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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 26 de outubro a 1 de novembro 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 09 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 18 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 554
pág. 19 > SUPLEMENTO pág. 24 > ECONOMIA pág. 27 > DESPORTO
1,00 Euro
pág. 30 > CULTURA
SEMANÁRIO DA
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pág. 32 > EM FOCO pág. 33 > SAÚDE
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A crise em Viseu ∑ A análise de quem tem voz na matéria | págs. 6 a 8
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REGIÃO DE VISEU
pág. 35 > CLASSIFICADOS
Novo acordo ortográfico
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2
Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
praçapública rOs bancos têm de rEste tipo de empre- r Os
palavras
deles
reduzir o crivo do risco e acreditar nas empresas nacionais. Desviar o dinheiro das empresas para comprar dívida pública é, na minha opinião, uma gestão minimalista”
sa, quando encerra, arrasta consigo toda uma estrutura familiar para uma desintegração social total”
líderes políticos têm um trabalho a fazer que é diferente do trabalho que têm feito”
Alfredo Simões João Côtta Presidente da AIRV, em entrevista ao Jornal do Centro
Opinião
Jorge Loureiro Presidente da delegação da AHRESP em Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
Economista/professor na Escola Superior de Tecnologia do IPV Entrevista ao Jornal do Centro
r A Câmara não tem demonstrado abertura para voltar a essa prática (levar o mercado para o centro da cidade), que se fazia há 20 anos”
Gualter Mirandez Presidente da Associação Comecial do Distrito de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
Imprensa, CDS e Junqueiro 1.Comunicação Errática: Abro o jornal e espero receber substantivas doses de informação, servidas por mãos cultas, acompanhadas por colunas de opinião que de forma superior desconstruam a intrincada realidade em que vivemos. Serão os jornais de referência uma espécie em vias de extinção? Primeiro a rádio, depois a televisão, e por último a internet (blogs, facebook, etc…) conduziram a leitores em fuga e vendas em queda livre. Se falarmos de imprensa regional, dado o restrito mercado publicitário e de leitores, a situação degrada-se a olhos vistos. Estaremos, em Viseu, perante um eucaliptal domesticado (aqui há Olho de Gato)? Um eucaliptal que se demite de informar e pensar a cidade, no entanto, pródigo em exemplos de más práticas e falta de ética deontológica? Se sim, como reverter esta situação? Uma primeira abordagem passa pela imprensa deixar de entender o leitor como consumidor passivo de factos. Ultrapassar de vez o trauma do “jornalismo burocrático”, “feito na secretaria”, construído sobre transcrições de comunicados ou copy past do clipping debitado por agências noticio-
sas, é necessário ir além da mera bondade semi-académica: Como? Check; Quando? Check; Onde? Check; Soundbite? Check. Neste século a imprensa não pode ter um olhar aposentado de pensamento e identidade. Como leitor de imprensa regional espero uma narrativa essencialmente local. Desejo saber o que sente o vencedor, o cavalheiro que mora na rua ao lado; sentir a mágoa do derrotado – a história do derrotado é sempre melhor do que a do vencedor -, um ser humano como todos que mora na rua de cima. Espero um relato factual e ao mesmo tempo pessoal mas sem espaço para comiserações venezuelanas ou glorificações norte-coreanas. Uma cidade sem um jornal de referência, com uma robusta identificação regional, que mereça ser lido não é uma cidade, é uma povoação. É aqui que começo a folhear o Jornal do Centro. 2.Ano Conturbado: O ano de 2012 está a ser conturbado para o conservadorismo local. Depois da saída de Rui Santos, da não-recandidatura de Jorge Azevedo, chegou a hora de José Carreira se demitir. Sobre as causas,
para as demissões, pouco ou nada se sabe. Resta a certeza de que para o CDS-PP sobreviver terá de se abrir à sociedade, apresentar caras novas (apenas a fotografia de Hélder Amaral no cartão de visita é pouco), abrir a porta a novas ideias, criar alternativas, apresentar um projecto político credível e assente em propostas realistas. O trabalho de base, para que esta nova geração de políticas e agentes políticos surja, deveria ter sido continuado desde as autárquicas de 2009, tendo sido prematuramente interrompido. Nas últimas duas décadas a sociedade viseense evoluiu, já os partidos, no meio da dormência do Ruísmo, não se conseguiram regenerar. Tal como Rui Santos referiu, a este jornal, neste momento impõese uma refundação do partido que leve à apresentação de alternativas políticas ancoradas na realidade actual e que correspondam às expectativas do eleitorado. Do confronto entre o velho e o novo CDS, esperase que emirja um partido aberto, inclusivo, moderno, conservador mas livre de arcaísmos; sem tempo para ilusões, demagogia, alianças ou gigantismos fátuos.
3.Injustiça Socialista: É impossível não notar nas palavras de José Junqueiro, em entrevista a este jornal (ed. 553), alguma “urticária” relativamente à condução do processo de escolha do próximo candidato autárquico, por parte da concelhia. Nesta entrevista encontramos em Junqueiro um homem de convicções. Junqueiro sabe que é um erro pensar em 2015, tendo um difícil 2013 pela frente. Lembra que a sua candidatura em 1993 foi a melhor sucedida do universo socialista; reforça a necessidade de preparação antecipada; deixa subentendido que gostaria de repetir a experiência, sendo que não atingiu este desiderato devido a factores externos, um “passageiro negro” nunca identificado. No entanto, está desiludido com a menoridade política da actual liderança, incapaz de estar à altura das circunstâncias. Em suma, estamos perante uma injustiça. Mas quem disse que há justiça no socialismo? Miguel Fernandes Politólogo atribunadeviseu@gmail.com
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
números
estrelas
86
José Armando Marques Neves Médico
É a idade da Associação de Futebol de Viseu. O aniversário foi comemorado na sexta-feira, dia 19 em ambiente de festa
Pela nomeação do “homem certo para o lugar certo”: o de Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde de Dão Lafões I.
Importa-se de responder?
Os contornos de um concurso para o lugar de técnico-superior licenciado em Direito, de Maio de 2010, estão a gerar contestação por parte da vencedora do mesmo, podendo terminar em tribunal.
Ao utilizar pela primeira vez fora dos grandes centros hospitalares, um método inovador no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento com medicamentos, vai dar um valioso passo em frente nesta patologia.
O que pensa sobre o aumento de impostos? Acho que vêm agravar a situação de muitas famílias, que já não sabem como pagar as contas no final do mês. Estas famílias estão muito preocupadas e angustiadas com o futuro dos filhos.
Se os governantes deste país pensam que o aumento dos impostos é algum tipo de catalisador para a economia estão redondamente enganados, posso não perceber nada de economia, mas é simples... À austeridade aumentamos mais austeridade, chega a um ponto que se torna um grande inimigo do avanço económico. O aumento dos impostos reflete-se em todos os bens que diariamente os contribuintes consomem, o que leva a que cada contribuinte faça uma restrita selecAndré Dias ção e gradualmente não vai haver injeção de capital na nosEstudante sa economia. Logo, o aumento dos impostos é cavar o nosso próprio fosso.
Sou totalmente contra, pois irá limitar o poder de compra dos portugueses e afetar direta e negativamente a economia do nosso país.
O aumento da carga fiscal vai diminuir ainda mais o poder de compra nas famílias portuguesas, obrigando-as a fazer um esforço redobrado na gestão orçamental das suas despesas. Estas medidas do nosso Governo, aliado ao constante aumento do desemprego, vai levar os jovens a fazerem aquilo que eu infelizmente já tive que fazer: abandonar o país em busca de uma vida melhor.
Daniela Toipa Consultora comercial
Pedro Filipe Ferreira
Samuel Toipa Distribuidor
Desempregado
Opinião
Equipa de Cardiologia do Centro Hospitalar Tondela - Viseu
Serviços Municipalizados de Viseu
Para além das montanhas
Uma das minhas melhores amigas nasceu ao pé do mar. As manhãs dela são como os fins de tarde dela, a dizer olá e adeus ao mar e são essas saudações que marcam o início e o fim de uma rotina comum a quase todos os lugares e a quase todas as pessoas. Dos quatro elementos, é sempre Sílvia Vermelho a água que a escolta no seu ciclo de Politóloga vida e, por isso, ela saúda-a como parte integrante da sua existência. Quando, há sete anos, decidi mudar-me para Lisboa, iniciando, na altura, os meus estudos no Ensino Superior, fui viver para ao pé do Tejo. Para ir às aulas, apanhava um autocarro cujo percurso era sempre feito junto ao Tejo. No cimo de Monsanto, as vis-
tas largas da caixa de fósforos que era o edifício da minha faculdade eram sobre o Tejo, a Ponte 25 de Abril e a foz, logo ali em Belém. A água assim, confortável no leito largo do Tejo, passou a fazer parte do meu quotidiano. E sim, era bonito. Aquilo que antes era destino de férias passou a ser o espaço geográfico da minha rotina. Claro que todas as pessoas se apercebem do quão o espaço geográfico em que se inserem pode influenciar e, por vezes, até determinar a sua/nossa mundividência. Mas, porque essa percepção é subvalorizada, eu sempre pensei que a principal diferença que eu iria notar, na minha mudança de
Mangualde para Lisboa, fosse passar de uma vivenda para um quarto andar. Só mais tarde, muito mais tarde, me apercebi que a passagem do elemento Terra para o elemento Água, na minha rotina, me influenciaria sobremaneira o quotidiano também. Em Maio passado, numa actividade que uma Associação a que pertenço desenvolveu no Agrupamento de Escolas de Mangualde, tive oportunidade de falar para umas dezenas de jovens estudantes que ali se juntavam numa simulação de um processo de tomada de decisão parlamentar. Enquanto falava, lembrei-me – e partilhei-o – do quão o Monte da Senhora do Castelo me ocupava a vista
da janela do meu quarto, impondo-se ali como uma natural barreira geográfica. Mas, simbolicamente, a pergunta que se colocava era: “o que há para além das montanhas?”. E a próxima vez que a Cláudia, a amiga do mar, me perguntar que fazia eu no Verão sem praia, responder-lhe-ei que me interrogava. Para além das montanhas que rodeiam este planalto beirão onde nasci e cresci, encontrei o Tejo, o Oceano Atlântico, o mar Adriático e um número infindável de lugares e pessoas que deram a resposta à minha interrogação de sempre: para além das montanhas, existia uma vontade enorme de a elas voltar.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
Os irmãos Dalton 1. Os governos centram hoje a essência da sua actuação em técnicas especiosas e refinadíssimas, cosméticas e ilusionistas de manipulação. A melhor imagem que podemos ter da manipulação é um teatro de marionetas. Nós, povo, os fantoches. Os governantes, aqueles que fora da vista do público nos manipulam e à verdade factual através de invisíveis fios. E é deste modo, por palavras e doses maciças de imagens e discursos,
ecoados em muito médias, que nos oprimem e reprimem com o arrastão da crise. 2. Parafraseando MM Carrilho, etimologicamente “a crise é o momento da decisão”. Porém, se o momento paradoxalmente se eternizou, a decisão inviabiliza-se e, a cada dia que passa, parece ser mais contraditória, improfícua e negativa. Negativa para o bolso dos contribuintes, claro. 3. Hoje já ninguém pode jurar que não somos governados pela Gold-
man Sachs, o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional e a Alemanha. E já nem sabemos se António Borges, Carlos Moedas (raio de nome!), Victor Gaspar e outros, são membros do governo mais ou menos às claras ou são meros lugares-tenentes desse omnívoro império das trevas que nos domina e sufoca, tornando o sonho de quase todos os europeus no mais alucinante e aversivo dos pesadelos. 4.Hoje, de angústia em angústia, os portugueses vão da depressão à
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Opinião
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A CRISE - Não temos economia nem demografia
Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
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Vivemos hoje um momento inglório da nossa história. Sob o signo de uma contexto internacional adverso, onde problemas estruturais se degradaram fortemente pela crise do sub-prime a partir de 2008 e depois pela crise da dívida soberana, registamos hoje das piores estatísticas da nossa história: a pior década de crescimento económico dos últimos 90 anos, o pior desemprego dos últimos 80 anos, a maior dívida pública dos últimos 160 anos, a maior dívida externa dos últimos 120 anos e a 2ª maior vaga de emigração dos últimos 160 anos. Somos dos países com maior desigualdade e maior
taxa de pobreza na Europa. Perdemos a soberania governativa e a nossa política orçamental e financeira é condicionada pela tróika que nos “salvou`` da bancarrota em 2011, a troco de uma política de letal e castradora austeridade, expressa numa fiscalidade demolidora. Nunca o país esteve tão convergente e unido em indignação e desalento. O País cometeu ao longo dos últimos anos grandes excessos sociais e infra-estruturais, alimentados por dinheiro fácil e barato, e tem hoje activos e regalias que não tendo sido suportados por criação de riqueza, se
tornaram insustentáveis e são hoje pesados passivos a pagar durante longos anos. Na última década o PIB cresceu cerca de 6% e a despesa pública cresceu mais de 60 %! Em consequência desta irresponsabilidade, o estado tem hoje uma dívida pública de cerca de duzentos mil milhões de euros, cerca de 120% de PIB, a terceira maior da europa. O problema é que a dívida do estado é divida nossa, dos contribuintes. Hoje as pessoas e as empresas têm que juntar às suas próprias dívidas, que pagam com as suas prestações, a enorme dívida do estado, cujo custo têm que pagam com overdose de
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Gerência Pedro Santiago
Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Opinião
Associação Portuguesa de Imprensa
Maria do Céu Sobral União Portuguesa da Imprensa Regional
Geóloga mariasobral@gmail.com
Reforma Administrativa A realidade das lusas freguesias não tem paralelo a nível da Europa ocidental. A história mostra-nos que estes organismos de pequenas circunscrições, abrangendo escassa população, são resquícios de um passado de regimes autoritários. No Portugal do Estado Novo, o homem do regime, o regedor, encontrava-se presente junto das populações. Certificados de pobreza e atestados de residência eram o paradigma de uma teia burocrática que impunha a sujeição dos fregueses à respectiva junta. Será que é neste paradigma que Governo e poder local se querem continuar a afirmar? Pare-
ce que sim. Na Assembleia Municipal discutiu-se a reforma administrativa, partindo de um “parecer” feito à medida e logo o pequeno poder fez uso da aparelhagem sonora para fazer ouvir as suas dores de alma. Aos contribuintes faz espécie a falta de coragem política dos decisores em não estender esta reforma além da base da pirâmide do poder local. Nem o argumento recorrente da imposição por parte do memorando da troika colhe, pois o que é subscrito é a necessidade de uma reforma administrativa real dos diversos níveis da administração, não apenas do “elo mais fraco”. De fora fi-
caram os Municípios, as Regiões Administrativas, as Comunidades Intermunicipais ou até mesmo da utilidade actual das Assembleias Distritais! A reforma baseia-se na redução de uma percentagem de freguesias por concelho e a impossibilidade de existência de freguesias com menos de x habitantes, critérios que isolados podem ditar que freguesias com realidades similares, em concelhos distintos, tenham destinos opostos. Nada disto abona a favor do legislador em termos de coerência. Quem optar pelo mal menor, segundo a Assembleia Municipal, recebe como prémio um
sultado de um esforço conjunto das gentes que querem mantê-la na mesa, a introdução da batata e do milho fêla decair no consumo, mas ela acabou por renascer como sendo produto de luxo e digna de degustações entusiásticas. No percurso para a escola primária um castanheiro centenário fazia-nos as delícias, carregávamos os bolsos com lanche de borla, mas pairava o medo instigado em todos
nós pela sabedoria popular: “se as comeres cruas apanhas piolhos!” Para meu tormento nunca gostei delas de outra forma, mas os piolhos que apanhei vinham afinal das cabeças de outros. Enquanto em casa se assavam e coziam eu acompanhava a súcia roendo-as. Quando fui estudar para a cidade, descascava-as à noite para as levar na mochila e serem aperitivo do dia seguinte na escola, por esta
A Castanha Porque é tempo dela, porque faz parte de muitas das minhas recordações, e porque é o rosto da minha terra. Hoje abre mais uma Festa da Castanha em Sernancelhe, prolongando-se durante o fim-de-semana, haverá castanhas para todos os gostos e carteiras mas com a certeza da qualidade, haverá doçaria e iguarias gastronómicas, umas mais conhecidas e mais apreciadas que outras, re-
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supressão… e se houvesse dúvidas, desvanecer-se-iam quando Gaspar se dá à arrogância de negar Lagarde e Blanchard, respectivamente, directora-geral e economista-chefe do FMI que reite-
raram que os países do nosso “clube”, o dos pelintras, precisam de mais tempo para se salvarem. 5. Uma pergunta para encontrarmos a resposta adequada: Que têm em comum Samaras, Monti, Gaspar, Borges e Moedas? Exacto, caro leitor… a política da Goldman Sachs, do BCE e do FMI é a de posicionarem “funcionários” seus em lugares decisórios da economia mundial. Para quê? Para nos porem a todos a facturar para os seus alforges sem fun-
do! 6. Será possível que um dos muitos motivos para a “salvação” do BPN – que todos pagaremos durante muitos anos – se prendeu também com as centenas de milhões de euros que a Segurança Social lá tinha cupidamente depositados? E é também por isso que se fala no esgotamento do dinheiro das aposentações em 2020? Duas ponderações: - durante 38 anos eu fiz descontos para a SS. Exijo o montante esportulado e dispenso a reforma atribuída;
- porque hão-de os mais novos descontar, se dentro de 7 anos os cofres estão vazios, vazados por um Estado que desviou todo o dinheirinho que lá pusemos para a tal coisa da dívida soberana? 7. O CDS/PP morreu? Há quem diga que sim, pois o seu timoneiro vai cometer harakiri após a aprovação do OE… Recorda-se que este tipo de suicídio era cometido por samurais, como única forma de expiar seus crimes, pedir desculpas por seus erros e escapar da desonra…
para pagar a dívida e os seus encargos impostos. A grande desilusão é que o resultado esperado do esmagamento fiscal a que vamos estar sujeitos é um medíocre défice de 4,5%. O grande drama é que não temos grande margem para passar a uma situação orçamental de superavit de 2 ou 3%, necessária para reduzir a dívida. A gravidade da situação é que não temos economia nem demografia para pagar esta dívida e os seus encargos. Na medida em que estamos “condenados” a ter futuro, estamos também condenados a uma de duas opções: ou tomamos a iniciativa de renegociar a dívida e a bai-
xa dos juros ou teremos de passar pela arrepiante vergonha de ser um país a empobrecer, a ter miséria e a ter fome. Isto já não é uma questão de ideologia é uma questão de “Física- Económica``. O governo tem, que no recato das instâncias internacionais, injectar muita energia e empenho para, a troco de abdicar de livre autonomia orçamental e de se submeter a um programa de assistência financeira, que compense em termos de segurança o baixo rating, obter um custo para a dívida igual ao que de melhor se pratica na europa. Se o conseguir, divide por três o custo dos juros. Poderia poupar cerca de 5 mil Milhões de euros. Em paralelo deve con-
tinuar a promover a redução do peso do estado e a fazer reformas estruturais que promovam o investimento privado e desenvolvam a sociedade de forma a compensar uma estrutura demográfica que condiciona a despesa social e cuja sustentabilidade só pode ser garantida com mais produção e mais emprego. Precisamos de um desígnio nacional que nos mobilize para algo de positivo e de maior rasgo. O grande desígnio nacional mais imediato tem que passar pela batalha da produção. Mobilizar os portugueses para a ambição mínima de ter um PIB maior que a dívida. Temos uma produção que vale cerca de 170
mil Milhões de euros e uma dívida pública que vai ultrapassar 200 mil Milhões e vai atingir para o ano 123% do PIB. Sem mais produção só pode haver ilusão. Para dar viabilidade ao país temos que nos focalizar no crescimento. O estímulo ao empreendedorismo, à criação de novas empresas inovadores, competitivas e exportadoras, são fundamentais. Precisamos, pois de um desígnio nacional que nos mobilize para algo de positivo e de maior rasgo, do que simplesmente regressar aos mercados financeiros. É preciso reagir e olhar em frente. Somos um país cheio de mar, cheio de além, um país que, sabendo sonhar, tem que saber agir.
