Jornal do Centro - Ed531

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Paulo Neto

Semanário 18 a 24 de maio de 2012 Ano 11 N.º 531

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

| Telefone: 232 437 461

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Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·

“Urgente. Necessária e a pecar por tardia” ∑ Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro em entrevista exclusiva ao JC, acerca da reforma para o setor | págs. 8 e 9

Nuno André Ferreira

DIRETOR

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > ESPECIAL > DESPORTO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

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praçapública rA

palavras

deles Opinião

Marta Almeida marta92almeida@gmail.com

dificuldade no acesso a água de qualidade nas escolas pode levar os alunos a adquirirem um refrigerante [...] isso vai ter que acabar, a casa de banho não é para beber água”

rEntre Viseu e

Lisboa, opto sempre por Viseu”

Francisco George

Hélder Amaral

Director-geral da Saúde ( Participação na conferência “A Importância dos Comportamentos em Saúde Pública”, organizada pela Escola Superior de Saúde do IPV, 14 de maio)

deputado do CDS-PP (Declarações ao Jornal do Centro a propósito da demissão do presidente da Comissão Política Distrital do CDS-PP, 16 de maio)

rImporta ter como r Penso assente que não há líderes iluminados que têm todas as soluções certas. Dolorosas experiências passadas têmnos vindo a mostrar ao que nos conduzem os seguidismos acríticos”

que [Dão Lafões] é uma região empreendedora, mas não podemos perder esse bom sinal que demos nos últimos anos”

Carlos Marta Filipe Nunes Candidato à Comissão Política Concelhia do PS Viseu (Apresentação da candidatura, 12 de maio)

Presidente da Comunidade Intermunicipal da da Região Dão Lafões (Apresentação do projeto “Promoção do empreendedorismo na região Dão Lafões”, 16 de maio)

O bodo aos pobres Dizem que a fruta e os legumes são saudáveis?! Eu também acho. E porque sim, quando posso, compro. Para fortalecer a minha saúde. Mas mais, até, para ajudar o Estado… Olhei com atenção esta factura e pensei: já cumpri a minha boa acção de hoje… Em 10, 90 euros… 5,34 são para ajudar o meu país. Sinto-me orgulhosa. Talvez 3 euros sejam para o agricultor que produz. Por vezes adubados a suor, os legumes e a fruta. E mais 4 para o intermediário que se deu ao trabalho de os ir buscar. É quase justo. O gasoil está carote. E 3,90 sejam para quem os vende de porta aberta. Há muita fruta que se estra-

ga e apodrece. É preciso contar com isso. Mas o meu querido Estado, ocioso, bonacheirão, preguiçoso, entediado… lá no Terreiro do Passos, esse sim, é comilão. E então come um terço da minha fruta. Come um terço dos meus legumes. Come um terço do ar que respiro. Come um terço das minhas possibilidades. Come um terço do meu desemprego. Come um terço das minhas ilusões. Come um terço da minha vida. Mas sem comermos não vivemos. Pois não? E quem hão-de eles comer? Os tubarões? Não, têm muita espinha (nos dentes). O jaquinzinho, esse sim… E não queremos um Estado en-

fezado, ou queremos? Que iriam dizer os misters da troika se nos vissem pele e osso? Nem fiáveis seríamos para as tranches que hão-de vir. Ninguém confia em pelintras. Mas sempre temos hipótese de acamparmos à porta do pingo doce (?) e com 16,24 euros, se tivermos sorte e não formos cilindrados, comprarmos 32,84 euros de material…. Quase teremos um terço do carrinho cheio e sempre melhoramos a nossa boa acção porque além de darmos ao nosso querido Estado 10,68 euros, sempre ajudamos, também, o sr. Martins. Que apesar de anafadinho merece, coitadinho, com tanto bodo aos pobrezinhos...

Histórico Ouço, desde tenra idade, as mais variadas dissertações sobre os dotes de contornar a verdade, de a tornar ausente num conto, de a perverter, ou, simplesmente de a usar como móbil que leva ao alcance de algo. E, como sou simultaneamente caçador e pescador, tenho tido em consideração o que sobre os meus confrades destas artes se diz no que tange ao uso da verdade. Acrescentou-se-lhes, depois um outro grupo, o dos vendedores. Locais de visita pública haviam em que, numa placa de parede, ou montra, se podia ler: «Aqui se encontram pescadores, caçadores e outros mentirosos». Mais tarde somaram-lhe os vendedores. Evoluiu-se no tempo e chega agora a altura de oficializar a entrada de mais uns quantos neste lobby, mas com o estatuto de… Profissionais. Antes, porém, contarei uma estória que acho muito bem apanhada. Na longínqua, em termos temporais e geográficos, cidade de Sá da Bandei-

ra – hoje chamada de Lubango – vivia um célebre médico de otorrinolaringologia, também caçador e conhecido pelo fervor quase religioso com que encarava a caça, os seus lances e, sobretudo, os resultados das jornadas cinegéticas. Mas, dizia-se que era muito exagerado, torcendo a verdade a preceito da boa impressão que queria causar. Bom, como de costume, tinha uma placa à porta do consultório com o seu nome e a referência à especialidade que tinha. Nela se lia, por um supor: Reinaldo Cruzado Batata Médico especialista de: Nariz, ouvidos e garganta. Ora, sabida a propensão para o exagero na forma como contava as caçadas, alguém alterou a placa, somando-lhe: Reinaldo Cruzado Batata Médico especialista de: Nariz, ouvidos e sobretudo garganta. Voltemos à adição (noutra “liga” e “campeonato”) dos hodiernos manipula-

dores da verdade. Na Net correm séculos de filmes com discursos de políticos que mentem descaradamente, dias a fio, sobre o mesmo tema mas com versões diferentes. Com debates eivados de “petas” e tretas entre os circunstantes. Com discursos simultâneos mas diferidos no tempo em que se faz a velha rábula: «onde digo: - digo, digo: - não digo». Tudo vale. Fazem-no há décadas e já nem dão conta de quando mentem. Está-lhes entranhado na linfa e besunta a toda a hora. O que estranho é que já ninguém lhes liga e não os contestam, portanto. A propósito da vitória de Monsieur François Holland nas presidenciais de França, um destacado político veio pressuroso aos média anunciar e adjectivar de “histórica” a dita vitória. Nem se dão conta do ridículo. Histórica? Repito, histórica? O que ganhou nem chegou aos 52%, como pode ser histórica? Na minha opinião seria Seguro dizer que históricas vão sendo as taxas de abstencionismo. Cerca

de nove milhões de franceses não foi às urnas. Em Portugal a abstenção anda em cifras de mais de 50%. Mas não há quem se diga não democrata. É um “crime” fazê-lo, pelos vistos. Todavia, com grande “lata”, anunciam-se vitórias históricas, estrondosas, indesmentíveis e ainda com outros epítetos, num universo em que a maioria vencedora é a abstenção – cada vez mais histórica e gorda. A estes paladinos da verdade que ousaram meter caçadores, pescadores e outros mentirosos no chinelo, por indecente e má figura no uso da mentira, me vergo pela endémica incapacidade de os acompanhar, quer na qualidade, quer na quantidade. Não haverá confrade da caça e da pesca que não esteja descoroçoado com a ultrapassagem meteórica a que vem sendo sujeito. Bem feito. Se fossem todos, também, políticos, pelo menos iriam à “liguilha”. Pedro Calheiros.


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números

estrelas

140.000 É o número de botões que compõe a coleção do Museu de Silgueiros, em Viseu. Os botões especiais foram colhidos de norte a sul do país.

Carlos Salvador Professor do Agrupamento de Escolas do Viso

Ao apresentar a sua súbita renúncia ao cargo que ocupava, num momento próximo das eleições autárquicas e, ao demitir-se das suas funções de deputado municipal, a Rui Santos nada mais resta que o “mais profundo silêncio”.

Envolver uma escola, um museu e ex-alunos num ambicioso projeto de criação de curtas-metragens, foi iniciativa e aposta acolhida com êxito e desejo de dar continuidade a uma ideia inovadora.

Importa-se de responder?

O meu único contacto com as termas foi em Chaves, ainda garoto, porque ia para lá com os meus pais passar férias em casa dos meus tios e acabávamos o dia sempre a dar um passeio nas Termas e a beber um pouco daquela água milagrosa. Depois disso, felizmente, nunca necessitei de as utilizar para qualquer tipo de tratamento, pelo que não posso dizer que conheça os seus benefícios. Mas sempre ouvi dizer que fazem bem a tudo.

Raquel Rodrigues

Luís Vale

Funcionária administrativa

Operador de Radiodifusão

As termas funcionam como um bem de saúde importante, principalmente ao nível das terapias, dependendo do tipo de água termal: bicarbonatada sulfatada ou sulfurosa. Recomendo as Termas para as pessoas que têm problemas respiratórios ou reumáticos. Podem também ser vistas como um tipo de turismo de saúde sénior.

Alguns. Doenças da pele, medicina interna... Eu nunca fui frequentador, a minha mãe sim, mas gostava. Pode ser que um dia vá e acredito sem dúvida nas mais-valias das termas.

Hugo Santos

João Assis

Rececionista

Reformado

Falando de cor

Aluna da ESEN

Paulo Neto

Esta semana, discutiu-se a cor. Um coevo amigo mostrou-se espantado perante a sua irrealidade física, e mais ainda perante a geral concórdia quanto a isso. Esclarecemo-lo: no Dicionário da Porto Editora, apresenta-se, como primeira definição, “impressão que a luz difundida ou transmitida pelos corpos produz no órgão da visão”. Margarida Assis

Apostando no empreendedorismo em escolas dos municípios que integram a CIM Dão Lafões, Carlos Marta leva a outras faixas etárias o estímulo para encarar o futuro com inovação.

Conhece os benefícios do termalismo? Sim, sei que é benéfico em termos de tratamento de doenças reumáticas e do foro respiratório. Mesmo em altura de crise, quem tem possibilidades económicas, deve disfrutar deste tipo de tratamentos sem hesitar.

Pionés/Punaise

Carlos Marta Presidente executivo da CIM Dão Lafões

Rui Santos Ex-presidente da Distrital de Viseu do CDS-PP

Sendo as cores ou não materiais, existindo elas ou não, é de dar graças que as vejamos (mesmo que, perversamente, se dê essas mesmas graças a algo que não se vê). Quanto a mim, que sou do contra, está tudo trocado: a cor existe, nós não a vemos. Salvo, claro, o vermelho. Aliás, dele cabem

nos nossos olhos duas tonalidades – vermelho-semáforo e vermelho-Benfica. Mas as cores, as manchas como taças de fruta, sem simbologias ou apropriações, virgens, na sua função primordial – arrancar-nos do “Quási”, da aridez desiluminada – não vemos. E eu vou julgar que é por causa da suciedad

acumulada. A suciedad sempre turva ou esconde; o pó nos mostradores dos semáforos e o suor nos corpos dos jogadores do Benfica ultraconspurcaram os nossos olhos, subvertendo a nossa relação com a cor. Ela não é mais a nossa ilusão, a nossa sensação caprichosa; quem pertence, agora, somos nós, peões, escravos das cores. Faz lembrar o “homem da rua”, que, sem nome, toma o lugar da “rua do homem”, lamenta Mia Couto. E lamentamos nós. Se virmos bem (se víssemos bem), talvez concluamos que os problemas da sociedade são todos um: a suciedad, que nos rouba a lucidez e a cor, as quais, se víssemos melhor, não seríamos capazes de distinguir.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Diretora: Catarina Fonte

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“Cultura de risco” Passos Coelho, apesar do nome, vestindo discreta pele de cordeiro, vem mostrando atitudes de lobo. A descabida arrogância das suas últimas declarações sobre o desemprego são disso evidência. Para além dela, há crescentes tiques de um autoritarismo que não lhe é dado pela obra feita (se é que tal a concede), mas sim pela consciência enviesada do poder

(autocracia?) que o cargo ocupado pode outorgar. Dizer aos portugueses que perante os elevados níveis de desemprego adoptem “uma cultura de risco” e que o desemprego pode ser “uma oportunidade para mudar de vida”, levou até Marcelo Rebelo de Sousa a classificar esta alocução como “intervenção desequilibrada”. Estamos perante um ludíbrio

discursivo. Ademais chocarreiro. “Langage de bois” chamam-lhe os gauleses. Barthes diria “dar caução nobre a um real cínico”. Como se fossem ditos de espírito, profere aberrantes tautologias, de duvidoso gosto, nula eficácia e negativo fel. O desemprego é uma realidade estarrecedora para mais de um milhão de portugueses. Que se reflecte nos agregados familiares,

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Gerência

A tentação de Hélder Amaral? Já por estas páginas visitámos o estado da arte social-democrata e socialista e, se bem se recordam, o quadro geral nem é grandioso, nem exemplar. Relativamente ao designado “Centrão”, deixámos a opinião – válida ou irrelevante, em breve se saberá - que, por um lado, o PSD deve apostar numa figura que dê garantias de estabilidade, não arriscando muito na sua estratégia e, por outro lado, o PS terá de correr atrás do prejuízo apresentando um candidato que se afigure como o oposto do PSD e que disponha de uma frescura intrínseca. O leitor, liberto das amarras da partidarite, questionar-se-á sobre o CDS-PP. Neste momento impõe-se uma reflexão sobre o conservadorismo local. Para entender a direita local, temos de recuar no tempo até ao período 1986 – 1989, aos anos dourados do CDS-Viseu, quando a autarquia foi comandada pela mão do Eng.º Engrácia Carrilho, com a visão

estratégica de longo prazo que tanto nos tem faltado. O então desconhecido Fernando Ruas bateu Carrilho nas urnas de uma forma inesperada e herdou uma cidade com futuro. Quando, em 1992, a tragédia se abateu sobre a família com o falecimento de Manuel Engrácia Carrilho, o CDS entrou em regressão. Afastada, desde então e até hoje, do poder, a democracia cristã viseense foi-se definhando de acto eleitoral em acto eleitoral. Só em 2009 é que conseguiu mostrar frescura com a candidatura autárquica de Francisco Mendes da Silva que deixou à cidade um bom catálogo de ideias e indubitavelmente foi o mais arrojado dos candidatos na referida contenda. Primou pela diferença, apresentou uma visão renovada, atenta e fresca sobre a sociedade e política local. Já para consumo interno do partido, Francisco provou que um jovem pode saber que E. Burke não é uma marca de ferramentas de

marcenaria; provou que ser conservador, no interior, não é sinónimo de 3ª idade e uso compulsivo de suspensórios; também provou que a cultura não é pasto apenas para intelectuais de esquerda. Os eleitores, a quem a razão sempre atende, enamorados pelas virtudes do “Ruísmo” não quiseram ou não souberam entender o que era proposto pela candidatura Popular. No entanto, mesmo o eleitor mais faccioso não pôde deixar de passar ao lado de algumas propostas avançadas por Francisco Mendes da Silva, tais como a que visavam a Feira de São Mateus, o célebre contrato social ou o roteiro para a competitividade. Após estas autárquicas, entrámos directamente na ditosa crise que nos leva às legislativas do “pé no dito” a Sócrates. Chegados aqui, o eleitorado local CDS desviou o voto para que o chuto fosse grande e foi… o Eng.º Sócrates aterrou na Sorbonne, para estudar “Sciences Po”. Neste momento, voltamos ao fado do CDS,

Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Pensar o quotidiano

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

A. Gomes Professor de Filosofia Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

XII. Tirania eletiva 1. O atual governo português tem tiques não democráticos. Esses tiques englobam atitudes, decisões, conceções,… Bem sei que é um governo resultante de uma maioria de votos obtidos em eleições livres, mas isso não basta para ser democrático. 2. Vivemos, em Portugal, numa democracia representativa. Numa democracia direta, os eleitores pronunciam-se não sobre candidatos mas sobre leis ou políticas, apreciando, através de referendo, todas as questões importantes; na representativa, os eleitores escolhem os seus representantes, que são quem redige

as leis. Presume-se que os representantes dos eleitores sejam profissionais, isto é, pessoas com conhecimentos superiores aos da “populaça” em domínios importantes para a governação; o objetivo é que para os problemas sejam encontradas soluções inacessíveis a um não especialista. Um dos problemas reconhecidamente urgentes do nosso tempo português é o desemprego. Que soluções tem proposto este governo? O convite à emigração, com indicações (do primeiro ministro) de preferenciais destinos (Angola, Brasil,…) e áreas

(ensino, tecnologias de informação e do conhecimento…). Só que, para descobrir estas soluções, os portugueses não precisam de governantes profissionais: a “populaça” conheceas bem (até por tradição e desde os anos 60 do século passado) e tem já estado a “executá-las”, por “livre iniciativa”. 3. A democracia é, diz-se, o governo do povo, pelo povo e para o povo. É complexo determinar o que significam estas três condições, em particular a terceira (“para o povo”), aplicadas à democracia representativa: havendo, inevitavelmente, interesses contraditórios, o que é “governar em


