Motores 2011

Motores 2011

25 de Fevereiro de 2011 Este suplemento é parte integrante da edição número 3858 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser

Os novos carros: mais por menos

Evolução As novidades no mercado confirmam que o compromisso dos construtores assenta em motores mais amigos do ambiente.

Mas também em automóveis que oferecem conteúdo tecnológico e conforto a preços mais acessíveis

Especial // Motores 2011

Falsa partida?

Leiria já tem um ponto de carregamento de veículos eléctricos, junto ao Teatro José Lúcio da Silva, mas quase não se dá pela sua presença, dado ter, neste momento, utilidade nula. Apesar da inauguração aquando da Semana da Mobilidade, no ano passado, esta infra-estrutura ainda espera pelos primeiros proprietários da grande revolução da mobilidade eléctrica. E é assim que serve também de exemplo ao que promete ser o ano de 2011 nesta matéria – uma falsa partida.

Porquê? Muito simples: os primeiros veículos 100% eléctricos das principais marcas mundiais estão agora a chegar em força ao mercado, mas os preços praticados colocam-nos fora da bolsa de praticamente todos os portugueses, e provavelmente fora da maioria das estratégias de compra, se considerarmos o que o mesmo dinheiro permite comprar a diesel ou gasolina. Será portanto um ano zero no mundo das zero emissões.

Gamas renovadas e novas campanhas para mais um ano difícil Incerteza Depois do fulgor comercial verificado no ano passado, as vendas de carros novos podem ser afectadas pelo clima de recessão económica, mas as marcas estão preparadas

Cláudio Garcia

Ficha Técnica Director Francisco Rebelo dos Santos Directora Executiva Patrícia Duarte Textos Cláudio Garcia Direcção Comercial Alda Moreira Publicidade João Agrela Lúcia Alves, Luís Vieira, Márcia Costa e Sandra Nicolau Infografia e ilustração Rita Bernarda Paginação Cristina Silva (coordenadora), Carlos Alberto Cardoso, Eduarda Lopes e Vítor Pedrosa Impressão Sogapal Tiragem 15.000 Este suplemento é parte integrante da edição nº 3858 de 25 de Fevereiro de 2011 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser vendido separadamente.

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Que mercado automóvel vão encontrar os consumidores?

Que procura vão acolher os concessionários? O ano arranca sob um manto de dúvidas, fruto da provável recessão económica, mas também da profunda alteração da dinâmica comercial no sector relacionada com o agravamento fiscal e o fim dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida.

Sobre esta incerteza, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) começou já a lançar alguma luz. Com números. Em Janeiro, o mercado recuou 9,2% em relação ao mês homólogo.

Ainda assim, a quebra ficou aquém do esperado. É que cerca de três mil veículos –

Região de Leiria — 25 Fevereiro, 2011

de um total de 13.223 – são negócios que transitam de Dezembro e foram feitos justamente ao abrigo do programa de abates.

Um dos dados que condiciona a análise de 2011 é tratar-se de um ano de ressaca. Ou seja, sofrerá, quase com toda a certeza, o contraponto de um 2010 acima das expectativas – muito acima – e do efeito de antecipação de compras em Dezembro último. Isso mesmo diz a ACAP: “O mercado de ligeiros de passageiros encerrou 2010 com 223.464 unidades comercializadas, ou seja, mais 38,8% do que no ano anterior. Para este resultado contribuiu fundamentalmente a antecipação da

procura, no final de 2010”.

Para 2011, entretanto, há que contar também com o aumento da taxa do IVA em dois pontos percentuais e com os agravamentos do ISV (Imposto Sobre Veículos) e do IUC (Imposto Único de Circulação). A associação conclui a sua estimativa: “A previsão de vendas é de 171.500 veículos, uma descida de 23,3% face ao ano de 2010”.

Neste cenário, as marcas

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A descida nas vendas estimada para 2011 é de 23,3%, segundo a Associação Automóvel de Portugal

têm vindo a preparar com cuidado a sua oferta. Renovaram gamas, avançaram com versões e motorizações adicionais, optaram por revisões estéticas e de equipamento, aproximaram segmentos, experimentaram novas famílias de veículos, aprofundaram as edições especiais e a personalização.

A boa notícia é que as novidades tecnológicas e os avanços da qualidade de vida a bordo continuam a generalizar-se, ao ponto de alguns citadinos ostentarem hoje equipamentos antes impensáveis abaixo das gamas superiores.

Enfim, em 2011, o avanço da mobilidade eléctrica e das tecnologias eficientes volta a dar-se, com passada mais ou menos larga, consoante as circunstâncias. Certo é, contudo, que a linguagem das emissões poluentes entrou já no mesmo barco que os registos de consumo. E isso, sim, é um avanço.

Especial // Motores 2011

Fórum Qual o impacto do fim dos incentivos ao abate de veículos?

Na Volvo representava um %.

Agora, na Mazda tinha alguma expressão, de 10 a 15 %. Isto, associado à quebra do mercado que vai haver, configura um impacto grande. Sabemos que houve muitas vendas no final do ano passado com carros que foram entregues para abate quando se calhar, não havia necessidade.

Já está a ter impacto. O incentivo proporcionou a renovação do parque automóvel, mas era um benefício que acabava por não ser favor nenhum ao sector. Da maneira como estão os impostos no sector automóvel era uma vantagem para quem estava a comprar e precisava de trocar de carro.

António Faria

Paulo Praxedes

Faria e Filhos

Auto Sueco (Coimbra) Publicidade

Devido à perda dos incentivos, vamos baixar as nossas vendas entre 15 e 20 %, considerando os abates feitos em 2010, cerca de 100. Ainda assim, os meus objectivos para este ano são manter as vendas, porque vão entrar novos modelos. Vai haver uma quebra do mercado, mas nós vamos tentar compensar com novo produto.

