Jornal do Centro - Ed575

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11 Anos a informar

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Paulo Neto

| Telefone: 232 437 461

·

UM JORNAL COMPLETO

DIRETOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA

Semanário 21 a 27 de março de 2013

pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 15 > EDUCAÇÃO

Ano 11 N.º 575 1 Euro

pág. 21 > ECONOMIA pág. 23 > DESPORTO pág. 26 > CULTURA

novo p

SEMANÁRIO DA

pág. 25 > EM FOCO pág. 28 > SAÚDE

REGIÃO DE VISEU

pág. 33 > CLASSIFICADOS

Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·

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co Agora ço xxx 0,80 Euros re

pág. 17 > SUPLEMENTO

Novo acordo ortográfico

redacao@jornaldocentro.pt

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“José Junqueiro, um viseense dos sete costados” ∑ António José Seguro, Secretário-Geral do PS, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9


2

Jornal do Centro 21 | março | 2013

praçapública r

palavras

deles

Infelizmente para os portugueses não há apenas cinco medidas erradas. A estratégia do Governo (a da austeridade custe o que custar) é um autêntico disparate que nos conduz ao empobrecimento e não resolve um único problema” António José Seguro Secretário-Geral do PS, em entrevista ao Jornal do Centro

Editorial

Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

rA Câmara Munici- rO Centro de Radio- r Devemos pal de Viseu tem saúde financeira para suportar esta programação [Viseu Naturalmente] e vale a pena ter esta saúde, quem não acredita pode consultar as contas, são públicas.”

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Conferência de imprensa, 18 de março)

terapia é uma urgência para a nossa região e os responsáveis políticos devem deixar os protagonismos individuais, (porque já vimos que não resultam) e trabalhar em conjunto para a conquista deste importante serviço médico”

Carlos Marta Presidente da Câmara Municipal de Tondela (Conferência de imprebnsa, 15 de março)

olhar para a saúde, para a qualidade de vida, para hábitos preventivos, como um dos maiores investimentos que é preciso fazer na vida de cada um e em particular na promoção da saúde” José António Jesus Vice-presidente da Câmara Municipal de Tondela (Abertura da nova época das Termas de Sangemil, 15 de março)

E lá vão 11… Os cidadãos do mundo inteiro deveriam aceder ao direito de, num dado momento da sua vida, poderem escolher a sua nação, a sua nacionalidade e ficarem apenas com a imutável naturalidade. Hoje, se eu tivesse essa hipótese não sei bem por qual nação optaria. Mas decididamente… deixaria de ser português. A mediocridade da grande maioria dos governantes dos séculos XX e XXI (já não recuo mais…) tornou Portugal num pesadelo. E porque serão tão maus os governantes? Questão cultural? Temperamental? Mental? Talvez porque se extinguiu o mérito e a competência; porque os partidos são cada vez mais associações pouco recomendáveis; porque as elites intelectuais abominam a política; porque os políticos são, em geral, gente oriunda do carreirismo graduado nas jotas; porque são raros os que vão para o governo com o espírito de missão; porque uma larga percentagem é camuflada serviçal de lóbis da banca, da advocacia, dos grupos empresariais e dos seus patrões… Esta enumeração é quase infindável. Certo é que o poder central – ao invés de muito do poder local – é o exemplo das más práticas que qualquer pai sensato deveria ensinar seus filhos a não seguir como preceitos de vida séria. A ganância dos governos desgasta-os rapidamente. Tanto como a sua incompetência, a sua teimosia e a sua aleivosia. Este escol de papagaios apenas nos períodos eleitorais tem boas falas e sublime poder de comunicação. Logo que eleitos, tornam-se surdos, mudos, cegos e inimigos de quem os elegeu e inconfessados servidores de ignotas causas. E já nem é desculpa o esfarrapado desabafo: “Não imaginávamos o que iríamos encontrar!”, porque ele mais prova e consolida a incompetência, acrescida da inconsciência do can-

provamos a cada dia que passa, o fel da incompetência. Até quando?

didato recém-eleito. Além disso, a comunicação com o eleitor desaparece, pelo menos nos quatro anos seguintes. Também já não colhe a rábula do eleito que, no presente, justifica os seus erros com os actos do(s) passado(s) e futuro empenhado “por décadas” pela conjuntura internacional adversa. Um incompetente não se torna competente porque vai para o governo. Um incompetente mantém o seu estatuto ao qual acrescenta a capacidade de, repentinamente, tendo ao seu alcance o exercício discricionário do poder, se tornar letal para tudo ao seu alcance. Em qualquer empresa privada, os incompetentes, depois de provarem a sua resistência às boas e produtivas práticas, são dispensados. No governo, os governantes incompetentes, são mantidos a qualquer custo, mor das vezes só para não “darem o braço a torcer” e, quando saem, depois de incalculáveis danos causados, não só não são punidos, como até agraciados com uma sinecura dourada do tipo presidente de uma qualquer fundação americana, europeia ou africana. O mistro das finanças não é fiável nem estimável. Do PIB ao Défice, do Desemprego às Exportações, as suas previsões estão sempre erradas. A título de exemplo a mais optimista previsão de 15,5% de desempregados em 2012 já vai em 18,2% com tendência a crescer. E pede-nos

sacrifícios… Os cidadãos, hoje em Portugal, são todos os escravos de um Estado incapaz e prepotente, gerido por incompetentes aos quais foi dada a oportunidade de mostrarem o que valiam e apenas souberam mostrar o que não valiam. Porquê então mantê-los na governança? Para acabarem de destruir a economia moribunda de um país? Sem falar nos discursos de um “alucinado” que vem dizer ao Povo, como se lhes desse a melhor das notícias que “O ajustamento terá de continuar durante décadas, exige o esforço de uma geração.” Qualquer indivíduo com uma cabeça arrumada, acabaria de proferir estas palavras e remataria: “Peço desculpa aos portugueses e obviamente demitome!” E o “ajustamento” é eufemismo de quê? Esta palavra parassintética quanto ao seu processo de formação, que tem no seu radical “justo”, significa o quê na sua boca? “Durante décadas”? Se é plural e uma década são dez anos, no mínimo mais mínimo, esperam-nos vinte anos de sacrifícios. E que certeza teremos de que são “justos” e geradores de bons resultados? Infelizmente já não conto cá estar para viver a aurora dos “justos”. Por isso, sou natural de Portugal, mas não desejo ter a mesma nacionalidade dos políticos que nos governam. Os nossos jovens emigram; os nossos idosos morrem; nós, os do meio,

Louve-se a atitude da ANMP ao aprovar que as cantinas escolares se mantivessem abertas durante as férias, na constatação de que muitos lares portugueses já não têm dinheiro para alimentar os seus filhos; na constatação de que, centenas de milhares de crianças apenas comem uma refeição diária – a servida na cantina da escola. Será que os filhos dos nossos governantes também têm que ir, em férias, à cantina escolar? Que distingue o governo cipriota de um bando de ladrões de caixas multibanco? Porque é que se prendem assaltantes e não se prende o gangue cipriota? A Europa cai. As instituições em que secularmente acreditávamos começam a provarnos, não por palavras mas por actos, que não são dignas de crédito. E agora? Se os governantes cipriotas não forem detidos, porque são ladrões, se o dinheiro roubado aos cidadãos não for reposto, não corremos o risco deste surto de gatunagem se tornar epidémico? A 3 ou 4 dias da Convenção Nacional do Partido, o PSD não tem candidato à CMV. Surgirá no fimde-semana? E ninguém despede a concelhia e a distrital? O Jornal do Centro faz 11 anos esta semana. São 575 edições. Mais ou menos 20700 páginas de informação, divulgação, investigação e publicidade. Por elas passaram quantos foram notícia e todas as notícias relevantes da nossa região. Nelas perpassam história, memória, evolução e muita da identidade do nosso território. Vamos continuar recorrendo ao ex-libris de Aquilino: “Alcança quem não cansa!”


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 21| março | 2013

números

estrelas

11

Jornal do Centro

José Ferrão Presidente da Junta de Freguesia de Repeses

Secção de Viseu do PSD

E à década se somou mais um. E nestes 11 anos, cumpriram-se 575 edições ao serviço da informação regional.

Com a Convenção Nacional a 26 de março, o PSD local, a escassos quatro dias da data limite não consegue definir candidato para a Câmara Municipal de Viseu.

É o número de velas que o Jornal do Centro apaga nesta edição, a 22 de março.

O que simboliza a Semana Santa?

Importa-se de responder?

Desde criança convivi a Semana Santa como uma semana de paz e de respeito por Jesus Cristo.

É uma semana de paz, alegria e amor entre os católicos.

Herculano Nunes

Maria Figueiredo

Desempregado

Doméstica

Paz, harmonia e união familiar são estes os adjetivos da Semana Santa. É tempo de pensarmos na humanidade e perdoarmos quem nos ofendeu.

A palavra santa diz tudo. O sentimento é de sofrimento como Jesus Cristo e depois de alegria com a ressurreição.

Carlos Azevedo

Alcide Ferreira

Empresário

Aposentada

Opinião

Em fim de mandato, sem qualquer explicação plausível, este presidente da junta, devasta uma dezena de imponentes choupos, numa zona verde residencial, sita à rua de Santa Isabel.

Habemus homem do povo

Pela segunda vez na minha vida assisti a um conclave, por convicção, por interesse, e por ser história em directo. Da primeira vez o entusiasmo era muito, e o resultado foi decepcionante, nesta segunda vez tentei acalmar o entusiasmo (angustiada ainda com um papado anterior que não me disse Maria do Céu Sobral Geóloga nada) mas o resultado foi deveras emomariasobral@gmail.com cionante, com uma pitada de esperança. O papado de João Paulo II deixará para sempre saudades, a sua aproximação ao povo, a sua dedicação, marcaram a imagem da Igreja de Roma, infelizmente o papado seguinte com Bento XVI, acaba por se marcar por um afastamento e uma crise de vocações. A resignação pareceu uma espécie de alívio, que Deus

me perdoe, mas a estagnação da Igreja nos últimos tempos era alarmante. Não digo que muita coisa mude com o papa Francisco, porque estas coisas levam tempo, e a escala temporal da Igreja é por norma diferente da do homem, mas muitas coisas pareceram e parecem diferentes neste novo papa. Como a maioria, só o conheci quando apareceu à varanda, mas vinha de branco, simples, deveras emocionado, e de repente a imagem de Bento XVI de vermelho e ouro ao pescoço pareceu quase pecaminosa. O seu discurso foi também ele simples, claro, humilde, indo de encontro ao nome que escolheu. Veio do fim do mundo onde cabem 500 milhões de fiéis, onde mais cresceu e se espalhou nos últimos tem-

pos a fé católica. É um homem de ciência, tal como muitos outros jesuítas. Mas o que fará dele bom papa, um papa amado e celebrado, será o que fará agora e não aquilo que fez, será aquilo em que se tornou quando se apossou daquela varanda. As suas acções, nestes ainda poucos dias de papado, parecem evidenciar dois fios condutores bastante interessantes: a humildade e despojo, e a proximidade ao povo. Pelo que fui ficando a saber sobre o seu passado, eram já características suas, talvez adquiridas com a sua insistência em morar num apartamento no meio da cidade, percorrer as ruas a pé ou de bicicleta, e/ou a sua convivência diária com os mais pobres e desfavorecidos; estando assim

em contacto directo com uma realidade que não raras vezes se encontra a anosluz dos patamares superiores da igreja. O papa Francisco conseguiu em muito pouco tempo, aquilo que Bento XVI não conseguiu em quase 8 anos, a imagem de um simples homem com uma missão, a mão de Deus na terra ao serviço daqueles que mais precisam, um humilde servo e homem do povo. Já não deixa ninguém indiferente ao seu humor, à sua facilidade em quebrar o protocolo para se aproximar da multidão, ao seu discurso sempre simples, mas não sendo estes pormenores que limpam a Igreja da sua podridão recente, podem ser decisivos na reaproximação dos homens à sua fé, e no renascer da esperança.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Micaela Costa, (estagiária) micaela.costa@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira, C.P. n.º 9596 tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Sílvia Vermelho Politóloga

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Diretora: Catarina Fonte

Jornal do Centro 21 | março | 2013

O logro do empreendedorismo O segundo decénio do século XXI presenteou-nos com a pólvora do “empreendedorismo”. Mas o empreendedorismo não é coisa nova, embora, em Portugal, gostemos de pegar em correntes obsoletas e vendê-las como se fossem a grande novidade do século. É um problema organizacional deste povo. Quanto ao empreendedorismo, a obsolescência tem outra razão que não a extemporaneida-

de – a conversa do empreendedorismo não tem lugar, é utópica no sentido mais etimológico do termo, está completamente desajustada da nossa realidade presente, nem à frente nem atrás no tempo, é apenas, e só, um outro planeta dentro deste planeta. A operação de charme lançada pelo presente Governo, nos balcões de apoio à criação de novas empresas, foi clara: de “empresa na hora”

passámos a ter o “balcão do empreendedor”. O PS e o PSD só sabem ser esquerda e direita nestas coisas, a esquerda olha para a empresa como o agente económico enquanto a direita olha o indivíduo enquanto tal. A pessoa empreendedora, que até já tem um balcão em seu nome, vaise ver confrontada com uma realidade completamente distinta daquela que é apregoada nos panfletos,

catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico

Opinião

Marcos Rebelo

Política de merceeiro

marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Fernando Figueiredo

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Coronel Inf Res as1400480@sapo.pt

Sede e Redação Avenida Alberto Sampaio, 130 3510-028 Viseu Apartado 163 Telefone 232 437 461

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

Internet www.jornaldocentro.pt

A semana foi pródiga em ruins notícias e nem o fim-de-semana escapou à intranquilidade e incerteza permanente dos tempos de crise que parecem não ter fim à vista! A Europa vive (ou pelo menos assim parece) um estado de insanidade com uns Eurocratas que nunca se submeteram a uma eleição, do conforto climatizado dos seus sumptuosos gabinetes em Bruxelas a tomarem decisões inacreditáveis em nome de estados soberanos, numa completa indiferença pelas regras do jogo democrático e pelas leis comunitárias, acabando com a pouca credibilidade que ainda resta na moeda única do euro, infringindo mais um duro golpe no projecto europeu que cada vez mais se arrisca a ver a guerra regressar à sua Histó-

ria ou no mínimo a repetir o destino de Lenine: glorificar-se em formato múmia. Cá dentro, o País vive um estado de total debilidade com Vítor Gaspar a anunciar que Portugal vai ter mais um ano para perseguir o equilíbrio orçamental, o que na prática significa que vai ter um défice superior este ano (agora previsto em 5,5% do PIB) e com as novas previsões para a economia (com uma recessão agravada para este ano de 2,3%) e, pior ainda com o desemprego a poder atingir o pico dramático de 19% no final deste ano obrigando ainda a mais sacrifícios para 2014, o que diz bem do desgoverno a que chegámos e do desespero que temos pela frente. Aparentemente indiferente a tudo isto a política local vive de banalidades discutindo o nada,

criando quezílias e enchendo de espuma as páginas diárias dos jornais. O artificialismo do prolongamento no tempo deste confronto despropositado que leva a “pôr” o nome Viseu em tudo quanto exista na Região, cumpre dois objectivos: abocanhar tudo o que “mexe” na vizinhança do concelho de Viseu e banalizar o assunto para que acabe por cair por exaustão. Sabe-se que o carisma e a democracia convivem mal, até porque o problema do carisma é que termina com o líder. Uma organização feita à medida dum líder carismático (e aqui não está nenhum juízo de valor sobre as benfeitorias ou malfeitorias), tende a ser problemática para os seus sucessores, na medida em que não está feita para exprimir e acolher a diversidade e o pluralismo. As

quem defendem acima de tudo. Nisso, são, de facto invejáveis e o nosso oposto. Há formas de estar na vida que nada têm a ver com a felicidade. Dá, até, a ideia de que as pessoas procuram martirizar-se. Gostam de sofrer e sentir-se desgraçadinhas. É como a encarnação do fado a tempo inteiro e em cada português. Sempre mártir, sempre desgraçado, sempre enganado, sempre infeliz, sempre triste, sempre a achar que nada temos a ver com o que sucede. A culpa

é do árbitro. Para os estudantes a culpa é dos professores e os Pais dão assistência. Para os do partido da oposição a culpa é dos do Governo e assim se revezam. Diz o Pai que as asneiras do filho são culpa da Mãe. E para os governantes a culpa da desgraça reinante (oposto de republicante) é do povo e por isso tem de pagar ( e como!!!). Em Portugal tudo é resultado do cogulo. Somos exagerados em tudo e a racionalidade foi banida pelo autismo vivencial, como se fosse aplicável o

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA

Opinião

Dizia-me, há um bom par de anos, um amigo: - Se ainda ao menos fossemos como os Espanhóis...! Têm lá as suas diferenças mas gostam de quem são e, sobretudo, gostam uns dos outros. Amam o seu País, saem para “tomar copas”, onde estão fazem uma algazarra de exuberante alegria, festejam por tudo e por nada, enfim, são alegres e bem-dispostos. Agradecem os piropos e apreciam os galanteios. Riem-se de coisas caricatas e apreciam a família a

Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai à quinta-feira Membro de:

Opinião

Associação Portuguesa de Imprensa

David Santiago União Portuguesa da Imprensa Regional

O cogulo

O Zandinga das Finanças O rigoroso e austero ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse na passada sexta-feira aquilo que já todos sabíamos. Todos os esforços envidados pelos portugueses até ao momento foram em vão. Uma economia destruída e uma população destroçada depois, o infalível Gaspar reconheceu, finalmente, que no final de contas (e tão bom que ele é a fazer contas!) o ca-

minho até agora seguido não trouxe nada além de um colossal “desapontamento”. O Zandinga Gaspar, apoiado na ignorância de Passos Coelho, trilhou um caminho que iria além do programa da troika que, se outrora brilhantemente negociado por Eduardo Catroga, foi agora considerado, por elementos do PSD e do CDS, como tendo sido mal

negociado. É a velha táctica de sacudir a água do capote, algo que Passos garantira não fazer. Com aquilo que muitos consideraram um ar abatido, Gaspar surgiu na sexta-feira, com uma monocórdica falta de vergonha, a dizer que tudo aquilo que sempre previra e afirmara, muitas vezes de forma jocosa, eram afinal números vindos da mais vil e confrange-


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 21| março | 2013

nas sessões públicas cheias de pompa e circunstâncias, nos websites apelativos com fotos de empreendedoras/es jovens e sexy. Ali vai perceber que, para escolher um nome para a firma que vai ser a cara do seu negócio, não basta obedecer à ortografia. Tem que pagar, uma taxa – esse monstro tributário de que este Estado usa e abusa – para escolher um nome que não esteja numa lista elaborada… pelo Estado. Orwelliano é, seguramente, mas, simplificando, é um roubo. Um

roubo descarado a esse agente económico a quem é posta toda a responsabilidade pela “alavancagem” da Economia. A americanização da propaganda próempreendedorismo esconde, também, o lado negro do falhanço. Ao idolatrar a falha como origem do sucesso, e ao dar aqueles exemplos típicos, ainda que mitificados, de grandes nomes que começaram por falhar, estamos a esconder as realidades-nada-mitos da insolvência, da dívida que se eterniza dos créditos

contraídos, das penhoras e das hipotecas. Já toda a gente conhece as histórias do Michael Jordan que falhou um cesto e do Steve Jobs que foi despedido. Mas quem conhece a verdadeira história da pessoa empreendedora falida, com a casa hipotecada, o carro penhorado, e em processo de insolvência? Ao atribuirmos um potencial de desânimo à realidade, mascarando-a, estamos a perpetuar a ilusão de um empreendedorismo que de fácil e barato nada tem.

