Jornal do Centro - Ed548

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO

Cursos em a iniciar Outubro

DIRETOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA

Semanário 14 a 21 de setembro de 2012

pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO

Ano 11 N.º 548

pág. 17 > SUPLEMENTO

Inglês e Espanhol

pág. 26 > ECONOMIA pág. 28 > DESPORTO

1,00 Euro

pág. 31 > CULTURA

SEMANÁRIO DA

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pág. 34 > EM FOCO pág. 36 > SAÚDE

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Nuno André Ferreira

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REGIÃO DE VISEU

pág. 38 > CLASSIFICADOS

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Centro Hípico de Viseu a saltar no Nacional | página 29


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Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

praçapública rGastam-se milhões rO que estão a fazer rJá

palavras

deles Opinião

Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com

Opinião

de euros no combate às chamas. É altura de gastar esse dinheiro na prevenção e defesa da floresta. O combate às chamas não se pode fazer no Verão. Deve-se fazer durante o resto do ano.”

com os tribunais é um convite às pessoas para fazerem justiça pelas próprias mãos”

João Azevedo

Marinho Pinto

Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, em entrevista ao Jornal do Centro

Bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista ao Jornal do Centro

que não podemos fechar as fronteiras, temos de ter condições para podermos vender mais lá fora”

Arlindo Cunha Presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, na abertura da 21.ª edição da Feira do Vinho de Nelas, 7 agosto

rNeste momento a escola não está preparada para poder dar resposta às necessidades sociais cada vez maiores que os nossos filhos e as famílias vão ter”

Rui Martins Presidente da Federação Regional Associações de Pais de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro

Professores à beira de um ataque de nervos! Decidi este ano lectivo entrar no mundo dos concursos de professores, o resultado tem sido uma aventura, crescente indignação e solidariedade para com uma causa até então desconhecida. Vagueio ao longo dos dias por blogs, sites, listas ordenadas, e a malograda “plataforma”, a tal que nos arrasta durante horas em preenchimento de critérios, subcritérios e perguntas que nos põem cara de esgar. Até dei por mim a aplicar vigorosamente os meus conhecimentos matemáticos em rigorosas fórmulas para cálculo das minhas próprias habilitações, estranho não é? Mas necessário! Tudo conta e tudo entra nas contas, para que o resultado seja o nome pretendido… Os casos mediáticos sucedemse, mas em número diminuto face aos reais existentes. Mas então que levou a isto? Na era

da informática como é possível que um simples programa não distribua ordenadamente sem erros e subterfúgios os candidatos por graduação e localização geográfica? Porque pura e simplesmente, a função do programa foi deixada ao cuidado das escolas, levando a que outras questões e valores se levantem, sem nunca serem relativos a qualidade de ensino ou o que de melhor se pode fazer pelos alunos e docentes. Vejamos alguns exemplos simples mas que demonstram a inquietude de todo o processo; algumas das questões encontradas na plataforma sobrevalorizam o conhecimento da realidade escolar da zona geográfica, a residência, e experiência em anos anteriores, por um lado não é mau contratar os da terra, mas serão os mais graduados? Temos a situação das entrevistas, que pas-

saram a valer 40% em alguns casos, levando a que a graduação volte a ser secundária e permitindo cotar bem, quem bem se entende. Chega-se a chamar a entrevista 300 docentes para que se chegue à posição do graduado pretendido! Pedese o envio, preenchimento, ou comparência com poucas horas de antecedência, e casos há em que o e-mail de aviso chega depois do acto. As reconduções parecem agora um processo viciado que contorna as graduações e as tornam num jogo de sorte ou azar, facilmente reconhecível nas listas ordenadas do código 910. Os concursos para as Actividades Extracurriculares do 1º Ciclo levados a cabo por Câmaras ou Associações de Pais, são uma verdadeira montanha-russa: avisos colocados à última da hora, com pedidos quase impossíveis de concretizar em tempo

útil, entrevistas sobrevalorizadas, e critérios e questões que nitidamente apontam para alguém em particular. É um verdadeiro esbanjamento de recursos e tempo as Ofertas de Escola, o sistema anterior era muito mais rápido, funcionava melhor, era mais limpo e mais justo. É verdade que cada vez há menos alunos, em turmas cada vez maiores, o que leva a que cada ano que passa mais docentes fiquem no desemprego, mas então não deveríamos dignifica-los e dar aos nossos alunos o melhor professor possível? O mais graduado? Não nos devíamos dignificar a todos nós com um processo justo e que nos gere alunos bem preparados? Este processo parece trazer tudo o que não queremos, docentes altamente qualificados no desemprego, alunos com más prestações, e processos dúbios de contratação.

Loja do Cidadão, Jotas, Má Despesa Pública 1. Boyismo na Loja do Cidadão: No dia 06, do corrente mês de Setembro, iniciou funções, na Loja do Cidadão de Viseu, uma nova coordenadora. Na opinião do Secretário de Estado Feliciano Barreiras Duarte, esta nomeação serve para preencher um lugar que se encontrava vago. O que o SE se esquece de revelar é que se levantam outras questões, vejamos: do que é conhecido, o anterior coordenador ocupava o lugar desde a passagem da Loja da Empresa, para o espaço da Loja do Cida-

dão. Contudo, durante os sete anos anteriores à transferência da Loja da Empresa e nos cinco meses posteriores à saída do titular do lugar de coordenador, aquele espaço não necessitou desta figura. No decurso deste período temporal, não houve alteração de horários de funcionamento, não existiu crescimento de instalações ou foi reforçada a oferta de serviços, antes pelo contrário. A oportunidade desta nomeação é tanto mais estranha quando se verifica a saída contínua daquele espaço de serviços

(nos últimos meses abandonaram a loja do cidadão o Ministério da Saúde, os CTT, a Câmara Municipal de Viseu e o Governo Civil) e do que é tornado público pela própria Loja do Cidadão, os utentes que procuram aquele espaço são cada vez menos. De facto, da informação sobre o volume de utentes que procuram aquele espaço, verificase que entre 2007 e 2011 houve uma quebra de 292.918. Sendo fácil chegar a algumas conclusões curiosas:

a) Nos anos de maior procura daquele espaço pela população local foi possível a loja do Cidadão funcionar só com dois técnicos superiores. b) Tem-se registado um abandono contínuo por parte de empresas e serviços daquele espaço. c) Há uma quebra acentuada do atendimento. Esta diminuição continuará a manifestar-se em 2012, de acordo com os números apontados pelo mesmo SE. d) Durante o mês de Agosto transacto, a gestão da Loja do Ci-


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números

estrelas

674

É o número de alunos que entrou pelo ingresso normal, nas cincos escolas que fazem parte do Instituto Politécnico de Viseu.

Importa-se de responder?

António Minhoto Presidente da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio

Hélder Amaral Presidente da Comissão Política Distrital do CDS/PP

João Paraskeba Professor

O viseense João Paraskeva, professor catedrático de políticas públicas da Universidade de Massachusetts, USA, foi nomeado pela Comissão Europeia/Erasmus Mundus embaixador dos programas de doutoramento da União Europeia nos Estados Unidos.

O líder da distrital de Viseu do CDS/PP, Hélder Amaral, questionou o Governo sobre a alegada nomeação de uma coordenadora para a Loja do Cidadão da cidade. Com esta tomada de posição, o deputado volta a contestar a forma como têm sido feitas as nomeações no distrito, sem dar conhecimento ao seu partido. Já o tinha feito com o Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

A reivindicação dos antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) de que sejam pagas indemnizações aos familiares dos colegas que morreram com doenças profissionais é finalmente discutida, dia 28, na Assembleia da República. Uma luta que se tem arrastado, mas que pode finalmente vir a ser resolvida.

Onde foi colocado este ano como professor? Por enquanto não fui colocada no concurso a nível nacional, estou a aguardar o resultado do concurso das Atividades Extra Curriculares (AEC). Estou a lecionar há cinco anos, o início de cada ano letivo é sempre uma esperança, mas nestes cinco anos nunca consegui ser colocada por concurso. Este ano, o sentimento é de desilusão e de desistência, porque estou a pensar optar por outro ramo profissional, embora seja uma coisa muito triste, porque o a minha paixão é dar aulas.

Fui colocado na ilha da Madeira, mas nem sempre foi fácil. Acabei o curso em 2003, demorei quase um ano a conseguir uma colocação por oito meses em Guimarães. Depois lecionei nas AEC’S durante três anos, no primeiro com doze horas semanais e nos restantes com dez. Neste momento tenho horário completo, mas tive de me deslocar para as ilhas, no continente não consegui lecionar. Custa estar longe de casa, mas o grande problema é não ter um contrato certo, não ter estaMarco Fernandes bilidade, não poder comprar, por exemplo, uma televisão, já Professor de Educação Fisica para nem falar numa casa. O que me vem à cabeça é comprar uma autocaravana, talvez tornasse as coisas mais fáceis.

Ainda não fui colocado. Há a possibilidade de, até sextafeira, entrar nas colocações cíclicas, mas as minhas expetativas são muito mais baixas do que em anos anteriores, até porque este ano estão a acontecer coisas muito desagradáveis nas escolas que deveriam ser averiguadas. É tudo arbitrário. Sou professor contratado desde 1997, só em 2005/2077 fiquei inativo, nos restantes anos tenho conseguido ficar no quadro de zona pedagógica, embora concorra todos os anos Mário Dias Professor de filosofia do Minho ao Algarve.

Não fui colocada. Lecionei há cerca de três anos, antes de terminar a licenciatura e depois tive a possibilidade de lecionar mais um ano e meio. Neste momento sinto-me frustrada, por saber que não dão oportunidade aos mais novos de trabalhar, de dar-mos o melhor de nós, novas ideias e novos projetos. Ainda continuo a tentar, pois há muita oferta, mas a preferência vai para os mais velhos. Já pensei em desistir, tanto que ando a tentar outras áreas. É triste, tantos anos a esSara Marques Professora de Educação Especial tudar e a esforçar-me, para depois ficar em casa e não poder fazer aquilo se gosta.

Marília Santos Professora de Inglês

dadão foi assegurada por somente um dos técnicos superiores. Caso o leitor não saiba, o mês de Agosto representa o dobro do volume de atendimento dos restantes meses do ano.

de funções? A cidade está curiosa com a competência da nova gestão que, por certo, conduzirá a breve termo a Loja do Cidadão ao Centro Histórico, como tem sido bandeira de sucessivas campanhas.

Apesar da realidade apontada, os cargos na Loja do Cidadão têm necessidade de crescer, mas certamente não para benefício dos utentes da mesma, mas para albergar alguém dispensável por parte da Direcção Regional de Educação Centro e desnecessário neste organismo público. A diminuição dos cargos de dirigentes não é assim tão transversal a toda a administração pública. A finalizar, para arrumarmos a questão, onde poderá ser consultado o processo de preenchimento do cargo, o CV da premiada, bem como o perfil de competências necessárias ao desempenho

2. Boyismo das Jotas: Os partidos foram tomados de assalto por (ex-) jotas, pessoas que não existem fora da política. Logo, tudo fazem para garantir o emprego ou tacho, como o povo sabiamente lhe chama. Alimentam o sonho de chegar a assessores, vereadores, chefes de gabinete, a um lugar numa empresa semi-pública ou PPP. Procuram alianças, viram casacas, fazem amigos, desfazem amizades, lançam intrigas, alargam as redes de contacto que já não cabem na memória do IPhone. Para garantirem que a vidinha continua

têm de se associar a um cacique, colam-se ao aparelho, sempre formatados, calados e alinhados, nunca dizem não, são mais papistas que o papa, desde tenra idade são “yes boys” à espera de um dia chegar a “yes men”. Estes jotas nasceram fora de tempo, são da “outra senhora”. 3. Casa da Sé: Neste Sábado, dia 15, pelas 21h, será apresentado, na Casa da Sé, o livro: Má despesa pública. Se não faz ideia de como aqui chegámos passe por lá, mas evite as rotundas.

Miguel Fernandes Politólogo atribunadeviseu@gmail.com


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

Silvas e chapéus… há muitas! Recebemos o mail que se transcreve na íntegra, de alguém que se subscreve Manuel CR Silva. “Boa noite Sofia e Paulo Neto: Li com atençao os artigos da Sofia e do Paulo nas últimas semanas e tornouse evidente a vossa tentativa de promover a candidatura de Carlos Marta a Viseu, desvalorizando Fernando Ruas. O contraste entre a opinião e o acompanhamento do Prove Dão Lafões e dos Jardins Efémeros foi um sinal mais do que evidente. Mas o editorial do Paulo Neto da semana anterior e o suplemento do Carlos Marta nesta explicam tais posições: é o dinheiro da publicidade. Os impostos dos tondelenses pagam a campanha do Marta para Viseu. Mas vamos ao que interessa: comparar obra e não propaganda. Viseu, eleita melhor cidade para viver, com um aumento de população de 6,2% entre 2001 e 2011; Tondela, uma perda de população de 7,1%. Viseu, indice de envelhecimento 127,7; Tondela, 230, o mais alto da região Dão Lafões (uma terra de velhos, a perder crianças e juventude). Viseu, taxa de natalidade de 9,4, indice de poder de compra per capita 93,67; Tondela, taxa de natalidade de 5,8, indice de poder de compra de 63,82 (sem crianças e cada vez mais pobre). Mas se se compararem com os dados de Lamego, Mangualde, Oliveira de Frades, etc, Tondela fica no último lugar.

Saúde financeira das camaras: Prazo médio de pagamentos e Taxas de IMI. Viseu, 34 dias; Tondela, 124 dias; média nacional, 122 dias. IMI Viseu, 0,38; IMI Tondela, 0,4 (máxima). Mais palavras para quê? Já agora Sofia, não faça 10 likes. Faça 14 likes, tantos quantos as câmaras que pagaram o Prove Dão Lafões do Dr. Marta. E porque não foi convidado o Dr. Almeida Henriques para a abertura? Porque será???? Quanto terá custado o Prove Dão Lafões, em tempos de austeridade? Publicidade regional e nacional...Segundo li, a Fictondela deste anos será a mais cara de sempre? Não há austeridade? Todos poupam, menos o Dr. Marta. Pudera, o dinheiro não é dele. Os limites de mandatos deviam ser para cumprir para todos. Presidentes

de camara, vereadores, deputados, etc. Mas são como as lapas. Publiquem se tiverem coragem. Manuel Silva, Viseu” Li e de imediato respondi, via email, convidando Manuel Silva para aparecer. Aguardei até hoje uma resposta. Em vão. Entretanto, fui tendo ecos de que este email que era endereçado à Sofia e a mim, havia sido reencaminhado para diversos destinatários, bloggers incluídos, políticos da praça, tornando-se assim um manifesto público. Recebemos amiúde na redacção cartas anónimas. Nunca as publicamos. Esta “carta electrónica” vem assinada e é portadora de um endereço, se bem que virtual. Independentemente do modo, fazendo fé que o

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Gerência Pedro Santiago

Marta Almeida marta92almeida@gmail.com Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Opinião Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

João Cotta Presidente da AIRV

As laranjadas do PS Chamo-me Marta. Sou jovem, licenciada e desempregada. Nunca assinei ficha por partido político. Por tal, nunca militei nas “jotas”. Será que posso candidatar-me à câmara municipal de Viseu pelo PS? Move-me um sentido de missão. Preocupação. Constrangimento, até. É que ouve-se tanta coisa nas esplanadas da praça Dom Duarte… E no meio delas todas há uma que ressalta: o PS está com défice (é da

moda!) de candidato e andam todos peguilhentos. Vou tentar explicar conforme percebi: O Miguel zangou-se com o Zé por não ter sido deputado. A Lúcia é amiga do Miguel e inimiga do Zé. Se o Zé era potencial candidato, a Lúcia cortou-lhe as pernas. Mas logo após, olhou em seu redor e ficou muito apreensiva. Quem convidar agora? E zás! foi falar com o Gualter, que lhe deu sensata tampa. De seguida,

telefonou ao Manuel Maria que lhe deu uma gargalhada na cara e desligou o telefone. Aqui, as inquietações subiram de tom. E agora, que fazer? Parece que um senhor do Rato, chateado com tantos convites mal sucedidos falou com a Lúcia e lhe terá dito: “A partir de hoje faça de muda, surda, cega, invisível e paralítica!” Coitada da senhora, isto são lá termos de expor a coisa? Mas como o tempo é um velhaco

Confiança, justiça e ambição As medidas recentes anunciadas pelo Primeiro-ministro são muito duras. Atingem apenas os rendimentos do trabalho, visam reduzir os custos de trabalho das empresas, a criação de emprego e o equilíbrio orçamental do Estado. A intervenção do PM foi prematura, mal explicada, não referiu onde reduzirá a despesa do Estado, assim como são prematuras e insensatas muitas das reações à mesma. Falta conhecer o orça-

mento de Estado para se emitir uma opinião fundamentada sobre estas medidas. Os Portugueses têm de continuar a acreditar e a nossa economia tem de crescer. As medidas propostas podem ser necessárias mas são insuficientes, podem agravar a situação se não forem integradas num plano mais ambicioso. As medidas anunciadas exigem que haja exemplo a todos os níveis. O próximo orçamento tem de

ser muito exigente e equitativo. Os rendimentos do capital têm de ser tributados, a banca tem de pagar mais impostos, combatido todo o desperdício, reduzidos os custos das PPP´s, as rendas excessivas, os prejuízos das empresas públicas e todas as situações de privilégio que possam gerar um sentimento de injustiça. O Estado tem de ser transparente e as nomeações baseadas no mérito. As medidas sociais são indis-