“incentivo” de 15% nas transferências para a sua freguesia. Onde fica o corte nas gorduras do Estado? O poder local, em tempos, foi motor do desenvolvimento territorial, entretanto muito mudou, alterou-se a envolvente social, económica, política e até mesmo ambiental, portanto urge que o poder se adapte á nova realidade. Os interesses partidários têm anulado qualquer tentativa de mexer na “vaca sagrada”, em muitos casos responsabilidade de dinossauros e políticos profissionais sem o mínimo competência para ocupar cargos públicos. Os casos de corrupção envolvendo autarcas fazem prova deste facto. Esta reforma é incómoda pois ao prever
a redução de vereadores, directores municipais, deputados municipais etc… prejudica interesses instalados. Fazendo uso da habitual demagogia e populismo, o BE Viseu virou conservador, na defesa do património do municipalismo e do “respeito pelos valores e culturas de cada concelho ou freguesia”. Resta a pergunta ao BE: Neste século quantos são os que nascem e vivem na sua cidade para sempre? Sejamos honestos, caro leitor, nos últimos seis meses quantas vezes teve necessidade de ir à junta de freguesia urbana tratar de algum assunto? Quantas vezes durante o mandato de Fernando Ruas a Assembleia Distrital reuniu? Zero! Ao cidadão
importa que estas estruturas sejam verdadeiros instrumentos de desenvolvimento económico e social, factores de coesão do território, e rentabilizem os recursos humanos e materiais, não apenas uma extensão da família partidária e fonte de rendimento para “militantes”. A proposta agora aprovada foi apresentada pelo PSD, prevê a agregação de Coração de Jesus, Santa Maria e São José, a agregação de Repeses e São Salvador, a agregação de Couto de Cima e Couto de Baixo, a agregação de Fail e Vila Chã de Sá, a agregação de Barreiros e Cepões, a agregação de São Cipriano e Vil de Soito e a agregação de Boaldeia, Farminhão e
Torredeita. O PS Viseu não apresentou qualquer alternativa, enquanto o CDS optou pela abstenção. Fernando Ruas, que devia dar o exemplo, pelo estatuto que detém como presidente da ANMP, optou pelo silêncio como lhe convêm. Assim a cidade ficará com uma junta da dimensão da cidade pelo que será engraçado verificar onde acaba o Presidente da Câmara e começa o da Junta, caso se aplique o actual sistema retributivo será mais lucrativo ser Presidente de Junta da cidade que Presidente de Câmara. Curioso, não é? Então, porque não se estudou a possibilidade de simplesmente extinguir anas? as freguesias urbanas?
altura descobri que eram afinal um fruto muito desejado, muito apetecido e até algo elitista pelos preços que apresentava na rua. Por estes dias o assador de castanhas já estava fixo na Praça da República, e de manhã à noite enchia-a de uma nuvem perfumada, a mim cheirava-me a casa, aos outros cheirava à vontade de as provar independentemente do preço praticado. Nunca gastei um tostão num pacote de castanhas assadas, mas os meus colegas
salivavam por elas, um dia acompanheios, quando cheguei perto do assador notei um cartaz, nesse cartaz não figurava só o preço (que era mais alto que noutros assadores) mas também a proveniência, e essa era, orgulhosamente, Sernancelhe! Ninguém sabia muito bem se era uma terra, um sítio, ou sequer onde ficava, mas tinham a convicção firmada de que aquelas eram melhores; nas palavras deles, eram mais gordinhas, mais cheiinhas e mais sa-
borosas, merecendo o acréscimo de valor! Essa convicção continua a ser recorrente naqueles que as provam, são sem dúvida as castanhas mais saborosas do país, mas eu diria ainda mais, são também as mais bonitas, nunca vi exemplares em supermercado ou feira que brilhassem como as de cá, por vezes chegam a parecer polidas, e quase redondas de tão gorduchas e cheias. Em boa hora tornou-se a imagem de marca do concelho de Sernancelhe, e
chama gente de todo o país para vir em primeira mão comprar as desejadas, tomáramos nós que as houvesse o ano todo e em maior quantidade, tomáramos nós que a sua produção fosse maior e não pairasse sobre ela o estigma da doença da tinta, pois a publicidade, essa, fez-se de forma medieval apelando aos sentidos, quem tenha cheirado, saboreado ou tocado uma castanha de Sernancelhe nunca mais a esquecerá!
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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26 | outubro | 2012
abertura
A crise em Viseu instalou e está a asfixiar a economia portuguesa e, por consequência, a situação económica de todos nós. Para melhor perce-
bermos a sua dimensão e impacto na nossa região, podendo aferir as nossas previsões para um futuro próximo, fomos ouvir o
presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu, o presidente da delegação local da Associação de Hotelaria, Res-
tauração e Similares de Portugal, o presidente da Associação Comercial de Viseu e um docente do IPV, especialista na ma-
téria. Deixamos ao leitor as conclusões e a esperança de um ano de 2013 menos sombrio que este 2012…
Paulo Neto
O cidadão português, em geral, mesmo que surdo a alarmismos, vive o seu quotidiano na angústia de uma “crise” que se
A João Côtta, Médico Veterinário, Presidente do CA da ControlVet SGPS, Vice Presidente do CEC, Presidente da direção da AIRV
“Tem de valer a pena cumprir” Que cenários temos pela frente, neste contexto de crise, no sector industrial da região?
Somos uma região com gente fantástica e trabalhadora. Temos uma excelente qualidade de vida e a melhor cidade Portuguesa para viver. Mas sem empresas e desenvolvimento económico esta feliz realidade não é sustentável. Existirão em Portugal cerca de 1.100.000 empresas não financeiras das quais apenas 2,4% na região de Dão Lafões. As empresas necessitam de mercado e de financiamento. Quem cria emprego é o mercado. As empresas do interior como Viseu têm outra variável de peso que é a localização, pois o mercado está em geral longe. Na região de Viseu existem duas realidades, as empresas exportadoras e as empresas que vivem sobretudo do mercado interno. Segundo dados de 2010, na região de Dão Lafões temos cerca de 26.000 empresas e apenas 1,5% são exportado-
ras. As exportadoras estão em geral a aguentar a crise pois ainda têm mercado, mas mesmo assim a sentir algumas dificuldades. Estas empresas são sobretudo industriais e têm feito um esforço notável na procura de novos clientes. Para estas empresas, a localização em Viseu era favorável ou indiferente. Agora as portagens nas SCUTS ameaçam agravar muito os custos logísticos, são uma ameaça e algumas empresas avisam que vão deslocalizar. No entanto a imensa maioria das empresas ainda está muito dependente do mercado interno. São estas que estão a fechar de forma acelerada. De forma transversal, a situação destas empresas é bastante preocupante pois não têm vendas e os recebimentos são muito difíceis. À dificuldade económica sucede a asfixia financeira. Para estas empresas a localização em Viseu é desfavorável, os custos logísticos são tremendos pois os merca-
dos estão longe. Infelizmen- à lupa e em caso de percepte o próximo OE de 2013 irá ção de risco a decisão de créagravar esta situação. dito é negativa. As empresas que exportam têm em E quanto a financiamentos, geral melhores indicadores qual é o panorama? pelo que o financiamento é, O financiamento é ou- em geral, mais acessível. As tra questão. Em 2010 a Re- empresas dependentes do gião de Dão Lafões recebeu mercado interno também pouco mais de 1% do crédito aqui estão em situação desbancário concedido em Por- favorável. tugal e tem como referimos Então, para as empresas nãocerca de 2,4% das empresas. exportadoras as perspectivas Isto não traduz infelizmente são sombrias? solidez dos capitais próprios, Existem em resumo duas isto traduz dificuldades de crescimento e financeiras realidades: as empresas que graves das nossas empresas. já atravessaram a ponte da Os bancos têm dificuldades internacionalização e aquede liquidez o que torna os fi- las que se encontram no inínanciamentos caros e escas- cio ou meio da ponte. As sos. Para agravar este pano- segundas são infelizmente rama os bancos Portugueses a grande maioria e muitas estão a desviar o financia- irão cair. mento das empresas para Que medidas sugerir? a compra de dívida pública O endividamento depois esta terá menor risco e rentabilidade garantida. Por senfreado nos últimos outro lado, a percepção do anos conduziu-nos a uma risco é um factor muito im- situação de dependência portante para a concessão dos credores. Este Goverde crédito. Os indicadores no herdou uma situação das empresas são analisados terrível e apostou num ca-
minho. Mas já vimos que não conseguimos pagar as nossas dívidas num prazo tão curto e com juros tão elevados. Não é possível, é suicida tentá-lo. Temos de renegociar o prazo de pagamento da nossa dívida e os seus juros. Os empresários não controlam estes factores mas têm de influenciar que decide. Não podemos cruzar os braços. A carga fiscal tem de reduzir para permitir aumentar o rendimento disponível, o consumo e o investimento. O sistema fiscal tem de dar para receber. Havendo mercado haverá consumo, investimento, emprego e receita fiscal. A justiça tem de funcionar. Caso contrário cria condições de concorrência desiguais. Tem de valer a pena cumprir. As empresas têm de melhorar a sua gestão, trabalhar em rede. As grandes empresas devem puxar as mais pequenas para outros mercados. A gestão
pela produtividade tem de ser implementada. Quem é mais produtivo tem de ser premiado. As empresas devem melhorar os seus capitais próprios, reduzindo a dependência de capitais alheios. Os modelos de negócio têm de ser adaptados aos tempos actuais, optimizando processos, partilhando recursos. Temos de aumentar a dimensão média das empresas Portuguesas para lhes conferir capacidade de gestão e financeira. Os bancos têm de reduzir o crivo do risco e acreditar nas empresas nacionais. Desviar o dinheiro das empresas para comprar dívida pública é, na minha opinião, uma gestão minimalista. É fundamental apoiar as empresas economicamente viáveis, mesmo com um risco ligeiramente acrescido. Neste domínio é importante que as empresas prestem mais e melhor informação aos bancos para acederem de forma mais fácil aos financiamentos. PN
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A CRISE EM VISEU | ABERTURA 7
26 | outubro | 2012
“Encontrámos surpresa face à dimensão do problema” O sector vive um momento muito difícil do ponto de vista da perda de poder de compra dos portugueses, que tem um resultado imediato em menos consumo. A restauração e similares estão na escala de prioridades, nos lugares intermédios ou baixos. Isso implica que o sector tenha um abaixamento muito significativo da actividade. A juntar a esta dificuldade de há 2 anos a esta data, o aumento do IVA de 13 para 23% a partir de Janeiro deste ano, veio colocar de uma forma muito clara, em risco, a sobrevivência de muitos restaurantes, hotéis e pastelarias. Deste problema económico decorre um não menos importante, que é o problema social, porquanto muitos destes empresários são micro empresários cuja vida pessoal se interliga com a sua vida empresarial. Exemplo disto verifica-se em muitos restaurantes que todos frequentamos, onde encontramos a trabalhar uma família inteira há várias gerações. Este tipo de empresa, quando encerra, arrasta consigo toda uma estrutura familiar para uma desintegração social total. É bom ter presente que estes empresários, apesar dos seus descontos para a segurança social, não têm qualquer protecção social, nomeadamente subsídio de desemprego ou outro. Por outro lado, são muito resilientes, visto que é a sua vida pessoal que está em jogo. Só quando se deparam com total e absoluta falta de condições é que acabam por baixar os braços e encaram o encerramento do seu estabelecimento, na maior parte dos casos, uma extensão da própria família. Por outro lado, numa perspectiva de desenvolvimento e visibilidade turística, para uma determinada localidade ou região, não poucas vezes, o restau-
rante ou hotel é a única referência existente. meste. O mes em essa esmo é dizer que, sem trutura, essa localidade lidade fica eixa de esmais isolada e deixa pcional do tar no itinerário opcional esce que o consumidor. Acresce efeito nas contass públicas ela não re– “impostos” – pela ara 13% da posição de 23 para mulada de taxa de IVA acumulada 2012/13, tem um efeito negaenário, de tivo, no melhor cenário, uros, com 450 milhões de euros, o encerramento previsível de 39 mil micro empresas/ os, com o estabelecimentos, semprego consequente desemprego alhadores de 100 mil trabalhadores ar o caudal que vão engrossar os dos subdos beneficiários semprego sídios sociais; desemprego e outros. Ou seja, um cenário ário calamitoso…?
Sem dúvida, porque temos aqui duas dimensões imensões indissociadas, uma económica e financeira ceira com as para os perdas de receitas cofres do Estado, o, de uma esca, acresdimensão gigantesca, or gravidacida e com maior de, da dimensão humana e social.
o encerramento definitivo destes ex-libris ex libris da região. Estou concretamente a falar de restaurantes muito emblemáticos que, a encerrarem, são uma perda irreparável para a cozinha tradicional portuguesa e da nossa região. Falamos de restauração?
Não. Há também ao nível da oferta local de alojamento/pensões, algumas unidades com dificuldades e em perda, resultante da não reconversão e adaptação à nova procura do consumidor. Quais iniciativas tem desenvolvido a AHRESP?
Temos tido muitas. No último mês fizemos um investimento num estudo independente e muito detalhado do sector em Portugal, que nos foi pedido pelo senhor Primeiro Ministro e do qual lhe fizemos entrega pessoal. Ainda hoje |6ª feira, 22| entregámos em mão, no decurso
surpresa face à dimensão do problema, mas também receptividade no sentido de cada um poder influenciar o protagonista deste cenário, que é o Ministro das Finanças. Duas medidas objectivas para salvação do sector?
dor; o pagamento do IVA não pago nos últimos me meses ou trimestres em prestações e prazo alargado
para os empresários da pasrestauração, hotelaria, pas telarias, bares e similares, assim como ampliar a rede de delegações e balcões da AHRESP (BUE), bem como alargar os vários instrumentos de apoio ao empresário existentes no IAPMEI, com acesso mais aligeirado e facilitado. PN
1ª A reposição do IVA de 23 para 11%, como era em 2011. 2ª Uma moratória de todos os custos do contexto, enquanto a intervenção externa se mantiver no país, como por exemplo, a certificação energética; a formação profissional; os custos de transacção doss cartões; os direitos de au-tor; as taxas municipais… Mas deixe-me aqui acrescentar mais as seguintes propostas: obter junto do Ministério das Finanças condições sem penalização nem ónus de incumpri-
E na nossa região, ão, em concreto?
Apesar de haver sinais contraditórios, nomeadamente naa ciom dade de Viseu com odelação a abertura/remodelação de quatro estabelecimenl i tos, que resultam da tenacidade e capacidade empresarial de correr riscos, a verdade é que nos chegam à AHRESP notícias diárias de empresários desorientados e descrentes, que se vêem na iminência de encerrar os seus estabelecimentos, e em muitos casos também, isso traduz-se no encerrar da sua própria vida. Quer ser mais específico?
