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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 3 a 9 de agosto de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 14 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 542
pág. 15 > SUPLEMENTO pág. 19 > ECONOMIA
1,00 Euro
pág. 21 > DESPORTO pág. 24 > CULTURA
SEMANÁRIO DA
pág. 27 > SAÚDE Publicidade
pág. 29 > CLASSIFICADOS
REGIÃO DE VISEU
pág. 31 > CLUBE DO LEITOR
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“Mangualde Capital dos 2 CV” ∑ Elísio Oliveira, diretor Financeiro da
Publicidade
Nuno André Ferreira
PSA Mangualde, ao Jornal do Centro | págs. 6 e 7
2
Jornal do Centro 03 | agosto | 2012
praçapública r
palavras
deles
Quem ditou a extinção do serviço de cirurgia na urgência do Hospital de Lamego foi o ministro Correia de Campos e o Partido Socialista quando fizeram o programa funcional, e contra o qual continuo a lutar para que não seja um elefante branco” Francisco Lopes Presidente da Câmara Municipal de Lamego (Declarações aos jornalistas na feira “O Melhor das Nossas Aldeias”, 27 de julho)
Opinião
Sofia Campos sophie.sophie@sapo.pt
Opinião
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O Douro é um A Feira de S. Mateus destino turístico com tem que ser uma tipicidades que mais grande iniciativa nacionenhum destino turís- nal e internacional tico tem no país. [...] Será bom refletir sobre essas virtualidades”
António Martinho Presidente do Turismo do Douro (Inauguração da feira “O Melhor das Nossas Aldeias”, 27 de julho)
r
Jesus revolveu as crises da época distribuindo os bens que existiam por todos os que deles precisavam. [...] É para isto que se atribuem responsabilidades a quem nos governa. São para isto os governantes”
José Moreira
D. Ilídio Leandro
Gerente executivo da Expovis (Entrevista ao Jornal do Centro a propósito da próxima edição da Feira de S. Mateus )
Bispo de Viseu (Diário de Viseu, carta aberta aos cristãos sobre a crise, 31 de julho)
Isto está lixado, pá! Se levantássemos o nariz como o perdigueiro Bréu do meu tio Jacinto, fairaríamos no ar os cheiros a ardido e a ansiedade que, nos animais, muito mais sentida é que nos humanos. As autárquicas aquecem nas ecopistas desse Portugal. Os candidatos calçam os running shoes, bebem os red bulls, ajustam os fatos de treino ou os calçõezinhos de licra. Escolhidos os seleccionadores pela sua vasta experiência de terreno, em cada concelho começam os olheiros a estar atentos às “promessas” e a transmitir, em morse político, as indicações ao quartel-general.
Sempre facilitada a tarefa dos que estão, é preciso ser-se muito mau para sair ao fim de quatro anos e é necessário ser-se muito bom para ficar mais de doze. Os emergentes queixam-se das dificuldades em lutar contra o
aparelho, contra o sistema. Os mais afoitos, num rapapé dançante, começam a merendar com os empreiteiros de obras públicas, no maior sigilo, não vá o regente saber disso… Os que estão reúnem a claque.
Contam as inaugurações a fazer. Os piqueniques a organizar com idosos. As sardinhadas a semear pelas freguesias. O bísaro no espeto a aloirar para os renitentes. As Lilis e os Tonis a cantarem nas bernardas. É quente, o mês de Agosto. É preciso aproveitar as noites cálidas e estreladas, que no inverno já só à lareira se desenguiça o novelo. E num assomo de aguerrida galhardia vem o primeiro dizer: “Que se lixem as eleições!”. Faltou-lhe rematar, como o outro, com um “pá!” estrondoso, para enfatizar a coisa (e mais se lhe assemelhar).
O Rumo e o Recuar Parece arredada da dialógica a questão do rumo. Rumo é: «1. Direcção que segue um navio, avião etc., em relação angular com a linha Norte-Sul. 2. Cada um dos raios da rosa-dosventos. 3. Direção; destino, meta: vagar sem rumo. 4. Itinerário, caminho: seguir o rumo certo», segundo definição colhida na net. Parece-me que a maioria dos nossos responsáveis nem têm ideia do que é o Norte, a Rosa-dos-Ventos, um azimute, um quadrante ou, simplesmente, uma direcção. Experimente uma qualquer pessoa que saiba nadar, pôr uma venda e ir para uma piscina ou local suficientemente amplo e começar a nadar, fazendo-se filmar para confirmar o que afirmo. Vai andar aos círculos. Por certo. E vai espantar-se por se ver
a fazer a mesmíssima figura que têm feito a maioria daqueles em quem se tem votado. Ou seja: de venda nos olhos e em círculos, sem esquecer os tampões nos ouvidos. Atentos à forma como nos temos comportado, em relação ao caótico estado a que chegámos, parece-me pacífico afirmar que não há um “p’ra diante” desinteressado, livre de acordos e de compromissos, que nos afaste do lodo, fazendo correr “água” limpa e filtrando o entulho para se lhe dar destino, eterno, em local onde jamais possa renascer. Como é que não passa uma proposta de acerto de agulhas quanto a medidas a tomar no combate à corrupção, no nosso parlamento? Como é que ainda não se alterou o código penal que nos mergulhou neste caos? Como é que há tantos processos a prescrever? Como é que não se apura indelevelmente os milhões das Ilhas Caimão? Ou os negócios de alguns autarcas? Como
é que se permitem as sucessivas derrapagens financeiras nos contractos do Estado? Como é que um ministro que é “persona non grata” não se demite, num estado democrático? Afinal…nada se faz? Limitamo-nos todos a esta coscuvilhice diária e maledicência permanente (com a venda nos olhos!). Há que reformular tudo. Há que tomar outra direcção, outro rumo. E rumo porque ele é uma direcção com referências relativizadas, “vizinhanças” e sem valores negativos. Teremos de nos orientar, em primeiro, e depois recuar, quem sabe? Recuar até encontrar o são, sem mácula, sem podres e aí fazer um recomeço, com a “casa arrumada”. Tentar a anamnese ao miolo do nosso povo (que cai sempre na mesma esparrela e insiste, insiste e insiste em criticar a quem escolhe) para que se perceba de que mal sofre e o porquê. Tanto é o medo que as pessoas
têm de recuar, sem que se apercebam da razão, que não é mais do que manipulação de “longo curso”. Só quando se sentir que mais um passo nos liquida e que no recuar para lugar seguro está a salvação é que as pessoas o farão. Até lá, deixarse-ão empurrar como nas procissões das romarias, ou a emborcar “penaltis” nos tascos, ou a pagar os bilhetes nos estádios que compram e pagam jogadores milionários, ou simplesmente a culpar tudo e todos, excluindo-se, da situação a que aportámos. Quando se descasca uma batata para meter no tacho não se tem o cuidado de lhe retirar tudo o que seja impróprio e possa saber mal? Pois faça-se o mesmo no dia-a-dia e em todas as circunstâncias, para connosco e com os nossos semelhantes. Faltounos esse rumo desde há muito. Pedro Calheiros
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
45
A edição deste ano da Feira de S. Mateus (10 de agosto a 23 de setembro) vai decorrer durante 45 dias.
Reunir 100 clássicos de todas as épocas, de todos os tipos e das mais diversas nacionalidades, em irrepreensível estado, num espaço atraente e para regozijo do público, é obra que ainda não se tinha visto no distrito.
Pela firmeza e frontalidade com que se opõe ao encerramento do Tribunal local, assumindo, ao mesmo tempo, a mágoa por ser a sua família política a propô-lo.
Ao mencionar carros com 2 cv, sem sombra de duvida que é o Citroën 2CV o primeiro a invadir a memória.É sem duvida um carro maravilhoso, de uma resistência equiparada a um SUV e sem nunca esquecer o seu baixo custo e simplicidade. De salientar também, e em tom de pregunta: Quantos carros conhece com uma produção sem interrupções durante cerca de 40 anos?
Simboliza uma época em que tudo o que era simples era, ao mesmo tempo, funcional. Ainda conduzi um com 3 velocidades e nunca me deixou ficar mal.
Pedro Nuno Peres
Aquiles Gomes
Responsável de secção
Agente técnico agrícola
Gostava de ter um... se ainda fossem baratos. Mas os preços devem estar muito altos por ser já uma relíquia. Para mim, simboliza tradição, recordação e beleza simples e clássica.
Margarida Assis Estudante
O Académico de Viseu está de parabéns no domínio da natação, ao obter oito medalhas no Campeonato Nacional de Juvenis e Absolutos.
Qual a sua opinião sobre o Citroën 2CV?
Importa-se de responder?
Foi o meu primeiro carro. Estávamos em 1984. Simboliza um excelente exemplo de automóvel.
Ana Beato
Carla Marisa Girão
1ª Escriturária
Professora de desenho
Pionés/Punaise
Irene Xavier Dirigente na secção de natação do Académico de Viseu
Alexandre Vaz Presidente da Câmara Municipal de Sátão
IIº Salão Automóvel Clássicos de Sernancelhe
Eles Comem Quase Tudo Parecem andar longe os sucessos. O nojo pelo despojo eterno a que nos querem votar materializa-se: Portugal veste negro, e não se sabe se é essa desgraça maior que a outra. Não havendo o que levar à boca, já nem os olhos comem, que olhar em redor é ver a mancha preta desesperada e desesperante que é a floresta de luto. Com que ficamos? Este ano, a ACERT sofreu, como todas as associações culturais dependentes de apoios do Estado, uma dança que só este conhece, arrastando os pares, perplexos. Os cor-
tes humilhantes no sector cultural já inviabilizaram algumas iniciativas. O Tom de Festa, com uma tradição de já vinte e dois anos, viu-se, no vigésimo segundo, com parcas
hipóteses de sobrevivência. E foram, talvez mais do que nunca, os amigos a fazer o festival. É belíssimo. É exemplar. Contudo, sabemos que ainda não é possível que se faça sempre assim com tudo. O porvir já intimida. No presente respiramos. E começa a ser só isso que queremos. Com que ficamos? No final, é sempre a memória. O Zeca continua a inspirar a construção de uma fratria, ou de muitas. E, ainda que tudo seja cinzas e nada, a utopia nunca nos perde – engana-nos sempre? – e a ideia de uma
Terra da Fraternidade traz o oblívio e desafoga uma esperança, plantada pelo Zeca também. Que não fosse por mais nada, o bravo Tom de Festa deste ano valeu a pena pela impagável conclusão de que certamente que só continuamos a acordar porque afinal ainda acreditamos em alguma coisa. Ainda nos queremos, podemos, sabemos levantar. Então, assim nos temos a nós mesmos, festivos descontentes, arruinados harmoniosos. Podemos incendiar todas as noites com a voz e com o corpo. Enquanto não morremos. Ou enquanto não nos matam.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Diretora: Catarina Fonte
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Let’s go, Vir (i ) ato! Chegou ronceiro o mês do veraneio. Uns partem para o mar (vocação ancestral?). Outros ficam pela banheira (hoje já duche). Por Viseu, uma viração sarilheira sopra do Rossio. No norte de África há um vento assim. Chama-se mistral. Se fosse em Cacia ou na Costa de Prata, notava-se pelo cheiro e dava pela graça de nortada. Vi (r) ver Viseu é um slogan. Muito aliterativo/criativo. Até musical,
tipo assobio. A lembrar iniciais de Viriato e as vírias que lhe deram nome. Mas é também uma cidade na Figueira da Foz. Com pompa e gala, no casino local. Slots, roleta, chás dançantes e “rancheta”. Tudo rima. E ao troar dos Zés Pereiras os veraneantes, atónitos percebem que se o mar não vai a Viseu, vai Viseu ao mar. Mega-operação (esta expressão está na berra e é usada
pelos ministério público sempre que a montanha pare um rato) de marketing com festança e pitança, alegrias e confrarias, degustações e bailações. Há que lembrar aos conimbricenses com apartamento em Buarcos, aos salamantinos albergados em motéis, aos viseenses que fugiram de Viseu, há que lhes dizer que Viseu é para vir, ver e viver. O cartaz alinha o funicular com a
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Opinião
Sernancelhe, uma primeira análise histórica
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O concelho de Sernancelhe teve honra de receber o seu Foral em 26 de Outubro de 1124 assinado pelos ricos-homens Egas Gosendas e João Viegas, tornando-o anterior à própria instituição do Reino de Portugal em 1139, e à implantação da Nacionalidade Portuguesa a 5 de Outubro de 1143 então reconhecida pelo Reino de Leão e Castela. A primeira descrição data de 960, a sua organização territorial, 17 freguesias em 231,42 Km² foi finalizada em1896, e a feira quinzenal à 5ª feira foi criada por D. Dinis. O 1º foral português (1055-1065) foi para
concelho vizinho, São João da Pesqueira, seguindo-se Coimbra, cidade que viria a receber essa honra por 3 vezes até chegarmos ao 22º que foi o de Sernancelhe, encontrando-se assim no conjunto dos concelhos mais antigos de Portugal e pertencente ao historicamente chamado “Período Inicial” compreendido entre os anos de 1050 e 1126. Mesmo demarcando-se sempre pela parca população e grande dependência do sector primário devido a conter no seu território bons pastos e solos fecundos, foi berço de grandes personalidades
dedicadas quase em exclusividade ao pensamento livre e criatividade literária e científica. O maior exemplo é sem dúvida Aquilino Ribeiro nascido na freguesia do Carregal, grande escritor de mui vasta obra que marca agora presença no prestigiado Panteão Nacional, é de longe o nosso maior orgulho e a nossa melhor bandeira, mas muitos outros são dignos de reparo; Padre João Rodrigues aqui nascido em 1560 ou 1561 foi Missionário na China e no Japão onde foi cognominado de “Tzuzzu” (Intérprete) foi o autor da primeira Gramá-
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Gerência Pedro Santiago
Opinião
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Fernando Figueiredo Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
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O activo tóxico de Fernando Ruas “- Está? Estás bom? Olha lá, tu que como diz o outro só sabes dizer mal na blogosfera já viste quem aperfilhou os Jardins Efémeros? - Olá, não será difícil adiantar-te um nome mas não sei quem é o outro que diz que eu só digo mal e só pode ser algum solipsista de pouca importância para a cidade. - (risos) Vê o email que te enviei. (…)” De facto, não seria sequer necessário realizar o teste de DNA ao tema da conversa até porque o assunto deu à estampa nos nacionais na semana seguinte. Não era esta a primeira vez que a ADDLAP, cujo Presidente é o ilustre vereador da CMV e líder da concelhia do PSD Guilherme Almeida, se via retratada na comunicação social por razões polémicas, de pouca transparência, bem como por supostas ilegalidades na sua gestão. Em
Setembro de 2011 a TSF dava conta de “decisões em causa própria” na execução dos fundos comunitários, num registo muito “dejá vu” da estranha novela dos 25 milhões de euros da Lusitânia ADR, cujo episódio final tarde ou nunca chegará ao conhecimento dos viseenses. Na ocasião a Associação de Desenvolvimento veio a público rejeitar as acusações de possíveis irregularidades na aprovação de candidaturas do PRODER, mas dias depois Amadeu Araújo (jornalista da TSF) dava nota e acrescentava outros desenvolvimentos neste caso de atribuição de dinheiros públicos no valor de 14 milhões de euros. Em Maio deste ano, a mesma ADDLAP, assinou 55 contratos do SP3 PRODER – Abordagem LEADER, num investimento elegível de 6.9 milhões de euros – o que não deixa de ser uma boa noticia, no entan-
to na data não mereceu sequer qualquer destaque no site oficial uma vez que nessa altura foi temporariamente suspenso. Na cidade não se escondia o rumor que a ADDLAP iria lançar uma nova página adjudicada por ajuste directo, pelo valor mais elevado, à empresa que teria executado o site da candidatura de Guilherme Almeida à Concelhia do PSD e, como não há fumo sem fogo, uma vez mais a polémica saltou para as páginas da imprensa nacional. Algum tempo depois a nova página oficial do organismo entretanto adjudicada a outra empresa ainda não conseguia espelhar toda a qualidade de gestão e eficiência de Guilherme Almeida à frente da ADDLAP pois nem dava resposta a estas suspeitas nem tão pouco tornava públicos, como a legislação em vigor obriga, os relatórios de gestão e contas! Os cidadãos,
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Sé, a Cava do Viriato e o comboio (a fingir, que do outro já não há), o carrossel com os claustros e, até, o pavão do Fontelo veio ao retrato. A nossa apelativa modernidade… Quanto a critérios? Sabe-se lá! Apeteceu-lhes… Podiam ter ido à Costa Nova ou à Barra, mais perto e com melhores acessos, mas corriam o risco, como na Figueira, de só lá encontrar viseenses, por um mês arredios de Viseu.
