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Paulo Neto
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Semanário 22 a 28 de junho de 2012 Ano 11 N.º 536
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REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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“Os fluxos turísticos não se controlam por decreto” ∑ Cecília Meireles, Secretária de Estado do Turismo, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9
Bernardo Coelho
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2
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
praçapública r
palavras
deles Opinião
Maria do Céu Sobral
Paulo Neto
Geóloga mariasobral@gmail.com
Opinião
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
Viseu é a cidade jardim (...) Encontro em Viseu fortes potencialidades, por exemplo, para o turismo de natureza ou para o turismo de bemestar”
r Portugal
nunca esteve na Europa. Jamais fomos europeus. Jamais somos europeus. Portugal foi e é mitómano”
Cecília Meireles
João Paraskeva
Secretária de Estado do Turismo, em entrevista ao Jornal do Centro
Professor na University of Massachussetts, USA, ao Jornal do Centro
r
O resultado da minha experiência com a maçã desidratada, com a forma exatamente igual à batata frita e com um sabor diria de categoria superior, seria um produto saudável de combate a obesidade infantil/juvenil e uma escolha natural” Bruno Cardoso Presidente da Associação Inovterra, Tarouca
rNos
11 meses de governação o executivo teve três prioridades: a recuperação da credibilidade externa do país; cumprir um contrato que Portugal assinou e promover um conjunto de reformas que o país precisa para voltar a crescer”. Almeida Henriques Secretário de Estado Adjunto da Economia, durante a conferência “Portugal a Crescer”, que se realizou na AIRV.
A Doutrina Secreta da Serra da Lapa Quando se pensa em Fé e Religião, nunca associamos Esoterismo, essa palavra que comummente remetemos ao Ocultismo e ao qual atribuímos negrume, no entanto, se analisarmos as definições facilmente reconhecemos que os pontos que as unem são mais do que aqueles que as separam. O Esoterismo define-se como conhecimento enigmático e impenetrável, um conjunto de tradições e interpretações filosóficas das doutrinas e religiões que buscam desvendar o seu sentido supostamente oculto, e que é normalmente incompreensível às pessoas não iniciadas, o que é sinónimo de ocultismo (são exemplos a Cabala e a Maçonaria). Mas então o que é a Fé e a Religião, se-
não algo inacessível aos iniciados ou incultos da doutrina, e uma constante busca de conhecimento de algo enigmático, oculto e por vezes quase incompreensível? Então que as distingue? Eu diria talvez o número de seguidores, o local das venerações, e a exposição. Mas eis que me surge um local onde elas se encontram…a Serra da Lapa! Local de culto a Nossa Senhora da Lapa, assim denominada aqui e noutros locais do mundo como no Brasil, pelas aparições na “Lapa”, denominação regional de rochedo cavernoso ou gruta natural, onde depois se erigiram santuários dedicados. Tenho para mim que ninguém fica indiferente à primeira vez que avista a Lapa e o seu Santuário (anexa da freguesia de Quintela, Sernancelhe), e se a sorte permitir que seja um dia ventoso, frio como o diabo, e com uma neblina capaz de desarmar os mais cépticos, voltará uma e outra vez. Talvez fosse
esse cenário que levou a que aqui, além do culto a Nossa Senhora desde o Séc. XVI, se juntasse um outro grupo, mais misterioso e secreto, esotéricos com algumas raízes maçónicas que aqui se deslocam numa qualquer noite desconhecida para fazer adoração ao planalto serrano. Na literatura antiga refere-se a abertura de fissuras indicando um castigo divino, rasgos capazes de engolirem homens e animais inteiros. Não desfazendo na capacidade imaginativa e ficcional dos autores, devo dizer que as fissuras não são mais que o produto final de uma disciplina que agora conhecemos como Tectónica - as falhas - características do maciço granítico que se distribuem em rede apertada e zonas de esmagamento. Não é normal que se vislumbre os seus movimentos ou os seus resultados em tempo real, mas a poder de tempo e para os olhos de quem tão bem conhece os cantos e
recantos da serra, poderá parecer que se tratou de algo que surgiu repentinamente. Não se descarta contudo a ideia de que talvez essa abertura abrupta em zonas de fraqueza, possa em algum caso ter sido repentina, mas não o encontro documentado cientificamente. Mas é destas pequenas brincadeiras da natureza que surgem os mitos, os sinais e especulações que reportam para mão superior. Não posso garantir de onde vem a força e ambiente que se sentem na Lapa, se de Deus se da Natureza, ou da nossa necessidade intrínseca de procurar e de acreditar em algo, mas sei que consequência da geologia e da presença de minerais radioactivos, a radioactividade que se sabe ter valores elevados nestas bandas, pode sentir-se mas não se vê. Talvez seja essa a doutrina que traz tanta gente à Lapa, o que se sente mas não se vê, mas que no fundo se crê.
Razões de uma moção de censura Passa agora um ano que PS, PSD e CDS, em concertação com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a União Europeia, tomaram a decisão de impor um Pacto de Agressão a Portugal. Há menos de um ano (edição de 22/07/2012) escrevemos nesta mesma coluna que o Pacto iria representar mais exploração para quem trabalha. Menos rendimentos para trabalhadores e reformados. Aumento dos preços dos bens e serviços essenciais. Mais lucros e privilégios para a Banca e grupos económicos. Mais privatizações e encerramento de serviços públicos. Escrevemos que o desemprego iria aumentar. Que os apoios sociais aos mais desfavorecidos con-
tinuariam a ser reduzidos. Que as desigualdades agravar-se-iam ainda mais. Um ano volvido e a realidade do país ai está a confirmar o que então prevíamos. Hoje é muito claro que o projecto deste governo não é de desenvolvimento do país. Mas sim de exploração, de empobrecimento e de afundamento nacional. Um ano depois, vemos o país confrontado com uma cada vez mais profunda recessão económica. Recessão que devora milhares e milhares de empresas e postos de trabalho. Um ano passado, temos um alarmante e vertiginoso aumento do desemprego como há décadas não se via no País. Um ano volvido, é a imposição da
lei da selva no mercado de trabalho, com a alteração das leis laborais que a maioria PSD/CDS aprovou, com o vergonhoso apoio do PS. Um ano depois, temos um país marcado por crescentes injustiças e pelo empobrecimento da generalidade da população. Um ano passado, temos um país mais endividado e sobrecarregado com um serviço da dívida em crescendo. Vemos tudo isso. Mas também assistimos aos usurários e responsáveis pelo agravamento dos problemas nacionais a continuarem a encher os seus bolsos com os milhares de milhões negados à economia. A continuarem a concentrar e centralizar fortunas. Chegou a hora de dizer basta! Basta antes que seja tarde demais
e este governo dê cabo do resto. É preciso pôr um ponto final neste caminho para a ruína e para o desastre a que o Pacto de agressão e a política do seu governo nos está a conduzir. Como afirmou Jerónimo de Sousa na Assembleia da República «Chegou a hora de confrontar o governo com as negras e brutais consequências das suas opções e das suas políticas e por isso anunciamos que o PCP irá apresentar uma moção de censura.». Uma moção de Censura ao Pacto de Agressão. De Censura ao aumento da exploração. De censura ao empobrecimento e às injustiças sociais. De censura à política do governo e ao governo que a executa e afunda o país e o conduz ao desastre.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
números
estrelas
José Coelho Presidente da direção das Cavalhadas de Vildemoinhos
20.000 É o número de trabalhadores desempregados no distrito de Viseu, segundo a UGTViseu.
Depois do inexplicável abandono de Rui Santos, ex-presidente da Comissão Política Distrital do CDSPP de Viseu, Hélder Amaral surge a candidatar-se ao cargo para conquistar o maior número de Câmaras, nas autárquicas de 2013.
Numa tradição que perdura há 360 anos, as Cavalhadas de Vildemoinhos, pela mão do povo e da direção, pretendem congregar a maior enchente dos últimos 20 anos.
Como correu o Exame Nacional de Português? (12º ano) Não correu bem, tive dificuldade em tudo.
Achei que foi bastante acessível, muito mais do que o ano passado.
Cátia Tavares
Bruna Rodrigues
19 anos
19 anos
Era acessível e complicado ao mesmo tempo. A parte de “Os Lusíadas” baralhou-me imenso.
Achei que foi muito difícil. A gramática foi o pior. Se comparar com o do ano passado, este exame era muito mais complicado.
Beatriz Lopes
Joana Pereira
18 anos
18 anos
Pionés/Punaise
Margarida Assis Aluna da ESEN
O Concurso Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe é hoje o maior evento da especialidade do país. A “Terra da Castanha” e de Aquilino, assume importância nacional e internacional com atuações e espetáculos dos melhores músicos do mundo da especialidade.
Cidade - museu
Naturalmente que nos é quase um dever de juventude não gostar de quase nada, reclamar e criticar e organizar barafundas… Então, vamos dizer da infelicidade que é Viseu, sem gente e sem apelo. Seja pelo frio, pelo calor, pelo imenso trabalho ou pela falta dele, temos ficado por casa. Mas não temos pena. É que nada nos chama. Para a rua… Nada nos chama para a rua. Sim, todos vamos tendo os nossos conjuntos de paredes acolhedoras, aprazíveis às ve-
zes magnéticas – enquanto for sobrevivendo quem as levanta, que também não é em Viseu que se ajuda quem levanta alguma coisa (já em Março de 87, o Dr. António Rocha anunciava, no Argumento, boletim do cineclube, a desgraça da cultura em Viseu: “Não estão em causa, como é bom de ver, estes critérios de escolha de filmes, pois o Cinema S. Mateus, não obstante ter por patrono um santo evangelista, é uma empresa comercial para quem é normal e legítimo ter lucros, sob pena de também ter de fe-
char (…) O que está em causa é não haver em Viseu salas de espectáculos diferenciadas de tal maneira que um cinema como o S. Mateus pudesse, com plena rentabilidade, exibir filmes semelhantes aos que exibem os cinemas com as suas características em Lisboa e Porto”; isto de tal maneira, que, em 2012, nem S. Mateus nem coisa nenhuma, e quem pode rasgar efectivamente uma brecha de dissemelhança é sujeito a “locais inadequados à fruição cómoda e civilizada da cultura”) – mas, dizia-se, a rua parece um
Paulo Neto
Importa-se de responder?
José Mário Cardoso Presidente da Câmara de Sernancelhe
Hélder Amaral Deputado do CDS-PP
centro comercial fechado onde ficámos sem querer. E, ainda que seja realmente inspirador poder acreditar, por umas horas, que se é o único
no mundo, ainda que a tragicidade dessa sugestão alimente bem as nossas bocas emocionais, e sensacionais, com medo, angústia, loucura, esperança e quase toda a sorte de experiências alucinantes, preferíamos ver gente, não população flutuante, na rua, não em antros. E, não vendo, preferíamos que fosse o medo ou a loucura ou um estado ou sentimento qualquer a movê-la, não a tristeza só, não a desvontade. Ou será, hoje, toda a realidade virtual? Ai, Viseu que não dá vontade de sair à rua…
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574 tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
Ângela Doroteia… As últimas sondagens acerca do sobee-desce dos partidos políticos dão uma acentuada subida do PS que deixa o PSD com uma magra vantagem de 2,2 pontos percentuais. A praxis governativa é desgastante. Mais ainda quando não há fartura para gerir. Como em certas “empresas” que não têm gerência em tempo de crise. Só no de abundância. O primeiro-ministro, numa perspectiva “made in USA”, tem boa figura. Essencial para um eleitorado que vê ima-
gens. Ou seja, não tem mau aspecto. E isso é bom. Deste governo, em geral, diríamos: Não é uma turma de alunos indisciplinados. Mas se tem alguns “marrões”, nenhum sobressai pelos 20’s que tira. E mesmo os das expectativas criadas pelo teste ao QI… Como professor há mais de 37 anos, nunca gostei de turmas indisciplinadas (e não tenho o “Complexo de Copenhaga”). Mas prefiro-as, se entre elas pontificarem bons alunos. Aqueles que, às
vezes, só não pactuam e subvertem as regras porque as contestam e concluem, pela sua cabeça, que a “coisa” está moribunda. Frau Angela Dorothea MerKel (alguém diria?) estima o Sr. Coelho. Até faz questão de o ter à sua direita nas fotografias de “família”. É um aluno disciplinado que gosta de “passar graxa na s’tôra”. A nova César. Ou Caeser. Ou Kaiser. Hoje é domingo e temem-se os resultados das eleições gregas. Mas teme-se mais o resultado do jogo entre a selecção
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Já perdemos a vida
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A memória é uma capacidade que tem tanto de positivo como de negativo. Como sinto que de hoje para o futuro não terei muitas recordações boas para lembrar, com frequência me desligo do presente e, como num sonho agradável, recuo a um passado ainda não distante e recrio os domingos de então. Acordávamos uma hora mais tarde e depois de nos arranjarmos, confortados com o farto pequeno-almoço, íamos os quatro à missa das onze. Ao fim, o meu irmão escapulia-se com os amigos para uma hora de tropelias. Meu pai quedava-se pelo café do Lar-
go, com os companheiros, em conversa animada sobre o futebol da tarde. Com minha mãe e já em casa, metíamos lenha ao fogão e cozinhávamos o assado. Havia sempre um assado ao domingo. Comíamos com alegria e boa disposição. Ríamo-nos de tudo e, por vezes até, com alguma maldadezita à mistura, troçávamos do vestido da Ti Ana com seus folhos de há cem anos ou das calças um palmo de curtas do Ti Afonso, a deixarem-lhe ver a meia esfiapada e o pernil escanzelado. O apetite era a nossa saúde e não nos faltava. De tarde, o meu pai tirava o velho Peugëot 504, já vindo de Pau, para fora
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A importância da Missão
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Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
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Vamos sem destino. Navega-se à vista. Não há farol que nos guie, nem rumo que sigamos. Os objectivos de vida estão moribundos e as solas do calçado que usamos para lá chegar estão rotas, gastas, com as linhas podres e a partir. Os vizinhos do lado dizem que nos emprestam umas sapatilhas se fizermos um número no varão e mais umas “coisitas”. Os vizinhos de cá (os bancos) foram depenados por todos nós e por culpa deles. Empurraram-nos carros, casas, férias, e tudo o que não precisávamos e agora nem temos para nós, quanto mais para lhes pagar. Resultado: a penúria é geral. Mas, será mesmo? Não!!! Há-os que estudaram a lição, que se prepararam, que definiram metas e estabeleceram a Missão. E qual foi a missão definida? Limpar, globalmente, os bolsos de quem anda entretido a dizer mal da “malta”, despreocupado e crente na aberta e despudorada ladroagem que os políticos têm vindo a desenvolver. E, segundo parece, a coisa não pára. Cada dia, sua notícia. Cada tiro, seu melro. Atento, um grupo de gente que já foi odiada noutros tempos…,
nos seus aguardos e sem fazer ondas, vai costurando e sempre ajustando o colete-de-forças que vestimos. Põem uma cereja no alto e ao levantarmos o braço a colhê-la e vestem-nos a manga; dizem mal do nosso amigo em letras pequenas postas no chão para que nos baixemos a lê-las e nos possam medir as costas e, de longe, abrem-nos os braços para que pensemos que nos vão abraçar, mas é só para ver as medidas do peito e barriga. Quando estivermos magrinhos, esquálidos, sem forças, está a missão cumprida: todos passaremos no funil que nos há-de verter onde for preciso o serviço de escravos. Aí está. A importância da Missão. Num qualquer evento militar, nada se faz sem uma ordem de operações. Nela se integram os elementos necessários para que todos entendam o quê, onde, como, quando e porquê se está a passar o que é o objetivo do momento, analisando circunstâncias, envolventes, capacidades relativas, itinerários, constrangimentos, e tudo para conformar o principal: a Missão. Ela é definida de forma clara, própria (no sentido de limpa) adequando os
factores e as possibilidades conhecidas, reais, ao cumprimento do estabelecido. Todos ficam cientes de onde estão, para onde e como vão. Haverá coisa mais asseada do ponto de vista intelectual? Far-se-á, na sociedade civil (que tanto critica os militares) tanto caso da consciência colectiva e dos objectivos a atingir? Não. Nem é favorável, pela sua limpidez e translucidez aos propósitos da missão… do “inimigo”. Então, aniquilaram-se, primeiro, as chefias do adversário. Fizeram grupos de vários tipos (maçons, opus, partidos, clubes…) e neles se convive de forma integrada, normalizada, seguidista e coercivamente aceite. A troco de “coisas”, os mais ávidos vão sendo aliciados e chamados ao “grupo”. É-lhes confiada uma missão a cumprir no posto em que o colocam. Dos outros, os mais íntegros vão sendo afastados, acusados de reacionarismo, de serem muito formais, protocolares e demasiado educados, de terem preconceitos em relação à inovação e de reagirem ao novo-riquismo, à “pato-bravisse”, ao despudor, ao incumprimento de normas legais e morais e, etc. Tudo é parte
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
nacional e a da Holanda. Esta Europa parece uma casa de doidas. Mas o futebol, esse, não obstante o cenário semi- apocalíptico que se augura, “surfa” na crista da onda, num entreacto alucinado onde, porque já nada há a perder, se joga à roleta, que já não é russa mas grega, espanhola, italiana, irlandesa, portuguesa… Entretanto, na Ucrânia, o governo abate 80.000 canídeos esfomeados e vadios. Por temer a raiva, alega. Pela imagem, corrigese. Não há melhor cosmético que uma bala 9 mm. Nem remédio para a raiva…
da garagem, dava-lhe uma mangueirada, aquecia o fumarento motor e lá íamos os quatro à Senhora dos Remédios, a Lamego. A estrada era toda aos “ésses”. Ligávamos o rádio aos berros e cantávamos com ele. Nas descidas, em ponto morto, chiavam os pneus nas curvas apertadas e nós galhofávamos. Ao fim da tarde, comprávamos uma bôla de bacalhau atrás da Sé, em Lamego, e voltávamos para casa, cansados, satisfeitos, mais unidos e mais família. Hoje, meu pai, desde que perdeu o emprego na Citröen, perdeu a alegria. Minha mãe preocupa-se com ele, suas ausências e silêncios. Meu irmão fez-se a Lisboa, por lá trabalha, nos táxis. O Peugëot, enferruja esquecido. O gasoil está caro, as portagens
nem se fala, o dinheiro é escasso. A vontade é nenhuma. Olho minha mãe e a alegria de outrora desaparecida deu lugar a um olhar triste, rugas fundas e cabelos brancos. Meu pai, raramente nos fita. Mais se perde no horizonte ou então, cabisbaixo, tomba-se no desespero. A aldeia tem menos gente. E até os sinos, tão gaiatos aos domingos, parecem dobrar a finados. É o meu presente. O meu futuro é mais sombrio. Arrenego-o, circunscrita aos tempos idos. Por vezes, penso que a inexistência do a vir e a recusa do hoje é uma espécie de morte viva. A pior das mortes. Ainda pior, porque ainda jovens, já perdemos a vida.
