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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 7 a 13 de setembro de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 547
pág. 17 > SUPLEMENTO pág. 21 > ECONOMIA pág. 26 > DESPORTO
1,00 Euro
pág. 29 > CULTURA
SEMANÁRIO DA
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pág. 32 > SAÚDE pág. 34 > CLASSIFICADOS
REGIÃO DE VISEU
pág. 35 > CLUBE DO LEITOR
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Novo acordo ortográfico
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Caramulo
A grande festa dos Clássicos
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Nuno André Ferreira
| páginas 8 e 9
redacao@jornaldocentro.pt
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2
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
praçapública rO Bloco tem tido rEstas reservas foram rO modelo de Hos- r Porque
palavras
deles
uma interação municipal [em Viseu] muito forte, mas queremos sobretudo ter uma reposição política no distrito”
Francisco Louçã Líder do Bloco de Esquerda (Entrevista ao Jornal do Centro, reunião com os coordenadores distritais do BE em Viseu, 4 de setembro)
Opinião
Sofia Campos sophie.sophie@sapo.pt
Opinião
Marta Almeida marta92almeida@gmail.com
agravadas com o atraso na conclusão das obras e na indefinição em relação à abertura do hospital, levantando fundados receios de que a adm. do C.H. e a ARS são incapazes de concluir este processo de forma satisfatória para a população do Douro Sul.”
pital de Proximidade é um modelo que se aceita e que se enquadra na necessidade de equilíbrio e sustentabilidade das contas públicas”
Francisco Lopes
Hélder Amaral
Pres. da CM de Lamego, em declarações ao Jornal do Centro
Deputado do CDS/PP, em entrevista ao Jornal do Centro
todos, desde o senhor presidente da câmara aos deputados de todos os partidos, indiscriminadamente sabem, desde quando foi lançado o hospital pelo ministério da Saúde aquilo que ele ia ter” Carlos Vaz Presidente do Cons. de Adm. do Hospital de Trás-os-Montes e Alto Douro, em entrevista ao Jornal do Centro
A profissão mais antiga do mundo Uma prostituta é aquela que vende “serviços sexuais” a troco de dinheiro. A prostituição, a tal profissão mais antiga do mundo, em Viseu, é talvez a única que está a prosperar. Se bem pensarmos que todo o efeito tem causa, quanto mais conturbados e difíceis forem os tempos, mais propícios são à prática vulgarizada das “transgressões”. Ao que sondei dos mais velhos, Viseu teve duas ou três meretrizes célebres. Não referirei seus nomes ou alcunhas por respeito, que já eram uma parte integrante e disfarçadamente aceite da sociedade viseense, iniciadoras de muitos jovens debutantes e facilitadoras de muitas
diante e para trás. Ganham coragem, perguntam tarifas, serviços e acertam o negócio. Triste fado será o dos outros moradores… Mas não ficamos por aqui. Pelos caminhos que chegam a Viseu, com especial preferência pela EN 229, os pinhais devem ser mais acolhedores e ensombrados, as bandeiras encarnadas esvoaçam seu estímulo, apelo e chamamento. Não, não estou a ironizar nem feliz por escrever estas linhas… Aligeiro-me para não chorar face à desgraça humana. O comércio da carne, a não ser no talho, é açougue que reflecte a perda de todos os valores e o estertor de uma sociedade.
pulsões frustradas. Mereciam uma placa na circunvalação… Houve mesmo, ao que apurei, até aos anos 50, bordéis muito atilados e de “bons” costumes na arte de bem servir, na célebre Rua Escura. Hoje, as “meninas” estão em todo o lado. É a crise. São as nacionais e as imigrantes. Anunciam-se nos jornais com detalhes específicos das suas competências. Deslizam no “trottoir” em passo cadenciado, faça chuva ou sol, frio ou calor. E até já alugam apartamentos no rés-dochão de prédios, com janelas para a rua e paninhos almofadados no peitoril para não cansarem os cotovelos e melhor exporem os peitinhos. Os clientes passeiam em frente, para
A Besta do Apocalipse A História assinala e refere que é nos períodos de maior decadência que se atingem os auges dos despropósitos. Bacanais gregos. Orgias romanas. Luxúrias de Versalhes. Os derradeiros dias de Hitler e seus acólitos no bunker, etc. Há muita efervescência no ar. Não me refiro a práticas como as enunciadas, claro está, mas sim a muita festança ao dobrar de cada esquina. Noticiava o Jornal do Centro que uma reputada marca local de vinhos espumantes aumentara em 60 ou 70% as suas vendas no último ano. Talvez para exportação, o que é altamente benéfico e positivo, porque se há portugueses a beber “champagne” ao pequeno-almoço, eles têm que partilhar com o resto da nação o segredo do seu sucesso. “Com festas e bolos se enganam os tolos”. Pode até bem ser a me-
lhor terapia para a depressão, mas não é, decerto, a melhor prática para a construção. Construção de quê? Da prosperidade, do bem-estar que ela acarreta, da eliminação das assimetrias sociais cada vez mais chocantes, da superação da precariedade. As festas são como os centros comerciais, bodo e palácio dos pobres, já aqui o escrevi. Complicado será o dia em que os “tolos”, de repente, ganhem juízo, e os ajuizados percebam então quanto e como foram abusados… E se, nos dias actuais, os “tolos”, se embriagarem com a realidade e não com ilusões e perdições? E se os “tolos” de um país, de todo o mundo, um dia se unirem… “Tolos” de todos os países, uni-vos! A legião dos novos-pobres engrossa fileiras. Falta-lhe só um “grande timoneiro”… Take care! Que tem a perder quem perdi-
do está? A minha geração, de milhares de jovens desempregados para que horizonte deve olhar, se têm perante si um país empenhado para as próximas três décadas pelas “desbundas” de minorias interessadas no seu conforto pessoal e das suas famílias políticas? Ou seja, os ciclos sucedemse, do PS ao PSD; do PSD ao PS e a porcaria é sempre a mesma e são sempre os mesmos (muitos) a pagar a “trampa” feita por uns poucos. A tão desejada democracia, velha de séculos, num tempo em que tudo muda a 300 à hora, não arranjará forma de se revitalizar e de mostrar o seu vigor e juventude? Principalmente aos jovens que ainda não perderam todas as ilusões e recusam ter uma vida destruída por incompetentes que só sabem governar-se a eles próprios… A Besta ou o Apocalipse, afinal?
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
números
estrelas
3.000
Barbosa & Guimarães Arquitetos
O número aproximado de hectares ardidos em seis freguesias, no maior incêndio dos últimos 30 anos no concelho de Viseu.
O Pavilhão Multiusos de Lamego, está entre os concorrentes para Melhor Projeto Público de Arquitetura nos Prémios Construir 2012.
Importa-se de responder?
Nos Jogos Paralímpicos de Londres, arrecadou para Portugal o 4º lugar na classe Boccia BC2 (paralisia cerebral).
Tiago Patrício Gouveia Organizador do Caramulo Motorfestival
Representando a descendência do dr. João Lacerda, fundador do Museu de Automóveis Antigos do Caramulo, juntamente com o seu irmão Salvador e seu primo João, dão vida à região organizando um festival que espera ter mais de 30 mil visitantes este fim de semana.
Que significa para si o encerramento de Tribunais por todo o distrito? Significa que a Justiça estará ainda menos presente em cada cidadão. Se a isso se somar a lentidão de cada processo , facilmente se verá que rapidamente se desiste de tomar posições.
Fechar tribunais e tirar valências dos que existem mostra uma falta de conhecimento de quem governa em relação à realidade das cidades mais pequenas do interior. Ao fechar um tribunal o Estado está a dar uma ideia de abandono. Aos poucos os cidadãos vão perdendo centros de saúde, postos de correio, da Segurança Social, tribunais e até a sua junta de freguesia. As pessoas sentem-se ainda mais isoladas, é um retrocesso no acesso de todos aos serviços que o estado Luísa Coimbra deve prestar. A desertificação do interior e o número de joDesempregada vens a emigrar vai trazer graves consequências para o futuro de todos nós.
Se as pessoas se queixam que a justiça é má, pior ficará, por certo.
A proposta de reorganização do mapa judiciário é especialmente gravosa para os cidadãos do nosso distrito e acentuará os problemas de acesso à justiça, tornando-a menos célere e mais cara. Numa lógica de “régua e esquadro” revela um profundo desconhecimento da realidade do interior do país, sobretudo no que tange às acessibilidades e à carga processual. Esta política de encerramento favorecerá a desertificação da região e contribuirá para aumentar as diferenças entre as poAdelaide Modesto Advogada pulações numa clara violação dos preceitos constitucionais.
José Lopes pereira Gestor dos CTT
José Calema EJornalista/reformado
Opinião
Fernando Ferreira Atleta Paralímpico - Sátão
Aproveite-se o que se tem
Um dia desta semana fui fazer exercício e, no intuito de variar de local, adentrei-me no Parque do Fontelo. Confesso uma ignorância minha o desconhecimento mais próprio deste local, a que hoje chamam de “equipamento”, da nossa cidade. Há muitos anos, andei em deambulações por ali, no tempo em que havia a Mocidade Portuguesa, numa prova de orientação (actualmente nem M.P., nem orientação!!! Acabaram com as duas). O pouco que acrescentei no reconhecimento do parque foi em “short promenade” a título de observar e fotografar os esquilos que hoje ali abundam. Certamente por falta de saber, andei às tarantas na busca do “fio” que me
fizesse seguir de estação em estação o numerado do circuito de manutenção. Perguntei a alguns passeantes e a gente que deveria conhecer o dito, mas debalde. Ninguém sabia. No entanto encontrei. Calcorreando os carreiros que estão (mal) marcados com gravilha de quartzo branco e detrás para diante, lá alinhavei de 1 a 18. O placard que anuncia o fim do passeio desafia a quem o lê a trazer mais pessoas e eu acho que com toda a razão. O circuito é bem feito e estruturado, não é demasiado extenso e para quem tiver “bofes” para mais pode sempre recomeçar “ab initio”. É pena que só agora tenha descoberto este espaço de desfrute e é pena, também, que haja muitas pessoas
que não o conheçam. Já ao sair do Parque, em galope chouto, esbarrei com duas idosas que levavam, cada uma, seu arcaz térmico. E, parecendo-me que deveria dar uma “mãozinha” abrandei, no propósito de oferecer ajuda. E, quando, já quase parado, me preparava para interpelar uma ou as duas criaturas a oferecer os meus préstimos, ouvi um palavrão daqueles que fazem corar os cavalos que tive, dito de uma para a outra, com o maior desplante e desfaçatez. Passei de novo a galope chouto e pensei para comigo:- Pareciam-te senhoras? Bem que te enganaste! Ainda haveriam de pensar que as querias assaltar e sujeitavas-te a levar uma bengalada
ou a ouvir uma dose de língua suja até desapareceres na poeira da fuga. Calculei que filhos e netos destas mulheres tivessem herdado esse acervo cultural, rico de entulho e que de forma tão grácil e descuidada se pronuncia na via pública, matizado com bela roupagem e melenas cuidadas. E, a vida é assim. Altos e baixos. Altos, muitos altos e baixos, muito baixos. O exacto oposto do que nos prometeram aqueles que se vêm atulhando com o nosso erário, desde há décadas. Quase tantas quantas durou a “Outra Senhora”. Pedro Calheiros
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
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Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
Não fazes falta nenhuma…! O défice. Até foneticamente é uma palavra “feia”. De origem latina, significava “falta”. Está na raiz de deficiência e deficiente. A falta de algo ou aquele a quem falta alguma competência seja física ou psíquica. Há muito que vivemos estados de défice ou deficitários. Défice de competência, mérito, honradez, seriedade, honestidade, diligência, brio, educação, saúde, justiça, solidariedade, sucesso… Pelos vistos o palavrão instalou-se em Portugal. E para ficar, não escolhendo a Cos-
ta de Prata, a Baía de Cascais ou o Algarve. De norte a sul, este e oeste, está em toda a parte. Penso que nunca terá havido alguém a quem algo não tivesse faltado. Mas hoje aos portugueses falta tudo. Por falta de decência de alguns que tem induzido à falta de quase tudo a todos. Em economia básica (cruzes canhoto – para mim a conta da mercearia!) o défice é a quantia que me falta para eu equilibrar o que ganho com o que gasto. Quando este excede aquele, tenho um saldo negati-
vo, ou vulgarmente dito, um buraco (para um coelho, lura). Neste momento e fruto das duas últimas décadas de governança e regabofe temos uma situação financeira em que as despesas excedem largamente as receitas, em que há insuficiência de recursos relativamente às necessidades e, naturalmente, um profundo desequilíbrio. Que me perdoem os economistas esta foice em sua seara, mas tento cingir-me à filologia primária para perceber a economia. Se eu ganho 100 e gasto 120 tenho
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Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
as1400480@sapo.pt
No habitual café da tarde a discussão fazia-se à volta do tema para o texto de opinião do Jornal do Centro, mas a escolha revelavase de difícil consenso. Dizia um, e porque não analisamos o resultado das dezenas de viagens a cidades geminadas, leia-se circuito de turismo autárquico, que o Executivo encetou ao longo do mandato. Demasiado curto e fácil de resumir a uns memoráveis carimbos, para mais tarde recordar, no passaporte do Edil da cidade com melhor qualidade de vida. Dissertar sobre a política cultural da cidade? Gargalhada geral, resta a necessidade de repensar o tema. Sobre o planeamento estratégico da cidade para a década que se avizinha? Novo obstáculo, na via da Pólis, longínquos vão os tempos do planeamento lançado pelo saudoso Engrácia Carrilho. Conseguir sentar à mesma mesa diversas vertentes e sensibilidades sociais no sentido de recolher os contributos que resultariam no desenho da cidade para a década seguinte é caso raro na sociedade portuguesa. Fernando Ruas graças a este planeamento aliado a fundos comunitários sem fundo conseguiu apresentar obra física. Daí para cá, houve muitos workshops, congressos, reuniões, plataformas, etc mas todas sem o caracter pragmático e interesse público que fizessem a ponte com o futuro e que catapultassem Viseu não só na esfera nacional mas também europeia e capaz de aguentar a crise que era previsível a par dos difíceis tempos que ainda teremos pela frente. Muitos soundbytes, muitos “pinantes” gastos na festa
na Quinta da Malafaia, mas falta emprego. A prometida baixa de impostos? A magistratura de influência e políticas de captação empresarial? Falta visão estratégica e só se discutem pessoas! Até, o grande pensador do esférico, Jorge Jesus afirma que primeiro pensa-se a estratégia da equipa e só depois nos jogadores para cada posição. Por cá, perdida a linha do horizonte, escolhem-se as pessoas em função das suas ambições e interesses pessoais. É disso que se fará a próxima campanha eleitoral na conquista da gulosa cadeira de Fernando Ruas? É mais que provável que assim seja, pois a adormecida oposição só agora parece querer, tarde e a más horas, acordar para a realidade e fá-lo sem uma ideia para a cidade mas tão só com os proto-candidatos a serem lançados na praça pública para que um após outro sejam devidamente incinerados. Mas do lado do poder instala-
do o figurino não é diferente. Todos querem e todos são solução, já perceberam o que está em causa e a capacidade do adversário. Vamos então a cenários. Cenário Gato Fedorento: - A revisão da lei eleitoral que só a ferros acontecerá este ano, ou até a reforma administrativa que dificilmente verá tão cedo a luz do dia poderão vir a permitir que os dinossauros voltem à liça. Fernando Ruas voltaria ao slogan “Viseu Somos Todos Nós” com a certeza porém que alguns nunca o serão. Será que ainda vamos a tempo de confirmar o popular: “Pode enganar alguns, todo o tempo. Pode-se enganar todos, algum tempo. Mas não se pode enganar todos, todo o tempo”? Neste caso, rasguem o envelope que o Rossio fica como está. Pousem o boletim de voto, já escolhemos o nosso José Eduardo dos Santos. Entretanto adia o desejo subconsciente que alimenta de