João C. S. Rodrigues
tica da língua Japonesa e do Dicionário Luso-Japonês, escreveu ainda “História da Igreja no Japão”, notabilizou-se como diplomata e comerciante promovendo a aproximação da China e Japão via Macau; Sebastião José De Carvalho E Melo vulgo Marquês de Pombal que dispensa quaisquer apresentações (uma das minhas figuras históricas preferidas apenas destronada por Afonso Henriques), não é certo que tenha nascido em Sernancelhe, mas está indiscutivelmente ligado à terra passando aqui os seus tempos de rapaz com o tio, Paulo de Carvalho, e de cá foram oriundos os seus mais próximos ascen-
mais do que o direito, têm o dever de exigir dos políticos uma gestão rigorosa e transparente dos dinheiros públicos. O Estado, ao contrário das empresas privadas, tem uma obrigação maior de prestar contas aos interessados. Sobre este tema da oposição, Socialista e Democrata Cristã, não se ouviu uma palavra. De que esperam para exigir a divulgação pública e transparente da forma como a ADDLAP gere os dinheiros públicos? É neste ambiente turvo que chegamos então aos Jardins Efémeros, momento cultural de qualidade indubitável que por breves dias devolveu vida ao centro histórico. Para estes Jardins a ADDLAP, através de um ajuste directo com o valor de 36.331,60€, contratou com a empresa promotora a realização do evento, sendo que para a mesma finalidade celebra com a CMV um protocolo proposto pelo Presidente da ADDLAP Guilherme e votado pelo Vereador Almeida: “conside-
rando que, no momento, por indisponibilidade financeira não pode a ADDLAP iniciar tal execução pelo que o Município de Viseu num quadro de cooperação, colaboração com esta entidade assumirá os encargos que decorrem da execução deste Subprograma”. Lúcia Araújo Silva (PS Viseu) e José Carreira (CDS Viseu)
dentes, foi seu tio quem mandou construir o Solar dos Carvalhos elegante casa brasonada, e Sebastião de Carvalho o bisavô foi senhor do morgado por si próprio aqui fundado em 1634 cá residindo; Abade Vasco Moreira nascido em 1878 foi o organizador e primeiro director do Museu de Lamego, orador, arqueólogo, historiador e literato, escreveu “Cernancelhe e seu Alfoz” (1929) a primeira monografia do concelho e a “Monografia do Concelho de Tarouca-História e Arte” sendo as suas obras maiores. Isto citando apenas os mais emblemáticos personagens, pois outros artigos se fariam usando apenas
como mote as personalidades sernancelhenses, e devo dizer que há algumas ainda vivas que figurarão sem dúvida nos nossos anais e lembranças. Atrevome a opinar que a qualificação de “Concelho com menor poder de compra do país” resultado de elementos estatísticos capitalistas e de alguma forma injustos para comparação, não me importa, se puder usar antes a de “Concelho mais antigo que a própria nacionalidade, que vinga orgulhosamente durante séculos contra a maré das adversidades, e que dá ao mundo personalidades e pensantes do mais alto gabarito”, isto para mim sim, é riqueza.
importam-se de nos explicar isto? Já agora averiguem e procurem esclarecer o Viseense pagador de impostos, em nome da boa gestão do erário público, porque é que fazendo o cinema ao ar livre parte da programação atribuiu a CMV em paralelo um subsídio ao CCV (que tem tido brilhante actividade) para o mesmo efei-
to? Perguntem ainda a Fernando Ruas o que pensa ele de todo este enredo e que medidas irá tomar no sentido do seu cabal esclarecimento! Será que vai exigir a Guilherme Almeida, como a coerência impõe, que se justifique factualmente e afaste de vez a auréola de suspeição que carrega consigo? Irá Ruas retirar-lhe a sua confiança política, caso o vereador e Presidente da Associação não seja capaz de se justificar de forma inequívoca? Caso não se queiram dar a tal maçada e desinteressante tarefa não se preocupem porque para não fugir à norma instalada, o mais provável, como se calcula, é que Fernando Ruas prefira transformar o seu delfim no Miguel Relvas das Beiras… efémeros são os Jardins e os dias de mandato que lhe restam, mas os “não assuntos” de Guilherme Almeida, dada a sua “não existência” fora da vida política, pelos vistos com esta oposição, continuarão a ser persistentes.
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
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abertura
textos ∑ Paulo Neto e Tiago Virgílio Pereira fotografia ∑ Nuno André Ferreira
“O amor ao 2CV não tem fronteiras” A cidade de Mangualde acolheu o 3º Encontro Nacional de Clubes 2CV e Derivados e tornou-se a “capital dos 2 cavalos”, entre os dias 26 e 29 de julho. A iniciativa contou com 250 carros e cerca de 500 participantes. Portugueses e espanhóis na grande maioria. “Um clube de 2CV do País Basco apareceu com sete carros. Tivemos também a participação de um francês e um holandês, que alugou um
carro português”, disse ao Jornal do Centro Vítor Cardoso, presidente da Associação do Clube 2CV de Mangualde. “Isto prova que o amor ao 2CV não tem fronteiras”, contou. Com o objetivo de reunir num mesmo local o maior número de detentores de 2CV e derivados portugueses e estrangeiros, o encontro promoveu na cidade mais bicavalista de Portugal momentos de grande animação, destacando-se a realiza-
ção da tradicional fotografia com todos os carros colocados em volta da Rotunda 2CV à entrada de Mangualde. “Correu muito bem, foi uma grande festa. A satisfação dos participantes é a nossa satisfação”, referiu Vítor Cardoso. Esta foi a edição que concentrou mais carros em Mangualde. A última contou com 72 veículos, o que mostra que as expetativas foram largamente superadas. O encontro
nacional juntou 2CV e derivados: Dyane, Méhari e Ami. A prova de Pop Cross, no dia 28, contou com 12 participantes na pista de Nelas. “Não fizemos tudo o que queríamos. A pista estava muito poeirenta e, infelizmente, os bombeiros que a regavam tiveram que acudir ao incêndio em Tondela, e registaram-se alguns choques”, explicou o presidente do clube mangualdense. Na manhã de domingo realizou-se
uma gincana, no Largo Dr. Couto. Em junho do ano passado, na Vila de Redondo, o Club 2CV de Mangualde foi escolhido pelos diversos presidentes de clubes 2CV de todo o país para a organização deste encontro. A expetativa, criada pelos cinco anteriores encontros que já decorreram na cidade de Mangualde, foi um fator determinante na escolha do clube mangualdense para este grande evento nacional. O próximo
encontro será organizado pelo Clube dos Marafados, do Algarve, em julho de 2014. O encontro contou ainda com a presença de três representantes da organização do 20th World Meeting of 2CV Friends (20.º Encontro Mundial de amigos do 2CV) que irá realizar-se entre 31 julho e 4 de agosto de 2013 em Alcañiz - Espanha. Todos os interessados em participar neste evento tiveram assim a possibilidade
Jornal do Centro
III ENCONTRO NACIONAL DE 2CV E DERIVADOS | ABERTURA 7
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Tem a Palavra
“Manter a competitividade e a eficácia operacional”
“Mangualde Capital dos 2CV”
O Jornal do Centro ouviu Elísio Oliveira, um homem da terra e actual responsável pela direcção financeira e relações institucionais da PSA Mangualde. A PSA Mangualde já tem uma longa história… Foi constituída em 1962 e começou a produzir veículos em 1964. Faz, portanto, este ano, 50 anos de existência. Também este ano atinge a mítica quantidade de um milhão de veículos produzidos. Qual a real dimensão desta empresa? Trata-se da maior empresa do centro do país. Faz parte do Top 10 das exportadoras nacionais. Nos últimos 20 anos empregou em média 1000 pessoas (empregos directos e pelo menos mais 200 em empregos indirectos). Nos últimos 10 anos a média é de 1200. Em 2011 produziu 50 mil veículos e o valor da facturação atingiu 404 milhões de euros, sendo 95% para exportação. Qual a interacção da PSA Mangualde com o meio onde se insere?
Para além do elevado volume de emprego directo e indirecto e das compras locais, implementámos práticas de cooperação com
desenvolvimento social do meio. Dou-lhe alguns exemplos: Oferta de veículos para fins pedagógicos (Escola de Mangualde, IPV, Escola Profissional de Tondela); Oferta de ambulância e refeições diárias aos Bombeiros de Mangualde; Parque Infantil em Mangualde; Rotunda do 2 CV, em colaboração com fornecedores da PSA e câmara municipal; Restauro do Altar da Capela dos Rebelos; Donativos diversos a instituições; Visitas das escolas e estágios. Brevemente, doação de duas viaturas a duas instituições locais, para transporte de doentes e de cidadãos portadores de deficiência, com o apoio da Fundação do Grupo PSA.
Elísio Oliveira Diretor Financeiro e Relações Institucionais da PSA Mangualde
Quem lidera hoje a PSA Mangualde?
A PSA Mangualde tem hoje uma equipa directiva jovem, coesa e dinâmica formada, maioritariamente, por pessoas da zona, tendo como Director-Geral um engenheiro de nacionalidade brasileira, João Mattosinho, que tem uma vasta experiência internacional e é grande conhecedor dos processos da indústria automóvel no Grupo PSA. Quais os desafios actuais da PSA Mangualde?
O central: manter a competitividade e a eficácia operacional deste centro de produção e consolidar a sua posição no seio do dispositivo industrial do Grupo PSA, para bem do emprego e da região.
Opinião do Autarca
“Nostalgia, afectividade e orgulho...” Que significado teve para o autarca e para a cidade de Mangualde este Encontro Nacional 2CV?
Senti uma enorme satisfação e orgulho. A escolha foi oportuna e carregada de simbolismo. Mangualde destaca-se pela afinidade que tem com a marca e com o modelo 2CV que foi durante anos aqui produzido. A comemoração dos 50 da PSA Mangualde ajudou a congregar vontades?
A realização do Encontro Nacional em Mangualde no ano em que a PSA comemora 50 anos de existência no nosso concelho marcou este evento pela singularidade do aconte-
cimento. Fico muito satisfeito pelas sinergias criadas entre a organização, a autarquia e a PSA tornando possível a realização do evento na nossa cidade, numa conjugação perfeita de vontades e esforços.
João Azevedo Presidente da Câmara Municipal de Mangualde
Como foi o fim-de-semana?
com outros tantos no futuro próximo.
Viveram-se momentos de nostalgia e de afectividade, mas acima de tudo de grande orgulho mangualdense e um sentimento de dever cumprido. Mangualde, a PSA e os mangualdenses marcam nas suas histórias uma relação de grande afinidade e são estes laços familiares que dão sustentabilidade a um projeto com 50 anos de existência e, espero eu,
A todos os bicavalistas o meu agradecimento pela presença nas Terras de Azurara e Tavares e à organização os meus parabéns pelo sucesso do evento. Ficamos a aguardar uma próxima visita, porque esta será sempre a terra dos bicavalistas e o berço nacional da Citröen.
Uma última palavra…
Como aconteceu este IIIº Encontro Nacional 2CV?
Quais as relações com este Clube?
Com os patrocínios da PSA, da Câmara Municipal e com a organização do Clube 2CV de Mangualde.
Este vasto conjunto de pessoas que mantém a mítica inerente a este modelo deve ser bem recebida e acarinhada. Devemos alimentar esta memória colectiva. Foi por isso, também, em conjunto com os nossos fornecedores e a câmara local que se construiu uma rotunda homenageando a presença da indústria automóvel em Mangualde, através de uma escultura que monumentaliza um grande 2 CV.
Correu bem?
Os números da adesão falam por si: juntaram-se cerca de 250 exemplares deste mítico modelo num fim- desemana recheado de actividades a ele dedicadas. Porquê a envolvência da PSA?
A PSA patrocinou este evento porque tem um carinho muito especial por esta manifestação automóvel. O bicavalismo diz muito a esta fábrica e a esta cidade. A fábrica de Mangualde começou a produzir veículos em 1964, tendo sido exactamente o Citröen 2CV o primeiro modelo aqui fabricado. Além disso, o último 2CV da história foi aqui fabricado a 27 de Julho de 1990. Publicidade
Como vê a PSA estas iniciativas?
Estes precedentes legitimam a apropriação deste mítico modelo e da sua utilização como referência e como eixo de marketing nacional e internacional para a nossa cidade e para a nossa fábrica. Recordo que no ano passado, em França, se juntaram cerca de 7.000
veículos oriundos dos quatro cantos do mundo. Trata-se de aficionados que procuram activamente informação específica sobre este tema e, obviamente, nas suas pesquisas acabam por concluir a relação activa com Mangualde, onde durante tantos anos o modelo foi fabricado e de onde saiu da linha o derradeiro 2 CV mundial. O que simboliza para si, o 2 CV?
Mais que um automóvel, o 2 CV é expressão de uma filosofia de vida que incorpora em si os valores da simplicidade, liberdade e simpatia. Uma última palavra…
Mangualde tem tudo para ser uma referência internacional nesta matéria. Simboliza um património de tradição industrial e um saber fazer dos mangualdenses e dos concelhos vizinhos.
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à conversa
entrevista ∑ Emília Amaral fotos ∑ Nuno André Ferreira
“Nunca teremos uma feira com a dimensão que queremos, enquanto não tivermos essa estratégia de internacionalização” José Moreira assumiu no inicio de 2011 a liderança da Expovis, empresa de capitais maioritariamente municipais, que organiza diferentes feiras sectoriais, em Viseu e que tem todos os anos como tarefa principal preparar a Feira de São Mateus. A edição deste ano tem um número redondo, 620 anos. O antigo professor e ex-vereador do PSD juntamente com a sua equipa introduziu mais algumas alterações pontuais, mas assume, quase num discurso empresarial, que o grande salto do certame passa por uma estratégia internacionalização e que não está só nas suas mãos. A poucos dias de abrir a feira (10 de agosto), e cerca de dois anos depois de assumir os comandandos da organização,José Moreira tem uma certeza: “Deu para perceber que a Feira de S. Mateus é a grande festa de Viseu”. Agora, é importante que esta grande festa seja a grande festa da região Centro e que seja uma grande festa de Portugal, esse é que é o objetivo”. neralizada de que a Feira precisava de se rejuvenescer e de se reencontrar com a sua própria história e com aquilo que os viseenses querem que ela seja. É um lugar-comum di- Senti que no final da prizer que me senti satisfeito, meira edição da minha mas foi mais do que isso, responsabilidade demos foi uma experiência nova um pequeno passo, mas e sobretudo porque veio há ainda bastante camide encontro a algo que nho para fazer. me está muito intrínseco, Que pequeno passo foi que é a vontade de queesse? rer inovar, de querer criar, Procurar uma intervende lhe dar um contributo forte para o crescimento ção diferente, criando o da cidade. Julgo que o de- tal ponto de encontro ao safio que se me impôs foi dar mais espaço às pesdar caminho à opinião ge- soas dentro da feira. JulQual foi a sensação que ficou depois de terminada a edição do ano passado da Feira de S. Mateus, a primeira organizada por José Moreira?
go que isso aconteceu e é a opinião generalidade das pessoas. Numa perspetiva de autocrítica, reconheço que o espelho de água é uma boa localização, mas não resultou como eu sonhei. Vai manter-se este ano?
tos. Estou convicto que o espaço da feira é um espaço historicamente talhado, que está bem recuperado, é muito bonito e tem um enquadramento fantástico, mas que precisa de ser repensado e a feira precisa de olhares diferentes. É esse caminho que é necessário fazer, com um olhar muito especializado que falta à feira.
Não. Vamos fazer uma nova tentativa, embora aquela zona continue a ser aproveitada para ouEnquanto organizava esta tras iniciativas em que edição em que pensava? procuramos chamar púUm pouco na insatisfablico (mercado de artigos em segunda mão e arte- ção de não poder concresanato “Negócio de Rua”), tizar tudo ao mesmo temporque na feira há circui- po.
Tem sido criticado por ter chegado com muitas e novas ideias para “revolucionar” a Feira e, no entanto, tudo parece manter-se.
Esta minha passagem pela Expovis e pela Feira é uma tentativa de fazer caminho e de procurar ir construindo uma feira que corresponda às expetativas. A feira completa este ano 620 anos, mas o certame nem sempre teve este figurino. As edições atuais retratam a história do certame?
Aí está um dos aspetos
que ainda não consegui concretizar, que é a ideia da celebração da memória das pessoas que são a própria feira. Essas memórias, essas vivências estão cá, mas é necessário redescobri-las, não para fazer como se fazia há 60 anos, mas para construir uma feira melhor. Quando pensou na edição deste ano o que lhe ocorreu imediatamente?
A palavra que me ocorreu foi desafio. Qual é o desafio para este ano?
