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UM JORNAL COMPLETO
DIRETOR
Paulo Neto
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
Semanário 7 a 13 de fevereiro de 2013
pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 18 > EDUCAÇÃO
Ano 11 N.º 569 1 Euro
pág. 27 > DESPORTO pág. 29 > CULTURA pág. 32 > EM FOCO Publicidade
pág. 37 > CLASSIFICADOS
REGIÃO DE VISEU
pág. 39 > CLUBE DO LEITOR
José Alfredo Publicidade
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Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·
novo p
SEMANÁRIO DA
pág. 34 > SAÚDE
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pág. 24 > ECONOMIA
Novo acordo ortográfico
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“É nas PME’s que radica o crescimento e a criação de emprego” ∑ Almeida Henriques, secretário de estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional | págs. 6 a 8
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Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
praçapública r
palavras
deles
Quem começa a carreira a colar cartazes tem fortes hipótese de chegar a primeiroministro”
Luís de Matos Mágico (Entrevista ao Jornal do Centro, 3 de fevereiro)
Editorial
Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
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os parabéns A qualidade pagaA personagem mais por ousarem enaltecer importante de um fes- se, mas o sabor [dos aqueles que fazem bem, tival de cinema são os produtos biológicos] é porque algumas pessoas filmes”” muito melhor” desta terra esquecem-se de enaltecer o trabalho que as pessoas vão fazendo, procurando denegri-lo todos os dias em vez de enaltecerem as coisas positivas ” Almeida Henriques Secretário de Estado da Economia e do Desenvolvimento Regional (Cerimónia de homenagem às PME’s excelência)
Rodrigo Francisco
Marisa Cardoso
Dirigente do Cine Clube de Viseu (Declarações ao Jornal do Centro, 5 de fevereiro)
Empresária (Declarações ao Jornal do Centro)
Porque teme Ruas uma sondagem? 1. Na edição passada, o JC atribuiu a sua mais ínfima classificação – uma estrela – a Fernando Ruas. Hoje voltaria a fazê-lo, não para fazer jus à máxima “bis placenta repetita” (aquilo que é repetido agrada), mas sim pela inequívoca constatação de que o autarca perdeu um pouco da noção da realidade, do conveniente, da sensatez, da lucidez e até do decoro. E tal, porquê? Porque tendo-se erigido durante as últimas décadas a doge veneziano (essa f igura de duque bizantino), não aceita nem compreende a sua existência fora dessa órbita gravitacional. E é por isso mesmo que recusa sondagens no PSD, para e de uma forma democrática, cívica e cientificamente sustentada, depois de tanta confusão, dissipar dúvidas, como o seu partido fez em todas as capitais do distrito e em mais um punhado de centros urbanos, visando testar os candidatos que melhores condições apresentam perante o eleitorado. É natural que se pense que não o faz, no receio de lhe surgir um nome diferente do que tem enquistado na cabeça… E é por isso mesmo que asfixia a distrital e a concelhia do PSD com a sua autocracia. E é por isso mesmo que deseja um candidato “cabeça de turco”, dócil e capacitado de que, na eventualidade remota de ser algum dia eleito presidente da câmara municipal de Viseu, o será apenas por quatro ligeiros anos e ainda assim, sendo um presidente-de-faz-de-contas, a cumprir as tácticas do treinador, em aquecimento no balneário. E é por isso mesmo que que não foi apreciada nem bem acolhida a disponibilidade cívica de Almeida Henriques, consensual e prestigiada, mas com um defeito visceral: Almeida Henriques nunca seria candidato a fingir, nem por quatro anos. E é por isso mesmo que, tal como a vaga gigante da Nazaré, a indignação começa a crescer no seio dos social-demo-
cratas que não fazem da política exclusivo modo de vida. E é por isso mesmo que se desenham candidaturas independentes oriundas do â m a go do P SD, de cid ad ãos con scientes, com percursos de vida granjeados fora do “partidarismo rançoso” e que, indignados, encaram com espírito de missão e higiene pública um provável avanço. E é por isso mesmo que há quem “não tuja nem muja”, à espera de um lugarzinho numa lista, seja ela encabeçada por A, por B, por C ou D. O Mister NIM! E é por isso mesmo que as candidaturas (concelhia de Viseu e distrital) já se não revêem no abanar desajeitado da batuta cacofónica do maestro Mota Faria, pelas inábeis provas dadas. E é por isso mesmo que o PSD – o puro e duro – começa a agoniar-se com este excesso insane de “ruísmo”. E é por isso mesmo que o PSD de Ru-
as-Américo tem feito todos os esforços para obter uma derrota história no próximo outono, que já não é o “do patriarca”. 2. No PS, sereno, José Junqueiro aguarda o fim do regabofe canibal para perceber com quem vai terçar armas, sem mesmo ter de vestir o traje de combate. 3. No CDS, pendular, Hélder Amaral tem dias. Dias em que acorda a pensar se vai ser o candidato do CDS. Dias em que acorda com o pesadelo de ser o candidato do CDS. No pack 5 em 1 que assumiu – de vice-presidente da bancada democratacristã, deputado da nação, presidente da distrital, coordenador interino da concelhia e intermitente candidato à edilidade viseense – afasta-se de todos o suficiente para eventualmente perder de vista a linha do horizonte. 4. “Faites vos jeux, messieurs!”
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
números
estrelas
24.524
Número de desempregados do distrito de Viseu, no mês de dezembro de 2012.
Adelino Costa Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu
Estradas de Portugal
A “Estradas de Portugal”, depois do acidente mortal da EN 229 que vitimou mais uma criança, mostra-se alheada da responsabilidade sobre a rodovia que gere e para cuja manutenção, os cidadãos pagam elevados impostos.
O economista, de 58 anos, da Câmara Municipal de Viseu foi eleito provedor de uma das maiores Santas Casas de Misericórdia do país. O Jornal do Centro deseja as maiores felicidades.
É uma festa profana que me diz pouco. Não gosto principalmente porque se está a perder a nossa tradição em detrimento dos costumes de outros, como por exemplo, o samba sambado pelas portuguesas a tenir de frio. Acho o cúmulo.
Sinceramente dois sentimentos distintos, na escola um momento de fantasia e de alegria para os alunos principalmente e, pessoalmente, um dia exatamente igual aos restantes 364. Não posso dar outra resposta pois não nutro pessoalmente nenhum outro sentimento pelo Carnaval.
Ana Maria Ferreira
João Cavaleiro
Professora
Professor
Gosto, mas desloco-me a Ovar. É alegria, é samba, são os foliões, são os cabeçudos... mas é história, inclui a chegada do Rei, o discurso do Rei e só depois surge o desfile. Aprecio sobretudo a tradição que sustenta este Carnaval. Esta personagem o Rei é eleito pelos populares, não é alguém que vem de fora abrilhantar o Carnaval. Valorizo a tradição que está por detrás deste Carnaval de Ovar.
É cada vez mais uma forma de as pessoas soltarem todo o stress do dia-a-dia, com muito divertimento e folia.
Henrique Matos
Cristina Fonseca
Cantor
Professora
David Santiago
Festejou o 43º aniversário a ensinar a milhares de jovens as artes marciais, milenar desporto asiático que dá uma postura não de agressividade mas de autoconfiança aos seus praticantes.
O que representa para si o Carnaval?
Importa-se de responder?
Opinião
Judo Clube de Viseu
A pressa! As recentes atribulações sentidas no interior do PS, apesar de em alguma medida serem provocadas pelo que se passa no país, parecem esquecer aquilo que seria, na verdade, fundamental para o bem deste. O actual líder socialista, aquando do início das “deslealdades” internas, perguntou repetidamente “ qual é a pressa”. O momento de urgência que Portugal vive bastaria para uma resposta simples e contundente a esta questão colocada por Seguro. Tentemos, no entanto, avaliar “qual é a pressa”. Portugal caminha para mais um ano de recessão económica em que o consumo interno continuará a descer de forma acentuada. O desemprego,
com tendência para aumentar, poderá apenas deixar descansados aqueles que esperam pelas próximas autárquicas, provavelmente ricas em mudança de ciclos, para conseguir os seus “jobs”, garantindo que tal mudança servirá apenas para que tudo possa ficar na mesma. Não se perspectiva o melhor resultado para a execução orçamental do ano corrente, até porque não se vislumbra ainda quais serão as sebastiânicas receitas extraordinárias em 2013. Entretanto conhecem-se indicadores que demonstram como uma das principais vitórias do regime saído do 25 de Abril - a diminuição da mortalidade infantil para valores residuais - está agora a ser inverti-
da. A crescente pobreza da sociedade portuguesa, cuja confirmação dispensa estudos ou indicadores, é visível a olho nu. Aquela que já era uma das sociedades mais desiguais da União a 27, vê aprofundado este abismo entre ricos e os restantes. Dias antes, Seguro afirmava estar a preparar um governo que deixaria os portugueses surpreendidos, pedindo, inclusivamente, maioria absoluta. Apetece perguntar “qual é a pressa?”. Porém, impelidos por tais desígnios, aqueles a quem, ironicamente, Marques Mendes qualifica de “tralha socrática”, quiseram antecipar o congresso e eleições. Surge então António Costa, visto pela
maioria dos portugueses como mais competente, denso e preparado do que Seguro e Passos. Parece não ser suficiente. O que conta é o aparelho socialista e a encruzilhada em que Costa se encontra. “Notáveis” socialistas dizem que este não é o momento para discutir lideranças mas sim o de se mobilizarem para as autárquicas. O prioritário é vencer mais autarquias do que o PSD e garantir o máximo de caciques possível. O país real fica para depois das autárquicas. Vemos como as prioridades funcionam no sentido inverso da importância e premência. Apetece lembrar Bill Clinton e dizer: “Qual é a pressa? É o país, estúpido!”.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com
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Diretora: Catarina Fonte
Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
Somos beirões, não somos durienses São poucas as vezes em que as decisões políticas parecem ser mais particulares que generalistas, quantas vezes afirmámos que determinada decisão ou opção só beneficia alguns? Acrescentando logo de seguida que alguém tem interesse económico no rumo tomado. Eu nunca tive a oportunidade de visitar o Hospital de Vila Real, porque a minha saúde nunca o exigiu, mas só o facto de saber de que essa era
uma situação possível num momento limite deixava-me preocupada. As preocupações eram exactamente as mesmas de todos os utentes do Centro de Saúde de Sernancelhe, dos Bombeiros e de todos os profissionais directamente envolvidos, era definitivamente uma preocupação política que em boa hora não foi esquecida, apesar de a decisão desagradável poder ser imputada a instâncias superiores. Quem como eu,
conhece a EN 226, sabe que o percurso Sernancelhe-Lamego implica um certo carácter aventureiro, é um conjunto de condições que o tornam detestável…o mau estado da estrada, o seu traçado, os semáforos, o tráfego…e de repente uma viagem de apenas 50 Km parece-nos uma especial de rally sem a velocidade média associada. Mas chegados a Lamego ainda faltavam mais 40 Km para o destino final, a condição rodoviá-
catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
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Opinião
Marcos Rebelo
O que é o “ruísmo”?
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Nas nossas tertúlias ouço com frequência os meus colegas falarem do “ruísmo”. Ao princípio até julguei ouvir mal e ser qualquer coisa relacionada com ruído ou ruína… Mas não, é um neologismo. E este aparece sempre que precisamos de dar nome a uma realidade nova. Aqui a realidade é o excesso de uma pessoa. O excesso de Fernando Ruas, neste caso, gerando o conceito de “Ruas está por toda a parte”; “Ruas a mais”; “Ruas de manhã à noite”; O Ruas é pesado”, “I love you Ruas!” e etc. e tal.
Fernando Ruas é presidente da câmara de Viseu há mais de vinte anos? Não tenho a certeza, mas devemos ter isso em comum: a proximidade etária. Ele, como autarca, eu como ser humano. É pá é muito tempo! Embora eu me sinta jovem e na plenitude da existência, creio que Fernando Ruas já não se sentirá tanto assim. Embora não tenha uma branca, é senhor para meio século. Um cota, mas bem-parecido com aquele bigodinho negro… Sabem de onde vem a palavra “bigode”? Eu ensino: de “bei Gott”, “por
Deus!” interjeição dos antigos germanos quando atacavam os inimigos e … não me posso dispersar, volta atrás “refresh”… Agora o que eu penso é que deve existir excesso de Ruas por todo o concelho de Viseu, se não o “ruísmo” não existia. Ao que estudei, em Portugal só houve “salazarismo”, em Espanha “franquismo”, na França “gaulismo”, na China “maoísmo” e só a ganhar a Rússia com o “leninismo”, o “stalinismo” e o “putismo” (este último não me soa lá muito bem…!).
tratégia é clara – não existe – denominador comum, aliás, da generalidade das pastas ministeriais. À semelhança de outras áreas de governação, as questões do Poder Local não reúnem o consenso (nem sequer a tolerância) das partes interessadas e directamente envolvidas nela – as autarquias, as associações de autarquias - e até o Presidente da Unidade Técnica para a Reforma Administrativa disse não
ser um entusiasta da fusão de freguesias. Mas enquanto outras áreas de governação envolvem “apenas” o que é objecto do Governo Central, esta obsessão pela reforma do território autárquico mexe no que é a autonomia dos Governos locais e das populações. O Princípio da Autonomia Local é consagrado na Constituição da República Portuguesa e na Carta Europeia de Autonomia Local! A problematização
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Gerência Pedro Santiago
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Semanário Sai à quinta-feira Membro de:
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Opinião
A RATA roeu A RATA - Reforma Administrativa Territorial Autárquica foi uma verdadeira investida contra o Poder Local. Miguel Relvas conseguiu aquilo que ninguém havia sequer ousado fazer. Pensar a salganhada organizada que Miguel Relvas pilotou é, de facto, obra. Ele é CIM, ele é freguesias, ele é Lei das Competências, ele é Finanças Locais, ele é intenção de reformar também o mapa concelhio. A es-
Pesadelo
Ouvi, hoje, um comentador na televisão a afirmar que as dívidas, nossas como as dos outros, não têm forma de ser pagas, por incapacidade. Ora, se assim é, como aparecem ainda gente e países a quererem comprar as dívidas? Ou a coisa é altamente rentável, mesmo para além do risco, ou os políticos conseguem enganar os investidores, como nos fazem a nós, ou então a alta finança é uma cáfila que nada sabe de negócios e de dinheiro. Há, na panóplia de amputados mentais que nos deviam servir no Parlamento e Governo, uma série de “iluminados” que querem postergar o pagamento daquilo que pedimos emprestado. Que devemos. Que nos mancha. Que deixa os honestos sem dormir. Que preocupa
as gerações vindouras a quem encalacraram. Que nos descredibiliza. Que faz de nós desonrados, incumpridores, pulhas, burlões, falsos, mentirosos, irresponsáveis e tantos mais adjectivos, mas, todos, com pertinência. Pagar o que se deve é, mais do que dever, uma permanente obrigação. Conta-se que há algum tempo, na Assembleia Nacional (que tem muito de popular) um visitante ouvia, de longe, a serem vertidos, em bom som e dirigidos a alguém, uma série de epítetos do género daqueles que acabámos de ler e mais alguns com referência à profissão das progenituras, a apêndices ósseos infra-crâneo-capilar e mais uns tantos. Alarmado com tanta pouca-vergonha e com uma linguagem
tão absurdamente mal-educada, perguntou a um contínuo: - Isto aqui é assim? O que é que se passa? E o contínuo respondeu: - É o Secretário Geral da Assembleia. Está a fazer a chamada de entrada! É forte? É !!! De gosto duvidoso? Sim !!! Imerecido? Fica no critério de quem lê, na certeza de que é mais um episódio de ficção, anedótico e talvez desproporcionado. Mas uma coisa é, inegavelmente, certa. Os políticos que temos bem se têm esforçado, até no nível da linguagem que usam entre si, para merecerem tudo isto, ao ponto de alguns, poucos, se envergonharem da vizinhança. Perguntava, um dia, uma professora a um
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
ria melhora e está disponível a A24, mas essa qualidade paga-se, com os pomposos “pórticos”. A paisagem é bonita, mas quando a saúde é o mote esta parecia extenuantemente longa para ser apreciada. Os Sernancelhenses são beirões por definição e cultura, o Douro é algo que não faz parte do nosso dia-a-dia, assim como a cidade de Vila Real nunca fez, mas em contrapartida a cidade de Viseu é aquela onde sempre nos dirigimos para tratar de todo e qualquer assunto relacionado com
instituições públicas, comércio, ou até só de visita, afinal e para o caso de não saberem, é a nossa capital de distrito! Capital essa que nos fica a pouco mais de 50 Km, sem portagens, com bons acessos, e onde já estamos habituados a movimentarmo-nos. Posto isto, a decisão de sermos encaminhados para o Hospital de Vila Real, só tinha uma descrição possível: ridícula. Mais ridícula se tornava quando era a vida o que estava em causa. Para regozijo de todos os Sernancelhenses o
Hospital de Vila Real passou a ser coisa do passado; a Câmara Municipal de Sernancelhe, os Deputados do PSD eleitos pelo Distrito de Viseu na Assembleia da República e a Administração do Hospital de Viseu conseguiram que o Concelho voltasse a ter como primeira referência o Hospital de Viseu, assegurando a Administração do mesmo que enquanto esta se mantiver se manterá também esta excelente decisão. É bom saber que aqueles a quem dedicamos o voto e a
confiança, ainda se preocupam com o dia-a-dia do cidadão comum, mesmo que o grupo a quem a decisão remete tenha uma dimensão tão estatisticamente pequena quanto a do Concelho de Sernancelhe. O valor de uma única vida é sempre maior que um qualquer número de votos, e esta será com certeza uma decisão que faz a diferença e será lembrada. Somos beirões todos os dias, para o melhor e para o pior, não queremos ter de ser durienses na doença.