do esquema montado. Tudo é cientificamente estudado e aplicado, inclusivamente com a ajuda de novas ciências e tecnologias como a sociologia e os seus fenómenos sociais esmiuçados. Haverá exagero? Será isto uma (mais uma!) teoria da conspiração? Seja. O que é um facto é que se tivéssemos um objectivo comum, bem definido superiormente, com a Missão a ser restabelecida em permanência e a máquina da Justiça oleada, asseada, limpa, operacional e livre de “grupos” poderíamos, em qualquer altura chamar “à pedra” os “folgadinhos”, lãzudos, cola-cartazes, que propiciaram o descalabro em que os botas-de-elástico
se deixaram embarcar e livrar-nos-iam do entulho restante que tornou prenhes as nossas cadeias e aterrorizam os proprietários de casas, carros, carteiras. Nem sei se aqui deva incluir os que determinaram as medidas fiscais que nos impuseram…! Bom, que uma grande volta se impõe, parece-me pacífico. Que é preciso definir uma Missão para o futuro, também. Haja quem faça uma ordem de operações (se calhar quem esteja mais habituado!).
Pedro Calheiros
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
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Jornal do Centro 22 | junho | 2012
abertura
Festas de S. João e S. João (da Pesqueira) S. Pedro celebradas sábado 23/domingo 24 pelos concelhos de Viseu ∑ Estão aí as festas de S. João e de S. Pedro, mais para o fim do mês. Em muitos concelhos do distrito de Viseu, e mesmo com as dificuldades financeiras das autarquias, as festas em honra dos Santos Populares estão a ser preparadas a rigor com a atuação de artistas músicais de renome, marchas pomposas e Dj´s para animarem as madrugadas que, por estes dias, prometem ser mais compridas do que o habitual. Manjericos, sardinha assada, martelos e folia. As Festas Populares são isso mesmo, e o povo precisa de animar! O Jornal do Centro faz um roteiro pelos concelhos festivos e vai ao cerne das palavras S. Pedro e S. João e faz a ligação com S. Pedro do Sul e S. João da Pesqueira. Para tal, Rogério Duarte, vereador do pelouro da Cultura e José Tulha, presidente da autarquia, respetivamente, ajudaram a complementar e falaram das regiões de outrora até hoje.
∑agenda Sexta 22, sáb. 23, dom. 24, sex. 29
Sexta 22, sáb. 23, dom. 24
Tabuaço ∑ Animação, cor e alegria vão marcar as festas de S. João no município. Merche Romero, na apresentação da final do karaoke concelhio, DJ´s e a artista Romana são as grandes atrações. No dia 29 celebra-se a noite de S. Pedro.
Armamar ∑ O primeiro dia conta com a atuação da cantona Mónica Sintra. O desfile das marchas está marcado para o dia 23.
Sexta 22, sáb. 23, dom. 24 Cinfães ∑ A autarquia preparou um programa arrojado com a presença de Tony Carreira e a banda Canta Brasil. Os festejos, que são já uma referência na região, têm o ponto alto na noite de 23, com o tradicional desfile das marchas populares. Publicidade
hoje com o desfile das marchas populares pelas principais ruas da vila e Djs no Mercado Municipal.
Sexta 22, sáb. 23, dom. 24, seg. 25 Moimenta da Beira ∑ Apesar de terem já começado no dia 19, os dias mais fortes das festas de S. João acontecem a partir de
19h30 | Desfile / Conc
urso de
00h00 | Fogo de Artif ício; 00h30 | Baile Popu lar.
17h00 | Missa
e Procissão em honra de S. João , com a p re s e n ç a d o S r. B i s p o da Dioc ese de Lam ego D. António Couto.
Caldo Verde e Sardinhas
O território de S. João da Pesqueira, a sua definição, características e composição é o resultado de um processo histórico contínuo, em que o Homem foi procurando e encontrando nos seus espaços, áreas para a prática da caça, construindo e erigindo espaços funerários, ocupando e construindo recintos amuralhados no cume das elevações, foi dominando as técnicas de trabalhar e utilizar diversos materiais como o ferro, bronze e cobre, foi constituindo pequenas “villa” e personificou uma nova mentalidade religiosa, edificou muralhas, fortificações, e pequenas igrejas, procura na agricultura o seu sustento económico criando toda uma panóplia de pequenas unidades de produção, idealiza a construção de uma paisagem do vinho, estabelece lugares de culto, lugares mágicos e de romaria, procura viver num território cujo eixo estruturante é o rio Douro e para o qual, recentemente, direcionou a construção de uma paisagem cultural e da qual resultou todo um conjunto de práticas sociais, económicas e culturais. As atuais ritualidades do S. João reportam-nos para o universo da água, do (re) nascimento, do novo calendário temporal e das práticas agrícolas… a água como elemento de vida, indissociável na origem do atual território e que deu origem á designação de S. João da Pesqueira associada a uma posterior sacralização desse local, representada na simbologia do peixe (simbologia do cristianismo)… Junho, mês do solstício de Verão, das plantas de cheiro, das orvalhadas, da pujança das culturas dos campos. Ao lon go dos tempos fora m implementados diversos rituais para a celebração deste momento cíclico: levantavam-se cascatas, devia haver água, sempre água, a correr, colocava-se o santo, acendiam-se as fogueiras com a belaluz e o rosmaninho para se saltar perante a benzedura do fumo, visitavam-se as cascatas, “roubavam-se” vasos de craveiros das varandas e janelas e colocavam-se na fonte da praça para a enfeitar até acabar a festa e posteriormente os donos tinham que os ir buscar, colocavam-se nas árvores cascas de caracóis com azeite e torcida a arder, que davam ambiente muito colo-
rido e perfumado a essa noite. Comia-se e dançava-se até de madrugada… onde pela orvalhada se colhia o futuro amoroso… apanhava-se macela, erva-cidreira e alcachofras, servindo esta última para sortes amorosas…chamuscavam-se alcachofras e guardavam-se até ao outro dia, senão murchassem era indicativo que rapaz (ou rapariga) de quem gostava correspondia. Hoje ainda é uma Festa da rua, do coletivo, da participação da natureza, do sagrado, cíclica (calendário agrícola e cósmico), alegria e compromissos futuros. Com o objetivo de reviver as tradições das festas S. Joaninas no concelho de S. João da Pesqueira, e em homenagem ao padroeiro da vila, o Município de S. João da Pesqueira realiza várias atividades, nomeadamente, o concurso de marchas populares com o colorido dos trajes dos participantes e , as tradicionais tasquinhas onde se podem degustar as típicas sardinhas assadas e o famoso caldo verde, a procissão em Honra de S. João que este ano contará com a presença do Sr. Bispo de Lamego, D. António Couto, nestas festividades a animação está garantida, Não fique em casa, venha ao coração do Douro Vinhateiro conhecer o nosso S. João e divertir-se pela noite fora.
Jornal do Centro
FESTAS POPULARES | ABERTURA 7
22 | junho | 2012
S. Pedro (do Sul) 25 de junho a 1 de julho O Concelho de S. Pedro do Sul criado em 1834, por desmembramento do concelho de Lafões, é cada vez mais um destino turístico de qualidade e eleição. Localizado no interior centro de Portugal, estende-se por 19 freguesias extremamente ricas do ponto de vista patrimonial, paisagístico, histórico, natural, arquitetónico e gastronómico. A grande vantagem deste concelho é a sua localização geográfica e a quantidade de experiências diferentes que pode proporcionar a quem o visita. Num raio de 25 quilómetros, os visitantes podem usufruir das águas terapêuticas das Termas de S. Pedro do Sul, a maior estância termal da Península Ibérica, com programas inovadores de saúde, beleza e bem-estar; é possível desfrutar da exuberância natural das serras da Freita, Arada e S. Macário e das águas límpidas dos rios Vouga, Paiva e Teixeira. As inúmeras aldeias típicas de granito e xisto, o vasto património arqueológico e os desportos de aventura que os parques naturais oferecem são também opções interessantes a ter em conta quando se trata de fugir do bulício dos grandes centros urbanos. A realização de eventos temáticos tem trazido também ao concelho turistas de todo o país para participar em iniciativas reconhecidas regional e nacionalmente; os Ritmos da Terra (percursos pedestres temáticos), os Encontros de Contadores de Histórias e outras festas de promoção concelhia organizadas com vista à divulgação de produtos regionais e ao escoamento da produção local. É possível afirmar, com toda a certeza, que, a cada ano que passa, mais turistaas procuram p ocuram o concelho para participar pr p tas m programas pro p ro og grram amas amas as termais, tter e ma er m is, passeios na serra, em e entos temáticos, ev temá eventos atividades rad vi vidades radicais, encontros de empresas co e contros associaçõ e proe associações gramas lúdicos lúdi gramas e pedagógicos. A sede do Co Concelho, S. Pedro do Su é uma Sul cidade b beirã que se situa em p pleno vale d Lafões, de e emoldur rada pel macilos ç ços da s
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serras da Arada, Gralheira e S. Macário. (*1) O nome S. Pedro Sul vem da lenda: “… Diz o povo que na povoação de Sul, uma das mais antigas de Lafões e que já foi vila, houve em tempos uma capelinha nas margens do rio Sul onde se venera a imagem de São Pedro. Num dia de grande tempestade o rio encheu, as águas revoltas investiram contra os muros da capelinha assolando e arrastando tudo na sua passagem. A imagem de São pedro foi levada pela corrente. Uns homens que andavam à pesca na confluência do Sul com o Vouga conseguiram apanhá-la e logo a reconheceram. Sem qualquer dano, tão perfeita, foi para eles um milagre e logo a ideia de que o Santo desejava ficar naquele tão lindo recanto. Mandaram-lhe fazer uma capela ali próximo, passando a chamar-se Capela do São Pedro do Sul e a povoação que ali se veio a formar – São Pedro do Sul. Uma lenda é sempre lenda, umas mais do que outras assente em fundamentos de verdade.” As Festas da Cidade de S. Pedro do Sul decorrem anualmente no final de Junho, em honra do padroeiro, S. Pedro, no Jardim de Camões, em frente aos Paços do Concelho. Participam diversos artistas e grupos que animam a cidade, promovem o concelho ao nível da sua gastronomia, artesanato e comércio local, não faltando as tradicionais tasquinhas, vários expositores e diversões. (*1) Recolha de António Gomes Beato; Livro: Lendas Lafonenses, edição AVIS em 1997.
Opinião
Ai, a noite de S. João!... O S. João este ano Vinha muito asseado; Trazia capinha nova E carreirinho ao lado. Era assim todos os anos. Ainda o dia vinha longe e já a malta não pensava noutra coisa; novos e velhos. Uns porque a magia daquela noite, as crenças ancestrais na felicidade e no amor os empurravam de vontade aberta para as memórias da tradição; e elas? Era obrigatório aproveitar. Não, que ocasião assim, para satisfazer anseios de coração desejoso, não havia melhor em toda a roda do ano. Outros, os mais velhos, vendo aproximar o grande dia, regalavam-se a fazer passar o filme de uma vida, as mil peripécias agradáveis de juventude difícil e trabalhosa que agora, como quem agarra, para reviver, felicidades passadas, queria ver celebradas e repetidas. Ninguém combinava nada; mas todos punham mãos à obra. O César da Feira era o primeiro. No regresso do trabalho, às costas, trazia os ramos de austrália e outras verduras com que as mulheres haviam de confecionar cordões e cordões para enfeitar o largo de S. Mamede, espaço onde tudo se iria passar, com uma verdadeira multidão a querer participar ou assistir. Desta vez, o pipo do repuxo, cedido pelo Toino Mocas, era para aí de 12 almudes, água bastante para fazer mijar horas a fio o repuxo construído por baixo da varanda da Emília do Mouco, ao centro de um jardinzinho propositadamente montado, com os cuidados e a perfeição do Zé Pastor. A mangueira que saía do pipo era de borracha, emprestada pelo Toino da Otelinda, to-
dos os anos retirada da máquina de sulfatar. Depois, com canas trazidas das Regadias, de nós furados por arame grosso, bem encaixadas para que não se perdesse nem uma pinga, lá chegava à ponta onde a água espirrava alto por um furinho aberto no último nó por alfinete emprestado pela senhora Aninhas. E o Zé Pastor, aberta a torneira do pipo e vendo a água a esguichar no sentido do céu, contente consigo e feliz pela sua obra, colocava a cereja em cima do bolo que é como quem diz, poisava no esguicho uma bugalhinha sabiamente escolhida – bem redondinha e leve – que ali ficava, subindo e descendo, para alegria e admiração dos mais pequenitos. Coisa mais linda... Nem em Lisboa. Ao centro, frente à capela, fora colocado o pinheiro, direitinho como uma vela, trazido de noite, em grande segredo, sabe-se lá de onde; coberto o tronco com ramos de verdura, completamente limpo de cascas e carumas era agora um gosto vê-lo vestido de papéis coloridos em todas as hastes a que a brisa da noite havia de imprimir movimentos e sabor especiais. Na ponta cimeira uma bela bandeira de três cores completava o conjunto, a que não faltavam cordões partindo daquele bonito pinheiro para as casas do largo de S. Mamede também enfeitados do mesmo papel colorido comprado na loja do Manelzinho, uma loja onde se vendia de tudo, desde os adubos, o sulfato, o petróleo, o azeite, a manteiga do Sátão embrulhada ali mesmo em papel vegetal e os biscoitos de argola de Viseu. Fora os panos, já se vê, que ali havia de tudo, até jornais a peso para as cantareiras dos pobres e dos ricos.
