DistribuĂdo com o Expresso. Venda interdita.
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pĂĄg. 02 pĂĄg. 06 pĂĄg. 10 pĂĄg. 12 pĂĄg. 16 pĂĄg. 17 pĂĄg. 18 pĂĄg. 20 pĂĄg. 23 pĂĄg. 26 pĂĄg. 28 pĂĄg. 29 pĂĄg. 30 pĂĄg. 31
DIRETOR
Paulo Neto
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SemanĂĄrio 1 a 7 de junho de 2012 Ano 11 N.Âş 533
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Pensar o Termalismo
Nuno AndrĂŠ Ferreira
∑ ColĂłquio promovido pelo Jornal do Centro ouve quem tem voz sobre a matĂŠria
| pĂĄgs. 6, 7 e 8
2
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
praçapública rÉ necessário
palavras
deles
valorizar cada vez mais a relação entre o mundo urbano e o mundo rural”
r
As empresas deviam ter mais a noção de que destruir traz mais custos do que dar”
Guilherme Almeida Presidente da ADDLAP (Sessão de abertura da feira “Saberes e Sabores Rurais na sua Essência”, 25 de maio)
Pensar o quotidiano
A. Gomes Professor de Filosofia
Pionés/Punaise
Margarida Assis Aluna da ESEN
Catarina Sobral Presidente do Banco Alimentar de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
rNão há adversários, rNão
posso consihá sim pontos de vista derar que as Termas diferentes [entre enti- sejam comparadas ao dade patronal e traba- hospital” lhadores]”
Adriano Ramos Manuel Teodósio Presidente da UGT Viseu, durante o 2º aniversário da UGT Viseu, 30 de maio.
Gestor Termal das Termas da Felgueira, durante o colóquio “Pensar o Termalismo”, na Aula Magna do IPV, no dia 25 de maio.
XIV. Manobras de diversão 1. Num dos poucos truques de “magia” que executei com sucesso, uma das mãos, em movimento constante, distrai a atenção dos assistentes para a zona do cotovelo do braço contrário, enquanto a outra, discretamente, faz desaparecer uma moeda enfiandoa dentro da camisa, na zona do pescoço. O bê-a-bá do ilusionismo adverte que esse é princípio essencial para o êxito da magia: se o truque é feito no sítio A, a atenção deve ser desviada para o sítio B. 2. Esse é também um dos truques do discurso falacioso. Com uma designação genérica, chamemos-lhe manobras de diversão. Ensina a Enciclopédia de termos lógico-filosóficos, da Gradiva, que esta falácia acontece “quando quem argumenta procura distrair a atenção de quem o ouve mudando completamente de assunto e
acabando por ou retirar uma conclusão acerca deste outro assunto como se fosse a continuação do anterior, ou assumir simplesmente que alguma conclusão foi tirada”. As manobras de diversão destes tipos têm esta nuance: apresentam as razões que sabem que o público aceita para justificar as conclusões que o público aceita, sendo que a interpretação dessas conclusões as transforma em outras, quando “aplicadas na prática”. Recordemos um exemplo do passado recente: os governos de José Sócrates invocavam o direito – o direito, repito, e não o dever – dos professores a serem avaliados para justificar um modelo de avaliação contra o qual estava a esmagadora maioria dos professores. Só um dever – não, um direito – pode obrigar alguém a algo de que discorde. 3. Para escapar ao ilusionis-
mo das manobras de diversão, a questão é nunca descurar de saber onde está a questão. A atividade da equipa do atual ministério da educação é um bom exercício, pela frequência com que usa a autonomia das escolas como manobra de diversão. Recorrentemente, desde o início da sua atividade: quando, após a posse do ministro, se procurava justificar o seu silêncio ensurdecedor (falta de ideias?), a resposta (dos seus apoiantes e dele próprio) era: é preciso descentralizar, dando a iniciativa às escolas. 4. As notícias mais recentes garantem que o Governo aprovou alterações ao regime de gestão das escolas, no sentido de lhes dar maior autonomia e aprovará outros documentos no mesmo sentido; o mesmo propósito presidiria à reforma curricular: as escolas são autónomas na elabo-
ração de horários e organização dos tempos letivos, bem como na gestão dos tempos de trabalho dos professores. Onde está, verdadeiramente, a questão, neste caso? nas contas (e no que se poupa). Para ver o truque, sirva o exemplo da disciplina de Filosofia: fica ao critério de cada escola distribuir… os 150 minutos estabelecidos pelo ministério (ainda que eventualmente mínimos, são possíveis), em lugar dos atuais 180; ou seja, três “tempos” de 50 minutos, em vez dos atuais quatro – uma poupança de um “tempo” por horário e por turma. 5. Plagiando Simon Blackburn – a questão é o que está em questão, e nada mais. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/ manobras-de-diversao/)
Pois, naturalmente que é uma posição e merece ser ouvida. No entanto, não me merece aceitação. Não podia deixar de aproveitar estas linhas semanais para fazer o que, quando na minha sala de aulas fria contesto, não posso, que é chamar-lhe débil. Dizia o Zé que “não vale a pena quando a alma é pequena”… Miguel Támen afirma que “a noção de lusofonia corresponde em Portugal, historicamente, a uma espécie de colonialismo de esquerda, à ideia de que, desaparecido o império colonial português, seria possível manter um seu substituto espiritual”. A constatação de que esta concepção existe efecti-
vamente é um desencanto profundo. De facto, assim, a lusofonia não se purificará; a lusofonia, que pode ser espaço de encontro, partilha e riqueza, assim, manter-se-á um símbolo podre do passado. Nesta cidade, é difícil fugir… O nosso querido director falava, no último editorial, de alunos seus que dizem de Viseu estar “a tornar-se claustrofóbico”, como se o espaço sentisse. Talvez sinta, e seja ele mesmo a reagir ao fechamento intelectual dos seus habitantes… Como não querer ir “mundo fora”, numa passarola?
À noite em casa da Matilde Em casa da Matilde, à noite, havia um disco com as músicas dos filmes do Woody Allen, marcadores de todas as cores, excesso de candeeiros acesos, e, assim, parece que nem se sentia o toque arrefecido do ar. Por outro lado, na minha sala de aulas – de paredes e luzes brancas onde também há, muitas vezes, excesso de candeeiros acesos, fez um frio desgraçado, pior do que na rua, todo o Inverno, porque, sabem, era o que faltava um ano inteiro de conforto em tempos de crise! Esperámos pelo calor, e agora esperamos que a sala não fique quentinha. Entretanto, como a quem comanda aquela instituição de ensino só falta pôr professores de História a dar Matemática, alunos que já vêm de meios que eles próprios descre-
vem como sufocantes, herméticos, pesadamente tradicionais, e com uma capacidade crítica lamentavelmente tolhida, ainda vão para a escola ouvir as lições neo-imperialistas de deslocados daqueles, a darem aulas por sorte infeliz. Então, saiba-se que, mais de trinta anos passados sobre o fim da guerra colonial e a consequente independência das ex-colónias, há indivíduos a preparar a juventude de Portugal que incluem nos seus discursos imitações jocosas de africanos a falarem português, afirmações de que, nos países da CPLP que não Portugal, não se sabe escrever português, e manifestações do desejo de que a língua portuguesa seja um corpo imutável, universal, de preferência acordante com a norma europeia.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
1500 Foi o número de pessoas que participaram no Baile de Finalistas da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, no dia 26 de maio, no Pavilhão Multiusos.
Importa-se de responder?
Jorge Fraga Encenador no Teatro da Academia da ESEV
Ao ganhar o prémio principal da 13ª edição do FATAL com “Woyzeck”, o Teatro da Academia de Viseu mostrou a sua superior qualidade.
Com a subida à II Divisão Nacional e o título de campeão Nacional da III Divisão Nacional Série C, o Académico de Viseu mostra, aos mais céticos, o seu real valor.
Durante o f im-de-semana, o Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu angariou 87 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 83 superfícies comerciais de todo o distrito e ainda no concelho de Aguiar da Beira, superando todas as expetativas.
O que significa o Dia Mundial do Ambiente? (5 de junho) É um dia que deve ser de reflexão. Temos de ter consciência e preservar a natureza e o meio ambiente. Aconselho toda a gente a reciclar.
É um dia que tem como objetivo sensibilizar as pessoas com vista a estimarem o meio ambiente. Tentar que tenham noção da importância de um meio ambiente limpo, não poluído, com vegetação. Um meio ambiente devidamente estimado é essencial à vida humana e animal.
Manuela Sousa
Sónia Batista
Técnica Superior da Função Pública
Desempregada
Preocupo-me bastante com as questões ambientais e julgo que, cada vez mais, as pessoas têm noção que devem preservar o ambiente. Este dia serve para lembrar aquilo que devemos colocar em prática todos os dias do ano.
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Catarina Sobral Presidente do Banco Alimentar de Viseu
Académico de Viseu
O Dia Mundial do Ambiente foi pensado tendo em conta a necessidade de salvar o ambiente, com o objectivo de alertar as populações e os Governos para a preservação do mesmo.
Clara Ramos
Ana Duarte
Coordenadora de USF
Estudante de Cinema
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574 tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
Diretora: Catarina Fonte
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Confrangedora… … consternadora, lastimável… e podíamos continuar por aí fora “epitetando” a atitude do poderoso senhor ministro Relvas, as suas alegadas pressões sobre meio de comunicação social e as presumíveis ameaças fundadas na vida privada de uma jornalista. As Escolas de Formação frequentadas por alguns governantes não têm alvará do Ministério da Educação, nem portaria que lhes permita o
legal funcionamento. São percursos feitos a pulso, num autodidactismo vitalmente desenfreado, nas “jotas”, nos gabinetes de directores, de secretários de estado, de ministros, etc. Aprendem com a vida. Com a intriga de bastidores. Com a falsidade cortesã. Com a autopromoção “peterpaniana”. Os conteúdos programáticos deste curso, flexíveis, mutáveis e voláteis, parecem saídos de uma maleta de fa-
quir, tal a panóplia de armas brancas; parecem excertos de “Il Principe”, de Nicolau Maquiavel, tal o absolutismo dos condottieri; parecem refrões de um fado canalha de outrora, tal o piegas choradinho. Ninguém, em boa verdade e seu pleno juízo, pode exigir a estudantes desta arte o final “Summa Cum Laude”, que significava a maior distinção, a máxima qualificação possível. Um pouco diferente dos diplo-
catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Opinião
Logo de uma vez… três!
Serviços Administrativos
1. Socialismo nas urnas: Este domingo, a tribo socialista vai a votos. Aos militantes será proposto que optem entre a continuidade de Lúcia Silva (que até ao momento em que escrevo não apresentou a sua moção) e a ténue mudança incorporada pela candidatura de Filipe Nunes. Fora da dança das cadeiras, o que interessa é saber se o PS definitivamente corta com o passado e consegue apresentar um progra-
Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
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ma com a qual a sociedade viseense plenamente se identifique. Neste momento, falhar na escolha da liderança implica ficar arredado do exercício do poder nos próximos anos. É notório o desencanto dos Viseenses quando confrontados com os mesmos rostos, as mesmas ideias e com o velho estilo do socialismo local. Dos socialistas que abandonaram os seus lugares de vereação espera-se decoro. Dos rostos
históricos espera-se que com nobreza dêem espaço a uma nova geração de ideias e dinâmicas. Ou o partido muda ou seu futuro não será mais radioso que o seu passado. 2. A enjeitada: Imagine o leitor que tem um amigo, por seu turno, esse amigo tem uma namorada. Entre confissões, que a rapariga não o satisfaz, o seu amigo propõe-lhe, em nome da
Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225
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Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Opinião
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
João Paulo Rebelo Gestor Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Geração de Ideias Há algum meses fomos convidados pela candidatura do Filipe Nunes aos órgãos da Concelhia de Viseu do Partido Socialista, e na esteira do seu lema “Reafirmar o PS, ganhar Viseu”, a experimentar um método inovador, que levasse à construção de um novo projecto para o Partido Socialista e para Viseu, bem como à implementação de novas ideias sobre projectos já existentes optimizando-os, a que demos o nome de “Geração de Ideias”. O método, utilizado com sucesso em diferentes contextos, traduz uma abordagem inovadora no pensar e na
criação de políticas alternativas e constitui uma linha de investigação de grande actualidade. Assim, dividimos o nosso trabalho em cinco áreas temáticas: “Desenvolvimento Local, Ordenamento do Território e Ambiente”, “Saúde e Politicas Sociais”, “Desporto, Juventude e Movimento associativo”, “Educação, Ciência, Cultura e Igualdade” e “Economia, Emprego, Formação e Empreendedorismo”. Resumidamente e na prática, para cada área temática realizaram-se três sessões, com cerca de duas horas, onde se pretendeu identificar ou criar oportunida-
des para a cidade e as freguesias de Viseu e demonstrar que tal objectivo não é algo apenas reservado a mentes iluminadas ou sobredotadas. Pelo contrário, é uma experiência acessível a qualquer pessoa e que, em regra, resulta de algum trabalho de observação, análise, criatividade, através de conversas com amigos, experiências vividas ou ao próprio ambiente de trabalho e formação, ou seja, dentro do campo de actuação de cada interveniente. Este movimento pretendeu reunir pessoas das mais diversas áreas para conjuntamente gerarem ideias ca-
Agora o que interessa? Assisti, na passada semana, ao debate entre os dois candidatos à concelhia do PS, Filipe Nunes e Lúcia Silva, juntamente com mais de uma centena de militantes e (julgo) alguns simpatizantes ou interessados na contenda. Já li e ouvi em alguns sítios que o PS deu uma inequívoca lição democrática a outros partidos (o PSD ainda recentemente não se entendeu para a realização de um debate interno), e estou, obviamente, de acordo com esta leitura. Sendo apoiante de uma das candidaturas – a da Lúcia Silva – não irei fazer uma avaliação do debate pois poderia ser suspeito, por esta razão limitar-me-
ei a afirmar que todos saíram vencedores, os candidatos por se disponibilizarem ao debate, os militantes pelo esclarecimento e o PS pelo exemplo dado à “democracia local”. No decorrer do debate houve uma pergunta: “na vossa opinião a que se deve o apagão socialista nestes últimos 22 anos?”. As respostas sucederam-se e, genericamente, da parte do “challenger” ouviu-se a ladainha de que o PS não tinha feito bem o seu trabalho e da parte do “establishment” a defesa do trabalho feito. Duas posições compreensíveis, mas na minha opinião, insuficientes para percebermos melhor
o que aconteceu verdadeiramente nos últimos 22 anos. Faltou dizer que o actual executivo camarário respondeu, como percebemos pelos resultados, aos anseios da maioria. Quer isto dizer que o PSD fez um bom trabalho na CMV? Não necessariamente. Quer isto dizer que o PS não soube fazer oposição? Também não necessariamente. Isto quer dizer que os viseenses viabilizaram, maioritariamente, a estratégia do PSD. Ter uma cidade arranjada, limpa, segura, com acessibilidades generosas sem, no entanto, projectos de
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mas domingueiros ou do anexim que varia: “Em tempo de guerra não se limpam escopetas”. A ser cabalmente provada a atitude de Relvas, este não dignifica nenhum governo, tornando-se no exemplo que qualquer pai negaria a seu filho, qualquer docente reprovaria a seu educando, qualquer mestre abominaria em seu mestrando. Passos, ao mantê-lo, assina por baixo e anuente, afirma calado: “Somos todos pão da mesma seira!”
