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Viseu Económico
UM JORNAL COMPLETO
N.º 1 JANEIRO | 2013 Suplemento Trimestral da AIRV
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2013
pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 14 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 567 1 Euro
pág. 26 > DESPORTO pág. 28 > CULTURA pág. 30 > SAÚDE pág. 34 > NECROLOGIA
REGIÃO DE VISEU
Suplemento Viseu Económico
Tiago Virgílio Pereira
| Telefone: 232 437 461
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novo p
SEMANÁRIO DA
pág. 33 > CLASSIFICADOS
Nesta edição
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co Agora ço xxx 0,80 Euros re
pág. 19 > ECONOMIA
Novo acordo ortográfico
Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·
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GNR ajuda idosos a combater solidão ∑ Terceira edição da “Operação Censos Sénior” pretende cruzar dados e sinalizar todos os casos de idosos a viver sozinhos e/ou isolados
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Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
praçapública rO tempo dos
palavras
deles
r
Em Tondela fétiches dos presiden- respira-se um clima de tes de câmara aca- colaboração entre as diversas entidades o bou” que torna fácil a vida a quem aqui vive e aos empresários”
r
[Ao participar no Dakar 2013] investi na minha carreira, na minha formação e na minha internacionalização”
r[A Casa do Aido] é a
prova de que é possivel termos várias maneiras de fazer crescer a economia do nosso país e, em particular, de uma zona do interior que mostra grande vivacidade no setor agrícola e agro-alimentar” Assunção Cristas
João Azevedo Presidente da Câmara de Mangualde (Conferência de imprensa, 23 janeiro)
Opinião
Mário Patrão Piloto Todo-o-Terreno (Entrevista ao Jornal do Centro)
Ministra da Agricultura e do Mar (Visita à Casa do Aido, a empresa líder ibérica na produção de ovos biológicos ao ar livre e no sólo, sedeada em S. Pedro do Sul, 26 de fevereiro)
Onde pára essa coisa chamada de Justiça?
Por Aristóteles, do termo justiça ressaltam, simultaneamente, os conceitos: legalidade e igualdade, de tal sorte que, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) como aquele que pratica a igualdade (justiça em sentido universal). No primeiro, a justiça é a conformidade de um comportamento (ou de uma pessoa em seu comportamento) a uma norma. No segundo caso a justiça refere-se ao comportamento ou à pessoa, mas não à norma. Justiça, também é definida uma das quatro virtudes cardinais, sendo elas: 1. A prudência, que “dispõe a razão para discernir, em todas as circunstâncias, o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir (considerada a virtude-mãe humana). 2. A justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido; 3. A fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem; 4. e a temperança (ou Moderação) que “modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados”. Como aqui se relembra, a Justiça é um
Opinião
João Cotta Presidented da Associação Empresarial da Região de Viseu (Assinatura do Pacto de Apoio ao Empreendedorismo entre a Câmara de Tondela, o Instituto de Emprego e a AIRV, 28 de janeiro)
conceito que se refere implícita e primeiramente ao comportamento humano, como forma de agir e de cumprir normas de cariz moral e vivenciais; e explícita e secundariamente ao cumprimento de normas de conduta plasmadas em quadros legais aprovados. Se fizermos, como penso ser uma obrigação de todos, uma justa reflexão sobre o comportamento de cada um de nós e sobre o comportamento do “Edifício Legal” que superintende os nossos comportamentos em face da Lei, por certo chegaremos à triste conclusão de que nada do que sabemos sobre Justiça é real. Justiça é, pois, neste País, um mero conceito, uma penumbra que se trespassa sem contacto físico, mas que se observa. Refino: Atento o primeiro conceito, quem se sente como um verdadeiro cumpridor das virtudes morais que nos devem reger? Quem tem o cuidado básico de se preocupar em fazer com que os direitos do próximo lhe cheguem? Quem cumpre em permanência regras de cidadania que ponham em primeiro plano os outros e depois a nós mesmos? Quem, por mote próprio, põe a segurança e o bem-estar de outrem em primeiro plano, secundarizando-se a si mesmo? Que com-
portamento e preocupações tiveram os legisladores dos últimos anos (período dito democrático) ao criarem as normas que manietam a própria acção da Justiça? Em face do segundo conceito, vem clara a necessidade de analisar o trabalho de todo o Corpo de Justiça, na prática. Isto é, visando o seu conceito e definição, e até os preâmbulos da maioria dos textos dos diplomas, encontraremos coerência, arreigamento aos primados filosóficos e conceptuais de Justiça? Há equidade na distribuição e aplicação da Lei? É transversal à sociedade? Sente-se o seu efeito positivo na percepção de segurança e de virtuosismo do Estado enquanto Prestador de Serviços a quem pagamos, gorda e forçadamente, com o nosso suor ( para aqueles que trabalham, ou querem trabalhar, já se vê. Aos outros até lhes convém…)e honra a confiança que nele (Estado) depositámos? Um forte Não como resposta para tudo isso. Não para o aceitar deste comportamento abjecto de todos nós, das instituições e de quem fecha os olhos. Não para o sacudir a água do capote e a permanente transferência da culpa para terceiros. Ponhamos os pés na Terra. Façamos um
exercício de honestidade connosco próprios e analisemos quem somos, de facto. Antigamente, a maioria das pessoas confessava-se e, assim, se ajudavam a si mesmas a um exame de consciência, ainda que a virtude da confissão fosse só essa. A partilha das fraquezas era lembrada na “desobriga” e a exorcização do mal era aconselhada por um homem, é bem certo, mas com formação e que lembrava preceitos que são comuns à doutrina da Igreja, aos quadros legais e à moral. Com estas duas primeiras valências da sociedade a falirem, pelos exemplos que dão e da forma como se comportam, fica de fora a moral. Ela é a Madre, a centelha, do caminho a seguir e ainda não foi conspurcada por se manter no mero anel do conceito. Banha a doutrina da Igeja e a Norma Jurídica dos estados. Depois, entram em cena os homens e as suas mentes cheias de entulho, de inveja, de rancores e danam tudo. Esquecem-se de que vão morrer e de que depois disso, o que cá fica é o resultado daquilo que produziram, ou seja, mais raiva, mais ódio, mais inveja e, sobretudo, menos moral sentida e praticada. Pedro Calheiros
Saltar do colo da mãe
No metropolitano. Olho em meu redor e vejo sono, cansaço, desalento e, ainda, a irreverência de uma criança que quer ver-se livre da prisão que significa o colo da mãe. Não vislumbro optimismo nem alegria, talvez porque não existam motivos para tal. Leio agora o jornal e descubro, não David Santiago surpreendentemente, que tudo continua na mesma. O tema que nos persegue são os 4000 milhões que temos de cortar, obrigatoriamente. Passos Coelho garante nunca ter aconselhado ninguém a emigrar, recordando-nos a “pieguice” de uma relação em que o dito por não dito e a mentira parecem dormir juntos. Seguro esclare-
ce, se dúvidas houvesse, que “irá surpreender os portugueses com futuro governo”. Parece ignorar que provavelmente nenhum português queira por ele ser surpreendido. Cavaco continua o seu sono e como tal, o melhor é mesmo não incomodar. O sempre solícito Marcelo tenta animar o nosso espírito com uma das suas adocicadas histórias “vichyssoisianas”, que afinal de contas até era verdade. Paulo Portas toma o café da manhã com o ministro doutor, personagem com quem dificilmente algum português se conseguirá cruzar sem soltar algum impropério. Jerónimo e o duo dinâmico continuam a fazer de conta que podem governar sem o PS e que
saberiam como tirar-nos da crise. Será o jornal apenas deste dia? Sigo a leitura e reparo, finalmente, em algo novo. Parece ter surgido a peregrina ideia de conferenciar baixinho sobre como refundar o Estado. Temos direito a ouvir Moedas e Passos, como se estes pudessem trazer alguma novidade. Claro está que para estes aprendizes de Maquiavel, tal refundação consiste tão somente em saber como cortar os famigerados 4000 milhões. Largo o jornal e volto a olhar para quem me rodeia. Estranhamente não vejo ninguém empolgado com tal discussão. Penso que estas pessoas preferem, de forma assaz perspicaz, ignorar a estupidez alheia.
Saio do metropolitano, agradecido por não ser dia de greve, e detenho-me no senhor que permanece todos os dias, descalço e calado, à saída da estação do metro. Penso perguntar o que o leva a manter-se assim há já tantos meses. Porém, acabo por, cobardemente, seguir o meu rumo que provavelmente a lado nenhum me levará. Peço um café, na ingénua esperança que este me possa acordar para um dia, um país e uma vida diferentes. Volto a olhar em volta e vejo finalmente alguém feliz ao sair de uma loja feminina. Talvez a Pêpa tenha acabado de realizar o seu sonho para 2013. Penso em quantos de nós sentem o mesmo que a criança no colo da mãe.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
números
estrelas
9.764
O número de lanches escolares distribuídos nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Viseu, durante uma semana. O lanche é grátis para os alunos que pertencem aos escalões A e B. Os pais das crianças do escalão C podem também requerê-lo, através do pagamento de 50 cêntimos.
Importa-se de responder?
Gira Sol Azul Abraveses
Esta associação tem-se distinguido pela sua vitalidade e ideias novas no domínio das boas práticas culturais. A seguir de perto...
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Viseu Económico AIRV
O novo suplemento trimestral da AIRV estreou-se com uma homenagem às 56 PME’s Excelência do distrito.
Depois de uma reunião feita na segunda-feira à noite, Fernando Ruas queimou a última possibilidade de fazer passar o seu candidato Américo Nunes. Terça-feira, o fim do dia trouxe novos ventos de Lisboa: Almeida Henriques sai do Governo. Para quê? Adivinhem... Há vários derrotados; à cabeça, Ruas, atrás uma procissão de vencidos.
Gosta de queijo Serra da Estrela? Com que frequência come? Gosto muito mas infelizmente não como tantas vezes quanto gostaria, porque não estou em Portugal. Por acaso aproveitei agora que vim de férias e comi. Pelo queijo que tive oportunidade de apreciar avizinha-se um bom ano de queijo Serra da Estrela.
Não gosto de qualquer tipo de queijo, embora seja natural da zona da Serra da Estrela.
Catarina Mendes
Joana Ferreira
Supervisora Contact Center
Psicóloga do Desporto
Sou da Serra mas não gosto de queijo.
Gosto bastante. Como várias vezes, tendo em conta que não é propriamente um produto barato.
Sérgio Alves
Richard Silva
Formador
DJ
Opinião
Quase Casa
A Escola Secundária Alberto Sampaio, em nenhum vocabulário desapropriado. Não ros? É uma censura à discordância ou à fonte tas gerações são uma juventude conveniente pelo sua apatia conivente. Braga, viu ser utilizado gás pimenta por par- era agressivo, incitador de violência ou coisa da discordância? O meu estatuto de rebelde, se ainda o pu- Fechar o portão a cadeado é habitual na te da PSP, na dispersão de adolescentes que que o valha. Mas o meu comentário, no meio desse ter, teria agradecido muito. É que nun- vida de um/a estudante do Secundário. Mas, fecharam uma escola a cadeado. Uma inter- de centenas e centenas, foi apagado. venção que aconteceu para evitar uma acção A par do comentário apagado, fui bloque- ca estive nessa categoria. Sou a típica cidadã neste contexto, o barulho da Escola Secun“mais musculada” e resultou em seis feridos. ada da página temporariamente. Durante aborrecida sem cadastro. Fui a aborrecida dária Alberto Sampaio já soa a sirene de alarA PSP tem uma página “oficial” no Face- uma meia hora, a página desapareceu-me do adolescente do percurso típico. Nem sequer me para o regime. Em contexto de desconbook. Entre avisos e publicidade a aplica- feed de notícias e, quando procurava aceder abuso do vernáculo e evito-o em público. tentamento, um passo de uma formiga toma ções electrónicas, a PSP usa, naturalmente, a ela, tudo o que recebia era uma mensagem Mas, apesar de todo o meu aborrecimen- as proporções de um passo de elefante – o este canal para que a sua comunicação ofi- automática a dizer que não tinha permissão to ordeiro, a página da PSP está-me inter- barulho que uns fazem espoleta o barulho que outros farão. cial chegue à/o cidadã/ão – mas também para aceder a página. Depois, e até hoje, ape- ditada. Há uns tempos, li um texto sobre como Desconheço as razões do Administrador no sentido inverso. Isto é, ao estar no Face- sar de já conseguir aceder, estou interditada book, a PSP permite uma interacção entre de comentar ou de fazer “like” em qualquer estamos a assistir a uma tentativa de ame- da página da PSP para ter banido certas pesa/o internauta e a sua estrutura. Ou assim post da página. drontamento da juventude – e dos seus pais soas entre tantas. Mas uma coisa é certa: parecia ser. O meu comentário não foi o único apaga- - perante a intervenção pública. Tradicional- temo critérios indecifráveis. Só sei que na Logo no dia da ocorrência, emiti a minha do, claro, pelo menos um colega meu – blog- mente, a juventude é força contestatária e página se pode ler: “Estamos mais perto de opinião sobre o caso da escola na dita página ger, por sinal – foi também “banido” da pági- mobilizadora. Mas esta juventude Portugue- si, e fazemo-lo por todas as vias”. Sílvia Vermelho do Facebook: um comentário incisivo mas na. Que dias são os nossos em que a censura sa, das gerações de 80 e 90, é particularmenPolitóloga relativamente curto. Público. Não utilizava atinge comentários ordeiros mas não brejei- te pacata, ou aborrecida, como eu. Logo, es-
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Semanário Sai à quinta-feira Membro de:
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Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com
Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
A “excelência politiqueira Para descrédito da classe há uns políticos de bastidores que supõem ser o mérito sinónimo de “amiguismo” e o “amiguismo” o “summum bonum” das virtudes. Como se não bastasse esta dislexia semântico-cognitiva, arrogamse a competências decisórias e discricionárias para as quais, nunca, em circunstância alguma, deram provada prova de o fado para tal os ter dotado. Mais bizarra ainda é a capacidade ilusionista que crêem ter da invisibilidade, julgandose protegidos por uma opacidade sombria, mas que mais não é senão frágil vidro translúcido por onde
se esgueira, ambígua, a má verdade dos seus actos. Como se não bastasse, do alto de uma imaginária sapiência gostam de pensar-se aladinos e dos outros fazer parvos. A mais das vezes não passando de megalómanos com cataratas expandidas da balofa gordura dos seus egos inchados. Eles andam por aí a fazer-se passar por pilares de verticalidade no aspecto, sendo nos actos tortos como a torre de Pisa, mas ignorando ainda que aos 90º iniciais já faltam mais de 45 e é crescente a sua aproximação, cada vez mais oblíqua, à primária horizontalidade.
Desmascarar tais criaturas é uma missão, um acto de utilidade pública e uma higienização social. É gente desta que arrasta na lama pútrida, tomando-se o todo pela parte, muitos políticos de inegáveis qualidades e inquestionável seriedade. O povo é mais singelo quando conclui: “Paga o justo pelo pecador”. Mas pior mesmo é o pecador tomar-se por justo e fazer passar os justos por pecadores. Eles andam por aí, a cozinhar as artimanhas costumeiras e a contaminar a coisa pública com o desmérito da incompetência.
Eu quero uma mala de verdade! O caso da Pepa, a menina que ficou conhecida por ambicionar para este novo ano uma mala vintage da Chanel, arrancou sorrisos e tornou-se viral nas redes sociais. A sua maneira de falar não deixou ninguém indiferente, assim como indiferente será descrevêla, já que essa não é a maneira como a grande maioria dos jovens portugueses falam, os ditos entendidos de
moda são uma minoria, e infelizmente a grande maioria dos jovens tem mais em que pensar e tem mais com que se preocupar do que com as cores da estação e quais os acessórios mais “in”. Mas decerto, não fui a única a ficar contente e invejosa, afinal que bom deve ser chegar ao fim de um ano supostamente cheio de agruras, e apenas almejar uma mala Cha-
nel?!? Alguns como eu, passam os dias a pensar como vão pagar a Segurança Social e as taxas extraordinárias de IRS com os parcos rendimentos, mas também gostamos de sonhar, e o caso da Pepa fez com que acreditemos que ainda o podemos continuar a fazer. Ou não? Se calhar não, porque esta pequena grande novela levou-nos a saber outra realidade, os bloguistas
O desinteresse como defesa; Viseu online; Melhores candidatos 1. O povo é sereno, mas não é estúpido: Na edição anterior, este Jornal do Centro, perguntava: “O que sabe acerca das próximas eleições autárquicas?”. O povo, que num espaço de meia-dúzia de gerações passou de um ódio figadal à fidalguia para um ódio racional ao homem-feito-político, não se coibiu de responder. As respostas variavam apenas no grau de desinformação. O Povo sabia, e bem, que o PSD concorre e, por motivos de confiança, espera que a laranja saia vitoriosa; outro elemento do dito Povo, fiel à providencial desconfiança, não sabia quem serão os contendores mostrando ajuizado descontentamento para com a classe política; houve quem garantisse não
Direito de resposta Pulicou a vossa edição de 10 de janeiro de 2013, uma entrevista com António Mendes, vogal da produção da CVR DÃO e Presidente da Adega Cooperativa de Mangualde. Dessa entrevista, foi feita uma caixa na primeira página, em que se podia ler: “Em 2008 a CVRDÃO tinha 1 milhão de euros (….) Esse dinheiro teve o mesmo destino que o fumo…”. Ora, sendo essa informação totalmente irresponsável e infundada, não pode ser deixada à margem de um esclarecimento cabal. Na verdade, em face da citada declaração, é caso para questionar, como pode o Sr. António Mendes, sendo atualmente vogal, em final de mandato, da CVR, se prestar a este papel de desinformar, para não recorrermos a outra adjetivação, quando ao longo dos 9 anos
ter opinião formada sobre os candidatos a deputados (!?); por último alguém garantia que Ruas irá ganhar. Esta é a única certeza, Ruas apesar de não se candidatar sairá vitorioso e sem derrotas nas urnas. Após uma primeira leitura, para uma cabeça revolucionária, a opção evidente seria encostar os inquiridos à parede e chamar o esquadrão de fuzilamento, mas essa seria a opção mais fácil e a menos racional. Reparem que o erro não é dos entrevistados, a falha no contrato é dos políticos locais. Sim, de toda a classe, poder e oposição. O Povo, gente comum com quem nos cruzamos todos os dias, rege a sua vida de acordo com o conservadorismo prudente de quem tem de lutar para
do nosso mandato, acompanhou ou devia ter acompanhado, enquanto técnico e agente económico, o nosso trabalho e, nada disse. Agora, investido de pretensa autoridade, vem ajuizar sobre o mandato anterior. Teria evitado esta triste figura, se usando essa sua autoridade, tivesse consultado os documentos disponíveis da nossa gestão edo Conselho Geral – atas, planos de atividade, relatórios e orçamentos, etc. – mas, admitimos, que isso dava muito trabalho e é mais fácil falar gratuitamente. Vejamos então, de forma sucinta, quais foram as “festas e festinhas” a que alude. Em 2007, e não 2008 como incorretamente mencionado, a CVR DÃO tinha efetivamente 1.000.007 mil euros em depósitos a prazo e outros fundos, os quais só poderiam ser utilizados com
não afundar. Nas downstairs das classes sociais, o quadro não é bonito –aqui não há Matisse que sobreviva, só dá Paula Rego-, não há tempo para grandes reflecções filosóficas, éticas ou morais. A dura realidade é que apenas existe uma minoria absoluta que segue à lupa os acontecimentos da cidade e uma maioria absoluta que simplesmente espera viver o dia-a-dia sem ser incomodada. O povo não se alimenta de constituição ou de ideologia, isso percebe-se das respostas e no trato diário. Para entendermos melhor como sobrevive o fenómeno do Ruísmo uma leitura a “Unpopular Mandate” de Ezra Klein, em The New Yorker, é recomendada. O texto, a certo ponto, reflecte so-
autorização do Conselho Geral. Este valor foi o remanescente dos investimentos realizados na requalificação do Solar do Vinho do Dão, que eram necessários para efetuarmos a transferência de todos os serviços administrativos e técnicos da CVR Dão das antigas instalações para o Solar. Assim, aproveitando as comemorações do centenário da região demarcada dos vinhos do dão, o Conselho Geral aprovou por unanimidade que o investimento global para as comemorações do centenário seria de 1 milhão de euros mais IVA. Foram aprovadas em Conselho Geral um conjunto de ações e eventos, que se iniciaram em 2008 e se prolongaram por 2009, cujo objetivo foi o de desenvolver uma forte estratégia de Marketing e comunicação, tendo-se implementado
um conjunto de medidas que visavam a definição de um novo público-alvo e de renovação da imagem institucional, assim; • Renovação do site da CVR Dão passando este a ter um maior dinamismo, interatividade e diversificação de conteúdos; • Forte aposta na realização de ações inovadoras e de forte cariz mediático; • Conceção de eventos que permitissem contacto com consumidores e potenciais consumidores; Seria exaustivo enumerar todas as ações/eventos mas registamos alguns: • A CVR Dão coorganizou com a Região de Turismo Dão Lafões o evento “Viseu Gourmet” que decorreu no Solar do Vinho do Dão durante 3 dias, tendo sido visitado por milhares de pessoas; • Realizou-se o ”Dão Vinhos e Gour-
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
“Petulans” ou pétalas retóricas? Sábado 26, às 15H30, no Welcome Center, num evento público, a vereadora do pelouro da cultura da autarquia viseense teve a oportunidade de não poder evitar o director deste semanário. Depois do “passou-bem” da praxe, como seria de esperar e com a possível elevação, aproveitou o ensejo para sublimar algum do ressaibo que terá para connosco, num eloquente desabafo: “Então é o tal que fala de mim sem me conhecer? Quando quiser fazê-lo, eu tenho muito gosto em recebê-lo na Câmara!” E lá se foi, donairosa, com seu ligeiro alívio, para outra frente. Dois pontos de ordem:
a) A Senhora enquanto cidadã não é ninguém com interesse para o Jornal do Centro. Sê-lo-á somente como vereadora do município. E ainda assim terá sempre o valor que o JC lhe conferir e nunca aquele que a Senhora vereadora substituta do dr. José Moreira crê ter; b) A Senhora vereadora terá muito gosto em receber-nos na câmara – casa dos munícipes e não da vereação, em trânsito, como sabe – quando lhe requererem que o faça. Mas há aqui decerto alguma confusão na sua agenda porque, efectivamente, não nos lembramos de lhe ter manifestado, algum dia, tal desiderato. E sabe porquê? Porque o Jornal do Centro, criterioso como é, escolhe os seus interlocutores em
blico para comunicar aos leitores do Jornal do Centro, faça a fineza de telefonar que nós teremos a inerente amabilidade de a receber com a costumeira urbanidade e educação.
função da importância que lhes concede e não daquela que eles julgam ter. E também em função do substantivo destaque da sua acção público-política e nunca em função daquela que presumem ter. Deixo-lhe pois aqui o convite: quando tiver algo de relevante e do domínio pú-
Os nossos dois amigos e conceituados articulistas Fernando Figueiredo e Miguel Fernandes estão de parabéns e com eles todos quantos apreciam a sua desassombrada escrita de intervenção social, porquanto os seus “sítios na estratosfera bloguística”, respectivamente, “Viseu Senhora da Beira” e “Tribuna de Viseu”, obtiveram a vitória, a nível nacional, nas categorias “local/regional” e “blog revelação”.
