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Paulo Neto
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Semanário 8 a 14 de junho de 2012 Ano 11 N.º 534
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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“Nós, bailarinos, ainda não temos profissão, nem tão pouco uma caderneta profissional”
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Nuno André Ferreira
∑ Leonor Keil, diretora artística, mostra como se “dança”, na escola do Lugar Presente | págs. 6 e 7
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Jornal do Centro 08 | junho | 2012
praçapública r
r Tratar
palavras
deles Pionés/Punaise
Margarida Assis Aluna da ESEN
Opinião
Maria do Céu Sobral Geóloga
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O vidro das nossas A truta faz a difeo autismo A dança é um desjanelas não é um sóli- porto se acharmos que rença na nossa gastrofica um balúrdio” do é um liquido. Um arte assusta...” nomia (Vila Nova de sólido só é sólido se Paiva)” tiver substâncias cristalinas”
Prazeres Domingues
Galopim de Carvalho
Presidente da Associação Portuguesa para as Perturbações do Autismo (APPDA) de Viseu (Jornal do Centro, 8 de junho)
Geólogo ( Conferência “Quartzo Hialino”, no Museu do Quartzo, 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente)
Leonor Keil
José Morgado
Diretora artística do Lugar Presente, em entrevista ao Jornal do Centro
Presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, em declarações ao Jornal do Centro a propósito do Festival da Truta
Finalmente ou nostalgia Ser o primeiro dia do resto da vida é sempre mais pacífico que ser o último do que nela já coube. E no peso das palavras a lógica não mexe. Nem nós, a bem ver. Mas podemos, claro, pensar nisso… Esta é, provavelmente, a minha última semana de aulas no ensino secundário (ainda bem, Nuno Crato, já que nos queres cortar as pernas… e as escolhas). No que tiveram de mais específico, e que diz respeito às minhas opções mais ou menos impensadas da idade dos catorze (talvez um pouco na base do “deixa cá aproveitar enquanto o Nuno Crato ainda não obriga ninguém a escolher as áreas e as disciplinas de que ele gosta”), estes três instantâneos anos foram brilhantes, infinitamente repetíveis, e até me encrespa pensar que podia ter perdido o Fernão Lopes para ganhar umas mitoses e uns eritrócitos e sedi-
mentos do período Devónico. Ainda assim, não me é possível, ou, pelo menos, fácil, ignorar, apesar de todo o bem, os meus colegas fugitivos, ainda em busca do que realmente gostam, sem saberem escrever nem ler – coitados, eles foram andando, como lhes foram deixando – ainda em busca do diploma, sem saberem escrever nem ler, ainda em busca de ser o orgulho balofo da família, porque não sabem escrever nem ler. O secundário foi, desgraçadamente, um tempo de crescente lucidez. E Portugal é, desgraçadamente, um espaço de incompetência e inconsistência e irrealidade e irreflexão crescentes. Mas como o mundo é tão grande quanto quisermos – já dizia o Infante – verdes anos, não vos perdi. E é merecido agora que vos conquiste em pleno fora de muros, num hiato sem cordas.
Fálgaro, onde o segredo se funde com os sentidos D. Maria Pereira consegue com perseverança e infinita fé que em 1692 se formalize a última fundação feminina cisterciense em Portugal, o Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção de Tabosa (Carregal, Sernancelhe), onde por sua vontade se serviria a Deus na mais rigorosa observância, destacando-se pela vida austera de recolhimento, interioridade, profunda busca divina e mortificação das suas Irmãs de Regra e Observância ou “recoletas”. Viria a ser suprido no ano de 1771 por consentimento régio, mas apenas em 1850 morre a última recoleta. Algures neste século e meio de existência e sobrevivência foi criada uma iguaria conventual que o destino fez chegar aos nossos dias, os Fálgaros; espécie de pão feito com queijo fresco de qualquer origem, ovos com fartura e farinha da melhor mó sem fermento, que se come à fatia com queijo fresco a acompanhar. As recoletas nunca comiam carne, talvez os ovos e queijo abundassem e o açúcar escasseasse, levando a esta exclusiva combinação da gastronomia conventual. Criados em grande recolhimento assim se mantém nos dias de hoje, contando-se pelos dedos das mãos quem melhor os reproduz, buscando durante anos o aperfeiçoamento da receita
e a descoberta de um tal segredo que os leva a ficar “abertinhos e altos”. Nos ingredientes não há segredo, mas as suas quantidades são doseadas a olho, meio queijo de tamanho médio dará uma dúzia de fálgaros, dizem. Segue-se o amassar, pára-se quando a experiência o ditar e não vai a levedar, nesta altura já o forno deve estar bem quente como se de pão se tratasse, tendidos em latas untadas e levados ao forno, cozem durante uma hora mas se antes disso se mostrarem já
coradinhos deve-se dar-lhes porta. Mas infelizmente e não raras vezes em mãos experientes, os fálgaros ficam lajeados, sem se perceber porquê não abrem nem alteiam, outras vezes só acontece aos das bordas, afinal o forno tudo manda! Então qual será o segredo? Ou será um conjunto deles que ainda não conseguiu ser reproduzido numa única pessoa? Uma certeza transparece, a experiência poderá levar ao saber, mas os sentidos ditam as mãos, e é delas que sai a mistura nas quantidades certas, a massa no ponto certo e é com elas que se testa o forno. Mestre Aquilino considera em “Via Sinuosa” uma “mesa de baptizado” aquela atestada com “fálgaros da Tabosa, cavacas das recolhidas de Freixinho, bolos da Teixeira (…) doçaria que perpetuava in saecula saeculorum a gulosa memória de 3 conventos vizinhos”. Continuam obrigatórios nas mesas da Páscoa e da festa da Senhora das Candeias e S. Brás, 2 e 3 de Fevereiro respetivamente, onde acorrem romeiros das redondezas e não só que vêm pagar suas promessas e comprar a ansiada e conhecida iguaria no leilão de mordomos, é que a raridade rodeia-os de uma essência mística e aumenta-nos a vontade.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
1000 É o número de visitantes que o Museu do Quartzo recebeu desde a sua inauguração, a 30 de abril.
Importa-se de responder?
Susana Falhas Dinamizadora da terapia para autistas ABA em Viseu
A mãe do jovem Júlio, com diagnóstico de autismo, conseguiu trazer para Viseu o programa ABA, considerado uma das terapias mais eficazes para estes casos.
O antigo jogador do Benfica e da Seleção Nacional, atual treinador do Tondela, levou a equipa à II Divisão Nacional.
Em sufrágio muito concorrido, foi reeleita Presidente da Concelhia do PS Viseu.
O que representa o 10 de junho? Para mim, o 10 de junho reconduz-me a toda uma saga do Portugal que tão bem como Camões para sempre celebrou, foi capaz de, na sua pequenez geográfica, pela primeira vez na história, ligar todo um mundo que, até então, mutuamente se desconhecia.
Muito sinceramente é um feriado que não tem grande significado, embora seja considerado pelo Estado o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
João Mateus
Alberto Sousa
Notário aposentado
Médico estagiário
A nível particular é apenas mais um feriado. Em termos patrióticos é um feriado ligado ao nosso país, a Camões e às comunidades portuguesas, comunidades essas que deverão sentir este dia de um modo diferente, sobretudo este ano, domingo, podendo comemorar, em comunidade, nos diferentes países por onde se encontram espalhados.
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Lúcia Silva Presidente da Concelhia do PS Viseu
Vítor Paneira Treinador do CD Tondela
É um dos feriados que podia acabar em prol da competitividade das empresas deste país.
Jorge Paulo
Luís Almeida
Enfermeiro
Empresário
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 08 | junho | 2012
“Vai-se gastando a idade e cresce o dano…” Faz um ano que aceitámos o repto para dirigir o Jornal do Centro. Mantemo-nos empenhados na continuação do desafio. Sentimos ainda a capacidade de ir mais longe com este projecto. Tanto quanto menos temos vontade, por vezes, de coexistir com alguns actores, mesmo se quase irrelevantes no cenário – ou na plateia, já nem
sabemos… Um aniversário, supostamente, será sempre motivo de alegria. Alegremo-nos, pois, em consonância com a efeméride. Orgulhemo-nos do trabalho feito e de ter dado consequência aos objectivos pré-gizados. A diligência, o brio e o trabalho, porém, nem sempre são aprazíveis a alguns: àqueles que, nas
suas idiossincrasias pendulares, são apologistas fervorosos só dos direitos. Menos dos deveres. Neste ano conhecemos e lidámos com muita gente. De todos os quadrantes ideológicos, profissionais, sociais, etários… Conhecemos gente extraordinária no seu desempenho, competência, disponibilidade, lealdade e profissionalismo. Les uns et les
Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Opinião
Por um distrito com futuro
Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA
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Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP 3500-680 Repeses, Viseu Apartado 163 Telefone 232 437 461
Decorreu no passado Domingo, dia 3, no Solar dos Peixotos, na cidade de Viseu, a IX Assembleia da Organização Regional de Viseu (ORV) do PCP, sob o lema «R EFORÇAR O PCP LUTAR POR UM DISTRITO COM FUTURO». A m pl a e e n t u s i a s t i c a m e n te participada, a iniciativa contou com cerca de duas centenas de militantes e amigos do PCP.
Constituiu um momento de grande afirmação e crescimento deste partido, também no distrito de Viseu. A IX Assembleia pautou-se pelo vivo debate, existindo 30 intervenções no decorrer dos trabalhos. Nestas incluem-se três moções apresentadas à Assembleia e aprovadas. Foi eleita a nova Direcção da Organização Regional de Viseu do PCP composta
por 45 elementos. Foi aprovada a proposta de Resolução Política do encontro. O encerramento da Assembleia coube a Jerónimo de Sousa Secretário-geral do PCP. Na sua intervenção Jerónimo de Sousa salientou que a situação pol ítica é complexa , m a s «como demonstra a longa história do nosso Partido, a luta pela liberdade, pela democracia, pelo progresso social nunca foi fácil!