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desmesurando esse número. Tentar tapar o sol com a peneira e estes “ditotes” demonstra falta de sentido de Estado mas, mais grave ainda, dá-nos a imagem de um primeiro-ministro que, não resolvendo os problemas, os agrava fazendo deles motivo para discursatas inábeis e desajustadas da realidade. As últimas duas décadas têm-nos afastado do mundo real. A emergência da realidade virtual começa a ser

as fileiras azuis desguarneceram-se e a dinâmica eleitoral perde-se! A figura central deste pequeno partido que quase se assemelha a uma família, tem sido Hélder Amaral. Qual patriarca, tem mantido a máquina partidária familiar a trabalhar. Hélder, reconhecido pela sua coerência e capacidade de trabalho em nome de Viseu, tem assumido cada vez maior protagonismo a nível nacional, tendo porventura imprudentemente descurado as questões locais. Com a detonação da “bomba nuclear” que foi a demissão precipitada, eventualmente despropositada, mas seguramente fora de tempo de Rui Santos, o Partido enche-se de vazio. Os eleitores Viseenses voltam a sofrer mais uma traição ao seu voto. Mas será esta traição comparável com a dos Socialistas? Rui Santos afirma abandonar de vez a vida política, ao contrário dos socialistas que apenas trocaram Viseu por “um pote de mel”. No entanto, em política não basta ser e o CDS terá de fazer as pazes entre os “irmãos” desavindos, assim como com o eleitorado. Em artigos ante-

proveito dos cidadãos”? Seja como for, as nossas democracias estão cada vez mais próximas de tiranias eletivas. Não vejo outra leitura possível para um fenómeno cada vez mais comum e aceite: os candidatos apresentamse a eleições com um programa que depois é contradito na governação. Uma característica essencial na distinção entre democracia e tirania são as eleições; mas na condição de as eleições legitimarem programas de ação e não apenas pessoas. Não vejo nenhuma diferença substancial entre o tirano que governa sem eleições e o governante eleito que go-

levada muito a sério por alguns cidadãos. Grave é quando têm responsabilidades políticas relevantes. E tentam induzir os governados à ilusão. Ou à ficção. Por palavras. Que não pagam o pão-nosso-de-cada-dia. E quando os indignados os vaiam, em vez de contritos se arrependerem, arvoram um ar de incompreendida superioridade, mais consentâneo a marcianos nos Jerónimos do que a um primeiroministro em S. Bento.

riores, referimos que este CDS-PP podia ser a flor que nasce no meio do estrume! No entanto, os últimos desenvolvimentos provam que no jardim do CDS a falta de sol não permite que as flores se desenvolvam. Esta falta de sol derivará do facto do CDS não ter peso na sociedade civil. Essa entidade vaga que é o Viseense comum não consegue identificar quatro rostos do CDS local. Ao contrário do PS e do PSD, à excepção de Hélder Amaral, nenhuma outra voz conservadora debate a cidade. Neste momento resta ao CDS escutar e compreender a sociedade civil e avançar a todo o gás. Há que, de modo célere,

verna contra o programa que apresentou aos eleitores. Comportamentos como a subida de impostos e o corte de vencimentos, contra todas as promessas eleitorais, não é, infelizmente, característica exclusiva do presente governo. Mas há uma “novidade” na sua atuação que considero particularmente grave, na perspetiva da democracia: a justificação do secretismo com que decretou a suspensão de reformas antecipadas. Com esse secretismo, o governo fintou a “populaça”; ganhou uns milhões de euros, mas perdeu a legitimidade da atuação democrática: como pode estar democratica-

de novo plantar, regar e tratar do partido para que rapidamente a sua beleza se faça sentir dando cor à política local e servir de contraponto ao poder como oposição que agora fica mais vazia. Entretanto, da Praça do Município, Ruas agradece que na fase final, onde o rabo é sempre mais difícil de esfolar, ninguém lhe chegue fogo… Oscar Wilde afirmava que era capaz de resistir a tudo excepto à tentação. E agora CDS? Vão resistir à tentação de um pequeno papel numa qualquer coligação? Vão reorganizar-se, vão fazer das fraquezas forças indo ao encontro da sociedade civil para ai recrutarem novas ideias e novas gentes que

mente legitimada uma atuação propositadamente escondida do povo? 4. Sobre o povo inglês, escrevia Rousseau, no século XVIII que “acredita ser livre, mas está redondamente enganado; só é livre durante as eleições parlamentares. Mal os deputados são eleitos, a escravatura passa a vigorar e o povo fica reduzido a nada. O uso que faz dos escassos momentos de liberdade mostra bem que merece perdê-los”. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/tiraniaeletiva/)

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

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ajudem a pensar diferente a cidade? Vão celebrar um alargado “contrato social” com os Viseenses ou decalcar a “partidarite do caciquismo” do “Centrão”? Vão pensar no longo prazo ou dar-se por satisfeito com o presente próximo que apenas serve para contabilidade imediata? Nota final: Só foi possível o olhar crítico sobre os três principais partidos desta cidade graças à visão analítica e esclarecida do Miguel Fernandes (tribuna.viseu.blogspot.com), parceria que não se dispensa pelo que para o próximo artigo reservamo-nos ao direito de fazer um breve resumo do quadro actual, perorar sobre uma possível candidatura independente ou coligação e até investir sobre a esquerda local. Será um artigo de coleccionador. Não se esqueçam que este fim-de-semana, organizado pelo Museu do Caramulo, se realiza o “Espírito do Caramulo”. Nós, tal como largas centenas de Viseenses, andaremos por lá, pode ser que o vento das serranias de Tondela nos apresente alguma surpresa… ou quem sabe, refresque a careca do Hélder Amaral!


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abertura

fotos ∑ Nuno André Ferreira

A António Lopes Pires, responsável pelo museu

O regresso ao passado... um Museu do presente Quem entra na freguesia de Silgueiros e corta para a aldeia de Paços não espera encontrar, no final da estrada em sentido descendente, os tesouros do Museu Etnográfico de Silgueiros. O espanto é maior quando descobrimos que foi no ano de 1978 que abriu as portas. “Nessa altura, o objetivo não era ser conhecido como Museu, mas sim como um desejo de acolher e guardar todos os aspetos da cultura tradicional dos povos desta região”, disse o responsável António Lopes Pires, de 79 anos. Contudo, a recolha de diversificados artefactos, livros e objetos, que começou pouco a pouco, ganhou de tal forma expressão que “o acervo justificou um local para exposição”. Inicialmente,

foi chamado de Coleção Etnográfica, mas dado o seu volume acabaria por apelidar-se de Museu. “Sobretudo quando o objetivo foi conceder a este espaço as condições adequadas para as peças que aqui vivem, porque um Museu não pode ser uma arrecadação de peças, há exigências do espaço que devem ser respeitadas”, explicou o antigo inspetor do Ministério da Educação. Hoje, o Museu de Silgueiros tem milhares de peças representativas de memórias importantes e intemporais do povo e da cultura tradicional da região de Viseu. Vestimentas, interiores e exteriores, complementos do traje, desde sombrinhas, bolsas de senhora, luvas, lenços, óculos, monóculos. Objetos de tou-

cador, o ciclo do linho, utensílios de diversas profissões, utensilagem doméstica, a luminária, com cadeeiros, candeias, lampiões. Os barbeiros, as barbas e os cabelos, a religiosidade, as medalhas, moedas e notas, as diversas fotografias, nomeada mente de f ig uras ilustres que hoje dão nome às ruas de Silgueiros, o tabaco, os isqueiros e os fósforos, brinquedos infantis, instrumentos musicais de tradição popular, a casa de habitação com as demais divisões e um conjunto imenso, variado e diversificado de botões. Uma das maiores coleções do museu é a dos botões. Recolhidos de norte a sul de Portugal, das várias regiões, desde há mais de 30 anos, formam um conjunto interessante e valioso, onde

há muitos exemplares belos e outros raríssimos. No total, já ultrapassa os 140 mil. Os primeiros botões usados pelo Exército Português, feitos com unha de cavalo, foram os que mais impressionaram. O Museu de Silgueiros é notável e desperta a curiosidade dos mais novos, uma vez que se podem encontrar máquinas de costura do início do século XX, ferros de engomar que funcionam a álcool, roupa interior de homens e mulheres com particularidades que fazem com que viajemos para realidades tão diferentes das de hoje, mas é também um recordar para os mais velhos, que relembram os utensílios e os métodos tradicionais com que as mães os curavam de uma gripe, por

exemplo, como ouviam música ou escreviam na escola. Por falar em escola, António Lopes Pires sente alguma mágoa pelo facto de atrair poucos alunos ao Museu. “As escolas deviam ter disponibilidade para vir mais vezes visitar-nos”. De todas as peças, o responsável e fundador garante que “apenas 1 por cento não entrou no espaço pela sua mão”. Ainda assim, “como em todos os museus do mundo, há três maneiras de ter peças. Doadas, compradas ou roubadas”, lembrou. Lopes Pires não esquece as ofertas e recorda com especial carinho uma senhora, que depois de oferecer umas peças de linho do início do século XX bordadas pela mãe disse: “agora, já posso morrer descansada”. A nexado ao espaço, existe uma biblioteca que foi criada para estar ao serviço do Museu. “Temos muitos manuais usados por jovens universitários e não só, que vêm à procura de material para fundamentar as suas teses de mestrado”. Todos

os livros foram tratados para elucidar, com toda a certeza, qualquer estudioso. “Sabemos em que livro está determinado tema e até o número da página, é um pormenor, mas nem todas as bibliotecas nacionais têm”, destacou. O Museu está inserido na ASSOPS – Associação de Passos de Silgueiros. Esta é uma instituição de solidariedade social que consagra a vertente cultural, que por sua vez deu origem à social. Contudo, “os dinheiros da cultura não se misturam com os dinheiros da solidariedade”, palavra de António Lopes Pires. Em jeito de conclusão, o responsável abordou o estado da cultura e referiu, sem hesitar, que “o que falta é o povo português habituar-se, desde pequeno, a visitar museus e a ter interesse pela cultura”. Com tristeza diz que “a Câmara de Viseu é a única instituição que ainda vai ajudando, monetariamente e com a execução de protocolos”. Tiago Virgílio Pereira


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MUSEU DE SILGUEIROS | ABERTURA 7

18 | maio | 2012

Museus de Viseu abrem portas para a festa do ano Viseu volta a associar-se ao Dia Internacional dos Museus, 18 de maio, com a III Festa dos Museus, que começou ontem, dia 17 e prolonga-se até domingo, dia 20, proporcionando visitas guiadas, percursos, animação de rua, peças de teatro, exposições e o lançamento de novos projetos culturais. Os museus Grão Vasco, o Tesouro da Misericórdia, o Tesouro da Sé, o recém-inaugurado Museu do Quartzo e, este ano pela primeira vez, o Museu Etnográfico de Silgueiros integram o “mapa” que diversas entidades da cidade ligadas a esta área traçaram para marcar a festa, através de um projeto liderado pela Câmara Municipal. O vice-presidente da autarquia, Américo Nunes referiu na apresentação, que o programa desta edição visa “dar visibilidades aos museus de Viseu”. O autarca lembrou a “opção política” do município em criar, através de parcerias,

condições para potenciar os espaços museológicos do concelho, “dando-lhes visibilidade nacional”. O diretor do Museu Grão Vasco reforçou a ideia base do tema escolhida para a edição deste ano a nível internacional, da necessidade de os museus se adaptarem ao mundo em mudança criando novos desafios. “Esta é a oportunidade para se repensar os museus na sociedade em termos de educação e de qualidade de vida”, adiantou Sérgio Gorjão. Depois de uma quintafeira com atividades entre as 10h00 e as 21h30, nesta sexta-feira, Dia Internacional dos Museus, os principais museus da cidade, vão estar abertos até às 23h00, com entrada gratuita. No Museu Grão Vasco, as portas abrem-se em particular às crianças das escolas durante a manhã. À noite, o destaque vai para a Sé Catedral, onde haverá o lançamento da coleção filatélica “Rota das Catedrais”, às 21h00, seguido de um

concerto de canto e órgão por Cristina Aguiar (soprano) e Edite Rocha (organista). No museu Tesouro da Misericórdia abre-se o ciclo “Peça do Mês: São Teotónio”. Este é um dos espaços que surge com destaque na edição deste ano da Festa dos Museus. O diretor, Henrique Almeida, sublinhou que a iniciativa vai “projetar o museu à população local”, ao reconhecer que “as pessoas de Viseu ainda não estão voltadas” para o Tesouro, já que grande parte dos visitantes são estrangeiros e a segunda fatia vem de fora do país. No sábado, os espaços museológicos vão estar igualmente abertos até às 23h00.Neste dia destaque para os momentos deixados pelo projeto de animação de rua “Visitas Bem Passadas: Personagens Históricas de Viseu” da associação Zumzum, a partir das 20h30. O programa-se prolonga-se até domingo. EA

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8 entrevista ∑ Paulo Neto foto ∑ Nuno André Ferreira

Jornal do Centro 18 | maio | 2012

à conversa

“O Turismo representa um instrumento decisivo para o desenvolvimento local, na Região Centro, em 2011, significou mais de 187 milhões de euros de receitas” Quem é Pedro Manuel Monteiro Machado? Mestre em Ciências de Educação pela FPUC; Vice-Presidente na Câmara Municipal de M o n t e m o r- o - Ve l h o e Vereador a tempo a inteiro no mandato 2002/05, tendo-lhe sido atribuído os pelouros de Educação, Acção Social, Cultura, Associativismo, Comunicação, Juventude e Tempos Livres, Ambiente, Saúde; Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Local, Dr. José Cesário, no XVI Governo Constitucional; Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro. Eleito Presidente da Associação para O Desenvolvimento e Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional (ARPT). Vereador e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em 11 de Outubro de 2009 – para o mandato 2009/2013, tendo tomado posse a 31 de Outubro de 2009, na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.

Como vice-presidente da câmara de Montemor e não se recandidatando o actual presidente, há quem fale muito no seu nome. Qual a sua posição face a uma possível candidatura à autarquia?

Estou a cumprir o meu mandato à frente do Turismo Centro de Portugal que, em circunstâncias normais, termina em Novembro de 2012. Qualquer decisão so-

bre o município de Montemor-o-Velho cabe em primeira instância aos órgãos concelhios do partido e, em segunda instância, tem muito a ver com aquela que vier a ser a Referência do Mapa do Turismo Regional e Nacional, deixando para depois dessa data qualquer decisão sobre a matéria. O futuro do Turismo Centro de Portugal consolidado que está na estratégia que leva cerca de quatro anos, quer do ponto de vista da afirmação da Marca Centro, quer do reconhecimento institucional da mesma marca, nunca poderá ser decidido ou avaliado por um único protagonista ou partidos políticos, uma vez que, a meu ver, o sucesso que conquistámos, se deveu em boa parte, à capacidade de diálogo com todos os autores, quer políticos, quer empresários, quer instituições e esta correlação não pode ser feita à mesa de qualquer uma das forças partidárias, seja ela do arco do poder ou da oposição.

norama nacional esta marca, exige pelo menos uma década. Quando projectamos uma marca há pelo menos três questões às quais a marca tem de responder: 1ª Pelo que é que queremos ser conhecidos? 2ª Como é que nos podemos destacar da “multidão”? 3ª Que pensamentos e sentimentos queremos que venham à mente das pessoas quando estão expostas ao nome da marca? Razão pela qual, serão necessários pelo menos dez anos para que a Marca Centro possa responder, de facto, a estas três questões. Esta é a minha preocupação… Que opinião tem sobre o facto de não ter sido nomeado Secretário do Estado do Turismo, como era para muitas pessoas do sector, dos Municípios e dentro do seu próprio partido (PSD) o mais natural?

Com naturalidade. E sinto-me até lisonjeado com o facto de alguns o terem pensado. Essa é uma escolha que cabe ao primeiro-ministro, que na devida altura É verdade que pode ficar no faz as opções que considera Turismo do Centro, consoli- mais ajustadas ao exercício dar todo este trabalho e mais e funções que os cargos exitarde, como já foi manifesta- gem, mas também nunca do por conimbricenses, ser olhei para o exercício desta candidato a essa cidade que função como um trampobem conhece e onde reside lim para exercer esse lugar. há muitos anos?

É verdade que posso de facto abraçar este desafio que é um trabalho que está longe de estar acabado. A afirmação e consolidação de uma marca turística leva décadas a colocar, quer no mercado, quer no circuito da distribuição, quer, finalmente e o mais importante, na memória do consumidor. A Marca Centro tem apenas quatro brevíssimos anos de existência e é minha opinião de que induzir na Região Centro e no pa-

O que aconteceu para a Secretaria de Estado ser entregue ao CDS?

Objectivamente, um governo de coligação com distribuição de pastas pelos dois partidos que suportam essa mesma coligação, tendo sido atribuído ao CDS a pasta do Turismo, o que não era novidade porque no XVIº Governo da República, Telmo Correia foi ministro do Turismo num governo de coligação, sendo o primeiro-ministro

Santana Lopes. Partilha a sua direcção com personalidades oriundas da região de Viseu, a saber: Jorge Loureiro, Adriano Azevedo e José Arimateia. Como avalia o trabalho por eles desenvolvido neste contexto?

