 anos a governar. Agora temos um cenário diferente. Fernando Ruas (presidente da Câmara de Viseu) vai-se embora devido à limitação de mandatos e percebe-se facilmente que há aqui já uma janela de oportunidades e uma maior vontade para assumir a concelhia.
encabeçada em 2009 por Miguel Ginestal em que João Paulo Rebelo era presidente da concelhia do PS Viseu?
Estou a dizer que não tenho qualquer responsabilidade na elaboração dessa lista. Agora, estou consciente que quando o candidato à Câmara elaborou a lista, o fez com o conjunto de pessoas melhor preparadas para colaborarem no projeto de Viseu. Falhou a candidatura e a estratégia de alternativa apresentada em 2009?
Não. Já tem o candidato escolhido para concorrer à Câmara de Viseu em 2013?
Perante os novos estatutos, as regras estão definidos, mas um candidato à câmara nunca foi definido no secretariado, as pessoas eram ouvidas. Eu não tenho o candidato escolhido porque tenho que respeitar as eleições para a concelhia. Gostaria de ter um candidato à Camara de Viseu em 2013 igual ao que Mangualde teve em 2009 e que hoje é presidente da Federação do PS?
Claro. Mas ao longo destes anos, o candidato que foi a eleições foi sempre com vontade de ganhar, não houve nenhum candidato para preencher calendário. Gostava que José Junqueiro fosse candidato à Câmara de Viseu?
É um facto que perdemos O dr. José Junqueiro é um as eleições. Acho que não militante que reúne condifoi a candidatura que falhou. ções como outros. Fernando Ruas estava em fiVai recandidatar-se à junta nal de mandato e senti-mos de Freguesia de Coração de que isso influenciou. Jesus? A saída de Fernando Ruas é a única oportunidade do PS?
Não. Agora quem está no poder tem armas diferentes. São os subsídios entregues às associações, uma coisa que deve ser alterada obedecendo a regras definidas, são os empregos. A política de chapéu na mão tem de Afirmou há dois anos em en- acabar no nosso concelho. trevista ao Jornal do Centro que tinha “uma estratégia séria e responsável” com os vereadores do PS na Câmara de Viseu e com os deputados eleitos para a Assembleia Municipal. Mas aconteceu o contrário. O que aconteceu?
Voltava a escolher para uma lista futura, as pessoas que abandonaram os seus lugares na Câmara de Viseu?
Neste momento está tudo dependente da reorganização administrativa. Agora, ser candidata a uma freguesia não faz parte do meu futuro. Caso ganhe as eleições internas dia 2 de junho, qual é a sua estratégia para retirar a liderança ao PSD na Câmara de Viseu?
Mostrar que estamos preocupados com os viseenses. Temos uma política O Partido Socialista con- de PDM para alterar. Tetinua a estar representado mos que criar emprego em por pessoas credíveis. Por Viseu, através de uma estraConhece o Filipe Nunes (canforça das contingências vai tégia que faça com que os didato adversário)? Os vereadores e deputa- neste momento no sétimo, empresários venham instaO Filipe Nunes esteve dos na Assembleia Munici- mas a trabalhar e a honrar lar-se em Viseu. Nós temos ausente durante este meu pal têm feito uma oposição o PS. os parques industriais com Mas a saída dos vereadores não comprometeu o projeto?
No grupo de novos militanpreços impossíveis, não tetes que anunciou no início mos indústria em Viseu. A desta conversa está, por taxa do IMI e da derrama exemplo, Alexandre Azevesão elevadíssimas e é predo Pinto, que já passou por ciso pensar na politica fisoutras forças partidárias. cal. Nós ainda temos freAgradou-lhe a entrada dele? guesias sem saneamento Não há militantes sectábásico e algumas localidades cujo saneamento não rios. abrange todas as pessoas. Qual é o peso da concelhia Deve ser criada uma rede de Viseu na vida distrital do de transportes que dê resPS? posta às necessidades das Viseu está novamente a pessoas. Ao fim de 22 anos, o Rossio ainda não chegou assumir a liderança a nível distrital. às aldeias.
LÚCIA SILVA E FILIPE NUNES | À CONVERSA 9
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“Não tenho padrinhos na política nem quero ter” tes, a sociedade. Tem que ser capaz de criar plataformas de participação política e de dar oportunidade a qualquer pessoa que queira desenvolver propostas no seu concelho. O atual projeto do PS Viseu não lhe agrada?
Esta candidatura surge porque há um conjunto bastante alargado de socialistas e de militantes que entendem que se as coisas continuarem como estão será muito difícil ao Partido Socialista ganhar a Câmara [de Viseu] em 2013. O PS para poder ganhar as eleições autárquicas tem que ser capaz de surpreender Viseu. Não há maior surpresa política que se possa oferecer aos viseenses do que começar por provocar uma mudança dentro do próprio Partido Socialista. O Partido Socialista não tem sido capaz de chamar a sociedade que não é profissional da política. Quais são as ideias chave de mudança na sua candidatura?
a um ano de eleições, sente-se normal é que nas duas últiSim, e não haja quaisquer um PS fragilizado sem uma voz dúvidas que criam um grave mas décadas, apesar do Parunânime? tido Socialista não ter obtido problema de credibilidade ao resultados satisfatórios em As pessoas lá fora estão dis- Partido Socialista. termos concelhios, nunca te- poníveis para apoiar o Partinham surgido duas listas. Qual vai ser a sua posição com do Socialista se promoverestes socialistas que abandonamos essa mudança. Já desempenhou cargos políticos há alguns anos atrás (presidente da concelhia e da distrital da JS Viseu). Mostrou essa diferença?
ram o cargo? Acha que o PS Viseu está fragilizado?
O PS está fragilizado há muitos anos em Viseu para Completamente diferen- poder ganhar a Câmara, não te. Éramos uma geração que vem de agora. gostava de se assumir até Quem é o seu candidato à Câcomo uma consciência crítimara de Viseu em 2013? ca do Partido Socialista. Hoje, Falar de candidatos numa temos todos 30 anos e continuamos a pensar da mes- altura em que estamos a esma maneira e agora com a colher o próximo presidente capacidade de nos projetar- da concelhia seria algo de irmos para uma candidatura responsável. alternativa. Apresentou a sua candidatura ao lado de históricosdo PS em Viseu como Rui Santos e outros… É sinal de que o partido em Viseu está dividido?
Tenho nesta candidatura uma dinâmica inter-geracional bastante aliciante, porque conseguimos ter pessoas dos 18 anos ao militante número um do Partido Socialista de Viseu, que tem um grande contributo a dar a partido. Quando falamos de renovação temos que ser capazes de fidelizar todas as gerações do Partido Socialista num projeto renovado.
O nosso programa apresenta três ideias chave de mudança. A primeira ideia é que o próximo candidato à Câmara de Viseu seja escolhido pelo sistema de eleições primárias. Uma segunda ideia de mudança, passa pela criação e desenvolvimento das Alguns analistas dizem que secções temáticas abertas a tem poucas hipóteses de gatodas a sociedade e aos minharporquelhefaltaamáquina litantes do Partido Socialista. partidária que está com Lúcia Em termos de freguesias preSilva. Que comentário lhe metendemos criar uma forma rece esta análise? diferente de organização, é Já fui muitas vezes a eleicriando estruturas locais do ções. Em todas as eleições PS (núcleos de freguesia). em que estive presente diEstá a fazer o apelo à mudança, ziam que não tínhamos hipóFilipe Nunes nasceu em Viseu em 1981. Estudou e licencioumas sua adversária, Lúcia Silva tese de ganhar e ganhámos se em Economia pela Universidade de Aveiro. Aos 31 anos é disse o mesmo há dois anos. sempre. As pessoas já perceeconomista de profissão. Ao longo do seu percurso estudantil Eu venho da socieda- beram que se as coisas contie académico participou e liderou diversos movimentos de jude, não tenho padrinhos na nuam como estão, Outubro ventude. É candidato à presidência da concelhia do PS Viseu política nem quero ter. Esta de 2013 pode ser outra desié uma candidatura de pes- lusão [para o PS]. O PS pre“Reafirmar o PS. Ganhar Viseu”. Reafirmar na forma como soas livres, completamente cisa de ganhar credibilidade O que significa este seu slogan o PS tem que estar na polí- descomprometidas que visa e para isso tem que dizer às de campanha? tica. Tem que ser capaz de ter uma Câmara [de Viseu] pessoal que há algo de novo a acontecer. Este slogan refere-se ao ob- chamar aquilo que melhor socialista em 2013. jetivo da própria candidatura. a sociedade tem e tem que O que quer dizer com “ter paDizer que quer transformar o Vencer a Camara Municipal ser capaz de desenvolver um drinhos na política”? PS na primeira força política de Viseu em 2013. Para isso é programa alternativo de godo concelho não é uma utopia, Eu não acho estranho haverno municipal não numa necessário reafirmar o PS. quando faltou um trabalho no sala fechada, mas chaman- ver duas listas candidatas ao terreno estes anos todos e hoje, Como? do, para além dos militan- Partido Socialista, o que não
Gostava de ter um candidato à Câmara de Viseu igual ao que Mangualdeteveem2009(João Azevedo, presidente da Federação Distrital do PS Viseu)?
Gostava. E gostaria muito que qualquer militante socialista que tenha um programa de ideias para este município tivesse a oportunidade de se sujeitar à escolha dos socialistas. O João Azevedo fez um trabalho excecional e é um bom presidente da Federação. Também acha que o deputado e ex-líder dos socialistas no distrito, José junqueiro será o único candidato capaz de derrotar a liderança do PSD na Câmara de Viseu?
Quando vim para esta entrevista prometi a mim mesmo que não falaria em potenciais nomes a avançar para candidatos à Câmara. Seria uma irresponsabilidade e uma injustiça.
Que comentário lhe merece o abandono sucessivo dos vereadores do PS na camara de Viseu?
Demonstra falta de liderança. Da concelhia do PS?
Obviamente. Apesar de ser uma decisão individual. Os vereadores que foram eleitos democraticamente pelos munícipes também são responsáveis?
Muito simples. Nas próximas eleições autárquicas essas pessoas não farão parte das listas do PS. O PS tem sido criticado pelo trabalho que tem desenvolvido nas reuniões da Assembleia Municipal. Porquê?.
É um problema com muitos anos no PS. Para solucionar o problema da forma como o PS faz oposição em Viseu, temos a tal ideia das secções temáticas. Toda a intervenção política do PS, seja na Câmara, seja na Assembleias municipal, seja nas juntas de freguesia, tem de passar por um trabalho de casa. Um grave problema do Partido Socialista é a falta de capacidade de criar palcos de discussão, de debate de troca de ideias, que criem a própria sustentabilidade da intervenção política do PS. Há claramente uma falta de estratégia da atual concelhia em relação ao trabalho autárquico. Porque desapareceu da vida partidária nos últimos 10 anos?
