Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
UM JORNAL COMPLETO
Mã s bés Suplemento B INTEGRANTE
ESTE SUPLEMENTO É PARTE DO CENTRO, EDIDO SEMANÁRIO JORNAL DE 2013 E NÃO ÇÃO 566 DE 17 DE JANEIRO . VENDIDO SEPARADAMENTE PODE SER
&
Textos: Micaela Costa
Grafismo: Marcos Rebelo
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 17 a 23 de janeiro de 2013
pág. 06 > ABERTURA pág. 09 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 566 1 Euro
pág. 23 > DESPORTO
rnidade O que levar para a mate
o enxoval... Pre Prepare
nas 6 bodies nascimento 6 calças interiores 4 pares de meias interior) 4 conjuntos (calça/camisolaou fatos de bebé 6 conjuntos de calça com pé 2 gorros de algodão 6 babetes
8 fraldas de algodão 2 casacos de tricot macios 2 mantas enxoval 1 malote para transportar o 1 saco porta fraldas 2 chupetas produtos de toilette bolsa para cosméticos 2 toalhas de capuz
pág. 26 > PASSEIO INVERNO pág. 29 > CULTURA
v Artigos da marca Caracol
pág. 31 > SAÚDE pág. 33 > CLASSIFICADOS
Suplemento Mães & Bebés | Telefone: 232 437 461
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REGIÃO DE VISEU
pág. 35 > CLUBE DO LEITOR
Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·
novo p
SEMANÁRIO DA
Publicidade
Nesta edição
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co Agora ço xxx 0,80 Euros re
pág. 21 > ECONOMIA O vamos abordar neste suplemento. são alguns dos temas que roupa, acessórios e alimentação facto, o melhor do mundo! desporto para os mais pequenos, Porque as crianças são, de O que levar para a maternidade, que lhe falte nada, nem à mamã. está a chegar e nós não queremos membro mais noivo da família
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
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“Estamos muito satisfeitos por José Junqueiro ter aceitado ser candidato à Câmara de Viseu”
Paulo Neto
∑ António José Seguro, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 6 a 9
2
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
praçapública rO
palavras
deles
Secretário-geral do Partido Socialista tomou essa iniciativa de o convidar (José Junqueiro), a contento de todos os socialistas, da família socialista do concelho e do distrito de Viseu”
rAgrada-me que as rSou presidente da r Não pessoas sejam convidadas a entrar e, entrando, gostem de ficar um pouco, porque esta casa não é a residência do bispo no sentido privado, é uma casa da diocese onde as pessoas são convidadas a vir...”
António José Seguro Secretário Geral do Partido Socialista, em entrevista ao Jornal do Centro
Opinião
João Cotta Presidente da AIRV
Opinião
David Santiago
D. Ilídio Leandro Bispo de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro
quero ser Câmara há três anos e negativista, mas este autarca há 11. Nunca vi ano, será cinzentão” como agora tanta dificuldade. Os autarcas estão a fazer aquilo que o poder central não faz”
João Azevedo
Carlos Esteves
Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, nas Jornadas Parlamentares do PS
Presidente da Câmara Municipal de Penedono, em entrevista ao Jornal do Centro
FMI Malmequer para inteligentes O FMI parece um malmequer. Um dia, malmequer, o FMI diz que os Portugueses são uns malandros e têm de aguentar com mais austeridade. No dia seguinte, bem-me-quer, o FMI diz que os Portugueses não podem sofrer mais austeridade pois afetará o crescimento económico e a coesão social. Este estudo pretende ser uma sonda, para ver como reagem os Portugueses. Este estudo foi encomendado por parte do Governo, a inteligente. A outra parte do Governo, menos dotada, discorda do mesmo em muitos aspetos. A qualidade técnica do estudo é boa para os inteligentes e deficiente para os menos dotados. Este estudo para os inteligentes é um documento técnico,
para os menos inteligentes é um documento político. Os inteligentes reformam o Estado em 3 meses, seguros da infalibilidade das suas ideias e chegam a uma verba de 4 biliões de euros de cortes. Os burros concordam com a necessidade dos cortes, propõem concertação social, um pacto de regime e um estudo mais aprofundado mas determinado das reformas a fazer. A divulgação do estudo foi orientada pelos inteligentes. Usou-se o método habitual da “granada”. Lança-se o estudo, o mesmo explode e depois logo vemos os danos. Para os burros as consequências desta forma de comunicar são desastrosas para a coesão social, para a
confiança e ânimo dos Portugueses. Os inteligentes não gostam do País que têm. São estrangeirados, iluminados e sentem-se portadores da única verdade. Sonham com um país que apenas existe nas suas cabeças, sem pequenas empresas, sem os Portugueses mas com Alemães. Os burros gostam muito de Portugal, são críticos do seu País mas ai de alguém de fora que nos critique. Os burros sentem a história e cultura centenária de Portugal, os nossos defeitos e qualidades, admitem os erros que cometeram, querem corrigi-los e estão dispostos a sacrifícios. Se o que o estudo do FMI defende correr mal, os inteligen-
tes regressam a Bruxelas ou a outros poisos protegidos. Os burros ficam cá a aguentar as consequências das medidas implementadas pelos inteligentes. Eu faço parte dos burros. Todos os Portugueses querem pagar menos impostos. As empresas têm de pagar menos impostos para poderem investir e crescer. Isto só se consegue com a reforma das funções do Estado. A reforma do Estado é indispensável, tem de ser profunda e duradoura. No entanto deve ser estudada, setor a setor e ser objeto de um pacto de regime. Nunca estarão todos os Portugueses de acordo mas a maioria tem de estar envolvida e comprometida.
afirmara que se devia acorrer ao BPN para evitar o efeito de contágio em todo o sistema financeiro para, em Outubro de 2010, reforçar que tal nacionalização serviu “para evitar um catástrofe do nosso sistema financeiro”. Não podemos ter nenhuma certeza quanto à validade destes argumentos,contudo o mais simples empirismo sugere que estaríamos melhor sem a malfadada nacionalização. Este tipo de argumento, sempre utilizado em tom de ameaça catastrofista, enfeitado com os habituais jargões económicos, é utilizado pela tecnocracia dominante da mesma forma que Fidel gritava “Pátria ou Morte”, mas aqui, a
“Pátria” que interessa é outra. Adriano Moreira lembrava, recentemente, que no tempo dele se estudava Economia Política, mas entretanto deixaram cair a última parte. Resulta que a política acaba por estar ao serviço da economia quando deveria ser o contrário. Esta resenha tão somente servirá para demonstrar como o primado da economia sobre a política é pernicioso. Em política existem sempre alternativas, mas a captura desta pelo economicismo tecnocrático, leva-nos a crer nas inevitabilidades por provar que invariavelmente empobrecem o espaço de discussão pública e consequentemente a qualidade do nosso regime democrático.
Ameaças castradoras Ainda sobre a mensagem de ano novo do nosso Presidente da República. Cavaco Silva optou por uma vez mais não surpreender ao promulgar um orçamento que considera não garantir a equidade na distribuição de esforços entre os portugueses. O pacato residente em Belém assumiu uma posição que lhe permite, caso as coisas corram mal, sair da invernal hibernação para declarar que havia avisado, podendo, então, recostar-se novamente num sono profundo e distante das agruras a que os seus súbditos venham a estar sujeitos. A assumpção de que pretende apenas salvaguardar a sua pensão é cada vez menos despi-
cienda. No entanto a mensagem de Cavaco repete uma certa forma de fazer política que tem feito escola mas deve ser repudiada, porque democraticamente inaceitável. Considera que caso o orçamento não entrasse em vigor no dia 1 de Janeiro, enquanto “principal instrumento económico de que o país dispõe, Portugal poderia enfrentar dificuldades imprevisíveis”. Esta parte do discurso de Cavaco, recorda-me o argumento utilizado para a nacionalização do BPN. Salvaguardado o meu desconhecimento relativo à área económica, é-me impossível evitar duvidar de argumento tão vazio quanto ilusório. Teixeira dos Santos também
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
números
estrelas
103
José Junqueiro Deputado do Partido Socialista
Foram as milhares de pessoas que visitaram a Biblioteca Dom Miguel da Silva, em Viseu, em 2012.
Michael Baptista Provedor da Misericórdia de Penalva do Castelo
Ao ser convidado diretamente pelo Secretário Geral do PS para candidato à Câmara Municipal de Viseu nas Autárquicas 2013, marcou inequívocos pontos numa luta que se adivinha muito renhida.
Importa-se de responder?
Renovação em setores tradicionalmente associados a faixas etárias mais altas, é a marca desta eleição do mais jovem provedor das Misericórdias Portuguesas.
Com o seu apuramento para a “Final Four Nacional” gerou muitas espectativas nos adeptos viseenses.
Como encara as novas regras de faturação ao cliente? “Não vai ter influência nenhuma, principalmente para quem só vende cafés”
“Já tínhamos esse sistema regulado e esta nova regra não faz diferença na faturação diária.”
Silvia Marques
Sandra Fonseca
Comerciante
Comerciante
“Esta nova medida de faturação não afeta o nosso sistema, porque sempre fizemos venda a dinheiro”
“Já está tudo defendido conforme a lei.A nós não nos prejudica muito”
Álvaro Almeida
Ana Paralta
Comerciante
Comerciante
Opinião
Seleção de Futsal Sub-20 da AFV
Cheira a frio com torresmos
Tive sempre uma enorme simpatia por coisas tão simples como os finais de tarde. O repousar do espírito depois de um dia de buliço e a antevisão dos serões animados que havia na casa dos meus Pais era uma soma deveras reconfortante. Havia uma passagem de conhecimentos dos mais velhos para os mais novos, baseada num respeito pela imagem dos antepassados e que se queria perpetuada. Era a de gente bem-disposta, alegre e divertida que ungia as relações pessoais com atitudes escorreitas. Respeitavam e davam-se ao respeito e tinham como princípio o estar atentos a ajudar os demais, sempre que possível. Amantes da mesa e dos seus prazeres, nela pactuavam amor e amizade, enquan-
to transmitiam um alargado acervo de conhecimentos, nos quais se incluía a arte da cozinha. Nesta época do ano levavam-se á morte os bácoros com a mestria de um homem que a cada rês comentava: - Nunca cá matei um bicho como este. É uma perfeição de animal… porco. Os trabalhos de asseio e de preparação para a desmancha eram de um desvelo sem precedentes e, na cozinha, panelões, tachos e sertãs aguardavam que ali subissem as primeiras partes do bicho com as quais se preparava a tranca – primeira refeição da matança – e se dava seguimento à faina da preparação do sangue. Os intestinos iam a lavar em água corrente, com a ajuda de telhas e facas, para serem , depois, mergu-
lhadas numa solução de água e limão. Com estas, atulhadas do sangue já temperado, se faziam as morcelas, lustrosas, rijas e riquíssimas de sabor. A receita, longeva, era herança daqueles de quem falei e vinha de manso, fumegante e rodeada de fartas couves e batata aferventada para a sala de jantar onde a boa disposição geral lhes dava as boas vindas. Uma vez todos servidos, a Avó dava ordem de soltura à “ferramenta” e iniciava-se a cerimónia da degustação para servir a crítica que era metódica e vertical em razão das idades dos críticos, começando pelos mais velhos e acabando nos mais pequenos que, normalmente, se limitavam a dizer que estava bom. De seguida vinham as estórias, as récitas, as charadas, bem para
além do fim da refeição e, antes de todos se levantarem, deixava-se no ar a promessa, para as refeições seguintes, das outras preciosidades meticulosamente elaboradas: galantines, rilletes, fois-gras, alheiras, farinheiras, torresmos do redanho, mioleira com ovos mexidos, sarrabulho e mais tarde os ossos da suã, o cozido, as chouriças e os salpicões, mas sempre mirando os presuntos com que, antes de subir para casa e depois de uma volta de fim de tarde à caça, com o meu Compadre Zeca, na adega, se fazia uma buchita, acompanhada de azeitonas e broa, desenrolando-se, animadamente, os lances com os cães e de arma na mão. Pedro Calheiros
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
As 29 moedas
paulo.neto@jornaldocentro.pt
“Os animais que estavam lá fora olhavam dos porcos para os homens, dos homens para os por-
Redação
cos e novamente dos porcos para os homens; mas já não era possível dizer quem era quem…” Geor-
Paulo Neto, C.P. n.º TE-261
ges Orwell, O Triunfo dos Porcos
(redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
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Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
1. Sem pudor nem resistência, os porcos, alarves, cevados e róseos, triunfam. Nos seus chiqueiros fétidos, em varas prósperas, erguem seus estrídulos roncos enchendo o ar com o peso adjectivo do seu recém-descoberto poderio. São fortes, os porcos. Ou então, os carneiros são de tal forma frouxos que se submetem passivos, alheios e espoliados ao coro de eunucos mal cheirosos que se julgam, nédios, um coral
de rouxinóis. Razão tinha o burro Ben- lia, vais para o pelotão com milhares jamim. Mas era burro. de quilómetros de desempregados!”; Tu, funcionário diligente, uma vida a 2. O fundo – algo que ocorre quando servir o cidadão-utente, engrossarás o se recorre – tacteante primeiro, subiu regimento dos mobilizados para a eso tom ao perceber com que labruscos quina dos pré-famélicos!”… E muitos acobardados lidava. E deu às sugestões outros “Tus” se sucederão enquanto os ordens e às ordens exigências esdrúxu- pinguins saracoteiam de gozo o focilas enquanto os pinguins, em parada, nho acéfalo, veniando sobre os obesos de sobrecasaca lustrada pela subservi- ventres e as membranas raquíticas. ência, ovacionavam com as barbatanas luzidias e viscosas. “Tu, velho hedion3. Esta que foi outrora uma terra de do, que toda a vida descontaste para a searas férteis e celeiros atulhados é hoje segurança social de nome irónico, vais a arca rota dos nefandos ratos de Caser saqueado de mais 20% da miséria mus. A leira viçosa é hoje o solo sáfaque recebes e pagaste!”; “Tu, jovem pro- ro onde os pinguins e outros malfeifessor e mais a tua recém-criada famí- tores, a esmo, impunes, clamam sua
Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Opinião
Património
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Sede e Redação Avenida Alberto Sampaio, 130 3510-028 Viseu Apartado 163 Telefone 232 437 461
Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com
Desde o dia 7 de Janeiro que o Antigo Convento Beneditino de Nossa Senhora da Purificação (onde se inclui a Igreja Matriz), no Terreiro das Freiras em Moimenta da Beira é “monumento de interesse público”, por publicação em Diário da República do processo de classificação, que foi resultado do empenho da Câmara Municipal. Ao Convento do Séc. XVI, foram reconhecidos os critérios: “interesse do bem como testemunho
simbólico e religioso; valor estético e técnico do bem; concepção arquitectónica, urbanística e paisagística.” Este tipo de classificação, que felizmente já abarca inúmeros imóveis do concelho e dos envolventes, muito orgulha as suas gentes, mas no fundo que benefícios e garantias de futuro podem esperar? Quando os imóveis estão sobre a tutela da Igreja, e por via da sua utilização, parecem estar seguros quanto ao futuro, havendo
dividendos para a sua preservação e manutenção; mas no caso de património entregue única e exclusivamente às autarquias a sua segurança pode ser ameaçada tanto pela falta de verbas cada vez mais acentuada, como pelo facto de a grande maioria não gerar nenhum tipo de dividendo. Tivemos um exemplo recentemente, se bem que pelos piores motivos, a Capela de Nossa Senhora da Lapa cuja classificação tam-
dias em que deixo que este comentário se torne um monólogo; outros dias, contudo, lá vão dizendo o que eu penso sobre “a situação actual do país”. Mas a situação “actual” do país é a mesma desde há tanto tempo, que me aborrece nunca conseguir inovar na resposta. Há uns anos, no âmbito do meu estudo pessoal para uma cadeira na faculdade regida pelo Professor José Adelino Maltez, tive o prazer de ler
diversos discursos parlamentares do século XIX. Pese embora a notável diferença ao nível do emprego e do uso das palavras, não apenas motivadas pela natural extemporaneidade desse discurso aos nossos olhos mas também pela solenidade com que a actividade parlamentar estava comprometida, os discursos dos parlamentares portugueses da época em nada diferiam dos de hoje. Ei-lo, o deficit: personagem intemporal de um
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Opinião
Repensar o FMI
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Gerência Pedro Santiago
Sílvia Vermelho Politóloga Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai à quinta-feira Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Opinião
Devo ter uma queda para “profissões” esquisitas. Só assim se explica que tenha querido ser oceanógrafa, astrofísica e tenha acabado politóloga. As pessoas são muito exigentes com as/os politólogas/os. Uma simples pergunta de circunstância, de viagem de comboio ou de conversa de fila de espera - “então e o que é que faz?”desemboca sempre num comentário exaustivo, por parte do interlocutor, sobre a situação actual do país. Há
Quinta do Grilo, Socialismo, Conservadorismo
1. Quinta do Grilo: Meio da semana, jantar no prato, mensagens no telemóvel – gente civilizada não liga à hora da refeição-, amigos e colegas, sempre alerta em frente ao televisor, avisam que a minha cidade está nas notícias, infelizmente não pelos motivos mais nobres. No dia seguinte confirmo. Nos jornais nacionais a cidade faz capa. Porquê tanta excitação? Sim, excitação é a palavra certa. Chegámos aqui devido ao excesso de oferta e procura no mercado sexual em que se transformou a Quinta do Grilo. A Nação foi informada que:
Na melhor cidade para viver há um bairro no qual a oferta de serviços sexuais inviabiliza qualquer possibilidade de vida pacata. Ao vivo na tv, Fernando Ruas, revelando um amadorismo apenas permitido a autarcas da província, garante que a prostituição é legal. O Mayor está enganado, a prostituição é uma terra sem lei, não há norma, apenas o lenocínio é considerado ilegal. Portanto, se querem apontar uma ilegalidade a estas senhoras procurem no âmbito fiscal -prestam um serviço sem se sujeitarem ao devido imposto- e avisem o
Gaspar. Sendo eu um defensor das liberdades individuais, não moralista, não tenho o menor interesse na vida sexual da vizinhança. Não vejo como a minha liberdade será afectada se a senhora da vivenda ao lado, na descrição do seu espaço, receber cavalheiros a partir das 22h. O facto de algumas atitudes serem moralmente condenáveis não significa que sejam legalmente proibidas. A moral sexual deve-se basear na liberdade individual não na repressão, mas o que se passa no referido bairro há muito que interfere com a vida e segu-
rança dos seus habitantes. Não é um problema menor. Por toda a cidade estão espalhados estabelecimentos do ramo da oferta sexual, um passeio pela Rua das bocas fará corar de vergonha os melhores machos dos Países Baixos, luzes vermelhas, legalizadas pela CMV, também se encontram em pleno Centro Histórico. Esta situação não é recente e degradou-se perante a passividade das autoridades competentes. Há nesta lógica muito de velho e pouco de novo. No meio da confusão, onde estão as boas e velhas feministas, fêmeas ro-
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
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vil vitória. Este país de nautas e descobridores de mundos por achar é hoje um canteiro murcho regado com cal por um etíope e uma lagardère de pacotilha e rugas ruças. 4. E quem haveria de dizer que os suínos e as ciconiformes aves marinhas, nos chafurdos, procriariam “porcopingues” gerados na contra natura hedionda da lubricidade bestial? António Nobre, envergonhado, rasura: “Georges foge do meu país de marinheiros!”. Pessoa, sem Gama ao leme, na nau atópica, três vezes, enfático, se naufraga nas cavernas de um mar sem fundo. E hoje, o Vº Império, que não viu luz senão nos olhos de Bandarra, jaz morto e apodrece nos are-
ais de Quibir, correndo sobre o Tejo manso, numa foz infestada pelos esgotos fecundos do Terreiro do Paço. 5. Além, sobre a ramaria umbrosa da figueira, um povo plácido joga dominó. Deformado das orelhas pendentes e moucas, crê que a gritaria dos espoliados é um fado canalha da Hermínia Silva ou da Maria da Fé acompanhado das graçolas ingénuas de um Costa do Castelo ou Ribeirinho. Heróis do mar, rendido povo a uma vileza tão brutal… 6. E porém, lá longe, mais um “banqueiro anarquista” abre o saco negro para a esmola dos subtraídos. Nos salões faustosos
e rútilos dos ritzes, encafuado num fraque plagiado pelos pinguins, ele executa uma marcha fúnebre e virtuosa num stradivarius lancinante, enquanto no tapete fofo e escarlate, na lata sem fundo, os desfilantes, chapéu na mão e cerviz vergada, pedem licença para depositar o óbulo tilitante dos solidários com as desgraças de mais ali-babás. 7. Uma moeda ri de gozo ao apresentar o excelente + relatório dos-com-fundo. De que rirá tal clown? Do bom serviço prestado aos patrões? E esta sombra da sombra de outra sombra – talvez por ex-osmose – se é a trigésima moeda, onde estarão as outras 29 a Judas pagas?
