Jornal do Centro - Ed535 by Jornal do Centro Viseu

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO

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DIRETOR

Paulo Neto

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > ESPECIAL VERÃO > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR

Semanário 15 a 21 de junho de 2012 Ano 11 N.º 535

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

| Telefone: 232 437 461

Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·

“Apesar da localização privilegiada (região centro) ainda lhe faltam vias de comunicação transversais fundamentais” ∑ José Albert o Ferreira , vice-pres em entrev idente da ista ao Jorn CCDRC, al do Cen tro | págs. 8

Nuno André Ferreira

redacao@jornaldocentro.pt

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Jornal do Centro 15 | junho | 2012

praçapública r

palavras

deles

regional das Beiras da Universidade Católica (Viseu) (Assinatura de protocolos entre a Clínica Dentária e instituiçõões da região, 8 de junho)

Pionés/Punaise

Margarida Assis Aluna da ESEN

Opinião

Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com

As adegas cooperaA medicina dentária Pelo norte, Viseu é um parente pobre do tivas produzem vinhos marca a força da banda Serviço Nacional de de excelência, que até desenhada” há bem pouco temSaúde” po eram aproveitados por operadores privados, que o compravam a granel e depois o punham no mercado como vinhos excelenRui Amaral Mendes tes” Diretor clínico da Clinica Dentária Universitária do Centro Fernando Figueiredo

Presidente da União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Dão (UDACA) (Apresentação dos novis vinhos da UDACA, 8 de junho)

Luís Beira Autor e critico de banda desenhada, em entrevista ao Jornal do Centro

Queremos ser vistos na região como entidade que tem uma missão de preservação do ambiente, da defesa dos recursos e das riquezas naturais que possuímos, preservando-as e nunca como instituição autuante que visa a arrecadação de coimas” José Alberto Ferreira Vice-presidente da CCDRC, em entrevista ao Jornal do Centro

Está-se vendo um Junho Está-se vendo um Junho inconstante, irrequieto, inconformado… É generoso, se não belo, que possamos experimentar todas as estações, a vida toda, num dia. Ver a fúria e o repouso, cor de pele e cor de lã; transpirar e tremer; abrir todas as janelas e procurar os cobertores. No mesmo dia. E pode ser sugestão, este Junho a envolver-nos… É que somos, temos sido, só nuvens contidas, dias todos carregados mas nem sequer ameaçadores. Já aqui se apelou à precipitação… Junho, lição, inquieta-se com os relatos nocturnos da gente que conta que um dia, a comer o único prato pequeno de massa

com peixe que havia, ofereceu um pouco ao pai, que recusou – “não, filho, come à vontade”. E, enquanto Junho se inquieta, diz, desconcertado, podre, tão querido, o meu irmão que, se pensarmos muito nisso, paralisamos, não saímos da cama (é por isso que almoças, não muito pontualmente, por volta das dezasseis?). Cada hora está feita um dia ou um mês; todas as cores se outram, multiplicam continuamente, à medida que o sol vai fugindo dos fumos e os fumos vão tapando o sol; tudo o que vive está desnorteado e questiona. E nós? Nem respirando revolução? E nós, se a Natureza convida, está pedindo…

Quartzo de Viseu para o mundo Aproveitei a “Conferência de Quartzo Hialino” proferida pelo Prof. Dr. A. M. Galopim de Carvalho no passado dia 5 no Museu do Quartzo, para visitar pela primeira vez esta obra tão desejada e esperada. O Prof. Galopim e como de outra forma não poderia ser, conseguiu com a sua linguagem simples, simpatia e paixão, trazer a uma plateia muito diferenciada saber e curiosidade. É exactamente esta curiosidade que se quer fomentada para que o Museu vingue como instituição de conhecimento e investigação, já que se trata do primeiro museu a nível mundial exclusivamente dedicado ao quartzo. O Museu é também a casa do Centro de Ciência, onde o visitante tem ao seu dispor inúmeros conteúdos interactivos que o levam numa viagem pela história, geologia e processos envolvidos na formação do quartzo e sua exploração, começando assim a despertar nos alunos que o visitam, o interesse para abraçar este projecto e quem sabe influenciar escolhas académicas futuras. A exposição permanente dedicada a amostras de quartzo, apesar de bastante rica em termos visuais e em variedade a nível mundial, desiludiu-me no aspecto em que o distrito de Viseu não está minimamente representado, as únicas amostras nacionais são da Panasqueira!

Esperava pelo menos uma amostra do filão de Santa Luzia. Claro que os cristais gigantes do Brasil com toda a panóplia de cores e variedade enchem muito mais o olho, mas o Museu é em Viseu, para o distrito de Viseu, para Portugal e depois para o mundo, e eu teria gostado de ver amostras de Mangualde, Aldeia Nova (Sátão), Queiriga (Vila Nova de Paiva) ou da Serra da Lapa em Sernancelhe (foto). Amostras que seriam representativas de um sector económico de enorme importância, e do qual o Museu não se deve dissociar. O passado mineiro marcado a enxada por serras da Beira é potencial turístico e pode ser base cultural e

recreativa. Em Sernancelhe esse passado foi marcado pela febre do Urânio, que levou homens e mulheres a escavar a serra a troco de 12 escudos ao dia, vidas e histórias tão bem imortalizadas no livro “Volfrâmio” de Aquilino Ribeiro. Enormes sanchas rasgadas na paisagem e escombreiras de pedra rejeitada ainda são visíveis a olhos mais atentos, onde se encontram por vezes belíssimos exemplares de quartzo fumado, típico nos filões uraníferos. No lado sul da serra, bem perto do percurso ainda estreito do Rio Vouga e numa paisagem idílica, o chão cobre-se de quartzo, denunciando o local onde se fixou na década de 60 uma concessão da “Fábrica de Porcelana da Vista Alegre” que explorava quartzo e feldspato para porcelana fina, a Mina de Porto Pinheiro. Tanto esta mina como as do Laurentim, A-De-Prelinha, Vale Carril e Barrocais, não chegaram aos nossos dias, mas estão presentes nas lembranças dos mais velhos e na geomorfologia da Serra da Lapa. Este património histórico e paisagístico espalha-se um pouco por todo o distrito e será dever do Museu não o deixar desaparecer, podendo começar por dotar a sua exposição de amostras com exemplares que mostrem a variedade e riqueza das nossas diferentes ocorrências.

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números

estrelas

Carlos Marta Presidente executivo da CIM Dão Lafões

É o número de dias que a Câ ma ra Mun icipa l de Mortágua (melhor do distrito, segundo os dados de dezembro de 2011) demora a pagar, em média, aos fornecedores.

Importa-se de responder?

Com o Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio que congregou escolas, alunos e professores de 14 municípios, surgiram projetos de empreendedorismo de qualidade superior.

Ao implementar iniciativa como aquela que pôs o olhar dos portugueses no Rio Paiva e suas trutas, contribuiu decididamente para chamar a atenção de uma realidade turística, desportiva, gastronómica e paisagística de grande qualidade.

Ao reabilitar a Mata da Quinta do Bosque a jusante do Hotel Montebelo, transformou um espaço sórdido num local de bem-estar e aprazabilidade, para passantes e moradores, cumprindo assim a sua palavra.

Depois da vitória da seleção de Portugal sobre a Dinamarca, acredita na passagem aos quartos-de-ﬁnal do Campeonato da Europa? Mesmo com a vitória frente à Dinamarca, o meu sentimento de desconfiança mantém-se. Portugal não tem defesa e Paulo Bento deveria ter convocado o Ricardo Carvalho.

Estou confiante. Mas a seleção tem de jogar outro futebol. O Cristiano Ronaldo está fraco e não tem contribuído para o sucesso de Portugal.

Bruno Guerra

Eva Nascimento

Empresário

Professora

Estou confiante. Contudo, Portugal tem que jogar com mais ambição para ganhar à Holanda e seguir rumo aos quartosde-final da competição.

Américo Nunes Vice-presidente da Câmara de Viseu

José Morgado Presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva

Estava com dúvidas, mas depois da vitória frente à Dinamarca, acredito que Portugal pode seguir em frente e quem sabe, até chegar à final.

Filipa Pereira

Patrícia Costa

Trabalhadora/estudante

Administrativa

4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574 tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Paulo Neto

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A alma da coisa De repente, ouve-se no ar um discurso cujas palavras, aparentemente inócuas, nada têm de inocência nem de candura. “O mercado bolsista está nervoso”; “a banca reage mal”; “os bancos estão surpresos”; “a bolsa entrou em pânico”… Presente em todas estas expres-

sões, a prosopopeia ou personificação. E em que consiste esta figura de estilo? Em atribuir características humanas ao que as não tem. E assim, esta “linguagem de madeira”, cínica e manipulada, visa humanizar bolsas e banca. Aquelas que só são culpadas dos actos cometidos pelo ser humano. E deste

modo, os culpados, perdem nome, rosto e corpo, tragados pela invisibilidade institucional. E as instituições, que nunca tiveram rosto humano, ao serem humanizadas por palavras cheias de cínica perfídia, ganham a culpa dos verdadeiros culpados. A Banca financia a Economia?

Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Mal amados - mal odiados

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

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Tiragem média 6.000 exemplares por edição

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A ingratidão é das piores ofensas que se pode fazer a alguém. É das atitudes que mais magoam, retraem comportamentos e a que demonstra mais egoísmo e pior íntimo. Vi, no passado dia 10 de Junho, em Lisboa, desfilarem orgulhosos, pelo sentimento de dever cumprido, parte dos nossos excombatentes. Ali se juntam, em sentimento de comunhão de sofrimentos passados, de riscos assumidos e de luta comum por valores próprios, hoje esquecidos. Ali ensaiam defendendo-se do despotismo e ostracismo a que têm sido votados todos aqueles que, sem terem interiorizado as culpas que lhes são imputadas por uma conhecida franja da nossa sociedade,

afirmam as suas convicções e não se envergonham do desprezo da peçonhenta atitude dos seus concidadãos em relação a eles. Gentes de todo o lado, com variados credos, cores, raças e posições sociais ali mitigam, irmanados, o que lhes vai na alma e a ingratidão generalizada a que são votados. Fui à cerimónia com um bom amigo e primo, que ostenta, orgulhoso, uma Cruz de Guerra, entre outras distinções, ganhas em teatro de guerra, como miliciano. Ao entrar numa tenda que vendia artigos afins com a “militança”, educado como sempre, perguntou: Permite-me que dê uma vista de olhos pela loja?

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Pensar o quotidiano

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XV. Preguiça

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Gerência Pedro Santiago

A. Gomes Professor de Filosofia

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

1. Na Feira Nacional da Agricultura, a ministra da Agricultura, confrontada com as preocupações dos agricultores por estes estarem a ser penalizados pelos preços pagos pelos grandes distribuidores, apresentou a solução: “Temos que trabalhar! Temos que trabalhar para conseguirmos que a distribuição pague os preços que correspondem à própria produção”. Esta parece ser a solução mágica mais invocada pelo poder, sobretudo quando não tem soluções. Seguindo a tese popular é do trabalho que vem

tudo ou o trabalho tudo vence. 2. Numa versão negativa da ideia anterior – a preguiça é um pecado mortal. A maioria dos sete pecados mortais são, de facto, de morte… para as sociedades tradicionais, baseadas na agricultura. O trabalho rural era um penoso, porque da terra não vinha nada sem grande sacrifício; a agricultura era (mais do que atualmente, apesar de ainda ser) uma atividade frágil: os caprichos de uma tempestade podem destruir, em momentos, o que levou meses a culti-

var. Por isso, tal como a preguiça (que, evitando o trabalho, fazia escassear a produção), era igualmente mortal tudo o que contrariasse a necessidade de poupar (dos momentos de boa produção para outros desfavoráveis): a gula ou a luxúria, por exemplo. 3. Por isso, o trabalho se tornou uma atividade santificada, mesmo por, ou talvez por, ter sido amaldiçoada por Deus: sendo castigo pelo pecado, constituiu-se em instrumento de santificação. Na luta contra a “santificação”

O que se segue? 1. Interlúdio socialista: Resolvida a questão da liderança, nos próximos meses o socialismo local viverá numa aparente, mas tumultuosa calma. A militância reconduziu, de forma inequívoca, Lúcia Silva no cargo de líder da concelhia, num acto eleitoral que será recordado como um case study à medida da sociologia política. A candidata colheu os frutos de ter desenvolvido uma campanha discreta, competente no tom e eficaz na acção. De Filipe Nunes, fica a promessa de uma geração com futuro. Entre alguns dos seus apoiantes,

é perceptível a existência de uma certa juventude com vontade, qualidade e maturidade para se afirmar no universo socialista. O próximo momento político será a realização das eleições primárias internas. Com excesso de egos inflamados, estas eleições afiguram-se como uma montra de vaidades socialistas. Do militante é esperado que realize uma leitura em dois planos distintos. Por um lado terá de escolher o candidato que melhor represente o partido, por outro terá de escolher o candidato que dê melhores garantias no processo

autárquico. A tragédia, aqui, reside no facto de existir a forte possibilidade de estes dois planos nunca se cruzarem, tanto no tempo como no espaço. Não é linear que uma vitória interna, por mais meritória que seja, se reflicta nas autárquicas. Neste momento a única certeza de muitos socialistas é que desse Cálix não beberão, no entanto, em política, toda a prudência é pouca. 2. Dúvida conservadora: Pode um conservador não sentir certa nostalgia relativamen-

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Mas que duas mais vis “madamas”! Não, a Economia, que o mesmo é dizer todos os cidadãos portugueses, hoje, financia a Banca portuguesa. Especuladora, atrevida, incauta, insciente e desumana. Apenas coerente com a sofreguidão dos seus banqueiros e com a cupidez dos governantes… que se querem governados.

A resposta foi: - Quem usa uma Cruz de Guerra vê tudo o que quiser. Caiu-me bem aquela resposta e fezme pensar num sem-fim de coisas. Mas sobretudo da dimensão da ingratidão para com os ex-combatentes. Eles que se expuseram a «perigos e guerras esforçados» seguindo o Sentido Pátrio, o Dever da Nação, tanto os de cá como os das antigas colónias. A uma boa parte desses, posteriormente abatidos barbaramente pelos seus irmãos de cor, nunca pagaremos o resultado do desprezo desumano a que os nossos governantes

do pós 25 de Abril de 74 os devotaram, deixando-os às mãos dos facínoras, carniceiros, que os perseguiram e mataram, com culpas divididas com os nossos políticos, despidos de princípios e de coragem para assumir as atitudes necessárias ao poupar dessas vidas. São tão criminosos de guerra como aqueles a quem acusaram e, consequentemente, têm desprezado, pela morte dos combatentes em África. Com uma diferença: mataram sem sujar as mãos. Mandando ou autorizando a morte, à laia dos Capones, dos “Capos”, ou de Bokassa. É escusado fugir sucessivamente do as-

do trabalho (pelos “padres, os economistas e os moralistas”) e pelo direito à preguiça, Paul Lafargue (genro de Karl Marx, um dos grandes denunciadores da alienação dos trabalhadores pelo trabalho, na sociedade capitalista, mas igualmente grande defensor do trabalho enquanto instrumento de construção humana) é autor de uma obra de referência: A organização do trabalho. O direito à preguiça. A religião do capital“ (1880). Essa “estranha paixão” que é o amor ao trabalho e que “invade as classes operárias dos países em que reina a civilização capitalista” é a causa das “misérias

te aos resultados eleitorais do pré-Ruísmo? E o que espera esse conservador do próximo candidato autárquico? Em terra conservadora para recuperar votos ao PSD e ao PS, Hélder Amaral parece a escolha óbvia. Haverá espaço para uma alternativa? O CDS está condenado a ser o partido de uma pessoa só? Optará, o CDS, a exemplo de Paulo Portas com Assunção Cristas, por recrutar, a massa crítica que lhe parece faltar, na “sociedade civil”? Em breve teremos todas as respostas. A

direita, para sair vitoriosa, terá de ser capaz de congregar o voto dos conservadores de sempre, dos órfãos do Ruísmo e dos desiludidos do socialismo, agradar ao mundo urbano sem descurar o mundo rural. Dessa candidatura espera-se que não ceda a excessos líricos ou de análise, que apresente um discurso claro e rigoroso e que se liberte da efemeridade a que a vida política está sujeita. Tudo a seu tempo. Para já importa, em primeiro lugar, perceber se apenas Hélder Amaral

sunto, desprezar os veteranos, não comentar o que, de vez em quando, vem a lume. Têm estatuto de Criminosos de Guerra aos olhos de muitos portugueses e, sobretudo, de muitos irmãos africanos que dificilmente se esquecerão da forma como os abandonámos. Envergonhar-me-ia não dizer o que penso sobre esta questão. Acovardava-me se não o fizesse. Seria, como muitos demais, ingrato e intelectualmente corrupto a não me colocar ao lado de quem expôs a sua vida à disposição do seu Povo, da sua Nação. Julgo que lhes deram o pior dos tratamentos: são mal amados por uns e mal

odiados por outros. Foram, cirurgicamente, votados ao esquecimento. Compete-me a sua reabilitação, com atitude corajosa, sem receios nem vergonhas e despegado da baba que nos vem tolhendo o discernimento. E, já agora, nada de mal viria ao mundo se, pelo menos os que mais se distinguiram por bravura fossem, em paga, distinguidos, descriminados pela positiva, para variar. Porque não poderem fruir dos mesmos benefícios que têm os nossos políticos (que tão mal nos servem)?

individuais e sociais que […] torturam a triste Humanidade”, “a causa de toda a degeneração intelectual, de toda a deformação orgânica”. “Se, desalojando do seu coração o vício que a domina e envilece a sua natureza, a classe operária se levantasse na sua força terrível para reclamar, não já os direitos do homem, que são simplesmente os direitos da exploração capitalista, nem para reclamar o direito ao trabalho, que não é senão o direito à miséria – mas para forjar uma lei de ferro que proibisse a todo o homem trabalhar mais de três horas diárias, a terra, a velha terra, estremecendo

de alegria, sentiria agitar-se no seu seio um novo mundo...”. 4. Uma atividade só é trabalho na medida em que não valer por si próprio (e nisso se distingue do jogo). “Quem trabalharia gratuitamente? Quem não deseja o repouso, os lazeres, a liberdade? O trabalho, em si mesmo, não vale nada. É por isso que é pago. Não é um valor. Por isso é que tem um preço” (André ComteSponville. Dictionnaire philosophique. Paris: PUF, 2001, verbete Travail) Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http:// omeubau.net/preguica/)

será capaz de realizar esta missão ou, em alternativa, existe um Boris Johnson, local, com capacidade para abanar as fundações do centrão.

não reparar no Mercado 2 de Maio semiabandonado. Já na Praça da República um café-esplanada, de referência, fechado, ao lado o Museu Almeida Moreira suspenso no tempo. Quem se responsabiliza pela destruição do nosso património colectivo? Uma cidade que não respeita o seu passado dificilmente terá futuro.