de moda recebem generosas quantias para postarem boas críticas às marcas ou produtos de moda, tornando essas opiniões imparciais e dependentes da capacidade e visão publicitária dos proponentes, atirando o produto para 2º plano e favorecendo apenas o lucro. O mundo da moda revelou-se mais uma vez pútrido. Vejamos um exemplo, num dos semanários mais vendidos do país e acompanhando a procura, um
dos mais conhecidos bloguistas do estilo escrevia acerca do “fashionable”, decerto era financeiramente gratificado por isso, e antes disso, gratificado pela marca do produto que realçava positivamente. Se o semanário sabia ou não, não sei, mas livrouse do cheiro a burla bem maquilhada e esta semana não o publicou. Não revelo qual era o meu sonho para este novo ano, e já não importa qual era, porque agora quero uma
coisa que não tem preço e que pelos vistos não se sabe onde obter: Verdade, uma mala cheia dela! Parece que para qualquer lado que me vire nunca a encontro…vejo antes uma escalada de como já não há limites para o tamanho da mentira, das suas ramificações e para a sua impunidade. Afinal a moda é de quem pagar mais; há doutores e engenheiros com um canudo sem terem pegado num livro; a crise era uma realida-
de antiga; o Armstrong é o maior mafioso da transfusão sanguínea e envenenou o ciclismo; as agências de rating são as que lucram com a desgraça de quem avaliam; e o Iraque não tinha armas de destruição maciça! E muitas mais…pequenas ou grandes… mentiras! A mentira está na moda há demasiado tempo, este ano gostava que a tendência fosse a verdade, e eu quero uma mala dela.
bre lealdade de grupo. A lógica é simples: determinada pessoa identifica-se com um grupo de modo a simplificar as suas escolhas, a partir desse momento é estabelecida uma relação, quase inquebrável, de lealdade. O eleitor confia que esse grupo tomará sempre a decisão que defende melhor o seu carácter ou interesses. Isto acontece por não termos tempo para estudar tudo o que é importante, com este mecanismo evitamos perder tempo a tecer grandes juízos. A relação é básica: confiamos, delegamos poder, em troca ganhamos tempo para viver. O problema é que os partidos não são actores desinteressados, não nos representam por bondade. Com a actual crise houve
uma erosão neste sentimento de lealdade, o eleitor está de pé atrás. Enquanto o CDS e o candidato Junqueiro não perceberem isto, e criarem instrumentos que permitam recuperar alguma da confiança do eleitorado, estão apenas a garantir que perdem as eleições. O PSD tem duas opções, ou opta por uma candidatura Ruas “vintage” – Américo Nunes- e não muda nada ou seguindo o exemplo socialista abre a porta ao emissário de Lisboa – Almeida Henriques-? De qualquer modo, o eleitorado já aprendeu o suficiente sobre os mecanismos internos dos partidos para não ter ilusões sobre a realidade que se esconde por detrás da retórica das grandes escolhas, grandes opções e
grandes lideranças. É a intriga política que afasta o povo das urnas e da informação, não o contrário. Contra a teia de interesses o desinteresse é uma defesa. 2. Viseu online: A blogosfera local está forte, é lida e recomenda-se. Escrevo após ter ganho, através do blog “A Tribuna de Viseu” a eleição para blogs do ano na categoria de Blog Revelação, e o VSB de Fernando Figueiredo saiu vitorioso na categoria de Blog Regional. A restante comunidade é forte, “Olho de Gato”, “Fotos do AJ”, tendo em 2012 aparecido “A Tribuna de Viseu”, “Indo Eu, indo Eu…” e “Forma Farmacêutica Oral”, espaços que acrescentam pluralidade e diversidade ao meio. Ainda faz falta um blog
bem escrito por uma senhora e um blog superiormente escrito por um declarado situacionista. Devemos ter em consideração que a importância de um blog não se afirma pelo número de visitas, mas pela qualidade dos textos e artigos desse espaço de opinião. Só com uma sociedade civil forte e interessada teremos uma cidade forte e um poder empenhado. 3. Viver Viseu: Viseu, segundo a DECO, é a melhor cidade para viver; tem os melhores blogs para ler, segundo o Aventar. Chegará o dia em que terá os melhores candidatos para eleger, segundo os eleitores. Miguel Fernandes
met” em Albufeira / Algarve; • Tivemos a exclusividade publicitária nas torres da Feira de S. Mateus; • Patrocinámos o ”Algarve Gourmet” que se realizou em Portimão; • Fizemos a cerimónia formal das comemorações do centenário, reunindo os agentes políticos e económicos da região; • Diversos filatelistas e demais interessados deslocaram-se ao solar do vinho do dão, de modo a obterem a edição exclusiva de um carimbo dos CTT comemorativo do centenário; • Apresentação do livro “Imagens que os vinhos dão”, uma publicação conjunta com a Confraria dos Enófilos do Dão; • No Hotel Pestana Palace, em Lisboa, organizou-se o “Dão - The Century Party” que foi a grande celebração do centenário que seduziu cerca de um milhar de convidados, incluindo dezenas de proeminentes figuras públicas do meio político, económico e social;
• X Entronização da Confraria dos Enófilos do Dão que reuniu destacadas figuras públicas; Reforçando o papel de pioneirismo dos Vinhos do Dão na promoção e realização de ações públicas, a CVR Dão patrocinou, em 2008 e 2009, o evento ”Moda Lisboa/Estoril” em Cascais, que atraiu milhares de pessoas. Durante este prestigiado evento foram criados dois bares, um na área vip e outro na sua área social, onde foram servidos vinhos e cocktails à base de Vinhos do Dão; Organizámos o I Congresso Internacional dos Vinhos do Dão, tendo participado nesta ação prestigiados especialistas nacionais e estrangeiros que apresentaram inovadores estudos e conclusões sobre diferentes temáticas, tais como a Viticultura, Enologia, Saúde e Bem-Estar, Vinho, Território e Património, entre outros. Com o tema “ Vindimas no Dão” a RTP convidou a CVR Dão a organizar um programa que foi emitido em direto na RTP1 e RTP Internacio-
nal e que contou com participação de diversos Agentes Económicos da Região, entrevistas a enólogos e a outros responsáveis da fileira Vitivinícola da Região. Ficam por referir muitas outras ações no âmbito do centenário que ajudaram a conferir uma maior notoriedade aos Vinhos do Dão junto dos consumidores, especialistas e profissionais da hotelaria e restauração, além de proporcionarem um contacto comercial privilegiado aos Agentes Económicos que participaram nestas iniciativas. Sr. Eng.º Mendes; As suas declarações foram infelizes, indignas, irresponsáveis e no mínimo intoleráveis. Do milhão de euros de orçamento inicial aprovado pelo Conselho Geral, esta direção investiu cerca de 750.000 euros, já com IVA incluído, em ações de celebração do Centenário do Vinho do Dão, não deixando qualquer dívida, tendo mantido uma gestão rigorosa e transparente, e
deixando, para a direção que nos veio a suceder, uma situação de boa autonomia financeira e uma ótima capacidade para resolver os seus compromissos.
Blogosfera
Politólogo, atribunadeviseu@gmail.com
Informamos ainda que todos os Relatórios e Contas na nossa gestão tiveram resultados líquidos positivos e foram certificados por um Revisor Oficial de Contas, medida que apenas existiu na nossa direção, tendo sido sempre aprovadas por unanimidade em Conselho Geral. Para terminar, deixámos para a sua direção um protocolo assinado com o Ministério da Agricultura que teve como objetivo a promoção internacional dos Vinhos do Dão em mercados terceiros, designadamente Angola, Brasil, EUA e Canadá. Daqui, poderão os leitores do Jornal do Centro, tirar as devidas ilações. Respeitosos cumprimentos, Valdemar Freitas, Calisto Mouta, Alberto Coimbra
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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abertura
texto e fotos ∑ Tiago Virgílio Pereira
Idosos bem Guardados A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a realizar, por todo o país, a campanha intitulada “Operação Censos Sénior 2013”, até 28 de fevereiro. Informar as entidades competentes de situações de potencial perigo, e atualizar os registos de idosos que vivem sozinhos ou em locais isolados, é o objetivo desta operação. Inserida no programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, esta ação visa alertar para cuidados de segurança que se devem adotar no dia-adia. O objetivo passarpor diminuir os crimes como a ssa ltos e bu rlas, que incidem regularmente sobre as pessoas desta faixa etária e mais vulneráveis devido ao isolamento e dificuldades motoras. O Jornal do Centro acompanhou u m a equ ipa d a GN R ,
pertencente ao Destacamento Territorial de M a n g u a lde , e foi co nhecer a realidade vivida por alguns idosos. A visita aconteceu no concelho de Sátão. Por motivos de segurança, o semanário não irá revelar o nome dos idosos entrevistados nem as localidades. A r r a nc á mo s com o dia solarengo, nos meados da semana. Pelas 14h30, a equipa da GNR constituída por três elementos, saiu do posto de Sátão e fez-se à estrada. Volvidos cerca de 20 minutos, por uma estrada serpenteada, chegámos à primeira habitação. A idosa andava no campo. Cultiva batatas, tomates, centeio. Atarefada mas empen hada , sozi n ha , mas com muita vontade de falar. “Tenho mais uma vitela”, contou animada a novidade. A vi-
úva de 88 anos, tem um filho a morar em Viseu e um par emigrado em França. “Ainda há uns dias, sentei-me ju nto ao lume e caí. Bati com a cabeça e fui parar ao hospital”, referiu. “Tem que ter cuidado com o lume. Evite senta r-se muito perto e não adormeça”, alertou a Guarda. “Foi preciso algum tempo para ganharmos a confiança da senhora. Os idosos, regra geral, são descon f iados nas primeiras abordagens, mas depois de sentirem confiança falam de tudo. Para nós é bom porque cr ia mos u m a relação de cumplicidade, mas a lerta mos pa ra o facto de não transmitirem demasiada informação a quem não conhecem. Os larápios aproveitamse disso”, confidenciou um dos militares. A idosa recebe diariamente
a companhia dos profissionais do Centro de Dia. Trazem a refeição e conversam. “São uma companhia e uma resposta social notável”, fomos nós que, depois de sinalizarmos a idosa a residir sozinha e isolada, avisámos a entidade que agora dá uma grande ajuda”, disse o mesmo GNR. A campanha “Operação Censos Sénior” realizou-se pela primeira vez em 2011. No ano passado, a GNR registou cerca de 23 mil idosos a viver sozinhos ou isolados, verificando-se um aumento em relação a 2011, em que havia 15.596 por todo o país. Numa análise aos dados do ano transato, verifica-se que Viseu é o quinto distrito do país com mais idosos a viverem sozinhos ou isolados (1.897). Ainda relativo aos dados de
2012 , Mangualde foi o concelho que registou os valores mais elevados de idosos a residir acompanhados (24), idosos a residir sozinhos (112) e idosos a residir isolados (18), num total de 154 e comparativamente com Nelas, Penalva do Castelo e Sátão. Os quatro concelhos totalizam 326 casos. Depois de mais dois dedos de conversa, arrancámos para a próxima habitação. O idoso de 72 anos ouviu o barulho do jipe e a passo largo alcançou os militares. Também andava em trabalho de campo. Faz da agricultura o meio de subsistência. É solteiro e partilha a habitação com a irmã. A história repete-se. Os olhos brilham e as conversas sucedemse. Conta episódios de uma vida passada com grandes dificuldades e
onde aprendeu a viver com pouco. Os militares da Guarda correspondem. Desafiam o idoso a contar experiências de vida. Os sorrisos espreitam pelos lábios cansados, enrugados e roxos do sénior. “Gosto de viver aqui. Esta foi sempre a minha terra e não a troco por nada”, proferiu em tom de despedida.
Novidade. A grande novidade da operação deste ano “é o cruzamento de dados e o registo de todas as habitações isoladas”, referiu o tenente Fábio Lamelas, comandante do Destacamento da GNR de Mangualde. “Este trabalho de sinalização e atualização é bom para a Guarda, para os idosos, que sentem que a autoridade está atenta e pronta a atuar e para as autarquias, que têm acesso aos dados atualizados”, complemen-
Jornal do Centro
CENSOS SÉNIOR DA GNR 2013 | ABERTURA 7
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em Viseu tou o sargento Armando Cunha, comandante do posto da GNR de Sátão.
Efeitos. A GNR está a realizar um trabalho competente e que já deu frutos. No relatório anual de 2012, pode ler-se que “os idosos, quando aconselhados a alterar comporta mentos menos seguros, acolhem os ensinamentos como úteis e modif icam rotinas. Na localidade de Ferreira D´Aves, quando dois indivíduos tentaram efetuar uma burla intitulando-se serem funcionários da Segurança Social, a população local alertou de imediato o posto local com recolha dos dados da matrícula do veículo utilizado, podendo-se concluir que os ensinamentos transmitidos poderão ter surtido efeito”. Durante a operação serão ainda divulga-
dos os programas “Residência Segura” e “Chave Direta”, motivando-se a população idosa ao preenchimento de uma “ficha de residência”, que permite recolher os elementos necessário para elaboração do mapa da região, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto, empenhando-se dessa forma meios humanos e materiais em regime de exclusividade, possibilitando assim realizar ações de patrulhamento direcionado. O fim da tarde aproxima-se. Chegámos à última habitação da visita. Descemos do jipe e andámos meia centena de metros para chegar a casa de um idoso com 86 anos, que se orgulha de ter construído toda a estrutura com as próprias m ãos . E ncont rou u m
poço para ter água, porque não há saneamento básico. “Estou habituado a este cantinho e vou cá estar até Deus querer”, contou. Aqui não há televisão. A telefonia é a única companhia. As filhas já tentaram levalo para junto delas, em Viseu, mas o idoso não “se sente bem naquele lugar”. Para além de viverem sozinhos, falarem com pouca gente e sentiremse perdidos, estes idosos, humildes e carinhosos, não acompanharam a evolução de um concelho, de um país, de um mundo que se transforma todos os dias longe dos seus olhares. Os idosos não conhecem a crise, sabem apenas que “há um buraco que agora tem de se tapar”. Mas querem continuar a viver o mundo, à sua maneira.
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à conversa
entrevista e fotos ∑ Micaela Costa
“Fundamentalmente este foi um grande investimento da minha parte” Mário Patrão, natural de Seia é um dos pilotos privados em destaque pela sua participação no Dakar 2013. Com uma Suzuki preparada por ele e pela sua equipa atreveu-se a ‘voar’ para o continente Sul Americano onde enfrentou os melhores especialistas mundiais da modalidade. Para casa, trouxe o 30º lugar da geral, uma última etapa com um 4º lugar e a
Como surge o gosto pelas motos?
Desde que tirei a carta de condução que comecei a conduzir motos. Gostava essencialmente como meio de transporte. Depois, comecei a experimentar vários tipos de motos e quando ia com os meus amigos para a terra ou para o monte percebia que conseguia andar mais rápido e ser mais técnico do que a maioria. E assim comecei a competir no desporto motorizado. Desde miúdo que observava motos e ficava encantado. Nem consigo encontrar um momento específico para esta paixão, possivelmente já era inato e nasceu comigo! Inicialmente eram as motas de pista a sua paixão. Como chega até às motas de Todo Terreno?
Comecei a seguir os desportos motorizados. Como vivemos numa região que tem imensos espaços verdes, montanhas, trialeiras, começámos a combinar e ir andar de moto para o monte. Assim surgiu a minha inclinação para modalidades off road, em vez de velocidade em circuito. Como surgiu esta ideia de participar no Dakar 2013?
Correr em Portugal e nos campeonatos portugueses foi e é, sem dúvi-
da, um desafio que me motivou ao longo destes anos. Conto no meu palmarés com mais de 20 títulos de Campeão Nacional nas modalidades de Enduro e Todo o Terreno. Nos últimos anos comecei a pensar mais seriamente em agarrar um novo desafio internacional. Primeiro porque constantemente me perguntavam se depois de ganhar tantos títulos nacionais não tinha vontade de mudar e depois porque eu próprio comecei a sentir esse apelo. O Dakar é, sem dúvida, um dos maiores desejos de todos os que competem, ou são fãs de desportos motorizados e, desta forma, fui trabalhando neste projeto. Na verdade o objetivo de participar surgiu de uma decisão pessoal de encarar este desafio. Economicamente, não estamos no momento ideal, a nível de patrocinadores estamos, como é do conhecimento geral, a ultrapassar um dos piores períodos de sempre, mas penso que profissionalmente este era o momento certo para o fazer. Que apoios/patrocínios teve para esta iniciativa? Como os conseguiu?
Os meus patrocinadores para este Dakar são
fundamentalmente os patrocinadores que me têm acompanhado ao longo das últimas épocas. A minha equipa, à semelhança de todas as outras competições em que participo, chama-se Team RRMotos-Suzuki-Crédito Agrícola. Essencialmente este foi um grande investimento da minha parte, tive alguma ajuda mas estive longe de ter as condições mínimas para puder participar só com o investimento dos patrocinadores. Investi na minha carreira, na minha formação e na minha internacionalização. Quais os custos médios que comporta uma aventura desta dimensão?
Num jantar que tivemos juntos, falava com os restantes pilotos participantes no Dakar, todos com muito mais experiência do que eu e que o Rúben Faria. Numa entrevista que o Rúben deu, há poucos dias, fez uma estimativa que nos pareceu estar bem próxima da realidade. Para participar num Dakar e terminar precisa-se de 75 mil euros. Porquê uma Suzuki RMZ 450 Rally?
A decisão da moto que ia levar foi sem dúvida uma das mais complicadas. Quando decidimos
Micaela Costa
convicção do dever cumprido.
agarrar este projeto, comecei a pesquisar quais as soluções que tinha e que me pareciam mais credíveis. Mais fácil seria alugar, comprar ou pedir colaboração de uma marca que já estivesse bem segura e testada neste tipo de provas. Comecei por aí. No entanto, eu sou piloto Suzuki nos últimos 6 anos e identificome imenso com a marca e com a moto. Desta forma, resolvi concretizar aquele que era o meu desejo e avançar para um projeto totalmente novo. Reuni a colaboração da Suzuki Portugal, de um concessionário e equipa espanhola que, à minha semelhança são aficionados da marca e construímos, testamos e levamos até Santiago aquela que é a única
Suzuki Rally do mundo! Quais as características técnicas desta moto?
Esta é uma Suzuki RMZ 450 X de 2012. Foi adaptado um kit Rally que construímos e desenvolvemos, que consiste em depósitos traseiros, dianteiros, radiador de óleo, ventoinha de arrefecimento, todo o sistema de distribuição de gasolina, carenagens, material de navegação etc. O funcionamento técnico e elétrico foi todo desenhado, construído e testado por nós, e comportou-se à altura. Fizemos uma dezena de testes para que tudo fosse nas condições mínimas. Essencialmente em que consiste a preparação do veículo?
Consiste na adaptação da mota de origem para as condições e adversidades de uma prova com as características do Dakar. É preciso adaptar autonomia, conforto, funcionamento elétrico, navegação, alterar lubrificação e arrefecimento devido às altas temperaturas a que as motos se sujeitam. Qual a diferença de preço entre o produto final e a moto de série?
A maior diferença é que a moto de série não está adaptada e nunca conseguiria superar este tipo de desafio. Enquanto a Suzuki Rally já provou que sim. Ao nível estético, tentamos preservar ao máximo as semelhanças com a moto de série, portanto há algumas, mas pequenas diferenças.
MÁRIO PATRÃO | À CONVERSA 9
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Como foi organizada a logística para esta prova e com que recursos materiais e humanos contou?
Este é um problema, pois a logística é extrem a mente ca ra pa ra o Dakar. Inscrever um carro de assistência chega aos 30 mil euros e um mecânico passa os 10.000 euros. Para uma equipa que não é de fábrica, como a nossa, este pode ser sem dúvida um dos pontos que inviabiliza a participação. Contei com a assistência técnica e mecânica da equipa espanhola XRaids/Motos Grau, que participou diretamente na conceção da moto. O Pedro Bianchi Prata foi também uma base segura para transporte dos meus assistentes, logística e apoio variado.
Ao nível de recursos humanos e materiais posso dizer que ao todo e nas várias valências a minha equipa contou com sete pessoas, um camião de apoio e duas carrinhas de assistência. Qual o momento mais difícil e mais marcante desta extenuante prova?
Um d o s m o m e n t o s mais difíceis, por incrível que possa parecer, foi mesmo no primeiro dia da prova em que apenas tínhamos de fazer o prólogo. Inesperada mente, e fruto de um defeito de fábrica raríssimo, o meu motor teve um problema e tivemos que o trocar na ligação. Por acaso conseguimos resolver. Mas foi neste momento que tomei real consciência
de como seria fácil deitar todo o esforço feito a perder e como é que num instante no Dakar tudo muda, tudo se transforma. Fiz um prólogo mau pois estava desconcentradíssimo, entrei tarde e muito ansioso. Para mim, este foi o dia mais complicado, mas também aquele que me balizou para arriscar apenas o desejável e alcançar o meu objetivo. Qual a reação do fabricante nipónico face a este seu resultado?
O meu press office recebeu logo no arranque da competição um pedido por parte do fabricante para que fossemos relatando os acontecimentos. Ainda não tive qua lquer desenvolv imento desta situação.
E os portugueses, como reagiram à sua prestação?
Senti um forte apoio dos portugueses. Frequentemente fazem-me elogios, cumprimentamme na r ua , pa rtil ha m opiniões e louvam o meu trabalho na minha página de fãs do facebook. É muito recompensador no f inal de uma prova tão dura e tão exigente ser acarinhado e elogiado pelas gentes do nosso país. Tem-se falado na falta de divulgação deste tipo de desportos. Qual a sua opinião?
O desporto motorizado seja em que modalidade for, move milhões de euros e depende diretamente do investimento particular. A falta de div u lgação e atenção
tem um ref lexo direto neste investimento e por isso temos vindo a assistir à extinção de inúmeras provas, equipas e pilotos. Ao falar com os meus colegas prof issionais, deste que é um problema grave que nos afeta cada vez mais, decidimos que estamos dispostos a reunir esforços e lutar pela maior projeção do nosso trabalho e do nosso sucesso. Por exemplo, obser va ndo os resultados do último Da ka r 2013 , a conclusão é que é um orgulho imenso ser português, pois fomos um dos países que mais se destacou no Top10. Penso que todos os portugueses ficariam muito orgulhosos, mas esta é uma informação que não chega
com facilidade às pessoas. Temos de unir esforços e contar com a atenção de alguns parceiros estratégicos para fazer este trabalho. Projetos para futuro?
Continuar a trabalhar como até aqui, com a mesma vontade e dedicação. Reunir com pat ro c i n adore s , d i s c utir qual a estratégia de marketing para este ano. Eu gostaria de continuar a fazer os campeonatos em Portugal, fazer algumas provas do mundial de Rallys que me servirá para encarar o próximo Dakar de outra forma. Esta é a minha ideia, o que eu gostava. Mas não depende só de mim. Vamos trabalhar para arra nja r pa rceiros pa ra este projeto.