Eu não abandonei. Quando fui presidente da federação Distrital da Juventude Socialista de Viseu, não fazia parte dos órgãos concelhios, porque não estava de acordo com a forma como o PS estava a direcionar o seu trabalho. Nós não queremos um sindicato de políticos, queremos um conjunto de pessoas que tenham vontade de dar um contributo no concelho de Viseu para a criação de um novo projeto político e que lá fora sejam profissionais de qualquer coisa que não seja política. Se eu tivesse cometido o erro de pedir alguma coisa a alguém ou de ter feito um caminho idêntico a tantos outros das juventudes partidárias, hoje não podia ser candidato à concelhia de Viseu do PS porque não tinha liberdade para isso.
Jornal do Centro
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região
O socialista, Fernando Cálix, assessor de José Sócrates enquanto primeiro-ministro, manifestou a sua intenção de avançar com uma candidatura à Câmara Municipal de Viseu nas eleições autárquicas de 2013. O viseense terá mesmo dado conta do seu projeto de intenções aos órgãos concelhios do partido e à Federação do PS. Contactado pelo Jornal do Centro, Fernando Cálix, técnico na Segurança Social de Viseu, não confirmou nem desmentiu a Publicidade
existência de um projeto de candidatura, adiantando que “é candidato a candidato” já que os novos estatutos do Partido Socialista, vão permitir que sejam os militantes a escolher os candidatos às câmaras nas próximas autárquicas. “O grande objetivo desta possível candidatura, passa pela missão de colocar o PS Viseu em condições de ganhar as eleições autárquicas em 2013 e será esse o grande indicador do sucesso do nosso trabalho”, adiantou Fernando Cálix. A presidente da comissão política concelhia do PS Viseu, Lúcia Silva confirmou que Fernando Cálix já lhe transmitiu a intensão de avançar com uma candidatura: “Comunicou-me a intenção de querer ser candidato à Câmara e eu disselhe que neste momento a minha preocupação eram as eleições para a comissão política”. Lúcia Silva acrescentou que respeita a atitude de um militante. EA
Tiago Virgílio Pereira
Fernando Cálix quer entrar na corrida à Câmara de Viseu
A “Aquário”, situado no Rossio, em Viseu, funciona atualmente como sala de exposições
Concorrente reclama “justiça” em concurso da Câmara Providência cautelar ∑ Joaquim Lourenço apela à “transparência e honestidade” Joaquim Lourenço, proprietário de “A Joaninha” – pastelarias e padarias – localizada em Tondela, foi o concorrente que interpôs uma providência cautelar no Tribunal de Viseu contra a Câmara Municipal de Viseu, por discordar da classificação atribuída ao seu projeto, no âmbito do concurso público da autarquia, para ocupar e transformar o café localizado no Rossio, tradicionalmente designado por “aquário” ou “quiosque”. A concurso competiram dez empresas. A vencedora foi o Rio Sul, de Viseu. Em segundo lugar, e separado por 20 décimas ficou “A Joaninha”. Joaquim Lourenço não se conforma com a pontuação do júri e recla-
ma “justiça”, uma vez que considera terem havido “muitas irregularidades” na candidatura vencedora. “No caderno de encargos estava explícito que se podia aumentar o espaço, mas se ultrapassasse os seis metros e meio, perdia-se pontuação, eles ultrapassaram e omitiram no projeto”, explicou ao Jornal do Centro. “Não cumpriram com as normas legais para a aplicação de casa de banho para deficientes e não colocaram um ponto de internet sem fios e nós cumprimos com tudo”, argumentou. “Se o júri tivesse sido cumpridor e justo, o projeto vencedor passaria para o quarto lugar”, disparou. Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu,
disse que “muitos turistas lhe têm perguntado pelo quiosque” e que se atualmente serve como sala de exposições é devido a “uma providência cautelar, interposta em dezembro, e que impede a Câmara de prosseguir”. O autarca lembrou que “o concurso foi feito na altura indicada e o vencedor apurado” e que “se as obras só arrancarem no verão, na altura em que o quiosque é mais necessário, a autarquia nada tem a ver com o sucedido”. Joaquim Lourenço, antes de interpor a providência cautelar no Tribunal, enviou uma carta à Câmara de Viseu. O júri do concurso, composto por elementos da autarquia, respondeu: “os concorrentes
não se podem sobrepor ao júri”. Indignado, o homem enviou uma carta a Fernando Ruas. No último dia para dar entrada à providência obteve a resposta, “mantém-se a decisão do júri”, escreveu o vice-presidente. O proprietário de “A Joaninha” lembrou que teve de gastar dinheiro para a realização do projeto e que se nada fizesse “ficaria mal com a consciência”. Defende ainda que um concurso público deve ser “transparente e honesto”. Joaquim Lourenço aguarda agora pela decisão do Tribunal e, em jeito de conclusão, disse que iria gastar 300 mil euros em obras no “aquário”. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
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13 | abril | 2012
Opinião
UNIÃO EUROPEIA
Cidadãos podem pedir à UE para intervir
Já arrancaram as iniciativas de cidadania europeia. Isto significa que um milhão de cidadãos de toda a Europa poderá unir-se para pedir à Comissão que intervenha sobre uma questão que considerem importante. O registo das iniciativas é uma primeira etapa essencial do processo. O pedido deve ser apresentado por um comité de cidadãos
composto por, pelo menos, sete cidadãos da UE que residam em, pelo menos, sete Estados-Membros diferentes. Uma vez registado, o comité tem 12 meses para recolher as declarações de apoio necessárias, que deverão ter origem em, pelo menos, sete Estados-Membros. O limiar a ter em conta para que cada Estado-Membro possa ser considerado um dos sete ne-
autoridades competentes dos Estados-Membros. A Comissão dispõe de três meses para analisar a iniciativa e decidir o seu seguimento, o que passará nomeadamente por uma reunião com os organizadores para que estes possam explicar detalhadamente as razões da iniciativa. A Comissão decide então se adopta ou não medidas em função da proposta apresentada.
cessários, equivale ao número de deputados eleitos para o Parlamento Europeu por cada um dos países, multiplicado por 750. Qualquer pessoa em idade de votar para as eleições europeias (18 anos em todos os Estados-Membros, exceto na Áustria onde a idade é 16 anos) pode apoiar uma iniciativa. O número de declarações de apoio tem depois de ser certificado pelas
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CANDIDATURAS ABERTAS 1ºS AVISOS DE CONCURSO 2012
De 16 de Abril até às 17:30h de 31 de Maio de 2012
SUBPROGRAMA 3 – DINAMIZAÇÃO DAS ZONAS RURAIS Medida 3.1 “DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO” x Acção 3.1.2. “Criação e Desenvolvimento de Microempresas” Medida 3.2 “MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA” x Acção 3.2.2. “Serviços Básicos Para a População Rural” Consulte o Aviso de Abertura do Concurso em www.add.pt ou em www.proder.pt
Rua D. Manuel I, Lote 2, Cave – 3550 – 147 Penalva do Castelo
Telefone – 232642632 E mail – add@mail.telepac.pt
O cluster alimentar do distrito de Viseu Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu
O distrito de Viseu é provavelmente a região portuguesa que produz a maior panóplia de produtos alimentares. Vamos a exemplos: vinho do Porto e Douro, vinho do Dão, vinhos do Távora-Varosa (designadamente espumantes), vinhos de Lafões, bola, presuntos e enchidos de Lamego e da Beira Alta, cereja de Resende, baga de sabugueiro de Tarouca, maçãs da Beira Alta - em particular a Bravo-deEsmolfe -, cabritos da Serra da Gralheira, queijo, requeijões e borregos da Serra da Estrela, pão do Sabugueiro, pastéis, mirtilos e frutos vermelhos de Vouzela, castanhas do souto da Lapa, vitela arouquesa, mel do Caramulo, azeite do Douro e da Beira, águas da Serra da Estrela, Caramulo e Montemuro, bem como toda a fileira avícola aqui existente e provavelmente alguns que me escapam no momento. Muitos destes produtos, se não a sua grande maioria, encontram-se devidamente controlados e regulamentados por organismos específicos, desenvolvendo campanhas de valorização num formato individualizado. É perceptível que estes têm um impacto económico regional muito elevado, tanto no PAB (produto agrícola bruto), como no PIB (produto interno bruto). Muitos milhões de euros estão envolvidos nas suas transacções. No entanto, parece também notório que importa criar um evento, uma feira, um fórum onde todos estes intervenientes, produtores, associações, organismos de controlo/ regulamentação, distribuidores e possíveis consumidores possam
estar representados. Este evento fomentaria a promoção e venda dos mesmos, o contacto com os seus diferentes intervenientes e possivelmente a criação de sinergias que permitiriam alavancar uma multiplicidade de negócios a desenvolver num regime de parceria. Não seria importante pensar e criar uma marca regional que pudesse integrar e agregar este cabaz alimentar? Este enquadramento não permitiria a obtenção de fundos com uma dimensão e em montantes distintos? Será que a futura capacidade negocial destes agentes não sairia reforçada e fortalecida com os restantes parceiros económicos? Um evento desta natureza poderia ter a cidade de Viseu como epicentro e a sua dimensão passaria a ter uma projecção e um impacto que se quer nacional. Porque não criar uma feira alimentar da beira, com um nome que necessita de ser convenientemente estudado e trabalhado? Esta feira seria por certo local ideal para uma troca de experiências entre os diferentes produtores, no sentido de fomentar e melhorar as suas relações profissionais. Parece premente que um evento deste tipo tem de passar a ocorrer na nossa região. A diversidade de produtos de elevada qualidade que possuímos assim o exige. Este conceito poderá e deverá no mínimo ser alvo de um estudo cuidado e estruturado que vise atingir metas concretas. Espaços e organizações a envolver não faltam, vamos trabalhar neste sentido. Como diz Fernando Pessoa “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”
Jornal do Centro
MANGUALDE | SANTA COMBA DÃO | CASTRO DAIRE | REGIÃO 13
13 | abril | 2012
BOMBEIROS PODEM FICAR SEM ÁGUA POR CAUSA DE 1,81 EUROS
