Jornal do centro ed604

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UM JORNAL COMPLETO

DIRETOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA

Semanário 10 a 16 de outubro de 2013

pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO

Ano 12 N.º 604

pág. 17 > EDUCAÇÃO pág. 18 > ECONOMIA

m xxx gora coeço A r 0,80 Euros p

pág. 20 > DESPORTO

1 Euro

pág. 22 > CULTURA pág. 26 > SAÚDE pág. 30 > NECROLOGIA

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novo

SEMANÁRIO DA

pág. 29 > CLASSIFICADOS

REGIÃO DE VISEU

pág. 31 > CLUBE DO LEITOR

Novo acordo ortográfico

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“Somos hoje um concelho mais competitivo, mais evoluído e mais apetecível”

Pedro Morgado

∑ Luís de Vasconcelos, presidente da câmara municipal de Oliveira de Frades, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9


Jornal do Centro

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praçapública r Nos

palavras

deles

r

tempos que Há um conjunto correm, é uma respon- de planos subtraídos e sabilidade acrescida ser escondidos de populaautarca porque as difi- ções e de autarcas” culdades aumentaram. No entanto, também é um desafio mais aliciante que nos leva a sentirmo-nos mais úteis junto da sociedade que representamos” Luís de Vasconcelos Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, em entrevista ao Jornal do Centro

Editorial

Paulo Neto Diretor do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Acácio Pinto Deputado do Partido Socialista, em conferência de imprensa

rGostariamos que o rNão farão, senhor plano de ação (da CIM) desse principal relevância ao apoio às zonas industriais existentes, atraindo investimento, emprego e procurando dotar a região das ferramentas para proporcionar condições de instalação e desenvolvimento aos empresários que se queiram fixar” Luís de Vasconcelos Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, em entrevista ao Jornal do Centro

Director, não serão estes senhores obrigados a fazer uma cadeira de Ética quando se estuda para jornalista?!... Não haverá ao menos uma espécie de juramento, como o de Hipócrates, aqui para garantia da verdade, tão importante quanto a vida?!” Alberto Correia Antropólogo, em carta escrita ao diretor, a propósito de uma notícia saída num periódico local, acerca da estátua de Aquilino

Maldito politiquês! Neste hoje tão fantasticamente mutante tempo, a cada dia que passa aprendemos novas palavras, oriundas das realidades imaginosas e fecundas que o léxico dos políticos, ou politiquês, desvia da norma em uso e vigorante para todos os falantes, a fim de mentirem, serem opacos ou, apenas cínicos. Quando Paulo Portas fala ao país (um bailinho com Coelho, onde vêm à vez para não se desgastarem tanto nas más notícias), acolitado pela ministra-swap-albuquerque, e nos vem, o inefável matreiro, convidar para a corrida das 12 voltas à pista – 9 das quais já estão no papo-e-agora-é-quevai-ser-bom – os portugueses mais cautos, inconscientemente, levam logo a mão à carteira. Ainda lá está? Por quanto tempo? Começamos a perceber que o politiquês significa exactamente o oposto do que é afirmado e de que o lobo mau, na sua fome secular e insaciável, uma vez mais, vem comer o capuchinho vermelho… falas mansas, garras retraídas, avidez sorridente e cupidez disfarçada. Ah, rica zagalotada!

vampiros… E depois, esta gente, ao serviço de insondáveis e ignóbeis mandantes, admira-se que os “serial killers” surjam ao dobrar de cada esquina. Lamentável é que as vítimas sejam sempre cidadãos inocentes…

Dos EUA , de onde, desde 2008 parece vir toda a porcaria do mundo, chegou agora uma expressão globalmente moderna e nova: o “shut-down”. Passando por cima do “bota abaixo”, o “shut down” é a consequência da chantagem que um grupo de senadores republicanos liberais, que não gosta de Obama, está a exercer sobre a economia norte-americana e, a partir do dia 17 de Outubro, sobre o mundo em geral. Não nos bastavam os nossos

Autárquicas concluídas, vamos às legislativas. Ainda faltam uns meses, mas passarão tão depressa quanto as 3 voltas de Portas. No distrito de Viseu há deputados eleitos por 3 partidos: PSD – 5; PS – 3; CDS/PP – 1. Os do PSD são discretos, cinzentões, apagados, ninguém sabe quem são nem o que fazem no Parlamento, sendo desconhecidas intervenções suas no hemiciclo. O PS tem 3 deputados activos

e relevantes. O CDS/PP tem 1 deputado mediático e protagonista em várias frentes. Com a continuidade do incompetente descalabro governativo Passos Coelho/Portas é conjecturalmente previsível que este cenário se altere, mantendo o CDS/PP o seu deputado (apesar das tropelias de Portas), o PSD baixe de 5 para 3 e o PS suba de 3 para 5. O Cavaquistão não acabou já a 29 de Outubro? O CDS/PP tem possíveis candidatos de grande qualidade, capazes de enriquecer qualquer lista: Carmo Abreu, Elvira Gaspar, Ana Cristina Mega, Fernando Figueiredo, Jorge Azevedo, Álvaro Meneses, Isabel Brito, Amadeu Fernandes, Helena Esteves Correia e mais uma série deles…

O PSD, além de Carlos Marta, João Cotta, Jorge Loureiro, Catarina Sobral, José Mário Cardoso, Adriano Azevedo… poucos mais parece ter, podendo ainda reciclar a autarca perdedora de Nelas ou alguma vereadora não eleita... O PS além dos 3 bons deputados em funções pode acrescentar-lhe António Borges, Afonso Abrantes, Leonor Pais… A não ser que, e neste carrocel imprevisível do mundo em que vivemos, tudo se altere de um dia para o outro e todos os cenários se presentifiquem, entre eles o de eleições antecipadas por ingovernabilidade da nau e/ou o da saída de Portugal da UE o que, quem sabe, talvez fosse preferível a tanta fétida mentira ou a essa estertorante agonia tipo Grécia…


Jornal do Centro

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

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números

estrelas

500

Câmara Municipal de Viseu SMAS

Os quilos de detritos retirados pelos voluntários da Associação SOS Rio Paiva, das margens deste rio, a 28 de Setembro e 5 de Outubro.

Importa-se de responder?

Uma chuvada maior provoca o caos nalguns pontos da cidade e subúrbios: Ribeira; Repeses, junto ao Politécnico, Vildemoinhos e São Salvador… onde as inundações causaram danos avultados por falta das adequadas condições de escoamento das águas pluviais.

Com o projecto “Iogurtes enriquecidos com antioxidantes extraídos a partir dos compostos fenólicos do vinho”, ganhou o Concurso Universitário CAP, promovido pela Confederação dos Agricultores Portugueses, no montante de nove mil euros.

Para já mudou a liderança do meu município, facto com o qual fico muito contente. Espero que esta seja uma oportunidade para diminuir ou mesmo para acabar com a dívida do nosso concelho. Julgo que todos juntos, habitantes e este novo executivo, iremos conseguir fazer crescer o nosso concelho. Sobretudo porque, na minha opinião, a sua equipa mudou para muito melhor.

Daniela Nunes

Ricardo Tavares

Escriturária

Estudante

Não espero grandes mudanças, uma vez que o autarca eleito parece apostar na continuidade do antigo presidente além de que, dada a conjuntura na contenção de gastos, está limitado a nível financeiro.

Os partidos são como os pacotes televisivos, mudam o preço mas mantêm o serviço, mudam a gravata e no fim votamos no “palhaço” que vestiu a mais bonita. Não obstante disso nenhuma das ofertas televisivas, neste caso nenhuma das ofertas partidárias, conseguiu oferecer ao consumidor final aquilo que ele procura.

João Taveira

Diogo Santos

Estudante

Estudante

David Santiago

Piloto natural de Armamar, sagrou-se campeão nacional do Campeonato de Montanha, na Rampa da Penha.

Com estes resultados eleitorais o que pensa que vai mudar no seu concelho? Espero que exista uma maior aposta na indústria e o aumento de oportunidades de trabalho, especialmente para os jovens. Gostava também que investissem na cultura.

Opinião

Domingos Fernandes Piloto

Escola Superior Agrária de Viseu

Os mercados são totós O Presidente Cavaco Silva resolveu sair da sua imodesta Gaiola Dourada e falou. Desta vez, Cavaco classificou os portugueses de “masoquistas”, porque enquanto devedores classificam a sua própria dívida de “insustentável”. Eu assumo, sou masoquista. Não emigrar e continuar a lutar por um Portugal diferente é, objectivamente, uma atitude masoquista. Agravada por uma classe política, com o excelso Presidente à cabeça, que dá uma vontade masoquista de cortar os pulsos. A jornalista Fernanda Câncio publicou um artigo de opin ião, de ut i l idade m á x i m a , onde se limitou a fazer “copypast” de várias afirmações de,

entre outros, Cavaco. Este referia-se em 2010, 2011, 2012 e 2013 à dívida como sendo “insustentável”. Esta incongruência, já habitual, mostra como o Presidente ao ausentar-se da sua Gaiola, onde vive protegido por uma reforma Dourada e pelo aconchego da sua Maria, fica amnésico e num estado de transe tal que o leva a ser capaz de criticar aqueles masoquistas que destruíram a agricultura e nada fazem pelo bem da pátria. Depois de Paulo Portas ter falado durante 1 hora sem nada dizer, confirmando a, essa sim, irrevogável habilidade de malabarista, parece que entrámos, finalmente, num Mundo Novo. Não haverá TSU para os refor-

mados (ah!) nem mais medidas de austeridade, diz o Paulo. Pois que, cortar mais de 4 mil milhões de euros não passará por novas medidas de austeridade, somente aquelas que já foram anunciadas em Maio. Mas infelizmente, com mais ou menos maquilhagem, a isso chama-se medidas de austeridade. Não há volta a dar. Cavaco Silva quis entrar na onda. Faltam 3 voltas para acabar os 5 mil metros. Todas as desistências por fome, sede e incapacidade serão apenas danos colaterais. A partir de agora vai ser uma alegre “colour run” até ao f im. Será animação e optimismo até ao cortar da meta do paraíso que será o regresso aos ditos mercados.

Mas antes temos de calar os inconscientes masoquistas. Os mercados, figura incorpórea e abstracta, não sabem de nada do que por cá se passa. Passaram ignorantes às habilidades irrevogáveis do Portas, aos falhanços do Gaspar e à incompetência do Passos. Eles não vêem, só ouvem. Afinal para quê tanto medo dos mercados, se eles são totós? Fiquemos caladinhos e festejemos mais duas voltas completadas. Tudo vai funcionar quando formos aos mercados com uma dívida de mais de 130% em relação ao PIB. Para Cavaco uma dívida de 94% era insustentável, mas que importa? Basta acreditar e estar calado. Os mercados são totós!


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião

Diretor Paulo Neto, CTE-261 paulo.neto@jornaldocentro.pt

Redação (redaccao@jornaldocentro.pt)

Micaela Costa, C.P. n.º TP-1866 micaela.costa@jornaldocentro.pt

Pedro Morgado, colaborador pedro.morgado@jornaldocentro.pt

Maria do Céu Sobral Geóloga mariasobral@gmail.com

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Diretora: Catarina Fonte

Jornal do Centro 10 | outubro| 2013

Tipo?!? Que língua é esta? Quando me dei conta já tinha começado outro daqueles programas em que trancam uns indivíduos dentro de uma casa. Tenho pouco tempo para ver televisão, e quando tenho tempo estou normalmente sem sinal, resultado da passagem para a TDT. A TVI como canal de televisão não me diz absolutamente nada, pois de cada vez que por lá passo, parece-me que recuei no tempo…os programas, novelas e blocos informativos são de um

mau gosto e exagero tal, que o nível cultural a que se dotam não me transporta para o século em que vivemos. Não bastasse o culto da novela, em que levamos com 4 e 5 num único dia, tínhamos de passar agora pelo inferno repetitivo e anual de conjuntos de pessoas escolhidas a dedo fechadas em casas, por vezes ainda acompanhadas de segredos, ou melhor, degredos. Num zapping breve aquando do intervalo do “5 para a meia-noite” (este sim

programa de verdadeiro entretenimento), dei por mim a pensar que faltavam as legendas em português no tal programa em que brincam às casinhas com degredos, estive cerca de 3 ou 4 minutos sem conseguir perceber uma única palavra e sem encontrar qualquer rumo ou coerência de discurso…a seguir, a palavra “tipo” foi dita pelo menos umas duas dezenas de vezes sem que para tal houvesse explicação ou necessidade, quase que utilizada como si-

catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico

Opinião

Marcos Rebelo

Por quem morrem os Bombeiros (Parte II)

marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Para quem leu o que foi dito com o mesmo título no último número deste Jornal, creio ter ficado clara a forma como a Lei enquadra a questão da investigação daquilo que define como fogos e contrafogos e a forma como imputa responsabilidades e competências nesta área. Em jeito de síntese, dir-se-á: 1 . É cr i me provoca r i ncêndios; 2. Quem quiser fazer queimadas tem de pedir autorização e assistência técnica; 3. Os fogos de supressão (tácti-

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Tiragem média

cos e contrafogos) só podem ser feitos sob autorização expressa, e controlada temporalmente, pelas chefia da ANPC; 4. Nos outros casos os fogos de supressão são da inteira responsabilidade de quem decide accioná-los e obriga à informação às autoridades policiais; 5 . O fogo de supressão fora do âmbito previsto é, nas suas consequências, incluindo as criminais, da inteira responsabilidade dos seus executores; 6. Em caso de imperiosa necessidade de estabelecer u m

fogo de supressão, quem o fizer assume inteira responsabilidade, incluindo, assim, o próprio COS; 7. Os fogos de supressão implicam que se avisem os meios humanos empenhados com a devida antecipação; 8. A investigação das causas dos incêndios, fogos de supressão incluídos, obviamente, é da competência da GNR, nomeadamente através do SEPNA. Assim se entende: 1 . O porquê da investigação que a GNR levou a efeito no con-

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Gerência Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Opinião

Semanário Sai à quinta-feira Membro de:

Associação Portuguesa de Imprensa

Sílvia Vermelho Politóloga

União Portuguesa da Imprensa Regional

Viseu visto da campanha autárquica! Embora, honra lhe seja feita, o director deste jornal não tivesse solicitado mas, devido a ser candidato independente pelo CDSPP à Assembleia Municipal, no decurso da campanha entendi, por bem e em nome da igualdade de oportunidades, interromper este espaço de opinião. Retomoo agora embora sabendo que muitos dos leitores me passarão a ler de forma diferente apesar de a única coisa que tenha mudado em mim é a maior responsabilização para com o eleitorado que entendeu dedicar-me essa confiança e a experiência adquirida, na campanha, de que Viseu é mais do

que o Rossio. Vi um concelho onde muito foi feito e outro tanto ainda está por fazer. De um lado a freguesia com os caminhos florestais alcatroados mas onde as gentes já ali não residem, excepção feita a 3 idosos isolados à espera do regresso dos filhos emigrantes nas férias do próximo ano para de novo lhes darem vida, e no outro a freguesia com gente mas aonde o saneamento básico ainda não chegou às suas portas. De um lado a inauguração da não concluída “Serralves” da Quinta da Cruz e um quilómetro abaixo, às portas de Viseenses, um rio cheio de dejectos (a palavra ajus-

tada seria outra, mas a educação impede o seu uso) preenche os seus Verões há mais de uma década. De um lado zonas industriais sem indústria ou emprego e do outro cheques oferecidos no adro das igrejas. Muita requalificação, boas acessibilidades, melhores serviços de proximidade, bons projectos urbanísticos, turísticos ou empresariais, é certo, mas também muito caciquismo, muita política baixa, muito medo de assumir a mudança, o que diz bastante sobre a cidade com melhor qualidade de vida de acordo com a Deco. Terá sido esse o motivo pelo qual muitos viseenses

emoções tin ham a inf initude do latifúndio, que não deixava adivinhar o fim de emoções q ue s e q ue re m p a s s a ge i r a s , pa ra n ão e sm a g a rem , com a força dos abismos que despertava m , o quotidia no ca lmo e pachorrento das gentes do Sul. As pessoas das grandes cidades, por seu turno, bem como do mar e da faina, gan havam o humor intempestivo das velocidades e do movimento, do trânsito e do mar, dos aviões

e d o ve n to e d a s p a r t i d a s e das chegadas. Porque parar é morrer, era, para mim, lógico, que só ao pé do ma r se v iv ia com a intensidade com que se deve honrar a dádiva da vida. Trás- os-Montes era m m isté rio, protegidos pelas brumas e pelo xisto, nas suas tradições cheias de misticismo e coisas que aos olhos não se revelam. São, por isso, i n i ntel ig íveis , escondidos entre os socalcos do Dou ro e Montesi n ho, e i r

O que somos E m c r i a nç a , p e n s ava , com frequência, que as pessoas das terras tinham o humor das suas terras, um pouco como o d i sse M ig uel Torga : “O meu perf il é duro como o perf il do mundo.” Assim, na minha cabeça, o vazio estéril do A lentejo prof u ndo i mpri m ia um humor depressivo às suas gentes, que o deviam às terras perdidas no meio da g iga nte planície que não deixava adivinhar o f im a nada. Todas as