António Lopes Pires Diretor do Museu de Silgueiros
Ai, a noite de S. João! Que magia! Que encanto! Mal anoitecia, engulipado o caldo da ceia e umas tristes batatas acompanhadas com o garfo de ferro, era ver chegar meio mundo. As primeiras eram quase sempre a Maria da Inácia, a Cunilai, a Maria Veniaga, a Emília da Pedra, a Fernanda do Chamblador e as outras que se lhe iam juntando. Quando sentiam haver número bastante, com ou sem rapazes, davam as mãos em volta do pinheiro e inauguravam a noite. A pouco e pouco a roda ia crescendo, crescendo sempre, até encher o largo. Ali estava a aldeia inteira, dançando, cantando, comentando, apreciando. Os senhores da terra tinham lugar assegurado na escadaria da casa do Emídio, ao lado da capela, uma verdadeira plateia, melhor que no teatro das grandes cidades. As mães das raparigas casadoiras colocadas em lugares estratégicos seguiam atentamente todos os movimentos das filhas, não fosse o diabo tecê-las. A reinação continuava. As cantigas também. Dançavam o donsolidó, a ladeira do castelo, o encadeia, o passe passe, a mascareta, a carinhosa, o ai, Jesus que eu morro, a sala dos quatro cantos, e as outras, todas as outras que eram danças e cantigas de todo o ano. E era assim noite dentro, ai, as noites de S. João. Como elas não havia outras.
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entrevista ∑ Paulo Neto
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à conversa
“Não é preciso ter praia para ter turistas e turismo” Cecília Felgueiras de Meireles Graça, Secretária de Estado do Turismo, nasceu em 29 de Maio de 1977. Licenciada em Direito pela Univ. de Coimbra, possui uma especialização em gestão de empresas pela Escola de Gestão do Porto. Começou a carreira como assessora jurídica da Câmara Municipal do Porto, onde esteve até Setembro de 2009. É membro da CPN do CDS-PP e, em simultâneo, pertence à assembleia-geral de uma instituição de solidariedade de Braga, a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. Tendo sido eleita Deputada do CDS, pelo círculo eleitoral do Porto, destaca-se a participação na comissão de inquérito à actuação do Governo no processo de compra da TVI e a coordenação do programa do CDS para as últimas eleições legislativas. Em 28 de Junho de 2011 foi nomeada Secretária de Estado do Turismo do XIX Governo Constitucional. Proposta de Reforma Admi- mercialização, potenciar a nistrativa do Mapa Regional promoção turística de Porde Turismo, anunciada em tugal e fortalecer a função Janeiro de 2012, qual o ponto - na minha opinião fundade situação? mentar - da estruturação
O processo decorre com normalidade. Depois de uma avaliação cuidada da organização regional do turismo, foi fácil perceber a oportunidade para fazer melhor, reduzir o número de cargos dirigentes - tal como foi feito no Turismo de Portugal -, otimizar processos, uniformizar a comunicação, ganhar escala, alcançar mais eficácia na co-
da oferta. Tal como afirmei por diversas vezes, a reforma decorrerá no segundo semestre de 2012 e estará totalmente implementada em 2013. Queria no entanto salientar, porque me parece essencial, que o objectivo primordial é funcionar melhor, com mais coordenação e com objectivos claros e absolutamente definidos.
A ser implementada no ano em curso, quais as mudanças mais significativas face ao modelo anterior, do Decreto - lei numero 67/2008 de 10 de Abril, nomeadamente qual o modelo de financiamento e, se prevê a mobilidade de pessoal?
Tal como respondi anteriormente, o processo de reestruturação só estará totalmente implementado em 2013. Julgo que a redução do número de entidades regionais de turismo, a junção da promoção interna e da promoção externa e a valorização do investimento público são os aspectos fundamentais do novo modelo. O modelo atual evidência uma sobreposição e, por vezes, descoordenação de competências e atribuições entre ERT, Pólos e ARPT e pouca eficácia dos mecanismos de controlo e de gestão. Persistir nesta situação é inimaginável. Quanto a pormenores, julgo que eles têm que ser primeiramente discutidos com os parceiros sociais, com a Associação Nacional de Municípios e com o sector. Conto fazê-lo em
breve. No entanto, gostava de salientar que o modelo atual sofreu também com a total ausência de mecanismos para se efetivar. Os mecanismos de implementação da reforma serão obviamente contemplados no novo articulado. Como se prevê que venha a ser o modelo de contratualização da Promoção Externa? Continua assente nas ARPT’s ou será feito com as novas Entidades?
A promoção externa será contratualizada com as novas entidades. Essa é uma das premissas mais significativas desta reforma. O PENT entrou em processo de revisão ainda na gestão do anterior governo. Qual o ponto de situação?
O processo de revisão do PENT encontra-se em fase final. O mundo mudou também no turismo. É normal que o Plano Estratégico Nacional do Turismo reflita essa mudança. Para o período de 2006 a 2015, foi definido um modelo estratégico,
baseado num forte crescimento da oferta qualificada, centrada em categorias de quatro e cinco estrelas, um pouco por todo o país. Nesta linha surgiu, ainda, um conjunto de resorts integrados, onde a imobiliária turística se traduziu numa âncora de desenvolvimento. Estes foram os principais fatores de capacitação, a par de alguns elementos de animação. Na verdade, os objetivos quantitativos definidos pressupunham um ritmo de crescimento acima da média europeia, prevendo-se uma taxa média anual de 5% em número de turistas, atingindose os 20 milhões de turistas em 2015, e de aproximadamente 9% nas receitas, ultrapassando-se o patamar dos 15 mil milhões de euros no mesmo ano. Dessa forma, o Turismo contribuiria para 15% do PIB e 15% do emprego, em 2015. Esta estratégia foi transversal a Portugal, sem grandes variações ou ajustes às vocações e especificidades regionais. Tratou os grandes destinos como Algarve, Lisboa e Madeira da mesma forma que os res-
tantes. Mas previu ainda a prioridade aos chamados Polos de Desenvolvimento Turístico, áreas territoriais pouco desenvolvidas turisticamente, aos quais foi reconhecido um forte potencial de crescimento. Baseados na referida estratégia, não se atingiram os objetivos pretendidos. Não foi, assim, possível atingir um acréscimo de turistas que absorvesse o aumento de oferta desenvolvida, para mais orientada para uma procura qualificada e exigente, mais difícil de atrair, e envolvendo um esforço de investimento significativo por unidade instalada. O caso específico dos resorts é ainda mais preocupante. Face à marcada estagnação do mercado, que se carateriza hoje por uma forte retração na compra, e dado o elevado volume de investimento entretanto realizado, fortemente alavancado no crédito da banca, muitas são as situações de projetos obrigados a parar e a renegociar as respetivas condições de financiamento. Assim, e fruto desta estratégia, a oferta
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cresceu de forma muito rápida nos últimos anos Agora é necessário encontrar procura para a oferta instalada. Focar o PENT nesta nova visão estratégica, nesta absoluta necessidade, é o objectivo que quero cumprir. Está previsto no Plano de Ação do Turismo de Portugal, ainda para o ano em curso, alguma campanha promocional para o turismo interno?
Decorre neste momento. Estamos a ampliar o conceito “Escolha Portugal” através de programas nas televisões nacionais e da dinamização das redes sociais. Nas televisões, por exemplo, entrecorre a exibição de um conjunto de programas televisivos de 1 minuto centrados em testemunhos de figuras públicas, criando uma linha de comunicação emocional e de partilha, com o objectivo de valorizar internamente o destino Portugal. Por outro lado, a BTL e o Mundo Abreu – que contam com a participação e o empenho do Turismo de Portugal – são, do ponto de vista da promoção interna do nosso turismo, marcos importantes. Paralelamente, decorrem ao longo de todo o ano um conjunto de ações que pretendem valorizar a nossa oferta. As SCUT’s vieram a revelarse grandes obstáculos à entrada de turistas estrangeiros, em particular dos espanhóis. Estão previstas medidas que facilitem a entrada dos turistas nas nossas fronteiras?
Sim. Quer do ponto de vista da facilitação do pagamento, do acesso ao sistema, quer do ponto de vista
da informação aos turistas. Até dia 1 de Julho estes mecanismos estarão em funcionamento. O País é, por natureza, assimétrico nos fluxos turísticos fruto, também, dos diferentes graus de maturidade das marcas e regiões. Estão previstos mecanismos corredores de assimetrias e potenciadores dessas regiões?
Os fluxos turísticos não se controlam por decreto. A construção de um destino turístico, de uma marca turística ou de uma região depende de inúmeros factores, nomeadamente do transporte. Ao Governo compete não negar a nenhuma região do País, no litoral ou no interior, a oportunidade de se impor como destino. Por outro lado, julgo que, com a nova reforma da organização regional do turismo, marcas turísticas maduras vão conviver com marcas mais recentes. Ora, pareceme evidente que, do ponto de vista do aproveitamento dos fluxos turísticos, esta convivência é também uma oportunidade. Uma entidade regional que gere várias marcas tem muito mais capacidade de, entre elas, criar sinergias. Mas gostava também de salientar que teremos que promover a nossa oferta de forma diferente, de forma a sermos ouvidos e, sobretudo, percebidos pela nossa procura, pelos nossos turistas. Temos que segmentar a comunicação e a distribuição promovendo a nossa enorme variedade de produtos, dirigindo-nos para onde cada um deles é realmente procurado. Teremos que usar meios alternativos à publicidade convencional, onde é praticamente impossível concorrer com
players de grande dimensão e com muito mais recursos. Teremos por isso que ganhar escala através dos meios online, da imprensa, de ações criativas, inovadoras e cirúrgicas, através do nosso permanente relacionamento com os operadores e através das nossas redes externas que conhecem como ninguém os nossos mercados emissores. A Região Centro tem vindo, paulatinamente, a assumirse como um destino turístico alternativo, sobretudo para o mercado interno. São hoje visíveis novos empreendimentos qualificados e maior participação dos privados na gestão da promoção. Tem a Secretaria de Estado previstas medidas de apoio a eventos fora dos destinos mais maduros como Madeira, Lisboa e Algarve?
O Turismo de Portugal reduziu em 70% as verbas para apoio a eventos em 2012. Além dos atuais constrangimentos financeiros, esta nova estratégia resulta sobretudo da necessidade de concentrar investimento numa das suas atividades mais importantes: a promoção externa. Assim, para este ano o orçamento para investimento em eventos vai totalizar 5 milhões de euros, valor que compara com 17,5 milhões em 2011 (menos 12,5 milhões de euros). Este montante está a ser concentrado nos eventos que garantem o maior retorno turístico e de visibilidade ao País, permitindo libertar recursos para apoio, por exemplo, às ações de comercialização da oferta nacional nos mercados externos. O apoio à etapa de Lisboa da Volvo Ocean Race é um dos exemplos deste novo vetor estra-
tégico. Com o investimento do Turismo de Portugal (3 milhões de euros no total 1,1 milhões dos quais investidos este ano), Lisboa e o País ganharam visibilidade como destinos turísticos de excelência (em especial para o turismo náutico) e beneficiaram de um retorno económico de até 50 milhões de euros. Este ano o investimento está concentrado em sete grandes realizações internacionais, consideradas de extrema importância para afirmar como destinos de referência as regiões onde ocorrem e melhorando a capacidade de atração do País. Além da etapa de Lisboa da Volvo Ocean Race, o apoio abrange o Portugal Masters (Algarve), o Rally de Portugal (Algarve e Alentejo), o RipCurl Pro Portugal (Peniche), o Madeira Island Open (Madeira), o TallShips Race (Lisboa), e o Extreme Sailing Series (Porto). Os novos segmentos do turismo tem vindo a granjear adeptos, como o turismo religioso, o de natureza, desportivo ou de saúde. Qual a estratégia da Secretaria de Estado para esta nova realidade?
Estamos a incluir na nossa oferta alguns nichos que enriquecem significativamente alguns dos nossos segmentos. O birdwatching é um bom exemplo de nicho relevante para o turismo de natureza. No que diz respeito ao segmento de turismo de saúde, apresentámos recentemente o Manual de Boas Práticas para SPAs em Empreendimentos Turísticos, em parceria com Turismo Porto e Norte. Estamos também a trabalhar em conjunto com o Minis-
tério da Saúde na criação de um ecossistema competitivo para este segmento. Evoluímos na estruturação e promoção quer do Turismo Religioso, quer no Turismo de Comunidades, quer no Turismo Acessível ou Turismo residencial. Já no que diz respeito ao golfe, lançámos o Portal de Golfe - em parceria com CNIG – que é uma plataforma online de reservas para consumidores e operadores internacionais. Estamos também, em conjunto com empresários e operadores, a trabalhar todos estes segmentos. Há uma enorme vontade do Governo de fomentar, apoiar e incentivar, mas este é um passo que tem também de ser dado pelo sector privado. Numa região fortemente marcada pelas PME’s e micro empresas, nomeadamente de restauração, está a Secretaria de Estado a prever propor alterações nos escalões do IVA, como forma de potenciar a actividade económica, combater o isolamento das regiões do interior e diminuir as assimetrias regionais?
Reconheço as dificuldades e o esforço. A situação económica e financeira do País é por todos conhecida e exige responsabilidade. Tenho trabalhado em conjunto com a AHRESP e vou continuar a trabalhar. Mas gostava de salientar que a taxa de IVA da hotelaria é de 6% e que este Governo decidiu não a alterar. Como analisa o desempenho e trabalho das equipas que lideram a Turismo do Centro e a Agência de Promoção Externa, nomeadamente o seu presidente (Pedro Machado)
e os Viseenses, (Jorge Loureiro) e (Adriano Azevedo).
Não analiso. Não faz parte das minhas funções. Trabalho. E tenho trabalhado com gosto e lealdade com o Turismo do Centro e com os seus dirigentes. De que forma gostaria de olhar “turisticamente”, regiões e cidades de baixa densidade como Viseu, num contexto previsível de menos recursos públicos e privados para a promoção destas cidades que tem um grande atraso em relação a outras cidades litorais do nosso País?
Vejo estes destinos como redutos de esperança do turismo português. Não é preciso ter praia para ter turistas e turismo. É necessário trabalhar na estruturação da oferta com criatividade e depois na sua promoção. Viseu é a cidade jardim. Esse é um património que vem de longe mas que também é do futuro. Os territórios de baixa densidade são hoje muito procurados pelos “novos turistas”. Encontro em Viseu fortes potencialidades, por exemplo, para o turismo de natureza ou para o turismo de bem-estar. E Viseu nunca deixará de ser uma “cidade museu” e isso, do ponto de vista turístico, também é uma mais-valia. Tem sentido dinâmica e interesse relevante nos vários agentes desta região? É visitante/turista habitual, enquanto cidadã, de Viseu e da sua região?
Tenho sentido interesse e trabalho, principalmente na iniciativa privada. Conheço o meu País. E sempre me senti muito bem em Viseu e na região Centro.
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Jornal do Centro
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região “ENVELHECIMENTO ATIVO” DISCUTE-SE EM MANGUALDE
Tem a palavra
“Continuamos a pensar na agricultura como o parente pobre” ∑ O presidente da associação Inovterra (Salzêdas/Tarouca), Bruno Cardoso, de 34 anos pensou um conceito “saudável” de maçã idêntico ao das batatas fritas de pacote e foi eleito o Melhor Jovem Agricultor 2012, no concurso de Melhores Jovens Agricultores promovido pela Confederação da Agricultura Portugesa (CAP e pelo Eurodeputado, Nuno Melo. Cabe-lhe agora representar Portugal no Congresso Europeu de Jovens Agricultores em Bruxelas. Licenciado em Política Social, é natural de Vila Pouca, freguesia de Salzêdas, Concelho de Tarouca.
