Jornal do Centro - Ed544

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO

DIRETOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA

Semanário 17 a 23 de agosto de 2012

pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 14 > ECONOMIA

Ano 11 N.º 544

pág. 16 > DESPORTO pág. 18 > CULTURA pág. 21 > EM FOCO

1,00 Euro

pág. 22 > SAÚDE

SEMANÁRIO DA

pág. 25 > CLASSIFICADOS Publicidade

pág. 26 > NECROLOGIA

REGIÃO DE VISEU

pág. 27 > CLUBE DO LEITOR

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DR

Viseu lança polémica sobre recolha do lixo | páginas 6 e 7


2

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

praçapública rDe forma simplista r Ainda

palavras

deles

e sem querer ser redutor, os CET’s podem ser uma alternativa muito pragmática para muitos alunos que não concluíram o 12º ano e que, muitas vezes, acabam por desistir de estudar, empenhando, assim, eventuais percursos de vida”

hoje, uma fornada cheia comporta 180 pães de 1 quilo e 200. Há vinte anos, só ao domingo, coziam-se 1200 pães…”

Álvaro Bonito Presidente da ESTGL, em entrevista ao Jornal do Centro

Opinião

Sofia Campos sophie.sophie@sapo.pt

Pensar o quotidiano

A. Gomes Professor de Filosofia

r

Moro na Quinta do Grilo e este bairro, outrora pacato e familiar, transformouse numa “favela”. A prostituição à descarada acabou com o sossego, com a pacatez e com a segurança”

meu desejo é que a Câmara de Viseu continue no Planalto Beirão, sabendo que cada autarquia é livre de fazer o contrato que lhe apetecer”

António Carlos Figueiredo

António Olievira, o “Neca” Padeiro no Forno da Tia Adélia, em entrevista ao Jornal do Centro

rO

Pedro R. G. Ventura Leitor, em carta ao Jornal do Centro

Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão, em declarações ao Jornal do Centro

Ai, o paraíso! O paraíso é a região suprema. Segundo o Génesis, o Paraíso teria assim sido criado: Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no éden, ao oriente, e nele colocou o homem que havia formado. O Senhor Deus fez desabrochar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer; a árvore da vida, ao meio do jardim; e as árvores da ciência, do bem e do mal. (…) O Senhor levou o homem e colocou-o no jardim do Éden para o cultivar e, também, para o guardar. E o Senhor deu esta ordem ao homem. “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comes o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o co-

meres, certamente morrerás.” (Génesis, 2, 8-17) Que tem isto a ver com paraísos fiscais? Que insidiosa e cínica metáfora arranjaram os potentados para estragar tão bela imagem? E este título do Expresso: “ € 3. 446. 386. 015 Finanças apanham fortunas escondidas”

Ilicitude, fuga ao fisco, fraude fiscal, crime… … O crime de não pagar os impostos, que seriam ou deveriam ser, um dos pressupostos básicos da equidade social. O “pequeno” nunca foge. Não tem por onde fugir, nem riqueza para esconder. Como é que estas grandes fortunas acumuladas fogem ao controlo do fisco? Com as SA? Com sofisticados programas informáticos? – perguntas inocentes… Em qualquer sociedade civilizada, os impostos não são a estrutura básica da sociedade enquanto entidade “social” (perdoem-me este pleonasmo)?

E agora que o fisco, num acto de intervenção louvável, conseguiu apanhar estes infractores prevaricadores, porque não o fez antes? Falta de vontade política? E para além de pagarem os impostos que evitavam, roubando, das coimas que lhes serão consignadas, que responsabilidade criminal terão estes ladrões sociais? Acerca de Paulo Núncio, o SE da matéria, diria o director do Jornal do Centro: “bons augúrios traz no nome… do latim nuntius, o mensageiro.” Que seja pois portador de boas novas para todos aqueles que fazem do cumprimento norma e postura de vida!

a alguém, especialmente aos anarquistas, um seu segredo. Selado o compromisso, Syme faz saber que é… agente da Scotland Yard. 2. Como, pelo que fica escrito, se adivinha – o mais famoso romance de Chesterton entretece-se com um fluido, divertido e complexo jogo (do género policial) entre o ser e o aparecer. A reunião do Conselho Anarquista (cujos sete membros tomam o nome dos dias da semana e é presidido pelo Domingo) tem como objetivo eleger o sucessor de Quinta-feira, morto subitamente. Antes mesmo da própria votação, é mais do que certo que Gregory será o eleito; melhor, era: para dar a conhecer a Syme o menos possível dos planos da Organização, Gregory decide fazer um discurso brando – e o polícia disfarçado (“oficialmente” delegado anarquista) contra-ataca, num discurso que rejeita essa brandura e se propõe como candidato com um plano de

ação duro… e acabando por ser eleito para o lugar de Quinta-feira. 3. Temos, assim, num cenário onírico e surrealista, um agente secreto (que cedo descobrirá não ser o único infiltrado no Conselho) a lutar, disfarçadamente, contra uma organização que ele próprio, na realidade, representa. Como (se) pode desenvolver, assim, a sua ação? O meu leitor o descobrirá ao longo das páginas do romance. Em cada uma delas, encontrará o humor sério, muito bem tecido e por vezes paradoxal, de um escritor subvalorizado, conjugado com a defesa de ideias/ideais filosóficos e religiosos – e com a luta contra outros: a (des) ordem, o niilismo, a humanidade quotidiana… Um policial metafísico, portanto; uma leitura tão séria quanto irresistivelmente atraente. Nota: pode concordar ou discordar deste texto no blogue O meu baú (http://omeubau.net/policialmetafisico/)

XIX. Policial metafísico 1. Em Saffron Park, situado a poente de Londres, Lucian Gregory, o poeta anarquista de cabeleira vermelha, reinou sem rival, por muito tempo. A sua hegemonia terminou com a chegada de um novo poeta, Gabriel Syme, que de imediato contrariou a teoria da indisciplina da arte e da arte da indisciplina, defendida pelo poeta estabelecido. Na realidade menos tímido do que aparentava, avançou mesmo até à afronta de pôr em causa a sinceridade do anarquismo de Gregory. Assim começa o enredo de O

Homem que era quinta-feira (de 1908), de G. K. Chesterton (18741936) [Lisboa: Alêtheia Editores, 2012]. Nada de interessante, pareceria – mas cedo as linhas da intriga se enredam, quando Gregory faz questão de mostrar ao adversário quão sério é o seu anarquismo. Antes de o introduzir na sala clandestina onde se reunirá o Conselho Anarquista da Europa Cen-

tral, exige a Syme, sob juramento, que jamais denunciará a alguém, especialmente à polícia, as revelações que lhe irão ser feitas. Já na sala de reuniões, e antes da chegada dos restantes elementos do grupo, Syme exige, em troca, outro juramento: Gregory jamais denunciará


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

números

estrelas

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Termas de Caldas da Felgueira

Ao celebrarem 130 anos ao serviço da saúde e do bem-estar, as Caldas da Felgueira dão história ao termalismo do distrito.

Restaurante Casa Arouquesa (Viseu)

Câmara Municipal de Viseu

Ao ter obtido 4,5 em 5 valores na opinião da revista Wine, a Casa Arouquesa afirma-se como referência enológica no panorama gastronómico.

Ao abrir um concurso paralelo ao do Planalto Beirão que integra, para recolha do lixo, inflaciona o preço que os outros 18 municípios irão pagar por tal serviço.

São os hectares que a fortificação da Cava de Viriato ocupava no seu octogono.

Importa-se de responder?

O que pensa sobre a prestação portuguesa nos Jogos Olímpicos? No final, soube a pouco ter, apenas, uma medalha. Na minha opinião, pensava que iríamos conseguir pelo menos três medalhas. Mas a verdade é que os resultados são o espelho de como se trabalha o desporto em Portugal. E do nível médio que temos na maioria dos desportos, com exceção do futebol, em que, de facto, temos algum sucesso.

Por motivos profissionais não pude acompanhar os Jogos Olímipicos com a devida atenção, de maneira a ter uma opinião que possa considerar representativa.

Pedro Simões

Luís Adriano

Gestor Comercial

Engenheiro

Foi boa. Uma medalha, alguns diplomas, melhor do que muita gente esperava, aliás, nos desportos marítimos safámo-nos bastante bem.

Pedro Pereira Professor

Opinião

Primeiramente, lamentar os casos conhecidos de falta de profissionalismo de alguns atletas, são exemplos para os mais jovens e não souberam desempenhar esse papel. A canoagem acabou por ser a tábua de salvação, no que a medalhas diz respeito. Os mais atentos assinalam desempenhos positivos por parte dos nossos atletas, obtendo algumas classificações honrosas, nomeadamente na Vela, Canoagem, Tiro e um bom resultado por “equipas” na Maratona. No Judo, os resultados não corresponderam Filipe Amaral às expectativas, no entanto estas derrotas fazem parte de quem Professor joga, de quem participa. Para a história dos jogos fica a conquista de uma medalha, em mais um desempenho discreto, podemos e devemos fazer mais.

Nada como tudo

Havia, em tempos que a memória não conhece, uma aldeia onde todos viviam em harmonia e tinham um tipo de riqueza material e cultural que os tornava únicos. Os campos eram férteis, sobretudo pelo aluvião que todos os anos lhe trazia o rio. O mesmo rio que lhes proporcionava o “encher da pança” tapava-lhes a saída para outras bandas e ensimesmava a existência daquele povo, feliz e vivendo em comunhão do dia-a-dia, nas alegrias e nas aflições (como deixaram de viver a maioria dos casais). Todavia, no seio daquela aldeia havia um rapazote, cheio de ideais (como todos os inocentes da sua idade) que acreditava no sonho que poderia encontrar para além do rio (Alenrio) de onde via colunas de fumo negro a brotar das chaminés metálicas e de onde ouvia chegarem sons roucos. Perguntou aos mais idosos, e com os quais se podia falar, se lhe poderiam explicar qual era a mãe daqueles sons e o que eram as

torres fumegantes de cujo seio vinha aquele fumo que lhes apagava o brasido do sol nos dias quentes do Verão. E, mais adivinhando do que falando com conhecimento de causa, souberam dizer-lhe que se tratava de máquinas. Umas faziam fumo que era encaminhado pelas chaminés, outras eram usadas pelas pessoas que lá viviam para se deslocarem. Mas, que todas elas tinham sido inventadas para ajudar a que se vivesse melhor. Naturalmente que na cabecinha desperta e curiosa daquele “mancebo” se foram realizando imagens do que aquilo que lhe tinham dito representaria e de como o fumo se produzia, de como o ruído aparecia e, sobretudo de como seria que os vizinhos se entendiam com aquela forma de viver. E, fez-se ao rio. Largo, vivo e forte, o caudal era uma barreira (como esta que impede os nossos jovens de ter acesso ao trabalho) demandando braços fortes e braçadas vivas. E, sobretudo ânimo,

coragem, alento, daquele que não deixa que se perda a cabeça com a exigência do esforço nem se desista dos que se sonha e quer. A chegada foi um misto de: -Gaita, que estou cansado, com: - Gaita que, finalmente, cheguei. Adentrou-se naquele meio fumado e encontrou pessoas parecidas com as que conhecia mas, simultaneamente, diferentes. Cabelos estranhos, gestos estranhos, atitudes estranhas e, à medida que por ali se mantinha mais distância sentia em razão do seu conhecimento e do seu entendimento. Os demais não se cumprimentavam nas ruas, pareciam sempre tristes e frequentavam, sobretudo de noite, locais barulhentos onde se consumia em excesso, de tudo, e onde o barulho nem permitia que se conversasse. Tentou a proximidade dos demais e, para isso, imitou-os nos hábitos, nos gostos, nas vontades, nas ambições e nos desmandos. Rapi-

damente se viu a ter de roubar para sustentar a imitação e os vícios conexos. Em pouco tempo se degradou e foi desprezado pela sociedade do fumo e das máquinas. Um dia, de ressaca, decidiu voltar para os seus, para a calmia, deixando o caos que conhecia agora, que o derrubara no viço da força, que o roubara de saúde e que lhe esfarrapara a vontade. Caminhou até à margem e fez-se ao rio. Encetou o regresso com a energia que tinha e foi-se aproximando do lado de lá (Alenrio, também) de onde para ele olhavam aqueles que ao vê-lo partir diziam: -Nada como tudo! Agora, desesperando para que ele conseguisse alcança-los, ao vê-lo ir com as águas, sem forças, gasto, aventaram: - Tudo, como nada. Pedro Calheiros


