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UM JORNAL COMPLETO
ESTE SUPLEMENTO É
PARTE INTEGRANTE DO
SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 592 DE 18 DE JULHO DE 2013 E SEPARADAMENTE.
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Semanário 18 a 24 de julho de 2013
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pág. 32 > EM FOCO
SUPLE MENTO
| Telefone: 232 437 461
pág. 36 > CLASSIFICADOS
REGIÃO DE VISEU
pág. 39 > CLUBE DO LEITOR
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Avenida Alber to S ampaio, 130 - 3510 - 028 V iseu ·
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SEMANÁRIO DA
pág. 33 > SAÚDE
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pág. 17 > DESPORTO
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N.º 592
pág. 15 > ECONOMIA
DE 18
Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo
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Paulo Neto
Paulo Neto
pág. 06 > ABERTURA
suplem ento
das bebidas Música ao vivo, boa comida, hedor acolhedor frescas e espaços com ambiente s e “bem-disposto” são verdadeiras adas e esplanadas “características” dos bares da cidade de Viseu. apelam ao Espaços de diversão que esde desde convívio, numa vasta diversidade, deira ou de verdadeira ambientes mais calmos stões sugestões euforia. Deixamos-lhe algumas este verão e não de locais para saborear é levar se esqueça que o mais importante sempre boa disposição!
DIRETOR
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA
NÃO PODE SER VENDIDO
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
·
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“A AIRV é um parceiro de relevo na região”
∑ Luís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9
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Jornal do Centro 18 | julho | 2013
praçapública rO enquadramento rNa vida, não só na rPenso que este ano rEu estou farto, na
palavras
deles
económico português e internacional continua a ser de incerteza o que induz incerteza nos negócios e na vida das PME”
minha como na dos outros, acho que um artista deve ser observador, perceber o que as pessoas sentem”
as “curtas” das escolas vão ser uma surpresa, estando selecionados seis filmes que são o espelho de um trabalho sistemático que existe nas escolas da região”
Luís Filipe Costa
Catarina Rocha
Cine Clube de Viseu (Apresentação do Vistacurta, festival de curtas de Viseu, 16 de julho)
Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do Centro
Editorial
Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
Cantora (Entrevista ao Jornal do Centro)
vida política nacional, de ter gente arrivista, oportunista, ligeira, superficial ou que pensa apenas no partido”
Rodrigo Francisco Marques Mendes Ex-Presidente do PSD
“Um forte apelo da rua…” Um programa de candidatura autárquica é um documento pensado e redigido para apresentar ao eleitorado e o convencer a votar no proponente. Partindo do princípio de que a maioria dos sufragantes nunca terá paciência para o ler, será sempre ponderado por, digamos, 10% dos votantes, e estamos a ser optimistas. Este importantíssimo documento é um caderno de encargos, uma declaração de intenções, um compromisso de honra com os munícipes, uma proposta escrita, assinada e “sagrada” dos princípios, ideias e estratégias de acção que norteiam um candidato. Contudo, a maliciosa prática política diz-nos, a todos, reiteradamente, que depois de eleitos, alguns autarcas esquecem a maioria dos degraus da escada que os levou ao poder, passando a usar o elevador, que é mais rápido e requer menos esforço físico… Recebemos o press release com o Programa da Candidatura de Almeida Henriques, imprimimos as suas quase 40 páginas e lemo-lo com atenção. A primeira impressão foi a de estar perante um conjunto de ideias coerente, bem formulado e abrangente na sua amplitude. A segunda impressão foi a de estar perante um elencar exaustivo de itens que Ruas, nestas décadas, falhou estrondosamente. Logo no seu intróito lê-se: “Viseu será uma Comunidade atractiva
para viver, investir, empreender, trabalhar, educar, estudar e visitar, com uma escala humana, um elevado padrão de qualidade de vida, sustentabilidade, inclusão social e coesão local, e um modelo competitivo e internacionalizado de desenvolvimento económico, suportado pela sua forte identidade cultural, urbana e rural, pelo mérito, empreendedorismo, conhecimento e criatividade da sua gente, e pela afirmação da sua posição de centralidade na Beira Alta, na Região Centro e no País.”
Tirando a langage de bois inerente e atentando no tempo e modo verbal do futuro do indicativo, percebemos que o discurso superveniente é um a-fazer afirmativo, assertivo e indispensável para dar sucesso ao fracasso “ruísta”. Não obstante, “Viseu será primeiro” na: 1. Competitividade; 2. Qualidade de Vida; 3. Solidariedade, Família e Coesão Social; 4. Arte, Cultura e Educação; 5.Proximidade,TransparênciaeParticipação.
Óptimo, apraz-nos pensar. Ser primeiro é bom. Mas como chegar a este lugar cimeiro do pódio? AH explica, através do… I. a) Investimento: O Programa “Viseu Investe”; b) Capacitação Económica; d) Acessibilidades estruturantes; e) Internacionalização; f) Indústria; g) Comércio; h) Agricultura; i) Turismo.
II. A) Centro Histórico e o Programa “Viver Viseu”; B) Fomento da participação e da iniciativa privadas; C) Fundo Imobiliário; D) Acessibilidade e serviços; E) Revalorizar o antigo Mercado Municipal; F) Promover e Valorizar a Cava do Viriato e o Rio Pavia; G) Gestão Urbana Estratégica e Sustentável; H) Mobilidade Urbana; I) Aproximar as Aldeias do Rossio; J) Bem-estar e qualidade de vida; K) Saúde; L) Promoção do Desporto; M) Protecção Civil; N) Segurança. III. i. Solidariedade Social; ii. Empreendedorismo social e empregabilidade; iii. Inclusão; iv. Família; v. Defesa do Consumidor. IV. a’) Arte e Cultura; b’) Educação; c’) Ensino Superior e Ciência. V. (nenhuma alínea) NB: Aconselha-se vivamente o eleitor a ler e a ponderar o desenvolvimento dos itens.
Deste elencar, de imediato percebemos as duas linhas de força axiais: A Competitividade, com 9 itens; A Qualidade de Vida, com 14 itens. E logo de imediato tiramos a ilação que foi aqui que o “ruísmo” mais falhou: Viseu não é competitivo, Viseu – apesar do amplamente propalado – não tem a propagandeada qualidade de vida. Mas não somos nós a dizê-lo. Dilo AH na inequívoca aposta e esforço que faz para superação destas debilidades…
Não obstante, é um programa credível, pese embora a vacuidade de alguns pressupostos e a repetição de alguns chavões como: “Aproximar as Aldeias do Rossio”, variante do levar o Rossio às Aldeias, coisa que Ruas nunca conseguiu. Ao propor “como princípio e prioridade uma governação transparente, que valorize a ética e a responsabilização dos eleitos”, omite a continuidade, apresentando-nos este desígnio como inovação. E nós gostámos de saber… “transparência, ética e responsabilização”. Enfim, até ficámos satisfeitos por ver que AH lê os nossos editoriais e quer criar o “Festival da Literatura da Beira Alta”… Agrada-nos, também, a sua proposta reiterada e quase final de “transparência dos actos de gestão”… Evidentemente que podíamos escalpelizar este texto exaustivamente. Não é nosso intuito, nem caberia aqui essa hermenêutica. A verdade é que existem neste programa propostas interessantes, mescladas de sentimento de missão e proximidade. Vamos aguardar pelos programas dos outros candidatos, sendo certo um facto: Não vale repetirem as ideias. Porquê? Porque assim nada os diferenciaria uns dos outros e seria igual “pôr a cruz” em qualquer deles, para além do fenómeno da partidarite. Importante é dar a conhecer os programas aos eleitores, discuti-los com eles e um dia, depois, o que vencer, passar as ideias do papel à realidade. Até e porque no “desígnio de uma nova cultura de cidadania, definida por um elevado padrão de participação cívica”, seremos nós a exigir a concretização de todas as medidas. Só mais uma dúvida: os membros da lista de AH estarão à altura do que aqui propõe? Em breve, os seus nomes falarão do seu “mérito” e das suas competências…
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 18 | julho | 2013
números
estrelas
1370
Número de vagas disponibilizadas pelo Instituto Politécnico de Viseu, aos estudantes que pretendam ingressar no ensino superior.
Importa-se de responder?
Francisco Neto Treinador das Selecções Distritais de Futebol de Viseu
Ana Bento Presidente da Associação Gira Sol Azul – Música
Concretiza o Iº Festival de Jazz de Viseu trazendo pesos-pesados da área para três dias de animação.
Hélder Amaral Candidato do CDS-PP à CMV
O viseense vai orientar a Selecção de Futebol de Goa nos Jogos da Lusofonia, em novembro.
Ao lançar um repto aos seus adversários para um debate conjunto de programas eleitorais, demonstra o seu interesse na mais ampla discussão de ideias.
Que medidas tem tomado para se proteger do calor? Evito saídas em horas mais problemáticas e tento hidratar bastante. Das 11h00 às 15h00 evito andar na rua e uso sempre o protetor solar.
Sou, por natureza, uma pessoa que se preocupa bastante com os efeitos secundários resultantes do calor excessivo e da exposição excessiva ao sol. Normalmente, procuro beber bastante água, evitar as horas de maior calor e fazer uma dieta que inclua bastantes líquidos e inclua muitas verduras. Também recorro com frequência aos cremes protetores para me defender do sol.
Paulo Matos
Hélder Antunes
Funcionário Público
Marceneiro
Beber água, procurar sombras, comer saladas e usar roupas frescas.
José Amaral
Beber muita água é a prática mais recorrente nesta altura. Procuro frequentar locais frescos e evitar as horas de maior calor. A alimentação também faz parte das minhas preocupações, opto sempre por refeições mais ligeiras.
Filipa Garcia Psicologa
Opinião
João Cotta Presidente da AIRV
Compromisso de salvação nacional Tive a honra de ser o mandatário distrital de Viseu do Prof. Cavaco Silva, nas eleições presidenciais de 2011. O Prof. Cavaco Silva sempre frisou por diversas vezes que o Presidente da República não governa, não demite o governo, zela pela estabilidade institucional e facilita os consensos que promovam o interesse nacional. O Presidente da República prefere adotar posturas discretas, trabalhar longe dos holofotes, aparentemente distante dos Portugueses. O seu segundo mandato tem sido particularmente difícil, com alguns erros, mas privilegiando sempre a estabilidade governativa e a concertação social. Há alguns meses atrás, o Senhor
Presidente começou a falar, e bem, no pós-troika. Após o fim do programa de ajustamento, Portugal tem de continuar a praticar um conjunto de políticas inabaláveis de rigor, contenção e visão de desenvolvimento. As recentes demissões no governo e a obsessão da oposição por eleições revelaram aos Portugueses uma grave irresponsabilidade política. O Governo desprezou a oposição e a concertação social. A oposição quer eleições imediatas, as quais em nada melhorariam a situação nacional. Portugal vive um momento muito difícil e um segundo resgate é uma ameaça devastadora para o nosso País. Necessitamos de estabilidade políti-
ca, de fazer as reformas necessárias no tempo correto, de políticas de longo prazo que confiram confiança externa ao nosso País. Na Alemanha, o motor da Europa, várias vezes houve coligações entre a CDU e o SPD para garantir a estabilidade essencial para as reformas. O Presidente da República coloca Portugal acima de quaisquer outras motivações. É um patriota com uma visão institucional das suas funções. A exigência que o Senhor Presidente fez ao PSD, ao PS e ao CDS de um compromisso de salvação nacional é um ato de coerência com aquilo que ele pensa e com a necessidade de Portugal. Revela coragem, determinação,
responsabilidade e forte sentido de Estado. O PS, o PSD e o CDS partidos que assinaram o compromisso com a Troika fizeram-no em nome e Portugal e a ele estão vinculados. Têm também de garantir a fiabilidade e estabilidade das políticas nacionais durante as duas legislaturas seguintes. No pós troika Portugal tem de continuar a afirmar a sua credibilidade externa, promover as reformas e o crescimento económico, dentro de princípios estáveis. Os Portugueses esperam que os partidos PSD, PS e CDS coloquem os interesses nacionais acima de quaisquer outros, que tenham a grandeza patriótica que é necessária nos momentos difíceis dos Países.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Diretor Paulo Neto, C.P. n.º TE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Micaela Costa, (estagiária) micaela.costa@jornaldocentro.pt
Maria do Céu Sobral Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Geóloga mariasobral@gmail.com
Diretora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte
Jornal do Centro 18 | julho | 2013
Coiro e Cabelo Durante a semana passada, enquanto todos se distraíam com a novela no Governo, com Palácio de Belém à mistura, houve uma notícia que foi serpenteando entre os grandes cabeçalhos, que nem sei como qualificar ou julgar….mas vou tentar…os funcionários da Carris exigem o pagamento de um subsídio mensal de 12 euros devido ao fecho das barbearias afetas à empresa pública. Num primeiro impacto, tenho logo a tentação de perguntar: a
Carris tinha barbearias para os seus funcionários? É que é uma daquelas coisas que nos passa ao lado durante anos, mas que quando descoberta (claro, por quem não sabia) causa um estranho desconforto, pois existe pelo menos uma dezena de outras profissões em empresas públicas nas quais imaginaríamos e consideraríamos relativamente aceitável tal devaneio de extrema compostura. Mas não querendo entrar por tal exercício de
adivinhação, sou assaltada por tanta questão, que reconheço que nem metade poderá alguma vez ter resposta. Sem dúvida que reconheço a necessária boa apresentação dos seus funcionários, mas depois de revelados alguns dos ordenados que auferem por ocaso de greves e manifestações anteriores, tenho mesmo de frisar a afirmação “devaneio de extrema compostura”, completamente desadequado à real condição deste país, e o é ainda
encargos, outros, e de cabeça “solta” abandonar-me aos impulsos de cada momento, sem deveres de sociedade, de finanças, de impostos e ... sei lá o que mais, é uma terapia inultrapassável. Nas ruas vêem-se idosos atrelados a cães que os puxam e muitas coscuvilheiras nas esplanadas. «E fui eu assim pra ela..., e bai ela assim pra mim» num interminável suceder de “istórias” de escárnio e maldicência, sem respeito por quem quer pouco mais do que sossego e “largueza” da mundanice
que se colou às pessoas e que as vai tornando pestilentas, bafiosas e desprezíveis do ponto de vista do contacto. É isso que as vai tornando de mais em mais azedas, inconformadas e com vontade de dar nas vistas, “maltratando” a terceiros numa demanda viciada e cáustica que a ninguém aproveita. Na fuga do meu quotidiano deparome, pois, com um destino neurótico em que não há lugar de estacionamento que não seja pago, em que as obras são, invariavelmente, feitas no Verão com todos os incó-
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Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Opinião
Impressão
Deixa lá... Ha afinidades que são como uma pele. Nasceram connosco e a sua alteração influencia-nos. Se for agradável traz bonomia e felicidade; se for a contra gosto deixa-nos tristes, e mais ainda quando se sente que o nosso poder é insuficiente para alterar o percurso, a nosso ver, desviado, da evolução que as ditas afinidades, por vezes, tomam. Vim apanhar ares do mar. Faz-me falta não o ver de quando em vez. Ajuda a tratar-me algumas maleitas da alma e carrega-me as baterias, por algum tempo. Vir e ficar sem
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Opinião
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Gerência Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
David Santiago
Opinião Semanário Sai à quinta-feira Membro de:
Associação Portuguesa de Imprensa
Sílvia Vermelho Politóloga União Portuguesa da Imprensa Regional
Hora da Verdade Os acontecimentos sucedem-se numa torrente imprevisível. Na semana passada a minha previsão foi ao lado. Tomei por adquirida a falta de coragem política de Cavaco. Porém, aquele a quem já chamei “Residente de Belém” optou por um caminho diferente, tendo baralhado tudo e ficando agora à espera que alguém distribua as cartas. Fui desde a primeira hora defensor
da demissão do governo, logo após a carta de Portas e a surreal tomada de posse da nova ministra das Finanças. Estive com mais 199 pessoas no Marquês porque considerava e continuo a considerar a demissão, deste governo-fantasma, essencial. Defendo idealmente um governo de salvação nacional mesmo com os riscos “grillianos” que tal acarretaria. Vejam como em apenas seis meses a força e coesão
do movimento 5 Estrelas se está já a esboroar, podendo vir a assumir-se, essencialmente, como uma breve perturbação na vida partidária italiana, já de si habituada a convulsões várias. Outra solução com a qual concordaria seria a de eleições antecipadas que pudessem de alguma forma legitimar um novo governo. Mas não devemos subestimar que mesmo um governo recém-legitimado, quando fraco, pela
nossos rendimentos que alimentaram as máquinas industriais do descartável, da era do vazio que representou o choque do futuro em finais do século XX. Não foram os nossos rendimentos que popularizaram a cultura do ócio. Nós não somos isso – não somos a geração desprovida de valores, não somos a geração que despreza tudo o que é humano e valoriza tudo o que é material. O que eu sei que somos é Edward
Snowden, Malala Yousafzai e Bradley Manning. Sei que em nenhuma escritura conhecida estão os seus nomes como os Messias do século XXI mas todos eles o são. E, com eles, as/os jovens sem rosto – ou cujo rosto é conhecido, apenas, nos seus círculos – que se debatem contra injustiças que deixaram de hierarquizar. Rompemos com o paradigma das pequenas e das grandes injustiças, sabendo que uma hierarquiza-
A minha geração Este texto é uma posição de defesa, um Direito de Resposta à abstração da crítica à Geração Rasca, à Geração que “tem tudo” mas que não tem valores… A Sociedade de Consumo não foi construída por nós, acaso temporal e geográfico dos anos 80 e 90. Nem foi alimentada por nós. Poderíamos ser destinatárias/os dela, mas foram os nossos pais e avós que a construíram e solidificaram. Não foram os
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
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mais quando nos deparamos com os intermináveis zeros do passivo de tal empresa. Enquanto não me convencerem que a boa apresentação capilar é capaz de gerar mais receita, não vejo qual a necessidade de tal regalia. Mas se enquanto e apenas tinham barbearias as minhas questões imaginárias podiam ser: os barbeiros da Carris são funcionários da Carris? Auferem um ordenado adequado e similar ao rendimento de um barbeiro empresário em nome individual? Gozam das regalias reconhecidas aos
restantes funcionários da Carris? Cortam o cabelo uns aos outros, esses barbeiros? Agora que fecharam, e exigem 12 euros por mês para tão simplesmente cortar o cabelo, outras muito maiores me assaltam: tinham barbearias da empresa, e mesmo assim cortar o cabelo saía tão caro? (é que nem eu que sou mulher e tenho cabelo comprido gasto tanto!) Desde quando é que um homem precisa cortar todos os meses o cabelo? E os carecas? Exigirão logo a seguir um subsídio para tratamento capilar
para poderem aproveitar o subsídio de corte? Só me resta dizer que mais ridículo que as minhas questões, é o facto de os seus sindicatos quererem convocar greve para reivindicar tal devaneio, e sim, continuo a chamar devaneio, para não dizer descaradamente completa vergonha! Pois é uma vergonha, empresa pública em tal situação económica, perder tempo com tais questões é quase gozar com o resto do povo, aquele resto de gente que ainda tem emprego ou trabalha por conta pró-
pria e paga impostos que servem para pagar estes constantes devaneios de gente muito mal habituada, manietada por sindicatos. É querer do povo “coiro e cabelo”! Não admira pois, com coisas destas, que nos tenhamos afundado em descontrolado devaneio económico nacional. Só para finalizar, tudo até seria quase perdoável, se nas muitas viagens que com eles já fiz, me saísse naturalmente tal exclamação: Ai, mas que bem penteados andam estes funcionários da Carris!
modos mais ou menos empoeirados e, no fundo, permanentemente emanente, o sentimento de que se perdeu total e completamente o juízo, o bom senso, o discernimento e, por consequência, a honradez. Foge-se do fogo para entrar na fogueira. É diferente e, por tal, serve para descansar, para ter férias? Não. Não serve. Serve para se ser chupado, como no dia-a-dia, para alimentar as bactérias pútridas que um sistema já com algumas décadas criou. Serve para nos fazer sentir mal, explorados, abusados, violentados, em qualquer parte do território nacional.