bém como Imóvel de Interesse Público foi publicada em Diário da República em 5 de Janeiro de 1951, sofreu em Agosto um incêndio causado por um antigo lampadário que não resistiu ao excesso de velas aí depositadas em dia de romaria, felizmente os danos materiais seriam de fácil e rápida recuperação, que se realizou com a ajuda do povo e orientação da paróquia, no entanto a solução para acidentes destes está sempre dependente de aprovação pelo IGESPPAR, apesar de a sua distância
de acção dificultar o reconhecimento de necessidades de preservação de bens materiais em conjunto com os culturais e tradicionais. Esta falha tem vindo por regra a ser suprida pela paróquia e autarquia, e muitos mais são os exemplos em que isso tem funcionado, mas e os outros edifícios? Aqueles que não sendo igrejas matrizes, capelas de romaria, casas de turismo rural, museus, etc. ou que simplesmente não tenham um retorno financeiro, podem ter em risco a sua preservação futura. Se no
passado nos deparávamos com solares, conventos e outro tipo de edifícios históricos degradados e ou até abandonados mas igualmente classificados, a situação pode (e vai) agravar-se à luz dos orçamentos disponíveis presentemente. Seria de todo proveitoso, que aquando da classificação fosse pensada uma solução, também ela de interesse público, para que seja possível a utilização do património ao serviço da comunidade e em que possa surgir algum tipo de auto-sustentação financeira.
enredo feito de tricas, de escândalos e de Conselhos de Regência. Como podemos, então, pensar a situação “actual” do país sem cairmos na repetição e no cansaço? Mutatis mutandis, de Beresford a Lagarde, da crise de liquidação de 1876 à crise financeira “actual”, ou do Ultimatum ao Rethinking the State é o clássico “vira o disco e toca o mesmo”. O problema é que “o mesmo” não somos nós. Nada de novo, também. Afinal, aqui reside um povo que não se
sabe nem se deixa governar. Não me preocupa muito que não nos saibamos governar, palavra. Que não nos saibamos governar, é cá coisa que há nove séculos que resolvemos em família. E não resolvemos muito mal – há nove séculos que temos as mesmas quatro paredes. Preocupa-me, sim, que nos estejamos a deixar (des)governar. The State não é cá coisa de ser repensada porque o nosso Estado é uma Nação feita de Municípios que assim o são
por via das pessoas. É uma coisa que escapa a muita gente, que as pessoas possam construir comunidades de identidades tão diversas quanto unas. O Estado Português não é coisa de manual de Direito Administrativo nem de Ciência da Administração. Portugal é carta de foral e é Camões. Portugal não se repensa. Portugal é-se. A engenharia social e a eugenia administrativa do afamado relatório do FMI são fruto de uma obsessão pós-moderna
pela harmonização. Mas a humanidade só se encontra na desarmonia. O FMI é só mais uma encarnação da tentação externa de civilizar a Lusitânia. E a nós, contemporâneos dessa encarnação, Portuguesas/es e não só, cabenos repensar o FMI e toda esta estrutura em que nos deixamos viver. Talvez, então, ao criarmos um mundo diferente e melhor, as/os politólogas/os possam ter algo verdadeiramente novo de que falar.
liças de denso buço, que destratavam os homens, a classe opressora, ao mesmo tempo que renegavam as restantes mulheres, um punhado de mentes fúteis sempre dispostas a degradarem-se para agradar ao macho alfa mais próximo? Nem uma palavra saiu do Departamento das Mulheres Socialistas ou das Mulheres Sociais-democratas. Apenas o Movimento Democrático de Mulheres se fez ouvir, desvalorizando a hipótese de as senhoras trabalharem de livre vontade, esquecendo o direito a uma vida descansada das restantes mulheres do bairro, mas acertando na necessidade de policiamento que tenha um efeito dissuasor. Já agora, atrevome a perguntar, a relação Ruas - PSP como vai? A igreja, por seu lado, avançou com o imperativo moral da salvaguarda das crian-
ças, vergo-me perante a ironia óbvia da preposição e opto por me escusar a comentar. O sexo sempre foi um dos principais temas da arte, sem cair em tentação não devemos esquecer a bíblica dimensão redentora de Maria Madalena. Freud reconhecia o potencial disruptivo da frustração sexual. Philip Larkin, com a habitual melancolia, afirmava que a liberdade sexual -1963- havia chegado demasiado tarde para ele. Pedro Mexia, com indisfarçável sentimento de derrota etária, entende que apenas a partir da lusa geração de 80 o sexo aparece como algo natural, um brinde à minha geração. Leitor, não pense que não há solução, ela existe e é simples: tanto do lado da oferta como da procura, moderem o vosso entusiasmo. Nada que um pouco de bom senso, umas rondas da PSP e uma redu-
ção na prescrição de viagra não resolva.
a colherada de uma vez, fazer cara feia e esperar que o sabor passe. Já falta pouco para o passado não passar disso mesmo.
2. Óleo de fígado de socialista: Esta semana o partido socialista esteve por Viseu. Escrevo antes das jornadas parlamentares se iniciarem, mas atrevo-me a avançar que nada de relevante sairá destas jornadas. O problema nacional passa pela falta de políticas alternativas, bem como pela ausência de uma liderança forte. Se Seguro não comparecer, ninguém dará por isso. Em termos locais, os militantes socialistas mais cedo ou mais tarde terão de tomar a colher de óleo de fígado de bacalhau que a muito custo andam a evitar. Meus caros, engolir a candidatura autárquica de Junqueiro não custará muito, mas também não há garantias que faça algum bem. Agora é só tapar o nariz, engolir
3. CDS ou o PP de Hélder: No parlamento, o CDS-PP, através do deputado João Almeida faz a leal oposição ao PSD. Por Viseu o CDS teima em não fazer oposição. Hélder, se quer garantir a sobrevivência da tribo, terá de se concentrar em Viseu, ser oposição a Ruas, fazer trabalho de Élder e “evangelizar” porta-a-porta, cara-a-cara. Caso contrário, a chegada do outono poderá lançar os conservadores num longo inverno. Miguel Fernandes Politólogo atribunadeviseu@gmail.com
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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17 | janeiro | 2013
Paulo Neto
abertura
PS escolheu Viseu para Jornadas Parlamentares O PS realizou na segunda e terça-feira em Viseu dois dias de jorn ada s pa rla menta res dedicadas ao tema do E st ado S o c i a l . E nt re o debate das g ra ndes questões n acion a i s e visitas guiadas ao distrito, os socialistas endu recera m em Vi seu os ataques ao Governo face à perspetiva de novos cortes na despesa pública. Perante a perspetiva do Governo avançar com cortes de quatro mil milhões de euros na despesa, sobretudo em setores como a educação, saúde, segurança social e administração pública, os deputados socialistas quiseram que as jornadas parlamentares servissem de base para uma alternativa política à maioria PSD/CDS, propondo assim, para o efeito, debater as vias para “Um Estado social moderno e solidário”.
Sessão de abertura. Na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, o líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho, sustentou que o atual Governo não tem mandato para cortar quatro mil milhões de euros na despesa do Estado. Num discurso de boas vindas, o presidente da Federação do PS Viseu, João Azevedo traçou um cenário de dificuldades na região que espelha o estado do país. “ S ou pre sidente d a Câmara há três anos e autarca há 11. Nunca vi como agora tanta dificuldade. Os autarcas estão a fazer aquilo que o poder central não faz”, criticou. O líder do PS em Viseu terminou assumindo as eleições autárquicas de outubro como a “grande aposta” do PS no distrito ambicionando “ganhar mais câmaras a começar pela de Viseu”.
Jornada. Na segunda-feira de manhã, os deputados do PS discutiram as perspetivas para “uma Educação moderna e solidária”, debate que teve como oradores o ex-presidente da bancada Francisco Assis e o reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa. “A escola pública precisa de ser repensada e de se reorganizar”, adiantou António Nóvoa ao defender um modelo de escola pública para o país. “Defendo uma escola centrada na aprendizagem. Para que servem os professores nas escolas?
Servem para ensinar os alunos que não querem aprender, porque os que querem aprender aprendem de todas as maneiras”, reforçou, alertando que “a escola não pode assumir todas as missões” tal como está a acontecer atualmente. Segurança social, foi o segundo tema da manhã de segunda-feira com intervenções do ex-líder socialista Ferro Rodrigues e da docente universitária Manuela Silva. Durante a tarde, os deputados socialistas dividiram-se em vários grupos e visitaram instituições
Polémica da ADSE
∑ As jornadas parlamentares do PS ficaram marcadas pela polémica em torno da posição do partido sobre o subsistema de saúde dos funcionários públicos. António José Seguro disse aos jornalistas, antes de discursar, na terça-feira, que o PS é pela “reestruturação” da ADSE. Os socialistas optam assim por uma terceira via, entre Álvaro Beleza, que propôs a extinção da ADSE e a contrastante afirmação de Carlos Zorrinho: “não estamos a favor da extinção da ADSE.
de Nelas, Mangualde, Tabuaço, Moimenta da Beira, Vouzela, São Pedro do Sul, Cinfães, Resende, Mortágua, Santa Comba Dão e Viseu (ver página 8). A manhã de terça-feira ficou reservada para o painel “Por uma Saúde Moderna e Solidária”, com a participação de Maria de Belém Roseira e o investigador, Tiago Correia.
Conclusões. “O Partido Socialista está a preparar e a ultimar as suas propostas mais concretas dessa alternativa e es-
tas jornadas são um passo muito importante da afirmação de um caminho diferente para sairmos da crise, mas sobretudo, para mobilizarmos os portugueses em torno de um programa de desenvolvimento para o país, resumiu António José Seguro no encerramento das jornadas parlamentares de Viseu. A desresponsabilização do PS face ao rumo do Governo foi uma nota comum aos discursos, no encerramento dos dois dias de trabalho dos deputados. Carlos Zorrinho, vincou mesmo a separação de águas na sua última intervenção: “Connosco a reforma do Estado farse-á no futuro como se fez no passado: em nome das pessoas e tendo como referência os indicadores do desenvolvimento humano” e “não as cortinas de fumo tecnocráticas”. Emília Amaral
Jornal do Centro
JORNADAS PARLAMENTARES DO PS | ABERTURA 7
17 | janeiro | 2013
Tem a palavra
“Hoje é o primeiro dia de um grande desafio” ∑ José Adelmo Gouveia Bordalo Junqueiro, de 59 anos, natural de Viseu, professor universitário, deputado desde 1995, é vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Foi duas vezes Secretário de Estado, presidente da Federação de Viseu do PS, entre outros cargos. Paulo Neto
1. A O anúncio foi feito no encerramento das Jornadas Parlamentares do PS
“A meu convite José Junqueiro 2. é o nosso candidato à Câmara Municipal de Viseu” 3. As câmaras estavam apontadas, os fotógrafos estavam a postes, o auditório da Escola Superior de Tecnologia repleto de socialistas aguardava a todo o momento pelo esperado anúncio oficial que cabia ao secretário-geral do PS. “A meu convite José Junqueiro é o nosso candidato à Câmara Municipal de Viseu”, afirmou António José Seguro, no início do seu discurso de encerramento das jornadas parlamentares do PS, que decorrem em Viseu durante dois dias. Vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro regressa vinte anos depois à corrida autarquia na capital do distrito, num momento em que o social-democrata Fernando Ruas já não se pode candidatar por atingir o limite
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de mandatos. O anúncio da candidatura de José Junqueiro é confirmada algumas semanas depois de ter sido dada como certa por fontes ligadas ao partido, terminando assim um longo processo de incertezas quanto ao candidato escolhido para Viseu. O secretário-geral do PS acabou ainda por atestar algumas notícias vindas a público de que o deputado não terá sido a escolha da Comissão Política Concelhia do PS Viseu, ao reforçar que José Junqueiro é candidato a seu convite. A presidente da concelhia do PS, Lúcia Silva não confirmou que a escolha do candidato aconteceu à revelia da comissão política e, por isso, diz não ter que se demitir. “O secretário geral esco-
lheu o candidato que nós quisemos que ele escolhesse”, respondeu Lúcia Silva aos jornalistas, esclarecendo que a escolha do candidato “foi um trabalho do presidente da concelhia, do seu secretariado, da federação e de Lisboa. Não tinha que ser aprovado na comissão politica concelhia. Uma vez que Viseu é capital de distrito, o candidato iria ser escolhido em articulação com a federação e o secretariado nacional”. José Junqueiro, ex-secretário de Estado nos Governos de António Guterres e José Sócrates, foi durante alguns anos presidente da Federação de Viseu do PS, exercendo o cargo de deputado eleito por Viseu desde 1995. Emília Amaral
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José Junqueiro Candidato do PS à Câmara Municipal de Viseu
Vinte anos depois de ter concorrido estava a pensar ser de novo candidato à Câmara de Viseu?
Francamente não. Mas há momentos na vida em que é preciso darmos um contributo. Nunca neguei um bom combate, este é mais um com um sentimento muito particular. É pela minha terra.
Como decorreu todo o processo até ao anúncio da candidatura à Câmara Municipal de Viseu?
Foi um convite do secretário-geral [do PS, António José Seguro] para assumir estas responsabilidades num período particularmente difícil. A decisão é fundada numa razão simples: neste momento ninguém pode estar indisponível.
Considera uma desconsideração não ter sido indicado pela Comissão Política Concelhia do PS?
O passado não faz parte do futuro. A única coisa que tenho a dizer às pessoas é que não quero fazer promessas para iludir, mas fazer trabalho para surpreender. O que lá vai lá vai e, na vida política, quando estão os interesses do concelho em jogo, devemos olhar para a frente e não prender-nos com coisas que não valem a pena.
Tem liberdade para a partir de agora escolher a sua equipa?
Total. Respondo perante o secretário-geral, ninguém está a mais, precisamos de todos. Tudo aquilo que fizer farei com os socialistas e farei sobretudo com a população de Viseu que aderir a um projeto de mudança. Temos uma cidade com grandes potencialidades, que ultimamente foi mesmo classificada como a cidade com melhor qualidade de vida. Mudamos de presidente, mas não podemos mudar a cidade, temos é que valorizar mais aquilo que temos e isso é possível.
Pesou na decisão o facto de Fernando Ruas não se recandidatar?
Não. Durante deste tempo acho que construi uma boa amizade com o dr. Ruas. Enquanto estive no Governo e ele enquanto presidente da Associação Nacional de Municípios, tivemos uma relação a todos os títulos exemplar e isso estreitou a relação e o modo de fazer política. Hoje as pessoas estão à espera de respostas e não de críticas e eu espero que a campanha venha a ser uma campanha de respostas e não uma campanha de críticas.
Sente-se hoje um candidato diferente do de há 20 anos atrás?
Muito diferente. O entusiasmo é o mesmo, mas a maturidade é naturalmente maior. Tenho a obrigação de trabalhar para surpreender.
Quais serão as suas primeiras palavras aos viseenses como candidato?
Tudo a seu tempo, hoje é o primeiro dia de um grande desafio.
Jornal do Centro
8 ABERTURA | JORNADAS PARLAMENTARES DO PS
Micaela Costa
17 | janeiro | 2013
Escola Grão Vasco recebe visita do PS No âmbito das Jornadas Parlamentares do PS, durante a tarde de segundafeira, 14, decorreram visitas de cortesia e visitas parlamentares aos vários conselhos do distrito. Foram várias as instituições de ensino, IPSS e unidades de saúde que receberam a visita do partido socialista. O Jornal do Centro acompanhou os deputa-
dos do PS à Escola Grão Vasco, em Viseu. Inês Campos, diretora da escola, guiou a visita do interior ao exterior da Grão Vasco e identificou os vários problemas existentes na infraestrutura da instituição. A Eb 2/3 de Grão Vasco tem três pisos, “as paredes estão degradadas, as casasde banho sem condições para os cerca de
900 alunos, que têm de se deslocar do terceiro andar para o primeiro, pois só existe casa de banho destinada aos alunos, a cafetaria, as salas de aula, as janelas tudo carece de uma urgente remodelação, é preciso atuar ”, apelou Inês Campos. A diretora aproveitou a visita dos elementos afetos ao partido socialita e lembrou aos deputados
que “desde que a escola foi inaugurada nunca teve a intervenção de quaisquer fundos para ajudar na requalificação”. Acácio Pinto, acompanhou a visita e no final explicou que “esta não é uma realidade desconhecida, mas agora os deputados levam uma noção exata do que aqui se está a passar”. O deputado do PS, elito por Viseu, apro-
veitou ainda para criticar Paulo Portas, que esteve naquele espaço nos finais de 201o. “As declarações proferidas por Paulo Portas têm de ser trazidas à memória. Declarações fortes e enfáticas, que pediam uma requalificação da escola. Volvidos dois anos, nada aconteceu”, disparou. Na visita estiveram presentes, Miguel Laranjeiro
Fez parte do calendário das Jornadas Parlamentares do Partido Socialista em Viseu, várias visitas de cortesia e visitas parlamentares aos alguns conselhos do distrito, nomeadamente, Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo, Tabuaço, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva, Vouzela, São Pedro do Sul, Castro Daire, Cinfães, Resende, Lamego, Mortágua, Santa Comba Dão, Tondela e Viseu. Partindo do tema das jor-
nadas, “Em defesa de um estado Social Moderno e Solidário”, as instituições de ensino, as IPSS e as unidades de saúde receberam a visita dos vários elementos do PS. Na sessão de encerramento, José Junqueiro, vice-presidente do grupo parlamentar do PS, fez um balanço das Jornadas e das visitas, referindo que “a saúde e a segurança social, num contexto moderno, concentraram a atenção dos socialistas”.
“Visitámos vários pontos do distrito. Visitámos equipamentos sociais, nas áreas da educação, saúde e segurança social, realizando simultaneamente osculações de pessoas, reuniões com diretores de agrupamentos de escolas e de IPSS”, acrescentou. José Junqueiro lançou duras críticas ao trabalho que o Partido Social Democrata (PSD) tem desenvolvido. “Nos trabalhos realizados podemos concluir que
o Governo, um ano e meio depois da sua posse, sem ouvir a Assembleia da República, as oposições e o PS, realizou atualizações no memorando de entendimento, apresentou um documento de estratégia orçamental e acordou um corte de 4 mil milhões de euros no estado social”. José Junqueiro afirmou ainda que “o Governo deve pois assumir as responsabilidades e dar as explicações que tem negado ao país.”
Paulo Neto
José Junqueiro faz balanço da visita dos Socialistas
deputado do PS, Lúcia Silva, líder da Concelhia PS Viseu, Miguel Ginestal e a representante da Associação de Pais. A Escola Eb 2/3 de Grão Vasco foi inaugurada em 1969, pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás e desde aí nunca sofreu obras de reabilitação. Micaela Costa
Jornal do Centro
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO | À CONVERSA 9
17 | janeiro | 2013
“Os candidatos do PSD vão estar em dificuldades...” Estado Social, Moderno e Solidário. Por uma educação moderna e solidária despedem-se 50 mil professores?
Não. A lógica é de reforçar a capacidade do Estado para garantir um serviço nacional de saúde, uma escola pública e um sistema público de proteção social. Tem que haver restruturação, mas não podemos confundir restruturação com cortes, não temos que confundir reformas com despedimentos. Por uma segurança social moderna e solidária, reduzir em 20% as reformas dos aposentados?
É a mesma resposta à questão anterior. Uma coisa é modernizarmos o Estado, mas sem deixar nenhuma pessoa para trás, embora saibamos que as pensões de reforma do nosso país, para a maioria das pessoas, são muito baixas e para pessoas que trabalharam uma vida inteira, que contaram com um determinado montante de reformas e agora, de um momento para o outro, em tempo de crise, ficam com menos dinheiro. Isso é condenar as pessoas e isto, o partido socialista, não aceita. Nestas jornadas parlamentares a Justiça ficou de fora. Porém, num índice de popularidade, com sondagem da opinião pública, tem os mais desastrosos resultados. O Ministério Público com menos 15,2% e os juízes com menos 28,5%. Isto quer dizer o quê?
