Jornal do Centro - Ed581

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO

DIRETOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA

Semanário 2 a 8 de maio de 2013

pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > À CONVERSA

Ano 12 N.º 581

pág. 14 > REGIÃO pág. 18 > EDUCAÇÃO

1 Euro

pág. 22 > DESPORTO

novo p

pág. 24 > EM FOCO pág. 26 > CULTURA

SEMANÁRIO DA

pág. 29 > SAÚDE Publicidade

pág. 33 > CLASSIFICADOS

REGIÃO DE VISEU

pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461

·

Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·

“Informar e ser informado, uma das traves-mestras da democracia”

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∑ Francisco Pinto Balsemão | páginas 10, 11 e 12

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co 0,80 Euros Agora ço xxx re

pág. 20 > ECONOMIA

Novo acordo ortográfico

redacao@jornaldocentro.pt

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2

Jornal do Centro 02 | maio | 2013

praçapública r

r

palavras

deles Editorial

Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

As câmaras não são Muitas vezes, se não fossem os municípios a para dar lucro” colocarem à disposição dos seus concidadãos um conjunto de equipamentos e programas de qualidade, não existiriam muitas alternativas para além de se sentarem em frente da televisão”

r Momentos

Fernando Ruas

João Paulo Rebelo

marcantes são também os do tempo em que fui Primeiro-Ministro, com o meu jornal a atacarme mais duramente que muitos outros, mas essa foi a minha afirmação e demonstração do respeito pela liberdade de imprensa por que sempre lutei”

Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Assembleia Municipal,26 de abril)

Deputado municipal do PS (Assembleia Municipal de Viseu, 26 de abril)

Presidente da holding Impresa, em entrevista ao Jornal do Centro

rA boa herança para

um novo ciclo que terá que ser diferente, porque tudo hoje é também diferente, inauguro a 3ª geração das políticas autárquicas, assente nas pessoas, valores sociais, culturais e de criação de riqueza”

Francisco Pinto Balsemão

Almeida Henriques Candidato à Câmara Municipal de Viseu pelo PSD, em declarações à comunicação social

Se tiverem coragem…! Este governo não deixa de nos surpreender. Infelizmente, pela negativa. Desta feita, parece estar na forja a machadada final para os Politécnicos e regiões do interior onde se situam Sobe a 8 de Maio à Assembleia da República o Projeto de Resolução n.º 688/XII, que “ recomenda ao governo que tome medidas no sentido de clarificar a missão das diferentes instituições de ensino superior e articular a oferta formativa no ensino superior”. Sob este inócuo título vem, porém, vestido o lobo com a pele de cordeiro sob o lombo e as fauces arreganhadas num esgar de cupidez. A aprovação deste projecto de resolução trará, entre outros, o fim dos mestrados no ensino politécnico, desqualificandoo, comprometendo a investigação presente e futura dos seus docentes/discentes e retirando a muitos trabalhadores o acesso a uma ferramenta de qualificação profissional indispensável. Mais… no caso dos politécnicos do interior como Viseu, Bragança, Braga, Évora, Beja, Guarda… o fim

dos mestrados ministrados por estes sistemas de ensino conduzirá, inevitavelmente, a uma fuga de estudantes para Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro… denotando uma eventual cedência aos lóbis do ensino superior universitário onde pontificam as instituições privadas, a braços com a crescente quebra de alunos. O primeiro-ministro saberá do que falo, pois se a memória não me atraiçoa, antes do lugar que ocupa, era docente numa dessas instituições privadas lá para as bandas de Odivelas; os políticos, em geral, sabem do que falo, porque além de muitos deles serem docentes no privado, há muito indecente que lá se formou, conformou, formatou e reformou. O interior do país vê-se a braços com uma crise demográfica fatal que pode levar a uma desertificação do território dentro de duas a quatro décadas, se não forem tomadas medidas excepcionais para a fixação de jovens, aposta no seu futuro e estímulos à natalidade. Este projecto

de resolução abrirá caminho ao seu êxodo, obrigará milhares de entre eles a desistirem do seu percurso académico por impossibilidades financeiras acrescidas com a “saída de casa”. As propinas reflectindo já hoje parte dessa realidade. A pretexto da racionalização, há um bando de irracionais a destruir a vida e o futuro dos jovens portugueses. A pretexto da racionalização, o cortar a esmo beneficia sempre alguém, se calhar, os do costume… Será que os candidatos à autarquia viseense têm coragem para encabeçar esta cruzada contrária a este maligno desiderato? Será que os deputados eleitos pelo distrito de Viseu farão desta lesiva ofensa, uma pública questão de honra na defesa do seu território, ou, pelo contrário, cabisbaixos e com o “rabo entre as pernas” vão lutar, isso sim, pela preservação do desafogado lugarzinho? Uma prova de fogo… Provem com actos a Vª preocupação pelos interesses do distrito, pela preservação das instituições “âncora” que temos,

pelo futuro dos nossos jovens. Provem-no… se tiverem … coragem! No passado dia 29 deste mês, o candidato à autarquia viseense Almeida Henriques convidou a comunicação social regional para um “pequeno-almoço de trabalho” do qual adiante damos apontamento. Uma só surpresa: o director de campanha é o inefável mourinho do PSD local, de seu nome Pedro Alves e a estas lides tácito-estratégicas dado, dizem. Se é por esta indigitação que começa a renovação, caro candidato, estamos falados! Os swaps são outra prova de um país de impunidades, buracos desastrosos, gestores de duvidosa competência, justiça acabrunhada e… de um povo acarneirado há muito, de cerviz vergada ao peso do jugo e do cangote. A seguir ao BPN que todos pagamos, vêm os swaps para todos pagarmos. O Zé do Telhado era uma criança de coro ao lado de alguns destes gestores públicos…

Nota à Comunicação Social O Ensino Superior em Portugal tem dois subsistemas, o Universitário e o Politécnico. Cada um deles tem missões diferentes, as universidades com uma natureza mais conceptual orientada para a investigação fundamental e os politécnicos orientados para a vertente mais profissionalizante. Atualmente as Universidades oferecem todos os níveis de ensino superior até ao doutoramento.

Os Politécnicos oferecem apenas a licenciatura e o mestrado. Os Politécnicos que se situam no interior do país, como é o caso de Viseu, têm uma outra missão. São fatores de coesão nacional e desenvolvimento regional. São polos de fixação de jovens e de empresas e têm um enorme impacto económico a nível regional, sendo uma fonte importante e única de quadros para as empresas que necessitam de-

sesperadamente deste tipo de profissionais. A limitação de oferta desta mão de obra qualificada será um grande obstáculo para as empresas existentes e uma grave limitação para a fixação de novas. O IPV – Instituto Politécnico de Viseu, tem por isso, um papel fulcral para o desenvolvimento futuro da Região de Viseu, sendo a Instituição de Ensino Superior mais relevante a nível regional. É frequen-

tado por cerca de 6.000 alunos, tem otimizado muito os seus custos de funcionamento e tem uma boa sustentabilidade financeira. A AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, entendeu alertar a Região para a discussão da proposta de resolução 688/ XII, elaborada pelo PSD e CDS, que está agendada a discussão para o dia 8 de maio na Assembleia da República. Esta proposta, pede ao

Governo que clarifique a missão das diferentes Instituições do Ensino Superior, e articule a sua oferta formativa. A AIRV considera importante esta clarificação,

visando a qualidade do ensino e a racionalização dos recursos. No entanto, o ponto número 3 das recomendações contidas na referida proposta, merece particular aten-


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números

estrelas

17000 É o número de visitantes do Museu do Quartzo em Viseu, que na terça-feira assinalou o primeiro aniversário.

Importa-se de responder?

Sandra Oliveira Designer e produtora cultural

Os “Jardins Efémeros” vieram para ficar. O programa de 2013 está na forja, promete inúmeras surpresas para todos e uma semana cheia de singularidade cultural.

Em toda a zona centro, este município e os seus autarcas marcaram a diferença na condigna e mais elevada celebração do 25 de Abril.

Este jovem estudante de Canas de Senhorim, classificou-se em 3º lugar a nível nacional com o trabalho: “Venda Direta: Método de venda alternativo”, também em formato digital e a nível mundial.

Comemoram-se por todo o país os 40 anos do Expresso. Que lhe diz este semanário? Se me é permitida a expressão: “Porreiro pá!”. Embora não seja uma leitora habitual, é sem dúvida um jornal de referência no país.

Não tenho muito hábito de ler o Expresso. Mas é, sem dúvida, um jornal que informa com rigor e que vai deixar um marco importante no jornalismo impresso.

Mara Santos

Ana Rocha

Estudante

Estudante

Na minha opinião é um jornal de informação útil e que é produzido com muito profissionalismo.

Sou leitor do Expresso, mas não da edição impressa. Todos os dias consulto o semanário online. Mas no que diz respeito ao jornal, propriamente dito, considero-o completo e uma referência na imprensa em Portugal.

Andreia Santos

Rui Almeida

Estudante

Estudante

ção. Este ponto recomenda ao Governo que “ Atribua ao ensino Politécnico competências que permitam, através do ensino superior curto, cumprir as metas de 2020 e aproximar-se do padrão europeu”. A AIRV teme que exista uma potencial ameaça de que esta proposta, conduza à retirada dos mestrados dos Politécnicos. Esta situação, a acontecer, é de particular gravidade para a Região de Viseu e para todo o interior pelas seguintes

João Alves Ambrósio 3º prémio do concurso ipvd jovens talentos

José Mário Cardoso Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe

razões: • A empregabilidade dos alunos apenas com o nível I de Bolonha (licenciatura) é muito inferior à dos alunos do nível II (mestrado); • No IPV, 55% dos alunos são de Viseu, dos quais 44% são estudantes trabalhadores, logo têm de conciliar a sua vida profissional com os estudos, não permitindo grandes deslocações; • Caso não existisse o IPV, 35% dos seus alunos não iriam estudar para o ensino superior;

• Em caso do encerramento dos mestrados nos Politécnicos, a taxa de abandono do ensino superior será colossal.; • Ao contrário do proposto, vamos afastar-nos das metas Europeias; • Perder os mestrados seria desqualificar os Politécnicos e comprometer a investigação aplicada, tão importante para o tecido empresarial; • O custo médio por aluno, para o Estado nas Universidades é de 3.500 euros.

Nos Politécnicos é de 2.400 euros. Não existem vantagens financeiras para o país em deslocar alunos dos Politécnicos para as Universidades; • Os Politécnicos do interior, como o de Viseu, são fortes motores do desenvolvimento, da fixação de jovens e de empresas. O seu peso relativo, direto e indireto, nas economias regionais é muito superior àqueles Politécnicos que se situam em Lisboa ou no Porto.

Por razões demográficas e económicas, a população de alunos do ensino superior está a diminuir. Caso se concretize esta ameaça, a mesma irá canalizar os alunos existentes para as Universidades públicas e privadas, com prejuízo dos Politécnicos e do próprio ensino público. A retirada dos mestrados dos Politécnicos destruirá definitivamente o ensino superior público na Região de Viseu e comprometerá o nosso desenvolvimento.

Portugal ficará ainda mais desigual! A AIRV vem solicitar a todos os deputados eleitos por Viseu que defendam os interesses legítimos e cruciais da região que os elegeu, vetando leis que comprometam o desenvolvimento regional. A AIRV solicita aos autarcas, conhecedores como ninguém dos problemas regionais que, pelas vias ao seu alcance, combatam as leis lesivas ao interesse regional.”


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Reflexo de futuro A água é sem dúvida um dos nossos maiores recursos naturais, desvalorizado e esquecido de tantas ou mais formas do que aquelas em que imaginamos aproveitá-lo, como é o caso do mar. Mas nem só de maresia se faz paisagem, a doçura do rio pode moldar refúgios e criar cenários dignos de pincel, onde a escala diminuta deixa de fazer sentido pela minúcia que a observação requer. O rio como figura de eterna presença é sempre reflexo do que o contém, seja em termos de geografia humana e natural, como em termos culturais que ajuda a inspirar. O turismo deve assim ser moldado função da envolvente fluvial, das suas características e necessidades, ao nível da população humana e da biodiversidade. Em Sernancelhe, mais propriamente na freguesia de

Vila da Ponte, o rio Távora teimava em se esconder num estreito carreiro moldado em granito, por vezes com a espessura de um graveto, resultado de um conjunto de alterações que foram ocorrendo no tempo, como a construção da Barragem do Vilar em 1965. A Câmara Municipal empreendeu esforços em realizar uma obra que permitiu mudar esta paisagem seca, com a construção de um açude junto à ponte de Freixinho, conseguiu regularizar o nível da água, manter um importante corredor de peixes providenciando-lhes uma escada de movimentação, permitiu alagar as zonas inférteis geradas pela erosão das margens, criando novos sapais com leito rico em matéria orgânica que se tornarão novos locais de nidificação, e tornou possí-

vel a manutenção constante de um espelho de água na zona da Vila da Ponte. Estas condições despoletadas pela mão humana, fizeram expandir um ecossistema que se encontrava retraído há muito, as alterações observáveis em termos biológicos são assombrosas, o crescimento de determinadas populações e o aparecimento de novas é conseguido num espaço de tempo extremamente reduzido. Nos últimos 2 anos, já não é raro encontrar espécies de aves que nos eram outrora estranhas, algumas teimam já em ficar, mostrando que este espelho de água deixou de ser uma paragem para ser um destino. Tornase assim uma oportunidade única para vermos e registarmos em tempo real o renascimento de um ecossistema, o modo como a seleção

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David Santiago

Falsa Partida Deu-se o Congresso do PS. Não se deu nenhuma novidade. Injustiça. Seguro pede maioria absoluta, o que é uma novidade no discurso do relegitimado secretário-geral socialista. Já lá iremos. Para início de conversa, é bom notar que o resultado alcançado por Seguro é em tudo idêntico ao resultado de Sócrates no seu último Congresso. Tal é suficientemente elucidativo daquilo que move os militantes socialistas aquando da imediatista, onde o plano nacional tatou-se novamente que António escolha do seu líder: Interesses me- não é sequer tido em conta. Costa seria a pessoa indicada para ramente partidários, numa lógica Em Santa Maria da Feira cons- o lugar de Seguro. Porém valores

Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Opinião

Semanário Sai à quinta-feira Membro de:

Sílvia Vermelho Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Politóloga

Tempos de fuga Nos dois textos anteriores procurei abordar a forma de como o mundo como nos foi dado a conhecê-lo está, há algum tempo, em mudança e como essa mudança tem vindo a ser escamoteada pelas élites, pelos media e por nós mesmas/os, de forma mais ou menos consciente. E no que dá isto? Num desajustamento brutal entre as políticas públicas e os problemas seus destinatários. Talvez porque nos habituámos a que os grandes períodos históricos tenham, por definição, uma extensão temporal generosa, é-nos difí-

cil conceber que a economia como a conhecemos – baseada no salário – tenha tido uma duração tão curta. “Não, a transição não acontecerá no nosso tempo de vida”. Talvez não, mas apenas porque a estamos a atrasar – devido à dissociação da realidade de que padecemos. Nem o protesto – que tem sido, historicamente, capitalizado pela esquerda – tem endereçado a falência do capitalismo à caducidade que lhe é inerente. Isto é, preocupada em reduzir o dano para os elos mais fracos da cadeia “aumento de salários!

