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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 10 a 16 de agosto de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 14 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 543
pág. 15 > ECONOMIA pág. 17 > DESPORTO pág. 20 > CULTURA
1,00 Euro
pág. 23 > SAÚDE
SEMANÁRIO DA
pág. 25 > CLASSIFICADOS Publicidade
pág. 26 > NECROLOGIA
REGIÃO DE VISEU
pág. 27 > CLUBE DO LEITOR
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Sernancelhe expõe 100 clássicos
Paulo Neto
∑ A reportagem do Jornal do Centro nas páginas 6 e 7
2
Jornal do Centro 10 | agosto | 2012
praçapública r Sernancelhe
palavras
deles
não adormece à sombra dos seus inúmeros castanheiros nem se verga ao peso dos seus abundantes granitos. Exímio na exploração dos seus recursos endógenos, dá também provas de saber abrir janelas ao mundo e trazer mundo até si.” Elísio Oliveira Diretor Finançeiro da PSA Mangualde, ao Jornal do Centro
Opinião
Sofia Campos sophie.sophie@sapo.pt
Pensar o quotidiano
A. Gomes Professor de Filosofia
rA ideia é sobretu- rConseguimos apre- r O do mimar as mulheres num contexto de crise em que elas são sempre mais castigadas, porque as situações difíceis recaem sempre mais sobre os ombros das mulheres.”
Filomena Pires Coordenadora do Núcleo de Viseu do MDM, em entrevista ao Jornal do Centro
sentar um conjunto de 25 recomendações para serem discutidas no Encontro Internacional de Varsóvia. Acrescentamos que os trabalhos implicaram a constituição de 8 grupos, tendo Portugal, com a ESTGL, liderado 3 deles.”
que se passou com os “Jardins Efémeros”, foi o mesmo que se passou no “Prove Dão Lafões”. A Câmara e a CIM, respectivamente, não fizeram mais do que deviam e entregaram os projetos a quem sabia.”
Paula Santos
Fernando Ruas
Presidente do Conselho Científico da ESTGL, em entrevista ao Jornal do Centro
Presidente da Câmara Municipal de Viseu, em conferência de imprensa.
Topo ou topete? Muito se tem falado sobre as pensões vitalícias daqueles que passaram pela política mais ou menos efemeramente. Alguns até, correndo… Pouco se fala daqueles que trabalharam mais de quatro décadas e se aposentaram com reformas delgadinhas e incertas. Ou nem sequer isso. Além de uma pouca-vergonha é imoral. Eu diria mais: criminoso! E mais imoral é quanto foi esta casta de indivíduos que fez aprovar as leis que tanto os protegem e confortam. Querem os políticos ser estimados, admirados, elogiados. Uma sondagem há tempos publicada, acerca da opinião dos
portugueses sobre as classes mais desacreditadas, punha-os em primeiríssimo lugar. Não recordo a estatística, mas creio ter presente que uma maioria absoluta de mais de 90% dos portugueses não confiava nem acreditava neles. É preciso ter feito muita asneira, trapalhada e aldrabice para tal “rang”. Contudo, a democracia precisa dos políticos para sobreviver. E se o ideal fosse tê-los só dos bons, a realidade é que não se vendem em embalagens de 20 nas mercearias e assim sendo, estimo que em cada 100 políticos da
nossa praça, 60 são medíocres; 30 são medíocres e corruptos; 7 passariam com suficiente e 3 teriam o bom. Penso eu… Não obstante, quando esses políticos deixam a governação e passam para o sector privado, até fazem umas “flores”. Será que o canteiro é adubado com a competência dos mesmos ou apenas com o “amiguismo” dos que ainda não são políticos mas desejam sê-lo, dos que são políticos mas sabem que o amanhã é incerto, dos que já não são políticos mas nunca deixam de recordar “les vieux compagnons de route”?
Daí a percebermos, de forma simplista, a calamidade económico-social que vivemos, é um curto passo. E se por exorbitante cúmulo fizéssemos uma analogia da governação com a gestão de uma empresa onde 7 gestores não percebessem nada de gestão; 2 fossem corruptos e 1 de mediana qualidade, a que conjecturais conclusões chegaríamos? Por quanto tempo se aguentaria em laboração? E nem haveria secretário de estado de economia, por mais optimista que fosse, com mais QREN’s que anunciasse ou projectos de insolvência que agilizasse, capaz de salvar tal firma, a qual muito bem se poderia chamar: “Top Abreu – Primeiro o Meu, SA”.
vez do voto, estiver em questão uma relação heterossexual, as diferenças entre homem e mulher tornam-se relevantes e é ilegítimo concluir que é indiferente que se trate de um homem ou de uma mulher. Para defender a homeopatia (segundo a qual o que causa determinados sintomas pode curar-se com algo que cause esses mesmos sintomas), alguns homeopatas argumentam com o fenómeno da ressonância: se um piano na extremidade de uma sala tocar uma nota, a mesma corda de outro piano na sala irá reverberar.
Mas não há semelhanças significativas entre a reverberação e a cura de organismos – as diferenças entre as duas coisas comparadas são, em número e qualidade, demasiadas para legitimar a conclusão pretendida. 4. No ensino, há igualmente (ou pretende-se que haja) diferenças significativas entre os tempos da estudante Ferreira Leite e os atuais. Poderiam referir-se várias, mas destaque-se apenas esta: genericamente caracterizados, os dela eram tempos de o professor “despejar matéria” e de o aluno a decorar – e, se este o não conseguisse,… paciência! Quer-se, hoje, investir no trabalho do aluno e construir uma escola inclusiva, de sucesso; e uma escola assim só pode basear-se numa relação muito personalizada do professor com o aluno; e esta personalização é incompatível com turmas de muitos alunos. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/analogia/)
XVIII. analogia 1. Um dia destes, na Sic Notícias, Manuela Ferreira Leite defendia o aumento do número de alunos por turma (anunciado pelo Ministério), com o argumento de que, no seu tempo, as turmas tinham mais de 30 alunos… e a coisa até funcionava. A comparação de situações (países, épocas,…) diferentes é uma forma de argumentar tão frequente quanto perigosa: as falácias espreitam em cada esquina. Para se perceber quão frágil é a argumentação da ex-ministra, basta pensar que, no seu tempo, também era habitual os alunos serem corrigidos ao toque, por vezes bem violento, das palmatoadas: poderemos defender, a partir dessa constatação, o regresso da palmatória? 2. O argumento em questão é, de certo modo, uma analogia: comparam-se duas coisas diferentes, a partir de aspetos comuns que as tornam semelhantes: se A é semelhante a B nalguns aspetos, então outros aspe-
tos de A deverão também existir em B. O argumento por analogia é usado, por exemplo, na célebre prova da existência de Deus conhecida como argumento do desígnio: o mundo é semelhante a uma obra de arquitetura, pelo que é razoável admitir a existência de um arquiteto – Deus – responsável pela sua criação e o seu funcionamento. Também Ferreira Leite compara duas épocas diferentes, tomando como critério de comparação a situação de ensino-aprendizagem, comum a ambas, concluindo que, se numa época, se aprendia em turmas com mais de 30 alunos, atualmente se pode aprender também. 3. Para que uma analogia legitime uma conclusão, requer-se que sejam fortes as semelhanças entre as coisas comparadas, na perspetiva da conclusão. Assim, para justificar o voto das mulheres, as semelhanças entre o homem e a mulher são fortes (e dispenso-me de as referir) e as diferenças não são significativas; mas, se, em
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números
estrelas
4.136
É o número de hectares de terreno que já arderam desde o início do ano até ao dia 15 de julho, em todo o distrito de Viseu.
A Escola Superior de Tecnologia de Gestão de Lamego foi a única instituição portuguesa presente no programa comunitário “Our Strategy’20”, que decorreu em Varsóvia e no qual estiveram ainda a Alemanha, Espanha, Polónia, Reino Unido, Grécia, Roménia, Malta e Itália.
Importa-se de responder?
Ao investir 10 milhões de euros na requalificação do centro histórico de Viseu, Fernando Ruas aposta fortemente na dinamização futura daquela zona da cidade.
Um país que não é disciplinado. Falta mais organização e método. É preciso mudar mentalidades.
Nico D´angelo
Alice Ribeiro
Emigrante na Suíça
Emigrante na Suíça
O país está mau e o problema começa logo na educação transmitida nas escolas. Não há regras, é preciso ser-se mais exigente.
Sente-se claramente um país em crise. A Portugal, falta organização. Começa logo com a confusão nas ex-SCUT, em Vilar Formoso. Complicam quando deviam simplificar.
Cristino Ribeiro
Flávio Cesário
Emigrante na Suíça
Emigrante na Suíça
Margarida Assis Estudante
Com a primeira edição do Festival Tradicional de Gelado, José Morgado pretende, por um lado, atrair mais gente ao seu concelho e por outro bater o record nacional do maior gelado alguma vez feito. Com isso, conta com a capacidade dinamizadora dos emigrantes da região.
Chegado a Portugal, como encontra o país? Penso que o país está melhor do que aquilo que dizem. Contudo, varia de cidade para cidade. No Porto, por exemplo, nota-se mais a crise do que em Viseu.
Pionés/Punaise
José Morgado Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Álvaro Bonito Presidente da ESTGL
Cassiopeia nos Ares A nossa curiosidade abre-nos o impossível, porque somos, sobretudo, indiscretos (embora esse conceito pareça inadequado perante a crença profunda que temos na nossa superioridade especial). Na Idade Média, os livros de linhagens, além de resolverem as genealogias dos filhos de algo, alimentavam o seu brio e a sua coragem através das histórias - umas mais reais que outras, certamente, que toda a gente sabe o que faz a oratura… - dos seus antepassados, valentes guerreiros e galanteadores, que, como todos, temiam o que não conheciam, sem poderem, no entanto, evitar a atrac-
ção mística da transposição dos limites. Um exemplo, clássico, da procura da obscuridade é A Dama Pé de Cabra, história embriagante. Sete séculos passados sobre a morte do conde de Barcelos, D. Pedro, responsável pelo nobiliário onde aquela consta, aterra o Curiosity, veículo-robô da NASA, em Marte. Procura descobrir se houve, há ou poderá haver vida naquele planeta. Há quem diga que se pensa em colonizá-lo, já que parece que tem água. Como se isso fosse surpreendente, logo em Marte, deus da guerra violenta, do sangue, que é toda a vida – e sem água não há vida…
Podíamos, entretanto, ter começado a, das possibilidades e potencialidades das coisas, querer só saber, que é tão bonito, enquanto não soubéssemos explorar sem esgotar. Mas há forças muito fortes… E o espaço, como toda a treva, tem
um canto de ninfa, lindo e perigoso. Até porque, naturalmente, o universo não é só nosso, e não sabemos se, mexendo uma pedra em Marte, não destruímos a Cassiopeia (que a Joana tão bem me ensinou a identificar, no meio de outra conversa sobre estrelas, daquelas em que falamos de possível e impossível e de coisas tão grandes que não cabem na minha cabeça). Temo mesmo ficar sem a Cassiopeia… Antes os Ares de Marte nos combatam numa tempestade memorável que nos varra tudo menos o sangue.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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É sexta-feira / Suei a semana inteira / No bolso É segunda-feira. Ainda não compuseram uma modinha para este dia da semana, como fizeram com a 6ª feira. É injusto. Aqui fica o alerta e a requisição… A manhã emperra na inércia. Os “bons” hábitos portugueses patenteiam-se na chegada soluçada ao local de trabalho… Uma vista de olhos pelos destaques de jornais e revistas deixamnos com vontade (?!) de ir de férias e “à beira de um ataque de nervos”. O DN afirma: Grécia deve “sair de casa da mamã”.