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nónimo de “e assim sucessivamente”, sem haver qualquer assunto que justificasse a sucessão. Decidi prolongar a minha visualização de tal programa para ver se conseguia pelo menos discernir se a completa inutilização de linguagem compreensível se tratava de algum jogo, mas a única coisa que descobri foi que a expressão “comer gelados com a testa” faz parte do conjunto lexical de todos e todos a compreendem...só eu é que não! Chego a sentir medo de que venha a ser usada com provérbio, mesmo que a sua

lógica seja absolutamente nula. Se em edições anteriores eram valorizados os degredos do género: salvei pessoas da morte, fui para a cama com x pessoas, namorei com x figura pública, ou relacionados com determinada atividade profissional menos conceituada; agora, e confessando que não sei que segredos apresentam tamanhos figurinos, o casting parece ter focado um conjunto de pessoas que até se conseguem entender entre si, mas que definitivamente não devem nada à lustrosa língua

portuguesa. Este culto do programa de completo degredo cultural está-nos a deseducar gerações de jovens, que só ainda não tem consequências maiores porque o adiantado da hora a que este se prolonga em dias de gala ou nomeações, impede a continuidade da visualização por obrigações da hora de acordar para ir para a escola, mas no dia a seguir, e infelizmente, aquilo que mais ouvimos na escola é o “tipo” de linguagem absurda usado pelos “tipos” e “tipas” do programa. Quando será

que este “tipo” de programa deixa de fazer parte das preferências do espetador? Talvez quando um certo “tipo” de gente que não consegue perceber o que lhes convém ou não ver em televisão, entender que com isto não se aprende nada e ao invés se desaprende. A completa desculturação linguística que fomentam os programas da TVI, com o consentimento inocente de quem os toma por entretenimento, leva ao aparecimento de um “tipo” de indivíduo… o “tipo” burro!

cernente às causas de alguns incêndios, que, no estrito cumprimento da Lei, manifestamente incluiu alguns elementos de corporações de bombeiros. E, diga-se, para que fique bem claro, que a GNR nada tem contra os seus companheiros, os soldados da Paz. Mais. Não há perseguição quando se levanta um auto por estacionamento indevido de uma viatura de bombeiros. Há, isso sim, uma viatura mal estacionada, “ tout court”. 2. Que houve erro humano quando em vários casos alguns bombeiros foram mortalmente envolvidos

pelas chamas; 3. Que haverá um lógico receio de os bombeiros accionarem fogos de supressão, mesmo que urgentes, por não haver cobertura legal, nem se crer no chamado risco calculado; 4. Que há manifesta falta de controlo; muito a m adorismo com mu ita coragem à m ist u ra ; mu ita irresponsabilidade e chefias impreparadas, pelo menos. Há que chegar mais longe e perceber de onde parte todo o somatório de circunstâncias que permitem este caus conectando-o, sempre, com o resultado final que é, antes de mais, a perda

de vidas de gente abnegada, altruísta e de uma coragem que, bem orientada, pode e deve fazer a diferença. Parece claro, a todos nós, que esta coisa dos fogos e incêndios florestais se tornou um negócio de largo espectro. Sim, porque não há outra forma de justificar as inúmeras decisões políticas que têm vindo a ser tomadas ao longo dos últimos anos, começando pelo afastamento da nossa Força Aérea ao combate dos incêndios, com o equipamento entretanto adquirido e que jaz, imóvel e inútil, nos hangares, a aguardar que o tempo os inoperacionalize. O então Ministro Arman-

do Vara foi o cérebro desta decisão e de outras que são conhecidas e noticiadas. Afinal o que se passa? E as outras instituições envolvidas e com responsabilidades, como sejam as autarquias, a ANPC, o ICNF, a GNR, a PJ, os Bombeiros e os OCS, sem esquecer a população, os proprietários e demais envolvidos, não terão todos algo que os imiscua na directa responsabilização quanto ao que se está a passar? Claro que sim. Trataremos disso nos próximos números deste jornal.

decidiram não votar e de se abster de reclamar a sua quota na participação política? Estas eleições autárquicas parecem ter sido um gato por lebre da política – muitos não atenderam às escolhas, às equipas e aos programas e olharam-nas como se fossem eleições legislativas. Não tardará estarão a aproveitar as legislativas para outras encomendas e represálias como se fossem autárquicas. E não passamos disto, desta incapacidade de estar no local à hora combinada. O mérito e o demérito político coexistem como um matrimónio feito num oito desde a primeira hora. O cidadão vota, mas uma vez pensa com a barriga e noutra com o coração e a

maioria abstém-se porque ainda tem saudades de um outro tempo (atenção! não disse senhora). Tenho alguma razão ou não? Enquanto os cidadãos não acertarem as agulhas da sua presença política, vão andar sempre a correr atrás do prejuízo. O cidadão tem de se deixar de coisas e ser político - eleger-se diariamente. É no dia-a-dia que cada um de nós deve reclamar e participar na construção das comunidades, porque se a lógica for apenas de representatividade ou delegação de poder, mais cedo ou mais tarde pagaremos a factura. Mas na rua, nesta campanha, encontrei e falei com muitos viseenses sem esperança e cansados de serem

governados por quem, na sua opinião, lhes rouba salários, lhes tira reformas, aumenta impostos, não cumpre promessas e compromete o futuro sem sequer lhes dar uma palavra de explicação, sem diálogo e sem debate. Convivi de perto com a sua frustração, como estão desacreditadas da coerência e da democracia, perdidos das suas convicções sobretudo fartos, fartinhos da política e dos políticos mostrando-se cada vez mais indisponíveis para ouvir, prestar atenção, ver o que é diferente e reflectir sobre a alternativa. Por isso, optaram pela abstenção ou pelo voto nulo e em branco. Fizeram mal na minha modesta opinião. Dizia-me

um idoso numa aldeia que “com o dinheiro que dizem que Ruas lá deixa ficar e com quem vai para lá será de esperar o pior” mas por certo que não será assim e que poder e oposição saberão no próximo mandato encontrar o melhor caminho para que Viseu seja efectivamente a melhor cidade para se viver! Como há dias dizia Norberto Pires, “ é preciso dizer às pessoas, olhos-nos-olhos, que havemos de construir o País que desejamos”. É preciso fazê-lo, para que voltem a acreditar. Precisamos de compromissos, mas acima de tudo precisamos de EXEMPLO. É esse o nosso maior problema. Um problema de que muitos não têm consciência.”

até lá demora sempre tanto como percorrer as sete partidas do mundo. A ssi m era m as suas pessoas, e squ iva s e m i ster iosa s . A s gentes graníticas, que somos nós e os companheiros do Pinhal Interior, acompa n hava m os a f lora mentos de g ra n ito, que brota ra m da terra sem a ela pedi r licença . Onde o granito se fez obstáculo, as gentes o fizeram sua casa. Aqui a vida não é misteriosa, nem rápida, nem melancólica. É rude. É pedra. É o realismo do presente. Talvez, por

isso, daqui das Beiras saiam sempre muitos políticos, gente que lida com o mundo como ele é, que não tem tempo para embarcar em pensamentos nostálgicos, místicos ou em modo velocidade f u riosa . A s quatro estações do ano pareciam ter sido desenhadas aqui, o único sítio em Portugal onde não apenas o Verão e o Inverno eram exactamente como descritos nos livros, mas também a Primavera e o Outono. Não h á meios-ter mos nem termos mais que inteiros, aqui é o

que é. E assim são as suas gentes. Os nossos poros l iga m-se , i nvariavelmente, às terminações nervosas dos sítios que habita mos e que nos f izeram, numa constante dança entre natural e social, como yin e yang da História dos povos. Talvez não por isto, mas também por isto, a nossa cu ltu ra orga n izacion a l é d a s m a i s abor recid amente con ser vadora s que o pa ís tem. É notória a aceitação que temos relativa mente às estr uturas de Poder e às instituições. O Nor-

te pode sempre ser o reacionário por excelênci a , m a s a reacç ão à revoluç ão é sempre revoluç ão à nova re acç ão. Nós , p or seu t u rno, neste Cent ro -i nterior chutado para Espanha, deixados, entre calhaus, à nossa sorte, aceitamos o que há, porque “as coisas são assim e não podiam ser de outra manei ra”. Aqu i n ão h á br u m a s nem m a res que vão e volta m , nem h á planícies que nos deixam sair para onde queremos quando queremos. Aqui, é isto. Somente isto.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico


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abertura

textos ∑ Pedro Morgado

PDM: Boas e más notícias O tempo passa. Enquanto muitos portugueses digeriam os resultados de mais uma noite eleitoral e nas ruas se comentava a “esmagadora maioria” obtida pela estreia do rea lity show Casa dos Segredos, Viseu acordava para uma nova realidade. Muitos não deram por isso. No dia 30 de setembro, depois do terramoto eleitoral que em Viseu deixou tudo na mesma, a cidade tinha u m novo Pla no Di rector Mu n icipa l (PDM). Dezoito anos depois, Fernando de Carvalho Ru a s , pre sidente d a Câ m a ra Mu n icipa l de Viseu , logo ced i n ho, m a ndava publ ica r em

Diário da República o aviso 2115/2013 que consubstanciava a visão e a estratégia de desenvolvimento territorial, a política municipal de ordenamento do território e de urbanismo e as demais políticas urbanas deste executivo. Em suma, a perpetuação de um “velho” modelo de desenvolvimento para uma cidade, entregue “chave-na-mão” aos “novos” atores políticos. Seguindo todas as etapas que decorrem da legislação aplicável, no último ano o município de Viseu aligeirou o passo e cumpriu quatro etapas essenciais: concluiu o processo de concertação com as entidades que, no decur-

so dos trabalhos da comissão de acompanhamento, apresenta ra m objeções à s soluções definidas, apresentou e discutiu publicamente o documento, obteve o parecer f inal (não vinculativo) da Comissão de Coordenação e Desenvolv i mento Regiona l do Centro e fez aprovar em Assembleia Municipal, no passado dia 3 de setembro, a versão final da revisão do Plano Diretor de Viseu, incluindo o regulamento, a planta de ordenamento e a planta de condicionantes com 34 votos a favor, oito abstenções socia listas e u m voto contra do Bloco de Esquerda.

Eficácia? Quando se olha apenas para os últimos 12 meses, sentimo-nos tentados a acreditar que, efetivamente, a Câmara Municipal e o seu executivo foram eficazes. Aparentemente, Fernando Ruas conseguiu passar, uma vez mais, a imagem de um presidente cumpridor. Comprometeu-se a deixar terminado o novo Plano Director Municipal (PDM) e, assim aconteceu. Contudo, quando levantamos o olhar e perscrutamos o desenrolar de todo este processo, as águas ficam turvas… À mesma questão, apenas uma música da emblemática banda portuguesa Xutos e Pontapés parece responder convenientemente: “Mas não foi assim”. Recheada de avanços e recuos, de promessas e respostas, de metas e prazos falhadas, o novo Plano Director Municipal (PDM) de Viseu teve de tudo no seu percurso. Nunca se ouviu um mea culpa a este executivo. Resumo: este plano ficará para sempre marcado na memória dos viseenses pelo tempo que demorou. Foram 12 anos de espera e de incerteza que “deixaram na gaveta” largas centenas de projetos pessoais ligados à construção de habitação própria e, decerto, algumas dezenas de projetos de investimento de empresas do concelho. “Aguardarmos que o PDM de Viseu seja re-

velado para que possamos construir um hotel de raiz, de 4 estrelas”. Este caso paradigmático, o novo hotel das Termas de Alcafache, foi apenas mais um episódio noticiado pela comunicação social que, já em 2006, imagine-se, aguardava pela eventual luz verde de um Plano Director Municipal. No caminho não se perdeu apenas a capacidade de investimento, bastante degradada pelas condições impostas pela banca nos dias de hoje, perdeu-se a criação de postos de trabalho e esfumou-se o seu contributo para a economia local. Foi também a mesma pessoa, Fernando de Carvalho Ruas, que em 9 de janeiro 2001 deu o pontapé de saída com a nomeação da comissão técnica que acompanharia a revisão ao Plano Director Municipal de Viseu, aquela que três mandatos depois se encarregaria de fazer discutir e aprovar o dito plano a menos de um mês de umas eleições autárquicas. Contra todos os apelos da oposição, em pleno período eleitoral, Fernando Ruas e a sua maioria aprovaram a submissão do documento para aprovação na Assembleia Municipal, mas não se livraram de que, na mesma acta, constasse a “abstenção violenta” dos vereadores socialistas. “Considerando que o atual executivo se encon-

tra a pouco mais de um mês do término de governança, e indo de encontro a outras decisões tomadas pelo próprio Senhor Presidente da Câmara de Viseu de não vincular o próximo executivo com decisões tomadas atual legislatura; os vereadores do Partido Socialista optam pela abstenção na votação do Plano Diretor Municipal”, justificaram. Quanto à caraterização do percurso, escolher a palavra “atribulado” poderia ser entendido como um eufemismo. Espalhados pela imprensa local e nacional estão inúmeros anúncios do executivo camarário que vaticinavam a aprovação do documento. Uma notícia publicada a 23 de novembro de 2006 por um diário local dava já conta que o novo PDM ia ser aprovado até ao final do mês e uma outra entrada pomposa na imprensa nacional, datada de março de 2009, revelava que o PDM tinha entrado na fase de acertos finais. É caso para perguntar quem errou: terá sido a imprensa que ouviu mal ou foi o executivo que foi mal interpretado? Nunca saberemos. A verdade é só uma: Viseu demorou 144 meses a fazer aquilo que o município do Pombal, com o dobro dos habitantes e com mais 100 quilómetros quadrados de área, fez em 40 meses – e “que começou do zero no início do mandato”.

A discussão do plano Se no pa ssado, sobre out ra s questões , a opacidade do mun icípio era a nota dom i n a nte , nesta reta final e após a Comissão Técnica de Acompanhamento ter dado parecer favorável à proposta de revisão apresentada pela auta rquia viseense, as “ ja nela s da Câ m a ra” pa recem ter-se aberto: desde que se ent rou no per íodo de d i sc u ssão pública da proposta f inal da rev isão do Pla no Di retor Mu n icipal, todos os documentos foram disponibilizados na página da internet do município e este período div ulgado convenientemente nos órgãos de comuni-

cação social. Mudança de paradigma? Não nos i lud a mos . O mu n icípio de Viseu cumpriu escrupu losa mente os “ser v iços m ín i mos” a que estava obr igado pelo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT): abriu o período de discussão pública, através do aviso que publicou no Diá rio da República (II Série) em 19 de fevereiro (RJIGT, Artº 77º, n.º 3), anunciou o período de discussão públ ica , que n ão pode ser inferior a 30 dias, com a a ntecedência prevista na lei (5 dias), ponderou as reclamações, as su-


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O plano dos planos? Como já alguém escreveu neste jornal, tentar interpretar, de uma penada só, um documento tão exigente é tarefa para poucos. Não o vou tentar, quando é do conhecimento público o manifesto desagrado que alguns presidentes de junta apresentaram ao executivo municipal no último dia do processo de discussão pública. Quando se olha para os documentos que constituem o Plano Director Municipal, algumas das questões que sempre povoaram o imaginário dos viseenses materializam-se e tomam corpo. A

construção da 2ª circular vai ser uma realidade: um pouco por toda a cidade, vão nascer inúmeras confluências, quilómetros de asfalto novo, que ligarão esta nova infraestrutura à que existe atualmente. Da rotunda do Viso à Casa de Saúde São Mateus, de Ranhados à Universidade Católica, de Cabanões de Baixo à rotunda de Nelas, de Tondelinha à rotunda Carlos Lopes entre outros exemplos. Viseu terá ótimas ligações ao centro da cidade, com todos os problemas daí decorrentes. Viseu com esta rede viária terá aquilo que Fernando Ruas anunciou há

gestões e os pedidos de esclarecimento apresentados, respondeu por escrito e divulgou os resultados. Durante o período em que esteve em discussão pública a proposta f inal da revisão do Plano Diretor Municipal, de 27 de fevereiro a 10 de abril de 2013, os viseenses não ficaram em casa. Nos serviços da câmara municipal foram recebidos m a i s de 50 0 cont r ibutos , processados e publicados na íntegra no relatório de ponderação das participações recebidas, disponível na página da internet do município. Os dados da Câ ma ra Municipa l de Viseu (CMV) indicam que 525 pessoas participaram neste processo de discussão, sendo a taxa de reclamações

muitos anos: uma capacidade instalada capaz de acolher 250 mil habitantes. Contudo, a que custo? Muitas das freguesias do concelho serão absorvidas pela malha citadina de forma agressiva e ali ficarão, como “ilhas da história”, entalhadas em avenidas modernistas que como fim têm sempre uma rotunda. Ainda nesta perspetiva analítica, nunca duvidando que uma imagem vale mais do que mil palavras, importa referir que não é, por exemplo, nas cartas do património arqueológico e arquitetónico, da

estrutura ecológica municipal ou da Reserva Agrícola Nacional, que encontramos os desafios que se colocam a este plano: eles não estão lá. Nestes documentos está plasmado o que vai ser construído, o que pode ser feito e as limitações que se impõem. A parte mais “apetitosa” está no documento que se debruça sobre a avaliação ambiental estratégica e onde as imagens dão lugar ao pensamento estratégico. Este é, naturalmente, um Plano Director Municipal de “segunda geração”. Em Portugal há muito que foram abandonados

cerca de 50 por cento, ou seja, aproximadamente metade dos intervenientes consideraram que o novo Plano Director Municipal colidia com os seus interesses, levando-os a participar neste processo. As estatísticas mostram ainda que, longe de contestarem as disposições regulamentares do plano, os viseenses que entraram nesta discussão, cerca de 60 por cento, teceu considerações ou questionou o município sobre parcelas ou áreas de terreno específ icas o que parece demonstrar a falta de esclarecimento das populações quanto ao entorno estratégico do documento. Dos 525 participantes, 93 são mulheres, 408 são homens e 24 aparecem

os planos da primeira geração: aqueles instrumentos que apenas visavam o ordenamento, enumeravam restrições e proibições. O legado de Fernando Ruas concretizará, nas mãos de António Almeida Henriques, uma política de ordenamento do território ao mesmo tempo que procurará garantir as condições para um desenvolvimento socioeconómico sustentado. Sim… Aquilo que falhou. A verdade é que dificilmente se encontra um saldo positivo neste âmbito. Viseu é tecnicamente a melhor cidade para viver e pouco mais. E, o

como não identif icados. Cont udo , t a m a n h a t r a n spa rênc i a p e c a no t rat a mento e st at í st ico dos d ados . Q u a ndo, no refer ido rel ató rio encontramos uma análise inicial de dados, a sí ntese dos contributos, as condicionantes e o despacho f inal (resposta) a cada pedido, nota-se a ausência do tratamento f inal de dados, isto é, da leitura exaustiva deste documento não saltam à vista os números que permitem resumir as a lterações realizadas ao plano: quantas solicitações foram atendidas, quantas foram parcialmente aceites, quantas não foram consideradas? É uma questão de fazer as contas (mesmo quando o despacho pouco aclara).

