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UM JORNAL COMPLETO
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Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 14 a 20 de dezembro de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 11 > REGIÃO pág. 17 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 561
pág. 18 > ECONOMIA pág. 30 > DESPORTO pág. 35 > CULTURA
1,00 Euro
pág. 38 > EM FOCO
SEMANÁRIO DA
pág. 39 > SAÚDE pág. 41 > CLASSIFICADOS
REGIÃO DE VISEU
pág. 43 > CLUBE DO LEITOR
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O “peso” dos cogumelos na região
Nuno André Ferreira (arquivo)
| páginas 6 e 7
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DESEJAMOS A TODOS FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO
2
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
praçapública rSe este trabalho [da rMiguel Relvas será rSe acontecer com rÉ
palavras
deles
violência doméstica] historicamente evocanão for efetuado em do como o coveiro do poder local democrárede vale zero” tico autónomo de Portugal”
António Moita Subcomissário da PSP de Viseu (Seminário “Olhares sobre a Violência Doméstica”, 7 de dezembro)
Opinião
Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt
Afonso Abrantes Presidente da Câmara de Mortágua, em entrevista ao Jornal do Centro
os municípios [o que aconteceu com as freguesias] dá-se uma revolução nacional”
João Lourenço Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, em entrevista ao Jornal do Centro
intenção da EP tentar, com um plano de proximidade, verificar onde é que são as intervenções mais importantes numa altura de recursos escassos”
António Ramalho Presidente da Estradas de Portugal, durante uma visita à região Dão Lafões
Sá Carneiro, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem A política também vive de uma certa mitologia e, do mesmo modo que qualquer revolucionário sulamericano se arroga fiel depositário da tradição de Simón Bolívar, também qualquer social-democrata português, por mais formatado na linha das jotas que esteja, baterá sempre com a mão no peito garantindo devoção eterna a Sá Carneiro. Contudo, tal não significa que entenda o falecido fundador – e na maioria dos casos é mais que provável que não conheça sequer a sua obra -, e só o citam ou homenageiam porque faz parte do teatro em que se transformou a acção política. Agarrado ao passado, do mesmo modo que um exorcista se agarra à fé, é em grande parte deste “teatro” que vive a comunicação do deputado Pedro Alves. O leitor não se preocupe, se o nome não lhe fizer tocar um único sino de reconhecimento na cabeça, pois este é apenas mais um dos deputados tão relevantes para os desígnios do distrito que nunca ninguém deu nota de nenhuma intervenção digna de registo. O leitor, deste deputado, não pode esperar uma clara identificação ideológica e, ainda que se preste ao aborrecido trabalho de ler os textos produzidos por este ex-jota não encontrará neles o reflexo de uma identidade Social-Democrata, Socialista Liberal ou Conservadora Liberal a não ser o vazio de um cérebro que tanto regurgita um texto bem socialista de Sá Carneiro como uma tentativa de texto liberal ao estilo de Passos Coelho. Pedro Alves não é de esquerda ou de direita pois, para os que navegam no lodo do centrão do interesse, cacique, politiqueiro e jota, a ideologia é coisa do passado. Voltando à Sá Carneiro, o seguidor mais atento da realidade política nacional
poderá afirmar que, ao contrário do PCP, o PSD evoluiu. O PPD de Sá Carneiro (que Guilherme Almeida da concelhia também gosta de citar), exceptuando o tom de laranja no fundo das bandeiras, nada tem a ver com o PSD de Passos Coelho, que elegeu inúmeros Alves como deputados. A social-democracia de Sá Carneiro tinha por base um pensamento ideologicamente estruturado, era herdeira da ala liberal de Marcelo Caetano, caracterizada por uma social-democracia moderada, inspirada no modelo sueco ou alemão, com ligações à igreja. Com Cavaco Silva, este PPD, começa a perder as suas raízes, a ceder ao pequeno interesse local e não resiste ao poder pelo poder onde já nada é ideologia. No PPD do super-citado Sá Carneiro não havia barões, aparelho ou caciques. Os “notáveis”, na sua maioria, eram pessoas independentes da política com forte sentido de participação cívica e o militante de base era um apaixonado pela política, pela social-democracia bem como pela sua comunidade. Sá Carneiro estava fortemente embrenhado em questões ideológicas e cargos, lugares ou protagonismo não faziam parte da sua auto-motivação. Ao inverso, a Pedro Alves, ninguém conhece qualquer obra política ou ideológica, exceptuando o facto deste se entreter no facebook, em hora de plenário, a tecer comentários sobre treinadores de equipas de futebol, para logo depois ser, copiosamente, insultado por adeptos que, aparentemente, denotam uma maior capacidade técnica/argumentativa para a produção literária/intelectual do que o infeliz deputado. Outro aspecto, que em Alves contrasta com Sá Carneiro, é o facto de este deputado não ter reconhecidos
méritos profissionais. Se Sá Carneiro era um advogado de valor reconhecido, Alves sendo professor é mais conhecido como funcionário do partido, e mesmo o facto de ser especialista em agitar bandeiras e ser ex-jota, exceptuando no caso de Miguel Relvas, não deve ser tomado em linha de conta como experiência profissional. Sá Carneiro era um Homem de rupturas, não por meras questões pessoais ou jogos de interesses, mas por questões ideológicas e de convicção pessoal. Pedro Alves também é homem de rupturas, não por questões morais ou ideológicas pois não teve problemas em votar favoravelmente um orçamento que não aprova, mas por razão de garantir interesses pessoais. Fica um exemplo da capacidade de ruptura (com a própria palavra) deste deputado: quando o PSD se bateu contra o pagamento de portagens nas ex-SCUTS, Pedro, naturalmente, estava com o partido
e com o povo; quando o partido, ao assumir o poder, votou o pagamento das mesmas portagens, Alves, como um boy bem-paumandado, votou favoravelmente. Mas, caro leitor, nem tenho qualquer processo de intenção pessoal e não pense que tudo é mau em Alves. Antes pelo contrário, no último ano e meio Pedro, regista no seu curriculum o mérito de contribuir para a Promoção e Valorização dos Bordados de Tibaldinho, trabalho fulcral em prol do distrito e espero que gerador no futuro de milhares de empregos na região, especialmente entre senhoras viúvas da faixa etária superior aos 65 anos. Neste texto de opinião, caso o leitor tenha tempo disponível e paciência sobrante, se entender rasure o nome do deputado e escreva por cima o nome do vereador Guilherme Almeida alterando ao mesmo tempo as tarefas profissionais e verá que o texto não perde sentido. Definitivamente, vivemos numa era em que a mediocridade se transformou numa epidemia e tudo corrói. Esta geração, que procura assumir e controlar o poder no PSD, para se auto-legitimar, pretende assumir, como seu, o legado de Sá Carneiro, mas raramente ultrapassam a habitual evocação do seu nome em vão. Para um Social-Democrata, com profundo conhecimento da vida e obra de Sá Carneiro, nada mais resta, do que levantar as mãos aos céus e gritar: “Perdoa-lhes, Sá, eles não sabem o que fazem nem o que dizem!”. Como sociedade não os podemos censurar porque mais não conseguem fazer do que procurar garantir que a vidinha continua. A vergonha essa, cabe-nos inteiramente a nós que os elegemos!
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
números
estrelas
36
É o valor em euros que cada contribuinte português paga quando passa um automóvel na A25.
Importa-se de responder?
A solidariedade de mãos dadas com o desporto arrecada receita para os Bombeiros e visita quantos sofrem hospitalizados. Fazer o bem é humano.
Miguel Relvas Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
O míscaro Concelho de Sátão
Académico de Viseu
O incremento dado aos míscaros traz à economia local alguma “vitamina” e aos gastrónomos um regalo para o palato.
O que é para si envelhecer com qualidade? Envelhecer com qualidade é manter-se um eterno jovem, agarrado à vida e com energia para viver de uma forma saudável, valorizar o que se tem e, acima de tudo, usar toda a vivência e experiência para ajudar os outros.
Nos dias que correm envelhecer com qualidade é: ter uma boa reforma, estar ao lado da pessoa que escolhemos para a vida, ter uma boa relação com a família e amigos, estar num local calmo e sossegado, estar perto de um hospital para qualquer eventualidade, passear e ser feliz.
André Costa
Pedro Dinis
Estudante
Dj
Ana Mendes
Nas pa lavras de A fonso Abrantes “uma trapalhada à Relvas. Mas de João Lourenço “instabilidade junto da população”. Para já, uma “salsada”, dizemos nós.
Para mim envelhecer com qualidade é, em primeiro lugar, saber que nada dura para sempre. Dizer o que se sente, viver sem medo, amar os nossos parentes, nunca perder tempo, aproveitar a inocência da infância, viver a irreverencia da adolescência e usufruir da maturidade da idade adulta. Viver cada dia como se fosse o último, aproveitar as coisas simples da vida e agarrar oportunidades. Envelhecer com qualidade é olhar para trás e dizer “eu fui feliz”.
Estudante
No meu ponto de vista, uma vez que se trata de um assunto inevitável para quase todos, é conveniente assumir, e consequentemente prepararmo-nos mentalmente, que um dia vamos todos envelhecer. É o ciclo da vida e como tal, envelhecer com qualidade talvez seja estar preparado para essa etapa e encara-la com alegria. Claúdio Bianco Estudante
“Eles andem naí” Num belo dia soalheiro estava o Ti Benâncio no “sê” monte alentejano, ufano e “sinhori” dos haveres e da criação. Veio um carro levantando poeira e transtornando a quietude do dia. Parou e dele saiu um carrancudo que se lhe dirigiu: - É o Senhor Venâncio? O monte é seu? - Éhi, sim sinhori. Qué que vossemecê está desejando daqui? - Fazer uma inspecção. E não me tente impedir. Sou inspector da ASAE, disse, enquanto exibia um crachá com familiar arrogância. O Ti Benâncio olhou o crachá e disse: - Mesmo com o crachá há aqui locais onde vossemecê nã pode iri. - Vê o crachá? Não me pode impedir. - Oh senhor inspector, pois sê já lhe disse que nã pode iri a certos sítios é porque assim éhi. Nã tá a vêri? Olhe, aquele brejo ali, por exemplo, nã é para visitari, disse, apontando um cercado ali próximo. - O senhor é teimoso. Pois se já lhe mostrei o crachá, ficou a saber que não me pode impedir,
entendeu? E será o primeiro local que inspec- fulanos, identificaram-se como funcionários da ASAE e, directos ao assunto, perguntaramciono, arrematou, dirigindo-se ao brejo. Abriu a porta do cerrado e por ali se aden- lhe se tinha vinagre em garrafas, o que lhes foi trou, lampeiro, de nariz empinado e prenhe das respondido afirmativamente. usanças que lhe conferia o distintivo e lhe de- - Quantas tem? terminava o passo largo, parecendo seguro. - Quatro. De olhos em periscópio batia escrupulosa- - Não tem seis? mente o terreno almejando descortinar o que - Só tenho quatro. Mas deveria ter seis, é? o brejo esconderia. E achou. Do meio do pasto - Seria melhor, mas não. Olhe, vamos apreenmais alto arranca-se-lhe um touro bravo, que der-lhe estas garrafas. o correu, obrigando o Sr. Inspector a fugir com - A que propósito? Olhem lá, isto é para os quantas podia e batendo com os calcanhares “apanhados da televisão”? Levam a mercadoria e quem a paga? no rabo, enquanto berrava: - Ninguém. Se quiser, faça um requerimento, -Acuda, chame o bicho, chame o toiro. E foi nessa altura que o Ti Benâncio, puxan- mas não há memória de ter sido alguma vez do o chapéu para trás e coçando a já longa tes- alguma coisa paga. ta, sentenciou: E assim fizeram. Pegaram na mercadoria e -Oh Sr. Inspectori, mostre-lhe agora o cra- levaram-na. Sem mais. Confesso a minha ignorância nesta matéria chá, homem! Hoje, entrei num estabelecimento que fre- e não sei quais são os limites da lei. Nem sei, quento amiúde e dei com o dono profunda- tão pouco, se estarei interessado. Mas uma mente consternado com uma situação que me coisa é certa: Nada, nem ninguém, tem autoridade basexpôs. Entraram no seu local de trabalho dois
tante para cometer tais atrocidades e aviltar assim os direitos de cada um, ainda que em nome e defesa de uma lei. Não é por haver entre os legisladores uma cáfila, que princípios fundamentais do direito são espezinhados e obliterados. Extravasaram, em muito, os limites da decência que impõe o bom senso e, num eito que demonstra autismo e que parte de cima, do topo, têm dado passos gigantes no favorecimento das grandes superfícies, dos interesses do mercado tendencialmente monopolista, dos franchisings de restauração, das produções quimicamente assistidas e de um sem número de coisas que vem, paulatinamente, asfixiando a economia tradicional, o mercado “são” e de pequena dimensão, as “capelas” dos petisquitos e do vinho que o lavrador produz, etc. Até os ovos têm de ser em “pó”, como o leitinho. Belo rumo que este País tomou. Estamos fritos com esta choldra toda. Isto é que está “práqui” uma açorda, heim? Vamos morrer perto e Pedro Calheiros magriiiiinhos…!
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
A minha aldeia não é global! A aldeia global foi um conceito interessante. Muita gente gostou da ideia. Ser cidadão do mundo estacionado no seu bairro era uma aventura atraente. Ter um amigo em Istambul e uma amiga em Toronto ou na Malásia – que nunca conheceria pessoalmente – era uma exaltação. Aceder à Biblioteca de Washington através de um clique era um sibaritismo. Investir as poupanças em Wall Street era um ticket para o pré clube dos milionários. Viver como os gauleses sem nunca ter visto a torre Eiffel era um deslumbramento. Beber pilsen como os checos sem saber onde fica Praga era uma emoção. Comer salsichas bratwurst dos teutónicos fazendo de
contas que tinham sido enchidas em Tortosendo era uma arteirice. Ter um produto tóxico nas Cayman ou um Cayman na garagem… era tudo muito atordoante e muito superior à velha rábula do gato maltês que tocava piano e sabia francês. Mas – esta conjunção adversativa é muito incómoda – houve quem avisasse. O Saramago avisou. Lembram-se da “Jangada de Pedra”? Ah, nunca leram! Pois está na altura de se remirem dessa grave lacuna… Porém, como era comunista logo se tornou suspeito para quantos acham que gordura e inchaço são a mesmíssima coisa. Hoje, que todos começámos a per-
ceber como a “globalidade” nos roubou a alma, a memória e a carteira, ansiamos voltar a pertencer a um território, uma região, um concelho, quase com guardas fronteiriços de atalaia à nossa identidade. Comer cozido à Portuguesa com reco cevado a lavagem, nabo, cenoura, couve e batata da horta e azeite do nosso olival. Tinto da velha cepa. Pita pedrês do nosso galinheiro e vitela do nosso lameiro. É que, à parte que me toca, tal cozido com porco andaluz, nabo galego, cenoura belga, batata romena, azeite chileno, tinto napolitano, pita da indonésia e vitela made in USA, não me cheira nem me sabe… Mas é global. Lá isso é.
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Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com
Solidariedade rima com austeridade As notícias de que campanhas de recolha de fundos e géneros como as da Liga Contra o Cancro ou Banco Alimentar, são de que a solidariedade é sem dúvida uma característica distintiva da personalidade portuguesa. Independentemente de quem está à frente das instituições, o português não confunde quem manda com aquilo que representa,
e nem as declarações polémicas de Isabel Jonet afectaram os números a que fomos habituando o Banco Alimentar, e de outra forma não poderia ser… Mas o mais impressionante, e aquilo que pretendo destacar, é que no presente, um presente cheio de dificuldades e austeridade, prima pelo aumento das ajudas. Seria de esperar, e era perdoável à luz das
dificuldades reais e conhecidas, que a solidariedade em géneros, aquela que implica a compra e doação, pudesse sofrer um pequeno decréscimo, mas os portugueses imbuídos de um qualquer sentimento sofredor “by proxy”, sentem-se compelidos a ajudar ainda mais…como se se colocassem no papel de quem precisa, como se se imaginassem um dia ca-
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Gerência Pedro Santiago
Sílvia Vermelho Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Politóloga
Opinião Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Sofia Campos
O estrado do Mestre-escola Estive, recentemente, numa reunião do conselho consultivo de uma certa comissão governamental. O conselho consultivo existe porque se entende, com naturalidade, que o governo não é (nem deve ser) uma entidade iluminada que sabe tudo, entende-se que as políticas públicas podem e devem acautelar o que a Sociedade Civil tem a dizer sobre as matérias. A Sociedade Civil Organizada
(ex: associações sem fins lucrativos e outras ONG), no sistema dualista em que a Democracia Representativa nos divide, faz parte do grupo das pessoas representadas. O eleitorado escolhe representantes, processo do qual o Governo emerge. Assim, o Governo ali presente está na qualidade de nosso representante. Numa sala de aula, seria uma espécie de delegado de turma e não o professor. Contudo,
ainda que teoricamente esta ideia seja fácil de transmitir, há nas pessoas representantes e nas pessoas representadas (nós!) um modo entranhado de ser e agir como se as pessoas, todas elas, fossem tuteladas pelo Governo ou, de alguma forma, funcionárias públicas. Perpetua-se uma relação baseada numa hierarquia vertical pouco justificável, em que o Governo veste a pele da figura parental à qual presta-
Pagos para pensar que pensam Os governos que se têm sucedido nas últimas décadas são um “stude case” e bem poderiam ser objecto de investigação e análise para redação de uma tese sobre más práticas ou manual de incongruências/incompetências. O pior deste desempenho dos “altos cientistas” tem sido a falência concreta das idiotices de uma corja de tecnocratas feitos a martelo nos laboratórios da experimentação teórica. Claro que nós todos, o povo contribuinte
que lhes paga os chorudos salários com muito suor, somos ainda e paradoxalmente a cobaia ao sabor das aberrações destes génios de Aladino. Em todos os sectores da actividade profissional surgem diariamente novas diretrizes, a maior parte das vezes, mal pensadas, não testadas e até, pasme-se! mal redigidas e contraditórias de outras em vigor, que nem têm tempo nem oportunidade de ser comprovadas. Tal constatação, além
de gerar um consumo fenomenal de recursos humanos, gera também uma instabilidade dos diversos serviços e uma contínua ignorância da própria administração, central e local, porque sujeita às alterações que a moda ou os interesses ditam. Sem falar nos milhões de euros com os custos envolvidos. Mas, como diria uma amiga minha, “a confusão não é prejudicial para todos, sendo até muito benéfica para alguns…”
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
Até já tenho saudades de ler o Borda d’Água e o Seringador para perceber quando o frio arreganha e o calor entorpece; ver os filmes que o Martinho do Vicaínho trazia na caminheta e passava no velho clube, uma vez por mês e de amor ou cauboiada spaghetti ; ler O Eco do Andurrial, casamentos, bodas de ouro e funerais. Ouvir a Emissora Nacional. Ir à feira quinzenal comer torresmos nas frigideiras encardidas por toneladas de unto sem espreitar por cima do ombro à cata da asae de má memória e péssima moda bruxelense ou bruxuleante. Cruzar-me com a Brízida, a Clarinha, a Eulália e a Adosinda e não com a Cátia Vanessa, Sónia Andreia e Cláudia Stéphanie… Caro leitor, perdoe-me o estado febril
adregado em desvario de saudade (que não saudosismo), mas afinal que semelhanças havia entre Viriato e Julius Caio? Entre D. João VI, Napoleão Bonaparte e Wellington? Entre Aquilino, Ferreira de Castro, Agustina Bessa-Luís e Rushdie, Pamuk e Vargas Llosa? Entre Agostinho Neto e Obama? Entre Oliveira e Costa e Madoff? Entre Coelho e Merkel? Entre Gaspar e Lagarde? Claro que é isso. A aldeia global finissecular “avariou” uns quantos que andam por aí a lixar-nos a todos porque, com este novo conceito, esfolamo-nos a trabalhar, pagamos para o fazer e nem sequer conhecemos o patrão que pode ser um qualquer Goldfinger ou Goldman sedeado nas Bahamas, Ilhas Cay-
man, Bermudas, Turks e Caicos, Liechtenstein, Suíça, Ilhas do Canal, Mónaco, Luxemburgo ou Ilha da Madeira… Fraude & fisco é seu sobrenome. Ah! Já me esquecia…. 63% dos residentes nos estabelecimentos prisionais portugueses são de origem estrangeira. Que o mesmo é dizer: vêm roubarnos e nós depois ainda os mantemos “à sombra”. E eu não sou xenófobo, apenas me apetece fazer um vigoroso manguito do grande Bordalo em barro negro de Molelos… Este Editorial parece um desconcerto? Pois parece. Tal e qual a vida moderna. Desconchavadamente moderna, dizem eles…
rentes e que nessa altura gostariam de ter quem os apoiasse. É um pensamento digno de um grande povo. Assim como digna é também a solidariedade sem géneros, a ajuda ao vizinho, aos idosos da rua onde moramos, às familías desempregadas com crianças a cargo, essa praticase todos os dias e continua a satisfazer e a tornar útil a vida de quem a pratica. A comunidade civil apesar de em meio ur-
bano ter perdido parte da sua capacidade hospitaleira e solidária pelo afastamento natural que as cidades proporcionam, é extremamente importante, pois é a terminação da cadeia solidária, é ela que detecta e identifica casos que de outra maneira seria impossível às entidades competentes chegar, a Segurança Social e as Instituições do género não estão nem podem estar em todo o lado! A Segurança
Social começa no individuo, começa no cidadão, deve ser alimentada por todos nós, não com dinheiro mas com acções, no fundo deve ser praticada e cultivada. Nunca pensei que a palavra austeridade pudesse conter em si uma outra tão díspare, mas mais uma vez, neste pequenino país verificamos aquilo que o resto do mundo nos aponta, somos mestres em desenrascar, somos mestres em enfrentar
dificuldades de maneira surpreendente, e que temos uma capacidade de transformar qualquer mau momento em algo que vislumbra optimismo. Os portugueses continuam “heróis do mar”, um povo detentor de nobreza, que agarra as armas disponíveis e luta, e luta de tal forma que consegue fazer com que a palavra austeridade rime magnificamente com solidariedade.