os e deveriam ser dalosos tadores para que assustadores quer direcção se qualquer sse candidatar. quisesse Mas não. Há semuem queira pre quem mir o peassumir o e as connacho tas mantêm-se oram, sem ou pioram, lguém se que alguém rte. importe. Te m o s , de háá uns dias para ma cá, uma t a l co-
bios haver a debitar, com c muito elan (por vez vezes etílico) a chave do sucesso do dos jogos e as comp posições do “onze” ide ideal. O nível vel, Senhores, o nível a q que chegá mos… ! Onde viemos parar. parar Ao que nos deixámos conduzir. Como nos adormecead ram e adormecem os sentidos, os sentimentos, a indignação, o raciocínio e a vontade, é um fenómeno deveras notável. Mas não admira. Vi, um dia, o nosso Presidente da República a falar com a boca cheia de bolo rei e a espalhar “gafanhotos” com migalhas no seu discurso e hoje de manhã a falar (dá visibilidade, claro!) em cerimónia de despedida à selecção, que é, por certo, um importante acto de Estado que oblitera os demais. Dei conta que a “estrela” Cristiano Ronaldo se lhe dirigiu dizendo-lhe: - “Em nome da Selecção entrego-
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Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Opinião
O seu a seu dono Estamos na época em que um elemento da trilogia imputada ao governo de Salazar se cumpre. A tal dos “efes”. Na ordem do dia, o futebol. Nada mais é importante, nada mais tem relevo. O futebol e a sua “entourage” encarregam-se de fazer a “terraplanagem” alisando o crespo das preocupações. A comunicação social segue esta bolsa de gente, idolatra-a, e depois impingea a todos nós. Serenam os mercados financeiros, esquece-se o ausente subsídio de férias que este mês deveria chegar, mitiga-se o agigantar do desemprego e, acima de tudo, o que o futebol representa. O mais popular dos jogos é um antro de podridão, com os seus responsáveis a guerrearem-se todos os dias com o beneplácito de jornais e televisão. Fala-se das transferências milionárias como se se trate de pagar um fino e um prato de tremoços. Os salários dos jogadores são tão escabrosos como os dos gestores das nossas empresas públicas em tempo de Crise. Os árbitros são diariamente enxovalhados (com ou sem razão) e mantêm-se ao serviço como comungando com as acusações que lhes servem como meias de nylon. Os défices contabilísticos dos clubes, enquanto empresas, são escan-
bertura jornalística ao campeonato que se avizinha que os tristes que não apreciem o futebol, que não concordem com a desmedida atenção que lhe é dada, que não aprecie os penteados com que se apresentam os jogadores, que esteja farto dos seus “elaborados” discursos e etc, não têm outro remédio senão virar as costas ao mundo e fecharse em casa. No seu quarto, por via das dúvidas. Nem a um tasco se pode ir beber um tinto e comer uma petinga, de tantíssimos sá-
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autres, como no filme de Lelouch. Falámos com centenas de pessoas. E enriquecemo-nos com isso. Privámos com formigas e com cigarras. Protagonistas e figurantes. Deslumbrantes e deslumbrados. Passámos por vicissitudes na gestão/gerência deste periódico. Nem todas modelares. Vivemos, como milhões de portugueses, um ano de inúmeras dificul-
Nunca recusámos, como nunca recusamos os combates que temos de travar», concluiu. Sobre o distrito diz-se na Resolução Política aprovada que nesta primeira década do Século XXI Viseu perdeu tanta população como nas quase quatro décadas anteriores. Esta tendência, que se foi dilatando e esta brutal aceleração da última década coincidente com a concretização do Euro, são bem o espelho das consequências
da política de direita. Políticas marcadas pela ditadura do déf ice que conduziram à quebra acentuada do investimento público regional. Políticas de destruição e concentração de serviços e empresas públicas. Políticas de destruição dos sectores produtivos, nomeadamente da nossa agricultura e da produção agrícola, mas também da indústria. Os reflexos desta evolução na vida das populações estão bem patentes
dades, algumas pontuais, outras conjecturais, ao rufar da economia deste país. Leira de onde já não brotam papoilas. Apesar de tudo, o balanço é revigorante e positivo. E a missão a que nos propusemos mantém-se com a mesma determinação de início. Há a quem agrademos e o seu contrário. Quem nos queira calar e o seu contrário. Quem entenda que a de-
mocracia é-o, fundamentalmente, com uma imprensa livre e o seu contrário… Ainda bem. Talvez resistamos. Ainda há muito que escrever. Porque aqui, discordamos de Pessoa…
na redução do emprego. Na emigração e consequente saída das jovens gerações para o litoral e para o estrangeiro. Na quebra acentuada dos rendimentos das populações. No aumento da pobreza. Nas dificuldades crescentes das populações no acesso à saúde, à educação e à segurança social. A IX Assembleia da ORV sublinhou que esta realidade não é uma inevitabilidade. E apresentou propostas
para defender as actividades que garantam um modo de vida digno às suas populações, os seus direitos sociais essenciais. Propostas para conter e inverter esse negativo fenómeno de desertif icação e de degradação económica e social a que continuamos assistir. O PCP sai mais reforçado desta assembleia. E com melhores condições para continuar a sua acção em defesa dos trabalhadores e das populações.
É inútil dizer o que se pensa. Se é frouxa a frase, é nada; e é vã se é intensa. Cada um compreende só o que sente, E entre alma e alma a estupidez é imensa.
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DR
Comunicado da Câmara Municipal de Sernancelhe
lhe esta camisola, e convidamos você para ir assistir a um jogo, tá?” Calcula-se que no alto da sua displicência e no seu “estrelício” pensamento estaria a pensar: - Oh pá, a votos comigo estavas driblado. Nem o número me vias nas costas. Não tens pinta, nem penteado para estares ao meu nível. E, além do mais eu não falo com a boca cheia de bolo rei. Deixo sair muita coisa pela boca fora, mas migalhas, não. E se não quiseres ir ao jogo, pá, melhor. Escuso de aturar o
Paulo Bento e o Oliveira a falarem das descobertas, de fato e gravata. De facto, cada um no seu lugar. O seu a seu dono. Que mais se pode dizer? Que mais se pode esperar? Merecemo-nos, uns aos outros. Cada vez mais. Cada vez mais fundo. Cada dia mais menos. Carpe diem. Ou, como dizia Santo Agostinho: - Ama e não te importes. Pedro Calheiros
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Surgiram, nos últimos dias, nos meios de comunicação social, referências a um processo judicial, que corre desde 2005 no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, movido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, em representação da sua associada Maria Lúcia Sampaio e Melo, contra o Município de Sernancelhe. O tom das notícias em causa pode, lamentavelmente, inculcar a ideia, no público em geral, de que o Município de Sernancelhe foi alvo de uma condenação definitiva, por violação dos direitos da funcionária em causa, o que não corresponde minimamente à verdade. Nesta data, não existe qualquer decisão transitada em julgado sobre o assunto, e lamenta-se que as notícias em causa tenham sido redigidas com base em informações truncadas, unilateralmente seleccionadas, ocultando o integral conteúdo dos autos, designadamente, a existência de referências periciais oficiais (elaboradas pelo Instituto de Medicina Legal) que descrevem a condição psicológica intrínseca da funcionária, a qual, devidamente valorizada, fará luz sobre a informação veiculada. Este Município, na única atitude compatível com o Estado de Direito, aguarda, portanto, com total serenidade, a decisão definitiva dos Tribunais, que, reafirma-se, nesta data não existe. Repudia, ainda, todo o folclore mediático que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e a funcionária em causa têm emprestado ao assunto. Nada estando decidido, nada estando provado, aconselha a prudência que se respeitem as pessoas e o seu bom-nome, as instituições e a sua imagem. Ser protagonista de um programa televisivo, acusando o Município de Sernancelhe de ter praticado “assédio moral”, explica a ânsia de protagonismo e a vontade em levar por diante julgamentos de carácter na praça pública. O programa “Boa Tarde”, da SIC, de 30 de maio de 2012, cujos temas se enquadram no género “conte-nos a sua história!”, mostrou a todo o país a história contada por uma funcionária pública que se diz perseguida por ter passado a chefiar o Armazém Municipal, trabalho tão digno como qualquer outro, trabalho de que dependem mais de duas dezenas de funcionários do Município, que a partir dali prestam importantes serviços aos munícipes do Concelho de Sernancelhe. Ter trabalho, ter condições de trabalho, ter uma função, liderar pessoas, ter uma carreira na função pública, no nosso País, neste momento tão particular, não é a motivação real da funcionária em causa. Veja-se a realidade dos factos: para quem se diz vítima de “assédio moral” e “gosta tanto de trabalhar”, em dez anos contabilizou 1869 dias de ausências ao serviço; dez anos em que o trabalhador, por acção (ou inacção) da justiça, recebeu o ordenado por inteiro e, só nos últimos três anos (2009, 2010 e 2011), faltou 567 dias! O dinheiro que auferiu, sem trabalhar, sem produzir para o Concelho e para o País, daria para pagar os subsídios de Férias e Natal a todos os colegas funcionários do Município de Sernancelhe. Quando se clama tanto por justiça, não estaremos aqui perante uma grande injustiça? Mais de 15 por cento de desemprego, tanta gente a emigrar em busca de uma oportunidade de trabalho e de vida, tantos empregos marcados pela precariedade, tantas carreiras desaproveitadas por falta de oportunidades e depois o País observa isto: um funcionário e um sindicato patrocinam um teatro mediático, denegrindo a imagem de um Município e de um Concelho. Reafirmamos que estamos de consciência tranquila. Este Município confia no Estado de Direito, acredita na justiça e aguarda, sereno, a decisão definitiva que será produzida pelos Tribunais. O Presidente da Câmara
Sernancelhe, 4 de Junho de 2012 Com os melhores cumprimentos,
______________________________ (José Mário de Almeida Cardoso)
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Jornal do Centro
abertura
08 | junho | 2012 texto ∑ Tiago Virgílio Pereira foto ∑ Nuno André Ferreira / DR
À descoberta do Lugar Presente A escola de dança do Lugar Presente, junto ao Teatro Viriato, em Viseu, tem hoje 250 alunos inscritos. O sonho de Leonor Keil, diretora artística da escola, em parceria com Albino Moura, começou em 2003. Por essa altura, as aulas aconteciam no Teatro Viriato. Nos dois anos iniciais nenhum nome foi atribuído ao “lugar” mas já havia a filosofia de um Lugar Presente, ou seja, “já se sabia que era um trabalho gradual e que, aos poucos e poucos, iria ter-se a noção do que faltava”, explicou Leonor Keil. A procura foi intensificando e o Lugar Presente começou com a dança Contemporânea. “Duas aulas, uma para crianças e outra para adultos e percebemos que tinha pernas para andar”, referiu. No ano seguinte, a aposta passou para duas turmas nos dois escalões e foi aí que o apoio da Câmara Municipal de Viseu surgiu. “Estávamos a usar o espaço do Teatro e nós precisá-
dois anos e meio. O Lugar Presente é um espaço para as artes vivas, dança, teatro, música e todas as suas vertentes, escrita, cenográfica, verbal, corporal e emocional. A equipa do Lugar Presente conta com cinco pessoas. Margarida Fonseca, Leonor Keil, Albino Moura, Rafael Fernandes e Ana Cristina Pereira. Os professores são cerca de dez. Leonor Keil considerou que “em Viseu há muita gente a dançar, mas poderia haver mais”. “As pessoas têm ideias préconcebidas com a ligação à Companhia Paulo Ribeiro. Esta ligação é no sentido prático da produção e da possibilidade de ter uma casa por trás que faz com que as coisas desenvolvam com outra fluidez. Contudo, a Companhia é profissional e a escola do Lugar Presente é para formar profissionais, sem qualquer obrigação”, referiu. Antes de conhecermos melhor a escola e os cursos que comporta, falemos da