Plano Diretor Municipal assume claramente esta realidade ao apontar os pontos fracos da cidade de Ruas: Viseu tem uma dinamização económica moderada, constrangimentos na rede viária existente, um grau de dependência face ao exterior quanto ao emprego e ao rendimento das famílias, a taxa de desemprego está a aumentar, o tecido empresarial é débil e constituído por micro empresas de carácter familiar, a implantação industrial é pouco estruturada, existe uma falta de modernidade nos setores tradicionais e verifica-se uma diminuição do número de empresas. Doeu? Por tudo isto, Fernando Ruas quer agora inverter o ciclo e a sua visão progressista entende como possível no futuro a afirmação do concelho como um centro urbano de primeira linha, o crescimento da relevância patrimonial e turística de Viseu, a contenção de novas frentes urbanas desinseridas e o aproveitamento económico da mancha florestal do concelho. Para isso legou à cidade o “seu” PDM onde se assume que nada disto será verdade se não existir concertação com os atores locais e a participação da população nos processos de gestão do território. A Almeida Henriques cabe agora assegurar, implementar e acompanhar o cabal cumprimento deste plano. Ameaçada pela desvitalização e por fortes sinais de alguma inconsistência na atividade económica, pela inexistência de um desenho das redes de transportes, pelo aumento do transporte individual, pelo esvaziamento de áreas importantes do concelho, pela perda da identidade cultural, pelo envelhecimento da população e pela diminuição da competitividade turística que dispersa a procura e enfraquece a oferta, bem que Viseu precisa de um ex-secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional em plena forma. Mãos à obra.


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Entrevistas ∑ Emília Amaral fotos ∑ DR

“Iremos concluir o ciclo da água, dotando o concelho de um sistema de abastecimento de altíssima qualidade, exclusivamente explorada por este Município” As últimas eleições autárquicas de 29 de Outubro trouxeram algumas surpresas, nomeadamente nas câmaras de Mortágua, Santa Comba Dão, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Tarouca e Tabuaço. Onde não houve dúvidas nenhumas foi na autarquia de Oliveira de Frades. Luís Manuel Vasconcelos, do PSD, obteve 71,42% dos votos. Este foi o sufrágio mais expressivo do distrito de Viseu. Ouvimos o presidente em quem, os eleitores confiaram de forma tão inequívoca para os próximos quatro anos.

Luís Manuel Martins de Vasconcelos nasceu a 17 de Setembro de 1963, em Angola, sendo filho de Arminda Maria Martins e de António Pinheiro da Silva e Vasconcelos. Aí fez os estudos primários, frequentando depois a Escola Básica “2.º Duque de Lafões”, em Oliveira de Frades e concluindo os estudos secundários na Escola Secundária de S. Pedro do Sul. Matriculou-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em Matemática Aplicada, tendo-se licenciado em Estatística e Investigação Operacional. Casou com Ermelinda Maria Tavares de Almeida Vasconcelos, com quem tem quatro filhas: Jéssica Gabriela (1992); Joana Andresa (1995); Rute Rafaela (1997) e Bruna Raquel (1999). A nível profissional foi administrador de empresa e, posteriormente, foi docente do ensino secundário e entre

1999 e 2005 desempenhou o cargo de presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Oliveira de Frades. Fez parte da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades no biénio 2001/02. Entre 2002 e 2004 foi vicePresidente da Comissão Politica da Secção de Oliveira de Frades do PSD, e seu Presidente de 2004 a 2006, sendo desde essa data Presidente da Mesa da Assembleia. É também desde 2006 Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo de Oliveira de Frades. Actualmente é Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, cargo que desempenha desde 29 de Outubro de 2005. Que expectativas trazem mais este mandato autárquico?

Nos últimos anos, o concelho de Oliveira de Frades conseguiu atingir um patamar de qualidade de vida elevado comparativamente com os concelhos da nossa dimensão. Para o próximo mandato espero que o trabalho da equipa que lidero continue a potenciar esse crescimento, e que o concelho de Oliveira de frades continue neste ciclo de crescimento e incremento de qualidade de vida. O desafio é cada vez maior, atendendo à conjuntura nacional e à crise que o país atravessa mas, com a colaboração de todos espero conseguir mais e melhor para este nosso concelho. A nossa gente é, sem dúvida, o maior potencial deste concelho e, estou certo que contribuirá para minorar as dificulda-

des e potenciar as oportunidades dos tempos vindouros. Quais os projetos que espera implementar e concluir?

D u ra nte o próx i mo mandato iremos concluir o ciclo da água, dotando o concelho de um sistema de abastecimento de altíssima qualidade, exclusivamente explorada por este Município. Queremos, ainda, concluir o plano estratégico que implementámos, desde há 8 anos, nas várias áreas de intervenção, de que são exemplo os seguintes projetos: A construção de um Centro Escolar e a conclusão das obras da Escola Sede do Agrupamento

de Escolas (2.º, 3.º e Secundário) permitindo, assim, ter uma educação de excelência. A requalificação das Piscinas Municipais, proporcionando melhores condições de ocupação dos tempos livres das nossas crianças e jovens finalizando, assim, o investimento no complexo desportivo. A finalização dos investimentos nas acessibilidades, nomeadamente na conclusão da Via Estruturante, crucial para o desenvolvimento do concelho de Oliveira de Frades. A persistência junto da Empresa Estradas de Portugal para a requalificação da Estrada Nacional 16.

Também nas áreas da ação social, ambiente, ordenamento do território e zonas industriais pretendemos implementar as medidas e ações constantes do Plano Estratégico, que fomentem a fixação das populações e o desenvolvimento social e económico de Oliveira de Frades e de cada freguesia. Queremos, ainda, requalificar o centro urbano da Vila com o apoio do próximo quadro comunitário e finalizar as obras da nova Biblioteca Municipal. Obviamente, a nossa intervenção não se cinge a estes projetos que desde início definimos como estratégicos para o concelho.

Estamos e estaremos sempre empenhados a trabalhar e a dedicar o nosso esforço em prol de Oliveira de frades. Só estaremos satisfeitos proporcionando melhor educação e futuro às nossas crianças, mais emprego e condições de vida à nossa população ativa e mais conforto e qualidade de vida aos nossos idosos. É nesse propósito que orientaremos sempre a nossa linha de atuação. Que desafios tem pela frente?

No próximo mandato teremos vários desafios pela frente. O primeiro, desde logo, consiste em continuar a fixar investimento nes-


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As metas que espero ver cumpridas pela nova direção da CIM são aquelas que já se encontravam definidas pelos intervenientes municipais e que julgo serem consensuais em todos os quadrantes. Potenciar o aumento da taxa de emprego na região, aumentar a eficiência energética, contribuir para uma educação e uma escolarização da nossa população e reduzir as assimetrias sociais são prioridades que temos que conseguir implementar na nossa região. Conseguiremos isso procurando um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. A direção terá que implementar ações e medidas que permitam atingir estas metas e que possibilitem aos Municípios as ferramentas para direcionar os seus investimentos nesse sentido. De refer i r a gestão isenta e rigorosa que foi implementada nestes anos de funcionamento da CIM, ansiando que assim continue. Quais as áreas que gostaria de ver contempladas no plano de ação desta associação?

te concelho, conseguindo mais emprego e, por conseguinte, fixar mais população. O segundo, continuar a orientar as políticas públicas na procura de um concelho mais justo, mais solidário, mais desenvolvido e com maior qualidade de vida. E, por último, continuar a procurar o investimento nacional em obras prioritárias para o nosso desenvolvimento. Nos últimos anos conseguimos iniciar cada um destes desafios com resultados bem visíveis. Os dados estatísticos confirmam que somos, hoje, um concelho mais competitivo, mais evoluído e mais apetecível. Assim quere-

mos continuar. Quais as maiores dificuldades que o esperam?

É impossível dissociar a nossa intervenção da crise que atingiu o País e que muito tem constrangido a nossa atuação. A diminuição das receitas e das transferências do orçamento de estado têm implicado uma maior atenção e ponderação em todas as nossas ações. Manteremos sempre a necessária e responsável estabilidade financeira contornando essa dificuldade. Investiremos, porque temos a certeza que só com investimento se poderá atenuar os efeitos da crise, mas associaremos sempre

a ponderação financeira e a responsabilidade económica ao investimento que vamos executando. Nos tempos que correm, é uma responsabilidade acrescida ser autarca porque as dificuldades aumentaram. No entanto, também é um desafio mais aliciante que nos leva a sentirmo-nos mais úteis junto da sociedade que representamos. Que comentário tem a fazer sobre o resultado obtido nesta eleição autárquica?

O resultado das últimas eleições autárquicas demostra um grau de satisfação da grande maioria dos nossos munícipes no caminho que temos percorrido.

Traz-nos, também, uma responsabilidade acrescida de continuar a desenvolver este nosso concelho. Os nossos concidadãos sabem que saímos motivados do seu voto de confiança para continuar a trabalhar, afincadamente, pelo nosso concelho, sempre na procura incessante de um concelho melhor e com mais qualidade de vida. Continuaremos, assim, a trabalhar e a dedicar o nosso esforço e empenho no crescimento e desenvolvimento deste nosso concelho. Quais as metas que espera ver cumpridas pela “nova” direção da CIM Dão Lafões saída destas eleições?

O Plano de ação da Comunidade Intermunicipal deve contemplar várias áreas de intervenção, procurando representar a diversidade e as potencialidades da região que representa. Oliveira de Frades é um concelho industrializado, fixando na região um conjunto alargado de empregos que valorizam toda a região. Por esse facto gostaríamos que o plano de ação da Comunidade que integramos desse principal relevância ao apoio às zonas industriais existentes, atraindo investimento, emprego e procurando dotar a região das ferramentas para proporcionar condições de instalação e desenvolvimento aos empresários que se queiram fixar. O setor avícola, importante para a região, terá que ter igualmente a devida atenção e apoio, para continuar a ser um potencial económico de valor acrescentado para as nossas populações. Jugamos, também, que se contribuirá para o incremento da qualidade de vida da nossa região, dotando os espaços urbanos de melhores condições,

requalificando-os. O plano de ação da Comunidade Intermunicipal deve, assim, dar relevância a estas áreas de atuação e planear a região para que consigamos fixar a nossa população, proporcionando-lhes a qualidade de vida necessária ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. A aplicação dos fundos comunitários é vista como uma oportunidade para o País. Que anseios tem Oliveira de Frades a este respeito?

A aplicação de fundos comunitários é sempre uma oportunidade para o País e para cada região. Há investimentos que se revelam cruciais para o desenvolvimento do nosso concelho. Estes só são possíveis com o necessário apoio e comparticipação de fundos provenientes dos quadros de apoio comunitário. Oliveira de Frades pretende, no próximo quadro de apoio, usufruir da necessária comparticipação nos investimentos prioritários e estratégicos para o concelho. Com esse apoio conseguiremos finalizar um conjunto de ações e investimentos que dotarão Oliveira de Frades de mais e melhor Futuro. A cooperação intermunicipal tem funcionado? Quais as expetativas que tem em relação ao período 20132017?

A cooperação intermunicipal tem sido um caminho que se tem desenvolvido e que tem funcionado, consoante as expectativas e necessidades de cada concelho. Acredito que nos próximos anos, fruto da criação de unidades de gestão territorial como as Comunidades Intermunicipais, seja expectável que a cooperação intermunicipal se desenvolva e que se procurem soluções mais abrangentes para o território. A cooperação intermunicipal deverá, sempre, desenvolver-se, respeitando a diversidade de cada concelho, procurando as economias de escala e o aumento da massa crítica que traga benefícios a todos. Se assim for feito, acredito, seriamente, que tem tendência a crescer nos próximos anos.


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Partilhar é... urgente

A Ação envolveu cerca de uma centena de voluntários

Meia tonelada de resíduos recolhidos do Rio Paiva Iniciativa ∑ Cinco ações possibilitaram limpar as margens Terminou no passado fim-de-semana a iniciativa “Vamos Limpar o Rio Paiva”, promovida pela Associação S.O.S. Rio Paiva (que decorreu nos dias 28 de setembro e 5 de outubro). A ação, que envolveu cerca de uma centena de voluntários, permitiu a recolha de meia tonelada de resíduos das margens do Rio Paiva nas cinco intervenções realizadas e que contaram com a participação de várias associações e do Serviço de Protecção da Natureza da GNR. No final, e segundo o que a S.O.S Rio Paiva fez saber em comunicado, “verificou-se a existência de grandes quantidades de lixo doméstico nas margens das zonas de lazer do Rio Paiva, situação preocupante uma vez que este lixo seria arrastado pelas correntes durante o inverno, ficando espalhado pelo vale, muitas vezes em locais inacessíveis”. No comunicado pode ainda ler-se que “entre as centenas de quilos de lixo recolhido encontravamse sobretudo garrafas de vidro, comida, fraldas, talheres, utensilios de cozinha, redes de pesca ilegal, pneus, calçado, roupa, sa-

cos de plástico, champôs, garrafas de água”. A organização apontou ainda o dedo aos cidadãos que ao deixarem lixo nas zonas de lazer, ajudam à poluição do rio. “O lixo acumulado, e muitas vezes escondido entre a vegetação, demonstra uma grande falta de sensibilidade e consciência de alguns cidadãos que frequentam o Paiva nos meses de verão”. Uma facto que vem aumentar as preocupações da Associação SOS Rio Paiva “para o alargamento das zonas de lazer no rio com as construções em curso nos concelhos de Vila Nova de Paiva, Castro Daire e futuramente em Arouca onde cerca de 8 km do rio serão abertos ao público através da construção de passadiços nas margens”. A S.O.S Rio Paiva lembrou ainda que “o lixo acumulado nas margens prejudica o turismo, aumenta o risco de incêndio, contribui para a degradação da qualidade da água e afeta negativamente a biodiversidade num rio classificado na Rede Natura 2000, e habitat de várias espécies protegidas”.