JOSÉ MOREIRA | À CONVERSA 9
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de antecedência. Programamos, sabemos o que queremos e em função disso criamos a programação. A aposta é nacional.
Sim. Acho que a edição 620 vai proporcionar grandes espetáculos.
na edição deste ano?
Nós sentimos este ano uma maior motivação coAumentámos claramen- mercial, de vender e de ganhar dinheiro, o que é pote o número. sitivo. Neste ambiente de Curioso em tempo de crise. crise que todos vivemos, a As pessoas vêm na fei- feira é uma oportunidade ra uma oportunidade de para ganhar mais algum negócio. Não nos pode- dinheiro. mos esquecer que numa A crise acabou por facilitar o Não incluiu uma banda feira há negócio. Vou dar negócio de contratação de estrangeira no cartaz deste um exemplo: o corredor bandas? ano porquê? do pavilhão Multiusos Nós contratamos as banTivemos oportunidade destinado a instituições que ficavam ali gratuita- das com bastante tempo disso, simplesmente deve Este ano a feira vai ter mais ou menos feirantes?
É uma questão de orçamento?
Não é só uma questão de orçamento, assumo que Acho que é tudo. Dá-me há limitações orçamentais gozo programar a própria e tivemos cuidados espefeira em termos de espetá- ciais em tempo de crise. culos. É dá-me muito gozo Como é que se consegue dar ouvir os jovens e ouvir as o salto para a internacionalipessoas que me procuram zação de que fala? quase diariamente a fazer Eu pergunto. A feira de propostas. Ao longo do ano recebo centenas de pesso- S. Mateus tem espaço para as e imensos mails a dar su- levar 40/50 mil pessoas gestões. É um alento muito na zona do palco? Há um interessante e já deu para redimensionamento neperceber que a Feira de S. cessário. Este ano temos Mateus é a grande festa de uma programação com Viseu. Agora, é importante muita qualidade, muito vique esta grande festa seja rada para a juventude, pora grande festa da região que assumo que quero que centro, que seja uma gran- os jovens venham à feira, e de festa em Portugal, esse trabalhei afincadamente é que é o objetivo. Temos nesse sentido. que derrubar essas fronteiAlém do espaço, o chamado ras e alarga-las. A Feira de preço social de entrada na S. Mateus tem que ser uma Feira (2,5 euros) limita a progrande iniciativa nacional gramação? e internacional. É evidente que condicioContinua a ter uma estraté- na. Mesmo a decisão de no gia de internacionalização ano passado termos subido para a feira? para cinco euros a entrada É um sonho que todos em alguns espetáculos, os nós acalentamos. É di- James não deram lucro. Há fícil sobretudo nos tem- uma cultura de feira com pos que correm chegar a um preço social, que eu Salamanca ou a Vigo e di- concordo. zer: temos aqui a Feira de Que tipo de anfitrião é na S. Mateus. Mas é evidente feira? No ano passado acuque esse é o caminho, nós saram-no de andar pouco no nunca teremos uma feira recinto e quando andava por que tenha a dimensão que lá nem sequer cumprimentaqueremos, enquanto não va os feirantes… tivermos essa estratégia O ano passo estava mais de internacionalização. numa perspetiva de análise Essa internacionalização e não foi fácil. Este ano espassa por uma nova progra- tou bastante mais tranquimação musical? lo. É legítimo que algumas Não deve ser só isso. É pessoas sintam a mudanpensar para além da Serra ça e estranhem um pouco da Estrela, é pensar para quando aparece uma cara além da Fronteira de Vilar nova com métodos novos. Formoso ou da fronteira Este ano não há razões nede Valença e perceber que nhumas para reticências do lado de lá, há um con- e tem havido um diálogo junto enorme de pesso- muito importante e consas que podem ser público, trutivo. Não há feira sem devem ser público da Feira feirantes, agora, quem orde S. Mateus e que podem ganiza a feira é a Expovis. vir fazer negócio. O que lhe está a dar mais gozo fazer este ano?
Trazer mais pessoas à mente, este ano, foi venfeira, fazer mais, fazer me- dido. lhor e conseguir melhores resultados. Como é que se sente a crise
ser avaliada, porque são clachês que, não sendo proibitivos, exigem uma decisão diferente. Gostaria imenso de trazer vários nomes e tivemos perspetivas de ter grandes nomes na feira deste ano…
Além do cartaz, o livro oficial da feira vai ter referências ao São Teotónio. Vamos ter também várias iniciativas de um grupo de Viseu que vai celebrar o São Teotónio. Que perspetiva nova é que quer dar ao livro da feira?
Torná-lo um documento de consulta, de estudo ao ir buscar as memórias de Viseu. O livro continua a ter o suporte de publicidade, mas queremos dar-lhe uma feição diferente, com novos conteúdos. O site www.feirasaomateus. pt é também uma aposta da organização. Porquê?
Temos que perceber e respeitar o número de pessoas que hoje quer saber da feira através desses canais. Arejámos a comunicação da feira nas redes sociais. Esse é um desafio que não está terminado. Fale-nos da tenda Multiusos que vai ficar instalada em frente ao Forum Viseu?
Eu não quero que, ao fim da primeira semana, as pessoas digam: Já fui à feira, já vi tudo. A nossa ideia é na tenda Multiusos, o tal segundo palco, criado num espaço de 1500 metros quadrados, reunir um conjunto de iniciativas com as quais queremos criar novidade dentro da própria feira. A ideia da Mostra Beirã (gastronomia), da saúde e bem-estar, do desporto, de propostas musicais, são iniciativas com que pretendemos trazer mais gente e que a feira seja mais agradável para um maior número de pessoas. Quais a melhor e pior recordação destes cerca de dois anos de trabalho na Feira de S. Mateus?
Tive um momento difícil, que ainda hoje não compreendo, quando no ano passado houve uma paralisação dos divertimentos. Foi um momento particularmente azedo. A melhor recordação é a própria feira, as pessoas, mas saí particularmente feliz do concerto dos James. Lutei um pouco por aquele momenO tema base do cartaz da to e, depois, quando termiedição 620 são os 850 anos nou o concerto vi aqueles da morte de São Teotónio. milhares de pessoas muito De que forma é que a feira felizes e vi ali um momenvai homenagear o padroeiro to diferente com o qual me da cidade de Viseu? senti recompensado.
Programa
(10 de agosto a 23 setembro)
Palco principal
∑ Azeitonas ∑ Leandro ∑ Fernando Pereira ∑ The Gift ∑ Amor Electro ∑ André Sardet ∑ Xutos & Pontapés ∑ BOSS AC ∑ João Pedro Pais ∑ Fingertips ∑ Lucky Duckies ∑ Quim Barreiros ∑ Paulo Gonzo ∑Tony Carreira ∑ Buraka Som Sistema ∑ Santamaria ∑ David Fonseca ∑ Augusto Canário
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Acho que a edição 620 vai proporcionar grandes espetáculos” Exposições e eventos
∑ Concurso fotográfico. tema: Mãos. ∑ XXI Passeio de Cicloturismo, 2 setembro. ∑ Mega aula de Zumba, 15 agosto. ∑ “Negócio de Rua”, mercado de artigos em 2ª mão e artesanato, quintas e sextas-feiras. ∑ Mostra Beirã, 10, 11 e 12 agosto.
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Arejámos a comunicação da Feira nas redes sociais”
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03 | agosto | 2012
região PS e PSD de Mangualde desentendem-se
PRAIA FLUVIAL DA SENHORA DA RIBEITA TEM UNIDADE DO POSTO DE TURISMO
O Partido Socialista de Mangualde acusa a oposição PSD na Câmara, de ter votado desfavoravelmente uma proposta apresentada pelo executivo socialista de João Azevedo, contra a Reforma Administrativa Territorial Autárquica, que prevê a redução de mais de mil freguesias em todo o país A Câmara submeteu à reunião de executivo de 30 de Julho uma proposta sobre a reorganização do mapa de freguesias no concelho. Nessa proposta, a autarquia afirmava que era “contra a extinção de freguesias” e que o executivo do PS “não entregaria qualquer proposta de um novo mapa administrativo à Assembleia da República (AR) ficando essa responsabilidade a cargo do atual governo”. Os três vereadores do PSD votaram contra. “Foi sem surpresa que tivemos conhecimento da posição favorável deste partido (PSD) em reunião de Câmara, para a extinção de freguesias do nosso concelho”, comenta o presidente da concelhia do PS, Marco Almeida, acusando os social democratas de quererem “acabar com as freguesias”. “Quando é oposição é contra as portagens ou contra o encerramento de serviços. Quando é poder, diz tudo ao contrário. Parafraseando Passos Coelho, este PSD de Mangualde comportase com uma ‘barata tonta’”, adianta. A vereadora do PSD, Isabel Ramos responde que a vo-
A Câmara de Santa Comba Dão e a empresa municipal Combanima inauguraram no sábado, dia 28, uma nova unidade do Posto de Turismo na praia fluvial da Senhora da Ribeira, com o objetivo de promover o turismo no concelho. “Esta unidade pretende ser um posto de atendimento a turistas e visitantes da praia com o intuito de prestar apoio aos utentes e de promover e dinamizar o património natural e edificado do concelho de Santa Comba Dão”, sublinhou o presidente da autarquia, João Lourenço. O novo espaço vai estar a funcionar durante os fins de semana de agosto. No entanto, a câmara não coloca de lado a possibilidade de alargamento do período de funcionamento. EA
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tação não foi sobre se estavam a favor ou contra a extinção de freguesias em Mangualde, mas sim de um parecer em que o executivo socialista propunha não avançar com qualquer proposta alternativa à da unidade técnica. “Eu e os meus colegas não votámos a favor ou contra a lei, o que se votou foram os considerandos de um parecer com o qual não concordámos”, reforça ao lembrar que foi entregue ao executivo uma declaração de voto. Isabel Ramos, também presidente do PSD de Mangualde, assume que a reforma “tem que ser feita” porque faz parte do acordo com a troika “assinado também pelo PS”, mas defende uma auscultação às populações. “Estamos sempre abertos a debater este assunto, porque as pessoas precisam das juntas de freguesia, agora, o que se tinha de fazer era articular com as populações sobre qual a melhor” proposta, esclarece. Seis presidentes de junta do concelho de Mangualde, três do PSD, também se manifestaram contra a posição dos vereadores do PSD na autarquia. Em comunicado conjunto, os autarcas declaram o seu “profundo desagrado pela tomada de posição, acusando-os de “colocarem acima dos interesses das populações os interesses partidários”. Em Mangualde a proposta da AR é de redução de quatro das 18 freguesias. Emília Amaral
Habitantes de Sátão já veem televisão TDT ∑ Freguesia lutou durante vários meses pela qualidade do sinal “O emissor da TDT de Sátão foi ligado”, a informação foi veiculada, em comunicado, pela Junta de Freguesia de Sátão, no dia 27 de julho. Há muito que Armando Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Sátão, vinha alertando para a falta de cobertura e falhas constantes de sinal. No dia oito de janeiro, numa carta enviada à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), podia lerse: “o sinal da TDT, nesta freguesia, é muito fraco e com falhas frequentes ‘sem sinal’”. Pediam-se também “medidas urgentes para se resolverem os problemas e que a informação seja esclarecedora e verdadeira”. Em meados de maio, outra carta seguiu da freguesia para a ANACOM a comunicar os mesmos proble-
mas, depois do “desligamento com ‘pompa e circunstância’ do sinal analógico”. “Apesar dos investimentos feitos em descodificadores, antenas, estabilizadores, amplificadores e serviços, continuamos com falta de cobertura e sinal com picos”, referia a carta, que solicitava o auxílio à ANACOM, PT, ANAFRE e ANMP. Recentemente, a 28 de junho, lia-se: “são 09h00 e Sátão continua sem sinal TDT”. Por esta altura, os e-mails enviados para a organismo responsável pelas comunicações eram diários. A freguesia e as populações um pouco por todo o concelho, não gostaram de não poder assistir ao jogo Portugal-Espanha, a contar para o Campeonato da Europa de Futebol, e as críticas subiram de tom.
Ao fim de muita insistência, Armando Cunha garantiu ao JC que “em casa, no centro da vila, a qualidade do sinal está, desde sexta-feira, a 97 por cento”. O emissor TDT está colocado na torre da antena da TMM (junto ao campo de futebol), pelo que as pessoas devem reorientar a antena e sintonizar o canal 56. Depois de resolvido o problema, pelo menos tudo aponta para isso, o presidente da Junta de Freguesia de Sátão lamentou a falta de apoio dos outros presidentes de juntas do concelho. “Fui o único que reclamei, os meus colegas presidentes de Junta não se mostraram solidários. Quando as pessoas colocam a política à frente do bem comum nunca dá bom resultado”, concluiu Armando Cunha. Tiago Virgílio Pereira
PATRULHA A CAVALO VIGIA FLORESTA DE VOUZELA Uma equipa constituída por dois homens a cavalo está a patrulhar diariamente a floresta do concelho de Vouzela. De segunda a sextafeira e esporadicamente ao fim de semana, esta equipa percorre cerca de 4o quilómetro, vigiando o Monte de Senhora do Castelo, a Serra da Manga, a Penoita e a zona da Foz. O presidente da Câmara, Telmo Antunes adiantou em comunicado que espera que a presença da patrulha a cavalo “tenha um efeito dissuasor de atos de fogo posto, naqueles que são alguns dos pontos mais sensíveis do concelho, a nível de perigosidade de incêndio”. Os dois voluntários, depois de cumprirem a jornada diária de trabalho, mantêm-se ao dispor da proteção civil, entre as 17h30 e as 21h00. EA
Jornal do Centro
12 REGIÃO | MANGUALDE
Bombeiros e associação juntos na formação cêndios nas empresas, a formação é indispensável e obrigatória não devendo ser improvisada ou negligenciada para que a ação dos trabalhadores designados para as equipas de culação entre as duas en- logísticos envolvidos no intervenção de combate tidades no sentido de mi- processo formativo de a incêndios seja eficaz”, nimizar as falhas de orga- ambas as instituições. adianta a AHBM e a AEM nização e a rentabilização “Em matéria de preven- em comunicado conjundos recursos humanos e ção e proteção contra in- to. EA
Bombeiros.pt
A Associação Humanitária dos Bombeiros Mangualde (AHBM) e a Associação Empresarial de Mangualde (AEM) assinaram um protocolo de cooperação com vista à formação em combate e evacuação de incêndios nas empresas. Esta cooperação vai permitir assegurar a arti-
03 | agosto | 2012
Opinião
O equilíbrio dos Vinhos Tintos O equilíbrio dos vinhos tintos assenta em três grandes grupos de sabores: doce, ácido e adstringente, bem como numa vasta panóplia de aromas oriundos das castas, potenciados por diferentes métodos de vinificação, estabilização e conservação. A determinação e monotorização destes compostos durante o período de maturação das uvas são aspectos cada vez mais estudados, com o propósito de procurar maximizar, se for esse o intuito, a sua plena extracção. No caso dos vinhos tintos obtidos por curtimenta, isto é, em que a fermentação decorre em contacto com as películas, os processos de extracção de aromas, compostos da cor, sabores doces, ácidos e adstringentes são regulados pelo tipo de trabalho desenvolvido no lagar ou na cuba, com especial destaque para o número e intensidade das pisas (cortes do lagar, remontagens) a desenvolver. Neste vinho, o que se pretende, de um modo muito sucinto, é que a componente responsável pela sensação de doçura, açúcares e álcool, possam equilibrar os sabores ácido e adstringente aí presentes. Assim, o teor de açúcares existente nas uvas e posterior teor alcoólico é provavelmente o factor que mais irá condicionar as possíveis metodologias a desenvolver, originando vinhos bastante distintos. No caso dos vinhos mais frutados e frescos, e aparentemente mais fáceis de beber, o que se procura privilegiar é o equilíbrio a estabelecer entre o álcool, a acidez e os aromas, evitando a extracção excessiva de compostos adstringentes (taninos). No entanto, estes vinhos não denotam capacidade de evoluírem, possuem um tempo de vida reduzido. Se o propósito do produtor é procurar vinhos mais estruturados, que evidenciem aptidão de evolução em madeira ou na garrafa, os taninos são já extraídos em concentrações mais elevadas, mas concomitantemente o seu tempo de es-
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
tágio é substancialmente superior, necessitando de um polimento (arredondamento). Assim sendo, parecem existir algumas regras que podem e devem ser respeitadas. Nos vinhos com graduações alcoólicas baixas, em que os compostos ácidos existem em concentrações mais elevadas, é necessário um cuidado redobrado na vinificação, a fim de minimizar a extracção de taninos. Este procedimento permite evitar o conflito muito perceptível entre a acidez e a adstringência, que conduz a vinhos duros e difíceis de beber. Por outro lado, quando se procura privilegiar a extracção de taninos no vinho, favorecendo a sua evolução e longevidade, é a acidez que se deve dosear. Todo este conjunto de equilíbrios entre os diferentes compostos é balizado pelo teor alcoólico dos vinhos. Os de graduações alcoólicas mais elevadas suportam níveis de acidez e de adstringência superiores e denotam qualidades distintas de evolução. Os mais desejados vinhos verdes tintos, com uma procura muito particular na sua região, apresentamse muito aromáticos, frescos mas moderadamente adstringentes. No caso dos vinhos oriundos do Dão, a característica dominante é a harmonia que é possível estabelecer entre o álcool, a acidez e a adstringência. Se nos reportarmos aos vinhos do Douro, com graduações alcoólicas por norma superiores, a sua estrutura revela maior capacidade de harmonizar os taninos aí existentes de modo mais consolidado. O domínio adequado destas ferramentas permitiu o aparecimento das regiões vinícolas portuguesas de vinhos que por vezes vão rompendo com o perfil tradicional, criando novas referências muito apreciadas pelo público. Boas férias e bons vinhos.
