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Paulo Neto
Semanário 11 a 17 de maio de 2012 Ano 11 N.º 530
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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Uma novidade: “a criação do Conselho Empresarial da Região de Viseu, congregando inicialmente a AIRV e a Associação Comercial...”
Nuno André Ferreira
João Cotta, presidente da AIRV em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9
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DIRETOR
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > ESPECIAL > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
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Jornal do Centro 11 | maio | 2012
praçapública rAs pessoas podem rO centro histórico é rA nossa região tam- r O
palavras
deles
não saber, mas as uvas portuguesas são únicas na Europa. E esta é uma arma que o país tem para mostrar ao mundo que o vinho é único”
Paul White Jornalista/crítico internacional de vinhos (Participação na iniciativa Dão Primores da CVR Dão, 7 de Maio)
Opinião
Marta Almeida
Desde o início da minha década, a de 90, teve o meu país três primeiros-ministros; seis presidentes da república; dezenas de ministros; centenas de secretários de estado. Grandes e sensatas cabeças, penso. Cidadãos sábios movidos pelo
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
Américo Nunes Vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu (Apresentação da Festa dos Museus em Viseu, 9 de maio)
João Cotta Presidente da AIRV, em entrevista ao Jornal do Centro.
conhecimento e o saber vieram ao encontro do fazer e é desta forma que a sociedade evolui”
José Mário Cardoso Presidente da Câmara de Sernancelhe, em declarações ao Jornal do Centro, sobre o protocolo assinado com a UTAD.
O pastor das vacas magras
marta92almeida@gmail.com
Opinião
um museu vivo, quem bém tem sido produtonão tiver esta noção ra de uma massa crítica está completamente de grande valor”. errado”
desejo de prestarem um serviço público ao seu país e melhorar a vida dos seus concidadãos, creio. Impolutos homens, genuínos missionários, admito. Gente movida à energia que outrora animou paladinos de Cruzadas, pondero. Dos primeiros-ministros, uns estiveram dez anos. Outros nem um. Uns queriam ficar mais tempo. Outros puseram-se a andar antes do tempo. Outros foram despedidos. Os presidentes da república, esses, assinam contrato por uma década. E hão-de ser trinta, os anos da sua presença, desses três, nos trinta anos de minha vida. Mas de verdade verdadinha, com tantos bons senhores governantes, cada vez mais desgovernados andamos.
De tal jeito pegou moda que lá em casa já dizem: “Isto é um desgoverno!” Mas dizem que os desgovernos, nos T2 em 2ª mão, não se vêem dos palácios onde estes senhores estão… Há um destes senhores que foi primeiro-ministro dez anos e como presidente da república já vai em dez. É muito tempo. E muita des-
graça. Lembro-me de ouvir falar em vacas gordas e em vacas magras. Tinha muita pena das vacas magrinhas. Um primeiro-ministro foi-o nas gordas e é presidente nas magras. Deve haver grande diferença. Será da falta de água ou do aumento das rações? Pobrezinhas. Das vacas deste pastor.
A caridade humilha as pessoas Vivemos hoje uma situação em que a gravidade dos problemas está para além das previsões mais pessimistas. Os dados oficiais revelam que ao fim de um ano de politica da troika estrangeira e do governo PSD/CDS, mais de 853.000 portugueses estão na pobreza ou mesmo na miséria só devido ao desemprego. Esta situação tenderá a agravar-se muito nos próximos meses. Por um lado, porque o desemprego vai continuar a aumentar. Desde Dezembro de 2011, a taxa de desemprego tem aumentado a um ritmo de 0,43 pontos percentuais por mês. Se este ritmo se mantiver, nos finais de 2012 o desemprego oficial atingirá 19,8% e o desemprego efectivo 26,8%.
Isto corresponde a 1.530.000 desempregados. Estamos perante um valor insustentável para o país. Mas que é a consequência inevitável da política em curso de destruição da economia e da sociedade. Por outro, porque o governo alterou a lei do subsídio de desemprego. O que terá como consequência que menos desempregados tenham direito a receber subsidio e durante menos tempo. Sublinhe-se que já hoje apenas 29 em cada 100 desempregados estão a receber subsídio de desemprego. Em Março de 2011 cerca de 2 milhões de portugueses viviam abaixo do limiar da pobreza. Caminhamos em passo acelerado para os 3 milhões. Sejamos claros. Está em marcha,
duma forma consciente, uma brutal transferência de recursos públicos para o grande capital. É essa brutal transferência, que prossegue a cada dia que passa, que está na origem das medidas de austeridade que os trabalhadores e o povo estão continuamente a pagar. Esta actuação do Governo PSD/ CDS de Coelho e Portas assenta numa política de mentira, de mistificação, de golpe baixo. Expressões acabadas desse golpe baixo são as abjectas políticas de pretensa caridade promovidas por este governo. Em vez do combate à fome e à pobreza e às suas causas - as política de empobrecimento a que o país está a ser submetido – temos o «combate ao
desperdício». «Combate» esse, apresentado em grandes parangonas e acções mediáticas, que mais não significa que colocar umas pessoas a viverem das sobras de outras! Independentemente das boas intenções, há um conjunto de instituições de todo o género que fazem peditórios e apelam à caridade e que estão, na prática, a fazer o jogo daqueles que querem perpetuar a miséria, a pobreza e a exclusão social. Nunca é demais lembrar que em Portugal se EMPOBRECE A TRABALHAR. Um terço dos que vivem abaixo do limiar da pobreza trabalha!!! Não vamos brincar à caridadezinha/Festa, canasta é falsa intençãozinha/Não vamos brincar à caridadezinha (José Barata Boura 1973).
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 11 | maio | 2012
números
estrelas
60%
De todo o vinho nacional exportado para a China em 2011, 60% foi do Dão.
Importa-se de responder?
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Arlindo Cunha Presidente da CVRDão
Ao ganharem o terceiro prémio a nível nacional da Gincana Rock in Rio sagraram-se campeões no distrito de Viseu, numa iniciativa que envolveu 1433 estudantes.
Na segunda edição do “Dão Primores”, a CVR consegue trazer a Viseu críticos de renome nacional e internacional para provarem a colheita de 2011. E ainda o jornalista Paul White, um dos maiores críticos mundiais.
Augusto Cezar
Enquanto crente e devota da Virgem Maria, neste dia, dedico-Lhe os meus pensamentos.
Zeta Neto
É um dia como os outros. Fátima é uma mentira pegada para o Vaticano encher os bolsos à conta dos ignorantes.
Rosa Maria
Margarida Assis Aluna da ESEN
Ao criar 50 postos de trabalho e assinar 55 contratos de investimento com promotores locais no valor global de sete milhões de euros deu um passo largo no reinventar da economia da terra.
Que significado tem o dia 13 de maio? Para mim o 13 de maio representa o dia da nossa senhora, que eu respeito. Milhares de pessoas deslocam-se ao maior altar do mundo - o Santuário de Fátima. Contudo, é um dia de trabalho como os outros e, não menos importante, realiza-se a festa de Gumirães.
Pionés/Punaise
Guilherme Almeida Presidente da GAL ADDLAP
Não dou importância. É um dia como outro qualquer.
Vera Santos
Da humanidade das máquinas Muito variam os humores maquinais. E são insondáveis as suas motivações, os seus engenhosos ânimos, a sua pormenorizada sensibilidade. De tal forma, que não deciframos as razões dos seus amuos e retraimentos, parecendo-nos até claras mostras de má vontade e importunância, já que sempre acontecem quando mais precisamos delas, das máquinas, quando a sua colaboração é, mais que fundamental, vital para a tarefa. Nessas alturas, chegamos a esquecer os bons momentos que com os nossos aparelhos passámos, as ternas ajudas que eles nos deram, chegamos a acreditar que já não gostamos deles, que já só nos enfurecem e mais nada. É injusto, pois – como com o semelhante, só reparamos quando corre mal – mas
entregámo-nos à máquina: encantou-nos, sedutora, tentadora, e fizemo-la nosso númen; agora somos escravos dos seus caprichos. Admitamo-lo, é quando ela quer, se ela quiser… Mais ainda para a minha sujeita geração, que é a que sabe e não percebe. Sabe
usar mas não percebe como nem porquê, entenda-se. Para nós a máquina é um pouco como o tempo meteorológico, foge ao nosso controlo, dita o resto do dia e tiramos partido como podemos. Faltou dominarmo-nos. Preferimos aproveitar-nos uns dos outros, já dizia o padre António Vieira, a aproveitar-nos da máquina, que não sente, digo eu. É tão tarde, agora, para a pormos no seu lugar, para retomar o agradável affair – transformado em dependência. A paixão sempre trai. Talvez por isso não se a tenha incluído nos softwares… Descanse-nos lembrar que ainda são de nós os que os fazem, que há com quem eles se entendam, há quem se entenda com eles. Ou descanse-nos antes o botão on/off.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 11 | maio | 2012
Cartão Cultural A Cultura é tudo o que o homem tistas que a limitavam a públicos inventou para tornar o mundo ha- muito restritos. bitável e a morte afrontável. Aimé Hoje, há sede de cultura. E os poCésaire líticos de proximidade, os do poder local, perceberam-no. Perceberam Tempo houve em que a cultura que os seus munícipes aderem ao geral era chamada “ciência de reis”. teatro, ao bailado, à música… comO que é redutoramente calamito- preenderam que não são apenas os so… mas serve enquanto símbolo jovens a procurá-la e que todas as da desmesura do seu valor. faixas etárias a apreciam. Cada vez Se a cultura geral não for um mais imoderadamente. mero verniz, mostra-nos a diversiDizia-me há dias o administrador dade e a complexidade do mundo de uma fundação cultural que as nas antípodas das simplificações pessoas só não gostam do que desideológicas. Permite-nos compre- conhecem e que passar-lhes atestaender os outros. Estabelecer pontes dos de incompetência e ignorância com a diferença e criar um sistema é injusto e simplista. de valores do domínio da ciência, Dizia-me há dias um autarca com da moral e da estética. visão que a cultura é um dos meConcertos, teatro, lhores investimentos no futuro de dança, festivais, uma região. cinema, arte, enLonge vai o tempo em que a masaios… as propos- téria-prima tinha valores incalculátas culturais são veis. Hoje, a matéria-cinzenta vale imensas. Inesgo- muito mais. É mais rico um povo táveis fontes de com mentes brilhantes do que com criatividade e de os celeiros a abarrotar de cereal. educação. Óbvio que cultura sem pão… tamDurante muito tempo a cultura bém não! Mas quando temos o esviveu à sombra de pressupostos eli- sencial, a cultura ao dar um signi-
ficado à existência, é o “bem acessório mais essencial”. A cultura permite-nos interpretar o universo, termos ideias próprias, desmontar o complexo ou o aparentemente complexo, através do conhecimento, das ideologias, das crenças, da arte, do direito, da moral, dos costumes e de todas as outras aptidões indispensáveis ao homem, enquanto membro activo de uma sociedade em pleno exercício da sua cidadania. A política do atavismo causou danos irreversíveis nos povos que a ela foram sujeitos. Determinou ditaduras e perenidade dos ditadores. Atrasos intransponíveis. Ódios e guerras. Hoje e aqui em Viseu, e a exemplo do que se faz noutras latitudes, seria interessante a criação de um cartão cultural que, como um simples multibanco, fosse o acesso mais fácil a todas as ofertas culturais da região. Talvez uma instituição com os olhos no futuro, como por exemplo a AIRV, acabe por acarinhar esta ideia…
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A. Gomes Professor de Filosofia
XI. A importância das eleições 1. Se votar mudasse alguma coisa, os políticos tornariam o voto ilegal. A ideia é de Emma Goldman (1869-1940), uma anarquista nascida na Lituânia e que, em 1885, emigrou para os Estados Unidos da América, onde fez parte do movimento anarquista, em cujo desenvolvimento teve um papel fundamental. Na verdade, todo o sistema político tolera as eleições na medida (e apenas na medida) em que estas o não põem em causa. Todos os eleitores “sabem” que, em Portugal, a escolha determinante do voto levará ao poder o PS ou o PSD - na perspetiva do sistema, duas opções equivalentes. E o mesmo poderíamos dizer de Espanha, de França,... ou da Grécia. 2. Parece que é o próprio sistema que gera mecanismos automáticos com que se defender de eventuais “percalços”. Nas recentíssimas eleições gregas, a coligação da esquerda radical Syruza obteve uma importância surpreendente, por passar a ser a segunda maior força do parlamento. Surpreendente e, de imediato, preocupante (para o sistema, em particular para os chamados mercados. É só ouvir os comentadores...), já que a referida coligação rejeita totalmente as medidas de austeridade vindas do estrangeiro. Nada de mortalmente
grave: sendo grande a dificuldade de formar, assim, um governo estável, o mais provável é que a Grécia tenha de... ir a votos proximamente (para resolver a “coisa” de outro modo). 3. Quando o sistema prevê que os possíveis resultados das eleições não interessam, anula-as. Seja um exemplo nosso. Em 2004, José Sócrates, então secretário-geral do PS, garantia que, “desta vez, tem de haver referendo” sobre a Europa. E sublinhava: “Acho que esse é o compromisso mais importante que é preciso assumir com os portugueses”. Mas, já no poder e perante os resultados negativos das consultas populares à Constituição Europeia em França e na Holanda, os receios do primeiro-ministro (e ordens do exterior) levaram-no a desistir da consulta popular e propor a ratificação do novo Tratado da UE por via mais segura – a parlamentar (na Alemanha, o euro não foi a referendo porque dois terços dos eleitores votariam contra). 4. Quando os efetivos resultados eleitorais não interessam ao sistema, este encontra formas de os anular: os irlandeses disseram “não” ao Tratado de Lisboa em referendo - e o referendo foi repetido até... atingir os objetivos pretendidos: o “sim”. 5. Nenhuma revolução se fez
através de eleições. Quando, em 1973, parecia que o Chile de Allende seria a negação desta tese, o golpe de Pinochet encarregar-se-ia de o desmentir. E a razão para a vitória segura do sistema parece ser esta: o sistema (económico, em última instância; que é o que efetivamente manda) tem o dinheiro e a influência suficientes para determinar as coisas a seu favor. Com garantias. Por isso, não me parece que a vitória de François Hollande, em França, represente qualquer perigo para o sistema (mercados incluídos). O novo presidente apenas representa o movimento crescente de rejeição da política global de austeridade, em cujas fileiras militam oficiais do sistema: o prémio Nobel estadounidense Joseph Stiglitz, o social-democrata Martin Schulz, presidente do Parlamento europeu... e até um comentador português declarava, na noite da vitória de Hollande, que, embora Sarkozy fosse da sua área política, preferia aquele vencedor. O sistema “sabe” que tem que dar algumas migalhas, para continuar a comer o bolo. Como quem diz, mitigar a austeridade para evitar o risco de revoltas sérias. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/a-importancia-das-eleicoes/)
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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11 | maio | 2012
abertura
textos ∑ Emília Amaral
A realidade da pequena criminalidade Viseu ∑ Dez escolas assaltadas na cidade juntam-se a outras ondas de assaltos
Emília Amaral
À hora em que se escrevia esta notícia, chegava o alerta de mais um caso de furto de fio de cobre. Em Boaldeia, na madrugada de quarta-feira, os assaltantes levaram mais de 150 metros de fio de cobre e deixaram perto de 10 habitações sem luz. “É sempre um transtorno na aldeia”, confessava o presidente da Junta, António Neves. Este furto junta-se a muitos outros já ocorridos naquela freguesia e a dezenas de ocorrências registadas por todo o concelho nos últimos anos. A PSP de Viseu identificou três jovens de 17, 18 e 20 anos por suspeita da autoria de assaltos a 10 escolas da cidade, entre janeiro e abril deste ano. Além destas escolas outras duas do 1º Ciclo foram assaltadas em Fragosela e Casal de Mundão, segundo os dados fornecidos pelo gabinete
de relações públicas da GNR de Viseu. A pequena criminalidade, que se estende à toxicodependência, está instalada no concelho de Viseu e os presidentes de Junta levaram o problema à última Assembleia Municipal de Viseu, bem como à reunião descentralizada dos autarcas com o executivo camarário. Para alguns autarcas, o problema resolve-se com mais polícia na rua. Para outros é preciso ir mais além. “Não é um problema só de polícia” mas da “consciência de todas as pessoas”, adianta o presidente da junta de S. José, Dário Costa, e apela aos munícipes para não recearem em denunciar qualquer caso que identifiquem. As escolas têm sido o alvo mais apetecido nos últimos tempos. Mesmo sabendo que
se trata de edifícios sem grandes bens, os assaltantes partem vidros, vandalizam, destroem mobiliário, levam computadores e outros aparelhos indispensáveis ao funcionamento das escolas. Segundo o Relações-Públicas da GNR de Viseu, Paulo Fernandes, “é importante que as escolas tenham mecanismos próprios para combater estes atos”. Apesar de a GNR estar atenta e fazer o patrulhamento constante às instituições de ensino, é fundamental que as escolas tudo façam para reduzir o risco de invasão. Para isso, devem deixar o material apetecível - LCD´s e portáteis - fora do alcance. Apesar de poder violar a privacidade dos alunos, todas as escolas deveriam ter um sistema de videovigilância”, adianta o Relações-Públicas (ver caixa ao lado).