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um défice de 20, que a repetir-se todos os meses, chega ao fim do ano com um défice equivalente a dois meses e meio de salário. Ao fim de 10 anos… Bom, decerto o estimado Leitor é melhor do que eu em Matemática… Os portugueses têm uma falta provocada por políticos e políticas deficitárias. Vítor Gaspar, o hiper contabilista da empresa, cumpridas todas as exigências dos “tróikos”, ficou muito aquém das previsões futuradas (desculpem o pleonasmo). Mas se ele foi um excelente aluno que estudou a lição, foi muito participativo e disciplinado nas aulas e ainda deu graxa à professora, então não foi ele que falhou. A falta é da tróika. Eles são o défice, a fazermos fé na raiz das palavras. E não são as raízes aquelas que seguram de pé as árvores? Se as cortarmos, o que lhes acontece? O que está a acontecer a Portugal. Secam, definham, apodrecem e tombam…
que depois dele o caos, ao mesmo tempo que adia o sonho de mais uns quantos carimbos no passaporte por essa Europa fora. Cenário Mourinho: - A oposição, num golpe de magia, consegue apresentar candidatos credíveis e sonantes o que obrigará a facção laranja a reavaliar as opções em carteira. Do lado socialista será difícil de concretizar, pois segundo consta, Lúcia Silva terá morto a ideia à partida com o seu inábil telefonema a Manuel Maria Carrilho. Do lado Conservador Cristão, só Hélder Amaral poderia reunir estas características. Do lado Social Democrata, Fernando Seara aparece neste lote mas ninguém imaginará nova directora de informação no patético canal município. A ser assim por certo que tal nível de candidatos obrigaria a que ideias surgissem e delas se fizesse discussão. Cenário Carlos Lopes: - José Costa olhou o espectro laranja, calçou as sapatilhas e avançou para a linha de partida. Lançou-se a solo numa campanha que nem Viriato se lembraria. No PS convencidos que as primárias trariam a escolha certa cedo começaram na praça a surgir nomes. Azevedo Pinto ensaiou a ideia, sensatamente optou por esperar para ver evitando o que já se adivinhava e esperar por melhores dias. Fernando Cálix não perdeu tempo, conhecedor dos meandros do aparelho e sabendo que primárias nem vê-las tratou de marcar lugar na linha de partida. Outros nomes vão saindo para o sector laranja onde todos são bons candidatos no dizer da militância cacique. Almeida Henriques, a ser dispensado da gestão nacional, será bom para o governo local, afirmam de um lado. Américo Nunes por certo um dos nomes do envelope mas sujeito a
uma chapelada que premiará pouco a sua lealdade, trabalho e dedicação de tantos anos. Marta? Se as sondagens não falharem pode ser que sim, diz-se! Mota Faria da Distrital ou Guilherme Almeida da Concelhia, além de um gag cómico são nomes apontados! Certo é que o PS está refém da escolha que o PSD faça e o CDS poucas ou nenhumas opções continuará a ter neste cenário além de Helder Amaral a não ser o de uma eventual coligação por um parco lugar na vereação ou na Assembleia Municipal. Por fim, existe a possibilidade de um independente esclarecido e forçado pela falta de alternativas válidas, com as ideias certas, verbo fácil e cabeça arrumada se juntar ao debate congregando o voto dos insatisfeitos e dos indecisos. Facto é que nem todos chegarão ao fim da corrida, muitos serão forçados a apanhar boleia e todos terão de fazer compromissos. Cenário Viseu 2013: - Alto aí! A política é a arte do possível como dizia Otto von Bismarck e com esta geração formada nas Jotas, que sobrevive da política, vai ser difícil encontrar como candidato quem viva para a política e provavelmente não iremos encontrar em campanha por nenhum dos partidos o politico capaz mas apenas o capaz de tudo. A ver vamos… e mudemos de tema porque os viseenses precisam de quem os governe garantindo-lhes emprego, segurança, saúde, educação cultura. A cidade merece ter, antes de mais, uma ideia de futuro… no entanto, os nomes que circulam têm como objectivo a próxima eleição que lhes permita sentar no cadeirão de Fernando Ruas. Já Viseu espera um estadista, um político a sério que governe a pensar na próxima geração. Venha de lá outro café…
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Jornal do Centro
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abertura
textos ∑ Paulo Neto fotos ∑ Nuno André Ferreira / Paulo Neto
Novo Hospital de Lamego Uma ansiada realidade em diferentes perspectivas razão? Além disso, os sucessivos adiamentos da sua abertura não ajudam à dissipação da inquietação crescente de todos aqueles que começam a pensar que a sua “rica saúdinha” vai ser tratada umas dezenas de quilómetros a montante, no Hospital de Vila Real. Será assim?
Ouvimos o presidente da autarquia de Lamego, Francisco Lopes, o deputado do CDS/PP, Hélder Amaral, na sequência de uma interpelação a Paulo Macedo e o presidente do conselho de administração do CHTMAD, Carlos Vaz, que nos revela uma verdade sobre este equipamento, que con-
DR
À medida que o tempo passa e esta estrutura não abre, sobem de tom as críticas dos diversos sectores. População, autarcas, deputados… todos mostram a sua apreensão ainda antes do seu funcionamento efectivo, receando que ela não venha dar resposta aos anseios dos utentes. Terão
sidera “ser o futuro e só trazer vantagens”. Mais, este gestor hospitalar com mais de 25 anos de serviço público, afirma-se um técnico, pela primeira vez nomeado pela então ministra Leonor Beleza e é enfático quando afirma: “O ambulatório será o futuro dos hospitais em Portugal!”
“Estou preocupadíssimo com a evolução do processo de construção do novo Hospital de Lamego”
A
Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego Questionado sobre os motivos da sua preocupação, respondeu: “São três as razões que suportam esta nossa preocupação. Em primeiro lugar, o Município de Lamego mantém todas as reservas que, desde o início do processo de definição do programa funcional e de construção do novo Hospital de Proximidade de Lamego, vem manifestando publicamente em relação a este novo e ambicio-
nado equipamento. Em segundo lugar, estas reservas foram agravadas com o atraso na conclusão das obras e na indefinição em relação à abertura do hospital, levantando fundados receios de que a administração do Centro Hospitalar e a Administração Regional de Saúde são incapazes de concluir este processo de forma satisfatória para a população do Douro Sul. Finalmente, porque o
Governo, apesar de ter manifestado compreensão por um conjunto de preocupações que lhe foram transmitidas sobre este processo, nada fez até ao momento para clarificar a situação.” Sobre quais os principais problemas que justificam apreensão, acrescentou: “Têm que ver com o incumprimento do programa funcional em três aspetos decisivos: serviço de urgência, internamento e cirurgia do ambulatório. O programa funcional prevê uma “urgência básica qualificada”, o que, não correspondendo a um dos conceitos tipificados de urgência, sempre foi entendido como sendo um serviço de urgência básica com apoio de especialidades, nomeadamente de medicina interna. Tudo indica que este especto fundamental
do programa funcional não foi (será) cumprido. Em relação ao internamento, foi proposto um serviço de cuidados continuados de convalescença, com funcionamento articulado com o hospital de agudos. Tudo indica que as 30 camas existentes integrarão a rede nacional de cuidados continuados, cujos critérios de referenciação não permitirão que esta unidade seja dedicada à convalescença dos lamecenses referenciados pelo Hospital de Vila Real, podendo estes ser encaminhados para outras unidades e doentes de outras regiões serem colocados em Lamego. Entendemos que estas 30 camas devem ser utilizadas como camas de internamento geral de doentes agudos, beneficiando da existência do serviço de medicina interna
para apoio à urgência. Quanto à cirurgia do ambulatório, que seria a única mais-valia evidente deste projeto, continua-se sem saber se será destinada a toda a área de abrangência do centro hospitalar e com que serviços vai funcionar, pois a administração encerrou inúmeros serviços do atual hospital e não consta que tenha feito os recrutamentos necessários para dotar o serviço de cirurgia com os meios humanos necessários ao seu funcionamento. Por último, é de referir que o edifício construído é um “monstro administrativo”. Tem um piso inteiro dedicado à administração, que como se sabe está localizada em Vila Real, sede do Centro Hospitalar, tem espaço para laboratórios dignos de um hospital cen-
tral ou talvez de um hospital universitário, tem espaços excelentes para o todo o tipo de serviços, os quais, infelizmente, têm vindo a ser encerrados no atual hospital, não se sabendo quem vai ocupar estes espaços com áreas generosas e construção de qualidade que ascendeu a 42 milhões de euros. “ Francisco Lopes rematou: “Como Presidente da Câmara Municipal de Lamego dei ao sr. ministro Correia de Campos o beneficio da dúvida quanto à adequação do programa funcional às reais necessidades das populações. Espero que o processo de transição para o novo Hospital seja célere e os serviços disponibilizados aos cidadãos possam corresponder às suas necessidades.”
“Esta administração gere com critério político” A Hélder Amaral,
deputado do CDS/PP
Os deputados do CDS/PP interpelaram o Ministro da Saúde acerca do novo Hospital de Lamego? Porquê?
Há muito tempo que acompanhamos de perto o processo do Hospital de
Lamego: em 17 de Novembro de 2010 perguntei ao Ministro da Saúde do Governo do PS, a propósito do encerramento de mais uma valência dirigi ao Governo da altura a seguinte per-
gunta: Quais os motivos que levaram ao encerramento do Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital de Lamego? Para além deste problema por resolver, pretendia na altura e pretendo agora, saber para quando está prevista a inauguração do novo hospital, e com que valências irá funcionar. Para o CDS, o que interessa é que o serviço de saúde prestado à população do norte do distrito tenha qualidade e proximidade. A decisão de construção data de 2005, e
quero acreditar que os pressupostos foram a carência de serviços de saúde na região do Douro Sul, e não outras. Como entendemos que os serviços de saúde e o acesso aos mesmos se tem deteriorado na região, achamos que o modelo que costa do despacho 6157/2006 (criação de um Hospital de Proximidade) continua válido e necessário. É fundamental oferecer a esta população de cerca de 80.000 utentes um serviço como o nome indica: de proximidade e dife-
renciados. Ou seja, com um leque de valências que inclua um serviço de urgência básico, consultas externas, meios complementares de diagnósticos, e cirurgia em ambulatório - que parece ser a grande aposta deste Hospital, com a qual estamos de acordo mas que deve ter um mínimo de camas para que se alguma cirurgia não corra como o previsto ou por qualquer motivo seja necessário o internamento do doente este tenha por perto os seus médicos e, muito im-
portante, os seus familiares. Relembro que a região não tem transportes públicos para Vila Real, é uma região muito dispersa, com geografia e clima muito difíceis, para além das condições económicas, que nesta região não são melhores que as registadas no resto do País. Questionaram-no sobre o modelo e as valências. Tal não está já claro?
Devia estar claríssimo, mas suscita dúvidas. O mo-
Jornal do Centro
NOVO HOSPITAL DE LAMEGO | ABERTURA 7
07 | setembro | 2012
delo de Hospital de Proximidade é um modelo que se aceita e que se enquadra na necessidade de equilíbrio e sustentabilidade das contas públicas. Por isso é diferente do projeto inicial. Para nós, a população do Douro Sul merece a solidariedade do País para que este investimento aqui se faça. Se assim não for, então que alguém o diga claramente - o Sr. Ministro ou o Conselho de Administração. Tal como em Novembro de 2010, chegou ao nosso conhecimento que estão a encerrar valências, e que serão deslocados para Vila Real meios técnicos e humanos. Por isso reiteramos a pergunta, para saber se - e quando - for inaugurado o Hospital, que valências ainda sobram no Hospital de Lamego e que serviços são efetivamente prestados. Acho muito estranho que uma Administração do Centro Hospital de Trás-osMontes e Alto Douro não organize os serviços potenciando todos os meios que tem na região, mantendo o melhor serviço e a proximidade numa lógica sistémica. Ou seja, se uma patologia puder ser tratada em Lamego (na relação qualidade/custo), porque razão o doente é obrigado a deslocar-se a Vila Real, onerando o Estado em transportes, onerando o orçamento familiar em deslocações, com desconforto para o doente em muitos casos, isolando-o e aumentando o seu sofrimento? Salvo melhor explicação, julgo estar perante uma tentativa de esvaziar Lamego para fortalecer Vila Real, o que me parece um duplo erro, porque perde Lamego e o Alto Douro e perde Vila Real - pois a informação que tenho é que a sobrelotação do hospital de Vila Real leva a um pior serviço prestado à população. Assim sendo, esta Administração não gere no interesse do Serviço Nacional de Saúde nem em nome dos que verdadeiramente interessam, os doentes; gere com critério político e, sendo assim, teremos que tratar o problema de forma politica.
Nota: Versão integral das entrevistas em www. jornaldocentro.pt
“As camas não tratam doentes; quem trata doentes são os profissionais!” Carlos Vaz, administrador de carreira, licenciado em Direito, em Coimbra, tirou Administração Hospitalar em Lisboa e foi para EUA tirar o curso de Engenharia Industrial. Em 88 foi convidado por Leonor Beleza para presidir ao hospital de Mirandela. Desde então e como operacional tem presidido a conselhos de administração.
eu gostava que a população entendesse. Os EUA vão já na 5ª geração de hospitais de ambulatório. Aprendemos com os erros que eles cometeram. O nosso já irá ser de ponta em toda a orgânica e em toda a funcionalidade e será o futuro dos hospitais em Portugal, pela simples razão que já o é em todos os países: na Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, na Espanha. Em Portugal é o primeiro hospital de raiz de ambulatório.
Não é então um administrador de momento, nomeado ao sabor das políticas que estão a dar?
Há 25 anos consecutivos que desempenho essas funções, independentemente dos governos. Nestemomentoéocentrodas atenções de todo o processo referente ao novo Hospital de Lamego…
Há 40 anos que havia promessas para construir um hospital novo em Lamego. Foi sempre adiado por razões várias. No governo em que foi ministro da Saúde Correia de Campos, ele entendeu que se devia concretizar esse projecto, mas não com um hospital convencional, sim um hospital inovador, do melhor que se faz no mundo, um hospital de dia e de proximidade, como nos EUA e na Europa. Para o público em geral, o que é o conceito de ambulatório e de proximidade?
É um hospital de alta resolução onde o doente, em vez de estar à espera quinze dias para uma intervenção cirúrgica ou uma consulta, vê tudo agilizado sem ter que andar com consultas várias. O doente chega, faz a consulta e os exames, é-lhe marcada a intervenção para o outro dia. Chama-se “day surgery”. A cirurgia de ambulatório não é para uma unha encravada ou pequenas cirurgias feitas em consultório, é também para intervenções cirúrgicas “major”, grandes intervenções. Grande parte das intervenções cirúrgicas fazem-se no mesmo dia e o doente vai para casa. A grande vantagem é estar 24 horas no hospital e poder ir para casa. Isto é possível em todo o mundo e em Portugal também o é. O novo hospital de Lamego será um hospital de ponta. Tem
Como justifica então a polémica crescente em torno desta questão?