Para além do lixo deixado pelos turistas, a associação recorda que “o Paiva tem sido alvo de descargas poluentes, algumas com origem nas Estações de Tratamento de Águas Residuais construídas nas últimas décadas, que, comprovadamente, não estão a funcionar corretamente causando grandes danos na qualidade da água do Paiva e na sua biodiversidade, situação que se arrasta sem que sejam tomadas medidas efetivas para resolver o problema”. Participaram nas operações de recolha as seguintes entidades: SEPNA- G N R C o m a n d o Territorial de Viseu, Associação de Produtores Florestais de Montemuro e Paiva, Associação Caminhos da Memória, Associação Cultural e Recreativa de Soutosa, Associação Eco-Turística Douro Paiva, Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Castelo de Paiva, Associação Florestal do Vale do Sousa, Associação Aldeias de Magaio, Associação Binaural, CLDS, Associação Ardena e Naturpaiva. Micaela Costa

Assim que o passado dia 5 de outubro se começou a revelar ensolarado, já a Comunidade Educativa do Colégio da Imaculada Conceição de Viseu, associada a diversas escolas católicas do país e em parceria com a Cáritas Portuguesa, se encontrava a organizar a recolha de géneros alimentícios em diversos estabelecimentos comerciais. Como é prática comum nesta “Casa de Aprender”, antes de partirem em missão, todos os intervenientes se uniram num momento de oração, onde se elevaram os valores fundamentais do dia que tinham pela frente: a partilha, a solidariedade e a entreajuda, pois esta campanha revelar-se-ia uma resposta ativa às necessidades básicas imprescindíveis e continuamente crescentes das populações carenciadas, permitindo que os jovens envolvidos desenvolvessem os valores da partilha, da gratuitidade e do espírito de voluntariado, indo ao encontro do minimizar dos problemas, das desigualdades e injustiças sociais das pessoas mais vulneráveis em situação de pobreza e exclusão social, lema tão caro à Cáritas Diocesana. Neste sentido, o Colégio da Imaculada Conceição de Viseu não poderia ficar indiferente a esta tão nobre e pertinente iniciativa, nos dias que hoje correm e, desta forma, esteve com 25 professores, 60 alunos, 25 Encarregados de Educação e 2 Mães de Paula, devidamente distribuídos pelos seguintes estabelecimentos comerciais: Continente, Pingo Doce do Fórum Viseu, Pingo Doce de Pascoal, Minipreço, em frente à Central de Camionagem, Spar, na Praça de Goa e os supermercados associados à Misericórdia de Viseu. E assim, mais uma vez, esta instituição de ensino demonstrou os pilares da sua união e o quão é pautada por verdadeiros valores de fraternidade e comunhão, pois, apesar de se tratar de um dia não laboral, estas pessoas decidiram levar o seu sorriso, a sua simpatia e o seu carinho, a quem se diri-

gia a esses locais e devidamente identificados com camisolas brancas que orgulhosamente salientavam o símbolo da campanha, iam entregando sacos referentes à mesma, pois “PARTILHAR É…URGENTE!”. Constatou-se, portanto, que os voluntários estiveram muito empenhados, colaborando com entusiasmo na sua dinamização. Apesar da situação de crise no país e consequentemente nas famílias em geral, foi notória a vontade manifestada por todos em ajudar quem mais precisa, sendo um verdadeiro sinal de coesão e de grande generosidade, uma vez que se recolheram quantidades muito significativas de géneros alimentares, principalmente embalagens de leite, arroz, massa, açúcar, azeite, óleo e enlatados, sendo portanto um resultado muito animador. Estes donativos foram sendo entregues, ao longo do dia, à Cáritas de Viseu, que ia fazendo a respetiva recolha pelos estabelecimentos comerciais anteriormente mencionados. De salientar a presença da Diretora do Colégio da Imaculada Conceição de Viseu nos vários locais destinados à recolha, Irmã Teresa Santos, e ainda a presença do Presidente da Cáritas Dr. José Fernando Pereira Borges que se deslocou ao Continente de Viseu para efetuar o seu donativo e

aproveitou para agradecer à Direção do Colégio e a todos os elementos que constituem a sua comunidade educativa (Professores, Pais/Encarregados de Educação e Alunos) em nome da Cáritas Diocesana e de todas as famílias que serão ajudadas graças a esta campanha. O Colégio da Imaculada Conceição vem, por seu lado, retribuir o agradecimento a esta instituição de beneficência, uma vez que estas iniciativas são essenciais para a formação integral de todos e devem ser repetidas, e deixar um agradecimento especial aos Alunos intervenientes; aos Encarregados de Educação, em particular a todos os elementos da APACIC (Associação de Pais do Colégio) pela ajuda, nomeadamente com os veículos para recolha e transporte de alimentos, com os autocolantes “CIC Solidário”, e com os lanches oferecidos aos voluntários, quer no turno da manhã, quer da tarde; aos Professores envolvidos, salientando o trabalho das professoras Ana Afonso e Rosa Figueiredo pelo empenho e dedicação extrema conferidos à organização da dita campanha, à Direção Pedagógica e à Direção Geral, porque “Partilhar é urgente” e “Edificar o bem comum é tarefa de todos e de cada um”. Prof. Alexandra Rodrigues



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Opinião

Micaela Costa

Comida de segunda para gente de primeira

A Acácio Pinto e José Junqueiro, deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo de Viseu

PS alerta para o encerramento de 17 repartições de Finanças Medidas∑ Deputados acusam Governo de não fazer “jogo limpo” e de “esconder” informações ás populações e autarcas José Junqueiro e Acácio Pinto, deputados do Partido Socialista (PS) eleitos pelo círculo de Viseu, alertaram esta segundafeira, dia 7, para a possibilidade de 17 repartições de Finanças virem a fechar no distrito de Viseu. Em conferência de impresa, os deputados apontaram o dedo ao Governo, por não estar a fazer “jogo limpo”, pois “há um conjunto de planos subtraídos e escondidos de poPublicidade

pulações e de autarcas”. Segundo Acácio Pinto esta questão já havia sido levantada a 19 de setembro, mas nunca obtiveram resposta. “Quando os deputados socialistas questionaram a ministra das Finanças sobre as repartições que tencionava encerrar no distrito de Viseu, não obtiveram resposta”. Acrescentado que “essa resposta devia ter sido dada antes das eleições autárquicas, por

uma questão de transparência”. Para José Junqueiro estes encerramentos “não são uma inevitabilidade”, mas apenas “uma orientação do Governo”, que representa não só “o fim de um conjunto de postos de trabalho”, mas também “a saída de massa crítica”, e como consequência “a desertificação”. Das 24 repartições, 17 podem ter que vir a fechar as portas (Armamar, CarPublicidade

regal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, São João da Pesqueira, Sátão, Santa Comba Dão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca e Vila Nova de Paiva), ficando apenas disponíveis aos utentes Viseu, Tondela, Moi menta da B ei ra , Lamego, Mangualde, S. Pedro do Sul e Vouzela. Micaela Costa

O valor da solidariedade e do voluntarismo clamado por muitos será o novo pilar da reconstrução europeia. Os futuros desígnios com que muitos contam, tanto por parte da UE como da Alemanha. Segundo os recentes dados do INE, a taxa de poupança das famílias nacionais subiu para os 13.6% (+0.5%) durante o 2º trimestre de 2013, isto é, estamos a aforrar mais “para o que der e vier”. Em termos alimentares, e para não nos tornarmos fastidiosos, no tema do desperdício alimentar importa referir que a problemática em causa tem vindo, e bem, a mobilizar organismos, estruturas e pessoas por todo o mundo. Em Copenhaga (Dinamarca) será inaugurado por estes dias um restaurante sem fins lucrativos, cujos proveitos serão canalizados para programas relacionados com a cooperação internacional. A maioria dos ingredientes a serem servidos nos diferentes pratos são oriundos dos excedentes existentes nos supermercados, em particular frutas e legumes com formas e tamanhos não uniformes, resultantes ainda de um excesso de stock ou da sua acomodação em espaços exíguos nos estabelecimentos, bem como os que se aproximam do fim do prazo de validade. As refeições terão um custo entre os 11 e os 15 euros, valor bastante aceitável para o público dinamarquês. A iniciativa conta com a participação de 70 colaboradores em regime de voluntariado, o que só engrandece a iniciativa. Se os países nórdicos se encontram mais predispostos para estes benévolos gestos, e não outros que muito nos tolhem, por cá existem já alguns movimentos que importa enaltecer. A partir de Novembro, em Lisboa, passa a ser possível adquirir fruta de hortícolas “feios”, em cabazes concebidos para o efeito. Trata-se, como é óbvio, de fruta e hortícolas da época, que são sempre as mais agradáveis de consumir a preços muito convidativos. Esta iniciativa é também possível de avistar em muitas outras regi-

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

ões, como a nossa, com a oferta de cabazes de produtos regionais que visam fomentar a prática de uma agricultura de pendor e dimensão familiares, que encontra nesta via mais um modo de escoar os produtos. Pese embora, possamos adjectivar de diferentes formas esta nova gama de produtos, é fundamental e crucial que a sua qualidade alimentar assuma uma condição irrepreensível. No que diz respeito aos seus sabores e aromas, não há reprimendas. Refiro-me, obviamente, aos aspectos relacionados com a sua segurança alimentar que passam pela ausência de contaminações (físicas, químicas e microbiológicas), a par da inexistência de vestígios de produtos veterinários, farmacêuticos e fitossanitários. A legislação actual aplicada ao sector alimentar é bastante restritiva no modo de utilização e aplicação destes produtos, o que melhora em muito o nível de confiança que toda a cadeia deve adoptar. O controlo aplica-se de forma sistemática em todos os estabelecimentos alimentares, mas em situações ocasionais e pontuais (ex: mercados e feiras) provavelmente a temática escapa aos seus organizadores ou a quem tem a tutela dos espaços, por vezes mais apoquentados com o valor das licenças a cobrar. Assim, talvez seja conveniente, oportuno e desejável que nos actuais e futuros eventos os requisitos necessários à venda dos diferentes produtos, quer num formato sublime e uniforme, quer num malparecido e desconforme, fiquem correctamente acauteladas estas condições. Se não for possível contratualizar empresas, convidem instituições e entidades para poderem colaborar fornecendo conhecimento e instrumentos para o seu controlo e monitorização. Importa não esquecer que, pese embora estejamos a trabalhar com artigos de segunda, as pessoas a quem se destinam são por certo de primeira.




NELAS | VISEU | REGIÃO 15

Jornal do Centro 10 | outubro | 2013

Arquivo

EM 520 REQUALIFICADA

Constitucional decide vencedor em Nelas Autárquicas ∑ Diferença de votos deixou incorformado o PSD que recorreu ao TS. Borges da Silva (PS) entende a atitude como “manobra para ganhar tempo” O futuro da presidência da Câmara Municipal de Nelas está nas mãos do Tribunal Constitucional (TC). Depois dos resultados das autárquicas do passado dia 29 de setembro, terem levantado dúvidas e gerado alguma polémica, entre as candidaturas do PS e da coligação PSD/CDS-PP, cabe agora ao TC decidir se é, ou não, confirmada a vitória de Borges da Silva e do Partido Socialista (PS). Em causa estão os 13 votos de vantagem sobre a coligação (que voltava a apresentar o nome de Isaura Pedro como cabeça de lista) e que inconformada com os resultados pediu uma recontagem dos mesmos. Segundo avança José Borges da Silva, em comunicado, “as vitórias do PS na Câmara, na Assembleia Municipal, na Assembleia de Freguesia de Nelas e de Vilar Seco são inquestionáveis”, acrescentando que chegaram até a ser “confirmadas na recontagem dos votos de

todas as Assembleias de Voto requerida pelo PSD/ CDS” e que atestavam a veracidade dos números iniciais, tendo sido o resultado ratificado pela juíza do Tribunal de Nelas. Segundo a coligação, as dúvidas estão na recontagem total dos votos, situação que, segundo a candidatura de Borges da Silva, é ilegal, já que a legislação, e com base numa jurisprudência do Tribunal Constitucional, só podem ser “reapreciados os votos que hajam sido protestados ou reclamados nas Assembleias de Apuramento Locais, e não o sendo a sua validade posterior não pode ser questionada”. Acrescentando que, na ocasião, “a única reapreciação que foi efetuada na Assembleia de Apuramento Geral foi a dos votos nulos e cuja nulidade foi integralmente reconfirmada”. No mesmo comunicado, o candidato refere ainda que “questionar a vitória do PS para a Câmara mesmo através de um recurso para o Tribunal Constitu-

cional é manobra para ganhar tempo, cuja intenção, para além do mau perder, visa certamente outros objetivos já sobejamente denunciados nos últimos dias da campanha eleitoral e que certamente serão apurados depois da tomada de posse do novo Presidente da Câmara”. A resposta do TC deveria ser conhecida até segunda-feira, dia 7, mas ao fecho desta edição nada foi adiantado por aquele órgão judicial. O Jornal do Centro tentou entrar em contacto com Borges da Silva e Isaura Pedro, mas sem sucesso. Caso o TC se pronunciar no sentido de ter havido alguma ilegalidade, em alguma das assembleias de voto, e declarar nulo o ato eleitoral, haverá repetição das eleições no segundo domingo posterior à decisão. Se a resposta for positiva Borges da Silva será o novo presidente da Câmara Municipal de Nelas, seguindose assim a Isaura Pedro. Micaela Costa

A estrada Municipal 520, que faz a ligação da Zona Industrial de Armamar com a fronteira do município vizinho de Tarouca foi objeto de intervenção. A obra com extensão de 11 quilómetros consistiu na reabilitação da estrada existente e traduziu-se num investimento elegível de 865.473,98 euros, com uma comparticipação FEDER de 85%. O projeto foi submetido a uma candidatura inserida no objetivo específico de promoção da mobilidade urbana do Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte ON2) 2007-2013 e enquadrado no contrato de delegação de competências com subvenção global celebrado entre a Autoridade de Gestão do PO Norte e a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO). Publicidade

DETENÇÃO Viseu. A PSP deteve no passado dia 2, pelas 16h00, numa das artérias da cidade, um jovem de 20 anos de idade, durante uma fiscalização rodoviária, por posse de engenhos ou instrumento sem aplicação definida por serem usadas como armas de agressão.

ILEGALIDADE Viseu. Uma jovem de

19 anos, foi detida, no passado dia 3 , pela P S P, p o r c o n d u ç ã o sem habilitação legal para o efeito.

ALCOOL Viseu. Foi detido um indivíduo de 36 anos de idade, na passada sexta-feira, dia 4, pela PSP. O h o m e m c o n du z i a com uma taxa de 1,49 g/l de alcool no sangue.



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educação&formação

Uma equipa da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu foi a grande vencedora do Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro, este ano alusivo à temática da “Inovação no Setor da Vinha e do Vinho”, promovido pela Confederação dos Agricultores de Portugal, com o projeto “Iogurtes enriquecidos com antioxidantes extraídos a partir dos compostos fenólicos do vinho”. O concurso, que tem como objetivo promover a criatividade e a inovação junto da população académica, premiando os melhores trabalhos de diversas áreas científicas aplicadas ao setor agrícola, contou este ano com a sePublicidade

gunda edição e dedicouse ao setor da vinha e do vinho. A equipa da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), constituída pelas alunas Suzanna Ferreira e Ana Rodrigues, com a orientação científica da professora Raquel Guiné e coorientação do professor Fernando Gonçalves, ambos docentes da ESAV, recebeu um prémio no valor total de nove mil euros (destinados seis mil aos alunos concorrentes e três mil aos respetivos professores orientadores), das mãos do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. Para o secretário de estado da Agricultura, que procedeu à entrega do

DR

Projeto da Agrária de Viseu vence concurso universitário

prémio, o concurso representa “um sinal positivo de modernização do setor agrícola” e que a inovação patente nos projetos apresentados é “fundamental para o setor”. O trabalho de investigação agora premiado foi desenvolvido pelas alunas no âmbito da unidade curricular de “Inovação, Desenvolvimento e Aproveitamento de Produtos

Alimentares” do curso de Engenharia Alimentar da ESAV. Ao concurso foram submetidos 125 projetos concorrentes, com trabalhos de áreas académicas diversas, dos quais 16 foram selecionados para apresentação na sessão “Elevator Pitch”, que decorreu ontem, e que apurou os 6 finalistas e o grande vencedor: a Escola Supe-

rior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu. O júri do concurso foi composto por João Machado, presidente da CAP; Luís Pato, enólogo e produtor; Frederico Falcão, presidente do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho; Jorge Monteiro, presidente da Viniportugal; e por Telmo Vieira, Partner da Premivalor Consulting, promotora da iniciativa.

O Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro destina-se a alunos que à data da candidatura frequentem uma Licenciatura, PósGraduação, Mestrado, ou Doutoramento cujos programas contemplem conteúdos de Agronomia, Ambiente, Design, Gestão, Economia, Gestão Industrial, Saúde, Marketing, entre outros, e que pretendam apresentar um projeto no âmbito do tema em vigor para cada edição do concurso. A 1ª edição, lançada no ano letivo 2011/2012, foi dedicada ao tema “Inovação no setor do Azeite”. Micaela Costa


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economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Samuel Barros Docente do Instituto Politécnico de Viseu sfbarros@estv.ipv.pt

Por dever de ofício, não poderia deixar de notar as opções que sobre o “empreendedorismo” constam do programa de candidatura do recém-eleito Presidente da Câmara Municipal de Viseu. As treze vezes que a palavra empreendedorismo ali é mencionada, não poderão deixar de ser entendidas como um propósito no âmbito das três prioridades estratégicas: Desenvolvimento económico; Solidariedade e inclusão social; Coesão territorial, do centro histórico regenerado às aldeias revitalizadas. Começando por reconhecer, na Visão, o “empreendedorismo” como uma característica da gente de Viseu, o programa desenvolve-se em cinco áreas de aposta, em que todas elas o empreendedorismo surge enformando propostas concretas de medidas de política. No que respeita à área da “Competitividade”, aponta para a criação de um ambiente favorável ao empreendedorismo e iniciativa empresarial, que passa pela simplificação e desburocratização dos processos, apoio na captação de investidores externos e parceria com instituições de ensino superior e associações empresariais e outras. Na área da “Qualidade de vida”, preconiza a abertura de edifícios reabilitados à microincubação empresarial e ao empreendedorismo jovem e qualificado. No âmbito da área da “Solidariedade, família

e coesão social”, o programa aponta no sentido da promoção da economia social através do estímulo ao empreendedorismo social virado para o acesso a bens e serviços sociais de qualidade e sustentáveis e para o combate à pobreza, pela via da promoção de programas de microcrédito e mobilização de agentes da área formativa no sentido da requalificação de desempregados. Na área da “Arte, cultura e educação”, é visada uma política integrada de valorização e comunicação do património histórico e de criação contemporânea, através de iniciativas como fomento da microincubação de indústrias criativas e atividades artísticas no Centro Histórico, apoiada pela “mentoria” de projetos de empreendedorismo cultural. Finalmente, na área da “Proximidade, transparência e participação”, o programa aponta para a promoção da criatividade, inovação e empreendedorismo junto dos colaboradores da autarquia, na procura de ganhos de eficiência e satisfação dos mesmos colaboradores e dos cidadãos. C a r o D r. A l m e i d a Henriques, uma clara maioria dos eleitores de Viseu deu-lhe um voto de confiança no passado dia 28/9, elegendo-o Presidente da Câmara. Tenho a certeza que na área do empreendedorismo, como nas outras, tudo fará para honrar os compromissos assumidos no programa de candidatura. Boa sorte!