Em duas dimensões perfeitamente distintas. Uma de carácter profissional, pela qual reconheço a Jorge Loureiro e Adriano Azevedo, ex-dirigentes da exRegião de Turismo Dão-Lafões, a mesma competência, o mesmo empenho e a mesma vontade de valorizar a marca Viseu e Dão Lafões num contexto de uma região agora alargada e a afirmação de uma marca que ajuda a consolidar a Marca Centro de Portugal. No plano pessoal, dar público testemunho da amizade, da lealdade e da cumplicidade com que, ao longo destes três anos e meio, pude contar com eles. Ao José Arimateia o reconhecimento de um gestor de um dos grupos de referência no panorama regional-nacional e internacional, como é o caso do Grupo Visabeira, bem como a agradável surpresa de, tendo-nos conhecido há relativamente pouco tempo, poder ter um amigo e um defensor acérrimo do Centro de Portugal. Como comenta o trabalho e interacção dos Municípios e os seus Presidentes de Câmara do Distrito de Viseu, com os projectos e trabalho propostos e liderados pelo Turismo do Centro?

Os municípios têm hoje um papel crucial na defesa, estruturação, consolidação e principais promotores do desenvolvimento local e intermunicipal, alavancando o sector do Turismo. São os

responsáveis pela qualificação do espaço público – factor decisivo para a atractividade de um destino turístico – pelo facilitar das dinâmicas empresariais e da instalação de equipamentos públicos e privados – factor decisivo para a competitividade do destino turístico – na implementação de políticas municipais que promovam a defesa, salvaguarda e a requalificação do nosso património cultural, construído, natural, arquitectónico, etc., recursos sem os quais não podemos implementar uma verdadeira estratégia de promoção turística do território. Exige-se, por isso, que os autarcas do século XXI tenham esta percepção de que o Turismo representa, hoje, um instrumento decisivo para o desenvolvimento local e que no caso da Região Centro, em 2011, significou mais de 187 milhões de euros de receitas. Refiro, a

título de exemplo, o caso do presidente Fernando Ruas, com quem foi possível estabelecermos uma parceria decisiva para a melhoria significativa das condições de informação turística na cidade de Viseu, ou do presidente Carlos Marta, com quem foi possível trabalharmos um novo paradigma no que diz respeito ao envolvimento da Comunidade Intermunicipal DãoLafões, nesta aposta estratégica que é o Turismo. Que projectos Turísticos de grande dimensão gostaria de estimular, conjuntamente com os vários agentes públicos e privados nesta região de Viseu?

Em primeiro lugar gostaria de que as parcerias público-privadas que estabelecemos para o sector do Turismo pudessem acrescentar valor económico a essas empresas, no sentido de contribuírem para


PEDRO MANUEL MONTEIRO MACHADO | À CONVERSA 9

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da e da história do mítico Viriato, temos uma matriz absolutamente distintiva na oferta turística nacional e internacional. Que considerações lhe merece o trabalho desenvolvido e de pareceria da CIME-DÃO LAFÕES, liderada por Carlos Marta?

a melhoria significativa dos indicadores do emprego e da qualidade de vida daqueles que diariamente trabalham neste sector. A experiência dos últimos quatro anos que estabelecemos com a Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, sediada na Casa Amarela, em Viseu, tornou possível o envolvimento de cerca de 170 empresas da Região Centro que, fruto desta parceria entre o sector público local e o sector privado, potenciasse um orçamento de cerca de um milhão de euros por ano para a promoção externa, do qual o Turismo de Portugal foi responsável pela injecção de cerca de 800 mil euros, graças ao esforço de 100 mil euros da Turismo Centro e 100 mil euros das empresas da região. Criámos hoje uma rede para a valorização e promoção do sector do Turismo, que assenta

nesta parceria entre as empresas do sector, simultaneamente beneficiárias, mas também investidoras, e no organismo público regional que, em conjunto, definem estratégias, instrumentos promocionais, mercadosalvo e plano de acção. É evidente que enquanto responsável pelo Turismo regional, reconheço a necessidade de potenciarmos eventos de carácter nacional e internacional que, para além da afirmação e promoção de destinos e dos nossos produtos turísticos, nos podem posicionar nos circuitos da procura interna e da procura externa para o Centro de Portugal. Falo, em concreto, de concertos musicais, grandes certames nacionais e internacionais, tais como gastronómicos e/ou de moda e desporto, que captam a atenção, quer dos médias generalistas, quer da imprensa da especialidade.

A Sub-Marca “Viseu-Dão Lafões” tem no contexto da Marca Regional “Centro de Portugal”, condições de afirmação com autonomia, capacidade de influência e peso específico?

A marca Dão-Lafões deunos a oportunidade, nestes três anos e meio que levamos de exercício, de podermos contar com novos e qualificados empreendimentos, sobretudo oriundos da iniciativa privada, em que o Grupo Visabeira naturalmente se destaca, reforçado por uma marca distintiva como é caso dos vinhos do Dão, e aqui uma referência clara à CVRDão e ao dr. Arlindo Cunha, com quem foi possível agilizarmos muitas acções, bem como o trabalho desenvolvido pelos autarcas, no esforço de requalificação de zonas históricas, instalação de novos equipamentos, o caso de Viseu em que é visível e notória uma ima-

gem de uma cidade moderna, contemporânea e acessível, ou, exemplo da parceria com Santa Comba Dão e Tondela, com a construção da Ecopista do Dão, que nos coloca no circuito da captação de novos nichos de mercado, como é exemplo o cicloturismo, a par de uma gastronomia diferenciadora que anualmente atrai milhares de turistas. Prova dessa notoriedade da Marca Dão-Lafões e do seu contributo para o reforço do Centro de Portugal foi a realização do maior congresso nacional de Turismo – APAVT – nos dias 1, 3 e 4 de Dezembro, que trouxe a Viseu mais de 500 profissionais do Centro de Portugal num importantíssimo eixo de intervenção turística, como é o caso dos congressos e seminários. Se somarmos a estes exemplos equipamentos como o Museu Grão Vasco ou toda a narrativa em volta da len-

Com a CIM Dão-Lafões foi possível estabelecermos um novo paradigma na abordagem deste sector, em particular na criação de condições para assumirmos o Turismo como um factor de desenvolvimento económico, mas também numa nova abordagem na mentalidade dos decisores autárquicos, na forma como abordam este sector. Entre outros exemplos destaco o vereador Guilherme Almeida, no município de Viseu, a par do seu presidente, bem como outros presidentes de câmara desta Comunidade, com quem foi possível trabalharmos. Realço, no essencial, o dinamismo e um espírito críticos na transformação de recursos em produtos turísticos que há alguns anos atrás não teria sido fácil implementar. Desta boa relação foi possível uma participação decisiva na última edição da Bolsa de Turismo de Lisboa, que nos ajudou a conquistar o estatuto de Destino Convidado Bolsa de Turismo de Lisboa 2013, o início do processo de Qualificação do Cabrito da Serra do Caramulo, com fortes impactos económicos, quer para a fileira da restauração, quer para a fileira dos produtores e da comercialização e ainda o lançamento de uma nova imagem, mais moderna, mais apelativa e mais competitiva para a região de DãoLafões que, seguramente num período não muito longínquo trará os seus benefícios. Como vê a reforma anunciada para o sector do Turismo e quais as consequências daí advenientes na promoção interna e externa?

Urgente. Necessária e a pecar por tardia. No âmbito da promoção externa defendemos uma gradual agregação entre a actual Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal para os mercados externos, que tem de-

senvolvido ao longo destes últimos cinco anos um trabalho assinalável (pouco visível no contexto daquilo que é a sua publicidade na região) mas determinante para a afirmação da região de Viseu e do Centro de Portugal nos mercados externos, entre eles Espanha, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Benelux e Brasil, responsável pelos números que sucessivamente temos vindo a atingir e que em Fevereiro de 2012, com 7,2% de crescimento, ao colocar na 1ª região a nível nacional a crescer, em termos de dormidas e de receitas turísticas, essa agregação, dizíamos, com a entidade Regional Turismo Centro de Portugal, responsável pela promoção interna e valorização dos produtos turísticos da região, por forma a estruturarmos uma resposta mais eficaz na valorização da Marca Centro de Portugal. Esta reforma vem dar resposta ao desafio de podermos planear e implementar uma estratégia coerente para os produtos e marcas da Região Centro NUT II, que nesta data se encontram dispersos dentro da mesma NUT por três organismos autónomos (Pólo da Serra da Estrela, Pólo Leiria-Fátima e Turismo do Centro) criando fragmentação de produtos turísticos (Ex: Aldeias de Xisto e Aldeias Históricas), descontinuidade do território (Serra da Lousã e Serra da Estrela) e mais grave, do nosso ponto de vista, desarticulação entre o território promovido no seio da agência para a promoção externa e o destino promovido pela Turismo Centro de Portugal. Num tempo de fortes constrangimentos orçamentais e num aproveitamento máximo de todos os recursos técnicos, materiais e financeiros, urge uma referência que possa colmatar os défices apresentados e potenciar novos recursos para aquela que é a função principal dos organismos regionais de Turismo, a saber: promoção de marcas e produtos; valorização de recursos e das parcerias; implementação de dinâmicas públicas e privadas que promovam a coesão e o desenvolvimento social e cultural.


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região

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Filipes Nunes fala aos militantes PS∑ Eleições de 2 de junho para a concelhia de Viseu com duas candidaturas O candidato à Comissão Política Concelhia do PS Viseu, Filipes Nunes, apresentou-se no sábado aos seus apoiantes com “uma candidatura de mudança”, disposto a trabalhar para que “o PS se torne a primeira força política no concelho de Viseu”. Rodeado de alguns históricos do partido, como Rui Santos e Paulo Simões e acompanhado de muito de perto por Alexandre Azevedo Pinto, recentemente aceite no partido, Filipe Nunes compôs a sala da Assembleia Municipal de Viseu no solar dos Peixotos com muitas caras novas, alguns curiosos e poucos socialistas do chamado núcleo duro do partido. Apenas o deputado, José Junqueiro, antigo presidente da Federação Distrital do PS se juntou, a meio da sessão, para ouvir Filipe Nunes da segunda fila da plateia. Foram entrando de cravo vermelho oferecido à porta e o encontro animou. Filipe Nunes sublinhou que a sua candidatura “não é nem nunca foi contra ninguém é apenas contra o conformismo” e traçou como forte linha de ação no seu projeto “reafirmar o PS, Ganhar Viseu”, vencer as eleições autárquicas na

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Candidato ofereceu cravos vermelhos aos participantes e apelou à “mudança” Câmara de Viseu, em 2013. “O grande objetivo a que nos propomos com esta candidatura é construir um programa político que suporte uma candidatura ganhadora para as próximas eleições autárquicas, no concelho”, reforçou. Filipe Nunes vai ainda, caso seja eleito, promover reuniões descentralizadas da comissão política, criar o laboratório de ideias do PS, formar estruturas locais do partido nas freguesias, implantar o gabinete de apoio autárquico, entre outras medidas. A “mudança”, tantas vezes referida pelo candidato, é defendida igualmente para dentro do partido: “Importa ter como assente

que não há líderes iluminados que têm todas as soluções certas, até porque dolorosas experiências passadas nos têm vindo a mostrar ao que nos conduzem os seguidismos acríticos”, alertou. Rui Santos é o mandatário da candidatura de Filipe Nunes. Como mandatário da Juventude Socialista, o candidato escolheu Vitor Simão. As eleições para a concelhia do PS Viseu estão marcadas para 2 de Junho. Lúcia Silva, a atual presidente daquele órgão partidária, recandidata-se ao cargo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

O regresso de Hélder Amaral Nuno André Ferreira

Os presidentes de 25 das 26 Juntas de Freguesia do concelho de Tondela, todos eleitos pelo PSD, rejeitaram a extinção ou fusão de qualquer uma das freguesias admitindo que “podem vir a ser tomadas medidas como a entrega das chaves da junta ao presidente do município ou a demissão coletiva”, disse Abílio Santos, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha. “Apelamos ao Presidente da República para que, num ato de salvaguarda da coesão nacional e na defesa das populações, sobretudo aquelas que são mais afetadas com o problema da interioridade, não promulgue esta lei”, reforçou. De fora desta tomada de posição ficou o presidente da Junta de Freguesia de Canas de Santa Maria, João Carlos Figueiredo, que é também o líder da concelhia do PSD e deputado na Assembleia da República. Os presidentes de junta entendem que “o modelo aprovado pela Assembleia da República não traduz qualquer benefício para as populações, nem qualquer ganho para o erário público, dada a forma zelosa e patriótica” como são geridas as receitas, sobretudo as das freguesias mais pequenas. Neste âmbito, ameaçam “denunciar à Comunidade Europeia a farsa” que representa esta lei, porque “vai traduzir-se num aumento de custos para os já fragilizados cofres do Estado”. TVP

Emília Amaral

TONDELA UNE-SE CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS

necessárias ao desempenho do mesmo, quer condições políticas, as mais relevantes, quer pessoais e de saúde que só pessoalmente importam”. O anúncio da decisão foi publicado na sua página do facebook, no domingo, dia 13, e terá sido anunciado a meio da semana passada, durante uma reunião da comissão política. Na mesma nota, Rui Santos informa que vai abdicar do lugar de deputado na Assembleia Municipal de Viseu e que, a partir de agora, se remeterá “ao mais profundo silêncio sobre o partido, a sua vida política distrital e nacional”, exceto se estiver em causa a sua honra e o seu bom nome. Contactado pelo Jornal do centro, Rui Santos escusouse a prestar declarações. A demissão de Rui Santos obriga a eleições na distrital, que Helder Amaral confirma serem em breve, por haver processos laterais como o da preparação das eleições autárquicas. Sem grandes comentários, o deputado diz que apenas o surpreendeu e o “deixa triste” a demissão do cargo Demissão. O presiden- de deputado da Assembleia te da Distrital de Viseu do Municipal, por não entenCDS-PP, Rui Santos demi- der “a menos que haja ratiu-se do cargo por “enten- zões políticas que se descoder não reunir as condições nhecem”. EA

O deputado do CDS-PP, Hélder Amaral admite regressar à liderança da Comissão Política Distrital e não exclui uma candidatura à Câmara de Viseu nas eleições autárquicas de 2013. Confrontado com o futuro do partido no distrito, face à demissão de Rui Santos, esta semana, de presidente da distrital de Viseu, o também vice-presidente da bancada parlamentar do CDS é claro: “Entre Viseu e Lisboa opto sempre por Viseu”. Para o deputado, “o partido não vai cair na rua” e ser candidato à distrital “é uma possibilidade”: Não sou a solução do problema, mas tenho a noção que posso contribuir e represento uma grande responsabilidade no partido”. Questionado se esse será o primeiro passo para uma candidatura à Câmara de Viseu nas eleições do próximo ano, Hélder Amaral adianta que uma coisa não leva à outra, mas deixa em aberto essa possibilidade: “O CDS tem três boas soluções para a Câmara de Viseu e eu não me excluo dessas soluções”.