Salário mínimo!”, a esquerda reivindica certas regras para o ringue de boxe. Tal como a direita o fez: “flexibilidade! Redução da carga fiscal!”. O que se discute, na praça pública, é a protecção de uns e de outros, em competição, no mesmo ringue de sempre. Um ringue onde o tapete está a fugir dos pés a quem nele figura ainda. O combate político, dissociado que está da realidade, continua a apregoar que as mesmas fórmulas. Temos, por isso, abertura de linhas de crédito para as


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natural aqui acelerada trilha o caminho dos que se perfilam para ocupar a cadeia alimentar. Acompanhando este processo desde o seu início, ele pode ser ponto de partida para muitos outros, o turismo natural, mesmo na sua forma mais despojada é gerador de valor, um valor que se torna muito maior quando considerados os benefícios futuros de uma manutenção dos recur-

sos naturais de forma sustentável. O turismo fluvial poderá ter aqui várias vertentes; numa vertente desportiva, a canoagem, que com a realização de uma etapa da Taça Regional Centro, colheu muitos elogios nomeadamente pelas qualidades técnicas do açude e beleza natural do local, que fomentaram ideias de dotar as margens de espaços dedicados a esta prática podendo assim

acolher equipas e clubes em estágio; a pesca desportiva e de recreio, aliada a uma vertente gastronómica (“peixinhos do rio”); a natação em águas livres, podendo evoluir para um circuito de triatlo envolvendo outra geomorfologia natural : a serra; numa vertente natural, circuitos para observação de aves associados em percursos pedestres com descoberta de pequenos recantos que a água molda e a vida ocupa; criação de parcerias em investigação para identificação e catalogação das espécies animais e vegetais, abrindo a possibilidade da descoberta de novos residentes e novas espécies; numa vertente arquitetónica e histórica associar o rio aos monumentos do concelho permitindo que sejam visitados e apreciados; poderia continuar infindavelmente a enumerar todas as potenciais vertentes de aproveitamento turístico que rodeiam

mais elevados se levantaram, pelo que a união do PS em torno do seu líder e das eleições autárquicas que aí vêm foram a prioridade definida e aceite, tanto por Seguro como Costa e respectivos correligionários. A união e votação massificada no líder, apesar de apresentadas como um sinal de força, têm, efectivamente, o efeito contrário ao pretendido. A menos que Passos e Portas desfaçam a coligação não teremos eleições antes do fim do mandato, porque caucionado pelo Presidente da República, que 25 último se demitiu, irres-

ponsavelmente, do papel institucional de fiel da balança do nosso sistema democrático. António José Seguro, há não muito tempo, quando ameaçado pela vontade de Costa e o regresso de Sócrates, prosseguiu uma escalada retórica contra o governo que o levou, inclusivamente, a apresentar uma moção de censura e consequente pedido de demissão do governo. Entretanto surgiu o consenso de Poiares Maduro e do próprio Presidente. Até a lógica das cartas, iniciada por Seguro, fez escola, ao ponto

de o próprio governo ter adoptado tão nobre quanto ridícula prática. Seguro terá assim de fazer oposição até às legislativas sem possibilidade ou capacidade para aumentar o grau de contestação retórica, uma vez que o limite já foi atingido. Tal significa que o aparente balão de oxigénio, propiciado por uma eleição unânime, foi gasto a longínquos dois anos das próximas legislativas. Até lá, com autárquicas e europeias pelo meio, haverá seguramente alguma dispersão de atenções, no entanto, ain-

empresas. São os apoios ao empreendedorismo – viver acima das possibilidades para produzir coisas que só alguém a viver acima das suas possibilidades poderá comprá-las. Temos, por isso, programas de emprego público – que outra coisa chamar a estágios profissionais 100% financiados? - enquanto despedimos funcionárias/os públicas/os. Apregoamos as exportações: quem importaria se todos produzissem tudo para exportar? Apoios à abertura de empresas – quem vai poder comprar o produto “competitivo” e “inovador”?

esta nova massa de água. A importância económica e cultural de tal recurso em avançado progresso natural, exige que se lhe dedique uma atenção constante, que se estude profundamente as alterações que vão ocorrer nos próximos 10 anos, biológicas, geológicas e hídricas, para que a sustentabilidade possa ser assegurada de acordo com as necessidades, podendo o progresso antrópico avançar sem prejuízo do recurso inicial. O registo deste pedaço de história natural, é ele próprio importante recurso cultural e de legado para futuras gerações, aumentando as possibilidades de desenvolver projetos e iniciativas potenciadoras de desenvolvimento. É fácil reconhecer um reflexo de futuro neste espelho, as condições já existem, e o Município empenha-se em propiciar e captar investimentos, mas só o tempo mostrará a verdadeira imagem.

da assim, será demasiado tempo para conter as críticas internas, que forçosamente irão aparecer, contra uma liderança que irá continuar com um legado marcado pela inconsistência e o bucólico regresso à correspondência clássica. Perceber-se-á, nessa altura, o despropósito do pedido de maioria absoluta. A narrativa de Seguro esgotouse bem antes do início da corrida. PS: Salutar a posição de Sérgio Sousa Pinto. Demonstra coragem para assumir opiniões divergentes da onda acrítica e subserviente que engoliu o PS.

Fugimos da realidade. Há muito que o dinheiro – como o concebemos – deixou de ser real. Produzido a partir de dinheiro, sem correspondência com os recursos, multiplicou-se em modelos matemáticos que de inócuos nada tiveram. Mas que raio é um “derivado tóxico” na minha vida real? Deveria, sequer, atribuir valor a abstracções de abstracções? Quantos litros de água e quantos quilos de comida correspondem aos swaps? Apenas aqueles que me deixar acreditar que correspondem. Por que não zero? Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


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abertura

textos ∑ Tânia Barbosa fotos ∑ Tânia Barbosa / Paulo Neto

Sernancelhe vive Abril… Este concelho do interior da região Centro há muito se singularizou pela capacidade de gerar novidade, congregar sinergias, erigir vontades a obra feita. Fê-lo com a redignificação da Castanha, hoje produto internacionalmente consumido na sua espécie “martaínha”. Fê-lo com pioneirismo e êxito na divulgação persistente de Aquilino Ribeiro, em congressos, feiras, conferências, exposições, edições…

Fê-lo com o Festival de Guitarra Clássica, hoje de cunho marcadamente mundial. Fê-lo com a difusão da música, desde a mais erudita pela expressão de virtuosos pianistas, violoncelistas, concertistas nacionais e internacionais, até à música de cunho vincadamente musical, com festivais de concertinas, a sua Academia de Música, etc. Fê-lo ao conferir às Comemorações de Abril um prestígio e esquecimento

por muitos há muito votado. Desta feita, a cerimónia iniciou-se às 09H00, com guarda de honra pelos Bombeiros locais, actuação da Banda 81 de Ferreirim e hastear das bandeiras. De seguida, no salão nobre da Câmara, e após os discursos das forças políticas, concedeu-se a medalha de mérito de Sernancelhe à Banda 81 de Ferreirim, recebida pelo seu maestro e vereador Carlos Santos e a

Paulo Neto. Após os seus discursos, tomou a palavra o presidente da autarquia José Mário Cardoso, a presidente da AM, Adélia Sobral e o ex-presidente da Assembleia da República, professor Barbosa de Melo. As centenas de pessoas presentes rumaram de seguida ao Auditório Municipal para prestar tributo a Aquilino Ribeiro na apresentação do novo livro de Lima Bastos, “À sombra de Aquilino na Casa Grande de Roma-

rigães”, feita pelo fundador do PSD, Miguel Veiga, seguindo-se-lhe Dom Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, José Mário Cardoso e o escritor. S e g u iu - s e a t r á s d a Banda e com destino ao Exposalão, para ouvir as harmonias síntonas dos alunos da Academia de Música de Sernancelhe, da Orquestra Filarmonia das Beiras, do pianista internacional, André Cardoso e, finalmente, Paulo de Carvalho que

Barbosa de Melo, ex-presidente Dom Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal Uma figura religiosa da Assembleia da República

Figura já referida anteriormente e com grande prestígio, deslocou-se a Sernancelhe, pois foi “convidado e não podia desconsiderar um convite, depois porque ter aqui como pessoa um grande interveniente e amigo, Miguel Veiga, e por outro tento sempre no 25 de

Abril escolher convites no interior desertificado, praticamente deixei de ir à Assembleia.” Confidenciou-nos, também que “esta comemoração foi a mais rica, a mais autónoma e a mais portuguesa, estive aqui e gostei bastante.”

acarinhada por todos em Sernancelhe, local que escolheu já há dois anos para celebrar esta data, “o pretexto próximo foi colaborar na apresentação do livro de Lima Bastos e o Presidente sabendo desta nossa ligação fez questão em que eu viesse também no ano passado e foi a primeira vez que vim a Sernancelhe”. O Bispo Emérito de Setúbal não poupou elogios a estas comemorações e sublinhou que, “não faltou nada, desde o exemplo da organização, até à educação e cortesia das pessoas, a beleza e a objetividade dos discursos e a parte mu-

sical que põe ao descoberto toda uma preocupação cultura. Este ano fiquei mais encantado… este 25 de Abril deveria ser exemplar para todas as celebrações que se fi-

zessem a nível local ou nacional.” Como cidadão não quis deixar de recordar a altura da revolução, “foi um dia muito bonito, vi no 25 de Abril este cântico de

interpretou canções bem presentes na memória da numerosa assistência e a “senha” de Abril “E depois do adeus”. Seguiu-se um almoço convívio para todos os presentes. Cessadas as comemorações, o Jornal do Centro quis ouvir o testemunho de quem viveu esta época de uma forma tão especial e como tal tivemos o prazer de conversar com algumas das figuras emblemáticas presentes em Sernancelhe.

louvor, aos valores, direitos humanos e dignidade humana e a declaração que fez nesse dia a Junta de Salvação Nacional, foi evangelho puro…as pessoas começaram numa grande alegria, num grande entusiasmo durante algum tempo. Os valores continuam de pé, mas aquelas consequências que nos adviriam o bom uso da liberdade esvaneceram-se.” As comemorações, já referido anteriormente foram marcadas pela entrega de medalhas de mérito de Sernancelhe tanto à Banda 81 de Ferreirim, representada pelo seu maestro e vereador Carlos Santos, como a Paulo Neto.


Jornal do Centro

225 DE ABRIL EM SERNANCELHE | ABERTURA 7

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José Mário Cardoso, presidente da câmara de Sernancelhe

Carlos Marta, presidente da CIM Dão-Lafões

Presidente da autarquia já há longos anos e desde sempre um entusiasta na comemoração desta data, explicou ao Jornal do Centro que, “existem uma quantidades de coincidências e circunstâncias que permitem fazer de Sernancelhe um Concelho que vive em pleno o 25 de Abril. O Pro-

O autarca de Tondela ta mbém m a rcou pre sença nas comemorações e explicou-nos o motivo de ter escolhido um concelho mais distante para celebrar tal data, “tenho uma amizade pessoal pelo Presidente d a Câ m a r a e venho a convite dele e também por um dos ho-

fessor Barbosa de Melo mostrou através de um jurista da Câmara vontade em vir, Miguel Veiga é muito amigo do escritor Lima Bastos, portanto é todo um conjunto de circunstâncias que permite a vinda dessa gente ilustre. O 25 de Abril para nós é um momento de viragem do poder local.”

m e n a ge a d o s o P a u lo Neto. Acredito que o 25 de Abril foi cumprido, é uma injustiça dizer que a sociedade portuguesa nos últimos anos não evoluiu de uma forma positiva, eventualmente fomos mais longe do que as condições que tínhamos para o puder fazer.”

Miguel Veiga, fundador do PSD Como fundador do partido e em Sernancelhe na condição de convidado e de apresentador do livro do escritor Lima Bastos, Miguel Vieira demonstrou alguns descontentamento com a situação atual do Pais sentido em comemorações como esta, “este país está a ir de mal a pior, o grande sonho da nossa geração

nha um julgamento em Gaia e como moro no Porto, não apanhei nenhum trânsito, não encontrei um único carro e quando cheguei ao tribunal só vi um único juiz, não havia mais ninguém, nem uma única testemunha, a ponte de cima estava cheia de tropas e acabei por levar o juiz a casa”.

foi a restauração da liberdade e esse ideal foi cumprido, o único. Foi um dia que vivi com muito medo, porque pensei que tinha sido uma revolução feita pela direita, foi uma explosão de alegria e satisfação.” Do 25 de Abril de 1974, recorda-se de uma situação em particular e que quis partilhar, “ti-

Lima Bastos, escritor e autor do livro “À sombra de Aquilino na Casa Grande de Romarigães” O escritor falou-nos um pouco sobre o cerne do seu livro e descreveu-nos a obra como, “algo extensa com grandes pormenores a retratar, obra que terá de ser alongada para possivelmente mais dois ou até três livros”. Perguntámoslhe ainda se Aquilino fosse vivo se celebraria o 25 de

Abril, ao qual Lima Bastos nos respondeu que, “ estou certo que sim, muito por causa do filho uma figura influente do 25 de Abril e que abraçava os mesmos valores do pai, a liberdade e a cidadania, a preocupação com os mais fracos…e se Aquilino pudesse sair do túmulo acre-

dito que estaria aqui ou em qualquer outro lugar a celebrar este dia.” Para o escritor e já em fim de conversa, confessava-nos que “os ideais de setenta e quatro continuam válidos e pertinentes embora pense que a sua tradução prática tenha falhado em muitos aspetos.”

Sugestões Dia da Mãe


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8 ABERTURA | 25 DE ABRIL EM SERNANCELHE

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Paulo de Carvalho, músico e autor da música “E depois do Adeus”

Jorge Loureiro, vice-presidente do Turismo do Centro e da Ahresp

Tivemos também o prazer de durante alguns minutos ouvir Paulo de Carvalho, uma figura que ficou sempre presente na memória de todos os portugueses. Questionámos o músico sobre a importância desta canção, e como referiu, “mais do que para mim, esta cantiga foi importante para todos os portugueses, porque foi a primeira senha do movimento dos capitães. Para mim foi a canção que eu cantei no festival da canção e que me levou posteriormente ao festival da Eurovisão, não sabia que ela iria ser usada com a minha voz no 25 de Abril, portanto estou muito honrado por estar na história, mas foi por acaso.” Paulo de Carvalho falounos ainda com alguma má-

Entre muitas entidades, tivemos o prazer de conversar com o Jorge Loureiro que mostrou a sua satisfação por estar inserido nestas comemorações, “vim essencialmente pela relação de amizade relativamente a um amigo que hoje foi aqui merecidamente agraciadoe porque sei do seu envolvimento e por todo o trabalho que tem feito por Sernancelhe, que é o Paulo Neto mbém por ser amie também o Presidente e Vicego do

goa do incumprimento dos ideais de Abril, “normalmente quando se fala em revolução as pessoas têm medo porque vêm muita gente na rua aos tiros, a minha revolução era a revolução das mentalidades e essa nunca se fez e não está a ser cumprida, porque o povo português em alguns aspetos está a viver pior do que vivia há uns anos atrás.” Perguntámos-lhe ainda que recordação tem de setenta e quatro, “recordo a expetativa do que é isto, é a direita é a esquerda, quem fez o golpe, mas depois te-

nho uma recordação lindíssima do primeiro, 1º de Maio, toda a gente estava na rua, milhões de pessoas, cheguei a casa com os braços cheios de cravos, porque toda a gente que me encontrava na rua me dava.” Sernancelhe tem um significado especial e uma razão de ser para ter sido escolhida pelo músico para as comemorações, pois “conheço muitas pessoas aqui, tenho aqui uma casita que já vem do trisavô da minha companheira, e criei de certa forma laços muito fortes com esta terra”.

Presidente da Câmara.” Confessou-nos, ainda e a propósito deste dia que, “nunca fui um entusiasta da comemoração do 25 de Abril, mas que se recorda que no dia estava numa aula noturna na Escola Industrial em Viseu e tem para mim essa marca e esse cunho, e não deixo de reconhecer que foi uma data decisiva e histórica para o País de libertação e que nos permitiu a espiral de sucesso que nos trouxe até hoje.”

Homenageados

Banda 81 de Ferreirim, pelas mãos do seu maestro Carlos Santos Presidente da conceituada Banda 81 de Ferreirim, mostrou estar grato pela distinção, “esta atribuição da Medalha de Mérito Municipal é para nós um orgulho e um reconhecimento de um percurso de vários momentos que esta Associação teve na construção da história do Município de Sernancelhe.” No decorrer da conversa, destacou alguns momentos importantes da história da Banda, “a receção oficial a vários presidentes da república, em 2003 a transmissão, pela primeira vez na nossa história, da atuação da Banda, em direto na

Antena 1 e em 2010, a transmissão pela TVI da participação da Banda Musical de Ferreirim na missa realizada no Convento de Nossa Senhora da Assunção, na Tabosa do Carregal.” A Câmara Municipal de Sernancelhe, pensando no futuro desta entidade, apos-

tou no desenvolvimento da mesmo e segundo Carlos Santos, “com a atribuição desta medalha sentimo-nos ainda mais responsabilizados, perante o concelho de e Sernancelhe e a sociedade rem geral, para continuarlimos o nosso projeto. A Utili012 dade Pública obtida em 2012 ior trouxe-nos também maior exigência e rigor, maior necessidade de planear o futuro, que passará por envolver as crianças de todo o Município na nossa Escola de Música, através da aprendizagem de instrumentos de sopro e da garantia de sólida formação humana das crianças e jovens.”

Paulo Neto, diretor da Revista Aquilino Agraciado pelos seus serviços em prol de Aquilino Ribeiro, pela sua difusão em palestras, conferências, publicações diversas, direção da revista literária que criou, a “Aquilino”, etc., referiu-nos “a minha ligação a este território e a um dos seus mais notáveis ex-libris: Aquilino Ribeiro estará na origem deste galardão. Acrescento-lhe o profundo significado que tem para mim enquanto

símbolo de fraternidade e do meu enleio com Sernancelhe, seus autarcas e suas gentes. Nas minhas palavras de agradecimento referi o “axis mundi” que cada um de nós detém, escoando por vezes uma vida sem o identificar. Esta terra e suas gentes são o inequívoco e ubíquo eixo do meu mundo e de muitos dos meus afetos. Esta homenagem carreia uma responsabilidade agravada no

tocante a uma cooperação presente e futura cada vez mais fecunda e pródiga. Tentarei honrar e merecer a distinção.”

João Cotta, presidente d nte da AIRV e do CERV Sernancelhe é um concel ho do i nterior que se destaca por um conju nto de atitudes marcantes na diferença pela positiva. Naturalmente que há uma política autárquica lúcida por detrás de uma obra. Hoje e aqui, valorizou-se o mérito de instituições e pessoas, mas também a democracia portuguesa. A Câmara local ao trazer personalidades como Barbosa de Melo, Miguel Veiga, Dom Manuel Martins, Paulo de Carvalho, etc., na abrangência deste espectro prova a sua postura plural perante a so-

ciedade atual. Foi para mim um prazer estar cá e disfrutar deste momento na compa n hia destas pessoas. Sernan-

celhe é um exemplo de sinergias conjuntas e uníssonas para enfrentar os dias e os tempos correntes”.