mos tributo e nos encara como a prole irritante que sempre que contacta o Governo é para pedir mesada ou questionar a hora de recolher. Se a Academia e a práxis nos têm vindo a apontar as inúmeras vantagens de um trabalho mais próximo entre os governos e o povo, facto é que a perpetuação desta distância instalada é poucas vezes respondida, por nós, com assertividade. Podemos vestir a pele de prole rebelde e reclamar por liberdade(s) mas isso
não elimina o nosso constante salvé ao pater familias. O que nos esquecemos é que o Governo, por via da Democracia Representativa, são representantes nossas/os. Se questionamos o Governo é porque este terá os meios para nos esclarecer – porque nos representam. Não é uma afronta ao seu poder, não somos a prole desafiadora da autoridade. Somos, somente, parte do mesmo todo de que eles fazem parte. Do alto do seu estrado, o Governo feito mes-
tre-escola (parafraseando uma amiga), parece ter a menina dos cinco olhos sempre a postos cada vez que alguém levanta o braço para fazer uma pergunta, e tal desencoraja a nossa intervenção na sociedade. Mas objecto de intervenção do Governo é o mesmo que o nosso – agimos na pólis! A Sociedade Civil é mesmo um braço fundamental para o cumprimento de políticas governamentais, estando até certos financiamentos mais ou menos condicio-
nados à observância de determinados objectivos governamentais. Se somos, então, agentes complementares na prossecução de políticas públicas, por que devemos continuar a perpetuar um distanciamento autoritário que só pode conduzir a ineficiência na actuação? Há que reaprender a nossa relação com o poder institucional. Sem meninas de cinco olhos, sem tutela e sem paternalismo; com assertividade, partilha e descentralização, diria eu.
à medida, como um fato em Saville Road, a pedido do ministério x, y ou z a consultórios sumtuosos de advogados de confirmada lealdade geracional aos grandes grupos económicos. Por vezes até se podia pensar – uma mente mais sórdida, claro! – que certa legislação é feita de exclusivamente à dimensão de uma empresa amiga, setor protegido, lóbi poderoso. No Ensino e na Saúde, para dar apenas dois exemplos, as normas que se sucedem a normas, que se sucedem a normas, que se sucedem a normas…
são aos milhares. Vide a tortuosa e inconsequente Avaliação do Desempenho no ME. Acabo aqui mas acrescento ainda: o célebre e polémico Acordo Ortográfico que gastou centenas de milhões de euros ao erário para uniformização da lusofonia, foi agora posto em causa pela presidente brasileira Dilma Rouseff. Afinal… afinal se o país com o maior número de falantes do português o repudia, vamos ter desacordo ou acordo a dois tempos e três assobios?
Em Bruxelas, um deputado-tecnocrata-iluminado apresenta uma ideia (sua ou de outrem), os colegas sonolentos praticam a boa acção do dia aprovando-a e o difusor de serviço despacha-a para os estados-membros onde, de acordo com o zelo acéfalo e o bom senso diligente das mãos em que cai, ou é imediatamente posta em vigor ou cai no fundo da última gaveta da secretária imensa do burocrata destinatário. Na Assembleia da República ou Casa do Povo aprovam-se leis feitas
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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14 | dezembro | 2012
abertura
Emília Amaral
Tempo de cogumelos
Míscaro∑ Em final de época, os especialistas reconhecem que esta espécie de cogumelos típica da região poderia ter melhor aproveitamento O outubro e o novembro já vão longe e, por isso, a época alta dos míscaros já passou, mas ainda há tempo para saborear os tradicionais cogumelos da região de Viseu, uma espécie também conhecida por sanchas, muito procurada e apreciada, que cada vez mais se assume como um alimento obrigatório na estação fria. O míscaro tem um sabor único, é um ingrediente nutritivo comprovado e tem merecido a atenção dos especialistas e investigadores nos últimos anos. Porquê? Sendo um ingrediente de sabor único pode ser tóxico. Sendo um aliado da economia local, pode alavancar o turismo se bem explorado, nomeadamente, pela restauração. É neste contexto que se desenvolve o trabalho elaborado pelo Jornal do Centro em fim de época da apanha do míscaro na região de Viseu. Várias regiões do país exploram a época dos cogumelos mas aproveitando outras espécies. Quanto valem os míscaros na economia local? Quem melhor tem explorado esta oportunidade que a terra oferece é o concelho de Sátão. Dizem os entendidos que o concelho dis-
põe de condições propícias em quantidade e em quantidade para os tradicionais cogumelos amarelos ou rochos. Há seis anos que a Câmara Municipal promove a Feira do Míscaro, aproveitando essa maisvalia. Este ano, no maior certame de sempre, transacionaram-se cerca de cinco mil quilos de míscaros o equivalente a 25 mil euros. “O peso na economia local é muito pouco. Mas para a economia de Sátão tem uma certa importância, porque há pessoas que conseguem ter aqui mais um pecúlio para melhor ultrapassarem o ano, ao conseguirem nesta altura vender três e quatro mil euros de míscaros. Eu tenho funcionários da Câmara que pedem férias nesta altura para fazer isso”, revela o presidente da autarquia de Sátão, Alexandra Vaz. O autarca aposta, no entanto, no concelho como “capital do míscaro”, deseja que o setor venha a crescer e lembra que “este ano já apareceram na feira vendedores com míscaros em conserva”, assim como o projeto de alargamento da empresa Frutisilves que está a ser implementado
para comercializar cogumelos durante todo o ano. A venda do míscaro na praça de Viseu “cresceu bastante” este ano, adianta Maria Luísa, uma das várias vendedoras que todas às terças-feiras vai ao mercado da cidade vender míscaros por esta altura. Os últimos dias foram vendidos a 10 e 12 euros o quilo, mas no início da época estiveram a 30 e a 25 euros. “Mesmo com a crise há sempre muita gente a comprar, assim houvesse mais”, responde outra parceira que passa uma tarde a percorrer as matas dos concelhos de Viseu, Sátão e Aguiar da Beira na apanha do míscaro, junta-
mente com os filhos, para no dia seguinte vender na praça Todos concordam que “o ano foi de muito e bom míscaro”, mas também que há cada vez mais pessoas a dedicarem-se à apanha. Dizem as vendedoras que essa “invasão” desenfreada pode estar a prejudicar a produção futura, mas há mais: “Os fogos estão a destruir as matas. Não é só o não se poderem apanhar, a falta de pinheiros não deixa nascer os míscaros. Era preciso alguém fazer alguma coisa”. Pedro Calheiros, diretor da Confraria de Santo Urbano e S. Vicente aler-
ta que “com a crise as pessoas fazem tudo para desenterrar dinheiro” e, ao haver cada vez mais procura dá disparate” porque “estragam” as matas e, por vezes “acabam por apanhar espécies venenosas”.
Turismo. “O peso pode ir além da venda” adianta Alexandra Vaz. No projeto que está a implantar, a Câmara de Sátão “visa tornar o concelho mais visitado a partir do míscaro”. Este ano organizou a Rota do Misco na qual 130 mil pessoas percorreram 18 quilómetros em terreno de míscaros. Criou a marca “Capital do Míscaro” para
A necessidade de uma confraria
∑ Pedro Calheiros, diretor da Confraria de Santo Urbano e S. Vicente e um apaixonado pela complexidade dos cogumelos, considera que ainda há muito trabalho a fazer sobre a matéria, e “justificava-se a criação de uma confraria do míscaro” sobretudo para proceder “à recolha de receitas e de todo o acervo que gravita à volta do míscaro”. Pedro Calheiros dá como exemplo a zona da Raia (Guarda, Castelo Branco...) onde já se dá “muita atenção aos cogumelos” e se faz o “intercâmbio com os vizinhos espanhóis” tirando partido disso. Para este especialista, quem mais tinha a ganhar com o trabalho de recolha e de
investigação seriam os restaurantes da região. Pedro Calheiros considera que os míscaros “chegam à mesa dos restaurantes muito bem feitos”, mas “podiam servir melhor se tivessem mais receitas”. No cardápio dos restaurantes encontra-se o tradicional arroz de míscaros ou o ensopado de míscaros, mas podiam oferecer sopa de míscaros ou papas de milho com míscaros como noutros tempos eram cozinhados nas aldeias. “O míscaro é muito bom sozinho, cozinhado das mais variadas maneiras, mas é belíssimo a acompanhar outras coisas. É bom com peixe, com carne ou só com pão”, termina.
promover o concelho fora de portas. Promoveu a Semana Gastronómica do Míscaro e prepara-se para apresentar em 2013 a confraria do míscaro. “É precisamente isto que se pretende, fazer de um produto que é bom para a alimentação uma bandeira, para que o concelho fique mais conhecido”, reforça. Essa bandeira, na opinião dos responsáveis pela restauração passa por promover e incluir o míscaro no cardápio dos restaurantes da região. Entre outubro e dezembro são vários os restaurantes da região Dão Lafões que servem pratos de míscaro e admitem que é “um motivo de atração” dos clientes. “Este ano a crise fez diminuir a procura, mas temos sempre clientes que telefonam a procurar se temos míscaros e depois marcam mesa”, concretiza Fernando Costa, responsável pelo restaurante Camponês, em Sátão, adiantando que chegaram a ter uma empregada no restaurante para apanhar míscaros. Até janeiro é ainda possível saborear um prato confecionado à base de míscaros na região de Viseu. Emília Amaral
Jornal do Centro
COGUMELOS | ABERTURA 7
14 | dezembro | 2012
Rigor na escolha e identificação do cogumelo é importante Práticas ∑ Ter atenção na recolha dos cogumelos, cozinhar bem e ter muito cuidado são os alertas de José Manuel Costa Num ano que está a ser excecional para a proliferação de milhares de espécies de cogumelos existem regras a cumprir, cuidados a ter e muito que falar sobre uma iguaria que pode ser deliciosa mas, se mal identificada, mortal.
Práticas de recolha. Existem várias práticas que devem ser tomadas em conta e que, como explica José Manuel Costa professor da Escola Superior Agrária, podem evitar a destruição da proliferação dos cogumelos e manter o ecossistema protegido. “Não devemos arrancar o cogumelo, trazendo a base que está enterrada, Publicidade
Micaela Costa
Cogumelo e a floresta. O cogumelo pertence ao reino dos fungos, não é planta nem animal, e tem características muito interessantes do ponto de vista da saúde das florestas. O fungo, do qual nasce o cogumelo, intervém do aproveitamento que as árvores fazem dos nutrientes do solo e de uma associação de interesse mutuo pois o próprio fungo também beneficia das raízes das árvores para se nutrir.
um conhecimento aprofundado e muitos anos de prática. Outras informações que possam surgir como sendo forma de distinguir os cogumelos é totalmente errónea e deve-se ter um cuidado extremo”.
A José Manuel Costa, professor da Escola Superior Agrária de Viseu pois estamos a danificar o micélio e a comprometer as gerações futuras, devemos cortar rente ao solo deixando a parte mais basal debaixo da terra”. Outra prática é “não recolher os cogumelos com ancinhos, nem arrastar toda a folhagem e caruma, expondo ao ar o micélio, porque no fundo estamos a prejudicar e em anos futuros vamos ter problemas de proliferação”, “não recolher os cogumelos num saco de plástico mas sim num cesto para permitir a propagação dos esporos [“semente” do cogumelo, que nasce na zona inferior do “chapéu”, e que vão
caindo para o solo germinando um novo cogumelo] e para não danificar o cogumelo, pois o saco de plástico não deixa respirar”. Práticas de qualidade gastronómica. Para além destas boas práticas de preservação do cogumelo, da floresta e da natureza, existem ainda as boas práticas de qualidade gastronómica. Deve-se fazer a limpeza do cogumelo logo na floresta deixando alguns esporos na terra, evitando também a necessidade de lavar exaustivamente em casa, não eliminando dessa forma uma boa parte Publicidade
das características em termos organoléticos, paladar e aroma. Devem cozinhar bem os cogumelos, porque há duas ou três espécies que mal cozinhadas são toxicas, mas não há nenhuma forma de cozinhar um cogumelo que seja tóxico para o tornar comestível. E a prática mais importante, o “bom senso da escolha e da identificação dos cogumelos”, sublinha José Costa. É nesta última prática que se devem centrar as atenções, “infelizmente não existem regras práticas para distinguir os cogumelos. A única forma é através de um estudo exaustivo e científico das espécies,
Mitos. Existem vários mitos populares que podem levar à identificação errada dos cogumelos. “Colocar um dente de alho ou um talher de prata juntamente com os cogumelos, enquanto os cozinhamos, e quando ele ficar negro significa que o cogumelo é tóxico. É falso, pois depende apenas da existência de enxofre nesse cogumelo. Ter ou não ter anel, ter ou não ter uma volva, também não é forma de identificar corretamente um cogumelo”, explica José Costa. Míscaros. Apesar dos míscaros serem a espécie de cogumelos mais comido na região “é preciso ter algum cuidado”, alerta José Manuel Costa.“Se formos dizer que são tóxicos é uma afirmação polémica, desde logo porque as pessoas já os comem há muitos anos e dificilmente acreditam numa
afirmação destas. O que aconteceu de forma comprovada cientificamente e descrito em alguns artigos que apareceram numa revista inglesa, “British Journal of Medicine”, nos anos 90, foi que sete a nove pessoas morreram por ingerirem tricholoma equestre (míscaro). Avaliaram-se as condições em que isso tinha acontecido. As pessoas ingeriram grandes quantidades a cada refeição e em refeições repetidas. Os míscaros são uma espécie que tem uma toxicidade diferente dos cogumelos mortais, é um cogumelo que pela continuidade e pelo abuso das quantidades pode tornar-se perigoso. A doença causada pelo excessivo consumo de míscaros é rabdomiólise, que leva à degeneração do sistema muscular gradual acumulada, não mata instantaneamente o que faz com que a toxicidade deste cogumelo seja posta em causa”, explica. José Manuel Costa deixa o alerta: “o conselho que se deve dar é não comer doses excessivas, de forma repetida e preferir outros cogumelos mais fiáveis, como o tortulho, por exemplo. Micaela Costa
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Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
reorganização g ç administrativa Viseu perde 94 freguesias por todo o distrito
textos ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira/arquivo
Há pouco, muito pouco a fazer. Os partidos da maioria aprovaram na sexta-feira, dia 7, no Parlamento, sob o prote sto d a op osiç ão, o Projeto de Lei n.º 320/ XII/2.ª que visa a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias e que vai levar à redução de mais de mil freguesias até setembro. A lei contou na votação final global com os votos a favor do PSD e do CDS-PP, com os votos contra do PS (que apresentou uma declaração de voto), do PCP, do BE e de Os Verdes e com a abstenção do deputado socialista Miguel Coelho, como, aliás, já tinha acontecido aquando da votação na generalidade. De norte a sul do país
os protestos subiram de tom. As populações não se conformam com a medida e estão agendadas várias ações de luta. A título de exemplo, o presidente da Câmara Municipal e os autarcas das Juntas de Freguesia do concelho de Tarouca, entregaram no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, uma providência cautelar contra a extinção das freguesias. Também os populares da freguesia de Boa Aldeia, em Viseu, juntaram-se no coração da cidade de Viriato e protestaram contra a reorganização territorial. São 1165 freguesias extintas em 230 municípios do continente. Autarcas prometem guerra aberta, enquanto o gabinete de Miguel Relvas assegu-
ra que é à Assembleia da República que cabe mexer no território Extinção, agregação, junção…são os termos usados à direita e à esquerda para classificar a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias. As populações ouvem-nas nos órgãos de comunicação. Das mais informadas às mais permissivas, todas acham de que se trata é de uma grande confusão. Todas põem em causa a poupança do Governo e o equilíbrio das contas do Estado, todos acham que se podia fazer melhor, todos exigiam ter sido ouvidos. A reforma deverá estar pronta até ao fim do ano e entrará em vigor já nas próximas eleições autár-
quicas. O Jornal do Centro foi ouvir dois autarcas da região. Afonso Abrantes (PS), presidente da Câma ra Municipa l de Mortágua e João Lourenço (PSD), presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão. Apesar de ideologias políticas diferentes, ideias comuns ganham força: a reforma pouco ou nada irá mudar nos concelhos e podia e devia ter sido feita com mais tempo, ponderação e sobretudo com mais atenção para o povo, que irá sofrer as mudanças. O semanário fez igualmente um balanço pelo distrito e registou as alterações nos 24 concelhos (ver quadros). Ressalve-se o facto de, até entrada em vigor, po-
derão registar-se alterações às apresentadas. A primeira coluna mostra as freguesias a agregar. A coluna D refere o número total de freguesias, após a reorganização. A última coluna mostra a freguesia que será a sede. No distrito, não há freguesias criadas por alteração dos limites territoriais (coluna C) e a coluna B exibe as freguesias criadas por agregação. Armamar passa de 19 para 14 freguesias, Carregal do Sal perde duas, de 7 passa a 5. Castro Daire passa de 22 a 16, Cinfães passa de 17 para 14, Mortágua fica com 7 ao invés das 10, Lamego perde 6 freguesias, de 24 para 18, Mangualde de 18 fica com 12, Moimenta da Beira passa de 20 para 16, Nelas passa de 9 para 7,
Oliveira de Frades passa de 12 para 8, Penalva do Castelo de 13 para 11, Penedono de 9 para 7, Resende passa a ter 11 das 15, Santa Comba Dão passa de 9 para 6. S. João da Pesqueira passa a ter 11, antes tinha 14. Das 14 freguesias de S. Pedro do Sul restam 14, das 19, Sátão passa a ter 9, das 12, Sernancelhe passa de 17 para 13, Tarouca passa de 10 para 7, Tondela passa de 26 para 20, Tabuaço passa de 17 para 13, Vila Nova de Paiva passa de 7 para 5, Viseu passa de 34 para 25 e Vouzela passa de 12 para 9. Assim, o distrito passará a contar com 278 freguesias ao invés das 372 atuais. Agregagam, agrupam, desaparecem, somem, ou outro termo mais adequado, 94.
