Mais de 1,8 mil pessoas são esperadas em Santa Clara do Sul para a abertura de um dos maiores eventos de corrida de rua do interior do
RS. Largada está prevista para as 8h deste domingo, 23. Participações em família e histórias de superação marcam a prova.
Asociedade gaúcha encolhe. O bônus demográfico conquistado nas décadas passadas se reverte. Hoje é o estado mais envelhecido do Brasil e o número de habitantes irá cair a partir de 2027. Em 30 anos, será menor do que Santa Catarina.
O desafio transcende fronteiras regionais e toca o cerne da sustentabilidade econômica e social e impõe uma análise urgente sobre o futuro. Mais do que mão de obra para desenvolver as empresas, é preciso falar de vida, de perspectivas e de oportunidades.
A imigração não é apenas uma questão de números ou de vagas preenchidas. É uma oportunidade para enriquecer a cultura local e construir um futuro mais inclusivo.
Neste contexto, a atração de imigrantes surge como uma necessidade estratégica para ajudar na reversão desta tendência.
O Vale do Taquari, como parte integrante desse contexto, busca soluções. Une esforços da sociedade organizada, de entidades de classe, universidade e especialistas para criar um ambiente de acolhimento, integração e oportunidades que permita aos novos residentes estabelecer raízes na região.
Para se ter uma ideia, Santa Catarina lidera as contratações de estrangeiros, atrai talentos de diferentes estados do país. O resultado: cresce em população. Tanto que a curva demográfica prevista será só em 2060. De fato, a imigração e a migração interna são pilares para o desenvolvimento humano, social e econômico.
Para isso, é preciso agir com planejamento e sensibilidade. o é apenas uma questão de números ou de vagas preenchidas. É uma oportunidade para enriquecer a cultura local e construir um futuro mais inclusivo.
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Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS
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FremiotClerjuste,39anos, natural do Haiti, encontrou em Encantado um novo lar. ProfessordeMatemática, em busca de uma vida melhor,chegouaoBrasil em2012,apóspassarpor EquadoreAcre.Hoje,com dois lhos nascidos na região,Vitória,6,eGabriel, 4, Fremiot tem cidadania brasileira e construiu uma históriadesuperação, adaptaçãoeintegração.
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Como foi a decisão de deixar o Haiti e vir para o Brasil?
Fremiot – Em 2004, o Haiti passou por uma crise social, e o Brasil enviou tropas de paz. Isso fez com que o país se tornasse uma referência para muitos haitianos. Eu já havia morado no Equador por alguns meses, mas foi no Brasil que decidi recomeçar. Um amigo me falou sobre o programa da Dália, em Encantado, e eu vim. Cheguei em 19 de dezembro de 2012, sem falar português, mas disposto a me adaptar.
E a adaptação à língua e à cultura?
Fremiot – Foi um desafio. No Haiti, falava crioulo e francês, e também domino espanhol e inglês. Mas o português era completamente novo. Comprei um dicionário inglês-português na tabacaria e comecei a assistir TV e ouvir rádio para aprender. Fiz um curso de seis meses oferecido pela prefeitura e, depois, uma prova de proficiência na Ulbra, em Porto Alegre. Hoje, dou aulas de matemática e até ensinei português para outros imigrantes.
Como foi a chegada em Encantado?
Fremiot – Fui acolhido pela família Dias e Frigeri, especialmente pela dona
Alda e o Armindo. Eles me ajudaram muito. Trabalhei na Dália por um ano e quatro meses, mas meu sonho sempre foi atuar na educação. Sou formado em Matemática e, no Haiti, lecionava do 9º ano ao Ensino Médio. Aqui, consegui validar meu diploma e hoje trabalho na Escola Estadual General Souza Doca, em Muçum, e na Escola Estadual Vespasiano Corrêa.
E a vida familiar?
Fremiot – Tenho dois filhos, Vitória e Gabriel, que nasceram aqui. Eles são encantadenses de coração (risos). Comprei um terreno e financiei nossa casa em 2021. Também tenho um carro para levar as crianças à escola e ao trabalho. Minha vida está aqui. Me sinto em casa.
Como é a relação com a comunidade?
Fremiot – A integração é um processo. Fomos acolhidos, mas ainda há um caminho para nos sentirmos totalmente inseridos. Temos uma cultura rica, que pode ser compartilhada com a comunidade. No Haiti, somos
descendentes da África, e nossa história é cheia de tradições. Mas, muitas vezes, ficamos isolados, apenas trabalhando e voltando para casa. Precisamos de um olhar mais atento para que possamos contribuir mais.
E a família no Haiti?
Fremiot – Tenho duas irmãs no Haiti e um irmão em Porto Alegre. Outros irmãos estão nos Estados Unidos. Converso todos os dias com minhas irmãs que estão no Haiti. Agora, com minha cidadania brasileira, estou tentando trazê-las para cá. Já mandei a documentação necessária para que possam vir.
O que diria para quem está começando uma nova vida em outro país?
Fremiot – Não é fácil, mas é possível. A vida é uma adaptação constante. É preciso aprender a língua, respeitar a cultura e buscar oportunidades. A educação foi minha aliada, e acredito que pode ser a de muitos outros. Por isso, nunca desistam dos seus sonhos. A vida é feita de recomeços, e cada um deles pode ser o início de uma nova história.
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
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RODRIGO MARTINI
Entidades do Vale do Taquari finalizam os detalhes para o lançamento de uma campanha institucional pela construção de um novo anel viário à região. O projeto já conta com apoio de representantes de governos municipais, câmaras de vereadores e associações representativas, e também com o imprescindível suporte técnico da Univates nas áreas da engenharia civil e da agência experimental. A proposta é criar rotas alternativas (ou “contornos”) aos trechos urbanos das principais rodovias, gerando novas
conexões viárias entre as diferentes regiões de um mesmo Vale para os veículos de carga e, por consequência, fomentando novos espaços (ou “cinturões”) à instalação de empresas e indústrias em áreas que hoje estão inabitadas. Além disso, o anel viário tende a diminuir o tráfego de veículos pesados nos atuais trechos urbanos das rodovias. Os traçados foram sugeridos por alunos da Univates e projetam 80 quilômetros de novas estradas asfaltadas e duplicadas. Além
disso, o insinuoso projeto prevê a construção de três pontes sobre o Rio Taquari: entre Lajeado e Estrela, entre Estrela e Cruzeiro do Sul, e outra entre Arroio do Meio e Colinas. O investimento é próximo de R$ 1,5 bilhão. E a campanha precisa ser encampada por todos!
- Além de Marcelo Caumo (União Brasil) como novo Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Eduardo Leite (PSDB) estuda nomear Eduardo Loureiro (PDT) e Paula Mascarenhas (PSDB) na aguardada reforma do secretariado.
- Com a possível cassação do vereador Ernani de Castro (MDB), em Estrela, o povo quer saber quem assumiria a cadeira (ou as cadeiras) que poderão restar vagas. E a decisão judicial não foi clara neste sentido. Em função disso, a defesa vai solicitar mais informações sobre o caso.
- O Tecnovates organiza um Grupo de Trabalho sobre a Reforma Tributária do Consumo. O objetivo geral é subsidiar estudos e garantir uma compreensão dos impactos no cenário tributário nacional, especialmente na tributação do consumo. E quem quiser participar precisa manifestar interesse até o dia 25 de março por meio do link: https://forms.gle/LCqaiWE96ndwMYed9.
- O movimento Viva o Taquari Vivo retorna neste sábado às margens dos nossos principais mananciais. O encontro de voluntários inicia com o raiar do dia. E você também está convocado!
O Grupo CCR tornou pública a intenção de alterar sua razão social – a ser deliberada em Assembleia Geral de Acionistas em 23 de abril –, a Companhia comunica que ganhará uma nova marca, passando a se chamar “Motiva” a partir do dia 24 de abril. A palavra tem origem no latim “motivus”, que significa “aquilo que move” ou “o que causa movimento”. E aqui no Vale a gente só torce para que seja um bom motivo para acelerar os serviços de duplicação da BR-386.
Representantes da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e do Ministério Público seguem otimistas com a previsão de finalizar a ponte da ERS-130 até o dia 29 de março, ou seja, até o próximo sábado. Ou seja, e se tudo ocorrer conforme a previsão, essa será a última semana do martírio entre Arroio do Meio e Lajeado. Se tudo ocorrer conforme a previsão, reforço...
Aliviado com a complexa absolvição no processo judiciário sobre um churrasco com eleitores às vésperas do pleito municipal de 2024 – que pode gerar a cassação do presidente da câmara, Ernani de Castro (MDB) –, o ex-prefeito de Estrela, Elmar Schneider (MDB), quer retomar protagonismo na política regional e estadual. Para isso, ele articula com agentes emedebistas a nomeação como Coordenador Regional do MDB aqui no Vale do Taquari. Hoje a coordenadoria está sob o comando de Fabrício Renner. As negociações devem avançar em abril. E a eleição será em maio. Antes disso, porém, o partido realiza as eleições dos diretórios municipais. Portanto, tem muita água pra rolar...
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reitera a preocupação com os possíveis impactos da medida de ampliação da isenção do Imposto de Renda, anunciada nesta semana pelo governo federal. Para a entidade, “o cenário é incerto, apresenta fortes distorções e fere o pacto federativo”. Em nota, a CNM cita que “não se questiona o mérito da medida, mas sim a forma como o governo a executa. Infelizmente, a União tem uma longa tradição de fazer bondade com chapéu alheio”. Os representantes consideram “prematura” a estimativa de que os municípios se beneficiarão do aumento da massa salarial recebida pelos trabalhadores e do consumo, e estimam que mais de dois milhões de servidores municipais passarão a estar isentos, o que deverá causar uma perda de arrecadação própria dos municípios de quase R$ 5 bilhões só em 2026, além de outros R$ 6,8 bilhões de perdas estimadas com o FPM. Diante do quadro, a CNM exige um mecanismo para garantir que seja posteriormente mensurado o resultado das mudanças sobre a partilha federativa e compensada qualquer perda sofrida pelos “entes subnacionais”. Então, tá!
A pouco mais de um ano e meio da eleição de 2026, são diversos nomes de possíveis pré-candidatos a deputado no Vale do Taquari. Para o Congresso Nacional, Marcelo Caumo (União Brasil) e Waldir Blau (MDB) anunciaram pré-candidaturas. E, para a assembleia gaúcha, Maneco Hassen (PT), José Scorsatto (PDT), Mateus Trojan (MDB), Carlos Ranzi (MDB), Luís Benoitt (PL) já estão cotados.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
AConstrutora Diamond já recebe clientes e parceiros em sua nova Central de Vendas, um espaço moderno e sofisticado, projetado para atender ao mercado imobiliário com excelência. Localizada na Av. Acvat, bairro Americano, a estrutura conta com 15 salas de atendimento, recepção, duas
salas de reunião e espaços de convivência.
Destaque para o bistrô e o auditório com capacidade para 100 pessoas, disponíveis para eventos corporativos, lançamentos de produtos e palestras. O projeto arquitetônico, assinado por Cátia Schmidt, combina funcionalidade e elegância.
O Fórum de Jovens Empreendedores promove um encontro aberto no dia 25 de março, às 18h30, na ACIL. O evento é uma oportunidade para interessados conhecerem o grupo, que busca fortalecer o empreendedorismo na região por meio de networking e troca de experiências. Os encontros regulares ocorrem quinzenalmente às terças-feiras, sempre às 18h30, e são exclusivos para integrantes do fórum. As atividades incluem dinâmicas, mentorias e palestras com especialistas. O encontro aberto permitirá que novos participantes conheçam o funcionamento do grupo. As inscrições podem ser feitas por meio de um formulário disponível para os interessados.
Grupo Medical San apresenta inovações em conferência
O Grupo Medical San realizou, nos dias 13 e 14 de março, a Conferência Medical San, reunindo grandes nomes do empreendedorismo e inovação em sua sede, em Estrela, Vale do Taquari. Durante o evento, especialistas compartilharam conhecimentos sobre alta performance nos negócios e apresentaram as mais recentes tecnologias da empresa.
O primeiro dia contou com palestras de Fernanda Tochetto e do casal Joel Jota e Larissa Cieslak. No segundo dia, o CEO Mauro dos Santos Filho destacou a importância da inovação contínua. Foram lançados seis novos equipamentos, incluindo o Ultramed MPT, com tecnologia Micro-Pulsada, e o Andrômeda, exclusivo no Brasil. O evento também proporcionou networking em um coquetel no rooftop da empresa e visita à Vinícola Casa Valduga.
Com 27 anos de atuação, a Diamond reforça sua presença no mercado regional, Catarinense e Serra Gaúcha. Os irmãos, sócios e diretores da construtora, Sidnei, Gustavo, Daniel, e os pais Hugo e Lovani Schmidt, estarão recebendo amigos, parceiros e clientes dia 2 de abril, na abertura oficial da Central de Vendas. É claro que o câmbio pode continuar valorizando, que podemos ter um choque positivo de preços de alimentos e outras coisas que influenciam a inflação. Mas tem também a questão da defasagem e das incertezas de que os preços chegarão ao nível que a gente acha com a Selic por volta de 15%. Mesmo que isso esteja errado, de julho não deve passar, será o fim do ciclo.”
Em vistoria do Ministério Público na sexta-feira, diretorpresidente da EGR mantém prazo de inauguração para 29 de março
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Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
AEmpresa Gaúcha de Rodovias (EGR) mantém a conclusão da ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, até o dia 29 de março. Nesta sexta-feira, 21 de março, houve uma nova vistoria do promotor de Justiça João Pedro Togni, acompanhado do diretor-presidente da EGR, Luiz Fernando Vanacôr, do secretário de Logística e Transportes do RS, Juvir Costella, e do vice-prefeito de Lajeado, Guilherme Cé.
A obra, que teve início após a queda da antiga passagem em 2 maio de 2024, avança para as etapas finais, com a instalação de lajes pré-moldadas e concretagem.
“A partir de amanhã (sábado), temos datas de concretagem que seguem até a próxima semana. Mantemos o cronograma de
entrega para o dia 29 de março, como mostra o avanço dos trabalhos”, afirma Vanacôr.
O diretor-presidente da EGR destaca que as equipes trabalham de maneira integral nas chamadas “amarrações”, que garantem o equilíbrio das vigas posicionadas nas últimas semanas.
Neste sentido, o promotor João Pedro Togni reconheceu o avanço da obra e o cumprimento das etapas prometidas na vistoria da semana anterior. “Não nos cabe interpretar o andamento dos trabalhos, mas sim ouvir o que diz a empresa responsável.”
Nesta semana, a EGR concluiu a instalação das 24 vigas sobre os pilares da ponte. Agora, a empresa terceirizada avança para a fase de instalação das lajes pré-molda-
das, seguidas da concretagem e nivelamento.
A nova ponte terá 150 metros de extensão, com duas faixas de rolamento e áreas para pedestres e ciclistas. O investimento supera R$ 14 milhões, financiados por recursos próprios da EGR, provenientes da arrecadação nas praças de pedágio.
Em 6 de dezembro, o MP e a EGR firmaram um acordo. A autarquia dos pedágios se comprometeu em finalizar a construção da ponte até 29 de março de 2025. Como garantia a EGR se comprometeu em pagar uma multa de R$ 30 mil por dia de atraso não
Diretor-presidente da EGR, Luiz Carlos Vanacôr, reforçou ao promotor de Justiça, João Pedro, que a entrega será dentro do prazo
justificado. Além disso, também se comprometeu em informar a cada dez dias em que pé está o cronograma de execução da obra.