Quer dizer que temos que fazer mais e melhor pela Justiça no nosso país.
Estas jornadas concentraram-se apenas nas funções sociais do Estado, isto é, na educação, na saúde e na proteção social. Outros momentos haverá para que, no âmbito do laboratório de ideias, nós possamos discutir outras funções, as chamadas funções de soberania e, nesse caso concreto, o sistema judicial português, que precisa muito de ser melhorado. O que significa para o governo a “refundação do Estado” e para José António Seguro, líder do maior partido da oposição?
Para o governo é apenas o biombo para cortar 4mil milhões de euros em áreas como a educação, saúde pública e proteção social. Para o partido socialista, a disponibilidade para reformarmos o Estado, no sentido de ele ser mais moderno, mais eficiente, mais eficaz e de ser mais amigo das pessoas e das empresas. O que nós não aceitamos é entrar numa sala para cortar 4 mil milhões de euros. É que esse dinheiro faz falta às pessoas... Esta governação prenuncia um bom resultado eleitoral nas Autárquicas de 2013?
É óbvio que os candidatos do PSD vão estar em dificuldades, porque vãose candidatar por um partido que está a fazer muito mal ao país. O partido socialista está preocupado essencialmente em escolher os melhores candidatos e os melhores projetos. Aqui, no caso concreto de Viseu, estamos muito satisfeitos por José Junqueiro ter aceitado ser candidato à Câmara de Viseu e eu espero que os viseenses desta vez deem uma oportunidade ao Partido Socia-
Paulo Neto
Jornadas Parlamentares em Viseu
António José Seguro, Secretário Geral do Partido Socialista lista para mostrar que consegue governar melhor o concelho de Viseu. Porque avocou a candidatura de José Junqueiro à Câmara de Viseu?
Não se trata de nenhuma avocação, trata-se de uma ação concertada entre todos os socialistas. E o Secretário-geral do Partido Socialista tomou essa iniciativa de o convidar, a contento de todos os socialistas, da família socialista do concelho e do distrito de Viseu. Para o concelho de Viseu a vitória. E para o distrito?
Quando nos candidata-
mos é nossa ambição, obviamente, ganhar tudo. Mas o problema que temos é que também os outros partidos têm esse objetivo e, portanto, aquilo que vai ser, com certeza, é o reforço das nossas câmaras municipais, isto é, mantermos aquelas que temos e conseguir alcançar vitórias em mais alguns municípios. Mas neste momento estamos preocupados em escolher as melhores equipas, os candidatos estão quase todos escolhidos, apresentar projetos que sejam merecedores da confiança das pessoas e sobretudo projetos que correspondam àquilo que são as preocupações das pes-
soas. Há muita gente a sofrer, que não tem emprego, muita gente que não tem dinheiro para pagar a água, a luz, o gás, a renda da casa, a alimentação, os cuidados de saúde, os transportes para ir ao médico, as taxas moderadoras, os medicamentos… Apesar de as Câmaras Municipais não terem essas competências, elas podem ajudar a facilitar a vida das pessoas no sentido de aliviar os sacrifícios. A preocupação social é a nossa maior atenção. Que balanço faz destas jornadas parlamentares?
São jornadas parlamentares muito particulares e
muito especiais, porque é daqui que arrancará, numa fase definitiva, a alternativa que nós temos em relação a este governo. Este é um governo que aplica uma única receita, a da austeridade a qualquer preço e a qualquer custo, não se importando com as consequências nas pessoas, levando o país ao empobrecimento e, neste sentido, o partido socialista decidiu antecipar os seus calendários e avançar com uma proposta de um novo modelo de desenvolvimento para o país, que alie o rigor das contas públicas mas que coloque a prioridade no crescimento económico e Paulo Neto no emprego.
Jornal do Centro
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17 | janeiro | 2013
região “A porta estará aberta” Paço Episcopal de Viseu ∑ Reabriu esta semana após seis anos em obras O Bispo de Viseu instalou-se em definitivo esta semana no novo Paço Episcopal. O edifício está a funcionar em pleno depois de seis anos sujeito a um projeto de remodelação. “Será por aqui que vou trabalhar estes 13 anos até atingir o limite de idade”, adianta D. Ilídio Leandro, durante a visita guiada que concebeu ao Jornal do Centro. O novo Paço Episcopal construído praticamente de raiz, onde só restou a fachada do edifício, custou um milhão de euros e vai agora servir toda a diocese. O complexo é composto pelo edifício principal e mais duas casas laterais. Embora com os três edifícios interligados, a ala esquerda está destinada aos serviços diocesanos, existindo depois a residência do bispo e de todas as pessoas que trabalham na residência como o vigário geral. Ali estão a funcionar os serviços administrativos, a cúria diocesana, os serviços de tesouraria, o tribunal eclesiástico, o secretariado diocesano da comunicação social, a secretaria episcopal, a sede do Departamento dos Bens Culturais e a regressada livraria e Jornal da Beira. Ali passa a residir o Bispo da diocese com a sua família, a irmã mais nova, o cunhado e as duas sobrinhas. A estrutura comporta ainda outras valências como uma capela, salas polivalentes, entre outros. “O espaço que temos aqui não é um Paço Episcopal no sentido de uma casa
Emília Amaral
Inauguração
A
“O hall de entrada, muito bonito, é um espaço que convida a entrar. No cimo tem o painel do bom pastor que é o meu lema episcopal ‘convosco por cristo para todos’”
nobre onde vive uma pessoa com determinado tipo de relação com a diocese e as instituições, mas onde vive por acaso o bispo, porque tem a parte da residência, mas onde depois funcionam muitos serviços da diocese”, completa o Bispo, classificando o novo Paço de “acolhedor”, “bem enquadrado”, “bem pensado” com mérito para o ecónomo da diocese: “O artista desta casa é o padre Armando Esteves. Excede as minhas expetativas de uma casa simples, mas com conforto”. Por ser para o Bispo um espaço bem pensado, D. Ilídio adianta que não faria sentido o edifício ser uma casa fechada. O prelado admite dinamizar algumas iniciativas que até agora não conseguiu, como exposições temporárias em articulação com o Departamento dos Bens Culturais, e eventos na própria livraria, mas quer essencialmente que seja uma casa aberta. “Agrada-me que as pessoas sejam convidadas a entrar e, entrando, gostem de ficar um pouco, porque esta casa não é a residência do Bispo no sentido privado, é uma casa da diocese onde as pessoas são convidadas a vir e daqui perspetivar que o Bispo está acessível e em diálogo permanente com a diocese. A porta estará sempre aberta no horário de funcionamento”, convida. Emília Amaral
∑ A inauguração oficial do Paço Episcopal está marcada para o dia 17 de fevereiro, véspera do Dia de S. Teotónio, padroeiro da cidade e da diocese de Viseu. “Optámos por inaugurar no domingo para dar possibilidade às pessoas que entrem, passeiem pela casa e a conheçam nesse dia. Celebraremos o encerramento de jubileu de S. Teotónio, pelos 850 anos da sua morte e os 900 anos da vinda para Viseu como prior da Sé”, descreve D. Ilídio. A cerimónia começa às 16h00 na Sé, seguindo-se a inauguração do Paço Episcopal, que estará aberto durante toda a tarde de domingo.
Tribunal Eclesiástico
Jardim exterior
Curiosidades
∑ O Paço Episcopal de Viseu vai ter pela primeira vez um tribunal eclesiástico. Os tribunais eclesiásticos diocesanos podem julgar todas as causas judiciais não reservadas directamente ao Romano Pontífice, como a separação dos cônjuges, declaração de nulidade matrimonial, delitos praticados por sacerdotes e outras. A Diocese de Viseu não tinha um espaço próprio para julgar estes casos.
∑ Nas traseiras do Paço Episcopal foi recuperado um grande jardim com árvores centenárias e de fruto como laranjeiras e castanheiros. O complexo exterior permite ainda o acesso ao edifício pela Rua Maximiano Aragão (da Escola Superior de Educação).
∑ O novo Paço Episcopal mantém todo o mobiliário do antigo edifício. Um carpinteiro do concelho trabalhou durante um ano para garantir a recuperação de todas as peças, algumas delas únicas. ∑ A capela é dos espaços que mais agrada ao Bispo da diocese. “Esta capela lembra-me a Igreja sobre Jerusalém, no monte das oliveiras, que se chama Igreja Dominus Flevit (o senhor chorou).
publi-reportagem
Um Centro de Excelência em Viseu no tratamento das doenças da Coluna Nova Unidade Clínica assegura tratamento de todas as patologias da coluna os conceitos e os procedimentos clássicos utilizados no tratamento destas doenças. É possível atualmente, através de um pequeno corte na pele, tratar de forma eficaz uma hérnia discal com um tempo de internamento inferior a 24 horas ou efetuar uma descompressão e uma fusão vertebrais por técnicas minimamente invasivas, com tempos de internamento inferiores a 3 dias. Atualmente é também usual tratar-se percutaneamente (através de um orifício efectuado na pele para introdução de uma agulha grossa - trocarte) a fratura de uma vértebra osteoporótica extremamente dolorosa e altamente incapacitante, e o doente ter alta no dia seguinte, praticamente sem dores e deambulando sem qualquer Porquê Viseu ? ortótese (colete). Porque de há longa data me O tratamento de qualquer desencontro ligado a esta cidade tas situações implicava há cerca por razões afectivas, de nade 3-4 anos atrás a permanêntureza familiar e profissional, e por constatar que existe uma cia do doente internado por períodos que variavam entre os enorme carência de cuidados 7 e os 14 dias, o período temmédicocirúrgicos na área das poral que se seguia à intervendoenças da coluna vertebral, ção cirúrgica era mais doloroso havendo a necessidade dos doentes procurarem tratamen- e os tempos de recuperação to para as suas doenças noutras funcional e de reintegração na regiões do país, nomeadamente vida ativa eram muito mais prolongados e difíceis. no Porto e em Coimbra. Como e quando nasceu o projeto do Centro de Patologia da Coluna Vertebral de Viseu ? A ideia da criação em Viseu de um Centro Clínico para o tratamento diferenciado da patologia da coluna vertebral nasceu no início de 2012, tendo sido consubstanciado ao longo desse mesmo ano, até à sua inauguração em Outubro. O projeto nasceu por minha iniciativa em estreita parceria com a Direção da Casa de Saúde de São Mateus – Hospital Particular, sem dúvida a Unidade de Saúde privada mais emblemática de Viseu, e conta com o apoio e a colaboração de vários médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que exercem a sua atividade clínica em Viseu.
Que tratamentos são realizados neste Centro ? A atuação deste Centro encontra-se alicerçada nos muitos anos da nossa experiência no tratamento das várias doenças da coluna vertebral, como responsável do Sector de Patologia da Coluna Vertebral do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e encontra-se alinhada com as modernas filosofias diagnósticas e terapêuticas atualmente seguidas nos principais Centros internacionais de referência, onde efetuámos uma parte significativa da nossa formação. Realizamos todos os procedimentos terapêuticos necessários ao tratamento das várias patologias da coluna vertebral. Tais procedimentos englobam os realizados por técnicas minimamente invasivas (extirpação Que tipo de serviços desende hérnias discais, descomvolvem na área da saúde ? pressões do canal vertebral, O tratamento das doenças da fixações vertebrais segmencoluna vertebral, nas suas vertentes degenerativa, traumática, tares em fraturas vertebrais ou em doenças degenerativas, deformativa e tumoral conheceu um grande desenvolvimen- aplicação de próteses discais na coluna cervical e lombar), por to nas duas últimas décadas. técnicas percutâneas (vértebro Foram desenvolvidos meios diagnósticos e terapêuticos que e cifoplastias em fracturas osteoporóticas ou em lesões neorevolucionaram radicalmente De uma forma resumida como apresentaria este Centro ? Este Centro consiste numa Unidade Clínica vocacionada para o tratamento médico e cirúrgico das doenças da coluna vertebral, integrada na estrutura física e logística da Casa de Saúde de São Mateus, utilizando e disponibilizando os recursos humanos, imagiológicos, laboratoriais, fisiátricos, de internamento e de bloco operatório existentes neste complexo hospitalar. Quero realçar que a Casa de Saúde de São Mateus, tem já aprovado projeto para a remodelação e ampliação faseadas do seu espaço físico, por forma a optimizar a funcionalidade dos serviços que oferece à população, devendo as obras ter início ainda este ano.
Dr. Carlos Jardim, responsável do Centro de Patologia da Coluna Vertebral representa o interesse de várias especialidades na área da patologia da coluna vertebral. Contudo, os seus pilares mais Que projetos tem para o Centro de Patologia da Coluna de importantes assentam em duas especialidades médicoViseu em 2013? O principal objetivo é criar em cirúrgicas, a ortopedia e a Viseu um Centro de excelência neurocirurgia. Independentena área da patologia da coluna mente das especificidades de vertebral, disponibilizando aos cada uma, existem áreas de convergência e de interesse, doentes que a ele recorrerem nomeadamente científicas, os adequados procedimentos As técnicas minimamente inpedagógicas e organizacionais vasivas vieram revolucionar a diagnósticos e terapêuticos, cirurgia da coluna vertebral ? atualmente existentes nos mel- que poderão ser melhor defendidas e desenvolvidas por uma hores centros internacionais. Sim, sem dúvida. As técniestrutura comum. Num tempo cas minimamente invasivas em que novas técnicas ditam Sabemos também que foi constituem uma mais valia eleito presidente da Sociedade sobreposição de áreas e apelam indispensável no moderno à cooperação, e ao trabalho em arsenal terapêutico das doenças Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral para o biénio equipa, a nossa Sociedade tem, da coluna vertebral. É óbvio que nem tudo é passível 2013-2014. Quais serão as lin- cada vez mais o papel de aglutinar e dar corpo e representahas mestras da sua atuação ? de ser bem tratado, exclusivatividade às duas especialidades mente através da cirurgia mini- Constitui para mim uma cirúrgicas. mamente invasiva. As situações grande honra ter sido escolÉ meu propósito, continuando hido para assumir o cargo de clínicas candidatas a este tipo na linha trilhada pelas anteride cirurgia, representando uma presidente de uma Sociedade Médica que tem como associa- ores direções, dinamizar a vida parcela do universo cirúrgico da Sociedade junto da comunida coluna vertebral, deverão ser dos os elementos que tratam dade científica e da população rigorosamente selecionadas, por no país as doenças da coluna vertebral. É fundamentalmente geral, fazendo-a mais presente forma a permitir a realização composta por médicos ortope- e atuante junto dos sócios e eficaz do procedimento e a obtornando-a num fórum para distas e neurocirugiões que se tenção de um resultado clínico conhecimento de pessoas e diferenciaram no tratamento satisfatório. divulgação de ideias. O sítio da O cirurgião da coluna vertebral, das doenças da coluna vertebral e são os responsáveis nessa Internet que pretendo desenseja ele por formação básica volver será um instrumento área pelo que de melhor se faz ortopedista ou neurocirurgião, privilegiado para alcançar este em Portugal. deverá resistir à tentação de se objetivo. Os desafios que se colocam às deixar seduzir irracionalmente Outro dos objetivos a que me sociedades modernas recpor estas técnicas minimamlamam das instituições médico- proponho é o de estreitar e forente invasivas, sob pena de ao talecer as relações já existentes assistenciais um redobrado procurar alargar os limites das com algumas sociedades esforço e um trabalho com suas indicações para além das estrangeiras, nomeadamente possibilidades técnicas por elas mais qualidade e consistência. com a Sociedade Brasileira A Sociedade Portuguesa de permitidas, alcançar resultaPatologia da Coluna Vertebral, de Coluna e a afiliação na dos clínicos insatisfatórios ou fundada em 2003, é uma socie- Sociedade Iberoamericana de complicações que terão quase dade científica independente, e Coluna (SILACO). sempre que ser corrigidas a plásicas, infiltrações de facetas articulares, bloqueios epidurais ou foraminais) ou através de incisões mais alargadas, indispensáveis ao tratamento das doenças degenerativas englobando extensos segmentos da coluna vertebral, doenças deformativas cifo-escolióticas e doenças tumorais.
posteriori por técnicas ditas “abertas” ou clássicas.
Jornal do Centro
12 REGIÃO | VISEU | MORTÁGUA | CASTRO DAIRE
17 | janeiro | 2013
Opinião
A rédea alemã Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
Mortágua. Dois participantes numa prova de resistência morreram, e outro ficou ferido com gravidade em colisões envolvendo três moto4, no domingo, dia 13, em Chão Miúdo, Mortágua. A GNR investiga o acidente, mas tudo indica que terá sido provocado por um dos concorrentes que entrou em contramão na prova. Devido à violência do embate, Paulo Bernardes, 39 anos, e Marco Teixeira, 25, tiveram morte imediata. David Gouveia, 37 anos, que seguia na frente, conseguiu evitar o choque frontal, mas ficou ferido, sobretudo nas pernas. O trágico acidente aconteceu poucos minutos depois do início da prova, pelas 11h40. Dois participantes chegaram atrasados e não respeitaram as ordens da organização, entrando em prova no sentido contrário. “Houve uma falha de comunicação. Um dos participantes ainda parou, depois de ouvir um berro, mas o outro continuou até chocar de frente”, disse o espectador Alfredo Cunha, 45 anos. “Como se tratava de uma prova de resistência, depois de saírem os concorrentes, há um elemento da organização que altera o trajeto, e esses indivíduos entraram em sentido contrário - foi por isso que colidiram uns contra os outros”, explicou o comandante dos Bombeiros de Mortágua, Joaquim Gaspar. Até ao fecho da edição, não foi possível falar com a organização da prova. Os dirigentes do Centro Social, Recreativo e Cultural de Chão Miúdo não se mostraram disponíveis. Entretanto, a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) considerou que o trágico acidente “põe em destaque, pelos piores motivos, o caráter ilegal das provas organizadas à revelia da FMP”. O organismo diz que “tem vindo a alertar a Associação
Nacional de Municípios Portugueses para a ilegalidade das ‘provas piratas’”.
CARRO INCENDIADO
Castro Daire. Um carro incendiou-se na madrugada de terça-feira, dia 15, na Estrada Nacional (EN) 2, junto a Moura Morta, no concelho de Castro Daire, mas o condutor conseguiu sair ileso, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro. Segundo a mesma fonte, o carro incendiou-se cerca das 03:30, no sentido Lamego – Castro Daire, depois de se ter despistado e embatido num muro. Ao local deslocaram-se 15 bombeiros, apoiados por cinco viaturas.
PROGRAMA “ESCOLA SEGURA”
Viseu. No âmbito do programa “Escola Segura”, a PSP tem agendadas várias ações de sensibilização. No dia 21, das 10h10 às 11h40 e das 15h10 às 16h40, a Polícia de Segurança Pública dará uma ação de formação sobre estupefacientes e bullying, na Escola Secundária Emídio Navarro, em Viseu. No dia seguinte, a Escola EB 2,3 Infante D. Henrique será sensibilizada para a questão do bullying, das 12h45 às 13h30. Nos dias 22 e 23, das 09h00 às 10h00 e das 14h00 às 15h30, a ação de sensibilização incide sobre segurança/ prevenção rodoviária e terá lugar no Centro Escolar Professor Rolando de Oliveira, em Abraveses, Viseu. Nos dias 24 e 25, das 10h00 às 11h40, a PSP regressa à Escola Emídio Navarro para falar sobre estupefacientes e bullying.
