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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 24 a 30 de agosto de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 14 > ECONOMIA
Ano 11 N.º 545
pág. 16 > DESPORTO pág. 18 > CULTURA pág. 22 > EM FOCO
1,00 Euro
pág. 23 > SAÚDE
SEMANÁRIO DA
pág. 25 > CLASSIFICADOS Publicidade
pág. 26 > NECROLOGIA
REGIÃO DE VISEU
pág. 27 > CLUBE DO LEITOR
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Nuno André Ferreira
Viseu anda à Volta
2
Jornal do Centro 24 | agosto | 2012
praçapública rO ideal seria que, rE embirro, tanto com rNós sabemos e a r O
palavras
deles
todos os anos a Volta as gruas ali a moerem-nos começasse em Viseu e o juízo com a lembrança de terminasse em Lisboa’’ que estamos a passar um muito mau bocado, como comasventoinhas,mesmo que me afiancem que são sinalde progressocivilizacional, prontas a trabucar sem manducar, sem fazerem greves ou protestarem.” Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu em declarações ao Jornal do Centro
Opinião
Sofia Campos sophie.sophie@sapo.pt
Opinião
Mia Tomé
Diamantino Silva Coronel na reserva em Carta ao Director
concelho (de Câmara também sabe Viseu) possui uma das que há subsídios dados taxas de desemprego a determinadas institui- mais baixas do país” ções que são capazes de organizar, por ano, um jantar de sócios e dá-lhes um apoio para fazer esse jantar de sócios” António Vicente Presidente do Orfeão de Viseu (À Conversa nesta edição do Jornal do Centro)
Guilherme Almeida Vereador da Câmara Municipal de Viseu
“a carne é triste, ai, e eu li todos os livros”, Mallarmé Segundo Harold Bloom em “O Cânone Ocidental”, Temas e Debates ( 1997), os autores canónicos serão os que detêm “qualidades que fizeram deles autoridades na nossa cultura”. Ou ainda e cito: “Cânone significava originalmente a escolha de livros nas nossas instituições de ensino e, apesar da recente política de multiculturalismo, a verdadeira questão do cânone subsiste: neste ponto tardio da história, que deve ler o indivíduo que ainda pretende ler?” (op. cit.) A “Atual”, revista cultural do “Expresso” embarcou na aventura de nos propor os “50 livros que toda a gente deve ler”. Ou levar para “uma ilha deserta”. Passada a hipérbole do “toda a gente” e a metáfora da “ilha deserta”, serve-nos, de entrada e salvaguarda, aquela coisa do “escolher 50 implica deixar de fora muitas obras igualmente importantes – ou até mais importantes…” (?). Que o
mesmo é dizer: estas sugestões são colhidas da subjectividade de cada um dos semeadores e se tivéssemos mil semeadores, teríamos outros tantos modos de semear… Foram buscar os consagrados do costume: por ordem alfabética Ana Cristina Leonardo (?), Clara Ferreira Alves, Henrique Monteiro, José Mário Silva (?), Luísa MellidFranco (?) e Pedro Mexia. Ignorase o critério de apuramento destes nomes. Concordámos com algumas escolhas. Curioso constatar a selecção de 3 autores portugueses: Eça de Queirós e “Os Maias” (Henrique Monteiro), Álvaro de Campos e “Poesia”, (Clara F Alves) e “O Ano da Morte de Ricardo Reis” (Luísa M Franco). Ou seja, 6% de obra caseira. Está bem, até poderia parecer parolismo gabar o lusíada produto. Como poderia parecer provinciano, apesar das maiores universida-
des mundiais terem cátedra de estudos pessoanos, ignorarmos o ortónimo e alguns dos outros plurais heterónimos: Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Bernardo Soares… Acerca dele escreve ainda Bloom (op.cit): “Como contraste aos poetas latino-americanos apresento o espantoso poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) que, enquanto invenção fantástica, ultrapassa qualquer criação de Borges (…) Pessoa não era nem louco nem mero ironista; é Whitman renascido…” Voltamos à “Atual” que nos alerta “a qualidade acima de qualquer suspeita”. Contrapomos: Não haverá vida depois de Platão, Homero, Santo Agostinho, Cervantes e Michel de Montaigne? E já agora, quantos de entre vós os levariam para a tal
“ilha deserta”? Mas honra seja feita aos seleccionadores: ninguém botou no pelado Paulo Coelho…
cena a história da sua vida, os seus sentimentos, os seus ideias, as suas paixões, passando por várias fases e géneros de criação, desde a fase de uma dança livre e ligada à natureza, a uma dança mais rígida e política. Atualmente vive-se o dilema das Pussy Riot, artistas punk que decidiram usar esse conceito de liberdade e mostrar ao mundo o que para elas estava errado. As cantoras pediram à Virgem Maria que tirassem Putin
do poder, durante um concerto na Catedral Cristo Salvador, coisa que não foi vista com bons olhos. Aliás, sabemos que de um modo geral o punk nunca foi visto com bons olhos, mas sabemos também que grandes manifestações artísticas contra governos foram feitas com bandas desse género, como filho mais distorcido do rock n’ rol, temos o exemplo dos Sex Pistols, na segunda metade da década de 70, que moveu multidões e agitou um todo país em força. Cada vez mais sinto que não pode haver preconceitos em relação a qualquer tipo de manifestação, a liberdade é um luxo, mas… a libertinagem é um erro.
Liberdade de expressão Um conceito básico nas democracias modernas nas quais a censura não pode intervir: Liberdade de expressão. Considero a liberdade de expressão tanto um direito como um dever, expressar aquilo que realmente se sente ou se quer para nós ou para um país é uma vontade que deve ser mostrada e exposta, sem censura. Os usufruidores desse conceito na maioria das vezes são os artistas, podemos ver isso principalmente a partir das vanguardas quando por exemplo no expressionismo alemão, movimento artístico pós-primeira guerra mundial, temos pela primeira vez na histó-
ria homens e mulheres expressando através da sua arte aquilo que para eles era o mundo. Por exemplo, Isadora Duncan, mãe da dança contemporânea, foi a primeira mulher na história da dança a pôr em
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
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números
estrelas
45
Fernando Ruas Presidente da Câmara de Viseu
A 74.ª Volta a Portugal em Bicicleta arrasta consigo uma multidão de aficionados e dá a Viseu projeção nacional.
É a produção de vinho (em milhões de litros) que a Comissão Vitivinícola Regional do Dão espera para o ano de 2012
Importa-se de responder?
Esta empresa do Grupo Visabeira foi selecionada para figurar no “Livro Prémio Nobis 10 Anos” que distingue as empresas que na última década se destacaram no setor da decoração e do mobiliário, em Portugal.
A Volta é a festa do povo. A cidade teve uma visibilidade incrível e isso também é bom para as suas gentes.
Daniel Loureiro
Raúl Figueiredo
Empreiteiro
Agente de seguros
É um meio de promoção para a cidade. Os meios de comunicação estão focados na Volta e isso, dá visibilidade e reconhecimento. É um evento que une milhares de pessoas.
É um evento muito importante para toda a cidade e também para a região. Estiveram presentes milhares de pessoas de Viseu e dos concelhos limítrofes. Acho que se devia valorizar mais o ciclismo e a Volta do que o futebol, porque é um desporto para todos os estratos sociais.
Francisco Carvalho
Pedro Prata
Chefe de finanças
Agente de seguros
Margarida Assis Estudante
Ao aumentar em 40% as vendas do espumante “Terras do Demo”, contraria a tendência de crise nacional.
Que importância reconhece à Volta à Portugal em Bicicleta? (com passagem em Viseu) Acho que a Volta deu um movimento extra a Viseu. A cidade merece eventos como este e deve aproveitar estas ocasiões para afirmar a força do interior do país.
Pionés/Punaise
Adega Cooperativa do Távora Moimenta da Beira
MOB Fabricante de cozinhas de Viseu
Das Kapital Daniel Erdmann, saxofonista alemão, Edward Perraud, baterista francês, e Hasse Poulsen, guitarrista dinamarquês, são, desde 2002, Das Kapital. Hanns Eisler, compositor alemão nascidoaindanoséculodezanove,discípulo de Schönberg, foi o autor do hino da República Democrática Alemã, tendo-se identificado cedo com o comunismo, o que, precipitando perseguições por parte do regime nazi, o levou a exilar-se na América,onde,enfim,paísmaislivredo mundo, não havia nada de espionagens nem macartismos que expulsassem o compositor, “Karl Marx da música”, e o enviassem de volta ao berço – onde também não encontraria consonância.
Das Kapital tocam Hanns Eisler, recriando, numa sonoridade em que se sente o peso do instinto, as várias vertentesdomúsico,nomeadamenteapolítica -noâmbitodaqualtrabalhouemparceria com Brecht. Ali, onde a música é só, e tão envolvente, deixa de importar o seu nome e se teve ou tem alguma intenção para além de si mesma. A música é toda a harmonia, única coisa que faz sentido, que é indubitável. Aliás, contra a habitual e geral atitude, de repente confia-se só nas sensações. O som revela-se infinitamente maior que as ideias. Como o som, o resto… É possível du-
vidar, desconfiar, discordar de um autor; mas um narrador é inquestionável. Um narrador mentiroso contaria uma não-história. Um leitor resistente ao narrador seria um louco inquieto. E incapaz. Por isso, esta nossa obediência é inevitável e, provavelmente, a única que nos habilita e dignifica.
Ninguém duvida da música. Ninguém duvida da tinta. Ninguém duvida de um corpo, do espaço entre os pés e o chão, num salto, de uma dança. Há maior poder que o da arte? P.S.:Choveviolentamente,nestasduas damanhãdediaquinze.Fazmedoouesperança?
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 24 | agosto | 2012
Georges! anda ver o meu país de Marinheiros… É terrível e temível o resultado de um inquérito feito a estudantes portugueses do ensino superior. 69% prevê emigrar assim conclua a sua formação académica. O que é que isto significa? Que este país não é para jovens. Que os jovens, por ausência de perspectivas futuras, abandonam Portugal. Que sendo já um país com grave deficit demográfico, o que se prevê é um aumento exponencial desse recuo. A breve trecho seremos um
país de velhos. Mas ao que observamos em vários sectores, principalmente no da Saúde, este país também não é para velhos. Os custos de formação / ano de um estudante do ensino superior (sem esquecer os anos que se lhe antecedem) ascendem a milhares de euros. Ou seja, os portugueses investiram uma soma considerável na formação académica dos seus futuros quadros. Que irão ser os quadros futuros de um qualquer país da aldeia global, que não des-
pendeu um cêntimo na sua formação. Este cenário carreia em si uma pluralidade de variáveis e suas consequências, sendo a mais inquietante a de, a curto prazo, termos um país sem matéria cinzenta suficiente para enfrentar os desafios tecnológicos do mercado. Ou seja, o oito e o oitenta. Passamos de um extremo em que os jovens são tão “maltratados” pelo mercado de trabalho, pela precariedade dos vínculos laborais, pelo
educadores (os mais velhos) alinhavam pelo mesmo diapasão. Não se pode dizer que era pouco frequente um rapazote mais dado às trapalhadas levar uma “orelhada” na rua e respectivo correctivo oral em forma de sermão e, ao invés do que se passa agora, os pais ficavam gratos pela ajuda na educação. Estava pois criada uma teia alargada no seio da sociedade, com contornos de coercibilidade branda mas activa, actuante, atenta e, sobretudo, eficaz. Cada um procurava a escorreição para ele próprio e exigia dos demais a mesma postura.
Apareceram depois, com a revolução e as novas metodologias da educação, uns “peregrinos da verdade”, uns “neopsicólogos”, “uns artistas” que baralharam a cabeça das pessoas e convenceram-nas de que ninguém tinha o direito de educar conforme os seus próprios conceitos e o da sociedade em que se inseria por se constituir numa ofensa grave à liberdade e aos direitos de cada um ser-lhe coartada a possibilidade de escolha quanto ao seu futuro e maneira de o alcançar, ainda mais porque tudo o que estava estatuído e era praticado estava básica e pro-
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Opinião Serviços Administrativos
Os Insatisfeitos
Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Fui educado de forma sistemática e segundo o princípio do “Rolo Compressor”. Uma ideia era exposta e feita compreender segundo as suas virtudes. O passo seguinte era o de fazer vingar o seu conceito e o seu cumprimento, fosse a que custo fosse. Há minha volta quase todos eram assim encarreirados e, portanto, ninguém se sentia excluído, por um lado e, por outro, sabia-se que nada de mais nos era exigido que não o fosse aos outros também. Os mais travessos pouco tinham por onde escapar uma vez que, de forma geral, os que já usavam o estatuto de
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Opinião
1. Viver Viseu: Se é um facto que a relação que desenvolvemos com o ambiente que nos rodeia diz muito de nós, torna-se inevitável questionar: Que relação têm os Viseenses com a cidade? Encaram-na de frente, de lado ou simplesmente estão de costas voltadas? Que valores atribuem ao centro histórico, aos espaços públicos e à vida em comunidade? Os novos palácios do consumo, são uma mais-valia ou apenas imponentes bunkers que ditaram o
Gerência Pedro Santiago
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Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Opinião
Associação Portuguesa de Imprensa
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De Viseu a Moscovo
Marta Almeida marta92almeida@gmail.com
fim do comércio tradicional? Já a vida moderna, o grande normalizador social, diluiu as especificidades locais? Será que viver em Viseu ou num subúrbio de metrópole é exactamente a mesma coisa? Será algum dia a mesma coisa? Em abono da verdade, dificilmente encontraremos um viseense que não tenha, sobre a cidade, opinião formada e confirmada por anos de experiência vivida ou mera observação empírica. Grosso modo os nossos conterrâneos
lamentam o abandono do centro histórico; reconhecem que iniciativas como Prove Dão Lafões e Jardins são boas, mas efémeras; compreendem a difícil dialéctica entre dar vida à noite e dar vida ao dia nas tortuosas ruas do centro; são favoráveis à instalação de lojas âncora e espaços de referência – com horários adaptados à vida moderna-, factor primordial para a criação de empregos, fixação de população e alavancar a recuperação imobiliária; tam-
rança. Na terra natal folgam com os amigos e com a família. Os mais velhos não esquecem Fátima. Os mais novos querem praia e festa rija. O Agosto é curto. Os filhos, da 3ª geração já são franceses, alemães, luxemburgueses, ingleses… Eles, da 2ª geração, ainda falam português e gostam do Benfica e do Sporting. A 1ª geração, essa já regressou defini-
tivamente. Goza a merecida reforma e cultiva as belgas como os avoengos para dar trabalho às mãos. Por gosto e hábito tantos anos interrompido. Gosto dos nossos emigrantes. São bonitos. Os mais velhos falam um misto de português com a língua de lá. Um dialecto com personalidade. Vêm trazer cor e alegria. Também riqueza e afecto.