Agora se o senhor mandou no concelho mais de duas décadas, tê-lo-á feito sozinho? Creio que não, pois devem lá trabalhar, no Rossio e adfacências, umas centenas de “operários”; mais um quarteirão de secretário(a)s e mais uma dezena de vereadores. E então, ninguém fala destes? Ou será que não existem? Estavam apagados? Não me lembro de referências ao “lemismo” ao “nunismo” ou ao “amerismo” (esta também não me soa?!), mas já há em quem diga que não é por ele não o desejar e não ser a isso candidato. E até se fala mais: que vai avançar
por quatro anos e depois alterna (?) com outro senhor e volta no quadriénio seguinte e depois alterna com outro senhor e volta no quadriénio seguinte… as vezes necessárias para gravar mais um boneco com a sua figura, nos azulejos da Cava do Viriato, em cima de um garanhão lusitano, braço direito de mão aberta, mão esquerda na cintura e bicos de pé nos estribos marialva, com um pregão na boca: “Eis aqui o americonunismo que demorou a lá chegar, mas conseguiu, sem hipótese nem oportunismo!” Vale? Na verdade estas coisas são complicadas e a nós jovens custa um pouco a
entender porque é que o Sr. Ruas quer servir tanto tempo o concelho. Há deputados e outros políticos a aposentarem-se tão cedo! Mas ele não é desses… quer ser o último a sair. Muito admiro quem assim pensa. Velhos são os trapos e o senhor ainda há-de ter muita rotunda para arredondar. Só os invejosos não vêem quanto perdemos se ele se vai. E mais, não vêem quanto ganhamos quando ele se for. Se eu um dia for muito pesada para alguém, como chamarão a esse excesso? Talvez sofisma, que tem o objectivo de dissimular uma ilusão de verdade, que no fundo é uma mentira pegada…???
deste princípio jurídico encontra-se harmonizada na doutrina, na perspectiva de que as autarquias locais têm o direito de participar nas decisões que lhe digam respeito (e que sejam tomadas num nível administrativo superior) bem como o facto do princípio de autonomia local exigir o “direito de recusar soluções impostas pelo Estado unilateralmente” (Freitas do Amaral). Ora, e que diz o Governo sobre estas decisões unilaterais? Que gozam da propriedade
comutativa, como na Matemática, porque a ordem das parcelas não altera o resultado (Paulo Júlio dixit). Se estas afirmações me deixaram em choque, a recente notícia de que a substituta de Paulo Júlio era uma Administradora do BES, com experiência praticamente exclusiva no sector financeiro, deixou-me em estado catatónico. Recordo que, há umas semanas, havia uma preocupação no ar de que os impostos não chegassem para financiar o fundo de resgate
às Autarquias endividadas… Comecei este artigo por ligar a RATA a Miguel Relvas, pai fundador desta coisa sem pés nem cabeça. Mas importa deixar claro que se a RATA chegou em força foi porque encontrou caminho para se instalar. Não é concebível, por exemplo, que se faça uma pesquisa no Google por “Almeida Henriques” e “reforma administrativa” e não se encontrem ocorrências. Que é como quem pergunta: houve conivência? A pasta do desenvolvi-
mento regional reviu-se nos trabalhos da pasta da administração local? Participou e deu os seus contributos no debate? Ou conseguimos essa proeza de trabalhar o desenvolvimento regional sem prestar a mínima atenção à reorganização do território (ou vice-versa)? Nada que surpreendesse, na verdade. Ninguém pensa no que se faz ao país. Mas, nos entretantos deste disparate pegado, a RATA roeu a tapeçaria das identidades locais.
miúdo: - O que faz o teu pai? - É maricas e trabalha num bar de alterne, meio nu, a servir copos aos clientes. A senhora, estranhando, telefonou ao pai do moço e contou-lhe a conversa tendo-lhe sido explicado de que, na verdade, era deputado na A.N.. De volta ao pequeno, a mestra inquiriuo sobre tamanha mentira e ele explicou: - Sabe? Não queria que se soubesse que ele é deputado. Outra estória de ficção. Mas elas são tantas…! Na verdade, com tamanha áurea envolvente, quem de juízo e sério se arrisca a ir
para tais cargos? Quase, mesmo quase, só quem não tem vergonha; aqueles que ascendem na vida com contagem de apertos de mão com chapéu na cabeça e mão no bolso. Que lambem de beijos as faces dos votantes e aparecem com um ar enfatuado nas cerimónias para depois se sentarem pelas cadeiras abaixo a mandar email e sms com ordinarices aos convivas dos partidos enquanto, enfadonhamente, ouvem os cumprimentos bajuladores que lhes dirigem a eles e a quem os nomeou. Tudo isto é um pesadelo vivido, sentido e sonhado em cada dia. E, se para a sardinha o maior pesadelo é “passar pelas
brasas”, o nosso é ser ajudado pelos políticos que temos e por aqueles que, na fila vertical dos partidos, se perfilam para também “abichar” qualquer coisinha. É o que fazem de nós…! Há que varrer, assear, desinfectar e voltar ao início. Sem ajuda daqueles que sempre dão um passo em frente para mostrar soluções velhas com roupagens novas. Esses, que são estes que conhecemos, devem ser averiguados, espiolhados na sua vida e agregados ao conceito anti-jurídico de: são culpados até prova em contrário. Pois não foram eles que nos puseram neste estado miserável? Mesmo os Pôncio Pilatos que se dizem alheios. São discípulos
como os demais e aqui se devem afirmar, verdadeiramente, como corporativistas. Que não seja só a vetar uma proposta de lei contra a corrupção, como aconteceu, e que assim se protegem mutuamente. Por fim, aceito com relutância, que haja quem não se importe em se enxovalhar e abadalhocar. Mas, que dos actos dessa gente, venha a ser colhida a minha integridade , a minha dignidade e a imagem do meu carácter isso é coisa que não aceito, embora tenha de admitir dado o tal carácter das leis que nos regem e de quem as aplica. Pedro Calheiros
Jornal do Centro
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07 | fevereiro | 2013
abertura
fotografia ∑ José Alfredo
Mérito e Excelência A AIRV em colaboração com o Jornal do Centro criou o “Viseu Económico”. Com uma periodicidade trimestral, visa dar voz a todas as iniciativas relevantes no âmbito empresarial da nossa região, proporcionar
Sugestões para o dia de S. Valentim
conteúdos importantes para o sector, no domínio das novas iniciativas, abrangentes e diferentes mercados, parcerias, legislação vigorante, quadros comunitários, stude cases, etc.
Este primeiro número coincidiu com a atribuição do selo PME’s Excelência 2012 com o qual foram distinguidas 56 empresas das mais diversas áreas, no distrito de Viseu.
“É nas PME’s que radica o crescimento e a criação de emprego” O secretário de Estado da Economia e do Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques afirmou que “é nas PME’s que radica o crescimento e a criação de emprego”. Almeida Henriques encerrou a cerimónia de homenagem às 56 pequenas e médias empresas do distrito de Viseu “Excelência 2012”. Num longo discurso voltado para o futuro, o secretário de Estado da Economia
homenageou empresários que para ele são “pessoas que ousam empreender” ao “criarem empresas, fazê-las crescer, internacionalizar e criar postos de trabalho”. “Estas são pessoas que querem transformar ameaças em oportunidades. E quem são estas pessoas? A esmagadora maioria do tecido empresarial português, pequenas e médias empresas”, reforçou. Num gesto de motivação
para que aquelas 56 PME’s do distrito possam crescer no caminho da excelência, Almeida Henriques lembrou que o futuro coletivo “não passa pelo mercado interno. Os próximos anos vão ser ainda difíceis, mas o futuro passa muito pelos mercados externos”. “Sabemos bem, quando ainda há duas semanas regressámos aos mercados, da importância que isso pode ter para a economia.
Podem dizer: é só uma luz e eu direi que é um conjunto de várias luzes que nos permitem regressar aos mercados e ambicionar que nos próximos meses também a banca regresse e se possa financiar com valores mais baixos e dessa forma financiar melhor a economia”, frisou. Ao descrever o triângulo de prioridades que considerou fundamental para a economia portuguesa - ex-
Jornal do Centro
HOMENAGEM ÀS PME’s EXCELÊNCIA 2012 DO DISTRITO DE VISEU | ABERTURA 7
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Viseu Económico Se apresentámos o “Viseu Económico” no dia 31, com o Jornal do Centro, decidiu-se ser o dia 1 de Fevereiro o momento ideal para homenagear, os respetivos empresários, com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques. Aconteceu no Hotel Montebelo, em
Viseu, e trouxe à iniciativa uma centena e meia de personalidades, entre os agraciados, autarcas, dirigentes da banca, deputados e os responsáveis pela CIM Dão Lafões, Carlos Marta, CIM Douro, Francisco Lopes e Associação de Municípios do Vale Douro Sul, José Eduardo Ferreira. O mais destacado anfitrião foi João Cotta,
presidente da AIRV. A voz mais bonita, que nos desculpem os brilhantes oradores, foi a da Joana, dos Fingertips, que antes do jantar a todos encantou com a sua pujante sonoridade, acompanhada pelo Rui, à guitarra. Paulo Neto
Considera-se um empresário de excelência?
Graciano dos Santos Loureiro Venda de materiais de construção/Viseu
José Augusto
Carlos Almeida
Luis Morais
Serração Moderna de Lamelas Indústria/Castro Daire
Almeida, Cunha & Chaves, Lda. Fabricação de produtos de betão e para a construção
Pavilétrica, Lda.
“Ainda não sou, mas pretendo vir a ser no tempo que me resta para ser empresário. Para ser um empresário de excelência falta-me um país em condições. As dificuldades surgem da região onde estamos, do país e do pouco rendimento das pessoas.”
“Se o dizem... embora não seja com este intuito que gerimos a empresa [com 50 anos]. Gerir uma empresa não tem segredos, desde que não se gaste mais do que aquilo que se ganha e se trabalhe com dedicação. Temos uma boa gerência e um um grupo de funcionários muito bons”.
portação, financiamento e revitalização das empresas - o secretário de Estado da Economia destacou as várias reformas que o Governo está a levar a cabo, a par das linhas de crédito disponíveis às PME. “No próximo mês vamos avançar com a linha INVESTE QREN exportação de mais de mil milhões de euros, toda ela direcionada para as empresas exportadoras para que mantenham a sua situação no mercado, possam consolidar a sua posição no mercado ou expandir-se nos mercados onde estão”, anunciou. Almeida Henriques anun-
ciou ainda a primeira linha de capitalização das empresas, lançada na sexta-feira pela Caixa Geral de depósitos, que vai disponibilizar 500 milhões de euros para ajudar as empresas portuguesas a capitalizarem-se. Sobre o progra ma Revitalizar que permite a uma empresa em situação de insolvência apresentar um plano social de revitalização, o secretário de Estado sublinhou que 420 empresas já aderiram ao processo, 27 já foram aprovados correspondendo a uma taxa de cerca de 70%. As 420 empresas no processo revitalizar empregam mais
“Sinto. Tento fazer o melhor na minha empresa, pensar sempre nos clientes e nos colaboradores. Esta distinção é o resultado do nosso trabalho. A construção civil é um ramo complicado, mas não desistimos e vamos continuar a lutar para manter o trabalho desenvolvido até aqui”.
de 15 mil trabalhadores e representam mais de 1.800 milhões de euros de faturação “que se poderá salvar”. “Procurámos criar um sistema que permite que uma empresa em dificuldades não tenha que ser atirada para um processo de insolvência”, sublinhou.
Próximo quadro comunitário. O Secretário de Estado adiantou que a competitividade das empresas está “à cabeça das prioridades” do próximo Quadro Comunitário de Apoio, a par da formação das pessoas, do combate à pobreza e à exclusão social”, numa lógica
“Claro. Nos tempos conturbados em que nos encontramos, conseguir resultados como os que apresentámos é de ficar muito contente. Temos trabalhado muito e apostamos na vertente humana, sem isso era impossível chegar até aqui. Sentimos dificuldades mas não vamos parar.”
de coesão territorial em que todas as instituições trabalhem em rede. “Temos que conseguir puxar por cada um dos produtos que temos e não esperar que nos saia o euromilhões”, reforçou. Almeida Henriques, falou do programa Valorizar (lançado esta semana) destinado ao desenvolvimento dos territórios sobretudo nos chamados territórios de baixa densidade, que permite disponibilizar uma linha de crédito para empresas que se localizem em territórios de baixa densidade e que, segundo o governante, trata-se de um terço do país. EA
Sugestões para o dia de S. Valentim
8 ABERTURA | HOMENAGEM ÀS PME’s EXCELÊNCIA 2012 DO DISTRITO DE VISEU
Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
“Os empresários são verdadeiros heróis na criação de riqueza nacional”
A João Cotta, presidente da AIRV
Para o presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) este foi um momento de “celebração e autoestima”. Este reconhecimento é, para João Cotta, “fundamental à melhoria contínua do desempenho das empresas e das organizações”, pois os empresários “são verdadeiros heróis na criação de riqueza nacional”. Realçou ainda que a distinção feita deve-se à “boa gestão eco-
nómico-financeira das empresas”, que deve ser “reconhecida e seguida”. João Cotta sublinhou que as empresas devem “depender sobretudo delas, da capacidade de gestão, da produtividade e da capacidade de inovar”. Reconheceu ainda o momento difícil que o país atravessa e sublinhou que nos últimos dias “começamos a ver luz ao fundo do túnel” e que com “estes sinais posi-
tivos” é fundamental “procurar o crescimento económico, e a curto medio prazo, financeiramente mais acessível e mais barato para as empresas” com “mais investimento e criação de postos de trabalho, aumento do rendimento disponível e da procura interna”. O presidente da AIRV reiterou ainda que a colaboração entre empresas é um passo importante e que começa a ser dado, embora
não seja o suficiente, “começamos também a ter evidências fortes de colaboração entre empresas nacionais, estamos a perder o individualismo e a praticar o trabalho em rede. Muitas empresas portuguesas estão a puxar outras, para outros mercados, criando sinergias de recursos e de oportunidades, mas não chega”. E deixou claro que “a AIRV pretende ser um parceiro e classificador deste objetivo.
“O sucesso obtido é um sinal de que é possível resistir à crise” Carlos Marta felicitou os empresários pelo “extraordinário trabalho, coragem, determinação, competência e ambição num momento difícil da vida politica, social e económica do país”, sublinhando que “o sucesso obtido é um sinal de que é possível resistir à crise, às dificuldades e ter esperança no futuro”. Lembrou ainda que é imperial que as empresas “não desistam de lu-
tar, de ir em frente criando emprego e riqueza” e que para isso é necessário que os “políticos e os partidos deem o exemplo, de forma a trabalhar para a recuperação do país”. O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões referiu que o regresso temporário aos mercados financeiros é “um primeiro passo na autonomia politica e financei-
ra” que deve ser aproveitado para “colocar o país no caminho certo” e que deve ainda “significar a libertação de crédito para as empresas, para a economia, de forma a haver recursos financeiros para fazer investimentos produtivos e, desta forma, crescer de forma sustentável”. Carlos Marta explicou que a CIM Dão Lafões tem criado condições para que
os cidadãos e as empresas tenham mais apoio. “Reforçando a rede regional de empreendedorismo, uma “porta de entrada” em cada município para que as empresas e empreendedores possam apresentar ideias de negócio, um projeto de modernização administrativa para os 14 municípios - “balcão único” e ainda a preparação do novo quadro comunitário 2014/2020”.
A Carlos Marta, presidente da CIM Dão Lafões
“Temos o dever de reconhecer o mérito dos que mais se destacam”
A Francisco Lopes, vice-presidente CIM Douro
“Homenagear o trabalho, a competência, a dedicação e a visão de futuro” é, para Francisco Lopes, presidente da Comunidade Inter Municipal do Douro, uma forma de sublinhar os resultados das empresas pois “temos o dever de reconhecer o mérito dos que mais se destacam”, afirma. Destacou o trabalho dos empresários do
Douro Sul uma vez que “são os que mais se debatem com os problemas de gestão das suas empresas e com o constante confronto com as dif iculdades e custos de contexto decorrentes da inserção numa sub-região muito debilitada e carenciada em múltiplos aspetos e fatores decisivos para o desenvolvimento de inicia-
tivas empresariais e de novas oportunidades de negócios”. Enaltecendo que “apesar das dificuldades conseguem aproveitar as potencialidades que a região tem, pois idealizam, enfrentam novos desafios e têm a capacidade de ver mais longe”. Para Francisco Lopes esta é “uma homenagem a todos aqueles que “assumem riscos, valorizam novos con-
ceitos, aproveitam novas tecnologias, implementam novas formas de organização numa sociedade conservadora. Onde é difícil ser empreendedor, onde escasseiam os apoios, e sobejam as dificuldades, onde existe uma cultura que claramente privilegia o trabalho dependente e não estimula as atividades empresariais, que critica e que estigmatiza o sucesso”.
“A crise não pode servir como desculpa para fazermos mal” José Eduardo Ferreira, presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS) sublinhou que é importante “reconhecer que há grandes dificuldades ao crescimento das empresas e das instituições” e que, por isso, se deve “felicitar as empresas que são excelência num dos momentos mais difíceis das últimas décadas”. Para o presidente da AMVDS, este é “o testemunho e o exemplo
de que “a crise não pode servir como desculpa para fazermos mal”. “É possível vencer, acreditar nas nossas próprias potencialidades e ter uma abordagem eficiente e focada”, afirmou. Mas, para José Eduardo Ferreira, este esforço “não pode ser apenas das empresas, das câmaras municipais ou das organizações dos municípios, tem que ser por todos, pois só assim surtirá efeitos”.
Acredita ainda que “as dificuldades não podem encobrir erros de governação, as dificuldades têm que ser a razão forte para atuarmos de forma mais incisiva”. Para o representante da AMVDS, “o interior a que pertencemos, e que temos obrigação de desenvolver e de fazer crescer, é um interior que não pode viver sem o estado, sem educação, sem justiça”. E que o desenvolvimento deve
basear-se “nos melhores produtos e nos fatores de competitividade. Se temos das melhores maçãs, vinhos, granito, paisagens, não há razão para não fixarmos aqui a ação de desenvolvimento. No final da sua intervenção, José Eduardo Ferreira, lançou o desafio aos empresários dizendo que “têm e devem contar connosco, com as pessoas que estão prontas a ajudar e a reconhecer o valor”.
AJosé Eduardo Ferreira, dirigente da AMVDS
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Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
à conversa
entrevista e fotos ∑ Emília Amaral
“O Teatro Viriato, sendo municipal é mais nacional do que muitos nacionais” O que o fez regressar a Viseu com o “Chaos” 12 anos depois de ter estado no Teatro Viriato?
Eu tenho um carinho muito grande pelo Teatro Viriato por vários motivos. Primeiro porque há muitos anos trabalhei com a Companhia Paulo Ribeiro, com o Paulo em especial e com um conjunto de criativos em várias áreas, num espetáculo que se chamava “Comédia Off” (2000). Um trabalho multidisciplinar que ia do vídeo à música, à magia e o elemento comum era a dança contemporânea. Foi uma experiência nova para o Luís na altura?