Mangualde. O condutor de um autocarro escolar da Câmara Municipal de Mangualde foi apanhado pela GNR a conduzir com uma taxa de 1,86 g/l de álcool no sangue quando se dirigia para uma escola onde ia buscar crianças para depois as deixar em casa. O motorista, de 48 anos, será alvo de um processo disciplinar pela autarquia que, em última instância, pode ditar o seu despedimento. O caso ocorreu poucos dias antes do fim do segundo período escolar, antes das férias da Páscoa. “Uma patrulha estava a fazer uma fiscalização de trânsito quando intercetou o veículo camarário. Sujeito ao controlo de alcoolemia, o condutor registou uma taxa de 1,86 g/l”, confirmou Paulo Fernandes, responsável pelo gabinete de relações-públicas da GNR de Viseu, adiantando que o motorista “foi de imediato detido e notificado” e já compareceu a tribunal. “É uma situação inaceitável”, disse João Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Mangualde. O autarca referiu ao Jornal do Centro que irá “agir em conformidade com a sentença ditada pelo tribunal”. João Azevedo destacou ainda o “bom trabalho” desenvolvido pela GNR na proteção das crianças e dos mangualdenses. TVP Publicidade
Nuno André Ferreira
INFRAÇÃO
A Acidente ocorreu na zona da ponte do Chamadouro, ao quilómetro 75
Choque brutal no IP3 faz três mortos Causa provável ∑ Chuva forte terá provocado a saída do veículo ligeiro da faixa de rodagem A saída do veículo ligeiro de passageiros da sua faixa de rodagem, no sentido Coimbra - Viseu, é apontada pela GNR como a “causa mais provável” para a colisão com um pesado de mercadorias, no IP3, que na terça-feira provocou três mortos. O acidente, próximo de Santa Comba Dão, provocou também um ferido grave, que foi transporta-
do para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Fonte da GNR disse que as circunstâncias exatas do acidente, ocorrido ao quilómetro 75 do IP3, na zona da ponte do Chamadouro, estão a ser averiguadas, com a chuva intensa a surgir como forte possibilidade para uma das causas do acidente. A colisão ocorreu às
9h47, entre um veículo pesado de mercadorias da empresa Patinter, de Mangualde - e o ligeiro, onde seguiam todas as vítimas. Os três mortos, dois homens e uma mulher, e o ferido pertencem à zona da Guarda. O trânsito no IP3 - que liga Viseu a Coimbra - esteve interrompido nos dois sentidos. E só
às 14h55, depois de cinco horas fechado, é que a circulação de veículos foi possível. Ao local, para além das equipas do INEM, deslocaram-se os bombeiros de Santa Comba Dão, com diversos veículos, incluindo ambulâncias e viaturas de desencarceramento. Tiago Virgílio Pereira
A corporação dos bombeiros voluntários de Castro Daire poderá vir a sofrer um corte no abastecimento de água ao seu quartel, devido a uma dívida no valor de 1,81 euros. A corporação foi notificada desta dívida através de um ofício enviado pelos serviços municipais. Recorde-se que, neste momento, os bombeiros castrenses estão em diferendo com a Câmara Municipal devido ao facto da autarquia, alegadamente, ter uma dívida com a corporação de 79 mil euros. A dívida relativamente ao abastecimento de água foi comentada pelo presidente da associação humanitária dos bombeiros voluntários de Castro Daire, António Pinto, que a considera “caricata”. TVP
Jornal do Centro
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educação&formação Dias Abertos voltam ao IPV
O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) termina esta sexta-feira, dia 13 mais uma edição de “Dias Abertos”. Ao longo de três dias o IPV recebe mais de 1700 estudantes de 20 escolas secundárias, profissionais e básicas dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra. Através de um programa diversificado compos-
to por visitas guiadas às diferentes valências do IPV, os estudantes têm a oportunidade de conhecer
as salas de aula, os laboratórios, os centros de documentação e informação, os centros de informática, auditórios, oficinas e pavilhões. Para o presidente do IPV, Fernando Sebastião, o projeto Dias Abertos integrase “num espírito de abertura à comunidade indo ao encontro” dos jovens estudantes. EA
JS recolhe livros para Timor As 24 estruturas concel h i a s d a Juve ntude Socialista do distrito de Viseu recolheram cerca de mil livros para enviar para Timor. A iniciativa decorreu no â m bito d a c a mpa nha “Eu dou um livro por um sorriso de uma criança timorense” da
associação Karingana Wa Karingana. Pa ra o presidente d a Fe d e r a ç ã o D i s t r i ta l d a JS , R a fael Gu ima rães, a pa rticipação dos joven s soci alistas “provou a força e a mobilização que a JS evidencia por todo o distrito”. EA
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A O evento decorre até sábado no Multiusos da cidade
Lamego apresenta montra de oportunidades Oferta ∑ Certame de informação sobre formação e experiências A Câmara Municipal de Lamego e o Centro de Informação “EuropeDirect-Lamego” estão a promover até sábado, no Multiusos da cidade, a “III Montra de Oportunidades”, considerado o maior certame de oferta educativa e de empregabilidade realizado na região que pretende reunir durante três dias milhares de pessoas A iniciativa, organizada em parceria com escolas e instituições ligadas ao emprego e à formação profissional, além da oferta pedagógica direcionada para os jovens do ensino secundário, num reforço da divulgação das opor-
tunidades de formação e requalificação para os recém-licenciados e profissionais no ativo, “tenta mostrar a luz ao fundo do túnel, num momento em que os níveis de desemprego têm batido sucessivos recordes no nosso país”, afirma o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes numa nota à comunicação social. A mostra tem quatro temas transversais – Exposocial, Ensino/ Formação, Jornadas de Enoturismo no Douro e Emprego & Empreendedorismo. A par dos expositores, a Montra de Oportunidades tem estado a promover
workshops, seminários, um concurso de ideias e oportunidades, entre outras ações. Esta sexta-feira, dia 13, às 10h00 decorre o seminário “Dinâmicas de Empreendedorismo e Emprego-Captar o Futuro”, onde serão apresentadas experiências e testemunhos de empreendedores. O seminário vai ser moderado pelo jornalista, Júlio Magalhães, diretor do Porto Canal. Também para esta sexta-feira, às 16h00, está agendado o seminário “Empreender no Douro” para se falar de projetos de apoio ao empreendedorismo na região. Emília Amaral
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Jornal do Centro 13 | abril | 2012
economia
Emília Amaral
Cavacas de Resende servidas de novo em ambiente de festa
A A Rota da Gastronomia foi apresentada em Santa Comba Dão
Produtos antigos à mesa dos restaurantes Evento∑ “Rota da Gastronomia” por Tondela, Santa Comba, Carregal e Mortágua A ADICES-Associação de desenvolvimento Local, em colaboração com as autarquias de Carregal do Sal, Tondela, Santa Comba Dão e Mortágua inaugura amanhã, dia 14, a Rota da Gastronomia, que se vai prolongar até 31 de Maio. O evento conta com o apoio do Turismo do Centro de Portugal e com parceria de 14 restaurantes dos quatro concelhos, que vão servir diariamente pratos confecionados com produtos típicos do território muito usados em casa das pessoas há séculos, mas até hoje sem expressão ao nível da restauração. A diretora executiva da ADICES, Regina Lopes, explicou durante a conferência de imprensa de apresentação do evento que a Rota da Gastronomia pretende, no entanto, ser mais do que servir bem à mesa dos restaurantes. “O desafio que lançamos às pessoas é que nos venham visitar, apreciar a comida do nosso território e descobrir a nossa região”, adiantou, explicando que a ideia é “associar numa rota
um conjunto de recursos que a região tem e que poderão ser fundamentais, numa altura como esta, para promover as estruturas económicas”. Um objetivo reforçado pelo vice-presidente do Turismo Centro de Portugal, Adriano Azevedo, ao adiantar que os problemas de falta de competitividade com o litoral se ultrapassam, pegando nos recursos endógenos de territórios diferenciadores como o que é abrangido pela ADICES e levá-los ao conhecimento público “para que possam ser motivo de atratividade de turistas”. “Esta dinâmica de alguns eventos que vão acontecendo neste território, são susceptíveis de trazer mais gentes ao território. Isso é um contributo determinante para garantir alguma sustentabilidade. É nestes pequenos aglomerados territoriais que ganhamos escala a nível regional”, acrescentou. Durante a Rota da Gastronomia, os participantes vão ter à disposição
ementas diversificadas nos 14 restaurantes, podendo pernoitar em 15 hotéis aderentes ao evento e ainda conhecer o território através de visitas guiadas. O vinho do Dão, o azeite, o cabrito do Caramulo, a laranja de Besteiros, o mel, a lampreia, os enchidos, as compotas e a produção hortícola, são alguns dos produtos obrigatórios nesta rota. “Queremos trazer produtos para a praça pública, que possam ter alguma representação em termos de força económica no território, reforçou Regina Lopes, dando o exemplo da Lampantana, um prato típico de Mortágua “que começa a ter alguma expressão na dinâmica da restauração, e da laranja de Besteiros, outro produto de características especiais, de grande importância para a economia daquele território em meados do século passado e que a ADICES agora quer recuperar.
O doce genuíno e típico de Resende, as Cavacas voltam a ser servidas no próximo dia 22, no pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos, numa iniciativa da Câmara em conjunto com a Companhia das Águas, E.M., S. A. A Festa das Cavacas vai reunir mais de uma dezena de vendedores/produtores que vão comercializar e promover o famoso doce tradicional, entre música popular e passeios turísticos no rio Douro. O evento tem início oficial às 11h00 com uma visita aos stands dos produtores de cavacas, de vinho, licores e compotas da região. Na ocasião vai ser inaugurada a exposição de fotografia: “Cavacas de Resende – muito mais que um doce!” e vai realizar-
se uma prova de vinhos e licores acompanhados pelo doce tradicional. A animação musical ficará a cargo da Orquestra Big Band de S. Cipriano, Tuna do Externato D. Afonso Henriques e SEMBLANTE + Gabriela Pina. A animação de rua é assegurada pelo grupo “Espalha Animação”.