MUNICÍPIO DE CASTRO DAIRE Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
MAMOUROS ALVA RIBOLHOS MEZIO MOURA MORTA PARADA DE ESTER ESTER
MUNICÍPIO DE LAMEGO
PICÃO Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
LAMEGO (ALMACAVE) LAMEGO (SÉ) CEPÕES MEIJINHOS MELCÕES PARADA DO BISPO VALDIGEM BIGORNE MAGUEIJA PRETAROUCA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
RERIZ GAFANHÃO
LAMEGO (ALMACAVE E SÉ)
LAMEGO (ALMACAVE E SÉ)
LAMEGO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CEPÕES, MEIJINHOS E MELCÕES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CEPÕES, MEIJINHOS E MELCÕES
CEPÕES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADA DO BISPO E VALDIGEM
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADA DO BISPO E VALDIGEM
VALDIGEM
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE BIGORNE, MAGUEIJA E PRETAROUCA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE BIGORNE, MAGUEIJA E PRETAROUCA
MAGUEIJA
Nenhuma
ERMIDA
AVÕES
AVÕES
BRITIANDE
BRITIANDE
CAMBRES
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MAMOUROS, ALVA E RIBOLHOS
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MAMOUROS, ALVA E RIBOLHOS
MAMOUROS
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MEZIO E MOURA MORTA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADA DE ESTER E ESTER
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MEZIO E MOURA MORTA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADA DE ESTER E ESTER
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PICÃO E ERMIDA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PICÃO E ERMIDA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE RERIZ E GAFANHÃO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE RERIZ E GAFANHÃO
RERIZ
ALMOFALA
ALMOFALA
CABRIL
CABRIL
CASTRO DAIRE
CASTRO DAIRE
Nenhuma
MEZIO
PARADA DE ESTER
PICÃO
CUJÓ
CUJÓ
GOSENDE
GOSENDE
MÕES
MÕES
MOLEDO
MOLEDO
MONTEIRAS
MONTEIRAS
PEPIM
PEPIM
PINHEIRO
PINHEIRO
SÃO JOANINHO
SÃO JOANINHO
CAMBRES
FERREIRIM
FERREIRIM
FERREIROS DE AVÕES
FERREIROS DE AVÕES
FIGUEIRA
FIGUEIRA
LALIM
LALIM
LAZARIM
LAZARIM
PENAJÓIA
PENAJÓIA
PENUDE
PENUDE
SAMODÃES
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
SAMODÃES
SANDE
SANDE
VÁRZEA DE ABRUNHAIS VILA NOVA DE SOUTO D' EL-REI
VÁRZEA DE ABRUNHAIS VILA NOVA DE SOUTO D' EL-REI
MUNICÍPIO DE MANGUALDE Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
MANGUALDE MESQUITELA CUNHA ALTA MOIMENTA DE MACEIRA DÃO LOBELHE DO MATO SANTIAGO DE CASSURRÃES PÓVOA DE CERVÃES CHÃS DE TAVARES VÁRZEA DE TAVARES TRAVANCA DE TAVARES
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MANGUALDE, MESQUITELA E CUNHA ALTA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MOIMENTA DE MACEIRA DÃO E LOBELHE DO MATO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTIAGO DE CASSURRÃES E PÓVOA DE CERVÃES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MANGUALDE, MESQUITELA E CUNHA ALTA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MOIMENTA DE MACEIRA DÃO E LOBELHE DO MATO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTIAGO DE CASSURRÃES E PÓVOA DE CERVÃES
MOIMENTA DE MACEIRA DÃO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TAVARES (CHÃS, VÁRZEA E TRAVANCA)
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TAVARES (CHÃS, VÁRZEA E TRAVANCA)
CHÃS DE TAVARES
ABRUNHOSA-A-VELHA
ABRUNHOSA-A-VELHA
Nenhuma
MANGUALDE
SANTIAGO DE CASSURRÃES
ALCAFACHE
ALCAFACHE
CUNHA BAIXA
CUNHA BAIXA
ESPINHO FORNOS DE MACEIRA DÃO FREIXIOSA
ESPINHO FORNOS DE MACEIRA DÃO FREIXIOSA
QUINTELA DE AZURARA
QUINTELA DE AZURARA
SÃO JOÃO DA FRESTA
SÃO JOÃO DA FRESTA
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Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012 MUNICÍPIO DE NELAS
MUNICÍPIO DE MOIMENTA DA BEIRA Coluna A Freguesias a agregar PARADINHA NAGOSA PÊRA VELHA ALDEIA DE NACOMBA ARIZ PEVA SEGÕES
Coluna B Freguesias criadas por agregação
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
Coluna D Total de freguesias
Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
Coluna E Sede CARVALHAL REDONDO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADINHA E NAGOSA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADINHA E NAGOSA
PARADINHA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PÊRA VELHA, ALDEIA DE NACOMBA E ARIZ
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PÊRA VELHA, ALDEIA DE NACOMBA E ARIZ
PÊRA VELHA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PEVA E SEGÕES
SANTAR MOREIRA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PEVA E SEGÕES
PEVA
ALVITE
ALVITE
ARCOZELOS
ARCOZELOS
Nenhuma
AGUIEIRA
BALDOS
BALDOS
CABAÇOS
CABAÇOS
MUNICÍPIO DE PENEDONO
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CARVALHAL REDONDO E AGUIEIRA
Coluna D Total de freguesias UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CARVALHAL REDONDO E AGUIEIRA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTAR E MOREIRA Nenhuma
Coluna B Freguesias criadas por agregação
Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
CARIA
CARIA CASTELO
LEOMIL
LEOMIL
MOIMENTA DA BEIRA
MOIMENTA DA BEIRA
VILA COVA DO COVELO
PASSÓ
PASSÓ
MARECO
RUA
RUA
SEZURES
SARZEDO
SARZEDO
MATELA
SEVER
SEVER
VILAR
VILAR
OLIVEIRA DE FRADES SOUTO DE LAFÕES SEJÃES DESTRIZ REIGOSO ARCA VARZIELAS
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OLIVEIRA DE FRADES, SOUTO DE LAFÕES E SEJÃES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OLIVEIRA DE FRADES, SOUTO DE LAFÕES E SEJÃES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE DESTRIZ E REIGOSO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE DESTRIZ E REIGOSO
DESTRIZ
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ARCA E VARZIELAS
ARCA
ARCOZELO DAS MAIAS
ARCOZELO DAS MAIAS
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ARCA E VARZIELAS
Nenhuma
Coluna B Freguesias criadas por agregação
ANREADE SÃO ROMÃO DE AREGOS FELGUEIRAS FEIRÃO FREIGIL MIOMÃES OVADAS PANCHORRA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
LAPA DO LOBO
LAPA DO LOBO
NELAS
NELAS SENHORIM VILAR SECO
Coluna D
Coluna E Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILA COVA DO COVELO/ MARECO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILA COVA DO COVELO/ MARECO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SEZURES / MATELA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SEZURES / MATELA
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
VIMIEIRO
PINHEIRO
PINHEIRO
SANTA COMBA DÃO
RIBEIRADIO
COUTO DO MOSTEIRO
SÃO JOÃO DA SERRA
SÃO JOÃO DA SERRA
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ANREADE E SÃO ROMÃO DE AREGOS
ANREADE
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FELGUEIRAS E FEIRÃO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FELGUEIRAS E FEIRÃO
FELGUEIRAS
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FREIGIL E MIOMÃES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FREIGIL E MIOMÃES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OVADAS E PANCHORRA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OVADAS E PANCHORRA BARRÔ PAUS
SENHORIM VILAR SECO
Total de freguesias
Coluna A
RIBEIRADIO
CÁRQUERE
ANTAS
PENEDONO GRANJA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ANTAS E OUROZINHO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PENEDONO E GRANJA Nenhuma
Coluna B
VILA COVA DO COVELO
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
VILA DE SEZURES
SÃO JOÃO DA PESQUEIRA VÁRZEA DE TREVÕES
ANTAS
ANTAS
CASTELO DE PENALVA
CASTELO DE PENALVA
ESMOLFE
ESMOLFE
GERMIL
GERMIL
Coluna D Total de freguesias UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ANTAS E OUROZINHO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PENEDONO E GRANJA BESELGA
TREIXEDO NAGOZELA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
Sede
ANTAS
PENEDONO BESELGA
CASTAINÇO
CASTAINÇO
PENELA DA BEIRA
PENELA DA BEIRA
PÓVOA DE PENELA
PÓVOA DE PENELA
SOUTO
SOUTO
TREVÕES ESPINHOSA VILAROUCO
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA E VÁRZEA DE TREVÕES UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TREVÕES E ESPINHOSA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILAROUCO E PEREIROS
Coluna D Total de freguesias UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA E VÁRZEA DE TREVÕES UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TREVÕES E ESPINHOSA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILAROUCO E PEREIROS CASTANHEIRO DO SUL
Coluna E Sede
SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
TREVÕES
ÍNSUA
ÍNSUA
LUSINDE
LUSINDE
PINDO
PINDO
REAL
REAL
ERVEDOSA DO DOURO
ERVEDOSA DO DOURO
TRANCOZELOS
TRANCOZELOS
NAGOZELO DO DOURO
NAGOZELO DO DOURO
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OVOA E VIMIEIRO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OVOA E VIMIEIRO
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA COMBA DÃO E COUTO DO MOSTEIRO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TREIXEDO E NAGOZELA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA COMBA DÃO E COUTO DO MOSTEIRO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TREIXEDO E NAGOZELA PINHEIRO DE ÁZERE
Nenhuma
Coluna E
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA Coluna A
MUNICÍPIO DE SANTA COMBA DÃO
OVOA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ANREADE E SÃO ROMÃO DE AREGOS
Nenhuma
Freguesias criadas por agregação
OUROZINHO SANTAR CANAS DE SENHORIM
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
MUNICÍPIO DE RESENDE Coluna A
Freguesias a agregar
PEREIROS
Nenhuma
PAREDES DA BEIRA OLIVEIRA DE FRADES
SÃO VICENTE DE LAFÕES SÃO VICENTE DE LAFÕES
Freguesias a agregar
Coluna B
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CASTELO
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
CARVALHAL REDONDO
CANAS DE SENHORIM
MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE FRADES Coluna A
Coluna A Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTAR E MOREIRA
Nenhuma
Freguesias a agregar
Coluna E
VILAROUCO CASTANHEIRO DO SUL
PAREDES DA BEIRA
RIODADES
RIODADES
SOUTELO DO DOURO
SOUTELO DO DOURO
VALE DE FIGUEIRA
VALE DE FIGUEIRA
VALONGO DOS AZEITES
VALONGO DOS AZEITES
OVOA
SANTA COMBA DÃO
TREIXEDO PINHEIRO DE ÁZERE
SÃO JOANINHO
SÃO JOANINHO
SÃO JOÃO DE AREIAS
SÃO JOÃO DE AREIAS
FREIGIL
OVADAS BARRÔ CÁRQUERE PAUS
RESENDE
RESENDE
SÃO CIPRIANO SÃO JOÃO DE FONTOURA SÃO MARTINHO DE MOUROS
SÃO CIPRIANO SÃO JOÃO DE FONTOURA SÃO MARTINHO DE MOUROS
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
MUNICÍPIO DE SÁTÃO Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
ÁGUAS BOAS FORLES ROMÃS DECERMILO VILA LONGA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
MUNICÍPIO DE TABUAÇO Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ÁGUAS BOAS E FORLES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ÁGUAS BOAS E FORLES
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ROMÃS, DECERMILO E VILA LONGA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ROMÃS, DECERMILO E VILA LONGA
ROMÃS
SANTA LEOCÁDIA
AVELAL
AVELAL
GRANJINHA
FERREIRA DE AVES
FERREIRA DE AVES
PINHEIROS
ÁGUAS BOAS
BARCOS
Nenhuma
PARADELA
MIOMA
MIOMA
VALE DE FIGUEIRA
RIO DE MOINHOS SÃO MIGUEL DE VILA BOA SÁTÃO
RIO DE MOINHOS SÃO MIGUEL DE VILA BOA SÁTÃO
PEREIRO
SILVÃ DE CIMA
SILVÃ DE CIMA
TÁVORA
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE BARCOS E SANTA LEOCÁDIA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADELA E GRANJINHA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PINHEIROS E VALE DE FIGUEIRA
Coluna D Total de freguesias UNIÃO DAS FREGUESIAS DE BARCOS E SANTA LEOCÁDIA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PARADELA E GRANJINHA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PINHEIROS E VALE DE FIGUEIRA
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TÁVORA E PEREIRO Nenhuma
Coluna E Sede
BARCOS
PARADELA
PINHEIROS
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TÁVORA E PEREIRO
TÁVORA
ADORIGO
ADORIGO
ARCOS
ARCOS
CHAVÃES
CHAVÃES
DESEJOSA
DESEJOSA
GRANJA DO TEDO
GRANJA DO TEDO
LONGA
LONGA
SENDIM
SENDIM
TABUAÇO
TABUAÇO
VALENÇA DO DOURO
VALENÇA DO DOURO
MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE PAIVA Coluna A
Coluna B
Freguesias a agregar
Freguesias criadas por agregação
VILA NOVA DE PAIVA ALHAIS FRÁGUAS
Coluna C Freguesias criadas por alteração dos limites territoriais
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILA NOVA DE PAIVA, ALHAIS E FRÁGUAS Nenhuma
Coluna D
Coluna E
Total de freguesias
Sede
UNIÃO DAS FREGUESIAS DE VILA NOVA DE PAIVA, ALHAIS E FRÁGUAS PENDILHE
VILA NOVA DE PAIVA PENDILHE
QUEIRIGA
QUEIRIGA
TOURO
TOURO
VILA COVA À COELHEIRA VILA COVA À COELHEIRA
Fonte: ANAFRE
10 À CONVERSA |
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
“A Associação de Municípios está “Os autarcas de freguesia foram, são e serão um dos principais pilares de cócoras perante o Governo” do desenvolvimento territorial” O que muda no concelho com esta reforma?
Esta é uma mudança que não é benéfica para as populações do meu concelho. O que muda é deixar durante um ano, três presidentes de junta a cumprir, fragilizados, o mandato. É uma reforma feita de forma atabalhoada que nem o memorando da Troika respeitou, uma vez que não reforçará a prestação do serviço público, não aumentará a eficiência e não terá significado na redução de custos. Daqui a cerca de um ano, as pessoas vão sentir-se perdidas sem saber onde se dirigir. Foi uma reforma feita por teimosia pelo ministro Miguel Relvas que deve acordar a pensar na maldade que irá fazer ao poder local e aos autarcas e que, se permanecer muito tempo no cargo, que já não devia ocupar, será historicamente evocado como o coveiro do poder local democrático autónomo de Portugal. O Estado vai poupar com a reforma?
Havia, com certeza, outras formas de poupar. Quando o projeto-lei foi aprovado na Assembleia da Republica, ainda se falou numa grande demagogia. Acabar com milhares de cargos políticos, o que, para uma população menos esclarecida, pode parecer uma medida importantíssima só que devia acrescentar-se que estamos a falar de pessoas que gostam de participar e ter uma ação cívica, que não recebem mais do que uma senha de presença quando vão às reuniões das Assembleias de Freguesia e que por isso não devem ser desrespeitados. Haja consideração por estes homens e mulheres que, nos últimos 36 anos, trabalharam de forma séria, participando na transformação de Portugal, sobretudo o interior e as freguesias mais rurais.
O que muda no concelho com esta reforma?
A Afonso Abrantes, presidente da C.M. de Mortágua las populações, autarquias e nidades Intermunicipais. demais órgãos representativos e que demorasse algum O Governo pode avançar, para o ano, com a reforma tempo a ser pensada. O que falhou?
No caso do concelho de Mortágua, os argumentos que a unidade técnica utilizou servem para fazer a agregação, mas servem também para o contrário. Mortágua terá três freguesias agregadas à sede de município e os critérios são ridículos. A única preocupação foi cumprir uma lei à percentagem. A unidade técnica que fez esta reorganização foi uma farsa. Não tem a representação da Associação Nacional de Municípios Portugueses, nem da Associação Nacional de Freguesias, nem tão pouco de todos os partidos da oposição e logo aí se vê o que aquilo era. Depois, ainda tem um presidente que afirmou publicamente que era contra a reforma e que na sua Assembleia, em Coimbra, vota contra.
das autarquias. O que pensa disso?
Se o ministro Relvas continuar a atropelar este setor pode continuar a fazer maldades. Maldades que não se focam somente na organização de território, mas ao nível da legislação publicada e nas propostas para as Comunidades Intermunicipais, que já levantou um burburinho na imprensa sobre a criação de mais cargos políticos para os presidentes de Câmara que já não se possam candidatar mais. Isto não é uma forma séria de tratar nada. Ponderia agregar-se, por exemplo, a Santa Comba Dão?
Eu não me agrego a ninguém, até porque já não vou ser presidente no próximo mandato. Ninguém vê isso com bons olhos, até porque há características próprias das pessoas de Mortágua Pode considerar-se uma derro- e de Santa Comba Dão. Só ta do povo português? com discursos sérios e deÉ uma grande derrota do bates aprofundados é que se povo português e das popu- poderia supor tal coisa, porlações que ficam afetadas. que sem isso, a minha resO Governo quer fazer pas- posta é nunca! sar que isto é uma guerra de Acha que a Associação Nacioautarcas e autarquias, mas nal de Municípios Portugueses não é. O pior é que muitas potratou de maneira adequada pulações ainda não sabem o este assunto? que está para acontecer. Esta A ANMP está de cócoras reforma devia ser feita desde a base. Primeiro, tinha de dis- perante este Governo. Há cutir-se uma lei eleitoral para uma grande diferença daos órgãos autárquicos, a que o quilo que eram as posições Governo fugiu como o diabo tomadas no Governo de José da cruz, com guerrinhas en- Sócrates e neste Governo. As Como classifica a reforma? tre os partidos da coligação. pessoas que têm responsabiÉ uma trapalhada à Relvas. Este era um pilar da refor- lidades, têm compromissos Que fique claro que eu não ma e abandonaram-no. Não que vão para além do poder sou contra a uma reforma sé- se sabe quais serão as novas local. Quer sejam partidários ria, ponderada, bem trabalha competências das freguesias, ou outros e isso nunca pode e estruturada, participada pe- dos municípios e das Comu- acontecer.
Pouco muda. Este tipo de reforma devia ser feita com a vontade das populações e não pela imposição. Apesar de termos um país pequeno, a maior parte das pessoas tem um sentido de posse da sua freguesia e do seu local. A maioria das freguesias são muito antigas e as pessoas não abdicam delas. Santa Comba Dão é disso exemplo. À exceção da freguesia de Nagosela, que foi criada em 1982, todas as outras são do século dezanove. Esta reforma estava prevista no memorando da Troika e não tenho dúvidas que estará implementada até ao próximo ciclo eleitoral. O Estado vai poupar com a reforma?
Esta reforma criou instabilidade junto da população, veio a destempo e podia ter sido melhor pensada. Não se pode evocar a questão financeira, porque com esta reforma poupa-se menos que, por exemplo, aquilo que se gasta em um mês na RTP. Ainda por cima saiu um normativo relativo às Comunidades Intermunicipais do país onde se prevê um ordenado para os presidentes executivos de cerca de 4 mil euros mensal, a multiplicar pelas 90 existentes no país, lá se vai a pouca poupança das freguesias. Não concordo é quando se diz que vão registar-se perda de serviços. Basta as pessoas serem inteligentes para poderem manter os mesmos serviços. Em Santa Comba Dão o que eu proponho é que as sedes das Juntas de Freguesia continuem abertos e que o executivo da junta (1 presidente e dois vice-presidentes) assuma e garanta todo o serviço prestado no passado. Era possível uma solução diferente?
Claro que sim. Como manter os órgãos das freguesias e criar associações de freguesias à imagem do que fez Lamego, e muito bem. Conseguiu promover essas associações que se juntavam e colocavam, a uma só voz,
A João Lourenço, presidente da C.M. de S. Comba Dão os problemas à autarquia. Eu aplaudo porque grande parte dos problemas são comuns à grande parte das freguesias.
disso?
