Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 28 de dezembro 3 de janeiro de 2013
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > ECONOMIA
Ano 11 N.º 563
pág. 19 > DESPORTO pág. 22 > PESSEIOS INVERNO pág. 24 > CULTURA
1,00 Euro
pág. 27 > SAÚDE
SEMANÁRIO DA
pág. 29 > CLASSIFICADOS pág. 30 > NECROLOGIA
REGIÃO DE VISEU
pág. 31 > CLUBE DO LEITOR
| Telefone: 232 437 461
·
Novo acordo ortográfico
Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 12 pág. 18 pág. 22 pág. 24 pág. 28 pág. 31 pág. 34 pág. 36 pág. 37 pág. 38 pág. 39
Publicidade
UM JORNAL COMPLETO
DIRECTOR
Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 15 pág. 17 pág. 20 pág. 24 pág. 25 pág. 27 pág. 28 pág. 30 pág. 31
Semanário 6 a 12 de Janeiro de 2011 Ano 10 N.º 512
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt |
Publicidade
Publicidade
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 21 pág. 22 pág. 24 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31
DIRETOR
UM JORNAL COMPLETO
Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 17 pág. 22 pág. 24 pág. 27 pág. 30 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35
Semanário 3 a 9 de fevereiro de 2012 Ano 10 N.º 516
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
DIRETOR
Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 9 a 15 de março de 2012 Ano 10 N.º 521
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
UM JORNAL COMPLETO
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
“Dói-me a alma quando olho para o interior do país”
∑ O Jornal do Centro assinalou uma década de existência com a “Noite do Fado”, na Pousada de Viseu | páginas 6 a 9
“Defendo um modelo de desenvolvimento para o país onde o
∑ D. António Couto, novo Bispo de Lamego, em entrevista ao Jornal do Centro | páginas 8 e 9
UM JORNAL COMPLETO
Paulo Neto
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 11 a 17 de maio de 2012
1,00 Euro
pág. 10 > REGIÃO
SEMANÁRIO DA
pág. 14 > EDUCAÇÃO
Cursos Intensivos e de Conversação crianças e adultos
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt
Uma novidade: “a criação do Conselho Empresarial da Região de Viseu, congregando inicialmente a AIRV e a Associação Comercial...”
Semanário 27 de julho a 2 de agosto de 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA
Ano 11 N.º 530
Tel: 232 420 850
UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 17 pág. 24 pág. 27 pág. 28 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 35
DIRETOR
Paulo Neto
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > MOTORES > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
·
pág. 18 > DESPORTO
1,00 Euro
pág. 23 > SAÚDE pág. 25 > CLASSIFICADOS pág. 27 > CLUBE DO LEITOR
| Telefone: 232 437 461
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
redacao@jornaldocentro.pt
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
DIRETOR
Paulo Neto
SEMANÁRIO DA
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA
Semanário
pág. 08 > À CONVERSA
28 de setembro a 4 de outubro 2012
pág. 10 > REGIÃO pág. 15 > SUPLEMENTO
www.jornaldocentro.pt |
Ano 11 N.º 550
pág. 23 > EDUCAÇÃO
REGIÃO DE VISEU
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
·
Cursos a iniciar em Outubro
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
Ano 11 N.º 537
Inglês e Espanhol UM JORNAL COMPLETO
pág. 21 > CULTURA
Semanário 29 de junho a 5 de julho de 2012
Novo acordo ortográfico
| Telefone: 232 437 461
Tel: 232 420 850
pág. 16 > ECONOMIA
Ano 11 N.º 541
www.jornaldocentro.pt
pág. 24 > ECONOMIA
“Está em causa a estabilidade governativa!”
1,00 Euro
pág. 28 > DESPORTO pág. 30 > CULTURA
SEMANÁRIO DA
pág. 32 > EM FOCO Publicidade
Publicidade
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
Novo acordo ortográfico
| Telefone: 232 437 461
DIRETOR
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > ESPECIAL > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
·
Nuno André Ferreira
uno André Ferreira
Nuno André Ferreira
| páginas 8 e 9
·
Ano 11 N.º 524
Venham mais dez!
∑ D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
| Telefone: 232 437 461
Paulo Neto
Semanário 30 de março a 05 de abril de 2012
Novo acordo ortográfico
| Telefone: 232 437 461
“Os jovens são os grandes parentes pobres da sociedade actual”
pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 15 pág. 17 pág. 20 pág. 22 pág. 24 pág. 25 pág. 29 pág. 30 pág. 31
DIRETOR
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > ESPECIAL > DESPORTO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
1,00 Euro
Novo acordo ortográfico
| Telefone: 232 437 461
Publicidade
UM JORNAL COMPLETO
w w w.jornaldocentro.p t |
pág. 33 > SAÚDE
REGIÃO DE VISEU
pág. 34 > CLASSIFICADOS
| Telefone: 232 437 461
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
∑ Carlos Marta, presidente executivo da CIM Dão Lafões preocupado com a situação do país, durante a apresentação do projeto Plano de Ação para a Promoção do Empreendedorismo na Região Dão Lafões.
João Cotta, presidente da AIRV em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9
| págs. 6 e 7
PSA Mangualde 50 anos 1 000 000 de veículos
uno André Ferreira
“Ao interior, tudo pode acontecer” ∑ Fernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelho e as preocupações da população população, durante e depois da visita do Presidente da República República, Cavaco Silva
| págs 6 e 7
| páginas centrais
p
19
UM JORNAL COMPLETO
Jornal do Centro
07 | dezembro | 2012
17
UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 12 a 18 de outubro 2012
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA
Jornal do Centro
23 | novembro | 2012
especial
pág. 15 > DESPORTO pág. 18 > CULTURA
1,00 Euro
pág. 22 > EM FOCO pág. 24 > SAÚDE
SEMANÁRIO DA
pág. 26 > CLASSIFICADOS pág. 26 > NECROLOGIA
REGIÃO DE VISEU
pág. 27 > CLUBE DO LEITOR
| Telefone: 232 437 461
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
“Sempre estive disponível para a Câmara de Viseu” ∑ José Junqueiro, deputado do PS, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9
mais, extenso e na lado vez mais em todo o lado, Viajar é muitas vezes debate hora de escolher o sítio fazer as malas e partir à a escolha quando se precerto pondera-se tudo e descoberta de novos lutende fugir à rotina e à faz-se contas à vida em gares ou regressar a loconfusão do dia-a-dia busca do pacote mais cais onde já se foi muito e, sobretudo, quando a adequado às necessidafeliz é a opção. palavra de ordem é desdo turista e da carO leque de países, ci- des cansar. Numa altura em teira. dades e preços é, cada que o tema da crise se
Paulo Neto
Semanário 23 a 29 de novembro 2012
pág. 08 > À CONVERSA
de çar percursos. Há quem goste Viaja r começa muilevar a sua viagem previamente to antes da viajem em com escolha de locais si. Há muitas coisas delineada, exposições, parques, loque se devem ter em a visitar, ruas. Mas há também quem cont antes do dia jas, conta esta planificaesca- não queira fazer m da merecida prefira partir à descoberta. pad Escolher o ção e pada. casos é importante que, loc l para onde Nos dois loca se assinale pontos de se pretende via- pelo menos, chave, isso vai facilitar jar é o primeiro interesse rentabilizar o tempo onto a ter em e sobretudo po Outra das “dores de con na maioria da viajem. conta, é fazer a mala, o medo das vezes sabe-se cabeça” importante o lo- de que alguma coisa prev previamente a escolha das roupas certas, ca l pa ra onde se falte, o imprescindível ao invés quer ir mas, por ve- levar não vamos chegar coisa que de coisas que ú zes, a única leusar são temas que podem se sabe é que se quer ir, a alguns dias a resolver. Tenha onde não interessa. var para onde, em conta a meteorologia na internet e ir sempre Pesquisar n uma pessão do local para onde vai, a uma agência de viagens vai perNes- quisa rápida na internet as atitudes mais corretas. que saiba, mais ou menos, opçã tem sempre mitir que é ta segunda opção o tempo que vai fazer, em acompanhamen de pessoas o acompanhamento lhe ajuda? Na escolha da q podem ser que isto especializadas e que levar um caSe roupa, claro. Se deve o grande guia nas indecisões. mais quente, se deve levar ideias exponha-as saco tem algumas idei para a chuva por- calçado apropriado sempre e explique as razões apostar em lo- ou para o sol, se deve d t-shirt que pretende ir a determinado calças ao invés de calções, profissiona saberão com cal, os profissionais de manga a me- em vez de camisolas ind mais facilidade indicar-lhe e tantas outras peças p outro lado, cumprida lhor opção. Se, por Para facilitar a tarefa on gostaria de de roupa. não faz ideia de onde forma a procam- faça uma lista, desta de alir, faça uma triagem: praia, den- babilidade de se esquecer mepo ou serra, frio ou calor, guma coisa será certamente tro do país ou para o estrangeiro? essa lista nunca nor e poderá aproveitar É muito importante que se se esquedispõe para futuras viagens, se esqueça do tempo que cer de alguma coisa acrescente, para a viagem. vai faltar. tra- da próxima vez já não Escolhido o local é altura de
pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO
pág. 20 > DESPORTO
·
www.jornaldocentro.pt |
| Telefone: 232 437 461
pág. 12 > REGIÃO
REGIÃO DE VISEU
pág. 29 > CLASSIFICADOS
Novo acordo ortográfico
e gratuianos pagam apenas 10 euros Diversão, boa disposição, música aos nove anos). Dance- to para crianças até e dança são as propostas da à escolha mais O valor inclui duas bebidas teria Mamma Mia para a noite e passas, Estrada e à meia-noite champanhe partir longa do ano. Localizada na ano. A Viseu, a para brindar ao novo serve do Aeródromo – Campo de das 3 da manhã a danceteria Mamma Mia promete um ambiente a ceia onde poderá deliciar-se com à prefestivo e glamoroso e convida quente. horas. bolo-rei, bôla e cacau cargo sença de todos a partir das 22 A animação musical fica a A decoração moderna e requine quando para a do grupo “Pau de Canela” tada, pensada especialmente a cabine fica aos indife- a noite já for longa e muita data, não vai deixar ninguém comandos do Dj Migg, festa rente e com projetores de televisão animação até às 6 da manhã. ambienatraem ecrã gigante oferece um Pode efetua r reser va te diferente e festivo. 966 153 891 ou euros vés dos contactos O preço por pessoa é de 20 e os 16 936 014 763. (crianças e jovens entre os 10
pág. 22 > DESPORTO pág. 26 > CULTURA
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
pág. 06 > ABERTURA
Paulo Neto
Semanário 21 a 27 de dezembro de 2012
pág. 08 > À CONVERSA pág. 19 > EDUCAÇÃO pág. 25 > DESPORTO pág. 30 > CULTURA
·
SEMANÁRIO DA
pág. 35 > SAÚDE pág. 37 > CLASSIFICADOS
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
1,00 Euro
pág. 32 > EM FOCO
REGIÃO DE VISEU
pág. 35 > CLUBE DO LEITOR
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
Ano 11 N.º 562
pág. 20 > ECONOMIA
SEMANÁRIO DA
pág. 33 > CLASSIFICADOS
·
DIRETOR
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
1,00 Euro
pág. 28 > EM FOCO pág. 31 > SAÚDE
Nesta N estta edição ed dição Sugestões Passagem de Ano | Telefone: 232 437 461
UM JORNAL COMPLETO
Ano 11 N.º 560
pág. 20 > ECONOMIA
Diversão até ser dia
SEMANÁRIO DA
pág. 26 > EM FOCO
Paulo Neto
pág. 12 > REGIÃO
pág. 18 > EDUCAÇÃO
Publicidade
pág. 23 > CULTURA pág. 28 > SAÚDE
·
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA
rá disfrutar de muita animaEntrar no novo ano num ção com música ao vivo. E, deambiente distinto e elegante pois de uma festa de arromba é mais fácil com o programa o merecido descanso. O Hotel especial fim-de-ano do Hotel as disponibiliza alojamento e Durão. A unidade hoteleira, ao próda reservas efetuadas até localizada perto do centro ximo dia 18 beneficiam de um cidade de Viseu, na Avenida desconto de cinco por cento. da Bélgica, prepara uma noite Passe o seu réveillon em festa diferente e inesquecível com e no único Eco-hotel da cidainício marcado para as 19h45, de, que respeita e se preocupa com um cocktail de ano velho. com o ambiente. Para mais inO jantar buffet, composto peformações e reservas contacte las mais deliciosas e tradiciopor o através do 232 410 460 ou nais iguarias da região são se correio eletrónico info@hotelmote para uma noite que durao.com. pretende memorável. Pode-
1,00 Euro
DIRETOR
Semanário 7 a 13 de dezembro de 2012
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Entre com elegância
Mamma Mia
pág. 17 > ESPECIAL
Nesta N estta edição ed dição Especial Agências de Viagens
Passagem de Ano
Hotel Durão
Ano 11 N.º 558
pág. 14 > ECONOMIA
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
sugestões
DIRETOR
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA
Prepare-se antes de viajar…
Ano 11 N.º 552
pág. 13 > ECONOMIA
UM JORNAL COMPLETO
Agências de Viagens
Faça as malas e venha viajar pelo especial desta semana…
pág. 10 > REGIÃO
REGIÃO DE VISEU
pág. 39 > CLUBE DO LEITOR
Novo acordo ortográfico
www.jornaldocentro.pt |
www.jornaldocentro.pt
Telefone: 232 437 461
·
Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu ·
redacao@jornaldocentro.pt
·
www.jornaldocentro.pt |
“A empresa mais exportadora da região centro está na Dão Lafões” | páginas 8 e 9
∑ José Couto, presidente da direção do
Publicidade
CEC, em entrevista ao Jornal do Centro
“Um chefe de Estado rei teria controlado muito melhor os desmandos dos governos”
∑ Dom Duarte de Bragança, chefe da Casa Real Portuguesa,
“Eu acabava com as Scut’s e com os 23% nas refeições”
em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8, 9 e 10
∑ Ruy de Carvalho em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8, 9 e 10
2
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
praçapública rAs obras em Penalva rChoca-me a hipocri- rBasta que alguém rNo próximo ano, o
palavras
deles
do Castelo têm uma vantagem: estão pagas! Não há cá dívidas. Aqui a Troika não era precisa rigorosamente para nada. Se ela viesse cá perguntávamos-lhe o que é que precisava de nós”
sia da cidade e do presidente da Câmara ao dizer que não existem sem-abrigo em Viseu”
Leonídio Monteiro Presidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo
Opinião
Paulo Voluntário do Projeto B’Ora Lá
diga que uma criança do concelho de Viseu tem fome, que a autarquia assume essa responsabilidade”
problema para o qual continua a não haver resolução possível é o da falta de médicos de família”
Fernando Ruas
Marques Neves
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Diretor Executivo do ACES Dão Lafões
Varrer e arrumar No preciso ponto em que nos encontramos, já sem perspectivas de qualidade nenhuma, amarrados com as cordas que o nosso Estado e os governantes que escolhemos nos apertaram, temos uma única saída. Varrer tudo e voltar a arrumar. Bem sei que muita gente sacode a água do capote e diz: -eu nunca votei nessa malta. Mas, a verdade é que, queira-se ou não (é uma das contradições da democracia) todos votámos. Mesmo aqueles que dizem nunca o ter feito. Quem não vota acrescenta inverdade ao resultado e é como se, na prática, tivesse votado. Pois se metade, ou mais, do universo de votantes fica em casa e não se quer incomodar em ir às urnas, isso significa que quem se faz eleger é uma minoria. Mas é uma minoria que faz o que quer a uma maioria com mentalidade de rebanho que não vota, que o anuncia com galhardia e disso se gaba, enquanto se afirma como democrata. Somos governados por minorias absolutas há muito tempo. Por gente a quem esta situação interessa. Querem democracia? Pois que votem, cambada. Se não votam deve inferir-se que a repudiam e, então, uma qualquer ferramenta legal deveria fazer agulha e pôr-nos num regime alternativo. Ou, não votando e permitindo que uns governos estoirem tudo para que outros nos apertem até à agonia, calem-se. Deixem de reclamar. Metam a viola no saco e assumam o erro. É que a democracia tem estes custos. Não há voltar de página. Nem se pode assumir a cobardia de empurrar para os outros o ónus de uma asneira global. Chega de freak. Basta! Quem não é democrata terá, por assumpção, o mesmo direito de se constituir governo do que um que é votado por uma minoria? Pode vir a acontecer e com sancionamento, por direito comparado. Atente-se, com alguns exemplos, ao que se chegou. O que é o tal de “estado social” e como age.
1. Um destes dias fui a uma loja dos CTT levantar uma encomenda. Dentro e fora da dita havia uma multidão vestida de negro. Elas de saias até aos pés e lenço à cabeça; eles de chapéu encimando cabelos e longas barbas. Lá fora discutia-se a resultado da última feira (de Trancoso) enquanto lá dentro, com visível dificuldade, se entendia o que o papelito da senha para atendimento tinha escrito. Gente normalmente vestida ali estava, misturada, aguardando a sua vez. Alguns vinham para o mesmo que os de negro vestido ali reclamavam e que naquele lugar era a maioria. Ou seja, uma das minorias “protegidas”, na hora de receber a “massa” passa a maioria. É um fenómeno! Um resultado do que escolhemos, diga-se. Pagamos, mensalmente, uma tença a quem vende toda a espécie de coisas, legais e ilegais, sem que paguem impostos, como os demais, e que demandam cuidados de “trato” diferenciados. O carteiro que entrega o correio no bairro de Paradinha, quando em época de distribuir os cheques do RSI (rendimento social de inserção) tem de ir acompanhado de uma força policial, porque já aconteceu ter sido “malhado” por os “primos” de Santarém terem recebido esse correio (único que lhes interessa) antes deles. Quem sabe se as contas de água, electricidade e gás, além de outras, lá chegam a ser entregues? Quem sabe o que têm de relatar as assistentes sociais obrigadas a visitas de rotina e a informar, com verdade(?) o que se lhes depara?
onerado de todas as formas que conhecemos. Simplificando e pondo despudoradamente a nu, paga o erário público para matar crianças e cobra para as fazer viver.