Jornal do Centro
TONDELA | VISEU | SANTA COMBA DÃO | REGIÃO 13
03 | agosto | 2012
Novo parque de estacionamento nasce em Tondela Investimento ∑ Projeto para 23 viaturas vai custar 350 mil euros
ROUBADOS
Viseu. Quinze desenhos de Alice Geirinhas, avaliados em cerca de 10 mil euros, desapareceram após a conclusão da exposição da artista que integrava o programa dos “Jardins Efémeros”, que decorreu em Viseu. Sandra Oliveira, da organização dos “Jardins Efémeros”, disse à agência Lusa que as obras - 15 no total, das quais nove integravam a exposição -, “desapareceram” no momento em que o material da exposição era colocado em sua casa. Segundo Sandra Oliveira, o desaparecimento das obras só foi notado na segundafeira, quando se procurava terminar o processo de devolução do material exposto, mas o alegado furto terá ocorrido “na sexta-feira, quando terminou a exposição, durante o transporte do conjunto do carro para casa”. Logo após ter sido detetado o desaparecimento, foi dada a informação à PSP de Viseu, com a queixa formal a ser apresentada hoje. O caso, entretanto, está já a ser investigado pela Polícia Judiciária. Sandra Oliveira disse ter sido já, também, anunciada uma recompensa de dois mil euros para quem tiver informações sobre o paradeiro dos desenhos. Os trabalhos desaparecidos resultam da aplicação de técnicas mistas e constituem retratos, com dimensões diversas.
CERCADOS
Tondela. Cinco bombeiros de Tondela estiveram no sábado, dia 28, cercados pelas chamas que lavram na serra do Caramulo, depois da viatura em que seguiram ter tido um acidente, mas foram salvos por descargas de água de meios aéreos. ”Os bombeiros não ficaram feridos e continuaram a combater o incêndio”, disse fonte do CDOS.
ROUBADA E AGREDIDA
Santa Comba Dão. Uma mulher de 78 anos foi assaltada e agredida, na sua habitação, durante a madrugada de terça-feira, no Bairro da Misericórdia, em Santa Comba Dão. A vítima e o assaltante são conhecidos. Júlia Ricardo, 78 anos, estava a dormir no quarto quando ouviu barulho. “Como o carro do lixo estava a recolher o entulho, não dei importância”, contou. Contudo, João Durães, 38 anos, aproveitava o ruído para arrombar a porta com uma biga de cimento e entrar na casa. “Cada vez que entro no quarto parece que vejo aquele homem”, disse a idosa lavada em lágrimas. Quando se apercebeu do homem, Júlia gritou por socorro mas ninguém a acudiu. Foi aí que João Durães “lhe tapou a boca e disse: Júlia não te vou fazer mal, só quero o ouro”, lembrou. O homem, filho da terra e que Júlia viu crescer, segurava uma lanterna e, através do reflexo da parede, a idosa não teve dúvidas de o identificar. João arrancoulhe os brincos de ouro das orelhas e exigiu um fio de ouro, que a idosa tinha escondido atrás da cama. “Eu já roubei um carro e estou drogado, se não me dás o fio espeto-te com uma faca”, recorda. Apavorada, Júlia cedeu e deu o fio e ainda cerca de 12 euros que tinha na carteira. À saída, João Durães esperou que a idosa se voltasse a deitar e disse: “ficas aí calada que eu vou esperar lá fora e ver se tu vais contar a alguém”. Passados 15 minutos, Júlia ganhou coragem e saiu de casa em direcção à habitação do filho, que dista poucos metros, e que deu o alerta à GNR. A idosa foi assistida no Centro de Saúde e na quarta-feira, deslocou-se ao hospital de Viseu para fazer exames.
A Câmara Municipal de Tondela deu início à construção do quarto parque de estacionamento na zona histórica da cidade. Com capacidade para 23 viaturas, o investimento de cerca de 350 mil euros é para o presidente da autarquia, Carlos Marta uma “uma mais-valia” para a população e para os comerciantes instalados na zona histórica da cidade, ao facilitar o acesso àquela área urbana. O novo parque de estacionamento fica localizado entre a Avenida Dr. António José de Almeida e a Rua Dr. Aníbal de Figueiredo. A autarquia
adquiriu três edifícios degradados, que foram demolidos para dar lugar ao parqueamento. O investimento surge inserido num projeto global de regeneração urbana da zona histórica de Tondela. De acordo com Carlos Marta, chega aos nove milhões de euros, Publicidade
SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA EM VISEU José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, vem ao distrito de Viseu, no domingo, dia 5 de agosto, pelas 12h00, para participar na abertura do espaço “Projeto Terras”, nas Termas de São Pedro do Sul.
FESTIVAL DO CAMARÃO REGRESSA AO PALÁCIO DO GELO A Antártida Cervejaria, no Palácio do Gelo Shopping, em Viseu, promove, entre 9 e 12 de agosto, a segunda edição do Festival do Camarão, uma experiência gastronómica que convida à degustação desta iguaria fresca nas mais variadas propostas. A iniciativa inclui a presença dos chefs Licínio Marques e André Condez, da Visabeira Turismo, que estarão diariamente na cervejaria para sessões de show cooking.
sendo 85 por cento deste montante financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), através do Programa MaisCentro. O projeto global envolve a requalificação de todas as ruas e avenidas da zona histórica e, entre outros projetos específicos,
a construção de parques de estacionamento, com destaque para o que se situa nas traseiras do edifício da Câmara Municipal (150 lugares), a recuperação do Mercado Municipal e do Museu Terra de Besteiros. Emília Amaral/Lusa
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03 | agosto | 2012
educação&formação Encerramento de escolas preocupa pais e partido político Mamouros ∑ Membro da Associação de Pais Encarregados de Educação diz que não há alternativas Bloco de Esquerda ∑ “É um desinvestimento na escola pública” Depois do Jornal do Centro ter publicado na edição passada (nº 541) a lista das 39 escolas básicas que vão encerrar no distrito de Viseu, a coordenadora distrital de Viseu do Bloco de Esquerda (BE) emitiu um comunicado em que diz que “este programa de desinvestimento na escola pública, para além de ser atentatório da qualidade de ensino, está a aumentar, exponencialmente, o desemprego e a instabilidade profissional dos professores”. Segundo o mesmo comunicado, que assenta em informações do Publicidade
Sindicato dos Professores da Região Centro, “só em 27 escolas, agrupamentos e escolas secundárias do distrito de Viseu existirão, no próximo ano letivo, 710 horários zero, e 206 professores contratados deixarão de trabalhar nestas escolas. Um dos casos mais controversos regista-se no concelho de Tondela, “onde 129 os professores ficarão com horário zero”. No Agrupamento de Escolas de Viseu Sul, “dos atuais 257 horários, são eliminados 88 (34,4%), deixando no desemprego os 19 docentes ali contratados e reme-
tendo para Destacamento por Ausência da Componente Letiva mais 69”. O concelho de Carregal do Sal será o mais afetado do distrito. Ali, encerraram nove estabelecimentos escolares. Mas, segundo Atílio Nunes (PSD), presidente da Câmara de Publicidade
Carregal do Sal, “o estudo foi realizado e aprovado e no Centro Escolar, que está pronto, as crianças vão ter condições de aprendizagem que nunca tiveram”. O edil disse ainda que “há articulação entre a autarquia e o Agrupamento de Escolas para
encarar da melhor forma o novo ano letivo que se aproxima”. O caso mais preocupante prende-se com o transporte dos alunos mas o autarca garantiu que “tudo está resolvido, através de empresas que se ofereceram para transportar as crianças e por carrinhas”, concluiu. Para Leonel Menezes, 42 anos, “ é fundamental que a tutela transmita aos encarregados de educação o que quer fazer”. O membro da Associação de Pais Encarregados de Educação das Escolas de Mamouros disse que “os pais estão aborrecidos,
porque as medidas são de carater economicista e não são em prol do desenvolvimento estudantil das crianças”. Por isso, contesta a decisão de encerrar a escola EB de Mamouros, no concelho de Castro Daire. “Andamos nesta guerra há dez anos e tudo faremos para impedir o fecho da escola básica. As alternativas não são credíveis e distam muitos quilómetros. A das Termas de Carvalhal dista quatro quilómetros e a de Alba cinco quilómetros”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira
Escola Agrária com dois novos cursos A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) inclui na sua oferta formativa mais dois cursos de pósgraduação para o ano letivo 2012/2013 – Agropecuária Sustentável e Nutrição e Segurança Alimentar. O curso de pós-graduação em Nutrição e Segurança Alimentar pretende oferecer uma formação interdisciplinar no âmbito das ciências da nutrição com vista à promoção da saúde, a nível individual e coletivo, visando simultaneamente conferir competências na área do desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão da qualidade, garantindo alimentos mais seguros e a melhoria contínua da nutrição da população. Este curso tem como destinatários os titulares de formação superior, que, pelas suas características pesso-
ais e/ou pela sua experiência profissional, pretendam uma formação de qualidade na área de nutrição e segurança alimentar. O curso de pós-graduação em Agropecuária Sustentável visa proporcionar uma atualização e aprofundamento de conhecimentos aos profissionais que atuam no complexo processo da sustentabilidade da produção agrícola e produção animal e na proteção do ambiente. Este curso tem como destinatários os titulares de formação superior, que, pelas suas características pessoais e/ou pela sua experiência profissional, pretendem uma formação de qualidade na área da ciência animal e vegetal. O período de candidaturas decorre até ao dia 15 de setembro.
SUPLEMENTO
Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo Fotos: Nuno André Ferreira
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 542 DE 3 DE AGOSTO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
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SUPLEMENTO S
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Festas de S. Bernardo animam município Sátão vai estar em festa de 18 a 20 de agosto. O município cumpre a tradição e preparou um cartaz cheio de boas propostas para todos os que quiserem participar no certame em honra de S. Bernardo. Gastronomia, artesanato, cultura, concurso de gado e muita música são alguns dos ingredientes que dão destaque àquela que é já uma iniciativa de referência para a região, sobretudo com a realização da Feira Anual. O certame arranca no sábado, a partir das 21 horas, com um baile protagonizado pela Banda Kayene. Uma hora depois é a vez de Carla Linhares subir ao
palco acompanhada pela Tuna Senhora da Beira. No domingo, a gastronomia estará em destaque nas comemorações, com a realização do Festival da Sopa, que irá levar muitas propostas deliciosas à nova Escola Primária. Às 21 horas, os ritmos animados regressam, com Marcos Frias e Júlia, que serão também responsáveis por encerrar a noite. Mas o grande momento será o Festival de Folclore e Música Popular, que leva ao recinto da festa vários grupos do concelho ligados à música tradicional. O programa do dia 20, em que se assinala o feriado municipal, está repleto de
Míscaro dá nome a percurso pedestre
O município de Sátão é já conhecido como a capital do míscaro, um fungo que serviu de base também à criação de um percurso pedestre. A Rota do Míscaro, que tem início no Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos, em Rãs, freguesia de Romãs, tornou-se num caso de sucesso, sendo procurada por centenas de pessoas que procuram não só realizar um pouco de desporto, mas também conviver com a riqueza paisagística que a caminhada proporciona. O verde da natureza, conjugado com o azul das águas límpidas, é uma presença constante durante o passeio, que se torna ainda mais agradável se for realizado em grupo. Paralelamente, há tempo para desfrutar da riqueza patrimonial que o concelho tem para oferecer. Partindo do Santuário, os pedestria-
nistas são ladeados por frondosos pinheiros e envolvidos pelas margens do Rio Vouga até à Fraga, na freguesia de Ferreira de Aves, onde vão encontrar o Convento do Senhor Santo Cristo da Fraga. O ar puro acompanha-os depois até à Serra de S. Matias, onde merece destaque a beleza da zona envolvente à Capela com o nome do santo, que é também padroeiro da localidade de Vila Boa de Ferreira de Aves. Veiga é o destino que se segue em direção ao Convento de Santa Eufémia. É hora de descansar um pouco e aproveitar para conhecer o convento antes da subida para Vila Boa. Na aldeia, somos recebidos pelas casas de pedra, como testemunhas de histórias antigas. No caminho de regresso, pelo Trabulo, é tempo de atravessar as poldras, admirando as águas transparentes do rio que inspiraram poetas e pintores. Com uma distância de aproximadamente 18 quilómetros, o percurso tem um nível de dificuldade baixo/ médio e demora cerca de cinco horas a ser concluído até ao regresso, novamente no Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos.
propostas que irão abrilhantar brilhantar a vila. A feira anual é uma dass sugestões, mas o de gado e a anihá ainda o concurso mada garraiada, que suscitam sempre grande curiosidade. A Banda Ómega foi oi a escolhida para o baile que terá lugarr a partir das 21 hoo alto será proras. Outro momento tagonizado por trêss gerações de ar tistas. Índia, Ana e José Malhoa promemetem animar todos oss que se deslocarem até ao Largo de S. Bernardo. A entradaa no recinto é gratuita.
Sátão encerra recantos encantados
O património religioso, do qual se destaca o estilo Barroco; a riqueza natural, onde densas florestas asseguram momentos de descanso e ar puro; a gastronomia vasta, com o míscaro e os produtos hortícolas a servirem de inspiração para os mais deliciosos pratos; e a beleza do artesanato que imortaliza tempos antigos transformam o município de Sátão num concelho ímpar e que vale a pena visitar. A estes elementos junta-se ainda a hospitalidade das suas gentes, que fazem questão de pôr em prática a arte de bem receber. Entre vales graníticos e xistosos, o concelho recebeu Foral a 9 de maio de 1111 e encontra-se integrado na Região Demarcada dos Vinhos do Dão. Paralelamente aos extensos vinhedos, com uma grande diversidade em termos de castas, serpenteiam inúmeros cursos de águas límpidas. A par de condições climatéricas nem sempre favoráveis, são estas algumas das características que tornam o território tão fértil e que permitem colher bagas, frutos variados, vegetais e cogumelos, sobretudo o míscaro. A importância deste fungo faz com que o Sátão seja já conhecido como a Capital do Míscaro. A par da importância da agricultura, que representa uma fatia relevante na subsistência da população, o município distin-
gue-se pela imponência do património religioso e arqueológico. Da sua história resistem ainda vestígios pré-históricos e românicos. Santuários, pelourinhos, ermidas e solares preenchem de beleza os cerca de 200 quilómetros quadrados que constituem o município e enchem de orgulho as suas gentes. O Santuário do Senhor da Agonia, o Convento da Fraga, a Igreja de Santa Eufémia, o Museu Etnográfico de Rio de Moinhos, o Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos, a Capela de Nossa Senhora da Esperança e as inúmeras igrejas paroquiais são alguns dos locais de visita obrigatória. E depois de longos passeios a descobrir os recantos encantados do concelho de Sátão há ainda tempo para saborear a gastronomia local feita a partir de produtos de excelência, como os enchidos, os produtos hortícolas e frutícolas, o pão artesanal, a broa de milho ou centeio e, claro, o míscaro. Arroz ou açorda de míscaro, o feijão vermelho com couves e carne de porco, a vitela e cabrito assados no forno de lenha, as papas de Ralão e os bolos de azeite são imperdíveis. Entre os doces há filhós, rabanadas, cavacas, arroz-doce, leite-creme, aletria e pão de ló. Saborosas tentações a que não vale a pena resistir.