Avec… toi No seu porfiado retorno, os nossos emigrantes, uma vez por ano, vêm matar saudades. Voltam à terra onde a raiz está funda. Regressam à leira mãe que não lhes foi pródiga. Vêm por amor e destino. Trabalham duramente onze meses em doze. Poupam e trazem divisas para o seu país. Já construíram a sua casa. O aforro no banco não rende muito. Mas é uma segu-
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
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(A. Nobre) desemprego, pelos baixos salários, a outro, em que não os teremos, porque pura e simplesmente partiram. Recordo que ninguém emigra por gosto. Emigra-se por necessidade e por ausência de alternativas e de horizontes futuros negados pela “madrasta” pátria. Em breve atingiremos um patamar estatístico em que não existirá oferta de mão-de-obra qualificada no mercado, quando hoje não há procura. E quando aí chegarmos, não vamos esperar que os jovens que “exportámos” regressem
ao lar. Porque, entretanto, criaram um novo lar no país que os acolheu, contribuindo, decididamente para a riqueza e crescimento demográfico daqueles que lhes abriram as portas do mundo profissional. Que país é este que faz desta diáspora, há séculos, cenário, palco e enredo das vidas? Que país é este que se descredibilizou de tal forma perante a sua juventude recém-formada que em cada 100, 69 vira-lhe as costas? Mas vira-lhe as costas porquê? Porque a Pátria, há muito,
para eles perdeu rosto e identidade. A Pátria só tem costas! E depois admiramonos da saudade ser tão lusitana… quando devíamos era execrar a cegueira de gerações de governantes que apenas sabem o verbo governar na 1ª pessoa do singular, conjugação pronominal reflexa: Eu governo-me.
fundamente, errado, obsoleto, era desumano e atentatório da condição humana. O campo dos sonhos ficou, de repente, sem limites. O das realizações abriu-se a portas escancaradas. À mistura, ficou proibido falar das limitações e dos limites. Da fronteira entre bem e mal, conceitos que passariam mais para descobrir do que para saber e respeitar. A ambição, que me foi explicada como um mal necessário, uma droga a ser usada com moderação, deixou de ter limites. Tem vindo a ser tomada e usada em excesso sem haver a consciência de que, à semelhança das outras drogas, é causadora de enorme desconforto na ressaca. Traz
consigo a ansiedade, o stress, a raiva, a insatisfação permanente e é indutora de pensamentos muito negativos. A violência, os furtos, os roubos e tantos outros desvios têm, a maioria das vezes, como mãe a ambição descontrolada, despudorada e inconsequente. Em época de verão, de suposto descanso, de descontracção, de ameno convívio entre amigos e família, a violência tem vindo a crescer. Nos fins-de-semana há “trolha” por todo o lado e a afluência aos cuidados médicos e periciais vai de “vento em popa”, acompanhando no crescendo o desemprego, a diminuição de perspectivas saudáveis de vida, a falta
de recursos financeiros e a ausência de medidas, anunciadas ou praticadas, para pôr fim à situação actual e permitir a entrada da realização de ambições sempre sonhadas. As frustrações amontoam-se e manifestam-se, na eclosão, dessa forma ressacada, violenta, incontrolada, animalesca.Muito primitiva. Consumiu-se demais nesse veneno. Confiou-se demais nos “peregrinos da verdade” e desconfiou-se de menos das facilidades e dos sermões por eles pregados. As promessas de concretização de sonhos, de forma fácil, devem ser sempre tomadas com desconfiança. Mas, perdidas as medidas de controlo, desactivada
a coercibilidade social e permeabilizada a entrada de todo o tipo de ofensas e agravos à boa convivência em sociedade, o “soalho” desmoronou-se, ficaram os pilares ao alto em que muitos se aleijaram na queda, mas que podem ser o suporte para um novo chão, mais estável, mais seguro, mas, também, mais duro, crespo e difícil de ser erodido como aconteceu com o anterior. Então, pegue-se na massa, na talocha, na colher e nas trinchas. Comece-se por aplicar o anti- fungo e depois varrer o lixo resultante. Só, e só depois, é que se inicia a obra. Pedro Calheiros.
bém esperam que a cidade se afirme como uma referência turística; e por último são orgulhosos defensores da sua identidade. Numa Viseu perfeita é fácil imaginar um centro amigo dos pedestres e sem carros; resolver os problemas dos idosos que ali permanecem evitando o ruído da noite e os “vazios” que se instalam; aumentar a segurança e moralizar horários de espaços de diversão nocturna. No entanto, a realidade encarrega-se de nos mostrar o quão longe estamos da perfeição. No decurso do próximo ano
será importante para quem tiver pretensões a exercer o poder que nos esclareça sobre a sua relação pessoal com a cidade. Resta esperar que não seja mais uma relação conformada, em águas-de-bacalhau, à espera do divórcio.
para este fim-de-semana? O que espera? Já conhece o Museu, o nosso museu, o museu da cidade? Já agora, o que é feito do Moreira, não o da Feira mas o Almeida? Mais a norte, o Quartzo fecha nos feriados? Um espaço dedicado à arte moderna para quando?
2. Viver Museus: Sem sair do centro, temos uma magnífica exposição sobre S. Teotónio no Grão Vasco. O leitor ultimamente passou no Grão Vasco? Sabe que aos domingos de manhã não se paga entrada? Tem planos
3. Viver em Riot: Na Rússia, exparaíso para uma geração de intelectuais, três membros da banda Punk – filho mais violento e sujo do rockPussy Riot foram condenadas, por “hooliganismo motivado por ódio re-
ligioso”, a dois anos de prisão. Musicalmente, as jovens não são os The Clash. Os riots que advogam nada têm a ver com a guerra civil espanhola, elas estão totalmente comprometidas com a liberdade e o feminismo russo. Esta sentença é um exemplo de como dentro das fronteiras russas convivem dois países, um moderno e ocidentalizado e outro feudal e isolacionista.
São, na sua maioria, vencedores. Deram um pontapé na macaca e não enveredaram pelo conformismo, pelo choradinho, por uma existência destinada à mediocridade. Os nossos emigrantes têm, talvez, o mais castiço e puro do ADN português. A imagem do lutador e, maioritariamente da tenacidade, da coragem e do sucesso. Lá longe, nos países que os recebe-
ram, são respeitados. Pela sua imensa capacidade de trabalho, lealdade, dedicação e humildade. São uma força da natureza, com um objectivo determinado na cabeça: fintar o fado e provar à “Mátria” – madrasta que não lhes deu o pão – que são filhos legítimos e que, de longe, vêm trazer o conduto suado. Noutro contexto, Saramago escreveu “Levantado do chão”, que nos ilustra a odisseia dos que, pela luta, se postaram,
Miguel Fernandes Politólogo (atribunadeviseu@gmail.com)
erectos e verticais face à adversidade a desafiar a vida. Saga lusitana… Se calhar, se os nossos emigrantes viessem numa velha “cátrele” não suscitariam invejas ou desdéns. Mas não acham que seria pedir-lhes demasiado que deixassem o Mercedes, o BMW ou o Audi na garagem e fossem à “poubelle du coin” alugar uma “bagnolle décadente”, só para não ofenderem os conterrâneos conformados?
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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24 | agosto | 2012
abertura
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira
Festa do povo é a vencedora
A cidade de Viseu r e cebeu a sexta etapa d a 7 4 ª Vo l t a a P o r tugal em Bicicleta. Num percurso de 184 , 1 qu i lómet ros que l igou Avei ro à cid ade de Vi r i ato, m i l h a res de pessoas assistiram e vibraram com os cicl i sta s e com a festa da Volta. É u m d i a d i ferente quando a Volta passa à por ta do povo. São aos milhares os amantes da modalidade que s a e m d e c a s a e vê m apoia r os ciclistas. É diferente porque a comunicação social está “em força” e todos querem ver e ser v i stos , é d i ferente porque a Volta e toda a organização do evento pro porcionam momentos de diversão paralelos e que fazem muito aos que têm pouco. “Esta é a festa do povo e a
alegria do país. É pena que só se fale na Volta e no ciclismo por altura desta ocasião. Portugal prova há muitos anos que gosta da Volta e, de certeza, que os ciclistas sentem esse carinho”, disse o aposentado João Andrade, de 67 anos. Foi o nor te -a mer ic a n o , Ja s o n M c c a r tney, de 38 anos, quem ganhou a sexta etapa . O cicl ista “cortou” a meta, na Avenida da Europa, depois 4 : 2 6 . 2 0 hora s a pedala r. M a s foi a cidade e as suas gentes quem mais lucrou. “O retorno que a Volta proporcion a à cidade n ão é qua ntif icável. Desde a moldu ra hu m a n a à projeção televisiva , t udo é rent ável”, re feriu Ferna ndo Ruas, pre sidente d a Câ m ara de Viseu. O edil, fã
incondicional de futebol, reconheceu que o ciclismo é uma modalidade “diferente mas extrema mente atrativa, uma vez que vai ao encontro das pessoas e não se foca nu ma região mas em todo o país”. Ta m b é m o e s p a n hol Jesús Bla nco V i l l a r, u m h i stór ic o cicl i sta que ped a lou du ra nte qu at ro a nos n a Volt a à P o r t u g a l , con f idenc iou ao Jornal do Centro o “amor” que sente por estes d i a s . “ É u m a b o n it a tradição, com muitos adeptos e muita gente a apoiar”, referiu. Aos 50 anos, um dos organ i z a d o r e s d a p r ov a , não tem dúvidas que a Volta é um excelente veículo publicitário a que todas as empresas se devem ligar”. O d i retor despor t i-
vo d a Volt a a P o r t u ga l , Joaqu i m G omes , que , enqua nto cicl ist a , g a n hou p or du a s ocasiões (1989 e 1993) a prova ra i n h a do ciclismo português, não f icou surpreendido com a abundante moldura humana presente nas povoações do distrito e na Avenida da Europa. “Nos últimos 10 a nos, Viseu tem-
se afirmado como um p a l c o d e e xc e l ê n c i a da Volta a Portugal e, por esse motivo, é nat u ra l que a s pessoa s compareçam em grande número nesta festa que prop orc ion a out ra s at iv id ades pa ralelas”, explicou. D e p oi s d a e n t r e g a dos t roféus , a Aven id a d a E u r opa de s p e diu-se de ma is uma
Volta. E todos saíram a n i m ados . Un s m a i s que outros, porque “ape sa r do c a lor que se fez sent i r, a s vendas correram melhor no ano passado”, disse Juliana Ferreira. Para a vendedora ambulante “assistiram menos pessoas este ano” mas “a Volta é sempre festa, alegria e a alma do povo português”.
2013 arranca em Viseu Fer n a ndo Ru a s g ara ntiu que a pa ra o a n o (e d i ç ã o 7 5 d a Vo l t a a P o r t u g a l), o f i n a l será em Vi seu . “Está tudo acertado com a organização pa ra que isso aconteça”, ga ra nt iu . Ao JC , Jo a q u i m G o m e s , d i retor despor t ivo da Volta a Portuga l, não
conf irmou esse cenár io . “ E m 2 0 1 3 , V i s e u va i ter Volta ao ma is a lto n íve l , s e r á a l g o i mp or t a nte m a s n ã o posso garantir que seja o f i na l”, referiu. O presidente da autarquia viseense apel o u a o p r óx i m o r e s ponsável pela Câm a r a (e m 2 0 1 3 ) p a r a
que “nunca perca a op or t u n id ade de te r a Vo l t a e m V i s e u e que nunca se desvi ncule e abdique desse compromisso” e dei xou um desejo: “o ideal seria que, todos o s a n o s , a Vo l t a c o meçasse em Viseu e term inasse em Lisboa”.
Jornal do Centro
ABERTURA 7
24 | agosto | 2012
Publicidade
8 entrevista ∑ Emília Amaral fotografias ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 24 | agosto | 2012
à conversa “Orfeão de Viseu está com outra vida”
António Vicente Figueiredo é presidente do Orfeão de Viseu desde 1989. Um mandato longo que nos últimos anos representa uma viragem na vida da mais antiga academia de música e artes do concelho. A conversa decorre a propósito da nova sede, já no bar do edifício onde no futuro nascerá um bar/esplanada com olhar sobre o espelho de água criado junto ao Rio Pavia. Um projeto arrojado que resulta da recuperação do antigo matadouro municipal, na Rua Serpa Pinto, através do qual a direção promete um espaço aberto à comunidade. A funcionar a meio gás recebe já a atividade do orfeão, mas prevê-se que esteja concluído em finais de 2013. António Vicente reconhece que o Orfeão ao completar 83 anos tem “uma vida nova”. Estamos a conversar na nova sede do orfeão de Viseu, que resulta da recuperação do antigo matadouro municipal. A obra que arrancou em 2009 não está concluída, mas quase.