Se acontecer com os municípios dá-se uma revolução nacional. Mas, do que eu sei, a lei não prevê isso. O que Pode considerar-se uma derro- pode acontecer é que dois ta do povo português? municípios se unam por sua Bem, quando o povo não é vontade. Esta é a leitura que ouvido e lhe é imposto uma faço. Mas se isso mudar, não solução, é natural que se fale tenho dúvidas que todos os em derrota. Deviam ter feito presidentes de Câmara do ao contrário e ter dado a es- país irão para a rua protescolher quem se queria agre- tar junto com as suas popugar, até porque havia muitas lações. com esse interesse, e benefiPonderia agregar-se, por exemciá-las. O Governo daria um plo, a Mortágua? contributo acima dos 15 por cento acima do financiamenClaro que não, isso está to das freguesias e outras fora de questão. Nós já estacompetências a essas Juntas mos juntos com Mortágua, de Freguesia, e assim, teria Carregal do Sal, Tondela e evitado um problema. Tábua através do associativismo intermunicipal e funSe o povo continuar a manifes- cionamos muito bem. Isso tar-se vai apoiá-lo? é que se deve fazer, fomenSe estiver dentro da lei, sim. tar mais atividades, de resto, As pessoas têm o direito de não se metam com os muimpedir a reforma mas, se nicípios. não o conseguirem, todos AchaqueaAssociaçãoNacional temos o dever de minorar o de Municípios Portugueses trasentido de perda e facilitar a tou de maneira adequada este vida às populações, sobretuassunto? do aos mais idosos. Fazer ver A vida é feita de vitórias e às pessoas que perderam um derrotas e um empate, às presidente de junta e não a vezes, é bom resultado. A Junta e que isto não está reANMP tem sido chamada lacionado com as fronteiras a intervir e tem estado à mas sim com a alma das pesaltura. Podia ter sido mais soas. As pessoas ainda vêm dura em alguns casos, em no presidente de Junta aqueespecial neste da Reforma la pessoa sempre disponível Administrativa, mas teve e conhecedora dos probleum papel fundamental mas, a quem se recorrem e no Orçamento de Estado batem à porta em primeira de 2012 e 2013, para fazer instância. Os autarcas de frerecuar algumas ideias do guesia foram, são e serão um Ministro das Finanças dos principais pilares do decomo o aumento do IMI senvolvimento territorial. e a redução das transfeO Governo pode avançar, rências do Estado. São para o ano, com a reforma vitórias que não se devem desvalorizar. das autarquias. O que pensa
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região
José Cardoso
A24 e A25 tem menos 30% de tráfego com as portagens
Tondela reduz impostos em 2013 Medida ∑ Autarquia pretende aliviar encargos das famílias O presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta, anunciou na segunda-feira a redução de impostos e taxas municipais para 2013. Medidas que, segundo o autarca, vão ajudar e aliviar os encargos das famílias e das empresas”, numa altura em que se “esperam momentos difíceis e dolorosos”, explicou. O executivo municipal baixa assim o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), de 0,4% para 0,35”, as taxas ur-
banísticas terão uma redução de 25” em todo o concelho, enquanto os núcleos urbanos das vilas e aldeias, ficam isentos de taxas de licenciamento para reabilitação de edifícios. As taxas de publicidade terão uma redução de 50”, o mesmo acontece nas taxas de licenciamento para jovens. A ocupação da via pública e esplanadas ficam isentas de taxas. Já as taxas de ocupação do terrado (feira) têm uma redução de 25” em 2013.
Carlos Marta afirmou que estas reduções só são possíveis porque “as contas do município estão equilibradas e sustentadas”. E sublinhou: “se tivermos de deixar de fazer alguns investimentos para ajudar as pessoas, é isso que faremos, deixando os investimentos para mais tarde”. Para o autarca estas são medidas “de total solidariedade para com a população numa época difícil”. Micaela Costa
Câmara de Resende promove investimentos de proximidade O presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, assinou na segunda-feira, dia 10, quatro contratos de empreitada para a construção dos Centros Interpretativos do Montemuro, da Cereja e da Cerâmica e para a requalificação ambiental do Bernardo, em Barrô.
Estes investimentos vão custar 800 mil euros e avançarão no terreno já a partir de janeiro de 2013. António Borges adiantou que não se podem “dar sinais de abrandamento na valorização das nossas comunidades tradicionais e, em particular, nas freguesias. EA
A autoestrada A24 (ViseuChaves) tem uma taxa de cobertura em portagem de apenas 9%, o que leva a que cada veículo que a usa tenha de ser subsidiado em 79 euros, afirmou o presidente da Estradas de Portugal (EP) no final de uma visita de dois dias à região Dão lafões. António Ramalho explicou que a taxa da cobertura das duas ex-SCUT que servem a região - a A24 (Interior Norte) e a A25 (Beira Litoral e Alta) - é mais baixa do que a média do país (24%). Segundo António Ramalho, na A25 a taxa de cobertura é de 20% e na A24 de 9%, fazendo com que “o défice por veículo”, ou seja, “o que o contribuinte português paga por veículo que passa” seja de 36 euros na primeira autoestrada e de 79 euros na segunda. “Por ter mais tráfego, a A25 reduz o pagamento do conPublicidade
tribuinte por cada automóvel”, justificou. Aludindo a números do primeiro semestre deste ano, o presidente da EP referiu que estas duas autoestradas tiveram um custo de 120 milhões de euros. “As receitas de portagens na A24 foram 5,2 milhões e na A25 foram de 13,9 milhões, para um total de receitas cobradas no país de 91,1 milhões”, acrescentou, sublinhando o défice de mais de cem milhões de euros nestas autoestradas. António Ramalho realçou que as duas vias representam cerca de 40% do défice global que a EP tem ao nível da totalidade das ex-SCUT. O presidente da EP referiu que, desde que foram introduzidas portagens nestas duas autoestradas, há um ano, “houve uma redução dos níveis de tráfego na
ordem dos 30%”, sendo que cerca de 10% se terá ficado a dever à crise económica. Questionado sobre a requalificação de estradas nacionais da região que viram aumentar o tráfego desde o início do pagamento de portagens e que tem sido muito reclamada por autarcas, António Ramalho disse que será analisada no âmbito do “plano de proximidade”. “É intenção da EP tentar, com um plano de proximidade, verificar onde é que são as intervenções mais importantes numa altura de recursos escassos. Isso significa que temos que fazer intervenções pontuais, com prioridade à conservação e manutenção, e a EN16 [estrada nacional que liga Aveiro a Vila Formoso] vai ser analisada dentro deste quadro do plano de proximidade”, afirmou. EA/Lusa
12 REGIÃO | VISEU | S. PEDRO DO SUL | SÁTÃO
Vitor Figueiredo candidato em S. Pedro do Sul
O s o c i a l i s t a , Víto r Figueiredo, anunciou no domingo a sua candidatura à presidência da Câmara de S. Pedro Sul, e prometeu dar destaque à área social, colocando as pessoas no centro das atenções, caso seja eleito nas Autárquicas de 2013. “Comigo, como presidente de Câmara, daremos destaque à área social, procurando puxar por todos os sampedrenses, não deixando ninguém para trás, apoiando quem mais
foto legenda
necessita, procurando realizar uma verdadeira inclusão social”, revelou. Vitor Figueiredo, de 52 anos, é o atual presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro do Sul, cargo que ocupa desde 1998. A educação foi outra área anunciada como prioritária para o projeto que vai apresentar para o concelho. Sublinhou ainda ser necessário requalificar o Parque Industrial do Alto Bairro, que diz estar votado ao abandono e avançou que quer dar outro impulso às Termas de S. Pedro do Sul, para que não sejam apenas as melhores do país, mas também as melhores da Europa. EA/Lusa
MORDIDO
Sátão. Dois cães rottweilers fugiram de quinta onde estavam presos e atacaram um homem de 62 anos quando este passava junto ao parque de estacionamento de um supermercado em Sátão. Outros dois individuos, de 22 e 45 anos, foram em defesa do transeunte e também eles acabaram mordidos e assistidos no hospital de Viseu.
FURTO
Viseu. A Guarda Nacional Republicana deteve no sábado, durante a noite, na Póvoa do Sobrinho, duas cidadãs romenas suspeitas de terem efectuado vários furtos em espaços comerciais com recurso a carteiras de senhora forradas com papel de alumínio. Além de garrafas, a GNR apreendeu uma viatura ligeira onde foram encontradas outras 27 garrafas de bebidas idênticas. A uma das suspeitas já recaia um pedido de localização lançado pela Polícia Judiciária.
Cálix recua na corrida a Viseu
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QUEIMADO
Tiago Virgílio Pereira
O viseense Fernando Cálix recua na intenção de avançar com uma candidatura à Câmara de Viseu pelo Partido Socialista, nas autarquias do próximo ano. Fernando Cálix não conseguiu reunir as condições que impunham os estatutos do partido para ser candidato nas eleições diretas (internas) do PS e de onde deverá sair o can-
didato socialista à autarquia de Viseu. Para ir às diretas, Fernando Cálix precisava do apoio de um terço da Comissão Política do PS Viseu, mais 10% dos militantes do concelho com cotas em dia a subscrever a sua candidatura e ainda do apoio de 10% dos autarcas eleitos nas listas do PS (vereadores, presidentes de junta e membros das assembleias de freguesia). Em comunicado enviado à comunicação social, o socialista critica a Comissão Política Concelhia do PS por não só abraçar “como em parte ignorou” o seu projeto. EA
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
Integrado no programa “Viseu a minha terra Natal”, a Câmara Municipal de Viseu promove, mais uma vez, na Praça da República, a iniciativa “Casinhas de Natal”. A abertura coincidiu com a ligação da iluminação de Natal. As “Casinhas de Natal” estarão em funcionamento até ao dia 1 de janeiro de 2013.
Sátão. Um trabalhador de uma pedreira situada em Silvã de Cima, no concelho do Sátão, sofreu queimaduras de segundo grau quando manuseava uma máquina. O acidente ocorreu cerca das 09h40 de quarta-feira, tendo o trabalhador ficado com queimaduras na face, no pescoço e nas mãos. O homem foi transportado para o hospital de Viseu e depois transferido de helicóptero para Coimbra.
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU
14 | dezembro | 2012
Violência doméstica
Emília Amaral
Viseu ∑ Pedidos de ajuda aumentam no Núcleo de Atendimento às Vítimas de Viseu
A meio deste ano, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD), do Distrito de Viseu já tinha mais atendimentos do que no ano passado. Esta realidade divulgada no seminário “Olhares sobre a Violência Doméstica”, que o NAVVD promoveu na passada sexta-feira revela, por um lado, que há cada vez mais vítima a recorrer ao núcleo, mas também um trabalho de divulgação que tem estado a ser feito a nível distrital. O NAVVD registou este ano 137 atendimentos. No mesmo período foram atendidas 130 vítimas de violência doméstica, um número que aumentou em relação a 2011 em que se atenderam 85 vítimas. Na sessão que decorreu ao longo do dia no auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude de Viseu, os vários intervenientes defenderam que o combate à violência domés-
tica só terá frutos se houver um trabalho em rede entre as várias entidades envolvidas. “Se este trabalho não for efetuado em rede vale zero”, sublinhou o subcomissário da PSP de Viseu, António Moita. Uma dica mais tarde reforçada pelo tenente coronel, Paulo Fernandes da GNR de Viseu, lembrando que na maioria dos casos fazem o seu trabalho de investigação, de acompanhamento e de detenção quando se justifica, mas depois “não é conhecida a sentença dos agressores”. Num sinal de alerta para os hospitais, Cláudia Mateus da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género lembrou que “é através das urgências que mais casos são sinalizados” porque “é a grande porta de entrada” das vítimas. Nas sete freg uesias do concelho de Viseu e Lamego, sob a alçada da
PSP, os dados revelados mostram que o crime por violência doméstica “aumentou substancialmente em 2011” estabilizando em 2012. A PSP registou este ano (até novembro) 161 denúncias, tendo havido duas detenções. De acordo com os dados, a vítima continua a ser em maior número do género feminino. Os dados do comando
territorial da GNR de Viseu complementam que “o distrito não se afasta dos 500 crimes por ano desde 2008”, no entanto, o ano com mais crimes de violência doméstica foi 2010 com 567 crimes. Este ano já foram registados 525 crimes. A GNR, que cobre toda a restante área do distrito, através do núcleo de investigação e apoio, adian-
ta que Viseu é o concelho que apresenta mais crimes de violência doméstica (183 em 2010, 153 em 2011 e 137 em 2012). Logo a seguir surge o concelho de Lamego (128 em 2010, 120 em 2011 e 119 em 2012. Santa Comba Dão (108 em 2010, 112 em 2011 e 107 em 2012), Moimenta da Beira (82 em 2010, 81 em 2011 e 80 em 2012) e Mangualde (66 em 2010, 68 em 2011 e 82
Violência contra idosos está a aumentar
∑ O crime de violência contra idosos, aumentou 158 por cento entre 2000 e 2011. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Direção-Geral da Saúde lançaram este ano uma campanha de sensibilização para prevenir e combater este tipo de crime, mas as autoridades policiais confirmam que essa realidade é visível no terreno. “A dimensão da criminalidade masculina tem aumentado e isso preocupa-me pela dimensão da idade”, revelou Paulo Fernandes da GNR de Viseu. Os números mostram que 90% dos crimes de violência doméstica acontecem entre cônjuges ou situações análogas, mas logo a seguir vêm os crimes contra ascendentes (pais, padrastos e avós), tendo-se registado 34 casos este ano no distrito de Viseu segundo os dados da GNR. O envelhecimento da população associado ao isolamento, o facto de haver cada vez mais idosos a tomarem conta de outros idosos, burlas e ‘homejacking’, em que as pessoas estão em casa e são brutalmente agredidas, são algumas das causas apontadas para esta realidade. António Moita da PSP de Viseu divulgou que a polícia no seu trabalho de acompanhamento pós-vítima registou este ano 38 casos de vítimas que contactaram a PSP “no âmbito de uma palavra amiga”. EA
em 2012) são os concelhos que aparecem imediatamente abaixo na lista de crimes por violência doméstica. Mangualde é mesmo o concelho que está a registar este ano uma subida relativamente aos dois anos anteriores. Ana Paula Marques, diretora do Núcleo de Intervenção Social da Segurança Social de Viseu confirmou que são os concelhos mais preocupantes em matéria de violência doméstica A maioria das vítimas tem entre 25 e 40 anos e é do sexo feminino. Segundo os representantes das forças policiais, os números registados em Viseu seguem a tendência nacional. Os dados preliminares do Observatório de Mulheres Assassinadas indicam que até 21 de novembro tinham sido assassinadas 36 mulheres, quando no ano passado foram mortas 27. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Nucleo cria centro de acolhimento temporário em Viseu O Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD), do Distrito de Viseu vai avançar com a criação de um Centro de Acolhimento Temporário para Mulheres, na cidade de Viseu. A confirmação saiu do seminário “Olhares sobre a Violência Doméstica”. Carlos Aparício, presidente da Casa do Povo de Abraveses, a entidade ges-
tora do NAVVD anunciou que a candidatura efetuada há cerca de ano e meio foi finalmente aprovada. O Centro de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica vai servir para acolher vítimas em risco, ajudando-as a começar uma nova vida longe do agressor. Carlos Aparício acrescentou aos jornalistas que o projeto prevê o financiamento
de 130 mil euros destinados ao Centro de Acolhimento Temporário e à divulgação do NAVVD fazendo com que o projeto se estende a mais concelhos do distrito de Viseu. No mesmo seminário, o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes adiantou que a autarquia aprovou uma dotação de 150 mil euros destinados à aquisição de apar-
tamentos que, depois de restaurados servirão para acolher vítimas de violência doméstica de forma temporária. Américo Nunes salientou que a experiência do executivo concluiu que na maior parte dos casos as vítimas, na maioria mulheres, não saem de casa porque não têm condições para alugar uma outra habitação, “o que mais pesa no orçamento fa-
miliar”. As iniciativas da Câmara de Viseu e do NAVVD são projetos distintos, mas Carlos Aparício reconhece que se complementam. “Pode haver aqui uma conjugação de esforços. Nós temos 130 mil euros para gastar e se tivermos que alugar uma casa já vamos ter menos dinheiro para outros apoios”, reconheceu.
O presidente da Casa do Povo de Abraveses adiantou que vai apresentar a ideia à Câmara Municipal para a criação de uma parceria em que a autarquia disponibilize as instalações temporárias e o NAVVD faça todo o trabalho complementar. Américo Nunes também mostrou abertura para que o investimento da Câmara seja “complementar ao núcleo distrital”.
Jornal do Centro
SERNANCELHE | REGIÃO 15
14 | dezembro | 2012
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Estímulo qb Em momentos como os que atravessamos nos dias de hoje, os estímulos a receber ou a induzir são, provavelmente, o melhor e o último antídoto para suplantar o lance de entraves que todos os dias temos de superar. O dinheiro julga-se evaporado, os custos com os diferentes bens e serviços não param de aumentar e os impostos a pagar vão-se amontoando vertiginosamente. A procura de estímulos para o combate a todas estas vicissitudes é primordial e os momentos de prazer esvanecem-se numa constante. Resta-nos, hipoteticamente, o prazer de disfrutar por alguns instantes da toma de uma bica. Os estudos científicos apontam que a ingestão de cafeína até 300 mg/ d ia n ão aca r reta ne nhum malefício para a saúde humana. Em doses inferiores, todos nós já constatamos os seus efeitos: instiga-nos o estado de alerta, retardanos a fadiga mental e física, alivia-nos as enxaquecas e dores de cabeça cada vez mais frequentes, potencia a libertação de adrenalina e melhora a nossa taxa metabólica. Deste modo, o hábito de tomar a bica pela manhã e após o almoço parece redundar numa sadia iniciativa. Tendo por base o valor máximo de 300 mg/ dia de cafeína, importa eventualmente calcular e saber a dose de bebidas e alimentos a ingerir diariamente que contenham esta substância. Uma questão muito recorrente, ou possivelmente um dogma, é saber se um café curto possui mais cafeína do que
um comprido. Será? Num café curto, com um volume de 26.8 ml, encontramos 104.2 mg de cafeína; num café médio (40.2 ml), detectamos 115.8 mg; e num café comprido (58 ml) determinamos 124.2 mg. Estes dados provam de forma inequívoca que se tomarmos um café comprido ingerimos uma quantidade superior de cafeína, isto é, mais 20 mg por cada bica. O seu sabor é igual? Não. É na primeira fase do processo de retirar um café (expresso) que se extrai a maior quantidade de cafeína e onde estão encerrados os aromas mais marcantes. Logo, a escolha deverá recair no café curto. E se tomarmos um descafeinado, qual a quantidade de cafeína que estamos a ingerir? Os dados apontam para valores num descafeinado médio (40 ml) de 20 a 30 mg de cafeína. Isto é, entre um café e um descafeinado médio (40 ml) a diferença de cafeína a ingerir é na ordem dos 86 mg. Existem ainda outras bebidas com teores de cafeína interessantes. Nas bebidas energéticas, o seu valor é de 0.24 mg/ ml, nas colas 0.10 mg/ml, no chá preto 0.19 mg/ ml e no chocolate preto 0.66 mg/g, apenas para mencionar os mais consumidos. Com base no que se procurou explanar, compete a cada um dosear a quantidade de cafeína a ingerir para transpor as maleitas com que nos deparamos todos os dias, mantendo-nos em perfeito estado de alerta. Va i u m ca fé c u r to, comprido ou um descafeinado?
O Exposalão de Sernancelhe receba a partir de hoje, dia 14 a segunda edição da Feira de Natal. Proporcionar um mercado de Natal em Sernancelhe é o objetivo da iniciativa, organizada Câmara Municipal de Sernancelhe, que se proPublicidade
longa até domingo, e que acontece pelo segundo ano consecutivo. A abertura oficial está marcada para esta sextafeira, às 18h00. O concerto da artista Claudisabel, no sábado é um dos pontos altos do evento. EA
DR
Mercado de Natal no Exposalão Sernancelhe
Opinião
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Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
Jornal do Centro
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14 | dezembro | 2012
educação&formação mf24 chega a Viseu
Alunos de Viseu decoram estrelas de Natal para ajudar o CAT Ideia∑ Centro comercial Forum lança o desafio
O projeto Meu Futuro em 24 Horas (mf24) que tem estado a percorrer várias cidades do país com palestras e ‘workshops para promover o emprego e o empreendedorismo va i esta r hoje e a manhã em Viseu, no Auditório Mirita Casimiro, às 17h00. O projeto MF24 surgiu, em ma rço deste ano, após um debate do programa da RTP Prós e Contras sobre o desemprego. A iniciativa consiste em organizar, Publicidade
em várias cidades do país, ciclos de palestras, workshops e networking que pretendem munir os participantes com competências que os favoreçam na procura ou na criação de emprego. Depois de passar por seis cidades do norte e do centro do país, o evento chega agora a Viseu, onde vai começar às 17h00 prolongando-se, de forma ininterrupta (non-stop), durante as 24 horas seguintes. A p a r t i c ip a ç ã o n o evento é gratuita.