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“Em primeiro lugar está o concelho e depois o partido” Desde que abraçou, há sete anos, o projeto de liderar o município de Sátão quais têm sido as prioridades? A primeira prioridade foi dotar algumas aldeias de infraestruturas básicas como saneamento e água. Recorremos ao Programa Operacional de Valorização do Território e investimos cerca de 1,4 milhões de euros na parte sul do município. Na zona norte, foram gastos mais de dois milhões de euros. Outra grande preocupação foi colocar a autarquia como boa pagadora perante fornecedores e os munícipes. Herdamos uma dívida de cerca de nove milhões de euros e, neste momento, devemos quatro milhões e, além de não termos qualquer fatura em atraso, procuramos cumprir os compromissos no que diz respeito às obras que estão a decorrer. Tendo em conta o financiam e nto disp o n ib iliz ado p e lo Quadro de Referência Estratégico Nacional, decidimos tornar o concelho mais atrativo. Construímos a Casa da Cultura, requalificámos os Paços do Concelho e estamos a concluir as obras na Rua Dr. Hilário de Almeida Pereira, no âmbito das quais optámos por fazer um parque infantil. Reabilitámos duas praças – a do túnel e a do poço – que estavam em mau estado e continuamos a fa zer os contratos-programa com as juntas de freguesia, pelas quais distribuímos todos os anos 375 mil euros, dos quais 75 mil são para limpezas. Além da construção do Canil Intermunicipal, que associa o Sátão, Aguiar da Beira e Penalva do Castelo; foram feitas outras pequenas beneficiações na rede viária. Requalificámos a zona da Nossa Senhora da Esperança e melhorámos a estrada que liga o Santuário do Senhor dos Caminhos a Vila Boa de Ferreira de Aves, à Quinta da Carrasqueira, onde existe o Convento do Santo Cristo da Fraga, e ao Convento de Santa Eufémia. O investimento rondou quase 600 mil euros. Requalificamos a estrada da Carinha, Vila Longa, Cavaca, num investimento de 670 mil euros.
Uma das obras pela qual tem lutado é a requalificação da Estrada Nacional 229. Como está o projeto? Já disse anteriormente que há duas vias pr ior itá r ias no distr ito de V iseu. Na ligação Viseu-Coimbra, auto estrada e EN229, Sátão-Viseu. Esta via não liga só o Sátão a Viseu, mas também Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, São João da Pesqueira, Aguiar da Beira e Sernancelhe. Todos os dias passam nesta via 10 mil viaturas e os cerca de 18 quilómetros, que poderiam ser feitos no máximo em 15 minutos, por vezes demoram cerca de 45. Já foi feito o estudo de impacte ambiental e os municípios de Viseu e de Sátão, bem como a maioria das freguesias envolvidas, escolheram o melhor traçado. Falta agora lançar a obra a concurso. Embora não dependa do município, por ser uma obra da Estradas de Portugal, não gostaria de terminar este mandato sem que isso acontecesse. Falta cerca de um ano para terminar o mandato. Quais são as apostas para o concelho? É preciso terminar as intervenções que estão em curso e vamos iniciar a Praia Fluvial do Trabulo, no Rio Vouga, junto ao Senhor dos Caminhos, que vai ficar integrada num circuito turístico, envolvendo também o Convento de Santa Eufémia e o antigo Convento da Fraga. O lançamento da obra já foi feito. Gostava de continuar esta missão? Sim, mas a minha candidatura depende do facto da administração central não retirar do Interior equipamentos/estruturas fundamentais ao seu desenvolvimento. Entendo que, quem nasceu e cresceu num município do Interior tem direito a continuar a viver nesse município. Tal como o senhor primeiroministro diz que em primeiro lugar está o país e depois o partido; para mim, em primeiro lugar está o meu concelho e depois o partido.
A cerca de um ano de terminar o seu segundo mandato, o presidente da Câmara de Sátão, Alexandre Vaz, faz um balanço positivo desta missão, que não se importa de continuar desde que a administração central não retire do Interior equipamentos/ estruturas fundamentais ao seu desenvolvimento.
Sendo o município bastante extenso – com doze freguesias – como o caracteriza? É um concelho onde a agricultura ainda tem um peso significativo, sendo praticada sobretudo pelos mais velhos. A população encontra-se, aliás, bastante envelhecida. Em 2001, para cada 100 jovens havia 122 idosos, um número que subiu para os 188 seniores. Em 2011 para cada 100 jovens há 178 idosos. Temos várias indústrias, ligadas à cerâmica, aos lacticínios, serrações de madeira e corte de pedra. Destaque ainda para os aviários e algumas vacarias. A zona industrial está preenchida e há terreno e projeto para outra, que será iniciada de forma faseada. Há possibilidade de o concelho acolher a nova fábrica de cerâmica da Visabeira e do Grupo Ikea. A vertente agrícola encontrase muito vincada, nomeadamente com o míscaro, que se já se tornou num ex-libris. Qual o seu impacto para a economia local? O mísca ro selvagem, que para se desenvolver tem de ter calor e humidade, é apanhado na época do outono e há pessoas que chegam a conseguir cerca de três mil euros. Depois temos também uma fábrica na Meã que comercializa este fungo para todo o país e para o estrangeiro.
Sou médico pelo que não dependo do trabalho na autarquia. Se esta passagem pelo município foi boa já ‘provei o meu mel, se foi má já fiz o meu sacrifício’. Assim, se o Tribunal de Sátão encerrar não me candidato pelo PSD de certeza e não sei se o farei por outro partido. Está prevista alguma ação para lutar contra o encerramento do tribunal? A Associação Nacional de Municípios Portugueses organizou uma manifestação, na qual o município esteve representado com vereadores, elementos da Assembleia Municipal e presidentes de Junta. A senho-
ra ministra já disse que se trata apenas de um estudo e que irá receber os autarcas, mas ainda não o fez. A minha posição passa por pressionar, mostrando que o Interior também tem direito a viver e que a extinção do Tribunal de Sátão não está correta. Se o fecho se dever a questões económicas já nos disponibilizámos para ceder gratuitamente as instalações. Em 2001, o Sátão tinha 13 144 habitantes; e em 2011 esse número desceu para 12 444. Perdemos cerca de 600 residentes e essa situação vai piorar se não lhes dermos condições para continuarem a viver no concelho.
Quais são as outras potencialidades que o município tem para oferecer a quem o visita? O turismo religioso é muito rico. Vale a pena conhecer a Capela de Nossa Senhora da Esperança, que foi requalificada e é a joia da coroa a nível distrital no que diz respeito à arte barroca. A Igreja do antigo Convento de Nossa Senhora da Oliva, o Convento da Fraga e de Santa Eufémia (em Ferreira d’Aves) e o Santuário do Senhor da Agonia (no Avelal) são outros dos pontos de paragem obrigatória. Em termos de Natureza temos os rios Paiva e Vouga, com inúmeras potencialidades turísticas.
JJornal do Centro
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Casa da Cultura é uma obra de referência A Casa da Cultura, inaugurada no passado mês de maio, é outro dos projetos ambiciosos acolhidos pelo concelho de Sátão. Resultado de investimento de mais de 580 mil euros, o espaço manteve a fachada do anterior edifício, cuja história se confundia com a do próprio município, uma vez que ali tinham funcionado a Escola Primária e a sede do Clube de Sátão. A intervenção permitiu dotar um espaço de condições únicas, colocando-as ao serviço da população. A instalação de um Posto de Turismo foi uma das apostas, de modo a possibilitar aos visitantes o acesso a meios audiovisuais e impressos sobre as riquezas culturais, arquitetónicas e gastronómicas da região. Paralelamente, o espaço irá acolher inúmeros eventos, como exposições temporárias, palestras e workshops. A Casa da Cultura foi ainda escolhida para albergar a futura Academia de Música de Sátão, a lançar em parceria com o Conservatório de Música de Aveiro. A pensar no bem-estar e na qualidade de vida da população, a autarquia apostou também na construção de um ginásio municipal, que teve um custo aproximado de 45 mil euros e deverá ser aberto ao público em breve. Integrado no edifício da Piscina Municipal, o ginásio vai ter ligação direta a esta, de modo a permitir aos utentes usufruir das duas valências sem sair do mesmo espaço. Estará ainda disponível um cartão de desconto, para que possam beneficiar de uma mensalidade mais atrativa.
Casa da Cultura
Obras de remodelação na
Câmara
Paços do Concelho com cara nova O edifício que alberga os Paços do Concelho foi também alvo de obras de beneficiação, o que implicou um investimento de 270 mil euros. A intervenção incluiu a requalificação de todas as casas de banho no interior e no exterior do edifício; a remoção do telhado e implementação de nova cobertura, a substituição de janelas, a instalação de elevador, até ao primeiro andar, para deficientes motores e a pintura e restauro de todo o exterior. Neste âmbito procedeu-se ainda à requalificação do segundo andar, que funcionava apenas como depósito. O piso alberga agora quatro arquivos e seis gabinetes, dos quais dois foram cedidos ao Tribunal de Sátão.
Requalif icação da rede viár
ia
Rede viária requalificada Os acessos viários têm merecido uma grande preocupação por parte do executivo camarário. A este propósito foi requalificada a estrada intermunicipal que faz a ligação entre Vila Boa, o Santuário do Senhor dos Caminhos, a Quinta da Carrasqueira, a Aldeia Nova e a Quinta da Madalena, no limite do concelho. Além da colocação de um novo pavimento betuminoso, a obra, orçada em cerca de 520 mil euros, incluiu a colocação de duas novas pontes, de modo a melhorar o trânsito nos dois sentidos. A ligação entre Vacaria - concelho de Penalva do Castelo e Cavaca - concelho de Aguiar da Beira, passando por Vila Longa - concelho de Sátão, implicou um investimento do município de 678 mil euros. Já na vila, a Rua Dr. Hilário de Almeida Pereira apresenta também um novo rosto. Durante a intervenção foi colocada uma nova rede elétrica, de saneamento e água e optou-se pelo calcetamento da via, que vai incluir uma rotunda com fonte luminosa e a reabilitação de duas novas praças. A obra, que ronda os 745 mil euros, contempla também um parque infantil, junto ao Largo de S. Bernardo. Devidamente equipado e vedado, esta infraestrutura dedicada aos mais novos vai dispor de zonas de sombra na área envolvente. Para breve espera-se o lançamento dos concursos para a limpeza da rede primária e das margens dos cursos de água. Estas intervenções rondam os 400 mil euros, parte dos quais comparticipados.
Estrada Municipal Sr. dos
Caminhos
Canil Intermunicipal
Canil vai albergar animais de três municípios A construção do Canil Intermunicipal, que engloba os concelhos de Sátão, Aguiar da Beira e Penalva do Castelo foi outras das obras muito aguardadas. O equipamento implicou um investimento de cerca de 150 mil euros, e resultou de uma candidatura ao PRODER, através da Associação de Desenvolvimento do Dão.
O canil, que está localizado na freguesia de Romãs, já recebeu o aval da Direção Geral de Veterinária e deverá entrar em funcionamento ainda este mês, faltando apenas o licenciamento da incineradora. Oito jaulas normais, uma maternidade, uma enfermaria – todas cobertas – e duas jaulas de quarentena constituem a infraestrutura, que dispõe ainda de um gatil
e de um armazém para arrumações. O pavilhão de serviços inclui uma sala de espera, na qual não falta casa de banho adaptada a pessoas com mobilidade condicionada e a área de vacinas e de tratamentos. O funcionamento do canil vai ser garantido pela rotatividade dos três médicos veterinários municipais.
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economia Mostra de Saberes e Sabores arranca em Penedono
Tiago Virgílio Pereira
A partir de quarta-feira, dia 8 de agosto, o município de Penedono promove uma Mostra de Saberes e Sabores, que tem como objetivo promover e divulgar o artesanato e outros produtos endógenos e gastronómicos da região, aliando música e animação. O evento tem início marcado às 18h00, junto aos paços do concelho, com uma arruada dos Zés Pereiras de Sabrosa. Os tocadores de concertinas da Terra da
A Ana Vinagre, diretora da banca residentes no estrangeiro; Rui Rodrigues,
diretor central da direção comercial centro; Francisco Pereira, diretor comercial Viseu Norte; Margarida Nave, diretora comercial de Viseu e Maria Melo, coordenadora da direção da banca residentes no estrangeiro
Festa da CGD reúne clientes emigrantes Aguiar da Beira ∑ Cerca de 250 pessoas marcaram presença A Caixa Geral de Depósitos (CGD) promoveu um encontro com residentes no estrangeiro, na Quinta dos Vilhenas (Gradiz), em Aguiar da Beira. Mais de 250 clientes, emigrados por todo o mundo, compareceram nesta festa que serviu para conhecer e unificar as relações entre o banco (funcionários) e o cliente. “É importante este contato, uma vez que ao longo do ano, falamos frequentemente e não sabemos quem está do outro lado. Desta forma, há um estreitamento de relações e isso é benéfico para todos. É uma festa Pra receber e estar com a família e sentir a proximidade do banco”, referiu Margarida Nave, diretora comercial da Caixa Geral de Depósitos de Viseu. Por ser uma zona do país em que o tecido emigratório é considerá-
vel, a Quinta dos Vilhenas, em Aguiar da Beira foi o palco dos convidados. Clientes da Guarda, Gouveia, Seia e Fornos de Algodres também estiveram presentes, assim como dos concelhos de Viseu. Com maior destaque para Nelas, S. Pedro do Sul, Viseu e Castro Daire. Aqui, por esta altura, cerca de metade dos clientes são emigrantes. Os clientes “habituais” estão de férias e são os “de fora” que se deslocam com maior regularidade à agência. Não houve um critério específico de seleção de clientes. Segundo Francisco Pereira, diretor comercial da região de Viseu norte, “este ano convidámos estas pessoas, para o ano serão outras”. Ao longo da tarde e até ao início da noite, a animação musical foi uma constante. A fazer lembrar um baile popular, os
emigrantes divertiramse e participaram em diversos jogos de lazer. “A festa está muito boa, é melhor do que um casamento porque não temos que estar sempre a felicitar os noivos e não gastámos dinheiro numa prenda”, disse ao JC José Ramos, 48 anos. O homem, agente da televisão por cabo, está emigrado em Londres, Inglaterra, há 26 anos com a esposa e as duas filhas. A Caixa dispõe de uma oferta base dirigida ao segmento de residentes no estrangeiro que reúne um conjunto de soluções que satisfazem diferentes perfis de clientes e também uma linha telefónica gratuita, 24 horas por dia, exclusiva para os portugueses que residam no estrangeiro e que tenham aderido ao serviço “Caixadirecta”. Tiago Virgílio Pereira
Castanha atuam às 21h30. No dia 9, concertinas e desgarradas com os “Sons do Minho”. “Banda Red” será a grande atração do dia 10 e o Grupo de Cantares Raízes da Terra é cabeçade-cartaz do dia 11. No último dia, está agendado o Festival de Folclore Infantil de Penedono, a meio da tarde, e a atuação da banda Second´Floor, ao início da noite, encerrará as festividades. O evento contará com
a participação de vários artesãos a trabalhar ao vivo. Pretende-se demonstrar aquilo que, com muito sacrifício, força de vontade e acima de tudo, amor à arte, ainda se vai fazendo por estas terras. Conhecer e valorizar os saberes ancestrais, que vão transitando de geração em geração, e que fazem parte desta cultura rural e da nossa identidade são igualmente metas a alcançar durante o certame. TVP
Vila Chã de Sá em festa O cantor popular Emanuel será a grande atração das Festas Populares de Vila Chã de Sá, que vão decorrer de 2 a 6 de agosto, no campo de futebol da aldeia. O espetáculo está marcado Publicidade
para o dia 5, domingo, a partir das 00h00. A noite continuará com o DJ Del Cruz. Os festejos arrancam no dia 2, quinta-feira, com “Soma e Segue” como cabeça-decartaz. “TV5” e os DJs Pippo
e Pardal animarão a noite de sexta-feira. “Seara Gospel”, “Pentágono” e “Gandamalucos” dão show no sábado, dia 4. O grupo “Brinco´ Baile” encerra as festividades. A entrada é livre.
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20 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
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Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Cristina Barroco Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu cbarroco@estv.ipv.pt
A importância de uma Oferta Turística acessível Foi lançado no passado dia 03 de julho em Viseu, o Certif icado de Acessibilidade, pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM). Este “selo” permite identificar os locais onde o acesso universal às atividades económicas, sociais, culturais e turísticas está garantido, reconhecendo o seu nível de acessibilidade. O ICVM estabeleceu 3 níveis de acessibilidade ao que correspondem 3 selos distintos: Nível 1 – Funcional (cumpre condições de visita e usufruto do espaço em todas as valências da sua atividade principal para acesso público); Nível 2 – Amigável (cumpre o nível 1 e disponibiliza materiais e conteúdos que reforçam o bem-estar dos utilizadores do espaço certificado); Nível 3 – Excelência (cumpre os níveis 1 e 2 e cria condições para se poder exercer a atividade profissional com as suas diferentes limitações). Este certificado tem uma importância extraordinária para que Viseu se assuma como um destino turístico para todos. O desen-
volvimento de produtos para pessoas com incapacidade deve ter subjacente uma perspetiva sistémica, envolvendo todas as componentes do produto turístico: o alojamento (instalações e atividades), os transportes (pa ra o destino e no destino), as atrações naturais e culturais e obviamente recursos humanos qualificados, capazes de dar resposta às necessidades mais especiais. A cidade de Viseu está, mais uma vez, de Parabéns…concretizar o desejo de ser um município acessível passa por todos nós, porque afinal a acessibilidade não se prende só com características físicas (arquitetónicas e naturais), mas muitas das vezes com a mudança de atitudes, permitindo uma igualdade de oportunidades. Há que trabalhar nesse sentido, transformar Viseu num destino para Todos e esperar que muito em breve todas as empresas / entidades públicas e privadas tenham afixado o Certificado de Acessibilidade, nível 3 – Excelência.
