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Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 04 a 10 de maio de 2012 Ano 11 N.º 529
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REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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Campeão, o sonho está tão perto...
| páginas 6 e 7
∑ Desportivo de Tondela vai jogar
Nuno André Ferreira
subida à II Liga Profissional
2
Jornal do Centro 04 | maio | 2012
praçapública r
palavras
deles
O vandalismo é uma preocupação e não é só a cidade [de Viseu]que sofre. O mal é geral no concelho”
rSe uma mãe está rQuando cheguei a rNós, Portugal demomuito preocupada com o comportamento do filho, a pior coisa que pode fazer é ficar isolada e achar que sozinha tem que encontrar a solução para o problema”
António Lopes Presidente da Junta de Freguesia de Fragosela (A propósito do assalto à escola do 1º Ciclo da freguesia, 27 de Abril)
Opinião
Marta Almeida marta92almeida@gmail.com
Leonor Cardoso Psicóloga (Entrevista ao Jornal do Centro nesta edição)
este clube, sempre dis- crático, estamos cheios se que tinha um sonho, de ditaduras...” que era levá-lo até às competições profissionais”
D. Manuel da Silva Martins Gilberto Coimbra Presidente do C.D.Tondela, em declarações ao Jornal do Centro
Bispo emérito de Setúbal, nas comemorações do 25 de abril, em Sernancelhe
Quatro séculos de utopias Ao que aprendi nos bancos da Escola e da Universidade – que achei insuficiente – fui juntando, com método e persistência, o conhecimento auto adquirido. É fruto dele que encontro o tema e desenvolvimento desta crónica. Hoje é 3ª feira, 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Enquanto desempregada, ou melhor, sem trabalho, só por solidariedade humana festejo este dia. Em nome de todos quantos têm a felicidade de trabalhar. O Homem tem sido séculos fora um criador de utopias e eutopias. Surgiram muitas, principalmente nos últimos quatro séculos de História. E todas se prenderam com o desejo de construir uma sociedade melhor, mais justa e mais fraterna. E nem sequer precisamos de ir a Platão… Afloremos quatro: Thomas More; Revolução Francesa; Revolução Russa; Revolução Chinesa. More escreveu o seu famoso livro no início do século XVI (1516). O título advém da raiz grega que significa “nenhum lugar” e mais tarde de “impraticável”. Também houve quem lhe alterasse o prefixo grego e criasse “eutopias”, para significar o bom lugar. More foi Lord Chanceler no reinado de Henrique VIII. Durante uma viagem a Antuérpia e inspirado na “Quarta Viagem”, de Américo Vespúcio, escreveu em la-
tim aquilo que depois foi chamado “The Truly Golden Book About the New Island of Utopia” em cuja primeira parte é apresentado o explorador-narrador e a sua nova ilha, onde fazia uma descrição muito violenta dos males sociais e económicos da Inglaterra. Fundamentalmente, a sua tese é esta: por todo o lado “uma certa conspiração dos ricos” labora contra os pobres e faz com que seja absurdo chamar ao estado “res publica”. Daqui, enuncia que a “sociedade salutar deve basear-se na propriedade comum dos bens”. Foi decapitado em 1534. A 14 de Julho de 1789 eclodiu a Revolução Francesa. O seu lema: Liberdade, Igualdade, Fraternidade, não passou de uma sublime intenção. A França mergulhou os seus princípios num mar de sangue, mas, apesar da não concretização dos ideais preconizados, pôs fim ao absolutismo. Marx trouxe as traves mestras do comunismo. Com Engels escreve o “Manifesto Comunista”. Morre em 1883. Lenine é o pai da Revolução Russa de 1917. Morre em 1924 sem se eximir à crítica de ter construído um estado social autoritário. Pai da Revolução do Proletariado, também ele se banhou no sangue de centenas de milhares de russos. Estaline é o posterior rosto do terror do regime. Mao Tsé Tung, o “grande Timo-
neiro” da China, morre em 1976. Tendo assumido o poder em 1949, na célebre Praça Tiananmen, fez a sua Revolução Cultural, deixando no terreno mais de 70 milhões de vítimas. Esta visão simplista dos factos comportáveis na estreiteza de uma crónica, sempre redutora, realça a falência da(s) utopia(s). Mas não deixa de mostrar que a China Vermelha está hoje rendida ao capitalismo e que, a Longa Marcha conduziu a um poder sem precedentes de alguns, à custa de muitos milhões, tornando hoje a China, na “dona” da frágil economia mundial. Hoje, Dia do Trabalhador, este cântico das ruas de Chicago, em 1885: Queremos sentir o sol, Queremos cheirar as flores; Estamos certos de que foi Deus que o quis, E nós queremos ter oito horas. Coro: Oito horas para trabalhar, Oito horas para descansar, Oito horas para o que nos apetecer. Acrescentar-lhe outro canto: “Se te sentes oprimido, acorda por volta das 4 da manhã e na maior parte dos sítios poderás sentir-te livre durante algum tempo se te levantares antes das
outras pessoas.” W. Stafford (Freedom, 1970) E finalmente, perante os factos e esta “culpa”, recitar: “—Culpados de quê? -- Culpados de sermos nós próprios, culpados de não sermos nós próprios. Não sei: culpados de sentir culpa, culpados de não sentir culpa…” C. Jenkins (Message from Sirius, 1961) Termino com Clara F. Alves, “pluma caprichosa”, Revista do Expresso, 28/04: “Em nome da crise e da troika, este Governo está a vender o nosso tecido económico (…) Está a vender os futuros estudantes, os trabalhadores, os desempregados, os pensionistas, os emigrantes (…) Na prática estamos a ser vendidos e sobrarão ganhos, postos e abundâncias para os serviçais do costume (…) O que é que isto tem a ver com a democracia? Nada.” Agarremo-nos à “UTOPIA” e porque é Dia do Trabalhador, solidarizemo-nos. Contra quê? Contra o desmoronar das ilusões. Esta decepção constatada aos 20’s, idade dos sonhos, é uma calamidade!
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
13
Jorge Loureiro Vice-presidente da direção da AHRESP - setor Alojamento
de maio, é a data do primeiro jogo do Tondela, em Fátima.
Pela sua nomeação para os orgãos nacionais da AHRESP, Jorge Loureiro vai chamando a si lugares de topo na área do Turismo.
Importa-se de responder?
Viseu, pela mão de Tondela, pode voltar ao “mapa do futebol” em Portugal, se conseguir o apuramento para a II Liga Profissional. Força!
Maria Raimundo
O momento em que tive o meu único filho foi, sem dúvida, o mais feliz da minha vida.
Ludmila Nedialkova
Ser mãe é descobrir que é possível amar incondicionalmente e para toda a vida. É passar a gerir tudo em função de um ser que depende de nós, é ensinar e aprender, e perceber que tudo vale a pena em troca de um sorriso.
Tenho dois filhos e adoro-os. Os partos foram muito dolorosos mas quando sentimos os filhos nos braços parece que ganhamos asas e que nada nos afeta. É uma sensação tão boa que não a consigo descrever com palavras.
Galya Dimitrova
Margarida Assis Aluna da ESEN
Com a inauguração do Museu do Quartzo, na presença do Ministro da Educação, Nuno Crato, foi dado, no concelho, o adequado relevo a mais um espaço museológico, de classe mundial, cumprindo-se uma promessa há muito feita.
Que significado tem o Dia da Mãe? Ser mãe é a melhor sensação do mundo. Tenho dois filhos mas, na altura, se tivesse possibilidades, teria três. Acho que seria o ideal. Tenho pena de não ter mais tempo e dinheiro para dispender com os meus filhos.
Pionés/Punaise
Américo Nunes Vice-presidente da Câmara de Viseu
Clube Desportivo de Tondela
Cristina Marques
Quando, à procura disto, se encontra aquilo
Quando, à procura disto, se encontra aquilo, muitas vezes se esquece isto, em êxtase com aquilo. Não sei mais o que procurava quando encontrei a caixinha das cassetes do Zeca Afonso que ouvia incessantemente aos seis, aos sete, aos oito (?) … Tinha ideia que eram quatro, certamente porque cada uma das únicas duas tem dois lados. Assim, ter alguém perdido aquela que já não está lá é duplamente revoltante! Contudo, uma só música valeria as duas horas de pés gelados no carro na garagem, que é onde ainda se lêem cassetes (sem ter de
procurar muito, limpar pó ou tentar decifrar sistemas arcaicos). A primeira nota desperta imediata nostalgia, que foi sempre sugestão ávida de par, cheiro, melodia latente, presença inconsciente, agora encontrados com a sua concretização – a música do Zeca. A música do Zeca, agora plena, porque ouvidas também as palavras, esteve, afinal, sempre comigo. Comigo como com todos. Ele é Portugal português, canta-nos sempre ao ouvido – está tão perto, nosso vizinho – é íntimo e imediato. Um qualquer pode cantar
o Zeca, mas só ele dizia as palavras como nós, só ele nos imitava melhor que nós. E só da sua voz (ainda agora!) se solta uma tal incertidumbre, um choro que nos responde: as canções do Zeca são o que cada um de nós procura (e que graça quando encontra!), o que a nossa alma pede, e por isso elas se colam, encaixam e ficam, sem que nos apercebamos – é que há também nevoeiro na voz do “trovador da liberdade”; talvez aquele sob o que volta D. Sebastião. O mais bonito do Zeca é Portugal inteiro a chamá-lo assim.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 04 | maio | 2012
“A Câmara de Viseu é importantíssima. Não Na passada 6ª feira 27, na tomada de posse de Guilherme Almeida como presidente da concelhia do PSD, Fernando Ruas teve uma ingerência polémica ao afirmar: “Há uma coisa que não deixarei de fazer. Deixarei ao partido dois, três nomes que acho que podem pôr o concelho no lugar que ele merece.” Polémica, porque não é de sua
competência tal indicação. Polémica, porque a sua sucessão não é dinástica. Polémica, porque não se apercebeu que o seu ciclo político no poder local chegou ao fim. Polémica, porque ao af irmar “pôr o concelho no lugar que ele merece”, está tacitamente a aceitar que não o conduziu aí após duas décadas enquanto responsável
mor pela autarquia. Neste contexto, os três nomes que Ruas apontaria, conjectura-se, seriam os de Almeida Henriques, Mota Faria e Américo Nunes. Mas Ruas esquece-se de um pormenor precioso: nenhum destes candidatos pode ser “O” candidato de Guilherme Almeida, que tem toda a legitimidade para os recusar liminarmente e apontar o
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Arranhando a língua Há dias em que não sabemos por onde começar. A minha cabeça está activa a olhar para a televisão que passa filmes de Super-heróis altos e espadaúdos, com motivos profundos para serem o que são. Vejo os filmes sem legendas, o que soa menos a estranho do que no início, e sinto que o inglês já é um pouco mais meu do que era antes. Não, não falo um super inglês (qual Shakespeare versão feminina do século XXI), não sei o
calão todo e ainda tenho o meu querido sotaque mas...o meu inglês já levanta voo, qual Super-Homem, de vez em quando. Não é um inglês perfeito, mas gosto das pequenas imperfeições que lhe dão personalindade: sinto-me confortável em aprender passo a passo a minha segunda língua ainda que por vezes a arranhe e ela se queixe. Falar inglês permite-me trabalhar, conhecer pessoas e contactar com
um novo mundo...sem legendas. E, sim, noto que me expresso de maneira diferente em inglês. Há uma certa maneira de se exprimir que os Americanos têm que, subconscientemente, tenho aprendido. A linguagem aqui é directa e simples e torno-me mais directa, menos contemplativa, aqui. Sou poeta em português e em inglês? Ainda não aprendi a sê-lo. Aqui, falar bem é falar o melhor que se pode de maneira a inspirar o
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Pensar o quotidiano
X. Ética da crença
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A. Gomes Professor de Filosofia
Gerência
1.Os tempos, em Portugal são de seca. Seca preocupante. Há umas semanas atrás, sem quaisquer prenúncios de chuva e em resposta a tais preocupações, a ministra da Agricultura respondeu: «[…]sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos”. Esta é uma bela exemplificação do que é uma crença sem provas.