Principalmente porque tinha um projeto inovador, sustentável e de grande interesse para a região norte produtora de maçã. O mais importante era mostrar o projeto, que já comecei a desenvolver para o mercado da exportação. Qual foi a motivação?
Os últimos anos foram passados a conhecer os mercados externos para que a produção local possa ser adaptada às necessidades do Mercado. Assim nasceu este projeto. Foi detetada uma oportunidade de negócio, foram criados os produtos para colmatar essa falha e nesse processo de desenvolvimento nasceu um produto extraordinário que foi alvo deste concurso. Descreva-nos o projeto apresentado?
O projeto baseia-se num conceito de marketing focado nas crianças e adolescentes. Esta faixa etária é grande consumidora de snacks tipo batatas fritas, mesmo tendo conhecimento de todos os malefícios que acarretam para a saúde. A ideia passa por promover junto de um grande distribuidor/ produtor de batatas fritas um novo conceito de produto, a maçã, que deverá ser vendida no mesmo escaparate da batata. Não deverá, de forma nenhuma, ser vendida como um snack. O resultado da minha experiência com a maçã desidratada, com a forma exatamente igual à batata frita e com um sabor diria de categoria superior, seria um produto saudável de combate a obesidade infantil/juvenil e uma escolha natural.
Quais os benefícios que este prémio pode trazer para a Inovterra?
A Inovterra é uma associação de jovens que começou a fazer um trabalho impar no combate à desertificação do interior (Tarouca) mas que é replicável para outros locais se alguém assim o entender. É uma associação de bons exemplos, de jovens e não jovens que tem a capacidade gregária para promover os seus produtos, para dinamizar a sua região, para criar bases de apoio a outros indivíduos que se queiram instalar no mundo rural. Este prémio vai contribuir como um exemplo de motivação para os sócios, para outros jovens que também queiram seguir passadas de inovação, investigação e desenvolvimento associados à Agricultura. Quais têm sido as maiores dificuldades/obstáculos?
A maior dificuldade tem sido comunicar. As oportunidades no campo são mais do que em qualquer outra área, mas continuamos a pensar na agricultura como o parente pobre. A agricultura deverá ser nos próximos 20 anos o sector mais importante do tecido produtivo Português. Emília Amaral Publicidade
Nuno André Ferreira
Porque concorreu a este evento?
A
Secretário de Estado Adjunto da Economia falou também das prioridades do Governo, nos últimos 11 meses
“Internacionalizar e aumentar exportações” para pôr “Portugal a Crescer” Almeida Henriques ∑ Em Viseu para definir linhas de crescimento para o país O Secretário de Estado Adjunto da Economia, Almeida Henriques, esteve em Viseu, no auditório da AIRV, no âmbito da iniciativa “Portugal a Crescer”, que o Governo está a realizar por todo o país com o objetivo de “divulgar as principais políticas ativas de revitalização, internacionalização e financiamento das empresas e de criar estímulo à criação de emprego”. Falou das prioridades do Governo e o do que é preciso fazer para
Portugal crescer. Nos 11 meses de governação, o executivo, descreveu Almeida Henriques, teve três prioridades: “A recuperação da credibilidade externa do país; cumprir um contrato que Portugal assinou (o memorando da troika); e promover um conjunto de reformas que o país precisa para voltar a crescer”, como, por exemplo, a reforma da legislação laboral, a reforma do setor energético ou dos transportes.
Perante o cenário de crise que o país atravessa, o Secretário de Estado referiu três medidas que considerou essenciais ao crescimento do país: internacionalizar e aumentar exportações; revitalizar o tecido empresarial e cobrir lacunas de financiamento da economia: lançar novas dinâmicas de emprego e desenvolvimento que passem pela reindustrialização”. Tiago Virgílio Pereira com Lusa
O Conselho Local de Ação Social de Mangualde (CLASM) vai debater o “Envelhecimento Ativo”, no dia 27, quarta-feira, numa sessão aberta a toda a comunidade e que vai decorrer no Auditório da Câmara Municipal de Mangualde, pelas 14h00. Esta sessão insere-se no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que tem como principal objetivo “sensibilizar a opinião pública para o valor do envelhecimento ativo e das suas diversas dimensões”, esclareceu Rosa Maria Martins, professora coordenadora da Escola Superior de Saúde de Viseu. Maria José Coelho, vereadora de Ação Social e Saúde da autarquia e presidente do CLASM também estará presente.
TOMADA DE POSSE DA CONCELHIA DO PS DE TONDELA Amanhã, dia 23, toma posse a nova Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Tondela, no auditório municipal, pelas 18h00. Os deputados José Junqueiro e Acácio Pinto, Helena Rebelo, presidente das Mulheres Socialistas da Federação de Viseu, José Rui Cruz, secretariado da federação de Viseu do PS e Marco Almeida, presidente da C.P. de Mangualde do PS são os convidados.
Jornal do Centro
12 REGIÃO
22 | junho | 2012
HÉLDER AMARAL CANDIDATA-SE À DISTRITAL DO CDS-PP
Opinião
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Nuno André Ferreira
O gosto salgado do vinho
Hélder Amaral é candidato à presidência da Comissão Política Distrital de Viseu do CDS-Partido Popular (PP), como já havia adiantado o Jornal do Centro, nas eleições que decorrerão no próximo dia 16 de julho. Em comunicado, o deputado explicou as razões da sua candidatura. “Tomei esta decisão depois de bastante refletir, em conjunto com muitos militantes e dirigentes locais do CDS-PP, que convergiram na convicção de que, num momento de intenso combate político nacional, em que as estruturas locais são um suporte imprescindível do partido, e em que é preciso intensificar a preparação do ciclo eleitoral autárquico do próximo ano, o CDS-PP de Viseu deve assegurar uma transição da liderança distrital que permita uma intervenção dedicada, experiente e imediata”. Hélder Amaral referiu ainda que a candidatura vai continuar o trabalho realizado pela Comissão cessante, encabeçada por Rui Santos, para que, “em 2013, se registe um incremento significativo da presença do CDS nos órgãos executivos e deliberativos das autarquias do distrito”, concluiu. TVP Publicidade
Palácio do Gelo - Viseu
Portugal Digital… para quando? No séc. XXI? ∑ Um simples Cartão de Cidadão? O subscritor deste artigo, ao ver o seu BI caducado, como mandam as boas regras, foi de imediato à Loja do Cidadão de Viseu, secção do Instituto dos Registos e do Notariado requerer a actualização do documento. Isto passou-se no pretérito dia 01 de Junho. Pagou os 15 eurinhos da praxe, com urgência eram 30 (ó Abreu, dá cá o meu!) e foi-se embora todo satisfeito, ciente que daí a talvez uma dúzia de dias teria em sua posse o seu novo Cartão de Cidadão, até e porque carecia dele
para se ausentar a um país estrangeiro. Qual quê!? Hoje, dia 19, escarafunchada a caixa do correio, o resultado continuou a ser zero. Ou seja e moral da história, todo aquele que não esportule a quantia a dobrar da urgência está sujeito a uma lentidão dos serviços absolutamente inexplicável, com um documento fundamental para a vida de qualquer cidadão a demorar mais tempo a ser renovado do que há 40 anos. É esta a nova tecnologia em uso? Um acto que demora-
ria minutos a exequibilizar já vai em 18 dias? Estamos no Uganda, Sudão, Togo, Alto Volta? Em boa verdade, uma última palavra. Os serviços da Loja do Cidadão, em Viseu, no presente caso foram acolhedores, prestáveis e eficientes. Então em que parte da engrenagem tudo é posto em causa? Não há um responsável com hombridade para responder a isto ou o IRN não tem rosto, não tem ouvidos, nem tem boca? Paulo Neto
Visabeira Turismo apresenta “Viseu com Gosto” A Visabeira Turismo lançou uma pioneira campanha de marketing turístico, com o objetivodeposicionararegião nocentrodaspreferênciasdos destinos de férias dos portugueses no Verão 2012. “Viseu com Gosto” é o nome da nova insígnia e debaixo da qual estão a ser desenvolvidas inovadoras acções de marketing digital e relacional, com o in-
tuito de catapultar a região de Viseu este Verão, apresentando-a como um dos mais completos destinos de turismo do país, onde o conforto e o descanso se cruzam com a história, o património, a cultura, a natureza, a aventura, o lazer e o entretenimento, numa grandesfériasaumpreçoacessível com acesso a muitos descontos e promoções.
E ste é h ip otet ic a mente o gosto mais difícil de detectar nos vinhos. Vários são os factores que contribuem para tal. Desde logo, o domínio das substâncias com sabor doce, ácido e amargo, existentes não só nos bagos como também nos vinhos em concentrações mais elevadas. Por outro lado, a sua possível detecção no vinho encontra-se circunscrita a processos de conservação e estabilização defeituosos, situação cada vez mais remota de encontrar. A origem das substâncias que conferem gosto salgado aos vinhos pode ser mineral ou orgânica. Uma parte significativa dos elementos minerais é oriunda dos diferentes solos onde as vinhas se encontram implantadas, assumindo uma importância indispensável no seu desenvolvimento e frutificação. Destes, podemos destacar pela sua importância, não só vitícola como enológica, o potássio, o magnésio, o cálcio, o ferro e o alumínio. Existe também um conjunto de sais que se vão formando e precipitando no vinho com idênticas propriedades, como é o caso do bitartarato de potássio, vulgarmente conhecido como sarro das cubas. O seu aparecimento nos vinhos decorre de processos de precipitação do ácido tartárico e do potássio aí existentes. O aparecimento de substâ ncias com estas propriedades poderá também resultar da adição nas diferentes fases e com f ins distintos. No caso dos sulfatos, com elevado impacto no vinho, por
norma estes podem ser oriundos dos tratamentos aplicados na vinha (sulfato de cobre), bem como dos cristais utilizados para a desinfecção dos lagares e das uvas (metabissulfito de potássio) ou, recentemente, e num formato mais acessível e cómodo de utilizar, da solução sulfurosa. As substâ ncias de gosto salgado encontram-se nos vinhos em concentrações que variam entre as 2 a 4g/L, conferindo ao vinho frescura e mineralidade, característica muito apreciada na avaliação de vinhos brancos. No entanto, em vinhos que apresentem doses elevadas de sulfuroso, verifica-se uma perda acentuada da sua harmonia, circunstância difícil de ocorrer em engarrafamentos feitos correctamente, mas facilmente corrigida com uma agitação vigorosa do copo, arejamento e decantação da garrafa ou possível trasfega da cuba, se for esse o caso. Este pequeno acidente ainda frequente é de fácil resolução e decorre, por vezes, da dificuldade em se determinar com exactidão a dose a aplicar deste precioso desinfectante, amplamente utilizado com fins múltiplos, ou quiçá, da sua sobredosagem. Num vinho novo onde detectem uma falta de aroma notória e um domínio vinoso elevado, com alguma sensação de salgado, que resulta de um eventual excesso de sulfuroso, procurem arejar e provem de novo. Provavelmente vão notar diferenças. E, se assim for, o vinho revelar-se-á bastante distinto. Boas provas.
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educação&formação Campanha de recolha de manuais escolares excedeu expectativas 600 livros ∑ Vão reverter para a Cáritas Diocesana de Viseu “Um livro pode ser velho, mas tem sempre uma história para contar. Partilha-a!” deu o mote para a campanha de recolha de livros e manuais escolares, promovida pela equipa Eco-Escolas, em conjunto com os alunos do 1º ano da licenciatura em Educação Ambiental da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Numa perspetiva de promoção de valores de partilha, solidariedade e cooperação, bem como de comportamentos de reutilização e reciclagem Publicidade
A
Alunos de Educação Ambiental da ESEV deram contributo fundamental junto de toda a comunidade escolar e da população em geral, esta iniciativa teve como objetivo
a recolha de todo o tipo de livros e manuais escolares em bom estado de conservação, bem como
a sua posterior identificação e catalogação por temas e conteúdos. Os livros e manuais angariados reverterão a favor da Cáritas Diocesana de Viseu. A adesão à campanha excedeu largamente as expectativas da equipa organizadora, já que foram angariados aproximadamente 600 livros, o que veio reforçar a importância deste tipo de iniciativas, abrindo espaço para muitas histórias contar e partilhar. Tiago Virgílio Pereira
Inscrições abertas para serviços de ação social em Vouzela Estão abertas as inscrições para os apoios sócio-educativos a alunos do pré-escolar e 1º ciclo do concelho de Vouzela. Os apoios são concedidos mediante a atribuição dos escalões A e B, sendo que para os alunos do pré-escolar, abrangidos com o escalão A, está prevista a isenção total do pagamento do serviço de refeição, prolongamento de horário, transporte escolar e atividades nas interrupções letivas e para os alunos com o escalão B uma comparticipação de 50 por cento nos serviços mencionados. Já para os alunos do 1º ciclo abrangidos pelo escalão A está prevista a isenção total nas refeições, manuais
escolares, atividades durante interrupções letivas e a atribuição de 20 euros em material didático e para os alunos do escalão B uma comparticipação de 50 por cento nos manuais escolares, refeições e 10 euros em material escolar. Para além destes apoios, o município garante ainda transporte para todos os alunos que residam a mais de um quilómetro do estabelecimento de ensino da sua área de residência. As inscrições poderão ser efetuadas até ao dia 16 de julho no gabinete de Educação e Ação Social do município, devendo os interessados apresentar uma fotografia, o número de identificação fiscal e a declaração comprovativa do escalão de abono. TVP
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especial
Férias de Verão
textos ∑ Andreia Mota
Verão é sinónimo de férias para os mais novos Com a chegada do mês de junho os alunos vão entrando de férias, o que obriga os pais a pensarem em iniciativas que ocupem o seu tempo livre. A tarefa já não tem de ser árdua. Os avós ou os vizinhos são um bom plano B quando os progenitores não podem, mas há outras alternativas, até porque muitas entidades públicas e privadas já vão organizan-
APRENDER INGLÊS EM MANGUALDE Aprender Inglês pode ser uma boa solução para estas férias. Os cursos destinamse a crianças entre os 8 e os 12 anos, terão a duração de 14 dias e decorrerão na Casa de Darei, junto a Mangualde. O programa prevê quatro horas de atividades em inglês, em sala ou ao ar livre, sendo os métodos pedagógicos adequados à idade dos participantes. Conversação, ensaios (cantar e dançar) e jogos são algumas das vertentes em destaque. O programa é complementado com atividades de recreio e lazer como gincanas, caminhadas, praia fluvial privativa (Rio Dão, barragem de Fagilde), canoagem, pontes de cordas, visita a Mangualde, praia artificial, piscina municipal, caminhada e muita diversão. O alojamento de participantes e monitores será em quartos com dois ou três beliches, nos apartamentos de turismo rural da Casa de Darei. Publicidade
do inúmeras propostas. Há de tudo para todas as idades, bolsas (se bem que há locais onde nada se paga) e gostos. Desde o desporto à leitura, passando pela pintura, música, dança, artes e, claro, muita animação. Embora a brincadeira seja um dos ingredientes principais, o objetivo é só um: que diversão seja sinónimo de aprender. Para ajudar as famílias na es-
colha e incentivar os mais novos a integrarem ações pedagógicas, fizemos um pequeno roteiro de sugestões. Terra a terra, reunimos as iniciativas – algumas funcionam em regime de meio-dia (de manhã ou de tarde), enquanto outras abrangem o dia inteiro – que foram pensadas e estruturadas para ocupar de forma divertida e lúdica os dias das crianças.
Viseu 2001 organiza campos de férias desportivos O Futebol e Futsal utsal são reis dos campos de férias que o Viseu 20011 ntre irá organizar entre 2 e 13 de julho. As am iniciativas visam pacriar uma ocupação saudável e pedagogicamente moovens tivante para os jovens e os 6 e com idades entre 14 anos. e Embora as duas sem a n a s te n h a m u m a componente desportiva muito intensa, com uma especialização em futebol e futsal, o projeto será complementado com atividades lúdicas noutras áreas e modalidades desportivas. O Parque Desportivo do Fontelo será o local privilegiado para as atividades e o enquadra-
t té i seráá da d mento técnico responsabilidade dos técnicos do clube, estando previstas algumas intervenções pontuais de alguns convidados de honra. O selecionador nacional de futsal, Jorge Braz, já está confirmado. Os interessados poderão efetuar a sua inscrição na sede do Viseu 2001.