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região Cílio Correia é o candidato do PS à Câmara de Tondela
Câmara de Tondela vai construir nova ponte na 228
A O médico foi anunciado publicamente no sábado
O autarca, Carlos Marta anunciou que a Câmara Municipal de Tondela vai construir uma nova ponte na Estrada Regional 228, à entrada de Barreiro de Besteiros, para substituir a atual que sofreu um abatimento em consequência do mau tempo do dia 20 e inviabilizou a passagem do trânsito numa via que dá acesso direto a várias povoações. “Decidimos com carater de urgência construir imediatamente uma nova ponte de forma a garantir para o futuro a total sustentabilidade daquele espaço e regularizar em definitivo aquela situação, adiantou o presidente da Câmara de Tondela, à margem da assinatura do Pacto de Apoio ao Em-
Sem surpresas, a co- mudança política, numa missão política concelhia altura em que “se quebra do PS anunciou no sába- um ciclo”, já que o atudo, dia 26, Cílio Correia al presidente da Câmara, como o candidato socia- Carlos Marta (PSD) não lista à Câmara Municipal se vai poder recandidatar de Tondela nas próximas devido à lei de limitação eleições autárquicas. de mandatos. Cílio CorO médico de 55 anos, ve- reia anunciou que vai reador e atual coordena- avançar com candidatudor da Unidade de Saúde ras às 19 freguesias que Ocupacional do Centro ficarão após a reforma Hospitalar Tondela-Viseu, administrativa. Quanto volta a encabeçar a lista do ao seu programa eleitoPS depois de uma primeira ral, que adotará o lema experiência em 2005. Mas “um concelho para todos”, o presidente da concelhia adiantou que será um prodo PS, Joaquim Santos sa- grama delineado com o lientou durante a sessão contributo dos militantes Os utentes dos centros de apresentação, que Cí- do PS. lio Correia vai disputar as O socialista, Cílio Cor- de saúde de Sernancelhe e eleições de outubro com reia é para já o único can- de Penedono, no norte do condições que não reunia didato anunciado à autar- distrito de Viseu, vão pasem 2005: “Há uma gran- quia de Tondela. Sabe-se, sar a ter como primeira rede diferença entre a candi- no entanto, que o advo- ferência o Centro Hospitadatura de há sete anos e a gado do concelho, Carlos lar de Tondela - Viseu, em de 2013. Agora representa Amaral vai encabeçar a vez de serem encaminhauma escolha dos militan- lista do CDS-PP. O atual dos para Vila Real. A partir de agora, semtes e simpatizantes do PS vice-presidente da Câmade Tondela”, assegurou. ra, José António Jesus é pre que os utentes se diCílio Correia disse acre- apontado como o substi- rijam aos centros de saúditar que, com a sua can- tuto de Carlos Marta, lide- de de Sernancelhe ou de Penedono e necessitem didatura “é possível uma rando a lista do PSD. EA
DR
Emília Amaral
Mau tempo ∑ Reabertura da atual estrutura aguarda vistoria do LNEC
A A ponte abateu devido ao temporal do dia 21 preendedorismo. Ao Jornal do Centro (JC), Carlos Marta avançou que a nova ponte vai ser construída ao lado da atual estrutura, em cima de uma antiga ponte ali existente. Um investimento previsto de cerca de 150 mil euros.
A estrutura que abateu já se encontra requalificada, segundo Carlos Marta, há um relatório interno da autarquia a garantir “condições para que as viaturas possam circular” desde a passada terça-feira, mas aguardam pela avaliação
do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) solicitada pela autarquia. “A Estradas de Portugal acompanhou os serviços técnicos da câmara que numa primeira avaliação deram conta de que havia condições para passagem de viaturas, mas queremos a avaliação de uma entidade mais vocacionada para estas matérias”, concluiu. À hora do fecho do JC a ponte sobre a ER 228 continuava fechada ao trânsito. Apesar de existirem alternativas, os utentes que utilizam diariamente a via afirmam que o corte da mesma causa “muito transtorno”. Uma dificuldade assumida por Carlos Marta. Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Viseu volta a receber utentes de Sernancelhe e Penedono
Publicidade
de cuidados hospitalares, passam a ser encaminhados para a capital do seu distrito. “Estes utentes tinham muitas complicações em termos de referenciação primária, até porque não há transportes públicos diretos para Vila Real”, justificou à agência Lusa Pedro Alves, um dos deputados do PSD, eleito pelo círculo de Viseu, que se empe-
nhou na resolução do problema. Segundo Pedro Alves, a solução passou por “uma alteração administrativa, em que o Centro Hospitalar de Tondela Viseu assumiu, por via do seu regulamento interno”, a responsabilidade pela prestação de cuidados de saúde a todos os utentes daqueles dois concelhos. Para o presidente da Câ-
mara de Sernancelhe, José Mário Cardoso, o que se passou nos últimos anos, com o encaminhamento dos doentes para Vila Real, “revelou o desconhecimento da realidade” por parte de quem tomou essa decisão. O autarca de Penedono, Carlos Esteves, lembrou que esta era “uma velha aspiração” da população. EA/Lusa
Jornal do Centro
12 REGIÃO
31 | janeiro | 2013
Opinião
Novos rumos, novas posturas, novas metas Rui Coutinho
Emília Amaral
Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
A Os maiores problemas surgem em pinhais queimados pelos incêndios de verão
Ruas quer madeireiros responsabilizados por danos Polémica ∑ Presidentes de junta queixam-se de estragos O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, propõe que seja encontrada uma forma de responsabilizar os madeireiros quando destroem caminhos florestais ou outras infraestruturas durante a sua atividade. “Há muito colega a queixar-se da situação em que ficam os espaços. Nós compreendemos a atividade dos madeireiros, mas eles têm de compreender também a atividade de quem é responsável pelas infraestruturas públicas”, disse aos jornalistas o também presidente da Publicidade
Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Fernando Ruas falava após uma reunião com os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho de Viseu e na qual se ouviram duras críticas à atividade dos madeireiros. O presidente da Junta de de Côta, Joaquim Polónio, contou que, após o grande incêndio do verão passado no concelho, há muitos madeireiros em atividade que “deixam tudo sujo” com ramagens, “estragam caminhos” ao passar com os camiões e “amolgam
as proteções das estradas” ao deitar as árvores abaixo. Também o presidente da Junta de Lordosa, Carlos Correia, se mostrou indignado com a situação, questionando quem é que fica com a responsabilidade de compor os caminhos agrícolas. Fernando Ruas adiantou que a ANMP já está a analisar o assunto e que vai apresentar duas propostas suas, nomeadamente o pagamento de uma caução por parte dos madeireiros e placas de limitação de peso dos camiões.
ATROPELAMENTO Viseu. Um menino de dez anos morreu depois de ter sido atropelado ao atravessar a Estrada Nacional (EN) 229, em Cavernães, no concelho de Viseu, na tarde de terçafeira, dia 29. Luís Viegas, do gabinete de Relações Públicas do hospital de Viseu, disse à agência Lusa que o menino, que faria 11 anos no próximo dia 8, “deu entrada já cadáver”. A GNR adiantou que cerca das 16h00, o menino “foi deixado pelo autocarro escolar numa estrada que passa junto à EN 229”, que liga Viseu ao Sátão. “Como a casa f ica junto à EN 229, o menino fez o atravessamento e acabou por ser atropelado por um ligeiro de mercadorias”, explicou. A viatura circulava no sentido SátãoViseu, numa reta, numa zona onde “não há passadeira próxima”. EA/Lusa
O calendário português parece ter acelerado de modo determinante. A aparente colocação de dívida no mercado resultou numa operação com uma procura substancialmente superior à oferta. O governo rejubila de agrado. A oposição, em particular o PS, tenta ainda cavar uma aparente rotura. O seu secretário-geral tem o partido em alvoroço, “a cabeça a prémio”, dizem. Vamos ver se assim é. A sua postura, por muitos, descrita de “nin”, conduziu a este cenário, “o descarrilar da linha em Alfarelos”. Vislumbram-se muitos estragos para se ir novamente ao relho. O palpável vigor resultante do regresso aos mercados, a taxas de juro mais convidativas (4.891%), mas acima do timbrado pela Troika (3.5%) não aliviam as tormentas de muitos. Se o desemprego tende a aumentar, se os sacrifícios se mantêm e perpetuam, se as futuras previsões económicas ditam uma contracção, se as empresas não possuem tesourarias para alavancar possíveis negócios, se alguns serviços se encontram em permanente estado de greve, se a corrida às reformas é feita a galope, se os impostos e taxas aumentam, se os salários são reduzidos, recorrendo a diferentes formulações, poder-nos-emos regorjear deste modo hilariante? Estaremos em condições de, futuramente, pagar estes novos empréstimos? A confiança conquistada no exterior é porventura um dos marcos mais importantes e decisivos a que o governo se vai agarrar e uma potente catapulta. A postura do bom aluno parece começar a dar os frutos cobiçados. Portugal teria de constituir e representar um balão de ensaio que tinha de resultar na Europa. Deste modo, impõe-se olhar para a frente e alvitrar medidas, mecanismos que permitam evitar que o conjunto de cenários que nos arrastaram até este fosso não se volte a repetir. Chegou o momento por
muitos ansiado do correcto e eficaz fomento da economia portuguesa. A par do governo, as instituições financeiras, que foram ajudadas e aliviadas desta hecatombe, e que por certo nada contribuíram para esta situação, necessitam de assumir em simultâneo o comando desta nova vaga, novo desígnio. Já tiveram tempo de estudar, estancar, perspectivar e definir novas estratégias para a revitalização da economia produtiva e não consumista. Desta, já há resultados. Tomemos como exemplo o mau tempo que assolou Portugal, o qual produziu um conjunto de estragos agrícolas incomensuráveis orçamentado em 15 milhões de euros. Os agricultores queixamse, e bem, de não existirem seguros que cubram estas situações, a preços condignos e suportáveis. Assim, será necessário redefinir um conjunto de mecanismos que permitam aliviar e/ou suportar encargos, uma vez que para muitos recomeçar do nada é um imperativo. Mais agora que a agricultura está na moda. É fundamental que as medidas a promover se afigurem rápidas, correctas e de fácil aplicação. Estes desastres climáticos, com reflexo acentuado na agricultura, já deveriam estar balizados, dada a frequência com que estão a ocorrer. As instituições financeiras a que se encontram alocadas as companhias de seguros, provavelmente detentoras deste monopólio, devem e têm de socorrer esta massa humana produtiva. A quem pertencem? Por outro lado, o estado já saldou a dívida de 60 milhões de euros que tem com as mesmas? Nesta fase, é necessário proteger e fomentar a economia, e em particular o sector primário. Se a visão é perpetuar apenas mais um produto financeiro, importa procurar alternativas. A continuar assim, a agricultura mantém-se uma actividade de alto risco. Uns começam, alguns recomeçam, outros acabam. O eterno ciclo. O que desejamos?
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REGIÃO 13
31 | janeiro | 2013
“Como é possível tanta ignorância junta?” Mangualde∑ Deputados do PSD pedem investigação à praia artificial ∑ João Azevedo apresenta números e considera ser manobra eleitoral ciação do projeto da praia artificial, denominada Live Beach, inaugurada no verão de 2011, “pois suscita a maior desconfiança e preocupação”. Os deputados consideram que se tratou “de um processo pouco transparente desde a sua constituição, não respeitando os procedimentos legais exigidos nestes atos”. “Só alguém com má-fé numa tentativa de criar confusão vem falar em Parceria Público Privada. A Câmara Municipal de Mangualde e os cidadãos saíram a ganhar com este projeto”, adiantou João Azevedo considerando que se tratou de “uma tentativa de achincalhar o investidor privado e de tentar arranjar confusão entre esse investidor e a Câmara” e dessa forma “afastar potenciais investidores do concelho”. Durante a conferência
de imprensa, o autarca de Mangualde lamentou que os deputados tenham visitado o concelho “de forma subtil” e “deselegante” fazer “uma acusação maldosa” sem falar com ele e respondeu: “Em 12 anos [de gestão PSD] a dívida passou de 3.880 milhões de euros para 17 milhões e 98 mil euros. Esta é herança que temos do PSD e que os deputados deviam justificar”. Ta mbém a empresa Live it Well Events reagiu em comunicado, garantindo que a praia artificial de Mangualde “é um investimento 100% privado”, em que assumiu “todo o risco e financiamento da operação”, e lamentou as acusações dos deputados do PSD relativamente ao projeto. Para Rui Braga, administrador da empresa Live it Well Events, “as declara-
Publicidade
ções são desencorajadoras para quem investiu mais de dois milhões de euros no distrito de Viseu, criou postos de trabalho, contribui para melhorar a política de turismo da região Centro e, acima de tudo, para quem trabalha com a maior transparência e dedicação ao projeto”. Emília Amaral
DR
O presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo (PS) recusou a ideia avançada pelos deputados do PSD eleitos pelos distrito de Viseu de que o processo relativo à criação da praia artificial de Mangualde é uma Parceria Público Privada (PPP) e considerou ser “uma tentativa de criar um facto político, a oitos meses de eleições [autárquicas] ”. João Azevedo respondeu, em conferência de imprensa, ao anúncio dos deputados social-democratas, entregando um dossiê a cada jornalista com o apuramento dos custos do investimento de 2011. Após uma visita ao empreendimento, os parlamentares anunciaram em comunicado que vão pedir ao Tribunal de Contas, à Inspeção Geral de Finanças e à Inspeção Geral das Autarquias Locais a apre-
Processo da locomotiva
∑ A Câmara de Mangualde está a tentar encontrar soluções jurídicas para anular o contrato da compra de uma locomotivafeito pelo anterior executivo. A locomotiva, foi comprada à Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), por mais de 50 mil euros, para colocar na rotunda junto à estação da CP. João Azevedo revela que o anterior executivo não pagou a locomotiva criando uma “situação dramática” aos cofres da Câmara.
Além disso, o autarca admite que não tem como a transportar dos estaleiros da EMEF (Barreiro) para Mangualde, nem “onde a colocar”. A locomotiva tem 23 metros de cumprimentos e pesa 100 toneladas. João Azevedo sublinhou que “esta é que é” uma herança “que está por explicar”, tal como o “livro dourado ‘Mangualde, passado e presente’, em que só há um exemplar e que foi pago a 100% pelo anterior executivo”: “Estes dois investimentos valem o investimento da praia”.
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s o s r u c s o Nov em r a i c i n i a o r i e r e v e F
Inglês e Espanhol
Rua dos Casimiros, 33 - 3510-061 Viseu Tel: 232 420 850 - information@ihviseu.com - www.ihviseu.com
REABILITAÇÃO DE HABITAÇÕES É A NOSSA ESPECIALIDADE
Jornal do Centro
14
31 | janeiro | 2013
educação&formação
O presidente da Câmara de Vouzela, Telmo Antunes, está contra a possibilidade de constituição de um mega-agrupamento de escolas no concelho, chamando-lhe “a pior das soluções”. Após ter tido conhecimento da possibilidade de os órgãos de gestão do agrupamento de escolas de Campia e da escola secundária de Vouzela
se virem a agregar, Telmo Antunes enviou um ofício ao secretário de Estado da Administração Escolar a dar conta da sua oposição. Na opinião do autarca, o Governo escolheu a pior das soluções, “pelo que não será difícil perceber a total oposição dos autarcas, dos órgãos de gestão escolares, dos funcionários, das associações de pais, dos alu-
nos e da população” do concelho. Telmo Antunes argumentou com o distanciamento de mais de 20 quilómetros entre as duas sedes dos dois agrupamentos. Por outro lado, considerou que o facto de o agrupamento de escolas de Vouzela (com 438 alunos) ficar fora desta agregação leva a que não exista qualquer ganho pedagógico. “Também do ponto de vista económico-financeiro, esta solução não traz qualquer poupança para o erário público, na medida em que vão ter de ser pagas ajudas de custo nas deslocações de dirigentes, professores e funcionários”, acrescentou. EA
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(2)
fevereiro : café-teatro
Jovens deficientes da Artenave criam projeto inédito Moimenta da Beira ∑ Livro escrito a cinco chega em breve às escolas Bruno Ferreira, Catarina Morgado, Conceição Correia, Michael Vieira e Nuno Gomes, cinco jovens com deficiência que frequentam o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da A r ten ave , em Moimenta da Beira escreveram um livro sobre a história de um menino que, crescendo numa cadeira de rodas, é um exemplo de vida. Nuno Gomes assina ainda a ilustração da obra, um projeto inédito na instituição e na região. “O Mundo de Lucas” é o título da história criada pelos jovens. Trata-se de uma narrativa comovente que conta a vida de Lucas, um menino que nasce normal e cresce em cadeira de rodas. Ele não anda, mas faz andar. “E pode-se andar de tanta Publicidade
Companhia DeMente Um recital de poesia e música obrigatório para ultrapassar o tempo da escassez. A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR
APOIO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE TONDELA Rua Dr. Ricardo Mota, s/n 3460-613 Tondela +351 232 814 400 www.acert.pt
DR
Nuno André Ferreira (arquivo JC)
Mega-agrupamento de escolas de Vouzela é “a pior das soluções”
A “O Mundo de Lucas” é lançado em fevereiro maneira… fazer andar tanta gente”, escreve no prefácio o diretor geral da Artenave, Carlos Caixas. A publicação do livro foi co-financiada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, e vai ser lançado em fevereiro, numa cerimónia promovida pela autarquia, na Biblioteca
Municipal Aquilino Ribeiro. Outras sessões de lançamento estão também a ser preparadas em várias instituições do concelho de Moimenta da Beira. O livro será depois distribuído em infantários, ATL’s, escolas, famílias dos utentes e comunidade em geral. Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
15
31 | janeiro | 2013
especial Queijo Serra da Estrela
∑agenda
Expo Estrela Manteigas 2013
Feira do Queijo Celorico da Beira
1 de fevereiro
9 e 10 de março
9 a 12 de fevereiro
8 e 9 de fevereiro
XII Feira do Pastor e do Queijo - Penalva do Castelo
Feira do Queijo Oliveira do Hospital
Feira Regional do Queijo Serra da Estrela - Fornos de Algodres (Seia/Gouveia/Fornos)
9 e 10 de fevereiro
Feira do Queijo Aguiar da Beira 27 de fevereiro
Jornal do Centro
16 ESPECIAL | QUEIJO SERRA DA ESTRELA
31 | janeiro | 2013
Aguiar da Beira
Dá a provar o Queijo Serra da Estrela
Feira mais invulgar da região
Começou com o formato de concurso de queijo da serra da estrela, em 1982. Hoje é uma das feiras do queijo Serra da Estrela mais conhecidas da região. A Festa do Pastor e do Queijo em Penalva do Castelo decorre no dia 1 de fevereiro, em frente ao antigo edifício Passos do Concelho, e tem como principal objetivo divulgar e promover o queijo Serra da Estrela, bem como potencializar incentivar a compra de um produto de excelência. Durante o certame os visitantes podem provar e adquirir queijo Serra da Estrela, e ainda outros produtos típicos da região como a Maça Bravo de Esmolfe e o vinho Dão. No dia 1, a feira tem iní-
DR
Penalva do Castelo
cio pelas 8h00 e culmina com um almoço regional pelas 13h00. Para a tarde ficam reservadas as visitas a queijarias e a adegas. A animação também marcará presença na XXII Festa do Pastor e do Queijo, com a participação do Rancho Folclórico e cantares
populares. Nos dias 2 e 3, sábado e domingo, decorre o “Sabores de Penalva”. Quem se deslocar aos restaurantes aderentes terá a oportunidade de provar o queijo Serra da Estrela. Ainda, durante estes dias, os visitantes terão a possibilidade
de conhecer uma queijaria e todo o processo de produção de queijo. No domingo, 3, em colaboração com os Bombeiros Voluntário o município organiza uma prova BTT, “Rota d Queijo”.
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É em Mosteiro, freguesia de Pena Verde, Aguiar da Beira, que pode disfrutar de uma das feiras de queijo mais invulgar da região. Surge como uma forma de homenagear a figura do pastor e tem como principal objetivo promover o convívio entre a população e os visitantes. Numa terra de queijeiros e pastores, realiza-se uma feira que começa pelas 8h00 com a tradicional sardinhada. Durante
a manhã é ainda possível visitar queijarias e, claro, fazer o gosto ao paladar, com provas de Queijo Serra da Estrela. O certame termina com um almoço convívio aberto a toda a população oferecido pela Junta de Freguesia de Pena Velha e da Câmara Municipal de Aguiar da Beira. Música e boa disposição também não vão faltar com as arruadas com bombos e concertinas e Ranchos Folclóricos.
Fornos de Algodres
Queijo com “sabor” a Serra A 3ª Edição da Feira do Queijo Serra da Estrela, decorre nos dias 9 e 10 de fevereiro, em Fornos de Algodres e junta três localidades da região, nomeadamente, Seia, Gouveia e Fornos de Algodres. Este é o terceiro ano que a Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela (CIMSE) junta várias cidades para realizar o certame, como forma de reunir e conseguir mais-valias na divulgação de um produto que é a marca da região da Serra da Estrela. O pr i m e i r o d i a d o evento, 9, está reservado para as jornadas técnicas, com a presença de técnicos credenciados, com temas como pastorícia, produção de leite entre outros, a decorrer no Centro Cultural de Fornos de Algodres.
E ainda espaço para degustação de produtos locais e uma Tertúlia que ensinará como degustar e provar o queijo Serra da Estrela. Pelas 21h30, o espetáculo teatral no Centro Cultural de Fornos de Algodres, vai animar os
presentes. O segundo dia será recheado de várias atividades, desde Prova BTT, provas de queijo, visita a queijarias e muita animação musical com grupos da região, durante a manhã e tarde de domingo.
Jornal do Centro
QUEIJO SERRA DA ESTRELA | ESPECIAL 17
31 | janeiro | 2013
Manteigas
Oliveira do Hospital
Expo Estrela Manteigas 2013 Feira do queijo beirã De 9 a 12 de fevereiro Manteigas está em festa com a XX Mostra de Atividades e Feira de Artesanato. O certame, intitulado Expo Estrela, visa divulgar o artesanato, o comércio, a indústria, os serviços, o associativismo, a gastronomia e a animação. O pr i mei ro d i a , sábado, começa com a
arruada da Filarmónica Popular Manteiguense e ao longo do dia várias bandas e filarmónicas vão animar os presentes, à noite a atuação de Leandro e uma mostra de Dj’s locais. A manhã de domingo começa com a montaria do javali pelas 9h00 e muita animação não vai faltar ate ao cair da noite. Na segunda-
feira a festa volta à cidade e à noite o Baile de Carnaval com a Banda Kremlin no Pavilhão do Centro Cívico. O último dia do certame, 12, começa com muita música e pelas 10h30 uma Prova de Queijo da Serra e muita animação com o desfile de Carnaval. A Expo Estrela encerra às 19h00. Publicidade
Celorico da Beira
Feira com tradição
Celorico da Beira recebe de 8 a 10 de Fevereiro, mais uma edição da prestigiada Feira do Queijo no Mercado Municipal. O evento reúne muitos produtores de queijo do concelho que têm oportunidade de divulgar, promover e até escoar o seu afamado e saboroso Queijo Serra da Estrela. Este evento contempla ainda uma feira de artesanato e produtos regionais e locais e do programa consta um vasto leque de atividades de cariz, cultural, musical, recreativo e desportivo. Na sexta-feira,8, realizase o Desfile de Carnaval da Comunidade Educativa do Concelho e vários grupos musicais vão estar a atuar no Mercado Municipal, onde por volta da hora de Publicidade
almoço será servido gratuitamente um almoço convívio. Os visitantes poderão permanecer pela tarde assistindo aos espetáculos musicais e ainda participar numa degustação de queijo. No sábado destacam-se as várias animações de rua e a atuação de vários grupos tradicionais do concelho que animam durante toda a tarde e ao início da noite. No domingo a manhã começa com desporto, com uma caminhada pedestre a “Caminhada do Queijo” e logo de seguida uma aula de ginástica e de zumba. Como não poderia faltar no início da tarde realiza-se o já tradicional Desfile de Carnaval das Freguesias e para encerrar a Feira de 2013 um espetáculo de Folclore no Mercado Municipal.