3. O Ruísmo envelhece mal: Nas Ruas da cidade, os sinais exteriores de decadência são óbvios. Algo indica que assisto ao fim de uma época. Caem as cortinas sobre o Ruísmo. O que sobra de Viseu? Na Rua Formosa, entre espaços comerciais devolutos, é impossível

Pedro Calheiros

Miguel Fernandes Politólogo atribunadeviseu@gmail.com

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

abertura

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texto ∑ Emília Amaral foto ∑ Nuno André Ferreira

A falta de recursos humanos é o maior problema da Biblioteca Municipal

Balanço ∑ Espaço cultural da cidade instalou-se há 10 anos num novo edifício que tem vindo a crescer em valências e visitantes Há 10 anos por esta altura, a Biblioteca Municipal de Viseu (BMV) mudava-se da secular “casa amare-la”, para um edifício construído de raiz. A nova estrutura, batizada de Biblioteca D. Miguel da Silva inaugurada a 31 de maio de 2002, pelo então ministro da Cultura, Pedro Roseta, apresentava-se com dois serviços distintos: uma biblioteca juvenil e uma biblioteca municipal. Passados 10 anos, dispõe de valências como uma BDteca, uma sala de braille, uma sala polivalente, uma sala multimédia, wirelless gratuito, uma sala de estudo, e um fundo antigo de tratamento de obras, a par das tradicionais sala de adultos e a sala infantojuvenil. Para a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Viseu, Ana Paula Santana, “a melhoria foi significativa e o balanço é positivo”, acrescentando que “a estrutura física acompanhou o desenvolvimento da cidade e oferece hoje muitos mais serviços do que a antiga biblioteca”. Admitindo que o atual edifício de 2700 metros quadrados possa ser pequeno para responder às

necessidades da cidade da- abril), significando que novação. Existe uma maior biblioteca consideram que cerem-se parcerias entre qui a 10 anos se ela conti- entram anualmente na aposta nas áreas tradicio- devia ser alargado o horá- a instituição e as univernuar a evoluir ao mesmo Biblioteca Municipal de nais como a medicina ou a rio de funcionamento, so- sidades, politécnicos, insritmo, Ana Paula Santana Viseu mais de 100 mil pes- gestão”, acrescenta. bretudo aos fins-de-sema- titutos e os diversos atoreconhece que o grande soas, entre investigadores, José Costa, trabalhador/ na, para melhor usufruí- res sociais da cidade de problema da biblioteca mu- leitores de jornais e “mui- estudante de Viseu parti- rem do espaço foram do forma abrir ainda mais o nicipal a curto e a médio tos estudantes”. projeto à comunidade”. lha da mesma opinião, ao período de aulas. prazo, é a falta de recursos Os 10 anos da BMV em A sala infanto-juveAna Paula Santana diz lembrar que estuda direihumanos, para dar respos- que vão “conseguindo to e, por vezes, tem que se nil com um jardim ex- novo espaço, foram celeta à dinâmica instalada. responder” e até têm “re- deslocar a Coimbra “por- terior a nexo e a sa la brados com uma exposi“Os técnicos vão dimi- cebido elogios de investi- que não há na biblioteca os multimédia, são das áre- ção de peças únicas pernuindo à medida que se gadores”. Mas nem todos livros” de que necessita. as do edifício mais ape- tencentes ao espólio da vão reformando e, ao abri- assim pensam. A estrutuA biblioteca é muito fre- tecidas. Em tempo de instituição, como o Foral go das limitações, vou ape- ra é um “projeto bem pen- quentada por estudantes, aulas e em tempo de fé- de Viseu. A vereadora lando à sua polivalência. sado” para a maioria dos mais para estudar em gru- rias escolares, é uma sa- adianta que o grande Felizmente que têm res- frequentadores, mas com po do que para investigar. ída obrigatória para os passo vai ser “dinamizar pondido e nunca tive ne- “algumas carências”. So- Isso mesmo confirma Na- ATL’s. Alexandre Pinto, o fundo de tratamento”, cessidade de reduzir ho- fia Oliveira, assistente so- tacha Toipa, aluna do 7º da Academia de Estudos no sentido de “disponirários ou de fechar servi- cial de profissão, visita a ano de escolaridade à en- de Viseu considera o es- bilizar mais documentos ços, está tudo operacional”, biblioteca com frequência trada para mais uma tarde paço “de grande quali- para investigação”. “Estaconta. Mesmo assim, a ve- para dar corpo às investi- de estudo. “Ganhámos o dade na cidade, ativida- mos a fazer um trabalho readora adianta qua a fal- gações que produz e reco- hábito de vir para aqui com des interessantes” para o de digitalização e temos ta de técnicos limita, por nhece que “faltam livros o meu pai e agora achamos público infanto-juvenil. feito imensa coisa soexemplo, o tratamento de de investigação” em áre- bom, porque dá para ouvir Para este responsável, bretudo nos últimos seis livros e documentos no as como a sociologia, a psi- a opinião dos colegas…”, também investigador em anos. Começámos a desfundo antigo que a biblio- cologia ou serviço social. comenta. As centenas de macroeconomia e finan- pertar para isso e acrediteca dispõe. “São sempre os mesmos, estudantes do ensino su- ças públicas, “talvez fos- to que devagarinho cheO projeto, cujo planea- não tem havido grande re- perior que frequentam a se importante estabele- gamos lá”, termina. mento, criação e desenvol- Curiosidades vimento resultou em 2002, de um trabalho conjunto ∑ Valências. BDteca, sala de brail- ∑ Espólio. O fundo antigo é cons- ca de Viseu, o que vai permitir comentre o Instituto Português le, sala polivalente, sala multimédia, tituído por um acervo de obras pletar a coleção de Diários da Redo Livro, Bibliotecas e a wirelless gratuito, sala de estudo, publicadas anteriormente a 1820. pública disponíveis naquele equiautarquia, foi-se assumi- fundo antigo com tratamento de Tem a sua origem nas doações de pamento. do como um projeto pen- obras, sala de adultos, sala infan- particulares, de salientar a do fundasado para uma cidade que to-juvenil, serviço de apoio às bi- dor da Biblioteca Municipal de Viseu ∑ Horário. Inverno (15 de Setemiria crescer em estudantes bliotecas escolares do concelho de D. António Nunes de Carvalho, mas bro a 15 de Julho). Segunda a sextatambém de Ribas de Sousa, Capitão feira, das 8h30 às 19h00, sábado, universitários e investiga- Viseu. Almeida Moreira, Luís Beira e outros, das 13h00 às 19h00. Verão. (15 de dores. Julho a 15 de Setembro).Segunda Hoje, recebe uma média ∑ História. D. António Nunes de entre mais de sete mil volumes. a sexta-feira das 9h00 às 19h00. de nove mil pessoas por Carvalho foi o fundador da Bibliomês (9.613 entradas em teca Municipal de Viseu. ∑ O Governo Civil de Viseu doou a Encerra aos sábados, domingos sua valência bibliotecária à Bibliote- e feriados.

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10º ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA 7 MUNICIPAL DE VISEU | ABERTURA

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BDteca Luíz Beira das melhores do país Sonho ∑ Criar em Viseu um museu de banda desenhada O autor e crítico de banda desenhada (BD), Luís Beira doou à Biblioteca Municipal de Viseu (BMV) grande parte do seu espólio de BD, permitindo que Viseu passasse a ter a segunda maior BDteca do país, com mais de cinco mil volumes, de acordo com alguns especialistas. “É um espaço valioso e nobre que devia estar mais bem divulgado”, adianta, Luís Filipe Mendes, do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GICAV), a associação responsável pelo Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, e que tem mediado todo o processo entre Luís Beira e a Biblioteca. A BDteca funciona num espaço disponível ao público na sala de consulta da BMV e no fundo de re-

serva, onde se encontram as obras mais valiosas. “Pegar num livro autografado por Hergé e outros, é arrepiante em que os autógrafos são verdadeiras obras de arte”, exemplifica Luís Filipe, lembrando que na BDteca de Viseu existem livros que em leilão chegam a custar mais de 500 euros. A história da doação podia começar como nos contos tradicionais. Era uma vez um ator de teatro, que em 1978 conheceu Viseu durante um digressão da companhia para quem trabalhava. E foi amor à primeira vista. “Das cidades todas que conheço do país, há um mistério que ma agarra a Viseu. Tenho uma paixão assolapada por essa cidade”, confessa Luís Beira. Em 1990 já com amizades feitas em Viseu e

envolvido no trabalho de divulgação de BD do GICAV, Luís Beira decide doar parte do seu espólio que tinha em casa (Lisboa) à BMV, bem como os seus espólios de teatro e de poesia, da sua biblioteca particular. Em 2002, com abertura do novo edifício, é criada a BDteca. Hoje, o autor reconhece que quando fez a doação “era para um espaço mais ambicioso”, que viria a ser chamado de museu BDteca de Viseu. “Teria que ser um espaço autónomo”, reforça. A ideia é igualmente defendida pelo GICAV e pela própria autarquia, mas ainda nada está definido. Luís Beira acredita ser possível concretizar o projeto já que “pelo norte, Viseu marca a força da banda desenhada”.

ACAPO propõe digiteca na sala braille A Biblioteca Municipal de Viseu dispõe de uma sala de braille (processo de escrita para invisuais) destinada a invisuais. Para a vereadora, Ana Paula Santana é “uma aposta ganha” pela forma como os utentes com necessidade de consultar o sistema aderem ao espaço. Integrada na ala polivalente da biblioteca, o espaço tem disponível um computador com programa

de braille, uma impressora e todo o material necessário ao trabalho dos invisuais. O presidente do núcleo de Viseu da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Humberto Abrunhosa considera o espaço “bem adaptado”. O núcleo de Viseu da ACAPO colaborou na criação da valência e na formação a técnicos e hoje, o seu responsável, reconhece que “Viseu está muito à frente”

de outras cidades neste campo. Humberto Abrunhosa propõe que o próximo passo seja a criação de uma digiteca, permitindo que, através do sistema de digitalização, seja igualmente possível consultar livros e outra documentação. “Era muito importante”, sublinha o responsável, ao alertar que em Portugal existem poucas obras de consulta em braille.

8 entrevista ∑ Paulo Neto foto ∑ Nuno André Ferreira

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à conversa

José Alberto da Costa Ferreira, nascido em Viseu em 1954, professor adjunto de nomeação definitiva da ESTG do IPV é licenciado em Economia, pela FEUC e Mestre em Ciências Empresariais pelo ISCTE. Tem o curso de especialização em “Gestão de Produção” pela UCP e o curso de doutoramento em “Nuevas Tendencias en Dirección de Empresas”, na U. de Salamanca – parte curricular concluída com aproveitamento. Professor na ESTG do IPV, de 1987 a 2012, onde desenvolveu entre outras as atividades de presidente do Conselho Diretivo e Presidente da ESTG do IPV, desde 1 de Julho de 2005 até 2 de Novembro de 2011 e membro do Conselho Técnico Científico, do Conselho Pedagógico e da Assembleia de Representantes. Foi ainda membro do Conselho Geral do IPV, presidente da Direção da ADIV, desde 1999 até 2005, presidente da A.F.V. desde 2002, membro da AMV desde o ano de 1998, membro da Assembleia da CIM Dão Lafões até Setembro de 2010 e membro da Ordem dos Economistas, da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, da ADCES (Associação de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior). Fale-nos um pouco das CCDR’s suas ligações ao governo central e respetivas tutelas, assim como a sua organização espacial em termos nacionais.

Falar das CCDR’s, é falar de um serviço periférico da administração direta do Estado, no âmbito do Ministérios da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) – via Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território (SEAOT), do Ministério da Economia e do Emprego (MEE) – via Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional (SEAEDR) e do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares (MAAP), via Secretário de Estado das Autarquias Locais e da Reforma Administrativa (SEALRA), dotadas de autonomia administrativa e financeira. Tem como principais atribuições contribuir para uma política de desenvolvimento regional tendo em vista o desenvolvimento económico e social do País; contribuir em termos regionais para que sejam passíveis de concretização, as políticas de ambiente, de conservação da natureza, do ordenamento do território e das cidades; acompanhar e avaliar os instrumentos de gestão territorial; coordenar os serviços desconcentrados de âmbito regional; assegurar o cumprimento da gestão, no âmbito da política de coesão da União Europeia em Portugal; dinamizar a cooperação inter-regional e transfronteiriça; dar apoio de forma coordenada com a DGAL às autarquias locais e suas associações. A s C C DR ’s , c o n s t i tuem-se como organismos abrangentes da administra-

ção desconcentrada do Estado, com a atribuição de promover a integração entre desenvolvimento regional e local, ordenamento do território e ambiente. Constitui também uma importante alavancagem concertada entre a administração central e a administração local, e da ligação nível regional/nível europeu através da gestão dos Programas Operacionais Regionais e da cooperação europeia entre os territórios. Estes organismos desconcentrados da Administração Central, designados por Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), também conhecidos por NUT’s II, têm o território continental subdividido em 5 CCDR’s, a saber: a CCDR Norte, a CCDR Centro, a CCDR Lisboa e Vale do Tejo, a CCDR Alentejo e CCDR Algarve.

indicadores sócio económicos poderemos dizer que a região que em termos de dimensão representa 30 % do território +/- 28.000,0 Km2, com uma densidade populacional média de cerca 84,4 habitantes/Km2 (a nível nacional a média é de 115,4 hab./Km2), com 22% da população +/- 2.330.000 habitantes (dados de 2011), com um PIB per capita de cerca de 83% da média nacional e com uma contribuição para o Produto nacional de cerca de 20%. Podemos caracterizar a região centro nas suas características principais, por ser: heterogénea, quer no território, quer nas atividades económicas desenvolvidas; dinâmica e dicotómica: zonas industriais dinâmicas a par de vastas zonas de baixa densidade demográfica e económica; polinucleada; científica e tecnologicamente equilibrada: três Universidades, sete Institutos Politécnicos, quatro Centros Tecnológicos e cerca de duas dezenas de incubadoras de empresas; riquezas naturais e patrimoniais diversificadas; pouco integrada: apesar da localização privilegiada ainda lhe faltam vias de comunicação transversais fundamentais.

“Seremos atuantes, evitando, sempre que possível, ser autuantes, a bem do ambiente”

ção das políticas da Administração Central à escala da região; Fiscal Único - órgão responsável pelo controlo da legalidade, regularidade e da gestão financeira e patrimonial da CCDRC Qual o território/espaço onde atua a CCDR Centro CCDRC – Presidente e (CCDRC)? dois Vice-presidentes A CCDRC tem dois tipos Mais Centro – Presidente de atuação: enquanto CCDR e dois vogais executivos propriamente dita, atuanSeis Direções de Serviços do ao nível da gestão territona sede em Coimbra – Derial, do ambiente, do ordenasenvolvimento Regional, mento e da cooperação com Ordenamento do Territóas autarquias tem uma área rio, Ambiente, Apoio Juríditerritorial correspondente co às Autarquias Locais, Fisa 77 municípios dos districalização e Comunicação e tos da Guarda, Viseu, Aveiro, Gestão Administrativa e FiQue tipo de organização ou nanceira Coimbra, Leiria e Castelo melhor qual a orgânica da Branco; no entanto, quanCinco Divisões sub-reCCDRC no seu território? do pensamos em termos de gionais em Aveiro, Castecoesão territorial, ou seja A CCDRC tem uma estru- lo Branco, Guarda, Leiria e termos da gestão dos fun- tura organizativa em tudo Viseu. Estas dependências dos QREN/área de atuação idêntica às outras CCDR’s regionais fazem um trabado PO Centro (Mais Cen- e de acordo com a atual lei lho de proximidade em estro) este espaço estende-se orgânica – Portaria 528/207 treita colaboração com a para sul, para uma área de de 30 de Abril e Despacho nº sede e com as autarquias, 100 municípios, aglutinan- 16709/2007 tem a estrutura CIM’s e demais agentes com do os concelhos do Médio que segue: os quais nos relacionamos Tejo e do Oeste pertencenConselho Regional - ór- de forma estreita. tes à CCDR de Lisboa e Vale gão consultivo; Conselho de Quais as áreas delegadas de indo Tejo. Coordenação Intersetorial tervenção do Vice-presidente Se quisermos definir a re- - órgão que promove a coorgião em termos de alguns denação técnica da execuJosé Alberto Ferreira?

As competências que me foram delegadas pelo senhor Presidente da CCDRC são as relativas à Direção de Serviços de Apoio Jurídico às Autarquias Locais, Direção de Serviços de Fiscalização e as Divisões Sub Regionais. Qual a forma de atuação, dentro dessas áreas?

A forma de atuação será de proximidade juntos dos responsáveis e agentes internos serviços que tutelo, bem como o estabelecimento de pontes com as autarquias e os vários agentes externos com os quais estabelecemos estreita cooperação e colaboração. O diálogo permanente será a forma mais eficaz e eficiente de apreender e me envolver na resolução/ solução dos problemas, procurando ser um agente facilitador dentro das balizas que nos estão impostas pelo quadro legal em vigor, bem como as diretrizes emanadas da(s) tutela(s). Em suma, muita ponderação e muito bom senso, mas também muita agilidade para que as decisões sejam rápidas e oportunas.

Qual o relacionamento entre CCDR’s e autarquias locais, câmaras e juntas de freguesia?