Alunos de 11 escolas do concelho de Viseu decoraram dezenas de estrelas de Natal para ajudar o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de Viseu. Os alunos e professores destas escolas agarraram o desafio lançado pelo Forum Viseu. Os trabalhos elaborados durante vários dias estão agora expostos centro comercial sujeitos à votação do público. Mas quem quiser votar para selecionar a melhor estrela de Natal terá que ao mesmo tempo deixar um donativo. O valor anPublicidade
gariado até 31 de dezembro reverte para o CAT Viseu. No final ganha a escola que conseguir o maior valor de donativo. “ São verdadeiras obras de arte e estão expostas no corredor do Piso 2”, destaca Pedro Ribeiro, diretor
do Forum Viseu explicando que esta ideia vai dar “uma ajuda para concretizar algum dos projetos do CAT Viseu em benefício das crianças que apoia diariamente”. A Escola vencedora receberá um LCD, um leitor
de DVD e vários DVD’s temáticos. Esta é a prenda do Forum Viseu para os artistas e a recompensa pelo esforço e dedicação. “ Com esta ação queremos que todos olhem para o CAT com carinho e esperamos que a ajuda seja geral. Esta instituição precisa de ser ajudada e acarinhada para conseguir continuar a fazer o que faz tão bem, amar as crianças e orientar o seu futuro”, conclui Pedro Ribeiro. Emília Amaral
CENTRO MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM NOVO ESPAÇO Na Sala Escadinhas de Santo Agostinho está a funcionar desde terçafeira o Centro Municipal da Juventude de Viseu (CMJV). Com esta mudança do CMJV do Solar dos Condes de Prime para aquele espaço, o presidente da Câmara, Fernando Ruas diz que se pretendeu fomentar o estudo saudável e o contacto com as novas tecnologias. No novo espaço vai funcionar ainda uma sala de estudo igual à que existe no Fontelo, prevendo-se para breve a abertura da terceira sala na Biblioteca Municipal. OCMJV dispõe de acesso gratuito à internet, 24 computadores, uma sala de ciber-estudo, uma sala de formação, serviço de aquisição do cartão municipal de juventude, além de serviços de impressão, fotocópias e digitalizações. O CMKJV está a funcionar de segunda a sextafeira, entre as 8h30 e as 21h00 e aos sábados entre as 9h00 e as 21h00. EA
Jornal do Centro
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economia Mercado medieval de Natal recorda a vida de S. Nicolau Fim-de-semana ∑ O certame decorre até domingo no Retail Park de Viseu Até domingo, dia 16, S. Nicolau, considerado o “verdadeiro Pai Natal” vai estar representado no Mercado Medieval, a decorrer no centro comercial Retail Park de Viseu. No mercado chamado “Dias de S. Nicolau” da autoria da empresa Sagittarius - Eventos, os visitantes têm a possibilidade de fazer as suas compras e, ao mesmo tempo, apreciar sabores dos tempos medievais e assistir a espetáculos da época. Com esta iniciativa o Publicidade
centro comercial pretende recordar a personagem histórica que serviu de modelo à criação do atual Pai Natal, o velho de barbas brancas que percorre o mundo a distribuir prendas. “Mais do que um local de comércio, os Dias de S. Nicolau pretendem ser um evento de lazer e de conhecimento, em que se pode dizer às crianças que afinal o Pai Natal existiu”, adianta a organização em comunicado. Neste mercado os visitantes, além da figura de
S. Nicolau e de personagens históricas a vaguear pelo centro comercial, encontram produtos da época como calçado, brinquedos e artigos decorativos de inspiração medieval. Podem igualmente ser apreciadas iguarias gastronómicas à base de caça e doçaria conventual. A Sagittarius - Eventos é uma empresa ligada à temática medieval com experiência nesta área há vários anos. Emília Amaral
FEIRA DE ANTIGUIDADES DOMINGO EM MANGUALDE No domingo, dia 16, realizar-se em Mangualde mais uma feira de antiguidades. O Largo do Rossio acolhe, durante todo o dia, a chamada Feira de Velharias que tem como objetivo a venda de artigos usados, considerados velharias ou antiguidades. A feira de antiguidades é para a autarquia de Ma ng ua lde “u ma forma de criar novas oportunidades de negócio”.
POPOTA DÁ FESTA NO CONTINENTE VISEU
A A feira oferece ainda produtos de inspiração
medieval
O Continente de Viseu recebe na quarta-feira, dia 19, às 12h00, a visita da Popota, inserida no Tour Popota Natal 2012. A mascote vai fazer uma das suas famosas coreografias, ao som dos LMFAO, e distribuir postais autografados a todos os fãs, que poderão ainda tirar algumas fotos. A Popota convida, desta forma, todos os seus fãs, miúdos e graúdos, a marcarem presença na loja, onde estão garantidos muitos momentos de diversão e alegria na companhia da mais mediática mascote nacional.
WORKSHOP DE CUPCAKES DE NATAL A Fnac Viseu promove no domingo, dia 16, às 16h00, o workshop de Cupcakes de Natal por Docinhos da Su. Dirigido crianças e adultos a ação é limitada a 10 participantes. A inscrição é garantida aos primeiros curiosos a chegarem ao Fórum FNAC no dia do workshop. O objetivo é aprender a decorar de forma artística os cupcakes dedicados ao Natal.
Jornal do Centro
20 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
14 | dezembro | 2012
Micaela Costa
EDP DISTRIBUIÇÃO MELHORA INTERLIGAÇÃO BIGORNE E MEZIO
Ortomede abre em Viseu “Conforto, mobilidade, higiene, confiança, amor, companhia, atenção, saúde, qualidade”, são algumas palavras que caracterizam a nova loja de ortopedia em Viseu. A Ortomede, na Rua 21 de agosto, tem nas suas paredes estas e outras palavras que, como explicou Sandra Bártolo, sócio-gerente do espaço comercial, definem o “atendimento diferenciado” que pretendem dar aos visieenses e a todos os que visitarem a loja. Com uma grande variada de produtos, artigos de ortopedia, fisioterapia, ajuda em casa, material para lares, sapatos ortopédicos, entre outros, Publicidade
aliam-se a “grandes marcas, com produtos de qualidade e que dão um bom suporte a nível de pós venda e prazos de entrega”, explicou Sandra. Quanto ao conceito do espaço, Sandra acredita que “temos que apostar em ser diferentes não queremos se mais uma porta aberta, queremos estar aqui para ajudar e aconselhar os clientes. Queremos envolver-nos com a venda, através de um serviço atento e personalizado para cada cliente. As necessidades de cada um são diferentes e todos merecem auxilio na hora da escolha dos produtos. Temos vários anos
de experiência neste ramo e é nisso que queremos apostar”. Para Sandra Bártolo e Milton Almeida, sóciosgerentes da Ortomede, a escolha da cidade foi fácil pois “é sem dúvida uma boa aposta e uma cidade que nos oferece confiança”, quanto ao ramo de atividade já não é novidade e “cada vez temos mais idosos, é preciso dar-lhes qualidade e esse é o nosso grande objetivo”, acrescenta Sandra. Para mais informações contactar através do 232 1822 56. Micaela Costa
A EDP Distribuição concluiu a linha de interligação a 30 kV entre Bigorne, no concelho de Lamego, e Mezio, no concelho de Castro Daire. Trata-se de uma linha com uma extensão de cerca de 2. 500 metros, cujo custo ascendeu a cerca de 135 mil euros. De acordo com a empresa, esta nova linha vai permitir a interligação entre a linha Lamego-Bigorne e a linha Castro Daire-Bustelo, o que, “ permitirá assegurar o fornecimento de energia elétrica às populações desta zona com uma melhoria, substancial, da qualidade do serviço”. A E DP Dist r ibu ição refere que os efeitos desta obra refletirse-ão, em termos da melhoria da qualidade de serviço, fundamentalmente, nas freguesias de Bigorne, Gosende, Mezio, Monteiras, Cujó, Picão, Almofala, Moura Morta, no concelho de Castro Daire, e nas de Lazarim, Magueija, Vila Nova de Souto de El-Rei e Panude, estas no concelho de Lamego. EA
OPERAÇÃO COMÉRCIO SEGURO EM SANTA COMBA O Núcleo Comércio Seguro da Secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial da GNR de Santa Comba Dão vai promover dia 18, em colaboração com a Câmara Municipal, uma acção de sensibilização direcionada aos comerciantes do concelho no âmbito da operação ”Comércio Seguro”. A ação terá lugar no Auditório Municipal pelas 19h30. O objetivo é sensibilizar os comerciantes e seus colaboradores para os diversos procedimentos de segurança a adoptar nos estabelecimentos. EA
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Já imaginou o que é ter uma cidade na palma da mão?
Cristina Barroco
Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu cbarroco@estv.ipv.pt
“Viseu na Palma da Mão” é um projecto desenvolvido na Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu, envolvendo os alunos dos cursos profissionais de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Multimédia e que contou com o apoio técnico do Instituto Politécnico de Viseu, através da licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, com o imprescindível apoio institucional da Câmara Municipal de Viseu e o apoio promocional da Turismo Centro, através da marca Viseu, Dão-Lafões. Este projecto disponibiliza a ferramenta “ViseuMobile”, que consiste num modelo de interface que permite aos utilizadores visualizaram e manipularem objectos virtuais em contexto real, apontando dispositivos móveis, como Tablets e SmartPhones, para o foco pretendido. A partir daqui um conjunto de informação georreferenciada sobre os principais pontos de interesse da cidade de Viseu f ica dispon ível pa ra qualquer turista, português ou estrangeiro, uma vez que os conteúdos se encontram disponíveis em língua por-
tuguesa, inglesa e espanhola. O “ViseuMobile” dálhe a conhecer um vasto Património (janelas manuelinas, casas solarengas, portas de entrada na cidade, fontes, praças…); Museus (Museu Grão Vasco, Museu do Quartzo, Museu de Arte Sacra…); Parques e Jardins (Parque do Fontelo, Parque Aquilino Ribeiro, Jardim das Mães…); Cultura e Lazer (Teatro Viriato, Ecopista do Dão, Comboio Turístico…) e várias Igrejas e Capelas. Este é um excelente exemplo de como a união faz a força, da colaboração entre a Escola Secundária Emídio Nava rro, o Instituto Politécnico de Viseu, o Município de Viseu e a Turismo Centro surgiu uma troca de conhecimentos que em muito valoriza o turismo da região. Sendo turista ou não… faça a experiência… a partir do dia 14 de dezembro vá passear pelas ruas da cidade de Viseu e aponte o seu telemóvel com leitor de códigos QR para as imagens que vai encontrar e… deixe-se conduzir por uma viagem no mínimo inovadora…
suplemento Segurança ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 561 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
texto: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo
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Rodoviária Numa altura em que as quadras festivas se aproximam e que milhares de pessoas rumam à estrada para se juntarem aos seus familiares, a atenção e a segurança rodoviária é muito importante. Não facilitar, ter atenção à velocidade, às condições do tempo, preparar a viagem com antecedência são algumas das regras e dicas que deve ter em conta. Esta época do ano é de festejos, de alegria e de união, previna acidentes e junte-se aos seus familiares em segurança.
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SUPLEMENTO
Segurança Rodoviária 22
Todos os anos as regras e dicas, de como manter a segurança, se repetem, mas nunca é demais lembrar
Adapte a sua condução ao estado do tempo, não se esqueça que esta é uma altura propicia a condições meteorológicas adversas, com chuva, gelo, nevoeiro e em alguns casos neve. A má visibilidade, a perda de aderência e o maior desgaste da viatura são as grandes causas de insegurança, por isso adapte a condução ao estado do piso, às condições de visibilidade, ao estado e carga do veículo, às suas próprias condições psicofisiológicas e à intensidade do tráfego
Cuide das suas crianças, porque elas confiam em si. Mesmo nos trajetos mais curtos, as crianças devem ser sempre transportadas num sistema de retenção homologado e adequado ao tamanho e peso, as “cadeirinhas”, criam as condições necessárias a uma viagem segura. Dê o exemplo usando sempre o cinto, assim será mais fácil explicar que é muito importante a sua utilização, quer nos bancos da frente, quer nos de trás. Não se esqueça que é proibido o transporte de crianças de idade inferior a três anos nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança e que só podem ser transportadas no banco ao lado do condutor se não existir airbag, se estiver desligado ou se tiver sido desativado pelo representante da marca, através da autorização da DGV. Publicidade
Verifique a viatura, antes de partir em viagem. Tenha atenção aos pneus, o piso molhado ou escorregadia provoca diminuição das condições de aderência e se os pneus estiverem em mau estado torna-se ainda mais perigoso. Verifique a conservação e a pressão, mantendo-a de acordo com o prescrito pelo fabricante e não se esqueça do pneu sobresselente. Tenha atenção à iluminação e sinalização da sua viatura, retifique se os faróis, as luzes de presença, de travagem (STOPS) e os piscas, estão em funcionamento e as óticas limpas. Não se esqueça também de verificar a água e o óleo, em viagens longas a falta de um destes dois componentes pode ser desastroso.
Programe a viagem com antecedência, vai certamente evitar pressões de última hora que o vão incentivar à condução desatenta e com mais velocidade. Arrume tudo com antecedência, delineie antecipadamente as horas de saída, escolhendo as de menor fluxo de trânsito, descanse antes de conduzir, a fadiga pode ser um grande inimigo e não se esqueça de todos os documentos.
Se conduzir não beba, não ponha em risco a sua vida e a dos outros. N e s t a a l t u ra e m q u e a diversão convida a mais um copo não se esqueça que essa é uma das causas que mais mata nas estradas. Não facilite, não use a desculpa de que conhece o seu ponto de “tolerância” ao álcool, porque isso pode ser fatal. Entregue a chave a quem não bebeu, prefira as deslocações em transportes públicos ou beba bebidas sem álcool, há várias opções bastante saborosas e que não lhe causam problemas na estrada.
Atenção a tudo o que o rodeia, aos sinais de trânsito, às passadeiras, aos peões e à estrada. Qualquer distração pode ser fatal. Não use telemóvel enquanto conduz e evite distrair-se com o rádio do carro, por exemplo.
Atenção aos limites de velocidade. O excesso de velocidade é a principal causa dos acidentes. Lembre-se que se duplica a velocidade, quadruplica a distância de travagem, a violência do choque em caso de colisão, a força centrífuga nas curvas, as exigências de atenção e a capacidade de condução. Aumenta ainda a fadiga, o consumo de combustível, o desgaste de pneus e travões e ainda aumenta a poluição do ambiente. Cumpra os limites de velocidade, opte por chegar em segurança.
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SUPLEMENTO
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Sabia que... A sujidade dos faróis pode reduzirlhe a intensidade em 40%?
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A carga excessiva e mal distribuída altera a estabilidade e o controlo da direção podendo provocar derrapagens nas curvas?
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Só cerca de 5% do álcool ingerido é eliminado diretamente através da expiração, saliva, transpiração e urina, o restante passa rapidamente para a corrente sanguínea?
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Uma colisão a 50 Km/h, para uma criança que não esteja devidamente protegida, equivale a uma queda de um terceiro andar?
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Segurança Rodoviária
Operação “Festas Seguras” Estre os dias 7 de dezembro e 1 de janeiro, a Policia de Segurança Públic a (PSP) está e m todo o país a promover a Operação Polícia Sempre Presente: Festas Seguras 2012. Este ano o l e m a é: J u nte a n o s s a segurança à sua quadra festiva. N e s t a o p e r a ç ã o n acional a PSP pretende incrementar o seu policiamento de forma a aumentar a visibilidade policial,
j u nto à s á re a s c o m e rciais, sistemas de transportes públicos, locais de grande concentração de pessoas (turismo, eventos natalícios, entre outros), áreas residenciais, estabelecimentos de di-
versão noturna e artérias onde se verifica aumento do furto no interior de veículos. Pretende-se ainda um aumento da ação policial nas principais artérias de entrada e saída dos grandes centros
urbanos, fluxo de trânsito em zonas de diversão noturna, fiscalização rodoviária, principalmente nas zonas de acumulação de acidentes e pontos negros. A PSP alerta para que, nestas quadras festivas esteja “atento, adote medidas preventivas e para que dificulte a vida daqueles que aproveitam todos os momentos para tornar o seu Natal menos feliz”.
Operação Europeia de Segurança Pública Decorrerá até dai 16, em todo o território nacional, uma operação de f iscaliz ação ro dov iá r ia desenvolvida pela Guarda Nacional Republicana (GNR). Com o objetivo de reduzir a sinistralidade rodoviária e a concorrência desle-
al nos transportes de mercadorias e de passageiros, esta operação está nas vias mais criticas e conta com 6167 militares. Realizam-se 2758 ações de fiscalização, especialmente direcionadas para o controlo da condução sob efeito de álcool e de
substâncias psicotrópicas, tacógrafos (tempos de condução, pausas, tempos de repouso, viciação e manipulação) e dos limitadores de velocidade. Esta operação enquadra-se no plano definido pelo Euro Controle Rou-
te (ECR) e pela European Police Network (RISPOL), organismo que congrega todas as polícias de trânsito da Europa, no qual a GNR é representante nacional, sendo também realizada em simultâneo em 27 Estados-membros da união europeia.
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SUPLEMENTO
Segurança Rodoviária 24 Contrarie os números e viaje em segurança Números entre janeiro e outubro de 2012*
28008
54
condutores sob o efeito de álcool
10824 condutores com uma taxa igual ou superior a 1,20 gramas/litro
condutores sob efeito de substancias psicotrópicas
5297 infrações referentes aos tacógrafos
Números 8 de dezembro de 2011e 1 de janeiro de 2012**
operações realizadas em estabelecimentos de diversão noturna
operações em todo o país
33 armas de fogo apreendidas
66617
357
2604 1000
4210 infrações por excesso de velocidade
64 infrações por não utilização da cadeirinha de bebé
doses de droga apreendidas
291
83795
detenções
viaturas apreendidas
viaturas fiscalizadas
273 infrações por falta de cinto de segurança
13320 infrações detetadas
669
191
infrações por uso de telemóvel
infrações por falta de seguro
* Números a nível nacional cedidos pela GNR | ** Números a nível nacional cedidos pela GNR
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Roady alerta os condutores
Numa época em que milhares de condutos se fazem à estrada é preciso ter cuidados acrescidos. Aberta desde 2008 a Roady, Viseu, disponibiliza todo o tipo de serviços no ramo automóvel, eletricidade, eletrónica e outros. Artur Ferreira, proprietário do estabelecimento, alerta para a necessidade de os clientes “efetuarem uma verificação básica antes de viajar. Retificar a pressão dos pneus, o nível do óleo no motor, as escovas, as luzes e a água do motor”. Estes e outros serviços podem ser efetuados na Roady, as verificações básicas são efetuadas gratuitamente e qualquer alteração que tenha que ser feita na viatura a mão-deobra é também gratuita. A Roady tem ainda produtos e equipamentos para inverno, como correntes para os pneus. Com aten-
dimento de todos os dias de segunda a domingo, a Rody garante “um serviço de qualidade e com profissionais especializados”. Artur Ferreira acredita que “é o rigor e a transparência para com os clientes que faz o sucesso da empresa e os produtos de qualidade e o respeito pelas características dos fabricantes é importante para nós e sobretudo para o cliente que usufrui sempre de produtos de qualidade”. E deixa um conselho “vale mais que os condutores venham ter connosco e façam uma revisão gratuita do que partirem para uma viagem sem saber se vão em segurança”. A Roady localiza-se na Estrada Nacional 16, Póvoa de Sob r inhos em Viseu, contacte através do 232 457 290. A Roady deseja a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.
B oas F estas
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especial
Bolos de Natal
Confeitaria Amaral Fiel à tradição e à história com mais de 60 anos, a Confeitaria Amaral, em Viseu, trabalha diariamente para manter a qualidade e o método de confeção das várias iguarias que já são um marco na cidade. Para além da doçaria regional, bem conhecida pelo seu método de confeção artesanal e sabor inigualável, a Confeitaria Amaral produz também pastelaria variada e os mais apetitosos salgados de Viseu. Ainda hoje a famosa confeitaria visiense se mantém no espaço onde os fundadores confecionaram os primeiros pães e bolos, mantendo também ao longo destes anos as receitas originais. Os viriatos, o pastel de feijão, as conhecidas rotundinhas, as bôlas e o pão-de-ló são alguns dos
Confeitaria Amaral explica que “estamos muito contentes com mais este prémio. É bom para a pastelaria e é sobretudo bom para a cidade que fica mais uma vez conhecida por ter os melhores doces”. Chegada a época do Natal são estes e outros bolos que fazem as delícias dos clientes, sem esquecer as tradicionais filhoses e o bolo-rei, “tudo feito à moda antiga e com os melhores ingredientes”, explica José Carlos Ferreira. A loja fica a poucos metros do centro histórico Confeitaria Amaral situa-se junto ao largo Santa Cristina de Viseu, numa das mais movimentadas artérias da exemplos do que de me- no Concurso Nacional de cidade, a Rua Dr. Francislhor se fabrica na Confei- Doçaria Conventual e Pa- co Alexandre Lobo, muitaria Amaral. No ano pas- laciana, com mais de cem to perto, no Largo de Sansado arrecadou o terceiro concorrentes voltaram a ta Cristina. Está aberta ao prémio com o pão-de-ló, ficar no pódio. O tercei- público todos os dias, ineste ano são as deliciosas ro lugar veio para a cida- cluindo domingos e feriacastanhas d’ovos que ga- de de Viseu. José Carlos dos, no horário das 7h00 nham o protagonismo e Ferreira, proprietário da às 20h00.