Há restaurantes que todos nós conhecemos desde sempre como referências gastronómicas, de saber-fazer e preservar tradições de há muito herdadas que equacionam, sem perspectiva de mudança,
Paulo Neto
Como vê os efeitos da crise actual no sector da restauração e da hotelaria, com especial incidência no distrito de Viseu?
d di de uma audiência com o senhor Presidente da República, o dossier completo acerca da situação dramática vivida pelo sector. À tarde, estivemos a apresentar e a sensibilizar os senhores deputados, em reunião com a Comissão de Orçamento e Finanças e com todos os grupos parlamentares com assento na AR. No fim do dia reunimos com o senhor Ministro da Economia, tendo apresentado uma agenda a que chamámos “Agenda da Emergência”, que elenca um conjunto vasto de medidas que visam amortecer toda esta espiral negativa no sector. Em todos estes interlocutores encontrámos
A
Jorge Loureiro Presidente da delegação da AHRESP em Viseu. Dirigente nacional da AHRESP. Vice-Presidente do Turismo do Centro. Empresário. Publicidade
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8 ABERTURA | A CRISE EM VISEU
26 | outubro | 2012
“As regiões não têm peso político e isso é mau”
Viseu, uma região do país que durante anos viveu mergulhada no chamado interior profundo, acordou para o desenvolvimento nos anos 90. Enquanto se tentava implantar no país um plano de coesão nacional e esbater os desequilibro entre o litoral e o interior, a região crescia de forma significativa chegando a ser um caso de estudo a nível nacional. Muitos jovens regressavam esperançados num novo rumo para Viseu, depois de uma licenciatura fora de portas, fruto do mercado que disponibilizava postos de trabalho à custa de empresas que se iam instalando sobretudo na chamada área urbana. Em simultâneo desenvolveu-se o ensino politécnico e cresceu o comércio local sempre com o traçado do IP5 entre Aveiro e
Vilar Formoso como a grande razão para a abertura de Viseu ao litoral e à Europa. Tudo foi efémero e hoje, a maioria dos analistas e estudiosos da região fala em “retrocesso”. Os últimos números do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um crescimento de 28 por cento de desempregados em relação ao ano passado, havendo atualmente mais de 22 mil no distrito de Viseu. Os dados do Estudo das Insolvências e Constituições em Portugal, lançado pela Coface, que diz respeito ao período entre Janeiro e Setembro de 2012, revelam que o distrito sofreu um dos mais graves aumentos de insolvências do país, registando mais 42,9 por cento de empresas a fechar as portas face ao período homólogo. Entre Janeiro e Setembro deste ano encerraram 140 empresas, face às 98 que fecharam portas em
2011. O distrito sofreu ainda uma redução de 18 por cento no que toca à constituição de novas empresas. Para o economista e professor na Escola Superior de Tecnologia do IPV, Alfredo Simões “Viseu é o retrato do país”, mas os últimos dados das insolvências são mais um indicador. “A economia do interior está menos preparada e não aguenta tanto estes impactos. Temos empresas com mais fragilidades, de menor dimensão, menos dotadas de quadros técnicos e, depois, um tecido empresarial demasiado exposto ao mercado interno onde o consumo está a diminuir. Não são empresas que vivam para a exportação”, explica o professor ao resumir que “Viseu é ainda uma economia mais próxima da chinesa” relativamente à nacional. A par desta consequência resultante da economia na-
Soluções. Admitindo que o momento é “aflitivo” para o Governo, o professor acautela como solução futura um único caminho: Fazer de Portugal um território competitivo “reduzindo custos de contexto”, já que “dificilmente austeridade, austeridade, austeridade não será o caminho”, e assumir que as políticas horizontais são im-
portantes para o país, mas não chegam. “É preciso que o Estado olha para cada uma das parcelas e desenvolva estratégias próprias para determinadas regiões. Há-de haver uma estratégia para a região de Viseu que há-de ser diferente da utilizada em Bragança ou em Castelo Branco. Cada um destes territórios tem recursos diferentes, pessoas diferentes, equipamentos diferentes…”. Para o economista, se o caminho futuro não for este o abandono do país será inevitável. Dentro da estratégia nacional própria para cada região, Alfredo Simões acrescenta que vão ser necessários meios. “Cabe ao poder autárquico fazer isso. Seria importante que houvesse uma redefinição de competências a diversos níveis. As autarquias precisam também elas de uma voz muito ativa nessa defi-
nição estratégica”, alerta, ao considerar a necessidade de encontrar modos de intervenção em que haja “uma ideia única, uma visão única e objetivos únicos”. Questionado se o modelo atual da Comunidade Intermunicipal Dão Lafões composto por 14 concelhos é o caminho, Alfredo Simões responde que “não basta tal como existe”, necessita de mais competências. “A CIM está a gerir recursos comunitários que estão a ser aplicados em projetos que cada uma das autarquias entendeu que devia ter. “É preciso uma única visão para a região e, depois, políticas comuns”, termina. O economista reforça que o Estado tem de encarar que a “natureza dos problemas mudou” e, nesse sentido, “os líderes políticos têm um trabalho a fazer que é diferente do trabalho que têm feito”. EA
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Alfredo Simões, economista, professor na Escola Superior de Tecnologia do IPV
cional e europeia, Alfredo Simões lembra que o problema resulta da divida nacional e da austeridade adotada que “não tinha que acontecer exatamente assim”. Ao analisar um cenário de crise acentuada para 2013 “com o aumento de impostos, Alfredo Simões admite que “voltámos a ter dois países definidos entre litoral e interior”, sendo certo que se “acentuou dramaticamente esta divisão nos últimos anos” e que “o litoral é cada vez mais estreito”.
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Gualter Mirandez, presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu
“Vamos demorar entre oito a dez anos a começar a recuperar” Apesar de reconhecer que o pequeno comércio, “sem as defesas dos grandes grupos”, está a sofrer “como ninguém” os efeitos da crise, Gualter Mirandez lembrou que desde 2003/2004, “a Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV) tem vindo a alertar para o conjunto de medidas que estavam a ser postas em prática com os efeitos negativos, quase perversos, para o comércio da nossa cidade, da nossa região e, quem sabe, do próprio distrito”. O presidente da ACDV disse ainda que “o pequeno comerciante vai acumulando, vai tentando subsistir
de alguma forma, lutando contra a situação económico-financeira”, mas com pouco sucesso. “Hoje, aquilo que estamos a viver e aquilo que os próximos anos vão pôr mais às claras, é que toda uma economia que estava assente nas micro e pequenas empresas e também no comércio, vai trazer um sem número de insolvências, falências e encerramentos”, referiu. Gualter Mirandez está muito preocupado com o futuro do setor e garantiu que este não irá melhorar nos próximos oito anos. “Vai ser um problema extremamente moroso, não
podendo ser resolvido em dois ou três anos, como o Governo vai apontando. As famílias estão demasiado endividadas, há que fazer uso dos montantes e recursos disponíveis para os bens essenciais e, tudo o resto que não seja essencial, vai ficar para segundo e terceiro plano. Primeiro as famílias têm de resolver os seus problemas de endividamento, para depois passar a economia a funcionar em termos de mercado mais aberto e para o consumo de outros bens. Na minha perspetiva, pode demorar duas legislaturas. Ou seja, vamos demorar entre
oito a dez anos a começar a recuperar, mas com problemas muito graves, porque houve uma geração que ficou já de tal maneira debilitada e com receios, que será complicado ganhar novamente dinâmicas e confiança”, explicou. O presidente da ACDV garantiu “não ter a fórmula mágica do sucesso” contudo, apontou algumas soluções. “Primeiro, o comerciante deve reduzir os custos fixos (energia, comunicações, pessoal). Depois, sabendo nós que as pessoas não têm muito dinheiro disponível para gastar, há que ter em conta o
tipo de mercadoria que as pessoas procuram e ir ao encontro dessas necessidades. Há que saber o públicoalvo que queremos atingir e o que se pode oferecer a esse público-alvo”. O trabalho conjunto com a autarquia “tem dado frutos”, pontualmente, uma vez que, “na altura do projeto, o impacto é conseguido e criam-se dinâmicas, mas depois não têm a regularidade que nós todos gostaríamos que tivessem. Nesse sentido, teria que haver um ainda maior envolvimento da parte da Câmara, da Associação e de outras entidades como o ensino superior,
o turismo”. Em jeito de conclusão, Gualter Mirandez apelidou de “desolador” a falta de atividade e movimento do coração da cidade. E especificou. “O Mercado 2 de Maio, funcionou sempre como um espaço obrigatório de vivência das pessoas, onde as famílias iam obrigatoriamente comprar os seus produtos de primeira necessidade e toda a zona envolvente vivia com o fluxo de pessoas, mas a Câmara, infelizmente, não tem demonstrado abertura para voltar a essa prática que se fazia há 20 anos”, concluiu. TVP
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Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
à conversa à conversa
texto ∑ P fotografia ∑ J
entrevista e fotos ∑ Emília Amaral
“Há aqui [no interior do país] como que uma dupla agressão” A que se deve esta visita a Viseu?
Foi um convite. Vim cá para termos uma conversa sobre a situação do país e perspetivas futuras. Leva de Viseu alguma mensagem especial?
As pessoas estão extremamente preocupadas. Percebe-se que não é muito claro como é que vamos sair disto. Vem aí uma austeridade extremamente agravada e nem sequer há garantias que seja o último dos grandes aumentos da austeridade já que não é óbvio que esta receita tenha sucesso. Qual é a sua perspetiva?
A presidente do Fundo Monetário Internacional, Cristine Lagard veio agora explicar que na base de toda esta programação está um erro muito grave sobre o impacto da recessão. As coisas são muito mais negativas do que estava à espera. A solução para o futuro é mais do mesmo e essa é que é a grande preocupação porque então vamos ter ainda mais consequências negativas da crise. Partilha da ideia de que o interior do país tem preocupações acrescidas?
As regiões do país onde se verificam situações mais graves de pobreza e carências que se agravaram nos últimos meses são as periferias das grandes cidades. Aqui há contornos que fazem com que as coisas não sejam tão abruptas. Agora o problema por detrás é saber se o interior pode vir a ter oportunidades de crescimento, de desenvolvimento e de valorização.
João Cravinho, de 76 anos, ministro do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território no Governo socialista de António Guterres de 1995 até 1999, foi administrador do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento entre 2007 e 2011.Esteve em Viseu a participar numa tertúlia sobre o tema “A crise financeira e os seus efeitos políticos”. Depois de quase três horas envolvido num debate de ideias aceitou falar ao Jornal do Centro.
dos casos de grande sucesso da ideia de que era possível ter no país polos urbanos com dinamismo para além de Lisboa e Porto. O que criou esse avanço foram as pessoas, mas a recessão é geral e os estímulos e as ajudas especiais para resolver a situação do interior desapareceram. Há aqui como que uma dupla agressão, uma que é igual à do país e outra que resulta do facto de muitas das medidas tomadas caírem sobre o interior com mais força.
tivo infraestruturar todo o país com uma plataforma avançada europeia na frente atlântica. Relativamente ao país em geral, havia que escolher, ou se fazia como até aí a acentuação do equipamento no litoral ou então concebia-se o sistema de modo a que houvesse uma oportunidade de desenvolvimento de todas as regiões do país com a possibilidade muito maior de reforçar a coesão nacional e de conferir oportunidades a quem não vivia em Lisboa e Porto. O Governo da época optou por esta segunda via. Hoje assiste-se na região de Depois punha-se o probleViseu à perda demográfica, à ma: se fazemos concessões deslocalização de empresas, em zonas que não são de à falta de investimento. O que grande densidade de tráfevai acontecer no futuro? go, nessa altura o que daí reA concentração de recur- sulta são custos muito elesos e de pessoas [nas cida- vados de transportes. des], vai ser um facto. As Esse era o problema? pessoas começam a desloDesde há muitos anos car-se das aldeias para as sedes dos concelhos e de- existia no país um sistema pois das sedes dos conce- concebido para suportar o lhos para a metrópole. Jul- financiamento da modergo que esse movimento vai nização da rede mobiliária, que eram os impostos acentuar-se. rodoviários. Os impostos E q u a i s s ã o a s são [maioritariamente] dos consequências? combustíveis que permiApesar de tudo não con- tiam obter receitas para o sidero isso negativo. Viseu Estado e que o Estado devetem boas condições para se ria utilizar para dar ao sisteconsiderar um polo regio- ma rodoviário o desenvolvinal com força e com dina- mento conveniente. Sucede mismo, mas quando não há que em Portugal com o temdinamismo no resto do país, po, a maior parte da receita não vejo como pode conse- rodoviária foi colocada fora gui-lo. da expansão da modernização, da manutenção. A introdução de portagens foi um erro?
É preciso começar por se perceber porque se fizeram as SCUT’s (serviço sem custo para o utilizador). Em grande parte, porque, ao contrário de hoje, havia um plano estratégico mulA determinada altura acredi- timodal para dotar o país tou-se que sim? de infraestruturas de transAcreditou. Viseu foi um portes que tinha como obje-
Portanto não partilha da ideia de que se estava a hipotecar gerações futuras?
Conversa para adoçar meninos de quem não deve ter três dedos de testa. Porque é que hoje se deve pagar de uma assentada aquilo que vai ser usado por gerações que estão a 20 e a 30 anos de distância?
dades à volta das autoestradas. Portanto, os benefícios vão muito para além daqueDe asneiras está o mundo le que está na fonte direta e o cheio, não tem o menor cabi- princípio é o do beneficiário mento. Espanta-me que haja utilizador. Se é em nome do tanta gente a fazer economia utilizador pagador têm que e que não tenha aprendido o pensar um bocado melhor, “beabá” da economia públi- porque não é um bem privaca. O princípio do utilizador do que mais ninguém apropagador diz respeito a bens veita além do utilizador. privados. Você come um A A25 não devia ter portabife, o bife só lhe interessa a gens? si, vai ter um benefício, por Só tem uma lógica: onde isso paga. No caso das infraestruturas que funcionam houver um tostão vou busem rede, há muita gente que car. Não tem uma lógica de beneficia das estruturas e justiça. podem até nunca lá pôr um Isto revela desconhecimento carro em cima. Por exemdo país? plo, uma das consequências Não. Revela uma grandas autoestradas foi a grande valorização das proprie- de demagogia, revela uma Que opinião tem sobre o princípio do utilizador pagador?
grande hipocrisia, revela uma grande insensibilidade e revela uma ansia de ir buscar um tostão onde possa haver. E esta última razão é a dominante, não venham com questões de equidade. Em Inglaterra há uma rede de autoestradas que tem 20 quilómetros de portagem e tem milhares de quilómetros de SCUT, o mesmo sucede na Bélgica, exatamente o mesmo na Holanda, na Alemanha só há o pagamento de taxa por razões ecológicas para ver se controlam o tráfico de camiões pesados. E aqui os portugueses que andam a debitar sobre isto é que são as grandes cabeças pensantes do mundo? Alguém responda a isto.
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26 | outubro | 2012
região Concurso dos Serviços Municipalizados de Viseu pode acabar em tribunal Uma trabalhadora da administração pública de Viseu que ganhou o concurso para um lugar de técnico superior licenciado em direito nos Serviços Municipalizados de Viseu (SMASV) em maio de 2010 e até hoje não tomou posse do cargo, pondera avançar com uma ação no Tribunal Administrativo contra a Câmara Municipal de Viseu. O concurso foi aberto em maio de 2010 e os resultados conhecidos a 15 de junho de 2011. Ao lugar concorreram cerca de 40 candidatos. A trabalhadora referida ficou destacada em primeiro lugar com a nota de 17,56 valores. Já em sede de negociação, a Câmara de Viseu entendeu que a vencedora do concurso deveria assumir funções como se estivesse a iniciar carreira na função pública, mas a candidata, atualmente a exercer funções noutro serviço público opôs-se à proposta, imputando a autarquia de “omissão de um percurso de 20 anos na função pública” que já leva no seu curriculum como técni-
ca superior com vínculo definitivo. O argumento da Câmara implicava reduzir a remuneração mensal em cerca de 500 euros, segundo a candidata. A última comunicação da Câmara à candidata dava conta de que, pelo facto de não ter aceite a proposta de redução do seu salário (correspondente a 17 anos de carreira), se teria desvinculado do concurso e que iria ser excluída da lista homologada de classificação final, sendo o lugar ocupado pela candidata que ficou em segundo lugar na lista publicada em Diário da República, com 14,60 valores, Cristina Nunes de Andrade, filha do vice-presidente da Câmara de Viseu, Américo Nunes, que assumiu funções no passado dia 1 de outubro, sem nunca antes ter tido qualquer vínculo à função pública. “Não pode a interessada compreender como foi possível suprimir tal fase procedimental, ao arrepio de todo o quadro legal aplicável e dos mais elementares princípios
Nuno André Ferreira
Sede de negociação ∑ Câmara entendeu que vencedora devia assumir funções como se estivesse a iniciar carreira na função pública, quando tem 20 anos de percurso
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Lugar já foi ocupado pela candidata que se encontrava em segundo lugar na lista Publicidade
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que norteiam a administração da coisa pública, afirma a candidata em carta enviada ao presidente do conselho de administração dos SMAS de Viseu e ao presidente da autarquia, datada de 10 de outubro. O documento insiste que, mais uma vez, foi feita uma interpretação precipitada da situação já que a candidata diz nunca ter informado que renunciava ao lugar. “Permanecem sem resposta ou esclarecimento todas as questões suscitadas nos requerimentos anteriormente apresentados no que concerne à proposta negocial apresentada, razão pela qual a requerente nunca manifestou formalmente qualquer intenção de não a aceitar e, consequentemente, ser retirada da lista de classificação final”, acrescenta a comunicação escrita. A candidata acrescenta que a atitude do executivo é, além do mais, no contexto económico atual e do ponto de vista das regras de gestão pública, “incompreensível”, na medida em que está inte-
grada na carreira técnica superior da função pública e “a legislação é clara no sentido de privilegiar, na admissão de pessoal, trabalhadores em mobilidade especial ou, na ausência destes, trabalhadores com vínculo ao Estado” evitando aumento de “défice”, “em particular, com as instruções emanadas pelo Governo, nos Orçamentos de Estado de 2011, 2012 e 2013” relativas às restrições no recrutamento de novos trabalhadores para organismos do Estado. Ao bater-se sempre por argumentos técnico-jurídicos, a candidata já fez várias exposições ao conselho de administração do SMAS e à autarquia. Diz-se disposta a ponderar avançar com o processo considerando que o caso já “é mais uma questão moral”. A Câmara Municipal de Viseu informou, através do gabinete de imprensa, que não prestava declarações sobre o assunto. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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12 REGIÃO | VISEU | S. JOÃO DA PESQUEIRA | SANTA COMBA DÃO
26 | outubro | 2012
Projeto Rios nas escolas de Santa Comba Dão
O Projeto Rios visa a adoção e monitorização de um troço de rio, de modo a promover a sensibilização da sociedade civil para os problemas e a necessidade de proteção e valorização dos sistemas ribeirinhos como principal objetivo e implementar um plano de adoção de 500 metros de um troço de um rio ou ribeira. Publicidade
Nesse âmbito, o Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão (através dos SPO (Serviços de Psicologia e Orientação), em articulação com a GNR (EPNA e SPE) e com a docente Cristina Melo adotaram um troço (um quilómetro) do Rio Dão - DAR VIDA AO DÃO! e com a colaboração dos alunos (8ºC, 8ºD
e 8º E) pretendem promover a ref lexão pa rticipada, com a f inalidade de criar um intercâmbio de estratégias e metodologias de educação ambiental nas zonas ribeirinhas; criar um espírito de cooperação entre os grupos envolvidos inscritos, fomentando a troca de ideias e experiências em torno de pre-
ocupações referentes às zonas de estudo e monitorizar e inspecionar troços de um rio ou ribeira, com vista à avaliação do grau de qualidade da linha de água adotada, entre outros objetivos. A próxima atividade realiza-se a 7 de novembro, nas margens do rio Dão - Granjal (Santa Comba Dão) das 13h30 às 16h30.