DR
MORTE
GNR realiza “Operação Censos Sénior” Viseu ∑ Objetivo passa por sinalizar mais casos e abranger maior área A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a desenvolver uma campanha nacional de segurança direcionada aos idosos que vivem sozinhos ou isolados. A “Operação Censos Sénior 2013” vai decorrer até dia 28 de fevereiro. Os objetivos passam por atualizar o registo dos idosos que vivem sozinhos e/ ou isolados e identificar novas situações, informando as entidades competentes das situações de potencial perigo. Segundo fonte do gabinete de Relações Públicas da GNR de Viseu, no ano passado foram sinalizados 1807 casos, por todo o distrito.”A campanha começou há dois anos. No primeiro, não conseguimos cobrir todo o distrito e identificar todos os casos, mas estamos a melhorar e agora, o objetivo é chegar a cada vez mais pessoas e abranger uma maior área”, referiu a mesma fonte. Durante a operação serão também levadas a
cabo ações de sensibilização para que a população idosa adote comportamentos de segurança, que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes. Os programas “Residência Segura” e “Chave Direta” serão também apresentados, no sentido de motivar a população idosa ao preenchimento de uma “ficha de residência”, que permita recolher os elementos necessário para a elaboração do mapa da região, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto, empenhando-se dessa forma meios humanos e materiais em regime de exclusividade, possibilitando assim realizar ações de patrulhamento direcionado. Na segunda edição da “Operação Censos Sénior”, realizada no ano passado, a GNR sinalizou no país 23 mil idosos a residirem sozinhos e/ ou em locais isolados. Tiago Virgílio Pereira
A rédea alemã é uma das expressões mais recorrente na actualidade. Em termos equestres, esta é fixa à cilha do arreio, passa pelas argolas do bridão e é segura na mão pelo cavaleiro, que a regula. Cria-se deste modo um triângulo com repartição de forças entre a cilha, a boca e a mão (Fig nº1). Qual é a sua finalidade? Antes de tentar dissertar sobre este assunto, remeto-me à minha simples condição e deixo para os mais dotados uma explicação técnica e académica. A equitação bem executada permite completar o que a natureza proporcionou a cada animal, recorrendo a um conjunto de exercícios para aperfeiçoar a sua conformidade e flexibilidade, imprimindo ritmo, cadência e harmonia aos movimentos: passo, trote e galope. O cavaleiro imbuído desta intenção procura a submissão do cavalo à sua mão de modo cómodo. Um cavalo flexível, vibrante, equilibrado, com vontade de andar. Foi assim que aprendi, li e vou executando. Esta postura é conseguida por um conjunto de ajudas ao dispor do cavaleiro. Para imprimir impulsão com finura de forma breve e ritmada mas enérgica, recorremos às perdas, vara e voz. Para regular e dirigir com moderação e contenção utilizamos as rédeas (Fig nº3). A fim de flexibilizar e fortalecer os músculos do pescoço, o cavaleiro pode recorrer a um vasto conjunto de exercícios. Nestas situações o pesco-
ço deverá adquirir numa fase mais avançada uma posição levantada, com o chanfro (parte média da cabeça) a assumir uma colocação vertical (Fig nº3). No desbaste e não só, o que muitos advogam, e bem, é montar com as rédeas tensas mas sempre possíveis de aliviar quando cavalo procura o contacto, estendendo o pescoço. Nesta situação o cavalo arqueia do dorso, o que permite a entrada dos posteriores para debaixo da massa, permitindo aumentar a flexibilidade e a amplitude das passadas, arredondando e fortalecendo ainda as ancas, o seu motor (Fig nº2). O emprego desta rédea deve estar apenas confinado a curtos períodos de tempo e requer tacto e delicadeza, dado o esforço a exigir ao cavalo. No entanto a sua utilização de forma desajustada permite apenas fixar e colocar o chanfro, bem como moldar a curvatura do pescoço, impedindo a sua extensão, esmagando-o, presumindo-se que está “bem posto”(Fig nº1). A pergunta que se coloca nesta fase por muitos é saber se a chanceler alemã, Angela Merkel, e a inimputável Troika saberão trabalhar correctamente com esta proficiente rédea. Importa aclarar que esta rédea visa flexibilizar, alongar, fortalecer, apoiar, equilibrar e harmonizar e não esmagar, oprimir e limitar, embora aparentemente possam parecer “bem postos”. Muito se aprende com a equitação.Não?
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VISEU | REGIÃO 13
17 | janeiro | 2013
Casa do Miradouro reabre com a obra de José Coelho Inauguração∑ Edifício restaurado no centro histórico integra coleção arqueológica
Amância Coelho
Neta de José Coelho
Nora de José Coelho
O que representa este espaço para a família de José Coelho?
Revê nesta exposição José Coelho, o arqueólogo e o homem que era seu sogro?
É o culminar de uma vontade que a família sempre teve quando doou o espólio à Câmara [de Viseu]. Quando se doou o espólio do meu avô a ideia era que a cidade pudesse usufruir, que os investigadores pudessem com mais facilidade ter acesso ao trabalho dele, que já existia, mas agora de uma forma mais exposta em que as pessoas têm a possibilidade de ver. Emília Amaral
O edifício do século XVI onde nasceu Azeredo Perdigão, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian foi adquirido pela Câmara de Viseu nos anos 80 para ali receber a coleção do arqueólogo viseense, José Coelho. A Casa do Miradouro foi alvo de um projeto de requalificação e reabriu as suas portas na segunda-feira, passando a integrar a exposição permanente de José Coelho onde se pode conhecer todo o acervo do arqueólogo doado à autarquia pela família. O investimento de 750 mil euros permitiu a recuperação de mais um
Ana Paula Assis
A A família de José Coelho esteve presente na inauguração da Casa do Miradouro edifício histórico na zona antiga da cidade. O presidente da Câmara Fernando Ruas anunciou a criação de um novo espaço
museológico. Também no centro histórico vai nascer o Museu de Arte de Viseu que receberá a coleção da família Keil do
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Amaral. As duas estruturas farão parte da Rede Municipal de Museus. Emília Amaral
Sim, sim. Gostei muito. Ele anotava tudo o que comprava e tudo o que fazia. Temos um relógio [comprado por José Coelho] que atrás tem a indicação da data em que foi comprado e quanto custou. A partir daqui é possível as pessoas conhecerem melhor este viseense ilustre?
Falta aqui alguma coisa? Acho que sim. Ele lutou Provavelmente faltará, mas o bastante nesta cidade por coisas que tinha em conessencial está cá. ta e sofreu muito com isso. Está um pouco da sua conhecida Estou satisfeita por ver que personalidade forte? nada disto agora se disperTambém. O terem exposto os sa. [A sua obra] sempre escadernos dele, uma vez que o teve aqui mas agora está de facto de registar tudo era uma uma forma mais exposta. Ele havia de gostar de ver. grande característica sua.
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REABILITAÇÃO DE HABITAÇÕES É A NOSSA ESPECIALIDADE
Jornal do Centro
14 REGIÃO | PENALVA DO CASTELO
17 | janeiro | 2013
Provedor da Misericórdia de Penalva do Castelo é o mais novo do país Michael de Pina Baptista, tem 30 anos, e é a partir de agora, o mais novo provedor a assumir funções na Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo. É t a m b é m u m do s mais novos provedores do país que revela ,em primeira mão,o que se poderá esperar da instituição que conta com mais de cinco séculos de existência. Consultor e professor universitário, foi em 201 2 ,um dos candidatos a provedor na Sa nta Casa . Por seu desejo e dos dema is irmãos,sempre esteve disponível para ajudar a instituição,mas foi no final do ano que a resposta à sua candidatura foi positiva. Convidado a traçar o seu perfil profissional pelo jornal do centroMichael revela que, no seu cargo atual, apenas tem em conta a missão que lhe foi atribuída no início de Janeiro de 2013. “A idade não é sinónimo de responsabilidade, desde que tenhamos consciência da relevâ ncia da missão que nos incumbe realizar e o façamos por amor à causa e com a determinação de cumprir todos os projetos que dignifiquem esta grande Instituição que é a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo.“ afirma. Questionado em relação à sua nova função, Michael não refuta o “desafio” que é ser provedor na Santa Casa ,tendo em conta o momento que se vive em Portugal e a influência que a instituição
gera no concelho. ”Somos uma entidade com u m a m i ssão muito importante e inf luente no nosso concelho, que visa o bemestar de toda a população.” A seg u i r ao Mu n ic í pi o , a S a n t a C a s a da M isericórdia de Penalva do Castelo é a maior entidade empregadora do concelho, contando com 58 funcionários, no auxílio a cerca de 158 utentes. Integrados estão ainda, o Lar da Nossa Senhora da Misericórdia, Centro de Noite na Ínsua, Centro de Dia, Apoio ao Domicílio, Creche, ATL, Intervenção Precoce, para além de uma série de apoios e intervenções junto de toda a comunidade local. De carácter social,a Santa Casa da Misericórdia sempre se demarcou pela sua política de beneficência,uma política que é ,segundo o próprio, para ser retomada. Enquanto provedor, Michael ocupar-se-á de superintender a administração da Instituição, orientando e fiscalizando os serviços e as tarefas atribuídas nos estatutos da Instituição. “Trabalharei sempre em equipa com a Mesa Administrativa, em diálogo com todos os técnicos da Santa Casa.” sublinha. Sendo um dos mais jovens provedores do país a assumir funções na Santa Casa,Michael ressalta que tomará todas as opniões em atenção e que saberá ouvir “todos aqueles com experiência que já passaram pelas mesmas funções” não esquecendo “a mesa administrati-
va composta por cinco elementos, com idades diferentes, e com experiência em diversos domínios.” O futuro da instituição é para ser encarado com “motivação” e conta com novos projetos .“Como é natural vão ex ist i r a lg u m a s mudanças. “ Dentro destas mudanças estão todos os utentes da Instituição, desde idosos a crianças. A aposta recairá sobretudo no reforço do apoio prestado, facto “já executado, com a aquisição de mais enfermeiros e alteração nos horários de algumas técnicas superiores”. Avaliar, preservar e melhorar o trabalho de todos os funcionários também estará no plano de execução, e a criação de emprego será considerada ”aplicando as normas técnicas da qualidade”. Do anterior sucessor, Michael Baptista,salienta “as obra s de mel horia e ampliação do Lar da Nossa Senhora da Misericórdia.” As obras tem vindo de grande esforço para a instituição mas são,em última analíse, de referência no concelho de Penalva do Castelo. “Queremos cultivar o culto religioso (..)dando continuidade às nossas tradições religiosas e executando novas obras no seu interior” Para os próximos três anos, serão apresentados projetos que reabilitarão o edifício do antigo centro de Saúde. Esta será uma das primeiras apostas socias no concelho. Diana Melo
DR
Novo provedor ∑ Michael iniciou as suas funções a 2 de Janeiro de 2013
A Michael Baptista tem 30 anos e é natural de Penalva do Castelo
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educação&formação Crianças de Viseu sensibilizadas para proteger o meio ambiente O C e n t r o d e Monitorização e Informação Ambiental de Viseu vai promover ao longo deste mês um teatro de fantoches que sensibilizará as crianças para a proteção do meio ambiente e
para a importância da redução do desperdício. A sensibilização vai ser feita através da personagem Camila, “uma menina que não olhava para a natureza como devia, nem tão pouco cuidava dela”, e
que vai aprender a cuidar do meio ambiente. A ação destina-se a alunos do ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. Cada sessão tem o limite máximo de 25 crianças.
A Federação Regional de Associações de Pais do Distrito de Viseu (Frapviseu) vai realizar o seu XIII Encontro Regional, no próximo sábado, dia 19. Com este encontro, a Frapviseu pretende “partilhar com as associações [do distrito de Viseu] alguns temas e preocupações que visam contriPublicidade
buir para uma maior participação dos pais na vida escolar dos seus filhos e educandos”, revela a federação em comunicado. O encontro vai decorrer na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, a partir das 9h30. “O pai responsável: de pai colaborador a pai parceiro”, será o primeiro tema em análise, apresentado por
Ana Albuquerque, docente no Agrupamento de Escolas de Sátão. Segue-se o tema “Relação escola/ família: o papel das associações de pais”, por Maria Martins, professora do Agrupamento de Escolas Viseu Sul. O encontro termina ao final da manhã com a análise do tema “As obrigações fiscais das associações de pais”. EA
Diana Melo
Pais do distrito reunem em Viseu
A Leonardo Luís foi o vencedor do concurso bolsa de estudo GUI
Fórum Viseu premeia criatividade Iniciativa ∑ O concurso nomeou as crianças mais criativas Os desafios lançados, em 2012, pelo Fórum Viseu chegaram ao fim e a decisão foi revelada, sexta-feira, dia 11 de janeiro, numa cerimónia de entrega de prémios na Zon Lusomundo. Durante oito dias, o objetivo foi incentivar a criatividade e apoiar o futuro dos mais novos na concretização dos seus sonhos. “O objetivo do concurso era escrever uma carta ao Gui que revelasse aquilo que queriam ser quando crescessem.” revela Catarina Mané, responsável de Marketing Fórum Viseu. O concurso que teve como mote a educação, recebeu,este ano, 10.000 candidaturas ao prémio
“bolsa de estudo do GUI” ,uma iniciativa que se complementa com a 6.ª edição do Livro “A brincar, a brincar a sua profissão irá encontrar”. Paralelamente a este concurso, estiveram envolvidas 11 escolas do distrito para exporem “a estrela mais bonita ”nos espaços d0 centro comercial. Os criadores da peça viram o seu trabalho reconhecido pelos visitantes que foram colocando os seus donativos para eleger a estrela mais bonita e no final, todo este esforço reverteu a favor do centro de acolhimento temporal de Viseu.“Não podemos esquecer o va lor do cont r ibuto
das escolas pa ra a comunidade.”sublinha. A entrega de prémios ficou marcada pela alegria dos pequenos artistas que viram entusiamados a animação promovida pelo Fórum Viseu e pela revelação do vencedor do concurso “bolsa de estudo do Gui “e da “escola com a estrela mais bonita” . O júri constituido por Marta Rodrigues ,Teresa Fonseca e Luís Filipe Mendes elegeu Leonardo Luís,de 8 anos,como o vencedor por demostrar “criatividade e argumentação”.Já o público nomeou a estrela da escola de Massorim como “a mais bonita” do natal. Diana Melo
Mã s bés Suplemento B
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 566 DE 17 DE JANEIRO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE .
&
Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo
O que levar para a maternidade, desporto para os mais pequenos, roupa, acessórios e alimentação são alguns dos temas que vamos abordar neste suplemento. O membro mais noivo da família está a chegar e nós não queremos que lhe falte nada, nem à mamã. Porque as crianças são, de facto, o melhor do mundo!
O que levar para a maternidade Prepare o enxoval... Pre 6 bodies nascimento nas 6 calças interiores 4 pares de meias 4 conjuntos (calça/camisola interior) 6 conjuntos de calça com pé ou fatos de bebé 2 gorros de algodão 6 babetes Publicidade
8 fraldas de algodão 2 casacos de tricot macios 2 mantas 1 malote para transportar o enxoval 1 saco porta fraldas 2 chupetas produtos de toilette bolsa para cosméticos 2 toalhas de capuz
v Artigos da marca Caracol
Jornal do Centro
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SUPLEMENTO MÃES&BEBÉS
Natação para os mais novos
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Mamãs & Companhia tudo para o seu bebé
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v Nova coleção 2013 A natação para bebés tem, cada vez mais, adeptos. Para além dos vários benefícios ao nível da saúde, esta prática recorda o bebé das agradáveis sensações vividas no útero materno. Habituados ao calor constante do líquido amniótico, os bebés mantêm ainda a capacidade de permanecerem submersos num meio aquático. Mas, ao fim de poucos meses, esta capacidade deixa de ser automática e deve ser aprendida, defendem os especialistas. O FFitness, em Viseu, tem uma modalidade, de natação para bebés, que Publicidade
vai desde os seis meses até aos quatro anos, após este período a transição e continuação da prática é de acordo com as capacidades da criança. “A natação para bebés tem vários benefícios nomeadamente a adaptação ao meio aquático e a criação de ligações com a água. Apresenta-se ainda benéfica ao nível motor, melhorando a coordenação, o equilíbrio e a força muscular, cognitivo, pois rela xa, ajuda a ganhar apetite e o bebé dorme melhor. Benéfico também ao nível do sistema imunitário e cardiorrespiratório”,
explica Sónia, diretora técnica do ginásio Ffitness. O bebé é sempre acompanhado por um adulto (mãe ou pai), sobe a vigilância e recomendações do professor, o que também propicia “um melhor desenvolvimento socio-afetivo e desperta na criança hábitos de vida saudável e noções de criação de regras”, acrescenta Sónia. Estudos comprovam que esta é uma boa prática para os mais pequenos, de qualquer forma é recomendável que os pais consultem antes um especialista. Publicidade
“Magic Forest” da Tuc Tuc
A loja Mamãs & Companhia “nasceu” a 22 de fevereiro de 2000 e desde então faz as delícias das mamãs e dos bebés. Localizada na Rua Alexandre Herculano, nº179, Viseu, disponibiliza aos clientes todo o tipo de artigos para o seu bebé. Por lá pode encontrar várias peças para o enxoval (exemplos de artigos na capa), desde o body, babygrow, chupetas personalizadas com o nome do seu bebé, mantas e tantos outros acessórios para o mais novo membro da família. A mala para levar para a maternidade, fraldas de algodão, porta docu-
v Conjunto vestido e casaco da Play Up a 30% desconto e acessórios da marca Pasito a Pasito
mentos e minisacos para a cadeira grupo “zero”, mais conhecida por ”ovo”, são exemplos do vasto material que a Mamãs e Companhia dispõe. Numa fase inicial a loja “começou por ter também roupa para grávida”, explica Sandra Dias proprietária do espaço. “Com a abertura das grandes superfícies comerciais, a competitividade ao nível de preços levou a que se apostasse apenas nos artigos para o bebé. E não estou arrependida”, acrescenta. Sandra Dias acredita que é importante apostar nas boas marcas e sobretudo
em “produtos que as mães confiem. A roupa nesta fase inicial é fundamental, o bebé tem uma pele mais sensível e todo o cuidado é pouco”. Mesmo em tempos de crise, na hora de mimar o bebé “a qualidade é a palavra de ordem” explica. A Mamãs & Companhia representa algumas das grandes marcas de roupa e acessórios para bebés como é o caso da Tuc Tuc, Caracol, Play.Up, Pasito a Pasito e Saro. Se o seu bebé vem a caminho visite a Mamãs & Companhia e aproveite os descontos em vários artigos até 40%.
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OPINIÃO
Chegou a vez da colher!
Liliana Natário
Ana Filipa Costa
Dietista
Dietista
A diversificação alimentar consiste na transição de uma alimentação exclusivamente láctea para outra que inclui, para além do leite, outros alimentos de maior consistência até atingir a alimentação sólida propriamente dita, ou seja alimentação da família. Com o objetivo de colmatar as necessidades nutricionais da criança surge a necessidade de introdução de novos alimentos, que aumentam o aporte nutricional e energético da alimentação. A diversificação alimentar deve iniciar-se entre os 4 e os 6 meses de vida, e nunca depois dos 8 meses. Atualmente a Organização Mundial de Saúde recomenda a alimentação com leite materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, seguida da diversificação alimentar em simultâneo com o aleitamento materno. É unanime que a diversificação alimentar não deve ser introduzida antes dos 4 meses ou depois dos 8 meses, devendo-se ter em atenção se o leite é artificial ou materno, podendo na última situação dar-se a introdução da diversificação alimentar mais
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próximo ou após os 6 meses de vida. No que respeita à ordem sequencial de introdução de novos alimentos não há consenso nem existe uma base científica de recomendação. Na tabela em baixo surge uma sugestão de uma possível ordem de introdução de alimentos. Deve-se respeitar um intervalo de 3 a 7 dias entre a introdução de um novo alimento e o seguinte, iniciando pelos alimentos menos alergénicos. A introdução de novos alimentos deve ser feita lenta e gradualmente com aumento progressivo da quantidade e da consistência. A criança não deve ser forçada à ingestão da totalidade da refeição, deixando que este controle a sua saciedade. A adição de sal e açúcar à alimentação da criança deve ser evitada no 1º ano de vida devido à imaturidade renal e para prevenção da obesidade infantil, respetivamente. A família deve implementar nesta fase uma alimentação saudável para todos, pois as crianças copiam atitudes, o que se revela um excelente método de aprendizagem.
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Passeie e mime o seu bebé com aA MonBébé MonBébé em Viseu realmente é uma boa marabriu em 1997 e desde então representa uma das marcas mais conhecidas de material para o bebé, a Bébéconfort. Lá pode encontrar cadeirinhas para transportar o bebé no automóvel, carrinhos de passeio e vários acessórios para a alimentação ou para a higiene do seu bebé. “Na altura era uma marca nova, com muita qualidade e de confiança, e sempre foi isso que quisemos oferecer aos nossos clientes”, explica Clara Silva, responsável pela loja, “e eu como mãe posso confirmar que
ca”, acrescenta. No que diz respeito ao transporte dos bebés, carrinhos e cadeiras, “podem encontrar tudo o que necessitam até aos quatro anos”, explica Clara Silva. Na loja MonBébé pode ainda encontrar vários artigos de roupa até aos nove meses. E marcas como Maxi.Cosi e Quinny. Clara Silva conta ainda que “está em estudo a possibilidade de termos uma linha de mobiliário”. A MonBébé situa-se na Rua 21 de Agosto nº 240, em Viseu.