Em termos de dança contemporânea era nova e para mim também era nova. Eu já tinha trabalhado com outro amigo comum, o Ricardo Pais, quer no [Teatro] São João quer no Dona Maria, e foi aí que conheci o Paulo, quando o Ricardo Pais fez um trabalho chamado Fados em que eu entrava e o Paulo também. Eu tive que sair para o Japão e o Paulo substitui-me. O Teatro Viriato reuniu todas as condições para trazer este “Chaos”?
O Teatro Viriato, sendo municipal é mais nacional do que muitos nacionais, pelas escolhas, pelo critério, pelo público que soube formar ao lon-
go destes anos. Quando vemos um programa do Teatro Viriato percebemos que aquilo que é selecionado para vir cá tem muita qualidade. Não estou a dizer que o que eu faço tem muita qualidade, mas a partir do momento em que também me convidam para cá vir não pode deixar de ser uma enorme alegria. O Teatro Viriato como projeto que aqui se desenvolve cabia em qualquer cidade do país?
O Teatro Vi riato se estivesse em Lisboa, no Porto, em Faro ou em Coimbra seria igual a si próprio, não tinha que alterar rigorosamente nada porque é um exemplo de bem-fazer, de bem programar, de bem gerir e é um exemplo de um teatro que, contrariamente a todos os outros, se preocupa e toma conta dos públicos que vai formando. Uma coisa com que os outros teatros não estão nada preocupados. Eu conheço companhias de teatro que operam há 30 anos que foram muito apoiadas pelos governos e que até têm salas próprias que custaram milhões mas, 30 anos depois de estarem no ativo, se calhar não têm 200 espetadores regulares. Sentiu tudo isso nestes dois dias em que apresentou o espetáculo?
Apercebi-me que, para já [os espetadores] são pessoas que estão habituadas a ver espetáculos. Quando assinava os bilhetes [na sessão de autógrafos] apercebia-me que a maior parte deles eram de amigos do teatro, de espetadores frequentes… e isso é mérito do Paulo Ribeiro, do Teatro Viriato e da equipa que o mantém vivo. A forma como esgotou rapidamente a sala para o espetáculo “Chaos” levando à realização de uma sessão extra tem alguma leitura especial?
Para mim o segundo espetáculo foi uma enorme surpresa, foi posto à venda no sábado e na segunda-feira já só estava disponível 30% da sala. Significa que as pessoas que vieram queriam mesmo ver o espetáculo. Ainda se vai ao teatro fora dos grandes centros.
Eu estou sediado fora dos grandes centros. Toda a vida vivi em Coimbra apesar de operar pelo mundo. Em 2006 mudámo-nos todos e construímos o Estúdio33 em Ansião, distrito de leiria, Portugal profundo. Cada vez mais acho que vivemos no mundo. Viver em Lisboa e em Freixo de Espada à Cinta é o mesmo pionés no mapa. Encontra então algu-
Com “grandes” participações em espetáculos de figuras de Viseu ou que optaram por viver em Viseu para trabalhar, como o encenador Ricardo Pais e o coreógrafo Paulo Ribeiro, Luís de Matos revela que tem um grande carinho pela cidade e voltou a pisar o palco do Teatro Viriato 12 anos depois de uma primeira vez, para apresentar o seu último trabalho “Chaos”. No final da sessão de domingo à tarde, o mágico português mais premiado e distinguido de sempre aceitou conversar com o Jornal do Centro sobre o fascínio do caos que é a vida de cada um de nós e que o levaram a tal criação, sobre as suas experiências em Viseu e pelo mundo, assim como refletir acerca da crise do país que está a cada esquina. ma explicação para a desertificação do país?
As pessoas estão a fugir para os grandes centros ou por desespero ou pelo síndrome da barata tonta, quando ainda continuam a encontrar desculpas para o seu insucesso a todos os níveis. Antigamente fazia toda a diferença viver em Madrid, em Lisboa ou no interior. Com a internet, com as comunicações, com os transportes, com a globalização como existe, as nossas ideias e o nosso trabalho deixou de estar confinado a uma região, o que serviu para proteger muita gente durante muito tempo porque eram os mais giros da rua
e os mais inteligentes do bairro, mas hoje em dia a bitola já não é o nosso bairro, mas o que melhor se faz no mundo. Está ali em baixo um senhor italiano que veio assistir ao espetáculo [a Viseu] porque está a organizar dentro de três anos o campeonato do mundo de magia. Tem que criar uma determinada programação e vem cá porque ouviu falar deste espetáculo. Veio a Viseu quando podia ter ido ao Casino Estoril?
Pelo seu valor, pela sua originalidade, pelo seu texto ou pela forma como está estruturado ele [espetáculo] é igualmente
bom em Viseu como seria em Nova Iorque ou em Tóquio. Na minha sala tenho um mapa-mundo que ocupa uma das paredes. Serve para quê?
Serve-me para duas coisas. Primeiro é um excelente exercício de humildade, porque quando aparecemos na capa de uma revista somos tentados a achar que somos muitos importantes. Ontem vi no seu camarote o senhor presidente da Câmara de Viseu que, segundo me disseram, habitualmente nem costuma vir muito, mas estava cá ontem a assistir e isso faz-nos sentir muito importantes. Logo à
LUÍS DE MATOS | À CONVERSA 11
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
tivesse a receber na sala de estar de minha casa, depois, se há coisa que o ser humano tem cada vez menos tempo de fazer, é comunicar pelo ato de partilhar ideias, de estimular emoções… Tem refletido sobre a situação de crise do país?
É uma ref lexão algo resignada e fatalista. Eu acho que existem duas soluções para a crise. Uma é utópica e a outra não é muito boa. Eu acredito que só poderíamos sair da crise se fosse possível uma total e absoluta remodelação da classe política. Em 1974 as pessoas que criaram os partidos eram pessoas com ideais, que tinham a necessidade de querer mudar, de lutar, de criar um Serviço Nacional de Saúde, de ter direito de votar… Havia políticos por vocação e hoje em dia temos políticos de profissão, os que existem por vocação são exceções que confirmam infelizmente a regra. A solução seria se toda a classe política fosse erradicada e viessem pessoas com ideais, o que não vai acontecer, o polvo está demasiado implantado. Essa era uma solução para a crise.
noite quando chegar ao meu escritório vou ver o mapa-mundo e perceber que toda essa fama e glória existe só num pontinho [do mapa]. Por outro lado, o mapa faz-me ser ambicioso no sentido de dizer: aquilo que eu fizer deve ter uma qualidade mínima comparado com qualquer outra coisa que se faz no mundo e isso faz com que a bitola seja inevitavelmente melhor. Se tiver como bitola outros mágicos portugueses, vou-me acomodar. Eu procuro estar constantemente a reinventarme a mim próprio e esquecer-me se estou a fazer em Ansião, em Viseu, em Lisboa ou em Nova
Iorque. Nós somos os melhores lá do bairro e, por vezes, acomodamo-nos. “Chaos”, sendo um espetáculo que em 90 minutos nos permite ter sensações, sentimentos e reações muito diferentes, faz parte das nossas vidas?
O meu fascínio pela teoria do caos vem do meu dia-a-dia. É incrível perceber como é que o chegar cinco minutos depois a um sítio, o telefonar a alguém a perguntar se está bem, o cumprimentar alguém na rua, o abrir este jornal em vez daquele, coisas que são tão inofensivas, às vezes, mudam a nossa vida. Gosto imenso de perceber
como é que essas pequenas coisas no nosso diaa-dia têm consequências brutais. Foi por isso que decidi investigar e criar esta composição à volta da teoria do caos em que toda ela ref lete um bocadinho da tal teoria do caos. Sendo um espetáculo imprevisível como lhe costuma chamar, o que destacada dos dois espetáculos de Viseu?
É imprevisível porque são as pessoas que tomam a maior parte das decisões e, contrariamente a uma peça de teatro onde o texto é inevitavelmente o mesmo e o que vemos é rigorosa-
mente igual, aquilo que é representado aqui é realmente uma interação. Para mim é bom fazer sempre diferente.
A outra é o masterplan de algumas correntes europeias que vai fazer com que vamos sofrer muito durante os próximos quatro anos, vamos pa ssa r fome e va mos morrer à fome em Portugal durante os próximos quatro anos. Porquê?
De onde lhe vem esta capacidade de interação com o público, em que é um autêntico mestre?
É espontânea. Ontem uma família disse-me que veio ver o espetáculo pela quarta vez, a anterior tinha sido em Lamego e, diziam: “é sempre diferente”, isto até para mim é uma surpresa. Este é um espetáculo realmente de comunicação, primeiro, porque eu gosto de comunicar, gosto de conversar e gostos destas pessoas como as es-
Por uma razão muito simples. Existe um conjunto de senhores poderosos que vislumbraram para a Europa, uma situação de estado federalista tipo Estados Unidos da América. É evidente que ninguém diria que sim se entrassem por aí dentro uma senhores e perguntassem: querem deixar de ser Portugal e vamos formar todos um país em que temos um único governo central algures na Alemanha? Então como damos a volta?
Cria-se essa necessidade e o que a europa está a fazer é a apertar-nos até o desespero ser de tal ordem elevado, em que esses senhores chegam cá e dizem: se quiserem nós ajudamos, passem aqui para dentro. E nós desesperados dizemos: muito obrigado. Esta crise serve para criar uma necessidade, para que nós aceitemos algo que nunca aceitaríamos se não a tivéssemos. O que é que os portugueses têm que fazer?
Duas coisas. Uma é pagar as dívidas que alguém por nós contraiu e que não devia ter contraído. Outra é não deixar que esta classe política continue a fazer o que quer para roubar, empregar os primos e amigos, para estar corrompida da cabeça aos pés, para continuar a dar lugares de secretários de Estado a pessoas indiciadas de corrupção no caso do BPN e outras coisas que tais. Eu teria vergonha de pertencer a qualquer partido neste momento em Portugal, porque os partidos transformaramse em empresas que reúnem pessoas por profissão. Quem começa a carreira a colar cartazes tem fortes hipótese de chegar a primeiro-ministro. Mesmo assim ficou no Teatro Viriato a esperança do país continuar a ter salas de espetáculos cheias.
Tenho imensa esperança nisso. Quem faz o que gosta, o melhor que pode, com honestidade e com paixão vai sempre ter a possibilidade de ser recompensado. A minha área é só mais uma, mas tal como as outras, é uma área em que procuramos o mais possível ganhar a credibilidade que as pessoas nos dão. Quando olho para esta sala cheia vejo que estas pessoas podiam estar a fazer outras coisas, mas decidiram passar a tarde comigo e ainda por cima tiveram que gastar dinheiro, isso faz com que dê o meu melhor e eu faça sempre o meu espetáculo como se fosse o último que alguma vez poderei fazer.
Jornal do Centro
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07 | fevereiro | 2013
Tiago Virgílio Pereira
região
A Jorge Martins junto ao local do acidente na EN229. A paragem de autocarros só existe no sentido Sátão-Viseu
“A estrada da morte tem de parar de matar” Jorge Martins ∑ Presidente da Junta de Cavernães não baixa os braços e promete continuar a luta O presidente da Junta de Freguesia de Cavernães, em Viseu, reuniu-se esta semana com delegados do Ministério Público, para que estes reforcem a pressão junto da Estradas de Portugal (EP) para ligar os semáforos de limitação de velocidade, colocados há três anos na Estrada Nacional (EN) 229, e que na passada semana fez mais um morto. O encontro serviu também para Jorge Martins recolher todos os requerimentos enviados à EP, uma vez que será ouvido pelos elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Viseu, no âmbito do acidente.
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“É mais um esforço e espero que resulte. A estrada da morte tem de parar de matar”, disse Jorge Martins. As reivindicações arrastam-se desde 2010. Na altura, o autarca enviou um ofício ao presidente da EP a alertar para a introdução de sinalização para peões nos semáforos e que os mesmos fossem ligados, bem como a introdução de passadeira. Recorde-se que em cerca de dois quilómetros do troço não existe passadeira, apesar de haver habitações nas duas bandas. A resposta surgiu mais de um ano depois. “Dado que não estava prevista em projeto, a falta
da passadeira de peões em Cavernães será estudado pelo Departamento de Segurança Rodoviário da empresa, assim como a adaptação do sistema semafórico instalado, com inclusão da rua que não tem semáforo”. Até hoje, nada foi feito. “Eu só quero que a EP nos dê autorização para ligar os semáforos e anexar os sinais para peões, porque a Junta paga isso, bem como a pintura da passadeira”, explicou o presidente. Na passada terça-feira, uma criança de 10 anos morreu depois de ter sido atropelada por um veículo ligeiro de mercador-
ias, quando atravessava a estrada para ir para casa, depois de sair do autocarro escolar. Em comunicado, o gabinete de comunicação da EP disse que “neste momento decorre o processo de contratação com a EDP para o fornecimento de energia, a fim de se proceder à sua ligação. No mesmo comunicado, pode ler-se que “no local onde parou o autocarro para largar passageiros (sentido Viseu – Sátão) não existe qualquer sinalização ou abrigo de paragem e foi já a seguir ao semáforo”. Tiago Virgílio Pereira
Os semáforos estão instalados nos dois sentidos. As caixas de energia da EDP estão colocadas, falta a ligação. Os semáforos não têm junção anexada para peões e não há passadeira marcada na via, numa extensão de cerca de dois quilómetros.
A “estrada da morte”, como é conhecida, já fez várias vítimas. A coroa de flores colocada num poste da EN 229 recorda mais uma tragédia. Na terça-feira, 29 janeiro, a estrada voltou a ser palco de sangue e horror. O menino faria 11 anos amanhã, dia 8 de fevereiro.
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU | LAMEGO
07 | fevereiro | 2013
Choque frontal faz um morto no IP5 Alerta∑ “Estrada não tem condições para suportar tanto fluxo” Carlos Pinheiro, 48 anos, não resistiu à violência do embate e teve morta imediata depois de um choque frontal entre dois veículos ligeiros de mercadorias, no IP5, em Rio de Loba, Viseu, ocorrido no sábado, dia 2. O acidente fez mais dois feridos. “Havia peças dos veículos envolvidos espalhadas por toda a estrada. Até os motores saltaram para fora das viaturas. Foi muito violento”, disse Luís Duarte, comandante dos Bombeiros Voluntários de Viseu. Carlos Pinheiro que trabalhava na pastelaria Rosicar, em Tondela, e estava a fazer a distribuição pelos clientes, circulava no sentido Viseu-Guarda. A cerca de 500 metros do quartel
A Corporações de bombeiros e INEM no local dos Bombeiros Voluntários, às 07h24, a viagem foi tragicamente interrompida. Segundo fonte da GNR, um veículo ligeiro comercial, de distribuição de encomendas, que circulava em sentido contrário, colidiu frontalmente com o carro em que seguia Carlos Pinheiro. O condutor do outro veículo, Diogo Pereira, 24 anos, ficou gravemente ferido. O passageiro,
Dylan Gaspar, 16 anos, sofreu ferimentos ligeiros. O acidente ocorreu numa curva prolongada do IP5. Luís Duarte alerta para a falta de segurança do troço: “O trânsito desta via aumentou substancialmente desde que foram introduzidas portagens na A25 e a estrada não tem condições para suportar tanto fluxo”. Tiago Virgílio Pereira
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DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL
Opinião
TV Rural Rui Coutinho
OPER AÇ ÃO CONJUNTA
Viseu. No âmbito de diligências de inquérito, o Núcleo de Investigação Criminal da GNR do Destacamento Territorial de Viseu no dia 30 de janeiro, pelas 09h00, iniciou operação em colaboração com Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Vila Real e a Polícia de Segurança Pública da Maia. Foram efectuadas 7 buscas domiciliárias e não domiciliárias na localidade de Vila Real e na Maia, tendo sido apreendido 1 máquina bob cat objecto da burla, 1 viatura ligeira de gama alta, vários documentos falsificados e dois computadores utilizados na prática da falsificação dos documentos. Foram detidos dois indivíduos de sexo masculino, portugueses, de 33 e 34 anos de idade, residentes em Vila Real. Os homens foram presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Viseu, tendo-lhes sido aplicada como medida de coação, apresentações semanais e cinco mil euros de caução.
DETIDO
Viseu. No âmbito de inquérito por posse de arma ilegal, o Núcleo de Investigação Criminal, do Destacamento Territorial de Mangualde, efetuou uma busca domiciliária a Paradinha, em Viseu, no dia 4, pelas 09h45, da qual resultou a detenção de um indivíduo do sexo masculino, de 48 anos de idade. Na busca foram apreendidas três armas e 1.440 munições de vários calibres.
CARLOS JARDIM MÉDICO ESPECIALISTA
CASA DE SAÚDE DE SÃO MATEUS RUA 5 DE OUTUBRO 3500-000 VISEU GPS LAT: 40º 39’ 22.96’’ LONG: -7º 54’ 17.89’’
MARCAÇÃO DE CONSULTAS
TEL.:
232 423 423
TRATAMENTO DE DORES CRÓNICAS DA COLUNA CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA TÉCNICAS PERCUTÂNEAS
DETIDO
Lamego. O Núcleo de Proteção Ambiental, do Destacamento Territorial de Lamego, deteve em flagrante delito um indivíduo do sexo masculino, pelo exercício de caça de espécies cinegéticas que não constam da lista de espécies que podem ser caçadas. Foi apreendida uma arma de caça, 41 cartuchos, uma carta de caçador, um livrete de manifesto de arma, uma bolsa, um estorninho e 4 tordos.