Paulo Sismeiro Auto Júlio

Vai ter um impacto bastante grande. A Opel foi uma das marcas pioneiras, agarrou bastante o incentivo ao abate dos veículos em fim de vida, as vendas dependeram muito deste programa. Neste momento, para conseguir manter valores idênticos aos que estavam a decorrer, está a haver um esforço financeiro, quer da parte da marca quer da concessão, para conseguirmos ter valores aproximados. Tem impacto tanto nos números de vendas como em termos de rentabilidade.

José Vilarinho Auto Industrial

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Especial // Motores 2011

A. Braz Heleno Alfa Romeo, BMW e Fiat

Freemont americano em Roma No ano passado, a Fiat valeu em Portugal 10.657 viaturas, enquanto a Chrysler não vendeu mais de 84. A parceria entre estes dois gigantes do mundo automóvel, que neste caso alia a versatilidade italiana à robustez norteamericana, concebe agora o primeiro rebento, com comercialização na segunda metade do ano: o Fiat Freemont, designação do modelo que se baseia no antigo Dodge Journey (a Dodge colocou 491 unidades no mercado português em 2010).

Será realmente um acontecimento assistir à chegada deste enorme familiar, com sete lugares de série, ostentando na dianteira o símbolo da Fiat, que assim serve de veículo à Chrysler na Europa. Flexibilidade, funcionalidade e originalidade escrevem este capítulo de grandes dimensões: 489 centímetros de comprimento e 188 de largura garantem óptima habi-

tabilidade, também fruto da melhor distância entre eixos da categoria.

O Freemont apresentase com motores turbodiesel (2.0 Multijet de 140 cv ou 170 cv), com caixa de velocidades manual. Mais tarde, surgirão propostas versões 4x4 para as motorizações 2.0 Multijet de 170 cv e 3.6 V6 a gasolina de 276 cv, ambas com caixa automática.

Em 2011, as novidades Fiat vão incluir ainda a linha TwinAir do Fiat 500 e 500C, uma gama de motores turbo de dois cilindros que proporcionam uma condução mais divertida neste modelo. Será também ano para a nova oferta My Life, um nível de equipamento de tecnologia, design e ecologia para os modelos Punto, Doblò e Bravo.

Quanto à Alfa Romeo, também representada em Leiria pelo concessionário A. Braz Heleno, acompanha

a concorrência com ligeiras alterações no MiTO. A partir de Abril, as mudanças lêemse nas novas cores externas e nos novos revestimentos para os interiores, além de

tecnologias destinadas a aumentar o conforto e o prazer de condução.

Finalmente, a BMW. Será uma campanha marcada pelo novo Série 6 Cabrio, cujo

topo de gama, com motor V8 e injecção directa, debita 407 cv de potência.

Há ainda o novo Série 1 M Coupé, Série 1 Coupé e Série 1.

Auto Industrial Isuzu e Opel

Corsa com olhos de águia

A história do Opel Corsa começou a ser escrita em 1982, mas o pequeno citadino continua a ser um dos principais trunfos da marca germânica na luta pelo mercado português. Em 2011, o

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clássico recebe uma nova versão, já disponível para entrega, que vive essencialmente da imagem exterior actualizada, destacandose desde logo a beleza dos faróis dianteiros rasgados

Região de Leiria — 25 Fevereiro, 2011

como olhos de águia.

No interior, a jovial proposta da Opel apresenta-se rica em funcionalidade, com sistema multimédia de ecrã táctil, entrada usb e ligações por Bluetooth. Quanto

aos níveis de equipamento tradicionais, Enjoy e Cosmo, surgem reformulados, disponibilizando outras cores e decorações em relação ao que vinha acontecendo.

As motorizações Ecotec transitam do ano passado, a gasolina e diesel, garantindo baixos consumos e emissões reduzidas de CO2. Na versão 1.3 CDTI ecoFLEX, de 95 cv, com tecnologia start/stop, a média de consumo baixa para 3,6 litros/100 km e as emissões rondam os 95 g/km.

O topo da linha é um bloco de 1,6 litros turbo com 192 cv.

Na versão três ou cinco portas, o Corsa “é sempre a coluna dorsal de vendas”, explica José Vilarinho, responsável pelo concessionário da Auto Industrial em Leiria, que também representa a Isuzu (camiões e pick-ups).

Aliás, no mercado português, o Corsa é presença constante na lista de utilitários mais vendidos, prevendo atingir 500 mil matrículas no pró-

ximo mês.

O ano da Opel será marcado também pela versão carrinha do Astra, um produto capaz de constituir “uma lufada de ar fresco no segmento em que se situa”, considera José Vilarinho, analisando a previsível quebra de vendas no mercado automóvel em Portugal e os argumentos de que passará a dispor para contrariar essa ausência de dinâmica. A família Astra vai ainda fornecer uma versão desportiva, o GTC, que mostra ser capaz de concorrer com as propostas de outras marcas tipicamente associadas à vertigem da velocidade.

Depois de ter vendido 3.328 veículos comerciais ligeiros no ano passado, conseguindo uma quota de 7,29% a nível nacional, a Opel espera dentro de meses iniciar a comercialização do Combo, um pequeno comercial que constitui a primeira opção a seguir ao Corsa Van.

Auto Júlio Hyundai, Mitsubishi e Nissan

i40, o familiar europeu O enriquecimento sucessivo da oferta tem acompanhado o avanço das marcas coreanas na Europa. Respeitando a promessa de oferecer mais por menos, o i40 é o primeiro automóvel do segmento D desenvolvido pela Hyundai especificamente para o mercado do Velho Continente.

Chega com tecnologia, equipamento e motorizações à medida, na versão carrinha (primeiro) e berlina (mais tarde).

Para o concessionário Hyundai em Leiria, esta incursão pelo universo familiar, com apresentação oficial em Março, no Salão de Genebra, será uma das sensações de 2011. “Vamos entrar numa nova gama, com um preço muito bom e com qualidade”, afirma Paulo Sismeiro, director-geral da Auto Júlio Leiria.

Com linhas modernas, fluídas, que lhe conferem uma personalidade intensa, o i40 foi desenhado e desenvolvido na Alemanha e inaugura o novo posicionamento da marca: “new thinking, new possibilities”, uma forma de dizer que está agora mais perto das características premium.