“Os agentes policiais têm que ser mais vistos” gurança” que tem vindo a acontecer em Viseu?
Diamantino Santos Presidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus/ Delegado Distrital da Anafre
Valeu a pena a chamada de atenção dos presidentes de Junta para o “clima de insePublicidade
De acordo com as intervenções que tivemos na Assembleia Municipal e na reunião descentralizada dos presidentes de junta, juntamente com o senhor presidente da Câmara [Fernando Ruas], tivemos o cuidado de falar com o senhor comandante da PSP, mostrar-lhe as nossas preocupações pelo clima de insegurança e de pequena criminalidade que estavam a acontecer no Parque [Aqui-
lino Ribeiro]. O senhor comandante comprometeu-se a tomar em atenção as nossas queixas e a verdade é que ultimamente o parque tem sido vigiado de forma rotineira pelos agentes da PSP. Perguntou ao comandante porque é que esse policiamento não foi feito antes?
Coloquei-lhe essa questão mas tenho que ser sensível à explicação que me foi dada. A cidade cresceu e os agentes da PSP são me-
nos do que há 10 ou há 20 anos atrás. Provavelmente teremos de ir junto do senhor Ministro da Administração Interna e dizer-lhe que precisamos de mais policiamento, porque o clima de intranquilidade e de insegurança está instalado e isso não é bom para as populações. A pequena criminalidade tem vindo a aumentar?
Sim, tem vindo a aumentar e esse incremento da pequena criminalidade deixa-
nos preocupados, porque pode, por arrastamento, trazer mais criminalidade e trazer mais atos de vandalismo, o que põe em causa a segurança dos cidadãos. Além do vandalismo no parque, a maior freguesia urbana de Viseu tem identificado outros focos?
Temos sentido ações pontuais, como assaltos a escolas, furtos a cafés na zona de Marzovelos, e as detenções de jovens ligados ao consumo e ao tráfico de
droga. Um fenómeno que está a crescer e que nos deixa preocupados. Isso resolve-se com mais polícia na rua?
Eu penso que sim. Veja o que aconteceu no centro histórico de Viseu (criação do Contrato Local de Segurança). Tem que haver mais agentes, tem que haver mais proximidade, tem que haver mais rotinas, ou seja, os agentes policiais têm que ser mais vistos. Essa é a nossa insistência.
Jornal do Centro
PEQUENA CRIMINALIDADE | ABERTURA 7
11 | maio | 2012
Escola de Boaldeia com videovigilância O edifício da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardim de Infância de Boaldeiaa foi alvo de vários assaltos háá dois anos. Os assaltantes levaram na altura a máquinaa fotográfica, o computador e dinheiro que se encontravaa nas instalações. Os assaltos causaram prejuízos e muitas dores de cabeça aos professores e alunos, a braços com falta de equipamento fundamental para o dia-a-dia. A Junta de Freguesia de Boaldeia resolveu assumir os custos e mandou instalar um sistema de alarme com videovigilância. Pagou 500 euros à empresa instaladora e responsabiliza-se pelo pagamento mensal de uma verba de 40 euros que garante o sistema de captação de imagens e de alarme a funcionar na escola. “Depois de instalado o sistema nunca mais houve assaltos, apesar de já se terem registado alguns alertas embora Publicidade
sem confirmação de tentativa de entrada no edifício”, confirma o presidente da Junta de Boaldeia, António Neves. O sistema é recomendado às escolas pelas forças policiais como forma de prevenir os assaltos registados desde o início do ano a escolas do concelho. Atualmente todas as escolas do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico do concelho possuem sistema de videovigilância, tal como a acontece no resto do país. Já nos edifícios das escolas do 1º ciclo, propriedade da Câmara Municipal, o sistema está instalado apenas em “situações que se justificam”, adianta o vice-presidente da autarquia, Américo Nunes evocando mais
Números
10
Número de escolas do 1º Ciclo assaltadas na cidade de Viseu entre janeiro e abril
a ra zão operacional dos edifícios em causa, que não dispõem de porteiro. O presidente do Agrupamento de Escolas de Marzovelos, do qual um jardimde-infância foi assaltado há duas semanas, considera que “seria uma das coisas fundamentais para evitar assaltos e vandalismo nas escolas”. Fernando Bexiga dá como exemplo a Escola do 1º e 2º Ciclo João de Barros que “foi assaltada três vezes num ano e, depois de instalado o sistema de videovigilância, nunca mais teve esse problema”.
Furto de grelhas deixa autarca indignado
76 Número de escola do 1º Ciclo em funcionamento no concelho de Viseu
55 Número de jardins de infância em funcionamento no concelho de Viseu
Na zona da Radial de Santiago, na freguesia urbana de S. José foram furtadas nas últimas semanas várias dezenas de grelhas que protegem as sargetas. O presidente da Junta de Freguesia, Dário Costa acrescenta que esta situação já se tinha registado em outras zonas da freguesia. Depois dos constantes furtos de fio de co-
bre nas freguesias, dos assaltos a escolas e dos furtos a cafés, esta é uma nova prática de crime que preocupa os autarcas. “As grelhas são feitas de ferro fundido pelo que, qual será o interesse em roubar aquilo?”, questiona-se o presidente da Junta de Freguesia de S. José, Dário Costa, perplexo com tal realidade.
8 entrevista ∑ Paulo Neto foto ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 11 | maio | 2012
à conversa
Liderar pelo exemplo:
“Mais vale uma grama de exemplo do que um quilo de exortação” Quem é João Cotta, o empresário que no seu cartãode-visita cita o heterónimo pessoano Ricardo Reis… “Põe quanto és no mínimo que fazes”? Empresário, licenciado em Medicina Veterinária, com duas pósgraduações em gestão e administração de empresas. Presidente do Conselho de Administração da ControlVet SGPS , Presidente da AIRV e Vice-Presidente do CEC. Deputado da Assembleia Municipal de Tondela, tem três filhos que são sua fonte de orgulho e motivação. Define-se como um pessoa com espírito de missão e que gosta do que faz. O que é a AIRV?
É uma Associação Empresarial que, fruto do seu trabalho é um motor de desenvolvimento regional com intervenções também fora do domínio estritamente empresarial, no domínio social, por exemplo, com o apoio que dá ao Banco Alimentar. Quantas empresas integram a AIRV?
A AIRV congrega 800 empresas da Região de Viseu. Há quanto tempo preside à AIRV?
Há seis anos, com dois mandatos de três anos e ainda fui vice-presidente com o Engº Luís Paiva. O que o motiva neste desempenho?
Sempre tive um forte espírito de missão. O que me motiva é, dentro das minhas competências, dar um contributo para a região de forma a torná-la mais competitiva, mais rica, mais atractiva.
Quais as macro linhas de intervenção dos seus mandatos?
O meu legado será o apoio ao empreendedorismo; a aposta na formação dos empresários e seus colaboradores para uma melhor gestão das empresas; a ligação do Ensino às Empresas e a colaboração no alinhamento estratégico regional. O que é o alinhamento estratégico regional?
A Região de Viseu está a competir com outras regiões do país. Temos que saber o que queremos e para onde vamos. Queremos que haja uma voz única e forte que lidere a região e aí entendemos a preponderância da CIM. Queremos uma universidade que agregue o que existe em Viseu, com base no mérito e na excelência, que o mesmo é dizer, potenciar tudo o que as instituições presentes na região têm de bom, num modelo jurídico compatível com a especificidade das suas características, naquilo que
têm de bom, nas suas concretas sinergias, orientandoas para uma oferta de grande qualidade que permita a sua sustentabilidade, aumente a atracção pela região, traga estudantes de todo o mundo, cative empresas com tecnologias de ponta, com um potencial conjunto de investigação aplicada, dirigida para as necessidades das empresas. Só este item criaria um motor extraordinário para o desenvolvimento e riqueza da região e do país, centripetando para o interior o talento reconhecido, não só a nível nacional, como internacional. Viseu tem uma excelente qualidade de vida, que
deve ser ainda enriquecida com uma oferta cultural ainda mais pujante e distintiva. Com esta qualidade de vida da região, com as empresas que temos, com um Ensino Superior de excelência, permite-me acreditar que ainda temos condições para sermos referenciais no domínio do Ensino Superior nacional. O IPV tem-se vindo a afirmar como uma instituição credível, com ensino de qualidade. Mas tem um salto para dar, projectandose ainda mais neste panorama do Ensino Superior. Este movimento agregador do ES só é possível a partir do momento em que IPV o entenda como o único caminho
a seguir, perspectivando, também, dentro da óptica da mutabilidade, ou seja, das mudanças vertiginosas que surgem constantemente, como novos desafios no sector. Quero afirmar publicamente o excelente trabalho que o IPV tem realizado e a certeza da vontade que detêm os seus órgãos directivos de o levar muito mais longe. Para este mandato agora iniciado tem alguma novidade para apresentar?
Tenho. A criação do Conselho Empresarial da Região de Viseu, congregando inicialmente a AIRV e a Associação Comercial, mas
extensível às outras Associações Empresariais da Região. O CERV. Há ainda outras novidades. Porém, o timing da sua divulgação pode não ser o mais oportuno. A nossa dinâmica é imparável e a nossa equipa de grande eficiência. Hoje, o impacto da AIRV na região, a sua mais-valia é reconhecida por todos os actores no terreno, tornando a AIRV um parceiro optimizado e solicitado para intervenção partilhada numa vasta pluralidade de projectos. Tal facto é a prova cabal da fiabilidade estrutural da nossa gestão. Somos um pólo catalisador para o desenvolvimento regional e disto, hoje, nenhum empresário duvida. Somos uma organização estruturalmente empenhada em colaborar com quantos nos procuram para dar corpo, grandeza e dimensão aos seus projectos.
JOÃO COTTA | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 11 | maio | 2012
Entre muitas iniciativas, destacam-se a Agrobeiras e a Enervida. Que significam?
les que, por todo o mundo, se têm destacado nas mais diversas áreas com sucesso. Este Congresso contribuirá para a construção de uma visão de Viseu. A história tem mostrado que somos periféricos para Lisboa e Porto. Por esta razão não podemos ficar quietos. Temos de ir à “pesca à linha” do investimento. Parece-nos indispensável que a região crie um organismo para captar investimento nacional, internacional e para desenvolver o que já temos. Este organismo deve ter uma estrutura leve e ágil, deve caracterizar devidamente a região em termos de ofertas ao investimento e procurar investidores. Esta estrutura deverá ser liderada pela CIM, deve envolver os empresários e o ensino superior. Sem investimento não há riqueza nem emprego.
A Agrobeiras é uma Feira regional de produtos endógenos – produtos ligados à alimentação, às bebidas, à gastronomia… -- criada em 1993, realizada somente uma vez. A AIRV, em estreita colaboração com a Expovis e a Câmara de Viseu pretende a sua reactivação, por todas as razões e até atendendo à necessidade de promover a economia regional. A Enervida é uma Feira de energias renováveis e de sustentabilidade com duas edições realizadas e uma terceira prevista para 2013. É importante associar Viseu à inovação e às novas tecnologias. Porque a região tem-nas e elas merecem ser divulgadas. Além destas, e no reconhecimento de que a nossa região também tem sido “produtora” de uma massa crítica de grande vaO que é a “marca Viseu”? lor, nasceu a ideia de organiA Comunidade Intermuzar o Congresso de Talentos de Viseu que daria a oportu- nicipal apresentou uma cannidade de reunir todos aque- didatura extraordinária ao
Programa RUCI – Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação – na qual está prevista a marca Viseu Dão-Lafões. Criar uma marca custa muito dinheiro e tempo e a região tem de associar algo a valores – a essência de uma marca – para aumentar a atractividade da região e valorizar os seus produtos no exterior No domínio tão estratégico e imperioso como o da exportação, quais as linhas dominantes da AIRV?
Fomentar o trabalho em rede das empresas: Nós, portugueses, somos individualistas. Os empresários não são excepção. Consideramos fundamental que as empresas se associem a outras, que lhes sejam complementares, de forma a procurar, no mercado externo, novas oportunidades com menos risco e maior perspectiva de êxito. Organizar missões empresariais a mercados com maior potencial de retorno. Por exemplo, o mercado de Marrocos, mer-
cados de países sul-americanos e alguns países da lusofonia. Muitas vezes não usamos o potencial de instituições a actuar no mercado internacional, como o AICEP. Eu, pessoalmente e enquanto empresário, sou um cliente satisfeito do AICEP. Se eu estou satisfeito, se a minha experiência é positiva, tenho a obrigação de a partilhar, a fim de poder proporcionar aos nossos associadas essa comprovada mais-valia. As grandes empresas devem “puxar” outras empresas de menor dimensão para novos mercados, ajudando, desta forma, a internacionalização da economia nacional. Quais as maiores dificuldades sentidas neste momento pelas empresas?