O Correio da Manhã declara: Ladrão de tia de Passos fica em liberdade. O Público constata: O Verão presidencial de Cavaco Silva só aquece para a semana. O JN aconselha: Descascar camarão também dá medalhas. O DE descobre: Murray fez de Federer e ganhou ouro ao suíço. O Jornal de Negócios alerta, contrariando Almeida Henriques: Finanças e Justiça não se entendem sobre empresas em insolvência. O Oje enfatiza: Bolsa de Lisboa fe-
cha em alta com EDP destacada. A Caras anuncia: Fernanda Serrano e Pedro Miguel Ramos com os filhos na praia dos Salgados. A Nova Gente revela: Enquanto a filha goza lua-de-mel Pinto da Costa casa-se em segredo em condomínio de luxo no Brasil. A Maria esclarece: Maria João e José – Avô Raposo falhou casamento do neto. A TV Guia dilucida: Luciana faz tratamento psicológico para não ter ciúmes. A TV 7 Dias denuncia: Florbela
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Opinião
Sabina Figueiredo
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Em 1965 com a construção da Barragem do Vilar pelo Estado Novo para produção energética, obriga-se a que a Faia mude a sua posição geográfica submergindo-se a antiga. Muito mal caiu a obra na vida dos faienses, ligados ao percurso do Rio Távora e a toda a riqueza que este lhes proporcionava, a pesca, os campos produtivos, a luxúria da vegetação e das águas fervilhantes de vida, mas na minha opinião, ganhou-se muito mais, ganharam os 2 concelhos Moimenta da Beira e Sernance-
lhe trabalho na construção para gentes esfaimadas, ganharam quotas de electricidade, ganhou a Faia a oportunidade de se reinventar para o futuro e tornou-se bela, e ganhámos todos nós um espelho de água belíssimo que ano após ano se encheu de vida com recursos florísticos, faunísticos e paisagísticos que encerram riqueza incalculável para um futuro que se vem desenhando. Quando a mudança era ponto assente, a Igreja que devia ser transladada pedra a pedra foi reclamada para outra aldeia mais
populosa, as mulheres puseram-se à tabela expulsando qualquer visitante e tocando o sino a rebate avisavam os homens nos campos que acorriam com as suas “armas” agrícolas, nem os engenheiros que vinham marcar as pedras tiveram recepção calorosa, mas nada que não se resolvesse por palavras. A perda dos terrenos levou a que algumas famílias mais numerosas tivessem de partir, disseram-me que gente houve que morreu de desgosto, mas quem ficou regeu-se por 2 alternativas, quem recebia menos
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Opinião
A Peste
Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA
Com efeitos desastrosos para a população afectada, as pestes abateramse várias vezes sobre os humanos e sobre os animais, causando e espalhando a morte, o sofrimento, o horror. Imprevisível na chegada e na partida, apareceu com pezinhos de lã, sem assustar, para depois derramar a baba peçonhenta até às entranhas, sem escolher a quem, nem anunciando a partida. É como estamos. É onde chegámos. É a forma como fomos atingi-
Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Opinião Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Moreira, Noite e a Geração Up 1. O que diz Moreira: Terá passado despercebida, junto da sociedade viseense, a entrevista, publicada na última edição deste Jornal, a José Moreira. No entanto, para os mais atentos Moreira foi… Moreira. Dentro do seu estilo, lúcido, calmo, educado e assertivo apresentou um discurso estranho à anterior gestão da Expovis. Sim, estranho aos ouvidos dos senhores que garantiam um milhão de visitas anuais, mantendo uma tradição que apenas teve como retorno uma feira de espíri-
to pimba, de costas voltadas para a cidade e sem qualquer noção de modernidade. Com Moreira descobrimos que vontade de inovar, vontade de criar, rejuvenescimento, tradição, futuro e trabalho fazem parte do léxico da “nova” feira, a feira volta a ser nossa. Mas devemos esperar uma volta de 180º já para esta edição? Não. Esta direcção convive bem com a ideia de que o caminho faz-se caminhando. De uma leitura atenta, às palavras de Moreira, podemos inferir que não é viável fazer tudo ao
mesmo tempo, mesmo que a vontade não falte. Será falta de apoio por parte da AIRV e da C.M.V, ou apenas a crise financeira? Se é falta de apoio, como conjuga Moreira a sua vontade de fazer mais e melhor, ter melhores resultados, em suma de apresentar uma feira melhor, com a indolência de terceiros? Como conseguirá conduzir a feira de grande festa da região para a internacionalização? A resposta não é fácil, mas não restem dúvidas, Moreira entendeu o essencial: A feira é uma senhora de idade
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não trago um tostão Queirós vive inferno aos 69 anos. Violentada. Agredida com mangueira. As nódoas negras. Nora bate-lhe e filho ri-se. Proibida de sair do quarto. Ameaçada com asilo. Queixas na APAV e PJ. A Mariana espanta-se: Apanhado Nuno Markl às compras com a família. A VIP confidencia: José Sócrates e Nobre Guedes. Almoço de amigos em Lisboa. A Lux sobrevoa: Ator Hugo Sequeira atira-se de 2º andar após crise psicótica. A Flash preocupa-se: Manuela e Moniz - Férias em família sem luxos no Algarve. A TV Mais desmistifica: Há 3 anos Fernanda Serrana corpo escultural! Agora…
Sossegados, percebendo pelos títulos de caixa alta que não há motivos para grandes preocupações, fazemos votos que a semana se mantenha nesta constância folclórica e questionamo-nos: porque é que numa 2ª feira dia 6 de Agosto nos levantámos às 07H30 para irmos trabalhar? E começamos, esperançosos, a trautear, por antecipação: É sexta-feira Suei a semana inteira No bolso não trago um tostão Alguém me arranje emprego Bom bom bom bom Já já já já
de 20 contos de indemnização ficava com uma das casas de pedra construídas pela EDP, quem recebia mais tinha de construir a sua própria habitação, não havendo nenhuma regra de vizinhança ou ordenamento, os terrenos disponíveis eram os da expropriação e que agora circundavam a Igreja no monte bem como outros itens transladados, um fontenário, um cruzeiro e um tanque público de lavadoiro. Mas desengane-se quem pense que em tempos de seca surge uma Faia “Atlântida” em pleno espelho de água, os moradores levaram consigo e para a construção das
suas novas casas, como quem guarda relíquias, pedra cortada, portas, traves, janelas, telhas, e tudo o que lhes aprouvesse reutilizar, talvez tentando manter-se próximos daquela que desapareceria, sendo que a submergida já só se resumiria a alguns muros, fundações e escombros, até porque desde que era certa a construção as gentes deixaram de se preocupar com o aprumo e conservação da mesma. Agora lança-se brevemente a 1ª pedra para o Centro Interpretativo da Faia, abriramse praias fluviais, zonas de lazer, foi feito um açude para estabilizar o espelho per-
mitindo o surgimento de condições para desportos como a canoagem, a evolução natural fez mais uma vez o seu trabalho de mestre e a barragem tornou-se paraíso para ornitólogos, fotógrafos, amantes da vida selvagem, turistas e uma boa surpresa para quem passa por acaso; muitos mais projectos se encontram em curso e na imaginação de autarcas e visionários o terrível acontecimento torna-se a cada dia que passa pedra lapidar de desenvolvimento e um coração em batimento acelerado para irrigar o interior do interior esquecido e amargurado.
dos. Fomos tocados pela peste. Chegou devagar, anunciando-se como uma cura, há já 38 anos e ao invés de trazer paliativos para curar as chagas da doença anterior, acrescentou ódio, desapego pela cultura endémica, pelos usos enraizados, pelo respeito por terceiros e pela Pátria e pela Nação, corrompeu os valores das famílias, espalhou o medo nas escolas, abriu indiscriminadamente as fronteiras a toda a espécie de bandidos escorraçados e procurados nos seus países, ajudou a criar mega fortunas e a construir um fos-
so monstro entre os mais ricos e os mais pobres. Ou seja, anunciaram a cura e espalharam a peste. Bom, resta-nos extirpar a maleita. E como se faz isso? Vai-se directo às origens, ao mal, às bactérias, ao vírus, à ferida e aplica-se o antídoto. Isola-se a origem, cria-se à sua volta uma barreira intransponível e agentes sanitários que assegurem que as medidas estão a ser eficazes. Aos restantes, os afectados pela peste, deverão ser aplicados programas de recuperação rigorosos, com medicação adequada, mes-
mo que difícil de tomar e amarga. É necessário que todos se curem, em simultâneo, que se livrem da origem da peste, se entreguem à cura de alma e coração e que seja entendido o ressurgimento da saúde como um bem total, transversal e que resulta melhor quando em conjunto. Só quando se pensar como nós e abandonarmos o eu as coisas poderão melhorar. Tratar do bem dos outros como um princípio tido por todos é uma atitude que redunda num efeito de boomerang, com retorno, com consolidação de bem-estar geral e de afirmação
colectiva. É bem perscrutável esse apelo e lembramo-nos bem do: «todos por onze, onze por todos». É isso! Nada mais. Mas o futebol é menor quando estamos na decrepitude que vivemos. Há que olhar mais para cima…! Pode ser difícil mas temos que assumir que estamos cá “para as duras e para as maduras”.
venerável - 620 anos. Já cá estava quando nós nascemos, provavelmente vai continuar por cá muito depois de morrermos, e é a noção da sua permanência e a necessidade de mudança progressiva que deve reger os seus responsáveis.
de intervenção. Os responsáveis terão de prestar especial atenção a assuntos como licenciamento, regulação e fiscalização dos espaços de diversão, reforço do policiamento nocturno. A dinamização do centro histórico terá de ser feita sem prejudicar qualquer tipo de actividade e conciliando a vida diurna com a vida nocturna, só assim é possível repovoar o centro histórico
nha futuro. No cavaquismo-guterrismo todos pareciam jovens, em forma, viva o ginásio; abriu a bolsa, todos eram vencedores; o limite, mesmo para a broa, era o Guiness. Viseu crescia, está nos censos. Estação para quê se a rotunda nos fica tão bem? O rock vinha de um Tráfico que era Alternativo. Numa Avenida que era da Bélgica nasceu um Continente, mais uma rotunda, a cidade estava em festa. Deixámos o 127 na garagem porque as máquinas da Baviera é que são boas. A feira estagnava, mas os emigrantes enchiam o espaço. Prometiam a universidade, mas na Av.
Europa é que estava o futuro. Nas Ruas apareceu o frio de leste e o tropicalismo brasileiro, mas as nossas mães, felizmente, não são de Bragança. Ruas era grande, Ruas era o Mayor, Junqueiro que o diga. Acordo em 2012 cheira a fim de festa, tudo o que podia ser não se concretizou. Resta navegar por mares incertos e ter confiança no próximo homem do leme.
2. Movida: A noite de Viseu é uma referência a nível regional. O que a torna especial é o facto de ter gente bonita, espaços in, espaços alternativos, cor, dinamismo e animação para todos os gostos. A noite de Viseu é cool. No entanto, existem alguns aspectos a necessitar
3. Geração Up: Sou da geração de 80 apreendi o país em plena onda up. Se Portugal não tinha problemas, Viseu só ti-
Pedro Calheiros
Miguel Fernandes Politólogo atribunadeviseu@gmail.com
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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abertura
textos e fotos ∑ Paulo Neto
“Há milhares de clássicos em Portugal (...) Se Sernancelhe for posto no seu roteiro, a aposta está ganha!” Sernancelhe reeditou com êxito uma iniciativa nascida em 2010 e que conseguiu juntar no Multiusos cerca de uma centena de automóveis clássicos, que vão desde a década de 20 a alguns pré-clássicos de excepção, da década de 90. Dos Fiats aos Citroëns, dos Ford aos Cadillacs, dos Maserattis aos Rolls Royces, dos Spitfires aos Lotus, dos Ferraris aos Porsches… para deleite do público, eles aí estiveram, galhardos e rutilantes, carros dos tempos em que se compravam para uma vida e não eram descartáveis como os da actualidade. Algumas preciosidades, outras raridades, desde utilitários a familiares, carrinhas e limusinas, descapotáveis e desportivos, aqui, em Sernancelhe, a indústria automóvel mostrou 80 anos de história e deixou, aos mais nostálgicos “um brilhozinho nos olhos” e aos mais novos um deslumbramento do tempo em que as novas tecnologias, um pouco mais arcaicas, ajudaram, paulatinamente, a construir o presente em que vive a actual indústria automóvel.. Fomos a Sernancelhe ver e perceber. Ouvimos Carlos Silva, vice presidente do autarquia… Como nasceu esta ideia?
Esta ideia foi fruto de uma conversa ocasional com amigos aficionados dos clássicos, aqui em Sernancelhe, contandose entre eles o Fernando Sena, um expert e o próprio Paulo Neto, se bem se lembra… Sernancelhe tem tradição na música, na literatura, nas castanhas. Tem-na também nos clássicos?
Não. Há alguns clássi-
cos no concelho. Recebemos algumas visitas clubísticas, como o Fiat Clube de Portugal, entre outras, mas tradição propriamente dita não existe. Mas o que não existe tem um momento para nascer e crescer. E esperamos ter aqui a semente para incutir esse gosto, nomeadamente nos mais jovens.
pre o de proporcionar aos nossos munícipes propostas alternativas de recriação e cultura. Aos nossos emigrantes, propiciar motivos para umas melhores férias. Mas, fundamentalmente, trazer gente de fora a Sernancelhe. Divulgar a nossa terra e tudo aquilo que a torna mais atractiva. É preciso ter presente que, no distrito de Viseu, não se apresenta Quais os objectivos desta nenhuma actividade análoga. iniciativa? Há que saber inovar e ofereUm dos objectivos é sem- cer alternativas inéditas.
Como se organiza e concretiza um evento destes?
F r uto d a c on g re g a ção de vontades e activação de sinergias, este Salão insere-se na programação do VII Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra de Sernancelhe. A organização contou com empenhamentos diversos, sendo de salientar o de Fernando Sena, a Casa do Pessoal do Hospital de Viseu e o do Cláudio Vitorino, funcionário
do Município. É um evento muito trabalhoso e tem que ser posto em prática com uma logística bem delineada, excelentemente estruturada e muito rigor. O resultado está à vista…
nas de clubes. Um grande nicho de mercado. Se Sernancelhe for posto no seu roteiro, a aposta está ganha! Para o ano haverá mais?