Viagem no Douro. Os visitantes poderão realizar gratuitamente, a partir das 15h00, uma viagem no rio Douro a bordo da embarcação “Barca d’ Aregos”
disponibilizada pelo município de Resende. Tal como no ano passado, a autarquia estabeleceu uma parceria com a CP para facilitar a viagem até à festa, que durante o dia disponibilizará horários de comboio especiais entre as estações do Porto e de Caldas de Aregos (Tormes), sendo que os visitantes terão à sua espera na estação, a embarcação referida que assegurará a travessia do rio até à outra margem, onde decorre a festa, sem custos para o visitante. EA
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Jornal do Centro
16 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
13 | abril | 2012
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Educação para o empreendedorismo Samuel Barros Docente do Instituto Politécnico de Viseu sfbarros@estv.ipv.pt
A Elementos do Grupo G15
A Francisco Amorim, João Paulo Gouveia, Luisa Amorim e Benjamim Amaral
Aromas do Dão continua a surpreender com jantares vínicos Na sequência do jantar vínico do G-15, promovido pela Aromas do Dão, empresa que se dedica à comercialização de vinhos “Premium” no centro de Portugal, o restaurante “A Colmeia”, na Guarda, contou com a presença de mais de 60 companheiros deste projeto e outros enófilos. O produtor Dirk Niepoort foi inexcedível, com a apresentação dos vinhos Doda, Ba-
tuta e Charme, Em Viseu, no início do mês, realizouse mais um jantar vínico, desta vez no restaurante “Casa Arouquesa”. Foram apresentados os vinhos da Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, do Douro, cuja distribuição é da Aromas do Dão, pela produtora e parceira Luísa Amorim. Os cerca de 80 participantes tiveram a oportunidade de provar a
maioria dos vinhos desta grande casa produtora, entre os quais os Pomares, os Graínha e os Quinta Nova. Os pratos, para além da posta Arouquesa, foram a tibornada de bacalhau e o cabrito assado, uma estreia no restaurante. A empresa produtora de Queijos Serra da Estrela “Casa Matias” também se associou ao evento. Durante o jantar foram sorteados fins-de-semana no
Forum Viseu “anda à roda” A partir de amanhã, dia 14, os clientes do Forum Viseu podem habilitar-se a ganhar até 1000 euros em MMM Gift Card, com a campanha “Vai andar a Roda”. Todos os visitantes,
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que façam compras no valor superior a 20 euros nas lojas do centro comercial gerido pela Multi Mall Management, poderão participar no jogo “Vai andar a Roda”. Para isso, basta que se dirijam
à Praça da Restauração, no piso 2, e carreguem no botão da roda eletrónica para tentar a sua sorte. Em jogo vão estar vários prémios que podem ir até aos 1000 euros em MMM Gift Card e que
Hotel da Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo e no Hotel Rural da Casa Matias, além de garrafas de vinho da Quinta Nova. Os sócios da Aromas do Dão, Benjamim Amaral e João Paulo Gouveia, esperam ter contribuído para mais um momento vínico único e prometem mais encontros para breve. Tiago Virgílio Pereira
serão entregues de imediato ao vencedor para que possa usufruir do seu presente em qualquer loja do centro comercial. O jogo “Vai a nda r à roda” até 29 de abril. TVP
O empreendedorismo está na moda. Nunca antes esta palavra foi tão utilizada, nem tantas atividades com ela relacionadas foram desenvolvidas no nosso país. Com maior ou menor projeção mediática, com mais ou menos folclore e, até, aproveitamento político, temos tido de tudo um pouco. Desde o lançamento de concursos de ideias de negócio até à nomeação de um Secretário de Estado do Empreendedorismo, em pleno exercício de funções, o inventário passa pela publicação de livros e artigos de opinião, conferências, palestras, comunicações académicas, debates, entrevistas e outros programas em órgãos de comunicação social, intervenções através de blogues e páginas na Internet, constituição de associações, clubes e movimentos, inserção de unidades curriculares relacionadas com o empreendedorismo nos planos de estudo de cursos superiores, lançamento de ações de formação, cursos e pós-graduações, estruturas como incubadoras de empresas, gabinetes de apoio ao empreendedor, programas de apoio à criação do próprio emprego, sistemas de incentivos financeiros e fiscais, linhas de crédito ao investimento e desenvolvimento de negócios, microcrédito, capital de risco, business angels, etc., etc. Acho mesmo que é re-
mota a possibi l idade prática de dar balanço e prestar contas de toda a atividade desenvolvida em prol do empreendedorismo no nosso país. Nem sei bem se alguma vez será exequível fazer uma avaliação, ainda que aproximada, de todos os efeitos deste gigantesco movimento e do investimento que se está a fazer nesse sentido. Mas, não obstante todo esse importante esforço, fica o sentimento de que muito há ainda a fazer a nível das atitudes. Com efeito, se queremos ter adultos com menos aversão ao risco e se queremos uma sociedade mais tolerante para com o insucesso empresarial, teremos de lançar um verdadeiro programa de educação para o empreendedorismo ao nível da escolaridade básica, ou mesmo antes. Sem menosprezo por outras iniciativas não menos louváveis, refira-se, a propósito, o excelente exemplo do Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN), em Campo Maior. Ao lançar o projeto “ter ideias para mudar o mundo”, destinado a treinar o empreendedorismo em crianças dos 3 aos 12 anos, o CEAN deu um inestimável contributo que constitui um verdadeiro referencial de excelência a replicar noutras regiões. À atenção das entidades responsáveis pelo sistema educativo…
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Jornal do Centro 13 | abril | 2012
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
28ª jornada - 15 Abr - 16h00
Futebol CD Tondela
FUTEBOL Académico de Viseu
Cartão FairPlay O Académico de Viseu está em posição privilegiada para subir de divisão. A equipa de Lima Pereira tem sido a mais decidida em terminar na frente. Destaque para a exibição do capitão Rui Santos a marcar o compasso da sua equipa e para o público que começa a acreditar na subida e a comparecer em maior número no Fontelo. Força. FUTEBOL INFANTIL
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Gondomar
Sp. Espinho
-
Aliados Lordelo
Boavista
-
Angrense
Oliv. Bairro
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Anadia
Amarante
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Padroense
Cinfães
-
Paredes
Operário
-
Tondela
Madalena
-
S.J. Ver
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B (MANUTENÇÃO 4ª jornada - 15 Abr - 16h00
Gil Peres
Cartão FairPlay A equipa treinada por Vitor Paneira venceu o Sporting de Espinho e assumiu a liderança da II Divisão, Série Centro. Numa altura crucial da época volta a assumir-se como a principal candidata a disputar o play-off de subida. Destaque para a moldura humana no Estádio João Cardoso. A onda verde e amarela está em crescendo. A região está na expetativa de voltar a ter um clube numa liga profissional de futebol. A torcer.
Coimbrões
Leça
-
Alpendorada
-
Vila Meã
Sp. Lamego
-
Serzedelo
A Rafael marcou dois golos frente ao Sporting de Espinho
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (SUBIDA)
II Divisão Nacional - Série Centro
Mais perto do sonho Finais ∑ A três jornadas do final o Tondela só depende de si próprio para chegar ao playoff Faltam três jogos, três finais, para o Clube Desportivo de Tondela ficar a um playoff do sonho da subida à II Liga. No passado fim de semana, o Tondela deu um passo importante rumo a esse objetivo, ao derrotar o então líder, Sporting de Espinho, por 4 a 2. Um resultado que permite à formação de Vítor Paneira ficar na frente da classificação, com mais um ponto que os espinhenses, e com vantagem direta no confronto direto entre as duas equipas. Se o jogo com o Sporting de Espinho era um exame
final às capacidades do Tondela, pode dizer-se que a equipa de Paneira passou, com distinção. Sabendo que só a vitória interessava, foi um Tondela autoritário, carregado de “atitude”, o que se apresentou no Estádio João Cardoso, perante uma numerosa assistência, capaz de fazer inveja a muitos jogos da I Liga portuguesa. O golo madrugador de Rafael, que fuzilou Marco, correspondendo a um cruzamento perfeito de Piojo do lado esquerdo do ataque tondelense, deixou o estádio em delírio.
Não demorou o segundo. Penalti a castigar uma obstrução a Rafael dentro da área, que Piojo não perdoou. O argentino lesionou-se, no entanto, ao marcar a penalidade. Lesão muscular que o retirou minutos depois da partida. Aproveitou o Espinho para numa defesa incompleta de Cláudio fazer o golo. Acreditaram os vareiros que poderiam levar um resultado positivo de Tondela, mas novo penálti, a castigar um corte com o braço de um defesa espinhense, a remate de Rafael, deu aos da casa a
possibilidade do 3 a 1, que Rafael não desperdiçou. Na segunda parte o Espinho conseguiu reduzir para 3 a 2, em mais uma recarga a uma defesa incompleta de Cláudio, mas o Tondela continuava a andar no jogo, e voltou a colocar a diferença de dois golos no marcador com um golo de bandeira de Tiago Barros que, de trivela, chutou de fora da área, descaído sobre a esquerda do ataque tondelense, ao ângulo da baliza, sem hipóteses para Marco.
4ª jornada - 15 Abr - 16h00 Bustelo
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Avanca
Alba
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Ac. Viseu
Sampedrense -
Nogueirense
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (MANUTENÇÃO) 4ª jornada - 15 Abr - 16h00 Sanjoanense
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P. Castelo
Valecambrense -
Oliv. Hospital
Canas Senhorim
- Oliv. Frades
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 26ª jornada - 15 Abr - 16h00 Silgueiros
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Alvite
Molelos
-
Mortágua
Tarouquense
-
Paivense
Lamelas
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Fornelos
Viseu e Benfica -
Castro Daire
Lusitano
Gil Peres
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Vale de Açores GD Parada
Cartão FairPlay As férias escolares, da Páscoa, são sinónimas de torneios de futebol infantil. O distrito realizou alguns destes encontros e houve equipas do distrito que participaram em Torneios noutros pontos do país. Vários torneios, a somar aos encontros de “traquinas” organizados pela AFV, o distrito está a olhar para a iniciação ao futebol de uma forma séria. A festa nestes torneios é enorme.
Sp. Mêda
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Arguedeira Sátão Lageosa Dão
18 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
LIGA INATEL VOLEIBOL
DISTRITAL FUTSAL - FEMININO
Matosinhos foi a “primeira vítima” do Lusitano
Unidos da Estação
A Vitória do Lusitano em 3 sets Publicidade
Está consumada a primeira vitória da formação do Lusitano de Vildemoinhos na Liga Inatel de Voleibol Feminino - Norte. O triunfo aconteceu no pavilhão do Inatel, em Viseu, frente à formação do Matosinhos Município. Uma vitória em três sets, e por parciais que demonstram bem a superioridade das trambelas nesta partida - 25/9, 25/16 e 25/8. No ano da estreia da equipa viseense nesta competição, o percurso não tem sido fácil, já que o Lusitano assenta numa equipa que mescla algumas jogadores mais experientes com atletas mais novas, mas há casos nesta equipa em que, competitivamente, esta acaba por
ser a primeira experiência a sério. A Liga de Voleibol Feminina do Inatel que na série onde as trambelas competem é constituída por adversárias de inegável qualidade. O ADC Perre, campeã em título, o Esmoriz e o Leixões, além de “conjunto”, têm também nas suas fileiras atletas com carreira feita no voleibol feminino em Portugal, não só ao nível de participação na série A1, a principal divisão competitiva em Portugal, bem como nas próprias selecções de Portugal. Se nos resultados não tem sido um percurso fácil, o Lusitano muito tem a ganhar ao nível de experiência competitiva ao defrontar as melhores. GP
na Taça Nacional
A Unidos da Estação domina futsal em Viseu Vai ser frente à equipa do Núcleo Sportinguista de Leiria que o Unidos da Estação inicia este sábado, dia 14, a sua participação em mais uma Taça Nacional de Futsal Feminino. Hexacampeã distrital, a formação de Lafões tem agora pela frente um desafio de maior envergadura, depois de quase ter “pas-
seado” no distrital. O Unidos da Estação integra a série B, com mais 5 equipas – Núcleo Sportinguista de Leiria, Golpilheira, Vilaverdense, Guarda Unida e Belmonte. Para a fase final apuram-se apenas os vencedores de cada uma das séries desta Taça Nacional.