Existe um profundo relacionamento entre a CCDR e as autarquias, quer no que se refere às Câmaras Municipais, que no que se refere as Freguesias. Esta relação é uma relação transparente aos mais diversos níveis: quer ao nível do ordenamento do território, através de uma melhor articulação destes através da sua qualificação no sentido de reforçar a competitividade e coesão regionais; quer ao nível do ambiente, garantindo a aplicação dos instrumentos e da legislação de salvaguarda da valorização dos recursos naturais e na preservação do meio ambiente; quer ainda na promoção do investimento produtivo em termos regionais de forma a promover a coesão territorial e o desenvolvimento regional. A acrescer ao já acima referido, é de salientar a estreita cooperação institucional ao nível da emissão de pareceres e da formação junto das autarquias no sentido de

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JOSÉ ALBERTO DA COSTA FERREIRA | À CONVERSA 9

ços públicos e atuando com guma redefinição a fazer, a necessária competência pese embora o facto de ser técnica para se tornar um necessário fazer os reajusinstrumento eficaz de ação tamentos no quadro legal que define os níveis de atugovernativa.” Aliás, as linhas de atuação ação. Sabemos, pois temos No Plano Anual de Atividades das CCDR’s estão definidas sido chamados a dar o nosso vigente quais as macro linhas no quadro legal vigente no contributo, que tem havido para 2012? O que foi já feito e Decreto-lei 134/2007 de 27 trabalho no sentido de defio que falta ainda fazer? de Abril no seu artigo 2º. e, nir ou redefinir competênO plano de atividades tem enquanto se mantiver em cias e responsabilidades pecomo principais objetivos o vigor serão as suas linhas los vários agentes, no entanto, estas mantêm-se ao nível cumprimento das atribui- de força. de ante projeto para que se ções que as CCDR’s têm Este plano foi gizado ainda processe uma discussão inconsignadas na lei. Sendo pela presidência anterior. terna, se debatam as várias um órgão desconcentrado Existe identificação com as alternativas e se avaliem os da Administração Central linhas ora definidas? impactes. terá que seguir as diretrizes Todos sabemos que houemanadas da(s) tutela(s). Como referi no final da Assim a missão definida no questão anterior, o quadro ve a reorganização dos váplano de atividades, aprova- legal do funcionamento da rios serviços do estado, houdo na reunião do Conselho atuação das Comissões de ve fusões de serviços, houve Regional visa “executar as Coordenação e Desenvolvi- extinções e incorporações, políticas do ambiente, de or- mento Regional mantêm-se no sentido de racionalizar, denamento do território e em vigor, logo a missão é a sem que com isso houvesdas cidades e de desenvol- mesma. Apesar de tudo tan- se perda de eficácia e eficivimento regional ao nível to quanto pude acompanhar ência. Para tal é agora imda respetiva Região e apoiar foram feitos ajustamentos perioso que se efetivem os tecnicamente as autarquias de circunstância sobretudo, ajustamentos necessários locais e as suas associações. ao nível da operacionaliza- para que os objetivos sejam alcançados. Cabe assim à CCDRC asse- ção da estratégia definida. gurar a prestação eficiente Na sua ótica, o que é importanA Lei Orgânica das CCDR’s é dos serviços no seu âmbite redefinir e sobre quais áreas um instrumento determinante to de atuação, colocando-os é fundamental atuar? para definição estrutural de na linha de racionalização todo o seu funcionamento. Haverá, com certeza ale modernização dos servisuprir algumas lacunas que estas detêm, quer do ponto de vista jurídico, quer do ponto de vista administrativo e financeiro.

Para quando a sua aprovação e implementação?

É de facto um instrumento fundamental e, como tal deverá ser convenientemente ponderado, para produzir os efeitos desejados. Terá, por sua vez, que ser devidamente concertado por todos para ter uma abrangência em todas as CCDR’s. Também nesta matéria a CCDRC, através da intervenção empenhado do senhor Presidente tem dado um contributo deveras positivo. Esperamos ansiosamente pela sua aprovação em Conselho de Ministro para fazer a sua aplicação. Todos temos alguma expectativa e ansiedade já que se fala na diminuição dos cargos de chefia, na manutenção ou não das Divisões sub-regionais, que defendemos de uma forma empenhada, já que lhe atribuímos um papel fundamental, quer pelo trabalho proximidade e conhecimento dos reais problemas, quer até pela racionalização dos recursos atendendo às nossas especificidades regionais.

Enquanto vice-presidente da CCDRC, no âmbito das atribuições que lhe foram delegadas, que nível de atuação prevê imprimir? Qual o cunho pessoal que espera conceder a essa intervenção?

Fundamentalmente, aliás quem me conhece ou já trabalhou de perto comigo sabe, terei uma cooperação franca e leal para com todos aqueles que, diretamente, trabalham comigo. No âmbito das competências que me estão delegadas tenho um trabalho árduo ao nível de duas áreas – fiscalização e contra ordenações -, que dentro do quadro legal em vigor configuram penalizações muito severas. Deste modo, no estrito cumprimento da lei, aliás dentro do espírito da própria presidência, tentarei atuar de uma forma pedagógica. O que quero dizer com isto? Atuaremos sempre que possível junto daqueles que são considerados os “prevaricadores”, quer os particulares, quer os diversos agentes económicos com atitudes de reparação dos danos ou da sua

erradicação. Queremos ser vistos na região como entidade que tem uma missão de preservação do ambiente, da defesa dos recursos e das riquezas naturais que possuímos, preservando-as e nunca como instituição autuante que visa a arrecadação de coimas. Obviamente, seremos severos com aqueles que, de uma forma sistemática e deliberada são prevaricadores. Seremos atuantes evitando, sempre que possível, ser autuantes, a bem do ambiente. Depois da CCDRC, que desafios entrevê para um futuro próximo?

Costuma dizer-se que o futuro a Deus pertence. A minha vida foi sendo feita caminhando passo a passo, fazendo tudo o que melhor podia e sabia. Com este princípio fui construindo uma carreira multifacetada, uma vida e um trajeto que me orgulham. Portanto, à medida que os desafios forem surgindo serão ponderados, analisados e decididos em função da decisão que essa ponderação exigir.

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região CEREJA INVADE LISBOA

Resende.Uma ação de promoção da cereja de Resende vai distribuir 100 mil cuvetes com cereja, hoje, no centro da cidade de Lisboa. Segundo António Borges, presidente da Câmara de Resende, “a cereja é um produto de excelência logo, este tipo de iniciativa é benéfico porque é um investimento necessário para a promoção desde produto de qualidade”. A animação de rua será outro dos atrativos deste evento.

4º WORKSHOP DE JAZZ

Ana Paula Duarte

Viseu. O mundo jazzístico irá instalar-se em Viseu, de 16 a 18 de julho, com a realização do 4.º workshop de Jazz de Viseu. Promovidopela Escola Gira Sol Azul, a quarta edição mantém o objectivo maior de proporcionar a todos os participantes, um contato intensivo com o Jazz durante três dias, permitindo aos formandos uma abordagem complementar da técnica instrumental e vocal específica do Jazz.

Truta Fário, o caviar do Paiva Largada em Vila Nova de Paiva ∑ Azenha, Alhais Por mais pobrinhos que os solos sejam ou agrestes os climas, não há região de Portugal sem suas riquezas naturais. Vila Nova de Paiva, a “velha Barrelas de um sino”, no dizer de Aquilino é rica de bons ares e melhor gente. É rica de caça e de pesca. É rica em jovens empreendedores que se distinguem em áreas tão heterogéneas como a dos cuidados de saúde, hotelaria, restauração, panificação, fumeiro, etc. Além disso tem autarcas atentos à terra, naquilo que ela pode proporcionar de atractivo, estimulante e propiciador de lazer e bom turismo, como se entrevê pelo novo empreendimento fluvial sito à “Levada da Laurinda”, no rio Paiva, que está a transformar-se numa zona de 6 hectares

de aprazibilidade. A truta é uma das riquezas do Paiva. Há quem diga que são as melhores trutas do mundo! E nós, que apenas pudemos confirmar naquele magnífico escabeche que o Professor Coutinho nos propiciou, dizemos que sim com convicção mas sem sustentação científica. Este fim-de- semana passado, houve actividades que começaram na 6ª feira com uma acção de repovoamento dos rios do concelho e uma conferência ambiental, com apresentação de estudos pelo IPV e Quercus. No sábado, na Quinta da Azenha, Alhais nem mais que uma largada de trutas que congregou dezenas de pescadores, pais e filhos, mulheres incluídas, que da sua “porta” lançaram o isco ao

caudal. Resultado: durante a manhã pescaram-se para cima de 350 magníficos exemplares. Em simultâneo, a TSF, pelo microfone competente de Amadeu Araújo, pôs no ar o seu programa Terra a Terra que contou com a presença do autarca, José Morgado, do ex-autarca José Luís Coutinho, empresários locais e este subscritor, enquanto director da Revista Literária Aquilino (o escritor mais truteiro que conhecemos), tão ligado a essas Terras do Demo a que deu nome e que, a propósito deste salmonídeo, assim escreveu em “O Homem da Nave” “A truta salta. Tudo nela é ímpeto e brusquidão. Também nada mais bonito que os seus ademanes, batido por um raio de sol refle-

xo o seu manto esplêndido, abrindo e fechando a mandíbula superior, que supera a de baixo, a cauda oscilatória e as barbatanas afagando os cabelos da linfa, mais que deixando-se afagar, suspensa entre duas águas. Que faz ali? Espera a presa, a boga pequenina, farandoleira, ou goza apenas a manhã naquele jardim encantado de algas fluviais, com nenúfares a mosquearem o espelho da corrente e uma rã cantarola a ensaiar a zanguizarra no mouchão de merugens!? Ao mais pequeno bulício, ei-la que relampeja numa fuga eléctrica e instantânea e se refugia nos seus abrigos entre raízes ou sob rocha. A sua motilidade, as suas digressões, os seus disparos pávidos, com aquela fulguração de jóias às costas, é das mais

bonitas coisas da cinemática animal. Em gastronomia preleva a tudo.” O convívio continuou tarde fora e o domingo proporcionou a degustação de trutas nos diversos restaurantes aderentes ao projecto. Vila Nova de Paiva tem muito por onde se afirmar. E são acções destas, ou acerca do fumeiro tradicional, do cabrito serrano, do turismo literário, ecológico, etc., que darão a este concelho, cheio de História e tradições, o merecido destaque e relevo no mapa de Portugal, tornando-o uma região chamativa para um novo tipo de Turismo, que congrega milhares de adeptos prontos a aderirem a iniciativas deste teor. Paulo Neto

REFLEX ÃO SOBRE PAPEL DA FAMÍLIA

Vouzela. Subordinado ao tema “(Des)Harmonia Familiar”, o município de Vouzela vai promover um debate radiofónico dinamizado pela VFM, no dia 26 de junho, no Auditório Municipal 25 de abril, a partir das 15h30. Esta iniciativa, que tem como objetivo refletir sobre a família e o seu papel no desenvolvimento das crianças e surge no âmbito das atividades integradas no Plano de Ação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vouzela.

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VISEU | TONDELA | REGIÃO 11

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Opinião

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

Os vinhos podem classificar-se como bebidas ácidas, razão pela qual são utilizados como elemento conservador (marinadas, vinha-d’alhos). A acidez existente num vinho resulta, por um lado, da concentração de ácidos existentes na uva e por outro dos formados nos processos fermentativos. A uva possui três ácidos com forte impacto no vinho: o tartárico, o málico e o cítrico. O tartárico é o mais abundante na uva, sendo amplamente utilizado quando se pretendem fazer as correcções da acidez dos mostos, após o esmagamento. Durante a fase de maturação, verificam-se dois fenómenos distintos: o aumento da concentração de açúcares, e por conseguinte, o futuro teor alcoólico dos vinhos; e a diminuição da sua acidez. Esta diminuição decorre do consumo (catabolismo) por parte da videira do ácido tartárico mas essencialmente, e no caso do málico, através do processo respiratório, sendo que a possível utilização do ácido cítrico para este fim é diminuta. Estes ácidos conferem aos vinhos características distintas. O tartárico revela a dureza inicial dos vinhos novos mas tende a precipitar-se na forma de cristais, encrostando-se nos diferentes depósitos utilizados na conservação e diminuindo gradualmente o seu impacto. O ácido málico, muito frequente nas maçãs, confere uma característica de frescura, sabor a “verde”, sendo posteriormente degradado e metabolizado até valores residuais, pelas bactérias lácticas (fermentação maloláctica). Esta diminuição dá estabilidade microbiológica ao vinho decorrente da sua

transformação em ácido láctico, promovendo ainda um pequeno acréscimo de ácido acético. Este tipo de fermentação que acontece e se promove nos vinhos tintos não é desejada nos brancos, retira-lhes acidez, frescura. O ácido cítrico, muito frequente nos citrinos, imprime uma sensação de frescura apreciada nos vinhos brancos, o que por vezes leva a recorrer-se à sua utilização também para efeitos de correcção, mas com o devido cuidado, uma vez que pode também vir a ser metabolizado pelas bactérias. Aos ácidos existentes na uva podemos ainda acrescentar outros resultantes dos processos fermentativos, que é o caso do succínico, proveniente da fermentação alcoólica (tumultuosa) com propriedades amargas e salgadas, fáceis de detectar na prova dos vinhos acabados de fazer. O carácter vinoso muito notório nesta fase a ele se deve. O láctico resulta da degradação do málico com sabor a soro de leite e o acético é conhecido de todos como o responsável pelo sabor a acre (vinagre). É ainda possível a ocorrência de ácido glutâmico (sabor a carne), vulgarmente utilizado na culinária na forma de glutamato de sódio, como um intensificador deste sabor. Deste modo, podemos concluir que a concentração de ácidos existentes nas uvas, o modo como vão ser utilizados, as transformações que vão sofrendo e a maneira como se encontram dissolvidos ou não, conferem propriedades distintas e muito contribuem para a longevidade pretendida desta bebida. Boas provas.

Câmara de Viseu reafirma conseguir baixar impostos Apoio ao associativismo ∑ Autarquia distribuiu 400 mil euros pelas associações O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas voltou a admitir baixar os impostos municipais devido à situação equilibrada das finanças da autarquia. O autarca falava na cerimónia de assinatura dos protocolos com associações do concelho, no Solar do Vinho do Dão, onde reafirmou que a forma como o seu executivo planeou a gestão da câmara “foi a mais correta”. “Há os que estão nos cuidados intensivos, os que estão nas urgências e os outros. Nós não estamos em nenhum destes. Estamos em condições de poder pensar baixar os impostos, mas se estivésse-

ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA VENCE CONCURSO “INOVA 2012” O projeto “More Green”, da Escola Profissional de Tondela, não pára de surpreender. Em Lisboa, a ideia de Rafael Costa, Cláudio Coelho e João Campos, orientados pelos professores Carlos Cunha e Luís Dias, conquistou o primeiro prémio para o melhor projeto nacional do concurso “INOVA - Jovens criativos, empreendedores para o século XXI, concurso de ideias”, no valor de 1500 euros. O projeto também arrecadou o primeiro prémio na categoria “Tecnologia”. “More Green” baseiase numa solução autosustentável para melhorar a iluminação pública, com sensores que aumentam e diminuem a intensidade da luz, consoante o movimento nas ruas. É dirigida, essencia l mente, aos municípios e às empresas. TVP

Emília Amaral

O gosto ácido dos vinhos

A A cerimónia decorreu no Solar do Vinho do Dão mos num dos grupos que referi, nem sequer podíamos pensar nisso”, adiantou Fernando Ruas. A Câmara distribuiu 137 cheques no valor de 400 mil euros a associações do concelho. Uma me-

dida anual da autarquia que visa apoiar o associativismo do concelho. Fernando Ruas afirmou que a maior fatia deste ano vai para o apoio à cultura, destacando que a força do movimento associa-

tivo tem contribuído para o equilíbrio do concelho. “Senão tivéssemos este movimento tão forte em termos associativos, o nosso concelho estava menos equilibrado”, reforçou. Para o autarca, esta ação concertada só é possível graças à “solidez financeira” da câmara. “Preparámos a Câmara para no período da nossa responsabilidade não ter nenhum problema. No próximo ano cá estaremos a dizer a mesma coisa e a entregar os cheques, a partir daí espero que seja possível continuar”, anunciou. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

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educação&formação Escolas empreendedoras CIM Dão Lafões O Ensino em Portugal tem vindo a ser paulatinamente destruído pelas quase quatro dezenas de ministros da tutela nestes 38 anos. A Escola, ao deixar de ser porta para a vida profissional perdeu prestígio; os docentes, ao serem diabolizados pela ministra Maria de Lurdes Rodrigues, perderam afirmação. Porém, há casos de sucesso quando e se abordados pelas perspectivas criativas e de iniciativas orientadas dos discentes, fundadas na inovação, novas tecnologias, na autonomia, objectivos comuns discutidos, estratégias implementadas com enfoque no saber-fazer, etc. Foi o que a CIM – DãoLafões se propôs fazer. E com o mais retumbante êxito, acrescente-se. A fórmula é simples de

Paulo Neto

Final ∑ Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio

descrever mas árdua de funcionalizar. Pega-se numa empresa líder do sector – a GesEntrepeneur; seleccionam-se escolas aderentes ao Projecto; dáse formação específica aos futuros formadores que, por sua vez, com a realidade concreta dos seus alunos e área geográfica, determinam projectos a empreender. E depois? Mãos à obra, que ela nasce. A 6 de Junho, na Aula Magna do IPV apresentaram-se os projectos de 14 Escolas que envolveram centenas de alunos e 89 professores. A ideia mestra era “ter uma atitude

que ensine a tomar conta de si próprio”, nas palavras de Francisco Banha, CEO da Agência envolvida. E o que ali vimos surgir foi uma nova vaga de jovens empreendedores preparados para as tarefas que encontrarão no mundo do trabalho, cada vez mais exigente. Parabéns ao presidente executivo da Cim Dão Lafões, Carlos Marta. Parabéns ao júri que seleccionou a proposta mais inovadora e viável: João Rebelo Cotta, Airv; José Alberto Ferreira, CCRC; Pedro Pego, Huf; José Costa, IPV; Francisco Pegado,

IAPMEI; Fernando Almeida, BES e Francisco Banha. Parabéns a todas as Escolas envolvidas, a todos os alunos e professores. A equipa vencedora, embora todos tivessem ganho, foi a da Escola Profissional de Tondela, com o Projecto More Green – Soluções Auto-Sustentáveis. Paulo Neto