O dia foi curto para tantos e tão efusivos eventos. O 25 de Abril foi lembrado com nostalgia e emoção. Um exemplo…



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à conversa Francisco Pinto Balsemão, presidente da holding Impresa, SGPS, SA, e presidente da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, SA, detida a 100% pela Impresa. A Impresa é proprietária da holding Impresa Publishing que detém os seguintes títulos: Expresso, Courrier Internacional, Blitz, Exame, Exame Informática, Caras, Activa, Visão, TV Mais, Telenovelas, Jornal de Letras, Caras Decoração, etc. A Impresa detém ainda 100% da InfoPortugal e 75 % do site Olhares. Na distribuidora Vasp detém 33.33% , 22.35% na Lusa e 15% na Nonius Soft (tecnologias de entretenimento para a indústria hoteleira). É membro do Conselho de Estado (Julho 2005). É presidente do “European Publishers Council” (1999), presidente do Júri do Prémio Pessoa (1987), membro do Júri do Prémio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional (1996), membro do “Consejo de Protectores” da “Fondación Carolina” (2001), membro não executivo do Conselho de Administração do “Daily Mail and General Trust plc” (2002), membro do Conselho Geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação (2003), membro do Conselho Assessor Internacional do Grupo Santander (2004), presidente do Conselho da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Maio 2009), membro do Conselho Assessor da Revista “Quaderns del Cac” editada pelo Conselho do Audiovisual da Catalunha (Agosto de 2009). Membro do Conselho Consultivo do ISEG (Instituto Superior de Engenharia e Gestão) desde Abril de 2010. Membro da Comissão para a Revisão do Conceito Estratégico da Defesa Nacional (Junho 2012). Doutorado Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa (Abril 2010) e pela Universidade da Beira Interior (Outubro 2010). Foi presidente do Conselho de Administração do EIM - “European Institute for the Media” (1990-1999) e do “European Television and Film Forum” (1999-2006), vice-presidente (1995-2003) da Fundação “Journalistes en Europe”, membro (1999-2002) do comité executivo do “Global Business Dialogue”, membro não executivo (1980-2006) do Conselho de Administração da Celbi, presidente não executivo (1999-2007) da Allianz Portugal, presidente não executivo da Nec Portugal (1995- Julho 2010) . Foi professor associado (1987-2002) na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL), membro do Conselho Consultivo da Universidade de Lisboa (2007-2009). Licenciado em Direito pela FDL, frequentou o curso complementar de Ciências Político-Económicas da FDL. Foi jornalista, secretário de direcção (1963-65) e administrador (1965-71) do Diário Popular, fundador e director do jornal EXPRESSO (1973-80). Fundador e presidente do Conselho de Administração do Instituto para o Progresso Social e Democracia (de 1983 a 1986), presidente do Conselho Geral (de 1987 a 1989) sendo, actualmente, presidente do Conselho Geral do Instituto Sá Carneiro. Desde 1998. Fundador do Partido Social Democrata (1974), deputado e vice-presidente da Assembleia Constituinte (1975), deputado à Assembleia da República em 1979, 1980 e 1985, Ministro de Estado Adjunto no VI Governo Constitucional (1980), Primeiro Ministro dos VII e VIII Governos Constitucionais (1981-83). Algumas das Ordens Honoríficas com que foi agraciado: - Grã Cruz da Ordem Coroa (Bélgica) – 1981 - Grã Cruz Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (Brasil) – 1982 - Grã Cruz da Ordem do Mérito (Grécia) – 1982 - Grã Cruz da Ordem Bandeira (Hungria) – 1982 - Grã Cruz da Ordem do Mérito (Itália) – 1982 - Grã Cruz da Ordem de Pianna (Vaticano/Santa Sé) – 1983 - Grã Cruz da Ordem da Bandeira (República Federal Jugoslava) – 1983 - Grã Cruz da Ordem de Isabel a Católica (Espanha) – 1989 - Grã Cruz da Ordem do Infante (Portugal) - 2006 - Grã Cruz da Ordem da Liberdade (Portugal) - 2011

entrevista ∑ Paulo Neto fotos ∑ DR

“O tema educação surgiu do facto de sabermos que Viseu, que lutou por ter uma Universidade pública, tem um excelente ensino politécnico” Foi diretor do Expresso de 1973 a 1980. Quer destacar alguns momentos marcantes desta sincronia?

Antes do mais, o nº 1, a saída do jornal a 6 de janeiro de 1973, com tudo o que significou de arranque de um projeto, de prática de um jornalismo diferente e melhor. Depois, entre as várias edições que conseguimos pôr na rua apesar da Censura, destacaria as que abordaram temas tabu, como a morte de Amílcar Cabral, as que incluíram mesas redondas, sobre temas diversos, como as

eleições francesas de 1973 ou a economia portuguesa, com participantes de várias tendências políticas, a que fez o balanço da legislatura 69-73 da Assembleia Nacional. E tantas outras. Também, claro, a edição de 27 de abril de 1974, com tudo o que simbolizou de regresso à liberdade de expressão e de esperança na implantação da democracia. Durante o PREC, houve notícias que só nós demos, porque éramos os únicos não controlados pelo PCP e seus aliados no MFA e

distinguiria as 9 edições do Expresso Extra, que saia às 4ªsfeiras. Depois do prec, e a partir de 1976 é impossível selecionar. Escolho apenas uma, logo em junho de 1976, cujo título/chamada principal era: “A Economia na primeira linha de preocupações”. 37 anos depois, tudo na mesma… E, finalmente, a de 5 de janeiro de 1980, na qual me despedi como Diretor do jornal por ter aceite o convite de Francisco Sá Carneiro para ser seu Ministro Adjunto. São muitos os momentos

marcantes da vida do Expresso, não só nesse período, mas ao longo dos 40 anos que estamos a comemorar. Na impossibilidade de os referir a todos, distinguirei os mais importantes. Desde logo, o lançamento em 1973, de um projeto novo, nas circunstâncias políticas de decadência do velho regime, o que exacerbou o zelo dos censores. Poderíamos ter ficado por ali, tais os entraves que a censura propositadamente nos montava com a retenção e cortes de textos e fotos e com o cas-


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tigo das provas de página, atirando com o fecho, impressão e distribuição para horas impraticáveis e desastrosas para o negócio. O 25 de Abril libertou-nos deste e doutros pesadelos; mas logo no PREC, a 5ª Divisão do Movimento das Forças Armadas e Vasco Gonçalves, aliados do PCP, não resistiram à tentação de dominar os meios de comunicação social. E quem não se deixou controlar, como foi o caso do Expresso, teve problemas. Momentos marcantes são também os do tempo em que fui Primeiro-Ministro,

com o meu jornal a atacarme mais duramente que muitos outros, mas essa foi a minha afirmação e demonstração do respeito pela liberdade de imprensa por que sempre lutei. Por último, todas as vezes que inovámos conteúdos ou formatos, introduzimos novas tecnologias, criámos novos cadernos, reafirmámos a nossa independência perante o poder político e económico, denunciámos abusos de poder ou comportamentos desviantes, como sempre fizemos nestas quatro décadas e continuaremos

a fazer, são para nós momentos marcantes. Foi fundador do PSD. Qual o objetivo fundamental que lhe fez dar este passo?

Os partidos políticos são, até se descobrir outra solução, essenciais para o funcionamento da democracia representativa. A minha opção ideológica era e é social democrata, conforme na altura o demonstrava o meu percurso político, dentro e fora da Assembleia Nacional. Os meus companheiros de viagem – Francisco Sá Carneiro, Magalhães

Mota e muitos outros – e eu próprio entendemos poder e dever ocupar o nosso terreno, o nosso espaço no espetro político, sem perda de tempo. Foi o que fizemos a 6 de maio de 1974, anunciando publicamente a criação do PPD e apresentando as suas linhas Programáticas. É presidente do Prémio Pessoa, criado em 1987. De quem partiu a ideia e porque surgiu?

O Prémio Pessoa nasceu quando o primeiro patrocinador, a Unisys, através do seu administrador de-

legado de então, o já falecido e saudoso C a r l o s Coelho, me pediu que inventássemos, no Expresso, um prémio diferente dos até aí atribuídos. Com a ajuda, que não esqueço, de Vicente Jorge Silva e inspirado no modo de funcionamento do Prémio Príncipe das Astúrias, que dava na altura os primeiros passos e a cujo Júri eu já pertencia, propus, o que veio a ser o Prémio Pessoa. Chamámos-lhe Pessoa e não Fernando Pessoa, porque não quisemos criar mais um galardão literário ou de letras e artes. Mas incluímos a palavra Pessoa, com maiúscula, porque o grande Fernando Pessoa nunca foi premiado em vida. Passados 26 anos, julgo não exagerar se afirmar que o Pessoa é o mais relevante Prémio atribuído anualmente em Portugal. Atestam-no, por exemplo, o espaço e tempo que lhe são concedidos pelos nossos concorrentes na área da comunicação social. E, também, o facto de, mesmo quando lhes são pedidos curricula de 5 linhas, os premiados quase nunca esquecerem que foram galardoados com o Prémio Pessoa. Quando olhamos para a qualidade e a diversidade das personalidades distinguidas ao longo destes anos, temos motivos para pensar com satisfação e esperança que Portugal é um país de futuro. Seja nas ciências, nas humanidades ou nas artes, os nossos melhores são expoentes de um labor mais alargado, porventura menos visível, mas reveladores de progressos significativos em vários setores da vida nacional. Estes progressos têm rosto. São fruto do empenho e do valor acrescentado de muitas pessoas, do exemplo que pode e deve contagiar a sociedade. É aqui que assentam as saídas para as crises que ciclicamente nos atravessam e desafiam. Fernando Pessoa, o português que tanto nos inspira e orgulha, dizia que «o primeiro passo para uma regeneração, económica ou outra, de Portu-

gal é criarmos um estado de espírito de confiança – mais, de certeza – nessa regeneração». Quando refere que “a situação é bastante má para os grupos de média na Europa”, quer dizer exatamente o quê?

Os media ocidentais vivem uma época marcada por perigos e desafios. Por um lado, a crise económica tem retraído o consumo e levado os anunciantes a pensar, quanto a mim erradamente, que devem investir menos em publicidade. Por outro lado, e simultaneamente, os media travam desafios estruturais, ligados à transição para o digital, que requerem capacidade de investimento e de inovação para que possam constituir-se em verdadeiras oportunidades (a alta definição, os tablets, a televisão interativa, etc…). As mudanças tecnológicas criaram novas formas de contacto entre os media e os seus consumidores. As redes sociais vieram redesenhar a dinâmica comunicacional. No meio de uma tempestade quase perfeita, os media tentam adaptar-se, reestruturar-se e reposicionar-se, aproveitar o lado positivo da mudança. Numa outra perspetiva, o momento que vivemos exige, mais do que nunca, que os meios de comunicação social se assumam como tal. A sociedade da Net, do Google, do Facebook necessita de quem selecione, ordene e hierarquize a informação. E que o faça profissionalmente, o que implica obedecer a regras deontológicas e poder ser objeto de sanções, quando elas não são cumpridas. Se não houver quem separe o trigo do joio, quem exerça as funções de depuração e filtragem, acentuar-se-á a tendência para a desinformação, para o alinhar por baixo, o que é nocivo para a democracia, pelas razões que conhecemos. Pondo de lado os casos de mau jornalismo – que, obviamente, existem, tal como existem casos de má medicina, de má gestão, de má advocacia –, os media procontinua»


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fissionais são necessários para salvaguardar a liberdade de informar e ser informado, uma das travesmestras da democracia, para veicular, ordenadamente, opiniões e pontos de vista diferentes e para funcionar como aguilhão perante a indiferença da opinião pública. No EXPR ESSO e no grupo onde ele se insere, a IMPRESA, temos encarado o futuro à luz destes desafios. Uma das nossas grandes apostas é trabalhar as nossas marcas e os nossos conteúdos numa vertente multiplataforma: queremos chegar aos públicos pelos mais diversos meios, seja em papel, em tablet, na Internet, no telemóvel, etc. É esta a estratégia em que queremos continuar a evoluir e a ser pioneiros. Na televisão, a plataforma cabo levou à criação de um vasto número de canais que teve como consequência uma pulverização das audiências. Em boa hora, a IMPRESA foi pioneira, com a SIC Notícias, seguida da SIC Radical, da SIC Mulher e a SIC K. A SIC generalista é líder no horário nobre e tem os programas mais vistos: “Jornal da Noite”, “Dancin’ Days” e “Avenida Brasil”. É um orgulho ver que estamos a seguir o bom caminho, apesar dos desafios conjunturais e estruturais que o setor atravessa.

O resto, tiragens, número de páginas, cadernos, preço de capa, acompanham a evolução e exigências do mercado. Porquê a “Educação” como temática escolhida para Viseu. Por que não a saúde, justiça ou desemprego, por exemplo?

Q u i semos est a r em Viseu, como em outras cidades importantes do país. A educação, como a justiça ou o desemprego, a demografia ou a saúde, etc., é um tema transversal a todo o país e qualquer um deles poderia ter a cidade como palco. Na verdade, o tema educação surgiu do facto de sabermos que Viseu, que lutou por ter uma Universidade pública, tem um excelente ensino politécnico e apresenta índices interessantes nos rankings das escolas. Que representa para Pinto Balsemão a nossa região?

Como entrevê a concorrência de estruturas como a “Google”?

É uma batalha que os media só vencerão se estiverem unidos. A situação atual é altamente desfavorável para os grupos de media: os motores de busca recebem mais de 90% da publicidade paga que circula na Net. Parte substancial desta receita resulta direta ou indiretamente do acesso gratuito a conteúdos profissionais, de informação ou de entretenimento, produzidos por empresas de comunicação social. Como consequência de uma busca, o Google, tipicamente, agrega conteúdos ou fragmentos de conteúdos de diferentes sites, muitas vezes dos nossos sites, e coloca anúncios de texto, ao lado dos resultados da

Expresso nº 4 - 27 Jan 1973

Expresso nº 11 - 17 Mar 1973

Expresso nº 189 - 9 Jun 1976

Expresso nº 375 - 5 Jan 1980

busca, ou seja, dos nossos conteúdos. Iniciativas para contrair este abuso dos motores de busca têm de ser tomadas pelo setor dos media como um todo. Nesta matéria, ganhamos mais se estivermos todos unidos à volta do mesmo objetivo, em vez de cada um de nós tentar resolver o seu próprio problema. Já foram estudadas várias medidas e, em breve, haverá novidades sobre a matéria. Esta é uma área onde o poder político e os reguladores deviam atuar, em defesa da concorrência. Além disso, é importan-

te saber o que a Comissão Europeia decide sobre as queixas de abuso de posição dominante apresentadas contra o Google. Aguarda-se essa decisão a todo o momento.

Atual, mantém-se o que é estruturante e definidor de qualquer meio de comunicação social: Estatuto Editorial, Conselho de Redação – imposto pela Lei de Imprensa a publicações periódicas com mais de cinco jornalistas. O Conselho Editorial também se mantém e é uma opção de grande utilidade. Habitualmente é constituído por personalidades de diferentes áreas do saber e com sensibilidade para a comunicação social que expressam os seus pontos de vista sobre a conduta e tomadas de posição do meio a propósito de determina-

dos acontecimentos ou situações. São ainda consultadas acerca de iniciativas editoriais ou outras, fora da rotina, que estejam em agenda. O Expresso criou, ainda, o seu Código de Conduta Jornalística que é, na prática, um Código Deontológico mais aperfeiçoado, mais exigente e mais adaptado às características que quisemos dar ao Expresso: um jornal de causas, incitando à participação da sociedade civil, ao associativismo e à autorregulação. Também a Visão e a SIC têm os seus Códigos de Conduta Jornalística.

Com o 1º número do Expresso, a 6 de Janeiro de 1973, com 60 mil exemplares, 24 páginas e 2 cadernos, ao preço de 5 escudos, surgiram inovações tais como: O Estatuto Editorial; um Conselho de Redação eleito pelos jornalistas e um Conselho Editorial. Hoje, 40 anos depois o que é que se anacronizou e o que é que se mantém atual?

As minhas origens mais ancestrais têm raízes na Beira Alta. Daí a minha simpatia natural por esta região, mas não só por isso: gosto deste enquadramento de paisagem ladeada pelas serranias da Estrela e do Caramulo, cada uma com as suas riquezas naturais que vertem para o vale e o tornam rico em vinhedos e outros produtos agrícolas de grande qualidade. Aprecio, também, a riqueza do património cultural: a monumentalidade da Sé e de outros templos e conventos, os tesouros de arte de vários séculos e estilos neles conservados e também em museus e algumas casas palacianas, como revejo, com orgulho, alguns monumentos que atestam a bravura dos nossos antepassados. Fazendo jus à dinâmica do poder autárquico e à iniciativa privada, não posso deixar de referir o desenvolvimento dos últimos anos e a modernização do comércio, da indústria, dos serviços e das vias de comunicação, quer na capital do Distrito, quer noutras cidades, vilas e aldeias da região, restituindo-lhe a importância que já teve noutros tempos e a capacidade de responder aos desafios do presente.