Há que ter calma e não nos deixarmos desanimar. Há que remar contra a corrente e manter a lucidez para mandar esta gente que nos tem desgraçado às malvas, no mínimo, e aguardar que um momento como o que vai plasmado na fotografia junta, nos apareça e faça desvanecer a penúria a que fomos remetidos, ainda que momentaneamente. Boas férias, de preferência com a família e longe das medidas políticas dos monstros que nos representam aos mais diferentes níveis.
liderança e circunstâncias adversas (sem maioria e sob o memorando), facilmente seria, também, considerado ilegítimo por via das políticas, primeiro nas ruas e depois nos jornais. Cavaco optou pela terceira via, a que eu menos gosto das três, mas, mesmo assim, melhor do que a permanência de um governo morto-vivo. Cavaco está, com esta decisão, a exercer uma “magistratura de vingança”, nas palavras do jornalista Nuno Saraiva, pensan-
do em si mesmo e não no país. Também é a minha interpretação. Mas ao fazê-lo, bem ou mal, está a colocar-se do lado dos portugueses, distanciando-se dos partidos. Será a hora destes mostrarem para que servem e ao que vêm. Os partidos devem perceber os sinais dados pelo Presidente, pelas sondagens e pelas conversas de café. O que a maioria das pessoas quer, pelo menos as não arregimentadas, é que brote um acordo de regime que esqueça
eleitoralismos, demagogias, promessas falsas e possa em, definitivo, colocar o país em primeiro. No final far-se-ão as contas. Cavaco pode sair vitorioso, limpando assim a sua imagem naquilo que viu como a última janela de oportunidade, ou, então, como grande responsável pelo adensar e complexificação da crise político-financeira. Caso se verifique esta será então o momento em que o nosso sistema partidário se demitiu em
definitivo e algo novo pode surgir.
ção baseada no impacto mina o combate à essência, que se pretende traduzir na ausência, na erradicação. Este futuro choca, certamente, porque a era do “nada” a que estas gerações se sentem remetidas mobiliza-as para a denúncia, para a verdade, para a acção. Não digo, com isto, que somos moralmente superiores às gerações que nos precederam, mas apenas que valorizamos coisas diferentes, porque a nossa posição marginal na máquina do controlo do sistema
(o mercado laboral) deixa-nos mais livres para valorizarmos o essencial (verdade, justiça, acção) em detrimento do acessório (estabilidade, paz podre, rotina). Não nos faz sentido, como dizia o filme e como corre pela Internet, conduzir um carro para o trabalho para pagar um carro que não gostamos de conduzir mas que temos de o fazer para ir para um trabalho de que não gostamos. Não nos faz sentido alimentar a máquina do fazer sem ser, não nos faz sentido a escravidão
institucionalizada, não nos faz sentido o maquiavelismo do realismo de Estado. O segredo é importante para o poder porque permite o controlo, a transparência é importante para a evolução da espécie porque permite a partilha. Esta geração – que é a minha – está a redescobrir a essência. Não precisamos de recorrer a argumentação que se encaixa na categoria de esoterismos (era de Aquário, crianças Índigo etc.) para o reconhecermos – é uma inevitabilidade
da nossa condição marginal no mercado de trabalho. Os nossos pais e avós viveram uma vida de trabalho para a aquisição de bens dos quais não usufruíram por terem o tempo ocupado com o trabalho. Nós não vamos ter o tempo ocupado com trabalho. Não vamos adquirir bens com a ilusão de que iríamos usufruir deles. Não aceitamos a lógica da competição e da soma-zero. Reivindicamos a humanidade. Isto sim, é a minha geração.
Pedro Calheiros
Nota: O PCP e o BE não serem tidos nem achados é um mau princípio. Um acordo entre PS, PSD e CDS poderia exigir troca de lideranças em todos eles. Cenário pouco provável. A solução de Cavaco poderá ser um nado-morto com a utilidade de acelerar a implosão de um regime político que só não enjoa quem vai no banco da frente.
Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico
Jornal do Centro
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abertura
José Alfredo
textos ∑ Emília Amaral
A “Governação e Financiamento às Empresas” foi o tema da conferência organizada pela AIRV em parceria com o Jornal do Centro, na sexta-feira, dia 12, no Montebelo
Equilíbrio entre governo, estrutura e negócio é a garantia do sucesso de uma empresa Conferência ∑ Presidente do IAPMEI, Luís Costa defendeu uma “cultura de exigência” para o país Oradores ∑ Convidados deixaram a ideia de que a relação entre as empresas e os bancos nunca mais vai ser a mesma e os caminhos serão outros A Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) juntou as três metas consideradas fundamentais para o bom funcionamento de uma empresa – governo, estrutura e negócio – e explicou aos empresários da região que uma empresa só consegue funcionar em pleno com estas três partes em equilíbrio. Foi na sexta-feira, durante a conferência “Governação e Financiamento às Empresas”. A AIRV em parceria com o Jornal do Centro reuniu um grupo de especialistas que ao longo de cerca de duas horas puderam comprovar aos empresários essa realidade. “Entende-se por negócio a atividade que a em-
presa desenvolve e ele comanda tudo. Por estrutura as pessoas e a forma como a empresa se organiza. O governo inclui o longo prazo, isto é, a estrutura acionista, os valores corporativos, a missão, a visão, a estrutura financeira e as políticas de sustentabilidade”. Foi desta forma que o presidente da AIRV, João Cotta deu o mote para desmontar as três metas, reforçando que “as três partes têm que estar em equilíbrio para que a empresa funcione e cresça. Um bom negócio pode ser afetado por uma estrutura desadequada”. O princípio, que gerou consenso entre os vários oradores foi reforçado pelo presidente do
IAPMEI, Luís Filipe Costa ao traçar uma perspetiva futura na vida das empresas. “Não voltaremos seguramente a uma época de facilidade de crédito barato, não estamos perante uma crise temporária, estamos perante uma mudança absoluta de relacionamento entre empresas e o setor bancário”, alertou ao realçar que “a relação entre os bancos e os empresários vai ser muito mais exigente, daí a importância quer do rating, quer da garantia mútua, quer de uma postura em relação aos bancos”. Luís Costa referiu que, “depois do primeiro choque com a realidade” em 2008 após terminar a situa-
ção de “relativa facilidade” que se vivia no país, foram fundamentais as linhas de crédito protocoladas para a sobrevivência das Pequenas e Médias Empresas: “As PME têm vindo a transformar o seu passivo de muito curto prazo em mais médio e longo prazo com a ajuda das linhas PME. Se nada disto fosse feito, metade das operações não tinham sido feitas e as insolvências e os números do desempregado seriam significativamente mais elevados se as linhas não existissem e o sistema nacional de garantia mútua não existisse com a capacidade de resposta que tem”. O presidente do IAPMEI chegou depois ao tema que o levou à conferência: “A Importância dos Selos de
Competência”. Luís Costa destacou o selo PME Excelência atribuído já a 1200 empresas e PME Líder, o qual já foi concedido a oito mil empresas. Para o responsável, o reconhecimento “transmite imediatamente a um fornecedor, a um cliente, a um concorrente e principalmente à banca, uma opinião dada por terceiros sobre a gestão e a qualidade daquela empresa”. Num olhar para o futuro, Luís Costa alertou que as PME para continuarem a ter acesso ao crédito “não podem ter rácios de economia financeira demasiado baixos” ao anunciar um “número que dá que pensar”: a autonomia financeira média a nível da Europa
é de 34% e a autonomia financeira média das empresas portuguesas é de 24%. “O mais dramático é que a parte mais baixa do universo na Europa tem uma autonomia financeira média de 14%, que já é muito baixo, e em Portugal é de 3,9%”, sublinhou. O presidente do IAPMEI considerou que a fiscalidade em Portugal tem sido “adversária da capitalização das empresas” esperando que “comece a mudar rapidamente já no Orçamento de Estado de 2014”, no sentido de alcançar uma “cultura de exigência” com o reconhecimento do mérito que tem um “efeito de arrastamento perante o resto da sociedade”.
Jornal do Centro
CONFERÊNCIA “Governação e Financiamento às Empresas” | ABERTURA 7
18 | julho | 2013
“É fundamental participar de forma coletiva” no novo QREN O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Luís Caetano desafiou os empresários da região a participarem na criação do Plano de Ação Regional para o próximo Quadro Comunitário 2014/2020. Luís Caetano, encerrou a conferência “Governação e Financiamento às Empresas” onde afirmou que “é importante ter as empresas e os empresários a estudarem” juntamente com a CCDRC as prioridades a candidatar ao novo QREN. O responsável anunciou que já foi aprovado o Plano
de Ação Regional encontrando-se disponível para consulta pública: “O desafio é ler o documento, estudar o documento, porque o
próximo Quadro Comunitário de Apoio é já amanhã e sem o vosso contributo será quase impossível atingir os objetivos a que nos
propomos”. Luís Caetano reforçou os dados que têm vindo a ser anunciados pelo presidente da CCDRC, de que o distrito de Viseu está em destaque no programa Valorizar, com 20 candidaturas aprovadas. Na região, adiantou, o programa permitiu já a criação de 109 postos de trabalho. “Há ainda a possibilidade de as empresas poderem concorrer com projetos de inovação, competitividade e empreendedorismo”, acrescentou Luís Caetano ao referir-se ao atual Quadro de Referência Estratégica Nacional.
FINCENTRO é resposta integrada
O FINCENTRO constitui uma resposta integrada que visa atuar simultaneamente sobre a procura e oferta, em complementaridade e interligação com as políticas públicas e as iniciativas privadas, existentes ou em vias de implementação, que atuam a montante das necessidades de financiamento, permitindo uma alavancagem importante de instrumentos para as empresas já
no terreno ou a criar. Foi isto que o consultor do CEC, Pedro Correia explicou na sua intervenção destinada à apresentação do programa. O especialista acrescentou que o FINCENTRO funciona como um sistema de deteção de ideias, ao mesmo tempo que “assegura a competitividade das empresas” respondendo com financiamento e outros instrumentos.
Ideias na primeira pessoa “Perspetivas de Financiamento às Empresas”
“Garantia Mútua no Financiamento das PME - Passado Recente e Desafios”
“Os piores momentos já terão sido passados relativamente ao acesso ao sistema bancário, agora, estou de acordo que, quando os projetos não têm componente de inovação, quando o risco é elevado, não são tentadores para os financiadores”.
A
A
Luís Lagarto, administrador CA Consult - CCAM
Raquel Reigota, Norgarante
“Notação de Risco - Instrumento para a obtenção de financiamento”
“Transmissão Empresarial”
“Se uma empresa tiver um rating superior é mais seguro fazer negócio com essa empresa e os clientes não têm medo de estabelecer relação com essa mesma empresa”.
A
Vitor Figueiredo, SAER
Publicidade
“O apoio às exportações é muito importante [no futuro] e é uma ferramenta que está a ser trabalhada e será disponibilizada rapidamente”. [...] Temos apoiado muitas empresas sobretudo em fundo de maneio. No primeiro semestre de 2013 já foi possível apoiar empresas cuja finalidade é o investimento”.
A Marco Pinheiro, Bten
“O primeiro facto a ultrapassar quando estamos num processo de transmissão empresarial (entrada de novos sócios ou venda) é que temos que cortar o cordão umbilical com a nossa empresa”. [...] As empresas têm que olhar para outras alternativas que venham acima de tudo colmatar necessidades de financiamento. Nem todos os empresários têm dinheiro para investir na empresa e, muitas vezes, a entrada de um novo sócio pode facilitar o ultrapassar das dificuldades”.
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à conversa “Viseu é o 8.º Distrito com mais PME Líder, com 314 empresas distinguidas”
entrevista ∑ Pedro Morgado foto ∑ Paulo Neto
Luís Filipe Costa, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia, na área de Política Monetária e Relações Económicas Internacionais. Presidente da PME Capital, Sociedade de Capital de Risco; Administrador do IAPMEI, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação; Director do Banco Português de Negócios, S. A., e administrador de empresa imobiliária; Administrador da Partinvest Imobiliária SGPS, S. A., e de cerca de uma dezena de empresas de promoção imobiliária com projectos no Algarve, Alcochete, Lisboa, Cascais, Leiria, Aveiro e Porto; Director na área financeira do Banco Bilbao Vizcaya e Argentaria (BBVA); Director administrativo e financeiro do Credit Lyonnais Portugal, S. A. (CLP); Director de mercado de capitais no Credit Lyonnais Portugal, S. A., responsável pelo mercado primário e investidores institucionais, mercado secundário, fundos de investimento e sala de mercados; Presidente do conselho de administração da Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, CLP, S. A.; Administrador, em representação do Credit Lyonnais Portugal, da S. G. F. - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S. A. (...) Esta manhã (sexta-feira, 12) no Parlamento foi considerado que o país vive uma “situação de extrema urgência”. Como é a realidade das PME’s em Portugal neste momento?
Para uma análise das PME será adequado segmentá-las por dimensão, ciclo de vida ou outro critério. No caso que refere, que se traduz em empresas em dificuldade ou em processo de falência, é certo que nos últimos 5 anos os processos de falência aumentaram significativamente. Tendo como referência o último ano, o segmento mais afetado foi o das micro empresas que representa três quartos dos processos de falência. A quebra do consumo interno afeta diretamente as empresas de menor dimensão que não têm exposição internacional. A nível setorial é a construção que ve-
rifica maior perda de empresas. Por outro lado, as PME com exposição internacional são as que têm apresentado maior resistência a condições adversas e estas empresas têm continuado a procura de novos mercados dada a estagnação ou quebra verificada nos mercados europeus que absorvem a maior parte das nossas exportações. Representando 99% do tecido empresarial, sendo responsáveis por 72,5% do emprego gerado no país e 57,9% do volume de negócios (dados de 2008), que “urge” fazer para evitar a destruição desta parte fundamental do nosso tecido económico?
Existem instrumentos para apoiar o crescimento das PME assim como existem instrumentos de apoio a empresas em dificuldade.
O enquadramento económico português e internacional continua a ser de incerteza o que induz incerteza nos negócios e na vida das PME. Está-se a fazer um esforço grande na melhoria da capitalização e do acesso ao financiamento em geral, bem como no apoio à revitalização de empresas. Ao nível do crédito, foi lançada este ano com suporte da garantia mútua e contragarantia do Estado a Linha de crédito bonificado PME Crescimento 2013, com um reforço de dotação de 2 mil milhões de euros, e mais recentemente a Linha de Crédito PME Exportações no valor de 500 milhões de euros, como resposta às necessidades de tesouraria de empresas de vocação exportadora, e apostou-se ainda numa medida extraordinária de
crédito fiscal para incentivo ao investimento. Na área da revitalização de empresas, lançou-se o Programa Revitalizar, que reúne instrumentos mais simplificados e ágeis no apoio a processos de recuperação de empresas, tanto pela via judicial, como extrajudicial, bem como pelo reforço de instrumentos financeiros específicos para revitalização e expansão empresarial, com a criação de 3 fundos de base regional no valor de 220 milhões de euros. Em termos de reforço da capitalização, iniciámos com a solução Caixa Capitalização um instrumento que combina capital e dívida, com uma dotação de 350 milhões de euros destinado a PME, que assenta numa parceria entre a Caixa Geral de Depósitos, o IAPMEI, a PME Investi-
mentos e as Sociedades de Garantia Mútua. Acrescento ainda o investimento efetuado em fundos de capital de risco e de business angels especialmente dedicado ao segmento das novas empresas. Só ao nível do crédito com garantia do Estado foram já canalizados 10 mil milhões de euros para as PME nacionais através das Linhas PME Investe e PME Crescimento, desde Julho de 2008. Fale-nos um pouco da atividade que o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas tem desenvolvido no apoio a este “pilar fundamental” da económica nacional?