ESEN desafia alunos a mostrar os seus talentos O concurso “A ESEN tem Talento”, que tem como principal objetivo encontrar talentos desconhecidos dos alunos, vai realizar-se hoje, a partir das 21h00, no ginásio da Escola Secundária Emídio Navarro (ESEN), em Viseu. E s t a i n i c i a t iv a , j á implementada no seio da ESEN, pretende envolver toda a comunidade escolar, bem como os encarregados de educação, ao mesmo tempo que promove e cimenta as relações interpessoais e sociais. O concurso pretende mostrar alguns dotes desconhecidos de alunos, como cantar, representar, dançar, ou outros. Esta atividade é programada pelas estagiárias do curso de Educação Social, da Escola Superior de Educação de Viseu, que estão a realizar estágio na secundária. Os alunos inscreveram-se há alguns meses e no dia 18 de maio houve uma pré-seleção dos inscritos. Depois de todos os

selecionados, seguiram-se os preparativos para a gala final do “A ESEN tem Talento”. A entrada no ginásio da ESEN tem o custo de um euro. Os lucros serão revertidos para a compra de equipamentos da sala do espaço lúdico, usado na ocupação de tempos livres dos discentes. O concurso contará com a presença de um júri qualificado de forma a avaliar justamente todos os concorrentes, todos eles exteriores à Escola Secundária Emídio Navarro. A noite será animada com a presença de vários convidados. Mafalda Portela a grande atração. A atriz da série juvenil “Morangos com Açúcar” vai dar autógrafos e tirar fotografias com os fãs. O ex-aluno Vítor Almeida, o grupo de Hip-Hop da escola, turmas e alunos do Conservatório de Viseu e a banda filarmónica do lar de Santo António são outros dos convidados “especiais”. TVP

“ESEV TV” celebra um ano de existência O projeto “ESEV TV” comemorou um ano de existência e foi celebrado por toda a comunidade escolar da Escola Superior de Educação de Viseu. Foram visionados vários vídeos e produções realizadas e fez-se uma retrospetiva do caminho já percorrido. A “E-TV” está “em sintonia” com vários cursos ministrados na escola e o objetivo passa por aplicar os ensinamentos recolhidos pelos discentes, nos conteúdos programáticos das várias áreas curriculares, e aplicá-los na prática. Segundo Pedro Ferreira, professor envol-

vidos neste canal de televisão on-line, “pretendese projetar uma ligação à sociedade civil envolvente, criando uma identidade recíproca entre a escola e o meio que a envolve”. A “ESEV TV” é um espaço de aplicação prático do que se aprende e ambiciona ir mais longe. O objetivo passa por criar uma plataforma de comunicação que identifique a ESEV na sociedade em geral, dando-lhe mais notoriedade. Ramiro de Figueiredo Aluno da Escola Superior de Educação de Viseu, em estágio no Jornal do Centro.

especial

ol & ombras

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 535 DE 15 DE JUNHO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Venha descobrir as potencialidades da região Viseu é um município onde não falta ar puro, paisagens de beleza ímpar, um clima convidativo e muita simpatia popular. Tudo conjugado de forma harmoniosa, entre um sol quente e um céu azul brilhante. Um pouco por toda a região, há jardins, bares e esplanadas onde é possível con-

versar, estudar, namorar ou, simplesmente, descansar. E se o calor apertar é fácil encontrar uma praia onde terá a oportunidade de conhecer as refrescantes águas dos nossos rios. Por isso, este verão tem todos os motivos para “ir para fora cá dentro” e aproveitar

todos os recursos endógenos do concelho e não só. Venha daí à descoberta desses locais de convívio, muitos dos quais se confundem com a própria história e evolução da cidade. De maiores ou menores dimensões. Mais evidentes ou escondidos. Mas sempre agra-

Bioparque do Pisão promove programas para todos os gostos Sentir a Natureza, Aventura ou Bem-estar na Natureza e Viver a Montanha são algumas das propostas que o Bioparque do Pisão, em Carvalhais, S. Pedro do Sul, lança a todos os que quiserem passar momentos animados ou de descontração em plena comunhão com o meio ambiente. Em família ou inserido num grupo empresarial ou de amigos são inúmeros os desafios para conhecer naquele espaço, que dispõe ainda de iniciativas especialmente pensadas para as escolas. Os programas vão dos dois aos quatro dias e incluem alimentação e alojamento em bungalows, na Casa de Montanha e na zona de acampamento.

Paralelamente, há ainda inúmeras atividades para descobrir: visitas aos moinhos de água, percursos radicais, escalada, rappel, arvorismo com slide, tiro com arco, BTT, canoagem, percursos pedestres, massagens no Spa, passeios nas aldeias históricas da Pena e S. Macário, entre outras. Merece também destaque a possibilidade de degustar um menu 100 por cento natural e que inclui broa biológica, mel e compotas. Este verão está recheado de surpresas. Além de uma Torre de Multiactividades, os visitantes terão a oportunidade de descobrir um Percurso Sensações que, aproveitando uma antiga mina de água, porá à prova

os seus sentidos. E porque não partir à descoberta da evolução e das espécies existentes do espaço? É que, a este propósito, está a ser criado um Percurso de Interpretação Arbórea e Histórica do Parque do Pisão. Imperdível! E depois da incursão pelos segredos da montanha e da aventura em plena natureza, nada melhor que um mergulho refrescante na piscina do Bioparque, que vai ser atravessada nos próximos meses por uma estrutura própria para slide. O equi-

dáveis e imperdíveis. O difícil será mesmo escolher apenas um local para saborear o verão. Entre uma tarde animada com os amigos, um jantar romântico, um passeio em família ou uma noite animada ao som de boa música, deixas-lhe um roteiro das propostas que tem ao seu dispor.

Domingos são sinónimo de desporto

pamento reabriu a 1 de junho e apresenta-se como uma ótima sugestão para combater os dias de calor. No total, o visitante dispõe de cerca de 100 mil metros quadrados de propostas para todos os gostos. Quem gosta de aliar caminhada e conhecimento pode sempre partir à descoberta dos percursos pedestres. A Rota de S. João de Jerusalém (no próximo dia 29) e a Rota Noturna da Cárcoda (a 7 de julho) são as propostas que se seguem e que não pode perder.

As manhãs de domingo têm um novo sabor. Na Radial de Santiago a animação está garantida com a realização das Manhãs Desportivas, um projeto de promoção da prática de atividades físicas, com especial destaque para as atividades de fitness, yoga, shiatsu e aventura, que visam a promoção do lazer e do bem-estar. A iniciativa, dinamizada pela autarquia viseense, vai na sua 10ª edição e conta com a colaboração dos vários ginásios/health clubs do município. Entre as modalidades que pode conhecer e praticar estão Yoga, Shiatsu, Jiu-Jitsu, Zum-

batomic, Body-Vive, Body-Jam, Body-Balance, Body-Combat, Pilates, Sh’Bam, Zumba, Localizada, Dança, Ritmos brasileiros, Stretching e Circuito Vivafit. Desporto Aventura, Tiro com Arco, Insufláveis, Rugby, Atletismo, Futsal, Basquetebol, Futebol, gincana de bicicletas e Karaté são outras das propostas que vai querer desenvolver. Sensibilizar a população viseense para os benefícios da prática de atividade física e desportiva é o principal objetivo do projeto que decorre aos domingos de manhã até 29 de julho, entre as 9h15m e as 11h50m.

Época balnear já começou na Live Beach

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

suplemento

Sol Sombras

A diversão não tem hora nem lugar…

A praia artificial de Mangualde está de volta. A época balnear da também conhecida como Live Beach arrancou no passado dia 1 e promete um calendário cheio de concertos e festas, sem esquecer a transmissão dos jogos de Portugal no Europeu de Futebol 2012. Até 15 de setembro, a infraestrutura vai estar aberta ao público todos os dias das 9 às 2 horas, de domingo a quinta; e das 9 às 4 horas, às sextas e sábados. A par da diversão aquática, a animação será uma constante. Depois da passagem, no próximo dia 23, de José Carlos Pereira pelo areal da praia de Mangualde, em julho será a vez dos Mastiksoul (a 20) e de Angel-O (dia 28) subirem ao palco. Quim Barreiros, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, Raminhos e Boinas, Irmãos Verdade, Lucenzo e Diego Miranda são os outros nomes que compõem o cartaz em agosto. Estão ainda programados o Festival do Emigrante (de

31 de julho a 3 de agosto) e o Festival da Praia (de 7 a 10 de agosto).

Investimento À semelhança do que aconteceu no ano passado, esperam-se milhares de visitantes na infraestrutura que se encon-

tra junto ao monte de Nossa Senhora do Castelo e que inclui não só areal e zona de banhos com piscina de água salgada e uma linha de simulação do horizonte, mas também espaços de restauração (o Restaurante da Praia, várias tasquinhas e prontos-a-comer) e bares.

A praia artificial de Mangualde (a primeira a nível nacional e europeu), que pretende recriar o ambiente vivido à beira-mar no interior do país, conta com uma área de 22.500 metros quadrados e é o resultado de um investimento de cerca de um milhão de euros.

Até que horas?

Ice Club | Mamma Mia | NB

Vicicleta: uma esplanada com vista privilegiada Um espaço que abrange uma esplanada panorâmica, aluguer de bicicletas, workshops temáticos e atividades como meditação, Ioga, Reiki e ginástica localizada ao ar livre. Esta é a proposta da Vicicleta, localizada em Vildemoinhos, em plena Ecopista do Dão (entre a urbanização Valrio e o cruzamento de Orgens). Com um conceito inovador na região, o estabelecimento, que abriu há quatro anos e funciona todos os dias das 10 às 24 horas, vai agora apostar na organização de um calendário semanal para apresentar concertos ao vivo. Assim, os amantes do convívio com a Natureza terão mais um motivo para sair de casa e aproveitar todas as potencialidades da Vicicleta, que irá acompanhar os jogos do Europeu de Futebol de 2012 e os Jogos Olímpicos. Entre as novidades disponibilizadas pelo espaço estão também deliciosas e saudáveis

iguarias. O espaço oferece menus leves e saudáveis, que privilegiam a introdução de produtos locais de qualidade, como é o caso da sêmea de Vildemoinhos, e biológicos (nomeadamente carne e legumes). Hambúr-

gueres, crepes salgados e doces (com gelado, chocolate e fruta), tostas e saladas estão entre as propostas. Por outro lado, um dos próximos projetos deverá passar pela criação de pequenos canteiros para o cultivo de plantas aromáticas, que possam ser usadas na confeção das ementas e servir de base para visitas de crianças e não só. Com as forças retemperadas é só alugar uma bicicleta – custa 2,5 euros por hora, embora possa beneficiar de descontos se for cliente regular – e desfrutar da beleza da paisagem envolvente.

Estas iniciativas vêm juntar-se à oferta diversificada do Estudantino, um bar que conta com 14 anos de existência e que foi especialmente criado a pensar nos estudantes e nas tunas académicas. Além da sala café, os clientes dispõem ainda de uma zona lounge com puffs e sofás, uma área de entretenimento e outra multiusos. Aqui a animação é uma constante, com sessões de karaoke, atuações de bandas e dj’s, festas temáticas, etc. Recentemente, por exemplo, através

de uma parceria com a UDACA, o Estudantino recebeu a “Noite Irreverente”, a propósito do lançamento do vinho com o mesmo nome. E esta é uma aposta para continuar, com o objetivo de dar a conhecer outros néctares e o que a região tem de melhor. Até às 2 horas, a animação e a boa disposição estão garantidas. Durante a semana está aberto a partir das 7h30m, pelo que é uma boa opção para um pequeno-almoço diferente ou para uma pausa para café.

“Quem dança é mais feliz” no Mamma Mia A dancetaria Mamma Mia, já considerada uma das maiores e melhores de Portugal e que tem acolhido visitantes de vários pontos do país, está a preparar um verão cheio de animação. A grande aposta vai para os certames temáticos: a noite de branco, a festa da praia, a festa havaiana e as mil e uma noites são algumas das sugestões. Nas diferentes iniciativas não pode faltar a boa música para dançar a pares, que

15 | junho | 2012

Estudantino recebe Capitão Fantasma Os Capitão Fantasma, ativos desde1988 e que se têm afirmado como um dos expoentes máximos do Psychobilly portugês, estreiam-se esta noite em Viseu. O grupo vai estar no Estudantino, em Jugueiros, a partir das 22h30m, para recordar alguns dos êxitos que marcaram o percurso da banda. A música é, aliás, um dos pontos fortes daquele espaço, que tem apostado na promoção de concertos ao vivo e em propostas alternativas, que vão desde o rock, ao punk, ao hardcore e ao metal.

Jornal do Centro

já faz parte do cartaz do espaço que tem como bandas residentes os “Los Bravos”, “Pau de Canela”, “Bossa Nova”, “Banda Éden” e “Banda Ritmo Certo”. Os ritmos são igualmente distintos e vão desde o Forró ao Kizomba,sem esquecer o Tango, a Valsa, a Salsa ou o Merengue. Localizada nas antigas instalações da discoteca Hangar, a dancetaria Mamma Mia funciona das 22 até às 4 horas da manhã

e distingue-se pelo seu conceito inovador na região. A par de uma decoração que privilegia a modernidade, merecem destaque os vários espaços, nomeadamente a zona dedicada à dança, a área de alimentação e o terraço no qual pode relaxar nas noites amenas de verão. E porque “dançar faz bem e quem dança é mais feliz” agora é só tirar o pé do chão e alinhar no ritmo.

Fiel Seguidor comemora primeiro aniversário Publicidade

O Fiel Seguidor Chill Out Bar assinala amanhã o seu primeiro aniversário. Localizado na Rua Estevão Lopes Morago, o espaço privilegia um ambiente intimista, sem esquecer a arte de bem servir. A música é outro dos componentes sempre presentes. A este propósito, o Fiel Seguidor acolhe, no próximo dia 23, a partir das 19 horas, um concerto de Francisco Cappelle. Com um horário de funcionamento das 12 às 2 horas de segunda-feira a sábado e a partir das 14 horas aos domingos, o Fiel Seguidor é um ótimo local para degustar sabores requintados ao almoço ou ao jantar, ou simplesmente para desfrutar de um café ou de uma bebida a meio de uma animada conversa. O bar, que inclui também serviço de take-away, esplanada e é adequado para festas em grupo, apresenta-se como um convite para pôr à prova os seus sentidos. Durante o Euro 2012, o bar vai vestir as cores da Seleção Nacional e desafia todos os seguidores a assistir e a torcer por Portugal.

suplemento l t

Sol Sombras

Lounge Terrace: um refúgio de calma e animação em Viseu

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

suplemento

Sol Sombras

Situado no Palácio do Gelo, mas com acesso independente, o Lounge Terrace é já uma referência nos finais de tarde e noites de verão da cidade. Trata-se de um espaço único e agradável, com um conceito inovador e exclusivo que, aliados a uma equipa jovem e simpática, constituem os condimentos que o tornam um destino ideal para estar com os amigos ou a família. Além disso, dispõe de um serviço de qualidade e de uma programação cuidada de eventos e “happenings”. Segundo Paulo Correia, responsável pelo espaço, o “Lounge Terrace veio preencher uma lacuna na oferta de locais de convívio e diversão especificamente vocacionados para o verão”. “Viseu e todos aqueles que a visitam passaram a dispor de um espaço diferente e muito acolhedor, pensado para proporcionar sentimentos e emoções fortes a todos os que o visitarem”, acrescenta. O responsável adianta ainda que “ o

projeto não se esgota na esplanada em si, dado que o mesmo cuidado, preocupação com os clientes, conforto e grau de satisfação são trave mestra de atuação do Ice Lounge”, casa-mãe deste projeto que já se estende para além da cidade de Viseu. Ao nível da programação, estão já previstos para o mês de julho vários eventos,

com o compromisso de dar aos viseenses a oportunidade de participar em iniciativas inovadoras e diferentes. Para isso, o Lounge Terrace dispõe de uma equipa de jovens DJ’s e irá acolher nomes importantes do panorama musical nacional e internacional. “O Terrace Lounge será o spot de verão da região”, conclui Paulo Correia.

Grupo “Noite Biba” com propostas para todos os gostos Espaços temáticos para públicos distintos. Esta é a proposta do Grupo Noite Biba, um projeto que arrancou em 1997 e que promete animar o verão viseense. Um dos ‘ex-libris’ da insígnia NB é o Fator C, localizado na zona ribeirinha da cidade, onde encontra um ambiente animado e descontraído, propício a reviver e dançar ritmos Pop/ Rock. Já nas traseiras da Câmara Municipal localiza-se o NB, inaugurado em 1998, onde não faltam os hits da música house, pop, hip-hop e rock. A festa dura até de manhã.

Com um ambiente jovem, moderno e preços bastante acessíveis, o Reitoria foi feito a pensar nos estudantes viseenses, tendo como valências um café-internet, até ao final do dia, e um bar animado com boa música à noite. Outro dos bares do Grupo NB que já se afirmou como uma referência é o 19X, localizado no Mercado 2 de maio, que tem uma esplanada muito concorrida nos aprazíveis dias de verão. Conjugar vinhos de qualidade e deliciosos petiscos a toda a hora – nomeadamente tapas, enchidos e queijos – foi o objetivo que levou à criação do

Palato WineBar. Com uma decoração e ambiente seletivos, aqui há espaço para iniciativas culturais, provas de néctares ou exposições. E quem quer continuar a divertir-se noite dentro pode seguir até ao Ice Club, no Palácio do Gelo Shopping. Com uma pista destinada ao house comercial e outra com ritmos mais latinos, a discoteca apresenta regularmente festas temáticas para todos os gostos. A par do investimento feito em Viseu, o Grupo NB já levou a insígnia a cidades vizinhas, lançando o NB Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro.

Locais para ver os jogos do Europeu de Futebol e apoiar a Seleção Nacional > Parque Urbano de Santiago > Forum Viseu- no Attrium

> Maionese Bar e Fast Food, em Repeses

Café, exterior, e no interior do Centro Comercial

> No Bar 4 You, na Ribeira > Palácio do Gelo Shopping, no

> Estudantino Bar, em Jugueiros > Bar/Restaurante Eça de Queiróz, junto à Loja do Cidadão

Palácio do Gelo - Viseu

Ice Lounge Terrace

> Reitoria Bar, em Jugueiros > Fiel Seguidor > Vicicleta, na ecopista

> Irish Bar, na zona histórica > The Brother`s, na Rua da Paz > + 1 Bar, na zona histórica > Água Benta, na zona histórica > Obviamente, na zona histórica > Must Bar, em Marzovelos > Bar do Éden Café, no Parque Urbano de Tondela

The Brothers com música ao vivo Os Rock ‘N’ Roller vão atuar no bar The Brothers, situado na Rua da Paz. O concerto está marcado para o próximo dia 22,

quando se realiza também a Festa da Beefeater. A 30 de junho é a vez das Urtigas, um grupo de covers no feminino que

recria alguns temas clássicos do rock, atuarem. Em julho, o espaço acolhe os Paracetamol (dia 7) e a banda Índice (dia 21).