amizade, que aceite a jovem como sua namorada, de modo a que esta não passe o resto dos seus dias sozinha. Parece uma boa premissa para início de um romance, não parece? Então vamos colocar nomes nas personagens, por exemplo: O leitor passa a ser conhecido por Viseu, já o seu amigo tem o apelido de Coelho, para a namorada Henriques será a escolha acertada. A acção desenrola-se à boca das urnas. Coelho propõe a Viseu que aceite Henriques pois,
a donzela, não cumpre com os objectivos. Se calhar já não aprecia tanto a ideia, pois não? De acordo com o semanário Expresso, o enredo que envolve a possível candidatura de Almeida Henriques à CMV não andará longe do exemplo acima referido. Almeida Henriques, não tendo cumprido o esperado pelo governo, é tido como substituível. Sendo substituído, será o candidato ideal para a CMV. É premente que o PSD nacional perceba que as gentes de Viseu
merecem mais respeito.
pazes de sustentar o processo modernizador que se pretende para a nossa cidade, dando especial relevância ao jovens, até porque sendo os jovens de hoje, sem dúvida, a geração melhor preparada do nosso País, deve ser, por isso, uma obrigação e uma prioridade dos agentes do sistema político a criação de condições para que esses mesmos jovens usem a sua qualificação e formação para contribuir para o bem comum. Devemos garantir que os jovens que estão hoje no exterior da nossa Região a estudar e a qualificarse e que querem voltar para a nossa cidade tenham as respostas necessárias para regressar e aqui fixar-se,
da mesma forma que os que estão em Viseu possam aqui ficar e aqui contribuir para o nosso desenvolvimento. Nós não cometemos a indignidade política de dizer aos nossos jovens para emigrar. Fazê-lo é deitar fora uma das nossas maiores riquezas e um recurso de grande valor para o presente e para o futuro. Pretendemos assim construir um projecto político alargado que respondesse de facto aos problemas e preocupações de Viseu e fizemo-lo de forma aberta, chamando ao exercício de participação e cidadania todos aqueles que, mesmo não tendo filiação partidária, quiseram dar o
seu contributo e a sua opinião. Só num constante processo de abertura, de adaptação à normal evolução dos tempos e apostando é que os partidos conseguem renovar-se, rejuvenescer-se e ter projectos políticos que correspondam, de facto, às preocupações e necessidades das populações e da sociedade em que estão inseridos. Fizemos esta discussão de forma aberta, sem preconceitos, sem tabus e sem seguidismos partidários. Quisemos ouvir todos, porque devemos manter sempre a postura que tem permitido a esta candidatura ser encarada como uma candidatura de pessoas livres e independentes. É
uma iniciativa de rejeição e combate ao pessimismo, ao conformismo, ao imobilismo, à resignação e ao debate pouco informado e pouco esclarecido, porque estas visões e atitudes são inimigas do progresso da cidade e do esforço de modernização. E foram então as Propostas de Valor reunidas nestas diversas sessões, que no sábado passado, dia 26 de Maio, foram apresentadas de forma informal mas profícua e que futuramente serão com certeza consideradas no programa eleitoral do Partido Socialista de Viseu, aquando das eleições autárquicas de 2013, sendo assim a garantia de que serão implementadas.
fôlego, sejam eles industriais, culturais ou mesmo agrícolas – todos potenciadores da economia, logo de riqueza e emprego. E o PS falou sobre isto nos últimos anos? Só quem não quis ouvir! É mais fácil zurzir no candidato A ou B, do que procurar analisar os factos. Facto: pese embora todas as propostas para a criação de condições que permitissem a instalação de indústria, o desenvolvimento de uma sociedade que apostasse mais na cultura (salta-me à memória o Viseu amiga da indústria, Viseu amiga da cultura…), nos produtos endógenos, na exploração do nosso potencial florestal, fluvial e termal, a criação da famigerada “marca Viseu”, os
viseenses votaram num percurso proposto pelo actual executivo que, paradoxalmente, hoje não lhes dá o que eles mais necessitam: criação de riqueza e emprego. Viseu viveu nos últimos anos a letargia dos serviços públicos, dos fundos comunitários, dos activos não produtivos, do comércio sem acréscimo de valor, da recusa de trilhar novos e alternativos caminhos. E chegámos aqui. Um concelho de beleza ímpar que não sustém um turista mais do que uma noite, onde rapidamente se chega à periferia rural mas não se encontram pessoas, um concelho com um nova geração bem preparada a quem não oferece emprego, uma cidade com um centro his-
tórico ora degradado ora esterilizado mas em ambos os casos sem vida, uma cidade que por não ter um tecido empresarial forte, não tem quadros médios e superiores independentes do ponto de vista económico e por isso não arriscam e não se arriscam, dependem do pequeno favor, da benesse pública, do aval municipal, da pequenez intelectual. Temos uma cidade em que o centro comercial não encontra rival. Nem no centro histórico, nem no teatro, nas aldeias do concelho, nos parques da cidade ou mesmo no estádio de futebol! E agora? Agora o que me parece necessário é deixar claro que muito do que está, não está mal feito e aproveitar o abanão da
crise para mobilizar, definitivamente, os viseenses para uma nova etapa, onde na base do desenvolvimento económico e cultural se construa um concelho com melhor qualidade de vida, mais atraente e que, sobretudo, crie e apresente mais oportunidades para todos. O PS, depois deste momento eleitoral interno, será quem estará melhor posicionado para afirmar estes valores e esta postura, assim saiba unir vontades e esforços, aproveitando o debate interno para se reforçar como alternativa credível e desejada por todos os que continuam a acreditar no nosso concelho e a lutar contra a litoralização do país.
3. Silêncio comprometedor: A ADDLAP está, segundo noticias vindas a público, envolvida em nova polémica. Até à data em que escrevo, já passaram largos dias desde que o caso foi levantado, o principal visado, Guilherme Almeida não esclareceu uma linha. Dos responsáveis pela gestão de dinheiros públicos esperamos um comportamento acima de suspeita. Esta
demora na prestação de esclarecimentos apenas prejudica a imagem do vereador. Perante Ruas apresentam-se duas atitudes éticas, ou exige um esclarecimento cabal ou retira toda a confiança política ao seu vereador. À mulher de César não basta ser honesta, também tem de parecer honesta. Miguel Fernandes Politólogo (atribunadeviseu@gmail.com)
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
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abertura
fotos ∑ Nuno André Ferreira
Objetivo cumprido:
Pensou-se o termalismo!
Realizou-se no passado dia 25 de maio o colóquio “Pensar o Termalismo”, promovido pelo JORNAL DO CENTRO. Estiveram reunidos na Aula Magna do Instituto Politécnico representantes de diversas áreas. Do turismo à saúde, do meio académico ao empresarial, todos pensaram o presente e futuro do setor. Um auditório praticamente cheio começou por ouvir o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes, enaltecer o valor das zonas
termais da região: “temos de pensar o termalismo como um recurso fundamental”. A mesma importância levou o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado a classificar a atividade como “um setor chave da região centro, por movimentar 187 milhões de euros em receitas por ano e empregar 16% da população”. Uma relevância também realçada pelo presidente da Camara Municipal de Tondela, Carlos Marta, ao destacar a forma como este “desenvolve riqueza, cria e mantém postos de
trabalho, gerando mais-valias”. Não obsta nte a importâ ncia do termalismo para o desenvolvimento económico e social da região, foram apontadas as várias dificuldades que atravessa. Carlos Marta elegeu como debilidades a “degradação de algumas estruturas, a falta de exploração por parte de privados e a ausência de desenvolvimento hoteleiro”, enquanto Pedro Machado destacou a questão da acessibilidade a “uma região que está rodeada, por todos os lados, de anti-
gas SCUT’s”. Oradores como o gestor termal Adriano Ramos defenderam que os recursos “não são valorizados por portugueses e poderes públicos”. O presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu, João Cotta, considerou que “as termas têm sido vítimas de políticas regionais e locais indefinidas”. Uma dificuldade em específico, apresentada pelo professor do Ensino Superior, Joaquim Antunes, foi alvo de discussão mais aprofundada. Na sua inter-
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venção, em que apresentou um estudo empírico, o doutorado em termalismo levantou a questão da “imagem desvirtuada dos não utilizadores, que consideram ser uma área para idosos e doentes”. Opinião partilhada por João Cotta, que defendeu um reposicionamento: “99% dos portugueses associa o termalismo a doenças, cadeiras de rodas, aspectos depressivos que têm de ser invertidos, é preciso fazer passar uma imagem moderna”. A solução para esta modernização do
setor pode estar na tendência crescente do termalismo de bem-estar, ou Wellness, depois da alteração efectuada, em 2004, à legislação que o restringia. Luís Veiga, das Termas de Unhais da Serra, considerou que “o termalismo de bemestar está a ganhar terreno ao de tratamento”. Para Joaquim Antunes, acima de tudo, “é necessário um reposicionamento articulado entre as duas vertentes”, embora lembrasse que “mais que balneários, são necessárias estruturas que captem utilizadores”.
A questão da capacidade de atracção e fixação de clientes por parte das termas lançou a discussão para a possibilidade da orientação do termalismo para o turismo de saúde. Uma viragem que poderá abrir portas a um maior fluxo turístico europeu. Segundo Pedro Machado, este é um mercado que “movimenta na Europa, 3 milhões de viagens por ano”. A nível do desenvolvimento dos mercados internacionais termais, Portugal surge em 18º lugar, numa tabela liderada pela Itália. Para o presi-
dente do Turismo do Centro, este número não deve ser visto como uma limitação mas sim como “um sinal de potencial crescimento”.
Entre saúde e turismo “Falar de turismo de saúde e bemestar é falar de termalismo”, assegurou a presidente da Associação Termas de Portugal, Teresa Vieira. A dirigente sublinhou que as estâncias termais são “espaços de saúde, tutelados pela saúde” e, por essa razão, afirmou não en-
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8 ABERTURA | PENSAR O TERMALISMO
tender “os cortes da participação nos tratamentos termais por parte Sistema Nacional de Saúde”. Segundo a dirigente, houve um reposicionamento das termas “de um sentido de doença para um sentido de saúde, que pode ser coadjuvante com as diretivas europeias”. “Não queremos deixar de vender cuidados de saúde, queremos, sim, usar esse factor para vender produtos termais de Portugal”, concluiu. Na opinião de grande parte dos intervenientes, a directiva europeia Cross-boarder Healthcare, aprova-
da a 28 de fevereiro, pode desempenhar um papel fundamental para a promoção do turismo de saúde em solo nacional. A legislação prevê a comparticipação estatal na circulação de doentes entre os EstadosMembros. Uma condição que levou Américo Nunes a falar num “abrir de portas ao QR EN” para a “formação de uma rede de cidades termais”. A internacionalização é uma preocupação também dos empresários locais. O Presidente do Conselho de Administração das Termas
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de Ag uiar da Beira, José A lberto Tavares, considerou que “é preciso avançar Europa fora, mas a mensagem do termalismo na zona centro não existe” e deixou um aviso: “sozinhos, somos muito pequenos, nada conseguimos”. A necessidade de uma sinergia de esforços entre poder autárquico, empresarial e até universitário foi, de resto, uma das tónicas mais fortes das intervenções. Xavier de Sá, médico nas termas de Sangemil afirmou que “as instituições envolvidas continuam a
trabalhar de costas”. João Micaelo, do Turismo de Portugal, garantiu que se vai manter o “diálogo com os agentes que pensam no turismo de saúde e bem-estar”. A terminar, Jorge Pinto, diretor clínico das Termas do Carvalhal e ligado ao termalismo há 50 anos rematou: “a tecnologia descobriu a composição química das águas termais e tentou sintetizar o seu efeito terapêutico. Sem sucesso. São, de facto, águas mágicas”. Fábio Rodrigues* Em estágio no Jornal do Centro
10 entrevista ∑ Emília Amaral foto ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
à conversa
“Ainda temos poucos donativos da indústria alimentar da região” Catarina Sobral é presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu (BACFV) desde setembro de 2009 e empresária, reuniu há três anos, um grupo de cinco voluntários para criarem em Viseu a instituição que luta contra o desperdício. Hoje são quase 1600 voluntários espalhados por 25 concelhos. No último fim-de-semana decorreu mais uma campanha de recolha de alimentos. O record voltou a ser batido em 83 supermercados, com a angariação de perto de 87 toneladas de produtos alimentares. O próximo passo do BACFV é gerir os bens que vêm da União Europeia, através de um acordo com a Segurança Social. O Banco Alimentar Contra Acho que despertou nas a Fome realizou no fim-de- pessoas esse sentimento de semana mais uma campanha que existem pessoas ao nosde recolha de alimentos. No so lado, na nossa rua, nas esdistrito de Viseu, o que dife- cola dos nossos filhos... a nerenciou esta campanha das cessitar mais do que nós. anteriores?
O que a distinguiu foi a conjuntura. Estamos num ambiente de crise, neste momento já não há a expetativa de as coisas não serem tão más como se dizia, existem na realidade pessoas com muitas dificuldades e foi isso que distinguiu esta campanha da última. O momento de dificuldade não impediu, no entanto, as pessoas de contribuírem e de irem, algumas de propósito, ao supermercado para ajudar quem mais precisa.
As crises fazem despertar novos sentimentos?
Eu acredito que sim. Este fenómeno demonstra isso mesmo. É uma altura em que nos temos que mostrar mais solidários. A campanha nacional aumentou cerca de 14 por cento. Viseu acompanhou esta realidade?
Um bocadinho menor. Nós crescemos cerca de três toneladas o que equivale a cerca de seis por cento em relação a maio de 2012. É a Isso marcou a diferença da terceira campanha que facampanha? zemos nos 25 concelhos (24 Acho que sim. Todos os do distrito de Viseu, mais voluntários nos transmiti- Aguiar da Beira) e desde que ram que houve realmente fazemos a recolha temos auuma grande adesão para mentado sempre [de campacom esta campanha. nha para campanha]. Como é que explica que as doações aumentem quando todos os portugueses estão a viver com menos dinheiro e com mais dificuldades?