vamos do nosso para poder crescer. Esse espaço concedido pela autarquia, localizava-se na Rua Miguel Bombarda e aí demos um salto brutal, quer a nível de alunos, quer a nível de disciplinas. Começamos a ter Hip Hop, Jazz, Contemporâneo, Dança de Salão, entre outras até que passámos para a Avenida Emídio Navarro”, local onde está o Lugar Presente, há cerca de
diretora artística. Leonor Keil, nasceu em Ponta Delgada, Açores, há 38 anos. Veio para Lisboa, mas aos 4 anos a família muda-se para Moçambique. Foi no continente Africano que começou a dançar. Regressou a Lisboa. Frequentou o Conservatório Nacional de Dança e fez o curso completo. Começou a trabalhar e conheceu Paulo Ribeiro. Mudam -se para Viseu, há
A Leonor Keil, diretora artística do Lugar Presente 13 anos. O principal desejo a curto prazo passa por preencher as vagas do Curso Básico de Dança. O curso abriu em Setembro de 2011 e é uma aquisição do Lugar Presente. Funciona para crianças do 5º ao 9º ano de escolaridade, com ensino articulado com as escolas Emídio Navarro (5º e 6º anos) e a Grão Vasco (7º ao 9º ano). A partir do 10º ano ainda não há continuidade. É um curso amolgado pelo Ministério de Educação. Chegados ao final do 9º ano, os alunos têm equivalência e podem seguir para outra escola de dança, se assim o entenderem. As aulas no ensino geral são ministradas pelos professores das escolas Grão Vasco e Emídio Navarro, a parte artística pelos professores do Lugar Presente. “Não é obrigatório estar neste curso de dança e ser-se bailarino”, lembrou. Leonor Keil
é uma bailarina que ama a arte como poucos. “A dança é um desporto se acharmos que arte assusta... em que se trabalha com o corpo e é mais que completo. Não é de competição e por isso é um trabalho de prazer e, paralelemente, desenvolve a imaginação e a capacidade de ouvir e conhecer músicas diferentes. Tem de saber-se conviver com os outros apesar de só coordenarmos o nosso corpo. A dança é muito completa”, resumiu devotada. O Lugar Presente é uma escola de todos e para todos, “dos 4 aos 700 anos”. “Achámos que também poderia ser um espaço criativo, para apresentações informais e diálogo. Apostámos no Curso Vocacional porque houve alunos que queriam ter aulas todos os dias, e que era algo de novo que podíamos construir para a cidade”. “É precisamente por isso que acreditamos na formação
r As pessoas que fazem
cultura neste país devem ser muito malucas”
a partir dos 4 anos e até onde a longevidade o permitir”. Para além das aulas regulares e do Curso Vocacional, “consideramos fundamental a promoção de workshops pontuais abrindo novos horizontes para a experimentação e a descoberta”. Há também muitos adultos a dançar no Lugar Presente. Este ano, a aposta recaiu num panfleto com as atividades exclusivas para
ças ao número de alunos, “se há uma redução temos de nos adaptar e saber jogar com o que temos e gerir da melhor maneira”. A Companhia Paulo Ribeiro tem apoios mas não há mistura de verbas com a escola do Lugar Presente. “É logico que a escola deve ter o nome da Companhia porque eu própria faço parte da Companhia e é uma mais-valia ter uma vertente pedagógica. Há poucas
os adultos, “porque ainda há muita gente que pensa que a escola é só para crianças”. Por isso a aposta nessa separação. Dança Oriental, Clássica e Hip Hop são algumas das propostas para os mais “velhos”. O Lugar Presente não tem apoio monetário de nenhuma instituição, a não ser da Câmara Municipal de Viseu que cedeu o espaço. O que existe é gra-
Companhias em Portugal e de dança que tenham uma escola”, disse. O Curso Básico, reconhecido pelo Ministério da Educação, “era uma das coisas que eu gostaria que ficasse em Viseu, independentemente se a Companhia fica ou desaparece. Vamos continuar a lutar”, garantiu. “ Por incrível que pareça eu acho que tem vindo a crescer bastante”, disse
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acerca do estado da cultura em Viseu. “Quando chegámos cá não havia nada. Agora, existe um movimento de pessoas dinâmicas, atentas, curiosas e com vontade fazer coisas. Há muita gente que aparece para colocar cartazes de workshops, conferências e outras atividades, ainda um pouco amador mas vão surgindo…agora não sei se a Câmara tem feito tudo que está ao seu alcance, ainda continua com as tradições das Cavalhadas e grupos de cantares, eu acho que é interessante mas devemos dar passos em frente porque estas tradições já estão enraizadas e é preciso mais. As pessoas que fazem cultura neste país devem ser muito malucas, porque se elas desistirem acaba a cultura. Têm de ser pessoas determinadas e que lutem pela causa. A cultura é sempre uma incógnita, os Governos mudam e tudo muda, regredimos muito e avançamos pouco. Mas Publicidade
sabemos que a cultura é fundamental nos países, nas cidades e nas pessoas, é o criar dinâmicas e o que diferencia as populações”, contou com alguma mágoa. “Nós, bailarinos, ainda não temos profissão, nem tão pouco uma caderneta profissional. O Blo-
co de Esquerda continua a lutar há anos, assim como os bailarinos para inverter esta situação. Mas nós não desistimos, eu ainda não me fui embora, porque me apetece desenvolver a cultura no meu país. É preciso abanar as coisas”, concluiu.
8 entrevista ∑ Emília Amaral foto ∑ Nuno André Ferreira
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à conversa
“O museu do Quartzo tem que se afirmar como uma referência nacional, não pode ficar um museu do concelho” Galopim de Carvalho, geólogo, nasceu em 1931 na cidade de Évora. Conhecido em Portugal como “o avô dos dinossauros”, idealizou um Museu do Quartzo no Monte de Santa Luzia, em Viseu, já lá vão 17 anos. O sonho transformou-se num projeto único a nível nacional e mundial. Pese embora as dificuldades ao longo da sua concretização, o Centro de Interpretação Galopim de Carvalho está de portas abertas de terça-feira a sábado. O pai do projeto, à conversa com o Jornal do Centro afirma que o museu é só o início daquele que deverá transformar-se num centro mundial de investigação do quartzo. É conhecido em Portugal como “o avô dos dinossauros”, tem o seu nome em escolas, exposições e em muitos outros sítios. Mesmo assim, que significado teve atribuírem o seu nome ao Museu do Quartzo de Viseu?
Fiquei todo vaidoso. Acho que a Câmara tomou uma atitude muito simpático para comigo e estou muito grato por isso. Penso que a Câmara se baseou no facto de lhes ter proposto esta ideia há tantos anos (17 anos) e nunca a ter abandonado. Contra todas as dificuldades, conseguiram este museu como se fosse uma joia da cidade. Surgiram projetos desta natureza junto de outras autarquias e morreram por ineficácia e por desinteresse dos autarcas.
vingar, pode ser que encontremos resposta para que haja entusiasmo por parte do poder central, porque já envolve mais do que o poder da autarNo museu estão a decor- quia, para transformar rer várias atividades e há isto num centro internaoutras agendadas até ao cional de referência sofinal do ano, desde con- bre o quartzo.
autodidata e talvez o mineralogista mais completo que conheci. E não devemos esquecer o papel da autarquia.
ferências à primeira Feira de Minerais e Fósseis, marcada para final deste mês de junho. Defende esta dinâmica no museu idealizado por si?
Este museu tem que se afirmar como uma referência a nível nacional, não pode ficar um museu do concelho. É uma estrutura única a nível nacional.
E internacional. Não conheço um museu, em parte nenhuma do mundo aberto para expor o quartzo e tudo o que se Também se considera o relaciona com o quartpai do Museu do Quarto zo. Há uma coisa semecomo muitos o identifi- lhante no Canadá, mas cam? não para uma espécie Irmão. mineral. Porquê irmão?
Há aqui o envolvimento de muita gente. Há a intervenção do arquiteto, Mário Moutinho que foi especial, há que reconhecer tudo aquilo que aprendi com um grande especialista canadiano do quartzo, em que muitas das coisas que transportei para o museu resultaram de perguntas que lhe fazia. Depois, um grande amigo meu e um g ra nde fei ra nte português, Luís Teixeira Leite, já falecido, um
Quer concretizar essa ideia de ter que se afirmar como uma referência nacional?
Tem, por exemplo, que crescer em termos científicos e para isso tem que se ligar às universidades, estabelecendo contatos. Está a falar no centro mundial de investigação do quartzo que defendeu para o museu no dia da inauguração, a 30 de abril?
Exatamente. Se isso
Além da autarquia de Viseu, quem mais deve estar envolvido no projeto?
D eve te r- s e a s a b e doria de ir ao encontro dos locais e das pessoas onde se possa progredir, porque os meus conhecimentos são limitados. A Susana (diretora) está a aprender muito bem, mas não sabe mais do que aquilo que aprendeu e há muito ma is pa ra aprender. É esse muito mais que não quero que se perca. É necessário haver disponibilidade financeira, para ir visitar sítios em Portugal onde estão grandes espaços de quartzo e ter cá exemplares dessas minas. Contatar os g ra ndes colecionado res, como já se está a fazer, porque são eles que conseguem trazer do estrangeiro para o país as peças. Fazer mestrados, doutoramentos… e não é difícil conseguir financiamentos. O quartzo tem uma potencialidade industrial brutal, basta pensar nos relógios. Dizia na inauguração que “se fosse proprietário de uma grande relojoaria, queria ser patrocinador exclusivo de uma estrutu-
Jornal do Centro 08 | junho | 2012
GALOPIM DE CARVALHO | À CONVERSA 9 entre os seus minerais, tem o quartzo. E depois, passa a mostrar o que é o quartzo, como se formou o quartzo, que variedades há de quartzo, para que serve o quartzo, para a cerâmica, para a fundição, para a joePortugal precisa de perce- lharia, para os implanber que estes projetos não tes de medicina reconstêm que estar nos grandes trutiva… ra como esta”. Porquê?
É um recado que dou à swatch, por exemplo, venham cá ver o que aqui está, assumam o patrocínio e transformem-no num centro internacional do quartzo.
centros urbanos?
Então e em Braga não está o grande Centro de Nanotecnologia? Não é preciso estar em Lisboa, aliás, é bom que esteja aqui porque é aqui que está o quartzo.
É um museu para especialistas ou, pelo contrário, qualquer pessoa deve visitá-lo para conhecer coisas básicas do quartzo?
Para já, é um museu para ser visitado pelas escolas. O que hoje aqui O Museu do Quarto de desenvolvemos é para Viseu está no lugar cer- u m esca lão a esse n íto? vel. Podemos ser úteis às crianças das escolas, Está no sítio certo. não temos nada para enPara os menos familiariza- sinar às universidades. dos com o quartzo, identificam o Monte de Santa Luzia, na freguesia do Campo, em Viseu, como uma antiga pedreira. Mas o que é este monte?
Ho uve u m f i l ã o d e quartzo que se instalou no meio do granito, foi crescendo e engrossando até que tomou aquela posição. Quando a erosão começou a desgastar esta terra, foi gastando tudo o que era granito menos o quartzo e que foi f icando em relevo. O Monte de Sa nta Luzia é o que resta da erosão, porque o quartzo é mais duro que o granito. Depois, a geologia verif icou que aqui havia quartzo e surge uma fábrica interessada no quartzo para fazer fundição (antiga fábrica de fornos elétricos de Canas de Senhorim) que vem para aqui explorar, mas a fábrica não teve futuro e fechou passado pouco tempo. Quem quiser conhecer melhor a realidade do quartzo tem tudo no Monte de Santa Luzia. Tem o museu e tem toda a envolvente. O Centro de Interpretação mostra o quê?
É u m p erc u r so que mostra a evolução da terra até à formação da crusta. Uma vez formada a crusta, mostra a diferenciação do g ra n ito relativamente a outros materiais. A seguir, mostra que o gra nito,
Já se percebeu nesta conversa que gostava que, no futuro, nascesse o tal centro de investigação?