Just4Kids soluções para o quarto dos mais novos A Marlouro, Lda., tem uma larga experiência no ramo imobiliário. Surge em abril de 2005 e alguns meses depois, em junho, inaugura em Viseu a “Just4Kids”, uma loja inédita na área do mobiliário e decoração, infantil e juvenil, onde se oferecem soluções únicas, criativas, e adequadas a todas as idades. Apresentam várias soluções completas para decorar um quarto infantil e/ ou juvenil, desde o mobiliário, o papel e barras decorativas de parede, os têxteis, candeeiros, tapetes, poufs, apliques e quadros de parede, entre outros pormenores para o quarto da sua criança. A ideia é ter um quarto que se adapte ao crescimento do bebé, ao lonPublicidade
go da vida da criança vai podendo fazer alterações que acompanhem a criança, desde a cama, às mesas, cadeiras adaptáveis e tantas outra soluções para que o investimento inicial seja rentável ao longo da vida do seu filho. A Just4Kids, localizada na Rua Prof. Aristides Amorim Girão, nº 77, apresenta portanto uma filosofia de imobiliário de adaptação às diferentes etapas da criança. Esta é “uma solução prática e económica, a base de toda a nossa ideia”, explica Martinho Loureiro, gerente comercial da Just4Kids. Segundo o próprio “o mercado exige profissionalismo e respostas eficazes e estas são soluções compatíveis com essas necessidades”, afirma.
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SUPLEMENTO MÃES&BEBÉS
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O sorriso do seu filho Higiene Oral. É perto dos 6 meses que normalmente surge o 1º dente e é nesta altura que a rotina de higiene oral deve começar. A limpeza deve ser feita com uma compressa ou gaze húmida e a partir dos 1 ano - 2 anos pode introduzir a escova, sem dentífrico ou com uma fórmula apropriada, mas sempre com a sua ajuda. Até aos 5 ou 6 anos devem ser os pais a fazer a escovagem. Depois a criança deve ser supervisionada até aos 10 ou 12 anos. O ideal é realizar três escovagens diárias com a duração de 2 a 3 minutos cada. Opte por uma escova pequena de cerdas macias e
um dentífrico específico, cujo menor teor em flúor reduz o risco de intoxicação. O facto do sabor ser agradável e de não haver supervisão pode levar a criança a ingerir o dentífrico. O elixir e o fio dentário surgem assim que a “maturidade” da criança o permitir e sempre com a supervisão de um adulto. Dieta correcta. O pior inimigo dos dentes são os alimentos ricos em açúcar, mas o leite também pode fazer estragos se for dado após a última escovagem. Sempre que possível inclua os doces na refeição ou dê-os preferencialmente em casa para a sensibilizar para a escovagem logo depois. A criança deve ter ainda uma dieta rica em cálcio, fósforo e vitamina D. Maus hábitos. Usar a chupeta até tarde pode deixar sequelas, não devendo por isso ser usada em especial depois dos 3-4anos. Aí convêm avaliar se a criança substituiu esse hábito por outro – chuchar no dedo por exemplo – que pode gerar problemas ainda maiores. A primeira consulta. A pri-
meira visita ao médico dentista deve ser quando erupcionam os 1ºs dentes.. Esta 1ª consulta deve incluir a observação clínica e uma conversa sobre os cuidados em termos de alimentação e higiene oral. Se a criança não apresentar cáries, a consulta deve repetir-se de 8 em 8 meses. Prevenção. Várias são as técnicas da Medicina Dentária que oferecem proteção extra. Destaca-se o selante que sela as fissuras do dente, liberta flúor e reduz a percentagem de cáries. Aplica-se em dentes definitivos (molares e pré-molares) assim que nascem e é indicado em especial para os 1º molares, quando estes ainda estão em erupção, por volta dos 6 anos de idade. Tem uma duração limitada e por isso requer consultas de vigilância. Outra medida é a aplicação de flúor no consultório, que se que se deve realizar de 6 em 6 meses até à idade adulta. Existem ainda testes de saliva para avaliar a percentagem de bactérias, em crianças com incidência de cárie.
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economia CANDIDATURAS 3ª EDIÇÃO DO “PRÉMIO INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO”
FEIRA QUINZENAL DE CASTRO DAIRE COM NOVO ESPAÇO A tradicional Feira de Castro Daire, que se realiza duas vezes por mês, passa a ter como local de realização o novo Parque Urbano da Vila de Castro Daire.
Cooperativas: Empreendedorismo e desenvolvimento Samuel Barros Docente do Instituto Politécnico de Viseu local sfbarros@estv.ipv.pt
DR
E st ão aber t a s , até dia 15 de junho, as inscrições para a terceira edição do “Prémio Inovação e Empreendedorismo”. Este prémio é orga nizado pela Associação Empresarial d a R e g i ão de V i s e u (AIRV) e o Banco Espírito Santo (BES). O evento tem como objetivo promover as iniciativas empresariais inovadoras, difundir e despertar o interesse pelo empreende dorismo, potenciar e facilitar a criação de novas empresas com potencial inovador e diferenciador no âmbito da atividade empresarial, científica e tecnológica na nossa região. Podem concorrer ao Prémio, todos os cidadãos, com mais de 18 anos, individualmente ou em grupo. E todas as empresas já constituídas, com faturação média inferior a 100.000 euros, nos últimos três exercícios, que pretendam desenvolver ideias/projetos.
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
A Novas inatalações no edifício Litocar, na Avenida Fortes da Gama, em Fragosela
Viseu com novo concessionário Honda Onda Centro∑ Raio de ação alarga-se até à cidade de Viriato Desde segunda-feira, 14, que a Ondacentro, do Grupo Litocar, é o novo concessionário da Honda na cidade de Viseu. As novas instalações da Ondacentro estão integradas no edifício Litocar, na Avenida Fortes da Gama em Fragosela, e disponibilizam aos visienses todos os serviços que um concessionário Honda tem para oferecer. Com um espaço dedicado a veículos novos, onde estão disponíveis os modelos Honda, as novas instalações oferecem também um espaço destinado
a veículos usados – Usados 100%, a marca de veículos de ocasião multimarca do Grupo Litocar. Ao nível do pós-venda, a Ondacentro disponibiliza os serviços de mecânica e colisão. Também o serviço de aluguer de viaturas, o serviço de Inspeção Periódica Obrigatória, o serviço de recolha e entrega de viaturas, marcações de oficina on-line e a comercialização de peças e acessórios originais Honda estarão disponíveis para clientes particulares e empresas, desde já, nas novas insta-
lações de Viseu. A abertura destas novas instalações vem também contribuir para a criação de novos postos de trabalho. A desempenhar funções desde 1992 na região de Coimbra, a Ondacentro, foi adquirida pela Litocar em 2006. Com sede nas instalações do Grupo de Coimbra Sul, inauguradas em 2007, a Ondacentro vê agora o seu raio de ação alargar-se ao distrito de Viseu. Micaela Costa
O regresso à terra e a outras atividades características dos meios rurais está a ganhar uma expressão crescente, como forma de fazer face às atuais dificuldades de emprego e de subsistência de muitas pessoas. Na nossa Região são diversas as atividades que, por essa via, poderão renascer e ganhar importância no desenvolvimento económico e social local. Desde as atividades agrícolas e afins, sobretudo a jusante, até ao artesanato, passando pela comercialização e consumo, pelos serviços e pela cultura, muitas são as áreas que poderão oferecer novas oportunidades de empreendedorismo. As dificuldades que geralmente se colocam à viabilidade económica dessas atividades prendem-se com a reduzida competitividade decorrente da pequena dimensão das explorações, a falta de estrutura de comercialização e distribuição da produção e as limitadas competências técnicas e de gestão dos promotores. Uma forma possível de ultrapassar estas dificuldades poderá passar por um maior desenvolvimento do movimento cooperativo. Para tanto, será necessário que as pessoas que o pretendam façam convergir os seus interesses e se organizem coletivamente em parceria, ganhando es-
cala e, assim, encontrem mais facilmente as soluções adequadas para os problemas comuns e para a partilha dos riscos. O cooperativismo assenta em princípios de associativismo, cooperação e entreajuda entre as pessoas, sendo regulado pela Lei 51/96, de 7 de setembro, que constitui o código cooperativo. As organizações de cúpula e de apoio ao cooperativismo no nosso país são, entre outras, a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e de Crédito Agrícola de Portugal e a CONFECOOP – Confederação Cooperativa Portuguesa. Embora de caráter eminentemente social, o cooperativismo desempenha um importante papel económico e poderá dar um grande contributo para o desenvolvimento local e regional. Por isso, seria de todo o interesse que as juntas de freguesia, em especial nas áreas predominantemente rurais, no desempenho da sua missão de promoção do desenvolvimento local e de prestação de serviço público de proximidade, dessem um contributo ao empreendedorismo e se envolvessem na facilitação do processo de lançamento de novas cooperativas nos seus territórios.
56 empresas do distrito de Viseu com estatuto PME Excelência Cinquenta e seis empresas do distrito de Viseu foram distinguidas com o estatuto PME Excelência, em 2012. A atribuição é dada pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação – em parceria com os principais bancos portugueses.
Indústria, comércio, transportes, serviços, turismo e construção são os diferentes setores das empresas. Viseu foi o concelho que reuniu mais PME Excelência - 27 - seguido de Castro Daire (5) e Tondela, S. Pedro do Sul, Mangualde e Oliveira de Frades, to-
dos com três. As PME são empresas que apresentam rácios de solidez financeira e de rentabilidade acima da média nacional, que têm mantido altos padrões competitivos num contexto exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento,
consolidação de resultados e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego nas regiões onde se inserem. Pelo país, 1239 empresas reuniam estas condições. Em 2011, foram 54, as empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência, pelo distrito.
A s PM E E xcelência 2012 geraram mais de 45 mil postos de trabalho direto e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 6,3 mil milhões de euros em 2011, que representou um crescimento médio de 5 por cento, face ao exercício anterior.
Em termos setoriais, a indústria, com 440 empresas (36 por cento) e o comércio, com 362 empresas (29 por cento), são as atividades mais representadas no grupo PME Excelência 2012, ocupando 65 por cento do universo total de empresas distinguidas. TVP
Jornal do Centro
22 Economia | INVESTIR & AGIR
17 | janeiro | 2013
Debate “novas dinâmicas de emprego”
Ação sobre empreendedorismo A Escola Secundária Emídio Navarro, em Viseu, recebe nos dias 30 e 31 deste mês, uma ação de sensibilização sobre empreendedorismo, dinamizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação do estabelecimento de ensino e pelo Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Câmara Municipal de Viseu. A i n iciat iva contará com a presença de Patrícia Neves do GIP da autarquia viseense e desti n a-se aos alunos do 12º ano dos cursos profissionais.
Diana Melo
José Custódio Gerente da Viskott
DR
Decorre no próximo dia 25, pelas 21h00, no Solar dos Peixotos em Viseu, o debate “Novas dinâmicas de emprego no ajustamento económico português”. São Oradores Convidados o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins e o secretário geral dos TSD, Pedro Roque. Será moderador do debate o presidente dos TSDViseu, Manuel Teodósio.
conversas
A A II edição decorre dia 26. O certame acontece no quarto sábado de cada mês
Mercado de produtos locais volta a Tondela Empreendedorismo∑ Iniciativa insere-se num plano anti-crise Depois do sucesso alcançado com a experiência piloto de dezembro, a Câmara Municipal de Tondela vai realizar a segundo edição do mercado de produtos locais “Ao Sabor”, dia 26 deste mês, no Largo do Município. A iniciativa insere-se num plano de restruturação do comércio local lançado pela autarquia, para injetar “criatividade” e “uma nova dinâmica” aos estabelecimentos comerciais da cidade em tempo de crise, explicou ao Jornal do Centro o vereador,
Pedro Adão. “Este regresso aos mercados de rua representa um grande desafio para o município de Tondela”, reconheceu o vereador, em que os produtores locais podem comercializar os seus produtos. A primeira edição do Mercado de Produtos Locais contou com cerca de 20 produtores, sendo a grande maioria do setor agrícola. Esta iniciativa decorrerá no quarto sábado de cada mês e está aberto a comerciantes, agricultores ,
artesãos e outros setores, exigindo-se apenas criatividade: “A crise exige de todos soluções criativas e diferenciadoras. O apoio aos empreendedores, quer sejam comerciantes, agricultores ou artesãos deve ser um desígnio permanente dos agentes políticos locais. O empreendedorismo de base local será com certeza um fator chave para o fim da recessão económica que nos assola a todos. Emília Amaral Emília.amaral@jornaldocentro.pt
Caixa de Crédito Agrícola apresenta órgãos sociais para 2013 - 2015 Os órgãos sociais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) do Vale do Dão e Alto Vouga tomaram posse para o triénio 2013 – 2015. O ato foi formalizado na sede da CCA, em Mangualde. José Sarmento Moniz é o presidente do conselho de administração. Victor Gomes é o administrador executivo CEO e João Coelho administrador executivo CFO. Para a mesa da assembleia geral, Acácio Fonseca Pinto é o presidente, Fernando Albuquerque é o vice-presiden-
te e Feliciano Gouveia secretário. A Caixa do Vale do Dão e Alto Vouga tem uma área social que abrange os concelhos de Mangualde; Penalva do Castelo; Sátão e Vila Nova de Paiva, com um índice de população residente de 48 mil habi-
tantes. Atualmente, a instituição tem 27 trabalhadores e quatro agências. A sede é Mangualde e todas as restantes agências (Penalva do Castelo, Sátão e Vila Nova de Paiva) estão instaladas em edifícios próprios do Credito Agríco-
la. A Caixa do Vale do Dão e Alto Vouga encerrou o ano de 2012 com um volume de negócios de cerca de 253 milhões de euros Para 2013, os desejos da CCA passam por continuar a crescer com solidez financeira, desenvolver o negócio e ganhar mais quota de mercado. Ajudar todos os clientes e associados a ter êxito na vida e a apoiar as iniciativas e investimentos de sucesso, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da região. TVP
“Um bom produto é aquele que dura mais de vinte anos” Há quanto tempo é que a Viskott sustenta o lema “do velho se faz o novo”?
Desde 2004 a empresa apresenta este conceito bem cimentado com uma política que chamo a política dos cinco R´s: Reconstruir, requalificar, reabilitar, remodelar e renovar. Este é o nosso principal fundamento e é isto que levamos para o futuro. A quem se dirige a Viskott?
Dirige-se sobretudo ao mercado residencial, lojistas, restaurantes, comerciantes e ultimamente concentramos o nosso foco de atenção nas empresas. Mudámos recentemente de instalações para a quinta da Longra para satisfazer as necessidades destes mesmos clientes e em 2013 teremos em conta o mercado externo francês. Que intervenção é que dispõe a Viskott para obras de reabilitação?
O público pode esperar intervenções em vários campos como é o caso das impermeabilizações, onde damos a hipótese de encontrar uma solução eficaz para o problema de permeabilização do espaço. Creio que o maior problema do comum dos mortais é sofrer a consequência do problema e não perceber a sua causa. A nossa função é essa: é tentar ajudar e ir sempre à raiz do problema ou à sua causa.
Em tempos de crise a poupança está na ordem do dia. Também oferecem soluções económicas quando o lema é poupar?
Sim, temos uma política de intervenção de isolamento térmico. Todo o desperdício eléctrico pode ser contornado com fachadas, coberturas ou janelas que permitem poupar durante o ano inteiro. É preciso pensar no investimento inicial e na qualidade do produto. A empresa continua a investir no desenvolvimento dos produtos para os edifícios?
Atualmente, verifica-se uma fuga das pessoas da cidade para o campo e é por isso que somos consultados para transformar muitas das casas em ruínas em lugares confortáveis para viver. Gostamos de aliar a estética ao cuidado e apostamos em vários campos de intervenção como é o caso da decoração e revestimento interior, pinturas, pavimentos, tetos falsos e painéis decorativos. Qual é a receita de sucesso da Viskott?
Existe um facto que nunca foi alterado em mais de nove anos de existência: a nossa atuação no mercado que se baseia na veracidade e na qualidade do produto. Um bom produto é aquele que dura mais de 20 anos. DM
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Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
desporto CÂMARA DE LAMEGO ASSINA PROTOCOLO COM IPDJ
Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com
Cartão FairPlay São 11 anos que o clube asinala este sábado em Viseu. 11 anos de um percurso assente em princípios de sustentabilidade financeira e modelos de organização que vão dando os seus frutos. No futsal é uma das equipas emblemáticas da região, e no caminho do eceletismo, o futebol feminino e o rugby vão também ganhando o seu espaço. Futebol Feminino Mariana Fong (Viseu 2001)
Gil Peres
Viseu 2001
A Académico de Viseu com exbição de luxo na Bairrada II Divisão Nacional - Centro
São candidatos, sim senhor! Académico ∑ Grande exibição, e “estrelinha de campeão” valem triunfo em Anadia
Futsal Selecção Sub20 de Viseu
Cartão FairPlay A selecção de Sub20 de Viseu, em futsal masculino, cometeu a proeza de se apurar para a Final Four Nacional do Inter Associações. Pelo caminho deixou uma “potência” como é a equipa do Porto, e vai agora medir forças com Leiria, Lisboa e Braga. Este resultado é também o fruto do trabalho de grande qualidade que os clubes de Viseu fazem na formação dos seus jogadores.
contar com os mais recentes quatro reforços - André Daniel (exNacional), Horácio (exPortimonense), Graça (exMelgacense) e Thiago (exPenafiel), Filipe Moreira levou até à Bairrada dois juniores. Uma equipa “remendada” mas com uma entrega inexcedível ao longo de todo o jogo. Uma defesa sólida - mesmo nas bolas paradas que têm sido o “calcanhar de Aquiles esta época - muito forte e batalhadora no meio campo, e dinâmica e imaginativa na frente Hélder Rodrigues e José Rui estiveram a um nível
Com sorte, mas com categoria a vitória do Académico de Viseu em Anadia. Com sorte, desde logo, por marcar praticamente na última jogada do desafio. Com categoria, tal a forma como quase “vulgarizou” um candidato à subida, em sua casa. Foi um Académico de Viseu do melhor que se viu esta temporada, principalmente fora de casa, onde a equipa só na Tocha, bem recentemente, tinha logrado a sua primeira vitória da temporada como forasteiro. Em Anadia, ainda sem
elevado, tal como Luisinho, uns furos acima dos últimos jogos - e o futebol academista colheu frutos dessa capacidade criativa e da velocidade de execução deste três jogadores. Foram várias, e bem claras, as oportunidades criadas ao longo do jogo, perante um Anadia atarantado pelo futebo autoritário dos viseenses. Bem apoiados nas bancadas por algumas dezenas de viseenses, os jogadores do Académico acreditaram até final que era possível conquistar três pontos que seriam preciosos nas contas do
campeonato. E o golo aconteceu ao minuto 93. Um remate violento de Bruno Loureiro, de fora da área, que o guarda-redes do Anadia não segurou. Johnny, entrado minutos antes, apareceu que nem uma seta para a recarga vitoriosa. Um golo que valeu três pontos, numa jornada em que o Académico “ganhou” em três campos, já que beneficiou ainda do empate do Cinfães na Lusitânia dos Açores, e da derrota do Espinho em São João de Ver. Gil Peres
VISEU 2001 ASSINALA 11º ANIVERSÁRIO Este sábado, pelas 20h00, o Viseu 2001 vai apagar as velas dos seus 11 anos de vida. Um jantar, em Fail, vai juntar dirigentes, corpo técnico e atletas, e também os sócios da coletividade. Um ano mais na vida de um clube que vai ganhando o seu espaço na região, e vai mostrando “serviço” em várias modalidades, do futsal ao futebol, passando pelo rugby.
II Liga Profissional
Tondela “quase” em Gaia Se o Académ ico de Viseu conquistou três pontos na última jogada da partida em Anadia, o Tondela viu dois pontos “voarem” no último lance do jogo frente ao Futebol Clube do Porto B. Um empate que não ag radou aos tonde lenses, até pela forma
como foi conquistado pelos adversá r ios . O Porto B marcou num livre “inventado” pelo árbitro Cosme Machado, a coroar uma arbitragem deficiente em que o Tondela terá mais razão de queixa - uma grande penalidade contra o Porto B terá ficado por
marcar. Apesar do empate o Tondela continua confortável na classif icação, r umo a uma manutenção cada vez mais próxima. Joga este sábado, em casa - 15h00 - frente ao Freamunde, “lanterna vermelha”. GP
Gil Peres
Cartão FairPlay Com apenas 14 anos - completa 15 em agosto - Mariana Fong é mais uma jovem viseense que chega à selecção nacional. Para já nos trabalhos da equipa Sub17, mas até pela idade que tem, a atleta do Viseu 2001 tem ainda muito para crescer e para dar à modalidade em Viseu, e também à selecção.