A nível mecânico, o gran-

de destaque é o motor turbodiesel de 1,7 litros, com 115 cv e emissões de 113g/km.

Mantêm-se, claro, os cinco anos de garantia sem limite de quilómetros, com assistência em viagem gratuita e verificações anuais igualmente gratuitas. Entretanto, o ano da Hyundai traz outras novidades: os coupés Veloster e Génesis e versões sedan e comercial do i30.

Relativamente à Nissan, disponibiliza o eléctrico Leaf e o renascimento do histórico Micra, em torno do qual está a ser preparada “uma grande campanha”, refere Paulo Sismeiro. O modelo do construtor japonês nasceu em 1982 e encontra-se na quarta geração, sendo proposto em Portugal a partir de 11.990 euros. Já o Leaf foi o primeiro veículo eléctrico a merecer o galardão de carro do ano a nível internacional.

Com zero emissões, pode atingir os 145 km/hora e tem autonomia para 175 quilómetros. O preço recomendado ronda os 30.850 euros (cinco portas).

Finalmente, a Mitsubishi também lança um ecológico, o i-Miev, além das motorizações 1.8 DID Low Power dos modelos Lancer e ASX.

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Especial // Motores 2011

Auto Sueco (Coimbra) Jaguar, Land Rover, Mazda e Volvo

Evoque, o Range Rover do futuro A aquisição pelo grupo indiano Tata não afastou a Jaguar da sua vocação enquanto fabricante de carros de luxo, continuando a marca a ser um referencial de exclusividade. Sucessor do S-Type, o modelo XF representa a união entre o carácter desportivo e o requinte típico do construtor de Coventry. É este modelo, actualmente entregue desde 70.700 euros, que em Setembro fica disponível com um novo motor diesel de 2,2 litros e 190 cv, o suficiente para baixar o preço até patamares de competitividade redobrada.

A inglesa Jaguar é a marca bandeira da Auto Sueco (Coimbra), mas está bem acompanhada, nomeadamente pela Volvo, que este ano propõe motorizações adicionais nos modelos C30, V50 e V60.

Entretanto, o concessionário de Leiria aguarda a précomercialização, em Abril,

do Range Rover Evoque, um carro que tem ganho prémios e “traz grandes expectativas, por toda a inovação”, refere Paulo Praxedes, responsável pela direcção executiva automóveis da ASC. E o que tem o Evoque, afinal? Bom, desde logo, uma vincada aura desportiva em cima de um robusto perfil fora de estrada, que o fazem parecer perfeitamente adaptado ao novo milénio. Na prática, acompanha as tendências do mercado no que respeita ao segmento todo-o-terreno, sendo o modelo mais compacto de sempre da Rover. E o mais amigo do ambiente, também – incorporação de plástico reciclado, iluminação LED e um sistema de direcção assistida eléctrica que reduz os consumos energéticos. O Evoque fica abaixo das 130 g/km em emissões de CO2 e chega com quatro motorizações. Ainda na família, a Land Rover promete um

novo sistema de tracção 4x2 e motor de 150 cv no Freelander, juntamente com a série especial Black Pack para o Defender 90 Soft Top. Mas é a Mazda que alinha

um maior número de novidades. Do restyling do Mazda 2 com novos motores diesel e a gasolina, passando pelos novos motores diesel com caixa de seis velocidades no

Mazda 3, até à nova Mazda 5, que chega com um bloco adicional a gasóleo de 1,6 litros e 115 cv. Em Novembro, sobe ao palco a nova pick-up BT50.

Bomcar BMW e Mini

Série 1 veste fato de corrida

O que a BMW propõe em Abril é uma verdadeira viagem ao ambiente das corridas. Com o novo Série 1 M Coupé, a marca bávara acrescenta à sua gama de entrada todas as emoções do mundo M: alta performance, tecnologia de ponta e um desem-

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penho digno dos desportos motorizados.

O visual do novo Série 1 afecta sobretudo a traseira, prolongada em relação à versão regular. Como seria de esperar, a transformação acentua a faceta felina do design germânico, em analogia

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com o espírito desportivo do M Coupé: apenas 4,9 segundos até aos 100 km/hora, debitando uma potência de 340 cv.

Na pista, está como peixe na água. O chassis com baixo centro de gravidade e melhor distribuição de peso confere

uma ligação directa à estrada, através de uma caixa manual de seis velocidades.

Para uma condução ainda mais perto dos limites, prima o botão M: os parâmetros de intervenção são atrasados, facilitando as curvas em derrapagem controlada.

Em Abril, a Bomcar vai inaugurar a concessão M para a região Centro, alojada em Coimbra. Outra promessa da marca é a apresentação do novo Série 6 Cabrio em Setembro.

Quanto à Mini, as novidades incluem o Mini SD (em Abril), o Mini Coupé (Setembro) e a versão Goodwood (Julho), além da Clubman comercial e da edição especial 50 anos da Clubman Hampton.

Este ano, a Mini prevê implantar uma rede de viaturas em segunda mão, num conceito semelhante ao Premium Selection da BMW. A Bomcar está já a adiantar-se: “Criámos dentro da nossa concessão os minis usados de qualidade, tanto em Leiria como em Coimbra, com uma garantia específica de dois anos”, explica o administrador Luís Porém. A empresa quer em 2011 consolidar a posição de terceiro parceiro da BMW em Portugal.

Especial // Motores 2011

Caetano Auto Lexus e Toyota

O mini monovolume Um monovolume com menos de quatro metros de comprimento? Sim, o novíssimo Verso-S, em que pequeno rima com espaçoso.

Neste regresso aos monovolumes compactos, a Toyota aposta tudo na arrumação, oferecendo nada menos do que 19 compartimentos.

Mas é quando se acede à bagageira que a magia acontece: 429 litros, que crescem até 1.388 litros com os bancos traseiros rebatidos.

Ninguém diria que estamos perante o carro mais pequeno do segmento.