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Diretora: Catarina Fonte

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

“Carros demolidores”, ou as gruas de Viseu Não nasci em Viseu. Mas gosto muito de Viseu. E o facto de aqui residir há trinta anos acrescido dos anos de estudo no Liceu, dão-me o direito a considerar-me um viseense de coração. Quando gostamos de algo ou de alguém, cultivando a fotografia, erigimos em temas nossos afectos (ou até os nossos desgostos, denúncias – palavra feia – e revoltas). Talvez por isso, andar constan-

temente a fotografar diferentes ângulos de Viseu, em diferentes horas do dia ou da noite, buscando sempre aquela perspectiva ainda não captada, como o poeta busca o verso novo e a síntese de um dizer. Contudo, se a proximidade nos proporciona enfoques de grandes planos, qualquer fotografia que se queira captar do conjunto urbano, qualquer que seja o ponto de visão, esbarra sempre, amargurado, numa

qualquer grua. Viseu está semeado de gr uas, como as serras do Caramulo, Montemuro, A rada… estão semeadas de ventoinhas milagreiras, ali plantadas para destruir a paisagem e fazer a fortuna de meia dúzia de espertalhões. E porém, se as gruas já fazem parte da estrutura paisagística urbana de Viseu, não creio que tenha havido algum arquitecto ou engenhei-

diversidade entre urbano e rural, entre serviços e indústria, entre grande e pequeno é a base do nosso crescimento futuro. A cidade de Viseu foi considerada, pela 2ª vez, a melhor cidade para viver em Portugal. Esta distinção tem um enorme mérito pois foi atribuída por uma entidade independente. Ela é fru-

to de um excelente trabalho realizado pelo Município de Viseu. Esta distinção é uma enorme semente de prosperidade e representa o resultado de um trabalho de médio-longo prazo. O Dr. Fernando Ruas deixa um legado único que todos temos o dever de o reconhecer e lhe agradecer. Todos nós viseenses, habitantes da

tro lado não entendo o porquê de além de uns milhares em certas instituições bancárias e casas estupidamente grandes fechadas durante anos, não se dedicam a criar no país que dizem amar empresas onde apliquem o que aprendem lá fora e possam ajudar o crescimento da nossa economia e diminuir o desemprego…pois todos temos na nossa aldeia os vizinhos que “vieram de vez”, e então? E então o que trazem é fundamentalmente: “Lá fora é que era”,

“Se isto fosse na França (ou outro) não era assim, não!”, pois claro, até porque aqui é Portugal, o país onde ficaram cidadãos que estudaram, criaram empregos, e continuaram a usar o Serviço Nacional de Saúde que é tão bom ou melhor do que nesses países europeus, e eles, alguns, não trazem nada, não trazem ideias, não trazem cultura, nada trazem além do dinheiro, pouco ensinam e nada criam! Se algo de bom existe foram os que cá ficaram que o

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Causas maiores A nossa região Dão Lafões tem um enorme potencial, ainda por explorar. A região tem um centro, a cidade de Viseu. À volta de Viseu estão uma série de concelhos complementares nos seus atributos e atrativos. A diversidade da região é uma enorme mais-valia, do património histórico à atividade económica ou cultural. Este equilíbrio e

Vasp

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Opinião Gerência

Estrangeirismos à parte, todos sabem a que se refere este título, Agosto é o mês em que mais o repetimos, por boas razões, por más razões, e até me atrevo a dizê-lo por alguma inveja. Mas por estes dias já me sinto um pouco farta e tudo por causa de atitudes que não entendo, se por um lado lhes dedico admiração por se ausentarem do seu país querido e deixarem familiares em busca de melhores condições de vida, o que de todo não deve ser fácil, por ou-

O porquê das coisas

Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Querer alguém ou alguma coisa é simples, não exige muito esforço ou competência, mas para o/a conquistarmos há que trabalhar. Tenho uma série de questões que me fazem pensar que trabalho é um substantivo pouco valorizado pelos nossos representantes. Como o leitor já deve estar curioso, avanço com algumas das questões que frequentemente me assaltam: Porque razão, em mais de duas décadas a Universidade Pública, o comboio e a Auto Estrada Viseu – Coimbra são ainda hoje meras bandeiras eleitoralistas ou simples armas de arremesso carregadas de hipocrisia e incompetência política? Neste ponto não vamos esquecer que o poder autárquico sempre foi laranja e que tivemos ministros e secretários de estado em abundância... todos do “centrão”. Porque razão gasta o Município 115.603,86 euros na pavimentação de

um espaço para estacionamento se, anos antes, para o mesmo terreno havia gasto 764.525,21 euros na elaboração de um projecto para um futuro Centro de Artes e Espectáculos? Caro leitor, quando ali estacionar, para visitar a Feira de São Mateus, lembre-se que não é todos os dias que se parqueia a viatura num local em terra batida com o custo ao erário público- palavrão inventado para designar o seu dinheiro, sem o ofender - de quase um milhão de euros e se ao seu lado parquear algum dos nossos políticos da oposição lembrelhes que as senhas de presença das sessões da Assembleia Municipal não servem só para almoçaradas e petiscadas! Porque razão durante tantos anos se reclamou da construção do Arquivo Distrital, havendo mesmo ameaças de envio ao poder central da factura da renda, e de repente tudo caiu no esquecimento? É só a crise ou já

enviaram a conta ao Governo? E qual o valor estimado da renda? Dá para realizar a obra projectada sem recurso a empréstimos ou será necessário resgatar o milhão de euros ainda depositado no BPP, sem ninguém perceber como nem porquê? E a propósito de dinheiros públicos, qual foi a conclusão do processo relacionado com o desfalque superior a 100 mil euros nos serviços da Autarquia? Porque razão o PDM anda há uma década para ser alterado, em fase de revisões finais há mais de 4 anos, tendo consumido ao erário público - de novo o palavrão para substituir a ofensa financeira - só em estudos técnicos a módica quantia de 66.480 euros? Porque razão o Parque Industrial do Mundão previsto para ter 44 lotes industriais e 29 pavilhões modulares e ainda uma área destinada a serviços (creche, correios, restauração, etc), num investimento de


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

ro que as tenha colado às obras como elemento decorativo e constituinte do conjunto. Então porque permanecem lá esquecidas? Será que não têm dono? Ou a terem, não deverão os ditos, ao fim da obra, levarem consigo a ferralha? E porque não a Senhora Câmara ter a sensibilidade para perceptibilizar esta realidade, dar um prazo para a sua remoção e, in extremis, se não retiradas, tomar delas posse para delas fazer o que mais

conveniente achasse, desde que não fosse de fantasmagórica sentinela de atalaia a uma cidade que se revolteia em conquistar a sua mais que toda legítima aprazabilidade? E para concluir vos digo que grua vem do latim, grus, gruis e significava, outrora, carro demolidor. Hoje, se adjuvante de progresso e da construção, demolidor, ainda e também, da paisagem urbana de uma cidade que é bela e gostaria de ser respeitada.

região de Viseu, damos à nossa medida, também o nosso pequeno contributo para esta grande vitória, que abre caminhos e oportunidades. Todos nós sentimos orgulho nesta distinção, que cria um enorme valor para a região de Viseu. A nossa região está a competir com outras regiões nacionais pela afirmação e sustentabilidade. Mas a atratividade não se constrói de um dia para o outro.

Temos de definir uma estratégia regional comum, baseada numa visão para o futuro, na complementaridade e solidariedade regionais. Acredito no futuro se nos mobilizarmos por causas maiores como a qualidade de vida, a atração do investimento, a fixação do talento, a qualidade do ensino superior, o desenvolvimento económico, social e cultural.

Temos o dever de honrar esta distinção obtida pela cidade de Viseu trabalhando para criar mais riqueza, mais trabalho, mais cultura, mobilizados em torno das causas maiores e numa visão a prazo. Vamos reduzir aquilo que nos divide e potenciar aquilo que nos une. As dicotomias “Nós” e os “Outros” produzem sempre soluções pobres e pouco inovadoras. Não percamos tempo com

causas menores, vamos reforçar o trabalho de equipa, vamos valorizar a diversidade de pensamento e de perspetiva para criarmos uma estratégia regional e novas alternativas para o nosso desenvolvimento. A prosperidade de uma região cria-se com tempo e perde-se rapidamente. A prosperidade semeiase hoje para colher amanhã. Já começámos com o exemplo da cidade de Viseu!

conseguiram, pois foram esses que votaram, que se manifestaram, que exigiram, e que bem ou mal, tentaram. A minha opinião é dividida, se há uns anos foi muito importante a riqueza que os nossos emigrantes nos mandavam, as casas que construíam, e o que gastavam nas férias, agora não se vê tanto esbanjamento no dia-a-dia, e irritante é o desfile dos carrões que sabemos serem comprados em 2ª mão ou alugados por um mês, os desfiles de “prêt-a-porter” comprados em cadeias de hipermercados que são

de portugueses, e o Francês macarrónico que teimam em exibir sem se darem conta que qualquer jovem pode ter aqui se quiser 7 anos da Língua no ensino normal e que facilmente se apercebe das calinadas verbais dadas em todas as palavras sem excepção? A minha inveja e admiração exacerbada pelos avecs na minha juventude caiu completamente por terra quando decidi passar por lá férias, por regra moram em casas normais, têm empregos básicos, vivem em comunidades muito fechadas onde não apreendem

nada da riqueza cultural do país onde se encontram, e assim sendo são sempre considerados estrangeiros, e cá também não são portugueses são emigrantes, claro que parece injusto, e é, mas a culpa é de quem cá está? Não! A culpa é do comportamento, a culpa é da forma como se apresentam e se pavoneiam, de como insistem em falar línguas e rirem ao dizer que não percebem o que nós dizemos. Eu quando viajo, tento falar na língua do país ou dar uso ao Francês e Inglês que sei, respeitar a sua cultura, por-

que não falam eles na sua língua materna? Porque não incutem aos lusodescendentes o culto da língua portuguesa? Ainda é uma das mais faladas e lidas no mundo e férias no Brasil ou Cabo Verde estão na moda! Claro que esta opinião não se aplica a todos, existem muitas excepções à regra, mas pareceme que os portugueses conseguiram evoluir mais culturalmente em 2 décadas do que a comunidade de emigrantes, e isso causame pena…Afinal crescer devagar, foi crescer melhor!

cerca de 100 milhões de euros e criação de 700 postos de trabalho directos, tem apenas 7 lotes ocupados? Na ocasião afirmava-se que “não é só alcatrão” e que este seria um bom ensaio para o Mega Parque de Lordosa. No entanto, 6 anos depois quantas empresas ali se instalaram? Quantos postos de trabalho foram criados? E, o Parque Empresarial de Lordosa, o famoso Tecnopolis, prometido em 2007 já abriu portas? Já agora, o que é feito da Central de Biomassa que a NutrotonEnergias iria construir em Viseu no Parque Industrial de Coimbrões, num projecto orçado em 15 milhões de euros a ser executado até 2012? Porque razão a extensão de saúde de Lordosa e as USF de Abraveses, de Orgens e de Rio de Loba desapareceram da agenda politica? Será porventura mais importante discutir com o Ministro da Saúde a designação do “Hospital S. Teotónio”? Porque razão se promove Viseu no Casino da Figueira da Foz sem que a oposição questione quem suporta os custos

dos grupos participantes, das viagens, etc? E se o objectivo é o de reatar as ligações históricas e afectivas entre os municípios da Figueira da Foz e Viseu porque raio custa a entrada na noite do Casino 30 euros e destes qual o retorno previsto para a capital da beira alta? Porque razão é que sete anos depois de prometida aquela espécie de “Fundação de Serralves das Beiras” a desenvolver na Quinta da Cruz nada se sabe dela? E o Centro de Ciência Viva do Museu do Quartzo avançará quando? E o Museu Almeida Moreira fechou portas em definitivo? O Parque Urbano da Aguieira, quantos mais anos vai ter de esperar para ver a luz do dia? E o Aeródromo só se lembram dele em época de eleições? Porque razão em duas décadas de apoios financeiros consideráveis a um Clube marca da cidade nunca se traçou como meta a afirmação do mesmo ao nível dos “grandes”? Porque razão ninguém aposta o que se devia no Académico de Viseu sem descurar os demais níveis e

escalões do desporto? E o andebol ou a natação que tantas vitórias obtiveram quanto tempo vão ter de esperar para serem reconhecidos também como desporto bandeira do clube? Porque razão se programam actividades em paralelo para o Centro Histórico numa altura que decorre a Feira de São Mateus? Não poderiam as verbas empregues e os recursos empenhados ser disponibilizados a favor daquele evento que já foi o ex-libris da cidade? Porque não há uma marca cultural permanente da cidade? Porque razão não há meia dúzia de euros para comprar um par de calças para os Bombeiros Municipais? E a Loja do Cidadão no Centro Histórico é para quando? E o Matadouro Municipal morreu antes de nascer? E a Agrobeira nem passou da infância porquê? Porque razão Viseu é a cidade com melhor qualidade de vida e os impostos autárquicos se encontram nos valores máximos? Porque não há uma iniciativa

com vista à criação de emprego? Porque razão a campanha Viseu somos todos nós, mais tarde passou a uns quantos já são dispensáveis e no final quem se autoexcluiu são os Viseenses que não se revêem neste marasmo? Etc, etc… Porque razão se é tão fácil sonhar se torna tão difícil construir o sonho? Como sociedade não temos capacidade para desejar mais e melhor? Como homens de acção, não somos capazes de construir um futuro melhor? Entretanto lembrei-me... O que é feito da oposição? Se as respostas autárquicas serão difíceis de obter… O leitor, por parte de Lucia Silva do PS tem ouvido alguma ideia sobre a cidade? E a propósito, quando é que José Carreira começa a debater a cidade e a mostrar o que vale? Porque razão me preocupo eu com isto? Porque Viseu pode e deve ser mais do que é. Como tal, não me auto-excluo de continuar esta luta por Viseu, a minha consciência não mo permite.