Jornal do Centro

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MOSTRA DA CEREJA DE PENAJÓIA EM LAMEGO

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Indesejáveis aromas de fermentação Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

Nuno André Ferreira

Os Amigos e Produtores da Cereja da Penajóia e a Câmara Municipal de Lamego promovem, sábado e domingo, a 2ª Montra de cereja da Penajóia em plena Avenida Dr. Alberto de Sousa. A ideia é divulgar e oferecer a quem visita o concelho, momentos de degustação de um fruto com características muito especiais. “A cereja é um dos símbolos da freguesia da Penajóia e um dos alicerces da sua econom ia . Ca racteri zase, independentemente da sua qualidade e sabor, por ser das primeiras a aparecer nos mercados, marcando o desabrochar da produção frutícola da região do Douro”, adianta o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes. Pa ra d iv u lga r to das as potencialidades gastronómicas deste fruto, os alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro-Lamego vão apresentar o workshop “Cereja, Vinhos e Espumantes”, convidando as pessoas a degustarem o resultado final destas experiências. EA

Opinião

A Convidados e anfitriões brindaram ao sucesso do Turismo do Centro de Portugal

Tondela despediu-se de Viseu de barriga cheia Welcome Center ∑ Pedro Machado apelou à criatividade das confrarias Tondela exibiu-se durante cerca de duas semanas e meia, no Welcome Center de Viseu, e, a terminar, foi anfitriã de uma degustação dos produtos típicos da região. “Esta promoção do território de Tondela, culmina com a prova de produtos endógenos muito apetitosos”, referiu Pedro Adão, vereador do desenvolvimento económico e turis-

mo da Câmara de Tondela. Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal, também esteve presente e destacou a importância do Welcome Center como um “espaço que deve ser partilhado por todos os municípios, uma vez que têm um papel decisivo enquanto agentes dinamizadores”. O reforço da marca “Centro de Portugal”, através

da gastronomia e dos vinhos foi outro dos destaques. Pedro Machado apelou ainda à criatividade e, devido à presença da Confraria dos Carolos e Papas de Milho, falou da importância das confrarias a nível institucional, económico e da potenciação do produto que juram defender. Tiago Virgílio Pereira

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7ª Caminhada de solidariedade

Vem caminhar e ajuda as crianças diabéticas (Pediatria do Hospital de S. Teotónio)

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A melhoria registada nos vinhos portugueses encontra-se alicerçada em diferentes pilares que se complementam. Por um lado, numa viticultura e enologia que passaram de arcaicas e rudimentares, a eficientes e racionais; por outro, num conhecimento edificado numa componente empírica que evoluiu vincadamente a científica. Nos dias de hoje, tudo se pode monitorizar, desde a adubação, teores de água no solo e sua disponibilidade, até à medição da capacidade fotossintética, apenas para citar alguns aspectos. Novos sistemas de condução e de poda foram implementados e monitorizados ajuizadamente, com a utilização de castas devidamente seleccionadas. Todos estes avanços, que vão desde o domínio fisiológico até ao tecnológico, foram cimentados no conhecimento e investigação realizados nesta área, procurando sempre que possível preservar a valência empírica. Se todos estes aspectos são de relevante importância, o inigualável avanço registado na enologia incidiu essencialmente na actual diversidade de enzimas e leveduras seleccionadas e desenvolvidas para a obtenção de vinhos com características bastante distintas. Os equipamentos são cada vez mais eficazes, com um conjunto de soluções amplas e distintas. A utilização de redes de frio e calor para o correcto controlo dos processos fermentativos passou a generalizarse e as repercussões são por demais vincadas nos vinhos. Nos dias de hoje, todo o conjunto de soluções preconizadas fica apenas condicionado à disponibilidade monetária que cada produtor possui. Este é provavelmente o factor mais determinante de todas as variáveis a equacionar. Quanto se está disposto a

investir? Como? Qual a rentabilidade a esperar? Neste sentido, a probabilidade da ocorrência de aromas indesejáveis nos vinhos passou a constituir uma raridade. No entanto, e embora seja já difícil a comercialização de vinhos com defeitos acentuados ou francamente perceptíveis, é possível a ocorrência de pequenos desvios que podem comprometer o produto final. Mais do que relatar como esses aromas aparecem, vamos apenas centrarnos na sua descrição. Aromas com os seguintes descritores: água estagnada, couves podres, borracha, ovos podres, cebola crua, alho, couve cozida, couve-flor, cavalo, estábulo, couro, penso e vinagre, entre outros, podem ainda ocorrer. Estas narrações dos descritores podem estar sempre imbuídas de uma carga subjectiva, uma vez que as percepções variam e muito, em função dos provadores e do seu conhecimento. Estes percalços podem resultar de acidentes fermentativos com as mais variadas causas e provavelmente advêm de produtores que, não estando dispostos a pagar um serviço a um enólogo, e depois de ouvirem e lerem algumas linhas dos livros, basicamente aplicam sempre a mesma receita sem saberem muito bem o que estão a fazer. Se já resultou porque é que não resulta de novo? Por norma a solução para estes problemas não é muito difícil de aplicar. Também para estes casos, e à semelhança do que se passa connosco, nós técnicos também nos valemos dos nossos Aspegic®, Ben-u-ron®, Brufen® e antibióticos para resolvermos estas situações, mas nestes casos já não há lugar à excelência, remedeia-se e muito.


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VISEU | SANTA COMBA DÃO | S. PEDRO DO SUL | REGIÃO 13

18 | maio | 2012

Nuno André Ferreira

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A Donativo foi entregue na loja Vista ALegre

Visabeira doa 1450 euros Confraria de Santo António∑“Muito agradecida com gesto solidário” A Vista Alegre Atlantis, empresa do grupo Visabeira, doou um cheque de 1450 euros à Confraria de Santo António, uma instituição de solidariedade social, que através do Lar de Santo António e Lar São José apoia crianças e jovens originários de meios familiares disfuncionais e os ajuda a construir um futuro melhor. “Queremos agradecer este gesto solidário, o dinheiro vai ajudar os jovens a ter uma melhor promoção de vida”, disse o presidente José Loureiro. A oferta resulta de uma cam-

panha realizada no Natal de 2011. Por cada cabaz de Natal vendido, composto por peças de porcelana e vidro Vista Alegre Atlantis, e produtos gourmet da Casa da Ínsua, uma parte reverteu para a iniciativa de cariz social. “Todos os donativos são importantes para nós, uma vez que há sempre falhas e só assim podemos dar o melhor futuro aos nossos jovens”, concluiu José Loureiro. Tiago Virgílio Pereira

época de defeso. Segundo a GNR, “foi apreendida uma cana de pesca, um camaroeiro, uma mala de pesca com material e 1,5 quilogramas de bogas que foram restituídas à liberdade por se encontrarem vivas”.

MORTE

Santa Comba Dão. Um homem de 60 anos morreu na sexta-feira, dia 11, quando sachava batatas num terreno, em Treixedo, concelho de Santa Comba Dão. Vítor Almeida tinha problemas de saúde, diabetes, e, em novembro do ano passado, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O calor que se fez sentir no dia 11, o esforço e a pouca saúde ditaram a morte do sextagenário. O corpo foi encontrado ao início da tarde. Ao local deslocaram-se uma equipa médica dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida de Tondela.

DETIDO

Penalva do Castelo. Um homem de 47 anos foi detido no domingo, dia 13, na Quinta da Vinha, em Pindo, Penalva do Castelo, por pescar em

ASSALTO

S. Pedro do Sul. Um casal de idosos foi brutalmente agredido e assaltado, na manhã de quarta-feira, dia 16, em Santa Cruz da Trapa, S. Pedro do Sul. Ainda não eram 7h00, quando José Silva, de 77 anos, estava a rachar lenha, num terreno junto à sua habitação, quando foi surpreendido com a visita de quatro indivíduos. Saíram três, de cara destapada, e um disse que me conhecia”, contou. Espantado, o idoso disse não reconhecer ninguém, foi nessa altura que lhe “bateram com um pau, chicotearam-me e deram-me pontapés em todo o corpo, pensei que me iam matar”, explicou abalado. A mulher, Ana Matos, de 78 anos, que estava à entrada de casa, foi a vítima seguinte. Os larápios levaram 250 euros em dinheiro, os brincos da idosa, as alianças em ouro e um outro anel de prata de José Silva. A GNR está a investigar o caso.


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educação&formação foto legenda

Associações de pais temem consequências dos mega agrupamentos

DR

Viseu∑ FRAPV reuniu para analisar a reorganização escolar

A Escola de Hotelaria e Turismo do Douro-Lamego abriu portas no passado 10 de maio aos alunos dos 9º e 12º anos das escolas da região. Entre as 9h30 e as 17h00, diversas atividades foram realizadas e apresentados desafios com participação ativa dos intervenientes. Mais de 100 jovens participaram na iniciativa sob o mote: “Fazer coisas simples, extraordinariamente bem!” Publicidade

A Federação Regional das Associações de Pa is de Viseu (FR APV) diz que “a constituição dos mega agrupamentos não tem por base o caráter pedagógico e educativo, mas sim um caráter económico”. A posição tornada pública através de comun icado, sa iu da reunião no domingo passado, em que foram debatidas as alterações que devem resultar do processo de reorga n i zação esco lar. A FR A PV conside-

ra que o processo dos me ga a g r upa mentos coloca em causa a estabilidade do ensino e teme as consequências. Por outro lado, diz que “ainda não teve, na generalidade, em consideração a posição manifestada pelos conselhos gerais, autarquias e associações de pais. Os Agrupamento do Viso/Agrupamento de Mundão, Agrupamento de Abraveses/Agrupamento de Vil de Soito, A g r upa mento de Si lg uei ros/ A g r upamento Infante D. Hen-

rique e Agrupamento Grão Vasco/Agr upamento de Marzovelos, constituirão os mega agrupamentos escolares a criar no concelho de Viseu, caso a proposta seja aceite pelo Ministério. Para o dirigente da FR A PV, Rui Martins “tudo está a ser feito em cima do joelho”. Na mesma reunião, a FRAP tomou também posição sobre o ao aumento de número de alunos por turma determinado pelo Governo (de 28 para 30), por

temer que venha a “ter como consequência d i reta o au mento do insucesso, da indiscipli na e v iolência em contexto escolar”. Em relação aos exames nacionais, a FRAPV diz que a atual legislação não contempla “princípios de equ id ade , nomead amente ne ce s sid ade s especiais de determinados a lunos, pondo em causa o seu sucesso e progressão escolar”. Emília Amaral


Jornal do Centro

EDUCAÇÃO & FORMAÇÃO 15

18 | maio | 2012

O clube das ciências da Escola Básica e Secundária de Moimenta da Beira promove este fim-de-semana, dias 19 e 20, a 3ª Concentração de Telescópios em Moimenta da Beira, entre as 11h00 de sábado e as 6h12 da manhã de domingo, à hora do nascer do sol. O evento de projeção nacional pretende divulgar a astronomia junto da comunidade, concentrar o maior número de telescópios num só evento local, dar a conhecer o céu escuro da região, além de permitir conhecer o concelho de Moimenta da Beira ao mesmo tempo que os astrónomos se reúnem para conviver. As observações solares e noturnas decorrerão na Escola Secundária de Moimenta e no monte que dá guarida ao Santuário de S. Torcato, em Cabaços, onde será realizada uma observação noturna do céu, às 21h30 de sábado. EA Publicidade

Estímulo 2012 vai apoiar contratação de 800 desempregados em Viseu Programa∑ Estimulo 2012 do Instituto de Emprego e Formação Profissional apresentado em Viseu na terça-feira O Programa Estímulo 2012 vai dar emprego a 800 pessoas na área de influência dos três centros de emprego da região de Viseu, abrangidos pela delegação regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). O anúncio foi feito pelo delegado regional, Pedro Amaro, durante a cerimónia de apresentação do programa do IEFP, na terça-feira, em Viseu. Através desta medida de estímulo, as empresas ou instituições poderá obter um apoio financeiro de 50 por cento na contratação de desempregados há mais de seis me-

Emília Amaral

CONCENTRAÇÃO DE TELESCÓPIOS

A Delegado Regional do IEFP presidiu ao encontro ses, com formação ajustada às necessidades da sua empresa. O Estímulo 2012, traçado para apoiar as empresas na contratação de 35 mil desempregados em todo o país, terá uma dotação de 100 milhões de euros, baseada em gran-

de medida no orçamento do Fundo Social Europeu, e visa combater o desemprego de médio e de longo prazo, que tem uma forte expressão em Portugal. Pedro Amaro adiantou que esta medida de estímulo ao emprego traz

consigo uma novidade, além de proporcionar uma oportunidade de emprego, ainda lhes garante a formação profissional. O presidente da Associação Empresarial da região de Viseu (AIRV), João Cotta lembrou que “o risco é a palavra domi-

nante para o futuro” na vida de cada um de nós, e acrescentou que esse risco só pode ser menorizado através de um esforço conjunto. O dirigente concretizou que “é com medidas públicas que se consegue minorar o risco”, mas também através das autarquias ao “facilitar a vida aos munícipes”, das instituições de ensino, dos empresários através de “uma aposta na qualificação na gestão e na produtividade” e de “cada um de nós”, melhorando a “qualificação e a “atitude”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


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Jornal do Centro 18 | maio | 2012

economia Clareza no Pensamento

CIM cria rede de dinamização e apoio ao empreendedorismo A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região Dão Lafões vai criar uma rede de dinamização e apoio ao empreendedorismo, que permitirá disponibilizar “um serviço chave na mão” aos potenciais empreendedores. O projeto “Promoção do empreendedorismo na região Dão Lafões”, apresentado na quarta-feira, foi candidatado em 2011 ao programa “Mais Centro” e obteve um apoio de 310.400 euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O mesmo será implementado nos próximos três anos. O secretário executivo da CIM, Nuno Martinho explicou que o projeto visa “criar uma rede de dinamização

Emília Amaral

Dão Lafões∑ Projeto disponibiliza um plano de ação para potenciar oportunidades de negócio

e apoio ao empreendedorismo na região, propor um plano de ação de modo a potenciar as oportunidades de negócio existentes nos municípios associados da CIM e criar um sistema de apoio aos empreendedores durante os primeiros anos de atividade”. No âmbito desta rede regional, os empreendedores terão apoio em várias frentes. “Em vez de andar a bater

em várias portas, terá uma rede que vai criar esse serviço chave na mão”, sintetizou. A CIM tem como parceiros neste projeto a Associação Empresarial da Região de Viseu, as três escolas de ensino superior da região e três associações de desenvolvimento local. Enquanto o plano global está a ser implementado, a CIM tem já no terreno o trabalho com 38 escolas

dos 14 municípios da sua área de intervenção, envolvendo 89 professores e 1.500 alunos. “Não quisemos perder tempo e, antes de apresentar o plano global, iniciámos o trabalho nas escolas dos 14 municípios”, referiu o presidente da CIM Dão Lafões, Carlos Marta defendendo a necessidade de levar às escolas a força empreendedora que a região sempre teve e para a qual “também a escola terá de preparar as novas gerações”. O autarca concordou mesmo com a ideia de se vir a criar a disciplina de empreendedorismo nas escolas, tal como já acontece em algumas universidades. Emília Amaral

tem a palavra

“Esta matéria é decisiva para o nosso país” Como surge este projeto de promoção do empreendedorismo na região?

Vem no seguimento de um desafio feito pelo IAPMEI, de desenvolver uma estratégia de empreendedorismo para toda a região Dão Lafões e vai de encontro ao estudo de enquadramento estratégico da CIM Dão Lafões. E porquê nas escolas?

É nas escolas que tudo começa. E nós pensamos que os jovens são aqueles que devem desenvolver uma estrutura mental que apure a sua mentalidade criadora, inovadora e empreendedora, capaz de construir um novo modelo de desenvolvimento para os nossos territórios. E dirigido também a professores…

Sim, os docentes tiverem ações de formação

para absorver os conteúdos e transmitir aos alunos. Os professores foram fundamentais para que pudéssemos estar a levar por diante, em tão pouco tempo, um projeto com estas características e com esta dimensão. Ele vai permitir uma nova fase de educação para as nossas crianças e para os nossos jovens. A educação nos últimos anos esqueceu-se um pouco disto, ou seja, formámos muitos jovens para uma vida eventualmente mais estável, mas temos que começar a perceber que a educação vai ter que preparar também os nossos jovens e as nossas crianças para uma nova vida em que eles próprios têm que criar a sua própria empresa e ter a sua própria iniciativa. Que desde o início tenha uma mentalidade inovadora e criadora no seu dia-a-dia.

Surgiu algum sinal que levou a começar pelas escolas?

Nós quisemos exatamente começar no sítio onde as coisas devem começar, na escola. Acha que se devia introduzir a disciplina de empreendedorismo nas escolas?

Indiscutível. Este projeto da CIM Dão Lafões serve também para dar um sinal de que aqueles que têm responsabilidades educativas percebam que esta matéria é decisiva para o nosso país, para as nossas crianças e para os nossos jovens. Quais os prémios?