Ninguém beneficia da promoção de um falso crescimento económico e de um falso dinamismo do tecido empresarial. Conhecermos a realidade é prepararmonos para ela. É preciso perceber que o empreendedorismo não é uma fórmula única saída dos livros de Gestão tipificados. Empreender é uma actividade que se insere num contexto complexo que nem a “força de vontade”, o “amor pelo risco”, e outros chavões irritantes poderão ultrapassar.

supostas fatalidades e cataclismos decorrentes da saída do líder enfrentam-se, não com a retórica dos “catequistas” do velho regime mas com a força das ideias, convicções, inteligência e no respeito pela diferença de opinião e, pelo que se tem lido por aí, a Fernando Ruas já parecem faltar as duas coisas, novas ideias e o respeito pelas opiniões alheias! De que adianta aos viseenses esta ou aquela designação se a isso não corresponder mais e melhores serviços, mais e melhores empregos, mais e melhor bem-estar? Ao invés de discutir “qualquer coisa” por não ter ideias de mais coisa nenhuma, Fernando Ruas devia dar a conhecer aos viseenses que projecto ainda tem neste meio ano que lhe resta para minorar os seus problemas e dar resposta às suas dificuldades. Devia dar a conhecer em verdade da real situação financeira da Autarquia e do que podemos esperar de

futuro. Se a saúde financeira do concelho é tão boa como tantas vezes o refere porque não assume de forma transparente, isenta e credível a realização de uma auditoria externa e dá a conhecer à sociedade civil os dados desse escrutínio? Por exemplo, quanto gasta o seu gabinete, quanto custa anualmente o funicular e como se sustenta no futuro, qual o retorno da participação camarária na gestão dos parques industriais, qual o real valor dos empréstimos assumidos ou qual a situação do milhão de euros empatado no BPP? Se não há esqueletos no armário, como acredito que não haja, porque não abre o executivo as portas de par em par? Para um autarca tido como modelo por diversas ocasiões, que enquanto os fundos comunitários escorreram para os cofres camarários fez obra de que certamente se orgulha e a que os viseenses não podem

ficar indiferentes, porque não encerra o mandato em beleza dando a conhecer de forma clara tudo o que é feito do inquérito ao funcionário suspeito de ter falsificado documentos e desviado dezenas de milhares de euros dos cofres da autarquia, do que na realidade se passou no processo de contratação da filha do seu Vice, do que é feito da prometida Agrobeira ou porque diabo os candeeiros de iluminação pública do Rossio não dão como era suposto música ambiente? Que planos ainda deixa para futuro além das duas praias fluviais em vez de uma que prometeu mas que só servirão para lazer dos viseenses se algum emprego ainda restar no concelho? Ou será que já está a contar que José Junqueiro e o seu slogan de campanha resolvam tudo? Se assim é, lembro que o País ainda espera pelos 150 mil empregos de

Sócrates. E a isso somou entretanto mais um milhão de desempregados! Não são precisos mais políticos que nos deixam em tempos difíceis nem dos que nos colocam em tempos difíceis… agora precisamos é dos que nos ajudam em tempos difíceis! Na gestão inteligente da urbe discutemse ideias, na gestão corrente discute-se “qualquer coisa”… e isso nada acrescenta de esperança, confiança e progresso às gentes do concelho, nem contributo algum empresta para ajudar a Europa e Portugal a sair desta maldita crise! Mas, como em tudo na vida já o meu saudoso avô me dizia: Certos políticos são como o vinho Dão ou Lafões, com o passar do tempo melhoram, apuram a qualidade, ganham profundidade! Outros, porém, mais vale ficarem com a rolha na boca… com o tempo azedam!

princípio da impenetrabilidade. Tudo tem de extravasar e o bom senso e as meias medidas não passam na rede apertada do entendimento que temos da vida. Quando se dispara uma arma, ela dá um coice. E quanto maior for a carga e mais forte o disparo, logo, maior é a reacção no ombro. Este é um princípio que nos acompanha em todas as circunstâncias e aplicável a cada “grama” do que “gastamos” na vida. E quando não nos estribámos para aguentar o coice, queixamo-nos dele e não da carga com que armadilhámos. O dito cogulo é a meta a

que nos habituámos a querer atingir. Até nas tascas. Não se serve um copo sem que transborde. Os clientes não gostam: - Antes verta do que mal cheio! No restaurante: - Antes fazer mal do que sobrar. Na caça: - se não mato eu, alguém mata por mim. Na estrada: - Lá estão aqueles (e que nomes lhes dão!) na caça à multa. Nas instalações públicas: - Que se lixe, isto não é meu. E por aí fora. Já nas repartições públicas e em frente de gente arrogante, mal formada e malcriada, perdem o elã e “aminhocam-se” com receios de represálias. O mesmo fazem com

os vizinhos que dão mau viver à comunidade onde habitam. Mas se um jovem foge da polícia e dá com a cabeça numa parede e assim se mata, a culpa é da autoridade e fazse logo uma manifestação a propósito, com honras de pilhagem e destruição de mobiliário urbano, em concomitância. É feio pedir esmola mas dá-se aos romenos que para cá vêm viver dela. Dá ideia de que os condutores foram perdendo a vista e precisando de arrumadores de carros a quem pagam para que não lhos risquem. E ao Governo, num misto de “mia culpa”

com “vamos lá a ver o que daqui sai” ficamonos no meio misto, meio misturado. Afinal, o que nos falta é, mesmo, espinha dorsal. É coerência. É coragem. É galhardia. É desassombramento. É responsabilidade e, mais do que tudo e simultaneamente, espírito critico a capacidade de assumpção da atitude de mudança sem a qual se vai acogulando a miséria.

dora incapacidade técnica e insuficiência moral. O 1% de contracção da economia em 2013 ficará afinal nos distantes 2,3%. O crescimento da economia previsto para 2014 é de 0,6% em vez dos 1,2%. O investimento e as exportações irão ser inferiores ao previsto inicialmente. O défice público em 2013 será de 5,5% do PIB ao invés dos 4,5% previstos em Setembro último. Para 2014 prevê-se um défice de 4%, longe dos

2,5% acordados aquando da negociação inicial do memorando. Com tamanho acerto adivinhamos números ainda piores. “Pintelhos” dirão os mais sem-vergonha. Falta ainda falar no “maior desapontamento” sentido por Gaspar. A teimosa realidade, que teima provar a inconsistência dos que nos governam, revela que dos 15,7% de desempregados em 2012 iremos saltar para os 18,2% em 2013, bem longe dos pre-

vistos 16,4% aquando da última revisão feita pelo governo. Chegada a Portugal, há dois anos, a troika previra 12,4% de desemprego em 2013. Afinal nem tudo foram promessas por cumprir. O governo disse que iria além do memorando. E foi, foi bem mais além… Num momento em que o descrédito e os resultados não poderiam ser mais gravosos, Gaspar arrisca, sem qualquer pin-

go de consideração por si próprio, dizer que só em 2040 Portugal poderá atingir os 60% de dívida pública. A sério? Quem não acerta previsões a três meses ter a ousadia de projectar a 35 anos é revelador de uma total desconsideração pelos portugueses. Gaspar diz que o desemprego é um “flagelo pessoal, familiar e social”. Todos esperamos que passe a ser, pelo menos para ele, um “flagelo pessoal”.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


Jornal do Centro

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21 | março | 2013

abertura

textos ∑ Emília Amaral fotos ∑ Paulo Neto

Desemprego vai liderar programa de Junqueiro O candidato do PS à Câmara de Viseu, José Junqueiro anunciou o combate ao desemprego como a sua prioridade no concelho caso venha a ser eleito nas próximas eleições autárquicas de outubro. Durante a cerimónia de apresentação da candidatura, no sábado à tarde, onde esteve o secretáriogeral, António José Seguro - e que juntou algumas figuras nacionais do partido, como Jorge Coelho, Manuel Maria Carrilho, Carlos Zorrinho, Correia de Campos e figuras nacionais como Ricardo Pais -, o candidato apontou o desemprego como “um grande drama” do concelho para justificar ter escolhido como lema para a sua campanha “Mais emprego, melhor futuro”. Ao longo do discurso, o candidato foi deixando escorrer as principais medidas do seu programa de

campanha, mas o problema do desemprego, já antes focado em outras intervenções da tarde, foi anunciado com base num novo modelo, “que tem no seu topo a empresarialização e a industrialização”. Nesse sentido, José Junqueiro espera ter pronto no final deste mês uma “reforma fiscal local”, que “vai permitir trocar metros quadrados por postos de trabalho” e “estabelecer uma relação entre quem quer investir e a capacidade para receber estas pessoas”. A anunciada reforma fiscal visa igualmente “apos-

Nomes na campanha

tar na regeneração urbana, sobretudo no centro da cidade, mas também em núcleos muito carenciados das aldeias e das freguesias”. José Junqueiro considerou que “esse investimento gera emprego, dinamismo, ritmo urbano, faz o repovoamento do centro da cidade e também vai auxiliar o comércio de proximidade”. O candidato prometeu ainda uma reavaliação das taxas de impostos municipais, com benefícios fiscais, nomeadamente, para quem quiser investir no concelho, assim como um plano de combate ao isolamento dos idosos.

O candidato socialista anunciou depois uma campanha sem “quezílias políticas inúteis”. “Estamos a ver uma vaga de emigração inesperada. E temos de nos concentrar não em fazer batismos ou rebatismos de instituições em final de mandato, mas em dar respostas concretas, porque muitas vezes estas quezílias inúteis servem para esconder os problemas que a população sente”, afirmou numa alusão à recente polémica entre Viseu e Tondela por causa dos nomes do Centro Hospitalar e da Comunidade Intermunicipal.

∑ Manuel Maria Carrilho. Presidente da comissão de honra da candidatura. ∑ António Amaro. Coordenador do programa de campanha. ∑ Adelino Aido. Diretor de campanha. ∑ Andreia Coelho e Joaquim Alexandre. Os portavoz da campanha.

“Tenho um sonho de criar uma grande intermunicipalidade entre concelhos que estão à volta de Viseu”. Este foi o desafio lançado pelo presidente da Federação do PS Viseu, João Azevedo na cerimónia de apresentação pública da candidatura de José Junqueiro. O também presidente da autarquia de Mangualde -que aproveitou para confirmar a sua recandidatura - alertou que “é necessário haver um eixo de desenvolvimento entre Viseu e os concelhos mais próximos, que traduziu em “investimento de escala para que as pessoas se tornem mais vitoriosas” e se fixem no interior. Ao enfatizar a importância

da candidatura de Junqueiro à Câmara de Viseu, o líder socialista no distrito apelou à união do partido para uma vitória em outubro. “Temos que fazer tudo para que isto aconteça. Esta vitória só se consegue se houver muito trabalho no concelho de Viseu, mas também muito trabalho nos concelhos à volta”, concluiu.

A cerimónia f icou marcada pelo regresso do antigo ministro, Jorge Coelho às lides partidárias. O socialista, natural de Mangualde, há vários anos que não participava em atos públicos do PS, mas mostrou a sua boa forma: “E está a saber-me bem”. Jorge Coelho disse que não podia deixar de estar a apoiar José Junqueiro, com quem tem uma “grande cumplicidade” e a quem re-

conhece uma forte “capacidade de dinamizar equipas para poder concretizar os seus objetivos”. O socialista considerou ser muito importante que à frente da Câmara de Viseu fique uma pessoa “que não dependa de ninguém”. “O candidato que o Pedro Passos Coelho e o Vitor Gaspar vão apresentar, independentemente do nome que venha a ter, é um candidato do Governo”, frisou.

“Bela rentrée, Jorge, bela rentrée”, comentou logo a seguir o antigo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, presidente da comissão de honra da candidatura de José Junqueiro. Sentado na primeira fila da plateia ao lado do encenador Ricardo Pais, subiu ao palco para deixar duras críticas ao Governo. Pa ra M a nuel M a r i a Carrilho, Portugal vai “direito ao muro”, com o Governo a acelerar na sua direção. “O decisivo não vai ser optar entre quem acelera e quem trava. Precisamos é de mudar de direção se não queremos ir direitos ao muro”, avisou, lembrando que 2013 “tem que ser um ano de mudança e a

responsabilidade das autárquicas é enorme nisso”. Para Carrilho “Viseu precisa de uma nova liderança”, sendo essa a razão que o leva a apoiar Junqueiro por considerar ser “o melhor candidato” para “relançar” o concelho.


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APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE JOSÉ JUNQUEIRO (PS) À CÂMARA DE VISEU 7

“O PS é um partido das autarquias” Osocialista,AntónioBorges, presidenteCâmaradeResende é o coordenador autárquico do PS para o distrito de Viseu. Abandona a sua autarquia em outubro por limite de mandatos, mas está empenhado no processo, acreditando num “reforço” do partido nas próximas eleições, numa altura em que o PS tem o processo praticamente fechado nos 24 concelhos do distrito. Como está o processo das eleições autárquicas?

Em relação às eleições de 2013 foi aquele que foi traçado de uma forma mais atempada, dentro daquilo que são as orientações do partido. Em praticamente todos os concelhos (dois os processos em curso) o processo está fechado. O PS está tranquilo, o PS é um partido das autarquias. As próximas eleições autárquicas, quer do ponto de vista dos protagonistas, quer do ponto de vista daquilo que são as suas propostas e sobretudo de um caminho consequente Publicidade

e coerente, está naturalmente traçado. O que vamos fazer é sobretudo alertar o distrito para aquilo que está em jogo nas próximas eleições autárquicas, que é naturalmente escolher os melhores líderes para o distrito, mas é sobretudo uma escolha entre a autonomia do poder local, que pode ser muito importante no desenvolvimento das comunidades, ou então a outra alternativa, que é o esvaziamento. Quais são os receios da reorganização administrativa que resulta na diminuição de freguesias?

O PSD e o Governo têm um conjunto de iniciativas legislativas ao nível das Comunidades Intermunicipais, ao nível da Lei das Finanças Locais e aquilo que o ministro, José Relvas já anunciou com uma lei de fusão de municípios, do nosso ponto de vista, porá em causa o futuro de muitos concelhos no distrito e porá também em cau-

sa a autonomia do poder local em Portugal, com esta lógica: criam-se lugares políticos de uma forma cega nas Comunidades Intermunicipais sem se perceber muito bem quem vai pagar e, ao mesmo tempo, criam-se mais problemas ao futuro das autarquias. O PS pode ganhar mais autarquias no distrito de Viseu além das nove que já lidera?

O PS tem a consciência tranquila e projetos claros para apresentar às populações. Quem ganha ou quem perde são sempre os eleitores. Em outubro a escolha é muito clara entre manter o poder de base municipal ou esvaziá-lo ou até destrui-lo. Estamos convencidos que, se formos capazes de passar esta mensagem, teremos um bom resultado em outubro. O que é um bom resultado?

Reforçar as posições que temos, particularmente ao nível dos municípios. O que representa para o PS a

candidatura de José Junqueiro à Câmara de Viseu?

É uma aposta muito forte. É alguém que tem um percurso indiscutível do ponto de vista da sua qualidade política e é alguém muito preparado. A grande vantagem do dr. José Junqueiro é que trará a Viseu e ao concelho mais visibilidade por ele próprio, porque ele não precisa de Viseu para ter visibilidade e para ter imagem nacional ou até noutros fóruns. Isso é uma mais-valia. Depois é alguém muito identificado com Viseu. Acho que é uma grande oportunidade para os viseenses. Como se sente na hora da saída já que em outubro vai deixar a Câmara de Resende?

Tranquilo. Nós podemos servir as nossas populações independentemente dos cargos. Gostaria de lembrar o Presidente Sampaio: “há sempre mais vida para além da presidência de uma câmara”.


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à conversa

entrevista e fotos ∑ Paulo Neto

“O Governo pretende mais austeridade para cobrir os efeitos das suas políticas erradas” A actual governação do país reflectir-se-á no panorama autárquico nacional, em Outubro deste ano?

Confio no sentido de justiça dos portug ueses. As pessoas estão indignadas com o Governo. O mais natural é que essa revolta se expresse no voto, penalizando os partidos do Governo. Quais considera serem as 5 medidas mais impopulares e lesivas do estado social, implementadas por este governo?

Infelizmente para os portugueses não há apenas 5 medidas erradas. A estratégia do Governo (a

da austeridade custe o que custar) é um autêntico disparate que nos conduz ao empobrecimento e não resolve um único problema, isto não é vida, o nosso país vai de mal a pior. Como venho dizendo há mais de um ano e meio, é preciso mudarmos de caminho. Um caminho que dê prioridade à criação de emprego e à dinamização da nossa economia, conjugado com rigor e disciplina orçamental. Ao mesmo tempo, devemos agir na frente europeia para defendermos melhor os interesses dos portugueses. Mais tem-

po para consolidar as contas públicas e pagar a dívida, juros mais baixos e diferimento do pagamento de juros. No distrito de Viseu a grande maioria das 24 câmaras é social-democrata. Qual o previsível mapa, após o próximo sufrágio?

Será o mapa que a população do distrito de Viseu quiser. O PS tem o dever de apresentar os melhores candidatos, e os candidatos têm a obrigação de apresentarem soluções concretas para resolver os problemas das pessoas. O PS está a fazer tudo para merecer

a confiança dos portugueses.

O corte de 4 milhões na despesa é mais austeridade? Onde?

Concretamente, no caso desta candidatura que vem aqui apresentar (JJ), que resultado espera obter?

O Governo nunca explicou qual o objectivo deste corte de 4.000 milhões de euros que acordou com a Troika. Falou numa reforma do Estado, mas até agora, passados cinco meses, o Governo não apresentou uma única proposta nesse sentido. O que se percebe é que o Governo pretende mais austeridade para cobrir os efeitos das suas políticas erradas. Dou um exemplo: em 2012 houve mais 126 mil desempregados do que previsto pelo Governo e só em termos

Ve n c e r pa r a s e r v i r Viseu e os Viseenses. O Dr. José Junqueiro merece uma oportunidade para colocar a sua qualidade e as suas competências ao serviço do desenvolvimento de Viseu. Como caracteriza, numa frase lapidar, José Junqueiro, o candidato a Viseu?