A questão do financiamento e da tesouraria das empresas é fulcral. Existem empresas economicamente viáveis que estão à beira da insolvência, pois a redução das vendas, a dificuldade das cobranças, a ausên-
cia de financiamento, o aumento dos custos de energia, dos combustíveis, das portagens… colocam-nas numa situação de embaraço, por vezes insustentável. Sabemos que o financiamento bancário nunca mais será como foi; sabemos que as empresas devem ter uma informação financeira muito mais apurada do que aquela que têm hoje; mas também sabemos que o sistema financeiro não pode ter um crivo tão apertado que apenas faculte financiamento a um número reduzido de empresas. O que é o grau de informação financeira?
Os bancos só emprestarão dinheiro às empresas que se revelarem sustentáveis e que possam honrar os seus compromissos. Para isto, as empresas têm de melhorar a sua gestão e a qualidade da informação interna e externa que demonstre a sua exequibilidade. A banca, hoje mais do que nunca, não aposta em projectos de risco,
com previsível má gestão e que não transmita uma informação transparente e fiável. Acrescento, ainda dentro do panorama das dificuldades sentidas a morosidade da Justiça, que favorece os incumpridores, a burocracia do Estado, os atrasos do pagamento do Estado às empresas, como por exemplo a devolução do IVA e os de pagamento do QREN. Qual a opinião de João Cotta referentemente às portagens nas ex- Scut’s?
Foi a decisão mais fácil face à situação de aperto financeiro do país, mas vai ser desastrosa para o tecido empresarial regional. Temos empresas na região nas quais, só o custo das portagens representa mais de 600 mil euros/ano. O que, não só lhes retira competitividade, como é um convite a fixarem-se no estrangeiro. Por outro lado, é também uma barreira à vinda de turistas para Portugal, sector que é o nosso maior exportador. Quer referir algo que o preocupe no Portugal de hoje?
A baixíssima natalidade. Vivemos uma tendência demográfica terrível. Estamos a ficar com um País de velhos. Temos de criar um conjunto integrado de políticas que promovam a natalidade. Estas políticas apenas terão resultados daqui a 20 anos. Até lá vamos definhar. Temos de criar já confiança e perspectivas de futuro para que os Portugueses tenham filhos. O Estado Social começa aqui. Não podemos apenas esperar por épocas de crescimento económico. O Estado, as empresas, todos nós temos de contribuir para que os mais jovens se sintam confiantes e que descubram que não há nada melhor do que ser mãe ou pai. É o melhor legado que este governo pode deixar. Uma mensagem aos empresários…
Foco na gestão; aposta na qualificação de empresários e seus colaboradores; máxima atenção à tesouraria; procura de novos mercados externos; inovação quotidiana nos métodos de produtos e serviços, e, fundamentalmente, liderarem pelo exemplo. Mais vale um grama de exemplo do que um quilo de exortação.
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região
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Portagens∑ Secretariado de Viseu alerta que a medida termina a 30 de junho O secretariado da UGT Viseu enviou uma proposta ao Conselho de Ministros a solicitar ao Governo que “mantenha durante mais dois anos” a discriminação positiva na A24 e na A25, as duas autoestradas que atravessam o distrito. O regime de discriminação positiva para as populações e para as empresas em regiões mais desfavorecidas, faz parte do decreto-lei que aprovou a introdução de portagens nas exSCUT. Uma medida que vigorará apenas até ao próximo dia 30 de junho. “O timing está a terminar e até agora o Governo ainda não se pronunciou sobre o que vai acontecer, por isso, enquanto não houver alternativa pedimos que pelo menos se prolongue o regime. Se entretanto o Governo apre-
A Manuel Teodósio, coordenador da UGT Viseu sentar uma proposta mais vantajosa, ótimo”, adianta o responsável pela UGT em Viseu, Manuel Teodósio. A decisão da UGT Viseu saiu da última reunião do secretariado que decorreu a 30 de abril, para analisar a atual situação dos trabalhadores no distrito. Para a UGT “a introdução de portagens nas antigas SCUT contribuiu para o aumento da despesa das
famílias, só tendo sido minimizado na região, através da discriminação positiva”. “As portagens com o valor que têm, são uma renda muito alta para o orçamento das famílias da região que têm de se deslocar diariamente pela A25 e pela A24”, acrescenta Manuel Teodósio. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Diagonóstico das acessibilidades apresentado em Sátão No âmbito do Plano de Soluções Integradas de acessibilidade para todos do município de Sátão, foi publicamente apresentado o diagnóstico das acessibilidades. A autarquia concorreu ao projeto há um ano e foram apresentadas algumas medidas. “O estudo incidiu com mais pormenor na vila, mas estendeu-se a todo o concelho, nomeadamente nas paragens dos autocarros, para assegurarmos que as pessoas idosas e com
deficiência possam movimentar-se sem dificuldade”, disse Alexandre Vaz, presidente da Câmara de Sátão. Apesar da atenção da autarquia, o edil afirmou que “há ainda um longo percurso a percorrer”. E, para isso, “vão ser transformados passeios, estacionamentos e alteradas passadeiras”. A intervenção que está a ser feita na Rua Principal de Sátão já foi pensada de acordo com o diagnóstico das acessibilidades. TVP
1,5 milhões para combate aos incêndio Foi apresentado o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2012 para o distrito de Viseu, em Canas de Senhorim. “Essencialmente é igual aquele que foi apresentado no ano passado”, disse César Fonseca, comandante operacional distrital de Viseu. Para os bombeiros do distrito, serão gastos 1, 5 milhões de euros para o dispositivo com pessoal, combustível e despesas extraordinárias. O dispositivo integrado
Nuno André Ferreira
A c id a d e d e Mangualde dispõe de um parque de merendas construído em troca de cápsulas recicladas. O empreendimento resulta da adesão à campanha de reciclagem promovida pela NESCAFÉ Dolce Gusto. A empre s a l a nçou u m a ca mpa n h a pio neira em Portugal de su stent abi l id ade ambiental, que visava recolher o maior número de cápsulas recicladas em todo o país, durante a digressão do cantor, André Sardet “Pare, Escute e Olhe”. Mangualde, através do Turismo de Mangualde ader iu em g r a nde e sagrou-se a localidade vencedora, com um total de 600 cápsulas recolhidas. Como recompensa, a NÉSCAFÉ assu m ia con st r u i r u m equipamento no concelho. O Parque de Merendas, localizado no Largo Pedro Alvares Cabral, é agora mais um espaço de lazer na cidade. EA
UGT pede mais dois anos de discriminação positiva
Nuno André Ferreira
MANGUALDE TROCA CÁPSULAS DE CAFÉ POR PARQUE DE MERENDAS
envolve várias organizações como as Juntas de Freguesia, a Marinha e a Polícia Judiciária mas, à imagem do que se tem verificado em anos anteriores, apela à ação do cidadão. TVP
Tondela mostra-se em Viseu Tondela está presente no Welcome Center, em Viseu, com uma exposição de produtos endógenos e de marcas diferenciadoras do território. No âmbito dessa participação, o município, em conjunto com ACERT, vai organizar duas atividades durante a sua passagem por este ponto turístico.
Amanhã, dia 12, às 17h30, o Trigo Limpo Teatro ACERT apresenta o espetáculo “P de Poesia”. No dia 14, segunda-feira, a partir das 18h00, as confrarias do concelho deliciarão os visitantes com uma degustação de produtos locais, seguida do espetáculo “20Dizer”, pela ACERT. TVP
Jornal do Centro
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Opinião
Quem ganhou e o quê? Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Viseu. No dia 4 de maio, a PSP de Viseu, no âmbito de diligências de investigação criminal, procedeu à identificação e à detenção em f lagrante delito de um cidadão do sexo masculino, de 17 anos de idade, pela prática de tráfico de estupefaciente. O detido estava a ser investigado por vender droga a alunos numa das escolas da cidade. Foi ainda efetuada uma busca domiciliária à residência, onde foram apreendidos artigos relacionados com a preparação, corte e embalagem de estupefaciente. A droga apreendida daria para cerca de 50 doses individuais.
DETIDO
Penedono. A GNR anunciou, na terça-feira, a detenção de um homem de 53 anos, residente em Penedono, por posse de arma ilegal. Segundo a GNR, foi apreendida uma arma de defesa, 17 munições de calibre 6.35 milímetros e quatro munições de calibre desconhecido. A detenção foi feita pelo Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, cerca das 15h00, de segunda-feira. O homem foi constituído arguido e ficou obrigado a Termo de Identidade e Residência. Publicidade
Nuno André Ferreira
DETIDO
A Cerimónia decorreu no Solar dos Peixotos, em Viseu
ADDLAP assina contratos com promotores públicos e privados Guilherme Almeida ∑ “Estes investimentos são importantíssimos para o nosso território A Associação de Desenvolvimento Dão, Lafões e Alto Paiva – ADDLAP procedeu à assinatura de 55 contratos de investimento com diversos promotores locais, no âmbito do Subprograma 3 do PRODER/ Abordagem LEADER, cujo investimento ascendeu a cerca de sete milhões de euros e com uma despesa pública na ordem dos quatro milhões. “Estes investimentos são importantíssimos para o nosso território porque se destinam a zonas de baixa densidade
populacional e mais desfavorecidas para atividades que assentam no desenvolvimento rural, económico e social”, disse Guilherme Almeida, presidente do órgão de gestão do GAL ADDLAP. Neste âmbito, foram apoiados projetos de beneficiários públicos e privados, como municípios, Juntas de Freguesia, Instituições de Solidariedade Social, grupos culturais e desportivos. Serviços Básicos para a População Rural, Conservação e Valorização do Patrimó-
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nio Rural, Diversificação de Atividades Turísticas e de Lazer, Criação e Desenvolvimento de Microempresas e Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola foram as ações aprovadas. Gu i l her me A l meida destacou ainda “o reinventar da economia da terra”, desafio a que a ADDLAP se propôs. E que mesmo enfrentando uma “crise difícil”, foram criados cerca de 50 postos de trabalho”. Tiago Virgílio Pereira
A promoção desenvolvida pelo Pingo Doce no dia 1 de Maio é um dos temas mais debatidos na sociedade. Todos se pronunciam sobre este episódio, desde ministros, partidos políticos, sindicatos, associações de produtores e consumidores, com diferentes argumentos a esgrimir. Na óptica dos consumidores, esta promoção resulta numa oportunidade a não recusar. A possibilidade de adquirir todos os bens a 50% é algo de inédito, pese embora fosse necessário despender no mínimo100 euros. Foi fácil de constatar a corrida a estes estabelecimentos. As prateleiras ficaram esventradas, comprando-se o que era necessário ou não, até perfazer os 100 euros. A pergunta que se impõe, e deve ser esclarecida, é quando e como se voltará a repetir esta promoção? Será novamente este o formato adoptado? Se estavam reunidas as condições no dia 1 de Maio, quando voltam a estar? No c a s o do P i n go Doce, esta promoção relança ou não o nome para a ordem do dia. Os possíveis ganhos centraram-se no reposicionamento da marca, a adesão a um sistema de promoções contestado até à data pelos seus dirigentes, mas num formato inédito - todos os artigos a 50% - e provavelmente o arranque de uma nova companha publicitária bastante acutilante. Esta foi a custo zero. Em face deste episódio apenas vislumbro a sua periódica repetição. Caso contrário, é provavelmente o culminar de uma estratégia pouco conseguida a que não são estranhos os episódios com prejuízos do Brasil, a repercus-
são junto dos produtores do não aumento do IVA e a recente deslocação da holding do grupo para a Holanda, a par das polémicas ocorridas com os fornecedores. Por parte dos Sindicatos, uma provável provocação ao dia 1 de Maio com o esvaziamento ainda maior dos comícios e celebrações. Por parte dos trabalhadores/consumidores, se houvesse necessidade de escolher, penso que não existiriam dúvidas. Em relação aos órgãos de fiscalização e políticos, a necessidade de se efectuarem debates, fiscalizações e estudos proveitosos e procurar legislar de forma correcta esta aparente anarquia. Até à data apenas em 2 a 3 produtos foi possível determinar o dumping (a venda a um preço inferior ou do custo). No entanto, este episódio vem demonstrar de forma notória que num leque alargado de produtos alimentares com descontos de 50% imediatos, ainda é possível a ocorrência de lucro. Para os produtores, este episódio poderá permitir melhorar a sua capacidade negocial, ditando também novas condições contratuais mais adequadas. Muitos produtores vão por certo ser chamados a colaborar nestas iniciativas. Só ainda não sei como, mas atrevo-me a adivinhar. Neste espaço já descrevi o que me parecem serem ganhos desajustados nesta cadeia. O que se verif icou no dia 1 de Maio vai provavelmente voltarse a repetir num formato que se deseja diferente. Tem início um novo fenómeno, o reajustamento dos preços. Fica a questão: quem ganha e o quê?
Comemorações do 40º Aniversário do ISCTE – IUL (Ins tuto Universitário de Lisboa) Conferências Fora de Portas
VISEU, 17 de Maio de 2012, 14h30 Auditório da ESTGV – Ins tuto Politécnico de Viseu
O papel da
Economia Digital Interior
na dinamização do
Com Prof Carlos Costa (ISCTE-IUL) Prof José Luis Abrantes (ESTGV) Drª Ana Bôcas (Portugal Telecom) Dr Paulo Fernandes (CM Fundão) Prof Alfredo Simões (ESTGV, Moderador) Mais informações em www.conferencias.nyb.pt www.jornal40.iscte-iul.pt/
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educação&formação Agrupamento de Castro Daire ganha prémio nacional
CarbonSport disputa final regional em Coimbra “F1 in Schools”∑ Equipa da Escola Secundária Alves Martins ambiciona sagrar-se campeã
O Agrupamento de Escolas de Castro Daire ganhou o terceiro prémio a nível nacional da Gincana Rock in Rio e consagrou-se campeão no distrito de Viseu. O prémio valeu-lhe um cheque de cinco mil euros, 70 bilhetes para o Rock in Rio 2012 e 70 t-shirts. A escola destacou-se ainda pelo elevado número de alunos inscritos na iniciativa, um total de 1.433 estudantes. A Gincana Rock in Rio, que decorreu entre 1 de Novembro de 2011 a 23 de Publicidade
Março, envolveu através das escolas toda a comunidade em torno de ações que concretizaram, de forma prática e divertida, os três pilares do desenvolvimento sustentável: economia, ambiente e social. A iniciativa nacional foi proposta às escolas no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado e Cidadania Ativa (2011). Nesta Gincana participaram 572 escolas, 445.506 alunos e 51.915 professores de todo o país. EA
A equipa CarbonSport, constituída por seis alunos do 12º ano de escolaridade da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, disputa na quinta-feira, dia 17, no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, a final regional no âmbito do projeto “F1 in Schools”. “Apesar de conscientes das dificuldades, estamos muito confiantes no desempenho do carro e por isso esperamos sagrar-nos campeões regionais”, disse ao Jornal do Centro João Neto, um dos alunos envolvidos.