PRISÃO PREVENTIVA
Viseu. No âmbito de diligências de combate ao tráfico de estupefacientes, o Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Viseu, deteve em flagrante delito, no dia 19,às 15h30, um homem do sexo masculino, de 35 anos de idade, residente em Viseu, por crime de tráfico de estupefacientes. Foi efetuada uma busca domiciliária, tendo sido apreendido 14 placas de pólen de haxixe, 36 gramas de cocaína (180 doses individuais), uma balança de precisão, três telemóveis, uma viatura e dinheiro. O indivíduo foi presente ao Tribunal Judicial de Mangualde, tendo ficado em prisão preventiva.
DETIDO
S. João da Pesqueira. No domingo, dia 21, na Quinta Vale D. Maria, São João da Pesqueira, o Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, deteve um indivíduo de 52 anos de idade, por exercer o ato venatório de caça ao coelho, a menos de 100m da E.N. 222 – Ervedosa do Douro. Foi apreendida uma arma de caça e 25 cartuchos.
RUSGA
Viseu. No âmbito do combate ao tráfico de droga e à criminalidade, a PSP de Viseu cercou na sexta-feira, durante o dia, o Bairro Social de Paradinha. Dois homens foram detidos e diverso material apreendido, sobretudo munições. A intervenção decorreu de forma pacífica. A operação teve início às 11h00. O Bairro Social de Paradinha, um dos mais problemáticos de Viseu, estava sob vigilância poli-
cial há alguns dias. No terreno, estiveram 45 homens pertencentes à esquadra da PSP de Viseu, elementos da equipa de intervenção rápida, elementos do Núcleo de Investigação Criminal, elementos da equipa de Inativação de Engenhos Explosivos e elementos da brigada de trânsito. A operação teve três objetivos centrais. “Finalizar alguns processos pendentes na esquadra da PSP, marcar uma posição no Bairro Social de Paradinha e combater o sentimento de insegurança vivido pela população em geral”, explicou o intendente Víctor Rodrigues. Até ao fim da operação, cerca das 16h15, todas as viaturas que entravam e saiam do bairro foram fiscalizadas. Foram levantados muitos autos de contraordenação, sobretudo por falta de documentos. A PSP de Viseu tinha mandados de busca para duas residências e garagens. Aí, foram encontradas e apreendidas máquinas fotográficas, computadores, televisões, botijas de gás, autorrádios, carrinhos de bebé e cerca de 60 munições de vários calibres, alguns deles proibidos. A polícia vai agora confrontar o material com as queixas de furto registadas. Não foram encontradas armas. Foram detidos dois indivíduos, ambos com mandados de captura por roubo e tráfico de droga. Nas imediações do bairro, um homem foi apanhado com esteroides anabolizantes e haxixe e foi remetido para a Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência. Segundo o intendente Víctor Rodrigues, “a cidade de Viseu é segura, segundo as estatísticas, mas o sentimento de insegurança existe”. O comandante da PSP de Viseu garantiu que a “polícia vai estar ativa no terreno e mais atenta”. TVP
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SÁTÃO | VOUZELA | VISEU | REGIÃO 13
26 | outubro | 2012
ELEIÇÕES NO PS VOUZELA LEVAM JOÃO FERREIRA À PRESIDÊNCIA João Ferreira é o novo presidente da comissão política concelhia do PS de Vouzela. As eleições para o biénio 2012/201 4 dos órgãos concelhios do pa rtido decorrerem no sábado, dia 20. A única lista concorrente com o lema “Unir o Concelho, Ganhar Vouzela” pretende “recuperar a união de um concelho em volta das questões importantes que preocupam os vouzelenses”, escreve a nova equipa socialista em comunicado enviado às redações. Nessa mesma nota, o PS Vouzela diz estar indignado com o encerramento do Tribunal de Vouzela e critíca o presidente da Câmara, Telmo Antunes (PSD) pela perda do serviço público. O PS Vouzela recusa ainda a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica. EA
MERCADO MUNICIPAL DE VOUZELA REQUALIFICADO A Câmara de Vouzela e a ADDLAP – Associação de Desenvolvimento do Dão Lafões e Alto Paiva avançaram com a requalificação do Mercado Municipal. Um investimento de 100 mil euros que deverá estar concluído no final do ano. Os trabalhos desenvolvem-se no âmbito do programa Proder, ao abrigo do “Projeto Terras”. Para autarquia, “esta obra traduzs e nu m a m e d id a d e d i n a m i zação do co mércio local na dupla óptica produtor/ consum idor, já que, por um lado, quem produz poderá escoar os seus produtos num espaço renovado e que oferece as melhores condições físicas, e quem compra terá ao dispor vários produtos frescos e de qualidade”, adianta em comunicado. EA
Tribunais de Sátão e Nelas a salvo do novo mapa Satisfeitos∑ Alexandre Vaz e Isaura Pedro aplaudem medida O tribunal de Sátão não vai encerrar e vai ser reforçado. A garantia foi dada pelo autarca local, que reivindicou uma vitória para o seu concelho e povoações limítrofes. “Isto é uma vitória para o concelho de Satão e para todos os concelhos, como o de Paiva e Pena lva , porque se trata do não encerramento de um equipamento de uma zona do interior, que tem alguma dificuldade em fixar pessoas”, disse Alexandre Vaz. O Tribunal do Sátão vai ser reforçado, f icando na sua alçada os
concelhos de Penalva do Castelo e Vila Nova de Paiva. Isto, segundo a proposta que chegou ao Parlamento. “Há uma proposta de
projeto, que vai ser discutida em Assembleia da República segundo a qual o tribunal não encerra. Em vez de encerrar, fica reforçado”, ga-
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Farminhão ameaça boicotar próximas eleições devido à fusão de freguesias A população da freguesia de Farminhão, no concelho de Viseu, está a equacionar não votar em próximas eleições, caso se venha a concretizar a agregação com as freguesias vizinhas de Boaldeia e Torredeita. “As pessoas dizem que, se for para juntar a nossa freguesia à de Boaldeia e à de Torredeita, não vale a pena votarem mais, seja nas eleições autárquicas, seja em quaisquer outras”, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Farminhão, José Silva. No passado dia 12, a Assembleia Municipal de Viseu aprovou, por maioria, a redução de 34 para 25 freguesias, apesar de estar contra a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica.
A proposta enviada à Assembleia da República (AR) prevê a agregação das freguesias de Coração de Jesus, Santa Maria e São José (todas urbanas), Repeses e São Salvador, Couto de Cima e Couto de Baixo, Fail e Vila Chã de Sá, Barreiros e Cepões, São Cipriano e Vil de Soito e, por fim, Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita. A Assembleia de Freguesia de Farminhão tinha votado contra qualquer agregação, uma decisão que José Silva fez refletir no seu voto na Assembleia Municipal. Na mesma reunião, o presidente da junta de Boaldeia também votou contra a proposta, já o presidente da junta de freguesia de Torredeita deu o seu voto favorável à proposta enviada à AR. EA/Lusa
rantiu o edil. Também a presidente da Câmara de Nelas, Isaura Pedro, se congratulou com a proposta final do Ministério
da Justiça, até porque a anterior “tinha alguns erros, nomeadamente no que respeitava aos recursos humanos”. “Nas reuniões que tivemos, usámos sempre esse argumento de que havia erros a corrigir e o fato de sermos um concelho muito industrializado, sendo o acesso à justiça também um fator de competitividade para as empresas”, contou. Na reforma judiciária do Ministério da Justiça, Viseu era um dos distritos com maior número de tribunais para encerrar: nove no total. Tiago Virgílio Pereira com LUSA
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU | CINFÃES | S. PEDRO DO SUL
26 | outubro | 2012
ELEIÇÕES NA DISTRITAL DA JSD
CENTRO HISTÓRICO REQUALIFICADO
PLATAFORMA PARA A CIDADANIA DO PSD
CINFÃES PROPÕE QUATRO FREGUESIAS
Leandra Cordeiro é a nova presidente da comissão política da JSD Regional de Viseu. As eleições decorreram no passado sábado, tendose apresentado ao sufrágio uma única lista. A nova comissão política promete para já “imprimir uma dinâmica no distrito por forma a poder reativar algumas secções” do movimento partidário. EA
As obras de requalif icação do centro histórico de S. Pedro do Sul a rra nca ra m na passada quartafeira. O investimento de cerca de um milhão e quinhentos mil euros terá como área de intervenção as principais artérias do centro histórico da cidade. EA
A secção do PSD de Viseu disponibiliza, desde quarta-feira, a versão digital da Plataforma para a Cidadania http:// plataformacidadania.liberopinion.com/. Tratase de uma iniciativa que visa “promover” o debate de ideias e a participação da sociedade civil, “cultivando uma política de proximidade” revela a concelhia do PSD. EA
A Assembleia Municipal de Cinfães aprovou por maioria a redução de quatro freguesias no âmbito do processo de Reforma Administrativa. A deliberação propõe a agregação das freguesias de Alhões, Bustelo, Gralheira, Ramires, criando a União de Freguesias. O concelho é composto atualmente por 17 freguesias. EA
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Opinião
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
100% Portuguesa Com o despoletar da crise que nos tem vindo a fustigar de forma abrasiva desde o final de 2007, foi amplamente divulgado um email que retractava de forma sublime a nossa gritante dependência externa em bens. Desde o carro, às televisões e aparelhos audiovisuais, telemóveis, computadores, electrodomésticos, vestuário, bebidas e comida, tudo era manufacturado e produzido fora de Portugal. A conclusão era simples de retirar. A balança comercial encontrava-se desequilibrada há décadas. Nos dias de hoje, deparamo-nos e estamos imbuídos num processo metamórfico que visa diminuir as importações, por eventual retracção do consumo e aumentar de forma vincada o nível das exportações. Na última década, em termos alimentares registámos uma alteração profunda dos hábitos de consumo. Valorizase de forma notória o que é nacional, as campanhas de incentivo ao consumo de alimentos produzidos em Portugal revelam-se um sucesso, pese embora o concomitante abandono agrícola. Nesta árdua conjuntura importa mencionar e aplaudir o facto dos novos empresários agrícolas trabalharem já num nível de qualidade e alguma quantidade, capazes de ombrear com os restantes europeus em determinados nichos de mercado. Encontramo-nos, pois em condições de exportar a preços competitivos hortícolas, frutas, carnes e os seus transformados para a Europa e para os PALOP’s. Quem diria? A nova postura erigi-
da num saber técnico diferenciado deve ser louvada e afagada. Tendo por base a ideia expressa no início destas linhas, permitam-me fazer um modesto mas lustroso contraditório de incentivo ao nacional, porque os tempos assim o exigem. Um menu de alimentos 100% português para um dia: pequeno-almoço, um sumo de laranjas do Algarve acompanhada com pão de trigo do Alentejo e queijo dos Açores. A meio da manhã, uma maçã de Bravo de Esmolfe. Ao almoço, uma vitela de Lafões com batatas de Chaves regadas com um harmonioso vinho do Dão. Para findar, um pedaço de requeijão Serra da Estrela com doce de abóbora. Pelo lanche, uma banana da Madeira ou uma maçã da Beira. Ao jantar, um peixe da costa guarnecido por uma salada com hortícolas da Beira ou do Oeste, degustando um refrescante vinho Verde, findando com um cacho de uvas Moscatel. A qualidade e excelência granjeada por todos estes produtos são reconhecidas há décadas, mas podemos ainda acrescentar uma miríade de bens: as infindáveis sopas e caldos, o borrego, o cabrito, a galinha do campo, os mariscos, os diferentes enchidos portugueses, um rancho, um cozido à portuguesa, apenas para citar os que momentaneamente me ocorrem. Deixo a cada um o gastronómico exercício de completar a extensa lista possível de construir. Para melhorar a nossa economia, basta experimentar.