Decor re no d ia 9 e 10 de março a Feira do Queijo no mun icípio de Oliveira do Hospital. Tradição, produtos regionais e muita animação marcam os dois dias do certame. O pr i mei ro d i a cont a com a já h a bit u a l Confraria do Queijo Serra da Estrela e no dia 10 as Rotas de
Pa stor íc i a , e ste a no com u ma concentração de Minis e uma proba BTT. Durante os dois dias o município enche -se de muita música, provas de queijo Serra da Estrela , exposição de rebanhos, fabr ico de queijo ao vivo e muitas outras surpresas para ao vi-
sita ntes. Nos dias 9 e 10 de corre ainda o concurso de doçaria e no dia 2 tem i n icio a sem a n a ga st ronóm ica que se prolonga até à Fei ra do Q ueijo. Cozi n h a ao v ivo, com vá r ios Chefes é também uma atração pa ra este a no de festejos.
PRODER - SUBPROGRAMA 3 Candidaturas Apoiadas Concursos 2009/2011
GAL: ADD
Acção PRODER
Concurso
Total de Candidaturas Entradas (1) Inv. Total Mil €
Nº
3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola
1º Concurso
3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas
1º Concurso
3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer
1º Concurso
Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)
4
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
399
1
Candidaturas Contratadas
82
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
41
1
82
N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados
41 1
60
8.146
29
3.724
2.113
29
3.724
2.113 69
14
2.826
5
974
531
5
974
531 8
TOTAL Medida 3.1
78
3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural
1º Concurso
3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural
1º Concurso
11.371
25
35
2.164
4.780
13
2.685
1.001
35
601
4.780
13
2.685
1.002
78
601 2
38
4.835
24
2.114
1.544
24
2.115
1.545 73
TOTAL Medida 3.2
TOTAL Subprograma 3
63
6.999
37
3.115
2.145
37
3.117
2.146
141
18.370
72
7.895
4.830
72
7.897
4.831
75
153
Concursos 2012
Acção PRODER
Concurso
Total de Candidaturas Entradas (1) Inv. Total Mil €
Nº
3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola
2º Concurso
3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas
2º Concurso
3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer
2º Concurso
0
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
0
0
Candidaturas Contratadas
0
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
0
0
0
N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados
0 0
22
2.300
18
1.861
1.098
15
1.719
1.018 37
TOTAL Medida 3.1 3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural
2º Concurso
3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural
2º Concurso
0
0
22
2.300
0
0
0
18
1.861
0
1.098
0
0
15
1.719
0
0 0 37
1.018
0
0 0
TOTAL Medida 3.2 TOTAL Subprograma 3
TOTAL Subprograma 3 Acumulado
Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)
2009 2010 2011
22
2.416
22
2.416
13
1.535
1.151
13
1.535
1.151
13 13
44
4.716
31
3.396
2.249
28
3.254
2.169
50
103
11.291
7.079
100
11.151
7.000
185
23 086
13
1.535
1.151
13
1.535
1.151
203
O GAL ADD, com sede em Penalva do Castelo apoiou, entre 2009 e 2012, um total de 100 pedidos de financiamento, num montante de investimento de 11,15 milhões de euros, com um apoio público de 7 milhões de euros. Este investimento permitirá criar cerca de 203 postos de trabalho. A área de intervenção da ADD Associação de Desenvolvimento do Dão corresponde aos concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.
Viseu Económico
N.º 1 JANEIRO | 2013 Suplemento Trimestral da AIRV
Jornal do Centro
Viseu Económico
31 | janeiro | 2013
Há empresas que são um farol As micro, pequenas e médias empresas (PME) são o coração da economia nacional, o motor que faz avançar o país. Representam 99 por cento das empresas, mais de 78 por cento do emprego e cerca de 60 por cento da riqueza gerada. No investimento, são também quem mais conta: mais de 50 por cento do volume de investimento empresarial aprovado no QREN é de iniciativa de PME e 64 por cento dos incentivos comunitários atribuídos estão-lhes confiados. E bem. Todos os dados convergem neste sentido inequívoco: é nas PME que radica o futuro do país, do crescimento e da criação de emprego. E esta verdade torna-se ainda mais evidente nas regiões do Interior, nas Beiras ou no distrito de Viseu. É nas PME que está o nosso pulmão industrial e exportador, a nossa oferta turística mais valiosa, a principal força de trabalho e o meio que incorpora a inovação das nossas universidades e politécnicos. A iniciativa “PME Excelência” 2012 distinguiu 56 PME do distrito de Viseu, que a Associação Empresarial da Região de Viseu e o Jornal do Centro reúnem e destacam nesta edição especial. Serviços, indústria e turismo são os sectores mais representativos. Na sua imensa e feliz diversidade, há traços comuns nas empresas distinguidas: são experiências de resiliência, de adaptação a novos contextos; são projetos abertos à inovação; são empresas que não se conformam, que crescem, exportam ou procuram mercados. Estas PME são, para o distrito, mas também para a região e para o país, exemplos a seguir. São experiências
de visão que merecem ser conhecidas e replicadas. As “PME Excelência” são um farol: apontam bons caminhos, rotas de sucesso. Todos fazemos parte do desafio de recuperar o crescimento económico e o emprego em Portugal. O Governo está determinado nesse desígnio. O recente regresso aos mercados de financiamento é um sinal da confiança que foi restaurada externamente. E uma prova que os sacrifícios vão valer a pena. Por outro lado, o QREN e o atual Orçamento de Estado constituem um forte pacote de estímulo às PME em 2013. No QREN, foi já implementado um pacote de simplificação e, só em 2013, deverão ser colocados mais 400 milhões de euros de incentivos em novos projetos. Previsto para este ano, o “IVA de Caixa” para PME é uma medida revolucionária, reclamada há mais de 20 anos. No capítulo do financiamento, uma nova linha de crédito, com 2000 milhões de euros, foi já apresentada. E, para fins de capitalização de médio e longo prazo, serão disponibilizados brevemente fundos de 500 milhões de euros, através da Caixa Geral de Depósitos. No segundo trimestre, também os “Fundos Revitalizar” deverão estar constituídos. Com 220 milhões de euros, destinarse-ão a apoiar a expansão de PME regionais. Hoje e no futuro, haverá mais razões para acreditar. As empresas que são um farol do sucesso ajudam e dão esperança. Parabéns às nossas “PME Excelência”.
António Almeida Henriques Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional
ViseuEconómico
2
Jornal do Centro
Viseu Económico
31 | janeiro | 2013
O Papel das PME na Competitividade da Região Dão Lafões A distinção de várias empresas da região, com o estatuto “PME Excelência 2012”, ilustra que também as nossas PME têm sabido manter altos padrões competitivos e de desempenho económico e financeiro, num contexto particularmente exigente, e que nesse sentido estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego. De facto, as pequenas e médias empresas desempenham um papel fundamental na competitividade dos territórios, não sendo exceção na Região Dão Lafões. Mas é fundamental que as nossas PME desenvolvam uma vocação exportadora e de internacionalização. Assim, uma prioridade de todas as empresas e também das PME deve ser o “olhar para fora”. A internacionalização e a exportação são uma alavanca fundamental da sua competitividade e crescimento. Dão Lafões não foge a esta realidade e precisa, cada vez mais, de empresas focadas
nos chamados “bens e serviços transacionáveis”, ou seja, aqueles que mais facilmente podem ser alvo de exportação. Em relação a este aspeto, tenho dito em vários fóruns que existe um conjunto de mercados com os quais temos uma afinidade natural, como sejam Angola, Brasil ou Moçambique e cuja relação comercial deve ser aproveitada. Para que este reforço de internacionalização seja possível, é necessário uma aposta na diferenciação e na inovação. A chave para um maior crescimento está, pois, na capacidade de inovação. E essa capacidade depende mais do investimento e do esforço do que da dimensão. Nesta altura que o País vive um momento especialmente crítico, essa capacidade de inovar torna-se ainda mais vital para potenciar a criatividade, a retenção de talentos, o aumento de produção e o crescimento. Um dos primeiros documentos da Comissão Europeia “position paper” relativamente ao próximo período de
Carlos Marta Presidente do Conselho Executivo da CIM Dão Lafões
programação comunitária 2014-2020 reforça, mais uma vez, a preocupação pelo aumento da competitividade da economia portuguesa onde grande parte dos fundos irá estar destinada às empresas. Neste sentido, a CIM Dão Lafões irá arrancar, proximamente, com um conjunto de iniciativas concretas e de
ViseuEconómico
3
concertação que permitam o debate de ideias e a preparação do próximo quadro de políticas e programas comunitários. O debate na nossa região terá, invariavelmente, que juntar as empresas, a administração local, o sistema científico e tecnológico e ser liderado pela Comunidade intermunicipal de forma a termos uma estratégia que responda ao desígnio comunitário de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Tem sido dentro desta matriz que a CIM Dão Lafões tem vindo a liderar projetos de índole supramunicipal, como seja a Rede Regional de Promoção do Empreendedorismo ou a Marca Viseu| Dão Lafões e tem vindo a trabalhar com um conjunto alargado de atores do território como seja a AIRV, as escolas de ensino superior, os agrupamentos de escolas, o Turismo Centro de Portugal, a ACERT, ou o Teatro Viriato, entre outros. Só uma colaboração estreita entre todas estas entidades permitirá uma Região Dão Lafões mais competitiva, forte e de sucesso.
Jornal do Centro
Viseu Económico
31 | janeiro | 2013
Os melhores desempenhos vezes avessa à cultura do risco, todos os dias mulheres e homens aventuram-se na criação e desenvolvimento de projetos geradores de riqueza e emprego. Sem eles, as nossas dificuldades coletivas seriam certamente muito maiores. A desertificação do Interior seria mais intensa e o nosso país ainda mais desequilibrado. Mesmo que muitas vezes sejam colocadas dificuldades acrescidas, como foi o caso recente da obrigação de pagamento de portagens nas autoestradas que atravessam este território e a eliminação das medidas fiscais de discriminação positiva. Acredito que o reforço da competitividade da região será feito sobretudo por aqueles que já cá estão. Em diferentes setores de atividade – agricultura, indústria, comércio e serviços- as gentes locais podem aproveitar melhor os recursos endógenos. O tecido empresarial do Douro Sul, composto sobretudo por PME´s, é
disso um exemplo. Este ano, mais empresas da região foram distinguidas pelo IAPMEI com o Estatuto PME Excelência por apresentarem os melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão, no conjunto das pequenas e médias empresas do nosso país. Iniciativa, capacidade de trabalho e visão de futuro (as novas gerações já estão aí para assegurar o devir) são características destes verdadeiros selfmade men. Parabéns a todos eles! Por último, quero felicitar a Associação Empresarial da Região de Viseu e as comunidades intermunicipais que se associaram a esta homenagem com o objetivo de promover e valorizar o importante papel que as pequenas e médias empresas desempenham na dinamização económica destes territórios. Devemos distinguir os melhores para servirem de exemplo na construção do nosso Francisco Lopes Presidente da Câmara Municipal de Lamego futuro coletivo.
ViseuEconómico
Paulo Neto
Portugal é um país de empreendedores, mulheres e homens visionários que fruto do seu trabalho e iniciativa conseguem criar e desenvolver projetos de valor que vingam no mercado interno e além-fronteiras. Desde o século XV, quando a mando de D. Henrique as naus portuguesas se lançaram na exploração do Atlântico, os portugueses revelam uma resiliência e uma audácia que nos distingue enquanto povo. Volvidos quase seiscentos anos, a coragem e o dinamismo são de novo as armas que empregamos para vencer a atual crise económica e social que atravessa o país e a Europa. De entre todos, destaco o mérito demonstrado pelos nossos empresários, em particular os jovens empreendedores desta região. Como autarca, tenho acompanhado de perto as dificuldades, os receios, mas também as pequenas vitórias dos empresários locais. Numa sociedade muitas
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Jornal do Centro
Viseu Económico
31 | janeiro | 2013
Crescimento económico e declínio demográfico O nosso caminho é hoje, talvez mais do que em qualquer outro momento da nossa história recente, fundado numa interacção permanente entre todos os actores do desenvolvimento. As empresas, as diversas organizações de produtores e as instituições têm cada vez maior importância na implementação de formas sustentáveis de desenvolvimento. Este não é mais o tempo de esperar por supostas medidas milagrosas, impostas de cima, de forma providencial. É, pelo contrário, o momento de cada organização contribuir, à sua escala, para o crescimento económico e o desenvolvimento social. A focagem das entidades municipais e intermunicipais na competitividade dos territórios é indispensável e tem que fazer parte da nossa estratégia de desenvolvimento. É assim que encaramos o nosso papel na As-
sociação de Municípios do Vale do Douro Sul, sem injustificados pretensiosismos, mas também sem prescindir de interpretar o papel que nos cabe. Temos certamente alguns constrangimentos, relacionados ainda com a falta de algumas infra-estruturas, como o IC 26, por exemplo, que nos diminui as condições de competitividade. Mas o nosso maior problema é o declínio demográfico. Não, não é a crise, porque essa é conjuntural. A crise vai passar. O nosso maior problema é a nossa estrutura demográfica, que tem que ser atacada já e só pode melhorar criando condições duradouras, sustentáveis, de expansão económica. Mas na verdade, e acima de tudo, temos também oportunidades e boas razões para acreditar em nós, nos nossos produtos e na sua valorização. As maçãs, as cerejas, os granitos, os vinhos, o turismo com base
no território e nestes mesmos produtos, são boas razões para manter a nossa determinação. É por isso que quero felicitar esta iniciativa, e todos os seus promotores, que distingue e valoriza as nossas melhores empresas. Num cenário de grandes restrições, quer internas, quer externas, as apostas ganhas por estas empresas, por estes empresários e por todos os seus colaboradores, permitindo-lhes obter o galardão PME Excelência, é digna de um registo ainda mais sublinhado, tanto mais que servem de exemplo, e de prova, que vale a pena continuar a investir aqui e que se pode fazê-lo com bons resultados e em ambiente de sucesso. Parabéns!
ViseuEconómico
José Eduardo Ferreira Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira
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Jornal do Centro
Viseu Económico
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Mudança organizacional: tendências e excelência O mundo empresarial está a ser afectado por tendências poderosas que obrigam as empresas a reinventarem-se a si próprias. Estamos a assistir a uma incontestável alteração do recurso estratégico: as pessoas assumem na sociedade de informação um papel vital e crucial. A informação, o conhecimento, a criatividade, o sentido de oportunidade, são recursos estratégicos nesta era que assumem uma redobrada importância. A empresa só pode aceder com sucesso a esses bens através das pessoas. Assim, o pressuposto básico da empresa reinventada é que as pessoas são o seu bem mais escasso e precioso, que constituem a pedra angular da competitividade de qualquer organização. É hoje também preocupação das empresas a sua saúde e a forma física dos seus colaboradores. Estas descobriram que ao ser simultaneamente pró-pessoas e pró-lucros estão a encaminhar-se para a via certa em direcção à excelência. Paralelamente, assistimos hoje a uma incontestável perda de importância dos níveis intermédios de gestão; os gestores e dirigentes intermédios estão a perder a corrida da produtividade a favor da tecnologia inteligente. As estruturas hierárquicas assentes nestes
gestores estão a despedaçar-se, dando origem a um vasto dispositivo de redes, de equipas pluridisciplinares, e de pequenos grupos, estruturas que em grande parte se gerem a si próprias. Mesmo no Japão, a dimensão da gestão intermédia foi profundamente reduzida. A diminuição de efectivos nestes níveis tem sido conseguida através de reformas antecipadas, congelamento de admissões, ou mesmo reconversões, por exemplo. O mercado de trabalho também não escapa aos ventos de mudança que se fazem sentir e que ameaçam redobrar de intensidade. Estamos a encaminhar-nos para um mercado de trabalho em que assistimos a uma competição feroz pela conquista dos melhores colaboradores. Os mais talentosos e competentes serão atraídos pelas empresas que conseguirem realizar o processo da sua reinvenção e Paulo Correia transformação em companhias Representante Regional da DRN - Ordem dos que constituam um bom local para Economistas em Viseu trabalhar, por terem construído um ambiente em que os colaborado- que as alimentam, como são diferes se desenvolvem pessoalmente, rentes os modos de comercializaao mesmo tempo que contribuem ção e de prestação de serviços. para os objectivos organizacioA gestão clássica está tão gasnais. ta e desacreditada que hoje preNo domínio dos processos eco- cisamos de uma outra às avessas nómicos quase nada é como foi: daquela. E não faltam exemplos. hoje são diferentes as formas de Na Europa, o colapso da indústria produção e as matérias-primas automóvel, lado a lado com indús-
trias de ferro e aço moribundas ou em extinção e indústrias produtoras de energia ou químicos cada vez mais encurraladas pelos movimentos verdes. Este quadro determina para a gestão o esgotamento dos paradigmas em que até então se apoiou. As próprias palavras e conceitos mudam: as pessoas que hoje e no futuro trabalham nas empresas não são mais recursos humanos, são pessoas, princípio meio e fim de todas as organizações produtivas. Acreditamos que o principal ingrediente da reinvenção da empresa é uma poderosa capacidade de visão, toda uma nova sensibilidade em relação ao caminho a percorrer pela empresa e sobre o modo de lá chegar. É necessário descobrir a forma, o caminho específico de cada empresa, no sentido de se adaptar ao seu meio ambiente. Habitualmente a fonte dessa visão é um líder dotado de um poder mental de criar uma visão e a capacidade prática de a transformar numa realidade. Fundamentalmente, revela-se a criação do processo de envolver todos os colaboradores na elaboração dessa visão que, em uma última análise, deverá contemplar a melhoria da qualidade de vida, uma preocupação constante na mente de todos. É necessário sair para ver.
O Papel do Gestor para a Excelência A sociedade actual, fervilhante de organizações com uma dimensão e complexidade crescentes, atraiu para o primeiro plano as preocupações ao nível da gestão, assumidas agora como vital e indispensável, tanto para a melhoria da qualidade de vida como para a solução dos problemas mais complexos que afligem a Humanidade. Múltiplas variáveis, mudanças e transformações ambientais carregadas de imprevisibilidade e incerteza, dificultam, contudo, o seu exercício, que requer um suporte sólido, intimamente aliado à capacidade de adequá-lo às exigências da situação e do momento apreendendo as sinergias daí resultantes. Aqui reside o maior desafio, a um tempo estimulante e atemorizador,
a que o gestor não poderá furtarse, consciente da sua responsabilidade para com os clientes, pessoal, investidores, e em última análise, para com a sociedade. Representa a empresa em todas as suas relações com o exterior. Ele é, simultaneamente, o verdadeiro elo de ligação do sistema social que é qualquer organização. Responsabilidades acrescidas, se pensarmos no seu papel enquanto agente de mudança e de transformação das empresas; enquanto agente educador, no sentido de que com a sua direcção e orientação modificam comportamentos e atitudes, bem como a própria cultura organizacional. A organização bem sucedida exige do gestor a capacidade de identificar, no momento certo, oportunidades para responder
pronta e adequadamente; exige também uma apurada capacidade de diagnóstico no sentido de detectar, paralelamente, as ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou amortecê-las. Exige, sobretudo, que se distinga, claramente, as prioridades, pois não existe coisa mais inútil do que fazer com grande dose de eficiência as coisas que não precisam de ser feitas. Tarefa árdua, sem dúvida, se pensarmos na dificuldade de que se reveste encontrar uma maneira de identificar as coisas certas e uma metodologia que permita concentrar as atenções sobre elas. Não havendo soluções definitivas sobre esquemas óptimos de organização empresarial para a ligação entre a estratégia e a operacionalidade, tudo passa pela
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capacidade de liderança e coordenação por parte dos gestores, pela sua capacidade em envolver as pessoas em management temas empenhados nos objectivos da sua organização. Inalienável é a sua função de compatibilização entre os objectivos organizacionais e individuais. Disseminar internamente os objectivos da empresa e criar o modelo de motivação e liderança que torne possível a sua optimização, conjuntamente com os objectivos individuais, é uma tarefa fundamental do gestor e altamente estimulante, que culmina em empresas de sucesso, geracionalmente sustentáveis e de Excelência.
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Não é para todos, a excelência…
Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro
O mérito é predicado daqueles que merecem. Nunca tal qualidade foi tão depreciada como hoje. Correm tempos nos quais é mais fácil ter amigos que merecimento. O “amiguismo”, principalmente nas esferas do poder político, tornou-se em escola promotora dos subservientes e dos medíocres. Abaixo destes há os maus. Mas esses alçaram-se alto… As PME’s aqui distinguidas são o oposto do atrás dito. Fruto de muito labor, desassossegos, sacrifícios, riscos, imaginação e competência, foram agraciadas pelo seu mérito e excelência. Nas mais diversas áreas, em todos os pontos cardinais do distrito de Viseu, souberam, fruto de toda a porfia, criar produtos superiores, serem reconhecidos por mercados exigentes, gerar riqueza. Riqueza que é de todos nós e da qual a Região se orgulha e beneficia. É nestes tempos conturbados, de dificuldades acrescidas e com um amanhã pleno de incógnitas, que estas modelares práticas se tornam tão estimáveis e relevantes para a economia
nacional. Foi no mais límpido entendimento dessa razão que o Jornal do Centro se associou à AIRV para criar este primicial número do periódico trimestral “Viseu Económico” e através dos seus conteúdos específicos e da ampla difusão pelos seus milhares de leitores, comunidades emigrantes incluídas, conceder a homenagem hoje aqui iniciada e amanhã, dia 1 de Fevereiro, em cerimónia pública rematada. O Jornal do Centro promove o sucesso e divulgao, ciente de que as boas práticas, relevadas, se podem tornar modelares para outros empresários e para a sua competência empreendedora. Somos aqui, graças a eles, a voz do mérito e do êxito. Com o que muito nos congratulamos. A todos os cinquenta e seis empresários o nosso reconhecimento, as devidas felicitações e o voto de que a excelência esteja sempre convosco e com as vossas criações.