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O sr. Silva defende Viseu e o seu autarca num direito que lhe assiste. Porém, o Sr. Silva, para o elevar menospreza outros. É uma técnica pessoal que caracteriza alguns escreventes. Compara realidades distintas e incomparáveis, avocando até a demografia e a natalidade… Mas uma coisa é certa: conhece muito bem “por dentro” os números… Porém, tece insinuações e considerações torpes acerca do Jornal do Centro. E aí, ó Silva temos o caldo entornado… Que o Silva defenda as suas ideias, damas ou amos, é consigo. Saberá melhor que ninguém por que o faz. Se nós o conhecêssemos também, talvez, percebêssemos as suas razões. Mas o Jornal do Centro…! Francamente… Ó Silva, a comunicação social incomoda muito parasita. É verdade. Mas o Silva nem será desses… A comunicação social que alguns autarcas querem ver calada (felizmente cada vez menos), vivendo melhor num mundo de subserviência e lambujice, vive hoje da publicidade. Vive das assinaturas dos seus fiéis leitores. Vive de muito trabalho, empenhamento e sentido de missão. Por isso, ó Silva, quando qualquer autarca faz um suplemento de publicidade, o Jornal do Centro cumpre o seu papel de

publicitar aquilo que foi acordado com a direcção comercial. O Jornal do Centro não vive de subsídios como muitos “satélites” e proxenetas do poder, local e central. Vive de trabalho e rigor. O Jornal do Centro há mais de 10 anos que tem a coragem de informar sem andar de espinhela caída e cangote no cachaço. Sabe, Silva, o homem demorou milhares de anos a tornar-se erecto. Sabe o que isso significa? O Silva, por sua própria iniciativa ou a mando de alguém, está a fazer o seu trabalho. Sabujo. De tentar desacreditar quem o incomoda ou aos seus “bosses”. Conhecemos o sistema. Chama-se contrainformação. O Hitler tinha técnicos competentes nessa área. Ao defender tão sentida e extensivamente o autarca local, até o deixa mal. Fragiliza-o. Porque os mais incautos poderão acreditar que foi a rogo de alguém esta sua abrangente e luminosa iniciativa. Nós sabemos que o edil em causa não atira pedradas. Manda atirá-las. Mas tem bom senso e nunca agiria desta forma vergonhosa, honra lhe seja feita, que lhe é devida. Quanto ao SE Almeida Henriques, não o envolva citando-o, porque lhe está a fazer um péssimo serviço. E ele não merece. Ou é, também, propositadamente? Refere-se a um evento do qual eu, pessoalmente, não fui adepto por motivos diversos e internamente discutidos. Mas foi vastamente noticiado e gabado por vários articulistas. Quer que lhos cite? Fernando Figueiredo; Alberto Correia; Miguel Fernandes; João

e parece não gostar do PS, vai passando, gaiteiro, a rir-se de tudo e de todos. É caso para dizer que o dito urge! Eis então que almas mais sensatas se recordaram do Fernando, que foi guarda pretoriano do ex-primeiro e está pujante de pedalada. Ao que parece, até consultou os astros e a vidente Zyra que lhe afiançou ter o exacto perfil para substituir o outro Fernando, mais acrescentando que a lógica reside aí mesmo: um Fernando só pode ser substituído por outro Fernando e o

outro, o de Sintra, não aceita vir pelo PS, apenas pelo PSD. Eis senão que falam num Jorge… e os olhos dos decisores brilharam de alegria. Este é que é! Advogado proeminente e diplomata consagrado, apenas tem uma aresta incómoda: ser de outro quadrante partidário. Mas logo uma voz se ergueu e citando o histórico Mário, desfechou: “ Só os burros é que não mudam!”. Lúcia, aquietada, suspirou de alívio. Finalmente fumo branco. As rosas não murcharam!

pensáveis, os rendimentos mais baixos têm de beneficiar de créditos fiscais pois não aguentam mais impostos. Tem de ser criado um cabaz alimentar de 1ª necessidade com IVA reduzido, as bolsas de estudo devem permitir que quem merece possa continuar a sua formação. Quem cria emprego e riqueza são as empresas, com investimento. São necessários incentivos fiscais ao investimento reprodutivo, facilitar os licenciamentos e a vida às empresas que

cumprem a lei. O Estado tem de pagar a tempo e horas e o QREN tem de ser mais expedito. Temos de reduzir os custos de contexto, ter efetiva concorrência no mercado energético, a justiça tem de punir rapidamente quem não paga e não cumpre. Os incentivos à I&D, a aposta no conhecimento e no ensino de qualidade têm de continuar. Para criar emprego é necessária liquidez nas empresas, mais financiamento, mais barato, para haver inves-

emissor existe e é de facto quem diz ser e como a coragem nunca nos faltou, ó Silva, além da publicação da sua “peça”, aqui fica a resposta…

Silvas são como os chapéus… há muitos!

Paulo Rebelo; Alexandre Azevedo Pinto, Maria da Graça Canto Moniz, Margarida Assis, etc. A Emília Amaral e o Tiago Pereira, da casa, escreveram artigos sobre esse evento… Ó Silva dá-mo o direito a ter gosto pessoal e opinião própria? E não apreciar o evento, não significa um “parti-pris” contra quem o organizou, cujo trabalho respeito, ou contra quem o patrocinou, que me merece consideração. Leu algum artigo meu a dizer mal do evento? É um apreciador do unanimismo? O Silva gostou do evento ou gosta apenas de quem o promoveu? O Silva parece ter “azia” ao autarca de Tondela. Ou medo dele. Lá saberá porque o teme. Porque não vai pessoal e directamente resolver os seus problemas com ele? Há pessoas que incomodam. Alguns até pelo simples motivo de fazerem obra irritam quem não a faz. Eu, pessoalmente, respeito todos os autarcas do nosso distrito. Sou amigo pessoal de muitos deles. Há muitos anos. Admiro-lhes a competência e a obra feita. Às vezes, com imenso sacrifício, abnegação e imaginação. Mas sabe, apenas estive pessoalmente com o autarca de Tondela uma vez. Uma vez, ó Silva… e acompanhado de outros autarcas e individualidades. Não foi conjura, nem tão pouco o 1º de Dezembro… O Silva, quando quiser dar o rosto, pode escrever directamente a sua opinião no Jornal do Centro. Poupa energias e é mais abrangente. Além disso, toda a gente fica a saber quem é o preclaro, e deste modo a respeitá-lo muito. E quem sabe, se ainda não arranjou o “lugarzinho”, talvez perante

o denodo da pugna, ainda haja uns meses para lho garantirem?! Mas, ó Silva, não seja como alguns indivíduos que se escondem atrás desta espécie de anonimato por desrespeito pelo próprio nome, pela falta de hombridade, pela ausência de coragem e não assunção do que dizem e do que escrevem, pelo défice de verdade, etc. Ó Silva eu nunca ousaria pensar, tão pouco os nossos leitores, que o cavalheiro é daqueles cobardes canalhas que atacam com a perfídia, a vileza, a adagazinha de eunuco, pelas costas, a troco de 30 dinheiros… Deus nos livre! Passe cá pela redacção, não se preocupe com a fotografia que nós tiramos-lha no momento, e veja quanta isenção e rigor existe nesta casa. Quanto aos artigos de opinião, o Silva saberá tão bem quanto nós, que num estado de Direito e Democrático, os cidadãos são livres de ter opinião. E sabe ainda que mais? São livres de a expressar, sem antolhos, que são para as mulas não se desviarem do caminho que o carroceiro lhes traçou. Essa é uma das razões de ser e orgulho do Jornal do Centro, que o Silva está empenhado em vilipendiar. Coragem, Silva, que não dói…! Cumprimentos, Paulo Neto. Post scriptum… o mail do Manuel CR Silva trazia o seguinte título/assunto: “Ruas versus Marta”, que o mesmo é dizer, sem o latinório, Ruas contra Marta. Estamos falados!

timento. Qualquer melhoria futura nas condições de financiamento dos bancos deve chegar as empresas e não servir para aumentar os lucros da banca. O sistema financeiro tem de ajudar as empresas e os particulares que sempre cumpriram. As empresas têm de melhorar a sua gestão, medindo e aumentando a produtividade. Os trabalhadores devem ser compensados pelos aumentos de produtividade. O investimento na qualificação, no serviço ao cliente, na inovação

e na internacionalização tem de continuar. As empresas têm de trabalhar em rede para criar dimensão e o AICEP deve ter um papel ainda mais próximo na procura de novos mercados. Portugal tem de remediar os excessos do passado. Assinámos um acordo com a Troika e os acordos são para cumprir. Mas os Portugueses têm de acreditar no futuro e que os sacrifícios são para todos. A economia tem de crescer para criar emprego e aliviar o sufoco em que vivemos.

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


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abertura

textos ∑ Emília Amaral fotos ∑ Nuno André Ferreira

Ano escolar regressa “difícil” O ano letivo 2012/2013 arranca em força esta sexta-feira em praticamente todas as escolas públicas dos 24 concelhos do distrito de Viseu. Serão cerca de 55 mil alunos espalhados por escolas do 1º Ciclo e pré-escolar, EB2/3, escolas secundárias e por cada vez mais centros escolares que vão abrindo as portas pelos vários concelhos, substituindo as antigas escolas primárias. No distrito de Viseu fecharam este ano mais 39 edifícios, sendo os alunos encaminhados para novas estruturas maiores, mais urbanas e com novos equipamentos. A abertura do ano escolar tem estado a acontecer lentamente desde segunda-feira. À medida que umas escolas vão reunindo com os encarregados

de educação, outras arrancam com as primeiras aulas, enquanto as secundárias vão fixando turmas e horários. Aparentemente, num ambiente tranquilo, tudo deve estar operacional na próxima segunda-feira para estes mais de 50 mil alunos regressarem à escola ou entrarem pela primeira vez. Os pais não descrevem o arranque do novo ano letivo tão tranquilo como possa parecer aos olhos de quem está fora do processo. Muitos dos encarregados de educação reconhecem que as escolas estão mais bem equipadas e com acesso à informação facilitado pela internet, mas queixam-se da desorganização nas escolas fruto do reagrupamento de agrupamentos ou da

nova gestão de muitas escolas onde agora tudo tem uma dimensão maior. “Antigamente as reuniões eram feitas com poucos pais, vínhamos aqui em agosto e já nos explicavam tudo, agora chamam-nos para mega reuniões onde ninguém ouve ninguém”, desabafava uma mãe à porta de uma escola de Viseu. Este sentimento é partilhado pela Federação Regional Associações de Pais de Viseu (FRAPViseu). O presidente, Rui Martins adianta que “são tantas as alterações e a transformação que a escola está a sofrer, que não se consegue ter uma linha de orientação específica para saber qual é a melhor solução”. Crítico, Rui Martins cita as mudanças no novo

Estatuto do Aluno, a fusão de agrupamentos em “mega” agrupamentos, o aumento do número de alunos por turma, e a retirada dos representantes dos pais dos conselhos pedagógicos, para comparar a “desorganização provocado pelo Ministério da Educação” a “uma salada russa” onde tudo é cinzento (ver “Tem a Palavra” na página ao lado). A grande preocupação do presidente da FRAPViseu é, no entanto, a falta de resposta das escolas para a nova carga de problemas sociais que poderão cair nas mãos dos estabelecimentos de ensino, por força da situação que vive o país, mergulhado no desemprego. Alguns coordenadores de escolas do distrito de Viseu admitiram ao Jor-

nal do Centro que esse vai ser um “problema acrescido” para as escolas este ano letivo, mas acrescentam que, em conjunto com as autarquias, estão preparadas para dar resposta. Francisco Almeida, dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro (FENPROF) garante que é “o ano letivo que começa com mais problemas e dificuldades”, deixando de ser um arranque com problemas pontuais de abertura de escolas, mas resultantes de “más medidas que foram tomadas pelo Governo”. No distrito de Viseu há perto de três mil professores contratados sem colocação, segundo os dados do Sindicato de Professores da Região Centro,

“que fazem falta aos alunos nas escolas”. Tratase de mais uma situação agravada em relação a anos anteriores. A par de centenas de professores recém- licenciados, é fácil encontrar docentes com mais de 15 anos de serviço em Viseu que estão no desemprego desde agosto, pela primeira vez. Mário Rui Dias, professor de filosofia desde 1997, atualmente no desemprego, alerta que o processo é “arbitrário” e admite que a questão da diminuição de alunos que tanto se fala é discutível e uma “desculpa”. “O número de alunos no secundário aumentou e muito nos últimos anos, o que está a pôr em causa a colocação de professores é o aumento do número de alunos por turma”, termina.


Jornal do Centro

ANO LETIVO 2012/2013 | ABERTURA 7

14 | setembro | 2012

“Há um conjunto de problemas que são diferentes dos anos anteriores”

Tem a palavra

“Cada vez há menos participação dos pais na escola” 1.

2.

Números

39

3.

É o número de alunos este ano em Penedono, o concelho do distrito de Viseu com menos estudantes no ensino público

Sindicato de Professores da Região Centro

Que ano letivo é esperado pelas associações de pais?

Muito preocupante. Há muitas alterações e são medidas avulsas em que nos parece que a escola está podre por dentro e aparentemente tudo parece que está bem. As escolas prepararamse para o arranque do ano letivo, mas a essência da educação, o sorriso que precisamos dos professores e dos restantes profissionais para receber os nossos filhos, duvido que aconteça de uma forma universal.

Em que é que os alunos vão ser mais prejudicados?

Nós não podemos separar tudo o que as famílias estão a passar com aquilo que a escola pode oferecer. Neste momento a escola não está preparada para poder dar resposta às necessidades cada vez maiores que os nossos filhos e as famílias vão ter. A escola não é a Santa Casa da Misericórdia, mas temos dificuldade em perceber como é que pode dar uma resposta eficaz e atempada, quando uma criança vai para a escola e os pais estão desempregados. Que apoio é que pode dar aos problemas associados a tudo isso?

O dirigente do Sindicato dos professores da Região Centro (FENPROF), Francisco Almeida afirma que o ano letivo 2012/2013 abre com perto de três mil professores desempregados no distrito de Viseu. O sindicalista lembra que é um problema da classe a juntar ao “elevado número de empregados que o distrito já tem” e cau-

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CURSOS DE APRENDIZAGEM

Além da diminuiçaõ do número de alunos há realidades novas?

Os Cursos de Aprendizagem destinam se a jovens que devem reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos:

Já temos alunos em Viseu que com 15 e 16 anos estão longe das suas famílias. Deslocam-se de localidades como Sernancelhe, Penedono, Vila Nova de Paiva, Sátão... Quando as escolas já obrigam a que, quem quer estudar e seguir um curso, tem que estar fora da família a partir dos 15 anos, conclui-se que o sistema não está bem.

4.

O número aproximado de alunos do ensino público no concelho de Viseu

310

Francisco Almeida

Ministério da Educação sabe que trabalho é que se faz numa turma do primeiro ano do 1º Ciclo com 26 alunos. Que qualidade tem o trabalho das escolas com turmas deste tipo?”, reforça. Francisco Almeida mostra-se igualmente preocupado com o funcionamento dos chamados “mega” agrupamentos ao considerar que em causa esteve apenas uma medida para “cortar” na despesa. “Constituiu-se um agrupamento com a fusão de dois agrupamentos, mas manteve-se um departamento curricular em cada um. Isto não é um agrupamento é um emparcelamento de escolas. Um disparate”, termina.

Número de escolas do 1º Ciclo que encerraram este ano no distrito

15000

Rui Martins Presidente da Federação Regional das Associações de Pais de Viseu

sa uma outra dificuldade nas escolas: “Estes professores fazem falta às escolas”. Francisco Almeida prevê que o ano letivo na região vai ter problemas que não se esgotam nesta fase de arranque e à cabeça coloca o aumento do número de alunos por turma. “Por exemplo, no centro Escolar de Santo Estevão (Viseu) há turmas do primeiro ano do 1º Ciclo com 26 alunos. A escola Secundária Emídio Navarro tem turmas com 31 alunos”, revela ao criticar o Governo por estar a tomar novas medidas sem olhar à qualidade do ensino. “Não sei se alguém no

5.

x x

Idade inferior a 25 anos; 3º Ciclo do ensino básico ou equivalente

Nível

Início

Hab. de acesso

Local da formação

Técnico/a de Instalações Elétricas Técnico/a de Contabilidade Técnico/a de Cozinha Pastelaria Técnico/a de Vendas Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores Técnico/a de Instalações Elétricas Técnico/a de Informática Sistemas

IV IV IV IV

Setembro/2012 Setembro/2012 Outubro/2012 Outubro/2012

9º ano 9º ano 9º ano 9º ano

Viseu Viseu Viseu Viseu

IV

Outubro/2012

9º ano Viseu

IV IV

Outubro/2012 Outubro/2012

9º ano Viseu 9º ano Viseu

Técnico/a de Mecatrónica Automóvel

IV

Dezembro/2012

9º ano Viseu

Designação do Curso de Formação

O fecho das escolas põe em causa as associações?

As associações de pais desaparecem, porque as escolas encerram e depois para se juntarem vai ter que se reorganizar o mundo associativo, mas tenho dúvidas que as pessoas se organizem e estejam devidamente representadas. O que é que acontece? Torna mais difícil a participação. Parece que são medidas para afastar cada vez mais os pais da escola.

APOIOS SOCIAIS: Bolsa de Profissionalização / Bolsa para material de estudo Alimentação / Despesa de transporte

Informações e Inscrições Centro de Formação Profissional de Viseu Parque industrial de Coimbrões ,3501 997 Viseu Telefone 232 483250 Fax 232 479049 e mail cfp.viseu.drc@iefp.pt

Os pais deixaram de ter voz no conselho pedagógico.

Por um lado exigem mais responsabilidades aos pais com a alteração do Estatuto do Aluno, por outro, tiram o direito de estar representados no conselho pedagógico que é o órgão mais importante de uma escola. Nós não queremos lá estar só para votar, queremos lá estar e participar. Alguns diretores convidam os pais, mas há outros que não. É uma incoerência na lei. Cada vez há menos participação dos pais.