O número de voluntários também tem aumentado?
Na campanha de novembro (2011) aumentou de forma significativa, tivemos
uma afluência enorme. NesEsta campanha em concreto decorre nos supermercados, ta campanha, ainda não fimas o Banco Alimentar realiza zemos a contabilização de outras ao longo do ano? todos os voluntários envolvidos, mas deve rondar os Fazemo-lo periodicamen1600. te quando as instituições se querem associar ao Banco Quem são estes voluntários e Alimentar para recolha de como é que se mobilizaram ao bens. Colocam uma box longo dos três anos? para as pessoas levarem os Foi muito na base do “pas- donativos e depois vêm ensa a palavra”. Eramos cinco tregar ao Banco Alimentar. e, quando demos conta, já tínhamos um grupo de mais É nas escolas onde a mobilização tem sido maior? de 60 pessoas. Nos conceOs professores são espelhos onde estamos a participar, tentamos encontrar taculares, eles próprios moalguém que centralize a bilizam-se, têm o chefe de mobilização dos voluntárias. equipa e acabam por conseNormalmente existe um guir encontrar voluntários responsável por loja, ou en- dentro da escola para irem tão, como por exemplo, em para as lojas. A Escola SeTondela, onde o Rotary cen- cundária Emídio Navarro tralizou a organização da (Viseu) fez uma recolha ducampanha, há uma pessoa rante a semana. Os profespara cada loja e essa pessoa sores e alunos recolheram mobiliza as pessoas local- 118 quilos e vieram trazer ao mente. Temos feito também banco alimentar no dia da muitas ações nas escolas. As campanha. câmaras e as instituições Os pedidos de ajuda estão a autambém participam com mentar no distrito de Viseu? os bancos de voluntariado. Sim. As instituições têm Privilegiamos que, em cada concelho, os voluntários se- recebido cada vez mais pejam pessoas da terra conhe- didos. Agora estávamos a apoiar 3000 pessoas e neste cidas no local. momento já apoiamos 5400.
tão a terminar de validade, quando têm embalagens deficientes e não podem ser vendidas normalmente Irão ser necessárias mais aos seus clientes, que nos fontes de abastecimento. entreguem. Algumas emNós temos a decorrer desde presas já o fazem e nós rao início do ano a campanha pidamente fazemos chegar “Papel por Alimentos”. Já de- às instituições, mas ainda vemos ter entregue perto de temos poucos donativos 40 toneladas de papel, por- da indústria alimentar da tanto, está a ser um sucesso região. e superou todos as expetativas que tínhamos. Por cada Mesmo da pouca indústria alimentar que existe? tonelada o banco alimentar As empresas deviam ter recebe 100 euros, o que significa que neste momento já mais a noção de que o destemos cerca de 4000 euros truir traz mais custos do que para receber em alimentos. dar. Se o alimento perder a Uma parceria que irá ser validade no armazém de centralizada na Federação distribuição, representa um Portuguesa do Banco Ali- custo, quanto mais não seja para o destruir, e se o entrementar. Aqui [em Viseu] temos garem ao Banco Alimentar poucas fontes, existem ajudam quem precisa e ainmais empresas de distri- da passamos um recibo vabuição do que empresas de lorizado. indústria alimentar, o que O Banco Alimentar trabalha torna as coisas mais difíatualmente em articulação ceis e os donativos que recom 87 instituições do districebemos de empresas de to de Viseu a quem entregam produção nacionais, muios alimentos que depois tas vezes, vêm de Lisboa. distribuem pelas pessoas neApelamos às empresas da cessitadas. Como é que esse região para elas próprias trabalho se processa? nos fazerem donativos, As instituições têm primeiquando os produtos esComo é que a instituição está a pensar aumentar as fontes de abastecimento já que vão ser necessárias?
À CONVERSA 11
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
Manuela Antunes
Jorge Loureiro
João Cotta
Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Viseu
Vice-Presidente da Agência de Promoção Turística do Centro
Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu
O que a mobiliza para participar nesta campanha como voluntária?
O que o mobiliza para participar nesta campanha como voluntário?
O que o mobiliza para participar nesta campanha como voluntário?
É o sentir que devo ajudar os outros, sabendo que há muita gente que está a passar por muitas dificuldades. Se nós próprios já estamos com a vida complicada, quando temos um emprego e um ordenado certo, imaginase que há muitos pais que querem dar comida aos filhos e não conseguem.
D e sde a c r i aç ão do Banco Alimentar que o que me mobiliza é poder dar o meu contributo de forma empenhada e absolutamente generosa, tentando fazer o que é possível nesta altura.
O mesmo que mobiliza toda a gente, além de fazer algumas compras para o Banco Alimentar, quero dar o meu contributo para ajudar os que mais precisam.
Na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Viseu têm surgido muitos pedidos de ajuda?
Todos sentimos isso à nossa volta, mesmo junto de pessoas mais próximas, que estão a passar por muitas dificuldades. Mas o que acho notável é assistir esta mobilização. Qua ndo ontem [sábado] saí daqui perto da 1h00, pensava sobre o que é que leva tanta e boa gente a dar a sua colaboração, inclusive a disponibilidades dos jovens para serem uteis? É um bom exemplo de que, neste aspeto, somos muito diferentes de outros povos. Há-de ser por aqui que o país vai dar a volta.
Tem havido muita gente a pedir a nossa ajuda pa ra enca m i n ha rmos pa ra instituições que possam apoiar. Os casos de risco também estão a aumentar?
ma Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados). Existe sempre uma grande celeuma aquando da distribuição do PCAAC, porque os bens são entregues às instituições em grandes quantidades por não haver outra forma de o fazer. As instituições recebiam uma quantidade enorme e muito provavelmente iriam entregar uma quantidade enorme às pessoas que apoiam, porque não tinham meios para armazenar. Com a vinda dos alimentos para o armazém do Banco Alimentar, o problema fica ultrapassado?
Há um aumento de problemas relacionais, como é o caso da violência doSim. Nós preferimos é méstica, causados pela que se seja em coisas, ali- crise. Este problema da mentos, obras, material di- crise está a potenciar o verso... Neste momento te- pior que há nas pessoas. mos uma candidatura feita à Segurança Social para a compra de um empilhador que nos apoie no dia-a-dia, porque vamos ter necessidades de fazer uma outra logística no armazém. E vamos fazer uma candidatura à ADDLAP para equipamento, no sentido de conseguirmos armazenar tudo dentro do espaço que temos. Quem quiser fazer uma doação em dinheiro ao Banco Alimentar pode fazê-lo?
Que comentário lhe merece esta massa humana que se forma em todo o distrito durante os dois dias de campanha?
É admirável a mobilização e são admiráveis os resultados, sobretudo num momento destes. Como empresário sente que há mais pessoas a precisarem de apoio?
Sente-se que estamos num momento muito delicado, pelo desemprego, pelo número de empresas que fecham, em que a solidariedade é muito importante. Mas nós portugueses lidamos melhor com as dificuldades pelo espirito de sacrifício e a nossa história prova isso. A nossa postura é diferente do que se passa numa Grécia, por exemplo. Eu costumo dizer que ser português não é para todos.
Já está a cumprir o segundo
mandato à frente do Banco Nós fazemos praticamenAlimentar Contra a Fome de te a logística. Temos a hipóViseu, reeleita em dezembro tese de armazenar e entredo ano passado. O balanço é gar faseadamente às instituipositivo? ções e, ao mesmo tempo, as instituições podem entregar O projeto é muito gratififaseadamente às pessoas. cante, ultrapassou as expeQuer explicar a nova articulatativas e nunca pensámos ção que vão ter com a SeguranIsso vai evitar desperdícios já que, em tão pouco tempo, ça Social? que as famílias não recebem íamos conseguir chegar a os alimentos em quantidades tanta gente. Os bancos aliEra uma ambição que exageradas como acontecia? estava anunciada desde o mentares não deviam exisEssencialmente isso e as tir, mas já que existem que primeiro dia, de ajudar na distribuição dos bens que próprias instituições têm al- funcionem bem. O que favêm da União Europeia, o guma folga para tratar das zemos é tentar chegar cada chamado PCAAC (Progra- coisas. vez melhor.
José Alfredo
ro que se candidatar para receberem o apoio do Banco Alimentar, explicar-nos o que fazem, os seus estatutos, as suas contas e porque precisam do Banco Alimentar. Depois, fazem um pedido de candidatura, que nós analisamos e entregamos a um grupo dos nossos voluntários visitadores que visitam a instituição, analisam as condições que tem para receber os bens alimentares e explicam como se vai processar a ajuda alimentar do Banco. Posteriormente, os visitadores vão a uma reunião de direção com o relatório, onde é decidido quais as instituições que têm condições para serem apoiadas. Neste momento temos acordo com 87, mas estão mais algumas para entrar, portanto, estamos muito perto das 90 instituições.
Apercebe-se no terreno de que há muita gente a precisa deste apoio alimentar?
A campanha do fim-de-semana reuniu, em Viseu, cerca de 1600 voluntários espalhados pelos 25 concelhos. No armazém do Banco Alimentar, no edifício da Expobeiras, perto de 300 pessoas trabalharem em equipa até de madrugada, para armazenar os milhares de produtos que foram chegando dos supermercados.
Jornal do Centro
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região CÂMARA DE VISEU EQUACIONA BAIXAR IMPOSTOS MUNICIPIAIS
Eleições nas concelhias do PS começam este sábado Novidades ∑ Paulo Albernaz está de volta em Tondela Dezassete das 24 concelhias do Partido Socialista no distrito de Viseu vão a votos este sábado, dia 2. As restantes sete comissões políticas serão eleitas a 9 de junho. Ao todo serão mais de 3500 os militantes que estão em condições de poder votar num momento considerado “importante” pela maioria dos militantes, na vida do PS no distrito. Dos 17 atos eleitorais agendados já para este sábado, a maioria das comissões políticas vão ser eleitas em listas únicas. As exceções registam-se em Viseu e em Castro Daire. Na concelhia de Viseu vão a votos, Lúcia Silva, atual presidente e Filipe Nunes, antigo líder distrital da Juventude Socialista. Em Castro Daire, o presidente da Câmara, Fernando Carneiro, recandidata-se à liderança do PS local. Ao Publicidade
∑ Castro Daire e Viseu apresentam duas listas
A Mais de 3500 socialistas em condições de votar no distrito ato eleitoral junta-se uma segunda candidatura, encabeçada por Vitor Martinho, professor na Escola Superior Agrária de Viseu. O Jornal do Centro apurou que esta lista B terá surgido depois de algumas divergências na constituição da lista A. Vitor Martinho afirma que “não é uma lista contra ninguém, nem para
provocar fissuras, aparece para dar outra dinâmica” à vida do partido no concelho.
Albernaz regressa em Tondela . Paulo Albernaz, antigo líder do PS em Tondela, que fez parte do chamado núcleo duro do Partido Socialista no distrito de Viseu, e se afastou da
vida partidária na sequência de várias divergências internas, há alguns anos, está de volta ao ativo como número dois da lista única que vai a votos na concelhia do PS Tondela este sábado. Naquele concelho, o atual presidente socialista não se recandidata, embora faça parte da lista encabeçada por Joaquim
Santos. Conhecida que é a relação próxima que sempre manteve com o secretário-geral do PS, António José seguro, Paulo Albernaz não esconde que o regresso à vida partidária pode ter começado por aí, mas adianta outra razão: “São imperativos de consciência. Não consigo estar mais tempo quieto e resolvi responder ao apelo de que as coisas não podem continuar assim”. Duas vezes candidato à Câmara Municipal de Tondela pelo PS, Paulo Albernaz assume as próximas eleições autárquicas de 2013 como o grande desafio, ao adiantar que resolveu pôr “uma pedra” sobre anteriores episódios e “olhar para a frente”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, disse hoje que está a “equacionar baixar os impostos municipais” devido à situação equilibrada das finanças da autarquia. Esta medida, que surge em contraciclo com a maioria das autarquias, anunciada hoje pelo também presidente da Associação Naciona l de Municípios Portugueses (A N M P), é a i nd a justificada com a não integração de Viseu no leque de autarquias que vão aderir ao acordo que a associação assinou com o Governo para uma linha de crédito de mil milhões de euros para pagamento de dívidas de curto prazo. Fernando Ruas sublinhou que se trata de um “equacionar dessa possibilidade” e não de uma “confirmação de que assim vai ser” embora o município esteja em condições de o fazer. Ruas não especificou quais as taxas ou impostos municipais que podem ser a fetados. À margem da reunião descentralizada com as juntas de freguesia do concelho, realizada em Cota, Fernando Ruas explicou aos jornalistas o acordo conseguido com o Governo para aliviar as dívidas que vencem no prazo de 90 dias. Lusa
Jornal do Centro
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IP3
S an t a Co m b a D ã o/ Mortágua. A Estradas de Portugal (EP) anunciou o fim do condicionamento de trânsito no IP3. Numa nota enviada às redações, a EP esclareceu que na ponte sobre a Ribeira de Mortágua já se circula normalmente. “Também na Ponte sobre a ribeira de São João das Areias, na EN234-6 foram levantados os condicionamentos implementados”. De acordo com a EP, os trabalhos de reabilitação e reforço estrutural nestas travessias “encontram-se já perto de estarem concluídos”, sendo agora “possível terminar as restrições à cirPublicidade
ACIDENTE
Cinfães. Oito pessoas ficaram feridas sem gravidade após uma colisão entre uma ambulância de transporte múltiplo de doentes dos Bombeiros de Castelo de Paiva e um autocarro da empresa Joalto. O acidente ocorreu na quarta-feira, às 11h53, na Estrada Nacional 222, no lugar de Escamarão, em Cinfães. “Numa curva, o autocarro fez uma travagem repentina e a ambulância embateu na parte traseira, disse Paulo Soares, comandante dos Bombeiros Voluntários de Nespereira que, em conjunto com a corporação de Castelo de Paiva, prestaram socorro às vítimas. Os feridos que seguiam na ambulância, cinco mulheres e três homens, têm idades entre os 50 e os 70 anos. Foram encamin hados para o Hospital de Penafiel mas tiveram alta hospitalar ainda durante a tarde de quarta. “Apesar da estrada ser estreita e com curvas sinuosas, não tem histórico de acidentes”, concluiu o comandante.