Arbutus do Demo recria paisagem natural No roteiro de propostas do distrito não podemos esquecer o Parque Botânico Arbutus do Demo, um dos projetos emblemáticos do concelho de Vila Nova de Paiva, que se apresenta como uma referência ao nível da botânica, uma vez que reúne mais de um milhar de diferentes espécies. O seu caráter pluridisciplinar, que abarca as áreas do ambiente, do lazer, do turismo, da cultura e até da ciência, é outra das mais-valias daquele espaço instalado nos terrenos do antigo Viveiro Florestal de Queiriga. Os exemplares, muitos de rara beleza, encontramse distribuídos de acordo com a família, os usos etnobotânicos e industriais, as propriedades medicinais e as características aromáticas. Além de ser impossível deixar de reparar na evidente harmonia estética

e ambiental que distingue o Parque, os visitantes têm ainda a oportunidade de descobrir espécies que vão desde as pequenas briófitas às gigantescas Sequoia sempervirens. Entre os polos de interesse do Parque encontrase uma linha de água com plantas autóctones, um prado de aluvião natural e um pequeno lago. A paisagem é beneficiada por algumas

estruturas de apoio, nomeadamente uma sala de interpretação audiovisual, uma área infantil, um parque de merendas, o cais para pesca e um parque astronómico. Com vista a dinamizar a atividade dos artesãos locais, está prevista a produção e comercialização de produtos derivados da transformação de plantas, cogumelos e mel.

The Irish Bar rima com verão Com um ambiente quase familiar, o The Irish Bar é já uma referência na cidade e uma boa sugestão para as

tardes e noites quentes de verão. Localizado junto da Sé Catedral está decorado com um estilo típico e dispõe de

uma enorme variedade de bebidas irlandesas, para consumir ao som de boa música jazz, blues e pop-rock.

Jardins dão nova vida à cidade Viseu é, há muito, apelidada de cidade-jardim, um epíteto fica a dever-se aos inúmeros espaços verdes que podem encontrar-se no município. Um dos ex-libris é o Fontelo, que ocupa uma vasta área a nascente da cidade. A mata estava incluída na Quinta do Paço dos Bispos e é um espaço rico no que diz respeito a espécies vegetais e árvores, sobretudo castanheiros e carvalhos milenares, que acompanharam a história e o crescimento de Viseu. O parque tem assumido também um importante papel no que diz respeito à área do lazer. Sendo a maior mancha verde muni-

cipal tem sido um palco privilegiado para a instalação de equipamentos de lazer e de desporto. Um estádio, piscinas, courts de ténis, um pavilhão polivalente, um circuito de manutenção, vários campos de treinos e um parque infantil fazem parte da oferta disponibilizada aos habitantes. Em pleno centro da cidade há outro espaço que capta a nossa atenção e que convida a longos passeios durante os dias soalheiros. O Parque Aquilino Ribeiro é um dos pulmões da urbe guardando, há séculos, frondosas árvores que testemunham épocas antigas. O espaço pertenceu a

uma quinta medieval e terá feito parte da antiga cerca do Convento de Santo António dos Capuchos, integrada na medieval “Quinta de Mançorim’. Posteriormente foi utilizada para fins diversos, tendo o edifício albergado o Quartel de Caçadores n.0 2, as sessões da Câmara, e funcionado como Casa de Livraria Pública e Hospedaria de Oficinas. Acolheu ainda o Quartel de Infantaria 14. Homenageando o escritor beirão Aquilino Ribeiro, o Parque apresenta atualmente uma cara renovada e encontra-se ao dispor da população, que aí encontra um espaço de lazer e de descanso.

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

Praias fluviais aliam beleza natural e património

suplemento

Sol Sombras

do ritmo suave dos nossos rios, enquanto se diverte em família e mergulha nos inúmeros pontos turísticos e no património que a região tem para oferecer. E se a estes aspetos acrescentarmos a tentadora gastronomia praticada pelos restaurantes dos diferentes concelhos

Sol e águas calmas e refrescantes. Juntos no mesmo local e acompanhados por recantos de beleza rara. É o que oferecem as praias fluviais que estão à sua disposição um pouco por todo o distrito. Assim que os termómetros aquecerem nada melhor do que descansar ao som

terá a desculpa perfeita para optar por umas férias “dentro de portas” e a preços bem convidativos. Agora é só fazer as malas e partir à aventura. Deixamos-lhe algumas sugestões de locais para descobrir. Aproveite!

Bairro da Ponte Várzea de Abrunhais

Praia Fluvial de Caldas de Aregos Praia Fluvial do Porto de Rei

Praia Fráguas Praia Touro S. João da Pesqueira

Descobra a natureza perto de si...

Armamar

Praia Fluvial de Escamarão Praia Fluvial do Rio Bestança

Cinfães

Resende

Lamego

Tabuaço

Tarouca

Folgosa Praia Fluvial de Reriz

Sernancelhe

Vila Nova de Paiva Castro Daire

Praia Fluvial Termas Praia do Parque de Campismo de Serrazes

Praia Fluvial do Rato S. Pedro do Sul Satão

Oliveria de Frades

Sejães Vau

Penedono

Moimenta da Beira

Segões Barragem do Vilar Leomil

Viseu

Praia Fluvial do Castelo de Penalva Praia Fluvial da Senhora de Lurdes Praia Fluvial da Senhora de Ribeiro

Penalva do Castelo

Vouzela

Mangualde

Praia Fluvial de Nandufe Praia Fluvial de Ferreirós do Dão Praia São Gemil Praia São João do Monte

Praia Fluvial de Fagilde Nelas

Tondela

Praia Fluvial do Almargem Praia Fluvial de Alcafache Carregal do Sal

Mortágua S. Comba Dão

Praia Pé Rodrigo

Praia da Barragem da Aguieira - Sobral Vau Publicidade

Praia Fluvial Senhora da Ribeira

Cascata da Pantanha

Praia Fluvial do Porto de Várzea Praia Fluvial da Foz

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

economia Estão abertas as candidaturas, até 31 de outubro, para a 3ª edição do Prémio Inovação e Empreendedorismo promovido pela Associação Empresarial de Região de Viseu (AIRV). O prémio tem como objetivo promover as iniciativas empresariais e inovadoras, difundir e despertar o interesse pelo empreendedorismo, potenciar e facilitar a criação de novas empresas com potencial inovador e diferenciador no âmbito da atividade empresaria, cientí-

fica e tecnológica da região. A iniciativa destina-se a todos os cidadãos que queiram desenvolver ideias, com mais de 18 anos, podendo inscrever-se individualmente ou em grupo, assim como todas as empresas já constituídas, com faturação média inferior a 100 mil euros nos últimos três exercícios. O Banco Espírito Santo (BES) é mais uma vez a entidade patrocinadora. Para os interessados, há mais informações no sítio da internet da AIRV. TVP

“Portugal a Crescer”na AIRV No próximo dia 18, segunda-feira, pelas 9h00, terá lugar no Auditório da AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, a iniciativa “Portugal a Crescer”. Este evento, que contará com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, decorre no âmbito de um ci-

clo de encontros, de norte a sul do país, promovido pelo Governo, com o objetivo de divulgar as principais políticas ativas de revitalização, internacionalização e financiamento das empresas e de criar estímulo à criação de emprego. A participação é gratuita mas sujeita a inscrição. TVP

Citroën de Mangualde recebe familiares de colaboradores C o m o o bj e t i vo d e aprofundar e melhorar o relacionamento entre a empresa e as famílias, a PSA Peugeot Citroën de Mangualde lançou uma iniciativa que aposta em abrir as portas aos familiares dos colaboradores da fábrica. Durante a semana passada foram recebidas as primeiras visitas, pelo diretor-geral, João Matosinho. “É com grande satisfação que organizámos este evento, esperanPublicidade

do que com este ato, os nossos colaboradores e as suas famílias sintam orgulho na sua empresa e se apropriem do seu valor”, disse durante a visita guiada de duas horas aos ateliers de fabricação e armazéns. Esta iniciativa vai acontecer todas as quartas-feiras, ao final da tarde. A PSA Peugeot Citroën emprega 900 colaboradores e é a maior empresa da região e uma das maiores exportadoras de Portugal. TVP

Primeiro telhado verde amovível de Viseu nasce em bar da ecopista Mensagem∑ Provar que todos podemos ajudar a diminuir a temperatura das cidades É uma forma ecológica de arrefecer uma casa. Chama-se telhado verde. O modelo, muito usado em países que investem na sustentabilidade ecológica, começa a chegar a Viseu através da concretização de alguns projetos já espalhados pela cidade. Mas o Vicicleta - um novo conceito de bar localizado na ecopista - quis ir mais longe e implementou o primeiro telhado verde amovível em Viseu. “Tínhamos uma estrutura em madeira impermeabilizada, fechada com uma telha de alcatrão que causava muito calor no interior. Para tornar a casa muito mais fresca optámos por esta solução ecológica, em alternativa ao normal painel sanduiche, mais sustentável e mais eficiente na proteção do calor”, adianta Pedro Neves. O responsável pelo projeto Vicicleta, investigador na

Prémio Inovação e Empreendedorismo arranca com terceira edição

A O telhado verde amovível é construído com terra e plantas autóctones área da sustentabilidade e ecologia, acrescenta que ao tomarem conhecimento do telhado verde amovível resolveram importar a ideia para Viseu: “É uma solução boa, porque podíamos facilmente retirar se começássemos a ter qualquer problema”. O te l h a d o ve rde é construído a partir de sacos de terra ajustados no telhado, onde depois são colocadas plantas, por nor-

ma, as autóctones. Pedro Neves explica que as principais características dessas plantas é não criarem raízes profundas, não necessitarem de grande rega, para que o espaço ecológico no telhado se “autodesenvolva e não necessite de manutenção”. Criado para melhorar o isolamento térmico da pequena casa do bar, Pedro Neves deseja que o telhado verde se torne um espaço

pedagógico aos olhos da cidade. “Se toda a gente replicasse a ideia pela cidade tinha um grande efeito na redução do calor. Fez-se um estudo em que se concluiu que a temperatura nas cidades, no verão, pode baixar cerca de um grau, se toda a gente tiver um telhadinho destes”, alerta. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Jornal do Centro

20 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

15 | junho | 2012

SAPATARIA “BIANCA” AGORA NO CENTRO COMERCIAL SÃO MATEUS

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Principais alterações ao regime da Segurança Social A Lei do Orçamento Retificativo veio trazer algumas alterações ao Código Contributivo, das quais se apresentam as principais alterações: 1 – Trabalhadores Independentes Os trabalhadores independentes que obtenham pelo menos 80% dos rendimentos através de recibos verdes pagos por uma única entidade, podem beneficiar de subsídio de desemprego. As entidades nestas circunstâncias, estão obrigadas a descontar 5% dos valores pagos aos TI para a Segurança Social. A legislação anterior estipulava que 20% daqueles descontos seriam utilizados para a reforma dos TI. Com o orçamento rectificativo, apenas 5% são destinados a pagamento de futuras reformas, enquanto 15% são direccionados para o subsídio de desemprego aos TI que deixem de exercer a sua actividade. A actividade dos TI passará a constar da declaração modelo 3 de IRS, exceptuando-se as situações em que os TI vierem a beneficiar de subsídio de desemprego, onde neste caso a referida declaração deverá ser entregue no momento em que seja solicitado o subsídio de desemprego. Assim, a declaração anual deixa de ser apresentada até dia 15 de Fevereiro do ano seguinte à obtenção dos rendimentos, para passar a ser feita com o preenchimento de um anexo à declaração modelo 3 de IRS, dentro do prazo legal para entrega daquela obrigação fiscal, que será posteriormente remetido para os serviços da Segurança Social pela Administração Fiscal. A determinação do rendimento relevante para os trabalhadores independentes sujeitos a descontos para a Segurança Social mantêm-se em: 70% do valor das prestações de serviços e 20% do valor da produção e vendas do ano civil imediatamente anterior. No entanto, o Orçamento Retificativo veio estabelecer que os trabalhadores que prestem serviços no âmbito de actividades hotePublicidade

leiras, e similares, restauração e bebidas (que se encontrem no regime simplificado de tributação em IRS), o rendimento relevante para efeitos de descontos para a Segurança Social, será de 20% a aplicar sobre os rendimentos obtidos naquelas actividades e não 70%. Existe ainda a possibilidade do trabalhador independente poder vir a solicitar a reavaliação da base de incidência contributiva se se verificarem alterações significativas no seu rendimento em períodos mínimos de três meses consecutivos. O pedido de reavaliação deverá ser acompanhado da prova de diminuição efectiva do rendimento do TI, devendo ser comprovado pelos serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira. A revisão do novo Código Contributivo estabelece que caso a cessação de actividade do TI ocorra nos primeiros doze meses, a contagem do tempo de serviço é suspensa, retomando-se a partir do primeiro dia do mês em que se reinicie a actividade, caso esta se verifique nos doze meses seguintes à cessação. 2 - Exigibilidade de contribuições no período de concessão da isenção. Se o contrato de trabalho cessar por iniciativa do empregador, com base em despedimento sem justa causa, por extinção do posto de trabalho, despedimento colectivo ou por inadaptação, obriga o empregador a entregar as contribuições relativas ao período durante o qual tenha vigorado a respectiva dispensa. Torna-se ainda obrigatório o pagamento das contribuições para a Segurança Social, quando a cessação do contrato ocorra dentro dos vinte e quatro meses seguintes ao termo do período de cessação da dispensa. No regime anterior a exigibilidade só ocorria caso a cessação do contrato se verificasse dentro dos vinte e quatro meses seguintes ao termo do período da concessão da dispensa de contribuições. José Manuel Oliveira Docente do Instituto Politécnico de Viseu jmo@estv.ipv.pt

Nuno André Ferreira

Orçamento Retificativo para 2012

A Presidente da UDACA diz que o projeto visa alterar a imagem do setor cooperativo

UDACA vai lançar lote comum das adegas do Dão Anseio do setor∑ Um vinho que nasce das castas das várias adegas do Dão A União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Dão (UDACA) vai lançar no final do ano um vinho lote comum das adegas da região. Trata-se de um velho anseio do setor. O projeto tem vindo a ser estudado há já alguns anos, mas o presidente da UDACA, Fernando Figueiredo anunciou na sexta-feira, durante a apresentação dos novos vinhos, que o novo vinho lote comum das adegas do Dão, “desenvolvido por um conjunto de enólogos, está em estágio para ser lançado, em princípio, no final do ano”. Para Fernando Figueiredo, o lote comum é um vinho que “pretende alterar” a imagem de “degradação” do setor cooperativo a nível nacional e “provar que as adegas

cooperativas produzem vinhos de excelência que até há pouco tempo eram aproveitados por operadores privados, que compravam a granel e depois o punham no mercado como vinhos de excelência”. Apesar de o lote comum chegar ao mercado só no final do ano, a UDACA lançou as bases para o que chama de “excelência” do sector cooperativo do Dão, ao apresentar, na sexta-feira, dia 8, o “Tesouro da Sé” private selection. O primeiro vinho assinado pelo enólogo da UDACA, Carlos Silva, que resultou da escolha das castas nobres das cooperativas da região. “Este vinho vai ser a demonstração de que a qualidade existe nas adegas cooperativas, contrariamente àquilo que normalmente é propalado”, refor-

çou Fernando Figueiredo aos jornalistas. Na mesma ocasião foi lançado o “Irreverente” bra nco, mais um vinho a integrar a marca Irreverente, dirigida ao mercado jovem. “Com a imagem do Irreverente pretendemos abanar um pouco a juventude e tentar atraí-la para que comece a beber vinho em vez de outras bebidas que lhe fazem pior”, explicou o presidente da UDACA. O “Irreverente” tinto surge agora também em formato bag-in-box de três litros. Um produto inovador, todo ele pensado pela UDACA, desde o desenho da caixa parecido com um livro de estudo, ao vinho em si, é apresentado como uma linha gourmet para ir à mesa. Emília Amaral

A sapataria “Bianca”, que “desapareceu” temporariamente da cidade de Viseu, regressou no passado dia 6 de maio ao Centro Comercial São Mateus. “Apostámos nesta nova localização, porque esta zona é mais movimentada e poderá dar ainda mais notoriedade à sapataria”, disse Marcos Fernandes, gerente da loja. A “ Bi a nc a” aposta na venda de todo o tipo de calçado contudo, os artigos em pele são a grande mais-valia da marca. “A qualidade dos materiais é a nossa arma, só assim podemos agradar ao cliente”, referiu. Moda italiana, portuguesa e espanhola está disponível no espaço, que tem um vasto leque de preços para todas as carteiras. A loja está aberta de domingo a quinta-feira, das 10h00 às 20h00. Sexta, sábado e vésperas de feriado, das 10h00 às 23h00. “Para já temos recebido muitos clientes, mas esperamos que cada vez mais conheçam o novo espaço”, concluiu Marcos Fernandes.

Jornal do Centro

15 | junho | 2012

especial

Receba o Verão em Forma textos ∑ Andreia Mota

Stetikxpress oferece 50 por cento de desconto na Fotodepilação

O seu corpo merece um verão em beleza! O sol convida a longos passeios e a usar roupas mais leves e frescas. Depois do inverno, em que temos tendência para esquecer as dietas e os cuidados com o corpo, o verão aproxima-se a passos largos e é hora de recuperar a silhueta. E apesar de poder estar já em contagem decrescente para o tempo quente ainda é possível conseguir esta meta. O aparecimento de novas tecnologias tem vin-

do a revolucionar o mundo da estética e as possibilidades disponíveis no mercado para melhorar a aparência multiplicaramse. Atualmente, existe uma vasta gama de soluções que prometem fazer milagres no combate às gordurinhas a mais, à celulite ou às estrias. Flacidez, retenção de líquidos, toxinas, cansaço... já não têm de ser uma dor de cabeça. O segredo é não desanimar, pois há soluções para cada resolver todos

os problemas antes de colocar o bikini. Por isso, apresentamoslhe alguns tratamentos a preços “slim” e dicas que ajudarão a que se sinta bem com o seu corpo. Os tratamentos são simples, fáceis de executar, feitos à medida de cada um, têm resultados comprovados e melhor ainda... pesam pouco na carteira. Quer opte pela praia, pelo campo ou pela cidade o resultado está traçado: vai brilhar ainda mais!