8 entrevista ∑ Paulo Neto fotos ∑ Nuno André Ferreira

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

à conversa

De 1 a 4 de Setembro deflagraram mais de mil incêndios em Portugal. O início deste mês trouxe um anel de fogo ao concelho de Viseu: Quinta da Sobreira, Cepões, Lordosa, Campo, Côta, Mundão, Calde e a alguns concelhos limítrofes: Carregal do Sal, Nelas, Mangualde… Ao todo, 952 homens, 163 viaturas e 12 meios aéreos, estima-se, estiveram envolvidos no combate às plurais frentes de chamas. Só no concelho de Viseu terão ardido 3 mil hectares de florestas e mato, vários barracões e, pelo menos duas casas desabitadas e uma casa de habitação. Os prejuízos não foram ainda calculados. O autarca viseense, Fernando Ruas, saltou ao terreiro e com a sua intervenção agilizou a vinda de meios aéreos de maior dimensão. Esta catástrofe, com consequências ecológicas e materiais não quantificadas, mostra várias realidades. A saber: Fragilidade das zonas ardidas (matas por limpar); Origem cronometrada e de logística concertada dos fogos; Período de seca intensa; Falta de uma política de prevenção dos incêndios e da protecção das florestas, traduzida, também, no corte de 150 milhões de euros para investimento na floresta, na recente reprogramação do PRODER (…) Temos connosco Joaquim Polónio e Carlos Correia, presidentes das Juntas de Freguesia de Côta e de Lordosa, respectivamente duas das seis freguesias mais devastadas, a quem colocamos as questões…

“A Câmara de Viseu esteve presente na frente do fogo e deu-nos todo o apoio” 1

Caso venha a ser verdade que a consequência do fogo resulta de um cabo de alta tensão, a EDP terá que ser implicada nos prejuízos que estão a ser quantificados.

2

Não quero falar de lucro, ou que para se ter lucro se coloquem em perigo vidas de pessoas e os seus bens. Para impedir a repetição desta situação só com uma po-

1

Segundo notícia do semanário “Sol”, a conclusão do relatório preliminar da PJ aponta para origem de fogo de Viseu num cabo de alta tensão. A ser verdade, quais deveriam ser as consequências para a EDP?

2 3 4

Quem obtém lucro com os incêndios? Como impedi-lo? Quais os prejuízos em cada uma das vossas freguesias?

A existência de matas não cadastradas e a consequente ausência de limpeza não pode ser controlada?

5

Porque não dispõem as freguesias de mais kits de 1ª intervenção, que e

uma pessoa perdeu todo grande coisa, já que, estava o pasto para os seus ani- na frente do fogo e não vi de perto as ordens ou esse mais. processo. No entanto, posso garantir que os GIPS foA lei existe, a limpe- ram muito importantes na za não é controlada. Isto frente do fogo onde me situtambém é difícil de exe- ava e posso também afirmar que a C.M. Viseu esteve precutar. sente na frente do fogo e nos deu todo o apoio. Os prejuízos ainda não foram calculados, mas em Nós temos um kit matas de pinheiro e carva- de primeira intervenção e lhos, ardeu uma área foi muito útil na ajuda ao Penso que a primeira considerável. O combate do fogo, mas en- intervenção, ou seja, na oricaso mais com- tendo que cada freguesia gem do incêndio poderia plicado foi em não poderá ter uma equi- ter existido outro tipo de Vi la r onde pa de bombeiros. Mas pos- intervenção. No entanto, so afirmar que mais um kit o material de combustão teria dado muito jeito. existente nas matas tamO kit é um tanque com ca- bém era significativo, mas pacidade de 500l, que bom- penso que outra atuação beia água com pressão e teria evitado que o fogo titem a possibilidade de apa- vesse estas dimensões. gar o fogo a 100m, ou seja, tem uma mangueira que chega a acerca de 100m. Relativamente a esta questão, não queria comentar, gostava sim de agradeRelativamente à cer a todos os populares conclusão dos bombei- que ajudaram no combate ao fogo, os GIPS que são ros não posso dizer uma força de primeira intervenção formidável e a todos os bombeiros que estiveram no terreno.

lítica de floresta, em que esta seja trabalhada todos os anos e não com projetos aprovados de 5 em 5 anos ou em espaços temporais que não permitem o controlo das matas e que a gestão seja também alterada.

3

4 5

7

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À CONVERSA 9

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

segundo Fernando Ruas “São meios com custos insignificantes”? Em que consistem esses kits?

6

Como entendem a substituição de César Fonseca, CODIS de Viseu, por José Manuel Moura, do CODIS de Leiria?

7 8

O que falhou, neste incêndio em concreto?

Um breve comentário a esta conclusão pericial: “95% dos fogos são de causas desconhecidas…”

1

Na verdade o incêndio teve início nas proximidades da linha de média tensão, no entanto não posso afirmar que foi o cabo que o provocou, ou se teve outra origem. Se for apurado que o incêndio foi provocado pelo cabo, a EDP deve ser responsável e assumir as consequências porque por vezes as linhas não estão nas melhores condições e para quem obtem milhões e milhões de lucro, pode investir mais na manutenção e renovação dos equipamentos.

2

Todos os fabricantes e fornecedores dos equipamentos utilizados no combate a incêndios, os madeireiros e fábricas recetoras e transformadoras das madeiras, que pagam as árvores ao desbarato e vendem as madeiras e outros produtos ao mesmo preço daquela que não foi queimada. Para impedir esta situação o Estado deve ad-

quirir meios próprios de combate suficientes, regular o mercado dos equipamentos, tabelar o preço do valor do arvoredo queimado e premiar os bombeiros das regiões com menos área ardida

3

Os prejuízos na minha freguesia são superiores a dois milhões de euros, uma parte em bens de particulares, outra parte muito significativa em matas comunitárias, que são geridas pela Junta de Freguesia, das quais, dentro de poucos anos, começaria a obter receitas para aplicar em benfeitorias para a população e melhoria das suas condições de vida.

“Se for apurado que o incêndio foi provocado pelo cabo, a EDP deve ser responsável e assumir as consequências” meira intervenção, foram as que se candidataram ao programa de financiamento para que fim e que possuíam determinadas caraterísticas, mas esta candidatura foi incompleta porque não contemplou viaturas onde pudessem ser montados os referidos kits. Estes são compostos por um pequeno tanque com bombas de recolha de água e sua projeção, mais algumas ferramentas, tais como: pás enxadas, batedores, motosserra e motorroçadora para limpeza. Estes kits necessitavam de ser montados numa viatura que tivesse capacidade de deslocação rápida e de um outro meio de apoio e transporte de água para abastecimento, tal como uma cisterna acoplada a um trator.

6

Não conheço ao pormenor a forma de Pode ser controlada, c o o r d e n a ç ã o se houver uma fiscaliza- dos CODIS, ção rigorosa, penalizando no entanos proprietários que não to n ã o limpam e premiar os que limpam, para melhor atuação da fiscalização deverse-ia proceder ao cadastro da propriedade rústica.

4

5

As freguesias que possuem estes kits de pri-

consigo compreender como é que isto é possível, se temos um comandante do CODIS de Viseu, que conhece a região, as suas caraterísticas, as predominâncias dos ventos, os acessos, como distribuir os meios no terreno etc. e vem um de Leiria, que tenho muitas dúvidas que conheça a zona onde está a ocorrer o incêndio, comandar e depois dá naquilo que, infelizmente, sabemos. Estou convencido que se fosse alguém conhecedor da região a coordenar, muitos erros não teriam acontecido.

7

No início falhou uma intervenção rápida e eficaz, só depois de muita inensistência é que foram en viados os rreforço ç s, a chegada reforços, de um

meio aéreo foi tardia e tinha sido fundamental para que este incêndio não tivesse passado de uma simples fogueira. No decorrer do incêndio e após estar descontrolado, muita coisa também falhou: desde meios, equipamentos que não funcionavam, falta de estratégia, falta de comando no terreno, falta de apoio aos poucos bombeiros e sapadores no local, etc. .

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É uma percentagem demasiado elevada, a ser verdade há muito trabalho que deveria estar a ser feito e não está.


Jornal do Centro

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região Opinião

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

A vindima

A A fadista Carminho é uma das atrações do cartaz cultural ∑ Espetáculo decorre esta noite de sexta-feira

FICTON quer conquistar pessoas para Tondela Valência ∑ A feira apresenta potencialidades do concelho Em Tondela decorre até domingo, dia 16, a FICTON 2012 - Feira Industrial e Comercial do concelho. O presidente da Câmara, Carlos Marta revelou durante a apresentação do certame que o objetivo é conseguir um evento que “seja uma atração do ponto de vista económico, desportivo e cultural” e assim “cha-

mar a atenção da região e do país para as potencialidades do concelho”. Cerca de 90 stands preenchem o pavilhão dedicado à indústria, comércio e serviços, nove associações do concelho dinamizam o espaço as “tasquinhas” que apresentam as iguarias do concelho e 44 stands constituem a feira de ar-

tesanato no exterior do pavilhão. No recinto encontra-se ainda mais de meia centena de empresas e instituições locais, assim como a Feira das Freguesias composta por 25 freguesias do concelho e a Semana do Frango da responsabilidade dos restaurantes locais.

Palco. O cartaz cultural atrativo leva ao palco

esta noite de sexta-feira, dia 14 a fadista Carminho, às 22h45. A noite, que termina com o grupo Sepúlveda, começa com “Alma do Fado”. No sábado atuam os Buraka Som Sistema, às 23h00. A FICTON ter m i na com a atuação do grupo Azeitonas, no domingo, às 22h45. Emília Amaral

Viseu junta-se a manifestação nacional Viseu junta-se a um grupo de cidadão que convocou pa ra este sábado, dia 15, a manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”. A ação está marcada para as 17h00, no Rossio. “Esta é uma iniciativa

l iv re feit a por todos nós e pa ra todos”, lêse na página do evento criado no facebook para Viseu, ao qual na quarta-feira já tinham aderido mais 900 pessoas. A m a n i fest aç ão de cor re em vá rios pon-

tos do pa ís contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo nos últimos dias. O prote sto foi convocado através do Facebook, e conta já com milhares de confirmações. EA

A data das vindimas já está marcada. Depois de muitos agricultores acudirem desesperadamente ao soldo dos seus pertences, dado o conjunto de fogos que foram proliferando por este país, é o momento de averiguar mais um ano de trabalho. As vindimas são uma ocasião de festa para muitos, mas encerram um conjunto de preocupações para outros. É o momento de limpar e preparar lagares, cestos, caixas, verificar se os equipamentos de vinificação estão em condições e, acima de tudo, confirmar a contratação de gente, mão-deobra para a tarefa do corte das uvas. Se este corrupio é evidente em todas as regiões, é no Douro que o seu cenário assume maior notoriedade e visibilidade. Basta para tanto percorrer a estrada marginal que liga a Régua ao Pinhão, para verificarmos as inúmeras carrinhas dos “empreiteiros agrícolas” atafulhadas de gentes, vislumbrando vinhas salpicadas de vindimadores. Esta mão-de-obra era antigamente rogada por “Terras do Demo”: Penedono, Sernancelhe, sendo também oriundas da serra de Montemuro. Desciam a pé as serras até ao Douro para a vindima. Os homens, a troco de uma côdea de pão e uma sardinha, carregavam cestos de 70 kg de uvas o dia interior. Após o jantar, entravam nos lagares ao som das concertinas para esmagar as uvas ou para fazer os cortes do lagar, substituídas nos dias de hoje por estridentes rádios. Restava-lhes por fim um desejado e sadio descansar do esqueleto, numa anatómi-

ca e ergonómica cardanha (cama de palha) improvisada para esse fim. Nos dias de hoje, se este trabalho decorrer apenas num dia, provavelmente tem uma nova designação, Enoturismo. Trabalha-se pela manhã, faz-se um proveitoso repasto, por norma bem regado, em grupo ou com a família. No final da tarde, e se ainda houver lucidez, destreza e disposição, entra-se no lagar para a pisa, com alguma comichão nas pernas para os menos experientes. A remoção da cor do vinho das mãos e pés faz-se esfregando-as com um pouco de ácido tartárico e depois passando álcool e água. A vinoterapia no seu melhor! Fica a dica. Neste período trabalha-se muito. Por vezes, os dias acabam às 3 e 4 da manhã, com os calcanhares abertos a pedir descanso, em lavouras bem distintas das relatadas. A capacidade de organizar tarefas é fundamental e o permanente improviso impera de forma notória. As vindimas de Brancos já arrancaram em muitas regiões e o seu início generalizado ocorreu esta semana. No caso dos Tintos, provavelmente depois do dia 16 é certo o seu começo. Este é também o momento em que os telefones tocam ininterruptamente na procura de receitas e dicas para contornar os problemas que vão surgindo. Na próxima semana irei desvendar alguns do pormenores para evitarem erros e conseguirem, quiçá, ter vinho durante todo o ano. Boas vindimas.


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12 REGIÃO | VISEU | RESENDE | ARMAMAR | MANGUALDE | CASTRO DAIRE

DETIDO

ASSASSINADO

Resende. Um homem de 46 anos disparou morta l mente cont ra o i rmão, na sequência de uma discussão, no domingo à noite. O detido encontra-se em prisão preventiva.

DESPISTE

Armamar. Uma empresária de 49 anos, residente em lamego, morreu no rio Dou ro, em Folgosa , após o ca rro que conduzia ter caído à água. O acidente ocorreu na segunda-feira, na Estrada Nacional 222.

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Castro Daire. A Polícia Judiciária em conjunto com a GNR de Castro Daire detiverem um homem de 34 anos, suspeito de ter ateado um incêndio em Alva, a 3 de setembro. O detido é desempregado e tem antecedentes criminais por crimes de incêndios florestais. Entre 7 e 10 deste mês foram ainda identificados três suspeitos de 60, 41 e 16 anos de idade, por crime de incêndio florestal, em S. Pedro do Sul, Cinfães e Sernancelhe.

COLISÃO

Mangualde. Um rapaz de 15 anos morreu na sexta-feira, na sequência de uma colisão, em Santiago de Cassurrães. A vítima conduzia um motociclo. Ao fazer uma curva terá embatido violentamente com um veículo ligeiro que seguia na direção contrária, o que lhe provocou morte imediata.

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

Habisolvis entrega comparticipações financeiras a 73 pessoas Viseu∑ Programa já permitiu realizar obras em casas antigas a 900 famílias desde 2003 A empresa municipal Habisolvis, de Viseu, entregou comparticipações financeiras a 73 pessoas para que realizem obras em casas antigas, no âmbito de um programa que desde 2003 já ajudou perto de 900 famílias. Das 113 candidaturas apresentadas este ano foram aprovadas definitivamente 73, no valor de 288.950 euros. Além destas, há mais 11 aprovadas condicionalmente (a aguardar licença de construção), para as quais estão reservados 54.300 euros.

D e st i n ado a ed i f ícios construídos antes de 1970, o PROHABIT somou de 2003 a 2012 comparticipações no valor de 3.301.594 euros. “É uma ajuda média a cada família de 3.300 euros”, frisou o vereador da autarquia responsável pelo pelouro da ação social, Hermínio Magalhães, durante a cerimónia que decorreu na terça-feira, no Solar do Vinho do Dão Hermínio Magalhães explicou que o objetivo fundamental do PROHABIT “é a melhoria das condições de

habitabilidade em termos de segurança e de higiene”, envolvendo sempre as famílias. “A ajuda não cobre inteiramente o custo. As famílias complementam com o seu esforço”, a f i r mou , lembra ndo que aquelas que tiverem maiores dificuldades financeiras podem juntar a este apoio um outro, do programa “Viseu Solidário”. Remodelações de cozinhas e de casas de banho, trabalhos de pintura, caixilharia, pavimentos, redes elétricas e reabilitação de facha-

das são a lg umas das obras apoiadas. O v i c e - p r e s i d e n te da Câmara de Viseu, A mér ico Nu nes , garantiu que este tipo de apoio é para continuar, apesar das dif iculdades que atravessam as autarquias. “Continuamos a dar uma crescente importância à componente social”, frisou, considerando que as câmaras vão ter de fazer cada vez mais na área social, “mas com menos recursos financeiros”. Lusa


Jornal do Centro

MANGUALDE | REGIÃO 13

Paulo Neto

Nuno André Ferreira

14 | setembro | 2012

Mangualde: acessos, Srª do Castelo e incêndios... O Jornal do Centro, a propósito da inauguração do troço da Circular Norte, das Festas da Senhora do Castelo e dos fogos que assolaram o concelho de Mangualde, ouviu o autarca local, João Azevedo A circular norte, 6ª feira inaugurada dentro de uma estratégia política de melhoria das acessibilidades de Mangualde, que importância tem?

O troço da Circular Norte inaugurado na passada sexta-feira é consequência direta de intensas negociações com o anterior governo como contrapartida para que a autarquia pudesse ceder parte da EN16 à PSA e que fraturava a empresa ao meio. Numa estratégia concertada com o anterior governo procurou-se dar condições à PSA para crescer e adaptar-se às

exigências do mercado e ao mesmo tempo melhorar a rede viária da cidade. A Circular Norte é a alternativa à cedência do troço da EN16 e que ligará esta à EN234. Esta obra representa um investimento de aproximadamente 670 mil euros e 900 metros de colocação de betuminoso, passeios, iluminação pública e todas as infraestruturas subterrâneas. Insere-se num contrato-programa assinado em 2010 com a Secretaria de Estado da Administração Local num enquadramento extremamente benéfico para a população. Apoio à economia local e melhoria das acessibilidades no concelho.

te anos e que agora se encontra em execução. Esta obra resulta de um protocolo assinado entre a autarquia e as Estradas de Portugal e representa um investimento de cerca de 1 milhão de euros na colocação de 1,4km de betuminoso, passeios, infraestruturas e ciclovia. A estas intervenções na malha urbana juntar-seá brevemente a requalificação da Avenida da Sra. do Castelo com apoio do QREN. Com estas 3 obras assistiremos a uma verdadeira revolução na rede viária da cidade.