Paulo Neto

O Empreendedorismo nas prioridades estratégicas de Viseu

Vindimas na Casa da Ínsua Atividade∑ Unidade hoteleira propõe um programa, para este fim-de-semana (11, 12 e 13) que recorda outros tempos A Casa da Ínsua, hotel de charme da cadeia Montebelo Hotels & Resorts, em Penalva do Castelo, está a preparar um fim-de-semana dedicado às vindimas. Como é tradição, a Casa da Ínsua propõe aos clientes um programa desafiante, no qual são convidados a participar na secular vindima da quinta. Por 138 euros por pessoa, com alojamento em quarto duplo na Ala do Arco, curiosos e apreciadores da vida no campo são desafiados para um dia inteiramente dedicado à vindima. O fim-de-semana temático tem início na sexta, dia 11, sendo os clientes brindados à chegada com uma t-shirt e um chapéu “típico” para a participação na vindima. No sábado, dia 12, após o pequeno-almoço, os clientes terão então a oportunidade de participar na apanha da uva, actividade seguida de uma refeição ligeira, a recordar o ambiente das vindimas de anti-

gamente. Um almoço ao ar livre, recheado de produtos típicos cultivados e fabricados naquela unidade da Visabeira Turismo, antecede o processo de pisa e vinificação da uva, uma das etapas mais apreciadas pelos turistas que anualmente se deslocam a Penalva do Castelo para participar nas vindimas da Casa da Ínsua. O programa termina no domingo, 13, após o pequeno-almoço. O programa inclui ainda uma deslocação às diferentes vinhas da Quinta, entre as quais a parcela Touriga Nacional, considerada por diversas vezes como uma das melhores do Dão, proporcionando uma experiência única de degustação dos diferentes tipos de bagos ali cultivados, uma prova de vinhos da Casa da Ínsua, acompanhada de queijos Serra da Estrela elaborados na queijaria da unidade, e visita ao Núcleo Museológico da Casa da Ínsua.

VINDIMAS NA CASA DA ÍNSUA 2013 Hotel Casa da Ínsua Preço: desde 138 euros por pessoa *Inclui: • Alojamento de 2 noites em quarto duplo na Ala do Arco • Pequeno-almoço buffet no Restaurante do Hotel • “Presente da Casa” no quarto à chegada: chapéu e t-shirt a usar nas vindimas • Actividade de vindima: apanha das uvas (incluindo refeição ligeira), pisa e vinificação • Almoço ao ar livre na Quinta • Prova de Vinhos Casa da Ínsua, acompanhada de queijos • Visita guiada ao Núcleo Museológico da Casa da Ínsua • Voucher de descontos em restaurantes e actividades de lazer na região nas unidades da Visabeira Turismo


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Poliempreende distingue Politécnico de Viseu Decorre amanhã, dia 11, a cerimónia pública de entrega dos prémios do concurso Poliempreende de onde saiu vencedor o projeto “Cereja no topo da Cavaca” (marca nacional registada), do Politécnico de Viseu. O concurso que compreende um universo de mais de 100 mil alunos e 7 mil docentes, escolheu como vencedora para o prémio Delta “Equipa Empreendedora”, a ideia, da autoria das alunas finalistas do curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), Daniela Dias e Sandra Cunha. O projeto tem como objetivo valorizar e inovar as Cavacas de Resende através da incorporação da Cereja de Resende, consolidando o valor gastronómico do concelho através de um forte compromisso com o desenvolvimento e formação dos recursos humanos locais. Para já foram desenvolvidas 14 novas criações (Cherry Creations) que integram a cereja não só na cobertura das cavacas (com caviar de cereja, e cereja no topo, por exemplo), mas também na massa, e outros produtos, como gelado, compota e licor de cereja de Resende, e ainda gelado de cavaca. Este projeto tem ainda uma vertente turística, através da criação de uma exposição relativa Publicidade

DR

Projeto ∑ Valorizar e inovar as Cavacas de Resende através da incorporação de cereja de Resende vence prémio Delta

A Daniela Dias e Sandra Cunha, alunas da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu às Cavacas de Resende, que permitirá a participação dos visitantes no processo de fabrico, também ideia das vencedoras. O concurso Poliempreende, este ano na sua décima edição, é uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes de instituições de ensino su-

perior politécnico, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados. O concurso tem uma componente regional e outra nacional. A fase regional decorreu no passado mês de junho no Instituto Politécnico de Viseu (de onde saiu vencedora a ideia de Daniela Dias e Sandra Cunha) e a fase nacional decorreu nos dias 19 e 20 de setembro no Ins-

tituto Politécnico da Guarda (IPG), instituição que assegura a coordenação nacional da 10ª edição do Poliempreende. Amanhã assinala-se também o encerramento da edição de 2013, bem como o lançamento da 11ª edição do concurso Poliempreende 2014, que terá a coordenação nacional do Instituto Politécnico do Porto. Micaela Costa

Consultório Jurídico

Seguro de Vida. Aquilo que deve saber! O seguro de vida surge, entre outros, como forma de acautelar, a nível económico, as consequências da morte/invalidez de um qualquer cidadão. Desde logo, garante como cobertura essencial o risco de morte e/ou sobrevivência de uma ou mais pessoas. No entanto, também poderá incluir, como coberturas complementares, o risco de invalidez, de acidente ou até de desemprego. No que concerne à Invalidez Total e Permanente, existem seguros de vida que apenas a consideram se a incapacidade corresponder à percentagem igual ou superior a 70%.Esta modalidade de seguro é mais acessível, no entanto, exclui as incapacidades de 66% a 69%. Temos que ter cuidado na subscrição deste tipo de seguro pois, como diz o povo, “o barato pode sair caro”. O nosso conselho é de que os interessados subscrevam sempre um seguro com Invalidez Total e Permanente correspondente a 66%. No momento da contratação de um seguro de vida, torna-se necessário o preenchimento de um questionário médico com vista à seguradora proceder à avaliação do risco de morte do interessado. Alertamos que, na resposta àquele questionário, o interessado deverá ser bastante transparente e rigoroso, isto porque, fazendo-se prova de que o segurado, intencionalmente, omitiu ou adulterou alguma das informações prestadas, a seguradora reserva-se ao direito de não liquidar qualquer indemnização, ficando ainda com os prémios que até à data tenham sido pagos. Ultrapassada esta questão, na eventualidade da seguradora considerar que as informações prestadas através do preenchimento do questio-

Emanuel Simões Advogado emanuelsimoes-47624c@adv.oa.pt

nário são insuficientes, poderá exigir a realização de determinados exames médicos, assumindo aquela os respectivos custos. Outro aspecto importante é o facto de, por regra, a seguradora estabelecer limites de idade na contratação e manutenção das coberturas. A título de exemplo, é bastante comum as seguradoras extinguirem as coberturas a partir dos 70 anos de idade da pessoa segura. No caso do seguro de vida que cobre o risco de morte da pessoa segura, se esta falecer durante o período de vigência do respectivo contrato, é liquidado ao beneficiário o capital acordado, que poderá revestir duas modalidades: receber a totalidade da indemnização de uma só vez (modalidade que aconselhamos) ou sob a forma de uma renda. Em caso de falecimento, os beneficiários deverão dirigir-se à seguradora em causa, acompanhados dos respectivos documentos de identificação, apresentando a apólice e certidão de óbito. Chamamos ainda à atenção para o facto de, durante a vigência de um seguro de vida, alterações de actividade profissional, início de prática de desportos perigosos, entre outros factores susceptíveis de alterar o risco, devem ser prontamente comunicados à seguradora. Por fim, não deixamos de sublinhar que em todos os seguros de vida existe uma cláusula que confere ao segurado o direito à livre resolução. Por outras palavras, até 30 dias depois de receber a apólice, pode desistir do seguro que contratou, enviando à seguradora uma carta registada com aviso de recepção.


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desporto Futebol

Liga 2 Cabovisão V 6 6 5 5 4 5 4 5 4 4 4 3 3 4 2 3 3 2 1 1 1 0

E 2 1 3 2 5 2 4 0 2 1 1 3 3 0 5 2 1 3 5 3 3 5

D 2 3 2 1 1 2 2 4 4 5 4 2 3 5 3 4 5 4 3 6 5 5

GMGS 12 8 17 10 11 6 16 5 9 3 13 7 22 11 15 14 11 12 13 16 10 16 6 9 8 7 9 13 6 10 7 8 9 10 11 15 9 12 7 16 4 10 8 15

“Duelo” distrital no Campeonato Nacional de Seniores Micaela Costa (arquivo)

P J 10 10 10 8 10 9 10 9 10 10 9 8 9 9 10 9 9 9 9 10 9 10

1 FC Porto B 20 2 Portimonense 19 3 Marítimo B 18 4 Moreirense 17 5 Penafiel 17 6 Sp. Covilhã 17 7 Benfica B 16 8 Tondela 15 9 Leixões 14 10SC Braga B 13 11 Chaves 13 12Atlético CP 12 13Desp. Aves 12 14Sporting B 12 15Feirense 11 16U. Madeira 11 17Santa Clara 10 18Oliveirense 9 19Beira-Mar 8 20Ac. Viseu 6 21Farense 6 22Trofense 5

Futebol 10ª Jornada FC Porto B 1-2 Portimonense 0-1 UD Oliveirense 1-1 Atlético CP 0-2 Feirense 1-0 Penafiel 3-0 Benfica B 5-1 Trofense 1-1 Beira-Mar Farense (12/10) Sporting B (13/10)

Sp. Covilhã Santa Clara Chaves Marítimo B U. Madeira Leixões Ac. Viseu SC Braga B Desp. Aves Tondela Moreirense

11ª Jornada Marítimo B Ac. Viseu Tondela Sp. Covilhã Leixões Desp. Aves SC Braga B Moreirense U. Madeira Santa Clara Chaves

-

Trofense Oliveirense FC Porto B Sporting B Portimonense Penafiel Atlético CP Beira-Mar Farense Benfica B Feirense

-

Camp. Nacional de Seniores - Serie D P J 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

V 3 3 2 3 1 1 1 1 1 0

1 S. João Ver 10 2 Anadia 10 3 Lusitano FCV 9 4 L. Lourosa 9 5 Cinfães 6 6 Bustelo 6 7 AD Grijó 5 8 Cesarense 5 9 Estarreja 4 10 Sp. Espinho 2

E 1 1 3 0 3 3 2 2 1 2

D 1 1 0 2 1 1 2 2 3 3

GMGS 9 6 11 10 11 8 4 3 4 3 5 6 8 8 7 9 5 8 4 7

5ª Jornada S. João Ver Bustelo Lusitano FCV Estarreja Sp. Espinho

1-0 1-1 1-0 0-0 2-3

AD Grijó Cesarense L. Lourosa Cinfães Anadia

6ª Jornada AD Grijó Cesarense L.Lourosa Cinfães Anadia Publicidade

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Sp. Espinho S. João Ver Bustelo Lusitano FCV Estarreja

Académico afunda-se e Tondela espreita o topo Calendário∑ Academistas regressam aos jogos apenas dia 20, para a Taça de Portugal. Tondela acertam calendário este sábado em Faro Após a pesada derrota frente ao Benfica B (5-1), o Académico tem agora uma semana de descanso para “lamber feridas” deixadas pela goleada no Seixal e que manteve o clube pela cauda da tabela. Filipe Moreira vai poder aproveitar esta paragem para preparar a 3ª eliminatória da Taça de Portugal (dia 20), em Lisboa, frente ao Oriental, numa altura em que aumentam as vozes de protesto contra o técnico. Um treinador pressionado pela necessidade de regressar, rapidamente, aos resultados positivos. Outro resultado que não seja uma vitória na Taça poderá ser o princípio do fim do técnico em Viseu, isto se, até lá, não houver novidades. Em ano de regresso às

competições profissionais as coisas não estão a correr como os dirigentes do clube desejavam, e se numa fase inicial Filipe Moreira assumia que poderia ter de “hipotecar um ou dois jogos”, para organizar a equipa, o certo é que à 10ª jornada, o Académico só conseguiu arrecadar uma vitória, frente ao vizinho Tondela. Com seis derrotas, três empates e uma vitória os academistas ocupam agora a 20 posição, com seis pontos, os mesmos que o 21º classificado Farense e apenas mais um que o último, Trofense. Já o Tondela, orientado por Vítor Paneira, tem este sábado jogo em Faro, contra o Farense, e uma vitória pode catapultar a equipa para os lugares do topo. Depois da derrota ca-

seira com o Sporting B, o Tondela procura o regresso às vitórias, isto numa semana em que o clube decidiu rescindir com Carlos André, um dos jogadores mais carismáticos do plantel, e que era um dos capitães de equipa. Um processo disciplinar instaurado ao jogador acabou por culminar com a rescisão de contrato, sem que a direção do clube tondelense, ou o próprio jogador, tenham acrescentado algo mais sobre o caso. O Tondela chega a Faro na oitava posição, com menos um jogo que alguns dos adversários (ao fecho desta edição o Beira Mar defrontava o Desportivo das Aves e no domingo o Sporting B), para defrontar o o penúltimo classificado. Micaela Costa

É já este domingo, em jogo a contar para a 6ª jornada, que as duas equipas que representam o distrito de Viseu no Campeonato Nacional de Seniores se encontram para a primeira volta deste “duelo” distrital. O recém-chegado ao campeonato nacional, Lusitano, vai a Cinfães numa sequência de bons resultados à qual soma a vitória do passado fim-de-semana frente ao então primeiro classificado, Lusitânia de Lourosa. Os trambelos continuam sem derrotas, nesta fase inicial do campeonato. Já a equipa do norte do distrito somou mais um empate, desta vez frente ao Estarreja e conta agora com uma vitória, três empates e uma derrota. Esta é uma partida com particular importância para as duas equipas viseenses. Por um lado se o Lusitano vencer e as formações de São João de Ver e Anadia tiverem um deslize (empatarem ou perderem) os trambelhos podem passar para a pri-

meira posição. Por outro, o Cinfães, ao vencer, arrecada mais três pontos que o deixam numa posição mais confortável e nos lugares do topo da tabela. Um jogo repleto de emoções com duas equipas que já se conhecem de outras andanças, e onde o favoritismo não é fácil. Se recuarmos ao campeonato distrital da época de 2006/2007 encontramos um resultado favorável aos trambelos (com uma vitória por 0-2), se tivermos em conta a época seguinte sai à frente o Cinfães com uma goleada por 4-1. Frente-a-frente estará o jovem, mas promissor treinador responsável por subir o Lusitano aos campeonatos nacionais de futebol, Rui Cordeiro e do lado do Cinfães, o experiente e conhecido ex-jogador de equipas como Benfica, Porto ou Belenenses, João Manuel Pinto. A partida decorre domingo, pelas 15h00 no Municipal Prof. Cerveira Pinto, em Cinfães. MC


MODALIDADES | DESPORTO 21

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Automóveis

DR

Futsal

Derbi em Viseu II Divisão ∑ Viseu 2001 e AJAB Tabuaço jogam no Inatel, pelas 17h00 Domingo, dia 13, o Pavilhão do Inatel recebe o primeiro derbi viseense desta época 2013/2014, no Nacional de Futsal, na série A da II Divisão. AJAB Tabuaço, que soma e segue na liderança, com dois jogos, duas vitórias, defronta o Viseu

2001, que ainda não venceu, registando uma derrota e um empate. Nesta segunda jornada, a formação de Tabuaço venceu por 6 a 4 no recinto do CRECOR, equipa que na partida anterior havia empatado com o Viseu 2001.