O Verso-S “vem completar a família dos monovolumes” na marca nipónica, explica Miguel Finisterra, responsável pelo concessionário Caetano Auto em Leiria, tendo sido escolhido para estrear o novo sistema multimédia com ecrã táctil Toyota Touch. Integra rádio FM, leitor de CD e MP3, conectividade Bluetooth, porta USB, computador de bordo e projecção da imagem da traseira do veículo quando a marcha-atrás é accionada. Acrescentando o sistema de navegação, o ecrã táctil transforma-se no Toyota Touch & Go, que inclui ligação ao Google Local Search e ao Google Maps (com um telemóvel compatível), além da possibilidade de escolher trajectos ecológicos, em que o percurso é determinado com vista a minimizar as emissões poluentes e o consumo de combustível.

Para já, o Verso-S apresenta-se em Portugal com dois motores: o 1.33 VVT de 99 cv a gasolina e o turbodiesel 1.4 D-4D de 90 cv, ambos acoplados a uma transmissão de seis velocidades (manual ou automática).

Este ano é também o ano do nascimento da nova geração Yaris, modelo que tem sido desde 1999 um dos pilares de vendas da marca na Europa. Com aparência actualizada, “vem acompanhar as tendências mais actuais, com mais economia e menores emissões, mas sobretudo é um modelo compacto com excelente habitabilidade e ergonomia”, afirma Miguel Finisterra.

A Toyota promete ain-

da séries especiais para o Aygo, Auris e Verso e uma ligeira mudança de design na Hilux. A Caetano Auto representa também em Leiria a ínsignia de luxo Lexus,

cuja novidade é o ecológico CT 200h. Trata-se de um hatchback totalmente híbrido disponível a partir de 31.250 euros.

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25 Fevereiro, 2011 — Região de Leiria

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Especial // Motores 2011

Faria e Filhos Suzuki

Swift a diesel chega em Maio

No ano passado, a Suzuki agarrou o seu citadino e conferiu-lhe nova roupagem.

Entre mudanças mais ou menos ligeiras, que garantiram uma transição suave, o Swift

(desde 12.170 euros) ganhou qualidade e robustez, prometendo dar luta à concorrência.

Na Escócia, o modelo recebeu o prémio de melhor

utilitário atribuído pela associação de jornalistas automóveis, além de um segundo galardão, na categoria segurança, que distinguiu a extensa lista de equipamento

de série – incluindo sete airbags e ESP, juntamente com a classificação cinco estrelas da Euro NCAP. A Suzuki obteve em 2010, em Portugal, um crescimento de vendas de 71,3% face a 2009, resultado que contou em grande parte com a aceitação do Swift no mercado.

Agora, em 2011, o construtor japonês propõe duas novas versões: diesel (em Maio) e sport (lá para Setembro).

Segundo António Faria, responsável pelo concessionário Faria e Filhos, em Leiria, a motorização a gasóleo “foi a que representou mais valor na versão anterior do Swift”, daí que esteja “a criar uma grande expectativa” a actualização prevista para a Primavera.

Num ano profícuo em afinações no catálogo, a Suzuki revê as motorizações do seu crossover, o todo-o-terreno citadino SX4 (a partir de 17 mil euros). Assim, a gama

de motores passa a contar com um novo bloco diesel 2.0 DDiS de 135 cv, com melhor comportamento em termos ambientais, fruto da introdução de um filtro de partículas e de outras soluções, que lhe permitem libertar apenas 129 g/km de dióxido de carbono.

Surge associado a novidades de transmissão e travagem.

Em simultâneo, a proposta a gasolina vive agora de uma versão de 112 cv do motor 1.5 VVT, também responsável por menores emissões agressoras do ambiente (139 g/km em circuito combinado) e consumos mais simpáticos.

Estas motorizações decorrem do restyling efectuado em Setembro do ano passado e servem dois níveis de equipamento: GL Outdoor Line e o novo GLX Outdoor Line.

A oferta da Suzuki em Portugal continua a ter no Alto, no entanto, a sua face mais competitiva, desde 8.596 euros.

FH Rocha Marques Kia

Picanto, a nova criação alemã Em 2006, a Kia contratou Peter Schreyer para mudar a face da marca e criar automóveis com personalidade. Era necessário um estilo renovado tanto como uma linguagem estética compatível com o gosto europeu.

E ninguém melhor do que o designer alemão, com provas dadas na Audi – é o pai do TT – e na Volkswagen para indicar o caminho ao fabricante sul-coreano.

Logo no ano seguinte, Schreyer inventou o tiger nose, a grelha baptizada nariz de tigre que tornou reconhecível na estrada o rosto institucional da Kia. Progressivamente, os modelos da era Schreyer, muitos deles fabricados na Europa, conferiram notoriedade e espaço, ao ponto de a marca asiática ser hoje o quinto operador na indústria a nível mundial.

Também em Portugal a Kia tem feito um percurso ascendente e no ano passa-

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do vendeu 3.888 unidades, que valem 1,7% da quota de mercado. “Tem vindo notoriamente a verificar-se a aceitação da marca pelos europeus fruto de lançar carros que são desenhados por europeus”, salienta António Rocha Marques, responsável pelo concessionário FH Rocha Marques, em Leiria.

Em 2011, esta nova linguagem estética dá à luz o novo Picanto, o citadino que constitui a porta de entrada no portfólio. O resultado é um carro jovial, contemporâneo, com uma boa dose de agressividade e uma identidade própria, fruto de uma carroçaria mais esculpida.

Cresceu em comprimento e na distância entre eixos, posicionando-se agora no limite superior do segmento nestas características. As versões de três e cinco portas são servidas por quatro novos motores com cilindradas de 1.0 e 1.2 litros.

No Salão Automóvel de

Região de Leiria — 25 Fevereiro, 2011

Genebra, na Suíça, a Kia deve apresentar outra novidade, o compacto Rio, que já foi anunciado como uma proposta para os condutores menos conservadores, prometendo emoção e energia

sob uma capa desportiva e elegante. Chega mais comprido, baixo e largo, provavelmente com as motorizações disponíveis no Venga: o 1.4 CRDi de 75 e 90 cavalos e motores a gasolina de 1,2

e 1,4 litros.