Importante é não esquecer que ções exige a maioria das ações uma inscrição prévia sos – e nalguns casos o respetivo pa-gamento – até porque os lugares são quase sempre l imitados a um cer to nú mero de crianças.
ATIVIDADES DIVERSIFICADAS EM SANTA COMBA DÃO A Associação de Profissionais de Desporto e Educação Física encontra-se a promover as Férias Desportivas 2012, em colaboração com a Câmara de Santa Comba Dão e com a Empresa Municipal Combanima, através da Expressart’ Escola D’Artes do Município de Santa Comba Dão. Este ano, a iniciativa conta, ainda, com os apoios das Juntas de Freguesia de Santa Comba Dão, Couto do Mosteiro e Óvoa. Constituídas por várias atividades desportivas, recreativas e de lazer, nomeadamente desportos radicas, visitas temáticas e ateliers, podem participar crianças e jovens dos 3 aos 17 anos. O projeto decorre até 14 de setembro, das 8h30m às 18h30m.
Sport Viseu e Benfica propõe “verão com Desporto” C o m b a t e r o sedentarismo e a inatividade física enquanto entrave à saúde e qualidade de vida das populações é o desafio proposto pelo Sport Viseu Benfica que aproveitou o fim da época de competição futebolística para continuar a proporcionar atividade desportivas aos seus sócios e à população em geral. Com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, o clube vai promover a 1ª edição do “verão com Desporto 201 2”, uma ação d i recion ada à s crianças e jovens dos 8 aos 14 anos de ambos os sexos, que irá decorrer até 27 de julho. Desportos individuais (Ténis e Golfe rústi-
co, entre outros), coletivos (Futebol e Voleibol de praia e Ultimate frisbee), visita s a Museus, idas à piscina, jogos e atividades de exploração da natureza (como Escalada, Rappel e Passeios Pedestres) são algumas das propostas. As inscrições já estão abertas e podem abranger apenas algumas semanas ou todo o programa, de acordo com as propostas da organização. O preço por semana é de 60 euros e inclui três refeições (dois lanches e almoço). Estão previstos descontos para quem se inscrever em mais do que uma semana ou quem trouxer amigos para as férias desportivas.
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Férias animadas em Lamego Em Lamego, as férias voltam a rimar com desporto, lazer e diversão. Verão Desportivo é o nome do projeto desenvolvido pela autarquia e pela Lamego Convida que estará no terreno até 13 de julho. Durante a interrupção letiva e ao longo de quatro semanas, crianças e jovens entre os seis e os 14 anos terão oportunidade de praticar diversas modalidades desportivas, nomeadamente andebol, basquetebol, futsal, voleibol, badminton, hóquei em campo, corfebol, minigolfe, ténis de mesa e atletismo. Os promotores apostam ainda noutras atividades de valor educativo, cultural e recreativo. Os participan-
tes serão convidados a integrar oficinas de barro e de fotografia, a realizar atividades aquáticas nas piscinas Municipais Descober-
Campo de férias em Tondela A Associação Regional de Animadores Socioculturais de Tondela organiza, em parceria com a Escola Profissional de Tondela, um campo de férias com caráter desportivo, lúdico, cultural e educativo de ocupação de tempos livres. A iniciativa terá lugar entre 2 de julho a 14 de setembro e destina-se a crianças e jovens com idades compreendidas entre o 5 e os 11 anos de idade.
As atividades, que decorrerão nas instalações da Escola Profissional de Tondela e noutros locais da cidade – nomeadamente o Parque Urbano e o Parque Público da Santa Casa da Misericórdia – ocorrem durante o dia, das 8 às 18:00 horas. Informática, pinturas e fantoches, educação física, técnicas de dança e passeios à piscina fazem parte do programa.
tas de Lamego (cuja época balnear já começou), a praticar jogos tradicionais e a visitar diversos espaços da cidade. O Pavilhão Ál-
varo Magalhães, a Escola Secundária de Latino Coelho, o Parque Biológico da Serra das Meadas, a Biblioteca Municipal e o Museu de Lamego são alguns exemplos. Assegurar a ocupação dos tempos livres dos jovens com base em conceitos educacionais que auxiliam a desenvolver a organização pessoal, a responsabilidade, a cooperação, a independência, a ética, a integração social, o respeito e o espírito desportivo é o principal objetivo do projeto, que adequa cada atividade à idade dos participantes. Promover o convívio social, sem esquecer a segurança, é outra das preocupações.
mas das muitas atividades lúdicas e recreativas de que os jovens podem usufruir. Para o presidente da Câmara de Vouzela, Telmo Antunes, é importante que durante os períodos de interrupções letivas as crianças se sintam ocupadas e, ao mesmo tempo, façam algo saudável. “Por outro lado, é também positivo para os pais e encarregados de educação, que cada vez mais sentem a necessidade de assegurar o acompanhamento das crianças nestes períodos” realça o autarca.
Em S. João da Pesqueira, os jovens com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos têm a possibilidade de passar as férias de forma ativa e saudável, ao mesmo tempo que apostam no seu desenvolvimento pessoal e fomentam a sua educação cívica
e integração social. As Férias Desportivas Municipais são promovidas pela autarquia e incluem a prática de modalidades como pólo aquático, futebol, canoagem, gira volei, andebol, atividades de cordas, ténis e tiro com arco.
“Tardes Temáticas” em Carregal do Sal Com o objetivo de dar aos pais uma solução para ocuparem os tempos livres dos filhos durante as férias escolares, a Associação de Desporto e Educação Física do Concelho de Carregal do Sal criou as “Tardes Temáticas”, onde os participantes podem pra-
ticar variadas atividades desportivas, culturais ou ligadas às artes. O projeto abrange crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos e vai prolongar-se, durante os dias úteis até 29 de junho, entre as 14 horas e as 17h30m.
As Férias Desportivas de verão organizadas pela Câmara Municipal de Mangualde decorrem de 2 a 27 de julho, das 9 horas às 17h30m, e destinam-se a participantes entre os 8 e os 14 anos. Ida a praias fluviais, à Live Beach, ao Exploratório Ciência Viva, ao Bio-
parque, jogos e atividades de Arborismo são algumas das propostas. Os interessados podem inscrever-se nas piscinas municipais até 18 de julho, em função das semanas em que querem participar. O preço de cada uma é de 39,30 euros e inclui almoço e lanche.
Há “Férias na Câmara” de Resende Autarquia sugere férias desportivas
“Férias na Câmara” é o mote do projeto promovido pelo município de Resende até 27 de julho. Este ano, as atividades estão divididas por semanas temáticas e prometem ser uma animação para as crianças do concelho. Apresentada em 2011, a ação tem como principal objetivo realizar um conjunto de propostas que
possibilitem às crianças ocupar as férias usufruindo dos vários equipamentos municipais. As inscrições poderão ser efetuadas no Centro Escolar ou na Câmara Municipal de Resende e têm um custo de 20 euros por semana. As semanas Olímpica e dedicadas à Multimédia, à Cooperação, à Brincadeira, à Amizade e aos Avós incluem o programa.
Nelas com Semanas “em cheio” “Férias em Ação” em Vouzela
“Pequenos em grande” e “Uma Semana em Cheio” são os projetos que a Câmara Municipal de Vouzela, em parceria com as escolas e juntas de freguesia do concelho, vai promover a propósito das Férias Desportivas e Culturais. O programa é destinado a crianças e jovens entre os 3 e os 14 anos. Jogos aquáticos, caminhadas, cinema, teatro, rappel, slide, orientação, atividades de expressão plástica, peddy paper, dinâmicas de grupo, jogos didáticos e ateliers diversos são algu-
Desporto em S. João da Pesqueira
Até 29 de junho e de 2 a 27 de julho decorrem as Férias em Ação – verão 2012, um programa dinamizado pelo município de Nelas, em colaboração
com os Agrupamentos de Escolas locais, As atividades decorrem entre as 08h30m e as 17h30m e incluem almoço.
Dia aberto na Embrace Life Proporcionar às crianças um dia diferente é a proposta da Embrace Life, sediada em Santo Estevão, Viseu. A empresa vai estar, no próximo dia 27, de portas abertas aos mais novos
e preparou um conjunto de iniciativas especiais e que incluem atividades lúdicas, criação de histórias, jogos pedagógicos, estimulação sensorial, ginástica e não só.
Morangos Academia promove semanas temáticas A animação está garantida na Morangos Academia de Viseu. Visitas ao Parque da Cidade e ao Fontelo, atividades ao ar livre, ações desportivas no Pavilhão do Inatel e a deslocação a instituições como o Regimento de Infantaria 14 e os bombeiros estão incluídas na agenda. A ideia é passar sempre parte do dia fora das instalações. Até 1 4 de setembro, cria nças dos 6 aos 1 4 anos verão os seus sen-
tidos postos à prova em inúmeras iniciativas. As semanas serão divididas por temas - verão, Santos Populares, Comércio e Serviços, Desporto, Amizade, Família, Saúde, Segurança e Natureza – que servem de base às oficinas. Assim, entre as oficinas a desenvolver estão temáticas como Ciência Divertida, Cuidados a ter com o Sol, atelier de Cozinha, Primeiros Socorros e Prevenção Rodoviária, música, dança e leitura.
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As crianças têm encontro marcado com os livros nestas férias, em que terão a oportunidade de brincar e aprender na Biblioteca D. Miguel da Silva. Até 12 de julho, a Câmara de Viseu promove um conjunto de atividades infantojuvenis para os alunos do pré-escolar e do primeiro Ciclo do Ensino Básico, que poderão ocupar o tempo livre das férias escolares estimulando a criatividade e o interesse pela leitura. Para os mais novos está programada a oficina de pintura“Vamos Criar”, em que estará em des-
Nuno André Ferreira
“Brincalendo” na Biblioteca D. Miguel da Silva
taque “O Peixinho do mar” in Histórias maravilhosas para crianças curiosas, de Irene Dekelper.
“ Va mos cr i a r u m l ivro de contos. Vamos ilustrar uma história” é o desafio lançado aos participantes do pri-
mei ro Ciclo, em que o mesmo conto será a base para o desenvolvimento da técnica do origami.
4 Art promove “Férias Criativas” A imaginação dos viseenses vai ser posta à prova no 4 Art, localizado na Quinta de Santo Estevão. A pensar nas férias, o espaço organizou um conjunto de oficinas em que a criatividade não tem limites. De 2 de julho a 14 de a g o s to , h á i n ú m e r a s atividades a desenvolver. Aprender a tingir t-shirts, a modelar cerâmica, a construir máscaras de gesso e a pintar em tecido serão algumas das aliciantes propostas em que os interessados – a partir dos seis anos poderão participar. Entre as oficinas a serem promovidas durante as “Férias Criativas” encontram-se ainda a do fantoche, do mosaico, da fusão de vidro e de brinquedos de madeira, como que a recordar tempos antigos. O valor das inscrições já inclui os materiais que serão utilizados. As oficinas serão desenvolvidas de acordo com os interesses e as idades dos grupos (for-
À descoberta do Museu do Quartzo
Viseu tem mais um aliciante para ser visitada: o Museu do Quartzo. Único no Mundo, o espaço está instalado no Monte de Santa Luzia e promete uma viagem interativa à história deste mineral. Esta é uma iniciativa que pode reunir pais e filhos em torno da descoberta deste mineral – o segundo mais abundante da Terra - e das suas mais diversas utilizações desde tempos pré-históricos até aos dias de hoje. Como maPublicidade
mados por seis elementos) e no final de cada sessão, que tem uma duração de quatro horas, os participantes poderão levar para casa o resultado do seu trabalho. Além de poderem abrir horizontes e conhecer técnicas de criação que não são abordadas na escola, as crianças e jovens terão também a oportunidade de contactar com obras de artistas, que estarão em exposição. Tendo como ba se o lema “O Homem sonha e a obra nasce...”, o 4 Art congrega zonas de exposições e outras dedicadas à formação. A sua ação desenvolve-se nas áreas da Pintura, Cerâmica e Vidro.
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téria-prima é utilizado em indústrias como a fundição, a cerâmica, a vidraria, a cristalaria, a ótica, a química, a medicina reconstrutiva, a eletrónica, a relojoaria e a joalharia. O Museu do Quartzo foi construído na cratera deixada pela exploração feita pela Compan hia Portuguesa de Fornos Elétricos e tem como principal valência a sua interatividade. Por isso, a regra é mesmo mexer em tudo!
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economia Clareza no Pensamento
Vitela é a de Lafões! Queirã, Vouzela ∑ XIV Feira de Vitela de Lafões
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tarquia local, Rui Ladeira mais os vereadores Eugénia Liz, Maria do Carmo Bica, Viriato Garcês e Luís Melo. No sábado, o momento maior foi o concurso pecuário de gado bovino, ovino e caprino que contou com a presença de três dezenas daqueles e mais de uma centena destes exemplares. O domingo teve a prova de BTT com um total de quarenta biciclistas e o passeio a cavalo pela freguesia. Porém, nos três dias do certame, a degustação gastronómica foi um chamariz que serviu mais de cinco centenas de refeições aos muitos visitantes, que assim puderam constatar pelo seu próprio palato a qualidade apregoada e a merecida fama do produto em causa. Paulo Neto
Paulo Neto
Decorreu nos passados dias 15, 16 e 17 de Junho a já tradicional festa de homenagem a um dos ex libris típicos e indissociáveis das terras de Lafões: a sua vitela, que é exclusivamente criada na região, descendente das raças Arouquesa e Mirandesa, com uma carne reconhecida por todos os gastrónomos e cuja qualidade deriva, decerto, da sua alimentação à base de leite materno (abate ao desmame) e pastos verdes da época, farinha de milho e centeio de produção local para os progenitores, sendo interdito na sua criação o uso de quaisquer rações. Recorrendo a patrocinadores directos e com a presença de 34 expositores, a Junta de Freguesia local encabeçada por Joaquim da Silva Mendes propôs diversas iniciativas das quais se destacaram a abertura oficial, com a presença dos deputados Hélder Amaral, do CDS, João Carlos Figueiredo, do PSD e Acácio Pinto, do PS, conjuntamente com o vice-presidente da au-
(http://clarezanopensamento.blogspot.com)
O comércio local é um problema de toda a economia O comercio local (aquele que muitas vezes designamos por “pequeno comercio” ou por “comercio tradicional”) desempenha um papel múltiplo nos aglomerados urbanos. Em primeiro lugar, cumpre a sua função de colocar ao serviço dos residentes, no local exacto e no tempo certo, os produtos que estes necessitam. Por isso é remunerado e distribui riqueza pelas famílias dos donos e empregados. Mas este é também o papel do “outro comercio” que acompanhou a formação de novas centralidades urbanas, menos próximo dos potenciais clientes e mais ajustado a novas e igualmente legítimas estratégias comerciais. Mas, o comercio local é, para alem de actividade económica, um “rosto” do próprio aglomerado urbano, promove o uso das ruas, das praças, dos jardins enquanto lugares de encontro social. Este comercio assume um importante papel sociocultural. Terá isso valor económico para alem do valor gerado nas transacções comerciais? Entre 2002 e 2009, em Portugal, o número de empresas de comercio diminuiu 33%, em termos líquidos, em Dão-Lafões essa redução cifrou-se em 30% e no concelho de Viseu o encerramento atingiu 26% das empresas. Importa reter que cerca de metade destas diminuições ocorreram apenas em dois anos, entre 2007 e 2009 (anuários estatísticos do INE). Esta evolução significa, pois, uma aceleração do encerramento das empresas comerciais trazida pela crise actual. Não sendo estas perdas exclusivas do “comercio tradicional”, traduzem em particular o decréscimo desta actividade, a perda dos empregos, e contribuíram para o aumento da desertificação e da degradação dos centros urbanos. Ora, tudo isto se expressa facilmente em perda de valor económico. Pense-se no caso paradigmático da Rua Direita. Perderam ou não valor económico os estabelecimentos que ali ainda se en-
Alfredo Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu asimoes@estv.ipv.pt
contram, sem esquecermos os que ficaram reduzidos a zero, com o encerramento? Pode-se argumentar que se perdeu valor num local da cidade mas que foi compensado noutro lugar. É verdade, mas apenas parcialmente. Uma cidade não poderá viver com a contínua degradação do valor económico de espaços no seu interior, pois isto provocará outras perdas, nomeadamente em termos sociais. E combater estas perdas conduz sempre à necessidade de mais gastos tantas vezes não reprodutivos. A solução não está, porém, na luta contra as novas estratégias comerciais que determinaram as deslocalizações da actividade para as periferias das cidades. Provavelmente, limitar os danos existentes no comercio tradicional passará por usar as “mesmas armas”, definir estratégias de “centro comercial” ou de “grande superfície”: espaços amplos, boa apresentação dos produtos e fácil circulação dos consumidores, politica de promoções, centrais de compras, fácil estacionamento do automóvel. Com alguma imaginação, há zonas em todas as cidades capazes de proporcionarem tudo isto: o mercado municipal, as zonas pedonais, centros tradicionais para algum tipo de actividades comerciais, etc. O comércio local tradicional constitui um património dos centros urbanos, é um elemento da sua identidade e factor de criação de riqueza nos diversos domínios da actividade económica local – serviços, agricultura, indústria, para alem do próprio comercio. Também por isso, o anúncio, que até ver é apenas isso mesmo, da criação de um organismo empresarial unificado na região de Viseu é um bom sinal. Os problemas da economia local poderão passar a ser vistos de forma integrada e não sectorial, o comercio não é apenas um problema dos comerciantes, é de toda a economia, de toda a cidade e da região.