A Câmara de Lamego vai passar a gerir diretamente o estádio de futebol dos Remédios e o pavilhão do complexo desportivo. São duas decisões que constam da parceria assinada com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). O acordo, com um prazo de cinco anos, que deverá depois ser prolongado, prevê que as duas infra-estruturas sejam abertas às associações e utentes do concelho e que sejam realizadas algumas obras de melhoramento para dotá-las de condições dignas para a sua utilização. O Instituto Português do Desporto e Juventude continuará, no entanto, responsável pela gestão e manutenção do resto do complexo desportivo, que é sobretudo vocacionado para a prática desportiva de alto rendimento.
A “Febre Amarela”, a claque de apoio do Tondela
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Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
Ralis
Futsal - Taça de Portugal
Pedro Duarte no Regional Centro
Viseu 2001 e AJAB fazem história
Gil Peres
Na Taça de Portugal em Futsal, Viseu 2001 e AJAB de Tabuaço seguem em frente e estão apuradas para os oitavos de final. Um feito importante para as duas equipas de Viseu que estão assim entre os 16 melhores na prova, e onde competem ainda as principais equipas da I Divisão. O Viseu 2001 garantiu o apuramento ao golear
o Lamas Futsal por expressivos 6 a 0. Números que espelham a superioridade dos viseenses, frente a uma equipa de um escalão inferior. Quanto à AJAB de Tabuaço, venceu o Progresso por 7 a 4. Viseu 2001 e AJAB ficam agora à espera do que vai ditar o sorteio, onde estão ainda, entre outros, clubes como Sporting e Benfica. GP
A Piloto de Tondela vai ser navegado por Nuno Marques, e vão competir com um Peugeot 205 MI16 Pedro Duarte, piloto de Tondela, vai este ano disputar o Campeonato Regional Centro de Ralis. Pedro Duarte vai ter como navegador o viseense Nuno Marques, habitual co-piloto do também viseense João Leonardo. A dupla vai competir com um Peugeot 205 MI 16, e tem prevista a participação em todas as cinco
provas do Regional Centro. Pedro Duarte mantém assim a viatura com que tem participado em algumas provas, como as subidas do Espírito do Caramulo ou os ralis de Famalicão e de Aguiar da Beira, entre outras, um carro “que garante fiabilidade” considera o piloto. Para esta aventura no
Regional Centro, apesar de estar garantida a participação, a dupla viseense debate-se com “falta de apoio”, adiantando que “não tem sido fácil”, não escondendo o desencanto de “ver que por parte de algumas entidades os apoios ao desporto se concentram exclusivamente no futebol”. O campeonato começa em Março, em Castelo
Branco, mas antes a dupla viseense prevê rodar o carro em provas, extra regional. O Regional de Ralis do Centro, além de Castelo Branco, tem previsto os ralis do Targa, em Maio – ainda sem se saber onde será realizado -, o Centro de Portugal e Oliveira do Hospital, os dois em Junho, e o Rali de Mortágua no final de Setembro. GP
OFFROAD
José Cruz e Hugo Lopes mais uma época
Futebol Feminino
Gil Peres
A Mariana Fong tem apenas 14 anos
M a r i a n a Fo n g , j o vem jogadora do Viseu 2 0 0 1 , foi c o nvo c a d a pa ra a S ele cç ão Nacional. Apesar de muito jovem , M a r i a n a Costa Fong Vieira Gomes é atleta de 98, e tem apenas 14 anos, feitos em agosto passado. É habitua l titula r na form aç ão v i seen se que compete no Nacio na l de Promoção Feminino. Chega agora à “nova” selecção de sub-17, equipa que vai realizar no Complexo Desportivo do Jamor, entre 21 e 24 de janeiro, o seu primeiro estágio de sempre. Portugal vai disputar,
entre 14 e 17 de fevereiro, o Torneio UEFA – a disputar em Vila Real de Santo António, com a s for m ações d a Escócia, dia 14 , da Áustria, no dia 15, e com a Holanda, dia 17. Pa ra este estágio, de onde sairá depois a convocatória f inal, a viseense Mariana Fong é uma 36 atletas sob a orientação técnica de Susana Cova. Durante este estágio Portugal vai fazer ainda um jogo-treino com os iniciados do Estoril-Praia, e só depois será div ulgada a lista final das jogadoras que vão ao Torneio no Algarve. GP
Gil Peres
Mariana Fong na selecção Sub17 José Cr uz e Hugo Lopes, pai e f ilho, são dois pilotos de Viseu que competem no campeonato de Offroad, e que vão repetir a experiência em 2013. José Cruz vai continuar a conduzir os mais de 400 cavalos do Peugeot 306 T16, na agora denominada Divisão dos Super Cars, a antiga Divisão 1, enquanto Hugo Lopes vai também manter a sua participação na Divisão 6, para pilotos entre os 13 e os 16 anos,
e de novo ao volante do Peugeot 10 6. As duas viaturas são preparadas pela Automotorsport de Viseu, que é propriedade de José Cruz. P a i e f i l h o tê m e m agenda a participação em todas as provas do campeonato enquanto o outro viseense assistido pela Automotor, João Oliveira, deverá participar com o Peugeot 206 em apenas algumas provas da temporada, nos Super 2000, antiga Divisão 2. GP
MODALIDADES | DESPORTO 25
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
Voleibol- Inter-Regional Juvenis Femininos
Futsal - Inter-Associações Su20
Gil Peres
CARDES venceu Lousã Viseu na “Final Four”
A Fase Norte em Aguiar da Beira e Fornos Algodres A seleção de Futsal Sub-20 da Associação de Futebol de Viseu apurou-se para a Final Four Nacional, a realizar nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, em local ainda a designar pela Federação Por-
Gil Peres
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A Viseenses contabilizam uma derrota e uma vitória A formação do CARDES, de Barbeita, derrotou a equipa da Lousã, por 3 sets a 0, em partida disputada no Pavilhão do Fontelo. Jogo da segunda jornada do Campeonato Inter Regional Coimbra – Viseu – Porto, de Juvenis Femininos. Depois de ter dominado o Torneio de Abertura, que decorrer nos passados meses de no-
vembro de dezembro, o CARDES, entrou a perder neste inter-regional. No jogo em Coimbra, f rente à Ac adém ic a , acabou por se ressentir da ausência de Bárbara Gomes, atleta que se encontrava a representar a Selecção Nacional de Portugal, e habitualmente uma das jogadoras que mais pontos conquista na formação viseense. Perdeu por 3
a 0, mas na segunda jornada, frente ao Lousã, venceu por igual resultado, deixando tudo em aberto para o restante campeonato, até porque se apuram para o Nacional, as duas primeiras classificadas deste Inter-Regional. O jogo que se segue é já este domingo, pelas 15h00, de novo no Fontelo, frente ao Clube de Voleibol de Aveiro. GP
tuguesa de Futebol. Viseu obteve o 1º lugar do grupo, no InterAssociações de Futsal Zona Norte, realizado em Fornos de Algodres e em Aguiar da Beira. Na primeira fase Viseu
bateu Aveiro por 8 a 3 e a Guarda por 4 a 1. No jogo decisivo de apuramento venceu o Porto por 6-2. Além de Viseu, também Braga carimbou o passaporte para a FinalFour, onde estarão ainda as equipas de Lisboa e Leiria, apuradas na Fase Sul. Com uma selecção constituída, maioritariamente, por jogadores do ABC de Nelas e do Viseu 2001, alguns dos quais com experiência em competições nacionais de seniores, os Sub-20 confirmaram todo o seu potencial, e dão garantias de lutar pela vitória final. Estes resultados confirmam, mais uma vez, a qualidade da formação que os clubes de Viseu fazem no futsal. GP
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passeios de inverno II
Por terras do Magriço… texto e fotos ∑ Paulo Neto
O autarca - Filho adotivo desta terra, nasci em Lisboa e vim aos onze anos para a Beira Alta. Por força das circunstâncias iniciei, em 1981, o meu percurso profissional como enfermeiro nesta terra. Em Penedono, encontrei gentes de sentimentos e emoções que mereceram a minha atenção profissional. Integrei-me facilmente na comunidade local, participei em várias associações, e ajudei a criar algumas. No ano de 1985, o“bichinho” da política mexeu comigo. Nesse ano, integrei a lista do PRD na Assembleia Municipal, para, em 89 ser convidado pelo presidente da Câmara a participar na sua lista. Enquanto autarca, sempre vi o exercício da minha função pública na mesma perspectiva da minha profissão. Como enfermeiro, tenho como dever a satisfação das necessidades básicas da população, enquanto autarca isto não muda. Entrei na política como um “diletante” e a partir de certas alturas, tracei os meus objetivos. Há quantos anos é que é presidente?
Estou no primeiro mandato enquanto presidente, embora tenha um percurso de vinte anos como vereador na câmara. O que foi mais significativo na sua carreira enquanto autarca?
Em “casa” de Álvaro Gonçalves Coutinho - O Magriço Desta feita, elegemos as ancestrais Terras do Magriço para o nosso passeio de Inverno. Álvaro Gonçalves Coutinho, o Grão Magriço, oriundo de Pena do Dono, foi um dos 12 cavaleiros portugueses chamados pelo Duque de Lancastre, João de Gante para defender a honra de 12 damas inglesas ofendidas por outros tantos nobres ingleses. História cavalheiresca me-
dieval, foi cantada por Luís de Camões no Canto VI dos Lusíadas e passou à tradição mítico-lendária lusitana. P a r a a v i a g e m fo i nos proporcionado um Mercedes-Benz Classe A 200 CDI que se portou como um PSL (puro sangue lusitano). Ouvimos o autarca local, Carlos Esteves. Visitámos o Centro de Interpretação de Penedono guiados pela técnica Filomena
Sequeira, tivemos o privilégio de ver o Foral concedido por Dom Manuel I, fomos a Penela da Beira e passámos pela Santa Eufémia, guiados pela técnica de Turismo, Maria José Neto, que nos deu a conhecer a Sra. do Monte com a sua megalítica anta ou dólmen. Depois de uma incontornável subida ao Castelo, baluarte e ex-libris local, concluímos com uma visita à Igreja Ma-
triz dedicada ao orago São Pedro, obra do século XVII, guiados pelo Pe. Luciano. Em suma, a 72 quilómetros de distância de Viseu, aqui temos uma excelente alternativa para um fim-desemana tranquilo e revigorante, entre muita História, bela natureza e uma gastronomia com créditos firmados. Há muito que ver e a sugestão aqui vos fica. Eu vou repetir…
A minha carreira enquanto autarca já é longa com 28 anos. Não obstante e de momento tenho um grande objetivo que é a procura da fixação das pessoas. Não queremos que as pessoas saiam deste território, e a nossa determinação é nesse sentido. Para isso criámos condições através de alguns regulamentos municipais que permitam criar o próprio emprego e dar emprego a outras pessoas. Esse, foi desde início, o nosso objetivo com, por exemplo, o programa “Penedono empreende emprego”. Demograficamente, como está o concelho de Penedono?
Não tocamos os 3000 habitantes no concelho. Quantas freguesias tem o
concelho?
Presentemente, 9 freguesias no concelho. Há recuo demográfico?
É uma situação que afecta todo o país. Num concelho pequeno como este nota-se mais este recuo demográfico. Um exemplo, em 1981 nasciam cerca de 75 crianças, agora nascem em média 10 por ano. Olho o amanhã com preocupação, porque a natalidade não se verifica. Ter um filho em Penedono é complicado. Um filho sai daqui aos 14 anos porque no concelho só existe escola até ao 9ºano.Não é fácil contrariar esta tendência demográfica negativa. Temos riquezas naturais e patrimoniais em Penedono?
Uma riqueza enorme. Começo por referenciar as suas próprias gentes. Gente beirã, gente trabalhadora, pessoas de porta aberta e mesa posta que criam empatia. Essa é uma mais-valia que merece o reconhecimento. O castelo de Penedono é o ex-libris da região e dá-nos uma riqueza patrimonial de uma beleza ímpar. É um monumento nacional que temos a par de outro no concelho, a capela de Nossa Senhora do Monte. Temos também uma riqueza que nos leva até à idade pré-histórica, ao megalítico, tanto nas Lameiras de Cima, nas Antas, como na Senhora do Monte, em Penela da Beira. Há outras riquezas que existem, como a terra. É algo que nós sentimos hoje como uma oportunidade para o futuro. Da terra vêm frutos como a castanha que é um produto de referência da região, associado a Sernancelhe e a Trancoso. É sobre esta região fértil que temos de nos abrir. Qual é a produção anual de castanha?
400 toneladas de castanha. São dados referenciados na cooperativa e na perspectiva de comercialização do produto. E qual é o seu escoamento?
A castanha é procurada de várias formas. Não só nacional, mas também no mercado estrangeiro, como
Jornal do Centro
PENEDONO | MERCEDES-BENZ CLASSE A 200 CDI AMG 27
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o da América. A nossa castanha também é escoada pelas grandes superfícies nacionais. Este fruto é a base da economia e está representado na gastronomia local. De que forma?
Não da forma como devia ser representada, mas é certo que as refeições têm ligação à castanha, e nas alturas de cair, está associada à doçaria local e a menus feitos nos restaurantes. A castanha foi substituída em tempos pela batata mas continua a integrar a alimentação local. Os solos trazemnos outras mais-valias. É o exemplo da azeitona cuja qualidade é muito boa nesta região, pelo que os olivicultores se organizam em torno de uma futura cooperativa de azeite. Qual é a oferta que encontra em termos de comida, restaurantes e visitas ao concelho?
A nível de alojamento, temos o Hotel Rural que é de qualidade e permite disfrutar um território desconhe-
cido, pernoitando em sossego. É um empreendimento com alguns anos. Outro alojamento é a Quinta da Picoila, um investimento na área do agroturismo com base na ruralidade. A maior parte dos turistas vem com a ideia de visitar o célebre castelo do Magriço.
pessoas. Hoje, já existem armas de guerra medievais que integram a decoração da nossa Vila, as quais foram no ano transato mostradas a Portugal na edição da BTL. Este ano apostaremos em instrumentos de tortura medieval.
Quantos turistas é que visitam o castelo?
Sim, tem ultrapassado, e é a realização de maior vulto que se faz no concelho. No ano passado ultrapassou a todas as expetativas e é uma aposta para nos afirmar-mos para além da nossa área geográfica.
Não tenho modo de aferir. Todos os anos, o nosso posto de turismo faz uma avaliação, mas estamos certos que o número de visitantes é excedido. Existem pessoas que visitam o castelo e não vão ao Turismo, pois a entrada é gratuita. Existe um plano estratégico de turismo que assenta na temática medieval e é definido pela História, através do qual foi criado um destino turístico, com base no nosso imaginário: O Reino de Penedono. Trata-se de um projeto arrojado, reconhecemos, assente em eixos estruturantes, o qual carece muito da afetividade das
A Feira Medieval de Penedono ultrapassou as expetativas?
Qual é o número de visitantes dessa feira?
São três dias de feira. Calculo, que no fim-de-semana do evento, a feira ultrapasse os 10.000 visitantes. O distrito de Viseu tem em comum, a Comunidade Intermunicipal de Dão Lafões e a Associação dos Municípios Vale Douro e Sul. O concelho de Penedono integra esta associação. Este associativismo dá
resposta aos vossos anseios?
Sim. Vejo importância nesta relação intermunicipal. Mas gostariamos de ver transformada a AMV Douro na CIM Douro Sul, com vista a uma relação de maior proximidade e mais especificidade na relação entre os municípios. Em termos de redução de freguesias, tiveram alguma contração?
De 9 passámos para 7 e isso em nada beneficia as pessoas e as contas do nosso país. Ninguém me convence do contrário. Não houve qualquer pronúncia em relação a nada, tendo a lei encaixado nas duas freguesias que não tinham 150 habitantes. Como perspectiva o ano de 2013?
Será um ano com algumas dificuldades económicas e certamente alguma agitação. Aqui também se sentem as dificuldades nacionais. Não quero ser negativista, mas este ano, será cinzentão. Temos consciência
que existem dias que acordam cinzentos e terminam soalheiros. Essa é uma das minhas esperanças. Muitas vezes, deparamo-nos com situações sem resposta na Segurança Social e eu não quero acreditar que o Estado não tem resposta para estas pessoas. Eu sou um socialdemocrata e acredito que na social-democracia as pessoas têm importância. A Câmara consegue dar resposta social aos munícipes?
Quero procurar sempre fazê-lo e quando não posso, por limitações de burocracia, tento arranjar outros mecanismos para executála. Fala-se muito nas crianças e na fome que elas passam. Eu não quero sentir uma criança com fome neste concelho. Aqui, as crianças vão para casa com um lanche que a câmara providencia. Em relação aos idosos, tentamos combater o isolamento, e favorecer a inclusão social, contando com o apoio de instituições para ajudar nesta tarefa.
Que roteiro é que um viseense pode realizar aqui em Penedono?
Penedono é um Portugal desconhecido que está perto de nós. Quem vem para passar um fim-de-semana e busca relaxe, irá encontrálo aqui. Pontualmente, e se visita o concelho, pode encontrar iniciativas da responsabilidade da autarquia ou de outros agentes da comunidade. Para além disso existem espaços como o Centro de Interpretação, um espaço museológico que recria um lagar de azeite e ainda é possível caçar. Aqui sente-se o silêncio do granito, usufrui-se de percursos pedestres que lhe permitiram descobrir um território. Em Penedono, acaba a beira e começa o Douro, logo, em Souto pode vislumbrar já algumas paisagens duriense.
| XXXXX 28 AMBIENTE PENEDONO | MERCEDES-BENZ CLASSE A 200 CDI AMG
O Castelo de Penedono Cheio de Classe! A poética dos despojos
Alberto Correia - Historiador
Ontem, sobre a meia-tarde de ligeiras névoas e friorenta, olhava eu da barbacã do castelo o horizonte que se desdobrava até à crista das últimas serras, a Estrela, o Marão, a Marofa, adivinhadas lá longe, no desamparo da tarde viam-se correr, velozes, contra o azul alto do céu, as nuvens em farripas largas, alvoroçadas memórias despertando nesse lugar de magia, arca de tesouros sobre os quais vela, vão mil anos, mourinha encantada, pergaminhos rotos, água seca numa cisterna vazia, chão de lareiras sem lume, ausência de vai-e-vem de servidores e o relinchar dos cavalos que agora não se ouve em hora de nervosa partida para o fossado, a pedraria que os líquenes douraram, e o ouro guardado da princesa, despojos do tempo que se me desdobraram sobre a manta daquela tarde. *** Do Castelo de Penedono ancorado nesse promontório rochoso de onde se vigia, como se mar fosse, a interminável paisagem de vale e de serra, ninguém sabe dos começos, do desenho, dos panos de muros inicialmente levantados, das pelejas acontecidas nos ermos territórios em redor. A primeira notícia sólida colhe-se no testamento da poderosa D. Chama Rodrigues que, recolhendo-se no ano de 960 ao Mosteiro de Guimarães, confia o castelo de Pena de Dono (actual Penedono) com outros circunvizinhos castelos, Trancoso ou Sernancelhe, etc. a sua tia, a Condessa Mumadona que legará mais tarde todos os seus bens ao mosteiro que fundara. Situado numa estremadura de continuadas arremetidas de cristãos e mouros vem a cair sob domínio muçulmano por ocasião da passagem de Almançor para Compostela (997) voltando definitivamente à posse de cristãos aquando da “Campanha da
Beira” empreendida por Fernando I de Leão entre 1055 e 1064. Arruinado numa ignorada feição que desconhecemos sofrerá reparo quando D. Sancho I outorga foral ao concelho (1195), empreendendo o repovoamento de um ermo território. Mas será a partir de finais do século XIV quando a nobilitada família dos Coutinhos recebe por mercê de El-Rei D. Fernando estes domínios que o Castelo ganhará a feição que hoje apresenta ganhando já nos finais do século XV e inícios do século XVI a qualidade acrescentada de residência senhorial dos membros desta importante família terra-tenente possuidora de numerosas terras e castelos onde se incluía Lamego com largas casas de morada, Sernancelhe, Penedono, Trancoso, outros ainda. Não repugna que Álvaro Gonçalves Coutinho, o célebre “Magriço” que a lenda aureolou tenha nascido no castelo de Penedono dado que seu pai, Gonçalo Vasques Coutinho, Marechal e Fronteiro da Beira bastas vezes teria que estanciar por terras do seu domínio. Será todavia seu irmão, o primogénito Vasco Fernandes Coutinho, 1.º Conde de Marialva, quem herdará o título de alcaide que passará a outros membros da família cuja linhagem estranhamente se extingue antes de meados do século XVI, após a morte de D. Guiomar Coutinho que não deixa geração. Pacificadas as fronteiras, alteradas as técnicas de guerra, o altaneiro castelo depressa sofre ruína, estremecem as pedras de seus muros de pedra miúda, o telhado desaba sobre o tabuado do chão de castanho do piso residencial onde só as janelas permanecem escancaradas, vazias de gente as pedras que a gente chama de namoradeiras, fendas abertas despejam a água da cisterna, desaparecem as traves que o gentio terá levado para habitação, desolador se torna o retrato do castelo feito cura que escreveu as Memórias Paroquiais em 1758. Declarado Monumento Nacional em 1910, restaurado entre os anos 40 a 53 do século XX (DGEM), ei-lo, sublime, eterna pátria do mítico Magriço, trágico e sedutor, carregando despojos de história e de lenda, dourado dos líquenes, dourado de nossas poéticas memórias.