O terceiro prémio é uma missão empreendedora de dois dias a Lisboa, o segundo prémio é uma missão empreendedora de três dias a Madrid e o primeiro prémio é uma missão empreendedora

Carlos Marta Presidente do Conselho Executivo da CIM Dão Lafões

de cinco dias a Barcelona. Estas missões têm como objetivo levar conhecimento aos alunos, novas realidades e sobretudo visitar centros de incubação e incubadoras de empresas, para que se possam aperceber da realidade nacional e ibérica e que lhes permita mais-valias para o futuro. A final intermunicipal vai realizarse no dia seis de junho, na Aula Magna do IPV. Tiago Virgílio Pereira/Emília Amaral

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A união faz o investimento Luís Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Crowdfunding significa financiamento pela multidão. É uma forma original de obter fundos para projetos. O conceito é simples e pode ser usado por quem tenha uma ideia, mas não o dinheiro necessário para a concretizar. Em conjunto com informação adicional, um pequeno vídeo (que pode ser perfeitamente amador) é colocado num website onde milhares de utilizadores podem conhecer o projeto mais detalhadamente. Se o acharem interessante, essas pessoas poderão investir, sendo que podem fazêlo com pequenas quantias. O poder deste modelo vem do facto de ser possível obter uma soma elevada a partir de pequenos contributos, conseguindo assim o promotor implementar a sua proposta. O que ganham em troca os ‘investidores’? Depende de quanto invistam! Os autores dos projetos definem o que oferecem em troca para diferentes patamares de investimento: alguns euros colocam o nome do apoiante numa lista pública de agradecimento. Um apoio maior trará algo mais em retorno. E aqui importa explicar a diversidade de ideias que concorrem ao crowdfunding. Existe um pouco de tudo: músicos que pretendem gravar CDs, realizadores que ambicionam gravar filmes, escritores apostados na escrita de um livro, designers que pretendem lançar novas peças de roupa ou calçado. Quem aposte monetariamente nestas iniciativas recebe, por exemplo, entradas em espetáculos, roupa, CDs, DVDs ou livros que ajudou a criar. Mas existem também aspirantes a industriais que procuram colocar outros produtos no mercado. Aqui o apoio funciona como uma précompra. O aspeto curioso

é que na maioria das situações compra-se algo que nem sequer existe ainda ou que não passa de um protótipo. Neste processo os ‘investidores’ podem sugerir alterações ao produto. Um dos casos mais bem sucedidos de crowdfunding é recente: um grupo de engenheiros tenciona produzir um relógio que comunique com telemóveis para exibir no pulso informação como a origem de uma chamada ou o conteúdo de uma SMS. Pretendiam atingir 100 mil dólares em précompras para tornar possível a produção. O entusiasmo gerado foi tão grande que o investimento assegurado ultrapassou os 10 milhões de dólares! O crowdfunding está muito ativo nos EUA (www.kickstarter.com) mas está a disseminar-se por todo o mundo, tendo chegado a Portugal na forma de dois websites: o www.ppl.com. pte o www.massivemov. com. A dimensão dos projetos é naturalmente menor do que na versão americana, mas ainda assim demonstra que é uma forma viável de obtenção de fundos. Um exemplo é o “Mo. Ca” - inspiração de dois empreendedores para produzir mobiliário original a partir de cartão canelado. O crowdfunding também serve para apoiar causas sociais. Veja-se o “Projeto Alcoutim”, uma iniciativa para apoio de pessoas com dificuldades ou “A Meia Maratona do Daniel”, cujo objetivo foi adquirir uma prótese para que o seu futuro utilizador participe numa prova. Se tem uma ideia, porque não testá-la junto dos pequenos investidores destas redes? Não paga nada por isso e pode revelar-se uma excelente oportunidade, daquelas que surgem em tempos de crise e desemprego!


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18 | maio | 2012

especial Móveis & Decoração 2012 Decoração de interiores regista cada vez mais adeptos

A decoração da sua habitação mostra muito da sua personalidade, do seu modo de viver, gostos e sensibilidade. O principal objetivo é personalizar o seu interior, de modo a que se torne um lugar aconchegante, harmonioso e com o qual se identifique. Esta é uma área que tem ganho cada

vez mais adeptos ao longo dos últimos anos, sobretudo porque nem sempre é preciso fazer reformas de fundo. Por vezes, bastam pequenas alterações para dar um toque diferente e artístico à sua casa. A vantagem de apostar nos pormenores é que não terá de correr sempre atrás

de modas passageiras e vai passar por um entendido na área. Por outro lado, não se esqueça que, embora possa criar ambientes diferentes nas diversas divisões, convém manter um elo de ligação em toda a casa. Em todo o caso, tem sempre várias empresas especializadas na área da decoração e do

textos ∑ Andreia Mota grafismo ∑ Marcos Rebelo

mobiliário que darão uma ajuda preciosa para criar o verdadeiro “lar doce lar”. A criatividade não tem limites. Requinte, modernidade, tradição, beleza e frescura podem ser as novas características da sua casa. Deixamos-lhe algumas dicas para que a transformação seja mais simples e os resultados fantásticos.

Setor do mobiliário representa mais de 10 por cento das exportações nacionais O setor da madeira e do mobiliário é responsável por cerca de 260 mil postos de trabalho diretos e indiretos (cinco por cento do emprego industrial) em Portugal e tem a seu cargo mais de 10 por cento das exportações nacionais (1.100 milhões de euros). Os dados são da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), que estima que os negócios do tecido empresarial da fileira representem uma realidade muito próxima dos 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, 1 4 por Publicidade

cento do PIB industrial e 5 por cento do Valor Acrescentado Bruto total da economia lusa. A caracterização foi apresentada numa altura em que se divulgou também que a FIMAP – Feira Internacional de Máquinas para Trabalhar Madeira (17.ª edição) e a EMAF – Feira Internaciona l de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indúst ria (1 4 .ª edição) vão conjugar esforços este ano. Juntamente com o FERR ÁLIA – Salão de Acessórios e Equipamentos para a Indústria da Madeira (12.ª edição), os certames prometem

trazer uma maior visibilidade para o setor, num evento conjunto que irá decorrer de 21 a 24 de novembro. A Exponor foi o local escolhido para receber a iniciativa, que irá apresentar-se como a maior montra da oferta tecnológica industrial do país. Por outro lado, o impacto pa ra a econo m i a n acion a l prome te ser significativo. De 2002 até 2010, os certames (bienais) deram a conhecer as novidades de 5. 454 empresas expositoras e receberam 349.837 visitas de profissionais dos setores representados.

A par da importância do setor mobiliário, também a metalúrgica e metalomecânica tem registado um crescimento significativo. Estima-se que, até ao final do ano, esta indústria represente cerca de 26 mil milhões de euros de faturação, sendo que metade da produção se destina a exportações (34 por cento de toda a indústria transformadora). De acordo com o mais recente estudo da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), a atividade é responsável por um Valor Acrescentado Bruto em torno dos

6,1 mil milhões de euros e por 218 mil empregos (28por cento da indústria transformadora). Ou seja, trata-se de uma atividade que é responsável Publicidade

por um Valor Acrescentado Bruto em torno dos 6,1 mil milhões de euros e por 218 mil empregos (28 por cento da indústria transformadora).


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18 ESPECIAL | MÓVEIS & DECORAÇÃO 2012

18 | maio | 2012

Mercado apresenta tendências para todos os gostos Tons e cores reconfortantes que aumentam o conforto de sua casa, tecidos suaves, mobiliário moderno, elementos inspirados em diferentes etnias e materiais amigos do ambiente são algumas das tendências que invadem a decoração de interiores. Descubra propostas para todos os gostos e que podem nem implicar um grande investimento.

que são os tons mais usadas nesta tendência. Já em termos de mobiliário, o grande destaque vai para os móveis horizontais, lineares e modernos, sem muito detalhes ou adornos, que ganham projeção num contexto ‘clean’.

a nossa atenção: a aposta em diferentes texturas. A mistura de materiais como o tricô artesanal e o linho criam um lado mais intimista e aconchegante, onde sabe bem estar.

O Mundo

A cor

Modernidade

Elegância, estética limpa, linhas direitas e sem ostentações. Estas são algumas das características que marcam um estilo de decoração contemporâneo. Neste ambiente destaca-se ainda a predominância das madeiras escuras, como que a fazer lembrar os tons de chocolate. O recurso a materiais que imitam a natureza, como os couros sintéticos, as fibras vegetais, o feltro e a lã é outra das marcas. No que diz respeito às cores saltam à vista o bege, o verde oliva e o terracota,

A introdução de ambientes quentes, onde tudo é vibrante, é outra tendência muito marcante em termos de decoração. É uma autêntica invasão de cor! Neste campo é usual encontrar-se a conjugação de objetos e móveis antigos misturados com os atuais, como se fosse um espaço que conta uma história de vida. No que diz respeito aos estampados, as flores ganham grande preponderância, sobretudo ao nível das cortinas e das almofadas. Sendo um ambiente pleno de exuberância, há outro apontamento que capta

A sua casa com as portas abertas ao Mundo, recolhendo o que de melhor tem cada povo. No fundo, trata-se de criar um ambiente que fala de histórias da vida, de uma viagem por outros povos, do convívio com outros países. Daí resulta a mistura de vários elementos étnicos, como da cultura chinesa, indiana ou mexicana. A ligação harmoniosa entre os diversos objetos surge através da introdução de móveis contemporâneos. O uso de sedas, lãs e de mantas, juntamente com objetos como luminárias e castiçais de vários povos dá o toque final.

Elementos chamativos

Apostar num estilo chamativo continua a fazer parte das tendências do setor. O grande destaque vai para a introdução de elementos peculiares e surpreendentes, que até pode encontrar em lojas, feiras ou estabelecimentos ligados ao artesanato urbano. É uma questão de manter os olhos abertos à procura de peças chave. Esta é uma tendência muito chique que se mantém e tem evoluído desde o ano anterior.

O verde

Ser ecológico está na moda. Também ao nível da decoração esta tendência tem crescido, apoiada por um mercado que aposta cada vez mais num leque alargado de produtos amigos do ambiente. As vantagens são inúmeras. Além de optar por elementos “verdes” e ecológicos, pode inspirar-se na natureza para embelezar a sua casa. Assim, irá economizar dinheiro e ajudar a proteger o meio ambiente.

Crie um ambiente intimista na sua varanda

Após um dia intenso de trabalho, a casa é um espaço confortável e privilegiado para relaxar e esquecer os problemas. E se tiver a oportunidade de desfrutar de um fim de tarde ameno a ver o pôr do sol ainda melhor. Para isso basta aproveitar as potencialidades que

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um terraço ou varanda lhe podem dar, de preferência na companhia da sua família ou amigos. Agora que o tempo quente chegou, aproveite para criar uma atmosfera única de relaxamento e prazer e transformar estas áreas ao ar livre num espaço encantador. Deixamos-lhe algumas

dicas para decorar o terraço e transformá-lo num tesouro que irá valorizar o seu lar. O primeiro truque a usar é adicionar-lhe um pouco de natureza: experimente colocar algumas plantas em vasos ou canteiros. Assim, além de apostar na questão estética, vai assegurar sombra para os dias de mais calor. Por outro lado, se não quer ter de assegurar a manutenção de flores ou plantas, tem sempre a possibilidade de apostar em talos de bambu. Se os mantiver num vaso transparente com água irá assegurar um espaço de

luz no seu terraço. O têxtil é outro aspeto que não pode faltar. Por isso, adicione um número generoso de almofadas, que irão proporcionar um assento confortável e um efeito visual muito apelativo. Na hora de escolher, opte por cores naturais e até mesmo por alguns padrões, nomeadamente as riscas, alternadas com almofadas lisas. A aplicação de um toldo suspenso sobre o terraço também irá ajudar a criar um ambiente intimista. Construir um espaço fresco, contemporâneo e harmonioso é o principal

objetivo. Irá consegui-lo se tiver em atenção a questão da simetria, organizando bem o espaço disponível, de modo a que canteiros, flores e mobiliário se interliguem de forma equilibrada. Não se esqueça de acrescentar alguns elementos de cores contrastantes, que irão dar vivacidade e alegria ao espaço. Ao nível do mobiliário, uma mesa de ferro forjado, com as respetivas cadeiras, pode ser uma boa desculpa para juntar a família ou os amigos para um jantar animado. Se possuir espaço suficiente, crie também

um cantinho para uma pequena churrasqueira funcional, que sirva de apoio às refeições. Se a área disponível for pequena, coloque cadeiras e uma pequena mesa onde possa tomar chá e respirar um pouco de ar. Por último - mas igualmente importante – dê atenção aos pormenores. Almofadas e louças são formas inteligentes de criar um ambiente apelativo, ao mesmo tempo que os tecidos brilhantes dão textura e conforto. À noite, as velas e os candeeiros irão ajudar a tornar o ambiente perfeito.


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MÓVEIS & DECORAÇÃO 2012 | ESPECIAL 19

18 | maio | 2012

Ikapa lança projeto de venda de peças em segunda mão Imagine que quer transformar a decoração de sua casa e que há alguns elementos que não se enquadram no novo ambiente que quer criar. Ou que tem várias peças em bom estado, mas que estão arrumadas porque já não lhes dá uso. O que fazer? A pensar em casos como este, a loja Ikapa, localizada na Rua Capitão Silva Pereira, em Viseu, vai lançar um novo projeto já a partir do início do próximo mês. A ideia é permitir aos clientes deixarem alguns objetos de decoração que já não querem à consignação e, após a venda dos mesmos, poderem reaver parte do investimento. Móveis, jarras, estanhos e mantas são apenas algumas peças que

podem ser comercializadas ao abrigo deste projeto. Para o efeito, a Ikapa disponibiliza um espaço específico e vai enquadrar todos os artigos, que têm de estar em bom estado, em ambientes específicos, valorizando-os.

A ideia é juntar o útil ao agradável, ao mesmo tempo que se mostra que a decoração de interiores não tem de ser uma área cara, além de se poder também apostar na reciclagem de peças que aparentemente já não são úteis. O preço a que a venda é efetuada é estipulado pelo proprietário dos bens. A par deste novo projeto, na Ikapa vai poder conhecer a coleção em termos de têxteis e utilidades, bem como uma área de outlet onde, durante todo o ano, vai encontrar peças a preços muito apelativos. O atendimento personalizado, o apoio técnico ao domicílio e uma equipa dinâmica já não são novidade e fazem parte da imagem de marca da empresa.

Dê vida à sua casa sem gastar muito

Mobilar ou decorar um ambiente pode parecer, à partida, uma tarefa impossível se não tiver um orçamento à altura. A verdade, no entanto, é que não precisa de fazer um rombo na sua carteira para poder dar à sua casa um visual novo. Por isso, deixamos-lhe algumas ideias para conseguir obter os melhores resultados sem gastar muito.

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Misturar estilos moderno e tradicional é possível Tradicional ou moderno? Qual destes estilos combina melhor com a minha casa? Para muitas pessoas, escolher uma destas opções de decoração de interiores é muito difícil. A solução é conjugar as duas! Esta não é uma técnica nova, mas que tem ganho cada vez mais adeptos e uma nova projeção nos últimos tempos. A mistura dos dois estilos acaba por resultar em visuais muito criativos, onde a simplicidade e a organização do design moderno se complementam com a sofisticação proporcionada pelos detalhes tradicionais. E já pensou que esta pode ser uma solução económica para remodelar a decoração de sua casa sem gastar muito dinheiro? Muitos de nós vivem em casas com ambientes marcadamente tradicionais, mas com vontade de lhe juntar traços mais modernos e sofisticados. A aposta em pormenores vanguardistas, de linhas direitas, é uma das soluções. Publicidade

Mas o inverso também acontece. Experimente colocar um cadeirão tradicional na sua sala de inspiração moderna e terá logo um ambiente completamente distinto. A conjugação com um mobiliário de estilo barroco ou com apontamento de iluminação e espelhos rústicos também irá ajudar a criar a mesma sensação. A verdade é que a mistura de linhas minimalistas com um estilo tradicional, como o barroco e rococó, são únicas. Para isso, precisa de ter em atenção algumas regras básicas, como eleger um estilo

dominante, em vez de cair na tentação de distribuir ‘50/50’ os dois conceitos. Dispô-los uniformemente na divisão a decorar e criar um elo de ligação entre os dois estilos, nomeadamente através de cores ou padrões, também são boas opções. E se quiser inserir um elemento demasiado ornamentado numa sala vanguardista, faça-o através, por exemplo, de uma obra de arte. Assim, não vai estar a prejudicar a harmonia do conjunto e criará um elemento que captará todas as atenções. A aprovação está garantida!

Uma das possibilidades é utilizar móveis préfabricados. Esta opção reduz significativamente os gastos na hora de decorar. Como, geralmente, são feitos com materiais e acabamentos menos sofisticados (como é o caso da madeira não envernizada), respeitando na mesma os níveis de qualidade, serão uma boa opção para controlar o orçamento. Não se esqueça que a sua montagem pode exigir alguma habilidade manual da sua parte.

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Ao nível do pavimento, o mercado também já oferece soluções mais vantajosas economicamente e que substituem com grande êxito, e baixo custo, os materiais tradicionais. O piso laminado ou de cortiça, por exemplo, são uma excelente forma de imitar a madeira. Além disso, a cortiça apresenta-se como um

excelente isolante, com a vantagem de pode ser pintado e envernizado após a sua aplicação. Tendo em conta que o objetivo é obter bons resultados a partir de um orçamento reduzido, evite materiais como o mármore ou a madeira, pois encarecem consideravelmente o projeto final.

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Mais barato do que comprar é fazer. A bricolage é uma atividade que pode ajudar a aliviar do stress do dia a dia, além de ser uma ótima solução para envolver toda a família. Assim, dê uma volta aos objetos que já tem em casa, use a imaginação e dê-lhes uma vida nova. Em vez de pendurar quadros caros nas paredes, por exemplo, recorra a fotografias ou a pinturas feitas por algum elemento da família. Em termos de arranjos florais, dei-te mãos à obra e crie os seus próprios centros para mesas ou aparadores. O mesmo princípio se aplica aos móveis. Em vez de estar a investir em equipamentos novos, pode sempre informar-se nos estabelecimentos comerciais sobre a possibilidade de os restaurar.

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Não se esqueça: antes de começar qualquer obra faça uma listagem do que está a pensar mudar em casa e do orçamento disponível. Provavelmente vale a pena economizar na compra de cortinas ou lâmpadas para investir esse valor em sofás melhores, nas camas ou nas loiças dos sanitários.