Em 2011, haverá ainda espaço para uma versão 2.0 do crossover Sportage, feito na Eslováquia, que une argumentos de estrada com capacidades aventureiras.

Especial // Motores 2011

Leiribéria Seat

Grupo Lizauto Chevrolet, Dacia, Fiat e Renault

Na era da electricidade

Pioneiros na indústria automóvel, os irmãos Louis, Marcel e Fernand Renault fundaram o grupo com o seu nome em 1898. Agora, a marca francesa prepara-se para abraçar a revolução da mobilidade eléctrica, prometendo três modelos em 2011.

Em Portugal, a gama Z.E. incluirá a partir do segundo semestre a berlina familiar Fluence, cem %

eléctrica, com autonomia de 160 km e velocidade máxima de 135 km/hora. Vista de fora, confunde-se com o original; por dentro, inclui as disponibilidades de segurança, tecnologia e conforto que se encontram nas versões a diesel ou gasolina. Mas o preço, claro, é diferente – vai custar 27.060 euros, sem contar com as despesas administrativas e de transporte nem com o

aluguer da bateria (79 euros por mês sem IVA). A este valor pode ser abatido o incentivo do Estado (cinco mil euros).

Em meados do ano, a Kangoo Express (desde 20 mil euros sem IVA nem despesas ou aluguer da bateria) também passa a integrar a família Z.E., que será alargada no final de 2011 com o pequeno e vivaço Zoe. Esta atractiva berlina compacta

Ano de transição

ronda os quatro metros de comprimento e recupera 50 km de autonomia com 10 minutos de carregamento, garante a Renault. Fora do mundo eléctrico, este é sobretudo um ano de evolução na marca francesa, que conta com muitas actualizações, do Clio GT à série limitada Twingo Yahoo.

O Grupo Lizauto é concessionário da insígnia de baixo custo Dacia, que irá consolidar o seu espaço, considera o administrador Carlos Santos. “Prevê-se que venha a crescer significativamente”.

Depois, a Chevrolet embarca num enriquecimento da gama – novo modelo Orlando saiu este mês e novos motores Cruze – e a Fiat (representada pela Lizitália) anuncia o Punto Evo My Life (restyling) e o novo Freemont, o crossover de sete lugares que se baseia no Dodge Journey.

Representada pela Leiribéria em Leiria, a espanhola Seat não vai este ano lançar nenhum modelo novo, mas sim novas versões e restylings dos produtos já existentes no seu catálogo.

Assim, destaque para a gama Copa, que contempla o Leon, Altea XL, Ibiza cinco portas e Ibiza ST. Com esta proposta, tudo o que era opcional passa a ser de série, numa assumida filosofia de mais por menos.

Depois, no segundo semestre do ano, o Exeo e o Exeo ST recebem um aumento de espaço para os passageiros nos bancos traseiros e ainda uma caixa de velocidades multitronic, dois argumentos que vão com certeza tornar este veículo mais competitivo.

Finalmente, também na metade final de 2011, o Alhambra chega com uma nova motorização, a diesel, de dois litros e 115 cv.

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25 Fevereiro, 2011 — Região de Leiria

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Especial // Motores 2011

Lizdrive Ford

O primeiro Ford global é Focus Verdadeiro campeão de vendas, o Ford Focus já por duas vezes atingiu o pódio do troféu carro do ano. Em 2011, o Focus é novamente o destaque da Ford, graças à nova geração com descolagem marcada para Abril nos concessionários portugueses.

Chega em três carroçarias: quatro portas, cinco portas e carrinha. Os modelos compactos apresentam um perfil rebaixado e aparência arrojada, em que saem acentuadas as características de dinamismo e espírito desportivo. Diz a marca que se trata de elevar a um novo patamar o conceito kinetic design, com novo desenho do capô.

O novo familiar não poupa na tecnologia, muitas vezes em prol da segurança. Destaque para o sistema de segurança a baixa velocidade, que pré-acciona os travões no caso de uma paragem

brusca do veículo da frente.

Também brilham o aviso de saída da faixa de rodagem, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito e o sistema de alerta do condutor, que avalia os níveis de cansaço e emite um sinal sonoro caso detecte perdas de atenção súbitas.

Por outro lado, o autostart-stop corta automaticamente o motor quando está parado no trânsito, permitindo reduzir o consumo de combustível de 5 a 10 %, dependendo das situações.

Quanto à comunicação na máquina, através de ecrã táctil, permite controlar leitores auxiliares de MP3, telemóveis com bluetooth e controlo de voz, além de facilitar acesso USB e integrar um módulo de navegação.

Com novo sistema de suspensão, e engenharia virada para o desempenho, a Ford promete que o Focus proporciona uma condução ágil

e precisa, sem prejudicar os níveis de economia e controlo ambiental. Aliás, a tecnologia EcoBoost (1,6 litros a gasolina de 150 e 180 cv) vale uma poupança de 20%

no consumo e o remodelado motor a diesel Duratorq TDCi (cinco opções) segue o mesmo caminho de emissões reduzidas e diminuição dos gastos de combustível. Com

preços desde 26.550 euros, o novo Focus é considerado pela Ford o seu primeiro carro global e será vendido em 120 países.

LPM Peugeot

O grande estradista francês

As 26 configurações possíveis de motorização e equipamento não dizem tudo o que o novo 508 representa para a Peugeot. O grande estradista chega com a responsabilidade de responder

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a um compromisso entre qualidade, pureza e eficácia, transformando-se na proposta de topo da marca do leão.

A silhueta emana robustez, requinte e elegância. Um grande porte, herdeiro dos

Região de Leiria — 25 Fevereiro, 2011

códigos de estilo da marca iniciados no concept car SR1.

E é a grelha dianteira que melhor distingue a excelência estética deste carro, com faróis felinos e uma boca exclusiva que o transporta

de imediato para patamares excepcionais de selectividade. Apesar de tudo, o preço começa nos 27.500 euros.