Um viseense dos sete costados.

financeiro, este resultado teve um impacto de despesa adicional de 550 milhões de euros, com subsídio de desemprego e redução de receita de 700 milhões de euros. Só neste domínio o Governo desbaratou 1.250 milhões de euros e agora pretende forma de compensar o problema que gerou nas finanças públicas. Pela parte do PS é muito claro que não aceitamos um corte adicio nal de 4.000 milhões de euros, não justificados e que teria um efeito ainda mais recessivo na economia. Para o PS não é admis-


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pública. O PS rejeita esta abordagem em que as pessoas são uma variável de ajustamento e em que a metodologia passa por uma política de empobrecimento. O PS aposta convictamente na concertação social e numa agenda, em Portugal e na União Europeia, que aposte no crescimento e no emprego. As finanças públicas não são uma realidade estanque, dependem da actividade económica e do modelo de sociedade que queremos ter, o que implica muito mais trabalho, mobilização e empenhamento do que tentar umas reduções numa qualquer folha de cálculo. Deterioração da situação económica é o total falhanço das medidas económicas encetadas?

sível que o Governo, sob qualquer pretexto queira fazer um ataque às funções sociais do Estado, nomeadamente à escola pública, ao Serviço Nacional de Saúde e à protecção social. O Governo e os portugueses sabem que o PS será um defensor tenaz destas funções, que são pilares da democracia, da igualdade de oportunidades e da justiça social. Se for a partir da racionalização da máquina do Estado, significa mais despedimentos na função pública?

A intenção do Primeiro-ministro é despedir milhares de funcionários públicos. Ora, ele prometeu precisamente o contrário. Antes das eleições garantiu que tinha feito as contas e que não era necessário despedir funcionários públicos, nem cortar salários na função

Os dados de 2012 e as projecções para 2013 são uma imagem clara do total falhanço da política do Governo. A economia caiu 3,2% em 2012 e, contrariamente ao que o Primeiro-ministro tinha prometido, não melhorou, antes piorou ao longo dos trimestres. Para 2013 o Orçamento do Estado previa uma recessão de 1% e agora já se sabe que a recessão vai ser mais do dobro (2,3%). Como é isto possível? O investimento público e privado cai a pique, a procura interna retrai-se, as exportações desaceleram e o Primeiro-ministro ainda diz que estamos na direcção certa? A última previsão do Governo para 2013 aponta para que se atinja uma taxa de desemprego de 19% no final do ano. O número de desempregados vai ultrapassar 1 milhão, os apoios sociais faltam e a economia continua a cair. Chega! Os portugueses não aguentam mais e por isso o país tem de mudar de política com urgência. Acredita nos 4,5% de défice para 2013, 2,5% para 2014 e 2% para 2015? Alternativa?

Peço desculpa mas a

informação está desactualizada. O Governo acaba de rever os objectivos para 5,5% em 2013 , 4% em 2014 e 2,5% em 2015. O Governo não consegue sequer cumprir com os números revistos, falhou todas os objectivos e derrapou o défice orçamental de 2012 para 6,6%. Aquilo que os portugueses perguntam é para que foram exigidos tantos sacrifícios, para que se provocou tanto desemprego e tantas falências se nem as finanças públicas estão a ser consolidadas? Tanta dor e tanto sofrimento para quê? Como sempre disse, o problema do governo é a sua obsessão pela austeridade, uma austeridade “custe o que custar” e que tanto custa aos portugueses. Aquilo que o Governo deve fazer é arrepiar caminho e rejeitar mais medidas de austeridade. O PS propõe um caminho que passa por: 1 - Parar com a austeridade; 2- Estabilizar a economia, adoptando medidas no curto prazo que estimulem o investimento e dinamizem a procura interna, tais como Redução do IVA para a restauração, Acordo Estratégico de Concertação, aumentando salário mínimo e as pensões mais baixas no âmbito de um Acordo de Concertação Social; Plano de Reabilitação Urbana e criação do Banco de Fomento. 3 – Programa de emergência para apoiar os desempregados sem qualquer proteção socia l, através da sua qualificação profissional remunerada. 4- Adoptar uma estratégia realista para diminuição da dívida pública e do défice orçamental. 5 – Adoptar uma Agenda para o crescimento e o emprego... i) Promovendo captação do investimento directo estrangeiro; ii) Fomentando as exportações; iii) Lançando programa de substituição das importações por aumento da produção nacional.


Jornal do Centro

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região Opinião

Semana Santa assinalada pelo distrito de Viseu

A Páscoa Cristã

O Agrupamento de Escuteiros nº 1029 do Corpo Nacional de Escutas - Região de Viseu vai voltar a representar a “Dramatização ao vivo da Via Sacra”, no próximo sábado, dia 23, às 19h30, em Ranhados, concelho de Viseu. Considerada já uma das mais emblemáticas atividades da Semana Santa no concelho, o evento consiste na dramatização ao vivo da via-sacra, com todas as cenas representadas por dezenas de personagens e figurantes, recriando os últimos dias da vida de Cristo na terra até à sua crucificação. O local escolhido para a atividade, são as ruas de Ranhados, onde se encontrarão instalados vários cenários alusivos às passagens bíblicas, tendo o seu início junto à Igreja da freguesia com a recriação da última ceia. “Esperamos poder partilhar este momento de ref lexão e meditação, tão necessários às sociedades dos nossos dias”, adianta o secretário do Agrupamento nº1029, numa nota à imprensa.

Semana Santa . “A Semana Santa celebra a Páscoa como acontecimento anual”, lembra o

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Jornal do Centro (arquivo)

Tradição ∑ Lamego é um dos concelhos onde está mais presente

A Escuteiros de Viseu promovem Via sacra ao vivo em Ranhados Bispo de Viseu (ver artigo ao lado). A data é ainda um tempo repleto de tradição religiosa na região de Viseu. Em diferentes concelhos temse assistido desde a semana passada a diversas iniciativas relacionadas com a Páscoa. Lamego é um dos concelhos onde este tempo é vivido com mais intensidade. A partir de domingo, dia 24, a Catedral da cidade dos remédios vai estar aberta para receber um conjunto de cerimónias religiosas. Destaque para as procissões muito participadas que percorrem as principais ruas da cida-

de e abrem as portas dos santuários: A Procissão das Sete Bandeiras, dia 28, as 21h30, e a Procissão do Senhor Morto, dia 29, às 21h30 com a presença do Bispo da diocese, D. António Marto. Também em Mangualde a semana Santa está este ano a celebrar-se de uma forma intensa, através de um programa promovido pela Câmara Municipal e pela Paróquia de Mangualde, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia. A procissão da celebração dos Ramos tem lugar no domingo, dia 24, pelas 10h00, seguida de missa na Igre-

ja Paroquial. No dia 28, na Igreja Paroquial de Mangualde, realiza-se a Missa da Ceia, pelas 21h00. No dia seguinte, dia 29, decorre a celebração da Paixão do Senhor, pelas 17h00 e a Procissão do Enterro pelas 18h30. Já no sábado, dia 30, a Igreja Paroquial acolhe a Vigília Pascal pelas 21h30. As ações comemorativas terminam, no mesmo local, no Domingo. Por todo o distrito repetem-se estas passagens que antecedem o domingo de páscoa. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

A vida cristã é, toda ela, vida pascal, enquanto centrada em Jesus que nos guia na passagem da nossa vida como uma peregrinação para a casa de Deus. O centro da Fé está em Jesus Cristo, filho de Deus, que Se tornou homem para realizar a vontade do Seu Pai. Este entregou-o para a salvação de todas as pessoas humanas. Esta entrega teve a hora central na Páscoa que se celebra na paixão, morte e ressurreição de Jesus. A vida cristã – vida vivida à luz da Fé em Jesus Cristo – tem a Páscoa de Jesus como fonte, como alimento e como referência. A Igreja nasce da Páscoa, a Eucaristia celebra a Páscoa e todos os Sacramentos procedem da Eucaristia que atualiza e torna presente a Páscoa. A Semana Santa celebra a Páscoa como acontecimento anual, começando pela celebração da tarde de quinta-feira – comemoração da última Ceia de Jesus – na qual Jesus instituiu a Eucaristia como Sacramento (sinal visível e permanente) da Sua Páscoa. O momento alto de toda a Páscoa é a Vigília de sábado santo, quando a Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e se anuncia a sua ressurreição como a garantia da ressurreição de todos os que o seguem. Porém, cada domingo é a celebração da Páscoa semanal, na medida em que a Igreja celebra a Eucaristia, centro do domingo – o dia santificado como dia da Igreja, da Festa, da Família cristã.

D. Ilídio Leandro Bispo de Viseu

Para o cristão, participar na Eucaristia em cada domingo é celebrar a Páscoa de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, viver e alimentar a graça e o dom que Jesus nos comunicou através da sua paixão, morte e ressurreição. Esta comunicação dos méritos da Páscoa de Jesus acontece, primeiramente, no Batismo e alimenta-se, renova-se e faz-se crescer com a Eucaristia, os Sacramentos, a Oração e a escuta e vivência da Palavra de Deus. Toda a vida – os momentos de alegria e de esperança, bem como os de tristeza e de sofrimento – encontram no mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus a plena interpretação e a abertura ao sentido da plenitude da vida e da esperança. A Páscoa é vivida em cada domingo como o centro, a plenitude e o sentido total da vida cristã. Compreendida na integralidade da sua riqueza e depois de uma perfeita iniciação cristã, que tem o Crisma como Sacramento do Espírito Santo e do envio para a missão, a vida é uma comunhão com a Páscoa de Jesus e com a vida de toda a Igreja. Por isso, a nossa Igreja de Viseu em Sínodo, faz o apelo a que todos os cristãos participem nesta comunhão com a Páscoa de Jesus Cristo e participem na missão a que os chama o Espírito Santo, na Igreja.


Jornal do Centro

VISEU | TONDELA | REGIÃO 11

21| março | 2013

foto legenda

Autarca de Tondela quer pedido de desculpas de Fernando Ruas

Tiago Virgílio Pereira

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lançou no sábado dois livros intitulados “Discursos”, que registam as intervenções dos seus 24 anos enquanto autarca. As obras foram apresentadas por Américo Nunes, vice-presidente da autarquia. O Salão Nobre da Câmara encheu-se de vereadores e ex-funcionários que acompanharam de perto a carreira de político de Fernando Ruas. Publicidade

O presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta afirma que o executivo “continua a aguardar” o pedido de desculpas de Fernando Ruas, depois de na sexta-feira, dia 15, ter anunciado em conferência de imprensa, que o autarca de Viseu “deve um claro e inequívoco pedido de desculpas às populações e instituições do concelho”, por causa das afirmações proferidas sobre o nome do Centro Hospitalar Tondela – Viseu. “Vou solicitar rapidamente uma audiência ao senhor ministro para lhe colocar esta questão [do nome da CIM] e outras, nomeadamente, aquela da denominação do centro

Emília Amaral

Polémica∑ Declarações do autarca de Viseu por causa do nome do Centro Hospitalar

A Executivo da Câmara Municipal de Tondela hospitalar qualquer coisa Viseu que eu me recuso a dizer e que há-de ser o centro hospitalar de Viseu ou com outro nome que não magoe ninguém”, afirmou o presidente, Fernando Ruas na Assembleia Municipal de Viseu de 28 de fevereiro. As declarações não caíram bem em Tondela. O executivo de Marta pediu

à Assembleia Municipal de Viseu uma cópia da gravação da intervenção de Fernando Ruas, mas apesar de “aguardar o envio da mesma”, Carlos Marta, avançou que as declarações de Fernando Ruas “são verdadeiramente inaceitáveis e merecem do executivo municipal de Tondela e das suas populações o mais veemente protesto e indignação”.

“Admitimos que tenha sido um lapso de linguagem, ou um momento menos bom, fruto do calor do debate político, que a todos acontece”, sustentou Carlos Marta. No entanto, aguarda, “com serenidade, que o senhor presidente do Município de Viseu proceda em conformidade”. Emília Amaral


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12 REGIÃO | VISEU

21 | março | 2013

Opinião

Paulo Neto

Como andamos?

A Árvores foram cortadas no loteamento da Bela Vista

Dez choupos abatidos em Repeses Discórdia∑ Alguns moradores falam em “crime ambiental”, presidente da Junta garante que decidiu em prol da população Alguns moradores do loteamento Bela Vista, em Repeses, Viseu, estão indignados depois da Junta de Freguesia ter abatido 10 choupos. As árvores, de grande porte, estavam ali plantadas há vários anos. “É um crime ambiental. Quando as árvores estavam a ser cortadas com uma motosserra, pergun-

tei quem tinha dado autorização mas não obtive qualquer resposta”, contou um morador que pediu anonimato. José Pais Ferrão, presidente da Junta de Freguesia de Repeses, desvaloriza o caso. “Foi uma decisão difícil que demorou mais de um ano a tomar, mas que reuniu o consenso de quase todos os moradores. As

árvores cresciam muito e a Câmara tecnicamente disse à Junta para as abater. As árvores deitavam uma seiva que danificava os veículos. Vão ser plantadas outras árvores, mais bonitas e de menor dimensão”, garantiu. A pedido dos moradores, ficaram quatro choupos para garantir sombra nos dias quen-

tes de verão. Também no loteamento da Vilabeira, junto ao da Bela Vista, foram abatidos 30 choupos. “São decisões que não agradam a todos mas têm de ser tomadas. A Junta quer sempre o melhor para a população”, concluiu José Pais Ferrão. Tiago Virgílio Pereira

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Por estes dias arriscamonos, sem estarmos na posse de todos os dados que vão sendo libertados, de acertar nos presumíveis cenários que se vislumbram. A enganarmo-nos não seremos os únicos. A par de Portugal, muitos outros países tidos como referência durante décadas por essa Europa, encontram-se mergulhados em convulsões. Cada um vive a sua realidade de modo particular com um denominador comum, recessão. Por cá, ora cortamos aqui, ora ali, sem se saber muito bem o que se pretende ou o que se vislumbra. Ou talvez sim? Mais do que dizer onde se quer talhar, importa aclarar o que se almeja e quando nos abeiramos do cerne, os discursos são efémeros, circunstanciais e redondos. Em termos agrícolas, Portugal vai ser bafejado por um atarraque de 1000 milhões de euros para 2014. Se reportarmos esta medida ao novo período de vigência da PAC (Política Agrícola Comum) 2014-2020, estamos a falar de 7000 milhões de euros. Se até à data era essencial definir de modo correcto a política a desenvolver na agricultura e nas pescas, com o acréscimo destes cortes, com a falta de disponibilidades financeiras das famílias ou com a dependência ainda notória em algumas fileiras agrícolas, é crucial saber o que produzir e em que locais. A indústria cervejeira vislumbra para 2013 uma redução no consumo interno de 10%, com as exportações ainda a denotarem um crescimento de 20%. Para a elaboração de cerveja, importamos 80 mil toneladas/ ano de cevada e adquirimos 20 mil toneladas por terras lusitanas. A indústria cervejeira lançou recentemente um desafio com vista ao aumento da produção nacional, mas os produtores de cereais contrapõem e advogam que é necessário valorizar da melhor forma os cereais produzidos em Portugal, tendo por base a estabilidade dos preços a pagar. Isto é, as negociações

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

devem ser muito bem pensadas e todos têm de estar imbuídos de uma efectiva e cristalina transparência, para que as parcerias possam resultar por um bom período. O sistema de cultivo em regadio é apontado por muitos como a possível salvação de alguma agricultura portuguesa. O megaprojecto Alqueva, que há décadas já deveria estar edificado e consolidado, foi paulatinamente adiado. Não era necessário produzir! Os presumíveis 150 mil hectares de terras com disponibilidade de água parecem ser um facto consumado. A questão que muitos começam a colocar desde já, é o futuro preço a pagar pela água. Vai subir? Quanto? Este vai ser provavelmente um dos factores que mais condicionará a futura utilização destes hectares. Se a necessidade de cevada para a indústria é uma realidade, igual ímpeto se verifica também no milho. Segundo dados da associação de produtores de cereais, os proveitos da cultura do milho rondam os 1000 euros/hectare e no caso da cevada 500 euros/hectare. Tendo apenas por base estes números, é fácil constatar que são necessários alguns ou muitos hectares para que os agricultores obtenham os correctos proveitos, fornecendo em simultâneo as toneladas que a indústria agora demanda. Os agricultores desejam contratualizar um preço à produção de modo a rentabilizarem o melhor possível as suas culturas; a indústria pretende comprar ao melhor preço, com qualidade. Os responsáveis pela produção, pela indústria e pela distribuição têm de se entender. É bom não esquecer que uns gerem receitas para os outros e vice-versa. O retalho e a distribuição já têm dados para este ano, a redução da aquisição de bens alimentares já atingiu os 10%. O que queremos? Para onde vamos?


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VISEU | MOIMENTA DA BEIRA | REGIÃO 13

21| março | 2013

Jerónimo de Sousa em Viseu a favor dos ex-mineiros da ENU Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), visita, no domingo, o distrito de Viseu. Está prevista uma reunião com a ATMU – Associação dos ex-Trabalhadores das Minas de Urânio, pelas 10h30, a que se seguirá um encontro com a população na Casa do Pessoal das Minas da Urgeiriça. “Esta visita de Jerónimo de Sousa à Urgeiriça é mais um gesto da solidariedade ativa do PCP à abnegada luta dos ex-mineiros da ENU pelos seus direitos. O Grupo Parlamentar do PCP apresentou recentemente um Projeto de Lei, que prevê o direito a indemnizações por morte aos familiares de mineiros falecidos por doença profissional, devido à exPublicidade

posição à radioatividade”, explicou João Abreu, da Direção da Organização Regional de Viseu. Pelas 13h00 está marcado, em Viseu, um almoço convívio aberto a militantes e amigos do PCP, a realizar na Escola Secundária de Viriato. Esta vista insere-se na campanha nacional do PCP - “Uma política e um governo patrióticos e de esquerda!” - que “assenta na urgência de pôr fim ao rumo de desastre para o qual o Governo PSD/CDS está a empurrar o país e a vida do povo português e na necessidade de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e esquerda”, concluiu João Abreu. TVP

Deputados chumbam “passagem” de Moimenta Desilusão∑ “Lamento profundamente”, referiu o presidente da Câmara Deputados do PSD e CDS chumbaram na terça-feira, na Assembleia da República (A.R.), a proposta do concelho de Moimenta da Beira de passar da Comunidade Intermunicipal do Douro para a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões. A proposta, enviada ao parlamento, foi aprovada na Assembleia Municipal (A.M.) de Moimenta da Beira, por uma larga maioria: 30 votos a favor, três contra e cinco abstenções. O presidente da Câmara municipal, José Eduardo Ferreira, justifica o pedido com uma ligação

A José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

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histórica e afectiva do concelho de Moimenta a Viseu. À hora do fecho de edição, José Eduardo Ferreira aguardava pela justificação dos partidos da maioria. “Tenho pena que os deputados da A .R . não acompanhem a proposta da A.M. de Moimenta. Lamento profundamente”, adiantou ao Jornal do Centro. O auta rca reforçou ainda que “nada tem contra os parceiros da Comunidade Intermunicipal do Douro e que mantém as melhores relações”. Tiago Virgílio Pereira


Jornal do Centro

14 REGIÃO | MANGUALDE | CINFÃES | VILA NOVA DE PAIVA | LAMEGO

21 | março | 2013

Isabel Martins nega candidatura em Mangualde A presidente da Comissão Política de Secção do PSD Mangualde, Isabel Martins diz que não é a candidata do seu partido à Câmara de Mangualde: “Assumi a concelhia, mas não sou candidata”. O Jornal do Centro deu a conhecer na semana passada o quadro dos nomes que estão definidos ou apontados para Publicidade

liderar as listas concorrentes às próximas eleições autárquicas nos 24 concelhos do distrito de Viseu. Em Mangualde, fontes próximas do processo davam como certa a candidatura de Isabel Martins à autarquia de Mangualde, atualmente presidida pelo socialista, João Azevedo. Mas a

social-democrata afirma que tal informação não corresponde à verdade, adiantando que “o candidato será formalizado em tempo útil”. Isabel Martins confirma, no entanto, que está em aberto a possibilidade de uma coligação com o CDS-PP tal como o Jornal do Centro escreveu no mesmo artigo. EA

MORTE

Cinfães. A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem, de 33 anos, que alegadamente terá assassinado o seu pai com uma roda de ferro, em Cinfães. De acordo com a Polícia Judiciária do Porto, o homicídio ocorreu por volta das 17h00 de quinta-feira, na residência da vítima. “O agressor deu com uma roda de ferro na cabeça do pai, um homem de 72 anos, o que lhe provocou morte imediata”, acrescenta. Em comunicado, a PJ informa que o crime terá ocorrido “na sequência de uma série de desentendimentos de natureza familiar, muito recorrentes entre autor e vítima, por motivos torpes ou fúteis”. O alegado agressor, um carpinteiro que atualmente se encontra desempregado, ainda se colocou em fuga, mas foi rapidamente localizado pela secção de investigação de homicídios da PJ. O Tribunal de Cinfães aplicou prisão preventiva como medida de coação. O homem está no Estabelecimento Prisional de Lamego.