Antes de mais, com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 266/2012, de 28 de Dezembro de 2012, o IAPMEI passou a desig-
nar-se IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. O IAPMEI tem uma atividade abrangente, cobrindo todo o ciclo de vida das empresas, desde as fases iniciais, ao crescimento, à transmissão com apoio até aos processos de sucessão ou de empresas em dificuldade. Desde a prestação de informação, ao aconselhamento empresarial, ao cofinanciamento de investimentos ou dinamização de processos de inovação ou de divulgação de boas práticas, o IAPMEI é a agência pública que maior relacionamento tem com as PME. Indiretamente, o IAPMEI também presta apoio fundamental às PME, designadamente via sistema financeiro, sendo o IAPMEI o maior investidor
LUÍS FILIPE COSTA | À CONVERSA 9
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público em fundos de capital de risco e no fundo de contragarantia mútua que tem sido o pilar das Linhas de Crédito PME Investe e PME Crescimento. Internacionalmente, o IAPMEI é visitado por congéneres no sentido de conhecerem as práticas de gestão e de iniciativas de dinamização, onde normalmente se destaca o interesse pela gestão
ros, à disponibilização de instrumentos financeiros adequados. Esta é uma área onde as associações empresariais, municípios, universidades, politécnicos, clubes de business angels têm sido parceiros do IAPMEI para apoio à criação de novas empresas. É um trabalho estrutural e de longo prazo.
dos sistemas de incentivos, de dinamização do sistema de garantia mútua, de certificação PME e de distinção de mérito PME Líder.
mento do IAPMEI com as associações empresariais? E com a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV)?
O investimento e a injeção de capital na economia são apenas a “ponta do iceberg” da ação desenvolvida pelo IAPMEI. Que outras destaca?
Por exemplo o apoio ao empreendedorismo, e aos empreendedores em particular, é um trabalho continuado em que os recursos alocados são relevantes e os resultados não são visíveis no curto prazo. A área do empreendedorismo será sempre uma área onde o apoio público se deverá fazer sentir e inclui desde a informação aos empreendedores, à criação de condições favoráveis, ao envolvimento de parcei-
Como tem sido o relaciona-
O relacionamento com as associações empresariais é cordial e produtivo. Como referi, muitas das iniciativas do IAPMEI são implementadas em parceria ou pelo menos com o apoio das associações empresariais. Em muitos casos são as associações empresariais que concebem e implementam as suas iniciativas de carácter local e têm o apoio do IAPMEI para a sua dinamização. Como entende a realidade das PME’s no distrito de Viseu?
O d ist rito de Viseu abrange concelhos da região Norte e concelhos da região Centro, que são re-
giões de grande dinâmica empresarial. Como nota positiva, podemos dar a caracterização das PME Líder do Distrito. Viseu é o 8.º Distrito com mais PME Líder, com 314 empresas distinguidas, representa 3,8% do total das PME Líder. Mais de metade (160 PME) são exportadoras e em termos médios são pequenas empresas, com 32 trabalhadores e um
do trabalho, ou no caso das situações de revitalização empresarial (PER e SIREVE) ou ainda no caso do capital de risco que foi racionalizado do ponto de vista do operador Estado, que contribuem fortemente para um ambiente favorável e mais amigável para as PME.
volume de negócios médio de 3,9M euros representando as exportações 30% desse volume de negócios. Os três setores mais representativos são o comércio (37,9%), a indústria (32,5%) e a construção (13,7%). Os setores do turismo, serviços e transportes representam os restantes 16% das PME Líder. De seguida apresenta-se a distribuição das PME Líder por concelho, ver quadro no fim da entrevista.*
clube de “Business Angels”. Qual é, no seu entender, o papel e a importância destes clubes no apoio ao empreendedorismo?
O Ministério da Economia “diz” ter levado a cabo a reforma mais ambiciosa feita no país nos últimos anos. Como e em que medida é que isso beneficiou as pequenas e médias empresas?
Existem alterações ao nível do enquadramento regulamentar macro económico, como no caso do enquadramento da legislação
Viseu tem, desde há cerca de duas semanas, o “seu”
O IAPMEI, e eu próprio, tem sido um apoiante incondicional dos business angels. Estes atores são fundamentais pela sua experiência empresarial no apoio a empreendedores e a jovens empresas, que na fase inicial têm recursos escassos e reduzida experiência empresarial. Uma das características que é de valorizar nos business angels é a sua proximidade e a sua disponibilidade para apoiarem a gestão e abrirem portas para uma mais rápida entrada no mercado. Outra das características é que o apoio dos business angels é tendencialmente concretizado em empresas inovadoras ou
de forte conteúdo tecnológico. Em resumo os business angels têm papel ativo no desenvolvimento de novas empresas inovadoras, são fundamentais no apoio de gestão aos empreendedores e correm risco por serem eles próprios financiadores das empresas que apoiam com o seu know how.
mento, seguros de crédito, procedimentos aduaneiros e proteção de marcas. O Politécnico de Viseu é também um parceiro relevante do IAPMEI, aqui em particular na área do empreendedorismo. Apesar de muita da atividade de apoio chegar às PME através de parceiros locais, o IAPMEI tem um escritório regional que faz o acompanhamento
Quais são as ações que o IAPMEI tem levado a cabo no distrito de Viseu que gostaria de ver relevadas? Porquê?
de proximidade das empresas da região, quer no apoio à concretização dos sistemas de incentivos, em empresas em crescimento, quer no apoio direto a empreendedores ou empresas em dificuldade, replicando a atuação do IAPMEI em todo o território continental. * 125 39,81%
A AIRV é um parceiro de relevo na região. Grande parte das ações de informação às empresas é efetuada em parceira com a AIRV, onde se inclui por exemplo informação sobre financiaViseu Oliveira de Frades Mangualde Tondela Carregal do Sal Mortágua Moimenta da Beira Lamego Castro Daire Nelas São Pedro do Sul Tarouca Penalva do Castelo São João da Pesqueira Sátão Santa Comba Dão Vouzela Armamar Cinfães Tabuaço Resende Sernancelhe Vila Nova de Paiva Total
20 19 18 13 13 12 11 10 9 9 7 6 6 6 5 6 4 4 4 3 2 2 314
6,37% 6,05% 5,73% 4,14% 4,14% 3,82% 3,50% 3,18% 2,87% 2,87% 2,23% 1,91% 1,91% 1,91% 1,59% 1,91% 1,27% 1,27% 1,27% 0,96% 0,64% 0,64% 100,00%
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região Opinião
Pequenos ou grandes investimentos? Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt
investimento de 22 milhões de euros, é disso um exemplo, num país que importa 80% dos alimentos (apesar dos avultados investimentos que aí estão a ocorrer). Em resposta aos incentivos criados pela UE, num sector em forte expansão, a produção de biodiesel, a GALP investiu 8.5 milhões de euros num projecto industrial que se encontrava parado em Sines. A unidade em causa pretende produzir 27 mil toneladas de biodiesel, com matérias-primas oriundas de resíduos alimentares de origem vegetal e animal, em particular os óleos usados na indústria alimentar e as gorduras animais que necessitam de ser recicladas. No sentido de tentar valorizar da forma mais sustentada a produção nacional agrícola local, o governo criou recentemente um grupo de trabalho para procurar apresentar um conjunto de medidas e instrumentos que possam orientar, dinamizar, melhorar e balizar toda a actividade agrícola local. O que provavelmente se vislumbra é a criação e a adopção de um sistema do tipo SIMPLEX. Para muitos, trata-se um conjunto de medidas que há muito já deveriam estar implementadas por forma a agilizar e dinamizar a economia local. Em face da actual crise política em que estamos mergulhados, onde vários cenários se podem equacionar, o que muitos ambicionam é poder assistir ao desatar das inúmeras laçadas em que agora estamos envolvidos. Os diferentes intervenientes terão de encontrar novos rumos procurando minimizar os estragos que se acumulam diariamente. Pequenos e grandes investimentos, compromissos pessoais e partidários terão forçosamente de ocorrer por estes dias com consequências notórias a curto e longo prazo. A questão que agora se coloca é perspectivar a sua dimensão estrutural e temporal.
DROGA
Pedro Morgado
O recente relatório elaborado pela ONU “Pequenos agricultores, segurança alimentar e meio ambiente”, aponta no sentido de mais de 500 milhões de famílias de pequenos agricultores com origem no sul da Ásia e na Africa subsariana serem os responsáveis por 80% dos alimentos consumidos no mundo em desenvolvimento. Das 1.4 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de 1.25 dólares por dia, uma parte significativa depende da agricultura. Tendo por base o mesmo relatório, é possível concluir que os investimentos efectuados na agricultura revelam-se de elevado impacto, uma vez que denotam as melhores taxas de retorno, contribuindo de forma notória para a superação da pobreza. Assim, para aumentos de 10% nos rendimentos agrícolas, verifica-se uma redução no nível de pobreza de 7% na África e 5% na Ásia. Por cá será diferente? A título de exemplo, importa referir que os diferentes projectos de hortas comunitárias, envolvendo já parcerias com empresas de fertilizantes, estabelecimentos prisionais, de ensino superior, câmaras e ainda instituições sem fins lucrativos, desenvolvidos em diferentes locais, constituírem actualmente o garante da alteração do estado social e económico de algumas famílias. Apesar da maior área arável que poderá atingir com facilidade os 60% se encontrar no continente africano, muito dos seus países recorrem numa percentagem muito elevada a importações oriundas de outras paragens, como é o caso de Portugal. No período de 2007 a 2011, as trocas comerciais entre países africanos no sector agrícola atingiram apenas uma percentagem de 15%. Atentos a este cenário, as empresas portuguesas continuam a procurar investir neste continente no sector agrícola e em particular no agroalimentar. Em Angola, a futura instalação de uma unidade de produção de refrigerantes e néctares da Sumol+Compal, num
A Cerimónia de homenagem aos mortos
“14 de Infantaria” juntou os seus “Viriatos” Exército ∑ Dia dos Viriatos reuniu “irmãos de armas” Realizou-se no passado sábado no Regimento de Infantaria N.º 14 (RI14) o tradicional “Dia dos Viriatos que, através do reencontro e da comunhão entre os atuais militares e todos aqueles que serviram este regimento no passado, procurou marcar o 62º aniversário da inauguração das suas atuais instalações. No âmbito destas comemorações que assinalaram o dia 10 de julho de 1951, em que Viseu passou a ter uma instalação militar permanente, o regimento levou a cabo uma série de iniciativas que decorreram ao longo de todo o fim de semana e que juntaram centenas de militares e ex-militares que servem ou já serviram no RI14, entre oficiais, sargentos e praças e envolveram a comunidade civil. “Julgo que este dia é uma data que me toca
particularmente e na qual me sinto obrigado a apresentar-me de novo neste regimento. Passo todo o ano sem ver ou sem falar com os camaradas que comigo prestaram serviço, aqui e no estrangeiro. Se não fosse este dia decerto nunca os encontraria de novo”, disse ao Jornal do Centro um ex-militar visivelmente emocionado. Do programa deste ano, dividido em dois dias distintos, fizeram parte as tradicionais cerimónias inclusas nas comemorações do “Dia dos Viriatos”, a receção aos convidados, uma missa na capela do regimento, a cerimónia de homenagem a todos os que perderam a vida no campo de batalha, uma fotografia de grupo e o tradicional almoço convívio realizado no refeitório geral, bem como um segundo dia inteiramente dedica-
do à realização da prova de orientação pedestre “Viriatos 2013”, organizado em colaboração com o Clube de Orientação de Viseu. Neste segundo dia esteve instalada no topo norte da parada do regimento uma torre multiactividades que ofereceu a quem decidiu experimentar, com todas as condições de segurança, uma experiência mais radical nas áreas do slide, rappel e parede de escalada. Durante os dois dias foi visitada por centenas de curiosos a exposição de armamento e de equipamento atualmente utilizado pelo Exército Português, incluindo as recentes viaturas blindadas de rodas de transporte de pessoal - VBR Pandur 8X8 que muitos dos presentes nunca tinham “tocado”. Pedro Morgado
Viseu. A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Viseu através da Esquadra de Investigação Criminal, deteve um homem de 21 anos e uma mulher de 38 anos, mãe e filho, durante um mandato de busca domiciliária no Bairro da Balsa, em Viseu. Do resultado da operação integrada no plano de combate ao consumo/tráfico de estupefacientes foi ainda constituído arguido um cidadão do sexo masculino e identificados dois consumidores encontrados no local a adquirir produto estupefaciente. “Da busca resultou a apreensão de 89 doses de heroína e 79 de cocaína, já pronta a comercializar, diverso material utilizado na sua embalagem, bem como a importância superior a mil euros em notas e moedas, provenientes do tráfico”, descreve a PSP numa nota à imprensa. EA
INCENDIÁRIO
Viseu. A diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), com a colaboração da PSP de Viseu, deteve um homem suspeito de ter ateado fogos no concelho de Viseu. Em comunicado, a PJ informa que o homem de 49 anos, viúvo e desempregado, será o presumível autor de cinco crimes de incêndio florestal, “três deles ocorridos no concelho de Viseu no dia 5 de julho, um em data não determinada, mas próxima do dia 5 de julho, e o outro em data ainda não determinada do ano passado”. O suspeito terá agido “num quadro impulsivo forte e de atração pelo fogo”, estando “fortemente indiciado de ter ateado cinco focos de incêndio com um isqueiro, em terrenos povoados por mato e pinheiros”. O homem foi presente às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação a prisão preventiva.EA
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VOUZELA | REGIÃO 11
18 | julho | 2013
Serra da Penoita vai ter ponto de água com capacidade para 20 milhões de litros Consciente de que a mata da Penoita na Serra do Caramulo é uma floresta modelo com caraterísticas únicas, a Câmara de Vouzela vai avançar com a construção de um ponto de água de primeira ordem com capacidade para armazenar 20 milhões de litros de água, destinado ao abastecimento de viaturas terrestres e aéreas durante o combate aos fogos florestais em toda a região Dão Lafões e em particular na serra do Caramulo. O vereador do Desenvolvimento Rural da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira explica que naquela zona existem apenas pontos de água de menor Publicidade
dimensão e os de maior capacidade encontramse em áreas baixas de rio, havendo necessidade de uma barragem de grande capacidade de armazenamento num ponto da serra para responder às primeiras intervenções. “Este poderá dar um auxílio determinante no combate aos incêndios na zona do Caramulo. No ano passado e há dois anos houve incêndios fora de época em que arderam à volta de 600 hectares numa das maiores manchas florestais da região Dão Lafões, tudo isto tem que ser acautelado”, esclareceu. O projeto do ponto de água vai abranger uma
DR
Incêndios ∑ Barragem deve estar operacional em 2014 para abastecer meios aéreos e terrestres Investimento∑ 300 mil euros
A Mata da Penoita é considerada floresta modelo
área de dois hectares, devendo estar operacional já no próximo verão de 2014. O mesmo está orçado em 300 mil euros, vai ser comparticipado a 100% pelo Programa de Desenvolvimento Rural - PRODER, cabendo à Câmara de Vouzela o pagamento do IVA e o valor da aquisição dos terrenos. “Aquele ponto é muito central: sendo um sítio estratégico, tem outra grande vantagem, é que está encostado a uma das manchas mais importantes e com maior relevo na região Dão Lafões, considerada de acordo com o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Região Dão Lafões, a flo-
resta modelo e serve também de apoio a duas vias estruturantes que são o IP5 e a A25”, reforçou. Embora o projeto esteja direcionado para o combate aos incêndios, Rui Ladeira adianta que “fica infraestruturado pa ra out ros aproveitamentos”, “nomeadamente, em caso de necessidade extrema, servir de complemento no abastecimento de água às populações”, como t a m b é m n a va lê nc i a de “desportos náuticos outro tipo de aproveitamento que será complementar”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
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12 REGIÃO | AUTÁRQUICAS 2013
18 | julho | 2013
Carta
Hélder Amaral
Viseu, 17 de Julho de 2013
Exmos. Senhores, As próximas eleições autárquicas, pelo carácter particular de fim de ciclo que encerram, constituirão um virar de página na política local. Tendo em conta esse facto e ainda que há mais de uma década que não se realiza debate algum entre candidatos autárquicos ao nosso Município, entendo que a sociedade viseense deverá ser devidamente esclarecida sobre os modelos de desenvolvimento que lhe são propostos para os próximos anos, sendo este o momento adequado para definirmos qual o modelo de debates públicos que melhor dará resposta à necessidade de informação e de esclarecimento de todos os eleitores. É desejável que do confronto de ideias surja um debate vivo, honesto e esclarecedor, que dignifique todos os envolvidos nesta campanha, bem como a cidade e todos os viseenPublicidade
ses. Num tempo em que as pessoas estão de costas voltadas para os partidos e para a política, julgo que a realização de debates, a serem acordados entre todos os partidos, esclareceria os viseenses não só sobre o projecto de cada candidatura para o concelho, como também seria um passo para a credibilização dos diversos agentes políticos locais. Convido, assim, os restantes candidatos à Presidência da Autarquia para participarem em um ou mais debates públicos, a combinar no mais curto espaço de tempo possível, que deverão ser mediados por uma instituição a acordar. Aguardando as V/ prezadas notícias, subscrevome. Com os melhores cumprimentos. Nota da direção: Saúda-se a iniciativa e desde já se apresenta disponibilidade para moderação dos eventuais debates.