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Jornal do Centro 18 | maio | 2012

desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL

Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B (MANUTENÇÃO) Futebol Olga Almeida

9ª jornada - 18 Mai - 17h00

Sp. Mêda

-

Leça

Vila Meã

-

Alpendorada

Serzedelo

-

Sp. Lamego

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (SUBIDA) 9ª jornada - 19 Mar - 17h00

-

Ac. Viseu

-

Bustelo Alba

Nogueirense

-

Sampedrense

Gil Peres

Avanca

A Viseenses ganharam em Avanca (2-1) e ficaram muito perto da subida de divisão III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C (MANUTENÇÃO) 9ª jornada - 19 Mai - 17h00

-

Sanjoanense

Oliv. Hospital

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Valecambrense

Oliv. Frades

-

C. Senhorim

P. Castelo

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU CAMPEÃO I DISTRITAL FINALÍSSIMA 19 Mai - 17h00 Estádio Premoreira (Sátão) Sernancelhe

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Mangualde

I DIVISÃO NACIONAL FUTEBOL FEMININO MANUTENÇÃO 29 jornada - 06 Mai - 19h00

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União Cadima

C. Povo Martim -

CF Benfica

Escola FC E.F. Setúbal

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Leixões

III Divisão Nacional - Série C

Académico a 90 minutos da festa? Subida ∑ Vitória frente ao Alba e perda de pontos de Bustelo ou Alba valem II Divisão Ansiedade em vésperas de um jogo que poderá ficar na história do Académico de Viseu Futebol Clube. O clube viseense poderá estar a apenas uma vitória do regresso à II Divisão Nacional de Futebol. A duas jornadas do fim., o Académico é líder, em igualdade pontual com o Bustelo, e com mais um ponto que o Nogueirense que é terceiro. São, de resto, as únicas três equipas que ainda podem aspirar à subida. Alba, Avanca e Sampedrense estão fora da corrida, e agora resta-lhes um papel que está, no entanto, longe de ser secundário. É que, ape-

sar de se limitarem a cumprir calendário nas duas últimas jornadas, podem influenciar a classificação final. Vamos às contas. Nesta altura o Académico de Viseu, em caso de igualdade pontual no final do campeonato, tem vantagem directa no confronto com o Bustelo (ganhou 4 a 0 no Fontelo e perdeu 1 a 0 em Bustelo), mas está em igualdade com o Nogueirense no primeiro critério de desempate (empate nos dois jogos nesta fase final). O cálculo mais fácil de fazer passa por vitória do Académico frente ao Alba, e pela perda de pontos de

um dos adversários (derrota ou empate). A acontecer é subida garantida. Segunda hipótese: ganharem os três este sábado, fica tudo adiado para a última jornada. O Académico precisará então de conseguir um ponto em São Pedro do Sul. Se o conseguir, subida garantida. Se o Académico perder na Sampedrense, então terá que esperar que o Bustelo vença o Nogueirense. Se acontecer, sobem Bustelo e Académico. Caso o Académico perca em São Pedro do Sul e o Nogueirense vença em Bustelo, sobem Nogueirense e Académico.

Caso mais “bicudo” se o Académico perder em São Pedro e houver empate em Bustelo. Sobe o Bustelo e Académico e Nogueirense desempatam pelo regulamento. Se nos jogos entre si há empate, já nos marcados e sofridos, e porque contam “todos os jogos da época” nesta fase e na primeira, actualmente o Nogueirense tem mais 2 golos que o Académico de Viseu. Fica assim tudo dependente deste e do próximo fim-de-semana. Este sábado, eventualmente, poderá haver decisões. Gil Peres

Cartão FairPlay A arbitragem viseense esteve na Final da Taça de Portugal de futebol feminino, no Jamor. Olga Almeida tem vindo a afirmar-se, e nos últimos três anos esteve presente nesta festa do futebol feminino. É o reconhecimento das suas qualidades e do seu trajeto. Estão de parabéns a Olga Almeida, a arbitragem distrital, o desporto no feminino. Um exemplo de dedicação e trabalho a seguir. Parabéns e boa sorte para a carreira. FUTEBOL Os Vouzelenses

Cartão FairPlay A equipa de Vouzela, treinada por Zé Chaves, regressa ao primeiro escalão do futebol distrital. Depois de uns anos afastados do principal quadro competitivo a equipa de Lafões estabilizou e a nível diretivo e técnico, e alcançou a subida ao ganhar o play off com o Campia. Parabéns e bom regresso. FUTSAL Rio de Moinhos

Cartão FairPlay A equipa de Rio de Moinhos, concelho do Sátão, foi a grande vencedora do futsal distrital época 2011/2012. Depois de campeã distrital a equipa satense venceu a Taça de Futsal de Viseu. O jogo foi uma excelente propaganda para a modalidade com a equipa da Casa do Benfica de Castro Daire a dar boa réplica. A época acabou com grande emoção. Esperamos que a próxima traga mais competitividade. Parabéns ao futsal.


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22 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 18 | maio | 2012

VISEU 2001

III SÉRIE C - FASE SUBIDA

Fim do sonho ao minuto 90 Rui Almeida mais uma época Rui Almeida vai continuar na próxima época como treinador do Viseu 2001. Técnico e clube viseense chegaram a acordo para mais uma temporada no comando da equipa que vai disputar a II Divisão Nacional de Futsal.

David Sousa, com quem R u i A l m e id a te m fei to equipa no Viseu 2001, também renovou acordo com os viseenses pelo que a dupla vai assim cumprir o seu terceiro ano na liderança do futsal dos viseenses. Segundo adianta o clu-

be, não está colocada fora de hipótese a possibilidade de ser ainda incorporado um terceiro elemento. Além de treinar os séniores, Rui Almeida vai também assegurar toda a coordenação técnica no futsal Viseu 2001.

LAMEGO

A Derrota com o Bustelo terminou com as hipóteses da Sampedrense Terminou, a duas jornadas do fim, o sonho da União Desportiva Sampedrense poder chegar à II Divisão Nacional de futebol. Uma derrota caseira, frente ao Bustelo, deixou a formação de Lafões já sem qualquer possibili-

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dade de chegar ao final num dos dois primeiros lugares, os tais que valem o passaporte para a divisão superior. Um golo praticamente sobre o minuto 90, sentenciou as hipóteses da Sampedrense. Uma partida disputada

debaixo de um calor intenso, mas onde a formação da casa esteve longe daquilo que já exibiu esta temporada. O Bustelo acabou por ter a sorte do jogo já que defendeu, e bem, e foi feliz numa das poucas oportunidades que criou.

A cidade de Lamego recebe este sábado, dia 19 de maio, a primeira prova do Campeonato Nacional de Trial Indoor. Esta especialidade, uma das mais espectaculares do motociclismo, e que obriga a um total con-

trolo da moto por parte do piloto, e que penaliza quando o pé toca no solo, vai contar com a presença de alguns dos mais consagrados pilotos nacionais, entre os quais o actual campeão de trial indoor, Diogo Vieira.

Presença confirmada, entre outras, também a de Pedro Sousa, actual campeão de Trial ao ar livre. O Tr i a l I n d o o r d e Lamego vai começar às 9 da noite de sábado, e vai decorrer no novo Centro Multiusos de Lamego.

CAMPEONATO OFFROAD

José Cruz de 306 na Divisão 1

Gil Peres

Gil Peres

Trial Indoor no Centro Multiusos

A Peugeot com que Rui Sirgado foi Vice-Campeão, tem mais de 400 cv O piloto viseense José Cruz está de regresso às provas de Offroad. Vai fazêlo em Chorente, já este fimde-semana, estreando-se ao volante do Peugeot 306 T16 com que Rui Sirgado se sagrou vice-campeão de Ralicross na época passada. Um carro “poderoso” com cerca de 420 cavalos de potência, mas que José Cruz não teve ainda a oportunidade de conduzir. O piloto disse ao Jornal do Centro que “foi tudo mui-

to rápido, num negócio que fechámos na passado fimde-semana no Rali da Freita”, onde o viseense competiu com um Mitsubishi EVO VI. Uma situação que, de resto, impede o piloto de alinhar no “Espírito Caramulo” onde chegou a estar inscrito com o Radical SR3. José Cruz vai ter contacto com o carro já em Chorente, terceira prova de 2012 do Campeonato de Offroad, onde vai competir na Divi-

são 1, a “Rainha” das provas do campeonato, num circuito todo em terra batida. Chorente tem assim a oportunidade de, pela primeira vez, reunir no mesmo campeonato, pai e filho, já que também Hugo Lopes estará presente em Chorente, para participar na Divisão 6, que actualmente lidera, com o Peugeot 106, preparado na Automotorsport. Hugo Lopes vai procurar manter-se na frente após Chorente.


MODALIDADES | DESPORTO 23

Jornal do Centro 18 | maio | 2012

FUTSAL

Gil Peres

Mais formação, melhor andebol

A Joaquim Escada, presidente da A. A. Viseu Publicidade

A Federação de Andebol de Portugal e os Centros de Formação de Associação de Escolas assinaram, em Viseu, um protocolo de cooperação para a formação de Professores de Educação Física. O acordo prevê ainda a criação de um Quadro Competitivo Inter-turmas em andebol, a partir do 5º ano de escolaridade, além da formação de alunos para arbitrar as partidas. Este protocolo vai ter a duração de 4 anos, e foi assinado com 9 centros de formação que exercem a sua actividade em 38 concelhos dos distritos de Viseu e Guarda. Joaquim Escada, presidente da Associação de Andebol de Viseu, destacou “a importân-

cia do desporto na formação cívica dos jovens”, e lembrou que “estes protocolos permitirão ter mais e melhor andebol na região”, quer ao nível da qualidade quer da quantidade de atletas. Já Ulises Pereira, recém-eleito president e d a Fe d e r a ç ã o d e Andebol de Portugal, considerou que estes protocolos “representam o caminho que a modalidade deve seguir para um desenvolvimento sustentado”, e manifestou a vontade em “ver este projecto, que é pioneiro no país, ser aplicado em outras regiões”. Em Viseu e na Guarda, o desenvolvimento do andebol passa pela colaboração com centros de formação.

“Dobradinha” do Rio de Moinhos

Gil Peres

ANDEBOL

A José Alberto Ferreira entregou a Taça O Rio de Moinhos fez a “dobradinha” no futsal d i st r it a l em V i seu . A formação do concelho de Sátão, juntou à conqu i st a do t ít u lo, e do consequente reg resso aos nacionais, a conquista da Taça de Futsal de Viseu. Foi com uma vitória por 3 a 2 frente à Casa do Benfica de Castro Daire, em partida rija mente d isputada no Pavilhão do Inatel, em

Viseu. A Casa do Benfica repetia uma presença na final da taça, depois de no ano passado não ter conseguido impedir a “dobradinha” do Gumirães. Ainda chegou a estar na frente por 2 a 0 mas, no final, prevaleceu a maior experiência do Rio de Moinhos. Referência para o muito público presente nas bancadas do Pavilhão do Inatel.


Manuel Soares de Albergaria Carregal do Sal

PROGRAMA:

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ra Livre direccionado para as crianças da comunidade escolar - Jardim Alvarelhos e Travanca de S. Tomé

culturas

D Comemorações do Dia Internacional dos Museus

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Momentos Gráficos”, de Mariana Moreira.

Que futuro para a revista Beira Alta?

∑ Até dia 31 de maio Exposição de “Aquilino Ribeiro nas Terras do Demo”. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de maio Exposição de pintura “Contemporaneidades”, de Cristina Marques. NELAS ∑ Fundação Lapa do Lobo Até dia 31 de maio Exposição de trabalhos resultantes do curso Motiv’arte – execução de bonecas de pano. OLIVEIRA DE FRADES ∑Cine-Teatro Dr. Morgado Até dia 31 de maio Exposição “Humor no jornal do exército 19611974”, do Museu Militar. do Porto

Arcas da memória

Novo número ∑ Revistas de 2009 lançadas esta semana em número duplo A revista Beira Alta voltou a sair para as bancas esta semana, após um interregno desde 2008, ano em que morreu o seu diretor, Alexandre Alves. A revista de investigação, propriedade da Assembleia Distrital de Viseu (ADV), lançada no início dos anos 40 por um outro historiador de Viseu, Alexandre Lucena e Vale, começou por ter uma regularidade de quatro edições por ano, mais tarde passou a sair duas vezes por ano e este último número, agora lançado, compila as duas edições de 2009, de homenagem a Alexandre Alves. Uma edição especial, sem diretor, coordenada pelo historiador, Alberto Correia, um colaborador permanente do projeto, que acompanhou de perto a elaboração da revista e Alexandre Alves na fase final da sua vida. Alberto Correia assumiu com a ADV coordenar o número duplo composto por 16 artigos de colaboradores/investigadores ligados a várias áreas. A partir deste número fica em aberto o futuro de um projeto editorial de grande prestígio, que permite conhecer tudo o que diz respeito à região da Beira Alta e que se vai investigando, nas diferentes vertentes. “A minha missão termina aqui. Não tenho mandato para mais nada. No entanto vou dizer que estão em carteira artigos suficientes para que seja publicado o número duplo de 2010”, adiantou Alberto Correia, uma informação que já deu conhecimento a Fernando

A Capa da última edição da revista Beira Alta Ruas, presidente da ADV através de uma carta, enviada esta semana. Para o historiador é importante que se encontre um diretor e se dê continuidade à revista: “É importante que tenha continuidade e não tem problemas de a ter. Seria uma perda muito grande para a região”, insistiu. Em abril o atraso na publicação Beira Alta chegou à Assembleia Municipal de Viseu. O deputado do PSD, António Vicente perguntou quando seria “retomada” a revista. Fernando Ruas respondeu: “Não temos um colaborador que se disponibilize [para a dirigir] com a morte do dr. Alexandre Alves. Se houver alguém a Assembleia Distrital agradece e aplaude”.

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h00, 16h20 Lorax VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 17h40, 21h30 Kolá San Jon (M12) (Digital) Sessões diárias às 15h30, 19h30, 23h20* Cartas de Angola (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h20,

17h25, 21h20, 00h20* Os Vingadores (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 16h35, 18h40, 22h00, 00h30* O Ditador (CB) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h10, 21h40, 00h15* Amigos improváveis VO (M12) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h10, 19h20, 21h50, 00h05* Á segunda não me

18 | maio | 2012

Hoje, dia 18, o Museu Soares de Albergaria, em Carregal de Sal, vai comemorar o Dia Internacional dos Museus com diversas atividades. Das 9h30 às 17h30, visitas guiadas às exposições permanentes da Instituição. Visita guiada ao Museu e património cultural do concelho, pelas 11h30. A partir das 13h45, está previsto um atelier de pintura livre para as crianças.

expos

∑ Até dia 31 de maio Exposição de artesanato “ Tecelagem Artesanal”, de Zélia Sousa.

Jornal do Centro

escapas (M12) (Digital) Sessões diárias às 18h50, 21h10, 23h40* Uma traição fatal (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h00, 16h10 Piratas VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h30, 17h35, 21h00,

Emilia Amaral

00h05* Os vingadores (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h20, 16h35, 18h50, 21h30, 23h45* Safe (CB) (Digital) Sessões diárias às 18h15, 21h10, 00h00* Espera aí que já casamos (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h20, 22h00, 00h30*

As tecedeiras da Várzea de Calde Várzea de Calde era, há muitos anos, terra de lavradores com um compasso de terras que lhe davam pão bastante para a roda do ano. Gente havia também, magras terras de horta, rendas avaras para pagar, braços abertos que ninguém queria rogar, ofícios de serrador, de resineiro ou o abandono e a ida para França, que antes fora para o Brasil. E havia as mulheres. E o governo da casa que, às vezes, tão pouco tinha para governar. Algumas havia que a gente chamava as tecedeiras. O tear ficava quase sempre à beira da cozinha, paredesmeias, o tear e o berço dos filhos. Ou ficava num alpendre, resguardado. Era sempre longo o dia, quantas vezes prolongado do serão. Bate-que-bate, o cantar das apeanhas, as pancadas do pente, secas, ecoando sobre a rua, a teia crescendo, às vezes a teia era enfeitada com flores, as sete varas urdidas e depois entregues por duas moedas à freguesa se não era ela, lavradora e tecedeira, quantas vezes, a semeadora do linho. E agora o linho era lençol de noivado, almofadas bordadas com monogramas, em ponto de cruz, camisas de homem para vestir em Domingo, camisas de mulher, recatadas, um laço de seda azul que ninguém sabe quem irá desatar, toalhas de franja para estender na co-

Sombras da escuridão (M16) (Digital)

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

zinha, ou na eira, quando se ripar o linho e servir à gente a almofia com as filhós, toalhas de mesa para servir na Páscoa ao vir a Cruz do Senhor e o afilhado que requer o folar, toalhas de altar oferecidas por voto, com espigas marcadas, ou cachos de uvas, toalhas de baptizado, às vezes fazia-se um enxoval, pouco a pouco se enchendo uma arca de madeira que a rapariga mais velha um dia levava e esse era um dia em que ela não ia ainda a chorar. De resto a tecedeira tecia também teias de estopa, um linho grosseiro que dava sacos para a guarda do milho e taleigas de ir ao moleiro, e largos panos de fazer o colchão e os largos panais que se estendiam, alargando a eira nas malhas de Verão, e se reservavam, a azeitona madura, Dezembro chegado, para cobrir o chão. Tecedeiras da Várzea, ainda lá moram, teias corridas como a sua vida, batem os pentes como as avós, enfeitam linhos para namoradas, ainda sonham tecer enxovais, mas já não há noivas como antigamente, só resta, poético, o bater dos teares como a cantiga da fonte, à beira do Adro onde eu gosto, sempre que calha, de matar a sede e a mágoa.