A ponte da ERS-130 é a principal ligação entre a região alta e baixa do Vale do Taquari. Essa reconstrução é considerada essencial para a retomada econômica da região, que depende do tráfego de veículos para o transporte de produtos como frangos, leite e insumos industriais.
“A retomada econômica esperada para o Vale do Taquari depende dessa ponte. É uma ligação fundamental para toda a região e para o
2024
- 2 de maio: Queda da ponte após a enxurrada
- 20 de maio: Publicação da licitação.
- 31 de maio: Empresa Engedal homologada.
- 3 de junho: Assinatura do contrato.
- 5 de junho: Início dos levantamentos topográ cos e hidrológicos.
- 16 de julho: Montagem do parque fabril e canteiro de obras.
- 14 de agosto: Conclusão das sondagens de solo.
- 30 de agosto: Conclusão do parque fabril.
- 6 de setembro: Início da produção das vigas e peças pré-moldadas.
- 24 de setembro: Início das fundações e estacas cravadas.
- 21 de outubro: Início das estacas.
- 25 de outubro: Conclusão das estacas cravadas.
- 14 de novembro: Início da concretagem das vigas.
- 21 de novembro: Colocação dos blocos de fundação.
- 27 de novembro: Início do aterro de acesso.
- 6 de dezembro: Início da construção dos pilares.
- 17 de dezembro: Construção da “passagem molhada”.
2025
- 6 de janeiro: Liberação do trânsito na “passagem molhada”.
- 21 de janeiro: Conclusão da concretagem das vigas.
- 3 de fevereiro: Conclusão dos pilares.
- 15 de fevereiro: Conclusão da concretagem das travessas.
- 26 de fevereiro: Início da montagem da treliça.
- 5 de março: Lançamento das vigas.
- 17 de março: Içamento das lajes. Próximos passos
- Concretagem e nivelamento da ponte.
- Nova vistoria no dia 28/3/2025.
- Liberação da ponte para o tráfego de veículos em 29/3/2025.
nosso estado”, destaca o presidente da Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), Angelo Fontana.
Setor produtivo gaúcho planeja atrair estrangeiros para ocupar vagas de trabalho e ajudar a reverter o decréscimo no número de habitantes. Vale do Taquari é uma das primeiras regiões a aderir ao projeto
Com a inversão da pirâmide etária, redução no número de habitantes a partir de 2027 e o déficit de trabalhadores, movimento estadual do setor produtivo estuda formas de atrair estrangeiros para reverter o cenário. Para tanto, é preciso melhorar a acolhida, a inclusão e o treinamento destinado para imigrantes.
Hoje, o RS é o estado mais velho do país. São mais de 2,5 milhões de idosos com 60 anos ou mais. Representa 22% da população. Na média nacional, o percentual deste é de 15%.
“Precisamos atrair pessoas. E não apenas para ocupar postos de trabalho. Mas para contribuir com a sociedade, para estabelecer família, para viver aqui”, realça o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.
Diagnóstico feito pela federação, mostra que 26% das indústrias e 36% das pequenas empresas têm vagas abertas que não conseguem preencher. Na construção civil, o índice chega a 30%, enquanto no comércio a situação também é crítica, embora não existam números precisos. Essa escassez de trabalhadores limita o crescimento econômico e a geração de riquezas, afirma o vice-presidente da Federasul, Rafael Goelzer.
Projeções do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) indicam que o RS será o primeiro estado do país a ter decréscimo populacional, já a partir de 2027. Enquanto isso, Santa Catarina, por exemplo, só começará a enfrentar essa realidade em 2064, graças a políticas eficazes de atração de habitantes, em especial de imigrantes.
Vácuo no trabalho
No RS
26% das vagas na indústria estão em aberto
36% das pequenas empresas
Na construção civil, o índice chega a 30%
15% da população nacional tem 60 anos ou mais
2,5 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais
Representa 22% da população
O RS é o estado mais velho do país
O decréscimo populacional (mais mortes do que nascimentos) começa em 2027, projeta o IBGE
Precisamos atrair pessoas. E não apenas para ocupar postos de trabalho. Mas para contribuir com a sociedade, para estabelecer família, para viver aqui.”
Como forma de combater essa tendência, representantes do setor produtivo gaúcho, liderados pela Federasul, desenvolvem um plano para atrair imigrantes e integrá-los à comunidade e ao mercado de trabalho. Em parceria com a Organização Internacional para a Migração (OIM), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto começa pelo Vale do Taquari.
Conforme Goelzer, a nova onda migratória começou em 2012 e se intensificou nos últimos dois anos, em especial com a chegada de pessoas da Venezuela, de Cuba, da Argentina e do Haiti.
“Precisamos fazer com que essa onda migratória venha para o RS, assim como fizemos no passado com italianos, alemães e outros grupos. Santa Catarina já está à frente nesse processo,
contratando mais estrangeiros do que qualquer outro estado, incluindo São Paulo”, afirma Goelzer.
Em 2024, Santa Catarina foi responsável por 26,6% de todas as contratações de estrangeiros no Brasil, com 18,9 mil imigrantes formalizados. No mesmo período, o RS contratou 9,7 mil estrangeiros, menos da metade do número catarinense.
Pioneirismo no Vale
O Vale do Taquari foi a primeira região gaúcha a aderir ao projeto de atração de imigrantes pelo convênio Federasul e OIM/ ONU. Representantes locais participaram de reuniões com a entidade e demonstraram interesse em receber estrangeiros. “O Vale do Taquari foi o primeiro a levantar a mão e dizer que está pronto. É um exemplo para outras regiões”, destaca Goelzer. A estratégia inclui mais do que a oferta de empregos, também a integração dos imigrantes à comunidade, com treinamentos, apoio social e cultural. O objetivo é evitar conflitos e garantir que os novos residentes se sintam acolhidos e motivados a permanecer no estado.
A ideia é criar raízes, diz pesquisador
Priorizar o acolhimento, a integração e fazer com que se formem famílias de estrangeiros
Famílias de venezuelanos chegaram em Arroio do Meio para trabalhar na Dália Alimentos. Cooperativa faz a recepção e acompanha a ambientação dos estrangeiros
para que permaneçam na região. Essa é a meta, diz o vicepresidente regional da Federasul, coordenador do programa de fluxo migratório no Vale, Ivandro Rosa. Além de representante da federação, Rosa é doutor em Ciências, Ambiente e Desenvolvimento. Na tese, pesquisou a chegada de haitianos para trabalhar em Westfália, no frigorífico de suínos. “Houve uma estranheza no início. Quando os imigrantes conseguiram uma área para uma horta comunitária, a comunidade de origem germânica se aproximou. Tratar a terra, plantar e colher foi algo que aproximou as etnias.” Agora, a ideia é unir esses
estudos e ver formas de replicar em outras localidades. “Estamos iniciando esse processo. A ideia é fazer com que os imigrantes criem raízes, não de exploração do trabalho”, realça Rosa. Para tanto, é preciso congregar esforços para além da oferta de empregos. “Temos que aproximar iniciativas que antes eram isoladas, como as das empresas, da Univates e de outras instituições, para criar um ambiente de acolhida, qualificação e socialização.” De acordo com Rosa, o assunto é complexo, pois envolve o cumprimento de legislações. Como estrangeiros não têm carteira de trabalho, é preciso conseguir uma autorização governamental, do contrário pode-se criar problemas jurídicos. Na organização local, uma comissão empresarial terá a missão de fazer um diagnóstico
Temos que aproximar iniciativas que antes eram isoladas, como as das empresas, da Univates e de outras instituições, para criar um ambiente de acolhida, quali cação e socialização.”
A imigração é uma alternativa para atrair trabalhadores, mas temos que mostrar perspectiva de vida para eles carem aqui. Não pode ser uma migração exploratória, apenas como mão de obra barata.”
FERNANDA SINDELAR, ECONOMISTA E PESQUISADORA DA UNIVATES
das vagas em aberto que podem ser ocupadas por estrangeiros e ensinar as empresas o caminho para formalização do trabalhador.
Visita da ONU
Nos próximos meses, a Federasul, com apoio da IOM/ ONU, fará uma missão no Vale
do Taquari para apresentar o esforço para reconstrução das comunidades e debater os caminhos à imigração. “Vamos trazer embaixadores e mostrar exemplos de empresas que deram certo. Sabemos que não é um mar de rosas, mas é o caminho para criar uma virada na região”, destaca o vice-presidente regional da Federasul.
Na avaliação de Rosa, os estrangeiros enfrentam dificuldades que vão além da comunicação. O principal é de ordem econômica, pelo alto custo de moradia. Apesar disso, realça que é preciso de um esforço de todo o setor produtivo. “Não temos outra opção. Se não tivermos mão de obra migrante, as indústrias vão parar. Precisamos de pessoas, mas também de cuidado para não cair em narrativas exploratórias.”
Dados do Ministério do Trabalho mostram que o RS tem aumentado o número de imigrantes com carteira assinada. Foi de 21,7 mil em 2021. No outro ano subiu para 26,1 mil (crescimento de 20%).
A informação mais recente, de 2023, aponta uma evolução para 32,9 mil (em percentual, alcança 28,8% ante 2022 e de 51,1% em dois anos).
Nesta curva, foram 16,8 mil venezuelanos e 6,1 mil haitianos. O restante são de outros países da América Latina, em especial Argentinos e Uruguaios. No Vale do Taquari, em 2023, 1.767 trabalhadores formais eram estrangeiros.
A região tem casos que servem de referência, em especial por meio das cooperativas Languiru e, em especial, a Dália Alimentos. Em Encantado, são cerca de 400 haitianos que atuam com carteira assinada na agroindústria. Em Arroio do Meio, no frigorífico de aves, o setor de Recursos Humanos criou um programa voltado aos venezuelanos, que estão em fase de integração. “Na Dália, o olhar é mais social, com foco no núcleo familiar. Há outras indústrias, em que é de cima para baixo, em que o imigrante tem de se enquadrar nas condições oferecidas.”
A economista, professora e pesquisadora da Univates, Fernanda Sindelar, alerta para a necessidade de oferecer oportunidades e qualidade de vida.
“É preciso criar um ambiente propício para o desenvolvimento econômico e social dos imigrantes”. No Vale do Taquari, apesar da experiência com as imigrações, ainda faltam políticas de inclusão e de acompanhamento social.
“A imigração é uma alternativa para atrair trabalhadores, mas temos que mostrar perspectiva de vida para eles ficarem aqui. Não pode ser uma migração exploratória, apenas como mão de obra barata”.
Contratos de 2021 até 2023, a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). No ano passado, as informações não estão consolidadas. Apenas a relação de admissões pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
2021 eram 21.779 trabalhadores formais do exterior
No ano seguinte, aumento de 20%
Total de 26.148
Em 2023, passou para 32.916
Aumento de 28,8% em relação a 2022 e 51,1% em dois anos
Principais nacionalidades:
Venezuelanos (16,8 mil) Haitianos (6,1 mil)
Conforme o Caged, em 2024, Foram contratados 9,7 mil estrangeiros
Em 2023, haviam 1.767 trabalhadores formais estrangeiros na região.
- Em 2024, foi responsável por 26,6% das contratações de estrangeiros no Brasil, com 18,9 mil imigrantes formalizados.
As empresas catarinenses empregam 18% de imigrantes do total de 2,5 milhões de trabalhadores formais;
Na comparação com Santa Catarina, o RS tem menos a oferecer, compara. “Os nossos vizinhos têm uma economia mais dinâmica e conseguem atrair mais investimentos. Isso está diretamente ligado aos indicadores de qualidade de vida, como saúde e educação.”
ANIVERSÁRIO DE 5 ANOS
Emissora chega ao quinto ano de atuação e reforça papel em defesa do desenvolvimento regional. Período é marcado por coberturas de momentos históricos do Vale, como as tragédias climáticas e os grandes eventos, além da presença nas cidades em atrações itinerantes
Grandes coberturas, momentos difíceis, fatos históricos, celebrações e conquistas importantes. A Rádio A Hora 102,9 completa cinco anos de atividades nesta segunda-feira, 24, em um momento singular da região. Com um longo processo de reconstrução pela frente após
viver os piores eventos climáticos, o Vale tem, na emissora, um importante aliado na constante busca pelo fortalecimento da sociedade e do desenvolvimento regional.
Com uma programação que alia o jornalismo e o entretenimento – musical, cultural e esportivo –na medida certa, a Rádio A Hora consolida audiência para além da região. Antes restrita a uma única plataforma, está cada vez mais presente em outros canais, com atrações em áudio e em vídeo, e busca reforçar sua presença nas comunidades, dando voz e vez às pessoas.
O trabalho da emissora se soma ao jornal impresso e às mídias digitais e ajuda a elevar o patamar do A Hora como um dos mais importantes grupos de comunicação do interior do RS. Com o diferencial da prestação de serviço, considerado o fundamento número um do radiojornalismo.
“A rádio provoca o eco e a influência. E para que nós temos usado a emissora? Para prestar serviço. E sempre colocar ela
Ser o farol para o desenvolvimento da região é a bandeira que defendemos e atuamos para promover os debates mais importantes.”
FELIPE NEITZKE
COORDENADOR DA CENTRAL DE JORNALISMO
a serviço do desenvolvimento regional, que é o slogan que sustenta o Grupo A Hora. A emissora não foge à regra”, destaca o diretor editorial e de produtos do A Hora, Fernando Weiss.
São diversos os movimentos feitos pela Rádio A Hora ao longo desses cinco anos que convergem com os propósitos e valores do grupo. Segundo Weiss, exemplos como as coberturas eleitorais e das grandes enchentes do Rio Taquari, reforçam a importância da prestação de serviço a ouvintes e internautas que consomem os conteúdos diários.
“O que fizemos no período das enchentes, nas eleições, é ser protagonista e elevar o nível do debate. Estar presente na vida das pessoas. Temos também o caso das grandes feiras, como a Expovale, de tirar a rádio do estúdio e levar para as comunidades. Tudo isso é parte de um movimento estratégico pensado e que conversa diretamente com o propósito central, que é produzir jornalismo e entretenimento na medida certa”.
Além de assumir papéis estratégicos e relevantes ao desenvolvimento regional, a Rádio A Hora também dá a leveza necessária ao dia a dia, reforça Weiss. “Isso permite ao ouvinte e ao internauta acessar algo mais satisfatório sob o contexto cultural, educacional, ambiental e do esporte. Os cinco anos da rádio marcam esse posicionamento atrelado àquilo que faz diferença.”
Estúdio principal da emissora, em Lajeado, concentra parte da programação da emissora
A Rádio A Hora sempre buscou estar atenta aos grandes debates e também a transformação do próprio meio de comunicação, cada vez mais direcionado ao campo digital. As reformulações na grade de horários, como a mais recente, também convergem com essas tendências, segundo o coordenador da Central de Jornalismo, Felipe Neitzke.
“Ser o farol para o desenvolvimento da região é a bandeira que defendemos e atuamos para promover os debates mais importantes. Se nos primeiros cinco anos tivemos coberturas intensas, nos próximos não será diferente. Para promover esses debates, estamos em constante transformação, com investimentos em tecnologia e no essencial, que são as pessoas”, destaca.
Neitzke ressalta que a Rádio A Hora está pronta para os
Em março, a Rádio A Hora passou por uma reformulação na grade de programas. Nas atrações diárias, os destaques ficam para a nova roupagem de “O Vale em Pauta”, agora sob comando de Vini Bilhar, o maior tempo para o “A Hora GreNal”, principal produto esportivo da emissora, e a mudança na estrutura do “Conexão Regional”, com a entrada de Rodrigo Martini nos comentários. Aos sábados, o programa “Saúde em Dia” passou a ocupar a faixa das 10h às 12h, com a apresentação de Aline Lachnett.
próximos anos, sem deixar de lado o compromisso com a região. “O futuro do rádio está moldado em conteúdo relevante e serviços à comunidade. Além do formato tradicional de transmissão, fortalecemos nossa estrutura digital para entregar em diferentes plataformas e ter a interatividade com a audiência”.