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16 REGIÃO | VISEU
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Sucata eletrónica “dá vida” a personagens do quotidiano
foto legenda
Aurélio Silva, comercial em Viseu, aproveita o lixo electrónico e constrói pequenas maravilhas. A Última Ceia, bonecos a trabalhar na construção civil, um maestro a conduzir a sua banda, um sacerdote na missa, modalidades desportivas, um médico a operar e um parto, são alguns dos exemplos daquilo que Aurélio chama de “comprimido para dormir”. Não vê novelas, não liga à televisão e a música não o satisfaz, prefere produzir pequenas miniaturas, levadas ao pormenor, com restos de material electrónico. Parte da sua vida tem sido dedicada à criação destes trabalhos. Começou pela pintura e rapidamente se apercebeu que na sua oficina existiam imensos materiais que poderiam
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Micaela Costa
Exposição ∑ Parte da obra está exposta na Visotrónica
A Última Ceia, sacerdote na missa e motas são alguns dos exemplos
dar asas à sua imaginação, “hoje em dia já trazem à oficina peças e restos de lixo electrónico”, explicou Aurélio Silva. Todos os dias à noite dedica parte do seu tempo a esta arte, criando cenários da vida quotidiana, que realiza com a ajuda de ami-
gos e familiares. A cena que retrata o parto, “foi com a ajuda da filha, ela é enfermeira e explicou os utensílios que usam e deu uma ideia geral de uma sala de partos”, já a operação ao coração Aurélio diz que “foi mais fácil, já fui operado e sei mais ou
menos como é”. Os mais de 30 anos passados em África deram a Aurélio Silva o gosto e o interesse de retratar a vida dos nativos, criou uma mulher com um molho de lanha na cabeça, uma mãe a carregar o seu filho às costas e tantas outras figuras. Aurélio Silva confidenciou que “as que deram mais trabalho foram as que representam os Jogos Olímpicos, pois exigiu um grande esforço para recriar a chama olímpica que tem uma luz que está sempre acesa”. Estas pequenas grandes obras estão expostas na Visotrónica, loja de que é proprietário e vão estar em vários estabelecimentos da cidade. Micaela Costa
A Confraria do Bolo Podre e Gastronomia do Montemuro, que pretende promover as potencialidades do minifúndio, da qualidade dos produtos regionais e capacidade de inovação e empreendedorismo com respeito pelos valores culturais, cumpriu o primeiro capítulo da sua história, no passado dia 14, no Centro Municipal de Cultura de Castro Daire. Adérito Pereira Ferreira é o Grão-mestre da Confraria. Fizeram juramento os confrades efectivos como o município de Castro Daire. Foram agraciados como Confrades de Honra personalidades como Ricardo Jorge Pinto e Amadeu Paiva. Lúcia Simões, directora de comunicação da FNAC Viseu foi a Mestre-de-Cerimónias convidada. Além da confraria madrinha (Confraria do Queijo Serra da Estrela), estiveram presentes as confrarias Sardinhas Doces de Trancoso, Saberes e Sabores da Beira, Grão Vasco, Chanfana, Gastronómica de Santarém, a Confraria do Bucho Raiano, do Sabugal, bem como entidades responsáveis pelo Turismo. TVP
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educação&formação Alunos provam bravo de Esmolfe em Dia da Alimentação
A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, em parceria com o Agrupamento de Escolas do concelho levaram a maçã bravo de Esmolfe às escolas no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro. A ação de sensibilização sobre o fruto oriundo do concelho e revestido de características únicas, foi distribuído aos alunos Publicidade
do pré-escolar e do 1º ciclo das escolas com o objetivo de sensibilizar as crianças para uma boa alimentação” mas também para “ficarem a conhecer a maçã bravo de Esmolfe” originária de Penalva do Castelo e produzida para todo o país, revelou o presidente da Câmara, Leonídio Monteiro. A iniciativa “Bravo de
Esmolfe nas Escolas” enquadra-se também no tema do projeto curricular do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, “Viver com Saber”, que tem como objetivo sensibilizar alunos e comunidade educativa para uma alimentação equilibrada e para a importância do desporto na promoção de uma vida saudável. EA
A Os cartazes da polémica, Semana do Caloiro
Festa é festa... e a de Viseu começa domingo Semana do Caloiro∑ Esteve para não se realizar mas “renasceu” em 24 horas Críticas∑ Estudantes exigem explicações à FAV Afinal, a Semana do Caloiro 2012 vai realizar-se em Viseu. Depois de sete elementos da Comissão Administrativa, constituída por elementos das Associações de Estudantes da academia, responsável pela organização da primeira grande festa da academia, se terem demitido e garantirem o cancelamento do evento, alegando que “não estavam reunidas as condições para o sucesso”, na segunda-feira, dia 22, de manhã, elementos da Federação Académica de Viseu (FAV,) que já tinham apresentado a demissão e que foi chumbada pela Mesa da Assembleia, afirmaram, na tarde do mesmo dia, que a Semana do Caloiro se iria realizar, dando, desta forma, “continuidade à tradição da academia viseense”. “Fiquei surpreendido com a notícia, o Pedro Osório (presidente da demissionária Comissão Administrativa) ligoume na segunda-feira, de manhã, a avisar que se ia
demitir. Eu fiz o que me competia, contatei os elementos da minha direção para, em conjunto, encontrarmos uma solução. Não fazia sentido Viseu ficar sem a Semana do Caloiro”, explicou ao Jornal do Centro José Rocha. O ainda presidente da FAV garantiu que “os elementos envolvidos vão apenas realizar a Semana do Caloiro”. José Rocha deseja reformular os estatutos da FAV e marcar, o mais breve possível, novas eleições, às quais não será candidato. Certo é que, no dia seguinte, terça-feira, dia 23, surgia o “novo” cartaz da Semana do Caloiro, com semelhanças: de 28 de outubro a 2 de novembro, no Pavilhão Multiusos, a partir das 22h00, e diferenças. Saiu Ruth Marlene entrou Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, no dia 29, e nos últimos dias, Dealema e Miguel Araújo substituem HMB e Tim. O preço dos bilhetes diários é semelhante. Para quem optar pelo bilhete
geral, o preço é de 17,50 para caloiros e 22,50 para estudantes. Apesar do “mal entendido” e da devolução do dinheiro, por parte da demissionária Comissão Administrativa, aos estudantes que já tinham adquirido os ingressos, José Rocha está confiante no “sucesso do evento” e não tem dúvidas que “quem gosta da academia vai estar presente”. Ao longo da semana, na página da FAV do Facebook multiplicaram-se as críticas dos estudantes. “Vergonha, politiquices, palhaçada, roubo e crianças a brincar às festas” foram algumas das palavras proferidas em comentários e trocas de acusações “acesas”. Os estudantes exigem ser esclarecidos e muitos deles prometem boicotar a festa. A Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária não vendeu bilhetes. O cartaz custou cerca de 30 mil euros, menos 10 mil do que o anterior. Tiago Virgílio Pereira
SUPLEMENTO
BOA FORMA TODO O ANO
Quando somos confrontados com aquilo que é a boa forma ficamos, na maioria das vezes, sem saber o que responder e o pensamento acaba por vaguear pelas mais variadas hipóteses: passear, viajar, fazer exercício físico, ter uma boa alimentação e sobretudo viver cada dia de forma intensa e com práticas saudáveis. É certo que a boa forma está relacionada com o corpo e com a mente e que para que tenhamos uma vida recheada de boas práticas físicas é essencial que toda a parte psicológica esteja também em boa forma. E se os dias de verão convidam a sair à rua, já os dias frios de inverno retiram-nos essa vontade. Mas é importante que percebamos que o estilo de vida que adotamos é um dos primeiros aspetos a ter em conta, não podemos querer estar bem se tudo o que fazemos nos encaminha para práticas pouco saudáveis. Vejamos neste suplemento alguns exemplos daquilo que o pode deixar em boa forma todo o ano.
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20 SUPLEMENTO
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BOA FORMA TODO O ANO DORMIR & ALIMENTAÇÃO
EXERCÍCIO FÍSICO
Dormir bem e ter uma alimentação equilibrada e correta são das coisas mais impor tantes que devemos pôr em prática. Dormir bem não só combate várias doenças como lhe trás produtividade, boa disposição e boa forma física. O recomendável é de sete a oito horas, no entanto, dormir menos que isso nem sempre implica um hábito pouco saudável, já que cada pessoa possui um biorritmo diferente, o importante é que cada pessoa se aperceba do tempo que necessita para que ao acordar se sinta bem. A alimentação é também imprescindível para que se mantenha saudável todo o ano. É recomendável que se tenham 5 a 6 refeições por dia, sendo que cada uma delas com pouca quantidade, o segredo está em comer várias vezes mas sempre em doses reduzidas. No entanto, a vida agitada tira muitas vezes tempo para comer, contudo há truques que pode ter em conta, como levar uma peça de fruta ou comer um pequeno-almoço reforçado. Deve também ter em conta que ao longo da vida, as necessidades nutricionais modificam-se e sofrem
O exe rc í c i o f í s i c o é d a s c o i s a s mais impor tantes para que se mantenha saudável, não só a nível físico como também psicológico. A nível físico incide na prevenção de doenças cardiovasculares, melhora a condição física geral, combate as doenças derivadas do sedentarismo, como é o caso da diabetes e da obesidade, trava algumas doenças trazidas pelo envelhecimento, como a osteoporose e doenças oncológicas, ajuda no trânsito gastrointestinal, melhora a amplitude ar ticular e a massa muscular. A nível psicológico o exercício físico torna as pessoas mais felizes, mais bem-dispostas, mais completas, aumenta a produtividade no trabalho, oferece uma maior actividade social, devido ao ritmo saudável e é um óptimo “m edicamento” contra a depressão. Se não poder frequentar um ginásio tem vários exercícios que pode praticar em casa,
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alterações, de acordo com a nossa idade, estilo de vida e metabolismo.
como marcha, exercícios de extensão e flexão de braços, trabalhos a nível abdominal, usar uma cadeira e fazer exercícios de sentar e levantar, subir as escadas em vez de usar o elevador ou sair na paragem anterior e percorrer o resto do caminho a pé. Se praticar todos os dias um bocadinho manter-se-á saudável e sobretudo mais feliz.
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SUPLEMENTO 21 BOA FORMA TODO O ANO
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A b oa fo r m a a p rese nt ase tanto no cor po como na nossa expressão no dia-a-dia. Se fizermos coisas que não gostamos e que não nos fazem feliz, se formos negativos em vez de positivos a tendência é para o desânimo, para o descuido c o m o v is u a l e para doenças de foro psicológico que nos arrastam para práticas pouco saudáveis. Tirar um dia por semana para dar um passeio, para ver um filme, para ler, ouvir música, sair para dançar, marcar um jantar de amigos, sair da rotina, são exemp l os da qu ilo qu e p o d e fa ze r s e m despender muito dinheiro e que certamente o farão mais feliz e sobretudo o manterão em boa forma o ano todo. Se no verão damos um passeio à beira mar, no inverno pode aproveitar e ficar em casa a ver um filme em família. Publicidade
OPINIÃO
COISAS QUE O FAÇAM FELIZ
Paulo Casalta Medicina Física e de Reabilitação
Se no verão as esplanadas convidam a sentar, no inverno pode optar por espaços diferentes com música ou vivo, por exemplo. O importante é fazer coisas de que gosta, que lhe dão prazer e sobretudo que o tornem socialmente ativo e pessoalmente mais feliz.
O conceito de “forma física” é ex tremamente subjectivo e complexo. Não obstante, para a população adulta geral (18 aos 80 anos), está comprovado que o exercício físico é benéfico no controlo da tensão arterial, diminuição da frequência cardíaca, redução do peso corporal e massa gorda abdominal, redução da LDL (“mau colesterol”) e triglicerídeos, aumento da HDL (“bom colesterol”), isto é, na prevenção de doenças cardiovasculares, como por exemplo enfar tes do miocárdio ou AVC. Publicidade
Mais, está comprovado o efeito positivo do exercício na prevenção da Diabetes (inclusivamente em grávidas) e melhoria dos valores glicémicos em diabéticos. Tal como na população geral, em indivíduos com dor crónica o exercício físico moderado provase benéfico na redução da dor e na melhoria da qualidade de vida, tanto física como psiquicamente. I m p õ e - s e, e n t ã o, a q u e s t ã o: Q u e t i p o d e exercício e “quanto”? Sabe-se que os benefícios surgem realizandose exercício físico moderado (caminhada a 5km/ hora; bicicleta no exterior a 16km/hora; bicicleta estática com esforço ligeiro; ...) pelo menos 150 minutos por semana, cumprindo 30 ou mais minutos por dia, num mínimo de 5 dias por semana. Em alternativa, exercício intenso (corrida no exterior, corrida no mes-
mo local, saltar à corda, ...) pelo menos 75 minutos por semana, isto é, no mínimo 25 minutos, 3 dias/semana ou 20 minutos, 4 dias/semana. Adicionalmente ao plano de exercício cardiorrespiratório anterior, é recomendada a realização, 2 a 3 vezes/semana, de exercícios de for talecimento dos braços, músculos do tronco e pernas (8 a 12 repetições por cada grupo muscular), exercícios que treinem equilíbrio e coordenação, não esquecendo os exercícios de flexibilidade (60 segundos por cada grupo muscular). Naturalmente, pessoas com doenças prévias, em especial doenças do foro respiratório, cardíaco ou neurológico, devem seguir um plano específico e controlado, adaptado a cada caso e acompanhado por médico. E m c a s o d e d ú v i d a, consulte sempre o seu médico.
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BOA FORMA TODO O ANO
Pratique Zumba e fique em forma! Sónia Nascimento, diretora técnica do FFitness e instrutora ZIN Zumba, fala do Zumba com paixão, deposita alegria e cria uma enorme vontade de experimentar esta nova modalidade que tem v i n d o a g a n h a r m u i to s adeptos pelo mundo fora. O Zumba, é uma modalidade que apareceu por engano, o criador é o colombiano Beto Perez, professor de aeróbica e localizada e que um dia se esqueceu das cassetes para a sua aula. Latino como é fa zia-se acompanhar de várias cacetes com outros ritmos que aplicou e sem espera r criou uma onda de adeptos de ritmos diferentes e bem-dispostos. O Zumba usa as músicas de inspiração latina e mistura-as com músicas do mundo - oriental, africana, house music, entre tantas outras -, dando-lhe características próprias e adaptadas a cada instrutor e a cada públicoalvo. “O grande objectivo desta modalidade é a boa disposição e pôr as
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pessoas a treinar sem se aperceberem que o estão a fazer”, explica Sónia. “ Te m i n ú m e r o s b e nefícios em termos c a rd i ova s c u l a re s, te m exercícios de tonificação – especialmente abdominal, cochas e braços -, apresenta coreografias simples e repetitivas o que facilita o processo de aprendizagem, oferece boas energias, liberta os movimentos e tem uma componente social muito intensa, pois implica contacto com o colega do lado. É sobretudo uma forma de liber tar o stress, oferecendo boas e n e rg i as a o c o r p o e à mente, enquanto se desenvolve e trabalha toda a parte física”. É uma modalidade que tem algum impacto a nível físico e existem inúmeras opções de Zumba que se adaptam às várias faixas etárias e às diferentes capacidades físicas. Existe o Zumba para crianças, para pessoas que não podem estar de pé, para os seniores, entre tantas outras possibilidades.
Modalidades Zumba Fitness – Aula dedicada ao fitness e a toda a boa disposição que o Zumba oferece. Zumba Gold – Indicado para quem está a iniciar e para faixas etárias mais velhas. Zumba Toning – Para quem quer esculpir e tonificar o corpo, com exercícios de ritmo e que incidem em zonas alvo, como braços, abdominais, glúteos e coxas. Aqua Zumba – Implicam exercícios dentro da piscina. Zumba Atomic – Direcionado para crianças dos quatro aos onze anos e que aumenta a autoconfiança, o metabolismo, melhora a coordenação e sobretudo tem uma função didática e divertida. Zumba Gold Toning – Combina os dois tipos de Zumba, tonifica e oferece um treino mais duro. Ajuda os participantes a aumentar a força muscular, a densidade óssea, melhora a postura, a mobilidade e a coordenação. Zumba Sentao – Treino e coreografia baseado no uso de uma cadeira, recomendado para pessoas que não possam estar em pé, ou que simplesmente queiram algo diferente.
Zumba, Solidariedade & FFitness Health Club Esta nova modalid a d e te m t a m b é m u m cariz social e uma preocupação com a soc i e d a d e, “a c re di t a n d o que é possível mudar mentalidades através da saúde, uma pessoa m a i s s a u d áve l é efe ct i v a m e n t e m a i s f e l i z ”, reforça Sónia. Neste sentido a comu nidade Zumba organiza ações q u e b e n ef i c i a m vá r i a s associações. Em outub ro do a n o passado e até ao f ina l deste m ês foi direcionado para o cancro da mama e criou-se um movim e n to “ Pa r t y i n P i n k ”, este projeto percor re o mundo todo dura nte um ano e até agora já fora m a nga r iados 460361 dólares, benef i c i a n d o d i v e r s a s i n stituições que apoiam esta gra nde causa.
Em Por tugal, pela primeira vez, este evento chegou em força, através da organização do FFitness H e a l t h C l u b, l i d e r a d o por Sónia Nascimento, “um evento único, que t r o u x e a té V i s e u m a i s de 30 0 pessoas, 30 i n s t r u to re s, d e to d o o Pa ís (d e s d e B r a g a n ç a até Tavira). Foi possível ex p e r i m e nt a r di ve r s as especialidades Zumba e o dia terminou
com uma mega Par t y in Pink, onde o Pavilhão do Inatel se vestiu d e r o s a, d e m o n s t r a n do a sua solidariedad e p a r a c o m to d a s a s pessoas que sofrem ou sofreram do Canc r o d a M a m a ”, e x p l i cou Sónia Nascimento. Uma for ma de mostrar q u e m e s m o n a s c i d ades do inter ior podem o s s e r g r a n d e s, n ã o só em quantidade e tam a n h o, m a s t a m b é m
em coração e vontade”, reforçou. Se também ficou c o m v o n t a d e d e exper imentar este nova m o d a l i d a d e, f i c a r e m for ma e bem-disposto, pode ir ao FFitness H e a l t h C l u b, d e m o m e nto é o ú n i c o g i n ásio na cidade de V iseu que disponibiliza esta modalidade. Dance Zu mba e f i qu e em fo rma todo o ano!