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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19
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A O “Prove Dão Lafões” junta a CIM, o Turismo do Centro e a Essência do Vinho
CIM convida a “provar” a região Dão Lafões Evento∑ Produtos regionais de exceção no adro da Sé de Viseu O adro da Sé de Viseu recebe dias 6, 7 e 8 de julho o “Prove Dão Lafões”, um evento de promoção dos produtos gastronómicos e vinícolas dos 14 concelhos Dão Lafões. Organizada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões, em articulação com o Turismo Centro de Portugal e cofinanciado pelo programa Mais Centro, a iniciativa envolve também restaurantes de Viseu, de Penalva do Castelo e de Oliveira de Frades, a par da cozinha ao vivo e de workshops. O presidente da CIM Dão Lafões, Carlos Marta explicou em conferência de imprensa, que o evento bienal de enogastronomia se insere no plano traçado para “afirmar a marca Dão Lafões” como uma “marca identitária comum para o território”. No emblemático adro da Catedral vai decorrer o mercado Gourmet com 30 expositores a mostrar, a vender e dar a provar os diferentes produtos da região, onde os visitantes poderão tomar contacto com “aquilo que de melhor se
produz na região”, como queijo, enchidos, azeite e mel. No mesmo espaço haverá uma montra de vinhos do Dão. Durante os três dias, o evento proporciona ainda a degustação de diferentes pratos confecionados com produtos autóctones, em restaurantes aderentes (confirmados a Casa Arouquesa em Viseu, o Solar em Oliveira de Frades e a Casa da Ínsua em Penalva do Castelo). Com os restaurantes abertos em permanência, as pessoas podem provar pratos típicos num sistema de degustação inovador, com preços que vão dos três aos 10 euros. Diariamente, haverá também duas sessões de cozinha ao vivo, onde a criatividade fará surgir novas receitas à base de produtos da região, com os chefes de cozinha Luís Américo, Justa Nobre e Paulo Cardoso. As sessões são abertas ao público, mediante os lugares disponíveis. Numa vertente pedagógica, estão previstas conversas e um workshop sobre o vinho, quer para o
público em geral, quer para profissionais de hotelaria e restauração, onde por exemplo se vai ensinar a servir vinho na restauração. Nuno Botelho da Essência do Vinho, a entidade responsável pela produção do “Prove Dão Lafões”, adiantou que o desafio foi “criar um evento diferenciador que trouxesse gente a esta região”, que considerou “única” em gastronomia, em vinhos e em património, para realçar o local onde vai decorrer grande parte do evento: “O adro da Sé de Viseu é um lugar único e vai ser um marco, porque vai dar um enquadramento ao evento muito interessante”. O presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado acrescentou que “a região de Viseu tem currículo e produtos de referência nacional e internacional”, reforçando que a região se deve assumir como “destino turístico de excelência”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
A Avenida Dr. Alfredo de Sousa, que prolonga Santuário dos Remédios, em Lamego, acolhe a IV Feira da Bôla, de 28 de junho a 1 de julho, organizada pela Câmara Municipal de Lamego e pela A.E HTDOURO - Associação de Empresários. Durante quatro dias, 14 produtores locais vão dar a oportunidade de se saborear uma das iguarias mais típicas da culinária duriense. “O certame promete tornar-se, mais uma vez, um ponto de encontro para os profissionais do setor e para milhares de visitantes que gostam desta especialidade emblemática do concelho”, adianta o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, ao recordar que, em anteriores edições, a elevada procura conseguiu esgotar o stock em todos os
stands de venda, “constituindo um êxito organizativo”. Recheada ao gosto de cada um, as bôlas de presunto, bacalhau, frango, sardinha, salpicão, vinhade-alhos ou de outros ingredientes, prometem deliciar o paladar dos consumidores. Este ano, haverá uma
promoção especial. Quem comprar uma bôla pode adquirir uma garrafa de espumante Raposeira por apenas três euros. A organização da IV Feira da Bôla conta com o apoio institucional de diversas entidades, entre elas, as Caves da Raposeira, uma das grandes empresas do concelho. EA
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Feira da Bôla regressa este mês a Lamego
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desporto BERTO RENOVA PELO VISEU 2001
MIGUEL ALMEIDA DEIXA JUNIORES DO ABC DE NELAS Depois de Paulo Alves ter deixado os seniores, agora é a equipa de juniores de futsal do ABC de Nelas que fica sem treinador. Miguel Almeida, que orientou a equipa nas últimas quatro temporadas, foi obrigado a deixar o clube devido a obrigações profissionais. Quatro épocas onde se destaca a participação dos juniores do ABC de Nelas na Fase Final do Campeonato Nacional de Futsal. O Professor de profissão, e docente na região do Porto, Miguel Almeida não vai continuar em Nelas. Publicidade
Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Atletismo João Amaral (Casa Povo Mangualde)
Cartão FairPlay Há anos que este técnico de atletismo forma campeões na Casa do Povo de Mangualde. A sua qualidade e capacidade como técnico é por vezes “tapada” pelos êxitos dos seus pupilos. Bruno Albuquerque, António Silva, e agora Cátia Almeida e Cláudia Silva, são apenas alguns exemplos do trabalho de um técnico, mas também de um clube que muito tem feito pelo atletismo em Viseu.
Gil Peres
O Viseu 2001 garantiu a continuidade no plantel de Berto Barek. Natural do Porto, Berto tem 29 anos e uma longa experiência no futsal em Portugal. Jogou na I Divisão Nacional em clubes como Fundação Jorge Antunes, Sporting de Braga e Utad. Vai ser a terceira época que Berto Barek vai cumprir com a camisola do Viseu 2001. A continuidade deste jogador vem na sequência de outras renovações que o clube viseense já garantiu para a próxima época, para mais uma presença na II Divisão Nacional. O clube aposta nesta fase na renovação com os principais jogadores do plantel, e depois avançará para a contratação de reforços para a nova temporada.
Visto e Falado
A Situação de duplo contrato deverá ser analisada pela Liga de Clubes Desportivo de Tondela
Saída de Márcio não é dado adquirido
Jogos Desportivos
Santa Clara ∑ Açorianos apresentaram o jogador, mas Tondela tem contrato assinado Márcio Sousa foi já apresentado como jogador do Santa Clara dos Açores, mas o Clube Desportivo de Tondela não dá o fato como consumado. Em causa está uma dupla assinatura de contrato por parte do atleta que assim incorre numa situação de punição disciplinar se, como tudo indica, os dois contratos derem entrada nos serviços da Liga de Futebol Profissional. Ao que apurámos, o Tondela está na disposi-
ção de não perder o jogador, que foi pedra influente na equipa nas últimas épocas, e um dos esteios da equipa que garantiu a subida às competições profissionais. Márcio Sousa, além da sua qualidade como jogador, era também um dos capitães da equipa, razões que levam o Tondela a não querer perdê-lo. Um caso delicado, em que nenhuma das partes estará interessada em prejudicar o atleta, mas há razões por parte
de ambos os clubes que querem fazer valer os contratos que têm assinados, e em sua posse. Uma situação que podoerá conhecer desenvolvimentos nas próximas semanas, mas que vai ter que passar por acordo entre todas as partes envolvidas. Em último caso será um processo para resolver pelas instâncias jurídicas da Liga, mas que acarretará sempre uma punição de suspensão de alguns meses a Márcio Sousa. Quem é que vai ceder? Publicidade
A i nda no Tondela , está entretanto consumada está a renovação de contrato com mais alguns jogadores, casos do guarda-redes João Guerra, e ainda de Pica, Carlos André, Magano, Piojo, Daniel Materazzi e Luís Aurélio. Também o guarda-redes Cláudio, finalizada a sua ligação ao Vitória de Guimarães, tem também tudo acertado para continuar mais uma temporada em Tondela. Gil Peres
Cartão FairPlay Viseu, pela dimensão de mais de duas décadas de existência, afirma a qualidade dos seus jogos desportivos. Mas, na generalidade dos concelhos do distrito de Viseu, este é um exemplo que continua a frutificar. Hoje, pelas modalidades que proporcionam e, principalmente, pelo número de cidadãos que as praticam, e que com isso fazem saudável prática desportiva, são um exemplo do papel, fundamental, das autarquias na promoção da saúde e bem estar das suas populações. Bem haja por isso. Futebol Nova época
Cartão Amarelo Época de defeso, altura de contratações, mas o mercado tem estado, compreensivelmente, “parado”. Serão os clubes a entender, de vez, que precisam dar passos de acordo com as pernas que têm?
FUTEBOL | DESPORTO 21
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
Micas e Vanessa vĂŁo Ă Turquia
Rui Cordeiro mais uma ĂŠpoca
A Micaela Matos, jogadora do Escola FC
O Lusitano de Vildemoinhos renovou com Rui Cordeiro para mais uma Êpoca como treinador da equipa de seniores que vai jogar na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu. A direcção do clube justifica a renovação com os
“resultados desportivos conseguidosâ€? e tambĂŠm pelo que consideram ser um “trabalho de qualidade que o tĂŠcnico desempenhou no comando da equipaâ€?. Seguem-se algumas renovaçþes no plantel e mais tarde os reforços. GP
A Rui Cordeiro
Futebol
Rui Miguel no Chipre Rui Miguel vai jogar no AEL Limassol, campeĂŁo de futebol do Chipre. O jogador viseense, de 28 anos, assinou contrato com o clube de cipriota atĂŠ 2015. Rui Miguel, que passou pelo AcadĂŠmico de Viseu, prossegue assim a sua carreira no estrangeiro, onde tem jogado des-
de que deixou o VitĂłria de GuimarĂŁes, na altura para alinhar nos russos do Krasnodar e mais tarde nos romenos do Astra Ploiesti. O MarĂtimo terĂĄ estado interessado em Rui Miguel, mas o jogador viseense acabou por chegar a acordo com o Limassol de Chipre. GP
DR
SĂŁo duas as jogadoras de Viseu incluĂdas na convocatĂłria da Selecção Sub-19 de Portugal, que vai disputar o Campeonato da Europa de Futebol Feminino, na Turquia, de 2 a 14 de julho. Entre as eleitas do selecionador JosĂŠ Paisa n a , estĂŁo Va nessa Rodrigues, natural de Mangualde e que joga na Fundação Laura Santos, e tambĂŠm Micaela Matos, mais con h e c id a p o r M ic a s , jogadora do Escola Futebol Clube, de Molelinhos. Por t uga l va i joga r no Grupo A do Europeu Feminino de sub19, com a anfitriĂŁ Turquia, e ainda com as seleçþes da Dinamarca e RomĂŠnia. GP
Gil Peres
Lusitano de Vildemoinhos
Gil Peres
Futebol Feminino - Europeu Sub 19
A Rui Miguel
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22 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 22 | junho | 2012
Campeonato Open de Ralis
Europeu de Atletismo INAS
Cátia e Cláudia campeãs da Europa João Leonardo estreia Felicia Kit Car tros e cerca de 160 cv, equipado com caixa Hewland de 5 velocidades e que está inscrito como VSH (Classe II). Alguma expectativa para ver qual o rendimento que o piloto viseense vai conseguir tirar deste carro
que promete ser bem competitivo em asfalto. Mais tarde, com a entrada do campeonato nos pisos de terra, João Leonardo deverá voltar a tripular o “velhinho”, mas sempre muito fiável, Skoda Favorit 1.3. GP
DR
Vai ser em Monção, prova em asfalto do Campeonato Open de Ralis que a dupla viseense João Leonardo / Nuno Costa vai estrear o Skoda Felicia Kit Car. Trata-se de uma unidade Evo II, com motor de 1.6 li-
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prova onde Cláudia Santos foi medalha de prata, e o duplo ouro conquistado nos 3000 e 5000 metros. Cláudia Santos também alcançaria o lugar mais alto do pódio na prova dos 800 metros. Nas provas de estafeta 4x400 metros Cláudia, Raquel, Cátia e Catarina conquistaram o título europeu para Portugal. Na prova dos 4x100 metros Cátia Almeida, Raquel, Carmo e Catarina
alcançaram o 3.º lugar. Na Estafeta 4x400 metros Cláudia, Raquel, Cátia e Catarina consagraram-se Campeãs da Europa. Por equipas há ainda a sublinhar a conquista dos títulos europeus para Portugal em masculinos e femininos. Cátia Almeida foi ainda considerada a melhor atleta feminina neste campeonato da Europa, prémio atribuído pela organização da prova. GP
DR
A Cátia Almeida com o seu treinador, João Amaral Cátia Almeida e Cláudia Santos, atletas da Casa do Povo de Mangualde, brilharam no 6º Campeonato da Europa de Atletismo INAS, para atletas com deficiência intelectual. A competição decorreu na cidade sueca de Gävle. As duas viseenses, treinadas por João Amaral, conquistaram algumas medalhas, destacando-se o título europeu de Cátia Almeida nos 1500 metros,
Os praticantes de BTT em Viseu tiveram, no passado fim-de-semana, um “aperitivo” para o maior evento da modalidade, o Indo Eu BTT Viseu, que se realiza este ano nos últimos dias da Feira de S. Mateus (22 e 23 de Setembro). Tratou-se da Prova de BTT inserida nos Jogos Desportivos de Viseu. A organização foi da Associação Académica de Viseu, de Abraveses, e o clube vencedor foi a Associação Recreativa e Desportiva “Os Povoenses”, da Póvoa de Sobrinhos.
Jornal do Centro
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em foco
Nuno André Ferreira
Mais de duas centenas de pessoas concentraram-se na sexta-feira, dia 15, à noite, junto ao centro de saúde de Nelas para exigirem a colocação de médicos e enfermeiros no concelho. António Vilarigues, da Comissão de Utentes dos Serviços de Saúde do Distrito de Viseu (CUSSDV), explicou que o documento colocado para votação popular exige a colocação de seis médicos, enfermeiros e administrativos, a reativação do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) e ainda que seja encurtado o tempo de realização de exames complementares e de consultas. O concelho tem a funcionar o centro de saúde de Nelas e as extensões de Carvalhal Redondo, Santar e Canas de Senhorim. As duas primeiras já estiveram em risco de fechar devido à falta de médicos.