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região Assembleia aprova contas da Câmara com saldo positivo de cerca de nove milhões Viseu ∑ Oposição socialista abstém-se mas alerta que se “cobraram os mesmos impostos e fez-se menos obra”, o que “não é poupança é desinvestimento”

Emília Amaral

A Assembleia Municipal de Viseu (AMV) aprovou na sexta-feira as contas relativas ao exercício da atividade da Câmara de Viseu em 2012, que apresentam um resultado final positivo de quase nove milhões de euros. Sem surpresas, as conta s fora m aprovada s com os votos favoráveis do PSD, com a abstenção da bancada do Partido Socialista e com um voto contra do Bloco de Esquerda. O pre sidente d a Câmara, Fernando Ruas enfatizou o processo de ajustamento que tem vindo a ser feito “reduzindo um terço da despesa de 2009 para 2012”. “Apesar da redução da receita corrente conseguimos libertar receitas para investimento”,

reforçou ao lembrar que a autarquia contou com “menos 2,5 milhões de euros de recursos correntes, mas ainda assim foi possível libertar cerca de nove milhões de euros”. “Com os meios ativos que a Câmara tem podia paga r agora tudo o que deve de curto prazo e a i nda ent ra r nos pagamentos a longo prazo. Não vale a pena inventa r fa ntasmas, se há algo que nos agrada no município é a forma como deixamos a situação financeira”, adiantou Fernando Ruas. A oposição soci a l ista alertou que este saldo resulta em parte de em 2012 a Câmara ter cobrado “mais ou menos os mesmos impostos aos viseenses” relativamente a 2011 “e fez menos obra”, afirmou

o líder da bancada do PS na AMV, João Paulo Rebelo. Para o deputado municipal “não há poupança, há desinvestimento”. João Paulo Rebelo registou a diminuição de oito por cento no total da despesa da Câmara em relação a 2011, em que se destaca a redução da despesa com pessoal, mas sublinhou que esse parâmetro aconteceu com todas as entidades públicas face aos cortes nos salários dos funcionários públicos. O deputado reconheceu o “mérito e rigor” das contas do executivo e a abstenção do PS prendeu-se com a opção política de que o PS discorda: “As câmaras não são para dar lucro”. Emília Amaral

“Estamos a tentar resolver o assunto com um plano de pormenor que visa que a Câmara conceda noutro lado aquilo que não quer deixar construir ali, mas o proprietário tem toda a legitimidade para construir, não vale a pena achar que aquele é um caso anormal”. Esta foi a resposta do presidente da Câmara de Viseu à deputada do Bloco de Esquerda (BE), Manuela Antunes, que na última reunião da Assembleia Municipal voltou a levantar a polémica da construção de um espaço de comércio e servi-

ços num terreno verde na zona de Marzovelos, propriedade do grupo Visabeira. O caso remonta a 2005 em que a Associação de Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos “Olho Vivo” dava voz aos moradores do bairro de Marzovelo, mostrando-se contra a construção de um novo equipamento em frente ao hotel Montebelo no “único espaço verde daquele imenso ‘cemitério’”, chegando a fazer circular um abaixo-assinado. De acordo com a Olho

Vivo “a indignação volta a surgir nos moradores que, tendo consultado o [novo] PDM verificaram que o espaço continua destinado à construção”. Fernando Ruas lembrou que o caso foi herdado da administração anterior à sua e, por isso, tem mais de 24 anos, em que o proprietário “tem toda a legitimidade para construir” e a Câmara só pode resolver “por via da negociação ou da persuasão”. “Podemos tomar posse administrativa, mas pagamos”, acrescentou. EA

Tiago Virgílio Pereira (arquivo)

Zona polémica de Marzovelos Pedido de ajuda de Cavernães

O presidente da Junta da Freguesia de Cavernães pediu a palavra na Assembleia Municipal de Viseu num gesto de

desespero: “Peço a esta assembleia que me ajude a resolver o problema na Estrada Nacional 229”. Nesta estrada que liga Viseu a Sátão, na localidade de Cavernães já morreram três pessoas, a última uma criança de 10 anos atropelada em janeiro. Na via existem uns semáforos de limitação de velocidade colocados há três anos pela Estradas de Portugal (EP) mas nunca foram ligados. Mesmo quando o sistema for acionado vai servir apenas os automobilistas e não os peões. A junta pede a colocação

de uma passadeira, a introdução de sinalização para peões e a ligação dos semáforos. As reivindicações arrastam-se desde 2010, mas nada tem passado de promessas. “O que se está a passar com os semáforos de Cavernães é uma vergonha”, criticou o presidente da Câmara, Fernando Ruas, prometendo interferir junto da EP para resolver o problema: “Não sei se arriscarei um dia destes fazer a obra e depois esperar que nos venham questionar, o que é possível...”. EA


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CASTRO DAIRE | MOIMENTA DA BEIRA | VOUZELA | REGIÃO 15

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Castro Daire promove Maio Pedestre

Opinião

A Comunicação Social na Diocese D. Ilídio Leandro Bispo de Viseu

O Papa Bento XVI deixou-nos uma Mensa gem mu ito i nterpela nte pa ra o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2013. Desenvolve-se à volta da importância das redes sociais digitais que surgem como “uma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade”. Num tempo marcado por tanta solidão (o distrito de Viseu é aquele que apresenta mais pessoas a viver sós), é importante que a Igreja esteja atenta a formas e factores de cultura, comunicação e diálogo e, portanto, de evangelização, solidariedade e desenvolvimento humano e social. Como diz o Papa na Mensagem, estas novas ling uagens permitem “que a riqueza inf inita do Eva ngelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos”. Dadas as capacidades deste “ambiente digital”, o Património religioso encontra nele expressões e potencialidades variadas que, com a riqueza de imagens e som, consegue transmitir, para além da Palavra, a arte, a beleza e a verdade que são fortes veículos de Evangelização. O desenvolvimento da utilização das redes sociais no processo da Evangelização requer pessoas, preparação e dedicação. Requer abertura a ideias d i ferentes da s nos-

sas, numa diversidade cultural que, “não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza”. É este diálogo cultural que permite acolher o outro e os outros e formar para os valores na pluralidade de culturas e de ideias – única forma de encontro com o mundo e com as pessoas. Notoriamente, neste “ambiente digital”, o diálogo acerca da fé e do acreditar está presente e “conf irma a importância e a relevância da religião no debate público e social”. Isto era verdade antes e, muito mais o constatamos desde a eleição do Papa Francisco. Se é verdade, a Igreja não pode pecar por falta de comparência, de competência, de preparação ou de dedicação. A nossa diocese em Sínodo, na sua vocação de ser Igreja neste tempo e na sua missão de anunciar Jesus Cristo e de evangelizar as mentalidades e as culturas actuais, deve estar presente no diálogo com as pessoas e os grupos sociais que aqui estão presentes. Passam, também por aqui, os desafios da Nova Evangelização e, nestes, as questões de i n iciação cristã , catequese e vocação, numa Igreja em perm a nente for m ação para o contínuo envio aos que esperam a resposta para todas as crises, sobretudo, as de sentido e de vida nova.

A Câ ma ra Mun icipal de Castro Daire vai promover, pelo quarto ano consecutivo, a iniciativa Maio Pedestre, para divulgar o património natural, cultural, arquitetónico e paisagístico do concelho.

A iniciativa “consiste na dinamização de um percurso pedestre por fim de semana, de forma a permitir aos pa rticipa ntes aproximarem-se da natureza e consciencializaremse da sua envolvência

imediata”, explica a autarquia. D e st a for m a , e sp e ra-se que contribuam “para a manutenção e estabilidade do património natural e rural e para a sua valorização, numa ótica de usufru-

to sustentável do território”. A autarquia quer ainda com Masio Pedestre “encorajar a prática de atividades ao ar l iv re , promovendo a saúde e o bem-estar”. EA/Lusa

Câmara dá apoio técnico e administrativo aos jovens A Câmara de Moi m e n t a d a B e i r a vai ajudar os jovens do concelho a preencherem os formulários de candidatura ao programa “Porta 65”, que dá apoio financeiro ao arrendamento de habitações para residência. O programa atribui uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal. No

CÂMARA DE VOUZELA ASSINA PROTOCOLOS COM ASSOCIAÇÕES A Câmara Municipal de Vouzela assinou protocolos com 11 associações do concelho que envolvem comparticipações em várias áreas. A autarquia divulga em comunicado que dos 11 protocolos, “seis dizem respeito a apoios financeiros, cujo valor total ascende a 70.300 euros e cinco a cedência de infraestruturas, nomeadamente piscina, sala de ginástica, pavilhão gimnodesportivo, entre outros. Telmo Antunes, presidente da Câmara de Vouzela, destacou a cooperação entre entidades como fator decisivo para a dinâmica desportiva do concelho. “Sem o envolvimento e cooperação entre as associações e a autarquia, em especial dos funcionários do setor de desporto, era impossível termos uma dinâmica de desporto tão grande no concelho de Vouzela”, sublinhou.

caso de Moimenta da Beira, a renda máxima admitida no ano de 2012 foi de 278 euros para T0 e T1, 396 euros para T2 e T3 e 502 euros para T4 e T5. As candidaturas decorrem até 23 de maio, devendo os jovens que precisarem de ajuda dirigir-se aos serviços municipais de serviço social.

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REABILITAÇÃO DE HABITAÇÕES É A NOSSA ESPECIALIDADE

> Tectos Falsos/Pinturas > Decoração de Interiores > Remodelação “Chave na Mão” > Requalificação de Fachadas


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16 REGIÃO | CASTRO DAIRE | VISEU

02 | maio | 2013

Titulares de cartão Viver+ com viagens gratuitas Os munícipes de Castro Daire que tenham aderido ao Cartão Viver+ vão poder viajar gratuitamente em todas as carreiras públicas que circulem no concelho, durante o período escolar. Este benefício é possível graças a um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal e a empresa Guedes. O cartão Viver+ destina-se a munícipes com mais de 60 anos. Além da isenção de pagamento nas carreiras públicas, dá vários descontos, como nos tratamentos das Termas do Carvalhal, nas piscinas municipais e nas lojas aderentes do comércio local. Lusa Publicidade

VELOCIDADE

PJ INVESTIGA MORTE DE SEPTUAGENÁRIO EM INCÊNDIO A Polícia Judiciária de Coimbra está a investigar a morte de um homem de 75 anos, na sequência de um incêndio num apartamento, na Praça de Goa, em Viseu, na passada sexta-feira, dia 26. O alerta para o incêndio foi dado pelas 22h30 pelos vizinhos que se aperceberam de fumo a sair do apartamento. O filho da vítima também estava no interior do apartamento mas não se apercebeu do fogo e quando deu conta já não conseguiu retirar o pai, cujo corpo foi encontrado carbonizado na sala e com vestígios de cigarros nas imediações. O comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu adiantou aos jornalistas que a vítima mortal era fumadora e necessitava de ajuda para se deslocar.

Viseu. Um homem de 25 anos foi intercetado pela PSP a conduzir na circunvalação de Viseu a 154 quilómetros hora, numa via em que o limite de velocidade é de 50 quilómetros hora. O condutor foi detetado pelo radar da PSP que se encontrava a realizar uma operação de controlo de velocidade, com o objetivo de combater a prática de corridas ilegais. O automobilista foi autuado com uma multa de 500 euros e fica a aguardar a aplicação da sanção acessória, podendo ficar sem conduzir até dois anos.

INCENDIÁRIO

Nelas. A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem, de 48 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal no dia 15, no concelho de Nelas. Em comunicado, a PJ referiu que o suspeito terá ateado, com um isqueiro, um incêndio em terrenos povoados por mato e pinheiros, que resultou na destruição de 1,3 hectares de floresta. O homem, pedreiro, foi detido com a colaboração da Equipa de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR de Mangualde. Depois de submetido a primeiro interrogatório judicial, ficou obrigado a apresentações bissemanais às autoridades.

DETIDO

São Pedro do Sul. A GNR deteve um homem de 58 anos por posse de arma ilegal, no âmbito de um inquérito judicial por furto de porcos em Vila Franca de Xira, que levou a várias buscas em São Pedro do Sul. Durante as buscas, realizadas na quarta-feira, fo-

ram apreendidos 33 porcos, 14 cartuchos de caça, uma pistola calibre 6,35 milímetros e quatro munições. “Foi ainda apreendido um ciclomotor que constava para apreender no âmbito de um outro processo”, conclui a GNR.

DETIDOS

Nelas e Santa Comba Dão. A GNR deteve três suspeitos de tráfico de droga e posse ilegal de armas na sequência de 15 buscas realizadas na terça-feira, dia 23 de abril. A GNR adianta em comunicado, que “as buscas foram realizadas junto à zona industrial de Nelas, na Quinta do Peso, em Folhadal e Vilar Seco”, todas localidades do concelho de Nelas. Durante as buscas foram apreendidas 14 doses de cocaína, três doses de haxixe, 259 munições de vários calibres, uma caixa de transporte de carabina, dois telemóveis, um coldre e explosivos. Entre os materiais apreendidos, encontram-se ainda dois candeeiros de iluminação pública, dois sistemas de ar condicionado completos, dois potes de azeite de grandes dimensões em chapa e artigos em ouro. Santa Comba Dão . A GNR deteve seis suspeitos de tráfico de droga na área de intervenção do Núcleo de Investigação Criminal do destacamento de Santa Comba Dão, dois dos quais já eram arguidos em outros processos. A detenção aconteceu na segunda-feira, dia 22, tendo sido realizadas quatro buscas domiciliárias e três a automóveis, que resultaram na apreensão de armas brancas, telemóveis e materiais utilizados na divisão e corte do produto estupefaciente.


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VISEU | REGIÃO 17

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Opinião

Ovibeja Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

mundo. Há muito que este meticuloso trabalho está a ser feito em surdina. O investimento agrícola chinês tem tido como alvo principal o continente africano, mas a aposta em terras lusitanas é uma possibilidade. O cascalho de mármore que se acumulava no Alentejo vai agora ser exportado para a China para a construção das suas linhas férreas. Outras actividades que aqui possuímos e que proporcionam sempre elevadas rentabilidades, já há algum tempo transitaram para as suas mãos. O Alqueva é apetecível para a cultura do milho que se encontra em robusta expansão. A produção nacional atinge as 700 mil toneladas/ano, destas apenas 60 mil daí provêm. A possibilidade de se plantarem 7 mil hectares vislumbra-se por essas paragens, para uma produção de 100 mil toneladas. No entanto, a região denota um potencial para mais 30 mil hectares, o que permitiria melhorar o nosso grau de auto-aprovisionamento dos 32% para o 60%. Para que todo este cenário, para muitos carregado de um pendor algo idílico, se possa tornar uma palpável realidade, é indispensável que os empresários agrícolas possam ter, por um lado, crédito a taxas convidativas (bem distintas das actuais, a 10%), que se agilize o acesso à terra com regadio para fins agrícolas e, por outro lado, que se verifique uma redução substancial e palpável do preço da água e da energia. Talvez os investimentos chineses em terras lusitanas possam amenizar os custos energéticos com que muitos de nós nos deparamos. Diplomacia de bastidores é algo recomendável e indispensável neste momento a todos os níveis. Se a desconhecem, pesam-lhes os apontamentos. Também aí eles são mestres.

Paulo Neto

De 24 a 28 de Abril, decorreu em Beja a maior feira agro-pecuária do Sul. Trezentos mil visitantes rumaram a esta paragem, muitos dos quais com o propósito de estarem presentes nos concertos musicais. A Ovibeja comemorou o seu trigésimo aniversário e várias foram as iniciativas de pendor técnico aí desenvolvidas. Realizou-se o III Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra, com 70 amostras oriundas de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Argentina. Foi lançado o livro “Raças autóctones portuguesas”, que congrega o património genético nas 57 raças existentes neste país. O livro “O porco com sua licença” que retracta a história do porco preto, uma referência da região, foi uma realidade. Foi ainda comemorado o Ano Internacional da Cooperação pela Água, com o debate a incidir na correcta e eficaz gestão deste precioso bem que está a ser e será o esteio da revolução agrícola nacional. O controlo da água é por estes dias alvo de querelas entre a EDIA, empresa responsável pela construção do Alqueva, e os agricultores. A EDIA foi agora indigitada pelo governo para cuidar da gestão em todo o perímetro até 2020, mas os agricultores pretendem ter sob a sua alçada a sua repartição. A feira foi visitada por vários membros do governo e líderes partidários. Vários embaixadores estrangeiros fizeram também questão de estar presentes. A delegação chinesa, que se deslocou recentemente ao SISAB na FIL, estará a envidar esforços no sentido de adquirir terras em Portugal para a produção de azeite e vinho. Estes bens alimentares são agora muito requisitados por essas bandas, dadas as alterações nutricionais que aí estão a ocorrer. A cuidada preocupação na obtenção de matérias-primas em diversas áreas já levou os chineses a colonizar todo o

Almeida Henriques reúne com a comunicação social regional Aquilo que seria um encontro informal com a comunicação social, no decurso de um “pequenoalmoço de trabalho”, tornou-se num momento da campanha de Almeida Henriques à autarquia viseense, no qual começou por fazer uma retrospectiva dos últimos anos, inaugurando um “novo capítulo” da sua vida. Almeida Henriques delineou as suas diversas sincronias em décadas: uma década primicial de Moçambique, uma década de estudos, uma década entre Coimbra e Lisboa, uma década virada para a vida empresarial, AIRV e CEC, uma década de parlamento e governo e, agora, pela frente, a década de Viseu. De seguida procedeu ao balanço do “tempo de governação”, lembrando programas que lançou como o Revitalizar, o Valorizar, os fundos de revitalização libertados para recuperação de empresas, o discipli-

nar da banca, os 11 mil quilómetros percorridos por mês, durante dois anos, visitando 130 municípios e contactando mais de 3.800 empresas, a ideia da criação do CERV para organização do tecido empresarial local a uma só voz, etc. Almeida Henriques considera esta sua passagem de dois anos pelo governo de “grande intensidade” e propiciadores “de uma dimensão para ser mais útil”, acrescentando: “fui feliz nestes dois últimos anos e o meu projecto para Viseu é para uma década e espero também nela ser feliz”. Entre outras ideias base, o candidato quer “pensar Viseu como um espaço que interage com o mundo e olhar a diáspora não como uma fonte de envio de receitas, mas como um aprofundar do conhecimento da sua realidade, trazendo para Viseu três dezenas de empresários locais espalhados pelo mundo.”