2. Fala-se de “preocupante diminuição no nascimento de crianças” com um despudor que constrange. Pois não há que ter dúvidas. Quanto custa um parto na maternidade? E os cuidados de antes, durante e depois? Custa tudo o que um aborto não custa. O aborto ganhou, com uma das “tais” votações democráticas, o estatuto de bem a proteger, enquanto que o nascimento foi
6. As fronteiras estão escancaradas. Quem não está bem nos seus países de origem, com problemas de justiça e escorraçados no seu meio, vem até nós. Uma boa fatia desses, depois de ter despojado bens e/ou vidas de quem vivia calmamente, vai parar às cadeias, onde os alimentamos, constituindo-se ali numa outra maioria entre os “habitantes locais”. Importamos ferramen-
3. Vou ao médico que me receita a toma de uma droga injectável. Aviome na farmácia e pago. Aos idosos falta-lhes a medicação se não tiverem como pagar. Mas, o “ganzado”, o “chupado das carochas”, o corrécio, que rouba a casa dos pais e tudo quanto está, e não está, à mão-de-semear para comprar a droga que os “outros” vendem, tem direito a droga e seringas de borla (pagamos todos!). 4. Os velhinhos passam fome por falta de recursos e, muitas vezes, por demissão das famílias. Alguns têm de trabalhar, mesmo sem que possam, para somar migalhas. Muitos há que não têm casa, ou abrigo. Ou, tendo, lhes falta o merecido conforto, higiene, asseio pessoal e o que levar para a mesa. Mas, ao entulho da sociedade que pulula nas cadeias é-lhes dado todo um espectro de “comodities” sem fim. E se lhes falta, há bronca. E nós a “entrar pela madeira a dentro”, a suportá-los. 5. Há gente paga por todos nós que, para além do (merecido?) soldo mensal, tem direito a receber pelas presenças ao local de trabalho. Assim é, sem que se altere. Mas o inalienável direito às férias e Natal pagos, esse, pode ser obliterado. “Ganda sindicato”!
tas de crime, alimentamo-las e achamos que assim é que está bem. Vai longa a demanda e, para fim de ano, é desagradável este assunto. Mas, ao pensar que em jeito de balanço devo pensar nestas coisas, não me ficará mal que partilhe o que penso. Há que desmanchar e desmantelar todos os clichés com que nos vêm emprenhando os políticos e a comunicação social manietada. Há que acabar com os políticos corruptos, as sociedades secretas, os juristas anarcas, os professores politicamente orientados, os padres pedófilos, os funcionários desmazelados, os polícias ineptos, os chefes moles, os autarcas esbanjadores, etc. Todavia, isso não chega. A culpa não é dos outros. É, sempre, nossa. Directa ou indirectamente. É por via da nossa acção, demissão ou omissão que as coisas estão no estadio a que chegaram. Ninguém se engane. Portanto, sobretudo, há que fazer o esteja ao alcance de cada um para que, em permanência, nos importemos com os demais, demonstrando com as nossas atitudes que estamos a ver um pouco mais além do nosso umbigo e a fazer algo para o bem de todos. Logo que haja oportunidade temos de varrer tudo e voltar a arrumar. Permitir soltar do Estado Garantista as amarras que nos prendem e que evitam o avanço por um azimute que os mesmos políticos de sempre teimam em ignorar para proveito próprio. Encare-se um Ano Novo com a coragem de assumir os erros e o propósito de arrepiar caminho. Que se consolidem os laços humanos, familiares e sociais, reforçando as defesas que a falsa ideia de sociedade, que nos “venderam”, tanto debilitou e que é o esteio do conforto e da sã existência. Bom Ano Novo. Pedro Calheiros
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
números
82
estrelas
É o número, em milhões de euros, do orçamento que a autarquia viseense dispõe para 2013.
A jovem viseense do Cardes, de Barbeita, voltou a ser chamada à seção de Portugal de cadetes e vai estar presente na fase de apuramento para o Europeu 2013.
Importa-se de responder?
Francisco Lopes Presidente da Câmara Municipal de Lamego
Nuno Barroso Diteror da Casa de Saúde São Mateus
Bárbara Gomes Jogadora de voleibol
Em tempos de crise os projetos de solidariedade marcam a diferença. Os funcionários da Casa de Saúde São Mateus criaram este ano o projeto Casa de Saúde Solidária e já desenvolveram várias ações pelo concelho.
Centro de informação Europe Direct vai continuar em Lamego até 2017, depois de ter sido aprovada a candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lamego.
O que espera de 2013 Espero que seja melhor que este a nível financeiro, especialmente no que diz respeito aos cortes. Que acabe a crise.
Teresa Correia
Espera-se um ano péssimo...
Maria de Lurdes Simões
Assistente operacional
Que não seja pior que este e que haja uma recuperação da situação do país, sobretudo económica.
José Figueiredo
Maria da Encarnação Seixas
Reformado
Opinião
Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com
Eu espero que traga coisas boas, se for assim já fico feliz!
À lei da bala Algo vai errado no reino da “Homeland Security”, quando um jovem ou adolescente acha que a única forma de se expressar é atirar indiscriminadamente sobre tudo o que mexe. Gostava de não estar novamente a falar sobre o outro lado do atlântico, assim como gostava que o tema fosse outro…mas insistentemente estes casos tornaram-se recorrentes, e eu diria que estranhamente preocupantes. Será que o nível de desenvolvimento económico levou a que se encare a violência gratuita como a derradeira forma de expressão? Será que a tradição cultural (e por direito?) do recurso à defesa pessoal por meio da posse de uma arma de fogo, não se estará a tornar
uma daquelas tradições a banir? Segundo Michael Moore, o realizador do “Bowling for Columbine”, se não é agora que se deve rever a política de armamento pessoal, então quando será? Já há 10 anos era necessário! Quantos mais massacres terão de acontecer, quantas mais vítimas serão necessárias, para que este direito seja revisto? Eu própria partilho da sua opinião, a penumbra da insegurança constante que assombra todos os americanos, não passa do resultado triste de constantes políticas de patrulhamento a nível mundial, da banalização da guerra, da banalização da violência imposta. Acrescento ainda que odeio que tentem desculpar-se com a violên-
cia presente nos jogos de vídeo, pois esses, são vendidos mundialmente, com exemplos de países com níveis muito inferiores de censura, como na Europa, e felizmente os seus usuários conseguem fazer a distinção clara entre a realidade e a ficção. Então que se passa? Como crescem estes adolescentes americanos, tão afastados da realidade, que perdem a noção do correto? Educação, a falta dela, ou a maneira como se educa; talvez o problema seja partir do princípio que na escola lhes vão dar tudo o que precisam, mas todos sabemos que é o binómio lar-escola que faz o sucesso, e quando o lar falha, parece ser a escola a pagar! Definitivamente algo se passa, algo que é o resultado inequívoco
de questões culturais que não estão a funcionar, a banalização do porte de armas e a convivência que os jovens têm com elas, como se fossem um prolongamento dos recursos disponíveis ao ser humano, usável a belo prazer e sem noção das consequências irreversíveis, tem de merecer uma atitude dura, já passou o momento da reflexão, este é o momento da decisão, a tradição já não pode ser o que era! Hastear uma bandeira no jardim é cultural, celebrar o dia de Acção de Graças é cultural, ter fogo de artificio no 4 de Julho é cultural, qualquer pessoa poder armar-se à luz de uma Emenda velhinha já nada tem de cultural, a não ser que queiram que “massacre” se torne tradição…
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redacao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira, C.P. n.º 9596 tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Paulo Neto Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Serviços Administrativos
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
“A atitude para com a pessoa humana só pode ser u Qual a diferença entre humano e social? Temos um governo associal. Em que medida tal fato é sinónimo de desumanidade? Se humano é o que “demonstra ou nutre sentimentos de bondade e compreensão relativa aos outros e seus problemas”, social é “relativo ao conjunto de pessoas que vivem em sociedade.” Diz o dicionário… A humanidade, conjunto de seres humanos, com caraterísticas humanas e não de bestialidade animal, é um coletivo e não propriamente uma manada. Não existe na sua individualidade mas pode completar-se pelas singula-
ridades de cada ser, enriquecendose com as diferenças. A humanidade é, também, sentimento fraterno para com o semelhante. O humanismo foi um movimento congregador de intelectuais que, nos séculos XV e XVI, numa ótica greco-latina, repensaram as estéticas vigentes, com relevo e destaque para o Homem. O social é ainda o coletivo em que o ser humano, de sua natureza gregário, se insere e envolve, na multiplicidade das suas relações e preocupações com o outro. A sociedade é composta pelo conjunto de humanos sociais. Dos seres humanos que não são
sociais e sociáveis se diz: ”é um bicho!”. E ao conferir-lhe esta qualificação de bicho, tão só se quer dizer que é desprovido de humanidade ou que não estabelece relações de sociabilidade (embora haja bichos que o fazem modelarmente). O governo atual é associal no conjunto de atrocidades que tem vindo a cometer contra o ser humano, privando-o dos mais elementares direitos adquiridos, na saúde, educação, na dignidade inerente ao ser humano, asfixiandoos com impostos e cobardes “taxas de solidariedade” – talvez para pagar as dívidas do bando do bpn, aqueles amigalhaços que extor-
Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA
Opinião
Regime velho… Bom Ano Novo!
Distribuição Vasp
Tiragem média 6.000 exemplares por edição
Sede e Redação Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP 3500-680 Repeses, Viseu Apartado 163 Telefone 232 437 461
E-mail redaccao@jornaldocentro.pt
Fernando Figueiredo as1400480@sapo.pt
Internet www.jornaldocentro.pt
Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA
Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Opinião Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
Sílvia Vermelho Politóloga União Portuguesa da Imprensa Regional
Ao contrário das previsões o Mundo não acabou dia 21, do Natal fica memória da festa em família, bem como os restos de 2012 da mirra do Gaspar, resina antiséptica para acabarem de nos embalsamar no “annus horribilis” que se avizinha e cuja novidade esperançosa residirá na certeza de finalmente Fernando Ruas, continue ou não a pintar as pilosidades faciais ou o escalpe, deixar de se preocupar com ajudas de custo, festas na Malafaia e rotundas ajardinadas! Se o ano transacto também não deixa saudades, 2013 não adivinha coisa boa. As causas perdidas ou sine die adiadas da instalação da Universidade Pública; da Auto-Estrada portajada (nem assim?) Viseu x Coimbra; a linha ferroviária, uma ligação directa às linhas do Norte e da Beira Alta, bandeiras que têm sido erguidas em prol do desenvolvimento da região, ou promessas de campanha como o Centro de Artes e Espectáculos transformado num dispendioso parque de estacionamento, 23 anos em que a cul-
tura perdeu sempre para o betão; a praia fluvial do Pavia ainda por despoluir; o Tecnopólis de Lordosa, versão Silicon Valley beirã; a espécie de Fundação de Serralves da Quinta da Cruz, são outros dos exemplos do que ficará por fazer e nos custará caro durante largos anos. Claro que muitas outras realizações foram conseguidas, não haverá na cidade quem possa ficar indiferente ao tríptico típico em azulejo, bem demonstrativo do rude gosto de Zé Cesário e que Ruas perpetuou, no mural a Viriato, como prova do desempenho do caixeiro viajante da diplomacia tuga junto das comunidades lusas que soma milhas infinitas graças ao seu PSD cacique check in de longos anos, ou do imenso orgulho de a Nação saber-se nada em Viseu na figura de D. Afonso Henriques, cidade com melhor qualidade de vida para se viver e que só graças à resiliência e estoicidade histórico-intelectual do ainda Edil da nossa cidade foi possível confirmar a tal ponto que manuais escolares e toda a histó-
ria pátria não tardarão em breve a ser reescritos, aposto! Desviei-me do tema apenas para dar nota positiva não vá Almeida Henriques porventura ler esta crónica no blog Viseu, Senhora da Beira e comentar que me sobra em maledicência o que lhe falta a ele em capacidade de aceitar a critica ou vá lá, para ser mais optimista, em concretização efectiva das promessas eleitorais que deixou na ultima campanha e que convêm que se lembre antes de afirmar a sua protocandidatura a par da promessa de auditoria à CMV. José Junqueiro, o outro quase certo candidato que não fique a esfregar as mãos porque foi preciso o seu discípulo conquistar Mangualde para ali fazer a praia, obra privada que mete água pública, já que ele enquanto Secretário de Estado nem um porto ou marina sequer mandou construir no Pavia… ou seja, todos juntos só justificam o lugar comum de dizer que “Viseu não tem capacidade de lobby”. Uma frase construída ao longo dos anos, à medida da sua inca-
emprestámos há meses, de contarmos as moedas de cêntimos que amealhámos ao longo do ano, de pedir o extracto do banco, de pedir a mudança do tarifário que planeámos há um ano, de ver a agenda quase a terminar para verificar se não nos esquecemos de nada, de darmos as vacinas com três meses de atraso à gata e ao cão, de levarmos o carro à revisão, de levar a torradeira para consertar e de ir buscar as sandálias que deixámos o Verão
passado no sapateiro. É o tempo de olharmos para o calendário e ele se tornar uma espécie de relógio dos 365 dias passados e dos outros tantos vindouros – a mesma pressão, o mesmo escrutínio, a mesma prisão. Há um certo paternalismo nos olhares sobre os nossos animais de estimação – e admiramos a forma como todo o seu comportamento está padronizado desde que nascem. Como
Dos calendários Ele é o ano lectivo, ele é o ano académico, ele é o ano judicial, ele é o ano fiscal, ele é o ano civil – ele é o tempo. É o tempo de fechar livros, de fechar contas, de guardar os recibos para no próximo ano fazer o IRS, de fazer todos os telefonemas esquecidos, de devolver coisas que nos foram emprestadas há meses, de regularizar situação nas Finanças e na Segurança Social, de pedir a devolução de coisas que
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
uma: a humana.” Grossman, V. – Vida e Destino, D. Quixote. quiram milhões de milhões… -- reduzindo salários, qualidade de vida, expetativas e futuro. Além de associal é desumano e bestial. Estaremos então nas mãos de bichos sem humanidade, insensíveis, calculistas, amorais, egoístas… ou se quisermos, porque os bichos não têm tantos defeitos, estamos nas mãos da nova raça de seres: os humanoides, algo semelhante ao ser humano, mutação trágica do humano em algo pior que os bichos, que esses ainda são afetivos, leais e fiéis à ninhada, que é o coletivo, o social pelo qual vale a pena lutar, morder e morrer. Não há diferença entre humano e social em sentido mais lato, sendo as políticas anti sociais vigentes, um pa-
roxismo da desumanidade. Se eles vendem o país a retalho a troco de inconfessáveis e nebulosos desígnios e interesses, porque não hãode sacrificar o ínfimo ser humano na ara da sua cupidez, cegueira, ambição e fundamentalismo? Afinal que gente é esta que em escassos 26 anos, destrói um património, uma História e uma identidade multisecular? a) “Hoje em Portugal há 2 milhões de pessoas no limiar da indigência, ou seja com menos de 7 euros/dia; existem 3 milhões no limiar da pobreza, com menos de 14 euros/dia” (metade da população…); b) “Durante quinze anos a banca portuguesa ultrapassou os empréstimos
em 170% dos seus depósitos quando o recomendado é 85%. Como foi possível cometer o erro inaceitável de eleger o governador do Banco de Portugal vicepresidente do Banco Central Europeu? (…) Decisão política para cobertura de erros da política europeia”; c) “Portugal entrará em graves dificuldades de controlo social dentro de um semestre”; d) “O endividamento do Estado português é derivado da estratégia dos fundos estruturais de 1986 a 2011 no montante de 121 mil milhões de euros e resultam da comparticipação do orçamento de estado português nos projetos dos fundos estruturais desde a adesão à união europeia”; e) “Como consequência da inépcia
dos negociadores portugueses o país terá que pagar mais dois mil milhões de euros em capital de dívidas”… E quem o afirma? Alguém que se fez passar com toda a facilidade e desfaçatez por Coordenador do Observatório Económico e Social da ONU para o Sul da Europa, em exclusiva entrevista passada num Expresso inexplicavelmente “distraído” de uma das regras mais elementares do jornalismo: confirmação da veracidade e credibilidade das fontes. A personagem pode ser “falsa”, nisso não destoando da maioria dos governantes. O discurso é real e por ser real, muito preocupante… Entre em 2013 com o otimismo possível…
pacidade, enquanto a região ia sendo sucessivamente preterida quando estavam em causa grandes investimentos públicos, alguns perdidos para cidades como Covilhã, como bem se recordará o leitor. Terá sido em razão de “falta de peso do poder político”, de “qualidade” de muitos dos seus intervenientes ou resquícios do estigma salazarento de nada fazer pela terra não vá dar-se o caso de os demais criticarem? A culpa, dirão outros, reside na ausência de conjugação de esforços, com os vários interesses a remarem em sentidos contrários, até a “um certo provincianismo” do sector empresarial, mais interessado e preocupado em gerar riqueza, com o mínimo investimento ou compromisso, do que em fazer lobby junto das entidades públicas ou à incapacidade de Viseu se afirmar como capital de distrito. O desenvolvimento de uma região depende muito da sua capacidade de lobby. Nas sociedades democráticas é legítimo usar o lobby para a defesa de interesses junto do poder político. O lobby é uma ferramenta de gestão vital para as regiões, não só junto da Ad-
ministração Central, mas também no plano internacional mas por cá, ainda fazemos lobby de forma muito “caseira”. Faz-se essencialmente através dos conhecimentos pessoais, muitas vezes ligados aos partidos, tem má conotação, sendo muitas vezes confundida com tráfico de influência, para ser simpático na expressão. Atente-se no número e nome dos ministeriáveis e outros inf luentes decisores e conselheiros governamentais e logo se perceberá que se Viseu hoje é referência nacional, também com tal influência poderá ser palco de afirmação internacional. Viseenses de gema ou paraquedistas de eleição, do PS ao PSD já Viseu teve e tem tido na governação do País. Só para recordar alguns nomes, relembre-se Falcão e Cunha, Dias Loureiro (ui… desculpem!), Correia de Campos, Jorge Coelho, José Luis Arnaut, etc e seria exaustivo citar aqui todos os ex-governantes ao longo destas últimas três décadas de democracia. Um ou outro por excepção pouco fizeram ou fizeram mal como o caso de Figueiredo Lopes que prometendo o Centro Nacional de Opera-
ções de Socorro alternativo para Viseu o localizou em Santarém e salvar-seá porventura Manuel Maria Carrilho com o Teatro Viriato, razão que lhe permite ainda hoje estacionar a sua viatura em segunda fila cada vez que visita a cidade. Tudo o resto é miragem… assim que chegam a Lisboa rapidamente se deslumbram com as luzes da capital. Que o diga o Álvaro Santos Pereira que no último Natal veio cá prometer a auto-estrada antes do final do seu mandato mas que tão empanturrado anda de pasteis de nata de Belém que já nem dos Viriatos se deve recordar. Só a esperança de um dia termos Fernando Ruas como ministro poderá quebrar esta maldição de falta de afirmação da região, sendo que nem ele em duas décadas de mandato conseguiu quórum suficiente para reunir a Assembleia Distrital e, gizar em conjunto de esforços uma estratégia de desenvolvimento da região no todo nacional. Sós mas alegres assim continuaremos por mais uns tempos… mas que pelo menos 2013 traga aos Viseenses a saúde que todos merecem, a felicidade que todos almejam e a consciência que é com o seu voto que
muito deste salarazento síndroma poderá ser mudado! Faço votos também que assim seja! PS: Fernando Ruas na última AM afirmou que “há por aí um qualquer Coronel na Reserva que podia ser Comandante dos Bombeiros”. Ora, como só conheço dois nesta situação e ambos curiosamente colaboradores deste Jornal e como não se tratam de uns quaisquer, Fernando Ruas ou deixou de tomar a medicação matinal ou anda mal informado. Até porque se assim não fosse e pelo desinvestimento que fez nos Bombeiros tem a corporação reduzida a menos que uma Companhia e como é doutrinário, Coronel só comanda Regimentos. A ignorância de Fernando Ruas em matéria de Protecção Civil já é conhecida, mas escusava de tornar pública a mesma em assuntos do foro militar. Ainda assim, se precisarem da minha ajuda e passe a imodéstia sinto-me capaz de lhe dar algumas dicas sobre protecção civil, ensinamentos estes que lhe seriam uteis para apagar o fogo que deixa instalado na CMV e no concelho com a sua saída, já o seu caciquismo é deixá-lo arder!