M AT E R I A L APREENDIDO

Vila Nova de Paiva/Viseu. Os concelhos de Vila Nova de Paiva e Viseu foram, durante todo o dia de segunda feira, alvo de mais de 20 buscas, numa operação da GNR em colaboração com a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Centenas de antenas, boxes, cabos e aparelhos descodificadores, instalados ilegalmente, foram apreendidos por mais de 30 militares da GNR de Moimenta da Beira envolvidos na operação. O alerta foi dado pelos técnicos da Portugal Telecom que se aperceberam de que os postes e as condutas es-

tavam a ser usados irregularmente e denunciaram o caso às autoridades. Nuno Carapuça, 40 anos, residente em Vila Nova de Paiva, foi constituído arguido e aguarda, em casa, pelo julgamento. A GNR desconfia de que o homem é o cabecilha de uma rede que começou, há cerca de um ano, com pequenas transmissões de internet wireless e que agora modificava aparelhos para que os seus clientes pudessem usufruir de serviços de televisão, internet e telefone por menos de metade do preço daquele que é cobrado pelas operadoras. Em Vila Nova de Paiva, a população estava revoltada. “Sabemos que é crime, mas se não fosse desta maneira, as pessoas não tinham capacidade financeira para pagar o serviço. Quase toda a gente aderiu por ser muito mais barato”, referiu um popular, que pediu anonimato. Mais de 700 pessoas de vários concelhos do distrito de Viseu usavam este serviço ilegal. As operadoras lesadas exigem agora indemnizações.

DETIDO

Lamego. A PSP de Viseu, através da Divisão Policial de Lamego, apreendeu uma pistola legalizada de calibre 7,65 com quatro munições e um carregador com quinze munições de calibre 9 milímetros, de outra pistola ainda não identificada, a dois homens de 44 e 33 anos, que se envolveram em confrontos físicos nas imediações de um estabelecimento hoteleiro. Os dois indivíduos desentenderam-se durante uma transação, que as autoridades ainda estão a apurar, tendo um deles sido atingido o outro na cabeça com uma coronhada. A PSP deteve o agressor. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Lamego para aplicar as medidas de coação.


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21| março | 2013

educação&formação Comunistas pedem intervenção nas escolas JCP de Viseu ∑ Requerimentos enviados ao Governo alertam para a existência de placas de amianto A Organização Regional da JCP de Viseu enviou para a Assembleia da República, através do Grupo Parlamentar do PCP, 6 requerimentos, dirigidos ao Ministério da Educação e Ciência, que dão conta dos problemas e da necessária intervenção urgente nas escolas públicas do distrito de Viseu. Nos requerimentos constam três escolas que ainda possuem placas de amianto. A Escola Secundária de Viriato, Escola EB 2,3 de Campo de Besteiros e Escola EB 2,3 de Tondela. Segundo os elementos da Juventude Comunista, “a Lei nº 2/2011

visa estabelecer procedimentos e objetivos com vista à remoção de produtos que contêm fibras de amianto ainda presentes em edifícios, instalações e equipamentos públicos”, a lei determina que cabe ao Governo proceder ao levantamento de todos os edifícios, instalações e equipamentos públicos que contêm amianto na sua construção e dispõe de um prazo de um ano a contar da entrada em vigor da presente lei (9 de Fevereiro de 2011). Júlio Valente, diretor do Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro explicou ao Jornal do Centro que “a EB 2,3 de

Tondela não tem qualquer placa de fibrocimento”, e que a situação só se verifica na de Campo de Besteiros. “Já retirámos as placas em dois pavilhões mas ainda existem essas estruturas na esco-

la”, disse. O responsável admitiu que as escolas do agrupamento “não estão nas mesmas condições daquelas que foram intervencionadas pela Parque Escolar” e que é a escola de Campo de Bestei-

ros que “mais preocupa”, uma vez que também regista “infiltrações”. Apesar destes problemas, o diretor rejeita “alarmismos desnecessários” e reconhece que “a situação de crise do país não permite que as obras se realizem dentro dos prazos normais”. Por outro lado, a JCP defende que “é urgente efetuar obras nas escolas que correspondam às suas necessidades. A justificação que é dada de que ‘não há dinheiro’ e que ‘o país está em crise’ não corresponde à realidade, uma vez que se assiste aos lucros exorbitantes dos grandes grupos económi-

cos e ao dinheiro enterrado nos bancos privados, dinheiro esse que poderia servir para requalificar todas as escolas públicas do país”. No requerimento pode ler-se ainda que “a JCP reafirma o seu profundo comprometimento com a luta dos estudantes pela escola pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos, apenas possível com a derrota deste pacto de agressão e das Troikas que o promovem, e a sua substituição por uma política alternativa patriótica e de esquerda”. Tiago Virgílio Pereira

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16 EDUCAÇÃO & FORMAÇÃO

21 | março | 2013

Alunos experimentaram profissões

“Dias Abertos” no Instituto Politécnico de Viseu

Mangualde ∑ Iniciativa está inserida no Plano de Ação de 2013 e visa aproximar os alunos, do 9º ano, à realidade de trabalho De 11 a 14 de março, os alunos do 9º ano do Concelho de Mangualde, puderam “Ser por um dia...” e vivenciar o diaa-dia da profissão escolhida . A iniciativa da Câmara Municipal de Mangualde contou com o apoio do Agrupamento de Escolas de Mangualde. I n s e r id a n o â m bi to do Pla no de Ação 2013, da Rede Social de Mangualde, esta ação tinha como principal objetivo aproximar os alunos da realidade de trabalho, promovendo a vivência do quotidiano da profissão escolhida por cada um dos alunos selecionado pelo Agrupamento de Escolas de Mangualde. Militar, advogado, médico dentista, analista clínico, gestor de empresas,

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Polícia e cozinheiro foram algumas das profissões que os alunos puderam experimentar médico, enfermeiro, arquiteto, engenheiro civil, engenheiro mecânico, cabeleireira, cozinheiro, fotógrafo, veterinário e maquinista de comboio foram as profissões escolhidas pelos alunos que integraram a iniciativa. De forma a implemen-

tar o projeto, os alunos foram acolhidos por instituições e profissionais que os acompanharam nesta aventura: GNR, Advogado Rui Pires, Dr. Ricardo Ângelo, Clínica Cuida Mais, CBI – Indústria de Vestuário, Agrupamento de Cen-

tros de Saúde de Dão Lafões, Câmara Municipal de Mangualde, Citroen, Ana Coelho – Cabeleireiros &Spa, Café Moderno, Luís Pinheiro Fotógrafo, Consultório Veterinário Tutti Natura Gold e CP – Comboios Portugueses. O Instituto Politécnico de Viseu vai estar de portas abertas para receber os principais atores das escolas da região e do país. A décima edição dos “Dias Abertos” decorre em abril (3, 4 e 5). Alunos, professores e psicólogos de escolas secundárias, profissionais e do ensino básico vão ser guiados numa viagem ao mundo do ensino superior. A jornada pretende proporcionar aos convidados um conhecimento mais aprofundado e abrangente do quotidiano do ensino superior através de uma visita guiada ao Campus Politécnico e às Escolas Superiores do IPV em plena atividade académica – Escola Superior de Educação, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, Escola Superior Agrária, Escola Superior de Saúde e Escola Superior de Tecnologia e Gestão de

Lamego. D u r a nte t rê s d i a s , mais de um milhar de visitantes são acolhidos pelos seus guias – alunas e alunos do Instituto Politécnico de Viseu – ao ritmo da sonoridade entusiasmante da Tunadão 1998. Depois da sessão de boas-vindas e da distribuição de material informativo, os guias dão início ao périplo da jornada apresentando o programa, a instituição e o campus politécnico. Nas Escolas Superiores do IPV, professores e alunos do instituto conduzem os visitantes a uma jornada, na qual assistem a aulas e palestras sobre os cursos, realizam experiências em laboratórios, participam em inúmeras atividades lúdico-pedagógicas e percorrem espaços de interatividade, exposições, centros de informática, de documentação e de informação.


Paulo Neto

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 575 DE 21 DE MARÇO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplemento

Santa Comba Dão Concelho de

Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo


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SUPLEMENTO 18 CONCELHO SANTA COMBA DÃO

21 | março | 2013

Vive-se bem em Santa Comba Dão

Igreja Matriz de Santa Comba Dão - Datada do século XVIII, em estilo barroco, ostentando duas torres sineiras.

Santa Comba Dão está situada no coração de Portugal, mais propriamente na promissora região de Dão Lafões. A sua história perde-se no tempo e crêse que desde o Paleolítico estas terras já seriam habitadas. A água, elemento primordial nesta terra ladeada pelos rios Dão, Mondego e Criz, trazem à memória a tranquilidade de uma cidade que balança entre o moderno e as raízes de uma história longínqua. As boas infraestruturas, a nível cultural, desportivo e educativo, oferecem às suas gentes a qualidade de vida que por quem por lá passa, lhes reconhece. Também a gastronomia e o artesanato fazem desta zona um ponto obrigatório de visita. A nível arquitetónico distingue-se a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Arcos, a Casa de Joaquim Alves Mateus, o Pelourinho, o Edifício da Câmara Municipal e a Ponte sobre a Ribeira das Hortas, demonstrando mais uma vez o seu vasto património. Santa Comba Dão é também conhecida por ter sido a terra natal de uma figura ilustre e incontornável da história do nosso país, António de Oliveira Salazar. Os santacombadenses caracterizamse como pessoas hospitaleiras e que primam pela simpatia, espelhando assim o espírito local, rebelde, ativo e moderno. Tudo boas razões para uma visita atenta a este belíssimo concelho!

Ecopista do Dão - Conectando Viseu, Tondela e Vimieiro através de uma ciclovia de 50 km.

Casa dos Arcos - Solar ancestral dos barões

Praia Fluvial Senhora da Ribeira - Os

de Santa Comba Dão, visitada pela rainha Catarina da Inglaterra em 1692, por D. Pedro II em 1704 e pelo infante D. Manuel em 1738. No primeiro andar, encontra-se em funcionamento a biblioteca municipal.

antigos vales dos rios Mondego e Dão deram lugar a grandes depósitos de águas paradas, com a construção da grande Barragem da Aguieira, formando locais perfeitos para as mais variadas atividades de lazer, desporto e até culturais.

Casa da Cultura - Um exemplo da arquitectura da primeira metade do século XX. Fomente a realização de todo o tipo de actividades culturais, nomeadamente no campo musical, do teatro, do cinema, e de um modo geral, de toda a espécie de artes performativas, colmatando, desta forma, uma lacuna cultural no concelho e mesmo na região.


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SUPLEMENTO 19 CONCELHO SANTA COMBA DÃO

21 | março | 2013

Treixedo). Tudo isto culminou com a criação do Conservatório de Musica e Artes do Dão, que funciona na Casa da Cultura. Ainda nesta área, temos a escola de artes Expressart’ onde se pode aprender informalmente, teatro, dança, fotografia, música.

Paulo Neto

“Acima de tudo temos um grande respeito pelos munícipes” v João Lourenço, presidente da câmara municipal de Santa Comba Dão Como caracteriza o seu concelho? É um concelho que sob o ponto de vista cultural está acima da média da região. O Santacombadense é um cidadão muito mais urbano, mais exigente, mais critico e que não aceita facilmente o que acha que não está bem. O grau de exigência é grande e eu acho que essa é uma forma de o concelho se distinguir dos outros. Por outro lado somos um município que sabe que não pode crescer sozinho pois a vida é feita de conquistas e cedências. Por isso tenho uma visão de território muito alargada, acho que temos que partilhar os recursos, as experiências e temos que aprender com os outros pois sozinhos não evoluímos. Santa Comba Dão tem três centros escolares. Isso prova a aposta na educação? Sim. Desde a sua criação que funcionam muito bem e com resultados que já começam a ser visíveis. Havendo boas instalações os alunos aprendem melhor e os professores têm melhores condições de trabalho. Para os pais também é mais tranquilo porque, para além de a escola garantir o transporte, estão dotadas de cantinas, as refeições são lá elaboradas e não necessitamos de andar a transportar a alimentação como acontecia quando as escolas tinham meia dúzia de alunos. Ao nível do préescolar também houve um salto muito grande, conseguimos de uma forma quase gratuita, que houvesse prolongamento de horários que se adaptem aos pais. Outra

evolução tem a ver com a introdução das novas tecnologias, as salas possuem quadros interativos e existe uma sala de informática em cada Centro Escolar. Desde 20 03 que o município tem uma Rede social. De que forma tem sido uma maisvalia? A rede social tem sido dinamizada sobretudo pela autarquia. Da rede social fazem parte um conjunto de entidades ligadas à área e que reúnem regularmente. No fundo são o suporte a qualquer situação de crise social. É verdade que o concelho de Santa Comba Dão é relativamente pequeno, e cujo clima económico tem um grande suporte no emprego público e, por isso, não há, como em outros concelhos, taxas de desemprego, ao nível da média nacional. E, os casos problemáticos que temos, ao nível social, são rapidamente identificados. Ainda na área social, vai ser inaugurado o Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial para Cidadãos Portadores de Deficiência. Uma forma de tornar o município capaz para todos? Sim, vai ser inaugurado em abril. Neste âmbito social devemos ser um dos concelhos do País com maior e melhor cobertura. Temos três lares de terceira idade que pertencem a IPSS, mais dois privados, três centros de dia, temos uma unidade de cuidados continuados e, como já referi, teremos a funcionar a partir de Abril, Maio o Centro de Ativida-

des Ocupacionais (CAO) e lar residencial em parceria com a APPACD de Viseu. Essa era uma cobertura que nos faltava. Há aqui uma preocupação com a inclusão… Sim. Aliás, temos o cuidado de, mesmo nos nossos serviços municipais, promover projetos inserção - emprego para pessoas com deficiências físicas e não são só. Temos, aliás, nos quadros da Câmara, trabalhadores portadores de deficiência. Felizmente o nosso gabinete de ação social funciona muito bem. Outro exemplo tem a ver com as crianças. Imagine-se que um pai ou uma mãe não pagou a alimentação escolar, por dificuldades económicas. O nosso gabinete sinaliza essas crianças e ninguém deixa de comer a sua refeição por falta de pagamento. Um poder local a sobrepor-se às dificuldades do poder central? Nós substituímos, e muito, o poder central naquilo que são as suas competências. Tem havido uma boa articulação com o Centro de Emprego de Tondela e com outras entidades, mas a autarquia toma atitudes que não têm a ver com as nossas competências. Acima de tudo temos um grande respeito pelos munícipes. Santa Comba Dão está neste momento no limiar de uma transformação. Todos os presidentes de câmara têm a noção que o tempo das grandes obras acabou e é preciso agora mudar de mentalidade e começar a tratar das pessoas. E não é com subsídios, é com

mecanismos que deem melhor qualidade de vida. E a rede social é forte neste momento. Hoje o Santacombadense tem respostas para os seus problemas. De que forma vão apostar no cidadão? Podemo-nos gabar de que nenhum investimento feito pela Câmara, esta e as anteriores, não esteja a ser utilizado, algumas delas até já com uso excessivo, como por exemplo as piscinas municipais. Agora o que precisamos é de investimento externo, noutras áreas que já temos identificadas, como por exemplo o turismo que, em Santa Comba Dão não está muito explorado.

destes 200/300 metros que faltam. Estamos a recuperar a Casa dos Arcos, onde funciona a biblioteca e onde, no rés-do chão, vai nascer uma loja de atendimento ao cidadão, que estará pronta dentro de dois a três meses, com serviços municipais e algumas salas para os utentes da biblioteca poderem usar. E temos ainda um projeto que tem a ver com o aproveitamento económico da marca Salazar. Temos consciência que é um nome que atrai, pode criar algum constrangimento mas atrai. As pessoas identificam Salazar com o Concelho de Santa Comba Dão e a ideia seria associar produtos endógenos ao nome.

O que está a ser feito nessa área? Estamos a elaborar um plano de pormenor no Granjal, Freguesia de Treixedo, onde vamos captar águas termais, um processo que está em fase de conclusão. A concessão do local está prestes a ser-nos atribuída pela Direção Geral de Energia e Geologia, e já há parceiros privados que mostram interesse em apostar num balneário termal. Temos também concluído, e em fase de aprovação pela Assembleia Municipal, o plano pormenor da Senhora da Ribeira, zona de praia fluvial e que tem um poder de captação de veraneantes muito grande. A ideia é criar um aldeamento turístico com cerca de 400 camas e aqui também temos uma empresa que vai trabalhar connosco. A própria Ecopista do Dão também é um ponto de intervenção, faltava-lhe um troço dentro da estação, mas vamos lançar a empreitada para a construção

Na área da cultura, o que tem sido feito? A parte cultural abrange um conjunto enorme de atividades. A música tem crescido muito ao longo destes anos. Inicialmente tínhamos três filarmónicas, que funcionavam com dificuldades. Com a implementação obrigatória das atividades extracurriculares nas escolas, decidimos apostar em várias áreas, musica, inglês e desporto. No que diz respeito à música acabámos por estabelecer um protocolo com as “Edições Convite à Música” onde os professores, todos licenciados, foram chamados a dar aulas de iniciação musical aos alunos do primeiro ciclo. Ao fim do terceiro ano as filarmónicas começaram a ter mais alunos nas suas escolas de música e hoje em dia temos filarmónicas fantásticas. Associado a isso veio um conjunto enorme de grupos culturais, “ressuscitámos” dois ranchos (São Joaninho e o de

E no que diz respeito ao desporto? Contribuímos para a formação, em 2006, da Associação de Formação Desportiva “O Pinguizinho”, que neste momento movimenta cerca de 200 atletas, que competem nos diversos escalões juniores dos campeonatos distritais. Desafiámos os professores que colaboravam com a Câmara para que criassem uma associação por forma a dinamizarem a área do desporto e assim foi, dando origem à APDEF(Associação de Profissionais de Desporto e Educação Física de Santa Comba Dão). Hoje têm hidroginástica, vão a lares e IPSS e poem os utentes a fazer desporto. Além da exploração das piscinas municipais, dinamizam também as férias escolares e organizam caminhadas. Tivemos uma equipa feminina de voleibol, mas que entretanto acabou, foi criado o clube de Ciclo Pedais do Dão, e associações de todo o terreno, de BTT e tantos outros desportos praticados informalmente por uma parcela significativa da população. Em 2008, lançámos um novo desafio à APDEF para que explorassem um espaço que tínhamos disponível no pavilhão gimnodesportivo para criarem um ginásio que abriram nesse ano. [o ginásio] Recentemente o Grupo Desportivo Santacombadense e o “Pinguinzinho” associaramse formando uma só direção, embora cada um deles mantenha a sua identidade. Com esta união trabalham mais e melhor, uns na área da competição, os outros da formação. Permitem, assim, uma melhor gestão do dinheiro e sobretudo da oferta aos munícipes. Pode dizer-se que se vive bem em Santa Comba Dão? Sim, temos condições para isso. Claro que ainda há muita coisa por fazer. Por exemplo uma coisa que gostava que se fizesse era um parque verde. Mas mais importante que isso é tratar da economia local, promover Santa Comba e criar postos de trabalho.