Ainda estamos a definir se este evento será de dois Qual o balanço final? Muito positivo. Tivemos em dois anos. Mas tudo imensos visitantes e as aponta para que em 2014, opiniões escritas colhidas se não for antes, se repita têm um pendor claramen- e, se possível, renovando te optimista e estimulante. as “máquinas” e com ainHoje, há milhares de clás- da um maior número de sicos em Portugal. Cente- expositores presentes.
Jornal do Centro
II EXPOSALÃO DE SERNANCELHE | ABERTURA 7
10 | agosto | 2012
A voz do perito
Tem a palavra
“Sernancelhe tem todas as hipóteses de marcar a sua diferença”
“A qualidade dos pintores e chapeiros portugueses é fantástica” Enquanto pessoa ligada ao mundo automóvel, a nível europeu, vice-presidente do Clube Fiat de França, como vê este evento?
Veio ver a exposição de clássicos. Que impressão leva?
Já vim há dois anos e fiquei agradavelmente surpreendido pelo esforço que a Câmara e a organização fizeram para levar a cabo o Iº Salão de Automóveis Clássicos. Tinha uma moldura de carros extraordinária. De todas as categorias, de todas as épocas e com muitos espectadores, o que atesta a qualidade e a importância do certame. Daí, esperar que esta segunda edição seja ainda melhor que a primeira – e tudo aponta para isso – de modo a que o público entusiasta da nossa região encontre aqui motivos para um fim-de-semana diferente. Como vê uma iniciativa destas no interior do país?
É uma iniciativa de louvar e arrojada. Não é fácil, envolve muito trabalho e
Luís Licínio Presidente do Clube “Escape Livre” alguns meios financeiros, mas só o facto de ela se voltar a realizar é já muito importante. Parece-lhe indicativo de haver suficientes aficionados por cá, de modo a dar sequência a ideias deste teor?
A primeira exposição é a mais custosa; depois, a engrenagem está montada e torna-se mais fácil. Se a memória não me atraiçoa não há nenhum evento semelhante a este em todo o distrito de Viseu e também no da Guarda. Sernancelhe tem todas as hipóteses de marcar a sua diferença, com este salão de clássicos.
A primeira impressão, para além de que os veículos apresentados são ultra ecléticos é de uma qualidade notável. A primeira coisa que retenho é o seu estado. E esta é, na minha opinião, o cunho de todos os colecionadores portugueses. Todos os seus veículos se exibem em perfeito estado de apresentação, estão restaurados com perfeição e ao nível da carroceria e de interiores não há absolutamente nada a criticar, e até acres-
cento que muitos colecionadores franceses corariam se tivessem que apresentar os seus veículos ao lado destes portugueses. A qualidade dos pintores e chapeiros portugueses é fantástica e, mesmo em França, ela é já reconhecida e apreciada. Tem aqui alguma viatura exposta?
Tenho vários veículos em França. Aqui estão duas viaturas expostas que pertencem a um dos meus amigos, de nacionalidade portuguesa. O Cadillac de Ville e o Fiat X 1/9. Ambas com matrícula de Essone, vêm de Montlhéry.
Como encara uma iniciativa deste tipo no interior do país?
Na minha perspectiva, iniciativas deste tipo têm tendência a desenvolverse cada vez mais, como já sucedeu em França. É uma tendência de essência anglo-saxónica que hoje atingiu os países latinos. Há ainda quinze/vinte anos, em França, Itália, Espanha, Portugal, o público preferia as viaturas novas, aquelas acabadas de sair e hoje há uma tendência inversa e uma ligação ao património, que se manifesta naqueles que querem encontrar o carro
“Uma síntese da excelência da história automóvel” Sernancelhe não adormece à sombra dos seus inúmeros castanheiros nem se verga ao peso dos seus abundantes granitos. Exímio na exploração dos seus recursos endógenos, dá também provas de saber abrir janelas ao mundo e trazer mundo até si. Num pavilhão multiu-
sos com traços rasgados de modernidade, sem agressividade, expôs uma síntese da excelência da história automóvel: Bocas de sapo, Arrastadeiras, Ferrari, Jaguar,Morgan, Rolls Royce, Cadillac, Porsche,etc. Veículos clássicos, eternos, globais e admiráveis. Com mais visitantes que
habitantes,Sernancelhe alarga os seus horizontes e ganha vida e dinâmica num eco-sistema regional muito amplo. Mais uma iniciativa que contraria a lógica “natural” dos lugares e das agendas dos eventos, em favor do local e do mérito dos organizadores.
A voz dos mais jovens
“Não é só o litoral que tem coisas boas”
“Chamar a atenção das pessoas para o interior”
Levo a impressão de que foi bastante bem organizado e conseguiram juntar uma grande variedade de carros, de modo a poder mostrar um pouco de tudo. Qual ou quais os carros que mais a impressionaram?
Gostei muito do Ferrari que estava logo à entrada, vi alguns descapotáveis de que também gostei e ainda um Opel de cujo modelo desconheço o nome, mas que era bastante interessante. Como vê uma iniciativa destas no interior do país?
De certo modo é uma eficaz maneira de cha-
da sua família, da sua infância, aquele que lhes fala ao coração. Quero agradecer a manifestação de simpatia e o acolhimento que os organizadores deste evento me concederam e desejar-lhes as maiores felicidades futuras para novas iniciativas.
Opinião
A voz dos mais jovens
Veio ver a Exposição de Clássicos. Que impressão daqui leva?
Michel Tissier Vice-presidente do Clube Fiat de França
Marilisa 17 anos Moimenta da Beira
mar as pessoas ao interior e provar que não é só o litoral que tem coisas boas e para os jovens é a ideal forma de dar a conhecer os clássicos.
Veio ver a Exposição de Clássicos. Que impressão daqui leva?
É uma excelente forma de reunir gente que gosta destes eventos e de provar que as cois a s a nt i g a s t a m b é m são boas e tivera m a sua história. Qual ou quais os carros que mais a impressiona-
Elísio Oliveira Diretor Financeiro e Relações Institucionais da PSA Mangualde
ram?
Foi um descapotável que está numa extremidade (um Cadillac De Ville) e os Ferraris. Como vê uma iniciativa destas no interior do país?
É uma boa forma de chamar a atenção das pessoas para o interior
Catarina 13 anos Sernancelhe
e para uma realidade que n ão é mu ito co nhecida, trazendo gente que, em geral, escolhe outros destinos.
8 entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira foto ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 10 | agosto | 2012
à conversa
“Vamos fabricar o maior gelado de Portugal” A primeira edição do Festival de Gelado Artesanal é grande atração da edição de 2012 das festas “Ver Paiva”, que vão decorrer até domingo, dia 12. O objetivo das festividades de Vila Nova de Paiva passa por atrair o maior número de pessoas, não só para visitar o concelho, mas também fazer parte das iniciativas agendadas. Todo o evento é voltado para a população, permitindo o envolvimento de toda a comunidade no ambiente de festa. Ontem o dia foi dedicado aos emigrantes, mas há ainda três dias de animação, música e degustação de produtos endógenos. Pelo sucesso das edições anteriores, a Mostra de ArO que podemos esperar da primeira edição do Festival de Gelado Artesanal?
O município está com grandes espectativas, assim como os empresários do gelado na Alemanha aliados a este festival. Como se sabe, o concelho de Vila Nova de Paiva, tradicionalmente ligado à emigração, teve várias vertentes. Na década de 50 para o Brasil, na década
de 60/70 França, 80 para a Suíça e, posteriormente, já no final dos anos 80, início dos anos 90, para a Alemanha. Os jovens foram para lá como empregados de mesa e, posteriormente, começaram a trabalhar para os empresários italianos, que foram envelhecendo e deixaram caducar o seu estabelecimento, e eles, de empregados passaram
tesanato, Gastronomia e Artes Decorativas, que vai já na 5ª edição, representa o que de melhor se faz no concelho. Com um saldo bastante positivo, esta mostra que vai desde o artesanato à gastronomia, pretende divulgar os artesãos do concelho e do distrito de Viseu. A autarquia pretende assim contribuir e apoiar esses artistas no sentido de divulgar os seus projetos, e os diferentes modos de criação. Alguns deles irão trabalhar ao vivo. Decorrerão workshops para todas as idades, e eventos complementares, uma vez que foram pensadas atividades culturais em todos os segmentos, desde uma garraiada aos espetáculos musicais, a cargo do grupo a patrão. Neste momento, o conselho de Vila Nova de Paiva tem mais de cem empresários ligados à restauração e à gelataria na Alemanha. Há dois anos que estes realizam um congresso que tem a vertente de formação e apresentação de produtos em Vila Nova de Paiva, estando também ligado à inovação, à formação de sabores, de
regras de higiene e segurança no trabalho, ao manuseamento de produtos e laboratórios. Neste congresso lançaram um repto: realizar um festival do gelado em Vila Nova de Paiva. Penso que vai ser um festival inovador e com um produto que toda a gente gosta, com muitas formas e muitos sabores.
de música popular portuguesa 7 Saias, dos Made in Portugal, do artista cabeça-de-cartaz, Leandro, terminando com a orquestra filarmónica oriunda de França, AFREUBO. Mas o “rei da festa” será mesmo o gelado. É neste contexto que o Jornal do Centro quis conhecer a fundo, a primeira edição do Festival de Gelado Artesanal. Para isso, o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, José Morgado, explicou a importância deste produto para a região e a ligação com o tecido emigratório. Os produtores de gelado estão confiantes no sucesso da iniciativa e também eles apelam à adesão das populações. Vila Nova é, por esta altura, a capital do gelado?
Eu não queria apelidar Vila Nova como a capital do gelado, porque nós temos outros produtos endógenos. Já fizemos a feira do fumeiro, no belíssimo Parque Urbano do Touro. Já fizemos o festival da truta e esta sim é a rainha dos nossos produtos endógenos. Mas, tendo esta oportunidade,
obviamente que queremos aproveitá-la, porque é muito importante este setor para a economia local. E eu quero-lhe dizer que, estes empresários, que trabalham muito no estrangeiro, dedicam-se muito e investem nas nossas terras. E, visto que estas pessoas já erradicaram nesta indústria, temos que aproveitar o seu “saber-fazer” e apro-
JOSÉ MORGADO | À CONVERSA 9
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nhas com produtos tradicionais e também a parte festiva e cultural com alguns cantores de renome, neste caso as Sete Saias e o cantor Leandro. Nestes três dias (10 a 12) pretendemos não ter só a parte festiva, cultural, mas também de mostra de produtos tradicionais e este ano com esta inovação, o festival do gelado.
pertence atualmente ao Canadá, onde foi fabricado um gelado cerca de 9000 quilogramas. Estão encomendados cerca de 120 quilogramas de açúcar, 80 de baunilha e 40 de morangos. Será, portanto, um gelado com mais de 100 quilogramas e, como tal, uma curiosidade bonita de apresentar ao público, que depois irá ser provado por Com esta inovação a autar- todos nós. É a oferta do quia espera atrair pessoas município e destas pesfora do concelho, é uma soas, para todos aqueles festa que quer quebrar que nos visitam. barreiras?
Vila Nova tem 5500 habitantes durante todo o ano. Nesta época chegamos a triplicar, quad r u pl i c a r, c o n t a n d o com cerca de 20 mil habitantes. Mas nós não queremos só esta mostra, queremos uma mostra mais regional e obviamente que estamos a contar que os concelhos limítrofes também adiram, visto que isto está a ser bem divulgado. Estamos a promover bem este festival e as festividades e queremos que as pessoas venham, porque também vai haver uma grande novidade. Também foi o nosso repto, com estes empresários, tentar bater um record. Vamos ter a ousadia de fabricar, ao vivo, o maior gelado feito em Portugal. O record do Guiness, veitar as economias que Eles próprios fornecem o eles trazem e que apli- mercado nacional. E também com toda a logística, cam aqui. desde logo relações púQuantos produtores de blicas, de decoração, da gelado estão envolvidos? parte comercial, todos Isto é um festival e uma eles também vão estar na amostra, porque é o fabri- organização, para que o co artesanal, com produ- festival seja um sucesso. tos tradicionais. Vamos Que outras atrações estão ter cerca de 6 a 7 produprevistas nesta edição do tores em continuidade. Contudo, vem uma equi- “Ver Paiva”? A parte do artesanato e pa especializada de Itália, com produtos vindos de da mostra gastronómica, lá, que aqui não existem. com as nossas barraqui-
Falou há pouco destes emigrantes que agora voltaram e vêm mostrar um pouco do que fazem. Isso prova que há uma grande relação entre os emigrantes e Vila Nova de Paiva?
Não tenho dúvida nenhuma. Todos os nossos emigrantes tradicionais, desde meados do século XX, quer os brasileiros, quer os franceses, quer os suíços voltam sempre com muito carinho e obviamente que são sempre bem-vindos. Revisitam as suas famílias, as suas terras e veem que nós estamos a evoluir e que, hoje, podemos dar boas infraestruturas. Neste momento temos não só património cultural de alguma qualidade, como também, aproveitando a nossa bacia hidrográfica, muitas praias fluviais.