A Carbonizer é o nome do carro da equipa O desafio assenta em três componentes que serão objeto de avaliação: o design, prototipagem e a construção de um automóvel de corrida F1 (em miniatura) movido a Dióxido de Carbono (CO2) comprimido. O Fórmula 1 construído participará numa corrida de ve-
locidade. Os alunos prepararam também um plano de negócios, que engloba o desenvolvimento de um orçamento e a angariação de patrocínios, que irá permitir uma melhor performance nos concursos e, finalmente, a exposição oral de todo o projeto a um júri.
Devido à complexidade dos desafios propostos, os alunos da equipa CarbonSport são de diversas áreas. “Temos um aluna de artes que dedicou o seu trabalho ao design da marca”, esclareceu João Neto. O “F1 in Schools” é um concurso internacional. Nesta fase (regional) vão apurar-se três equipas para o concurso nacional, a realizar em Espinho, no início do junho. Daqui, sairá apenas uma que irá representar Portugal no Dubai. Tiago Virgílio Pereira
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economia
Nuno André Ferreira
ISCTE debate futuro do interior em viseu
A “Dão Primores” apresentou colheita a críticos e clientes no Solar do Vinho
Dão de 2011“excecional” Resultados∑ A colheita do ano passado teve uma quebra de 17%
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nha tem que ter um espírito profissional, tem que tratar a vinha dentro dos intervalos de segurança dos vários produtos. Quem fez isso com rigor teve ótimos vinhos, quem se descuidou perdeu, por vezes, a colheita completa”.
Exportação. A exportação de vinho do Dão aumentou cerca de 15 % em relação a 2010. Este foi mais um dado positivo alcançado com a última colheita, fazendo com que mais de um terço do Dão seja hoje
exportado. O presidente da CVR Dão acrescentou que é preciso “consolidar posições nos novos mercados emergentes como é a Ásia, em particular a China onde o Dão tem uma posição liderante”. Cerca de 60% do vinho português que foi para a China em 2011 era do Dão, anunciou. Os novos vinhos do Dão de 2011 estarão em breve no mercado nacional e internacional.
participar na conferência, Rui Pereira da PT e Carlos Costa, docente do ISCTE. O painel será moderado por Alfredo Simões, economista e professor da ESTV. Luís Nunes, diretor de Marketing do grupo NYB e promotor da conferência lembra que “a excelente qualidade das redes de comunicação digital em zonas como o interior e centro do país, aliada aos custos globais mais baixos, pode constituir uma janela de oportunidade para atrair população e empresas, cuja atividade assente ou possa desenvolver-se com base na Economia Digital”.
Para o especialista, “em articulação com as Instituições de ensino superior da região, pode identificar-se um importante eixo de produção de conhecimento, articulado com as empresas e com os polos de empreendedorismo das universidades e politécnicos”. Existem condições no Interior do país para dinamizar um modelo económico com mais futuro, maior atratividade para as gerações mais jovens e com um potencial de globalização que as redes digitais naturalmente oferecem”, conclui. EA
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Emília Amaral
∑ Paul White, um dos maiores críticos de vinho do mundo esteve no Dão Primores para abordar o vinho do Dão na ótica do mercado internacional. Um conhecedor da cultura de Portugal e em Portugal dos vinhos produzids em todo o país, considerou que o Dão tem todas as condições para ter sucesso no mercado mundial, o que é preciso é aprender a vender lá fora: “Os vinhos em Portugal são tão especiais e tão diferentes do que há no resto da Europa e do mundo, que eu fiquei apaixonado”.
Emília Amaral
“A região do Dão teve uma quebra de produção de 17 % face a 2010, mas conseguimos muito bons vinhos”. Coube ao presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão), Arlindo Cunha, a primeira apresentação da colheita 2011, ao abrir a segunda edição da iniciativa Dão Primores, que decorreu na segunda-feira, dia 7, no Solar do Dão, com o objetivo de apresentar em primeira mão os melhores néctares da última colheita, a críticos, jornalistas da especialidade e clientes. Arlindo Cunha acrescentou aos jornalistas que 2011 “foi um ano muito difícil do ponto de vista climático, em que os produtores gastaram mais que o dobro para conseguir salvar a vinha”, mas o resultado final “foi excecional” e serviu de lição: “O ano de 2011 é uma boa lição. Quem se quer dedicar a sério à vi-
O ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa promove na quinta-feira, dia 17, às 17h30, na Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV), a conferência “O Papel da Economia Digital na Dinamização do Interior”, com a participação do secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques. O encontro faz parte do ciclo “Conferências Fora de Portas” do ISCTE e integra-se nas comemorações dos 40 anos do Instituto Universitário. Além do secretário de Estado da Economia, vão
“Como resistir e aproveitar a crise?” foi o tema de uma conferência proferida por duas advogadas, Ana Castro Gonçalves e Tânia Pinheiro, especialistas da sociedade de advogados Caiado Guerreiro & Associados. A iniciativa da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) permitiu, através de uma abordagem prática dos riscos e das oportunidades, dar a conhecer caminhos novos no sentido de tomar medidas e não cruzar os braços face aos impactos das medidas da “troika”. EA
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16 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
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A Câmara de Tondela, o Centro de Emprego, a AIRV, a CIM Dão Lafões e a Escola Profissional de Tondela, juntaram-se para trabalhar em rede novos programas para empreendedores. As iniciativas de apoio aos empresários locais têm como objetivo comum “empreender e desenvolver o concelho de Tondela”. “O modelo económico dos grandes investimentos públicos está esgotado
e tem que ser substituído pela lógica do empreendedorismo, esse sim, capaz de criar riqueza e investimento”, justificou o presidente da Câmara de Tondela,
Carlos Marta durante a sessão de apresentação do projeto “Novos Programas para Empreendedores”, acompanhada por cerca de 30 empresários.
Doçaria de Vouzela volta à festa da doçaria regional do centro O certame “Doce Vouzela” volta a realizar-se este ano, a 28 e 29 de Julho. A iniciativa integra-se na festa regional e conventual “Doce Centro”, que arranca a 19 deste mês e percorre 18 concelhos da região centro. “Doce Centro é um carPublicidade
taz gastronómico que visa comunicar a diversidade e qualidade da doçaria regional e conventual do Centro de Portugal”, realçou o presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado na apresentação da terceira edição do cartaz.
Os visitantes terão a oportunidade de degustar sabores confecionados segundo receituários antigos e tradicionais, como forma de valorizar a gastronomia regional, dar a conhecer doces exclusivos e atrair visitantes ao território. EA
Nuno André Ferreira
Programas para empreededores em Tondela
A Concelho produz cerca de 500 toneladas de castanha
Sernancelhe promove cultura da castanha “Terra da Castanha”∑ Protocolo assinado com a UTAD pretende aumentar produção e otimizar riqueza Sernancelhe assinalou o feriado Municipal - 3 de maio - com a assinatura de um protocolo de cooperação com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O objetivo passa por promover o reforço da cultura do castanheiro. Os investigadores da UTAD vão trabalhar com os agricultores do concelho para os ajudar a aumentar a produção de castanha dos seus cerca de 500 hectares de soutos. Atualmente, Sernancelhe, também designado por “Terra da Castanha”, “produz cerca de 500 toneladas de castanha, um número que pode ser au-
mentado em 50 por cento”, disse José Gomes Laranjo. O coordenador do projeto referiu ainda que as doenças conhecidas como a “tinta” e o “cancro” e as alterações climáticas “estão a afetar muito a produção da castanha”, facto que inquieta os agricultores. Assim, os investigadores decidiram passar à prática e montar unidades de experimentação em dois soutos do concelho “que estejam em mau estado” e intervencionálos com as medidas que entenderem necessárias. Os agricultores vão ser chamados para observarem e ajudarem os investigadores e depois leva-
rem os conhecimentos para os seus soutos. “O conhecimento e o saber vieram ao encontro do fazer e é desta forma que a sociedade evolui”, disse José Mário Cardoso, presidente da Câmara de Sernancelhe. Segundo o autarca, todos saem a ganhar com este protocolo. “A UTAD engrandece-se ainda mais e Sernancelhe vai aumentar a produção de castanha, combater as pragas e dinamizar e otimizar a riqueza”, referiu. O protocolo celebrado com começa a vigorar este mês e prolonga-se até dezembro de 2014. Tiago Virgílio Pereira
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A Cervejaria Antártida situada no Palácio do Gelo, em Viseu, aderiu à primeira edição do Festival do Camarão. “Casámos na perfeição a cerveja, o camarão e o vinho do Dão”, disse Carlos Mões, do Turismo da Visabeira, que registou “casa cheia” durante o fim-de-semana. A iniciativa foi um “sucesso” e vai repetir-se para o ano, com mais restaurantes do grupo envolvidos.
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especial
Jogos Desportivos 2012 Jogos Desportivos melhoram qualidade de vida das populações
Exercício físico, competição, diversão e muito convívio são os ingredientes dos Jogos Desportivos que, por esta altura, animam vários concelhos da região. Milhares de crianças, jovens e não só põem à prova as suas competências em
diferentes modalidades e vestem literalmente a camisola neste evento que faz já parte do calendário desportivo do distrito. Além de ser uma mais-valia para a qualidade de vida dos envolvidos, trata-se de uma iniciativa que promove
a formação cívica e o desenvolvimento de competências em vários planos, nomeadamente ao nível tático-cognitivo, técnico e sócio afetivo. Em muitos casos, este é um apelo à cooperação entre os elementos das
equipas para vencer as eliminatórias e um desafio de à capacidade de adaptação a novas situações, ao mesmo tempo que se reforça o trabalho desenvolvido a nível regional pelo movimento associativo.
Tondela vestiu-se de festa para receber chama olímpica O município de Tondela encheu-se de festa para assinalar a abertura dos Jogos Desportivos. Cerca de 1200 participantes, representantes das instituições que aderiram à iniciativa, concentraram-se em frente aos Paços do Concelho, onde o vereador do Desporto, António Dinis, incendiou a “tocha” do olimpismo “special”, sob o olhar do grupo que representa em Portugal o «Special Olimpics», liderado pelo subintendente Luís Ferreira (presidente do «Comité “Torch Run” Special Oimpics Portugal») e por Regina da Costa, vice-presidente do «Special Olimpics Portugal». Uma verdadeira massa humana percorreu depois várias ruas até ao Pavilhão Municipal, onde foi lançado fogo à pira dos Jogos Desportivos. A cerimónia deu o pontapé de saída para dois meses de intensa atividade que envolve 47 coletividades do município, várias Juntas de Freguesia e associações coordenadoras de diferentes
modalidades. A leitura da tradicional “Declaração de Abertura dos Jogos”, coube ao vereador António Dinis, que aproveitou para louvar todos quantos contribuem para que os Jogos Desportivos do Concelho de Tondela continuem a mobilizar tantos atletas (crianças, jovens e adultos), numa prática saudável, onde os valores podem ser um contributo fundamental para o desenvolvimento das capacidades dos praticantes, especialmente dos mais novos. No ano em que assinalam a sua décima quarta edição, o evento conta com a participação de mais de mil atle-
tas a partir dos sete anos de idade, que irão mostrar o que valem nas 24 modalidades disponíveis. Para o presidente da Câmara, Carlos Marta, os números revelam a “a forte dinâmica do associativismo” no município e são o resultado das parcerias que se estabelecem entre este e as associações locais, e que permitem concretizar as grandes realizações desportivas, culturais, sociais e turísticas nas diversas freguesias. Sensibilizar para os valores da amizade e do «fair play», que devem nortear a prática desportiva, é um dos objetivos daquele que é um dos maiores eventos
do concelho e que tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida de toda a população.
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18 ESPECIAL | JOGOS DESPORTIVOS 2012
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Viseu aposta na formação ligada ao desporto
Castro Daire regista Penalva Castelo aumenta modalidades grande adesão
Desporto, fair-play e hábitos de vida saudável invadiram o município de Viseu, onde já arrancaram os Jogos Desportivos, que vão dinamizar o concelho ao longo de mais de dois meses. À semelhança do que tem acontecido anteriormente, nesta 21ª edição procura-se proporcionar aos viseenses a oportunidade de disputarem um leque alargado de modalidades, beneficiando das excelentes condições dos diversos recintos existentes no concelho. Satisfeita com o aumento crescente ao nível da adesão, a autarquia tem procurado apostar na melhoria da qualidade do evento, ao mesmo tempo que investe na promoção da prática desportiva junto da população e do movimento associativo. Na verdade, são milhares as pessoas (no ano passado foram 3580 atletas e 104 coletividades) envolvidas na iniciativa, não só no que diz respeito a atletas, mas tam-
O evento que junta desporto e associativismo está de regresso ao concelho de Castro Daire, onde já arrancaram os Jogos Desportivos locais, que assinalam a sua nona edição. A cerimónia de abertura contou com a presença com o presidente do município, Fernando Carneiro, e foi abrilhantada pela atuação do grupo musical “En(canta) Lamelas” e pela demonstração da dança da valsa com todas as associações a apresentarem um par participante Os dados estão lançados e a iniciativa promete ser um sucesso, a avaliar pela grande adesão, quer no que número de atletas quer ao nível das associações que decidiram participar na iniciativa. os No tot a l , os Jo gos
bém técnicos, árbitros e dirigentes. Outra das preocupações tem sido a aposta na formação dos agentes desportivos. Medidas de Apoio ao Associativismo, Gestão Estratégica e Marketing das Instituições foram algumas das áreas abordadas este ano, a propósito do seminário “Gestão de instituições desportivas sem fins lucrativos” que marcou este ano a abertura do projeto. São 28 as modalidades que vão estar em destaque nesta edição. Além das novidades associadas ao Futebol e ao Andebol de Praia, há ainda Boccia, Futebol de 7, Golfe, Joryiball, Orientação em BTT, Ténis de Mesa, Andebol, BTT, Futsal, Hidroginástica, Judo, Orientação, Ténis, Atletismo, Desporto Aventura, Ginástica, Hóquei em Patins, Karaté, Peddy-Paper, Basquetebol 3x3, Voleibol de Praia, Goalball, Jogos Tradicionais, Natação, Rugby e Voleibol.
Desportivos de Castro Daire contam em 2012 com cerca de 1000 atletas inscritos, que vão estar em representação de 32 coletividades. Os participantes irão competir em 15 modalidades, terminando o quadro competitivo a 30 de junho. Atletismo, Jogos Tradicionais, Ténis de Mesa, Natação, Pesca Desportiva, Orientação, Voleibol, BTT, Basquetebol, Futebol de 7, Futsal, Tribol (Futebol, Voleibol e Andebol de Praia), Dança, Jogo da Malha + Cavilha e Jogo do Cântaro são as áreas em destaque. Sempre em clima de festa, as provas terão lugar nos diversos recintos desportivos do concelho, estando agendadas para os fins de semana e feriados.