DR
Candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Viseu
A Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu recebeu a apresentação do programa “Viseu Primeiro”
Marques Mendes acha que Almeida Henriques é “o homem certo no momento certo” PSD ∑ Ex-líder do PSD esteve em Viseu onde enalteceu o trabalho do candidato laranja O s o c i al - d e m o c r a ta António Almeida Henriques, candidato à Câmara Municipal de Viseu, apresentou oficialmente, no passado sábado, o programa eleitoral “Viseu Primeiro” durante uma sessão realizada na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu que contou com a presença de Marques Mendes, José Cesário, Fernando Seara, António Vidal, grande parte da sua comissão estratégica, presidentes em funções e candidatos às juntas de freguesia, simpatizantes e amigos. Marques Mendes, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Durão Barroso, que abandonou a vida política ativa há seis anos, afirmou que este
seu apoio a esta candidatura não pode ser entendido como um “sinal de regresso” mas sim visto como uma “mostra” do seu reconhecimento pessoal ao homem que é “uma marca de competência” e o único candidato que em Viseu “combina desenvolvimento económico e solidariedade”. “Eu estou farto na vida política nacional, no plano autárquico e no plano mais elevado, a nível central, de ter gente arrivista, oportunista, ligeira, superficial ou que pensa apenas no partido. Eu quero, e acho que as pessoas querem, é gente competente. O Almeida Henriques é competente”, sustentou o ex-líder do Partido Social Democrata (PSD).
Falando sobre a candidatura “Viseu Primeiro” perante uma Aula Magna repleta, Almeida Henriques defendeu que este é “um movimento inclusivo, um movimento solidário e comprometido com um único interesse: servir através da cidadania para projetar um novo ciclo para o desenvolvimento de Viseu”. “Este programa aposta numa visão progressista para o nosso concelho e também para a nossa cidade-região. Uma visão com três prioridades estratégicas bem definidas: o desenvolvimento económico, a solidariedade social e a inclusão social e a atuação local através da regeneração do centro histórico e da revitalização rural”, ex-
plicou o candidato. Dividido em cinco áreas de intervenção fundamentais, o programa apresentado pelo candidato compreende mais de 50 medidas, “50 compromissos de palavra” que procuram dinamizar e dar uma maior competitividade à cidade através do “Programa Viseu Investe”, a captação de investimento, a reabilitação da linha ferroviária da Beira Alta, a criação da rede de intervenção social “Viseu Solidária”, naquele que o candidato entendeu não sendo “um documento fechado” mas sim “um programa que tem a capacidade de se adaptar a cada momento”. Pedro Morgado
Jornal do Centro
AUTÁRQUICAS 2013 | REGIÃO 13
18 | julho | 2013
Alexandre Azevedo Pinto é candidato à União das Freguesias de Viseu O socialista Alexandre Azevedo Pinto assumiu na passada semana a sua candidatura à União das Freguesias de Viseu durante a sessão pública de apresentação que teve lugar no Hotel Montebelo e onde estiveram cerca de 200 pessoas. Aos 42 anos, Alexandre Azevedo Pinto, economista, professor de Economia e investigador em Finanças Públicas no programa de doutoramento da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, junta-se assim a Diamantino Amaral dos Santos, do Partido Social Democrata (PSD), na corrida a esta freguesia que resulta da agregação das Publicidade
freguesias de Coração de Jesus, Santa Maria e São José no quadro da reforma administrativa e que congregará uma população residente na ordem dos 27 mil habitantes. “Esta freguesia representa algo com uma dimensão nunca vista. Uma das maiores freguesias da região centro, com uma escala muito grande e isso constitui para nós uma motivação e um desafio acrescido. Coloca-nos sobretudo num nível de responsabilidade maior. Mas é este desafio que a nossa equipa quer assumir e enfrentar”, explicou o candidato. O programa apresentado por esta candidatura, criado em articulação
Pedro Morgado
PS ∑ José Junqueiro apoiou Azevedo Pinto neste “grande desafio” que impõe a necessidade de mudar
e em linha com os objetivos propostos pelo socialista José Junqueiro no seu programa à autarquia, num “quadro de aproximação da junta de freguesia com a presidência do município”, prevê, ao mesmo tempo, a “descentralização de competências e a transparência” constituindo, portanto, uma “polí-
tica nova que o Partido Socialista (PS) vai trazer para a Câmara Municipal de Viseu e para esta freguesia”, sustentou o candidato. Sob o lema “A mudança é agora”, o candidato e a sua equipa pretendem alicerçar a sua ação em cinco eixos prioritários: a criação de um orçamento
participativo, o lançamento das hortas coletivas e solidárias em terrenos municipais, a criação de um “hub” social no apoio aos mais desfavorecidos, a implementação de um plano de reabilitação funcional para o centro histórico e o fomento às redes de voluntariado. O candidato Azevedo Pinto asseverou ainda que, caso vença as eleições de 29 de setembro próximo, irá desempenhar as suas funções a tempo inteiro contando também com o total emprenho da sua equipa multidisciplinar que decerto o “ajudará a levar o barco a bom porto”. Pedro Morgado
BE DEBATE CULTURA E CIDADANIA A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara Municipal de Viseu, Manuela Antunes, assegurou que, caso seja eleita no próximo dia 29 de setembro, irá ocupar os espaços públicos com arte e cultura. No final de um debate sobre cultura e cidadania, que decorreu no passado fim de semana na Associação Comercial de Viseu, a candidata reiterou o seu apoio aos agentes culturais do concelho ao mesmo tempo que reafirmou a importância de se promover a cooperação entre as associações e todos os agentes culturais. “Assumo como compromisso público apoiar regularmente os agentes culturais com atividade relevante de interesse cultural e cívico, independentemente da aquisição de espetáculos ou eventos por parte da autarquia e não a confundindo com aqueles”, sustentou.
Jornal do Centro
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educação&formação Alunos da ESTGV criam produtos dermocosméticos
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do ano, desde a fase da conceção até à sua colocação no mercado. O desafio final foi a apresentação pública de oito projetos perante uma mesa redonda composta por representantes das Termas de Alcafache, das Caldas da Felgueira, de Sangemil e de São Pedro do Sul, e ainda da empresa Dietmed, que avaliaram a criatividade, pertinência e potencial de mercado de cada projeto. Os projetos apresenta-
dos foram: “Termas da Cavaca sais de banho”, “aquaho”, “beardless”, “ P r i me L i ne”, “ Hera cosmetics”, “be cosmetics”, “Thermal Wipes” e “WANTED”. Através desta metodologia de ensino, pretende-se oferecer uma visão integradora dos diferentes conteúdos lecionados na licenciatura e desenvolver as competências de trabalho em grupo, liderança, criatividade e empreendedorismo.
DR
Decorreu no passado dia 4 a primeira edição dos projetos MARK`it, na qual os alunos do 2º ano da licenciatura em Marketing da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu apresentaram os seus projetos. No âmbito do Projeto MARK`it, os alunos foram desafiados a criar produtos dermocosméticos inovadores sob o conceito “Thermal Water Cosmetic”, que foram desenvolveram ao longo
A Oito projetos apresentaram-se em público
O sucesso da iniciação à costura Terminou o primeiro curso de iniciação à costura promovido pela Câmara de Mangualde e o CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato destinado a desempregados, artesãos ativos e outros profissionais com competên-
cias específicas nesta área. Cerca de 50 formandas tiveram a oportunidade de desenvolver competências na área da costura nomeadamente aprender a trabalhar com a máquina, fazer bainhas, colocar fechos, entre outras técnicas. EA
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CURSO PROFISSIONAL DE
TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS Protocolo com a SIC
ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES MARTINS _VISEU Cursos profissionais que Privilegiam a inserção no mundo do trabalho PERMITEM O PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS Os alunos que concluírem com aproveitamento o curso profissional obterão: Diploma de conclusão do nível secundário Certificado de qualificação profissional de nível 3 Tel. 232419820 Email geral@esam.pt
DR
Projetos ∑ Júri, composto por representantes das Termas de Alcafache, Caldas das Felgueiras, Sangemil e São Pedro do Sul avalia a criatividade dos alunos
ALUNO DA MARIANA SEIXAS PREMIADO EM CONCURSO COM “A LENDA DE ARDÍNIA” Márcio Canas, aluno da Escola Profissional Mariana Seixas, de Viseu (EPMS) conquistou uma Menção Honrosa no X Concurso Nacional Escolar “O Castelo em Imagens”, na categoria de Desenho e Pintura para alunos do Ensino Secundário. O concurso, aberto a todos os alunos das escolas e universidades portuguesas ou de ensino de português no estrangeiro, tinha como tema “O Castelo” ou o “Castelo da Minha Terra”, e destinava-se a promover visões pessoais e de investigação escolar em torno dos castelos. Márcio Canas, do 3º ano do curso profissional de Informática de Gestão, orientado pela professora Ana Cláudia Santos, apresentou a obra “A Lenda de Ardínia”. Na mesma “foi reconhecida, mais uma vez, a qualidade do trabalho apresentado ao júri”, adianta uma nota da EPMS. O júri foi constituído por Maria Helena Carvalho dos Santos (presidente), Aurora Carapinha, Io Appolloni, Fernando Dacosta, Jorge Garcia e Patrícia Gomes da Silva. EA
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Jornal do Centro 18 | julho | 2013
economia Associação Comercial importa ideia da Rua Direita de Santarém para a de Viseu A Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV) e cerca de três dezenas de comerciantes da Rua Direita estão a promover desde a semana passada uma nova iniciativa para dar mais vida e atrair mais pessoas à Rua Direita no centro histórico da cidade, ao mesmo tempo que lhes permite escoar produto. “Quartas de Feira” envolve vários comerciantes da rua que colocam à porta dos seus estabelecimentos pequenas bancas de produtos a preços mais baixos do que o habitual. “Existe uma iniciativa idêntica na Rua Direita de Publicidade
Santarém que tive oportunidade de ver, que estava a resultar e resolvi propor para Viseu. Há que aproveitar as boas iniciativas”, revelou o presidente da ACDV, Gualter Mirandez. O projeto vai decorrer todas as quartas-feiras até setembro, mas Gualter Mirandez admite poder prolongar a iniciativa durante todo o ano “se os comerciantes assim o entenderem”, intercalando com outros eventos. Para aderir à iniciativa da ACDV, os comerciantes têm apenas que adquirir uma banca e colocá-la no exterior do estabelecimento com produtos a preços
Emília Amaral
Promoção ∑ “Quartas de Feira” leva lojistas a fazerem promoções de forma original
A Primeira fase prolonga-se até setembro convidativos todas as quartas-feiras. A câmara municipal isenta de taxas os comerciantes que aderirem ao projeto.
Os comerciantes mais recetivos foram os das lojas de pronto a vestir, sapatarias e lojas de cosmética pelo facto de terem produtos em
stock. Mas a ideia pode ser contagiante e proporcionar até situações inesperadas: Na primeira quarta-feira de feira, um restaurante resolveu colocar mesas em plena Rua Direita a servir “mini pratos”. Sendo este o espírito que se pretende para uma das artérias que em tempos foi das mais movimentadas da cidade, alguns lojistas mostraram-se satisfeitos por ver mais pessoas a circular na rua, admitindo que as vendes estavam acima da média. Também os clientes acharam a ideia “interessante”. Um transeunte entrevista-
do pelo Jornal do Centro chamou apenas à atenção o facto de alguns estabelecimentos estarem a colocar na banca promocional os “monos” que “não atraem ninguém”. O presidente da ACDV sugere que cada banca seja um espaço que promova o artigo e “dignifique” a própria loja, e alerta que “seria contraproducente se isso se verificasse, porque as pessoas rapidamente se apercebem e não voltam”. “Temos que mostrar que também há bons produtos na Rua Direita”, termina. Emília Amaral
Jornal do Centro
16 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
18 | julho | 2013
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
Emília Amaral
Centro de Incubação de empresas do IPV
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DÃO LAFÕES DEBATE ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região Dão Lafões está a realizar um ciclo de sete debates, este mês de julho, destinados a preparar uma estratégia de desenvolvimento para território dos 14 concelhos, que permita aplicar da melhor forma os recursos comunitários do próximo quadro comunitário 2014-2020. O presidente da CIM Dão Lafões, Carlos Marta, acrescenta que este ciclo de debates serve para preparar a estratégia em áreas importantes para o desenvolvimento do território, nomeadamente no que toca à criação de riqueza, à cultura, património, acessibilidades assim como as novas tecnologias. Esta quinta-feira decorre já o quarto encontro, em S. Pedro do Sul, às 14h30, para abordar o “Turismo”. Sexta-feira, dia 19, às 10h00, a “Agricultura” é analisada em Vila Nova de Paiva, seguindo-se, às 14h30 o debate sobre a “Floresta e o Desenvolvimento Rural”. O último debate está agendado para o dia 22, em Mangualde, sobre “Educação, Emprego e Inclusão Social”. Durante os debates será auscultada a sociedade civil, os agentes económicos e sociais da região. EA
Carlos Rua
Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu crua@dgest.estv.ipv.pt
A 4ª edição do Programa realizou-se no Hotel Senhora do Castelo
Associação Empresarial de Mangualde promove formação para PME’s Potencializar a obtenção de resultados positivos na melhoria dos processos de gestão das micro, pequenas e médias empresas é o objetivo do programa de formações organizado pela Associação Empresarial de Mangualde (AEM). Esta é a quarta edição do Programa de Formação-Ação QI PME Centro, que este ano teve início com a realização do Seminário de Imersão e Diagnóstico. A iniciativa teve lugar no Hotel Senhora do Castelo, em Mangualde, e contou com a presença do vice-Presidente da AEM, José Ribeiro, bem como de Nuno Nascimento, diretor geral
do CEC – Conselho Empresarial do Centro, para além dos responsáveis das 25 empresas participantes no programa. O Projeto QI PME Centro - Qualificação e Inovação é promovido pelo CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, enquanto organismo intermédio para esta formação-ação de qualificação das empresas, tendo a AEM. Nesta sessão inicial, as empresas ficaram a conhecer a metodologia do Diagnóstico Organizacional e a componente de Formação. Após uma breve introdução ao pro-
jeto, realizada por Paulo Sousa, diretor geral da AEM, Paulo Garcia, da empresa Lopes Garcia Consultores, abordou-se toda a metodologia do QI PME Centro. A AEM, com o desenvolvimento do QI PME Centro, enquadrada no eixo de intervenção Gestão e Aperfeiçoamento Profissional, implementa um conjunto de formações associadas a processos de modernização organizacional, reestruturações e reconversões produtivas que promovem a capacidade de inovação, gestão e modernização das empresas. Micaela Costa
DR
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O embaixador do Iraque em Portugal, Hussain Sinjari, foi o convidado de honra das comemorações do Dia Nacional do Vinho, uma iniciativa das Confrarias Saberes e Sabores da Beira e Enófilos do Dão, que decorreu na Quinta de Lemos, em Passo de Silgueiros, Viseu. O encontro juntou produtores do Dão e amantes do vinho, numa tarde de confraternização vínica e gastronómica. Entre os convidados, recebidos por José Ernesto, almoxarife da Confraria Saberes e Sabores da Beira, e João Paulo Gouveia, grão-mestre da Confraria dos Enófilos do Dão, destaque para a presença de José Cesário, Secretário de Estados das Comunidades, António Cardão, da Casa de Viseu do Rio de Janeiro, Mário Augusto, o conhecido apresentador da RTP, Arlindo Cunha, entre muitas individualidades locais e regionais.
Os Centros de Incubação de Empresas são infra-estruturas que, a partir da década de 70, começaram a nascer em vários cantos da Europa, com o objectivo de facilitarem o aparecimento de novas empresas e empresários. Em Portugal creio não estar a errar ao salientar que a NET, no Porto, criada na década de 80, constituiu um dos primeiros Centros de Incubação no país. Hoje em dia há-os espalhados de norte a sul do país, inclusive em versões de incubação física e de incubação virtual e alguns com tanto sucesso que representam, cá e no estrangeiro, verdadeiras referências positivas quanto ao sucesso que têm e às metodologias que utilizam, como o IPN de Coimbra é exemplo. Também se conhecem casos de menos sucesso especialmente naqueles casos em que, tal como nos negócios, o modelo e/ou a estratégia não foram devidamente consideradas/aplicadas. Na realidade, um Centro de Incubação não se trata de um mero espaço físico onde se facilita a instalação temporária das empresas, normalmente na fase inicial após a constituição, com vista a minorar os recursos necessários nessa fase e, assim, criar condições de maior longevidade e sucesso. Um Centro de Incubação envolve um conjunto de actividades que vão muito para lá da simples cedência de espaço físico e que podem incluir, entre outras: • Desenvolver actividades de detecção e potenciação das capacidades empresariais dos públicos a que se dirigem; • Lançar acções de criatividade e de germinação de ideias de negócio; • Dispor, através de parcerias e/ou de meios
próprios, de conhecimento científico que poderá proporcionar a aparecimento de novas ideias de negócio; • Facilitar o contacto com negócios similares, já desenvolvidos no mercado, de modo a melhorar o conhecimento de potenciais empresários; • Disponibilizar facilidades técnicas e/ou laboratoriais para teste e ensaio de ideias; • Conceder apoio técnico consultivo em diferentes fases do projecto de negócio; • Dispor de uma rede de parcerias financeiras que facilitam o contacto dos promotores de ideias de negócio com os detentores de capital e potenciais financiadores das ideias; • Partilhar serviços operacionais comuns e, por essa via, mais económicos; • Desenvolver redes de contactos entre as diferentes empresas incubadas e outras, de modo a potenciar os negócios que começam a germinar no Centro; O Instituto Politécnico de Viseu, seguindo uma linha de forte aposta no empreendedorismo, acaba de instalar, no Campus de Repeses um Centro de Incubação, principalmente destinado a alunos, investigadores e diplomados do IPV e que, decorrente da sua actividade no IPV, possam necessitar daquele tipo de serviços, para a implantação de uma ideia de negócios. Por esta via e na expectativa de que a pouco e pouco possa vir a cumprir as actividades que um Centro de Incubação deve incluir, o IPV procura contribuir para o desenvolvimento do Empreendedorismo na região, integrando-se na Rede Regional de Empreendedorismo Dão-Lafões (www.empreendedaolafoes.pt), já existente.