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economia
Mortágua recebe fim de semana da Lampantana
Sernancelhe aposta tudo na valorização da castanha “Festa da Castanha”∑ Colóquios, desporto e música durante três dias A edição deste ano da “Festa da Castanha”, que decorre a partir de hoje, pel a s 1 8h0 0, até do mingo, no Exposalão, é apontada como decisiva para a valorização da castanha de Sernancelhe. Graças ao protocolo celebrado entre o município e a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (U TA D), a ca sta n h a e os casta n heiros de Sernancelhe são agora acompanhados de perto por técnicos, os so-
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los são analisados, foram criados campos de ensaio e novas soluções estão a ser experimentadas. A palestra “A importância de cuidar o solo na saúde do souto”, marcada para amanhã, dia 27, da responsabilidade dos professores Ester Portela e Miguel Martins, da UTAD, é aguardada com grande expetativa. No desporto, e aproveitando o Percurso Pedestre Rota da Castanha, está prevista a re-
alização de um passeio, organizado pelo CLDS “ SOS – Ser n a ncel he Olhar Solidário”, que percorre soutos com séculos de existência. O BTT repete o evento do ano passado, ainda que com alterações ao percurso. De todo o p a í s a g u a rd a m - s e amantes do desporto, mas também da natureza e da cultura destas terras da Beira. O certame será animado por grupos locais de concertinas e fado à
desgarrada, pela Banda Musical 81 de Ferreirim, pelo Rancho Folclórico de Sernancelhe, a “Festa da Castanha” oferecerá também um progra ma repleto de ações em torno da castanha e do castanheiro, como os concursos da melhor montra e melhor doce de castanha, idealizado para incentivar à participação do comércio local na “Festa da Castanha”. Tiago Virgílio Pereira
Realiza-se nos dias 1,2,3 e 4 de novembro a terceira edição do Fim de Semana da Lampantana, uma iniciativa do município de Mortáguacom a parceria dos restaurantes aderentes. O Fim de Semana da Lampantana dá a conhecer aos visitantes esta iguaria confecionada com carne de ovelha, assada em caçoila de barro e servida com batata “fardada” e grelos a acompanhar. Este ano há um aumento do número de restaurantes aderentes, serão 13, mais dois do que na edição anterior e alguns restaurantes participam pela primeira vez. A Lampantana é uma marca registada desde 2010 e tem a sua origem nas vivências e costumes das populações rurais, há toda uma história, tradição e cultura que liga esta iguaria ao concelho de Mortágua. Para acompanhar a Lampantana o município irá oferecer o vinho que os restaurantes disponibilizam aos clientes em acompanhamento de cada dose servi-
da durante o evento gastronómico, vinho tinto produzido pela Sociedade Boas Quintas (Mortágua) e engarrafado com um rótulo especial alusivo ao evento. Os participantes no evento habilitam-se ao sorteio de um prémio. Por cada dose de Lampantana será distribuído um cupão, no final realiza-se um sorteio com todos os cupões, em que o prémio para o sorteado é uma caixa de vinho da série especial “Lampantana”, produção da Sociedade Agrícola Boas Quintas (Mortágua) e um Passeio de Barco na Albufeira da Aguieira. Este ano, além da gastronomia, também a animação marca presença. No dia 3, pelas 21h30, o Centro de Animação Cultural acolhe o espetáculo “Memórias Partilhadas”, protagonizado por Francisco Mendes (filho do cantor e compositor Carlos Mendes) e José Fanha na voz e António Palma ao piano. Três nomes bem conhecidos do meio artístico nacional. MC
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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 25
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Ana Paula Duarte
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A Restaurante e pastelaria juntam-se num só conceito
Restaurante Cacimbo abre com novo conceito Rua Mendonça ∑ Espaço situa-se junto ao Pingo Doce O mais recente projeto de um dos restaurantes mais conceituados de Viseu abriu ao público com um novo conceito que concilia restaurante e pastelaria. Duas estratégias diferentes que reúnem conceitos que o Cacimbo já disponibilizava. A pastelaria, que se encontrava no Centro Comercial “Galerias Ícaro”, sai à rua e o restaurante junta-se a ela num espaço amplo e diferente. Para Rui Loureiro, director geral do Restaurante Cacimbo, “agrupar os dois conceitos, cria uma sinergia muito grande. É um espaço com uma política completamente diferente, uma abrangência de um mercado alvo também diferente e que
pretende dar ao público uma escolha para momentos especiais”. Situado na Rua Mendonça (junto ao Pingo Doce), este novo projeto oferece aos clientes refeições gourmet e aposta no peixe e no marisco. Para Rui Loureiro “este novo espaço não é algo totalmente diferente mas um complemento, porque o objetivo é não “canibalizar” o negócio, se quiser fazer uma refeição rápida tanto se pode ir a um sítio como ao outro, se quiser algo mais gourmet, o novo espaço é uma boa opção”. Com capacidade para 200 pessoas (120 lugares sentados no restaurante, 60 na pastelaria e os restantes em esplanada), comparti-
lha uma cozinha central que abastece tanto o restaurante como a pastelaria. O espaço oferece ao cliente um ambiente requintado com a simplicidade de um local amplo, decorado numa versão minimalista mas com detalhes elegantes. Consciente do atual contexto económico, Rui Loureiro, acredita que “a tentativa para sair da crise passa pela cabeça das pessoas e foi isso que a empresa pensou, criar alguma coisa com preços francamente interessantes, pode ser uma lufada de ar fresco à cidade e o ser diferente e ter preços competitivos, em tempo de crise, pode ser uma janela de negócio”. Micaela Costa
Jornal do Centro
26 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
26 | outubro | 2012
“Sabores de Silgueiras” regressa este domingo
DR
A K’aime eventos em parceria com Associação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva (ADDLAP) promove a segunda edição de “ Sabores de Silgueiros” este domingo, 28 de outubro, durante todo o dia. A iniciativa visa pro-
mover o vinho, a gastronomia e a cultura. Às 9h00 arranca o percurso pedestre Silgueiros - Rota do Dão. Às 15h00 atua o Grupo de Cavaquinhos ACRP, em Passos de Silgueiros. Meia hora depois decorre a apresentação de
pratos típicos da região através da colaboração da Confraria Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”. O evento termina com a atuação da TunaDão e Tuna Sabores da Música. O evento repete-se a 11 de novembro.
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Litocar lança novo Clio A Litocar apresentou na segunda-feira, 22, o novo Renault Clio. Uma renovação do design Renault que combina simplicidade, elegância e conforto. O novo Renault Clio é o primeiro modelo de série a exprimir, por completo, o novo design Renault, que transfere o estilo e a emoção dos concept cars da marca para os veículos de série. Este carro, com menor custo de utilização, é uma forte aposta da Litocar: “temos bastantes perspetivas, é um bom momento para lançar este novo carro. Numa altura em que o mercado vai estar ao nível mais baixo dos últimos 40 anos, ter um produto que se diferencia dos restantes, no que diz respeito aos custos para o utilizador, vai ser um forte argumento para conseguir manter o nível aceitável de vendas”, afirmou João Cardoso, administrador da Litocar. O Novo Clio apresentase visualmente diferente e desportivo, uma versão de apenas cinco portas, espaçoso e concebido de forma rigorosa. A dianteira, valorizada pelo logotipo de grandes dimensões, exibe ópticas com aplicações cromadas e tecnologia LED, que “reforçam a
expressividade”, “a ampla bagageira e a polivalência na condução, com chassis e motorizações líderes em consumos e emissões de CO2, inspiram ao dinamismo, desportivismo e confiança”. O interior moderno, acolhedor e ergonómico unem o belo ao funcional, ostentando um painel de bordo em forma de asa de avião, com integração dos sistemas multimédia na consola central, ecrã táctil de 7 polegadas, tecnologia Bluetooth e entrada USB no painel, bem como espaços de arrumação repartidos pelo habitáculo. A dulpa regulação do voante em altura e profundidade, banco rebatível até 1/3 e 2/3, vidros dianteiros eléctricos, cartão mãos livres são de série em toda a gama. O novo Renault Clio foi concebido para ter uma personalidade forte adaptada a cada condutor, permitindo a personalização tanto do interior como do exterior, tendo três universos diferente: “Trendy”,”Sport” e “Elegant”. Como forma de presentiar quem ensaiar o Novo Clio, a Litocar, vai lançar um passatempo, de 26 a 28 de outubro, e sortear 30 fins de semana no Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa. MC
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Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
FUTEBOL Penalva do Castelo
FUTEBOL Canas de Senhorim
Gil Peres
Cartão FairPlay O Sport Clube de Penalva do Castelo é a única equipa do distrito a permanecer na Taça de Portugal. A equipa treinada por Rogério Sousa conseguiu um brilhante resultado em Fátima. Agora é torcer para que a sorte esteja com a jovem equipa penalvense e o sorteio dite a visita de um grande do futebol português ao Parque Desportivo de Santa Ana. A fazer um campeonato regular, como já é seu timbre, a continuação na Taça de Portugal pode, e deve, ser um reforço de motivação. Parabéns.
A Penalva do Castelo é a única equipa de Viseu ainda em prova na Taça de Portugal Cartão FairPlay O Canas de Senhorim desceu de divisão na época passada. Esta época é o comandante da Divisão de Honra da AFV. Descer nem sempre é o fim do mundo quando os clubes não hipotecam o futuro por um resultado efémero. Ao liderar a difícil, divisão de Honra de Viseu, o Canas de Senhorim demonstra que “caiu de pé”. Por vezes dar um passo atrás não significa que o clube não dê a seguir dois à frente. Orçamento de Estado 2013 para o Desporto
Cartão Amarelo O Orçamento de Estado (OE) para 2013, entregue pelo Governo no parlamento, prevê uma quebra de mais de 50 por cento da despesa do Desporto, que no próximo ano será de 34 milhões de euros. Relativamente às orientações estratégicas, o Governo apresenta como objetivos, entre outros, «desenvolver o desporto e generalizar a sua prática» e «reorganizar a medicina desportiva», «apoiar o desporto de alto rendimento e melhoria das estruturas de apoio». Exige-se rigor e transparência. Se quando havia dinheiro e ele não chegava. Publicidade
Futebol
Penalva gigante na Taça Tondela ∑ Derrota em Setúbal ditou eliminação Foi nos penaltis que o Penalva do Castelo gara ntiu a presença na próxima eliminatória da Taça de Portugal, em futebol. A equipa liderada por Rogério Sousa, que joga na Série C da III Divisão Nacional, foi a Fátima, formação da II Nacional Zona Centro, conseguir empatar sem golos no final dos 90 minutos de jogo e nos 30 de prolongamento. A resolução da elimi-
natória foi assim para as penalidades, e aí o Penalva foi mais feliz, ou mais eficaz, e venceu por 4 a 3. Um feito para a equipa penalvense que vai assim marcar presença no sorteio da quarta ronda daquela que é a segunda prova mais importante do calendário futebolístico em Portugal, ao nível das competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol. A equipa é, nesta al-
tura, a única do distrito ainda em competição na Taça, já que o Tondela f icou-se pela terceira eliminatória, depois de perder por 1 a 0 na deslocação ao Estádio do Bonfim, em Setúbal, onde foi então derrotado pelo Vitória, equipa da I Liga Profissional. Tondela não teve “bom fim”. Os tondelenses mostraram qualidade, e foram considerados a equipa que mais e me-
lhor futebol exibiu no relvado do Bonfim, mas valeu aos vitorianos a experiência, e classe, do camaronês Meyong. Num livre direto, bateu Cláudio e selou a eliminação da equipa liderada por Vítor Paneira. O Tondela está agora exclusivamente focado no campeonato da II Liga onde joga amanhã, sábado, na Vila das Aves, em partida agendada para as 15h00. Gil Peres
28 DESPORTO | MODALIDADES FUTSAL FEMININO UNIDOS DA ESTAÇÃO APLICA “CHAPA” 30 Unidos da Estação e Carbelrio de Sátão continuam a dominar o distrital de futsal feminino em Viseu. Cumprida a terceira jornada, mais uma vitória para duas das principais candidatas à conquista do título, aproveitando a folga do Penedono para ficarem sozinhas na frente… três jogos, três vitórias, 9 pontos para as duas equipas. Destaque para a goleada com que o Unidos da Estação venceu a frágil equipa da Casa do Benfica de São João da Pesqueira. Foram 30 a 0.
RUGBY TORNEIO SUB14 EM VISEU No próximo domingo, dia 28 de outubro, vai decorrer em Viseu a primeira jornada do Torneio InterRegional de inverno de Sub-14, em rugby. A prova é organizada pela recém criada secção de rugby do Viseu 2001, em parceria com a Federação Portuguesa de Rugby. Os jogos estão marcados para o relvado do campo Alves Madeira, junto ao IPJ. Publicidade
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Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
Rali de Mortágua
Raúl Aguiar e João Leonardo com sortes diferentes Ricardo Moura venceu como quis o Rali de Mortágua. Domínio avassalador do piloto açoriano, ao volante do Mitsubishi EVO preparado pela ARC Sport, numa prova onde foi o melhor em todos os troços. Moura começou a vencer na Super Especial de sexta e manteve o ritmo, ganhando todas as seis especiais de classificação de sábado. Miguel Barbosa foi segundo e Ivo Nogueira, em Citroen DS3 foi terceiro, o que lhe valeu a conquista do título no CPR2. Foi assim um rali sem grande história, com uma curta lista de inscritos e onde o título nacional já estava entregue a Ricardo Moura, o que acabou por retirar algum interesse à prova. Os 10 carros que ali-
nharam à partida acabaram por terminar o rali, o que demonstra bem o ritmo dos pilotos. Tudo somado, acabou por ser uma prova algo monótona, e em que as principais atenções estavam mesmo viradas para as decisões na Taça de Portugal e no Campeonato Regional do Centro. Daniel Nunes foi o melhor na TPR e no Regional Centro. No Troféu Nacional de Clássicos, o único concorrente, Carlos Neves naturalmente venceu. Quanto aos pilotos da região, Raúl Aguiar, a correr em casa, foi segundo no Regional, enquanto o viseense João Leonardo desistiu por avaria no Skoda Felicia Kit Car na passagem pela terceira especial de classificação, em Sobrosa. GP
A Ricardo Moura venceu todas as especiais
A Raúl Aguiar
A João Leonardo
MODALIDADES | DESPORTO 29
Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
III Divisão Nacional de Andebol
Motonáutica
Vários pódios para o CN Caldas Arêgos
Académico empatou com a Sanjoanense A Académico é uma das duas equipas de Viseu na prova Um empate a 24 golos do Académico Viseu na receção no Fontelo à esquipa da Sanjoanense, no arranque de mais uma época no Campeonato Nacional de Andebol da III Divisão. Nesta primeira fase, a competir na zona Aveiro/ Viseu, os viseenses entraram melhor no jogo, principalmente a defender, tendo alcançado uma vantagem de quatro golos aos 15 minutos de jogo. A Sanjoanense, equiPublicidade Publicidade
pa que é apontada como candidata aos lugares cimeiros, rapidamente reagiu e depois de uma alteração no sistema tático deu a volta ao marcador, e ao intervalo já vencia por 13-11. A segunda parte foi equilibrada, com os academistas a conseguirem chegar à igualdade final a 24 golos. Um resultado que para já não compromete as aspirações do Académico de Viseu, no entanto num
campeonato curto como este, os jogos em casa poderão a vir a ser decisivos nas contas finais. Esta zona Aveiro/Viseu tem cinco equipas. Três de Aveiro – Sanjoanense, Monte e Estarreja, e duas de Viseu – Académico e Andebol Clube de lamego. Na próxima jornada, o Académico vai a Estarreja e recebe depois o Lamego que folgou na jornada de abertura.
III DIVISÃO NACIONAL ANDEBOL SÉRIE AVEIRO/VISEU 1ª jornada Ac Viseu
24
Sanjoanense 24
AC Monte 30
Estarreja
29
Folgou: Andebol Clube de Lamego
2ª jornada ( 27 Outubro) Ac Lamego
-
Estarreja
-
AC Monte Ac. Viseu Folga: Sanjoanense
Excedeu as expectativas a estreia do Clube Náutico de Caldas de Aregos, de Resende, na prova de Motonáutica Fórmula Futuro realizada em Baião. Esta recém-criada equipa, com apenas quatro semanas de treinos, viu os seus pilotos apresentarem-se em grande nível na prova, conquistando várias presenças no pódio. Na classe 1, para pilotos de 8 e 9 anos, Gabriela Guimarães, jovem piloto que representou Portugal no Mundial
de Fórmula Futuro, mostrou o seu potencial e venceu, seguida por Gonçalo Teixeira e Hugo Piedade, mais dois pilotos de Resende. Na classe 3, para pilotos de 12 e 13 anos, Samuel Rabaça foi primeiro, seguindo de Pedro Cardoso e William Dias. Inês Pereira alcançou o 5.º lugar na classe 4, dos 14 e 15 anos, e na classe 5, para pilotos dos 16 aos 18 anos, António Rodrigues foi o vencedor, enquanto João Sá alcançou a 4.ª posição. GP
D Apresentação 22º cromo Viseupédia
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culturas expos
26 | outubro | 2012
Amanhã, a partir das 15h00, apresenta-se, na EMPÓRIO, o 22º cromo da Viseupédia, “Visitação do Santo Ofício à Cidade de Viseu”. Maria Teresa Cordeiro, autora do texto, e Filipe Santos, autor da imagem estarão presentes.
Arcas da memória
Destaque
“Momentos” poéticos com José de Campos
VISEU ∑ Palácio do Gelo Até dia 26 de outubroExposição de carros de rolamentos construídos por alunos da escola do Viso
A propósito da apresentação do livro de poemas “Momentos” Alberto Correia
José Alfredo
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de outubro Exposição fotográfica “Sombras entre Sonhos”, de Luís Rigueira. Até dia 31 de outubroExposição de escultura “Barro Preto da Olaria Moderna”, de António Manuel Marques.
Jornal do Centro
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de outubro Exposição “Zootrope”, no qual se aliam o cinema de animação e a reciclagem. TONDELA ∑ Mercado Velho Até dia 4 de novembro Exposição “Mundos à Parte”, de Nuno Loureiro, Diogo Rocha e Sandra Rocha. MOIMENTA DA BEIRA ∑ Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro Até dia 4 de novembro Exposição de caricaturas de André Carrilho.
Teatro Viriato com preço “especial” para desempregados 2,50 euros ∑ Mediante comprovativo do IEFP ou Segurança Social O Teatro Viriato, em Viseu, decidiu adotar, a partir desta semana, uma medida que visa ajudar os desempregados, evitando que se afastem da cultura. Assim, as pessoas em situação de desemprego passarão a pagar um bilhete de preço “especial” fixo de 2,50 euros, em qualquer espetáculo no auditório. “Tomámos esta medida porque percebemos que as dificuldades financeiras que impedem muitas pessoas de pagar as entradas nos espetáculos, estamos a fazer o nosso papel
como serviço público”, referiu Paulo Ribeiro, diretor artístico do Teatro Viriato, a um jornal da cidade. O preço será aplicado, no limite dos lugares disponíveis, mediante a apresentação do comprovativo de inscrição no Instituo de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ou de qualquer outro comprovativo emitido pela Segurança Social. E m 2 0 0 7, o Te a t r o Viriato já tinha criado um preço especial para jovens, entretanto, alargado até aos 30 anos. Ago-
ra decidiu avançar com uma oferta especial para as pessoas em situação de desemprego, indo ao encontro de uma recomendação do Secretário de Estado da Cultura, feita em março deste ano. Hoj e e a m a n h ã , o Vi riato propõe “A(s) Boda(s), a partir das 21h30, em que à volta de uma mesa, que será também o palco, o encenador Bruno Bravo junta nove atores e duas peças concentramse em apenas um ato.