Definiu dois pilares para a sua estratégia futura: o pilar social, visando criar uma sociedade inclusiva, justa e solidária e o pilar do desenvolvimento económico sustentável, potenciando o que Viseu já tem, mas criando mais riqueza, levando os empresários aos mercados e ajudando-os a crescer na captação de investimento para a criação de riqueza. Visa ainda criar um Conselho Estratégico para a Região pelo apoio às suas âncoras: o RIV, o Tribunal; a AIRV; a Associação Comercial; a Associação de Empresários Católicos; o Instituto Poltécnico; o Piaget; a Universidade Católica, enriquecendo estas âncoras com pessoas de nível nacional. Com o lema de campanha “VISEU PRIMEIRO”, esta é, segundo o candidato, a sua “opção desde sempre”, pretendendo “trazer o país para Viseu e Viseu para o mundo”, “construindo o programa eleito-

ral com as pessoas”. Para o efeito propõe-se implementar dez sessões, cada uma ligada a uma temática específica, com um convidado da sociedade civil a discutir com a sociedade civil viseense. Almeida Henriques assume a sua candidatura e “a boa herança para um novo ciclo que terá que ser diferente, porque tudo hoje é também diferente, inauguro a 3ª geração das políticas autárquicas, assente nas pessoas, valores sociais, culturais e de criação de riqueza.” Quanto à comunicação social regional, que considera “um pilar crítico”, Almeida Henriques quer ter uma comunicação social forte em Viseu, expressando o muito respeito que por ela nutre, concluindo: “Um político não consegue viver sem a comunicação social e a comunicação social não consegue viver sem os políticos.” Paulo Neto


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educação&formação ESEV comemora 30º Aniversário A Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) completou no passado dia 26 de abril o 30º aniversário. Para assinalar a data decorreu na terçafeira, 30, uma cerimónia com testemunhos, memórias e debates do desafio do ensino. Cristina Gomes, atual presidente da ESEV, sublinhou a “honra e a responsabilidade” de estar à frente da ESEV, quando completa 30 anos de existência. A ESEV foi a primeira escola de ensino superior politécnico a iniciar a sua atividade em 1983, ao longo destes anos já passaram pela, também, primeira escola do Instituto Politécnico de Viseu, mais de 10 mil alunos. Sendo por isso, nas palavras da presidente uma “enorme responsabilidade histórica marcar o início do ensino politécnico em Portugal”. A ESEV começou por ter apenas o 1º ciclo (licencia-

Micaela Costa

Cerimónia∑ Assinala criação da instituição que, em 1983, se apresentava como a primeira escola de ensino superior politécnico a iniciar atividade

A

Cristina Gomes (presidente da ESEV), Fernando Sebastião (presidente do IPV e Renanto Fernandes (presidente da Associação de Estudantes da ESEV) tura) e hoje conta já com oito cursos nesse nível e oito mestrados, num total de mais de 500 alunos. Questionada sobre desafios futuros, Cristina Gomes, afirmou que o mais importante é desenvolver “um ensino de qualidade”, pois “o ensino superior politécnico não é o divórcio da qualidade” sendo por isso necessário continuar a “promover a identidade do ensino politécnico”, que deve ser feita

“numa lógica de articulação com a realidade regional e que deve promover o desenvolvimento sustentado da região”, concluiu. Fernando Sebastião, presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), sublinhou o importante papel que a escola tem. “É uma grande satisfação assinalar a data, quando se trata de uma escola de referência na região e no país” O presidente do IPV

distinguiu ainda todos aqueles que fazem e fizeram parte da ESEV. E não deixou de referir que neste momento há preocupações que não podem ser esquecidas. “Temos receio que possíveis alterações legislativas possam comprometer o futuro dos politécnicos”, fazendo referencia à “tentativa de reduzirem os politécnicos para o 1º ciclo”, o que para Fernando Sebastião é “inaceitável”: “temos que

continuar a garantir o mestrado”. Durante a cerimónia do 30º aniversário, os presentes assistiram ao painel “30 anos ESEV: testemunhos e memórias para o futuro”, que contou com a presença de várias personalidades de referência na instituição, Avelina Rainho, Manuel Teodósio e Eduardo Vasconcelos (como representante dos antigos professores, funcionários e alunos). Teve ainda lugar a conferência “Desafios ao ensino”, proferida por Adriano Moreira, presidente do Concelho Geral da Universidade de Lisboa. Por fim, tempo ainda para os presentes poderem visitar a exposição “ESEV momentos com história: percursos identitários”, propondo um olhar sobre a história da ESEV. Micaela Costa

PENALVA PROMOVE CONCURSO DE IDEIAS O Salão da Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo, recebe amanhã, dia 3 de maio, às 20h30, a final municipal do Concurso de Ideias de Negócio “Escolas Empreendedoras”. Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo, Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões e Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, destina-se aos alunos do ensino secundário e profissional e insere-se no âmbito do Projeto de Empreendedorismo nas Escolas da Região Dão-Lafões. Nesta final municipal, estarão a concurso cinco ideias de negócio. O júri seleciona a melhor e são atribuídos a todos os concorrentes prémios de participação “valorizadores dos produtos endógenos do concelho”, segundo a autarquia. A equipa do projeto vencedor irá participar, no próximo dia 31, no Concurso Intermunicipal, em Viseu, onde será eleita a melhor ideia de negócio ao nível dos 14 municípios da região Dão Lafões. EA

Câmara de Lamego rescinde protocolo com junta de Almacave co Lopes (PSD/CDS-PP) esclarece que o transporte das crianças “foi sempre assegurado” ao longo da semana, mas era necessário encontrar uma solução legal. As carrinhas de 15 lugares cada, faziam o transporte escolar das crianças entre casa e o centro escolar, no âmbito de um protocolo com a Câmara. Há dois anos que a Junta de Almacave tentava gerir com os credores uma dívida de 25 mil euros resultante de duas ações em tribunal: a indeminização a uma ex-funcionária e o pagamento ao fornecedor de combustível de aquecimento. O presidente da Junta de Freguesia de Alma-

de Lamego - a Reorganização Administrativa funde as freguesias de Almacave e da Sé na nova Freguesia de Lamego. Já o presidente da Câmara, Francisco Lopes não se mostrou surpreendido: “Não foi propriamente uma surpresa, porque há bastante tempo que se comenta que a junta de Almacave não tem uma gestão financeira suficientemente rigorosa para poder evitar uma situação deste género”. A Junta de Almacave Presidente da Junta de Freguesia de Almacave tem nesta altura uma dícave, António Lourenço fase de resolução”. Para o vida geral de 180 mil euros, (PSD/CDS-PP) diz que a autarca, presidente de jun- segundo António Lourendeliberação de penhorar ta há 30 anos, “foi uma jo- ço. as carrinhas da junta “foi gada política”, depois de Risco em outras uma surpresa” uma vez ter anunciado a sua canque “o processo estava em didatura à nova Freguesia valências. A Junta de Al-

Nuno André Ferreira (arquivo)

A Câmara Municipal de Lamego decidiu rescindir o protocolo com a Junta de Freguesia de Almacave que assegurava o transporte escolar da freguesia da cidade e transferir essa competência para a Associação de Freguesias do Norte, que a partir desta quinta-feira vai fazer o transporte dos alunos. Com esta deliberação aprovada em reunião de Câmara, na terça-feira, dia 30 de abril, a autarquia encontrou uma solução para o problema criado no passado dia 23 de abril, quando duas carrinhas da Junta de Almacave que faziam transporte escolar foram penhoradas. O presidente da autarquia de Lamego, Francis-

A

macave corre o risco de ter o mesmo problema em outras valências que apoiam a população se não resolver esta dívida? Francisco Lopes admite que “infelizmente isso pode vir a acontecer”, nomeadamente, no ATL (Atividade de Tempos Livres) para alunos e na creche. Para o autarca, as referidas valências “não são financeiramente viáveis e, mais tarde ou mais cedo, estarão em causa”. “Em defesa da situação financeira da junta e de uma gestão equilibrada até faria sentido suspender a prestação desses serviços e deixar que sejam outras entidades mais bem preparadas a fazê-lo”, conclui Francisco Lopes. EA


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EDUCAÇÃO & CIÊNCIA 19

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A Câmara Municipal de Cinfães vai continuar a assumir no próximo ano letivo a totalidade dos encargos financeiros com os transportes escolares de todos os alunos, desde o ensino pré-escolar até ao secundário. A proposta de dar continuidade a esta medida foi apresentada na última reunião da Câmara pelo presidente, Pereira Pinto, e aprovada por unanimidade. “A educação é e deve continuar a ser uma prioridade municipal ao serviço das nossas crianças e nossos jovens, permitindo-lhes uma maior igualdade de oportunidades”, justificou Pereira Pinto (PS). A deliberação representa um investimento de cerca de 800 mil euros. Publicidade

Pereira Pinto argumentou com as limitações financeiras que atingem a maioria dos agregados familiares e a despesa que acarretam os transportes dos alunos que vivem nas freguesias mais distantes da sede de concelho. A titulo de exemplo, o autarca falou, numa família a viver na Gralheira que poupará num ano letivo 435 euros, no Escamarão 326 euros e em Nespereira 285 euros. O presidente da Câmara assumiu que desde que a autarquia estendeu a gratuidade dos transportes a todos os graus de ensino, aumentou o número de alunos nos jardinsde-infância e no ensino secundário e registou-se uma “diminuição drástica no abandono escolar”. EA

Crianças dormem com livros em Mangualde Objetivo ∑ Celebrar o Dia Mundial do Livro com incentivo à leitura Para assinalar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor (23 de abril), a Câmara Municipal de Mangualde convidou todas as crianças entre os 6 e os 11 anos a participarem na 7ª edição da iniciativa “Dormir com Livros”, na noite de sexta-feira para sábado. Sob a temática do Mar, por sugestão do Plano Nacional de Leitura, a iniciativa teve como objetivo fomentar o gosto pela leitura, proporcionando uma noite diferente, onde a maratona dos contos só terminou quando o sono chegou. As crianças, acompanhadas dos pais, passaram uma noite rodeados de li-

DR

Transportes escolares vão continuar gratuitos em Cinfães

A Noite preenchida com história, jogos de palavras e mímica entre pais e filhos vros e participaram em diversas atividades relacionadas com a temática do mar, marcando também o Ano Internacional da Cooperação pela Água. Na abertura do encontro foi apresentado o li-

vro “Angelina… uma luz ao fundo do espelho” de Fernando Marques Pereira, pelo enfermeiro Fernando Júlio. O livro do professor invisual, que alerta para problemas que podem afetar os jovens,

serviu de mote para um breve debate com os pais presentes. A noite foi preenchida com várias histórias, jogos de palavras, desenho e mimica preparados para a noite dos livros.

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02 | maio | 2013

economia

DR

AIRV e INATEL assinam protocolo comercial

Teve lu g ar n o p a s sado dia 15 de abril a tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Empresa ria l de

Mangualde – (AEM). A assinatura de tom ad a de p o s s e c o n to u c o m a p r e s e n ç a dos membros da nova direção, assem-

bleia geral, conselho f isca l e a i nda do d iretor gera l – Pau lo Sousa . Na direção, Hermínio de Oliveira

Dia da mãe no Forum Viseu Para assinalar o Dia da Mãe, o Forum Viseu preparou um programa especial de fim-de-semana. No Lugar da Brincadeira, dias 4 e 5, os f iPublicidade

l hos são desa f iados a “dar asas” à imaginação e carinho para criarem originais e diferentes prendas para surpreenderem a Mãe. “O dia da Mãe é real-

mente uma data inesquecível” é o mote para a iniciativa criada para o Dia da Mãe pelo Forum Viseu, que decorre entre as 15h00 e as 19h.

Rodrigues – Administrador da HR Protecção, S. A ., mantém a presidência da A E M nos próx i mos três a nos.

DR

Novos órgãos sociais tomam posse na Associação Empresarial de Mangualde Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV assinou no dia 29 de abril, um protocolo comercial com a Fundação INATEL. No âmbito deste proto c o l o , a F u n d a ç ã o INATEL , facultará a todos os associados da AIRV, respetivos empresários e trabalhadores, o acesso, em condições preferenciais, às suas atividades. O acordo visa a “promoção das melhores condições para a ocu-

pação dos tempos livres e do lazer dos trabalhadores, no ativo e reformados”, adianta a AIRV numa nota à imprensa. Hotela ria, turismo (excursões e viagens programadas pela Fundação INATEL), desporto, cultura são algumas das áreas em que os associados vão poder usufruir de tarifas especiais do INATEL. A AIRV conclui que “este será o início de um profícuo trabalho em conjunto”. EA


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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 21

02 | maio | 2013

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Retoma: novos adiamentos? Nos últimos tempos têm sido frequentes as revisões (normalmente agravando os cenários) dos valores de algumas variáveis macroeconómicas relativas a Portugal. Tem sido assim, entre outras, com o desemprego, com o défice orçamental e, principalmente, com o crescimento real da economia. Este último aspeto, crescimento real, é, obviamente, determinante. Relembre-se, por isso, alguma da história recente em matéria de previsões e de valores verificados, relativamente à evolução da produção em Portugal (medida pelo Produto Interno Bruto, PIB, em termos reais, ou seja, em volume, em quantidades produzidas). No Orçamento de Estado para 2012 (apresentado em 2011) o Governo projetava uma queda de 2,8% no PIB em 2012; em Março de 2012, quando da apresentação do primeiro Orçamento retificativo, essa previsão de queda foi revista para 3,3%. O Governo assumia, no entanto, a expetativa de que o ciclo económico começasse a reverter no final do ano e que 2013 fosse já de crescimento. No Orçamento de Estado para 2013 (apresentado em Outubro de 2012), assumia-se uma contração de 3% para 2012. Em Março de 2013 o Instituto Nacional de Estatística apresentou os resultados relativos a 2012, tendo-se registado efetivamente uma queda de 3,2% no conjunto do ano, e uma quebra de 1,8% na produção do 4º trimestre (relativamente ao trimestre anterior), não se confirmando por isso (bem pelo contrário) as expetativas assumidas de alguma recuperação nos meses finais do ano. Para 2013, o Governo projetava no Orçamento de Estado uma redução de 1% no PIB (na média anual), mas assumia a expetativa de que a produção pudesse crescer a partir do 2º trimestre. Em Fevereiro passado, porém, o ministro das Finanças já admitia uma recessão para 2013 à volta de 2%, e, em Março, quando da apresentação dos resultados da sétima avaliação da troika, o Governo assumiu uma nova previsão de contração, para 2,3%. Governo e troika esti-

Joaquim Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu jasimoes@estv.ipv.pt

mam, no entanto, que 2014 seja já um ano de recuperação, prevendo um crescimento na ordem dos 0,6%. Esta evolução recente da economia portuguesa é, de facto, perturbadora. Desde 2008, com exceção de 2010 (em que o PIB cresceu 1,9%), que a economia não para de cair. A esperança da propalada retoma vai-se renovando período após período. E, período após período, falha. Adiada que está então a esperança da retoma para 2014, será que a mesma se confirma? Oxalá que sim. Todos a desejamos. Ela parece, no entanto, muito difícil. É que para além das difíceis condições atuais, anunciam-se novas medidas restritivas (em função, principalmente, dos conhecidos desequilíbrios orçamentais), com os consequentes efeitos na atividade económica. Por outro lado, aquilo que possa efetivamente acontecer dependerá fortemente da procura externa. Ora, tendo em conta as debilidades com que alguns dos nossos principais parceiros comerciais (nomeadamente da zona Euro) se confrontam, é de recear um abrandamento no crescimento das exportações portuguesas (cuja evolução tem evitado nos últimos tempos, apesar de tudo, derrapagens maiores). E se esses receios se confirmarem, é provável que 2014 não seja ainda, afinal, o da ansiada retoma. O Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica, em projeção apresentada recentemente, estima uma contração de 0,4% em 2014 (sublinhando, no entanto, a considerável incerteza à volta destas projeções), o que reforça, de algum modo, as dúvidas referidas. A ser assim, embora a um ritmo inferior ao de anos anteriores, a economia continuaria a cair. Deseja-se, naturalmente, que tal não se confirme e que a economia portuguesa consiga, finalmente, reverter o ciclo. Que a retoma e as esperanças das pessoas não tenham que ser, outra vez, adiadas.