as minhas gatas, por exemplo, que vão à caixa fazer as suas necessidades, que se lavam meticulosamente e que parem e protegem as crias sem nunca terem sido ensinadas a fazer qualquer uma dessas coisas. E pensamos, quase que nos lamentando: mas que presos estão os animais às suas vivências do quotidiano! Se sentimos que, enquanto espécie, nos libertámos das agruras da prisão da biologia, certo é que construímos todo um outro modelo de acorrentamento – e en-
sinamo-lo, incentivamo-lo e promovemolo. Agrilhoámo-nos a calendários, agendas e relógios. Se nem sempre passamos por diferentes fusos horários, é certo que ao longo da nossa vida passamos por diversos calendários. Em certas profissões ou ocupações, como as ligadas ao ensino, é Setembro que nos marca o ritmo; nas empresas e no mundo dos negócios, é o ano fiscal a coincidir com o ano civil que nos diz mais respeito; e na vida pessoal, aquela dentro das quatro paredes
da nossa casa e aquela dentro das infinitas paredes epidérmicas da nossa pele, é a festa consumista da passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro que dita as ordens. De certa forma, de tanto andarmos com a cabeça na lua, esquecemos as luas e a sua influência na Terra e na sua relação com a terra. Esquecemos esses ciclos naturais que também eram nossos. No início era a Natureza e o tempo dos ciclos da água e da vida, do dia e da noi-
te, das quatro estações e das luas, e tudo isso se cruzava, no único calendário que nos é tão nosso como o instinto das minhas gatas – o do Universo. Tudo o resto que criamos, estes calendários e prazos e agendas, é efémero. E, por isso, merecem ser postos no seu lugar. Temos calendários e prazos e agendas para uma vida só, e todo um Universo a ficar para trás com isso. Que 2013 seja um ano de reconciliação com o Universo em nós.
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
6
28 | dezembro | 2012
abertura
textos e fotos ∑ Emília Amaral
B’Ora Lá mostra outra realidade Aos sábados à noite, de 15 em 15 dias, o pequeno túnel que atravessa a Rua Alexandre Lobo para a Rua do Comércio, em Viseu quase parece um encontro convívio com jantar volante. Os voluntários do projeto B’Ora Lá servem a sopa quente, distribuem um kit com a refeição para o dia seguinte, espalham momentos de afeto e provam que afinal em Viseu existem sem-abrigo. “Achamos que estamos a fazer a diferença porque além de levar comida levamos uma palavra amiga. Não é tanto fazer de refeitório como acontece com muitas instituições, mas estar para conhecer a sensibilidade deles, conhecer quais são os seus bichos papões”, adianta Sónia Nascimento, porta-voz do B’Ora Lá. O projeto B’Ora Lá surge em Lisboa, no âmbito do Plano de Respostas Integradas (PRI) com o objetivo de aumentar os fatores de proteção à população em situação de vulnerabilidade individual, social e familiar. “A ideia chegou até mim através de uma prima de
Lisboa, que me perguntou se estaria interessada em desenvolver o projeto em Viseu e eu disse que sim”, revela Sónia Nascimento e assim nasceu o B’Ora Lá em Viseu. Em maio fizeram as primeiras saídas. Durante dois meses percorreram a cidade “toca a toca” a distribuir comida e a identificar as pessoas até que os sem-abrigo se juntassem no mesmo sítio. Hoje, mais de 40 esperam que os voluntários (a maioria mulheres) estacionem o carro. Naquela noite de 15 de dezembro foi grande a preocupação. “Paulo hoje são muitos mais”, alertava Diana Fernandes num tom desassossegado com receio de que a comida escasseasse, mas tudo correu bem. Para além dos já conhecidos como a Susana ou o Alberto, estava uma mãe com a filha prontas para confortar o estômago com a sopa quente, aquecer o corpo com as roupas que iam receber, e para pedir uma garrafa de gás para cozinhar e dar banho aos três filhos. Dá a morada, conta
a sua vida toda em segundos e os olhos pequeninos brilham quando a voluntária dá um sinal de esperança. “Vamos ver se juntamos dinheiro para lhe entregar a garrafa de gás”. Tão importante como a comida e as roupas, é a confiança que se estabelece entre as voluntárias e aquelas vítimas. Toxicodependentes, alcoólicos, prostitutas, imigrantes ilegais perdidos na sociedade… todos eles chegam num tremendo estado de solidão e encontram ali uma palavra amiga para desabafar. “Há muita miséria, muitos deles com pobreza de espirito. Estão com fome, estão principalmente com frio, depois não conseguem largar o vício, não têm emprego, ninguém lhes dá uma oportunidade, os problemas juntam-se uns aos outros e torna-se tudo muito complicado, conta Diana Fernandes. Sete meses depois do lançamento do projeto em Viseu, a empatia já é notória. Quase todos se tratam pelo nome. A Susana “que não consegue largar
o vício” conta chorosa que a filha está com a mãe e a voluntária convence-a que “é melhor para a menina”. Um emigrante russo diz que “não apetece ”a sopa, o que quer mesmo é contar a sua vida à nova voluntária. Depois de ter sido hospitalizado em consequência de um acidente de viação viu-se sozinho numa cidade onde tudo era estranho e hoje vive da caridade. O Alberto pede para lhe lerem um papel em que o proprietário da garagem devoluta onde dormia o avisa que tem que sair dali porque o espaço vai entrar em obras. “Onde está a dormir senhor Alberto”, pergunta a voluntária. “Onde não chova”, responde com a voz rouca a arrastada, enquanto pede mais agasalhos. “Existem mesmo semabrigo a viver em sítios como garagens abandonadas e prédios que estão devolutos ou em construção. Tivemos conhecimento de que alguns estão a dormir por baixo de uma varanda, ou de uma ponte e outros até estão em casa deles ou
de familiares, mas não têm água, não têm luz, não têm gás. São realmente desalojados vivem em sítios que se apoderam, desfecha Sónia Nascimento. A porta voz reconhece que “ultimamente” têm chegado mais pessoas, contabilizando que no último mês o aumento foi de 100%. Segundo Susana, os novos sem-abrigo têm, no entanto, um novo perfil diferente resultante da crise que o país atravessa: “Ultimamente têm chegado até nós pessoas que estão em risco de ser despejadas, sem luz ou sem água. Muitos, durante a semana conseguem ir a instituições e ao fim de semana estão mais desamparados”.
Voluntários. São poucos para tantos pedidos, mas o grupo de voluntários que aos sábados à noite se junta numa café na zona residencial de Marzovelos tem vindo a crescer. Todos se identificam com o projeto B’Ora Lá, “pela forma como ele encara a realidade. “Estou aqui para ajudar o próximo e para me aju-
dar a mim mesmo. Chocase a hipocrisia da cidade e do presidente da Câmara que ignora isto, ao dizer que não existem sem-abrigo em Viseu!”, responde o Paulo que apoia também o projeto de solidariedade da Associação Social Cultural Espiritualista de Viseu. “Já precisei de quem me ajudasse, agora ajudo eu”, acrescenta a Célia, a voluntária mais recente no grupo que cegou com a filha, Daniela, de 18 anos: “Candidatei-me como voluntária na Santa Casa da Misericórdia mas disseram-me que a única vaga que tinham era para o ATL e isso não aceitei porque não era a missão que pretendia. Esta associação era mesmo o que eu queria e cá estou pela primeira vez”. De uma saída para outra apontam os pedidos dos sem-abrigo para, na saída seguinte, poderem levar os kits já preparados. No local servem a sopa quente e distribuem os kits. Em paralelo realizam ações de recolha de alimentos e de roupa e até eventos solidários.
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
PROJETO B’ORA LÁ | ABERTURA 7
Ceia de Natal aqueceu o estômago e a alma
À procura de novos pedidos de ajuda
A crise faz multiplicar a solidariedade. O projeto B’Ora Lá em Viseu ofereceu pela primeira vez uma ceia de Natal a perto de 40 sem-abrigo da cidade, no refeitório da Escola Grão Vasco. Uma iniciativa servida em conjunto com a Associação Social Cultural Espiritualista de Viseu, que desenvolve um projeto idêntico ao B’Ora Lá aos domingos à noite e que aceitou já uma parceria com o projeto nacional. As cadeiras e meses onde diariamente se sentam centenas de estudantes deram lugar a jovens,
idosos, viseenses perdidos na cidade, ucranianos, russos, moldavos... todos com um ponto em comum: sem rumo para caminharem em frente. O estranho é apercebermonos que eles não assumem isso e quando se lhes perguntam o que fazem durante o dia, a resposta é sempre a mesma: “arrumador de carro para ganhar a vida”, mas na verdade é para no minuto seguinte gastarem na bebida ou em mais uma dose de droga. Naquela noite tudo parecia ter ficado para trás. Música ao vivo, a sala de-
∑ A Ceia de Natal organizada pelo projeto B’Ora Lá e pela Associação Social, Cultural e espiritualista de Viseu juntou voluntários e sem-abrigo à mesma mesa. Perto de 100 pessoas reunidas no refeitório da Escola Grão Vasco.
corada de enfeites de Natal e a alegria estampada no rosto de cada um. Ao tradicional prato cozido de batatas com bacalhau, ovo e legumes abriu o jantar, servido pelos voluntários da Associação Espiritualista, seguiu-se a sobremesa, café e “uma prenda nova” como lhe chamaram os voluntários. “É o resultado do nosso trabalho”, assumia Sónia Nascimento, porta-voz do B’Ora Lá ao descrever que a ceia foi possível porque “Viseu é uma cidade solidária”. Diferentes empresas doaram o bacalhau, os ovos, as prendas, uma
pastelaria ofereceu o pão e os bolos rei, o Jornal do Centro entregou cobertores e cada voluntário comprometeu-se com as sobremesas. “O balanço é extremamente positivo. Infelizmente chegam cada vez mais pessoas até nós, mas em contrapartida tem havido muita solidariedade da comunidade viseense em todos os aspetos, desde empresas, padarias, ao Continente, ao Jumbo que nos têm ajudado imenso, até às próprias pessoas que têm coisas em casa para disponibilizar”, conclui Sónia Nascimento.
rViseu tem sem abrigo, porque um sem-abrigo é uma pessoa que não tem casa para viver e eles existem”
O B’Ora Lá faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido em Viseu ao longo de sete meses, mas admite que, “agora que o projeto começa a ser conhecido” por quem precisa, vão ser cada vez mais as pessoas novas a chegaram ao ponto de encontro. Essa situação cria alguns constrangimentos tanto ao nível de voluntariado necessário para dar resposta, como ao nível de bens. O “Grupo de amadores de boa vontade” como lhe chama Sónia Nascimento consegue angariar pe-
ças de vestuário nas várias campanhas pontuais que vai realizando, mas admite falta de calçado, roupa interior e cobertores para aquecer quem não tem casa nas noites frias de Viseu. O pedido de ajuda do B’Ora Lá estende-se a outras instituições para que possa nascer uma interligação. As voluntárias do projeto confecionam as refeições em suas casas, revezando-se a cada saída, mas os bens alimentares são poucos para tanto pedido.
8
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
à conversa 2012 – 2013 Que presente? Qual futuro? Há décadas que não vivíamos um annus horribilis como o de 2012. A situação económica de um país à beira do abismo, empenhado aos credores internacionais; uma troika asfixiante com duras medidas e draconianas aplicações; os sucessivos
ziguezagues desnorteados de um governo associal; o crescimento vertiginoso do número de desempregados; o contínuo aumento de impostos a destruir a economia nacional; a emigração maciça dos jovens quadros; a falência das empresas a um ritmo catastrófico; 2
José Rui Martins - Diretor da ACERT
milhões de indigentes e 3 milhões de novos pobres… É difícil conseguir tanto e tão mau em tão pouco tempo! Com 2013 a chegar dentro de quatro dias, instala-se a incógnita e atrás dela a angústia: será o Novo Ano pior, igual ou melhor que o
Velho Ano? O JC foi ouvir os sectores empresarial, autárquico, cultural, desportivo e da saúde. Aqui deixamos seus testemunhos… Paulo Neto, com votos otimistas de um Bom 2013!
Marques Neves - Director Exec. ACES Dão Lafões
Cio para um ano Um novo ano vai começar que há-de vir O poupar na cultura é Desprezar a cultura é DESPERDÍ mau INDÍ cio cio Investir na cultura é Ter como fim a cultubom OFÍ ra é bom INÍ cio cio Um país sem cultura é Desinvestir em cultuum HOSPÍ ra é MALEFÍ cio cio A cultura é um bem Uma orelha sem culALIMENTÍ tura é ORIFÍ cio cio Batalhar pela cultura Escrever sem cultura é ARMISTÍ dá PANARÍ cio cio Ter acesso à cultura é Um percurso sem culBENEFÍ tura é PRECIPÍ cio cio Palavreado sem cultuA cultura em orçamenra é COMÍ to é RESQUÍ cio cio Uma casa com cultura Trabalhar sem cultura é EDIFÍ é SACRIFÍ cio cio Um discurso sem culDeputado sem cultura tura é EXCREMENTÍ é SUPLÍ cio cio Reflectir com cultura Investimento em culé EXERCÍ tura é VITALÍ cio cio Construção sem cultura é FRONTISPÍ cio 1 Apetite sexual dos animais, em determinadas épocas do ano. Neste caso, apetite cultural de um cidadão despretensiosamente conscienCIOso.