Há uma área importante da filosofia da religião, chamada ética da crença, cujo problema central se pode formular assim: há algo de errado em crer em Deus sem provas? Adaptando ao caso da ministra, há algo de errado em crer em que choverá, sem indícios que apontem para a queda de chuva? 2.As duas respostas clássicas, contrárias (embora conciliáveis), a esta questão foram dadas por W. K. Cli-
fford (1845-1879) e William James (1842-1910). Segundo Clifford, “é sempre errado, em toda a parte e para todos, acreditar em algo sem provas suficientes”; James defende “a legitimidade da fé adotada voluntariamente”: quando não temos provas a favor ou contra uma hipótese, não é incorreto decidirmo-nos passionalmente. Os textos dos dois filósofos foram reunidos no livro (aconselhável) A Éti-
Pedro Santiago
Opinião Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
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Multivolução
Acabo de inventar esta palavra. Fiz a crase do e e do i e deu no que deu. É uma palavra muito à frente, que se ultrapassa a si própria, assim como o Luky Luke que dispara mais rápido do que a sua própria sombra ou, ainda, do gay que, de tão gay que era, até gostava de mulheres. Bom, pensando no que é a evolução, a sua repetição (re-evolução = revolução) e a colagem que se lhe fez na política, julgo ser necessário chegar mais longe. Não chega evoluir e “reevoluir”num só sentido. É preciso fazê-lo de múltiplas maneiras, em vários rumos e em simultâneo. Mudam as sociedades por força da irrequietude da inteligência (de forma alargada) da ambição, da maldade, da guerra, do Direito, da Religião, da natureza e de muitas outras formas. Mas sempre muda, sempre com o tempo. Sempre nos acompanhando e por vezes sem que se mude de geração. Para servir um qualquer propósito económico logo vêm grandes mudanças. E se globalizadas, maior é o efeito. É esta conju-
gação que nos tem afectado, a todos os níveis e nos traz a redução da condição humana. Fomos embrulhados pela suposta revolução. Pela logorreia dos revolucionários, dos políticos afins e de toda uma onda que ainda hoje, a meu ver incompreensivelmente, repisa, reconstrói, refaz e impinge o caminho da revolução e do éden revolucionário. O resultado está à vista. Não é que seja contra a ideia de revolução. Não é que me oponha à mudança, à inovação, à luta por uma vida melhor, por mais dignidade e por todo o simpático rosário de jargões com que nos têm emprenhado o bicho do ouvido, desde há 38 anos, para nos convencerem de que o fariam, em nossa representação. O oposto, sim. Oponho-me contra a rede em que nos embrulharam, manietando-nos o livre discorrer e discernir, tão pateticamente aceite, sobretudo pelos menos avisados e de melhor índole intelectual, o povo simples, enganado. Desde o D. Sebastião que se acredita que, um dia, a salvação há-de vir. Haja quem toque o bombo e diga
mal dos demais (é uma velha fórmula). Vai logo tudo atrás. Ora, se a nossa dita revolução, unidireccional, tivesse sido “amparada” por outras (r)evoluções “à latere”, que fossem pedindo responsabilidades pelo generalizado desprezo demonstrado pelos interesses dos Portugueses, que mantivesse no nível exigível a aplicação da Justiça, pelo pudor nas escolas, pelo respeito pelas instituições nacionais, pelo respeito pelas autoridades investidas, pelo asseio na linguagem, pela ordem no trânsito, pelo posicionamento adequado das ditas minorias, pelo trabalho remunerado segundo o merecimento e tantíssimas outras coisas, então não teríamos tido uma (pseudo) revolução, mas uma “multivolução”, capaz de sanar as suas próprias chagas, crítica (porque independente) inclusiva e de carácter construtivo. Mas, só nos deram a conhecer um caminho, uma evolução, um rumo. O dos interesses ocultos. Todos os outros foram esquecidos, repudiados, apagados dos livros escolares,
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gostaria que fosse sujeita a aventuras.” (F. Ruas) “SEU” candidato. Nesta corrida em que todos vêem a vacatura da Ruas como a grande oportunidade de ir à luta, o PS só pode apresentar um candidato: José Junqueiro. É a hora, finalmente, de Junqueiro provar que não teme uma eleição por sufrágio popular e que é capaz, mais do que ocupar lugares de nomeação política, de ser eleito pelo povo. É a hora de mostrar a sua provada combatividade,
trazendo-a dos assentos da AR para a praça de todas as freguesias do concelho de Viseu. É a hora, finalmente chegada, de passar do poder central ao poder local e de trazer para o seu concelho a inquestionada aprendizagem de décadas dos corredores de S. Bento. O CDS, por seu turno, tem a oportunidade única de mostrar em Viseu o seu peso eleitoral. O líder da concelhia, na sua lúcida e serena sabedoria,
não ignora que só tem um candidato vencedor: Hélder do Amaral. Este deputado tem-se imposto nos últimos anos como o rosto do CDS em todo o distrito de Viseu; tem-se imposto como a voz do CDS/Viseu na AR; temse imposto como crítico contundente de muitas estratégias autárquicas de Ruas. Neste momento, a curtos meses das autárquicas, não temos dúvidas que
Junqueiro não recusará mostrar “a sua raça ”e de que Amaral está desejoso de provar “a sua fibra”. Só temos dúvidas quanto ao candidato de Ruas… porque o candidato de Ruas pode não coincidir com o candidato de Guilherme Almeida. E Guilherme Almeida pode ter na mente o nome do ÚNICO candidato capaz de fazer frente a Junqueiro e a Amaral… Faites vos jeux, Messieurs!
maior número de pessoas possível: falase, digamos, uma linguagem democrática que puxa pelas ideias por detrás da simplicidade. Gosto disso. Sou uma pessoa de palavras (deitei os números fora há muitos anos atrás) e gosto de sentir reacções diferentes a palavras novas que aprendo. Gosto de aprender com as línguas que se falam por aí para poder aceder a mais do mundo.E gosto da aprendizagem de línguas que tive: as aulas que foram incluí-
das no curriculo enquanto cresci, o contacto com pessoas de fora (que o turismo do nosso país promove sempre) e os filmes e televisão a que me habituei desde crianca. É importante reconhecer que o nosso país é aberto a trazer novos sons para dentro das fronteiras ao não dobrar os filmes. Este simples facto do dia-a-dia ajuda a aprendizagem nas aulas: abre-nos ao mundo e promove a habituação a novos sons e culturas. A mim, ajudou-me.
Confesso: concordo com a ideia de habituar as crianças pouco a pouco a pensar sobre outras culturas, a brincar com palavras e com sons e a serem curiosas sobre outras línguas. Isso ajuda-as a falar melhor a língua do próprio país e a uma melhor articulação de sons e palavras. O mundo passará a ser global, outras línguas estarão por toda a parte e esta Torre de Babel será conquistada pela aprendizagem natural dos outros (sem nos ven-
dermos a eles, nem abdicarmos da nossa própria maneira de falar ou escrever - permitam-me dizer, como o novo acordo ortográfico faz). Inglês, francês, espanhol, seja o que for: aprender quando criança um pouquinho é sempre um benefício. Por que não? Acredito que, sim, a Torre de Babel existe, mas está a tornar-se um lugar de encontro. E para mim este é o principal papel dos professores (e estudantes) de línguas: deixar o encontro acontecer.
ca da Crença, editado pela Bizâncio; Desidério Murcho, o organizador da obra, juntou-lhes um texto seu e um outro de Alvin Plantinga. 3.A fé move montanhas, diz-se. E é verdade que as crenças podem motivar e potenciar a ação. Assim se entendem os ataques suicidas dos Kamikaze japoneses na Segunda Guerra Mundial ou qualquer das versões mais atuais. Ou os “milagres” da “força de vontade” que volta e meia se
divulgam. No entanto, a afirmação só pode ser entendida como metáfora; é inútil lançar ombros, por mais crentes que sejam, a qualquer colina, literalmente entendida: nenhuma fé a moverá. Dito de outro modo: a crença é eficaz apenas nos casos em que haja relação de causalidade entre a mesma e o seu objeto. Jogadores motivados podem influenciar o resultado final do jogo; mas crer firmemente que vai chover não tem
qualquer influência no comportamento dos fenómenos meteorológicos. 4.“Os meus pensamentos são contentes. / Só tenho pena de saber que eles são contentes, / Porque, se o não soubesse, / Em vez de serem contentes e tristes, / Seriam alegres e contentes”. Alberto Caeiro (criador dos versos citados) tem razão: a verdade pode fazer-nos infelizes; mas a felicidade baseada na falsidade é, por razão dessa base, uma falsa
felicidade. Felicidade ilusória. Tão ilusória como a convicção de que a chuva que pode (ou não) cair substitui a necessidade de “atuar em conformidade”. Mais importante do que uma crença forte e sincera é uma crença verdadeira – e não há otimismo que transforme uma crença falsa em verdadeira. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/etica-da-crenca/)
amaldiçoados na prosa do dia-a-dia e rotulados como vergonhosos, reaccionários e, na verdade, eram e são o “estorvo” a tudo o que assistimos. Pobres de nós, alegres pelo ideal abri-
lesco da mudança, e caídos, sem saída, na areia movediça. A “manga” por onde têm levado o crente povo português tem baias conhecidas. São baias de ouro, pagas por nós, que se vêem ao nelas passar,
mas que não são nossas. À medida que por elas avançamos, na miríade alcançar o final onde está a “terra prometida”, os “rancheiros” recolhem-nas e põem-nas nos paraísos fiscais, nas contas offshore
e abalam, para as Ilhas, para Paris, para longe do Povo a quem deveriam estar a prestar contas… Pedro Calheiros
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico Publicidade
Jornal do Centro
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abertura
textos ∑ Gil Peres fotos ∑ Nuno André Ferreira
Entre a festa do título e o sonho da Gente feliz, com lágrimas, pois claro, mas felizes muito felizes, na receção à equipa que, horas antes, conseguia escrever mais uma página de glória no historial do Clube Desportivo de Tondela. O título de Campeão Nacional da II Divisão, conquistado na série Centro, tem um sabor especial. Bem maior que o que foi conquistado em 2008/2009 na III Divisão, não só pelo escalão ser superior mas, acima de tudo, pelo que desportivamente pode representar. Este triunfo vale o passaporte para o playoff de apuramento para as competições profissionais, onde o clube quer chegar. O Tondela vai ter pela frente o Varzim (campeão da série Norte) e o Fátima (campeão da série Sul), e só há duas vagas para três equipas. Mas isso são contas para conferir a partir de 13 de Maio, primeiro jogo do playoff. Caprichos do sorteio, o Tondela vai até Fátima carregado de fé, e de sonho. O sonho que Gilberto Coimbra, presidente do clube, lembrou em pleno relvado do Estádio João Cardoso: “Quando cheguei a este clube, sempre disse que tinha um sonho, que era levá-lo até às competições profissionais”. Um sonho que no final da época passada virou pe-
sadelo no jogo decisivo, e no malfadado empate com o Aliados de Lordelo. Mas isso agora, dirão os tondelenses, pouco importa. O passado fica nos livros, e o futuro é já agora, com a II Liga a quatro jogos de distância. Na noite do passado domingo, apesar da festa, a lucidez de um título que já não foge, mas também que a subida às competições profissionais ainda vai ter que ser conquistada. Sem esconder a sua satisfação pelo que já foi esta época conseguido e pelo apoio e capacidade de mobilização que o clube tem conseguido junto dos adeptos, Gilberto Coimbra, rodeado de jogadores, técnicos, funcionários do clube e adeptos, deixou o repto: “Ver este cheio nos jogos do playoff”. Tondela é exemplo de gestão de sucesso Goste-se ou não do estilo, defenda-se ou critique-se a forma “presidencialista” com que Gilberto Coimbra lidera o Clube Desportivo de Tondela, a verdade é que, com este timoneiro, a nau tondelense vai chegando aos destinos previamente traçados. A organização no clube há muito que ultrapassou os patamares do amadorismo, e do dirigente “carola” e
sabe-se o quanto isso pode fazer a diferença. O Tondela dos últimos anos, com Gilberto Coimbra como presidente, soube crescer de forma organizada e “sustentada”. Apostou alto, é um facto, mas um risco assumido com a perceção de que é possível lá chegar sem hipotecar o futuro do clube. É um Tondela assente nestes pilares que tem conseguido o sucesso desportivo. Em infra-estruturas e organização, Tondela tem toda a capacidade para o desafio da II Liga, o que não deixa de ser notável. Uma organização que cativa, não só jogadores, mas também treinadores como Vítor Paneira, que acreditou no projeto e aceitou o desafio de ser campeão na II Divisão. Há que lembrar que, em 2004/2005, o clube estava nos distritais de Viseu. Agora, sete épocas depois, está à porta das competições profissionais, confirmando um estatuto que soube conquistar ao longo dos últimos anos. Hoje, futebolisticamente falando, o Clube Desportivo de Tondela é a maior referência, e o exemplo a seguir, no futebol da região de Viseu. A possível subida do Tondela à II Liga Profissional poderá representar o recolocar de Viseu no mapa do
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C.D. TONDELA - CAMPEÃO NACIONAL DA II DIVISÃO CENTRO | ABERTURA 7
CALENDÁRIO PLAYOFF 1ª Jornada 13 Maio Fátima – Tondela 2ª Jornada 19 de Maio Fátima – Varzim 3ª Jornada 27 Maio Tondela – Varzim 4ª Jornada 03 Junho Tondela – Fátima 5ª Jornada 07 Junho Varzim – Fátima 6ª Jornada 10 Junho Varzim – Tondela
subida futebol em Portugal. Vão longe os tempos em que o Clube Académico de Futebol levava enchentes ao Fontelo, e era mesmo o clube, em Portugal, que logo a seguir aos três grandes mais gente tinha nos seus jogos, e é essa a imagem, que os mais velhos têm bem viva na memória, que se pretende renascida no Estádio João Cardoso. Cresce assim a expectativa sobre a possível subida do Tondela, pelo que pode representar em particular para o clube e seus adeptos, mas também , de uma forma geral, para quem na região gosta de futebol, e que assim pode ver em acção clubes de maior potencial futebolístico. Há que recordar que, na próxima época na II Liga, competirão as equipas B, com Sporting e Benfica praticamente confirmados, mas também porque o Tondela disputará a Taça da Liga, e a possibilidade de algumas equipas da I Liga jogarem em Tondela será grande. É por isso que neste playoff, muito mais que a subida do Tondela, joga-se a presença de toda uma região nas competições profissionais.
Sugestões Dia da Mãe
8 entrevista ∑ Emília Amaral fotos ∑ Nuno André Ferreira
O que é ser mãe?
É o desígnio mais elevado da vida. Não sei se um homem responderia o mesmo, mas tenderia a achar que se fosse homem daria a mesma resposta. Na minha vida e de acordo com a minha experiência, acho que não há missão alguma equiparável à missão que constitui ser mãe e ser completamente responsável pela vinda de um ser humano e por criar as condições que lhe permitam crescer e desenvolver-se, o que nem sempre assim é. A experiência de ser mãe é a mais transformadora na vida de uma mulher?
Eu fui mãe pela primeira vez aos 19 anos, e nessa idade foi de facto uma experiência muito transformadora, porque a constatação da responsabilidade associada ao facto de ter decidido ser mãe tão nova, mudou radicalmente a minha postura, a forma de ver a minha vida de então, quer naquilo que constituiu uma vantagem, quer em tudo aquilo que constituiu na altura uma desvantagem. Fui mãe novamente cinco anos depois e acho que foi diferente. É sempre, seguramente, uma experiência transformadora, sê-lo-á diferentemente em função dos vários períodos da vida em que se vive, com maior ou menor experiência, com maior ou menor liberdade, com maior ou menor autonomia, com maiores ou menores condições para sabermos ser mães.
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à conversa a verdade é que ser mãe jovem também comporta muitas vantagens, sobretudo a longo prazo. Ser mãe de um filho de 30 anos quando se tem 49 anos, é uma experiência profundamente compensadora. Como assim?
Se conseguirmos criar uma relação de proximidade, sem nunca deixar de ser mãe, porque tenho algumas dúvidas quanto à possibilidade de se ser mãe apenas como amiga. Ser mãe tem que comportar dimensões de mãe que estão para além da dimensão de amigo e aí vem a afirmação de uma autoridade que tem que ser inequívoca, porque eles [filhos] não estão em condições de fazer escolhas em determinados contextos, em determinadas idades, mas quando já são adultos e podemos relaxar um pouco no que diz respeito às aprendizagens estruturantes, é muito bom quando temos grelhas de leitura de maior proximidade. Existem vários tipos de mães, as mais liberais, as mais autoritárias, as mais conservadoras, as “mães galinha”… faz sentido existirem estes diferentes perfis?
Eu acho que os perfis de mães estão associados a estruturas personalísticas das mães e se elas tenderem a ter determinados comportamentos dominantes em outras áreas, há uma probabilidade de também num amor tão infinito para com aquele ser, tendermos a exacerA sociedade de hoje é muito bar algumas características formatada e faz do ato de se personalísticas que só temos ser mãe aos 18/19 anos quase noutros contextos. Eu acho uma situação problemática. que depende das situações e Que comentário lhe merece depende da interação. esta realidade face à experiência que viveu como mãe?