Arranca em pleno o terceiro turno da Peugeot Citroën Postos de Trabalho∑ PSA passa a empregar 1150 colaboradores O terceiro turno da fábrica da PSA Peugeot Citroen de Mangualde arranca em pleno na segunda-feira, dia 29 de abril, com 300 novos trabalhadores. Este arranque acontece depois de três dias de testes, seg undo o porta-voz da comissão de trabalhadores, Jorge Abreu, em declarações à agência Lusa. Em feverei ro, a fábrica da PSA Peugeot Citroen de Mangualde anunciou o reforço da produção para 285 veículos por dia, criando 300 postos de trabalho, para responder ao aumento das encomenPublicidade

Nuno André Ferreira (arquivo)

Clareza no Pensamento

A Fábrica de Mangualde produz cerca de 300 veículos por dia das. Na ocasião, a PSA de M a n g u a lde ava nçou que a terceira equipa com 300 novos postos de trabalho diretos irá trabalhar “no mínimo

até ao fim do corrente ano, de forma a responder à previsão das encomendas”. A criação destes 300 novos postos de trabalho diretos, faz com que

a PSA passe a empregar 1150 colaboradores “e a ter como referência uma produção de 285 veículos por dia”. Emília Amaral/Lusa


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desporto P J 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 37 38 38 38 38 37

V 27 19 17 15 15 15 14 13 14 14 14 13 11 12 12 13 10 11 9 6 7 5

E 6 9 13 14 12 12 14 17 13 12 10 12 17 10 8 14 12 6 12 16 10 13

D GMGS 5 69 36 10 57 42 8 45 31 9 55 41 11 50 44 11 53 45 10 65 49 8 42 39 11 51 43 12 41 38 14 47 52 13 46 45 10 41 39 16 53 57 18 43 56 11 48 47 15 34 45 21 32 44 17 34 49 16 36 48 21 42 68 19 23 49

38ª Jornada Desp. Aves Leixões Belenenses Benfica B Feirense Naval 1º Maio Portimonense Sp. Braga B Tondela U. Madeira Santa Clara

1-1 1-1 2-1 1-1 3-1 0-0 2-1 0-0 2-2 4-2 2-2

Sporting B Penafiel Atlético Arouca Freamunde Trofense Oliveirense Marítimo B Sp. Covilhã Guimarães B FC Porto B

39ª Jornada FC Porto B Guimarães B Penafiel Sp. Covilhã Sporting B Trofense Oliveirense Arouca Atlético Freamunde Marítimo B

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Feirense Leixões Santa Clara Portimonense Tondela Benfica B Desp. Aves Naval 1º Maio U. Madeira Sp. Braga B Belenenses

Micaela Costa

Segunda Liga 1 Belenenses 87 2 Arouca 66 3 Leixões 64 4 Sporting B 59 5 Oliveirense 57 6 Portimonense 57 7 Benfica B 56 8 Desp. Aves 56 9 Santa Clara 55 10Penafiel 54 11 Tondela 52 12FC Porto B 51 13U. Madeira 50 14Feirense 46 15Atlético CP 44 16Naval 41 17SC Braga B 40 18Marítimo B 39 19Trofense 39 20Sp. Covilhã 34 21Freamunde 31 22Guimarães B 28

Futebol

Académico em busca do título de Campeão Nacional II Divisão ∑ Equipa viseense desloca-se a Faro para o primeiro jogo de apuramento, no dia 12 de maio Fechado o “capítulo” do campeonato de futebol da II Divisão Centro, o Académico de Viseu quer agora arrecadar o título de Campeão Nacional. À equipa academista juntam-se a formação do norte do país, o Desportivo de Chaves e o Farense, campeão da zona sul. Este apuramento, para o Campeão Nacional da II Divisão, decorre entre

os dias 15 de maio e 16 de junho. O primeiro jogo está já ma rcado pa ra o próximo dia 12, com a e q u ip a v i s e e n s e a deslocar-se a Faro. As duas equipas tiveram a mel hor defe s a n a s suas zonas, ambas com 21 golos sofridos, nas 30 partidas do campeonato. O Fa rense a rrecadou 65 pontos na classif icação da zona

su l , m a i s sete que o Académico de Viseu, na zona centro. Ao contrário da equipa treinada por Filipe Moreira, o Feirense já conquistou por duas vezes este título, o último há 20 anos e o primeiro na época de 1939/40. O Académico de Viseu volta a jogar no próximo dia 25 de maio, e recebe em casa o Chaves, equipa que obteve a mes-

Campeão Nacional II Divisão 12/05/2013 19/05/2013 25/05/2013 01/06/2013 09/06/2013 16/06/2013

Farense Farense Ac. Viseu Ac. Viseu Chaves Chaves

m a pont u ação que o Académico (58) na disputa da zona norte e os mesmos golos sofridos que as suas adversárias. Um a lut a que pro -

II Divisão CENTRO 1 Ac. Viseu 2 Cinfães 3 Operário 4 Sp. Espinho 5 Benfica CB 6 Pampilhosa 7 Sousense 8 Anadia 9 S. João Ver 10 Coimbrões 11 Nogueirense 12 Tourizense 13 Cesarense 14 Bustelo 15 Lusitânia 16 Tocha

P 58 53 48 48 46 46 41 40 40 37 36 35 34 31 29 20

J 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

V 16 14 13 13 12 13 10 12 11 8 9 8 8 6 6 3

E 10 11 9 9 10 7 11 4 7 13 9 11 10 13 11 11

D GMGS 4 47 21 5 50 31 8 44 33 8 36 32 8 44 33 10 42 38 9 37 34 14 31 38 12 35 39 9 35 41 12 34 39 11 27 31 12 28 35 11 32 41 13 38 50 16 24 48

30ª Jornada Ac. Viseu Cinfães Coimbrões Sousense Sp. Bustelo Sp. Espinho Tocha Tourizense

4-0 1-1 1-2 2-2 3-0 0-1 0-0 2-2

Anadia Lusitânia Operário Benfica CB Pampilhosa S. João Ver Cesarense Nogueirense

Futebol

Tondela a quatro jogos do fim do campeonato Na S e g u nd a L i g a o Tondela completou, no passado fim-de-semana, a 38ª jornada. Ficam agora a faltar apenas quatro jogos para o final do campeonato. A equipa de Vítor Paneira recebeu o 20º classificado, Sp. Covilhã, equipa que ocupa, para já, um dos lugares de despromoção. Os tondelenses estiveram a perder, por duas bolas a zero, até aos 85 minutos quando viram Fonseca encurtar o resultado. Cinco minutos

depois viria a ser estabelecida a igualdade por Jô, ao minuto 90. Um resultado justo para as duas equipas num jogo que só teve golos nos segundos 45 minutos. O Covilhã marcou ao mi-

nuto 60’ por Tarcísio e aos 84’ por Moreira. Dois golos, e um empate, que valeram mais um ponto ao Tondela, agora no 11º lugar da tabela classificativa com 52 pontos.

Na próxima jornada, sábado, vai a Rio Maior, a “casa” do Sporting B, 4º classificado com 59 pontos. Recebe depois o Atlético CP, desloca-se na jornada seguinte ao terreno do Marítimo B e fecha o campeonato a receber o segundo classificado, Arouca. Para a equipa do distrito de Viseu, e com a manutenção mais do que garantida, resta continuar a boa prestação no ano de estreia na Segunda Liga. MC

16:00 16:00 16:00 16:00 16:00 16:00

Ac. Viseu Chaves Chaves Farense Farense Ac. Viseu

mete ser renhida e que vai ditar o sucessor do Va rzi m , ca mpeão n a época passada. Micaela Costa

Federação de Futebol chumba alargamento da Liga. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) chumbou o alargamento da Liga de 16 para 18 clubes. Em comunicado, refere que “não pode concordar com as propostas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, nos termos em que elas se apresentam” alegando ainda que «as regras que deviam aparecer no início das competições surgem, bem vistas a coisas, em momento terminal das mesmas». Com esta decisão o Tondela deixa de poder ambicionar com a possível subida, que seria ditada na disputa da Liguilha. MC


MODALIDADES | DESPORTO 23

Jornal do Centro 02| maio | 2013

Futebol Feminino

Ténis de Mesa

Viseenses em grande nos campeonatos regionais do desporto escolar Decorreram este fimde-semana em Castelo Branco, os Campeonatos Regionais do Desporto Escolar, envolvendo os representantes dos seis distritos da zona centro. Os jovens de Viseu fizeram-se representar na sua máxima força, nos escalões de iniciados masculinos e femininos e também no escalão de juvenis masculinos. Na prova coletiva de iniciadas femininas, as jovens da escola secundária de Vouzela, acompanhadas pelo treinador António Matos, alcançaram o 2º lugar na final, feito esse, considerado excelente tendo em conta a fraca competitividade a nível local. Em masculinos a equipa do Agrupamento de escolas de Mundão venceu todos os encontros que realizou, sagrando-se deste modo campeão regional. A equipa, acompanhada

pelo treinador Filipe Lima, foi constituída por Rodrigo Mendes, Guilherme Oliveira, Gonçalo Ministro e Pedro Mendes. No escalão de juvenis masculinos a escola secundária Alves Martins venceu todos os jogos, arrecadou o título de campeões regionais e ainda se apurou para o campeonato nacional que irá decorrer nas Caldas da Rainha, no próximo mês de maio. A equipa foi constituída por Ricardo Infante, Bernardo Infante, João

Cruz e Rafael Figueiredo. O treinador que os acompanhou foi Filipe Lima. Na competição individual também o destaque vai para os jovens de Viseu. Tatiana Silva da escola secundária de Vouzela vence categoricamente em iniciadas femininas, enquanto Inês Almeida do agrupamento de escolas de Mundão assegurou o 4º lugar; Rodrigo Mendes do Agrupamento de escolas de Mundão vence em iniciados masculinos. Em juvenis mas-

Têm sido vários os jogadores do distrito de Viseu, nas diversas modalidades, a serem convocados para representar a seleção nacional. No voleibol, a equipa do CARDES vez mais uma vez a sua atleta Bá rba ra Gomes, ser convocada para integrar a seleção nacional de juniores femininos. O estágio, que está a decorre desde 29 de abril até dia 6 de maio, tem em vista a participação na Qualificação Europeia pa ra o Campeonato do Mun-

Gil Peres (arquivo)

Atletas do distrito convocados para a seleção

A Bárbara Gomes do 2013 Em Futsal, no escalão de sub 20, André Coelho, do ABC Nelas e Fábio Cecílio, do

AJAB Tabuaço, participaram no estágio da equipa das quinas que decor reu seg u nda e terça-feira, 29 e 30. MC

culinos foi o Miguel Pereira da escola Azeredo Perdigão que alcançou o lugar mais alto do pódio. João Cruz da secundária Alves Martins alcança o 3º posto e nos lugares imediatos ficaram Rafael Figueiredo, Bernardo Infante e Ricardo Infante todos eles da secundária Alves Martins., ou seja Viseu coloca 5 atletas nos 6 primeiros lugares. Pensamos que todos eles estão apurados para o campeonato nacional nas Caldas da Rainha.

FINAL DA TAÇA MASCULINA DE FUTSAL EM PENEDONO Rea liza-se sábado, 4, a final da Taça Masculina de Futsal da Associação de Futebol de Viseu. A partida, que decorre no pavilhão do município de Penedono, coloca frente a frente as equipas de Pedrelos e Sever. Na 1/2 final a equipa de Pedrelos foi ao terreno da Casa do Benfica de Castro Daire vencer por 2-5 e em Lamego o Sever venceu a equipa da casa 1-2. MC

Ao Viseu 2001 só interessa ganhar A equipa feminina do Viseu 2001 contínua na luta pela subida à I Divisão. No passado fim-desemana conseguiu, em casa, o empate a um golo com o primeiro classificado A-dos-Francos. Nesta fase final de promoção a equipa viseense tem agora mais quatro jogos para conseguir terminar nos dois primeiros lugares, os que dão direito a subir ao principal escalão. Este domingo deslocase ao norte para defrontar o Freamunde, 3º classificado, e os três pontos são fundamentais para se manter na corrida. A equipa adversária tem 9 pontos, apenas mais dois que

as viseenses. E, em caso de vitória, a formação de Viseu passaria para a frente do adversário. Nas cinco partidas já realizadas, o Freamunde arrecadou três vitórias e duas derrotas, o Viseu 2001 soma duas vitórias, duas derrotas e um empate. Nas restantes partidas o União Ferreirense recebe o Valadares Gaia, e o CAC o A-dos-Francos. Segue na liderança Ados-Francos com 13 pontos, seguido de Valadares Gaia com 12, Freamunde, terceiro, 9 pontos, Viseu 2001 na quarta posição com 7 pontos, CAC com 3 e na última posição o União de Ferreirense, que ainda não somou pontos. MC

SPORTING DE LAMEGO E CB CASTRO DAIRE SOBEM À III DIVISÃO

LUSITANO A UM PONTO DA SUBIDA

Foi conhecida, no passado fim-de-semana, a equipa que acompanha o Sporting de Lamego na subida à III Divisão Nacional. Como já se esperava o último jogo do campeonato, da Divisão de Honra de Futsal Sénior em Viseu, foi recheado de emoções, uma fez que tudo estava em aberto para as três equipas mais bem posicionadas. Casa do Benfica de Castro Daire, Pedreles e Sever apresentavam-se como as candidatas à subida. Frente ao último classificado, Ribeiradio, a Casa do Benfica de Castro Daire arrecadou a importante vitória (4-0) que lhe possibilitou segurar o segundo lugar e deixar a equipa de Pedreles (que também venceu a CB São João da Pesqueira por 7-1) em terceiro lugar. Apenas com mais um ponto que a sua mais direta adversária, os castrenses garantiram a subida e terminam com 48 pontos. Menos sorte para as duas equipas despromovidas, Inter Futsal Tarouca com 13 pontos e Ribeiradio, com 10 pontos. MC

A equipa do Lusitano de Vildemoinhos deu, no passado fim-de-semana, um passo importante rumo à subida ao novo Campeonato Nacional de Seniores. A vitória por 1-0, em Sátão, deixou os trambelos apenas a um ponto de fazer a festa. A faltarem dois jogos para o final do campeonato, só o Castro Daire (62 pontos) se apresenta como possível equipa para lutar, a par do Lusitano, pela subida, já que têm vantagem no confronto directo. Só essa situação impediu, para já, o Lusitano de fazer a festa. Os trambelos têm contudo uma vantagem de 6 pontos e mesmo que o Castro Daire vença as duas partidas que restam, ao Lusitano um ponto é suficiente para carimbar a subida. No próximo dia 12 a equ ipa de V i lde moinhos desloca-se a Moimenta da Beira para defrontar a equipa da casa, terceiro classificado com 60 pontos, menos oito que o Lusitano. MC


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Jornal do Centro 02 | maio | 2013

em foco Centenas de pessoas comemoram o 25 de Abril em Sernancelhe

Paulo Neto / Tânia Barbosa

Com festa, alegria, música e fraternidade a autarquia sernancelhense evidenciou-se em todo o distrito pela dignidade conferida à comemoração do 25 de Abril. Barbosa de Melo, Dom Manuel Martins, Miguel Veiga, Lima Bastos, entre outros, deram brilho à efeméride.


Jornal do Centro

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02| maio | 2013

em foco Feira à Moda Antiga “invadiu” Santa Comba Dão

Desfile de noivas em Mangualde

O Largo do Município de Santa Comba Dão recebeu, no passado domingo, dia 28, a Edição de Primavera da III Feira à Moda Antiga, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Santa Comba Dão através do Sector Cultural da Autarquia. Produtos regionais, antiguidades, cultura e memórias estiveram presentes em mais uma edição da Feira à Moda Antiga.

Decorreu no passado dia 28, a exposição de produtos e serviços de casamento «Noivos da Nossa Terra – Vou Casar». A iniciativa, que decorreu na Quinta da Cerca, em Guimarães Tavares, foi organizada pela Verklaro Eventos e contou com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde. No certame estiveram presentes mais de 50 expositores, entre fotógrafos, animação, arte floral, vestidos de noivas, limousines e carros antigos, bijuteria e artesanato, agências de viagem, hotéis, ourivesarias, organização de eventos e catering, apresentam as suas propostas para este dia tão especial.

DR

Micaela Costa

30º Aniversário da ESEV


D Cine Club leva cinema brasileiro a Viseu

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culturas expos

Jornal do Centro 02 | maio | 2013

Durante o mês de maio o IPDJ recebe um ciclo de cinema brasileiro, uma organização do CineClub de Viseu: “Além da Estrada” (14 de maio), “Belair” (21 de maio), “Sudoeste” (28 de maio).

Arcas da memória

Destaque

“De Senectute” ou reflexão sobre a velhice MANGUALDE

(de uma visita ao jardim da residência rainha d. leonor)

∑ Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves

Homenagem a Marco Túlio Cícero (106-43 A.C.)

De 4 a 31 de maio, a exposição de fotografia «Luzes», de José dos Santos.

∑ Biblioteca Municipal De 2 a 25 de maio, a exMamã», de Elisabete Nunes Sousa.

MOIMENTA DA BEIRA ∑ Biblioteca Municipal Até dia 17 de maio Exposição da obra de Aquilino Ribeiro em elmos e cilindros, de Manuel Vaz

VISEU ∑ IPDJ Até dia 3 de maio exposição pintura, “Espelho Meu”, de Diana Lopes

Arquivo

Dr. Alexandre Alves

posição «Barrigas de

A Conhecido como antiga Papelaria Dias novo espaço situa-se na Rua Direita

Memórias de Aristides de Sousa Mendes na antiga judiaria Agosto ∑ Câmara de Viseu anuncia aberturado Museu de História da Cidade

Sessões diárias às 21h10, 00h00* G.I. Joe: Retaliação (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 17h30, 21h00, 23h50* Esquecido (M12) (Digital)

Antropólogo

Exímio cultor das Letras, filósofo que tão profundamente influenciou o pensamento ocidental, insuperável orador, tribuno de mérito, Cícero, que alguma vez traduzimos, tantos de nós, deixa, no fim da vida que os inimigos políticos não lhe deixaram levar mais longe, esta singular obra, o De Senectute, ou Catão-oVelho, uma extraordinária reflexão sobre a velhice de que ele faz a apologia contrariando, com vigor e graça, os argumentos de quantos a acusam, restituindo-a como um natural estádio da vida, com todas as virtudes que lhe assistem. Que a velhice tem os seus próprios ritmos, justifica ele, pela positiva, as inerentes fragilidades, os prazeres próprios. Idade estimável será sempre apreciada se for virtuosa e sábia, generosa, afável de carácter, se conduzir ao estudo, ao cultivo das artes, à moderação. Se esse extraordinário conceito que Cícero introduziu também e nos devia marcar – a humanitas – essa essencial prerrogativa dos homens, que o devia ser, se esse mandamento escrito em tábua não fosse quebrado a cada passo. Isto para dizer que em muitas ocasiões entrei no amplo Jardim da Residência D. Leonor tão airosamente plantado num soalheiro rasgo de terra onde seria

bom ver em passeio, nas gostosas tardes, os homens e mulheres de idade que habitam a Residência tão vizinha do Jardim, que nem todos podem, eu sei, nesse salutar gozo do último sol do dia ou durante a meia manhã, que é sempre promissora e salvífica. Lembro-me que ali fiz plantar um dia, no chão verde, por memória, um marco miliário que andava perdido numa das Quintas que foi de generosa Benfeitora da Misericórdia de Viseu, prima da que ofereceu a terra do Jardim, e umas Alminhas que aquela viu plantadas à beira do caminho que atravessava a mesma Quinta, a da Alagoa, ou Cabanões, onde terá parado alguma vez para rezar um Padre Nosso. Marco de caminho, o primeiro, apenas um, que do último nunca saberemos a distância. Ninguém sabe, nem os novos, como Cícero já dizia. E as Alminhas que eu achei por bem ali plantar talvez nos tragam memórias de avós, memórias de nós, lá atrás, das radiosas manhãs do caminho, das saudosas tardes que lembramos. Talvez façam correr uma lágrima. Que importa? Se as lágrimas caírem será porque a vida valeu a pena. Como um manso passeio no Jardim. Agora, porque não?!...