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Sinais positivos! O reconhecimento de mérito é fundamental para a melhoria contínua do desempenho das pessoas e das organizações. A Região de Viseu teve 56 PME Excelência 2012. Esta distinção traduz a boa gestão económicofinanceira destas empresas, cujas práticas neste domínio devem ser reconhecidas e seguidas A AIRV, em parceria com as autarquias e diversos bancos decidiu homenagear estas empresas. Através delas reconhecemos também todos aqueles que acreditam no mérito. Para o futuro há que fazer bem, de forma eficaz e eficiente. As empresas têm de depender sobretudo delas, da sua capacidade de gestão, da sua produtividade e capacidade de inovar. Os Portugueses são um povo com um grande sentido de missão. Fomos sujeitos a um programa de ajustamento muito duro que conduziu ao encerramento de muitas empresas e ao aumento brutal do desemprego. Este esforço nacional precisava de ser reconhecido internacionalmente e finalmente parece que assim vai ser. Recentemente tivemos boas notícias. Na vertente externa Portugal foi capaz, de forma autónoma, vender dívida nacional com uma procura 6 vezes superior à oferta. Também o Governo decidiu finalmente pedir o alongamento de prazo de pagamento da nossa dívida pública. Estamos a ser capazes de re- João Cotta duzir a nossa despesa pública, que devora Presidente da AIRV os nossos impostos. A reforma da Justiça promete ser positiva. Com estas notícias, o panorama económico começa a ter sinais positivos. Isto deve significar a médio prazo financiamento mais acessível e mais barato para as empresas. Com isto teremos mais investimento e criação de postos de trabalho. Também teremos por via indireta aumento do rendimento disponível e da procura interna. Com um Estado mais leve teremos certamente uma redução da carga fiscal, que deverá beneficiar o trabalho, o investimento e as famílias. Começamos também a ter evidências fortes de colaboração entre as empresas nacionais. Estamos a perder o nosso individualismo e a praticar o trabalho em rede. Muitas empresas Portuguesas estão a puxar outras, para outros mercados, criando sinergias de recursos e de oportunidades. Os anos de 2013 e 2014 vão ser ainda muito difíceis, mas começamos a ter sinais positivos que nos motivam muito. Necessitamos de confiança. E a confiança faz-se do mérito, de resultados e de boas notícias. Com boas empresas, com um contexto mais favorável vamos certamente retomar em breve o crescimento económico e a criação de riqueza.
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Almeida, Cunha & Chaves, Lda. Morada: Fábrica de Artefactos de Cimento e Leca - Cavernães 3505-111 - Viseu
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
Telefone: 232 922 444 Fax: 232 922 443
produtos de betão para a construção
Email: geral@acclda.pt | comercial@acclda.pt
CAE: 23610
Site: www.acclda.pt
Ambiformed - Ambiente, Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, Unipessoal Lda. Morada: Edifício Rotunda Nova - Loja nº 1 - Bloco A - Vilarinho 3680-323 - Oliveira de Frades
Sector: Serviços Descrição Atividade: Outras actividades
Telefone: 232 728 728/9 - 963 463 330 Fax: 232 728 730 CAE: 82990
de serviços de apoio prestados às empresas n. e.
Site: www.ambiformed.pt
Amélia Marques, Lda. Morada: Termas de S.Pedro Sul 3660-692 - S. Pedro do Sul Telefone: 232728203
Sector: Turismo
CAE: 55111
Descrição Atividade: Hotéis com
Email: info@hotelvouga.com
restaurante
Site: www.hotelvouga.com
ARISDOURO - Gestão Hoteleira, Lda. Morada: Estrada Nacional 222 - Folgosa 5110-204 - Armamar Telefone: 254 858 123 / 910 014 040
Sector: Turismo
CAE: 56101
Descrição Atividade: Restaurantes tipo
tradicional
Email: arisdouro@arisdouro.com | doc@ruipaula.com Site: www.ruipaula.com ViseuEconómico
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Beiragel - Produtos Alimentares Congelados, S.A. Morada: E.N. 231 - Reta de Oliveira de Barreiros 3500-892 - Viseu Telefone: 232 461 331 Fax: 232 461 047
Sector: Indústria
CAE: 10201
Descrição Atividade: Preparação de
Email: comercial@beiragel.pt
produtos da pesca e da aquicultura
Site: www.beiragel.pt
Beiraportal - Produtos de Madeira, Lda. Morada: Fontaínhas - Vila Chã de Sá 3510-939 - Viseu Telefone: 232 954533 Fax: 232 952257
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
CAE: 46731
grosso de madeira em bruto e de produtos derivados
Email: beiraportal@sapo.pt Site: www.beiraportal.pt
Carrapatelo - Sociedade de Construções, Lda. Morada: Rua São Cristóvão 691 4690 - Cinfães Telefone: 255 562 108 Fax: 255 562 109
Sector: Construção Descrição Atividade: Construção de
CAE: 42130
pontes e túneis
Email: geral@carrapatelo.com
Congelmor - Congelados da Beira, S.A. Morada: Cume, Pascoal, Abraveses 3510-263 - Viseu
Sector: Indústria
Telefone: 266 896 108 Fax: 266 893 207
Descrição Atividade: Congelação de
CAE: 10202
produtos da pesca e da aquicultura
Email: congelmor@gmail.com ViseuEconómico 10
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Cruz & Filhos - Mobiliário e Sanitários, Lda. Morada: Castanheiro do Ouro 3610 - 103 - Tarouca Telefone: 254 671 090 Fax: 254 671 051
Sector: Comércio
CAE: 46732
Descrição Atividade: Comércio por
Email: mapec.cruz@hotmail.com
grosso de materiais de construção (excepto madeira) e equipamento sanitário
Site: www.mapec.pt
Dietmed - Produtos Dietéticos e Medicinais, Lda. Morada: Edifício Verde, Queimadas, Cernada 3505-330 Viseu Telefone: 232 930 020 Fax: 232 930 029
Sector: Comércio Descrição Atividade: Agentes
CAE: 46180 Email: dietmed@dietmed.pt
especializados do comércio por grosso de outros produtos
Site: www.dietmed.pt
Ename, S.A. Morada: Parque Industrial de Coimbrões, Lotes 4/5 3500-618 - São João de Lourosa - Viseu Telefone: 232418787 Fax: 232418790
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
CAE: 46510 Email: comercial@ename.pt
grosso de computadores, equipamentos periféricos e programas informáticos
Site: www.ename.pt
Ourivesaria Pereirinha Morada: Largo do Rossio, 139
Sector: Comércio
3530-133 - Mangualde
Descrição Atividade: Comércio a retalho
Telefone: 232 613 290
de relógios e de artigos de ourivesaria e joalharia, em estabelecimentos especializados
CAE: 47770
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Fábrica de Plásticos Favir, Lda. Morada: Vimieiro Rojão Grande - Apt 49 3440-607 - Santa Comba Dão Telefone: 232 891 734 Fax: 232 891 536
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
CAE: 25931 Email: paulo.moura@favir.pt
produtos de arame
Site: www.favir.pt
Fumeiros Porfírios, Lda. Morada: Ponte Romana, Lalim 5100-550 - Lamego Telefone: 254698653 Fax: 254698654
Sector: Indústria
CAE: 10130
Descrição Atividade: Fabricação de
produtos à base de carne AFe_JnCentro_255x168Relog.ai
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25/01/13
Email: geral@fumeirosporfirios.pt
10:57
Site: www.fumeirosporfirios.pt
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Geodouro - Consultoria e Topografia, Lda. Morada: Avenida Dom Egas Moniz, Bloco 3 R/C Dto. 5100-196 - Lamego Telefone: 254 851 965 Fax: 254 858 020 CAE: 71120
Sector: Serviços
Email: dpgestao@geodouro.pt
Descrição Atividade: Actividades de
engenharia e técnicas afins
Site: www.geodouro.pt
Geolayer - Estudos de Território, Lda. Morada: Pq. Ind. Manuel L Ferreira C Iniciativas Empresariais -Lt 12 3450-232 - Mortágua Telefone: 231 920 588 Fax: 231 920 632
Sector: Serviços Descrição Atividade: Actividades de
CAE: 71120 Email: jabreu@geolayer.com
engenharia e técnicas afins
Site: www.geolayer.com
Graciano da Cruz - Gestão de Resíduos Industriais, Lda. Morada: Avenida Salgueiro, 2479, Fial 3465-190 - Vilar de Besteiros - Tondela
Sector: Comércio
Telefone: 232 812 088 Fax: 232 823 788
Descrição Atividade: Comércio por
CAE: 46771
grosso de sucatas e de desperdícios metálicos
Email: graciano.cruz.re.in@sapo.pt
Graciano dos Santos Loureiro, Lda. Morada: Santo Estevão, Abraveses 3515-146 - Viseu
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio a retalho
Telefone: 232 459 650 Fax: 232 451 002
de material de bricolage, equipamento sanitário, ladrilhos e materiais similares, em estabelecimentos especializados
CAE: 47523 Email: g.loureiro@live.com.pt ViseuEconómico 14
Parabéns, Excelência. Nº 1 em adesões a PME Excelência Nº 1 em adesões pelo 4º ano consecutivo 62% das PME Excelência são Clientes BPI ADESÕES AO ESTATUTO PME EXCELÊNCIA EM 2012 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0%
BPI
Banco B
Banco C
Banco D
Banco E
Banco F
Banco G
Banco H
Fonte: IAPMEI e Turismo de Portugal a 2 de Janeiro de 2013.
www.bancobpi.pt /empresas
O BPI felicita as 1.239 PME Excelência, estatuto atribuído pelo IAPMEI/Turismo de Portugal para distinguir, entre as PME Líder, as Pequenas e Médias Empresas que apresentam os melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão.
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Inerbeiral - Agregados e Betuminosos, Lda. Morada: Esmolfe 3550-071 - Penalva do Castelo Telefone: 232 970 000 Fax: 232 641 009
Sector: Indústria
CAE: 23991
Descrição Atividade: Fabricação de
Email: inerbeiral@embeiral.pt
misturas betuminosas
Site: www.embeiral.pt
Interecycling - Sociedade de Reciclagem, S.A. Morada: Zona Industrial do Lajedo, Apt. 8 - Santiago de Besteiros 3465-157 - Tondela
Sector: Indústria Descrição Atividade: Desmantelamento
Telefone: 232 857 040 Fax: 232 851 394 CAE: 38312 Email: info@interecycling.com
de equipamentos eléctricos e electrónicos, em fim de vida
Site: www.interecycling.com
J. C. Pastelaria, Lda. Morada: Avenida São Salvador, 54, Vinhas Velhas 3510-072 - Viseu
Sector: Turismo
Telefone: 232 429 181 Fax: 232 084 291
Descrição Atividade: Restaurantes, n.e.
CAE: 56107
(inclui actividades de restauração em meios móveis)
Email: geral@torredipizza.com Site: www.torredipizza.com
Jorsat - Comércio de Equipamentos e Serviços Digitais, Lda. Morada: Estrada Principal, Fracção B, Cabanões 3500-885 - Viseu Telefone: 232 488 088 Fax: 232 488 088
Sector: Comércio
CAE: 46900
Descrição Atividade: Comércio por
Email: geral@jorsat.pt
grosso não especializado
Site: www.jorsat.com ViseuEconómico 16
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Hotel do Monte - Actividades Hoteleiras, Lda. Morada: Várzea 3660-694 - São Pedro do Sul Telefone: 232 467 540 Fax: 232 467 549
Sector: Turismo
CAE: 55111
Descrição Atividade: Hotéis com
Email: geral@montalviaconstrutora.pt
restaurante
Hotel Monte Rio, S.A. Morada: Rua da Lameira 3660-690 - São Pedro do Sul Telefone: 232 720 040 Fax: 232 720 041
Sector: Turismo Descrição Atividade: Hotéis com
CAE: 55111 Email: saopedro@hotelmonterio.com.pt Site: www.hotelmonterio.com.pt
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restaurante
CA Soluções Empresas APOIAMOS AS EMPRESAS NO CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. Para o Crédito Agrícola as Empresas são como as famílias, constítuidas por pessoas, pelos seus sonhos, necessidades e ambições. E porque estamos conscientes que delas dependem as vidas de milhões de portugueses e a sustentabilidade da nossa economia, dispomos de uma oferta de produtos e serviços com soluções vocacionadas para as diferentes necessidades das Empresas portuguesas. Dispomos ainda de uma Equipa de Profissionais disponível para apoiar as Empresas na procura das melhores soluções.
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Machado & Rodrigues, Lda. Morada: Z.I. 28, Vilarinho - Souto de Lafões 3680-323 - Souto de Lafões
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
Telefone: 232 723 087 Fax: 232 763 087
grosso de madeira em bruto e de produtos derivados
Email: ser_machado@hotmail.com
CAE: 46731
Manuel de Castro & Filhos, Lda. Morada: Zona Industrial de Mundão 3505-459 - Viseu Telefone: 232 922 041 Fax: 232 922 012
Sector: Indústria
CAE: 16101
Descrição Atividade: Serração de
Email: geral@manueldecastroefilhos.com
madeira
Martins & Loureiro, Lda. Morada: Rua Alexandre Herculano, 95 3510-036 - Viseu Telefone: 232 421 362 Fax: 232 422 894
Sector: Turismo Descrição Atividade: Confecção de
CAE: 56106 Email: geral@cacimbo.com.pt
refeições prontas a levar para casa
Site: www.cacimbo.pt
Lanxeirão - Exploração de Bares, Lda. Morada: Avenida António José de Almeida, 133 3510-046 - Viseu Telefone: 232 468 326 Fax: 232 436 236
Sector: Turismo
CAE: 56102
Descrição Atividade: Restaurantes com
Site: www.lanxeirao.com
lugares ao balcão
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Log - Logística Integrada Automóvel, Lda. Morada: Av. Fortes da Gama Edificio Litocar Fragosela 3505-639 - VISEU Telefone: 239 490 200 - 232 930 400 Fax: 232 930 409 CAE: 45110
Sector: Comércio
Email: gcardoso@litocar.pt
Descrição Atividade: Comércio de
Site: www.litocar.pt
veículos automóveis ligeiros
Viseu: um distrito de excelentes PME As crises são, sobretudo, dias difíceis mas têm de ser também oportunidades de mudança. Viseu é um distrito de PME por excelência. Em 2005, 89% das empresas do distrito empregavam menos de 10 pessoas. Em 2006, o distrito tinha apenas 3% do total de empresas em Portugal. É um distrito onde a distinção do mérito é importante. Daí que é sempre de saudar as empresas que aqui conseguiram o estatuto de PME Excelência. Numa altura de crise económica, há fatores de distinção que fazem, de facto a diferença. Neste período nunca faltou financiamento para as boas PME. É importante que quem financia tenha possibilidades, de forma fácil e rápida, de auferir o risco da sua decisão. Daí a necessidade das empresas terem as suas contas expressas de forma correta, transparente e atual. A banca tem hoje soluções para todas as necessidades de financiamento das empresas, desde financiamento ao capital, corrigindo assim balanços e permitindo mitigar o risco de empréstimo, ao tradicional financiamento de tesouraria. Mas é importante que o empresário facilite a vida de quem tem de decidir o risco inerente ao empréstimo. Portugal investiu demasiado no setor de serviços e de bens não transacionáveis nas décadas de 90 do Seculo XX e na primeira década deste século. Numa fase adiantada da globalização em curso,
os empresários do distrito têm de saber que estão a competir com todo o mundo. Que o que produzem pode ser colocado em qualquer mercado, assim haja a arte e o engenho de o saber colocar a preços competitivos. Numa competição à escala global, os empresários têm de pensar em fatores diferenciadores para os seus produtos e apostar na qualidade. Esse terá de ser o desígnio das empresas europeias neste século se queremos continuar a ser um jogador importante no mercado global. E as empresas do distrito de Viseu têm todas as condições para não ficarem para trás nesta corrida. O que é necessário é que exista mais espírito de empreendedorismo na região. O distrito tem de ser mais do que Tondela, Viseu, Mangualde e Lamego. Temos de trazer mais investimento e maior criação de empresas no norte do distrito. Mas para isso é necessária a coragem e o conhecimento de produtos financeiros como o capital de risco, que pode ser a solução para muitos daqueles que, tendo uma boa ideia, querem financiamento para a ver crescer. É preciso pôr os jovens a pensar no risco. Pois só há empresários quando se perde o medo pelo risco. E a melhor maneira de perder medo pelo risco é conhecendo as soluções mais adequadas de financiamento para cada projeto empresarial.
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Movecho - Móveis de Escritório, S.A. Morada: Estrada Nacional 234 (Ao Km 92.7) 3520-095 - Nelas Telefone: 232 941 260 Fax: 232 944 744
Sector: Indústria
CAE: 31010
Descrição Atividade: Fabricação de
Email: movecho@movecho.pt
mobiliário para escritório e comércio
Site: www.movecho.com
Nutrofertil - Nutrição e Fertilizantes, Lda. Morada: Caramulo 3475-031 - Caramulo Telefone: 232 852 481 Fax: 232 852 445
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
CAE: 20152
adubos orgânicos e organo-minerais
Site: www.nutrofertil.com
Paviléctrica, Lda. Morada: Rua António Serrado, 15 3600-136 - Castro Daire Telefone: 232 319 000 Fax: 232 319 009
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
CAE: 46732
grosso de materiais de construção (excepto madeira) e equipamento sanitário
Email: pavilectrica@pavilectrica.pt Site: www.pavilectrica.pt
Pavi-Metal - Produtos Metálicos, S.A. Morada: Zona Industrial de Coimbrões, Lote 91, São João De Lourosa 3500-618 - Viseu Telefone: 232 423 396 Fax: 232 421 600
Sector: Indústria
CAE: 25110
Descrição Atividade: Fabricação de
Email: pavimetal@pavimetal.pt
estruturas de construções metálicas
Site: www.pavimetal.pt ViseuEconómico 20
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Metalúrgica do Eucalipto, Lda. Morada: Rua da Corredoura, Lugar de Nesprido 3505-246 - Viseu Telefone: 232 931 171 Fax: 232 931 171
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
CAE: 25210 Email: metaleucalipto@mail.telepac.pt
caldeiras e radiadores para aquecimento central
Montalvia - Construtora, S.A. Morada: Termas do Carvalhal 3600-398 - Castro Daire Telefone: 232 467 540 Fax: 232 467 549
Sector: Construção Descrição Atividade: Construção de
outras obras de engenharia civil n.e.