G o st ava mu ito. É a única razão de ser, porque se é para ficar aqui uma “coisinha”, fica parecido com uma sala de mineralogia da escola. A curto prazo, é uma instituição ao serviço das escolas, mas tem que ter os olhos no futuro e atingir outro patamar, embora continuando ao serviço das escolas. Num mês de atividade o museu recebeu um total de mil visitantes. Estava à espera?
Para quem governou um museu durante tantos anos como eu, sabe que ter mil visitantes por mês é muito raro.
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O quartzo tem uma potencialidade industrial brutal, basta pensar nos relógios”
Jornal do Centro
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região
Tiago Virgílio Pereira
Cavalhadas de Teivas preparadas para regressaràcidadedia17
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A Soldados da Paz limparam as ruas de Viseu durante três dias
As Cavalhadas de Teivas voltam a desfilar pelas ruas da cidade de Viseu, na manhã de domingo, dia 17. “Com um orçamento ma nifesta mente curto, a rondar os 25 mil euros, cerca de 600 participantes, oito carros alegóricos e grupos do concelho, as Cavalhadas de Teivas, cumprindo a tradição, voltam renovadas, prontas a saudar a cidade de Viseu e as suas gentes”, assim a nu nciou a A ssoci ação Cultural Recreativa e Social de Teivas, na passada segunda-feira, em conferência de imprensa. Através da realização das Cavalhadas e de outras iniciativas em curso, a ACRT pretende ainda este ano, angariar fundos para o Lar de Terceira Idade e serviço de Apoio Domiciliário de Teivas. “Para as gentes de Teivas e para os participanPublicidade
tes nas Cavalhadas, esta é a forma de preservar a sua memória e a identidade cultural, celebrar a vida e a natureza”, acrescentou a organização. História. As seculares Cavalhadas de Teivas, surgiram em 1653, levando à freguesia o colorido a alegria e a animação tradicional das festividades são Joaninas. Alguns interregnos marcaram as Cavalhadas de Teivas, muito por força da guerra do Ultramar e a emigração. Com a criação da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, em 1984, as Cavalhadas de Teivas ganharam ânimo, saíram dos limites da freguesia de São João de Lourosa e passaram a desfilar nas ruas centrais de Viseu, incorporando a típica e original Dançada Morgadinha, os carros alegóricos, os cavalos, e muita música. EA
Milhares de litros de água gastos a “combater algodão” Bombeiros Municipais ∑ “A água daria para apagar um incêndio de média dimensão” Os Bombeiros Municipais de Viseu gastaram 45 mil litros de água, em três dias, para limpar os passeios e as estradas, devido ao “algodão” que algumas árvores da cidade têm vindo a largar, apurou o Jornal do Centro. Os responsáveis por este “desperdício” de água são os choupos (Populus deltoides), pequenas cápsulas que se abrem na maturação e libertam sementes milimétricas presas a uns filamentos semelhantes a algodão. Nos dois últimos dias de maio e no primeiro dia de junho, os Bombeiros Municipais de Viseu deslocaram-se à Avenida
da Europa, à Avenida Cidade de Peniche e junto à rotunda do hipermercado Continente, zonas em que as “árvores do algodão” mais abundam, para lavar as estradas. “Numa altura em que o país enfrenta uma seca extrema, este desperdício de água é incompreensível”, disse fonte dos bombeiros ao semanário. “Apesar de não ser possível calcular com precisão, a água daria para apagar um incêndio de média dimensão”, garantiu a mesma fonte. O gasto de combustível das viaturas e a avaria da motobomba dos serviços municipalizados, foram outros fa-
tores que não cairam bem no seio da corporação de bombeiros. “Tratou-se de um problema de higiene e nós lavámos as ruas”, disse o vicepresidente da Câmara de Viseu. Desvalorizando o caso, Américo Nunes lembrou que “foi armazenada água atempadamente para este ou outros imprevistos”. As condições climatéricas atípicas registadas durante a primavera, humidade e temperatura, foram as principais causas do aparecimento destes abundantes “flocos de algodão”. Américo Nunes explicou ainda que o uso de água foi a segunda opção. “Inicial-
mente usámos a aspiração mas não foi eficiente, uma vez que as partículas, devido ao reduzido tamanho, se fragmentavam e espalhavam”. Segundo o vice-presidente, estes choupos não provocam alergias, opinião contrária tem o alergologista pneumologista, Simões Torres. “Há perigo de alergias. O pólen espalha-se na atmosfera e em dias secos e com vento provoca alergias”, esclareceu o especialista. “Para quem já sofre de alergias, esta situação pode agravar o estado clínico”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira/ Emília Amaral
Jornal do Centro
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Opinião
Lúcia Silva mantém-se na presidência do PS Viseu Sernancelhe. No sábado, dia 2, pelas 22h15, em Ponte Romana - Freixinho - Sernancelhe, o Núcleo de Protecção Ambiental de Moimenta da Beira, deteve três indivíduos do sexo masculino, pelo crime de exercício de pesca nocturna. Foram apreendidas sete canas de pesca, uma manga, um galrito, 14 carpas e 69 percas sol.
MORTO
Viseu. Um homem de 45 anos foi encontrado morto, no largo da Feira de S. Mateus, no sábado, dia 2. Junto ao corpo de Marco Fazenda estava uma arma, usada para dar um tiro na cabeça. O alerta foi dado pelas 8h00, por um varredor que passou no local. O crime de homicídio está posto de parte pelas autoridades.
DETIDOS
Santa Comba Dão. A GNR de Carregal do Sal deteve três homens, na tarde de domingo, dia 3, por furto de cabos de telecomunicações. Os três suspeitos, de 26, 28 e 37 anos, transportavam, no veículo em que seguiam, cabos de telecomunicações, cabos de cobre e uma serra para cortar ferro. O material e o veículo foram apreendidos. Os indivíduos foram notificados para comparecerem no Tribunal Judicial de Santa Comba Dão. Publicidade
Lista A ∑ Contabilizou mais do dobro de votos da lista B A lista A, encabeçada por Lúcia Silva, foi a vencedora das eleições mais participadas de sempre para a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) Viseu. “PS com Rumo, Viseu com Futuro” angariou 439 votos contra 202 de “Reafirmar o PS, Ganhar Viseu”, lista B dirigida por Filipe Nunes. Os militantes socialistas votaram em grande número, 650, foram contabilizados ainda seis votos nulos e três em branco. “O PS está de parabéns é sem dúvida o maior vitorioso destas eleições”, disse ao Jornal do Centro a reeleita presidente da Comissão. Lúcia Silva deseja tomar posse “o mais rápido possível” para, “em conjunto com a Federação e a os militantes socialistas”, escolher o candidato à Câmara Mu-
O gosto doce dos vinhos
Nuno André Ferreira
DETIDOS
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
A
“PS com Rumo, Viseu com Futuro”, foi o slogan vencedor nicipal de Viseu: “Estas eleições foram um passo importante para em 2013 ganharmos as autárquicas”, concluiu. Filipe Nunes, candidato derrotado da lista B, aceitou o resultado e considerou que “o PS saiu reforçado depois destas eleições”. No sábado realizaram-se
eleições em 17 concelhias do distrito de Viseu. Em Castro Daire, outro distrito onde houve duas listas a sufrágio, o autarca, Fernando Carneiro voltou a ganhar a concelhia. Amanhã, decorrem eleições nas restantes sete concelhias. Tiago Virgílio Pereira
foto legenda
A Direção da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal foi recebida, na passada sexta-feira, dia 1, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que destacou os setores da restauração, hotelaria e turismo. Jorge Loureiro, presidente adjunto da Agência Regional da Promoção Turismo do Centro e Mário Pereira Gonçalves marcaram presença. O presidente da AHRESP, adiantou que a associação apresentou um conjunto de propostas que permitem reduzir o IVA no setor, sem colocar em causa a receita fiscal do Estado, única forma de estancar a explosão do desemprego (menos 33.000 postos de trabalho num ano) e das falências no setor (aumento superior a 70 por cento). Publicidade
O vinho é o resultado de um conjunto vasto de substâncias em concentrações que variam entre os miligramas por litro (mg /L) em compostos voláteis e os gramas por litro (g /L), nos não voláteis. Tratando-se de uma solução hidroalcoólica, este vasto conjunto de compostos confere e imprime a esta bebida aromas, sensações e gostos. As substâncias resp o n s áve i s p e lo s a bor doce são, de um modo geral, oriundas das uvas, com destaque para os seus açúcares mais simples, a glicose e a frutose, q u e v ã o p o s te r io r mente ser uti lizadas pelos microrganismos (leveduras) convertidos em álcool (etanol), originando ainda o glicerol, compostos indispensáveis para potenciarem este sabor. No entanto, é também possível a existência e comercialização de vinhos ditos doces com concentrações de açúcares que poderão atingir os 50g/L, no caso do espumante doce, ou a i n d a d o v i n ho d a Madeira e do Porto, com valores que podem supera r os 130 g/L. No caso do vinho do Porto, a riqueza notória de açúcares aí existente provem apenas das uvas que não vão ser transformadas pelos microrganismos, pelo chamado amuo ou paragem da fermentação, recorrendo à adição de aguardente vínica.
Relativamente aos vin hos mais vendáveis e con su m idos , os dito secos (DOC e mesa), estes ficam apenas com concentrações residuais de açúcares (até 2 g/L), o que l hes con fere estabilidade em termos microbiológicos. Isto é, a probabilidade dessa quantidade de açúcares vir a ser ut i l i z ad a pelos m icrorganismos (leveduras e bactérias) é diminuta. O gosto a doce existente nos vinhos poderá, então, advir dos açúcares acumulados nas uvas ou, em alternativa, da sua adição a t r avé s d e m o s to s concentrados ou de xaropes de sacarose, encontrando-se esta última prática proibida em Portugal para a produção de vinhos, com excepção dos espumantes. O g o s to d o c e é a primeira sensação a ser detectada na boca, conferindo ao vinho propriedades como a suavidade, untuosidade, volume e um aspecto redondo. No entanto, a sensação do gosto doce resu lta ta mbém do teor a lcoólico existente nesta bebida . Em vinhos com graduações a lcoólicas superiores a 10% , a sensação de doçura é intensificada, conferindo e potenciando as sensações já descritas. Pa rece evidente q ue t a m b é m n e s t a bebida conseguimos detectar e identificar um dos sabores que desde tenra idade nos vai deliciando.
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educação&formação ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO IPV ASSINALA 29 ANOS
A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu comemorou na quartafeira 29 anos sob o lema “Aprendizagem e Desenvolvimento”. A s comemoraçõ e s contaram com a conferência sobre “Os Professores como Profissionais do Desenvolvimento Humano”. No final da tarde de celebrações, decorreu ainda uma homenagem ao Teatro da Academia da escola e ao encenador Jorge Fraga. Publicidade
Alunos da Mariana Seixas conquistam prémios Ambiente∑ Festival sensibiliza jovens para as questões ambientais através do vídeo Os alunos A n ab ela Morais, Ana Silva, Fábio Ro d r i g ue s , I nê s Costa e Júlio Lopes do curso de Multimédia da Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS) de Viseu conquistaram dois prémios no festival BGreen- Ecological Film Festival em Santo Tirso, na passada sexta-feira. A EPMS apresentou t rês spots a conc u rso, tendo o spot “Não f ique s do ente , t rat a
A Cinco alunos de Multimédio venceram com spot bem o Ambiente” ganho os prémios de “Melhor Making Of” e uma
“Menção Honrosa”. O BGreen é um festival nacional de vídeo,
promovido pela Of ici n a- E scol a P rof i ssion a l Nu n’A lva re s , que tem como principal objetivo sensibilizar os jovens para as questões a mbienta is at ravés da produção e realização de spots de vídeo. Os alunos de todo o país, com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos, foram desafiados a apresentar os seus vídeos sobre questões ambientais.