SUPLEMENTO 20 CONCELHO SANTA COMBA DÃO

Jornal do Centro 21 | março | 2013

Santa Comba Dão associa-se à “Hora do Planeta” Amanhã, o município de Santa Comba Dão irá desligar a iluminação do edifício dos Paços do Concelho, entre as 20H30 e as 21H30. Uma iniciática enquadrada na “Hora do Planeta”, criada pela WWF – World Wildlife Fund e que pretende incentivar cidadãos, escolas, empresas e instituições a apagarem as luzes por uma hora demonstrando assim o seu apoio e alerta para a problemática das alterações climáticas.

Exposição “O Mundo do Colecionismo”

Quarta edição da “Queima do Judas” No dia 30, sábado de Aleluia, realiza-se, pelo quarto ano consecutivo, mais uma edição da Queima do Judas, uma iniciativa promovida pela Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão. O espetáculo, composto por teatro, dança e música, está marcado para as 23h00 no Largo do Município e contará com a participação do grupo de teatro da Escola d’Artes e com a atuação do Vira Milho. A Queima do Judas, tradição católica e ortodoxa que simboliza a morte de Judas Iscariote, é composta pela queima de um boneco de tamanho humano, feito de palha, jornais e papel que é passeado pelas ruas e enforcado antes de ser queimado apresentando um carácter simbólico de expiação dos males e de purificação, através do fogo.

Arrancou no passado dia 17 a quarta edição da exposição colectiva “O Mundo do Colecionismo” que estará patente na Galeria Principal da Casa da Cultura de Santa Comba Dão até ao dia 14 de abril. Uma organização da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, através do seu Sector Cultural, que conta, como habitualmente, com uma mostra de coleções de objetos variados que povoaram o imaginário de várias gerações e que continuam a encantar miúdos e graúdos. Pode visitar esta exposição de segunda a sextafeira entre as 09:30h e as 12:30h e das 14h às 18 horas e aos sábados e domingos entre as 15h e as 19 horas.


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economia Opinião

Jornada Mirtilo Viseu fez-se azul com a fileira dos pequenos frutos (I)

Sérgio Martins Responsável pela cultura de pequenos frutos na DRAPCentro, na Estação Agrária de Viseu

Forum Viseu com novas lojas e espaços remodelados “Mundo dos Fatos” e “Equivalenza”∑ Reforçam o shopping do centro da cidade

Graça s à or ga n i zação conjunta da DRAPCentro, Espaço Visual, AGIM (Associação para a inovação e modernização do centro urbano de Sever do Vouga), Escola Superior Agrária de Viseu, Confagri (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal), o auditório da Aula Magna do IPV foi palco das jornadas “ Mirtilo Uma Janela de Oportunidades”, cujo êxito ficou bem patenteado nas cinco centenas de aderentes e nas múltiplas intervenções que as comunicações suscitaram. Muito embora os seminários/dias de campo, em torno desta temática, se tenham multiplicado nos últimos tempos, o facto de se tratar de um tema bastante actual, que a grande maioria dos interessados ainda está a desbravar, trouxe até Viseu uma plateia, maioritariamente, jovem e ávida do conhecimento que um conjunto de excelentes e experientes técnicos claramente lhes transmitiram. A jornada foi constituída por três painéis e uma mesa redonda. O primeiro, subordinado ao tema “Paradigmas da Produção“, contou com a excelente comunicação de Juan Carlos Rubio, conceituado especialista Espanhol, técnico da Serida (Serviço Experi menta l da Re gião das Astúrias), com 25 anos de experiência na cultura de pequenos frutos e com inúmeras publicações na mesma área, das quais se destaca a mais recente, sobre a reenxertia. Porque,

para além de técnico é, igualmente produtor há 25 anos, e sócio fundador da organização de produtores Asturian Berries, Juan Carlos proporcionou aos participantes uma comunicação rica em conhecimento simultaneamente científico e de experiência feito, transmitida de forma pedagogicamente exemplar, e onde as barreiras linguísticas foram amplamente suplantadas. Temas como a qualidade da água, dotação da rega, variedades, compassos de plantação, logística de colheita e de pós-colheita, foram, entre outros, realçados por aquele técnico, como pilares f u nda menta i s do sucesso socioeconómico da cultura nas Astúrias, região, tal como a nossa, de minifúndio, e que, no espaço de oito anos, passou de três para setenta hectares de área cultivada. No painel seguinte, “Caracterização dos investimentos ao abrigo do Proder, na DRAPCentro”, cujo orador Engº Francisco Correia, responsável pela Divisão de Investimentos de Viseu, fez uma caracterização geral dos investimentos propostos na zona de intervenção da DRAPCentro, com especial atenção à cultura do mirtilo que representa cerca de 315.5ha. Desta exposição, e fazendo uma análise mais exaustiva, verificase que só na zona de intervenção desta divisão (Dão-Lafões), foi aprovada uma área aproximada de 173ha, o que representa um volume de investimentos de 10.539.778 Euros. (continua na próxima edição)

Os clientes que visitarem o Forum Viseu têm agora mais oferta. Uma loja especializada em fatos para homem com linhas modernas e personalizadas – “ Mundo dos Fatos”, e a “Equivalenza”, que oferece diversas fragâncias, de marca branca, para homem e mulher, tendo ainda uma linha para casa e para animais (cães). As lojas Tommy Hilfiger/Lyon of Porsches e a Bijou Brigitte sofreram uma remodelação que vai ao encontro das necessi-

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A “FEIRA À MODA ANTIGA” Estão abertas as inscrições para a “III Feira à Moda Antiga” de Santa Comba Dão, que se vai realizar no dia 28 de abril, no Largo do Município, entre as 10h30 e as 19h00. Esta é uma iniciativa promovida pelo sector cultural da Câmara Municipal, que tem como principal objetivo demostrar as formas de vida, a cultura e as tradições do concelho no século XIX, através da recriação de um mercado à moda antiga. As inscrições podem ser efectuadas na Casa da Cultura, de segunda a sexta feira, das 09h30 às 1 2h30 e das 1 4 h00 às 18h00, por telefone através do número 232 880 570, através do endereço de correio electrónico paula.francisca@cm-santacombadao.pt ou pela página de Facebook da Casa da Cultura em www. facebook.com/casadacultura. TVP

dades demonstradas por quem visita o shopping. No primeiro caso, a loja tem agora disponível a li-

nha de criança da Tommy e da Lyons em exclusivo na cidade de Viseu. Quanto à Bijou Brigitte, a loja foi to-

talmente remodelada oferecendo aos clientes um ambiente mais moderno e elegante, com o novo visual da marca. A abertura no Forum Viseu de mais duas lojas e a remodelação de outras duas pretende aumentar o leque de oferta existente no centro comercial e revelam uma aposta clara no investimento na qualidade na diversificação da oferta. Sempre com o objetivo de proporcionar o melhor aos clientes e a quem visita o Forum Viseu.

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22 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

21 | março | 2013

Chocolataria Delícia torna centro da cidade mais doce Já abriu a nova loja da Chocolateria Delicia, na Av. Alberto Sampaio Nº 10. O novo espaço é a continuidade da primeira loja chamada Pirulito, que abriu há 16 anos. Os proprietários, Manuela Soares e o seu marido Ilídio Oliveira estão assim a dar seguimento a essa pequena loja que evoluiu para uma fábrica de chocolate artesanal, a Chocolataria Delicia, sediada em Abraveses. Esta nova loja apresentase como um projeto pioneiro e inovador na cidade de Viseu uma vez que vai juntar no mesmo espaço o fabrico de chocolate “ao vivo” saído das mãos do chocolateiro Ilídio. A loja foi projetada com base no sonho do casal em criar um ambiente “onde os clientes podem desfrutar de todos os prazeres do chocolate, observar a sua confeção, sentir o agradável aroma e finalmente degustar”, afirmam. DesPublicidade

Ana Paula Duarte

Objetivo∑ Juntar no mesmo espaço o fabrico e a venda de chocolates

ta forma, o nova loja manterá algumas mais-valias do “Pirulito” e assumirá o conceito de chocalateria, dando ênfase aos produtos de fabrico próprio e artesanal. Os chocolates de antigamente, grande aposta da Chocolateria Delícia nos últimos anos, continuam a ser um dos produtos de referência da marca, onde se destacam os cigarrinhos, os carrinhos, os ratinhos e as sombri-

nhas de chocolate. “As tabletes de chocolate negro, com imagens simbólicas da cidade de Viseu, e as barrinhas de chocolate negro com recheios de fruta variados fazem também parte dos hábitos de consumo dos nossos clientes”, explicam os proprietários. A grande aposta será “na produção de bombons de vitrine; uma grande variedade para todos os gostos e paladares, desde os mais

exóticos como o bombom de vinagre balsâmico ou bombom com licor de caipirinha/licor de mirtilo, trufas de todos os sabores, até ao rei de vendas neste momento, o bombom de coulis de framboesa”. Existem outros produtos diferenciadores, como o chocolate sem glúten, o chocolate sem açucar, os copinhos de chocolate para a ginjinha e as caixinhas e latinhas - únicas na cidade. O cliente poderá encontrar também cape cakes, bolos caseiros, chocolate quente, chá e café. “Apostar num espaço novo, com um ambiente acolhedor e um conceito renovado” é o grande objetivo dos proprietários, “condição essencial para satisfazer o público e conquistar aqueles que ainda não tiveram oportunidade de conhecer os produtos Delícia”, acrescentam. Micaela Costa

Martifer solar concluiu projetos em Espanha A Martifer Solar, subsidiária da Martifer SGPS, concluiu dois projetos fotovoltaicos em Espanha, num total de 4,26 MWp. A empresa foi responsável pela engenharia, fornecimento e construção dos projetos, um parque fotovoltaico de 3,8 MWp em Lorca, Múrcia, e uma instalação de cobertura de 460 kWp, em Toledo, e fica agora encarregue dos serviços de Operação e Manutenção (O&M) das duas instalações. O parque de Lorca, detido por terceiros, ocupa uma área de 4,5 hectares e é composto por cerca de 15.800 módulos, instalados em seguidores solares MPrime, tecnologia Smartracker. Com uma

capacidade de produção de 7,145 GWh/ano, permitirá evitar a emissão de aproximadamente 1.700 toneladas de CO2 por ano, produzindo eletricidade suficiente para o consumo de mais de 6 000 habitantes. A instalação de 460 kWp foi construída na cobertura das instalações do Grupo Prilux, numa área de 7.500 m2. Com mais de 1.800 módulos instalados em estruturas fixas, tem uma capacidade de produção de 0,67GWh/ ano, energia equivalente ao consumo de cerca de 500 habitantes. Este sistema fotovoltaico evitará a emissão de aproximadamente 160 toneladas de CO2 por ano.

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

XIII Congresso Internacional dos Custos A 18 e 19 de Abril de 2013, na Alfandega do Porto, vai realizar-se, organizado pela OTOC, o XIII Congresso Internacional dos Custos que merece dos académicos e especialistas forte atenção. A noção de custos está relacionada com a valorização dos recursos que, durante o processo de obtenção de um bem ou serviço, são consumidos. Quando as organizações incorrem em custos, estão a executar o seu objecto social, proporcionando os bens e serviços para os quais foram criadas. Acontece, porém, que esses bens e serviços, podem obter-se de variadas maneiras, utilizando diferentes métodos e tecnologias e, por consequência, incorrendo em mais ou menos custos. Mais tecnicamente está-se a falar do uso eficiente dos recursos. Dito de outro modo, para a sociedade obter os bens e serviços obriga-se a consumir recursos que, por natureza, são escassos e que, por consequência, procura aplicar do modo mais eficiente possível. Qua ndo assim não acontece e, numa sociedade, numa organização ou numa empresa se começam a usar os recursos de uma forma desmesurada (uso de recursos para investimentos de retorno duvidoso, desvio de recursos e corrupção, despreocupação com o uso mais eficiente dos recursos existentes, etc.), no pressuposto de que os recursos são ilimitados e de que se não dispomos deles há sempre alguém que pode emprestar, mais tarde ou mais cedo, terá como consequência, a incapacidade para proporcionar mais bens e serviços. Por isso o tema dos custos ou do consumo dos recursos está na ordem do dia. Quando hoje falamos da crise, é costume ouvirmos dizer que esta é de natureza financeira, ou seja, que falta dinheiro a circular para que as coisas tomem o rumo devido e que as empresas se desenvolvam e possam criar os empregos necessários a colocar tudo novamente a girar. Até pode ser verdade que a evidência mais sentida da crise seja a falta de meios financeiros para que as empresas possam desenvolver a sua actividade, mas isso decorreu dos factores de uso inadequado dos recursos que antes se referiram. De facto, na base da dita crise está um difícil processo de ajustamento, que a sociedade necessita de realizar, para adequar o uso dos

Carlos Rua Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu crua@dgest.estv.ipv.pt

recursos à satisfação das necessidades, sendo que os recursos, por natureza, são escassos e as necessidades, pela aspiração legítima dos povos, são cada vez maiores. Aqui deverá entrar a política para nos ajudar a definir quais as prioridades mais adequadas em cada momento, para cada sociedade. O resto, decorre do facto de, enquanto sociedade, só nos termos verdadeiramente dado conta da situação nos últimos anos quando, esse desajustamento, entre consumir mais recursos face aos meios que todos os anos são angariados, já vem de há dezenas de anos. Naturalmente, porque a sociedade anseia cada vez mais os políticos, para se manterem prometem cada vez mais, ou a execução dessas promessas envolve cada vez mais recursos, ou ainda, às vezes, esses recursos são desviados para outros fins, etc. etc.. Está bom de ver, quando os recursos próprios se esgotam, recorre-se a empréstimos que vão aumentando sem controlo até se chegar onde estamos. Daí se dizer que a crise, em primeiro lugar é financeira. Na realidade, a crise tem a ver com esse desajustamento referido antes e se a sociedade, como um todo, pretende ver, cada vez mais necessidades satisfeitas, tem é que usar os recursos disponíveis de um modo mais eficiente. O valor atribuído aos recursos consumidos é o que se define como custos e, da sua melhor ou pior aplicação, decorrem mais ou menos necessidade satisfeitas, enquanto sociedade. Daí a pertinência que o XIII Congresso Internacional dos Custos, organizado pela OTOC pois, apesar de um evento muito técnico e fundamentalmente para especialistas, é da aplicação dos recursos e das diferentes formas de detectar/informar dessa aplicação, produzindo pistas acerca dos resultados, que se vai tratar. Os custos nos diversos sectores da actividade económica, os custos na administração pública e nas organizações sem fins lucrativos, os custos decorrentes do impacto ambiental da atividade económica, etc. são temas atuais que contribuem para, face às diferentes pistas de atuação que as técnicas nos proporcionam, possibilitar aos decisores, em nome da sociedade, optarem conscientemente acerca das melhores aplicações.