A
textos ∑ Micaela Costa
Douromel produz “Bolo-rei Light” Na época natalícia ninguém dispensa o típico bolo-rei e é a pensar naqueles que preferem um bolo mais saudável ou que não podem ingerir açúcar que a Douromel, em Tabuaço, cria o “Bolo-rei Light”. É “um produto alternativo, com baixo índice de glicemia, sem açúcar e com fruta confitada sem açúcar”, explica Pilar Santos, responsável pelo departamento comercial. Este produto foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro, no âmbito de uma candidatura à Agência de Inovação. À UTAD coube a investigação e o desenvolvimento de frutas confitadas, com um bai-
xo índice calórico e glicémico. É este o ingrediente base do “Bolo-rei light” e que o torna diferente “mantendo as características tradicionais”, afirma Pilar Santos. Numa altura em que os clientes optam por produtos com menos açúcar e saudáveis esta é “uma boa aposta. Os consumidores mostram-se interessados e para clientes diabéticos esta é uma ótima opção”, adianta. A venda deste produto inovador está disponível na vila de Tabuaço, no distrito de Viseu. A fábrica situa-se Zona Industrial das Aveleiras, em Tabuaço. Para mais informações contactar através do 254 789 872.
Receita Rabanadas
aria Amaral A Especialidades da Confeitaria
Castanha d’ovos Este doce típico com características conventuais tem um aspeto decorativo e sabor característico. A confeção desta iguaria é bastante delicada e sensível, pois os seus ingredientes são só açúcar, ovos e água. “O processo de
cozedura é bastante demorado. Só se podem mexer os ingredientes para um único lado, caso contrário as castanhas não fica tão saborosas e macias”, explica José Carlos Ferreira. O segredo diz estar “no ponto
de açúcar, na forma de cozedura e na gema que têm de ser muito bem separada da clara”. O proprietário explica ainda que “a forma de confeção é cautelosa e rigorosa, só assim se consegue uma textura diferente e um sabor ímpar”.
Para as Rabanadas Pão de véspera: 1 Leite: 0,5 lt Ovo: 2 Óleo: q.b. Açúcar e canela para polvilhar:
Para o molho Açúcar: 500 g Água: 3 dl Vinho do Porto doce: 1/2 cálice
Corta-se o pão às fatias, obliquamente, para as tornar mais compridas, e com a espessura de um dedo. Colocam-se num tabuleiro e regam-se com leite frio, de modo a ficarem bem demolhadas. Em seguida, batem-se os ovos. Pega-se nas fatias de pão, que se espremem um pouco entre as palmas das duas mãos, passando-as bem pelo ovo batido e fritandoas de seguida em óleo bem quente, virando-as para ficarem bem lourinhas de ambos os lados. Depois de fritas, escorrem-se e polvilham-se bem com a mistura de açúcar e canela. Molho de rabanadas: Mistura-se o açúcar com a água, leva-se ao lume e deixa-se ferver durante três minutos. Junta-se o vinho do Porto, deixa-se levantar fervura e retira-se do lume. Serve-se frio. (http://sabores.sapo.pt)
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28 ESPECIAL | BOLOS DE NATAL
Receita Filhoses
750 g farinha de trigo 20 g fermento 1 dl leite 1 c. chá sal 8 ovos 1 dl azeite
1 dl aguardente azeite para fritar 300 g mel 1 dl água açúcar canela em pó
1.Dissolve-se o fermento no leite morno e junta-selhe um pouco de farinha e o sal. Mistura-se de modo a obter uma massa branda. Deixa-se repousar durante 15 minutos. 2. Deita-se a massa num alguidar, adiciona-se um pouco de azeite e três ovos batidos. Mistura-se tudo bem, batendo com a mão aberta. 3. Depois, juntam-se o restante azeite, a aguardente e os ovos que restam, amassando, ou melhor, batendo a massa. Esta deve ficar mais branda do que para o pão. Sendo necessário, adiciona-se um pouco de leite. 4. Abafa-se a massa e deixa-se levedar durante 4 horas em local temperado. 5. Depois, põe-se o azeite no lume e com as molhadas em azeite tiram-se bocados de massa do tamanho aproximado de um ovo, estica-se a massa numa rodela o mais fina possível, fazendo-lhe buracos com as pontas dos dedos. 6. Introduz-se os filhós no azeite e, com um garfo comprido, força-se a manter a forma para os lados, esticando-a, pois a sua tendência será de crescer para cima. 7. Depois de loura dos dois lados, põe-se a escorrer sobre papel absorvente. Isto deve ser feito com muita cautela, pois as filhós apresentam-se finas e esburacadas. 8. Frita toda a massa, deita-se o mel com a água num tacho e deixa-se levantar fervura. 9. Reduz-se o calor e, com ajuda de 2 garfos compridos, passam-se as filhós pela a calda, ao mesmo tempo que se vão introduzindo em travessas ou panelas e polvilhando com açúcar e canela. Pode omitir-se a calda. Nota: Ao contrário do que acontece habitualmente com os fritos, estas filhós ficam mais tenras à medida que os dias passam. Fonte: http://www.petiscos.com
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Capuchinha do Rossio Foi a paixão pela doçaria que levou Teresa Martins a enveredar pela pastelaria e decoração dos bolos. A Capuchinha, pastelaria situada na Praça da República, junto ao Rossio, em Viseu, abriu em 1990 e desde então tornou-se famosa pela doçaria. Teresa Martins, proprietária do espaço, conta que o nome “surge em honra das bonecas com capuchas que podem verse nos azulejos do Rossio,
elas tinham os capuchos e eu tenho a Capuchinha”. Desde cedo meteu mãos à obra e começou a produzir, hoje os bolos de aniversário são a imagem de marca. Os pastéis de nata, as miniaturas e os bolos de noiva fazem a delícia de todos os que visitam uma das pastelarias mais conhecidas na cidade de Viseu, mas é o bolo de chocolate caseiro e o bolorei que ganham notoriedade na época natalícia.
A Bolo de chocolate
A Capuchinha situa-se perto do Rossio
A Chefe António a decorar um bolo de aniversário
O bolo-rei “O bolo-rei tem uma história muito curiosa”, conta Teresa Martins, “no início tinha cá um pasteleiro que fazia os bolo-rei mas eu achava que não era bem aquilo que eu queria, comecei a experimentar várias receitas até que cheguei à teleculinária, vi a receita do Chefe Silva e decidi experimentar”. É com a determinação de Teresa Martins e a preciosa ajuda do Chefe Silva, que “nascem” os bolo-rei mais conhecidos da cidade. Mas o que os torna tão deliciosos é um segredo que segundo a proprietária se manteve com ela até aos dias de hoje. Por força da idade tive de o revelar aos pasteleiros que trabalham na Capuchinha”. Não desvenda pormenores mas adianta que é na massa que está toda a diferença,
na massa e em todos os produtos de qualidade que Teresa Martins faz questão de escolher com toda a cautela. “Os ovos, a noz e a avelã são escolhidos por mim, prefiro sempre produtos nacionais, não olho para o preço, quero é qualidade”. Do forno saem cerca de 10 mil quilos de bolorei na época do natal, “temos sempre filas de clientes à espera do bolo-rei, chegamos a contratar mais gente para podermos dar vasão a tantos pedidos”. Há ainda outro segredo do tão famoso bolo, mas este, Teresa Martins, faz questão de contar: “preferimos sempre a fruta seca à fruta cristalizada e não há água no nosso bolo-rei, apenas ovos”. Apesar de ser um dos bolos-rei mais caros da cidade, a proprietária,
acredita que “os clientes preferem a qualidade e se para isso se tiverem que pagar mais, não hesitam” e acrescenta que “o preço é derivado à qualidade dos produtos que usam na confeção do bolo-rei e é assim que vão continuar a fazer”. A fama do bolo-rei já passa para fora da cidade e até já à televisão foi, “num concurso distrital de bolo-rei o da Capuchinha foi selecionado e fomos ao Portugal no Coração [programa da RTP 1]”, conta Teresa Martins, com um visível orgulho estampado no rosto. Se este é um dos bolos que prefere nesta época natalícia aproveite a sugestão. Para mais informações contacte através do 232 435 710 e aproveite para encomendar o bolo-rei.
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A Bola Rainha
A Bola-Rei da Capuchinha recheado de segredos
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BOLOS DE NATAL | ESPECIAL 29
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Receita de sonhos
Farinha: 300 g Ovo: 6 Fermento: 1 colher de café Sal: 1 colher de café Água: 7,5 dl Limão, calda de açúcar e canela: q.b Leva-se ao lume a água com uma casca de limão e sal. Depois de começar a ferver deitase a farinha, começando a mexer para ligar bem. Depois de cozer um pouco, retira-se e deita-se num recipiente grande. Quando arrefecer, junta-se um ovo, começando a amassar com a mão até ficar bem misturado. Repita esta operação para todos os ovos. Junte o fermento e bata com uma colher de pau até estar bem misturado. Com uma colher de sopa, vá retirando a massa, e com a ajuda de outra colher de sopa, ponha um a um a fritar em óleo quente, até crescerem e rebentarem, pondo-os de seguida sobre papel absorvente. No fim mude-os para um recipiente onde podem ser polvilhados com canela e açúcar, ou regados com calda de açúcar em ponto pasta. (http://sabores.sapo. pt) Publicidade
Forno da Tia Adélia É nos finais do século XIX que nasce a padaria, que é hoje conhecida por Forno da Tia Adélia. Uma “herança” de família que vai já na quarta geração. Pedro e Teresa Neves são os proprietários de um espaço com uma longa história de vida. “Existe desde a altura da minha bisavó ”, explica Pedro, “depois passou para os meus avós e tios avós, posteriormente para o meu pai e hoje somos nós, que com bastante orgulho e dedicação cuidamos do negócio”, acres-
centou. Desde cedo esta família se dedica à confeção da broa de milho e da sêmea, com o passar dos anos, e das gerações, a variedade foi crescendo e hoje produzem um pouco de tudo. Para além da broa de milho e da sêmea, pode ainda deliciar-se com uma bôla de bacalhau ou vinhas d’alho, um croissant, um chiquinho ou com o tão famoso viriato. Pode ainda encontrar o pão tipo alentejano, pão d’água e pão de sementes. O Forno da Tia Adélia localiza-se em Vil-
demoinhos, onde existe já uma longa tradição ligada à confeção do pão, “Vildemoinhos é uma terra de moleiros, que abasteceu a cidade de Viseu, durante muitos anos”, explica Teresa Neves. Recentemente o edifício foi renovado mas há uma coisa que perdura ao longo das gerações, o forno de lenha, que “para além de manter a qualidade dos produtos, mantém sobretudo a tradição de cozer o pão e os bolos como sempre se fez”, acrescenta Teresa.
Na época natalícia o bolo-rei, o bolo rainha e os viriatos são as preferências dos clientes do Forno da Tia Adélia. Cozido no forno de lenha o bolo-rei destaca-se por esta característica única na cidade, com sabor diferente e que marca mais uma vez a diferença de confeção do Forno da Tia Adélia. As receitas antigas, o forno de lenha e alguns segredos fazem desta padaria uma referência única de confeção artesanal.
A padaria, localizada junto ao largo da igreja em Vildemoinhos, Rua Carlos Lopes nº53, está aberta das 8h às 12h 30 de terça a domingo. À semelhança dos anos anteriores,no dia 24, véspera de natal, até às 17h30. Aproveite para encomendar os doces para o natal no Forno da Tia Adélia através do contacto telefónico 232 286 359 e endereço de correio eletrónico geral@fornodatiaadelia.com. Visite também a página do facebook em www.facebook.com/ fornodatiaadelia
A Forno da Tia Adélia, em Vildemoinhos, junto ao largo da igreja
A Bolo-rei cozido em forno de lenha
A Produtos fabricados artesanalmente
Viriatos Cozidos no forno de lenha trazem à lembrança outros tempos e “dá-lhe outro sabor”, explica Teresa. Conta ainda que “preservar o que se fazia antigamente” e “manter a tradição dos sabores”, são práticas que “queremos manter”. Os viriatos do Forno da Tia Adélia são já conhecidos na cidade e numa altura em que convida à compra de bolos esta tem sido a opção de muitos visienses e não só. São vários os pontos de venda das iguarias do Forno da Tia Adélia por toda a cidade e ao sábado de manhã pode ainda encontrá-los na Praça 2 de Maio.
A Viriatos cozidos em forno de lenha
A Viriatos
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desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Futebol Licá
Gil Peres
Cartão FairPlay Com 11 jornadas da Liga Zon Sagres, o viseense Licá foi eleito o melhor extremo esquerdo. Depois de na época passada ter sido eleito o melhor jogador da II Liga, continua a merecer ser distinguido pela positiva. Já eleito várias vezes o melhor em campo, aos 24 anos, o atleta de Lamelas – Castro Daire, é uma referência para os mais jovens.
A Hélder Rodrigues foi sempre bem “marcado” pela defesa do Cinfães
Futebol Cinfães
II Divisão Nacional - Série Centro
Académico “congelou” em Cinfães Liderança ∑ Cinfães lidera com os mesmos pontos do Anadia (22) - Académico tem 15 O Cinfães aproveitou um canto para decidir um jogo muito equilibrado frente a um Académico de Viseu em crescendo. Assim se resume a vitória do líder da série Centro da II Divisão Nacional de futebol, frente a um Académico de Viseu, que, em especial na primeira parte, fez por merecer outro resultado. A forma como as equipas se exibiam no relvado de Cinfães deixava no ar a ideia que quem marcasse primeiro tinha tudo para vencer. E assim aconteceu. Aos 55 minutos, o lance decisivo. Um atraso de
cabeça de Rudolfo a Nuno Ricardo, com o guardião academista, traído pelo ressalto da bola na relva, a não segurar, deixando a a bola escapar para canto. E foi no canto que aconteceu o golo. Serra saltou mais alto que todos em pleno coração da área, com Nuno Ricardo “pregado” entre os postes, a ficar fora do lance. Até então, apesar de muito repartido, o jogo tinha mais Académico. A formação orientada por Filipe Moreira tinha realizado uma boa primeira parte, sem medo de
assumir o jogo e apostada em conseguir a primeira vitória fora de casa. E teve boas oportunidades para o conseguir. Uma delas, foi desperdiçada de forma clamorosa por Hélder Rodrigues que não conseguiu uma recarga aparentemente simples depois do guarda-redes do Cinfães ter sacudido para a frente um bom remate de David Nunez. Verdade que o Cinfães também teve uma boa chance na primeira parte, mas o Académico foi melhor nos primeiros 45, e poderia ter ido para o in-
tervalo em vantagem. Na segunda parte o Académico voltou a entrar bem no jogo mas aconteceu então o lance do golo. Na frente do marcador, o Cinfães mostrou maturidade e capacidade de colocar “gelo” numa partida disputada numa tarde já por si gélida. A equipa orientada por Flávio das Neves joga bom futebol, e soube ter bola e “congelar” o Académico de Viseu incapaz de ultrapassar a “teia” bem urdida pelos jogadores do Cinfães. Nos ú lti mos m i nu-
tos, com Kifuta e Johnny lançados na partida, o Académico teve muita gente na frente, mas a bola raramente chegou em boas condições aos avançados. A vitória do Cinfães traduz o aproveitamento de um detalhe para fazer a diferença enquanto o Académico sai vencido, mas pouco convencido da partida frente ao líder. O Cinfães mostrou “estaleca” para andar na frente, e o Académico voltou a mostrar que também potencial. Gil Peres
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II Liga Profissional
Sporting B em Tondela Na II Liga Profissional, este domingo, dia 15 de dezembro, pelas 11h15, o Tondela recebe no Estádio João Cardoso a equipa do Sporting B. Frente aos actuais segundos classificados, o Tondela procura somar pontos que permitam uma aproxima-
ção aos lugares da frente, depois de se ter atrasado na corrida ao sofrer uma inesperada derrota na Covilhã, frente ao penúltimo classificado. Um jogo frente a um adversário que dominou o primeiro terço do campeonato mas que tem perdido
algum fulgor nas últimas jornadas. Uma partida onde a direcção do Tondela vai aproveitar para fazer a entrega aos Bombeiros Voluntários do cheque de 2 mil euros angariado durante o jogo solidário com o Académico de Viseu. GP
Cartão FairPlay O Cinfães mantém a liderança da II Divisão Centro. Venceu o derby distrital com o Académico de Viseu e assim ganha mais consistência a ideia de estar na luta pela subida. O objetivo é a permanência, mas nada melhor que amealhar desde já. Depois, no final, fazem-se as contas. Académico de Viseu Solidário
Cartão FairPlay O Académico de Viseu tem participado em várias ações de solidariedade. Um exemplo que deve ser seguido por todos quantos têm atletas de referência e que podem, sempre, levar conforto a quem mais precisa. Depois do jogo com o CD Tondela com receita para os Bombeiros, a visita a doentes no Hospital de Viseu e à ASSF de Abraveses são gestos que valem por si só. Custa tão pouco e ganha-se muito. De aplaudir.
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
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32 DESPORTO | MOTORES Exporacing 2012
Sernancelhe a acelerar Decorreu nos passados dias 7, 8 e 9 de Dezembro o Expo Racing de Sernancelhe. No Pavilhão multi-usos a organização do evento conseguiu juntar mais de meia centena de veículos: karts, todo-oterreno, rallye, velocidade, de hoje e de ontem… Desde os veículos que se impuseram no panorama nacional de provas de estrada até às barquetes de pista e aos impressionantes ganhadores do 4X4, o Expo Racing, contou também com a presença de pilotos com destaque para Adruzilo Lopes, o piloto de Felgueiras que regista 3 títulos de camp e ão n ac ion a l de ralis, 2 de campeão nacional F2 e um vice-campeonato europeu. Nos últimos anos da sua carreira, conquistou dois títulos nacionais de ralis, primeiro do Agrupamento de Produção, ao volante de um Subaru Impreza, e depois o CPR2 com umRenault Clio R3, dois veículos preparados pela equipa ARC Sport. O muito público que acorreu demonstrou o êxito da iniciativa. PN Publicidade
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Sucesso ∑ Muito público acorreu ao evento
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
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34 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
Andebol
“Super Open Day” no FFitness
Académico vence derbi em Lamego
DR
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Fitness
A Três dias de atividade física, mas também de convívio O FFitness, em Viseu, dá esta sexta-feira início a um Super Open Day de 3 dias. A promessa é de muita actividade física com atividades para todos os gostos, mas não só. Ao longo dos três dias do evento, que vai decorrer de hoje até domingo, dia 16, haverá ainda uma palestra sobre nutrição, com a apresentação de receitas saudáveis para o Natal, além de sessões
abertas de Reiki. Estão ainda previstas diversas outras actividades que vão do yoga ao body-combat, do body pump à zumba, com o lançamento de novas coreograf ias e modalidades, passando por uma Maratona 24h FR Cycling que reverte a favor da APPDA. Haverá ainda uma prova de resistência de três horas em BTT, que vai decorrer na zona de San-
tos Evos - Trilho Santo Ivo. Segundo os responsáveis do FFitnes, este Super Open Day, pretende ser “três dias de convívio único, partilha e solidariedade, porque acima de tudo somos uma família, de braços abertos para a comunidade, mudando a vida das pessoas. Juntos somos mais saudáveis e felizes. Juntos marcamos a diferença”. GP
Futsal Feminino - Associação Futebol de Viseu
A Académico subiu ao 2º lugar O Académico de Viseu venceu o Lamego, por 25-32, em jogo da oitava jornada da fase regular do campeonato de andebol, neste derby do distrito de Viseu, no qual a figura acabou por ser Luís Ferreira com 9 golos apontados. Depois de um início de prova conturbado parece que o Académico de Viseu encontrou o rumo das vitórias, também com a entrada de Marco Rodrigues, um
técnico experiente, que trouxe nova voz de comando, visão e leitura de jogo à equipa. Um t r iu n fo pa r a o Académ ico de Viseu por 32 – 25. Segunda vitória consecutiva nas duas últimas jornadas que permitiu aos viseenses subir na classificação. Ocupam agora a segunda posição com 13 pontos, a 4 do líder que é o Estarreja. Quanto ao Andebol
Clube de Lamego, está agora no 5ª e último lugar deste grupo, com apenas 9 pontos, mas com menos um jogo disputado que o Académico de Viseu. Na próxima jornada o Académico, amanhã sábado, no Pavilhão do Fontelo, o Académico de Viseu recebe a form ação do Monte enquanto o Andebol Clube de Lamego recebe a equipa do Esta r re ja. GP
Futsal
Penedono ameaça Viseu 2001 mais reinado do Unidos longe da frente No futsal feminino de Viseu, esta nova época tem um destaque: o Penedono soma e segue na frente da classificação e ameaça quebrar um reinado que a formação de São Pedro do Sul detém há seis épocas consecutivas. Cumprida mais uma jornada, a nona, mais um jogo, mais uma vitória, e desta vez com goleada. As líderes do campeona-
to derrotaram a Casa do Benfica de São João da Pesqueira por 19 a 0. Nu m a ronda onde o Unidos da Estação folgou, o Carbelrio derrotou o Oliveira de Frades por 5 a 1, enquanto a Naval de Viseu venceu “O Crasto” por 8 a 3. Já o Lusitano de Vildemoinhos foi a única equipa a ganhar fora de casa, ao triunfar por 4 a 3 em Mortágua.
