Região // Autárquicas 2013
O que vou fazer quando for presidente de Porto de Mós 01 Qual será a sua prioridade se for eleito? 02 É possível conciliar a preservação da Natureza, na zona do Parque Natural, com os interesses da economia local? Como? 03 O que defende para potenciar o interesse turístico de São Jorge? 04 Defina a sua candidatura numa palavra.
Porto de Mós
Freguesias Alqueidão da Serra, Calvaria da Cima, Juncal, Mira de Aire, Pedreiras, São Bento, Serro Ventoso, Porto de Mós, União das Freguesias de Alvados e Alcaria, União das Freguesias de Arrimal e Mendiga Área 262 km² População 24.214 habitantes Taxa de desemprego 9,4% Índice de envelhecimento 140,1% Feriado Municipal 29 de junho Escolas Secundária com 3º ciclo de Porto de Mós, Secundária com 3º ciclo de Mira de Aire, Instituto Educativo do Juncal Serviços Públicos Tribunal judicial, centro de saúde, conservatórias do registo civil, predial e comercial, finanças Turismo Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, Arco da Memória, Centro de Interpretação de Aljubarrota, Grutas de Mira de Aire
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António Alves Idade 53 anos Profissão Psicólogo Estado civil Casado Filhos 2 Clube Benfica Figura de referência Rei D. Dinis
Carlos Venda Idade 49 anos Profissão Técnico de contas Estado civil Casado Filhos 2 Clube Sporting Figura de referência Nélson Mandela
José Carlos Nogueira Idade 77 anos Profissão Professor (apos.)
João Salgueiro Idade 60 anos Profissão Agente técnico de arquitetura e engenharia Estado civil Casado Filhos 3 Clube Benfica Figura de referência Luís Amado
01 “Envolver para desenvolver”. Neste espírito, criaremos um grupo de trabalho para por em marcha uma estratégia de desenvolvimento económico a fim de potenciar - simplificando e desburocratizando – o investimento que crie emprego, com enfoque no desenvolvimento turístico.
01 A primeira prioridade incidirá sobre as pessoas, fomentando a criação de emprego, o incentivo à criação e fixação de empresas, o apoio efetivo aos idosos, aos jovens e aos mais desfavorecidos, e também ao empreendedorismo. Potenciar os recursos naturais do concelho também faz parte das nossas prioridades, pelo que iremos criar uma dinâmica de investimento no nosso concelho e uma aposta forte no turismo da natureza, fazendo de Porto de Mós uma referência.
01 Como prioridade, a CDU elege, em Porto de Mós, o empenhamento do município no auxílio às vítimas desta crise, já que o governo, continua a ameaçar com mais desemprego, mais cortes em vencimentos, subsídios e pensões aumentando para além dos limites o desespero de quem sofre, a insegurança de quem trabalha e a frustração de quem o elegeu.
01 Dar continuidade à política de rigor, de crescimento e de proximidade que tão bons resultados tem dado.
02 No nosso concelho, as economias locais foram sempre o resultado da relação das nossas gentes com a Natureza, visível no aproveitamento inteligente das águas, dos ventos, das terras e dos animais. Esta é uma sabedoria que não podemos descurar. Câmara e Parque Natural terão de trabalhar em conjunto a fim de atualizar os quadros normativos que permitam fazer respeitar esta cultura de trabalho de modo a potenciar a sustentabilidade de pessoas e natureza. 03 Em S. Jorge deu-se a batalha que mais contribuiu para a afirmação da nossa identidade como povo, originando a aliança diplomática mais antiga do Mundo, ainda em vigor, e que deu lugar ao período mais espetacular da nossa História. Felizmente, já existe em S. Jorge um projeto turístico de enorme valor que faz valer este património. Para nós, seria pertinente perguntar como potenciar o turismo do concelho aproveitando o trabalho já desenvolvido em S. Jorge. É preciso encontrar as pontes para que a população de S. Jorge se sinta envolvida nesse projeto maior e cujo retorno seja realmente benéfico para todos.
02 É possível e até se torna imperioso conciliar a preservação da natureza, na zona do Parque Natural, com os interesses da economia. A recuperação futura e a manutenção das áreas de interesse económico são necessárias e essenciais para que os interesses da economia local convivam, de forma pacífica, com a preservação da natureza. 03 A importância da divulgação do interesse turístico de São Jorge deve ser potenciado com outros elementos turísticos do concelho, elaborando um plano de desenvolvimento de roteiros turísticos, reforçando a marca Porto de Mós. Será necessária a interligação dos circuitos de visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, recriar o percurso das tropas de Nuno Álvares Pereira do Castelo de Porto de Mós até ao campo da batalha, e recriar a Batalha de Aljubarrota, em parceria com os concelhos da Batalha e Alcobaça.
04 Audácia.
Região de Leiria — 12 setembro, 2013
04 Futuro já!
02 A preservação do parque e a economia local não podem ser vistos como conceitos que se opõem mas sim como realidades que se complementam. Para conciliar preservação e economia devem ouvir-se as populações cuja economia está ligada ao parque, as empresas nele instaladas, entidades ligadas à sua gestão, compartes dos baldios e as câmaras a que pertence. Limites da zona protegida, áreas de construção de habitação, condições de utilização do parque e obrigações inerentes devem ser revistas, e reforçadas as medidas contra incêndios. Limpar e utilizar os materiais da limpeza do parque na produção de biomassa e utilizar todos os rendimentos do parque na sua manutenção e otimização da divulgação das suas belezas, e potencialidades. 03 O turismo em S. Jorge não pode ser visto isolado do todo concelhio e tem despertado atenção especial de entidades públicas e privadas. Outros problemas de S. Jorge mereceriam mais ser aqui tratados. 04 Solidariedade
02 Não só é possível como é desejável e direi mais, neste momento isso já se está a verificar. O entendimento existente numa ótica de sustentabilidade, com regras bem definidas entre o Parque (PNSAC), a Câmara Municipal e as associações que representam os exploradores de calçada e de blocos, prova isso mesmo. 03 Potenciar o interesse turístico de S. Jorge passa, em primeiro lugar, pelo entendimento entre as partes, que em sinergia deverão ter esse objetivo. As partes referidas são, naturalmente, a Fundação da Batalha de Aljubarrota, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, legais representantes da população. Enquanto esse imperativo e bom senso não se verificarem será difícil isso acontecer. A sociedade civil deverá ser parceira importante na defesa e valorização do seu património, quer natural, histórico ou outro. Estou convencido que as partes, como entidades de bem que são, tenderão a ultrapassar estes diferendos em defesa do património histórico que nos foi legado e do qual muito nos orgulhamos. 04 Determinação.