Esperamos que a Saúde seja a rea lidade ma ntida ou recup e r a d a n o p r óx i m o ano. O Agrupamento de Centros de Saúde de Dão -L a f ões (v u lga rmente conhecido com A C e S D ã o - L a f õ e s) e sp era ser o pa rceiro das 268.000 pessoas que vivem nos concelhos de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Ma ng ua lde, Nelas, O l i ve i r a d e F r a d e s , Pen a lva do Ca stelo , Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vou z el a ; o pa rceir o , q u e i n s e r id o n a sua própria comun idade, tem prof issionais de saúde que cont i nua rão ded icados e preocupados com as suas dúvidas e problem a s de saúde e preparados para da rem o seu mel hor em prol do bem-estar de todos. Sabendo que quase todos os problemas
d e s a ú d e s ã o m u lt i c au s a i s o s s e r v iç o s de saúde desempenham apenas uma cota pa rte na sua resolução – a pessoa tem um papel demasiado importa nte p a r a s e r e s q u e c id o . O seu estilo de vida , desde o saber comer a o s a b e r m e xe r - s e , passa ndo pelo saber l ida r com a s cont rariedades que surgem na vida é o principal fator de risco para a maior parte dos problemas de saúde que nos a f ligem – diabete s , h ip e r te n s ã o a rterial, obesidade, enfa rtes do m iocá rdio, acidentes vasculares cerebrais, doenças pulmonares, doenças oncológicas, etc. – estes problemas surgem em nós, a maior pa r te d a s vez e s por compor ta mentos e at it ude s que nós a ssumimos no nosso estilo de vida. Os prof issionais de saúde do ACeS Dão -L afões continua rão a disponibilizar os
s e u s c o n h e c i m e n to s para ajudar as pessoas a adotarem o melhor para a sua Saúde desde a promoção da sua própria saúde até ao ra st reio, d i a g nós tico e tratamento das su a s do enç a s n ão e s quecendo a recuperaç ã o d a f u n c io n a l id a de do seu cor po pa ra uma melhor vida pessoal, familiar e comunitária. Mas, vamos começar um ano com alg u m a s preoc upações que são já u m a re a l idade no a no que está a acabar e consequente s d a fa lt a de rec u rsos. No próximo ano o problema pa ra o qua l conti nua a n ão h aver re s oluç ão p o s sível é o da falta de médicos de fa mília, pois a fa lta de pla nea mento do pa s s ado e a s a lte r a çõ e s do re g i me de aposentação f i zera m com que v ivê ssemos a gora u m a g rave carência de prof ission a i s q u e s ó ve r e m o s m i n i ma mente resolvida em 2014 – quando
os médicos que se encontra m atua lmente a terminar o seu processo de especializaç ão o ter m i nem . E s pera mos que o er ro não se volte a repetir num futuro, pois um médico de família só é prof issiona l pleno pa ra exercício autó nomo , no mínimo, 11 a nos após ter ent rado nu m a Fa c u ld ade de Med ici n a / Escola Médica. A compreen são de todos pa ra este grave problem a s é o q ue e s p e r a mos receber de todos aqueles que nos irão proc u ra r no próx im o a n o c ie nte s q ue i remos fa z er t udo o que estiver ao nosso a lca nce pa ra que o s e fe ito s d e s t a f a l ta ten ha m o menor impacto possível nos que nos procurarem.
Para TODOS um ano de 2013 onde a fa lta de SAÚ DE n ão seja o problema sem resolução.
| À CONVERSA 9
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
que temos de obrigatoriamente cumprir para receber os montantes financeiros acordados de forma a “sustentar” a nossa economia, o que obrigou naturalmente a um esforço de contenção da despesa pública enormíssima na nossa sociedade, com efeitos nefastos e ainda imprevisíveis para as pessoas, famílias, empresas e instituições. Foi de facto um ano muito difícil e que seguramente não deixa saudades. Do ponto de vista regional, o reflexo dessa crise sentiu-se fortemente no nosso tecido económico, embora possamos afirmar que a nossa região, e em particular a empresas, instituições, famílias e pessoas, tudo fizeram para resistir e ultrapassar as dificuldades com
que fomos todos confrontados. Temos dito e repito, que o possível encerramento de tribunais, a reorganização administrativa das freguesias e o eventual fecho de outros serviços públicos estão a causar sérios problemas nos nossos territórios e neste domínio, o Governo devia ter tido em atenção que nos momentos de recessão e de crise económica e social, os territórios mais débeis têm mais dif iculdades em atrair investimento produtivo e em criar riqueza necessária para corrigir as assimetrias e por conseguinte fechar serviços públicos é seguramente um forte revés para as economias locais. Do ponto de vista do Concelho de Tondela fizemos o nosso trabalho,
procurando aproveitar todas as boas oportunidades do QREN e para o efeito estão a ser realizados investimentos estruturantes e significativos no domínio do ambiente, acessibilidades, requalificação urbana, eficiência energética, equipamentos coletivos, educação e desporto. Ao mesmo tempo e apesar de todas as restrições financeiras e da nova “Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso” conseguimos manter as principais iniciativas culturais, sociais, desportivas e recreativas, o apoio ao movimento associativo, às juntas de freguesia, não necessitando igualmente de recorrer á ajuda do Governo - “Programa PAEL”, para pagamento de dívidas a mais de 90 dias.
Por outro lado, continuamos a baixar taxas e impostos municipais e conseguimos captar mais de 21 milhões de euros de investimento privado, para o nosso território em várias áreas de negócio, que criarão riqueza e postos de trabalho. Um ano muito difícil que mereceu também da nossa parte, uma atenção muito especial para os mais pobres, portadores de def iciência, idosos, desempregados e crianças. Estamos assim, a resistir e a lutar com coragem para ultrapassar as dificuldades e temos contado com a ajuda e apoio solidário das pessoas, empresas, instituições e das diferentes forças políticas do nosso Concelho.
dimento disponível dos Portugueses. Os nossos principais mercados Europeus também têm problemas de dívida pública e estão com programas de austeridade. Mercado - Em 2012 o mercado interno retraiuse muito. Em 2013 todas as empresas que estão João Cotta - Presidente da AIRV apenas dependentes do mercado interno irão sofrer muito. As empresas que exportam, sobretudo para o mercado Europeu, Estamos entre tem- sou mas tal não é assim. também se irão ressentir. pestades. Com o Natal O orça mento de esta- Quem cria empregos é o temos a sensação fugaz do para 2013 vai reduzir mercado! Quem gera inde que o pior já pa s- muito fortemente o ren- vestimento é o mercado!
Soluções são, entre outras, adaptação do modelo de negócio, eficiência, parcerias, inovação de processos, produtos e serviços, controlo de custos e procura de novos mercados. As que ag uenta rem terão, dizem, um futuro radioso. A ver vamos! Financiamento- O financiamento está ligado à palavra risco. Há 3 ou 4 anos atrás a palavra risco era menosprezada. Hoje é super va lorizada. Hoje em dia a banca tem uma análise do risco muito apertada. Ape-
nas financia as empresas que, na sua análise, são muito seguras. Por outro lado as boas empresas não têm confiança no futuro, têm juros muito elevados, logo não investem. O sistema financeiro tem de ajudar as empresas menos boas a superar estes momentos. As empresas com melhor performance têm de ter melhores condições de financiamento para serem competitivas. Políticas orçamentaisA nossa imagem externa é muito positiva. Que isto permita melhorar
drasticamente as condições de financiamento do nosso País, em particular os juros e o prazo. Mais prazo significa mais dinheiro pois teremos de pagar mais juros. Mas não teremos outra solução para poder pagar a dívida e manter a nossa economia. Pol ít ic a s de lon go pr a z o - N i n g ué m i n veste em negócios sérios sem previsibilidade económica. Ninguém consome sem confiança. A confiança resulta de sabermos com o que podemos contar.
orgulhar. Com o propósito claro de formar, os objectivos desta secção assentam em directrizes bem definidas, que são transmitidas a todos os seus at letas, disciplina , responsabi lidade, companheirismo e respeito. A “familia” que é esta secção, tem crescido, contando agora nas suas fileiras com cerca de 100 atletas federados, situação bem distinta daquela que era a rea l idade, quando a equipa voltou ao Fontelo, em 2006, quando contava com cerca de 30 atletas
federados. Neste momento a formação inicial dos nadadores do Académico de Viseu é a prioridade do Clube, sendo o objectivo primordial, alargar a base de formação, os atletas que compõem o escalão de Cadetes. No final deste ano e fazendo a analise dos resultados de 2012, os Academistas revalidaram o título de clubes da Associação de Natação de Aveiro, sendo tri-Campeões. A nível individual e durante os Campeonatos de Juniores e Seniores, em Coimbra, os Absolutos de Verão
também no Complexo Olímpico de Coimbra e os Campeonatos de piscina curta, recentemente em Estarreja, a equipa de Viseu, conseguiu ter a liderança de todos os torneios, na lista de medalhas de cada prova. E m Meet i n gs I ntern acion a is rea l i zados em território Nacional o Académico de Viseu voltou a ter representação em todas as finais dos eventos em que participou, entrando mesmo nas medalhas do Meeting Internacional do Estoril. Em Campeonatos Nacionais, o Académico
contou esta época com 4 dos seus nadadores, em pódios Nacionais, nomeadamente na Póvoa de Varzim em Março e Complexo Nacional Jamor, em Julho. O orgulho de representar esta secção continua e sempre será a de ter uma prática saudável, a procura do sucesso, sem nunca esquecer princípios, optando sempre pelo grupo em detrimento do interesse individual. O objectivo diário é o de potenciar as qualidades de cada um, não sendo a medalha o sucesso, mas sim a superação individual.
Carlos Marta - Presidente da C. Munic. de Tondela
O ano de 2012 ... ...foi extremamente difícil para todos os portugueses (as). Um ano em que verdadeiramente nos apercebemos que andamos nos últimos anos a viver acima das nossas possibilidades e que não criamos riqueza necessária para sustentar o nosso bom nível de vida. O pedido de aju-
d a i nte r n a c io n a l e a consequente assinatura do Memorando com a Troika - (BCE-FMI), negociado e assinado pelo anterior Governo do PS do Eng.º José Sócrates e subscrita pelos então partidos da oposição – (PSD e CDS/PP), determinaram um rigoroso plano de contenção com medidas muito específicas,
Perspetivaspara2013
Irene Frias - Resp. Sec. Natação do Ac. de Viseu
NataçãoAc.Viseu,projecto sólido e consolidado A natação em Viseu tem sido das modalidades que mais visibilidade tem tido a nível
Nacional, amealhando ano após ano, resultados para a cidade, dos quais os Viseenses se podem
Jornal do Centro
10
28 | dezembro | 2012
região Orçamento de 82 milhões aprovado O Orçamento da Câmara de Viseu (PSD) foi o tema em destaque da ordem de trabalhos da última Assembleia Municipal de 2012. Cerca de 82 milhões de euros. É este o valor que a autarquia viseense dispõe para “enfrentar” o próximo ano. A proposta apresentada pelo executivo camarário foi aprovada com 42 votos a favor, seis abstenções da bancada socialista e um voto contra do deputado bloquista. Este valor representa um aumento de oito por cento em relação ao orçamento de 2012 e deve-se ao facto da autar-
quia ter visto aprovada a candidatura para a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais Viseu-Sul, que irá custar cerca de 40 milhões de euros e será comparticipada em 85 por cento por fundos comunitários. Do documento aprovado, 25 por cento destinase ao saneamento, abastecimento de água, resíduos sólidos e proteção ambiental; 13 por cento para construção de centros escolares (educação); e 11 por cento para a cultura, desporto, juventude e lazer.
BE QUESTIONA RUAS SOBRE CUSTOS DE FUNICUL AR E BAIRRO MUNICIPAL Carlos Vieira, deputado municipal do Bloco de Esquerda pediu ao presidente da Câmara de Viseu esclarecimentos sobre o custo anual de funcionamento do funicular (9 funcionários da empresa Berrelhas e manutenção técnica) e ainda sobre as razões que levaram a autarquia a avançar com o financiamento integral do projeto de construção de um edifício de 20 fogos sociais, no valor de um milhão e cem mil euros, apesar da indisponibilidade financeira do IRHU para comparticipar com 40% do custo, a primeira fase de um projecto que no total prevê a demolição dos 106 fogos sociais do Bairro Municipal para construir apenas 56 fogos sociais. Fernando Ruas disse que o funicular “custava muito menos a alimentar do que uma PANDUR” e que preferia alimentar o funicular do que uma missão a Timor ou ao Afeganistão. Sobre o Bairro Municipal, o presidente do executivo escusou-se a responder concretamente por não ter presente os números, mas garantiu que responderia a um requerimento do deputado. Esse requerimento, com todas as perguntas formuladas na Assembleia Municipal , já foi enviado.
B oas F estas
12
Mariana, Aderente
‘‘NATAL NA FNAC É ACERTAR EM TODOS OS PRESENTES”
NOVIDADE
CATÁLOGO DIGITAL
Descubra o novo Catálogo Digital Fnac com conteúdos interativos e sugestões de Natal para que acerte em todos os presentes! Aceda já a catalogo.fnac.pt
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
GUIA NATAL FNAC GUIA NATAL FNAC KIDS
Na Fnac há presentes para todas as idades, todos os gostos e todos os bolsos.
Fnac. Impossível não aderir
Jornal do Centro
LAMEGO | REGIÃO 13
28 | dezembro | 2012
Europe Direct em Lamego até 2017
Opinião
Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Novo ano, nova vida No ano de 2013 desejo que n ão se augure para todos o recorrente diapasão designado austeridade. Para muitos de nós, embora arreigados a uma possível iliteracia geopolítica e macroeconómica, dadas as permanentes mutações a ocorrer dia ap ós d i a , epi só d io atrás de episódio, vamos com alguma assertividade profetizando os diferentes cenários a talhar para o próximo ano. Muitos resumem de forma categórica a apelante penúria galgada em terrenos de míngua. O horizonte temporal com que muitas das vezes foram planeadas as nossas vidas a décadas f icou for t uita mente ci rcunscrito ao redesenhado a meses ou a dias. Os que até à data fora m desfr uta ndo sem terem de fazer grandes contas à vida provavelmente adopta ra m a mel hor de cisão, divertiram-se, fruíram e saborearam momentos, espaços e iguarias, registando e guardando as indeléveis recordações. Os que ainda gozam de posses usufruem nesta conjuntura de bens e serviços a um preço que descambam ou se reajustam ano após ano. A passagem do ano é m a i s u m dos mo mentos a preservar na nossa retina reunindo para o efeito a família e os amigos. A ementa, se a há, vai mudando em função das regiões. Parece no entanto notório que as passas e
um vinho espumante pertencem ao receituário obrigatório de todos. A intensidade e fogosidade com que se comemorará o evento poderá resumir de forma sábia o modo como decorreu o ano ou se vaticina o próximo. Assim se espera. O que se deseja para 2013 é que se encete um novo mas proveitoso trilho, bem distinto do actual estado que nos tem zurzido a todos , ora i mbu ído de letargia ora de convulsão. Novos r umos, no vas metas devem ser equacionadas e concretizadas não só em Portugal como e funda menta lmente na Europa. A União Europeia no actua l estado necessita de ser coerentemente pensada, repensada e reeditada. Como está é uma amálgama e um rasurado de vãs idei a s , conceitos e metas. Um castelo de cartas que se vai edif icando e arruinando de forma efémera, década após década, muito em função e por inf luência dos estados mais possantes. Assim dita a história. Deste modo, que se bebam uns proveitosos cálices de vinho do Porto, uns saudosos copos de bom vinho português, uns cristalinos f lutes de vin ho espuma nte para que as ideias dimanem e possam contribuir para a descoberta das chaves mestras que abrem novas por ta s , novos f ut uros. Um bom ano.
O centro de informação Europe Direct vai continuar em Lamego até 2017, depois de ter sido aprovada a candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lamego. Este organismo oficial de informação europeia encontra-se aberto ao público desde 2009, no interior da Loja Ponto Já e serve de ponto de enconPublicidade
tro entre a União Europeia e os seus cidadãos, onde podem aceder a informações, orientações e respostas a questões sobre as instituições comunitárias, legislação, políticas, programas e possibilidades de financiamento da União Europeia. Desde a sua criação, o centro Europe Direct, promove a realização de confe-
rências, exposições, debates, ações de voluntariado, concursos junto das escolas e a celebração de efeméride. Para Francisco Lopes, pesidente da Câmara Municipal de Lamego, “foi uma atitude acertada abrir em Lamego um canal de informação e contacto com a União Europeia”, que “permite o desenvolvimento de
iniciativas e dinâmicas que constituem instrumentos para informar os lamecenses sobre a União, em particular sobre os seus direitos, e ainda as prioridades deste bloco de países, nomeadamente os objetivos inscritos na estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”. MC
Jornal do Centro
14 REGIÃO | TONDELA / S. COMBA DÃO
CONDENADA
To n d e l a . C id á l i a C a lheiros, f lorista , de 49 a nos, foi conden a d a p e l o Tr i b u n a l d e To n d e l a a s e i s anos de cadeia por ter aper tado o pesco ço a uma tia do mar ido , c au s a ndo -l he a morte. O colectivo de ju í z e s con siderou provado o cri me de ofen s a à i nte g r id ade f í sic a , a g ravad a p elo r e s u lt a d o d e q u e fo i víti ma , em 2 009 , Maria Cí l ia , de 69 a nos . N ã o f i c o u p r ov a d a a i ntenção de m ata r, motivo pelo qua l n ão foi considerado ho m ic íd io q u a l i f ic ado . “ Não tem a ntecedentes criminais, mas tePublicidade
nho de lhe aplicar seis a n o s ”, d i s s e o pre s i dente do colectivo. A sa l a de aud iênci a s encheu-se pa ra ouv i r a leit u ra do acórd ão. À sa ída , Cidá lia Cal hei ros n ão prestou declarações. André D om i n g ue s , advo g a d o d e d e fe s a , c o n s i derou a pena “ma nifesta mente excessiva” e está a pondera r recorrer da decisão. “ Não houve i ntenção de m ata r e a autóp s i a n ã o foi c o n c lu s i va qu a nto à c au sa d a mor te”, justi f icou . “ Não foi feita justiça , dev ia m ter sido 15 a n o s ”, d i s s e N a t á l i a Sousa , irmã da vítima . A a rg uida estava acusada de, após uma discussão, ter asf ixiado Maria Cília e de a ter aba ndon ado no lo c a l . Va i a g u a rd a r o de sfe c ho do processo em liberdade, com termo de identidade e residência .