JOVENS DE LAMEGO DISCUTEM ESTRATÉGIA DA EUROPA Mais de 120 alunos e professores da Escola EB 2,3 de Lamego aprofundaram os seus conhecimento sobre a importância das políticas da União Europeia para os cidadãos e os fundamentos e objetivos definidos na Estratégia Europa 2020, durante uma conferência dedicada às temáticas ligadas à cidadania europeia e aos objetivos da Estratégia Europa 2020. A iniciativa, promovida pelo Centro de Informação Europe Direct de Lamego, contou com Paula Santos, docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego e membro da Team Europe. EA
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economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
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Competência
A Evento arranca hoje com exposições, ações de repovoamento, provas gastronómicas e outras atividades
Truta é cabeça de cartaz no festival de Vila Nova de Paiva Objetivo∑ Câmara quer aproveita lado ambiental e económico do rio Paiva para atrair turistas As trutas do rio Paiva vão levar milhares de pessoas este fim-de-semana ao concelho de Vila Nova de Paiva. A partir desta sexta-feira, dia 8, até domingo, todos os restaurantes do concelho estão de portas abertas para participar no Festival da Truta, organizado pela Câmara Municipal, e servir a truta fresca ou a truta de escabeche. Do evento fazem partes conferências, exposições, um certame de artesanato, “tasquinhas” gastronómicas e muita animação. O presidente da autarquia, José Morgado explica que “a partir da truta, símbolo das armas do concelho” e um produto de
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“grande valor económico no município”, a intenção é “promover outros produtos agregados à truta e ao rio”. O autarca acrescenta que “ainda há milhares de pessoas” que visitam o concelho “só para comerem as trutas de escabeche” e é altura de “aproveitar” essa mais-valia para promover o concelho. “A truta faz a diferença na nossa gastronomia”. O Festival arranca esta sexta-feira, às 9h00, com ações de repovoamento nos rios do concelho. Às 14h30 realiza-se uma conferência ambiental onde será feita a apresentação do estudo sobre o rio Paiva pelo Instituto Politécnico e a Querqus.
O sábado está reservado a uma largada de trutas na Quinta da Azenha, em Alhais, às 8h00, terminando assim a vertente ambiental do evento. “Nos últimos dois anos, juntamente com as juntas de freguesia, limpámos as galerias ripícolas, estamos a elaborar outro projeto para terminar a limpeza total dos rios e, agora, falta fazer repovoamentos para conseguir manter o equilíbrio”, sintetiza o autarca. O programa de sábado inclui a abertura do certame com várias exposições de artesanato e “tasquinhas” gastronómicas, às 11h00. A noite termina com um espetáculo no Auditório Municipal Carlos
Paredes, às 21h00. Domingo é o dia de receção aos convidados, com várias provas gastronómicas e outras atividades, em que a truta é cabeça de cartaz, representando um produto de luxo. “Se noutros tempos as trutas matavam a fome às famílias mais pobres, neste momento, tornou-se um produto de luxo que faz parte da gastronomia de Vila Nova de Paiva e há pessoas a pescar, para fazerem um pé-de-meia em várias freguesias”, recorda José Morgado. O festival encerra às 19h00 de domingo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
O contexto para a criação de riqueza, na actualidade, tem mudado e evoluído. Agora, e neste período tão atribulado, triunfarão as empresas que saibam desenvolver o seu potencial, as suas pessoas, os seus métodos e os seus sistemas. No mundo empresarial há uma tendência cada vez mais forte para a gestão dos recursos humanos, potenciando as características das pessoas que integram as organizações. O modelo integrado de gestão de recursos humanos ou de gestão das pessoas, baseia-se na análise de condutas observáveis e avaliáveis: as competências. Temos de ser cientes, de que as empresas que gerem correctamente os seus recursos humanos beneficiarão de uma vantagem competitiva, pois o êxito de uma organização baseia-se na qualidade e na disposição da sua equipa humana. Quanto melhor integrada esteja a equipa e melhor se aproveitem as qualidades de cada um dos seus elementos, mais forte será a empresa. O conceito de competência não é novo, porém, a gestão por competências tem aumentado a sua importância no mundo empresarial. Para que a implementação desta gestão ou enfoque seja possível, é necessário que a gestão de topo possua uma visão completa da empresa, que seja capaz de integrar adequadamente as equipas, assim como, de dirigi-las e encoraja-las para a consecução dos objectivos definidos em função dos desafios e oportunidades do meio que o rodeia. Ainda que exista muita literatura a tratar do tema, e de forma a simplificar as
Paloma Cabañas Dir. Recursos Humanos, Huf Portuguesa, Lda. Docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos IPV
suas definições e classificações, podemos dizer que a competência é uma característica individual que se pode medir de modo fiável e cuja relação com a actuação no posto de trabalho seja demonstrável. Assim podemos falar de dois tipos de competências: • As competências diferenciadoras são as que distinguem um trabalhador com uma actuação superior de um outro com uma actuação mediana. • As competências umbral ou essenciais são as necessárias para atingir uma actuação média ou minimamente adequada. Pelo que, todas as pessoas possuem um conjunto de atributos e conhecimentos, que podem ser adquiridos ou inatos e que definem as suas competências para uma determinada actividade, posto de outra forma, trata-se de identificar aquelas características que podem ser mais eficazes para os resultados da organização. As organizações são capazes de identificar quais as competências core do seu negócio? As organizações são capazes de adequar as competências das pessoas às funções e postos? Se o que pretendemos é ser competitivos, está na altura de saber quais as competências críticas, quer da organização, quer das pessoas que nela trabalham, de forma a podermos ultrapassar os grandes desafios que o contexto actual nos apresenta.
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 17
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Festival do Frango foi um sucesso
Vidis obtém certificados
Tiago Virgílio Pereira
A primeira edição do Festival do Frango “superou todas as expetativas” e contou com “casa cheia”, disse Carlos Mões, responsável pela restauração da Visabeira. A iniciativa que decorreu durante o fim-de-semana, no Rodízio do Palácio do Gelo, em Viseu, “casou” o frango do
campo com os vinhos do Dão. A Confraria dos Gastrónomos de Lafões, que está a apadrinhar Oliveira de Frades como capital do frango do campo, também marcou presença. Num futuro próximo, a doçaria e os queijos vão ser anfitriões de uma nova edição gastronómica. TVP
As quatro empresas detidas pelo Grupo Vidis, sedeado no Parque Industrial de Coimbrões, em Viseu foram certificadas recentemente com as normas internacionais de Certificação de Qualidade ISO 9001:2008 e Certificação de Segurança Alimentar ISO 22000:2005 (que engloba, de forma mais abrangente, o HACCP). O diretor financeiro, Nuno Coelho adianta em comunicado que “sendo o Grupo Vidis das poucas empresas a nível nacional com as duas normas implementadas e certificadas”, estão “convictos do valor acrescentado que isso representa para os clientes, os fornecedores, demais parceiros e todo o meio envolvente
“O termalismo clássico continua a representar 90 por cento do movimento do setor”
Teresa Vieira Presidente da Associação das Termas de Portugal
O que falta fazer para melhor a imagem das termas?
Durante um período de tempo o setor esteve preocupado em requalificar a oferta, porque para promover temos de ter algo interessante para oferecer e fazer com que as pessoas regressem. O trabalho não está terminado se bem que as termas, nesta altura, dispõem quase todas do mesmo equipamento, sempre diferenciada pela qualidade, pelas características do local e pelas caracte-
rísticas da água e os fins a que se destina. É certo que ainda não estamos onde queríamos estar. A reabertura de espaços e a oferta é maior e a conjuntura, pelo fato de sermos mercado interno, faz com que nos ressintamos todos desta situação. As pessoas têm hoje uma imagem das termas que não tinham, mas não é aquela que nós queremos que tenha. O nosso principal problema, não é que tenham má imagem, é a este público que temos de chegar, aquele que não conhece o produto. O que pretendem fazer para chegar a esse público?
Aqui na região Centro eu não tenho dúvida que a implementação do plano de marketing no âmbito da estratégia de eficiência coletiva PROVERE poderá atingir esses objetivos. O plano prevê a criação de uma marca, a criação de
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Normas internacionais∑ Qualidade e segurança alimentar
AVidis, Vidis C, Revidis e Lodivis constituem o grupoCoimbra), esta dedicada à logística e distribuição de bebidas).
das empresas em geral”. O responsável diz estar seguro de que “a filosofia do trabalho baseado no rigor, controlo e organização agora certificada trará maiores e melhores resultados” no futuro. “Estamos conscientes da responsabilidade acrescida que também acarreta, no sentido de
corresponder às elevadas expetativas de todos”, termina a nota. A Vidis (Viseu), a Vidis C (Eiras – Coimbra), a Revidis (Viseu e Coimbra) e Lodivis (Viseu e Coimbra), constituem atualmente o Grupo Vidis. Emília Amaral emilia-amaral@jornaldocentro.pt
VINHO CASA DA ÍNSUA GALARDOADO EM ITÁLIA O vinho Casa da Ínsua Tinto Colheita 2008 foi distinguido com a medalha de prata, na edição de 2012 do Concurso Internacional “La Selezione del Sindaco”, que pôs à prova 1300 vinhos provenientes de vários países europeus. O vinho Casa da Ínsua Tinto Col heita 2008, que reúne as castas Touriga-Nacional, Cabernet-Sauvignon e Alfrocheiro, estagiou seis meses em barricas de carvalho americano e Allier fino e caracteriza-se pela complexidade aromática, na qual se destaca o fruto maduro. Recentemente, também o Ca sa d a í n su a Tinto Reserva 2006 foi distinguido com a medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas.
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produtos compósitos que obriga a um trabalho em rede em cada estância termal, para vender o produto como um todo. Tem definido as diferentes áreas de promoção a atacar, o público de fim-de-semana de repouso, o público que vem em busca de lazer e o público terapêutico. Qual o tipo de termalismo com mais procura e porquê?
Ainda que a nível de número de clientes sintamos um crescimento significativo dos nossos utilizadores e uma redução do termalista clássico, não é menos verdade que o termalismo clássico continua a representar 90 por cento do movimento do setor, a nível de vendas e receitas. As pessoas ou gostam ou não gostam das termas, não há meio terma. E as termas têm a magia de apaixonar quem lá está. TVP
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desporto REPESENSES CAMPEÃO DE JUVENIS
LUSITANO CAMPEÃO DE INICIADOS O Lusitano de Vildemoinhos é Campeão Distrital de Iniciados da Associação de Futebol de Viseu.No jogo decisivo, os Trambelos venceram o Drizes por 2 a 0 e fizeram a festa. A partida, a contar para a última jornada da fase final era decisiva já que colocava frente-a-frente, as duas equipas que podiam chegar ao título. Foram mais fortes os jovens do Lusitano. Venceram o jogo, conquistaram o título distrital e garantiram a presença no Campeonato Nacional de Iniciados na próxima época. Publicidade
Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Futebol CD Tondela Ac. Viseu
O futebol em Viseu em alta com as subidas de Tondela (II Liga) e Académico de Viseu (II Divisão). Se no Tondela é o culminar de um projecto que soube criar condições de sucesso, no Académico de Viseu poderá ser o empurrão decisivo que o clube necessitava para se reencontrar com o prestígio que fez dele o maior da região. Tondela, Viseu, a região, têm agora uma palavra decisiva na próxima época. Sem apoios, o futuro poderá não ser tão risonho quanto se ambiciona.