A beleza não tem de ser conseguida a qualquer custo. É por isso que a Stetikxpress, situada na Urbanização Quinta do Seminário, em Viseu, disponibiliza um vasto leque de serviços ‘low cost’. Cavitação (lipoaspiração não invasiva), tratamentos anticelulíticos e reafirmantes, massagens e envolvimentos (chocoterapia, vinoterapia e algas), pressote-

Soluções de beleza em sua casa Um Spa dentro de casa. Numa altura em que as finanças domésticas podem não cobrir todos os mimos que o seu corpo precisa há alguns tratamentos que pode fazer em casa ou que irão ajudar a resolver problemas que possam surgir quando estiver a preparar-se para um evento importante. Cremes hidratantes para o corpo, esfoliantes, máscaras para o rosto… as sugestões são várias e os resultados ainda melhores.

Esfoliantes caseiros Acabou o esfoliante? Não desespere! Experimente misturar um pouco de creme hidratante com uma colher de açúcar mascavado. Outra opção é juntar uma mão cheia de sal com um pouco de azeite ou óleo de amêndoas doces, até formar uma pasta. Uma vez por semana – desde que a pela não tenha estado exposta ao sol – aplique este esfoliante caseiro na pele do corpo, massajando com movimentos circulares suaves. Além de ajudar a eliminar as células mortas graças à sua

textura rugosa, o sal grosso remineraliza a pele. O seu rosto também merece um tratamento especial. Para isso, faça uma pasta homogénea juntando numa tigela duas colheres de sopa de aveia com a mesma porção de natas ou iogurte natural sem açúcar. Aplique sobre o rosto limpo, o pescoço e o decote, evitando o contorno dos olhos. Depois da massagem com movimentos circulares suaves retire com bastante água morna.

Máscaras Va i ter u m a fe st a e teve um dia cansativo? É hora de fazer um lifting ligeiro. Bata uma clara de ovo em castelo e aplique uma camada fina sobre o rosto limpo. Deixe secar e retire com água fria. S e , p or o ut r o l ad o , a pele do seu rosto ou das suas mãos está seca vai precisar de uma máscara hidratante intensiva, que a tornará macia e suave. Os ing red ientes são fáceis de obter. Numa tigela

misture uma colher de sopa de iogurte natural sem açúcar, uma gema de ovo, meia colher de sopa de mel e uma colher de chá de óleo de a mêndoas doces. Depois de obter uma máscara homogénea aplique com um pincel suave no rosto limpo - evitando o contorno dos olhos – e costas das mãos. Deixe atuar durante 15 a 20 minutos, retire com água morna e enxugue sem esfregar. Termine esta ‘missão’ aplicando o seu creme habitual.

rapia, radiofrequência, tratamentos de emagrecimento e jet bronze são apenas algumas das áreas disponibilizadas por 25 euros. E para que esteja preparada para os dias de calor, a Stetikxpress está a promover uma campanha em que oferece 50 por cento de desconto na Fotodepilação. Agora já não tem desculpas para não cuidar de si!

Combata o excesso de peso Se no seu dicionário não consta a palavra dieta e o ginásio não faz parte da sua rotina, pode precisar de medidas drásticas para recuperar a linha e estar em forma este verão. E como quem nunca pecou à mesa que atire as primeiras calorias, tem ao seu dispor algumas soluções que vão combater problemas como a flacidez ou o excesso de gordura corporal. Um desses exemplos é a lipoaspiração, que consiste na eliminação, através de uma cirurgia, de gordura localizada. Através de cânulas inseridas no corpo mediante incisões de 2,5 milímetros, esta é aspirada. O processo custa cerca de 1.200 euros em cada zona, podendo ter reduções se o queiser fazer em duas ou mais partes do corpo. Os resultados são permanentes se apostar numa alimentação equilibrada, acompanhada por exercício físico. Cada caso deve ser avaliado por pessoal especializado e não é recomen-

dável que elimine mais de cinco litros de gordura durante a cirurgia. Ainda assim, é uma opção a ter em conta pois consegue remodelar a silhueta numa só intervenção. É de destacar ainda o facto de as novas técnicas de lipoaspiração superficial conseguirem evitar a flacidez. Se o seu desejo é dizer ‘não’ ao excesso de pele e gordura da parte média e baixa do abdómen, pode optar por uma abdominoplastia, uma intervenção cirúrgica que permite ainda corrigir a flacidez muscular. O seu custo pode oscilar, em média, entre 5 mil e 10 mil euros e os resultados positivos podem manter-se se adotar hábitos de vida saudáveis. A recuperação exige alguns sacrifícios e o pósoperatório pode ser doloroso, mas é uma boa opção no caso de sentir complexos com o seu corpo atualmente. Pese os prós e os contras e se quer remodelar a sua imagem avance!

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22 ESPECIAL | RECEBA O VERÃO EM FORMA

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Combate aos inestéticos pelos O biquíni chama por si mas os inestéticos pelos teimam em aparecer nas zonas mais indesejadas? Não faça disso um problema! Pode começar já a tirar os calções, as saias e as camisolas de alças do armário e pôr mãos à obra pois é chegada a hora da “operação depilação”. Também aqui as opções são muitas. A depilação definitiva tem ganho cada vez mais adeptos, pois trata-se de uma boa opção se costuma sofrer de alergias à depilação com cera ou com lâmina. O facto de os preços serem cada vez mais acessíveis e de não ter de voltar a preocupar-se com os pêlos sempre que tiver um evento importante torna esta téc-

nica uma possibilidade a ter em conta. Antes de escolher o método que melhor se adapta às suas necessidades, é preciso avaliar os prós e contras associados a cada um.

Lâmina Esta é uma opção indolor e barata. Além disso, já existem no mercado equipamentos especificamente pensados para a depilação feminina, o que vai reduzir o risco de cortes. Se utilizar uma espuma que amacie e proteja a epiderme, os resultados serão ainda melhores, até porque a ideia de que os pelos crescem ainda mais fortes n ã o

passa de um mito. Ser um método rápido, que pode realizar durante

o duche e em qualquer local são outras vantagens que deve ter em consideração. A principal contraindicação é mesmo o facto de apenas cortar o pelo, em vez de o arrancar pela raiz. Assim, os resultados serão de curta duração e sentidos apenas durante dois ou três dias. O aparecimento de pelos encravados é um problema a que deve estar atenta. Manter as lâminas limpas – de modo a evitar cortes e irritações – e utilizá-las no sentido co contrário ao crescimento do pelo são algumas recomend recomendações a observar a propósito deste método, que é indicado para zonas como pernas, ax axilas e virilhas.

Creme depilatório Es opção é igualEsta mente indolor e ecomen nóm nómica, podendo ser aplicada no duche. O aplica entre 10 a 15 creme demora de minutos a fazer efeito e tem a vantage vantagem de deixar a pele muito ma macia. Tal como com a lâmina, tem o

inconveniente de não arrancar o pelo pela raiz, além de poder causar alergia. O ideal é testar o creme numa zona limitada do corpo antes da primeira utilização. Pernas, axilas e virilhas são as zonas em que pode usá-lo. Os resultados vigoram, no máximo, durante cinco dias.

Depiladora elétrica Além de arrancar o pelo pela raiz, este sistema é praticamente acessível a toda a gente, embora tenha a desvantagem de implicar um investimento inicial. No mercado já encontra muitos modelos – alguns que fazem uma massagem suave – que têm a vantagem de poderem ser facilmente transportados de um local para o outro. Em contrapartida, este método, que é indicado para pernas e virilhas, pode ser doloroso para mulheres mais sensíveis e é mais eficiente apenas quando os pelos apresentam um comprimento razoável (três a quatro milíme-

tros). A sua eficácia pode chegar às quatro semanas.

Cera Este método pode ser feito com cera quente ou fria. Em ambos os casos, os pelos são removidos na totalidade, o que faz com que os resultados sejam duradouros (até quatro semanas em zonas como pernas, axilas, virilhas e buço). A cera quente – que ajuda a abrir os poros, tornando o método menos doloroso – não é aconselhada a pes-

soas com problemas circulatórios. Já o uso de cera fria pode ser um processo demorado, uma vez que nalguns casos implica a repetição da operação numa mesma zona. Neste último caso, a reutilização não é possível. A cera só pode ser utilizada quando o pelo apresenta um determinado comprimento (entre três a quatro milímetros). Este método pode ser feito tanto em casa como em gabinetes de estética.

Dicas

∑ Se a pele estiver irritada, não faça a depilação ∑ Uma esfoliação de dez em dez dias vai ajudar a evitar que os pelos encravem ∑ Aplique sempre um creme hidratante após a depilação ∑ Depois de realizar

esta operação nas axilas,

evite usar um desodorizante com álcool (pelo menos durante as primeiras 12 horas)

∑ É possível travar o crescimento dos pelos aplicando uma loção de ação retardante ∑ Tome um banho de água quente antes de depilar-se

Dez passos para dar vida ao seu rosto O rosto está, diariamente, sujeito a muitas agressões. E apesar de fazer parte do nosso ‘cartão de visitas’ nem sempre lhe damos a atenção que merece. Como se trata de uma zona muito importante exige rituais de beleza específicos. Daí que, nos últimos tempos, tenham surgido tratamentos específicos para esta zona. Descubra-os num centro de estética ou num spa perto de si.

Limpeza: É o passo mais básico, que deve ser feito pelo menos uma vez por ano. Este tratamento visa não só a limpeza mas também a desobstrução dos poros; seguidas da esfoliação da pele, com ou sem vapores. Inclui também a extração de pontos negros e de outras impurezas, uma massagem facial e a aplicação de uma máscara e cremes protetores.

Esfoliação: O seu objetivo é a renovação total da pele, através da eliminação das células mortas que envelhecem o rosto e pescoço. Se tem pele oleosa, acne, fuma ou passa muito tempo em ambientes poluídos não pode passar sem este tratamento.

3 Hidratação: Esta facial rima com equilíbrio e revitaliza a pele. Para combater os sinais de desgaste provocados pelos raios solares do verão ou pelo frio do inverno, não hesite em devolver ao rosto e pescoço a sua beleza natural.

Tratamento antiacne: O tratamento concentra toda a sua ação na drenagem de pontos brancos e negros e é seguido de uma desinfeção profunda e preventiva, com vista a acabar com as borbulhas indesejadas.

Antisstress: Graças aos benefícios da vitamina C e do oxigénio, aliados a técnicas de massagem e relaxamento, é possível revitalizar uma pele cansada e sem brilho.

Tratamento antienvelhecimento: Ideal para combater os sinais do tempo, esta facial atua em zonas específicas de forma a atrasar o aparecimento das rugas, mantendo assim a pele jovem e sedosa.

Mesoface: A mesoterapia facial inclui um aparelho “roll-on” que, graças aos seus estímulos elétricos, incentiva a circulação e a drenagem linfática. Para além de eliminar gordura superficial, a pele parece renascer.

Tratamento Endermológico: A endermologia é praticada com recurso a um pequeno aparelho motorizado (composto por um sistema de sucção e dois rolos) que desliza sobre o rosto em movimentos precisos e indolores, estimulando a circulação sanguínea. Vai ter um rosto mais firme, liso e suave.

Lifting: Pode ser feito através de máscaras e ampolas com ação profunda, massagem ou aparelhos. O seu objetivo é devolver a firmeza à pele.

Botox: O tratamento consiste na administração de uma substância de preenchimento da pele com recurso a agulhas. Tem resultados surpreendentes no combate às rugas de expressão.

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RECEBA O VERÃO EM FORMA | ESPECIAL 23

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Tratamentos melhoram o corpo e ajudam a alma

Três… dois… um… começou a contagem decrescente para preparar o seu corpo para o verão. Mesmo que se tenha desleixado um pouco nos últimos meses, apresentamoslhe algumas terapias de choque para obter resultados que farão verdadeiros milagres não só pela imagem que vai ver refletida no espelho, mas também pela sua autoestima. necess dades e desfrute! Veja quais os tratamentos que melhor respondem às suas necessidades

Manta Térmica ou Sudação

Drenagem Linfática Trata-se de uma técnica de massagem que estimula a circulação do sistema linfático de modo a que o metabolismo trabalhe num ritmo mais acelerado e elimine o excesso de líquido e as toxinas. O tratamento pode ser feito de forma manual, mecânico ou por meio de uma modalidade mais recente: a electroestimulação. A drenagem é feita através de movimentos de pressão leve, suave, rítmica, lenta e precisa. A técnica é indicada para as pessoas que sofrem com retenção de líquidos, devido ao seu efeito drenante e desintoxicante, e tem efeitos positivos na redução de celulite e de gordura, devido seu efeito adelgaçante.

Mesoterapia sem agulhas A técnica traz resultados rápidos, atacando a origem dos problemas e não somente os seus efeitos. Totalmente indolor, consiste na introdução de produtos homeopáticos e fitoterápicos a nível local e não deixa marcas ou hematomas. O tratamento é realizado através da utilização de ultrassons de baixa frequência, permitindo a eliminação de gordura dos adipócitos, a redução gradual de centímetros, ajudando a tonificar a zona tratada e melhorando a circulação sanguínea e linfática. O combate da gordura localizada, da celulite e da flacidez são algumas das suas mais-valias. Publicidade

Pressoterapia

A manta de termo-sudação ajuda a perder volume e celulite, e é normalmente usada como complemento para tratamentos de combate à obesidade ou volume corporal. O seu conceito visa aumentar a transpiração, de modo a promover a eliminação de substâncias tóxicas. Por outro lado, o sistema metabólico é potenciado de forma eficaz, o que proporciona ótimos resultados, nomeadamente ao nível da refirmação da pele.

Vacuoterapia De origem ancestral, a Vacuoterapia (ou terapia com Vácuo) tem ações mecânicas e fisiológicas, facilitando a mobilização da pele, favorecendo a produção de colágeno na região e tornando os vasos sanguíneos mais resistentes. Esta técnica é um bom complemento para tratamentos de celulite, gordura localizada e redução de medidas.

Aumento/ Refirmação dos glúteos Este procedimento é indicado para pessoas que apresentam uma hipotonia muscular e/ou cutânea de ligeira a grave ou querem apenas aumentar um pouco o tamanho dos glúteos. É possível fazê-lo através de procedimentos não invasivos, sem cortes, cirurgia, agulhas, anestesia ou qualquer tipo de dor. Além de refirmar os glúteos pode modelar o seu contorno, dando-lhe um aspeto esculpido, e melhorar a sua autoestima.

Este tratamento tem um princípio idêntico ao da drenagem linfática, e é igualmente ideal para combater a retenção de líquidos e promover a eliminação de toxinas de uma forma descontraída e relaxante. Prevenção e eliminação de celulite, perda de volume corporal, melhoramento da silhueta, prevenção de varizes e benefícios na estrutura da pele são alguns dos benefícios que se podem esperar.

Cavitação Resultados rápidos e surpreendentes na gordura localizada e celulite é o que promete esta técnica não evasiva, natural e indolor. A Cavitação é uma técnica alternativa à lipoaspiração, e não necessita de internamento, anestesias ou cortes.

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desporto SPORTING “CAÇA” TALENTOS EM VILDEMOINHOS

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Automobilismo Pilotos de Viseu

Cartão FairPlay O desporto automóvel continua a despertar paixão. Neste fim de semana o piloto viseense José Cruz venceu a Divisão 1 do Offroad de Montalegre, primeira prova da época em piso misto. Hugo Lopes venceu no Troféu Ernesto Gonçalves. Um grande fim de semana em Montalegre, José Cruz e Hugo Lopes, pai e filho, conquistaram dois troféus cada. Bernardo Maia e João Oliveira tiveram um fim de semana azarado com as mecânicas dos carros. Dias melhor virão.

Gil Peres

O Sporting Clube de Portugal vai voltar ao Estádio dos Trambelos, em Vildemoinhos, na procura de novos talentos para as suas equipas de futebol formação. Vai ser este sábado, dia 16 de Junho, ao longo de várias sessões de treinos de captação para jovens entre os 8 e os 15 anos. Tal como no ano passado, e no âmbito do protocolo de colaboração que existe entre os dois clubes, “olheiros” do clube de Alvalade vêm até Viseu à procura de potenciais jogadores para a Academia Sporting.Os treinos vão decorrer entre as 9h30 e as 17h00.Durante o período da manhã serão observados os atletas nascidos entre os anos 2000 e 2003, e no período da tarde os mais velhos, nascidos entre 1997 e 1999.

Visto e Falado

Futebol Feminino

A Jornada vitoriosa para os pilotos de Viseu com várias subidas ao pódio

Micaela Matos

Cartão FairPlay

Campeonato Offroad de Portugal

“Clã” Cruz domina Montalegre

“VII CLÉRICUS CUP) EM LAMEGO

Divisão 1 ∑ Vitória de José Cruz Divisão 6 ∑ Hugo Lopes vence Troféu Ernesto Gonçalves

A cidade de Lamego vai receber a sétima edição da “Cléricus Cup”. É um torneio de futsal que tem a particularidade das equipas em jogo serem exclusivamente formadas por padres. Organizada pela secção diocesana do clero de Lamego, com o apoio da Câmara Municipal, o torneio vai decorrer nos dias 2 e 3 de Julho, no Pavilhão Álvaro Magalhães e também no de Ferreirim. Em prova na “VII Cléricus Cup” vão estar cerca de 150 padres, em representação de equipas de várias dioceses de Portugal.