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Jornal do Centro 21| março | 2013

desporto Futebol

Académico e Cinfães fazem “contas à vida” Próxima jornada ∑ As duas equipas defrontam-se domingo, pelas 15h00, uma partida que pode ser decisiva para ambas A 24º jornada, no passado fim de semana, deixou Académico de Viseu e Cinfães a fazer contas, antes do confronto entre ambos, já este domingo. A fa lt a rem 6 jogos para o final do campeonato, da série Centro da II Divisão, e pela diferença de quatro pontos entre ambas, apenas o Cinfães depende de si próprio para ser campeão, e assegurar a subida à II Liga. Na passada jornada, se por um lado, a equipa academista perdeu três pontos com a derrota (12) frente ao Tourizense que, com uma vitória, a Publicidade

colocaria mais próxima do líder Cinfães, já os cinfanenses não foram além de um empate (1-1), com o “lanterna vermelha”, Tocha, e acabaram por deixar o Académico ainda com margem para se manter na corrida ao primeiro lugar. Domingo, Académico e Cinfães defrontam-se naquele que pode ser um jogo decisivo para ambos. A equipa viseense, a quatro pontos do líder Cinfães, vê-se “obrigada” a ganhar, ou o sonho da subida pode ficar fortemente hipotecado. O Cinfães (48 pontos), em caso de vitória – aumen-

ta para 7 pontos - ou em caso de empate man-

tém os 4 pontos de d i ferença do Académico (44). Certo é que, mesmo em caso de derrota em Viseu, o Cinfães regressa a casa na frente da série

Centro. Mas, em caso de derrota derrota, e apenas com um ponto a separar as duas equipas, a vitória

dos viseenses relança a candidatura da equipa academista. O Académico, para além de não se poder distanciar mais do líder Cinfães, não pode des-

perdiçar pontos, ou corre o rrisco de o terce ceiro classificado do, Sp. Espinho, a ap apenas três pontos, sse “colar” no segundo lugar. O Espinho rec recebe em casa o 11º classificado, classif Nogueirense a quem q ganhou na primeira volta (2-1). Uma 25ª 25 jornada que pode muito mu bem decidir o futuro das equipas viseenses, e a ambição que ambas rep reparte de subir à II Liga, tem no n Fontelo, pelas 15h00, um jogo que se prevê de mui muitos nervos. Micaela Costa


24 DESPORTO | MODALIDADES P 78 56 52 50 50 49 49 48 47 46 45 45 44 42 39 37 34 30 28 27 24 23

J 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 31 32 32 32 31

V 24 16 13 13 13 12 13 13 12 13 12 10 12 10 10 10 10 7 6 5 5 4

E 6 8 13 11 11 13 10 9 11 7 9 15 8 12 9 7 4 11 10 12 9 11

D GMGS 2 59 25 8 49 34 6 47 33 8 46 35 8 36 28 7 37 35 9 43 37 10 55 41 9 39 34 12 34 33 11 43 42 7 37 33 12 40 41 10 41 42 13 45 48 15 36 47 18 28 37 13 27 37 16 24 43 15 27 41 18 29 54 16 14 36

32ª Jornada Feirense FC Porto B Tondela Belenenses Freamunde Trofense Benfica B Naval 1º Maio U. Madeira Santa Clara Sp. Braga B

2-0 0-1 1-2 2-1 2-0 0-1 4-1 1-0 1-1 0-0 0-0

Guimarães B Atlético Desp. Aves Leixões Marítimo B Arouca Penafiel Oliveirense Portimonense Sp. Covilhã Sporting B

33ª Jornada Arouca Atlético Desp. Aves Guimarães B Leixões Marítimo B Oliveirense Penafiel Portimonense Sp. Covilhã Sporting B

-

Freamunde Santa Clara Sp. Braga B Naval 1º Maio U. Madeira FC Porto B Trofense Belenenses Tondela Feirense Benfica B

Segunda Div. CENTRO 1 Cinfães 2 Ac. Viseu 3 Sp. Espinho 4 Pampilhosa 5 Operário 6 Benfica CB 7 Sousense 8 Anadia 9 Coimbrões 10 S. João Ver 11 Nogueirense 12 Tourizense 13 Cesarense 14 Bustelo 15 Lusitânia 16 Tocha

P 48 44 41 39 37 36 36 33 32 32 31 27 25 22 20 13

J 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24

V 13 12 11 11 10 9 9 10 7 9 8 7 6 4 4 2

E 9 8 8 6 7 9 9 3 11 5 7 6 7 10 8 7

D GMGS 2 44 19 4 33 18 5 30 22 7 36 30 7 35 28 6 36 28 6 32 26 11 25 30 6 30 31 10 29 33 9 26 28 11 22 27 11 19 30 10 20 32 12 32 44 15 19 42

24ª Jornada Nogueirense Benfica CB Cinfães Coimbrões Pampilhosa Sousense Sp. Bustelo Tourizense

3-1 1-2 1-1 0-2 1-0 3-2 2-0 2-1

Lusitânia Cesarense Tocha Sp. Espinho Operário Anadia S. João Ver Ac. Viseu

25ª Jornada Benfica CB Cinfães Coimbrões Pampilhosa Sousense Sp. Bustelo Tocha Tourizense

-

Lusitânia S. João Ver Ac. Viseu Nogueirense Operário Cesarense Sp. Espinho Anadia

21 | março | 2013

Futebol

Futsal

Tondela precisa de pontos

Viseu 2001 perde na estreia do novo técnico

Jogo ∑ Tondelenses defrontam V. Guimarães B e procuram regressar às vitórias O CD Tondela joga sábado, pelas 16h00, o jogo antecipado da 36ª jornada. Pela frente tem o último classificado V. Guimarães B. Uma boa oportunidade para quebrar o ciclo de 5 derrotas consecutivas. No passado fim de semana os tondelenses jogaram em casa frente ao Desportivo das Aves e, apesar

de terem marcado o primeiro golo da partida, acabaram por sair derrotados (1-2), um “déjà vu” da jornada anterior, onde frente ao Feirense, também entraram a ganhar e não conseguiram segurar a vantagem. No final da partida, frente ao Desportivo das Aves, Vítor Paneira afirmou que

o coletivo vai “continuar a acreditar”. A faltarem 10 jornadas, o Tondela está na 13ª posição com 44 pontos, a 12 do segundo classificado Arouca. O jogo da 33ª jornada (agendada para dia 30) deverá ser antecipada para a próxima quinta-feira (28), à noite, em Portimão. MC

BTT

Ser e Parecer Team volta a conquistar a Batalha Decorreu no passado domingo, a primeira prova da Taça de Portugal de Maratonas de BTT na Ba talha. O Ser e Parecer Team BTT conseguiu um excelente resultado com uma vitória nos Masters B, através do atleta José Rosa, Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal da modalidade

com 28 pontos e a 7 do adversário Lameirinhas, atual segundo classificado, sendo que apenas as duas equipas que terminem na frente do campeonato sobem à I Divisão. Já a AJAB Tabuaço venceu o CS São João (3-6) e com este resultado fica, para já, com os mesmos pontos do Viseu 2001, ocupando a oitava posição. Sábado, os viseenses deslocam-se a Leça da Palmeira para defrontar o Cohaemato, que ocupa a quarta posição com 30 pontos. Em caso de vitória o Viseu 2001 pode aproximar-se dos lugares cimeiros. O Tabuaço recebe, domingo, às 17h00, o Póvoa Futsal, que ocupa a terceira posição com 32 pontos. MC

Futebol Feminino

Viseenses jogam para a subida à I Divisão em 2012. De salientar também o excelente desempenho de todos os atletas

do Team, que dignificaram a camisola e a cidade de Viseu.

Futebol - III Divisão

Penalva do Castelo na corrida Está sorteado o calendário da II Fase no Nacional de Futebol da III Divisão. Entre as cinco equipas de Viseu que começaram a época, só o Penalva do Castelo pode evitar o regresso às competições distritais. As resta ntes – Oliveira de Frades, Sampedrense, Parada e Mortágua – já estão despromovidas, e vão ago-

A formação viseense jogou, no passado fim de semana, uma partida decisiva às aspirações da equipa, pela corrida aos primeiros lugares. Com o novo técnico nos comandos da equipa, Roger Augusto, o Viseu 2001 acabou por perder frente ao segundo classificado, Lameirinhas (1-6). Um jogo envolto em polémica com a equipa viseense a queixar-se da arbitragem e a deixar bem claro que “irá apresentar tal factualidade através de exposição dirigida ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol”, afirmou o clube em comunicado. Com esta derrota, o Viseu 2001 está agora na sétima posição da tabela classificativa

ra jogar a II Fase apenas para cumprir calendário, numa competição que tem como “rebuçado” o apuramento para a próxima edição da Taça de Portugal de quem ganhar esta série final. Para o Penalva, pela frente 10 jogos que vão ser finais. O Penalva começa esta fase de manutenção no último lugar da série C, com 16 pon-

tos, menos 8 que o Salgueiros “08”, que é segundo, e menos 10 que o Estarreja que começa na liderança. No final das 10 jornadas, apenas as duas primeiras classificadas asseguram mais um ano a jogar nos nacionais de futebol. Na pri mei ra jor n ada, dia 30 de Março, o Penalva vai receber o Estarreja.

Micaela Costa

Segunda Liga 1 Belenenses 2 Arouca 3 Sporting B 4 Santa Clara 5 Leixões 6 Desp. Aves 7 Oliveirense 8 Benfica B 9 FC Porto B 10Penafiel 11 Portimonense 12U. Madeira 13Tondela 14Naval 15Feirense 16Atlético CP 17Marítimo B 18SC Braga B 19Trofense 20Sp. Covilhã 21Freamunde 22Guimarães B

Jornal do Centro

A equipa sénior de futebol feminino do Viseu 2001 joga, domingo, o segundo jogo do mini-campeonato que vai decidir quais as duas equipas que, na próxima temporada, sobem à I Divisão Nacional de Futebol Feminino. Após a derrota no primeiro jogo (1-6 frente a Freamunde), que decorreu no passado domingo, 17, a equipa viseense não pode

deixar escapar pontos nesta fase inicial. O Viseu 2001 recebe o União Ferreirense, equipa que fazia parte da mesma série, das viseenses, na primeira fase. Após a primeira jornada - faltam nove -, lideram com três pontos: Valadares (3-0 frente ao União Ferreirense), A-dos-Francos (4-2 frente ao CAC) e o Freamunde. MC


Jornal do Centro

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21| março | 2013

em foco Noivas desfilaram na Quinta do Barreiro

O Colégio da Imaculada Conceição, em Viseu, promoveu a III Feira Medieval, durante dois dias. A abertura oficial do certame ocorreu ao final da manhã de quinta-feira, dia 14, com a leitura da Carta de Feira à porta da Câmara Municipal, onde dezenas de alunos representaram para o presidente da autarquia, Fernando Ruas.

Foram vários os curiosos que no passado domingo se deslocaram à Quinta do Barreiro, em Viseu, para assistir ao desfile de noivas. Divulgar as criações das estilistas Estela Silva, Teresa Macário e Maria do Castelo foi o grande objetivo. Os presentes, para além de muita animação, beleza e moda, foram ainda presenteados com a degustação de várias iguarias da região.

Emília Amaral

Ana Paula Duarte

Colégio da Imaculada da Conceição recua à Idade Média

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D “Cascata de emoções “ na Lapa do Lobo

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culturas expos

Arcas da memória

Destaque

O canto dos “martírios” em Várzea de Calde Regressando à Várzea, uma espécie de segunda pátria.

Até dia 31 de março Exposição de escultura “Coisas da Natureza”, de Adelino Cunha.

DR

Até dia 31 de março Exposição de desenho “Aldeia Estúpida”, de Luís Belo.

Até dia 31 de março Exposição de pintura “Verso e Reverso 2”, de Irene Decorações.

A Grupo “Sete Saias” encerra o festival, a partir das 22h00

500 concertinistas “invadem” Sernancelhe “III Encontro Nacional de Concertinas” ∑ Divulgar a concertina como instrumento tradicional é um dos objetivos

VISEU ∑ FNAC Até dia 1 de abril Exposição de fotografia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto. TONDELA ∑ Mercado Velho Até dia 28 de março XI Exposição coletiva de arte popular do concelho de Tondela.

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h15, 00h00* Comboio noturno para Lisboa (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h15* Os Croods VP (CB) (Digital)

Ia a Quaresma em mais de meio quando fui à Várzea para ouvir, uma vez mais, o canto dos Martírios. A noite descera já sobre a aldeia, uma noite que não tinha bem o jeito das antigas noites porque a luz dos candeeiros eléctricos postados pelas ruas retirava ao cenário exigido para o ritual esse natural manto de escuridão que deveria envolver os corpos dos actores ao longo da mística caminhada evocadora, de seu jeito, dos sofredores Passos da Paixão de Cristo nas poucas horas que precederam o último martírio. Acompanhei os homens da Várzea nessa noite, mansa de princípio, depois batida de chuva e ventania. Andei de longe, escutando. Os homens, mais de uma dezena, dividiram-se em grupos de dois e três. Os primeiros plantaram-se, como é de regra, ao lado, nessa noite, do devoto nicho do Senhor da Boa Morte e entoaram a primeira estrofe de um longo, melodioso e triste canto que celebra, um a um, os “martírios” de Cristo, a dor das suas feridas abertas da cabeça até aos pés. Responde, colocado num mais afastado lugar, um outro grupo, e depois outro e outro, alternando-se as posições, e a via sacra prossegue pelo tempo ajustado de uma hora com a aldeia deserta, o comovente silêncio da gente nessa hora resguardada, só a Fonte de S. Francisco rumorejando,

Sernancelhe recebe o “III Encontro Nacional de Concertinas”, no sábado, a partir das 14h00. À imagem do que aconteceu em edições passadas, são esperados cerca de 500 concertinistas, números que a organização quer superar neste encontro. Promover o convívio e a confraternização entre os músicos, trocar experiências e animar o público são os objetivos do evento, que vai decorrer no Exposalão. Divulgar a concertina como instrumento tradi-

cional e símbolo do património imaterial do concelho, da região e do país é também um dos desejos. Do programa, consta a receção aos concertinistas junto ao edifício da Câmara Municipal, pelas 14h00. Depois, os grupos vão desfilar pela avenida principal até ao Exposalão. Muita música e demonstrações da cultura popular portuguesa, de diversas regiões do país, estão previstas durante toda a tarde do próximo dia 23. Todos os concertinistas terão entrada

gratuita no evento. Será sorteada uma concertina por todos os participantes. O grupo “Sete Saias” encerrará o evento, pelas 22h00. O “III Encontro Nacional de Concertinas” é organizado pela Associação Desportiva e Recreativa de Sarzeda – Tocadores de Concertinas Terra da Castanha, com o apoio da Associação Sementes da Terra e do município de Sernancelhe.

Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h45, 21h30, 00h10* Snitch - infiltrado (M12) (Digital)

Argo (M12) (Digital) PALÁCIO DO GELO

OZ: O grande poderoso (M16) (Digital 3D)

de Tad VP (M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40 Jack o caçador de gigantes VP (M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h20, 15h35, 17h50, 21h10, 23h25* A idade da loucura (M12) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h20 (M6) (Digital)

21 | março | 2013

O espetáculo “ Cascata de Emoções”, pela companhia de Teatro Montes da Senhora, sobe ao palco no sábado, dia 23, pelas 21h30, no Salão de Festas da Associação Desportiva e Cultural Lapense. A entrada é livre

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes

Até dia 31 de março Exposição de artesanato “Artesanato Sobral”, de Regina e Acácio Sobral.

Jornal do Centro

Sessões diárias às 13h50, 16h45, 21h10, 00h05* OZ: O grande poderoso (M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h00, 23h30* Tudo por um bebé (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h35, 19h10, 21h40, 00h20* Jack o caçador de gigantes (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 21h50, 00h10* Die Hard: Nunca é bom dia para morrer (M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h30, 18h15, 21h00, 23h45*

Sessões diárias às 21h20, 00h20*

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 14h00, 16h35, 19h10, 21h40, 00h15* Vigarista à vista (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h10, 16h35, 19h00, 21h30, 23h55* Os Croods VP (CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 10h50* (dom.), 13h50, 16h05, 18h20 As fantásticas aventuras

Legenda: *sexta e sábado

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

cães ladrando como em tempos antigos, ovelhas balindo em currais. Noite sobre noite os homens escolhem um caminho até percorrerem os caminhos todos da aldeia porque o canto, ao jeito de catequese, em todas as moradas há-de de entrar. Múltiplas estações, os lugares de pouso, no geral altos, onde o canto se levanta. Os cantos, os cânticos, que são cinco: a longa mas enternecedora celebração dos Martírios do Senhor, o insistente apelo à conversão, dito Converte-te…, a piedosa lembrança de Maria, A Virgem não veio…, depois, em jeito de aviso, À porta das Almas Santas…, lembrando as almas penando em Purgatório e essa apelativa chamada para a natureza básica do homem, filho do primeiro Adão que Javé levantou do barro – Ó cristão olha que és terra!... Nesse dia em que subi à Várzea o canto dos Martírios encerrou-se junto ao Cruzeiro Novo que o povo ergueu ao centro do Largo do mesmo nome que o crescimento da aldeia gerou, bem a Ocidente do corpo da aldeia histórica onde sedia a Capela de S. Francisco com seu Adro antigo, a Fonte onde o Poverelo gostaria de matar a sede, o Cruzeiro Velho e outras memórias. Memórias que um Museu deve preservar.

Estreia da semana

Comboio noturno para Lisboa – Um dia, um livro de Amadeu de Prado, um misterioso autor português, e um bilhete de comboio caem nas mãos de Raimund Gregorius, um discreto professor de latim que reside em Berna, na Suíça.


Jornal do Centro 21| março | 2013

culturas

D Orquestra Sinfónica de Sopros em Vila Nova de Paiva O Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva, recebe no sábado, dia 23, a Feira Gastronómica Sabores Pascais, entre as 10h00 e as 22h00. Pelas 21h30, atua a Orquestra Sinfónica de Sopros da Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Aguiar da Beira.

O som e a fúria

Entrevista

O que o levou a aceitar este desafio de trabalhar em teatro jovem?

É uma experiência completamente nova. Depois, também a ideia da triangulação entre Cabo Verde, Brasil e Portugal. Acho muito importante restabelecer-se essa rede de relações no mundo todo e entre a lusofonia ainda mais. É uma loucura não nos conhecermos melhor. Como decorreu o processo do Kcena?

A receção foi muito boa. Depois, fizemos uma videoconferência entre baianos e viseenses e os meninos de Viseu sugeriram a história de Peter Pan, porque tinha surgido a questão entre eles de crescer ou não crescer, para não virar adulto e não ter responsabilidades. Os da Baía perguntaram como era ser adolescente e viver a crise (de Portugal) e eles responderam: “estamos a viver uma crise que agente não fez”. Uma coisa liga com a outra. Discutimos muito a questão da responsabilidade. Tudo começou com a suges-

Emília Amaral

Kcena “pretende mostrar a explosão positiva da juventude” O espetáculo de quarta e quinta-feira, 27 e 28 de março, no Teatro Viriato, às 21h30 resulta do projeto lusófono de teatro jovem Kcena, que junta cerca de 50 jovens de Portugal, Brasil e Cabo Verde, de realidades culturais e contextos diferentes, mas ligados pela língua portuguesa. O KCena é uma parceria entre o Teatro Viriato (Portugal), o Teatro Vula Velha (Brasil) e o Centro Cultural Português/Pólo de Mindelo (Cabo Verde). Em cada cidade nasceu um espetáculo, todos inspirados no romance Peter Pan. A troca de experiências passou igualmente pelos encenadores. O conhecido cenógrafo e figurinista brasileiro, Márcio Meirelles, está em Viseu há duas semanas a trabalhar com 14 jovens viseenses. A conversa com o encenador desenrola-se à volta do espetáculo que sobe ao palco: “Sempre em frente até amanhecer”. Pela primeira vez o Teatro Viriato transmite um espetáculo pela internet.

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A Encenador brasileiro, Márcio Meirelles uma cena no livro em que são os meninos a reclamar Já tinha começado em uns com os outros. Então outubro, com um grupo o Gabriel [Gomes, um dos lá, com um grupo aqui e o jovens atores] sugeriu-me grupo de Cabo Verde há que nessa cena começasmais tempo. O João Bran- sem a reclamar das coisas co foi dirigir o espetáculo que os incomodam. que se chama “O Quarto Estes jovens atores deixam do Nunca”, em que o símtransparecer alguma revolta bolo deles era a janela por em relação à crise do país? onde os meninos saem do Sim. Inclusive dizem que quarto e voam para a terra do nunca. Em Cabo Ver- estão a pagar uma conta de o espetáculo [encenado que não criaram. Temos por Graeme Pulleyn] cha- estado muito centrados ma-se “PanDemónio”, tra- no livro, mas tentamos fabalhando um pouco a ques- zer aproximações com as tão do menino de rua que crises que eles vão vivené um problema de lá. Aqui do e que são muitas, a de no Teatro Viriato, antes de crescer, a de assumir plevir chegou-me às mãos um namente os seus direitos, texto de [Stephane] Hessel a sua sexualidade, e ainda de um livro que se chama a crise social e económica “Indignai-vos”, um cara de que estão compartilhando. 93 anos a indignar-se com o Essa mistura é muito inteque não é justo e a lutar para ressante para a sua própria que as coisas sejam melho- formação. res, que bate inclusive com Que espetáculo é esperado a história deles de não queno palco do teatro? rer crescer. E estamos a traÉ um espetáculo muito balhar muito sobre o livro do Barrie “Peter Pan”, crian- rock’n’roll, muito vivo, em do musica, movimentação… que eles explodem. O que se pretende é mostrar essa nesse sentido. possibilidade de explosão O espetáculo de Viseu vai positiva da juventude e de passar essa mensagem de como podem ajudar a muque é necessário cada um de dar o mundo, desde que senós indignar-se? jam bem relacionados. O Sim. Por exemplo, tem espetáculo mostra como tão de explorar a história de Peter Pan?