José Orlando Ramos, 37 anos Produtor de gelado
Carlos Morgado, 41 anos Produtor de gelado
Em 1994 fez as malas e rumou sozinho, sem saber fa la r a lemão ou italiano, para a Aleman ha. Ao f im de muito esforço, conseguiu montar um negócio próprio. “Tive dois café-gelataria. Há três anos resolvi voltar a Portugal, vendi um estabelecimento e aluguei o outro. Uma ou duas vezes por ano vou lá ver como está o negócio”, explicou. Quando regressou, ficou surpreendido com o poder de compra dos habitantes de Vila Nova de Paiva. “Havia muito poder de compra, neste momento é um bocado mais complicado, mas ainda vai dando. Vende-se é em menos quantidade do que antes”, disse. Contudo, o empresário está convicto que o “negócio do gelado está em expansão e que ainda não está explorado ao máximo”. Atualmente, produz gelados numa fábrica no concelho e, apesar de não ter presente a quantidade manufaturada, assegura que são “uma boas toneladas”. Do Festival do Gelado espera “muita adesão” e que as pessoas “apreciem o artesanal, com produtos naturais ao invés de químicos”.
Foi emigrante durante 20 anos, na Alemanha, onde era proprietário de duas gelatarias. Recentemente, regressou às origens por motivos familiares. Foi no país do centro da europa que o amor pelo gelado surgiu. “Fui para lá trabalhar com italianos, com os quais aprendi bastante sobre este negócio. Comecei por baixo, como empregado, mas cheguei a patrão, que era o meu grande objetivo, mas sempre com muito medo”, contou. Questionado sobre as potencialidades do mercado nacional sobre este produto, Carlos não tem dúvidas e afirma que ainda é “complicado”, uma vez que “as pessoas vão ao supermercado e compram o produto a preços muito baixos. O nosso gelado é tradicional e os preços são outros, mas a qualidade não tem comparação. É um mercado difícil, mas é viável”, explicou. Contudo, tem fé que, pouco a pouco, as pessoas irão dar valor áquilo que é tradicional. Carlos Morgado vai estar no Festival do Gelado a fazer gelado ao vivo. “Acho que as pessoas vão gostar. Vai ser uma experiência nova para elas, podem fazer perguntas e aprender as receitas”, concluiu.
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região Autarquia gasta 10 milhões na recuperação do centro histórico A Câmara Municipal de Viseu continua a apostar na dinamização do centro histórico da cidade e está a preparar uma série de iniciativas, em parceria com a Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV), para animar ruas e praças daquele espaço. A autarquia investiu dez milhões de euros na revitalização do centro histórico. “Viseu um jardim…centro histórico o seu canteiro!”, é a proposta que a cidade com melhor qualidade de vida do país sugere. A ideia passa por decorar com vasos de flores as principais artérias da zona histórica e com isso atrair outros públicos e incentivar os comerciantes. “Sabemos que à noite, por tradição, os jovens frequentam os bares desta zona. Mas queremos que as famílias (avós e netos) venham passear ao centro histórico”, referiu Publicidade
Nuno André Ferreira
Aposta ∑ Iniciativas para embelezar o espaço para atrair públicos mais heterogéneos
A
Vasos floridos e bem arranjados estão espalhados naquela zona da cidade Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu. Para facilitar o acesso, o trânsito de automóveis vai ser interdito às sextas, sábados e domingos, das 19h30 às 02h00. Para colmatar, vai circular pela cidade um miniautocarro elétrico, sem custos para o utilizador. Estas alterações entram em vigor amanhã, dia 11, e vão estender-se até ao dia 30 de Setembro. “Queremos, por um lado, criar um núcleo vasto de pessoas que se sintam atraídas a visitar o centro histórico e por outro, elevar a auto-estima
dos comerciantes”, referiu Gualter Mirandez, presidente da ACDV. O concurso “Janelas e varandas em flor, centro histórico com mais cor”, é outra das propostas para tornar a “zona velha” mais atraente. O objetivo passa por embelezar as janelas e varandas, sensibilizando os cidadãos a sentir e a viver aquele espaço, ao mesmo tempo que se promove o civismo e a consciência ambiental. As mais floridas terão direito a prémios. Está também prevista muita animação de rua. “Estas
actividades inserem-se no forte investimento que a autarquia tem vindo a fazer. Já investimos dez milhões de euros e neste momento, cerca de 90 por cento do trabalho está concluído”, referiu Américo Nunes, vicepresidente da Câmara de Viseu. A terceira proposta relaciona-se com a pintura e partiu de uma ideia recolhida na ilha do Funchal, pelo edil Fernando Ruas. O objectivo passa por dar cor às portas “mal tratadas” em cimento, madeira e alumínio. Os pintores escolhem a porta que querem embelezar e, paralelamente, poderão vender algumas obras pessoais, que vão estar em “exposição” junto do proprietário. A autarquia vai comparticipar os materiais e irá comprar uma obra de cada artista por um valor ainda a definir. Tiago Virgílio Pereira
Opinião
Perpetuar saberes e sabores “As iguarias dos pobres” - esta era uma expressão muito vulgar e utilizada pelo meu Pai para me relatar um conjunto de receitas frequentes na sua mocidade. Nos dias de hoje, assistimos a um domínio estereotipado de refeições, por vezes desajustadas e hipercalóricas, que se traduzem num enorme problema nutricional. Pertenço provavelmente ainda ao grupo de pessoas que foram bafejadas por experiências gastronómicas praticamente inéditas e ímpares nos dias de hoje, mas verdadeiras iguarias nas miseráveis décadas de 40 a 60. Recordo-me, e tenho particularmente presente na minha memória, a primeira vez que comi feijões guisados e batatas às rodelas fritas com casca. Nas décadas anteriormente referidas, a carne de porco, cuidadosamente conservada na salgadeira, tinha de dar para o ano inteiro. Deste modo, era necessário encontrar um substituto eficaz para o provimento de proteína. O feijão, uma leguminosa rica em hidratos de carbono e proteínas, constituía a base da alimentação de muitas casas. Vamos então ao feijão guisado. Vertido o azeite no tacho, alourada a cebola e esmagado o tomate, há que deitar o feijão manteiga já cozido e deixar apurar qb. A minha primeira degustação deste prato foi um desassossego, não se notava a falta da carPublicidade
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
ne... Mas se esta receita está claramente vincada nas minhas recordações, que tal deliciarem-se com umas batatas às rodelas finas com casca feitas na frigideira? É na casca dos alimentos onde se encerra a maioria dos seus aromas e, deste modo, a sua matriz de sabores é claramente diferente do que estamos habituados. Tive privilégio de acompanhar a sua execução com especial mestria. A prova revelou-se esplendorosa e a sua utilização em casa dos meus pais, ainda que remota por se tratar de um frito, passou a ser um imperativo. A este conjunto de magníficas receitas poderia acrescentar muitas mais mas não pretendo ser enfadonho. Faz esta semana um ano que deixei de ter comigo o meu mestre e mentor, o meu querido Pai, a quem devo o maior manancial de ensinamentos, transmitidos de um modo muito peculiar, aculturando-me, cultivando-me, burilandome e brunindo-me a sapiência, o espírito e o palato para a descoberta de saberes e sabores invulgares. Permitam-me deste modo dedicar estas humildes linhas ao meu Pai. Espero que possam desfrutar destas sugestões como eu ainda fruo, mas no meu caso com eterna saudade. Boas férias.
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Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU
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“A Manta de Retalhos será um retrato do distrito” Filomena Pires, é coordenadora do Núcleo de Viseu do Movimento Democrático de Mulheres. Em três anos de atividade e com várias ações desenvolvidas no terreno, o núcleo surgiu recentemente com o projeto inovador no distrito de Viseu “Manta de Retalhos”. Pôr as mulheres a expressarem num retalho de tecido, aquilo que muitas vezes não conseguem denunciar cara a cara. As primeiras duas ações em Carregal do Sal em Tondela permitem ao MDM concluir que são as mulheres que estão a sofrer mais com a crise. A manta vai estar concluída quando o núcleo percorrer o distrito de Viseu. Dia 19 de agosto decorre a terceira ação na praia fluvial de Campia, em Vouzela. Como surgiu a ideia de criar a “Manta de Retalhos?
Integra-se no plano nacional de atividades do Movimento Democrático de Mulheres. A nossa ação é sobretudo ouvir as mulheres, fazer o diagnóstico daquilo que é a vida delas, que problemas vivem, tentar procurar soluções e, naturalmente, intervir no sentido da alteração das situações que serão menos dignificantes. A iniciativa vai percorrer todo o distrito de Viseu?
As duas primeiras iniciativas decorrerem em Carregal do Sal e Tondela, vamos conseguir concretizar uma terceira em Agosto (dia 19, na praia fluvial de Campia, em Vouzela), e o desafio é ocorrer uma por mês. Temos a intenção de ir às escolas em setembro, há contactos no sentido de que a Manta vá ao museu, mas a ideia é de facto percorrer o distrito. O projeto pretende criar espaços de encontro, convívio e partilha de experiências. Como é que isto se traduz na prática?
A ideia é sobretudo mimar as mulheres num contexto de crise em que elas são sempre mais castigadas, porque as situações difíceis recaem sempre mais sobre os ombros das mulheres. Gerem o orçamento da família, muitas vezes vão ao infantário dar cara quando não há dinheiro para pagar a mensalidade, já para não falar das situações ocorridas quotidianamente de ameaça aos direitos mais que consagrados em leis específicas, nomeadamente as questões da maternidade. Que conclusões retira o Movimento das duas ações já realizadas em Carregal do Sal e em Tondela?
Os meios são diferentes de
concelho para concelho e curiosamente a reação das mulheres foi diferente em Carregal e em Tondela. Quer concretizar?
As mulheres em Carregal são muito mais reservadas, muito mais inibidas, sobretudo quando acompanhadas dos maridos ficam muito mais reservadas. Algumas deixaram escrito no papel o que gostavam que ficasse registado, mas não quiseram permanecer muito tempo. O que surgiu foi sobretudo a questão da pobreza mais em Carregal e, muito fortemente, a questão do assédio moral no local de trabalho, com referências concretas a casos. Fale-nos concretamente do diagnóstico feito em Carregal do Sal. Que género de pobreza foi encontrado?
As mulheres nem sempre querem falar connosco. Aconteceu uma coisa engraçada que foi as mulheres sentarem-se à mesa connosco, pegarem num retalhinho e decidirem fazer uma flor, ou um objeto em vez de simplesmente estarem à espera que surja qualquer coisa para escrever e, depois, à medida que a conversa vai acontecendo, elas escrevem, nem sempre falam. O que surgiu em Carregal do Sal relati-
vamente à pobreza foi sobretudo escrito, o lamento de que o país esteja a viver uma situação de pobreza tão grande afetando muitas mulheres. Estivemos a falar com uma mulher que tem dois filhos, vive do rendimento de inserção e que dizia com um ar que ainda recordo com emoção: “nós sofremos psicologicamente muito mais que os homens e eu não percebo porque é que temos que ser descriminadas”. Mas não disse mais do que isto. Elas vêm com a sua experiência concreta nem sempre compreendendo que há uma dimensão mais universal naquilo que é a sua vivência individual. Sentiu que têm a vida condicionada por serem mulheres?
Essa tónica foi muito forte. A do condicionamento também propiciado pelo espaço público onde estávamos. E em Tondela?
Foi diferente. As pessoas estavam com outra atitude. Foi muito mais fácil as mulheres escreverem coisas e falarem connosco. Curiosamente os homens também quiseram participar, entre eles a visita honrosa do vereador da Câmara Municipal de Tondela (António Dinis)
que quis deixar a sua participação num retalho. Pareceu-nos haver uma abertura maior. De qualquer forma em Tondela há um testemunho de uma violência brutal, de uma mulher que cita um agressor. O papel da mulher está muito presente nos retalhos, seja em termos de reconhecimento do seu papel que desempenha, da valorização do desempenho da mulher no contexto da família, seja a vertente da violência. Há um retalhinho que diz: “eu queria ver o fim da violência contra as mulheres”. E conversando com elas ficámos com a sensação de que se trata de uma realidade muito presente, apesar de terem surgido outras questões.
jovens. Qual é a medida da Manta nesta altura?
Não está muito grande. Nós utilizamos um retalho com o símbolo do nosso movimento, que levamos já construído e, depois, os retalhos de cada um dos concelhos vão sendo dispostos à volta de uma papoila. No próprio local vamos procurando unir os pedaços para dar uma imagem. No final faremos a reunião das partes todas. Já tem destino?
O objetivo é divulgá-la. Temos a intenção de que volte aos locais onde estivemos e encontrar um espaço onde fique exposta durante algum tempo. Até porque será um retrato do distrito.
Quais?
Das famílias que no retalhinho ficaram ditas atípicas, numa alusão talvez às famílias monoparentais, às famílias homossexuais. A mensagem do retalho pedia mais respeito para as famílias atípicas. As questões do trabalho aparecerem sempre. Há um retalho específico que faz alusão ao desemprego jovem no concelho, naturalmente porque o desemprego é o que é em termos nacionais, mas ali havia mesmo um apelo à integração dos
O objetivo do projeto está a corresponder na prática?