Estou-me a lembrar de uma expressão que gosto muito de usar “cada um de nós é ele próprio e as suas circunstâncias de vida”. É difícil generalizar. Há pessoas com muita idade e imaturas e há pessoas muito jovens com uma elevada maturidade. Quando se vive a experiência, à partida, tendemos a encará-la como potencialmente desencadeadora de uma série de acontecimentos negativos, mas
Tem preferência por algum?
O mais responsabilizante. A mãe responsabilizante é a mãe que claramente afirma a sua presença e a sua autoridade, não se distrai, acompanha, está presente, mas acredita que o filho ou a filha é capaz de fazer escolhas e que tem que aceitar as escolhas, ou seja, tem que os responsabilizar. Uma mãe que acredita é aquela que, dando o seu melhor, cria condições para que o outro também cresça no seu melhor.
“Quando um dos meus filhos passa por mim em silêncio eu fico muito preocupada” Leonor Pais Cardoso, natural de Mangualde, presidente Assembleia Municipal Mangualde, é psicóloga e professora da Universidade de Coimbra. Quis ser mãe aos 19 anos e foi pela sua dupla experiência enriquecedora enquanto mãe de dois filhos aliada a uma carreira de sucesso na área da psicologia e da investigação, que o Jornal do Centro lhe fez o convite para conversar sobre o Dia da Mãe, que se comemora este domingo, dia 6, em Portugal e em vários países do mundo.
O que mais valoriza no papel de mãe?
Se eu olhar para atrás, acho que ao longo do tempo fui valorizando coisas distintas. Quando eram pequeninos valorizava muito os momentos de ternura, mas depois vamos valorizando os seus desempenhos sociais, escolares, desportivos, vamos recebendo muitas compensações daquilo que eles vão sendo capazes de alcançar. São um pouco de nós. Quando são adultos, é aquilo que hoje me compensa mais, achar que em nenhuma esfera da minha vida me realizo tanto como ser mãe. Gosto muito de ser mãe e acho que é nos meus filhos que vou pensar no último segundo da minha vida, e não sou uma mãe controladora. Hoje, o que considera mais compensador e o que mais valoriza?
São os canais de comunicação, a possibilidade de olhar para eles nos olhos, de ter a certeza que eles não se fecham em si e continuarem a ter em mim alguém com quem possam conversar. É fundamental e é aquilo que mais valorizo neste momento, criar esses canais de comunicação, mantê-los dinâmicos para não correr o risco de que às vezes pequenos episódios possam comprometê-los. Quando um dos meus filhos passa por mim em silêncio eu fico muito preocupada. Quando o silêncio é: “tenho algo que não sou capaz de partilhar contigo” e isso preocupa-me muito.
A insegurança de uma mãe é normal?
Há causas?
Há uma circunstância de vida, há uma perceção sobre essas circunstâncias de vida, uma avaliação de incapacidade profunda para poder aceitar aquele filho, decorrentes de questões emocionais, com o companheiro ou com os familiares, decorrentes da forma como olha para si e se vê no seu percurso de vida.
Claro que sim. Quantas vezes nos interrogamos se a forma como estamos a agir é a mais certa? Face a um episódio de exercício de autoridade com o meu filho mais velho quando ele estava na escola, ainda hoje tenho pesadelos. Mas isso faz parte, escolher como agir, que valores passar, que testemunhos dar, implica sempre faE fá-lo em função do seu instinzer lutos e não agir de outra to maternal? maneira. Algumas pessoas Algumas mulheres dão o dizem de forma muito inteligente que, se quando fa- testemunho de que a maior zemos balanços conseguir- prova de amor foi terem mos chegar a um resultado abandonado os filhos. em que acertámos mais veAs críticas da comunidade são zes do que as que errámos, injustas? isso é muito bom. Eu não consigo fazê-lo. Concorda com a velha máxima Suponho que não há puni“mãe há só uma”? ção maior na vida do que Concordo plenamente. chegarmos à conclusão de Tal como pai só há um. Eu que errámos nessa decisão. tive o privilégio de ter a melhor mãe do mundo e quem E qual é a explicação para a atitude de uma mãe como a tem a melhor mãe do munde Rui Pedro, o jovem desado só pode achar que mãe só parecido, que se tornou um há uma. Depois, a dimensão dos casos mais mediáticos do de familiaridade com uma país? mulher que é única na nossa Quando nós assumimos vida e cujo papel não é substituível por outra pessoa, é esta dimensão da maternidade como uma prioridade a mãe. integrante e integrativa, é Os psicólogos conseguem en- impossível não querer concontrar uma explicação para o tinuar à procura de um fifacto de uma mãe abandonar o lho de quem não sabe nada. filho após o nascimento, entre Será o motor para um commuitos outros relatos? portamento sem fim de busHá sempre uma razão, ca, da procura de uma reshá sempre uma circuns- posta. E quando as pessoas tância de vida altamente desistem, verdadeiramente disfuncional na forma como nunca desistiram, continua mulher a perceciona, que arão interiormente e eternaa conduz a uma decisão des- mente acompanhados por sas. essa dor, por essa incerteza até ao fim das suas vidas.
Até onde vai a perturbação de uma mãe que vê desaparecer um filho sem rasto?
Pode comprometer a vida dela, o seu equilíbrio físico e psíquico. Uma mãe adotiva pode assumir o papel de mãe em pleno?
Claro que sim. Eu não tenho dúvidas que somos capazes de amar muito intensamente e que o amor cresce e amadurece com a mesma expressão de uma mãe biológica. Vale a pena celebrar o dia da mãe?
O Dia da Mãe é todos os dias, mas eu tenho muito gosto em comemorar o Dia da Mãe e acho que faz todo o sentido, porque é um dia que todos comemoramos com plena legitimidade. Existe o dia dos namorados, mas nem todos têm namorado ou namorada, há outros dias em que nem todas as pessoas se podem empenhar por falta de objeto, mas todos nós temos uma mãe viva ou não. Faz todo o sentido. A verdadeira mensagem passase ou é um dia comercial?
Tal como o Natal, e outras quadras festivas. Às tantas desviamo-nos do que é o desígnio essencial dessa comemoração. Tem tudo a ver com os valores das pessoas. Cada vez mais temos que nos remeter para aqueles que são os valores essenciais da vida, do amor, da fraternidade, da amizade. Devemos ter um discurso que também ele seja pedagógico e devemos ter uma prática que acompanhe esse
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discurso. Da sua experiência como psicóloga a lidar diariamente com mães e com os seus problemas, consegue identificar os problemas vividos hoje em dia por uma mãe?
Acho que se colocam a dois níveis. Podemos falar de questões mais tangíveis que têm a ver com o ter emprego, salário, segurança que permita dormir todos os dias tranquila porque amanhã vai conseguir colocar comida na mesa e ir ao médico com o filho, comprar medicamentos, etc. Não ter isso deve ser profundamente angustiante. Mas, apesar de tudo, estas são as mais superáveis. As dimensões intangíveis quando associadas a dificuldade de comunicação com os filhos, dificuldades no entendimento, dificuldades de perceção dos projetos de vida, dificuldades de proximidade e de intimidade que também precisamos de ter com eles, são muito mais difíceis de resolver e também vividas com muitas angústias por muitas mães. Há forma de aprender a ser mãe para conseguir lidar com essas dificuldades intangíveis de que fala?
Há escolas de mães e pais. Há aprendizagens que temos que fazer. Há tempos, uma amiga, mãe de um filho adolescente dizia-me que estava preocupada porque ele era um desastrado, partia tudo em casa… e numa conversa muito tranquilizadora falámos sobre o que é a adolescência e dos fenómenos associados ao ser-se adolescente. Quando lhe disse, por exemplo, que enquanto nós adultos temos interiorizada a nossa imagem do corpo físico e que mais ou menos sabemos onde acaba o nosso braço, um adolescente, por vezes, cresce tão rápido, que a imagem do corpo físico não acompanha a imagem do corpo real, ele até pensa que o braço só chega aqui, mas entretanto cresceu imenso e está a bater na jarra e a jarra parte. Portanto, há dimensões da maternidade que se aprendem, compreendendo melhor alguns aspetos ligados ao desenvolvimento dos filhos, as-
sociados às relações que estabelecem com os colegas, com os professores, qual é a especificidade dos contextos escolares e dos contextos sociais que tanto influenciam as crianças. Em regiões como Viseu existe esse tipo de apoio?
trava o quanto já estava angustiava por saber que o período [de Licença de Maternidade] é tão curto e que se o quiser prolongar para os cinco meses deixa de ganhar. O Estado tem que ser o garante de um conjunto de circunstâncias da vida que estejam colocadas ao dispor das pessoas. Estas crianças são os cidadãos do nosso país e é muito importante que a mãe tenha condições para poder acompanhar os seus filhos como deseja e, neste caso também o pai. Julgo mesmo que tem que ser uma escolha das mães que não seja condicionada pelos constrangimentos impostos.
Sim. Por exemplo, a Igreja Católica tem o movimento Escolas de Mãe (não sei se é bem assim que se chama), que não funciona em Viseu e é uma pena. Mas como esta, existirão outras instituições. As próprias escolas têm psicólogos. Se uma mãe está muito preocupada com o comportamento do filho, a pior coisa que pode fazer é ficar isolada e achar que sozinha Em Portugal é condicionatem que encontrar a soluda? ção para o problema. Às É, claramente. E as emvezes basta abrir um pouco o coração e esticar as mãos presas poderão ter aqui também algo a dizer. a pedir ajuda. Portanto, ser mãe também se aprende?
Não só, mas também se aprende. O que mudava hoje na relação mãe/filho?
Pode falar-se mais e comunicar-se menos. Não podemos generalizar. Existem relações de mãe para filho em que a comunicação acontece, mas às vezes as pessoas podem falar muito, mas comunicar muito pouco. Mas há hoje uma nova relação entre mãe e filho?
A relação nuclear é a mesma, ou deve ser a mesma. Esta dimensão fundamental de alguém que é responsável por um percurso de vida de um filho nuclearmente permanece, assume é diferentes configurações de relação, porque o mundo muda, a sociedade muda, a mulher muda e isso traduz-se num formato diferente. O conteúdo da relação é que não deve mudar, é nuclear. É importante que uma mãe seja sempre a mãe e assuma isso. O Estado podia tratar melhor as mães deste país?
Acho que sim. Eu falava com uma jovem mãe, há dois/três dias e perguntava-lhe quanto tempo vai poder ficar em casa depois do filho nascer? Ela mos-
Nas instituições de acolhimento de crianças e jovens retirados dos pais por diversos motivos existe uma mãe?
Existe. Há bastantes críticas nesse campo.
As instituições não são contextos ideais, mas as famílias também nem sempre são contextos ideais. Estou em crer que, a par de profissionais que exercem as suas atividades com grande distanciamento emocional, também os há que o fazem com grande proximidade a essas crianças. Certamente que muitas instituições terão que configurar as suas relações emocionais num contexto daquela instituição, mas acredito que existe esse papel de mãe. Muitos têm consciência que aquelas crianças não têm outros alvos de afeto e isso também é altamente angustiante para estes profissionais.
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região
Nuno André Ferreira
ADDLAP dinamiza economia local
A
Guilherme Almeida, presidente do órgão de gestão do GAL ADDLAP A ADDLAP – Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva - vai proceder à assinatura de 55 contratos no âmbito da Subprograma 3 do PRODER – Abordagem LEADER, hoje, dia 4, pelas 18h00, no Solar dos Peixotos, em Viseu. A realização destes projetos permitirá a concretização de três objetivos fundamentais, que suportam a visão estratégi-
ca do GAL ADDLAP para o território. Reinventar a economia da “terra”: a agricultura, a agropecuária, a fruticultura, a vitivinicultura e a floresta; garantir uma “ruralidade” moderna, atrativa e competitiva, ou seja, um campo de oportunidades para quem vive e quem visita e por fim promover a educação e a cultura como base de um novo ciclo, originando um território criativo. Os contratos correspondem a um investimento de cerca de sete milhões de euros, e uma despesa pública de cerca de quatro milhões, que vão contribuir para a dinamização da economia local, criação de postos de trabalho e uma maior coesão no território nos concelhos de Viseu, Vila Nova de Paiva, Vouzela, S. Pedro do Sul e Oliveira de Frades. TVP
Mangualde contra a extinção de freguesias Cerca de 300 pessoas deslocaram-se aos Paços do Concelho, em Mangualde, para protestar contra a extinção das Juntas de Freguesia. João Azevedo, presidente da autarquia, afirmou: “os mangualdenses sabem que sou contra a extinção de qualquer freguesia no meu concelho, de regra e esquadro, decidida por gabinetes políticos de Lisboa”. O edil Publicidade
mostrou-se solidário com as populações, adiantando que “a reorganização administrativa só serve para que se perca a identidade das pessoas e dos territórios”. A manifestação foi promovida pelos presidentes das Juntas de Freguesia de Lobelhe do Mato, Várzea de Tavares, Cunha Alta, Freixiosa, São João da Fresta, Travanca de Tavares e Póvoa de Cervães. TVP
Junta pede policiamento para o Parque Aquilino Ribeiro Assembleia Municipal∑ Vandalismo no mobiliário urbano foi tema em destaque O presidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus, em Viseu, Diamantino Santos, foi à Assembleia Municipal (27 de Abril) defender a necessidade de policiamento no Parque Aquilino Ribeiro, para afastar “cidadãos com comportamentos menos próprios”, autores “da vandalização de equipamentos”, de furtos e de “práticas socialmente duvidosas”. O conhecido parque da cidade, que sofreu recentemente uma intervenção profunda, orçada em 1,5 milhões de euros, foi reaberto em dezembro de 2011. Diamantino Santos, disse que “desde que foi inaugurada a sua reinterpretação, tem vindo a corresponder às expetativas dos viseenses, tornandose um espaço único e privilegiado para o lazer e descanso”, mas o autarca queixa-se que “infelizmente esses dias podem estar seriamente ameaçados” se nada for feito. “Da gravosa vandalização dos equipamentos, à provocação e intimidação pessoais, a furtos, a práticas socialmente duvidosas, tudo parece querer voltar ao Parque Aquilino Ribeiro, acrescentou. Para o autarca, o problema da vandalização no
parque da cidade resolve-se com mais polícia no complexo: “Quem deve zelar pela nossa segurança e bem-estar, tem de mostrar mais preocupação por esta evidência. Precisamos de um policiamento no nosso parque, que transmita segurança e conforto. Não pretendemos um destacamento policial, mas entendemos prioritária uma ação de proximidade, presencial e dissuasora, com agentes fardados e também à civil, fazendo dessa prática uma rotina”. Diamantino Santos anunciou que vai fazer chegar a sua preocupação ao comandante da PSP de Viseu, mas já depois da reunião da AMV, o autarca confirmou ao Jornal do Centro ter conversado sobre o as-
sunto com o comandante. Diamantino Santos diz que o responsável assegurou um policiamento de maior proximidade. O presidente da Câmara, Fernando Ruas admitiu já ter conhecimento do problema, mas lembrou que a Câmara faz os equipamentos, mas depois não é a ela que compete garantir a se-
gurança. Questionada sobre se a Polícia Municipal não podia fiscalizar o parque, o autarca lembrou que “a Polícia Municipal não tem funções de segurança, é uma polícia administrativa. A quem compete fiscalizar o parque é à PSP”. Emília Amaral.pt
CDS propõe Museu Fernando Ruas ∑ Numa atitude inesperada, o líder da bancada do CDS-PP na Assembleia Municipal de Viseu, Rui Santos apresentou uma proposta na última reunião daquele órgão autárquico para que o Museu do Quartzo fosse batizado de Museu Fernando Ruas. O presidente da Câmara pediu a palavra para recusar a proposta. Mais tarde, justificou que já tinha uma rua e um gimnodesportivo com o seu nome, e propôs o nome de Galopim de Carvalho, o cientista português autor do projeto do Museu do Quartzo, inaugurado esta semana em Viseu.