Gil Peres
“Os Repesenses” são campeões distritais de futebol no escalão de Juvenis. À entrada para a última jornada, a formação de Repeses tinha mais um ponto que o Cinfães que era segundo, e por isso precisava vencer, para não ficar dependente de terceiros. Foi o que fez ao triunfar no 1º de Maio frente ao Académico de Viseu, por 3 a 1, garantindo dessa forma o 1º lugar. Terminou com mais 4 pontos que o Oliveira de Frades que nesta última jornada venceu o Cinfães por 2 a 0, relegando a formação do Norte do distrito para o terceiro lugar. O Académico de Viseu terminou na quarta posição. Na próxima temporada o Repesenses vai jogar no Nacional de Juvenis.
Visto e Falado
A Festa da subida começou no relvado e prolongou-se até ao baleneário II Divisão Nacional - Playoff de Subida
Olá II Liga, somos o Tondela! Sonho ∑ Clube alimentava a ambição de subida há duas épocas e agora conseguiu “O corolário de 8 anos de trabalho”, é como Gilberto Coimbra, presidente do Clube Desportivo de Tondela comenta o maior feito desportivo na vida do clube: a promoção às competições profissionais de futebol. O líder do clube não enjeita mesmo a ambição de “trabalhar e criar condições para ter o clube na I Liga”. É um clube, uma cidade, um concelho, uma região, em estado de euforia desportiva pelo feito que a equipa do Tondela materializou nesta época e que há
duas temporadas vinha perseguindo. Desta vez não se ficou pelo “quase”, conseguiu mesmo. Orientada por Vítor Paneira, antiga glória do futebol do Benfica e da seleção de Portugal, o Tondela, a duas jornadas do final do playoff já tem a subida “no bolso”. Bastava um empate com o Fátima, e foi o que a equipa conseguiu, em mais uma grande casa no Estádio João Cardoso que voltou a ter bancada cheia para assistir à partida. Um jogo em que, sem ter realizado uma exibi-
ção de “encher o olho”, mostrou um Tondela pragmático e competente. Ma rcou cedo, nu m grande remate de Marcelo Santiago (12 minutos) e soube depois gerir o ritmo do encontro e defender-se das ténues tentativas do Fátima que nunca chegou a assustar verdadeiramente o guardião Cláudio. O Fátima chegaria ao empate de penalti, a cinco minutos do final. Temeu-se que o golo pudesse “intranquilizar” a equipa, mas o Tondela continuou senhor do jogo e levou o empate,
com naturalidade, até ao final. Depois foi a festa, e o extravasar de uma época de trabalho. Começou em pleno relvado, prolongou-se depois até aos balneários. Presidente e treinador foram ao “banho” frio da praxe, num clima de grande euforia coletiva. Agora, conquistada a subida, são as contas do título que ainda animam a competição. Para decidir, na Póvoa do Varzim, este domingo, a partir das 18h00. Gil Peres
FUTEBOL Lusitano e “Os Repesenses”
Lusitano e Os Repesenses continuam a confirmarse como duas instituições desportivas com provas dadas no futebol formação. Os títulos de Iniciados e Juvenis, respectivamente, confirmam que se trabalha muito, e bem nestes clubes. Também o Oliveira de Frades, campeão de juniores, é um clube em afirmação no futebol formação em Viseu. ANDEBOL Ginásio Tarouca
O Gi n á sio Clube de Tarouca vai receber, e participar, na fase final do Nacional de Andebol da 2ª Divisão, em juvenis masculinos. Um clube que tem vindo a conquistar o seu espaço na modalidade e que tem nesta prova o prémio pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos.
MODALIDADES | DESPORTO 19
Jornal do Centro 08 | junho | 2012
Futebol
Offroad de Montalegre
Quatro viseenses em prova Agostinho não fica no GDOF Carlos Agostinho não vai ser o treinador do Grupo Desportivo Oliveira de Frades (GDOF) na próxima temporada. O técnico que esta temporada assegurou a manutenção do clube no nacional de fute-
bol da III Divisão, está de sa ída . Por decisão própria, Carlos Agostinho não vai continuar e nega qualquer convite de outros clubes, mas assume ter outros objectivos na carreira que podem passar por uma
d iv i são super ior :” A saída nada tem a ver com outros convites, porque ainda não tive nenhum, só mesmo o do Oliveira, mas sim com o que pretendo para a próxima época, a nível de objectivos”.GP
Futsal
Paulo Alves deixa ABC Nelas A Hugo Lopes procura reassumir a liderança na Divisão 6 O Ca mpeon ato de Offroad regressa no próx i mo f i m- de-sema na para a quarta prova da temporada. Depois de uma dupla passagem por Chorente e uma outra em Mação, todas em piso de terra, o campeonato vai agora até Montalegre, um circuito de ralicross. Uma prova que vai contar com a presença de vários pilotos de Viseu. José Cruz vai fazer a sua segunda prova na Divisão 1, com o Peugeot 306 T16. Após uma promissora estreia em Chorente, o piloto viseenses espera em Montalegre andar já a um ritmo mais elevado, em-
bora confesse que “pratiamente ainda não fiz quilómetros com o carro depois de Chorente, mas na altura, embora fosse a primeira vez que o conduzi, fiquei muito satisfeito e muito impressionado com o potencial e o comportamento em pista do Peugeot, mas quero ainda ter uma melhor adaptação ao carro para conseguir tirar mais rendimento da máquina”. Na Divisão 5, depois da estreia em Mação, Montalegre vai ser a segunda prova da temporada para João Oliveira, em Opel Astra. Na Divisão 6, Hugo
Lopes em Peugeot 106 e Bernardo Maia em Toyota Starlett, estão inscritos para mais uma prova no antigo Troféu Iniciação para pilotos entre os 13 e os 15 anos. Depois do pódio em Chorente, mas tendo perdido a liderança do campeonato, Hugo Lopes procura em Montalegre reassumir o primeiro lugar que, tal como na época passada, vai sendo “taco-a-taco” com Rafael Lobato. Bernardo Maia prepara a estreia de um novo carro, mas em Montalegre vai ainda com o Starlett com que há dois anos foi campeão. GP
foto legenda
Paulo Alves deixou o comando da equipa de futsa l sénior do A BC de Nelas. Há quatro anos como treinador, Paulo Alves entendeu que era chegada a hora de fechar um ciclo e sair. No final de uma temporada onde o ABC de
Nelas não conseguiu a manutenção na II Divisão nacional de Futsal, P a u lo A lve s d e i x a o clube, mas fica na história da colectividade por ter sido o treinador que levou o A BC de Nelas aos nacionais, e em particular à II Divisão. GP
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(8) (9) junho : teatro PREÇO ESPECIAL: 2,50 €
DR
SEXTA E SÁBADO, 8 E 9 JUNHO 2012 AUDITÓRIO 1 · ÀS 21:45 M/16 ANOS · APROX 115 MINS
Os antigos jogadores do Académico de Viseu juntaram-se num almoço convívio, no passado sábado, dia 2, em Viseu. Dezenas de ex-atletas responderam positivamente à solicitação e recordaram os momentos vividos no clube do coração. Muita animação e música marcaram o encontro. Carlos Marta, presidente da Câmara de Tondela, também não quis faltar à festa.
FESTIVAL ANUAL DE TEATRO ACADÉMICO DE LISBOA
A ACERT É UMA ESTRUT ESTRUTURA FINANCIADA POR
APOIO
A Paulo Alves
D“À Descoberta do Primeiro Santo. São Teotónio”
20
culturas expos
Arcas da memória
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA
A alegre metáfora de um país
Carlos Paredes Até dia 30 de junho Exposição de caricaturas “Bonecos do Euro”, de Ricardo Galvão.
∑ Até dia 30 de junho Exposição “O Chapéu”,
∑ Até dia 30 de junho
artesanal e critativa “Terra e Fogo”, de Ana Reis.
VISEU ∑ Welcome Center Até dia 26 de junho Exposição sobre o património natural, arquitetónico, gastronómico e o artesanato de Vouzela.
∑ FNAC Até dia 27 de julho Exposição “Composição de Imagens e Sabores”, de Chakall.
DR
IV Encontro de Ilustra-
Exposição de cerâmica
A Espetáculo estará em cena hoje e amanhã, a partir das 21h45
“Woyzeck” na ACERT após distinção em Lisboa Teatro da Academia∑ Viseenses vêm a Tondela mostrar potencial
Sessões diárias às 13h40, 15h50, 18h00 Um mostro em Paris (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h40, 00h20* Prometheus (CB) (Digital)
Corria, há dias, nos circuitos da NET, uma curiosa anedota que situava um grupo de ministros da União Europeia, após o desgaste de uma qualquer das suas importantes reuniões, no Museu do Prado, em Madrid, frente a um dos muitos singulares quadros daquela pinacoteca, ao caso a emblemática pintura “Adão e Eva” que Albrecht Dürer, o grande clássico renascentista de Nuremberga pintara em 1507 e que, depois de dois anos transitados em competente oficina de restauro, ali se expunha agora para deleite de um público ansioso. [Lembro que Grão Vasco e Gaspar Vaz conheceram, em seu tempo, algumas das gravuras de A. Durer, por exemplo Melancolia I e Regresso do Filho Pródigo, como se prova no Quadro “Cristo em Casa de Marta” (Museu Grão Vasco)]. Mas voltemos à anedota e à sala do Museu. E ei-los, cada um dos ministros a interpretar, à sua maneira, o tal quadro do Museu. Todos querendo ver representada ali a idiossincracia do seu povo. Reparem no temperamento e graça das figuras, diz o alemão. Não, diz o francês, salientando a mágica sensualidade do casal, que francês tinha de ser. Mas não, diz o ministro inglês. Aquela sobriedade e génio, basta ver, é faceta do meu povo. E o ministro portu-
“Woyzeck” é um projeto artístico que atesta a dinâmica teatral inovadora do teatro académico. Recentemente foi galardoado com o primeiro prémio do FATAL - Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa. Muitas das personagens em “Woyzeck” são doentes. Woyzeck delira, o médico é um maníaco e o capitão um melancólico. Mas terem este ponto em comum só os faz distanciarem-se irremediavelmente e cada um é prisioneiro do seu próprio mal e daí resultar o serem para-
doxalmente vítimas e carrascos. Em Büchner, autor do texto, esta tomada de consciência da natureza profunda do “mal” numa mistura do trágico e do cómico, permite a aparição do humor, como uma maneira de olhar e como uma vingança sobre, o trágico. O que Büchner nos quer mostrar num tom de caricatura grotesca e de simpatia pelos oprimidos é que também os conceitos de “moral” e de “virtude” são socialmente determinados. Distanciando-se de
igual modo do romantismo e do naturalismo em “Woyzeck”, Büchner, faz esta união indissolúvel do mundo visível e do invisível, que está na origem do Teatro e que é a sua única razão de existir. A peça, encenada por Jorge Fraga e produzida pelo Teatro da Academia do Instituto Politécnico de Viseu, está em cena na Associação Cultural e Recreativa de Tondela, hoje e amanhã, a partir das 21h45. O bilhete tem preço único de 2,50 euros.