28 | dezembro | 2012
Extinção da Combanina deixa 26 desempregados A extinção da empresa municipal Combanima, de Santa Comba Dão, vai deixar desempregados 26 trabalhadores a partir do dia 31 de dezembro, avançou a agência Lusa, na sexta-feira. João Lourenço, presidente da autarquia, explicou que a extinção da Combanima – Espaços Municipais foi aprovada “para se fazer cumprir a lei”, uma vez que não cumpria um dos critérios exigidos. A Lei do Setor Empresarial do Estado determina a extinção, fusão ou
internalização das empresas que não cumpram um conjunto de critérios. O Governo estima assim acabar com cerca de 200 empresas municipais até ao final do ano, metade das que existem atualmente. Com o novo regime, contestado pela Associação Nacional dos Municípios Portuguesas, as autarquias têm de demonstrar a necessidade de existência das empresas municipais e demonstrar o impacto que terão nas contas do município.”Os
proveitos próprios da empresa municipal não eram superiores a 50% dos custos”, esclareceu. Contudo, 11 empregados poderão ainda ser integrados nos serviços camarários. “A lei prevê que os trabalhadores que tenham contrato por tempo indeterminado possam ser assumidos pela aut a r q u i a . Te m o s 1 1 nessas condições, que podem ser integrados nos nossos serviços, caso o queiram”, avançou. No entanto, lamentou que “as soluções possam não chegar
para todos”, deixando a promessa de que, “assim que surja a possibilidade de integrar esses trabalhadores em qualquer serviço, serão logo chamados”. José Abraão, vicesecretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTA P ) , l a m e n t o u a notícia, mas deixou o desejo de que “os funcionários sejam integrados pela autarquia nos seus serviços”
Jornal do Centro
16
28 | dezembro | 2012
economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Impelidos a uma nova abordagem de Políticas de Desenvolvimento, mais racionais e articuladas, local e regionalmente
A Fernando Carneiro, presidente da autarquia de Castro Daire, durante a entrega do tablet Android
Sistema “BIA” melhora qualidade de vida de Beatriz Fernando Carneiro∑ “É uma mais-valia para o município e vai ajudar outros jovens e adultos” O presidente da Câmara de Castro Daire entregou um tablet Android, com a aplicação “BIA”, a Beatriz Oliveira, 12 anos. A criança, que sofre de paralisia cerebral, pode agora comunicar através do sistema de Comunicação Aumentativo e Alternativo Multiplataforma, desenvolvido pela autarquia, com funcionalidades únicas no mundo e gratuito. Fernando Carneiro estava, naturalmente, “muito satisfeito”. “Isto não é um brinquedo, mas sim um instrumento de trabalho que vai ajudar não só a Beatriz como também outros jovens e adultos com dificuldade em comunicar. O projeto surgiu do talento de Filipe Duarte, do meu gabinete de apoio, e é uma mais-valia para o município, que inaugura uma aplicação pioneira no mundo”, referiu.
O sistema tem como base os símbolos pictográficos de comunicação coloridos, devidamente separados por categoria. Após a sua seleção, reproduz sonoramente a palavra associada ao símbolo. A aplicação “BIA”, permite a seleção de vários símbolos convertendo-os numa frase que poderá ser reproduzida ou alterada em qualquer momento. A navegação entre as categorias e símbolos, pode ser feita de várias formas, permitindo desse modo responder às várias limitações dos utilizadores. O sistema permite gerir os símbolos pictográficos (adicionar, editar, apagar) de modo a ser adaptado às necessidades do utilizador final. pode ser usado nos sistemas operativos Windows, Mac, Linux, Android e nos aparelhos iPad e iPhone.
“Vai melhorar e muito a qualidade de vida da Beatriz. Connosco [pais] ela consegue comunicar, mas com os outros é complicado e por isso ela isolava-se. Assim, tudo será mais fácil. Está muito contente com o presente e nós também, porque só queremos que o futuro seja melhor”, explicou a mãe Elizabete Oliveira. Filipe Duarte, principal mentor da aplicação, lembrou que a ideia surgiu do “empreendedorismo social da autarquia”, tendo por base “o caderno de comunicação da terapeuta da fala da Beatriz”. O jovem referiu ainda que a Câmara de Castro Daire “não pretende ter lucro”, mas sim “melhorar gradualmente um projeto que nunca estará acabado”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira
CAT recebe presentes Foinapassadasexta-feiraqueoCentro deAcolhimentoTemporário(CAT)recebeuavisitadoPaiNatalqueencheuainstituição de muitas prendas e sorrisos. A recolha dos brinquedos e material didático, entregue às crianças do CAT, foi levada a cabopeloprojetoCasadeSaúdeSolidária, daCasadeSaúdeSãoMateus. ParaadiretoradoCAT,PaulaMenezes, este foi um momento de alegria e que demonstra o apoio que tem sido prestado, “é bom sentirmo-nos acarinhados pela comunidade ao longo de todo o ano” e
acrescentou que esta ajuda “é um abraço quente e caloroso de toda a cidade de Viseu”. Nuno Barroso, diretor da Casa de Saúde, explicou que esta é uma ação que em muito gratifica todos aqueles que participaram, “ver as crianças felizes é muito bomegratificanteparatodosnós”. O Projeto Casa de Saúde Solidária nasceuem2012pelasmãosdosváriosfuncionários, desde médicos, enfermeiros e auxiliares. Embora seja um projeto recente foram já vários os projetos solidários que desenvolveu. Para o responsável da Casa
de Saúde ainda há muito a fazer “este foi o ano zero, queremos continuar a crescer eajudar”. Um dia diferente para as crianças do CentrodeAcolhimentoTemporário,instituiçãodestinadaaasseguraroacolhimento urgente e transitório de crianças em situação de risco entre os 0 e os 12 anos, decorrentedeabandono,maustratos(físicos epsicológicos)ounegligência. Osdoispostosderecolhapermanecem até dia 6 de janeiro, na Casa de Saúde e na Beiralab.
Nos últimos 30 anos, no essencial, com base em subsídios europeus a fundo perdido (o tal dinheiro “demasiado fácil”), para além dos inquestionáveis desenvolvimentos (não sustentáveis?) nas funções básicas do estado (apoio social, saúde, educação, justiça(?) e defesa(?)), assistiu-se à infraestruturação do território e, concomitantemente, à implantação de múltiplos equipamentos de 2ª geração (parques industriais, bibliotecas, equipamentos desportivos, etc.). Foi ainda massiva a construção habitacional. Agora é propalado à saciedade que vivemos “acima das nossas possibilidades”, que terá havido um excesso de sede de modernidade e de “ter”, um fazer obra “sem mais”. Enfim, um certo esbanjamento e consumismo que não terá aumentado a produtividade nem garantido mais competitividade. É inquestionável que parte significativa deste investimento não foi reprodutível. A forma, de curto-prazo, terá predominado sobre o conteúdo, consubstanciado no médio-longo prazo, que decorreria de verdadeiros planeamentos estratégicos que raramente foram implementados, mesmo que (a)parecessem escritos em documentos “cheios de boas intenções” e em bonitas apresentações de PowerPoint. Esta (falta de) dinâmica foi bem patente no plano regional, onde, através das Comunidades Intermunicipais, a subsidiação europeia não costurou mais do que uma manta de retalhos de alguns meritórios projetos de perspetiva “individual”, mas sem uma visão/projeção ho-
Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt
lística, concertada entre os Municípios, na ótica de um desenvolvimento regional economicamente sustentável, gerador de riqueza e emprego. Hoje, com o País infraestruturado, mas com graves constrangimentos sociais e demográficos, com a economia em recessão e com escassez de recursos financeiros, acordamos para uma nova realidade, que exige uma outra abordagem de políticas de desenvolvimento local-regional. Coincidentemente, o Novo QREN (20142020) obriga a um outro tipo de ação e gestão dos fundos comunitários. A contratualização com os promotores vai ser mais responsabilizante e avaliadora. Os apoios já não se dirigirão preferencialmente para as infraestruturas, mas sim diretamente para a atividade económica, num prisma de sustentabilidade e exigindo o reembolso. Os investimentos terão assim não só de se pagar a si próprios como também de gerar efeitos multiplicadores de riqueza na economia local-regional. Deste modo, parece favorecer-se uma ótica de desenvolvimento sub-regional integrado, fundamental para melhorar a competitividade dos territórios. Isto vai obrigar a uma significativa articulação entre os diversos agentes regionais, a começar nos municípios (com um papel mais proactivo, catalisador da atividade económica), criando a escala necessária para se projetarem clusters regionais (vide na nossa região, entre outras, o potencial das termas, floresta, setor automóvel, energias alternativas e vinho).
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 17
28 | dezembro | 2012
DR
realizada no passado dia 13 do corrente mês, no Clube Trancosense e promovida pelo gabinete de contabilidade SEC, Lda em colaboração com a Carreira & Agripino – Consultores, Lda , foi bastante importante, pois contribuiu, em muito, para que os empresários presentes pudessem esclarecer as suas dúvidas relativas a esta matéria. O orador convidado, Dr. Agostinho Bernardo, explicou as alterações previstas às regras de facturação, tendo no final, respondido com clareza, às questões colocadas pelos empresários participantes nesta sessão.”
A
Em Trancoso, uma iniciativa SEC e C&A, Consultores, com Nuno Calais, Agostinho Bernardo e Marcelo Gama
“O IVA em 2013” No dia 13 de Dezembro de 2012, a SEC – Sempre a Evoluir Consultores, Lda, em parceria com a Carreira & Agripino – Consultores, Lda, promoveram em Trancoso uma sessão de esclarecimento subordinada ao tema “ O IVA em 2013”. Os principais temas abordados foram: - Principais alterações de IVA e IRS; - Orçamento de Estado para 2013; - Infracções Fiscais; - Garantias e Defesas dos Contribuintes. As duas empresas, enquanto entidades promotoras, pretenderam dar conta das principais alterações que irão surgir a partir do próximo dia 01 de Janeiro de 2013 visando transmitir uma atitude profilática, para que os seus clientes assim como
o restante público presente na sessão, não sejam apanhados desprevenidos, implementando para isso esta ação de cariz formativo/informativo e preventivo. A sessão contou com a presença de Agostinho Bernardo, na qualidade de orador, advogado, formador da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e funcionário da Administração Tributária, agora na reforma, que elucidou sobre os grandes desafios que irão surgir a nível fiscal e contabilístico no próximo ano. Os principais destinatários foram empresários ligados aos mais diversos ramos de actividade. Após a preleção, seguiuse um momento de convívio, havendo ainda lugar ao esclarecimento de algumas dúvidas a nível técni-
co, ligas ao software propriamente dito. De acordo com a auscultação dos presentes a sessão atingiu os objectivos inicialmente delineados. Testemunhos dados:
“Num mercado cada vez mais exigente e competitivo é essencial a divulgação de informação para que se consigam enfrentar os desafios que se avizinham. A equipa coordenadora e o orador convidado e estão de parabéns, pelo trabalho realizado.” João Lourenço Advogado
“A aplicação das novas regras de facturação, que irão entrar em vigor no início do próximo ano, tem suscitado inúmeras dúvidas e incertezas no seio dos empresários e empresas. A sessão de esclarecimento
Rogério Tenreiro Secretário Geral da AENEBEIRA
“Esta sessão de esclarecimento só teve aspectos positivos. Foi essencial e muito importante o papel das empresas organizadoras, a Sempre a Evoluir Consultores, Lda e a Carreira e Agripino, Consultores, Lda, bem como o orador, sempre disponíveis
e atentos a toda a audiência. Surpreendente foi também a forma como um grupo de pessoas, das mais diversas áreas comerciais terminou a sessão em cooperação e em grupo de uma forma tão eficaz e interactiva.” Vitor Pires Empresário da Const.Civil
“Pessoalmente, considero que esta sessão de esclarecimento, foi muito bem organizada e estruturada, com a selecção de temas, fundamentais à aquisição das competências necessárias para enfrentar os novos desafios legislativos e fiscais que se avizinham.” Afonso Coelho Empresário da Const.Civil
Publicidade
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL
CARLOS JARDIM MÉDICO ESPECIALISTA
CASA DE SAÚDE DE SÃO MATEUS RUA 5 DE OUTUBRO 3500-000 VISEU GPS LAT: 40º 39’ 22.96’’ LONG: -7º 54’ 17.89’’
MARCAÇÃO DE CONSULTAS
TEL.:
232 423 423
TRATAMENTO DE DORES CRÓNICAS DA COLUNA CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA TÉCNICAS PERCUTÂNEAS
18
B oas F estas Deseja Boas Festas 232284288; 924308020; Recta do Caçador Rio de Loba Viseu
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
Um parceiro com competências em: Eficiência Energética Geotermia Aerotermia Energia Solar Fotovoltaica Energia Solar Térmica Energia Solar Termodinâmica Biomassa
19
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Voleibol Bárbara Gomes
Cartão FairPlay O voleibol do CARDES de Barbeita continua a formar campeãs. Desta vez a confirmação do talento que é Bárbara Gomes. A jovem jogadora voltou a ser chamada aos trabalhos da seleção de Portugal de Cadetes e vai estar presente na fase de apuramento para o Europeu de 2013. Futebol Académico de Viseu Cinfães Tondela
Cartão FairPlay O Natal trouxe vitórias para as três equipas de Viseu que competiram no fim-de-semana. Três triunfos que conf irmam que Cinfães, Académico de Viseu e Desportivo de Tondela são, atualmente, as principais referências do distrito no futebol. Três equipas que podem continuar a dar muitas alegrias aos adeptos até final da temporada. Ralis Mortágua
Cartão FairPlay Numa altura em que o desporto, no seu geral, não vive alheio à crise financeira que é transversal a todas as atividades no país, o esforço de algumas autarquias em promover o desporto é notável. Mortágua continua a figurar no roteiro dos ralis em Portugal. Uma aposta ganha pela autarquia que nos últimos anos aposta no desporto como forma de promoção turística e dinamização económica do seu concelho.