A agricultura e o desenvolvimento rural estão na ordem do dia. A maioria parlamentear PSD-CDS levou à discussão no parlamento uma proposta para reeditar o programa TV Rural. Este programa constituiu para muitos dos actuais técnicos uma fonte de inspiração que se foi eternizando na memória de cada um. A oposição, arreigada ao seu legítimo papel mas imbuída alguma lógica, alude que estas matérias não devem ser alvo de delineamento ou sugestão a um canal público de televisão, dita RTP, que pelos vistos se encontra impregnada num processo tumultuoso, Kafkiano. Já não vai ser privatizada, concessionada, partilhada ou algo semelhante. Vamos aguardar quiçá por mais um conjunto de ideias, “bitaites”, para saber o seu futuro. Provavelmente, tudo já está delineado, apenas falta reajustar e readaptar ao momento. O programa TV Rural, sobejamente apresentado pelo Engº Sousa Veloso, constituiu o exemplo de um luzente sucesso televisivo que nunca deveria ter sido interrompido. Na ordem cronológica, sucedeulhe o programa “Da terra ao Mar”, num formado algo diferente mas seguramente sem o vigor a profundidade técnica, científica e prática do seu progenitor, o TV Rural. Em termos agrícolas, e pese embora a nossa reduzida dimensão territorial, é possível enumerar e elencar um conjunto de fileiras onde a agricultura é uma evidência incontornável. Exemplos deste vigoroso sucesso palpitam de norte a sul. Nos vinhos, dos brancos aos tintos, passando pelos licorosos, basta fazer alguns quilómetros para se discorrer da sua pujança. Nos leites e derivados os exemplos não param de se suceder. Nas frutas, a começar pelos kiwis, cerejas, maçãs, pe-
Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
ras, laranjas, ananases, bananas e a acabar na nova vaga dos frutos vermelhos, tudo cultivamos e bem. Nos hortícolas os exemplos atropelam-se, conduzindo já à criação de agroclusters. Nos azeites, os prémios obtidos e granjeados a nível internacional são uma evidência e neste momento naturalmente olvido-me de muitos outras guloseimas agrícolas. Se nos encontramos em plena revolução agrícola e o apego à terra poderá ser a melhor maneira de evitar a desertificação das regiões interiores, importa divulgar de modo eficaz e estruturado todas estas fileiras, bem como os novos nichos e produtos em desenvolvimento. Deste modo, impõe-se convidar instituições de ensino profissional e superior (universidades, politécnicos), associações, agrupamentos de produtores, CNA, CAP, CONFAGRI, AJAP com diferentes ideologias políticas que por certo saberão apresentar proveitosos exemplos dos seus técnicos e associados. Com esta aglutinação de ideias e vontades é fácil de criar uma grelha de programas que permita a transmissão de conhecimentos, de ferramentas, de metodologias, de novas tecnologias, a fim de motivar e fomentar ainda mais o almejado regresso à terra. Não sei se um programa destes duraria 30 anos como o TV Rural, ou ainda mais, mas se acrescentarmos aos possíveis exemplos: as pescas, a pecuária, a silvicultura, o agro-alimentar, a gastronomia e o desenvolvimento rural, julgo que certamente estaria criada uma matriz de sucesso com alteada audiência e que nunca mais findaria. Assim, parafraseando o saudoso Engº Sousa Veloso “despeço-me com amizade, até ao próximo programa”.
Jornal do Centro
VISEU | REGIÃO 15
07| fevereiro | 2013
Um conjunto de militantes do CDS-PP de Viseu decidiu constituir uma comissão para a prepa ração do processo eleitoral das eleições autárquicas de outubro e anunciou que apresentará o candidato à Câmara de Viseu durante o primeiro trimestre do ano que, tudo indica, será o deputado Hélder Amaral. A necessidade de criar esta comissão de militantes surge pelo facto de a Com issão Política Concelhia do CDS -PP Vi seu est a r sem direção desde a saída de José Carreira em outubro do ano passado. A comissão de preparação das eleições autárquicas é constituída por centristas que Publicidade
e m t e m p o s t i ve r a m responsabilidades políticas na estrutura do CDS, como Francisco Mendes da Si lva , excandidato à Câmara de Viseu, o próprio José Ca r rei ra , Jorge A ze vedo, ex-presidente da concelhia, Rui Santos, ex-presidente da Co missão Política Distrital, Tiago Pinhão, deputado na Assembleia Mu n icipa l de Vi seu , António José Coelho, presidente da Assembleia Distrital do partido, entre outros. “O CDS-PP tem como objetivo dar origem a um novo ciclo político no concelho de Viseu, com novas ideias, com novas políticas e com novos protagonistas”, adianta a comissão em comunicado. EA
Adelino Costa é novo provedor da Misericórdia de Viseu Objetivo∑ “Cumprir a missão da SCMV nas várias valências” Adelino Costa é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV). O diretor dos serviços da Câmara Municipal de Viseu, de 58 anos, sucede a António Magalhães Soeiro, que morreu vítima de doença prolongada aos 77 anos. Adelino Costa assumiu o cargo na passada quinta-feira, dia 31 de janeiro, e ao que tudo indica será provedor até novembro, altura em que terminaria o quinto mandato de António Magalhães Soeiro. “A decisão partiu da mesa, constituída por 9 elementos, de acordo com os compromissos [estatutos] da Santa
Tiago Virgílio Pereira
CDS Viseu cria comissão para tratar das autárquicas
A Adelino Costa, 58 anos, sucede a António Magalhães Soeiro Casa da Misericórdia”, explicou. João Gomes, que ocupava o lugar de vice provedor, esteve à frente dos destinos da Misericórdia, durante alguns meses, aquando da doen-
ça de Magalhães Soeiro, mas pediu a demissão. O novo provedor disse ao Jornal do Centro que está consciente da responsabilidade que é gerir cerca de 380 funcioná rios . “É f u nda-
mental cumprir a missão da SCMV nas várias valências da instituição. O nosso objetivo é levar este trabalho a bom porto”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira
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REABILITAÇÃO DE HABITAÇÕES É A NOSSA ESPECIALIDADE
> Tectos Falsos/Pinturas > Decoração de Interiores > Remodelação “Chave na Mão” > Requalificação de Fachadas
Jornal do Centro
16 REGIÃO | VISEU
07 | fevereiro | 2013
“Eu já estive disponível” “A única coisa que posso dizer é que já estive disponível, não digo mais nada”. O secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques respondeu assim à pergunta dos jornalistas sobre se é candidato à Câmara de Viseu pelo PSD nas próximas eleições autárquicas de outubro. O viseense, Almeida Henriques chegou a ser citado na semana passada pela comunicação social como um dos secretários de Estado que iria abandonar o Governo para ser candidato à autarquia, uma vez que o atual presidente não se vai recandidatar devido à Lei de Limitação de Mandatos. Há vários anos que a Publicidade
cidade e o concelho o viam como o sucessor n at u ra l de Fer n a ndo Ruas indicado pelo seu partido, mas a resposta curta aos jornalistas, na sexta-feira passada, deixou claro que algo não está a correr naturalmente no processo das eleições autárquicas do PSD Viseu, sendo já indicado o vice-presidente da Câmara, Américo Nunes como o candidato do PSD e apoiado por Fernando Ruas. “ Fel i z mente V i seu tem reconhecido o meu percurso porque já me elegeu vá r i a s vez es . Eventualmente, às vezes, há uns percursos menos claros, menos espontâneos”, acrescentou. Almeida Henriques que encerrou a cerimó-
Nuno André Ferreira (arquivo)
Viseu∑ Almeida Henriques revela que esteve disponível para ser o candidato do PSD à autarquia, mas desagradado com os contornos do processo, desistiu
A Almeida Henriques não teria tido o apoio exigido de Fernando Ruas nia de homenagem às PME ,s Excelência do distrito de Viseu organizada pela AIRV e pelo Jornal do Centro, abriu e fechou o seu discurso de forma emocionada e com palavras inflama-
das. “Das coisas que mais orgulho me dá é ter nascido aqui, ter contribuído para o crescimento da terra e continuar a contribuir para o crescimento desta terra. É bom Publicidade
que Viseu também saiba valorizar os seus”, frisou acrescentado: “Dou os parabéns por ousarem nesta sessão enaltecer aqueles que fazem bem, porque muitas vezes alg umas pessoas desta
terra esquecem-se de enaltecer o trabalho que as pessoas vão fazendo, procurando denegri-lo todos os dias em vez de enaltecerem as coisas positivas”. A ocupar a pasta de secretá rio de Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, foi o cabeça de lista pelo PSD por Viseu nas últimas eleições legislativas, é presidente da Assembleia Municipal de Viseu, foi presidente da AIRV e do Conselho Empresarial do Centro (CEC), entre outros cargos que tem vindo a ocupar na vida pública. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
PENALVA DO CASTELO | REGIÃO 17
07| fevereiro | 2013
XXII Feira/Festa do Pastor e do Queijo 1. Há 22 anos a realizar-se este evento… Qual o cunho pessoal do autarca nesta Feira? 2. Homenageia-se e promove-se o Pastor e o Queijo. Quantos pastores conta o concelho de Penalva do Castelo e qual a produção de queijo certificado? 3. Globalmente, qual o volume de vendas desta Feira? 4. Os milhares de visitantes são a prova do êxito deste acontecimento. De que modo prevê interessar os jovens na sua produção e comercialização? 5. Penalva tem a maçã Bravo de Esmolfe, o Vinho do Dão e o Queijo da Serra. Três produtos da terra, três excelências que raras regiões se orgulham de possuir. De que modo se potencializa esta mais-valia para a riqueza do concelho, da região e do país? 6. Este ano há mais uma iniciativa: “Sabores de Penalva”, a decorrer nos dias 2 e 3. Em que consiste?
1. A Feira/Festa do Queijo “Serra da Estrela” é realizada neste formato já lá vão vinte e dois anos, mas
no formato de concursos foi realizado durante oito anos. São mais trinta anos de promoção e valorização deste produto que está entre as sete maravilhas da gastronomia e faz parte da trilogia produtiva do concelho de Penalva do Castelo. É obrigação de qualquer autarca promover e dinamizar o que de melhor se faz no concelho e é isso que com gosto tenho feito, tenho tido a felicidade de para tal, contar com a colaboração dos trabalhadores do município, diversas instituições e dos pastores/produtores.
2. Atualmente existem cerca de meia centena de produtores de Queijo no concelho sendo que uma dezena de queijarias, se encontra licenciada e destas apenas duas estão a efectuar a certificação do queijo pelo que apenas estas podem colocar à venda queijo “serra da Estrela”. Todos os outros vendem queijo de ovelha, queijo curado, queijo da serra, mas serra da Estrela só quem certifica pode usar a designação e daí que a produção de queijo certificado seja só de cerca de seis toneladas. 3. No dia da feira calculo que tenham sido vendidos cerca de três mil quilos de queijo. 4. A melhor forma de interessar os jovens é darlhe bons exemplos de rentabilização, boas práticas e sucesso que podem ter desde que produzam com
dimensão. O Município disponibilizará, em condições favoráveis, para quem queira e se dedique a esta atividade coletiva ou individualmente, um espaço na zona Empresarial que está em execução. 5. Todos os eventos que temos vindo a efetuar relativamente a cada excelência produtiva na primeira sexta-feira de fevereiro relativamente ao Queijo, no sábado mais próximo do dia 25 de agosto temos uma Prova de vinhos dos produtores do concelho e no primeiro ao segundo sábado de outubro com a Feira da Maçã Bravo de Esmolfe são momentos importantes para acrescentar mais valor à nossa trilogia de excelência produtiva. 6. O Município procura sempre novas formas de divulgação e promoção integrada das potencialidades e produtos de excelência de Penalva do Castelo. A iniciativa “SABORES DE PENALVA” insere-se na estratégia de promoção do concelho e, nomeadamente, do “Queijo Serra da Estrela”. Esta iniciativa disponibiliza uma “Prova de Queijo Serra da Estrela”, nos restaurantes aderentes, que vão confeccionar pratos típicos. Os visitantes têm a oportunidade de ser presenteados e saborear o “Queijo Serra da Estrela”, que deve ser acompanhado com os vinhos “Dão”, de Penalva do Castelo. PN
A Leonídio Monteiro, presidente da câmara municipal de Penalva do Castelo
Paulo Neto
Decorreu em Penalva do Castelo, com a inauguração do SE das Comunidades Europeias, a XXII Feira/ Festa do Pastor e do Queijo. Falámos com Leonídio Monteiro, o autarca local.
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s o s r u c s o Nov em r a i c i n i a o r i e r e v e F
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Inglês e Espanhol
Rua dos Casimiros, 33 - 3510-061 Viseu Tel: 232 420 850 - information@ihviseu.com - www.ihviseu.com
Jornal do Centro
18
07 | fevereiro | 2013
educação&formação Lamego abre inscrições para Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral
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Esta distinção pode ser atribuída exaequo, mediante reconhecimento do mérito, a mais do que um trabalho. Os alunos devem form a l i za r a s sua s ca nd id a t u r a s a té 3 0 d e abril, em formulário disponibilizado pelas escolas do concelho, pelos serviços de apoio à Assembleia Municipal e no portal do Município de Lamego (www. cm-lamego.pt). Nestes locais, também pode ser consultado o respetivo regulamento e normas complementares que regem a apresentação dos trabalhos. A entrega do prémio escolar será efetuada em sessão da Assembleia Municipal e entregue, em conjunto, pelo presidente da Assembleia e pelo presidente da Câmara Municipal. EA
DR
Os alunos a frequentar o ensino secundário em escolas do concelho de Lamego, já podem submeter os seus trabalhos à apreciação do júri do Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral. O prémio, este ano subordinado ao tema “O pensamento social do Dr. Fernando Amaral aplicado à realidade atual”, vai na terceira edição. O vencedor receberá mil euros. Instituído em honra do emérito cidadão lamecense e reconhecido como um dos mais notáveis políticos da democracia portuguesa, o Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral pretende distinguir os textos originais de maior mérito sobre os valores da democracia local, o Estado de Direito, a cidadania e os direitos humanos.
OITO MIL ALUNOS DE VISEU JUNTOS NA GERAÇÃO DEPOSITRÃO
A Equipa eleita para a mesa da sessão distrital do secundário, em Moimenta da Beira
Viseu volta ao Parlamento dos Jovens Programa ∑ Iniciativa da Assembleia da República na 7ª edição Cento e cinquenta e seis alunos de 52 escolas do distrito de Viseu (27 do ensino secundário e 25 do ensino básico) vão participar este ano na segunda fase do programa Parlamento dos Jovens lançado há sete anos pela Assembleia da República (AR), tornandose o segundo distrito da região Centro com mais escolas a participar. O concelho de Moimenta da Beira recebe a sessão distrital do ensino Secundário, dia 26, no auditório municipal padre Bento da Guia, onde estarão 81 deputados. A sessão distrital
do ensino básico vai decorrer dia 25, em S. Pedro do Sul com 75 deputados presentes. O Parlamento Jovem, destinado a estudantes das escolas dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do secundário, tem como objetivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade. O programa arranca todos os anos nas escolas inscritas com a eleição dos jovens deputados e os projetos de recomendação, alarga-se à fase regional e culmina com a realização
de duas sessões nacionais na AR. “Ultrapassar a crise” (secundário) e “Os jovens e o emprego; Que futuro?” (básico) foram os temas propostos para este ano. De cada distrito há-de sair um projeto de recomendação para o circulo eleitoral para ser entregue na sessão final em Lisboa. No histórico do programa Parlamento dos Jovens contam-se já várias medidas que foram adaptadas pelos governos. Emília Amaral Emilia.amaral@jornaldocentro.pt
O distrito de Viseu vai participar na quinta edição da Geração Depositrão da ERP Portugal, com 15 escolas e cerca de 8.000 alunos. Esta iniciativa promove a recolha e entrega de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), baterias e pilhas, junto dos mais novos e da comunidade local. Inserida no programa Eco-Escolas, a Geração Depositrão é uma campanha realizada anualmente que inclui atividades desenvolvidas entre alunos e professores. EA
ASSOCIAÇÃO DA PROFIACADEMUS TOMA POSSE Cremildo Pires é o novo presidente da Associação de Estudantes da Escola Profissional de Santa Comba Dão - Profiacademus. A tomada de posse decorreu na passada sexta-feira, dia 1. Cremildo Pires expressou a esperança de que a comunidade escolar possa colaborar diretamente com a Associação para que a mesma “se possa tornar um marco e um orgulho da Profiacademus e contribuir para a melhoria da instituição de ensino e visibilidade no seio da comunidade local”. A Associação de Estudantes da Profiacademus é constituída por dez elementos. EA
Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo
suplemento
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 569 DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
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Jornal do Centro
20 SUPLEMENTO | CARNAVAL 2013
07 | fevereiro | 2013
No concelho de Nelas a diversão é garantida Música, humor, animação, folia, centenas de figurantes e muita animação são as palavras de ordem nas festas de carnaval mais conhecidos do distrito. Com mais de 30 anos de história, o carnaval de Nelas e o secular carnaval em Canas de Senhorim prometem não desapontar os milhares de visitantes que se dirigem ao concelho numa das épocas mais animadas do ano.
Na vila de Nelas, a Associação do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo são os protagonistas do Carnaval que preparam em sigilo as fantasias dos figurantes e os carros alegóricos, que vão exibir nesses dias com bastante gosto e imaginação, numa grande festa carnavalesca. O certa me começa na Praça do Município e estende-se às principais ruas da vila de Nelas, ao ritmo de música brasileira, e que culmina em ambiente de festa e alegria, novamente na Praça do Município, com a troca das rainhas dos dois bairros de Nelas, na terça-feira de Entrudo. Publicidade
Em Canas de Senhorim, os bairros rivais, Paço e Rossio, mostram o seu empenho e enchem as ruas da Vila de cor e diversão no domingo e terçafeira, dias vividos intensamente pelos foliões. Do ambiente carnavalesco de Canas fazem parte também a “Segunda-feira das Velhas”, os bailes, os pisões, as paneladas, a batatada e o despique que se realiza na terça-feira de Entrudo, no cruzamento entre a rua principal do Rossio e a rua que dá acesso ao Paço, as quatro esquinas, onde os foliões de cada bairro puxam pela sua música e canções. Na segunda-feira, 11, o carnaval de Canas conta com a presença da Kumpania Algazarra. De salientar ainda, a queima do Entrudo, na quarta-feira de cinzas, que se realizada nas duas vilas do concelho de Nelas. A organização do Carnaval conta com o apoio da Câmara Municipal de Nelas e constitui um dos principais cartazes turísticos da região.
Grupo Noite Biba convida a festejar o carnaval
NB A discoteca NB está a preparar uma noite animada e recheada de surpresas a todos os que se queiram divertir num dos espaços mais emblemáticos da cidade. Na noite de carnaval, a partir das 00h00 os dj Rui Paulo e Vitor Pirez vão animar a noite carnavalesca com o tema “Futebol”. Como já vem sendo hábito haverá o tradicional concurso de máscaras que vai premiar os mais originais e divertidos festivaleiros.
Ice Club Boa disposição, música e muita animação é o que vai poder encontrar no Ice Club, Viseu, na noite de carnaval. O grupo de samba da escola de Estarreja “Os Morenos”, vão trazer os ritmos quentes e a música que vai animar todos os presentes na noite mais divertida do ano. Com duas áreas distintas a diversão não vai faltar e os mascarados mais originais vão ser premiados. O primeiro prémio recebe 250 euros, o segundo 140 euros, o terceiro 100 euros, o quarto 75 euros e o quinto lugar recebe 50 euros.