Já a equipa viseense orientada por Roger Augusto, perdeu na Guarda com o Lameirinhas, por 4 a 3. Na classif icação, o Viseu 2001 ocupa o 8º lugar, com um ponto, já a AJAB lidera o campeonato com 6 pontos. MC

Lamego da goleada ao pesadelo Na III Divisão Nacional série B, sortes diferentes para as equipas do distrito. O Sp or t i n g Club e de Lamego, que havia goleado na primeira jornada (1-10 frente ao Leça), perdeu no passado fimde-semana num jogo envolto em polémica, dentro e fora das quatro linhas. Alguma desconcentração por parte da equipa da casa e a expulsão, que o Publicidade

clube encara como injusta, do guarda-redes Pedro Carvalho, ditaram um resultado que “empurrou” o Lamego para a sétima posição, depois de serem derrotados por 0-5 pelo Sangemil. Os lamecenses viajam este sábado até ao Sabugal para defrontarem a equipa da casa e 6º classificado, pelas 16h00, em partida da 3ª jornada. Já o ABC Nelas venceu

em casa, por 7-3 a formação do Prodeco. A equipa de Nelas, que ocupa a oitava posição, joga fora, frente ao Leça, também no sábado. O ACRD Rio de Moinhos perdeu em casa frente ao primeiro classificado, Feirense, por 1-5 e este fim-de-semana, a equipa de Sátão, volta a jogar em casa frente ao quinto classificado, Cruzeiro Santana. MC

Domingos Fernandes sagrou-se no passado dia 29 de setembro campeão nacional de automobilismo na modalidade de clássicos 75. O piloto, de Armamar, que graças ao bom resultado obtido na rampa do Caramulo se colocou na liderança da classe, venceu a derradeira prova deste ano do Campeonato Nacional e Montanha, na rampa da Penha. Domingos Fernandes,

DR

Piloto de Armamar vence Campeonato de Montanha

ao volante do seu habitual Autobianchi A 112, conseguiu somar 53 pontos nas 7 provas em que participou de um total de 8 que compõem a competição. A juntar a este títu-

lo, Domingos Fernandes conseguiu ainda o segundo lugar no Troféu Nacional de Baixa Cilindrada de Clássicos de Montanha na categoria 3 (viaturas até 1.300 cc). MC

Automóveis

Hugo Lopes estreia-se nos Super 2000 A duas provas do final do campeonato nacional de Offroad e depois de ter garantido em Sever do Vouga a conquista do título nacional na categoria de Iniciação, o jovem piloto viseense, Hugo Lopes, dá este fim-de-semana mais um passo na sua afirmação como piloto, com a estreia na categoria Super 2000. Hugo Lopes parte para a penúltima prova da épo-

ca, em Lousada, já campeão, depois de ter vencido em todas as provas disputadas. Agora, o piloto da AMS Sport “dá o salto” para uma divisão superior, curiosamente a mais concorrida, e que mais competitiva se tem mostrado esta temporada. O Peugeot 106, do piloto viseense, sofreu algumas alterações mecânicas para esta nova etapa de Hugo Lopes. Principalmente ao

nível do motor, já que foi trocado o 1400, com que competia na Iniciação, por um propulsor 1600, bem mais potente. O piloto teve oportunidade de fazer um pequeno teste na Pista do Alto do Roçário, em Sever do Vouga, e mostrou-se satisfeito com o potencial do carro preparado pela AMS Sport, e com que este fimde-semana se vai apresentar em Lousada. MC

Andebol

Incrições abertas para docentes de Educação Física No seguimento do protocolo assinado entre a Federação Portuguesa de Andebol (Associação de Andebol de Viseu) e o EduFor, estão abertas as inscrições para a formação acreditada para do-

centes de Educação Física (grupos 260 e 620) Aa oficina de formação de 15 (+15) horas intitula-se “Didática do Andebol: novas metodologias de ensino - nível II” vão decorrer no Sátão (11 de novembro)

e outra em Mangualde (3 de novembro). As inscrições estão abertas (on-line) até 15 de outubro. Mais informações e inscrições em www.edufor.pt MC


D Noite de estreia no Teatro Viriato

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culturas expos

Jornal do Centro 10 | outubro| 2013

A peça de teatro “Sangue na Guelra” da autoria de Fernando Giestas é uma das estreias absolutas para este trimestre no Teatro Viriato. Esta é a primeira vez que Rogério de Carvalho (um dos encenadores mais prestigiagos a trabalhar em Portugal) colabora com a Amarelo Silvestre/Magnólia Teatro. A peça sobe ao palco sexta e sábado pelas 21h30.

Arcas da memória

Literatura

Vandalismo do espírito SANTA COMBA DÃO A propósito da estátua a Aquilino Ribeiro na Rua Formosa

∑ Galeria Principal da

Alberto Correia

Casa da Cultura

Quem fez a casa na praça / A muito se aventurou;/ Uns dizem que ficou alta, / Outros que baixa ficou. (Quadra popular)

Até 21 de outubro, uma exposição de pintura na qual o autor retrata

sentimentos variados

DR

costumes, tradições e

A Miguel Ângelo Quarteto é uma das presenças confirmadas para este mês de outubro VISEU ∑ Casa do Miradouro Durante o mês de outubro está patente a coleção arqueológica Dr. José Coelho, para a atividade lúdico pedagógica: “Conhecer o passado para perceber o presente”

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Museu Rural de Pendilhe

Durante o mês de outubro e novembro uma

exposição Coletiva dos Artesãos do Concelho de Vila Nova de Paiva

“Quintas ao Jazz” estão de volta Lugar do Capitão ∑ Evento começa hoje, dia 10, integrado na programação “Outono Quente” (Parque Aquilino Ribeiro) e depois regressa ao Lugar de sempre Arranca hoje, dia 10, a nova temporada da iniciativa Quintas ao Jazz. Esta edição surge integrada na programação “Outono Quente” (iniciativa da Zunzum) no Parque Aquilino Ribeiro em Viseu. Na tenda Outono Quente, Luís Lapa em trio vai proporcionar uma viagem ao jazz contemporâneo que culmina com palco aberto para jam session. Estes concertos de entrada livre programados pela Gira Sol Azul vão continuar a realizar-se no Lugar do Capitão, em Viseu, com as já habituais apresentações de grupos nacionais e internacionais. Ainda neste mês de outro, as presenças de Miguel

Ângelo Quarteto (que apresenta o novo disco “Branco”), Luísa Vieira/Nuno Campos e João Mortágua/ Diego Dinis. Novembro traz mais espetáculos com alguns nomes sonantes: o guitarrista lisboeta André Santos com Marcos Cavaleiro e Demian Cabaud e Gin Sónico em trio. Em dezembro os Salgueirinha com Miguel Moreira e Filipa Santos abordam a música improvisada com elementos da música tradicional portuguesa, jazz e world music. Manuel Linhares apresenta em quarteto o seu mais recente trabalho discográfico “Traces of Cities” e Azul Espiga também marca presença

com paisagens jazzísticas inspiradas no cancioneiro tradicional português pela mão do pianista Alberto Rodrigues. A 21 de novembro e 26 de dezembro acontecem Jam Sessions cuja abertura está a cargo, respetivamente, de Miguel Rodrigues Quarteto (nova geração de músicos estudantes do Curso Profissional Instrumentista Jazz do Conservatório da JOBRA) e Combo Jazz da Gira Sol Azul (sob a orientação do pianista Joaquim Rodrigues). As sessões de Quintas ao Jazz estão marcadas para as 22h00, no Lugar de sempre.

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU Sessões diárias às 13h50, 16h00, 18h10, 00h00* A Gaiola Dourada (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h05, 21h20, 00h10* Rush - Duelo de rivais (M12) Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h05, 21h30, 23h50* Gravidade (CB)

Sessões diárias às 14h05, 16h25, 18h45 Justin e a espada da coragem (M6) Sessões diárias às 21h10, 00h05* Armadas e Perigosas (M12) Sessões diárias às 13h10, 15h20, 17h30 Aviões VP (M6)

Sessões diárias às 19h40, 22h00, 00h20*

R.I.P.D. - Agentes do outro Mundo (M12) (Digital) Sessões diárias às 19h00 Parque Jurássico (CB) (3D) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 21h50, 00h30* A Evocação (CB) (3D) PALÁCIO DO GELO Sessões diárias às 14h00, 16h15, 18h30, 21h10, 23h25* Gravidade (CB) (3D)

Micaela Costa

Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h35, 00h20* Diana (M12) Sessões diárias às 11h00*(*Dom.), 13h30, 15h50, 18h10, 21h40, 00h10* A Gaiola Dourada (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21H00, 23h50* Duelo de rivais (M12) Sessões diárias às 11h10*

Esta saborosa quadra da voz popular que carrega sabedoria de séculos estava ainda há pouco inscrita numa cartela de azulejo num muro exterior da Casa museu Almeida Moreira. E vem a lume citá-la a propósito da recente implantação da notável estátua que na Rua Formosa de Viseu homenageia o grande escritor beirão Aquilino Ribeiro, monumento que sendo agora pertença do Município de Viseu, quer dizer, de todos nós que nele habitamos, teve como promotor maior o Centro de Estudos Aquilino Ribeiro que continuará, por obrigação moral, a velar pelo mesmo.Homenagemclara,liberta de ideologias, materialmente implantada em lugar de privilegiada presença de Aquilino, sabemos nós que ficará sujeita a vandalismos, que a figura de Aquilino é controversa, como a de Cristo, Buda ou Maomé, mas para além da conseguida marcação estética, o que mais se deseja é que uma pedagogia activa se exerça a partir dela, que o conhecimento, tanto do homem como da obra que escreveu se promova, mais da obra, até porque nela se espelha o homem. Deixem lá de dizer que se parece com o “Pessoa” do Chiado. Não parece. É original. É obra-prima. Como a obra-prima da abóbada dos nós da nos-

Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

sa Catedral que reinventa, em parte, a dos Jerónimos, como a obra-prima do Claustro baixo da Sé de Viseu que reproduz modelo italiano, como a fachada barroca da Igreja da Misericórdia, uma das últimas obras de um modelo mil vezes repetido. Que diabo, deixem de dizer mal! Só por dizer. Desejaríamos que este bronze fosse eterno, maneira de dizer, como algum que nos chegou do Egipto Antigo, da Grécia Clássica, da Roma Imperial, rostos de deuses, de imperadores, de certos homens fora docomum. Basta-nosque a chuva lhe bata e o vento e a poeira que por ela se arrasta e as nossas mãos que a tocam e essa doce patine do tempo que a há-de cobrir, tanto que se hão-de esquecer os promotores e o escultor também, que esse é homem como nós que carregamos vaidades e frustrações. Não temo tanto o vandalismo da matéria. Acho que não vai haver. Para além do que foi feito. Temo mais o “vandalismo de espírito”, assim lhe chamo, a esse denegrir do homem, da cidade que assim o honrou, a esse mentir estreme sobre o que não se conhece.Essevandalismocorrói as consciências, o que é muito pior que danificar o bronze que se restaura em oficina. O vandalismo de espírito destrói a consciência e o seu restauro, através da educação, demora quatro gerações. Por favor, sejamos homens por uma vez.

(*Dom) Gru - O mal disposto 2 VP (M6 - 2D)

Estreia da semana

Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h25, 00h15* Don Jon (CB) Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h20, 21h40, 00h00* Jogos de risco (M12) Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado

Gravidade – Sandra Bullock e George Clooney lideram o elenco de “Gravidade”, um thriller de tirar o fôlego que nos leva para o implacável e infinito campo profundo do espaço


Jornal do Centro 10 | outubro | 2013

culturas

D FNAC divulga vencedores da maratona fotográfica

Música

O som e a fúria

“ContraCanto”: uma performance extraordinária

Pedro Morgado

Musical ∑ Uma surpreendente viagem pelo passado com os dois pés bem assentes no presente “Nós temos é que ser gente”: é a frase de José Afonso, um dos músicos mais ligados à revolução de 1974, que marca a passagem do espetáculo “ContraCanto” por terras de Santa Comba Dão no passado fim de semana. A Casa da Cultura de Santa Comba Dão - uma obra inaugurada em 2004 pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, tornou-se pequena para acolher todos os que quiseram assistir a esta extraordinária homenagem à música e poesia de Zeca Afonso e que estabelece um paralelismo perfeito entre os fluxos migratórios da década de 60 e o atual momento histórico que se vive no país. Se, a intenção primeira de qualquer encenador é criar um elo de ligação entre os espetadores e toda a ação que acontece em palco, António Leal merece ser congratulado: em nenhum outro espetáculo se verifica uma tão grande identificação do público com o “drama” de Pedro e de Ricardo, pai e filho, que nestes dois momentos difíceis da história são obrigados a emigrar face ao seu desencanto com o rumo do país. Marcado por uma linha de contrastes que junta em palco, em muitos momentos, duas gerações em tudo distintas ao som das imortais composições de José Afonso que ainda hoje mantêm

viva a mente irrequieta e o poder criativo do artista, “ContraCanto” transforma-se num palco simbólico onde se retratam as dificuldades de hoje e às quais o público não consegue ficar indiferente. Saltitando entre dinâmicas suaves e movimentos fortes que se aproveitam do brilhante espetáculo de som, luz e cor para tocar a essência da alma lusitana – um grande amor que agrega as gentes, as terras e os seus sonhos, António Leal, um elenco constituído por 34 atores e uma orquestra de sete músicos, conseguem durante os 60 minutos em cena contrariar a força gravitacional e “descolar” os espetadores das cadeiras. Caminhando numa relação segura entre a retórica das palavras e uma imagem sonora marcante, o encenador, António Leal, destaca que esta sua obra merece ser lida como o “eco de um canto”. A sua visão e a sua perspetiva, en-

quanto artista, dos tempos que vivemos, “uma resposta numa perspetiva social” que retrata nos palcos a realidade vivida por milhares de portugueses e que em tudo se assemelha ao êxodo dos anos sessenta. “É altura de dizer às pessoas exatamente o que estamos a viver. Estes são tempos em tudo semelhantes aos tempos que vivemos nos anos 60”, realça o encenador quando, defende, o povo português deve lutar para que o rumo das coisas possa ser alterado. “Esta situação é reversível se não nos mantivermos impávidos. Quando nos “revoltarmos”, quando “ContraCantarmos”, quando reagirmos, tomaremos como nossos os direitos adquiridos com o 25 de abril. Enquanto houver pessoas que não tenham medo de se expor e de dizer que o país tem remédio, este país tem “cura”, disse. “Eu sou a Mariana e que-

ro ser violinista”, “Eu sou o João e quero ser médico”, “Eu não quero nada de transcendente”, “Quero acordar de manhã e olhar sempre em frente. Abrir a janela e ver o sol nascer e sentar-me à mesa com uma família, contente”, “Quero uma brisa fresca no calor do verão e no frio do inverno uma lareira de chão”, “Um batalhão de amigos que nunca me deixam só”, tudo sonhos que os artistas deixaram caídos no palco com os “olhos no presente” e uma enorme esperança no futuro. Sábado, ContraCanto regressa ao palco no Centro Cultural de Carregal do Sal, espetáculo que reverte inteiramente a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros de Carregal do Sal e que, apurou o Jornal do Centro, já se encontra esgotado. A não perder dia 18 e 19 de Outubro, no Centro Cultural de Tábua. Pedro Morgado

Mulheres carnívoras no Japão… Não! Maria da Graça Canto Moniz

No último sábado fiz algo extremamente perigoso: peguei no “comandante” e carreguei no botão “on”. A caixa acendeu e eu, com algum receio daquilo que podia dali saltar, carreguei logo no número dois – a julgar que a RTP2 seria, ainda, o último bastião de lucidez dos quatro canais – e fiquei a ver o documentário cujo tema era o Japão contemporâneo. No ecrã figurava um indivíduo que respondia à se guinte pergunta: “o senhor considera-se um herbívoro?”, ao que o jovem respondia: “sim, considero”. Ora, a minha educação seguiu os trâmites normais (mas, caro leitor, tenha sempre o pé atrás que eu segui algumas dicas da Jennifer Saunders ao longo da minha adolescência e a Edwina louca das Absolutely Faboulous dizia que “normal is what you know”) pelo que entendia que um herbívoro é um animal que se alimenta de vegetais. Somando esta pré-compreensão com aquela resposta do jovem japonês julguei, na min ha profunda inocência, que o tipo era vegetariano. Conti nuei a ver o documentário e fiquei verdadeiramente impressionada com o que ouvia. A crise, o pessimismo (terei de discordar de Scruton quanto às vantagens do pessi-

mismo nesta matéria) e a falta de comunicação levaram os japoneses a mostrarem indiferença em relação ao sexo e a transferirem esse “interesse” para o cuidado pessoal, algo que deu lugar a uma nova categoria social baptizada de “herbívoro” (“soshokukei danshi”). Ou seja, as mulheres carnívoras estão tramadas para aquelas bandas orientais. O “Sexo e a Cidade” da Carrie Bradshaw não é, afinal, sinónimo universal de metrópole, modernidade, cosmopolitismos. Os animas fazem sexo, os insectos fazem-no também… mas 21% dos meninos japoneses não o fazem. Será este Homem um meta-animal ou já não é um animal? Mas o que me chocou não foi só isso. Foi a transformação que estava ali diante de mim: o Homem, no Japão, deixou de ser um ser social, perdeu uma competência fundamental do seu íntimo: a capacidade de se relacionar. Fragmentado, quebrado, desvirtuado, violado, este Homo Sapiens japonês assustou-me e deprimiu-me. Duas perguntas f inais se impõem: estará o Japão à frente ou simplesmente noutra dimensão? E o leitor? Considera-se Herbívoro ou Carnívoro? Veja lá , n ão é u m a questão de comer carne ou não.