A Cinfanenses derrotaram o Anadia por 2 a 0 II Divisão Nacional - Série Centro
Cinfães é líder e dá uma ajuda ao Académico Vitórias ∑ Cinfanenses derrotaram o líder Anadia (2-0), e o Académico de Viseu venceu na Tocha (1-0) O Cinfães venceu o Anadia por 2 a 0 e deu uma ajuda ao Académico de Viseu que com o triunfo na Tocha por 1 a 0 subiu ao 5º lugar e está a quatro pontos dos dois da frente. Está assim tudo cada vez mais em aberto no topo da II Divisão Centro com várias equipas na corrida ao primeiro lugar. Cinfães e Anadia têm
25 pontos após esta 12ª jornada, com o Espinho em terceiro com 22. Seguem-se Benfica de Castelo Bra nco e Académico de Viseu com 21. Destaque para aquela que foi a primeira vitória dos viseenses esta época fora de portas. Bruno Loureiro marcou aquele que foi também o primeiro golo do Académico na condição de visitante e deu os três
pontos à equipa. Com pratica mente meia volta jogada, a competição entra numa fase em que os candidatos precisam de se assumir, e qualquer “escorregadela” poderá ser mesmo o “tombo” final. Alguma pressão, por isso, não só para quem lidera, mas principalmente para quem persegue. O Cinfães tem a van-
Publicidade Publicidade
II Liga
Tondela voltou a ganhar O Tondela regressou aos triunfos na II Liga Profissional, pondo fim a uma série de quatro jogos para o campeonato sem vencer. Carlos André, aos 2 minutos, marcou o golo que valeu aos tondelenses a conquista dos três pontos no Estádio da Tapadinha, frente ao
tagem de estar na frente, e sabe-se que ser líder dá outra moral, mas num ápice tudo se pode inverter. As próximas jornadas poderão assim ser decisivas para as contas finais, principalmente para o Académico de Viseu que vai ter já esta jornada um adversário muito “duro de roer”. Já amanhã, sábado, os viseenses vão até Espinho defrontar uma equi-
Atlético. Uma vitória importante do Tondela que assim mantém a 10ª posição, mas que cavou maior distância em relação aos lugares da descida, enquanto ficou também mais perto dos lugares do topo beneficiando da derrota do Arouca, e dos em-
pates de Sporting, Benfica e Oliveirense. O Tondela tem 27 pontos após 19 jornadas enquanto o líder é o Belenenses, destacado, com 44. Na próxima jornada, este sábado à tarde, o Tondela recebe o Marítimo B. GP
pa que vem em crescendo na tabela e que se assume como candidata à vitória no campeonato. Um teste sério para as capacidades da formação liderada por Filipe Moreira. Pontura é obrigatória, mas um empate poderá, ou não, ser um bom resultado. Já o Cinfães vai ao Cesarense para defender a ldierança e à espera de um deslize do Anadia com o Coimbrões. GP
20 DESPORTO | FUTSAL
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
TAÇA DE FUTSAL FEMININO
II Divisão Nacional Futsal - Série A
Muda aos seis, acaba aos treze
Viseu 2001 mais longe da frente O Viseu 2001 perdeu com o Póvoa Futsal por 1 a 0 e hipotecou fortemente as hipóteses de continuar a lutar pela subida de divisão. Concluídas 9 jornadas os viseenses somam 11 pontos e caíram para o 11º lugar. Nesta altura, o Viseu 2001 está mais perto dos lugares de descida que do topo da classificação, onde está o Lameirinhas
AUnidos da Estação não deram hipóteses ao Lusitano O Unidos da Estação venceu em Viseu o Lusitano de Vildemoinhos numa das partidas mais aguardadas em mais uma eliminatória da Taça de Viseu em Futsal Feminino. As detentoras do troféu entraram muito fortes e mostraram desde bem cedo que estavam no Pavilhão do Inatel apostadas em não deixar o Lusitano repetir a “gracinha” que as trambelas conseguiram em São Pedro do Sul para o campeonato, onde impuseram um empate às hexa-campeãs. O Unidos rapidamente avolumou o resultado perante uma equipa do Lusitano que perdeu alPublicidade
guma concentração perante o andamento do marcador. Foi fatal. O Lusitano ainda reduziu para 1 - 3 e deu alguma esperança aos adeptos nas bancadas, mas o Unidos continuou a carregar no acelerador e chegou ao intervalo com uma vantagem bem confortável. Na seg unda pa rte manteve-se a tendência: o Lusitano tentava, lutava, mas não conseguia. O resultado final de 13 a 3 premeia o bom jogo do Unidos mas é um castigo demasiado pesado para as trambelas. O Unidos mostrou mais conjunto, mais equipa, perante uma Lusitano que desde muito cedo começou a
privilegiar as jogadas individuais, em detrimento do jogo coletivo. Há jogadores nas trambelas que mostram potencial e qualidade individual, mas frente a uma equipa bem organizada e coletiva como a formação de Lafões, esse tipo de futsal dificilmente poderia dar frutos. No outro jogo grande da jornada, o Penedono venceu a Naval em Viseu por 3 a 2. A formação do Norte do distrito continua assim imbatível na temporada e, tal como o Unidos, assume-se como uma das candidatas á vitória no troféu este ano. GP
da Guarda com 21 pontos e menos um jogo disputado. Na próxima jornada, dia 5 de Janeiro, o Viseu 2001 vai jogar ao Crecor. No Viseu 2001 é ainda notícia a lesão de Berto Barek, capitão de equipa, que vai obrigar a uma intervenção cirúrgica e que afastará o jogador até final da temporada. Uma baixa de peso no plantel da equipa viseense. GP
A
Berto Barek
III Divisão Nacional
Empates e derrota em mais uma jornada O ABC de Nelas empatou a dois golos na deslocação ao recinto do Alhadense. Depois da derrota da passada jornada frente ao Eléctrico, o resultado acabou por não deixar marcas na equipa orientada por Augusto Assunção que no pavilhão do então 4º classificado, à entrada para esta jornada 9 da série C da III Divisão Nacional de Futsal, regressou a Nelas com mais um ponto conquistado. Um empate a 2 golos que
deixa o ABC de Nelas na 6ª posição com 14 pontos, mas já a 8 do líder que é o Mendiga e soma 22. O campeonato regressa agora apenas em janeiro de 2013, com o ABC de Nelas a jogar em casa, frente ao Achete, atual 4º classificado, com mais um ponto que os nelenses. Na série B, sorte diferente para as duas equipas de Viseu. O São Ma r ti n ho de Mouros voltou a pontuar e continua assim a so-
mar pontos que permitem à formação de Resende irse afastando da zona perigosa da classificação. Nesta jornada 9, empatou a dois golos na deslocação ao Arsenal Parada. Foi o 9º ponto que permite ao São Martinho de Mouros ocupar a 9ª posição na Geral. Já o Rio de Moinhos perdeu em casa com o São João de Ver (2-6) e continua abaixo da linha de água, com apenas 5 pontos. GP
MODALIDADES | DESPORTO 21
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
Automobilismo
Mortágua mais um ano no Nacional de Ralis O Rali de Mortágua, prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, vai manter-se no calendário oficial em 2013. A principal novidade, em relação aos últimos anos, é que a prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro, será em
2013 disputada em finais de Setembro, algumas semanas mais cedo que o que vinha sendo hábito. Segundo o calendário divulgado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), o Rali de Mortágua irá para a estrada nos dias 20 e 21 de setembro, no que será a
A Ricardo Moura venceu em 2012
penúltima das oito provas que constituem o calendário da principal competição de ralis em Portugal. O campeonato abre a 23 e 24 de fevereiro com o Rali de Fafe, e termina a 9 e 10 de novembro, como vem sendo habitual, com o Rali do Algarve. Pa ra os a m a nte s do
Publicidade
Voleibol
Bárbara Gomes na seleção Bárbara Gomes, jovem jogadora da equipa de voleibol do Cardes, de Barbeita, voltou a merecer a confiança da selecionadora nacional de voleibol. A jovem viseense integra a lista de convocadas elaborada pela cubana Gilda Harris, com que Portugal vai disputar a Poule B da fase de qualificação para o Campeonato da Europa 2013 da categoria, a realizar na cidade checa de Brno. No plano de preparação para esta competição, as cadetes portuguesas disputaram o Torneio Gaia Vólei e estão agora a no Torneio Navidad, em Guadalajara (Espanha). Depois, de 3 a 7 de janeiro de 2013, Portugal disputará a Poule B de Qualificação para o Europeu, na qual irá defrontar sucessivamente a República Che-
desporto automóvel na região, Mortágua continuará a ser a principal, e única alternativa, no distrito de Viseu, e mesmo na região Centro, já que além do Rali de portugal, Madeira e Açores, o Nacional de Ralis vai andar pelo Minho e pelo Centro a alternativa mais próxi-
A Bárbara Gomes alinha no Cardes de Viseu ca, a Alemanha, a Lituânia e a Hungria.A Fase Final do Europeu 2013 será rea-
lizada na Sérvia e no Montenegro. GP
ma será na zona da Marinha Grande. Já o Open de Ralis trará mais uma opção para os viseenses já que está agendado, para 28 e 29 de junho, o Rali de Oliveira de Hospital, que será disputado em piso de terra. Open de Ralis que no próximo ano terá 10 pro-
vas, embora, oficialmente, estejam ainda apenas nove confirmadas. A que encerrará o campeonato, prevista para finais de novembro não terá ainda, ao que tudo indica, candidatos à sua realização, pelo que não é ainda garantido que haverá mesmo 10 provas em 2013. GP
Jornal do Centro
22
28 | dezembro | 2012
passeios de inverno
Quadrilogia de sucesso… texto e fotos ∑ Paulo Neto
Este é o primeiro e último passeio de Inverno de 2013. Nele congregámos quatro protagonistas: a Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, a autarquia local, com Leonídio Monteiro o historiador Alberto Correia e o Ford B-Max, cedido pela Garagem Lopes, SA. Uma sugestão, a três dezenas de quilómetros de Viseu, de um hotel de “charme”, de inusitado gosto e categoria, num concelho aprazível e atraente, com uma História notável, num veículo moderno e funcional… gotada toda a maçã produzida. Na Feira da Maçã o produto esgotou completamente… A Compal chegou a fazer um edição especial com a nossa maçã que foi um sucesso e há possibilidades de se repetir essa situação com maçãs certificadas. Qual o potencial turístico que esta Casa e Penalva do Castelo têm?
Leonídio Monteiro Tem um potencial turístico fantástico. Posso classificá-la como um paraíso na terra dado a envolvência, o ambiente, assim como a sua recuperação. Em termos de concelho é uma mais-valia excecional até e porque quem empreendeu este conceito, o Grupo Visabeira, tem uma abrangência e um con hecimento muito amplo, que potenciou todo o projeto de forma a conceder-lhe o indispensável êxito. O concelho engrandeceuse com a atividade que o este hotel de “charme” tem vindo a desenvolver e nós temos inclusive organizado aqui ações culturais que têm enaltecido Penalva do Castelo e a região, às quais iremos dar continuidade já no próxi-
mo ano, potenciando ainda mais, não só na vertente turística como cultural, o nosso concelho, a Casa da Ínsua, a região de Viseu e a zona Centro. E porém, a Casa da Ínsua já aqui está há alguns séculos…
Sim. Mas estava nas m ãos de u m a fa m í l i a que vivia fundamentalmente do que se produzia aqui. Era um sistema quase feudal. A eletricidade era aqui produzida sendo das primeiras quintas do país a ter uma mini hídrica. Até o gelo ia daqui para o hospital de Viseu. A Casa da Ínsua era autossuficiente. Não havia desemprego. Eram outros tempos em que se trabalhava de sol a sol. Apareciam aqui as pessoas que queriam trabalhar. Podiam ser 200, 300 ou até mais e a todas era dado trabalho em qualquer atividade agrária, desde a pecuária, a fruti-
cultura, a vinha, etc… Falou nos produtos que a terra dá. Estamos a voltar aos produtos endógenos. Este solo foi abençoado…
Somos um concelho extremamente rico em termos agrícolas. Infelizmente tem sido para os nossos agricultores, mais de manutenção e sobrevivência que de riqueza propriamente dita, muito embora os produtos sejam excelentes. Desde a maçã Bravo de Esmolfe, originária daqui, da freguesia com o mesmo nome, a mais aromática e perfumada do mundo…
Mas elas estão certificadas?
Sim. Neste momento é maçã de origem protegida e controlada que a Felba superintende (Promoção de Frutas e Legumes da Beira Alta). Este ano, na Feira da Maçã, praticamente todas as maçãs que ali entraram eram certificadas. Mas para além da maçã, temos também o queijo, o vinho, o azeite…
O vinho do Dão, aqui de Castendo, é um dos que mais tem contribuído para o desenvolvimento da região. Estamos a falar de 7, 8, 9 milhões de litros.
Qual a produção em toneladas deste produto?
Quais são as castas dominantes?
Depende de ano para ano, mas são milhares de toneladas e há jovens atualmente a investir na sua produção.
Fundamentalmente o tinta Roriz, o Alforcheiro, o Jaen e a Touriga que é a casta mais nobre. A Casa da Ínsua também tem todas estas castas, para além do Sercial e do Enforcado, no branco. Ainda este ano nos candida-
E há mercado que a esgote?
Completamente. Neste momento está sempre es-
támos a um concurso internacional, em Itália e a Casa da Ínsua trouxe medalhas, a Adega Cooperativa, o Fernando Tavares Pereira também… Temos aqui um belíssimo picnic na melhor das companhias, mas falta o queijo…
Exatamente. O queijo da Serra da Estrela que em termos de qualidade tem vindo a melhorar signif icativamente de ano para ano, cumprindo todos os parâmetros para essa designação. Não obstante, os produtores têm vindo a diminuir muito significativamente. Antigamente, cada produtor tinha uma dúzia de ovelhas e havia uma disseminação muito grande a nível do concelho. Neste momento, os produtores que existem começam a ter alguma dimensão. A própria Casa da Ínsua tem todos estes produtos e também o queijo Serra da Estrela certificado. Deus bafejou-nos com uma agricultura farta e com esta trilogia de excelência, além do azeite, pois basta olhar a paisagem e em cada sítio vemos uma oliveira. A terra é pródiga. Mas também há a mão do ho-
mem. Qual tem sido o papel do autarca para a manutenção e difusão desta riqueza natural?
Temos tentado promover esta nossa trilogia de excelência produtiva dinamizando a maçã Bravo de Esmolfe, o queijo Serra da Estrela e o vinho do Dão produzido no concelho de Penalva do Castelo. Fazemos a Feira e a Festa da Maçã, a Feira do Queijo, a Prova Técnica do Vinho, procuramos incentivar os produtores, ajudar nalgumas situações, promover estes produtos, cada vez mais, intensificando-a e expandindo-a… Na sua ótica, está a missão do autarca cumprida?
Penso que a missão está cumprida, mas há sempre a insatisfação para fazer melhor e ir ainda mais longe, concedendo-lhe uma divulgação mais abrangente. Temola feito a nível nacional mas devemos projetarnos, também, para fora, para o mercado internacional. Quais os projetos do autarca para 2013?
São muitos e diversificados em plurais áreas. Na área social temos a melhor cobertura a nível
Jornal do Centro
CASA DA ÍNSUA | PENALVA DO CASTELO | FORD B-MAX 23
28 | dezembro | 2012
de centro de dia e lares estando já a trazer pessoas de fora do concelho… Acarinham então e protegem os vossos idosos?
Cada vez mais. Em devido tempo, procurámos incentivar todas as coletividades que pretendiam agir nessa área no sentido de promoção de iniciativas de proteção à 3ª Idade. Neste momento não é possível fazer mais porque temos uma boa cobertura. É o poder local a sobrepor-se ao poder central,
A palavra à diretora da Casa da Ínsua… Cha mo -me A nd reia Rodrigues e sou natural da Guarda, a minha formação é em História da Arte, estou pois no sítio certo. Quero destacar a relação muito profícua e fortificada ao longo dos três anos da Casa da Ínsua com o município de Penalva do Castelo. E se a Casa da Ínsua é também alavancada pelo município, Penalva do Castelo tem muito a ganhar com a Casa da Ínsua. A qualidade de vida, aqui é alta e temos tido a experiência transmitida por hóspedes que ultrapassam a estadia média de 3 / 4 dias, estou a falar de 15 dias, concretamente uma família belga, com os mais pequenos, que para além de todas as atividades que propomos, se deliciaram com a descoberta de Penalva de Castelo e ao fim, a conclusão foi a de que voltariam novamente e com a expetativa de comprar uma casa no concelho, fazendo de Penalva do Castelo a sua
tão pouco social?
Houve algumas comparticipações a nível do poder central, mas também duas situações que não receberam rigorosamente nada e que graças ao esforço das pessoas, da autarquia e de quem esteve à frente destes projetos, conseguiram-se fazer obras de cerca de 2 milhões de euros. Temos outras situações a nível do Turismo, já referidas e a nível do bem-estar das pessoas. Temos uma Feira semanal que está a ser
residência de férias. Então o potencial da Casa da Ínsua no desenvolvimento local e regional é imenso?
Sim, é imenso. É o tal caminho lado a lado com o município e com a região. Desde o início da atividade, percebemos que tínhamos de tirar partido de tudo que esta terra nos oferece, dos produtos endógenos, da trilogia de excelência. Sempre fizemos disso uma bandeira. Uma das motivações que a Casa da Ínsua desperta nas pessoas é pela boa gastronomia, o bom vinho, este contato com a ruralidade… Qual é a vossa oferta turística?
A Casa da Ínsua data de 1780. A partir de finais do século XX entra num certo declínio e a partir de 2004 é já o Grupo Visabeira que a recupera e restaura num profundo respeito pelo espólio existente, desde as paredes às peças de arte, do mobiliário, da própria essência da casa que era quase autossuficiente… O
requalificada, estamos a fazer uma circular à vila, uma zona Industrial de Esmolfe e Sezures, neste momento em execução para entrar em funcionamento no próximo ano e dar resposta a vários pedidos existentes. Temos excelentes granitos, com muita abundância. Em termo de qualidade de vida posso dizer que se pode ir pelo concelho fora e ver belíssimas vivendas, casas muito bem recuperadas o que prova que, para além do empre-
resultado final é um Hotel de Charme, de 5 estrelas. Temos 30 quartos. Alguns deles já o eram antes de sermos hotel, e neles se respira a história da casa. Temos uma oferta complementar, os apartamentos, recuperámos uma antiga dependência da casa e criaramse 5 apartamentos, 2 T2 e 3 T1 que funcionam muito bem e acabam por ser sempre a preferência das famílias que vêm com os mais pequenos, por serem um espaço mais informal. Além disso temos também as salas antigas da Casa da Ínsua: a sala dos retratos, o salão nobre, a sala de inspiração oriental, a sala do telefone, a sala de jantar, as próprias cozinhas, a capela, são espaços que nos contam quem foram os Albuquerques, a sua história, permitindo a quem nos visita tirar partido desses espaços, ler um livro, ouvir uma música, comer uma refeição na sala de jantar histórica… A vossa aposta na gastronomia é de que tipo?
go, o complemento terra é uma grande mais-valia. Com as vicissitudes existentes e que não se podem ignorar, auguro que as dificuldades de 2013 nos passarão um bocadinho ao lado, porque decidimos contrabater toda esta crise com muito esforço e muito trabalho ultrapassando essas situações. Fomos a primeira autarquia a baixar o IRS. Todos os impostos estão no mínimo e vamos ainda tentar baixá-los mais. Não é por acaso que ficámos no 1º
lugar no ranking dos municípios de menos de 20 mil habitantes, em termos de eficiência financeira. Podemos abdicar da totalidade do IRS e de situações de impostos que estão a ser dolorosas para as pessoas. No IMI é apenas de 0,3, porque se fosse possível 0,01 eu pô-loia lá…
Inspiração local ou internacional?
vinho Casa da Ínsua amplamente reconhecido, já é um ex-libris nosso. É uma cozinha completamente tradicional com um toque de sofisticação no empratamento. Mas o que servimos é o bacalhau, o cabrito… Temos menus mais localizados
Completamente tradicional. Usamos e abusamos da maçã, do azeite, do queijo que entra em quase todos os menus, sempre acompanhados do vinho da casa que temos a felicidade de produzir. O
Porque é que não convida, em parceria com a Casa da Ínsua, o ministro Gaspar a vir aqui passar uns dias?