Fator C Das 00h00 às 4h00 venha divertir-se no tradicional baile de carnaval no Factor C. Música dos anos 80/90 vai encher a pista de ritmos alegres e bem animados para que passe da melhor forma o carnaval.
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CARNAVAL 2013 | SUPLEMENTO 21
07| fevereiro | 2013
Folia e mascarados é no carnaval de Lazarim
1
Faça a sua própria máscara de Carnaval artesanal, pode optar por imprimir um molde da internet ou inspirar-se nas mais diversas imagens e desenhar num papel. Assim que tiver o formato feito, recorte e decore com purpurinas, lantejoulas, fitas, brilhantes, rendas, penas, ou outros
2
Escolha um fato original e saia à rua no seu melhor
3
Se não gosta de se mascarar mas gosta de ir para a rua, escolha roupas confortáveis, coloridos e opte por acessórios simples mas que marquem a diferença
4
Alimente-se corretamente, a noite avizinha-se longa e estar saudável é estar feliz
5
Se opta por ir passar o carnaval fora, planeie com antecedência e procure o local mais adequado, tendo em conta se vai viajar sozinho ou acompanhado
6
Não se esqueça das serpentinas, dos papelinhos e dos mais diversos motivos de carnaval, a diversão é a palavra de ordem
7
Comece o dia a ouvir música animada e alusiva ao dia, mesmo que não goste do carnaval, vai certamente acordar mais bemdisposto/a
8
Prepare algumas partidas aos amigos, ou familiares, este dia serve para se divertir, mas não se esqueça de fazer tudo em segurança, porque no carnaval, ninguém leva a mal
9
Junte os amigos, a família e faça o seu próprio carnaval, nem que seja em casa. Qualquer sítio é bom para se divertir
10
Sorria e divirta-se, no carnaval e sempre!
Em Lazarim o Carnaval tem já uma longa tradição. A festa inicia-se na tarde do Domingo Gordo, pelas 15h00, quando surgem os primeiros “caretos”. Um desfile etnográfico, ranchos folclóricos, grupos de bombos e gaitas de foles animam os foliões que procuram Lazarim para se divertir e pelas 18h00 a animação continua com um convívio ao som de música de baile. Na segunda-feira, 11, às 15h00, está marcado um workshop, “O silêncio da máscara”. Na terçafeira de Carnaval, pelas 15h00, o testamento burlesco proferido por um rapaz e uma rapariga é um momento importante, onde estes dois jovens recitam, em praça pública, quadras previamente criadas, alusivos aos jovens solteiros da aldeia, à exploração das diferenças entre rapazes e raparigas e a elementos satíricos e jocosos que se fazem com os espetadores, que riem e se divertem com esta tradição. Após os testamentos ocorre o cortejo que lePublicidade
vará à queima de dois bonecos que representam a comadre e o compadre. Segue-se o concurso de máscaras, onde todos os “caretos” participantes possuem um número e no final é premiada a melhor máscara e o respetivo artesão. Todas as máscaras, feitas em madeira de amieiro são esculpidas à mão pelos artesãos locais e põe à prova toda a sua criatividade. Pelas 18h00 serve-se o jantar. Caldo de farinha e a feijoada de porco, acompanhados pelo vinho é a proposta para todos aqueles que participaram e assistiram à festa.
Jornal do Centro
22 SUPLEMENTO | CARNAVAL 2013
07 | fevereiro | 2013
Mamma Mia e as quatro noites de Carnaval A dancetaria Mamma Mia proporciona-lhe um carnaval de quatro dias e repleto de muita animação. Na sexta, dia 8, a noite é das mulheres, “Ladies Night”, com a banda Dança Comigo. A noite de sábado será repleta de “Glamour” ao som dos “Pau de Canela”, a partir das 22h00. Domingo, a partir das
15h00, a matiné de carnaval reservalhe as sonoridades da bossa nova, com música ao vivo. A noite de carnaval será recheada de surpresas, com decoração especial dedicada ao carnaval, concurso de máscaras e muitos prémios para os melhores disfarces com os “Pau de Canela”, a partir das 22h00.
Tradição e alegria em Entrudo em Negrelos Comemore o carnaval Oliveira de Frades em Cabanas de Viriato O município vai encher-se este domingo, 10, de muita animação com o tradicional desfile de Carnaval. Os foliões percorrem as principais artérias da vila, num desfile que promete sorrisos, alegria e boa disposição. Do programa consta ainda música ao vivo que animará a tarde de domingo na Praça das Finanças. O desfile tem início às 15h00, na Rua Albino dos Santos, com o seguinte itinerário: Rua do Cartório, Rua Dr. Lino dos Santos, Rotunda Eng.º Falcão e Cunha, Av. Dos Descobrimentos, Largo N.ª Sr.ª do Carmo, Rua Francisco Paraíso, Rua dos Colégio Oliveirenses, Rua José Estevão (atrás do Tribunal), Av. Dr. António José de Almeida, contorna o Jardim Dr. Sá Carneiro e termina no Largo Dr. Joaquim de Almeida, em frente à Câmara Municipal. De referir que este itinerário poderá sofrer alterações, de acordo com o número de veículos/grupos participantes. Após o desfile e respetiva apreciação do júri, serão atribuídos prémios aos três melhores classificados na categoria de veículo/grupo de peões e ao 1.º classificado no grupo de bombos.
No dia de carnaval, pelas 15h00, sairá de Negrelos o corso tradicional, repleto de alegria, mascarados e muita diversão. No desfile participam carros alegóricos, gigantones, cabeçudos, fanfarras e grupos de bombos. O corso terá o seguinte percurso: Negrelos - rotunda da Pedreira - rotunda de S. Pedro - rotunda do LIDL - Praça da República - Rua Serpa Pinto - Rua de Camões - Rua 25 de Abril - Avenida Sá Carneiro Largo da Negrosa. À noite, decorrerá um baile na sede da ACRN (Associação Cultural e Recreativa de Negrelos), responsável pela organização de mais este carnaval.
Carnaval no Forum
O Forum Viseu convida todas as crianças a brincar ao carnaval, de sábado e domingo e terça-feira, no Lugar da Brincadeira. Entre as 15h00 e as 19h00, as crianças poderão fazer as suas fantasias preferidas e escolher a pintura facial que mais gostam. Princesas, super-heróis, palhaços ou polícias são algumas das fantasias que serão criadas no Lugar da Brincadeira no Forum Viseu. Ao longo destes anos, o Forum tem criado inúmeras atividades para as crianças, de forma a incentivar a sua criatividade. Com o aproximar da festa do Carnaval, redobrou esforços e no Lugar da Brincadeira todas as crianças terão a oportunidade de criar, com materiais adequados, as suas fantasias preferidas e escolher as pinturas faciais que os ajudarão na transformação da personagem.
A folia e a animação também marcam presença em Cabanas de Viriato com a festa começar no sábado, 9, as instalações do Lagarto com muita música e boa disposição. No domingo, também nas instalações do Lagarto a festa continua. E, este ano, nos bombeiros vai haver festa nos dias 11 e 12 de Fevereiro. Mas o melhor deste Carnaval é sem dúvida a Dança dos Cus que traz a esta vila milhares de pessoas tal é a sua identidade única.
Carnaval sénior em Vouzela Amanhã, 9 realiza-se, no Pavilhão Multiusos de Vouzela, o Baile de Carnaval, promovido pela AnimaSénior. Pelo nono ano consecutivo, o município e o projeto AnimaSénior, preparam os festejos de Carnaval com todos os seniores do concelho. A festa tem início pelas 14h30, com o desfile de máscaras, baile com a banda Meia Arte e um lanche convívio e haverá prémios para os melhores disfarces.
Amanhã, 8, a partir das 10h00, cerca de dois milhares de crianças acompanhadas pelos respetivos professores/educadores e auxiliares de ação educativa participam no desfile de Carnaval que o município de Viseu promove no Centro Histórico de Viseu (Praça D. Duarte, Rua do Comércio, Rua Formosa e Praça da República). Nos últimos anos este tem sido um acontecimento muito apreciado pela comunidade educativa e pela população em geral. Com o apoio de professores, educadores, agrupamentos de escolas, instituições e com a organização da autarquia tem sido possível conferir a esta iniciativa uma dimensão diferente. A realização do desfile implica o corte temporário da circulação automóvel, durante o período da manhã, na Rua da Árvore, Rua Augusto Hilário, Praça D. Duarte, Rua do Comércio e na Praça da República. Entre as 9h45 e as 10h30, aproximadamente, haverá também a necessidade de condicionar temporariamente o trânsito na rotunda de Santa Cristina.
Arquivo
Em Viseu dois milhares de crianças saem à rua
PRODER - SUBPROGRAMA 3 Candidaturas Apoiadas Concursos 2009/2011
GAL: ADD
Acção PRODER
Concurso
Total de Candidaturas Entradas (1) Inv. Total Mil €
Nº
3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola
1º Concurso
3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas
1º Concurso
3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer
1º Concurso
Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)
4
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
399
1
Candidaturas Contratadas
82
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
41
1
82
N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados
41 1
60
8.146
29
3.724
2.113
29
3.724
2.113 69
14
2.826
5
974
531
5
974
531 8
TOTAL Medida 3.1
78
3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural
1º Concurso
3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural
1º Concurso
11.371
25
35
2.164
4.780
13
2.685
1.001
35
601
4.780
13
2.685
1.002
78
601 2
38
4.835
24
2.114
1.544
24
2.115
1.545 73
TOTAL Medida 3.2
TOTAL Subprograma 3
63
6.999
37
3.115
2.145
37
3.117
2.146
141
18.370
72
7.895
4.830
72
7.897
4.831
75
153
Concursos 2012
Acção PRODER
Concurso
Total de Candidaturas Entradas (1) Inv. Total Mil €
Nº
3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola
2º Concurso
3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas
2º Concurso
3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer
2º Concurso
0
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
0
0
Candidaturas Contratadas
0
Despesa Pública Mil €
Inv. Total Mil €
Nº
0
0
0
N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados
0 0
22
2.300
18
1.861
1.098
15
1.719
1.018 37
TOTAL Medida 3.1 3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural
2º Concurso
3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural
2º Concurso
0
0
22
2.300
0
0
0
18
1.861
0
1.098
0
0
15
1.719
0
0 0 37
1.018
0
0 0
TOTAL Medida 3.2 TOTAL Subprograma 3
TOTAL Subprograma 3 Acumulado
Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)
2009 2010 2011
22
2.416
22
2.416
13
1.535
1.151
13
1.535
1.151
13 13
44
4.716
31
3.396
2.249
28
3.254
2.169
50
103
11.291
7.079
100
11.151
7.000
185
23 086
13
1.535
1.151
13
1.535
1.151
203
O GAL ADD, com sede em Penalva do Castelo apoiou, entre 2009 e 2012, um total de 100 pedidos de financiamento, num montante de investimento de 11,15 milhões de euros, com um apoio público de 7 milhões de euros. Este investimento permitirá criar cerca de 203 postos de trabalho. A área de intervenção da ADD Associação de Desenvolvimento do Dão corresponde aos concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.
24
Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
economia O DOM DO DÃO
Tiago Virgílio Pereira
O Carácter dos Vinho do Dão
A Marisa Cardoso, 38 anos, é a proprietária do espaço situado na
Praça de Goa, em Viseu
Produtos biológicos estão n’ “A Horta” de Viseu Benefícios para a saúde e meio ambiente∑ Alimentos mais caros são de qualidade superior Cereais, sementes, pão, laticínios, vinho, mel, chãs, fruta, legumes, especiarias, compotas, óleo, ovos e muito mais, tudo biológico. É este o conceito da inovadora mercearia biológica “A Horta”, em Viseu, que abriu as portas ao público há cerca de um mês. A mentora desta ideia é Marisa Cardoso, 38 anos. Estava desempregada e decidiu arriscar, mesmo sem apoios, num negócio único em Viseu. Contudo, “a adesão do consumidor Publicidade
não tem correspondido às expetativas” e o espaço tem igualmente, mas em menor número, produtos ditos da mercearia convencional. “Acredito que há mercado para os produtos biológicos, mas enquanto o conceito não se enraíza na mentalidade das pessoas decidi conjugar com produtos não biológicos”, explicou ao JC. Os benefícios dos produtos biológicos vão desde a saúde ao meio ambiente. “O cultivo destes alimentos dispensa o uso
de pesticidas e aditivos alimentares, prejudiciais à saúde e apela à proteção da fertilidade do solo, da vida microbiana e da diversidade biológica, tonando o planeta melhor”, referiu a proprietária. “A Horta” está “plantada” na Praça de Goa, junto à escola de condução. Aposta em produtos nacionais e só “ultrapassa as fronteiras” quando os alimentos não são comercializados no país. “É uma ajuda para os produtores biológicos nacionais, que são
cada vez mais”, disse. O preço das frutas e legumes biológicos é idêntico ao tradicional. Já o leite e os ovos, por exemplo, são ligeiramente mais custosos. “A qualidade pagase e há produtos mais caros, mas o sabor é muito melhor”. Despedimo-nos com uma chávena de café biológico. Para o futuro, Marisa Cardoso quer implementar carne biológica e entregar cabazes de alimentos ao domicílio. Tiago Virgílio Pereira
É cada vez mais evidente o forte carácter dos vinhos do Dão e a sua qualidade sui generis. O clima, quente, tem proporcionado um elevado potencial de maturação das uvas, exigindo, mais do que em anos passados, uma elevada capacidade técnica por parte enólogos, sobretudo na vinificação de uvas com elevada maturação. Os vinhos brancos, únicos pela sua acidez e mineralidade, têm demonstrado vincado carácter de elegância, frescura e distinção, expressando a magnitude do terroir do Dão. O Encruzado, casta branca por excelência, possui perfil mais aromático, com delicadas notas florais e citrinas. A Malvasia-Fina expressa admirável elegância e equilíbrio no aroma, com leves nuances de acácia e vegetal seco casadas com uma acidez viva, perfeita e bem integrada no seu conjunto. O Cercial, o Gouveio e, em particular, a casta Bical revelam, na generalidade, aromas de flor de laranjeira, tangerina e frutos exóticos. A boa textura e o óptimo equilíbrio entre o teor de álcool e a acidez conferem harmonia e finura aos vinhos. Os vinhos tintos distinguem-se pela sua maturidade fenólica, aromas quentes e elevados teores em açúcares e taninos. Têm-se obtido registos sensoriais bem marcados, sustentados pela mineralidade característica do Dão. A Touriga-Nacional expressa geralmente uma concentração no-
Carlos Silva Enólogo da União das Adegas Cooperativas do Dão
tável, corante e aromática. Sobressaiem notas de violeta, bergamota e ameixa preta casadas com nuances balsâmicas, em vinhos estruturados, de fortes taninos. O Alfrocheiro, carregado na cor, revela o seu carácter mais frutado, com notas de fruto macerado e compotas, aliadas a um leve sopro de floresta. De textura sedosa e elegante, descobrem-se vinhos enigmáticos e promissores. A Tinta-Roriz anuncia o seu lado mais maduro, permitindo obter vinhos aveludados com aroma atractivo e directo, de fruta em calda ladeada por uma ligeira nuance mentolada. O Jaen permite obter vinhos sedosos, alegres, quentes e envolventes. Destaca-se pela sua intensidade corante e pelas notas expressas de cereja preta e ameixa, num registo atraente e requintado. Os vinhos rosados definem-se pelo seu aroma bem expresso a flor de pessegueiro e framboesa. São delicados e atraentes, com volume, boa frescura e harmonia. Os vinhos Dão são a verdadeira expressão da maturidade aromática, da estrutura, da concentração e do carácter do nosso terroir. São distintos e únicos. E bom será não esquecer que o vinho do Dão foi e continua a ser considerado pela maior parte dos enólogos, um dos melhores vinhos do Mundo.
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 25
07 | fevereiro | 2013
A companhia de seguros Liberty Seguros inaugurou na semana passada um novo espaço de atendimento ao cliente na cidade de Viseu. A cerimónia contou com a presença de José António de Sousa, Presidente & CEO da Liberty Seguros. O novo escritório da Segurneves – Mediação de Seguros, Lda., propriedade do parceiro de negócio José Neves passa a assegurar o serviço de atendimento ao cliente da LiberPublicidade
ty Seguros em Viseu. O novo espaço está a funcionar na Rua Emídio Navarro, 36 R/C. Para o diretor Comercial da Liberty Seguros, Rogério Bicho trata-se de “um passo importante, no sentido de levar a todos os atuais e potenciais clientes o serviço completo e personalizado que a Liberty Seguros presta e que a torna, ao longo dos seus dez anos de atividade, uma seguradora de referência no mercado”.
Volkswagen Veículos Comerciais com a maior quota de mercado de sempre A marca Volkswagen Veículos Comerciais sobe quatro posições no ranking de vendas ultrapassando, pela primeira vez, os dois dígitos de quota de mercado. O conceito Bluemotion impõe-se no mercado dos Veículos Comerciais como a solução mais eficiente para viaturas de trabalho. A Volkswagen subiu, em 2012, quatro posições no ranking de vendas atingindo pela primeira vez o 4º lugar no segmento dos veículos comerciais. Com uma quota de 10,3% (mais 3,4% do que em 2011) a marca reforça fortemente o seu posicionamento num mercado particularmente fustigado não só pela crise económica
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Liberty Seguros inaugura novo espaço em Viseu
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A Gavis, consecionário da Wolkswagen, situa-se em Fragosela de Cima, Viseu mas também pelo forte aumento da fiscalidade que assumiu proporções particularmente importantes quer no segmento das pick up quer no segmento dos comerciais ligeiros, que foram pela primeira vez taxados em sede de ISV. Neste panorama recessivo os empre-
sários procuram cada vez mais soluções de qualidade e de confiança que assumem uma maior relevância nas suas decisões de compra. A aposta da Volkswagen na eficiência do conceito Bluemotion, hoje de série nas gamas Caddy e Transporter e opcional nas gamas
Crafter e Amarok, veio demonstrar que a marca ajustou os seus modelos à necessidade dos clientes que procuram soluções de excecional eficiência nos consumos de combustível sem abdicar dos elevados níveis de segurança e conforto característicos da marca.