MODALIDADES | DESPORTO 19
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
NACIONAL FUTSAL - II DIVISÃO
Campeonato Nacional de Basquetebol 2 - Zonal Norte
ACERT desistiu e Gumirães foi repescado A ACERT de Tondela foi excluída da fase Zonal Norte do Campeonato Nacional de Basquetebol 2, para a qual se havia apurado depois de ter ganho a zona Centro na fase Inter-Regional. Segundo informação avançada pela Federação portuguesa de Basquetebol , a for m aç ão tondelense ter-se-á autoexcluído de competir nesta fase, depois de conhecido o sorteio, mas, oficialmente, por parte da ACERT não foi avançada nenhuma justificação sobre o que terá levado os responsáveis do clube a tomar esta decisão. Além da ACERT, também a ED Liminana de-
sistiu desta fase Zonal Norte. A única equipa de Viseu que vai então competir nesta segunda fase do nacional de basquetebol é o Gumirães, que havia terminado em terceiro lugar na fase Centro e que acabou “repescada” para o Zonal Norte, numa série com seis equipas (Gumirães, GDAS Transportes Freitas, Diogo Cão, Salesianos, Brandoense e Galitos) face às duas referidas desistências, enquanto oito equipas disputarão o Zonal Sul. Os jogos começam este fim de semana, com o Gumirães a receber a formação do Diogo Cão no Fontelo, domingo dia 15, pelas 17h00.
A Paulo Alves, treinador do ABC de Nelas
A Gumirães vai disputar a fase Zonal Norte Publicidade
EUROPEU SUB-19 - FUTEBOL FEMININO
Duas jogadoras do Escola ajudaram a fazer história
A Micaela Matos Micaela Matos e Carolina Silva, jogadores do Escola FC, de Molelinhos, entraram para a história do futebol feminino em Portugal. As duas atletas integraram a seleção de Portugal Sub-19 que conseguiu, pela primeira vez no historial de seleções femininas, o apuramento para uma fase final de uma competição internacional de seleções, neste caso para o Campeonato
A Carolina Silva da Europa, que vai realizar-se na Turquia. “Micas”, como é conhecida Micaela Matos, vai completar 18 anos apenas no próximo mês de julho, pelo que é uma atleta com um largo futuro pela frente, não só no seu clube como na seleção. Apesar da sua baixa estatura, é uma avançada rápida e muito habilidosa. Quanto a Carolina Silva, joga como centro-
Sonho perdido, sonho tremido
campista e é outra promessa do futebol jovem em Portugal. De apenas 17 anos, é uma atleta que tem dado nas vistas, tendo sido referenciada pelo Atlético de Madrid, um dos principais clubes de futebol feminino em Espanha, onde Carolina chegou a estar à experiência, tendo mesmo alinhado pela formação espanhola num torneio de preparação. GP
O sonho da subida do Viseu 2001 à I Divisão de Futsal fica mais uma vez adiado. A três jornadas do final da série A, a formação viseense está afastada da subida. Na jornada 23, o Viseu 2001 perdeu em Braga por 1 a 0. Até ao final, resta somar pontos e terminar na melhor qualificação possível o campeonato. Na série B, está metida em trabalhos a formação
do ABC de Nelas para assegurar a manutenção. Três derrotas atiraram a equipa para a zona vermelha da classificação, quando faltam apenas três rondas para o final. A derrota em Covão Lobo por 8 a 3, e o empate a 3 entre Venda Nova e Albufeira Futsal, complicaram as contas. Resta vencer os dois jogos que faltam, e esperar um deslize do Venda Nova. GP
D Leya na Pretexto Viseu
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culturas expos
∑ Até dia 30 de abril Exposição de ilustração “Como é que uma Galinha”, de Yara Kono, (Prémio Nacional Ilustração 2011). VISEU ∑ “Atendimento Único” na Câmara Municipal Até dia 11 de maio Exposição “Cerâmicas by Sara Conde”. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 30 de abril Exposição de pintura “Desempregobarrasemabrigo”, de Paula Veiga. NELAS ∑ Fundação Lapa do Lobo Até dia 28 de abril Exposição coletiva de arte contemporânea, “Acervo da Fundação”.
Arcas da memória
Destaque
À espera das chuvas de abril Então, cai, chuva, cai! Margarida Assis, in Jornal do Centro.
A Ana Paula Santana, Fernando Ruas e José Carlos Sousa na conferência de imprensa
“Festival de Música da Primavera de Viseu” arranca hoje 5ª edição∑ Artistas locais e internacionais são a grande aposta Arranca hoje, dia 13, o “5º Festival de Música da Primavera de Viseu”. A Orquestra Filarmonia das Beiras e o Coro do Deca, da Universidade de Aveiro, atuam na Sé Catedral de Viseu, pelas 21h30, no concerto de abertura. Ao longo de cerca de três semanas, vários espaços da cidade, alguns mais restritos ao público como é o caso do salão Nobre da Câmara de Viseu, vão abrirse aos amantes da música erudita. “Tentámos abarcar muitos domínios da música como a guitarra, a flauta, o violoncelo e o acordeão, mas será o piano aquele com maior destaque”, disse José Carlos Sousa, diretor artístico. Numa parceria entre a autarquia e o Conservató-
rio Regional de Música de Viseu Dr. José de Azeredo Perdigão, o “5º Festival de Música da Primavera de Viseu” irá conjugar a aposta na internacionalização e na “prata da casa”, no rol de artistas convidados. Exemplo disso é o “Concerto da Primavera”, pelos professores do Conservatório, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, domingo, dia 15, a partir das 17h00, ou a atuação de Marko Topchii, jovem guitarrista conceituado, e da Orquestra de Guitarras, Guitarrafonia, no dia 22, no Teatro Viriato. A dança também vai marcar o festival. Rómulus Neagu, no dia 19, e Leonor Keil, no dia 27, são exemplo disso. A componente pedagógica é outra
das características. O objetivo passa por proporcionar aos alunos do concelho momentos únicos, aos quais a maioria não tem acesso. A crise não condicionou o orçamento dispensado para a programação do festival, “devido aos excelentes resultados das contas da autarquia”, disse o presidente Fernando Ruas. A Câmara comparticipou com 15 mil e 500 euros, do orçamento global que não foi divulgado. Em jeito de conclusão, Fernando Ruas lembrou que o “Festival de Música da Primavera de Viseu está a conquistar o seu espaço” e que veio “preencher uma lacuna” na vertente cultural do concelho.
16h00, 18h40, 21h20, 00h05* Florbela (M12) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h30, 23h50* Fúria de Titãs (M12) (Digital 3D)
(dom.), 14h00, 16h30, 19h00 Espelho meu, espelho meu! há alguém mais gira do que eu? VP (CB) (Digital)
Sessões diárias às 11h00 (dom.), 13h50, 16h10, 18h30 Lorax VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 21h40, 00h20* Espelho meu, espelho meu! há alguém mais gira do que eu? VO (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00, 16h15, 18h30 Lorax VP (M4) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 15h55, 18h10, 21h10, 23h25* Gone - 12 horas para viver (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h00, 00h00* John Carter (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h20,
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Amanhã, dia 14, a escritora e jornalista Clara de Sousa dá uma sessão de autógrafos, a partir das 15h30, na livraria Pretexto, em Viseu. A autora do livro “A minha cozinha” é a grande atração do fim-de-semana.
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de abril Exposição de pintura “Fases da minha vida”, de Roberto Flavinson. ∑ Até dia 30 de abril Exposição de fotografia “VI Concurso Fotográfico National Geographic Portugal”.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 14h50, 17h10, 19h30, 21h50, 00h30* Vergonha (M18) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h40, 00h20* Fúria de Titãs 2D (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h15 (dom.), 13h50, 16h25 Amigos improváveis VO (M12) (Digital)
Sessões diárias às 21h20, 23h40* Amor e outras cenas (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h10
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 14h20, 17h25, 21h10, 00h15* Os jogos da fome (M12) (Digital)
Gostei de ler a pequena crónica da Margarida Assis no último Jornal do Centro. Gostei de lê-la porque há nela um chão de esperança, de tão jovem que ela é. Gostei de lê-la porque há nela, na crónica, resquícios de vozes que em jeito de poema celebram céus de Neolítico, esse tempo primeiro em que se inventaram as danças da chuva, há nela ecos de antigos linguajares bíblicos de sabor patriarcal, ânsias contadas de velhos lavradores virgilianos, como o meu pai. Assim entendi, eu que sou filho de camponeses, que de terras não cuido, não sei bem porque razão, e eu abro, mesmo assim, no alvorecer quotidiano, as portadas grossas da janela e clamo, dirigindo a oração não sei para que deus – “Então, cai, chuva, cai!” – e o céu esquecido do meu rezar de pouca fé. E a terra poeirenta, sequiosa, esperando as sementes, nenhuma nuvem surgindo dos lados do mar, a lua-cheia passeando-se num céu estrelado, longínquo e frio. E a chuva miúda, compassada, que não cai, as mulheres diriam que seria oiro solto sobre o chão, os fios dela tão ricos como os fios de ouro dos seus cordões, e o milho que parece também poalha de oiro, visto de longe, sobre as eiras, em Setembro. Já nem se acredita em ditados antigos – abril das águas mil – e o mês de Maio e as trovoa-
Sessões diárias às 13h10, 17h05, 21h00 Titanic (M12Q) (Digital 3D)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
das secas e os raios que riscam o horizonte negro e já ninguém sabe acender ramos bentos num pratinho, fumegando à janela, já ninguém sabe rezar coroas a Santa Bárbara, e o pinhal ardendo ao longe. E a outra face da crónica! E a esperança que se lê também na crónica da Margarida, porque a chuva há-de cair, finalmente, compensando os dias de sol como ela diz na sua paráfrase pessoana, os arados virão por fim cobrir as sementes do linho e do pão, e as mondadeiras e haverá pão sobre a mesa. Esperança de que ela fala, jovem que ela é, como a terra molhada, como a flor do pessegueiro, como a espuma do mar numa enseada rochosa, como as nuvens brancas e altas que esvoaçam no espaço, éguas mansas, brancas e ligeiras que nós vemos correr, sonhos em que acreditamos, se quisermos. “Então, cai, chuva, cai!” Riem os seus olhos de menina. E nós ficamos acreditando que as águas hão-de vir, hão-de rebentar as nascentes na montanha onde os deuses habitam, a Oriente, e as águas dos quatro rios que antes corriam no Paraíso talvez possam, de vez, vazar sobre esta terra. Eva poderá, enfim, encher o cesto de junco com maçãs.