– No dia 24 de março de 2020, uma terça-feira, às 5h, a Rádio A Hora iniciou suas operações na frequência 102,9. O momento não poderia ser mais desafiador: dias antes, a região registrava o primeiro caso de covid-19. E aquela semana começava com medidas de isolamento adotadas nos maiores municípios, como o fechamento do comércio e abertura apenas de serviços considerados essenciais, como supermercados, postos de combustíveis e hospitais e unidades de saúde;
– Em 2021, com a aquisição do Jornal Nova Geração, um dos periódicos mais tradicionais da região, A Hora abriu um estúdio de rádio em Estrela, em frente a praça principal da cidade. Já em 2023, de olho no desenvolvimento da região alta do Vale, A Hora inaugurou unidade avançada em Encantado, no centro da cidade, e se aproximou da comunidade local;
– A Rádio A Hora buscou, desde o início das operações, se aproximar das comunidades. Em 2021, a flexibilização nas medidas restritivas da pandemia e o avanço da vacinação impulsionaram a programação para fora do estúdio. Atrações multiplataforma como o “Frente e Verso” se destacam com edições itinerantes pelo Vale e em outras regiões;
– A cobertura da Estrela Multifeira, no Porto, foi um dos pontos altos da emissora em 2021, num momento que simbolizava a retomada dos grandes eventos regionais após quase dois anos de restrições. Em 2022, esse trabalho ganhou força na Expovale + Construmóbil, programação inédita que celebrou os 100 anos da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Dois anos depois, a edição conjunta de 2024 teve significado especial, com a retomada econômica do Vale após as catástrofes climáticas;
– Desde 2020, a Rádio A Hora acompanhou três eleições, duas municipais e uma geral. Os trabalhos incluem debates, entrevistas e análise de pesquisas, além das grandes coberturas nos dias de votação. Em 2022, a emissora fez história ao promover inédito debate na região com a presença de sete candidatos a governador. O evento lotou as dependências do Teatro da Univates.
– Em cinco anos no ar, a Rádio A Hora cobriu cinco das dez maiores enchentes da história do Rio Taquari. Entre elas, a maior catástrofe climática, em maio de 2024, que destruiu caras e bairros, tirou a vida de centenas de pessoas no RS, derrubou pontes e causou um déficit habitacional e caos logístico sem precedentes. Mas também ocorreram grandes inundações em 2023 – num intervalo de dois meses e meio –, outra em 2024, em pleno Dia das Mães e duas semanas após o nível do rio chegar aos 33,35 metros, e uma em 2020, à época a maior em 60 anos – e em meio à pandemia;
– Em 2024, iniciou o projeto “A Hora Gre-Nal”, com programa esportivo diário na emissora e transmissão ao vivo das partidas de Grêmio e Internacional. Entre os principais momentos, as finais do Gauchão de 2024 e 2025 e a a cobertura in loco do primeiro Gre-Nal fora do RS, em Curitiba. Além disso, a emissora acompanhou também as jornadas do Lajeadense em busca do retorno à elite do futebol gaúcho – com direito a uma cobertura histórica em 2022, quando o acesso bateu na trave –, as participações da Alaf nas competições oficiais do futsal gaúcho e centenas de jogos do futebol amador, nas mais diversas cidades.
Apesar de preços mais altos, aposta do varejo é de que os ovos de chocolate se mantenham na preferência dos clientes
Maira Schneider
mairaschneider@grupoahora.net.br
Com a proximidade da Páscoa, os consumidores do Vale do Taquari e de todo o Brasil já enfrentam uma realidade de preços elevados e tamanhos menores dos ovos de chocolate, resultado da crise global de abastecimento de cacau e a alta da inflação. O Brasil, que é o sexto maior produtor mundial do grão, com uma média de 200 mil toneladas anuais, não está imune aos efeitos dessa escassez. A combinação de custos mais altos para as grandes marcas e os produtores artesanais tem deixado os preços de ovos de Páscoa mais salgados, afetando o orçamento de muitos brasileiros. Neste ano, um ovo de menos de 500 gramas pode ser encontrado por, em média, R$ 130, enquanto opções mais acessíveis, de peso reduzido, ficam em torno de R$ 28. Para muitos, a alternativa será recorrer a bombons ou chocolates em barra, mas até essas opções estão apresentando uma alta de 16,53% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O representante comercial, André Rousselet, expressa sua surpresa com o aumento significativo dos preços: “O ovo de galinha subiu bastante, mas o de chocolate não precisava subir tanto. Como os assalariados ou aposen-
ovos de chocolate, produtos como peixe para a Sexta-Feira Santa e outros itens típicos estão sendo expostos como alternativas.
tados vão ter condição de bancar isso? Um absurdo”. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) estima uma produção de 45 milhões de ovos de Páscoa em 2025, uma queda de 22% em relação aos 58 milhões do ano anterior. A redução está diretamente ligada ao aumento de mais de 180% no preço do cacau em 2024.
Com menos de um mês para a data, os supermercados da região estão se preparando para o aumento das vendas nos dias que antecedem a Páscoa. O gerente de compras de um estabelecimento local, Hans Röhsig afirma que o movimento de vendas começa a ganhar mais força nas duas semanas anteriores à data. Além dos
A aposentada Elisabete Wienandts, que sempre fez questão de presentear, reconhece que a Páscoa deste ano exigirá mais planejamento. “A gente sempre dá um jeitinho para comprar para os sobrinhos e afiliados, mas este ano está bem salgado. Não é doce, é salgado mesmo”. Ela ainda assim acredita que a magia da data vale a pena. “Um docinho faz bem, e a alegria das crianças faz tudo valer a pena”, diz.
Enquanto isso, Ana Paula Romanato, auxiliar de inspeção, também está buscando opções dentro do orçamento para a filha de 7 anos, Ana Clara. “Tem que caber no orçamento, já dei uma olhada e vale a pena, afinal, é a filha mais nova, então ela merece ganhar”, afirma Ana Paula, que já tem uma ideia do que irá com-
prar: “Eu já decidi e é esse que eu quero. É bem saboroso e ainda vou poder brincar com o kit que acompanha o ovo”, revela a filha empolgada.
incentivo ao consumo local
Mesmo com os preços mais elevados, a Páscoa continua sendo uma data de forte apelo comercial. As lojas investem em decoração temática, buscando atrair consumidores para as compras de última hora. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lajeado está preparando a tradicional Trup do Coelho, que percorrerá o comércio e os bairros da cidade, com sorteios de brindes e muitas atividades para celebrar a Páscoa.
André Augusto Hauschild, membro da diretoria da CDL Lajeado, ressalta que o principal objetivo da programação é “despertar o Espírito de Páscoa nas pessoas e, com certeza, atraí-las para o nosso comércio, que irá re-
• O Brasil é o 6º maior produtor de cacau do mundo
Uma média de 200 mil toneladas no mundo
• Ainda assim, a produção é insuficiente para cobrir a demanda
• Há uma crise mundial no abastecimento da fruta
Inflação
• Alta nos preços dos produtos de chocolate, com aumento de 16,53% nos últimos 12 meses (IPCA).
• Previsão de Produção de Ovos de Páscoa (2025): 45 milhões de unidades, queda de 22% em relação a 2024 (58 milhões).
• Aumento no Preço do Cacau
• Mais de 180%.
• Crescimento de 10% no faturamento em comparação a 2024.
• Vendas ganham força nas duas semanas anteriores à Páscoa.
• Produtos como peixes para a Sexta-Feira Santa e itens típicos também impulsionam as vendas.
ceber muito bem os clientes com ofertas e novidades para comemorar esta data tão importante para o nosso setor”.
Além disso, o aumento nas vendas durante essa época do ano costuma gerar mais vagas de emprego temporárias, que, em alguns casos, se tornam efetivas. O comércio local está otimista quanto ao crescimento nas vendas em comparação ao ano passado, com a expectativa de que a movimentação nas ruas impulsione a economia regional. “Esperamos um aumento de 10% no faturamento em comparação a 2024”, conclui Röhsig.
A Páscoa de 2025, portanto, é marcada por desafios econômicos, mas também pela adaptação e resiliência dos consumidores e comerciantes da região. A tradição persiste, e mesmo com ovos menores e mais caros, o espírito da Páscoa continua a encantar famílias de todas as idades.
Certel e Certaja obtiveram reconhecimento em diferentes categorias.
Cerimônia ocorreu nessa quarta-feira, na sede da agência, em Brasília, e teve outras cinco distribuidoras gaúchas premiadas
Duas cooperativas da região obtiveram reconhecimento no prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc 2024), iniciativa promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A cerimônia ocorreu em Brasília.
Evento ocorreu em Brasília e destaca a importância do setor elétrico para a sociedade
A Certel, sediada em Teutônia, ficou com o segundo lugar nas categorias “Permissionárias
acima de 10 mil unidades consumidoras”, “Maior crescimento anual 2024/2023” e “Brasil Permissionárias”. Já a Certaja Energia, de Taquari, conquistou o terceiro lugar na categoria “Maior
Crescimento Permissionárias 2024/2023”. A pesquisa, conduzida pela Qualitest Inteligência, entrevistou 29.275 consumidores em cerca de 600 municípios.
Segundo a diretora da Aneel, Ludmila Lima, o reconhecimento é importante para o setor elétrico e para a sociedade. A dirigente observa que, ao longo dos anos, a Aneel tem visto que esse prêmio tem ganhado relevância por dar voz ao consumidor.
“Essa percepção é muito importante, assim como às distribuidoras, que podem desenvolver novas práticas voltadas a um melhor fornecimento. Temos um consumidor cada vez mais atuante, conectado e exigente.” Homenageamos também os funcionários das distribuidoras, que são os rostos mais visíveis do setor elétrico”, pontuou.
Os dirigentes das cooperativas do Vale celebraram os reconhecimentos. “Ficamos felizes por integrarmos esse conceituado ranking, o que nos motiva a seguirmos determinados em oferecer as melhores condições de abastecimento energético às nossas comunidades”, destaca o diretor-presidente da Certel, Erineo Hennemann. “Essa conquista reflete nosso compromisso com a melhoria contínua. Estamos investindo em tecnologia e infraestrutura para garantir um fornecimento cada vez mais eficiente”, afirma o vice-presidente da Certaja Energia, Ederson Madruga.
Caravana entrega cartilha e contribui para limpeza do rio.
Ao longo do ano, visita a escolas e concurso cultural estão entre as estratégias
Jéssica R Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
VAKE DO TAQUARI
Oano de 2025 trará novidades para as instituições de ensino da região, por meio do programa Educame – Educação Ambiental na Escola. E neste sábado, 22, a iniciativa fará uma ação voltada a toda comunidade. A Caravana do Educame estará presente na 18ª edição do Viva o Taquari-Antas Vivo, uma mobilização em prol dos cuidados com o rio.
Entre as atrações está a apresentação ao vivo do programa de rádio “Negócios em Pauta”, transmitido diretamente do estande do Grupo A Hora das 8h às 10h, com entrevistas ao vivo. Também haverá cobertura jornalística em todos os canais
FERNANDO WEISS,
O Educame se fortalece neste ano com mais iniciativas , mais ações e ainda mais conectado e dentro das escolas, onde a transformação, nos parece, tem mais consistência”
do Grupo A Hora e a distribuição do Caderno Educame, com um conteúdo especial sobre o Viva o Taquari-Antas Vivo.
O projeto busca impactar diretamente estudantes e comunidades, promovendo experiências transformadoras que despertam uma nova consciência em relação ao ambiente natural. Os temas são levados para dentro das escolas de forma lúdica e interativa, por meio de caravanas e de um concurso cultural. Além de despertar o interesse pela sustentabilidade,
o projeto incentiva a pesquisa e a criatividade de estudantes do Ensino Fundamental e Médio, o que proporciona uma educação ambiental mais dinâmica e envolvente.
A partir do mês de abril, a Caravana Educame vai percorrer as escolas da região, com uma trupe e oficineiros que vão promover atividades para os alunos. Esta também será uma oportunidade para os estudantes vivenciarem na prática o jornalismo ambiental e se tornarem repórteres mirins.
Com o objetivo de perpetuar as atividades nas escolas, o Educame proporcionará oficinas que podem ser agendadas previamente pelas instituições. Elas serão ministradas pela engenheira ambiental Luana Hermes, a professora Ana Cecília Togni e educadora ambiental Malta Fluck, e terão como tema “resíduos sólidos”, “água” e “Bacia Hidrográfica Taquari-Antas”.
Outro destaque é a terceira edição do concurso cultural Educame, com um prêmio total de R$ 25 mil. A iniciativa abrangerá estudantes do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1º ao 3º ano), do Vale do Taquari, que desenvolverão trabalhos com base no tema central “Água”, subdividido em categorias específicas para cada nível de ensino. Ainda está prevista a confecção e entrega da 2ª edição da cartilha a ser distribuída a estudantes da região com conteúdo lúdico sobre questões ambientais relevantes e características da região, disseminando uma nova consciência em relação ao ambiente natural do Vale do Taquari.
LAJEADO
8h - Abertura
8h30min - Recolhimento de resíduos
9h30min - Abertura do Espaço da Escola das Águas
9h40min - Guardiões da Biodiversidades: unidos contra os moluscos invasores
10h10min - Plantio de Mudas
10h40min - Aprendendo a Compostar com a Recic 11h30min - Encerramento
ARROIO DO MEIO
A partir das 8h - Distribuição de mudas de árvores nativas para entidades
CRUZEIRO DO SUL
A partir das 8h - Plantio de mudas e recolhimento de resíduos
VENÂNCIO AIRES
A partir das 7h30minAtividades no arroio Castelhano (principal afluente do Taquari), concentração na academia ao ar livre, no Acesso Grão-Para; Oficina de semeadura e plantio de sarandi.
O movimento “Educame – Educação Ambiental na Escola” teve início em 2024 com o lançamento do livro e da cartilha de mesmo nome. O material foi apresentado durante o Seminário Pensar o Vale – Enchentes e, posteriormente, distribuído nas escolas do Vale do Taquari.
Em 2025, o Educame se fortalece, ampliando seu alcance e consolidando-se como uma iniciativa permanente. O objetivo é estimular reflexões na sociedade, aumentar a conscientização ambiental e aprofundar o entendimento sobre o ecossistema. Para manter o tema sempre em evidência, o movimen-
to promove publicações mensais no jornal, ações em escolas e um programa mensal na rádio.
“O Educame se fortalece neste ano com mais iniciativas, mais ações e ainda mais conectado e dentro das escolas, onde a transformação, nos parece, tem mais consistência”, afirma o diretor Editorial e de Produtos do Grupo A Hora, Fernando Weiss.
As atividades de 2025 começaram dia 19 de fevereiro, com a distribuição do primeiro caderno do ano. Além disso, foi realizada a primeira análise da qualidade da água do Rio Taquari, o que reforça o compromisso do projeto com a educação ambiental e a conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos.
A comunidade é convidada a participar da ação “Viva o TaquariAntas Vivo”, promovida pela Parceiros Voluntários, neste sábado, 22. As atividades ocorrem de forma simultânea em quatro municípios, sendo a cidade principal Lajeado. Os voluntários que desejam participar da ação, devem fazer um cadastro, disponível no site da Acil e da Parceiros Voluntários.