José Cruz venceu a Divisão 1, a prova “Rainha” do Offroad, disputada no circuito de Montalegre. A segunda vez que o piloto viseense competiu com o recém adquirido Peugeot 306 T16, conquistou o triunfo. Apesar de ainda estar numa fase de alguma adaptação ao carro, com o piloto a confessar que “nunca tinha conduzido este carro no asfalto”, acabou por vencer a final da divisão rainha, depois de também já ter conseguido uma vitória numa das mangas. Na final houve uma luta a dois, entre o viseense e o regressado Joaquim Santos,

com o seu potente Opel Astra, já que a restante “concorrência” não dava mostras de conseguir importunar os dois favoritos. Joaquim Santos partiu melhor, fruto de uma superior cavalagem do Astra, mas José Cruz manteve-se sempre na cola. A decisão da corrida surgiu a três voltas do final quando o viseense aproveitou uma trajetória mais “aberta” de Joaquim Santos para “meter” o Peugeot, ficar na frente e dali não sair até ao final. No final o piloto viseense não escondia a “satisfação pela vitória”, num triunfo que fez questão de dividir

os louros “com toda a equipa que me acompanha nas provas”. Quanto aos restantes pilotos viseenses, João Oliveira partiu a caixa de velocidades do Opel Astra da Divisão 5 e ficou fora de prova nas corridas de domingo. fim de semana azarado teve também Bernardo Maia, na Divisão 6, com problemas na transmissão do Citroen AX. Um averbamento da organização a alterar os horários, acabou por prejudicar Bernardo Maia que depois foi impedido pela organização de correr no troféu Ernesto Gonçalves, e assim não

poder defender a liderança do mesmo. Quanto á prova em si, Pedro Alves foi o vencedor, com o viseense Hugo Lopes a terminar em 3º na traseira de Rafael Lobato que assim continua na frente do campeonato. No Troféu Ernesto Gonçalves, Hugo Lopes esteve ao seu nível. Com o Peugeot 106 mais colaborante que nas mangas e na final, Hugo Lopes acabou por conseguir uma grande ultrapassagem a Pedro Alves para ganhar a prova com à vontade, e ficar na liderança do Troféu. Gil Peres

Micaela Matos volta a ser convocada para a seleção feminina de futebol de Portugal no escalão de sub-19. Aguardamos com expetativa que a Micas faça parte das eleitas que vão representar Portugal na Turquia. O desporto feminino conquista cada vez mais atletas que procuram a excelência na competição. Boa sorte e bem-haja pelo exemplo. Feira Desporto Câmara de Viseu

Cartão FairPlay Decorreu no Parque Urbano de Santiago a 5.ª edição da Feira do Desporto de Viseu. A alteração do local permitiu uma oferta desportiva mais diversificada nas atividades e a participação de um maior número de pessoas. A Câmara Municipal de Viseu está de parabéns pela organização.

MODALIDADES | DESPORTO 25

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

Campeonato Portugal Motonáutica

Mangualde

Nacional vai a Resende e Cinfães

“Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo” Ma ng ua lde vai voltar a receber o “Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo”. Autarquia e Federação portuguesa de Ciclismo já estabeleceram o protocolo que garante a realização do evento, este ano marcado a 21 e 22 de julho. O encontro é uma iniciativa que procura fomentar a prática do ciclis-

mo de estrada e também do BTT. Em Mangualde são esperados cerca de 500 atletas num encontro onde participam todas as escolas de formação de ciclismo do país, no que é um dos mais importantes eventos do calendário de competições jovens da Federação Portuguesa de Ciclismo. Mais uma vez a Câmara

Municipal de Mangualde volta a associar-se a este evento, naquilo que para os seus responsáveis é uma demonstração da aposta que a autarquia faz na promoção do desporto no concelho. Recorda-se que o “Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo” se realiza, pelo terceiro ano consecutivo, em Mangualde. GP

Voleibol

A Os F4 são sempre garantia de espetáculo em provas de motonaútica

“Torneio de Relva” em Vildemoinhos

As águas do Rio Douro, em Resende e Cinfães, vão receber no próximo mês de julho, provas pontuáveis para o Campeonato de Portugal de Motonáutica. Nos dias 14 e 15, a competição vai até à zona das Caldas de Arêgos, local habitualmente visitado

O relvado do Estádio dos Trambelos, em Vildemoinhos, vai no próximo dia 23 de junho, receber uma modalidade diferente do futebol. Em vésperas de São João, dia de festa rija em Vildemoinhos, vai realizar-

pela prova, este ano sem o aliciante extra de contar para o Mundial de F4, como aconteceu nos dois últimos anos. Ainda assim, as máquinas do Nacional prometem dar espectáculo, estando prevista a presença dos pilotos que competem

nos escalões de 750, T850 e F4. Duas semanas depois, os pilotos vão um pouco mais a Norte do Douro, para o concelho de Cinfães, onde a competição pontua para os mesmos campeonatos que se disputam em Resende. GP

se um “Torneio de Voleibol de Relva”, numa organização da secção de volei do clube. A participação é livre para equipas masculinas, femininas ou mistas. A orga nização deste evento promete ain-

da várias iniciativas de animação para o público e em particular para os mais pequenos. O objetivo é fazer deste evento mais uma jornada importante na divulgação do voleibol em Viseu. GP

26 DESPORTO | FUTEBOL

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Futebol Feminino

Académico de Viseu 2012/2013

Escola FC mais um ano na I Divisão Nacional

Primeiros reforços chegam de Penalva

O Escola Futebol Clube garantiu a manutenção no Campeonato Nacional de Futebol Feminino da I Divisão. A uma jornada do final do campeonato a formação de Molelinhos, do concelho de Tondela, sabe que vai manterse na principal divisão do futebol feminino em Portugal, qualquer que seja o resultado que ve-

nha a conseguir na 10ª e última jornada da fase de manutenção, frente à Casa do Povo Martim. Na 9ª jornada o Escola foi vencer a Setúbal por 2 a 1, e beneficiou da derrota do Casa do Povo Martim frente ao Cadima para garantir a manutenção. Na última jornada o Escola vai apenas cumprir calendário.

A Bruno Loureiro

Futebol

Micaela Matos cada vez mais perto do Europeu Micaela Matos (Micas) foi convocada para o estágio de preparação da seleção feminina de futebol de Portugal no escalão de sub-19. A jogadora do Escola Futebol Clube repete assim uma presença entre as eleitas do selecionador José Paisana para um estágio que decorre em Palmela, e onde Portugal prepara a histórica

Luís Cardoso, avançado, e Bruno Loureiro, um médio criativo, foram oficialmente confirmados como os dois primeiros reforços do Académico de Viseu Futebol Clube para a época 2012/2013. Têm como ponto comum o fato de serem dois ex-Penalva do Castelo, num clube que, para treinador, apostou num homem que também tem um longa ligação àquele clube: Carlos Agostinho. Estes primeiros reforços mostram, para já, o que pode considerar-se uma mudança de paradigma no clube viseense, com a aposta em jogadores e num técnico da região. Luís Cardoso é um avançado

participação na fase final de um europeu, neste caso no Campeonato da Europa de 2012, na Turquia. O estágio das sub-19, terminou ontem, quintafeira, dia 14 de junho. Esta chamda de Micas ao estágio em Palmela dá boas indicações sobre a sua eventual presença na equipa que vai à Turquia. GP

A Luís Cardoso que foi o melhor marcador da equipa na época que agora terminou. Deu nas vistas no Aguiar da Beira, e foi agora contratado para o Académico de Viseu. Bruno Loureiro é um jogador que o novo técnico, Carlos Agostinho, bem conhece da sua passagem pelo Penalva. Bruno Loureiro (Bruninho), faz 23 anos em setembro próximo e é um centro-campista tecnicista, forte nas bolas paradas e com boa visão de jogo, além de fazer golos. Esta temporada fez 6 no Penalva do Castelo. Desde o anúncio do nome de Carlos Agostinho que se avolu-

mam os rumores quanto a potenciais reforços, e alguns deles bem conhecidos do futebol regional. Numa época em que, é assumido pela direcção do clube viseense que será de “contenção financeira”, a aposta em jogadores da região parece fazer todo o sentido, sabendo-se que permitem poupar muitos euros com o problema do alojamento dos atletas. É nessa perspectiva que se apontam mais alguns nomes para a lista de reforços como Califa, lateral esquerdo que deu nas vistas no Penalva do Castelo e Bruno Parente (Oliveira de Frades) como hipóteses de negócio para o Académico. GP

Nuno André Ferreira

foto legenda

Terminou com uma receção na autarquia uma época dourada para o Clube Desportivo de Tondela. Mesmo sem ter conseguido o título Nacional, o objetivo da subida às competições profissionais estava já garantido. Por parte da autarquia o reconhecimento público a um clube que muito tem feito pela promoção do concelho. Se a Câmara Municipal apoio, o Tondela tem sabido merecer esse apoio. Para o ano é o desafio das competições profissionais, e a certeza que clube e autarquia querem manter uma parceria de sucesso.

Jornal do Centro

15 | junho | 2012

em foco A União das Adegas Cooperativas da Região de Viseu (UDACA) lançou mais três novidades. Prestes a sair para o mercado nacional e internacional, o novo “Tesouro da Sé” private selection e o “Irreverente” branco estiveram à prova durante uma sessão que decorreu nas instalações da UDACA, na sexta-feira, dia 8 e juntou diversas individualidades d cidade e da região. Na ocasião foi igualmente apresentado o “Irreverente Tinto” bag-inbox de três litros, em formato gourmet. EA

A V I Sem a n a Gastronómica do Cabrito e da Serra Caramulo atraiu centenas de pessoas ao concelho de Tondela. O vicepresidente da Câmara de Tondela, José António Jesus e o vereador do pelouro do Turismo, Pedro Adão foram algumas das individualidades que marcaram presença no certame que visou a promoção da gastronomia serrana, do artesanato e dos produtos endógenos, com principal destaque para o cabrito. A Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo considerou que “o evento dignificou e promoveu o território, assim como os produtos locais”. A autarquia exprimiu a vontade de ampliar o evento e dar-lhe ainda mais notoriedade. TVP Publicidade

OFICINAS DE VERÃO ACERT 2012

oﬁcinas de verão · acert 2012

Nº de participantes: 6 a 12 crianças Horário: 9h - 17h30 (Almoço: 12h30 - 14h)

18 A 22 JUN (1º GRUPO) 25 A 29 JUN (2º GRUPO)

Preço por participante: 40 € + 5 € de Almoço (facultativo) Sócios da ACERT: 30 € + 5 € de Almoço (facultativo)

5 AOS 13 ANOS

Formador Raquel Costa – (Serviço Educativo ACERT) A ACERT É UMA ESTRUT ESTRUTURA FINANCIADA POR

Em 2012 propomos fazer um pequeno espetáculo de teatro que será apresentado aos pais e amigos no último dia da oﬁcina. APOIO

Semana Gastronómica do Cabritinho atraiu centenas de pessoas ao Caramulo

Nuno André Ferreira

A excelência das adegas do Dão num único vinho lançado pela UDACA

culturas expos

D Muita dança no encerramento do ano letivo em Sátão Arcas da memória

Destaque

As Cavalhadas de Teivas – A dança da morgadinha

∑ Até dia 30 de junho Exposição “O Chapéu”, IV Encontro de Ilustração.

VISEU ∑ Welcome Center Até dia 26 de junho Exposição sobre o património natural, arquitetónico, gastronómico e o artesanato de Vouzela. ∑ FNAC Até dia 27 de julho Exposição “Composição de Imagens e Sabores”, de Chakall. ∑ Instituto Português do Desporto e Juventude de Viseu Até dia 20 de junho Exposição documental “O Combatente Português”. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 26 de junho Exposição Coletiva de Artes Visuais pelos alunos do Ensino Secundário.

A Piaget será palco da maioria dos concertos

“III Festival de Música” do Piaget “invade” Viseu De 22 de junho a 7 de julho∑ Concertos, recitais e seminários O Instituo Piaget, em Viseu, vai receber o “III Festival de Música”, entre 22 de junho e 7 de julho. Esta é uma iniciativa dos cursos de licenciatura e mestrado em Música do ISEIT/Viseu que, durante duas semanas, vão trazer à cidade concertos, recitais, seminários e master classes, em muitos casos de entrada livre. O Campus Universitário de Viseu vai acolher músicos, investigadores, instrumentistas, alunos e professores do Instituto Piaget, e de outras instituições ligadas ao ensino de Música, apostando

e promovendo uma programação diversicada que celebra as várias dimensões da música. O “III Festival de Música” abre com o recital de piano de Paulo Oliveira, pelas 12h00, no Campus Universitário. O recital de música coral, na Sé de Viseu, está marcado para o dia 1 de julho com coral Lopes Morago; coro de Abraveses; clave Jovem. O canto Solistas, do curso de Música do ISEIT/Viseu e António Mota, no órgão. No dia 5, pelas 19h00, um recital de guitarras de alunos e dos progessores Augusto Pacheco e André Madeira,

no auditório do Conservatório Regional de Música de Viseu. Nos dias 19 e 30 de junho realiza-se o masterclass de instrumento, no Piaget, com Sergey Arutyunnian, no violino e viola, Jaroslav Mikus no violoncelo, Nuno Arrais no contrabaixo e Nuno martins no trombone. No último dia de junho está também agendado o encontro de ensemble de clarinetes. O seminário de música encerra o “III Festival de Música”, no dia 7.

Sessões diárias às 14h15, 16h20, 18h25, 21h10, 23h15* O Ditador (M12) (Digital)

00h35* Os diários de Chernobyl (M16) (Digital)

16h20, 19h00, 21h30, 00h05* O que se espera enquanto se está à espera (CB) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h10, 15h55, 18h40, 21h30, 00h15* A branca de neve e o caçador (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h15 Um mostro em Paris (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h15, 21h20, 00h05* Prometheus (CB) (Digital)

15 | junho | 2012

A Escola Municipal de Ballet e Dança de Sátão apresenta o espetáculo de encerramento do ano letivo 2011/2012, amanhã, dia 16, às 21h30, em frente à Câmara Municipal de Sátão. A noite culmina com a atuação do grupo de rock “Dark Roads”, composto por quatro jovens.

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de junho Exposição de caricaturas “Bonecos do Euro”, de Ricardo Galvão.

∑ Até dia 30 de junho Exposição de cerâmica artesanal e critativa “Terra e Fogo”, de Ana Reis.

Jornal do Centro

Sessões diárias às 21h40, 23h50* Cosmopolis (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h50, 00h25* Homens de negro 3 (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10,

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h10 Piratas VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 16h00, 18h50, 21h40, 00h30* Prometheus (M16) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h40,

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h00, 23h40* Um homem com sorte (CB) (Digital) Sessões diárias às 16h30, 19h20, 22h00, 00h20* Sombras da escuridão (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00,

Teivas é um resguardado povinho da freguesia de S. João da Lourosa e entre os verdes da sua paisagem guarda a memória do viver agrícola, mais intenso, de um tempo antigo, mais sofrido, que levava muita gente a buscar melhor vida no Brasil, guarda a lembrança dos ofícios coadjuvantes da lavoura, do moinho, do forno do pão e essa perdida história do fabrico da telha mourisca que cobriu telhados de igreja, de palácios, de casas da gente miúda e que os carros de bois espalharam por essas terras de Cristo de toda a Beira, barro sovado sobre largo eirado, e o lume ardendo por noites inteiras em furnas compridas cavadas no chão. E a festa de S. João, ao findar do verão, searas maduras, promessas de ano farto de pão e a festa da gente, de tão antiga que ninguém se lembra. Inventadas folias, tambores, andanças pelos povos em roda. Um dia, por brio, alguém lhe chamou também Cavalhadas e o seu mais próximo registo, partindo do paradigma que hoje as define – a Dança da Morgadinha – não deve ir além da charneira que fazem os séculos XIX e XX, quando as influências do Brasil se podem já fazer sentir através desse eclético trajar feito de vivas cores, folclórico registo, na adaptação livre dos po-

17h00, 21h10, 00h00* Branca de neve e o caçador (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 15h35, 17h40, 19h45, 21h50, 00h10* O Ditador (M12) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

pulares folguedos dos trabalhadores das roças nesse marcado tempo da festa em honra de S. João que, por sua vez, se exportara da antiga metrópole. Por muitos anos ficou lá dentro, na terra. Mas um dia alguém se lembrou de subir à cidade, que o povo do campo ali tem lugar. E sobe em Cortejo, vem estrada fora com Ranchos cantando, carros armados com festões de flores que as mulheres fizeram de noite, ao serão. E a Dança da Morgadinha, que o povo todo cabe nela. E é esta dança movimentada, sabiamente conduzida por um “ensaiador”, som de marchinha vibrante, vestes coloridas como penas de pássaros desse Brasil tropical que assim se reinventa, que alerta a cidade, que faz abrir alas, que recorda à gente, a gente que são. E trazem retratos, retratos de histórias, em carros antigos, saudosa memória de tempo de avós, e trazem alegorias de carros vistosos e o eterno som dos tambores e as filas de gente que vem a cantar. Só pedem que olhemos. E vêm dizer-nos que são gente de bem. E que a história vem já de longe, a grande história do seu povo pequeno. Que isso contam, as Cavalhadas.

Estreia da semana

Os diários de Chernobyl – Um grupo de jovens turistas norte-americanos decide visitar Pripyat, uma cidade ucraniana que está abandonada desde o terrível acidente nuclear de Chernobyl. Ao chegarem descobrem que não são os únicos seres na cidade e que há alguma coisa na escuridão que lhes quer fazer mal.