Linhas de Wellington (M12) (Digital)
17h00, 21h00, 00h10* 007 - Skyfall (CB) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h10 (5ª), 16h30 (5ª), 18h50 (5ª) Paranorman VP (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h10, 00h00* Selvagens (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h40 Astérix e Obélix: ao serviço de sua magestada VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 19h15, 21h40, 00h20* Astérix e Obélix: ao serviço de sua magestada VO (M6) (Digital)
Sessões diárias às 21h20 (só 5ª), 21h50, 00h15* Ted (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h15, 18h40 Brave VP (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 14h50 (5ª), 16h00, 17h00 (5ª), 19h00 Impy na terra da magia (M4) (Digital) Sessões diárias às 21h50 (5ª) Dredd (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 14h20 (5ª), 17h20, 17h45 (5ª), 21h00, 00h10*
Sessões diárias às 13h40, 14h40 (5ª), 16h20, 17h15 (5ª), 21h30, 00h05* Para Roma, com amor (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 17h30, 21h20, 00h30* 007 Skyfall (CB) (Digital) PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h00, 14h40, 16h25, 17h05 (só 5ª), 18h50, 19h30 (só 5ª), 21h40, 22h00 (só 5), ooh20* A casa do fim da rua (CB) (Digital) Sessões diárias às 13h50,
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 11h00 (dom.), 13h30, 16ho5, 18h40 Astérix e Obélix: ao serviço de sua magestada VP (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h10 (só 5ª), 21h20, 23h50* Astérix e Obélix: ao serviço de sua magestada VO (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h40 (só 5ª), 16h20 (só 5ª), 19h00 (só 5ª), 21h40 (só 5ª) Looper - reflexo assassino (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h30,
O livro de poemas que José de Campos agora deixa em nossa mão, não tem dia nem tem hora para se ler. E os “momentos” de que fala, os momentos da sua vida que quis partilhar com os leitores, revelam uma singular riqueza de alma de onde ressalta o que eu designo como um devoto olhar sobre a natureza, particularmente as paisagens concretas que ancoram o seu encontro com a gente, a sinceridade do seu olhar sobre os homens, olhar carregado de ternura que ele desdobra como manto sobre os seus familiares, a compungida memória de avós e pais, o amorável olhar sobre seus filhos e os companheiros de cada um, o esperançoso e ternurento olhar sobre os netos prestes a nascer ou já infantes. Depois os outros, os amigos, infindável série que ele traz no coração e celebra feliz nos seus versos, dando relevo, como justo é, aos companheiros de viagem do seu Clube solidário, os membros do Rotary de Viseu a cujos compromissos responde, os companheiros desses outros clubes, irmãos ou afilhados se assim se pode dizer, evocando-os através dos leves traços com que constrói a identidade das suas pátrias
(só 5ª), 15h00, 17h30 (só 5º), 17h55, 21h00 (só 5ª), 21h10, 00h05* Balas e Bolinhos 3 (M16) (Digital)
Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
de origem. Os seus poemas tocam também circunstanciais momentos da roda do ano construídos sobre a lírica atmosfera do Natal, Natal eterno, Natal de todos, Natal cristão ou essa epopaica chegada dos Reis Magos que ele evoca naquela rítmica forma de contar que lembra os aedos antigos narrando as aventuras da Nau Catrineta, só que aqui o destino da viagem é feliz, como essa ode cantada ao Douro, o rio e a gente que Miguel Torga celebrou como se pátria fora. “Árvore”, outro dos seus poemas, tem jeito de canção, é hino, é manifesto que celebra a natureza tão torturada em nosso tempo e nós vemos também ali o seu amor por ela e sentimos, lendo, a mesma ternura que António Correia de Oliveira sentia pelas coisas simples. Suave enredo o destes poemas, estrofes rigorosamente construídas na métrica ou no verso branco, às vezes, na rima, no balançado ritmo que nos leva até ao fim do poema que lemos como romance ou sedutora história arquitectada na expressividade das palavras e das imagens de uma linguagem que nos dá o direito de lhe chamarmos poeta.
Estreia da semana
Sessões diárias às 13h50 (só 5ª), 14h10, 16h40, 19h10 (só 5ª) Arbitrage - a fraude (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00 (só 5ª), 14h20, 16h30 (só 5ª), 16h50, 18h50 (só 5ª), 19h10, 21h20 (só 5ª), 21h30, 23h45* Taken - a vingança (M12) (Digital) Sessões diárias às 19h20, 21h50, 00h30* A cilada (M16) (Digital) Legenda: * sexta e sábado
007 Skyfall– Daniel Craig está de volta como James Bond em 007 - SKYFALL, a 23ª aventura do maior franchise de filmes de todos os tempos. A lealdade de Bond a M é testada quando esta é assombrada pelo seu passado. Quando o MI6 é atacado 007 tem de encontrar e destruir a ameaça, a qualquer custo.
Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
culturas Variedades
D Sessão de autógrafos na Bertrand
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Irá decorrer uma sessão de autógrafos, amanhã, dia 27, a partir das 15h00 com Paulo Bruno Alves, autor de “O Crime da Poça das Feiticeiras”, das Edições Esgotadas, 2012, na Bertrand do Palácio do Gelo, em Viseu.
Destaque
O som e a fúria
Sunset Boulevard ou “O Crepúsculo dos Deuses”
“Pensar o Mundo” por Manuel Maria Carrilho Manuel Maria Carrilho apresenta hoje, dia 26, em Viseu, o livro “Pensar o Mundo (Obras 1982-2012)”, a partir das 21h30, no Montebelo Hotel & SPA. A entrada é livre. “Pensar o Mundo” reúne e apresenta, em sequência cronológica, os vinte livros publicados por Manuel Maria Carrilho no decurso das últimas três décadas (1982-2012). Trata-se de uma obra marcada pela abordagem dos grandes temas e problemas da contemporaneidade, fundamental no panorama do pensamento e da cultura portuguesas. O autor, conhecido pela originalidade das suas ideias filosóficas e pela sua ligação à política e à cultura, foi ministro da Cultura entre 1995 e 2000. A intenção de conferir à ação política uma matriz cultural, está na base de boa parte das ideias que defende nas suas obras. Nelas, o leitor poderá encontrar investigações que debatem a problemática da transmissão e do ensino da filosofia, a formulação de teses que convocam as grandes linhas do pensamento contemporâneo, a enunciação filosófica do perspetivismo, estudos sobre a retórica e a argumentação, bem como um conjunto de reflexões em que o autor procura analisar e compreender o devir e as contingências do mundo no século XXI. TVP
Escola de Artes de Viseu ensina há 25 anos Aniversário ∑ Festa reuniu pais e alunos dos 3 aos 83 anos A Escola de Artes de Viseu, situada no Bairro da Balsa, comemora 25 anos de existência. Começou como associação e passou a ensino privado. Foi pioneira na cidade nas áreas da dança e das artes marciais e, ao longo dos anos, tem apostado no ensino de outras áreas. Hoje, ensina todos os instrumentos, exceto bateria, ballet clássico, danças afro-latinas, iniciação à dança para adultos, yoga, e workshops de várias atividades. Tem alunos dos 3 aos 83 anos.
No dia 22, apagaramse as 25 velas. Pais e alunos participaram numa festa íntima. “É um marco especial e um dia de imensa felicidade”, disse ao Jornal do Centro Elsa Silva, 56 anos. A proprietária da Escola de Artes faz um “balanço muito positivo” deste quarto de século. “Adoro trabalhar aqui. Já tive muitos altos e baixos e até ponderei fechar as portas, mas tenho tido a força para acreditar e continuar. A escola é como um filho”, referiu. A área “forte” da esco-
la é o ballet, logo seguido pelas danças latinas e pelo yoga. A Escola de Artes tem um protocolo na área de dança com a Royal Academy of Dance, de Inglaterra, que é uma “mais-valia”. Elsa Silva não tem dúvidas que a dança, em especial o ballet, “é extremamente enriquecedora para o desenvolvimento das crianças”. Atualmente, uma das escolas com maior tradição no concelho tem 150 pessoas inscritas. Tiago Virgílio Pereira
Literatura
José Simões apresenta “São Tomé e Príncipe - Um paraíso ainda sem rumo” O viseense José Simões apresenta o livro “São Tomé e Príncipe - Um paraíso ainda sem rumo”, amanhã, dia 27, na Pousada de Viseu, a partir das 16h00. A obra é um
ensaio crítico através de um olhar independente e sociológico entre o percurso histórico, a sua pobreza e dependência económica, de um país que ainda não se libertou do
processo da descolonização, ocorrido há mais de 30 anos. A entrada é livre e no final da sessão será servido um “Dão de Honra” a todos os convidados.
A modernização (ou pósmodernização, já nem sei bem?!) deixa sempre um sabor nostálgico. Quando, simplesmente, concluímos que algo se tornou obsoleto, inutilizável e antiquado; quando substituímos uma rotina, um acto, um hábito ou simplesmente a figura de uma pessoa. Esse passo esteve sempre presente na história da Humanidade, é verdade. Aliás, somos o que somos hoje graças à nossa tendência para inovar, refletir sempre mais no futuro e nem tanto no passado (para alguns, sortudos (!), atrevo-me a dizer). No fundo, é uma velha e simples crença antropocêntrica: pensamos que somos capazes de fazer melhor do que aquilo que já fizemos. Ora, isto sucedeu também no Cinema. Do cinematógrafo até à câmara, do cinema mudo ao falado e do filme a preto-e-branco ao technicolor, tudo isto produziu “danos colaterais”, i.é., filmes que de um momento para outro se tornaram “pecas de arqueologia”, atores descartáveis e realizadores que tiveram que se adaptar para não mergulhar nessa onda de esquecimento. “Sunset Boulevard” (ou, em Português, “o Crepúsculo dos Deuses”, 1950) retrata exatamente esta situação (tal como, mais recentemente, “O artista”) através de uma das suas personagens centrais, a velha rainha do cinema mudo desempenhada por Gloria Swanson.
Maria da Graça Canto Moniz
Quem julga que o cinema clássico americano é de uma pureza inocente confrangedora, sem teor crítico ou controverso, cheio de moralismo e bons valores, engana-se. É justo, certamente não viu este clássico. Na verdade, nesta obra-prima, Billy Wilder escreve e realiza um retrato bem negro de Hollywood. É, certamente, um dos melhores filmes noir (personagens em permanente conflito lutando com e pela sua existência) alguma vez criados, com todos os seus estereótipos, mas sempre com vontade de inovar e melhor, sem nunca se prender ao passado, neste caso a história retórica do próprio cinema. “Sunset Boulevard” brilha com a alma que o autor nele depositou, soando por vezes a biografia cinematográfica, talvez muito pelo seu realismo, pelo uso correcto de nomes de estúdios, actores, referencias a filmes verdadeiros e até mesmo a aparição de realizadores célebres, falo de Cecil B. DeMille, o eterno realizador de os “10 Mandamentos”. Aliás, a sua inserção neste filme não é por caso, já que o autor de épicos bíblicos é um “adaptado”, que sobreviveu incólume à transição do cinema mudo ao falado, e do preto-e-branco às cores vivas do cinema. Enfim, um filme a ver!
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em foco “XVII Feira da Maça Bravo de Esmolfe” foi um sucesso de visitantes e de vendas No passado dia 13 de Outubro, a Câmara Municipal de Penalva do Castelo e a Junta de Freguesia de Esmolfe, com a colaboração da FELBA – Promoção das Frutas e Legumes da Beira Alta, promoveram a XVII Feira da Maça Bravo de Esmolfo”, que decorreu, no Centro de Exposições de Produtos DOC, em Esmolfe. Esta edição, a Feira foi um êxito, traduzido no número de visitantes e na venda de toda a maçã bravo de Esmolfe disponibilizada pelos diversos produtores. No decurso do dia, foram muitos os visitantes que se deslocaram a Esmolfe, numa procura superior à oferta, o que demonstra que os produtos de qualidade e a maçã bravo de Esmolfe têm imenso potencial junto dos consumidores.
Tendências outuno/inverno desfilam na Pousada
Emília Amaral
A Pousada de Viseu recebeu um desfile de moda recheado de requinte, bom gosto e glamour. Foram conhecidas as tendências para a estação outono/inverno do Atelier Castelo e do pronto a vestir Preto e Branco. O desfile foi um sucesso.
22ª Volta a Silgueiros Cerca de uma centena de pessoas participaram na 22ª Volta a Silgueiros. António Silva foi aquele que percorreu os 15 quilómetros no menor tempo, ganhando uma das edições mais participadas de sempre. Nas mulheres, Lídia Pereira foi a que mais se destacou.
“Outono Quente” no Parque da Cidade “Árvore que somos” e “P de Poesia” são alguns dos espetáculos que decorreram, durante a semana, no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu. Ambos dedicados às escolas, quer para os mais novos, quer para os alunos de Animação Cultural, da Escola Superior de Educação. Os alunos do curso participaram numa conversa sobre o processo de construção do espetáculo, dentro da unidade curricular de Oficina das Artes Paracénicas, pela docente Mara Maravilha.
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saúde e bem-estar Viseu inova no tratamento da hipertensão resistente Centro Hospitalar∑ Equipa de cardiologia utiliza com sucesso o método Desnervação Renal A equipa de Cardiologia do Centro Hospitalar Tondela- Viseu (CHTV) coordenada pelo cardiologista, João Pipa realizou “com total êxito”, no passado dia 11, o primeiro caso de Desnervação Renal naquela unidade hospitalar, depositando grande esperança nesta técnica de tratamento da hipertensão arterial resistente. A esta primeira abordagem, num hospital fora dos grandes centros, que para a equipa “se traduz numa mais-valia para os utentes do CHTV”, assistiu o especialista, Henrique Cyrne de Carvalho, do Hospital de Santo António, do Porto, conhecido pela sua experiência no método. A hipertensão arterial define-se como resistente quando o doente não está controlado apesar de medicado já com pelo menos três fármacos antihipertensores em associação e em doses máximas, sendo que um deles tem de ser um diurético. Este método, a desnervação (parcial ou total) das artérias renais direita e esquerda, age atenuando o tónus simpático renal e tem um perfil de segurança favorável. No novo método faz-se a desnervação por meio de cateteres, com energia de radio frequência, que pro-
A A intervenção no CHTV foi a primeira fora dos grandes centros hospitalares voca uma agressão térmica seletiva à inervação simpática renal. Desta forma, não se atingem outros grupos de nervos. A ideia do tratamento baseado na desnervação é antiga. Ainda na década de 1950 foram feitas as primeiras tentativas de desnervação cirúrgica do rim, mas, devido aos graves efeitos colaterais, como impotência e queda de pressão quando o doente ficava na posição de pé, foi abandonada.
A equipa de cardiologia do CHTV adianta em comunicado que “é importante manter hábitos saudáveis que favoreçam o funcionamento do rim. Um dos principais é o consumo moderado de sal, pois o rim tem um papel primordial no controle do sódio, que é excretado na urina. A desnervação permite a elevação na excreção do sódio e, dessa forma, reduz ou atenua o risco de hipertensão”. A hipertensão arterial é
o principal motivo da visita aos médicos nos grandes centros e está associada com aumento do risco de doenças cardiovasculares e morte. Apesar de muitas opções de tratamento é uma doença resistente. O método Desnervação Renal “mostra-se como uma promessa no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento com medicamentos” acrescenta a nota. Emília Amaral
Marques Neves nomeado para o Agrupamento Dão Lafões I O a nt i go de le g ado de saúde do distrito de Viseu, Marques Neves foi nomeado para diretor executivo do Agrupa mento de Cent ros de Saúde (ACES) Dão Lafões I, substituindo o socialista, José Carlos Almeida no cargo que ocupava desde o tempo do Governo de José Sócrates. Chefe de Serviço de Saúde Pública e adjunto no distrito de Viseu delegado Regional de Saúde Pública do Centro, José Armando Marques Neves é licenciado em me-
dicina, dispondo de um vasto curriculum como técnico no sector da saúde. Entre vários cargos foi coordenador do Internato Médico de Saúde Pública da Zona Centro, presidente da Comissão Regional do Internato Médico da Zona Centro, coordenador da Comissão Nacional Executiva da Reorganização dos Serviços de Saúde Pública e Autoridade de Saúde do Distrito de Viseu. O ACES Dão Lafões I abrange na sua área de influência o concelho de Viseu. EA
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“Os Verdes” questionam atrasos na marcação de primeiras consultas no hospital de Viseu “Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) no acesso a cuidados de saúde no SNS para os vários tipos de prestações sem caráter de urgência” definidos em portaria. Neste âmbito, o grupo parlamentar do PEV considera que os tempos de espera verificados no Hospital de S. Teotónio “desrespeitam os utentes, que veem ser negado o direito à prestação de cuidados em tempo considerado clinicamente aceitável para a sua condição de saúde”. Contactado pela agência Lusa, o Serviço de Relações Públicas e Comunicação do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, admitiu a existência de atrasos, mas assegurou que “todos os casos de patologias prioritárias estão a ser atendidos dentro dos tempos alvo” nas várias especialidades. Segundo Luís Viegas, estes atrasos em várias especialidades resultam “de um histórico de vários anos”, com muitos pedidos de consulta acumulados, mas assegurou que tem sido feito um esforço para os resolver, sobretudo este ano. Lusa
A Escola Superior de Saúde do Campus Universitário Jean Piaget de Viseu e o Centro Regional de Sangue de Coimbra do Instituto Português do Sangue promovem, dia 8 de novembro, uma colheita de sangue junto da comunidade Piaget. A iniciativa vai decorrer nas salas 107, 112 e 113 do Campus Universitário, das 9h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h00. Arquivo
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) questionou o Ministério da Saúde sobre o tempo de espera pela primeira consulta de especialidade no Hospital de São Teotónio, em Viseu, que diz ser “superior a um ano”. Segundo o deputado José Luís Ferreira, que entregou uma pergunta na Assembleia da República, o partido “tem recebido várias denúncias de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que aguardam há mais de um ano pela primeira consulta de especialidade hospitalar referenciada pelos centros de saúde do distrito de Viseu para o Hospital de São Teotónio”. Para as primeiras consu lt a s d a s especi a l idades de patologia do sono, de ortopedia e de dermatologia “o tempo médio de espera é superior a um ano”, mas, por exemplo, no que respeita à primeira consulta de urologia, “há utentes a aguardarem há mais de três anos”, contou. José Luís Ferreira lembrou que estes tempos de espera não respeitam os
COLHEITA DE SANGUE NO INSTITUTO PIAGET
A Utentes levantavam-se de madrugada para conseguir consulta
CENTRO KAILAS PROPÕE CURSO DE CULINÁRIA VEGETARIANA
Protesto resulta em mais médicos Manifestação∑ Populações de Lordosa e Calde juntaram-se no ACES Dão Lafões I A falta de médicos no posto de saúde de Lordosa, Viseu, juntou na terçafeira dezenas de pessoas em protesto junto ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão-Lafões 1, onde receberam a promessa de uma solução em novembro. Após uma reunião com o diretor do ACES, em Viseu, uma representação dos utentes do posto médico de Lordosa e Calde informaram que os responsáveis estão “conscientes da gravidade da situação” e vão colocar mais clínicos ao serviço das populações das duas
freguesias. Ilídio Martins, portavoz dos populares, explicou que a solução passa por reforçar o posto com mais um médico - dois dias por semana, completos -, e a única médica que está ao serviço de cerca de 3.000 utentes passará a trabalhar a tempo inteiro neste posto situado em Lordosa com serventia para a vizinha freguesia de Calde. Em suspenso fica, para já, um abaixo-assinado realizado nas aldeias servidas pelo posto de saúde de Lordosa no último fim de semana, com cerca de
1.500 aderentes, onde se exige mais médicos. Em causa, segundo o porta-voz dos manifestantes, estão “meses a fio” em que as pessoas foram obrigadas a deslocar-se para guardar vez para consultas de madrugada, “muitas das vezes a partir da 01h00”. O envelhecimento da população e as dificuldades nas deslocações ao Hospital de Viseu foram os motivos apontados para as populações terem avançado para os protestos. Lusa
Com o objetivo de dar continuidade ao projeto de promoção da saúde e bem-estar at ravés de u m a a l imentação correta, o Centro Kailas Viseu promove, dia 10 de novembro, um workshop sobre culinária vegetariana intitulado “Sabores Vegetais - Oficina de Introdução à Alimentação Vegetariana”. A sessão m a rcada para as 10h00, tem a duração de três horas e inclui a preparação de alguns pratos, degustação e convício. “A alimentação vegetariana deve ser variada e equilibrada, mas primeiro é importante conhecer os alimentos e aprender a confecioná-los”, refere a orientadora do workshop, Inês Caetano.