Também no interior, protegido por ar condicionado quadrizona, o salto qualitativo acontece. Melhores materiais, acabamentos e equipamentos ajudam a concretizar o desejo de aliar conforto ao prazer da condução. Consoante as versões, a conectividade a bordo inclui rádio, MP3, USB, Bluetooth e sistema de navegação.

Com uma bagageira de 545 litros, que chega aos 660 na versão carrinha (SW), a berlina não abdica de nenhum espaço. Com 4,7 metros, é 10 centímetros mais comprido que o 407 e a sua distância entre eixos mais longa, reflecte-se na liberdade concedida aos ocupantes e bagageira. A nível de segurança, apresenta ESP de última geração, incluindo controlo de estabilidade, assistência à travagem

de emergência e repartidor electrónico de travagem. Integra também um controlo de tracção inteligente que permite melhor circulação nas estradas de fraca aderência.

Beneficiando da tecnologia e-HDi com sistema start and stop, à qual será acrescentado o recurso misto Hybrid 4, o novo 508 comportase bem dentro dos limites em termos de consumos e emissões poluentes, vivendo de motores a gasolina VTI de 120 cv com transmissão pilotada de seis velocidades e 1.6 THP de 156 cv e caixa manual de seis velocidades.

Na versão a diesel, há cinco soluções. O revisto 1.6 HDi, agora com 112 cv de potência, é uma motorização chave e no pacote ecológico desce as emissões para 109 g/km.

Ainda este ano, a Peugeot vai ter o restyling da gama 308, mas também a entrega ao mercado do primeiro eléctrico, o iOn.

Especial // Motores 2011

Fórum Importados usados têm menos carga fiscal. Que efeito no mercado?

Vão importar-se mais carros usados com certeza. Em relação ao mercado em si não sei ainda o que vai representar. Só se irá notar mais para o fim do ano. O mercado em geral este ano, penso que vai ser uma surpresa, ainda ninguém percebeu bem como e o mercado de usados é um reflexo do mercado de novos.

Na realidade, estamos perante viaturas com forte carga fiscal face aos novos modelos.

As reduções fiscais agora anunciadas incidem sobre viaturas que têm um ISV muito superior às viaturas novas agora comercializadas pela Mercedes-Benz Mário Barreiros Sodicentro

António Rocha Marques FH Rocha Marques

A Bomcar está num segmento de qualidade. Nós também vendemos carros importados, mas são carros que vêm de concessionários, que têm os padrões da marca. Existe uma garantia, um comprovativo de origem, tudo isto é muito importante para o consumidor final. Nós temos este negócio que tem a chancela da marca em cima.

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Luís Porém Bomcar

Vamos lidar com esta questão com a calma e serenidade com que sempre lidamos. Pelo que me parece, as diferenças de preço não são tão expressivas assim. Vamos convivendo normalmente, sendo que podemos ter também acesso a carros Porsche directamente na fábrica. Estamos a equacionar vários cenários e este é um deles.

Pedro Rodrigues Vimoter

Para nós poderá ser concorrência, mas, por outro lado, alimenta o pós-venda. O número de importações vai aumentar, mas a componente de IUC (Imposto Único de Circulação) continua a ser agravada.

Os concessionários vão reagir continuando a desenvolver e a implementar a rede oficial de semi-novos da marca.

Nuno Roldão Lubrigaz

25 Fevereiro, 2011 — Região de Leiria

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Especial // Motores 2011

Lubriflores Audi

A6 aprendeu com irmão A8 É uma notícia que agrada às duas partes. Quem compra, recebe conteúdo e conforto próprio de segmentos superiores. Quem vende, neste caso os concessionários, vê um carro de saída mais fácil ganhar argumentos face à concorrência. Falase do efeito do novo A6, cuja primeira encarnação – a limousine – fica disponível já em Março.

A geração em ser viço desde 2004 chega finalmente ao fim da linha, dando lugar a um automóvel que se inspira nos irmãos mais ricos. Assim, o A6 “vai trazer para um modelo com mais volume a tecnologia e o design de dois modelos mais exclusivos, que são o A7 e o A8”, conseguindo uma “relação preço muito simpática”, adianta Nuno Roldão, gerente do concessionário Lubriflores, em Leiria.

Parece um pequeno A8, de facto, com as actuais li-

nhas do construtor germânico e a iluminação 100% em LED. Por dentro, abunda o equipamento de valor acrescentado. O habitáculo oferece maior liberdade e arrumação aos passageiros, com o lugar do meio a servir sobretudo como ponto de apoio no banco traseiro.

A bagageira encolheu 14 litros, ajudando a entregar espaço à sua frente, mas ainda assim mantém-se nos generosos 530 litros.

As motorizações desta nova opção Audi, que recebe a versão Avant (carrinha) em Setembro, incluem três motores diesel. O 2.0 TDI de 177 cv consome 4,9 l/100 km com emissões de 129 g/ km de CO2, garantindo uma velocidade máxima de 228 km/hora e uma aceleração de nove segundos até aos 100 km/h. Depois, há o V6 de três litros com 204 cv ou 245 cv. Nas versões a gasolina, as possibilidades são os

blocos FSI 2.8 de 204 cv e o 3.0 TFSI de 300 cv.

Não fica completo o ano sem se falar do Q3, que passa a ser a porta de en-

trada no mundo dos crossover compactos da Audi.

Com lançamento previsto para Setembro, vai agir em tracção integral ou tracção

dianteira, graças à utilização da mesma plataforma do Volkswagen Tiguan.

Lubrigaz Volkswagen e Skoda

Passat, o clássico elegante

Por que é o Passat tão importante para a Volkswagen?

Simples: desde o lançamento em 1973, já vendeu mais de 15 milhões de unidades.

Agora que mais uma geração chega à estrada, a elegância

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e o carácter continuam a ser características neste modelo de referência para a marca alemã.