Que outras circulares ou variantes estão a fazer?

A Festa da Nossa Senhora do Castelo é predominantemente religiosa. Uma festa com tradição e com um espírito muito familiar. Durante anos tem-se mantido fiel às tradições que fazem da festa da Nossa Senhora do Castelo uma festa mui-

Estamos em obra com a Avenida Vasco da Gama e a rua Tojal D´Anta que após concluídas completarão o anel viário da Circular Norte. Uma obra “encalhada” duran-

A Festa da Nossa Senhora do Castelo. Milhares de pessoas, muita devoção, fé e divertimento...

to acarinhada pela população. Este ano manteve-se o espírito familiar e de devoção que a caracteriza. Um dos expoentes máximo é a tradicional merenda no monte da Sra. do Castelo. Espero que essa tradição ganhe força e cresça nos próximos anos. Os últimos fogos. Consequências. Medidas urgentes a tomar...

O concelho de Mangualde foi fortemente atingido pelos incêndios este Verão. Arderam milhares de hectares de mato e principalmente pinhal o que me entristece profundamente. Estamos a fazer o levantamento da área ardida e solicitámos uma reunião com caráter de urgência com o governo para reportarmos o sucedido e encontrar medidas conjuntas que possam suprir os danos causados no concelho pelos fogos e também medidas que possam no futuro próximo ajudar a prevenir si-

tuações como estas. Uma palavra de apreço aos Bombeiros e à Proteção Civil que não pouparam esforços no combate às chamas. Com determinação, coragem e empenho fizeram o que puderam e felizmente graças ao seu trabalho não ocorreram danos em habitações e pessoas. Uma palavra também aos mangualdenses, à população e às coletividades que foram extremamente solidárias na ajuda que deram aos corpos de bombeiros. Contudo lamento que tenham ardido algumas sementeiras, terrenos agrícolas e alguns barracões de apoio à atividade agrícola. Foram momentos muito difíceis, com condições climatéricas muito adversas que em nada ajudaram o combate às chamas. É necessário, já o escrevi, que se tomem medidas muito concretas em matéria de prevenção. E prevenção significa investir seriamente na ma-

nutenção, limpeza e ordenamento da nossa floresta. Onde há ordenamento e limpeza não ocorrem grandes fogos. Isto é um facto. Os privados têm que limpar os seus terrenos, mas o estado tem também que dar o exemplo. Gastam-se milhões de euros no combate às chamas. É altura de gastar esse dinheiro na prevenção e defesa da floresta. O combate às chamas não se pode fazer no Verão. Deve-se fazer durante o resto do ano. Um plano estratégico nacional de defesa da floresta deve ser posto em prática no qual as autarquias assumam ser parceiras de excelência com o governo. Mas para isso é necessário dotar as autarquias de meios para fazer a prevenção e a limpeza daquilo que é público. Quando o estado assumir essa responsabilidade os incêndios deixarão de ser notícia. Paulo Neto


Jornal do Centro

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Nuno André Ferreira

14 | setembro | 2012

A “O que estão a fazer com os tribunais é um convite às pessoas para fazerem justiça pelas próprias mãos”

“Mais do que encerrar tribunais o que o Governo quer é extinguir municípios” António Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados (AO) esteve em Mangualde para participar numa sessão de esclarecimento organizada pela delegação concelhia da AO, sobre o novo mapa judiciário e as implicações para a comarca de Mangualde que serve também o concelho de Penalva do Castelo. A perda de competências do Tribunal e as suas consequências foi o ângulo do debate. Em entrevista ao Jornal do Centro, Marinho Pinto assumiu que o novo mapa judiciário, que leva ao encerramento de 9 dos 17 tribunais do distrito de Viseu e à perda de juízes e procuradores em outros que se mantêm abertos, é uma estratégia montada pelo Governo para extinguir municípios.

O novo mapa judiciário leva ao encerramento de tribunais, mas faz também com que outros entrem em declínio como o de Mangualde, que perde um juiz e um procurador. É uma agravante que pode lavar ao encerramento de muitos outros tribunais a médio prazo?

Pior do que o encerramento é a desqualificação dos tribunais importantes para as pessoas e para os municípios. Mangualde fica reduzido a uma secção sem nenhuma importância, porque os principais processos vão ser julgados no Tribunal de Viseu. Isto é mau. Por um lado, vai contra a tradição judiciária portuguesa e, por outro lado, faz com que as próprias decisões judiciais, as sentenças não cumpram plenamente a sua função preventiva de futuros delitos. Os julgamentos e as decisões devem ser proferidas nos locais onde ocorreram os factos que reclamaram a intervenção do tribunal. Se eu mato uma pessoa em Mangualde, devo ser julgado aqui, porque o crime foi cá cometido.

Isso prejudica essencialmente as pessoas?

Exatamente. E uma coisa é o município de Mangualde, outra coisa é a comarca de Mangualde que tem pelo menos dois municípios, porque Penalva do Castelo também pertence. Se abrange dois municípios, significa que os julgamentos mais importantes destes dois municípios vão para Viseu. É criar novos terreiros do Paço espalhados pelo país. Estes tribunais que perdem juízes e procuradores como é o caso de Mangualde e outros no distrito de Viseu podem encerrar a médio prazo?

Sim, vão encerrar porque deixam de ter 250 processos e daqui por um ano Mangualde terá menos de 250 processos, portanto, encerra. Mas mais do que encerrar tribunais o que verdadeiramente se quer é extinguir municípios. É esse o grande objetivo deste governo e revela um profundo desprezo pelos anseios mais elevados das populações do interior. Portugal é

um país de justiça e de paz social, anseios que se traduzem na perseguição de quem atua contra o direito e o que o governo atual está a manifestar com esta sanha exterminadora que quer fazer pelo país fora é justamente o desprezo por esses anseios de justiça e dizer que só pode haver justiça nos grandes centros urbanos. Acha que é um ensaio para no futuro extinguir municípios?

Tudo indica que sim. Isso é que se traduz em enconomia de dinheiro porque o que o Ministério da Justiça está a fazer hoje não traz vantagens nenhumas, o governo vai gastar mais dinheiro com esta reforma do que gastaria se mantivesse as coisas como estão. Com assim?

Com a necessidade de adapta r novos tribunais, com as despesas de deslocações de funcionários, de magistrados, de fazer obras. Vai criar mega

tribunais nas capitais do distrito. O tribunal tem hoje os julgamentos da comarca de Viseu e vai passar a ter as grandes causas de praticamente todo o distrito. Isto vai fazer com que tudo seja mais caro. O país está a assistir à criação de mega organismos. Os mega agrupamentos das escolas, os centros hospitalares e agora os mega tribunais. Isto tem algum objetivo em particular?

É a lógica do poder e uma má política que não valoriza as pessoas. Valoriza os números. O que estão a fazer com os tribunais é um convite às pessoas para fazerem justiça pelas próprias mãos. Imagine que era um cidadão, um autarca ou um governante do distrito de Viseu, o distrito com 24 concelhos com uma área extensa, que fica reduzido a oito tribunais, sendo o que perde mais tribunais no novo mapa judiciário. Que atitude tomava? As pessoas têm meios que a democracia concede. As

pessoas foram enganadas, foram traídas por este governo. Nunca estas coisas da justiça foram conhecidas, estiveram calados na campanha eleitoral, não houve uma proposta na campanha eleitoral e agora, contra todas as expetativas apresentam estas medidas contra os interesses dos cidadãos. Nestes encontros em que tem participado, nomeadamente em Castro Daire, em Sernancelhe e agora em Mangualde, que mensagem é que deixa às pessoas?

O que eu digo é que isto insere-se numa política de destruição do que existe em favor dos cidadãos deste país e querem favorecer os negócios e as formas de justiça privada, porque essa é que dá lucro aos grandes escritórios. Continua a acreditar que este mapa está feito para beneficiar os advogados dos grandes centros urbanos?

Claro! Emília Amaral


FEIRA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE TONDELA GPS

40° 31’ 5,42’’ N | 8° 5’ 13,79’’ W

VALORIZAMOS O DESENVOLVIMENTO LOCAL

13 . 14 . 15 . 16

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educação&formação Luis Miranda lança alerta aos agrupamentos

Micaela Costa

Educação ∑ Alunos com necessidades educativas especiais foi o tema da palestra “Organização de Respostas à Diversidade”

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A educação especial e o sistema de ensino para alunos com necessidades educativas especiais foram os temas abordados pelo especialista na área da educação especial e fundador do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, Luís Miranda Correia. O especialista afirmou que “é fundamental organizar o sistema educativo e os agrupamentos, para que os alunos com necessidades educativas especiais recebam a educação a que têm direito, uma educação apropriada às características, capacidades e necessidades destas crianças e adolescentes”. A palestra “Organização de Respostas à Diversidade” decorreu esta terça-feira, 12, na Escola Básica Dr. Azeredo Predigão em Viseu e teve como principal objetivo “dotar os profissionais de mais conhecimentos e saberes para que possam melhorar o seu desempenho e a sua competência”, como explicou José Ramos Rodrigues, presidente da Comissão Administrativa Provisó-

ria (CAP). Luís Miranda Correia, professor e investigador, autor de vários livros e artigos publicados, com uma larga experiência como psicólogo escolar nos Estados Unidos e que colaborou com as Universidades de Rhode Island, Fairfield e na Universidade de Brow, desde sempre sentiu uma “grande preocupação pelos problemas das crianças com necessidades especiais”, acabando assim por criar o Instituto. Para Luís Miranda Correia, “o grande objetivo da educação é preparar o indivíduo/adolescente para uma inserção na vida ativa e no mundo do trabalho, o mais independente possível, sobretudo os adolescentes com necessidades educativas especiais”. Salientando ainda que “há questões fundamentais a ter em conta no sentido de organizar o sistema educativo, os agrupamentos, para que os alunos com necessidades educativas especiais recebam a educação a que têm direito”. As atitudes dos outros

perante o indivíduo com necessidades especiais, os conceitos relacionados com o tema, o processo que a escola, os agrupamentos e o próprio ministério devem adotar no terreno - no sentido de poder facilitar a resposta aos alunos com necessidades educativas especiais-, os recursos, a colaboração que devemos ter com estes alunos, a legislação e o financiamento, foram alguns dos temas abordados por Luís Miranda Correia. Para o especialista, “Sem estas questões os alunos não terão as respostas necessárias, o sucesso escolar pretendido, e serão alvo de insucesso encolar e, mais tarde, na sua vida ativa, serão pessoas que não vão conseguir competir de uma forma igual com os seus pares”. Na palestra onde estiveram presentes mais de 200 professores, marcou o arranque do ano letivo 2012/2013 no Agrupamento de Escola Viseu Norte. Micaela Costa (estagiária)


ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 548 DE 14 DE SETEMBRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

SUPLEMENTO

PÓS-GRADUAÇÕES Publicidade


SUPLEMENTO

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PÓS-GRADUAÇÕES

com MERCADO EXIGE PROFISSIONAIS E-learning procura crescente CADA VEZ MAIS ESPECIALIZADOS A proximidade com o tecido empresarial da região, a experiência profissional dos formadores, a aposta na componente prática e o conta tacto personalizado são alguns dos valores que q marcaram o percurso de sucesso da Escola de Negócios das Beiras (ENB). Desde a sua criação, em 2005, a instituição tem-se implementado de for m a

consistente e distingue-se pela taxa de sucesso dos cursos que ministra. A este nível é de destacar também a apresentação constante de novas propostas formativas, de modo a dar resposta às necessidades da população ativa. Tendo em conta estes pressupostos, já no próxi-

mo mês de outubro, a ENB vai iniciar o MBA em Gestão Estratégica e Empresarial; um Mini-MBA em Comunicação – Interpessoal, Digital e Empresarial

(coordenado pela locutora de rádio Carla Rocha); e um Programa de Especialização em Gestão de Lares e Casas de Repouso. Mantêm-se as pós-graduações em Marketing Digital e Direção Comercial e Vendas – resulta ntes

com o ISLA – Leiria. De caráter eminentemente prático, estes prog ra m a s i rão permitir aos formandos a partilha de experiências com os formadores, de forma a apreenderem novos conceitos e metodologias. As candidaturas decorrem até 19 de outubro.

da pa rceria c o m o I PA M – , e Gestão de Recursos Humanos, em parceria

Tirar uma formação sem sair de casa já não tem de ser uma utopia. Esta é uma prática cada vez mais comum e são vários os estabelecimentos de ensino que incluem cursos à distância. Trata-se de uma modalidade em crescimento, sobretudo no que diz respeito às especializações e pós-graduações, e muito procurada tanto por recém-formados como por profissionais que contam já com anos de experiência. Embora até há bem pouco tempo houvesse um certo preconceito em relação a este tipo de curso, que não era muito valorizado junto das entidades empregadoras, a tendência é para que esta realidade mude, sobretudo junto das empresas que acompanham os processos de evolução do mercado e os avanços e inovações tecnológicas. A ma ior aceitação, segundo os especialistas, prende-se com o

facto de o e-learning i mpl ic a r u m a m a ior responsabilização dos formandos, nomeadamente ao nível da gestão do tempo, do estabelecimento de metas e do planeamento de atividades. Em suma, privilegia-se mais o conhecimento e o aproveitamento e não a forma como as formações foram realizadas. Economia de tempo nas deslocações, ausência de barreiras, um contacto mais profundo com as tecnologias e uma maior interação entre pessoas de diferentes localidades são outras das vantagens apresentadas em relação às pós-graduações à distância. Ainda que se trate de u m a moda l idade em constante crescimento e com uma grande procura no mercado, os defensores do e-learning considera m que este não substitui o ensino presencial, funcionando ambos como um complemento.

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Escola de Negócios das Beiras aposta na componente prática A proximidade com o tecido empresarial da região, a experiência profissional dos formadores, a aposta na componente prática e o contacto personalizado são alguns dos valores que marcaram o percurso de sucesso da Escola de Negócios das Beiras (ENB). Desde a sua criação, em 2005, a instituição tem-se implementado de forma consistente e distinguese pela taxa de sucesso dos cursos que ministra. A este nível é de destacar também a apresentação constante de novas propostas formativas, de modo a dar resposta às necessidades da população ativa.

Tendo em conta estes pressupostos, já no próximo mês de outubro, a ENB vai iniciar o MBA

em Gestão Estratégica e Empresarial; um MiniMBA em Comunicação – Interpessoal, Digital e

Empresarial (coordenado pela locutora de rádio Carla Rocha); e um Programa de Especialização em Gestão de Lares e Casas de Repouso. Mantêm-se as pós-graduações em Marketing Digital e Direção Comercial e Vendas – resultantes da parceria com o IPAM –, e Gestão de Recursos Humanos, em parceria com o ISLA – Leiria. De caráter eminentemente prático, estes programas irão permitir aos formandos a partilha de experiências com os formadores, de forma a apreenderem novos conceitos e metodologias. As candidaturas decorrem até 19 de outubro.



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PÓS-GRADUAÇÕES

ESTGL oferece vantagens aos formandos Contabilidade e Fiscalidade; Administração Estratégica e Gestão de Recursos Humanos; Gestão da Qualidade no III Setor; Espanhol; Inter venç ão Soci a l em Grupos de Risco e Gestão Hoteleira são as propostas da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) ao nível das pós-graduações para o ano letivo de 2012-2013. A Escola é uma unidade orgânica do Instituto Politécnico de Viseu dotada de autonomia administrativa, científica e pedagógica e está vocacionada para a formação inicial, em domínios científicos que mais diretamente possam intervir na atividade dos

setores económico-produtivos da sua área de abrangência. Turismo, Gestão, Contabilidade, Administração, Informática, Telecomunicações e Serviço Social têm sido as apostas. A estas acrescenta-se a oferta de pós-graduações, uma vertente que tem registado uma crescente procura, especial-

mente para os profissionais que visam melhorar as suas qualificações face às exigências cada vez maiores do mercado de trabalho. O sucesso registado justifica-se pela promoção de formações com estágios integrados nas organizações parceiras; pela aposta em regimes presencial e b-learning e pelas facilidades de pagamento, que pode ser feito em quatro fases. Uma equipa de docentes composta por especialistas académicos e por técnicos profissionais nas diversas áreas e o incentivo à investigação aplicada em todas as vertentes científicas são outras das razões que distinguem a ESTGL.

Instituto Piaget com uma oferta formativa diversificada Seis mestrados e 22 pós-graduações constituem, em 2012/13, a oferta educativa do Campus Universitário do Instituto Piaget em Viseu, constituído por uma Escola Superior de Educação Jean Piaget, uma Escola Superior de Saúde Jean Piaget e um Instituto Universitário - o Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares. Entre os sectores englobados nas propostas de especialização encontram-se áreas como Enfermagem, intervenção em Gerontologia/Geriatria, Música (Ensino e Direcção), Educação, Turismo, Desporto, Reabilitação, Museologia, Gestão da Saúde, Treino

de Alto Rendimento Desportivo, vários ramos da Psicologia, várias formações complementares para professores Todas estas formações, dirigidas entre outros a profissionais em exercício, poderão ser frequentadas em regime pós-laboral. A par do leque formativo merecem destaque as infra-estruturas disponibilizadas no Campus, de que são exemplos uma aula

magna de 500 lugares, seis anfiteatros, um complexo desportivo e uma residência universitária. Fomentar a investigação transdisciplinar, colaborar para a formação de quadros especializados e, consequentemente, contribuir para o fortalecimento da atividade empresarial na região têm sido alguns dos vectores que norteiam o trabalho desenvolvido pela instituição.