Estreia da semana
Sessões diárias às 21h20, 00h10* Comprámos um Zoo (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h05, 21h50, 00h35* American Pie: o reencontro (M16) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado
Espelho Meu, Espelho Meu! Há Alguém Mais Gira do que eu?– Conta com a interpretação de Lily Collins no papel de Branca de Neve, uma princesa no exílio, e com a atriz galardoada com um Óscar, Julia Roberts, no papel da Rainha Má, que governa sem piedade o reino por si conquistado.
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culturas
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Sérgio Prazeres e Serginho apresentamse na ACERT, em Tondela, num formato de café-concerto, amanhã, dia 14, a partir das 23h30. A entrada é gratuita.
Destaque
Viseenses integram estudo inovador Edição de autor∑ Primeiro livro sobre tunas estudantis em Portugal promete acabar com “mitos” bro do Real Tunel), Eduardo Coelho (Tuna Universitária do Porto) e Ricardo Tavares (fundador da Tuna da Universidade Lusíada) centraram-se na época entre 1895 e 1995 e investigaram, 100 anos de história e de estórias de uma cultura considerada o fenómeno de maior relevo de expressão académica nos últimos 30 anos, mas sobre o qual pouco se sabia. Sabe-se agora que o fenómeno se repetiu. “Acabámos por reter um estranho e fantástico paralelismo entre o que estamos a viver hoje com aquilo que aconteceu há 100 anos, nomeadamente com o aparecimento em força deste tipo de grupos. Em Viseu
temos registos em 1895 que existia a Tuna Viseense, adianta João Paulo Sousa. “No paralelismo repetese a história com uma diferença, as tunas há 100 anos apareciam na época de Carnaval e a grande atividade era de beneficência. Hoje as tunas estão viradas para a competição, acrescenta Jean Pierre Silva, lembrando muitas outras curiosidades que contrastam com muito do que hoje se diz sobre tunas. Para João Paulo Sousa, os resultados do estudo inovador iniciado em 2005, vai “incomodar muito” mas vai acabar com “vários mitos”. “Vai mexer em muitas coisas que são sagradas, por exemplo a
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tipologia dos instrumentos que se utilizam, os trajes, as próprias prática e costumes, o protocolo das tunas, começando logo por mexer na própria origem etimológica do nome. Havia muita coisa que nos cheirava a mito”, descreve João Paulo Sousa. A obra onde muita coisa foi escrita pela primeira vez sobre tunas estudantis e onde muito do material recolhido não coube, está disponível fora dos circuitos normais e pode ser encomendada em três versões normais. O livro será apresentado em breve em Viseu, Porto e Coimbra.
Nuno André Ferreira
Dois viseenses ligados ao fenómeno das tunas desde os anos 80, João Paulo Sousa e Jean Pierre Silva integram um grupo de quatro especialistas nacionais que se juntaram para investigar o fenómeno das tunas, e acabam de lançar a primeira obra sobre tunas estudantis em Portugal. “QVID TUNAE?”, uma edição de autor com 380 páginas, lançada pela editora Euedito, é também a primeira obra no mundo sobre diáspora ibérica pelas américas, Europa e restante globo. João Paulo Sousa (fundador da Infantuna de Viseu), Jean Pierre Silva (fundador da Tuna da Universidade Católica em Viseu e mem-
Emília Amaral
A Jean Pierre Silva (esq) e João Paulo Sousa
Variedades
Cinema
Parabéns FNAC Viseu
Cinema “invade” o Museu Grão Vasco
Para assinalar o quarto ano de existência da loja na cidade de Viseu, a FNAC, situada no Palácio do Gelo, recebe Os Capitães de Areia, amanhã, dia 14, a partir das 16h00. A banda enquadra-se em “Os Novos Talentos”, destaque que a FNAC dá aos artistas promissores e anónimos, que se distinguem nas áreas de literatura, fotografia e música. Assim, Pedro, Tiago, Vasco e António vão utilizar sintetizadores, guitarras africanas, tambores e vozes para apresentar “O Verão Eterno”. No domingo, os festejos começam para os mais pequenos com o “Fórum Mi-
O Museu Grão Vasco, em Viseu, vai transformar-se numa residência artística durante o fim-de-semana. Isto porque os antigos alunos da Escola Básica do Viso vão realizar uma produção de carácter artístico/ criativo. O objetivo passa por realizarem o seu próprio filme, uma curta-metragem, durante 24 horas. Para tal, irão receber formação de realizadores, argumentistas e produtores de cinema, convidados pela produção. “aVISO24.2”- 2ª Residência Artística em Cinema/Curtas-Metragens - é o nome do projeto, coordenado por Carlos Sal-
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údos”, que se realiza há quatro anos, todos os domingos pelas 11h30. À tarde, Uxu Kalhus, fazem a festa de aniversário com a apresentação ao vivo do disco que une o melhor da criatividade e inovação artística a raízes folclóricas, “Extravagante”. Todos os eventos culturais são de livre acesso, em datas de aniversário e sempre. Esta é a marca da FNAC Viseu, a aposta na
música ao vivo, no lançamentos de livros, em debates, workshops, exibições de filmes, performances, animação infantil e exposições, aliado à diversidade de equipamento tecnológico nas áreas do som e da imagem digital, da informática e das telecomunicações, das consolas e dos jogos, num espaço amplo e acolhedor, há quatro anos a promover a cidade de Viriato. TVP
vador. Segundo o docente de Artes Visuais, a escola do Viso tem vindo a desenvolver projetos artístico/pedagógicos relacionados com fotografia digital e cinema/vídeo digital, que assentam em três vertentes: aulas curriculares, clubes escolares e atividades extracurriculares. “As aulas permitem um contexto de aprendizagem formal e transversal a todos os alunos de determinado ano letivo, os clubes escolares garantem a possibilidade de aprofundamento de alguns conteúdos e a realização de projetos mais complexos e as atividades extracurriculares possibilitam a trans-
versalidade dos trabalhos e projetos em relação a toda a comunidade escolar e local”. Os dias 14 e 15 serão de cinema no Museu. Para breve, está prevista a realização do “4º Festival de Curtas-Metragens da EB23 do Viso”. Os filmes do projeto “aVISO24.2” serão exibidos publicamente, no dia 12 de maio, numa sessão de projeção no auditório FNAC Viseu. TVP
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saúde Seminário no Piaget lista, Marcus Vinícius Rodrigues. O sem i n á r io i nclu i um workshop e destaca o papel que a fisioterapia e os fisioterapeutas podem desempenhar na prevenção de complicações respiratórias. Nuno André Ferreira
A Escola Superior de Saúde Jea n P iaget de Viseu promove este sábado, dia 1 4 um sem inário sobre “Fisioterapia em Cuidados Intensivos: da Ava liação à Ventilação”, com a part icipação do especi a-
WORKSHOP DE NATAÇÃO PARA BÉBES NAS PISCINAS DO FONTELO
A Doentes cada vez mais confrontados com a falta de médicos nos centros de saúde
Protestos intensificam-se contra os cortes no SNS Concentração∑ Utentes do distrito manifestam-se em Coimbra Uma delegação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do distrito de Viseu vai manifestar-se este sábado, dia 14, em Coimbra, na Rotunda dos Hospitais da Universidade, contra os cortes no SNS. A iniciativa é organizada pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu (CUSPSDV) que desde domingo tem vindo a manter contactos com as populações e com os utentes dos diferentes serviços de saúde. A concentração integra-se numa iniciativa
nacional de “indignação e protesto” contra os “cortes no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, sextafeira e sábado, em 13 cidades do país. As concentrações/manifestações de utentes e profissionais de saúde decorrem em simultâneo, às 15h00, em Lisboa, Braga, Porto, Coimbra, Covilhã, Santarém, Beja, Évora, Portalegre, Grândola e Seia, no sábado, e em Portimão e Faro, na sexta-feira. “A redução no financiamento do SNS é realizada à custa do corte de direitos aos traba-
lhadores da saúde e da não disponibilização dos meios necessários ao bom funcionamento dos serviços. É por isso que vários centros de saúde e unidades hospitalares do distrito de Viseu encerram serviços e funcionam deficientemente com falta de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo”, adianta a CUSPSDV em comunicado. Para a CUSPSDV “defender o SNS é a única forma de garantir o acesso de todos os portugueses aos cuidados de saúde”. Emília Amaral
As Obras Sociais do Pessoal da Câmara Municipal e Serviços Municipalizados de Viseu, em parceria com a Hobbyvida e SMAS, realiza este sábado, dia 14, pelas 16h00, nas Piscinas Municipais do Fontelo, um Workshop de Natação para Bebés entre os seis meses e os cinco anos. A intenção é criar uma oportunidade de várias crianças e famílias terem o primeiro contacto com esta actividade, “ficando a conhecer todas as suas potencialidades, bem como os benefícios que as crianças poderão retirar da prática regular de actividades em meio aquático”, adianta a organização em comunicado.
GOVERNO QUER PROIBIR FUMO NOS VEÍCULOS QUE TRANSPORTEM CRIANÇAS O ministro da Saúde anunciou no parlamento que o Governo vai proibir o fumo do tabaco nos veículos que transportem crianças, no âmbito do reforço das restrições ao tabagismo. Paulo Macedo, que respondia a uma interpelação do Partido Socialista sobre política de saúde, disse ainda que as restrições ao fumo em locais fechados vão ser apertadas. De acordo com o ministro, estão igualmente previstos anúncios explicitos nas embalagens de tabaco sobre os seus efeitos na saúde.
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Reestruturação acaba com 18 ACES Os Agrupamentos dos Cent ros de Saúde, criados aquando da extinção das sub-regiões de saúde, vão ser reduzidos de 64 para 46, anunciou na semana passada o secretário de Estado e Adjunto da Saúde. Fer n a ndo L e a l d a C o s t a f a l av a n a C o m i s s ão P a rl a ment a r de Saúde, onde a equipa ministerial da Saúde foi ouvida. Na sua intervenção,
Nuno André Ferreira
Centro∑ Governo anuncia redução de 16 para 10 Agrupamentos na zona Centro
Leal da Costa disse que os ACES no Norte vão baixar de 23 para 21, no Centro de 16 pa ra 10, em L i sboa e Va le do Tejo de 22 para 13 e no Alentejo de três para
dois. A reestruturação dos ACES está em curso e a perda destas 18 estruturas faz parte da reorganização dos cuidados de saúde primá-
rios, adiantou. Na região Centro (Vi seu i nclu ído) sabe-se que vão desapareceu seis ACES, mas ainda não é conhecida a reestruturação.