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Jornal do Centro 18 | julho | 2013
Micaela Costa
desporto
CD Tondela
A Primeira equipa a entrar em campo frente ao Sporting B Futebol
Futebol
Tondela apresenta-se frente ao Arouca O Clube Desportivo de Tondela tem este sábado o jogo de apresentação oficial aos sócios frente ao recém-promovido à I Liga, o Arouca, pelas 18h00. Cont udo, a equ ipa treinado por Vítor Paneira, a cumprir a préépoca em Tábua, tem antes um jogo contra o Covilhã, hoje pelas 17h00 no Estádio Municipal de Tábua. Recorde-se que no passado dia 10, o Tondela já havia jogado com o Covilhã e perdeu por 2-0, depois de um empate a zero com o Beira-Mar. A formação tondelen se , pelo seg u ndo ano na Segunda Liga, e que terminou a época passada na 10ª posição, apresenta-se com Publicidade
uma equipa reforçada a pensar em objetivos maiores neste temporada. Vítor Paneira afirmou à Lusa que “este será o ano de afirmação da equipa”. “O ano passado a Taça da Liga foi quase uma aprendizagem para nós em termos de comportamentos para a II Liga, e a equipa reagiu bem. É isso que pretendemos fazer esta época”, concluiu. Para já novas mexidas com o avançado Moses a aba ndona r o clube e a não fazer parte do plantel 2013-2014. Também Ayuk, internacional sub-20 dos Camarões que esteve à experiência no clube não vai fazer parte das escolhas de Paneira.
Para Filipe Moreira o “problema” é escolher Com a Taça da Liga quase à porta (27 de julho), Filipe Moreira tem aproveitado estes últimos jogos de apresentação e treino para escolher o onze “ideal”. Com alguns jogadores ainda à experiência e outros a afirmarem-se no relvado, tocou menos sorte para o médio Ibraima, que se encontra lesionado e que pode não ingressar nesta fase inicial das competições, uma peça importante na formação academista. Primeiro “teste a sério” frente ao Sporting B com o Académico de Viseu a passar, e bem, nesta primeira “avaliação”. Na passada sexta-feira, no jogo que serviu de apresentação da equipa academista aos sócios e de homenagem ao falecido médio viseense Fernando Santos, a pri-
meira edição da Taça do Torneio Fernando Santos acabou por escapar à equipa da casa nas grandes penalidades (3-4). Na primeira pa rte Ricardo Janota, Zé Augusto, Issouf, Paulo Monteiro, Raul Martins, Nani, Leonel, Tomé Mendes, Luizinho, Samir e Zé Rui, a demonstrarem que embora fosse um jogo de apresentação, havia uma taça a ganhar. Contudo, uma equipa atacante mas a desperdiçar algumas oportunidades e a não ser tão eficaz quanto se esperava. O Académico foi para o intervalo a perder e com a ideia de que alguns ajustou teriam de ser feitos. E assim foi, na segunda metade da partida, Filipe Moreira lançou nova equipa (duas alterações já tinham sido
feitas na 1º parte, entrada do guarda-redes Rodrigão e de Cedric), com Tiago Rosa, Diogo Vila, Cláudio, Tiago Gonçalves, Ricardo Ferreira, Capela, Bruno Loureiro, Dino Besirovic e Ouattara. A equipa academista acabaria por ganhar com as alterações ao demonstrar mais desinibição no meio campo e nas finalizações, Capela e Bruno Loureiro a escrever o nome na lista dos possíveis escolhidos. Um jogo que contou com casa cheia e com Filipe Moreira a tirar ideias para o jogo que viria a seguir. Esta segunda-feira, frente a uma seleção do Norte, o Académico venceu por 5-0 e foi parte da segunda equipa, que disputou a Taça Fernando Santos, quem primeiro entrou em campo. Rodri-
gão, Tiago Rosa, Cláudio, Diogo Vila, Tiago Gonçalves, Djaír, Capela, Leonel Alves, Luisinho, Wengel e Cedric. Ao intervalo os academistas ganhavam por 2-0 (golos de Cláudio e Wengel, na marcação de uma grande penalidade). Segunda parte com nova equipa e destaque para a entrada de Yang na frente de ataque, um atleta chinês que está à experiência. Zé Rui e Paulo Monteiro apontaram o 4-0, resultado que se viria a alterar aos 83 minutos com um autogolo. Uma fase inicial de testes na equipa com Filipe Moreira a ter que pensar bem em quem vai “conquistar” o lugar na equipa titular. Micaela Costa
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Jornal do Centro 18 | julho | 2013
Futebol
Foram convocadas para o próximo dia 29 de julho eleições para a constituição dos npvps órgãos sociais do Viseu 2001. Paulo Lopes, atual presidente, já fez saber que se vai recandidatar ao lugar que ocupa há 11 anos, desde a fundação do clube. “É minha convicção cumprir os últimos dois anos como Presidente do Viseu 2001. Nos tempos que correm de-
vemos afirmar a alternância e respetiva rotatividade no seio das instituições. Logo parece-me vital que o clube seja preparado gradualmente para esta alteração. Reconheço no clube várias pessoas dotadas de competência para desempenhar tais funções”, afirmou. Para já este é o único nome conhecido a submeter-se ao sufrágio em Assembleia Geral. MC
O treinador viseense, Francisco Neto, vai orientar a seleção de futebol de Goa nos Jogos da Lusofonia. “Vou orientar a seleção de Goa, o convite foi-me feito, estamos a oficializar a situação, a ultimar pormenores, mas é um dado adquirido que irei lá estar”, disse Francisco Neto, à agência Lusa.
DR
Viseu 2001 vai a votos Francisco Neto treina seleção de Goa
Os jogo, disputam-se entre dois a 11 de novem-
bro, mas o técnico explicou que vai começar a
trabalhar já no início de agosto. MC
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Voleibol
Lusitano organiza torneio A secção de voleibol do Lusitano Futebol Clube vai levar a cabo, este fim-de-semana, 20 e 21, a segunda edição do torneio de Voleibol de Praia. As inscrições terminam hoje, 18, e destinamse a duplas masculinas e
femininas. Neste torneio, que decorrerá nos campos de areia do Fontelo, em Viseu, o custo da inscrição é de 10 euros por dupla sendo que a mesma poderá ser feita através do email: voleibol_viseu@sapo.pt.
Futebol
Marcel Ribeiro reforça o Lusitano
O avançado português, de 23 anos, nascido na Suíça, que representou nas duas últimas épocas o Castro Daire, é o novo reforço do Lusitano de Vildemoinhos. Formado na Academia “O Crasto”, Marcel conta ainda no seu historial com pa ssagen s pelo Belenenses, Lamelas e Parada de Ester. O novo reforço do Lusitano mostrou-se feliz na sua apresentação, tendo mesmo afirmado que “o
Lusitano é um dos maiores clubes do distrito portanto é sempre bom poder vestir a camisola de um clube histórico”. Depois de terminar o período de experiência, e saber que não entraria nas opções do Académico de Viseu, Marcel foi perentório na sua escolha: “Quando soube que não ia ficar no Académico, o Lusitano foi sempre a minha primeira escolha por isso nem pensei duas vezes”. MC
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ESTE SUPLEMENTO É PARTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 592 DE 18 DE JULHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
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Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração
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Hà 24 ANOS A DESENVOLVER COMPETÊNCIAS Entrevista a Armando Teixeira Carneiro, Diretor do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, de Aveiro
Como aparece e se estabelece o ensino superior privado em Portugal? Na dĂŠcada de 80 as instituiçþes de ensino superior em Portugal eram todas do sistema via necessidade de alargar o setor Ă iniciativa exponencial de ingressos no ensino superior. A grande reforma do ensino do sĂŠculo XX, incompleta pela ocorrĂŞncia do 25 de Abril de 1974, ! em Portugal. A abertura do ensino superior Ă iniciativa privada nunca foi consensual e teve, no tempo, constantes avanços e recuos. Sem " desenvolvimento, em plano de igualdade, entre o ensino superior de iniciativa estatal e o de ini ou tardiamente regulamentado prejudicando as expectativas. Claramente como resultado do Estado ser, ao mesmo tempo, entidade reguladora e entidade proprietĂĄria... Em 2007 ĂŠ publicada a Lei 62/2007, denominada RJIES - Regime JurĂdico das Instituiçþes de Ensino # !$ privadas criem estabelecimentos de ensino superior, acabando com a posição de subsidiariedade das instituiçþes privadas, mas sempre a privilegiar as instituiçþes estatais... Desde essa % & ! " dentes os resultados subliminares dos lobbies corporativos prĂł-instituiçþes estatais... EstarĂĄ para breve a saĂda a pĂşblico de um novo diploma renovador do citado RJIES. A lĂłgica seria # gulador do Estado fosse renovado e reforçado ''' Curiosamente, muitas instituiçþes universitĂĄrias estatais portuguesas, (e bem!) associamse a instituiçþes universitĂĄrias internacionais privadas, mas, dentro de portas, mantĂŞm muito + ensino superior portuguĂŞs, das leis de Nuremberga de 1935...
Quando, em 1989, o ISCIA foi criado qual era o grande objetivo? E 24 anos depois esses objetivos foram cumpridos? Em 24 de Fevereiro de 1989 foi constituĂda uma fundação, de direito privado, a FEDRAVE -
Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro cujo objeto geral foi o criar e gerir instituiçþes e estabelecimentos de ensino + % + ;
& ! + ! ;
! & ; < seminårios, conferências, congressos e debates sobre problemas de âmbito cultural e cien + ;
! ; # + ' = dela criou-se o ISCIA, logo no ano seguinte re > ? ! ' @ BH mos ir consolidando o nosso projeto educativo, ! K privado nos dĂĄ. Num projeto deste tipo nunca se atingem ple % %# ! K # & ''' ? # !$ <
acontecido muito em Portugal, tanto a nĂvel do + M a agravar as condiçþes de vida da sociedade, isto ĂŠ, dos alunos...
relacionadas com as atividades marĂtimo-portuĂĄrias, com a segurança comunitĂĄria e com a psicopedagogia. Ă reas com carĂŞncias regionais e nacionais, algumas em ĂĄreas emergentes em O + QQU & & ! W < com um corpo docente ab initio dentro do mo < ''' As sempre boas, abertas e construtivas relaçþes entre os curadores da FEDRAVE e a direção, os docentes e os funcionĂĄrios do ISCIA, M
%
tigação aplicada como o Centro PortuguĂŞs de GeopolĂtica (CPG), o ObservatĂłrio de Seguran! > + Z[ >\ [ < ] cio e Relaçþes Internacionais (OCRI), o Centro ? > ^ Z]?>_^\ breve, o Centro de Investigação em Comunicação (CIC). Hoje, o ISCIA jĂĄ assumiu, nesta ĂĄrea, algumas responsabilidades a nĂvel nacional e mesmo a nĂvel internacional, nomeadamente, no seio da Comunidade dos PaĂses de LĂngua Portuguesa.
Que anĂĄlise faz ao atual panorama do ensino superior?
Bastante complexo. A estrutura do ensino superior nacional, estå dividida em dois subsistemas: as instituiçþes estatais e as instituiçþes privadas, por um lado, e as instituiçþes universi tårias e as instituiçþes politÊcnicas, por outro. A estå à frente de uma instituição de ensi- " k q no superior? Temos no pequeno-grande coletivo do ISCIA < & - tal, Ê, ao mesmo tempo, entidade proprietåria bendo gerir o processo educativo de modo a e gestora do subsistema estatal. E nunca foi # # ! & !$ e criando novos cursos, como as novas åreas % ''' & tradiçþes do sistema, não deixando subalterni & co frente ao universitårio! Ambos têm espaços & '
Como docente, quis as principais diferenças que se sentem nos alunos? # " ! # M no convĂvio com os alunos e com o corpo docente, e nĂłs no ISCIA somos um caso afastado do padrĂŁo mĂŠdio â&#x20AC;&#x201C; grande parte dos nossos alunos sĂŁo maiores de 23 anos e exercendo â&#x20AC;&#x201C; sentimos # ! ao ensino superior depois de terem feito o 12Âş ano. Nestes, nota-se uma falta profunda de co ciados pelos primeiros ciclos dos cursos supe < w ' > original da formação ao longo do ciclo vital e da ' y % o E3S â&#x20AC;&#x201C; Espaço Europeu de Ensino Superior
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Ensino a distância
Quais os nichos de mercado que distingue e diferencia a oferta do ISCIA? [ U ]U= instituição de ensino superior politÊcnico, orientando os seus cursos para modelos do saber fazer. z
% trĂĄrio das sistemĂĄticas declaraçþes sonantes, mas pouco consistentes. Em cada um dos departamentos do ISCIA criĂĄmos centros de I&D mentados, sem apoio externo e muito menos do OE e dos fundos comunitĂĄrios. Dentro deles %# % & outros centros e instituiçþes nacionais e, tambĂŠm, em paĂses da CPLP.
O ISCIA tem vårios protocolos com vårias instituiçþes de ensino superior portugueses e estrangeiros. Qual o objetivo e mais-valias desses protocolos? [ defendemos. Sobretudo numa fase nacional % !$ ' > !$ ensino superior estatais ainda se rodeiam de muralhas e barbacãs % ' |
a partir do ISCIA, vårios protocolos com dois objetivos principais: o potenciar capacidades docentes em Portugal e o expandir a nossa atividade acadÊmica no exterior, nomeadamente no espaço da CPLP.
Com o atual contexto, a internacionalização ĂŠ uma opção para as instituiçþes de ensino superior? = ! ! decorrente do atual contexto nacional. Ă&#x2030; um + + ! a nĂvel mundial. O mundo do ensino superior, suportado nas novas tecnologias, com as novas metodologias do e-learning, acrescido pela expansĂŁo do inglĂŞs como nova lingua franca & O ' = & ! # seguida por novas formas de regulação mas
' ] } + & ' ~ ladoras e acreditadoras atentem ao fundamental e não ao acessório. As instituiçþes portugue # preparar para competir num mercado aberto & ' > O um mercado enorme a explorar em dois veto k +
lingua franca, o inglĂŞs, os dos cidadĂŁos de vĂĄrias partes do + descurar o domĂnio da lĂngua portuguesa pelos mercados emergentes como o Brasil e Angola.
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[ U ]U= # " M cia na ĂĄrea da formação em regime de blended learning (ensino presencial replicado e complementado atravĂŠs de uma plataforma de e-learning) e no puro ensino a distância, contri < versas regiĂľes no nosso PaĂs como em territĂłrio internacional. Desde sempre os Estudantes, Docentes e funcionĂĄrios do ISCIA puderam contar com in& & to da sua oferta formativa. U ! & do e criando novas oportunidades de negĂł !
< + !$ pamentos tendo sempre em consideração a vanguarda das novas tecnologias, dispondo, atualmente, de um conjunto de infraestruturas de apoio às suas atividades educativas e de
! < como tambĂŠm, de conforto, acessibilidade e Â&#x20AC; " ' Com um auditĂłrio com capacidade para 150 pessoas sentadas, possui a caracterĂstica de ter uma estrutura multifuncional, podendo & !$ % transmissĂľes de vĂdeo via Internet. Ao nĂvel dos recursos fĂsicos de apoio Ă s atividades educativas, o ISCIA dispĂľe de 12 salas Z projector interativo, computador com ligação Ă internet, sistema de som e ar-condicionado), < &+ + ! ' nosso Instituto Superior dispĂľe de um bar e de uma esplanada, assim como, estacionamento privativo para todos os utentes. Complementarmente toda a comunidade pode aceder a uma rede wireless de banda larga em todo o espaço fĂsico. [ U ]U= $ de acessibilidade, um gabinete mĂŠdico, um gabinete de apoio psicopedagĂłgico, entre outros, & ! usufrui dos serviços prestados pelo ISCIA. Esta remodelação e ampliação de infraestru + BÂ&#x201A;Â&#x192;B &
" de fundos prĂłprios.
= ! U ]U= @ tamento responsåvel pela estratÊgia de e-learning da instituição, centrando a sua ação na " M & ! tegrando soluçþes de tecnologia avançada e !$ & promovem a educação virtual. ISCIA distal tem, entre outros objetivos, pro % sentido à integração de vårias tecnologias na atividade formativa, pretendendo ainda criar espaços de colaboração com outras institui!$ % desenvolver boas pråticas neste contexto. Inovar, tirar partido das novas tecnologias aplicando-as ao campo da educação a distância, ! dades formativas do ISCIA, proporcionando inovação metodológica e apoiar a atividade de docência, estão no cerne da atividade des & & uma Instituição, moderna e dinamicamente atual, como o ISCIA.