Envolver centenas de jovens e adultos em diferentes modalidades tem sido uma das principais preocupações do município de Penalva do Castelo, onde os IX Jogos Desportivos vão decorrer até 29 de junho. Por outro lado, desde 2004 que a autarquia procura promover a atividade física como veículo essencial à vida com qualidade e motivar os habitantes para hábitos mais saudáveis. Contribuir para o decréscimo de sedentarismo e para o fortalecimento do associativismo desportivo, fomentando a formação e o aparecimento de novas modalidades desportivas no setor federado têm sido outros dos objetivos. Este ano, além das modal dalidades já existentes em anteriores edições (An (Andebol de 5 e 4, Atletism mo mo, Basquetebol 3x3, Fu-
tebol de 7, Futsal, Orientação, Natação, Pesca Lúdica, Jogo da Malha e Ténis de Mesa), haverá provas de Ténis e BTT. Os Jogos compreendem provas distintas e destinam-se a participantes de ambos os sexos, nascidos até 2005, divididos por escalões, da seguinte forma: “Sénior” (nascidos antes de 1982); “S” (nascidos entre 1982 e 1994 inclusive); “J” (nascidos em 1995 e 1996); “A” (nascidos em 1997, 1998 e 1999)); “B” (nascidos em 2000, 2001 e 2002) e “C” (nascidos em 2003, 2004 e 2005). tendo em conta que o evento envolve não só as associações, mas também escolas e juntas de freguesia, os IX Jogos Desportivos de Penalva prometem dar origem a momentos desportivos plenos de convívivio e animação.
Lamego envolve 43 coletividades Quarenta e três coletividades vão estar envolvidas nos Jogos Desportivos de Lamego, que incluem 12 modalidades. Andebol, BTT, Natação, Boccia, Ténis de Mesa, Corrida de Orientação, Jogos Tradicionais, Minigolfe, Voleibol, Atletismo, e futebol de 7 e de 5 compõem o calendário de provas, que culmina com a cerimónia de encerramento marcada para 22 de junho, no Parque Isidoro Guedes. Pelo sétimo ano consecutivo, o projeto promete trazer grande animação ao município, promovendo uma competição saudável entre centenas de jovens atletas e não só. A iniciativa, a maior do concelho no que diz respeito ao setor desportivo, é organizada pela autarquia, em colaboração com a empresa Lamego ConVi-
da, e conta com o apoio de várias associações e clubes da região. Dinamizar a prática desportiva entre os lamecenses e incentivá-los a assumirem um papel ativo neste processo são alguns dos objetivos dos promotores. Depois de, na edição do ano passado, a iniciativa ter contado com a participação de 834 atletas amadores, o presidente do município, Francisco Lopes, acredita que o êxito vai ser repetido. “Pese embora os atuais constrangimentos financeiros, a Câmara Municipal de Lamego está fazer um esforço muito significativo, em colaboração com as associações locais e as juntas de freguesia, para continuar a consolidar o desenvolvimento desportivo do concelho”, nota o autarca.
Vouzela na senda do sucesso Sátão leva desporto a toda a população Durante os meses de maio e junho, o concelho de Sátão vai estar em ambiente de grande animação, com a realização da nona edição dos Jogos Desportivos. A iniciativa envolve crianças a partir dos sete anos de idade, mas alargase aos jovens e adultos, colocando à disposição de todos os interessados várias modalidades, de modo a incentivar junto da popu-
lação a prática desportiva. Paralelamente, procura-se sensibilizar os munícipes para os benefícios associados à prática de exercício físico, nomeadamente ao nível da melhoria da qualidade de vida. O projeto inclui dez modalidades: atletismo, andebol, basquetebol 3x3, futebol de 7, voleibol 2x2, futsal, boccia, natação, ténis de mesa e tiro com arco.
Desde 2002 que os Jogos Desportivos de Vouzela trazem grande animação ao concelho. Numa iniciativa conjunta entre a autarquia, juntas de freguesia e associações, o projeto tem registado um crescimento significativo. No primeiro ano, foram cerca de 350 os participantes, dos 6 aos 16 anos e integrados em 15 associações, que animaram a competição. Natação, Atletismo, Ténis de Mesa, Futsal, Futebol de 7 e Karaté deram o pontapé de saída. Já na edição de 2008 foram introduzidos dois novos escalões: Veteranos, para maiores de 35 anos, e Seniores, para pessoas dos
18 aos 35 anos. No ano de 2009, as inscrições para os Jogos Desportivos foram alargadas para pessoas portadoras de deficiência da região de Lafões, que tiveram a oportunidade de disputar Boccia, Futsal e Caminhada. No fundo, foi mais uma prova de que o espírito desportivo e de fair-play característicos desta iniciativa não tem idade nem limites físicos. Depois de, em 2011, o projeto ter contado com a participação de 700 atletas em representação de 19 coletividades do concelho, espera-se que a presente edição seja também um sucesso.
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Jornal do Centro 11 | maio | 2012
desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL
Visto e Falado Vítor Santos
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B (MANUTENÇÃO)
vtr1967@gmail.com
Playoff - 13 Mai - 18h30 Fátima
-
MANHÃS DESPORTIVAS CM Viseu
Tondela
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B (MANUTENÇÃO)
Cartão FairPlay Estão de regresso as manhãs desportivas. O desporto de lazer e a saúde ganham participantes nesta época do ano. Viseu anima-se, ao domingo de manhã, com a prática de várias modalidades no Parque Radial de Santiago. Conhecer Viseu em bicicleta é outra atividade que tem muitos participantes e a que os viseenses aderiram e já não dispensam.
Sp. Mêda
-
Vila Meã
Alpendorada
-
Serzedelo
Sp. Lamego
-
Leça
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (SUBIDA) 8ª jornada - 13 Mai - 17h00 Avanca
-
Ac. Viseu
Alba
-
Nogueirense
Sampedrense -
Bustelo
Gil Peres
8ª jornada - 13 Mai - 17h00
A George foi jogador em destaque na vitória por 4 a 1 frente ao Penalva do Castelo III Divisão Nacional - Série C
Oliveira de Frades está quase... III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (MANUTENÇÃO) 8ª jornada - 13 Mai - 17h00 Oliv. Frades
-
Valecambrense
P. Castelo
-
Oliv. Hospital
C. Senhorim
-
Sanjoanense
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA 30ª jornada - 13 Mai - 17h00 Tarouquense
-
Molelos
Lamelas
-
Silgueiros
Viseu Benfica
-
Alvite
Lusitano
-
Mortágua
Vale Açores
-
Paivense
GD Parada
-
Fornelos
Sátão
-
Castro Daire
Lageosa Dão
-
Arguedeira
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Manutenção ∑ Equipa de Carlos Agostinho a uma vitória da manutenção na III Nacional O Oliveira de Frades está a uma vitória de garantir a manutenção, isto sem precisar de depender de terceiros para alcançar o seu objetivo. Para lá chegar, quanto faltam ainda disputar três jogos, muito contribuiu a goleada com que venceu o Penalva do Castelo. Vitória indiscutível com um resultado desnivelado (4 a 1), que acaba por ser castigo demasiado pesado para o Penalva, que até chegou a estar na frente, com uma cabeçada de Luís Cardoso. Reagiu bem a formação de Carlos Agostinho que viria a chegar à igualdade com um recarga oportuna
de Fábio a um remate que foi devolvido pela barra da baliza de Ferrari. A primeira parte terminou assim empatada, depois de 45 minutos muito intensos, mas não muito bem jogados, com a bola demasiado pelo ar, o que nem é habitual, quer na formação de Carlos Agostinho quer na de António Carlos. Na segunda parte, Carlos Agostinho deu de início a ideia de querer ganhar o jogo, abdicando de Trindade, que até estava a fazer um jogo positivo no lado esquerdo da defesa, para colocar mais um homem na frente, fazendo entrar
Zé Carlos. Com mais um homem para marcar, a defesa do Penalva acabou por deixar mais espaço para as entradas de George e de Semedo. O Oliveira de Frades ficou por cima no jogo e foi sem surpresa que chegou ao golo num grande remate de pé esquerdo de George, sem hipóteses para Ferrari. O Penalva acusou o golo e antes de conseguir reagir, sofria o terceiro, numa cabeçada a meias entre George e Nelson, com a bola a sair fora do alcance do guarda-redes do Penalva. O quarto golo aconteceu
num penálti a castigar mão na área de Kalifa, que Toninho se encarregou de converter. A partir daí o Oliveira de Frades “tirou o pé” e o Penalva acercou-se mais da baliza adversária e poderia ter ainda marcado mais um golo, que daria uma imagem mais real do que foi a partida. O Oliveira de Frades foi mais forte e controlou desde que se encontrou na frente, com o Penalva a dar a luta possível. Apesar da derrota, o Penalva está também em boa posição para garantir a manutenção. Gil Peres
FUTEBOL Oliveira de Frades
Cartão FairPlay O GD Oliveira de Frades tem apresentado equipas muito competitivas em todos os escalões. O trabalho desde a base até aos juniores tem dado excelentes resultados. A subida dos juniores ao nacional pode ser a “cereja em cima do bolo” mas mais importante que os resultados é a forma como eles se alcançam e perduram. Parabéns! Futebol Futebol Infantil
Cartão Vermelho O f utebol i n fa nti l transformou-se numa “guerra” entre os clubes. na contratação de atletas. Todos os clubes lamentam a forma como os «outros» estão a agir e argumentam os seus atos como retaliação. Estamos a falar de crianças entre os 8 e 12 anos que por não poderem ter vínculos aos clubes, deviam ser livres de escolher onde querem jogar. É uma selva, salve-se quem puder. A culpa não é da lei, é da falta de civismo e de princípios.
MODALIDADES | DESPORTO 21
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FUTSAL FINAL DA TAÇA DE VISEU
O Hóquei Clube de Viseu conquistou a Taça de Aveiro no escalão de infantis. Uma vitória por 8 a 2 na Mealhada garantiu o primeiro lugar nesta competição da Associação de Patinagem de Aveiro, onde o clube viseense se encontra filiado, face à inexistência de um quadro competitivo em Viseu. No Campeonato Regional Infantil, cumpridas as 22 jornadas da competição, o Hóquei Clube de Viseu terminou no 7º lugar, entre 12 equipas, depois de uma vitória por 3 a 2 no jogo da última ronda, frente ao Clube Académico de Feira.
TÉNIS DE MESA II TORNEIO DE EQUIPAS DO CARDES No domingo, 13 de Maio, vai decorrer no pavilhão da escola EB 2 3 do Viso, o II Torneio de Ténis de Mesa de Equipas, organizado pelo CARDES de Barbeita. Vão competir equipas do Porto, Aveiro, Coimbra e Viseu, entre as quais formações que disputam os Nacionais de Seniores da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, casos do Valongo, do Porto, do Centro Cultural de Currelos, de Viseu e ainda o Oliveira do Hospital. As outras equipas presentes, além do CARDES de Barbeita, vice-campeão regional, serão formações que jogam nos regionais de Aveiro, Viseu e Porto. No total, em prova, vão estar 12 equipas.
Académico garante manutenção
Tondela em Fátima para a primeira de quatro finais
Gil Peres
HÓQUEI EM PATINS HÓQUEI CLUBE DE VISEU VENCE TAÇA DE AVEIRO
FUTEBOL - PLAYOFF SUBIDA À II LIGA
Gil Peres
Rio de Moinhos e Casa do Benfica de Castro Daire vão jogar a Final da Taça de Futsal da Associação de Futebol de Viseu. Uma partida entre o Campeão Distrital de Futsal da Divisão de Honra, o Rio de Moinhos, frente ao 8ª do campeonato, e que repete uma presença na Final da Taça de Viseu, onde foi derrotada na época passada pelo Gumirães. O jogo está marcado para este sábado, 12 de Maio, pelas 17h00, no Pavilhão do Inatel, em Viseu.
ANDEBOL - III DIVISÃO NACIONAL
A A duas jornadas do fim, objetivo conseguido O Académico de Viseu assegurou a manutenção no Campeonato Nacional de Andebol da III Divisão. Cu mprida s a s ci nco primeiras jornadas, o Académico soma 26 pontos, menos 3 que a Juventude Lis que lidera. Nesta fase, onde competem sete equipas, descem aos distritais de andebol, as duas últimas classificadas. Mesmo sem jogar na quinta jornada, o Académico de Viseu Publicidade
beneficiou da derrota do Almeirim em Leiria por 40-14, e do 1º de Maio em Coimbra, frente à Académica, por 29 – 27. O Académico de Viseu tem assim mais seis pontos que os dois últimos classificados, e menos um jogo que o Almeirim. A duas jornadas do fim, nesta fase que se joga apenas a uma volta, os viseenses estão assim, matematicamente, já com a permanência assegurada.
A Pontuar em Fátima poderá ser decisivo É no Estádio João Paulo II, em Fátima, que o Clube Desportivo de Tondela vai procurar dar o primeiro passo rumo às competições profissionais. Este dom ingo, 13 de maio, em jogo marcado para as 18h30, o Tondela sabe que pontuar podePublicidade
rá ser decisivo nas contas finais deste playoff a três, e onde os dois primeiros garantirão a próxima época na II Liga. Focados neste objetivo, o Tondela procura não se deixar afetar pelas notícias de um eventual alargamento das competi-
ções profisisonais, que, a concretizar-se, garantem a subida automática à II Liga. Mas o que a Liga já decidiu, a Federação Portuguesa de Futebol, ou até mesmo o Conselho do Desporto, poderão inviabilizar. Amanhã, na Assembleia-Geral da FPF poderão acontecer novidades, mas entre o provável e o garantido, o Tondela sabe que, o melhor, é mesmo terminar o playoff nos dois primeiros lugares, e se possível conquistar o título absoluto de campeão da II Divisão. Neste mini-campeonatos, ganhar os jogos em casa e pontuar fora, pode fazer a diferença no final. É esse pensamento que orienta a equipa de Paneira já este domingo. GP
D “Orações de Sapiência” em Resende
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culturas expos
Arcas da memória
Destaque
As “sardinhas doces de Trancoso”
∑ Até dia 31 de maio Exposição de artesanato “ Tecelagem Artesanal”, de Zélia Sousa.
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Contemporaneidades”, de Cristina Marques. NELAS ∑ Fundação Lapa do Lobo Até dia 31 de maio Exposição de trabalhos resultantes do curso Motiv’arte – execução de bonecas de pano. OLIVEIRA DE FRADES ∑Cine-Teatro Dr. Morgado Até dia 31 de maio Exposição “Humor no jornal do exército 19611974”, do Museu Militar. do Porto
A Humorista apresenta “One Herman Show”, amanhã, dia 12, pelas 22h30
I Festival Internacional de Humor “ShOw RIR” Oliveira de Frades ∑ Herman José é a grande atração Oliveira de Frades recebe o Festival Internacional de Humor “ShOw RIR”, hoje e amanhã, no Cine-Teatro Dr. Morgado. Herman José é a atração maior da primeira edição do evento. “As expetativas são as melhores, esperamos que este seja o início de um projeto ambicioso”, disse ao Jornal do Centro Filipe Soares, um dos organizadores. O objetivo passa por “fazer esquecer a crise”, através de gargalhadas, e “cativar as pessoas para a cultura”, explicou o organizador. Hoje, o artista Chispa Mimo vai percorrer as escolas do concelho, sur-
preendendo e divertindo os alunos com pequenas performances de mímica. À noite, pelas 21h30, no Cine-Teatro, o mimo mexicano vai apresentar um espetáculo de pantomina com distintas personagens e situações. Vai combinar efeitos visuais e sonoros com uma excelente técnica de mimo, propondo momentos de fantasia, surpresa, boa disposição e interação com o público. O bilhete custa 3,50 euros. Amanhã, dia 12, sobe ao palco Herman José, com “One Herman Show”, a partir das 22h30. O humorista português vai recuperar e contar histórias hilariantes
e verídicas, dos 30 anos de carreira, misturadas com a evocação de algumas personagens de sucesso como José Estebes, Nelo, Serafim Saudade, e uma dose de “stand up comedy”, embrulhadas numa forte componente musical. O bilhete custa 15 euros. “ShOw RIR” - I Festival Internacional de Humor é organizado pela autarquia de Oliveira de Frades e produzido pela produtora de eventos “De Mi Para Si”. “A adesão das pessoas de outros concelhos ditará o sucesso do festival”, concluiu Filipe Soares.