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PÓS-GRADUAÇÕES IPV - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ANO LECTIVO 2012/2013

E GESTÃO DE LAMEGO

GESTÃO E INTERVENÇÃO EM UNIDADES DE Avenida Visconde Guedes Teixeira

CUIDADOS CONTINUADOS

5100-074 Lamego Telf: 254-615391/615477 Fax: 254-613029 Email: estgl@estgl.ipv.pt

INTERVENÇÃO EM GERONTOLOGIA

CANDIDATURAS

INTERVENÇÃO SOCIAL EM GRUPOS DE RISCO

Até 19 de setembro

CONTABILIDADE E FISCALIDADE

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

www.estgl.ipv.pt

GESTÃO DA QUALIDADE NO III SETOR Email: formacao@estgl.ipv.pt

ESPANHOL FICHA DE CANDIDATURA DISPONÍVEL EM: http://www.ipv.pt/secretaria/ispv/Im-SAC-05-13.pdf

Antigas licenciaturas e experiência profissional dão equivalência a mestrado O objetivo é o de incentivar o regresso à universidade por parte dos profissionais que já se encontram no mercado de trabalho e que tiraram a licenciatura antes do processo de Bolonha. Atualmente um licenciado que trabalhe há mais de cinco anos já pode, através da apresentação de um relatório sobre a experiência profissional e da realização de uma cadeira ou seminários correspondentes a um máximo de 20 créditos, obter o grau de mestre. Estima-se que em Portugal haja mais de um milhão de licenciados e que a grande maioria, que se licenciou antes de Bolonha, possa beneficiar desta oportunidade e usar a formação da licenciatura e a experiência profissional para continuar a apostar na sua carreira académica. Esta medida prevê ainda que os licenciados que não possuam cinco anos de experiência profissional de relevo possam, em contrapartida, apresentar uma dissertação com “pendor científico ou profissional”. Em ambos os casos, o processo tem início com a inscrição num “ciclo de estudos de mestrado da especialidade”, mas é possível saltar algumas fases, uma vez que a formação ad-

quirida na licenciatura - mais longa do que as de Bolonha - e no mercado de trabalho são creditadas pelas universidades. Embora o processo implique alguma formação teórica complementar para atribuir o grau de mestre, algumas cadeiras não ultrapassam “ um máximo de 20” créditos, o que se pode obter facilmente num semestre, até através de seminários, em horário pós-laboral.


www.ipiaget.org

et és g a i P o

tu!

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Institu

ISEIT — Ensino Universitário

Mestrados (2.º Ciclo) Escola Superior de Educação Jean Piaget

Mestrados (2.º Ciclo) t Educação Especial t Educação pela Arte (em associação com a ESE Jean Piaget/Almada)

t Ensino de Educação Musical no Ensino Básico

Pós-graduações t Educação Especial: Domínio da Intervenção Precoce na Infância Domínio da Visão Domínio Cognitivo e Motor t Educação Sexual – Perspetivas e Abordagens Didáticas t Gerontologia Social t Gestão das Organizações Educativas t Gestão, Organização e Dinamização de Bibliotecas Escolares t Supervisão Pedagógica e Avaliação t Tecnologias da Informação e da Comunicação - online

Campus Universitário de Viseu T. 232 910 100 t info@viseu.ipiaget.org

t Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário (em associação com o ISEIT/Almada) t Ensino de Música t Música – Direção

Pós-graduações t Cultura, Política, Património t Exercício Físico e Saúde t Gestão dos Serviços de Saúde t Museologia t Psicogerontologia t Psicologia Clínica e da Saúde t Psicologia Social e das Organizações t Psicologia do Trabalho t Reabilitação Psicomotora t Treino de Alto Rendimento Desportivo t Turismo Cultural

Escola Superior de Saúde Jean Piaget

Pós-Graduações t Enfermagem de Urgência e Emergência t Fisioterapia em Geriatria t Geronto-Geriatria t Supervisão Clínica em Enfermagem


SUPLEMENTO

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PÓS-GRADUAÇÕES

Procura de mestrados aumenta todos os anos

BOLONHA REORGANIZOU PROCESSO FORMATIVO A implementação do processo de Bolonha trouxe alterações ao processo formativo e veio reorganizá-lo em torno de novos valores: competências, aprendizagens, a participação e o envolvimento de todos os agentes. Mas houve outras mudanças. Emb or a m a nte n h a m a mesm a desig nação, em termos de graus académicos estão estipulados três ciclos. O primeiro corresponde à licenciatura (com 180 a 240 créditos e uma

duração normal entre seis e oito semestres curriculares), o segundo ao mestrado (compreende 90 a 120 créditos e uma duração normal entre três e qu at ro semest res curriculares) e o terceiro ao doutoramento (tem uma duração de cerca de 180 créditos e integra a elaboração de uma tese original). Existe ainda o ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre. Com o processo de Bolonha aparecem ain-

da duas novas modalidades: os mestrados integrados e os mestrados em ensino. Os primeiros compreendem 300 a 360 créditos, têm uma duração normal entre 10 e 12 semestres curriculares e são conducentes ao g rau de mest re . O s fo r m a n d o s q u e te nham aproveitamento nos 180 créditos dos primeiros seis semestres obtêm a licenciatura, mas só adquirem as competências para o exercício da profissão se completarem

todo o processo. Esta é uma modalidade específica para algumas áreas de atividade, nomeadamente Medicina, Medicina Dentária, Medicina Veterinária, Farmácia, Arquitetura, Engenharia e Psicologia. Já os mestrados em ensino são segundos ciclos de estudos que conferem habilitação prof i ssion a l pa ra a docência nos ensinos básico e secundário nos domínios definidos pelo Ministério da Educação.

O número de alunos a frequentar um mestrado em Portugal duplica a cada ano que passa. O aumento da procura deve-se essencialmente ao processo de Bolonha e ao cenário de crise generalizada, que faz com que a entrada no mercado de trabalho seja cada vez mais tarde. De acordo com dados do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, entre 2006/07 e 2009/10 as inscrições no segundo ciclo de Bolonha aumentaram 286 por cento, ou seja, os estudantes em regime de mestrado passaram de 11,6 mil para quase 45 mil. D e p oi s de no a no de implementação do processo de Bolonha a procura ter aumentado 134 por cento, a tendência, que já era esperada, manteve-se com o passar dos anos. Adiar o fim dos estudos com a esperança que a situação do mercado melhore é um dos motivos que leva os jovens a enveredar pelo segundo nível de formação. A vontade de continuar a formação e de apostar na aquisição de conhecimentos também é outra motivação. Por isso se tem registado igualmente uma maior

procura no que diz respeito aos doutoramentos. Durante o mesmo período, o número de estudantes no terceiro ciclo de Bolonha em Portugal aumentou 76 por cento. Os últimos dados conhecidos remontam ao ano letivo de 2010, em que foram mais de 16 mil alunos a apostar numa especialização a este nível. Apesar das vantagens em termos académicos, o adiamento da entrada no mercado de trabalho nem sempre é visto da melhor forma pelo empregador, uma vez que representa um afastamento dos jovens da realidade do mercado de trabalho. Para evitar este dilema, muitas pessoas optam também por investir na formação após a conquista de um emprego, evitando a concorrência de profissionais cada vez mais novos. Mas em momentos de crise como aquele que o país atravessa, o aumento da procura em níveis intermédios de estudo pode ser a resposta para alguns problemas, nomeadamente a aposta em contactos profissionais e a diminuição da frustração dos jovens que não conseguem entrar no mercado de trabalho.

Leis que regulam o Ensino Superior O ensino superior em Portugal encontra-se regulado na Lei. Desde os diferentes graus às equivalências do estrangeiro, estes são alguns dos principais diplomas que o regem. Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março - publicado no Diário da República n.º 60, I Série, pp. 2242-2257 Aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto nos artigos 13.º a 15.º da Lei n.º 46/86 de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo), bem como o disposto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 37/2003 de 22 de agosto (estabelece as bases do financiamento do ensino superior). Aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto nos artigos 13.º a 15.º da Lei n.º 46/86 de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo), bem como o disposto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 37/2003 de 22 de agosto (estabelece as bases do financiamento do ensino superior).

Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho - publicado no Diário da República n.º 121, I Série pp. 3835-3853 Altera os Decretos-Leis n.º 74/2006, de 24 de março, 316/76, de 29 de abril, 42/2005, de 22 de fevereiro, e 67/2005, de 15 de março, promovendo o aprofundamento do Processo de Bolonha no ensino superior, assim como uma maior simplificação e desburocratização de procedimentos no âmbito da autorização de funcionamento de cursos, criando o regime legal de estudante a tempo parcial, permitindo a frequência de disciplinas avulsas por estudantes e não estudantes e simplificando o processo de comprovação da titularidade dos graus e diplomas. Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de setembro - publicado no Diário da República n.º 178, I Série pp. 6310-6312 Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, que aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, e determina a desmaterialização de procedimentos relativos ao processo individual do estudante e à emis-

são dos documentos comprovativos da titularidade dos graus e diplomas, e simplifica o procedimento relativo à equiparação a bolseiro de docentes, investigadores e outros trabalhadores das instituições de ensino superior públicas. Decreto-Lei n.º 341/2007, de 12 de outubro - publicado no Diário da República n.º 197, I Série pp. 7375-7379 Aprova o regime jurídico do reconhecimento de graus académicos superiores estrangeiros. Portaria n.º 29/2008, de 10 de janeiro - publicado no Diário da República n.º 7, I Série pp. 235-236 Aprova o Regulamento do Processo de Registo de Diplomas Estrangeiros ao abrigo do Decreto-Lei n.º 341/2007 de 12 de outubro. Portaria n.º 30/2008, de 10 de janeiro - publicado no Diário da República n.º 7, I Série pp. 237-238 Regula o suplemento ao diploma a que se refere o Decreto-Lei n.º 42/2005 de 22 de fevereiro.


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PÓS-GRADUAÇÕES

EAB avança com terceira edição de Mini MBA

Formar técnicos inovadores é missão da Agrária

Dar uma resposta efica z à s empresa s que querem apostar nos seus quadros como principal fator de competitividade é uma das metas da Escola de Estudos Avançados das Beiras (EAB), localizada no Edifício Expobeiras, no Parque Industrial de Coimbrões. O organismo, que é o resultado de uma parceria entre a Universid ade Catól ic a Port u g ue s a , o I n s t it uto Politécnico de Viseu e a Associação Empresarial da Região de Viseu, tem apostado em formações diversificadas. As ciências empresariais, sociais e tecnológicas são as principais áreas abrangidas pela EAB. Inserida numa zona ge-

Formar profissionais de referência é uma das principais apostas da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV). Para cumprir esse objetivo tem desenvolvido várias pós-graduações e mestrados, que permitem aos formandos atuar a níveis tão distintos como o complexo processo da sustentabilidade da produção agrícola, produção animal, transformação de alimentos, proteção do ambiente e ainda os cuidados de enfermagem a animais de produção, companhia e exóticos. Os resultados são bastante positivos, com a ESAV a contribuir para a formação de técnicos capazes de inovar e modernizar os diversos setores

ográfica ligada à agricultura, são várias as propostas de especialização que apresenta a este nível. Tecnologia do Queijo e Biotecnologia e Inovação Vitivinícola são apenas dois dos exemplos dos cursos avançados que vão avançar em breve. Mas há ainda as áreas de Gestão Desportiva, GOES - Gestão de Organizações de Economia Social, Mercados Financeiros, Gestão

Autárquica, Gestão de Pessoas no século XXI e um Mini MBA, que vai na sua terceira edição. Mas o leque de formações que se encontram disponíveis é mais alargado. A ideia é ir ao encontro das necessidades e da realidade que o tecido empresarial enfrenta, tendo em conta as especificidades de cada negócio e a importância de fazer face aos seus problemas.

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A EAB é uma escola de estudos avançados, virada para as empresas que querem apostar nos seus quadros e nas suas competências como principal fator de competitividade, e simultaneamente virada para as pessoas que apostam na sua valorização, como principal veículo para a sua realização e sucesso. A EAB resulta de uma parceria institucional entre a Universidade Católica Portuguesa, o Instituto Politécnico de Viseu e a Associação Empresarial da Região de Viseu, que constituem o núcleo fundador da Associação da Escola de Estudos Empresariais das Beiras.

Candidaturas Abertas

Brevemente

› Microsoft Office 2010 › Workshop Resolução Criativa de

› Tecnologia do Queijo › Gestão de Pessoas no século XXI › Marketing 3.0 e Digital Marketing › Segurança Alimentar › Gestão Desportiva › Mercados Financeiros › GOES - Gestão de Organizações de

Problemas

› Sustentabilidade Empresarial › Maneio e Gestão Avícola › Workshop Falar em Público com Impacto – Nível II

› Benefícios e Aplicação do Coaching no Desenvolvimento Pessoal

› Marketing e Negócio Internacional › Workshop Conheça os seus Clientes › Seminário Felicidade nas Organizações › Lean Management – Nível II

Economia Social

› Mini MBA › Gestão Financeira › Biotecnologia e Inovação Vitivinícola › Gestão Autárquica › Liderança e Gestão de Pessoas

EAB - Escola de Estudos Avançados das Beiras Edifício Expobeiras - Parque Industrial de Coimbrões 3500 – 618 Viseu, Portugal T 232 470 293 F 232 470 299 geral@eab.pt www.eab.pt

agrários, promovendo o desenvolvimento regional e nacional. Os cursos estão acreditados a nível europeu e pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). O facto de as formações se realizarem em regime modular e com carga horária letiva concentrada às sextas-feiras e sábados e de ser possível o pagamento de propinas faseado são outras mais-

valias. O estabelecimento de ensino proporciona ainda aos estudantes um acompanhamento pedagógico estreito em termos de atividades letivas, sendo o corpo docente dinâmico e qualificado em termos científicos e pedagógicos. De destacar é também o envolvimento dos estudantes em projetos de I&D de âmbito nacional e internacional.


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IPV PREENCHEU 45 POR CENTO DAS VAGAS Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) preencheu, segundo dados do Ministério da Educação e Ciência, 45 por cento das suas vagas, com a entrada de 674 novos alunos. A estas acrescem as candidaturas provenientes dos acessos locais, as transferências de cursos e outras condições especiais. Assim, das 1484 vagas disponíveis foram preenchidas 1.147. As inscrições provenientes da primeira fase do concurso nacional representam um decréscimo de 0,3 por cento face às registadas no ano letivo anterior, em que o IPV acolheu 703 novos estu-

IPV

dantes. A rtes Plásticas e Multimédia, Desporto e Atividade Física (na Escola Superior de Educação de Viseu), Gestão de Empresas (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu), Enfermagem Veterinária (Escola Superior Agrária de Viseu), Serviço Social (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego) e Enfermagem –

modalidade normal e entrada no segundo semestre (Escola Superior de Saúde de Viseu) são os cursos totalmente preenchidos nesta 1ª fase de acesso. No entanto, o IPV tem ainda vagas em inúmeras áreas. Há aliás cursos que não registaram qualquer entrada, uma realidade que poderá ser invertida na segunda fase de ingresso.

o Curs

Em termos de escolas, na ESE foram preenchidos 64 por cento das vagas; na ESTG 35 por cento; na Agrária 28 por cento; e no pólo de Lamego a adesão chega aos 30 porcento. A grande procura no curso de Enfermagem da ESS fez com que as vagas preenchidas atinjam os 100 por cento. Dos candidatos colocados, 32 por cento apresentou o IPV como primeira escolha. A nível nacional concorreram a esta fase do concurso 45 078 estudantes e foram admitidos no ensino superior público, 40 415 novos alunos. Destes, 87 por cento foram colocados numa das suas três primeiras opções. as hid s nc édia a e g Va M Pre

Vagas adicionais para compensar colocados do ensino recorrente O Ministério da Educação e Ciência (MEC) autorizou a abertura de vagas adicionais no ensino superior que permitam a colocação dos candidatos que sejam ultrapassados por aqueles que benef iciaram das regras de acesso do ensino recorrente. A decisão surge depois de o MEC ter sido obrigado pelos tribunais a admitir ao concurso nacional de acesso ao ensino superior público as candidaturas de estudantes do ensino recorrente, sem que tivessem

de rea li za r qua lquer exame nacional. Entretanto, a lei que permitia a conclusão do secundário sem as provas foi revogada e o Governo aprovou um decreto-lei que estabelece igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, impondo obrigatoriedade de exames nacionais também no ensino recorrente. Com a abertura destes lugares adicionais alguns cursos registam uma taxa de ocupação superior a 100 por cento.

ADIV com pós-graduação em Sistemas Integrados de Gestão do Ambiente

A Associação para o Desenvolvimento e Investigação de Viseu vai promover uma pós-graduação em Sistemas Integrados de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (PG-SIGAQS). Podem ca ndidata r-

se bacharéis e licenciados que queiram obter Certificado de Aptidão Profissional de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho – nível 6. As candidaturas prolongam-se até 28 setembro.



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economia Forum recebe prova de vinhos

Garagem Lopes recebe novo conceito Ford “Go Forward” (Seguir em Frente) é o novo slogan da marca de automóveis Ford. Este novo conceito apresentado na Garagem Lopes, em Viseu, pretende relançar a marca e sobretudo alcançar uma maior representatividade na Europa”, como explica Carlos Neto, diretor comercial da Garagem Lopes, em Viseu. L idera r tecnolog icamente o ramo automóvel é outro dos objetivos da Ford, já alcançado com o novo motor 1.0 EcoBoost, que adaptado ao monolugar de Fórmula Ford, conseguiu o 11º tempo mais rápido de sempre no circuito alemão de Nordschleife, um desempenho que colocou este novo motor à frente de uma série de super-desportivos como Lamborghini Aventador e Ferrari Enzo. Carlos Neto, adianta ainda que “de alguma forma a Publicidade

Micaela Costa

Conceito∑ Tecnologia, globalização e reposicionamento são os objetivos da Ford.