5º Grande Prémio do Viso - corrida de carros de rolamentos
Ana Paula Duarte
Os grupos de Educação Visual do 3º Ciclo e de Tecnologias de Informação e de Comunicação organizaram o 5º Grande Prémio do Viso, que consistiu numa corrida de rolamentos, dando a conhecer aos mais novos a magia e a criatividade dos carros sem motor. Milhares de pessoas vibraram com as formas e as manobras destes carrinhos. Foi um sucesso. Para o ano há mais!
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O presidente da Câmara de Castro Daire ameaçou mobilizar a população do concelho para cortar a autoestrada (A24) se o Governo mantiver o tribunal judicial na lista dos encerramentos previstos na reforma do mapa judiciário. Fernando Carneiro, perante cerca de uma centena de pessoas concentradas em frente ao Tribunal Judicial de Castro Daire, defendeu que “avançar para formas mais radicais” é a “única alternativa que resta” para defender os interesses do concelho. O autarca de Castro Daire prometeu ainda “falar com o Presidente da República” sobre este assunto, quando Cavaco Silva visitar o concelho, no próximo dia 24 de junho. Os concelhos de Nelas e Tabuaço também se mostraram descontentes com o encerramento dos tribunais.
Nuno André Ferreira
Vigília junto ao centro de saúde de Nelas Castro Daire: presidente da Câmara contra a falta de médicos e enfermeiros ameaça cortar A24 se tribunal encerrar
D Comemoração dos 150 anos de “Amor de Perdição”
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culturas Destaque
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de junho Exposição de caricaturas “Bonecos do Euro”, de Ricardo Galvão.
Sernancelhe ao som dos acordes da guitarra clássica
∑ Até dia 30 de junho Exposição de cerâmica artesanal e critativa “Terra e Fogo”, de Ana Reis. VISEU ∑ Welcome Center Até dia 26 de junho Exposição sobre o património natural, arquitetónico, gastronómico e o artesanato de Vouzela. ∑ FNAC Até dia 27 de julho Exposição “Composição de Imagens e Sabores”, de Chakall. MOIMENTA DA BEIRA ∑ Galeria municipal Até dia 29 de junho Exposição de pintura e medalhística de Veiga Luís. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 26 de junho Exposição Coletiva de Artes Visuais pelos alunos do Ensino Secundário.
Arcas da memória
De 27 a 30 de junho∑ Festival mais conceituado do país chega à “Terra da Castanha” Guitarra clássica em Sernancelhe é sinónimo de manifestação cultural de carácter universal. O “Concurso e Festival de Guitarra Clássica” mais conceituado do país é o apogeu de inspiração e o concretizar de um sonho para qualquer jovem, de todo o mundo, que dedica a sua vida à música e prática daquele instrumento de cordas. De 27 a 30 de junho, vão passar pelo Auditório Municipal de Sernancelhe os melhores músicos nacionais e internacionais de guitarra clássica e muitas revelações, sob a direção artística de Paula Sobral e José Carlos Sousa, do Conservatório de Música de Viseu. Para além da componente artística, o “Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica” possui uma vertente formativa constituída pela realização de uma masterclass, que se continua a realizar devido ao enorme sucesso que foi granjeando junto dos guitarristas que pretendem aperfeiçoar as suas técnicas performativas. Este concurso acontece ininterruptamente desde 1999 e já destacou
A Marco Topchii, da Ucrânia, foi o vencedor do concurso no ano passado
guitarristas oriundos da Austrália, França, Rússia, Chile, Polónia, Suécia, Ucrânia e até do Japão, entre outros países. Do programa do concurso constam três eliminatórias, todas elas abertas ao público e um júri constituído por elementos oriundos de vários países escolherá os candidatos que irão disputar os prémios pecuniários previstos no regulamento e oferecidos pela organização aos três primeiros classificados do concurso. Paralelamente, haverá espetáculos de música. Dia 27, às 21h30 atua Marko Topchii (Ucrânia), vencedor do festival no ano passado. E ainda o Quarteto Parnaso, de Portugal. No dia 28, pelas 21h30 é a vez de André Madeira (Portugal) subir ao palco, seguido de Goran Krivocapic (Montenegro).
No dia 29, à mesma hora, Fábio Zanon (Brasil) e no último dia, pelas 14h30, decorrerá a final do 13º “Concurso Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe”. Às 21h30, Machina Lírica Duo (duo de guitarra e flauta Portugal e Republica Checa) e, a terminar, Guitarrafonia (Orquestra de guitarras Portugal). Este evento traduz a afirmação da autarquia e do concelho de Sernancelhe como palco de referência mundial na promoção da descentralização cultural, proporcionando aos munícipes e ao público em geral, em regime de gratuitidade, a oportunidade de desfrutar de diversas apresentações musicais pelas mãos dos mais conceituados artistas.
Sessões diárias às 22h00, 00h10* Os diários de Chernobyl (M16) (Digital)
Prometheus
Tiago Virgílio Pereira
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h10, 15h55, 18h40, 21h30, 00h15* A branca de neve e o caçador (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h15 Um mostro em Paris (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h20, 00h05* Prometheus (CB) (Digital)
Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h50, 00h10* LOL (M12) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 21h40, 00h35* À fria luz do dia (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h35, 18h50, 21h10, 23h30* Uma bela orgia à moda antiga (M16) (Digital)
22 | junho | 2012
A Biblioteca Municipal Tomás Ribeiro, em Tondela, vai comemorar os 150 anos da publicação de “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, amanhã, dia 23, pelas 16h00.
expos
∑ Até dia 30 de junho Exposição “O Chapéu”, IV Encontro de Ilustração.
Jornal do Centro
(M16) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40,
Cavalhadas de Vildemoinhos – 2012 Uma branda teimosia Hão-de vir mil anos e os Mordomos das Cavalhadas entregarão, felizes e confiantes, o ramo, aos Mordomos seguintes, porque a velha promessa se há-de cumprir. E voltar-se-á a cortar rosmaninho, e um pinheiro será levantado na Praça, e voltarão a ser modernas as canções, e os namorados trocarão beijos como antigamente porque a lua nessa noite é mais propícia, os homens sentar-se-ão em mesas de vizinhança e terminarão seus ágapes quando a manhã quase romper. Porque esta foi a eterna promessa. Por agora, o estrondo de um foguete na madrugada e um povo em marcha, que vem em paz, ao jeito dos antigos cortejos vencedores sob o comando de um alferes com a bandeira. Marcham, a cavalo, os velhos moleiros, carregam sobre os ombros a honra de um trabalho que aprenderam a fazer com seus avós, hoje apenas a memória desse labor fecundo das mós vigiadas ao longo das infinitas noites do ano, irmãos, nos cuidados, das incansáveis padeiras que. ei-las, lá vão, soltas no andar, canastras de pão perfumando o caminho. E eis a cidade que desce à rua para vê-los passar. E lá vêm recordações de moinhos. Espigas de milho que lembram campos la-
Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 21h50, 00h30* Diário secreto de um caçador de vampiros (CB) (Digital 3D)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
vrados e caminhos de ida e volta, com o burrico, demorados. E um forno a arder, cheiro bom de pão cozido, pão partido em pequeninos, histórias de bem-fazer de lavradores. E o pão que ainda falta à nossa mesa! E o pão que ainda falta em tanta mesa! E uma esperança. E a festa que se arma rua fora. Vinda de longe, para ver, a multidão. Incansáveis ZésPereira atroando os ares. E os cantadores que vêm de longe apenas para cantar porque a festa tem sempre o seu quê de romaria, tem arraial, no povo, à volta da Capela e a mística caminhada de três mordomoscavaleiros que irão além, a S. João da Carreira, dar as três voltas costumadas à Capela, singelo ritual que evoca a alegre peregrinação dos moleiros, a primeira, quando, ainda se conta, o arauto de um rei lhes consigna, por direito, a abençoada água do seu rio. E vêm depois as alegorias em carros armados como andores. É tempo de solstício. Celebrase a vida. Os homens. A natureza. Às vezes com risos. Pintam-se histórias das mil e uma noites. Inventam-se palácios para a Bela Adormecida. Os eternos sonhos da gente. Até que este chão se torne paraíso.
Estreia da semana
00h15* O que se espera enquanto PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00 Piratas VP (M4) (Digital)
se está à espera (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50,
Sessões diárias às 13h30, 15h35, 17h40, 19h45, 22h00, 00h10* O Ditador (M12) (Digital)
16h10, 18h35, 21h20, 23h50* Sessões diárias às 16h00, 18h45, 21h30, 00h20*
Um homem com sorte (M12) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado
À fria luz do dia – Will Shaw (Henry Cavil) é um jovem gestor de Wall Street, cuja família é sequestrada durante uma viagem a Espanha. Will terá poucas horas para a encontrar, revelar uma conspiração governamental e descobrir a ligação que existe entre o sequestro e os segredos do seu pai.
D Apresentação de livro em Vouzela
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Apresentação do livro “Russita Céu no Rio e Peixes nas Árvores”, de Eulália Nunes, hoje, dia 22, pelas 16h30, na Biblioteca Municipal de Vouzela.
Destaque
Variedades
Fundação Aquilino Ribeiro abre ao fim-de-semana
A Guilherme Gomes arrecadou o prémio de “revelação do ano”
Prémios Anim´Arte entregues a personalidades e instituições Já são conhecidos os 20 homenageados na 2 0ª ga la de prém ios Anim´Arte, que decorreu na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. O júri decidiu. E os premiados são: Homenagem a Título Póstumo - Brito de Matos; instituição - Escola Secundária Alves Martins; prestígio/carreira - Armando Acácio Gomes Leandro; especial GICAV - padre Armando Esteves Domingues; As-
sociação Cultural - Associação Humanitária Cultural e Recreativa Beselguense - Penedono; investigação - Elvira Gaspar; dirigente Associativo - Adélio Figueiredo; acontecimento cultural - Moita Mostra; revelação do ano - Guilherme Gomes; comunicação social Paulo Ferreira; literatura (Investigação) - Sara Augusto; produção artística (teatro) - Teatro mais pequeno do mun-
do; produção Artística (música) - New Sketch; produção artística (escultura) - Rui Filipe Pereira; mérito literário - Joaquim Sarmento; voluntariado - Maria Nazaré Gonçalves Gouveia; desporto Unidos da Estação; especial Anim’Arte - Grupo Tribal; ambiente - Clube Shell Eco-Marathon/ IPV; mecenato cultural - EEstrelas da Moda.
O crescente fluxo de visitantes obrigou ao alargamento do horário da Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, Moimenta da Beira. Agora, as portas da Fundação estão abertas ao fimde-semana. Aos sábados de manhã, das 10h00 às 12h30 e domingos à tarde, das 14h00 às 17h00. Nos dias úteis, só encerram à hora de almoço. Abrem das 9h30 às 12h30 e reabrem às 14h00 até às 18h00. No espaço aquiliniano pode visitar-se a Casa-Museu, que guarda pedaços da vida do escritor, autor de “Terras do Demo”, e objetos pessoais do mestre, entre livros, postais e fotogra-
fias. E nas dependências, a biblioteca situada no primeiro andar da casa de São João (com auditório no résdo-chão), e a Casa do Aldeão, com alguns artefactos agrícolas em ambiente familiar rural na Casa da
Boavista. A Fundação Aquilino Ribeiro foi criada em 1988, pelo filho do primeiro casamento de Aquilino com a alemã Grete Tiedmann, Aníbal Aquilino Fritz Tiedmann Ribeiro. TVP
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Cursos Intensivos e de Conversação crianças e adultos
Tiago Virgílio Pereira
Variedades
Propostas FNAC Viseu TRIBUTO A JIMMY VAN HEUSEN Escola de Jazz do Porto AO VIVO Dia 22 | Sexta-feira | 21HO0 Com um repertório selecionado deste compositor este combo composto por Emanuel Sá no saxofone alto, Tiago Enrique na guitarra, Pedro Campos no piano, Miguel Sampaio no contrabaixo e Ricardo Barros na bateria, vai interpretar: Personality, Here’s That Rainy Day, Like Someone In Love, Imagination, But Beautiful e Polkadots and Moonbeams.
À CONTA DOS OBJETOS Livro de Marlene Silva, com ilustrações de Raquel Balsa LANÇAMENTO Dia 23 | Sábado | 16h00 A história de três ponteiros presos num relógio, sem tempo para se tornarem amigos, ou a do amor infeliz do par Esquerdo e Direita, ou ainda a história de amizade entre uma borracha e um lápis, preenchem os contos que compõem o livro de estreia da autora infanto-juvenil, Marlene Silva.
HISTÓRIAS DE PERNAS PARA O AR E OUTRAS DOÇURAS Livro de Mia Moreira LANÇAMENTO Dia 24 | Domingo | 15h00 E se de repente o Capuchinho Vermelho se rendesse às tendências da moda e passasse a usar uma gabardina amarela? E se ficasse tão atrevida que até ameaça puxar o rabo ao lobo mau? As respostas a estas e outras perguntas vão permitir uma exploração pedagógica em que palavras como bondade, coragem amizade, e muitas outras doçuras ganham vida e expressão.
Sabias que podes fazer um nível de Inglês ou Espanhol em apenas um mês? Aproveita Julho e Setembro
Rua dos Casimiros - Viseu Tel: 232 420 850 information@ihviseu.com - www.ihviseu.com
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22 | junho | 2012
saúde e bem-estar
Nuno André Ferreira
Caminhada na luta contra o cancro em Mangualde
Centenas de pessoas caminharam cerca de quatro mi, no dom i n go pa s s ado, em Mangualde, durante a Caminhada Solidária - Liga Portuguesa Cont ra o Ca ncro. A Câmara Municipal de Mangualde e o Núcleo de Mangualde da Liga Portuguesa Contra o Cancro organizaram
o encontro para apelar à sensibilização da população para esta causa. A iniciativa contou ainda com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, da delegação de Mangualde da Cruz Vermelha Portuguesa e da AMA - Associação Mangualde Azurara. EA
Hospital de Viseu recebe sessão de esclarecimento da esclerose múltipla Desconhecimento ∑ Doença degenerativa ainda julgada erradamente afeta cerca de cinco mil portugueses O H osp it al S . Te o tónio, em Viseu recebe no dia 30, às 9h30, uma sessão de esclarecimento sobre esclerose múltipla, uma doença que afeta cerca de cinco mil portugueses, mas sobre a qual existe ainda um forte desconhecimento, de acordo com a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM). A esclerose múltipla é uma doença au-
to-emune, degenerativa do sistema nervoso central, que afeta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 a nos, mas sobretudo mulheres jovens. “O desconhecimento sobre a esclerose múltipla leva a que muitas pessoas julguem erradamente os doentes e aumenta o preconceito no seu dia-a-dia”, acrescenta a coordenadora da ANEM, Lurdes Silva.
As sessões de esclarecimento que estão a decorrer em algumas unidades hospitalares do país, inclusive o hospital de Viseu vêm ao encontro desse problema registado pela ANEM. Cada sessão, ministrada por neurologistas, pretende abordar a evolução do conhecimento da doença nos últimos 30 anos. A coordenadora da ANEM, esclarece que
“ex i stem mu itos jo vens com esta doença que podem ter uma vida normal, desde que contem com o apoio dos cuidadores, familiares e profissionais de saúde”. Para a responsável, “o diagnóstico e tratamento evoluíram muito nos últimos 30 anos”, agora “é preciso avaliar as perspetivas de futuro”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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SAÚDE 27
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DAR SANGUE EM OLIVEIRA DE FRADES O Cine-Teatro de Oliveira de Frades recebe dia 28 uma ação de recolha de sangue. A iniciativa conta com a colaboração do Instituto Português de Sangue. Os dadores podem participar entre as 9h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00.