Sessões diárias às 14h20, 16h25, 18h30, 22h00, 00h00* O Ditador (M12) (Digital)
16h40, 19h10, 21h50, 00h30* Homens de negro 3 (M12) (Digital)
21h30, 00h20* Lockout - máxima segurança (M12) (Digital)
17h00, 21h10, 00h00* Branca de neve e o caçador (M12) (Digital)
Sessões diárias às 16h15, 18h40, 21h20, 23h50* Amigos, amigos...sexo à parte (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 15h35, 17h40, 19h45, 21h50, 00h10* O Ditador (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h50, 17h00, 21h10, 00h10* A branca de neve e o caçador (M12) (Digital)
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Está à venda o livro infanto-juvenil “À Descoberta do Primeiro Santo. São Teotónio”, com texto de Carlos Paixão e ilustrações de Carlos Pais. Os interessados devem contatar o Departamento dos Bens Culturais de Viseu. O livro custa cinco euros.
∑ Auditório Municipal
ção.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 21h20, 23h30* Amigos improváveis (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h15* Cosmopolis (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h10,
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h10 Piratas VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 16h00, 18h50, 21h40, 00h30* Prometheus (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h20* (exc. sáb.), 16h45, 19h10,
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 13h45, 16h30, 19h20, 22h00, 00h40* Sombras da escuridão (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00,
Legenda: * sexta e sábado
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
guês, sorrindo, fala por fim. Estão bem enganados. Reparem bem. Vejam esses coitados. Andam nus, caminham descalços, acabaram de tirar-lhes a casa, mandam-nos ir por aí fora e lá vão eles, calados, uma pobre maçã para comer. Isto é gente da minha terra. Os três ministros entreolharam-se, confusos, e ninguém disse mais nada no Museu. O quadro agora já não está naquele lugar. Não sabemos se os dois que estão pintados já comeram a maçã. Creio que não. Que a tal maçã que Eva colheu, certa manhã, no Jardim do Éden que Javé plantou e lhes ofereceu, a ela e a Adão, para guardar, diz o Livro Sagrado que a desprenderam da árvore que estava no meio do Jardim, fruto que estavam proibidos de tocar. Se o fizessem ficariam a conhecer o bem e o mal, a ter livre arbítrio, a poder escolher. E lhes foi dito que tal não era bom. Mas aqueles dois, metáfora de quase oito milhões, nem sequer provaram a maçã, não aprenderam assim a distinguir entre o bem e o mal, não aprenderam a escolher. E tal se passa com o resto do seu povo!...
Estreia da semana
Prometheus 3D– Uma equipa de cientistas e exploradores partem numa aventura que vai testar os seus limites físicos e mentais e que os vai levar até um mundo distante onde eles vão descobrir as respostas para os nossos dilemas mais profundos e para os maiores mistérios da vida.
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culturas Destaque
Prémios Anim´Arte distinguem personalidades há 20 anos 16 de junho∑ Espetáculo anual promovido pelo GICAV Personalidades, artistas, dirigentes associativos e instituições locais vão ser distinguidas com os prémios A nim’A rte, durante a gala Anim’Arte, no dia 16 de junho, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu ( I P V ), a p a r t i r d a s 21h15. Este espetáculo anual de atribuição de prémios, visa distinguir os agentes de desenvolvimento local e regional. Reconhecendo publicamente o trabalho realizado por todo o tipo de agentes cultura is e sociais. Os Prémios A n i m’a r te são organizados pela Revista Anim’Arte, um projeto editorial do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GICAV) que, ao longo dos últimos 20 anos, tem prosseguido um dos seus objetivos prioritários através da divulgação de projetos culturais e artísticos, coletivos e individuais, que as associações e artis-
A Nesta edição vão ser atribuídos 20 prémios tas do distrito de Viseu, maioritariamente, realizam, e que merecem ser divulgados junto de um leque de público mais vasto. Este a no na Ga la Anim’Arte, um espetáculo anual organizado pelo GICAV, será reali-
zada a Cerimónia Oficial de Entrega dos 20 P rém ios A n i m’A r te , que contará com a act u aç ão do Gr upo de Concertinas de Lafões e o Grupo de Fados Senhora da Beira. Tiago Virgílio Pereira
Variedades
Propostas FNAC Ciclo Europeu de Futebol Por altura do Campeonato Europeu de Futebol, a FNAC Viseu entra em campo, de 11 a 14 de junho, com um ciclo de cinema totalmente dedicado ao desporto rei. Do documentário à ficção, as quatro linhas serão sempre o cenário principal.
Festa da Música na FNAC Viseu Novos Talentos FNAC’12 Ao vivo de 16 de Junho a 6 de Julho
Junho Mau Amigo Música Ao vivo Dia 16 | SÁB | 21H30 Gobi Bear Música Ao vivo Dia 19 | TER | 18h00 Maltês Música Ao vivo Dia 21 | QUI | 18h00
Literatura
Apresentação de livro em Sátão O livro “O Lugar das Coisas”, do autor Miguel Almeida, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal de Sátão, hoje, às 21h00.
A obra será apresentada por Zélia Silva, vereadora dos pelouros da Cultura e Educação do município de Sátão e por Sérgio de Sá
Marques, professor e escritor.
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saúde e bem-estar Pais de crianças autistas apelam à especialização de terapeutas viseenses Susana Falhas é mãe do Júlio de cinco anos, a quem lhe foi diagnosticado autismo quando entrou no infantário. Sem saber o que fazer para lidar com o problema, “percorreu o mundo” através da internet desdesdobrou-se em contactos telefónicos até que descobriu o programa ABA e o trouxe para Viseu, na tentativa de apoiar o Júlio, mas também outras crianças e outros pais que se encontravam na mesma situação. A Análise Comportamental Aplicada (Applied Behavioral Analysis - ABA) cons-
titui um conjunto de princípios e orientações sobre os quais programas educacionais e clínicas se baseiam. Trata-se de uma das terapias consideradas mais eficazes no tratamento da doença que, segundo Susana Falhas está a ter “melhorias significativas”, mas para isso tem de pagar mais de mil euros por mês. Além das consultas de desenvolvimento conseguidas através da Associação Portuguesa para as Perturbações do Autismo (APPDA) de Viseu, não tem outro apoio do Estado. O ABA chega a Viseu
Emília Amaral
Iniciativa ∑ Mãe traz para Viseu uma das terapias consideradas mais eficazes ABA, mas cada família paga mais de mil euros por mês
A Crianças partilham ateliês na APPDA de Viseu com terapeutas do Centro ABA pelo Centro de Terapias Comportamentais de Lisboa. A instituição privada é quem recruta os terapeutas. Neste momento, uma tera-
peuta dá apoio individual a três crianças autistas, quatro horas por dia, cinco dias por mês. Na APPDA realiza ateliês em grupo, duas ve-
zes por semana e desenvolve um trabalho complementar e paralelo com os pais e professores. Um processo que custa mais de mil euros
por mês a cada família, mesmo assim, conseguido com a colaboração da APPDA através de um protocolo entre a associação e o Centro ABA. “Estou a fazer tudo o que posso e o que não posso. Tive que levar a minha empresa para casa, estou lá a trabalhar e tive que mudar os meus projetos todos”, avança Susana Falhas ao lembrar que só com o apoio dos pais consegue disponibilizar a terapia ao filho. Numa atitude empreendedora, Susana Falhas sabe que vai começar em setembro uma ação de formação de 18 meses do ABA, no Centro de Terapias Comportamentais e lança outro grito de alerta. Desafia especialistas viseenses para “se lançarem na formação especializada destas terapias” considerando que “a região só tinha a ganhar” já que “o número de autistas está a crescer e os pais não têm dinheiro para tratar os filhos da melhor maneira”. Conhecida como uma alteração que afeta a capacidade de comunicação e de socialização, continua a haver dificuldades da parte dos pais e das próprias associações no tratamento da doença do autismo, dada a falta de comparticipação do próprio Estado. A presidente da APPDA, Prazeres Domingues confirma que o “número de crianças autistas tem disparado” em Viseu e partilha da opinião de Susana Falhas: “Tratar o autismo fica um balúrdio. As famílias são confrontadas frequentemente com um sentimento de culpa, ou pagam ou a criança não faz a terapia e não melhora”. A APPDA, a funcionar no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital S. Teotónio dá Apoio a 109 crianças do distrito de Viseu. Emilia Amaral
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SAÚDE 23
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Feira do Desporto sensibiliza para a importância de estilos de vida saudáveis A quinta edição da Feira do Desporto de Viseu, projeto iniciado em 2008 pela autarquia viseense, decorre a partir desta sexta, até domingo, no Parque Urbano de Santiago. Ao todo serão mais de 25 horas de atividades, promovidas por duas dezenas de instituições que aderiram ao desafio “na
tentativa de aumentar o nível de visibilidade e reconhecimento da oferta desportiva existente no concelho, motivando e sensibilizando todos os visitantes para a importância da prática de atividades físicas regulares e da adoção de estilos de vida saudáveis”, justifica a Câmara de Viseu em co-
municado. No mesmo local estão já a decorrer as “Manhãs Desportivas” e será ali feita a projeção dos jogos do EURO.2012, através de um programa diversificado que junta desporto, bemestar e música. Para a autarquia “esta alteração de local [do rossio para a radial de
Santiago] permite uma oferta desportiva mais diversificada” ao nível das atividades, “dada a área disponível no parque, o fácil acesso e estacionamento. A abertura oficial está marcada para as 18h30 e o encerramento previsto para a 18h00 de domingo, dia 10. EA
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.
RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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CLASSIFICADOS 25
08 | junho | 2012
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Ajudante de cozinha. Armamar - Ref. 587802522
Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796
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Eletricista. Tabuaço - Ref. 587810354 Trabalhador agrícola. São João da Pesqueira - Ref. 587811591 Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534
Empregada doméstica - Casas particulares. Moimenta da Beira - Ref. 587813201 Escriturário de apoio jurídico. São João da Pesqueira - Ref. 587814321
CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Carpinteiro de Limpos Ref. 587770644 – tempo completo – São Pedro do Sul
Motosserrista Ref. 587813331 – tempo completo – Oliveira de Frades
Motosserrista Ref. 587811213 – tempo completo – Castro Daire
Medidor Orçamentista Ref. 587815835 – tempo completo – Oliveira de Frades
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Jardineiro/ Cantoneiro de limpeza Ref. 587816780 - Santa Comba Dão A tempo completo. Para a manutenção de espaços verdes. Preferência por pessoa com experiência de jardinagem e ou manejo de moto-roçadoura
Cabeleireiro Ref. 587816834 – Tondela A tempo completo. C/experiência e formação de oficial de cabeleireiro.