= > W Â&#x201E;?@^= ? Z ' \ as ediçþes e distribuiçþes de revistas e livros do seu universo institucional. Encontram-se jĂĄ disponĂveis, para alĂŠm da revista GeopolĂtica, diversas publicaçþes, k [ > QQU = @ ] ; = ! > _ VisĂŁo HolĂstica, coordenação de Victor Lopo Cajarabille, AntĂłnio Silva Ribeiro, AntĂłnio q > > '
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Oferta formativa geral 2013 - 2014
Tecnologias do Mar Licenciatura em GestĂŁo de Atividades MarĂtimas e PortuĂĄrias PĂłs-graduação em Direito MarĂtimo PĂłs-graduação em Segurança MarĂtima PĂłs-graduação em Transportes e GestĂŁo PortuĂĄria
Segurança e Riscos
Ciências da Comunicação
Licenciatura em Segurança Comunitåria Mestrado em Higiene e Segurança Ocupacionais
Licenciatura em Comunicação
Mestrado em Comunicação MultimÊdia
Pós-graduação em Criminologia
Pós-graduação em Design de Interação e Usabilidade
Pós-graduação em TÊcnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho
Psicologia e Educação Licenciatura em Psicopedagogia PĂłs-graduação em Administração e GestĂŁo Escolar PĂłs-graduação em Comunicação Educacional e GestĂŁo da Informação - TIC para a Educação PĂłs-graduação em Educação Especial: DomĂnio Audição e Surdez
PĂłs-graduação em TĂŠcnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho em Ambientes MarĂtimo-PortuĂĄrios
Escola de Negócios Internacionais Pós-graduação em Fiscalidade Pós-graduação em Insolvência e Recuperação de Empresas
PĂłs-graduação em Educação Especial: DomĂnio Cognitivo e Motor PĂłs-graduação em Educação Especial: DomĂnio VisĂŁo PĂłs-graduação em Intervenção Precoce PĂłs-graduação em Orientação Educativa PĂłs-graduação em Psicogerontologia
Gestão e Relaçþes Internacionais Licenciatura em Gestão Internacional Pós-graduação em ComÊrcio e TÊcnicas Negociais na China Pós-graduação em Gestão EstratÊgica para Executivos
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Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade (Santa Joana) 3810-488 AVEIRO
especial
Bares&
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 592 DE 18 DE JULHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
Esplanadas
Música ao vivo, boa comida, bebidas frescas e espaços com ambiente acolhedor e “bem-disposto” são verdadeiras “características” dos bares e esplanadas da cidade de Viseu. Espaços de diversão que apelam ao convívio, numa vasta diversidade, desde ambientes mais calmos ou de verdadeira euforia. Deixamos-lhe algumas sugestões de locais para saborear este verão e não se esqueça que o mais importante é levar sempre boa disposição!
Textos: Micaela Costa Grafismo: Marcos Rebelo Publicidade
The Brothers, a música e o convivio em perfeita união
Jornal do Centro 18 | julho | 2013
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especial
&
Bares Esplanadas
Com uma decoração distinta e particular, o bar The Brother’s, situado na Rua da Paz em Viseu, apresenta-se como um bar descontraído e perfeito para umas horas de convívio e momentos de diversão. Com um teto forrado a jornais e mesas com a mesma decoração, tem na parede autênticas montras do comércio tradicional, desde peças de ourivesaria (sobretudo relógios), roupa e muitas outras. Aberto em Viseu, desde 2009, o The Brother’s disponibiliza uma vasta garrafeira de whisky, gin, rum e vodkas, bem como licores, vinhos e espumantes. Aberto de segunda a sexta das 8h30 às 2h00, sábado das 9h00 às 2h00 e domingos e feriados das 14h00 às 2h00, disponibiliza almoços (sopas, baguetes e saladas) e ain-
da tapas de enchidos e queijos para provar a qualquer hora. O The Brother’s é também conhecido pela animação, com música ao vivo, aos sábados de quinze em quinze dias, exceto no mês de agosto.
Já esta sexta-feira (19), e integrado no 1º Festival de Jazz em Viseu, o Brother’s recebe uma Jam Session, com vários artistas a subirem ao palco, a partir das 23h00. No dia 27, a animação musical fica a cargo da banda de Nelas, Paracetamol.
Ritmos de estudante e música ao vivo é no Estudantino
A diversão não tem hora nem lugar…
Aberto desde 1 de junho de 1998, o Estudantino, localiza-se em Jugueiros junto ao Politécnico de Viseu, que começava a ser construído também por aquela altura. Desde cedo se afirmou como um Bar Académico de referência. Lá nasceram as primeiras Tunas Académicas de Viseu, tradição que se cumpre ao longo dos tempos e, se for ao Estudantino, é muito normal que se cruze com alguém de guitarra às costas. O Estudantino abre as suas portas ao raiar do dia (8h00), tendo durante este período um funcionamento normal de café, havendo sempre uns salgadinhos frescos na vitrina junta à entrada para aconchegar o estomago, além das tradicionais comidas de bar, para um lanche ou almoço rápido. Este funcionamento altera-se com a chegada da noite,
dando lugar a ambientes menos iluminadas e mais acolhedores, com música ambiente, preferencialmente alternativa, divulgando bandas.
O Estudantino é composto por vários espaços: Sala Principal, Sala de Jogos e Lounge à direita, que dá acesso à esplanada interior e á sala Undertino, (o espaço dedicado a concertos), com capacidade para albergar no seu interior mais de três centenas de pessoas. A Sala Undertino é cedida pelo Estudantino Café gratuitamente para eventos musicais ou outras atividades culturais aos fins-de-semana, e para ensaios de Tunas, Bandas, e Danças Latinas, durante a semana. Desde que disponível pode também ser cedida para outros efeitos. Já no próximo mês de agosto a Undertino recebe as bandas Re-Censurados e Smoking Beer a 9 de agosto e no dia 16, Gunthi (Experimental).
Relaxe e sinta-se em casa no Estado Puro O Estado Puro, em Marzovelas, é um bar conhecido pelo ambiente calmo, descontraído e muito familiar. Um bar lounge, onde pode provar, por exemplo, um refrescante cocktail. Em Viseu desde 2012, disponibiliza uma esplanada que convida a passar um bom momento de convívio enquanto saboreia algum dos petiscos que o Estado Puro disponibiliza (hambúrgueres ou tostas, são alguns exemplos). Aberto das 13h00 às 2h00, tem também várias festas temáticas que proporcionam verdadeiros ambientes de festa sempre aliadas à tranquilidade que caracteriza o bar. A festa da Jamson, da Redbull, ou a de amanhã, sexta 19, dedicada à nova bebida
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deste verão Somersby Cider (das 19h00 às 2h00), são alguns exemplos da diversão
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que o Estado Puro está a preparar para os meses quentes.
Eça de Queiroz um bar atrativo Ambiente descontraído, menus atrativos e os melhores gins da região são motivos de sobra para visitar o snack-bar Eça de Queiroz, na Rua Eça de Queirós, junto a Loja do Cidadão em Viseu. Aberto das 8h30 às 2h00, disponibiliza diárias económicas desde 3.70€. Francesinhas, uma especialidade da casa, bifanas hambúrgueres e tantos outros petiscos fazem parte da carta do snack-bar Eça de Queiroz. Para os adeptos de uma refeição ao ar livre, o Eça de Queiroz tem esplanada, mas, se preferir levar a refeição para casa, disponibiliza serviço de take away. Os gins tónicos com águas tónicas premium/gourmet e a Água Tónica Fever Tree Ginger Beer, um exclusivo do Eça de Queiroz, são as bebidas mais apreciadas de todos os que escolhem este bar para relaxar ou passar momentos em família ou com amigos. Na cidade, desde 2004, o snack-bar, tem desde março, deste ano, nova gerência que promete animar e deliciar todos os que visitarem o Eça de Queroz. São várias as atividades que este bar realiza. Já este sábado um jantar Sushi acompanhado de musica ao vivo de Bruno Pato. Todos os interessados devem confirmar a presença, até ao final do dia de hoje (25).
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Preços atrativos, ambiente familiar e boa disposição são algumas das razões porque não deve deixar de visitar o Eça de Queiroz.
Sabores da Madeira em Viseu na Academia da Poncha Os sabores da Madeira “invadiram” a cidade de Viseu e já conquistaram todos aqueles que provaram. A “Academia da Poncha”, um espaço que se situa no Largo D. Duarte, na casa onde viveu o pintor viseense Almeida e Silva, trouxe a Viseu a tradicional poncha, entre muitas outras iguarias da ilha. A Poncha, bebida emblemática da Madeira, é a aposta dos empresários que decidiram trazer para Viseu esta especialidade muito consumida no seio familiar madeirense e por toda a ilha. Maracujá, limão, laranja, e tantos outros sabores podem ser apreciados quer no interior do bar, quer na esplanada, sem nunca esquecer os tremoços temperados, outra das novidades trazidas pela Academia da Poncha. Mas não só de sabores da Madeira vive este bar, caipirinhas, bebidas brancas ou uma refrescante cerveja, podem também ser saboreadas no recente, mas já afirmado, bar de Viseu.
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Bares Esplanadas
Aqua Bar rima com verão
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especial
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Bares Esplanadas
Verão é sinal de diversão, jantares com amigos e boa disposição e é também sinal de Aqua Bar. Este bar, localizado no Fontelo, é uma ótima escolha para quem quer passar bons momentos em grupo e não só. Um espaço jovem, aberto de segunda a sexta das 8h30 às 00h00 e sábado e domingo das 8h30 às 2h00 e que promete fazer as delicias destes dias e noites quentes de verão. O Aqua Bar (Bar das Piscina do Fontelo) serve almoços e jantares e é uma ótima escolha para quem quer fazer refeições de grupo/empresa ou festas. Saladas, grelhados, pizzas e muitos outros petiscos são as opções que vai poder encontrar. O Aqua Bar aposta também na animação e a música ao vivo tem sido a grande aposta deste verão. Todas as sextas e sábados, até ao final do mês de agosto, várias bandas, dão música a todos os que se deslocarem ao Aqua Bar, o bar que vai refrescar o seu verão!
Fiel Seguidor apura os seus sentidos
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O Fiel Seguidor Chill Out Bar assinalou em junho deste ano o seu segundo aniversário. Localizado na Rua Estevão Lopes Morago, o espaço privilegia um ambiente intimista, sem esquecer a arte de bem servir. A música é outro dos componentes sempre presentes. Com um horário de funcionamento das 12h00 às 02h00 horas de segunda-feira a sábado e a partir das 14h00 aos domingos, o Fiel Seguidor é um ótimo local para degustar sabores requintados ao almoço ou ao jantar, ou simplesmente para desfrutar de um café ou de uma bebida a meio de uma animada conversa. O bar, que inclui também serviço de takeaway e esplanada é adequado para festas em grupo e apresentase como um convite para pôr à prova os seus sentidos.
Grupo “Noite Biba” uma escolha para todos os gostos Implementado na cidade de Viseu há 16 anos, o Grupo “Noite Biba” reúne vários espaços temáticos para públicos distintos. Um dos “ex-libris” da insígnia NB é o Factor C, o primeiro do grupo a abrir portas em Viseu. Localizado na zona ribeirinha da cidade, oferece a todos os clientes um ambiente descontraído e ritmos dos anos 80/90, entre o Pop e o Rock. Mais no centro da cidade, mais propriamente nas traseiras da Câmara Municipal de Viseu, o espaço de diversão noturna NB. Inaugurando em 1998 esta é uma das discotecas que, desde então, trai público e amantes de sons mais eletrónicos, do house e muitas outras tendências musicas. Aqui a festa dura até de manhã! Ainda para quem gosta de dar um “pezinho de dança” o grupo NB disponibiliza outro espaço, mais recente, ainda assim com provas dadas de sucesso e espaço de eleição, o Ice Club. Localizado no Palácio do Gelo, este espaço noturno convida à diversão, com uma pista destinada ao house comercial e outra a ritmos mais latinos. Para quem procura um espaço mais tranquilo e gosta de conjugar vinhos de qualidade e deliciosos petiscos a toda a hora – nomeadamente tapas, enchidos e queijos -, deve visitar o Palato WineBar. Com uma decoração e ambiente
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seletivos, este é um espaço que promove iniciativas culturas, provas de néctares ou exposições. A par do investimento feito em Viseu, o Grupo NB já levou a insígnia a outras cidades como Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro.
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Dança e boa disposição é no Palha D’Aço
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Conhecido como um bar-dançante, o Palha D’aço é um espaço que alia o convívio com a música e a dança. “Nasce” em Viseu em 2002 e desde logo se assumiu como um revolucionário da noite da cidade. Diferente, “bemdisposto”, irreverente e cheio de boas energias, assim se caracteriza aquele que é, desde muito cedo, o local de eleição dos viseenses e de todos aqueles que escolhem a noite de Viseu como palco de diversão. Surge como um dos primeiros bares na cidade a explorar a venda de vinhos nacionais, conceito que, na altura, era uma verdadeira novidade e que arreba-
tou as melhores criticas. Mais tarde foi ganhando novos contornos. Embora hoje em dia seja conhecido pela vertente de bar-dançante, não o era até há quatro anos atrás. Mas com a afluência de cada vez mais clientes e aliado à mudança e necessidades de mercado, ganhou um novo conceito que desde então tem arrecadado cada vez mais adeptos. Recentemente abriu também, no interior do espaço, um bar-primium, dedicado a bebidas como caipirinha, vinhos nacionais, espumante e gins tónicos. O Palha D’Aço localiza-se em Jugueiros e está aberto todos os dias.
Litradas uma tradição viseense O Litradas é o bar mais antigo de Jugueiros (a conhecida zona de bares na cidade de Viseu). Conhecido por ter sido um dos primeiros bares com o conceito de Win Bar (com uma grande variedade de vinhos) desde cedo se implementou como um bar de tradição. Famoso também pelas litradas, tem ainda na sua carta sangria, espumante e muitas outras bebidas que fazem as delícias de todos os que frequentam um bar recheado de boas energias. Aberto do 12h30 às 2h30 apresenta-se ao público com preços atrativos, ambiente descontraído e disponibiliza uma esplanada, ótima para estes dias de calor. Bairro da Ponte Várzea de Abrunhais
Praia Fluvial de Caldas de Aregos Praia Fluvial do Porto de Rei
Praia Fráguas Praia Touro S. João da Pesqueira
Praias
Armamar
Praia Fluvial de Escamarão Praia Fluvial do Rio Bestança
Cinfães
Resende
Lamego
Tabuaço
Tarouca
Folgosa Praia Fluvial de Reriz
Moimenta da Beira
a diversão ao ar livre
Castro Daire
Praia Fluvial Termas Praia do Parque de Campismo de Serrazes
Praia Fluvial do Rato S. Pedro do Sul Satão
Oliveria de Frades
Sejães Vau
Viseu
Praia Fluvial do Castelo de Penalva Praia Fluvial da Senhora de Lurdes Praia Fluvial da Senhora de Ribeiro
Penalva do Castelo
Vouzela
Mangualde
Praia Fluvial de Nandufe Praia Fluvial de Ferreirós do Dão Praia São Gemil Praia São João do Monte
Praia Fluvial de Fagilde Nelas
Tondela
Praia Fluvial do Almargem Praia Fluvial de Alcafache Carregal do Sal
Mortágua S. Comba Dão
Praia Pé Rodrigo
Praia da Barragem da Aguieira - Sobral Vau Publicidade
Segões Barragem do Vilar Leomil
Sernancelhe
Vila Nova de Paiva
fluviais
Penedono
Praia Fluvial Senhora da Ribeira
Cascata da Pantanha
Praia Fluvial do Porto de Várzea Praia Fluvial da Foz
D Música ao vivo no Aqua-Bar Fontelo
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culturas
Arcas da memória
Destaque
VILA NOVA DE PAIVA
4º Festival de curtas com 16 filmes a concurso
Até 31 de julho, a exposição de artesanato, “Bel’Arte”, de Anabela Gomes ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes
Até 3o de agosto, a exposiçãode fotografia, “Rios de Vida”, de João Cosme OLIVEIRA DE FRADES ∑ Biblioteca Municipal Até 30 de agosto, a exposição de peças decorativas “Um Toque de Imagina-
ção”, de Edna Alvim. VISEU ∑ Palácio do Gelo De 13 a 26 de julho, a exposição de 25 fotos dos princi-
pais pontos de interesse da cidade, numa “uma visão do antes e do depois” SÁTÃO ∑ Casa da Cultura Até 31 de julho, a exposição de pintura, “A Diversidade da Arte”, de Hugo Almeida
Evento ∑ Reúne histórias relacionadas com Viseu, filmadas no concelho ou produzidas por viseenses. Dia 24 visionam-se vencedoras “Dos quase 60 trabalhos enviados a concurso até final de abril foram selecionados 16 para visionamento e votação, nas categorias de ficção, documentário, experimental e escolar”, afirmou Rodrigo Francisco do Cine Clube de Viseu, na conferência de imprensa de apresentação do Vistacurta, que decorreu na terça-feira. O Vistacurta, festival de curtas de Viseu, que conta este ano com a quarta edição, é um concurso que põe à prova filmes relacionados com a cidade de Viseu, filmados no concelho ou produzidos por viseenses e é promovido pelo Cine Clube de Viseu e Projecto Património. A sessão de apresentação dos filmes vencedores, que serão avaliados por um júri composto por Nicolau Tudela, Teresa Eça e Joaquim Alexandre Rodrigues, terá lugar na próxima quarta-feira, 24, na praça D. Duarte em Viseu. Na categoria escolar, cujo prémio vai ser atribuído às escolas e não aos autores, estão em concurso
“Tás aqui? tou” de Mariana Esteves, “Vida” de Isabel Vasconcelos, “A lenda da cabicanca” de Carlos Pais, “O nome de Carapito” de Carlos Pais, “Negro” de Jérémy Pouivet e “As descoberta de Atuaika, sukita e andakatu” de Graça Gomes. “Penso que este ano as curtas das escolas vão ser uma surpresa, estando selecionados seis filmes que são o espelho de um trabalho sistemático que existe nas escolas da região, desde o 1.º ciclo ao ensino superior”, salientou Rodrigo Francisco. Figuram na categoria experimental, “Camaleão” de Pedro Pais Correia e “[Nada] Anda” de Ana Seia de Matos. Na ficção vão ser avaliados “Lázaro” de Miguel Pinho, “Verde ténue” de Joana Beja Silva, “A
luz escureceu nos teus cabelos” de Bruno Carnide, “Mancha” de Ana Seia de Matos e “Os mortos também puxam de um cigarro” de Helder Fonseca. Os três documentários a concurso são “Rua Direita nº 15” de Hugo Santos, “Amor à tinta” de Sofia Ferreira e Nuno Rodrigues, e “Aquele Shopping” de Hugo Ângelo e Pedro Marta. Rui Macário, do Projecto Património, realçou o facto da sessão de apresentação dos vencedores ser feita ao ar livre, “o que não existe em mais nenhum lado”. Para além do visionamento “online” das 16 curtas selecionadas que já estão disponíveis, também podem ser vistas até sábado, no Tom de Festa, em Tondela.