Estreia da semana

Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20* American Pie: o reencontro (M16) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h05, 19h10, 21h20, 23h30* O Ditador (CB) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

À segunda não me escapas – Stephanie Plum é uma mulher sem trabalho e com muitas dívidas, que acaba por convencer o seu primo a emprega-la na sua empresa de cobrança de dívidas. A sua primeira missão consiste em perseguir um perigoso mafioso e faze-lo pagar o que deve.


Jornal do Centro 18 | maio | 2012

culturas Variedades

D “Um Tesoiro” é a proposta do Cine Clube de Viseu O filme “Um Tesoiro” e “Gente da Praia da Vieira”, ambos de António Campos, são as propostas do Cine Clube de Viseu para o próximo dia 22, terça-feira. As sessões vão decorrer no IPJ, pelas 21h45. O preço do bilhete varia entre 1, 50 e 4 euros.

Variedades

Destaque

Propostas FNAC

Noite dos Museus em Lamego Sob o tema “Museus num mundo em mudança: novos desafios, novas inspirações”, o Museu de Lamego assinala amanhã, dia 19, a Noite dos Museus, apostado num modelo que privilegia a relação entre o museu e o público, e que visa refletir sobre o modo como nos posicionamos em relação à arte e ao património e, em última estância, em relação a nós próprios, enquanto agentes ativos na construção da herança cultural. Publicidade

Casa da Cultura de Sátão inaugurada no domingo O Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, desloca-se no domingo, dia 20, a Sátão, a partir das 12h00, para inaugurar a Casa da Cultura. Este projeto “ambicioso”, construído pela autarquia, pretende ser um foco de cultura e turismo onde o visitante poderá encontrar informação cultural, turística, gastronómica e artesanal do concelho. “Sabemos que o país atravessa uma situação económica preocupante e que a cultura é sempre o parente pobre dos gastos da administração pública, por isso apostámos nesta obra”, disse ao Jornal

Paulo Neto

Amanhã, dia 19, às 16h00, a FNAC Viseu apresenta “Os segredos da maleta vermelha”, um livro de Paula Cosme Pinto, empreendedora, e Alexandra Campos Leal, jornalista do Expresso. O prefácio é de Júlio Machado Vaz. O lançamento conta com a presença das autoras e do editor. No domingo, dia 20, às 11h30, é “Hora do Conto”, por Ana Raquel Alves. Como é hábito, esta rúbrica é direcionada para os mais novos. De 21 até 31 de maio, vai decorrer o Ciclo Palma de Ouro. A Palma de Ouro é o prémio de maior prestígio do Festival de Cinema de Cannes, entregue desde o ano de 1955 ao filme vencedor do Festival.

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As curtas do Viso ou aVISO24 Tudo começou com… bom, tudo começou sabese lá quando?! Talvez quando a inspiração deu o gosto pelo cinema ao Carlos Salvador. E o fez, de seguida, professor. E ele achou, e muito bem, que a sua paixão era tão boa que a devia partilhar com os outros. Com os seus alunos. E fazer deles cineastas… Como o Carlos diz: “Uma coisa é ir ao cinema. Outra é fazer um filme…” A residência 24 congregou antigos alunos e realizadores numa experiência inovadora, em Viseu. Uma hibernação em lugar estimulante e um desafio. O espaço foi o Museu Grão Vasco; o desafio foi criar uma curta. Agora, dias depois, fezse a primeira apresentação na FNAC, cujo espaço foi

diminuto para acolher os perto de 200 espectadores: colegas, amigos, familiares, professores … as casas esvaziaram-se. Perguntámos ao Salvador, O que temos aqui?, “Uma mostra de curtas metragens produzidas em contexto da residência artística “aVISO24. Vamos ver sete curtas que envolvem vinte e quatro antigos alunos, estudantes de Artes e não só. O número sete respeita a sete grupos, porque inicialmente eram vinte e um ex-alunos”. Então, cada curta é da autoria conjunta de três alunos?, “Sim. Cada um, em cada grupo, com responsabilidades divididas: argumento, realização, edição…”, e o próximo passo?, “Estas curtas vão

ficar na posse do Museu Grão Vasco que terá sobre elas direitos de utilização em acções pedagógicas, ateliers, etc. Mas não tem direitos de autor.”, e em breve? “A vencedora do prémio do júri e do prémio do público, ambas serão mostradas de novo no nosso Festival Anual de Curtas Metragens.”, e quem é o júri?, “Um jurado único, Rui Pilão. A decisão foi dele.” Das sete curtas apresentadas, as seleccionadas foram “The Short Tale of Sleepy Mary” e “O Quadro”. Uma motivadora forma de ensinar criando e desenvolvendo as aptidões artísticas que há dentro de cada aluno. Uma forma-Escola de ser diferente! Paulo Neto

do Centro o presidente da Câmara de Sátão, Alexandre Vaz. O local onde outrora foi uma escola primária dá agora lugar à Casa da Cultura, o município decidiu recuperar o edifício, num investimento que rondou os 400 mil euros. Do programa fazem parte uma exposição de fotografias “Antes e Depois” de todas as freguesias do concelho de Sátão. Estará também exposta uma escultura da Casa da Cultura feita integralmente de chocolate e uma prova de bombons recheados, acompanhada por um momento musical. TVP

Variedades

A Evasão de Aquilino Ribeiro do Presídio do Fontelo No passado dia 12, no Solar do Dão, antigo Presídio do Fontelo, foi apresentado por Rui Macário, da Projeto Património, o cromo Viseupédia nº 17. Com imagem da autoria de Cris Nogueira e texto de Paulo Neto, este começou as suas palavras ao som antigo da canção da época “Senhora do Livramento”, desta forma: Fechemos os olhos por um minuto e tentemos recuar 85 anos… É dia 15 de Agosto, dia da Senhora da Lapa. A noite apresenta-se amena, com 26º lá fora. Estamos no espaço da ação e na hora em que decorre a evasão de Aquilino:

21h15…” Depois da sua alocução, Cris Nogueira explicou o simbolismo e inspiração da imagem. Entre a assistência contavam-se, entre outros, os fundadores do CEAR, Henrique Almeida e Alberto Correia. Ao fim, foi servido um Dão de Honra que rematou com excelência a “noite da fuga”. TVP


Jornal do Centro

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saúde Diretor geral da Saúde quer água de qualidade nas escolas O diretor-geral da Saúde, Francisco George defendeu em Viseu que “tem que ser obrigatório o fornecimento gratuito de água nas escolas, para que a população escolar deixe de beber refrigerantes”. Francisco George foi o convidado da conferência “Importância dos Comportamentos em Saúde Pública”, organizada na segunda-feira, dia 14, pela Escola Superior de Saúde do IPV, durante a qual foi lançado o livro “Comportamentos de Saúde Infanto-juvenis: Realidades e Perspetivas” (ver noticia ao lado). O responsável fez uma “viagem” sobre os problemas, desafios e soluções que se colocam à saúde pública, lembrando que “a emergência das doenças crónicas” como a diabetes tipo 2, do-

Emília Amaral

Conferência∑ Escola Superior de saúde do IPV edita livro sobre comportamentos

A Francisco George participou na conferência enças oncológicas, doenças cérebro-cardiovasculares e as doenças respiratórias crónicas “são as mais preocupantes” e as responsáveis por “mais de 60% da morte dos portugueses”. Para o diretor-geral da Saúde, esta situação tem a ver com fatores de risco que têm que ser interrompidos, tais como “o tabagismo à cabeça”, o álcool e o sedentarismo. Francisco George explicou que “uma lata de coca-cola pequena equivale a cinco cubos de

açúcar”, contribuindo para a obesidade. Segundo o responsável, a Direcção-geral da Saúde está “a trabalhar no sentido de promover o consumo de água de qualidade” nas escolas. “Isso vai ter que acabar. A casa de banho não é para beber água”, frisou aos jornalistas no final da conferência, alertando que a disponibilidade da água não pode acontecer nas torneiras das casas de banho das escolas, mas através de mecanismos que assegurem a

sua potabilidade e frescura. O responsável aludiu também à intenção de “transportar para as famílias os menus que têm sido ensaiados nas escolas do ensino básico”, no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. O objetivo é “promover a alimentação equilibrada para todos os membros da família”. No campo do tabagismo admitiu que a proibição do consumo de álcool vai ter que ser mais exigente. Já na problemática do sedentarismo remeteu para o prefácio do livro lançado, onde escreve que “era preciso voltar aos parques”, em lugar das crianças e jovens estarem à frente dos monitores”. Emília Amaral

“Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenis: Realidades e Perspetivas” A obra coletiva resulta dos trabalhos apresentados no “I Congresso Nacional de Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenis”, promovido pela Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV). Lançado em papel e online, o livro pretende ser um instrumento de trabalho para os profissionais de saúde e estudantes. Está “arrumado” em diferentes secções, disponibilizando uma série de artigos resultantes de reflexões de investigadores nacionais e internacionais, alguns deles da ESSV. Carlos Albuquerque, investigador responsável pelo projeto adiantou que o livro

é mais um passo na evolução da investigação na ESSV e anunciou a realização em Viseu do I Congresso Mundial de Comportamentos Infanto-Juvenis, no próximo ano. O presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebastião reforçou durante a cerimónia, que a investigação tem que ser uma “componente fundamental” nas escolas do ensino superior, “a par da ligação à comunidade”, lembrando que a ESSV tem tido uma grande evolução nesse sentido e é atualmente a escola com mais professores doutorados no IPV. EA


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SAÚDE 27

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PRÁTICA DE CICLISMO INDOOR NO PALÁCIO DO GELO

VII CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIAS NO TEATRO VIRIATO

RASTREIO DO CANCRO DS MAMA EM SANTA COMBA DÃO

O clube desportivo Forlife, localizado no Palácio do Gelo promove este sábado, dia 19, um evento sobre a schwinn cycling. O objetivo da iniciativa “schwimm cycling exprerience ride 2012” é promover na região a prática de ciclismo indoor. A iniciativa reúne mais de 300 participantes e 42 instrutores de renome, oriundos de Portugal, Espanha e Itália. Haverá sessões durante a manhã e a tarde, sendo disponibilizadas 150 bicicletas fixas de última geração. EA

Decorre este sábado e domingo, no teatro Viriato, em Viseu, o VII Congresso Internacional de Neurociência e Educação Especial 2012, organizado pela PsicoSoma. A iniciativa integra-se na semana dedicada às neurociências e educação especial e junta na cidade vários especialista nacionais. O congresso visa abordar as inovações desenvolvidas na área, os projetos inovadores, novas ferramentas e aplicações, bem como estudos inovadores e atuais. A sessão de abertura está marcada para as 9h00 de sábado. EA

A unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro está junto ao Centro de Saúde de Santa Comba Dão, disponível para quem quiser realizar o exame mamográfico digital (mamografia) de forma gratuita, até ao início do mês de junho. O serviço está disponível de segunda a sextafeira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. O programa está aberto a mulheres com idade entre os 45 e os 69 anos, residentes no concelho. EA

F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3500-101 VISEU (Qta do Seminário) Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

Opinião

Ortodontia Vs Prótese Fixa Ortodontia A movimentação de dentes desalinhados é o tratamento de eleição por não ser evasivo. Tal é possível com o auxílio de um aparelho dentário. Para colocar aparelho dentário também é fundamental que tenha um osso maxilar e mandibular em boa quantidade e qualidade para que seja possível exercer as forças suficientes para endireitar os dentes. É um tratamento demorado, uma vez que são forças que vão ser exercidas nos dentes para os endireitar e têm que ser feitas de uma forma muito lenta para não os lesar. Quanto ao facto de

ser inestético, actualmente já existem brackets transparentes, em vez dos metálicos, e em certos casos é possível colocar o aparelho na parte palatina e lingual dos dentes, isto é na parte de trás dos dentes, sem que se perceba que tem aparelho dentário. O tratamento ortodôntico para endireitar os dentes, normalmente é o tratamento de eleição, se a pessoa em questão reunir as condições necessárias para tal, uma vez que mantém intactos os dentes naturais. Prótese Fixa É também possível, em determinados casos, colocar coroas ou facetas (capas

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças anagranja@netcabo.pt

de cerâmica) para corrigir o desalinhamento dentário, quando este não é muito severo. No entanto, para este tipo de reabilitação é necessário desgastar os dentes naturais para que posteriormente estes as possam receber. As coroas ou facetas são cimentadas (coladas) aos dentes. Em todos os tratamentos os cuidados de higiene oral e as visitas periódicas ao Médico Dentista são essenciais.


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Opinião

Um modo natural de ajudar as articulações dolorosas Osteoartrose, a deterioração da cartilagem das articulações que surge numa idade mais avançada, faz parte do processo de envelhecimento. O que é interessante saber é que a investigação científica encontrou uma solução natural que parece ser muito eficaz: glucosamina combinada com condroitina. Estamos familiarizados com a típica situação em que o avô se levanta da sua cadeira. Pára a meio e fica “congelado”, como se algo o prendesse àquela posição. Lamenta-se, mostrando claramente que

tem dores, e lá consegue pôrse de pé. Esta imagem clássica é osteoartrose, o resultado doloroso do desgaste da cartilagem. As extremidades ósseas expostas friccionam entre elas, originando dor, estalidos e perda de mobilidade, mas investigadores empenhados encontraram o que parece ser uma solução muito útil. Não se trata de cirurgia, nem de medicamentos de síntese… é uma combinação de dois componentes naturais. Uma chamase glucosamina, a outra condroitina.

Tijolos de cartilagem. A glucosamina é um amino-açúcar, produzido a partir dum aminoácido e de glucose. É um tijolo biológico e um componente estrutural da cartilagem das articulações. O que torna a glucosamina tão especial é a sua capacidade de estimular a síntese corporal de cartilagem e foi exactamente isso que a investigação mostrou ser benéfico na osteoartrose. A condroitina, o outro componente, é extraído normalmente da cartilagem de porco ou de vaca, mas também é usada a cartilagem de tubarão. A condroitina é um componente estrutural vital da cartilagem. Nenhuma outra substância tem este efeito. Ao contrário dos medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, que eram a opção não cirúrgica mais comum para as pessoas com osteoartrose, a glucosamina e a condroitina têm outros efeitos para além de melhorar a dor. Impede a degradação da cartilagem. Até ao momento, este é o único tratamento capaz de prevenir a futura perda de car-

tilagem articular. Alguns peritos reclamaram ainda que a glucosamina pode recuperar alguma da cartilagem já degradada. Documentado cientificamente. Actua mesmo? De acordo com estudos científicos, definitivamente parece que sim. Não só melhora o funcionamento das articulações, como os estudos também demonstram que reduz as dores articulares tão eficazmente como os AINE’s (medicamentos anti-inflamatórios não esteróides) que são amplamente utilizados para tratar articulações inflamadas e dolorosas. De facto, investigadores Espanhóis do Hospital Universitário Dr. Peset em Valência publicaram recentemente um estudo na revista científica Radiologia Europeia (European Radiology: Eur Radiol. 2009), no qual comprovaram a capacidade da glucosamina diminuir a dor e melhorar o funcionamento das articulações em pessoas com a cartilagem do joelho degradada. Utilização muito segura. Num artigo de revisão publi-

cado no início deste ano na revista Artroscopia (Arthroscopy 2009 Jan;25(1):86-94), investigadores americanos referem o sulfato de glucosamina como “uma modalidade inicial de tratamento para muitos doentes com osteoartrose”. A osteoartrose, como mencionado anteriormente, é uma parte natural do processo de envelhecimento. Para além da relação com a idade, e da degradação enzimática da cartilagem articular, a osteoartrose pode ser provocada pela utiualização inadequaões da das articulações omou por uma comesso binação de excesso o exerde peso e pouco ucosamicício físico. Glucosamina combinada com cone ser uma droitina parece ca para a solução benéfica eira a moosteoartrose ligeira nas pelos derada, não apenas mprovados, seus efeitos comprovados, ela sua semas também pela gurança. fato”? Porquê “sulfato”?