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Estéticista Ref. 587812837 - Tempo Completo Viseu
Electromecânico Ref. 587813913 - Tempo Completo – Viseu
Escriturário Ref. 587810340 – Tempo Completo Mangualde
Cortador de Carnes Verdes Ref. 587808780 - Tempo Completo Viseu
Técnico Vendas Ref. 587816368 - Tempo Completo Viseu
Pasteleiro Ref. 587808785 - Tempo Completo - Viseu
Calceteiro Ref. 587813773 - Tempo Completo Mangualde
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov. pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
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26 CLASSIFICADOS
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INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA Maria da Conceição, 84 anos. Natural de Santiago, Armamar e re- de Lourosa e residente em Teivas, Viseu. O funeral realizou-se no sidente Lisboa. O funeral realizou-se no dia 5 de junho, pelas 17.00 dia 27 de maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de São João de Lourosa. horas, para o cemitério de Santiago, Armamar. Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231
Margarida Luís Silva, 88 anos, solteira. Natural de Santos Evos e residente em Sernada, Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 27 de maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Santos Evos.
2ª Publicação
Teresa Viegas Amaral Pereira, 69 anos, casada. Natural e residen- Manuel Correia da Silva, 77 anos, casado. Natural de Vila Nova de te em Vila Mendo de Tavares, Mangualde. O funeral realizou-se no Paiva e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de maio, dia 5 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Vila Mendo pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. de Tavares. Feliz Fernandes de Oliveira, 89 anos, casado. Natural de Vouzela Custódio Coelho Cardoso, 70 anos, casado. Natural e residente em e residente em Drizes, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de junho, pe- dia 29 de maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Várzea, São Pedro do Sul. las 19.30 horas, para o cemitério de Fagilde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
Susana Dias de Almeida, 79 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de maio, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.
Aldina Pereira de Vasconcelos, 84 anos, viúva. Natural e residente em Ana da Encarnação Lopes, 93 anos, viúva. Natural de São João de Sejães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de junho, Lourosa e residente em Lourosa de Cima. O funeral realizou-se no dia 30 de maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de São João de pelas 17.45 horas, para o cemitério de Sejães. Lourosa. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. João Elísio Pereira, 59 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 em Oliveira de Baixo. O funeral realizou-se no dia 31 de maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Ermelinda Rodrigues Covêlo, 96 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral re- Maria dos Prazeres Picanço, 89 anos, viúva. Natural de Bodiosa e alizou-se no dia 3 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de residente em Pereiras de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 31 de maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Santa Cruz da Trapa. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927
Miguel da Costa Lourenço, 78 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 2 de junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.
Ilda de Sousa Pereira, 85 anos, viúva. Natural de Angola e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de maio para o cemitério novo de Viseu.
Rosa Maria de Almeida, 78 anos, viúva. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 2 de junho, pelas 19.45 horas, para o cemitério local.
Albano Duarte Pina, 53 anos, casado. Natural de Repeses, Viseu e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de maio para o cemitério velho de Repeses.
António Gonçalves Gomes, 59 anos, solteiro. Natural e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 4 de junho, pelas 8.00 horas, para o cemitério local.
António Bento Peixeiro, 71 anos, casado. Natural de Sobral de Pinho, São Pedro do Sul e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de maio para o cemitério de Calde, Viseu.
Marco Paulo Carvalho Fazenda, 44 anos. Natural de Viseu e residente em Jugueiros. O funeral realizou-se no dia 4 de junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério novo de Repeses.
Norvinda Ferreira de Almeida, 68 anos, casada. Natural e residente em Agualdalte, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de maio para o cemitério de Moledo.
Daniel José Narciso, 28 anos, casado. Natural do Brasil e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Nina Campos Correia, 4 anos. Natural e residente em Várzea de Cal- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. de, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de maio para o cemitério Viseu Tel. 232 423 131 de Viseu. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Maria Emília Pereira das Neves Guerreiro, 79 anos, viúva. Natural de São Julião, Setúbal e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ranhados. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 Albertina Margarida Pais Pereira, 83 anos, viúva. Natural de São Cipriano e residente em Santarém. O funeral realizou-se no dia 6 de junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de São Cipriano. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Maria do Carmo Coelho Rebelo, 91 anos, viúva. Natural de Penalva do Castelo e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Viseu. José António Fernandes, 78 anos, casado. Natural de Viseu e residente em São Salvador, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de São Salvador. Alda de Jesus Cardoso Queiroz, 78 anos, viúva. Natural de São João
Manuel Augusto Pereira Morgado Fundador da Agência Funerária Morgado
Natural e residente que foi Lamelas – Castro Daire, faleceu no dia 29-05-2012, no Hospital de S. Teotónio em Viseu, com 64 anos de idade. Sua esposa, filhas, genros, netos, sogros, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servimonos deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. Renovam profunda gratidão, pelas presenças amigas na liturgia do 7º dia, em sufrágio pela sua alma.
(Jornal do Centro - N.º 534 de 08.06.2012)
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EDIÇÃO 482 | 09 DE JUNHO DE 2011 Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR
UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 17 pág. 24 pág. 27 pág. 29 pág. 31 pág. 32 pág. 34 pág. 35
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Paulo Neto
Semanário 09 de Junho de 2011 Quinta-feira Ano 10 N.º 482
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
∑ PSD reconquista “cavaquistão”. ∑ “Ainda é cedo para falar do futuro” (Miguel Ginestal). ∑ “As pessoas foram percebendo que o partido do anterior Governo causticou Viseu” (Fernando Ruas).
∑ Projeto da Barragem da Malhada em vias de avançar. ∑ Praia artificial... cada vez mais real! ∑ Caldas da Cavaca abrem época termal.
Ana Paula
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Nuno Ferreira
| páginas 6 e 9
“Envolvi-me como nunca o tinha feito”
Será algodão, será neve, que estranha “coisa” é esta que cai das árvores que bordejam algumas avenidas de Viseu, em maio e junho, que nos sujam as casas, que nos entram pelos vidros dos carros dentro e que nos fazem pensar em esquis? Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
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Ser e Parecer Team BTT com mais um excelente resultado
Carlos N ascimen to, 2º 2ª Etapa - Up and lugar, Meia-Mar atona Down 20 12 . Vou zela
na Marato ouzela lugar, sa, 2º wn 2012 . V o R é Do Jos p and pa - U 2ª Eta
Mar ia An 2ª E tapa dia, 2º lu - Up g and ar, Meia Dow n 20 Maraton 12 . Vou a zela
tempo
JORNAL DO CENTRO 08 | JUNHO | 2012
Hoje, dia 8 de junho, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 22 e mínima de 15ºC. Amanhã, 9 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 15ºC. Domingo, 10 de junho, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 19ºC. Segunda, 11 de junho, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 16ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 8 junho
Viseu ∑ Apresentação do livro “Políticas e Coisas Piores” de Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, às 21h00, na Fnac do Palácio do Gelo.
∑ Lançamento dos novos vinhos da UDACA “Tesouro da Sé Private Selection” e “Irreverente Branco”, às 17h00, no salão nobre da adega. Santa Comba Dão ∑ Festas da Freguesia de Santa Comba Dão, no Largo da Feira Semanal. A iniciativa prolonga-se até domingo. Tondela ∑ Sexta Semana Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo e 13ª Feira do Artesanato e dos Produtos Locais. Sábado, 9 / Domingo 10
Tondela ∑ “Escaramular ao luar”, 6º encontro de escalada do Caramulo. Publicidade
Vias sacras de Portugal O meu amigo Jorge é um daqueles milhares de portugueses que paga os combustíveis mais caros da Europa; os impostos de automóveis dos mais caros da Europa e, agora, para ir trabalhar de Mangualde para Viseu, as ex-scuts mais caras da Europa. Também é verdade que os salários dos lusos Jorges são dos mais baixos da Europa. Mas isso já é outra história… Ainda que não bastasse e com tanta controvérsia com as PPP e concessionárias das ex-scuts tão contestadas por todos os portugueses (Tribunal de Contas incluído), o meu amigo Jorge tem que depender da simpatia dos “pórticos” (raio de nome!) que lhe sacam os parcos euros da carteira. E senão vejamos… De acordo com os três talões de pagamento exibidos (na imagem só estão dois), no dia 22/05/12, na ID Terminal 98770201, com a ID aut. 275563849, no veículo matrícula 82-99-SM, pagou 1,92 euros. Idem no dia 29/05/12, com a ID aut. 276276225. Porém, no dia 25/05/12, com a ID aut. 275866446, no mesmo terminal, com a mesma
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Olho de Gato
Nomes Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
viatura, pagou 2,37 euros. Será que a máquina tem dias e humores? Será que a máquina funciona aleatoriamente e de acordo com factores exógenos tais como, por exemplo, a temperatura exterior ou o cansaço do chip? Será que o meu amigo Jorge, num dia ia sozinho, noutro levava a sua consorte e a sogra? Será que o pneu esquerdo dianteiro tinha pouco ar? Será? Não nos bastava a exploração, temos também a indisposição. Do terminal, claro está. E do Jorge que, cada vez mais, se sente assaltado pelas maquinetas deste país. O Jorge deu conta. Quantos não darão? Publicidade
Contactada a Ascendi por telefoneeemail,alertadapara aurgênciadoesclarecimento, assim nos respondeu: Estimado(a) Cliente, Agradecemos o envio da exposição submetida através do formulário disponível no nosso site, à qual foi atribuído o número de processo 7000430771. Por favor mencione sempre este número em futuras comunicações relativas a esta exposição. Para sua consulta, os dados submetidos encontramse sistematizados em anexo. Iremos responder ao seu pedido tão breve quanto possível. Com os melhores cumprimentos. Ascendi. Paulo Neto
Em Março, o PSD-Viseu elegeu Guilherme Almeida como presidente da concelhia; agora foi a vez dos militantes do PS elegerem, sem surpresa, Lúcia Araújo Silva Em vez das usuais listas únicas, os dois partidos do centrão este ano estiveram mais vivos que mortos e isso viu-se nas matemáticas eleitorais. Veja-se o exemplo do PS: em 2009, votaram só 78 socialistas, desta vez foram 650. Lúcia Araújo Silva deve estar grata ao seu adversário Filipe Nunes (uma boa surpresa no debate eleitoral). Guilherme Almeida devia estar também grato a José Moreira. Fazendo um parêntesis, deva-se dizer que João Azevedo, candidato à recondução como líder distrital do PS, teria toda a vantagem em ter um adversário forte. Só que, compreensivelmente, Acácio Pinto não parece querer avançar. Regresse-se ao concelho de Viseu: arrumadas as casas partidárias, a partir de agora vão começar as manobras para ver quem vai ocupar a cadeira de Fernando Ruas, no Outono de 2013. Para já, em matéria de nomes, o PSD e o PS estão empatados. Cada um tem um outsider anunciado: José Costa no PSD e Fernando Cálix no PS. Quanto a nomes fortes, há dois no PSD — Almeida Henriques (secretário de estado) e Carlos Marta (presidente da câmara de Tondela) e dois no PS — José Junqueiro (deputado e ex-secretário de estado) e Carlos Diogo Pires (ex-presidente da câmara de Vila Nova de Paiva). Até aqui há empate qualitativo e quantitativo entre os dois partidos. Eis o tema político mais sensível em Viseu até às autárquicas: “o balanço e o legado dos 24 anos do dr. Ruas”. O incansável Junqueiro já começou a escrever sobre isso no Diário de Viseu. Diogo Pires tem também ideias claras sobre o assunto. Já no PSD — como Américo Nunes vai querer ser o beneficiário do testamento e Guilherme Almeida não se mede —, as coisas vão azedar. Vêm aí tempos políticos interessantes.
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