UGT Viseu inaugura sede Segundo aniversário∑ Sindicatos em grande número para conhecerem novo espaço A União Geral de Trabalhadores (UGT) de Viseu celebrou o segundo aniversário, no dia 30, com uma prenda muito especial: a inauguração da sede do sindicato. “Está-se a cumprir um sonho, estão criadas as condições físicas para os sindicatos terem um espaço”, disse o presidente Manuel Teodósio. Para apadrinhar o momento, muitos sindica-
tos afetos à UGT marcaram presença. O Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) são disso exemplo. Também Gualter Mirandez, presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu e João Cotta, presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) conheceram, em
primeira-mão, as instalações. “Estamos empenhados no sucesso dos empresários, não há adversários, há sim pontos de vista diferentes”, explicou Manuel Teodósio. E s te n ovo p ólo d e atendimento pretende dar apoio e informar “todos os trabalhadores, sem exceção”. A formação é outra das valências desta infraestrutura. A
Fernando Ruas volta à escola Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, vestiu o fato de professor e deslocouse à E s col a Sec u nd ária Alves Martins, em V i s e u” pa r a d a r u m a aula a cerca de 200 estudantes. Fernando Ruas falou da evolução do mu n icípio ao longo das últi-
mas décadas, justificou algumas das decisões polémicas tomadas e partilhou algumas memórias de infância. A aula aconteceu no âmbito de um ciclo de c o n fe r ê n c i a s q u e o s r e s p o n s á ve i s d a q u e le estabelecimento de ensino estão a promover. TVP
DR
Cinfães. A GNR anunc iou n a s e g u nd a -feira a detenção de quatro homens, pelo crime de pesca ilegal no rio Douro, na zona de Cinfães. A detenção ocorreu pelas 23.50 horas do dia 25 de maio e foi levada a cabo pelo Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Lamego, no âmbito do patrulhamento do serviço de proteção da natureza e ambiente.
culação que haviam sido implementadas”. Nuno André Ferreira
DETIDOS
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aposta no ensino de línguas, numa altura em que “o mundo é uma aldeia global” e num melhor conhecimento das novas tecnologias são as grandes apostas. O presidente da UGT Viseu lembrou ainda que “as portas não estão fechadas e que ainda pode albergar mais sindicatos nas instalações”. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
REGIÃO 15
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Deputados socialistas questionam Governo sobre encerramento de tribunais
Opinião
A boca e a prova Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Muitos sãos os factores com inf luência determinante sobre a prova dos vinhos. Elencámos já alguns aspectos relacionados com a condição visual e a composição aromática que um vinho poderá evidenciar, servindo-nos da visão e do olfacto. A prova dos vinhos atinge o início do seu epílogo com a introdução do vinho na boca. Em termos de apreciação dos alimentos, a boca constitui o verdadeiro centro de percepção de gostos/ sabores. Esta capacidade gustativa está directamente relacionada com a morfologia da língua, com um destaque preponderante para as papilas gustativas que desempenham neste processo uma importância primordial. A condição gustativa, muscular, rotativa, de curvatura e aspiração da língua são características e requisitos fundamentais para a prova dos alimentos e, em concreto, dos vinhos. Se todos estes atributos são de elevado relevo, o seu estado de hidratação e salivação assumem também uma importância neste processo. Uma boca pouco hidratada e com pouca capacidade de segregação salivar conduz, por norma, a determinações e percepções pouco consistentes. Esta capacidade de emulsionar, hidrolisar e solubilizar substâncias mais ou menos complexas revela-se crucial para o correcto início do processo de deglutição dos alimentos e sua apreciação. De um modo muito sucinto, os diferentes sabores existentes nos alimentos podem ser agrupados em 4 grupos: doce, ácido, salgado e amargo. A líng ua possui di-
ferentes zonas para a detecção destes gostos. Na ponta da língua apercebemo-nos de imediato da sensação doce. Nas partes laterais, encostadas à ponta, evidenciamos o sabor salgado. Numa zona mais recuada e nos rebordos inferiores, obtemos a impressão de acidez (ácido) e, por fim, na parte posterior o gosto amargo. Deste modo, podemos imaginar uma zona em V para a captação dos sabores doce, salgado e ácido. Quando colocamos um vinho na boca, numa quantidade apenas suficiente para embeber a língua, vamos detectando um conjunto de estímulos que se vão sucedendo. A sequência, ordenação e revelação dos diferentes paladares varia consideravelmente em função do tipo de vinho e, em particular, da sua composição. Por norma, e a fim de poderem posteriormente efectuar este exercício, podemos afirmar que notamos no primeiro impacto a sensação de doce, que se perde com alguma facilidade. Posteriormente, é a impressão do ácido (frescura, vivacidade) que se vai perpetuando e, regra geral, apenas passados alguns segundos descobrimos o salgado e o amargo. No caso do amargo, a sua duração na boca é mais persistente e duradoura e conduz a uma salivação superior, conferindo a sensação do chamado “fim de boca”. Todas estas hipotéticas sequências e detecções variam, e muito, em função da capacidade revelada por cada provador, da frequência com que o faz, dos diferentes vinhos que prova e da facilidade com que expressa as sensações obtidas. Para boas provas, boa boca.
Os deputados do Partido Socialista (PS) Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais, entregaram, na quarta-feira, uma carta na Assembleia da República, dirigida à Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, relativa à nova proposta de encerramento de mais três tribunais no distrito de Viseu: Vouzela, Sátão e S. João da Pesqueira. Para os socialistas, o problema é ainda mais grave, uma vez que “a lista de extinções, no distrito de Publicidade
Viseu, já incluía o encerramento de seis tribunais: Oliveira de Frades, Nelas, Castro Daire, Resende, Armamar e Tabuaço”. Na carta, pode ler-se: “conhecendo os critérios que desde o início estiveram na base do estudo inicial (número de processos, distância entre o tribunal a encerrar e o que vai receber os processos, qualidade das instalações e se são ou não propriedade do Ministério da Justiça) e conhecendo também, nós
signatários, deputados do PS, muito bem os territórios abrangidos por esta proposta de extinção de tribunais, onde não há boas acessibilidades intermunicipais, onde não há quaisquer redes de transportes públicos, onde as morfologias agrestes são dominantes”, neste sentido surgem as questões. “É intenção do Ministério da Justiça encerrar os Tribunais de Vouzela, Sátão e S. João da Pesqueira? Quais as instituições locais, nestes três
casos, ouvidas na fase de elaboração desta nova proposta de reorganização da estrutura judiciária? Foram contabilizados os inquéritos criminais entrados nestas três comarcas? Quais as redes de transportes e respetivos horários, consideradas para a deslocação das pessoas para os tribunais de destino? Qual o estudo efetuado para avaliar o impacto de custo/benefício para a Justiça em virtude da extinção dos três Tribunais?” TVP
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educação&formação Politécnicos da região centro intensificam intercâmbios e recursos humanos
ACADÉMICOS E EMPRESÁRIOS CHINESES VISITAM IPV
Oito institutos∑ Viseu pretende melhorar oferta formativa e criar massa crítica APolitécnica– Associação dos Institutos Politécnicos do Centro - formalizou no passado dia 23 um protocolo que permite a partilha de recursos, nomeadamente o intercâmbio de pessoal docente e não docente entre oito politécnicos. “O nosso objetivo é o aproveitamento de sinergias com outras instituições, no sentido de rentabilizarmos os recursos humanos existentes”, disse Fernando Sebastião, presidente do Instituto Politécnico de Viseu. Assim, os politécnicos de Santarém, Tomar, Leiria, Portalegre, Castelo Branco,
Coimbra, Guarda e Viseu podem agora rentabilizar as instalações, os corpos docente e discente e a complementaridade entre os cursos, melhorando a oferta formativa. “Uma das áreas que queremos aprofundar é a investigação. E, desta forma, podemos criar parcerias e massa crítica e concorrer a projetos conjuntos que terão mais força e possibilidade de serem aprovados”, explicou Fernando Sebastião ao Jornal do Centro. Os estudantes também irão beneficiar com esta união. Está definido um
A Protocolo foi formalizado no passado dia 23 de maio acordo de reconhecimento do direito recíproco de acesso dos alunos às instalações de qualquer um des-
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tes oito politécnicos. Isto é, se um aluno de Viseu for à Guarda, por exemplo, tem direito a aceder às cantinas, Publicidade
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às bibliotecas e às residências de estudantes destes politécnicos, como se estivesse no seu próprio instituto. O protocolo define ainda que vão ser criadas regras de integração de júris de provas académicas, vão ser uniformizadas as regras para provas de professores especialistas e de admissão de pessoal docente e não docente. A Politécnica reúne o maior número de institutos politécnicos do país, num total de cerca de 50 mil alunos. Tiago Virgílio Pereira
Um grupo de académicos e empresários chineses visitou na passada semana o Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Os visitantes quiseram conhecer melhor a realidade formativa, social, económica e empresarial do distrito de Viseu. O IPV explicou em comunicado que “a abertura a uma colaboração bilateral no contexto da formação e intervenção técnica no âmbito do Desporto e Atividade Física, principalmente com universidades e institutos chineses”, foi o mote da visita. Na delegação chinesa encontravam-se empresários das áreas do comércio e da indústria, com interesses no ramo automóvel, “especificamente na produção e comercialização de veículos elétricos”, reforçou o IPV. EA
CESÁRIO FALOU DE PORTUGAL NO MUNDO AOS ALUNOS DA ESCOLA DA AVENIDA O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, esteve na Escola EB1 Avenida, em Viseu, a desenvolver uma ação subordinada ao tema “Portugal no Mundo”, com uma turma do 4º ano de escolaridade. A iniciativa integrouse no projeto do Ministério da Educação e Ciência “Escola Voluntária”. Neste âmbito foi solicitado aos membros do Governo que retornassem às escolas com as quais tenham fortes ligações e aí desenvolvessem uma ação de voluntariado. EA
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especial
Dia Mundial da Criança
LOJA SOAPANDSOULVISEU SOLIDÁRIA A loja SoapandSoulViseu, situada na zona histórica da cidade, celebra o dia dedicado aos mais novos com espírito solidário, em que as receitas vão reverterem a favor de uma instituição social. Assim, até ao dia 9 de Junho, sobre todas as vendas efetuadas, 10 por cento do valor será encaminhado para aquisição de toalhas para o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de Viseu.
“LUGAR DA BRINCADEIRA” NO FORUM VISEU UM DIA ESPECIAL NA LIFEBEACH Hoje, o LiveBeach promove um conjunto de atividades direcionadas às crianças e prometem aos mais pequeninos um dia cheio de animação. A iniciativa, que assinala o Dia Mundial da Criança, vai realizar-se na praia de Mangualde - LiveBeach e espera cerca de 1 300 crianças do concelho. Insufláveis, espetáculos infantis, Gato das Botas, Mimo Banhista, um painel de pintura gigante e muita animação marcarão este dia. Durante a manhã são esperadas as crianças dos jardinsde-infância, pré-escolar, Unidade de Multideficiência e IPSS’s - Instituições Particulares de Solidariedade Social. À tarde os alunos do 1º ciclo.
FNAC COM VÁRIAS SURPRESAS PARA OS MAIS NOVOS A PARTIR DE HOJE A partir das 18h00 de hoje, a FNAC Viseu tem preparado um dia especial. Balões, borboletas, fadas, tigres e dragões vão fazer as delícias dos mais novos. As pinturas faciais também farão parte da diversão. A entrada é livre. Até dia 10 de jun ho, a FNAC Viseu apresenta várias propostas para os mais pequenos. Ateliers, oficinas e filmes são alguns exemplos.
Nos dias 2 e 3 junho, o Forum Viseu vai preparar diversas atividades para os mais novos no “Lugar da Brincadeira”. Jogos tradicionais e actividades lúdicas para todos os gostos farão as delícias das crianças: jogo do galo, jogo da laranja e dança das cadeiras são algumas das brincadeiras que passarão por este espaço. Há ainda muitas surpresas para descobrir. O “Lugar da Brincadeira” está aberto entre as 15h00 e as 19h00 e tem agendadas atividades para os próximos meses.
SERNANCELHE APOSTA NA FESTA DO LIVRO E DA CRIANÇA A partir de hoje, dia 1, e até domingo, dia 3 de junho, o Exposalão Sernancelhe recebe a Festa do Livro e da Criança, assinalando assim o fim do ano letivo e o Dia Mundial da Criança. Pelo terceiro ano consecutivo, o fim de ano lectivo é assinalado com diversas atividades: a feira do livro, música, ateliers de banda desenhada, ciências, cozinha, pinturas faciais, análise laboratorial, prevenção rodoviária, dança, jogos e insufláveis. Hoje, pelas 9h00,está prevista a receção às crianças dos jardins de infância, 5º e 6º anos. Os ateliers, os insufláveis e a Escola de Trânsito são algumas das atividades disponibilizadas às crianças. Para os alunos do 7º, 8º e 9º anos estão programadas atividades no exterior, como peddypaper, ténis, natação e aeróbica. No segundo dia, o Exposalão abre às 14h00, com a representação de uma peça de teatro pelos idosos das freguesias de Sarzeda e Vila da Ponte. Seguirse-á a visita dos idosos aos ateliers, a atuação dos alunos da Academia de Música de Sernancelhe e dos alunos do 1º Ciclo, no âmbito do ensino de música das Atividades de Enriquecimento Curricular. A finalizar este dia, serão os professores da Academia de Música que proporcionarão um concerto. O domingo é aberto a toda a população com uma tarde de diversão onde poderão explorar os ateliers, os insufláveis, a Escola de Trânsito, entre outras opções. A Festa do Livro e da Criança encerrará com espetáculos musicais e atuações de Gymdance, grupo de Sernancelhe e do Rancho Folclórico.