CAE: 42990 Email: geral@montalviaconstrutora.pt Site: www.montalviaconstrutora.pt
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31 | janeiro | 2013
Pérola Negra - Transportes Nacionais e Internacionais, Lda. Morada: Rua de Feliciano Duarte, Contenças de Cima 3530-345 - Mangualde
Sector: Transportes
Telefone: 232 618 884 Fax: 232 618 884 CAE: 49410
Descrição Atividade: Transportes
rodoviários de mercadorias
Pinto Bernardino & Filho, Lda. Morada: Lugar da Poça, São Romão de Aregos 4660-403 - Resende Telefone: 254 877 821 Fax: 254 877 256
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
grosso de tabaco
CAE: 46350 Email: pinto_bernardino@sapo.pt
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31 | janeiro | 2013
Pneuser - Manutenção Automóvel, Lda. Morada: Estrada Nacional 329 Quinta Serrado 3550-163 - Penalva do Castelo Telefone: 232 641 716 Fax: 232 641 716
Sector: Comércio Descrição Atividade: Manutenção e
CAE: 45200
reparação de veículos automóveis
Email: pneuser@sapo.pt
Quiloaves - Comércio e Indústria de Aves, Lda. Morada: Parque Industrial De Coimbrões, Lote 27, São João De Lourosa 3500-618 - Viseu
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
Telefone: 232 484 040 Fax: 232 484 041 CAE: 46320
grosso de carne e produtos à base de carne
Email: quiloaves@hotmail.com
Restaurante Quinta da Magarenha, Lda. Morada: Quinta da Magarenha, Caçador - Nó 20 (A25) 3505-577 - Viseu Telefone: 232 479 106 Fax: 232 479 422 CAE: 56101
Sector: Turismo Descrição Atividade: Restaurantes tipo
Email: quinta@magarenha.com
tradicional
Site: www.magarenha.com
Rubber Vulk, Lda. Morada: Zona Industrial de Oliveira De Frades, Lote 21, Vilarinho 3680-323 - Oliveira De Frades
Sector: Comércio
Telefone: 939 733 602 Fax: 234 522 260
Descrição Atividade: Comércio por
CAE: 45310
grosso de peças e acessórios para veículos automóveis
Email: info@rubbervulk.com Site: www.rubbervulk.com ViseuEconómico 24
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31 | janeiro | 2013
Santos & Costa, Lda. Morada: Avenida Emídio Navarro, 71/73 R/C 3500-127 - VISEU Telefone: 232 436 607
Sector: Turismo Descrição Atividade: Cafés
CAE: 56301
Sécarte - Indústria e Comércio de Mobiliário, Lda. Morada: Rua da Gandara, Orgens 3510-674 - Viseu Telefone: 232 411 434 Fax: 232 415 331
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
CAE: 31020 Email: geral@secarte.pt
mobiliário de cozinha
Site: www.secarte.pt
Serração Moderna de Lamelas, Lda. Morada: Rua Agostinho Pereira, 1, Lamelas 3600-292 - Castro Daire Telefone: 232 373 154 Fax: 232 373 134 CAE: 16101
Sector: Indústria Descrição Atividade: Serração de
Email: lamelas@iol.pt
madeira
Site: www.smlamelas.com
Soares & Figueiredo, S.A. Morada: Rua Doutor António Alves Martins, 14 2ºA-W 3500-078 - Viseu Telefone: 232 435 687 Fax: 232 488 203
Sector: Serviços Descrição Atividade: Laboratórios de
análises clínicas
CAE: 86901 Email: contacto@soaresefigueiredo.pt Site: www.soaresefigueiredo.pt ViseuEconómico 25
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31 | janeiro | 2013
Sociedade Hoteleira das Termas do Carvalhal, S.A. Morada: Termas do Carvalhal 3600-398 - Castro Daire Telefone: 232 381 154 Fax: 232 467 540 CAE: 55111
Sector: Turismo Descrição Atividade: Hotéis com
Email: reservas@montemuro.com
restaurante
Site: www.montemuro.com
Systeel, Lda. Morada: Estrada Nacional, 16, Zona Industrial São Cosmado 3530-258 - Mangualde Telefone: 232 471 236 Fax: 232 471 237
Sector: Indústria Descrição Atividade: Fabricação de
CAE: 25110 Email: geral@systeel.pt
estruturas de construções metálicas
Site: www.systeel.pt
Talho Irmãos Oliveiras 2, Lda. Morada: Rua Major Leopoldo da Silva, 8/10 3510-123 - Viseu
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio a retalho
Telefone: 232 436 226 Fax: 232 432 552
de carne e produtos à base de carne, em estabelecimentos especializados
Email: t.irmaosoliveira@sapo.pt
CAE: 47220
Tecsisel - Tecnologia, Sistemas Eléctricos, Lda. Morada: Rua das Queimadas, 6, Edifício Tecsisel, Sernada 3505-330 - Viseu Telefone: 232 441 005 Fax: 232 441 207
Sector: Indústria
CAE: 33200
Descrição Atividade: Instalação de
Email: rui.ribeiro@tecsisel.pt
máquinas e de equipamentos industriais
Site: www.tecsisel.pt ViseuEconómico 26
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31 | janeiro | 2013
TheraLab - Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos, Lda. Morada: Queimadas, Edificio Verde, Sernada 3505-330 - Viseu Telefone: 232 446 080 Fax: 232 446 089
Sector: Comércio
CAE: 46180
Descrição Atividade: Agentes
Email: geral@theralab.pt
especializados do comércio por grosso de outros produtos
Site: www.theralab.pt
Transportes Cardoso & Irmão, Lda. Morada: Estrada Nacional 229, Travassós De Baixo 3505-564 - Viseu Telefone: 232 441 887 Fax: 232 441 888
Sector: Transportes Descrição Atividade: Transportes
CAE: 49410 Email: grupotci@iol.pt
rodoviários de mercadorias
Site: www.grupo-tci.com
Transportes Garcia & Valentim, Lda. Morada: Rua Flores, Lote 6A, Póvoa de Abraveses 3515-110 - Viseu Telefone: 232 083 992
Sector: Transportes Descrição Atividade: Transportes
CAE: 49410 Email: valentimgarcia@hotmail.com
rodoviários de mercadorias
TW - Empresa de Trabalho Temporário, S.A. Morada: Urbanização do Vale, Lote 6 R/C Esq., Castanheiro Do Ouro 3610-103 - Tarouca
Sector: Serviços
Telefone: 254 677 209 Fax: 254 781 152 CAE: 78200
Descrição Atividade: Actividades das
empresas de trabalho temporário
Email: alex@twtt.pt ViseuEconómico 27
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31 | janeiro | 2013
Viadaire -Imobiliária, S.A. Morada: Quinta do Lar, Carvalhal, Pontão Novo 3600-391 - Castro Daire Telefone: 232 441 381
Sector: Construção Descrição Atividade: Construção de
outras obras de engenharia civil
CAE: 42990 Email: contabilidade@montalviaconstrutora.pt Site: www.montalviaconstrutora.pt
Viselbi - Bicicletas de Viseu, Lda. Morada: Rua Dos Casimiros, 35/37 3510-061 - Viseu
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
Telefone: 232 421 995 Fax: 232 423 464 CAE: 46610 Email: viselbi@netvisao.pt
grosso de máquinas e equipamentos, agrícolas
Site: www.grupo-tci.com
Visipapel, Lda. Morada: Estrada Nacional 16, Pinhal do Nascente, Prime 3505-450 - Viseu Telefone: 232 470 240 Fax: 232 470 249 CAE: 46762
Sector: Comércio Descrição Atividade: Comércio por
Email: visipapel@visipapel.pt
grosso de outros bens intermédios
Site: www.visipapel.pt
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Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
economia Tondela apoia empreendedores A Câmara de Tondela, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional assinaram na segunda-feira um Pacto de Apoio ao Empreendedorismo com 20 pequenos empresários do concelho que, ao serem despedidos decidiram aproveitar o dinheiro do desemprego para criar o seu próprio projeto. Estes projetos de setores de atividade tão diferenciados como comércio de flores, artes e espetáculos, serralharia ou produtos farmacêuticos, nascem a partir de um programa governamental que permite aos desempregados receber o dinheiro do cenPublicidade
tro de emprego de uma só vez e investir na criação do seu próprio posto de trabalho. Mas a autarquia de Tondela em conjunto com a AIRV decidiram complementar esta ajuda, disponibilizando todo o apoio necessário na fase inicial do projeto. A Câmara disponibiliza instalações próprias no edifício dos paços do concelho com condições para a AIRV, através de um técnico, prestar todo o apoio aos empresários. O executivo tem igualmente um pelouro dedicado ao empreendedorismo no concelho. “Pretendemos ser um parceiro ativo”, afirmou o presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta ao
Emília Amaral
Protocolo∑ Câmara, AIRV e Instituto de Emprego formalizam colaboração conjunta
A O Pacto de Apoio ao Empreendedorismo foi assinado com 20 empresários lembrar que estes pequenos empresários “são empreendedores a resistir à crise que precisam de ser estimulados e a autarquia assume a sua “capacidade de estimular a inovação e a criatividade na sociedade civil”. O presidente da AIRV, João Cotta admitiu que o
apoio inicial numa empresa “é muito importante” e, por isso, o empenho da associação dando o seu próprio exemplo como empresário ,para estimular os pequenos empreendedores. “Quando começámos há 12 anos era uma pequena empresa e hoje, apesar de
estarmos em Tondela, isso não impediu que se transformasse em empresa líder na nossa área de atividade”, lembrou, para aconselhar que “todas as empresas antes de serem grandes são pequenas. Todas as empresas anunciadas têm a possibilidade de crescer e virem
a ser grandes empresas”. Nesta lição de estímulo e de conselhos a quem está a dar os primeiros passos como empresário, João Cotta lembrou a importância de trabalharem em rede, de tentarem ser únicos e não os maiores, a importância do imaterial e as mais-valias de estarem num concelho gerido por uma câmara “percursora no apoio ao tecido empresarial”. “Em Tondela respira-se um clima de colaboração entre as diversas entidades, o que torna fácil a vida a quem aqui vive e sobretudo aos empresários”, referiu. Emília Amaral
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20 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
31 | janeiro | 2013
Dia Litocar apelativo para os clientes A Litocar promete um dia especial a todos os clientes que se dirijam às suas instalações amanhã, 2, entre as 09h00 e as 18h00. A realização de diagnósticos gratuitos, o reforço do desconto ao cliente no serviço, a oferta do valor do IVA num lote selecionado de viaturas novas e a oferta da manutenção programada na compra de uma viatura usada, são alguns dos motivos para não perder o Dia Litocar. A 7ª edição do Dia Litocar apresenta várias novidades face às edições anteriores. Como grande destaque do Dia Cliente a oferta do valor do IVA num lote selecionado de viaturas novas. Na compra de um Usado 100%, marca própria de viaturas de ocasião do Grupo Litocar, será oferecida a manutenção programada, com inclusão de pneus, durante 24 meses ou quando o veículo atingir os 100.000km. Para além do diagnóstico gratuito e oferta de lavagem exterior a todas as
viaturas, a Litocar oferece aos 10 primeiros clientes de cada estabelecimento um Vale de 100 euros para utilizar na próxima revisão. Em todos os pontos de assistência Litocar serão efetuados diagnósticos completos e totalmente gratuitos. Nestes diagnósticos são verificados 56 pontos vitais do automóvel, incluindo os principais aspetos ligados ao bom funcionamento do motor, nível do óleo, do fluido dos travões, líquido de arrefecimento, estado da bateria e estado da correia; bem como pontos ligados
ao sistema de iluminação e conservação dos pneus. Para além da inspecção-geral exterior de toda a viatura, o diagnóstico inclui ainda a verificação dos diversos pontos do habitáculo, da qual é exemplo o funcionamento dos cintos de segurança. Todos os clientes que participarem na iniciativa poderão beneficiar, até final de Abril, de um desconto até 40% em peças, a substituir como resultado do diagnóstico efetuado. Mas as ofertas do Dia Litocar não ficam por aqui.
Outra novidade é a oferta especial pneus, na compra de 2 pneus Goodyear ou Dunlop a Litocar oferece os outros 2. Nesta 7ª edição do Dia Litocar, o diagnóstico não se limita à viatura, mas também ao proprietário. A Litocar, com o apoio das delegações da Cruz Vermelha de Coimbra, Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco, da Sanfil, da Clinica Curactiva e dos laboratórios ABBOTT, irá também promover um diagnóstico aos seus clientes. O dia Litocar é extensível às restantes marcas do grupo, também com um conjunto de ofertas exclusivas para a Honda, Nissan e Mitsubishi. De salientar que este ano vai ser o primeiro Dia Litocar dos clientes Honda em Viseu. O Dia Litocar será realizado nos 18 pontos de assistência do Grupo, nas concessões de Coimbra Sul, Coimbra, Figueira da Foz, Cantanhede, Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco.
foto legenda Charme e bom gosto na passerelle do Hotel Grão Vasco, em Viseu, onde desf i la ra m vários modelos, passando as novas tendências da moda em vestidos de noiva e outros trajes. O público acorreu e os Fingertips animaram a noite com a sua sonoridade. A loja de chocolates Arcádia também se associou ao evento.
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Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Isabel Martins Docente de Contabilidade e Auditoria na ESTGV
Técnico Oficial de Contas ou Contabilista Certificado? A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) está a divulgar no seu site sessões de esclarecimento sobre a proposta do “novo estatuto”. Esta proposta pretende responder às exigências da Lei n.º 2/2013 de 10 de janeiro que estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais. Neste âmbito, todas as associações públicas profissionais já existentes têm 30 dias para apresentar ao governo um projeto de alteração aos seus estatutos e demais legislação aplicável ao exercício da profissão. O prazo previsto para apresentar as alterações, 10 de fevereiro, é demasiado curto para apresenta r uma proposta, discuti-la com os seus pares (os respetivos membros) e entrega-la ao governo. A OTOC, para além de adequar o “novo estatuto” às exigências daquele diploma legal, propõe a alteração de designação da ordem e do título profissional para “Ordem dos Contabilistas Certificados” e “Contabilista Certificado”, respetivamente. Estas serão as alterações mais visíveis,
no entanto há outras relativas aos órgãos, estágio e exame profissional que decorrem da proposta que a OTOC tem em discussão pública com os seus membros. As demais alterações têm natureza imperativa e não dependem da OTOC mas do governo. A alteração para “Contabilista Certificado” não depende de decisão da própria ordem mas do governo. A ser aprovado, estaria mais identificada com a designação internacional destes profissionais, contabilista. Não há muito tempo para a discussão do “novo estatuto”, no entanto os TOC devem participar ativa e urgentemente, melhorando-o. Os TOC possuem obrigações decorrentes da lei que não podem estar em causa – cumprir com as obrigações declarativas dos seus clientes. As alterações eminentes não introduzem qualquer mudança à contabilidade, apenas à forma como o TOC se relaciona com a sua ordem profissional e desempenha a sua profissão. Importa estar atento às alterações que irão ser publicadas em Diário da Republica dentro de 90 dias – versão definitiva do estatuto.
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cEspecial aSAmeNtOs
Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo
Foto Viseense
Há momentos na vida em que o mínimo detalhe pode ser muito importante. Detalhes que não podem passar despercebidos ou esquecidos e que marcam a diferença. O casamento é um desses momentos. Um momento em que a felicidade se sobrepõe aos nervos e à confusão dos preparativos. Um momento que merece ser recheado de muitos detalhes criteriosamente definidos e pensados. E porque não queremos que nada seja esquecido e que tudo seja perfeito, damos-lhe a conhecer, neste suplemento, várias empresas que podem ser o seu grande aliado, no seu grande dia…
Dê a mão ao seu mais que tudo e fiquem a conhecer todas as dicas
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CASAMENTOS | ESPECIAL 23
31 | janeiro | 2013
Restaurante Santa Luzia com Vista-se para o grande dia novo salão para casamentos Desde 2012 que o Restaura nte Sa nta Luzia abriu portas num espaço renovado. Com ele “nasce” um salão com capacidade para 220 pessoas dedicado à realização de eventos como casamentos, batizados, entre outros. Já dispunham de serviço de catering, em outras quintas. Mas com a necessidade de adaptação aos tempos difíceis que se atravessam decidiram trazer este serviço para o espaço de que já dispunham. “Fazíamos serviço de catering noutros locais, mas com a crise esta é uma opção mais em conta, estamos em casa e usando o nosso espaço conseguimos dar ao cliente melhores preços. E a nível de logística é mais simples, não temos que transportar as mesas e tudo o que a organização de um casamento implica”, explica Vasco Trindade, proprietário do espaço. O Restaurante Santa Luzia oferece um serviço tradicional, com comida típica da região e as
mais variadas iguarias. Um serviço de casamento comtempla uma mesa de buffet, sopa, prato de carne e peixe, sobremesas buffet e bar aberto. Os preços podem variar entre os 50 euros e os 85 euros, por pessoa, dependendo daquilo que os noivos escolherem. A vasta garrafeira permite uma escolha adequada ao gosto dos noivos e garante os melhores vinhos da região e não só. A decoração do espaço
é da responsabilidade do restaurante e se pretenderem animação, o Restaurante pode tratar de tudo. . O Restaurante Santa Luzia tem ainda outro espaço, em Abraveses, para 80 pessoas, dedicado a eventos mais pequenos e que comportem menos pessoas. O restaurante nesta época de janeiro a abril, oferece aos seus clientes lampreia à bordalesa e de cabidela.
Fundado em 1992, pela estilista e criadora de moda Maria do Castelo, o Castelo Atelier, cria vestuário por medida, vestidos de noiva, cerimónia e casual para senhora, homem e criança. Há mais de 20 anos a idealizar, desenhar e produzir vestidos de noiva oferece ao cliente “um aconselhamento personalizado que visa destacar a silhueta”, explica a proprietária Maria do Castelo. “Procuramos ainda, em todas as criações, uns equilíbrios nas cores, nas texturas e, sobretudo primar pela satisfação”, acrescenta. Nos últimos três anos o Castelo Atelier dedica-se também à criação de modelos para os noivos, “cada vez mais procuram algo diferente, com pormenores que marquem e diferenciem. Os noivos começam a querer o fato feito à medida e com carimbo personalizado”, explica Maria do Castelo. Com a chegada do novo ano, chegam também novas tendências, cores e tecidos. No que diz respeito aos vestidos de cerimónia, estarão “na moda” as rendas, os brocados, as cedas naturais, tecidos nobres que valorizam a silhueta. Os dourados, beges, ver-
Workshops de maquilhagem, penteados, arte floral e muitas outras surpresas para os visitantes. Durante a exposição um, ou dois noivos vão desfilar para que possa ver de perto o que estas lojas têm de melhor. Fazem parte as seguintes lojas: Fotoviseense, Ourivesaria Pereirinha,
José António Cabeleireiros, Florista Pink House, Fr Travel – Agência de Viagens, House Moments SPA, Essências de Vanguarda (prendas para os convidados), Catering Nascer do Sol, Castelo Atelier, Prima Dona Ma ke Up, A n imus, BMW, Cave Lusa, Design.
Casar com tradição Durante o mês de fevereiro várias empresas do comércio tradicional se vão associar para promover o evento “Mês da Noiva”. As várias empresas, todas, de certa forma, ligadas ao ramo do casamento, desde lojas de roupa, catering, florista, cabeleireiro entre mui-
tas outras, estarão a dar apoio, dicas e preciosas ajudas para que nada falhe no grande dia do casamento. No primeiro fim de semana de março, 2 e 3, encerra o “Mês da Noiva” com uma exposição na Pousada de Viseu, onde estarão expostas todas as empresas participantes.
de água, os tons nude, vermelha cereja e o azul pavão são as cores em voga e que marcam as novas tendências. Os vestidos de noiva voltem aos tons clássicos, branco e branca pérola. Um regresso ao tradicional que agarra a renda, o chiffon, tules de ceda, or-
ganza e cetim. Os fatos para o noivo acompanham a tendência feminina e voltam ao tradicional nas cores preto e prata e cinza prata. Destacam-se as aplicações na gola com tons brilhantes. O corte normal e tradicional com pormenores modernos.
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24 ESPECIAL | CASAMENTOS
31 | janeiro | 2013
Um ambiente único para um dia especial A Quinta da Boiça localiza-se num ambiente rural, em Canas de Senhorim, Viseu. Com paisagens que nos levam a disfrutar da tranquilidade do campo. Situada entre os rios Dão e Mondego, esta quinta oferece-lhe uma paisagem única, onde pode vislumbrar a Serra da Estrela, da Lousã e do Caramulo. Os amplos jardins relvados, canteiros floridos e a sua piscina, alegram o convívio próprio
de um dia de festa. À noite os jardins iluminam-se e um cenário envolvente deslumbra noivos e convidados. Inserida em plenas regiões demarcadas dos mais nobres produtos da região, o Vinho do Dão e o Queijo Serra da Estrela, tem uma área de 11 hectares, dos quais seis são vinhas que produzem excelentes vinhos provenientes das mais típicas castas do DÃO. Num ambiente rural e
familiar, próprio de uma quinta da Beira Alta, disfrutará da calma e dos prazeres da vida no campo. A Quinta da Boiça não deixa nada por acaso e todos os pormenores são pensados com precisão a fim de oferecer o melhor serviço num dia tão
especial como é o casamento. As ementas são selecionadas em função do evento e dispõe de uma cozinha requintada e vasta, com sabores que resultam de uma confeção onde a imaginação e a arte de bem cozinhar proporcionam sensações únicas.
Guarde os melhores momentos com a Foto Viseense Fundada em 1998 a Foto Viseense tem como principal objetivo “levar aos seus clientes todas as novidades tecnológicas na área da fotografia”, explica Luís Rigueira, responsável do departamento de mactação (design). Sob gerência de António Mariano, esta empresa é dotada dos mais modernos e recentes métodos fotográficos, equipamentos próprios de laboratório, as últimas gerações de máquinas e acessórios, o que lhe conferiu um lugar de destaque na atividade fotográfica da cidade de Viseu. Com uma larga experiência na produção de álbuns para casamentos, vídeos e prendas para os convidados, a Foto Viseense oferece um serviço personalizado e de acompanhamento constante dos noivos, antes, durante e depois do casamen-
to. Toda a informação é passada cuidadosamente para os clientes para que fiquem a conhecer todos os serviços que a Foto Viseense disponibiliza. Tomada a decisão, escolhe-se o pack, de entre as várias opções: Pack Platina, Pack Ouro e Pack Prata, que dependendo da escolha comportam um álbum, vídeo, livro de provas, poster, tela, postais do dia e mini álbuns. Chegado o grande dia o acompanhamento mantém-se e, dependendo do Pack escolhido, a Foto Viseense disponibiliza a sessão fotográfica antes do casamento, a chamada “sessão de solteiro”, ou após o casamento e, claro, durante o casamento. Após o grande dia “toda a atenção continua virada para os noivos”, explica Luís. “Toda a produção do álbum final só acontece depois
de os noivos aprovarem a ideia que delineámos. Mesmo que os clientes estejam fora do país, o protótipo é enviado para que nada falhe e para que a satisfação seja o ponto alto”, sublinha. De forma a reforçar este atendimento personalizado e de fortes ligações com os clientes, a Foto Viseense criou um novo Pack, o Pack “Low Cost”. Um projeto que está em desenvolvimento mas que promete agradar em momentos de crise, “baixando o preço m a s m a ntendo a qualidade”, afirma Luís. A Foto Viseense situase na Avenida Eng.º Engrácia Carrilho, junto à Igreja Nova. Pode ainda conhecer todos os serviços em www.fotoviseense.com ou na página do facebook www.facebook. com/Fotoviseense.
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CASAMENTOS | ESPECIAL 25
31 | janeiro | 2013
Butterfly Eventus e muitos miminhos Desde 2007 que a Butterfly Eventus se dedica à criação de convites, lembranças, bijuteria e muitos outros acessórios para casamentos, batizados e tantas outras festas. Com seis anos de existência a Butterfly tem feito as delícias dos noivos com verdadeiros miminhos pensados ao pormenor. Um balanço bastante positivo, que segundo Ângela Gil, proprietária do
espaço se verifica “uma vez que temos crescido todos os anos e temos feito grandes amizades com as noivas”. Todos os convites, lembranças ou acessórios têm em conta as tendências e cores. Segundo Ângela Gil para este ano “mantêm-se as cores do ano passado, nomeadamente, brancos, cinzas e prata. Destaque para uma grande tendência, os vintage,
rendas e padrões rococó”, acrescenta. A Butterf ly Eventus disponibiliza ainda viaturas clássicas para aluguer. São oito modelos, propriedade da Butterfly e que, segundo Ângela “estão a ter grande aceitação”. A Butterfly Eventus situa-se na Avenida Eng.º Engrácia Carrilho e pode obter mais informações através do 232468061 ou 939922301
“A quinta [Fontinha da Pedra] é a menina dos meus olhos”
Partindo do projeto inicial da abertura do Restaurante Telheiro do Milénio, a Quinta Fontinha da Pedra nasceu em 2007 e situa-se a cerca de quatro quilómetros do centro da cidade de Viseu, na freguesia do Campo. Um espaço requintado, acolhedor e convidativo à realização dos mais variados eventos. Destacase o espaço exterior com lago, palmeiras, relvado de cerca de 2000 metros, que proporciona um ambiente especial a quem opte por passar o dia de casamento nesta quinta. “É um cenário ideal para as fotografias deste dia”, realça Horácio Vale, proPublicidade
prietário da quinta. Com capacidade para 400 pessoas, este é o local que proporciona uma grande e inesquecível festa de casamento ou batizado, onde nada falta. “Dispomos de regime de exclusividade, só realizamos um casamento de cada vez na quinta”, refere Horácio Vale. Adepto do “boca-a-boca”, Horácio Vale, acredita que esta é a melhor forma de divulgar o negócio. “Esta é a forma mais credível de os clientes conhecerem o espaço, são as experiências dos outros que nos fazem crer na capacidade de qualquer negócio. As pessoas ficam
satisfeitas e recomendam e esse é o nosso trabalho, deixar os clientes satisfeitos e ajudar à felicidade, própria do dia de casamento”, explica. Horácio Vale não deixa de estar presente nas diversas feiras e exposições da especialidade que se realizam, pois acredita que “acompanhar as tendências é uma mais-valia para que possamos dar sempre a melhor resposta aos noivos”.
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Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
desporto Segunda Liga
Segunda Div. CENTRO
P J V E D GMGS
23ª Jornada Belenenses Sporting B Desp. Aves Leixões Guimarães B Tondela Penafiel Naval Portimonense U. Madeira Oliveirense
2-1 0-0 2-2 2-1 0-1 4-2 2-0 2-0 2-0 0-0 adiado
Benfica B Atlético Fc Porto B Troufense Marítimo B Santa Clara Sp. Covilhã Feirense Freamunde SC. Braga Arouca
24ª Jornada Freamunde Naval 1º Maio Arouca Atlético Feirense Marítimo B SC. Braga B Trofense Benfica B FC Porto B Santa Clara
-
Leixões Belenenses Guimarães B Sp. Covilhã Portimonense Sporting B Tondela Penafiel U. Madeira Oliveirense Desp. Aves
JUDOCA DO DÍNAMO CLUBE SAGRA-SE CAMPEÃO O judoca João Sá, representante do Dínamo Clube Estação – Viseu, sagrou-se no passado domingo, 27, Campeão de Judo da zona norte 2013 – Junior-90kg. A prova teve lugar no Pavilhão Municipal de Oliveira de Azeméis.