A Carlos Neto e Engenheiro Otávio Soares grande orientação da marca é ir ao encontro das novas necessidades do cliente. Carros mais económicos, carros mais amigos do ambiente e carros mais baratos, mantendo a qualidade, a tecnologia e a performance.” Outra grande novidade é o conceito de globalização automóvel “One Ford” (Um Ford), que já começou a ser

implementado com os modelos Fiesta e Focus, “Cada vez que um produto é desenvolvido, é a nível global, cada vez mais os produtos serão iguais na Europa, na América, na Ásia e África e com isto conseguimos uma redução de custos e uma maior capacidade negocial”, explica. Carlos Neto disse ainda que “a aposta para os pró-

ximos dois anos são os veículos comerciais, completamente redesenhados, com avançados conteúdos e custos de propriedade líderes da classe”. A Ford vai expandir a gama SUV, com o novo Kuga, ainda este ano, seguindo-se o EcoSport e o Ford Edge. O Fiesta, o pequeno carro mais vendido da Europa, aparece com um exterior redesenhado, mais imponente e com um interior refinado e repleto de novas tecnologias (motor 1.o EcoBoost, Ford SYNC e MyKey). O elegante Mondeo chega ao mercado em cinco portas, carrinha e quatro portas, que incluirá a uma versão íbrida elétrica e gasolina. Também o icónico Mustang chegará à Europa. Micaela Costa (estagiária)

O Forum Viseu, em parceria com a Lusovini, está a promover a prova de vinhos “Flor de Viseu Selection”, branco e tinto, até domingo, dia 16. As provas decorrem no no período das 19h00 às 22h00. O evento integra-se no programa de comemoração do sétimo aniversário do centro comercial, tratando-se de “mais uma forma de presentear aqueles que visitarem o Forum no seu aniversário”, adianta a direção em comuni-

cado. Segundo a direção do Forum Viseu, “a escolha do vinho passa não só pela qualidade do mesmo, visto que a gastronomia do Dão é uma das mais ricas de Portugal, mas também pela relevância da marca”.

Banco liga-se a nova imobiliária de Viseu A mediadora imobiliária Cidália Marques acaba de abrir um espaço de vendas em Viseu aliado ao banco Santander Totta. Trata-se da primeira parceria que o banco tem na cidade e também uma inovação no ramo imobiliário, sendo a 18ª ação do género no distrito de Viseu. Para a responsável é o “retomar da antiga tradição dos agentes de serviPublicidade

ços financeiros que outrora povoaram quase todo o país”. O novo serviço situase na zona urbana junto ao tribunal de Viseu.


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 27

14 | setembro | 2012

Clareza no Pensamento

Do global para novos negócios de proximidade Sobre o Planeta e o “Nosso Mundo” em particular, com o modo de vida ocidental que “nos foi permitido” nos últimos anos, pairam diversas ameaças: a desregulamentação financeira; a política monetária; a redução da atividade económica, mormente a desindustrialização da Europa; a liberalização do comércio; a globalização com a emergência de países com dumping social, ambiental e regulamentar; a inversão da pirâmide demográfica no ocidente, em contraponto a uma demografia consumista explosiva a oriente; os custos da energia; a escassez abrupta de recursos naturais; as alterações climáticas; a não adequação dos atuais avanços tecnológicos à imprevisibilidade da natureza; um terrorismo demasiado próximo do nuclear. Por outro lado, constata-se uma divergência os indivíduos face à comunidade e à intervenção cívica. Verificando-se uma educação individualista, mas pouco individual, pouco estruturadora de um indivíduo diferente, mas participativo, agente de criatividade em prol do desenvolvimento coletivo (político, económico, artístico, científico, etc.). A própria Sociedade do Conhecimento parece ser mais um fluxo de informação, que “se mastiga e deita fora”, não digerida, sem a articulação e os tempos de reflexão necessários à consubstanciação de conhecimento ou à elevação de sabedoria. Ao invés de uma Crise passageira, somos impelidos a tempos de mudança estrutural. Um ajusta mento br usco, que, mais do que um retrocesso civilizacional, é a correção de empo-

Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt

lamentos desmedidos e insustentáveis dos mercados financeiros e do consumo/investimento. O crescimento – abastecedor do estado social e da qualidade de vida – a partir dos anos 90, afinal era ilusório! No novo cenário que se vai vislumbrando, as pessoas, mais próximas do Ser que do Ter(?), tenderão a reaproximar-se de matrizes de que se afastaram, como a comunidade ou a natureza. No nosso quotidiano, reduzir, reciclar, reutilizar e reparar vão ser obrigatoriamente (re) assumidos. O tempo de vida útil de materiais e de diversos bens de consumo – roupas, automóveis, eletrodomésticos ou telemóveis – deverá aumentar. Advinha-se o crescimento de produtos e serviços low-cost e do “faça você mesmo”. Certamente despontarão novos nichos de mercado e oportunidades de pequenos negócios de proximidade. Com uma reconfiguração enquadrada na modernidade, prefigura-se também o ressurgimento de “velhas” atividades, como costura, sapateiros ou serviços de reparações; em contraponto ao comércio tradicional e “da moda” em regressão inexorável. Com exceções conjunturais, desde a II Revolução Industrial, o ocidente tem usufruído de crescimento; quiçá com uma inclinação demasiado acentuada para o seu motor (economia), falsamente turbinado pela finança/”dívida”. Agora, a inclinação inverte-se, no fundo, até será a descida de um degrau. Para esta reacomodação fraturante encontrarse-ão oportunidades, decerto mais próximas das pessoas, da natureza e mais racionais; Será?

Restaurante Santa Luzia reabre mais “elegante” Investimento∑ O projeto de remodelação permitiu alargamento das salas As linhas modernas e minimalistas e o ambiente acolhedor é o mote para falarmos de um espaço elegante e renovado. Com 34 anos de existência, a completar no dia 1 de outubro, o Restaurante Santa Luzia reabriu portas, “desta vez com mais espaço, melhores condições, mais agradável e com outro conforto”, como afirma Vasco Trindade, um dos proprietários do restaurante. Os clientes e os trabalhadores são a grande causa desta remodelação, “os clientes mereciam um espaço com outro conforto e também nós precisávamos de um espaço com mais condições de trabalho, como é o caso da cozinha”, acrescenta. A cargo de uma dupla de arquitetos o restaurante “veste-se” num contraste de cores suaves e vários retratos de paisagens naturais. À entrada os clientes são agradavelmente surpreen-

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Nuno André Ferreira

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A Vasco Trindade apresentou o espaço renovado de gastronomia didos por uma imagem em tons de verde e amarelo que apela à tranquilidade da natureza. Por ali podem sentar enquanto observam uma vasta garrafeira com vinhos variados. A ampla sala de refeições, com cerca de 100 lugares, convida a provar a tradicional comida da região, “cabrito, arroz de costelas, migas com polvo frito, arroz corrido de tomate, espigos ou grelos, carne de vitela e peixe comprado diretamente na lota”. A escolha dos produtos, para a confeção das mais va-

riadas iguarias, é a grande preocupação, adianta Vasco Trindade. “O cuidado de escolhermos os nossos produtos é essencial, tanto nos frescos como nos congelados, pois se o produto não é o melhor o trabalho final também não será”, reforça. Para eventos como casamentos e batizados, o Santa Luzia dispõe de uma sala com capacidade para 100 pessoas e recriou um espaço para reuniões que comporta 25 a 30 pessoas. Este restaurante totalmente renovado encon-

tra-se agora a braços com a rentabilidade do forte investimento que não deixa indiferentes os próprietários do Santa Luzia. “Sentimo-nos satisfeitos com a obra em si, mas sentimos preocupação devido à situação em que nos encontramos”. No entanto garante não desiludir e continua a primar pela simpatia de toda a equipa, bons motivos para visitar um dos restaurantes mais conceituados da cidade de Viseu. Micaela Costa (estagiária)


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Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

desporto VOLEIBOL II MARATONA DO LUSITANO DE VILDEMOINHOS

Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

No último fim-de-semana do mês, dias 29 e 30 de setembro, vai jogar-se a II Maratona de Voleibol do Lusitano de Vildemoinhos. A coletividade trambela prepara assim mais um evento integrado na sua estratégia de divulgação e massificação da modalidade. Para já é fase de inscrições. Quanto aos jogos, que vão ser disputados no Pavilhão do Inatel, em Viseu, vão decorrer a partir das 21h00 do dia 29, e terminam pelas 14h00 do dia 30. No dia 29 haverá ainda uma Mini-Maratona, para praticantes com menos de 18 anos.

Cartão FairPlay O Viseu 2001 viu aumentado o eceltismo com a entrada de mais uma modalidade no clube: o rugby. Depois do futsal, o clube tem vindo a abrir portas a outras modalidades, num espírito de crescimento da sua influência no desporto em Viseu, mas assente num modelo de gestão de auto-sustentabilidade das novas modalidades. Passos pequenos, mas seguros. Outras se podem seguir Automobilismo Museu do Caramulo

Nuno André Ferreira

Rugby Viseu 2001

A Académico de Viseu foi eliminado na época passada pelo Benfica de Castelo Branco Taça de Portugal - II Eliminatória

Ganhar e esperar por um “grande” Resistentes ∑ Tondela, Académico, Cinfães, Penalva do Castelo e Sampedrense

Cartão FairPlay D úv id a s h o uve s se, o caramulo Motorfestival é um evento incontornável no panorama automobilístico regional, e nacional. Este ano, a organização caprichou. Tudo muito melhor distribuído, e com melhores condições na zona de “comes e bebes”. Dividir as subidas por sábado e domingo, então foi certeiro.

A Taça de Portugal em futebol tem este fim-de-semana a segunda eliminatória. Nesta fase já competem as equipas da Liga de Honra, e na próxima chegam as da I Liga. Ganhar este fim-de-semana e depois esperar por um grande, é pensamento nas equipas e Viseu. O Tondela joga amanhã, sábado, no Algarve frente ao Lagoa.

Contas antigas para saldar depois dos tondelenses, há duas épocas, terem “caído” na Taça de Portugal precisamente frente a este adversário. Quanto às outras equipas de Viseu, tarefa difícil para Académico de Viseu e Cinfães. As duas formações, que este ano militam na II Nacional, vão medir forças com equipas de escalão superior. O Académico defronta no Fontelo, do-

mingo pelas 16h00, o “repescado” Portimonense. Os algarvios ficaram na Liga de Honra pelas desistências de outras formações e o plantel foi constituído a pensar num escalão inferior. Já o Cinfães também não terá vida fácil na deslocação à Serra da Estrela para defrontar o Sporting da Covilhã, também da II Liga. Penalva do Castelo e

Sampedrense, que ficaram isentos na I Eliminatória, jogam em casa este domingo. O Penalva recebe o Peniche e a Sampedrense defronta o Sacavenense. Jogos equilibrados e que poderão manter as duas equipas de Viseu na prova, isto apesar de terem começado o campeonato com derrotas. Gil Peres

Futebol Tomé

Rugby Cartão Amarelo O jogador viseense, que defendeu clubes como Penalva do Castelo, Académico de Viseu e Tondela, assinou esta época um compromisso com o Nacional da Madeira, da I Liga. A experiência acabou por não correr bem e foi dispensado, mesmo antes de jogar. Está agora à experiência no Olhanense. Convém “agarrá-la”.

Viseu 2001 aumenta ecletismo Há mais uma modalidade no projeto desportivo do Viseu 2001. Depois do futsal, que esteve na génese da coletividade, e do futebol, com a recente inclusão do futebol feminino, é agora a vez do rugby. É na perspetiva dos responsáveis do clube uma forma de reforçar o objetivo de massificação da coletividade junto dos vise-

enses e mais um passo no ecletismo do Viseu 2001. Este novo projeto colhe muito da experiência do Rugby Clube de Viseu que agora toma um novo rumo na sua organização com integração no Viseu 2001. Dirigentes, técnicos e cerca de 50 atletas integram agora este novo projeto que, segundo Luís Pedro Severino, um dos responsáveis pela secção,

“vai ter uma forte aposta na formação”. Sobre o projeto agora no Viseu 2001, lembra que, “na atual conjuntura a sobrevivência de um clube que se dedique apenas ao rugby é muito difícil”, considerando que “a integração num clube já cimentado e que tem toda uma estrutura montada pode garantir que o rugby se consolide de vez como opção de desporto

em Viseu”. A direção do clube, durante a apresentação deste projeto do rugby, mais uma vez reafirmou a recetividade à integração de novos projetos, sejam desportivos, sociais ou culturais, desde que se integrem na filosofia de gestão do clube e possam criar uma mais-valia para o Viseu 2001 e para o concelho de Viseu. GP

BTT UP AND DOWN PARA DECIDIR EM CASTRO DAIRE Michel Machado, do Clube BTT Seia, venceu a prova da Maratona na etapa de Tarouca do Up And Down, em BTT, organizado pelo Inatel de Viseu. Foi a sexta e penúltima etapa do ano, e deixou tudo em aberto e para decidir em Castro Daire, no próximo dia 14 de outubro. Michel Machado venceu na frente de Pedro Marques da Prociclar, e de José Batista do BTT Seia que fechou o pódio. Michel Machado e Pedro Marques vão decidir o título em Castro Daire, com o atleta do BTT Seia em clara vantagem. Na Maratona feminina, vitória de Flávia Lopes do Vasconha BTT. Na Meia Maratona, o mais rápido em Tarouca foi Nuno Oliveira do Vasconha BTT, seguido do companheiro de clube, João Silva, e no terceiro lugar terminou Carlos Nascimento do “Ser e Parecer Team”. Na Geral, tudo em aberto para a última prova. Na corrida feminina, Catarina Machado, do Dá Gaz de Mangualde venceu.


HIPISMO | DESPORTO 29

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

CONCURSO SALTOS B FEIRA DE SÃO MATEUS

Muito mais que um Concurso Hípico O Centro Hípico de Viseu, em Rio de Loba, recebeu mais um Concurso Nacional de Saltos – B, integrado no programa desportivo da Feira de São Mateus. Competição com o aval da Federação Equestre Portuguesa, que por isso é também garantia da presença de cavaleiros e cavaleiros do que melhor há em Portugal e que dão sempre um interesse redobrado a este tipo de competições. Mais de uma centena e

meia de cavaleiros, e montadas, passaram ao longo do fim-de-semana pelas instalações do Centro Hípico, para dois dias de competição que culminaram na tarde de domingo com a prova mais importante da jornada, em que os obstáculos estavam a uma altura de 1,5 metros. As condições oferecidas levam a que a prova viseense seja muito concorrida. O ritmo a que as competições decorrem também ajuda ao espetácu-

lo, sempre com muita e entusiasta gente nas bancadas, entre familiares e amigos dos cavaleiros, mas também de amantes da modalidade, ou simples curiosos, que não perdem a oportunidade de assistir às diversas provas. Uma competição que proporciona sempre grandes imagens, pela beleza estética oferecida pelo conjunto cavaleiro-cavalo, como pode ver alguns exemplos no Em Foco, desta edição do jornal. GP

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30 DESPORTO | MODALIDADES

veira da Casa do Povo de Mangualde. Além da vertente competitiva, “Os Ribeirinhos” voltaram a organizar, em paralelo a “Mini e Caminhada” com a novidade que este ano, as inscrições, revertiam para o banco Alimentar Contra a Fome de Viseu, e houve perto de cinco centenas de solidários participantes. Esta 32ª edição da Meia Maratona de Viseu ficou ainda marcada pela inauguração da sede provisória dos Ribeirinhos, num espaço cedido pela Câmara de Viseu, junto à Rotunda do Coval. GP

Futebol

Supertaça em Nelas

A Supertaça Distrital de Futebol vai ser este ano disputada no Estádio Municipal em Nelas. Vai ser no domingo, 16 de setembro, entre Mortágua – campeão distrital de futebol – e Mangualde – vencedor da Taça Sócios de MériPublicidade

to da Associação de Futebol de Viseu. O jogo está marcado para as 4 da tarde e vai decidir quem sucede à Desportiva de Sátão como vencedor do troféu, conquistado no ano passado numa final frente ao Sporting de Lamego. GP

Pedro Salvador venceu a Rampa do Caramulo, prova do campeonato de Portugal de Montanha. O piloto soma e segue invencível na liderança do Campeonato. Ao volante do Juno CN 07 da Martins Speed, arrecadou a pontuação máxima na Rampa do Caramulo, onde foi o mais rápido. Na Categoria 1, António Nogueira venceu ao volante de um Porsche 911 GT2. O Caramulo Motorfestival voltou a juntar milhares de espectadores ao longo do fim de semana. Números da organização apontam para a maior enchente da história deste evento, com mais de 30 mil a marca-

rem presença no Motorfestival ao longo dos três dias do evento organizado pelo Museu do Caramulo. A lém das subidas de rampa, pontuáveis para as diversas divisões e categorias do Campeonato de Portugal de Montanha, sempre o principal motivo de interesse desportivo do evento, os passeios de clássicos, as motos e as concentrações monomarca são i ncontornáveis neste evento. Na edição deste ano, um desfile da marca Ferrari, com mais de uma vintena de exemplares da mítica marca italiana, dos mais diversos modelos, foi também ponto alto no evento. GP

Gil Peres

António Silva, a correr como individual, foi o grande vencedor da 32ª Meia Maratona de Viseu com o tempo de 1h13m45s. Na prova organizada pelos Ribeirinhos, Alberto Almeida, dos “3 Santos Populares” terminou no segundo lugar e o pódio foi fechado por Pedro Caprichoso do Bairro Unidos da Balsa. Na classificação feminina, venceu Lídia Correia, atleta da casa do Povo de Mangualde, com o tempo de 1h26m29s. Segunda posição para Ana Correia, dos Ribeirinhos e na terceira posição terminou Filomena Oli-

Subidas da Rampa no sábado e domingo foram aposta ganha

A Pedro Salvador - Juno CN 07

Gil Peres

Gil Peres

Desporto solidário

Caramulo Motorfestival 2012

A António Nogueira - Porsche 911 GT2

Basquetebol

Fim-de-semana intenso em Viseu Numa organização da Associação de Basquetebol de Viseu são várias as acções previstas, integradas no programa desportivo da Feira de São Mateus. No do Fontelo, durante a manhã de sábado serão disputados o 4º Convívio de Minibasquete, para escalões de sub 10 e 12 e ainda o 4º Torneio Street Basket Sub-14 em masculinos. Va i t a mbém decorrer o I Triangular Feira de S.Mateus, em escalões de sub-14 femininos com a par-

ticipação do Acert (Tondela), Casa do Benfica de Stª Comba Dão e do Sporting Clube de Braga. De tarde, e no Pavilhão Municipal do Fontelo, está agendado o 24º Torneio Feira de São Mateus no escalão de sub 18 masculino. Pelas 16h30 jogam Ovarense - Gumirães, seguindo-se o Futebol Clube do Porto - Diogo Cão, de Vila Real. No domingo, às 09h30 será disputado o jogo entre os vencidos e às 11h00 joga-se a final do torneio. GP

Gil Peres

32ª Meia Maratona de Viseu

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

A Basquetebol jovem vai animar o Fontelo


D Cenários de Guerra no Palácio do Gelo

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

culturas expos

O Palácio do Gelo recebe até dia 23 a exposição fotográfica “Olhares Académicos”. Trabalhos de um grupo de alunos de Comunicação Social da Escola Superior de Educação do IPV, no âmbito de um exercício militar do Regimento de Infantaria Nº 14.