Renovação do atestado médico de incapacidade multiuso é gratuita A renovação de atestado médico de incapacidade multiuso, necessária para isenção de pagamento de taxa moderadora, passa a ser gratuita, de acordo com um diploma aprovado em conselho de ministros. O diploma isenta do pagamento de nova taxa “o ato de renovação de atestado médico de incapacidade multiuso, nas situações de incapacidade permanente, não reversível mediante intervenção mé-
dica ou cirúrgica”. O valor a cobrar pela renovação do atestado nas situações em que essa incapacidade não é permanente e irreversível passa de 50 para cinco euros, segundo o mesmo diploma. Um atestado médico de incapacidade multiuso comprova que a pessoa tem uma incapacidade (física ou outra) igual ou superior a 60 por cento, que lhe permite ter isenção de taxas moderadoras.
Opinião
Mãos e pés frios nunca mais! - O extracto de planta que faz o sangue fluir Uma das descobertas mais interessantes dos últimos tempos é o ginkgo biloba, um extracto de planta que dilata os vasos sanguíneos e ajuda o aporte de oxigénio e nutrientes a todas as partes do corpo. Quando se fazem palavras cruzadas, o cérebro trabalha a grande velocidade para encontrar as respostas certas. As tarefas de concentração e reflexão requerem um enorme fornecimento de sangue ao cérebro, dado que o sangue transporta o oxigénio e os nutrientes necessários às células cerebrais. O músculo também está dependente de sangue, oxigénio e nutrientes, bem como qualquer outra função do nosso corpo. À medida que se envelhece, o fornecimento de sangue fica mais lento devido à formação gradual de placas no interior dos vasos sanguíneos, afectando a memória e a concentração. Os pés e
as mãos podem arrefecer e muitas das funções do corpo ficam mais lentas. A boa notícia é que este problema pode ser resolvido através da administração de um extracto de planta designado ginkgo biloba. Como funciona? O que contém essa planta que tem a capacidade de melhorar a circulação? O segredo está nos flavona-glicósidos e nas terpeno-lactonas, que são as substâncias activas (flavonóides) com diversos efeitos biológicos. De um modo simples, o ginkgo biloba dilata (expande) os vasos sanguíneos, facilitando a passagem do sangue. O ginkgo biloba apresenta um outro efeito importante – torna o sangue menos viscoso. Tal facilita a circulação do sangue. Mãos e pés mais quentes. Investigadores demonstra-
ram que ginkgo biloba melhora o fornecimento de sangue às extremidades, tais como os pés e as mãos. A utilização de termografia, uma técnica particular de imagem que mostra as diferenças de temperatura com cores diversas, permitiu aos investigadores demonstrar como as zonas frias se tornam quentes após a utilização de suplementos de ginkgo biloba. Por outras palavras, o acréscimo de fornecimento de sangue aumenta a temperatura nos dedos das mãos e pés. Combate à demência. Outra área que se mostra promissora é a prevenção de problemas como a Doença de Alzheimer. Estudos demonstram como pessoas em estados iniciais desta doença podem atrasar o desenrolar da doença. Deste modo, são capazes de se manter num estado inicial
de doença, quando se esperaria que dependessem completamente de terceiros. Assim, ginkgo biloba ajuda no bem-estar físico e mental e parece ser um meio extremamente útil na manutenção da saúde, especialmente durante o envelhecimento. Actualmente, não existem medicamentos capazes de igualar ginkgo biloba no que se refere à melhoria dos problemas circulatórios. Por este motivo, este suplemento é único. Melhora a memória e a concentração. Agora, se considerar o facto de que apenas o cérebro humano utiliza cerca de 20% do oxigénio consumido, não será difícil imaginar como ginkgo biloba pode melhorar o desempenho mental. As pessoas mais velhas que tomam este extracto apercebem-se de que conseguem lembrar-se mais facilmen-
te de pormenores e que têm maior facilidade de concentração, mas existem outros benefícios associados à utilização de ginkgo biloba. O ginkgo biloba contribui também para o alívio de outros problemas relacionados com a má circulação como tonturas, zumbidos nos ouvidos e pernas pesadas.
Como escolher um bom produto? Existem vários suplementos disponíveis nas farmácias que ajudam a melhorar a circulação sanguínea. Estes podem parecer iguais mas estarem muito longe em termos de qualidade e eficácia. É por isso essencial ter em conta a maté-
Inês Veiga Farmaceutica
ria-prima utilizada. Num estudo independente no Reino Unido, que comparou 18 marcas de ginkgo biloba disponíveis comercialmente, o suplemento que surgiu no topo da lista dos melhores contém 100 mg de extracto patenteado, obtido a partir das folhas da árvore Ginkgo biloba. Tem uma quantidade normalizada dos ingredientes activos (Norma PN 246). A matéria prima utilizada neste suplemento foi considerada a melhor matéria-prima do mercado - a mais eficaz, de melhor absorção e de melhor qualidade. Permite uma toma diária de apenas um comprimido por dia - segundo estudos científicos recentes, uma toma única de dose superior é mais eficaz.
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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CLASSIFICADOS 25
13 | abril | 2012
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Empregada doméstica - casas particulares. Armamar - Ref. 587802615 Cortador de carnes verdes. Armamar - Ref. 587804006 Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587804259 Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534 Ajudante de cozinha. Lamego Ref. 587805734 Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796
Marceneiro Ref. 587800256 - Carregal do Sal Candidato com boa experiencia na área. Encarregado de limpeza Ref. 587801226 - Mortágua Pretende encarregado (m/f) com experiencia para chefiar uma equipa de cantoneiros. Tem que possuir carta de ligeiros para conduzir viatura de transporte de pessoal. Engenheiro civil Ref. 587804515 - mortágua Inscrito na ordem dos engenheiros (é necessário reunir os requisitos para assinar alvará). Serralheiro civil Ref. 587801409 – Mortágua Pretende pessoa com experiencia de serralheiro.
Trabalhador agrícola (resineiros). Viseu - Ref. 587804909 Canalizador c/ experiencia. Viseu - Ref. 587806172 Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587806176
Esteticista (visagista). Viseu Ref. 587806502 Encarregado para pedreira na zona de nelas. Com experiência de trabalho em pedreiras. Nelas Ref. 587806586 Marceneiro. Viseu - Ref. 587808182 Serralheiro civil. Viseu - Ref. 587808328
Podador Ref. 587802723 - Mortágua Pretende podador-escalador (poda em arvores altas) de preferência com experiência.
Cozinheiro. Viseu - Ref. 587808387
Instalador AVAC (procede à instalação de equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado). Lamego - Ref. 587807507
Motosserrista Ref. 587802995 – Tondela Pretende-se candidato c/experiencia.
Colocador de revestimentos. Viseu - Ref. 587808575
Empregada doméstica - casas particulares Ref. 587805942 - Santa Comba Dão A tempo completo Pretende-se candidato(a) para tarefas domésticas e tratamento de jardim, horta e animais que possa ficar interna durante a semana.
Diretor de restaurante. Viseu Ref. 587808583
Rececionista em geral com conhecimentos de línguas. Lamego - Ref. 587808517 Auxiliar de limpeza (servente de limpeza). Tarouca - Ref. 587808541 Agricultor – culturas arvenses. Armamar - Ref. 587808633 Caixeiro. Lamego - Ref. 587809084
Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Cortador de carnes Ref. 587792565 - Santa Comba Dão Pretende cortador(a) de carnes verdes com experiencia.
Ajudante de cozinha Ref. 587802587 - Mortágua Candidato c/experiencia.
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Cozinheiro. Viseu - Ref. 587804232 Condutor de máquina de escavação. Viseu - Ref. 587804261 Eletromecânico, em geral. Nelas - Ref. 587804332 Cabeleireiro. Viseu - Ref. 587804467
Faça parte da equipa do Jornal do Centro. Ligue 232 437 461 ou envie CV para: publicidade@jornaldocentro.pt
Esteticista (visagista). Penalva do Castelo - Ref. 587806195
Montador de aparelhos elétricos e eletrónicos. Lamego - Ref. 587807505
Motorista de veículos pesados – passageiros. Lamego - Ref. 587807575
ANGARIADOR DE ASSINATURAS
Empregado de mesa. Viseu - Ref. 587808444
Esteticista (visagista). Viseu Ref. 587808578
Ajudante de cozinha. Viseu Ref. 587808642 Ajudante de cozinha. Viseu Ref. 587808703 Cozinheiro. Viseu - Ref. 587808714 Cortador de carnes verdes. Viseu - Ref. 587808780 Pasteleiro. Viseu - Ref. 587808785 Economista. Viseu - Ref. 587808791 Empregado de balcão. Viseu Ref. 587809012 Empregado de mesa. Viseu - Ref. 587809108 Esteticista (visagista). Viseu Ref. 587809177
ZÉ DA PINHA As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
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26 CLASSIFICADOS
13 | abril | 2012
INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA José Cardoso, 86 anos. Natural de Longa, Tabuaço e residente no Lar Fundação, em Armamar. O funeral realizou-se no dia 11 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Longa.
Jorge Manuel de Oliveira Martinho, 62 anos, casado. Natural e residente em Sejães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Sejães.
Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231
João do Couto Neves, 88 anos, casado. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 11 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cambra.
Maria da Soledade Machado Duarte, 82 anos, casada. Natural e residente em Póvoa de Montemuro, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Montemuro.
Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
Bernardino da Cunha Ferreira, 86 anos, viúvo. Natural e residente em Colo de Pito, Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Monteiras.
Maria Isabel Pinto Alves, 74 anos, casada. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 5 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.
Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Maria Pereira Martins, 79 anos, casada. Natural e residente em Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Almofala. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 José Costa, 73 anos, viúvo. Natural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fagilde. Maria da Glória, 84 anos, viúva. Natural e residente em Vila Mendo de Tavares, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Abril, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Vila Mendo de Tavares. Palmira de Matos, 90 anos, casada. Natural de Quintela de Azurara e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Vicente dos Santos, 85 anos, viúvo. Natural de Castro Daire e residente no Lar de Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo. Maria Libânia Marques, 72 anos, viúva. Natural de Senhorim, Nelas e residente Póvoa de Cima, Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 12 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Senhorim. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Sandra Amaral dos Santos, 31 anos, solteira. Natural de França e residente em Caldas da Felgueira, Canas de Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 11 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Caldas da Felgueira. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Piedade de Jesus, 92 anos, viúva. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cambra. Custódia de Jesus Ribeiro, 80 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.