12 REGIÃO | SANTA COMBA DÃO | OLIVEIRA DE FRADES | CARREGAL DO SAL
ALERTA
IDENTIFICADO
Santa Comba Dão. O Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento identificou, no sábado, um homem de 61 anos, pelo crime de incêndio florestal por negligência. Em causa está uma área ardida de cerca de 3,5 hectares de eucaliptos, pinheiro bravo e mato.
DETIDO
Carregal do Sal. Um jovem de 19 anos, residente em Campo de Besteiros, foi detido durante o fim-desemana, em Currelos, Carregal do Sal, por posse de 16 gramas de haxixe. A detenção ocorreu de uma fiscalização de trânsito efetuada por militares do Posto Territorial de Carregal do Sal. Publicidade
Oliveira de Frades. O estado de conservação da EN 16, ligação Oliveira de Frades – Aveiro, foi motivo de alerta feito pela comissão municipal de segurança do concelho oliveirense à empresa estradas de Portugal. Recentemente, nesta estrada, ocorreu um acidente rodoviário que provocou um morto, após a viatura em que seguia ter caído de uma ponte por alegada falta de conservação da sua barreira de protecção. Na última assembleia municipal de Oliveira de Frades, o presidente Abel Dias deu conta desta e de outras matérias saídas da reunião da comissão municipal de segurança. Nesta assembleia municipal, o presidente da autarquia Luís Vasconcelos também adiantou que o município irá candidatar-se a todos os fundos comunitários para a realização de obras no concelho e que, mesmo sem aprovação de candidatura, vai avançar a construção da estação de tratamento de águas de Cainhas.
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Sobrinho-neto de Salazar acusa a Câmara de faltar com a palavra Exigência ∑ Um Museu “Sinto alguma mágoa e estou descontente com a auta rquia de Sa nta Comba Dão, porque disse que ia construir um Museu para expor o espólio de Salazar e não fez nada, faltou com a palavra”, criticou Rui Salazar, sobrinho-neto de António de Oliveira Salazar, durante a exposição pública de alguns objetos pessoais do ditador, no dia 28, no Vimieiro, em Santa Comba Dão. O dia, assinalou os 123 anos do nascimento de António Salazar (1889) e cerca de dezena e meia de pessoas tiveram contato com alguns dos pertences pessoais de Salazar,
Vimieiro ∑ Expostos objetos pessoais do ditador
A Rui Salazar, aquando a exposição oriundos da casa onde nasceu, mas também da residência oficial, em Lisboa, onde viveu enquanto governou o país, de 1932 Publicidade
a 1968. Terços, loiças, livros e móveis foram alguns dos artefactos exibidos.“Já fui contatado por vários
diretores de museus nacionais e internacionais que estão interessados em divulgar estas peças, o que parece é que a Câmara Municipal não quer que se saiba a história de Portugal”, disparou Rui Salazar. No final da manhã, familiares e amigos de Salazar deslocaram-se ao cemitério local e prestaram-lhe homenagem. O Jornal do Centro tentou por várias vezes, mas sem sucesso, obter uma reação de João Lourenço, presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão. Tiago Virgílio Pereira
Comemorações do 40º Aniversário do ISCTE – IUL (Ins tuto Universitário de Lisboa)
Conferências Fora de Portas
VISEU, 17 de Maio de 2012, 14h30 Auditório da ESTV – Ins tuto Politécnico de Viseu
O papel da
Economia Digital na dinamização do
Interior Mais informações em www.conferencias.nyb.pt www.jornal40.iscte-iul.pt/
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Opinião
A Beira e os Antioxidantes Rui Coutinho
Nuno André Ferreira
Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
59º Congresso Nacional de Otorrinolaringologia foi um sucesso Viseu ∑ Mais de 550 especialistas, de dez países, estiveram presentes O Hotel Montebelo, em Viseu, recebeu durante quatro dias, de 28 de abril a 1 de maio, o 59º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia (SPORL) e o XIV Congresso Luso-Espanhol de Otorrinolaringologia. No final, o coordenador Marques dos Santos, diretor do serviço de ORL do Centro Hospita-
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lar Tondela-Viseu, fez um balanço “muito positivo”, afirmando que “foi o congresso nacional com mais inscrições”. No total, estiveram presentes cerca de 800 pessoas. Mais de 550 especialistas, de dez países diferentes, acompanhantes e pessoas ligadas à indústria. “Foi um congresso de elevado nível científico. A ci-
dade de Viseu esteve de parabéns, sobretudo o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, por todo o apoio institucional, a administração do Centro Hospitar e a Visabeira”, disse António Sousa Vieira, presidente da SPORL. A escolha de Viseu não foi aleatória. “Já haviam sido realizados congressos de menor dimensão e toda esta estrutu-
ra assenta como uma luva”, concluiu o presidente. Para Jorge Loureiro, representante do Turismo da Sub-Região Dão Lafões, “o congresso foi muito postivo para a atração de turistas, numa época baixa, na medida em que teve impato direto no alojamento, na restauração e em todo o comércio”. Tiago Virgílio Pereira
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7ª Caminhada de solidariedade
Vem caminhar e ajuda as crianças diabéticas (Pediatria do Hospital de S. Teotónio)
Junta-te a nós!
do Sába 12 0 2 o i a 19 M Com o apoio de:
Para mais informações e para te inscreveres contacta a International House
Rua dos Casimiros 33 Viseu 232 420 850
Inscrições até 18 de Maio
Existirá alguma possível relação entre os produtos produzidos na extinta Beira Alta agora designada região Centro e os antioxidantes? Os antioxidantes são um tema recorrente e motivo de várias abordagens em inúmeras revistas como uma poderosa arma evitando o envelhecimento humano que a partir de uma determinada idade nos assola. A procura do elixir da juventude impulsionou estes compostos para a ordem do dia. Neste sentido, importa desde já procurar perceber o que são os antioxidantes. A palavra em si aponta-nos na pista de que se tratarem de compostos que evitam a oxidação. Os antioxidantes são um conjunto de compostos naturais, presentes em concentrações reduzidas que procuram evitar os processos oxidativos. Os processos oxidativos conduzem à degradação dos tecidos humanos e resultam de várias situações em especial: o consumo exagerado de álcool, o tabagismo, uma alimentação inadequada, o exercício físico excessivo, a exposição à radiação infravermelha e ultravioleta e a poluição ambiental. Todas estas situações conduzem à formação de radicais livres (pontos de ligação a outros compostos) que provocam danos irreparáveis no organismo humano. Assim, a ingestão de compostos que permitam minimizar e combater estes processos é fundamental. Importa referir que o organismo humano tem a capacidade de produzir e sintetizar, em pequenas quantidades, antioxidantes provenientes de uma alimentação correcta. Deste modo, os antioxidantes devem evidenciar algumas características: existir nos tecidos vegetais e animais, confe-
rir protecção às proteínas e às gorduras, apresentarem biodisponibilidade, não possuírem toxicidade mesmo numa situação de sobredosagem. Os antioxidantes podem ter uma origem natural ou sintética. Nos naturais, podemos destacar pela sua importância todos os alimentos que possuem um teor considerável de Carotenos, Flavonóides, Vitamina C e E. Muito se tem vindo a falar dos benefícios da chamada dieta Mediterrânica assente no consumo de uma enorme diversidade de vegetais, azeite e fruta e este é provavelmente mais um argumento que importa explorar na valorização dos produtos da região. O consumo de frutos vermelhos com destaque para a uva, framboesa, mirtilos, groselhas, amora, morango, a par da maçã, laranja e do kiwi, parecem ser uma boa fonte de compostos. As couves, espinafres, cenoura, cebola, alface evidenciam também idênticas características. No capítulo das bebidas alcoólicas, o consumo de vinho tinto com o seu tão famoso composto –resveratrol- praticamente ofuscou a cerveja, apenas igualada pelo chá verde, sendo também possível de encontrar no chá preto, bem como nos méis e cacau. Do conjunto de alimentos anteriormente descrito, podemos constatar com alguma facilidade que a região onde nos encontramos inseridos possui um manancial de produtos com características muito peculiares e com vasto poder antioxidante. Assim, o consumo de produtos da região tem por um lado um efeito económico inigualável a que podemos acrescer uma componente nutricional notável.
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educação&formação Ações de formação em Penalva do Castelo A Rede Social de Penalva do Castelo, em parceria com o Centro de Formação de Viseu, vai realizar formação certificada dirigida aos profissionais das IPSS’s concelhias. Tendo como ponto de partida a aplicação de um inquérito a todos os colaboradores das IPSS’s que revelaram interesse em aderir ao projeto, efetuou-se um levantamento de necessidades de formação, que resultou num plano de formação ajustado às necessidades das instituições. A sua implementação passará pela realização dos seguintes cursos: - Saúde da Pessoa Idosa – cuidados básicos (25h), que pretende abordar conteúdos ao nível da prestação de cuidados básicos que proporcionem conforto à pessoa idosa; saúde mental na terceira idaPublicidade
de (25h), onde se abordarão questões relacionadas com a saúde mental, em geral e com a saúde mental da pessoa idosa, em particular; alimentação da pessoa idosa em Lares e Centros de Dia (50h), cujo objetivo passa pela aprendizagem de conteúdos que permitam colaborar na preparação e confeção adequadas de refeições, tendo em atenção as restrições dietéticas e as condicionantes físicas da pessoa idosa; prevenção e primeiros socorros - geriatria (50h), onde os formandos poderão adquirir competências ao nível da identificação de fatores que contribuam para a prevenção de úlceras de pressão; reconhecer e utilizar medidas de prevenção do risco de acidente para a pessoa idosa no domicílio; atuar em situações de emergência. TVP
Mês das profissões na Mariana Seixas Portas abertas ∑ Uma iniciativa para captar alunos A Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS) está a promover o “Mês das Profissões”. Até ao final de maio, dezenas de alunos acompanhados por professores e pelos serviços de psicologia e orientação das suas escolas de origem, terão a oportunidade de visitar a escola e conhecer de uma forma mais aprofundada o Projeto Educativo da mesma. O diretor pedagógico da EPMS, Gonçalo Ginestal adianta que a iniciativa “insere-se num conjun-
to mais alargado de ações de fidelização, de divulgação e de captação de alunos para o próximo ano letivo”. Durante o mês decorrerão diversas atividades, nomeadamente, demonstrações práticas de
disciplinas, sessões de fotografia e vídeo, experiências de física e de química, visitas aos laboratórios temáticos da EPMS e ações de informação para os alunos. Emília Amaral
CONCURSO DE TEXTOS CONTRA MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA Está aberto, até dia 25 de maio, um concurso de textos que visem a problemática dos maus-tratos na infância, destinado aos alunos do 2º e 3º ciclos do concelho de Moimenta da Beira. Os três melhores e mais consistentes trabalhos, tendo em conta a correção da escrita, a riqueza do conteúdo e a originalidade do tema e da linguagem serão premiados nas diferentes categorias. O concurso é organizado pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira em colaboração com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, no âmbito da comemoração do mês dos maus-tratos na infância. TVP
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economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
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Nova abordagem/ oportunidade à exploração dos recursos naturais
A A Chocolateria Delícia celebra o Dia da Mãe com uma explosição no Palácio do Gelo, este fim-de-semana
Fábrica de chocolate de Viseu é exemplo de empreendedorismo Novidades∑ A componete pedagógica é o próximo passo do projeto, que cria à medida do cliente São autodidatas mas trabalham o chocolate como ninguém. Donos da única fábrica de chocolate da região de Viseu, Manuela Soares, de 36 anos e Ilídio Oliveira, de 40 anos criam os mais variados tipos de bombons, trufas ou de tabletes, desenham o rótulo, e respondem na perfeição à medida do cliente. Ele queria ser fotógrafo, mas começou a trabalhar como pasteleiro e apaixonou-se pelo chocolate. Ela queria ser desenhadora, mas abriu uma loja de guloseimas no centro da cidade de Viseu, há 15 anos. Inconformados com o que a vida lhes deu desafiam-na constantemente e das novas ideias surgiu um novo projeto. A Chocolateria Delícia, instalada em Abraveses, Viseu nasceu em 2008. Já chegou a laborar 24 horas por dia, com cinco trabalhadores e a vender mais de 15 mil toneladas de produtos em chocolate por ano. Hoje reduziu para as seis/ sete mil toneladas e resta o casal a trabalhar para manter o projeto de pé. Mas o lado empreen-
dedor destes empresários “minúsculos” no mundo das pequenas e médias empresas nacionais abre-lhe novos caminhos. Exportam hoje para os Estados Unidos, para África, para o Dubai e em breve esperam entrar com as suas novidades em Marrocos. Sendo a exportação uma saída para voltarem a crescer e o mercado nacional a sua conquista semana a semana, querem também fazer deste investimento de 200 mil euros, um projeto pedagógico onde tudo o que se passa na fábrica seja uma montra a olhos vistos. “O chocolate é um mundo onde podemos criar e as,mas fazer mil e uma coisas, mas ada essó é importante se nada nsidera tiver escondido”, considera or isso Ilídio Oliveira. É por que não desiste de um a projeto que está na gaveta só porque a crise trocou as voltas: “Queremos sair o daqui e pôr o fabrico à vista dos clientes, faente e zer uma coisa diferente ”. Para explicar como se faz”. gica da já, a vertente pedagógica fábrica de chocolatess abre-
se apenas às visitas das escolas e de lares de idosos. Otimistas em relação ao futuro, estes empresários criativos continuam a acreditar, partindo do princípio de que tudo é difícil. Montaram o negócio a partir de um empréstimo ao banco, e nunca passou pelos seus objetivos candidatar-se a qualquer comparticipação a fundo perdido: “Criouse em Portugal um grupo de subsídio-dependentes e não concordamos com isso. O sonho de ser grande, toda a gente tem, mas vamos ser grandes com o passo controlado”.