Sessões diárias às 14h20, 17h25, 21h20, 00h20* Os Vingadores (M12) (Digital)
(M12) (Digital)
Os vingadores (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h20, 15h55, 18h35, 21h15, 23h50* Batalha naval (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h00, 16h20 Lorax VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h00, 22h00, 00h30* Gone - 12 horas para viver (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 17h05, 21h00 Titanic 3D (M12Q) (Digital)
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Amanhã, dia 12, é apresentado o livro “Orações de Sapiência”, no Auditório do Museu Municipal, às 17h30. Trata-se de uma obra que reúne seis orações de sapiência quinhentistas, escritas e pronunciadas no âmbito da Universidade de Coimbra, segundo o costume já então secular da tradição e dos estatutos universitários.
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Momentos Gráficos”, de Mariana Moreira.
∑ Até dia 31 de maio Exposição de “Aquilino Ribeiro nas Terras do Demo”.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 18h50, 21h10, 23h30* Capitães de areia (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h50, 17h05, 19h20, 21h50, 00h00* Uma traição fatal (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h10, 21h40, 00h10* Amigos improváveis VO (M12) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h00, 16h10, 18h15 Piratas VP (M6) (Digital 3D)
Sessões diárias às 19h00 Tabu
Sessões diárias às 14h30, 17h35, 21h00, 00h05*
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 14h10, 16h50, 21h10, 00h00* Espera aí que já casamos (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 22h00, 00h35* Sombras da escuridão
No passado dia cinco de Maio a Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso celebrou com a pompa costumada o seu II Capítulo na histórica cidade de Trancoso onde tem seu berço. Muito jovem ainda, mas dinâmica, ei-los por aí fora, os seus Confrades, activos embaixadores da sua cidade, dos valores que ela personifica, tão rica de história, de tradições, de imaginário, basta lembrar a sua cerca de muralhas, a Feira de S. Bartolomeu, a aventura heróica de João Tição e as eternas Trovas do Bandarra. Mais de perto transportam consigo esse emblemático produto que escolheram como símbolo desse território cultural de onde emergem, as Sardinhas doces, manjar conventual de distinção, selo da Insígnia e da Bandeira que arvoram por esses multiplicados Cortejos de Confrarias irmãs. Mas o que são as “Sardinhas doces”? Especioso produto da doçaria conventual, a sua origem, que a tradição, sempre poética, situa no século XVII, atribuise às monjas do franciscano Convento de Santa Clara cuja arquitectura se perdeu, dedicadas, se conta, ao serviço divino e ao bem-fazer junto dos pobres, o tempo lhes sobrando, os dons de Deus de outro modo aproveitados, para a invenção das deliciosas iguarias que as distraíam das horas do cilício e lhes tornavam mais suave a penosidade da clausura, que se tornavam uma gentil
(M16) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h00, 21h50, 00h30* American Pie: o reencontro (M16) (Digital) Sessões diárias às 21h40, 00h20* A teia do gelo (M12) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
forma de premiar andanças de visitador, de dar acolhimento cortês a figura grada em ocasional pernoita, de o convento se mostrar grato a generoso acto de alcaide ou de meirinho. E havia a abundância dos alqueires de trigo e dos almudes de azeite do dizimatório e os ovos recebidos como renda de casais, o sal e o açúcar que chegava com os recoveiros, a canela cheirando a Índia, a amêndoa das terras durienses de fronteira e o chocolate, precioso na sua raridade. A sardinha vinda dos lados do mar vendia-se nas feiras e mulheres havia que a distribuíam, canastras à cabeça, e era de frequência em todas as mesas e foi da imagem delas que uma inspirada monja retirou a forma da sardinha doce preenchendo-lhe as entranhas de guloso recheio de ovos moles com mistura de amêndoa moída e um travo de canela, seguia-se o tempo de fritar na quentura da excelência do azeite, a calda de chocolate e o leve polvilhar de açúcar. E a mesa posta. Depois o Convento fechou. As últimas monjas, no abandono, fizeram sardinhas doces para vender. E a tradição ficou, gostosa, poética memória, fecundo elemento de um património.
Estreia da semana
Espera aí...que já casamos – Tom e Victoria (Jason Segel e Emily Blunt) estão noivos há cinco anos, mas só agora é que começam a enfrenta os altos e baixos do seu relacionamento.
Jornal do Centro 11 | maio | 2012
culturas Variedades
D “A evasão de Aquilino Ribeiro do presídio do Fontelo”
O 17º cromo Viseupédia vai ser apresentado amanhã, dia 12, a partir das 21h15, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, sob o mote “A evasão de Aquilino Ribeiro do presídio do Fontelo”. O texto ficou a cargo de Paulo Neto, a imagem é de Cris Nogueira.
Opinião Nos 100 anos de Luís Veiga Leitão
Destaque
Noite de Fados O Grupo de Fados “Senhora da Beira” vem ao Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, para uma noite dedicada ao fado. O concerto está marcado para amanhã, dia 12, às 21h30. O repertório assentará no primeiro trabalho discográfico do grupo, intitulado “Do Choupal até Alfama”. As vozes de Carla Linhares e João Silva acompanhadas por Jorge Menino, na guitarra portuguesa, e por Sílvio Pereira, na guitarra clássica, vão fazer o encanto dos presentes. A entrada é livre. TVP
Mostra de curtas- metragens - Residência Artística “aVISO24.2” Amanhã, dia 12, serão exibidas, na FNAC Viseu, a partir das 16h00, as curtas-metragens produzidas no Museu Grão Vasco, no âmbito da segunda edição de residência artística para os antigos alunos estudantes de artes da Escola EB23 do Viso. TVP
A Espetáculo decorre amanhã, dia 12, pelas 21h30, em Lamego
Joaquim Monchique é “Júlio de Matos” no TRC “Riso com Siso” ∑ Festival de humor está a terminar e o balanço é “excelente” Na reta f inal do III Festival Internacional de Humor “Riso com Siso”, o Teatro Ribeiro Conceição (TRC), em Lamego, apresenta “Júlio de Matos”, com Joaquim Monchique. “Espero que seja uma grande noite de teatro e que o Joaquim Monchique esteja ao nível que já nos habituou e proporcione um excelente momento de humor”, disse Rui Fernandes, coordenador da programação do teatro.
Joaquim Monchique é Júlio de Matos, um homem desempregado que sofre uma crise de comunicação com o mundo e passa a falar sozinho. O texto é de Pedro Cardoso e a direção de Carlos Paulo. A peça sobe ao palco amanhã, dia 12, a partir das 21h30. O bilhete tem o preço único de 10 euros. Em jeito de balanço, Rui Fernandes considerou “excelente”, o festival que “já se afirmou como
um cartaz cultural de renome do Douro”. O “Riso com Siso” começou no passado dia 1 e vai estender-se até domingo, dia 13. “A aposta na diversidade e a qualidade das peças” foram as caraterísticas do evento que o coordenador mais destacou. O ano passado, o festival atraiu cerca de seis mil pessoas. Este ano espera-se que seja superado. Tiago Virgílio Pereira
Teatro
Festival de Teatro Jovem: Valorizar a arte que está a sofrer com a crise A 12ª edição do Festival de Teatro Jovem de Viseu, vai decorrer até ao fim do mês de maio, no Auditório Mirita Casimiro. O objetivo passa pela promoção e valorização das iniciativas culturais. Esta edição conta com 32 peças de teatro (25 a concurso e sete extra-concurso). O grupo J’TAIME, formado há cerca de dois anos, é um dos participantes. Nasceu a partir da vontade de dois jovens apaixonados pelo teatro: Sofia Magalhães e Aliosman Ahmed. O grupo é composto por 17 jovens dos 12 aos 20 anos. A proposta do grupo para o fes-
tival passa por uma construção a partir dos temas que interessam a cada um comunicar. Violência doméstica, pobreza e nostalgia de infância são alguns exemplos. Os textos são de autores como Mia Couto, Fernando Pessoa, Pablo Neruda, e também origi-
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nais. “Assim, desenvolveram-se contos que se unem sob o mesmo cenário: um bairro – o lugar comum destas personagens que se vão desvendando aos nossos olhos”, explicou Sofia Magalhães. “O Bairro é a manifestação surreal dos nossos sonhos, das nossas
dores, dos nossos desejos mais íntimos e dos nossos percursos de vida. Por essa razão é uma viagem que vale a pena percorrer”, referiu. Para a jovem, o Festival de Teatro “representa uma iniciativa de grande valor cultural, permitindo a expressão de uma forma de arte que nos dias de hoje também sofre com a crise”. No teatro, “desenvolvem-se competências sociais e artísticas, mas o mais importante é o trabalho sobre a valorização de cada indivíduo pertencente ao grupo: a confiança, o à-vontade e a autoestima”, concluiu. TVP
Moimenta da Beira, antiga Rua do Correio Velho, 27 de Maio de 1912, nasce Luís Veiga Leitão, o poeta da pedra. Pedra de “Latitude”, de “Noite” ou de “Ciclo”. Mas da pedra bruta “um símbolo de liberdade, enquanto a pedra angular é a base e o fundamento sem esquecermos a pedra filosofal, que simboliza a regeneração e o Oiro da vida. Luís Veiga Leitão atravessa a pedra em todos estes sentidos simbólicos, partindo da pedra bruta e chegando, no outro lado do espelho, à pedra preciosa, esse estrelar diamante do Livro da Paixão “que fugiu da Via – Láctea e na bota de um mineiro se escondeu”, escreve Luís Adriano Carlos, um seu incansável estudioso, na introdução da “Obra Completa” que organizou e coligiu com Paula Monteiro. No ano do seu centenário relembro-o e presto-lhe tributo através do seu “Livro da Paixão”, a última obra publicada em vida do poeta. São oito curtas histórias, deliciosas. Lêem-se num ápice, mas fica-se a pensar nelas uma eternidade. Mesmo que se repita a leitura, uma, duas vezes, a reacção introspectiva repetese, invariavelmente. Aconteceu comigo um punhado de vezes. E volta a acontecer sempre que vou à estante e de lá retiro o livro roxo, ilustrado pelo filho do poeta, com o nome do pai invertido: Veiga Luís. O poeta soube desta minha espécie de transmutação estranha. E soube-o logo à segunda leitura, por finais de Agosto de 1986. Luís Veiga Leitão tinhame presenteado o livro uns dias antes, 18 de Agosto, uma segunda-feira calorenta e bafia. Na sua Quinta de S. Luís, em Penso, Sernancelhe, em passeio pelos jardins que abraçavam a casa solarenga, não resisti e contei-lhe: «Sabe, leio o Livro da Paixão e os seus contos perduram depois por noites e noites inteiras». O poeta respondeu: «Leia outra vez que isso passa». Nunca passou! Mas como é que podia passar? O livro é um desassossego de alma. Desafia-me as entranhas mais profundas. A primeira história “O relógio e a rosa” chega a ser perturbadora. É puro êxtase de contemplação. Um enfeitiçamento. A his-
Rui Bondoso Jornalista
tória é a de um relógio que se suicida na contemplação de uma rosa a abrirse. É contada assim: “Relógio alto. De pêndulo. Por apertos de espaço, colocaram-no próximo da janela que dava para o jardim. Manhã de Maio, uma rosa se abriu. Húmidas as pétalas recortaram no ar o brilho amêndoa, a pureza e a ternura dos mais belos olhos do mundo. Da janela o relógio olhou-a e parou. Deram-lhe corda e parou. O relojoeiro veio e parado continuou. À meia-noite, um poeta disfarçado de ave nocturna, entrou na caixa do relógio e segundo consta, nenhum conserto o tirou da sua contemplação”. Luís Adriano Carlos, também biógrafo de Luís Veiga Leitão, escreve na introdução da “Obra Completa” que o Livro da Paixão “retoma a linha discursiva sob o modo assumidamente narrativo. As oito breves histórias encantadas “para ler e contar”, entre o alegórico e a descrição imaginosa, nascem embebidas no líquido passional e figuram a paixão trágica de seres exóticos que se revêem no espelho mítico das suas diferenças radicais. Lá está o espelho mágico de onde emana a magia da paixão: “Meus olhos vestem-na de uma auréola e ao tocarem nas coisas em torno dela, as coisas mudam - (Virgem Marginal – 5º conto do livro da Paixão)”. O livro despertou também paixões em músicos. Em 2001, no auditório do Paço da Cultura, na cidade da Guarda, Rui Nuno, músico, actor de teatro, apresentou o espectáculo “Paixões – Poesia Musical sobre a Obra de Luís Veiga leitão”. Pela sua voz, as oito breves histórias do livro voltaram a ser mágicas. Sob as imagens dessas palavras, constituiu-se uma paisagem musical e sonora que abriram os sentidos aos encantamentos daqueles contos. O poeta faleceu em Niteroi, Rio de Janeiro, Brasil, a 9 de Outubro de 1987. Foi também artista plástico, militante anti-fascista, sendo obrigado a exilar-se devido à perseguição pelo Estado Novo.
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em foco Cerveja Mahou chega a Viseu pela Vidis
Nuno André Ferreira
A Vidis é a distribuidora da cerveja Mahou, em Viseu. A cerveja mais apreciada em Espanha chega agora ao centro de Portugal e pretende ser a primeira marca importada a tornar-se a preferida dos portugueses. A sessão de lançamento ocorreu nas instalações da Vidis e serviu para degustar os dois principais produtos da marca: a cerveja branca e preta da marca. Em Portugal, pode-se beber Mahou Cinco Estrelas, Mahou Premium Light, Mahou Clássica, Mahou Sin e Mahou Negra.
DR
Assunção Cristas é confrade da Confraria Nacional do Espumante
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Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, o Comendador Rui Nabeiro, a apresentadora Bárbara Guimarães e a empresária europeia do ano, Sandra Correia, tornaramse confrades da Confraria Nacional do Espumante, jurando “defender o espumante, honrar e divulgar todos os produtores das regiões vitivinícolas”. A entronização ocorreu na Sé Catedral de Évora e foi presidida por D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego.