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João, Aderente

‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTO DE ENCONTRO COM A CULTURA.’’ Fnac. Impossível não aderir

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Sábado, dia 12, pelas 16h00, a Fnac Viseu dá a conhecer os vencedores de mais uma Maratona Fotográfica FNAC Viseu, num dia totalmente dedicado à fotografia.

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culturas

D Santa Comba Dão abre inscrições para workshop

Jornal do Centro 10 | outubro| 2013

Estão abertas as inscrições para o workshop de Imagem Digital. A formação, conduzido por Pedro Cravinho, terá a duração de um mês com duas sessões por semana que decorrerão nas instalações da Escola d’Artes

Literatura

O Teatro Viriato no conjunto das suas propostas de programação até Dezembro trouxe a Viseu, 4 e 5 de Outubro, em estreia nacional o Teatro Praga com a peça Terceira Idade. Protagonista, em boa verdade, é o tempo, Kronos, esse irreversível tirano. O cenário é nu e negro. Três letras iluminadas, ao contrário, DLO ou OLD… dão a tónica. As inversões temporais iniciam o fluir narrativo. Uma anacronia começada em flash-back milhões de anos atrás para chegar a um presente aleatoriamente passado em 2063. A curta distância, mas devastador nos efeitos. Um percurso de descoberta baseado no estereótipo, no cliché, mordente na ironia e satirizado no excesso. E ste tex to de José Manuel Vieira Mendes, com obra publicada, pelo menos, pela Cotovia, repercute em seco na pele e no eco destes cinco figurantes-protagonistas, nem sempre sendo facilmente discernível na amplitude da mensagem. Não são ‘gauches’ os actores, mas entre o dramaturgo (a peça) e o encenador, Pedro Penim, conceituado e premiado, a fluidez textual por vezes soluça, talvez por um excessivo e caótico figurinismo cénico, ou porque estamos velhos e nem de pouco nem de longe acedemos à prolepse retratada no incógnito ano de 2063… Uma convulsiva desarticulação e acordo com os abismais saltos temporais dados, com sincronias começadas no primeiro dia do princípio do mundo, sucessivas nas épocas onde o futuro começa com a morte, no fundo, tão próxima dos vícios decadentes da Terceira Idade, sabedora, saudosa e viciosa, nem que não seja através da memória. Uma memória desfocada do real dos factos, recriada por seres transgénicos e incoerentes. Ou de uma coerên-

Paulo Neto

Terceira Idade – Uma comédia-guerra de identidades? cia desconhecida neste presente. Antigamente, os homens pensavam, e por isso havia ódio, vento, havia chuva e certezas e até Vietnais, corruptela ácida de Vitnam. Vem o gelo, vêm os mamíferos, os 5 dedos, os homens erectos… até que há 50 mil anos chega enfim a fecundação, idade em que nenhuma mulher envelhece da cintura para baixo. Só os homens… Ano zero. Cinco anos depois, a linguagem. Treze anos depois, a adolescência até à 14ª Idade 65 anos depois. Terceira Idade, os Velhos. Terceira Idade, hoje e aqui. Salteadores e saltadores, estes seres atópicos em choque crónico. Who needs Realism when we can have Fakism? Pode ser excelente ponto de partida, entendendo o fakism próximo do “factice” francês, que nos dá o artificial ou o habitual. Este virar costas ao referente para entrar numa ficção em busca de confrontos elucidativos está subliminar a toda a representação. Toda a peça se confina ao terceiro e único acto, ou seja, forma iterada de começar e permanecer pelo e no fim, numa longuíssima diacronia que vai acelerando dos primórdios humanos ao presente-futuro onde tudo é estranho, questionável, risível, absurdo, velho e sábio, mas de um saber anquilosado e desprovido de utilidade, num mundo definitivamente arredio do seu passado. Sem memória. Perdida numa insondável demência. Ou na recordação folclórica e kitsch. Tropeça-se sempre aqui no tempo. Nas palavras. Nos conceitos. No ‘establishment’. É um diálogo perverso sobre a irredutibilidade temporal, premonitório, onde “VELHO” é quase um grito, nessa Fénix não sabemos se renascida se demenciada. Paulo Neto


Jornal do Centro 10 | outubro | 2013

culturas

D “A Árvore Genealógica da Humanidade” na FNAC Viseu

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Hoje, dia 10, pelas 20h00, a FNAC Viseu transmite o documentário do National Geographic , “A Árvore Genealógica da Humanidade”. Um documentário inovador onde uma equipa de cientistas retiram amostras da mucosa bucal de 200 Nova-iorquinos escolhidos ao acaso, esperando revelar pistas acerca das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos primos na “família humana.”

Destaque

Música

Pedro Morgado

“Outono Quente” invade Parque Aquilino Ribeiro

Começou ontem, dia 9, a segunda edição do evento cultural “Outono Quente”. A fe s t a , o r g a n i z a da na cidade de Viseu pela Zunzum Associação Cultural, no Parque Aquilino Ribeiro, marca presença até domingo, dia 13 . Este é um festival de

Aquilino foi “médico” por uma noite Palestra ∑ Médicos de Viseu identificaram sinais de uma extensa influência da Medicina na obra de Aquilino Este é certamente o ano da consagração de Aquilino. Cinquenta anos depois da morte do escritor, o ano de 2013 está a ser marcado, um pouco por todo o país e em muitas das suas instituições, por inúmeras iniciativas que enaltecem a vida, a obra e o legado do engenheiro Aquilino Ribeiro Machado. Em Viseu, terra que sempre fez parte da sua geografia sentimental do escritor, depois de inaugurada na Rua Formosa a estátua que lhe presta uma justa homenagem, a secção distrital de Viseu da Ordem dos Médicos (SDOM) realizou na passada semana uma palestra sobre “Aquilino Ribeiro A sua obra e a Medicina”. Coube ao médico João Manuel Meruge Dias, um “curioso e um estudioso” da obra de “um dos maiores prosadores da língua portuguesa”, abrir este ciclo de “conversas” na recém-inaugurada sede da secção distrital de Viseu, enquadrado nas atividades culturais regulares prometidas pelo atual presidente da SDOM, José Pedro Saraiva.

“A minha investigação feita, sobretudo, enquanto leitor da obra de Aquilino aponta para a existência de algumas dezenas de factos relacionados com a Medicina, com tratamentos, com as curas que ao longo de anos identifiquei, transcrevi e compilei e que hoje tive oportunidade de partilhar com os meus colegas, quando se comemora também o centenário da publicação do seu primeiro livro, o Jardim das Tormentas”, destacou. “Curiosamente, há cerca de 30 anos, num dos primeiros contactos sociais que tive aqui na região com o CEAR (Centro de Estudos Aquilino Ribeiro), tive a oportunidade de assistir a uma palestra de um ex-aluno de Aquilino, o jornalista José Quitério do Expresso, que tinha feito uma coletânea deste género que abordava a vertente gastronómica. Quando comecei a ler Aquilino fui fazendo, ao longo dos tempos, esta coletânea que era para mim. Quando, no início deste ano, face às celebrações nacionais que têm tido lugar, revelei que tinha este

trabalho feito, foi-me pedido que partilhasse esse levantamento. Foi apenas isso que fiz hoje. Divulguei a obra, tentei criar um estímulo para que a leitura destes livros se intensifique e espero ter contribuído para que este grande autor não caia no esquecimento”, salientou. Para João Meruge, as referências médicas presentes na obra do mestre não podem ser entendidas como fruto de um trabalho de pesquisa minucioso feito pelo escritor mas, sobretudo, como reveladoras da existência de um aconselhamento especializado que atribui a grandes figuras da Medicina portuguesa: ao médico Pulido Valente e a António José de Almeida, fundador do Hospital de Carcavelos, quando, destacou, Aquilino Ribeiro poderia teria dado um excelente clínico. “Ele se não tivesse sido escritor, provavelmente daria um bom médico, pelas características que todos lhe reconhecemos”, salientou. “Quem adoecia, ou curava-se ou ia para o cemitério, porque o doutor não

dava grandes passadas nem cuidava de saber”, na qual Aquilino visava o trabalho do delegado de saúde de Vila Nova de Paiva, ou até mesmo “Todos os ofícios têm os seus ossos, [...] o médico é vítima de contágio dos doentes”, são algumas das referências ao trabalho médico presentes na vasta obra do autor, enunciadas durante este evento. Relativamente ao facto de a sua obra já não constar dos programas de Português desde os anos 80, ainda que o mestre tenha sido um dos escritores mais populares do seu tempo, João Meruge vê com tristeza esta realidade pois entende que, nesta região do país, faria todo o sentido a integração dos seus escritos no desenho curricular das escolas. Já José Pedro Saraiva, presidente da SDOM, destacou o caráter atual e pertinente desta preleção, tendo ainda anunciado a realização regular deste tipo de iniciativas a concretizar todas as primeiras quintas-feiras do mês. Pedro Morgado

música, teatro, dança, cinema, fotografia, para toda a comunidade, que visa proporcionar um ambiente de alegria e boa disposição, com a presença de grupos e artistas que representam a região e o país, inspirados na cultura portuguesa e nas novas abordagens. MC


Jornal do Centro

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saúde DECO pede retirada de ambientadores do mercado Após a análise a 18 ambientadores, levada a cabo pela revista Teste Saúde, a Defesa do Consumidor (DECO) exige a retirada do mercado de quatro marcas de incensos e cinco marcas de óleos essenciais para queimar, entre as quais marcas conhecidas como Natura e Gato Preto. Em causa está a emissão, por parte destes produtos, de substâncias “nocivas para o consumidor e inaceitáveis em produtos de uso doméstico”, como pode ler-se no comunicado enviado pela DECO, que faz também referência a outras marcas como Devineau e Jacob Hooy. Segundo a análise da Teste Saúde a maioria dos incensos e óleos essenciais libertam compostos tóxicos

ou nocivos para a saúde, aproveitando a falta de legislação para estes produtos. Benzeno e formaldeído, duas substâncias reconhecidas pelos seus efeitos cancerígenos, são algumas das substâncias que estes produtos contêm. “Um só pau de incenso pode emanar benzeno em quantidade equivalente à de cinco cigarros”, revela a publicação. No caso dos óleos essenciais, a situação não é melhor: as marcas a evitar são a Cardiff, Claremont & May Duft, Gato Preto, Jacob Hooy e Natura, por libertarem níveis de formaldeído que prejudicam a qualidade do ar interior, segundo os valores de referência propostos pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência de Prote-

DR

Riscos∑ Incensos e óleos essenciais para queimar de marcas como Natura e Gato Preto emitem substâncias nocivas para o consumidor e inaceitáveis em produtos de uso doméstico

A Um pau de incenso pode emitir benzeno em quantidade equivalente à de cinco cigarros, concluiu a análise da Teste Saúde

ção Ambiental dos Estados Unidos, entre outros organismos. No comunicado a DECO explica ainda que “a falta de legislação específica não pode impedir a proteção da saúde dos consumidores”. E nesse sentido, a associação já pediu à Direção-Geral do Consumidor para declarar perigosos os incensos e óleos para queimar testados e a sua consequente retirada do mercado. A DECO e as associações de consumidores da Bélgica, de Espanha e de Itália estão a desenvolver esforços junto da Comissão Europeia para criar um regulamento europeu e um sistema de fiscalização para estes produtos. Micaela Costa


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Opinião

Porquê ortodontia? Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids - anagranja@netcabo.pt

A colocação de implantes dentários tem como objectivo reabilitar espaços sem dentes, que muitas vezes se encontram assim há bastante tempo ou reabilitar dentes que têm que ser extraídos devido a algum problema ou inflamação.• O facto de ter os dentes tortos não leva a que tenha que os tirar para colocar uns direitos. É totalmente desaconselhado a extracção de dentes sem que esta seja extritamente necessária. Para qualquer tipo de reabilitação dentária, tem que se avaliar vários factores, tais como, Higiene Oral (é essencial manter

uma boa saúde oral, ter os dentes limpos, fazer visitas regulares ao Médico Dentista ou Higienista para tentar prevenir a acumulação de placa bacteriana, cáries e infecções nos dentes, osso e gengiva), boa quantidade e qualidade do osso dos maxilares e o estado de saúde geral. A movimentação de dentes desalinhados é o tratamento de eleição por não ser evasivo, uma vez que mantém intactos os dentes naturais.. Tal é possível com o auxílio de um aparelho dentário. Para colocar aparelho dentário também é fundamental que tenha um osso maxilar e mandibular em

boa quantidade e qualidade para que seja possível exercer as forças suficientes para endireitar os dentes. É um tratamento demorado, uma vez que são forças que vão ser exercidas nos dentes para os endireitar e têm que ser feitas de uma forma muito lenta para não os lesar. Quanto ao facto de ser inestético, actualmente já existem brackets transparentes, em vez dos metálicos, e em certos casos é possível colocar o aparelho na parte palatina e lingual dos dentes, isto é na parte de trás dos dentes, sem que se perceba que tem aparelho dentário.

Tratamos-lhe da Saúde... Todos os dias! Apresente os seus serviços aos nossos leitores

232 437 461


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10 | outubro| 2013

Opinião

SUB de Moimenta da Beira um dos melhores do país A laborar há quatro anos o Serviço de Urgência Básica (SUB) em Moimenta da Beira foi oficialmente inaugurado, no passado dia 3, pelo secretário de estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, que consideriou este como “um dos melhores SUB do país”. O governante, em resposta à coordenadora do SUB, a médica Elisa Bento da Guia, que falou da necessidade de apetrechar as áreas da gasimetria e da radiologia, prometeu dotar a estrutura de mais equipamento. “Vamos saber corresponder na hora certa”, afirmou. O presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira, para além de su-

DR

Serviço∑ Assegura atendimento 24 horas por dia e em quatro anos registou 80 mil utentes

A Fernando Leal da Costa, secretário de estado adjunto do ministro da Saúde, inaugurou o SUB blinhar a importância do SUB em Moimenta garantiu ainda a contribuição necessária para a adaptação de um terreno anexo ao SUB que permita ao helicóptero do INEM pousar e levantar. “É seguro que o vamos fazer, para o bem de todos”, sublinhou. Segundo o autarca o SUB em quatro anos re-

gistou “80 mil atendimentos”. A estrutura assegura o atendimento 24 horas por dia, com dois médicos e dois enfermeiros em permanência, bem como serviços de radiologia e análises clínicas, e que cobre a área geográfica de cinco concelhos: Moimenta da Beira, Tabuaço, Sernancelhe, Penedono e S. João da

Pesqueira que, em conjunto, representam uma população aproximada de 35 mil pessoas. Para além do SUB em Moimenta da Beira funcionam ainda no distrito de Viseu os SUB de São Pedro do Sul, Tondela, Lamego e Cinfães. Micaela Costa

Hiperplasia benigna da próstata afeta um em cada três homens com mais de 65 anos Tomé Lopes Presidente da Associação Portuguesa de Urologia

A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma condição com um grau de prevalência bastante elevado. Esta doença corresponde ao aumento da zona da próstata que envolve a uretra. A sua incidência aumenta com a idade, afetando de forma sintomática aproximadamente 25 por cento dos homens com idade superior a 40 anos e um em cada três homens com mais de 65 anos. A HBP tem um impacto profundo na qualidade de vida dos doentes e é uma doença progressiva que, caso não seja tratada, pode levar a complicações tais como a retenção urinária, infeções urinárias, litíase (“pedras”) vesical, lesões na bexiga, nos rins, incontinência urinária e eventualmente cirurgia. Os sintomas estão tecnicamente agrupados em sintomas de esvaziamento e sintomas de armazenamento. Muitos deles são bastante conhecidos (micção fraca, hesitação no iní-

cio da micção, gotejamento terminal, sensação de não esvaziamento completo, frequência urinária aumentada, urgência, dor/desconforto ao urinar), mas os doentes costumam olhar para estes sintomas como sendo “normais” com o avançar da idade, não lhes dando muita importância. Visto a HBP ser uma doença progressiva que pode levar a complicações (nomeadamente retenções urinárias agudas e cirurgia), é importante que os homens acima dos 50 anos visitem regularmente o seu médico e que avisem caso sintam algum dos sintomas descritos anteriormente. Os fármacos mais utilizados para tratar sintomas são da classe “alfa-bloqueantes”, que são medicamentos que funcionam como “relaxantes musculares”. Como a próstata é constituída na sua grande maioria por músculo liso, o alfa-bloqueador vai fazer com que haja um relaxamento do músculo da próstata, libertando por sua vez um pouco a uretra e fazendo com que os sintomas melhorem. No entanto, estes medicamentos não impedem que a doença progrida e não impedem que a próstata aumente de tamanho. Isso leva-nos a outro grupo de medicamentos – os inibidores da 5-alfa-redutase. Esta classe de fármacos actua no balanço testosterona/dihidro-testosterona. Com o passar da idade, acredita-se que este balanço desequilibra-se o que pode levar ao aumento da próstata. Com estes medicamentos é possível travar esse crescimento e diminuir em muito a probabilidade de complicações associadas à HBP (ex. retenções urinárias agudas e cirurgia). Em alguns casos, estas duas classes de medicamentos podem ser utilizados em conjunto para uma maior eficácia. O diagnóstico precoce da HBP pode ser realizado através de uma análise ao sangue para medir o PSA e com toque rectal. A Associação Portuguesa de Urologia vai promover o seu Congresso Nacional, entre os dias 10 e 13 de Outubro. Para mais informações consulte o site www.apurologia.pt