Sim. Para além de que também estava em nós uma dimensão afetiva que era, de alguma forma, mimar as mulheres porque achamos que precisam muito de ser mimadas. Olhamos para aquelas mulheres e achamos que estão muito tristes, cabisbaixas, sobretudo em Carregal do Sal, e o que queremos é também transmitir esperança. Emília Amaral
Jornal do Centro
VISEU | REGIÃO 13
10 | agosto | 2012
IDENTIFICADO
Viseu. Um homem de 58 anos foi identificado, na localidade de Routar, freguesia de Torredeita, por militares do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Viseu da GNR por suspeita da autoria de um crime de incêndio f lorestal por negligência. O indivíduo terá provocado um fogo que destruiu cerca de 0,04 hectares de eucaliptal.
DEIX A BEBÉ NO CARRO
Viseu. O gerente de uma loja do centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu, deixou, “por esquecimento”, o filho de seis meses fechado no Publicidade
automóvel, durante uma hora, e foi trabalhar. O episódio aconteceu na passada sexta-feira, às 08h30. Carlos fez o percurso habitual do diaa-dia, que demora cinco minutos, mas esqueceu-se de deixar o bebé no infantário. “Fui levar a minha namorada [mãe da criança] ao trabalho e depois fui directo ao infantário, no centro da cidade. Parei o carro [Fiat Punto], recebi uma mensagem e distraí-me. Pensei que tinhaentrado e deixado o bebé, mas arranquei para o Palácio do Gelo, para trabalhar”, contou o jovem, de 28 anos.
DETIDO
Viseu. Um homem de 49 anos foi detido por elementos do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Viseu da GNR, na freguesia de São Pedro de France, por posse ilegal de arma. A arma de fogo transformada de calibre 6,35 mm foi apreendida.
Começa hoje a Feira de S. Mateus com muita música portuguesa D. Ilídio Leandro ∑ Bispo de Viseu inaugura o certame que custou 350 mil euros Superar os 195 mil bilhetes vendidos o ano passado e com isso atrair mais público e mais jovens, são as grandes metas da edição número 620 da Feira de S. Mateus, que arranca hoje, em Viseu. Para isso, a Expovis, entidade organizadora, gastou 350 mil euros numa programação variada, atractiva e nacional. Fernando Pereira, David Fonseca, Xutos e Pontapés, Boss AC, Quim Barreiros e Fingertips são alguns dos nomes que vão subir ao palco principal da secular feira, até 23 de setembro. José Moreira, gestor executivo da Expovis, disse, em conferência de imprensa, que “deseja manter os aspectos positivos da edição an-
A Conferência de imprensa de apresentação do evento terior e potenciar os menos bons”, como havia referido numa entrevista ao JC, na edição passado (nº 542). Sob o slogan “Vamos todos”, uma das grandes novidades desta edição é o palco 2. Uma tenda com
1.500 metros quadrados em que a música alternativa irá imperar. “Queremos chamar os jovens de Viseu à Feira. Para isso, pensámos neste palco alternativo para atrair públicos mais heterogéneos”,
explicou José Moreira. O “negócio de rua”, a “mostra beirã”, as “Quintas do Rock”, o regresso do “Teatro mais pequeno do mundo”, as “quartas FNAC” com música alternativa e o cinema integrado na feira são outras novidades e atrações para os 45 dias do evento. No âmbito das comemorações do S. Teotónio, D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, vai inaugurar a Feira de S. Mateus, hoje, às 21h30. Com 300 expositores e uma área total de 52 mil metros quadrados, começa a edição 620. O preço dos bilhetes “sociais” vai variar entre os 2, 50 euros e os 5 euros. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
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educação&formação A Escola Superior de Tecnologia de Gestão de Lamego e “Our Strategy’20” Daí ter-nos sido reconhecido o mérito e o valor para representarmos o nosso país entre 9 estados membros: Alemanha, Espanha, Polónia, Reino Unido, Grécia, Roménia, Malta e Itália. O que é o projecto “Our Strategy’ 20”?
Qual o contributo dado pela ESTGL À Comissão Europeia?
A ESTGL representou Portugal no projecto internacional ocorrido em Varsóvia, no âmbito comunitário “Our Strategy’ 20”. Porquê a vossa Escola?
A CE lançou a Estratégia 2020 que se resume a uma série de metas que pretendem tornar a EU mais competitiva, mais sustentável e mais inclusiva ao nível social. Nesse sentido, para a CE, a promoção de uma cidadania mais pró activa é um elemento chave neste pro-
A ESTGL realizou quatro workshops na nossa região, versando três prioridades principais: 1ª As comunidades de ciganos do Peso da Régua e de Lamego; 2ª O envelhecimento activo e a inclusão social; 3ª A empregabilidade dos jovens qualificados.
A ESTGL entrou neste projecto por ter diversos trabalhos publicados na área da Estratégia 2020 da Comissão Europeia. Publicidade
Como resultado e após o tratamento estatístico, para avaliação dos conhecimentos dos participantes sobre temáticas europeias, conseguimos apresentar um conjunto de 25 recomendações para serem discutidas no Encontro Internacional de Varsóvia. Acrescentamos que os trabalhos implicaram a constituição de 8 grupos, tendo Portugal, com a ESTGL, liderado 3 deles. Deste Encontro Internacional surgiram 200 propostas de recomendações, como base de trabalho, para o documento final a remeter à CE. Quais as principais temáticas abordadas?
A maioria das recomendações centrou-se na temática da Educação: licenciaturas, long life learning, elearning…; o desemprego ou a promoção do emprego; a inclusão das minorias (étnicas, religiosas e comunidades migrantes). Finalmente tratou-se a responsabilidade ambiental. Em breves palavras, qual a realidade actual desta Unidade Orgânica do IPV em Lamego?
Neste momento a ESTGL tem 39 docentes: 12 doutores; 17 mestres e 10 licenciados e 812 alunos no conjunto final. Cada ano é sempre um desafio. Esta crise tem duas faces. Uma delas que pode trazer algumas consequências, mas também o reverso. Ou seja, que a maior parte dos alunos possa escolher uma instituição de maior proximidade. Os exames nacionais do 12º ano correram muito mal, o que é uma preocupação acrescida. Há também a possibilidade destes alunos que não concluíram o 12º ano poderem optar por um
Paulo Neto
cesso. Para dar resposta a estes objectivos nasce este Projecto, que visa, essencialmente abordar as temáticas da cidadania e das minorias no espaço comunitário.
A propósito da selecção da ESTGL para representar Portugal no evento “Our Strategy’ 20” ouvimos Álvaro Bonito o presidente da Instituição e Paula Santos, presidente do conselho científico e coordenadora deste projecto.
curso de Especialização Tecnológica de um ano e meio que lhes permitirá, caso o desejem, ingressar no ensino superior ou ir para o mercado de traba-
lho com uma qualificação profissionalizante, de nível 5, reconhecida em todo o espaço europeu. Paulo Neto
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economia Nelas inaugura dois Postos de Turismo
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Estruturar o país a partir de cada Ministério
Desde, pelo menos, o início do século que se tem assistido a uma, digamos assim, estruturação do território nacional como se esta fosse o resultado do somatório das estruturações de cada ministério: postos da GNR, governos civis, hospitais e centros de saúde , e scol a s , serviços da agricultura, etc., etc., tudo foi “virado do avesso”. Sem correr grandes riscos, poderei af irmar que, em nome da ef iciência no uso dos recursos e da sua maior eficácia, na maior parte dos casos essas estruturações justificavamse. O problema é que o Pais não é um simples somatório de ministérios, nem o uso eficiente do território se compadece com politicas parcelares. “O ter r itór io é . . .” justiça, segurança interna, saúde, educação, agricultura, turismo, ... – é tudo o que as comu n idades humanas necessitam de fazer e de obter para que sejam ... comunidades humanas. O território não é, por isso, “ u m a coi s a de c ad a vez”: agora é educação, depois vem a justiça e a seguir a floresta! Quando o território é tratado desta forma, é certo e sabido que os ganhos de eficiência e de eficácia que o Pais obtém com as reformas sectoriais desintegradas de uma perspectiva territorial não são repartidos de forma equilibrada pelo conjunto do territó rio. Porque à medida que as reestruturações acontecem vão sain-
Alfredo Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu asimoes@estv.ipv.pt
do, de cada vez, mais umas centenas de pessoas do lugar onde encerrou mais um serviço e outro e depois outro. Então, devemos ser contra as reestruturações da rede escolar ou de saúde ou outra? Não, porque sendo bem feitas permitem q u e o P a i s o bte n h a ganhos no rendimento escolar dos jovens ou os cuidados de saúde melhorem e salvem mais vidas. Errado é cada sector fazer a sua reestr uturação, sem que haja, ou que seja visível para as populações, uma preocupação de contrapartidas, de discriminação positiva, nos territórios que vão f icando sem os serviços reestruturados. I n fe l i z m e n t e i s to n ã o é u m pro ble m a meramente politico. É mais profundo. Os governos têm feito isto e, ao fazê-lo, não estão a ajudar no combate à desertificação do interior. Os resultados dos Censos são o melhor retrato disso mesmo e mostram como uma parte signif icativa do território nacional é vista apenas como um custo. Talvez seja chegada a hora de olhar para o território e, pa ra isso, que as CCDR sejam efectivamente, tal como o nome indica, estruturas de coordenação da aplicação de politicas ao nível de cada território que abrangem. Mas, para isso, há muito que necessitam de peso politico e de um plano para cada território. Não têm uma coisa nem outra.
Abriu portas o Posto de Turismo de Nelas, no passado dia 6, segunda-feira, e localiza-se no centro da vila. Com o objetivo de disponibilizar à população residente e aos turistas que visitam o concelho inforPublicidade
mação sobre alojamento, restauração, artesanato local, e recursos turísticos da região, o Posto de Turismo de Nelas dispõe também de um espaço de exposições e venda, dedicado à divulgação e promoção de uma gama alargada de produtos
regionais típicos, nomeadamente peças de artesãos e de artistas locais, vinho, queijo e mel. Paralelamente, e no âmbito da época termal, abriu também o Posto de Turismo das Caldas da Felgueira. Instalado na antiga Es-
cola Primária das Caldas da Felgueira, este posto reúne um serviço de atendimento turístico e de lazer, aliado a um espaço onde os visitantes podem encontrar mostras de pintura, escultura, artes decorativas e artesanato regional. TVP
Jornal do Centro
16 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
10 | agosto | 2012
GNR e Boss AC são cartão-de-visita das festas de Mortágua XXII Festa da Juventude / XIV Feira das Associações ∑ Promover o concelho e fomentar a dinâmica associativa são os objetivos Mortágua vai abraçar mais uma edição da Festa da Juventude/Feira das Associações, de 14 a 18 de agosto, junto aos Passos do Concelho. Nesta semana, as festas voltam a ser o centro polarizador de milhares de pessoas, vindas de todo o concelho, a que se juntam os muitos conterrâneos espalhados pelo mundo, que nesta época do ano e nestes dias em particular, fazem questão de regressar às suas origens, para estar com os seus familiares e ao mesmo tempo viver este ambiente festivo, conferindo às festas o cariz de verdadeiras festas do concelho, Publicidade
numa irmanação de sentimentos e laços comuns. São também esperados milhares de “forasteiros”, de toda a região e do país, que vêm pela gastronomia tradicional, pela qualidade dos espetáculos, mas sobretudo pelo ambiente característico e acolhedor, quase familiar, das festas. Ao longo dos anos as festas tornaram-se um verdadeiro cartaz de promoção do concelho e uma montra da sua dinâmica associativa. As “tasquinhas”, dinamizadas pelas associações do concelho, voltam a ser o ponto de encontro, reencontro e convívio, de par-
A São esperadas milhares de pessoas da região e do país tilha de conversas e sabores gastronómicos. Este ano estarão presentes 32 associações, além da presença já habitual de uma associação de Wormeldange (Luxemburgo), no âmbito da geminação entre os dois municípios.