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P J V E D GMGS 2 30 14 3 23 13 6 19 15 3 21 13 5 22 18 3 24 19 6 22 25 5 24 19 4 23 23 5 16 16 6 19 18 8 19 24 8 12 19 9 11 23 9 20 34 11 13 25
1 Cinfães 33 17 9 6 2 Ac. Viseu 32 17 9 5 3 Anadia 31 17 10 1 4 Sp. Espinho 30 17 8 6 5 S. João Ver 28 17 8 4 6 Benfica CB 26 17 6 8 7 Pampilhosa 25 17 7 4 8 Operário 24 17 6 6 9 Coimbrões 22 16 5 7 10 Sousense 22 17 5 7 11 Tourizense 21 17 5 6 12 Nogueirense 19 17 5 4 13 Cesarense 17 17 4 5 14 Bustelo 12 17 2 6 15 Lusitânia 11 16 2 5 16 Tocha 10 17 2 4
16ª Jornada Ac. Viseu Cinfães Coimbrões S. João Ver Sp. Bustelo Sp. Espinho Tocha Tourizense
Micaela Costa
1 Belenenses 59 25 18 5 2 45 20 2 Sporting B 45 25 12 9 4 40 27 3 Arouca 42 24 12 6 6 35 27 4 Desp. Aves 40 25 10 10 5 27 25 5 Tondela 38 25 10 8 7 32 28 6 Leixões 37 25 9 10 6 30 25 7 U. Madeira 36 25 8 12 5 26 23 8 Santa Clara 36 25 9 9 7 34 28 9 Portimonense 36 25 10 6 9 33 31 10Penafiel 36 25 10 6 9 27 24 11 Benfica B 35 25 9 8 8 42 35 12FC Porto B 35 25 8 11 6 28 27 13Oliveirense 34 24 8 10 6 26 23 14Naval 33 24 8 9 7 35 34 15Atlético CP 30 25 9 3 13 27 36 16Feirense 30 25 8 6 11 34 36 17Marítimo B 26 25 8 2 15 21 29 18Sp. Covilhã 23 25 5 8 12 24 33 19Guimarães B 22 25 4 10 11 14 24 20SC Braga B 20 24 4 10 10 20 30 21Trofense 19 25 4 7 14 19 36 22Freamunde 19 25 4 7 14 22 40
A Pedro Dias, José Alberto Ferreira e Francisco Neto
Viseu recebe “Final 4” Futsal Sub 20 Local ∑ Dia 2 em Nelas e dia 3 em Viseu AF Porto (6-2). Um feito histórico que só poderia culminar com a realização da final do torneio em Viseu. Os dois primeiros jogos têm lugar no Pavilhão Municipal de Nelas, no sábado. A AF Viseu defronta a AF Leiria pelas 10h00 e às 12h00 a AF Lisboa defronta a AF Braga. No domingo, os jogos finais são no Pavilhão do INATEL em Viseu. Às
Operário Pampilhosa Nogueirense Cesarense Sousense Anadia Lusitânia Benfica CB
17ª Jornada
Associação de Futebol de Viseu
Decorre entre amanhã e domingo a fase final do Torneio Inter Associações Futsal Masculino Sub-20, em Viseu. A seleção distrital de Viseu obteve o 1º lugar do grupo após ter vencido, no Torneio Associações de Futsal Sub-20 Zona Norte, realizado na Guarda, onde derrotou a AF Aveiro (8-3) e a AF Guarda (4-1). Já no jogo de apuramento venceu a
2-0 3-1 3-1 1-0 0-0 3-0 2-2 0-1
10h00 joga-se o 3º e 4º classificados e às 12h00 a final. No sábado terão ainda lugar várias atividades com o objetivo de dinamizar o torneio. Pelas 15h30, no pavilhão agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, o encontro de Traquinas e Petizes, que como explica Francisco Neto, coordenador técnico da AF Viseu, “tem como objetivo mostrar o que de bom te-
mos ao nível da formação dos mais pequenos, crianças de 5 e 9 anos e também dos nossos árbitros em formação”. Pelas 20h30 uma ação de formação “Modelos de jogo das Seleções Nacionais”, com a presença de Jorge Braz, Selecionador Nacional de Futsal, José Luís e Pedro Palas, adjuntos. Micaela Costa
Nogueirense Benf. C. Branco Cesarense Lusitânia Operário Pampilhosa Sousense Sp. Bustelo
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Tocha Cinfães Anadia Ac. Viseu S. João Ver Coimbrões Tourizense Sp. Espinho
HÓQUEI VISEU 2001 A equipa de Futsal do Viseu 2001 deslocou-se no passado sábado, 26, à Vila das Aves onde venceu por 2-4, num jogo que se antevia difícil para a equipa viseense. Foi um erro cometido pelos locais que originou o primeiro golo do Viseu 2001 aos 14 minutos por Nuninho. Na segunda parte o Viseu denotou uma atitude mais eficiente. Mas só a cinco minutos do final o jogo foi decidido. Cláudio em poucos minutos fez três golos 34, 38, 39 minutos fixando o resultado em 1-4. A equipa local avançou o 5.º elemento e reduziu para 2-4. Vitória justa dos viseenses que recuperam mais dois lugares na tabela classificativa.
MODALIDADES | DESPORTO 27
Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
Futebol
Tondela e Académico vencem e sobem na tabela O Tondela sofreu mas venceu a partida frente ao Santa Clara por 4-2. Uma primeira parte com ritmo intenso e com a equipa de Vítor Paneira a marcar dois golos. Aos 16 minutos Fábio Pacheco aproveita um cruzamento da esquerda e marca o primeiro dos ton-
delenses. A vantagem durou apenas dois minutos, com Pacheco a igualar a partida após cruzamento de Sérginho. Aos 33 minutos o Tondela volta para a frente do marcador e faz o 2-1, num canto apontado por Márcio Sousa e que Pica aproveitou. O tercei-
ro chegaria aos 39 minutos por grande penalidade, com Fonseca a não desperdiçar a oportunidade. Ainda antes do intervalo a equipa micaelense reduziu a desvantagem e Paulo Moreira aproveitou uma confusão na área e marca o segundo dos visitanPublicidade
Hóquei
Bons espetáculos dentro e fora de casa O Hóquei Clube de Viseu recebeu no passado sábado, 26, o Vigor e Mocidade, (Coimbra), no penúltimo jogo da fase regional de juvenis. Apesar da derrota por 2-5 da equipa viseense este foi considerado um bom espetáculo de Hóquei proporcionado aos espetadores de ambas as equipas. “Jogo bem disputado, com várias oportunidades de golo, belas defesas e jogadas extraordinárias que fizeram deste encontro o melhor desta época do escalão de juvenis”, adiantou o Hóquei Clube de Viseu Publicidade
em comunicado, considerando que os atletas de Viseu estiveram à altura da exigência do desafio. Os Iniciados de Viseu deslocaram-se aos Amigos da Freguesia de Arazede, na quarta-feira, dia 23, e arrecadaram uma vitória, 3-5. “Foi um jogo bem disputado perante uma equipa que defendeu sempre em quadrado não permitindo muito que se jogasse bom Hóquei” concluiu a nota. No, domingo 27, a equipa recebeu o CENAP onde os Viseenses foram superiores na execução e no resultado. Viseu 5 CENAP 2.
tes. Já ao cair do pano Piojo em contra ataque marca o último golo numa partida que coloca o Tondela na 5ª posição da tabela classificativa. O Académico continua a marcar pontos e com a vitória por 2-0, frente ao Operário, está já em segundo lu-
gar. Um relvado escorregadio e empapado que não permitiu um jogo de grande qualidade. O golo da equipa viseense chega aos 24 minutos num lance convertido por Bruno Loureiro e Kifuta, de cabeça, faz o golo. Com menos um jogador em campo o Operá-
rio ainda reagiu mas chega ao intervalo a perder. Um cruzamento de Bruno Loureiro aos 59 minutos e mais uma vez Kifuta a marcar pelo Académico de Viseu. A equipa açoriana manteve a atitude mas não foi suficiente para ganhar à formação de Filipe Moreira. MC
D Concurso de jovens poetas
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culturas Entrevista
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de janeiro Exposição de escultura “Elmos e Cilindros”, de Manuel Vaz.
“Lafões, História e Património”
MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de janeiro Exposição documental e de objetos dos 130 anos da linha da Beira Alta. SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 28 de fevereiro Exposição de pintura de Pedro Emanuel. VISEU ∑ Câmara Municipal Até dia 1 de fevereiro Exposição “Pintar Viseu a Minha Terra Natal”, de Aires Santos, Filomena Gonçalves, João Luís Soares de Almeida, José Almeida, Luís Duro, Paula Veiga Rodrigues, Paulo Martins, Pedro Ribeiro e Ricardo Rodrigues. ∑ FNAC Até dia 1 de abril Exposição de fotografia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto.
Arcas da memória
Quem é Jorge Adolfo de M. Marques?
ComonasceuesteLafões,História e Património?
Nasceu da minha vontade em publicar um trabalho que fosse uma síntese de investigações que fui fazendo ao longo da atividade arqueológica de-
Paulo Neto
Até dia 31 de janeiro Exposição de ilustração “O Lápis”, da Junta de Freguesia de S. João da Madeira.
senvolvida entre 1996 e 2006 com a Câmara Municipal de Vouzela e, depois dessa data, a título pessoal. Em 2008, após a participação numa simpática tertúlia no Museu Municipal de Vouzela sobre a Feira Medieval da vila, elaborei um texto inicial que serviu de ponto de partida para este trabalho mais desenvolvido. Fizeram-se várias diligências para o publicar sem grande sucesso. Mais recentemente as Editora Edições Esgotadas demonstrou muito interesse em o publicar e aqui está numa versão digital que em breve será em papel. Qual o público-alvo para este livro?
Não tem público-alvo, em boa verdade. É para quem o quiser ler ou ver. Foi um trabalho feito sem qualquer intuito de tipo comercial, por um lado, nem pretensões elitistas, por outro. É o resultado de alguns anos de trabalho de campo, de biblioteca, de arquivo, de leituras de outros autores. Trabalho de anos, claro está, em que
roteiro cinemas FORUM VISEU Sessões diárias às 21h10, 00h15* Decisão de Risco (M16) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h15, 19h00, 21h40, 00h15* Argo (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 17h30, 20h50, 00h10* A Hora Negra (M16) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 16h50, 21h30, 00h20* A vida de Pi (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h20, 16h35, 18h50 Hotel Transylvânia VP (M6) (Digital)
Castelo de Penedono – Uma caixa de pandora
(Ao jeito de uma lenda) Rente à entrada do castelo, na soalheira face voltada a Sudoeste, duas misteriosas pedras brancas, não longe uma da outra, estabeleceram-se há mil anos como verdadeiras guardiãs dos segredos do castelo, dos tesouros que jazem nos subterrâneos publiquei e investiguei muitas profundos cujas portas outras coisas e lugares. Não é se cerraram, de dragões um trabalho para lafonenses, adormecidos cuja raiva mas penso que eles vão gostar uma luz nova pode agode ver a sua região em livro… ra despertar. Integradas na solidez da arquitectuem mais um livro porque muira que suporta o muralhatos outros, sobretudo filhos de do, ali as deixou mourinha Lafões, publicaram textos ou que não quis ficar cativa, livros sobre a sua região. bênção e maldição em simultâneo, que a chave do Obras no prelo? segredo ela não deixou e Para os tempos mais próxi- ninguém soube se morreu mos, isto é 2013, dois trabalhos ou se encantada ficou ao estão em curso: um sobre os longo do caminho. forais de Viseu e a história da Mil anos que passaram freguesia de Bodiosa, neste e ninguém se atreveu a retirar com sua mão qualcaso em parceria com dois quer das pedras brancas colegas, a Fátima Eusébio e o que só o vento vai gastanRúben. É um estudo que me do devagar. Ninguém sabe dá imenso prazer fazer, o das qual das pedras é a chave freguesias, porque estando do tesouro. Ninguém sabe no domínio daquilo que se qual das pedras levará ao designa “micro-história” tem labirinto onde se reserva o um grau de exigência enorme fogo dos dragões, o fumo porque seremos julgados por venenoso do enxofre que uma população muito atenta invadirá o céu, as águas ao que escrevermos. Por ou- que em tumulto descerão pela montanha num tro lado, este trabalho não só dilúvio que trará o fim do abrange o Património histó- mundo. rico, arqueológico, antropo- Eu não sei se alguma vez lógico, como também o pas- alguém, cobiçoso, se atresado mais recente, a história veu a tocar em simultâneo contemporânea. É um traba- nas duas pedras brancas lho multidisciplinar que será, do castelo. Nenhum veestou certo, interessante. PN lho tem memória de que
17h30, 21h00, 00h30* Django Libertado (M16) (Digital)
(exceto 6ª e Sáb.), 21h55* Os Miseráveis (M12Q) (Digital)
Sessões diárias às 11h10(Dom.), 13h50, 15h55, 18h00 Zambézia VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 14h20, 16h35, 19h10, 21h30, 23h45* Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas (M16) (Digital 3D)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 13h20, 16h05, 18h50, 21h40, 00h20* Guia Para Um Final Feliz (M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h30; 16h20; 19h00; 21h50; 00h35* O Impossível (M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h30, 17h45, 21h10, 00h25* Lincoln(M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h00,
Sessões diárias às 20h50
Legenda: *sexta e sábado
VISEU
Sessões diárias às 13h40, 17h20, 21h00(exceto 6ª e Sáb.), 21h50* O Hobbit: uma viagem inesperada (M12) (Digital)
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A Câmara de Cinfães tem aberto, até 15 de fevereiro, um concurso de jovens poetas dos 12 aos 30 anos, intitulado “A minha terra”. O concurso tem como principal objetivo “incentivar e premiar a criatividade de autores cinfanenses no âmbito da poesia, interligando a escrita com áreas como a cultura e a paisagem”.
expos
Sou natural de Viseu, licenciado em História, variante Arqueologia pela Universidade de Coimbra e Mestre em Arqueologia pela Universidade do Porto. Profissionalmente sempre fui professor, desde 1989. No Instituto Politécnico de Viseu (ESEV), onde exerço atualmente, desde 2008. Durante 17 anos fui docente na Universidade Católica. Esporadicamente fui formador em várias instituições. Tenho desenvolvido vários projetos de investigação nos domínios da Arqueologia, da História e do Património de que resultaram em alguns casos publicações exclusivamente minhas ou em conjunto com outros colegas, como aconteceu por exemplo com Vouzela: Património Arqueológico (2005), Distrito de Viseu Tesouros de Arte e Arqueologia (2007) ou Viseu, Roteiros Republicanos (2010). Como viseense relativamente interessado pela “coisa pública”, vou no terceiro mandato como membro da Assembleia Municipal de Viseu. Também aqui é algo que faço com muito gosto e sentido de responsabilidade.
Jornal do Centro
Sessões diárias às 14h10, 16h20, 18h30, 21h20, 00h00 Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas (M16) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
isso aconteceu. Mas eu acho que sim. Foi então que o castelo estremeceu, foi quando desabou o telhado para o chão, quando as traves de castanho se dobraram e partiram, quando o fogo alastrou e tudo consumiu subindo no ar como vulcão deixando seca para sempre a água da cisterna. Quem tal fez, de aterrado que ficou, julgo que fugiu sem nunca mais conseguir olhar para trás. E nem deu conta que a outra pedra que buliu, aquela que era a chave do tesouro, mostrou a pedraria de oiro da face do castelo onde o sol bate do meio-dia até se pôr. Ninguém, jamais, em tentativa igual se aventurou. Talvez um dia possa ali voltar a mourinha que fugiu. Chamará o povo que virá junto ao Pelourinho. Nomearão alcaide. E ela confiar-lhe-á a chave de oiro, aquela que há-de abrir, de vez, a arca do tesouro. E voltarão a ver-se arcas de castanho com alqueires de pão, rasas de castanhas enchendo as tulhas, vinho fervendo nas adegas em tonéis. E acender-se-ão fogueiras com cheiros de alfazema e rosmaninho. Num Verão qualquer, pelo solstício. Num Verão qualquer em que a mourinha há-de chegar.
Estreia da semana
Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas – CApós terem derrotado e morto a bruxa que os tentou comer, Hansel (Jeremy Renner) e Gretel (Gemma Arterton) decidem tornar-se caçadores de bruxas.
D Maria João Abreu no Ribeiro Conceição
Jornal do Centro 31 | janeiro | 2013
culturas
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“E tudo o Casamento Levou” é o nome da peça apresentada no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, sábado, às 21h30, com Almeno Gonçalves e Maria João Abreu. Encenação de Heitor Lourenço
Entrevista
O som e a fúria
É GIRA a ZINE… Saiu o número 1 da Girazine. Foi apresentado no passado domingo no espaço Forum Fnac e contou com a música de Carlos Peninha, à viola, acompanhado pela intérprete Catarina Almeida. O nome vem da Gira Sol Azul, Associação para a Promoção da Educação Artística e de “zine”: conceito de revista auto-publicada e de pequena circulação, reproduzido por fotocópia. Grafismo cuidado e atraente. Neste quase primicial número a direcção é de Bruno Pinto, a coordenação de Ana Filipa Rodrigues e as fotos são de Carina Martins, Boa Gente e Rafael Ferreira, as ilustrações são de Paulo Correia, António José, Ana Seia de Matos, Manuela Gandra, Wilfred Hildonen e Beatriz Rodrigues. Por sua vez os textos foram escritos por Bruno Pinto, OMK, Catarina Almeida, Rafael Ferreira, Patrícia Gauthier, Ana Seia de Matos, Luís Neves Chaves e João Pestana. Ouvimos A na Bento e A na Filipa Rodrigues. Quais são as vossas funções?
AFR: As minhas são de coordenação da Girazine, mas este projecto é da Associação Gira Sol Azul. AB: Faço parte da direcção da Gira Sol Azul. Já saiu o número 0. Há lá várias frases interessantes, como por exemplo: “É duro o choque de adiar o desejo” O que quer isto dizer?
AB: Quer dizer que este era um projecto que já estava latente e pensado há muitos anos, mas devido às condições necessárias para ele acontecer não estarem reunidas, foi sendo adiado. Este ano por oportunidade de um estágio profissional do Rafael Ferreira, jornalista e fotógrafo, conversámos sobre qual seria o papel dele numa associação que está mais virada para as artes em geral, para a música e escola de música – o projecto mais activo que tem de momento – e arrancámos com a Girazine. Uma “Janela aberta para a arte, em tom informal”. Como assim?
AFR: Quer dizer que não se trata de uma publicação de jornalismo puro, mas sim de textos num tom mais informal, escritos na mesma para informar as pessoas,
te ter já material em carteira para a próxima Girazine. E não esqueça: Gira de girar, Sol de luz e vida e Azul… de música!
Maria da Graça Canto Moniz
E Gira Sol Azul é o quê?
AB: É uma Associação para a promoção da educação artística e desenvolvimento de actividades no âmbito artístico e cultural.
A vontade de ser criança, a arte moderna e contemporânea
É a Ana Bento que a dirige. Qual é a sua formação?
Há uma frase (ou, melhor, reação) que ouço frequentemente, saída da boca de pessoas com diferentes backgrounds, a respeito de algumas obras de arte quando estas não são compreendidas. A frase – que pode ser construída com palavreado diverso – é a seguinte: “bem, se isto é arte, eu também posso fazer o mesmo… não passa do desenho de uma criança”. Acontece muitas vezes a respeito daquelas obras em que o desenho é meio desajeitado e a representação diante do observador parece simplista e limitada – vemos isso na pintura abstrata e expressionista com alguma regularidade. A primeira conclusão que retiro duma frase deste teor é a de que, para a pessoa que a diz, o artista não atingiu o seu objetivo: dar-nos a ver algo belo e de inteligível. Aliás, aquele pintor/escultor nunca será capaz de o fazer porque não sabe como ou, melhor dizendo, não possuí a técnica para tal (como, de resto, uma criança). A segunda conclusão, que já vai travestida com a minha opinião, é a injustiça de um julgamento destes ao pôr em causa o savoir-faire do artista. Claro que todos temos a nossa opinião mas creio que, associado àquele juízo, está a desistência (no estilo, “oh, hoje não estou praí virado”) em procurar algo mais naquela obra e, sobretudo, no artista e nas suas intenções; é uma incapacidade pessoal e interior de descobrir a beleza e um certo prazer ou satisfação que nos pode trazer a Arte. Diria mesmo que revela quase uma incapacidade (ou falta de vontade) de se extasiar, como, agora sim, uma criança… A verdade é que a comparação com o desenho de uma criança é acidentalmente certa. A ideia da infância, da perseguição da sua frescura e inocência sempre foram intenções de vários artistas. Sobretudo no fim da Segunda Grande Guerra os artistas procuraram exteriorizar a sua angústia, reencontrar-se, procurando repescar o conforto das suas infâncias e as suas infâncias em si mesmas. Mas, apesar de se tratarem de obras, digamos, “infantis”, raramente se tratarão de infantilidades…
A minha formação de base é na área da educação musical. Mas fiz várias noutras áreas, como por exemplo a musicoterapia, trabalho com comunidades, estudei música no Conservatório, piano e depois saxofone, mais virada para a área do jazz, com professores particulares. mas que são acerca de iniciativas que nos são queridas e que divulgamos, escritas no tom muito pessoal de quem os revela. “Pretende-se que seja um ponto de encontro das artes com especial atenção ao que está próximo e merece visibilidade.” Qual é o critério para aferir do merecimento da visibilidade?
AFR: Tem a ver com projectos que, de uma forma geográfica, nos estão próximos. Destacamos sempre protagonistas que podem nem ser do distrito de Viseu, mas que de alguma forma estão a contribuir para a cultura local e também destacamos projectos que de alguma forma levam Viseu para fora de portas. É o caso desta edição na qual temos um projecto de teatro que começou aqui na região, mas neste momento já está a ser internacionalizado e a ser levado para Espanha. Um “serviço público com fotografia, artigos, eventos, dança, música, artes plásticas, som e imagem, prosas e poesias, partilhas e pessoas…” E que mais?
AB: Já aí está tudo… É uma iniciativa muito recente, muito incipiente. Estamos ainda e também a descobrir qual será o futuro deste próprio projecto… Têm tido a desejada contribuição?
AB: Sim. Quer no primeiro número, que partiu do Rafael, assim como os convites feitos a determinadas pessoas. Depois desse número, não só voltámos a convidar outras pessoas como outras houve que se propuseram a colaborar, o que nos permi-
Os projectos dinamizados até hoje são, “Entre Teias”; “Humanizarte”; “DarteRitmo” e “Tubo d’Ensaio”…
AB: Estes dois últimos surgiram no âmbito do “Entre Teias” e “Humanizarte”. Temos outras parcerias com outras associações, nomeadamente uma recente com a Zunzum, com quem participámos no festival de Outono Quente. Temos produções ligadas à Casa da Música e algumas oficinas que desenvolvemos… Estamos aqui a falar de um passado e de um presente ainda vigorante. Para o futuro próximo?
AB: Para o futuro próximo, potencializar algumas coisas que já temos, nomeadamente o work shop de jazz de Viseu e promover o projecto Girazine. Uma última questão que tem a ver com uma frase tirada do número 0 da vossa revista: “Descobrir-se a si próprio, aos outros e ao mundo através de experiências artísticas.” Como é que esta intenção se funcionaliza?