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


Jornal do Centro

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abertura

textos ∑ Tiago Virgílio Pereira

DR

Enquanto Viseu espera pelo melhor preço, os outros municípios desesperam...

Terminado o contrato que obrigava 18 dos 19 concelhos pertencentes ao Planalto Beirão a pagar 40 euros mais IVA, por cada tonelada recolhida de resíduos sólidos, e que foi celebrado há 15 anos, está a decorrer um concurso público internacional, aberto pela Associação de Municípios do Planalto Beirão (AMPB), para se apurar a nova empresa que efetuará essa recolha, por valores mais baixos daqueles até agora praticados. Contudo, e paralelamente, a Câmara Municipal de Viseu também abriu um concurso para renegociar o valor da recolha

do lixo. Os municípios mais pequenos estão revoltados e falam em falta de solidariedade. No passado dia 4 de agosto, findou o contrato que obrigava todos os concelhos do Planalto Beirão, à exceção de Oliveira de Frades que procede à recolha própria, a pagar 40 euros mais IVA, por cada tonelada de lixo recolhida. A AMPB pagava 47 euros mais IVA, fruto de outras receitas, nomeadamente nos resíduos industriais. A autarquia de Viseu procedia à recolha de resíduos, por meios próprios com veículos e funcionários, em algumas zonas do

concelho. Agora, terá de decidir se fará essa recolha na totalidade ou se entrega essa função à AMPB. “Há sobreposição de alguns circuitos feitos pela Associação e isso terá que ser revisto”, confidenciou ao Jornal do Centro (JC) um autarca pertencente à AMPB. O JC sabe que no contrato da Câmara Municipal de Viseu existe uma cláusula que diz que, se o preço para a recolha de lixo obtido pela AMPB for mais baixo daquele que Viseu conseguir, Viseu abandona o concurso e passa para o da AMPB. Esta é a grande polémica e está a inquietar os mu-

nicípios mais pequenos, uma vez que grande parte deles atravessa uma situação económica delicada, ou até muito grave, e se todos avançarem com um concurso autónomo, os preços da recolha do lixo vão disparar. “Queremos saber se Viseu está connosco ou se irá mudar conforme lhe der mais jeito. Viseu é o concelho mais populoso e se estiver aliado a nós, podemos obter um preço muito inferior ao até agora praticado. Contudo, não admitimos que brinquem connosco”, referiu outro autarca que pediu anonimato. A solidariedade que os concelhos

reclamam passa por agir e atuar para o bem comum. Um dos exemplos é Tondela. O aterro sanitário situa-se no Borralhal, na freguesia de Barreio de Besteiros, e, por esse motivo, o transporte do lixo procede-se de forma mais rápida e fácil do que em Vila Nova de Paiva, por exemplo. “Sabemos é que o aterro está em Tondela, mas nós estamos em associação”, lembrou o presidente da AMPB. O facto é que enquanto o concurso estiver a decorrer, e estima-se que seja até final de setembro, o preço por cada tonelada de lixo reco-

lhido já baixou. Para os municípios passou para 38 euros, para a AMPB, 40 euros. “É óbvio que os tempos são outros, a oferta é maior fruto da competitividade. O que desejamos é que o preço ba i xe a i nda ma is”, referiu António Carlos Figueiredo, presidente dos municípios do Planalto Beirão. Sabe-se que o valor das propostas apresentadas pelas, para já, sete empresas a concurso, ronda os 35 euros. Contatado pelo JC, Américo Nunes, vice-presidente da Câmara de Viseu, não quis comentar o caso. “A nossa posição foi tomada na


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ABERTURA 7

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Mais informações sobre o Planalto Beirão A Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão engloba vários núcleos populacionais, que produzem resíduos sólidos urbanos em quantidades suficientes para por em risco o equilíbrio da região Abrangendo actualmente dezanove municípios, a Associação criou um sistema integrado de gestão de resíduos sólidos urbanos, que permite encontrar soluções de valorização e tratamento dos mesmos, com vista à protecção do Ambiente e à preservação da beleza da região.

Municípios Associados: Aguiar da Beira | Carregal do Sal | Castro Daire | Gouveia | Mangualde | Mortágua | Nelas | Oliveira de Frades | Oliveira do Hospital | Penalva do Castelo | Sta. Comba Dão | São Pedro do Sul | Sátão | Seia | Tábua | Tondela | Vila Nova de Paiva | Viseu | Vouzela

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passada assembleia intermunicipal. A única coisa que posso garantir é que não devemos um cêntimo em qua lquer pagamento”, garantiu. O semanário sabe que, tirando as Câmaras mais “aflitas”, a maioria paga a 90 dias. E esse não é o problema da AMPB, que tem uma dívida corrente na ordem dos sete milhões de euros. “Temos dificuldades como qualquer empresa nos dias de hoje. Porém, não temos reclamações de fornecedores. A dívida resulta de investimentos necessários realizados no aterro”, esclareceu António Carlos Figueiredo. Ainda

no rescaldo da turbulenta assembleia intermunicipal passada, foi votado por unanimidade, pelos 17 municípios presentes, a proposta de garantia de continuidade do concurso proposto pela AMPB. Os municípios podem, a qualquer altura, entrar ou sair do Planalto Beirão. Viseu, só em 2001 aceitou as condições do contrato, que vigorou até 4 de agosto. O desejo de António Carlos Figueiredo é que “a Câmara de Viseu continue no Planalto Beirão”, sabendo que “cada autarquia é livre de fazer o contrato que lhe apetecer”.

Órgãos Sociais do Planalto Beirão: Presidente do Conselho de Administração António Carlos Ferreira Rodrigues Figueiredo Vogais Carlos Manuel Marta Gonçalves Atílio dos Santos Nunes Afonso Sequeira Abrantes João António de Sousa Pais Lourenço Secretário Executivo António de Figueiredo Pereira


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entrevista e fotos ∑ Paulo Neto

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à conversa

Álvaro Manuel Teixeira Bonito, presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego é Licenciado em Geografia pela Universidade de Coimbra, Mestre em Ciências da Educação/Psicologia pela Universidade de Aveiro. Foi docente do Ensino Secundário e iniciou funções no Instituto Politécnico de Viseu em 1986. Para além de funções docentes em Viseu e Lamego foi Formador e Supervisor da Formação em Serviço, tendo desempenhado os cargos de Diretor do Polo Educacional de Lamego entre 1996 e 1999, de Vice-presidente do Conselho Diretivo da Escola Superior de Educação entre 1999 e 2000, ano em que iniciou funções como Diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, escola de que é atualmente Presidente.

“Os CET’s podem ser uma alternativa muito pragmática para muitos alunos que não concluíram o 12º ano…” Na última edição do nosso semanário tivemos a oportunidade de ouvir Álvaro Bonito e Paula Santos, respectivamente, presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego e presidente do seu conselho científico, acerca de um envolvimento com a Comunidade Europeia designado “Our Strategy’20”. Ficámos curiosos e desejosos de saber mais sobre esta unidade orgânica do Instituto Politécnico de Viseu, criada em 2000 por despacho do então ministro Augusto Santos Silva. Ouvimos Álvaro Bonito…

gentes e que, em princípio, tivessem forte ligação à região. Por isso, Na altura foram criaO que é, neste contexto, os dois cursos com que Tecnologia e Gestão? arrancámos foram o de das várias escolas no país, Basicamente o que se Gestão Informática, pronuma opção descentralizadora da oferta do en- procurou fazer foi criar curando dar formação e sino superior, tendo sido opções de formação em qualificação a quadros opção da tutela a criação áreas consideradas emer- das pequenas e médias Porquê uma Escola Superior de Tecnologia e Gestão, aqui em Lamego?

de Escolas de Tecnologia e Gestão.


ÁLVARO BONITO | À CONVERSA 9

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empresas, já que o curso tinha valência na área de gestão, da informática e da contabilidade. O segundo curso é de Gestão Turística Cultural e Patrimonial, uma vez que uma das grandes apostas da região é o turismo, mas um turismo ligado à área da cultura e do património. Estamos inseridos no Douro Património Mundial – o Alto Douro Vinhateiro – e numa região reconhecidamente rica em termos de património com muitos séculos de História. E neste momento, 12 anos volvidos, qual a realidade?

12 anos volvidos e de 62 alunos iniciais, a Escola tem neste momento 812 alunos, repartidos, para além dos dois cursos mencionados, pelos cursos de Contabilidade e Auditoria (diurno e pós-laboral); Engenharia Informática e de Telecomunicações; Serviço Social (diurno e pós-laboral) e Secretariado de Administração (em regime nocturno). Tem havido também uma aposta nas pós-graduações em diversas áreas, num total de sete e pensamos complementar esta oferta, muito em breve, com mestrados em mais que uma área. Tendo a instituição apostado fortemente na qualificação do seu corpo docente, será o passo seguinte avançar para essa área. Para tal, muito se deve à aposta feita pelo IPV numa política de criação de condições para que os docentes possam dar continuidade constante ao seu percurso académico, com a obtenção de doutoramentos. É previsível que dentro de dois anos tenhamos 85% do corpo docente doutorado, o que concretiza um desiderato que há muito acalentávamos e a cabal prova da valorização do nosso corpo docente. O presidente do IPV, Fernando Sebastião, tem desenvolvido uma política de forte aposta nos recursos humanos, com principal incidência nos docentes. Falou em 812 alunos. De onde são maioritariamente

oriundos?

Há duas grandes áreas de captação geográfica intimamente relacionadas com a natureza dos cursos: Gestão Informática, Gestão Turística, Contabilidade e Secretariado têm uma captação mais local/regional. Enquanto que Engenharia Informática e de Telecomunicações, assim como Serviço Social, têm uma captação de âmbito mais nacional. Designadamente, até das ilhas e de Timor… Sabemos haver uma aposta forte nos CET’s (Cursos de Especialização Tecnológica). O que são os CET’s?

Como o próprio nome indica são Cursos Técnicos de elevada especialização (nível 5); de curta duração (um ano a um ano e meio) que conferem um Diploma de Especialização Tecnológica

de reconhecimento europeu. É uma formação pós-secundária e présuperior que se destina a alunos portadores do 12º ano ou habilitação equivalente, a portadores de curso profissional de nível 4 e a candidatos maiores de 23 anos, que podem ver querer reconhecidas as suas competências profissionais. Existe também a possibilidade destas formações para alunos que não tenham o 12º ano completo, mediante frequência de for m aç ão comple mentar que lhes concede o 12º ano, permitindo assim, caso o entendam, o ingresso no ensino superior. Este ingresso fazse de duas formas: directamente nos cursos para os quais o CET faz ponte, havendo até disciplinas de equivalência, ou através dos cursos especiais, a outros cursos, de outras

instituições. De forma simplista e sem querer ser redutor, os CET’s podem ser uma alternativa muito pragmática para muitos alunos que não concluíram o 12º ano e que, muitas vezes, acabam por desistir de estudar, empenhando, assim, eventuais percursos de vida. Não esquecer que a qualificação europeia de nível 5 concede uma formação de especialização profissional intermédia que, hoje, é muito procurada no mercado de trabalho. Tendo em conta que o 12º ano vai ser obrigatório, estes cursos perspectivam-se como uma boa e exequível alternativa para a obtenção de qualificações profissionais e/ou continuidade de estudos. Estamos a apostar no potencial dos CET’s e essa aposta passa pela criação de um projecto chamado

REDE/CET, que se resume à possibilidade destas formações serem ministradas em vários concelhos, procedendo assim à descentralização deste ensino e a uma política de proximidade. Já houve pré-contactos com vários autarcas que manifestaram a sua adesão. Por exemplo, temos eventualmente um CET com 25 alunos a funcionalizar num concelho e mais 25 noutro concelho, não esgotando, assim, também, as leis de oferta e de procura do mercado.

ano e por outro a crise conjuntural. Assim sendo, não temos previsões a não ser por estimativa, cabendo às instituições a responsabilidade de apostar noutras ofertas formativas, de forma a captar diferentes públicos. O mais positivo reside na avaliação dos cursos, que e pelas provas já prestadas, nos dá a certeza de estarmos num caminho certo, através d a c red ibi l id ade d a s formações ministradas. Posit iva t a mbém , a aposta nas pós-graduP e r s p e c t i v a s p a r a ações e formações pro2012/2013? Positivas ou fissionais que nos procépticas? piciam um público mais Começando pelo mais diversificado e também céptico, os i ng ressos complementado com a este ano ainda são uma aposta nos CET’s, como incógnita, face a duas uma resposta às necessit uações que se con- sidades de qualificação j u g a m : p o r u m l a d o , da população mais joos resultados dos exa- vem e às necessidades me s n acion a i s do 1 2 º locais.