Lamento que eventualmente haja alguns aproveitamentos políticos da Saúde para outros fins…
A
Carlos Vaz, presidente do Cons. de Adm. do Hospital de Trás-os-Montes e Alto Douro 14 especialidades, três vezes mais do que o que tem hoje. Tem 3 blocos de alta resolução para poder fazer muitas operações. É preciso ter equipas preparadas e quem faz essa cirurgia são sempre os melhores profissionais, até para evitar recidivas e outros problemas. O doente é operado e vai para casa. Nós temos já equipas de visita domiciliária. A equipa vai vê-lo a casa e se for necessário vem ao hospital de dia para lhe fazer os tratamentos. As grandes vantagens são, por exemplo evitar infecções nosocomiais, as chamadas infecções hospitalares, instaladas nos hospitais e de difícil combate. Os estudos apontam que quando ficamos mais de 72 horas no internamento, mais frágeis e com a imunidade reduzida, todos os vírus e bactérias se instalam mais depressa. O que é isso dá? Popularmente falando, não morre da doença, morre da cura. Os estudos estão feitos e dizem que essas infecções se começam a instalar nos doentes após as 72 horas. O que foi estudado em todo o mundo foi evitar que os doentes estivessem em internamento. Um dos princípios defendidos no mundo civilizado é que as camas não tratam doentes, quem trata doentes são os profissionais.
Taxativamente! Um hospital de ambulatório produz muitíssimo mais. Ao produzir muito mais acode a mais população. Ao acudir a mais população, estamos a resolver os seus problemas. Os doentes agudos exigem um serviço diferente que nós queremos prestar. Para isso têm que estar os equipamentos de ponta, que são caríssimos, e as equipas altamente diferenciadas, que são muito caras, têm que estar num sítio só e como as franjas fora da cirurgia de ambulatório são muito poucas, devem ser concentradas. Para melhoria dos doentes agudos é muito melhor virem para uma unidade que tenha hemodinâmica, cuidados intensivos, equipas altamente preparadas, diferenciadas e multidisciplinares porque nos salvam. Ficarmos num hospital pequeno, com bons profissionais e boa vontade não quer dizer que nos salvem. Antigamente morria muita gente com enfartes de miocárdio. Hoje se um doente entrar numa unidade que tenha cuidados intensivos e hemodinâmica nas primeiras 3 horas quase se pode garantir que 99% dos doentes se salvam e ficam com qualidade de vida.
Não há então um pressuposto de poupança de dinheiro?
Fantástica! Estamos perante o primeiro hospital de ambulatório e era isso que
De maneira nenhuma!
Então e pelas suas palavras, estamos perante uma mais-valia inequívoca para Lamego?
Quais fins?
Para fins eleitorais e seguramente outros. Porque todos, desde o senhor presidente da câmara aos deputados de todos os partidos, indiscriminadamente sabem, desde quando foi lançado o hospital pelo ministério da Saúde aquilo que ele ia ter. O ministério teve o cuidado de distribuir na região milhares de panfletos a explicar o que seria o hospital. Então não há motivo para as pessoas andarem assustadas com o modelo novo? E falta de informação?
Se calhar o modelo não foi ainda interiorizado… Se for necessário explicar mais uma vez eu estou plenamente disponível para o fazer e onde quer que seja. Há uma diferença entre ambulatórioeagudosquemereferiu estar acautelado. Mas há outro problema: o da distância… Temos 35 quilómetros de distância entre Lamego e Vila Real e falta de transportes…
Não podemos ter um hospital em cada quintal. Isso é impensável… Há aqui, também, algum equívoco, porque desde 2010 que todos os doentes de agudos de Lamego já vêm para Vila Real. Então porque é neste momento o momento para esta explosão da polémica e de críticas?
Pois…O senhor como jornalista dir-mo-á porque eu
não o entendo. O hospital de Lamego, desde sempre e por lei, foi um hospital de urgência básica e toda a cirurgia feita foi sempre programada. Antes de 2010 havia urgência cirúrgica mas dada a casuística e a produção que era tão baixa à data, o governo em 2010 decidiu encerrar a urgência médico-cirúrgica em Lamego, onde antes estava devido às difíceis acessibilidades, com a construção da A 24 a proximidade aumentou. Com excelentes condições e em menos de 30 minutos as pessoas poêm-se aqui na urgência polivalente, com todas as condições técnicas. Há críticas pelos sucessivos adiamentos da abertura, que já foram 4 ou 5…
Os atrasos da obra não dependeram do hospital, não dependeram sequer de financiamento. Conseguimos que o financiamento fosse através de fundos estruturais em 80%. O financiamento esteve sempre garantido. Se bem sei, o QREN financiou 29 dos 42 milhões…
Exacto. A obra teve atrasos porque houve problemas financeiros de uma das empresas do consórcio, a Edifer. Tem uma data prevista para a abertura?
Tenho. Será no fim deste ano. O que falta neste momento na obra são as pequenas partes técnicas que são feitas por subempreiteiros. Diga-me uma coisa da forma maisperemptóriapossível:em Dezembro de 2012 Lamego tem o Hospital?
Terá o seu hospital se o Ministério decidir abri-lo, porque nessa altura estará pronto e com todas as equipas e condições para o abrir. Uma última questão: segunda alguma informação posta a funcionar a taxa de ocupação do Hospital de Lamego é já de 108% e a taxa de ocupação do Hospital de Vila Real é de 112%...
Nem uma nem outra são verdadeiras. Aqui em Vila Real não chega sequer aos 80%, global e a de Lamego é a mesma coisa…
8 entrevista ∑ Paulo Neto fotos ∑ Nuno André Ferreira
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
à conversa
Tiago Patrício Gouveia, BSc Automotive Engineering - Kingston University, é membro da Direcção da AIRV – Associação Industrial da Região de Viseu e Gerente não executivo da Expovis. Membro da Comissão Executiva do ACP Clássicos. Membro da Comissão Histórica da FIA. Director Delegado do Museu do Caramulo.
“O Museu do Caramulo foi dos primeiros a abrir ao público na Europa” Corria o ano de 1921 quando o médico Jerónimo Lacerda cria a estância sanatorial do Caramulo para cura de doenças do foro pulmonar. Tem três filhos: Arminda Lacerda, Abel Lacerda, economista e João Lacerda, médico. Abel, interessado pela arte funda o Museu do Caramulo; João, apaixonado pelos automóveis, na sequência de uma inaugural aquisição de um Ford T que encontra a apodrecer, começa aquele que vai ser, a partir de 1959, por sugestão de Américo Tomás e no decurso de uma sua visita, o maior museu ibérico de automóveis antigos. Seus netos, Tiago e Salvador Patrício Gouveia e João Lacerda dão continuidade ao projecto, acrescentando-o e inovando com o Caramulo Motorfestival. Este evento, com uma Comissão de Honra composta por Carlos Marta, presidente da câmara de Tondela; e os pilotos Margarida Lacerda Gouveia, Nicha Cabral, Armindo Araújo e Rui Madeira, propõe um vasto leque de actividades
a começar na Feira de Automobilia; a Rampa do Caramulo; o Passeio HarleyDavidson; o Passeio Land-Rover; a Concentração Porsche Clube de Portugal; o Passeio ACP-Clássicos; o Passeio Histórico Viseu-Caramulo; o Passeio Ferrari; o Passeio UMM – 35 anos; o Passeio Histórico Salamanca-Caramulo; o Rally Histórico Luso-Caramulo; Vespa Caramulo; a avioneta acrobata; o Passeio de Side-cars; as bicicletas antigas; a Concentração Sado; exposições; bares e restauração. Um mundo de duas e quatro rodas, corridas, passeios e paixão a fazer do Caramulo a Meca ibérica dos veículos clássicos para a qual se esperam mais de 30 mil visitantes. Certo é que, num raio de 50 quilómetros a hotelaria começa a estar lotada, vivo indício da mais-valia económica deste evento. A edição deste ano, a decorrer de 7 a 9 de Setembro, apresenta muitas novidades. Fomos ouvir Tiago Patrício Gouveia.
O que é e como nasce o Motorfestival?
É um festival, como diz o próprio nome, e nasceu da conciliação de duas necessidades: criar um grande evento no Caramulo que chamasse a atenção para a terra e que tivesse uma relação com o museu e as suas colecções, nomeadamente a dos automóveis, alinhado com a câmara municipal e com as entidades privadas para que fosse mais um pólo de atracção turística, por um lado, por outro lado, criar um evento que valorizasse o Museu e o seu espólio. Destas duas ideias nasce o Caramulo Motorfestival que se pretendeu desde o início um festival e não uma prova de rampa. Uma junção de uma série
de eventos e não um único evento resumido a uma só actividade. O que distingue o Motorfestival de outros eventos nacionais de automóveis clássicos?
É a variedade de propostas que apresenta (ver página ao lado), ser um festival e ter a componente alargada de actividades e acções propostas a quase 700 metros de altitude, numa serra onde pouco mais existe, numa vila pequena. Isso também faz a diferença dos outros eventos clássicos, tipicamente em circuitos, em autódromos, ou em cidades, como no Porto. Há hoje um reganho de interesse pelos clássicos. Que
explicação encontra para isso, na era da electrónica e do culto tecnológico?
Acho que há um interesse por tudo o que é clássico, desde a roupa, ao mobiliário… há um revivalismo muito forte. Por outro lado, sempre houve uma grande tendência para se coleccionar e apesar dos museus e o seu conceito não serem muito antigos, desde sempre que o homem tem tendência a juntar aquilo de que gosta e com que se identifica. O homem tem o culto de coleccionar. Nós enquanto sociedade, enquanto seres humanos, produzimos muita coisa hoje em dia. Hoje temos milhares de objectos e a tendência do coleccionismo e do revivalismo prende-se com
TIAGO GOUVEIA | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
objectos com mais personalidade, menor quantidade e maior qualidade. O veículo existe desde 1896, com o motor a combustão interna, e neste domínio o coleccionismo é ainda mais especial. O automóvel é muito recente e é um objecto que tem um impacto enorme na vida de todos nós, acelerou a nossa vida, é utilizado no diaa-dia, consome os nossos recursos próprios, acabando por o transformar em objecto de culto. Como interage este evento, em termos de mais-valias, com o concelho de Tondela e com a região?
Muito resumidamente, este era um dos pontos que eu queria abordar. Nós ocupamos hotéis em S. Pedro do Sul, Tondela, Viseu e já chegámos a Mangualde… Ou seja tem um impacto directo muito grande na região, desde a restauração à hotelaria, durante três dias e também ao longo do ano, pois é uma marca forte que centra as atenções, também mediáticas, sobre a região. Do vasto leque de actividades proporcionadas no próximo fim de semana, destaque duas que considere paradigmáticas.
Sem dúvida a Rampa Histórica que reúne os melhores, mais representativos e interessantes veículos. As pessoas mandam as inscrições e nós fazemos a triagem centrada num critério de qualidade e exclusividade. Uma segunda, que vai acontecer este ano pela primeira vez e provavelmente será única, que é a Concentração Ferrari, que conta com aproximadamente trinta Ferraris nacionais e espanhóis.
corri nele, fiz ralis. Tem não só uma história muito grande com Portugal, com Muita coisa. Gostaria o país. Sempre esteve em de ver melhorado o par- Portugal. Foi comprado que automóvel que par- por um português, Ferticipa na Rampa Históri- nando Lehrfeld. ca do Caramulo. Gostava Dentro do panorama muito de aumentar a área museológico europeu, que é filmada ( “live”) duque relevância tem o rante o evento e retransMuseu Automóvel do mitida para os écrans da Caramulo? Rampa, porque acho que isso a torna muito mais O Museu do Carauti li zável v isua l men- mulo foi dos primeite para o público. Numa ros a abrir ao público Rampa raramente conse- na Europa. Chegágue ver mais de duas cur- mos a expor a colecvas. Só vê uma secção, de ção antes do Motor Muonde ele vem e para onde seum de Inglaterra. ele vai. Isto não é um cirO seu avô, neste domínio, cuito. Ele passou, acabou… foi um percursor, um visioDaí a importância que nário? concedemos à questão de Sem dúvida. Mas hoje filmar e de retransmitir em directo para écrans em dia há museus fanao longo da prova. Aqui, tásticos pela Europa fora. obviamente que gostaría- Alguns, nomeadamente mos de ir mais longe para os monomarcas, com um oferecer mais espectácu- percurso expositivo muilo ao público. Por outro to moderno, dinâmico, lado, tudo o que é produ- que transmitem a mensação, no evento, gostaría- gem e a história dos automos de melhorar também, móveis de uma forma que tendo em conta o público interage com o público que acorre. Mas isto não com muito impacto. Aqui, acontece sem um forte in- vamos mudando de automóveis mas não consevestimento. guimos mudar o edifício. Relativamente ao espólio O que não quer dizer que do Museu de Automóveis não estejamos sempre a Clássicos, constituído por melhorar e a introduzir 60 automóveis num total de complementos à exposi110 veículos, quais são as pe- ção e as diferenças para ças mais valiosas em termos 1970 são visíveis. O que que gostaria de acrescentar em 2013 ao Caramulo Motorfestival?
materiais e afectivos?
Em termos materiais têm pouco significado para nós. Nós não vendemos nada. Nem compramos com frequência. Mas sem pensar muito posso dizer-lhe que as Bugattis são as peças mais valiosas que nós temos. Vêm de seguida os Mercedes e os Rolls Royces. Valor afectivo, o Bugatti 35B. O meu avô gostava muito dele e para mim também tem um grande significado, usei bastante o carro,
Uma última palavra…
Este evento, e disso muito nos orgulhamos, tem o apoio da câmara municipal de Tondela, do Turismo do Centro. Mas ele só é possível porque reúne uma série de apoios do sector privado, Estradas de Portugal, Garagem Lopes, Lusitânia e a Nutroton. Estes apoios são essenciais e cruciais para se poder organizar com êxito este evento. Só o apoio público não chegaria.
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Jornal do Centro
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07 | setembro | 2012
Micaela Costa
região
“Estamos com a cidade rodeada de fogos o que prova que a política florestal falhou” Francisco Louçã reuniu na terça-feira, dia 4, na sede do Bloco de Esquerda em Viseu, para discutir as próximas eleições autárquicas, a restruturação do mapa judiciário e a privatização da RTP mas encontrou uma cidade rodeada de fogos, tendo criticado a política florestal do atual governo. Está de saída da liderança do Bloco de Esquerda. O que é que o traz a Viseu?
A atividade normal. Estamos com a cidade rodeada de fogos o que prova que a política florestal falhou. É uma política de regime, a eucaliptização do país transformou-se numa tragédia. O Bloco de Esquerda, em janeiro, propôs ao governo uma medida no sentido de aumentar o valor pago pela tonelagem de todo o material orgânico recolhido nas florestas para incentivar a recolha e limpeza das florestas, porque fica muito mais barato do que trazer aviões de
França ou as pessoas perderem o que é seu. Quais são as espectativas para o distrito de Viseu com a restruturação do Bloco de Esquerda?