AB: Tem a ver com esse poder das artes. São áreas privilegiadas para as pessoas se descobrirem a si próprias, se exprimirem e relacionarem umas com as outras, quer através da música, do teatro, da dança, quer como espectadores, como participantes em experiências artísticas, criativas, formativas e de bem-estar através da arte e acessível a todos, conjugando o melhor de dois mundos. Paulo Neto
Museus
Museu do Quartzo integra roteiro nacional O Museu de Quartzo - Centro de Interpretação Galopim de Carvalho, de Viseu, passou a integrar o Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. O roteiro, criado em 2010 e que tem atualmente cerca de 30 pontos de visitação em Portugal continental e nos Açores, visa a di-
vulgação científica do património mineiro e geológico e o aproveitamento do potencial de desenvolvimento dos seus territórios. O presidente da EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro adiantou que projeto está a evoluir para a vertente da internacionalização através de ligações a Espanha e prepara-se para con-
cretizar uma parceria com o Instituto do Turismo de Portugal, para colocar o roteiro dentro daquelas que poderão ser as áreas de visitação do turismo. “Se conseguirmos colocar este projeto também com esta vertente de turismo e internacional, a sustentabilidade do projeto fica assegurada, porque passará a ha-
ver uma grande mobilização das agências de viagem etc. para este tipo de produto. Os dados que temos dizem-nos que é apelativo em termos de turismo atual, não só o turismo de praia, mas turismo para ver o que é que estas regiões nos dão”, adiantou. Emília Amaral
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saúde e bem-estar Rede Social de Mangualde ensina a saber lidar com a ansiedade e depressão Destinatários ∑ Colaboradores das Institutições Particulares de Solidariedade Social Está a decorrer até maio, em Mangualde, a ação “Aprenda a lidar com o cansaço: estratégias para lidar com a ansiedade e depressão”, dinamizada por Tatiana Louro da Bela, Psicóloga Clínica, especialista em psiquiatria e saúde mental. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Mangualde em parce-
ria com a Rede Social de Mangualde e com o Espaço de Reabilitação e Intervenção Psicoeducacional 5 Sentidos Mangualde, destina-se a colaboradores das IPSS com valências para idosos, que manifestaram o seu interesse. A iniciativa, que se insere no âmbito do Eixo de Intervenção “Promover o Envelhecimento Protegido” do
Plano de Ação 2013 da Rede Social de Mangualde, tem como objetivo principal o “bem-estar dos prestadores formais, no sentido de detetarem precocemente sintomas de depressão como o cansaço, a apatia, a tristeza e outros”, refere um comunicado da autarquia. A mesma nota salienta que os colaboradores das IPSS “têm que
se encontrar fisicamente e psicologicamente bem para que o próprio bemestar dos idosos não seja posto em causa”. Esta ação iniciou-se no Centro Paroquial de Chãs de Tavares e vai decorrer ainda no Centro Paroquial de Abrunhosa-a-Velha, no Centro Paroquial de Fornos de Maceira Dão, no Cen-
F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas
Obstetrícia e Ginecologia Qta do Seminário - VISEU• Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958
tro Paroquial da Cunha Baixa e no Centro Social e Cultural da Paróquia de
Mangualde. Emília Amaral
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SAÚDE 31
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Clínica São Mateus abre em Viseu Conceito∑ Espaço dedicado à nutrição e estética com o apoio de profissionais da Casa de Saúde São Mateus É com a missão de tratar os clientes para que se sintam mais saudáveis, bonitos e equilibrados que a Clínica São Mateus abre as portas sábado, 2, pelas 16h00, no Edifício Viriato, na Rua Imaculado Coração de Maria nº49, em Viseu. A responsável e gestora pelo projeto, Aldina Coimbra, acredita que “os viseenses merecem o melhor, daí o objetivo ser alcançar e superar as espectativas de bem-estar, saúde e beleza”. A Clínica São Mateus pertence ao núcleo de empresas do grupo Embeiral, do segmento Embeiral Vida, detentor de parte da Casa de Saúde São Mateus. S.A. “A ideia de se criar um espaço dedicado à nutrição e à estética advém não só da necessidade de um conceito diferenciado na cidade mas também da ligação
A Aldina Coimbra, gestora e responsável da Clínica que temos com a Casa da Saúde. Achamos que a estética e o bem-estar deverão estar ligados à saúde e à ética profissional”, afirma Aldina Coimbra. A clínica, dirigida por Paula Marques, dispõe de vários tratamentos personalizados e aconselhados por especialistas. No leque de tratamentos de rosto,
disponibiliza o Silk Plus I, II e III, que visam combater e eliminar as rugas, a hiperpigmentação e o envelhecimento precoce da pele, bem como recuperar a elasticidade e hidratação do rosto e o Apollo – Radiofrequência Tripolar, que estimula as células produtoras de colagénio e que é indicado para o combate à
celulite. No que diz respeito aos tratamentos de corpo são exemplos o Essêncial I e II que combatem as gorduras localizadas, ambas com tratamentos diferenciados; o Liposhape, indicado para abdómen, coxas e ancas; a Endermologia, tratamento através da drenagem linfática; a Pressoterapia, tratamentos anticelulíticos de emagrecimento e desintoxicação corporal; Depilação permanente, Massagens e ainda Botox, Pellings e muitos outros tratamentos. A Clínica São Mateus responde a todas estas questões num “espaço de 200m2 e dispõe de oito gabinetes, apetrechados com aparelhos sofisticados, testados e reconhecidos pela modernidade e eficácia”, explica Aldina Coimbra.
“Saúde em Dia” de Tondela tem candidaturas abertas As candidaturas para o programa de combate ao sedentarismo “Saúde em Dia” de Tondela terminam esta quinta-feira, 31 de janeiro. Os projetos podem ser entregues no gabinete de desporto da Câmara Municipal de Tondela. O programa, promovido pela autarquia em par-
ceria com o Movimento Associativo, juntas de freguesia e técnicos de desporto, dá prioridade a pessoas com mais de 60 anos e contempla atividades físicas, hidroginástica e outras atividades que promovam o bem-estar da população. A edição do ano passado contou com 64 projetos a decorrer em 24 freguesias. EA
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32 SAÚDE & BEM-ESTAR
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Semana temática lança novo projeto da Depilperfect A Depilperfect Viseu está a promover uma semana temática alusiva à saúde e bem-estar até ao dia 2 de fevereiro. A iniciativa, integrada no novo projeto da Depilperfect, direcionado para a área de saúde, consiste em realizar um check-up osteopático e uma massagem,
gratuitos. A Osteopatia age sobre a estrutura do corpo, particularmente sobre os músculos, ligamentos, nervos, articulações e órgãos, através de técnicas manuais e de massagem terapêutica, procurando a causa do problema do paciente.
Esta terapia é considerada eficaz em dor de cabeça, dor de costas, dor de joelhos, dor ciática, tendinites, alterações de postura e outras. Os interessados em realizar o check-up osteopático deveram ligar para a Depilperfect Viseu através do número 933 883 233.
Opinião
Tratamento ortodôntico O tratamento ortodôntico consiste em alinhar os dentes e em engrenar a arcada superior com a arcada inferior de forma harmoniosa e funcional. Por isso, normalmente colocam-se sempre dois aparelhos, um nos dentes superiores e outro nos dentes inferiores. Para além da estética (que é conseguida facilmente com o alinhamento dos dentes) é necessário haver uma boa engrenagem dos dentes superiores com os dentes inferiores, para que a funções mastigatória, fonética, etc não sejam comprometidas. Além disso, outro dos objetivos cruciais que se pretende alcançar com o tratamento ortodôntico é a estabilidade. Quando se altera a dimensão e forma de uma das arcadas dentárias, superior ou inferior (o que ocorre durante o alinhamento) há necessidade de alterar a outra, para o tratamento seja estável, funcional e estético!
Existem vários tipos de aparelhos Existem uns metálicos e outros da cor dos dentes, que podem ser de diferentes materiais como resina ou cerâmica por exemplo. Além disso, ainda temos outro tipo de aparelhos ‘invisíveis’ ou ‘transparentes’. Estes aparelhos podem ser aparelhos linguais ou o aparelho tipo invisalign. Os aparelhos linguais são constituídos por peças que são ‘coladas’ na superfície interior dos dentes, não sendo por isso visíveis. O aparelho invisalign consiste numa série de ‘moldeiras’ transparentes que vão sendo progressivamente mudadas até se chegar ao objetivo final do tratamento. É importante ainda referir que os aparelhos da cor dos dentes (designados de estéticos) têm indicações específicas e, em determinados tratamentos, a sua utilização não é a indicada.
Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt
Além disso, devo alertar também que o tratamento ortodôntico com aparelhos estéticos demora sempre mais comparativamente com os tradicionais metálicos. A utilização do sistema Damon, um tipo de aparelho fixo metálico, depende também da individualidade de cada caso. Mas é um sistema que permite um tratamento ortodôntico muito rápido diminuindo para metade o tempo de tratamento comparativamente com um aparelho tradicional e que permite ainda tratar casos sem extracções, em situações que tradicionalmente seria preciso tirar dentes. Todos estes aparelhos estão disponíveis no mercado nacional.
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 33
31 | janeiro | 2013
IMOBILIÁRIO - T0 MOBILADO E EQUIPADO, Junto à feira semanal 200,00€ 232 425 755
- T3 Jtº ao Hospital na Quinta do Grilo – Mobilado e equipado 300,00€ 917 921 823
- T0 MOBILADO Centro, recente, mobilado e equipado 220,00€ 917 921 823
- T3 Abraveses, varandas, marquise, cozinha semi equipada, com garagem fechada 250,00€ 969 090 018
- STUDIO – MOBILADO E EQUIPADO A 2 minutos do Palácio de Gelo água, luz e net incluído 225,00€ 969 090 018 - T1 Centro de Viseu, mobilado e equipado 275,00€ 967 826 082 - T1 Mobilado e equipado com água incluído 220,00€. 232 425 755 - T1dpx- jtº à Segurança Social, terraço com 50m2, ar condicionado 450,00€ 917 921 823 - T2 Junto ao Fórum boas áreas lareira com recuperador 300,00€. 232 425 755 - T2 St.º Estevão, mobilado e equipado, ar condicionado e garagem fechada 300,00€ 969 090 018 - T2 Mobilado e equipado Bairro Santa Eugenia 300,00€ 967 826 082
- T3 como novo, Junto à fonte cibernética, roupeiros, aquecimento e garagem 500,00€ 967 826 082 - T3 Gumirães, bem estimado, boas áreas, bons arrumos 275,00€ 232 425 755 - Andar moradia T3 junto à Cidade, com lareira, cozinha equipada, 250,00€ 232 425 755 - Andar moradia T3 Santiago, boas áreas lareira, cozinha mobilada e equipada 350,00€ 969 090 018
EMPREGO
- Moradia junto à cidade - mobilada e equipada, área descoberta, churrasqueira, garagem. 600,00€ 917 921 823 - Moradia – T3+2 Viso, garagem para 3 carros, lareira, cozinha equipada, jardim 600,00€ 969 090 018 - Moradia - T2 A 5 minutos da Cidade, garagem, Aquecimento a palettes e lareira 250,00€ 967 826 082 - Loja Cidade c/ 40m2, ótima localização, w.c. montras 200,00€ 232 425 755 - Snack-bar “moderno” – Centro da Cidade, todo mobilado equipado 850,00€ 917 921 823
- ANDAR MORADIA T4, cozinha mobilada e equipada e lareira 250,00€ 967 826 082
- Café/Bar no Centro da Cidade, mobilado e equipado 250,00€ 969 090 018
- Moradia, a 3 minutos, semi mobilada, garagem, churrasqueira, aquecimento 600,00€ 232 425 755
- ARMAZEM – Junto à Cidade, com 300m2 cobertos, 4 frentes, 1000m2 descobertos, 250,00€ 967 826 082
“Lacha” Cadela para doação Idade: 14 meses Cor: Castanho Arraçada de Podengo
Vacinas em dia
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100 Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844 Eletricista da construção civil.
INSTITUCIONAIS 2ª Publicação
Américo Alves Agente de Execução Cédula 3394
EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA Processo Nº. 670/07.9TBLMG N/Referencia: P.I. n.º 93/07 Data: 16/01/2013 Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Tarouca, CRL. Executado: Cooperativa Agrícola do Vale do Varosa, CRL
de escavação. Lamego Ref. 587858819
Canteiro. Lamego - Ref. 587823179
Outros operadores de máquinas de imprimir Artes gráficas. Tarouca - Ref. 587820907
Canalizador. Lamego - Ref. 587869103
Serralheiro civil. Lamego
Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira Ref. 587823653 Condutor de máquina
- Ref. 587873168
Encarregado de armazém. Lamego - Ref. 587869222
Enfermeiro. São João da Pesqueira - Ref. 587875029
Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira Ref. 587869870
Cozinheiro. Sernancelhe - Ref. 587877167
CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Esteticista Ref. 587930592 Vouzela A tempo completo Com experiencia
Cabeleireira Ref. 587929947 Vouzela A tempo completo Com experiencia
Motoserrista Ref. 587930046 – São Pedro do Sul A tempo completo Com experiencia
Técnico de vendas Ref. 587930405 – São Pedro do Sul Para venda de espaços publicitários Com viatura Própria
CENTRO DE EMPREGO DE TONDELA Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Trabalhador n/qualificado Ref. 587862125 – Tondela A tempo completo. Trabalho em serração de madeiras, com máquinas e no pinhal (cortar e carregar madeira) Eletromecânico/ reparador de eletrodo-
T. 932 492 626
Armamar - Ref. 587858126
mésticos-linha branca Ref. 587889139 – campo de besteiros - Tondela A tempo completo Preferência candidato com boa experiencia na área Chefe de linha de prensagem de casacos Ref. 587839124 – Carregal do Sal A tempo completo
Pretende candidato(a) com experiência. Estucador Ref. 587872760 – Carregal do Sal A tempo completo Preferência por pessoa com experiência na aplicação de pladur (com inscrição mínima de 6 meses no centro de emprego)
Técnico de vendas Ref. 587886729 – Santa Comba Dão A tempo completo (vendas porta a porta) Estucador Refª. 587883929 – Mortágua A tempo completo (com experiencia na aplicação de gesso projetado)
CENTRO DE EMPREGO DE VISEU Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Operador Serragem Pedra Refª 587912774 Tempo Completo - Viseu
Cabeleireiro Refª 587926645 - Tempo Completo - Viseu
Condutor máquinas escavação Refª 587926586- Tempo Completo - Viseu
Servente Construção Civil Refª 587933465 - Tempo Completo Mangualde
Engº Técnico Agrário Refª 587914456 – Tempo Completo - Viseu
Carpinteiro Tosco Refª 587941106- Tempo Completo – Nelas
Engº Electrotécnico Refª 587916186 Tempo Completo – Viseu
Estucador Refª 587941905- Tempo Completo – Mangualde
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.
ANÚNCIO
Nos autos acima identificados foi designado o dia 21 de Fevereiro de 2013 pelas 14H00, no Tribunal Judicial de Lamego, para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem imóvel: Bem a vender: - Prédio Urbano sito em Castanheiro do Ouro, freguesia e concelho de Tarouca, constituído por casa com dois pavimentos destinada a escritório e armazém com área total de 502m2. Inscrito na matriz sob o artigo 1287 e descrito sob o n.º 3911/20120220 Valor base do bem a vender: 350.000,00€ sendo o Valor Mínimo das Propostas de 245.000,00€ Penhorados à Cooperativa Agrícola do Vale do Varosa, CRL, residente em Castanheiro do Ouro, 3610 Tarouca. É fiel depositário Cooperativa Agrícola do Vale do Varosa, CRL, que o deverá mostrar a pedido. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do agente de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto. Houve reclamação de créditos por parte da Caixa Geral de Depósitos, SA., e Instituto de Solidariedade e Segurança Social de Viseu, IP. Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora
Sim Não
O Agente de Execução, (Américo Alves) (Jornal do Centro - N.º 568 de 31.01.2013)
ANGARIADOR DE ASSINATURAS Faça parte da equipa do Jornal do Centro. Ligue 232 437 461 ou envie CV para: publicidade@jornaldocentro.pt
ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos c/ mais de 50 pinhas) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.
Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) Aparas de madeira para lareira e grelhador. T. 967 644 571 zedapinha2011@gmail.com
Jornal do Centro
34 CLASSIFICADOS
31 | janeiro | 2013
INSTITUCIONAIS
NECROLOGIA
1ª Publicação
Helder Vitor Gonçalves Loureiro, 59 anos, casado. Natural e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 23 de janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério nº 2 de Mouraz, Tondela.
Maria José, 86 anos, viúva. Natural de Calde e residente em Vila Nova do Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo.
Eugénia Maria Diana Ferreira de Melo e Lemos, 92 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Viseu.
Leonídio dos Santos Novais, 82 anos, solteiro. Natural de Mundão e residente em Casl de Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.
Luís da Silva Gomes Raia, 88 anos, casado. Natural de Armamar e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Álvaro Rodrigues de Quental, 87 anos, viúvo. Natural de Ranhados e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de janeiro, pelas 8.30 horas, para o cemitério velho de Repeses.
Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542
(Jornal do Centro - N.º 568 de 31.01.2013)
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José Fernandes Rodrigues Dias Monteiro, 59 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Maria Rita da Silveira Marçal Couto de Cima, Viseu. O funeGrilo Barba de Meneses, 57 ral realizou-se no dia 27 de jaanos, casada. Natural de An- neiro, pelas 11.00 horas, para gola e residente em Viseu. O o cemitério de Bodiosa. funeral realizou-se no dia 25 de janeiro, pelas 16.00 horas, António de Almeida, 78 anos, casado. Natural de Rio de Loba para o cemitério de Viseu. e residente em Travassós de Maria Amália Nunes, 88 anos, Cima, Viseu. O funeral realiviúva. Natural e residente em zou-se no dia 27 de janeiro, peViseu. O funeral realizou-se no las 15.00 horas, para o cemitédia 29 de janeiro, pelas 16.00 rio de Rio de Loba. horas, para o cemitério local. Alfredo Rodrigues Coelho, 70 anos, casado. Natural de Ag. Funerária Balula, Lda. Campo e residente em MoseViseu Tel. 232 437 268 los, Viseu. O funeral realizouse no dia 27 de janeiro, pelas Alfredo Lopes da Costa, 70 anos, 16.00 horas, para o cemitério casado. Natural de Lageosa, de Campo. Tondela e residente em Travassós de Baixo, Viseu. O funeral Maria Rosa Correia Rodrigues realizou-se no dia 24 de janeiro, de Sousa, 57 anos, casada. Napelas 15.00 horas, para o cemi- tural de Viseu e residente em Mundão. O funeral realizoutério novo de Rio de Loba. se no dia 29 de janeiro, pelas Gabriel da Costa Pereira, 63 16.00 horas, para o cemitério anos, casado. Natural e resi- de Mundão. dente em Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Ag. Fun. Decorativa Viseense, Lda. janeiro, pelas 15.30 horas, para Viseu Tel. 232 423 131 o cemitério de Orgens.
1ª Publicação
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Maria Rita da Silveira Marçal Grilo Barba de Meneses
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(Jornal do Centro - N.º 568 de 31.01.2013)
FALECEU COM 57 ANOS A SRª DRª MARIA RITA DE SILVEIRA MARÇAL GRILO BARBA DE MENESES. ERA CASADA COM O
DR. ÁLVARO MANUEL DE NOGUEIRA BARBA DE MENESES. AS SENTIDAS CONDOLÊNCIAS DE TODA A EQUIPA DO JORNAL DO CENTRO.
tempo
JORNAL DO CENTRO 30 | JANEIRO | 2013
Hoje, dia 31 de janeiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 5ºC. Amanhã, 1 de fevereiro, chuva moderada. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 6ºC. Sábado, 2 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 2ºC. Domingo, 3 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 1ºC. Segunda, 4 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 3ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
∑agenda Sexta, 1 fevereiro
RTP
Penalva do Castelo ∑ Na XXII Feira do Queijo e Mostra de Artesanato, espera-se a participação de mais de meia centena de produtores,a partir das 8h00. Nos dias 1 e 2, decorre a ação “Sabores de Penalva”, nos Restaurantes aderentes.
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Sábado, 2 fevereiro Viseu ∑ Debate “Exploração na Prostituição – Facetas do Negócio e da Violência Sobre as Mulheres”, organizado pelo O Movimento Democrático de Mulheres – Núcleo de Viseu, às 21h00, no Lugar do Capitão
Domingo, 3 fevereiro Viseu ∑ Com a sessão de sábado à noite esgotada, o Teatro Viriato apresenta uma sessão extra do espetáculo do mágico, Luís de Matos, às 16h30. “Luís de Matos CHAOS” é considerada “uma viagem mágica memorável” ao apresentar “uma coleção de mistérios tornados realidade em cada representação”.
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http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Olho de Gato
A Almeida Henriques, Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional
“Viseu Económico” homenageia 56 PME’s Excelência Dia 1 de fevereiro, no Hotel Montebelo, pelas 18H00, com a presença do Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques e representantes da Cim Dão Lafões, da Comunidade Intermunicipal do Douro e Associação de Municípios do Vale Dou ro Su l, respectivamente, Carlos Mar-
ta, Francisco Lopes e José Eduardo Ferreira, a AIRV e o Jornal do Cent ro vão homenagear com Diplomas de Mérito as 56 PME’s do distrito que receberam o galardão “Excelência 2012”. Em simultâneo e em parceria com o Jornal do Centro, a AIRV lança , com periodicidade trimestral e a partir
desta edição, o número 1 do “Viseu Económico”, órgão de comunicação com o primordial objectivo de divulgar as mais importantes iniciativas empresariais da região, ao mesmo que tempo que difunde novas oportunidades, legislação e a opinião relevante para o sector. Paulo Neto
1. Desde que começou a emitir, em 1955, a RTP foi sempre a voz do dono. Foi melíflua no tempo de Salazar, conversou em família com Caetano, foi uma-gaivota-voava-voava durante o PREC, e a seguir, a preto e branco ou a cores, foi sempre situacionista, vivendo das taxas, da publicidade e de transferências generosas do orçamento de estado (no ano passado foram 540 milhões de euros). Pode faltar dinheiro para tudo, para a RTP nunca falta. Em 2012, aconteceu uma coisa nunca vista: a RTP carregou na maquilhagem, desceu o decote, vestiu uma saia curta e, durante um trimestre, veio para a rua fazer oposição ao governo da nação. Entre 23 de Agosto (dia em que António Borges “anunciou” que a RTP ia ser concessionada a privados) e 21 de Novembro (dia da demissão de Nuno Santos) a RTP malhou forte e feio em Passos Coelho e no doutor Relvas. Claro que estes três meses “vadios” da RTP já acabaram. Relvas pôs lá uma nova administração, reforçou os poderes do director-geral, e a velha senhora é outra vez o que sempre tem sido desde 1955. Entretanto, a tão aguardada decisão do conselho de ministros sobre a RTP foi deixar tudo na mesma, o que foi uma felicidade para o país político: o doutor Relvas ganhou o que importa - o controle dos conteúdos, enquanto Portas e Cavaco ficaram com imagem de vencedores e o aplauso dos partidos de esquerda. O PS não tem pensamento sobre os media (no grupo parlamentar o assunto é deixado a Inês de Medeiros), o bicéfalo bloco não acerta uma e o PCP vê sempre na mesmice uma vitória dos trabalhadores. Os contribuintes, esses, vão continuar a pagar este manicómio, a pagarem a taxa audiovisual, e a pagarem tv-cabo se quiserem mais do que os quatro canais da TDT (até a desgraçada Grécia tem 17...) 2. O professor Marcelo acertou: o PS com Seguro é uma televisão a preto e branco e com Costa é uma televisão a cores.