Se o leitor tem na ideia o anterior Mercedes Benz Classe A, esqueça-o em absoluto. O novo modelo rompe com o conceito de veículo com vocação urbana, despachado e essencialmente feminino, para se apresentar muito diferente e se tornar objecto de desejo de todos quantos para ele olham. Mais baixo, mais largo, mais comprido, com linha fluida, moderna, atraente e agressiva… Foi-nos proposto um 200 CDI com o kit AMG sport (2950 E). E aqui, esta cereja em cima do bolo torna-o ainda mais apetecível. A cor branca vai-lhe na perfeição; o motor 4 cilindros turbo diesel de 1796 cm3, com 136 cv às 3600 rpm e um binário de 300 Nm/1600rpm concede-lhe um “espevitamento” que passa os 210 kmh e um 0 aos 100 em 9,3’. Além disso é ecológico com 111 g/km. A caixa de 6 velocidades é uma delícia no manuseio. A 3ª velocidade, quando engrenada e premido o acelerador, fá-
lo rugir como uma pantera. Os pneus 225/40 em jante 18, com o rebaixamento da suspensão (115mm) ou suspensão desportiva, dão-lhe uma aderência ao piso de excelência e uma segurança acrescida, também fruto dos travões de disco perfurados. Além de conferirem ao design a tal agressividade felídea. No interior o conceito mantém-se, com um volante em pele agradável ao tacto e muito desportivo, uns bancos envolventes do tipo Porsche com pespontos vermelhos e uma postura mais baixa. O tablier é todo em materiais de qualidade, “tech” e muito competente nas plurais e intuitivas funções que proporciona. Em boa verdade, não lhe falta nada, desde o ecrã multi- funções, computador de bordo (do tipo tablet), espelhos eléctricos e aquecidos, hi-fi sofisticado, sistema de estacionamento activo e ainda o “collision preventiv assist” (para lá dos sensores de estacionamento, um aler-
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
Finiclasse Viseu - Guarda
ta de proximidade de veículos em marcha), iluminação nocturna desportiva, assistência à travagem de emergência, tecto de abrir panorâmico, faróis bi-xénon, AC automático, etc., etc., etc… Cómodo, belo e económico, do tipo BC-BG-BT (bon chic, bon genre, bon ton). Familiar e para um condutor apressado, este A foi-nos entregue com 120kms, o teste decorreu apenas com uma pessoa a bordo, maioritariamente sob mau tempo, em percurso citadino e EN. A média de consumo ficou-se pelos 6 litros aos 100 kms, não tendo sido nunca nossa preocupação uma “ecocondução”, o que deixa garantidamente prever consumos de menos um litro. Balanço final: um objecto de prazer que enriqueceria significativamente a minha garagem… Preço de venda ao público: 33.394 E, sem kit AMG. Garantia geral de 2 anos e revisões com intervalos de 25MK.
D Sexto aniversário dos Hi-Fi
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
culturas expos
O Pavilhão da Expobeiras, em Viseu, será mais uma vez o palco para a comemoração de mais um aniversário do conjunto musical viseense Hi-Fi. O sexto ano de existência da banda terá como convidados Rita Guerra e David Antunes. O espetáculo está marcado para o dia 26, sábado, a partir das 22h00.
Arcas da memória
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de janeiro Exposição de escultura “Elmos e Cilindros”, de Manuel Vaz.
A burrica do meu presépio Tradições de Natal – II
Até dia 31 de janeiro Exposição de ilustração “O Lápis”, da Junta de Freguesia de S. João da Madeira. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de janeiro Exposição documental e de objetos dos 130 anos da linha da Beira Alta. SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 28 de fevereiro Exposição de pintura de Pedro Emanuel. VISEU ∑ Câmara Municipal Até dia 1 de fevereiro Exposição “Pintar Viseu a Minha Terra Natal”, de Aires Santos, Filomena Gonçalves, João Luís Soares de Almeida, José Almeida, Luís Duro, Paula Veiga Rodrigues, Paulo Martins, Pedro Ribeiro e Ricardo Rodrigues. ∑ FNAC Até dia 1 de abril Exposição de fotografia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto.
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A O fotógrafo João Cosme é o mentor do projeto
Festival de Imagem de Natureza arranca em Vouzela Cinclus∑ Necessidade de expandir o festival abriu-o a outro tipo de imagens O que durante dois anos foi um Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem, passa a ser Cinclus - Festival de Imagem de Natureza. A alteração do nome deve-se ao facto “da vontade de expandir o festival, abrindo-o a outros tipos de imagem, além da fotografia”, explicou João Cosme, mentor do projeto. O festival vai decorrer em Vouzela, nos dias 26 e 27 de janeiro, e vai reunir quinze profissionais, alguns de renome interna-
cional, nas áreas da fotografia, do vídeo e da ilustração científica. “Este ano temos mais convidados e todos de elevada qualidade. Temos dois fotógrafos alemães, reconhecidos mundialmente e vencedores de vários prémios internacionais, tecnicamente com uma abordagem mais artística, e treze convidados nacionais, alguns deles com novas formas de abordar a imagem”, referiu João Cosme. O Cinclus arranca com
a exposição “Costa Rica Pura Vida”, que mostra a biodiversidade da Costa Rica. Será também apresentado o documentário “Arrábida - da Serra ao Mar”, sessões de fotografia com as escolas do concelho de Vouzela e um workshop sobre composição artística. “Espero que o programa atraia vários tipos de publico, porque o festival é para todos”, concluiu o mentor.
(M12) (Digital)
(M6) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 16h05, 18h20 Hotel Transylvânia VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 16h20, 18h30, 21h30, 00h25* A vida de Pi (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU
FORUM VISEU Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h15* Decisão de Risco (M16) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 17h20, 21h00(exceto 6ª e Sáb.), 21h50* O Hobbit: uma viagem inesperada (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 16h15, 19h00, 21h40, 00h20* Argo (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h20, 16h50, 21h20, 00h10* Amour (M16) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 16h50, 21h30, 00h20* A vida de Pi (M12) (Digital)
Sessões diárias às 21h50, 00h30* A Saga Twilight: amanhecer parte 2
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 13h20, 16h05, 18h50, 21h40, 00h30* Guia Para Um Final Feliz (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h20(dom.), 14h00 Hotel Transylvânia VP
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 14h10, 17h05, 21h20, 00h15* Jack Reacher (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h10 (dom.), 13h30, 15h35, 17h45 Zambézia VP (M6) (Digital 3D)
Quando Maria e José, já cansados de percorrer as ruas de Belém sem que encontrassem lugar em conta para ficar, depararam à beira da cidade com um tranquilo lavrador que ao vê-los sem amparo lhes perguntou quem eram e a terra de onde vin ham e ao saber que eles não tinham pousada onde ficar, com ele os fez seguir e lhes deu abrigo na corte do seu gado onde, nessa hora, acabavam de sair as mulheres que ali terminavam o serão. José aceitou logo o gesto do amigo e lá seguiu, a burrica pela rédea, em conversa com o bom do lavrador. Lá dentro, no curral, estava quente e havia palha nova. José tirou a albarda à burriquita e prendeu-a à manjedoira onde partilhou com a vaca “Remoedora”, que era este o nome que lhe dera o lavrador, palha de trigo que aquele lhes trouxera num braçado e estendeu no chão, num canto resguardado, a enxerga da albarda para Maria se deitar. Era quase meia-noite quando Maria começou com suas dores e José, de atarantado, nem sabia o que fazer e então Maria, de assustada, sem ela saber bem o que é que ia
Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h45, 00h10* Eu, Alex Cross (M16) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
acontecer, disse a José que fosse sem demora chamar a sua casa a mulher do lavrador. Levantou-se, pressurosa, a boa da mulher. Mas quando ela veio com a gamela de água quente, o Menino, esse sorria, de quentinho, nas palhas do presépio, quer dizer, da manjedoira, onde, por instantes o deitara sua Mãe. A vaca e a burrica pararam de comer e foram elas que, enquanto Maria tirava da bolsa de retalhos os cueiros que trazia, com seu bafo não deixaram o Menino arrefecer. Os pastores que tinham gados lá por perto começaram a chegar de manhãzinha e quando José lhes perguntou como souberam, eles disseram que tal notícia tinha corrido pelo ar sem que tivessem visto o mensageiro. Deixaram presentes. Cordeiros. As mulheres trouxeram queijos e ovos e pão caseiro do bom trigo de Belém. E frangãos. Era aquilo que tinham em suas casas, disseram elas. Antes de ir embora quiseram saber o nome do Menino. E Maria disse-lhes que haveria de chamar-se de Jesus.
Estreia da semana
Sessões diárias às 20h50* (exceto 6ª e Sáb.), 21h50* Cloud Atlas (M12) (Digital) Eu, Alex Cross – Retoma a série Sessões diárias às 13h50, 17h15, 21h00, 00h20* Os Miseráveis (M12) (Digital)
Legenda: *sexta e sábado
que começou com os filmes «Na Teia da Aranha» e «Beijos que Matam» e mostra-nos os anos iniciais de Alex Cross como detetive da polícia de Detroit. Alex Cross tem como colega o seu amigo de infância Tommy Kane e ambos trabalham com a detetive Monica Ashe na perseguição de um assassino em série apelidado de Picasso.
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culturas
D Coro Mozart na FNAC Viseu
Jornal do Centro 17 | janeiro | 2013
Depois de gravar com André Sardet, o Coro Mozart regressa à FNAC na sexta-feira, dia 18, a partir das 21h00, para promover o novo concerto, intitulado “Polifonias”. Continuando, a demonstrar a razão de ser o coro juvenil sensação no atual panorama coralista português e a justificar o prestígio creditado nos concertos que tem feito a nível nacional e internacional.
Teatro
O som e a fúria
Maria da Graça Canto Moniz
Paulo Neto
Um B. Fachada que era “pra meninos”, é agora papá
Sermão aos Peixes ACERT ∑ Pompeu José e Raquel Costa No ano de 1654, em S. João do Maranhão, o jesuíta Pe. António Vieira escreveu e pregou a sublime peça da oratória barroca “Sermão de Sto. António aos Peixes”, baseado no sermão do seu homónimo Sto. António dirigido aos hereges, em Arimino, Itália, no século XII. Trata-se de uma imensa alegoria onde, por indiferen-
ça dos homens, se decide a pregar aos peixes, que considerou melhor auditório. Retomado por Vieira, em defesa dos índios escravizados pelos colonos, recriado e com ênfase acrescido, tornou-se paradigma e pioneiro da denúncia da repressão e da realidade oprimida dos autóctones brasileiros.
Vieira pagou cara a sua audácia e, no dia seguinte ao sermão, teve que embarcar clandestinamente para Portugal, em fuga aos exaltados ânimos que contra ele se levantaram. Pompeu José e Raquel Costa, em encenação do primeiro, apresentam a perspectiva actual do tema, crítica e em nada anacronizada, na recor-
rente e infinda exploração do homem pelo seu semelhante. Aqui, os actores vestem os farrapos de dois sem-abrigo e a representação decorre em pleno lar: a rua. Nota: A direcção da ACERT, em função do êxito obtido, decidiu reapresentar a peça no dia 19, sábado, pelas 21H45. PN
A profecia maia não se cumpriu mas pa rece que o “Fim”, de B. Fachada, é sim o final (diga-se bem feliz) de um ciclo musical iniciado com canções como “Kit de Prestidigitação” ou “O Desamor”. Em Dezembro de 2010, Fachada assumiu-se num álbum “pra meninos” em que “tó-zé” não aceitava ser pau mandado quando lhe diziam para se sentar à mesa. Agora, anuncia-nos um fim que passará por se “casar discretamente” ou “ser um belo pai presente”. Fim ou não, verdade é que Fachada nos deixa um património musical que não pode ser ignorado e que merece uma leitura de todos os seus versos. Os desvarios de criatividade que marcam a sua obra sempre foram de louvar bem como a
profundidade da lírica, por vezes indecifrável e meia tresloucada, de alguém que escreve sem riscar e sem pensar. Neste álbum, o artista fecha o ciclo da mesma forma que o iniciou: com a viola braguesa. Mas, agora, ao contrário do que acontecia nos primeiros anos da sua carreira, o instrumento tornou-se elétrico e faz-se acompanhar por uns delays. As letras são profundamente marcadas pelo recente nascimento do seu primeiro filho ainda que a semente interventiva esteja travestida nalguns versos. É sobre essa alteração de status que falam as suas letras, riquíssimas em pistas, pensamentos, ensaios, ideias e teorias que “a brincar, a brincar” são bem sérias e reais.
Na crítica inicial sublinha que esta peça é tão natural que continua a fazer todo o sentido…
Não sei, no fundo acho que errámos em alguma coisa (risos).Penso que o Padre António Vieira teve capacidade de analíse na altura em que Portugal era um império e estava a ser expandido pelo mundo. Ele viu que essa grandiosidade derivava de algumas doenças e sinalizou-as muito bem. Infelizmente a sociedade humana foi-se construindo assim.Isso é triste e é só uma constatação. Ainda tem sentido no panorama atual?
Penso que tem, a maneira como nós colocamos o texto em cena é no sentido
da atualidade.Não estamos a fazer antropologia e estamos a usar as palavras para o dia de hoje. Infelizmente, fazem sentido e o texto é tão de hoje que as pessoas se calam para o ouvir. A obra inicial sofre alterações na adaptação e o sermão que era de um passou a ser de dois..
Temos que encontrar formas de surpreender. Quando disse que não estávamos a fazer antropologia era no sentido de não estarmos a reproduzir o diálogo do Padre Santo António. Achámos que devíamos inventar outro cenário com o músico e com este casal sem abrigo. O cenário também ajuda a contar a história de
uma forma mais dinâmica e coloca-nos à vontade para descobrimos a peça. O Trigo Limpo tem essa marca, quer com os cenários quer com as encenações, tenta sempre encontrar uma nova relação com o público. Houve uma intersecção de dois textos. Uma parte do “Aquário” de Karl Valentin.
O tema do sermão está repartido em dois sentidos e persegue-me à muito tempo.Já entrei em vários espetáculos em que o sermão ia aparecendo aos bocadinhos. O grande golpe na dramartugia original era o casal, para além de um “grito”final “ proveniente do “Aquário”.
Este casal faz-se rodear com um ritual diário muito pouco comum..
Qual é a grande mensagem que pretende transmitir ao público?
Existe gente na rua que nos surpreende, e apesar de estarem alcoolizados falam de uma maneira rasgada e muito acutilante.É preciso deixar para trás o rótulo de marginais.Amarginalidade não é uma escolha pessoal é sim um empurrar de pessoas para a rua.
Não pretendemos. Pretendemos que o público se aproprie daquilo que eu disse.Não queremos atirar á cabeça nada,não temos uma chave. Abrimos a porta ao espetáculo e as pessoas que pensem o que quiserem.
De pouco em pouco desferem a sua raiva e ironizam a situação atual no perdão dos peixes…
É através dos peixes e desta metáfora gerada á volta do texto que nasce o sermão.Comecei a escrever esta peça já no ano passado e sempre me diverti com ela.
E no final, vale a pena ser pregador…
Pregar é agradável. Sinto que os próprios atores conseguem ter uma plateia à frente e fazer passar uma mensagem. A maior satisfação que tivemos foi realizar este espetáculo para as escolas e ser igualmente ouvido pelas crianças.É um
Paulo Neto
“O texto é tão de hoje que as pessoas se calam para o ouvir”
A Ator e encenador Pompeu José esforço grande em comunicar não de impor. Digo isto com muita felicidade. Diana Melo
Jornal do Centro
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17 | janeiro | 2013
saúde e bem-estar Fundação Portuguesa do Pulmão tem delegação em Viseu
A Câmara Municipal de Vouzela vai promover em fevereiro a ação de formação “Cuidados Básicos de Saúde”. A iniciativa, integrada no plano de formação para o pessoal não docente, terá a duração de 25 horas e decorrerá em horário pós-laboral, às segundas e quartas-feiras, sendo constituídas duas turmas, de acordo com os seguintes horários: 8h30 – 11h30 e 18h – 21h. A formação confere certi-
ficado e subsídio de alimentação, sendo as habilitações mínimas o 9º ano completo. Os interessados deverão inscrever-se até ao dia 25 de janeiro, no Gabinete de Educação e Ação Social, fazendo-se acompanhar do cartão de cidadão/ bilhete de identidade/ número de contribuinte, certificado de habilitações, NIB e comprovativo de situação face ao emprego.
Projetos ∑ 2013 será um ano de ações junto da população do distrito A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) dispõe de uma delegação em Viseu que em breve vai avançar com várias ações no distrito, de promoção da saúde respiratória, bem como de prevenção das doenças respiratórias e do direito ao acesso dos cuidados de saúde nesta área. O porta-voz da delegação de Viseu, Simões Torres adianta que, ao longo deste ano, serão efetivadas “diversas iniciativas junto da população”, sobretudo em dias especiais que assinalam as doenças respi-
Emília Amaral
Ação de formação sobre cuidados básicos em Vouzela
A
Simões Torres, diretor do serviço de Pneumologia do Hospital de Viseu é o coordenador do núcleo ratórias. Em paralelo serão publicados em jornais regionais, artigos informativos sobre “patologias importantes”.