Tradicional limpeza do Taquari iniciou em 2007, como uma forma de alertar a sociedade sobre o cuidado com os mananciais
Trechos contemplados pelo Programa de Incentivo ao Acesso Asfáltico estão em Imigrante, na ligação com duas cidades da Serra, e em Venâncio Aires
Ogovernador Eduardo Leite e o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, assinaram, nessa quinta-feira, 20, no Palácio Piratini, ordens de início de projetos do Programa de Incentivo ao Acesso Asfáltico. Ao todo, 12 ordens autorizam empresas a executarem obras de pavimentação em estradas estaduais de diversas regiões, sendo três delas na região. O investimento total do programa supera R$ 31,9 milhões. Segundo Leite, o programa repre-
senta uma inovação na viabilização de melhorias na infraestrutura rodoviária gaúcha. “Somando os três editais do programa, já são R$ 49 milhões investidos em nossas rodovias, recursos que não sairiam do papel sem a participação destas empresas que acreditam no Rio Grande do Sul”, afirma. O programa de incentivo, que é
coordenado pela Secretaria de Logística e Transportes, estimula empresas e cooperativas a executarem obras de pavimentação em estradas estaduais. A iniciativa possibilita a realização das intervenções mediante o abatimento de até 5% do valor no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido do ano anterior.
“O investimento é público porque abrimos mão da arrecadação do ICMS para que os recursos sejam aplicados diretamente no local que melhor beneficia as comunidades. As parcerias com a iniciativa privada são um instrumento fundamental para acelerarmos ações que resultam em benefícios para toda a sociedade”, destacou Costella.
Os requisitos necessários para as empresas e as cooperativas aderirem ao programa são: projetos básico e projeto executivo, incluindo os estudos técnicos e de impacto ambiental; orçamento detalhado dos serviços; e documentos cadastrais.
No Vale do Taquari, dois dos trechos contemplados passam pelo município de Imigrante. Um deles é a estrada geral que liga a Coronel Pilar, com 300 metros a serem asfaltados. O investimento será de R$ 495 mil. Outro prevê a pavimentação da estrada entre Imigrante e Boa Vista do Sul. O custo é de R$ 690,9 mil.
O prefeito Germano Stevens comemora o investimento para o município e destaca o avanço significativo na infraestrutura viária. “Com a pavimentação dessas vias, garantimos mais segurança e qualidade de vida para nossa população, além de facilitar o escoamento da produção local”, pontua.
Também foi contemplada pavimentação asfáltica da estrada de acesso lateral ao pátio da empresa Santa Emília, na localidade de mesmo nome, em Venâncio Aires. Será investido R$ 561,9 mil na obra. Todas terão prazo de execução em três meses.
Distinção foi entregue durante o Jantar da Agas, realizado na quinta-feira. Cerca de 400 pessoas participaram da cerimônia
Jéssica
R Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
LAJEADO
OEncontro Regional da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) foi marcado por homenagens e atos de solidariedade. Durante a cerimônia que antecedeu o Jantar da Agas, o Grupo Imec recebeu uma honraria em alusão aos 70 anos
da empresa e pela contribuição ao desenvolvimento da região. A placa - entregue pelo diretor da Agas e também CEO do Grupo, Fabiano Pivotto, e pelo presidente da Associação, Antônio Cesa Longo – foi recebida pelos acionistas da empresa Cida Rotta e Leonardo Bortolini.
“Ficamos encantados com o potencial das indústrias da região. Não poderíamos deixar de celebrar os 70 anos do Imec neste evento, um importante grupo, não só para o Vale, mas para todo o estado”, afirmou Longo.
Segundo Pivotto, a honraria reconhece a iniciativa e dedicação dos fundadores, bem como o trabalho de todos aqueles que fizeram parte da jornada do Grupo Imec. “70 anos são mais de 25 mil dias de trabalho ininterruptos e do envolvimento de muita gente”, destaca o CEO.
Receber a homenagem durante o Encontro Regional da Agas em
Lajeado não poderia ter sido mais simbólico. Isso porque o Imec tem suas raízes no Vale do Taquari e mantém na cidade sua administração, centro de distribuição e estrutura principal. “Somos uma empresa com uma relação íntima com a região, uma relação de progresso. Ao longo dessas sete décadas, crescemos junto com o Vale e contribuímos para o seu desenvolvimento”, afirma Pivotto.
Em 2025, a expansão do Grupo Imec segue em ritmo contínuo, com foco no crescimento sustentável e na consolidação da marca em novas regiões. Além da ampliação do número de lojas e do fortalecimento do mercado online, a empresa avalia a possibilidade de abrir duas unidades da bandeira Desco. A estratégia envolve não apenas a expansão geográfica, mas também a solidez
dos negócios. Em paralelo, o Centro de Distribuição (CD) de Lajeado passa por uma importante etapa de ampliação. O prédio está sendo expandido para se tornar um grande complexo logístico. “Temos duas operações logísticas: uma dentro de Lajeado e outra fora. Mas queremos reforçar nossa relação com as raízes”, revela Pivotto. A construção de um novo galpão, anexo ao CD localizado na RS-130, já está em andamento e será seguida por uma expansão ainda mais expressiva. “Daremos continuidade fazendo mais uma ampliação para torná-lo um grande complexo logístico”.
O movimento de solidariedade do Encontro Regional da Agas foi marcado pela entrega de um cheque simbólico, no valor de R$ 10 mil, para a Sociedade Lajeadense
Entrega simbólica de 20 casas para famílias de Arroio do Meio, marcou a parceria da Agas com a Girando Sol
de Auxílio aos Menores (Slan). A diretora da entidade, Sandra Pretto, recebeu a doação. “Lajeado sofreu muito com as enchentes e gostaríamos de poder ajudar de alguma maneira a cidade. Então, optamos por essa doação à entidade”, destacou a diretora da Agas Mulher, Agnes Passos. Durante o evento também ocorreu a entrega simbólica das 20 casas doadas para famílias de Arroio do Meio. A ação marca a parceria da Agas com a Girando Sol. Longo, o empresário Gilmar Borscheid e o vice-presidente do Grupo Front, Gustavo Ferreira, subiram no palco para esse momento especial com o prefeito Sidnei Eckert, que em sua fala reforçou a gratidão pela iniciativa que garantirá um recomeço para os moradores.
“Essa entrega faz com que a gente levante cada dia mais cedo para trabalhar com mais vontade e afinco, pois sabemos que estamos em uma região forte, em um estado que nos ajuda através do grupo empresariado. Vamos sim nos recuperar, sair da catástrofe fortalecidos. Muito obrigada a cada um que nos ajudou nesse momento difícil”, agradeceu Eckert.
A solenidade encerrou com apresentação do repertório musical da Orquestra de Teutônia. Cerca de 400 pessoas estiveram presentes no evento.
Escola de Educação Infantil, localizada no bairro Oriental, foi parcialmente destruída pelas cheias. Ato de entrega à comunidade escolar ocorre neste sábado, 22. Aulas são retomadas na segunda-feira
Estr E l A
Mais um espaço de aprendizado retoma as atividades após ser destruído pelas cheias. A Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Raio de Sol, no bairro Oriental, será entregue à comunidade escolar neste sábado, 22, depois de passar por reforma. O ato inicia às 9h, com a presença de empresas e entidades envolvidas na reconstrução.
A Emei foi atingida pelas enchentes de 2023 e parcialmente destruída em maio de 2024. O secretário de Educação de Estrela, Paulo Gustavo Sehn, relembra que a altura da água ultrapassou os dois pisos da creche. “O local ficou sem condições de uso. Mas por conta das obras, vamos ter um espaço mais otimizado”, afirma.
A reconstrução foi viabilizada por meio de parcerias com empresas e apoio da Associação de Pais e Mestres. O investimento no
espaço foi de aproximadamente R$ 200 mil. Além da estrutura reformada, a escola conta com novo mobiliário e materiais para as aulas. Cerca de 60 alunos devem voltar ao educandário.
Durante o período de reforma, as crianças matriculadas na Raio de Sol foram atendidas na Emei Estrelinha. Diretora da escola, Fabiana Erichsen reforça a importância do retorno ao ambiente escolar. “As crianças sentem um pertencimento em estar na escola onde sempre estiveram. Frequentemente perguntavam quando iríamos voltar”, relata. Além da retomada das atividades da escola, a ocasião também contará com homenagens às pessoas que contribuíram com o apoio aos educandários do município.
O secretário comenta que a Secretaria de Educação faz uma avaliação das mudanças ocasionadas pelas cheias. A destruição em parte do bairro Oriental fez com que muitas famílias se mudassem para outras localidades ou cidades. “Vamos fazer uma análise dos alunos que permanecem na escola”, diz.
Cerca de 60 crianças voltam ao ambiente da Raio de Sol. Com obras iniciadas no fim do ano passado, a diretora ressalta a alegria da equipe escolar em ver a reforma finalizada. “Quando soubemos que a estrutura estava boa, esperamos este momento com muita esperança e carinho. Preparamos tudo para que se tenha o mínimo de impacto”, afirma. Os materiais utilizados foram projetados para retirada rápida em caso de cheias. Os brinquedos, por exemplo, ficarão armazenados em caixas organizadoras. Além disso, o município finaliza um plano de contingência junto à Defesa Civil, que também deve atender outras escolas em áreas de risco.
A partir do funcionamento do espaço reformado, a Raio de Sol passa a atender também os alunos da Emei Criança Feliz. A creche do município ficava localizada no Loteamento Marmitt e também foi destruída durante as cheias. Por ora, as crianças são atendidas na Emei Paulo Freire.
Cinco pessoas foram presas em Belém e uma na cidade do Vale do Taquari. Sujeito tem 38 anos. Prisão foi executada pela dP do município
APolícia Civil do Pará deflagrou, na manhã dessa sexta-feira, 21, a operação “Invasão Digital” para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra investigados que invadiam as contas bancárias de vítimas com celulares roubados e realizavam transferências bancárias para contas de uma associação criminosa.
Até o momento, cinco pessoas foram presas em Belém e uma no Rio Grande do Sul, em Encantado, por meio dos mandados
expedidos pela Vara de Inquéritos
Policiais e Medidas Cautelares de Belém. O preso na cidade do
Cristo Protetor tem 38 anos. A prisão foi executada pela DP de Encantado.
A ação foi coordenada pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), e teve o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
“As investigações apontam que, inicialmente, tratava-se apenas de roubo ou furto de aparelhos celulares, mas estes crimes eram apenas a primeira parte da ação de uma ação criminosa que atua em quase todo o território nacional. Para a operação de hoje, a PCPA contou com o apoio das polícias civis de outras unidades da Federação”, explicou Walter Resende, delegado-geral da PCPA.
Os presos foram encaminhados à unidade especializada para os procedimentos de praxe e estão à disposição da Justiça. Eles vão responder por furto mediante fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais.
AVANY PIVA, 86, faleceu na sexta-feira, 21. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Colinas.
JUARES GUARNIERI, 69, faleceu na sexta-feira, 21. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Guaporé.
LÚCIA FRIEDRICH FEIL, 71, faleceu na sexta-feira, 21. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Travesseiro.
CLÉLIO PAULO PUHL, 78, faleceu na quinta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Mato Leitão.
MARÍA EMELDA ODY GOERGEN, 96, faleceu na quinta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Santa Clara do Sul.
JOAQUIM DE AZEVEDO OLIVEIRA, 79, faleceu na quinta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no Cemitério Faxinal dos Pachecos, em Tabaí.
Um dos critérios considerados no cálculo previdenciário Autoridade policial de de filmes de faroeste
Medida de distância equivalente a 6.600 metros, no Brasil
Vai ao chão Carmen Silva, cantora mineira
Pedaço de jornal destacado com a tesoura A vitamina chamada calciferol Seduziu;
3, em romanos Crustáceo de praias
Escolheu o Rio como sede olímpica (sigla)
Causa do bocejo Porém; todavia
Estado nortista
ÁRIES: Valerá repensar escolhas, prioridades e objetivos antes de partir para a ação. Viajar no m do dia será boa opção para arejar a cabeça.
TOURO: Aproveite para fazer um balanço da vida, avaliar ganhos e perdas dos últimos tempos e se preparar para um recomeço.
GÊMEOS: Conexões com amizades especiais serão temperadas com muito carinho e bom humor, encurte distâncias com conversas signi cativas.
CÂNCER: Manter uma rotina, cultivar hábitos saudáveis e construir relações com con ança mútua e alinhamento serão os objetivos desta fase.
LEÃO: A semana terminará com cura emocional, fortalecimento interior e formalizações. Mudanças na maneira de se relacionar aprofundarão vínculos
VIRGEM: Pense nos detalhes de uma mudança ou investimento e resolva assuntos práticos. Fim de semana com reencontros, muita emoção e lindas lembranças.
LIBRA: O dia será movimentado nas comunicações de trabalho, discuta ideias, ouça, observe e melhore o alinhamento nas relações.
ESCORPIÃO: A semana terminará com organização e bons acordos. Ajuste prazos de entregas e equilibre a balança entre o dever e o prazer.
SAGITÁRIO: Aprofunde o diálogo e melhore o entendimento com a família. Recomeços estão favorecidos, reinvente a vida!
CAPRICÓRNIO: As melhores soluções surgirão em momentos de relaxamento e de descontração.
AQUÁRIO: Acolha fragilidades de uma amizade ou de alguém da equipe e esclareça dúvidas. O dia trará atitude no trabalho, conquistas e vitórias.
PEIXES: Encare assuntos delicados com diálogo franco e resolva uma situação desconfortável. Mudanças serão positivas, inicie uma atividade diferente.
Tradicional evento chega a 15ª edição com show nacional e premiação aos antigomobilistas
Grasi Nabinger grasielinabinger@grupoahora.net.br
TEUTÔNIA
Nos arredores do Centro Administrativo já é possível ouvir o ronco dos motores. A história do antigomobilismo
está em evidência nesse final de semana. Clássicos da década de 20 dividem espaço com modelos dos anos 2000. Em sua 15ª edição, Encontro Nacional de Veículos Antigos de Teutônia pode alcançar recordes: mais de 500 relíquias devem estar expostas aos amantes do “cheirinho de gasolina”. “Um museu à céu aberto”, defi-
ne Alexander Bloemker, representante da CIC Teutônia. Entidade é organizadora do evento. Parte da comissão em 14 edições, revela grande expectativa para este ano. “Há muita procura por expositores. Este possivelmente será nosso maior evento até então”, revela.
O raro Fiat Topoline foi um dos primeiros veículos a estacionar no pavilhão do evento. Carro é destaque para o vice-presidente do Veteran Car Teutônia, Claudinei Altmann. Admirador do antigomobilismo, teutoniense expõe “Rebeka”, seu Fusca 1963. De Carlos Barbosa, está em Teutônia um Chevette Tubarão 1975. Proprietário do veículo há pouco mais de um mês, Daniel Menezes restaurou a relíquia em tempo recorde, especialmente para o evento. “É sempre um encontro muito bom. Um dos melhores encontros do Brasil”, afirma.
15ª edição do Encontro Nacional de Veículos Antigos de Teutônia conta com atrações culturais e musicais. O ponto alto do evento ocorre na tarde de domingo, 23. Às 13h30 serão premiados os carros destaques. Às 16h sobe ao palco a banda Vera Loca. Além da exposição de veículos, evento conta com praça de alimentação e comércio de pulgas e variedades. Evento é gratuito para visitantes.
CARLOS MARTINI Administrador
Conta a história que lá um belo dia o diretor de um grande circo, bem instalado num escritório no 15º andar de um edifício, recebeu a visita de um humilde artista que apresentou como credencial a sua capacidade de imitar passarinhos.