Como vem sucedendo na indústria automóvel, a sétima geração Passat transpor-

Região de Leiria — 25 Fevereiro, 2011

ta inovações de tecnologia que antes só estavam presentes em categorias de preço superiores. E os quatro níveis de equipamento (Trendline, Confortline, Sportline e Highline) têm na seguran-

ça um dos argumentos mais fortes. Destaca-se o sistema de controlo automático da distância ACC com monitorização do trânsito através do sistema Front Assist. Também a travagem de emergência bebe na vanguarda, oferecendo um sensor que ajuda a prevenir acidentes por aproximação demasiado rápida. Há ainda um sistema de detecção de fadiga, que alerta o condutor mediante a análise dos padrões de movimentação do volante.

O novo Passat consegue diminuições de consumo até 18% e emissões reduzidas. Com três motores TDI e duas opções de transmissão, começa em 29.550 euros (1.6 de 105 cv) e estende-se até aos 44.800 euros (2.0 de 170 cv), variando bastante neste intervalo, pois disponibiliza, ao todo, 16 configurações.

Com a versão Variant (carrinha) já confirmada, tratase, no fundo, de “evolução e continuidade”, “melhorada

com a imagem actual da Volkswagen”, resume Nuno Roldão, gerente do concessionário Lubrigaz, em Leiria.

As novidades de 2011 trazem também o novo Jetta: mais espaço para os passageiros, preços desde 22.854 euros, referente ao 1.2 TSI a gasolina de 105 cv. Depois, marcam o calendário o novo EOS (Março), o Tiguan (Julho), o Golf Cabrio (Setembro) e o novo Beetle (Novembro) A Volkswagen foi a segunda marca mais vendida em Portugal no ano passado, com 8,42% da quota de mercado, que se traduzem por 18.828 unidades comercializadas. No ano passado, também, a marca elegeu a Lubrigaz para o restrito grupo dos 100 melhores concessionários na Europa.

Relativamente à Skoda, está previsto o Superb 1.6 TDI Greenline e o Yeti 1.6 TDI Greenline.

Especial // Motores 2011

Ondal Honda

Agora o Jazz é híbrido Não conseguimos prever onde a vida nos vai levar, mas podemos gastar menos para lá chegar. Com este mote publicitário, a Honda resume a filosofia do novo Jazz híbrido, que este fim-de-semana é lançado a nível nacional, incluindo em Leiria. Consumos combinados na ordem dos 4,5 l/100 km e emissões de 104 g/km colocam este modelo entre os mais eficientes e menos poluentes no mercado português.

“A grande aposta da Honda são os híbridos”, explica António Rocha Marques, sócio do concessionário Ondal, em Leiria. O construtor nipónico enveredou por este caminho em 1999, quando lançou nos Estados Unidos o primeiro veículo híbrido eléctrico à escala comercial.

Com a aparição do Jazz híbrido, a Honda amplia a oferta do género em Portugal, que inclui agora, além

deste, o compacto Insight, o desportivo CR-Z e o clássico Civic. Desde 1968 que se vendem automóveis da marca por cá e no ano passado as vendas chegaram às 3.775 unidades em 240 concessionários.

O Jazz híbrido é o primeiro com semelhante tecnologia no segmento B e vem equipado com a mesma motorização híbrida do Insight: o motor i-VTEC de 1,3 litros a gasolina, com transmissão automática CVT de variação contínua, que selecciona a relação mais eficaz de modo a optimizar os consumos.

Ainda nesta perspectiva ambiental, o sistema de assistência à condução ecológica muda a cor de fundo do velocímetro, passando de azul a verde, sendo que o verde significa mais economia. O carro pode funcionar apenas com o motor eléctrico, nas condições adequadas, em média e baixa

velocidade.

O ponto de partida dos preços são 19.250 euros para o nível de equipamento Comfort. A nível estético, no exterior, distinguem-se dife-

renças iluminadas por novos faróis, grelha dianteira e pára-choques redesenhados.

Depois, fruto da subida do preço do gasóleo, salienta António Rocha Marques,

a Honda “continua a apostar seriamente no Civic 1.4 a gasolina, que é um carro extremamente económico e que sofreu alterações de motor e de design”.

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25 Fevereiro, 2011 — Região de Leiria

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Especial // Motores 2011

Sodicentro Mercedes

Terceira geração SLK na estrada

Os dois pilares de vendas da Mercedes em Portugal são as classes C e E. Ambas oferecem novidades em 2011, mas a intervenção mais profunda afecta os veículos da ínsignia

C, alvo de uma operação estética que chega à estrada já em Março, tanto na versão limousine como na opção Station.

Segundo Mário Barreiros,

director-geral da Sodicentro em Leiria, esta é uma classe C com “imensas alterações” em relação à anterior, mas “o que o público vai notar mais é o facelift relevante,

com um ar extremamente agressivo e tecnologia LED em força”. A versão Coupé arranca em Junho e é a mais aguardada pelos amantes do antigo Sport Coupé.

Ainda em Março, a família C, juntamente com os seus irmãos da classe E, vai beneficiar de uma das novidades da Mercedes para este ano – a introdução da nova caixa de velocidades 7G-Tronic.

Efeito? Forte redução fiscal.

Ou seja, “vai reduzir substancialmente as emissões e vai reduzir o ISV substancialmente e colocar [os carros] a outro nível em termos de preço”, salienta Mário Barreiros.

As datas no calendário Mercedes começaram a cintilar em Janeiro com o novo CLS 350 CDI, cuja grande novidade é a introdução do motor de quatro cilindros a diesel 250 CDI a partir de Março, oferecendo uma acentuada reposição de pre-

ço final. “É a grande oportunidade para quem sempre sonhou adquirir esta obraprima”, diz o director-geral Mário Barreiros.

O ano germânico prossegue em Março e traz o novo SLK, a terceira geração deste roadster compacto. Entre outros aspectos, conta com um tecto panorâmico inovador, designado magic roof.

Pode tornar-se totalmente transparente ou escurecer para protecção da luz solar.