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especial
Dia de Todos os Santos
Crematório de Viseu inaugura dia 30 A cremação é, cada vez mais, uma opção dos portugueses em caso de morte. Este facto tem propiciado o aparecimento de novos projectos de crematórios e a cidade de Viseu é um deles. O Crematório de Viseu, situado no novo cemitério de Santiago, inaugura terça-feira, dia 30, pelas 16h00. Para quem quiser conhecer o espaço no dia 1 de novembro, Dia de Todos os Santos, o crematório estará aberto ao público. Há muito que se falava na possibilidade de se ter uma alternativa na cidade que tem vindo a crescer a um ritmo bastante acelerado. “Havia muita gente que se dirigia à Câmara e que perguntava Publicidade
porque é que na zona não existia este equipamento. Fez-se um levantamento e o mais perto é o crematório da Figueira da Foz e no norte do país. Nesse sentido, a Câmara decidiu criar um concurso que consistia na concessão, construção e exploração da estrutura. Apareceram dois candidatos e a empresa Beira Cruz, Lda. foi a que apresentou melhores condições, ficando com a concessão por 30 anos”, explicou António Cunha Lemos, vereador da Câmara Municipal de Viseu. Este investimento, que ronda os 500 mil euros, conta com um crematório, onde se encontra o forno de cremação, um colombário – para onde vão as
cinzas num pequeno caixão -, um cendrário, apelidado de Jardim da Memória – onde as cinzas são colocadas numa urna de papel reciclado e com um período de conservação de cerca de sete a oito meses, acabando por desaparecer após esse período, uma sala de despedida ao corpo, uma sala de velório, onde familiares e amigos podem velar o corpo antes da cremação, uma sala de tanatopraxia – tratamento e preparação do cadáver para o velório, uma sala para tratamento do corpo e onde está a camara frigorifica de conservação. O crematório terá ainda espaços comerciais, uma cafetaria e duas lojas de venda de flores e ou-
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tros produtos. António Lemos acredita que este “é um equipamento que vai enriquecer a zona, a cidade e a região, uma vez que tem havido uma grande procura para este tipo de serviço”. A alteração de hábitos dos portugueses, inclusive dos católicos praticantes, pode prende-se com a mudança de mentalidades e também com questões monetárias, uma vez que, no caso do enterro, acresce a compra do terreno no cemitério, por outro lado as famílias hoje em dia têm menos disponibilidade para continuar a cumprir rituais como colocar flores nas campas. Micaela Costa
A Colombário
A
Crematório de Viseu situa-se no novo cemitério de Santiago
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DIA DE TODOS OS SANTOS | ESPECIAL 37
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Homenagem a quem já partiu NECROLOGIA O D i a d e To d o s o s Santos é celebrado em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Por antecipação, comemora-se também o Dia dos Fiéis Defuntos, conhecido por Dia dos Finados que ocorre a 2 de novembro. São dois momentos distintos, o
primeiro visa homenagear os santos e o segundo é ligado à celebração dos entes queridos que já partiram. Com a criação do feriado de 1 de novembro estes dois dias juntaram-se. Esta celebração é dedicado a homenagear todos os que já partiram,
as famílias juntam-se e enfeitam as campas dos seus familiares nos cemitérios com ramos e velas. A celebração deste dia pretende lembrar entes queridos que já não estão entre as suas famílias e amigos e privilegia os laços de afeto e de amor.
Idalina da Costa Gomes, 71 anos, viúva. Natural e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral re- Amadeu Marques Ferreira, 61 anos, casado. Natualizou-se no dia 20 de outubro, pelas 15.30 horas, ral e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 18 de outubro para o cemitério do Mezio. para o cemitério de Pindelo dos Milagres. Aarão da Silva Figueiredo, 83 anos, solteiro. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou- João Ferreira de Carvalho, 94 anos, solteiro. Natuse no dia 21 de outubro, pelas 17.30 horas, para o ral e residente em Casaldeiro, São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de outubro cemitério local. para o cemitério de São Pedro de France. Manuel Abrantes Quaresma, 81 anos, casado. Na- Maria da Encarnação da Costa, 82 anos, viúva. tural de Manteigas, Guarda e residente em Souto Natural e residente em Moselos, Campo, Viseu. O de Alva, Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se funeral realizou-se no dia 20 de outubro para o ceno dia 23 de outubro, pelas 15.00 horas, para o mitério de Campo. cemitério de Alva. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Alfredo Jorge Ferreira Lourenço, 62 anos, casado. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Natural e residente em Fareja, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Castro Daire. Maria de Lurdes Requixa da Silva, 81 anos, viúva. Natural de Ranhados e residente em Viseu. O fuAgência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, neral realizou-se no dia 21 de outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Maria Carolina do Carmo Piedade, 91 anos, viúva. Natural de Gaia, São Pedro, Elvas e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de outubro, Maria do Carmo de Jesus, 88 anos, viúva. Natural de Eiriz, Parada de Ester, Castro Daire e residente pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. em Mós, Parada de Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas 11.00 ho- Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542 ras, para o cemitério de Mós. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358
Lucinda Marques, 87 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.
Zorinda Martins, 82 anos, viúva. Natural e residente em Santa Luzia, Mangualde. O funeral realizou- Armando Marques de Melo, 92 anos, viúvo. Natural se no dia 23 de outubro, pelas 15.30 horas, para o de Silgueiros e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas cemitério de Mangualde. 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Agência Funerária Balula, Lda. Mangualde Tel. 232 613 652 Viseu Tel. 232 437 268
Curiosidades - A Igreja Católica já canonizou aproximadamente 3 mil pessoas - No México, ao invés de melancolia, os mortos são homenageados com
Firmino Francisco do Cortinhal, 90 anos, casado. Natural e residente em Carvalhal de Vermilhas, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 20 de outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Carvalhal de Vermilhas.
Manuel Rodrigues, 86 anos, viúvo. Natural de Dornelas, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
Ilda Pereira Pinto, 84 anos, casada. Natural de Tondela e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Repeses.
Maria Jesus Oliveira, 88 anos, viúva. Natural de José de Melo, 79 anos, casado. Natural de Santos Sátão e residente em Cruz, Sátão. O funeral rea- Evos e residente em Corvos à Nogueira. O funeral lizou-se no dia 19 de outubro, pelas 15.00 horas, realizou-se no dia 23 de outubro, pelas 16.30 hopara o cemitério de Sátão. ras, para o cemitério de Santos Evos.
- Na antiguidade greco-romana o culto das almas era celebrado com
João Tiago Gomes Silva Marques, 14 anos, solteiro. Arménio de Almeida Marcos, 82 anos, casado. NaNatural e residente em Viseu. O funeral realizou- tural de Bodiosa e residente em Travanca de Bose no dia 23 de outubro, pelas 17.00 horas, para o diosa. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. cemitério novo de Santiago, Viseu.
um cerimonial de vegetação, pois ligava-se a morte à fertilidade.
Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503
Orlando Nunes Teixeira, 82 anos, casado. Natural de Santos Evos e residente em Corvos à Nogueira. O funeral realizou-se no dia 24 de outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.
Casimiro Rodrigues de Carvalho, 65 anos, casado. Natural de Vilar do Monte, Calde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de outubro para o cemitério de Póvoa de Calde.
Israel Pinto, 86 anos, viúvo. Natural de Souto, Aguiar da Beira e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de outubro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Souto, Aguiar da Beira.
grandes festas
- As crenças populares dizem que quando está tempo nublado e chuvoso no Dia dos Finados é porque são as lágrimas das pessoas derramadas pelo céu - Na Europa, os crisântemos estão associados à morte, daí ser comum vê-las nos funerais
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Miquelina Inácia Varanda, 82 anos, solteira. Natural e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. do Sul. O funeral realizou-se no dia 13 de outubro Viseu Tel. 232 423 131 para o cemitério de Pindelo dos Milagres. Publicidade
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INSTITUCIONAIS
1ª Publicação
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
1ª Publicação
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(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
(Jornal do Centro - N.º 554 de 26.10.2012)
Jornal do Centro 26 | outubro | 2012
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FOTO DA SEMANA
HÁ UM ANO EDIÇÃO 502 | 28 DE OUTUBRO DE 2011 Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 18 > ESPECIAL pág. 20 > EDUCAÇÃO pág. 21 > SUPLEMENTO pág. 25 > ECONOMIA pág. 28 > ESPECIAL pág. 30 > DESPORTO pág. 35 > CULTURA pág. 37 > EM FOCO pág. 38 > SAÚDE pág. 40 > CLASSIFICADOS
Paulo Neto
Semanário 28 de Outubro a 3 de Novembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 502
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
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Ordem Soberana dos Cavaleiros S. Vicente de Sto. UrbanodeeVinho do Dão ∑
∑
Confraria dos Degustadores XVI Aniversário
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Paulo Neto
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UM JORNAL COMPLETO
Intervir Comunicando Decorreu no passado dia 20 de Outubro o Seminário “Intervir Comunicando”, uma iniciativa do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu, dinamizada com mestria, um saber de “experiência feito”, pelo Dr. Paulo Neto, diretor do Jornal do Centro, que acedeu, simpaticamente, ao convite formulado. Esta ação proporcionou a várias mulheres do Conselho Político um contacto direto com a realidade da imprensa regional e teve como principal finalidade promover uma maior participação feminina na intervenção pública, incentivando-as a partilhar as suas opiniões, os seus saberes, através da imprensa local ou nacional. Capacitar para Intervir + é o lema do atual Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu, que pretende, através da capacitação e da formação das mulheres de todo o Distrito, contribuir para aumentar o número destas na vida política ativa. Cristina Carvalho (Secretariado do DFMS Viseu)
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∑ “A minha candidatura vai mexer muita coisa”. (Carlos Marta)
∑ Equipa do Lusitano roubada em França ∑ Uma Satense na política da Suíça ∑ Retábulo da Capela do Rebelo restaurado ∑ GNR tem novo quartel em Resende ∑ Escola de Canas é a melhor do distrito ∑ Sernancelhe - produção da Castanha 2011 ∑ Rita Guerra ao vivo em Lamego ∑ Câmara de Cinfães cede apartamentos a médicos
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cá um salto.
tempo
JORNAL DO CENTRO 26 | OUTUBRO | 2012
Hoje, dia 26 de outubro, aguaceiros. Temperatura máxima de 16 e mínima de 10ºC. Amanhã, 27 de outubro, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 28 de outubro, céu limpo. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 3ºC. Segunda, 29 de outubro, aguaceiros. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 4ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sábado, 27
Mangualde ∑ O Rotary Clube de Mangualde presta homenagem à Sociedade Filarmónica Lobalhense, às 17h30, no restaurante Casa do Ermitão. Viseu ∑ IV Simpósio Gerontologia psicoSoma, às 9h30, na Pousada de Viseu. Viseu ∑ VII Capítulo Geral de Entronização da Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”, às 10h30, na Sé Catedral.
Domingo, 28 Sátão ∑ Comemoração do Dia Distrital do Bombeiro pela Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, às 15h00, no quartel dos Bombeiros Voluntário de Sátão.
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“RI 14 de Portas Abertas” até domingo Objetivo ∑ Proporcionar à população um contacto mais próximo com o Regimento No âmbito das comemorações do “Dia do Exército 2012”, o Regimento de Infantaria nº14 (RI 14), tem vindo a organizar um conjunto de atividades que culminam no domingo, dia 28. A iniciativa, designada por “RI 14 de Portas Abertas”, tem como objetivo proporcionar a toda a população da região, particularmente aos jovens, um contacto mais próximo com o RI 14 e um maior e melhor conhecimento da realidade atual do Exército Português. Assim, o Regimento convida toda a população a deslocar-se ao Quartel
onde terá oportunidade de visitar as instalações da Unidade, visitar uma exposição de armamento e equipamento atualmente utilizados pelo Exército Português (incluindo as viaturas blindadas de rodas de transporte de pessoal - VBR PANDUR 8X8 - recentemente adquiridas pelo Exército) e uma visita guiada à coleção visitável (Museu) do RI14. A Torre Multiactividades estará igualmente disponível na parada do Regimento para oferecer, com todas as condições de segurança e a quem o desejar, uma experiência
mais radical nas áreas do slide, rappel e parede de escalada. O Centro de Recrutamento de Viseu estará também presente com uma viatura e uma Equipa de Divulgação para esclarecer os jovens da região, das obrigações militares legalmente estabelecidas, nomeadamente o Dia de Defesa Nacional tentando sensibilizar para a temática do papel das Forças Armadas na Defesa Nacional e as formas de prestação de serviço no Exército Português. Tiago Virgílio Pereira
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Olho de Gato
Ciúme Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
A banda sonora desta crónica é a canção de John Lennon “Jealous Guy”, em que ele confessa à sua mulher Yoko Ono ser um “gajo ciumento”. É um bom som para as duas histórias de ciúme que se seguem e para o algoritmo final. Achilles Brito, dono da conceituada firma Ach. Brito, que fornece ao mundo o sabonete Patti e muitos mais e igualmente bons, Achilles Brito, o patriarca fundador, ou o filho com o mesmo nome, ou o neto, nome transvirado em Aquiles por evolução ortográphica, não sei qual deles já que conto esta história com memória insegura nos detalhes, li-a em qualquer lado não sei onde, nem o senhor Google que sabe quase tudo sabe dela, Achilles Brito, dizia, perdidamente apaixonado pela sua mulher, linda como uma deusa, que ele precatava em casa, sempre em casa, dos olhos cúpidos da Invicta cidade, ela, violoncelista de topo, um dia aprazou um concerto num teatro da cidade, concerto anunciado em todo o lado e, vai daí, Achilles, homem de cabedais, achegou-se à bilheteira e comprou todos os bilhetes, para ser só ele e ninguém mais do que ele a “ouver” a sua exclusiva e linda mulher. Baqari, um homem influente de Sidon, cidade no sul do Líbano, não deixava que a sua mulher saísse à rua sozinha nem suportava que outros homens pudessem olhar para ela. Quando ele soube que a sua esposa foi tirar dois retratos ao estúdio de Hashem El Madani, chegou lá furioso a exigir os negativos. Madani recusou, aceitou só riscá-los com um alfinete. Anos depois, Baqari foi ao estúdio pedir ao grande fotógrafo libanês para imprimir fotografias a partir dos negativos riscados. É que ela, para finalmente se escapar do marido, tinha-se suicidado. Ele, roído de saudade, não se importava que as fotografias da sua mulher estivessem estragadas. O que Baqari queria era poder olhar para ela outra vez. Ciúme + tempo = arrependimento.
HORA DE INVERNO Domingo, D omingo, dia di a 28 de de outubro, outubro, 28 não se se esqueça e s qu e ç a não d e atrasar attrasar 60 60 de minutos m inutos às às 02h00 02 h 0 0 d m a dr u g a d a , daa madrugada, passando p assand do para p ar a a 01h00. 01h00.