é saber assumir um compromisso com a mudança, trabalhando para fazer um mundo melhor, mais justo. O espetáculo tem que ter qualidade, mas essa qualidade não é a qualquer preço, e é isso que estamos a trabalhar com os jovens. Alguns podem vir a ser atores, outros serão bons espetadores, mas seguramente todos serão pessoas melhores, porque passaram por um processo de entendimento do outro. O teatro dá essa capacidade de relação constante com o outro. Quando conseguimos perceber o outro, respeitar a diferença, estamos melhor com o mundo. Este projeto liga jovens pela língua portuguesa. De que forma é que ajuda ao desenvolvimento da lusofonia?

Eles chamam-se todos cacenicos e revela-se ali de facto uma conexão. A internet, a presença virtual é muito forte e deve ser muito explorada. O teatro é uma linguagem que ainda se está a entender com esses novos meios de comunicação, mas é um instrumento do qual não podemos abrir mão. Emília Amaral

O mundo dos “singletons” Uma tendência que se tem vindo a registar nos últimos anos, nos países ditos “desenvolvidos, é o aumento do número de pessoas que vivem sós (singletons). Só para dar uma ideia, os países mais favoráveis à vida a um são a Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca. Até no Japão, com uma cultura tradicionalmente centrada na família, a percentagem de pessoas a viver sozinhas está perto dos 30%. Há quem veja nisso um sinal de isolamento ou uma qualquer espécie de narcisismo. Eu não. O que vejo é um sinal dos nossos tempos. Este fenómeno está, sem dúvida, associado ao desenvolvimento económico e à segurança material que do primeiro decorre. Mas não só, numa sociedade cada vez mais individualista, a busca de felicidade e do sucesso passa cada vez menos pela criação de elos com o outro e cada vez mais pela liberdade, pela possibilidade de escolha e pelo desenvolvimento pessoal. Independentemente de qualquer ideologia político- partidária (apesar de ser claro que, as ideias contra o casamento encontram ecos em Engels que nunca casou com a sua companheira Mary Burns por causa disso mesmo), ainda há não muito tempo, quem desejasse o divórcio devia justificá-lo. Hoje, a lógica é a contrária graças ao peso da ideia de “fazer o bem a mim mesma”. Isto vai soar altamente conservador – e chamem-me conservadora se quiserem – mas o espírito de sacrifício não é uma coordenada dos nossos tem-

Maria da Graça Canto Moniz

pos. E não só na nossa vida familiar e amorosa. O culto do indivíduo, do que é meu, do que eu quero e tenho, isso sim, são os nossos valores sacrossantos. A vida a solo permite que cada um faça o que quer, quando quer e à sua maneira. Um certo egoísmo é saudável (e arriscome a dizer, biológico) mas facilmente se transforma num individualismo radical indesejado e, mais perigoso, dificilmente por nós detetado. Os sociólogos sugerem quatro fatores para justificar esta tendência: a emancipação da mulher e o reconhecimento dos seus direitos; a revolução tecnológica; a urbanização e o alargamento da esperança média de vida. Mas, apesar destas explicações preocupa-me a falta de debate social. E esta é uma discussão que devia ser levantada por causa das repercussões sociais desse fenómeno: ao nível da organização das cidades (alojamento e transporte), ao nível da prestação de serviços sociais (apoio ao domicílio, fornecimento de alimentos), já para não falar na questão da natalidade. Confesso que isto me assusta. E, sendo um bocado egoísta, envelhecer a sós não deve ser fácil. Mas, uma coisa é verdade: viver a sós não é o mesmo que sofrer de solidão. O importante é não nos sentirmos isolados. Pobre Aristóteles…deve andar às voltas na tumba.

Literatura

“Portugal, Portugueses: Uma Identidade Nacional” apresentado na sexta O viseense José Ma nuel Sobra l la nça amanhã, dia 22, no Hotel Montebelo, em Viseu, o livro “Portugal, Portugueses: Uma Identidade Nacional”. Esta edição da Fundação Francisco Manuel

dos Sa ntos investiga o “estudo da formação e reprodução da identidade nacional portuguesa”.


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saúde e bem-estar CIM Dão Lafões vai tomar posição em defesa da unidade de radioterapia O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões, Carlos Marta admite apresentar na próxima reunião daquele órgão uma proposta de tomada de posição conjunta para reivindicar a instalação de uma unidade de radioterapia no Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV). O também presidente da Câmara Municipal de Tondela, abordou o assunto numa conferência de imprensa (ver notícia em região), dias

depois de o Ministério da Saúde ter anunciado que se torna “inviável, por agora, a criação da unidade de radioterapia no Centro Hospitalar de Tondela – Viseu” embora prometida. Carlos Marta responde que a CIM “tem legitimidade para liderar uma proposta conjunta” tal como já fez em outras ocasiões, nomeadamente, contra o encerramento dos tribunais no distrito, e pondera fazê-lo em breve.

Arquivo

Carlos Marta∑ Presidente defende posição conjunta face a urgência da valência no Centro Hospitalar Tondela - Viseu

“O Centro de Radioterapia é uma urgência para a nossa vasta região e os responsáveis políticos, aos mais diversos

níveis, devem deixar os protagonismos individuais (porque já vimos que não resultam) e trabalhar em conjunto para

a conquista deste importante serviço médico para o nosso território”, afirmou Carlos Marta. Questionado sobre que

tomada de posição deve surgir na região em defesa da criação da unidade de radioterapia, o autarca sugeriu que “os 14 municípios da região, os autarcas dos diferentes partidos, os membros da Assembleia Intermunicipal da Dão Lafões, os deputados do PSD, do CDS e do PS, se juntem e tenham capacidade em conjunto de reivindicarem este serviço”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


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A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu está a promover um abaixo-assinado a exigir a reabertura da extensão de Vila Maior, no concelho de S. Pedro do Sul, com a colocação de um médico. Camilo Moreira, membro da comissão, disse à agência Lusa que a freguesia de Vila Maior teve aquele serviço a funcionar entre 1991 e 2011, altura em que “encerrou temporariamente”. Segundo Camilo Moreira, a extensão de saúde é necessária porque, além da população de Vila Maior, servia também a de Figueiredo de Alva e outras localidades próximas. “A ausência deste serviço de saúde de proximidade tem causado gra-

ves problemas à população, que é na sua maioria idosa, aufere baixos rendimentos e tem pouca mobilidade”, refere a comissão de utentes, em comunicado. Quem precisa r de consulta tem de deslocar-se ao Centro de Saúde de S. Pedro do Sul, a cerca de 10 quilómetros, “e esperar no mínimo mais de um mês para que venha a ser atendida”, caso tenha médico de família. Caso a extensão de saúde não seja reaberta, a comissão avisa que a população se deslocará à sede do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões e à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e “lutará até que lhe seja feita justiça”.

José Carreira atento à doença de Alzheimer Obras Sociais ∑ Com o olhar sobre a terceira idade O presidente das Obras Sociais do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados de Viseu deu os primeiros passos para implementação de um serviço de informação, formação, acompanhamento e tratamento de portadores desta doença degenerativa incurável, mas que tem neste momento formas específicas de controlar e de melhorar a saúde, retardando o declínio cognitivo, tratando os sintomas, prevenindo as alterações de comportamento e proporcionando maior conforto e qualidade de vida ao portador e ao seu agregado familiar, podendo vir a

EA/Lusa

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS

Paulo Neto

Utentes exigem reabertura de extensão de saúde

A Direita para a esquerda, Calvo Arenillas, José Carreira e Jorge Azevedo prestar, inclusivamente, apoio domiciliário a privados, IPSS’s e Lares de 3ª Idade privados. José Ig nácio Ca lvo Arenillas, professor ca-

tedrático da Escola de Fisioterapia da Universidade de Salamanca esteve em Viseu, numa primeira abordagem, pa ra toma r con heci-

mento da s possíveis formas de colaboração a encetar com estes serviços. Paulo Neto


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1ª Convenção Desporto, Saúde e Bem-estar põe “Viseu a Mexer” A cidade de Viseu recebe entre os dias 5, 6 e 7 de abril a 1ª Convenção Desporto, Saúde e Bemestar – “Viseu a Mexer”, um evento organizado pelo ginásio FFitness House Club (Viseu) e a Associação Académica de Viseu. O objetivo deste primeiro encontro é “transformar Viseu uma referência desportiva” trazendo “diferentes conceitos desportivos e combatendo a carência na área da formação de profissionais nos certames e colóquios desportivos”, explica Sónia Nascimento, diretora técnica do FFitness. Durante o primeiro fim de semana de abril a pavilhão Multiusos recebe Workshops e Masterclasses (aulas dadas por professores de renome), bem como vários instrutores nacionais e internacionais, que juntam diversos elementos desportivos e modalidades. Dede McGarrity, da Inglaterra, conceitoada instrutora de Fitness, Manuel Arjones Garcia, de Espanha, formador

Micaela Costa

Atividades∑ Workshops, exposições e aulas vão marcar presença no Pavilhão Multiusos

A José Nascimento (AAC) e Sónia Nascimento (FFitness) em FR Cycling e Kimberley Harrison, que trabalha em Espanha e Inglaterra, são os nomes internacionais que vão marcar presença na primeira convenção. Paulo Sousa, Marco Aurélio Neves, Pedro Pena e Diana Ferreira, são os instrutores nacionais. Ao longo dos tês dias os participantes têm ainda a possibilidade de visitar uma exposição de fitness e bem-estar, com

standes de empresas locais e nacionais e uma exposição de bicicletas. Para além da vertente desportiva, o evento tem ainda animação noturna e os fundos revertem para várias instituições da região. No dia 5, a banda “Soma e Segue” e dj’s do NB club Viseu (reverte para os Bombeiros Voluntários de Viseu) e no sábado, 6, uma aula de Zumbathon, Sarau de dança e

animação dos dj’s do NB Club Viseu (reverte para a Cruz Vermelha Portuguesa). O evento conta ainda com atividades de rua: no sábado, 6, às 16h00, decorre um passeio cicloturistico, no domingo uma prova BTT e uma caminhada solidária. Mais informações e inscrições em www.ffitness.pt Micaela Costa

Termas de Caldas de Aregos em quinto a nível nacional A estância Termal de Caldas de Aregos, em Resende, é a quinta mais frequentada do país na á rea do terma lismo e bem-estar, segundo dados da Associação das Termas de Portugal. Durante o ano de 2012, 4360 clientes usufruíram destas termas situadas junto ao rio Douro. Em apenas um ano a frequência das termas de Caldas de Aregos aumentou 78,4%, já que em 201 1 fora m registados 2444 clientes. Na área de bem-estar, o aumento de aquistas foi ainda mais visível, com uma percentagem de crescimento superior a 100% (em 2011 foram realizados 1689 tratamentos, aumentando para 3618, em 2012). As receitas dos tratamentos realizados nos balneários de Aregos na área do termalismo clássico e do bem-estar aumentaram 8,01%, quando a nível nacional se verificou um decréscimo de receitas na ordem dos

15,31%. Para além dos tratamentos terapêutico-medicinais, a Companhia das Águas de Caldas de Aregos, EM, SA, tem explorado as potencialidades destas águas na componente de lazer e bem-estar. O presidente da Câmara de Resende, António Borges, também presidente do Conselho de Administração da Companhia das Águas refere que “mesmo num ano economicamente muito difícil, os resultados são a melhor resposta para alguns preconceitos que vêm do passado relativamente a Caldas de Aregos e às suas Termas”. “É aqui que temos de construir um dos grandes pilares da empregabilidade no concelho, acrescentou”. A Câmara adquiriu as Termas em abril 2009 e, após beneficiação das instalações existentes, o Balneário Termal passou a estar aberto todo o ano. EA

Sessões sobre direitos e benefícios de saúde em Mangualde A Câmara Municipal de Mangualde promove hoje, dia 21 e no dia 26, mais um conjunto de sessões de esclarecimento em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde de Dão, com o objetivo de clarificar questões relacionadas com os “Direitos e Benefícios de Saúde”. As sessões decorrem nas freguesias de Alcafache e Mangualde. Esta sexta-feira, a partir das 14h00, a sessão realizase na Sociedade Filarmónica de Tibaldinho e às 16h00 na Casa do Povo de Alcafache. No d i a 2 6 o tem a é

analisado, às 14h00, na Junta de Freguesia de Mangualde. Estas sessões, com entrada livre, têm como função esclarecer questões como a isenção de taxas moderadoras, o complemento solidário para idosos – benefícios adicionais de saúde (reembolso de despesas com medicamentos, comparticipação pa ra óc u los e lentes , c o m p a r t i c ip a ç ã o e m próteses dentárias removíveis, cheque dentista) e o regi me da comparticipação especial de medicamentos (prazos e procedimentos).


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Opinião

Tempo frio e articulações dolorosas A utilização de glucosamina com condroitina, dois componentes da cartilagem sob a forma de comprimido, pode ajudar a ultrapassar os dias frios com menos dores e um melhor funcionamento das articulações. Se tem cerca de 50 ou 60 anos e dores nas articulações, poderá sofrer de osteoartrose, que se caracteriza por uma perda gradual da cartilagem articular que afecta algumas pessoas em determinado momento da vida. O problema é agravado pelo tempo frio e húmido, mas existem soluções sem recorrer a medicamentos sintéticos. A glucosamina e a condroitina, dois extractos naturais, demonstraram aliviar as dores nas articulações e melhorar o seu funcionamento quando tomadas regularmente; são utilizadas por um número crescente de pessoas com osteoartrose, devido essencialmente

à sua origem natural, eficácia e segurança elevada. • Glucosamina + Condroitina podem aliviar a dor tão eficazmente como os medicamentos anti-inflamatórios. • Glucosamina + Condroitina são componente naturais e constituintes da cartilagem Trava a deterioração da cartilagem. O facto interessante acerca deste tratamento é que previne efectivamente a degradação da cartilagem e ajuda a recuperar alguma da que está em falta. Até ao momento, nenhuma outra substância demonstrou efeitos semelhantes. A glucosamina é uma substância natural extraída da casca do marisco, enquanto a condroitina é obtida normalmente a partir da cartilagem de porco ou vaca (em alguns casos até a partir da cartilagem de tubarão). A

glucosamina e a condroitina são constituintes da cartilagem articular e estimulam a sua síntese corporal. Estudos demonstram que a glucosamina e a condroitina podem atrasar a progressão da degradação da cartilagem e alguns investigadores afirmam que é possível recuperar lentamente parte da cartilagem degradada.

Segura e eficaz. A extensa investigação que tem sido realizada com a glucosamina e a condroitina demonstrou que estas substâncias actuam geralmente em 8 a 12 semanas. Uma vantagem muito importante é o facto de não apresentarem praticamente efeitos adversos, uma vez que são constituintes naturais do organismo e não substâncias

Porque se degrada a cartilagem?

A cartilagem, tal como qualquer outro tecido do corpo humano, depende de um fornecimento constante de nutrientes que participam nos mecanismos de construção e recuperação. Ao contrário de outros tecidos, não existem vasos sanguíneos na cartilagem. Desta forma, o transporte de nutrientes para as células da cartilagem é feito por um mecanismo de difusão: pense na sua cartilagem como uma esponja que pode absorver líquido e libertá-lo novamente quando a aperta. A cartilagem funciona mais ou menos do mesmo modo. A cartilagem recebe a maior parte dos seus nutrientes

estranhas. Teoricamente, a única preocupação será a alergia ao marisco, mas as modernas técnicas de produção tornaram possível produzir glucosamina completamente isenta de agentes alergénicos. De qualquer forma, os produtores alertam para o risco potencial, mesmo sendo insignificante. Actualmente, é seguro afirmar que a gluco-

através de um líquido que se encontra dentro da cápsula articular. Este líquido designa-se líquido sinovial. Quando a articulação se move na sua maior amplitude de movimento, a cartilagem (ou “esponja”) é comprimida e expandida. A compressão liberta os desperdícios das células da cartilagem e, quando a cartilagem volta a expandir, os nutrientes são absorvidos pelas células. Além de funcionar como um acesso para os nutrientes, o líquido sinovial actua como lubrificante e amortecedor das articulações. Porquê “sulfato”?

Estudos demonstram que o me-

Inês Veiga Farmacêutica

samina juntamente com a condroitina é uma solução altamente eficaz e com efeitos comprovados na prevenção e tratamento da osteoartrose. Muitos médicos estão a recomendar como terapêutica de primeira linha.

lhor efeito é obtido com sulfato de glucosamina e sulfato de condroitina. O prefixo “sulfato” refere-se ao facto dos componentes serem combinados com enxofre. Biologicamente, a glucosamina e a condroitina necessitam da presença de enxofre para actuar adequadamente. Outra forma de glucosamina predominantemente utilizada em preparações de glucosamina nos Estados Unidos é o “cloridrato de glucosamina”. Esta forma da substância não actua tão bem quanto o sulfato de glucosamina, explicando a razão pela qual alguns estudos não apresentam os efeitos esperados.