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região 5 gerações a dar pão a comer aos viseenses Tia Adélia ∑ O forno de Vildemoinhos O Forno da Tia Adélia, em Vildemoinhos, agora completamente remodelado, é um negócio de família que já passou por cinco gerações. Adélia Rebelo Lopes Duarte, avó e bisavó dos actuais proprietários, António Neves e Teresa Neves, morreu há quase 30 anos com 86 de idade, esteve toda a sua vida à frente do ofício e já os seus pais coziam pão. Vildemoinhos deve a toponímia, em parte, à quantidade de moinhos que outrora laboravam até à Azenha. Hoje, resta um. Moíam para particulares e para os Xiquinhos, como eram conhecidos os padeiros locais, antes de Forno da Tia Adélia. Teresa Neves, o actual rosto da casa, tem 28 anos e licenciou-se em professora do 1º ciclo, ensino especial. Porém, optou por tomar conta da padaria. Ao fazer esta escolha, confessa-nos: “dei continuidade a um negócio de família, o que faço com muito gosto e orgulho, até e pela preservação de um mester que está connosco há cinco gerações. A minha bisavó esteve uma vida inteira à frente desta casa, também outrora constituída por mercearia e taberna. A Taberna dos Xiquinhos. Estou satis-

feita com o negócio e é para mim gratificante, o facto de cada pessoa, cada cliente ter uma história, uma memória desta casa. Alguns até se emocionam relembrando o passado. O Forno da Tia Adélia é hoje um património de Vildemoinhos, pois damos continuidade à panificação, que durante séculos foi modo de

Paulo Neto

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vida de moleiros e padeiros desta localidade”. O segredo destas sêmeas (do latim simila, flor da farinha) reside, segundo o padeiro António Oliveira, o “Neca”, de 59 anos de idade, na qualidade do forno, no facto, relevantíssimo de funcionar a lenha, (madeira de pinho) e da água usada na sua confecção. “O sabor vem

deste forno com mais de meio século de existência e das centenas de milhares de pães aqui cozidos. Ainda hoje, uma fornada cheia comporta 180 pães de 1 quilo e 200. Há vinte anos, só ao domingo, coziam-se 1200 pães…” re-

corda com saudade. Hoje, o Forno da Tia Adélia não faz só sêmeas, com um tempo de cozedura de 50’; faz também broa, 1h30 de cozedura e bôlas com 20 ‘ de cozedura. Pelo Natal há ainda o bolo-rei e rainha, o bolo de azeite e

o folar de Chaves. Teresa Neves tomou ainda a seu cargo a “recuperação” local dos Viriatos que, e em boa verdade degustados, são uma verdadeira delícia. Paulo Neto



12 REGIÃO | VOUZELA | VISEU

Parque infantil reabre em Vouzela

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

Morre a tentar proteger a sogra Mundão ∑ Homicídio deixou a população em choque

Após as obras de requalificação e adequação às normas de segurança e funcionamento, o parque infantil de Vouzela reabriu novamente ao público. A autarquia procedeu à reformulação integral do espaço, que compreendeu a colocação de piso, novos equipamentos lúdicos e vedação. O equipamento, agora renovaPublicidade

do, destina-se a crianças dos 3 aos 12 anos de idade. A requalif icação do parque infantil de Vouzela ascende a 46.500 euros e será co-financiada pelo programa Leader +, no âmbito de uma candidatura apresentada pela auta rquia à ADDLAP – Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva.

Um desentendimento familiar acabou em morte, na rua da Igrejinha, em Mundão, Viseu. Ernesto e Silvana Marques, de 54 e 56 anos, divorciaram-se há cinco anos, mas por questões financeiras continuaram a partilhar a mesma casa. No domingo, dia 12, pelas 23h00, voltaram a desentender-se e a mulher ligou à filha, que foi em seu socorro com o companheiro. Quando viu o genro, Carlos Pais, de 39 anos a entrar em casa, Ernesto ficou furioso. Pegou numa caçadeira e deu-lhe um tiro. Carlos, empresário ligado à restauração e comercialização de móveis usados, teve morte imedia-

A Familiares e amigos presentes no último adeus ta à frente da companheira e da sogra. O homicídio deixou em choque a população de Mundão. O autor dos disparos refugiou-se, num primeiro momento, no quarto, mas depois en-

tregou-se à GNR. A vítima tinha um filho de um anterior casamento e estava, há três anos, a viver com a filha do homem que o matou. Carlos Pais foi a enterrar,

na terça-feira, dia 14. Familiares e amigos prestaram a última homenagem ao homem que consideram ser “uma excelente pessoa”. Tiago Virgílio Pereira


VISEU | S. PEDRO DO SUL | SANTA COMBA DÃO | REGIÃO 13

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

FERIDO SEM GRAVIDADE

S. Pedro do Sul.Um escuteiro de 20 anos, residente na Póvoa de Santa Iria, Lisboa, foi resgatado, na noite de sábado, da aldeia de Drave, concelho de Arouca, depois de ter sofrido uma queda por uma ravina de três metros de altura, sofrendo ferimentos ligeiros. O jovem encontrava-se a acampar com outros colegas, na aldeia de de Drave, localizada numa cova entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, com um único acesso em terra batida, só possível de jipe ou a pé.Segundo José Carlos, chefe dos bombeiros voluntários de S. Pedro do Sul, o acidente ocorreu às 23h00, quando “ o jovem Publicidade

se afastou das tendas para urinar e, ao caminhar pisou uma silva, não se apercebeu que não havia chão. Colocou o pé em falso e caiu”. A vítima que partiu um cotovelo, apresentava um grande hematoma na cabeça e se queixava de dores na bacia, foi estabilizada no local por uma equipa médica, mas teve de ser retirada a pé, com a ajuda dos escuteiros.

MORTE

Santa Comba Dão. Um homem de 27 anos morreu, no sábado, depois de ter sido atropelado por um carro, quando se deslocava de bicicleta para casa, em Tonda, concelho de Tondela. O acidente ocorreu na Estrada Nacional (EN) nº2, junto ao nó de Treixedo, em Santa Comba Dão. O alerta foi dado pelas 23h00, quando a GNR chegou, o jovem de 22 que atropelou Carlos estava no local. Carlos Silva estava desempregado há três meses, e todos os dias fazia o mesmo percurso para visitar a namorada.

Pavimentos da zona histórica vão ser recuperados 33 mil euros ∑ Restauro do pavimento será feito de forma faseada No âmbito do programa de requalificação do centro histórico da cidade de Viseu, desenvolvido pela autarquia e pela entidade Viseu Novo SRU, vai proceder-se à recuperação, conservação e restauro de alguns pavimentos desta zona da cidade. Os pavimentos públicos do Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Trás do Colégio, localizados na freguesia de Santa Maria de Viseu, serão as áreas a intervencionar. O objetivo passa pela recuperação e estabilização dos pavimentos, que incide fundamentalmente na limpeza da superfície do

A Largo da Misericórdia é uma das áreas a intervencionar material pétreo, na abertura de juntas, no refechamento das mesmas com material compatível, na fixação de placas instáveis e na colagem de alguns elementos. Publicidade

A intervenção será executada de forma faseada, de modo a causar o menor incómodo aos utilizadores destes espaços públicos. A empreitada foi

adjudicada à empresa Edibeiras – Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda., por cerca de 33 mil euros. Tiago Virgílio Pereira


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economia Vindouro arranca hoje em S. João da Pesqueira José Cesário ∑ Secretário de Estado das Comunidades estará presenta na cerimónia de abertura José de Almeida Cesário, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, inaugura hoje a Vindouro 2012, em S. João da Pesqueira, a partir das 18h00. O evento, localizado no “coração do Douro Vin h atei ro”, pa i sa gem distinguida Património da Humanidade pela UNESCO, assume este ano uma nova dinâmica e um impulso de inovação e empreendedorismo, justificado sobretudo pelo atual contexto da conjuntura económica nacional e em particular da região, ou seja, a internacionalização da marca do Douro, dos vinhos desta região, abrindo portas a um inédito e primeiro encontro “direto” entre produtores de vinho da região do Douro e Vinho do Porto com Publicidade

A Internacionalização da marca Douro é uma das apostas desta edição uma delegação de uma dezena de empresários/ importadores de vinho da China (Macau /HongKong / República Popular da China). Esta iniciativa é sem dúv id a u m i mpor t a nte contributo para impulsionar e dinamizar a economia e agricultura local,

com especial referência ao mercado dos vinhos (Do Porto e DOC Douro), indo de encontro às enormes expectativas dos produtores da região e naturalmente indo de encontro ao interesse nacional. O certame, organizado pela Câmara de S. João Publicidade

da Pesqueira, vai decorrer até domingo, dia 19. O leilão de vinhos, a anmiação de rua e a atuação de grandes nomes da música tradicional portuguesa como é o caso de Marco Paulo são outros fatores de interesse para visitar S. João da Pesqueira.

“Feira do Mel” arranca para a sexta edição A Associação dos Apicultores da Serra do Caramulo vai estar em festa no próximo dia 26 de agosto, a partir das 11h00, no parque das Festas da Santa Margarida, no Caramulo. A associação realiza a sexta edição da “Festa do Mel”, com o objetivo de promover e comercializar o mel que se produz na Serra do Caramulo. A divulgação do artesanato da região e a defesa e valorização deste produto regional são outras das metas a alcançar. A adesão dos apicultores e artesãos da região tem sido positiva e, ao longo dos anos, o número de colaboradores e artesãos tem aumentado significativamente. O convívio e os momentos de lazer serão outros polos de atração. Está agendado um almoço convívio, acompanhado com conversas sobre apicultura com técnicos especializados, provas de mel, exposição de fotografias, artesanato, pintura, gastronomia regional (doces regionais, bola de sardinha, pão com chouriço) e Publicidade

música tradicional ao vivo, com a presença do Grupo de Cavaquinhos e cantares Á Beirã Queirã, Grupo Folclórico das Talhadas e os Andarilhos de Baião. Tendo em conta o crescente isolamento das povoações serranas, bem como a desertificação, torna-se cada vez mais necessário o estímulo á fixação das populações, neste contexto os produtos regionais, como é o caso do mel, podem ter um papel importante no desenvolvimento dos meios serranos, particularmente no contributo significativo para a melhoria dos rendimentos dos produtores e a valorização dos recursos das regiões desfavorecidas. Foi baseado neste contexto que, em 1996, foi criada a Associação dos Apicultores da Serra do Caramulo e a apicultura passou a ser uma importante fonte de rendimento para vários produtores. A associação ganhou a aposta, uma vez que, hoje, o mel do Caramulo não chega para as encomendas. TVP


INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 15

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Centros de criatividade em rede no Centro Histórico de Viseu A ideia de Viseu, como cidade do interior, fechada, com red u z id a u r b a n id a d e , pouco cosmopolita…, tem-se vindo a dissipar. Entre outros fatores, para isso tem contribuído o crescimento populacional com nível educacional mais alto, muito baseado no ensino superior, nos serviços públicos e na empregabilidade de técnicos em indústrias de concelho limítrofes. Cada vez mais a cidade de Viseu, mais do que a qualquer outra em Portugal (o que é uma o p o r t u n id a d e), t e m uma imagem de cidade boa para viver, amiga do ambiente e propiciadora de qualidade de vida. Esta matriz territorial combina com o que se exige a uma Cidade Criativa, mas a isto deve-se acrescer outros enquadramentos descritos pelos três T’s por Richard Florida: - Talento, Tolerância e Tecnologia. Cidades Criativas articulam atividades sociais, económicas, artísticas, culturais, e de governança local, de modo a produzir uma agitação que alicia e desenvolve ta lentos, promove diversidade, gera conhecimento, aumenta o potencial criativo das empresas e a empregabi lidade e é atrativo turisticamente, sendo um claro investimento para a economia da Cidade. Como Leonel Moura refere, em Portugal gerou-se a ideia que a divulgação cultural, usualmente sob promoção autárquica (centralizadora e redutora?), tornaria as cidades mais criativas. Contudo, pese os inúmeros espetáculos, feiras, exposições e eventos diversos, para além da

Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt

proliferação de centros culturais ou museus, a gestão das cidades não tem sabido fertilizar de raiz a criação artística, ou, tão pouco, catalisar o desenvolvimento de uma economia criativa, alicerçada em design, tecnologia e inovação. Nos ú lti mos a nos Viseu tem sido muito ativo na promoção de atividades e eventos cultura is ma rcadamente de cariz tradicional/popular. Porém, o recente sucesso do programa “Jardins Efémeros” veio mostrar uma dinâmica cultural mais jovem, contemporânea e erudita que deve ser incentivada numa aproximação ao conceito de Cidade Criativa de média dimensão. Precisamente no Centro Histórico da cidade de Viseu, ou próximo, com muita atratividade cultural e sendo já um núcleo de vida/abertura noturna instituído, mas muito debilitado e a necessitar de requalificação/revitalização, podem ser promovidas iniciativas que materializem a criação e a divulgação de arte e serviços/indústrias criativas. Por exemplo, sob promoção camarária, ass o c i a ç õ e s e mpre s a riais ou outras, eventualmente aproveitando comparticipações comu n it á r i a s , s u gere se a conceção de centros de criatividade, ateliers e plataformas de apoio, com condições tecnológicas, em edifícios camarários, institucionais e particulares devolutos ou subaproveitados (veja a Casa da Ribeira). Promovendo assim o encontro, a cooperação e a produção entre criadores empresariais ou artísticos.

“Casa Arouquesa” é o sexto melhor restaurante do país Segundo a revista “Wine” ∑ Qualidade do serviço e carta de vinhos pesaram na atríbuição O restaurante “Casa Arouquesa”, situado em Repeses, Viseu, continua a primar pelo sabor dos seus pratos, pela vasta e de excelência garrafeira e pelo bem-receber. Mesmo em altura de crise, o lema da casa passa por “manter a mesma qualidade de sempre para superar as adversidades”, referiu Nélson Mota, proprietário. A vitela assada no forno e o bife arouquês são os cartões-de-visita da casa. Mas é a diversidade e a qualidade da garrafeira que mais provas tem dado. Todos os meses, realizam-se jantares vínicos com os melhores produtores nacionais. A revista “Wine”, especialista em vinhos, distinguiu a “Casa Arouquesa” como o sexto lugar a nível nacional, atribuindo-lhe 4,5 valores, numa escala até 5. Contudo, os prémios nacionais não ficam por aqui. Nos últimos seis meses,

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foi considerado o terceiro melhor relativo a carta de vinhos o e o segundo melhor a nível regional. Em Portugal, tem a segunda melhor carta de vinhos a copo. “É um restaurante que, ano após ano, tem-se

afirmado na região e no país. Queremos continuar a trabalhar para manter a excelência”, referiu Nélson Mota. Pelo preço médio de 20 euros, o cliente pode almoçar ou jantar com todo o requinte.

Com salas amplas e iluminadas no interior, dispõe de uma vasta esplanada, para aqueles que gostam de aproveitar as noites quentes de verão. Tiago Virgílio Pereira


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Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

desporto 74ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

Visto e Falado

SEXTA ETAPA TERMINA EM VISEU A 21 DE AGOSTO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Cartão FairPlay Tondela viveu no domingo um dia histórico. O regresso do futebol profissional ao Distrito de Viseu. Uma estreia feliz para o clube com o público a aderir, a TV a transmitir, o adversário a ser o FC Porto (B) e a equipa liderada por Vitor Paneira a ter um bom desempenho. Acreditar no CD Tondela e na evolução que o clube tem vindo a ter ao longo dos últimos anos. A torcer. Barragem da Aguieira

Cartão FairPlay Mais de metade dos med a l h ados n a canoagem dos Jogos Olímpicos de Londres fizeram a preparação em Mortágua. Com condições únicas são muitas as equipas de todo o mundo a procurar a Barragem da Agueira para treinar e no caso preparar uma competição tão importante como os JO. A presença destes atletas de alta competição no distrito pode, e deve, ser incentivo à prática da modalidade, do desporto. Ciclismo Mortágua

Cartão FairPlay A Volta a Portugal em cadetes contou com a participação da Equipa Mortágua. O ciclismo no Distrito esteve mais uma vez bem representado pelos mortaguenses. A Volta a Portugal é sempre a prova mais importante do calendário nacional. Esperemos ver a Equipa Mortágua a competir na Volta a Portugal para profissionais num futuro próximo.

Nuno André Ferreira

Futebol CD Tondela

A Tiago Barros festeja com os companheiros o primeiro golo da história do Tondela na II Liga II Liga Profissional

Empate na estreia Novo ∑ Estádio João Cardoso sofreu obras de melhoramentos e um novo relvado Terminou empatado a 2 golos o jogo de estreia do Clube Desportivo de Tondela nos campeonatos profissionais de futebol. Em partida da I Jornada da II Liga, na estreia do novo relvado do Estádio João Cardoso, Tondela e Futebol Clube do Porto B empataram numa partida que teve alternância no marcador e ficou marcada pela expulsão de Pica, ainda na primeira parte, o que obrigou a formação de

Vítor Paneira a jogar cerca de uma hora com menos um elemento. O FC Porto marcou primeiro por Delatorre, mas o Tondela, já reduzido a 10 empatou com um golo de Tiago Barros, após a marcação de um canto. Um jogo disputado, com oportunidades nas duas balizas, e o Tondela, mesmo em inferioridade numérica, a não se dar por vencido. Praticamente no reinício da partida Piojo adiantou

o Tondela, e a esperança num triunfo nasceu entre os da casa. O Tondela defendia bem perante uma jovem equipa portista a encontrar dificuldades em chegar até à baliza de Bruno Sousa, mas numa ligeira distração da defesa da casa, Delatorre aproveitou o espaço que lhe deram e rematou cruzado para o seu segundo da conta pessoal e para o segundo do Porto. Já não faltava muito para

acabar o jogo e o Tondela, mesmo com menos uma unidade, ainda procurou a baliza adversária, mas o resultado não sofreu alterações. Um jogo que ficou ainda marcado pela estreia em competição de Diego Sousa e Jô, dois dos reforços do Tondela para esta época, mas que ainda não tinham jogado nas três partidas da Taça da Liga.

A Volta a Portugal em Bicicleta está de regresso à estrada para a sua edição número 74. Até 26 de agosto, há 10 etapas para cumprir, com um dia de descanso pelo meio, num percurso que está a levar os ciclistas de Castelo Branco até Lisboa, embora a Volta a Portugal continue principalmente desenhada no Centro e Norte do País. A Serra da Estrela volta a ter protagonismo na edição deste ano com as etapas de alta montanha, onde se espera que muita coisa por lá possa ficar decidida quanto ao vencedor da Volta. Por Viseu, mantendo a rotatividade dos últimos anos entre inícios e finais de Volta e inícios e finais de etapa, por cá em 2012 temos um final de etapa. Vai ser o final da sexta tirada entre Aveiro e Viseu, com a meta instalada na Avenida da Europa na próxima terça-feira, 21 de agosto. No dia seguinte há a habitual etapa da Volta, coincidindo com o dia de descanso. Um percurso de cerca de 80 quilómetros para os amantes da bicicleta percorrerem por estradas da região.

Gil Peres

Lusitano de Vildemoinhos

António Loureiro reeleito na presidência António Loureiro foi reeleito para mais um mandato na presidência do Lusitano Futebol Clube de Vildemoinhos. Numa altura em que o clube assinala 96 anos de existência, António Loureiro foi reconduzido com 93 ,75% dos votos contados. Os novos Órgãos Sociais agora eleitos tomam posse já esta sexta-

feira, dia 17, pelas 21h00, na sede do clube. A assembleia geral serviu ainda para a aprovação por unanimidade do Relatório e Contas do clube. Foi ainda elogiada a gestão e postura da direção nas últimas temporadas, num esforço assumido para equilibrar as contas do Lusitano. Apesar da contenção

nos ga stos , os sócios consideram que é este o caminho a seguir. A s s u bid a s a o s n a cionais e os títulos distritais nos escalões jovens, e o ecletismo que o clube tem seguido, com o aparecimento do futsal feminino e do voleibol, ficam no registo do anterior mandado de António Loureiro. GP

A António Loureiro


MODALIDADES | DESPORTO 17

Jornal do Centro 17 | agosto | 2012

Offroad

Andebol

Gil Peres

FC Porto

FC Porto faz estágio de José Cruz na “armada” pré-época em Resende portuguesa em Arteixo

A Portistas são “visita” habitual em Resende

A equipa do FC Porto, tetracampeã nacional de andebol, vai realizar o estágio de preparação para a próxima época em Resende. Entre os dias 18 e 21 de agosto, os portistas vão cumprir um programa de treinos bi-diários, no Pavilhão Municipal de Anreade, estando ainda previsto um Publicidade

jogo de preparação frente aos espanhóis do Ademar Léon. Um jogo agendado para amanhã sábado, dia 18, pelas 17h00, com entrada gratuita. Este estágio do Futebol Clube do Porto em Resende prevê ainda diversas ações sociais de contacto com a população e atividades de

A Piloto viseense presente numa das maiores provas de Autocross em Espanha lazer. Este é já o segundo ano em que o Porto faz a préépoca em Resende, mantendo assim uma parceria com a autarquia que tem também um protocolo ao nível da equipa de juniores, que faz em Resende os jogos em casa nas competições em que participa.

Uma verdadeira “armada” lusitana vai participar no Autocross de Arteixo, na Corunha, em Espanha. É uma das mais prestigiadas provas do calendário espanhol de autocross e que tem vários pilotos portugueses em competição, em parPublicidade

ticular nas Divisões 1 e 3, para carros mais potentes, e também em kartcross. José Cruz, piloto viseense, é um dos que vai competir na Divisão 1, numa prova que reúne os melhores espanhóis e também os mais rápidos portugueses, no que qua-

se poderá ser um duelo ibérico. A prova decorre este fim-de-semana, 18 e 19 de agosto, com o piloto viseense à procura de um bom resultado, confirmando o bom momento que atravessa e que lhe tem dado alguns triunfos no Nacional de Offroad.


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culturas expos

Arcas da memória

Destaque

VISEU ∑ Museu Grão Vasco/ Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu ref. 1162-2012”. ∑ Palácio do Gelo Até dia 31 de agosto Exposição de três carros alegóricos que desfilaram no cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos. VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de agosto Exposição de mosaico “Ressurgir do Mosaico”, de Marco Conde. Até dia 30 de agosto Exposição de fotografia “Fotografia no Douro: Arqueologia e modernidade”, pelo Museu do Douro.

SANTA COMBA DÃO ∑ Junta de Freguesia do Vimieiro Até dia 23 de agosto Exposição de fotografia “Santa Comba Dão no Feminino”, uma parceria conjunta da Biblioteca Municipal Alves Mateus e da Universidade Sénior de Santa Comba Dão.