17h30, 21h20, 00h15* Batalha do Pacífico (CB) (Digital)
Sessões diárias às 21h30, 00h00 Redenção (M12) (Digital)
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h40, 16h05, 18h30, 21h10, 23h35* Monstros: A Universidade VP (M6) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h05, 21h30, 23h55* Gru o maldisposto 2 (M6) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h25, 21h50, 00h10* Turbo 2D (CB) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 21h00, 00h05* Homem de Aço (M12) (Digital) Sessões diárias às 18h10 Antes da Meia-Noite (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h20, 18h55, 21h40, 00h25* WWZ: Guerra Mundial (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h30,
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O Aqua-Bar Fontelo continua a propor, durante o verão, espetáculos musicais, nas noites de sexta e sábado. Esta sexta atuam os Kotaz à Solta e no sábado a banda Ray Band.
expos
∑ Posto de Turismo
Jornal do Centro
PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 11h00 (dom.), 13h50, 16h15, 18h40, 21h10, 23h35 Turbo 3D (CB) (Digital) Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h00, 16h30, 18h50 Gru o maldisposto 2 2D (M12) (Digital 3D)
Micaela Costa/Lusa
Sessões diárias às 11h20 (dom.), 14h40, 17h00, 19h20 Monstros: A Universidade 2D VP Sessões diárias às 21h40, 00h20 WWZ: Guerra Mundial 2D (M16) (Digital) Sessões diárias às 13h20, 15h55, 18h30, 21h20, 00h05
Beselga. Honra ao Mérito Seireiro!... Em memória de minha avó seireira. Beselga é povoação antiga, terra de fim de mundo entre a aspereza das Terras do Demo e as cristas do Sirigo de onde se desce para o Douro. Terra de frutos e pão colhidos nos chãos da ribeira ou nas courelas da serra, lavras demoradas, suor, todos os ofícios antigos, tão correntes que a história deles não faz menção, excepto de um deles, o ofício de seireiro a propósito do qual escreve em 1877 o douto D. Joaquim de Azevedo: Tem [a Beselga] fábrica de esteiras de esparto, ceirões e outras obras, que vendem para os engenhos de azeite e para esteirar as casas ou para assentos, o que tem grande consumo nos lugares da comarca. Seireiro se tornou epíteto dado aos habitantes do lugar, e eles se honram dele, ainda hoje, que já vai longe o tempo dos ranchos de junceiros que, munidos do pau de junça arrancavam por esses mundos de Cristo os molhos de junça que famílias inteiras teciam em alargados serões dando forma a uma série de objectos de prática utilidade: as grandes seiras para as azenhas de azeite, as familiares seirinhas ou esteiras, assento da gente na lareira ou banco de igreja, seirões alargados de lareira, tapetes rendados de entrada de morada e de colocar aos pés da cama, capachos se chamaram também, aos mil se construíam no dia a dia. E eu lembro-me de ver passar na minha aldeia
Mestres da ilusão (M12) (Digital)
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
de menino as camionetas carregadas, encomendas que ao depois seguiam de comboio, meio Portugal de tudo isto era servido, e por lá andavam, porta a porta, alguns seireiros, junto de uma clientela costumada, epopeia que se tornaram estas andanças de seireiro. Mudaram-se entretanto os tempos, os costumes, as necessidades, às indústrias antigas vieram suprir novas ofertas. Dos seireiros quase só ficou o nome. E a memória antiga. E o amor por tradição tão arraigada. E um ou outro abecenrragem. Tal é o caso de Ilídio Serôdio, seireiro de alma e coração, que mantém vivo o ofício ao jeito dos velhos mestres da medieva idade e que, no dia em que escrevo, acaba de receber o PRÉMIO NACIONAL DE ARTESANATO 2013 entregue no âmbito da FIA (Feira Internacional de Artesanato) com a sua peça concorrente - Seira / filtro de azenha em junca – entre tantas outras no âmbito da temática do presente ano – Entrelaçar – As artes de trabalhar e entrelaçar fibras vegetais. Minha avó paterna era seireira. Lembro-me dela, era já velhinha. Casou com meu avô e por ele trocou a sua terra. Julgo que não teceu esteiras. Criou um rebanho de filhos, o que não foi honra menor. As minhas saudades dela! A minha homenagem à seireira!...
Estreia da semana
Sessões diárias às 14h10, 17h15, 21h00, 23h55 Batalha do Pacífico (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h15 Depois da Terra (M2) (Digital)
Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado
Batalha do Pacífico– Quando um vasto exército de criaturas monstruosas (Kaiju) de outra dimensão começou a emergir do fundo do mar, uma violenta guerra foi iniciada. Para combater os Kaiju, os humanos criaram um exército de robots enormes (Jaegers) que são controlados simultaneamente por dois pilotos, cujas mentes se conectam por uma ponte neural.
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culturas
D Movimento de curtas internacional em Viseu
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O “Shortcutz” (movimento internacional que tem por fim a divulgação e exibição de curtas-metragens e com raízes em Lisboa, Porto, Londres, Barcelona e Amesterdão), chega agora a Viseu. Direção de Luís Belo e Carlos Salvador, amanhã 19, às 21h30, na Empório (Rua Silva Gaio, nº29).
O som e a fúria
Destaque
“Eu comunico melhor através da música” amigos e família, o que dizem?
Ficam muito espantados. Nunca imaginavam verme a cantar e muito menos com um álbum. Em relação ao álbum, as reações são muito positivas, gostam dos temas. O facto de saber que este não é um país fácil para quem segue a área da música, não a assusta?
Micaela Costa
Com 26 anos, Catarina Rocha, chega à música de forma envergonhada. Desde sempre gostou de cantar, em casa, mas sempre teve receio de enfrentar o público. Hoje, com um projeto conjunto “Jazz e Blues” e com o primeiro disco a solo editado, “Infinito”, Catarina Rocha, quer levar a sua música aos português e ao mundo. Sonhadora, positiva e cheia de vontade de vencer na música e na vida, dá não só a voz ao seu trabalho, como também escreve algumas letras. Cristina Aguilera, Whitney Huston e Guns’n’Roses são algumas das referências desta jovem viseense que promete dar cartas no panorama musical português. Para já o álbum de Catarina Rocha, “Infinito”, produzido pela empresa viseense Produsom e apresentado em Viseu a 1 de julho, pode ser encontrado em todas as Fnacs ou na plataforma online Itunes.
rios cantores, como Celin Dion e Whitney Houston, Mariah Carey, Lara Fabian, mas isto mais num estilo Como é que a música chega gospel e baladas. Depois à sua vida? claro, adorava pop, cantoDesde que eu me lem- res a solo como Christina bro sempre cantei, sempre Aguilera e na vertente do tive o sonho e o grande ob- rock, Guns N’Roses, Quejetivo, de ter algo na músi- en. ca. Quando terminei os estudos, achei que era o moComo é que dá o salto para um projeto a solo? mento ideal e atirei-me de Quando comecei a fazer cabeça. Entretanto, há cerca de um ano e meio, sur- parte do projeto de fado, giu a oportunidade de in- nunca escondi que queria gressar no projeto de Fado ter um projeto a solo, com músicas e letras minhas. e Jazz. Depois, foi com o tempo, O Projeto de Fado e Jazz foi a fomos criando, eu fui essua “escola”? crevendo letras, tal como Sem dúvida. Foi lá que outras pessoas, o produtor tive o meu primeiro concer- Paulo Lima fez a música. to com banda, em S. Pedro Foi uma construção. do Sul, onde posteriormente gravámos o DVD. Foi Em que se baseia para escrever? neste projeto que ganhei confiança para encarar o Na vida, não só na minha público. como na dos outros, acho que um artista deve ser obQuais são as suas referên- servador, perceber o que as cias? pessoas sentem. Eu comuEu sempre ouvi um pou- nico melhor através da múco de tudo, mas era fã de vá- sica, através dos poemas, da
música. Há alguma música do álbum que lhe deu mais gosto em escrever?
É difícil escolher. Eu tento abordar vários temas, amor, desamor, temas de motivação como o “Sonha alto”. A “Quem não precisa de uma canção”, foi a primeira letra que escrevi. Mas gosto muito do tema “Vontade de sorrir”, acho que é a mensagem que eu tento passar, porque não importa aquilo que passou, temos que manter sempre a nossa vontade de sorrir, porque já nada volta atrás. O tema “Não importa” tem muito a ver comigo. No dia 1 de julho apresentou o álbum “Infinito” ao público. Qual foi o feedback?
Claro que assusta. Mas temos que seguir sempre os nossos sonhos, ter força de vontade. Mesmo quando os outros dizem que é difícil, porque se começamos a meter na cabeça que é difícil, aí é que não vamos conseguir mesmo. Que projetos tem para o futuro?
No que diz respeito ao projeto do fado quero continuar, para além de gostar bastante, estamos a ser muito bem recebidos. Quanto ao meu álbum “Infinito”, evou continuar a promovê-lo, espero com a minha música chegar aos ouvidos de um grande número de pessoas, para que possam sentir os poemas. Acho que isso é o mais importante, e quem sabe também no estrangeiro. Mas penso fazer um próximo e já estou a trabalhar nisso, sobretudo nas letras.
Para já Catarina Rocha está a marcar alguns síAdorei a experiência. As tios para continuar a diabordagens são positivas, vulgar o seu álbum “Inaté me têm feito elogios [ri- finito”. Contudo, dia 26, sos]. Para algumas pessoas pode ouvir a jovem vifoi uma surpresa, porque seense no outro projeto sempre fui muito tímida e em que participa “Fado calada. e Jazz”, em São Pedro do Sul. E as pessoas mais próximas,
Maria da Graça Canto Moniz
Duas sugestões de leitura para o Verão Já aqui disse que tenho uma costela moçambicana pelo que o leitor não estranhará que, no meu top 10 de escritores, esteja Mia Couto. O meu fascínio pelo Moçambicano vai beber a duas fontes: por um lado, porque tem uma expressão única, original e sereníssima, escrevendo e descrevendo as raízes do mundo e a posição do homem perante uma certa interpretação da Natureza; por outro lado, há um ano li uma entrevista dele e, como não podia deixar de ser, enamorei-me. Cada resposta era uma história, no sotaque cantado de África, mas o meu fascínio veio da resposta à pergunta “E o inexplicável não o aflige?”. Para quem conhece a obra deste biólogo escritor, polvilhada de misticismos, marcada pela ligação aos antepassados e até por animais com alma, a resposta não o apanha de surpresa: “Aprendi a viver sem explicação. Ficamos com medo do que não podemos explicar e perdi esse medo. Não é preciso explicar ou prever tudo. Vivo bem nessa ignorância. Adoro”. Perdida de amores, tombei. Voltando ao meu top 10, fui procurar na obra de Somerset Maugham um livro sobre esse inexplicável e dei com o Oli-
ver Haddo, um bizarro homem que domina as artes mais assustadoras mas, ao mesmo tempo, mais deslumbrantes e cativantes, em O Mágico (1908). À medida que vamos avançando na leitura, um certo lado negro ou, se quisermos, cinzento, do ocultismo, ganha um lugar cada vez mais intenso cujo expoente máximo é a conclusão de que Haddo pretende criar vida pelos meios menos, digamos, convencionais. Mas se o gosto pelas “coisas estranhas” se adensar com esta leitura, sugiro, então, O Despertar dos Mágicos, escrito por Louis Pauwels e Jacques Bergier. Nos dias de hoje, em que as teorias da conspiração fazem já parte das conversas de café, em que a ideia de visitantes extraterrestres já não é assim tao estapafúrdia, O Despertar dos Mágicos é um clássico velhito, desactualizado em vários pontos, é certo, mas mantém uma aura de magia, fascínio e arrojo ao virar de cada página tratando temas como civilizações desaparecidas como a Atlântida e a Lemúria, Stonehenge, a alquimia e os alquimistas, os negros rituais nazis por detrás da factualidade politica, e muito mais.
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João, Aderente
‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTO DE ENCONTRO COM A CULTURA.’’ Fnac. Impossível não aderir
10% DESCONTO. NO FNAC CAFÉ. PARA ADERENTES*. PA
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em foco De moliceiro ria de Aveiro fora
AIRV e Jornal do Centro: Governação e Finançiamento às empresas
Paulo Neto
Um sábado cheio de diversidade e novidade, este passado na ria de Aveiro, durante 4 horas, a bordo de um moliceiro, da Costa Nova a São Jacinto, Furadouro, Torreira, Barra… na companhia de um bom grupo de amigos onde pontificavam o provedor e vice-provedor da Misericórdia de Aveiro, Luís Caetano, Jorge Azevedo, e outros mais. A Quinta das Bágeiras por mão de seu enólogo e um caldo de cavala e garoupa por mão de JP Martins, coroaram a convivialidade intercidades, afinal tão próximas uma da outra.
Apresentação do Académico reúne centenas
José Alfredo / Paulo Neto
Micaela Costa
Uma bonita moldura humana na apresentação da equipa do Académico de Viseu, na Radial de Santiago. Para além do plantel e equipa técnica, que brilharam ao subir ao palco, a banda viseense Hi-Fi deu um grande espetáculo numa noite verdadeiramente academista.
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saúde e bem-estar
DR
MiniSom abre em Tondela
A “Vida Ativa” foi inaugurado no sábado
Jovens desempregados criam serviço de gerontologia Inovação ∑ Projeto direcionado para idosos disponibiliza valências especializadas Elisabete Rodrigues, gerontóloga e João Paulo Balula, agente imobiliário resolveram vencer a situação de desempregados em que se encontravam e, servindo-se da máxima do empreendedorismo de que hoje tanto se fala, lançaram mãos a um projeto inovador no concelho de Viseu. No sábado inauguraram a empresa Idade Ativa, um projeto de assistência especializada em serviços gerontológicos que vai ao encontro das necessidades dos idosos. “A ideia foi primeiramente combater o desemprego mas também pela importância destes
serviços na comunidade, uma vez que, a população está cada vez mais envelhecida”, adianta a diretora técnica, Elisabete Rodrigues. Para a especialista “a inovação do conceito está nos serviços gerontológicos prestados apenas por gerontólogos, técnicos de saúde especializados em idosos”. Elisabete Rodrigues concretiza que o novo espaço Idade Ativa vai disponibilizar a consulta gerontológica, “que anteriormente não se praticava em Viseu, para avaliar e diagnosticar idosos e cuidadores”. A Vida Ativa tem sede
na Avenida da Bélgica onde decorrem algumas das atividades anunciadas. Além da consulta especializada dispõe de atividade física, sessões de reabilitação, atividades de tempos livres, ações de formação e workshops. Mas o conceito abre portas também a um conjunto de serviços ao domicílio “de preferência em contexto familiar”. Elisabete Rodrigues revela ainda que em paralelo vão avançar com o projeto “Ativamente” direcionado para “trabalhar a demência e o papel do cuidador” do idoso. Os promotores do conceito descrevem que o
mesmo apresenta “um método inovador de trabalho e, por isso, realiza sempre uma avaliação inicial integral do sénior em todas as dimensões: biológica/saúde, psicológica e social”. Dos serviços prestados destacam-se a consulta gerontológica, reabilitação geriátrica, terapias gerontológicas – estimulações cognitivas e físicas; trabalho especializado com demências Alzheimer, Parkinson e outras - “prestados por técnicos de saúde especializados em envelhecimento. Emília Amaral
A MiniSom, marca especialista em serviços de audição e aparelhos auditivos, acaba de abrir um espaço na cidade de Tondela onde disponibiliza serviços completos de avaliação auditiva: rastreios e exames gratuitos, demonstração e revisão gratuita de aparelhos auditivo, entre outros, através da parceria com a Multiopticas. “O cenário atual do nosso país exige, cada vez mais, um novo perfil de seniores, mais independentes e com um papel ativo na sociedade, motivo pelo qual a MiniSom continua a apostar na expansão da sua rede
de centros auditivos, garantindo um serviço o mais perto possível da zona de residência das pessoas”, adianta Miguel Bragança, responsável pela comunicação externa da MiniSom numa nota à imprensa. A mesma nota refere que a Multiopticas é o primeiro agente autorizado MiniSom no concelho, mas a marca prevê, até ao final do ano, poder estabelecer mais parcerias e marcar presença noutros pontos da região. A rede de Agentes Autorizados MiniSom iniciou-se em Junho de 2013 e conta já com sete pontos em todo o país.
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Os três rastreios de cancro oral promovidos em março e abril pelo projeto Viseu em Movimento Gerações Saudáveis em parceria com o curso de medicina dentária da Universidade Católica, já levaram ao diagnóstico de dois casos de cancro oral e um caso de leucoplasia com displasia. De acordo com uma nota à imprensa da Câmara de Viseu, entidade promotora do projeto, nas três sessões realizadas pelo Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Católica (UC) “foram rastreadas 172 pessoas (70 do género masculino e 102 do género feminino) ”, entre as quais se “encontraram 71 com lesões na mucosa oral, no total de 41%, 14 dos casos foram considerados como tendo lesões suspeitas e referenciados para
DR
Dois casos de cancro oral diagnosticados a partir do projeto Viseu em Movimento
avaliação na clínica universitária” da UC. A nota concretiza que dos 1 4 doentes referenciados “foram observados três em consulta de medicina oral, tendo sido diagnosticados/confirmados até à data, dois casos de cancro oral e um caso de leucoplasia com displasia”. Face ao “sucesso da iniciativa” a Câmara de
Viseu decidiu realizar mais dois rastreios. Um deles decorreu no domingo, dia 14, durante as manhãs desportivas, no parque desportivo do Fontelo. O próximo rastreiro está marcado para amanhã, dia 19, na Praça da República (Rossio), das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h30. Este rastreio conta com o apoio da Unidade Móvel de Saúde. EA
A Ação de recolha foi realizada pelo Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra
Militares solidários do RI14 deram sangue Cento e vinte e um militares e civis do Regimento de Infantaria 14, em Viseu participaram numa ação de recolha de sangue que decorreu no passado dia 11, nas instalações da enfermaria do RI14, integrada nas comemorações do Dia da Unidade. O Instituto de Portu-
guês de Sangue - Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra recolheu 48 litros de sangue ao longo da manhã. A recolha teve como objetivo “combater as sérias dificuldades no fornecimento de sangue, face ao elevado número de pedidos hospitalares para a sua doação”, reve-
la o comando do RI14 em comunicado à imprensa. “Esta ação, para além de cívica, generosa e consciente, é de extrema importância na melhoria das condições de saúde de uma grande parte da nossa população” acrescenta a nota. Emília Amaral
PsicoSoma promove curso de primeiros socorros A PsicoSoma Viseu vai prover o curso Inicial de Primeiros Socorros Psicológicos e Intervenção em Crise, nos dias 28 de setem-
bro e dia 5 de outubro. A formação é composta por 15 horas com vários conteúdos programáticos:
Toda a informação e inscrições disponível em www.psicosoma.pt/index. php/primeiros-socorrospsicologicos.