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11 | maio | 2012
saúde Caldas da Cavaca abrem época termal
A apresentação pública da obra coletiva “Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenis: Realidades e Perspetivas”, da autoria de vários investigadores, da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) e de outras universidades, sobre temáticas inerente à promoção da saúde, decorre na próxima segunda-feira, dia 14. A apresentação integra-se no programa da conferência “A Importância dos Comportamentos em Saúde Pública”, com início marcado para as 14h30, no auditório da ESSV e que contará com a participação do diretorgeral da Saúde, Francisco George, também autor do prefácio do livro. A obra, surgiu no âmbito do projeto “Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-Juvenis: Impacto na educação para a Saúde”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. EA
CONFERÊNCIA EM SANTA COMBA DÃO A conferência “Procuro mais saúde - @cesso à saúde” decorre esta sexta-feira, dia 11, às 14h00, em Santa Comba Dão.
Nuno André Ferreira
INVESTIGADORES DA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU LANÇAM LIVRO
A O S. Teotónio, hospital central desde 2005, integra o Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Utentes contra falta de oftalmologista Viseu∑ Urgência do S. Teotónio transfere para Coimbra ou pede para doente voltar no dia seguinte O serviço de urgências do Hospital S. Teotónio de Viseu (Centro Hospitalar Tondela-Viseu) está a transferir utentes para Coimbra por falta de oftalmologistas. Esta é pelo menos a queixa de vários utentes que nos últimos dias têm denunciado casos concretos por falta de especialista na urgência da unidade. Um utente contou ao Jornal do Centro que na sexta-feira recorreu à urgência do S. Teotónio depois de ter tido uma dor forte na cabeça. Já depois de várias horas na unidade a realizar exames para detetar a origem da dor, houve necessidade de ser observado por um oftalmologista. Foi nessa altura, que lhe disseram para ir para casa e voltar no sábado de
manhã, para ser observado pelo oftalmologista já que depois das 16h00 não se encontra nenhum médico da especialidade na unidade hospitalar. A TSF noticiou que um homem de 74 anos deu entrada no serviço de urgência do S. Teotónio com os olhos raiados de sangue e foi transferido para Coimbra por falta de especialista na unidade de Viseu. O porta-voz da Comissão de Utentes, António Vilarigues acrescentou à mesma emissora de rádio que a situação reflete as poupanças que estão a ser feitas no Serviço Nacional de Saúde. Acontece que a falta de especialista em determinadas valências no Hospital de Viseu não é de agora. Há anos que o
S. Teotónio não dispõe de oftalmologia 24 horas por dia, tal como de neurocirurgia, otorrinolaringologia e urologia. Fonte hospitalar explicou que todos os utentes são vistos por um médico de medicina interna e, caso se trate de uma urgência, será transferido para Coimbra, em situações menos graves é pedido ao doente para voltar na manhã seguinte sem ter de pagar a taxa moderadora. Uma situação que não é vista com bons olhos pelos utentes, já que estão a “ser assistidos num hospital supostamente central (desde 2005) onde pelas menos em taxas moderadoras se paga como tal”, comentou um utente. Emilia Amaral
A época termal nas Caldas da Cavaca, em Aguiar da Beira arranca na segunda-feira e prolonga-se até 31 de Outubro. A Câmara de Aguiar da Beira garante este ano, além de melhoramentos pontuais no balneário, a requalificação dos acessos, com a beneficiação da estrada intermunicipal que liga os concelhos de Aguiar da Beira, Sátão e Penalva do Castelo. “Espera-se mais uma época termal de sucesso, que continue a atrair utentes que procuram nas águas minerais da Cavaca a solução para os seus problemas de saúde”, lê-se numa nota à comunicação social. Atualmente, as Caldas da Cavaca, dispõe de terapêuti-
cos, mas oferece igualmente programas de bem-estar com vista ao relaxamento e revitalização do corpo e da mente. As águas são indicadas para o tratamento de doenças do aparelho digestivo, músculo-esquelético e reumáticas, da pele e vias respiratórias.
Estudo. A administração das Termas das Caldas da Cavaca decidiu desenvolver com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos um estudo inovador sobre o microbismo das águas. Com este estudo a administração das termas pretende “aferir de forma mais precisa as qualidades terapêuticas da água termal”. EA
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SAMS é mais-valia para o Sindicato dos Bancários do Centro
Opinião - DIA DO ENFERMEIRO
O Enfermeiro no ser e no agir Como defende Maurice Blondel, a pessoa não pode deixar de agir e deve fazê-lo, liderando, comprometendo-se e acompanhando a acção como princípio, sujeito e autor, sob pena de tudo perder. Se não actua desta maneira, torna-se realidade em que a acção se exerce ou que a ela reage, sem possibilidades de controlar, seguir e avaliar as consequências. Este pensamento aplica-se, com muito peso, nas actividades do pessoal de saúde e, muito mais ainda e directamente, na acção dos enfermeiros. Por valores que marcam a enfermagem e os seus agentes, estes têm uma intervenção qualificada como presença, próxima e personalizada, tornando-se eficaz, positiva ou negativamente, nas consequências que podem ser – por acção ou inacção – a saúde e a própria vida. Dados avanços em constante evolução, verificados nos campos científicos e técnicos, a obrigar à ponderação e ao estude de observações, hipóteses, análises e resultados de intervenções imaginadas, feitas e avaliadas, mais se exige reflexão e responsabilidade em quem age. Estas exigências supõem liberdade – base da deontologia pessoal de todo o profissional competente – que ao agir, formula a sua consciência em autodeterminação, tornando-o capaz de responder pelos seus actos, independentemente dos resultados, às vezes tão aleatórios à vontade e à preparação
do sério e honesto agente nas diversas áreas da vida. Na enfermagem, como em todos os outros saberes de qualquer profissão, quanto mais competência e responsabilidade, mais liberdade e autonomia e menos pressões e heteronomia. Ao celebrar-se o Dia do Enfermeiro, quero prestar a minha homenagem a todos os profissionais das áreas da saúde e, nomeadamente, aos enfermeiros e enfermeiras que são os que de mais perto vivem os problemas das pessoas doentes. São as primeiras vítimas dos lobbies existentes nas instituições da área e aqueles que, em primeiro lugar, respondem pelo que de menos bom se tem e se faz pelo bemestar das pessoas que procuram estes serviços, no público ou no privado. Dizer “enfermeiro”, significa referir a intervenção amiga e próxima de alguém que cuida a pessoa doente na sua saúde integral. Sim, porque cuidar a pessoa doente não é só praticar o acto médico nem é somente olhar e acompanhar o tratamento do diagnóstico feito, esperando a “alta” de mais alguém que esgotou as possibilidades ou disponibilidades da instituição de saúde. Cuidar a pessoa doente é olhar, ouvir, acompanhar e tratar a pessoa na sua integralidade, onde se têm em conta o corpo e as lesões, mas não se esquecem os sofrimentos provenientes de outros gritos que só ouve quem sente, quem conhece e quem acompanha com
Ilídio Leandro Bispo de Viseu
proximidade de presença e de amor. Nestes gritos está, tantas vezes, a família e a sua falta; os sinais e as consequências de todas as crises; os medos do passado, do presente e do futuro; a transcendência ou a sua ausência como resposta de sentido; as incertezas e as inseguranças perante a falta de respostas para o porquê da vida, da morte e da dor. Acontece que, se quem cuida, acompanha e ouve, as dores das feridas diagnosticadas e em tratamento ficam em segundo plano e deixam mesmo de doer quando as outras são tratadas. Estas, tantas vezes são curadas quando, sobretudo em situação limite e terminal, se sente a proximidade e o carinho de uma mão na mão e de um olhar terno e amigo que, mais do que ninguém, o(a) enfermeiro(a) pode e sabe dar. Neste Dia do Enfermeiro, a minha homenagem a todos aqueles que tratam os doentes como pessoas e que tudo fazem para que, mesmo doentes, sejam olhadas como pessoas com todos os direitos a ser felizes e como sujeitos e destinatários do melhor que se lhes pode dar: a consciência da sua dignidade e da sua autonomia, na liberdade de poderem escolher o seu presente e o seu futuro.
Os Sams - Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Centro - são uma organização privada de saúde integrada, dotada de autonomia administrativa e financeira, que asseguram aos seus beneficiários a proteção e assistência na doença, na maternidade, internamento em lares de idosos, apoio domiciliário e noutras situações afins de carácter social. Com uma população composta por cerca de 14.000 beneficiários, os Sams assumem-se como um dos principais subsistemas de saúde existentes em Portugal. Em Viseu, junto aos bombeiros municipais, encontra-se o posto clínico e a delegação regional. “Os SAMS são a parte mais visível do Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) à imagem do que acontece em todo o país”, disse António Sequeira Mendes, vice-presidente da assembleia-geral do SBC. Tem vários protocolos com instituições ao nível da saúde, mas também ao
A Manuel Rodrigues, Sequeira Mendes e António Ribeiro nível desportivo, outra das áreas “fortes” de intervenção do Sindicato. Os sócios são todos os trabalhadores bancários, os beneficiários podem ser qualquer um dos elementos do agregado familiar. “Os utentes pagam um valor inferior aquele que é praticado nos outros consultórios privados. O tempo de espera é reduzido devido a uma gestão rigorosa dos postos clínicos. Pode-se ainda fazer a complementaridade noutro subsistema de saúde”, explicou Sequeira Mendes. A aposta na saúde é antiga e deriva da contratação coletiva. É um bem de primeira necessidade e daí que grandes sinergias e componente financeira do Sindicato seja canalizado para esse fim.
“A parte sindical é também u m a componente essencial e os associados a sustentabilidade financeira”, referiu Manuel Rodrigues, responsável pela área sindical do distrito de Viseu. A delegação regional visita, com frequência os balções, no sentido de atrair os bancários para um sindicato “democrático, que está filiado na UGT, com acesso à consertação social e que priveligia o diálogo”, disse o responsável. Em Viseu, a delegação regional “dá apoio aos sócios que estão no ativo e reformados, e organiza diversas atividades lúdicas no distrito como a pesca e os convívios anuais”, concluiu António Ribeiro, coordenador da secção regional. TVP
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11 | maio | 2012
PsicoSoma promove Congresso de Neurociências
Colheitas de sangue em Viseu O Instituto Português de Sangue promove nos próximos dias várias ações de colheita de sangue no distrito de Viseu. Segundafeira, dia 14, entre as 9h00 e as 13h00 realiza-se uma
ação de recolha na Escola EB 2/3 de Lajeosa do Dão, em Tondela. Dia 17, as ações de recolha de sangue decorrem na Escola Superior de Saúde de Viseu (9h00/13h00),
F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas
Obstetrícia e Ginecologia Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3500-101 VISEU (Qta do Seminário) Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958
nas instalações da Psicosoma (15h00/19h00) e nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Mangualde (9h00/13h00) através de uma ação da autarquia local.
A VII Edição do Congresso de Neurociências e Educação Especial PsicoSoma decorre no Teatro Viriato, em Viseu, dias 19 e 20 deste mês, com a participação de
vários especialistas nacionais. A PsicoSoma, organizadora do evento visa “permitir um acesso a conteúdos de qualidade, inovadores e atuais, por parte da comunidade
profissional”. A PsicoSoma integrase na semana dedicada às neurociências e educação especial, na cidade de Viseu, entre os dias 14 ao 20 deste mês.
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CLASSIFICADOS 29
11 | maio | 2012
GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
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NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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Jornal do Centro
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11 | maio | 2012
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Mecânico de automóveis. Sernancelhe Ref. 587801020
Trabalhador Agrícola. São João da Pesqueira - Ref. 587811591
Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534
Empregada doméstica - casas particulares. Lamego - Ref. 587811641
Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796 Serralheiro Civil. Penedono Ref. 587809454 Ajudante de cozinha. Tabuaço Ref. 587810121
Escanção (Chefe de Vinhos, “Sommelier”). São João da Pesqueira - Ref. 587812011 Ajudante Familiar. Sernancelhe Ref. 587812422 Instrutor de Condução de Veículos Automóveis. Moimenta da Beira Ref. 587812434
Eletricista. Tabuaço Ref. 587810354
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Ajudante de Cozinha Ref. 587810132 - Mortágua A Tempo Completo Candidato(a) com boa experiencia na área. Podador - Ref. 587802723 - Mortágua A Tempo Completo Pretende podador-escalador (poda em arvores altas) de preferência com experiência. Outros Soldadores e Maçariqueiros Ref. 587804381 - Tondela A Tempo Completo Saber soldar com semi-automáticas (mig) Tem que reunir as condições para o programa estímulo 2012: desempregado inscrito em centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos. Empregada Doméstica - Casas Particulares Ref. 587805942 - Santa Comba Dão
A Tempo Completo Pretende-se candidato(a) para tarefas domésticas e tratamento de jardim, horta e animais que possa ficar interna durante a semana. Cabeleireiro - Ref. 587812515 - Santa Comba Dão - A Tempo Completo Pretende-se candidato(a) devidamente habilitado(a) com ou sem experiência. Empregada de Mesa - Ref. 587808904 Carregal do Sal - A Tempo Completo Com experiência ou formação (requisito obrigatório) Cozinheiro - Ref. 587811137 - Mortágua A Tempo Completo
José Correia, 78 anos. Natural e residente em Vila Seca, Armamar. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Vila Seca. Manuel António Rodrigues, 83 anos, casado. Natural e residente em Cimbres, Armamar. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cimbres. Miguel Cardoso Félix, 82 anos, casado. Natural e residente em Queimada, Armamar. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Tões, Armamar. Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231 Hermínio de Oliveira, 92 anos, viúvo. Natural de Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul e residente Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
Com experiência e/ou formação (requisito obrigatório)
CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Empregado de balcão Refª 587812304 - Tempo Completo - Viseu
Ajudante Cozinha Refª 587810603 - Tempo Completo – Viseu
Empregado de Lavandaria Refª 587811596 – Tempo Completo - Viseu
Cortador de Carnes Verdes Refª 587808780 - Tempo Completo - Viseu
Cozinheiro Refª 5878111404 - Tempo Completo - Viseu
Pasteleiro Refª 587808785 - Tempo Completo - Viseu
Cabeleira Refª 587810635 - Tempo Completo - Nelas
NECROLOGIA
Ajudante Cozinha Refª 587808703 - Tempo Completo - Viseu
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
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Rua dos Casimiros 33 Viseu 232 420 850
Inscrições até 18 de Maio
José Pinto Fernandes, 69 anos, casado. Natural e residente em Póvoa de Montemuro, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Montemuro. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 António Abrantes Silvestre, 84 anos, casado. Nat ura l e residente em Abrunhosa do Mato, Cunha Baixa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato. António Henriques, 85 anos, casado. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mesquitela. Luís Fernandes Peixoto, 77 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Fagilde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 João Martins dos Santos, 61 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Lages, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Henrique da Silva Amaral, 48 anos, solteiro. Natural e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Aguieira.
INSTITUCIONAIS
Prazeres Ribeiro, 88 anos, viúva. Natural e residente em São João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizouse no dia 7 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São João da Serra.