Arcas da memória

Destaque

A Feira de S. Mateus 5 Exposição - homenagem a Arnaldo Malho

NELAS ∑ FUNDAÇÃO LAPA LOBO Exposição de fotografia, “Liberdade e Inquietação”, de Mário Madeira. VISEU ∑ Museu Grão Vasco/ Sé Catedral Até dia 7 de outubro Exposição “São Teotónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu - ref. 1162-2012”. SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 9 de outubro Exposição de objetos, fotografias e amostras de minerais das Minas da Gralheira, “Herança Mineral de Um Povo”.

A Autor do romance no local do crime, Quinta de São Caetano, em Viseu

Paulo Alves escreve “O Crime da Poça das Feiticeiras” Estreia∑ Investigador lança-se na escrita de romances com um caso que apaixonou a cidade Oitenta e sete anos depois dos factos ocorridos na Quinta de S. Caetano, em Viseu, a história do africanista, João Alves Trindade que foi encontrado a boiar na Poça das Feiticeiras, continua a inquietar e despertou o interesse do investigador viseense, Paulo Alves, que acaba de escrever o romance “O Crime da Poça das Feiticeiras”, lançado pela Edições Esgotadas. Em 17 de Julho de 1925, Viseu acordou com a notícia que João Alves Trindade, um homem aba st ado, con hecido

por Africanista, tinha sido encontrado morto, a boiar, na Poça das Feiticeiras, junto à Quinta de São Caetano, uma das suas propriedades. Desde logo, e sem que uma efetiva investigação policial e pericial fosse realizada, a filha deste e o marido foram acusados do crime. Paulo Bruno Alves passou três anos a ler os processos no Arquivo Distrital de Viseu e romanceou os factos, surgindo um inspetor da polícia que recebe de herança uma caixa do avô e lá dentro

uma carta com orientações para descobrir a verdade do caso. “O Crime da Poça das Feiticeiras” é formalmente apresentado dia 13 de outubro, às 15h30, na Quinta de S. Caetano, o local onde terá ocorrido o crime. Paulo Alves, de 34 anos, nasceu em Viseu, onde se licenciou em comunicação social. Foi jornalista, professor e atualmente é investigador nas áreas das ciências da comunicação e da história.

VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h00, 16h20, 18h40, 21h10, 23h30 (sex .e sáb.) ParaNorman (CB) (Digital 3D)

(M4) (Digital)

(M12) (Digital)

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h25, 16h50, 19h15, 21h40, 00h10 (sext. e sáb.) Os Mercenários 2 (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h45, 16h10, 18h30 Brave Indomável VP (M4) (Digital)

Sessões diárias às 11h15 (só Dom.),14h10, 16h30, 19h00, 21h40, 00h00 (sext. e Sáb.) Morangos com açucar - o filme (M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h55, 21h00, 00h00 (sext. e Sáb.) Selvagem (Digital)

Sessões diárias às 21h20, 00h20 (sex e sáb.) O Legado de Bourne (M12) (Digital)

SANTA COMBA DÃO ∑ Clube Recreativo de São Joaninho Até dia 28 de setembro Exposição itinerante, “Santa Comba Dão no Feminino”. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 28 de setembro Exposição de trabalhos a carvão e acrílico “Uma luz ao Fundo do Túnel”, de Fábio Rodrigues.

roteiro cinemas

Sessões diárias às 13h15, 15h30, 17h45 Madagáscar 3 VP

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Sessões diárias às14h10, 16h40,19h05, 21h50, 00h30 (sex e sáb.) Ted

Sessões diárias às 21h30, 23h50 (sex. e sáb.) Brave Indomável VO (M6) (Digital)

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 21h00, 23h40 (sext. e Sáb.) Desafio total

Emília Amaral

Sessões diárias às 14h30, 17h25, 21h20, 00h20 (sext. e sáb.) Balas e Bolinhos – O Último Capitulo (M 16) (Digital) Sessões diárias às 14h20,

Dobrou já meia centena de anos sobre a morte de Arnaldo Malho. Na Rua do Arco continua aceso o lume da forja, continua a ouvirse o som do martelo sobre a bigorna, chispas de fogo iluminam o interior escuro da oficina onde há moldes de grelhas de portão, de espelhos ou aldrabas de porta, de enfeites de lanterna. Na Rua do Arco a luz apagada de um candeeiro suspenso do frio paramento de pedra indica que ele já não mora nessa casa de verdade. Só a memória. Densa memória construída de perdidos retratos, de exemplos de rectidão de vida, de entrega ao trabalho como se fora apóstolo de causas de bem, densa memória dos artefactos mil esparsos pelos sete caminhos que saíram de Viseu ou dentro ficaram, quase sempre sem registo guardado. Na Feira de S. Mateus uma Exposição de formoso efeito plástico lembra o Mestre que Aquilino Ribeiro, seu amigo do peito, chamou “primoroso lavrante do ferro”. É um olhar comovido sobre a travessia de uma vida que foi uma lição e é também um deslumbrado olhar sobre as rendas de ferro com que ele inventava essas obrasprimas que, não fora o valor de uso, teriam ganho estatuto de museu. Aquilino chamou-lhe um dia “Poeta do Ferro”. Escreveu

16h45, 19h10, 21h50, 00h25 (sext. e sáb.) Terapia a Dois (M12) (Digital)

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

isso na Dedicatória de um livro, que todos os seus livros ofertava ao amigo que um dia lhe gizara as ferramentas que o libertaram do cárcere. E quando Arnaldo Malho abriu o livro, que todos os livros abria, que todos os livros lia, quando olhou aquele “título” que o honrava, escreveu ele na carta de ombreia preta de saudade recente, a 27 de Julho de 1941, “ao ser brindado na dedicatória do seu penúltimo livro com o título de Poeta do Ferro tive tal surpresa que até perdi a fala e não mais dei acordo de mim”. E não era de estranhar a comoção naquele homem que teimava em confessar que quase nascera entre os ferros da forja, que desde criança jamais se lhe despegara das mãos o martelo, que o entendimento se lhe embotara na familiar furna de Vulcano. Mas não. Arnaldo Malho chegara lúcido ao fim da carreira. Trabalhou para os outros. Não teve tempo sequer de desenhar uma cruz para a sua cova. Que cruz lhe havia sido a vida inteira. Mérito da Expovis, Promoção e Eventos, L. da, mérito do seu gestor que assim o homenageia nesse espaço mítico da grande Feira de Viseu!

Estreia da semana

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h10 (sext. e sáb.) Sempre a Abrir (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h05, 19h30, 21h50, 00h15 (sext. e sáb.) Patrulha de Bairro (M12) (Digital)

ParaNorman – Norman (Kodi Smit-McPhee) é um rapaz tímido e isolado que consegue falar com os mortos e que decide utilizar a sua incrível habilidade para se aliar a fantasmas e zombies e assim salvar a sua cidade de uma maldição centenária.


D Projeto teatro jovem abre inscrições

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culturas

Jornal do Centro 14 | setembro | 2012

O Teatro Viriato está à procura de jovens entre os 14 e os 18 anos para desenvolverem trabalho de interpretação teatral no âmbito do projeto “K Cena”. As inscrições encerram a 8 de outubro.

Destaque

O som e a fúria

Alberto Correia escreve viagem à Feira de S. Mateus

Será assim tão grave? Maria da Graça Canto Moniz

Livro infantil∑ “Matilde e o Chapéu de Chuva Azul” Burocracia e penas nas instituições fiscais

O historiador viseense, Alberto Correia vai lançar este domingo, dia 16 mais um livro infantil. “Matilde e o Chapéu de Chuva Azul” é uma história ficcionada de uma menina de seis anos que visita a Feira de S. Mateus pela primeira vez. O livro vai ser apresentado por Teresa Castanheira, no palco 2 (tenda gigante) da Feira, às 18h00. A edição da obra é da Expovis, a empresa de promoção e eventos que gere a Feira de S. Mateus.

∑ A Confraria da Castanha Soutos da Lapa, com sede em Sernancelhe, realiza o seu habitual almoço no âmbito da Feira de S. Mateus, este sábado, no Hotel Grão Vasco, em Viseu. O encontro deste ano conta com a apresentação do livro infantil de Alberto Correia “Matilde e o Chapéu de Chuva Azul” (ver texto ao lado).

Emília Amaral

Variedades

Feira dos minerais

Maya na Fnac Viseu

“Eira” em Mangualde

Pintura ao ar livre

O Museu do Quartzo – Centro de Interpretação Galopim de Carvalho, em Viseu promove a Feira de Minerais, Gemas e Fósseis, de hoje até domingo, das 10h00 às 21h00. No certame será possível adquirir belos exemplares de uma grande variedade de minerais e fósseis sob diversas formas. Estão previstas atividades para crianças, no sábado, dia 15 pelas 15h00, Rui Galopim de Carvalho proferirá uma conferência intitulada “O quartzo com pedra preciosa”.

A taróloga, Maya, vai estar na loja FNAC do Palácio do Gelo, este sábado, dia 15, às 16h30, para apresentar o seu último livro” Cartas da Maya: O Dilema” no qual escreve, pela primeira vez, sobre doze casos reais. Maya confronta as cartas e os doze signos do zodíaco. Com o novo livro a autora revela que o público pode conhecer melhor as cartas e o que cada signo reserva no amor, na saúde e no trabalho.

O Auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde recebe, dia 22, pelas 21h00, a peça de teatro “Eira”, um monólogo inspirado em textos de autores das Beiras, na ruralidade, crenças e tradições. A criação de Sónia Barbosa e Helena da Silva, é apresentada pelo Naco – Núcleo Juvenil de Animação Cultural de Oliveirinha. Com a duração de 60 minutos, esta peça retrata a vida de uma mulher que é ao mesmo tempo personagem e “contadora de histórias”. A entrada é gratuita.

A Câmara de Viseu e a Viseu Novo SRU promovem a primeira sessão de pintura ao ar livre no centro histórico de Viseu, este sábado, durante todo o dia. Espalhados por vários locais da zona histórica, (Adro da Sé, Rua Formosa, Praça D. Duarte e outros), os artistas convidados comprometemse pintar diversas zonas nobres da cidade. A SRU adianta numa nota à imprensa que a iniciativa pretende “criar hábito regulares de visita ao centro histórico”.

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Em Setembro entrou em vigor na Rússia uma nova lei que proíbe na televisão, antes das 23h, manifestações de violência, além de cenas com fumo, álcool, sexo e drogas. Por consequência, o canal russo “2x2” terá que cortar todos os segmentos das personagens que foram consideradas violentas. Os Simpsons e South Park são duas das séries mediáticas afectadas e, caso queiram continuar a passar, têm duas hipóteses: cortar algumas cenas ou passar pelo crivo do Photoshop “oficial”. Por exemplo, o célebre “Oh meu Deus! Mataram o Kenny” não vai existir na televisão russa. Com a nova lei, mesmo desenhos produzidos no país antes de 1991, sob censura dos órgãos da extinta União Soviética, terão cenas cortadas. Segundo o governo de Putin, a lei pretende proteger as crianças de “informações danosas” que podem causar danos à saúde e ao desenvolvimento. Bom, na nossa querida sociedade da informação, parece-me incontornável que a televisão – apesar de ter vin-

do a ceder muito poder à internet – continua a ter alguma responsabilidade na educação das crianças ainda que, obviamente, os valores fundamentais devam ser incutidos no seio da família. Por outro lado, há a questão, mais política do que sociocultural, do papel do Estado e da respectiva (não) intervenção. É certo que, num regime como o de Putin, uma medida com estes contornos é logo encarada como sendo uma “intromissão excessiva”. É um tema que merece reflexão mais profunda do que estas parcas linhas. Enfim, a verdade, segundo me parece, é que tanto os “Simpsons” como “South Park” são desenhos animados para adultos e não para crianças por isso, esta medida não me causa espanto. A própria linguagem e o humor - dito “negro” - destas séries animadas é um indício disso mesmo. Mas, devo confessar, eu ainda sou do tempo em que a minha mãe me obrigava (sim, os meus pais obrigavam-me a fazer isto e aquilo!...) a virar a cara para o lado quando havia uma cena mais ordinária ou violenta…


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especial

Feira de S. Mateus 2012

textos ∑ Andreia Mota

Fim de semana recheado de propostas para os mais novos O dia de hoje – n o va mente dedicado ao encontro das cidad e s C E N C Y L (C e n tro de Portugal e Castilla y Leon) e às urbes geminadas com Viseu – é bastante animado na Feira de S. Mateus. A partir das 18 horas as atenções voltam-se pa r a a tend a mu lt iusos, com a rea lização da Festa do Brincar, seguindo-se o desfile “A Moda não tem Ta manho”. Em termos musicais, “Sabor a Salsa” no palco 1, e karaoke, no 2, são as propostas.

Academia da Poncha conquista Viseu Aguardente, açúcar de cana, sumo natural de laranja e limão e mel são os ingredientes da Poncha Regional da Madeira, que está a fazer sucesso na Feira de S. Mateus. Presente pela primeira vez no certame, a Academia da Poncha está localizada na área da restauração, junto à entrada da Ponte de Pau, e trouxe à cidade algumas das especialidades gastronómicas madeirenses. Poncha Tradicional, Poncha à Pescador ou com sabores variados (maracujá, frutos silvestres, absinto, etc.), Bolo

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e Broas de Mel, rebuçados de funcho e batidos Nikita são outras das iguarias disponíveis. A não perder são igualmente os diversos licores presentes na Academia da Poncha. Tangerina, amora, banana, maracujá e Vinho Madeira integram a lista. De acordo com a gerente do espaço, Carolina Lucas, o objetivo é dar a conhecer aos viseenses os produtos genuínos da ‘pérola do Atlântico’, uma vez que não existe na cidade um local onde se possa comer ou beber especialidades

madeirenses. E a procura está a ser bastante positiva, nomeadamente por parte dos naturais do arquipélago ou por pessoas que já o conhecem. “Em ambos os casos acabam sempre por voltar e trazer um amigo”, conta a responsável. Um dos próximos projetos poderá passar por fixar a Academia da Poncha em Viseu, alargando os produtos disponibilizados aos clientes. Milho frito, espetadas, Bolo do caco, cerveja Coral e Brisa maracujá são algumas das propostas que em breve vão chegar à cidade. Publicidade

Amanhã, para a tenda giga nte estão prev istas brincadeiras, o Espaço Criança e a visualização do filme “Rango”. Q uem a i nd a n ão teve essa oportunidade

pode passar pelo recinto do certame e cruzarse com o espetáculo itinera nte “ Visitas bem passadas”. A partir das 22 horas, o palco principal recebe o espetáculo do grupo Amor Eletro”, uma das revelações nacionais em 2011. A festa continua com as propostas do DJ B Face. O domingo é o Dia da Criança. Insuf láveis e um concurso de lançamento de aviões de papel são as atividades da manhã. Durante a tarde atuam os Pauliteiritos de Abraveses e, na tenda, há demonstrações de Zumba Tomic e de Ju Jitsu Kids. André Sardet e o DJ Peter Sky são os artistas de serviço.

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No dia 17, a música fica a cargo da Tuna Regional de Orgens e do Grupo de Cantares de Farminhão. António Albernaz, Miska Raff’s com DJ Logic e DJ Mouse integram o cartaz da próxima terça-feira (dedicada à Associação de Paralisia Cerebral de Viseu). No dia 19 há Quartas FNAC, com a presença de dois novos talentos FNAC 2012. Pe7er Panic e Tim Holehouse são os protagonistas. No palco 1 vai estar a Tunadão 2008 – Tuna do Instituo Politécnico de Viseu. Para a noite do dia 20 está prevista a atuação do grupo Cantorias. Mas há também Quintas do Rock, com “Two Wave Music Project”.