O cara não deu muita bola pra essa qualificação curricular, afinal todo o mês aparecia um que sabia imitar assobios e trejeitos de pássaros, acabou dispensando o interessado na vaga para o elenco de atrações.
Ato contínuo o sujeito abriu a
janela e...saiu voando!
Moral da história: currículos são importantes, mas nada como uma conversa pessoal mais aprofundada pra conhecer e avaliar mais de perto o caráter, as vivências, os talentos e as potencialidades de cada indivíduo em particular.
Circulando de sul a norte e vice-versa pelas barrancas do Tebiquary e seus afluentes, certas marcas de resiliência são marcantes.
Uma delas são os silos de grãos no porto de Estrela, com o belo trabalho gráfico feito em sua estrutura
Xangri-lá talvez seja o primeiro município do estado a se enquadrar na tal lei de saneamento.
Proporcionalmente já ostenta o título de maior IPTU do estado e talvez do país!
Só quero ver o berreiro que vai dar (e a inadimplência) quando chegar a conta aos cidadãos/con-
física, patrocinado pela Nutritec. Sei não, mas pra mim é uma referência importante. A exemplo de outras obras, tipo as travessias do rio, aguentou muito bem o rojão das fortes interpéries.
tribuintes, com 300% ou 400% de aumento. Sem contar os custos de conexão com as redes coletoras.
Os 50% de veranistas talvez engulam a pílula sem dó nem piedade, mas os outros 50% de residentes permanentes, sobretudo os de menor renda, provavelmente vão reagir e não vai ser pouco osso pra sopa.
Neta pra nona:
- Vó, o nôno saiu de casa há três dias pra comprar arroz e ainda não voltou!
- E daí?
- Tô preocupada, o que é que nós vamos fazer?
- Macarrão.
Apesar dos pesares, aqui não é o centro do país ou do mundo.
Teve alguns erros de decisão?
Teve. Não tem como evitar no “calor” das circunstâncias imediatas.
Teve muitos acertos também, que é preciso destacar. Decisões tem tempo, hora e local pra serem tomadas. Algumas tem que ser imediatas, não dá pra esperar seis ou 12 meses, até
Livre Mercado é um conceito um pouco diferente de Livre Concorrência. Essa é bem mais saudável, mas pra ser efetiva e eficaz é preciso colocar alguns quebra-molas na primeira. Senão a coisa fica tipo um elefante dançando no meio dos pintinhos e cantando alegre-
mente: “cada um por si!”. Não me entendam mal, considero a Livre Iniciativa como um dos principais pilares de uma sociedade que aspira evoluir, dando o justo mérito ao trabalho, dedicação, criatividade, esforço pessoal e até abdicação de muitos momentos de lazer e
lá o “pepino” já cresceu muito, ou até sumiu, vai saber.
De qualquer jeito, não existe almoço grátis, toda decisão tem seus potencias custos e benefícios.
MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
“Lava Jato não produziu a superação dos problemas de corrupção no país. O seu principal legado é outro: demonstrar de maneira escancarada a precariedade e fragilidade de nossas instituições. Não é uma lição fácil de digerir, e na verdade pode ser devastadora, como todo momento de autoconhecimento.”
“T
recreação para alcançar objetivos maiores.
Nas minhas andanças já conheci inúmeros que saíram “do zero” empresarial ou profissional e evoluíram muito, todos com o devido respeito.
Primeiro a gente começa, depois a gente melhora.
Rubens Glezer
empus edax rerum” é uma frase em latim que significa “tempo, devorador de todas as coisas”. É frequentemente usada para transmitir a ideia de que nada é imune aos efeitos destrutivos do tempo.
A frase é atribuída a Ovídio e aparece em sua obra “Metamorfoses”, que é considerada uma das obras mais influentes da cultura ocidental. Ela serve como um lembrete de que as pessoas não podem escapar da devastação do tempo, que consome tudo o que são e possuem.
Lembro disso para destacar as mudanças de pensamento de alguns personagens importantes da Justiça brasileira que terão certamente muito trabalho a partir da próxima semana e que podem redefinir o Brasil. Por isso “Alea jacta est” (os dados estão lançados).
Essa foi a frase em latim supostamente proferida por Júlio César ao tomar a decisão de cruzar com suas legiões o Rio Rubicão.
Na linguagem popular, é uma expressão utilizada quando os fatores determinantes de um resultado já foram realizados, restando apenas revelá-los ou descobri-los.
Vejamos então o que o tempo fez com alguns dos nossos personagens...
“Na verdade, o que se instalou no país nesses últimos anos e está sendo revelado na Lava-Jato é um modelo de governança corrupta, algo que merece um nome claro de cleptocracia. Veja o que fizeram com a Petrobras. Eles tinham se tornado donos da Petrobras. Infelizmente para eles, e felizmente para o Brasil, deu errado.”
Gilmar Mendes. Setembro de 2015.
“A Lava Jato trouxe transformações sem precedentes para o Brasil, que passou a ser respeitado internacionalmente pela atuação contra desvio de dinheiro público. Esse movimento teve perdas. Mas o país já mudou. E o combate à corrupção não vai retroceder.”
Luis Fux. Janeiro 2021.
“A força-tarefa de Curitiba agiu para perturbar o país durante o governo de Michel Temer, apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República em 2018 e tentou influenciar o processo eleitoral brasileiro.”
Gilmar Mendes. Março de 2021.
“É claro que se tiver um excesso, ele deve ser objeto de atenção. Mas é preciso não perder o foco. O problema não é ter tido exagero aqui ou ali. O problema é esta corrupção estrutural, sistêmica, institucionalizada, que não começou com uma pessoa ou um partido, vem de um processo acumulativo que um dia transbordou. E o que a gente assiste hoje é a tentativa de sequestrar a narrativa como se isso não tivesse acontecido.”
Luís Roberto Barroso. Março de 2021.
Ao ser questionado sobre uma possível anulação da Lava Jato, respondeu,: “Não quero nem pensar nisso. Um absurdo. Uma vergonha nacional. O respeito ao STF vai para o esgoto”.
Luis Fux. Março de 2021.
“Muitos dos personagens que hoje estão aqui, de todos os quadrantes políticos, só estão porque o Supremo enfrentou a Lava Jato. Eles não estariam aqui. Inclusive o presidente do Supremo da República, por isso é preciso compreender o papel que o Tribunal desempenhou.”
Gilmar Mendes. Outubro de 2023.
Ooutono é a estação preferida para quem quer conhecer os picos e montanhas da região. Na coluna de hoje, apresentamos o Cerro dos Gomes (Bom Retiro do Sul), Johannes Fells (Imigrante), Morro Gaúcho (Arroio do Meio) e o Morro do Paraglider (Encantado), três destinos imperdíveis e com acesso gratuito no Vale. A única obrigação é jamais deixar o lixo na natureza.
A antiga pedreira de Bom Retiro do Sul apresenta um dos mais belos cenários panorâmicos do Vale. O entardecer no ponto conhecido como a Pedra do Cerro é encantador. É possível estacionar o carro a poucos metros do mirante natural. Localizado a cerca de 15 km da área central, o Cerro dos Gomes apresenta ainda trilhas pela mata. Um pequeno lago formado pela extração das pedras rende boas imagens. Sem contar os paredões rochosos também utilizados para eternizar momentos nas fotografias.
Destino esculpido pela natureza, tem um verdadeiro belvedere formado pelas pedras numa altitude superior a 500 metros. O mirante singular fica de frente ao interior de várias cidades do Vale e apresenta um belo entardecer. O ponto turístico fica em Imigrante com localização no Google Maps. Boa parte do trecho até lá é em estrada de chão. Para acessá-lo é necessário percorrer uma trilha de aproximadamente um quilômetro na mata.
O Morro Gaúcho de Arroio do Meio ostenta o verdadeiro cartão-postal do Vale com o rio Taquari cruzando os municípios da região. Localizado no antigo britador, o
Patrocínio
ponto mais conhecido está a 550 metros de altura. No local já foram realizadas etapas de voo livre e atividades radicais como rapel e rede suspensa. O cume possui cerca de 100 quilômetros de trilhas que servem até para competições de corridas. Acesso é feito por uma estrada de terra junto a ERS 130. É possível subir até o topo de carro.
Com mais de 400 metros de altitude, oferece duas vistas espetaculares para o Vale do Taquari. A primeira delas de frente à ponte entre Roca Sales e Encantado, com destaque para a curvatura do rio Taquari. A outra em direção ao pedágio e Arroio do Meio.
O destino tem esse nome por ser utilizado para a prática de voo livre. A estrada de acesso foi prejudicada pela enchente histórica, mas a última vez que visitamos o local, em novembro de 2024, foi possível subir de motocicleta.
Veja um vídeo completo dos destinos no Instagram @365_vezes_no_vale
Com a missão de oferecer um serviço contábil descomplicado, transparente e confiável, o dia 14 de março foi marcado pela reinauguração da Gerencial Contabilidade, em Lajeado. A empresa iniciou os serviços em maio de 2002, fundada por Osmar Schneider. Agora, em 2025, começa uma nova jornada, com a filha de Osmar, Nicole Schneider, e a sócia Leticia Linke Mattes, em espaço reformulado e com a marca e o propósito do escritório evidentes, com foco no atendimento a profissionais autônomos, MEI, empresas de pequeno e médio porte.
Entre a modernidade e a tradição, o Colégio Madre Bárbara, de Lajeado, inaugurou novo espaço para atender os 1.311 alunos da instituição. O evento, na noite de quarta-feira, 19, marcou a apresentação do quarto pavimento à comunidade escolar, com um ambiente diversificado e tecnológico, que permite ampliar o número de atendimentos no colégio. Com 128 de atuação na cidade, a instituição conta, hoje, com 225 profissionais. O projeto foi elaborado pela equipe da Muram Arquitetura.
Composta com letra de Ranieri Zilio Moriggi e melodia criada com auxílio de Inteligência Artificial, a canção aborda a fé, a superação e a resiliência da comunidade após as enchentes
Espetáculo deste ano pormenoriza primeiros milagres de Jesus ainda criança, a luta da irmã de Judas Iscariotes para evitar a traição, além da tradicional
Via Sacra
APaixão de Cristo, um dos maiores espetáculos religiosos da Região Alta, ganha neste ano
a música-tema. A novidade foi anunciada nesta sexta-feira, 21, pela Associação Muçunense de Artes (AMA).
A letra da música foi escrita pelo diretor do espetáculo, Ranieri
Zilio Moriggi, que se inspirou na história de Muçum e na importância da Paixão de Cristo para a comunidade. A melodia, por sua vez, foi criada com o auxílio de Inteligência Artificial, uma ferramenta que se uniu ao talento do autor para compor uma obra sobre a profundidade religiosa e o espírito de resiliência que permeia a cidade.
“Nossa ideia de criar uma música-tema para a Paixão de Cristo nasceu da vontade de transformar a vivência deste momento sagrado em algo ainda mais reflexivo e sensível. As enchentes dos últimos dois anos afetaram Muçum, mas a música carrega a mensagem de que a esperança é capaz de nos reerguer, nos fortalecer e nos guiar, mesmo nos momentos mais sombrios”, afirma Moriggi.
A música “A Esperança em Muçum” é acompanhada de um clipe que traz imagens da cidade e cenas religiosas que capturam a essência da Sexta-feira Santa. O vídeo faz um retrato das dificuldades que Muçum enfrentou nos últimos anos, mas também celebra a força e a união da comunidade, que, com coragem e fé, segue reconstruindo a cidade.
“O clipe é uma homenagem aos habitantes de Muçum, aos seus valores e à capacidade de transformar adversidades em oportunidades de crescimento e renovação”, destaca Moriggi.
A Paixão de Cristo de Muçum 2025 ocorre em 18 de abril, às 19h30min, na Praça da Matriz. Em 2024, a encenação não ocorreu devido às enchentes que atingiram a cidade. São 70 atores voluntários. “A cidade se uniu novamente para realizar esse evento tão significativo para nossa cultura”, afirma o presidente da AMA, Renan Lucas Nardin.
Além das tradicionais cenas da Via Sacra, o público poderá conhecer mais sobre figuras como os primeiros milagres de Jesus ainda criança, a luta da irmã de Judas Iscariotes para evitar a traição, quem foi Verônica, o batismo de Jesus, entre outras histórias.
“A cada ano, trabalhamos para tornar o espetáculo mais profundo e tocante. Este ano, o foco está em transmitir a mensagem de esperança, amor e sacrifício que permeia a história de Cristo. Queremos que o público se conecte com a experiência emocional que estamos preparando, refletindo sobre esses temas universais que seguem sendo tão relevantes em nossas vidas hoje”, afirma o diretor Moriggi. A recomendação é que os espectadores levem cadeiras para maior conforto, já que o espetáculo ocorrerá ao ar livre.
CIRCUITO DOS VALES
Após enfrentar um câncer de mama, moradora de Arroio do Meio descobre na corrida uma aliada para mudar de vida
Receber o diagnóstico de câncer de mama foi um dos momentos mais assustadores na vida da assessora de eventos Elisabete Gasparotto, 38. A moradora de Arroio do Meio transformou o esporte em um aliado na luta contra a doença. Neste domingo, estreia no Circuito dos Vales/Omega Construtora e estará ao lado de mais de 1,8 mil pessoas que participam da primeira etapa, em Santa Clara do Sul, com largada prevista às 8h.
O diagnóstico do câncer veio no fim de 2022. Durante o processo, lidou com o medo, o cansaço extremo e a dor. “Cada evento
familiar passou a ser visto como uma despedida. Na minha cabeça, só tinha a frase: será que é a última vez que estou fazendo isso?”, relembra.
A caminhada de Elisabete não foi fácil. Durante o tratamento, enfrentou desafios físicos e emocionais intensos. “O cansaço era avassalador e, nas últimas quimios, as dores na coluna se tornaram insuportáveis”, conta. No campo emocional, o medo da morte foi uma presença constante, assim como a dificuldade de lidar com os olhares de pena das pessoas. “A doença ainda gera esse sentimento nos outros, e isso foi um dos desafios que precisei superar.”
Foi na atividade física que encontrou uma ferramenta poderosa para o enfrentamento. “A musculação retardava o crescimento do tumor e aliviava os efeitos colaterais da quimioterapia”, explica. Antes do diagnóstico, Elisabete já praticava esportes, mas foi a partir da descoberta da doença que os treinos ganharam um novo significado. “Quanto mais eu treinava, menos dor
Quanto mais eu treinava, menos dor sentia e menos efeitos colaterais da quimio tinha.”
ELISETE GASPAROTTO VENCEU O CÂNCER E PARTICIPA DO CIRCUITO PELA 1ª VEZ
Nosso foco não é apenas bater recordes, mas melhorar a qualidade do evento e incentivar a prática esportiva.”
DEIVID TIRP COORDENADOR DO CIRCUITO DOS VALES
sentia e menos efeitos colaterais da quimio tinha”, conta.
Foram 16 sessões de quimioterapia, e apenas nas últimas duas se sentiu muito mal, mesmo assim continuou treinando e trabalhando.
A ideia de desistir nunca passou por sua cabeça. Com o apoio do treinador Cristian Finger, o “Tini”, ajustou os treinos para respeitar os limites, sempre ouvindo o próprio corpo. “Meu
treinador sabia muito bem o que estava fazendo. O ambiente certo e as pessoas certas me ajudaram a seguir em frente. O esporte e a motivação da equipe foram fundamentais.”