O Bloco de Esquerda baseiase muito na democracia, na decisão base e na decisão dos militantes, portanto, temos uma direção eleita em Viseu que tem sido muito ativa e que vai impulsionar muito este combate. O Bloco tem tido uma interação municipal muito forte, mas sobretudo queremos ter uma reposição política no distrito. Até agora tem sido muito dominado pelas direitas e o PSD representa uma política para desempregar os trabalhadores, uma política para baixar os salários. Apercebemonos que a mentira e a pouca vergonha se tornaram uma forma de fazer política. E por isso é que uma esquerda contra a troika é uma forma de juntar energias para não recuar peran-
bombeiros, um quartel da GNR, um tribunal em cada freguesia, mas é preciso que as populações tenham a garantia que os impostos que pagam são devolvidos em qualidade e em resposta. Viseu é um grande centro em Portugal, portanto a garantia do acesso em tempo útil aos serviços de saúde, de Segurança Social, aos tribunais, é o que deve nortear o mapa de distribuição dos serviços públicos. Não pode passar é por fechar tudo e a recuperação do princípio de responsabilidade do Estado, a quem nós pagamos com os nossos impostos, é um critério decisivo para impedir este “Interioricídio” de que Viseu é vítima.
outra estação e justamente pela cobertura nacional e pela proximidade que tem com país. A cobertura informativa é a garantia do serviço público. Qualquer privatização ou concessão - que são duas formas de destruição do serviço público - é inaceitável e tem essa consequência do fecho das delegações. Impede ainda que o país conheça a vida do próprio país e diminui o acesso à cultura. A privatização da RTP é um fanatismo ideológico de mercado que destrói tudo à sua volta, de um governo totalmente incompetente.
Viseu é o distrito mais afectado pela restruturação do mapa judiciário. O Bloco de Esquerda tem refletido sobre isso?
A privatização da RTP, pode levar ao fecho das delegações. Haverá uma perda da autonomia de informação distrital, nomeadamente em Viseu?
A nossa visão é de que não pode haver um quartel de
A RTP exerce o serviço público como nenhuma
Não vou para nenhuma parceria público-privada, nenhum concelho de administração, mas é preciso fazer novos ciclos políticos e acho que é preciso ter a grandeza e a humildade de o reconhecer.
te as dificuldades e para assumir responsabilidades. Esse é o sentido do Bloco de Esquerda, esse é o trabalho que fazemos. Com as autárquicas atípicas de 2013, dada a limitação de mandatos, o que é que o BE prevê para Viseu?
Ainda não tomamos qualquer decisão sobre isso. São os militantes que constituem as listas e não é a direção central, só eles é que a podem tomar. Naturalmente, daqui a um ano, haverá eleições autárquicas, até lá há imenso que fazer na implantação local, na representação social, na resposta à troika, no combate às direitas e na criação de uma cultura política de diálogo à esquerda.
Treze anos depois da fundação do Bloco de Esquerda, o que o leva a sair?
Que palavras gostaria de deixar aos habitantes do distrito de Viseu?
É muito importante que uma grande parte do país lhes diga: estou farto, não tenho mais paciência, não aturo a mentira, não aturo a impertinência, não aturo a brutalidade desta gente. É preciso ter democracia e para isso é preciso juntar forças e juntar essas forças é o objetivo mais importante que nós temos. Acredito que a grande mudança que Portugal precisa é uma esquerda capaz de se bater com um governo contra a troika, combatendo a precariedade e isso só pode ser feito rompendo com a dívida, com a troika e tendo a coragem de dizer que recuperamos Portugal para uma política europeia que possa ter respeito pelas pessoas, pois é uma questão de direitos humanos. Micaela Costa
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU
07 | setembro | 2012
Viseu no mapa dos maiores incêndios registados este ano no país O maior fogo dos últimos 30 anos em Viseu, começou às 12h45 de segunda-feira, na Quinta da Sobreira e alastrou-se a seis freguesias do concelho, ao destruir em quatro frentes uma mancha de mato e floresta de mais de três mil hectares. O Fogo que ficou dominado às 08h25 de quarta-feira, durou mais de dois dias, foi combatido por mais de 400 homens e 114 veículos e chegaram a estar seis meios aéreos envolvidos Cepões, Lordosa, Campo, Côta, Mundão e Calde foram as freguesias mais atingidas por este incêndio que na terça-feira chegou às portas da cidade. O Publicidade
presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, estimou que tivessem ardido mais de três mil hectares. O autarca adiantou em declarações aos jornalistas que pediu aos presidentes de junta que, “tão rápido quanto possível”, peçam às populações para fazerem um apanhado dos prejuízos causados pelo incêndio. O incêndio de Viseu fica mesmo assinalado na cronologia dos maiores fogos registados este ano, a par dos de Tavira, Funchal, Ourém, Tomar, Seia, Carregal do Sal e Guarda. Enquanto o concelho de Viseu vivia o pânico de um fogo que ninguém
Nuno André Ferreira
Prejuízos∑ Mais de três mil hectares ardidos em Cepões, Lordosa, Campo, Côta, Mundão e Calde
A Mais de 400 operacionais estiveram envolvidos no incêndio de Viseu conseguia dominar, o distrito no mapa dos incêndios fazia um círculo ro-
deado de fogos por todos os lados. Tudo começou em Sernancelhe na sextaPublicidade
feira e seguiu-se Tondela, Nela s , Castro Da i re , Mangualde, Oliveira de
Frades, Mortágua, Carregal do Sal, Sátão, Nelas Vouzela e Viseu. A circulação de comb o i o s e n t r e Ne l a s e Mangualde esteve interrompida. A A25, entre Viseu e Mangualde esteve cortada nos dois sentidos. O fogo que atingiu a zona industrial de Nelas atingiu a fábrica de madeiras Luso Finsa. As chamas espalharam o terror nos concelhos que estão agora a contabilizar os elevados prejuízos. À hora do fecho do Jornal do Centro apenas se registava o fogo de Seia que continuava ativo. Emlia Amaral
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU
07 | setembro | 2012
Opinião
PS quis saber quem pagou Jardins Efémeros
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
A Comissão Política do PS de Viseu questionou a Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP) e a Câmara de Viseu sobre a forma de pagamento da edição deste ano dos “Jardins Efémeros”, que decorreram no centro histórico da cidade, entre 17 e 22 de julho. O PS exigiu um esclarecimento relativamente à entidade que assumiu os encargos financeiros do evento. A ADDLAP, através de ajuste direto, no valor de 36.331.69 euros, contratualizou com a empresa promotora do evento, a realização do mesmo. O presidente da ADDLAP, Guilherme Almeida, também vereador (PSD) na Câmara de Viseu, terá proposto a elaboração de um protocolo com a autarquia para esta adiantar o dinheiro dos encargos, “considerando que, no momento, por indisponibilidade financeira não pôde Publicidade
Emília Amaral
Processo∑ Câmara de Viseu adiantou verba à ADDLAP através de protocolo
A Jardins Efémeros animou o centro histórico de viseu entre 17 e 22 de julho a ADDLAP iniciar tal execução”, revelou o PS. A ADDLAP respondeu em comunicado que “o protocolo estabelecido com o município de Viseu foi aprovado em reunião de direção e em reunião de Câmara, por unanimidade, ou seja, com o voto favorável dos representantes do Partido Socialista. O mesmo se aplica ao plano de atividades e relatório de contas da ADDLAP”. Com críticas fortes em relação à “forma leviana”
com, a concelhia do PS questionou a situação, o comunicado adianta que o sistema de candidaturas e os entraves colocados no acesso ao crédito bancário “levam a um esforço redobrado” por parte da associação na execução dos programas e justificação: “para poder executar os programas dentro dos prazos, esta entidade tem estabelecido protocolos de cooperação com os vários municípios associados e com outros parceiPublicidade
ros, de modo a garantir a sua implementação, bem como salvaguardar eventuais dificuldades financeiras que possam surgir”. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas comentou na última reunião do executivo que se tratou de um adiantamento face à momentânea indisponibilidade financeira da ADDLAP e acrescentou que voltaria a assinar o protocolo. Emília Amaral
As Escolas e a Educação Alimentar Um novo ano escolar está a bater à porta. A educação alimentar desenvolvida nas escolas tem vindo a evidenciar uma melhoria inegável e merece um sincero aplauso. Vários são os factores que contribuíram para esta sadia alteração de comportamentos: desde logo, um conhecimento mais sólido e sustentado nos capítulos da nutrição e higiene alimentar por parte dos dirigentes e pais; por outro, a introdução destas matérias nos diferentes programas escolares, as imposições e recomendações desenvolvidas pela ASAE na adopção de um conjunto de boas práticas de produção e higiene e segurança alimentar, baseadas numa metodologia HACCP, que obrigaram a um conjunto alargado de intervenções nas cozinhas e cantinas e respectiva formação dos seus colaboradores, bem como a divulgação de estudos sobre estas matérias na imprensa. Em Portugal, assistimos em poucas décadas porventura à mudança do paradigma da subnutrição para a sobrenutrição. Nos dias de hoje, verifica-se que 30% da população estudantil sofre de obesidade. Esta nova situação acarreta um gasto no erário público de aproximadamente 3.5%, isto é, 235 milhões de euros/ano. Um número que dá para pensar e que pode e deve ser combatido. A adopção de programas, regras e limitações aos tipos de alimentos existentes nas escolas, não só nas cantinas, bufetes, bem como nas máquinas de vending, parece-me ser uma medida que importa enaltecer. Deste modo, as escolas assumem um papel determinante na alteração de hábitos e compor-
tamentos, vinculando por um lado a informação e o conhecimento para a modificação das atitudes e competências, mas também funcionando como local de plena aplicação dos mesmos. O programa de distribuição gratuita de uma peça de fruta em todas as escolas do 1.º ciclo, 2 vezes por semana. O programa Apetece-me uma colaboração entre o ministério e a Nestlé dirigido para o 1º e 2º ciclo, disponibilizando um conjunto alargados de conteúdos para estes fins. O Projecto 100%, uma iniciativa da Jerónimo Martins para a formação dos cozinheiros, no âmbito da criação de receituários saudáveis ao nível do 2º e 3º ciclo, são exemplos concretos do esforço desenvolvido. Tais cuidados deverão ter continuidade em casa, nomeadamente na elaboração dos lanches. Mais do que referir o que podem fazer, importa descrever alguns tipos de alimentos a evitar nos lanches: chocolates, refrigerantes, bolos com e sem creme, iogurtes açucarados, bolachas e biscoitos com alto teor de lípidos, apenas para citar os mais utilizados. Actualmente, e dada a condição em que nos encontramos, para muitos alunos a única refeição quente que têm disponível durante o dia é provavelmente o almoço servido na cantina. Um espaço bastante acolhedor e muito distinto do existente antes das remodelações e intervenções ocorridas em muitas escolas. A escola é e será sempre o meio mais favorável para alterar, melhorar e consolidar conhecimentos e hábitos, não só nos alunos como também nos pais. Um bom início de ano para todos.
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07 | setembro | 2012
educação&formação Escola Azeredo Perdigão debate educação especial
Câmara de Resende distingue os melhores a Português
O Núcleo de Educação Especial, da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Azeredo Perdigão do Agrupamento Viseu Norte, promove dia 12, às 10h30, a palestra “Organização de Respostas à Diversidade”. O encontro vai contar com a participação do professor e investigador, Luís Miranda Correia, especialista na área da educação especial e fundador do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho. Luís Miranda Correia, autor de vários livros e Publicidade
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artigos publicados, com larga experiência como psicólogo escolar nos Estados Unidos, tendo ainda colaborado com as Universidades de Rhode Island, de Fairfield e na Universidade de Brown, tem sido uma voz crítica das políticas ministeriais para a Educação Especial, em Portugal. O encontro de Viseu que marca o arranque do ano letivo 2012/2013, está rodeado de fortes expetativas, contando já com mais de 200 pessoas inscritas. EA
Pela primeira vez, a Câmara Municipal de Resende ent regou o Prémio Eça de Queirós, aos melhores alunos na disciplina de língua portuguesa que se destacaram no ano letivo 2011/2012. A cerimónia decorreu na segunda-feira, no Centro Cultural de S. Cipriano e marcou a abertura oficial do novo ano escolar no concelho. O Prémio destina-se a todos os alunos matriculados em estabelecimentos de ensino no concelho de Resende, que frequentam o 2.º, o 3.º ciclos ou o Ensino Secundário. O prémio é atribuído ao melhor aluno na disciplina de língua portuguesa,
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Objetivo ∑ Autarquia pretende assinalar importância da língua
de cada ano que integre os graus de ensino já referidos, em cada estabelecimento escolar. No total foram distinguidos 17 alunos que receberam um certificado evocativo e um prémio monetário no valor de 150 euros. O presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges sublinhou que “o prémio Eça
de Queirós é o reconhecimento daquilo que é a excelência na escola, assinala a importância da língua portuguesa numa terra rica do ponto de vista literário e que tem em S. Cipriano uma das mais fortes mensagens da literatura portuguesa” (terras literárias de Eça de Queirós). Emília Amaral
ESCOLAS DE LAMEGO COM “LIVRÕES” PARA AJUDAR OS NECESSITADOS Sob o lema “Ajuda os teus livros a regressarem à escola”, a Câmara Municipal de Lamego acaba de lançar junto de vários estabelecimentos de ensino, a primeira campanha de recolha, reciclagem e redistribuição de manuais para serem oferecidos aos alunos mais necessitados. A autarquia acredita que as famílias carenciadas do concelho de Lamego vão ter, a partir do próximo ano letivo, “uma ajuda preciosa que reduzirá o seu esforço financeiro na hora de comprar os livros e outro material escolar”. A poucos dias da abertura do novo ano, já é possível depositar o material doado em oito “livrões” existentes na Escola EB 2,3, na Escola Básica e Secundária da Sé, no Colégio da Imaculada Conceição e no Colégio de Lamego. Os serviços de Ação Social da autarquia vão identificar quais os alunos com real carência económica que podem beneficiar das doações. EA
Nuno André Ferreira
Textos: Andreia Mota Textos Grafismo: Grafismo Marcos Rebelo
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 547 DE 7 DE SETEMBRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
SUPLEMENTO
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SUPLEMENTO
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07 | setembro | 2011
Carlos Marta, presidente da Câmara Municipal de Tondela
“A FICTON VALORIZA O QUE É NOSSO” A FICTON é já um evento de referência na região. Quais são os objetivos?
Mais tendas, mais espaços e melhores condições de iluminação fazem aumentar as expectativas da edição deste ano da FICTON - Feira Industrial e Comercial do Concelho de Tondela, que se realiza de 13 a 16 de setembro. Para o presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta, o certame, juntamente com todos os eventos associados – Espaço Ao’ Sabor, Festa das Freguesias e Feira do Artesanato – pretende colocar o município como um exemplo a seguir em termos de dinamismo económico, desportivo e cultural.
Queremos que este evento seja uma atração do ponto de vista económico, desportivo, cultural. Por outro lado, o nosso objetivo é chamar a atenção da região e do país para as potencialidades do nosso concelho que é capaz, numa altura bem difícil, de atrair empresas e criar condições para que haja mais riqueza e emprego.
Trata-se de um certame que implica um grande esforço por parte da autarquia… Temos consciência de que, se fizéssemos o certame em agosto, teria, em termos de visibilidade e público, uma adesão superior, sobretudo devido à vinda dos imigrantes, que fazem quase triplicar a população da região. Mas optamos por esta altura porque queremos que este seja um momento importante em termos atividade económica no nosso concelho e região. O que gastamos neste evento é, para a autarquia, um investimento nas pessoas, nas empresas, na música, na cultura, nos produtores locais, na indústria e no comércio. Para isso temos tido uma excelente colaboração das instituições, quer sejam públicas ou privadas.