Estreia da semana

A antiga judiaria da Rua Direita, em Viseu, que em agosto deste ano abrirá com dupla função de Museu de História da Cidade e sede da Rede Municipal de Museus, vai ter uma sala dedicada à memória de Aristides de Sousa Mendes. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas na última reunião da Assembleia Municipal: “Além de estar na toponímia da cidade o nome do cônsul, também vamos criar uma sala em sua memória”. No edifício que terá acolhido nos séculos XV

e XVI a sinagoga da comunidade judaica de Viseu, ficará aberta ao público uma sala dedicada à vida e obra do diplomata natural de Cabanas de Viriato (Carregal do Sal) que durante a II Guerra Mundial salvou mais de 30.000 judeus da perseguição Nazi. Fernando Ruas adiantou ao Jornal do Centro que será colocado “tudo que a autarquia conseguir recolher” e que “avive a memória do cônsul”. O presidente acrescentou que será uma sala aberta ao público “essencialmente de reco-

lhas”, nomeadamente livros que já estão nas mãos da autarquia, mas também outros registos. Situado na Rua Direita o novo museu (antiga Papelaria Dias) foi comprado pela autarquia à família do penalista Figueiredo Dias, no sentido de reforçar a Rede Municipal de Museus. O edifício insere-se na Zona Histórica de Proteção à Sé e, consequentemente, na Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU).

Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h3o, 00h25* Homem de Ferro 3 (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h20, 23h40* Fogo contra fogo (M12) (Digital)

Gladiadores (M6) (Digital)

Mítico Susto de Filme (CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h50, 00h20* Fintar o Amor (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 16h45, 19h00, 21h20, 23h35* O grande dia (CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 13h50, 16h50, 21h10, 00h10* Homem de Ferro 3 (M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00, 17h00, 21h30, 00h15* Esquecido (M12) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h50, 16h15, 18h40 Os Croods VP (M6) (Digital)

Alberto Correia aierrocotrebla@gmail.com

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20* Um refúgio para a vida (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 16h50, 19h20, 21h50, 00h10* Ladrões com Estilo (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00*(*Dom), 14h10, 16h30, 18h50

Emília Amaral

Sessões diárias às 15h00, 17h10, 19h20, 22h00, 00h30* Scary Movie 5 - Um

Sessões diárias às 14h50, 17h20, 19h30, 21h40, 23h50* Nome de código: Paulette (M12) (Digital) Legenda: *sexta e sábado

Fogo contra fogo– Retrata a inesperada luta do bombeiro Jeremy Coleman para salvar a sua vida e a vida daqueles que ama, depois de testemunhar um brutal assassínio numa loja de conveniência.


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Jornal do Centro 02| maio | 2013

culturas O som e a fúria

Destaque

Sandra Oliveira, 43 anos, mãe há 20 e trabalho desde 2002 em duas áreas distintas. Design de interiores e em arte contemporânea. Criei com António Henriques, José Faro e Joaquim Santos a loja Dimensão design em Viseu, trabalhou com António Henriques para galeria António Henriques – Arte Contemporânea nos conteúdos e produção da programação até 2011. Nesse ano constitui a minha própria empresa, Cul-de-Sac, com 2 vectores distintos, mas complementares. 1. Área de interiorismo onde desenvolvo projectos de interior, tanto privados como públicos, sendo a última obra o restaurante/ bar “Maria Xica”; 2. Área da produção cultural – as edições dos JE. Um balanço dos Jardins efémeros de 2011/2012...

Foram 6 dias intensos tanto para a equipa, como para os visienses e visitantes. O centro de Viseu que foi trocado pelos centros comercias, e assumiu uma vitalidade que já não se via há muito anos. A ideia de devolver novamente as praças e as ruas do centro da cidade às pessoas e disponibilizar conjunto de actividades/experiências urbanas foi o que me moveu para “desenhar” o programa de 2012. A frase mais ouvida na rua foi “ sinto-me um turista na minha própra cidade” Não posso esquecer o papel do Cineclube de Viseu como seu programa “Cinema na cidade e “Vista Curta” que permitiram ampliar o espectro das actividades que ocorreram no centro histórico , que se tudo correr bem, e voltarão a “ocupar a cidade” com os JE 2013. Sim, estou a trabalhar desde Setembro de 2012

Beatriz Rodrigues

“Os Jardins Efémeros em 2012 foram seis dias intensos”

nesta edição que foi entregue, e está em fase de análise na Câmara Municipal de Viseu que tal como nas edições anteriores, receberam este projecto grande abertura e disponibilidade. A Equipa base mantem-se. O Nuno Rodrigues- DPX Design na identidade visual, Cristóvão Cunha será o nosso director técnico, Carla Augusto responsável pelo desenho das conferências, a Cria Verde edificará os jardins. O que é?

Os jardins efémeros é um projecto multidisciplinar que tem como objectivo convocar os agentes que “fazem” a cidade a integrarem a componente criativa/artística nas suas práticas e estratégias. Como é?

Constrói-se, com espécies arbóreas e florais, jardins e lagos artificiais na praça d. Duarte e largo Pintor Gata por forma a ser criado um cenário de floresta e jardim para que, por um lado sejam palco de várias actividades artísticas que se

cruzem com as actividades turísticas/ empresariais, por outro que promovam o convívio social da população em espaço público. Onde é?

Mantêm-se as áreas de intervenção da edição de 2012 (largo Pintor Gata e praça D. Duarte), no entanto pretende-se uma extensão para a rua Direita, para o Mercado 2 de Maio, Rua Formosa. Pretendese também incluir edifícios históricos para serem palco de actividades artísticas como a Igreja e Museu da Misericórdia, Sé Catedral de Viseu, Museu Grão Vasco edifício da Rua Formosa, propriedade da CMV, Loja do orfeão, Pátio do DRM e topo do funicular. As razões desta ampliação prendem-se com o facto de assistirmos nos últimos anos, tal como no resto do país, a uma diminuição do n.º de habitantes e de negócios nesta zona central da cidade, verificando-se ainda um desgaste e uma decrescente ocupação do seu edificado. Para quê?

P retende - se a i nd a

com este projecto devolver ao centro da cidade um conjunto de actividades e práticas artísticas que promovam e alertem todos os agentes que constituem a cidade, (população, agentes económicos, agentes políticos e comunidade artística) da urgência de trabalhar em rede com e para a cidade. Pretende ser ainda um exercício de sensibilização e de alerta para a vitalidade social e económica que áreas centrais da cidade não mais detêm. Pretende ainda valorizar a sua cultura local traduzida material e imaterialmente (comércio, serviços e actividades artísticas de agentes locais), as suas características específicas do lugar que ocupam (região) através de uma linguagem contemporânea, actual e transversal e mestiça-la com outras experiências artísticas nacionais e internacionais, para que dessa intersecção surjam novas perspectivas de habitar/ viver a cidade de Viseu. Para mais informações, consultar o site www.jardinsefemeros.pte esteja atento às actualizações que iremos disponibilizar na nossa página de facebook JARDINS EFÉMEROS

A “Portugalidade” numa ida a Lisboa – parte II Creio que no último texto tinha ficado no “u” do “Uau” à Gare do oriente. Mas a odisseia começou antes, quando o revisor me picou o bilhete. O dito cujo (comprado no multibanco) com desconto de estudante, é um papelinho no qual vem escrito “é obrigatório fazer-se acompanhar do documento que confere direito a desconto”. So far, so good. O sr. pica pergunta-me se tenho um comprovativo de como sou estudante ao que eu respondo que sim, no meu computador, em suporte digital. “Muito bem, menina, não precisa de ligar o computador”, e lá vai ele à sua vida. Na viagem de regresso voltei a comprar o bilhete no multibanco mas, desta vez (porque lhe apeteceu), o sr. Revisor quis ver o comprovativo que confere o meu direito, como estudante, ao desconto. Eu disse-lhe o mesmo: “tenho, sim. Vou ligar o computador e já lho mostro”. Muito indignado, o sr. pica, responde: “não pode ser no computador, menina, tem de ser impresso em papel”. Eu não quis acreditar no que estava a ouvir. Uma breve explicação da minha indignação (no meio de outros motivos): a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (onde eu tiro o mestrado) criou há pouco tempo uma plataforma on-line (o inforestudante) para simplificar e desmaterializar as relações burocráticas entre aluno e faculdade. Aliás, muito bem pois evita gastos desnecessários em papel, quilómetros e euros que eu (e outros) de outro modo gastaria em deslocações a Coimbra. Ora, eu descar-

Maria da Graça Canto Moniz

rego o comprovativo (chamam-lhe “certificado multiusos”), vou ao multibanco pagar a taxa de serviço e guardo-o no computador. Sucede que eu não imprimi o papelito porque, pensei eu, como ando sempre com o “bicho” atrás não vou gastar papel. Resumindo, o sr. Revisor, depois de meter os pés pelas mãos sobre o que dizia a Lei, insistia que tinha de ser em suporte de papel porque o regulamento assim obrigava no artigo não sei quantos (que ele também não sabia ao certo) e lá me ia passar uma coima. Eu disselhe que não tinha e não me fiquei por ali: “passe-me a coima mas traga-me o regulamento, o livro de reclamações e dê-me o seu nome, por favor”. O sr. Revisor desapareceu durante 40 minutos ao fim dos quais lá veio dizer-me que afinal eu tinha razão, o artigo não sei das quantas (que ele continuava sem saber) mencionava suporte digital, nomeadamente tablets, telemóveis e computadores. Apertámos as mãos e ele foi-se. Estes dois textos, sr. Leitor, não são para me vangloriar da minha audácia. Não. São só para dar uma dica: reclame, proteste. É seu dever cívico, enquanto cidadão de uma Democracia, fiscalizar o que é público, o que é seu. Isso é das coisas que ainda não lhe podem tirar. Vai ver que muitas vezes (a menos que seja como as pessoas que ouvem sem escutar, sabem sem conhecer ou dizem sem pensar) tem razão.

A Still do filme Raquel Castro para o espectáculo

único criado para os JE 2012 -tudo pára mas a vida continua- de Mónica Coteriano com os Dead Combo


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culturas

D Teatro Ribeiro da Conceição alarga horário Variedades

Lamego recebe o IV Festival Internacional de Humor

Decorre sábado, 4 , na FNAC Viseu, pelas 17h00 o lançamento da obra “Comportamento do Consumidor - Quando a Neurociência, a Psicologia, a Economia e o Marketing se encontram”. O livro é da autoria de Fernando Rodrigues, Jacinta Moreira e Liliana Vitorino.

Teatro Jovem regressa a Viseu Integrado no Programa Cultural Viseu Naturalmente, a Câmara Municipal de Viseu promove de 1 a 31 de maio a 14ª edição do Festival de Teatro Jovem, no Auditório Mirita Casimiro

João Afonso celebra 25 de Abril na Acert A Associação Cultural e Recreativa de Tondela (Acert), recebeu no passado dia 24 de Abril o espetáculo intitulado “A Buganvília”, um magnífico concerto de João A fonso, sobrin ho do emblemático Zeca Afonso. O cantor Moçambicano encantou o vasto público presente na sala durante duas horas, contagiando toda a plateia com temas tão conhecidos como “Grândola Vila Morena” e “Traz O u t r o A m i g o Ta m bém”. João A fonso fez-se acompanhar na guitarra por um amigo de longa data e com quem por diversas vezes partilhou o palco, Rogério Cardoso Pires e da flautista transversal Luísa Vieira. O sobrinho de Zeca Afonso teve ainda a oportunidade de apresentar alguns temas do seu novo dis-

co “Sangue bom” que em breve sairá nas bancas e que segundo o artista, “ é a junção da prata da casa, ou seja a união de uma data de amigos, constituído por dezoito temas com poemas inéditos de José Água Lusa e Mia Couto e do encontro em Angola, Moçambique e Portugal. Quero que este “Sangue Bom” sirva para voltar a Moçambique, à minha terra”. Ainda à conversa com o Jornal do Centro, João Afonso falou-nos um pouco sobre o espetáculo e o porquê de ter escolhido a Acert para comemorar uma data tão especial, “ este projeto surgiu através da grande amizade que tenho com o meu amigo Rogério e pela grande admiração como músico e pessoa que tenho por ele. Este percurso foi surgindo naturalmente a duas vo-

zes, duas guitarras, sempre com muita naturalidade. Quis dedicar este concerto à Acert, porque é um grupo de amigos, um grande exemplo no País de criatividade de mobilização das pessoas e da cidade.” Sobre o dia em questão e com antepassados diretamente ligados ao 25 de Abril, João Afonso classificou esta data como, “um dia histórico, monumental para a mudança da mentalidade em Portugal. Pessoalmente foi uma enorme reviravolta, pois como vivia em Moçambique com a minha família, sabia que o rumo dos acontecimentos seria diferente.” O espetáculo terminou à meia-noite, com o auditório todo de pé a cantar a emblemática canção “Grândola Vila Morena”. Tânia Barbosa

Música

9ª edição do Certame Internacional de Tunas Académicas do Dão em Viseu A Tunadão 1998 – Tuna do InstitutoPolitécnicodeViseu, organiza uma vez mais o Citadão – Certame Internacional de Tunas Académicas do Dão. A 9ª edição decorre amanhã, 3, no “Mercado 2 de Maio” e sábado na “Aula Magna do IPV”. A entrada é

gratuita. Este ano, sobem ao palco a concurso as tunas “Magna Tuna Cartola”, proveniente de Aveiro, “TEUP – Tuna de Engenharia da Universidade do Porto”, “Luz & Tuna – Tuna da Universidade Lusíada de Lisboa” e a “TUM – Tuna Universitária

do Minho”. O primeiro dia de espetáculo, no Mercado 2 de Maio, está reservado às “Serenatas” e às festividades do décimo quinto aniversário, com início marcado para as 21h00. No segundo dia, pelas 21h00, terá lugar a noite de festival. Durante a tarde de

sábado, pelas 16h30, será possível aos viseenses assistirem ao Passacalles, uma espécie de desfile que ocorre nas ruas da cidade (Rua Formosa e Rua do Comércio), onde as tunas participantes dão a conhecer os seus dotes musicais.

Está a decorrer até dia 13 de maio o IV Festival Internacional de Humor “Riso com Siso”, no teatro Ribeiro Conceição em Lamego. Teatro, exposições, cinema e muita gargalhada compõem esta quarta edição do festival dedicado ao humor. O evento tem como ponto alto o início da digressão nacional da peça “Isto é que me dói”, interpretada por alguns atores conhecidos do grande público, como é o caso de José Raposo e Sara Barradas. A peça sobe ao palco no próximo fim-de-semana, sábado, 11, pelas 21h30. Contudo a quarta edição do Festival Internacional de Humor “Riso com Siso” tem início hoje, 2, com o “RisocomSiso… nas

escolas e instituições”, que decorre também amanhã e nos dias 8, 9, 10. O objetivo é levar às escolas muitos sorrisos e boa disposição. Também no âmbito escolar decorre de dia 2 a 13, uma exposição onde os alunos das escolas de Lamego são convidados a mostrar os seus dotes numa mostra de caricaturas que promete surpreender. No sábado, 4, pelas 21h30, o Teatro Ribeiro Conceição recebe a programação teatral, com a peça brasileira “Elas Sou Eu!!!” (O que a gente não faz para pagar a renda). Do programa fazem ainda parte filmes como “Zambezia” (domingo, 5, pelas 16h00) e “Aguenta-te aos 40” (sextafeira, 10, pelas 21h30). MC

Literatura

Livro de Carlos Almeida retrata Viseu em poesia Carlos Almeida, professor de história, ligado a vários projetos de divulgação do património de Viseu e da região, retrata agora em livro as ruas, monumentos, ambientes e pessoas da cidade de Viseu. “Ode à Cidade de Viseu” é o nome da obra, com cerca de 50 poemas que propõe “uma viagem pelas memórias do passado, pelos percursos e cenários do presente e pelas janelas que se abrem para o futuro”, com visitas a “lugares e ambientes de inspiração, locais de peregrinação, espaços de reflexão e cultura, de exaltação e ternura”. Durante a sessão de apresentação da obra, no Museu Grão Vasco, Carlos Almeida revelou que é a sua “visão poética” da cidade. “A minha visão poética em que escrevo o que sinto”, adiantou. Para o autor “Ode à Cidade de Viseu” constitui “um contributo a todos os amigos que gostam de poesia e que olham a cidade da forma que ela merece, como se fosse a primeira vez”. Neste olhar romântico, Carlos Almeida volta à realidade

Emília Amaral

Livro “comportamento do consumidor” apresentado na FNAC Viseu

Tânia Barbosa

Quintas ao Jazz regressam ao Lugar do Capitão O bar na cidade de Viseu, Lugar do Capitão e a Gira Sol Azul voltam a unir-se para mais uma temporada de “Quintas ao Jazz” A iniciativa terá uma 2ª temporada que arranca hoje, dia 2,com o Duo João Guimarães e João Pais Filipe.

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O Museu de Lamego vai passar a ter um horário de funcionamento mais alargado, abrindo as portas às 10:00 e encerrando às 18:00, sem interrupção para almoço. O horário de verão vai prolongar-se até 30 de setembro.