Na classificação o Penedono lidera com 24 pontos, com o Unidos em segundo com 19. É certo que há ainda muito campeonato por jogar, mas o Penedono tem cinco pontos de vantagem que podem ser preciosos na contabilidade final, e que a torna como a única equipa que apenas depende de si própria para conquistar o título e evitar o Hepta do Unidos. GP
O Viseu 2001 perdeu por 3 a 0 com o Boavista em jogo da 7ª jornada da série A da II Divisão Nacional de Futsal. Frente a uma das equipas candidatas à subida, a formação viseense pagou caro a falta de concretização e acabou por sofrer 3 golos que ditaram um derrota que deixou o Viseu 2001 mais longe da frente. Apesar de ter tido mais posse de bola, e de apresentar um futsal mais vistoso,
a equipa orientada por Rui Almeida acabou por pagar caro alguns erros cometidos. Uma perda de bola em “zona proibída” deu o primeiro golo ao Boavista. Pedro Silva marcou o primeiro dos três com que fez o resultado em Viseu. Na segunda parte mais dois golos para os boavisteiros que fizeram do seu futsal pragmático a receita para vencer em Viseu. Na classificação, o líder
continua a ser o Lameirinhas da Guarda, com 18 pontos, enquanto o Boavista é segundo com 15. O Viseu 2001 caiu para o sexto lugar com 11 pontos. Quanto à AJAB de Tabuaço, venceu o CRECOR por 5 a 1 e subiu `11ª posição, agora com 10 pontos. Na próxima jornada o Viseu 2001 vai ao Centro Social São João enquanto a AJAB joga no recinto do Covão Lobo. GP
D Apresentação do livro “A Vida dá Voltas”
Jornal do Centro 14 | dezembro | 2012
culturas expos
Em “A Vida dá Voltas”, o autor viseense Belmiro Gomes fala da sua experiência feliz e infeliz, antes e depois da descoberta de ser HIV positivo. A apresentação está marcada para amanhã, dia 15, na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, a partir das 15h30.
Arcas da memória
Destaque
SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 29 de dezembro Exposição de artesanato urbano “Pinceladas”, de Susana Santos.
Pastelaria Horta O regresso da tradição
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de janeiro Exposição documental e de objetos dos 130 anos da linha da Beira Alta. OLIVEIRA DE FRADES ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de dezembro Exposição de banda desenhada “Cenários Intemporais – Portugal”, do GICAV – Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu. VISEU ∑ Biblioteca Municipal Até dia 5 de janeiro Exposição de 27 fotografias “A criança sob o olhar de Eduarto Teixeira Pinto”.
Tiago Virgílio Pereira
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de janeiro Exposição de escultura “Elmos e Cilindros”, de Manuel Vaz. Até dia 31 de janeiro Exposição de ilustração “O Lápis”, da Junta de Freguesia de S. João da Madeira.
Museu Almeida Moreira aberto ao público Investimento∑ 270 mil euros para requalificar edifício
Sessões diárias às 21h30, 00h10* Aristides de Sousa Mendes - o Cônsul de Bordéus (M6) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h40 Força Ralph VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10 A origem dos Guardiões (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h40,
Há uns anos atrás os grandes moopies de Lisboa, lembro-me desses, ofereciam o seguinte anúncio: Todos os Pessoas bebem cafés Delta, utilizando a clássica imagem do poeta da Mensagem que Almada imortalizara num dos seus emblemáticos quadros. Hoje apetece-me reinventar o slogan transferindo-o para a paisagem urbana viseense onde, num dístico gigante, se proclame: Todos os viseenses bebem cafés “Horta”. Sem menosprezo por tantos privilegiados espaços de Viseu onde nos servem um bom café. Q ue r o a p e n a s s a u da r a abertura desse requalificado espaço da Rua Formosa – a Pastelaria Horta – a que se prende um fragmento da memória da cidade, manhãs amenas ou repousadas tardes ao redor de uma mesa e o desenrolar das histórias de vida que por ali naturalmente corriam, devaneios, negócios, o lento sorver do café, a quentura de um bule de chá, a chávena de espesso chocolate, um tranquilo gesto de fumador em seu tempo, as caixinhas de castanhas de ovos embaladas a preceito, cheiros de canela, bolo-rei da quadra do Natal, rostos de gente que já não é e a gente recorda como se ali tivessem deixado seu retrato. E assim saúdo os novos gestores da velha casa, em seu agradável renovo, que ali quiseram inscrever, emblemática, uma frase de Aquilino Ribeiro que traduz uma suave devoção do escritor pela provinciana ci-
“É um passo em frente na nossa rede municipal de museus”, disse Ana Paula Santana, vereadora da cultura da Câmara de Viseu, na sessão de abertura. O Museu Almeida Moreia, junto ao Jardim das Mães, em Viseu, abriu ao público na quarta-feira, dia 12, e pretende contemplar uma figura ímpar viseense: Francisco Almeida Moreira. Encerrado para obras de requalificação, o museu abre cerca de dois anos de-
pois, com um investimento de 270 mil euros, mais 180 mil euros para os conteúdos. “É um momento histórico”, afirmou Fernando Ruas. O presidente da Câmara de Viseu lembrou que só foi possível realizar a “pesada obra”, porque a Câmara respira “saúde financeira”. O autarca mostrouse satisfeito pelo facto das pessoas poderem usufruir deste património. “Este é o conceito de sonho de desenvolvimento de uma comunidade”, atirou.
No museu pode ser vista a exposição temporária “Faces da Vidacidade”, dedicada às diversas faces da vida de Francisco Almeida Moreira. A exposição permanente apresenta um conjunto de obras selecionadas a partir da sua coleção particular, funcionando como um complemento ao Museu Grão Vasco. O museu abre de terça a domingo, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.
17h20, 21h00 O Hobbit: uma viagem inesperada (Digital)
A Saga Twilight: amanhecer parte 2 (M12) (Digital)
Sessões diárias às 21h30, 00h10* Amanhecer violento (M12) (Digital)
(dom.), 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h50* Sammy 2 (M6) (Digital 3 D)
Sessões diárias às 13h20, 17h00, 20h40, 00h20* Hobbit: uma viagem inesperada 3D (Digital)
Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h20, 16h40, 19h10 A origem dos Guardiões VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h00, 21h40, 00h30* A Saga Twilight: amanhecer parte 2 (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 17h15, 20h50 (exceto 6ª e sáb.), 21h50* Cloud Atlas (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU
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Sessões diárias às 21h10, 00h15* 007 Skyfall (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 15h50, 17h50, 19h50 Sininho e o segredo das fadas (M4) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h00, 21h40, ooh20*
Sessões diárias às 21h50, 00h30* Mato-os suavemente (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h30, 18h50, 21h20, 23h40* Sammy 2 PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h10, 00h05* Anna Karenina (M12) (Digital)
Tiago Virgílio Pereira
Legenda: * sexta e sábado Sessões diárias às 11h15*
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
dade que às vezes ganhava, em seu dizer, auras de Chiado, uma mesa sempre redonda de amigos, caixinhas de doces de ovos que invenção foram de freirinhas de S. Bento ou Santa Eufémia de Ferreira de Aves, e ali, à ombreira da porta que gémea era, quase, da porta de seu espirituoso alfaiate de mais de cinquenta anos, Mário Ferreira Matos, “Pirolito” de alcunha recebida da família, singular tertúlia acontecia quando o Mestre passava dos caminhos de Lisboa ou ali descia vindo da Soutosa, Arnaldo Malho, Moreira de Figueiredo, António Monteiro e outros mais, mulheres saindo com as cestas vazias do Mercado fronteiro, idas e vindas de forasteiros e o animado carrossel da vida dos viseenses que então todos se conheciam e um mundo novo eternamente sonhado, parecendo, às vezes, que era perfeito como a mesa redonda à volta da qual se sentavam os amigos. Prometo que irei sentar-me ali, numa das novas mesas redondas, e haverei de olhar a rua que nós chamamos de Formosa e irei esperar, olhando da janela, que a mágica figura de Aquilino ali à frente se ofereça, os ombros largos como se de bronze foram, um novo círculo de amigos à sua volta, o seu complacente sorriso, um chão de novo familiar.
Estreia da semana
Sammy 2 – Sammy e Ray, duas tartarugas e grandes amigos, estão a desfrutar um período de descanso enquanto encaminham os recém-nascidos Ricky e Ella para o mar. Num momento de distração, acabam apanhados na rede de um caçador furtivo que os vende a um aquário do Dubai.
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Jornal do Centro
Apresentação do 24º cromo Viseupédia
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A apresentação do 24º cromo Viseupédia acontece amanhã, dia 15, a partir das 15h00, na Empório, em Viseu. E contará com a presença dos autores do texto e imagem, Anabela Costa e José Crúzio, respetivamente.
Destaque
Facilitador de Inclusão de Alunos com Necessidades Educativas Especiais
“Beira Alta” com novo diretor Com direcção de Alberto Correia, apresenta-se o nº duplo da Revista Beira Alta (LXX e LXXI), com colaboração de João Carlos Metello de Nápoles, Iria Gonçalves, Alice Borges Gago, João Silva de Sousa, Vera Magalhães, Abel Estefânio, António de Souza-Brandão e Paulo Neto. Será apresentada no próximo dia 15 de Dezembro, pelas 15H00, no Auditório da Assembleia Distrital, na Casa do Adro e na sequência da conferência “Os Silva Mendes em Viseu” por Vera Magalhães.
Ana Beja e Maria João Miranda, duas professoras do Ensino Básico, 2º ciclo, especializadas em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor acabam de publicar um manual que visa “um conjunto de actividades promotoras da aprendizagem e treino funcional” com exercícios facilitadores da “ inclusão destes jovens nas diferentes actividades diárias”. Edição da Psicosoma, conta com um prefácio do presidente da Portugal Telecom, Zeinal Bava. Com o título “Programa de Treino de Competências Funcionais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais”, foi apresentado na Fnac Viseu e está no mercado desde a semana passada. PN
Literatura
Pico - Poética da Montanha Com coordenação de Adélia Goulart, Cisaltina Martins e Maria Norberta Amorim, a editora Desafios da Montanha / Alvião, apoiada pelo Governo dos Açores publicou esta antologia com textos poéticos vários de Manuel Alegre, Manuel d’Arriaga, Raul Brandão, Vitorino Nemésio, Alberto Correia, etc. A cada texto sua fotografia e temos um repositório de imagens de Ana Ribei-
Paulo Neto
História
Santa Maria de Salzedas – Espaço e Poder nos cistercienses e nas relações de poder à época prevalentes. “Abordar pontos diferenciados e dar-lhes integração; as fontes e a escassez de documentos, por um lado, por outro, o rico manancial existente pelas quintas do Douro, numa lógica de estudar Cister à luz do Douro, ou o Douro à luz de Cister; a dualidade de abadias, a Abadia Velha e a Abadia Nova de Santa Maria de Salzedas para chegar ao espaço de Salzedas, das quintas, das doações e ao poder, à alma preciosa que se queria salvar e às doações para tal feitas para ser, por exemplo, sepultado dentro do Mosteiro.
Os territórios oriundos dessas doações tornaram os monges num potentado. Além de Alcobaça, são os mais importantes cistercienses masculinos do país…” e foi nesta toada que se chegou aos “aforamentos, arrendamentos, às quintas do Pinhô, dos Frades, da Tulha, algumas com mais de 300 hectares de terreno”, com o poder que tal simbolizava e carreava (…) Passou lesto o tempo. Seguiu-se uma sessão de autógrafos e um “espumante de honra”, ou Salzedas não ficasse a um tiro de escopeta das Caves da Murganheira. PN
Paulo Neto
No passado dia 8 de Dezembro foi apresentado na Casa do Paço, em Dalvares, Tarouca, o livro de Maria Amélia Pires de Albuquerque, “Santa Maria de Salzedas – Espaço e Poder”. Nu m s ol a r s e c u l a r condignamente restaurado, com muitos amigos e estudiosos, o professor da FLUL Pedro Barbosa proferiu as primeiras palavras, seguido do autarca local Mário Ferreira. A autora fez a diacronia do surgimento da obra enquanto tese de mestrado na universidade de Lisboa, falou do seu conteúdo histórico todo centrado no “território” de Salzedas,
ro, César Medeiros, Conceição Maciel, Jorge Mota, José Costa, Laura Isabel, Lina Sampaio, Manuel Fernando Martins, entre outros. A edição é graficamente muito cuidada, sendo o resultado final de criar desejos a qualquer bibliófilo. Deixa-se um texto de Vitorino Nemésio Alevanta-se o Pico como a lava / Intacto o arredondou a espuma espessa. / Uma nuvem de neve o tinge, e a bra-
va / Onda o asperge de aromas na cabeça. / Das calhetas de peixe e loiro vinho / Tiram seu pão os homens. O moinho / Usa a vela do barco. E, à maré cheia, / Com sinais de alto mar no lombo, e linho / No fio árduo e mortal, sangra a baleia. PN
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culturas
D “Uma Noite Mágica” em Mortágua
O livro “Uma Noite Mágica” vai ser apresentado ao público amanhã, dia 15, pelas 11h00, na Biblioteca Municipal, em Mortágua, com a presença da autora do texto e da autora da ilustração, Helena Homem de Melo.
Variedades
Destaque
Vouzela “ganha” mais dois imóveis de interesse público
David Fonseca regressa à FNAC Viseu
A Biblioteca Municipal de Vouzela – antigo edifício dos Paços do Concelho e o Solar de Cambra, no Largo do Cruzeiro, receberam a classificação de Imóvel de Interesse Público pela Secretaria de Estado da Cultura. Estes dois edifícios juntam-se agora a outros imóveis no concelho já classificados: as ruínas do Castelo de Vilharigues, a Igreja Paroquial de Cambra, a Capela da Casa de Prazias, em Ventosa, a Igreja Matriz de Fataunços e o Pelourinho de Vouzela. A classificação de património edificado visa a proteção dos monumentos do país nas suas vertentes histórica, cultural, estética, social, técnica e científica.
“Seasons-Rising & Falling”∑ Músico apresenta novo álbum
Concerto de Natal em Vila Nova de Paiva A Orquestra Ligeira de Moimenta da Beira fará as honras no Concerto de Natal do Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva. O espetáculo, com entrada livre, está marcado para amanhã, dia 15, a partir das 21h00. Publicidade
David Fonseca reservou para 2012 um dos grandes desafios artísticos da sua carreira – relatar-nos um ano da sua vida através de canções. O resultado é “Seasons”, um trabalho que se divide em dois discos: “Rising” e “Falling”. Amanhã, dia 15, o músico regressa à FNAC Viseu, a partir das 17h00, para apresentar o quinto trabalho. Segundo a crítica, “Seasons-Rising & Falling” mostra um artista no seu auge criativo, aprofundando sonoridades que havia já abordado nos seus últimos discos ainda que nunca de uma forma tão
O som e a fúria
marcante. Se em “Seasons - Rising:” reforçava esta ideia ao integrar no seu eclectismo musical a electrónica e o rock como era notório no tema “What Life Is For”, já em “Seasons - Falling”, David explora, como nunca, a essência do songwriting, proporcionando canções de
invulgar emotividade como testemunha “All That I Wanted”, o primeiro single da segunda parte desta aventura musical. Ainda no sábado, a partir das 18h30, Joana Fernandes Vasconcelos apresenta a obra “Todas as Cores”. Tiago Virgílio Pereira
“Rock da Casa” em Santa Comba Dão promover o evento “Rock da Casa”. As inscrições para o concurso musical, que pretende distinguir as melhores bandas de rock de garagem a atuar neste evento e promo-
ver novos talentos, estão abertas e podem ser efetuadas através dos seguintes contactos: 91 05 42 198 - 96 433 58 18 de segunda a sábado, entre as 9h00 e as 19h00.
Música
Noite de Fado em Resende O Auditório Municipal de Resende recebe hoje, dia 15, a partir das 21h30, a Grande Noite de Fado. Um espetáculo que conta com a participação
Maria da Graça Canto Moniz
“O Brasil perdeu um dos seus génios”
Música Com o objetivo de dinamizar e diversificar a oferta cultural existente no concelho de Santa Comba Dão, a Expressart’- Escola d’Artes de Santa Comba Dão está a
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de Paulo Almeida, Telma Barata e Manolo acompanhados à Guitarra Portuguesa por António Vintém e á Viola de Fado, por Osvaldo Magalhães.
O evento é uma organização da Associação de Trabalhadores do Município de Resende em colaboração com a Câmara Municipal.
Com 104 anos faleceu, a semana passada, o grande arquitecto brasileiro Oscar Niemyer. Com Niemeyer, o modernismo alcançou uma audácia formal, revisitando a obra de arquitetos como Le Corbusier, Walter Gropius, Frank Lloyd Wright ou Mies van der Rohe. Mas, para mim, Niemeyer foi além de todos esses grandes nomes que moldaram as sensibilidades arquitetónicas. A sua longa vida e produtividade constante permitiram-lhe ser aquele que levou o modernismo ao extremo, mostrando como poderia ser o portador de uma experiência renovada da liberdade da ideia. Acho que se uma ideia pudesse si ntetizar a obra de Niemeyer, talvez fosse a ausência de medo. As nossas cidades atafulhadas e catastróficas parecem ter medo do vazio, dos espaços infinitamente abertos, da visão desimpedida e desanuviada, das formas improváveis que têm a força de dobrar o cimento armado, ou seja, da “inventividade” que se compraz em negar toda a forma que se apresenta como necessária. Nie-
meyer não tinha medo de nada. Quantas vezes ele deve ter exasperado engenheiros que viam as suas formas e pensavam: “Mas isso não pode ficar suspenso. Mas não é possível deixar isto em pé”. E pur si muove!, como dizia Galileu. Muitos Autores descreveram cidades imaginárias em livros, filmes, bandas desenhadas, animações. Poucos conseguiram tirá-las da imaginação. Niemeyer pertence àquela categoria dos que executaram a cidade que pensaram. E talvez esteja dentro de um nicho ainda menor: os que imaginaram cidades do futuro. Como se não bastasse a criatividade da sua obra e a coragem de suas escolhas, quis o destino que Niemeyer fosse a expressão artística mais bem-acabada do desejo brasileiro de modernidade. Ele soube dar forma ao desejo do seu país de olhar para dentro de si e romper com o que parecia aprisioná-lo em definitivo no século XIX. Como disse Dilma Roussef, “o Brasil perdeu um dos seus génios”. “É hora de chorar a sua morte. É dia de saudar a sua vida”.
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em foco Dom Ilídio Leandro, Bispo de Viseu no “serão” do CEAR fala de “O Livro do Menino Deus”, de Aquilino Ribeiro
Paulo Neto
No passado dia 7 de Dezembro, no Solar do Vinho do Dão, o Centro de Estudos Aquilino Ribeiro implementou mais um dos seus serões, desta feita em torno de “O Livro do Menino Deus”, e numa leitura clarividente feita pelo Bispo de Viseu, Dom Ilídio Leandro. Aquilino, um agnóstico confesso, tantas vezes apodado de anti clerical, tem nesta obra (como em tantas outras) o seu confessado apego ao Menino Jesus da Lapa e, num encadeado de sagrado com profano, vai da legenda do Menino Deus a uma segunda parte, intitulada “Irradiação” onde revive os costumes e tradições natalícias do planalto serrano da Nave e da Lapa. Dom Ilídio Leandro crítico “da escola seguida” e de algumas perspectivas contidas na obra, não deixou de se render, com a coragem e lucidez que o caracterizam, aos múltiplos aspectos positivos que soube encontrar e relevar na sua atenta e erudita leitura, manifestando ora a concordância ora a discordância em relação à escrita, numa interpretação pessoalizada seguida de uma reflexão partilhada. Alberto Correia iniciou o evento. No final, Fernando Paulo Baptista apresentou sua perspectiva. O público interagiu e expressaram-se pontos de vista diversos. Seguiu-se um manjar de bolo-rei com néctar do Dão que consagrou em cordial convívio estas tão frutíferas iniciativas do CEAR. PN
“Almoço de Caça” na EHTDOURO - Lamego Inserido no quarto Festival de Gastronomia do Douro, a AE.HTDOURO Associação de Empresários promoveu um “Almoço de Caça”, que se realizou na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro, no passado dia 7. Sob o tema “O Douro e o Turismo Cinegético”, o almoço/convívio, preparado, confecionado e servido, pelos “alunos” e “chefes” da escola encerrou com chave de ouro mais uma edição de um festival que, ano após ano, ganha relevo na gastronomia douriense.