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Termas de Sangemil apostam na diferenciação A diferenciação é a aposta no futuro das Termas de Sangemil, em Lageosa do Dão, Tondela. Na sexta-feira, dia 15 abriram as portas para mais uma época termal, que vai prolongar-se até 30 de novembro. “A tendência é de quebra a nível nacional mas o nosso objetivo é caminhar no sentido de atenuar essa contração e garantir que a qualidade do serviço seja diferenciador em relação a todo o território em que estamos envolvidos”, afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal de Tondela, José António Jesus, na cerimónia de abertura da época termal. Para o autarca, o complexo termal, integrado num território em que a oferta do termalismo é muito significativa, a diferenciação de Sangemil terá de ser pelas terapias, mas também pela proximida-

Emília Amaral

Abertura∑ Nova época termal vai até 30 de novembro

A A cerimónia de abertura decorreu na sexta-feira de e “pela resposta cuidada que os profissionais ali podem desenvolver” a partir do elemento central que é a água, “como elemento de terapia e de tratamento”. As Caldas de Sangemil têm como primeira indicação terapêutica as patologias do foro reumatológico e algumas patologias músculo-esqueléticas e de artropatias resultantes de acidentes de viação, de trabalho ou outros, e ainda na fase de cuidados pré e pós operatórios. Como segunda indicação, desti-

na-se esta água às patologias das vias respiratórias superiores. Miguel Rodrigues, o responsável pela Tondelviva, empresa municipal que gere os destinos das termas, adiantou que o objetivo para este ano é “inverter uma tendência nacional de dificuldade para todos os equipamentos desta natureza”. À exceção de Caldas de Aregos foi a estância com menor quebra no distrito de Viseu. Emília Amaral

Opinião

Tuberculose: Doença do passado? As Nações Unidas haviam previsto a erradicação da Tuberculose por volta de 2025 mas não tiveram em conta a disseminação global da infeção VIH (SIDA) e o aumento da multirresistência aos fármacos utilizados no tratamento da doença. Na realidade a Tuberculose continua a ser uma infecção crónica disseminada mundialmente, calculando-se em 9 a 10 milhões de novos casos anualmente, mantendo-se como uma das principais causas de morte evitáveis do século XXI. No contexto da União Europeia, Portugal apresenta uma incidência intermédia, embora a associação Tuberculose/SIDA seja entre nós, muito elevada, o que torna o cenário mais sombrio. A doença continua a ter no presente um forte estigma social. Noutros tempos associada à pobreza, à miséria e à fome de que é exemplo o pregão utilizado nos anos 50/60 “um tostãozinho p’rós tuberculosos…” e no presente associada a alguns comportamentos de risco como a toxicodependência e a prostituição, bem como à SIDA e à marginalização. Se é verdade que tanto uns como outros podem contribuir para o aumento da incidência da tuberculose, não é menos verdade que ninguém está livre de ter a doença. A forma de propagação através de aerossóis de expetoração de um doente torna o contágio possível em múltiplas situações do dia-a-dia de cada um de nós. Contudo em mais de 90% dos

casos de contágio não há progressão para a doença tuberculosa face aos nossos mecanismos de auto defesa imunológicos. Esta forma de transmissão põe em causa a relação interpessoal; a família e os amigos têm medo de ser contagiados e o doente tem receio de contagiar, contribuindo para o isolamento de muitos destes doentes, dificultando a sua integração social. Estes receios não têm razão de ser uma vez feito o diagnóstico. Após iniciar o tratamento o bacilo de Koch, responsável pela doença, em poucos dias perde a capacidade de contagiar alguém. Assim o diagnóstico e tratamento precoces contribuem para melhorar de forma significativa a evolução da doença e diminui a probabilidade de contágio. Quer o diagnóstico quer o tratamento dependem do doente (deve procurar o mais cedo possível cuidados médicos perante sintomas suspeitos e/ ou situações de risco) e dos serviços de saúde devidamente estruturados e vocacionados para o acompanhamento destes utentes nas suas diversas vertentes (diagnóstico, rastreio, prevenção e tratamento). Os sintomas mais comuns e que devem levar o utente a procurar o seu médico incluem: tosse arrastada (mais de 2 semanas), febre vespertina, sudorese noturna, falta de apetite, fraqueza, emagrecimento, irritabilidade e dificuldade de concentração. A dor torácica e a expetoração com sangue podem igualmente estar presentes, normal-

Simões Torres Pneumologista Coordenador do núcleo de Viseu da Fundação Portuguesa do Pulmão

mente em fases mais avançadas da doença. Se o diagnóstico de Tuberculose se confirmar não entre em pânico, o tratamento e acompanhamento corretos num serviço especializado conduzirão à resolução da situação. Estes serviços fazem também o rastreio aos conviventes e outros contatos para despistar eventuais contágios e instituirão, quando necessário, a terapêutica profiláctica, evitando assim o aparecimento da doença. A tuberculose existe e não é seguramente nos próximos anos que estará erradicada. O tratamento adequado e atempado é fundamental para a cura ter êxito. Com os novos métodos de diagnóstico a deteção da Tuberculose lactente (forma da tuberculose não declarada – sem sintomas) tornou-se muito mais eficaz, possibilitando o seu adequado tratamento. O rastreio de contactos assume igualmente um papel determinante no controlo desta infecção. Apesar das novas ameaças (associação Tuberculose/SIDA e multirresistência, entre outras) é possível controlar a doença. A manutenção de estruturas de saúde específicas para o seu tratamento é fundamental. A colaboração de todos, profissionais de saúde e utentes, é imprescindível para que um dia a erradicação seja uma realidade.


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CLASSIFICADOS 33

21| março | 2013

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21 | março | 2013

INSTITUCIONAIS

OBITUÁRIO Julieta da Rocha de Almeida, 82 anos, viúva. Natural e residente em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 7 de março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Farejinhas.

Idálio Ferreira, 82 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 14 de março, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

António Ferreira Ribeiro, 83 anos, casado. Natural e residente em São Joaninho, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 13 de março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de São Joaninho.

Manuel Cardoso de Figueiredo Grilo, 84 anos, viúvo. Natural de Pindelo de Silgueiros e residente no Canadá. O funeral realizou-se no dia 16 de março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Maximino da Cunha, 90 anos, casado. Natural e residente em Carvalhosa, Ermida, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 17 de março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Carvalhosa.

Delfim dos Prazeres Martins, 77 anos, casado. Natural de Carregal do Sal e residente em Santar. O funeral realizouse no dia 17 de março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santar.

Maria Arminda dos Santos Pereira, 72 anos, casada. Natural de Almofala, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 18 de março, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

2ª Publicação

2ª Publicação

José Mourão, 89 anos, viúvo. Natural de Faifa, Ester, Castro Daire e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 19 de março, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Faifa. Manuel de Almeida da Silva, 92 anos, viúvo. Natural de Castro Daire e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de março, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Santiago, Viseu. Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 João Ferreira da Cruz, 75 anos, casado. Natural e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 14 de março, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. (Jornal do Centro - N.º 575 de 21.03.2013)

(Jornal do Centro - N.º 575 de 21.03.2013)

Faz-se saber que o Município de Penedono deliberou na sua reunião de Câmara de 18 de fevereiro de 2013 alienar a sociedade comercial ITB – Investimentos Turísticos das Beiras Lda., da qual detém 100% do seu capital, nas seguintes condições base, sem prejuízo de apresentação de qualquer outra proposta para negociação particular, que se venha a considerar como vantajosa:

A Gerência Maria José Marques de Amaral Pimentel Nelson António Teles Sêco

1ª Publicação

O Presidente da Câmara António Carlos Saraiva Esteves de Carvalho) (Jornal do Centro - N.º 575 de 21.03.2013)

Maria da Conceição de Jesus Marques da Cruz Costa, 87 anos, casada. Natural de Benfica, Lisboa e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 15 de março, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. Fernanda da Conceição de Almeida Loureiro, 69 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de março, pelas 16.15 horas, para o cemitério local. Armando Moreira Fragata, 90 anos, viúvo. Natural de Santa Maria, Bragança e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de março, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Viseu. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

AMADEU BAPTISTA FERRO MORREU AOS 96 ANOS

ANÚNCIO (Alienação de empresa comercial na área do turismo, pertencente ao setor empresarial local)

Descrição: Sociedade comercial por quotas. x A sociedade é também hoje enquadrada legalmente no setor empresarial local, estando sujeita aos comandos emanados pela Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto; x A empresa não possui qualquer passivo operacional ou financeiro; x Não possui qualquer colaborador, não sendo a sua gerência remunerada; x O seu activo integra o Hotel Rural de Penedono (antiga Estalagem de Penedono) e a Zona de Caça Turística de Penedono, sendo que aquele se encontra instalado em imóvel propriedade do município, cedido à empresa a título de comodato; x A empresa é concessionária da Zona de Caça Turística de Penedono (ZCT) – Processo AFN-1385 – encontrando-se cedida a respetiva gestão e exploração cinegética à empresa “In Caça, Lda.”, do que obtém um rendimento anual progressivo, cujo montante mínimo é de EURO: 4.200,00 e máximo de EURO: 7.500,00. Condições Gerais: O(s) proponente(s) obrigam-se a prosseguir o objetivo de desenvolvimento turístico do Concelho de Penedono. Condições Especificas: 1) As propostas a apresentar versarão sobre a globalidade dos ativos da ITB (Hotel Rural+ZCT); 2) O imóvel será cedido a título de comodato pelo período de vinte e cinco anos, data a partir da qual, pelo seu uso e fruição será, ou não, devida retribuição a acordar pelas partes; 3) O(s) proponente(s) obrigam-se a realizar obras no Hotel Rural de Penedono, devendo, em concertação com o Município, respeitar o conceito medieval plasmado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico de Penedono; 4) As obras a que alude o ponto anterior deverão orçar em montante não inferior a EURO: 250.000,00 e deverão ser devidamente discriminadas e contabilizadas; 5) As propostas deverão assegurar no mínimo 4 (quatro) postos de trabalho, por tempo indeterminado, devendo ser dada preferência aos trabalhadores que nos últimos 5 anos tenham desempenhado funções no Hotel Rural, devendo o exercício de funções ter início, pelo menos, na data da celebração do contrato de comodato; 6) As propostas serão graduadas de acordo com o critério do valor das obras a executar no Hotel Rural, no qual será também ponderado o número de postos de trabalho contemplado, equivalendo a cada posto de trabalho para além do mínimo previsto no ponto 4, uma majoração no valor das propostas de EURO: 7.500,00; 7) A alienação será efetuada ao proponente cuja proposta apresentar o maior valor das obras a executar, a definir de acordo com o ponto nº 6; 8) Sem prejuízo do competente licenciamento a que se encontrem sujeitas, as obras contempladas nas propostas deverão ser acompanhadas de um projeto de arquitetura subscrito por um técnico credenciado e deverão ser iniciadas no prazo de 180 dias a contar da formalização do contrato de comodato; 9) O proponente assume proceder à abertura do Hotel Rural, no prazo máximo de 60 dias após a formalização da alienação; 10) As obras a realizar no imóvel propriedade do Município passarão a fazer parte integrante do mesmo, não havendo lugar a qualquer indemnização ou compensação a qualquer título, por elas; 11) O Município de Penedono assume proceder à celebração do contrato de comodato a que alude o ponto 2 no prazo de trinta dias após a formalização da alienação. 12) O Município de Penedono reserva-se o direito de não efetivar a alienação em proposta se, em face da(s) proposta(s) apresentada(s), ocorrerem motivos que a tornem desaconselhável. Informação e Documentação: A informação detalhada e toda a respetiva documentação pode ser consultada diretamente nos Paços do Concelho, ou mediante solicitação através do e-mail mjpimentel@cm-penedono.pt ou nelsonseco@cm-penedono.pt. Prazo e Local: As propostas deverão ser remetidas ou apresentadas, mediante carta fechada, até ao dia 30 de março de 2013, dirigidas ao Município de Penedono, Largo da Devesa 3630-253 Penedono.

Lucília de Oliveira, 89 anos, viúva. Natural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 7 de março, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

(Jornal do Centro - N.º 575 de 21.03.2013)

Conhecido por “dr. Ferro”, Amadeu Batista Ferro foi uma corajosa e combativa figura da oposição democrática à ditadura fascista no distrito de Viseu e um homem da cultura e do desporto. Morreu na segunda-feira, com 96 anos de idade. Logo após a Revolução de Abril de 1974, foi designado primeiro presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Moimenta da Beira. Em democracia foi durante eleições sucessivas candidato da FEPU, APU e CDU, aos órgãos autárquicos do e ao círculo eleitoral de Viseu, nas eleições para a Assembleia da República, entre muitos outros cargos. “Admirador do homem e da obra de Aquilino Ribeiro, que conheceu pessoalmente, travou nos anos 60 uma luta intensa com o antigo regime para que uma biblioteca em Moimenta da Beira tivesse o nome do escritor. O desejo seria cumprido, mas mais de 30 anos depois”, lê-se na página online da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.


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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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Paulo Neto

Semanário 23 a 29 de março de 2012 Ano 11 N.º 523

SEMANÁRIO DA

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1,00 Euro

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

redacao@jornaldocentro.pt

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EDIÇÃO 523 | 23 DE MARÇO DE 2012

www.jornaldocentro.pt |

anos a informar

∑ Dez anos em 523 edições ∑ “Os jornais não acabam mas mudam como já tantas vezes o fizeram” (João Palmeiro, presidente da API)

∑ “Não podemos ignorar a crescente importância dos suportes digitais” (Feliciano Barreiras Duarte)

∑ Vinho será o primeiro produto com a marca Salazar ∑ Passos Coelho em Viseu para presidir ao dia do RI 14 ∑ Autarca [Carlos Marta] conta com reprogramação do QREN

∑ 31 de março é Dia Nacional do Doente com AVC

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HÁ UM ANO

“Sou morador no mesmo bairro das vossas antigas instalações e queria denunciar uma situação que para mim é crime ambiental: o corte de árvores de grande porte, que julgo ser um ato louco e desajustado e por tal, matéria de denúncia”

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3500-680 Repeses - Viseu · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP -

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| Telefone: 232 437 461

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Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redacao@jornaldocentro.pt


tempo

JORNAL DO CENTRO 21 | MARÇO | 2013

Hoje, dia 21 de março, muito nublado. Temperatura måxima de 17ºC e mínima de 6ºC. Amanhã, 22 de março, chuva moderada. Temperatura måxima de 9ºC e mínima de 4ºC. Såbado, 23 de março, aguaceiros. Temperatura måxima de 7ºC e mínima de 3ºC. Domingo, 24 de março, chuva moderada. Temperatura måxima de 10ºC e mínima de 4ºC. Segunda, 25 de março, chuva moderada. Temperatura måxima de 12ºC e mínima de 7ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecolĂłgica de base vegetal

∑agenda

Olho de Gato

Quinta, 21

Sexta, 22

Tondela ∑ A concessionĂĄria Ă guas do Planalto assinala o Dia Mundial da Ă gua com o lançamento da iniciativa denominada “Dia Abertoâ€?, Ă s 15h00, na Estação de Tratamento de Ă gua de Mosteiro de FrĂĄguas, para fomentar boas prĂĄticas ambientais, quer na utilização, quer na preservação da ĂĄgua.

SĂĄbado, 23

Mangualde ∑ Tradição secular do “Amentar as Almasâ€?, Ă s 21h00, na Praceta do Complexo Paroquial de Mangualde, com Cantares de Santo Amaro de Azurara, Cantares da Ă?nsua, Cantares de Folgosinho e Cantares Vila Cova de Tavares.

Barroso Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

DR

Vouzela ∑ A freguesia de Paços de Vilharigues recebe a dĂŠcima edição do Encontro Concelhio de Cantares Ă s Almas Santas, promovido pela Câmara de Vouzela e Junta de Freguesia local, a partir das 19h30.

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Apresentação da programação decorreu no Salão Nobre da Câmara de Viseu

“Viseu Naturalmenteâ€? arranca domingo Destaques ∑ Festival de MĂşsica da Primavera, Rota do Rancho e do Vinho do DĂŁo e os Jogos Desportivos Domingo arranca mais uma edição do “Viseu Naturalmenteâ€? que, atĂŠ maio, vai animar o concelho de Viseu com atividades culturais, desportivas, turĂ­sticas e de saĂşde e lazer. Ă€ imagem de ediçþes anteriores, a autarquia nĂŁo revelou o orçamento destas atividades. O importante, disse Fernando Ruas, ĂŠ que “a autarquia tem saĂşde financeira para suportar a programaçãoâ€?. O grupo de teatro Ondas do Campo abre as festividades com o espetĂĄculo “Via Sacraâ€?. O julgamento e a condenação de Jesus, a crucificação, a morte e a ressurreição vĂŁo percorrer alguns pontos da cidade como o Jardim das MĂŁes, o Mercado 2 de Maio e o Adro da SĂŠ. Um dos even-

tos mais aguardados ĂŠ o “Festival de MĂşsica da Primavera de Viseuâ€?, que de 12 a 28 de abril, “vai levar mĂşsica a todas as pessoas, quer em espaços de excelĂŞncia quer em zonas onde nĂŁo ĂŠ comum este tipo de espetĂĄculos, como o SalĂŁo Nobre da Câmara Municipalâ€?, referiu JosĂŠ Carlos Sousa, diretor do ConservatĂłrio Regional de MĂşsica DrÂş Azeredo PerdigĂŁo. Uma das grandes atraçþes serĂĄ a estreia da Orquestra do Norte, no dia 24, pelas 21h30, na SĂŠ Catedral. A Orquestra irĂĄ tambĂŠm atuar nos concelhos de Lamego, Vila Real e Chaves, aquando das comemoraçþes do primeiro aniversĂĄrio dos Caminhos de Santiago. Na cultura, destaque ain-

da para a Festa da Dança, o XIV Festival de Teatro Jovem e a Feira do Livro, que arrancarĂĄ no dia 24 de maio, no Parque Aquilino Ribeiro. Apesar das dificuldades econĂłmicas da Associação Comercial do Distrito de Viseu, a autarquia nĂŁo deixou “cairâ€? a Rota do Rancho e do Vinho do DĂŁo. E o roteiro gastronĂłmico e vĂ­nico pelos restaurantes aderentes vai acontecer de 27 de abril a 1 de maio. No desporto, a vigĂŠsima segunda edição dos Jogos Desportivos vai mobilizar mais de trĂŞs milhares de atletas. Na saĂşde, o rastreio ao cancro oral vai realizar-se no PalĂĄcio do Gelo, domingo, das 15h00 Ă s 19h00, no Rossio e na Feira Semanal. Tiago VirgĂ­lio Pereira

1. Foi hĂĄ dez anos, em 16 de Março de 2003, que Bush, Blair, Aznar e Barroso fizeram a Cimeira das Lajes. TrĂŞs dias depois começou a guerra do Iraque, um erro estratĂŠgico que tirou força ao ocidente, um erro moral que devia levar o sr. Blair e o sr. Bush ao banco dos rĂŠus. Dos quatro figurĂľes das Lajes, jĂĄ sĂł Barroso ĂŠ que estĂĄ no activo. Aquele dia foi uma tragĂŠdia para o mundo mas foi um jackpot para ele que, a seguir, foi colocado por Tony Blair (essa nefasta criatura) a presidir Ă â€œEuropaâ€?. JĂĄ se pode fazer um balanço da qualidade do trabalho de DurĂŁo Barroso em Bruxelas: com ele, as instituiçþes comunitĂĄrias apagaram-se e os estados grandes aproveitaram aquele apagamento para prevaleceram sobre os pequenos. Isto ĂŠ: a UniĂŁo Europeia andou para trĂĄs. Ultimamente, DurĂŁo Barroso tem falado muito de Portugal e isso ĂŠ sinal que o servidor de cafĂŠs nas Lajes quer ir viver para o PalĂĄcio de BelĂŠm em 2016 (isto se Cavaco nĂŁo resignar antes). Ora, Barroso foi um mau primeiro-ministro, ĂŠ um mau presidente da “Europaâ€? e serĂĄ um mau presidente da repĂşblica. Para que tal nĂŁo aconteça, era bom que a esquerda nĂŁo desse os mesmos tiros nos pĂŠs que deu com o alegrismo, essa invenção de Carlos CĂŠsar e Francisco Louçã que valeu menos de 20% dos votos. 2. O recente “Manifesto pela Democratização do Regimeâ€? merece leitura atenta. PropĂľe primĂĄrias abertas nos partidos para todos os cargos polĂ­ticos, votaçþes em nomes e nĂŁo em listas e transparĂŞncia nos dinheiros das campanhas. Entre os cinco autores do texto, um homem pouco conhecido mas admirĂĄvel: Ventura Leite, ex-deputado socialista, afastado em 2009 pelo socratismo por causa das suas posiçþes anti-corrupção. Este manifesto foi muito mediatizado mas ĂŠ estĂŠril: os actuais cinco partidos sĂł mexem a sĂŠrio neste pântano polĂ­tico quando virem o eleitorado a fugir para partidos novos.

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VENCEDOR PASSATEMPO DIA DO PAI: Nome: Ariana Neves

Frase: Pai... para este Dia do Pai decidi supreender-te com uma fantĂĄstica estadia do Inatel e, claro, nĂŁo me esqueci do teu fiel companheiro: o Jornal do Centro.

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