Podia ser que apren-
desse aqui alguma coisa. Quando as coisas batem no fundo é muito complicado recuperá-las. Por isso é que nós tivemos muito cuidado ao longo dos anos para haver uma situação financeira equilibradíssima, gastando apenas aquilo que temos. As obras em Penalva do Castelo têm uma vantagem: estão pagas! Não há cá dívidas. Aqui a Troika não era precisa rigorosamente para nada. Se ela viesse cá perguntávamos-lhe o que é que precisava de nós.
no tempo, ou seja, na altura da maçã desenvolvemos todo um menu à sua volta, idem com a castanha e com o míscaro, com a framboesa. Tiramos o máximo partido dos produtos da época. O ano de 2012 mesmo com as dificuldades se-
24 AMBIENTE CASA DA| XXXXX ÍNSUA | PENALVA DO CASTELO | FORD B-MAX toriais sentidas foi um bom ano?
Sim. A avaliação que se faz de 2012 é belíssima. Só estamos aqui há 3 anos. Não há grande histórico, só temos a comparação com as outras unidades do Grupo, que são muito distintas desta. São 3 anos de abertura e tem sido um percurso em crescendo. Cada ano tem sido melhor que o anterior e isso tem sido
o fruto da nossa persistência numa forte aposta de divulgação lá fora E sta mos em tod a s a s feiras de turismo internacional e o feed-back tem sido a chegada regular de belgas, suíços, alemães. Os espanhóis não chegam com tanta regularidade como seria expetável. Quanto aos portug ueses e apesa r da crise, pelo segmento em que nos inserimos,
não notamos a sua falta. Para 2013 a perspetiva é de crescimento, tirando partido das sinergias que se estabelecem com o município, com o fato do Grupo Visabeira estar fortemente instalado em termos de turismo, com as unidades funcionando em conjunto e complementa rmente, tudo isto sendo uma mais-valia para nós.
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
Um automóvel: o Ford B-Max 1.0 Ecoboost
A Casa da Ínsua Para além da Flor de Lótus Beira Alta, a deslado de Viseu, sobre o vasto promontório elevado entre o Dão e o Mondego a Casa da Ínsua constituiu-se como aureolada página da História de Portugal, essa, a genuína, construída por nobres e vilãos entre os dramáticos transes da guerra, as aventurosas passagens do mar, a laboriosa conquista de uma terra que depois se desdobrou em vinho e em pão. Vem-nos de longe a sua história, da Idade Média chega a memória dos patriarcas, a raiz dos primeiros Albuquerques que ali encontrou terra fecunda onde o chão se alarga e o sangue se multiplica em gerações, azul, decantado de lídimas cepas de uma casta que o tempo apurou. Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres (1739-1797) entronca nesta matriz, sexto Senhor de uma casa já poderosa de rendas e títulos de avós e de pais e será ele quem dela se tornará expoente de honra maior, herdada do sangue, das suas prestações como soldado, da exemplaridade de serviço que lhe foi cometido enquanto Governador da Capitania de Mato e Grosso e Cuiabá, espinhosa missão que exerceu ao longo de dezanove anos, o amor de uma pátria subjacendo a um árduo trabalho de medição das fronteiras da Colónia, de apaziaguamento dos índios que respeita, de intensivo povoamento onde promove a educação e activa a justiça, onde deixa, romântico e saudoso, uma geografia de nomes levados da pátria natal, tábuas de abertura das povoações que funda, Coimbra ou Lamego, dos rios que bapti-
za, Mondego ou Vouga, das Serras que por lá correm, Estrela ou Buçaco. Lembra em cartas a família e a pátria onde regressa, cumulado de honras, acrescentadas no permanente serviço de assento em Lisboa onde finda os longos dias. De longe ainda traçará as linhas mestras da arquitectura do Solar da Ínsua cujo desenho seu irmão confia ao arquitecto portuense José Francisco de Paiva que respeita a arqueologia do casario antigo, ao final de oitocentos (c. 1780) levantando a graciosa fachada com esse longilínio perfil coroado pelos torreões dos extremos que evocam com suas ameias trepanadas pela flor de lis a poética Idade Média dos avós. Janelões airosos abertos sobre as amplas atmosferas de Nascente e Sul debruçamse sobre a ampla reserva de água de um tanque onde navegam peixes vermelhos e onde cresce, abundante, a raiz da flor de lótus, nobre e espiritual, como a essência desta casa, compensando a sua abundância a fugaz duração da sua curta primavera. Depois são os Jardins, mais tardios que a casa, obras-primas para requintado apreço, mais longe o parque arborizado, como se jardim fosse, quatro caminhos e os portões ornados das entradas desenhados por Nicolau Bigaglia, o
Alberto Correia - Historiador
competente arquitecto que desenhou a Fonte do Pátio intimista onde, à sombra de plátanos, se abre a entrada nobre da morada e onde pousa, no extremo, a Capela familiar da Senhora da Conceição cujo relógio de curioso carrilhão anuncia que é seu dever chamar a gente para a oração, o trabalho e o ócio. A casa, lá por dentro, é maravilha, vultoso átrio que evoca a etnografia da colónia de que Luís Albuquerque foi Capitão e os Salões de graciosas lareiras, e a Sala dos solenes Retratos, a riqueza da ornamentação inclusa nos espaços ou oferecida como obra singular, os caixotões dos tectos, a memória da espaçosa cozinha e esse imaginário de fortuna e de poder que por toda ela se desdobra. E depois a Quinta, extensão sem fim, a abundância de frutos, de vinho, de pão, lagares antigos, cavalariças e celeiros. A imensa história. E a casa, o renovo dela, Hotel de Charme, inteira a memória, para além da flor de lótus.
Aproveitámos o ensejo deste passeio à Casa da Ínsua para experimentar o novo monovolume da Ford, cedido pela Garagem Lopes, Viseu. O conceito é muito prático e este MAV (multi activity vehicle) cumpre muito bem as suas funções. Construído numa base do Fiesta, sem os pilares laterais (B) e com portas corrediças, oferece uma abertura lateral total quando as portas da frente estão abertas e um acesso amplo e simplificado ao cuidado interior do veículo que transporta 4 adultos com todo o conforto, juntando uma capacidade de bagageira de 318 litros, com rebatimento bipartido dos bancos traseiros. Quanto ao motor é uma surpresa muito agradável: a gasolina, com 3 cilindros e 999 cc, tem injeção direta e turbo, debitando uns elásticos 120 cv às 6000rpm e com um binário de 200 nm entre as 1400 e as 4500 rpm. É rápido, eficaz e chega mesmo a entusiasmar na sua capacidade de resposta e velocidade de ponta, com 190 kmh. Os travões são de discos ventilados à frente e discos atrás. O veículo que testámos era novo e o teste de 250 km foi realizado apenas com o condutor a bordo. Impressionou-nos a excelente dinâmica do conjunto, com um “pisar” seguro e firme, que num instante inspira confiança ao condutor, o bom tato, a agradabilidade geral dos comandos e qualidade dos materiais. Na versão de lançamento, a Ford oferece ainda um teto panorâmico que dá muita luminosidade ao interior. Os consumos, mistos de cidade e em EN, em toada de “semi-galope”, rondaram os 6,5 litros. De série, a panóplia de equipamentos é suficiente, com AC automático, R/ CD com comandos ao volante, controlo de tração/ESP, airbags frontais e laterais, jantes liga leve, computador de bordo… O IUC é de 96 euros, a primeira revisão aos 20 mil Km e as restantes com intervalos de 20 mil. O custo da primeira revisão ronda os 100 euros. O preço da unidade ensaiada está na base dos 20 mil euros. O B-Max foi um bom “companheiro”…
D XXI Encontro de Cantares de Janeiras
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
culturas
O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, em Tarouca, acolhe no próximo dia 5 de janeiro, a partir das 20h30, o XXI Encontro de Cantares de Janeiras. Nesta edição estarão presentes os grupos de cantares de Salzedas, S. Romão, Tarouca, Moimenta da Beira e Ferreirim.
Arcas da memória
Destaque
O NATAL COMO REGRESSO Natal é sempre um tempo de princípio e na cultura a que eu pertenço ele é a evocação da eterna criança que traz a promessa da construção de um mundo novo e o desafio que os homens não levam por diante e a porfia, sempre, e as afirmações de vontade dos votos que fazemos e as fragilidades e o mundo que ainda não se tornou melhor. E a eterna criança num berço de palha, o bafo quente dos dois mansos bichos que eu hei-de sempre guardar no meu presépio e a burriquita ligeira que em breve irá transportar a criança e sua mãe para uma terra de exílio e esta sina que se repete, eternos caminhos de Egipto que nossos filhos tomam buscando agasalho, como o tal menino, buscando pão como os filhos de Jacob. E o Natal da minha infância, uma lareira quente com cepo de carvalho, fina travessa de rosas fumegando sobre a alva toalha de linho, uma poética luz de lampião e um sino que tocou à meia-noite e uns anjos que cantaram no céu, e as mulheres da minha terra que levaram cueiros ao menino e aquelas que levaram um prato de filhós e os homens que aconchegaram um pão de trigo no bornal e os Reis Magos que só chegaram passados doze dias e a fogueira que ainda ardia no adro onde se aqueceram bebendo com os naturais do vinho novo. Natal da minha infância, há tanto tempo, tanto que não se tiPublicidade
25
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
“O Sabor do Leite Creme” encerra o ano da ACERT
nha inventado ainda o Pai Natal, ninguém acreditava Dia 29∑ Filme conta a história de duas que as renas do Norte enirmãs de 96 e 98 anos contrassem caminho por ali, mesmo que os camiA Associação Cultural e o quintal. O seu quotinhos estivessem cobertos de geada, não havia chami- e Recreativa de Tondela diano, sereno e sem presnés nas casas e andavam (ACERT) encerra o ano sas, é cheio de pequenos com tamancos os meni- com mais um espetáculo trabalhos e de memórias. nos, as cartas que se es- de cinema nacional, co- Tal como os tapetes que produzido pela ACERT. são bordados sem modecreviam era para os filhos ausentes, nem era ao Deus “O Sabor do Leite Creme”, lo nem desenho prévio, realizado por Hiroatsu as duas irmãs não fazem Menino, fora isso parecia que o mundo era perfeito. Suzuki e Rossana Torres, planos para o futuro: ele sobe ao palco do auditó- apenas acontece dia após Mas não era. Eu já sabia rio 2, amanhã, dia 29, a dia. Enquanto o quintal que ali à volta na casa dos acusa o fluir do tempo, a vizinhos e em outras ca- partir das 18h00. “O Sabor do Leite Cre- casa parece viver com o sas à volta da aldeia faltava pão e vinho e foi aí que eu me” conta a história de tremular da luz e da resduas irmãs de 96 e 98 piração. A doença chega aprendi com minha mãe os gestos de partilha. Ces- anos, que vivem numa ve- sem precisar de outro avitinhas cheias, o abrir ale- lha casa no centro de Por- so além da própria idade. O filme, com suporte de gre de uma porta e o bem- tugal, em frente da escohaja ao meu gesto de me- la onde em tempos ensi- captação HD, tem a duranaram. Os seus cuidados ção de 74 minutos. TVP nino. E o tostão que no dia de Natal colocava na ban- repartem-se entre a casa deja do Menino, que nesse dia era ele quem precisava. Natal da minha infância e a gente que continua a não ter brasas na lareira, e os cabazes que ainda se oferecem aos vizinhos nesta E s t á a c h e g a r a left e Revtend são as nossa aldeia global, os maM a n g u a lde m a i s u m b a n d a s já c o n f i r m a gros cêntimos colocados na bandeja, para o Menino, Ha rdmeta lfest. A 19ª das para o festival “de e as caixinhas para os po- edição está m a rcada peso” mais antigo do para o dia 12 de janei- país. bres, nos Cafés, e as cartas O pr e ç o d o s bi l h e que alguns lhe escrevem, ro, no Cent ro Cu lt uao tal Menino, no compu- ral de Santo André, a tes varia entre os 10 e partir das 15h00. os 13 euros. A organitador, só a pedinchar e as M a ster, Cont rad ic- zação conta com mais cartas que os pais dizem tion, Crise Tota l, Re- u m a “g ra nde edição” aos meninos para escrever ao Pai Natal, coitado dele, censu rados , P rocess c o m m u i t o p ú b l i o f G u i l t , S i m b i o s e , co por t ug uês e espado Pai Natal, do emprego dele que tão precário é, coi- D aw n r id e r, A n g r i f f , nhol. TVP Shadowsphere, Equatado do Menino.
19º Hardmetalfest em Mangualde
O som e a fúria
O Fio da Navalha Maria da Graça Canto Moniz
No f im da sua vida Somerset M aug h a m de s e nvolve u u m i n teresse profundo sobre a espiritualidade Orienta l que cla ramente verteu pa ra a sua obra mais conhecida, “O Fio da Naval h a”. E s c ol h i e s c re ve r -vo s s o b r e M a u gha m porque, pa ra mim, é o escritor perfeito. A sua escrita é tão compacta, tão económica , tão motivada e tão talentosa que prende o leitor logo na primeira página. O “Fio da Navalha” re l at a a h i stór i a de u m a mer ic a no (L a rr y) q u e , d e p o i s d e sofrer os tor mentos da P ri mei ra Gra nde Guerra , decide in iciar uma odisseia espiritual pelo absoluto e por Deus que culmina com uma experiência de êxtase espiritual orientada pelo guru Shri Ganesha. Regressado ao Illinois este proto-hippie revela-nos qual será o o seu lema de vida da li em dia nte: “ pr at ic a r a c a l m a , a paciência , a compaixão, o a ltr uísmo e a continência”. Esta crise espirit u a l v iv id a p or L a rr y é c l a r a me nte de f inida e moldada
pelas várias person a gen s que o leitor va i encont ra ndo ao lon go d a obra : i n fe l i z e s e em bu sc a de algo que nem os próprios sabem . Materialistas ou espiritua i s , comu m a to d a s as personagens é a bu sc a de sat i sfaç ão e b e m - e s t a r. A f o r m a que e st a sat i sfação a ssu me é ú n ica , pessoal e sem dúvida que é aquilo que faz c o m q u e a q u e l a s (e a s nossa s) v id a s valham a pena viver. P ublicado em 1943 , este livro promove as f i losof i a s do O r iente encontra ndo, por i sso, a lg u m a s seme lhanças com “Comer, Orar e Amar” rec e n te m e n te a d a p t a do pa ra a tel a do cinema. No entanto, o Fio d a Nava l h a n ão é u m ser m ão. A ntes é u m a ex pressão de amor, aceitação e diria mesmo resignaç ão. A bu sc a i nd iv idua l de cada um terminará com um final diferente, o que é a c e it áve l a o s ol h o s de M au g h a m . É , no f u ndo, a fa mosa fras e d e R a l p h Wa l d o Emerson : “li fe is a jou r ney, not a destination”, que marca a linha de fundo desta magníf ica obra.