A Francisco Lopes inaugurou certame onde participaram mais de 30 produtores do concelho
Autarca de Lamego pede mais estímulo para as micro empresas Ideia∑ O melhor das aldeias de Lamego exposto na cidade durante três dias O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes alertou o governo para a necessidade de olhar mais de perto para as micro empresas familiares e “não apenas para os grandes investimentos que empregam muita gente”. O autarca falava na inauguração da primeira edição de “O Melhor das Nossas Aldeias”, a exposição e venda de produtos regionais, organizada pela Associação de Empresários do Douro AE.HTDOURO e pela Associação de Freguesias do Sudeste do concelho, que decorreu nos dias 27, 28 e 29 de julho, na cidade de Lamego. “São estas micro empresas que dão grandeza à atividade económica do país e contribuem para a produção de riqueza e para a empregabilidade”, acrescentou Frasncisco Lopes junto de mais de 30 expositores, a maioria produtores agrícolas. O autarca explicou que a iniciativa visou “abrir uma nova forma de relacionamento direto entre produtores e consumidores” cada vez mais precisa. Por outro lado, Fran-
cisco Lopes considerou que se trata de um evento turístico já que está a “dar vida à cidade” e deixou um recado ao governo: Quando olhamos para o conjunto de medidas de combate ao déf ice publico e às dificuldades financeiras, o que vemos é que, quem sofre mais com os cortes são as pequenas empresas. Em contrapartida, as grandes empresas continuam a ter a sua política fiscal muito agressiva ainda agora foi anunciado que só um grande grupo nacional recebeu em devolução de IVA o equivalente a meio por cento do PIB, só isso é suficiente para pôr em causa o compromisso das mestas assumidas pela troika”. O certame decorreu pele primeira vez, com o objetivo de permitir aos pequenos produtores escoarem os seus produtos. A organização admitiu a possibilidade de o evento vir a tornarse uma feira de produtos locais e regionais de catater regular durante todo o ano. Emília Amaral
Exemplo∑ Inovar a partir de receitas da avó
∑ Lúcia Silva, de 37 anos, deixou a vida de emigrante e regressou à sua terra, Lamego. De repente viu-se na lista de desempregados, mas o seu lado empreendedor não a deixou baixar os braços. Abriu uma indústria na garagem de casa e começou a fabricar licores, compotas e biscoitos a partir de receitas antigas da avó e da mãe. Sem pedir ajuda ao Estado, investiu 25 mil euros das economias do marido emigrante. Em quatro anos rentabilizou o investimento, a percorrer feiras e exposições de produtos regionais com
o licor de lamego, os biscoitos da avó e as compotas. Não faltou à mostra “O Melhor das Nossas Aldeias” e lançou o desafio para se “repetir todos os meses”. Lúcia tem dois objetivos com este projeto. Um está concretizado: “criei o meu emprego”. O segundo é incentivar os jovens a “fazerem algo de novo” por Lamego. Tanto pensou neles que a maior alteração que fez à receita de família do licor, foi diminuir a porção de álcool. “Temos de ver que os jovens são os maiores consumidores de álcool”, remata.
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desporto CICLISMO MORTÁGUA NA VOLTA A PORTUGAL DE CADETES Durante os dias 3, 4 e 5 de Agosto vai decorrer a 5.ª Volta a Portugal para a categoria de cadetes. É a mais importante prova do calendário nacional para jovens de 15 e 16 anos, com a formação do Mortágua a ser uma das equipas na estrada, numa competição onde além de várias formações nacionais haverá também algumas equipas estrangeiras. A Volta a Portugal para cadetes tem três etapas, todas na região do Minho. Dia 3 em Fafe, no dia seguinte em Famalicão e a terminar, a 5 de Agosto, entre Roriz e Barcelos. A equipa de Mortágua vai contar com os ciclistas Filipe Alves, Gonçalo Carvalho, Carlos Diogo, Simão Pereira, João Santos e António Sousa.
KART RODRIGO CORREIA VENCEU EM BRAGA Rodrigo Correia, o jovem piloto de Lafões, dominou a terceira prova do Troféu CAM Kart, na categoria Andorinha, destinada aos pilotos de 8 e 10 ano. Rodrigo Correia chegou ao kartódromo de Braga como líder do troféu, depois de uma vitória e dum segundo lugar nas duas corridas anteriores. Nesta terceira ronda, dominou em toda a linha, desde os treinos, à corrida onde fez pole-position, venceu as duas mangas e terminou na frente na Final.
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Natação Académico de Viseu
A Formação de Molelinhos era a única no distrito de Viseu com futebol de 11 senior feminino Escola Futebol Clube
Pesadelo em Molelinhos
Kart Rodrigo Coreia
Revolta ∑ Jogadoras do clube não gostaram da desistência do Nacional Feminino Adeptos resignados e jogadoras em choque, a decisão do Escola Futebol Clube em não participar no Campeonato Nacional de Futebol Feminino, sem ser uma total surpresa, deixa muitas interrogações no ar. Carlos Maneira, presidente da coletividade de Molelinhos, no concelho de Tondela, está no meio do furacão, e é o alvo de todas as críticas. O presidente continua sem querer falar sobre o assunto, mas
há muito que, publicamente, assumia que a falta de apoios estava a hipotecar a viabilidade do Escola. As dificuldades financeiras, até melhor e assumida posição, vão servindo para justificar esta decisão comunicada à Federação Portuguesa de Futebol de não participação no Campeonato Nacional de Futebol de 11 Feminino, onde o Escola era a única coletividade de Viseu em prova. Uma participação à fe-
deração, ao que apurámos, assinada apenas pelo presidente da coletividade, o que faz com que o coro de críticas suba de tom. Alguns membros da direção do clube dizem que a decisão “foi unilateral”, e criticam Carlos Maneira. Nas redes sociais, antigas e atuais jogadoras do clube também não calam a revolta e as acusações ao presidente do clube. Epítetos como “coveiro do Escola” podem ser lidos no mural de algumas.
O Escola Futebol Clube, de Molelinhos, recorde-se, tem no seu historial uma vitória na Taça de Portugal e tem dado ao futebol feminino português várias atletas internacionais, casos de Neide Simões, Noém ia , Fra ncisca Martins e mais recentemente as jovens Carolina Silva e Micaela Matos, a “heroína” portuguesa no Europeu de Sub-19. O futuro das atletas é, nesta altura, uma grande incógnita.
Taça da Liga
Tondela fora do apuramento O Tondela já não tem qualquer hipótese matemática de se manter na Taça da Liga de futebol depois de ter perdido os dois primeiros jogos da I Fase. Após uma derrota caseira frente ao Santa Clara dos Açores, o jogo em Vila das Aves era fundamental para os comandados de Paneira.
Cartão FairPlay Prova a prova os elogios repetem-se. Os nadadores do Académico de Viseu continuam a conquistar medalhas atrás de medalhas. Desta vez o feito é ainda mais notável por ter sido nos campeonatos nacionais de Juvenis. José Luís Gabriel e Pedro Santos são duas “jóias” num tesouro que a secção vai enriquecendo. Pena é que, apesar da autonomia, a natação no clube ainda seja vista assim como uma espécie de “parente pobre”. Os nadadores mereciam mais apoio.
Um Tondela a mostrar bem mais qualidade que a exibida frente aos açorianos, mas a derrota por 3 a 0 a colocar uma pedra sobre as aspirações dos tondelenses na prova. É uma equipa que vai aproveitando para ganhar ritmo, e experiência competitiva para uma época que se sabe
será super exigente com os seus cerca de 50 jogos para disputar. Agora domingo, na Trofa, duas equipas que se vão limitar a cumprir calendário, já que estão as duas arredadas da II Fase da Taça da Liga. Resta a curiosidade de saber se Paneira vai aproveitar para dar minutos a outros
jogadores, ou se vai procurar entrosar mais a equipa que, na perspectiva do técnico do Tondela, a uma semana do início do campeonato, será a que melhor serve os interesses da equipa. A 12 de agosto será o primeiro jogo na Orangina, em casa, frente ao Futebol Clube do Porto B.
A
Vitor Paneira treinador do Tondela
Cartão FairPlay É ainda uma criança, mas corre como gente grande. Rodrigo Correia domina a classe Andorinha no Trofeú de Kart do Clube Automóvel do Minho, para pilotos entre os 8 e os 10 anos. Em Lafões está a despontar mais um ás do volante.. Futebol Escola Futebol Clube
Cartão Vermelho Se a decisão de não participar no Nacional de Futebol Feminino já de si é um desastre para o futebol em Viseu, pelo prestígio que o Escola Futebol Clube soube granjear, a forma como acontece é a todos os níveis criticável. Carlos Maneira, presidente do Escola, devia assumir, publicamente as razões que o levaram a assinar o fax enviado à federação. Assim vai ouvindo, e lendo, o que não quer.
22 DESPORTO | MODALIDADES
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Oliveira de Frades
Nuno André Ferreira
Benfica volta a escolher Vouzela
A Terceiro ano a estagiar em Vouzela dos quais abertos ao público, o estágio inclui, no seu último dia, a realização de um jogo amigável frente ao ABC de Braga, e que vai ser disputado no Pavilhão Gimnodesportivo de Vouzela, pelas 6 da tarde, com entrada livre. A Câmara Municipal de Vouzela, que volta a apoiar este estágio do Benfica, justifica o evento como uma forma de promover o concelho.
Plantel jovem e renovado O Grupo Desportivo de Oliveira de Frades apre sentou o pl a ntel para a nova temporada. São 22 jogadores os que vão trabalhar às ordens de Pedro Lopes. Um plantel bem remodelado onde há apenas a continuidade de meia dúzia de jogadores da época passada e a promoção de vários atletas da equipa de juniores que se sagrou campeã distrital. Q u a nto a objet ivos pa r a a nova épo c a , e apesar de uma redução no orçamento em cerca de um terço, o vice-presidente do clube, José Baptista, assumiu que passam por “lutar pela subida à segunda divisão nacional”, aproveitando ainda para reafirmar “total confiança na equipa técnica e no plantel” para que esses objectivos sejam alcan-
çados. Quanto a reforços, são 12. Da época passada entre renovações e ex-juniores são: Farreca, André Lourei ro, Diogo Nu nes , Tiago Dias, Micael Gonçalves, Meireles, Mauro Pinto, Pedro´s, Rui Ramos e Diogo Nunes. Reforços são: Canelas e Jorge Cunha, ex-Ac . Viseu , Nelson (Penalva), Diogo Carvalho e Ricardo Figueiredo, dois ex juniores do Beira Mar, Leandro Mendes e Diogo Aidos ex-Pampilhosa, Fábio Gouveia (Campia), Rafael Melo (Sátão), Rato (Oliveira do Bairro), Nuno Suce (Alba) e Pedro Ribeiro, ex-junior da Oliveirense. O Oliveira de Frades vai jogar mais uma época na III Divisão Nacional de Futebol. GP
Gil Peres
Andebol
A equipa de andebol do Benfica vai voltar a realizar um estágio de préépoca em Vouzela. Pelo terceiro ano consecutivo os encarnados escolhem aquele concelho para preparar mais um ano de competição ao mais alto nível. O estágio do andebol benfiquista em Vouzela vai decorrer entre 5 e 11 de agosto. Além dos treinos, alguns
Jornal do Centro
A João Canelas (ex-Académico Viseu) é reforço
Campeonato Nacional Ralicross - Divisão 6
Hugo Lopes em Sever à espreita da liderança O Ca mpeonato de Offroad regressa este fim de semana, 4 e 5 de agosto, com a disputa da penúltima prova do ano. Em Sever do Vouga, na Pista do Alto do Roçário, muita coisa pode começar a ficar decidida nas contas finais dos vários títulos em disputa. Vão ser cinco os pilotos de Viseu presentes na prova. José Cruz corre na Divisão 1 com o Peugeot 306 Turbo 16. Publicidade
O piloto vem de uma série de vitórias que quer manter em Sever. Matematicamente, e porque não participou nas duas primeiras provas da época, as contas do título estão complicadas, mas os bons resultados conseguidos em Montalegre dão alento ao piloto viseense para se manter na luta. Na Divisão 2 vai competir João Oliveira. O piloto de Mortágua vai es-
trea r um Peugeot 206 Gti, preparado pela Automotorsport, depois de um início de época com o Opel Astra. Na Divisão 5 corre José Dias, piloto de Cinfães que tripula um Lancia Delta HF. Fi na lmente na Divisão 6, a mais animada, Hugo Lopes em Peugeot 106 está na luta pelo título. O jovem viseense está a uma curta distância para o primeiro da
geral, e uma vitória em Sever do Vouga deixa o piloto de Viseu na frente antes da última prova em Montalegre. Poderá ser decisiva nas contas do título nacional. Quanto a Bernardo Maia, também na Divisão 6, procura manter a liderança no Troféu Ernesto Gonçalves que reconquistou com o triunfo há duas semanas em Montalegre, m a s Hugo L opes est á muito perto. GP
A Viseense quer repetir vitória em Montalegre
MODALIDADES | DESPORTO 23
Jornal do Centro 03 | agosto | 2012
Nacionais de Juvenis e Absolutos de Natação
Oito medalhas para o Académico Uma de ouro, três de prata e quatro de bronze. Foram oito as medalhas conquistadas pelo Académico de Viseu no Campeonato Nacional de Juvenis e Absolutos, em natação, que decorreu no Complexo de Piscinas do Jamor.
A equipa viseense fez-se representar nas provas de Juvenis, masculinos e femininos, destacando-se a prestação de José Luís Gabriel que confirmou o prémio “Nadador Completo”, referente à época 2011/2012, com mais um conjunto de resultados
de grande valor. O nadador viseense conquistou seis medalhas – uma de Ouro e título nacional nos 400 estilos, três de Prata e duas de bronze – entre individuais e participação em estafetas. Destaque ainda para as 5 medalhas de Pedro Santos, Publicidade
Voleibol
Lusitano vai ter equipa masculina
A Jogadores do Clube PT mudam-se para o Lusitano A secção de voleibol do Lusitano de Vildemoinhos vai ser enriquecida com uma equipa de seniores masculinos. Está praticamente consumada a inclusão na estrutura do clube trambelo da formação que nas últimas épocas tem participado no Campeonato do Inatel, em representação da PT Viseu. O Lusitano poderá assim na nova época fazerse representar com equipas em femininos e masculinos. A relação de amizade
entre os atletas, cimentada pelos diversos treinos conjuntos que realizavam, e a vontade de reforçar a estrutura do voleibol no Lusitano leva a esta decisão. Estruturalmente, e ao nível de gestão, cada equipa vai manter a sua organização independente, assente num princípio de autossustentabilidade. Entretanto o Lusitano prepara para outubro mais uma prova de voleibol. Vai ser mais uma edição da “Maratona Indoor de 24 Horas”.
entre as quais uma de Prata, e mais quatro de Bronze. Acaba assim mais uma época na Natação Portuguesa, regressando a equipa viseense ao trabalho no dia 3 de setembro, para começar a preparar a época de inverno. GP
A José Luís Gabriel conquistou 6 medalhas
D Vouzela tem cinema ao ar livre
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culturas Destaque
VISEU ∑ Museu Grão Vasco/ Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu ref. 1162-2012”.
Vigésimo cromo e cápsula do tempo animam Empório
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de agosto Exposição de mosaico “Ressurgir do Mosaico”, de Marco Conde. Até dia 30 de agosto Exposição de fotografia “Fotografia no Douro: Arqueologia e modernidade”, pelo Museu do Douro.
SANTA COMBA DÃO ∑ Junta de Freguesia do Vimieiro Até dia 23 de agosto Exposição de fotografia “Santa Comba Dão no Feminino”, uma parceria conjunta da Biblioteca Municipal Alves Mateus e da Universidade Sénior de Santa Comba Dão.