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economia A gastronomia castrense, uma das maisvalias do concelho, está “à prova” entre hoje e domingo, em quatro restaurantes empalhados pelo concelho de Castro Daire. O “Cabritinho de Montemuro” é o elemento principal do VIII fimde-semana gastronómico mas, com toda a certeza, os visitantes vão deliciarse com outros manjares tradicionais. O fim-de-semana gastronómico, de 1 a 3 de junho, tem um preço único de 17,50 euros por pessoa, que será praticado em todos os restaurantes aderentes. O preço inclui a ementa completa, ficando as ementas a cargo dos estabelecimentos. O evento é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Castro Daire e da Associação Empresaria de Castro Daire e Beiras. Esta é também uma oportunidade para conhecer todo o património natural de Castro Daire. Que, englobado numa região de imensa riqueza paisagística marcada pela Serra de Montemuro, pelo Rio Paiva ou ainda pelas Termas do Carvalhal, tem vindo a criar pólos de interesse turístico que vêem atraindo cada vez mais visitantes ao concelho. TVP Publicidade
Clareza no Pensamento
Festival da Cereja presta homenagem ao fado Programa∑ António José Seguro visita a feira no domingo A vila de Resende volta a estar no centro das atenções do país, este fim-desemana, com mais uma edição do Festival da Cereja, marcada para sábado e domingo. O evento, embora de cariz cultural e recreativo, assume-se como um meio para promover uma das maiores potencialidades da economia local, já que são ali transacionadas várias toneladas de cereja a preços “convidativos”. O presidente da Câmara de Resende, António Borges acrescenta que o festival pretende “promover um dos produtos de excelência do concelho, bem como divulgar as potencialidades da região do Douro”. Já considerado um evento de referência no contexto nacional, a 11ª edição do Festival da Cereja conta este ano com 120 produtores e vendedores, que vão estar no Largo da Feira, a contar vender várias toneladas de cereja. Em paralelo com o mercado de venda do fruto haverá uma mostra de venda e exposição de produtos de artesanato relacionados com a cereja, desde compotas e licores às tradicionais peças de cerâmica e de linho. Na tentativa de concretizar um dos objetivos do
Emília Amaral
VIII FIM-DE-SEMANA GASTRONÓMICO EM CASTRO DAIRE
A O certame é inaugurado sábado, pelas 10h00 certame, promover a região do Douro, a autarquia estabeleceu uma parceria com a CP e com a empresa rodoviária JoaltoDouro, permitindo que os visitantes se desloquem de comboio entre o Porto e a estação de Ermida, onde estarão autocarros a fazer a ligação até ao centro de Resende. No final da tarde, o transporte será assegurado no sentido contrário.
Ponto alto. O ponto alto do festival é o cortejo temático que todos os anos envolve milhares de participantes numa ideia con-
seguida em grande parte pelas escolas do concelho. O tema para o desfile deste ano é a “Cereja de Resende - o nosso fado” numa homenagem ao estilo musical português que em 2011 foi reconhecido como Património Imaterial da Humanidade. O cortejo envolve cerca de mil crianças das escolas que, vestidas a rigor, desfilam em oito carros alegóricos decorados e alusivos ao fado, mas “onde a cereja é o personagem principal”, lembra António Borges. Emília amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Curiosidades
∑ Estudos científicos comprovam que os maiores benefícios da cereja residem na sua vasta quantidade de fitoquímicos com potencial anti envelhecimento comprovado. Este fruto de reduzido valor calórico é rico em vitamina A e tem um forte potencial antioxidante.
(http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Ficha de Informação Normalizada para depósitos Antes da constituição de um depósito, o cliente bancário tem o direito de tomar conhecimento sobre um conjunto mínimo de informações acerca do depósito que está a pensar constituir. Esse conjunto mínimo de informações encontra-se condensado num documento designado de Ficha de Informação Normalizada (FIN). O que é, afinal, a FIN para depósitos? A FIN constitui um documento, cujo formato foi aprovado pelo Banco de Portugal, que integra um conjunto mínimo de informações acerca de um depósito bancário. Quando um banco procede à criação de um depósito bancário, deverá elaborar um documento deste tipo, que deverá depois publicitar e mostrar aos potenciais clientes compradores desse depósito antes da sua contratação. Existe um único modelo de FIN para todos os depósitos? Não. No caso de se tratar de um depósito simples (por exemplo, uma conta à ordem ou um depósito a prazo) as respetivas informações deverão constar da FIN para depósitos prevista no Aviso nº 4/2009 do Banco de Portugal; no caso de se tratar de um depósito indexado (cuja rendibilidade se encontra dependente da evolução de outros instrumentos ou variáveis económico-financeiras) ou de um depósito dual (depósito que corresponde à comercialização de um ou mais depósitos bancários, simples ou indexados) essas informações deverão constar do Prospeto Informativo, previsto no Aviso nº 5 do Banco de Portugal. O que deverá conter, por exemplo, a FIN relativa a um depósito a prazo? A FIN de um depósito simples não à ordem (caso dos depósitos a prazo) deverá conter, de en-
Ilídio Silva Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu isilva@estv.ipv.pt
tre outras, as seguintes informações: o prazo, as condições de uma eventual mobilização antecipada de fundos, a referência aos montantes mínimo e máximo exigidos para constituição do depósito, a aceitação ou não de reforços (entregas adicionais de fundos), informações acerca da taxa de remuneração (com indicação da TANB – Taxa Anual Nominal Bruta e da TANL – Taxa Anual Nominal Líquida; quando ocorram duas ou mais taxas de juro ao longo da vida do depósito, também deverão incluir a TANB e da TANL médias e, no caso de existir capitalização de juros, a TAEL – Taxa Anual Efetiva Líquida), a forma de cálculo dos juros, a referência ao regime fiscal aplicado, a referência ao Fundo de Garantia de Depósitos, etc.. Qual a utilidade da FIN para os clientes bancários? Desde logo a obrigatoriedade dos bancos disponibilizarem aos seus potenciais clientes um conjunto de informações acerca desse depósito, que deverá obedecer a uma estrutura normalizada (aprovada pelo Banco de Portugal) e não aos seus próprios desejos e interesses. Além disso, ao compararmos as mesmas informações para diversos depósitos bancários, poderemos muito mais facilmente chegar à conclusão de qual o depósito bancário que mais nos interessa. Contudo, todas estas informações de nada valem se o próprio cliente bancário não as souber interpretar e comparar, ou seja, de nada servem se não tiver “literacia financeira”!
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19
01 | junho | 2012
Os vinhos Adro da Sé Reserva 2009, Adro da Sé Reserva 2005 e Irreverente Tinto, da União das Adegas Cooperativas do Dão UDACA, foram premiados com a medalha de prata no 19º Concurso Mundial de Bruxelas, que decorreu recentemente em Guimarães, Capital Europeia da Cultura. Os três vinhos da UDACA destacaram-se num conjunto de 8.397 vinhos e bebidas espirituais apreciados e avaliados durante o concurso. Para a UDACA “foi um orgulho”. “Sabemos da importância que este concurso tem em promoção e visibilidade, quer nacional, quer internacional, e ain-
da na fomentação da valorização vitivinícola da região norte do país”, afirma a direção da UDACA em comunicado.
Ouro na Rússia. Na 14ª edição de vinhos e bebidas espirituais, da Feira Prodexpo em Moscovo, o vinho Adro da Sé Reserva 2009 voltou a destacar-se, ao receber a medalha de ouro no concurso do certame. Próximos lançamentos. A UDACA vai lançar, dia 8, às 17h00, dois novos vinhos. O Tesouro da Sé Private Selection e o Irreverente Branco, são as novidades que em breve estarão no mercado. EA
Primeira edição do “Festival do Frango” arranca hoje Começa hoje a primeira edição do “Festival do Frango” promovido pelo Rodízio do Gelo, restaurante da Visabeira Turismo, localizado no Palácio do Gelo Shopping, em Viseu. Esta experiência gastronómica, que vai prolongar-se até domingo, dia 3, convida à degustação dos mais saborosos pratos confeccionados com frango e dos melhores vinhos do Dão, num restaurante com um conceito original e diferenciado no mundo dos rodízios existentes em Portugal. Durante estes dias, o buffet do Rodízio do Gelo inclui diversos pratos de frango, entre os quais se destacam iguarias como Franguinho da Guia, Bifinhos de Frango do Campo com molho especial, Frango Assado em forno à lenha, Frango com molho de cerveja, Cabidela, Caril de Frango ou Frango à Zambeziana. Para cada um dos diferentes pratos, o Rodízio do Gelo
Presidente da ADDLAP defende parcerias para desenvolver o mundo rural Feira∑ O papel dos jovens no futuro da agricultura debatido na ESAV O presidente da Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), Guilherme Almeida defendeu na cerimónia de abertura da feira “Saberes e Sabores Rurais na sua Essência”, a criação de parcerias para “dinamizar o mundo rural”. Para Guilherme Almeida, o certame que decorreu no fim-de-semana, na Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) é um exemplo a seguir, “numa altura em que o mundo rural e a agricultura começam a ganhar uma nova importância e a estar cada vez mais dinâmicos”. A feira “Saberes e Sabores Rurais na sua Essência” resultou de uma parceria entre a ADDLAP, a ESAV, a Associação de Estudantes, a autarquia de Viseu e a Federação Vitivinícola. Publicidade
aconselha, especificamente, um vinho do Dão que permitirá a perfeita harmonia de sabores. A refeição tem um preço fixo de 13.75 euros por pessoa adulta e de 6.50 euros por criança, entre os 3 e os 12 anos. Ainda no âmbito do festival, o Rodízio do Gelo vai promover, durante os horários de funcionamento do Festival, Show Cookings inteiramente dedicados à confecção de pratos de frango, com a presença dos chefes da Visabeira Turismo, André Condez e Lícinio Marques. As reservas podem ser efectuadas através do website da Visabeira Turismo – www.visabeiraturismo.pt. TVP
Emília Amaral
Vinhos da UDACA ganham prata em concurso mundial
A
No recinto da ESAV estiveram expostos vários projetos e ideias de negócio O objetivo foi perspetivar o papel dos jovens, “numa agricultura de futuro, onde a dinâmica, a criatividade e a inovação possam entrosar com a tradição”. No recinto da ESAV estiveram expostos vários projetos e ideias de negó-
cio conseguidos a partir do mundo rural. Ao longo dos três dias realizaram-se ainda colóquios, workshops e várias atividades desportivas e culturais. “Esta iniciativa cumpre na íntegra o espírito e os
objetivos do plano estratégico da ADDLAP, de incentivar os jovens que irão tirar o seu curso nesta escola, para uma agricultura de futuro, em que a sua criatividade e inovação também podem mexer e desenvolver os nossos territórios mais rurais e os nossos produtos endógenos”, concretizou o autarca. Guilherme Almeida defendeu ainda uma aposta na relação entre o mundo rural e o mundo urbano, considerando que pode ser um fator de “fixação de algumas pessoas à região”. A presidente da ESAV lembrou que iniciativas como a feira Saberes e Sabores Rurais criam “uma cultura de escola inovadora e participada. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 01 | junho | 2012
desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Futebol Académico de Viseu
Cartão FairPlay O Académico subiu à 2.ª divisão nacional. A equipa treinada por Lima Pereira demonstrou ao longo da época estar preparada para subir. Viseu saiu à rua a comemorar este feito. O desporto é fator de desenvolvimento e identidade regional. A Região precisa envolver-se na vida dos seus clubes. O interior precisa destas vitórias desportivas. O momento é de festejar.
BTT EM VOUZELA
“OS REPESENSES” PERTO DO TÍTULO DE JUVENIS O Repesenses está a um passo de se sagrar Campeão Distrital de Juvenis, em futebol, e garantir a presença nos nacionais na próxima temporada. A uma jornada do fim, marcada para o domingo, “Os Repesenses” lideram com 11 pontos, mais 2 que o Cinfães que é segundo classificado e é assim a única equipa que pode impedir a conquista do título por parte da formação de Repeses. Frente ao Académico de Viseu, no Campo 1º de Maio, basta um empate para a conquista do título distrital e a subida ao Nacional de Juvenis.
Futebolistas de Viseu
Gil Peres
No domingo, dia 3 de Junho, o Up and Down, Campeonato de BTT do Inatel, vai até Vouzela. Esta segunda etapa do campeonato é uma organização conjunta do Vasconha BTT Vouzela, em parceria com o INATEL e com a autarquia local. A etapa, como é habitual, terá dois percursos, um para a meia maratona e outro para a maratona. A partida e chegada dos concorrentes vai ser na Alameda D. Duarte de Almeida, em Vouzela. A partida para a maratona está agendada para as 8h45 e para a meia maratona para as 09h15.A organização estima a presença na prova de cerca de 300 betetistas.
Apuramento Eur0peu de Andebol Feminino
Sonho do Euro esfumou-se em Moimenta da Beira Derrota ∑ Portugal 24 Roménia 35 Uma Roménia demasiado forte, terminou com as aspirações portuguesas de uma eventual presença no Europeu de Andebol Feminino Holanda 2012. Em Moimenta da Beira, Portugal foi derrotado por 24 - 35. Já se sabia que seria tudo menos um jogo fácil, frente a uma equipa romena que chegava a Portugal com um ritmo competitivo elevado, depois de ter participado no torneio pré-olímpico. Na equipa portuguesa uma contrariedade de última hora, com a lesão de Daniela Pereira, habitual titular da baliza portuguesa. Foi substituída no sete inicial por Tatiana Góis, enquanto Mónica Ferreira ficava no ban-
co, sendo depois utilizada na segunda parte. A Roménia entrou a todo o gás, com tremendas finalizações de segunda linha, beneficiando da elevada estatura de algumas das suas jogadoras, perante uma defesa portuguesa pouco agressiva que deixava as romenas finalizar como queriam. Tatiana Góis era impotente para travar o caudal ofensivo e a eficácia das romenas. Não estra n hou por isso o resultado se fosse rapidamente desnivelando, favorável à equipa da Roménia que foi para os balneários a vencer por 20 - 13. O jogo estava praticamente sentenciado logo no final da primeira metade.
Nos segundos 30 minutos, assistiu-se a um natural relaxar por parte das romenas, e a uma melhor eficácia, quer defensiva, quer ofensiva de Portugal, embora as jogadoras lusas tenham tido algumas perdas de bola quase infantis, proporcionando situações de contra-ataque e finalizações fáceis para as romenas. Com o selecionador romeno a rodar todo o banco, tendo inclusive feito alinhar as três guardaredes que trouxe para Moimenta da Beira, Portugal foi reagindo à desvantagem, mas sem nunca conseguir colocar em causa a superioridade das adversárias. As romenas, com algumas jogadoras muito altas, nunca deu hipóte-
ses à segunda linha portuguesa. Quando a bola passava as torres romenas, encontrava uma outra gigante na baliza - qual das três guardaredes a mais alta - o que fez com que as portuguesas procurassem circulações rápidas de bola e finalizações de primeira linha. No final, vitória justa, e previsível da Roménia, e o fim do sonho português em estar no Euro lá mais para o final do ano. Portugal vai agora à Sérvia, na última jornada, cumprir calendário. Para a história a derrota, e o facto de ter sido mais um grande evento de andebol no distrito de Viseu. Gil Peres
Cartão FairPlay A carreira de futebolista profissional não é fácil. Crianças e jovens sonham e os pais alimentam a ilusão, mas são poucos os que o conseguem. Viseu vai ter na próxima época vários representantes na liga profissional. João Coimbra e Licá (Estoril), Tomé (Nacional da Madeira) e Rui Miguel (Marítimo?) são exemplo, mas para chegaram a este nível, foi preciso muito trabalho e sacrifício. Mini Basquete na Estrada
Cartão FairPlay O Comité Distrital da Associação de Basquetebol de Viseu levou o desporto às escolas. Através do projeto Minibasquete na Estrada centenas de crianças tiveram a oportunidade de experimentarem a prática da modalidade. Com a presença do Coordenador Técnico Nacional de Minibasquete San Payo Araújo as atividades decorreram com muita dinâmica e interesse por parte de alunos e professores.