Quais são as grandes novidades para a edição deste ano?
Q u a l o m o n t a n t e in vestido na edição deste ano?
O reforço da Feira de Produtos Locais é o ponto principal deste certame, tal como o número record de expositores, o que é um sinal significativo da importância que o evento tem para a economia do concelho e não só. Vamos ter a maior Feira de sempre.
Fizemos o maior investimento de sempre: cerca de 200 mil euros na FICTON e nas festas que estão associadas. Mas o maior investimento foi feito no domínio da organização: mais tendas, mais espaços e melhores condições de iluminação. Quisemos criar todas as condições para que a feira possa dar o salto qualitativo.
E m 2 0 11 p a s s a r a m pela FICTON cerca de 40 mil pessoas. Quais são a s ex p e c t a t i v a s p a r a este ano? Nuno André Ferreira
O que é que os visitantes vão poder encontrar? Vão encontrar um cer tame que tem provavelmente a maior exposição industrial e comercial de toda a nossa região, dado que aqui estão sediadas as principais empre-
sas e com uma grande capacidade de exportação. Há ainda artesanato e características muito próprias das diferentes freguesias do concelho. A gastronomia local – onde o frango assume um papel decisivo e importante - e as atividades paralelas ao nível desportivo são outros pontos importantes. Destaque ainda para um programa musical com qualidade, que junta artistas nacionais com outros locais, o que permite valorizar o que é nosso. Por outro lado, reforçámos a Feira de Produtos Locais que tem como objetivo principal dar a conhecer o que de bom se faz no nosso concelho. Teremos a presença de chefes de cozinha e serão dinamizados workshops, de forma a credenciar e potenciar o que temos de bom no município e ainda a Festa do Frango. A procissão e missa religiosas, o aniversário dos Bombeiros Voluntários de Tondela – que coincide com o aniversário da cidade (16 de setembro), – a inauguração da remodelação e ampliação dos Paços do Concelho, a atribuição da medalha de mérito municipal a Aníbal Coimbra e a homenagem aos antigos presidentes de Câmara também merecem destaque.
O nosso desafio é que a iniciativa tenha cada vez mais visitantes, de modo a criar riqueza para o município. Esperamos que seja possível registar, pelo menos, a mesma adesão.
Jornal do Centro 07 | setembro | 2011
SUPLEMENTO
PROPOSTAS GASTRONÓMICAS NO ESPAÇO AO’ SABOR Provas de vinhos, demonstrações gastronómicas e oficinas temáticas marcam a edição deste ano do espaço Ao’ Sabor, onde, numa área de 300 metros quadrados, os produtos endógenos ganham uma nova projeção. Um show-cooking com o chef Luís Lavrador Júnior é a proposta que abre este certame, às 22 horas do dia 13. A acompanhar irá decorrer uma prova de vinhos “Quinta das Camélias”. A “Valorização e Comercialização de Produtos Alimentares Locais” estará em destaque na tarde do dia 14, através de um workshop dinamizado pela ADICES - Associação de Desenvolvimento Local. Paralelamente terá lugar uma degustação do néctar “Quinta do Sobral”. A partir das 22 horas, o Chef Luís Almeida, da Escola Profissional de Tondela, também irá apresentar as suas iguarias. No dia seguinte, a partir das 17h30,
o espaço Conferências acolhe um debate sobre “Produção e Comercialização de Ervas Aromáticas”, proposto pela Associação de Defesa do Património de Mér tola. Segue-se uma ação de sensibilização da CONFAGRI, em que estará em destaque a “Agricultura e Florestas Seguras”. Já as sugestões gastronómicas ficarão a cargo do chef Diogo Rocha (Quinta de Cabriz). O vinho “Quinta dos Grilos” será posto à prova. N o domingo, o espaço Ao’ S abor acolhe J osé J oão R odrigues (C asa do S al – F igueira da F oz) e o Chef António Melo (Escola de Hotelaria de Seia). Na tenda de produtos locais marcam presença os restaurantes 3 Pipos, Alambique, Nascer do Sol, Café Vitória, Café Mar te, Varanda da Serra, S. B arnabé, MultiS abores e “O Ribeiro”.
NOVE ASSOCIAÇÕES DINAMIZAM TASQUINHAS O melhor da gastronomia regional é já um fator indissociável da FICTON, sobretudo graças ao espírito associativo e à vontade de bem servir todos os que se deslocam até ao certame. Na edição de 2012 marcam presença o Grupo Desportivo e Cultural de Canas, a Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Mosteiro de Fráguas, o Sporting Clube de Nandufe, o Besteiros Futebol Clube, a Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha, o Rancho Folclórico Velhos Costumes
de Molelos, o Rancho Infantil de Castelões, a Casa do Povo de Tondela e o Centro Social de Vilar de Besteiros. Entre os dias 13 e 16 são muitas as iguarias. Da sopa da pedra aos rojões e da chanfana ao arroz de vinha d’alhos, sem esquecer a dobrada, as favas com presunto ou as filhós… há sabores para todos os gostos. Mas o rei é mesmo o frango. Trata-se de um produto endógeno com peso significativo na economia do concelho, cuja festa terá lugar no domingo.
MÚSICA E DESPOR TO PARA TODOS OS G OSTOS A Feira Industrial e Comercial do Concelho de Tondela 2012, cuja inauguração contará com a presença do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, é provavelmente aquela que apresenta o cartaz musical mais atrativo. José Malhoa (dia 13), Carminho (a 14), Buraka Som Sistema (a 15) e Azeitonas (a 16) prometem levar os espectadores ao rubro. Mas pelos palcos da feira vão passar também projetos regionais, como Celso Coelho, Alma do Fado, Sepúlveda, Hungerdogs e Newsketch, entre outros. Na sextafeira e no sábado, a partir das 1h30m, há espaço para um ‘after hours’ e a zona da gastronomia também será bastante concorrida, com a animação de ex-finalistas do concurso Tom de Música, da Fanfarra
Mimo’s Dixie Band e dos Grupos de Cavaquinhos de Nandufe e Vilar de Besteiros. O desporto não foi esquecido. Uma das novidades é o Torneio de Sub-10, que contará com seis clubes participantes, e a passagem pela Escola Secundária de Tondela da IV Etapa da Liga de Paintball do Norte. Já o Passeio de Cicloturismo “Freguesias no Pedal” assinala a sua 6ª edição. Outro dos momentos altos do certame será a atribuição das medalhas de mérito aos melhores alunos das escolas do 2º e 3º ciclos, secundárias e profissional de Tondela. No total, serão premiados 72 educandos. A não perder também é mais uma edição da Expo-Ave, organizada pelo Clube Ornitológico de Tondela. São esperados cerca de 15 mil visitantes.
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SUPLEMENTO
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s o r e m ú n m FICTON e 44
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St d preenchem Stands o pavilhão dedicado à indústria, comércio e serviços
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Tasquinhas dinamizadas por associações do Concelho
Empresas e instituições marcam presença na edição deste ano da FICTON
A MA M A A R R G OG RO PPR
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Stands de e promoção de artesanato no exterior do pavilhão
Produtores P d t locais no espaço Ao’ Sabor – Tenda de Produtos Locais
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Freguesias F regues sia a representadas na Feira das Freguesias
Restaurantes R t aderentes à Semana do Frango
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Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
economia Novos confrades prometem defender o Dão
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Quando tenho o direito de trocar um produto? Use… mas não abuse…
Carla Leal
Advogada e docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu
Para muitos consumidores ainda não está claro qual é a regra para TROCAR um produto. Confunde-se a troca voluntária com a “troca obrigatória” e existem clientes que abusando da sua qualidade como cliente intimidam os colaboradores e empresas com as malfadadas reclamações no dito Livro de Reclamações. Isto tudo sem necessidade quando o cliente não tem apenas direitos mas também obrigações. Obrigação de respeito ao colaborador que está a prestar o seu trabalho, obrigação de ouvir a informação que lhe é prestada e obrigação de conhecer o seu direito. Ora vejamos a regra mais básica: o cliente x dirige-se a um estabelecimento comercial e adquire um produto por exemplo um relógio. O talão comprovativo da compra (venda a dinheiro) estabelece 10 dias para troca e, por regra o colaborador adverte que terá esse prazo para troca do referido relógio. No dia seguinte, o cliente x, zangado com a compra, porque se calhar ontem apetecia-lhe ter gasto dinheiro e hoje acordou com a sensação que não o devia ter feito e apresenta-se no estabelecimento comercial e expõe a situação ao colaborador: “afinal tenho um relógio parecido com o que comprei e queria a devolução do dinheiro...até porque o talão refere que tenho o prazo de 10 dias para a troca”. Como parece óbvio o colaborador vai responder que não pode devolver o dinheiro e (regra) substitui por um talão de crédito, que legalmente não é obrigado a fazê-lo. É neste contexto que o cliente enfurecido (sabe-se lá porquê…) intimida com o registo da actuação do colaborador no Livro de Reclamações porque tem a certeza que ele tem esse direito… ou porque viu na Internet ou porque tem um familiar que é advogado, polícia , juiz ou porque já telefonou para a
DECO (Associação de Defesa do Consumidor). Ora, neste caso em concreto, e que são bastantes casos reais que conheço, o cliente usa e abusa de um direito que nem sequer tem. O primeiro passo para esclarecer legalmente é entender que a TROCA, cuja razão não é um defeito, é uma OPÇÃO do estabelecimento. Por isso podem constatar que esse prazo opcional varia segundo a vontade da empresa (pode ser 5, 8, 10,30 dias e inclusive “não se efectuamtrocas”),nãoéumaobrigação legal e dentro desse prazo pode efectivamente trocar se se arrependeu, se não gostou ou por qualquer outro motivo, não pode é pedir a devolução da quantia paga. Por vezes, os clientes confundem o direito à troca nas vendas presenciais (directamente na loja) com as compras “on line” (à distância) em que a troca ou a devolução do valor pago no prazo de 14 dias são direitos legais de qualquer consumidor, justificando-se este direito porque a compra é virtual. Assim sendo, quando é que o cliente tem direito à devolução do valor que pagou? Será assim quando os produtos apresentem defeito e no caso de estarem abrangidos pela garantia legal. Mas também aqui o cliente não pode “inventar” o defeito porque a empresa tem normalmente relatório comprovativo do fabricante a aceitar ou não o defeito. Se o produto tiver defeito o cliente pode optar pela reparação, pela troca ou pela resolução do contrato (devolução do dinheiro) mas alerto que os tribunais portugueses, dos quais existem alguns acórdãos, não têm dado razão ao consumidor quanto ao pedido da devolução do dinheiro quando a empresa tudo fez para substituir ou reparar o produto. Todos somos clientes mas também podemos ter clientes… usar do nosso direito sempre mas abusar dele nunca….
O secretário de Estado da Agricultura, José Albuquerque, o jornalista brasileiro especialista em vinhos, Jorge Carrara e o crítico de vinhos internacional, Paul White, serão entronizados Confrades do Vinho do Dão durante a cerimónia de entroni-
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zação, promovida pela Confraria dos Enófilos do Dão e pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRDão), que vai decorrer no próximo domingo, às 10h00, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu. Às três personalidades junta-se a um grupo de
novos confrades entre os quais o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, o presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro e a ministra da Agricultura, Assunção Cristas (entronizada no dia anterior durante a inauguração da Feira de Nelas).
Estes novos con frades passam a integrar a missão de “defender e promover o vinho do Dão enqua nto produto m a ior da centen ária e primeira Região Demarcada portuguesa de vinhos não licorosos”, divulga a CVR Dão. EA
Jornal do Centro
22 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
07 | setembro | 2012
Futuro da restauração discutido em Viseu Os proprietários de restaurantes, bares e pastelarias de Viseu reuniramse, na passada sexta-feira, na Associação Comercial do Distrito de Viseu, para debater as maiores adversidades com que se depara o setor. Os empresários reclamam que a taxa do IVA seja reposta nos 13 por cento. A criação de um Movimento de Empresários da Restauração de Viseu, à imagem do que já existe no Porto, ganhou mais força. Os empresários da restauração estão preocupados. A menos de quatro meses de 2013, muitos ainda não sabem se vale a pena continuar com a “porta aberta”. Enquanto não se definir a taxa do IVA para 2013, incerteza é a palavra de ordem. “Esta sessão serviu para clarificar Publicidade
mas, nesta altura, há muito pouco para esclarecer. Independente da petição que a AHRESP entregou na Assembleia da República em que exige que, ainda este ano, o IVA baixe e seja reposto na taxa intermédia (13 por cento), o setor aguarda expetante pela decisão do Governo, no Orçamento de Estado para 2013. Mas temos a convicção que o bom senso vai imperar”, explicou ao JC José Manuel Esteves, O secretário-geral da AHRESP referiu ainda que “há empresários revoltados”, uma vez que estão a ver acabar um negócio de família, sobretudo aqueles que pertencem à terceira geração. “Não quero acabar com o restaurante que foi deixado do meu avô para o
Nuno André Ferreira
As adversidades ∑ Em debate
meu pai e do meu pai para mim, mas já não sei o que fazer, os clientes não aparecem e pondero fechar a porta”, referiu um empresário. “Fiz obras muito caras para melhorar o restaurante e não sabia que o IVA iria subir desta maneira, se não tiver clientes o que me adiante ter uma
casa de luxo?”, questionou outro empresário. Outro tema abordado foi a forte ação fiscalizadora da ASAE. “Somos o único país no mundo onde os galheteiros são obrigatórios”, disse José Manuel Esteves. “Autorregulação e boas-práticas é o que a ASAE e a AHRESP pe-
dem aos empresários”, concluiu. “O Movimento de Empresários da Restauração de Viseu pode nascer e crescer, mas sabemos que irá trabalhar em total sintonia e de forma a complementar a ação da AHRESP”, disse Jorge Loureiro. O delegado
de Viseu da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), disse ainda que a restauração funciona como “um serviço público” e que as imposições e o elevado valor do IVA, refletem problemas económicos mas também sociais. Em jeito de conclusão, Jorge Loureiro lembrou a importância dos restaurantes na identidade de uma localidade ou região. “Todos nós conhecemos terras que são lembradas pelo restaurante. Porque um dia a família foi lá e comeu uma refeição única. Hoje, Viseu vive com o drama de encerrarem restaurantes que são um marco e um cartaz da cidade e da região”. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
24 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
07 | setembro | 2012
Forum dedica 7º aniversário aos clientes e lojistas
A O centro comercial recebeu 36 milhões de visitantes em sete anos
Publicidade
O centro comercia l Forum Viseu assinada no próximo dia 13 mais um aniversário. Ao longo de sete anos de atividade recebeu cerca de 36 milhões de clientes que declararam ter visitado aquele espaço comercial para fazer compras, mas também para usufruir de outras valências que o complexo dispõe. Localizado em pleno centro da cidade, o Forum Viseu acrescentou à sua atividade diária desfiles de moda, concertos, exposições, atividades para crianças e concursos. Na passagem do sétimo aniversário, a administração pretende celebrar a efeméride com a distribuição de prendas aos clientes e juntar os lojistas num momento de convívio. “Para nós é muito importante juntar lojistas e clientes para festejarmos mais um ano de vida, no qual cada um trabalhou com dedicação e empenho para um objetivo comum que é o sucesso do projeto Forum Viseu”, afirma o diretor do centro comercial, Pedro Ribeiro. Todas as compras que forem feitas entre os dias 10 e 14 de Setembro, no período das 19h00 às 22h00, Publicidade
vão ter direito a um reembolso de 20 sobre o valor das faturas apresentadas. O reembolso será feito através do MMM Gift Card, o cartão presente dos centros comerciais geridos pela Multi Mall Management (MMM). A verba poderá depois ser gasta no Forum Viseu no prazo máximo de um ano. Esta é uma das ofertas de aniversário. A par disso, o dia 13 é assinalado, às 17h00, com o tradicional bolo e espumante. Do ba la nço de sete anos, Pedro Ribeiro destaca ainda o projeto de responsabilidade social implementado, assumindo-o como um setor que deveria ser adotado por todas as empresas. Segundo o diretor do Forum, isso revela-se sobretudo nas muitas parcerias com entidades e instituições nacionais e regionais e, ainda, nas ca mpa n has de solidariedade que permitiram ajudar muitas pessoas carenciadas da região de Viseu. “É esta a nossa forma de expressar reconhecimento pelo apreço e pela confiança com que os clientes do Forum nos brindam”, conclui.