Novidades. Uma coleção de tabletes com imagens dos mo monumentos da cidade de
Viseu, 23 mil caixas das velhinhas cigarrilhas de chocolate para os Estados Unidos, chapéus de chocolate e uma nova gama de bombons e trufas, são as novidades a que Ilídio Oliveira se tem dedicado nas últimas semanas. Tudo à medida da ideia do cliente levada à loja da cidade ou através dos fornecedores. O resto é pensado e construído pelo casal, fruto de um trabalho em equipa que se complementa. “Pode perder-se um dia para transformar um quilo de chocolate, mas é um prazer”, termina. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Entre os sete mil milhões que já somos, com o novo cenário geopolítico, e também económico-social, que se vai desenhando, o Mundo começa a assistir a uma perigosa explosão demográfica consumista. Já há muitas décadas que o consumo de recursos no Planeta é absolutamente insustentável, com uma alarmante escassez ou deterioração de recursos naturais, água e combustíveis fósseis. Porém, aos aproximadamente mil milhões de habitantes do mundo ocidental, rapidamente se estão a somar várias centenas de milhões de “ávidos” consumidores da nova classe média das economias emergentes, com epicentro na China. Além destes níveis de consumo eco-intoleráveis, outras ameaças pairam sobre os recursos naturais do Planeta, como a poluição, as alterações climáticas, a utilização de culturas alimentares para os biocombustíveis, novas tecnologias a exigirem a utilização de múltiplos metais nobres, a perda de biodiversidade nos bens alimentares, etc. A pressão é intensa, implicando uma escalada dos preços das matérias-primas, o que já é bem notório, p.e. ao nível do petróleo. Sobe pena de esgotar o Planeta a médio-prazo, as economias desenvolvidas e as emergentes têm de equilibrar e começar a resfriar o consumo de matérias-primas, apostando numa maior eficiência, redução de resíduos e maior investimento em recursos renováveis. O desenvolvimento de um país não é linearmente dependente com a disponibilidade de recursos naturais vide a Suíça e do Japão em contraponto a inúme-
Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt
ros países subdesenvolvidos com reservas consideráveis de recursos naturais raros. Contudo, de certo modo, o exemplo do Brasil e de Angola (felizmente a reverterem esta realidade), vem corroborar a ideia que os recursos naturais e o seu aproveitamento tendem a ser a principal via para alavancar o crescimento/desenvolvimento. Assim se verifique uma matriz social e democrática “normalizada”… Ainda que muitas vezes se lamurie do contrário, Portugal dispõe de excelentes condições naturais, que neste novo enquadramento, finalmente urge potenciar. Será também uma forma de diminuir a importação de bens alimentares ou outros e fomentar a exportação de recursos naturais transformados, preferencialmente acabados, “impregnados” de valor acrescentado. Entre outros exemplos, evidentemente, surge à cabeça o - nacionalmente “inexplorado” cluster – Mar. Mas também se vislumbra o crescimento da atividade agricultura nos próximos anos. E há igualmente diversos sinais do ressurgimento, a médio longo prazo, do sector mineiro em Portugal. A região Centro, com diversos produtos endógenos, como o vinho, os produtos frutícolas, hortícolas e outros agrícolas (incluindo novas culturas a explorar), as termas, a avicultura e outras atividades pecuárias, as rochas ornamentais, alguns recursos minerais e sobretudo a fileira florestal, poderão ter condições para aí consubstanciar e encontrar novas oportunidades de negócio geradoras de riqueza e emprego.
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 17
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Cozinha oriental chega ao Forum A zona de restauração do Forum Viseu conta com u m novo espaço dedicado aos sabores da cozinha oriental. O restaurante japonês
Taiwan oferece aos visitantes do centro comercial uma vasta ofert a de e s p e c i a l id ade s asiáticas entre as quais galinha com recheio de
gambas, gambas agridoces, massa de arroz, chao min, galinha com amêndoas e ainda uma variedade de pratos de sushi. EA
Festival do Camarão no Palácio A Cervejaria Antártida, restaurante da Visabeira Turismo localizado no Palácio do Gelo, em Viseu, promove, a partir desta sexta-feira e até domin-
go, o Festival do Camarão. A primeira edição desta experiência gastronómica convida à degustação do melhor e mais fresco camarão da região, ao al-
moço ou ao jantar, em serviço de Buffet, num restaurante com um conceito próprio no mundo das cervejarias existentes em Portugal. EA
A 11ª edição da feira da laranja de Valadares, no concelho de S. Pedro do Sul começa esta sextafeira, dia 4 e prolonga-se até domingo. No certame vão estar presentes 25 expositores com a intenção de comercializar a laran-
A Tomada de posse no Hotel Ritz, em Lisboa
Jorge Loureiro soma e segue
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Nomeação∑ Órgãos nacionais da AHRESP Na passada sexta-feira, dia 27 de abril, no Hotel Ritz, em Lisboa, perante a Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, tomaram posse os órgãos nacionais da AHRESP - Associação de Hotelaria
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Restauração e Similares de Portugal - para o triénio 2012/2015. Jorge Loureiro, presidente adju nto da Agência Regional da P romoção do Tu rismo do Centro (Viseu) e membro da Direção
da Entidade Regional do Turismo do Centro (Aveiro) foi designado Vice-Presidente da Direção, com responsabilidade do setor do alojamento. Paulo Neto
ja, mas também outros produtos agrícolas, mel e artesanato. Do programa faz ainda parte o percurso pedestre da laranja, música, desporto, um encontro intergeracional e workshops sobre citrinos. EA
DR
Nuno Martinho
Feira da laranja em Valadares
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Jornal do Centro 04 | maio | 2012
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B (MANUTENÇÃO) Futebol CD Tondela
7ª jornada - 06 Mai - 16h00
Leça
-
Vila Meã
Serzedelo
-
Sp. Mêda
Sp. Lamego
-
Alpendorada
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (SUBIDA)
Bustelo
-
Ac. Viseu
Nogueirense
-
Avanca
Sampedrense -
Alba
Gil Peres
7ª jornada - 06 Mar - 16h00
A Jogo no Fontelo foi muito disputado mas mal jogado III Divisão Nacional - Série C
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (MANUTENÇÃO) 7ª jornada - 06 Mai - 16h00
Sanjoanense
-
Oliv. Hospital
Oliv. Frades
-
P. Castelo
C. Senhorim
-
Valecambrense
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 29 jornada - 06 Mai - 16h00
Molelos
-
Lageosa Dão
Silgueiros
-
Tarouquense
Alvite
-
Lamelas
Mortágua
-
Viseu Benfica
Paivense
-
Lusitano FC
Fornelos
-
Vale Açores
Castro Daire
-
GD Parada
Arguedeira
-
Sátão
Académico desinspirado no Fontelo Liderança ∑ Viseenses continuam na frente, mas nos restantes 4 jogos, 3 são fora Terminou empatado, sem golos, o jogo entre o Académico de Viseu e o Nogueirense disputado no Estádio do Fontelo, em Viseu. Partida da fase de subida na série C da III Divisão que acaba por penalizar os comandados de Lima Pereira. Dois empates consecutivos, em casa, podem complicar as contas finais. Valeu aos academistas que a principal concorrência também empatou, mas o Académico, apesar dos quatro pontos para o terceiro classificado, tem quatro jogos para realizar, e três deles serão fora de casa, e contra
equipas com esperanças de subida - Bustelo, Avanca e Sampedrense na última jornada. Pelo meio, e depois de duas saídas, a receção ao Alba, que está algo atrasado nesta fase da competição, mas ainda com ambições de lutar pelos primeiros lugares. É fácil de perceber que vão ser quatro autênticas finais, até porque nesta época, ao contrário das anteriores, todas as seis equipas que estão nesta fase de subida, continuam com possibilidades de lá chegar. Frente ao Nogueirense, que jogava cartada importante em Viseu, já que
a derrota os atrasava, além de que ficavam em desvantagem no confronto direto com os academistas, o empate acaba por ser um resultado positivo. E fez por merecê-lo, tendo sido a melhor equipa em campo frente a um Académico que viveu muito dos raides de Hélder Rodrigues e Rui Santos, sempre dinâmicos nas alas, mas nem por isso eficazes. Baccari, como ponta de lança, passou ao lado do jogo, e no meio campo, com Vouzela e Álvaro, o Académico teve “tampão” na frente da defesa, mas faltou capacidade de construção. João Paulo era o “motor”,
mas pouco consequente nas suas acções e o coletivo ressentiu-se. Num jogo assim, mais suado que inspirado, o resultado acaba por não ser uma surpresa. Ficou a ideia que, em determinada fase da partida, e perante a incapacidade dos seus jogadores em criar lances perigosos, Lima Pereira ter-se-á preocupado mais em não perder que propriamente em vencer. Só assim se pode entender que, já nos descontos, e a dois minutos do fim, tenha feito uma substituição. Gil Peres
Cartão FairPlay A explosão de alegria no Bessa é demonstrativa do significado que tem o CD Tondela vencer a série centro da 2.ª divisão e que dá acesso a disputar o play off da subida. Depois da época passada ter falhado no último jogo, este ano a equipa de Vitor Paneira superou todos os obstáculos. Sofreu muito., mas a vitória assim tem sabor especial. Agora vamos torcer pela subida do CD Tondela à Liga Orangina. Boa sorte campeões Jogos Desportivos de Viseu
Cartão FairPlay Estão a decorrer os 21.º Jogos Desportivos de Viseu. O aumento de número de participantes é sinónimo do interesse dos viseenses que têm a oportunidade de praticar várias modalidades e usufruir das instalações desportivas do concelho. Um senão, esta prática desportiva devia ser complementar ao desporto de competição/federado e isso não acontece. Futebol Académico de Viseu
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Cartão Amarelo O Ac. Viseu empatou em casa e perdeu uma excelente oportunidade de cimentar a liderança no campeonato, e aumentar a vantagem para os adversários. Os viseenses estão habituados ao sofrimento e a deixarem tudo para a última da hora aumentando a ansiedade. É favorita, mas agora vem a ansiedade
MODALIDADES | DESPORTO 19
Jornal do Centro 04 | maio | 2012
Tomé vai jogar no Nacional da Madeira
CARDES perdeu em casa
A Tomé jogou uma época no Tondela Publicidade
Tomé, jogador viseense, vai aos 26 anos, que faz em junho próximo, cumprir o sonho de jogar na I Liga de Futebol em Portugal. É no Nacional da Madeira que vai prosseguir a sua carreira na próxima época, depois de ter chegado a acordo com os insulares. Não é grande a viagem que terá que fazer já que troca outra equipa da ilha, o União, onde tinha chegado no início desta temporada, depois de ter alinhado no Clube Desportivo de Tondela. Tomé, em especial na segunda volta da Liga Ora ngina , foi habitual titular nos madeirenses, como lateral direito, acabando por merecer a atenção dos responsáveis
do Nacional. Nesta futura experiência no futebol português, Tomé vai reencontrar João Aurélio, seu ex-colega no Penalva do Castelo na época de 2007/2008. No seu percurso como futebolista, Tomé despontou no extinto Social de Lamas, do concelho de Castro Daire, onde cumpriu duas temporadas. Seguiram-se mais duas épocas no Penalva do Castelo, sempre na II Divisão, acabando depois por assinar pelo Académico de Viseu, onde esteve na época 2009/2010. Tomé ingressou depois no Desportivo de Tondela , a ntes de ter aceite o desafio das ligas profissionais e do União da Madeira. GP Publicidade
Gil Peres
VOLEIBOL - CADETES FEMININOS
Nuno André Ferreira
Futebol
A Jogo bem disputado no Inatel Não foi a estreia que as jogadoras do CARDES esperavam na Fase Final do Regional Porto de Voleibol em Cadetes Femininos. Depois de ter vencido a primeira fase só com vitórias, as viseenses tinham pela frente o Clube de Voleibol de Viana, vencedor da outra série. Era assim uma espécie de final antecipada, já que esta fase final
se disputa com cinco equipas e cinco jornadas, a uma só volta. Depois de ter entrado bem no jogo, o CARDES acabou por perdê-lo. Reagiu bem no segundo set, que venceu, mas as minhotas aproveitaram uma tarde menos inspirada das viseenses e ganharam por 3 sets a 1. Ficam a faltar três jogos e está tudo em aberto.
20 DESPORTO | MODALIDADES
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Karting
TAÇA NACIONAL FUTSAL FEMININO
Rodrigo Correia em 9º na estreia no Nacional
Vitória e derrota para o Unidos
A Jovem piloto de Lafões tem apenas 8 anos Rodrigo Correia fez a sua estreia no Kartódromo de Braga, em provas do Campeonato de Portugal de Karting. Para o jovem piloto lafonense de 8 anos, que compete na categoria Cadete, foi a primeira vez numa prova do campeonato, frente a pilotos mais velhos e mais expe-
rientes. Na pr i mei ra m a nga de qualificação Rodrigo Correia chegou a lutar pela quarta posição, mas um toque com outro concorrente relegou o piloto para o último lugar. “. Fiquei triste, mas ainda consegui subir a 12º”, disse no final da corrida. Na seg u nda ma nga ,
partiu apenas da 12ª posição, mas realizou uma grande recuperação e terminou no sexto lugar. Na Final, a chuva que começou a cair a partir do meio da prova, e o facto de ser uma corrida mais longa, condicionaram a performance do piloto. valeu aí a maior experiência dos adversários, mas Rodrigo Correia conseguiu terminar no nono lugar, sendo o segundo melhor entre os ‘rookies’, ou seja, os pilotos que pela primeira vez competem no campeonato Nacional. No final, Rodrigo Correia lembrou que “nunca tinha andado junto com tantos pilotos. Ao princípio até fiquei algo assustado, mas fui-me habituando e até gostei”. GP/JB
Gil Peres
A delegação de Viseu do Inatel volta a organizar o evento Big Shop que neste fim-de-semana, dias 4 e 5 de maio, vai animar os amantes do BTT em Viseu. É o aperitivo para o arranque da época de BTT do Inatel Viseu e em particular para mais uma edição do Up and Down, que ao longo dos próximos meses vai ter várias provas de BTT de competição em vários concelhos do distrito de Viseu. Para já é o Big Shop, que além de uma vasto programa de animação para todos quantos se desloquem ao Pavilhão do Inatel, e que vai da dança, a demonstrações de modalidades fitness e ao paintball, o evento tem como ponto alto a realização de uma prova de duatlo, no sábado, e uma meia-maratona de BTT no domingo. A organização vai também aproveitar para, no sábado à noite, pelas 20h30, apresentar as equipas que vão participar na edição deste ano do Up and Down.