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em foco Caramulo: Motorfestival ultrapassou expetativas

Os melhores em Nelas

Nuno André Ferreira

Mesmo sem a anunciada presença da ministra da Agricultura, a inauguração da 21ª edição da Feira do Vinho de Nelas foi brindada por deputados, autarcas, produtores e várias individualidades. A diretora regional da Agricultura e Pescas do Centro também marcou presença. A necessidade de mais meios para o setor português promover o seu vinho no estrangeiro, foi a principal mensagem deixada na cerimónia.

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em foco Vinho do Dão tem mais 20 confrades

Emília Amaral

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, o jornalista de vinhos brasileiro, Jorge Carrara, e o crítico de vinhos internacional, Paul White, fizeram parte do grupo de 20 novos entronizados confrades do vinho do Dão. A tradicional cerimónia, promovida pela Confraria dos Enófilos do Dão e pela CVRDão decorreu na capela do Solar do Vinho do Dão, na manhã de domingo, mas o convívio prolongou-se com uma receção no Salão Nobre da Câmara de Viseu e um almoço convívio nos Paços dos Cunhas de Santar (Nelas).

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Meia milhar na Meia Maratona e na Caminhada Solidária

Concurso de Saltos Competição e beleza


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saúde e bem-estar Liga Portuguesa Contra o Cancro quer abrir delegação em Viseu Desafio ∑ Presidente do Núcleo do Centro lança repto aos voluntários e população O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRCLPCC), está disponível para abrir uma delegação em Viseu. O r e p to foi l a n ç a d o pelo presidente do NRCLPCC, Carlos Oliveira, durante a assinatura do protocolo de cooperação com o Centro Hospitalar Tondela - Viseu, que irá permitir encaminhar mulheres rastreadas do distrito para a Unidade Funcional da Mama do departamento de obstetrícia e ginecologia. “Já existe uma delegação em Aveiro e estamos disponíveis para criar uma em Viseu, mas a iniciativa tem que partir de Viseu”, afirmou o responsável. Carlos Oliveira esclareceu que a nova estrutura será uma delegação para “abrir portas diariamente, durante algumas horas”, estando a Liga disponível para assumir o custo das eventuais obras necessárias de

A O Núcleo do Centro dispõe de uma delegação em Aveiro adaptação do espaço. “Esse é o desafio que deixo, não ao hospital, mas aos voluntários e à população”, sublinhou. A L iga Por t ug uesa Contra o Cancro, dispõe atualmente de cinco núcleos regionais. O Núcleo Regional do Centro abriu a extensão de Aveiro do Movimento Vencer e Viver, em março deste ano, para promover a prevenção primária e secundária do

cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico, dispondo de uma extensão da Unidade de Psico-Oncologia, com a realização de consultas gratuitas de PsicoOncologia dirigidas ao doente oncológico e familiares. Carlos Oliveira deixou transparecer que o objetivo é criar em Viseu uma estrutura idêntica. A L iga Por t ug uesa

Contra o Cancro, fundada em 1941, é uma associação cultural e de serviço social, privada e declarada de utilidade pública, que promove a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico e a formação e investigação em oncologia. Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Semana Europeia das Doenças da Próstata faz alerta A Associação Portuguesa de Urologia (APU) alerta a população masculina com mais de 45 anos para a necessidade de consultarem anualmente o seu médico de família. O alerta surgiu esta semana nas vesperas de assinalar Semana Europeia das Doenças da Próstata, de 17 a 23 de setembro. A visita regular ao médico de família “permite uma deteção precoce das doenças da próstata, que não apresentam quaisquer sintomas na sua fase inicial, prevenindo complicações futuras e reduzindo a segunda maior taxa de mortalidade por cancro, em Portugal, para 20%”, revela a APU e alerta: “Apesar desse facto, ape-

nas 40 a 50% dos homens o faz”. A presidente da APU, Tomé Lopes, lembra que embora seja aos 50 que mais frequentemente as patologias da próstata se manifestam, “todos os homens a partir dos 45 anos deverão consultar o seu médico para saber se o PSA (antigénio específico da próstata) é suspeito, sobretudo se algum familiar próximo já tem um historial de cancro da próstata”. Para o especialista, o diagnóstico é a melhor forma de prevenção, dado o caráter silencioso destas doenças, que são, no entanto, detetáveis através de um despiste regular.

Custos indiretos anuais da dor crónica são preocupantes Os custos indiretos da dor crónica, ascendem aos 740 milhões de euros e são resultantes do absentismo gerado pela incapacidade de curto prazo, e redução do volume de emprego por reformas antecipadas e outras formas de não participação no mercado de trabalho. Essas são as conclusões de um estudo, da autoria de Miguel Gouveia. O profes-

sor da Universidade Católica Portuguesa, concluiu que o custo monetário estimado para a perda de produção devido à dor crónica representa 0,43% do PIB estimado para 2010. Por comparação, este valor representa três vezes o valor estimado para o custo indireto da obesidade em Portugal, de acordo com um estudo realizado em 2002.


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Urânio: Caso das indemnizações vai ser discutido na AR A reivindicação dos antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) de que sejam pagas indemnizações aos familiares dos colegas que morreram com doenças profissionais é discutida no dia 28 deste mês, na Assembleia da República. O presidente da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), António Minhoto, disse à agência Lusa que o assunto foi agendado pelo Bloco de Esquerda, o primeiro partido a apresentar um projeto de lei, “arrastando os outros projetos de lei exis-

MANGUALDE ASSOCIA-SE À A CAMPANHA DA DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR O Centro de Informação Autárquica ao Consumidor de Mangualde associa-se à campanha da Direção-Geral do Consumidor em parceria com a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, que tem como objetivo promover a saúde e segurança dos mais novos. Através de uma brochura distribuida pelos pais e alunos alerta para os cuidados na escolha, compra e utilização de artigos escolares, transmite alguns conselhos quanto à prevenção de riscos para a saúde e segurança das crianças e jovens em idade escolar e alerta pais e filhos para a importância de uma alimentação saudável. O peso da mochila é um dos exemplos apontados pela campanha. A mochila e o respetivo conteúdo não devem exceder 10% do peso corporal da criança. EA

tentes sobre esta matéria”, nomeadamente do PCP e de “Os Verdes”. Na sequência de várias ações de luta, em 2010, foi publicado em Diário da República um diploma que deu benefícios na idade da reforma aos trabalhadores que já não tinham vínculo à ENU à data da sua dissolução, mas que deixou de fora a reivindicação do pagamento de indemnizações. Segundo António Minhoto, a relação entre doenças cancerígenas e a exposição à radioatividade “está mais do que provada”, tanto que “há anti-

Nuno André Ferreira

Radioatividade∑ Associação diz que relação entre doenças cancerígenas e a exposição à radioatividade “está mais do que provada”

A ENU teve sede em Urgeiriça, Canas de Senhorim, Nelas entre 1977/2004 gos trabalhadores ainda vivos que sofrem de doenças oncológicas e estão a receber pensões por ter sido reconhecida essa

causa-efeito”. António Minhoto estima que tenham morrido cerca de 160 trabalhadores da ENU com doen-

ças relacionadas com a exposição à radioatividade, embora admita que só será possível pedir indemnizações para uma

centena deles. “Nalguns casos teríamos algumas dificuldades (em pedir a indemnização) devido ao que ficou escrito na certidão de óbito”, explicou. Até ao dia 28, a ATMU vai contactar os grupos parlamentares do PS, do PSD e do CDS-PP para os sensibilizar para este assunto, marcar reuniões com trabalhadores e uma Assembleia Geral. No dia 28, os antigos trabalhadores da ENU pretendem deslocar-se à Assembleia da República para assistir à discussão. Lusa


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pleto – Oliveira de Frades Trabalhador Indiferenciado Ref. 587819331 – tempo completo – Oliveira de Frades Cozinheiro Ref. 587815186 – tempo completo – Castro Daire Marceneiro Ref. 587819050 – tempo completo – Castro Daire Mecânico de Automóveis Ref. 587823275 – tempo completo – Castro Daire

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NECROLOGIA Joaquim Pereira Gonçalves, 33 anos, solteiro. Natural de Cou- do Sul e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizourinha, Mões e residente em Castro Daire. O funeral realizou- se no dia 7 de setembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério se no dia 5 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto. de Castro Daire. Artur Ramiro Barreira, 92 anos, viúvo. Natural de Leiria e reAgência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. sidente em Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Castro Daire Tel. 232 382 238 setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Maria dos Anjos da Fonte Oliveira, 62 anos, casada. Natural e residente em Fermontelos, Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 8 de setembro, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.

Francisco Teófilo Santos Carreira, 81 anos, viúvo. Natural de Bodiosa e residente em Silgueiros de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 11 de setembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

João de Oliveira, 78 anos, casado. Natural de Bodiosa e resiMaria da Glória Cardoso de Paiva, 65 anos, casada. Natural dente em Aval de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 11 de de Ester, Castro Daire e residente em Lamelas, Castro Daire. setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 10 de setembro, pelas 18.30 horas, Maria Lucília, 87 anos, viúva. Natural e residente em São Pedro para o cemitério de Lamelas. de France. O funeral realizou-se no dia 11 de setembro, pelas 18.30 horas, para o cemitério local. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 José de Almeida Santos, 86 anos, solteiro. Natural de Rio de Loba e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 12 Silvina dos Anjos de Carvalho, 95 anos, viúva. Natural de San- de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Barbeita. tiago de Cassurães, Mangualde e residente em Abrunhosa-aVelha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de setembro, Maria de Lurdes Caria da Silva, 73 anos, solteira. Natural de Ribafeita e residente em Gumiei, Ribafeita. O funeral realizoupelas 18.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha. se no dia 13 de setembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério António de Jesus Costa, 81 anos, casado. Natural e residente de Ribafeita. em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de setembro, Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. pelas 14.30 horas, para o cemitério local. Viseu Tel. 232 423 131 Manuel Saraiva, 96 anos, viúvo. Natural de Linhares, Celorico da Beira e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

INSTITUCIONAIS

Clara Alves Henriques, 85 anos, viúva. Natural e residente em Tourelhe, Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 12 de setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Cambra. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

1ª Publicação

Completo – Nelas Costureira, Trabalho em Série Ref. 587858748 - Tempo Completo - Penalva Castelo Técnico Vendas Ref. 587822569- Tempo Completo – Viseu Carpinteiro Limpos Ref. 587858808 - Tempo Completo - Nelas Empregado de Mesa Ref. 587858722- Tempo Completo - Viseu

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

Maria Fátima da Conceição Rocha Borges, 58 anos, casada. Natural de Carmo, Luanda, Angola e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues, Vouzela. Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610 Delfina da Anunciação, 87 anos, viúva. Natural de Viseu e residente em Silgueiros de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 8 de setembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 (Jornal do Centro - N.º 548 de 14.09.2012)

Abílio Lopes de Melo, 80 anos, viúvo. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 10 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Maria da Conceição Ferreira, 88 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 10 de setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

1ª Publicação

Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721

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Maria de Fátima Figueiredo Marques, 49 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 José Gomes Silvestre, 93 anos, casado. Natural de São Pedro

(Jornal do Centro - N.º 548 de 14.09.2012)


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clubedoleitor

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DEscreva-nos para:

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HÁ UM ANO EDIÇÃO 496 | 16 DE SETEMBRO DE 2011 Publicidade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

Paulo Neto

UM JORNAL COMPLETO

NESTA EDIÇÃO

Os carros podem ser de luxo, mas os donos são “m a rca vâ nda lo”, ao fazerem da relva pública tapete rolante. As consequências são sempre devastadoras. Até as caixas de rega, em pvc, são totalmente destruídas. Será que nos jardins deles, fazem o mesmo? (Parque de estacionamento, Qª do Bosque)

100 Maiores e melhores empresas do distrito de Viseu

2010

Produção Nacional e Competitividade

Semanário 16 a 22 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 496

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 18 > ECONOMIA centrais > 100 MAIORES pág. 20 > DESPORTO pág. 23 > CULTURA pág. 26 > EM FOCO pág. 28 > SAÚDE pág. 31 > CLASSIFICADOS pág. 32 > EMPREGO pág. 34 > NECROLOGIA pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

· www.jornaldocentro.pt | Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 | Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO , EDIÇÃO 496 DE 16 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE .

“Viseu precisa de encontrar um líder” | páginas 8 a 11

Helena Amaral

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Nuno André Ferreira

Paulo Neto

FOTO DA SEMANA

Vão os tempos em crise para os restaurantes de Viseu. Quando não são os clientes a faltar, são os senhorios a embirrar...

∑ O panorama das empresas municipais. ∑ “Em Viseu... passámos ao lado da evolução” (Hélder Amaral)

∑ Professores preocupados com cortes no orçamento para a Educação.

∑ Parabéns Aquilino Ribeiro. ∑ Sernancelhe ao som de guitarras clássicas. ∑ Ordem dos Enfermeiros no distrito com os cortes na saúde no topo das preocupações.

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(6) out ubro : teatro

A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR

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ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE TONDELA Rua Dr. Ricardo Mota, s/n 3460-613 Tondela +351 232 814 400 www.acert.pt


tempo

JORNAL DO CENTRO 14 | SETEMBRO | 2012

Hoje, dia 14 de setembro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 29 e mínima de 16ºC. Sábado, 15 de setembro, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 18ºC. Domingo, 16 de setembro, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 16ºC. Segunda, 17 de setembro, céu limpo. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 12ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda Sexta, 14

Mangualde ∑ Inaugurada loja social “Mangualde Social Mais”, às 17h30, na Avenida Conde D. Henrique.

Sexta, 14

Cinfães ∑ Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira fala do “Turismo como Alavanca de Desenvolvimento Regional”, durante um jantar/ conferência, às 20h00, na Escola Profissional.

Sábado, 15

Viseu ∑ III Encontro Internacional de Colecionadores Cidade de Viseu, 9h00/18h99, na escola Secundária Viriato.

S. Pedro do Sul ∑ Percurso Pedestre

organizado pela Quercus de Aveiro,na Serra de S. Macário, entre as aldeias da Pena e Covas do Monte. Partida 10h00, Aldeia da pena. Publicidade

Mais uma temporada no Viriato Escolhas ∑ Novo circo abre programação “cheia de momentos fortes” Smashed é o título do espetáculo que abre esta sexta-feira, dia 14, a nova temporada do Teatro Viriato. A partir das 21h30, e durante 60 minutos, ao público presente é dada uma oportunidade única de ver em Portugal, pela primeira vez, uma companhia que tem estado na vanguarda do novo circo. “Nove performers, nove

cadeiras, muitas maçãs e uma variedade enorme de peças de louça ocupam o palco num jogo constante, que rompe com as convenções da manipulação de objetos e procura chegar ao lado negro das relações humanas, cruzando o novo circo, o teatro e a dança”, acrescenta o texto de apresentação de Smashed.

D i r i g ido p or S e a n Gandini, com interpretações de Sean Gandini, Kati Ylä-Hokkala, Owen Reynolds, Iñaki Sastre, Jon Udry, Niels Seidel, Arron Sparks, Kim Huynh e Malte Steinmetz, o espetáculo sobe de novo ao palco no sábado, às 21h30. Emília Amaral

Conferências debatem alterações climáticas e os fogos O “Impacto das alterações climáticas nos fogos em Portugal e na Europa” proferido por Tomás Calheiros, especialista em meteorologia e investigador na Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa, é um dos temas em destaque nas conferências “Astrono-

mia e Atmosfera”, uma parceria da Rádio Escuro e do fórum Meteoiberia, que decorrerão este sábado, dia 15, a partir das 9h30, no Parque Botânico Arbutus do Demo, em Vila Nova de Paiva. As conferências vão contar com especialistas das áreas da Climatologia, Físi-

ca, Meteorologia, Astronomia e Geografia, a par de um almoço “volante” que terá lugar no ambiente acolhedor do Parque Botânico Arbutus do Demo, uma caminhada pelas margens do rio Paiva e serra da Nave e ao serão, uma sessão de observação astronómica. EA

Olho de Gato

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Rebanhos Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Depois de Cavaco Silva ter promulgado o orçamento de estado deste ano, vinte e cinco deputados (17 do PS e 8 do bloco) apresentaram um pedido de f iscalização da constitucionalidade daquela lei e, como é sabido, foi-lhes dada razão. Na esquerda, enquanto o bloco se moveu em bloco, o PCP não deu para este peditório ao Tribunal Constitucional. Já a “abstenção violenta” de António José Seguro no orçamento causou o tal “levantamento” dos dezassete deputados socialistas. Uma tão ampla dissensão não é comum no nosso parlamento, onde medram os “deputados de cu”, na célebre expressão de Eça de Queirós, que estão lá para levantarem o respectivo do assento e votarem e balirem em rebanho, a mando do “chefe”. Cada vez concordo mais com Karl Popper: os partidos não têm ideias, as pessoas é que têm. As pessoas é que contam e, quando não se comportam como ovelhas, elas merecem que as conheçamos pelo nome. Eis os dezassete: Alberto Costa, Vitalino Canas, Isabel Moreira, José L el lo, Fer n a ndo Ser ra squei ro, A nd ré Figueiredo, Renato Sampaio, Isabel Santos, Ana Paula Vitorino, Glória Araújo, Idália Serrão, Paulo Campos, Maria Antónia Almeida Santos, Rui Santos, Sérgio Sousa Pinto, Eduardo Cabrita e Pedro Delgado Alves. O governo acaba de anunciar ainda mais cortes nos salários e nas pensões, e um jackpot na segurança social para o poder económico. As elites que levaram o país à bancarrota, vão continuar confortáveis com as suas rendas, as suas PPPs, os seus subsídios, os seus preços ao abrigo da concorrência, as suas isenções fiscais. Em nome da equidade e da decência, é preciso dar luta a esta política. Em todas as frentes. Incluindo na da defesa da constitucionalidade. Que, no próximo ano, àqueles dezassete nomes se juntem os de José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais. Afinal, foram eleitos com os votos dos viseenses para quê?

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