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 25
07 | setembro | 2012
A MOB, fabricante de cozinhas com sede em Viseu, está entre as entidades selecionadas para figurar no Livro Prémio Mobis 10 anos, uma obra de referência da especialidade lançada em todo o país, que inclui as marcas e outras entidades que mais se destacaram ao longo de uma década no setor da decoração e do mobiliário em Portugal. O Prémio Mobis constituise como uma iniciativa única em Portugal, promovida pela revista Mobiliário em Notícia e que anualmente distingue as melhores marcas de mobiliário, decoração e artigos para a casa no país, funcionando como um reconhecimento do mérito e um estímulo à inovação e à descoberta de talentos. O livro será apresentado na “XI Gala Prémio Mobis”, que irá decorrer no Casino Publicidade
da Figueira da Foz, no dia 26 de outubro. No mesmo evento, será atribuída a “Etiqueta de Qualidade” aos melhores espaços comerciais, pela Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário, onde a loja Móveis Oliveira também estará em destaque. A Mob, sediada na zona industrial de Coimbrões, concebe e fabrica cozinhas segundo os mais exigentes critérios de qualidade, funcionalidade e ergonomia. Espaços que constituem a expressão máxima da liberdade, cozinhas premium, pensadas ao pormenor para valorizar o tempo e a promoção da harmonia. Opta por um design atual, em que o rigor na seleção dos materiais, o cuidado na execução e a nobreza dos acabamentos são as grandes mais-valias da marca. TVP
Sonae abre galeria comercial com 174 postos de trabalho Lamego∑ Investimento de 10 milhões de euros integra modelo de “ultima geração de lojas” Lamego passou a dispor na semana passada de uma galeria comercial Continente. O projeto do grupo Sonae é composto por seis lojas e representa um investimento de 10 milhões de euros, permitindo a criação de 174 postos de trabalho diretos na região (135 no continente modelo). Instalada numa área de 3.700 metros quadrados, no lugar de Lazes, Freguesia de Almacave, a galeria comercial Continente inclui uma loja Continente Modelo e as lojas Worvert, Sport Zone, Modalfa, Well’s e Bom Bocado e de um parque de estacionamento gra-
DR
Fabricante de cozinhas MOB destaca-se em Portugal
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A inauguração da galeria comercial Continente foi presidida pelo Bispo de Lamego tuito com 220 lugares. “Esta abertura é mais um passo na estratégia de crescimento da Sonae,
que aposta na expansão da sua atividade em Portugal e que procura proporcionar ao cliente a
melhor proposta de valor do mercado, aliando qualidade e preço”, adianta a Sonae em comunicado. No conjunto de lojas que compõem a galeria, destaque para o Continente Modelo representada como última geração de lojas com “preocupações com os consumos de energia” e na defesa do ambiente, ao “impulsionar a cidadania ambiental junto da comunidade local” através de áreas dedicadas aos resíduos sólidos urbanos, aos resíduos recicláveis e uma área verde. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
desporto FUTEBOL SORTEIO DA TAÇA DE PORTUGAL FOI POUCO AMIGO PARA AS EQUIPAS DE VISEU
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Cartão FairPlay O Grupo Desportivo de Parada, de Castro Daire, foi a única equipa do distrito a vencer na 1.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª divisão. A vitória, justíssima, da equipa treinada por Paulo Parada é um tónico para a época difícil que agora se inicia. Pela primeira vez a competir nos Nacionais a participação da equipa castrense é sempre um marco na história do clube. Ralis David Azevedo
Gil Peres
Futebol Grupo Desportivo de Parada
A Piojo festeja o golo da vitória frente ao sporting de Braga B II Liga Profissional
Tondela já ganha em casa II Divisão∑ Académico empate e Cinfães vence
Cartão FairPlay O viseense David Azevedo, ao volante de um Peugeot 205 MI 16, foi o melhor piloto da região no Rali de Aguiar da Beira. Filho do consagrado piloto viseense Francisco Brites, foi muito positiva e encorajadora a sua prestação. Fontelo Relvado
Cartão Vermelho Impressiona, pelas “peladas” o relvado do Fontelo. Nada habitual naquele estádio, é preciso rever a situação. Assim, não!
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O Tondela conquistou a sua primeira vitória em casa nesta estreia nas competições profissionais de futebol. Depois de um empate com o Futebol Clube do Porto B e da derrota com o Trofense, desta vez a equipa liderada por Vitor Paneira conquistou os três pontos com uma vitória por 2 a 1 frente ao Sporting de Braga B. Os minhotos até marcaram primeiro, mas o Tondela deu a volta com golos de Diego Sousa, de penalti, e Piojo. Com este triun fo o Tondela soma agora 8 pontos e ocupa a sétima
posição na classificação da Liga de Honra. Na próxima jornada, a sexta, que vai ser jogada a 19 de setembro, o Tondela vai à Luz defrontar o Benfica B. O fim de semana ficou ainda marcado pelo início das competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol. O Académico de Viseu estreou-se com um empate na II Divisão Centro, época 2012/2013. No Fontelo, frente ao Cesarense, os academistas empataram a um golo. O Cesarense esteve na frente no marcador mas os
III Divisão∑ Um desastre
academistas, com um golo de Luisinho na transformação de um livre direto. Quanto ao Cinfães começou a época a vencer. Um triunfo em casa frente ao Nogueirense por 2 a 1. Cinfães que é assim um dos quatro líderes após a primeira jornada, com o Académico de Viseu a ocupar a quinta posição. Na próxima jornada, apenas a 23 de setembro, o Académico de Viseu vai aos Açores defrontar o Operário enquanto o Cinfães tem uma deslocação à Pampilhosa.
negativa das equipas de Viseu na série C da III Divisão Nacional de Futebol. A exceção foi o Parada que se estreou nos nacionais com uma vitória por 2 a 1 em Albergaria, frente ao Alba. Já Penalva, Oliveira de Frades e Sampedrense perderam. O Penalva foi surpreendido em casa pelo Grijó por 3 a 1. Quanto ao Sampedrense perdeu em casa frente ao Salgueiros também por 3 a 1, enquanto o Oliveira de Frades foi derrotado em Oliveira do Bairro por 2 a 1.
Na III Divisão, estreia
Gil Peres
Os clubes de Viseu que sobrevivem na Taça de Portugal de Futebol já conhecem os seus adversários. Na II Eliminatória, onde já competem equipas da II Liga, o sorteio não foi dos mais favoráveis, em particular para o Académico de Viseu que vai ter que medir forças no Fontelo com o Portimonense, equipa da II Liga Prof issional. Também o Cinf ães não vai ter vida fácil frente ao Sporting da Covilhã, também equipa da II Liga. Quanto ao Clube Desportivo de Tondela, saiu-lhe no sorteio uma deslocação ao Algarve para defrontar o Lagoa. É a reedição da eliminatória de há duas épocas que na ocasião não correu bem para os tondelenses, quer perderam por 1 a 0 e foram afastados da competição. O Lagoa joga esta nova época na III Divisão Nacional. Quanto a Penalva do Castelo e Sampedrense, equipas que na primeira eliminatória ficaram “isentas”, nesta segunda ronda defrontam, em casa, Peniche e Sacavenense, respectivamente. Ambas as equipas disputam a série E da III Divisão. Os jogos da segunda eliminatória da Taça de Portugal estão agendados para o próximo dia 16 de setembro.
MODALIDADES | DESPORTO 27
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
Futsal - III Divisão Série C
Campeonato de Portugal de Offroad
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nelense, onde assume funções de Diretor Técnico. O Plantel está também praticamente definido. Os Guarda-redes são Zé, Tiago Gomes e Henrique Liberato. Como jogadores de campo, André Coelho, Bruno Costa, Bruno Marques, Diogo Pedrosa e Mauro, ambos ex-Seia, Edú, Mário Faria e Ricardinho, dois atletas que alinhavam na Balsa Nova, e ainda Paulo Rodrigues, e Rafa. GP
ves. Já na Divisão 6, para pilotos entre os 13 e os 15 anos, Bernardo Maia, em Citroen A X, venceu a Final e foi segundo na corrida do Troféu, o que valeu ao piloto de São Pedro do Sul conquistar o troféu Ernesto Gonçalves. Já o viseense Hugo Lopes, em Peugeot 106, foi terceiro na Final. Hugo Lopes repete o título de vice-campeão,de novo atrás de Rafael Lobato. Hugo Lopes venceu depois a corrida do Trofeú Ernesto Gonçalves. Terminou com os mesmos pontos de Bernardo Maia mas o regulamento favoreceu o piloto sampedrense. GP
A José Cruz terminou com um pneu rebentado
Gil Peres
O ABC de Nelas vai participar este ano na série C do Campeonato Nacional da 3ª Divisão Nacional de Futsal. Trabalhar e potenciar uma equipa jovem, mas competitiva, e, em paralelo, trabalhar os escalões de formação a curto e a médio prazo, são os objetivos definidos para a temporada. Augusto Assunção é o técnico e o homem forte da coordenação de todos os escalões do futsal no clube
Terminou a época de Offroad em Portugal com a terceira passagem pelo circuito de Montalegre. Na Divisão 1, o viseense José Cruz, em Peugeot 306 Turbo 16, foi terceiro na Final, depois de um pneu rebentado lhe ter retirado hipóteses de lutar pelos dois primeiros lugares. Ainda assim foi terceiro e somou mais uns pontos preciosos, o que permitiu ao viseense terminar no pódio do Campeonato. Na Divisão 2, João Oliveira, em Peugeot 206 Gti, terminou a f inal na quarta posição, resultado que o piloto de Mortágua repetiu no Troféu Ernesto Gonçal-
Gil Peres
ABC de Nelas Pilotos de Viseu conquistaram mais jovem cinco pódios em Montalegre III
A João Oliveira ficou perto do pódio
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Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
Rali Criterium de Aguiar da Beira
Fernando Ferreira representou Portugal
Ricardo Moura, pois claro!
A Atleta de Sátão lutou pelas medalhas Fernando Ferreira integrou a equipa portuguesa que lutou pelo Bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, na classe Boccia BC2 (paralisia cerebral). A equipa nacional acabaria por perder o jogo por 7 a 5, ficando assim no quarto lugar. Aos 40 anos, o atleta que representa a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu, repete presença numa competição deste nível. Não é a
primeira. Fez a estreia em Seul´88, e desde então é presença habitual nos Jogos, onde já conquistou 8 medalhas. Na competição individual, e no fecho desta edição, Fernando Ferreira estava ainda em prova, tendo agendado um jogo dos oitavos de final frente ao sul coreano So-Yeong. O atleta viseense havia derrotado nos 16 avos de final o argentino Pablo Cortez por 5 a 4. GP
Gil Peres
DR
Jogos Paralímpicos Londres´12
A Piloto açoriano, campeão nacional, venceu com naturalidade A lei do mais forte imperou em Aguiar da Beira. Ricardo Moura, camp e ão n ac ion a l de r a lis venceu, deixando o segundo classif icado, Adruzilo Lopes, a 15 segundos. O Rali Criterium de Aguiar da Beira, marcou o início de uma nova era,
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a do conceito de “rali de baixos custos” e que reuniu em Aguiar da Beira uma lista com 27 inscritos, com vários pilotos da região e alguns consagrados como foram os casos de Ricardo Moura e Adruzilo Lopes. O s pi l o to s d a A RC Sport, empresa de Aguiar da Beira, há lonPublicidade
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gos anos ligada à preparação de carros de competição, e que faz assistência a Ricardo Moura, como já o fez com Adruzilo Lopes, ajudou a que estes pilotos marcassem presença na prova. Um rali com duas especiais de classificação, percorridas por três vezes, e uma Super Espe-
cial no final, acabaram por agradar a pilotos e público. R ica rdo Mou ra foi então o vencedor em Mitsubishi EVO 9, enquanto entre os pilotos da região o melhor foi o jovem David Azevedo, na 11ª posição, ao volante de um Peugeot 205 Mi 16. “Numa região do país onde não existe o culto pelos ralis, foi gratificante assistir a tanto entusiasmo e ver tanto público na estrada. Quero dar os parabéns a todos os pilotos que participaram na prova e que mostraram grande empenho e profissionalismo, agradecendo a todos eles terem feito pa r te desta bonita festa”, af irmou Aug u sto R a m i ro, u m dos responsáveis pela ARC Sport. GP
D Festas religiosas em Vouzela
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
culturas expos VISEU ∑ Museu Grão Vasco/ Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu - ref. 1162-2012”.
Em Meã, Alcofra, realiza-se a Festa de Santa Eufémia, dia 9, às 11h00. A Festa da Nossa senhora do Rosário decorre dia9, às 10h00, em Fataunços.
Arcas da memória
Destaque
Companhia inédita em Portugal abre temporada no Viriato Novo circo∑ Smashed em palco dias 14 e 15 de setembro
SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 9 de outubro
Exposição de objetos, fotografias e amostras de minerais das Minas da Gralheira, “Herança Mineral de Um Povo”.
SANTA COMBA DÃO ∑ Clube Recreativo de São Joaninho
Até dia 28 de setembro Exposição itinerante, “Santa Comba Dão no
Feminino”.
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 28 de setembro
Exposição de fotografia, “Da luz e do olhar”, de Pereira Lopes.
A nova temporada do Teatro Viriato abre dia 14 com uma oportunidade única de ver em Portugal, pela primeira vez, uma companhia que tem estado na vanguarda do novo circo. Smashed é o título do espetáculo, inspirado no universo de Pina Bausch e que rompe com as convenções da manipulação de objetos. “Tínhamos uma pessoa muito ligada ao novo ci rco, a Isabel A lves Costa, uma grande impulsionadora na sua divulgação em Portugal. Com o seu desaparecimento parece que esmoreceu. Nós começámos agora a criar uma parceria com o Teatro Nacional de S. João (Porto) e com o S. Luís em Lisboa, de forma a tentar ressuscita-lo, adianta o diretor do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro em entrevista ao Jornal do Centro. O coreografo lembra que “lá fora há criações e interpretes desta área que são quase sobrenaturais
na capacidade das coisas que fazem”. Paulo Ribeiro considera a programação destes últimos quatro meses do ano “luminosa” fruto de um balão de oxigénio resultante da chegada de uma verba de 150 mil euros d0 financiamento do QREN e, por isso, “diversif icada e cheia de momentos fortes, no que diz respeito ao teatro à música e à própria dança”, feita de companhias inéditas em Portugal, mas também de “projetos musicais in-
∑ Novo Circo
1 4 e 15 setembro, “Smashed” por Gandini Jugglin, às 21h30. ∑ Exposição 14 de Setembro a 15 de dezembro, “Todos os fa nta sm a s usa m botas pretas”, fografias de João Tuna, Teatro Nacional S. João.