B oas F estas
26
Limpeza Residencial Profissional Limpeza de Estofos Lavandaria e Engomadoria Tratamentos de Impermeabilização Limpeza de Lojas e Condomínios Limpeza Empresarial
Tel. 232 421 108 Tlm. 961 439 608
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
Jornal do Centro
27
28 | dezembro | 2012
saúde e bem-estar Novo hospital de Lamego vai ter internamento para agudos Novidade ∑ Ministério da saúde recua face às reivindicações locais O futuro Hospital de Proximidade de Lamego vai ter um serviço de medicina interna com 30 camas de internamento pa ra do e nte s ag udos, ao contrá rio do que i n ici a l mente estava previsto, a informação foi avançada no final da semana passada pelo presidente do município, Francisco Lopes depois da garantia dada pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira , nu m a reu n i ão de trabalho que manteve
autarca, O despacho def inidor da medida já sido remetido ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, ga ra ntiu. O novo hospital contará ainda com uma urgência básica qualificada, com o apoio de especialidades médico-cirúrgicas. A introdução destas melhorias no modelo funcional do novo hospital, que servirá a região do Douro Sul, vai
ao encont ro da s reivindicações manifestadas durante os últimos anos pelo autarca de Lamego e executivo camarário, Assembleia Municipal, forças políticas locais, profissionais de saúde e população, que apontavam a au sênci a d aquel a s valências como fragilidades graves. Francisco Lopes considera que, a partir de agora, “estão reunidas as condições adequadas à abertura do equipamento, no próximo
mês de janeiro”. Na sua opinião, apesar do número de camas ser reduzido, “terá capacidade para garantir uma resposta suficiente aos doentes agudos”. Com u m i nvestimento de cerca de 4 2 milhões de euros, a f ut u ra u n id ade de prox i m idade , mode lo implementado pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos, “privilegiará a componente de ambulatório, com o objetivo de reduzir o impacto do in-
te r n a m e n to n a v id a dos doentes e das suas fa m í lias”, centra ndo a sua atividade na cirurgia de ambulatório, consulta externa, urgência básica qualificada, hospital de dia e visitas domiciliárias. Apesar de estar prevista a sua entrada em funcionamento de abril passado, o novo hospital de Lamego deverá abrir no próximo mês. Emília Amaral/Lusa emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Opinião
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
O sorriso do seu filho (III) Tratamentos Os dentes de leite devem ser tratados q u a n d o te m c á r ie , uma vez que esta poderá provocar dor e inflamação e afectar os dentes definitivos que vão nascer posteriormente. São feitas restaurações e caso haja necessidade de tirar o dente, deve-se manter o espaço deste dente, que será necessário para uma boa oclusão mais tarde. Na generalidade dos casos, os aparelhos f ixos são colocados quando a quase totalidade dos dentes definitivos está presente, aos 12 ou 13 anos, no entanto existem algumas excepções. Na dentição mista, os aparelhos funcionais são uma boa opção. Conselhos úteis para o seu filho ir ao dentista…sem me dos! - Leve o seu filho a um médico dentista especialista no tratamento em crianças (odontopediatra) - Tr a n s m it a u m a imagem positiva do odontopediatra - Controle a sua ansiedade e evite relatar más experiências - Nunca om ita ou minta sobre uma ida ao dentista - No c o n s u ltó r i o siga as indicações do médico dentista - Dei xe o méd ico dentista esclarecer as questões da criança - Leve o seu filho a consultas de prevenção
Jornal do Centro
28 SAÚDE & BEM-ESTAR
Termas de Aregos gratuitas para seniores Até fevereiro de 2013, os seniores do concelho de Resende podem usufruir, gratuitamente, durante uma semana, de um programa de tratamentos termais, nas Termas de Caldas de Aregos. A iniciativa faz parte de um programa de sensibilização e incentivo ao termalismo, destinado a todos os seniores do concelho, com idade igual ou superior a 65 anos, ou na situação de aposentação/reforma. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição nas Termas de Caldas
de Aregos, na Câmara Municipal de Resende ou na junta de freguesia da sua área de residência. Com este programa de sensibilização e incentivo ao termalismo a administração das Termas de Caldas de Aregos pretende “promover as termas e os seus tratamentos junto da população, como forma de combater a sazonalidade, bem como implementar políticas de acesso da população local a cuidados de saúde, promovendo a frequência termal a públicos particularmente desfavorecidos”. EA
Oimpactodaventilação nascrianças Três em cada 10 crianças que frequentam infantários têm asma, segundo um estudo realizado em mais de 40 instituições de Lisboa e Porto que analisou o impacto da ventilação destes espaços na saúde respiratória dos menores. A investigação, realizada por peritos da Faculdade de Ciências Médicas e do Laboratório Nacional de En-
genharia Civil (LNEC), está quase em fase de conclusão e os primeiros resultados obtidos vão ser discutidos no próximo mês num seminário em Lisboa. Em entrevista à agência Lusa, os investigadores Nuno Neuparth e João Vaz revelaram que uma das conclusões é a necessidade de melhorar as formas de ventilação dos espaços.
28 | dezembro | 2012
Câmara de Viseu edita Guia desportivo Documento ∑ Em papel e digital congrega toda a oferta desportiva do concelho A Câmara Municipal de Viseu, com a colaboração de várias entidades desportivas criou um Guia Desportivo do Concelho de Viseu, que congrega toda a oferta desportiva promovida por clubes, ginásios, academias e escolas de desporto, para a época desportiva de 2012/2013, dirigida a jovens com idades entre os 5 e os 12 anos. O Guia estará disponível em suporte papel, a partir de 2 de janeiro, em todas as Escolas do 1º e 2º CEB, juntas de freguesia, sedes de clubes desportivos e espaços municipais, e em suporte digital no portal do Município em www. cm-viseu.pt. A autarquia acredita que este novo documento de divulgação da oferta desportiva exis-
tente no concelho, “poderá contribuir significativamente para um aumento da prática desportiva pelos jovens”, “A operacionalização de estratégias que visem a promoção da oferta desportiva existente no concelho, nomeadamente ao nível das atividades organizadas pelo movimento associativo e dirigida para públicosalvo mais jovens, tem sido uma das missões da política desportiva do município de Viseu, materializada com iniciativas como a Feira do Desporto de Viseu, Manhãs Desportivas, Jogos Desportivos de Viseu, entre outros, acrescenta o executivo na nota de apresentação do Guia desportivo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 29
28 | dezembro | 2012
EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100 Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844
Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126 Outros operadores de máquinas de imprimir Artes gráficas. Tarouca - Ref. 587820907
Ref. 587823653
587869222
Condutor de máquina de escavação. Lamego Ref. 587858819 Canalizador. Lamego - Ref. 587869103
Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira Ref. 587869870
Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira -
Encarregado de armazém. Lamego - Ref.
Canteiro. Lamego - Ref. 587823179 Serralheiro civil. Lamego
CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Padeiro, em Geral Ref. 587823363 – tempo completo – São Pedro do Sul Pedreiro Ref. 587866642 – tempo
completo – Oliveira de Frades Serralheiro Civil Ref. 587872592 – tempo completo – Oliveira de Frades
Soldador de Arco Electrico Ref. 587872707 – tempo completo – Oliveira de Frades
Serralheiro Civil Ref. 587877525 – tempo completo – Oliveira de Frades
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Marceneiro Ref. 587800256 Carregal do Sal A tempo completo Outras costureiras, Ref. 587839124 Carregal do Sal Outros estucadores Ref. 587872760 Carregal do Sal A tempo completo.
Carpinteiro de limpos Ref. 587883429 Carregal do Sal A tempo completo. Bate-chapas de veículos Ref. 587822404 Tondela Padeiro, em geral Ref. 587837876 Tondela A tempo completo Técnico em higiene Ref. 587874628 - Tondela
Cortador de carnes verdes Ref. 587877191 Tondela A tempo completo Eletromecânico Ref. 587889139 Tondela A tempo completo Empregado de mesa Ref. 587893064 Tondela A tempo completo
Fiel de armazém Ref. 587893067 Tondela A tempo completo Servente de armazém / carregador - serviço de catering Ajudante de cozinha Ref. 587893071 Tondela A tempo completo Ajudante de cozinha com muita experiência - serviço de catering
CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Técnico Vendas Ref. 587877007 - Tempo Completo Viseu Soldador TIG Ref. 587884687 – Tempo Completo Mangualde Serralheiro Civil
Ref. 587884698 - Tempo Completo Mangualde Cortador Carnes Verdes Ref. 587885012 - Tempo Completo Nelas Técnico Gás Ref. 587890643 Tempo
Completo – Viseu Carpinteiro de limpos Refª 587893144 - Tempo Completo - Viseu Pedreiro Ref. 587893300 - Tempo Completo – Viseu Calceteiro
Ref. 587893901 - Tempo Completo Mangualde Padeiro Ref. 587897056 - Tempo Completo Viseu
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.
Publicidade
Jornal do Centro
30 CLASSIFICADOS
28 | dezembro | 2012
INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA Maria de Lurdes Andrade Saraiva, 92 anos, viúva. Natu- Olinda Ferreira dos Santos, 85 anos, viúva. Natural e residente ral de Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral re- em S. João da Serra. O funeral realizou-se no dia 22 de dezemalizou-se no dia 19 de dezembro, pelas 14.00 horas, para o bro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra. cemitério de Dornelas. João Laranjeira de Campos, 73 anos, casado. Natural e resiAntónio de Almeida Úria, 80 anos, casado. Natural e resi- dente em Rãl. O funeral realizou-se no dia 25 de dezembro, pedente em Boa Aldeia. O funeral realizou-se no dia 19 de de- las 14.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. zembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Boa Aldeia.
1ª Publicação
Sebastião Ribeiro Pereira, 77 anos, casado. Natural de Pro- Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. ença-a-Nova e residente em Cascais. O funeral realizou-se Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 no dia 20 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Boa Aldeia. Maria Rodrigues de Sousa, 89 anos, viúva. Natural de Valdigem e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de José Gonçalves Rodrigues, 83 anos, viúvo. Natural e resi- dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Mangualde. dente e m Boa Aldeia. O funeral realizou-se no dia 24 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Boa Aldeia. Idalina de Jesus, 92 anos, viúva. Natural e residente em Freixiosa. O funeral realizou-se no dia 23 de dezembro, pelas 15.00 Lídia Rodrigues de Oliveira, 87 anos, solteira. Natural e re- horas, para o cemitério de Freixiosa. sidente em S. Salvador. O funeral realizou-se no dia 27 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de S. SalAgência Funerária Ferraz & Alfredo vador. Mangualde Tel. 232 613 652 Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578
João Jorge de Paiva, 62 anos, casado. Natural e residente em Picão. O funeral realizou-se no dia 23 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Picão.
Eduarda Santos Jesus, 84 anos, casada. Natural e residente em Lobão da Beira. O funeral realizou-se no dia 27 Maria Regina, 87 anos, viúva. Natural e residente de Almofade dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério Lobão la. O funeral realizou-se no dia 25 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Almofala. da Beira. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952
Tobias Carlos dos Santos, 80 anos. Natural de S. Joaninho e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 25 de dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.
(Jornal do Centro - N.º 563 de 28.12.2012)
2ª Publicação
Manuel Pinto Loureiro, 73 anos, viúvo. Natural de Tarouca e residente em Esporões. O funeral realizou-se no dia 24 Tiago da Costa Corria, 86 anos, viúvo. Natural de Reriz e reside dezembro, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Es- dente em Arinho. O funeral realizou-se no dia 26 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. porões. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721
Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
Assine o Jornal do Centro
Agora por apenas
35€ (Jornal do Centro - N.º 563 de 28.12.2012)
Jornal do Centro 28 | dezembro | 2012
clubedoleitor
31
DEscreva-nos para:
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
“Natal Pode Ser...” Nata l pode ser Nata l pode ser Espaço e tempo de renovação Onde se escuta uma nova ca nção, É o brilho das estrelas que nos enche de luz, E nqua nto o Pa i Nata l sor r i e veste o capuz. Nata l pode ser As cria nças a correr de mãos dadas, Nu m son ho i nocente de u m conto de fadas, Voa ndo na imaginação da sua liberdade, Ao respi ra rem o su ave odor d a fel icid ade. Nata l pode ser Admira r a beleza luzidia da lua, Até o Menino Jesus descer à r ua , Onde nada se oculta e tudo se vê, Qua ndo tra z este poema que te lê.
As pessoas unirem-se em fraternidade Na estrada da Luz da eternidade, Ou o Sol a brilha r no espaço celeste Qua ndo o vento sopra de Oeste. Nata l pode ser À meia-noite ouvirem-se sinfonias Que nos trazem suaves melodias De novos câ nticos de hinos, I nve nt ados p or m i l h a re s e m i l h a re s de sinos. Nata l pode ser Aquilo que cada um sente Qua ndo se recebe um presente, A sensação estra n ha que sempre nos aparece, E o prazer de quem recebe e oferece.
Ouvirmos a a legria de quem passa A ca min ha r sobre aquela ma nta De cor tão pura e tão bra nca . Nata l pode ser Pa ra mim e pa ra vós, Em que ga n ha mos todos nós Qua ndo ca nta mos em glória As notas de a mor da nossa vitória . Nata l pode ser Não um grito de g uerra Que se ouve no a lto da serra, Mas sim, uma ca nção que se faz E se ouvirá sempre como um hino à pa z. Nata l pode ser
Nata l pode ser
Qua ndo um homem quiser Um momento a não esquecer, Que perma nece neste mundo habitável Numa longa noite inf indável…
Obser va r a neve através da vidraça ,
Clemente Silva Pereira
(29) dezembro : cinema
O Sabor do leite creme Na ACERT depois da exibição na competição do Doc Lisboa 2012 Gravado em Mosteiro de Fráguas, Tondela durante o ano de 2011 Sábado, 29 dezembro às 18.00 / 74 min.
A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR
APOIO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE TONDELA Rua Dr. Ricardo Mota, s/n 3460-613 Tondela +351 232 814 400 www.acert.pt
JORNAL DO CENTRO 28 | DEZEMBRO | 2012
∑
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Olho de Gato
sugestões de fim de ano
Viseu
C ampo de V iriato ∑ O município organiza a Noite Enc antada, com inicio pelas 23h30 e que se estende até às 01h30. Entre em 2013 em festa com o espetáculo music al da Banda S oma & S egue e um espetáculo piromusic al. Hotel Durão ∑ Entre no novo ano num ambiente distinto. A festa tem início pelas 19h45 com um cock tail de ano velho, seguido do jantar buf fet com as tradicionais e deliciosas iguarias da região, músic a ao vivo e muita animaç ão. Dancetaria Mamma Mia ∑ P asse a noite mais longa do ano num ambiente festivo e glamoroso, a par tir das 2 2h0 0. O preço por pessoa é de 20 euros e inclui duas bebidas à escolha e à meia noite champanhe e passas. A par tir das 03h0 0 a danceteria ser ve a ceia onde pode deliciar-se com bolo - rei, bôla e c ac au quente. A animaç ão f ic a a c argo do grupo P au de C anela e quando a noite já for longa a c abine f ic a aos comandos do Dj Migg até às 0 6h 0 0. Publicidade
tempo: chuva Hoje, dia 28 de dezembro, céu muito nublado. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 6ºC. Amanhã, 29 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 30 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 7ºC. Segunda, 31 de dezembro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11 e mínima de 8ºC.
Quinta Fontinha da Pedra ∑ Réveillon em Moure de Madalena, com muita animação. A festa começa às 20h00, com jantar composto por entradas, sopa, prato de carne e prato de peixe e sobremesas. Quando soarem as 12 badaladas as tradicionais passas, champanhe e bolorei. Pelas 02h00 ser ve-se um buffet de frios e caldo verde. A animação musical fica a cargo do conjunto K7. O programa tem um preço de 55 euros, dos 8 aos 12 de 30 euros e até aos 8 anos é gratuito.
Mortágua
Sernancelhe
Q u e im a d o Ve lh o ∑ A última noite do ano em Moimenta da Beira é na Q u eima do Velh o. Uma tradição que que junta a comissão dos populares à autarquia, num evento que promete animar as ruas da vila. O cortejo tem início na Portelinha, no Arrabalde da vila, pelas 23h00 e segue pelas ruas o cortejo fúnebre do Velh o. Q uase uma hora depois, chegase à Fonte de S . João e espera-se pelas badaladas que soam no sino da torre da matriz. Segue -se então a festa com espumante Te r r a s d o D e m o e b o l o - r e i , enquanto no ar rebenta o fogo - de-artifício, que anuncia o Ano Novo.
Exposalão Multiusos ∑ Em Sernancelhe 2013 chega com muita animação. Do programa faz parte um cocktail de boas vindas, um jantar com pratos de vários restaurantes do concelho, música ao vivo e nas doze badaladas as tradicionais passas e espumante. O evento tem um custo de 51 euros por pessoas e para as crianças entre os 6 e os 12 anos 25 euros.
S. Pedro do Sul
Largo do Município ∑ A festa começa às 22h00 com o grupo musical Estrelas da Madrugada e às 24h00 o fogo-de-artifício que traz com ele o novo ano.
Montebelo Aguieira Lake, Resor t & S PA ∑ Passe o fim-de-ano em Mortágua com elegância no Montebelo Aguieira. O programa inclui cocktail, jantar e ceia, animação, música ao vivo e fogo de -ar tifício, custo de 125 euros por pessoa, com ínicio às 20h00.
Moimenta da Beira
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Dito aqui em 2012 * Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
20/Janeiro: Penso que todo o jornalista, perante um político que anda a pedir o voto das pessoas, tem o imperativo moral de lhe perguntar: «usa avental?» 9/Março: Os partidos do poder podem agradecer muito ao PCP. Foram as buzinas das ditas “comissões de utentes” que moderaram a revolta das pessoas e a mantiveram dentro da legalidade. 13/Abril: Se nada for feito, a terceira república pode acabar. Basta, numas eleições presidenciais, aparecer um candidato anti-sistema, com uma agenda anti-corrupção, uma retórica de sobressalto nacional e a defender um regime presidencialista. 8/Junho: Eis o tema político mais sensível em Viseu até às autárquicas: “o balanço e o legado dos 24 anos do dr. Ruas”. O incansável Junqueiro já começou a escrever sobre isso no Diário de Viseu. 7/Setembro: Entregar a TDT (tv gratuita) a um operador de cabo (cujo negócio é a tv paga) foi o mesmo que entregar a capoeira à raposa e diz tudo acerca da qualidade da decisão política do barrosismo e do socratismo. 4/Outubro: A manifestação da “geração à rasca”, feita em 12 de Março de 2011, varreu o autoritarismo negocista de José Sócrates. Agora, em 15 de Setembro, este “que se lixe a troika!” demoliu o edifício moral de Pedro Passos Coelho. 12/Outubro: Todos os presidentes da câmara em geral e o dr. Ruas em particular têm a possibilidade legal de aliviar até 5% o IRS do seu concelho. O dr. Ruas vai preferir ficar ao lado do dr. Gaspar ou ao lado dos viseenses? 23/Novembro: Eleitorado que eleja doidos com a boca cheia de “obra” e outras despesices, será eleitorado condenado ao IMI máximo, IRS máximo e taxas máximas. E será muito bem feito. * As 52 crónicas estão também publicadas no blogue Olho de Gato.