Para além dos espetáculos de palco (ver programa), o programa geral das festas, à semelhança de anos anteriores, integra dois eventos desportivos: o XII Prémio de Ciclismo de Mortágua, organizado pelo Velo Clube do Centro,
e o 3ªTorneio de Tiro aos Pratos, organizado pela Associação de Caça e Pesca de Mortágua. Os espetáculos de palco são outro dos pontos de interesse e atração para os visitantes. Em cada uma das cinco noites haverá um
concerto com um grupo ou artista, abrangendo diferentes públicos, gostos e idades, que vão desde o Rock ao Folclore. No dia 14, sobem ao palco os Lucky Duckies, que prometem abanar o público com uma viagem de glamour e nostalgia ao rock and roll e swing. Uma das bandas de referência do pop/rock nacional, os GNR, atuam no dia 15. Os Azeitonas e Boss AC vão animar os dias 16 e 17, respetivamente. Toy é o artista que encerra a XXII Festa da Juventude / XIV Feira das Associações. Tiago Virgílio Pereira
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AQUISIÇÃO DE UVAS NA UCB Dentro de uma estratégia de internacionalização da União Comercial da Beira (UCB) e da necessidade para satisfazer as encomendas em carteira de adquirir uvas na Região do Dão para vinificar, em quantidades muito para além do que a tradição nos aconselhava e por isso resolveu alargar o seu raio de ação nos próximos meses de setembro e outubro a fim de poder vinificar as aludidas quantidades que entende suficientes para atender os seus clientes. Para tal, contratou o arrendamento temporário das Caves Martinho Alves, SA ( antiga Adega Cooperativa de Tondela) onde irá receber todas as uvas desta região que lhe forem entregues sobretudo para os concelhos de Tondela/Santa Comba Dão/Carregal do Sal e Nelas e na qual dispõe de capacidade suficiente para proceder a tal recolha. Por outro lado, continuará a funcionar o seu centro de vinificação na Quinta do Cerrado em Oliveirinha, no concelho de Carregal do Sal, recebendo as castas de qualidade reconhecida que se destinam a vinhos do Dão Premium.
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desporto XIV TORNEIO INTERNACIONAL DE ANDEBOL DE VISEU
Equipas de elite no Torneio São Mateus Obrigatório ∑ Principais equipas portuguesas fazem questão de jogar o torneio viseense, considerado um dos melhores na pré-época
A Sporting e Benfica jogam no sábado, dia 25 de agosto Publicidade
Mais um ano, mais uma edição, a qualidade de sempre. O Torneio Internacional de Andebol da Feira de São Mateus volta a manter elevada a fasquia da qualidade organizativa e, principalmente, das equipas que consegue trazer até Viseu. Este ano quatro equipas de nível. Três são top em Portugal - ABC de Braga/ UMinho, Sporting Clube de Portugal e Sport Lisboa e Benfica, e mais uma espanhola que dispensa apresentações como é o caso do Cangas, equipa que venceu a Divisão de Honra de Espanha e que está esta época de regresso à Liga Asobal, principal competição de clubes em Espanha. Dias 25 e 26 de agosto, há assim garantia de qualidade num torneio que, ano após ano, soube assumir-se como de referência no calendário de pré-época em Portugal, numa parceria entre a Associação de Andebol de Viseu e a Federação de Andebol de Portugal que continua a manter pela região eventos ao mais
alto nível nesta modalidade, seja a nível de equipas ou de seleções. A importância do Torneio Internacional de Andebol da Feira de São Mateus alcançou um patamar de relevo tal que, todos os a nos, são os principais clubes portugueses que fazem questão de por cá virem jogar. Além da excelência das condições que a Associação de Andebol de Viseu prima por manter no alojamento e estadia das equipas, a proximidade com o início da época oficial é uma oportunidade dos clubes aquilatarem do seu potencial competitivo. Competitivamente o torneio vai ter dois jogos no sábado. Abre pelas 16h30 com o ABC/UMinho frente aos espanhóis do Cangas (transmissão pela FAP TV), seguido do sempre apetecível clássico dos clássicos, entre Benfica e Sporting. Jogo agendado para as 18h30 e que terá transmissão direta na RTP2. No domingo defrontarse-ão na Final os vencedores das partidas de sá-
bado (17h00), para apurar o campeão, enquanto os derrotados vão definir os terceiro e quarto lugares do torneio (15h00). As pa rtidas vão ser realizadas no Pavilhão do Inatel, em Viseu, e têm entrada gratuita. Gil Peres
XIV TORNEIO INTERNACIONAL DE ANDEBOL FEIRA DE SÃO MATEUS
Pavilhão Inatel de Viseu Sábado 25 Agosto 16h30 (FAP TV) ABC/Uminho
-
Cangas
18h30 (RTP2) Benfica
-
Sporting
Domingo 26 Agosto 15h00 (FAP TV) Apuramento 3º e 4º Derrotados dos jogos de sábado
17h00 (FAP TV) Final Vencedores dos jogos de sábado
18 DESPORTO | MODALIDADES
O São Martinho de Mouros foi repescado para o Nacional de Futsal da III Divisão. A formação de Resende, segunda classificada no último Campeonato Distrital de Viseu, acompanha assim o Rio de Moinhos, campeão de Viseu, na aventura da III Divisão Nacional. A repescagem do São Martinho de Mouros é mais uma das que têm sido agora habituais nos últimos anos face à desistência de alguns clubes, com as equipas de Viseu a beneficiarem do bom ranking da sua Associação de Futebol. São Martinho de Mouros, de Resende e o Rio de Moinhos, de Sátão, vão jogar na série B, com mais 12 equipas. Já o ABC de Nelas, que na última época desceu da II para a III Nacional, ficou colocado mais a Sul, na série C. O campeonato começa a 13 de Outubro.
FUTEBOL TONDELA ESTREIA-SE NA II LIGA FRENTE AO FC PORTO B Este domingo, dia 12 de agosto, começa para o Tondela a aventura nas competições profisisonais de futebol. Frente à equipa B do Futebol Clube do Porto, a estreia está marcada para as 11h15 da manhã, numa partida com transmissão televisiva na Sport TV. Tondela que vai já jogar no seu estádio, o João Cardoso, depois de instalado o novo relvado e de feitas algumas obras exigidas para as competições profissionais de futebol. Publicidade
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Visto e Falado
CAMPEONATO PORTUGAL DE OFFROAD
José Cruz faz o “Tri” em Sever do Vouga
Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Futebol Feminino Viseu 2001
Cartão FairPlay O futebol feminino está de regresso a Viseu. Uma excelente notícia. Desde os tempos do Clube Editor de Viseu que a cidade não tem olhado como deve para o futebol feminino. O Distrito tinha no Escola F C o seu representante máximo mas com a extinção deste abriu-se uma oportunidade que o Viseu 2001, e muito bem, aproveitou. O desporto feminino tem futuro e cada vez mais a igualdade de oportunidades tem de ser uma realidade. A dedicação e qualidade das atletas é uma garantia de sucesso ao clube. Parabéns e felicidades ao futebol feminino do Viseu 2001. Desporto Feira de São Mateus 2012
Gil Peres
FUTSAL SÃO M ARTINHO DE MOUROS NA III NACIONAL COM RIO DE MOINHOS E ABC DE NELAS
Jornal do Centro
A Piloto viseense somou terceira vitória consecutiva na Divisão 1 José Cruz somou mais uma vitória na Divisão 1 do Ca mp e on ato de Offroad de Portugal. O piloto viseense ganhou a final disputada em Sever do Vouga ao volante do Peugeot 306 Turbo 16. Apesar de alguns problemas físicos do piloto, e da caixa de velocidades que não colaborou como José Cruz desejava, o piloto viseense conseguiu a sua terceira vitória consecutiva para o Campeonato na Divisão 1. Na final, a passagem pela “joker lap” acabou por ser decisiva pois foi nessa altura que Joaquim Santos (Opel Astra OPC) e Pedro Matos (Xsara W RC) se envolveram num toque e perderam
algum tempo, deixando José Cruz na frente. Apesa r de não ter “caixa” para mudanças mais altas, e com o motor do Peugeot a “cortar” nas zonas mais longas do circuito, acabou por aguentar a pressão final de Pedro Matos e venceu a corrida. Quanto aos outros pilotos de Viseu, na sua est rei a n a Div isão 2 , com u m Peugeot 2 06 Gti, João Oliveira foi quinto na final. Na D i v i s ã o 5 , Jo s é Dias também não conseguiu chegar ao pódio ao terminar na quarta posição com o seu Lancia Delta HF. Finalmente na Divisão 6, Hugo Lopes (Peugeot 106) terminou a final no seg undo lugar
mas uma penalização por eventual falsa partida penalizou o jovem piloto com 30 seg undos, atirando-o para a quarta posição. Com este resultado as hipóteses de chegar ao título na última prova em Montalegre ficaram seriamente hipotecadas. Ao pódio acabou por subi r Berna rdo Ma ia (Citroen AX). O jovem piloto de Lafões fez segundo na final, beneficiando da penalização a Hugo Lopes, e venceu o Troféu Ernesto Gonçalves. O Ca mpeon ato de Offroad regressa no primeiro f im-de-semana de setembro com a prova de todas as decisões em Montalegre. GP
Cartão Amarelo Com a Feira de São Mateus estão de regresso a Viseu muitos e excelentes eventos desportivos. Esta é a época em que o Desporto tem em Viseu uma projeção a nível nacional. Lamenta-se a falta de informação sobre estes eventos que são realizados para o público. Sem este não fazem o mínimo sentido. A participação dos viseenses resume-se a meia dúzia de modalidades pelo que não faz sentido não haver uma ampla informação dos espetáculos desportivos. A rever. Futebol GDCRS Vila de Silgueiros
Cartão Vermelho Uma desistência inesperada. Nos últimos anos o Silgueiros parecia ter um projeto ambicioso e que a estabilidade na Divisão de Honra da AFV era um objetivo alcançado. Afinal, e depois de tanto investimento, o popular clube do Concelho de Viseu não se estruturou e o fim da atividade sénior foi o desenlace final. Aguarda-se o regresso para breve. O Sporting de Vale de Açores foi outro clube que desistiu da Divisão de Honra da AFV. Com umas boas instalações desportivas o clube deve estar a repensar a sua organização e regressar ao futebol sénior. Fazem falta.
MODALIDADES | DESPORTO 19
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VISEU 2001
Futebol feminino de 11 já em 2012/2013
A Projecto foi já apresentado em Viseu
“Quando uns não querem..” diz o velho ditado português e bem que pode aplicar-se à chegada do futebol feminino de 11 ao Viseu 2001. O desporto também é feito de oportunidades, e foi o que o clube visePublicidade
NÚCLEO SPORTINGUISTA DE VISEU
Criada Comissão Instaladora O Núcleo Sportinguista de Viseu está cada vez mais próximo de se tornar uma realidade. Alguns anos após a sua criação, e do “adormecimento” por que entretanto passou, há agora uma vontade cada vez maior de o tornar real. O que começou por ser um desafio lançado por alguns adeptos leoninos nas redes sociais, teve no passado dia 5 a concretização de um primeiro passo, que poderá ser decisivo, para que Viseu, onde são muitos os adeptos do Sporting, possa voltar a ter um Núcleo. Foi criada uma comissão instaladora com o objetivo de preparar estatutariamente a constituição do Núcleo e operacionaPublicidade
lizar as diferentes iniciativas necessárias até à constituição formal do mesmo, em articulação com o Sporting Clube de Portugal. Para já está subscrita uma Carta de Intenções, entretanto enviada ao presidente do clube, Godinho Lopes, onde está assumida a vontade de ser criado um Núcleo Sportinguista em Viseu. Os objetivos passam por juntar e organizar os sportinguistas do concelho de Viseu para promover, apoiar e divulgar o clube. Os 18 elementos que estiverem presentes na reunião do passado domingo, são os signatários da carta e constituem a comissão instaladora do núcleo.
ense viu na decisão do Escola Futebol Clube de Molelinhos em acabar com as suas equipas de futebol feminino. Mantendo um percurso que tem vindo a seguir os trilhos do ecletismo, depois do futsal
e do futebol formação (equipas de 7), chega agora o futebol feminino de 11 com o clube a participar na nova época na II Divisão Nacional sénior, e no campeonato de juniores. Jogadoras, muitas de-
las, eram do Escola, com as equipas a serem orientadas pela ex internacional Francisca Martins, Tânia Almeida e Catarina Regalo, que na épcoa passada orientou o futsal do Lusitano de Vildemoinhos.
D Lageosa do Dão em festa
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culturas expos
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de agosto Exposição de mosaico “Ressurgir do Mosaico”, de Marco Conde. Até dia 30 de agosto Exposição de fotografia “Fotografia no Douro: Arqueologia e modernidade”, pelo Museu do Douro.
SANTA COMBA DÃO ∑ Junta de Freguesia do Vimieiro Até dia 23 de agosto Exposição de fotografia “Santa Comba Dão no Feminino”, uma parceria conjunta da Biblioteca Municipal Alves Mateus e da Universidade Sénior de Santa Comba Dão.