Pastelaria Horta reabre em Viseu Depois de em março ter fechado portas sem qualquer aviso, a Pastelaria Horta reabriu na passada sexta-feira, dia 8, pela mão de um empresário de Aguiar da Beira, quando muitos viseenses já não acreditavam que seria possível manter um estabelecimento que é imagem de marca da cidade. Após 140 anos de existência, a pastelaria regressa com o “chá das cinco”, a doçaria tradicional que lhe deu fama, e além do novo visual, respeitador da história do espaço, com uma secção de fabrico de pastelaria próprio.
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saúde e bem-estar Escola Superior de Saúde avança com mestrado em cuidados continuados Conferência ∑ Formação contínua considerada fundamental para o futuro da área A Escola Superior de Saúde (ESS) do Instituto Politécnico de Viseu vai propor ao Ministério da Educação a abertura do mestrado em Cuidados Continuados e Paliativos, no próximo ano letivo. O anúncio foi feito pela coordenadora do 1º curso de pós-graduação na mesma área, Manuela Ferreira, durante a Conferência de Cuidados Continuados e Paliativos, que decorreu no passado dia 6. Manuela Ferreira explicou ao Jornal do Centro que a ESS se prepara para avançar com a candidatura ao mestrado. A iniciativa, acrescentou a coordenadora, surge por “pressão dos estudantes” por ser uma área de emprego. “É uma área de emprego e hoje as pessoas querem fazer formação em áreas onde haja empregabilidade”, justificou. Nesta altura a ESS tem abertas as candidaturas para a segunda edição do curso de pós graduação em Cuidados Continuados e paliativos. A Formação foi de resto um dos temas mais mencionados pelos participantes na conferência organizada pelos alunos do primeiro curso da pósgraduação. O presidente
da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCC), Manuel Luís Capelas afirmou que a formação é uma das “pedras basilares” no futuro desta área em Portugal, considerando que “são precisos profissionais a trabalhar” devidamente qualificados. “O Estado não obriga os profissionais que tenham nos seus cursos formação básica [em cuidados continuados e paliativos], o que é estranho”, adiantou, lembrando por seu lado que “os profissionais que foram adquirir formação diferenciada na área não estão a exercer”. O responsável alertou que a necessidade de fármacos em número suficiente e de recursos humanos em quantidade são outros fatores em ter em conta no futuro dos cuidados continuados e paliativos: “Há poucos enfermeiros para muitos utentes”. Manuel Luís Capela reconheceu que a entrada em vigor em janeiro de 2013 da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos “define a responsabilidade do Estado em matéria de cuidados paliativos”, uma vez que “passa a ser uma área da saúde” ao funcio-
FFITNESS ABORDA SUGESTÕES SAUDÁVEIS PARA O NATAL O clube FFitness em Viseu promove no próximo dia 17 a palestra sobre nutrição “Sugestões Saudáveis para o Natal”. A iniciativa, marcada para as 10h00 nas instalações do ginásio, insere-se no evento Super Open Day que vai decorrer ao longo dos dias 14,15 e 16, com atividades diferenciadas: sessões abertas de reiki, lançamento de novas coreografias e modalidades, maratona 24h FR Cycling a favor da APPDA, prova de BTT em Santos Evos (Trilho Santo Ivo), workshop e prova de ketlebells. EA
PIAGET INCENTIVA À MUSICOTERAPIA
A Alunos de pós -graduação da Escola Superior de Saúde do IPV organizaram encontro nar sob a tutela do Ministério da Saúde. No entanto, segundo o responsável, há pormenores que é preciso “clarificar” para evitar “chamar cuidados paliativos quando não são”. De acordo com os dados apresentados por Manuel Luís Capela, o distrito de Viseu apresenta um “índice de cobertura razoável”, com 20 camas disponíveis para um quadro de necessidades de 34 camas. A cobertura nacional é de 25 por centro face às necessidades atuais. Os Cuidados Paliativos
respondem aos problemas que decorrem da doença prolongada, e tentam prevenir o sofrimento que ela gera, proporcionando
a máxima qualidade de vida possível aos doentes e famílias. Emília Amaral
Recomendação dos deputados do PS
∑ Um projeto de resolução do PS recomenda ao Governo a abertura, a partir de janeiro, das unidades de cuidados continuados já concluídas. De acordo com os parlamentares, o distrito de Viseu tem nesta altura três equipamentos nesta situação. As unidades de cuidados continuados da Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva (Vila Nova de Paiva), da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães e da Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe aguardam autorização do Ministério da Saúde para abrir portas.
O curso de 2º Ciclo de Psicologia Clínica e da Saúde do Instituto Piaget de Viseu promove este sábado, dia 15, a partir das 9h30, um workshop experimental no âmbito da “Abordagem terapêutica da Musicoterapia e do Psicodrama em Contexto de Grupo”. Para a organização a ação de formação visa ser um “espaço de reflexão” na medida em que “as abordagens terapêuticas que integram o som, o movimento e a expressão mostram a eficácia na intervenção com pessoas em processo de tratamento”. O psicólogo, João Paulo Ribeiro e o musiterapeuta, Artur Malícia Correia são os formadores convidados. EA
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INEM e bombeiros acordaram novas tabelas As corporações de bombeiros vão receber mais 1,2 milhões de euros em 2013 pelos serviços prestados na àrea da emergência médica, no âmbito de um acordo entre o INEM e a Liga de Bombeiros hoje divulgado. De acordo com uma nota de imprensa, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) chega-
ram a acordo para a atualização da tabela de pagamentos às corporações de bombeiros pelos serviços prestados no âmbito da emergência médica pré-hospitalar. A atualização da tabela de pagamentos do INEM às corporações de bombeiros prevê aumentos de 8,2% dos prémios de saída para os Postos de Emergência Médica e de 2,9% para os Postos Reserva.
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André Sardet canta no Natal do Hospital de Viseu Objetivo ∑ “Partilha de momentos de convívio e alegria” O Centro Hospital-Tondela-Viseu realiza este domingo, dia 16, a tradicional Festa de Natal do Hospital S. Teotónio de Viseu (HST). O evento conta com André Sardet no tradicional espetáculo musical, que terá a participação de 10 artistas. Subirão igualmente ao palco, Ana leão, António Albernaz, Carla Maria, Celso Coelho, Fátima Caldeira, Alexandre Faria, Karmo leal, Élvio Santiago e a Infantuna Cidade de Viseu. A fe st a começ a à s 10h00, com a distribuição de prendas aos doentes do departamento de psiquiatria e saúde mensal, na unidade de Abraveses. Segue-se às 11h00 a distribuição de lembranças no Hospital S. Teotónio. Cada utente receberá este ano
A O espetáculo será visionado no dia seguinte em Tondela
uma manta polar oferecida pela Capelania do HST. Às 14h30, realiza-se a tradicional eucaristia, presidida pelo Bispo de Viseu, D. Ilídio. Uma hora mais tarde decorre um desfile de moda pela Academia Estrelas da Moda. Para encerrar em pleno, o Natal do Hospital de Viseu termina com um espetáculo músical.
A festa de Natal estendese ao Hospital Cândido de Figueiredo, em Tondela. Às 11h00 será celebrada uma missa pelo Bispo da Diocese, seguida da distribuição de lembranças. Durante a tarde os utentes vão ter oportunidade de ver o espetáculo realizado no dia anterior em Viseu. Emília Amaral
CARNE DE PORCO E AVES DA REGIÃO CENTRO CUMPRE NOMAS EUROPEIAS A ca r ne de porco e de aves (frango e peru) con su m ida n a reg ião Centro é de qualidade, cumprindo as normas europeias, concluiu uma investigação da Universidade de Coimbra (UC) hoje divulgada. Desenvolvida pelo Centro de Estudos Farmacêuticos (CEF) da UC, a pesquisa assegura que aquela carne cumpre a legislação europeia quanto “a resíduos de medicamentos de uso veterinário, nomeadamente antibióticos”, revela uma nota da reitoria da UC. O estudo incidiu na utilização de fluoroquinolonas e tetraciclinas, “os dois grupos de antibióticos mais problemáticos”, devido ao seu “maior consumo em medicina veterinária”. Lusa
Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
O sorriso do seu filho (II) Maus hábitos Usar a chupeta até tarde pode deixar sequelas, não devendo por isso ser usada em especial depois dos 3-4anos. Aí convêm avaliar se a criança substituiu esse hábito por outro – chuchar no dedo por exemplo – que pode gerar problemas ainda maiores. A primeira consulta A primeira visita ao médico dentista deve ser aos 6 meses, mas é a partir dos 3 anos que se podem avaliar eventuais problemas. Esta 1ª consulta pode incluir uma radiografia panorâmica, a observação clínica e uma conversa sobre os cuidados em termos de alimentação e higiene. Se a criança não apresentar cáries, a consulta pode repetir-se de 8 em 8 meses. Prevenção Várias são as técnicas da Medicina Dentária que oferecem protecção extra. Destacase o selante que sela as fissuras do dente, liberta flúor e reduz a percentagem de cáries. Aplica-se em dentes definitivos (molares e pré-molares) assim que nascem e é indicado em especial para os 1º molares, quando estes ainda estão em erupção, por volta dos 6 anos de idade. Tem uma duração limitada e por isso requer consultas de vigilância. Outra medida é a aplicação de flúor no consultório, que se que se deve realizar de 6 em 6 meses até à idade adulta. Existem ainda testes de saliva para avaliar a percentagem de bactérias, em crianças com incidência de cárie. (continua)
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ANGARIADOR DE ASSINATURAS Faça parte da equipa do Jornal do Centro.
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
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– Oliveira de Frades Serralheiro Civil Ref. 587877525 – tempo completo – Oliveira de Frades
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.
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NECROLOGIA
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INSTITUCIONAIS
Adelina Gomes Mendes, 85 anos, viúva. Natural e residente em Maria Luísa Vieira e Castro de Oliveira, 90 anos, casada. Natural Queimada, Armamar. O funeral realizou-se no dia 12 de de- e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de dezembro, zembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Vila Seca, Ar- pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. mamar. Maria das Dores Pereira de Sena, 98 anos, viúva. Natural de São Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Agência Funerária Igreja dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Armamar Tel. 254 855 231 Agência Funerária Abílio Ester Ferreira, 89 anos, viúva. Natural de Pepim, Castro Daire Viseu Tel. 232 437 542 e residente em São Domingos, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 7 de dezembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Adelino Gonçalves de Matos, 82 anos, casado. Natural de BodioCastro Daire. sa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de dezemMaria da Conceição Cardoso, 84 anos, viúva. Natural e residente bro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Vil do Soito. em Vilar. Ermida, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 Maria Mercinda dos Anjos, 86 anos, casada. Natural de Silgueide dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Vilar. ros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizouFausta Pereira, 98 anos, viúva. Natural e residente em Relvas, se no dia 8 de dezembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de de- Silgueiros. zembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Monteiras. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Casimiro de Jesus Cardoso, 70 anos, casado. Natural de Leonil, José Almeida Ramos, 73 anos, casado. Natural de Freixiosa, Moimenta da Beira e residente em Rio de Loba. O funeral realiMangualde e residente em Azambujeira, Alcobaça. O funeral zou-se no dia 7 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitérealizou-se no dia 7 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o ce- rio novo de Rio de Loba. mitério de Freixiosa. Gorgete de Jesus Costa, 72 anos, viúva. Natural e residente em Cristiana de Jesus, 80 anos, viúva. Natural de Prime, Fragose- Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de dezembro, pelas 14.30 la, Viseu e residente em Pedreles, Mangualde. O funeral reali- horas, para o cemitério novo de Viseu. zou-se no dia 7 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitéMaria da Conceição Carvalho, 89 anos, viúva. Natural e residenrio de Prime. te em Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de dezembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Jerónimo Ferreira, 78 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de dezembro, pelas Lucinda Marques Mendes, 91 anos, viúva. Natural de Bodiosa e 14.30 horas, para o cemitério local. residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. José Santos Pereira, 71 anos, casado. Natural de Azere, Tábua e residente em Cunha Baixa, Mangualde. O funeral realizou- Alzira dos Santos Nunes, 74 anos, viúva. Natural de Santos se no dia 8 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Evos e residente em Sernada, Santos Evos. O funeral realizouCunha Baixa. se no dia 13 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Silvina de Jesus Ribeiro, 84 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Vilar de Ordem. O funeral realizou-se no dia 13 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Povolide. Maria Cremilde Ferreira, 89 anos, viúva. Natural e residente em São Vicente de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. se no dia 8 de dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Viseu Tel. 232 423 131 São Vicente de Lafões.
2ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 561 de 14.12.2012)
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 561 de 14.12.2012)
Maria das Dores de Almeida, 87 anos, viúva. Natural e residente em Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vilharigues. Agostinho Rodrigues Torres, 89 anos, viúvo. Natural e residente em Adsamo, Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 11 de dezembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Ventosa. Daniel Rodrigues Codeceira, 80 anos, casado. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 12 de dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Fernando de Oliveira, 85 anos, casado. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 13 de dezembro, pelas 15.45 horas, para o cemitério de Esporões. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Maria José Rodrigues Lopes, 85 anos, casada. Natural de Pindo, Penalva do Castelo e residente em Bigas, Lordosa. O funeral realizou-se no dia 5 de dezembro para o cemitério de Lordosa. Raúl Polónio Marques, 76 anos, viúvo. Natural e residente em Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de dezembro para o cemitério de Campo. José Cruz Gomes, 50 anos, casado. Natural e residente em Nelas, Cepões, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de dezembro para o cemitério de Cepões. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251
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HÁ UM ANO
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EDIÇÃO 509 | 16 DE DEZEMBRO DE 2011 Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
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Paulo Neto
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Semanário 16 a 22 de Dezembro de 2011
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 20 > ESPECIAL FIM DE ANO pág. 21 > SUPLEMENTO pág. 26 > EDUCAÇÃO pág. 28 > ECONOMIA pág. 30 > DESPORTO pág. 34 > CULTURA pág. 37 > EM FOCO pág. 38 > SAÚDE pág. 40 > CLASSIFICADOS pág. 43 > CLUBE DO LEITOR
Ano 10 N.º 509
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“Sabíamos que a criação de portagens iria levar a alterações de comportamento”
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Nuno André Ferreira
de Viseu, Coronel Seixas, comandante da GNR do distrito 8e9 em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs.
∑ E depois das portagens... ∑ “O nosso interesse é não tanto ter pessoal nos postos mas cá fora a patrulhar” (Eduardo Seixas)
∑ Museu de Várzea de Calde eleito Melhor Trabalho de Museografia. Paulo Neto
∑ Alunos da secundária de Carregal produzem vinho. ∑ “Era importantíssimo para Viseu ter uma linha ferroviária” (José Arimateia) O exemplo é bom. Pena é não serem mais os zeladores da Ecopista. E porque não utilizar a Polícia Municipal para preservar este espaço tão importante para quantos dele fazem “ginásio de manutenção”?
∑ Alberto Correia soma e segue. ∑ Extensão de Lordosa fechada durante um dia deixou utentes preocupados.
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(16) dezembro : dança
O Corpo, a Natureza e a Geometria. Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo Um espetáculo para toda a família numa coreografia de formas geométricas!
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tempo
JORNAL DO CENTRO 14 | DEZEMBRO | 2012
Hoje, dia 14 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 9ºC. Amanhã, 15 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 16 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 10ºC. Segunda, 17 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 10ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Sexta, 14
Viseu ∑ Desfile de moda no ginásio da Escola Secundária Alves Martins, às 21h15, organizado pela Associação de Estudantes.
Mangualde ∑ O Pai Natal chega ao Pavilhão Municipal, às 15h00, onde é esperado por cerca de 1300 crianças das escolas, jardins-de-infância e IPSS.
Sábado, 15 Resende ∑ Noite de Fado, no Auditório Municipal, às 21h30.
Domingo, 16 Viseu ∑ Festa de Natal Sénior, às 15h00, no edifício dos Bombeiros Voluntários de Viseu, organizada pela Junta de Freguesia de Coração de Jesus. Nelas ∑ Jantar de Natal do ABC de Nelas, às 20h00, no restaurante Quinta do Castelo. Publicidade
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Cáritas debate envelhecimento com dignidade Joaquim Alexandre Rodrigues
Congresso ∑ Primeiro encontro sobre gerações ativas este sábado A Cáritas Diocesana de Viseu, em parceria com os consultores Viseugest, promove o I Congresso “Gerações Ativas”, a realizar amanhã, dia 15, no auditório do Centro Sócio-Pastoral da Diocese de Viseu. A iniciativa decorre no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e conta com a participação de mais de 400 pessoas. Para os organizadores, há indicadores que “reforçam a necessidade de um trabalho contínuo de partilha de conhecimentos e saberes entre as novas e as mais antigas gerações”. No concelho de Viseu, 17 % da população tem mais de 65 anos, sendo preciso que a solidariedade faça com que as pessoas estejam ativas e sejam aproveitadas, constituindo uma mais-valia para as restantes gerações. Segundo o presidente
joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
“¿Por qué no te callas?”
Nuno André Ferreira (arquivo)
∑agenda
Olho de Gato
da Cáritas Diocesana de Viseu, José Borges, “deve ser incentivado um envelhecimento com dignidade às pessoas”. O mesmo responsável defende que os idosos “estão a ser sobrecarregados com impostos”. “Por isso”, acrescenta: “Não só organizamos este congresso para debater este tema, como também, com os nossos profissionais e voluntários, fazemos o que podemos para acudir a quem precisa de ajuda”.
Os trabalhos vão iniciar-se com a revelação do projeto “Gerações Ativas”, da Cáritas Diocesana de Viseu, às 14h30. O Congresso terá a participação de músicos como Ricardo Azevedo e o Padre Victor. A encerrar o evento, as escadarias da Igreja dos Terceiros vai ser palco de um gesto pela paz e pela solidariedade designado por “Dez Milhões de Estrelas”.
1. Mário Soares é a figura maior desta combalida terceira república porque esteve sempre do lado da liberdade e da democracia. Infelizmente nos últimos anos, desde que amesendou com Chavez, Soares não tem sido feliz. De tudo o que ele tem dito, o mais desastroso foi quando, em 9 de Outubro, pediu a Cavaco Silva que arranjasse um governo não eleito. Citou, na altura, o exemplo do governo italiano de Mario Monti, um eurocrata adorado pelos mesmos “mercados” que Soares tanto execra. Soares não percebe que Cavaco nos punha um “Rui Rio” qualquer a primeiro-ministro e não percebe que esse governo não eleito, ou morria à nascença chumbado no parlamento, ou durava ainda menos do que o de Mario Monti. Claro que o “¿por qué no te callas?” do título deste texto é uma ironia. Numa sociedade aberta como a nossa, que tanto deve a Mário Soares, não se cala a voz de ninguém e muito menos a dele. Mas é uma pena Mário Soares ter perdido o seu GPS: em 5 de Outubro, num evento republicano, desafiou o presidente e o governo a virem para junto do povo. “Quem tem medo compra um cão”, disse ele. Agora avisa o primeiro-ministro para ter “cuidado com o que lhe possa acontecer”. Ora, se estes desagradáveis vodus, estes bonecos de trapos espetados com alfinetes não têm pensamento incluso, já a ideia peregrina de um governo tecnocrata tem. António José Seguro fez bem em ter mandado o fundador do PS dar uma volta ao bilhar grande. 2. Na sessão de 14 de Setembro de 2009 da assembleia municipal de Viseu, António Ribeiro de Carvalho (PS) e José Esteves Correia (PSD) apresentaram uma pioneira moção conjunta a defender a construção de um crematório na cidade. Já que ninguém o fez na recente inauguração daquele equipamento, esta coluna presta aqui a devida homenagem e exprime a sua gratidão àqueles dois excelentes deputados municipais. Publicidade