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

A Feira de S. Mateus 1 – Chão de Memórias

A A Caravana Penélope vai animar miúdos e graúdos

Teatro Mais Pequeno do Mundo regressa ao local onde nasceu Feira de S. Mateus ∑ Os micro-espetáculos de dez minutos estão de volta Não é no primeiro palco da Feira de S. Mateus, nem o segundo, mas sim o mais pequeno de todo mundo. O Teatro Mais Pequeno do Mundo regressa à feira franca de Viseu, um ano depois do seu nascimento com sete novos micro-espetáculos: Ana Bento/Paulo Correia apresentam “Sonhei, que sonhei viajar; “Bruno Pinto com “Ode e Ceia Sonora”; Cristóvão Cunha apresenta “Polífemo, o temível ciclope; Fernando Giestas é “Migrante”; Graeme Pulleyn apresenta “A Odisseia segundo Penélope”; Guilherme Gomes, “O Canto das Sereias”; Rafaela Santos é

“Homero” e Sónia Barbosa “Calipso”. As apresentações têm duração de cerca de dez minutos e são inspiradas na Odisseia de Homero. Cada um destes artistas de Viseu faz a sua interpretação e dá a sua “vira-volta” a umas das narrativas mais antigas do mundo para trazer a antiga Grécia em força à Feira de S Mateus, para surpreender, para divertir e para comover espetadores de todas as idades, dos 0 aos 100 anos. O Teatro Mais pequeno do Mundo, também conhecido com a Caravana Penélope pode ser encontrado ao lado da tenda do

Palco 2. Os micro-espetáculos começam às 21h00 e continuam até às 23h00. Hoje, dia 17, atuam Graeme Pulleyn e Guilherme Gomes. No dia 22, é a vez de Bruno Pinto, Rafaela Santos, Sónia Barbosa. No dia seguinte, Ana Bento/ Paulo Correia, Fernando Giestas, Rafaela Santos e na sexta-feira, dia 34, Ana Bento/Paulo Correia, Fernando Giestas e Sónia Barbosa. O Teatro Mais Pequeno do Mundo é promovido pela Nicho Associação Cultural e pela Associação Balsa Nova. Tiago Virgílio Pereira

O perga m in ho de um rei assinado em Viseu a 10 de Ja neiro de 1392 , vão 62 0 anos, provavelmente na casa do Almoxarife, na cidadela, onde a rainha esperava para muito breve o nascimento do Infante que depois teve o nome de Duarte, o real título de Dom e o cognome de Eloquente, é o traço primeiro que marca um alargado chão de memórias referentes à Feira que, nascendo Franca, depois se chamou de S. Mateus. Este era o tempo em que as cidades encontravam seu renovo, mais as do litoral, era o tempo em que as estradas que tinham pedraria romana e marcos de acertar distâncias se enchiam de mercadores com suas cargas de bens para venda ou troca, de soldados com suas demandas, à ordem de reis e senhores, de caminheiros de Santiago, este idos em paz. Em Viseu onde depressa se chegava por uma cruz de caminhos os ta ludes da Cava viam-se de longe e foi no seu resguardo que as primeiras tendas da feira recém-criada se ergueram e nelas se ofereciam panos de linho e lã, buréis da serra, cestos de palha e verga, barros que já eram de Molelos, peixes do mar, couros em cru ou talhados como aparelhos de bestas de tiro ou vacas de jungir, e cereais e gado, quanto fazia falta ao quoti-

diano de toda a gente e ao luxo de alguns. E a algaraviada de vozes, capuchas e mantéus, e as leis da feira que pela primeira vez impediam de oprimir mercadores com dívidas antigas, no chão da feira e nos caminhos de ida e volta onde mais tarde voltavam a acontecer a s desgraças que então ainda não eram assinaladas com Alminhas. E as loucuras de alguns sempre se revelando, e os mendigos que vadiava m ostenta ndo chagas e requerendo cinco reizinhos por esmola, e as momices que eram também espelho de vidas, e os alboroques festejados e as ancoretas de vinho sobre a chedas de um carro de bois animado com ramos de loureiro e a euforia dos cantos ao desafio e as ciganas que liam sinas e os vendedores de banha da cobra de curar maleitas. E as rendas das boticas entregues ao Senhor Infante, a D. Henrique, irmão do rei que na cidade nascera. E a capelinha de S. Jorge onde os feirantes alguma vez rezaram e o Infante que depois morreu deixando ao Cabido da Sé de Viseu, piedoso que ele era, as rendas da Feira franqueada para que l he desse cont i nu idade, só em troca de umas missas por bem de alma. E este foi o primeiro tempo em que a Feira aconteceu.


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culturas FEIRA DE SÃO MATEUS

PROGRAMAÇÃO Dia: 17 agosto Palco 1: Atuação de “Os Azeitonas”, pelas 22h00 Palco 2: Karaoke, às 00h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a partir das 14h00. Preço: Mais de 10 anos: 2, 50 euros; portadores do Cartão Municipal Jovem ou Sénior: 2,00 euros. Dia: 18 agosto Palco 1: Atuação de David Fonseca, pelas 22h00 Palco 2: Banda “Prometheus”, às 00h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a partir das 14h00. Preço: Mais de 10 anos: 2, 50 euros; portadores do Cartão Municipal Jovem ou Sénior: 2,00 euros. Dia: 19 agosto Palco 1: Xutos e Pontapés, às 22h00 Palco 2: DJ Peter Sky, a partir das 00h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a partir das 14h00. Preço: Mais de 10 anos: 2, 50 euros; portadores do Cartão Municipal Jovem ou Sénior: 2,00 euros. Dia: 20 agosto Palco 1: Rancho Folclórico de Moure de Madalena, às 22h00 Palco 2: Atuação da banda viseense “Ray Band”, pelas 22h30 Dia: 21 agosto Palco 1: Atuação de João Pedro Pais, às 22h00 Tenda Multiusus: DJ Xaninho, pelas 00h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a partir das 14h00. Preço: Mais de 10 anos: 2, 50 euros; portadores do Cartão Municipal Jovem ou Sénior: 2,00 euros. Dia: 22 agosto Palco 1: Grupo TZ Music, às 22h00 Palco 2: Quartas FNAC - “Vitorino Voador” - Novo talento FNAC 2012 Dia: 23 agosto Palco 1: Atuação de Rui Veloso, pelas 22h00 Palco 2: Grupo de Cavaquinhos de Passos de Silgueiros, pelas 20h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a partir das 14h00. Preço: Mais de 10 anos: 2, 50 euros; portadores do Cartão Municipal Jovem ou Sénior: 2,00 euros.

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Variedades

O som e a fúria

Casa da Ribeira incentiva conhecimento do artesanato A Casa da Ribeira, em Viseu, desenvolve atividades que procuram estimular a criatividade e os sentidos da comunidade em geral para a recolha, preservação, investigação e conhecimento do artesanato. É simultaneamente um espaço ativo do fazer, do preservar e do mostrar. Ser artesão significa deixar uma marca pessoal em produtos comuns, transformando-os em peças únicas e originais. Por ocasião da Feira de S. Mateus, até 21 de setembro, a Casa da Ribeira enfatiza, o que de melhor e de mais bonito se faz, em prol do artesana-

Maria da Graça Canto Moniz

“Magic Mike” de Steve Soderbergh

to, com oficinas ao vivo. De terça a sábado, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e com horário complementar terça-feira e quinta, das 20h30 às 22h30.

Variedades

Cinema e refeição dão “o nó” por oito euros A Multi Mall Management (MMM), empresa gestora do Forum Viseu, tem como objetivo atrair mais pessoas para o grande ecrã . Como a Zon Lusomundo partilha o mesmo objetivo, ambas construíram este novo espaço cinéfilo para a cidade e para os militantes das películas dos concelhos vizinhos, onde todos se poderão encontrar e conviver. Nasce assim o “MenuCinema”, que consiste num bilhete para qualquer filme do dia e na disponibilização

de um menu nos restaurantes do Forum aderentes, tudo por 8 euros. Em termos operacionais o cliente adquire um voucher nas bilheteiras da Zon Lusomundo e pode assistir a um filme e fazer uma refeição numa das várias unidades de restauração do Forum Viseu que aderiram à iniciativa. A promoção é válida de 2ª a 5ª feira (exceto feriados) e não abrange upgrade e óculos 3D. Os vouchers são válidos apenas para o próprio dia.

“Magic Mike”, de Steven Soderbergh (“Traffic”, “Ocean’s”, “Contágio”), traz às telas do ci nem a o mu ndo do striptease masculino com a interpretação dos actores Channing Tatum – ex-stripper –, Matthew McConaughey e Alex Pettyfer. O tema central do filme é o sexo, na linha da observação de Soderbergh ao capitalismo ordinário. O sexo como transacção, símbolo de uma sociedade de consumo onde tudo é negócio, onde a sexualidade é pura mercadoria, onde o desejo e a fantasia cumprem uma função utilitária dentro de regras muitíssimo bem definidas. Mais drama do que comédia, engana-se quem pensa que o filme é apenas para o público feminino ou gay. O realizador afirma que os homens têm motivos mais do que suficientes para se interessarem pela história, que levanta a questão do trabalho e do dinheiro. “O que [cada um] está disposto a fazer em troca de pagamento. Este é um assunto que domina a vida de muitas pesso-

as”, observou. A câmara de Soderbergh retratanos, através de uma visão artística, abstracta e auto-conscienciosa, a (des) ilusão e a redenção gradual de Mike – stripper à noite e pedreiro de dia – o que, mais que tudo, faz com que o filme valha a pena ver, ainda que, eventualmente, rapidamente se perca a vontade com o romance pop e mal polido nas cenas finais. Algumas das melhores cenas são aquelas em que a câmara de Soderbergh filma os boys enquanto relaxam no backstage, bombeando bíceps, consertando as vestes “fantabulásticas” ou bebendo shots para entrar em modo de desempenho, num diálogo que parece improvisado. Por outro lado, misturando arte e entretenimento, ao som de “it’s rainning men”, esta pelicula está repleta de performances inacreditáveis e explosivas onde homens cantam, dançam, saltam e despem-se, tudo em simultâneo, acompanhadas por uma câmara que filma exaustivamente cada movimento.


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culturas A CAVA DE VIRIATO Um mistério tão grande quanto ela

Pela Cava do Viriato fora…

e actual Rua do Picadeiro, foi objecto de obras de recuperação e de integração paisagística sem desvirtuar a essência do monumento da história militar que lhe deu origem. A seus pés, barulhento e inútil, esburacado no solo ao abrigo de uma qualquer lógica deslumbrada, o túnel da Cava. Viriato e os seus guerreiros, da sua peanha rochosa, miram com desdém o formigueiro de veículos que lhes retirou a acalmia. Às suas espaldas, o muro alto erguese em defesa do local. Durante décadas esta construção foi atribuída à resistência lusitana

gal – suas grandezas e misérias” (1953) escreve: “Os romanos, quando taxaram Viriato de dux latronum, capitão de salteadores, não o caluniaram totalmente. Na sua terra era um criador de gado e, por extensão ao tempo desta indústria, o primeiro pegureiro. Quem tinha rebanhos, não só aviava o surrão aos zagais que os haviam de conduzir aos pastos, como pastoreava também. Bem certo que não seria uma só vez nem duas que este homem, mais tarde investido das virias, daí viriato, seguisse, encostado ao cajado ou à lança, os passos dos seus merinos ou corresse, de par com os sabujos, a escorraçar a alcateia esfomeada. (…) Viriato é a Lusitânia personificada.” Viriato enfrentou com coragem e astúcia os romanos e tornou-se em seu pesadelo. Não o conseguindo aniquilar pela luta leal, Cipião recorreu ao suborno dos seus companheiros, que apunhalaram o chefe durante o sono. Um fim inesperado e trágico para Viriato e os lusitanos. Vil para Roma, que se intitulava arauta da civilização. Após tal desfecho, Sertório tornou-se líder do exército lusitano até ser capturado. Em Os Lusíadas, escreveu Luís de Camões, no Canto VIII: Este que vês, pastor já foi de gado Viriato sabemos que se chama Destro na lança mais que no cajado Injuriada tem de Roma a fama, Vencedor invencibil, afamado Não tem co’ele, nem ter puderam O primor que com Pirro já tiveram.