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Promolafões
BTT BIG SHOP EM VISEU
Jornal do Centro
A Unidos tem três vitórias e três derrotas O Unidos da Estação perdeu com o Núcleo Sportinguista de Leiria em jogo da sexta jornada da Taça Nacional de Futsal Feminino. Derrota por 5 a 2 em mais uma partida da série B. A formação de Lafões averbou a sua terceira derrota nesta fase, somando também um total de três vitórias. São 9 pontos que colo-
cam o Unidos da Estação no quarto lugar da classificação, com os mesmos pontos que as leirienses, e a seis da dupla de líderes, Golpilheira e Vilaverdense. Na próxima jornada, o Unidos vai receber a equipa do Vilaverdense. As hipóteses de apuramento para a Fase Final são já escassas uma vez que se apura apenas a primeira classificada.
Jornal do Centro
Oliveira de Frades
04 | maio | 2012 com e ina tom s visu e pan gen os lent o ona efeit de exce ond , ulo persbina uma prop resa ctác Com com o, , surp puroão. Espe ntos . asia lico, osiç disti ções ros mim fant púb disp o situa e sono de de s boa ais ica com e técn entoão nto mom racç ime inte eten entr
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culturas
I Festi val Internacional de Humor
D I Festival Internacional de Humor “ShOw RIR” Oliveira de Frades vai receber, nos dias 11 e 12 de maio, no Cine-Teatro Dr. Morgado, o I Festival Internacional de Humor “ShOw RIR” que terá Herman José como atração maior deste novo evento.
per-
Arcas da memória
Destaque
Um “grito” que ecoe ao longe
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Momentos Gráficos”, de Mariana Monteiro. ∑ Até dia 31 de maio Exposição de artesanato “ Tecelagem Artesanal”, de Zélia Sousa. ∑ Até dia 31 de maio Exposição de “Aquilino Ribeiro nas Terras do Demo”. VISEU ∑ “Atendimento Único” na Câmara Municipal Até dia 11 de maio Exposição “Cerâmicas by Sara Conde”. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Contemporaneidades”, de Cristina Marques. NELAS ∑ Fundação Lapa do Lobo Até dia 31 de maio Exposição de trabalhos resultantes do curso Motiv’arte – execução de bonecas de pano.
...e senti o grito infinito da Natureza.
Do Diário de Eduard Munch.
5º Festival de Música da Primavera – Concerto Soveco Dia 27 de Abril, no inusitado espaço de uma sala de exposição de automóveis, patrocinado pela SOVECO, concessionária Fiat, Lancia, eo, aconteceu múAlfa Romeo, nça. sica e dança. ala cheia e acolhiCom sala loroso, foi executamento caloroso, inte programa: do o seguinte Mozart, Debussy e JC Sousa pela pianista russaa sAlla Sosia novskaia olie pelo violiquim nista Joaquim Castro. lto para Ponto alto nsfiguraas “Transfigurações paraa violino e o composipiano”, do tor José Carlos Sousa, ecemos como que conhecemos director do Conservatório de Viseu e rosto deste Vº Festival daa Primavera. ma pausa para um Após uma uiu-se a 2ª parte chá, seguiu-se ica electrónica de com música s, JC Sousa, Pedro Jaime Reis, Rebelo e JP Oliveira. E aqui aconteceu o feiti-
ço… com um fantástico espectáculo de bailado, numa inédita e magistral performance executada por Leonor Keil. Se o fascinium m é o malefício transmitido através do olhar, ficámos presos, fascinados com tanta graciosidade, ousadia, harmonia e… até, porque não?
Sessões diárias às 14h20, 17h25, 21h20, 00h20* Os Vingadores (M12) (Digital)
16h00, 18h45, 21h30, 00h15* Tabu (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h20, 15h55, 18h35, 21h15, 23h50* Batalha naval (M12) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h00, 16h10, 18h15, 21h30, 23h40* Piratas VP (M6) (Digital 3D)
Sessões diárias às 11h10 (dom.), 13h40, 16h30, 18h50 Espelho meu, espelho meu! há alguém mais gira do que eu? VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 14h30, 17h35, 21h00, 00h05* Os vingadores (M12) (Digital 3D)
Sessões diárias às 21h20, 00h15* Os jogos da fome (M12) (Digital)
o espaço envolvente. Este foi o momento da noite! Parabéns a Leonor Kiel, a José Carlos Sousa e à Soveco pela sua perspetiva de marketing/mecenato aliada à arte com classe e distinção. Paulo Neto
erotismo de uma coreografia de sombras, em dualidade de sugestão com o real e numa sintonia total com a música e
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h00, 16h20 The Lorax VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 18h40, 21h10, 23h35* Gone - 12 horas para viver (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 17h05, 21h00 Titanic 3D (M12Q) (Digital)
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Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 21h50, 00h00* Capitães de areia (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h40, 00h10* Amigos improváveis VO (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h20,
Quando o jornal chegar às bancas o leiloeiro da Sotheby’s de Nova York terá já entregue ao agora potencial comprador a última versão de O Grito, uma emblemática obra do pintor norueguês Eduard Munch (1863-1944), esta quarta versão pintada em 1895 e que ficou nas mãos de um coleccionador particular, seu amigo e mecenas cujo filho, agora seu proprietário, destinará os gigantescos proventos do leilão a fins de utilidade artística e cultural. Aterradora imagem do medo, mais do que os fantasmas de Boch ou Goya nos assusta esta solitária figura perdida, como o seu autor, num desértico cais de Oslo, entre um céu riscado de vermelho e um mar frio e azul, e antes que nos atrevamos a acudir à tamanha desgraça que ali se anuncia quase sentimos que o mesmo pavor se apossa de nós e um grito se solta, estranho, medonho e irracional, e se propaga, como no quadro, em todas as direcções, vagueando por mar e céus sem que ajuda acorra. Ícone que se tornou de nosso tempo, este quadro, uma tecnologia levada ao limite e que não nos salva e esta minúscula esfera onde navegamos na infinitude do cosmos que não tem mais segurança que o balcão do cais que o artista pintou sobre o fiorde da sua terra natal. E este grito
Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h05, 21h50, 00h35* American Pie: o reencontro (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 19h20, 21h40, 00h20* A teia do gelo (M12) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
que nos apetece soltar em cada dia juntando nossa voz a tanta voz, milhões de vozes, que esse pode ser também o sentido novo da pintura, o sentido novo da vida, do retorno da paz e da justiça original. Grito como o de Abel, do seu sangue clamando contra Caim, gritos de profetas contra os desmandos do povo de Javé, clamores dos exilados em Babilónia, e a Palavra de Cristo na Cruz – Pai, porque me abandonaste? E a voz das gerações de escravos clamando igualdade, e os ais dos torturados em mil inquisições e as feridas de tantas guerras santas, e as vozes contra a prepotência dos déspotas, dos horrores das Grandes Guerras, do nuclear que impende sobre nós. E os nossos gritos de hoje, que urgente é erguer a voz contra as novas barbáries, as novas guerras santas, os genocídios infames, contra a emigração a que obrigam, contra aqueles que não partilham a riqueza desmedida, contra aqueles que não distribuem o trabalho que direito se tornou, contra os desmandos das nações que incendeiam a terra e ocasionam as revoltas do mar, contra a invenção de qualquer tortura nova, insustentável. Um grito que ecoe ao longe!...
Estreia da semana
A teia do gelo – Jorge, um jovem ambicioso, tenta enriquecer rapidamente desviando dinheiro da empresa para a sua conta pessoal. Descoberto pelo chefe, sente que a sua vida corre perigo e refugia-se na montanha onde um forte nevão lhe causa um acidente de carro.
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culturas
D “Fábulas Familiares” em Viseu
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“Fábulas Familiares”, da autoria de Rogério Seabra Cardoso, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, amanhã, dia 5, pelas 16h00.
Entrevista
Variedades
III Festival Internacional de Humor em Lamego O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, recebe até 13 de maio, o terceiro Festival Internacional de Humor “Riso com Siso”. Amanhã, dia 5, a partir das 21h30, atuam os “BeDom”, um grupo de percussão que mistura os sons criados a partir de tudo o que for possível de reutili-
Jornal do Centro
zar através de teatro, loucura e dança, com apurado sentido de humor. O bilhete custa cinco euros. Nos dias sete, oito e nove, o “Riso com Siso” vai às escolas de Lamego com o mexicano Chispas Mimo. Na quintafeira, dia 10, o mesmo artista proporciona um workshop de mímica, a partir das
14h40. À noite, Rui Xará atua em formato de Stand Up Comedy. Gil Vicente e T.A.L. - Teatro Artístico de Lamego - sobem ao palco na sexta-feira, dia 11, pelas 14h30. O ponto-alto do festival está marcado para dia 12 com “Júlio de Matos”, com encenação de Joaquim Monchique. TVP
“Será um concerto com espírito de orgulho”
Teatro
XIII Festival de Teatro Jovem em Viseu O XIII Festival de Teatro Jovem vai decorrer até ao fim do mês de maio. O projeto tem como objetivo a promoção de uma política assente na valorização e apoio às iniciativas culturais, com o intuito de
dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido no campo teatral pelas escolas, associações e instituições, tendo em vista a descoberta de novos valores no e para o teatro. O programa conta com a repre-
sentação de 28 peças, envolvendo mais de quatro centenas de participantes. Os espetáculos terão lugar no Auditório Mirita Casimiro, em Viseu. A organização está a cabo da autarquia viseense. TVP
Variedades
Teatro e música nos palcos do distrito A ACERT apresenta hoje, a partir das 21h45, a peça “The Grandfathers”, de Rory Mullarkey, pelo grupo de teatro da Escola Secundária de Tondela “Na Xina Lua”. A nova produção do grupo conta a história de jovens que vão cumprir o serviço militar obrigatório. O bilhete custa 0,50 cêntimos na compra de dois lugares. No sábado, Rita RedShoes apresenta em concerto
o novo álbum “The Other Women – O mundo nas canções d’Elas”, a partir das 21h45. O preço dos bilhetes varia entre 7, 50 e 10 euros. Na FNAC Viseu, a Escola de Jazz do Porto vai proporcionar o tributo a Herbie Hancock, através de um concerto ao vivo, hoje, dia 4, pelas 21h00. Luís Batista notrompete, Ricardo Moreira no piano, Daniel Gomes no contrabaixo e Daniel Tércio
na bateria, vão interpretar temas como “Cantaloupe Island” e “Maiden Voyage”. A entrada é livre. O Teatro Viriato, em Viseu, recebe dois nomes incontornáveis do mundo do espetáculo: Bruno Nogueira e Miguel Guilherme, em “É como diz o outro”, hoje e amanhã, a partir das 21h30. O preço do bilhete varia entre os 10 e os 20 euros. TVP
Dança
Paulo Neto
Salavisa… pois claro!
No dia 29, comemorando o Dia Mundial da Dança, inserido no programa Festa da Dança, foi exibido no Auditório Mirita Casimiro, o documentário de Marcos Martins, “Jorge Salavisa - Keep Going”. Apresentado pela dupla mais significativa neste domínio, Leonor Keil
e Paulo Ribeiro, o público contou com a presença do protagonista e maior nome do bailado português Jorge Salavisa, entre outros, ex-director do Ballet Gulbenkian e percursor de uma Escola que deu pródigos e artísticos frutos. No final, perante um
público composto maioritariamente por alunos da escola de dança “O Lugar Presente”, de Viseu, Salavisa encorajou os jovens a seguirem-lhe as pisadas estimulando-os ao trabalho, aplicação e mostrando-lhes aquela que pode ser uma carreira deslumbrante. PN
Formada em 1997, a banda Angriff celebra 15 anos de existência com um concerto, amanhã, no Estudantino Bar, em Viseu. Ao longo dos anos, os Angriff afirmaram-se como uma banda de referência no Thrash Metal nacional e prometem um novo CD em 2013. O Jornal do Centro esteve à conversa com o membro da formação original, José Rocha. Para além do baterista, fazem parte da banda António Batista, na guitarra, Kira, no baixo e Bala, na voz. Por serem das bandas mais antigas de Portugal, sentem uma responsabilidade acrescida?
Somos uma das bandas em atividade mais antigas do país, dentro do som mais pesado, mas isso não nos acrescenta nenhum tipo de pressão. Os Angriff são uma banda de originais que faz o que gosta e não obedece a conceitos estabelecidos. Evoluímos ao longo dos anos e hoje podemos, com toda a certeza, dar conselhos a bandas que estão a começar... no entanto, convém salientar que apesar da banda ter surgido em 1997, há elementos na banda que entraram num passado recente. Quais os momentos mais marcantes da banda?
Houve muitos bons momentos. A primeira vez que fomos aos estúdios rec´n´roll dos irmãos Barros dos Tarântula e todas as gravações dos álbuns foram momentos únicos. A nível de concertos, destaco a primeira vez que to-
cámos com os Ramp, na queima das fitas de Viseu, e a partilha de palco com nomes sonantes internacionais como Testament, Sepultura, Sodom e Destruction. O festival do Ermal e o orgulho de termos tocado em todos os festivais importantes do Underground. O que mudou na música Metal em 15 anos?
O avanço da tecnologia e a qualidade do som dos trabalhos das bandas. Por vezes penso que está melhor, outras pior. Bandas com qualidade sempre existiram, a questão é que agora as bandas usufruem de meios que há 15 anos atrás seria impensável. Hoje em dia, há meios que possibilitam gravar som em casa com qualidade e fazer um videoclip fantástico, depois as redes sociais encarregam-se em divulgar... Hoje, há mais seguidores deste som?