1ª Publicação
Maria de Lurdes Silva Moreira, 60 anos, casada. Natural e residente em Ribeiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio. Ag. Fun. Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Agostinho Teixeira Lucena, 79 anos, casado. Natural e residente em Lalim, Lamego. O funeral realizou-se no dia 8 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lalim. Hermínia da Conceição Pereira, 80 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 17.20 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Ag. Fun. Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Maria da Conceição de Almeida da Silva, 61 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria Zélia Marques Guedes, 81 anos, viúva. Natural de Angola e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.
(Jornal do Centro - N.º 530 de 11.05.2012)
1ª Publicação
Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Maria da Piedade, 83 anos, viúva. Natural de Ribafeita e residente em Travassós de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Ribafeita. António Ferreira Neves, 78 anos, casado. Natural de Povolide e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Povolide. Otília Ferreira da Costa, 88 anos, viúva. Natural e residente em Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 18.15 horas, para o cemitério de Bodiosa. Maria da Piedade Correia Soares, 60 anos, solteira. Natural de Santos Evos e residente em Carragoso, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.
Maria Selene de Almeida Henriques, 60 anos, casada. Natural de Barreiro de Besteiros, Tondela e residente em Bela Vista, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.
Alfredo de Almeida Pereira, 89 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Esculca, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Santiago.
Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009
Ag. Fun.Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
(Jornal do Centro - N.º 530 de 11.05.2012)
Eng.º Agrónomo ou Eng.º Zootécnico A ESTRELACOOP - Cooperativa dos Produtores de Queijo Serra da Estrela Crl, pretende contratar técnico superior nas seguintes condições: Função a desempenhar: Execução dum plano de difusão das boas práticas para a melhoria da eficiência da ovinicultura na Região da Serra da Estrela, realização de diagnósticos de explorações ovinas, constituição e animação de circulo de inovação e organização e realização de eventos dinamizadores do sector. Requisitos: - Habilitações: Licenciatura, concluída há pelo menos 5 anos, na área das ciências agrárias, prioridade para Engenharia Zootécnica ou Agronómica da área de especialidade de produção agro-pecuária. - Experiência mínima: Profundo conhecimento dos sistemas de produção de ovinos de leite/queijo na Serra da Estrela, evidenciado pela realização de trabalhos e funções similares às pretendidas e de contactos profissionais com os agentes da ovinicultura da região, de forma contínua ou descontinua, por um período superior a 3 anos. - Disponibidade: Imediata - Mobilidade: Possuir carta de condução e dispor de viatura própria para as deslocações assíduas em serviço. Contrato: - Tipo de Contrato: A Termo - Duração: 12 (meses) - Trabalho a Tempo: Completo - Remuneração e regalias: A definir. Os interessados deverão apresentar candidatura, no prazo de 10 dias de calendário com envio de carta de apresentação, currículo vitae e documentação anexa relevante, para: ESTRELACOOP, - Apartado 21 - 6360-344 Celorico da Beira
Jornal do Centro 11 | maio | 2012
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
CARTA DO LEITOR
Caminho de Santiago desviado no percurso entre Viseu e Lamego Estou plenamente convencido que se os historiadores Almeida Fernandes e Gonçalves da Costa (entre outros) fossem vivos não estariam lá muito satisfeitos e muito menos de acordo com o Roteiro do Caminho de Santiago apresentado em Viseu no passado dia 24, particularmente no que concerne ao troço compreendido entre as cidades de Viseu e Lamego. Eu, confesso que também fiquei um pouco baralhado, para não dizer perplexo quando vi o percurso apresentado sendo levado a crer que terá havido uma espécie de confusão entre os caminhos de antanho e os actuais, que, em certos casos, com as construções das Estradas nos finais do século XIX e ao longo do século XX alteraram substancialmente o Mapa Viário Medieval. Diz Pinho Leal no seu “Portugal Antigo e Moderno”, Volume I (1873/1890) que “a antiga e escabrosa estrada de Vizeu para Lamego passa-
va por Cotta (Sanguinhedo), Covello de Paiva, Villa Cova à Coelheira, Tarouca e Britiande”. Esta citação foi corroborada por diversas pessoas nascidas em finais do século XIX e até dos principios do século XX que ainda se lembravam muito bem dos Postes (toros de madeira) colocados na berma da via para a passagem do fio que fazia a ligação telegráfica entre Lamego e Viseu. Recolhi também junto de alguns anciãos (todos eles já desaparecidos) “histórias” que lhes foram contadas pelas gerações anteriores relativamente às passagens por aqui dos franceses aquando das invasões, bem como dos pontos estratégicos de vigia montados pelas populações na estrada em causa. Como já lá vão dois séculos, a memória já não atinge esses tempos, até porque uma boa parte destas antigas vias por lá estão completamente abandonadas e invadidas pela vegetação.
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António Almeida Henriques, cabeça de lista do PSD por Viseu
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Futebol Cinfães sobe pela primeira vez à 2ª Divisão Nacional
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∑ “Espírito do Caramulo” na estrada.
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Greve Bombeiros Municipais contestam atraso de pagamentos
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CTT em Viseu. ∑ Palácio do Gelo apaga três velas com desfile de moda,
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A propósito, recordo-me casualmente que no dia de Páscoa do ano passado (2011), quando acompanhava um Freire e Padre Italiano, da Ordem Terceira de S.Francisco, licenciado em história, ao chegar em frente da Matriz de Vila Cova, apontou espontaneamente para a “Vieira” que encima, bem realçada, a porta principal do templo e exclamou: -“CAMINHO DE SANTIAGO!...”. ( Lembro que os símbolos associados aos Caminhos de Santiago são a Vieira (Concha), Cabaça, Cajado e a própria Cruz de Santiago). De Vila Cova o Caminho seguia para Almofala e dali para Tarouca indo cruzarse em Castanheiro do Ouro com outro caminho medieval que vinha de Trancoso/ Moimenta da Beira. Daqui seguia para Britiande. De salientar que o Pelourinho desta localidade ostenta numa das suas faces a Cruz de Santiago como mar-
ca evidente da rota que por ali passava. E de Britiande seguia então para a Cidade de Lamego onde era dada assistência e dormida. Se o que se fez foi para apresentar um Caminho de Santiago mais ou menos actual subordinado às vias construídas nos finais do século XIX, princípios do século XX, creio que estamos de acordo e parece-me ser consensual. Mas, se é para lhe conferir a originalidade dos tempos ancestrais então este Traçado terá mesmo que ser revisto. Recordo o que os nossos antigos diziam –“Quem não fosse a São Tiago (de Compostela) em vida teria que lá ir de morto”! Paralelamente à importância dos Caminhos de Santiago estão também os da Senhora da Lapa, a partir de 1498, estes com um destaque muito particular para esta Região pela proximidade do Santuário. Jorge Oliveira
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∑ Quando caminhar por fé não
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ponte que dizem ter sido derrubada por uma cheia, encaminhando-se para Vila Cova à Coelheira. Aqui a Ordem dos Hospitalários (ou de Malta) da qual Vila Cova era Cabeça de Comenda desde o século XII dava-lhe assistência e dormida. Diz Manuel Gonçalves da Costa no volume IV da História do Bispado de Lamego que “em 1691 mencionam-se aqui hospedarias em 3 moradias de pedra para pobres e peregrinos”. E diz mais noutra passagem “…encontravam-se pousadas destinadas a recolher pobres e peregrinos instituídas pelos clérigos (neste caso da referida Ordem de Malta) para esse fim e dotadas dum pequeno rendimento de bens de raiz que contribuía para a sua conservação e dotação do indispensável como palha para dormir, às vezes cama, sal e lenha. Os imóveis constavam em geral de andar sobrado para as pessoas e lojas para os animais como sucedia em Vila Cova à Coelheira”.
O JORNAL DO CENTRO ERROU
EDIÇÃO 478 | 13 DE MAIO DE 2011 cansa. (Lúcia Santos, peregrina). ∑ Nesta eleição quem prometer alguma coisa está a iludir as pessoas. (Almeida Henriques) ∑ Louçã critica extinção do
Concerteza que a vetusta Vila de Castro Daire também estava nas Rotas de Santiago assim como no cruzamento de Caminhos de Nossa Senhora da Lapa mas, mais para quem vinha das vertentes do Caramulo e de Lafões. Estou certo que o Caminho medieval principal de Santiago deveria corresponder à via que refere Pinho Leal. Senão vejamos com factos o percurso: - A partir de Viseu por Santiago (ainda hoje assim se chama àquele lugar à entrada da Cidade de Viseu) rumo a Cavernães dirigindo-se para Cepões onde os peregrinos tinham acolhimento no próprio lugar de São Tiago. Aliás o Santo (S. Tiago) ainda hoje é o Padroeiro da freguesia de Cepões. Dali seguia para terras de Côta atravessando o Vouga na chamada ponte romana de Vouguinha. O velho traçado dirigia-se depois para Covelo de Paiva (freguesia de Moledo) atravessando o Paiva na velha
Telenovela da TVI “Remédio Santo” promete levar Viseu ao mundo
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Por lapso, o Jornal do Centro escreveu erradamente na notícia “Fábrica de chocolate de Viseu é exemplo de empreendedorismo” que “… a Chocolataria Delícia já chegou a vender 15 mil toneladas de produtos em chocolate por ano”, quando queria escrever 15 toneladas. Aos leitores e aos visados as nossas desculpas.
FELIX MARTIN TRIO
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/VENEZUELA
(25) maio FELIX MARTIN: GUITARRA JOAO COLAÇO: BATERIA TIAGO GOMES: BAIXO
SÁBADO, 25 MAIO 2012 AUDITÓRIO 1, 21:45 PREÇO: 5 / 7,50 € A ACERT É UMA ESTRUTURA ESTRUT FINANCIADA POR
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tempo: pouco nublado
JORNAL DO CENTRO 11 | MAIO | 2012
Hoje, dia 11 de maio, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 31 e mínima de 15ºC. Amanhã, 12 de maio, céu nublado de manhã, possibilidade de chuva durante o dia. Algumas nuvens durante a noite. Temperatura máxima de 31ºC e mínima de 17ºC. Domingo, 13 de maio, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 12ºC. Segunda, 14 de maio, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 9ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Sexta, 11 Maio
Mangualde ∑ O Gabinete de Apoio ao Agricultor de Mangualde comemora o segundo aniversário com a realização do seminário “Agricultura, setor emergente”, organizado pela autarquia, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, às 14h30.
Sábado, 12
Viseu ∑ Jogo da final da Taça de Futsal entre as equipas de Rio de Moinhos e da Casa do Benfica Castro daire, às 17h00, no Pavilhão do Inatel. Santa Comba Dão ∑ 6ª Feira do Artesanato, organizada pela autarquia, na Casa da Cultura.
Terça, 15
Viseu ∑ Apresentação do programa “Medida ESTÍMULO 2012”, pelo delegado regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional, às 17h00, no Auditório da AIRV, no Parque Industrial de Coimbrões. A medida vai permitir a obtenção de apoio financeiro na contratação de desempregados há mais de seis meses, com formação ajustada às necessidades de cada empresa.
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Produtos da terra de Mangualde vão à feira Evento ∑ O certame visa dinamizar o trabalho dos produtores locais Os produtos da terra vão ser anfitriões em Mangualde, este sábado e domingo. No Largo Dr. Couto decorre a I Feira de Produtos da Terra organizada pela auta rquia em pa rceria com o Gabinete de Apoio ao Agricultor e a Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde. Para Câmara Municipal o objetivo desta nova iniciativa é “promover os produtos da região” e dinamizar o trabalho desenvolvido pelos produtores da terra. No certame podem
encontrar-se desde o pão e a broa, o vinho, o mel, os espargos, o queijo, a fruta, aguardente biológica, a doçaria, as batatas, as cebolas, as er vil has, a hortaliça, tudo produzido no concel ho de Mangualde.
Prova de cabrito . Durante esse fim-desemana decorre em simultâneo o “Fim-de-semana gastronómico do cabrito”. Nos nove restaurantes aderentes vai igualmente ser possível apreciar um dos pratos nobres do concelho.
Na I Feira Produtos da Terra, sempre até às 20h00, haverá ainda vários momentos de animação. No sábado, pelas 14h00 realizar-se a Arruada pelo Grupo Bacatela, às 15h00 decorre o concerto Orquestra Juvenil da SMRO e às 17h00 o concerto Banda Filarmónica da SMRO - Sociedade Musical e Recreativa Obidense. No domingo, dia 13, pelas 15h00 sobem ao palco os On-Stage e pelas 16h30 é a vez da Banda Sloebush. Emília Amaral
Filipe Nunes apresenta-se O ca ndidato às eleições da Comissão Política Concelhia do PS Viseu, Filipe Nunes faz a apresentação oficial da sua candidatura, este sábado, às 18h30, no Solar dos Peixotos, em Viseu. As eleições para o órgão da concelhia do partido estão marcadas para o dia 2 de junho, juntamente com Filipe Nunes concor-
re ao cargo a atual presidente, Lúcia Silva. Durante a apresentação aberta aos militantes e sociedade civil, o socialista tornará pública a sua moção “Reafirmar o PS, Ganhar Viseu”, que assenta na estratégia de que “só com mudança é possível o PS ganhar a Câmara de Viseu” nas autárquicas de 2013. EA
Nuno André Ferreira
∑agenda
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Comunicar Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Agora é modernaço chamar-se “narrativa” a toda a espécie de comunicação. Chame-se então “narrativa” ao fluxo mediático, esse produzir de sentido que já foi de poucas e profissionais vozes e agora é de muitas vozes, muitas delas não profissionais, umas e outras a debitarem “narrativas” nos media, nos blogues, nas redes sociais. Ora, esta “narrativa” parece mais poderosa do que verdadeiramente é. Veja-se o caso da promoção do Pingo Doce no 1º de Maio que ocupou uma semana completa da atenção do país. Recorde-se: os media só começaram a falar do caso quando a confusão já estava instalada nas lojas. Nenhum jornal, nenhuma rádio, nenhuma televisão, nenhum outdoor avisou antes que íamos ter as pastas de dentes e o Alvarinho Pingo Doce do enólogo Anselmo Mendes a metade do preço. Contudo, o povo acorreu em massa. Porquê? Já se citou aqui Umberto Eco a explicar a impotência do ruído dos media mas repete-se: “é apenas no silêncio que funciona o único e verdadeiramente poderoso meio de informação que é o murmúrio”. Foi o murmúrio, foi o sussurro boca-orelha que levou aquelas multidões ao Pingo Doce, criando um buraco superior a 10 milhões de euros no orçamento do aprendiz de feiticeiro Pedro Soares dos Santos. Oxalá não se tenha esgotado o Alvarinho... 2. A campanha para a concelhia do PS-Viseu começou cedo demais e, claro, agora perdeu gás. As entrevistas aos dois candidatos publicadas aqui no Jornal do Centro foram interessantes mas insuficientes. Termos perdido a Rádio Noar tornou o nosso viver colectivo mais pobre. Neste caso, o grande jornalista António Figueiredo resolvia, numa hora, o défice de informação dos militantes socialistas e da cidade. Cara Lúcia Araújo Silva e caro Filipe Nunes, por favor organizem lá um debate entre os dois. Para o mesmo, dispensa-se a presença de claques. Obrigado!