Jornal do Centro 15 | junho | 2012

culturas História

Revista da Maçonaria Saiu o nº 2 desta publicação periódica. Com direcção de Maria Martins e tiragem de 1000 exemplares, nas suas 106 páginas apresenta-nos artigos plurais sobre o tema da Maçonaria, que tanta curiosidade tem atraído, agora ao alcance de todos, desvendados os véus do seu “secretismo”. Nesta edição, podemos ler: Coisas de uma espiritualidade iniciática, de Luís Conceição; Ser Maçon do Direito Humano no Século XXI, de Jorge Gomes; Irmão Francisco Igrejas Caeiro in memoriam, de José Nuno Martins; Entre Gomes Freire e o Patriotismo Científico, de José Adelino Maltez; Poetas e Maçons, de José Fanha; Entrevista sobre Maçonaria a Rui Costa; Pitágoras, de Maria Emília Cardoso; Maçonaria e Ilu-

minismo, de José Manuel Morais Anes; O Mundo actual visto por Willy Raemakers; A Primeira República, Macau e os Maçons, de Arnaldo Gonçalves; Marguerite Yourcenar, de Rogélia Neves; A Pedra Polida ou a Loja Universal, de Mário Máximo e, finalmente, do nosso preclaro amigo e distinto viseense João Lima, A “Maçonaria” e a “Ética Republicana”. E é com um excerto do artigo deste jurista e maçon que concluímos: “O Homem Maçon não pode deixar de o ser na vida profana. Se o fizer, viola gravemente os valores que estão na base da sua formação filosófica. Ao invés, se projectar a vitória e a defesa constante dos princípios que constituem a lei moral ou ética decorrentes do pensamento filosófico da Maçonaria, não será um pregador ou

um taumaturgo, mas com toda a certeza que oferecerá ao colectivo a possibilidade de reflexão sobre a nobreza do Bem a que Platão se referiu. Por último, entendemos que o Homem Maçon nunca poderá ver na maçonaria institucionalizada um centro de poder. Mais: Entendemos que a Maçonaria Institucionalizada não pode, ela própria, considerar-se um centro de poder e de influência (…)” Diário de Bordo Editores, nas bancas por 7 euros. PN

História

É o título da excelente monografia escrita pelo pároco local, Monsenhor Cândido de Azevedo. A obra, numa edição de luxo, ilustrada, com copiosa bibliografia, ao longo dos seus dezassete capítulos, nada deixa por dizer, desde estilo, época, tipo, frontaria, cachorrada, siglas e gravuras, altar, sacrário, pintura mural, sinos, baptistérios e púlpitos, pinturas, esculturas, artes sumptuárias, paramentaria, arquivo, etc., etc… Também não seria de esperar menos do seu autor, figura que há décadas convive fraternalmente com o espaço em causa, como se de sua morada se tratasse. Já houvéramos tido o privilegiado ensejo de ouvir, de viva voz, a visita guiada à Igreja. E se a loquacidade do Monsenhor Cândido é de todos sobejamente conhecida, neste contexto, ganha foros viei-

Paulo Neto

Igreja Românica de Sernancelhe

rianos e de seu púlpito dános magistral pregação. De valor inquestionável em rigor e labor, este trabalho… Perder-se-ia para sempre muita da história da Igreja de Sernancelhe

se Monsenhor Cândido de Azevedo não partilhasse nesta obra os largos anos que consagrou ao seu estudo. Edição conjunta do autor e da Câmara Municipal de Sernancelhe é dedicada, entre outros “ A todos os leitores que tiverem a paciência de percorrer esta obra como uma Via-sacra de penitência e devoção.” Acrescento que a penitência, durante e depois da leitura destas 300 páginas foi tão gratificante que, se admiradores éramos do espaço, ficámos também devotos do seu autor! PN

Jornal do Centro

15 | junho | 2012

saúde e bem-estar Farmácia Confiança aposta na sensibilização da população das profissões em que os portugueses mais confiam. Dentro deste contexto, o papel da Farmácia assume especial relevância na educação na saúde e prevenção da doença. O aconselhamento adequado pelo farmacêutico tem impacto direto na redução dos fatores de risco, evitando o aparecimento de determinadas doenças. a incidência das doenças cardiovasculares continua a aumentar todos os anos em Portugal, representando a principal causa de morte e incapacidade permanente no país. Já a diabetes afeta quase um milhão de portugueses. O reconhecimento desta situação o mais precocemente possível pode evitar complicações: a perda de visão ou cegueira, alterações vasculares dos pés e pernas, doenças cardiovasculares, insuficiência renal e alterações do sistema nervoso. TVP

Rui Amaral Mendes Diretor clínico da Clínica Dentária Universitária do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica

A falta de um plano de saúde oral para a terceira idade é uma realidade? Emília Amaral

A Farmácia “Confiança”, em Viseu, está a promover uma campanha de sensibilização à população local sobre a importância da monitorização de vários fatores de risco, associados a determinadas patologias como doenças cardiovasculares, diabetes, gota, anemia, função renal e do fígado e a monotorização do valor de INR. Todas as terças-feiras do mês de junho, um profissional de saúde estará dedicado em exclusivo à realização dos testes, proporcionando aconselhamento gratuito mediante os resultados obtidos e disponibilizados de forma imediata. Esta ação, que decorre das 9h00 às 18h00, realiza-se em parceria com a Roche Diagnostics. A Farmácia é o local de contato direto com o público e os dados indicam que os farmacêuticos são

A principal motivação para a assinatura deste protocolo tem a ver exatamente com a terceira idade. Se Primeiros quatro protocolos assinados vão permitir prestar apoio a crianças e idosos hoje em dia a medicina dentária é um parente pobre do Serviço Nacional de Saúde, na área da infância, já existe pelo menos o programa nacional que inclui o famoso cheque dentista, mas na área da terceira idade, há claramente imensas carências.

Medicina dentária lança projeto para a comunidade Saúde oral ∑ A terceira idade é uma das apostas da ideia A Clínica Dentária Universitária (CDU) do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica (CRBUC), em Viseu está a criar uma rede de cuidados na área da saúde oral, dirigida a vários setores da população do distrito. Na sexta-feira, dia 8, a CDU deu início à primeira fase do projeto, com a assinatura de protocolos com quatro instituições que desenvolvem a sua atividade na área do apoio social. Esta primeira fase que abrange a componente social, é destinada a crianças e idosos, através da realização de rastreios gratuitos e consultas “a preços muito vantajosos”. A AMOS - Associação de Moselos (Viseu), a Fundação Joaquim dos Santos (Torredeita, Viseu), A

Santa Casa da Misericórdia de Viseu e o Rotary Clube de Mangualde são as primeiras associações beneficiárias ao abrigo do programa. “A nossa preocupação vai no sentido de dar apoio a pessoas mais carenciadas”, reforçou o presidente do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica, Aires do Couto Numa segunda fase, o projeto vai dar apoio a deficientes, e pessoas com necessidades especiais. “Estamos a lançar as bases para a criação de uma rede de prestação de cuidados, na área da medicina dentária”, sublinhou o diretor clínico, Rui Mendes. Para o responsável, o grande objetivo dos protocolos é “promover a abertura da universida-

de à sociedade civil”, ao considerar que “não faz sentido hoje em dia pensar-se a universidade divorciada daquilo que são as forças vivas da sociedade civil”. A concretização da ideia tem uma outra “preocupação segundo Rui Mendes, que é a de “não cingir a Universidade Católica só à prestação de cuidados médicos”, mas ativar a ação formativa que faz parte da sua missão essêncial”. “Seria um desperdício não dinamizar esse capital humano junto das instituições que conseguem chegar a uma população alvo mais específica”, concluiu. O curso de medicina dentária funciona no CRBUC desde 2000, com cerca de 350 alunos. Emília Amaral

É uma população com necessidades acrescidas na saúde oral?

Estamos a falar de uma população que tem necessidades muito específicas nessa área. O Estado tem feito pouco?

Basicamente não há nenhum tipo de iniciativa desenvolvida nesta área. Avossarede,alémdeabrangera ação social e a deficiência vai ter mais alguma fase específica?

Outra situação que temos vindo a manter com bons resultados, ainda não devidamente contextualizada por protocolo, é uma relação de grande proximidade com o hospital de dia de oncologia, do Hospital S. Teotónio e também com o agrupamento de centros de saúde, para procurar dinamizar uma relação com as diversas entidades no distrito que podem beneficiar do facto de existir aqui uma unidade de saúde altamente diferenciada.

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SAÚDE 31

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BANCO DE MEDICAMENTOS PARA CARENCIADOS Os habitantes de Santa Comba Dão com poucos recursos económicos dispõem desde o dia 1 de junho, da ajuda de um banco de medicamentos, que conta com a validação técnica das farmácias do concelho. A iniciativa “Apoiar com Medicamentos” é promovida pela Câmara de Santa Comba Dão, no âmbito do Programa Rede Social - Conselho Local de Acão Social. Nesta ação todas as pessoas podem participar ao entregar medicamentos que deixaram de utilizar e que se encontram dentro do prazo de validade, numa das quatro farmácias do concelho. Aí será depois validada a possibilidade de os medicamentos poderem ser tomados por outras pessoas e, posteriormente, distribuídos pelos mais carenciados. Para a autarquia o grande objetivo é combater o desperdício. EA

Vigília de protesto contra a falta de médicos marcada para hoje Nelas∑ Utentes das freguesias e ex-trabalhadores das Minas de Urânio alertam para a “situação de rutura” Os movimentos cívicos de Nelas e de Carvalhal Redondo e a Associação dos ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) promovem esta noite, dia 15, uma vigília de protesto devido à falta de médicos nos serviços de saúde. A vigília, que vai realizarse junto ao Centro de Saúde de Nelas, tem como objetivo “alertar para a situação de rutura a que se chegou”, disse à agência Lusa o presidente da ATMU, António Minhoto. “Temos poucos médicos, que quando metem baixa não são substituídos, e em breve vão começar a entrar de férias. A situação é muito grave”, frisou.

Concentração está marcada junto ao Centro de Saúde de Nelas O concelho tem a funcionar o centro de saúde de Nelas e as extensões de Carvalhal Redondo, Santar e Canas de Senhorim. As duas primeiras já estiveram em risco de fechar devido à falta de médicos.

Segundo António Minhoto, para todo o concelho “há apenas seis médicos e meio, uma vez que um deles só faz umas horas” em Carvalhal Redondo e Santar.

Colocada mais uma médica no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva. “Foi colocada mais uma médica no nosso Centro de Saúde, o que vem melhorar as condições de atendimento aos utentes deste concelho”, disse Eduardo Fonseca, do Núcleo de Vila Nova de Paiva da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu. Era uma luta antiga que a comissão travava para conseguir mais um profissional de saúde e que agora vê concretizada. “Valeu a pena a nossa luta!”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira

Opinião

Pedro Carvalho Gomes CMDV Supreme Smile

Soluções naturais para branquear os seus dentes Está envergonhado com os seus dentes pouco brancos? Este é um problema comum que lhe pode tirar a sua auto-conf iança. Escovar os dentes regularmente pode por vezes não ser suficiente e utilizar algumas pastas branqueadoras pode dar também sensibilidade dentária. Por isso vou-vos ensinar algumas soluções naturais para conseguir dentes mais brancos. Os morangos são potentes branqueadores de dentes porque contêm um adstringente e vitamina C. O adstringente é efectivo na remoção de manchas na superfície do esmalte e a vitamina C branqueia os dentes funcionando como repelente da placa bacteriana. Uma maça fresquinha e crocante funciona como uma escovagem de dentes enquanto a mastiga. O processo de mastigação de uma maça remove o excesso de comida e de bactérias da boca enquanto remove também manchas dos dentes. As maças também contêm ácido málico, um químico usado nos produtos de branqueamento que ajuda a dissolver as manchas dentárias. As uvas ta mbém ajudam a manter os seus dentes brancos porque induzem a produção de saliva. Um aumento do nível de produção de saliva ajuda naturalmente a repelir a placa bacteriana dos dentes.

Jornal do Centro

15 | junho | 2012

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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Serralheiro Civil Ref. 587817900 - Tempo Completo – Penalva Castelo

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

Jornal do Centro

34 CLASSIFICADOS

15 | junho | 2012

NECROLOGIA Palmira Pereira Morais, 58 anos, casada. Natural e residente em Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 5 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Almofala. David Monteiro da Silva, 78 anos, casado. Natural e residente em Relva, Monteiras, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 6 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Monteiras. Maria de Almeida, 85 anos, viúva. Natural e residente em Savariz, Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de junho, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Reriz.

Adelino da Glória Domingos, 63 anos. Natural e residente em Bertelhe, Cepões, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho para o cemitério de Cepões. Aminda da Costa, 82 anos. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho para o cemitério de Campo. Armando Simões da Costa, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Junho para o cemitério de Lordosa. Isabel Ferreira de Campos, 83 anos. Natural e residente em Várzea de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Junho para o cemitério de Póvoa de Calde.

Valentim Oliveira da Fonte, 78 anos, casado. Natural e residente em Courinha. Mões, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 11 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Pe. Mário de Almeida Mendes, 82 anos. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Carlos Martins, 82 anos, viúvo. Natural de Silgueiros e residente em Loureiro de Baixo, Silgueiros. O funeral realizouse no dia 13 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Aristides Carqueijeiro, 78 anos, casado. Natural e residente em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Farejinhas.

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

ĚŵŝƚĞͲƐĞ ƉĂƌĂ ĞŶƚƌĂĚĂ ŝŵĞĚŝĂƚĂ͗

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Abel Ferreira de Castro, 88 anos, casado. Natural do Luso e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Licínio de Almeida Gomes Nogueira, 84 anos, viúvo. Natural e residente em Abrunhosa-a-Velha. O funeral realizouse no dia 8 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.

António Rodrigues, 83 anos, casado. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 12 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Leonídio Abrantes, 91 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Maria do Patrocínio, 88 anos, viúva. Natural de Fornos de Maceira Dão, Mangualde e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

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15 | junho | 2012

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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

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EDIÇÃO 483 | 17 DE JUNHO DE 2011 Publicidade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

Paulo Neto

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 22 pág. 28 pág. 30 pág. 33 pág. 34 pág. 35

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 17 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 483

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

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Temos praia... de lazer

| páginas 6 e 7

∑ Praia artificial de Mangualde é real! ∑ A Justiça em Viseu, “de um modo geral, tem a casa arrumada”. (Joaquim Gomes) ∑ Combatente morto em Moçambique regressa a casa 46 anos depois. ∑ Presidente da Federação do PS declara apoio a António José Seguro. ∑ O ensino não ganha nada com a criação de mega-agrupamentos. (Paulo Viegas) ∑ Vinhos do Dão conquistam 18 medalhas. ∑ Feira da bôla chama milhares a Lamego.

João Matos

Nuno Ferreira

∑ Mangualde surpreende com um novo conceito

A caminho do Monte da Senhora do Crasto, em Vil de Soito, local emblemático pela sua beleza e história, deparamo-nos com a degradação da estrada romana e dos maus tratos à natureza. As árvores estão cortadas e tombadas no pavimento, as pedras de origem românica danificadas. É tempo de refazer e dignificar o Monte da Senhora do Crasto. Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

tempo

JORNAL DO CENTRO 15 | JUNHO | 2012

Hoje, dia 15 de junho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 22 e mínima de 7ºC. Amanhã, 16 de junho, chuva fraca. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 11ºC. Domingo, 17 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 18 de junho, possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 9ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Sábado, 16 junho

Viseu ∑ Entrega dos prémios Anim´Arte, a partir das 21h15, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. O Grupo de Concertinas de Lafões e o Grupo de Fados Senhora da Beira vão atuar durante a noite.

Sex/Sáb/Dom, 15, 16 e 17 junho Vouzela ∑ A XIV Feira de Vitela de Lafões vai realizar-se na Giesteira, freguesia de Queirã, com abertura às 9h30.

Domingo, 17 junho Viseu ∑ Almoço de ação social colaborativa, aberto à comunidade, no auditório do Centro Pastoral, no Viso Sul. O preço varia entre os 2,50 e os 10 euros.

Arranca no domingo, dia 17, a 359 edição das Cavalhadas de Teivas. Às 9h30, começam a desfilar na cidade os oito carros alegóricos e os grupos do concelho de Viseu. Pelas 22h00, atua o grupo TZ Music. Devido à crise económica que o país atravessa, o orçamento despendido para as Cavalhadas de Teivas rondou os 25 mil euros. Vão associar-se cerca de 600 participantes para cumprir a secular tradição. Para os agentes de Teivas e participantes, esta é a forma de preservar a memória e identidade cultural de uma tradição que

Em comunicado, a PSP de Viseu apela aos automobilistas para que, “dentro do possível, não utilizem o centro da cidade, onde o trânsito vai ser condicionado, no período das 9h00 às 13h00”, As vias condicionadas são: “Rotunda começou na freguesia de de Nelas, Rua das Pedras São João de Lourosa e se Alçadas, Rua Mendonça, expandiu para a cidade de Rua Alexandre Viseu. H e r c u l a n o , Av e n i A Associação Cultu- da Calouste Gulbenkian, ral Recreativa e Social de Praça da República, Av.ª Teivas pretende, com esta António José de Almeida, iniciativa, angariar fundos Rua 21 de Agosto, Rua dos para a conclusão do Lar de Casimiros, Av.ª Alberto Terceira Idade e serviço Sampaio, Praça da Repúde apoio domiciliário de blica (Rossio) e Av.ª 25 de Abril”. TVP Teivas.

Emília Amaral

∑agenda

Cavalhadas de Teivas desfilam no domingo

12ª Festa das Freguesias arranca hoje no Parque Começa hoje a 12ª edição da Festa das Freguesias, no Parque Aquilino Ribeiro, bem no coração da cidade de Viseu. Até domingo, dia 17, animações e visitas às “casinhas” das freguesias são algumas das propostas

da Câmara de Viseu, de uma atividade que tem vindo a atrair cada vez mais visitantes. A Festa das Freguesias pretende potenciar um melhor conhecimento de Viseu e divulgá-lo, apostando no desenvolvimen-

to social, cultural e turístico. Um dos pontos altos desta iniciativa é o desfile/concurso das Marchas dos Santos Populares, que se realiza amanhã, dia 16, a partir das 21h30, na Avenida da Europa.TVP

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Desopilar o fígado Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

1. “Cosmopolis”, o último filme de David Cronenberg, é feito a partir de um livro de 2003, de Don DeLillo, livro profético na antevisão dos sarilhos que o capital financeiro ia criar ao mundo. “Cosmopolis” conta a história de Eric Packer, um senhor de Wall Street, que usa a sua limousine para tudo — reuniões, encontros sexuais, até para o seu check-up médico diário em que fica a saber que tem a próstata assimétrica. O assimétrico Packer usa algoritmos simétricos para prever a cotação do yuan, a coisa vai correr mal. A unidade monetária podia ser ratos como é lembrado várias vezes no filme, para o efeito era a mesma coisa — ele, o senhor do universo, querse perder. Ele, o senhor do universo, já não adrenalina de petite-mort em petite-mort — nem com a madureza sexy de Juliette Binoche —, o senhor do universo quer a adrenalina do seu fim. Cronenberg, depois de filmes sobre as cicatrizes do corpo como “Crash” ou “A Mosca”, agora olha para as feridas da alma: foi assim com o seu freudiano “Um Método Perigoso”, é-o com este “Cosmopolis”. 2. Numa cena muito divertida do filme, enquanto flasham as máquinas dos fotógrafos, é espetada uma tarte na cara de Eric Packer. Por coincidência, uns dias depois da rodagem desta cena, alguém meteu “uma tarte na tromba” do magnata dos media Rupert Murdoch (o entre-aspas é o título da última crónica de Clara Ferreira Alves no Expresso). E se, como em Portugal os tribunais não funcionam para os poderosos, acontecesse a justiça mínima de “uma tarte na tromba” das criaturas responsáveis pela ladroagem no BPN ou nas parcerias-prejuízos-públicos-proveitos-privados? “Uma tarte na tromba” bem documentada em filme e em fotografia? Já se sabe: isso não reparava o roubo de futuro feito aos nossos filhos e aos nossos netos, mas, ao menos, dava para desopilar o fígado.