∑ Concerto
2 1 setembro, “ P i _
Sessões diárias às 13h45, 16h10, 18h40 Madagáscar 3 VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h25, 21h50, 00h15 (sext. e sáb.) Os Mercenários 2
(M12) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 18h00, 21h20, 00h20 (sex e sáb.) O Legado de Bourne (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h40,19h10, 21h40, 00h10 (sex e sáb.) Ted (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h25, 18h50 Brave Indomável VP (M4) (Digital)
teiramente nacionais”, com diferentes estilos e sonoridades, e de “reinventadas histórias de teatro e de dança”. No mesmo fim de semana de 14 e 15 de setembro abre ao público a exposição “Todos os Fantasmas Usam Botas Pretas”, produzida pelo Teatro Nacional S. João. A mostra reúne as fotografias de cena que João Tuna resgatou dos palcos do TNSJ entre 1996 e 2009. Emília Amaral
Programação de setembro
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h30, 17h25, 21h10, 00h05 (sext. e Sáb.) Selvagem (Digital)
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Sessões diárias às 221h30, 23h50 (sex. e sáb.) Brave Indomável VO (M6) (Digital) Sessões diárias às 21h00, 00h00(sex .e sáb.) As flores da guerra (M16) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 21h00, 00h10 (sext. e sáb.) O Legado de Bourne (M12) (Digital)
ADD(a) Forte”, com direção artística de Si m ão Costa , à s 16h30.
∑ Café-Concerto
26 setembro, Nicolau Pais & os Originais, às 22h00, foyer.
∑ Novo Circo
2 8 e 29 setembro, “Pas Perdus” por Les Argonautes, às 21h30.
Sessões diárias às 13h50, 16h15, 18h40, 21h10, 23h35 (sext. e Sáb.) Os Mercenários 2 (M12) (Digital) Sessões diárias às 113h10, 15h50, 18h30, 21h30, 00h30 (sext. e Sáb.) Desafio total (M12) (Digital) Sessões diárias às 111h15 (só dom.),14h10, 16h30, 18h50, 21h40, 00h00 (sext. e sáb.) Morangos com açucar - o filme (M12) (Digital)
A Feira de S. Mateus 4 – À Volta Do Artesanato Tem a Feira de S. Mateus 620 anos de realização oficial, e singular isso é porque ao longo de tão grande tempo se pode desprezar qualquer breve interrupção, se alguma houve, e porque há quinhentos anos se mantém no mesmo pouso, apenas alargado. Nela se cumprem funções de compra e venda, basilares. E sociabilidades. Que festa, a feira sempre foi. De artesanato falamos hoje, do seu conceito, volúvel que ele é, aliás entre nós muito recente enquanto distinção entre o que a máquina produz e aquilo que a mão do homem executa com as ferramentas que a prolongam sem dela se desprenderem. Artesanato se chamou essa tradicional organização de trabalho que persistia quando a Revolução Industrial que há séculos se impunha tão tardiamente invadiu a nossa economia de teor agro-pastoril. Ficaram sendo poéticos, aureolados de memória, os artefactos que talvez duas ou três gerações produziram ainda sem que os padrões de vida dos executores se tivessem alterado. Foram os filhos destes que emigraram. Ou que escolheramdestinodiferente.E bomfoiquandoessasúltimas memórias se recolheram, as do desenho das tecnologias, as do sistema operatório, da gramática decorativa, matérias-primas, em monografias, filmes, objectos, em Museus como o Museu Nacional de Etnologia, o Museu de Olaria de Barcelos e outros Museus
Sessões diárias às 11h00 (só dom), 13h30, 16h00, 18h20 Brave Indomável VP (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h30, 17h25, 21h20, 00h20 (sext. e sáb.) Balas e Bolinhos – O Último Capitulo (M 16) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h10, 21h50, 00h25 (sext. e sáb.) Terapia a Dois (M12) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
regionais, comoaconteceem Resende, na Várzea de Calde ou em Tondela, para falar dos mais próximos. Passou o tempo dessas sedutoras exposições em que Mestre Zé Maria de Ribolhos, António Vista de Molelos, e outros, encantavam com o movimento da roda nossos olhares dessas artes já distraídos. Era na Feira Franca, já Feira de S. Mateus. Mas redivivem as memórias. Basta ver o Carlos Lima, em Molelos. O Sérgio, em Mangualde. Os estanhos deBodiosa.Eaindabordados em Tibaldinho e rendas de bilros em Farminhão e Torredeita, mais convencionais. (Saudade das flores de papel da D. Cândida que parece ter levado a última no caixão!). Estes artesãos, meio artistas, foram às memórias. Reinventam. Mas eles já se formaram em cânones da economia industrial. E está na Feira uma espantosa Rua, ainda que quase tudo tenha vindo lá do Norte. Mais persistente. E há o artesanato urbano. E há a Casa da Ribeira. Ali ao lado. Ali também é Feira já que ansiamos que a Feira se alargue toda ela, de seu jeito, à geografia da cidade. A Casa da Ribeira que se irá com certeza transformar num fértil campo de activa memória quando a sua requalificação se fizer.
Estreia da semana
Selvagens – Novo filme de Oliver Stonem. Um thriller baseado no best-seller de Don Winslow, que conta a história de dois amigos – Ben, um Budista pacifista, e Chon, um ex-SEAL da Marinha e exmercenário – que gerem um lucrativo negóciodemarijuananoSuldaCalifórnia,ondetambémpartilhamoamorda belíssima Ophelia.
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culturas
D Bolsas para alunos do Conservatório A Câmara de Viseu abriu concurso para atribuição de 10 bolsas de estudo a alunos a frequentar o Conservatório Regional de Música Dr. José Azeredo Perdigão, no ano letivo 2012/2013. As candidaturas decorrem entre 7 e 20 de setembro.
Destaque
Variedades
O som e a fúria
Duetos Prováveis
Workshop de dança A escola de dança Lugar presente de Viseu promove um workshop de dança com Bruno Brazete, entre 11 e 17 deste mês. objetivo da ação é ir ao encontro dos princípios e movimentos básicos de dança. O workshop decorre ao longo dos sete dias entre as 18h30 e as 21h30 e destina-se a pessoas com mais de 12 anos. As inscrições terminam esta sextafeira. EA
Dia da Paróquia de Canas Integrado na celebração dos 150 anos da Paróquia de Canas de Santa Maria, vai ser assinalado o “Dia da Paróquia”, este domingo, dia 9, na Quinta João de Deus. A festa está marcada para as 15h00. Durante a tarde haverá jogos tradicionais, folclore, danças e cantares. O encontro termina com um lanche e o tradicional momento de cantar os parabéns. A organização propõe a cada participante que leve o seu “merendeiro”. EA Publicidade
Do outro lado do Mundo… Maria da Graça Canto Moniz
Emília Amaral
A Câmara Municipal de Oliveira de Frades leva ao Cine-Teatro Dr. Morgado o espetáculo de stand-up comedy “Duetos prováveis”, com Rui Xará e João Cunha, esta sexta-feira, dia 7, às 21h30. A reserva ou compra de bilhetes pode ser feita na autarquia, ou pelos números 232760300/961786064. EA
Jornal do Centro 07 | setembro | 2012
A Nova sede permite colocar “projeto ao serviço da população” revela o presidente
Orfeão de Viseu abre academia junior Projeto∑ Nova sede permitiu criar Academia de Música e Artes O Orfeão de Viseu (OV) prepara-se para arrancar o ano letivo da nova Academia de Música e Artes, com novas valências formativas. A desenvolver a sua atividade cultural na nova sede, na Rua Serpa Pinto, o Orfeão juntou às suas iniciativas permanentes um novo projeto, em setembro do ano passado. A Academia de Música e Artes do Orfeão de Viseu (MAOV) para promover e divulgar o ensino da música e das artes na cidade e na região. Para tal dispõe de cursos livres e em regime de oficina, de uma academia sénior e, como novidade, arranca este ano com a academia júnior.
“Não fazia sentido o orfeão de Viseu, sendo a instituição mais antiga do concelho virada para a prática da música, não ter esta oferta formativa variada para a população”, Justificou o presidente do OV, António Vicente, em entrevista ao Jornal do Centro. Na área da música, a AMAOV dispõe de 18 cursos desde a formação musical à aprendizagem de diferentes instrumentos. No setor das artes vão estar em funcionamento artes visuais, artes decorativas, artes de restauro, artes tradicionais, fotografia e vídeo. Este novo projeto do OV passa pela aposta nos mais jovens mas também no setor da terceira ida-
de. Nesse sentido criou a Academia júnior (7 aos 16 anos) com um centro de apoio educativo, que dispõe de atividades extra curriculares e de atividades de lazer em tempo de férias escolares através da opção de clubes de atividades diversas. A academia sénior permite que os alunos inscritos possam ter “um conjunto de atividades onde ocupar os seus tempos livres”, revela António Vicente, que vão do turismo sénior, às danças de salão, ginástica, caminhadas e outras. “Estamos a falar de uma academia de artes não é só de música”, termina. Emília Amaral
Mais do que qualquer outro lugar do país, Kuala Lumpur, ou “KL”, como é vulgarmente conhecida, é o nódulo central da moderna Malásia. A impressão digital colonialista da cidade está, ainda, presente nas construções britânicas (no Merdeka Dataran e nas lâmpadas da meia-noite da Rua Petaling) mas, o cruzamento desse passado com a cultura asiática (desde a comida até à “fauna” de rostos nas ruas) está por todo o lado. As movimentadas ruas da cidade, os seus neóns aqui e acoli, as torres de escritórios modernos e o seu projetado ar cosmopolita insinuam um espírito de progresso ilimitado e simbolizam o salto sem hesitação da Malásia para o futuro. Afinal, diz-se, cada vez mais, que o centro do poder político-económico tem vindo a deslocar-se para estas bandas. Aliás, basta pensar que a colossal dívida externa dos EUA é “propriedade” chinesa.
Numa extrema síntese, KL reúne e transpira bem o passado e o presente da Malásia, as suas culturas originárias (veja-se que este país foi o cruzamento de religiões – budismo, islamismo, induísmo – e culturas – chinesa, indiana, malaia, islâmica, e ocidental com a presença colonialista dos portugueses, holandeses e ingleses) e os seus notáveis tesouros naturais, permitindo aos visitantes uma oportunidade inestimável para ver a Malásia como um todo antes de sair para explorar as suas partes. Este cruzamento de culturas e tradições espelha-se num complicadíssimo – e diga-se de passagem, pouco transparente - sistema político eleitoral que mistura partidos representativos de cada camada cultural: muçulmanos, chineses, indianos… Inevitavelmente, em 244 km2, de vez em quando lá estoira uma bernarda. Mas isso, fica para outras núpcias.
Jornal do Centro
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07 | setembro | 2012
especial
Feira de S. Mateus 2012
textos ∑ Andreia Mota
Silvia Mitev apresenta trabalho “Caminho”
Silvia Mitev sobe esta segunda-feira, a partir das 21h30m, ao palco 1 da Feira de S. Mateus no âmbito da iniciativa “Hoje há Fado”. Durante o concerto os espectadores terão a oportunidade de desvendar um pouco do primeiro trabalho discográfico da artista. “Caminho” é o nome
A par da Mostra de Saúde de Bem-Estar, o desporto volta a estar em destaque na tarde de hoje e no fim de semana na Tenda Multiusos, com demonstrações de modalidades e um desfile de moda. A noite traz karaoke, enquanto no palco 1 a música Gospel acolhe os visitantes. Para amanhã, além do espetáculo itinerante “Visitas bem Passadas”, há um concerto do grupo Santa Maria e do DJ Kosta. Já Quim Barreiros é o artista convidado para animar a noite de domingo. Pelo palco 2 vai passar o DJ Peter SKy. Na segunda-feira é a vez do Grupo de Cantares de Figueiró. O dia 11 é dedicado à Sociedade de S. Vicente de Paulo e ao Banco Ali-
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mentar Contra a Fome. A Banda RX, o Rancho Folclórico de Ferreira de Aves, a Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu e o DJ Mouse serão os responsáveis pelas propostas musicais. Na noite seguinte, o palco 1 volta a acolher tunas académicas, num espetáculo a cargo do Instituto Politécnico de Viseu. A partir das 23 horas, no âmbito das Quartas FNAC, os olhares voltam-se para Nice Weather For Ducks, um novo talento FNAC 2012. A festa continua a 13 de setembro, com o encontro das cidades CENCY L (Centro de Portuga l e Casti l la e Leon) e das urbes geminadas com Viseu . A Festa do
Natural da Bulgária, a artista nasceu numa família com uma forte ligação à música. O gosto pelo mundo fê-la passar por Angola e, mais tarde, e por Portugal, mais concretamente por Viseu, onde concluiu o curso de Turismo. A entrada no recinto do certame é gratuita.
“Negócio de Rua” faz sucesso É mais uma das novidades da 620ª edição da Feira de São Mateus. Todas as quintas, sextas-feiras e sábados, entre as 15h30m e a 1 hora, o relvado junto ao espelho de água transforma-se numa feira de artigos em segunda mão e de artesanato. “Negócio de Rua” é o
Emília Amaral
Quim Barreiros atua domingo
da obra que será lançada em breve. A acompanhar Silvia Mitev, que se inspirou em Amália no seu primeiro contacto com o fado, vão estar Miguel Amaral na guitarra portuguesa, André Teixeira na viola e Francisco Mendes no contrabaixo.
nome da iniciativa, que pretende ser também uma iniciativa lúdica, cultural
e de convívio, ao mesmo tempo que dá aos participantes a possibilidade de
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Brincar e as Quintas do Rock com Bee Toes (Tributo aos Beatles) fazem parte da agenda, que inclui ainda a atuação do Rancho Folclórico de Pascoal.
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venderem peças que já não usam, desde que em boas condições. Para os compradores há sempre a possibilidade de fazerem um bom negócio. Sendo uma iniciativa de dinamização social e local, estão ainda previstas pequenas atuações e exposições durante o certame.
Jornal do Centro
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07 | setembro | 2012
saúde e bem-estar Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
A sedação consciente Os níveis de ansiedade e medo fazem com que seja quase impossível tratar os dentes de certas crianças e adultos. Nessas alturas, os pais, desesperados, pedem uma anestesia geral. Há alternativas mais saudáveis. O medo é para muitas pessoas, uma das principais razões pelas quais não tratam os dentes. Nas crianças e em pessoas com problemas mentais, este medo é ainda mais irracional e difícil de transpor. Por vezes, o recurso a um bloco operatório e à anestesia geral é a opção, no entanto, muitas situações de stress e traumatismo psicológico poderiam ser evitadas com o uso de sedações conscientes. A sedação consciente é uma técnica que permite à criança ou ao adulto cooperar com o médico dentista muito mais facilmente, uma vez que o medo e a ansiedade estão muito reduzidos. O paciente nunca perde a consciência. Normalmente é uma técnica utilizada em crianças com problemas comportamentais na consulta e que necessitam urgentemente de tratamento dentário, em crianças especiais e em adultos com fobia a tratamentos dentários.