A decisão de estrear no Circuito dos Vales surgiu de uma conversa com seu treinador, que descobriu que a corrida poderia ser um novo
O diagnóstico de câncer veio no m de 2022. Durante o tratamento, lidou com o medo, o cansaço e a dor. Neste domingo, disputa a primeira prova de corrida na vida
impulso para sua vida. “Sempre quis correr, mas esperava ter o
peso adequado e mais experiência. Quando o Tini me incentivou a começar agora, percebi que era o momento certo. Estou ansiosa”, comenta.
Para essa primeira prova, Elisabete tem um objetivo simples, mas profundo: completar o percurso. “Por enquanto, minha meta é cruzar a linha de chegada. Quem sabe nas próximas etapas eu começo a falar de ritmo.”
Para outras mulheres que enfrentam o câncer de mama, ela deixa uma mensagem de esperança e força: “Tenha coragem e paciência. Você não vai morrer. Viva um dia de cada vez e busque apoio. Só quem já passou pode entender.”
Um dos maiores eventos de corrida de rua do interior do RS, o Circuito dos Vales/Omega Construtora inicia a temporada neste domingo, 23. A partir das 6h, em Santa Clara do Sul. Mais de 1,8 mil participantes estão inscritos nas três modalidades: corrida, caminhada e corrida kids.
Para a temporada, cinco etapas estão programadas, o que inclui as cidades de Santa Clara do Sul, Venâncio Aires, Westfália e Teutônia. Neste domingo, a etapa
contará com corridas de 3km, 5km e 10km; caminhada de 3km e 5km; ciclismo com trajeto único de 40km e corrida kids de 500m e 1km.
Em Santa Clara do Sul, a largada e chegada ocorrem no Parque Odilo Klein. No trajeto de 3km, a elevação será de 20m. O de 5km, a elevação é de 30m, enquanto que nos 10km os atletas enfrentam uma elevação total de 90m. Além do Parque, os corredores passarão pela prefeitura, mais alguns pontos turísticos da cidade como as praças Santa Clara de Assis e Kanisio Aloysio Gabriel e o Parque Urbano de Revolução Federalista.
Neste ano, haverá premiação até o quinto colocado em todas as distâncias. Foram também criados o espaço kids e o espaço Mude 1 Hábito, da Unimed. expectativas e novidades
O coordenador do evento, Deivid Tirp, destaca que esta será a maior etapa da história do Circuito dos Vales. Desde 2023, foram dez etapas, sendo esta a 11ª, com o nono recorde de participantes batido. “Nosso foco não é apenas bater recordes, mas melhorar a qualidade do evento e incentivar a prática esportiva”, sinaliza Tirp.
formará uma mandala ao longo das etapas, além de uma área VIP com ativações de marcas parceiras, como Padaria Bruxel, Piracanjuba, Imec e Salgados do Vale.
Além das atrações esportivas no Circuito dos Vales/Omega Construtora, o Projeto “Cultura em Movimento” no Circuito dos Vales 2025 apresenta diversas atrações artísticas ao longo de 2025. A primeira atração, no evento de abertura, neste domingo, 23, é a Orquestra de Santa Clara do Sul, que fará apresentação gratuita para quem estiver no Parque Odilo Klein.
Integrante da Orquestra de Santa Clara do Sul, Mauro Gregory relata que o espetáculo conta com regravações de vários artistas como Tina Turner, Guns N’ Roses, Bon Jovi, Steve Wonder, AC/ DC, Tim Maia, Roupa Nova, entre outros. A apresentação terá cerca de uma hora de duração. “Vai ser um evento muito top, muita participação do público, muita energia, e as pessoas se divertindo muito. Vai ser um domingo muito especial”, relata.
1ª etapa – Santa Clara do Sul Quando: 23 de março
Horário: 6h
Local: Parque Odilo Klein
Sábado
9h às 16h – Entrega dos kits na Mega Compra
Domingo
6h – Início da retirada de kits 7h15min – Encerramento da retirada de kits
8h – Largada Corrida 8h05min – Largada Caminhada 8h15min – Apresentação
Orquestra Municipal de Santa Clara do Sul
9h15min – Corrida Kids 9h40min – Início da premiação
“Organizar um evento como esse exige uma equipe comprometida. Construímos um time forte, com coordenadores de áreas específicas, garantindo uma estrutura organizada. Nossa prioridade é sempre melhorar a qualidade do evento e proporcionar a melhor experiência para os participantes”, ressalta Tirp. Entre as novidades, há o lançamento de uma medalha especial que
A Orquestra é formada por alunos da escola de música do município. No ano passado, a entidade também se apresentou no Circuito dos Vales. Gregory enfatiza que a participação foi muito boa. “Parte do público interagiu conosco, cantando junto, até trenzinho fizeram. O pessoal curtiu a apresentação, é sinal que o público gostou, então avaliação melhor não poderia se ter. Esperamos ter o mesmo sucesso no domingo”, destaca.
O projeto cultural conta com o estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura, mais o patrocínio de Girando Sol, Fasa, Metanox, Goemil e Baldo. É uma realização do Jornal A Hora e do Ministério da Cultura – Governo Federal –União e Reconstrução.
O projeto valoriza e apoia a música como linguagem e prática artística, e incentiva as manifestações culturais do Estado. Para isso, traz grandes representantes do cenário cultural gaúcho, na área da música, e ocorre sempre em espaços públicos.
Os shows têm classificação indicativa livre para todos os públicos e entrada gratuita.
Competições esportivas começam a se encaminhar para reta nal da fase classi catória
Jogos deste fim de semana marcam a abertura da semifinal no campeonato municipal. Arroio do Meio e Progresso terão rodadas decisivas. Rádio A Hora transmite duelo do municipal de Lajeado
Zique Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Enquanto alguns campeonatos estão apenas no início, outros entram na reta decisiva. O destaque do fim de semana
fica por conta da abertura das semifinais em Nova Bréscia, bem como as últimas rodadas em Arroio do Meio e Progresso. Em Nova Bréscia, a comunidade de Morro Seco recebe o duelo de ida entre Esperança e Atlético Caçadorense. Esse jogo está agendado para o sábado. No domingo, em Linha Estefânia, o Cristal recebe o Imigrante. No próximo fim de semana os confrontos se invertem. Quem jogou no sábado atua no domingo e vice-versa.
Faltando uma rodada para o fim da fase classificatória, o municipal conhece todos os classificados para próxima fase. Nos titulares, Forquetense, Cruzeiro, Palmense e Esperança disputam as últimas duas vagas. A situação mais confortável é do Forquetense que joga pelo empate. No aspirante e veterano, todos os semifinalistas estão definidos.
A última rodada ocorre em Campo Branco. Líder da competição, o Achados e Perdidos necessita de apenas um empate para confirmar a classificação geral.
Já no outro jogo, o Gaúcho precisa vencer o Flamengo B para se classificar direto para semifinal. Empate ou derrota fará disputar o jogo extra.
A rodada deve apontar os primeiros classificados para próxima fase. Guarani e União de Palmas passam para semifinal em caso de vitória.
O destaque da rodada porém fica para o confronto direto entre Juventude e Cruzeiro. Quem vencer segue na briga, o derrotado terá que vencer na última rodada e torcer por resultados para se classificar.
O Grupo A Hora transmite a segunda rodada do municipal de Lajeado. O confronto entre Montanha e Flamengo pode ser conferido no dial 102,9 FM e na página do A Hora Esportes no YouTube.
SÁBADO
Nova Bréscia – semi nal/jogo de ida
Morro Seco – Esperança x Atlético Caçadorense
Encantado – 7ª rodada
Lambari – Juventude x Cruzeiro
Barra do Guaporé – CAN x União de Palmas
Barra do Guaporé – União Barrense x Guarani
DOMINGO
Nova Bréscia – semi nal/jogo de ida
Linha Estefânia – Cristal x Imigrante
Estrela – 1ª rodada
Alto da Bronze – Brasil x Arroio do Ouro
Alto da Bronze – Alto da Bronze x Aimoré
Lajeado – 2ª rodada
Bairro Igrejinha – Guarani x Internacional
Bairro Montanha – Montanha x Flamengo
Bairro Jardim do Cedro – Brasil x São José
Canudos do Vale – 3ª rodada
Rui Barbosa – 22 de Outubro x Nova Berlim
Rui Barbosa – Canarinho x Minuano
Taquari – 3ª rodada
Colorado x São José Juventude x Taquariense
Intermunicipal – 3ª rodada
Centro/Poço das Antas – Poço das Antas x Canabarrense
Canabarro/Teutônia – Canabarrense x Atlético Gaúcho
Alesgut/Teutônia – Ouro Verde x Esperança
Languiru/Teutônia – Esperança x Gaúcho
Roca Sales – 3ª rodada
Linha Constância – Real Lions x Botafogo
Linha Júlio de Castilhos – XV de Novembro x Copalto
Bom Retiro do Sul – 4ª rodada
Bragantino x Aecosajo Grêmio x Lesionados
Putinga – 5ª rodada
Xarqueada – Rui Barbosa B x Floresta B
Xarqueada – Xarqueada A x Tamandaré A
Boqueirão do Leão – 5ª rodada
Centro – 5 de Junho x Juventude
Arroio do Meio – última rodada - Veterano
Forqueta – Forquetense x Racen
Linha 32 – Cruzeiro x Só Kellas
Titular/Aspirante
Rui Barbosa – Rui Barbosa x União
Forqueta – Forquetense x Palmense
Linha 32 – Cruzeiro x Esperança
Progresso – última rodada
Campo Branco – Flamengo Xaxim B x Gaúcho
Campo Branco – Inter Campo Branco x Achados e Perdidos
Fim de semana terá jogos no CTC e na Soges. Serão 28 confrontos pela primeira rodada
Zique Neitzke
ezequiel@grupoahora.net.br
Após conhecer os campeões dos torneios de início de temporada, o Clube Tiro e Caça (CTC) e a Sociedade Ginástica Estrela (Soges) promovem neste sábado, 21, o início das copas de 2025. No Tiro e Caça, a Copa CTC/
Construtora Diamond de Minifutebol terá 18 jogos. Na primeira divisão, o destaque fica para o retorno do Tocafogo. Um dos maiores campeões do CTC volta a disputar um jogo pela elite, o adversário da estreia é o Borussia, atual campeão do Torneio de Férias.
Na segunda divisão, o primeiro jogo da tarde será entre os Coroas Mirim Export Laser e o Cascão Esportes.
Nárnia, Fallca, e Sangue Frio são os estreantes na Copa CTC nesta temporada e disputam partidas da terceira divisão.
A Copa Soges/Sicredi de Futebol terá dez jogos neste sábado. Na primeira fase, os times jogam todos contra todos em turno único. Na primeira divisão , os seis primeiros colocados jogam a Série
Ouro, e os demais a Prata. Na segunda divisão, sete equipes passam para sete jogam a Ouro e outros seis a Prata. Os quatro melhores em cada série disputam a semifinal.
A novidade para este ano é a Supercopa entre Knecus, campeão da primeira divisão do ano passado, e Capote, campeão da segunda divisão. O jogo está agendado para às 14h50min.
CTC
Primeira divisão
12h15min – Amnésia x Coroas Mirim 13h30min – Supérfluos x Ser Sodabeb
14h30min – Borussia x Tocafogo
15h30min – EPTG x Lesionados A 16h30min – Limitados FA x Capitão América
Segunda divisão
12h15min – Coroas Mirim / Export Laser x Coroas Mirim/Cascão Esportes
13h30min – La Cantera x Real CTC
14h30min – ADL x Descontrole
15h30min – Molekes x Goat
16h30min – Ser Bitterflex x Maragatos Terceira divisão
12h15min – Nárnia x Amnésia
13h30min – Limitados x Borussia
14h30min – Fallca x Kondenados
15h30min – Farrapos x Toca Água 16h30min – Four x Los Charruas
17h30min – Resenha x Sequexxtra FC 17h30min – Ghost x Sangue Frio 17h30min – Lesionados B x Ser Sodabeb
SOGES
Primeira divisão
13h40min – SPC x Sokanelinhas
14h50min – Knecus x Capote 16h – Super 10 x Xtotz United 17h10min – Galáticos x Brocadores
Folga: Bud FC, Celtic e Só Resenha Segunda divisão
12h30min – Sombras x Manguaça
12h30min – Brooklyn United x Ligeiros
13h40min – Demonhos Jr x Thundercats
14h50min – Cevaria x Firma
16h – Tricolor x Barcabier
17h10min – ST Ambeve x Tsunami
Folga: Renegados
“Vão começar as obras do maior edifício do Vale”, essa era a manchete dos jornais de 1975. O projeto de construção do edifício residencial Centenário estava pronto. A obra, na esquina das ruas Fernando Abott e Chachá Pereira, tinha sido encomendada pela Codesthi (Companhia de Desenvolvimento Turístico, Hoteleiro e Mobiliário de Estrela) e seria realizada pela Bergesch Engenharia e Construções, de Lajeado.
Conforme as notícias da época, esse seria o maior edifício residencial do Vale do Taquari, com 7,8 mil metros quadrados de área, divididos em 13 pavimentos.
Seriam 30 apartamentos de três dormitórios e 10 apartamentos de dois dormitórios, além de estacionamento para 44 automóveis, playground, salão de festas e restaurante. O custo estava orçado em 9 milhões de cruzeiros. A obra iniciaria assim que a Caixa Econômica Federal aprovasse o financiamento e a conclusão estava prevista para 18 meses.
O projeto não saiu exatamente igual ao que se falava em 1975. O Residencial Centenaŕio de fato foi construído, mas tem apenas quatro pavimentos.
O prédio atual, em 2025
Domingo é Sábado é
A prefeitura municipal de Estrela e a Associação de Ecologia e Canoagem (Aeca) organizavam uma corrida de caícos no Rio Taquari. A primeira edição do desafio Reis do Rio reuniu 32 duplas na área do atual Parque da Lagoa, nos fundos do Parque Princesa do Vale, em Estrela. A competição acontecia num trajeto de dois quilômetros e
foi disputada com caícos de madeira, em duplas, femininas e masculinas. Mais de 1,5 mil pessoas acompanharam o evento que, além de canoagem, teve show de bandas e atrações para o público. As premiações foram em dinheiro e o dueto campeão recebeu R$ 300. A dupla vencedora foi Felipe Horn e Marcelo Thome.
Dia Mundial da Água
Santo do dia 22: Santa Leia
- Dia Mundial da Meteorologia
- Dia do Optometrista
- Dia Nacional do Piso Salarial dos Professores
- Dia Mundial do Acupunturista
Para comemorar a Páscoa, que se aproximava, Lajeado organizava uma programação especial, com caça ao ninho, shows e muitas guloseimas. O evento Lajeado Doce Cidade fazia parte do calendário municipal e ocorria no Parque Histórico. Empresas locais dos segmentos de balas, chocolates, refrigerantes e sorvete participavam do evento. Milhares visitaram o parque, somente no sábado, o público superou as 10 mil pessoas.
Jornalista
Dois nomes que passam a integrar o alto escalão do governo de Eduardo Leite estão estabelecidos. Marcelo Caumo trocou de partido de olho na representatividade do cargo de secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, onde a indicação é do União Brasil, o novo partido do ex-prefeito de Lajeado.
Outra autoridade é Paula Mascarenhas (PSDB). A ex-prefeita de Pelotas atua no Piratini, mas será alçada para uma função com maior representatividade. A secretaria que ela assume não é conhecida pela maioria das pessoas.
Uma das novidades será Eduardo Loureiro (PDT). O deputado estadual se afastaria da função na assembleia legislativa e ingressa na equipe de Leite. O partido dele tem cobrado uma segunda secretaria no governo.