Destaque

Variedades

Jornal do Centro

dizendo que os versos da sua autoria “podem servir a quem nos visita de fora”, podendo o livro ser visto como um guia para turistas. A ideia foi sendo construída nos últimos anos por Carlos Almeida, que transformou numa obra mais completa em jeito de viagem desde a Sé ao Fontelo, passando pelo Teatro Viriato ou mesmo pelo Palácio do Gelo. Lembra também figuras da história ou das lendas, como o Viriato, o S. Mateus, o S. Teotónio, o bispo Alves Martins, o rei D. Afonso Henriques e o poeta Tomás Ribeiro. A obra é editada pela Quartzo Editora. EA


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saúde e bem-estar Enfermeiros do Hospital de Viseu alertam para os riscos das doenças cardiovasculares Os Enfermeiros do Serviço de Cardiologia, do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) vão lembrar que maio é Mês do Coração através da realização de um conjunto de iniciativas nesta quinta-feira, dia 2. Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 decorre no átrio do Hospita l S. Teotón io um rastreio de fatores de risco modificáveis com informação sobre adoção de estilos de vida saudáveis. Às 11h00, no auditório daquela unidade hospita-

lar é apresentado o projeto “Passaporte para a Vida” desenvolvido pela equipa de enfermagem do serviço de cardiologia do CHTV. O projeto visa a promoção de sessões de educação para a saúde sobre fatores de risco cardiovasculares, doença coronária e alimentação. A s d o e n ç a s cardiovasculares representam a principal causa de morte no nosso país e são igualmente uma importante causa de incapacidade. As doenças cardiovasculares, recor-

Emília Amaral

Projeto∑ Especialistas do serviço de cardiologia lançam “Passaporte para a Vida” no Mês do Coração

A

Esta quinta-feira vão decorrer várias iniciativas no Hospital S, Teotónio

da a equipa de cardiologia do CHTV, “devem-se essencialmente à acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos, com início numa fase precoce da vida, progredindo silenciosamente durante anos”. Os especialistas alertam que “o controlo de fatores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais”. A idade e a história familiar encontram-se entre as condições que aumentam o risco de uma pessoa vir a desenvolver do-

enças cardiovasculares. “Contudo, existe um outro conjunto de fatores de risco individuais, sobre os quais nós enfermeiros podemos influir e modificar e que estão sobretudo ligados ao estilo e ao modo de vida, tais como, o tabagismo, sedentarismo, diabetes mellitus, obesidade, maus hábitos alimentares, hipertensão arterial e stress excessivo”, traça a equipa de enfermeiros em comunicado. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


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se repetem por todo o país, a BEBÉ VIDA pretende esclarecer todas as dúvidas dos futuros papás, relativas ao processo de criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical do bebé, entre outros temas relacionados com a gravidez, o parto e a maternidade.

F. Nogueira Martins Nuno Nogueira Martins Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia Qta do Seminário - VISEU• Marcação: 232 426 021 963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

SUB de Moimenta da Beira muda-se para o edifício definitivo O Serviço de Urgênc i a B á s ic a (S U B) de Moimenta da Beira, começou a funcionar na semana passada no novo edifício, quase três anos e meio depois de se ter m a nt ido em i n sta l ações provisórias num contentor. O SUB de Moimenta da Beira assegura o atendimento 24 horas por dia, com dois médicos e dois enfermeiros em permanência, bem como serviços de radiologia e análises clínicas. E cobre a área geográfica de cinco concelhos - Moimenta da Beira, Tabuaço, Sernancelhe, Penedono e S. João da Pesqueira - num universo de 35 mil pessoas. “Esta abertura prova que as dificuldades financeiras não são maio-

DR

O ba nco de tecidos e células português A BEBÉ VIDA promove, esta quinta-feira, dia 2 de maio, no Hospital Distrital de Lamego, uma sessão de esclarecimento para os futuros papás e mamãs sobre “criopreservação de células estaminais”. A iniciativa está marcada para as 14h30. Com estas sessões que

Paulo Neto

Sessão em Lamego sobre criopreservação de células estaminais

res do que a vontade dos homens. Cumpriuse um grande objetivo. O equipamento qualifica Moimenta da Beira e toda a região, aliando à qualidade dos profissionais de saúde instalações modernas e devidamente apetrechadas”, enfatiza o presidente da Câmara, José Eduardo Ferreira Funcionam no distrito de Viseu, além do SUB de Moimenta, os de S. Pedro do Sul, Tondela, Lamego e Cinfães. EA


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SAÚDE 31

Arquivo

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Hospital de Viseu com “resultados de excelência” O Hospital de São Teotónio do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), de acordo com os últimos resultados da avaliação dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, realizado pela entidade Reguladora de Saúde, “apresenta resultados de excelência”, revela o conselho de administração do CHTV em comunicado. De acordo com a nota à imprensa “dos 12 parâmetros analisados, na Unidade de Viseu, Hospital de São Teotó-

nio do CHTV a qualidade clínica dos atos praticados nesta Unidade de Saúde cumpre todos os parâmetros de qualidade exigidos”. “Acresce ainda referir que duas das 12 áreas avaliadas, obtiveram nota máxima: em ortopedia, o tratamento cirúrgico da fratura prox i m a l do fému r, no s cuidados neonatais em pediatria. Na primeira avaliou-se a mortalidade intra-hospitalar associada nestes doentes que se submeteram a cirurgias de correção de

fraturas proximais do fémur, ajustadas às caraterísticas específicas de cada doente. Na segunda, avaliou-se a mortalidade, a ocorrência de infeções neonatais e a amamentação”, lê-se. Relativamente ao parâ met ro da seg u ra nça dos doentes, às Instalações e conforto, à focalização no utente e ao grau de satisfação dos utentes, o Hospital de São Teotónio é uma “ u n id ade prestadora que cumpre com todos os parâmetros de qualidade exigidos”. EA


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Projeto de saúde oral em Vouzela envolve 300 crianças Objetivo ∑ Levantamento das patologias orais no concelho

Tratamos-lhe da Saúde... Todos os dias!

1 6 4 7 3 4 2 3 2 Apresente os seus serviços aos nossos leitores

Cerca de 300 crianças de Vouzela estão a participar no projeto de promoção de saúde oral, que visa fazer um levantamento das patologias orais no concelho. Trata-se de uma parceria entre a Câmara Mun icipa l, os Agr upamentos de Escolas de Campia e Vouzela, Centro de Saúde, Santa Casa da Misericórdia de Vouzela e Clínicas e Consultórios Dentários do concelho. O projeto pretende ao mesmo tempo sensibi li za r e mel hora r os hábitos de higiene oral, em particular nas crianças do pré-escolar e alunos do primeiro

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS

A Iniciativa decorre até ao final do ano letivo ano do 1º ciclo do ensino básico, a quem se dirigia a ação. A iniciativa resultou de um “envolvimento alargado dos médicos dentistas do concelho que, sensíveis à elevada prevalência de doenças orais na população infantil e juvenil,

se d ispon ibi l i za ra m para, em consultório, fazerem, gratuitamente, os respetivos diagnósticos”, revela a autarquia em comunicado. O projeto decorre durante o 3º período do ano letivo 2012/2013 e estão envolvidos todos

os ja rdi ns- de-i n fâ ncia e escolas do 1º Ciclo dos Agrupamentos de Escolas de Campia e Vouzela, bem como o jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


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CLASSIFICADOS 33

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EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

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Serralheiro civil. Lamego - Ref. 587873168

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870

Cozinheiro. Sernancelhe - Ref. 587877167 Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100 Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do Sul Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt

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(site e loja electrónica) Eletricista – montagem de instalações de baixa tensão Ref. 588081607 – São Pedro do Sul Eletricista para trabalhos técnicos em altura, apoio em obra e outros serviços.

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

Trabalhador indiferenciado Ref. 587994466 – Tondela Com ou sem experiência. Para trabalho em serração de madeiras

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Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

Estucador Ref. 587941905 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante Cabeleireira Ref. 587998045- Tempo Completo - Nelas

Ladrilhador Ref. 588084008 – Tempo Completo - Viseu

Calceteiro Ref. 588038545 - Tempo Completo – Viseu

Carpinteiro Cofragem Ref. 588084051- Tempo Completo - Viseu

Electromecânico Ref. 588078151 - Tempo Completo – Mangualde

Cortador Carnes Verdes Ref. 588047645 - Tempo Completo – Viseu Técnico Vendas Ref. 588082128 - Tempo Completo – Mangualde

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

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Ernesto José Pereira, 96 anos, viúvo. Natural e residente em Caveirós de Cima, Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 28 de abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Cambra.

INSTITUCIONAIS

Adelino das Quintãs Rodrigues Peixe, 52 anos. Natural e residente em Adsamo, Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 30 de abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Ventosa. 2ª Publicação

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

2ª Publicação

Henrique António Augusto Cunha, 47 anos, solteiro. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. José Paiva Lopes, 81 anos, solteiro. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de abril, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

Laura dos Santos Marques, 75 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira da Barreiros. O funeral realizou-se no dia 28 de abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério local. Ângelo Miguel Batista de Almeida, 75 anos, viúvo. Natural de Vila Real e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Lourenço Pereira Castainça, 87 anos, casado. Natural e residente em Parada de Gonta. O funeral realizou-se no dia 1 de maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

(Jornal do Centro - N.º 581 de 02.05.2013)

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 1ª Publicação

Maria da Assunção Gomes Ramalho Pestana, 97 anos, viúva. Natural de Funchal e residente em Tondelinha, Orgens. O funeral realizou-se no dia 21 de abril, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Teresa Conceição da Silva Rodrigues Figueiredo, 78 anos, viúva. Natural de Arcos de Valdevez e residente em Sarzedelo, São Cipriano, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de São Cipriano. (Jornal do Centro - N.º 581 de 02.05.2013)

OBITUÁRIO (Jornal do Centro - N.º 581 de 02.05.2013)

Mário Matias Monteiro, 68 anos, casado. Natural de Vilar, Ermida, Castro Daire e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 28 de abril, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Vilar. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

2ª Publicação

António de Amaral Batista, 84 anos, casado. Natural e residente em Várzea de Tavares, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de abril, pelas 17.00 horas, para o crematório de Viseu. Olímpia do Céu, 83 anos, viúva. Natural e residente em Guimarães de Tavares, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares. Nascília Cardoso de Figueiredo, 88 anos, casada. Natural e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Isaura de Jesus Brás, 83 anos, viúva. Natural e residente em Carregal, Destriz, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 27 de abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Destriz. (Jornal do Centro - N.º 581 de 02.05.2013)

Joaquim Mendes Teixeira, 62 anos, casado. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 27 de abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Queirã. Emília Tomásia de Jesus, 92 anos, solteira. Natural de Torredeita e residente em Vila Chã do Monte, Torredeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Torredeita. Agência Funerária Amaral & Sobrinho, Lda. Viseu Tel. 232 415 578

Isabel Maria Tavares Marques, 64 anos, casada. Natural e residente em Vila Corça, Povolide. O funeral realizou-se no dia 24 de abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Povolide. Luís Augusto, 86 anos, casado. Natural e residente em Souto, Penedono. O funeral realizou-se no dia 25 de abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Ana Maria de Jesus Barceló Caldeira, 67 anos, casada. Natural e residente em Gumiei, Ribafeita. O funeral realizou-se no dia 27 de abril, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Manuel Rodrigues Coelho, 80 anos, casado. Natural e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mundão. João Esteves Ferreira, 69 anos, casado. Natural e residente em Travassós de Baixo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131


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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

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HÁ UM ANO EDIÇÃO 529 | 04 DE MAIO DE 2012 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. DIRETOR

Paulo Neto

UM JORNAL COMPLETO

Semanário 04 a 10 de maio de 2012

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pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 15 > EDUCAÇÃO pág. 16 > ECONOMIA pág. 18 > DESPORTO pág. 21 > CULTURA pág. 23 > EM FOCO pág. 25 > SAÚDE pág. 29 > CLASSIFICADOS pág. 30 > NECROLOGIA pág. 31 > CLUBE DO LEITOR

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Campeão, o sonho está tão perto...

| páginas 6 e 7

∑ Desportivo de Tondela vai jogar

Micaela Valadares

Nuno André Ferreira

subida à II Liga Profissional

∑ Entre a festa do título e o sonho da subida (Clube Desportivo de Tondela)

∑ “Quando um dos meus filhos passa por

mim em silêncio eu fico muito preocupada” (Leonor Pais Cardoso) ∑ Junta pede policiamento para o Parque Aquilino Ribeiro ∑ Fábrica de chocolate de Viseu é exemplo de empreendedorismo ∑ Jorge Loureiro soma e segue ∑ 5º Festival de Música da Primavera Concerto Soveco ∑ Festival CITADÃO promete em Viseu ∑ Sernancelhe e o 25 de Abril - Aquilino Ribeiro: pátria e liberdade

NOVOS PARCEIROS

Há cidadãos que apenas em plena selva amazónica deveriam estar aptos a conduzir o seu veículo. E mesmo aí temos dúvidas. Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redacao@jornaldocentro.pt

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JORNAL DO CENTRO 02 | MAIO | 2013 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Quinta, 2 maio

Viseu ∑ Seminário sob o tema “Acessibilidades, Educação, Cor… Em uníssono pela inclusão”, às 9h30, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Viseu ∑ Apresentação pública das iniciativas de promoção do empreendedorismo na Região, a realizar durante os próximos meses, da CIM Dão Lafões, às 11h00, no Hotel Montebelo.

Sexta, 3 maio

S. Pedro do Sul ∑ Abertura do III Encontro Nacional de Monitores do “Projeto Rios”, às 9h30, no Auditório do Balneário Rainha D. Amélia, Termas de S. Pedro do Sul. O encontro decorre ao longo de três dias.

Sábado, 4 maio

Viseu ∑ Abertura das V Jornadas Técnicas de Mergulho dos Bombeiros Voluntários de Viseu, que decorrem durante dois dias. No primeiro dia, o evento realizase no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e no segundo as actividades práticas, decorrem na Barragem de Várzea de Calde.

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Olho de Gato

Feira de Santa Cruz destaca cavalo lusitano

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Tomar parte Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Lamego ∑ Três dias proporcionam o maior certame equestre da região O mundo equestre volta a juntar-se em Lamego, na Feira de Santa Cruz, que decorre esta sexta-feira, sábado e domingo, constituindo o maior certame de arte equestre realizado na re- gião e onde o cavalo lusitano volta a ser o centro das atenções. O evento começa com a feira anual dia 3. Para a Câmara Municipal trata-se de “um momento de convívio que pretende proporcionar muitos negócios de ocasião”, refere uma nota à imprensa. Ao longo da tarde decorrem a corrida de Passo Travado – concurso únicoPrémio “Rufino R ilhado” e a cor r ida de Galope Amador. Para a noite está agendado um espetáculo de fado. No sábado, o dia começa com o passeio equestre pelas ruas da cidade de Lamego, às 9h00. À tarde realiza-se a prova de obstáculos seguida do tradicional passeio de charretes - livres, às 17h00. O espetáculo equestre Emoções Ibéricas preenche a noite. O último dia do evento começa com o batismo a cavalo para jovens do concelho de Lamego, às 10h30. A partir das 15h00 acontece mais um passeio de charretes e às 15h30 a demonstração de equitação de trabalho - Emoções

1. A política em Lisboa é um teatro de papelão que dá de comer a uma chusma de papagaios nas televisões. É tudo um fingimento que esquece um facto básico: desde Maio de 2011 estamos a ser governados pelos credores e, no essencial, a fazer o que eles querem. Isso só vai terminar quando podermos regressar aos mercados. As eleições legislativas, nesta fase da crise sistémica global, tendem a ser um ludíbrio aos eleitores. Até na França, país que não está intervencionado por nenhuma troika, Hollande no ano passado fez uma campanha “anti-austeritária” aldrabando os franceses, agora eles estão furiosos e até já têm saudades do marido da Carla Bruni. Se Lisboa nesta fase governa pouco, já nos nossos concelhos e nas nossas freguesias ainda podemos governar-nos com autonomia. Por isso, as autárquicas que aí vêm são importantes e são genuínas. Isto é, o voto das pessoas tem consequência directa nas políticas.

Ibéricas. A Avenida Dr. Alfredo de Sousa/ Largo da Feira, o picadeiro da rotunda Dr. Fernando Amaral e o Teatro Ribeiro Conceição, são os lugares onde vão decorrer as várias iniciativas do certame de arte equestre de lamego. Emília Amaral

2. Tomar partido é, depois da necessária ponderação, escolher uma parte. Feita essa escolha, há que exercer o juízo crítico com severidade, especialmente com a “nossa” parte. É esta a boa tradição do pensamento europeu. Tomar parte nas autárquicas vale a pena pelas razões apontadas. Nas deste ano escolhi uma parte: estou a colaborar com a candidatura de José Junqueiro à câmara de Viseu. Ele sabe que, quando fizer asneiras, contará aqui, como sempre, com o meu juízo crítico.

DR

∑agenda

tempo Hoje, dia 2 de maio, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 6ºC. Amanhã, 3 de maio, céu limpo. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 7ºC. Sábado, 4 de maio, céu limpo. Temperatura máxima de 20 e mínima de 8ºC. Domingo, 5 de maio, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 6 de maio, céu muito nublado. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 10ºC.

3. Votações acima de 90%, como as que aconteceram no último congresso do PS, não são bom sinal. São sinal de falta do oxigénio da democracia, sinal de falta de pensamento crítico. Dois erros de Seguro: (i) Cavaco é adversário do comentador de domingo da RTP, não é adversário do PS. (ii) Pedir a maioria absoluta de quê? Não era a altura de pedir a maioria absoluta das câmaras e a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses?


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