1ª Publicação
Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Maria Adelaide Ribeiro, 77 anos, viúva. Natural e residente em Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Abril para o cemitério de Ribafeita. José Marques Faustino, 94 anos, viúvo. Natural de Treixedo, Santa Comba Dão e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril para o cemitério de Nagosela, Santa Comba Dão. António Ferreira Martinho, 75 anos, casado. Natural e residente em Adenodeiro, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de Abril para o cemitério de Adenodeiro. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 António de Almeida, 79 anos, solteiro. Natural e residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ranhados. Luciano Santos Guerreiro, 79 anos, casado. Natural de Setúbal e residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Ranhados. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Augusta da Costa Araújo, 83 anos, viúva. Natural e residente em Santos Evos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santos Evos. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Maria Orlanda Ferreira Fonseca, 76 anos, casada. Natural de Seia e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Maria Isabel Sares Sequeira, 87 anos, viúva. Natural de Vila Nova de Cacela, Vila Real de Santo António e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizouse no dia 9 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Colares, Sintra. Silvina dos Prazeres, 88 anos, viúva. Natural e residente em Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Luís Filipe Trindade Ventura, 67 anos, casado. Natural de Avelal, Sátão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Avelal. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
(Jornal do Centro - N.º 526 de 13.04.2012)
Jornal do Centro 13 | abril | 2012
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HÁ UM ANO EDIÇÃO 474 | 15 DE ABRIL DE 2011 Publicidade
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Pedro Costa
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Semanário 15 de Abril de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 474
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
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Três receitas representam Viseu na corrida às 7 Maravilhas da Gastronomia p ∑ Entidades reconhecem a importância sidade de apostar do concurso e a necessidade trair turistas na gastronomia para atrair
Coelho à Caçador
| página 6
Eleições legislativas “Quero desafiar os cabeças de lista para debater as grandes questões do distrito, num quadro de debates públicos”
Nuno Ferreira
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UM JORNAL COMPLETO
Rui Costa, cabeça de lista do BE por Viseu
página 7
Concerto no Multiusos Mariza deseja sentir amanhã, em Viseu, as mesmas emoções dos espectáculos anteriores página 16
Turismo Câmara de Tondela cria marca “Caramulo” para dar vida à serra
Freguesia revoltada Viseu perde estação dos correios da Rua Serpa Pinto
página 13
página 8 Queijo Serra da Estrela
Suplemento Termalismo & Bem-estar p e especial Ópticas 20
especial Ópticas Conheça o melhor estilo para si
Jornal do Centro 15 | Abril | 2011
SEPARADAMENTE
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suplemento
Moda ∑ Óculos XL e Ray-Ban
Os óculos de sol apresentam-se actualmente não portante só como um meio de proteger é que se aconselhe com contra o sol, mas tamum especialista, manho bém um símbolo da moda. de modo a que tenha a menor. garantia de que as lentas Estilistas, artistas e estresão las de cinema adoptaram certificadas e vão proteger Em contrapartida, o formato este acessório, que passou os seus olhos, que são da armação deve cona ter um papel preponderante um bem precioso. trastar com o do rosto: modelos no visual de estrelas e não só, que o fazem por melhor em rostos quadrados, arredondados ficam uma questão de marketing, enquanto as linhas dimoda ou simplesmente XL está na moda. A moda reitas sobressaem rostos para afirmar a sua maneira da década de 60 regressa redondos. de estar na vida. aos óculos de sol nos últimos anos. Os óculos granMas o uso deste acessório des encontram-se em A cor certa. O tom da todos os rostos ‘ao virar pele também é um factor perde-se ao longo da da es- ter em conta História. Acredita-se quina’, ao estilo de Jackie a quando escolher a sua que a primeira lente Onassis, e aparecem com armação. Para escura lentes em dégradé foi usada pelo imperador pessoas com pele mais e armações em massa. Nero, sob a forma de uma pálida, as armações mais lâmina verde, que teria disMas há outra tendência cretas ou com um toque os olhos muitos claros marcante. Os tradicionais de rosa ou âmbar são e al- Ray-Ban, estilo uma guma dificuldade em boa opção. Os padrões aviador, são já um clássico ver as apresentações nas tipo tartaruga também e regres- bem a quem are- saram em força. ficam nas. tem pele clara, assim como as armações Nos nossos dias é possível Na hora de escolher há coloridas (azuis ou verdes aspectos a ter em conta, encontrar uma enorclaras), que tendem a dar me variedade de modelos pois os óculos devem acompanhar e ser proporcio- cor ao rosto. em diversos materiais, tamanhos e cores, mas nais ao tamanho do rosto. Já os morenos ficam a o imganhar com armações Assim, rostos mais pedouradas ou metalizadas. quenos combinam melhor Os tons nude (âmbar) com modelos de taresultam igualmente bem, enquanto as armações pretas podem resultar num aspecto demasiado pesado em rostos bronzeados.
DO CENTRO, EDIÇÃO
&
SEMANÁRIO JORNAL
Bôla de Lamego
INTEGRANTE DO
conversa À conversa
474 DE 15 DE ABRIL DE
2011 E NÃO PODE SER VENDIDO
o Termalismo
ESTE SUPLEMENTO É PARTE
Bem-estarr
a Mota Textos: Andreia
Grafismo: Marcos Rebelo
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to para a região
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João Costa
∑ Viseu nas 7 Maravilhas da Gastronomia ∑ Há muita gente em Viseu que diz uma coisa em S. Bento e no Rossio diz outra “Rui Costa, BE”
Apesar de ser a preto e branco, a imagem é da passada sexta-feira Santa. Num acesso ao núcleo histórico de Viseu, a proliferação do lixo, não é um grande e atrativo cartaz. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
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(5) mai : concerto sábado, 5 maio 2012 auditório 1, 21:45 preço: 7,5 / 10 € A ACERT É UMA ESTRUT ESTRUTURA FINANCIADA POR
∑ Centro Escolar do Campo de Besteiros nasce da EB 2,3 ∑ CTT quer fechar estação da Rua Serpa Pinto ∑ Autarquias vão dar vida a caminho de Santiago ∑ Autarquia de Tondela lança a marca “Caramulo”
APOIO
tempo: pouco nublado
JORNAL DO CENTRO 13 | ABRIL | 2012
Hoje, dia 13 de abril, Céu parcialmente nublado de manhã, chuva fraca com períodos de céu pouco nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 4ºC. Amanhã, 14 de abril, chuva fraca. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 6ºC. Domingo, 15 de abril, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 16 de abril, pouco nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 1ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda
Olho de Gato
Sábado, 14
A febre da república
Mangualde ∑O secretário geral do PS, António José Seguro reune com autarcas socialistas em Mangualde , às 10h00, no Auditório da Biblioteca Municipal.
Viseu ∑17.º Encontro de Os Barões da Sé de Viseu, às 17h00, na Fonte das Bicas. Um grupo de amigos que se reune todos os anos em nome da amizade. Armamar ∑Festa da Macieira em Flor, em Gogim, integrada no evento “Em Abril Sensações Mil” da Câmara de Armamar. Dia 15 realizase o V Passeio TT da Macieira em Flor.
Domingo, 15
Castro Daire ∑Passeio pedestre “Rota dos Carvalhos” em Gosende, com início às 15h15, junto à Capela da Nossa Senhora do Refúgio, lugar do Fojo, Campo Benfeito. S. Pedro do Sul ∑Rota da Cabra e do Lobo, com concentração às 18h15, junto ao Pavilhão Gimnodesportivo de S. Pedro do Sul.
Passatempo
O Jornal do Centro oferece bilhetes para o concerto da Rita Redshoes, na ACERT dia 5 de maio. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461. Bilhetes limitados. Publicidade
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Nuno André Ferreira
S. Pedro do Sul ∑Taça Nacional de Futsal Feminino Unidos da Estação N. Sportinguista de Leiria, às 16h00, no Pavilhão Municipal de S. Pedro do Sul.
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
A A mostra está patente no Museu Grão Vasco e na Catedral até 1 de Julho
Exposição sobre São Teotónio guiada aos sábados de manhã Comemorações ∑ Viseu celebra 850 anos da morte do padroeiro A exposição “São Teotónio: Patrono da Diocese e da Cidade de Viseu (11622012) ”, patente no Museu Grão Vasco e na Sé catedral até 1 de Julho pode agora ser conhecida através de uma visita guiada todos os sábados. Fátima Eusébio, responsável pelo Departamento dos Bens Culturais da Diocese está a orientar visitas guiadas à exposição, aos sábados, às 11h30, durante este mês de abril. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações pro-
gramadas até julho para celebrar os 850 anos da morte do primeiro santo português e os 900 anos da vinda para Viseu onde se ordenou sacerdote, foi prior e, mais tarde, se tornou padroeiro da cidade e da diocese. A exposição já é considerada o segundo maior sucesso do Museu em termos de visitantes depois da exposição temporária “ Arte, Poder e Religião nos Tempos Medievais”. “Penso que é uma exposição de viagem. Nós
conseguimos viajar a uma época e conseguimos identificar alguns dos aspetos dessa época relacionados com a nossa diocese e quem foi São Teotónio”. O m o t e d e Fá t i m a Eusébio para ver uma mostra onde se deve, por um lado, disfrutar de peças esteticamente interessantes e, por outro lado, perceber porque é que São Teotónio tem tantas virtudes.
A primeira república durou 16 anos. A segunda salazarou-se durante 48 anos até 1974. A terceira república, que nos governa, vai em 38 anos e está doente e com febre alta. O país é, neste momento, um protectorado nas mãos dos credores. Os mais inconformistas estão a emigrar. Um estudo recente diz que já só 56% dos portugueses consideram que “a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo”. Desconfia-se das instituições e essa desconfiança atinge até o próprio presidente. Esta periclitância do regime é conhecida dos estados maiores dos partidos embora não o digam em público. Era muito importante uma revisão constitucional que, pelo menos, assegurasse: — um mandato presidencial de sete anos não renovável (agora, nos primeiros mandatos, os presidentes pensam mais na sua reeleição do que no país); — redução do número de deputados e proibição do exercício do cargo em part-time; — permitir eleições e referendos em simultâneo e acabar com os prazos bizantinos à volta das eleições e da formação de novos governos (em 2010, o país apodreceu de PEC em PEC à espera das presidenciais). Se nada for feito, a terceira república pode acabar. Basta, numas eleições presidenciais, apa recer um ca ndidato a nti-sistema , com uma agenda anti-corrupção, uma retórica de sobressalto nacional e a defender um regime presidencialista. Há risco de isso acontecer em 2016 ou até mesmo antes se Cavaco, que nunca teve grande resistência psicológica, resignar. Só para da r um exemplo: Ma rin ho Pinto é, caso o queira, capaz de corporizar esta proposta de ruptura e ter um fortíssimo impacto eleitoral numas presidenciais. Será que Passos Coelho e António José Seguro percebem que devem divergir o mais possível nas políticas mas porem-se de acordo na necessária reforma da terceira república?
Emília Amaral Redigido sem observação do novo acordo ortográfico