Há muitos jovens a ouvir Rock e depois chegam ao Metal. Na minha opinião faz todo o sentido que assim seja e estou otimista em relação ao futuro da música mais pesada. O problema é o de sempre, algumas pessoas preferem continuar só a ripar som do computador e não vão aos concertos apoiar. Depois, comparativamente ao que se passava há anos atrás, acho que se perdeu muita paixão que havia quando
o Metal era um som mais underground, as pessoas eram mais fãs do que são hoje porque o acesso era mais difícil, hoje, com a internet podem ouvir-se milhões de bandas mas perde-se a proximidade com o nome e as faixas. Há falta de espaços para bandas como a vossa atuarem?
Infelizmente sim. Como será o concerto do dia 5 de maio?
Será um concerto com espírito de orgulho, depois de 15 anos ainda continuamos a tocar. No concerto vamos revisitar algum material que já não tocamos há muito tempo, proveniente de trabalhos anteriores ao EP “Art of Agression”. Porquê no Estudantino?
Porque neste momento é o único sítio no distrito de Viseu que reúne as condições para uma banda de Metal tocar ao vivo. Além disso, não queríamos fazer um concerto megalómano e o bar tem o espaço ideal, para além de ser já uma referência no circuito nacional de atuação de bandas como a nossa. O que podem prometer aos fãs?
Vamos continuar a tentar fazer o melhor que sabemos e que podem aguardar um novo CD para o início do ano de 2013. Tiago Virgílio Pereira
10 a 13 de Novembro Jornal do Centro
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em foco pleno Verão quente. Fui recebido às portas da cidade com uma manifestação que não queria um bispo. Muito menos do Porto… A área da Cultura é um dos caminhos da evangelização … A Igreja tem que cantar em toda a parte a grandeza e dignidade humanas… Nós, Portugal democrático, estamos cheios de ditaduras… Os homens deixamse manipular pelo poder político, económico e religioso. E a manipulação religiosa é a pior… Há muito parentesco na República… Segundo Dom António Ferreira Gomes, devia haver um Afonso Costa em cada freguesia” Seguiu-se-lhe Marinho Pinto que começou por dizer a Dom Manuel Martins “foi uma honra conhecêlo e apertar-lhe a mão, pois a sua figura é grande e os grandes homens são como as grandes montanhas, só se vêem bem ao longe!” e acrescentou “Estudei na faculdade de Direito de Coimbra onde aprendi: o Direito existe para e pelo respeito do ser humano. Sou advogado há 27 anos, sou jornalista há muitos anos, fiz o meu curso a trabalhar, fui professor, dactilógrafo, advogado e sempre me comprometi com a Verdade. Onde a Verdade mais se faz sentir é no Tribunal. A busca da Verdade é primicial para se realizar a Justiça. Infelizmente, nem sempre existe a busca da Verdade e da Liberdade. Tivemos uma época em que a mentira se institucionalizou. E a mentira vem muitas vezes dos mais altos representantes do país. Devemos exigir a Verdade a quem nos representa… Em matéria de Verdade devemos adoptar o mecanismo da tolerância zero!... O 25 de Abril, pela falta da Verdade, não está a ser cumprido. Prometem-nos, aliciando, uma coisa e a Verdade é outra…. No coração das Terras do Demo reflictamos: o que fizemos do 25 de Abril, o que vamos deixar aos nossos filhos e aos nossos netos?” O professor Eugénio dos Santos referiu estar em Sernancelhe na sombra do mestre Aquilino e traçou uma biografia cronologicamente assente nos factos mais relevantes da História de Portugal síncrona com Aquilino Ribeiro, concluindo: “Aquilino nasceu num período pesado e de chumbo!” Da parte da tarde decorreu a apresentação da Obra Poética de Oliveira Cruz (Instituto Piaget), seguindo-se-lhe um concerto pelo pianista André Cardoso e a violoncelista Sanja Repse. PN
Viseupédia nº 16
Não tivemos já oportunidade de lançar este apontamento de reportagem, na última edição, pelo adiantado da hora. Porém, não queremos deixar de referir esta forma inusitadamente dinâmica de comemorar o Dia da Liberdade, concedendo-lhe a dignidade e simbolismo que o 25 de Abril de 1974 comporta para a História da Democracia em Portugal. Assim, o dia escuro, chuvoso e frio começou com a Guarda de Honra pelo Corpo de BV de Sernancelhe; Hastear da Bandeira Nacional com participação da Banda Musical de Ferreirim, seguida de Sessão Solene no Salão Nobre dos Paços de Concelho com atribuição da Medalha Municipal de Mérito a Jean-Marcel Castet, presidente da autarquia de Jacou, Montpellier e a Manuel Lima Bastos, advogado, escritor e aquiliniano devotado. Seguiu-se, já no Centro de Artes, um debate subordinado ao tema “Aquilino Ribeiro: pátria e liberdade” que teve como intervenientes Dom Manuel da Silva Martins, Bispo Emérito de Setúbal; António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados; Eugénio dos Santos, professor jubilado da FLP e Manuel Lima Bastos, advogado e escritor, que moderou as intervenções. Ao Bispo de Setúbal ouvimos, entre outras, as seguintes palavras: ”Sernancelhe… este pedaço da Beira Alta é um tesouro. Ao visitar Sernancelhe eu pensei com Deus e comigo: não me admira nada que desta terra tivesse saído Aquilino Ribeiro. Esta terra explica Aquilino Ribeiro”... e mais à frente: “No Seminário, nós jovens, fomos acicatados pelo exemplo do nosso Bispo do Porto, Dom António Ferreira Gomes, a sua perseguição, as companhas contra ele feitas. Ele, que foi meu professor e nos educou no respeito pela liberdade, pela cidadania, pela democracia, tinha um quadro nas aulas que dizia: “De pé diante dos homens, de joelhos diante de Deus”. Nunca sejamos subservientes, respeitemos todos, mas de pé e sem medo diante dos homens (…) Nunca ninguém foi capaz de calar o Bispo do Porto na sua confrontação com o poder, num exilio injusto e muito doloroso… Foi assim que Dom António nos despertou, a nós jovens, seus alunos, para a realidade política portuguesa, onde, outrora, os direitos do povo constavam numa Constituição falsa… Fui nomeado Bispo de Setúbal em
Paulo Neto
Sernancelhe e o 25 de Abril - Aquilino Ribeiro: pátria e liberdade
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em foco
Nuno André Ferreira
Museu do Quartzo inaugurado
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Foi inaugurado o Museu do Quartzo, em Viseu, localizado no Monte de Santa Luzia, numa área onde existia uma ferida paisagística. A cerimónia contou com a presença de Nuno Crato, Ministro da Ciência e do Ensino Superior. De acordo com o geólogo Galopim de Carvalho, que deu o nome ao Centro Interpretativo, a jazida de quartzo existente no Monte de Santa Luzia é a maior da Europa. O museu teve um custo orçado em dois milhões de euros e começou a ser construído em 2006.
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saúde Bastonária defende política nutricional de fundo
Hospital alarga horário para recolha de sangue
FARMÁCIAS DE VISEU PROMOVEM MONITORIZAÇÃO DA SAÚDE
A Ordem dos Nutricionistas tem uma bastonária em plenas funções desde sábado. Alexandra Bento, foi eleito no dia 14 de abril. De um universo de 697 eleitores, votaram hoje 64 por cento, em sete assembleias de voto espalhadas pelo país, tendo a lista única liderada por Ale-
O Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Hospital S. Teotónio volta a estar disponível ao sábado de manhã, para os dadores poderem doar sangue. A unidade, que inicialmente abria as portas ao sábado de manhã, volta ao velho horário e passará a estar disponível para recolhas de sangue, de segunda a sábado entre as 08h30 e as 12h00 horas. “No intuito de corresponder aos anseios de muitos dadores e de facilitar a dádiva benévola de sangue, foi entendido que seria oportuno
Trê s fa r m áci a s de Viseu vão promover durante este mês de maio (mês do coração), em parceria com a Roche Diagnostics, uma campanha de sensibilização sobre a importância da monitorização de vários fatores de risco associados a determinadas patologias como doenças cardiovasculares, a diabetes, a gota, a anemia, a função renal e do fígado e a monitorização do valor INR. Na Farmácia Oliveira (Viseu), às terças-feiras, na Farmácia Costa (Viseu), às quartas-feiras, e na Farmácia Misericórdia (Nelas), às quintas-feiras, estará um profissional de saúde dedicado exclusivamente à realização dos testes, proporcionando ainda aconselhamento gratuito mediante os resultados obtidos e disponibilizados de forma imediata. O acolhimento dos utentes interessados em realizar os testes, decorre entre as 9h00 e as 18h00. A s d o e n ç a s cardiovasculares representam a principal causa de morte e incapacidade permanente em Portugal. A diabetes afeta quase um milhão de portugueses. Para a organização desta iniciativa “O reconhecimento desta situação o mais precocemente possível, pode evitar complicações”. EA
xandra Bento recolhido 96 por cento dos sufrágios. A responsável deixou como primeiro alerta a necessidade de todos os portugueses tomarem consciência do que é uma alimentação regrada. A nova bastonária da Ordem dos Nutricionistas dis-
se que é fundamental que se faça um inquérito alimentar nacional e sublinha a importância de uma política nutricional de fundo. Para a bastonária não é tolerável em famílias sem dificuldades haver crianças que saem de casa sem o pequeno-almoço.
proceder ao alargamento do horário dos serviços, também nas manhãs de sábado”, esclarece o Centro Hospitalar Tondela - Viseu numa nota às redações. O Serviço de Sangue acrescenta que “pela análise dos dados disponíveis verificou-se, no decurso dos últimos anos, uma continuada af luência de dadores de sangue ao Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE – Hospital de São Teotónio, facto de enaltecer e louvar junto da comunidade”. EA
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Dia do Euromelanoma alerta para o aumento do cancro de pele O número de cancros de pele tem vindo a aumentar e surgem dez mil novos casos anualmente, de acordo com os dados mais recentes da Associação Portuguesa de Cancro
Cutâneo, que alerta para o perigo dos solários e para os benefícios da prevenção. No dia 09 decorre em Portugal a iniciativa Dia do Euromelanoma 2012,
F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas
Obstetrícia e Ginecologia Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3500-101 VISEU (Qta do Seminário) Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958
uma campanha europeia para a prevenção do cancro cutâneo que tem como objetivo dar informação a todos os cidadãos sobre como prevenir a doença, como fazer um diagnósti-
co precoce e quais os tratamentos disponíveis. O secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), entidade que em Portugal organiza o Dia do Euro-
melanoma, explicou que “o cancro de pele está a aumentar, mas o aumento não tem correspondido ao aumento da mortalidade”. Osvaldo Correia revelou que “os números dos
últimos anos são superiores a dez mil novos casos de cancro de pele anual” e que só em relação ao melanoma têm aparecido cerca de mil novos casos todos os anos.
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
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Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
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30 CLASSIFICADOS
04 | maio | 2012
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020
Ajudante de cozinha. Lamego Ref. 587805734
Empregada doméstica - casas particulares. Armamar - Ref. 587802615
Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796
Cortador de carnes verdes. Armamar - Ref. 587804006 Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587804259 Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534
Montador de aparelhos elétricos e eletrónicos. Lamego - Ref. 587807505 Instalador AVAC (procede à instalação de equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado). Lamego - Ref. 587807507
CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Carpinteiro de Limpos Ref. 587770644 – tempo completo – São Pedro do Sul
Operador de Combustível Ref. 587804249 – tempo completo – Castro Daire
Serralheiro Civil - Ref. 587786300 – tempo completo – São Pedro do Sul
Empregada Doméstica – casas particulares - Ref. 587809172 – tempo completo – São Pedro do Sul
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Cortador de carnes Ref. 587792565 - Santa Comba Dão. Pretende cortador(a) de carnes verdes com experiencia.
Podador Ref. 587802723 - Mortágua Pretende podador-escalador (poda em arvores altas) de preferência com experiência.
Marceneiro Ref. 587800256 - Carregal do Sal Candidato c/ experiencia na área.
Engenheiro civil Ref. 587804515 - Mortágua Inscrito na ordem dos engenheiros (é necessário reunir os requisitos para assinar alvará).
Encarregado de limpeza Ref. 587801226 - Mortágua Pretende encarregado (m/f) com experiencia para chefiar uma equipa de cantoneiros. Tem que possuir carta de ligeiros para conduzir viatura de transporte de pessoal. Serralheiro civil Ref. 587801409 – Mortágua Pretende pessoa com experiencia de serralheiro.
Ajudante de cozinha Ref. 587802587 - Mortágua Candidato c/experiência. Motosserrista Ref. 587802995 – Tondela Pretende-se candidato c/experiência. Empregada doméstica - casas particulares Ref. 587805942 - Santa Comba Dão. A tempo completo.
NECROLOGIA Aníbal Rodrigues Seguro, 76 anos, casado. Natural de Lousã e residente em Lagoinhas, São Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 26 de Abril para o cemitério de São Pedro de France, Viseu. Américo Francisco, 77 anos, viúvo. Natural e residente em Almargem, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril para o cemitério de Póvoa de Calde. Alfredo Lourenço Esteves, 70 anos, viúvo Natural e residente em Pascoal, Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril para o cemitério novo de Abraveses. Fernando D`Almeida, 82 anos, solteiro. Natural de Viseu e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio para o cemitério velho de Viseu. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Maria d´El Carmen Manuela Bergeron Thiollier, 94 anos. Natural de Espanha e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Viseu. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Luís Pereira de Almeida, 82 anos, casado. Natural de Parada de Gonta e residente em EUA. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Parada de Gonta. Maria da Glória do Carmo, 89 anos, casada. Natural dos Açores e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério novo de Abraveses. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Alfredo Lopes Coelho, 75 anos, casado. Natural e residente em Prime. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. António Lopes Loureiro Novo, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Fragosela. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
INSTITUCIONAIS
Fernando do Amaral, 82 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Moure de Carvalhal. O funeral realizou-se no dia 21 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Moure de Carvalhal. José Cabral da Silva, casado. Natural de São João de Lourosa e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Repeses.
2ª Publicação
Ernesto Gonçalves Sebastião, 80 anos, casado. Natural e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 18.15 horas, para o cemitério local. Idalina Ferreira de Almeida, 84 anos, viúva. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Cristóvão Martins Duarte, 57 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Maria de Almeida Ribeiro, 85 anos, solteira. Natural e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.
(Jornal do Centro - N.º 529 de 04.05.2012)
Joaquim Henriques de Matos, 84 anos, casado. Natural e residente em Barreiro de Besteiros, Tondela. O funeral realizouse no dia 27 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Tourigo, Tondela. José Domingos Gonçalves, 85 anos, viúvo. Natural de Rio de Loba e residente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Santiago.