Arcas da memória
Novidade ∑ Projeto Património desafia viseenses a desenhar a cidade. Obras serão tornadas públicas em 2017 “A Camionete da Carreira”, vigésimo cromo da Viseupédia, será lançado amanhã, dia 4, pelas 15h00, na sede da Empório, na Rua Silva Gaio, em Viseu. Os autores do texto e imagem, João Luís Oliva e Júlio Pereira, respetivamente, estarão presentes. No mesmo dia, aquele espaço abraça um projeto inovador. A Projeto Património e a Associação Cultural Amarelo Silvestre desafiam os viseenses a criar um documento sobre a cidade nos dias de hoje. Pode ser o desenho de um café ou de uma rua
pela qual se tenha uma admiração especial, o que importa é que o desafiante transmita para o papel aquilo que vê e sente. Deve escrever a importância do documento, no verso do mesmo, e, até ao dia 25 de agosto, depositá-lo num baú, designado cápsula do tempo IV. Em 2017, a cápsula será aberta e o conteúdo tornado público através de uma plataforma online. A caixa será selada no dia 25 deste mês, às 19h00. Tiago Virgílio Pereira
Música Arranca no próximo 11, o 15º Festival Altitudes na Serra de Montemuro, com a seguinte programação: 11 de Agosto 17h30 - “A Voz que não se ouve” pelo Teatro de Montemuro 22h00 - “Herança de Jeremias” pelo Teatro do Montemuro 12 de Agosto 10h30 - “Casa dos Ventos” pelo Teatro e Mario-
netas de Mandrágora 21h30 - “Medido à Força” pela Jangada Teatro 13 de Agosto 21h30 - “Aniñando” pela CASEAR, Criação Documentos Teatrais 14 de Agosto 21h30 - “Motofonia” de Fernando Mota 15 de Agosto 21h30 - “D Pura e os Camaradas de Abril” pelo Te-
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h10, 17h40, 21h10*, 21h50 O cavaleiro das trevas renasce (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h40* Idade do gelo 4: deriva continental VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h40,
00h00* Madagáscar 3 VP (M4) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h10* O fantástico homem aranha (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h55, 21h30, 00h05* Magic Mike (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20,
03 | agosto | 2012
O município de Vouzela vai promover duas sessões de cinema ao ar livre, durante o mês de agosto. As sessões vão realizar-se nos dias 18, com “A fria luz do dia” e 25, com “O fantástico Homem Aranha”, no Parque da Liberdade, a partir das 21h30. As entradas serão gratuitas e os filmes exibidos em tela gigante.
expos
∑ Palácio do Gelo Até dia 31 de agosto Exposição de três carros alegóricos que desfilaram no cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos.
Jornal do Centro
17h00, 19h25, 21h50, 00h20* Ted (M12) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 10h50 (dom.), 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h30 A idade do gelo 4: deriva continental VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00, 16h30, 18h50
atro das Beiras e Acert 16 de Agosto 21h30 - “A Visita” pelo Teatro Invisível 17 de Agosto 21h30 - “s de Espuma” pelo Teatro do Mar 18 de Agosto 10h30 - “Estória Abensonhada” pelo Teatro Extremo 21h30 - Concerto Fernando Tordo
Madagáscar 3 VP (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h20, 23h40 Madagáscar 3 VO (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h50, 17h20, 20h50, 00h20 O cavaleiro das trevas renasce (CB) (Digital)
Os três desejos de Alexandre A propósito dos Jardins Efémeros
Alexandre Magno (356 a. C. – 323 a. C.), dele se trata, nasceu na Macedónia, filho de Filipe II que confiou a educação do filho ao filósofo Aristóteles com o qual aprendeu quanto havia a aprender, saberes de letras, de arte, de ciência, música ou poesia . Herda de seu pai o trono do pequeno reino, o sonho de unificação de uma Hélade vizinha, a ambição de ir mais além, talvez unir o mundo. E ei-lo que parte à conquista. Atenas e Tebas, primeiro. Atravessa o Helesponto e com um golpe de espada desfaz o impossível “nó górdio” que, dizem os mitos, quem o desfizer se tornará senhor do mundo. Domina o Egipto e funda Alexandria, vence Dario, rei dos reis, chega à Índia e os seus soldados acharam, de cansados, que ali era o fim da terra. E ainda não era. O deserto no regresso e a morte que também vence os heróis, em Babilónia, a rainha das cidades. E Alexandre que dita, testamento, os três últimos desejos: - Que os melhores médicos do meu império carreguem meu ataúde; - que se espalhe, no cortejo, toda a riqueza que reuni de ouro e pedrarias; - que, no caminho, minhas mãos possam balouçar fora do caixão!... Surpresa dos generais que indagam do sentido. E Alexandre responde e estas foram suas últimas palavras: - Que os médicos entendam que não têm qualquer poder sobre a morte; -
16h40, 19h05, 21h30, 00h10 Um homem com sorte (M12) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
que os homens percebam que os bens materiais reunidos neste mundo nele permanecerão quando partirmos; que é bom pensar que nascemos de mãos vazias e as mãos vazias levaremos. Naturalmente Alexandre se lembrara das lições de Aristóteles. E partiu em paz. Em paz não ficaram os seus generais, que os homens não aprendem jamais. E logo o império se quebrou, desfezse como poeira em deserto o conceito unificador do estratega, a corda do nó górdio voltou a entrelaçar. Gregos e estrangeiros não conseguiram unir as suas vidas. Mas a lição, feita parábola, permanece. Que efémera, passagem, viagem, é a vida dos homens sobre esta terra de empréstimo cedida. Éden transitório e esse quase impossível retorno. E os “Jardins Efémeros” plantados na cidade, jeito, talvez, da lição que Alexandre aprendeu com Aristóteles, e neles cresce e faz sombra o arvoredo como álea imaginal de Academia, e neles se inventam saberes, está presente a arte, a música e o teatro e a alegria da gente que partilha, porque só assim terá sentido o dia de amanhã. Efémero ainda, ao menos florido. Plantemos então flores. Ou tílias.
Estreia da semana
Sessões diárias às 13h15, 15h20, 17h25, 19h30, 22h00, 00h30 O Ditador (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 21h50, 00h25 Ted (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, Legenda: * sexta e sábado
O cavaleiro das trevas renasce– Passaram-se oito anos
desde que Batman desapareceu na noite tornando-se, nesse momento, de herói a fugitivo. Assumindo a culpa pela morte de Harvey Dent, o Cavaleiro das Trevas sacrificou tudo o que para ele e para o Comissário Gordon era um bem maior.
Jornal do Centro 03 | agosto | 2012
culturas Literatura
D 4ª maratona fotográfica FNAC Viseu
A FNAC Viseu promove a 4ª maratona fotográfica, no dia 22 de setembro, pelas 10h00. Haverá prémios para os três primeiros classificados. As inscrições decorrem até ao dia 9 de setembro no balcão de fotografia da FNAC Viseu.
Destaque
O som e a fúria
Teografias
Publicidade
Maria da Graça Canto Moniz
boomfestival.org
A lua cheia de Agosto está aí: o Boom já começou!
Nuno André Ferreira
O Depº de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro acaba de publicar, sob a direcção de António Manuel Ferreira, o nº I de “Teograf ias Sentimento Religioso e Cosmovisão Literária”, com intervenções do referido, Margarida Santos, José Cândido de Oliveira Martins, Paulo Neto, Fernando Vicente, Mónica Serpa Cabral, João de Mancelos, Salma Ferraz, Ana Paula Arnaut, Isabel Cristina Rodrigues, Paulo Alexandre Pereira, Maria Eugénia Pereira, Luís Machado de Abreu, Sara Augusto, Lola Geraldes Xavier, Marcelo Tadeu Schincariol, Susana Rabaça e Alex Vilas-Boas. Ao longo das suas 300 páginas e na perspectiva do sentimento religioso são tratados autores como Rég io, Aqu i l i no, Feijó, Eugénio de Andrade, Saramago, Lobo Antunes, Vergílio Ferreira, Alçada Baptista, José R. Miguéis, José A. Mourão, Boaventura Cardoso… Pedidos a Teografias – Dep. Líng. e Cult. - Univ. de Aveiro, 3810-193
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Gerrit Komrij O escritor holandês ∑ De Winterswijk a Vila Pouca da Beira Há quem afirme que Gerrit Komrij estava para a Holanda como Saramago para Portugal. Vale o que vale. Certo porém Komrij ser um dos mais notáveis escritores contemporâneos dos Países Baixos com um profícua obra nos plurais géneros. Poeta, romancista, polemista, dramaturgo, tradutor e cronista (19442012), deixou o seu país em 1984 para se radicar numa aldeia de Trás-osMontes. Em 1988 escolheu Vila Pouca da Beira, concelho de Oliveira do Hospital para sua residência final, tendo decretado em testamento que o seu corpo aqui seria sepultado. Foi agraciado com diversos prémios relevantes: 1970 - Prémio de Poesia da Cidade de Ames-
terdão pela obra Alle vlees is als gras, of Het knekelhuis op de dodenakker; 1975 - Cestoda-prijs; 1979 - Busken Huetprijs pela obra Papieren tijgers; 1982 - Herman Gorterprijs pela obra De os op de klokketoren; 1983 - Kluwer-prijs pela sua obra completa; 1992 - Frans Erensprijs pela sua obra completa; 1999 - Gouden Uil pela obra In Liefde Bloeyende, destacando-se em 1993 o principal galardão literário dos Países Baixos, o prémio P.C. Hooftprijs, pela sua obra completa, e no ano 2000 foi sufragado pelo público para ser o Poeta da Nação, estatuto instituído na Holanda e que é atribuído por um período de cinco anos. A editora portuguesa que deu ao prelo Komrij
foi a Assírio & Alvim. Em muitos dos seus textos presentificava-se o povo português, como por exemplo em Atrás dos Montes, 1990, Um Almoço de Negócios em Sintra, 1999, Atrás dos Montes e Vila Pouca, 2008, título nomeado para o prémio Gouden Uil 2009. O tradutor de Komrij para português, Arie Pos, referiu em declarações à Agência Lusa, que para o escritor «Portugal era um país muito importante; um sítio sossegado, com uma natureza muito bela e pessoas de quem ele gostava imenso». No seu funeral estiveram presentes os autarcas locais e diversos vultos da cultura holandesa. Paulo Neto
Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, Portugal, 41 anos depois do lendário Festival de Woodstock, os seguidores da contracultura esperam, ansiosamente, pelo sinal dado pela Lua. A nossa querida Beira, comu m mente refer ida como um terreno baldio e desértico, a cada dois a nos, qua ndo a lua está cheia, no mês de Agosto, é su r pre endida por milhares de visitantes e artistas, oriundos de mais de 60 países – sim, barreiras interétnicas não são bem-vindas –, que deambulam por essa Beira árida e empoeirada, calçando sandálias Birkenstock (embora haja algumas pessoas descalças), usando penteados Rastafari e calças à la Aladdin. O destino? O Boom Festival. Na origem um evento de trance psicadélico, foise expandindo não só à música underground como a outros tipos de arte desde a pintura e
graffiti, teatro, vídeo, cinema, escultura à arquitetura de paisagem. As propostas artísticas são complementadas por u m complet í ssimo cartaz de conferências, exposições, áreas de “cura” com yoga, massagens, meditação, apresentações de temas como meto dolo g i a s de ciência a lter n ativa, culturas ancestrais, espiritualidade, gnosticismo, antropologia, psicologia da consciência, paganismo ou inteligência emocional, etc… Além da transdisciplinaridade o Boom tem uma faceta muito “eco”: por exemplo, as 200 casas banho de compostagem, em que todos os resíduos produzidos podem ser depois utilizados para adubarem os terrenos e o aproveitamento de energias renováveis (eólica e solar). O festival abriu as portas dia 28 de Julho e o programa pode ser consultado no respectivo site http://boomfestival.org/boom2012/.
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em foco Tom de Festa foi espetáculo “grandioso”
Nuno André Ferreira
A ACERT, em Tondela, recebeu o “Tom de Festa” 22º Festival de Músicas do Mundo, nos dias 26, 27 e 28 de julho e “superou todas as expetativas”, disse ao JC José Rui Martins, diretor artístico da Associação Cultural e Recreativa de Tondela. O ponto-alto dos festejos aconteceu no sábado, dia 28, e registou “casa cheia”, no concerto tributo a José Afonso - “Terra da Fraternidade”. “Foi um prazer ver milhares de pessoas a participar num espetáculo grandioso. De forma bonita os artistas convidados defenderam a música do Zeca (José Afonso). A noite acabou sem fronteiras entre o público e os artistas e foi lindo”, disse orgulhoso José Rui. No dia anterior, Luis Pastor havia dado um “espetáculo de grande subtileza e qualidade”. Parabéns!
VIII Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra de Sernancelhe
Paulo Pinto
Grande afluência de público e uma pluralidade de propostas que vai desde os 100 expositores presentes, até aos espetáculos de variedades musicais e desportivas, rematando com o Salão Automóvel Clássicos, no Exposalão, com uma centena de veículos de diferentes épocas, tipologias e marcas. A organização é da responsabilidade da Associação Sementes da Terra, ACIS (Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe), Âmbula (Associação dos Funcionários do Município de Sernancelhe) e ESPROSER (Escola Profissional de Sernancelhe).
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saúde e bem-estar TERMAS DO CARVALHAL REABREM AO PÚBLICO
Marcha e Corrida da Mulher motiva à prática de exercício
As Termas do Carvalhal, em Castro Daire reabrirem ao público, na quarta-feira, depois de um período encerramento de várias semanas. Os termalistas viram-se privados dos tratamentos de fisioterapia e balneoterapia, “em virtude de ter sido necessário proceder ao ajuste de algumas condutas de água no balneário”, segundo a Câmara Municipal. A autarquia adianta que os termalistas podem agora voltar a usufruir das vantagens dos tratamentos das Termas do Carvalhal. As Termas do Carvalhal são ainda consideradas destino de férias, onde se pode conjuga r a s va nt agens do termalismo com a oferta da Serra de Montemuro, do Rio Paiva, e do património cultural e religioso.
O Centro Municipal Marcha e Corrida de Lamego vai organizar no dia 9 de setembro a terceira Marcha e Corrida da Mulher Duriense que contará com a presença da madrinha da prova, Vanessa Fernandes, medalha de prata em triatlo nos Jogos Olímpicos de Pequim. A iniciativa, de cariz solidário, pretende homenagear a mulher duriense e motivar para a prática de atividade física de uma forma regular. Este ano, há algumas novidades na caminhada que marcará o arranque da nova época do Programa Nacional de Marcha e Corrida. Os participantes vão ter, pela primeira vez, à sua disposição o espaço saúde que proporcionará diversos rastreios gratuitos e haverá um grande reforço da promoção desta iniciativa em vários municípios espanhóis. A organização prevê que cerca de 1000 participan-
DR
Lamego ∑ Atleta Vanessa Fernandes é a madrinha da prova deste ano, marcada para 9 de setembro
A A apresentação pública do evento realizou-se nas piscinas cobertas tes, de várias idades, se concentrem, a partir das 10h00, na Avenida Dr. Alfredo de Sousa, para percorrerem as principais ruas e avenidas da cidade. Para além de Vanessa Fernandes, está ainda prevista a presença de outras atletas de destaque do atletismo do país. A terceira Marcha e Cor-
rida da Mulher Duriense terá uma distância aproximada de cinco quilómetros, sem fins competitivos, para atletas mulheres federadas e não federadas. Os homens também podem inscrever-se, desde que o façam em conjunto com um elemento feminino. As inscrições podem ser efetuadas no Pavilhão Desportivo Álvaro Maga-
lhães, na sede da Lamego Convida, EEM ou em mulherduriense.cml-marchacorrida.org. Cada inscrição tem o valor de dois euros, revertendo metade deste montante a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lamego. Emília Amaral
PEDALADAS NOTURNAS EM MOIMENTA DA BEIRA Todas as quartas-feiras, a partir das 21h00, até setembro, há passeios guiados de bicicleta pela vila de Moimenta da Beira. A organização é do “Pedaladas - Clube de Cicloturismo” que pretende com a iniciativa “promover o uso da bicicleta junto das populações locais como sendo um estilo de vida saudável e uma alternativa à utilização diária do automóvel”, explica Luís Morgado, presidente da direção do “Pedaladas”. Os passeios são gratuitos e abertos a todos, embora a organização recomende a maiores de 14 anos de idade. O trajeto é de dificuldade reduzida, tem uma extensão média de 10 quilómetros e demora a percorrer menos de uma hora e meia. As bicicletas e os cicloturistas devem estar sempre apetrechados dos meios necessários para poderem circular à noite, designadamente colete refletor, luz na retaguarda e, claro, o uso do capacete. A informação está disponível em www. pedaladas.net e pelos telemóveis: 967 419 991, 936 314 725, 969 080 730 e 968 703 387.