O risco é menor que o de uma anestesia geral e como a criança está consciente, ela consegue colaborar com o médico dentista, reduzindo assim o número de acidentes derivados de um tratamento com um paciente inconsciente. De acordo com os estudos existentes este é um método seguro quando praticado por médicos dentistas com formação na área. Como esta sedação diminui a ansiedade do paciente quer sendo criança ou adultos permitindo executar os tratamentos, está indicado que a seguir à consulta não se deve falar muito sobre o que passou para não criar sensação de medo para a próxima consulta. Em caso do paciente estar doente aquando do tratamento deve contactar o médico dentista para saber se o tratamento deve ser adiado. Alguns especialistas afirmam que não se deve avançar com os tratamentos em pacientes constipados ou com problemas do foro respiratório. É fundamental seguir todas as indicações dadas pelo seu médico dentista sobre o que se deve fazer antes das consultas com sedação.
Atleta olímpica desafia mulheres de Lamego A cidade de Lamego recebe este domingo, às 9h00, a 3ª Marcha e Corrida da Mulher Duriense com uma adesão prevista de 1000 participantes, a maioria mulheres. A iniciativa pretende motivar para a prática de atividade física. À cabeça do percurso estará Vanessa Fernandes, medalha de prata em triatlo nos Jogos Olímpicos de Pequim, como madrinha desta iniciativa que volta a homenagear a mulher duriense. Ao seu lado também estarão presentes outros atletas de destaque do atletismo português: Al-
FARMÁCIA E GINÁSIO JUNTAM-SE EM DEFESA DA SAÚDE O ginásio Vivafit e a Farmácia Medicinal dedicam esta sexta-feira, dia 7, à saúde e ao bem-estar, através de uma ação de rastreios gratuitos à pressão arterial, glicémia e colesterol, a decorrer nas instalações da farmácia, em Marzovelos, Viseu. No mesmo espaço, o Vivafit promove uma sessão de Bodybalance, às 10h00 e uma aula de pilates às 17h00.
FEIRA DA SAÚDE NO CERTAME SECULAR bertina Dias, ex-campeã mundial de corta-mato, José Moreira e Licínio Pimentel. Os participantes vão ter à sua disposição o espaço saúde que proporciona-
rá massagens, rastreios de saúde e de cosmética gratuitos, em colaboração com ginásios, óticas e farmácias da cidade. Emília Amaral
Na Feira de S. Mateus, decorre até domingo, durante a tarde, a Feira de Saúde e Bem Estar. A iniciativa oferece massagens, rastreios, palestras de nutrição e outras iniciativas destinadas a sensibilizar as pessoas para a prevenção na área da saúde e bem-estar.
Jornal do Centro
SAÚDE 33
Centro hospitalar e Liga falam a uma só voz na defesa da unidade de radioterapia para Viseu Atrasos∑ Serviço foi anunciado para o S. Teotónio em 2005 O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), Ermida Rebelo espera que “os lóbis não políticopartidários prevaleçam e seja dada a primazia aos técnicos de se pronunciarem na decisão de instalar no Hospital S. Teotónio a unidade de radioterapia e medicina nuclear prometida desde 2005. Ermida Rebelo falava na cerimónia da assinatura do protocolo entre o CHTV e o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRCLPCC). Numa Publicidade
altura em que o equipamento de radioterapia é reivindicado para o Hospital da Cova da Beira (Covinhã), o responsável adiantou que, passados sete anos de promessas é o momento de “os lóbis técnicos, mais do que políticos, levem a que o equipamento seja instalado no Centro Hospitalar” em Viseu. O presidente do NRCLPCC, Carlos Oliveira acrescentou que “não há justificação” para a unidade “ir para a Cova da Beira”, “a criar mais uma unidade deve ser em Viseu”.
Carlos Oliveira revelou que o assunto tem sido discutido com a Administração Regional do Saúde (ARS) Centro no âmbito da criação de uma rede de referência regional, e disse acreditar que “a posição que irá sair da ARSCentro é de que a unidade deve ser colocada em Viseu”. A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recomenda que os equipamentos de radioterapia projetados para o Hospital da Cova da Beira até 2017 sejam deslocados para o Centro Hospita la r Tondela-
Viseu dada a deficiente cobertura existente no distrito. O estudo recente da ERS sobre Acesso, Concorrência, e Qualidade no Setor da Prestação de Cuidados de Saúde de Radioterapia Externa, revela que o distrito de Viseu não cumpre o valor máximo de proximidades de 60 minutos de viagem em estrada aconselhado, entre a residência dos utentes e o estabelecimento onde podem receber os tratamentos. Emília Amaral
Emília Amaral
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O Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) e o Núcleo do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRCLPCC) assinaram na terça-feira um protocolo de cooperação, que irá permitir encaminhar mulheres rastreadas do distrito para a Unidade Funcional da Mama do departamento de obstetrícia e ginecologia do CHTV, a funcionar no S. Teotónio. Estas doentes até agora eram drenados para os Hospitais de Coimbra. Trata-se do primeiro centro reconhecido na zona Centro, fora de Coimbra. O presidente do NRCLPCC explicou que a decisão de alargar o serviço a Viseu foi um processo ponderado, mas fruto
da “qualidade” da Unidade Funcional da Mama criada há 10 anos com a coordenação do especialista, Cortez Vaz. Carlos Oliveira adiantou que, apesar das solicitações “não vai haver alargamento tão cedo para outros hospitais., admitindo a abertura de um novo centro só daqui a três/quatro anos, depois de “uma avaliação do que se vai passar” em Viseu. O presidente do conselho de Administração do CHTV, anunciou a assinatura de outros protocolos em breve, nomeadamente, nas áreas cirúrgica, prégraduada e pós-graduada, incluindo acordos de geminação com hospitais de outros países. EA
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Natural e residente em Vilar do Monte, freguesia de Calde - Viseu, faleceu no dia 01-09-2012, no Hospital de S. Teotónio em Viseu, com 84 anos de idade. A familia vem por este meio agradecer encarecidamente a todos quantos participaram nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, ou que de alguma forma os acompanharam. Participam também que a Missa de 7º dia em sufrágio de sua alma se realizará no dia 11 de Setembro ás 19:30 horas, na Capela de Vilar do Monte. Maria Celine, 82 anos, viúva. Natural de Panchorra, Resende e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 5 de setembro, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Panchorra. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 Joaquina Cândida Crespim, 90 anos, viúva. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizouse no dia 30 de agosto, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mesquitela. Jorge Pedro, 81 anos, solteiro. Natural e residente em Vila Cova do Covêlo, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 31 de agosto, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Vila Cova do Covêlo. Manuel do Couto Almeida, 85 anos, casado. Natural e residente em Outeiro de Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Maria Emília Ribeiro Vaz, 89 anos, casada. Natural de Santiago de Cassurães, Mangualde e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 31 de agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Custódio Fernandes, 90 anos, casado. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 31 de agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Adelino Fernandes, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Adsamo, Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 1 de setembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Fornelo do Monte, Vouzela.
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António Martins, 67 anos. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 4 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Albino Antunes Ferreira, 76 anos, viúvo. Natural e residente em Lousa, Campia, Vouzela. O funeral realizouse no dia 4 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Campia. Ag. Fun. Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
Carlos Manuel Moreira dos Santos Simões, 52 anos, casado. Natural de Coimbra e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Conchada, Coimbra. Conceição Lopes Duarte, 77 anos, casada. Natural de Orgens e residente em Quintela de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Orgens. Angelina Matos, 83 anos, casada. Natural de Mangualde e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.
Estêvão Gomes da Fonseca, 72 anos, viúvo. Natural de Lisboa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Queiriz, Trancoso. José Maria Mendes Duarte, 69 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Silgueiros de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de setembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Ag. Fun. Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
INSTITUCIONAIS 2ª Publicação
Emília Rodrigues Gomes, 84 anos, viúva. Natural e residente em Fermontelos, Figueiredo de Alva. O funeral realizou-se no dia 5 de setembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva. Alice Rodrigues, 82 anos, viúva. Natural de Magueija, Lamego e residente em Caria, São Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 5 de setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Moçamedes. Ag. Fun. Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Joaquim da Costa, 84 anos, casado. Natural e residente em Vilar do Monte, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde. Ag. Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Maria Alcina Lopes Ferreira, 67 anos, solteira. Natural de Silgueiros e residente em Mosteiro, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 1 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. José da Silva Cunha, 67 anos, casado. Natural e residente em Parada de Gonta, Tondela. O funeral realizou-se no dia 1 de setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Parada de Gonta.
(Jornal do Centro - N.º 547 de 07.09.2012)
1ª Publicação
Barbara dos Prazeres, 90 anos, solteira. Natural e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizouse no dia 1 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Joaquina de Figueiredo e Costa, 89 anos, viúva. Natural de Mundão e residente em Casal do Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mundão. Amadeu Ferreira, 76 anos, casado. Natural de Cepões e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 1 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba. Isaura Baptista Ferreira Rodrigues, 90 anos, viúva. Natural de Fonte Arcada, Sernancelhe e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Aguiar da Beira.
(Jornal do Centro - N.º 547 de 07.09.2012)
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HÁ UM ANO EDIÇÃO 495 | 9 DE SETEMBRO DE 2011 Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
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UM JORNAL COMPLETO
Semanário 9 a 15 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 495
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 18 > ECONOMIA pág. 19 > SUPLEMENTO pág. 24 > DESPORTO pág. 29 > CULTURA pág. 32 > EM FOCO pág. 34 > SAÚDE pág. 36 > CLASSIFICADOS pág. 37 > EMPREGO pág. 38 > NECROLOGIA pág. 39 > CLUBE DO LEITOR
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REGIÃO DE VISEU
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O tesouro da Misericórdia de Viseu | página 8 e 9
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Nuno André Ferreira
Nelson Sampaio
No Ladário, concelho de Sátão, naturalmente por distração, um caixote do lixo tomou o lugar de uma estela milenar, monumento que devia ser acarinhado e destacado. E sê-lo-á decerto, mal a autarquia do facto tome conhecimento.
Joaquim Silva
A c aç a à mu lt a n ão pode justificar tudo. A PSP de Viseu comete uma infração, estacionando em cima de um passeio público, vedando a passagem a um deficiente, por exemplo, para apanhar infratores...
∑ Viseu dá pontapé de saída ao novo ano escolar. ∑ Lembrar Alcafache 26 anos depois do acidente. ∑ O PS tem que se empenhar seriamente no objetivo de ganhar a câmara de Viseu. (Alexandre Pinto)
∑ Médico suspeito de espiar enfermeiras no hospital. ∑ Centro Hípico de Viseu enfrenta desafio da maioridade. (Conceição Azevedo)
∑ Caramulo Motorfestival 2011 - Cada vez mais “sobre rodas”
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JORNAL DO CENTRO 07 | SETEMBRO | 2012
Hoje, dia 7 de setembro, céu limpo. Temperatura máxima de 33 e mínima de 19ºC. Sábado, 8 de setembro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 16ºC. Domingo, 9 de setembro, céu com periodos de muito nublado. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 15ºC. Segunda, 10 de setembro, aguaceiros. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 14ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Sexta, 7
Tondela ∑ Abertura do Motorfestival na Serra do Caramulo.
Sábado, 8 Mangualde ∑ Festa em honra da Nossa Senhora do Castelo, este ano com a recuperação das tradicionais merendas. Neste dia é feriado municipal. Viseu ∑ Torneio Futebol Veteranos S. Mateus, às 16h00, no Campo 1º de Maio/Fontelo.
Domingo, 9 Viseu ∑ Inauguração da sede do grupo desportivo “Os Ribeirinhos”, às 9h30, na Cava de Viriato.
Quinta, 13 Tondela ∑ Abertura da FICTON, às 20h15, com o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações. Publicidade
Ministra da Agricultura inaugura Feira do Vinho do Dão A ministra da Agricultura, Assunção Cristas inaugura esta sexta-feira, às 17h30, a 21ª edição da Feira do Vinho do Dão em Nelas. Na cerimónia, marcada para o auditório do edifício Multiusos tomam posse os órgãos sociais da Confraria dos Enófilos do Dão e vai ser feita uma homenagem a personalidades ligadas ao vinho. A feira, organizada pela Câmara Municipal, decorre até domingo, na Praça do Município. Ao longo de três dias, mais de uma centena de expositores de vinho, de queijo, de artesanato, de gastronomia e de máquinas agrícolas levam ao certame o que de melhor tem a região. A este ambiente de exposição, a organização acrescenta a oportunidade dos visitantes participarem em provas de
A Ministra da Agricultura vinho, de queijo Serra da Estrela, de azeite, de mel e de chocolate, em sessões de cozinha ao vivo e em atividades lúdicas e desportivas. “Este ano, a Feira do Vinho do Dão procura potenciar a posição es-
tratégica de Nelas, bem como no centro da Região Demarcada dos Vinhos do Dão”, adiantou a presidente da autarquia, Isaura Pedro, na apresentação do evento. O evento, à espera de milhares de visitantes, dispõe ainda de um programa cultural, este ano dedicado ao fado Património Imaterial da Humanidade. Hoje, o destaque vai par a noite de fados de Coimbra com o grupo Insólita Praxis, às 22h00. No sábado, atua à mesma hora o grupo Senhora da Beira numa noite dedicada ao fado de Lisboa. A noite de domingo termina com o espetáculo “Alma Fadista”, do Grupo de Fados de Santar. Toda a programação em http:// feiradovinhododao.cmnelas.pt Emília Amaral
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Televisões Joaquim Alexandre Rodrigues
Nelas ∑ Exposições, provas e programa cultural dedicado ao fado
DR
∑agenda
Olho de Gato
joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Nos últimos dez anos, o dito “serviço público” de televisão vaporizou 4 mil milhões de euros do nosso dinheiro. Numa década, a RTP derreteu dois anos de subsídios de férias e de Natal e não há nada que a RTP faça que não tenha o seu análogo na SIC e na TVI. Por sua vez, a migração do analógico para a televisão digital terrestre foi feita tarde e porcamente e com o poder político completamente ao serviço da PT. Entregar a TDT (tv gratuita) a um operador de cabo (cujo negócio é a tv paga) foi o mesmo que entregar a capoeira à raposa e diz tudo acerca da qualidade da decisão política do barrosismo e do socratismo. Resultado desta expropriação do interesse comum: — as pessoas tiveram que gastar dinheiro para ficarem com o mesmo serviço que tinham antes gratuitamente; para os muitos lugares que agora ficaram sem cobertura, foi vendido um “kit-satélite” bloqueado em quatro canais (!); — em 2009, no início da implantação da TDT, a Meo tinha 385 mil clientes, agora tem 1 milhão e 100 mil, um inchamento de 285,7% (!); — a GB ficou com 45 canais gratuitos, a Itália com 39, a Espanha com 27, até os nossos companheiros de desgraça gregos têm agora 17 canais. Em Portugal temos 4, não há nenhum canal em HD, não há nem se perspectivam canais regionais nem locais; até para a inclusão do Canal Parlamento é um “ai-Jesus!”. O serviço público de televisão não é nada do que os políticos andam para aí a dizer. O tempo da televisão do avô cantigas já acabou. Há que pôr a RTP a viver exclusivamente da taxa e sem publicidade. Estamos no século XXI: a TDT que os políticos deixaram a PT instalar é passado e nós precisamos é de futuro. Há que a pôr a oferecer, para já e no mínimo, a SICN, TVI24, RTPI, RTP Memória, RTP África e RTP Internacional. E há que começar a pensar na futura televisão de Viseu.
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