Os movimentos para saídas de chefes da pasta são mais minuciosos e tratados diretamente pelo governador e sua alta cúpula. Claro que qualquer
alteração considera a relação com os atuais partidos da base e, em especial, as costuras para o pleito de 2026.
- O plano de carreira dos professores de Lajeado é um assunto que renderá muito debate em 2025. Aliás, o sindicato que representa os professores reclama da falta de diálogo com a secretária de Educação, Adriana Vettorello.
- Segunda-feira será 24 de março e encerra o prazo concedido pelo Estado no debate sobre as concessões do Bloco 2 de rodovias. Nesta semana, em evento da Federasul, Leite sugeriu a redução nas obras propostas para baratear a tarifa, mas não respondeu sobre isenção de impostos para diminuir o valor.
- Pergunta: como anda o debate sobre a recuperação da ferrovia entre Muçum e Guaporé para os passeios do Trem dos Vales? Será que teremos muitos anos ainda sem este indutor turístico?
A futura configuração do governo estadual impacta nas estratégias de um político do Vale. José Odair Scorsatto (PDT). Caso Loureiro abra espaço na assembleia legislativa, o primeiro suplente é Tiago Cadó, que foi derrotado na eleição de 2024 para a prefeitura de São Borja.
Na sequência aparece o ex-prefeito de Arvorezinha, José Odair Scorsatto. Ele atualmente é diretor das agências Fgtas/Sine do Rio Grande do Sul e somou 18.214 na eleição de 2022.
Na política muitas coisas se ajustam com negociações e troca de favores. Nos bastidores, Scorsatto se movimenta para dividir espaços com Cadó e Airton Artus, do mesmo partido.
Mesmo que momentâneo, é bem provável que o Vale tenha mais um representante no parlamento gaúcho em 2025 e/ou 2026.
Uma solenidade nesta semana marcou a posse oficial de Samaroni Teixeira Zappe no Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) do Vale do Taquari. Em seu discurso, chamou atenção os elogios para o prefeito de Encantado, Jonas Calvi. Zappe chegou a solicitar que Calvi ficasse de pé. O reconhecimento é pela atenção desprendida com a BM durante o enfrentamento das enchentes.
Na oportunidade, Zappe e os demais policiais foram recebidos pelo prefeito de Encantado e, segundo o chefe da corporação, ofereceu recursos para o desenvolvimento do trabalho de resgate à população.
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa
No mundo corporativo e político, é comum encontrar lideranças cercadas por “Yes, Man” – profissionais que concordam com tudo o que o chefe diz. Embora essa postura possa parecer vantajosa para manter um ambiente harmonioso no curto prazo, os efeitos dessa cultura são desastrosos no longo prazo.
Líderes que se acostumam a ouvir apenas concordância se distanciam da realidade. Sem contrapontos, caem na armadilha de acreditar que suas ideias são infalíveis. Essa cegueira estratégica os impede de perceber erros a tempo, reduz sua capacidade de adaptação e os torna vulneráveis a fracassos evitáveis. No longo prazo, esses líderes perdem credibilidade e se tornam reféns da própria ilusão de infalibilidade.
Muitas vezes, o líder não fomenta a cultura do “Yes, Man” intencionalmente. Em um ambiente de alta pressão, onde decisões precisam ser tomadas rapidamente, ele pode acabar incentivando a concordância sem perceber. O receio de criar mais um problema em um cenário já estressante pode fazer com que o líder prefira colaboradores que simplesmente aceitam suas diretrizes. Isso pode acontecer não por ego, mas pelo desconhecimento dos impactos negativos dessa dinâmica.
Líderes que se acostumam a ouvir apenas concordância se distanciam da realidade. “
Para os profissionais que assumem a postura de “Yes Man”, a vantagem inicial é aparente: evitam conflitos, ganham a simpatia da liderança e podem até garantir promoções no curto prazo. No entanto, essa postura tem um preço alto. Quando os erros da gestão se acumulam e os resultados desaparecem, esses mesmos profissionais são os primeiros a serem responsabilizados e não sobem a escada profissional. Além disso, a falta de um ambiente onde a divergência seja valorizada sufoca talentos, desmotiva profissionais competentes e reduz a inovação.
Organizações que se fecham em bolhas de confirmação perdem. Sem questionamento, sem debate e sem visões alternativas, as decisões tornam-se baseadas em percepções limitadas. No longo prazo, isso leva a erros estratégicos, desperdício de recursos e perda de relevância no mercado. Existem casos clássicos de empresas que faliram por ignorar sinais claros do mercado e são exemplos de como a falta de debate interno pode ser fatal.
Para evitar a armadilha dos “Yes, Man”, é essencial que líderes promovam um ambiente e criem procedimentos internos onde a discordância seja bem-vinda. Valorizar a diversidade de opiniões, estimular a argumentação construtiva e premiar a coragem de apontar erros são atitudes que fortalecem empresas e equipes. Mas, para que isso ocorra de forma efetiva, é necessário que os líderes estejam dispostos a escutar e a mudar de opinião quando confrontados com argumentos sólidos.
Além disso, é fundamental que a cultura valorize o pensamento crítico e o feedback. Em muitas empresas, ainda existe a ideia equivocada de que questionar a liderança é um sinal de insubordinação. Cuidado, o “Yes, Man” é um perigo.
Fim de semana, 22 e 23 março 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 16º | MÁX: 34º O sol predomina no sábado em boa parte do dia. Mas, da tarde para a noite, deve haver um aumento da nebulosidade na região.
Cinco anos depois dos primeiros casos de coronavírus, profissionais na linha de frente em áreas como saúde, economia, educação e gestão pública destacam principais aprendizados da Covid-19 no Vale do Taquari
Conhecido como março azul, este mês é dedicado à conscientização e prevenção do câncer colorretal, também chamado de câncer de cólon e reto. O objetivo da campanha é alertar a população sobre os fatores de risco, estimular o diagnóstico precoce e promover o tratamento da doença.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o terceiro tipo de mais comum no Brasil, atrás do câncer de pele não melanoma, do câncer de mama para as mulheres, e de próstata para os homens.
Fatores genéticos configuram situações de risco, e estimase que entre 10% e 20% dos casos de câncer sejam hereditários. Isso significa que a pessoa nasce com uma mutação genética que aumenta a probabilidade de desenvolver a doença. Mais de 80%, no entanto, depende de hábitos de vida para desenvolver ou não o gene.
Outra vez, destaca-se a importância de um estilo de vida baseado na boa alimentação, no consumo adequado de água e na prática de exercícios físicos. Além de evitar tabagismo, alcoolismo, entre outros hábitos que tragam prejuízos à saúde. O cuidado do que nos é mais precioso, como o nosso corpo, é essencial. Mas, por vezes, o ambiente em que uma pessoa vive, diferente da outra, pode configurar menos acesso ou possibilidades de se atentar à saúde. E, então, o diagnóstico precoce de uma doença é o que pode salvá-la.
Mais do que nunca, negligenciar a saúde não pode ser uma opção. Políticas públicas, conscientização. Esses são caminhos para que essa saúde seja equitativa e realidade para todos nós.
Maurício Meirelles em Lajeado
Um dos humoristas mais influentes da comédia nacional voltará ao Teatro da Univates no dia 10 de abril, às 20h, para apresentar um show de stand-up baseado nos comportamentos da Geração Z. “Web Bullying” explora o universo dos jovens de maneira irreverente, abordando temas como as redes sociais e as novas formas de interação online. O evento é promovido pela Lune Produções. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Minha Entrada, nos valores de R$ 40 a R$ 120, além das taxas.
O lançamento da 10ª edição do Sesc Circo ocorreu na quinta-feira, 20, no Labilá. Organizado pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, em parceria com a prefeitura de Lajeado, evento ocorre entre os dias 8 e 13 de abril, com oficinas e apresentações em escolas, espaços públicos e na lona, que será montada na Avenida Piraí, no bairro São Cristóvão.
Promovida pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), por meio da Unidade Parceiros Voluntários (UPV) Lajeado, a 18ª edição do Viva o Taquari-Antas Vivo ocorre neste sábado, 22. O evento ocorre de forma simultânea em todos os municípios de adesão. Em Lajeado,
a ação ocorre no Parque Ney Santos Arruda, no Centro, das 7h30min às 11h30min. O projeto tem como principal objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação ambiental, promovendo o recolhimento de resíduos sólidos no leito e nas margens do rio Taquari.
Fatores genéticos configuram situações de risco, e estima-se que entre 10% e 20% dos casos de câncer sejam hereditários.”
A Associação de Atletismo dos Vales (AAVA-ANR/Adidas) promove, neste sábado, 22, a Copa Meio Fundo e Fundo AAVA-ANR/Adidas. O evento conta com apoio da Univates e tem como objetivo facilitar a obtenção de marcas e índices para diferentes competições nacionais e internacionais das categorias Sub18, Sub20, Sub23 e adultos na temporada de 2025. As atividades ocorrem no Estádio Olímpico da Univates a partir das 8h. A arbitragem será da Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul (Faergs).
EXPEDIENTE
Textos: Bibiana Faleiro
Uma das festas mais tradicionais de Estrela, o Festival do Chucrute está de volta após um ano de pausa em razão das enchentes. A programação oficial da 57ª edição foi divulgada pela comissão organizadora, trazendo eventos típicos que valorizam a cultura germânica.
A celebração começa no dia 3 de maio com o Desfile Típico dos Grupos Folclóricos de Danças Alemãs. Os tradicionais bailes típicos ocorrerão nos dias 17 e 24 de maio, no Centro Comunitário Cristo Rei.
Diagramação: Lautenir Azevedo Junior Coordenação e edição: Felipe Neitzke
Especialistas alertam sobre os riscos do contato com desconhecidos, tanto no ambiente virtual quanto no cotidiano, e destacam a importância do diálogo, do monitoramento e da rede de apoio às crianças e adolescentes
Orientação, acolhimento e monitoramento são ações importantes no convívio dos pais com crianças e adolescentes. Em especial, quando o assunto é a interação com pessoas estranhas, seja por meio da internet ou de forma presencial.
O assunto foi debatido, na noite de quinta-feira, 20, durante o programa Nossos Filhos, da Rádio A Hora. Entre as convidadas, esteve a delegada Márcia Bernini Colembergue, e a psicóloga Morganise da Cruz. Para as profissionais, observar com quem a criança ou o adolescente se relaciona, entender com quem conversa em brincadeiras ou jogos online, é importante para preservar a segurança dos filhos.
A delegada Márcia destaca também a importância da informação e do monitoramento para garantir que crianças e adolescentes saibam identificar situações de risco e buscar ajuda quando necessário.
Segundo Márcia, a Polícia Civil faz um trabalho de conscientização com encontros nas escolas e reuniões com os pais para discutir estratégias de proteção. No entanto, o maior desafio percebido por ela está no ambiente virtual.
O maior desafio percebido hoje para a segurança dos jovens está no meio virtual
A delegada alerta que as redes sociais, os jogos online e os aplicativos de mensagens são espaços em que pessoas mal intencionadas podem se disfarçar e criar laços com as crianças. É necessário saber com quem a criança está interagindo. “Pergunte se é um colega de escola, se reconhece a voz da pessoa. Isso ajuda a reduzir os riscos”. Outro ponto é evitar reprimir as crianças quando elas relatam situações desconfortáveis. “Muitos jovens não contam aos pais por medo da reação. É essencial que se sintam acolhidos para compartilhar qualquer preocupação”.
Muitos jovens não contam aos pais por medo da reação. É essencial que se sintam acolhidos para compartilhar qualquer preocupação"
Márcia Bernini Colembergue delegada
figura “monstruosa”, quando na verdade são pessoas simpáticas e, em alguns casos, até conhecidas da família.
Podemos ensinar o que é estranho, diferente. As crianças devem aprender a reconhecer situações de risco e pedir ajuda"
Morganise da Cruz psicóloga
- Acompanhar o que a criança faz no ambiente virtual.
- Ensinar a identificar riscos, como contatos suspeitos em jogos e redes sociais.
- Criar um ambiente seguro para que a criança se sinta à vontade para relatar qualquer situação desconfortável.
- Evitar o uso do medo como ferramenta de ensino, priorizando a orientação.
- Observar sinais como isolamento, choro frequente ou medo repentino.
- Ensinar a criança a não compartilhar informações pessoais com desconhecidos.
- Conhecer os amigos da criança e seus responsáveis.
A profissional ainda alerta que, em muitos casos, a figura do criminoso ou abusador é associada a uma
A psicóloga Morganise
sugere o monitoramento e o controle de tempo de tela como medidas essenciais para garantir a segurança dos jovens e das crianças. A profissional alerta que os filhos costumam demonstrar quando algo aconteceu, por isso a
importância de se atentar aos sinais. O isolamento excessivo, por exemplo, deve gerar preocupação. “Há também sinais como mudanças sutis no comportamento, choro frequente, retração e medo”. A psicóloga ressalta que o conceito de “estranho” pode ser subjetivo para crianças. Por isso, sugere que pais e cuidadores introduzam esse tema de forma didática e acessível. Segundo Morganise, no entanto, é preciso evitar o medo excessivo. “Não se trata de assustar a criança, mas de orientá-la para que ela saiba como agir.”
A proteção da infância não é apenas responsabilidade dos pais, e envolve uma rede de apoio que também se estende às escolas e serviços de saúde.
Diante da maior emergência sanitária já vivida na região, profissionais na linha de frente em áreas como saúde, gestão pública, economia e educação relembram ações e debatem legados da Covid-19
Cinco anos depois do coronavírus ser disseminado de forma global, áreas como a saúde, a economia, a educação e a gestão pública ainda sofrem os impactos da maior emergência sanitária já vivida na região. Além das ações imediatas diante do caos da época, também ficam as lições.
Em Lajeado, o primeiro caso foi confi rmado no dia 21 de março. Na cidade, até 5 de maio de 2023, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fi m da pandemia, foram 27.716 casos confi rmados e 251 óbitos, com uma taxa de
mortalidade de 0,90%.
Mesmo antes dos primeiros casos chegarem à região, os municípios começaram a debater a possibilidade da presença da doença no Vale do Taquari. Secretário de saúde de Lajeado na época, o pneumologista Dr. Cláudio Klein lembra que o município vivia sob a incerteza. Ele destaca que a própria OMS tentava se orientar em meio à crise.
“Aqui, formamos um grupo de médicos e especialistas para entender a doença e buscar soluções locais”, recorda. Foi criado um comitê de enfrentamento da Covid-19, que reuniu profi ssionais da área para elaborar estratégias.
O que aprendemos é que cada público demanda um formato diferente, e a combinação entre presencial e virtual é a melhor estratégia”
Cíntia Agostini, vice-reitora da Univates
Aqui, formamos um grupo de médicos e especialistas para entender a doença e buscar soluções locais”
Cláudio Klein pneumologista
O reforço na infraestrutura hospitalar também foi prioridade. “Inicialmente, criamos um hospital de suporte para atender a demanda, dentro da Univates. Embora não tenha sido necessário ativá-lo integralmente, expandimos a parceria com hospitais da região, como Cruzeiro do Sul, Marques de Souza e Bom Retiro do Sul. Isso garantiu retaguarda para o Hospital Bruno Born, que fi cou dedicado exclusivamente aos casos mais graves”, explica. Os resultados desse fortalecimento hospitalar são vistos ainda hoje. Na pandemia, o HBB chegou a contar com 58 leitos de UTI dedicados à Covid-19. Parte desta infraestrutura foi mantida e permitiu a criação da UTI pediátrica. Outros equipamentos tecnológicos adquiridos no período também tornaram os serviços mais qualifi cados. Do ponto de vista científi co, o especialista observa avanço expressivo no tratamento de doenças respiratórias. A vacinação também foi um marco para o controle do vírus.