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Jornal do Centro
26 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
07 | fevereiro | 2013
Clareza no Pensamento
Novo Ford apresentado na Garagem Lopes Novidades∑ Motor 1.0 EcoBoost, piscas nos retrovisores e a estreia europeia do MyKey “Visionário, engenhisi e notavél”, assim se descreve o novo Ford apresentado, no dia 26 de janeiro, na Garagem Lopes em Viseu. O novo Ford Fiesta apresenta-se com “realces brilhantes e detalhes com alta qualidade”. A grande novidade é a dianteira que ostenta uma grelha frontal, faróis com luzes diurnas LED e um novo capot. Os espelhos retrovisores aparecem agora com piscas, tudo para conferir Publicidade
A Novo Ford Fiesta um ar cosmopolita. Este novo Fiesta destaca-se pelo seu motor 1.0 EcoBoost, com o qual espera alcançar valores re-
cord de economia. Um motor de três cilindros , disponível com uma potência de 100 a 120 cv. A atualização inclui
Portas abertas para conhecer o novo SEAT Leon A Novaibérica – Concessionário SEAT em Viseu deu a conhecer entre 1 e 3 de fevereiro a sua nova aposta: o Novo SEAT Leon, com mais um fim de semana portas abertas. “Não podemos esquecer que este é sem sombra de dúvida o embaixador da marca SEAT e acaba por promover também a restante gama da marca”, adianta Sérgio Marques Gerente da concessão. A terceira geração do SEAT Leon presenteianos um novo design e oferece uma infinidade de elementos de tecnologia de ponta: os sistemas de
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ainda tecnologias como o sistema de conetividade Ford Sync, o Active City Stop e a estreia europeia do MyKey. Este último permite aos pais colocar restrições aos condutores mais jovens, promovendo a segurança na estrada. Durante a apresentação a Garagem Lopes disponibilizou, com a colaboração da Clinalise, um check up aos presentes e ofereceu um voucher para utilizar na clinica.
assistência ao condutor, o infotainment, a carroçaria e as motorizações. Com o Sistema EASYCONNECT, o condutor pode controlar todo o entretenimento, além de todas as comunicações e funções do automóvel através de um ecrã tátil, bem como, o perfil de condução SEAT que lhe permite selecionar diferentes modos de condução.
(http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Os Incas e o empreendedorismo Apesar de particularmente avançada em muitos aspetos e até do facto das suas crianças usarem já alguns brinquedos com rodas, a civilização Inca nunca utilizou a roda enquanto dispositivo com enorme potencial para o desenvolvimento dos meios de transporte. A ideia existia, estava, ao que consta, disponível, mas parece que pura e simplesmente a ninguém ocorreu a possibilidade de o fazer, aproveitando aquilo que seria uma enorme oportunidade para facilitar o transporte de bens e materiais necessários para a vida das suas populações, como aliás em outras culturas já acontecia. Tal situação, como em muitos outros momentos, poderia ter tido uma evolução completamente diferente, por exemplo, se alguém tivesse tomado a iniciativa de, através da ação prática que se impunha, introduzir a roda nos então utilizados dispositivos de transporte, constituindo-se, assim, como agente de progresso. Este exemplo poderia muito bem caracterizar o papel que frequentemente se reconhece a alguém de quem se diz possuir comportamento empreendedor. Porém, a crença firme em que o “segredo” reside fundamentalmente (quando não quase exclusivamente) nos próprios indivíduos, possuindo os verdadeiros empreendedores características pessoais que os dotam superiormente para o aproveitamento de oportunidades, parece ser interpretação insuficiente face à complexidade atual. Reconhecidamente, são por demais os exemplos em que alguém, sem se ajustar aos requisitos-chave
António José Figueiredo Docente do Instituto Politécnico de Viseu
do “empreendedor shumpeteriano”, promove com sucesso esta ou aquela iniciativa empresarial, muito mais pelo facto de se encontrar em privilegiada posição para a identificação ou criação de oportunidades, neste último caso como acontece em processos de investigação e desenvolvimento. Não se pretende negar a existência nem minimizar a importância da vocação empreendedora como especificidade mais prevalecente em algumas pessoas que em outras. A realidade, porém, parece cada vez mais revelar é que por mais dinâmico, intuitivo, resiliente, capaz na convivência com o risco, etc., que alguém seja, sem o contacto com o ambiente adequado, sem a experiência (sua ou de alguém que o apoie) apropriada, dificilmente aqueles atributos serão, por si sós, suficientes para o sucesso nos dias de hoje. Desta forma, na batalha da competitividade, e em particular no papel que a dinâmica empreendedora pode nesse quadro desempenhar, talvez não deva apostar-se tão exclusivamente no “detetor” de capacidades e ideias raras, até porque há muito mais a fazer de um ponto de vista prático na linha de entendimento do fenómeno do empreendedorismo mais do lado do processo. Ou seja, em termos de facilitação aos jovens de experiências e contactos com tecnologias em desenvolvimento, práticas empresariais de referência, negócios internacionais, etc., só para citar alguns exemplos.
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desporto Segunda Liga 1 Belenenses 2 Sporting B 3 Arouca 4 Tondela 5 Desp. Aves 6 Leixões 7 Benfica B 8 FC Porto B 9 Oliveirense 10Santa Clara 11 Portimonense 12U. Madeira 13Penafiel 14Naval 15Atlético CP 16Feirense 17Marítimo B 18Sp. Covilhã 19SC Braga B 20Guimarães B 21Trofense 22Freamunde
P 60 46 45 41 41 40 38 38 37 37 37 36 36 34 31 31 27 24 23 22 22 19
J 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26
V 18 12 13 11 10 10 10 9 9 9 10 8 10 8 9 8 8 5 5 4 5 4
E 6 10 6 8 11 10 8 11 10 10 7 12 6 10 4 7 3 9 10 10 7 7
Segunda Div. CENTRO
D GMGS 2 45 20 4 40 27 7 40 30 7 35 28 5 29 27 6 32 25 8 46 36 6 31 28 7 30 28 7 36 30 9 36 34 6 27 27 10 27 25 8 35 36 13 27 36 11 37 39 15 21 29 12 24 33 11 22 33 12 14 27 14 20 36 15 22 42
1 Cinfães 2 Ac. Viseu 3 Sp. Espinho 4 Anadia 5 S. João Ver 6 Pampilhosa 7 Operário 8 Benfica CB 9 Sousense 10 Coimbrões 11 Tourizense 12 Nogueirense 13 Cesarense 14 Bustelo 15 Tocha 16 Lusitânia
0-2 0-0 3-0 0-0 3-3 0-0 0-3 1-0 3-1 2-2 4-1
Leixões Belenenses Guimarães B Sp. Covilhã Portimonense Sporting B Tondela Penafiel Oliveirense Desp. Aves U. Madeira
27ª Jornada Belenenses Tondela Desp. Aves Guimarães B Leixões Oliveirense Sp. Covilhã Sporting B Penafiel Portimonense U. Madeira
-
FC Porto B Benfica B Feirense Trofense Santa Clara Atlético Marítimo B Arouca Freamunde Sp. Braga B Naval 1º Maio
ASSOCIAÇÃO DO FOLHADAL É FUTURA SEDE DA CASA DO BENFICA Foi assinado, no passado dia 2, um Contrato de Comodato entre a Câmara Municipal de Nelas e a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa “Catedral da Águia” do Folhadal, que contempla a cedência, a título gratuito, durante 20 anos, do edifício. Publicidade
J 18 18 18 18 18 18 18 18 18 17 18 18 18 18 18 17
V 10 10 8 10 8 8 7 6 6 5 5 5 5 2 2 2
E 6 5 7 1 4 4 6 8 7 7 6 5 5 7 5 5
D GMGS 2 33 16 3 24 13 3 22 14 7 20 17 6 23 21 6 24 25 5 27 20 4 26 22 5 18 16 5 23 25 7 19 20 8 20 25 8 14 20 9 12 24 11 14 26 10 20 35
18ª Jornada Operário AD Nogueirense Benf. C. Branco Cesarense Pampilhosa Sousense Sp. Bustelo Lusitânia
26ª Jornada Freamunde Naval 1º Maio Arouca Atlético Feirense Marítimo B Sp. Braga B Trofense FC Porto B Santa Clara Benfica B
P 36 35 31 31 28 28 27 26 25 22 21 20 20 13 11 11
3-1 1-1 2-3 2-1 2-0 2-0 1-1 0-1
S. João Ver Tocha Cinfães Anadia Coimbrões Tourizense Sp. Espinho Ac. Viseu
19ª Jornada
Futebol
Tondela e Académico próximos da subida Resultado ∑ Braga B - Tondela (0-3) ; Lusitânia - Académico (0-1) O Tondela venceu no passado domingo o Sporting de Braga B e está agora em quarto lugar. Uma primeira parte com a equipa de Vítor Paneira a entrar muito forte e a marcar dois golos da autoria do homem do jogo, Luís Aurélio. O Tondela aproveitou as fragilidades do adversário, a boa estabilidade defensiva e chegou ao internvalo a vencer. Na segunda parte os visitante
continuaram a não surpreender a equipa tondelense e aos 71 minutos Luís Aurélio faz o “hat-trick”. O Tondela está cada vez mais perto da subida, com 41 pontos e fica agora a quatro do terceiro classificado (Arouca). Domingo os tondelenses recebem o Benfica B pelas 11h15. Ig u a l sor te pa ra o Académico de Viseu que apesar de sofrer, conseguiu
vencer por 0-1 o Lusitânia. A equipa viseense entrou bem no jogo mas só se conseguiu impor na primeira meia hora da partida, momento em que marcou o único golo do jogo. Canto batido por Bruno Loureiro e Calico a desviar de cabeça para o fundo da baliza. O Lusitânia ainda tentou virar o jogo e valeu Nuno Ricardo, guarda-redes dos academistas, que segurou
a vitória. A equipa açoriana atacou mais no segundo tempo mas não conseguiu derrotar o Académico de Viseu, que se manteve seguro e arrecadou os três pontos. A formação de Filipe Moreira continua em segundo lugar, a um ponto do líder Cinfães e recebe na próxima jornada o Nogueirense. Micaela Costa
Ac. Viseu Anadia Cinfães Coimbrões S. João Ver Sp. Espinho Tocha Tourizense
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Nogueirense Operário Sousense Benfica CB Lusitânia Cesarense Pampilhosa Sp. Bustelo
ATLETAS DE TÉNIS DO MUNDÃO ENTRAM COM OPÉDIREITONODISTRITAL No passado domingo, 3, decorreu a 1ª jornada concentrada dos campeonatos de iniciados e juniores em ténis de Mesa da Associação de Ténis de Viseu. Na prova de iniciados, os atletas de Mundão tiveram um comportamento exemplar, vencendo os dois jogos contra a AV Lamego (3-0). No confronto entre as equipas de Mundão venceu Mundão A (3-2). No escalão de Juniores, o Mundão participou com duas equipas. A equipa A, venceu todos os jogos sendo que a equipa B perdeu dois, ocupando assim, respetivamente, o 1º e 4º lugar do campeonato.
28 MODALIDADES | DESPORTO
Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
Futebol
Micaela Costa
Lusitano lidera a distrital sem sofrer golos
A Final decorreu no Pavilhão do Inatel de Viseu
DR
Associação de Futebol de Viseu
A equipa de juniores do Lusitano Futebol Clube lidera atualmente a zona sul do campeonato distrital da AF Viseu com 30 pontos conquistados e ao fim de 10 jogos realizados os trambelos somam já 10 vitórias e um impressionante score de golos, vis-
to que contam já com 43 golos marcados e uma invejável solidez defensiva pois ainda não sofreram qualquer golo. Será sem dúvida uma das poucas, senão a única, equipa em Portugal que só venceu e que ainda não sofreu qualquer golo.
Judo
Clube de Viseu comemora 43 anos O judo clube de Viseu comemorou na segunda-feira, 4 , 43 anos de ex i stênci a . Ao lon go destes anos o judo tem dado mostras de grande qua lidade e nada melhor para comemorar que várias conquistas do jovens atletas do
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clube. No Campeonato Nacional de Cadetes 2013, no pavilhão de Odivelas, Fred Chambal sagrou-se vice campeão nacional de cadetes, Mariana Noronha arrecadou a medalha de bronze e Fábio Monteiro o 5º lugar.
AF Viseu brilha no torneio inter-associações Classificação ∑ 1º AF Braga; 2º AF Viseu; 3º AF Lisboa; 4º AF Leiria Apesar de ter ficado em segundo lugar, no Torneio Inter-Associações de Futsal sub-20, a equipa de Viseu mostrou em campo a garra e o bom futebol praticado pelos jovens atletas. O torneio, disputado no passado fim-de-semana, 2 e 3, colocou à prova as quatro melhores associações de futebol (AF) do país: AF Viseu, AF Lisboa, AF Leiria e AF Braga. No sábado, 2, foram as equipas de Viseu e Braga que conseguiram a presença na final do torneio. Com a equipa de Viseu a derrotar a formação de Leiria (4-1). Uma partida
que deixou evidente a capacidade tática e atacante da AF Viseu, que não deixou jogar a equipa de Leiria e carimbou o passaporte para a final, golos de João Lopes, Ricky, Coelho e Mickael. A AF Braga, que viria a jogar com a equipa de Viseu na final, venceu a formação de Lisboa, maior candidata à vitória, por 5-4. No domingo os jovens viseenses acusaram a pressão e sobretudo a forte organização defensiva da equipa bracarense. Uma primeira parte que correu de feição à equipa visitante, que não deixou
a equipa viseense adiantar-se no marcador. A AF Braga chega ao intervalo a ganhar por 0-4. No segundo tempo a AF Viseu entrou com garra, a pressionar e disposta a virar o jogo, mas foi novamente a equipa visitante que chegou primeiro à baliza (0-5). A desvantagem não assustou a AF Viseu que em três minutos reduziu para 4-5. A um golo do empate a equipa viseense continuou a pressionar e chegou várias vezes à baliza adversária, mas sem resultados. Melhor sorte para os bracarenses que a dois minutos do final da partida marcam mais um
golo e deixam a AF Viseu em segundo lugar. Os golos da equipa viseense foram marcados por Michael (2), Gonçalo e auto-golo do número três da AF Braga. Uma f inal bem disputada com a equipa da casa a mostrar que tinha tudo para vencer o tão ambicionado troféu. Ficam os parabéns a todas as equipas que deram um bom espetáculo de futebol aos presentes, no sábado em Nelas e no dom i ngo no pavilhão do Inatel em Viseu. Micaela Costa
D “Quinta de prosas” no IPDJ
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
culturas expos
O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de Viseu, recebe hoje, dia 7, a “quinta de prosas”, a partir das 21h00, sob o mote da Lusofonia e a Escola Portuguesa.
Arcas da memória
Destaque q
Barrelas de Antanho e a Saga do Malhadinhas
VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 28 de janeiro Exposição “Arquitetura em exposição - Projetos (que ficaram) no papel”.
Ah, velha Barrelas de um sino! Tomara-me eu outra vez com vinte anos e saber o que hoje sei!
Até dia 28 de fevereiro Exposição documental “Amadis de Gaula - Cavaleiro Medieval”, de José Valle de Figueiredo. ∑ Posto de Turismo Até dia 28 de fevereiro Exposição de artesanato “Ponto de Arte”, de Erondina Calhau. SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 28 de fevereiro Exposição de pintura de Pedro Emanuel. VISEU ∑ FNAC Até dia 1 de abril Exposição de fotografia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto. SANTA COMBA DÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 28 de fevereiro Exposição de lenços emoldurados, presépios, marafonas e caixas “Marcas de Portugal”, da autoria de Matilde Santos.
Inscrições abertas para o Festival de Curtas de Viseu Vistacurta∑ Cine Clube e Projeto Património recebem filmes até 30 de abril Estão abertas as inscrições pa ra o Vistacurta - Festival de Curt a s d e V i s e u , a té a o dia 30 de abril. Ficção, documentário, animação, escolar, experimental e microf ilmes são as categorias propostas. “Neste momento, o mais importante é divulgarmos o festival e recebermos os filmes. A personagem mais importante de um festival de cinema são os filmes e queremos receber muitos e de qua-
lidade”, referiu Rodrigo Francisco, da direção do Cine Clube de Viseu (CCV). A Empório e o CCV, entidades organizadoras do evento, ambicionam que o Vistacurta seja falado por todo o distrito, uma vez que os filmes têm enfoque na região. O palco final de apresentação de filmes será na Praça Dom Duarte, no centro histórico, à imagem do que aconteceu em edições passadas.
Vai inserir-se no ciclo de cinema ao ar livre, promovido pelo CCV e pela Câmara Municipal de Viseu, nos meados de julho. Durante todo o mês de junho, os filmes poderão ser vistos na plataforma online do Sapo, em parceria com o CCV. Os prémios monetários para as melhores curtas das várias categorias estão a ser avaliados por parte da organização.
Sessões diárias às 13h20, 16h05, 18h50, 21h30, 00h20* Guia para um final feliz (M12) (Digital)
Caçadores de Bruxas (M16) (Digital)
(CB) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 14h00, 18h40 As aventuras de Vickie VP (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h40, 00h30* Seis Sessões (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h10, 00h00* A vida de Pi (M12) (Digital)
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Sessões diárias às 13h50, 17h30, 20h50, 00h10* A Hora Negra (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h35, 19h00 Hotel Transylvânia VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h20, 18h30, 21h20, 23h30 Hansel & Gretel:
Tiago Virgílio Pereira
Sessões diárias às 16h00 Vickie e o tesouro dos deuses VP (CB) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 17h30, 20h50 (exceto 6ª e sáb.), 21h50* Django Libertado (M16) (Digital)
Sessões diárias às 21h00, 23h45* Argo (M12) (Digital)
Sessões diárias às 11h10*(dom.), 13h50, 15h55 Zambézia VP (M6) (Digital)
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h15, 16h50, 19h15, 22h00, 00h30* Hitchcock
Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h40, 21h20; 23h45* Sangue Quente (CB) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo
Aquilino Ribeiro, in O Malhadinhas.
aierrocotrebla@gmail.com
Terra de louvores, a Barrelas antiga, onde António Malhadas nascera e dela conta em seus últimos dias a gesta heróica das gentes de um tempo que parecia ter voltado a possuir a amenidade do Éden, as águas, agora, de um só rio, que tanto lhes bastava, regando os abonados chãos, fartas de trutas nos pegos profundos, a rosa do sol marcando os dois ciclos do ano tal como o Criador os houvera concebido desde o princípio. Os invernos de neve chegavam com os Santos, longos como os dos lagartos, no dizer do Malhadinhas, pouco importava, que nos cabanais abundava lenha de carvalho e torga, andavam fartas salgadeira e ucha, milho na arca, tilintando ainda, vinho na adega soltando espuma nas infusas de Molelos, capuchas de burel apisoado em Fráguas para resguardo nos caminhos, as três vidas delas, mantas às riscas pesando à noite sobre o leito, assobios do vento na embocadura das ruas, serões laboriosos com fiar de linho e o pelourinho dos ditos, o Manuel Abade que escrevia as cartas para o Brasil lia devagar as aventuras do Rei Artur e o bailarico em noite de sábado para assinar de cruz contratos de amores.