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Zumba(R) Fitness chega a Viseu
A Feira de S. Mateus recebe no dia 15 de Agosto uma aula de Zumba(R) Fitness. A modalidade, recente no nosso país, mas jácom milhares de seguidores e fãs, é um novo conceito de exercício, divertido e eficaz, que mistura os ritmos latinos com fitness. “Esta mega aula terá como convidado o ZES (Zumba Educator Specialist) Hermann Melo. Ele esteve em Portugal já por diversas vezes, como formador da modalidade. É um instrutor fora de série, de renome internacional, reconhecido em todo o mundo pelos amantes da modalidade”, afirma Sónia Nascimento, diretora técnica do FFitness Health Club em Viseu, o ginásio que organiza o evento em conjunto com a Expovis. A iniciativa visa dar a conhecer a nova modalidade em Viseu e emPortugal, e “acima de tudo, incentivar à prática de exercício físico regular como promotor de um estilo de vida saudável”, acrescenta Sónia Nascimento.
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CLASSIFICADOS 29
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.
RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com
RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.
QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
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NECROLOGIA Marcelino Ferreira de Paiva, 80 anos, casado. Natural e residente em Pepim, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 26 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pepim.
lizou-se no dia 29 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.
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Ana Maria dos Santos Sobral Cantanhede, 61 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
INSTITUCIONAIS 2ª Publicação
José Rodrigues Torneiro, 76 anos, solteiro. Natural e residente em Bodiosa-a-Nova, Viseu. O funeMagnífica Tereso, 93 anos, viúva. ral realizou-se no dia 30 de julho, Natural de Cujó, Castro Daire e pelas 16.30 horas, para o cemitéresidente em Castro Daire. O fu- rio de Bodiosa. neral realizou-se no dia 27 de julho, pelas 18.00 horas, para o ce- João do Céu Almeida, 69 anos, casado. Natural de Alva, Castro mitério de Castro Daire. Daire e residente em Figueiredo António Fernandes Rua, 58 anos, de Alva, São Pedro do Sul. O fucasado. Natural de Ronpecilha, neral realizou-se no dia 1 de São Martinho das Moitas, São agosto, pelas 10.30 horas, para o Pedro do Sul e residente em Gri- cemitério de Figueiredo de Alva. jó do Gafanhão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de Ag. Fun. Loureiro de Lafões, Lda. julho, pelas 10.00 horas, para o S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 cemitério de Reriz.
Adelino Marques de Lima, 72 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizouse no dia 2 de agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de las 16.00 horas, para o cemitério Custódia do Carmo, 87 anos, vi- Santiago, Viseu. de Viseu. úva. Natural e residente em Moçamedes, São Miguel do Mato, Agência Funerária Abílio Agência Funerária Balula, Lda. Vouzela. O funeral realizou-se no Viseu Tel. 232 437 542 Viseu Tel. 232 437 268 dia 28 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Moçamedes. Fernando das Dores Batista, 71 Angelina do Nascimento Lino, 92 Piedade de Paiva, 76 anos, viú- anos, casado. Natural de Ferreira anos, viúva. Natural de Viseu e va. Natural e residente em Fer- de Aves, Sátão e residente em residente em Esculca, Viseu. O montelos, Figueiredo de Alva, Gumirães, Viseu. O funeral re- funeral realizou-se no dia 28 de São Pedro do Sul. O funeral rea- alizou-se no dia 2 de agosto, pe- julho, pelas 17.00 horas, para o
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sil e residente em Travassós de Baixo, Viseu. O funeral realizouSara de Almeida Silva, 77 anos, se no dia 30 de julho, pelas 17.00 solteira. Natural de Santos Evos horas, para o cemitério novo de e residente em Corvos-à-Noguei- Viseu. ra, Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de julho, pelas 18.00 Hermínio de Almeida Leitão, 88 horas, para o cemitério de San- anos, casado. Natural de Ribafeita e residente em Lustosa, Ritos Evos. bafeita. O funeral realizou-se no Luís Fernando Simões de Sousa, dia 30 de julho, pelas 19.15 horas, 45 anos, casado. Natural do Bra- para o cemitério de Ribafeita. cemitério velho de Santiago.
(Jornal do Centro - N.º 542 de 03.08.2012)
Manuel Gonçalves Fernandes, 57 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de agosto, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Ag.Fun. Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
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03 | agosto | 2012
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
HÁ UM ANO
Direito de resposta- Ainda a PSA Mangualde
António Vilarigues vilarigues@sapo.pt
EDIÇÃO 490 | 5 DE AGOSTO DE 2011 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. DIRECTOR
Paulo Neto
UM JORNAL COMPLETO
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exigido aos trabalhadores que as licenças de paternidade e maternidade, ou as licenças por baixa médica, fossem compensadas à empresa com dias de trabalho não pago. Neste contexto de perda efectiva de massa salarial (a maioria dos trabalhadores recebeu em muitos meses em 2009 cerca de 450 euros) e de aplicação do lay-off foi no mínimo estranho que os valores das indemnizações, dos prémios e das mordomias de alguns tivessem permanecido obscenamente elevados. 5. Sobre as elevadas percentagens de adesão à bolsa de horas por parte dos trabalhadores convém esclarecer os nossos leitores que as mesmas foram obtidas por contacto individual por parte das chefias e não por voto secreto. Para quando uma consulta por voto secreto, tal como se faz noutras empresas do sector em Portugal e em empresas do grupo PSA? E já agora, para quando a realização de plenários dos trabalhadores no interior da empresa, tal como estipula a lei e se pratica noutras empresas? De que tem medo a direcção do Centro de Produção de Mangualde da PSA? 6. O autor destas linhas é pelo investimento e pela criação de postos de trabalho. Única forma de ultrapassar a crise em que estes governos e estas políticas mergulharam Portugal. Por isso apoia quem tem apresentado inúmeras propostas muito concretas nesse sentido. Mas, ao mesmo tempo, está contra o aproveitamento da «crise» para retirar direitos aos trabalhadores, degradar as suas condições de vida e de trabalho, aumentar a exploração. Por último, mas não menos importante, a legislação sobre o direito de resposta pressupõe o mesmo destaque e o mesmo tamanho. A resposta da direcção do Centro de Produção de Mangualde da PSA é mais de 4 vezes superior ao meu artigo. Esta resposta é metade da que lhe deu origem…
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Semanário 05 de Agosto de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 490
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO >PASSEIOSDEVERÃO
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REGIÃO DE VISEU
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PSD nas palavras de Mota Faria ∑ Presidente da Comissão Política
Distrital de Viseu do PSD à conversa: “Não é pela mudança do Governo que deixamos de reivindicar a universidade pública” | páginas 10,11 e 12
Nuno Ferreira
«O investimento em causa excede os 21 milhões de euros. Prevê – se que alcance, no ano de 2016, um valor de vendas de cerca de 2162,4 milhões de euros e um valor acrescentado de cerca de 155,9 milhões de euros, montantes acumulados desde o início do investimento. Visa-se assegurar a manutenção quer dos 750 postos de trabalho da empresa, quer da actividade dos fornecedores e das pequenas empresas que lhe estão associadas. É uma boa notícia para o concelho de Mangualde e para toda a região. (Jornal do Centro de 11 de Dezembro de 2009). A questão é outra. A empresa, em relação aos 8,6 milhões de euros de 2007, tinha um caderno de encargos que não cumpriu. Em 2009 o número de trabalhadores reduziu-se em mais de 500 (quase 40% da força de trabalho!!!). Num sector onde as remunerações dos trabalhadores representam, em média, 5% (cinco por cento) dos custos do produto final, face à crise, a direcção do Centro de Produção de Mangualde da PSA optou por diminuir brutalmente estes custos em detrimento dos outros factores de produção. Estamos esclarecidos. Como confessou um dos patrões do sector, cavalgando a actual crise: «agora é trabalhar mais e pagar menos». 4. No mesmo sentido a questão da bolsa de horas. As justificações avançadas no referido «esclarecimento» deixam-nos uma tremenda dúvida: como funcionou, sem bolsa de horas, a indústria automóvel em geral e a PSA em particular durante mais de um século? Mas o «esclarecimento» escamoteia que a bolsa de horas começou a ser aplicada MESES antes da entrada em vigor do novo Código do Trabalho (como seria se em França uma empresa portuguesa se adiantasse à decisão dos legisladores?). Entrou em vigor apesar não estar previsto no contrato colectivo de trabalho aplicável a este sector. E, para cúmulo, nesta empresa, como em outras, foi
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No passado dia 13 de Julho a direcção do Centro de Produção de Mangualde da PSA publicou nesta página uma extensa resposta ao meu artigo de 6 de Julho. Alguns comentários.1. Todas e/ou cada uma das questões levantadas neste artigo foram abordadas publicamente ao longo dos últimos quatro anos. Sobre elas se pronunciaram membros da Comissão de Trabalhadores, sindicatos do sector, dirigentes sindicais, dois secretários gerais da CGTP-IN. Sobre elas foram publicadas dezenas e dezenas de notícias e artigos de opinião nos jornais de circulação nacional e na imprensa regional. O mesmo se passou nas rádios nacionais e regionais. Os canais de televisão ditos generalistas, bem como os de informação, fizeram-se eco dessas questões. Sobre todas e/ou cada um dos assuntos tomaram posição diferentes partidos políticos e dirigentes partidários. Os temas em causa foram motivo de requerimentos, interpelações e debates na Assembleia da República. Constaram da agenda de diversas jornadas parlamentares. Que nos tenhamos apercebido nunca a direcção do Centro de Produção de Mangualde da PSA considerou pertinente «esclarecer» os cidadãos portugueses sobre os temas em causa. Registe-se. 2. A comunicação social nos últimos anos referiu inúmeras vezes que durante anos os prémios e outras remunerações devidos aos trabalhadores foram canalizados para Seguros de Vida, ou de Complemento de Reforma, feitos na seguradora AXA. Que a empresa os apresentava como «custos de exercício» para não pagar impostos. Que nenhum trabalhador tinha sido beneficiário. Que havia processos em tribunal sobre o assunto. A PSA de Mangualde nunca desmentiu estas notícias. 3. O autor destas linhas, até por motivos da sua actividade profissional, não confunde subsídios com investimentos. Um exemplo entre muitos outros que aqui poderia apresentar:
l d da Volta. l ∑ Viseu de novo nas voltas “Eu sou contra a imoralidade pública dos ordenados e prémios principescos”. ∑ (Mota Faria)
∑ Citroën consolida terceiro turno. ∑ PCP homenageia Jaime Gralheiro em setembro. ∑ Ministro da Economia inaugura Feira de São Mateus. ∑ A bordo da Barca d’Aregos. (Passeios de verão) Publicidade
A ACERT agradece a todos os que tornaram este Tom de Festa um acontecimento que marcará a sua história. · Sócios da ACERT e Voluntários que participaram no espectáculo e na organização · Artistas que solidaria e generosamente actuaram e enCANTARAM · Grupos culturais do Concelho que se associaram à ACERT no espectáculo de abertura · Empresas que, com a sua parceria, contribuíram para esta realização · Comunicação social regional e Antena 1, pelo apoio à divulgação · Associações nacionais e internacionais que cooperaram · Comunidade do Concelho que se juntou a esta sua Festa · Câmara Municipal de Tondela pela demonstração plena de que a cultura representa um motor de progresso para uma comunidade E, de forma particular, ao público que, do Concelho e de muitas geografias, viveram com a ACERT este sonho numa… Tondela, Terra da Fraternidade
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JORNAL DO CENTRO 03 | AGOSTO | 2012
Hoje, dia 3 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 27 e mínima de 13ºC. Amanhã, 4 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 12ºC. Domingo, 5 de agosto, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 13ºC. Segunda, 6 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 13ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Sexta, 3 agosto
Vouzela ∑ Feira de Artesanado de Vouzela integrada nas Festas do Castelo, inaugurada às 18h00, na Avenida João de Melo.
Sábado, 4 Mangualde ∑ 1ª Cãominhada, um passeio de cães organizado pelo Grupo Mangualdense de Apoio e Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente - Grumapa, às 11h00, no Largo Dr. Couto, seguindo pelas ruas do centro da cidade.
Domingo, 5 Viseu ∑ Rota das Termas de Alcafache, integrada na Rede de Percursos Pedestres do concelho de Viseu, a partir das 17h30, junto às termas.
Quinta, 9 Vila Nova de Paiva ∑ Abertura do VER PAIVA 2012, com o Dia do Emigrante. Até dia 12, há concertos, mostras de artesanato e de gastronomia e o festival do Gelado.
O Jornal do Centro oferece:
∑
Bilhetes duplos para o Festival do Emigrante, hoje, dia 3 de agosto, na Live Beach, em Mangualde. Ligue 232 437 461. Válido para assinantes. Bilhetes limitados.
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Sernancelhe recebe II Salão Automóvel Clássicos Local∑ Automóveis de diversas épocas e estilos no Expo Salão O Expo Salão de Sernancelhe recebe a partir de hoje, até domingo, dia 5, o II Salão Automóvel Clássicos. Perto de uma centena de automóveis, de diversas épocas e estilos, está confirmada para esta edição. A Associação Feira Sementes da Terra, entidade organizadora, juntamente com o município de Sernancelhe esperam que Sernancelhe “seja o ponto de encontro dos amantes dos carros clássicos durante esse fim de semana”, através de “uma iniciativa que pretende cotar-se como o maior salão do género na região norte do país”. Ao procurar superar o sucesso da primeira edição, em 2010, em que mais de três mil pessoas visitaram o certame, a organização integrou o evento no VIII
Paulo Neto
∑agenda
A O evento decorre de hoje até domingo Festival da Amizade, ao decorrer na vila, para dar uma nova dinâmica ao salão. “Com a segunda edição do Salão de Automóveis Clássicos, Sernancelhe posiciona-se como um concelho de eventos de dimensão nacional, com regularidade assinalável, num Expo Salão com ca-
pacidade e qualidade para acolher este tipo de eventos”, reforça a nota à imprensa. A II edição é inaugurada esta sexta-feira, às 18h00. O certame pode ser visitado entre as 10h00 e as 22h00, sábado e domingo. Emília Amaral
Sportinguistas mobilizados Um grupo de sportinguistas de Viseu está a reunir esforços para a criação de um núcleo sportinguista na cidade. A mobilização, que começou nas redes sociais, realiza este domingo, dia 5 de Agosto uma “reunião de sportinguistas”, às 16h00,
na Associação Comercial do Distrito de Viseu. “Sportinguistas de Viseu (Sócios e Não-Sócios) vamos dar início a um conjunto de iniciativas com o objectivo de criar o “núcleo sportinguista de viseu”, lê-se no cartaz de divulgação da iniciativa.
Do primeiro ponto da ordem de trabalhos consta a subscrição da carta de manifestação de interesse para a criação da nova instituição. Na segunda parte da reunião irá ser constituida uma comissão instaladora para o futuro núcleo. EA
Olho de Gato
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Ele e Ela (XI)* Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Estamos sempre a discutir, é melhor separarmo-nos... Já percebi há muito tempo... queres ir viver com a tua galdéria... Escusas de ser ofensiva... Uma galdéria reles... Se tratarmos do nosso divórcio de maneira civilizada, as coisas correm melhor... a casa fica para ti... Estás mesmo cheio de pressa de ir para o duplex que deste à gaja, cabrão... Só levo a minha roupa e coisas pessoais.... Não quero saber... Livros profissionais, o DVD autografado pelo Tarantino, o resto fica cá tudo... Os teus tarecos não me interessam para nada... O BêÉme fica para ti. Levo a mota... Para passeares a sem-vergonha agarrada a ti... era bom que marrassem com os cornos num muro! Gosto muito do quadro do Tiago Lopes, o da figura pintada em cartão, tu ficas com os outros todos, deixo cá a colecção que andava a fazer de artistas de Viseu, os do Luís Calheiros, os da Alice Geirinhas, os dos irmãos Tudela, os do José Mouga... Não quero discutir partilhas. Que pesadelo! Depende de nós acabarmos com ele. Se estivermos de acordo, as coisas são rápidas. Um inferno... Eu levo o gato... O Tareco?! Nem sonhes... Ele gosta de mim, é no meu colo que ele adormece, a ti não te liga nada. Fui sempre eu que tratei dele, que o levei à veterinária... Nem sonhes! Tens de escolher: ou o Tareco ou a gaja... Estás a ser egoísta. Estou a dar-te tudo: o carro, a casa, a colecção de quadros... Tens de escolher: ou o Tareco ou aquela vaca... * Os anteriores “Ele e Ela” foram publicados aqui nos verões de 2009 e 2010 e podem ser lidos no blogue Olho de Gato.