Arcas da memória
Destaque
“Porquê a Grécia, Sophia?” A Grécia é um ponto de partida a que justamente é preciso regressar… Sophia de Mello Breyner Andresen respondendo a Maria Armanda Passos. (Entrevista de 1982)
Festival Altitudes arranca amanhã De 11 a 18 de agosto ∑ Teatro invade a aldeia do Campo Benfeito Passaram 20 anos desde o momento em que um grupo de jovens dava os primeiros passos no teatro. Ainda hoje é na pequena aldeia de Campo Benfeito, perdida entre labirínticos caminhos e montes que serpenteiam a Serra do Montemuro, que a equipa de sete pessoas trabalha afincamente na criação de projectos inovadores. Para além destas sete pessoas, cada novo projecto traz até Campo Benfeito colaboradores de todo o país e estrangeiro. Actores e actrizes, cenógrafos, dramaturgos, encenadores rumam até à aldeia com o entusiasmo de criar algo de diferente, algo singular. É neste contexto que surge o Festival Altitu-
Dia 13 de Agosto des que arranca amanhã, 21,30h “Aniñando” pela dia 11, para a 15º edição. Até dia 18, o teatro e a animação CASEAR, Criação Docuinvadem a aldeia do Campo mentos Teatrais Dia 14 de Agosto Benfeito. O preço dos bilhe21,30h “Motofonia” de tes diários varia entre os 2 e Fernando Mota os 5 euros. Dia 15 de Agosto 21,30h “D Pura e os Camaradas de Abril” pelo Teatro Programação: Dia 11 de Agosto das Beiras e Acert Dia 16 de Agosto 17,30h “ A Voz que não 21,30h “A Visita” pelo Tese ouve” pelo Teatro de Montemuro atro Invisível Dia 17 de Agosto 22,00 “Herança de Je21,30h “Dias de Espuma” remias” pelo Teatro do Montemuro pelo Teatro do Mar Dia 18 de Agosto Dia 12 de Agosto 10,30h “Estória Abenso10,30h “Casa dos Ventos” pelo Teatro e Marionetas nhada” pelo Teatro Extremo de Mandrágora 21.30h Concerto Fernan21,30h “Medido à Força” pela Jangada Teatro do Tordo
00h00* Madagáscar 3 VP (M4) (Digital)
00h30* Ted (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h10, 17h40, 21h10* O cavaleiro das trevas renasce (M12) (Digital)
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A vila da Lageosa do Dão vai estar em festa durante o fim-de-semana. Paulo Vintém, Klepht e Pedro Abrunhosa são os nomes mais sonantes e que irão animar a população. A entrada é livre.
VISEU ∑ Museu Grão Vasco/ Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu ref. 1162-2012”. ∑ Palácio do Gelo Até dia 31 de agosto Exposição de três carros alegóricos que desfilaram no cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 14h45, 17h20, 21h50, 00h20* Homens de coragem (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h40* Idade do gelo 4: deriva continental VP (M4) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h55, 21h30, 00h10* Magic Mike (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h40,
Sessões diárias às 14h20, 17h00, 19h25, 22h00,
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 10h50 (dom.), 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h30 A idade do gelo 4: deriva continental VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00, 16h30, 18h50 Madagáscar 3 VP
(M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h20, 23h40 Madagáscar 3 VO (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h50, 17h20, 20h50, 00h20 O cavaleiro das trevas renasce (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h05, 21h30, 23h55
Lá longe, a Grécia, tem para mimaseduçãodacasadosavós, esse encantatório lugar da infância passada em Jardim de Paraíso, as histórias de encantarrecontadasàlareiraounum bancodepedra,sentadosnojardim,eoreversodelas,“odomdo discurso”queAristótelesinventou,aliçãoacercadohomeme danaturezaaprendidosnaescola da vida, sempre plural, sob o signodarazão.Homeroeassedutorasfantasiasquenosconta, JasãoeMedeia,Ícarovoandodo Labirinto, atraiçoado pelo seu sonho maior, a eterna viagem de Odisseu e o inquieto desejo do retorno a Ítaca, os lamentos deAntígonaeasuacoragemno resgatedocorpodePoliniceea suasolidãoeotrágicodesfecho delaeosfilhostodosdeCronos, deusescomopoalhadeestrelas, easincertasrespostasdeZeus emDelfos,oônfalosdomundo, que as pobres pitonisas intentavamdecifrar.Sócrates,dooutro lado,PlatãoeAristóteles,Ésquilo, PindaroeFídias,Péricleseofiel soldadoFidípedescorrendoda planície de Maratona para salvar as mulheres e crianças de Atenas, os navios persas ardendo em Salamina, Atena, uma coroaderamosdeoliveiraeos braços dela estendidos sobre a Héladeondeeupertenço,apaz prometida aos homens, os deuses honrados, padrões de ética, debeleza,defala,derazão.Um testamento rasgado aos peda-
Step Up revolução (M12) (Digital 3D)
Alberto Correia Antropólogo
aierrocotrebla@gmail.com
ços pelos anos fora. Poseidon continua alvoroçando o mar, Ares,odeusdaguerra,maisdo quenuncaestáactivo,Dionísio multiplica-se em orgias, Odisseucontinuaerrando,osfaróis apagadosnasmargensdomar, o irmão de Antígona atirado para uma vala comum, vê-se ainda molhada de sangue a Rocha Tarpeia, Esparta mantém a entrega de brinquedos de guerra aos seus rapazes, as cidades interpretam os oráculos como lhes convém, resta falaciosa a luz mansa do Poente batendo a poderosa colunata do templo de Apolo no Cabo Sounion, neste mês de Agosto. Eeisquesetornanecessário levardevoltaosbarcosdeOdisseu, é preciso regressar aos JardinsdeAcádemo,aoAreópago reconstruído, agora bem mais amplo,porquevamossentarali asmulheresdaHélade,oslavradoresdaBeóciaedaTessália,os artífices,mesmocontrariando Aristóteles, os pescadores das ilhas do Mar Jónico, que escravosessesjánãoexistem,dizalei. É preciso remontar as bancadasdoTeatro,escutarPíndaro, Anacreonteeosoutrosvates.É precisocolarosfragmentosdo testamento rasgado de modo que possamos compreender a densidade poética dos mitos, que possamos, enfim, restituir àrazãooseuvalorderegrauniversal.
Estreia da semana
Sessões diárias às 13h20, 15h25, 17h30, 19h35, 22h00, 00h30 O Ditador (M12) (Digital) Step Up revolução – Emily é Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 21h50, 00h25 Ted (M12) (Digital)
Legenda: * sexta e sábado e terça-feira
a filha de um rico empresário que chega a Miami com aspirações de se tornar numa dançarina profissional. Emily apaixona-se por Sean, um jovem que lidera uma equipa de dança que se especializou em flash mobs. A equipa ambiciona vencer um concurso para ganhar uma enorme oportunidade de patrocínio, mas os seus sonhos estão prestes a ser destruídos pelo pai que quer destruir o bairro histórico onde a equipa treina
Jornal do Centro 10 | agosto | 2012
culturas Variedades
D Mostra de Saberes e Sabores em Penedono Até domingo, 12 de agosto, Penedono promove uma mostra de saberes e sabores, no sentido de promover o artesanato e outros produtos tradicionais da região.
Destaque
O som e a fúria
IV ciclo de cinema Português ao ar livre Como tem sido hábito há quatro anos a esta parte, agosto é sinónimo de cinema português ao ar livre. O Largo Ribeiro do Amaral, no centro da cidade de Oliveira do Hospital, será palco para mais uma edição promovida pelo pelouro da cultura da autarquia de Oliveira do Hospital. “América” (2011), de João Nuno Pinto (10 de agosto, M/16), “Viagem a Portugal” (2011), de Sérgio Trefaut (17 de agosto, M/12), “Os Sorrisos do Destino” (2010), de Fernando Lopes (24 de agosto, M/12) e “Um Amor de Perdição” (2009), de Mário Barroso (31 de agosto, M/12) são os filmes escolhidos para a edição deste ano.
Cinema em Moimenta da Beira “Um Monstro em Paris”, filme de animação para crianças é o primeiro filme do programa do mês de agosto. Será projetado no ecrã do auditório municipal padre Bento da Guia, em Moimenta da Beira, hoje, dia 10, a partir das 21h30, com repetição no domingo, dia 12, às 15h00. “Branca de Neve e o Caçador”, de ação e aventura, é o segundo filme do mês. A primeira sessão é dia 24 e a segunda dia 25, ambas a partir das 21h30.
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Maria da Graça Canto Moniz
Putin versus Pussy Riot: um “bocadinho” do Irão na Rússia?
A Mostra é composta por 33 obras - 12 óleos e 21 aguarelas
Joaquim Lopes na Feira de S. Mateus Objetivo ∑ Fortalecer os laços entre o Museu Grão Vasco e a Feira Na sequência de investigação sobre as coleções do Museu de Grão Vasco e do estabelecimento de um protocolo de colaboração entre o Museu e a Expovis, apresenta-se, no Pavilhão Multiusos da Feira de São Mateus, a exposição “Joaquim Lopes – Coleções do Museu de Grão Vasco”, patente de 10 de agosto a 23 de setembro. Esta mostra, visa apro-
ximar o Museu de Grão Vasco e a Feira de São Mateus, já na sua 620ª edição anual, proporcionando ao elevado número de visitantes um vislumbre das excelentes coleções que o Museu dispõe e que, apenas em exposições temporárias, consegue explorar em detalhe. Com esta apresentação é relançado o catálogo, com um ensaio sobre o núcleo de pin-
tura e aguarela da autoria de Joaquim Lopes, um dos grandes mestres da pintura portuguesa do século XX. Neste núcleo composto por 33 obras - 12 óleos e 21 aguarelas, revelam-se as grandes tipologias artísticas que caracterizam a obra do artista: a pintura de género, a paisagem e o retrato. Tiago Virgílio Pereira
Variedades
“A Visita” com Pedro Giestas em Fatauços O ator Pedro Giestas vai estar em Fataunços, no concelho de Vouzela, no próximo dia 14 de agosto, terça-feira, para apresentar a peça “A Visita”. A iniciativa terá lugar no
Largo de Santa Margarida, pelas 21h30. “A Visita”, de Moncho Rodriguez, é um espetáculo construído com linguagem teatral experimental, que tem como base dramatúrgica os ele-
mentos da tradição rural. O espetáculo usa a memória da cultura do mundo rural, o universo poético do popular utilizando a ficção do teatro contemporâneo. TVP
As três jovens russas que cantaram uma música anti-Putin numa catedral ortodoxa – a letra suplica à Virgem Maria que afaste Putin do poder – começaram a ser julgadas no dia 30 do mês passado. Maria Aliokhina, 24 anos, Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Iekaterina Samutsevich, 29, foram presas em Fevereiro depois de terem ocupado a Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, e cantado uma “oração punk”. A Igreja Ortodoxa, acusando-as de blasfémia, pediu que fossem severamente condenadas, pelo que poderão, caso sejam culpadas, passar (imagine-se!) até sete anos na prisão. Não é difícil perceber a motivação política (e a mensagem, diga-se de passagem, altamente repressiva) subjacente a este julgamento. A banda, que se chama Pussy Riot, foi acusada de vandalismo e de “actos de ódio religioso” na catedral mas também na Praça Vermelha onde dera m u m concer to
não autorizado que fez parte de uma manifestação anti-Putin. Na manifestação, à medida que ca ntava m, as mulheres foram retirando a roupa, acabando em lingerie. A acusação desta s mu l he res é mais do que um acto de injustiça e de crueldade absurdas, é um sinal de que o Estado russo continua a censurar e reprimir os cidadãos que vê como muito avant-garde. Putin tem dito muitas vezes que a modernização é o objetivo do seu regime, mas a sua política vai descaradamente deslizando em direção a algo flagrantemente anti-moderno (e antiocidental) e mesmo medieval. Além disso, este caso ilustra uma fusão – muito pouco desejada num regime democrático – entre política e religião, traduzida na crescente dependência (vá, “lealdade mútua”) de Putin da Igreja Ortodoxa Russa. Os perigos do fundamentalismo religioso são bem conhecidos…
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saúde e bem-estar A importância da correcção ortodôntica precoce A Organização Mundia l de Saúde (OM S) con sidera a má oclusão como o 3º maior problema dentário de saúde pública. Muitos destes problemas, podem já ser observados na dentição decídua e caso n ã o s ej a r e a l i z a d a nenhuma medida interceptiva, irão permanecer na dentição mista (dentição em que há presença de dentes de leite e definitivos) e na dentição definitiva. O t rat a mento re alizado na época na dentição decídua ou no início da dentição mista (fase interceptiva) tem como objectivo minimizar ou eliminar problemas esqueléticos, dentários e musculares, antes
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
que a erupção da dentição definitiva esteja completa. Este tratamento pode reduzir a necessidade de extracção de dentes definitvos e, por vezes, cirurgia ortognática. O tratamento precoce visa assim desenvolver as condições nor m a is de crescimento e desenvolvimento da oclusão da criança, com o objectivo de evitar futuramente, severos problemas como, arcos dentários de pequeno tamanho, erupção incorrecta dos dentes da frente e mordida cruzada (quando em contacto, os dentes inferiores ficam por fora dos dentes superiores, de um ou ambos os lados, diferentemente do normal.