Aproximando-se em termos visuais ao superdesportivo SLS, o novo SLK traz motorizações que têm tanto de mais potentes como de mais económicas. Uma espécie de milagre da multiplicação.

Até ao fim do ano, mais duas novidades – o todo-oterreno de luxo ML e o novo classe B, com grande mudança estética que lhe dá um cariz desportivo acentuado.

em parceria com a BMW e cujas potências são 120, 155 e 200 cv. Há ainda dois blocos diesel (de 110 e 160 cv) e o diesel HDi de 110 cv, que pode ser associado às tecnologias ecológicas da Citroen,

no pacote e-HDi. Na relação do automóvel com o meio ambiente, este é o ano do nascimento do CZero. O eléctrico com autonomia para 150 km, será lançado em Março.

Sacel Citroen

O carro mais belo Com a linha DS, a Citroen introduz vibrantes variações no andamento da sua produção.

Esta sugestão elitista da marca francesa recebe agora o segundo capítulo com o modelo DS4, eleito o carro mais belo do ano por 60 mil internautas, a propósito do Festival Internacional do Automóvel, em Paris.

A cidade-luz ajuda assim a iluminar um desportivo cuja qualidade estética é realmente irrecusável. Os guarda lamas proeminentes e os frisos em torno do bloco lateral de vidros conferem-lhe uma silhueta bem definida, que inclui portas ocultas para acesso dos três passageiros no banco de trás.

Sendo uma linha “importante para aumento de notoriedade e para apanhar algumas franjas de mercado que estão em evolução”, conforme explica Francisco Alves, director-geral da Sacel, que representa a Citroen em Leiria, a colecção DS apresen-

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ta características adicionais a nível de potência, acabamentos e equipamento. “Vai ser o mais relevante deste ano, vai ter adeptos”, confia Francisco Alves, frisando a importância de “um conjunto de produtos

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que sai fora dos segmentos tradicionais com que as marcas fazem volume”.

Embora francês, o DS4 transporta um coração germânico. Isto é, três motores a gasolina desenvolvidos

Especial // Motores 2011

Vimoter Jeep e Porsche

Mais puros e duros

O Panamera S Hybrid descola em Portugal em Junho, a partir de 117.419 euros. Com um consumo combinado de 6,8 l/km, emissões de CO2 de 159 g/km e capaz de fazer seis segundos dos 0 aos 100 km/h, é o segundo híbrido da marca alemã. Os 270 km/h de velocidade máxima são atingidos graças a um motor a gasolina de três litros que desenvolve uma potência de 333 cv, auxiliado por um motor eléctrico de 47 cv. Os dois agem em simultâneo, sequencialmente ou separadamente.

O Boxster S Black Edition chega ao mercado português em Março. Trata-se de uma edição especial em tudo idêntica à do 911 Black Edition – pintura e interiores em preto brilhante, acréscimo de equipamento de série. Os preços começam nos 89.917 euros.

Serão produzidas apenas 987 unidades. O motor boxer seis cilindros de 3,4 litros debita 320 cv.

Também no concessionário Vimoter, em Leiria, o Wrangler. Com uma longa história de 23 anos, este fruto da Jeep ostenta raízes que o levam ainda mais longe, até à segunda guerra mundial e aos veículos todo-o-terreno que serviram o exército nor-

te-americano. Talvez por isso, manteve-se irredutível na sua dureza, geração após geração, constituindo actualmente um dos últimos exemplos de pureza na sua categoria.

No entanto, até os puros fazem concessões. É o caso do Wrangler Rubicon, desde 29 mil euros, que até inclui apoio de braços nas portas, espelhos eléctricos rebatíveis, comandos no volante, entradas USB e conexão para telemóvel. No fundo, o grande objectivo do fabricante norteamericano foi elevar o conforto a bordo, bem como a percepção da qualidade, através dos materiais seleccionados, para os níveis de exigência contemporâneos, sem perder as características que fazem do Wrangler... um Jeep.

Em relação ao novo Grande Cherokee, surge com uma versão de tracção às duas rodas, que beneficiará o preço e a emissão de elementos poluentes, e um motor V6 3.6 Pentastar a gasolina com 290 cv, que poupa 11% no consumo de combustível. Inclui, ainda, uma motorização diesel de 3 litros. Com um exterior mais robusto e moderno, apresenta nova suspensão independente dianteira e traseira e nova estrutura da carroçaria.

Fórum Como vai comportar-se o segmento de comerciais?

Relativamente ao mercado em geral, ninguém arrisca um prognóstico – nem as marcas nem as associações do sector. Temos que olhar para isto perspectivando a evolução da economia. Sabemos que vamos ter um ano com menor actividade económica e menos consumo.

Se conseguirmos [no país] pôr dinâmica nos sectores primário e secundário, as PME [pequenas e médias empresas] vão trazer mais aquisição de viaturas. Se nada se fizer, admito que possa haver uma redução da ordem dos 10 a 20%.

Depois da euforia que houve no final do ano, estamos a assistir a um momento mais calmo. Pode ser um bocado prematuro, os dados que temos neste momento não nos permitem perceber o que está a acontecer. O que vamos sentindo é que haverá alguma expectativa das empresas sobre como vai evoluir a economia. Nós entendemos que iremos assistir a uma recuperação destes valores, admitimos que a partir do segundo trimestre. Temos clientes fidelizados que à medida que precisam vão renovando as frotas.

Francisco Alves

Miguel Finisterra

Sacel

Caetano Auto

Temos expectativa de um ligeiro crescimento, pelo facto de essas empresas terem adiado opções de compra nos últimos dois ou três anos e de, neste momento, ser praticamente imperativo que as realizem . Aliás, as marcas têm as suas gamas renovadas e perfeitamente preparadas para encaixar essa estratégia. Se não fosse a crise o crescimento seria maior.

Carlos Santos Lizauto

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A. BRAZ HELENO

EN. 109 Ponte da Pedra 2419-005 Regueira de Pontes TEL: 244 849 040 | www.brasheleno.pt

25 Fevereiro, 2011 — Região de Leiria

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