FUTEBOL | DESPORTO 21
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
PLAYOFF II LIGA
Futebol - III Divisão Série C
A Académico festejou no relvado da Pedreira Dois anos depois, o Académico de Viseu está de regresso à II Divisão Nacional. Um golo de Hélder Rodrigues, em São Pedro do Sul, deu a vitória aos academistas, a subida e também o título de Campeão da III Divisão Nacional, série C. Publicidade
Não foi uma época fácil, com contestação pelo meio ao treinador Lima Pereira, que teve o condão de montar uma equipa pragmática, onde ganhar era a prioridade, muitas vezes em detrimento do “espectáculo”. Desta vez, e contrariando a tendência das últimas
épocas, soube a direcção liderada por António Albino “segurar” o treinador nas horas difíceis, até porque era notória a empatia que existia entre o grupo de trabalho e o treinador. Adeptos nas nuvens, mas agora vem o tempo de “regressar à Terra” e pensar que há um desafio importante pela frente. Tempos que se adivinham difíceis, e em que a direcção do clube já fez saber que as ambições dependem, e muito, do apoio que o clube venha a conseguir. Aos adeptos cabe, desde logo, fazerem a sua parte. Se as muitas centenas que estiveram em São Pedro do Sul forem presença habitual nas bancadas do Fontelo, o caminho para o sucesso poderá ser bem menos espinhoso. GP
Gil Peres
Gil Peres
Académico regressa à II Tondela a um ponto da subida
A Rafael lesionou-se frente ao Varzim O Clube Desportivo de Tondela está a um ponto de garantir, virtualmente a subida à II Liga Profissional na próxima época. Este domingo, dia 3 de junho, pode ser de festa no estádio João Cardoso. Basta, para isso, que o Tondela ganhe ou empate frente ao Fátima, em jogo da quarta Publicidade
jornada do playoff de subida. Após o empate em casa na última jornada, sem golos frente ao Varzim, os tondelenses, e também os poveiros, ficaram em posição de privilégio para alcançar a subida, já nos jogos frente ao Fátima, e deixar depois a questão do
título para resolver na Póvoa de Varzim, entre ambos, na última jornada. Na partida do passado domingo, num estádio com uma moldura humana de fazer corar de vergonha muitos clubes da I Liga portuguesa, assistiu-se por isso a um jogo em que, mais do que ganhar, foram duas equipas que não quiseram, por nada, perder. Sabiam que a vitória em Fátima os deixava perto da subida caso não saíssem derrotados do confronto no João Cardoso. Este domingo poderá assim haver festa em Tondela e até na Póvoa do Varzim. Se aos tondelenses basta o empate com o Fátima, se a formação de Vítor Paneira ganhar o jogo, também o Varzim, sem jogar, festeja a subida. GP
22 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
Andebol - Next 21
Depois das duas equipas terem nas jornadas anteriores vencido o ABC e Benf ica, o jogo entre ambas era u m a autênt ic a f i n a l , m a s o Spor ti ng mostrou ser uma equipa mais experiente, e “reforçada” com atletas já com experiência nos séniores, e nunca concedera m g ra ndes
veleidades aos portistas. Venceram e convenceram para gáudio dos mu itos adeptos que ma rca ra m presença n a s ba nc ad a s do Pav i l h ão Mu n ic ipa l de Mangualde. Mais uma organização de topo que Viseu r e c e b e u a o n í ve l d o andebol. GP
A Leões venceram os três jogos da fase Final e conquistaram o “tri” campeonato
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Futebol Final Taça Sócios de Mérito Ser e Parecer Team BTT continua a somar vitórias. Depois do primeiro lugar em veteranos B, conquistado por José Rosa, na Mêda, seguiram-se os troféus conquistados na primeira etapa do Up and Down 2012. Na meia maratona com Carlos Nascimento e na maratona com José Rosa, bem como o terceiro lugar alcançado na prova de duatlo com o atleta José Figueiredo. No último fim-de-semana o Team conquistou mais dois troféus para a cidade de Viseu, com a atleta Maria Andia a conquistar o terceiro lugar em Tábua e mais uma vez José Rosa, em grande, com mais uma vitória na Taça de Portugal de XCM em Oliveira de Azeméis.
Mangualde levou “caneco”
Gil Peres
A equipa de juniores de andebol do Sporting sa g rou-se t r ic a mpeã nacional. No derradei ro jogo da final four, frente ao Futebol Clube do Porto, os «leões» vencera m por cl a ros 3 1 -2 1 , dando mostras muito cedo de que não estariam na disposição de perder o jogo.
Gil Peres
Sporting fez “tri” em Mangualde
A
Mangualde somou título da I Distrital à Taça Sócios de Mérito O Mangualde conquistou a Taça Sócios de Mérito da Associação de Futebol de Viseu. Na Final, disputada no Estádio do Fontelo, perante uma grande assistência nas bancadas, a formação orientada por Jorge Valente foi mais forte e venceu o Paivense por 3 a 1. Um golo madrugador de Amílcar, deixou bem cedo o Ma ng ua lde na frente. O avançado bra-
sileiro viria a bisar, já na segunda parte, com Paulito a marcar o terceiro e a sentenciar o vencedor. O Paivense, de penalti, ainda reduziu para 3 a 1, mas foi já nos minutos finais e o vencedor estava encontrado. O Mangualde somou assim o triun fo neste troféu, à conquista do título de campeão da I Divisão Distrital de Viseu, e à subida à Divisão de Honra.GP
D “Política e Coisas Piores” na FNAC
Jornal do Centro 01 | junho | 2012
culturas expos
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Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, apresenta o seu novo livro, “Política e Coisas Piores”, no dia 8 de junho, na FNAC Viseu, pelas 21h00. A obra retrata o pensamento político do autor.
Arcas da memória
Destaque
A minha gaiola aberta A propósito do lançamento do “Guia das Aves de Aquilino”
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de junho Exposição de caricaturas “Bonecos do Euro”, de Ricardo Galvão.
∑ Até dia 30 de junho Exposição “O Chapéu”, IV Encontro de Ilustração.
∑ Até dia 30 de junho Exposição de cerâmica artesanal e critativa “Terra e Fogo”, de Ana Reis.
VISEU ∑ Welcome Center Até dia 26 de junho Exposição sobre o património natural, arquitetónico, gastronómico e o artesanato de Vouzela.
∑ FNAC Até dia 27 de julho Exposição “Composição de Imagens e Sabores”, de Chakall.
A Associação de Paralisia Cerebral de Viseu apela à participação de todos
“Noite de Fados Solidária” a favor da APCV 30º aniversário∑ Instituição quer mostrar à comunidade o que faz No âmbito do 30º aniversário, a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu (APCV) promove uma “Noite de Fados Solidária”, no dia 8 de junho, a partir das 20h00, na Quinta d’Arroteia, Póvoa de Sobrinhos, em Viseu. O fado, Património Imaterial da Humanidade, marcará presença como forma de entretenimento e elemento de encontro dos participantes. Glória Paiva e Jorge Novo são os fadistas convidados, Jorge Menino estará na guitarra e Sílvio Pereira na viola. Serão desenvolvidas iniciativas que tencionam
divulgar à comunidade as atividade desenvolvidas na APCV com os utentes, nas diferentes áreas de intervenção: ambulatório/ reabilitação, centro de atividades ocupacionais, lar residencial, formação profissional, centro de recursos para a inclusão, e intervenção precoce. “O trabalho feito na APCV não é conhecido e esta é uma excelente oportunidade de o divulgarmos”, disse Liliana Aparício, responsável pelo departamento de marketing. O preço da entrada é de 25 euros, valor que vai reverter para a associa-
16h25, 18h30, 21h40, 00h10* O Ditador (M12) (Digital)
17h00, 19h30, 22h00, 00h30* Homens de negro 3 (CB) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h50, 15h55, 18h00, 21h10, 23h30* À queima roupa (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 17h20, 21h30 Kolá San Jon (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 00h00* Amigos improváveis VO (M12) (Digital)
Sessões diárias às 15h30, 19h10, 23h20* Cartas de Angola (CB) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 17h10, 19h20, 21h50, 00h20* Á segunda não me escapas (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h20,
Sessões diárias às 14h30,
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h40 Piratas VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 17h25, 21h00, 00h05* Os vingadores (M12) (Digital)
ção. “A angariação de dinheiro é essencial para combater as despesas da APCV”, explicou. O jantar será servido pelo Rio Eventos, do grupo Rio Sul. E contará com a projeção de um vídeo que divulgará o trabalho feito na instituição durante um dia e diversas iniciativas para promover o convívio entre todos. A iniciativa só se irá realizar devido ao apoio das diversas empresas e voluntários da comunidade envolvente, que se associaram a esta causa. Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 13h40, 15h55, 18h10, 21h10, 23h30* Safe (M16) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h50, 00h20* Amigos, amigos...sexo à parte (CB) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h40, 00h15* Sombras da escuridão (M12) (Digital)
No sábado passado teve lugar, na Soutosa, Sede da Fundação Aquilino Ribeiro, o lançamento de um precioso audiolivro, n.º 01 da Colecção Ciência e Arte da Editora BOCA, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Biodiversidade. Paciente e sábia recolha antológica da bióloga Ana Isabel Queiroz, que de há muito mantém apaixonada relação com a obra de Aquilino, traz-nos, acompanhado de excelente texto introdutório, das treze obras consultadas, todas atinentes às Terras do Demo, menção das 67 aves que o escritor inventaria, de seu jeito, vivas descrições de plumagem, de habitat, registo magistral da onomatopeiadassuasvozese da comparsaria que elas mantêmcomoshumanos.Olivro, ilustrado com suaves tons de aguarelas acompanha-se de um CD onde dá gosto ouvir a leitura de alguns dos textos ancorados numa encantatória composição musical fortemente inventiva onde o som do bem escolhido instrumentoseassociaaorealgorjeiodo passaredo. E eu, lendo os excertos, escutando os sons antigos, redivivos, volto à minha infância na margem oriental das Terras do Demo e ali encontro, como se para ali tivesse voado da Arca de Noé, um bando fugidio daquele vário passaredo. Boieirinhas catando bichos atrás do arado, corvos e milhafres voando nas alturas de verão, penei-
Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00* Homens de negro 3 (CB) (Digital 3D)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
reiros de asas abertas, suspensos no céu e os gaios no pinheiral espenujando-se e os dois ovos das rolas em nichos de frágil arquitectura e o ninho da carriça na sebe de buxo do quintal da madrinha e o buraco que ainda sei com um ninho de ferreiro e o cantar do cavalinho a anunciar breve trovoada e o melancólico canto do mocho e o augurento canto da noitibó e das corujas, ao anoitecer, sobre o outeiros e de que ainda hoje me lembro ao passar lá no caminho e o azeite que as corujas iam beber à lamparina da igreja, se dizia e o voo rasteiro da perdiz e as milheiras que eu enxotava do campo de milho painço batendo num caldeiro e os pardais que pousavam, no inverno, na varanda e as andorinhas na mina da Quinta do Valbom onde nasceu a minha mãe e o cuco que a gente se punha a escutar no mês de Abril e os tordos a bater as oliveiras e os estorninhos, a poupa, a codorniz, o melro, a cotovia e os ninhos que a gente gostava de achar, e os versos de Afonso Lopes Vieira que a gente lia no livro da Segunda ou da Terceira, já não sei e a Senhora Professora a ralhar connosco porque andávamos sempre a espreitar os ninhos. Arca de Noé de nossos sonhos...
Estreia da semana
Sessões diárias às 15h00, 17h05, 19h10, 21h20, 23h40* O Ditador (M12) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado
Homens de negro 3– J viu algumas coisas inexplicáveis nos seus 15 anos com os Homens de Negro, mas nada, nem mesmo extraterrestres, o conseguiram surpreender tanto como o seu estranho colega.
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Jornal do Centro 01 | junho | 2012
culturas Cinema
Variedades
Festival “Curtas 2012”
Carlos Salvador é o rosto de toda esta iniciativa. O Jornal do Centro foi ouvi-lo. Que significou o evento do dia 26 para as “CURTAS”?
O evento do dia 26, a 4ª edição do “CURTA S – Fe s t i v a l d e Curtas-Metragens” da Escola EB23 do Viso, foi apenas a face visível de tudo o que se fez durante um ano lectivo inteiro no que diz respeito à disciplina de Oficina de Artes e ao Clube de Cinema que funcionam na escola. Trabalhamos com os alunos em função das competências que gostamos de os ver adquirir, mas também é importante mostrar o resultado do trabalho, dos professores e dos alunos. De que modo correspondeu às expectativas criadas?
As expectativas eram altas e têm subido em cada ano lectivo. Os motivos são dois: as curtas-metragens dos nossos alunos têm atingido uma qualidade cada vez maior e a produção do festival tem sido alterada sempre no sentido de uma maior exposição pública e de uma adequação ao conceito de Cinema que se pretende com
este evento. De facto, o nosso Festival de Curtas já teve 4 formatos diferentes. Temos crescido dando sempre passos em frente e tentando subir degraus: já tivemos sessões ao ar livre, sessões mais intimistas para 100 pessoas, programas de 4 noites, sessões finais em salas de cinema, etc. Quais os mais palpáveis projectos de continuidade previstos?
O Festival vai continuar certamente. As parcerias e os patrocínios têm crescido em número e em qualidade, pois parte do tecido económico local e regional já se apercebeu da qualidade e pertinência deste projecto. Pretendemos, pelo menos, manter o nível atingido. A quantidade de curtas-metragens concorrentes não depende de factores exteriores à escola, mas apenas das políticas curriculares que sejam adoptadas. Ou seja: a disciplina de Oficina de Artes, que não é de frequência obrigatória e que pode (ou não) ser oferecida pela escola, tem um carácter muito volátil. Se desaparecer, poderá levar consigo grande parte deste projecto, o qual ficaria apenas dependente da produção saída do Clube de Cinema da escola. Como comenta a reacção entusiasta do público a este evento?
A Aula Magna do Instituto Superior Politécnico de Viseu teve a sua lotação esgotada. Signifi-
ca que estiveram 400 pessoas a ver cinema (curtas-metragens) durante cerca de 2 horas e meia. O dress-code de cerimónia, as passadeiras vermelhas e os fotógrafos profissionais criaram um ambiente de glamour que é tradicional em eventos cinéfilos de outras dimensões e estatuto. Quisemos trazer para a Aula Magna esse ‘perfume’ e as pessoas aderiram em massa. E foi um prazer perceber o reconhecimento da qualidade dos filmes projectados e de toda a organização. Sente que, com esta organização, neste âmbito concreto, colmatou uma área inexplorada da cultura local?