CONFERÊNCIA SOBRE SAÚDE ORAL QUER SENSIBILIZAR POPULAÇÃO DE SÁTÃO “Saúde Oral…Prevenir é Educar…” é o tema da conferência que vai decorrer dia 30, às 14h30 na Casa da Cultura de Sátão. A ideia partir de Priscila Almeida Morais Oliveira, aluna finalista do Curso de Medicina Dentária e contou com a colaboração da Câmara Municipal e do Departamento de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde (CESPU). “O objetivo principal do programa apresentado é sensibilizar os pais, educadores e população em geral para os hábitos de higiene oral, indispensáveis para uma boa saúde oral”, justifica a autarquia em comunicado A sessão começa às 1 4 h30 com a abordagem tema “Desvendar os Enigmas da Higiene Oral, por Paulo Rompante. Segue-se a análise do tema a “erupção dentária e as suas manifestações na criança” por parte da aluna, Priscila Oliveira. Ana Paula Lobo apresenta o “Quotidiano da Odontopediatria – A Construção das Relações Humanas”. O Programa Nacional de Saúde Oral é abordado às 16h30, por Paulo Rompante, terminando a conferência com um debate. Os interessados podem inscrever-se gratuitamente até ao dia, em www.cm-satao.pt e através do número de telefone 232980000. EA
Gabinete de Educação e Psicologia criado para apoiar população ativa Penalva do Castelo ∑ Nova valência funciona no edifício da Câmara Municipal Em Penalva do Castelo acaba de ser criado um Gabinete de Educação e Psicologia (GEP) gratuito disponível a toda a população do concelho e com várias áreas de intervenção. O GEP, a funcionar no edifício da Câmara Municipal pretende ser uma via aberta de ligação à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco concelhia, ao mesmo tempo que se disponibiliza para participar no “acompanhamento e otimização do percurso escolar dos jovens desde o jardim-de-infância até ao ingresso no ensi-
A O gabinete funciona no edifício da Câmara Municipal no superior ou no mercado de trabalho”, revela o GEP em comunicado. O mesmo documento acrescenta que o GEP
vai colaborar com o Gabinete de Inserção Profissional local no “apoio a jovens e adultos desempregados para a defi-
nição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho, em estreita cooperação com
o Centro de Emprego”. Contribuir para a promoção do ajustamento psicológico dos pais e filhos, elaborar programas de orientação vocacional para alunos, ajudar a construir um projeto de vida a crianças e jovens, bem como implementar um programa de intervenção familiar em prevenção nas diversas freguesias, são outros dos objetivos a que se propõe o gabinete. O GEP funciona de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h30, as 14h00 e as 17h30. Emília Amaral
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22 | junho | 2012
GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.
RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com
RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.
QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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30 CLASSIFICADOS
NECROLOGIA Maria do Céu Abrantes Domingos, 67 anos, casada. Natural nães e residente em Silvares. O funeral realizou-se no dia 21 de de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cavernães. realizou-se no dia 15 de junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Rio de Loba. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 Rafael da Costa, 81 anos, casado. Natural de Águeda e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de junho, pe- Armando Duarte Pinho, 83 anos, viúvo. Natural e residente las 17.00 horas, para o cemitério Novo de Viseu. em Parada de Ester. O funeral realizou-se no dia 20 de junho, pelas 17.00 horas, Laura Pomba Teixeira Barreiros, 85 anos, casada. Natural de para o cemitério de Parada de Ester. Sernancelhe e residente no Campo. O funeral realizou-se no dia 16 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério do Campo. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 Maria Emília, 86 anos, viúva. Natural de Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de junho, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Rio de Moinhos. Afonso da Costa Rodrigues, 55 anos, casado. Natural de Mangualde e residente em Santo Amaro. O funeral realizouAcácio Ferreira, 82 anos, casado. Natural de Abraveses e resi- se no dia 15 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de junho, pe- Mangualde. las 17.30 horas, para o cemitério do Campo. António de Abrantes, 90 anos, casado. Natural de Espinho e Idalécio Rebelo Ferreira, 83 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Outeiro de Espinho. O funeral realizou-se no dia residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 17 de ju- 16 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Espinho. nho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Abraveses. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Gracinda da Costa, 82 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde Tel. 232 613 652 Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Viseu. Maximiano Ribeiro Seara, 93 anos, casado. Natural de S. João António Adelino Mendes Pereira, 82 anos, casado. Natural de de France e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 Bodiosa e residente em Corvos à Nogueira. O funeral realizou- de junho, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Viseu. se no dia 17 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Maria da Assunção Jesus Coelho, 54 anos, solteira. Natural de Fragosela e residente em Prime. O funeral realizou-se no dia 18 Maria Armanda de Magalhães Vaz, 80 anos, viúva. Natu- de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Prime. ral de Sátão e residente na Costa Nova. O funeral realizouse no dia 20 de junho, pelas 16.30 horas, para o cemité- Rosa Maria da Conceição Bernardo, 55 anos, casada. Naturio Viseu. ral de Penalva do Castelo e residente em Fragosela. O funeral realizou-se no dia 19 de junho, pelas 10.00 horas, para o ceMaria Emília Rodrigues, 80 anos, viúva. Natural e residente mitério de Pindo. em Valdujo, Trancoso. O funeral realizou-se no dia 20 de junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Valdujo. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Maria do Rosário e Cunha, 90 anos, viúva. Natural de Caver-
22 | junho | 2012
INSTITUCIONAIS
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 536 de 22.06.2012)
Joana Proença Agente de Execução Cédula 5304 TRIBUNAL JUDICIAL DE Viseu
Processo: 322/12.8TBVIS - 2º Juízo Cível Execução: Pagamento de Quantia Certa Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Beira Douro, CRL Executado: Nova Fábrica de Móveis Bom Sucesso, Lda e outros Processo Interno: PE/9/2012
1ª Publicação
Anúncio Citação de ausente em parte incerta (artº 244º e 248º do C. P. C.)
Objecto e fundamento da citação. Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 248º e ss. do Código Processo Civil e por ordem do Mm.º Juiz, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando a ausente: Nova Fábrica de Móveis Bom Sucesso, Lda, com última morada conhecida na Avenida Comendador Augusto Pereira, s/n, 1ºB, freguesia e concelho de Sever do Vouga, para no prazo de 20* (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, para pagar ou para se opor à execução e, no mesmo prazo, à penhora, que lhe foi movida pelo exequente acima referenciado, nos termos do nº 6 do artigo 812 e nº 1 do artigo 813º do Código Processo Cível. O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição dos citandos na Secretaria do Tribunal acima identificado. Meios de Oposição Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à penhora é obrigatória a constituição de Advogado. Cominação em caso de Revelia Caso não se oponha à execução e/ou à penhora no prazo supra indicado e não pague ao caucione a quantia exequenda, seguem-se os termos do artigo 886º do C.P.C., sendo promovida a venda dos bens penhorados para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 5 %, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C. Pagamento, despesas e honorários Para efectuar o pagamento da quantia exequenda, e a taxa de justiça inicial no montante de 182.197,00€ e os honorários e despesas da Agente de Execução, que nesta data ascendem
a
9.109,85€, poderá fazê-lo no escritório da signatária infra mencionado. Com a realização da venda, os honorários irão sofrer agravamentos de acordo com a tabela publicada em anexo à Portaria 331-B/2009 de 30 de Março.
*Este anúncio/edital encontra-se afixado na porta da última morada conhecida da citanda, na respectiva Junta de Freguesia e no Tribunal Judicial da Comarca onde decorre a Execução.
Lamego, 18 de Junho de 2012
A Agente de Execução Joana Proença
(Jornal do Centro - N.º 536 de 22.06.2012)
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clubedoleitor
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HÁ UM ANO
Para Fora do/a Euro(pa) Já
A Europa é uma violência. Uma incubadora de credenciados indignados. Portugal (vai) sai(r) da Europa como entrou. Na violência da penúria. Portugal está descalço. O país está sem projecto. Que saia ao menos, não como entrou. Que saia pelo seu próprio pé. Portugal deve ser violento com (est)a violência. Deve liderar a derrocada d(est)a Europa. Portugal está obrigado à sua rein-
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EDIÇÃO 484 | 24 DE JUNHO DE 2011 DIRECTOR
UM JORNAL COMPLETO
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talistas; é o capitalismo que precisa de mais capitalismo que o país não tem para dar; é a crise que o país foi matreiramente adiando. Portugal adormeceu com o escudo e acordou com o euro. A um e a outro, o mesmo entregou. Zarpará deste como o fez com aquele. Não percebeu os perigos de culpabilizar as utopias. Era proibido ser português. A Europa não tem presente. Urge sim rasgo. Rasgo para liderar o desmantelamento d(est)a Europa. O mundo olha-se com inquietação. Aqui o acto é de desocupação. Para fora do/a Euro(pa) (para) já, rápido e pelo próprio pé. Portugal precisa de um projecto para si e para o mundo. Esta é compensação.
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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > MOTORES > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Paulo Neto
Semanário 24 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 484
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
Prisões...
Nuno Ferreira
Professor Policy Analysis Center for Policy Analysis University of Massachusetts, USA JParaskeva@umassd.edu
de. Portugal é violento porque não percebe que não pode ser violento. Portugal foi substantivo no descalabro da União Europeia. Deliciou-se com o f im da historia. Encantou-se com o fim das ideologias. Portugal foi a falsa terceira via. Portugal ignorou que só se destrói a ideologia ideologicamente. Nunca ponderou que ao correr contra a historia a ressuscitava . Portugal percebeu tarde que o Euro não é europeu. O país não quer perceber que esta não é só a crise do capitalismo. Claro que não. Este não é só o fim deste capitalismo; é a crise dos que sempre quiseram ser capitalistas e nunca conseguiram; é a crise dos que não podem deixar de ser capi-
Viseu atrás das grades | páginas 8 a 11
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João M. Paraskeva
venção; à sua refundação. Foi letal proibir pensar Portugal para além da Europa. Portugal nunca esteve na Europa. Jamais fomos europeus. Jamais somos europeus. Portugal foi e é mitómano. Não se importou em continuar a ser uma colónia informal. Não resolveu os seus embaraços históricos. Viveu e produziu-se nesse falso vazio. O país produziu-se como não existente. Fabricou realidades como não existentes. Não se i mportou com o preço da paz violenta. Para Portugal só a violência é(ra) violenta. Para os violentos a violência não é violenta. Portugal conseguiu ser cultural e ideologicamente cínico. Portugal ignora/ou que o real estoirou nu na realida-
∑ Que futuro para a Prisão do Campo. ∑ Fim da Lusitânia marcado para julho. ∑ PSP lança “Operação Férias” em Viseu e Lamego. ∑ Clínica do Calçado trata males dos pés. ∑ “Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” foi um sucesso. ∑ Calvalhadas de Vildemoínhos desfilam hoje. ∑ “Tom de Festa” abre com concerto de 300 músicos.
Paulo Neto
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O içar da bandeira... Não é fácil, mesmo para dois experientes deputados, o vicepresidente Rui Ladeira e o presidente da junta de freguesia de Queirã, que quase se viram gregos para levar as bandeiras da Europa, Portugal, Vouzela e Queirã ao cimo da haste, na XIV Feira da Vitela de Lafões. Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt Publicidade
(28) Martinhanes (29) S. Pedro de Sólis (30) Via Glória (1) Mértola
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(22) Monte Gato (23) Moreanes (24) Mesquita
(25) Corte Sines (26) Mina de São Domingos (27) Algodôr
96ª produção · Junho de 2012 / Espet: M/ 4 anos · 60 minutos Encenação e Dramaturgia: José Rui Martins / Interpretação: Ilda Teixeira e Sandra Santos / Cenografia e cartaz: Zétavares / Desenho e operação de luz: Paulo Neto / Música - arranjos e flautas: Luísa Vieira / Mistura de som: Luís Viegas / Costureira: Mª Lurdes Sá Pereira / Colab. na cenografia: Manuel Matos Silva / Produção executiva: Marta Costa O TRIGO LIMPO T ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR
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TRIGO LIMPO teatro ACERT Rua Dr. Ricardo Mota; Apartado 118; 3461-909 Tondela www.acert.pt/trigolimpo
tempo
JORNAL DO CENTRO 22 | JUNHO | 2012
Hoje, dia 22 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 23 e mínima de 8ºC. Amanhã, 23 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 11ºC. Domingo, 24 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 14ºC. Segunda, 25 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 34ºC e mínima de 18ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sábado, 23 junho
Castro Daire ∑ Apresentação do livro “História de Pernas para o ar e outras doçuras” de Mia Moreira, no auditório de cultura, às 21h00.
Domingo 24 junho Viseu ∑ Sardinhada fomentada pela Comissão de Obras, junto da Igreja Madre Rita, em Jugueiros, pelas 17h00.
Terça-feira, 26 junho Viseu ∑ O Welcome Center promove a degustação de doçaria tradicional de Vouzela, a partir das 17h00.
Quarta-feira, 27 junho Mangualde ∑ A Biblioteca Municipal vai receber a palestra “Novo acordo ortográfico: o que muda?”, pelas 21h00.
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Olho de Gato
Cavalhadas de Vildemoinhos saem à rua domingo
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Yottabytes Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
360ª edição ∑ Espera-se a maior enchente dos últimos 20 anos Estão a chegar as Cavalhadas de Vildemoinhos. Domingo, a partir das 9h00, arranca a 360ª edição de uma das maiores tradições viseenses. E como a data é simbólica e se realiza num dia da semana que pouca gente trabalha, “é garantido que se possa registar a maior enchente dos últimos 20 anos”, disse ao Jornal do Centro José Coelho, presidente da direção das Cavalhadas. Vão passear-se pelas principais artérias da cidade 25 carros, entre artísticos, tradicionais e de instituições. Os grupos de ranchos, bombos e cantares serão 12, num desfile que contará com 1000 figurantes. A crise e a natureza são os temas desta edição. Este ano, o orçamento despendido para as Cavalhadas rondou os 65 mil euros. Destes, 60 por
A Cavalhadas vão animar miúdos e graúdos cento foi canalizado para a construção dos carros, 30 por cento para os grupos e os restantes 10 por cento para as festividades que durante quatro dias, de hoje, 22, a segunda, 25, vão animar o “povo” de Vildemoinhos. Como é tradição, os mordomos-cavaleiros vão deslocar-se à CapePublicidade
la de S. João da Carreira como forma de agradecimento, que remonta à primeira edição, a S. João por ter “abençoado” a água que fez mover os moinhos. Cor, música, tradição e alegria vão deliciar os viseenses. Tiago Virgílio Pereira
1. O ministro Relvas, no parlamento, disse que não gostava da resenha de imprensa que recebia do “espião” Jorge Silva Carvalho porque o tal serviço de clipping tinha “muita informação, nenhum conhecimento”. O ministro Relvas pôs o dedo numa ferida conhecida: quanto mais massa de informação, mais necessário é o seu tratamento. Caso contrário, há risco de “sobrecarga”. Esta “sobrecarga” tem sido uma fábrica de novas palavras: bytes, kilobytes, megabytes, gigabytes, terabytes, petabytes, exabytes, zettabytes, yottabytes... Cada uma mil e vinte e quatro vezes vezes maior do que a anterior. Num muito interessante artigo, Chad Wellmon explica-nos “Porque é que o Google não nos está a fazer estúpidos... nem espertos”. O artigo acha-se na internet, esse imenso palheiro em que, querendo-se, se acaba por achar a agulha pretendida. Já agora, se julga que o alarido que vai por aí sobre os riscos de “overdose” de informação é novo, está enganado. No seu tempo, avisou Séneca: “a abundância de livros é uma distracção”, alarmou-se Leibniz: “a horrível massa de livros continua a crescer”, desanimou-se Kant: demasiados livros encorajam as pessoas a “ler muito” e “superficialmente”. 2. Reza assim o ponto 3.44 do Memorando de Entendimento: “existem actualmente 308 municípios e 4.259 freguesias. Até Julho de 2012, o Governo desenvolverá um plano de consolidação para reorganizar e reduzir significativamente o número destas entidades.” Pelo que se tem visto, neste assunto o ministro Relvas arrasta os pés, um ou outro “Milosevic” mais vocal ameaça abrir uma guerra de campanário, e todos os partidos querem manter intocado o actual boyismo autárquico. Pode acontecer é que — num futuro próximo, no provável segundo resgate a Portugal — os credores obriguem o país a cumprir mesmo o acordado. E então as coisas serão feitas à bruta. Publicidade