Com as palavras sábias e cientificamente comprovadas do historiador e investigador Alberto Correia, deixamos a sugestão da revisita deste aprazível espaço. Paulo Neto

Paulo Neto

A Cava do Viriato é um dos luga res de Viseu agradáveis para, ao fim de um dia soalheiro, dar um passeio a pé, abrigado pela sombra frondosa da vegetação presente, onde os eucaliptos monumentais ganham a toda a flora, ou somente, repousar uns minutos sentado num banco de granito, tendo por companhia férteis oliveiras olhando, a montante, e na raiz da urbe medieval, a fachada escura da Sé de Viseu recortada no céu azul ou as caiadas torres da Igreja da Misericórdia que lhe fazem altaneira guarda e distinta mesura. Esta zona da cidade, junto ao Coval e à antiga

capitaneada por Viriato. Depois, aos próprios romanos. Hoje, alguns novos estudos apresentados apontam para os árabes como construtores deste complexo sistema militar, tratando-se de uma fortaleza. Ocupando uma área aproximada de 30 hectares, esta fortificação apresenta-se como uma figura geométrica de oito lados, com muros de terra de 30 metros de altura rodeados por um fosso, com um diâmetro interior de 640 metros. Este perímetro obedecia a uma lógica de engenharia hidráulica complicada, pois estabelecia ligações estratégicas com o Pavia e a ribeira de Santiago. Quanto a Viriato, vários autores o imortalizaram tornando esta personagem lendária. Sobre a origem do seu nome também persistem teorias diversas: O nome pode ser composto de dois elementos: Viri e Athus. Viri pode derivar: Da raiz Indo-Europeia uiros, “homem”, relacionada com força e virilidade; Do Celta uiro - ‘homem’; e das formas mais antigas vírus, viri, viro, viron das quais deriva a antiga palavra para homem em Irlandês Antigo, fir; De eui -, como em viriae ou a “bracelete torneada” Celtibera usada pelos guerreiros; Do Latin viri que significa homem, herói, pessoa de coragem, honra e nobreza; A elite celtiberica autodenominava-se de uiros ueramos o ‘homem mais alto’ (alteza) o equivalente em latim seria summus vir. Aquilino Ribeiro perfilha da hipótese das vírias enquanto distintivos militares, tais como divisas actuais. Em seu polémico livro “Príncipes de Portu-

Estranho é o caso que, sendo prática costumeira do nosso povo atribuir aos mouros quanto de estranho é, e é antigo, o não tenha feito com a Cava de Viseu que só em tempos já modernos se chamou de Viriato. Dos mais singulares monumentos arqueológicos do país e do qual Viseu bem pode sentir e honrar o privilégio, arrasta consigo o enigma da sua própria história com a qual ninguém se preocupou até entrado já o séc. XVII quando a voz poética de Brás Garcia de Mascarenhas no seu “Viriato Trágico”, aliás apenas publicado em 1699, a liga ao caudilho. Até ali conviveram de perto com o chão da mesma, com seus fossos e taludes, os viseenses que entretanto modelavam caminhos, tractos de terra para cultivo, sacralizada com capela dedicada a S. Jorge, espaço de realização da Feira que então se dizia e era franca, antes de terse trasladado para o grande Terreiro onde hoje ainda tem lugar. No nosso tempo duas teses se digladiam ainda sobre a sua origem, cada uma com seus favores. Jorge Alarcão e João Vaz equacionaram pontos de vista de muitos e a tese da origem romana pareceu vingar, apesar da escassez de achados que tal confirmassem. Vasco Mantas traz uma nova tese que não parece fácil desdizer. A Cava teria sido mandada construir por Almançor quando empreende uma das suas mais sanguinolentas campanhas, a da destrui-

ção do baluarte cristão de Santiago, era o ano de 997. E a construção de terra que é apanágio do Médio Oriente e Norte de África e o idêntico modelo em Samarra, no Iraque, o monumento defensivo com planta igualmente de octógono perfeito, o seu gigantismo, o recrutamento fácil de engenheiros conhecedores da técnica, fácil é deduzir a origem. Só que a campanha de Almançor é fugaz, e como todas realizada entre a primavera e o verão. Só que a 10 de Agosto estava em Santiago com seus soldados, uns vindos por mar, desde Alcácer do Sal, reunidos depois no Porto com cavaleiros por ele trazidos e os cobiçosos Condes cristãos reunidos em Viseu. Como se tornaria possível construir em tão minguado tempo o tão importante monumento que Almaçor não utilizará jamais, que seu reinado esgotar-se-á logo em 1002 com a sua morte e o fim do Califado? Grande mistério sobra. Mistério que se torna necessário escavar melhor em crónicas antigas e no chão da velha e nobre Cava evocadora da legenda de Viriato, esse herói das vizinhanças que a cidade que dele se diz o adopta, patrono e fundador, não dos seus alicerces de pedra, mas da sua alma, desta permanente ânsia de ser melhor, e mais bela, e mais forte, e mais livre, que esses foram os parâmetros que conduziram a sua luta. Quanto basta, por ora, para guardar a Cava. Para lhe chamar de Viriato. Alberto Correia


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em foco Em Vila Nova de Paiva confecionou-se o maior gelado de Portugal

Nuno André Ferreira

A primeira edição do Festival do Gelado foi, sem dúvida, a grande atração das festas “Ver Paiva”, que se realizaram em Vila Nova de Paiva, de 9 a 12 de agosto. Técnicos especializados confecionaram, durante três dias, o maior gelado de Portugal, com 168 quilogramas. Apresentado sob a forma de um enorme prato de esparguete à bolonhesa, foi à prova por cerca de 3 mil pessoas, que se juntaram para admirar a “obra”. O Presidente da Câmara Municipal, José Morgado, junto com o seu homólogo de Orsay, David Ros, fizeram as honras e serviram o gelado à população. Com a presença de milhares de emigrantes, que por estes dias regressam às origens, também a a V MAGAD - Mostra de Artesanato, Gastronomia e Artes Decorativas - atraiu muitos visitantes e compradores.

Nuno André Ferreira

Clube Desportivo de Tondela vs F.C. Porto B


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saúde e bem-estar Termas de Caldas da Felgueira celebram 130 anos Promessa∑ Continuar a trabalhar em prol da saúde e bem-estar dos clientes É no vale do Alto Mondego, no concelho de Nelas, que se situa a estância termal de Caldas da Felgueira. Um espaço onde o relaxamento e o equilíbrio se encontram. As Termas da Felgueira celebram 130 anos de existência, um marco histórico para a estância. “É para nós um orgulho imenso. Durante 130 anos trabalhámos continuamente para a saúde e bem-estar dos nossos clientes agora, venham mais 130, porque temos energia para continuar”, disse ao JC o diretor-geral, Adriano Barreto Ramos. Para assinalar a data, as termas de Caldas da Felgueira têm agendados inúmeros eventos que envolvem a comunidade local e os clientes. Amanhã, dia 18, e domingo, have-

A Balneário termal tem vindo a ser renovado ao longo dos anos rá pintura ao vivo, evento com a coordenação artística do pintor Aires dos Santos. De 19 a 31 de agosto, watsu nas termas, com Rui Granja. O encontro de bandas filarmónicas está agendado para o dia 22 e um concerto de Dixie, pelos Xaral’s Dixie no dia 25. A animação prossegue em setembro com cinema, teatro e música. As instalações são amplas e moder-

nas e o centro termal está vocacionado para o tratamento de doenças do foro respiratório, como sejam as asmas, bronquites, rinites e sinusite. Tem bons resultados nas artropatias traumáticas, particularmente no pós-operatório ortopédico e nas afeções músculo-esqueléticas. O balneário termal foi, ao longo dos anos, alvo de obras de renovação e amplia-

ção. Em 2007, foram lançados vários programas de spa termal. Pela qualidade das suas águas minerais naturais, instalações e bem-receber, são líderes no termalismo pediátrico. Cerca de um quatro (25%) das crianças que realizam tratamentos termais, escolhem as termas de Caldas da Felgueira. Tiago Virgílio Pereira

Despesa com genéricos continua em queda O valor do mercado de medicamentos genéricos dispensados nas farmácias e a despesa pública do SNS continuam numa trajetória de redução contínua em 2012. Em julho, acentuou-se a redução do valor do mercado de medicamentos genéricos e da despesa pública e continuou a crescer o número de embalagens de medicamentos genéricos dispensadas pelas farmácias. A despesa do SNS com medicamentos reduziu em Julho (-) 14,7 por cento em valor, a maior queda verificada nos primeiros sete meses do ano. Também a despesa do Estado e dos doentes com medicamentos genéricos continua

em queda, com um decréscimo de (-) 25,5 por cento, em julho. Já o número de embalagens de medicamentos genéricos dispensados pelas farmácias cresceu 19,6 por cento. O Governo definiu, para o ano de 2012, o limite de 1.196 milhões de euros para a despesa com medicamentos no âmbito do ambulatório. Verifica-se que as metas no sector privado estão a ser cumpridas. O mesmo Governo definiu, para o sector público, 842 milhões de euros para limite máximo da despesa, desconhecendose o valor real e definitivo da despesa com medicamentos a nível hospitalar no primeiro semestre de 2012.



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Publireportagem

Cemedical aposta na ortodontia “invisível” Ter os dentes alinhados sem abdicar da componente estética e sem ter de utilizar brackets de modo visível é possível porque a técnica já data da década de 70. A técnica da Ortodontia Lingual já está ao seu dispor na Cemedical, em Santa Comba Dão. Este tratamento, que tem registado uma procura e aperfeiçoamento crescentes, consiste na colocação dos brackets na face interna dos dentes, o que faz com que o aparelho de correcção, tantas vezes inestético, fique “invisível”, e não com-

prometa o seu sorriso. O facto de a técnica ser personalizada à medida das necessidades de cada paciente, de modo a respeitar as suas estruturas dentárias e peridontais, é outra das vantagens deste serviço. Com a garantia de resultados excelentes, esta técnica dinamizada pela Cemedical recorre ao scanner e à tecnologia 3D digital para poder simular, de forma bastante real, o efeito final. Por outro lado, é de destacar o facto de a colocação dos brackets poder ser feita de modo a ma-

ximizar os resultados no menor tempo possível. Para situações mais simples, em que por exemplo é apenas necessária a correcção de dentes anteriores, o período de tra-

tamento pode ser apenas de três meses. Estética e conforto são aspectos levados muito a sério com este tratamento. Por isso são usados os brackets linguais mais

pequenos que existem: têm 1.5 milímetros de espessura. Como, na maioria dos casos, se usa um arco recto, torna-se um sistema cómodo para os pacientes.

Assim, para quem quer ver o seu sorriso melhorado mas não prescinde da estética e do conforto esta técnica pode ser a solução a adoptar.

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Lingual


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CLASSIFICADOS 25

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas MANUEL COVELO www.manuelcovelo-advogado.com Escritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710 Email: mcovelo-5466c@adv.oa.pt

MANGUALDE JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose. almeida.goncalves-14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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Cabeleireiro Ref. 587822205 Tempo Completo - Mangualde

Técnico de Gás Ref. 587831204 - Tempo Completo – Viseu

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.


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26 CLASSIFICADOS / NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

17 | agosto | 2012

Venda de terrenos na freguesia de BOA ALDEIA – Viseu Instituição de solidariedade pretende vender ao melhor preço os seguintes terrenos: 1) Localização: PONTE DE CIMA, Área Total (ha): 0,383400, confronta com: Norte: Almiro Pereira Saraiva Sul: João Lopes Marques 2) Área Total (ha): 0,075000 confronta com: Norte: José Gonçalves Lourenço Sul: José Gonçalves Lourenço 3) Localização: SABOGUEIRO, Área Total (ha): 0,124100 Norte: António Simões Portugal Sul: José Martins Os interessados deverão apresentar as suas propostas à: Liga Portuguesa Contra o Cancro, Estrada Int. da Circunvalação, nr. 6657 4200 177 Porto, por carta ou fax (225405046) ou telefone: 225420683

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NECROLOGIA João Loureiro, 95 anos, viuvo. Natural de Pardieiros. O fune- Agência Morgado ral realizou-se no dia 9 de agosto, pelas 18horas em Pardiei- Castro Daire Tel. 232 107 358 ros , para o cemitério de Beijós. Aníbal Dinis Lopes, 88 anos, viuvo. Natural de Casal Mendo. Nelso Faria de Almeida Ferreira, 37 anos, divorciado. Natural O funeral realizou-se no dia 10 de agosto, pelas 9 horas, para de Luxemburgo e residente Espinho, Mangualde. O funeral o cemitério de Currelos. realizou-se no dia 14 de agosto, pelas 19 horas, para o cemitério de Espinho, Mangualde. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 Maria da Felicidade, 96 anos, vuiva. Natural da freguesia de Cunha Alta, Mangualde e residente em Santiago de Cassorrães. O funeral realizou-se no dia 11 de agosto, pelas 9 horas, Maria Emilia Martins Pinto, 76 anos, casada. Natural de Pa- para o cemitério de Santiago de Cassorrães, Mangualde. rada de Ester, Castro Daire e residente em Grijó do Gafanhão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de agosto, pelas Cipriano da Conceição Ramos Lopes, 86 anos, casado. Natural 18:30 horas, para o cemitério de Parada de Ester. da freguesia de Espinho, Mangualde e residente Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de agosto, pelas 15 horas, para Francisco de Almeida Neves, 52 anos, solteiro. Natural e re- o cemitério de Espinho, Mangualde. sidente de Vale Abrigoso, Mesio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de agosto, pelas 18 horas, para o cemitério Agência Funerária Ferraz & Alfredo de Mesio, Castro Daire. Mangualde Tel. 232 613 652 Ana da Silva, 88 anos, viúva. Natural e residente no Mesio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 13 de agosto, pelas Etelvina Simões, 83 anos, viuva. Natural de Beijos, Carregal 18:30 horas, para o cemitério de Mesio. do Sal e residente pedra Cavaleira, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 11 de agosto, pelas 17 horas, para o cemitério Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. de Silgueiros, Viseu. Castro Daire Tel. 232 382 238 Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Maria Cidália de Sousa, 84 anos, casada. Natural de Ribas, Pinheiro, Castro Daire e residente em Santa Iria de Azóia, Loures. O funeral realizou-se no dia 10 de agosto, Maria José da Silva Rocha Matos, com 64 anos, viúva. Napelas 9:30 horas, para o cemitério de Cemitério de Pinhei- tural de Oliveira do Hospital e residente que foi na Rua Vale ro, Castro Daire. do Cavalo N.º11 , lugar de Nespereira Alta, freguesia de Vila Maior, concelho de S. Pedro do Sul. Acácio Pereira D`Almeida, 83 anos, viúvo. Natural Vilar, O funeral realizou-se no dia 9 de agosto, pelas 17:30 horas Ermida, Castro Daire e residente no Lar Santa Isabel- para o cemitério de Nespereira Alta. Cêtos. O funeral realizou-se no dia 12 de agosto, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Vilar, Ermida, Castro Beatriz Pinto Barros, com 10 anos. Natural e residente que Daire foi no lugar de Sá, freguesia de Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul.