Esta produção não pretende ser apenas uma actividade de carácter escolar. As escolas não podem ficar fechadas dentro dos edifícios e, literalmente, atrás das grades. O Grupo de Artes Visuais da Escola EB23 do Viso trabalha nesse sentido há vários anos e temos consciência que a nossa escola é uma contribuinte activa e efectiva para a oferta cultural da cidade. Era uma área inexplorada neste sentido: as escolas podem assumir tam-
bém o papel de agentes culturais. Basta que trabalhem com qualidade, profissionalismo, paixão e que tenham os alunos no centro de tudo. Que se desenha no futuro próximo?
No futuro próximo, a escola será representada por mim no evento Shortcutz-Lisboa, no dia 19 de Junho, para a apresentação pública deste projecto, assim como da residência artística “aVISO24”. O Shortcutz é um projecto internacional, presente em 7 cidades europeias, que pretende a divulgação e promoção do cinema de formato curto, quer através da presença de realizadores com curtas em competição, quer pela apresentação de projectos que considerem inovadores e com relevância no meio cinéfilo. Foi neste contexto que surgiu o convite, que aceitei com prazer e, não escondo, com orgulho também. Sabe bem trabalhar por paixão, mas o sabor do reconhecimento é indispensável para ter vontade de continuar e de melhorar. E os nossos alunos precisam de sentir que vale a pena o esforço e a busca da qualidade nos seus projectos. PN
FERRAMENTA zine Temas de Construção Assim mesmo, como” instrumento ou utensílio empregado numa arte ou ofício”, apresentou-se nos seus 200 exemplares de distribuição gratuita o nº1 desta revista. “É uma fanzine!”, apressou-se a corrigir-me o João Luís Oliva. E eu, calado, sem zus nem bus, e não vendo motivo para alardear a minha ignorância, só em casa fui pesquisar o termo. Aqui está: “Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic. (assim reza a Wikipédia) Com artigos de Luís Belo, Ricardo Bordalo, Carla Augusto, Carlos Santiago, Joaquim Alexandre Rodrigues, Cristóvão
Literatura
“Cinco Réis de Gente” em Sernancelhe No passado dia 26 o Auditório Municipal encheu-se para ouvir um colóquio sobre “Cinco Réis de Gente”, de Aquilino Ribeiro. Esta “conversa informal,” conforme a apodou o prelector Paulo Neto, visou sensibilizar para a leitura da obra e é a primeira de uma sequência de três, abordando a
Literatura
O Lugar das Coisas, Miguel Almeida O Lugar das Coisas, (Ed. Esfera do Caos) é a última publicação do satense Miguel Almeida. Professor em Almada, mestre em filosofia da natureza e do ambiente, nasceu em Rãs, no ano de
1970. Tem os seguintes títulos publicados: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera; A Cirurgia do Prazer; O Templo da Glória Literária; Ser Como Tu; Chireto: Uma Semana de
Histórias para Contar ao Deitar, e em co-autoria, Já não se fazem Homens como antigamente. Na presente obra, o texto progride pela lógica da Origem, Criação, Ser Poeta, Dons &
Deveres, Palavras & Silêncios, Artes & Ofícios, Gostos & Prazeres, Situações & Sensações, Vida & talvez Coração, Nós & os Outros, quer no desvendar expressivo e gradual de uma ars poetica,
Cunha e António Gil, tem ilustração de Margarida Girão e grafismo de Nuno Rodrigues. O Editorial vem a cargo de JL Oliva. Saúda-se a recém-nascida. Cientes da boa paterno/ maternidade dela se espera inovação, reflexão e criatividade e aos seus mentores, nos seus temas em construção, a solidez das ressoantes marteladas. Longa vida! Ah! A Oficina situa-se no “Lugar do Capitão”, Nelson, está bom de ver. PN
quer num dialogismo iterativo entre estética e ética, em texto breve, instante e harmonioso, sem cedências a vanguardas, antes fluindo ao rigor só de um sentir. PN
bibliografia do autor de carácter mais marcadamente autobiográfico e mais consagrada àquela região, nomeadamente o Carregal onde nasceu e viveu até 1895 e o Colégio da Lapa onde estudou, de 1895 a 1900. Seguir-seão outros diálogos sobre “Uma Luz ao Longe” e “A Via Sinuosa”. MA
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culturas Destaque
A “Woyzeck” mostra “a compreensão do teatro como obra de arte total”
´Teatro da Academia de Viseu “dá baile” em Lisboa “Woyzeck”∑ Peça encenada por Jorge Fraga ganhou o prémio principal no FATAL O Teatro da Academia, da Escola Superior de Educação de Viseu, foi o vencedor do prémio principal do 13º Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa – FATAL. “Woyzeck”, de Georg Büchner, e encenado por Jorge Fraga foi considerado pelo júri o melhor espetáculo apresentado num festival em que participaram 14 peças de teatro, constituídas por grupos de teatro universitário de vários pontos do país. O júri, formado por Bruno Schiappa, em representação do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade
de Letras da UL; José Pereira, em representação da Associação Académica da UL; a atriz Laurinda Chiungue; o ator Meirinho Mendes; Paulo Braga, em representação da Câmara Municipal de Lisboa; Paulo Morais, em representação da Escola Superior de Teatro e Cinema do IPL; Rui Vieira Nery e António Caldeira Pires, em representação da Fundação Calouste Gulbenkian, considerou que “foi feito teatro”. “Woyzeck” mostra “a compreensão do teatro como obra de arte total, composto por várias di-
mensões, jamais podendo ser reduzido a uma só. Assim, foram explorados não só o importante trabalho dos actores, de que se registam algumas notáveis interpretações, mas também todo o trabalho plástico, o desenho de som e banda sonora”, explicaram os jurados. O FATAL, organizado pela Reitoria da Universidade de Lisboa, contou com uma programação diversificada, ocupando vários espaços da capital, da Aula Magna ao Teatro da Politécnica. Tiago Virgílio Pereira
Variedades
Livro sobre São Teotónio apresentado hoje No âmbito das comemorações jubilares de São Teotónio, a diocese de Viseu tomou a iniciativa de elaborar um livro alusivo ao seu pa-
droeiro - “À Descoberta do Primeiro Santo, São Teotónio” - destinado ao público infanto-juvenil. Com texto de Carlos Paixão e ilus-
trações de Carlos Pais, será apresentado hoje, dia 1, pelas 16h30, na entrada principal do Hospital de São Teotónio, em Viseu. TVP
Viriato distribui livro aos mais novos A partir do dia 7 de junho, quinta-feira, o Teatro Viriato, em Viseu, vai distribuir “O Livro Escuro e Claro”, de Madalena Victorino e Inês Barahona com ilustrações de Rita Batista, resultado de uma encomen-
da da Direção Geral das Artes, no âmbito do programa “Território Artes”. Este livro será entregue, gratuitamente, nas mãos de todas as crianças, com idades entre os 7 e os 12 anos, que frequentem as ativida-
des do Sentido Criativo do Teatro Viriato e que assim se tornam, para sempre, espectadores. O objetivo deste livro é ajudar cada criança a criar um discurso e uma visão estruturados sobre as artes. TVP
Documentários e filmes na FNAC Na quinzena em que se celebra o Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, a FNAC propõe uma seleção
de filmes e documentários que abordam diversas sensibilidades e opiniões sobre os problemas que afetam
o nosso planeta e as possíveis soluções. As exibições serão entre os dias 4 e 7 de junho. TVP
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saúde e bem-estar Fármacos para deixar de fumar podem vir a ser comparticipados Viseu ∑ Consulta de desabituação tabágica assegurada pelas unidades de saúde O Ministério da Saúde está a estudar a hipótese de comparticipar os fármacos para deixar de fumar, por considerar que se trata de um “fator importante” para ajudar os fumadores a deixar o vício, revelou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Leal
da Costa. Os medicamentos para deixar de fum a r c u st a m em mé dia 100 euros por mês e, nas consultas de desabituação, os profissionais de saúde ouvem relatos de pessoas que acabam por desistir do tratamento por dificul-
dades financeiras. Outro dos problemas detetados pela Confederação Portuguesa da Prevenção do Tabagismo, prende-se com a inexistência de consultas de cessação tabágica em vá rias zonas do país. Em Viseu, segundo o
coordenador do Agrupa mento de Cent ros de Saúde (ACES) Dão Lafões I, José Carlos Almeida “existe resposta nesse sentido”, com consultas de desabituação tabágica nas unidades de saúde. Emília Amaral
Semana de pólen aproxima-se A Sociedade Por tug uesa de A lergologia e Imunologia Clí n ica (SPAIC) alerta para “concentrações muito elevadas” de pólen atmosférico em todo o território continental para a próxima semana. Segundo a SPAIC, o alerta vai particularmente para os pólenes das árvores oliveira, carvalho e
sobreiro e para os pólenes das ervas gramíneas, parietária (conhecida por alfavaca) e tanchagem (conhecida por tarrajó). A SPAIC recolhe a informação constante do Boletim Polínico através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do país.
Ginástica em família assinala efeméride A BestCenter vai promover uma aula gratuita de body vive em família, dia 3, às 9h30, no Parque de Santiago, em Viseu para assinalar o Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes de Agressão. A iniciativa, que decorre em parceria com a Câmara Municipal de Viseu, a GNR, o Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Especificas e o Ginásio Forlife, pretende alertar a popula-
ção em geral para o flagelo da Violência Doméstica, assinalando a efeméride. Durante a aula de ginástica realiza-se uma ação de recolha de bens alimentares para o Internato Viseense Santa Teresinha, a instituição que acolhe crianças e jovens em situação de risco. Nesse sentido, a BestCenter apela a cada participante para levar um bem alimentar. EA
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Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
A primeira consulta A primeira consulta ao médico dentista deve ser efectuada antes que a criança tenha algum problema dentário. Assim aconselha-se a que os pais marquem uma consulta para que lhes sejam transmitidos os cuidados de higiene oral e alimentação que devem ter com o seu filho, evitando assim possíveis cáries. Assim, se os pais tiverem seguido os conselhos dados pelo médico dentista, a criança muito provavelmente não terá cáries e as consultas de controlo/ revisão servirão não só para fazer uma avaliação do estado dos dentes, da sua cronologia de erupção e detectar precocemente algum problema oral como ta mbém pa ra a criança se habituar ao ambiente de um consultório dentário e recordar a sua ida ao dentista como uma boa experiência. Mais ainda, se possível deve recorrer a u m méd ico dent ista especializado em cria nças, ou seja, a um odontopediatra, uma vez que este está sem dúvida mais habilitado a transmitirlhe os cuidados necessários e a fazer tratamentos dentários em crianças. Além disso, o ambiente do consultório/clínica deste está mais orientado para as crianças e estas sentem-se logo mais integradas e à vontade, diferentemente do consultório de um médico dentista generalista que é já por si assustador para elas!
Lei está a impedir socorro mais rápido à população de Côta Viseu ∑ Responsável pela associação “As Abelhinhas” levanta problema em reunião descentralizada A população de Côta, no concelho de Viseu, é socorrida em situações de emergência pelos bombeiros do concelho apesar de haver resposta no município vizinho de Vila Nova de Paiva “40 minutos mais rápida”. A denúncia foi feita na quarta-feira, durante a reunião descentralizada da câmara de Viseu com as freguesias por Goreti Reis, diretora da Associação de Solidariedade Social “As Abelhinhas”, situada em Côta. A instituição agrega, entre outras valências, um lar de terceira idade. A freguesia de Côta é a mais distante da cidade
de Viseu, cerca de 35 quilómetros, enquanto Vila Nova de Paiva dista apenas cinco quilómetros. No entanto, por imposição legal, o socorro a situações de emergência só pode ser prestado pelos bombeiros do concelho. A legislação existente não permite aos bombeiros de um concelho atuar noutro sem que seja previamente acordado na comunicação entre as corporações de concelhos vizinhos, como é frequente surgir no caso de incêndios florestais. Goreti Reis explicou que esta situação implica que, “por vezes, em situa-
ções de emergência, que são frequentes no lar de terceira idade, devido a, por exemplos, AVC, o socorro, apesar de expedito, surja de forma demorada”, quando poderia ser mais célere “se fosse prestado pelos bombeiros do concelho vizinho de Vila Nova de Paiva”. Confrontado com esta si-
tuação, o presidente da câmara de Viseu, Fernando Ruas, disse estar perante “uma realidade que desconhecia” e para a qual “não se pode encontrar uma justificação razoável” porquanto “os cidadãos são os mesmos e o país é o mesmo” embora a lei “assim o determine”, mesmo que “determine mal”.