A obra está concluída no que diz respeito à candidatura ao QREN, a primeira e segunda fases. A primeira fase incluía apenas as infraestruturas ao nível do r/c, ou seja a recuperação do existente do antigo matadouro municipal, o reforço das estruturas em betão e a parte do tosco. Concluída a primeira fase em 2010, surgiu a oportunidade de avançar para a segunda não através de uma nova candidatura, mas da continuação da primeira com um reforço de verba. Isso
permitiu concluir o r/c e construir o primeiro piso [ que comporta um salão polivalente e várias salas de trabalho]. Em setembro de 2011 o Orfeão mudou-se para este edifício e aqui retomou a sua atividade. O que falta fazer nas duas fases do projeto que restam?
Concluir o primeiro piso. A colocação de escadarias em ferro que vão fazer ligação à parte superior e a conclusão de tudo o resto, onde estão a ser preparadas várias salas. Quer fazer-nos uma visita guiada a este novo edifício com mais de dois mil metros quadrados de área coberta?
Em primeiro lugar tivemos a preocupação de
manter as paredes do antigo matadouro municipal. O corpo central que hoje é um salão multiusos, não sofreu nenhuma alteração à exceção de umas colunas que criavam entrave ao salão, mas que vão ser colocadas no espaço exterior como memória e ligação ao antigo matadouro. Depois, tivemos também a preocupação de manter os espaços laterais, onde eram guardados os animais. No espaço da biblioteca mantivemos a antiga manjedoura onde os animais eram alimentados antes de irem para abate, e umas colunas em granito. Neste piso mantivemos as alas laterais e o salão central, a única coisa que não pertence ao antigo matadouro são as paredes
interiores. A parte de cima é totalmente nova. Pretendemos que as atividades regulares funcionem no primeiro piso e a Academia de Artes e de Musica seja transferida para cima.
escola de música infantil com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, conseguiu instalações próprias (Rua Direita), surgiu mais tarde a Orquestra Convívio, os Jograis. Alem disso havia um conjunto de ativiO que vai comportar este dades de lazer e de recreio edifício? voltadas para os sócios, Os objetivos do Orfeão como matinés dançantes, sempre foram a divulgação exposições, palestras e terda cultura e da arte nomea- túlias. damente através do canto e da música. O que deu corpo É tudo isso que querem recuperar? ao Orfeão de Viseu foi exaNão, tudo isso mantivetamente o seu grupo coral e depois, em simultâneo, o mos. Neste momento, tegrupo cénico que se apre- mos em atividade o grusentaram pela primeira vez po coral, o Coro de Muem 1930, no Teatro Avenida. sica Medieval e Canto A partir daí as valências do Gregoriano, um grupo de Orfeão focalizaram-se nes- danças e cantares (ranses dois grupos. Com o de- cho folclórico), um grupo correr do tempo criou uma de cavaquinhos fruto das
nossas escolas de música, o Cénico e está em preparação um coro infantil, um coro virado para os jovens de gospel e temos o Grupo de Animação Litúrgica criado para cantar em casamentos, porque entendemos que, com esse grupo, podemos angariar fundos para a coletividade. Muito brevemente, vai surgir um grupo de fados de Coimbra associado ao Orfeão de Viseu, temos uma banda que nos solicitou o espaço como grupo de apoio às nossas atividades e, depois, temos as nossas escolas de música, uma Academia de Música e Artes como componente formativa. Tudo aqui concentrado. Está para breve a
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concretização do anfiteatro para espetáculos ao ar livre no exterior do edifício?
fundamental?
Por exemplo?
Não é precisa para nós, Não digo nomes porque mas é precisa para as pes- estaria a ser incorreto, mas É assumido pela Câma- soas atravessarem facil- toda a gente sabe. ra Municipal mediante um mente de um lado para o Que opinião tem do projeto protocolo que irá ser esta- outro. para a cultura da Câmara belecido com o Orfeão, que Municipal de Viseu? Considera importante o nos permite fazer a gestão trabalho em rede entre as Não me pronuncio até do espaço (do lado da Rua instituições? Serpa Pinto). Não quero ser porque sou autarca (memSou um defensor de uma bro da Assembleia Muniotimista, mas dentro de um mês podemos estar a ini- estreita colaboração entre cipal de Viseu) e se tiver ciar a obra de recuperação. as várias associações do que criticar, faço-o diretaconcelho. Não faz sentido mente ao responsável do A colocação de um pontão as associações estarem de pelouro, quando o responmetálico para ligar as duas costas voltadas e penso que sável do pelouro não aceimargens do Pavia, que permi- no concelho de Viseu isso ta eu como membro da Astiria criar um bar/esplanada não se verifica, agora, há sembleia Municipal, sintovirado para o rio está posta um departamento de cul- me na responsabilidade de de parte? tura na Câmara que tem a alertar para alguns proble“HámuitacoisaqueaCâmarafazquedeviatransferir,emtermosdeorganização,paraasassociações Não está posto de lado… responsabilidade de fazer mas. essa ligação. Também fui Prometeu criar novas dinâ- sempre um defensor de que Fale-nos da nova Academia micas e um espaço aberto à há muita coisa que a Câmade Música e Artes do Orfeão comunidade. De que forma ra faz que devia transferir, de Viseu inaugurada em Seestá a conseguir esse obje- em termos de organização, tembro do ano passado. tivo? O Grupo de Cavaquipara as associações, porA nossa ideia é mesmo fa- que as associações se tive- nhos é já o resultado do zer aqui um centro de cul- rem meios fazem tão bem trabalho desenvolvido tura e de arte e, em simul- ou melhor que a Câmara. este ano. Temos um grupo tâneo, criar um espaço de Também sabemos que, às de bandolins. Temos um formação. vezes, a autarquia é capaz grupo de guitarra clásside despender muito di- ca. Está a criar-se um gruCom programação regular? nheiro para ter um grupo po de concertinas. Junto a Sim. Aliás, ultimamen- de fora, quando, provavel- esta Academia vamos dar te temos tido uma progra- mente, com metade do pre- importância a dois setores mação regular. De futuro ço conseguia resolver com que pensamos que não estão cobertos. Vamos criar apresentaremos uma pro- grupos de cá. uma academia sénior e gramação por trimestre. É uma crítica? uma academia junior, em Dia 29 vai decorrer uma É uma sugestão. As asso- que os alunos que se inssessão de fados, a par de outras atividades, embo- ciações têm de ser respon- crevem podem ter um con“A nossa ideia é mesmo fazer [na nova sede] um centro de cultura e de arte” junto de atividades onde ra isso exija outros apoios, sabilizadas. ocupar os seus tempos lie não temos subsídios da de Danças. Pretendemos vamos de mais espaço para Acha que a Câmara de Viseu vres. O Orfeão ainda transporta cultura. tem sido muito centralista na para fora a sua produção criar uma tuna académica. desenvolver toda a nossa abertura às associações? cumprindo a velha máxima Quando é que este edifício vai Numa cidade que já tem um Temos a academia júnior atividade. O Orfeão está “Pela arte e pela Beira”? estar a funcionar em pleno? Conservatório e várias esco- que vai começar a funcio- com uma dinâmica nova. Já foi mais e o Orfeão de las de música e artes em que nar este ano com a possi- Sempre tivemos atividade, Gostávamos que fosse Viseu não tem razões de Hoje menos que em anos se diferencia a vossa? bilidade de ter um centro só que agora está com ou- anteriores, porque a crise até ao final do ano, mas queixa. tra vida precisamente por- também se sente por aí. Para já nos preços. Há educativo. o momento não é indicaque temos espaço que nos Continuamos a ser soliciMas não tem por princípio muita gente que não tem do para fazer previsões juntar os agentes culturais à suporte económico para O que é feito da Orquestra permite sonhar e colocar o tados por grupos de fora, ou para quantificar custos. mesma mesa? Convívio e dos Jograis de nosso projeto ao serviço da mas a partir do momento frequentar um conservaSe nos dessem o dinheiro Viseu? população do concelho. Já teve. Não discuto os tório. Aqui não tem diploque pagámos em IVA quaem que surgiu este estado Continuam a existir. Os se que podíamos terminar princípios que norteiam ma, nem a exigência da de sítio em que vivemos, os Defende que “é fundamental convites reduziram subsa Câmara em relação ao avaliação mas podemos lá jograis já não se reúnem, o andar de cima. pensar a cultura na malha tancialmente. departamento de cultura, chegar um dia, através da mas fizemos um convite urbana”. Partilha da opinião No tal projeto aberto à comu- agora, penso que deveria criação do ensino particu- à orquestra Convívio para de que se as associações esnidade vai nascer uma progra- apostar um pouco mais na lar e cooperativo. Até lá te- regressarem à casa. As empresas do concelho tivessem sediadas no centro mação complementar à feira. responsabilização do tra- mos que fazer um caminho. apoiam a cultura? histórico poderiam devolver Qual é a sua ideia? Não deixa de ser curioso Não temos muitas razões balho das associações. Se Não fazia sentido o orfeão a dinâmica àquele espaço? Orfeão de Viseu ter nascido Já ouve conversações a Câmara transfere verbas de Viseu, sendo a instituide queixa em relação às em ano de profunda recessão com o diretor executivo da para que uma determinada ção mais antiga do concePode ser uma oportuni- empresas, só que elas dão na Europa (1929) e, 83 anos dade, mas não necessaria- aquilo que podem. Expovis. Há várias ativida- associação faça um deter- lho virada para a prática da depois, com a Europa a viver mente. Se o organismo resdes que podemos desen- minado trabalho, tem que música, não ter esta oferuma nova recessão, o proje- ponsável pela organização volver durante o período exigir que seja um traba- ta formativa para a populaDinheiro? to renascer. Já refletiu sobre comercial encetar o diáloda Feira de S. Mateus e não lho de qualidade. Nós sa- ção. Estamos a falar de uma Dinheiro não. Houve um isto? só, porque a Expovis orga- bemos e a Câmara também academia de artes não é só go com as associações no banco que patrocinou o enA explicação está neste sentido de criar projetos de contro de coros... Será que niza outras feiras ao longo sabe que há subsídios da- de música, se uma pessoa do ano em que pode con- dos a determinadas insti- gosta de pintura vem para espaço. Sempre estivemos dinamização é uma possi- há algum preconceito em tar com o Orfeão de Viseu, tuições, que são capazes de aqui aprender pintura, mas limitados em termos de bilidade. É um debate que relação à cultura? quer para animar as feiras, organizar, por ano, um jan- há mais coisas, como dar a sede. O que íamos gastar a Câmara deve fazer junPergunto-lhe. quer para utilizar o nosso tar de sócios e dá-lhes um conhecer a história e patri- na recuperação do edifício tamente com a Associação Pode ser que um dia teespaço. apoio para fazer esse jantar mónio da cidade, as tradi- da Rua Direita era de longe Comercial, chamando tamnhamos o condão de inverde sócios. ções, as danças de salão em superior ao que gastamos bém as associações. A concretização da ponte é ter esse processo. parceria com a Academia aqui. Além disso precisá-
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região Nossa Senhora dos Remédios com 18 dias de festa em Lamego Orçamento ∑ Autarquia conta manter a qualidade do evento com orçamento mais baixo devido à crise, que rondará 0s 150 mil euros
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António Couto, a dirigir os destinos da Diocese desde janeiro escolheu a festa em honra da Nossa Senhora dos Remédios para o tema da sua primeira nota pastoral, onde apela a “todos os movimentos e a todas as comunidades paroquiais, a marcarem presença ativa” nas várias iniciativas religiosas programadas para o santuário. Para o presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes “as festas são importantes em termos económicos, enquanto elemento identificador da cidade”, mas também “um momento de reencontro dos lamecenses”. Francisco Lopes reconhece que o programa religioso é um momento alto dos festejos, mas lembra que “é do conjun-
Destaques
∑ Majestosa Procissão de Triunfo, 8 de setembro, 16h00. A Procissão sai da Igreja das Chagas, percorrendo algumas das principais ruas da cidade, e termina na Igreja de Santa Cruz. Os andores armados sobre carros são puxados por juntas de bois, segundo uma tradição muito antiga. ∑ Grande Noite da Romaria de Portugal, 7 de setembro, 23h00. Arruadas pelas rusgas populares, grupos de bombos e cantigas ao desafio. Arquivo
Em tempo de festas e romarias a decorrerem por todo o país chegou esta semana a vez de Lamego dar início a uma das romarias mais antigas de Portugal. As Festas de Nossa Senhora dos Remédios começaram ontem e decorrem até dia 9 de setembro, numa organização da Câmara Municipal. Quem não conhece o evento questiona o que de diferente têm estas festas em relação a muitas outras que levam milhares de portugueses a movimentar-se pelo país. A carga religiosa das festas em honra da padroeira da cidade de Lamego marca a diferença e essa é a razão de obedecerem a um modelo rígido que em pouco se altera de ano para ano. O Bispo de Lamego, D.
A O santuário é um dos pontos de encontro to de todas as iniciativas que as festas se alimentam, dando “uma animação permanente à cidade”. As Festas de Nossa Sen hora dos Remédios comportam um programa religioso, um programa de espetáculos e animação diária e um Publicidade
calendário de atividades desportivas. O presidente da Câmara admite fazer a festa com um orçamento “o mais reduzido possível” que não deverá ultrapassar os 150 mil euros.