E o ciclo do verão a chegar com o pintar das cerejas, os cantos do cuco e da corcolher, romarias de votos à Senhora da Lapa, à Penha do Vouga, ao Senhor dos Caminhos, Alminhas pintadas no andar das estradas, de tirar o chapéu, guiões armados de procissão, rosários de castanhas, mães de joelhos com anjinhos de colo, o sermão na igreja, a banda a tocar no fim da função, dez réis na bandeja e os rapazes dobrando o registo do Santo para meter no chapéu, mulheres de longe com flores de papel, merendeiros de lata, os quatro quartos talhados no pão, pousado no linho um louro capão, queijo de ovelha, salpicão e as rabanadas com pó de canela, vinho caseiro de franca botelha, contas no fim para ajustar tantas das vezes na encruzilhada que ficava a seguir, de faca afiada ou com varapau. “Um homem mesmo com os dias cheios tinha pena de morrer”, sentenciava o bom do Malhadinhas, a cabeça pendendo, a atirar para o quente, acabava a tarde, despejava-se a feira, os fregueses começavam a retirar da Venda do Guilhermino. Brízida, solícita, vinha do Outeiro e amparava, em silêncio, os pesados passos de António Malhadas que por ela se deixava levar tal qual um cordeiro.
Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h25* O Impossível (M12) (Digital) Sessões diárias às 18h10, 21h40, 23h55* Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas (M16) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h30, 17h45, 21h00, 00h15* Lincoln (M12) (Digital)
Legenda: *sexta e sábado
Estreia da semana
Sangue Quente – Um evento catastrófico transformou vários humanos em zombies, que são agora a raça dominante da Terra. Uma dessas criaturas, trava uma improvável amizade com uma humana, que por acaso é a namorada de uma das suas vítimas. A sua amizade evolui para um romance que vai mudar para sempre a dinâmica entre humanos e zombies
D Workshop “Falar em público”
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culturas
Jornal do Centro 07 | fevereiro | 2013
A Fundação Lapa do Lobo, em Nelas, promove nos dias 25 e 26 de fevereiro e 4 e 5 de março, o workshop “Falar em público”, pela professora Carla Marques. A apresentação pública está marcada para o dia 15 de março, na Fundação.
Quem são os Fingertips?
Joana: A banda foi sofrendo algumas alterações ao longo do tempo na sua formação. A vida é marcada por mudanças: as horas passam, as estações mudam, as crianças viram adultos e uma banda, por vezes, também precisa de ser renovada para poder emergir das cinzas, como uma fénix. Hoje, os Fingertips são a combinação perfeita de pessoas que sorriem, choram, cantam, falam, amam, lutam e mantêm um sonho em comum. Estamos bastante unidos e empenhados em alcançá-lo. É extraordinária a ligação que existe entre cada membro. Isso só é possível por sermos tão apaixonados por aquilo que fazemos. Além disso, temos personalidades bastante diferentes, mas a verdade é que quando nos juntamos para tocar, para criar algo novo, o ambiente da sala onde estamos altera-se completamente. E, tal como o nome sugere, já que Fingertips significa “pontas dos dedos”, acrescento que estamos aqui para tocar o nosso público com as nossas canções, como se os tocássemos com a ponta dos dedos. Quando e como surgem?
Rui: A forma como uma banda surge é um momento muito marcante na vida, não só dos músicos, mas também dos seus seguidores. De entre muitas histórias, há sempre a de um grupo de amigos que se junta para tocar, ou uma estrela pop que nasce de um conjunto televisivo de talentos... A história dos Fingertips remonta a 2003, quando um grupo de amigos decidiu fazer da música a sua vida. Sete anos mais tarde entrou num novo capítulo. Isto é, decidimos dar um novo rumo ao nosso trabalho. É nisto que a nossa história difere um pouco das outras, pois os Fingertips trazem para cima do palco, como nova voz, uma das suas muitas fãs. Em 2010, lançámos um desafio a nível na-
cional, em parceria com a RFM e a LG, em busca de uma nova voz. Visitámos 8 capitais de distrito e ouvimos centenas de candidatos para descobrir a peça do puzzle que estava a faltar no grupo. Foram realizados inúmeros testes, não só a nível vocal, mas também ao nível da imagem, do espírito de grupo, do à-vontade com a língua inglesa e da cultura geral, pois procurávamos bem mais que uma boa voz. Alguém que fosse a nossa “outra parte”, que tivesse os mesmos objectivos, que respirasse música a todo o momento e suasse criatividade. Que soubesse viver o verdadeiro espírito de grupo e conseguisse lidar com a pressão que este tipo de profissão exige diariamente. Depois de percorrermos todo o acabámos por fazer a nossa escolha aqui mesmo, em Viseu. Joana: Este foi um dos momentos mais emocionantes na minha vida, uma vez que já acompanhava todo o trabalho da banda, identificava-me imenso com o tipo de música e tínhamos os mesmos objectivos: fazer da música as nossas vidas, cantar, compor canções, subir aos palcos e partilhar um novo mundo com o nosso público. Mas também foi um dos momentos mais duros, uma vez que a banda já mantinha uma história de sucessos, logo a fasquia encontrava-se bem alta. Senti o peso da responsabilidade cair sobre os meus ombros, mas felizmente encontrei nos Fingertips a força para ultrapassar qualquer obstáculo. Os laços que rapidamente se criaram foram também cruciais para que o trabalho se desenvolvesse em harmonia. Quais os momentos marcantes da carreira com mais de uma década?
Rui: Quando olhamos para trás, 2003 parece ter sido ontem, mas quando pensamos em tudo o que já aconteceu, chegamos a questionar-nos se não terá sido noutra vida. Em 10 anos
José Alfredo
Fingertips - “Essa energia no palco...”
há muita coisa a acontecer. Logo no início da carreira vimos por 9 semanas consecutivas a nossa música no primeiro lugar do Top. O público começou a crescer e o número de concertos que tínhamos por ano era avassalador. Então começaram a acontecer aquelas coisas extraordinárias que sonhamos quando somos crianças, mas nunca chegamos a acreditar que possam vir a realizar-se, que foi partilhar o palco com grandes bandas internacionais! Fizemos a primeira parte de artistas como os Simple Minds, The Corrs, Queen, George Michael e chegámos também a tocar com a Nelly Furtado. De entre estes momentos, um dos mais inesquecíveis foi o concerto com o George Michael, no Estádio de Coimbra. O concerto foi maravilhoso, com um público maravilhoso e um ambiente de backstage fantástico. Todo o staff nos tratou como se fossemos superestrelas. Outro concerto que deixou marcas eternas nas nossas vidas foi com os Queen, no Estádio do Restelo. Ficámos com as pernas a tremer quando recebemos no nosso camarim a visita do Brian May e do Roger Taylor. Vinham desejarnos boa sorte para o concer-
to. E logo o Brian May, que toca guitarra com moedas. Extraordinário! Depois, em 2010, tivemos que dar um “refresh” à banda. Sentíamos que estávamos a perder a alegria em compor, não conseguíamos dar cor às nossas músicas. Foi então que conhecemos a Joana e foi um momento bastante marcante para nós. Nesse ano regressámos ao Rock in Rio. Foi o primeiro concerto com a nova formação da banda, tendo ficado na nossa memória precisamente por isso, por ser o primeiro de muitos concertos em que estávamos juntos no palco. Já não era a primeira vez que subíamos ao palco de um Rock in Rio, mas é sempre extraordinário, pois é um dos mais poderosos festivais de música Rock em todo o mundo, que traz grandes artistas de todos os cantos do globo. Foi no ano em que a Joana entrou para a banda que subimos, pela primeira vez, ao palco da Feira de S. Mateus. Que noite! Foi um concerto extraordinário. O público estava ao rubro e sentimos essa energia no palco. Além disso, é sempre especial quando tocamos na nossa cidade. Olhar para o público e ver as pessoas que nos ensinaram a crescer, nos acompa-
nharam nos altos e baixos da nossa carreira e lutaram lado a lado connosco para chegarmos onde estamos, dá-nos uma sensação de “casa” enorme Joana: Também é de uma forma especial que nos lembramos do lançamento do “Venice”. Fizemo-lo com um concerto na Alfândega do Porto, integrado no Portugal Fashion. Foi espectacular! Para finalizar, ficam mais dois momentos marcantes destes últimos anos, que ocorreram em 2012. O primeiro foi a digressão que suportou o lançamento do disco “2”. Passámos por cerca de 26 cidades de Portugal, conhecemos salas incríveis, pessoas muito simpáticas e públicos completamente distintos. Foram 3 meses de muita estrada, muito suor, muitas noites em branco mas, acima de tudo, muitas alegrias. Cada palco trouxe uma experiência nova, como se entrássemos e saíssemos de diferentes dimensões em cada noite de concerto. E o segundo foi em Outubro, quando aterrámos em solo Chinês, para mostrar a nossa música do outro lado do mundo. Tocámos em Shanghai. É um mundo! Tudo pode acontecer! Um público extraordinário, tímido ao princípio mas depois muito simpático e emocionante. Queremos voltar este ano. Portanto, onde há música, há emoção, relacionamento e comunicação. Como tal, é fácil compreender que em 10 anos há muitas histórias para contar, muitos momentos emocionantes O presente...
Joana: Neste momento encontramo-nos em estúdio a compor novas canções. Estamos a preparar um novo álbum para 2013 e até já “deixámos escapar” um demo de uma dessas canções (“Oh my love”) para uma das nossas plataformas sociais, que é o facebook. Ficámos muito contentes com o resultado. Trata-se apenas de uma demonstração daquilo que estamos a fazer. A música
ainda está a ser trabalhada. Contudo, achámos que seria uma boa forma de começar o ano: abrindo as portas do nosso estúdio para a audiência. Em paralelo com a composição do novo disco estamos a preparar um plano de internacionalização. Já começámos por visitar a China e pretendemos voltar em breve, mas também temos na nossa lista de territórios a explorar, os EUA, o Japão, a Alemanha, a Austrália, o Brasil, entre muitos outros. Acreditamos que a música é uma forte forma de conquista de novas culturas e sociedades, tendo apenas como recursos o intelecto, o talento e a criatividade. Além disso, tem a capacidade de criar obras e conteúdos que serão consumidos em todo o mundo, a uma escala global. É uma honra poder deixar um pouco de Portugal em todo o mundo. O futuro...
Joana: Acreditamos que o passado, o presente e o futuro se dissolvem num só quando trabalhamos afincadamente para alcançar um sonho. Isto, porque vemos no passado uma base sólida onde nos podemos apoiar para trabalhar o presente, para poder criar e viver o presente de uma forma saudável e com objectivos bem definidos, sendo este presente, um trampolim para o nosso futuro. Independentemente do momento difícil do nosso país, olhamos para o futuro com optimismo e confiança. Sentimos que onde há talento e persistência, mais cedo ou mais tarde as boas notícias chegarão. Esperamos, no futuro, continuar a fazer o nosso trabalho, a subir aos palcos, a tocar as pessoas com as nossas canções, não só em Portugal mas em todo o mundo. E que, daqui a 10 anos, tenhamos mais histórias para contar e todas elas ainda mais hilariantes do que as que vivemos até agora. Paulo Neto
D “007 Skyfall” no Cine-Teatro de Sátão
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
culturas
O filme de ação e aventura “007 Skyfall”, estará em exibição no dia 16 de fevereiro, a partir das 21h00, no Cine-Teatro Municipal de Sátão. O bilhete tem um custo de 3 euros.
O som e a fúria
Variedades
Destaque
Cristina Branco ao vivo em Lamego
Ciclo de Cinema Europeu até março
“Não há só tangos em Paris”, denuncia explicitamente algumas das sonoridades cultivadas nas canções que o integram. Na mente da cantora - Cristina Branco - estão “velhos gira-discos e long-plays de Carlos Gardel”, ouvidos “entre Buenos Aires, Lisboa e Paris”. E está também “Amália numa velha fotografia de 1945, no Rio de Janeiro, o fado e o tango, o bolero e a milonga”, tudo unido pela guitarra - Eurico Dionísio -, o contrabaixo - Bernardo Moreira - e o piano - Ricardo Dias. O espetáculo está marcado para sábado, dia 9, a partir das 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. É desta mescla de imagens, memórias, sons, palavras e ambiências musicais que se faz “Não há só tangos em Paris”, motes inspiradores de um grupo de criadores que alimentaram a voz e a interpretação de Cristina Branco: as palavras poéticas saíram da criatividade de Manuela de Freitas, Vasco Graça Moura, António Lobo Antunes, Carlos Tê ou Miguel Farias, e os sons que as sustentam e lhes dão brilho e significado são da autoria de Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Silva Martins e Pedro Moreira, e ainda de Jacques Brel, Carlos Gardel e Isolina Carrillo. A entrada para o concerto tem um custo de 10 euros. Publicidade
IPDJ∑ Às terças, a partir das 21h45 O Cine Clube de Viseu continua, até março, com o Ciclo de Cinema Europeu. As sessões realizamse à terça feira, a partir das 21h45, no Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de Viseu. O preço varia entre 1,50 e 2,50 euros para sócios e 4 euros para o público geral. Confira as próximas sessões. 19 FEV . Bellamy de Claude Chabrol, França, Alemanha, 2009, 110’ Evocação de Claude Chabrol (1930–2010), autor fundamental da Nouvelle Vague, um dos primeiros a desafiar o academ ismo no ci nem a francês, retratista mordaz da hipocrisia burguesa. Bellamy, o seu último filme, propõe uma “magnífica variação sobre as matrizes clássicas do policial” (João Lopes), com Gérard Depardieu e direcção de fotografia de Eduardo Serra. 26 FEV . Crebinsky d e E n r i q u e O t e r o, Espanha, 2011, 90’ Galiza, anos 1940, alvores da Segunda Grande Guerra. Os irmãos Crebinsky vivem na costa e resistem ao dilúvio com aquilo que o mar lhes traz: as “crebas”. Cre-
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A Bellamy é o próximo filme em exibição no dia 19 de fevereiro binsky apresenta uma linguagem e estilo únicos, “uma mistura de surrealismo, comédia muda e realismo mágico” (Variety). Este é um filme inédito nas salas portuguesas. 05 MAR . Amor de Michael Haneke, Áustria, França, 2012, 127’ Provocadora e compulsiva, a obra do aus-
tríaco Michael Haneke tem sido alvo de muitas discussões, a par do reconhecimento da sua importância (duas Palmas de Ouro de Cannes, O Laço Branco 2009, Amor 2012). Retrato íntimo e comovente de uma relação marcada pela possibilidade da morte de um dos protagonistas, Amor é um dos grandes filmes europeus de 2012.
Harry Potter e o nazismo Maria da Graça Canto Moniz
O título deste artigo pode parecer uma sugestão disparatadíssima mas, sem querer ferir as suscetibilidades dos fãs de Potter, será assim um disparate tão grande? Já tinha pensado no assunto e já mo tinham sugerido e, na verdade, a própria J. K Rowling já o confirmou numa entrevista. A Autora é conhecida por ter ficcionado, de forma genial, um mundo mágico e paralelo ao nosso mas com alguns aspetos do mundo real, sobretudo aspetos mais trágicos de uma parte da história da humanidade: o nazismo. Através de personagens como Voldemort e Grindelwald, Rowling quer insinuar que as atrocidades que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial não se limitam ao mundo real. Pelo contrário, são intemporais, universais e inevitáveis num mundo que é mágico. É, quem sabe, o lado Humano da magia… Pa ra as cria nças e jo vens a mensagem é simples: anuncia os perigos do fanatismo e da corrida ao poder bem como a importância da coragem, união e compaixão. Pensemos, por exemplo, em Voldemort cuja personagem em si mesma representa o ideal de um ditador. Voldemort pode ser comparado a Hitler no
sonho de governar apenas os “puros” que, para o mundo de Harry Potter, são os bruxos autênticos e, para a história da humanidade, para o mundo real, foram os arianos. O próprio ministro da magia, Cornelius Fudge, foi baseado no Primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, conhecido pelas tentativas de acalmar os ânimos, aquando da assinatura dos Acordos de Munique (1938), permitindo a anexação da Checoslováquia à Alemanha nazi. Por outro lado, o regime político proposto dános várias pistas: parte do reconhecimento de uma “raça” inferior associado à distinção de sangue e à eliminação gradual (os judeus encontram paralelo nos Muggles); a utilização da imprensa (Voldemort controla o Daily Prophet) e de propaganda para espalhar a mensagem do regime e convencer a nação; o paralelismo com a resistência francesa através da Ordem de Fénix. Porém, apesar desta influência histórica Rowling não satura o leitor com este pesado tópico que é habilmente tratado com subtileza de modo a adicionar alguma profundidade e ref lexão à história bem como a sua visão pessoal dos acontecimentos.
Jornal do Centro
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em foco Já abriu a Clínica São Mateus em Viseu
Ana Paula Duarte
Decorreu no passado sábado, 2, a inauguração da Clínica São Mateus. Um espaço dedicado à nutrição e bem-estar, que alia a estética à saúde. A sessão de abertura contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, a vereadora Isabel Pereira e muitos outros convidados. A clínica, gerida por Aldina Lemos, dispõe de vários tratamentos personalizados e aconselhados por especialistas, para rosto e corpo. Uma aposta com o objetivo de alcançar e superar as espepetativas de bem-estar e beleza.
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Dia Litocar foi um sucesso A Litocar prometeu um dia especial no passado Sábado e o sucesso da ação fez-se sentir com mais de 1600 diagnósticos realizados. Coimbra Sul, Coimbra, Figueira da Foz, Cantanhede, Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco foram o palco central da ação que mobilizou uma equipa de 140 colaboradores, que asseguraram o sucesso desta iniciativa.
Zumba gold atrai séniores e júniores ao ritmo dos sons latinos O pavilhão do Inatel, em Viseu, recebeu cerca de 150 pessoas, que durante 60 minutos praticaram a modalidade Zumba gold, ao som da música latina, flamenga, tango, salsa e merengue. O Zumba gold é uma modalidade que visa atingir pessoas com mais de 65 anos de idade porém, a adesão foi mais ampla. Hermann Melo, considerado um dos melhores do mundo, na modalidade, foi o formador.