O autarca prometeu estudar a situação com a Liga dos Bombeiros e com o Ministério da Administração interna. O presidente da junta de freguesia de Côta, Joaquim Polónio, admitiu também que se trata de “uma situação sem justificação. Fonte da direção dos bombeiros disse à agência Lusa que os bombeiros de Vila Nova de Paiva “têm toda a disponibilidade para ocorrerem às emergências” em Côta se, para isso, “for acordado ou a lei for alterada”. Emília Amaral/Lusa
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 29
01 | junho | 2012
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Mecânico de automóveis. Sernancelhe Ref. 587801020
Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796
Ajudante de cozinha. Armamar - Ref. 587802522
Escanção (chefe de vinhos, “Sommelier”). São João da Pesqueira Ref. 587812011
Motorista de veículos pesados-passageiro. Lamego - Ref. 587807575
Instrutor de condução de veículos automóveis. Moimenta da Beira - Ref. 587812434
Serralheiro civil. Penedono - Ref. 587809454 Eletricista. Tabuaço - Ref. 587810354 Trabalhador agrícola. São João da Pesqueira - Ref. 587811591 Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534
Empregada doméstica - Casas particulares. Moimenta da Beira - Ref. 587813201 Escriturário de apoio jurídico. São João da Pesqueira - Ref. 587814321 Esteticista (visagista). Lamego - Ref. 587814813
CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Carpinteiro de Limpos Ref. 587770644 – tempo completo – São Pedro do Sul Operador de Combustível Ref. 587804249 – tempo completo – Castro Daire
Serralheiro Civil - Ref. 587786300 – tempo completo – São Pedro do Sul Empregada Doméstica – casas particulares - Ref. 587809172 – tempo completo – São Pedro do Sul
ANGARIADOR DE ASSINATURAS Faça parte da equipa do Jornal do Centro. Ligue 232 437 461 ou envie CV para: publicidade@jornaldocentro.pt
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
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Catálogo de formação
Formação de Qualificação Profissional – acesso à profissão Formação contínua
Requisitos mínimos de acesso 12º ano 23 anos
Duração total
Nível QNQ
Esteticista Cosmetologista
1700h (14 meses)
Nível 4
Massagista de Estética
1010h (8 meses)
Nível 2
9º ano 18 anos
Operador/a de Hidrobalneoterapia
1010h (8 meses)
Nível 2
9º ano 18 anos
Massagem desportiva e reabilitação Técnico de SPA
365h (6 meses) 514h (10 meses)
n/a
9º ano 16 anos 9º ano 18 anos
Drenagem linfática manual Técnicas de manicura e pedicura
85h (2 meses) 70h (1 mês e meio) 90h (2 meses) 230h (6 meses)
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Dietética e tratamentos corporais Auxiliar de fisioterapia
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov. pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
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Valores
horário
3000,00€ (251,000 x 14 meses) 2000,00€ (250,000 x 8 meses) 2750,00€ (343,00€ x 8 meses)
2ªa 6ª 9h00 às 17h00 2ªa 6ª 9h00 às 17h00 2ªa 6ª 9h00 às 17h00 laboral e/ou pós'laboral laboral e/ou pós'laboral
9º ano 16 anos 9º ano 16 anos
750,00€ (125,00 x 6 meses) 1300,00€ (130,00 x 10 meses) 350,00€ (175,00 x 2 meses) A disponibilizar brevemente
9º ano 16 anos 9º ano 18 anos
350,00€ (175,00 x 2 meses) 1000,00€ (166,00 x 6 meses)
Data início 18 junho 25 junho 2 julho
25 junho 25 junho
laboral e/ou pós'laboral laboral e/ou pós'laboral
25 junho 2 julho
laboral e/ou pós'laboral laboral e/ou pós'laboral
18 junho 25 junho
Jornal do Centro
30 CLASSIFICADOS
NECROLOGIA
01 | junho | 2012
INSTITUCIONAIS
Maria Elisa Costa Santos Pestana, 100 anos, solteira. Natural e residente Armamar. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Santa Bárbara, Armamar. Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231 2ª Publicação
Maria Monteiro Lourenço, 88 anos, viúva. Natural de Baltar, Castro Daire e residente Fareja, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. Albano Duarte Pinto, 87 anos, viúvo. Natural de Ribolhos, Castro Daire e residente Braços, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. Maria da Conceição Ferreira, 87 anos, viúva. Natural e residente Cujó, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cujó. Laurinda de Paiva Loureiro, 89 anos, viúva. Natural e residente Meã, Parada de Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Parada de Ester. Maria da Graça de Sousa Leite, 81 anos, viúva. Natural e residente Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Manuel Augusto Pereira Morgado, 64 anos, casado. Natural e residente em Lamelas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Lamelas. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 (Jornal do Centro - N.º 533 de 01.06.2012)
Amália dos Santos, 85 anos, viúva. Natural e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Fagilde. Elvira de Jesus, 95 anos, viúva. Natural e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.
1ª Publicação
Deolinda Lopes de Almeida, 83 anos, viúva. Natural de Paranhos, Seia e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 26 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Silvina Alface Bernardeco, 82 anos, casada. Natural de Santa Eulália, Elvas e residente em Santa Luzia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 26 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Emília do Espírito Santo, 93 anos, viúva. Natural e residente em Canedo do Chão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Amélia de Jesus, 88 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosaa-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.
(Jornal do Centro - N.º 533 de 01.06.2012)
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Esmeralda Costa Amaral, 76 anos, viúva. Natural de Pardieiros, Beijós e residente em Pedra Cavaleira, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.
1ª Publicação
Maria Amélia da Silva Campos, 85 anos, viúva. Natural de Viana do Castelo e residente em Carvalhal Redondo, Nelas. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Carvalhal Redondo. José dos Santos Teixeira, 85 anos, casado. Natural de São João de Lourosa e residente em Fontanheiras, Nelas. O funeral realizou-se no dia 26 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santar. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Joaquim Alberto Figueiredo da Silva, 54 anos, solteiro. Natural e residente em Lourosa da Comenda, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Moçamedes. Maria Helena Martins, 86 anos, viúva. Natural de Serrazes e residente em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizouse no dia 28 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 (Jornal do Centro - N.º 533 de 01.06.2012)
Jornal do Centro
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01 | junho | 2012
clubedoleitor
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
CARTA DO LEITOR
FOTOS DA SEMANA
Bairro Municipal de Viseu: um desperdício de espaço ou de património? banda e separadas por sebes, com telhados com beirais, com um pequeno jardim à frente, dividido da rua por uma cancela, e um quintal nas traseiras, onde a horta faz a ligação ao mundo rural de onde migrou grande parte dos moradores. O Bairro Municipal vale pelo seu conjunto arquitectónico e social, pela escala humana das ruas estreitas ladeadas de árvores, onde as crianças podem brincar e jogar sem grande perigo de serem atropeladas, por ser um espaço onde o relacionamento comunitário, tão rarefeito nas urbes modernas, ainda vive e é isso que o torna num espaço único de sociabilização, num lugar de memória para os moradores que por ele testemunham um raro sentimento de pertença. Musealizar um braço deste bairro não é guardar uma relíquia, é amputar-lhe o corpo e incinerar o “espírito do lugar”. É certo que o desinvestimento do Município ao longo de décadas, cuja única intervenção no interior das habitações foi apenas a substituição do soalho deteriorado por lajes de abobadilha e vigota, nos anos 80 e 90, e mesmo aí foram os inquilinos a pagar o acabamento, quase sempre em tijoleira, levou a que alguns moradores tomassem a iniciativa de fazer obras de requalificação das casas de banho (que não tinham chuveiro, nem água quente), e de construir
anexos no quintal para suprir a ausência de espaço e de conforto. Mas muitos moradores propõem como alternativa à demolição, a conservação e requalificação do bairro, extirpando anexos ou reabilitando-os de forma a integrá-los com coerência no discurso arquitectónico. Fernando Ruas ignorou a recomendação à Câmara apresentada pelo Bloco de Esquerda na última sessão da Assembleia Municipal, para que, aproveitando a indisponibilidade financeira do IHRU, que levara a CMV a protelar o início das obras, elaborasse um novo projecto que salvaguardasse Venho alertar para o facto eminente de perigo de acidente que nos pode a totalidade deste património, procedendo à sua clas- causar o posicionamento das grelhas. Estas, a meu ver, deveriam estar cosificação como conjunto locadas no sentido inverso da circulação, como especifíco na fotografia. arquitectónico de interesse municipal (defendida há já Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt uns anos por David Ferreira, Técnico de Património do IGESPAR) e privilegiasse a reabilitação do edificado 6º ENCONTRO DE ESCALADA DO CARAMULO em detrimento de novas construções, dignificando as habitações e mantendoas ao serviço da habitação social, com actualização das rendas de modo adequado, dando preferência a casais idosos que já não possam subir escadas e a jovens casais que tenham aderido à moda saudável e ecológica das hortas urbanas. Mais uma vez Fernando Ruas opta por delapidar o património municipal. Jorge Silva
A Câmara Municipal de Viseu (CMV) acaba de anunciar que vai avançar com a demolição de uma dúzia de casas do Bairro Municipal para a construção do primeiro de quatro blocos de apartamentos com 56 fogos de habitação social. Acontece que o bairro tem120 fogos (embora estejam apenas 82 habitados), o que prefigura uma operação em que os interesses imobiliários se sobrepõem aos objectivos de habitação social. Aliás, Fernando Ruas justificou o projecto considerando “um desperdício” ter um bairro de casas térreas num espaço nobre da cidade (e as vivendas da Av. 25 de Abril ou da Quinta do Bosque?). Ao poupar 11 moradias, como “memória histórica” do bairro, a CMV não deixa de reconhecer o património histórico deste espaço da cidade, construído em 1948, que, aliás, já levou a Ordem dos Arquitectos, no seu Inquérito à Arquitectura Portuguesa do Século XX, a referenciar o Bairro Municipal de Viseu como “conjunto de interesse arquitectónico”, por ser um dos poucos sobreviventes dos “bairros de casas para classes pobres”, construídos pelo Estado Novo na segunda metade dos anos 30 e nos anos 40 do século XX, segundo o modelo da cidade-jardim dos subúrbios industriais, com as suas casas térreas geminadas, dispostas em
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Carlos Vieira e Castro
HÁ UM ANO EDIÇÃO 481 | 03 DE JUNHO DE 2011 Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
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suplemento
Suplemento
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UM JORNAL COMPLETO
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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE
DO
DO SEMANÁRIO JORNAL CENTRO, EDIÇÃO 481 DE 03 DE JUNHO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO
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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > ELEIÇÕES > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 03 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 481
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
| redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt TorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu· 22 ·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracinda 461·Fax:232431225 437461 43 32437 23 2 ne:232 Telefone: |Telefon
Nuno Ferreira
Encontre o emprego que procura
Visitas pastorais Bispo de Viseu denuncia “desertificação”
Património Lamego devolve aos visitantes Parque Biológico da Serra das Meadas
80 Chuva e granizo página 10
À conversa
“Sinto-me só nas lutas que travo para trazer coisas para Viseu”
Negócios Central termoeléctrica a biomassa anunciada para Mangualde
Oportunidades nesta edição
Jorge Antas de Barros, Cônsul Honorário da Lituânia em Portugal
semana
em Mangualde.
∑ Vinhos do Dão à conquista da restauração de Luanda.
inundam o distrito ∑ Mais de 50 chamadas para os bombeiros em uma
| páginas 8
última
página 13
∑ Maio “atípico” causa prejuízos no distrito. ∑ Central Termoeléctrica a biomassa nasce
| página 6
∑ Vara Branco lança nova publicação. ∑ Novos e velhos aprendem hábitos de vida
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página 26
Nuno Ferreira
Tiago Virgílio Pereira
saudáveis.
Culturas Directora de comunicação da Fnac Viseu ganha prémio internacional com projecto de reciclagem
∑ Parque Biológico da Serra das Meadas reabre ao público.
JANTAR AO LUAR · CAMINHADA AO LUAR ESCALADA AO LUAR · SESSÃO DE ASTRONOMIA Infos e inscrição: escalada@acert.pt · www.acert.pt/escalada · preço: 7,5€ (5€ para sócios ACERT) APOIO
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JORNAL DO CENTRO 01 | JUNHO | 2012
Hoje, dia 1 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 31 e mínima de 21ºC. Amanhã, 2 de junho, céu muito nublado. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 16ºC. Domingo, 3 de junho, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 16ºC. Segunda, 4 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 15ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 1 junho
Viseu ∑ Feira Social da APPACDM, entre as 14h00 e as 19h00, na sede da associação em Repeses.
∑ Seminário “Alternativas de financiamento e crescimento para pequenas e médias empresas”, com a presença do secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques e do jornalista, Camilo Lourenço, às 18hoo, no Hotel Montebelo. Mangualde ∑ Abertura da Live Beach, a primeira praia artificial da Europa.
Domingo, 3 Tondela ∑ Comemoração do 15º aniversário da elevação da Freguesia de Canas de Santa Maria a vila, 15h00.
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Lamego recria cortes de D. Afonso Henriques Abordagem ∑ Feira Medieval pretende recordar lendas e tradições A edição deste a no da Feira Medieval de La mego propõe recria r as Cortes de Lamego por D. Afonso Henriques, através da qual o público poderá vivenciar vários episódios da época. A viagem ao passado, que começa esta sextafeira, dia 1 de junho e decorre até domingo, na Praça do Comércio, reunirá num ambiente teatral, o clero, a nobreza, os mestres do ofício e os servos da gleba, para ali fazerem a evocação histórica do comércio, das artes e dos ofícios medievais. Organizada pela Câma ra Municipa l de L a me go, at ravé s do programa VIVERLamego, a Feira Medieval representa um investimento de 36.700 euros,
comparticipado em 80 por cento através do QREN. O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes adianta que “ao apresentar uma programação ampla e bastante apelativa, este evento pretende cumprir duas missões essenciais. Fazer a pedagogia dos usos e costumes medievos e expor artesanato nacional e internacional de qualidade”. No primeiro dia, o evento será dedicado às crianças e às escolas, enquanto no sábado o ponto alto das celebrações ocorrerá com a recriação das Cortes de Lamego. No domingo, ao início da tarde, após a abertura da feira e “fiscalização dos meirinhos e alvazis”, um Cortejo Régio des-
filará pelas ruas “com recebimento das várias ordens militares que partem em fossado nas terras de Moirama”. A realização de torneios de armas e juízos de malfeitores, “desmandos heréticos e possessões malignas” serão outros episódios históricos cuja reconstituição será feita com as personagens da época. “Fiel ao espírito e à época, a feira quer continuar a cativar o interesse de vários públicos através de uma abordagem interativa sobre as lendas e tradições enraizadas nesta cidade”, conclui o autarca. A Feira Medieval de La mego é i naug u rada esta sexta-feira, às 16h00. Emília Amaral
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
O ministro Relvas Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Realizam-se amanhã as eleições para a concelhia do PS-Viseu. Lúcia Araújo Silva e Filipe Nunes fizeram campanhas sensatas e apresentaram programas muito parecidos, focados num objectivo: ganhar para o PS a câmara de Viseu. Melhor da campanha: finalmente todo o partido percebeu que a deserção em massa dos vereadores socialistas iniciada por Miguel Ginestal foi uma afronta ao voto dos viseenses e não se pode repetir. Pior da campanha: os dois candidatos acham suficiente que a escolha do candidato à câmara de Viseu seja feita em primárias fechadas, em que só votam os militantes. Ao contrário do que julgam os dois candidatos, promover “grupos de reflexão” com um ramalhete de independentes é muito pouco como abertura à sociedade. Estes grupos, normalmente, limitam-se a inventar a roda. Ainda há tempo para abrir de facto o partido à cidade e ao concelho: basta fazer primárias abertas, como foi feito em França com Hollande, umas primárias em que possam votar todos os militantes socialistas, mas não só eles. 2. Hipercinético, o ministro Relvas avança sempre de sorriso aberto e descariado para a canseira do dia-a-dia. O ministro Relvas tanto avia mil milhões para o dr. Ruas como proíbe saladas de Futre na RTP. O ministro Relvas tanto lê clipings do avental como faz telefonemas tu-cá-tu-lá a jornalistas. Enquanto o país se distrai com o ministro Relvas, a terceira república vai-se degradando. Enquanto as elites fazem da política um negócio, a justiça faz questão de nunca prender uma gravata de seda. O ó-abreu-dá-cá-o-meu do sr. Isaltino prescreveu. O ó-abreu-dá-cá-o-meu-parking do sr. Névoa prescreveu. O ó-abreu-leva-lá-o-meu-pró-offshore dos tubarões da “operação furacão” está só à espera que passe o tempo para prescrever. O ministro Relvas, descariado, ri. De que rirá o ministro Relvas?
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