∑ Marcha Luminosa, 6 de setembro, 22h00. Carros alegóricos e grupos de figurado vivo percorrem as principais ruas da cidade. ∑ XXI Concentração Motard à Romaria, 24 de
agosto, 18h00.
∑ IX Clássica Internacional Lamego - Serra das Meadas em Ciclismo , 2 de setembro, 9h30. Homenagem a Cândido Barbosa.
∑ 3ª Marcha e Corrida da Mulher Duriense, 9 de
setembro, 10h00. Emília Amaral
Programa completo em www.cm-lamego.pt
Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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12 REGIÃO | NELAS | VISEU
24 | agosto | 2012
Deputados do PSD preocupados com Centro de Estudos Vitivinícolas
Opinião
Nelas ∑ Ministério da Agricultura prepara reestruturação que pode envolver equipamento
Foi recentemente publicado o primeiro estudo da Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar (PARCA), com o intuito de pro c u ra r e st ud a r a s tensas relações ex istentes entre o sector produt ivo e a d i st r ibuição que atingiram o seu auge em M a io, na sequência das promoções desenvolvidas pelo Pingo Doce. E s t e g r u p o ( PA R CA) integra as várias entidades representativas da cadeia: indústria (CIP), agricultores (CAP e CNA) e distribuição através da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). A referida plataforma concluiu que “a produção agrícola não conseguiu fazer repercutir nos preços de venda o grande aumento dos custos de produção, o que teve um impacto fortemente negat ivo sobre a s ma rgens dos agricultores”, verificando-se uma diminuição no produto agrícola real de 2 6% ent re 2 0 0 5 e 2011. Se esta conclusão nada adita ao que tem vindo a ser várias vezes relatado, tem pelo menos o mérito de reforçar a análise efectuada pela Autoridade da Concorrência aos contratos celebrados entre distribuidores e fornecedores, revelando “um desequilíbrio negocial entre as duas partes, com preponderância para os primeiros”. No entanto, constatamos que estão a ser dados passos importantes no sentido de uma possível normalização dos i nteresses em causa . Cerca de 80% dos pro-
Os deputados do PSD eleitos pelo circulo de Viseu estão preocupados com o Centro de Estudos Vitivinícolas (CEV) do Dão sediado em Nelas e resolveram questionar a ministra da Agricultura sobre o futuro daquele equipamento. Fruto da restruturação prevista para os serviços regionais do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, os deputados querem saber qual vai ser o “aproveitamento operacional” do CEVDão e solicitam à mi-
nistra, Assunção Cristas através de requerimento enviado à Assembleia da República, que esclareça “qual o enquadramento previsto no âmbito da reestruturação” e se “manterá as mesmas competências e localização”. “Na eventualidade de existir alguma alteração ao atual modelo de funcionamento, quando será concretizada”, perguntam ainda. O deputado Pedro Alves acredita que não haverá nenhuma intenção de encerrar o serviço, mas
adianta que se trata de uma posição de “antecipação, para marcar uma posição” dos cinco deputados do PSD, esclarecendo que vão “defender” a continuidade do CEVDão por reconhecerem no equipamento uma “ajuda ao processo de melhoria da qualidade e de apoio aos produtores” de um setor que consideram “estruturante” para a economia local. “O vinho é um setor estratégico para a região”, sublinha. O CEV Dão a funcionar desde 1946 na Quin-
ta da Cale, em Nelas, numa área de 10 hectares, destina-se ao desenvolvimento de atividades de experimentação, demonstração, divulgação e apoio técnico na região demarcada. Naquele centro desenvolvem-se hoje trabalhos em parceria com diversas entidades, nomeadamente com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu e com o Instituto Superior de Agronomia. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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António Loureiro continua à frente do Lusitano Os novos órgãos sociais do Lusitano Futebol Clube tomaram posse na passada sexta-feira, dia 18, na sede do clube. Sob o olhar de muitos sócios e elementos dos corpos sociais, o presidente, António Loureiro foi reconduzido no comando do clube por mais uma época. A nova direção promete não entrar em “loucuras”, numa altura em que o país atravessa uma grave crise económica. A prioridade passa por uma eficiente gestão financeira, para que não suceda com o Lusitano o que já aconteceu com outros clubes da região, que se eclipsaram no tempo, deixando cair por terra muitos anos de história. António Loureiro aproveitou ainda para desejar a todas as equipas do clube, “os maiores sucessos desportivos na época 2012/2013”, que está a arrancar. TVP
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
O óbvio dutos hortofrutícolas disponíveis nas grandes superfícies são produzidos em Portugal. Segundo a APED, a distribuição trabalha com mais de 8.000 agricultores e organizações sectoriais, apontando ao sector agrícola algumas debilidades, nomeadamente a falta de disponibilidade de produtos nacionais durante todo o ano, decorrente da sazonalidade da produção. Apesar disso, considera que a escolha de parceiros nacionais redonda em alg umas vantagens: preferência dos consumidores por produtos nacionais; e existência de produtos mais frescos e viçosos dev ido à redução da logística dos transportes com um decréscimo em termos de custos ambientais. Como será nos restantes sectores? Parece evidente que a distribuição e a produção têm forçosamente de se entender, beneficiando de ganhos recíprocos. Só deste modo as parcerias fazem sentido. Por parte dos consumidores, a escolha e preferência por produtos nacionais é uma atitude e um hábito cada vez mais vincado e est ud ado por pa r te d a distribuição. Assim, a afeição ao nacional é u m a p o de r o s a a r m a que i mpor ta uti li za r com precisão. É necessário e imperioso que o sector produtivo denote capacidade de se organizar ou quiçá reorganizar para responder a estes desafios. Espero honestamente que estejam a ser erigidas novas e sólidas pontes entre as partes. Boa sorte a todos.
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VISEU | PENALVA DO CASTELO | REGIÃO 13
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IDENTIFICADOS
CAPTURADO
Viseu. A PSP de Viseu capturou um homem, de 35 anos, que se fez passa r por advogado em todo o país e tinha pendente mais de uma dezena de mandados de detenção por burla. Em Viseu, usou identidade falsa – fez-se passar por Bruno Sousa quando se chama Belarmino – e num ano conquistou dezenas de amigos que f icaram “em choque” quando souberam da detenção e da sua verdadei ra identidade. Publicidade
Viseu. Dois militares do Exército fo ram identif icados pela GNR depois de terem sido vistos a dispa ra r com a rmas de pressão numa zon a r u ra l e desca mpad a n a f re g ue si a de L ordosa , ju nto ao ae ródromo, em Viseu. “A s a r m a s s ã o p e r feitamente legais, usadas para a prátic a d o j o g o a i r s o f t ”, disse fonte da GN R de Viseu . No enta nto, os dispa ros la nçaram alarme entre os moradores da zon a , que ao verem os dois homens arm ados contata ra m a s a u t o r i d a d e s . “A p o p u l a ç ã o a s s u s to u - s e e a ler tou a GN R que , p or pre c auç ão , mon tou um dispositivo pa ra loca liza r a viat u ra , que poder i a ser f u r t a d a , e o s i n d iv í d u o s ”, d i s s e a m e s m a fo n t e .
Penalva do Castelo em festa durante três dias Programa ∑ Prova Técnica de Vinhos do Dão produzidos no concelho em destaque O feriado m u n i c i p a l , este sábado, dia 25 , m a rca o ponto a lto das festas do concel ho de Pen a lva do Castelo, que começam hoje e decorrem até dom i ngo. A Câmara Municipal em conjunto com Ba nda Musica l e Rec re at iva de Pe n a lva do Ca stelo prepa raram um programa “d ive r s i f ic ad o , c o m e st i lo s mu sic a i s d iferentes, que procura responder à s pre ferências do público de d iversa s idades , refere o presidente da auta rqu ia , L eon ídio Montei ro.
Esta sex ta-fei ra , d ia 2 4 , va i subi r ao pa lco o g r upo O ce a nu s e o ca ntor Olavo Bilac com a banda de B r u n o d e Je s u s . N o sábado, a lém da X I P r o v a Té c n i c a d e V i n h o s D ã o (ve r c a i x a ), a n o i t e s e r á preenchida em palco com o g r upo Cordas Soltas e o ca ntor Toy. No dom i ngo, a noite f ica por conta de um espetáculo de fado com a jovem fad ista de Viseu, Mara Pedro e o grupo Função P úbl i k a . No a ntigo edifício dos Paços do ConcePublicidade
l ho, va i esta r patente u m a ex posição de a rtesa nato, a rtes decorativas e produtos e n d ó g e n o s . Na S a l a Polivalente da Bibl io te c a Mu n ic ip a l , entre as 20h30 e as 23h30, vai decorrer a E x p o siç ão “A r te e V i d a …V i d a e A r t e ”,
numa parceria com o Depa r ta mento de Bens Culturais da Diocese de Viseu e a Fu ndação D. José da Cr u z Morei ra P i nto.
Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
José Cesário na XI Prova Técnica de Vinhos
∑ O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário preside à XI Prova Técnica de Vinhos Dão, promovida pela autarquia de Penalva do Castelo, às 18h00, na Quinta do Serrado. O evento tem como objetivo divulgar e potenciar o produto com maior peso na economia local. Nesta prova serão apresentados vinhos de vários produtores-engarrafadores do concelho.
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economia Feira de S. Mateus recebe mostra de vinhos do Dão
PALÁCIO DOS MELOS DISTINGUIDO POR AGÊNCIA MUNDIAL O Hotel Palácio dos Melos, em Viseu, foi distinguido pelo TripAdvisor, um dos mais conceituados sites de viagens do mundo, tendo como base as recomendações dos turistas que pernoitaram naquela unidade da Visabeira Turismo. O modelo de negócio e o serviço prestado no Hotel PaláciodosMelosforammaisvalias determinantes para que a unidade faça agora parte do restrito grupo de hotéis, com três ou mais estrelas, que podem ostentar a placa de recomendação do TripAdvisor. Esta recomendação do maior sítio na internet da especialidade do mundo de viagens faz saber aos clientes que o hotel apresenta todas as condições para receber quem viaja em negócios, com um serviço de altíssima qualidade, associado a um nome de reconhecida qualidade no que concerne ao aconselhamento de viagens e com as melhores críticas no que a restaurantes e alojamentos diz respeito. Situado no centro histórico da cidade, o Hotel Palácio dos Melos proporciona aos seus clientes um ambiente de charme e história, num cenário sumptuoso de estilo palaciano. Para a administração da Visabeira Turismo, esta conquista representa “o reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser efetuado. É a demonstração de que a aposta em unidades de qualidade acima da média acaba por trazer dividendos a nível internacional”.
Errata Na edição passada (nº 544), o Jornal do Centro publicou, por lapso, que a nota atribuída pela revista “Wine”, ao Restaurante Casa Arouquesa, foi de 4, 5 valores. Contudo, a informação correta é 4,9 valores. Aos leitores e visados, as nossas desculpas.