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SAĂ&#x161;DE 35
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CLASSIFICADOS 37
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EMPREGO IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192
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Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira Ref. 587823653
Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126
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Canteiro. Lamego - Ref. 587823179
Enfermeiro. São João da Pesqueira - Ref. 587875029
Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do Sul Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt
Mecânico de máquinas agrícolas Ref. 588108771 – Castro Daire Mecânico de máquinas agrícolas com ou sem experiência.
Cozinheira Ref. 588125974 – São Pedro do Sul Pretende-se cozinheira com experiência.
de construção civil, com experiência na colocação de revestimentos a gesso ou cimento.
Ajudante de cozinha Ref. 588108766 – São Pedro do Sul Pretende-se ajudante de cozinha.
Estucador – construção civil Ref. 588124596 – Oliveira de Frades Pretende-se estucador para trabalhos
Condutor de máquina de escavação Ref. 588121949 – São Pedro do Sul Pretende-se condutor de máquina de escavação.
Vigilante de crianças Ref. 588127812 – São Pedro do Sul Pretendem-se 2 pessoas para cuidar de criança com necessidades especiais durante 1 mês. Uma das pessoas preencherá o horário nocturno e a outra o diurno.
Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt
Eletromecânico de eletrodomésticos Ref. 587889139 – Tondela Eletromecânico/Reparador de eletrodomésticos para trabalhar linha branca, com experiência.
Cabeleireiro Ref. 588109626 – Tondela Pretende-se pessoa com, no mínimo, 5 anos de experiência.
Motosserrista Ref. 588110820 – Mortágua Pretende-se pessoa com mínimo de 12 meses de experiência.
Carpinteiro de limpos Ref. 588106398 – Mortágua Carpinteiro de limpos com experiência (requisito obrigatório).
Servente florestal Ref. 588103953 – Tondela Candidato com ou sem experiência para trabalhos em serração de madeira.
Engenheiro eletrotécnico de sistemas de energia Ref. 588107407 – Mortágua Experiência em turbinas eólicas, fluência em inglês e disponibilidade para
trabalhar cerca de 80% do tempo no estrangeiro. Estucador Ref. 588126328 – Carregal do Sal Experiencia em trabalhar com pladur e aplicação de tetos falsos. Para trabalhos fora da área de intervenção do Centro de Emprego.
Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt
Pedreiro Ref. 588085165 - Tempo Completo Mangualde
Cozinheiro Ref. 588092929- Tempo Completo Viseu
Cozinheiro Ref. 588107888 - Tempo Completo – Viseu
Pedreiro Ref. 588114747- Tempo Completo – Mangualde
Empregado Mesa Ref. 588105908 – Tempo Completo – Sátão
Pintor Construção Civil Ref. 588109336 - Tempo Completo - Viseu
Arquitecto Ref. 588106620 - Tempo Completo – Viseu
Empregado Mesa Ref. 588121987 - Tempo Completo – Viseu
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.
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7º, 8º e 9º anos Ensino Regular e Ensino Artístico Especializado de Música e Dança
Técnico de Energias Renováveis Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Técnico de Multimédia Técnico de Secretariado Técnico de Gestão
2013 / 2014
Ensino Básico 3º Ciclo
Cursos EFA Escolar Nível Secundário Tipo B Tipo C
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INSTITUCIONAIS 1ª Publicação
1ª Publicação
(Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)
OBITUÁRIO Idalina Rodrigues, 86 anos, viúva. Natural do Brasil e residente em Campo Benfeito, Gozende, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Gozende.
(Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)
Maria Celeste da Silva Pereira, 93 anos, viúva. Natural e residente em Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ester. João André dos Santos, 92 anos, casado. Natural e residente em Picão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Picão. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
Dinis Gonçalves Branco, 72 anos, casado. Residente em Santa Cruz, Arcozelo das Maias. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias. Ernesto Lopes, 79 anos, casado. Residente em Sejães. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Diamantino Ferreira de Almeida, 84 anos, casado. Natural e residente em Freixo, Serrazes. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Serrazes.
1ª Publicação
Pe. Mário Marques Marcelino, 80 anos. Natural de Santo Amaro, Mangualde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Fernanda Pais, 93 anos, viúva. Natural e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.
Maria Adelaide Pereira do Aido, 81 anos, viúva. Natural e residente em Covêlo, Valadares, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Covêlo. Ermelinda de Almeida, 93 anos, solteira. Natural e residente em Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Alva.
Mafalda Tavares Duarte, 86 anos, solteira. Natural e residente em Jorge Manuel Lopes Inácio, 65 anos, viúvo. Natural de Mangualde Manhouce. O funeral realizou-se no dia 14 de julho, pelas 17.00 e residente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral horas, para o cemitério de Manhouce. realizou-se no dia 10 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitéAgência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. rio de Mangualde. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Carlos Alberto do Couto, 87 anos, viúvo. Natural de Roda, Mangualde e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério Maria da Conceição, 87 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 16.00 de Fagilde. horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Maria do Carmo, 83 anos, solteira. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de julho, pe- Hilda Lourenço Martins, 91 anos, viúva. Natural do Brasil e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 14 de julho, pelas las 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. 19.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Luís Carlos Rodrigues, 50 anos, casado. Natural de Santo André, Mangualde e residente em Londres, Inglaterra. O funeral realizou-se no Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 dia 13 de julho, pelas 19.15 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Abílio Pinto de Almeida, 90 anos, viúvo. Residente em Ameixas, Paços de Vilharigues. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues. Aldina Rodrigues de Oliveira Pinto Ribeiro, 69 anos, casada. Residente em Ameixas, Paços de Vilharigues. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.
Arménio Ferreira Nabais, 70 anos, casado. Residente em Ribafeita. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Firmino Esteves, 83 anos, viúvo. Residente em Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Orgens. Dora Cecília Ribeiro de Azevedo Neves, 77 anos. Residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 10.00 horas, para o cemitério velho de Ranhados.
Prazeres dos Santos, 100 anos, viúva. Residente em Levides, Cambra. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 19.30 horas, Antero Nabais Salada, 69 anos, casado. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 14.30 horas, para o para o cemitério de Cambra. cemitério de Quadrazais, Guarda. Maria José Farreca, 79 anos, casada. Residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 17.00 ho- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 ras, para o cemitério local. (Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)
Jornal do Centro
clubedoleitor
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.
HÁ UM ANO
Depoimento
EDIÇÃO 540 54 | 20 DE JJULHO DE 2012
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QUA 17 JULHO
QUI 18 JULHO
Teatro R S. de Montemuro / 22:00, Jardim
CIBELLE (Brasil) 22:00, Palco 1
RICHARD BONA
Contracorrente 23:00, Palco 1
SEX 19 JULHO
NIAMH NÍ CHARRA (Irlanda) / 22:00, Palco 1
Tcheka (Cabo-Verde) 22:00, Palco 1
Banda Crebinsky (Espanha)
DEAD COMBO
Moullinex Live
Uxu Kalhus
23:00, Palco 1
24:00, Palco Pátio
ORGANIZAÇÃO
SÁB 20 JULHO
A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR
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APOIO
23:00, Palco 1
24:00, Palco Pátio
APOIO NA DIVULGAÇÃO
Distribuído com o Expresso. Venda interdita. DIRETOR
Paulo Neto
UM JORNAL COMPLETO
Semanário 20 a 26 de julho de 2012
pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA
Ano 11 N.º 540
pág. 12 > REGIÃO pág. 15 > ESPECIAL
1,00 Euro
pág. 20 > ECONOMIA pág. 22 > DESPORTO
SEMANÁRIO DA
pág. 26 > CULTURA pág. 28 > SAÚDE
Grupo Autoajuda de São Pedro do Sul, Valência Adictos Anónimos
Nota: O projeto CLDS “São Pedro do Sul – o futuro é aqui” pretende auxiliar pessoas que sofram de alcoolismo, disponibilizando, à comunidade local, um espaço privado que possibilite, a quem estiver interessado, a partilha de experiências para um futuro melhor. As reuniões dos grupos decorrem em espaço privado, com início às 17h00, todas as quintas-feiras, pelo que os interessados poderão consultar o CAIS do CLDS de São Pedro do Sul presencialmente ou pelo telefone 232 711 142. Mais informações em www.cldssps.com
REGIÃO DE VISEU
pág. 29 > CLASSIFICADOS pág. 31 > CLUBE DO LEITOR
| Telefone: 232 437 461
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Que Raio de Mundo (Camarões) 23:00, Palco 1
cer à valência adictos anónimos.
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que os membros que normalmente não faltam, na minha opinião e através das conversas que mantemos, sentem que as mesmas têm, por si só, o grande efeito para que foram agendadas. Partilhar as suas experiências de vida como alcoólico e como não alcoólico, produz um efeito benéfico para o alcoólico em abstinência ou em recuperação. Por fim, devo enaltecer a estrita colaboração por parte dos técnicos do CLDS, pois a mesma tem sido de uma grandiosidade inexcedível. É pois com muito orgulho e volumosa disponibilidade que estou e estarei na disposição para qualquer eventual necessidade de colaboração no auxílio dos membros que pertencem e venham a perten-
·
- 3500-680 Repeses - Viseu · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP
Novo acordo ortográfico
redacao@jornaldocentro.pt
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www.jornaldocentro.pt |
“Nunca me furtei a desafios e acima de tudo ponho o meu país e ponho o meu distrito e o meu concelho.” ∑ Almeida Henriques, secretário de Estado
Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 a 10
Nuno André Ferreira
por vezes me recordo da súbita recordação de consumir álcool, eu consiga dizer não a tão famigerada intensão. Pertencer aos adictos anónimos, ajudame a conseguir dizer não ao tão simples mas traiçoeiro facto de estender a mão e pegar num copo para beber seja qual for a bebida alcoólica. Estas reuniões, que se realizam semanalmente, têm pois o efeito de suprimir a tão ignóbil atitude de beber. É através das reuniões que consigo manter, num determinada espaço de tempo, a atitude de não beber e por consequência manter-me sóbrio no maior e mais prolongado período de tempo. Embora algumas reuniões não tenham tido uma assiduidade contante de alguns membros, o certo é
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CARTA DO LEITOR
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Eu, Alfredo Silva, que me considero alcoólico em recuperação, venho partilhar convosco a minha experiência enquanto membro do grupo de autoajuda – valência adictos anónimos. Na minha opinião, as reuniões semanais da valência adictos anónimos produzem um feito psicossociológico de grande efeito, uma vez que através das mesmas, obtenho o respetivo valor de me manter constantemente sóbrio sem necessidade de consumir bebidas alcoólicas. É com grande respeito por todos os que frequentam as reuniões, que eu consigo usufruir de ferramentas para manter esse meu querer de conseguir manter-me em abstinência total, de forma que quando
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DEscreva-nos para:
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∑ Festival dee Músicas do Mundo em Tondela ∑ “Há um ano atrás éramos um país à beira da bancarrota” (Almeida Henriques)
∑ Zona de Alcafache requalificada ∑ Ordem confirma enfermeiros a ganhar 3,5 euros à hora em Viseu
∑ Douro Sul define Estratégia de Desenvolvimento e Plano de Acção
∑ “O Estado, ingrato... ignora-nos” (José Alberto Ferreira)
∑ Em Sernancelhe, a globalização começa pela música ∑ “Jardins Efémeros” enchem Praça D. Duarte
tempo
JORNAL DO CENTRO 18 | JULHO | 2013
Hoje, dia 18 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 17ºC. Amanhã, 19 de julho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 16ºC. Sábado, 20 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 15ºC. Domingo, 21 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 12ºC. Segunda, 22 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 14ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Viseu e Tondela invadidas pela música Eventos ∑ 1º Festival e Jazz e Tom de Festa agendados para este fim-de-semana Em Viseu, e a começar já hoje, 18, o 1º Festival de Jazz. Uma organização da Associação Cultura Gira Sol Azul com o apoio da Câmara Municipal. Concertos ao ar livre, no Parque Aquilino Ribeiro (junto ao Rossio), animação nas ruas, Jazz no comboio turístico, atividades para os mais pequenos e um workshop de Jazz (que vai na 5ª edição), são os ingredientes que compõem uma das paragens obrigatórias desde fim-de-semana. A abrir oficialmente o festival, pelas 21h30, está o coletivo TGB, constituído por Sérgio Carolino, Mário Delgado e Alexandre Frazão, que apresentará o seu segundo álbum “Evil Things”, no Parque Aquilino Ribeiro. Sexta, pelas 21h30, Paula Sousa Trio, que conta com dois dos mais talentosos músicos da nova geração do jazz português, António Quintino, no contrabaixo, e Luís Candeias, na bateria. No sábado, 20 de julho, pelas 21h30, a apresentação do concerto Final do Workshop de Jazz, com os participantes e professores da 5ªedição do Workshop de Jazz. Paralelamente, e porque o festival pretende estar em todo o lado, as ruas da cidade vão encherse de concertos ambulantes. Hoje, pelas 18h30, o jazz vai andar pelo centro histórico “à boleia” do comboio turístico. Sexta, às 19hoo, o grupo galego Xaranga Barafunda invade a Rua Formosa e no sábado, o grupo de jazz tradicional, os SinfoDixie, percorrem o Parque da cidade e a Rua Formosa pelas 11hoo. Para os mais pequenos, a caravana do Teatro Mais Pequeno do Mundo vai estar estacionada no Parque, hoje, a partir das 10hoo.
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Em Tondela, a 23ª edição do Tom de Festa, traz à cidade música e muitas outras atividades. O festival, que está já a decorrer e termina sábado é uma organização da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) com o apoio da Câmara Municipal. Hoje, pelas 22h00, sobe ao palco a brasileira Cibelle, uma multi-instrumentista que vive em Londres, às 23h00 os Contracorrente, uma homenagem à música de intervenção, resgatando as músicas e as vozes de resistência que marcaram a história do século vinte, como o português Zeca Afonso, o chileno Victor Jara, o argelino Idir ou o brasileiro Chico Buarque, entre muitos outros e ainda um espetáculo de rua do Teatro Regional da Serra de Montemuro. Amanhã, Niam Ni Charra, com música celta e irlandesa e ainda as fanfarras de Crebinsky, uma banda da Galiza (Espanha). Pelas 24h00 o festival fica reservado para os ritmos Disco e o House, com o Dj Moulinex, residente em discotecas de Munique, Nova Iorque e Sidney e que tem ganho fãs de todos o mundo, com o DJ, filho do músico Carlos Clara Gomes, que já trabalhou com a ACERT, fez remisturas para Cut Copy, Sebastian Tellier, Two Door Cinema Club entre outras bandas. No último dia do Tom de Festa, sábado, chega de Cabo Verde a voz de Ttcheca, um dos músicos que fez parte da última tournée de Cesária Évora. O encerramento vai estar a cargo da música tradicional dos Uxu Kalhos. O festival, um dos mais antigos do país, vai contar ainda com uma série de atividades complementares, nomeadamente, uma feira de produtos locais, um festival de curtas e uma exposição de fotografias.
Olho de Gato
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As listas Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
1. Pedro Passos Coelho e António José Seguro não fizeram nada para acabar com os bloqueios da terceira república. Caído um governo, continuam a ser precisos largos meses para se ter um novo legitimado pelo voto. Bastavam semanas se tivéssemos leis eleitorais menos bizantinas. Chegou-se a este paradoxo: quando um governo colapsa, surge sempre quem defenda que é melhor não se ouvir o povo porque demora muito a ouvir o povo. Nas autarquias tudo também ficou na mesma. Vamos continuar a ter vereadores da “situação” (o que é natural) e vereadores da “oposição” (uma bizarria que persiste). Por sua vez, as assembleias municipais continuam sem nenhum poder de fiscalização e escrutínio a sério do executivo — não o podem derrubar, por exemplo. A assembleia municipal de Viseu até o poder da palavra perdeu. Neste último mandato, nada, mas mesmo nada saiu de lá de dentro com impacto. A própria imprensa deixou de dar destaque ao que se passava naquelas sessões cinzentas. 2. Durante este mês as máquinas partidárias estão a tratar das listas autárquicas, uma festa da democracia que envolve milhares e milhares de cidadãos. Em Viseu, basta olhar para as fotografias da campanha para adivinhar, pelo menos até ao quarto lugar, a lista de José Junqueiro. É gente com competência técnica e política. Já quanto a Almeida Henriques, a dúvida é saber em que medida é que ele vai plagiar a última lista do dr. Ruas. Não se estranhará que a dedicação de Ana Paula Santana seja recompensada. As atenções estão focadas no que vai acontecer a Guilherme Almeida. Olhe-se agora para a assembleia municipal. Junqueiro não brinca em serviço e vai ter um candidato a presidente da assembleia municipal que lhe dá a certeza absoluta que não terá mais votos que ele. Que irá fazer Almeida Henriques? Será que vai ter a mesma preocupação que Junqueiro e não leva José Cesário?