Inês Veiga Farmaceutica

Estudos demonstram que o melhor efeito é obtido com sulfato de glucosamina e sulfato de condroitina. O prefixo “sulfato” refere-se ao facto dos componentes serem combinados com enxofre. Biologicamente, a glucosamina e a condroitina necessitam da presença de enxofre para actuar adequadamente. Oufo tra forma de glucosamina pred predominantemente utilizad em preparações de lizada glu glucosamina nos Estad Unidos é o “cloridos drato de glucosamina”. Esta forma da substância não actua tão bem quanto o su sulfato de glucosamina explicando a razão na, por que alguns estudos a não apresentam os efeitos esper esperados. A maioria dos estud publicados com estudos efeit comprovados na efeitos oste osteoartrose utilizaram sulf de glucosamina. sulfato


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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

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Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796

Escanção (Chefe de Vinhos, “Sommelier”). São João da Pesqueira - Ref. 587812011

Serralheiro Civil. Penedono Ref. 587809454 Ajudante de cozinha. Tabuaço Ref. 587810121 Eletricista. Tabuaço Ref. 587810354

Ajudante Familiar. Sernancelhe Ref. 587812422 Instrutor de Condução de Veículos Automóveis. Moimenta da Beira Ref. 587812434

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt

Carpinteiro de Limpos Ref. 587770644 – tempo completo – São Pedro do Sul Operador de Combustível Ref. 587804249 – tempo completo – Castro Daire

Serralheiro Civil - Ref. 587786300 – tempo completo – São Pedro do Sul Empregada Doméstica – casas particulares - Ref. 587809172 – tempo completo – São Pedro do Sul

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

Cozinheiro Ref. 587811325 - Tondela A Tempo Completo Candidato(a) com experiencia.

Cozinheiro Ref. 587813028 – Santa Comba Dão A Tempo Completo. Com experiência e/ou formação (requisito obrigatório) e carta de condução cat. B

CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

Empregado de balcão Refª 587812304 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante Cozinha Refª 587810603 - Tempo Completo – Viseu

Empregado de Lavandaria Refª 587811596 – Tempo Completo - Viseu

Cortador de Carnes Verdes Refª 587808780 - Tempo Completo - Viseu

Cozinheiro Refª 5878111404 - Tempo Completo - Viseu

Pasteleiro Refª 587808785 - Tempo Completo - Viseu

Cabeleira Refª 587810635 - Tempo Completo - Nelas

Ajudante Cozinha Refª 587808703 - Tempo Completo - Viseu

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

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NECROLOGIA Maria de Lurdes Soares de Almeida, 82 anos, casada. Natural e residente Casa, Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Reriz.

Fernando Manuel Laranjeira, 59 anos, casado. Natural de Oliveira de Frades e residente em Vouzela. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades.

António José Morgado de Almeida, 62 anos, divorciado. Natural e residente em Vilar de Ermida, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vilar de Ermida.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Marai Lucília, 92 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

Joaquim Monteiro, 85 anos, viúvo. Natural de Dornas, Pretarouca, Lamego e residente no Lar Santa Isabel, em Cêtos, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Pretarouca.

Ilda Maria de Jesus, 90 anos, viúva. Natural e residente em Sejães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 17.15 horas, para o cemitério de Sejães.

Joaquim Ribeiro, 79 anos, casado. Natural de Queirã, Vouzela e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moçamedes, Vouzela.

Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Fernando do Couto Pina, 83 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Nelson dos Santos, 77 anos, casado. Natural de Carvalhal, Queirã e residente em Caria, São Miguel do Mato, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Maria Amália da Conceição, 83 anos, viúva. Natural e residente em Cabeça, Seia. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cabeça.

António da Costa, 95 anos, solteiro. Natural de Vilar, São Miguel do Matos e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Maria de Jesus Olícia, 86 anos, viúva. Natural e residente em São João do Monte, Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Senhorim.

João de Almeida Lima, 81 anos, casado. Natural e residente em Vila Nova, Santa Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Maria de Lurdes Sousa Diogo, 72 anos, viúva. Natural de Ínsua, Penalva do Castelo e residente em Corvaceira, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Corvaceira.

Eduardo Gomes, 76 anos, viúvo. Natural e residente em Bondança, Manhouce. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Manhouce.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria da Assunção dos Santos Costa, 85 anos, viúva. Natural e residente em Casal Mendo, Alcafache, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Alcafache.

Maria Alzira, 88 anos, viúva. Natural de Mondim da Beira e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097

Almerinda da Conceição Melo, 76 anos, casada. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

João Rodrigues Ferreira, 70 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Bela Vista, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721

Maria da Conceição Pires Rodriguez, 69 anos, viúva. Natural de São Paulo, Lisboa e residente em Pascoal, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Albertina Marques, 85 anos, viúva. Natural e residente em Póvoa de Luzianes, Nelas. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Senhorim.

João de Almeida, 93 anos, casado. Natural e residente em Adenodeiro, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio para o cemitério de Adenodeiro.

Francisco de Assis Nunes Loureiro, 94 anos, casado. Natural de Orgens e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

João Pais Martins de Sá, 87 anos, viúvo. Natural de Silgueiros e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Luciano da Rocha, 53 anos, casado. Natural e residente em Rio de Mel, Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio para o cemitério de Rio de Mel.

Michael Ferreira de Sousa, 22 anos, solteiro. Natural e residente em Genebra, Suíça. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de São Miguel de Vila Boa, Sátão.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

Maria Santana Ferreira Esteves Correia, 54 anos, casada. Natural de Viseu e residente em Portela de São Cipriano, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de São Cipriano. Jaime Augusto de Matos, 77 anos, viúvo. Natural e residente em Torredeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Torredeita. Maria de Oliveira Pereira, 83 anos, viúva. Natural de Resende e residente em Mouro de Madalena, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Panchorra, Resende. Lucinda de Jesus Marques Soares, 83 anos, viúva. Natural e residente em Fail, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Fail. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578

INSTITUCIONAIS 2ª Publicação

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 531 de 18.05.2012)

Anibal Marques Pereira, 89 anos, casado. Natural do Brasil e residente em Torredeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Maio, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

(Jornal do Centro - N.º 531 de 18.05.2012)

Maria da Conceição de Jesus, 80 anos, casada. Natural de Viseu e residente em Jugueiros, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério velho de Repeses. Maria de Lurdes Nogueira da Silva, 86 anos. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.


Jornal do Centro

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DEscreva-nos para:

18 | maio | 2012

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

clubedoleitor

HÁ UM ANO

CHOVE NAS GRADES (Em torno da memória e do futuro)

O regresso ao trabalho

so a níveis e tempos de trabalho superiores aos da nossa produ-

tividade actual e o regresso à terra. Alguns aspectos do primeiro estão já em curso e tenderão a acentuar-se. O segundo começa já a ser visível em muitas curvas das estradas por onde se circula. Ainda bem. Em 1995, na minha tese de Mestrado no ISCTE, quando analisei o trabalho prisional escrevi com convicção e fé: “… . Provocar uma espécie de regresso ao trabalho, quando no Sistema Penitenciário se tenta postular um modelo de intervenção gasto e inadequado e se consomem escassos recursos em projectos cujo sucesso se prevê fraco ou nulo porque desenquadrados e distorcidos relativamente à realidade”. Nada de muito significativo aconteceu nesta área até aos últimos anos. Desde o 25 de Abril de 1974, o abandono do trabalho efectivo nas pri-

“O trabalho dos reclusos e a Formação Profissional são a trave mestra da ciência penitenciária moderna (Garcia Valdez, 1976) e só por si revelam todas as possibilidades e limitações de um sistema penal e de execução de penas racional. Muito para além de qualquer outro aspecto ou área do sistema prisional (Grunhüt, 1948).

Surgiram novas áreas de intervenção técnica para problemas sociais cujo reflexo e consequência se impuseram no Sistema Prisional, sem que a

EDIÇÃO 479 | 20 DE MAIO DE 2011 Publicidade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

DIRECTORA INTERINA

Emília Amaral

UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > ELEIÇÕES > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 20 de Maio de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 479

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

Legislativas O que escrevem os cabeças de lista no Facebook?

Director dos EPRs Viseu e Lamego

página 10

Tondela abre a porta a novos investimentos ∑ 16 empresas investem 34 milhões e criam 150

postos de trabalho | página 12

Nuno Ferreira

·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.

Miguel Alves

À conversa

Acção inédita Vinho do Dão deu-se a provar antes de ser lançado no mercado

“Não há condições de termos comboio

página 16

para Viseu”

última

suplemento

Região Câmara de Viseu entrega cheque de sete mil euros ao Museu da Sé página 14

Suplemento

Emprego & Formação

Emprego & ESTE SUPLEMENTO É PARTE SEMANÁRIO INTEGRANTE DO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 2011 479 DE 20 DE MAIO DE E NÃO PODE SER VENDIDO

Formação

SEPARADAMENTE

Textos: Andreia Mota

.

Grafismo: Marcos Rebelo

Encontre o emprego que procura A partir desta edição o Jornal do Centro passa a ter uma página dedicada ao emprego com mais ofertas para si | página 25

Nuno Ferreira

José Junqueiro, cabeça de lista do PS por Viseu

Combate à exclusão Raparigas da Casa da Aguieira sobem ao palco do Teatro Viriato

Emília Amaral

elas fosse, de facto e em dimensão, associado o trabalho efectivo como componente imprescindível. Como consequência, consumiram-se recursos muito avultados cuja avaliação de rentabilidade, qualquer que ela seja, é hoje discutível. O país exige agora que este paradigma mude: técnica, organizacional e organicamente. A população reclusa é demasiado onerosa para o erário público para que com o trabalho ela apenas se relacione como consumidora de recursos por outros produzidos. Tem que, durante a prisão preventiva e o cumprimento da pena, contribuir para a diminuição dos custos que representa para os restantes cidadãos a quem compete suportar a manutenção de um Sistema Penal e Prisional Democráticos. Este paradigma está agora e já algum tempo em imposição progressiva no Sistema Prisional e saudamos este facto. Torna-se necessário colocálo no patamar, dimensão e escala que a doutrina, a história, as vantagens organizacionais e dos reclusos sempre lhe atribuíram.

pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 12 pág. 16 pág. 18 pág. 19 pág. 22 pág. 24 pág. 25 pág. 26 pág. 27

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sões foi progressivo, passando de dominante a quase residual. Razões várias levaram a este processo de abandono: sociais, familiares, económicas, organizacionais e até políticas. Todas elas profundamente intrincadas com o processo social e político geral do país, que alterou drasticamente o perfil humano e psicológico dos reclusos. Abandonaram-se parques oficinais, explorações industriais e agrícolas e outras fontes de trabalho e rendimento, numa confrangedora atitude de desmazelo e desvalorizante do dever moral e ético de todos contribuirmos para o progresso social e material do país. Mesmo, e sobretudo, para quem está preso. Organizacionalmente, as questões da segurança impuseram-se progressivamente e os riscos do trabalho prisional condicionaram carreiras, desempenhos, modelos e formas de gestão dos EPs e da DGSP. Sempre pela diminuição do seu volume e valor, face ao que doutrinalmente o mesmo deve representar e apesar de sempre proclamado.

Época de incêndios Crise retirou aviões ao distrito de Viseu página 6

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Portugal vive um dos períodos mais dramáticos da sua história recente. Com a nossa entrada na União Europeia, aproximámo-nos de padrões de vida e de propriedade semelhantes aos dos países desenvolvidos do velho Continente. Quase só por força dessa adesão e dos montantes avultados que a ela vieram associados. Com esta mudança histórica no nosso enquadramento no contexto europeu e mundial dos países, alterámos hábitos de vida e de consumo que estavam e estão ainda hoje longe da nossa capacidade produtiva e de geração efectiva de riqueza. Portugal tem agora de olhar para períodos anteriores da sua história e levar a cabo dois regressos importantes: o regres-

∑ Tondela abre a porta a novos investimentos ∑ “Não há condições de termos comboio para Viseu” (José Junqueiro) ∑ Viseu perde dois aviões ligeiros no combate aos incêndios ∑ O que dizem os cabeças de lista por Viseu no Facebook ∑ 16 empresas investem 34 milhões de euros em Tondela ∑ Montra da Cereja da Penajóia vendeu mais de duas toneladas ∑ Raparigas da Casa da Aguieira sobem ao palco do Teatro Viriato Publicidade

A situação do país exige e impõe trabalhar mais, por mais tempo e por menos dinheiro ao comum dos cidadãos. Para quem cumpre pena, isso é ainda muito mais imperativo.

FELIX MARTIN TRIO /VENEZUELA

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(25) maio FELIX MARTIN: GUITARRA JOAO COLAÇO: BATERIA TIAGO GOMES: BAIXO

SÁBADO, 25 MAIO 2012 AUDITÓRIO 1, 21:45 PREÇO: 5 / 7,50 € A ACERT É UMA ESTRUTURA ESTRUT FINANCIADA POR

APOIO


tempo

JORNAL DO CENTRO 18 | MAIO | 2012

Hoje, dia 18 de maio, tempo limpo. Temperatura máxima de 21 e mínima de 7ºC. Amanhã, 19 de maio, chuva fraca. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 6ºC. Domingo, 20 de maio, chuva e possibilidade de trovoada durante o dia. Céu nublado durante a noite. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 5ºC. Segunda, 21 de maio, aguaceiros. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 5ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda Sexta, 18 Maio

Tarouca ∑ Início do fim-desemana gastronómico, organizado pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal em parceria com as autarquias da região. A iniciativa prolongase até domingo com a participação de nove restaurantes a servirem pratos como a “marrã” ou o leite creme à moda antiga. Viseu ∑ Assinado um acordo de geminação entre as cidades de Viseu e do Rio de Janeiro, às 11h00, no Salão Nobre da Câmara de Viseu.

Sábado, 19 Maio Mangualde ∑ seminário “Mulher Bombeiro - Especificidades e Responsabilidades”, organizado pela Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, às 9h30. Publicidade

Olho de Gato

Confraria Grão Vasco celebra 10 anos Balanço ∑ José Ernesto:“foram 10 anos a promover a região de Viseu” A Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco” comemora esta sexta-feira, dia 18 o décimo aniversário. As celebrações vão decorrer no restaurante Santa Luzia, em Viseu, a partir das 20h00, e contam com a participação de um grupo de confrades do Rio de janeiro com quem a confraria mantém uma forte ligação há já vários anos. Para o almoxarife da Confraria Grão Vasco, José Ernesto a aproximação às comunidades portuguesas do Rio de Janeiro e de São Paulo foi mesmo das “maiores conquistas” alcançadas ao longo dos 10 anos da instituição. José Ernesto acrescenta que foram dez anos de trabalho de uma equipa a promover a gastrono-

A

Festival do Caldo é dos maiores projetos da confraria mia, as tradições e outras “mais valias” da região. “Foram 10 anos a promover a região de Viseu e conseguimos”,

resume o almoxarife. O Festival do Caldo – Festa da Sopa de Viseu, foi outros dos projetos i mplementados pela confraria em 2004, que se tornou pioneiro, tendo sido mais tarde adotado em outras regiões do país. Ao longo dos 10 anos, a Confraria de Saberes e Sabores da Beira promoveu de forma constante um conjunto de outras ações. Destaque para as palestras relacionadas com a gastronomia e as tradições, para o apoio aos mais desfavorecidos na época de natal, a par da realização de seis sessões de entronização onde participaram as mais altas individualidades nacionais e locais.

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Merkollande Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

1. François Hollande foi eleito a 6 e tomou posse a 15 de Maio. Cá, no ano passado, Cavaco Silva foi eleito a 23 de Janeiro e tomou posse a 9 de Março. Em França, 9 dias; em Portugal, 45. A terceira república portuguesa é muito mais nova do que a quinta república francesa mas está com um grau muito mais avançado de esclerose. O sistema político português tem prazos gongóricos que eternizam situações de bloqueio e de pântano, não permite várias eleições ou eleições e referendos no mesmo dia, é cada vez menos representativo, o voto em listas fechadas faz com que, no meio delas, sejam eleitas criaturas a quem nem os próprios vizinhos confiavam o condomínio. Caros António José Seguro e Pedro Passos Coelho, é agora o tempo de reformar a terceira república. É que pode não haver outra oportunidade — é muito provável que, nas próximas eleições, o bloco central deixe de ter os dois terços necessários para uma revisão constitucional. Podia-se começar, para já, pelas autarquias: há que acabar com os chamados “vereadores da oposição” — o trabalho mais absurdo da democracia portuguesa; há que acabar com o voto dos presidentes das juntas nas assembleias municipais; e há que transformar estas em verdadeiros órgãos de fiscalização do executivo municipal.

Emília Amaral

2. A eleição de Hollande não alterou nada de significativo. O novo presidente regressa ao gaullismo/miterrandismo, ao tradicional nariz empinado da política externa francesa, deixando de ser seguidista dos Estados Unidos como foi Sarko. Isso vai agradar aos BRICs, mas não vai fazer com que os países emergentes se tornem nem mais nem menos generosos ou complacentes com a dívida da “Europa”. No exacto dia em que tomou posse, o senhor Hollande lá foi, rápido como um raio, à senhora Merkel. Adieu, Merkozy! Bienvenue, Merkollande!

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