A FPP, criada em 2009 por várias personalidades “preocupadas com a repercussão social das doenças respiratórias, as quais,
no seu conjunto, são uma das principais causas de morbilidade, incapacidade de longa duração e mortalidade”. A intenção da FPP é “constituir um elemento dinamizador” através da realização de ações que contribuam para a melhoria da saúde respiratória dos portugueses. Atualmente dispõe de delegações nos 16 distritos do país incumbidas de dinamizarem localmente ações no terreno. Emília Amaral
Jornal do Centro
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17 | janeiro | 2013
Idosos de Lamego aprendem regras sobre saúde e bem-estar A Câmara Municipal de Lamego e Centro de Saúde da cidade assinaram um protocolo através do qual serão realizadas diversas sessões de esclarecimento, nas juntas de freguesia aderentes, sobre saúde e bem-estar. Sob o mote “A Saúde na sua Freguesia”, o protocolo faz parte do projeto ‘Sénior ConVida’, desenvolvido pela autarquia através da empresa municipal Lamego ConVida , ao qual já aderiram mais de 300 idosos, alguns deles com mais de 80 anos. “Num momento em que o país atravessa uma grave
crise económica e social que torna ainda mais problemático o dia-a-dia de algumas franjas carenciadas da sociedade, a Câmara Municipal de Lamego desenvolve um programa regular especialmente vocacionado para os idosos do concelho que visa ocupar de uma forma saudável os tempos livres e elevar os seus níveis de autoestima”, adianta o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes em comunicado. Para o autarca, o programa ‘Sénior ConVida’, que vai na quinta edição, “está a aliviar a solidão a que mui-
tos são votados ao fim de uma longa vida de trabalho e a colmatar a deficiência nas respostas sociais específicas para esta camada da população”. O programa permite a participação de pessoas com mais de 60 anos num leque alargado de atividades, desde hidroginástica, caminhadas, convívios, dança e jogos
de memória. “Para ir ao encontro das necessidades mais prementes de um cada vez maior número de idosos no concelho, também são convidados a participar em consultas de nutrição, workshops e ações de formação com diversas instituições locais – PSP, GNR, Bombeiros Voluntários, entre outras”, acrescenta. EA
Opinião
As SmartShops em Portugal. O Caso de Viseu (II) As mesmas lojas advogam a título de falso argumento a seu favor que o atendimento é personalizado e o aconselhamento é dado ao cliente. Questiono que formação em farmacocinética, biologia e até medicina deve possuir um operário de Smart Shop? Teremos médicos, farmacêuticos, enfermeiros e, até cientistas dispostos a trocarem o estetoscópio e a actividade clínica pela máquina registadora e pela actividade mercantil por conta de outrem? Serão estas pequenas empresas capazes de suportar os ordenados que estes profissionais de saúde auferem no SNS e no Sistema Privado de Saúde? Fazem entregas ao domicílio. Importaram o modelo de dealing britânico em que o traficante se desloca à casa do consumidor de drogas (nesta caso as vulgares drogas pesadas). Teremos hoje qual rapaz de capote vermelho que vem trazer, não a pizza por si mesma mas algo que nós faz iludir que podemos “viajar” parados no espaço e de repente a nossa sala ser um belo restaurante italiano?! Perdoem-me o sarcasmo. Mas é inconcebível que cheguemos a mais um retrocesso social. O conceito já se encontra implementado não só em Viseu como em Lisboa, Porto, Torres Vedras, Aveiro, Coimbra, Portimão, Montijo, Espinho e Vila Franca de Xira. Felizmente uma equipa muldisciplinar, que reúne SICAD, ASAE, PJ e Infarmed, já se encontra a trabalhar conjuntamente no sentido de apurar informação que possa ser o suporte para a legislação lacunar que caracteriza esta situação e, assim, apoiar deputados como Cristovão Simão Ribeiro do PSD (em representação da JSD) que esta semana apresentou um projecto lei à discussão do plenário da Assembleia da República sobre estas “novas drogas”. João Goulão (SICAD, exIDT) afirmou aos órgãos de comunicação social que estão ser preparadas respostas para o vazio legal neste contexto. O presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Drogas – antigo IDT) declarou ao jornal I que estão em causa neste tipo de comércio drogas que são sujeitas a “pequenas alterações moleculares e se transformaram em novas substâncias que escapam ao contro-
José António Antunes Enfermeiro
le”, alertando para os eventuais danos do seu consumo rotineiro: “como os seus efeitos são menos conhecidos e inesperados, aumenta a perigosidade. São estimulantes, em alguns casos extremamente perigosos, que podem ter consequências físicas e mentais graves”. É necessário continuar a estudar os efeitos destas substâncias (e legislar em conformidade no sentido da protecção da saúde pública do cidadão português) mas mais do que isso, informar e sensibilizar todos os agentes sociais que representam as entidades de educação e formação pessoal do individuo (dos pais aos professores) sobre este pré-flagelo antes que se torne uma situação enraizada e incontrolável. Não só os pais devem estar mais atentos e promover mais tempo junto dos filhos conversando com eles sobre a realidade dos factos como também as escolas devem procurar, cada vez mais, monitorizar como as drogas circulam nos seus campos, que indivíduos as comercializam, que indivíduos as consomem e porque as consomem numa relação estritamente pedagógica na salvaguarda da saúde dos mesmos e nunca no fomento de uma cultura de ausência de liberdade e castração de opções. Pois cima de tudo há que assegurar que o jovem consumidor sente apoio do ambiente em redor para expor as suas dúvidas e não para arriscar em comportamentos que encetam em danos físicos e mentais e a longo prazo, em dependências pré-adjuvantes ao consumo de drogas leves e, posteriormente, pesadas. É perigoso um individuo fazer o seu desenvolvimento cognitivo com base em experiências irreais, ilusórias e inconstantes. E a acomodação a esses mesmos esquemas mentais pode ser patológica. Precisamos de jovens equilibrados e conscientes da realidade para, em conjunto, fazermos frente aos desafios actuais. Temos que contar com eles. Eles são o futuro. Devem ser respeitados e compreendidos. A eles cabe o caminho. A nós cabe dar-lhes a visão da experiência que a eles escasseia e que muitas vezes medeia a opção pelo caminho mais correcto.
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 33
17 | janeiro | 2013
IMOBILIÁRIO - T0 MOBILADO E EQUIPADO, Junto à feira semanal 200,00€ 232 425 755
- T3 Jtº ao Hospital na Quinta do Grilo – Mobilado e equipado 300,00€ 917 921 823
- T0 MOBILADO Centro, recente, mobilado e equipado 220,00€ 917 921 823
- T3 Abraveses, varandas, marquise, cozinha semi equipada, com garagem fechada 250,00€ 969 090 018
- STUDIO – MOBILADO E EQUIPADO A 2 minutos do Palácio de Gelo água, luz e net incluído 225,00€ 969 090 018 - T1 Centro de Viseu, mobilado e equipado 275,00€ 967 826 082 - T1 Mobilado e equipado com água incluído 220,00€. 232 425 755 - T1dpx- jtº à Segurança Social, terraço com 50m2, ar condicionado 450,00€ 917 921 823 - T2 Junto ao Fórum boas áreas lareira com recuperador 300,00€. 232 425 755 - T2 St.º Estevão, mobilado e equipado, ar condicionado e garagem fechada 300,00€ 969 090 018 - T2 Mobilado e equipado Bairro Santa Eugenia 300,00€ 967 826 082
- T3 como novo, Junto à fonte cibernética, roupeiros, aquecimento e garagem 500,00€ 967 826 082 - T3 Gumirães, bem estimado, boas áreas, bons arrumos 275,00€ 232 425 755 - Andar moradia T3 junto à Cidade, com lareira, cozinha equipada, 250,00€ 232 425 755 - Andar moradia T3 Santiago, boas áreas lareira, cozinha mobilada e equipada 350,00€ 969 090 018
- Moradia junto à cidade - mobilada e equipada, área descoberta, churrasqueira, garagem. 600,00€ 917 921 823 - Moradia – T3+2 Viso, garagem para 3 carros, lareira, cozinha equipada, jardim 600,00€ 969 090 018 - Moradia - T2 A 5 minutos da Cidade, garagem, Aquecimento a palettes e lareira 250,00€ 967 826 082 - Loja Cidade c/ 40m2, ótima localização, w.c. montras 200,00€ 232 425 755 - Snack-bar “moderno” – Centro da Cidade, todo mobilado equipado 850,00€ 917 921 823
- ANDAR MORADIA T4, cozinha mobilada e equipada e lareira 250,00€ 967 826 082
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CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Padeiro, em Geral Ref. 587823363 – tempo completo – São Pedro do Sul Pedreiro Ref. 587866642 – tempo completo –
Oliveira de Frades Serralheiro Civil Ref. 587872592 – tempo completo – Oliveira de Frades Soldador de Arco Electrico
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Soldador de Arco Electrico Ref. 587877706 – tempo completo – Oliveira de Frades
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Outras costureiras, Ref. 587839124 - Carregal do Sal A tempo completo Empresa tem necessidade de um(a) prensador(a) de casacos (fabrico em série), com experiência a chefiar essa secção. Estucador Ref. 587883929 - Mortágua A tempo completo Pretende profissional com experiência em
aplicar gesso projetado. Técnico de vendas Ref. 587886729 - Santa Comba Dão A tempo parcial (20h/ semana) Com ou sem experiência para vendas porta-a-porta na área de residência do(a) trabalhador(a). Carpinteiro - Indústria Ref. 587862125 - Tondela A tempo completo
Pretende-se candidato para trabalhos em serração de madeiras com ou sem experiência. Pedreiro Ref. 587910589 - Tondela A tempo completo Pedreiro de acabamentos: com experiência em rebocos, assentamento de azulejo e assentamento de tijolo
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Ajudante de cozinha Ref. 587911491
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Cozinheiro Ref. 587908561 Tempo Completo - Viseu
Serralheiro Civil Ref. 587909760 - Tempo Completo - Viseu
Engº Técnico Agrário Ref. 587914456 – Tempo Completo - Viseu
Cozinheiro Ref. 587910752- Tempo Completo - Viseu
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34 CLASSIFICADOS
17 | janeiro | 2013
NECROLOGIA Maria de Lurdes Lourença, 84 anos, viúva. Natural e resi- Alfredo Pereira da Costa, 73 anos, casado. Natural de Abravedente em Queiriga, Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se ses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 10 de no dia 11 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de janeiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Queiriga. Francisco António Cardoso Novo, 47 anos, viúvo. Natural de Benilde do Patrocínio Fernandes, 64 anos, casada. Natural António Leonor, 73 anos, viúvo. Natural de Mioma, Sátão e re- Orgens e residente em Alemanha. O funeral realizou-se no dia de Fagilde, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral sidente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 15 de janeiro, 10 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Orgens. realizou-se no dia 12 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o ce- pelas 15.30 horas, para o cemitério de Sátão. Francisco João Curro Velhuco, 86 anos, casado. Natural de mitério de Mangualde. Lisboa e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizouAgência Funerária Sátão se no dia 10 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério Maria de Jesus Costa, 69 anos, casada. Natural de Santa Sátão Tel. 232 981 503 novo de Viseu. Comba Dão e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o ceAnunciação Marques de Jesus, 89 anos, viúva. Natural de mitério de Fagilde. Maria de Lurdes da Silva Rodrigues, 76 anos, viúva. Natural Campo e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia e residente em Moçamedes, São Miguel do Mato. O funeral 10 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo. Irene Lopes da Cunha, 80 anos, solteira. Natural e residen- realizou-se no dia 11 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o ceJosé Coelho Rodrigues, 65 anos, casado. Natural e residente te em Abrunhosa à Velha, Mangualde. O funeral realizou-se mitério de Moçamedes. em Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 12 de janeiro, no dia 12 de janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de pelas 15.00 horas, para o cemitério local. Abrunhosa á Velha. Valdemar Bento Pereira, 83 anos, casado. Natural e residente Maria Irene Pessoa, 95 anos, viúva. Natural e residente em em Chousas, São Cristóvão de Lafões. O funeral realizou-se João Morgado, 76 anos, casado. Natural e residente em CaverMangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de janeiro, pelas no dia 13 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de nães. O funeral realizou-se no dia 12 de janeiro, pelas 16.00 São Cristóvão de Lafões. horas, para o cemitério local. 14.30 horas, para o cemitério local. Maria de Lurdes, 81 anos, viúva. Natural de Esmolfe, Penalva do Castelo e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mesquitela.
Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
João Romão, 68 anos, casado. Natural de Lamego e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 13 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Manuel Eduardo de Lemos Castel-Branco e Amaral, 74 anos, Silvino Augusto, 93 anos, casado. Natural e residente em Chã, Manuel Luís Ferreira Esteves, 85 anos, viúvo. Natural e resi- casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de janeiro, dente em Abraveses. O funeral irá realizar-se no dia 13 de de- no dia 14 de janeiro, pelas 13.30 horas, para o crematório zembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cambra. de Viseu. Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610
INSTITUCIONAIS 1ª Publicação
Adelina Soares Agente de Execução CÉDULA Nº. 1962
Tribunal judicial de oliveira dos frades/Secção única Valor: 32408,14 Exequente(s) : ADEGA COOPERATIVA DE VILA REAL E CAVES DO CORGO, C.R.L. Executado (s) : FERNANDO MARTINS FERREIRA Maria da Conceiçao Oliveira Fernandes Ribeiro
Processo: 24/08.0TBOFR Referencia interna: PE/21/2008
ANUNCIO Nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 890º Código Processo Civil, dos Autos acima identificados, foi designado o dia 07/02/2013 pelas 14:30HORAS, no Tribunal Judicial de Oliveira de Frades , Secção única, para a abertura de propostas, que sejam entregues na secretaria do Tribunal até às 14:30horas do dia designado, pelos interessados na compra do seguinte bem imóvel:
Verba Única Prédio Urbano destinado a habitação sito no lugar de Ladario, Ribeiradio Composto de : Casa de Cave, rés-do-chão e 1º andar, com armazém de vinhos e quintal, com a área de S.C. de 240m2 e logradouro de 389m2. Descrita na Conservatória do Registo Predial de Oliveira dos Frades sob o nº 1/Ribeiradio, e Inscrita na matriz Urbana da Freguesia de Ribeiradio, sob o Artigo 911. Valor base de venda – 103.000,00€ Valor mínimo das propostas: 70% do valor base Fiel depositário: Fernando Martins Ferreira e Maria da Conceição Oliveira Fernandes Ribeiro, que devem mostrar o Bem a quem pretenda examina-lo. Nos termos do nº5 do Art.890º do C.P.C., não se encontra pendente nenhuma oposição à execução ou penhora. Informa-se que também foi efectuado anúncio electrónico de “Vendas de Bens Penhorados pelos Agentes de Execução” disponível em : http://www.solicitador.org/vendas Consigna-se que as propostas a apresentar deverão especificar no exterior do envelope a referência do processo a que se destinam, bem como a menção ou indicação de “proposta de venda”. Os proponentes devem anexar á proposta, fotocópia do Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão/ Cartão de Contribuinte, caso seja em nome individual ou fotocópia de Cartão de Pessoa Colectiva para o caso de empresa. Nos termos do nº 1 do Art. 897º do C.P.C. os proponentes deverão juntar cheque visado, como caução, à ordem do solicitador de execução, no montante correspondente a 5% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.
O Agente de Execução Adelina Soares
(Jornal do Centro - N.º 566 de 17.01.2013)
Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268
Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
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17 | janeiro | 2013
clubedoleitor
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
Jerónimo Alves
Há meses abandonada no parque da Ribeira, esta carrinha, junto a uma escola com centenas de crianças, é o mau exemplo óbvio do que deveria ser evitável. A “qualidade de vida” passa também pela ausência de poluição estética.
Paulo Neto
FOTOS DA SEMANA No centro da cidade, à vista dos hóspedes dos quartos da melhor unidade hoteleira de Viseu, a 50 metros a montante da casa de Fernando Ruas, esta lixeira de obra é um atentado visual. Nem queremos perceber que nesta cidade de tão apregoada qualidade de vida os empreiteiros fazem o que lhes apetece. Não queremos... mas se a senhora câmara insistir, acabamos por acreditar. As ratazanas nestes silvedos são do tamanho de coelhos e, a não ser que a edilidade ou o empreiteiro tenham em mente uma “batida ao laparoto”, esta “cultura” é altamente nociva à Saúde Pública e aqui se deixa, também, o alerta à entidade de Saúde responsável... Paulo Neto
Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redacao@jornaldocentro.pt
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EDIÇÃO 514 | 13 DE JANEIRO DE 2012 Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
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A doença da saúde ∑ Há 25 mil utentes na região Dão Lafões
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Nuno André Ferreira
sem médico de família | páginas 6 e 7
∑ Urgente, médicos precisam-se! ∑ “Já nem os próprios polícias em Lamego sentem segurança” (José Chaves)
∑ Autarca de Vouzela quer “intervenção de fundo” no IP5
∑ GNR fiscaliza lagares de azeite no distrito ∑ Municípios do Planalto Beirão têm a melhor água para consumo humano
∑ Agrária aplica projeto inovador nas Terras do Demo
∑ Cave Lusa aposta na promoção do vinho do Dão ∑ Jumbo de Viseu reconhecido como amigo do ambiente
∑ “Viseu Senhora da Beira” candidato a melhor de 2011
tempo
JORNAL DO CENTRO 17 | JANEIRO | 2013
Hoje, dia 17 de janeiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 5ºC. Amanhã, 18 de janeiro, chuva moderada. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 10ºC. Sábado, 19 de janeiro, chuva moderada. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 8ºC. Domingo, 20 de janeiro, chuva moderada. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 21 de janeiro, aguaceiros. Temperatura máxima de 4ºC e mínima de 2ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sábado e domingo, 19 e 20
Vila Nova de Paiva ∑ Segundo intercâmbio de Coros de Reis entre as freguesias. O coro da freguesia de Pendilhe será recebido em Fráguas, pelas 14h30 e o coro de Touro estará em Vila Nova de Paiva, pelas 15h30.
Domingo, 20 Tondela ∑ Encontro de Cantares de Janeiras, em Canas de Santa Maria. O programa inicia-se às 16h00, com a receção dos grupos de cantares e de seguida iniciar-seão as atuações dos grupos de cantares, terminando a tarde com uma mensagem do pároco.
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joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Televisões
Conselho Consultivo do Jornal do Centro No passado dia 8 de janeiro reuniu pela primeira vez o recém-criado Conselho Consultivo do JC que tem como objectivo fundamental o aconselhamento externo da sua direcção. Num pressuposto constante de aferição, é constituído por aqueles que, fruto da sua prática profissional e moral, são referências, quer na sua individualidade, quer nos sectores profissionais onde se inserem
e, por consequência, adjuvantes de uma postura que se exige dinâmica, renovada e ajustada aos princípios e estatutos editoriais. Na sua essência, emite propostas, sugestões e recomendações sobre os Estatutos Editoriais e sobre a linha ético/deontológica do Jornal do Centro e seus colaboradores. Nesta reunião, com excepção de Dom Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, au-
sente por motivos profissionais, estiveram todos os Conselheiros, podendo ver-se na fotografia e da esquerda para a direita, Elísio Oliveira, Alberto Correia, Jorge Azevedo, Paulo Neto e Pedro Santiago – estes dois por inerência de funções – João Cotta, Jorge Loureiro e José Arimateia. Com periodicidade semestral, terá a próxima reunião em Julho do corrente. Paulo Neto
Associação Portuguesa de Imprensa No passado dia 12 de Janeiro, a API – Associação Portuguesa de Imprensa reuniu com associados da região centro, na A. Comercial de Aveiro. O seu presidente, João Palmeiro, fez uma minuciosa explanação da actual situação da Imprensa portuguesa e apontou sugestões
Paulo Neto
Domingo, 20
Joaquim Alexandre Rodrigues
Diana Melo
Moimenta da Beira ∑ As Festas de Mártir S. Sebastião são das mais tradicionais de Moimenta da Beira e apresentam um animado cartaz. A alvorada de morteiros é às 7h00. Pelas 17h00, o cepo começa a arder no adro da capela do mártir, ali é montado o palco para os dois arraiais “Inseparáveis” e “Duots”.
para o futuro próximo, face às previsíveis alterações do porte pago e ao PECSIR.
O Jornal do Centro esteve representado pela sua gerência e direcção. PN
Durante os seus quatro mandatos, Silvio Berlusconi desenvolveu um sistema de poder ímpar no mundo, a que se chamou de “populismo televisivo”, e que assentou no uso dos canais Mediaset (de que era patrão) e dos canais da RAI pública (de que era “dono” político). “Il Cavaliere” foi uma nódoa na camisa de seda da velha Europa, foi uma filão para o anedotário bunga-bunga, e foi uma inspiração para a escrita genial de Umberto Eco. Em Abril de 2002, exasperado, Umberto Eco defendeu o boicote aos produtos publicitados nos canais Mediaset. Esta “luta” foi teorizada assim por Eco: “a um governo-empresa não se responde com bandeiras e com ideias, mas atacando directamente o seu ponto fraco: o dinheiro.” Esta ideia de Eco fez nascer um movimento social com algum impacto. Mas, como se sabe, toda a acção produz reacção: a seguir, o escritor recebeu uma encomenda sem remetente. Lá dentro vinha um seu livro de 1968, “La defizione dell’arte”, em que alguém tinha escrito 156 vezes a palavra “merda” a vermelho nas páginas ímpares. No embrulho, vinha também um bilhete não assinado a avisar: «quem semeia ventos... colhe tempestades». Escusado será dizer que este trabalho, meio “trash-art” meio “merd-art”, teve uma resposta hilariante do mestre italiano e que pode ser lida em “A Passo de Caranguejo”, um livro que a Gradiva acaba de editar, felizmente em desacordês. Não, não estou — à semelhança de Eco — a sugerir aos leitores que abominam o acordês para deixarem de comprar livros que grafam “espetadores” de televisão em vez de “espectadores”. Mas sugiro que se acompanhe com atenção e vigilância o que o governo prepara este mês para a RTP. Pelo que se sabe, Paulo Portas defende uma TV pública do século passado (nisso acompanhado por toda a esquerda, deva-se dizer). Já o doutor Miguel Relvas, se o deixarem, sai-se com uma berlusconice.