“Terras do Demo” é fenómeno de vendas 2012∑ Vendas aumentaram mais de 40 por cento Chegou há sete anos ao mercado, mas a cada ano que passa afirma-se pela qualidade e pelo aumento brutal nas vendas. O espumante “Terras do Demo”, produzido na Cooperativa Agrícola do Távora, em Moimenta da Beira, é um caso de sucesso que contraria os sinais de crise. Quando “nasceu” eram produzidas 6 mil e quinhentas garrafas, nos dias de hoje produzemse mais de seiscentas mil. As vendas aumentaram mais de 40 por cento em
relação a 2011 e prometem melhorar com a entrada em novos mercados. Segundo João Silva, presidente da Cooperativa Agrícola do Távora, “tudo aconteceu depressa e apanhou de surpresa os funcionários da cooperativa contudo, a sorte também faz parte dos negócios e procura-se e foi o que o grupo sempre ambicionou”. A Bairrada é uma das regiões que mais procura o espumante que tem como nome uma das principais obras do Mestre Aquili-
no Ribeiro, mas os cafés e bares da cidade de Viseu também não ficam indiferentes. “É um espumante com qualidade e que vende muito bem. Nos dias de festa, os clientes brindam com uma garrafa de Terras do Demo”, disse Rui Almeida, sócio-gerente do café “O Bosque”. Atualmente 1o por cento do “Terras do Demo” já é exportado, o desejo passa agora por alcançar os mercados brasileiro, chinês e angolano. Tiago Virgílio Pereira
Vouzela avança para nova zona industrial A Câmara de Vouzela vai avançar em setembro com a construção de uma nova zona industrial, a terceira do concelho, que deverá ficar pronta a tempo de aproveitar a retoma económica do país. A zona industrial de Vasconha, na freguesia de Queirã, representa um investimento de perto de 900 mil euros, financiado em 85 por cento por fundos comunitários. A entrada em vigor da
nova Lei dos Compromissos levou à demora na obtenção do visto pelo Tribunal de Contas, mas o presidente da autarquia, Telmo Antunes (PSD), garantiu que está tudo pronto para a assinatura do auto de consignação, no dia 3 de setembro. “A nova zona industrial ficará perto de Viseu, de Tondela e de Vouzela, muito próxima da autoestrada (A25), e achamos que terá uma enorme pro-
cura. Portanto, esperamos que os lotes estejam disponíveis numa altura em que o país já inicie a sua retoma económica”, disse Telmo Antunes. Os 20 lotes da nova zona industrial deverão ficar disponíveis até ao final do próximo ano, acrescentou. O concelho tem já uma zona industrial em Campia e outra em Vouzela. LUSA
E st á a decor rer até dom ingo, na Feira de S. Mateus, a Mostra de Vinhos do Dão, com a pre s enç a de m a i s de uma dezena de produtores da região. A iniciativa, promovida pela Expovis, em colaboração com a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) Dão, tem em prova vinhos de diversos produtores, adegas cooperativas, empresas privadas e vitivinicultores-enga rra fadores de menor dimensão. “O s prest i g i ados v inhos do Dão trazem, assim, à sua cidade sede,
os seus néctares, com a possibilidade de aquisição direta dos mesmos aos produtores presentes”, refere o presidente da CVR Dão numa nota enviada à comunicação social. Cada v isita nte i nte ressado em provar os vários vinhos disponíveis terá apenas de adquirir um copo “a preço simbólico” de acordo com a organização. A prova , que come çou n a qu i nta-fei ra , está a decorrer na tenda Multiusos montada a oeste do recinto do certame. EA
Martifer constroi projeto fotovoltaico no Chile A M a r t i fe r S o l a r e Ingenos Tr um assinaram acordo para projeto fotovoltaico (PV) de grande escala no Chile. A empresa do grupo sediado em Oliveira de Frades será responsável pelo fornecimento de e qu ipa mento , t r a balhos de construção, manutenção e monitorização do projeto FV. O projeto a constr uir pela Ma rtifer Sola r é um dos maiores do pipeline da Ingenostrum no Chile e localiza-se e m Sie r r a G o rd a , re gião de Antofagasta e cobrirá uma área de 531 hectares. “Com este acordo, a Ma rtifer Sola r rea f irm a o seu comprom isso no setor fotovoltaico no Chile e na América Latina em geral”, refere
Alberto Rabanal, membro do conselho de administração da Martifer Sola r, em comunicado. “At u a mo s como u m pa rcei ro e st r até g ico para o desenvolvimento, construção e manutenção de projetos fotovoltaicos e destacamo-nos cada vez mais como um player global no setor solar”, acrescenta. O re s p o n s áve l le m bra que o Ch i le “ tem uma enorme carência de eletricidade na região norte e os custos d a energ i a são elevados, o que faz com que a energia sola r seja uma opção competitiva para o país, tendo sido identificadas oportunidades no setor que podem chegar aos 2 800 MW”. EA
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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 15
24 | agosto | 2012
Restaurante Vindouro leva clientes à vindima
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Alfredo Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu asimoes@estv.ipv.pt
A universidade de Viseu, em período de férias
O restaurante Vindouro, em Lamego, tem preparado para a época de vindimas no Douro, um menu especial que permite aos clientes participarem numa vindima da região. A proposta “Da Vinha para a Mesa” é composta por uma passagem Publicidade
Muito provavelmente , a que st ão d a u n iversidade de Viseu não va i esta r no cent ro do de bate p ol it ico de Viseu: os ventos (e a falta de dinheiro) n ã o s ã o f avor áve i s a ta l empreend i mento. No entanto, é no temp o d a s vac a s m a g ra s que deve haver muito para planear. Fa z s e n t i d o c o n t i nua r a reivi ndica r a Universidade pública para Viseu? A resposta é sim, mas não uma u n iversidade à “a nos 90”. Signif ica isto que estando o IPV a cumpri r a sua f u nção enqu a nto ent id ade form adora , que poderá , i nclusive, mel hora r à med id a que a su a i ntegração no tecido económico e social se for aprof u nda ndo, u m a u n ive r s id a d e , a ser c r i ad a em Vi seu , deve vi r pelo lado da investigação e “esquec e r ” a fo r m a ç ã o i n i ci a l (sa lvo se o Pa i s , a f i n a l , p ud e r d e s b a ratar recursos). E st a rá a Reg i ão i nte re s s ad a nu m a u n iversid ade que come ce a deitar raízes desta forma? Ta lvez seja m e n o s v i s to s a e m e nos fácil mas é, com c e r te z a , m a i s e f i c a z se for capaz de começar por criar um cent ro de i nvestigação focado num ou noutro sector releva nte pa ra a economia da Região e pa ra a econom i a n acion a l e eu ro pei a . Três h ipóteses: alimentação, f loresta, saúde/ bem-estar, ... – algo a que a Região não é estranha! Naturalmente que é
necessário começar p o r te r u m g r up o d e i n ve s t i g a d o r e s a l t a mente reconhecidos e mobilizados em torno de um programa concreto e associa r os empresá rios dos sectores económicos envolv idos, out ros i nvestidores e uma forte ligação a fontes de saber i nter n acion a i s (v a l e a p e n a r e l e r o “ P r o j e c t o Ve i g a S i mão”). E o Estado? O Estado pode não ter dinheiro, mas tem capacid ade de i n ici at iva e de mobi li zação de recursos, humanos e f ina nceiros – assim s eja c apa z de de s en volver, na base da investigação e com parcerias internacionais, um bom projecto para e st a u n iversid ade de Viseu. A Região ainda prec i s a d e s t a Un i ve r s i dade? Como de pão para a boca, caso não queira continuar a assisti r a u m prolongado adormecimento da sua economia, perdendo capacidade de re a g i r nu m contex to europeu onde o cresci mento económ ico não dependerá tanto dos rec u rsos ex istentes, nomeada mente de mão de obra não qua lif icada e terrenos d ispon íveis , m a s sim de con hecimento e tecnologia. P. S. – Cultura e tecnologias estão a subir, n a R e g i ã o . Ta m b é m aqu i a f ut u ra u n iversid ade e o pol ité c n ico podem fa z er a d iferença. É preciso que i n st it u ições e reg i ão se “mist u rem” !
pelos trabalhos da vinha, uma merenda preparada pelo Vindouro, que inclui produtos regionais como a bola de carne, o queijo, os enchidos, as compotas caseiras e outros petiscos, f ina liza ndo com uma prova de vinhos comentada.
D e re g re sso ao re staurante, os participantes têm à sua espera um menu de de g u st aç ão inspirado nas tradições gastronómicas durienses. A Quinta da Bela, em Cambres, será a primeira quinta a integrar o prog ra m a “ Da Vi n h a
para a Mesa”, estando previstas parcerias com outras quintas da região. Esta quinta tem produção própria e dispõe de um lagar tradicional. Os clientes que optem pela opção jantar poderão adicionalmente participar na tradicional lagarada.
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Jornal do Centro 24 | agosto | 2012
desporto “1º TORNEIO INTERNACIONAL FUTSAL CIDADE DE LAMEGO”
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
CartãoFairPlay ABC, CB Cangas, Sporting e Benfica são as equipas que disputam,estefimdesemana,oXIVTorneiodeSãoMateus em andebol. Este evento desportivo já é uma referência do andebol sénior masculino e é o maior cartaz desportivo da FeiradeSãoMateus.AorganizaçãodestaprovaédaresponsabilidadedaAssociaçãodeAndeboloquetornaesteevento desportivo o mais importante realizado localmente e com expressão nacional. O jogo de sábado Sporting – Benfica é transmitido pela televisão. Um torneio que é uma tradição das que não se podem perder. A presenciar. Micaela Matos e Marta Lourenço – Futebol feminino
CartãoFairPlay OBoavista FutebolClube, umareferêncianacional dofutebol feminino, contratou as atletas do Escola F.C., Micaela Matos (Micas) e Marta Lourenço. Depois da saída de Neide Simões para o campeonato alemão o futebol feminino viseense perde mais duas das suas melhores atletas. No entanto a Micaela, internacional sub19, e a Marta são compensadas pela dedicação e qualidade que têm. O sonho destas jovens atletas começa a concretizar-se pois ainda estão no início. Viseu vai ficar bem representado com a Micaela e a Marta. Felicidades. Parada de Ester - Futebol
CartãoFairPlay O Grupo Desportivo de Parada vai competir na 3.ª divisão nacional a convite da Federação Portuguesa de Futebol. A Direção do clube aceitou participar no nacional e agora aguarda-se que o clube faça uma gestão que concilie os resultados desportivos com os financeiros. O clube de Castro Daire tem exemplos no futebol distrital que não vai querer seguir. As despesas aumentam e as receitas mantêm-se. Competir com dignidade e lutar pela sorte sem por em causa a existência da coletividade. Boa sorte.
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Nuno André Ferreira
Torneio FSM - Andebol
A No final da partida, a vitória sorriu ao Trofense para desespero dos homens de Tondela II Liga Profissional
Tondela sofre primeira derrota Trofense ∑ Equipa do norte aproveitou erros do adversário e foi feliz À passagem da terceira jornada da II Liga Profissional de Futebol, o C.D. Tondela conheceu o sabor da derrota. Os tondelenses perderam em casa com o C.D. Trofense por 1-2. Foram muitos aqueles que se deslocaram ao estádio João Cardoso e a equipa, embalada com o bom arranque de campeonato, correspondeu com uma primeira parte de grande qualidade. Erickson dominava o meiocampo e o avançado Piojo era uma seta apontada à baliza adversária. Foi o número 9 que, ao minuto
23, inaugurou o marcador. Servido por Dyego Sousa, disferiu um remate rasteiro e colocado, fora do alcance de Marco. A festa nas bancadas começava e todos confiavam na primeira vitória do Tondela, frente ao seu público. Ao minuto 27, Márcio Sousa fez embater a bola na trave, depois de um livre cobrado à entrada da área. Nos primeiros 45 minutos, o melhor que o Trofense conseguiu saiu dos pés de Paulinho, que em jogada de contra-ataque, se isolou e rematou para defesa apertada de Bruno Sousa. Na segunda par-
te, o Tondela entrou apático e o Trofense equilibrou, ainda mais depois das saídas de Márcio e Dyego Sousa. Aos 81 minutos o Trofense chegou ao empate através de uma “bomba” de Rateira, sem hipótese para Bruno Sousa. O Tondela reagiu e Fonseca, que havia entrado na segunda parte, assustou a dois minutos do fim. Quando as duas equipas já pensavam no empate, Pica cometeu falta dentro de área. Penálti que Paulinho converteu e deu os três pontos à equipa forasteira. Tiago Virgílio Pereira
As melhores equipas de Futsal nacional defrontam-se no Pavilhão Multiusos da Régua, para o “1º Torneio Internacional Futsal Cidade de Lamego”. Os jogos começam hoje, dia 24, e terminam no domingo, com a “Taça Amizade Solidário – Sotropol”. Ao S.L. Benfica, campeão e vencedor da Taça de Portugal da última época, junta-se o Sporting C.P., vicecampeão na época 2011/2012, o Modicus Sandim, finalistas derrotados na Taça de Portugal e o Azkar Lugo F. S., que jogam há 12 anos, no principal escalão da modalidade em Espanha. Hoje, a partir das 20h30, o Sporting C. P. mede forças com o Modicus Sandim, naquele que será o primeiro jogo. Às 21h30, é a vez de S. L. Benfica e Azkar Lugo F. S. entrarem em campo. No sábado, o jogo de apuramento do terceiro e quarto classificado, começa às 15h30, e a final, que irá apurar o campeão desta primeira edição, está agendada para as 17h00. Os troféus serão entregues às 18h00. No último dia, pelas 17h00, joga-se a “Taça Amizade Solidário – Sotropol”. All Stars e SCLamego - Iberoenergia FUTSAL disputam o troféu, parte da receita deste jogo irá reverter a favor dos Bombeiro Voluntários de Lamego. TVP
MODALIDADES | DESPORTO 17
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Autocross de Arteixo
Kartcross
DR
José Cruz o resistente Moimenta da Beira recebe primeira prova português na final da Divisão 1
A Iniciativa vai reunir cerca de duas dezenas de karts A pista de terra batida de Leomil, em Moimenta da Beira, recebe no domingo, dia 26, a primeira prova de kartcross. O evento vai reunir cerca de duas dezenas de karts. A iniciativa é da secção motorizada do CluPublicidade
be Desportivo de Leom i l e, seg undo José Luís Rosário, da organização, “a prova servirá para promover a modalidade e dar a conhecer as potencialidades da pista de Leomil”, que tem cerca de 800 metros de extensão.
A recepção dos karts está marcada para as 9h00 e as verificações serão efet uada s u m a hora depois. Os treinos terão início às 11h00 e a prova, em duas mangas para apuramento dos finalistas, começará às 14h30. TVP
Não foi fáci l a v ida para os pilotos portug ueses que estiveram em Arteixo, na Corunha, prova rainha do Campeonato de Espanha de Autocross. Uma extensa e muito competitiva lista de inscritos, superior a 100 viaturas divididas pelas várias divisões, entre os quais uma dúzia de portugueses, com o viseense José Cruz inscrito na Divisão 1. Para se ter uma noção do que esta prova representa, além da extensa lista de inscritos, e de uma organização impecável que cumpre os horários à risca, dizer que pelas bancadas do circuito passaram nos dois Publicidade
dias de prova, cerca de 10 mil espetadores. Carros muito potentes e pilotos muito habituados à espetacular e muito técnica pista de Arteixo, tornaram difícil a vida dos portugueses, com José Cruz a ser o único a conseguir o apuramento direto para a Final A. D e p oi s de u m q u a tro e um quinto lugar nas mangas, o viseense partiu da terceira linha. Arrancou muito bem, e bem m a is adaptado à pista, volta após volta, foi ganhando posições até c he g a r ao qu i nto lugar. Foi na altura em que uma das jantes da frente partiu provocando o furo que obrigou
o piloto à desistência, numa fase em que lutava pelo terceiro lugar. O piloto não escondeu alguma “desilusão pelo furo numa fase em que estava com ritmo para ir buscar o terceiro lugar”, adiantava no final, acrescentando, no entanto, “satisfação pela experiência que foi participar nesta prova em Arteixo, numa pista que dá um gozo imenso em conduzir”. Ficou a vontade de repetir a experiência no próximo ano. O pi loto v i ra a gora atenções para o nacional de offroad que tem a 1 de setembro a última prova em Montalegre. GP
D “Uma Invasão de Cor...” em Santa Comba Dão
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culturas expos VISEU ∑ Museu Grão Vasco/Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu - ref. 1162-2012”. ∑ Palácio do Gelo Até dia 31 de agosto Exposição de três carros alegóricos que desfilaram no cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos. VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de agosto Exposição de mosaico “Ressurgir do Mosaico”, de Marco Conde. Até dia 30 de agosto Exposição de fotografia “Fotografia no Douro: Arqueologia e modernidade”, pelo Museu do Douro.
SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 9 de outubro Exposição de objetos, fotografias e amostras de minerais das Minas da Gralheira, “Herança Mineral de Um Povo”.
Arcas da memória
Pauliteiritos levam folclore infantil à feira Programa ∑ Encontro decorre no “Domingo Franco”
A “Os Pauliteiros de Abraveses” são os organizadores do evento foto legenda
O grupo “The Ray Band” subiu ao palco 2, na Tenda Multiusos, da Feira de S. Mateus, na passada segunda-feira, e proporcionou um espetáculo unico alternativo na noite do certame secular. A banda que se apresenta em palco com músicos de diferentes gerações tambem faz “do conflito de gerações o combustível do seu som”. Entre a criança que brincava com um balão, ao fã adepto da música dos anos 60, todos os presentes se envolveram no espetáculo.
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 17h40, 21h10, 22h00(só 6ª e sábado) O cavaleiro das trevas renasce (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h20, 15h30 Idade do gelo 4: deriva continental VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h10, 21h40, 00h00* Madagáscar 3 VP (M4) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 16h25, 18h50, 21h20, 23h45* Os Mercenários 2 (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h10* O Legado de Bourne (M12) (Digital)
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Até final do mês de agosto, a Casa da Cultura de Santa Comba Dão recebe a exposição de pintura “Uma Invasão de Cor..”, de Belmiro Gomes. De segunda a sexta-feira, das 14h00 às 18h00.
Destaque
O “ D om i n go Fra nc o”, d i a 2 d e s e te m bro, vai ser celebrado com o “I X Encontro Nacional de Folclore Infantil”, na Feira de S. Mateus. A concentração dos grupos participantes terá luga r no L a r go Mouzin ho de Albuquerque, pelas 16h30, seguido de um desf ile até ao re c i nto d a Fe i r a . A p a r t i r d a s 17h00 começam as atuações. O Gr upo Típic o R e g ion a l I n fa ntil “Os Pauliteiritos de Abraveses” é o pri mei ro a pisa r o palco, segue-se a Escola Infantil do Rancho Típico de São M a m e d e d e I n fe s t a (Porto). Depois será a vez do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo de Va longo do Vouga (Aveiro) e, a encer ra r o evento, o Grupo Etnográf ico I n fa nt i l de A r nei ro de Fora (Figueira da Foz). A organização da i n iciativa é de “Os Pauliteiritos de Abraveses”.
Jornal do Centro
18h30 Brave Indomável VP (M4) (Digital)
dom.), 14h10, 16h30, 18h50 Madagáscar 3 VP (M4) (Digital 3D)
Sessões diárias às 21h30, 16h05, 18h30 Brave Indomável VO (M6) (Digital)
Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h30, 21h50, 00h15 Os Mercenários 2 (M12) (Digital)
A Feira de S. Mateus 2–Umaherançadepouca dura Não sabemos como é que os senhores Cónegos da Sé de Viseusehouveramnaadministração da “feira real” que o piedosoInfantelhesdeixavacontra obrigaçõesquepareciamdetão pouca monta. Bem não se houveram, parece porque, queixavam-seelesaorei,nemesmola bastantetiravamparapagamentodossufrágiosrelativosàalma do Infante cujo compromisso assumiram por ditames do testamento.Equeixam-seossenhoresCónegosqueafeirarealizada sobosignodeSantaIrianãoatrai asgentesentreguesavindimase pedemaoreiqueatransfirapara osdiasdeTodososSantos.Eorei acede.Depoisqueixam-sedainsalubridadedaCava.Eoreitransfere a Feira para dentro da cidade. E outra vez os senhores CónegossequeixameoesmolerD. JoãoIIImandapagarasrendas ahaverpelocapelãoqueosproventosdaFeirajánãosaldavam. Ecustaacompreendercomoé quenestestemposdeIdadede Ouroemquedelongechegam panos da Pérsia e drogas da ÍndiaeescravosdeÁfrica,nestes temposemqueaSésecobrede singularabóbadaeretábulosse encomendam a Grão Vasco e aosseuscompanheiros,custaa compreender a falência da Feiraondevinhammercadoresde Granada. Terá sido a sorte de Granadaentretantodominada porCastelaquefechouoscaminhos de Sul? Terá sido a ausênciadesuportedosmercadores judeusforçadosaabandonaro território?Háquemdigaquesim
epartedarazãoserá.Vozactiva équeossenhoresCónegosnão tiverammais,queoutrasrendas eles tinham, nós sabemos. E é aindanoSéculodeOuro,noséculoXVI,noseuprincípio,queo SenadoMunicipaliráassumira administraçãodaFeiradenome Francaeélogonoscomeçosdo século XVI que lhe demarca terreirobastantenoCampodeS. Luís,àRibeira,umrossioadquiridopeloSenadoem1511comarvoredoefontes,aquelepararesguardodegados,estaspararefrigériodoshomensebebedouro debestas.NaCavaoraaoabandonoperde-sederuínafundaa CapeladoMártirS.Jorgeondeo Infantequiseraterumamemóriaequearrasadafica,comoos fossos.Alguém,depois,porlátalharáquintaisealicercesdemoradas e riscará caminhos e lhe chamarásua.AFeiraessairáencontrarrenovoadequado,mercadoresvoltarãodosul,voltarão dosquatrocaminhos,oSenado haverá de ali construir edifício dedignidadesuficienteparagovernodaFeiraquevaicomeçar a realizar-se à volta do dia de S. Mateus,onovopatronoquepermanecerá,atéhoje,quandojáse perdeu,quandojáquasedetodo seperdeuavelhadesignaçãode franca ou franqueada, mesmo na voz popular, porque o tempoénovodesdehámuitotempo. Maslongoseráaindaocaminho davelhaFeiraatéqueelasetorne agrandefestadacidade.
Step Up revolução (M12) (Digital 3D)
Estreia da semana
Antropólogo
Sessões diárias às 15h00, 18h00, 21h30, 00h30 O Legado de Bourne (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 21h50, 00h20* Ted (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h50, 17h00, 19h20, 22h00, 00h20 Piranha XXL (M16) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 17h20, 20h50, 00h10 O cavaleiro das trevas renasce (M12) (Digital)
Sessões diárias às 21h20, 23h40 A casa na floresta (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h10* (só dom), 14h20, 16h45, 19h10 Brave Indomável VP (M6) (Digital 3D)
Sessões diárias às 13h40, 16h05,
Sessões diárias às 11h00* (só
Sessões diárias às 21h40, 00h00
Legenda: * sexta e sábado
PALÁCIO DO GELO
Alberto Correia aierrocotrebla@gmail.com
Piranha XXL – O cardume de violentas piranhas préhistóricas muda-se do Lago Victória para um movimentado Parque Aquático.
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culturas FEIRA DE SÃO MATEUS
PROGRAMAÇÃO Dia: 24 agosto P a l c o 1 : R a n c h o f o l c l ó r i c o “A s C a b a c i n h a s de Sa ntiago, pela s 21 h0 0 Palco 2: Desf ile de moda “Brinde aos noivos”, à s 22h30
Variedades
O som e a fúria
Luís Rigueira expõe “Sombras entre Sonhos” Maria da Graça Canto Moniz
O mês sagrado do Ramadão
Dia: 2 6 agosto Palco 1: Canário e Amigos, às 22h00 P al co 2 : D J P e t e r S k y, a p a r t i r d a s 0 0h0 0 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a pa r ti r da s 1 4 h0 0. Preço: Ma is de 10 a nos: 2 , 50 eu ros; portadores do Ca r tão Mu n icipa l Jovem ou Sén ior: 2 ,0 0 eu ros . Dia: 27 agosto Palco 1: Rea l Tu nel Académ ico, à s 22h0 0 P alco 2: “Hoje h á fado” com o g r upo Se n hora da B ei ra , pela s 23h0 0 D i a: 2 8 a g o s to d e dic a d o à A ss o c i a ç ã o Viseense de Bombeiros Voluntários P a l c o 1 : Tu n a d a A s s o c i a ç ã o d o s B o m b e i r o s Volu n t á r io s d e V i s e u + b a n d a H i Fi , à s 22h0 0 Tenda Multiusus: DJ Kosta , pela s 0 0h0 0 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a pa r ti r da s 1 4 h0 0. Preço: M a is de 10 a nos: 2 , 50 eu ros; portadores do Ca r tão Mu n icipa l Jovem ou Sén ior: 2 ,0 0 eu ros . Dia: 29 agosto Palco 1: Tu na Ad Libitum , às 22h0 0 Palco 2: Q ua r ta s F NAC - “B Fach ada”, à s 23h0 0. Dia: 30 agosto Palco 1: Ped ro D uva l le , pela s 22h0 0. Palco 2: Quintas do Rock: “Shutter Down”, pela s 23h0 0.
Tiago Virgílio Pereira
Dia: 25 agosto Palco 1: T he Gi ft, pelas 22h0 0 Palco 2: DJB Face, às 00h00 Abertura do Pavilhão e Tenda Multiusos, a pa r ti r da s 1 4 h0 0. Preço: M a is de 10 a nos: 2 , 50 eu ros; portadores do Ca r tão Mu n icipa l Jovem ou Sén ior: 2 ,0 0 eu ros .
“Sombras entre Sonhos” é o nome da primeira exposição de fotografia, pintura digital e fotomontagem, do viseense Luís Rigueira. Está em exibição ao público, até ao dia 2 de setembro, no piso 2 do Forum Viseu. As imagens captadas e os desenhos expostos baseiam-se em vivências e experiências de vida. “Sombras entre Sonhos”, retratam “a sombra das imagens que ganham vida através da exposição e, o que outrora foi um sonho, deu lugar à realidade”, explicou o fotógrafo de 23 anos. As obras diferem pelo estilo e pelas tonalidades. Umas mais expressivas e com misto de cor, outras monocromáticas. Luís Rigueira começou a criar em tenra ida-
de, impulsionado pelo irmão mais velho. Considera-se um autodidata. O que começou como um hobbie depressa ganhou contornos sérios e depois de várias críticas em sítios na internet como deviantart e olhares o artista decidiu agora mostrar algum do seu trabalho. O seu percurso tem sido marcado pela inovação e pela consistência da proposta artística. O fascínio pelo fantástico e pela beleza sombria são os temas principais das suas obras. O trabalho - “Monster”, um dos ex-líbris, faz parte do CD cover da banda “Ace of Hearts”. O artista conta igualmente vários trabalhos gráficos para bandas portuguesas e italianas, de estilos Rock e Metal. Tiago Virgílio Pereira
Na maioria dos países muçulmanos, o Ramadão começou no dia 20 de Julho e acabou dia 17 ou 18 de Agosto, dependendo do país em causa. Durante o nono mês do calendário islâmico, – diz-se que foi o mês em que Deus fez descer pelos sete céus o Alcorão, guia e orientação para a Humanidade –, os fiéis abstém-se de comer, beber, fumar e de ter relações sexuais entre o raiar da aurora e o pôrdo-sol. O jejum é, nada mais nada menos que, uma educação espiritual. O profeta Muhammad disse: “quem não deixa de dizer mentiras e agir falsamente, a Deus não interessa que ele deixe de comer e beber”; “Se for o dia de jejuar de alguém, não deve pecar, nem tumultuar, e se alguém o ofender ou provocar, que lhe diga «Estou de jejum!»”. Estas duas máximas explicam o sentido real do jejum. Resumidamente,
o jejuador vive no Ramadão um passeio espiritual no jardim do Alcorão, cultivando-o através da oração e recitação, respirando o aroma de seus versículos, orientando-se com a sua luz e adornando-se com as suas lições de moral. Por isso, engana-se quem pensa que o jejum é apenas deixar de comer e beber. A privação não é a única finalidade desta adoração, mas também os inúmeros benefícios que estão por detrás daquela. Apesar de parecer difícil, jejuar não é de forma alguma uma punição mas antes um acto de devoção e autodisciplina. É um exercício que facilita o caminho do fiel, preparando-o para as tentações que lhe recaem, inevitavelmente, ao longo da vida e é mais um passo para viver plenamente de acordo com as normas que Deus estabeleceu para todos por meio do Din (sistema de vida).