Hospital de Viseu com classificação máxima na segurança dos doentes Relatório do SINAS∑ Também a excelência clínica foi avaliada e alcançou a classificação intermédia O Hospital de Viseu obteve a classificação máxima nos procedimentos de segurança dos doentes, na adequação e conforto dos espaços e instalações e na orientação dos serviços para as necessidades e expectativas dos utentes. A nota foi atribuída pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), e dada a conhecer pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que anualmente faz uma avaliação da qualidade global dos es-
Nuno André Ferreira
Opinião
A Hospital de Viseu está “bom de saúde” tabelecimentos prestadores de cuidados de saúde com internamento. Quanto à excelência clínica, a unidade de saúde
alcançou a classificação intermédia em todas as áreas. Neurologia, cardiologia e ortopedia foram alguns dos serviços
votados. Npo que diz respeito à satisfação dos doentes, o documento do SINAS revela que esse item encontra-se em fase de avaliação. O Hospit a l Câ nd ido Figueiredo, em Tondela, está igualmente em fase de avaliação. A unidade de saúde de Lamego obteve classificação muito satisfatória no que aos procedimentos de segurança de doentes e orientação dos serviços para as necessidades e expetativas dos utentes diz respeito.
Jornal do Centro
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Cruz Vermelha Portuguesa lança campanha para serviço de Teleassistência Destinatários ∑ Pessoas que desejam sentir-se mais seguras ou que se encontram em situação de dependência O serviço de Teleassistência da Cruz Vermelha Portuguesa baseiase num serviço telefónico de apoio permanente e imediato, que funciona 365 dias por ano e 24 horas por dia em todo o território nacional, destinado a pessoas que desejam sentir-se mais seguras ou que se encontram em situação de dependência (por idade, incapacidade, doença ou isolamento). Sob o mote, “você é o primeiro a saber que precisa de ajuda. Seja o pr i mei ro a ped i r ”, este é um serviço que se encontra disponível
em duas vertentes: fixa (para utilização no domicílio) e móvel (para utilização em qualquer parte). Na vertente fixa, o aderente tem à d i sposição uma pulseira/colar com botão de alarme e um terminal telefónico. Sempre que tiver uma emergência (ou até mesmo se sofrer de solidão) pode carregar no botão e entra imediatamente em contacto com o Call Center da CVP, composto por profissionais dedicados, com experiência na CVP e formação na área social, socorrismo, emergência e psico-
logia. Dependendo da gravidade da situação, a central faz uma triagem e aciona os meios mais rápidos de socorro (ex. CVP, Polícia, INEM, Bombeiros e até mesmo a rede de familiares e vizinhos do aderente), mantendo contacto com o cliente até que a situação de alarme se solucione. Na vertente móvel, o utente tem um equipamento semelhante a um telemóvel com um botão de emergência que, ao ser pressionado, fornece a sua localização por GPS e estabelece contacto telefónico imedia-
to com o Call Center. Segundo Ana Margarida Soares, responsável pelo serviço, “a Teleassistência da Cruz Vermelha Portuguesa tem uma vertente humana e social muito forte: é um serviço pensado para aumentar a qualidade de vida, tanto dos mais velhos, como de todos aqueles que necessitam de assistência e de maior segurança. É um projeto que traz claros benefícios aos níveis social, de saúde e segurança da população e que se coaduna perfeitamente com a missão humanitária da CVP”.
A
Serviço está disponível na vertente fixa (na fotografia) ou móvel
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Lingual
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.
RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com
RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.
QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de
Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt
MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt
NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
Jornal do Centro
26 CLASSIFICADOS / NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
10 | agosto | 2012
Venda de terrenos na freguesia de BOA ALDEIA – Viseu Instituição de solidariedade pretende vender ao melhor preço os seguintes terrenos: 1) Localização: PONTE DE CIMA, Área Total (ha): 0,383400, confronta com: Norte: Almiro Pereira Saraiva Sul: João Lopes Marques 2) Área Total (ha): 0,075000 confronta com: Norte: José Gonçalves Lourenço Sul: José Gonçalves Lourenço 3) Localização: SABOGUEIRO, Área Total (ha): 0,124100 Norte: António Simões Portugal Sul: José Martins Os interessados deverão apresentar as suas propostas à: Liga Portuguesa Contra o Cancro, Estrada Int. da Circunvalação, nr. 6657 4200 177 Porto, por carta ou fax (225405046) ou telefone: 225420683
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NECROLOGIA Agostinho Pereira, 87 anos, viúvo. Natural de Magueija, Lamego José de Almeida Novo, 69 anos, casado. Natural e residente em e residente em Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou- Paraduça, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de juse no dia 7 de agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de lho para o cemitério de Póvoa de Calde. Mamouros. Maria do Carmo de Almeida, 90 anos. Natural e residente em Alice Correia Borges Rodrigues, 84 anos, viúva. Natural e resi- Coura, Moledeo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 dente em Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de de agosto para o cemitério de Coura. agosto, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Reriz. Maria Fernanda, 90 anos. Natural de Matosinhos e residente Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de agosto para o ceCastro Daire Tel. 232 382 238 mitério velho de Viseu.
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INSTITUCIONAIS 2ª Publicação
Virgínia Maria Augusta Oliveira, 48 anos, casada. Natural de Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Canha, Montijo e residente em Alverca. O funeral realizou-se Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 no dia 29 de julho, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Gralheira, Cinfães. Maria Fernandes Coelho, 99 anos, solteira. Natural de CaverAgência Morgado nães e residente na Fundação Mariana Seixa, em Ranhados, Castro Daire Tel. 232 107 358 Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério novo de Ranhados. José Marques, 62 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de agosto, pelas Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 18.00 horas, para o cemitério local. Antonino Pinheiro Domingues, 76 anos. Natural de Corvaceira, Chãs de Tavares e residente em Fagilde, Mangualde. O fu- Lucinda de Almeida, 97 anos, viúva. Natural de Rio de Moineral realizou-se no dia 9 de agosto, pelas 16.00 horas, para o nhos, Sátão e residente em Orgens, Viseu. O funeral realizoucemitério de Chãs de Tavares. se no dia 3 de agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Barbeita. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Pe. José Esteves Duarte, 78 anos. Natural de São Salvador e residente no Centro Pastoral, em Viseu. O funeral realizou-se António Francisco Laborinha, 91 anos, casado. Natural e resi- no dia 4 de agosto, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Vildente em Real das Donas, Vouzela. O funeral realizou-se no dia demoinhos. 9 de agosto, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Figueiredo das Donas. Mário Pinto Vieira, 63 anos, casado. Natural e residente em Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 4 de Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mamouros. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Ana Maria Ferreira da Silva Meijinhos, 49 anos, viúva. Natural de Lisboa e residente em Nesperide, Viseu. O funeral reaJosé Maria Rodrigues, 88 anos, viúvo. Natural e residente Fer- lizou-se no dia 4 de agosto, pelas 19.00 horas, para o cemitémentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de rio de Povolide. julho para o cemitério de Lordosa.
(Jornal do Centro - N.º 543 de 10.08.2012)
Custódia Marques, 92 anos, viúva. Natural de Mundão e residente em Casal de Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de agosto, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mundão. Maria do Carmo Lopes Gomes, 72 anos, casada. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de agosto, pelas 17.30 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
Jornal do Centro 10 | agosto | 2012
clubedoleitor
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
OLHAR O CENTRO
HÁ UM ANO
Convidamos todos aqueles que apreciam fotografia a enviarem duas fotos com legenda para paulo.neto@jornaldocentro.pt, tendo como temática perspetivas pessoais da nossa região. As imagens chegadas serão selecionadas pelo fotojornalista Nuno André Ferreira e publicadas na rubrica “Olhar o Centro”.
EDIÇÃO 491 | 5 DE AGOSTO DE 2011 Di
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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 12 pág. 16 pág. 19 pág. 23 pág. 26 pág. 28 pág. 32 pág. 35 pág. 36
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR > ÚLTIMA
Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jor JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
Arderam 6 mil hectares de floresta no concelho de S. Pedro do Sul, em 2010. A madeira queimada já rendeu mais de 3 milhões de euros, mas o Estado ainda não cumpriu as promessas, o projecto de recuperação e de estabilização dos solos está parado há oito meses no Ministério da Agricultura. As populações esperam de mãos vazias.
ã ainda i d não ã chegou h a Lisboa. i b (Grande G d incêndio de S. Pedro ∑ Projeto de recuperação do Sul, em 2010)
∑ A emigração manda para Portugal valores idênticos aos do QREN. (José Cesário) ∑ Mangualde e Viseu numa “guerra” de água. ∑ Feira de S. Mateus: uma mão cheia de tudo durante 40 dias. ∑ Sernancelhe e o Festival da Amizade. ∑ Ver Paiva propõe um fim-de-semana diferente em Vila Nova de Paiva.
Fotos: Paulo Neto
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JORNAL DO CENTRO 10 | AGOSTO | 2012
Hoje, dia 3 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 27 e mínima de 13ºC. Amanhã, 4 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 12ºC. Domingo, 5 de agosto, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 13ºC. Segunda, 6 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 13ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 10 agosto
Viseu ∑ Inauguração oficial da 620ª edição da Feira de S. Mateus. Inauguração da I Mostra Beirã, pelas 22h00.
Sábado, 11 agosto Viseu ∑ Atuação de Fernando Pereira, no palco 1 da Feira de S. Mateus, às 22h00.
Sábado, 11 agosto até quarta, 15 Santa Comba Dão ∑ Festas da Cidade com atuações de grupos de cantares, ranchos folclóricos e Dj´s.
Domingo, 12 agosto Tondela ∑ Cerimónia relativa à requalificação do relvado natural do estádio João Cardoso, pelas 10h15, seguindose o jogo entre o CD Tondela e o FC Porto B.
O Jornal do Centro oferece:
∑
Bilhetes duplos para o Lucenzo, amanhã, dia 11 de agosto, na Live Beach, em Mangualde. Ligue 232 437 461. Válido para assinantes. Bilhetes limitados.
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Castro Daire mostra o melhor da região IX feira∑ Demonstrar vitalidade, dinamismo e produtos endógenos do concelho são os objetivos Artesanato, doçara, turismo, comércio e muita animação, assim será a IX Mostra de Castro Daire 2012 - Feira de Atividades Económicas e Culturais do Concelho – que decorre a partir de hoje, dia 10, e até dia 14, no Jardim Municipal de Castro Daire. A mostra promete aos visitantes uma diversidade de experiências. Aqui, poderão provar o típico bolo podre, visitar as Termas, comprar objetos de barrou ou ferro e divertir-se ao som de ranchos populares e marchas. Pretende-se demonstrar a vitalidade e o dinamismo de um concelho que aposta no desenvolvimento pelas suas tradições. A IX mostra será igualmente um impulso à atividade económica e cultural do concelho, através da criação de novas sinergias, no desenvolvimento de uma região do interior do país, em que os espaços de desenvolvimento e agregação devem ser criados em prol da própria região. O certame arranca hoje, às 19h00. Está prevista uma prova gastronómica, a atuação do Rancho Folclóri-
co Almofala e do Rancho Santa Maria Cabril. Pelas 22h00, sobe ao palco a banda “Arte Nova”. No sábado, o serão popular conta com a atuação do Rancho Folclórico da Relva. Às 21h00 começa a gala infantil. O dia 12, domingo, começa com a prova do bolo podre, pelas 16h00. Grupos de cantares e ranchos vão animar a tarde e início de noite. A tuna Cêtos sobe
ao placo às 21h00 e “Folgosom” encerra as atuação da noite. Na segunda-feira, a dança jogos desportivos e o desfile de marchas serão as grandes atrações. No último dia, vai decorrer um desfile de vestidos de linho e lá, às 21h15. A banda “Trovão” encerra a IX mostra de Castro Daire. Tiago Virgílio Pereira
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Ele e Ela (XII) Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Olá! Estás a chegar da praia, menino de peito rapado? Agora há cada mania... É, agora tiram-se os pêlos públicos... e os não públicos também... És um engraçadinho mas não chegas aos calcanhares do Catroga a falar de pentelhos na televisão... quem faz a barba ao corpo todo são os gajos do futebol, essa mania ainda não chegou aos desportos de homem... não viste as axilas farfalhudas dos remadores nos jogos olímpicos? Pareciam macacos... o seu primeiro marido fez remo, não foi? Esse era um atleta com os defeitos todos: caça, pesca, jogo... era um mulherengo... tenho saudades daquele bigodudo de voz grossa, cheio de testosterona... derreteu a fortuna na roleta e depois deu um tiro nos miolos... Mas, quando isso aconteceu, já não estava casada com ele... Já estava a viver com o meu segundo marido. Bom homem, era professor universitário, todo virado para os livros e para a política. Tinha voz de tenor. Usava-a, com sucesso, nas aulas e nos comícios. Só não chegou ao governo por causa daquele TIR fora de mão em Espanha... A notícia deu em todos os telejornais... uma tragédia! E que se passou com o seu terceiro? Um erro... como é que me fui meter com um delicadinho de voz aflautinada?! Apanhei-o agarrado ao secretário. No acordo de divórcio limpei-lhe metade da massa dos offshores e o Rolls que tu passarás a guiar se aceitares ser o meu Jarbas... No próximo casamento acerta... Próximo quê?! Vê lá se queres que te despeça ainda antes de começares... uma vez fizeram essa mesma provocação à mãe do Gore Vidal, sabes o que ela respondeu? Não... Disse ela: «o meu primeiro marido tinha três tomates, o segundo dois, o terceiro um; até eu sei que é melhor não desafiar a sorte.»