O funeral realizou-se no dia 3 de agosto, pelas 17:30 horas para o cemitério de Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul. Lucinda Ferreira White, com 84 anos, viúva. Natural e residente na Rua Vale da Porca, no lugar da Gralheira, na freguesia de S.Cristovão De Lafoês, concelho de S. Pedro do sul. O funeral realizou-se no dia 31 de julho, pelas 16 horas para o cemitério de S.Cristovão de Lafoês. Beatriz Pinto Barros, com 10 anos. Natural e residente que foi no lugar de Sá, freguesia de Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 3 de agosto, pelas 17:30 horas para o cemitério de Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul. Agência Funerária Sampedrense, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 728 394 Carlos André Figueiredo Silva, 27 anos, solteiro. Natural e residente Tonda, Tondela. O funeral realizou-se no dia 13 de agosto, pelas 19 horas para o cemitério de Tonda. José Figueiredo Amaral, 71 anos, casado. Natural de Sabugosa e residente em Sta Maria, Tondela. O funeral realizouse no dia 13 de agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Canas de Sta Maria, Tondela. Agência Funerária do Dão Tondela Tel. 232 823 820 José da Costa, 50 anos, casado. Natural de Campo, Viseu e residente na Suiça. O funeral realizou-se no dia 9 de agosto, pelas 17 horas, para o cemitério de Campo, Viseu João Carlos Pais, 39 anos. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de agosto, pelas 17:30 horas, para o cemitério de Campo, Viseu Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251


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clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

CARTA DO LEITOR

HÁ UM ANO

A Quinta do Grilo e a prostituição

EDIÇÃO 492 | 19 DE AGOSTO DE 2011

petrado por gente “entusiasmada” por sensações, álcool ou outras substâncias… Enfim, a situação tornase insuportável e já muito moradores se viram obrigados a irem embora. É justo?! Que país é este? O bairro vai ganhando fama de ninho de prostituição e as pessoas até têm vergonha de dizerem onde moram… O próprio preço das habitações desvalorizou e ninguém pega nestes apartamentos, mesmo por preços irrisórios. Quem nos paga esse pre-

Pedro R. G. Ventura

Direito de resposta

2. Em 2009, o CCV renovou alguns aspectos da actividade, transferindo o local das projecções para o centro histórico da cidade, na Praça D.Duarte. Adoptou-se, nesse ano, a designação CNC – CINEMA NA CIDADE, fruto da cumplicidade do pro1. O cinema ao ar li- jecto com a cidade e das vre é uma actividade pro- relações de proximidade movida pelo Cine Clube que o caracterizam. de Viseu desde 1982, em parceria com a Câmara 3. Em 2011, o CNC – Municipal de Viseu. Ao CINEMA NA CIDADE longo destes 30 anos, tor- articulou a sua progranou-se uma das activida- mação com a primeira des culturais regulares edição do projecto JAR(apesar de algumas in- DINS EFÉMEROS. Proterrupções) e emblemá- curou-se reforçar o poticas do verão na cidade, tencial da acção cultural

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DIRECTOR

UM JORNAL COMPLETO

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO pág. 17 > ECONOMIA pág. 19 > SUPLEMENTO pág. 23 > PASSEIOS DE VERÃO pág. 26 > CULTURA pág. 29 > DESPORTO pág. 31 > EM FOCO pág. 33 > SAÚDE pág. 36 > CLASSIFICADOS pág. 39 > CLUBE DO LEITOR

Semanário 19 a 25 de Agosto de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 492

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.

OS “SENHORES” DA ÁGUA DE FAGILDE Autarcas de Viseu e Mangualde envolveram-se em polémica sobre o pagamento da água tratada.

∑ Viseu e Mangualde negoceiam dívida (da água). ∑ O Académico “tem que começar a aprender que não pode viver para sempre dependente de apoios públicos”. (Pedro Ruas)

∑ “Recordo os matrecos da Feira de São Mateus”. (Álvaro dos Santos Pereira, ministro da Economia e do Emprego)

∑ Fecham 36 escolas em 9 concelhos. ∑ Lafões aposta na produção de mirtilho. ∑ Edições Esgotadas desafia o país para uma nova forma de fazer nascer livros.

FOTO DA SEMANA na fruição do espaço público, para o bem-estar e atractividade do centro histórico da cidade. Os projectos, promovidos por organizações independentes (sendo a empresa CUL DE SAC responsável pelos JARDINS E F É M E ROS), renovaram a parceria em 2012, mantendo estruturas de financiamento autónomas, dadas as diferenças de natureza organizativa e âmbito programático específico de cada projecto. 4. Sugerimos a consulta do site www.cineclubeviseu.pt onde está publicado o programa completo do CNC - cinema na cidade 2012.”

Cine Clube de Viseu

Paulo Neto

em particular pela popularidade das sessões realizadas no parque Aquilino Ribeiro.

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nuno André Ferreira

juízo? É isto que Viseu tem para oferecer nesta ( e noutras ) zonas. A polícia nem sequer passa por aqui – como se o bairro não existisse ou não quisesse perturbar as actividades... Não pode agir? Então, quem pode? O SEF? Ninguém? Estamos abandonados? Sei que há muita gente a ganhar bom dinheiro com este negócio ( tax free… ), mas julgo que ainda não estamos no Zimbabué… Não tenho nada contra a prostituição, mas não a quero à porta! Que vão para lugares isolados ou que as levem para as casas deles… Será que um dia vou ter de explicar ao meu filho que em Viseu há viseenses de primeira (com direito a qualidade de vida) e outros de segunda? E que segurança vou garantir à minha família num lugar assim? Terei de andar armado?...”

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O que vos envio é um excer to de uma car ta dirigida ao Presidente da Câmara de Viseu e aborda um assunto que é muito importante mas que não tem sido abordado por nenhum meio de comunicação social. Não se trata de um artigo, um texto a citar, apenas um lembrete de uma situação miserável que acontece na mesma cidade declarada como “melhor para viver”: que temos aqui é um bordel ao ar livre: nenhuma “A situação que venho mulher pode vir à janela por este meio expor-lhe é sem correr o risco de ser muito simples e evidente: vituperada por alguns dos Moro na Quinta do Gri- muitos indivíduos que por lo e este bairro, outrora aqui rondam a toda a hora; pacato e familiar, trans- as horas de sono podem formou-se numa “favela”. ser interrompidas por suA prostituição à descara- jeitos que se enganam nos da acabou com o sossego, prédios ou por desacatos com a pacatez e com a se- diversos que já incluíram gurança. Certamente con- tiroteios; as crianças não cordará que quem traba- podem brincar em segulha honestamente e paga rança na rua, pois aparece os seus impostos tem di- por aqui gente de todos os reito a um estilo de vida tipos; nem os automóveis bem diferente - a alguma estão seguros — é consqualidade de vida. Mas o tante o “bate e foge” per-

O Jor n a l do Cent ro de 03 de Agosto último apresenta um artigo de Fernando Figueiredo no qual são feitas referências incorrectas à actividade CNC – CINEMA NA CIDADE, organizada pelo Cine Clube de Viseu. Ao abrigo do direito de resposta previsto na Lei de Imprensa, a direcção do CCV solicita a publicação do seguinte esclarecimento:

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DEscreva-nos para:

17 | agosto | 2012

Numa zona residencial de Viseu, há anos que a paisagem é esta... silvas, mato muito combustível, ratazanas do tamanho de coelhos... e, quando lhes dá na real gana, aquela máquina amarela a fazer de contas, estrepitosamente, que rompe-rua. Estamos a 50 metros da casa do presidente da autarquia viseense... A qualidade de vida dos viseenses ao alcance de um olhar. Paulo Neto


tempo

JORNAL DO CENTRO 17 | AGOSTO | 2012

Hoje, dia 17 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 27 e mínima de 12ºC. Amanhã, 18 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 14ºC. Domingo, 19 de agosto, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 15ºC. Segunda, 20 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 34ºC e mínima de 17ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda Sábado, 18 agosto Viseu

∑ Percurso pedestre em Calde. Os participantes percorrem a Rota da Ribeira de Várzea, a partir das 18h00.

Domingo, 19 agosto Viseu ∑ Inauguração da exposição “sombras entre sonhos”, no piso 2 do Forum, pelas 18h30.

Domingo, 19 agosto Vouzela ∑ XII aniversário do Rancho Folclórico “As Capuchinhas de S.Silvestre”, de Vasconha, a partir das 15h30.

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Sátão está em festa até ao Feriado Municipal Atrações∑ Festival da Sopa e Festival de Folclore e Música Tradicional Arrancam amanhã, dia 18, as Festas de S. Bernardo, no município de Sátão. Até dia 20, segunda-feira, o objetivo passa por oferecer a todos os satenses e visitantes em geral, um programa variado que sirva todos os gostos e abranja todas as faixas etárias. Apesar da desfavorável conjuntura económica que se vive no país, a autarquia aposta na variedade de artistas de renome nacional e complementa com inúmeras atividades diurnas, para marcar um certame que atrai milhares de pessoas à vila de Sátão. A entrada no recinto do Largo de S. Bernardo é livre. No s á b a do , a B a n da Kayene, dá “baile”, a partir das 21h00. Seguese a atuação de Carla

A

Dia 20, Feriado Municipal, Ana Malhoa promete animar os satenses Linhares e da Tuna Senhora da Beira. No dom indo, pelas 19h30, começa o Festival da Sopa, na nova escola primária. O Festival de Folclore e Música Tradicional tem início marcado às 22h00. A noite encerra com Marcos Frias e Júlia. No dia do Feria-

do Municipal, dia 20, está previsto um concurso de gado, às 11h00. Às 15h30, uma garraiada e à noite é a vez de os “Malhoa” atuarem. José, Ana e Índia encerram mais uma edição das Festas de S. Bernardo. Tiago Virgílio Pereira

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Ele e Ela (XIII) Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Que te aconteceu nas férias? Estás diferente... Ontem estava bem melhor, à beira-mar, com uma paisagem linda. Hoje estou aqui neste gabinete onde a paisagem, há seis anos, é sempre a mesma: tu! Tu que não me ligas nada... Nunca te tinha visto assim tão vamp... é uma camisa de seda? Sim... Finalmente mostras o bronze de maneira que se veja... Estas férias mudaram-te... Que andaste a fazer? Eu?! O costume: casa-praia, praia-casa, dormir, ler... Arranjaste um amor de Verão, confessa... Incrível! Há seis anos aqui a trabalharmos e ainda não me conheces... fiz o que faço todos os anos... Que leste nestes dias? As Cinquentas Sombras de Grey. Também tu?! Todas as mulheres andam a ler esse livro. Até se diz que, daqui a nove meses, vai aumentar a taxa de natalidade... Então, mas porquê?! Ora, ora, as aventuras eróticas de Anastasia Steele põem as leitoras de todo o mundo a fim de umas palmadinhas preliminares... e do resto... Também o leste? Em e-book. Essa saia, com essa racha, se não é Fátima Lopes, imita muito bem... É, é, comprei-a já há uns anos, no tempo em que ainda havia subsídio de férias... Nunca ta tinha visto... É a primeira vez que a uso... O best-seller deste Verão fez-te muito bem... a tua saia nova é bem provoquente... Não é nova, já te disse. Comprei-a no ano em que vim trabalhar para aqui... Seis anos para estreares essa belezura? O livro da E L James soltou-te, desvendou a tua pele. Não sejas parvo... Estás um deslumbre! Só agora é que deste conta? Queres jantar hoje comigo? Estou há seis anos à espera desse convite... Verdade? Mas tu mostraste-te sempre tão distante... Sabes que te digo? É literatura de aeroporto, mas começo a gostar de E L James... Acho que preferes Fátima Lopes... Publicidade


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