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
em foco
José Alfredo
AIRV e Jornal do Centro homenageiam as PME’s Excelência 2012
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Jornal do Centro
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saúde e bem-estar Rastreio de cancro da mama em Nelas
Utentes há mais de três anos sem ir ao centro de saúde estão a ser notificados Processo ∑ Cartas começaram a chegar às pessoas em janeiro
Arrancou no dia 5 e decorre até final de março rastreio do cancro da mama no concelho de Nelas. Uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) encontra-se junto ao Centro de Saúde de Nelas. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00. O programa de rastreio é dirigido às mulheres entre os 45 e os 69 anos, inscritas no Centro de Saúde de Nelas, que são convocadas por carta convite para efetuar o rastreio.
A LPCC revela que “muitas faltas ao rastreio do cancro da mama derivam da desatualização dos dados de morada nos registos dos Centros de Saúde”, motivo pelo qual a LPCC apela à “atualização dos dados e à participação no programa de rastreio”. Para marcações ou informações adicionais, deve-se contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail rcmama.nrc@ligacontracancro.pt. O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz. EA
Cerca de 1,6 milhões de utentes estão há mais de três anos sem utilizar os centros de saúde onde estão inscritos e a ser, por isso, notificados por carta, para informar a instituição, caso pretendam manter a inscrição ativa. De acordo com a Adm inistração Centra l do Sistema de Saúde (ACSS), estas cartas começaram a ser enviadas a estes utentes no final de janeiro, esperando este organismo que o processo termine no início de março. Este contacto insere-se no processo de reorganização e atualização das listas dos utentes dos médicos de medicina geral e familiar e dá, desta forma, cumprimento a um despacho do secretário
A
Processo dá cumprimento a um despacho de outubro de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de outubro do ano passado. O despacho classifica os utentes dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) com três categorias: utente com médico de família atri-
F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas
Obstetrícia e Ginecologia Qta do Seminário - VISEU• Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958
buído, utente a aguardar inclusão em lista de utentes de médico de família, utente sem médico de família por opção e utente inscrito no ACES, sem contacto nos últimos três anos. Lusa
OFICINA DE COSMETICOS NATURAIS ENSINA A PREPARAR PRODUTOS O Centro Kailas em Viseu recebe no próximo sábado, uma “Of icina de Cosmética Natural”, que inclui a preparação de alguns produtos. Durante três horas serão abordados conteúdos como vantagens dos cosméticos naturais e a demonstração de algumas receitas para a sua elaboração. A sessão começa com uma breve i nt rodução sobre o porquê de se opta r pela cosmética natural, as suas vantagens e desvantagens e algumas especificidades. Dentro da pa rte prática, os participantes terão a possibilidade de experimentar a produção orientada, para que no final, cada participante leve consigo amostras dos cosméticos produzidos na oficina.
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SAÚDE 35
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Abordagem Terapêutica Nova edição do Atividade Sénior da Musicoterapia em workshop O curso de 2º Ciclo de Psicologia Clínica e da Saúde do ISEIT/Viseu – Instituto Universitário, promove, dia 23, entre as 9h00 e as 18h00, um workshop experiencial n o â m bito d a “A b ordagem Terapêutica da Musicoterapia e do Psicodrama em Contexto de Gr upo”, pa ra pro fissionais nas áreas da psicologia, da música e saúde pública. “O workshop visa ser u m espaço de encontro e ref lexão sobre as abordagens terapêuticas com recurso à mus i c o te r a pi a e a o p s i codrama em contexto gr upa l”, adia nta a organização em comunicado. “As abordagens terapêuticas que integram
o som, o movimento e a ex pressão mostra m uma ef icácia na intervenção com pessoas em processo de tratamento, favorecendo mudanças dos padrões de relação, reorganização das experiências de vinculação e transformação da atitude criativa”, acrescenta O workshop teóricoprático visa sensibilizar estudantes, técnicos, clí n icos e comunidade em geral para a musicoterapia e o psicodrama em processos de grupo.” João Pau lo R ibeiro, psicólogo clínico e psicodramista e Artur Malícia Correia, psicopedagogo e musicoterapeuta, são os formadores da sessão.
Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do programa Atividade Sénior, da Câmara Municipal de Viseu (CMV). Os interessados devem ter idade igual ou superior a 55 anos, ser residentes no
concelho de Viseu e efetuar o pagamento de uma taxa única de inscrição no valor de 20 euros. Para 2013 a CMV conta já com mais de 60 instituições que se associaram ao projeto, designadamente
a Escola Superior de Educação de Viseu, juntas de freguesia e o movimento associativo local. A informação está disponível nas juntas de freguesia ou no portal da CM Viseu em www.cm-viseu.pt.
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36 SAÚDE & BEM-ESTAR
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Opinião
O cateterismo como um bom tratamento que pode evitar uma operação ao coração quando se tem uma válvula apertada
Rui Campante Teles Cardiologista de Intervenção
A e stenose aór t ic a afecta 32.000 Portuguesas, atingindo um em cada 15 Portugueses com mais de 80 anos. Trata-se de um aperto na válvula aórtica, cuja função é evitar que o sangue bombeado pelo coração volte para trás. Quando existe este estrangulamento, o sangue passa com dificuldade, provocando cansaço, dor no peito e desmaios, e o tratamento passa por implantar uma válvula nova. Apesar das limitações importantes que os doentes sentem na qualidade de vida (cansaço, desconforto no peito ou desmaios) após o diagnóstico, os doentes e os seus médicos hesitam se valerá a pena operar o seu coração, uma vez que o risco pode ser elevado, Além disso, há pre-
ocupações com o apoio durante o processo de recuperação já em casa. Felizmente, hoje em dia, o cateterismo permite também tratar as válvulas cardíacas através de um pequeno orifício na virilha para aceder à circulação sanguínea, utilizando as artérias como canal de reparação do coração. A grande diferença é que permite um restabelecimento mais rápido, pois é muito menos invasivo que uma operação convencional. Esta técnica sofisticada é uma alternativa que cresce rapidamente em todo o Mundo e espera-se que este número cresça em Portugal nos próximos anos. A estenose aórtica é, na maioria das vezes, causada por um proces-
so degenerativo, que surge após os 70 anos, resultado do envelhecimento. Nalgumas pessoas mais jovens, a válvula aperta em consequência de defeitos à nascença ou após infecções graves que atingem o coração. O problema maior é que é uma doença potencialmente fatal. As melhorias produzidas pelos medicamentos são limitadas e não evitam as complicações mais graves provocadas pela exaustão cardíaca que, após os primeiros sintomas e nos apertos de alto grau, conduz à morte de metade dos doentes no primeiro ano. A solução é a colocação de uma prótese que vai substituir a válvula que está a funcionar mal. Até agora, a cirurgia cardíaca convencio-
nal era a única opção. Porém exige abrir o esterno e a recuperação após a i nter venção é prolongada. A alternativa que existe é minimamente invasiva é realizada por cateterismo através de um orifício de 8 milímetros. Permite posicionar uma prótese valvular no local da que estava entupida
através da própria circulação do doente e retomar o funcionamento normal do coração com uma recuperação em apenas duas semanas. Mas há sempre cuidados que têm que se continuar a ter, como tomar a medicação com rigor e ser reavaliado periodicamente. Em Portugal, esta téc-
nica está disponível em quatro centros públicos e um centro privado: o Hospital de Santa Cruz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental) em Carnaxide, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, o Hospital de Santa Marta, o Hospital da Luz e o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
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CLASSIFICADOS 37
07| fevereiro | 2013
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.
INSTITUCIONAIS
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2ª Publicação
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1ª Publicação
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Cavalheiro, 44 anos, divorciado, a viver no estrangeiro, procura mulher até aos 40 anos para futuro compromisso.
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Assunto sério.
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(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)
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Contacto: 0041762944550 (Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)
Jornal do Centro
38 CLASSIFICADOS
07 | fevereiro | 2013
INSTITUCIONAIS 1ª Publicação
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)
NECROLOGIA Luzia da Ascensão, 89 anos. Natural e residente em Travanca, Armamar. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Travanca. Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231
(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)
Américo Alves Agente de Execução Cédula 3394
Maria da Purificação Angélica, 98 anos, viúva. Natural e residente em Picão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 de fevereiro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Picão.
1ª Publicação
EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA Processo Nº. 320/06.0TBMBR Execução Para Pagamento de Quantia Certa N/Referencia: P.I. n.º 160/06 Data: 28/01/2013 Exequente: Manuel Salgado & Irmão, Lda. e Outros Executado: António Manuel Costa Sobral ANÚNCIO Nos autos acima identificados foi designado o dia 22 de Fevereiro de 2013 pelas 14H00, no Tribunal Judicial de Moimenta da Beira, para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens imóveis: Verba 1: Prédio rústico sito no Lugar de Quintal dos Poços, freguesia de Souto, Penedono, constituído por cultura, fruteiras e amendoeira, com 340m2. Confronta de Norte e Nascente com João do Carmo Costa; Sul e Poente com caminho. Inscrito na matriz sob o artigo 64º e descrito na Conservatória do Registo Predial de Penedono sob o n.º 1112. Valor base: € 105.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 73.500,00). Verba 2: Prédio urbano sito no Lugar do Chão do Senhor, freguesia de Castainço, Penedono, constituído por uma casa de 2 pavimentos e terreno, com 163m2 cobertos e 877m2 descobertos. Confronta de Norte com bens do Casal, Sul com António Domingos Moreira, Nascente com Rua e Poente com bens da Fábrica da Igreja. Inscrito na matriz sob o artigo 351º e descrito sob o n.º 274. Valor base: € 67.750,00 (sendo o valor a anunciar de € 47.425,00). Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa. Penhorados a António Manuel Costa Sobral, residente na Rua das Poças, Lugar do Souto, 3630-401 Penedono. É fiel depositário António Manuel Costa Sobral, que os deverá mostrar a pedido. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto. Houve reclamação de créditos por parte da Caixa Geral de Depósitos, SA., e Instituto de Solidariedade e Segurança Social, IP e Gomesindo Pires. Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora
Maria Madalena de Jesus, 94 anos, viúva. Natural e residente em Lamas, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de janeiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lamas.
Sim Não
O Agente de Execução, (Américo Alves) (Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)
Aníbal Duarte de Piava, 88 anos, casado. Natural e residente em Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Cabril. Fernando Maurício Teixeira, 85 anos, casado. Natural de Beato, Lisboa e residente em Relva, Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moura Mota, Castro Daire. Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Maria da Luz Conceição Cunha Mota, 69 anos, casada. Natural e residente em Abrunhosa-aVelha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.
Maria de Lurdes Mendes Ribeiro, 86 anos, casada. Natural de Carvalhal Redondo, Nelas e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 4 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Aguieira. Eduardo Teixeira Dias Cerdeira, 62 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Lages, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 António José Furtado da Silva, 73 anos, viúvo. Natural de Leiria e residente em Fernão Ferro. O funeral realizou-se no dia 31 de janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. António Albuquerque da Silva, 77 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. António José Simões Faria, 78 anos, casado. Natural de Figueiró da Granja, Fornos de Algodres e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Figueiró da Granja. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268
Maria de Jesus Coelho, 74 anos, casada. Natural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.
Maria Angela, 76 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Maria Alda Trindade Almeida, 78 anos, solteira. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.
Filomena Lopes Batista, 91 anos, viúva. Natural e residente em Cepões. O funeral realizou-se no dia 1 de fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.
Emília de Albuquerque, 85 anos, viúva. Natural de Santiago de Cassurães, Mangualde e residente em Abrunhosa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.
Maria do Céu da Escada, 89 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
Delfim Ferreira da Costa, 82 anos, casado. Natural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.
António de Oliveira Pais, 82 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
Jornal do Centro 07| fevereiro | 2013
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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
FOTOS DA SEMANA
HÁ UM ANO EDIÇÃO 517 | 10 DE FEVEREIRO DE 2012 Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
DIRETOR
Paulo Neto
UM JORNAL COMPLETO
Semanário 10 a 16 de fevereiro de 2012
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pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO pág. 17 > SUPLEMENTO pág. 25 > ECONOMIA pág. 27 > DESPORTO pág. 30 > CULTURA pág. 32 > EM FOCO pág. 33 > SAÚDE pág. 35 > CLASSIFICADOS pág. 38 > NECROLOGIA pág. 39 > CLUBE DO LEITOR
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SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico
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As cartas da polémica... ∑ Demissões na Santa Casa da Misericórdia
de Viseu geram onda de “ódio”
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Nuno André Ferreira
| Telefone: 232 437 461
Ano 10 N.º 517
Mais um acidente Têm acontecido com muita frequência acidentes no acesso ao parque de estacionamento de S. Cristina, pela Avenida Capitão Silva Pereira. Só vão tomar alguma medida para melhor sinalizar o local quando houver lá mortes… Pelo que me informaram os do parque, a câmara Municipal não autoriza a melhoria de sinalização no local. Será que estão a espera de uma fatalidade?
Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redacao@jornaldocentro.pt Publicidade
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d Juventudes d Partidárias P idá i ∑ Por dentro das “A introdução de portagens na A25 está a ser um desastre ∑ do ponto de vista financeiro” (Telmo Antunes)
∑ “Servir a pobreza com a abnegação dos justos” (Lema da Santa Casa de Misericórdia de Viseu)
∑ “É triste vermos Viseu na 3ª Divisão Nacional” (Nuno Cárcamo Lobo)
∑ Treze alunos do IPV distinguidos ∑ Resende aposta na arte cénica ∑ Douro representado “em força” na Galiza
tempo
JORNAL DO CENTRO 07 | FEVEREIRO | 2013
Hoje, dia 7 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 0ºC. Amanhã, 8 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 0ºC. Sábado, 9 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 0ºC. Domingo, 10 de fevereiro, aguaceiros. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de 0ºC. Segunda, 11 de fevereiro, céu muito nublado. Temperatura máxima de 4ºC e mínima de 0ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Sexta, 8
Viseu ∑ A televisão online da região da Dão, Dão TV, apresenta a sua nova programação, às 23h00, no Factor C.
Viseu ∑ Cerca de duas mil crianças das escolas do 1º Ciclo do concelho, participam no desfile de carnaval, promovido pela câmara, a partir das 10h00, no Centro Histórico de Viseu.
Sábado, 9 Mortágua ∑ A JSD de Mortágua levará a cabo uma tertúlia para discutir o futuro dos jovens, com Laranja Pardal e o Vice Presidente da JSD Nacional, Jean Barroca. Viseu ∑ O grupo de fados Senhora da Beira comemora o primeiro aniversário com o lançamento do CD “Do Choupal até Alfama”, nas instalações do Orfeão de Viseu às 20h00.
Domingo, 10 Penedono ∑ A aldeia de Beselga, é o cenário para mais uma caminhada pelos trilhos do Ceireiro, organizada pela Associação Beselguense, às 9h00, a partir da Associação. Publicidade
Semana camiliana recorda o escritor
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Iniciativas ∑ Cinema, teatro, leitura, música e colóquio O Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego promove a iniciativa “Noites de Lamego” 150 anos de Camilo Castelo Branco, de 13 a 16 deste mês, numa homenagem ao escritor português. O programa prevê quatro dias intensos de sessões de cinema, teatro, música, literatura, exposições entre outras. A semana camiliana começa com a abertura da exposição “As Mulheres de Camilo” no Salão Nobre, às 14h00, seguida de uma visita guiada aos “Sítios de Camilo”, ou seja, locais emblemáticos p a r a C a m i l o C a s te lo Branco na cidade de Lamego e arredores. No dia 1 4 , ent re as 1 4 h00 e 15h30 decorre o colóquio “Camilo e Lamego. José Valle Figueiredo começará por abordar o tema do encontro, António Leite da Costa falará “Do Amor de Perdição às Noites de Lamego”, José Augusto Maia Marques de “A Geografia das Noites de Lamego”, Leonor Trigueiros Cruz e José Valle Figueiredo de • “Camilo e a Música”. À
A A iniciativa “Noites de Lamego” decorre de 13 a 16 noite haverá um recital de música, canto e piano por Marina Pacheco e Olga Amaro, composto a partir de textos camilianos. O dia 15 será dedicado à leitura e ao cinema. Entre as 9h30 - 12h30 decorre a sessão de leitura de trechos da obra “Noites de Lamego” nas escolas secundárias de Lamego por “Camilos”
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Ladroagens
DR
∑agenda
Olho de Gato
vestidos a rigor. Às 21h30 é exibido o filme “Amor de perdição” versão de 1943 de António Lopes Ribeiro. O último dia do evento, será reservado ao teatro, com a apresentação da peça “O Morgado de Fafe em Lisboa”, pela Companhia de Teatro Nova Comédia, às 21h30. Emília Amaral
O BPN derreteu-nos entre três a quatro anos dos nossos subsídios de férias e de Natal e não há ninguém na prisão: Oliveira e Costa está de pulseira electrónica e Dias Loureiro, depois de umas horas de “não me lembro, não me recordo” numa comissão parlamentar, nunca mais foi incomodado pelas autoridades desta podre terceira república. Estas águas mal-cheirosas foram agora remexidas com a tomada de posse de Franquelim Alves, ex-quadro do BPN/SLN, no fatal cargo de “secretário de estado do empreendedorismo, competitividade e inovação” (tudo coisas que precisam tanto da tutela do estado como um jogador de futebol precisa de uma pubalgia). Passos Coelho e Cavaco Silva não ligaram aos avisos do PCP e fizeram um erro crasso. Foi como pôr tinta fresca num carimbo a dizer “BPN=PSD”. Claro que o PSD não é o BPN, mas, se antes só se ligava aquele polvo a algum cavaquismo, agora o dossier BPN fica colado a todo o PSD. No parlamento, em Março de 2009, Franquelim Alves justificou assim ao deputado Nuno Melo o facto de não ter avisado logo o Banco de Portugal quando tomou conhecimento daquela ladroagem: “pode discutir-se muito isso, se devia ter comunicado logo se não deveria ter comunicado, mas penso que do ponto de vista da prudência, era indispensável que (...)”. É positivo Franquelim não ter mostrado no parlamento a mesma amnésia do sr. Dias Loureiro, mas é claro que ele devia ter imediatamente avisado a supervisão bancária. Como ensina Peter Singer: “somos responsáveis não só por aquilo que fazemos, mas também por aquilo que poderíamos ter impedido.” Somos responsáveis pelas nossas acções e pelas nossas omissões. É duro, mas é assim. Agora, como o CDS se pôs de fora, Passos Coelho e o Álvaro vão ficar com o ónus desta cavalada, a menos que o empreendedor, competitivo e inovador Franquelim os alivie do fardo da sua companhia.