Jornal do Centro

DIVERSOS 29

10 | outubro | 2013

IMOBILIÁRIO - T3 Ranhados. Com garagem e arrumos, 2 W.C. Pavimento dos quartos em madeira. Armário embutido. Cozinha c/placa vitro cerâmica a gás, forno e máquina lavar loiça €90.000.00. 966 178 157 - T1 dpx - jtº à Segurança Social, terraço com 50m2, ar condicionado 450,00€ 917 921 823 - T2 Junto ao Fórum boas áreas lareira com recuperador 300,00€. 232 425 755 - T2 St.º Estevão, mobilado e equipado, ar condicionado e garagem fechada 300,00€ 969 090 018 - T3 na Quinta do Galo. Mobilado e Equipado. 350,00€ 962412359 - T3 Quinta do Galo. Com lareira na sala. 320,00€ 962412359 - T3 Praça de Goa. Completamente renovado. 350,00€ 962412359

- T3 Jtº ao Hospital na Quinta do Grilo – Mobilado e equipado 300,00€ 917 921 823 - T3 Abraveses, varandas, marquise, cozinha semi equipada, com garagem fechada 250,00€ 969 090 018 - T3 como novo, Junto à fonte cibernética, roupeiros, aquecimento e garagem 500,00€ 967 826 082

- Moradia, a 3 minutos, semi mobilada, garagem, churrasqueira, aquecimento 600,00€ 232 425 755 - Moradia - T2 A 5 minutos da Cidade, garagem, Aquecimento a palettes e lareira 250,00€ 967 826 082 - Snack-bar “moderno” – Centro da Cidade, todo mobilado equipado 850,00€ 917 921 823

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- Andar moradia T3 Santiago, boas áreas lareira, cozinha mobilada e equipada 350,00€ 969 090 018 - Andar moradia T4, cozinha mobilada e equipada e lareira 250,00€ 967 826 082

- Café/Bar no Centro da Cidade, mobilado e equipado 250,00€ 969 090 018 - Loja Cidade c/ 40m2, ótima localização, w.c. montras 200,00€ 232 425 755 - Café/Bar no Centro da Cidade, mobilado e equipado 250,00€ 969 090 018

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Empregado de mesa Ref. 588108766 – São Pedro do Sul Empregado de mesa/sala com experiência. Cozinheira Ref. 588146675 – Oliveira de Frades Ajudante familiar Ref. 588005690 – São Pedro do Sul

Pessoa para preparação de refeições simples e para limpeza doméstica.

colas e florestais.

Motosserrista Ref. 588157355 – Vouzela Pessoas para limpeza de florestas.

Bate-chapas de veículos automóveis Ref. 588158771 – S. Pedro do Sul Bate-chapas de automóveis, preferencialmente com conhecimentos de pintura e mecânica.

Tratorista Ref. 588160002 – S. Pedro do Sul Pessoa para condução de máquinas agrí-

Pasteleiro Ref. 588161603 – S. Pedro do Sul

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

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Cozinheiro Ref. 588161714- Tempo Completo – Viseu

Pedreiro Ref. 588120569 Tempo Completo – Viseu

Condutor Máquina Escavação Ref. 588161894 - Tempo Completo – Viseu

Servente Construção Civil Ref. 588161905 - Tempo Completo – Viseu Soldador Ref. 588163141 - Tempo Completo – Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126 Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira Ref. 587823653

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Encarregado de armazém. Lamego - Ref. 587869222

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

Eletromecânico de eletrodomésticos Ref. 587889139 – Tondela Trabalhador não qualificado Ref. 588136881 – Tondela. Candidato para trabalhar na serração e pinhal.

Pedreiro Ref. 588142033 – Tondela Com experiencia em acabamentos

Cabeleireiro Ref. 588095585 – Carregal do Sal. Experiencia mínima de 2 anos.

Manicura Ref. 588162674 – Tondela. Profissional para estética e unhas.

Tratorista agrícola Ref. 588165454 – Santa Comba Dão Com experiencia

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

Vende-se ou Arrenda-se pavilhão Área edifício:800 m2, terreno:2000 m2 Localizado a:5 km de Viseu, 2 km da A25, 5 km da A24 e IP3 Espaço com:escritórios,armazém,sala de formação,sala de reunião,bar/refeitório. Instalações com:rede informática,vid eovigilância,alarme e ar condicionado. Contacto: 232 188 650 / 92 798 8577

O Centro de Estudos “Uma Mente Brilhante”, recruta professores de todas as áreas e níveis de ensino. Enviar CV para: Centro de Estudos “Uma Mente Brilhante”, Rua das Minas, nº3 - Abraveses - 3515-131 Viseu ou uma-mente-brilhante@hotmail.com


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30 DIVERSOS

10 | outubro| 2013

INSTITUCIONAIS OBITUÁRIO Gabriel Ferreira, 84 anos, casado. Natural e residente em Bri- José Martins, 91 anos, casado. Natural de Bispeira, São João da tiande, Lamego. O funeral realizou-se no dia 8 de outubro, pe- Serra e residente em Amadora. O funeral realizou-se no dia 3 de outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São João da Serra. las 16.30 horas, para o cemitério de Britiande. 1ª Publicação

Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Rosa de Jesus, 92 anos, viúva. Natural e residente em Sobral. O funeral realizou-se no dia 9 de outubro, pelas 17.45 horas, para o cemitério local.

Ermelinda de Jesus Serra, 81 anos, viúva. Natural de Tonda, Tondela e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Tonda.

Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415

Agência Funerária Abílio Viseu Tel. 232 437 542

Maria dos Anjos Gonçalves Moreno, 81 anos. Natural de Barra- João Morgado, 84 anos, casado. Natural de Soure e residente em quinhos de Montalegre e residente em Vila Pouca, Castro Daire. Cumieira, São João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 4 O funeral realizou-se no dia 6 de Outubro, pelas 17.00 horas, de outubro, pelas 15.30 horas, para o crematório de Viseu. para o cemitério de Castro Daire. Francisco José Morais Varandas, 62 anos, casado. Natural de Alzira do Carmo Rosário, 90 anos. Natural de Gafanhão, Castro Rio de Loba e residente em Póvoa de Sobrinhos. O funeral reaDaire e residente em Leiria. O funeral realizou-se no dia 8 de lizou-se no dia 5 de outubro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Barbeita. Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Gafanhão. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

José Augusto de Almeida, 83 anos, viúvo. Natural de Muxagata, Fornos de Algodres e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de outubro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Quintela der Azurara.

Maria Alice de Jesus Leitão, 74 anos. Natural de Eirado, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Eirado, Aguiar da Beira.

Clementina Oliveira Gonçalves, 71 anos, casada. Natural e resi- Berta Ribeiro Rodrigues, 76 anos, viúva. Residente em Viseu. O dente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de outubro, funeral realizou-se no dia 3 de outubro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

(Jornal do Centro - N.º 604 de 10.10.2013)

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Albano de Jesus Simões, 43 anos. Residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 3 de outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Irene dos Santos Pereira Martins, 70 anos, casada. Natural e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 8 de outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Aguieira.

José de Figueiredo Caetano, 69 anos, casado. Residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 4 de outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Alberto Teixeira de Figueiredo, 73 anos, casado. Residente em Quintela, Orgens. O funeral realizou-se no dia 4 de outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Roosevelt Couceiro de Almeida, 71 anos, casado. Natural de Campia e residente em França. O funeral realizou-se no dia 9 de outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Campia.

Manuel Lourenço Gonçalves, 78 anos, casado. Residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santa Ana de Azinha.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131


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DEscreva-nos para:

10 | outubro | 2013

clubedoleitor

31

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: redacao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

CARTA DO LEITOR

HÁ UM ANO EDIÇÃO 552 | 12 DE OUTUBRO DE 2012

Carta ao director

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

DIRETOR

desejava que a Câmara de Viseu levantasse na cidade um monumento a Camilo a partir de maqueta preparada por Anjos Teixeira, amigo e retratista de seu pai, maqueta existente em museu sito nas imediações de Lisboa!... Santa ignorância! Não farão, sen hor Di rector, não serão estes sen hores obrigados a fazer uma cadeira de Ética quando se estuda para jornalista?!... Não haverá ao menos uma espécie d e j u r a m e n to , c o m o o de Hipócrates, aqui pa ra ga ra ntia da verdade, tão importa nte quanto a vida?! Foi só um desabafo, senhor Director. A carta não é para responder. Um abraço.

LAZER

UM JORNAL COMPLETO

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA

Semanário 12 a 18 de outubro 2012

pág. 10 > REGIÃO pág. 13 > ECONOMIA pág. 15 > DESPORTO pág. 18 > CULTURA pág. 22 > EM FOCO

Ano 11 N.º 552

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

pág. 24 > SAÚDE pág. 26 > CLASSIFICADOS pág. 26 > NECROLOGIA pág. 27 > CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461

·

- 3500-680 Repeses - Viseu · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP

REGIÃO DE VISEU Novo acordo ortográfico

redacao@jornaldocentro.pt

·

www.jornaldocentro.pt |

“Sempre estive disponível para a Câmara de Viseu” ∑ José Junqueiro, deputado do PS, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com Nuno André Ferreira

Ribeiro recentemente implantada na Rua Formosa, a cuja causa não sou estranho, senti que se ofendia de uma forma ignóbil o f ilho do escritor, Eng. Aquilino Ribeiro Machado, que já não mora entre nós, a f i rma ndo (difa ma ndo!) que ele não conc o rd a r a c o m t a l h o menagem a seu pai, (e que os promotores da estátua capciosamente a fizeram executar à pressa após a sua morte), ele, Eng. Aquilino, que escolhera o escultor h á já ci nco a nos , que acompanhou, feliz, a execução de maquetas, que escreveu ao Dr. Fernando Ruas incitando-o, estimulando-o a levantar a estátua, ele que tantas vezes a mim me confessou o quanto

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Escrevo-lhe, senhor Director do Jornal do Centro, e estranhamente o faço para lamentar o insólito texto inserto num Semanário desta cidade, no passado dia 26 de Setembro, que eu considero um desprezível atentado à nossa inteligência . Escrevo para o seu jornal, isto porque amigos meus, vendo que o tal artigo era tão reles na forma e no conteúdo, me disseram para não lhe responder, ao ta l jorna l, mesmo enquanto mero cidadão desta cidade, porque também nessa postura senti o enxova l ho, senti que a cidade era desonrada, o seu Município vilipendiado. E mais, como o texto tinha a ver com a estátua de Aquilino

cias viseenses estão doentes doentes. Não há ∑ Farmácias melhoras e algumas vão morrer

∑ “A rede de distribuição de medicamentos à população está em risco” (Lucília Simões)

∑ “Não me sinto ofendido, mas sinto alguma

desilusão pela menoridade política que está no terreno” (José Junqueiro) ∑ Segurança Social “emagrece” pouco em Viseu ∑ Crise alastra ao abandono de animais ∑ Segundo a AHRESP o IVA na restauração é uma calamidade ∑ Festa dos anos 60 atrai mais de 700 pessoas à ExpoCenter ∑ Faleceu Aquilino Ribeiro Machado Publicidade

DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 5 DIFERENÇAS)

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DESCRIÇÃO GERAL DO CURSO

4

Executar cuidados estéticos de rosto, do corpo, das mãos e dos pés, por processos manuais e mecânicos, em institutos de beleza e estabelecimentos similares.

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SE TENS ENTRE 15-24 ANOS

2 7

5 6

7 2

CONTACTOS Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 1º Andar 3510-028 Viseu

T. 232 400 935 T. 965 231 754 E. geral@shformacao.pt @. www.shformacao.pt

Subsídio de Alimentação Subsídio de Transporte Bolsa de Material de Estudo Bolsa de Profissionalização


tempo

JORNAL DO CENTRO 10 | OUTUBRO | 2013

Hoje, dia 10 de outubro, céu limpo. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 13ºC. Amanhã, 11 de outubro, céu limpo. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 11ºC. Sábado, 12 de outubro, nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 10ºC. Domingo, 13 de outubro, nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 9ºC. Segunda, 14 de outubro, nublado. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 8ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

∑agenda

Olho de Gato

Quinta, 10 outubro

Viseu ∑ Sessão de esclarecimento “Responsabilidade Civil de Administradores, Diretores e Gerentes”, pelas 17h30, na AIRV - Associação Empresarial da Região de Viseu.

Sexta, 11 outubro Viseu ∑ O núcleo de Viseu da Associação Nacional de Pensionistas e Reformados realiza uma reunião com elementos da Direcção Nacional que terá lugar pelas 15h00, no Anfiteatro 1 da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

Domingo, 13 outubro Moimenta da Beira ∑ Caminhada solidária (5km) a favor dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira, a partir das 9h30, junto ao edifício dos Paços do Concelho. Carregal do Sal ∑ Marcha Contra a Fome e a Pobreza, com início pelas 14h30 no Santuário Nossa Senhora das Febres

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http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Nem coiso nem... Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@gmail.com

A Rui Veloso é o convidado desta edição

“Os Melhores Anos” de volta a Viseu Comemoração ∑ Sábado assinalam-se20 anos desde a primeira edição Foi em setembro de 1993 que, pela primeira vez, se organizou em Viseu o evento «Os Melhores Anos». Desde então esta tornou-se uma das festas de referência da região Centro. Ao longo destas duas décadas, passaram pela cidade nomes incontornáveis da música portuguesa como Skeiks, José Cid, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Taxi, GNR e Pedro Abrunhosa. A edição de 2013, que decorre este sábado, dia 12, não vai ser diferente e tem como convidado musical o pai do rock português, Rui Veloso, A ExpoCenter/Forno da Mimi, vai ser o palco de mais uma edição deste emblemático momento viseense e que, como todos os anos, promete

muita música, gastronomia requintada e momentos de convívio ímpares. A animação fica ainda a cargo dos DanceExpert Project, dos dançarinos profissionais conhecidos do grande público e que fizeram parte do programa da TVI “Dança com as Estrelas”, André, Pedro, Dima, Guilene e Mónica, pelos The Peakles, banda tributo aos Beatles, pelo Colectivo Gira Sol Azul e pela Orquestra Os Melhores Anos, dirigida pelo maestro Jaime Baptista. Uma orquestra que reúne músicos profissionais e que têm na sua “playlist” temas intemporais, êxitos e clássicos de sempre, criando a atmosfera ideal para todos os que gostam de dançar e apreciar

a boa música, durante cerca de sete horas. A festa, que se inicia pelas 19h30, inclui aperitivos variados que se prolongam até de madrugada, um jantar de comida regional com múltiplas entradas, várias opções de peixe e carne e varias sobremesas. Mais tarde é servida uma ceia e de madrugada um cacau ou chocolate. Micaela Costa

Números 20ª edição 1500 metros quadrados de espaço 100 metros quadrados de pista de dança 19h30 abertura 65 euros 925 981 875 reservas

1. Em 2002, o país caiu no pântano, pântano que Guterres viu antes que ninguém e que nos iria levar à bancarrota. Desde então, tudo quanto era decisão desconcentrada do estado foi desaparecendo. Dois exemplos na educação para se perceber do que se fala: (i) em 2002, os professores eram colocados em Viseu, agora são-no em Lisboa; o processo de colocação não melhorou, pelo contrário; (ii) em 2002, as escolas compravam uma resma de papel no comércio local; agora é uma central de compras em Lisboa que o faz, a resma não fica mais barata, a escola gasta-se em burocracias para a receber e, entretanto, a papelaria local faliu. Poderá parecer que a despesa centralizada em Lisboa é melhor para o estado que precisa de poupar. Não é. É contra-intuitivo, mas fica mais barato se a decisão sobre a despesa pública for espalhada pelo país. É que, como as coisas estão, a corrupção tem a vida facilitada: só precisa de se concentrar nas poucas mãos que, em Lisboa, têm o poder de decidir sobre muitos milhões de euros. A corrupção tinha muito mais dificuldades se a decisão estivesse diluída no território. 2. Transcorridas as eleições autárquicas, vêm aí as tomadas de posse dos novos órgãos do poder local. Vamos ter um presidente socialista da Associação Nacional de Municípios, depois de doze anos da presidência social-democrata de Fernando Ruas. O dr. Ruas foi um bom presidente da câmara e foi também um bom presidente da ANMP no período difícil a que correspondeu o pântano centralista descrito no ponto anterior desta crónica. 3. Em 18 de Maio, numa assembleia geral no Auditório Mirita Casimiro, o sempitermo presidente daquilo ficou encarregado de organizar umas eleições que pudessem ressuscitar aquela sala há anos a ganhar teias-de-aranha. Passaram cinco meses. Nada foi feito. O homem nem coiso nem sai de cima...


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