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culturas Património vem de pater, pai e era a riqueza por ele gerada. O património de um país, de um povo, compõe-se, entre outros, pelas suas riquezas naturais e monumentais. A língua é tão patrimonial como a Serra da Estrela, o Bussaco, Aquilino Ribeiro ou o Mosteiro dos Jerónimos. Integram a nossa memória e fazem a nossa identidade cultural. Um país sem património é um deserto inóspito e selvagem. Para zelar e preservar o património existem instituições como o IGESPAR. Na sua net page reza assim: “São objectivos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, de acordo com a Lei Orgânica (Decreto-Lei nº 96/2007, de 29 de Março), promover a sensibilização e a divulgação de boas práticas para a defesa, valorização do património cultural arquitectónico e arqueológico, nomeadamente através da coordenação de acções educativas e de formação no âmbito da Educação para o Património.” É uma declaração de intenções. Qual o seu alcance real? Por volta das 03 da madrugada do dia 16 de Agosto deflagrou um incêndio no Santuário da Publicidade
Nossa Senhora da Lapa. 24 horas após as Festas da Padroeira. Situado na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, tem o corpo origina l data de 1 498. A igreja actual é do século XVIII e foi erigida pelos homens da Companhia de Jesus. Noutros tempos ombreou em importância com Santiago de Compostela. Aquilino refere-a profusamente na sua vasta obra, com especial incidência em “Terras do Demo” e “Uma Luz ao Longe”, entre outros. Tendo como tipologia a de arquitectura religiosa/ capela, a situação actual é classificado pelo IGESPAR como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-Lei nº 38 147, DG, I Série, n4 de 05-01-1951. Zona “non aedificandi” é abrangido em ZP (zona protegida). E m n o t a d e G I F/ IPPAR/ 20 de Fevereiro de 2006 (Catarina Oliveira), pode ler-se: “Situada no alto da serra onde nasce o rio Vouga, a Capela de Nossa Senhora da Lapa foi o pólo dinamizador da criação e formação, ao longo do século XVI, do pequeno núcleo urbano da Lapa. O culto à Virgem iniciou-se com uma lenda local segundo a qual, no ano de 1498, uma pastora de Quinte-
Nuno André Ferreira
A propósito de património e do incêndio no Santuário da Lapa
A Reflectir na destruição... la chamada Joana encontrou numa gruta uma imagem de Nossa Senhora que havia pertencido ao Convento de Sisimiro, destruído por Almansor em 982. (….) O templo é composto pelos volumes da nave, de espaço único, capela-mor, uma capela lateral, adossada do lado do Evangelho, e a sacristia e anexos, adossados do lado oposto. No exterior, ligado à capela por um passadiço, situa-se o antigo colégio dos Jesuítas, edificado en-
tre 1685 e 1714, um edifício quadrangular de fachadas austeras divididas por dois pisos, que se desenvolve em torno de um pátio interior. A estrutura exterior da capela apresenta um modelo maneirista de linhas muito sóbrias que, no entanto, se destaca pelo eruditismo do portal. O interior foi alterado no século XVIII por uma campanha barroca.” Porém , a rea l idade constrangedora é que existe uma enorme fra-
gilidade na pseudo protecção destes monumentos. Primeiro, estão indiscriminadamente sujeitos aos abusos de mau gosto dos seus zeladores. Segundo, ao tornaremse em pólos de ampla peregrinação, aguçaram a cupidez que o “negócio” propicia em si. O turismo religioso é hoje fonte inesgotável de procura e gerador de riquezas indefinidas. Como exemplo de questionáveis práticas, refira-se que todo o es-
paço envolvente do Santuário foi objecto, há bem pouco tempo, da colocação pela junta de freguesia local, avocadamente por questões de regulação de trânsito, de “pinos” em granito abrilhantado pela sua modernidade e em total desrespeito e desajuste com a “patine” secular do granito das paredes e lajedos. Uma agressão. O IGESPAR soube-o. Reagiu. A junta fez ouvidos moucos e nada se passou. Sernancelhe, o distrito de Viseu e Portugal podiam ter perdido no dia 16/08 uma das pedras “do seu colar de pérolas”. Alegada e eventualmente por excesso de velas colocadas pela fé dos peregrinos. O negócio da cera. Ardeu a parte de menor importância. Podia ser o inverso. E contudo, em relativamente pouco tempo, é a terceira situação análoga a ocorrer ali. E se o IGESPAR alargasse as suas acções de sensibilização e boas práticas patrimoniais, para além dos jovens e adolescentes, aos curadores e responsáveis do muito do património que está nas suas mãos, sendo parte integrante da nossa identidade e de Portugal? Paulo Neto
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em foco Milhares de pessoas presentes nas Festas de S. Bernardo, Sátão
Fotos: Nuno André Ferreira
Nos dias 18, 19 e 20 de agosto, a vila de Sátão recebeu as Festas de S. Bernardo e milhares de pessoas corresponderam à chamada, deslocando-se à capital do míscaro para participar nas atividades propostas pelo município. A fadista satense Carla Linhares e a Tuna Senhora da Beira, foram as atuações mais aplaudidas. O tradicional Festival da Sopa contou com mais de duas centenas de participantes, que se renderam a variados sabores. No dia 20 de agosto (feriado municipal), o dia começou com a Feira Anual seguindo-se o típico concurso de gado. A noite terminou com as atuações de Índia, Ana e José Malhoa.
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Vindouro foi“um sucesso” A Vindouro - Festa Pombalina, realizada em pleno “coração do Douro”, atraiu, durante os dias 17, 18 e 19 de agosto, milhares de pessoas e dezenas de produtores de Vinho do Porto e DOC Douro do concelho. José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, inaugurou o certame que, segundo a organização, foi “um sucesso”. O município de S. João da Pesqueira conseguiu, uma vez mais, proporcionar aos visitantes actividades, exposições, leilões de vinhos e música ao vivo de grande qualidade.
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saúde e bem-estar Estudo recomenda radioterapia para Viseu
Opinião
Implantes dentários
Dados∑ Distrito não cumpre o limite de 60 minutos entre residência do utente e tratamentos A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recomenda que os equipamentos de radioterapia projetados para o Hospital da Cova da Beira até 2017 sejam deslocados para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu dada a deficiente cobertura existente no distrito. O estudo da ERS sobre Acesso, Concorrência, e Qualidade no Setor da Prestação de Cuidados de Saúde de Radioterapia Externa, publicado este mês de agosto, revela que o distrito de Viseu não cumpre o valor má ximo de proximidades de 60 minutos de viagem em estrada aconselhado entre a residência dos utentes e o estabelecimento onde podem receber os tratamentos. Nesta avaliação, a ERS revela que em março de 2012 existiam 23 estabelecimentos (públicos e privados) a prestarem cuidados de radioterapia externa, dos quais apenas dois localizados na região Centro, ambos em Coimbra, garantindo uma cobertura da região de 56% e deixando Viseu praticamente de fora deste parametros aconselhados. “A realidade entre as
diferentes ARS é muito heterogénea e uma parte signif icativa da p op u l a ç ã o r e s i d e n te no Alentejo e no Cent ro e st á lo c a l i z ad a a mais de 60 minutos de u m e s t a b e l e c i m e n to prestador de cuidados de saúde com um serviço de Radioterapia”, refere o relatório solicitado pelo Ministério da Saúde. Mais à frente, o estudo acrescenta num cenário previsto até 2017 face à i nt ro duç ão de novos estabelecimentos para os tratamentos de radioterapia, que a instalação de um acelerador linear no Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE não vai resolver o problema da falta de cobertura nos tempos razoáveis em todo o distrito de Viseu, “Tendo-se analisado também a instalação de dois aceleradores lineares no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE, em alternativa à instalação de dois aceleradores lineares no Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, verificou-se que a percentagem de cobertura aumentaria para 87%, com aumento de cobertura na região Centro para 77% dentro do limite de tempo
de viagem de 60 minutos em estrada entre a residência e o estabelecimento, pelo que se constatou que esta seria uma medida mais adequada com benefícios superiores à instalação dos dois novos aceleradores lineares no Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE”, lê-se no estudo. Esta análise relança o atraso na abertura do centro oncológico com radioterapia e medicina nuclear no Hospital de S. Teotónio prometido desde 2010 e sobre o qual o então presidente do Conselho de Administração, Alexandre Ribeiro chegou a anunc i a r q ue e s t ava pa r a breve a abertura do concurso público internacional para construção daquele equipamento.
O deputado do PS, Acácio Pi nto escreve num artigo publicado no Diário de Viseu que a ex-ministra da Saúde, Ana Jorge “deixou concluído em abril de 2011 todo o processo (estudos e projeto) pa ra a constr ução do centro oncológico nos terrenos do Hospital de Viseu”. O socialista acusa o atua l governo de não dar prioridade ao equipamento. Ao Jornal do Centro, Acácio Pinto acrescenta que o PS vai “questionar o Ministério da Saúde no início da próxima sessão legislativa, para quando o lançamento do concurso, uma vez que há estudos, projeto e terreno”. Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
A vida não passa pelos nossos dentes sem deixar marcas. Acontece com frequênciaqueseperdeumou váriosdentes.Ascausaspodemserdoençasdosdentes e da gengiva (por exemplo, periodontite) ou acidentes (desporto, dia-a-dia). A falta de dentes não é apenas uma questão estética mas também interfere com a funcionalidade, limitandonos de várias formas. Além disso, os nossos dentes são uma parte importante da nossa personalidade. Proporcionam-nos qualidade de vida e autoconfiança. Permitem-nos comer com prazer, rir despreocupadamente, falar com clareza e oferecem-nossegurançano dia-a-dia,bem-estaregosto pela vida. Há mais de 40 anos que
Pedro Carvalho Gomes CMDV Supreme Smile
os implantes dentários oferecem a possibilidade de substituir os dentes, com todas as consequências a longo prazo. Implantes dentários: • substituem dentes individuais ou vários dentes perdidos • fixam as próteses na boca com segurança •sãocientificamentefundados e testados (taxasdesucessosuperiores a 96%) •sãoutilizadoscomêxito namedicinadentáriahádezenas de anos Também para si um implante dentário pode ser o caminhoparamaisqualidade de vida, autoconfiança e gosto pela vida.
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Supermercados e centros comerciais vão ter desfibrilhadores Supermercados, centros comerciais, aeroportos, estações de comboio, autocarros e metro vão passar a ter desfibrilhadores. Segundo o diploma publicado este mês em Diário da República, os responsáveis pelos espaços têm dois anos para cumprir as regras. A existência de equipamentos de desfibrilhação automática fora do ambiente hospitalar está regulada desde 2009, mas agora foi alargada a novos espaços onde habitualmente há uma grande concentração de pessoas. A decisão de alargar a presença de desfibrilhadores
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em zonas com muita afluência de gente prende-se com o aumento de “probabilidades de ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória”. De acordo com o diploma, a instalação de equipamentos passa a ser obrigatória em estabelecimentos de comércio e conjuntos comerciais, aeroportos e portos comerciais, estações ferroviárias, de metro e de camionagem com fluxo médio diário superior a dez mil passageiros e recintos desportivos, de lazer e de recreio com lotação superior a cinco mil pessoas. O decreto-lei só entra
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Diploma∑ Responsáveis têm dois anos para cumprir regras
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Decisão prende-se com o aumento de probabilidades de ocorrência em vigor a 1 de setembro. Depois, “as entidades responsáveis pela exploração dos locais de acesso ao público têm dois anos para o cumprimento integral” das regras. O diploma define ain-
da que o certificado vigorá por cinco anos, dependendo a sua renovação de um curso de verificação do cumprimento dos requisitos necessários à sua obtenção. Emília Amaral/Lusa
Feira de S. Mateus recebe certame de saúde e bem estar A Feira de S. Mateus, a decorrer em Viseu até 23 de setembro, recebe a Feira de Saúde e Bem Estar de 6 a 9 de setembro. A iniciativa pretende ofere cer ao lon go de quatro dias vá rias aulas, massagens, rastreios, palestras de nutrição e outras iniciativas destinadas à sensibilização das pessoas p a r a a pr e ve n ç ã o n a á rea da saúde e bemestar. O certa me abre of ici a l mente n a qu i ntafeira , dia 6, às 17h00, seg u i ndo -se u m a de monstração de f itness e logo depois uma aula de zumba (18h30). Na sexta-feira, mantêm-se
as demonstrações de fitness a partir das 17h15. O dia termina com uma aula de body combat, às 18h30. A feira abre no sábado às 1 4 h00, às 15h30 decorre uma demonstração de trupe kajal (dança de fusão tribal). Ao longo da tarde haverá várias demonstrações de fitness, uma aula de body combat, uma aula de F R c ycl i n g e u m a aula de body pumt. O cer t a me ter m i n a no domingo, com uma t a rde c hei a de at iv idades, entre elas uma aula de yoga, às 15h30, uma palestra de nutrição às 16h3o e uma sessão de m a ssagens, à s 18h00. EA
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way. RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.
RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE AVENIDA Especialidades Cozinha Porguguesa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados. CHEF CHINA Especialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com
RESTAURANTE ROSSIO PARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. RESTAURANTE CASA AROUQUESA Especialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefone 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-102011 pela revista Vinhos) MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. FORNO DA MIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE O POVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.
QUINTA DA MAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados. SANTA GRELHA Especialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.santagrelha.com A DIFERENÇA DE SABORES Especialidades Frango de Churrasco com temperos especialidades, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domingos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refeição 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao domicilio.
PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666
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Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS Morada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs. advogados@netvisao.pt
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Oliveira de Frades
Marceneiro Ref. 587819050 – tempo completo – Castro Daire Mecânico de Automóveis Ref. 587823275 – tempo completo – Castro Daire
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Marceneiro Ref. 587800256 - Carregal do Sal. A tempo completo Candidato c/ boa experiência na área.
bons conhecimentos de informática.
Bate-chapas de veículos automóCozinheiro Ref. 587815186 – tempo completo – veis. Ref. 587822404 – Tondela. Castro Daire
Técnico de vendas Ref. 587821867 – Tondela A tempo completo Com ou sem experiência na área de vendas. Requisito obrigatório:
A tempo completo Pretende-se candidato c/experiência na área.
CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Cabeleireiro Ref. 587822205 Tempo Completo - Mangualde
Técnico de Gás Ref. 587831204 - Tempo Completo – Viseu
Cozinheiro Ref. 587823851 – Tempo Completo - Sátão
Mecânico Auto Veículos Pesados Ref. 587826711- Tempo Completo - Viseu
Empregada de Balcão Ref. 587832144 - Tempo Completo - Viseu
Cozinheiro Ref. 587820195 - Tempo Completo - Nelas
Cozinheiro Ref. 587823512 - Tempo Completo - Viseu
Vulcanizador ( pneus) Ref. 587823365 – Tempo Completo - Nelas
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.
Jornal do Centro
26 CLASSIFICADOS / NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
24 | agosto | 2012
TRESPASSE POLICLINICA EM VISEU Legalizada, em funcionamente, moderna, com área superior a 300m2, um gabinete med dentária (equip. Kavo e Gendex), 3 gabinetes médicos, 3 WC, etc OPORTUNIDADE 95.000€ Contactos 96 301 30 27 / 96 522 15 31
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INSTITUCIONAIS
Maria Alcina Matias, 90 anos, solteira. Natural e residente no Azurara e residente em Quinta Moita. O funeral realizou-se Vilar, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de agosto, no dia 22 de agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. pelas 15.30 horas, para o cemitério de Vilar. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358
1ª Publicação
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
Rosa da Assenção Ferreira, 87 anos, viúva. Natural de Frago- Alzira Maria de Jesus, 98 anos, viúva. Natural de Pinheiro, sela e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 23 de agosto, agosto, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Viseu. pelas 17:30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Maria Rosa de Sousa Batista, 89 anos, viúva. Natural e resi- Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. dente em Fragosela. O funeral realizou-se no dia 21 de agosto, Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 pelas 18.00 horas, para o cemitério de Fragosela. Maria Eugénia de Jesus Freitas Bernardo, 88 anos, viúva. Natural de Pinhel e residente em Jugueiros. O funeral realiAgência Funerária D. Duarte zou-se no dia 16 de agosto, pelas 16.00 horas, para o cemiViseu Tel. 232 421 952 tério Velho de Viseu. Marília Araújo Rego Alvim de Aguilar, 90 anos, casada. Natural e residente de Santiago. O funeral realizou-se no dia 22 de Fernanda Fernandes dos Santos, 63 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Travanca de Bodiosa. O funeral agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santiago. realizou-se no dia 20 de agosto, pelas 9.00 horas, para o ceAgência Funerária Igreja mitério de Bodiosa. Armamar Tel. 254 855 231 Alice Simões de Lemos, 94 anos. Natural de Santa Comba Dão Joaquim Manuel Duarte Cardoso, 61 anos. Natural de Cas- e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de agostro Daire e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia to, pelas 10.00 horas, para o cemitério Novo de Viseu. 22 de agosto, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Castro Jorge Manuel de Oliveira Dias, 50 anos, casado. Natural e reDaire. sidente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de agosto, pelas 16.00 horas para o cemitério Novo de Viseu. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Maria Laurinda, 81 anos, casado. Natural e residente em San- Viseu Tel. 232 423 131 ta Luzia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 22 de agosSamuel de Figueiredo Grilo, 79 anos, viúvo. Natural de Silto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. gueiros e residente em loureiro de Silgueiros. O funeral reaAurora da Conceição, 89 anos, viúva. Natural e residente em lizou-se no dia 18 de agosto, pelas 17.00 horas para o cemiCosmado, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de tério de Silgueiros. agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Balula, Lda. José de Sousa José, 57 anos, casado. Natural de Quintela de Viseu Tel. 232 437 268
(Jornal do Centro - N.º 545 de 24.08.2012)
Jornal do Centro 24 | agosto | 2012
clubedoleitor
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DEscreva-nos para:
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
Meu Caro Paulo Neto ver pelos ajustes, aceite o desafio, arranje um tempinho, monte-se na bicicleta, ponha a máquina fotográfica a tiracolo e depois descreva-nos a outra face de Viseu, a parte que não vem nos roteiros turísticos nem nos postais ilustradosnem,muitomenos,parece fazer parte dos parâmetros que levam a tão honrosa classificação em termos de qualidade de vida. Parte bem diferente da outra, sempre bem limpinha e arranjadinha para regalo (com alguma ilusão pelo meio) dos que nos visitam. Ou, como se dizia na tropa: sempre prontinha para general ver. Talvez que a sua voz, que de burro não tem nada, consiga chegar ao céu. Que eu já tentei, mas nada consegui para além duma reportagem feita, aqui há uns anos, por uma jornalista de um outro jornal cá da terra que eu acompanhei a alguns desses “aprazíveis”lugaresdascercanias de Viseu. Um abraço Diamantino Silva
EDIÇÃO 493 | 28 DE AGOSTO DE 2011 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. DIRECTOR
UM JORNAL COMPLETO
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chamar a sua atenção para aquilo que eu chamo o outro lado da coisa, a cintura de lixo que nos cerca, vá a gente para onde for, tanto de vazamentos de todo o tipo, incluindo resíduos tidos por muito perigosos, como dos provenientes de outras mais ocultadas actividades, em que se misturam lenços de papel, preservativos e tantas coisas mais, é só sair um bocadinho do alcatrão da estrada e entrar em qualquer mancha, por bem pequena que seja, de mato ou mata das proximidades. Se calhar, também aqui, impressão,sim,impressãodequem não há maneira de se adaptar às realidades, nuas e cruas, do progresso, do mundo de todas as sacrossantas liberdades, do consumo e esbanjamento só arrefecidos em tempos de vacas irrecusavelmente magras – valores estruturantes para quê? – que depois nos conduzem à encruzilhada sem caminhos onde viemos parar. Pois, meu caro Paulo, se esti-
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO pág. 16 > ECONOMIA pág. 19 > PASSEIOS DE VERÃO pág. 22 > DESPORTO pág. 25 > CULTURA pág. 29 > SAÚDE pág. 32 > CLASSIFICADOS pág. 33 > EMPREGO pág. 34 > NECROLOGIA pág. 35 > CLUBE DO LEITOR
Paulo Neto
Semanário 26 de Agosto a 1 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 493
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
·www.jornaldocentro.pt| Vasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorres |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.
“QUEREMOS ATRAIR TURISTAS SEM DEPENDER DO PORTO” apresentadas em Espanha. Começaram As Festas de Nossa Senhora dos Remédios foram de Lamego, há novos planos para o futuro. ontem e, de acordo com Francisco Lopes, autarca páginas 6 a 9
Nuno André Ferreira
me afiancem que são sinal de progresso civilizacional, prontas a trabucar sem manducar, sem fazerem greves ou protestarem. Sentimentos antiquados, avessos ao progresso, já me têm dito. Mas que hei-de eu fazer, se os padrões de beleza das nossas aquilinianas paisagens que tenho cá bem inculcados são as das serranias que ao longe, ao entardecer, parecem debruadas por uma grinalda de rochedos e se apresentam como nuas até ao momento em que delas nos aproximamos para nos apercebermos das suas vestes, humildes, sim, mas cheias de lindas cores e perfumadoscheiros,coisasdegentepobre e a mudarem de tons ao longo de todo o ano. Voltando, porém, à nossa cidade, ultimamente, e mais uma vez publicamente louvada com o galardão da cidade portuguesa mais apropriada para se viver, aqui só para nós, que isto também eu não conto aos meus amigosdoutrasparagensquandotão generosamente a gabam, queria
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Sempre que o apanho à mão, não perco a oportunidade de ler o jornal que tão competentemente vem dirigindo. E, com especialatenção,osseuseditoriaiseas crónicasdonossocomumamigo Alberto Correia. Afinidades, penso eu, mesmo que ditadas por diferenciadas razões. E neste número, de 17-08-2012, ao escrever sobre as gruas que, quais fantasmas, assustam a inquestionável beleza da cidade que ambos há anos adoptámos como nossa, toca, se bem que só de passagem, noutros fantasmas que passaram a agredir, até desfigurar, as paisagens serranas da nossa e doutras regiões do país, aranhiços, lhes chamo eu, ou ventoinhas como as designam na terra onde nasci, e a que o Paulo, em jeito jocoso, adjectiva de “milagreiras”. Háquemnãoligue,maseuligo. E embirro, tanto com as gruas ali a moerem-nos o juízo com a lembrança de que estamos a passar um muito mau bocado, como com as ventoinhas, mesmo que
HÁ UM ANO
∑ Nossa Senhora dos Remédios 2011. Festas de Fé e divertimento no Douro Sul.
∑ 300 jovens de Viseu estiveram com o Papa em Madrid.
∑ Inaugurado novo espaço da Feira quinzenal de Sátão.
∑ Hospital de Viseu não realiza cirurgias contra a obsidade.
∑ Festas de Penalva do Castelo até Domingo.
OFICINAS DE VERÃO ACERT 2012
Nº de participantes: 6 a 12 crianças Horário: 9h - 17h30 (Almoço: 12h30 - 14h) Preço por participante: 40 € + 5 € de Almoço (facultativo) Sócios da ACERT: 30 € + 5 € de Almoço (facultativo) Formador Raquel Costa – (Serviço Educativo ACERT)
A ACERT É UMA ESTRUT ESTRUTURA FINANCIADA POR
“A história da Cigarra” 3 A 7 SETEMBRO 5 AOS 13 ANOS INSCRIÇÕES ATÉ 29 AGOSTO NA SECRETARIA DA ACERT
APOIO
tempo
JORNAL DO CENTRO 24 | AGOSTO | 2012
Hoje, dia 17 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 27 e mínima de 12ºC. Amanhã, 18 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 14ºC. Domingo, 19 de agosto, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 15ºC. Segunda, 20 de agosto, céu limpo. Temperatura máxima de 34ºC e mínima de 17ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Às 10h00 é recebido na Câmara
Associação de Apicultores incentiva à produção de mel
onde reune com instituições sociais. Às 11h00 participa
Caramulo∑ Festa do Mel decorre este domingo numa região onde o produto não chega para as encomendas
Sexta, 24
Sernancelhe
∑ O ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares passa o dia no concelho.
nas comemorações do 25º aniversário do Centro Social e Paroquial de Fonte da Arcada. Em Viseu, às 15h00 visita as creches da Fundação Visabeira.
Sábado, 25 Viseu ∑ Percurso pedestre Rota de Santa Eufémia, Freguesia de Cepões, às 16h30 com concentração junto à capela de Santa Eufémia. Publicidade
Tondela e mais três concelhos da área da Serra do Caramulo- Oliveira de Frades, Vouzela e Águeda - produziram no ano passado 12 toneladas de mel, mas a produção não chegou para as encomendas. Em maio estava esgotada e só em agosto voltou a decorrer nova colheita. A Associação de Apicultores da Serra do Caramulo (AASC) promove no domingo, dia 26, a sexta edição da Festa do Mel e, mais do que o objetivo inicial do evento de promoção do produto, a aposta deste ano é incentivar agricultores a produzir mais mel.
“Já não temos capacidade para as solicitações e queremos incentivar novos produtores para alargar a produção”, adianta Isidro Ferreira da direção da AASC. O responsável anuncia que foram candidatados recentemente dois projetos privados que envolvem a instalação de 700 novas colmeias a juntar às cerca de 500 que existem atualmente, mas apela a que surjam mais projetos. “É um ótimo complemente, porque ainda ninguém vive só disto, mas lembro que a nível nacional há produtores a fazê-lo, reforça. As expetativas para a
Festa do Mel deste ano “são as melhores”. O certame é inaugurado domingo, às 11h00, no parque das Festas de Santa Margarida no Caramulo. Ao longo do dia, 15 produtores e expositores vão promover o tradicional mel da serra, mas o evento, que Isidro Ferreira chama de “espirito de família”, é composto ainda por conversas sobre apicultura na presença de técnicos especializados, por provas de mel, uma exposição de fotografia, artesanato, pintura, gastronomia regional e música ao vivo. Emília Amaral
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Ele e Ela (XIV) Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
— Estou banzo... — Então? — Acabo de ver um Mercedes SLK estacionado com um “PROCURO NOVO DONO” colado no vidro e um número de telemóvel... — Qual é o espanto? — Isso é lá maneira de vender um Mercedes?! Um papa-reformas ou um Corsa podem andar à procura de um novo dono, um SLK não ... — Mas porquê? — Não percebes nada de carros, está visto! Estamos a falar de um Mercedes descapotável... — E daí?! — Ora, ora! Por definição, um carro desses tem um dono com uma loura sentada ao lado... — És um machista... — … um SLK nunca procura um novo dono, pode andar é à procura de uma nova loura... — … nem pões a hipótese do carro ser da loura... — És capaz de ter razão... só uma loura burra é que tentava vender assim um carrão daqueles... — Desvergonhado... — Espera lá... afinal, acertaste... bingo! É isso mesmo: não é o carro que anda à procura de um novo dono, é mas é a loura do SLK que anda à procura de dono novo... — És um machista enrustido... — Raio! Porque é que não apontei o número do telemóvel da gaja? — Hey! Lembra-te que estás a falar com a tua mulher... que começa a ficar cheia, mas mesmo muito cheia das tuas idiotices... — Calma! — Calma nada! És um bronco! — Onde está o teu sentido de humor? — Sempre com piadas a rebaixar as pessoas... — Que queres dizer com isso? — Estou farta de te aturar. Querias o telemóvel da gaja, era?! Querias ser o novo dono da gaja, era? — Calma! — Sabes que te digo? Quem vai pôr um anúncio de “PROCURO NOVO DONO”, para toda a gente ver, sou eu! — Então?! Tem calma! — Ficas a saber: vou pôr um código de barras tatuado aqui neste braço... Publicidade