2ª Publicação
Maria Teresa de Almeida Peixoto, 70 anos, casada. Natural e residente em São Salvador. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério local.
Maria do Carmo, 99 anos, solteira. Natural de Vouzela e residente em Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.
Maria Alsácia do Amaral, 82 anos, viúva. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.
Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952
Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Cozinheiro Refª 587811104 - Tempo Completo - Viseu Ajudante de cozinha Refª 587810603 – Tempo Completo - Viseu Técnico Administrativo Refª 587810404 - Tempo Completo - Viseu Cabeleira Refª 587810635 - Tempo Completo - Nelas Empregado de Mesa Refª 587808444 - Tempo
Completo – Viseu Cortador de Carnes Verdes Refª 587808780 - Tempo Completo - Viseu Electromecânico em Geral Refª 587804332 - Tempo Completo - Nelas
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 529 de 04.05.2012)
Pasteleiro Refª 587808785 - Tempo Completo - Viseu DAVID MORGADO Agente de Execução
Ajudante Cozinha Refª 587808703 - Tempo Completo - Viseu
1ª Publicação EDITAL / ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO David Morgado, agente de execução no processo abaixo indicado, informa o seguinte:
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
(Jornal do Centro - N.º 529 de 04.05.2012)
LOCAL E DATA LIMITE PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS Nos autos abaixo identificados foi designado o dia 31 de Maio de 2012, pelas 14:00 horas, para a abertura das propostas em carta fechada que sejam entregues, até esse momento, na Secretaria do Tribunal Judicial de Viseu. Será aceite proposta de melhor preço acima do valor de 70% do valor base, devendo os proponentes, nos termos do nº 1 do artigo 897º do Código Processo Civil, juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do agente de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. É fiel depositário, do imóvel, o executado, sendo o pedido dirigido ao Agente de Execução, no domicílio profissional abaixo indicado. IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
Proc. 187/08.4TBVZL - Tribunal Judicial de Vouzela – Secção Única - Carta Precatória (Distribuída) - 1135/12.2TBVIS – Tribunal Judicial de Viseu – 3º Juízo Cível
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EXEQUENTE: PEDRO MIGUEL ALMEIDA FERNANDES MARIA CORREIA DA COSTA EXECUTADO: IMOVISEU – IMOBILIÁRIA E GESTÃO, LDA
1ª Publicação
BEM (S) A VENDER Verba nº2: Prédio urbano, fração – M, destinado a habitação, sito na Rua Alexandre Herculano em Viseu, inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Santa Maria de Viseu sob o artº.1495-M, e descrito na 1ª conservatória do Registo Predial de Viseu sob o nº 43- M.
Contato 962 689 086
MODALIDADE DE VENDA
PROPOSTA POR CARTA FECHADA
VALOR BASE
ANGARIADOR DE ASSINATURAS
FIEL DEPOSITÁRIO
Faça parte da equipa do Jornal do Centro. Ligue 232 437 461 ou envie CV para: publicidade@jornaldocentro.pt
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VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS
70% do valor base O executado, Imoviseu – Imobiliária e Gestão, Lda Com domicílio em Castro – Campia, 3670-000 Vouzela O agente de Execução
DAVID LEMOS MORGADO
NIF: 507645430 tel: 232457210 fax: 232457211
Av. António José de Almeida, 218 2º - Sala 9 3514-504 Viseu - Viseu Sociedade de Solicitadores
(Jornal do Centro - N.º 529 de 04.05.2012)
e-mail:
3662@solicitador.net
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04 | maio | 2012
clubedoleitor
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
HÁ UM ANO
Opinião
EDIÇÃO 477 | 06 DE MAIO DE 2011
Manifesto Anti-medo Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR
Pedro Costa
UM JORNAL COMPLETO
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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > ELEIÇÕES > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 06 de Maio de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 477
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
Humor Lamego recebe festival de excelência até dia 15
CVR Dão Arlindo Cunha assume cargo na ViniPortugal
Região Estradas de Portugal vai intervir em troços do antigo IP5 página 13
página 18
página 15
página 10
Jovens de Viseu distinguidos com projectos inovadores BioPellets
Nuno Ferreira
Nelas Ameaça de boicote às eleições em Carvalhal Redondo por falta de médico de família
À conversa In a Moment
Projecto Cadeira
“Assumo como uma
João Fraga de Oliveira
derrota se não eleger
Inspector do trabalho (aposentado)
um segundo deputado
“gerido”, é transformado de constrangimento em “oportunidade”. Há interesse(s) em meter medo. O medo rende e governa: pelo medo, os “mercados” mercam “em alta” e, também via medo, até já (des)governam através dos seus especialistas da ciência da “emergência” chamados à “salvação nacional”; políticos com medo seguem (“responsavelmente”) a(s) política(s) do medo; gestores com medo adoptam a gestão do medo e pelo medo. Mas, mais grave, pelo medo, insinuam-se a anomia e o conformismo e, insidioso, o medo de contestar, o medo de se manifestar, o medo que o medo dos “tumultos” instiga, o medo da violência que os medos geram, o medo de ser sindicalizado, o medo de fazer greve, o medo de exercer os direitos e, até, quiçá, o medo de votar (e ser enganado). Enfim, o medo da cidadania, o medo da democracia e, assim, o medo de falar, o medo de pensar, o medo de ser, o medo de viver. Periga, por isso, a liberdade, porque se nos deixamos estrangular pelo medo já não somos dignos e – como diz Eduardo Galeano - se deixamos de ser dignos já não podemos ser livres. É urgente travar este avanço progressivo do medo, porque, criminoso, o medo mata as pessoas, já que, pelo menos (o que é muito), lhes mata a esperança. Poderemos, como Mia Couto, relativizar o medo: “é capaz de haver mais medo das coisas más do que coisas más propriamente ditas”. Com Drummond de Andrade (O Avesso das Coisas), poderemos até pensa r (e agir) na certeza de que (para o bem ou para o mal) “o medo une mais os homens do que a coragem”. Mas, sobretudo, poderemos, com Umberto Eco (O Nome da Rosa), ter em conta que “é sempre melhor que quem nos incute medo tenha mais medo do que nós.” Então, porque é justamente disso que tem medo quem nos mete medo, há que, sem medo, perder o medo ao(s) medo(s). Morra o medo. Pim!
por Viseu” Helder Amaral, cabeça de lista do CDS-PP por Viseu | página 8
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“Anda um espectro pela Europa – o espectro do”… medo. O medo tende, cada vez mais, a determinar e estruturar as atitudes e a sociedade. Medo das prestações (da casa, do ca rro, das férias, de …); medo do “fim do mês”; medo da fome; medo do desemprego; medo do trabalho (de não se aguentar a sobreintensificação e a precariedade); medo no trabalho (onde pode surgir a doença e até a morte); medo pelo trabalho (onde pode reinar a ilegalidade, a prepotência e a injustiça); medo da reforma (pela solidão e ostracismo); o medo na reforma (pela carência económica e de apoios sociais); medo pela reforma (que, na velhice, pode já não existir); medo de a dignidade estar “acima das nossas possibilidades”; medo da exercitação de direitos quando é precisa “austeridade”; medo de viver quando “é preciso empobrecer”. Sob um ponto de vista mais macroscópico, é o medo do “monstro” Merkozy, que, por ter medo de outros “monstros” - os “PIIGS” -, faz por lhes (nos) meter medo para que trabalhem(os) e deixem(os) de ser “preguiçosos e incumpridores”. É o medo do euro e o medo de sair do euro. E , até – na voz de alguns sábios e “politólogos”-, mais lúgubre, o medo de (mais) uma guerra. Difuso, paira por cima de tudo, o medo da … audácia dos “mercados” e das agências de rating e, mesmo, o medo de siglas (FMI, BCE, CE) e de simples letras do alfabeto (BB, BBB). Até o “lixo” mete medo. Cúmulo da paranóia (e da “ingratidão”), há até medo de quem - a troika - nos “ajuda” e “governa”. Neste contexto, emerge o medo da morte da Política (com maiúscula), a par do medo da(s) políticas de morte de direitos humana e socialmente fundamentais que (legitimamente) tínhamos como adquiridos; e, associados, não apenas o medo do rumo do Governo mas o medo de o Governo não ter rumo; medo de, afinal, em 2012 (ou 2013, ou 2014, ou 2015, ou …), não haver a tal “luz ao fundo túnel”, medo de então poder não ser o “princípio do fim da crise mas o fim do princípio da “retoma” e o princípio sem f im de mais medidas “adicionais” em que não se vislumbra um fim. Entretanto, em geral, com tanta “procura”, o medo passa a “produto” e “factor de produção” que, bem
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∑ Concurso Regional de Ideias distingue três projetos de Viseu. ∑ “Temos de reduzir substancialmente os cargos de nomeação política”, Hélder do Amaral.
∑ “Os governos civis nos distritos fazem todo o sentido”, Mónica Costa. ∑ Bombeiros Municipais anunciam greve a partir do dia 13. ∑ Estradas de Portugal vai fazer melhorias no antigo IP5. ∑ C.D. Tondela, sonho acabou em lágrimas. ∑ Hospital de Viseu na lista dos incumpridores. Publicidade
(5) mai : concerto sábado, 5 maio 2012 auditório 1, 21:45 preço: 7,5 / 10 €
(4) mai : teatro e apresentação de vídeo Na Xina Lua “The Grandfathers”
sexta, 4 maio 2012 · auditório 2, 21:45 · preço: 2 € (0,50 € estudantes)
Judas 2012 Apresentação do vídeo sexta, 4 maio 2012 · Bar Novo Ciclo ACERT, 22:30 · entrada gratuita A ACERT É UMA ESTRUTURA ESTRUT FINANCIADA POR
APOIO
tempo: chuva fraca
JORNAL DO CENTRO 04 | MAIO | 2012
Hoje, dia 4 de maio, céu parcialmente nublado de manhã, chuva fraca para o resto do dia. Temperatura máxima de 14 e mínima de 6ºC. Amanhã, 5 de maio, possibilidade de chuva durante o dia. Tempo limpo de noite. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC. Domingo, 6 de maio, céu parcialmente nublado de manhã, chuva fraca durante o dia Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 3ºC. Segunda, 7 de maio, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 3ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 4 Maio
Resende ∑ Convenção da Saúde e Bem-Estar, no Multiusos de Caldas de Aregos, às 14h45, organizada pela a Associação Espalha Animação em parceria com a autarquia.
Mangualde ∑ Palestra “A Vida e as Viagens de Fernão de Magalhães”, organizada pela autarquia, com a participação do especialista, Abílio Travessas, às 21h00, no Auditório da Câmara.
Sábado, 5 Maio
Viseu ∑ As lojas Continente de Viseu recebem a visita da Popota. No Continente Modelo, a mascote vai estar às 15h00. No Continente de Abraveses, chega às 17h30.
Terça, 7 Maio
Viseu ∑ “Dão Primores”, apresentação dos vinhos resultantes das últimas vindimas; às 10h45, Solar do Vinho do Dão.
Festival CITADÃO promete em Viseu Concurso ∑ Este ano concorrem ao certame quatro tunas A TUNADÃO 1998, tuna do Instituto Politécnico de Viseu, organiza mais uma vez o CITADÃO – Certame Internacional de Tunas Académicas do Dão. A 8ª edição começa já esta sexta-feira e prolonga-se até amanhã, na Aula Magna do IPV. Este ano, sobem ao palco a concurso a Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior, a Scalabituna – Tuna Masculina do Instituto Politécnico de Santarém, a Imperial Neptuna Académica – Tuna da Cidade da Figueira da Foz e a Tuna da Universidade Católica Portuguesa - Porto. O primeiro dia de espetáculo está reservado a Serenatas, que têm início hoje às 22h00. Amanhã, às 21h00, terá lugar a noite de festival. Durante a tarde
A Encontro de dois dias decorre na Aula Magna do IPV de sábado, pelas 16h30, realiza-se o Passacalles, um desfile que ocorre nas ruas da cidade (Rua Formosa e Rua do Comércio), onde as tunas participantes dão a conhecer os seus dotes musicais. As tunas participantes disputarão os prémios de Melhor Serenata, Melhor Instrumental, Melhor Original, Melhor Solista, Me-
lhor Pandeireta, Melhor Estandarte, Melhor Passacalles, Tuna + Tuna e Melhor Tuna. Na Au la Mag n a do IPV pode ainda assistirse às atuações do Orfeão Académico do IPV, do grupo Fado Livre e da TUNADÃO 1998, a Tuna anfitriã do Certame. Emília Amaral
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Impostos municipais Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Em 2007, o IMI cobrado no concelho de Viseu foi de 7,037 milhões de euros. Em 2008, a arrecadação subiu para 9,931 milhões. De um ano para o outro, deu-se um aumento líquido de 2,894 milhões, um aumento superior a 41%. Foi um salto digno das performances de Nelson Évora, assim lhe chamei no blogue Olho de Gato. Ora, o problema é que estão criadas as condições para que, de 2012 para 2013, o salto ainda seja maior. Como se sabe, as casas têm estado a ser reavaliadas pelas finanças. A cartinha do dr. Vítor Gaspar que tem chegado às nossas caixas do correio é um pesadelo: o “valor patrimonial tributário” dos imóveis tem duplicado, triplicado, quadriplicado, quintuplicado, por aí fora... É certo e sabido: o IMI que as pessoas vão pagar em 2013 vai aumentar brutalmente. Este vampirismo fiscal é bom para o dr. Ruas, é péssimo para as pessoas. 2. O IRS não é igual em todos os concelhos do distrito. Nenhum faz o desconto máximo de 5%, mas em Resende paga-se menos 4%. Em Armamar e Penedono menos 3%. Em Mortágua e Penalva menos 2,5%. Em Cinfães menos 2% e em Mangualde e S. João da Pesqueira menos 1%. Caro leitor de Viseu, quase de certeza tem os números frescos, é-lhe fácil calcular quanto lhe fica só em IRS o dr. Ruas. Para os restantes concelhos, é fazer as mesmas contas.
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3. Os últimos orçamentos municipais de Viseu estiveram-se nas tintas para a situação precária da classe média que é quem paga o grosso do IRS. O PS fez muito mal em não ter votado contra eles, mas isso são águas passadas. Deram uma prebenda na “Europa” a um dos desertores da vereação, mas o que importa agora é olhar para o futuro. As taxas de IMI e de IRS para 2013 vão ser aprovadas na autarquia na segunda metade deste ano. Cá estaremos para avaliar o bom senso dos eleitos, os da oposição e os da situação.
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