Para Klein, a pandemia evidenciou fragilidades, mas também signifi cou melhorias à saúde. O profi ssional ainda destaca como principal lição, a necessidade de preparação contínua. “O vírus encontrou maneiras de circular, e sempre haverá novas ameaças. Nosso desafi o é manter uma saúde pública resiliente e preparada para o futuro”.
Na economia
Outra área que sofreu mudanças que perduram ainda hoje foi a economia. Entre os desafi os, esteve a adaptação de modelos de vendas e de trabalho. A economista Fernanda Sindelar afi rma que, depois de cinco anos, a economia global ainda se encontra fragilizada, sentindo o impacto dos juros elevados, baixo crescimento econômico e mudanças estruturais nas cadeias de fornecimento. Embora a pandemia não seja a única responsável
Doença chegou a ultrapassar limites das UTIs nos hospitais da região
por esse cenário, ela afi rma que os efeitos do período foram agravados por uma série de fatores climáticos e geopolíticos.
Por outro lado, ressalta que após o período mais conturbado dos dois primeiros anos de pandemia, quando foi observada a queda da atividade econômica, o fechamento de empresas e interrupções nas cadeias de suprimentos, as atividades foram retomadas - com transformações significativas, em especial, nos modelos de produção, na dinâmica de relacionamento com os clientes e na maior flexibilização das relações de trabalho.
“A pandemia acelerou movimentos que já estavam em curso, como a ampliação de investimentos em inovação e transformação digital, além do maior uso de plataformas de e-commerce”.
Segundo Fernanda, ainda se observa uma maior preocupação das empresas com questões sociais e ambientais. A economista cita também a valorização do espírito de cooperação e da necessidade de união para enfrentar desafi os coletivos como outro aprendizado da pandemia.
Adaptação tecnológica
Na educação, os desafios aceleraram processos de digitalização, transformando métodos de ensino e reconfigurando a relação entre alunos e professores. A vice-reitora da Univates, Cíntia Agostini, destaca, entre as principais lições aprendidas no período, a adaptação exigida pela educação. Em março de 2020, com a necessidade de distanciamento social, a Univates foi uma das primeiras instituições do Rio Grande do Sul a adotar o modelo de aulas virtuais, a fi m de garantir a continuidade do ensino.
A transição exigiu uma reorganização estrutural e tecnológica, bem como um esforço coletivo de professores, alunos e funcionários.
O ensino remoto emergencial também mostrou a necessidade de novas ferramentas e abordagens pedagógicas. “Fomos obrigados a nos apropriar de tecnologias
que antes não faziam parte do nosso cotidiano”. Esse aprendizado resultou em um modelo de ensino mais fl exível e integrado, combinando o presencial e o digital de forma estratégica. Cíntia cita como consequência da pandemia, a consolidação do ensino híbrido. “O que aprendemos é que cada público demanda um formato diferente, e a
combinação entre presencial e virtual é a melhor estratégia”, destaca. Cíntia ainda reforça a importância do contato humano na aprendizagem, seja nas escolas ou universidades. “A convivência em sala de aula é fundamental para uma formação completa”. Hoje, afi rma que o desafi o é continuar aprimorando as estratégias desenvolvidas.
Desafios públicos
Na linha de frente contra a Covid-19, ainda estavam os gestores públicos. O então prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, destaca os desafi os da pandemia para as administrações municipais. “É um momento que a gente talvez não vai ver de novo, ter que lidar com uma emergência sanitária como foi a situação da pandemia. Foram momentos muito difíceis, porque ninguém tinha resposta pras perguntas mais complexas”.
Caumo destaca entre as primeiras iniciativas, cercar as equipes públicas de pessoas especialistas em cada uma das áreas impactadas. Apesar das restrições, o gestor público diz ter trabalhado a pandemia semana a semana.
“A gente analisava a situação de Lajeado, se o hospital estava tranquilo, se tinha suporte, se conseguia ser um pouco mais flexível. Se a situação do estado estava mais flexível, mas nós estávamos sobrecarregados, a gente era um pouco mais restritivo”.
Ele afirma que entender a doença e a realidade da região permitiu trabalhar a situação de forma positiva, a fim de conter o contágio e diminuir a mortalidade pelo vírus.
MARÇO 2020
Equipes de saúde elaboraram plano de prevenção e possível contágio, adotando o distanciamento social, também com escolas e comércios fechados. Em 21 de março é registrado o primeiro caso de coronavírus na região. Municípios adotam toque de recolher.
ABRIL 2020
Primeiros testes rápidos chegam à Univates. Em 23 de abril é registado o primeiro óbito por coronavírus, em Lajeado. Máscaras viram itens obrigatórios.
JULHO 2020
Enchente do Rio Taquari agrava situação da pandemia. Ocupação de UTIs supera 70% no Vale.
SETEMBRO 2020
Aulas retornam nas escolas de forma presencial, mas debate continua e ocorrem novas suspensões ao longo dos meses. Lajeado bate recorde de casos ativos de coronavírus.
JANEIRO 2021
Primeiras pessoas são vacinadas na região. Estado tem presença de nova mutação do vírus.
FEVEREIRO 2021
Novo surto obriga a região a adotar protocolos de bandeira preta.
MARÇO 2021
Ocupação nas UTIs do Vale chegam a 117%.
AGOSTO 2021
Lajeado percebe um alívio na pandemia, com menor número de casos em dez meses.
JANEIRO 2022
Nova onda de coronavírus atinge a região.
MARÇO 2022
Uso de máscara passa a ser facultativo.
5 DE MAIO DE 2023
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara fi m da pandemia.
Um dos mais comuns entre os brasileiros, o câncer do intestino tem grande chance de remissão se diagnosticado de forma precoce. Hábitos saudáveis e exames periódicos também são aliados
Caracterizado por mudanças genéticas, dores e lesões intestinais, o câncer colorretal é um dos mais incidentes no Brasil. A doença é tratada com relevância para a saúde pública, sendo o terceiro câncer mais comum no país. Ela fica atrás apenas do câncer de pele não melanoma, além do câncer de próstata nos homens
e o câncer de mama nas mulheres.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de mais de 44 mil novos casos da doença por ano, com uma taxa de mortalidade entre 20 e 25 mil mortes anuais.
Os principais fatores de risco estão associados ao comportamento, como sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabaco, além da alimentação. Com o intuito de conscientizar a população para esses cuidados, esse câncer ganha o mês de março para debater sua relevância.
O câncer colorretal, ou de intestino, pode ser evitado ou amenizado por meio de exames preventivos. Segundo o proctologista
Dr. Luis Fernando Scaglioni, a colonoscopia, um exame de imagem que permite identifi car lesões, é o principal método de prevenção, já que permite a detecção e remoção de pólipos - alterações na mucosa intestinal que podem evoluir para tumores malignos ao longo dos anos. Embora fatores genéticos e doenças infl amatórias intestinais estejam associados ao desenvolvimento do câncer colorretal, os hábitos de vida têm grande infl uência no desenvolvimento do tumor. A prevenção por meio de exames regulares, segundo o profi ssional, é essencial. De acordo com Scaglioni, os principais sintomas desse câncer incluem sangramento nas fezes, alterações no hábito intestinal, dor abdominal, cansaço excessivo e perda de peso
O câncer de intestino é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente
repentina. Em muitos casos, os pacientes só procuram atendimento quando os sinais se tornam evidentes, o que pode retardar o diagnóstico.
“Não existe um quadro típico, pode se manifestar de várias formas. Na grande maioria dos casos, o paciente já chega com algum tipo de sintoma que, de alguma forma, foi negligenciado”. O médico também alerta que nem todo sangramento signifi ca um câncer, mas sempre é preciso investigar.
“Não existe um quadro típico, pode se manifestar de várias formas. Na grande maioria dos casos, o paciente já chega com algum tipo de sintoma que, de alguma forma, foi negligenciado.”
Dr. Luis Fernando Scaglioni, proctologista
familiar da doença, no entanto, a orientação é iniciar os exames dez anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado, podendo ser Ilori e Clair estão em tratamento contra a doença, e esperam a retirada da bolsa
Em 2021, pelo alto índice do desenvolvimento da doença também em jovens, a idade recomendada para o início do rastreamento do câncer colorretal foi reduzida de 50 para 45 anos. Para indivíduos com histórico
REPRODUÇÃO
antes dos 45 anos.
O proctologista explica que o tratamento do câncer varia de acordo com a extensão da doença. Alguns pacientes ainda precisam utilizar a bolsa coletora, de forma temporária ou permanente, dependendo da localização e gravidade. Realizar exames periódicos, manter um estilo de vida saudável e estar atento a qualquer alteração no organismo são medidas importantes para garantir um prognóstico mais favorável.
Diagnóstico
Foram esses cuidados e atenção aos sintomas que permitiram que Ilori Kafer, 61, descobrisse o câncer de forma precoce. Após a colonoscopia, para a retirada da parte do intestino doente, ela não precisou da quimioterapia. Mesmo assim, faz o tratamento com medicação e utiliza, desde dezembro do ano passado, a chamada bolsa coletora ou bolsa de colostomia - um dispositivo que coleta as
- O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam no intestino grosso, chamado cólon, e no reto. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.
- É tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.
- Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.
fezes quando o intestino grosso não funciona corretamente.
Ela conta que o primeiro sintoma percebido foi um sangramento na hora de ir ao banheiro. Com casos de câncer na família, inclusive de tios com tumores no intestino, logo procurou auxílio.
A moradora de Lajeado diz que o tratamento e o uso da “bolsinha” são processos de adaptação. Hoje, ela segue com consultas a cada três meses. Em abril, um novo exame pode defi nir até quando precisa utilizar a bolsa coletora que, no caso dela, é reversível.
Clair Rodrigues do Nascimento, 53, também se prepara para retirar a “bolsinha”, depois de um ano e dois meses de tratamento contra o câncer colorretal. A moradora de Lajeado começou a perceber alterações no intestino em 2023, e iniciou um tratamento para glúten e
- O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 44 mil novos casos de câncer colorretal surjam no Brasil por ano.
- A doença é mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, mas também afeta pessoas jovens.
lactose, com suspeita de intolerância. Seis meses depois, dores intestinais se juntaram aos sintomas e, em consulta com um proctologista, agendou a colonoscopia.
Clair descobriu o câncer durante a consulta, já em nível avançado. A solução foi a cirurgia, que deu à ela a chamada “bolsinha”. Ela conta que, após a cirurgia, passou também por quimioterapia, durante seis meses e, desde de julho do ano passado, está livre dos medicamentos.
Mesmo sem medicação, o acompanhamento com especialistas ainda segue por pelo menos cinco meses. Para Clair, a força de vontade e a fé é o que a auxiliam nesse processo.
Dr Renato Cramer | médico oncologista
“Para ser curado, o câncer precisa ser bem investigado, diagnosticado e tratado”
Como se desenvolve o câncer colorretal?
O desenvolvimento ocorre por alterações genéticas nas células intestinais. Essas alterações podem ser provocadas por agressões ao longo da vida, e levando ao aparecimento de tumores malignos.
quando o paciente tem o primeiro sintoma, já pode ser tarde demais.
Em que casos a quimioterapia é necessária?
O câncer colorretal tem cura?
Sim, mas para ser curado, ele precisa ser bem investigado, diagnosticado precocemente e tratado adequadamente.
Quais são as principais medidas preventivas?
Antes mesmo da colonoscopia, é essencial cuidar da alimentação, beber água, praticar exercícios, evitar tabagismo, alcoolismo e obesidade. Esses fatores reduzem signifi cativamente o risco. O consumo excessivo de carne vermelha e ultraprocessados aumenta as chances de câncer. O Inca recomenda um limite de 500g semanais de carne vermelha cozida. Alimentos processados, como presunto, salame e mortadela, também elevam o risco. O câncer é uma doença traiçoeira. Vai se transformando, a cada tratamento e a cada falha dos tratamentos, estou diante de uma doença que é mais resistente. A gente se preocupa tanto com a prevenção e o rastreamento do câncer de intestino, porque às vezes
Em estágios iniciais (1 e 2), a cirurgia pode ser suficiente. No estágio 3, é indicado fazer quimioterapia por pelo menos seis meses. No estágio 4, o tratamento pode ser por tempo indeterminado. No estágio 4, quando o câncer se espalha para outros órgãos, ele é considerado incurável, mas pode ser controlado com tratamento adequado.
Como a tecnologia tem auxiliado no tratamento? Principalmente no tratamento de doenças metastáticas. A imunoterapia é uma abordagem promissora, que fortalece o sistema imunológico para combater as células cancerígenas. Além disso, a terapia personalizada tem possibilitado tratamentos mais efi cazes. É um tratamento baseado nas características genéticas do tumor de cada paciente. Isso permite o uso de medicamentos mais efi cazes e com menos efeitos colaterais, aumentando a sobrevida.
Aponte a câmera para o QR Code e confira o programa Saúde em dia
APRESENTA
Daniel Birck e Caroline Forti
Designer gráfico e arquiteta e urbanista
Caroline Forti Arquitetura contato@arqcarolineforti.com @arqcarolforti
Uma casa moderna, imponente e sustentável, que combina linhas retas, cores escuras e materiais naturais. Essa é a proposta do projeto residencial criado pelo escritório Caroline Forti Arquitetura, para moradores de Lajeado. A casa, que foi projetada sobre dois terrenos, possui cerca de 360 metros
quadrados de área construída e atende as necessidades de um casal com um filho.
Segundo a arquiteta Caroline Forti, a residência se volta para a parte interna, dando mais privacidade aos moradores. Ao mesmo tempo, o quiosque, integrado com a área verde, faz divisa com o lote e cria um ambiente de lazer e contato com a natureza.
A área social da casa tem pé direito duplo, além de ser ampla e integrada, com sala de estar, cozinha e sala de jantar. Os espaços íntimos são distribuídos em duas suítes, sendo uma delas com um banheiro envidraçado e privado, que tem vista para um jardim vertical no muro.
Na parte dos fundos, foi acomodado o quiosque, todo envidraçado, interligado por uma passarela seca, que abriga o banheiro social, o dormitório de hóspedes e a lavanderia, mantendo mais oculto todo o pátio de serviço e suporte da casa.
Segundo Caroline, a casa se
Os profissionais se inspiram nas tendências mundiais da arquitetura, mas também buscam respeitar as características locais e as necessidades de cada cliente.”
destaca pelo uso de materiais imponentes que se complementam e harmonizam, como o porcelanato escuro que imita pedra ardósia nas fachadas e a pedra natural. O paisagismo também complementa o visual da residência, que possui um jardim vertical para ocultar o lavabo e outro no banheiro do casal. As esquadrias são amplas em PVC preto e com detalhe de veneziana ripada em alumínio amadeirado. O quiosque ainda possui uma lareira com duas faces, permitindo o uso dela de forma interna, e criando um
ambiente externo para curtir o fogo, protegido por um pergolado metálico coberto com vidro.
Ainda, a casa possui quatro vagas de garagem, sendo uma delas elétrica, pensando no futuro e na sustentabilidade. Também conta com uma cisterna, que capta a água da chuva para uso no jardim, e esperas para placas solares, que poderão gerar energia elétrica para o consumo dos moradores. Para o projeto de interiores, a arquiteta ainda buscou criar ambientes aconchegantes, elegantes e funcionais. No living
gourmet, trouxe a linguagem da casa, transformando-a num espaço de encontro e lazer com a família e amigos, seguindo a linguagem das combinações de cores já propostas na casa. Todo o trabalho foi feito pelo escritório Caroline Forti arquitetura, que possui experiência em obras residenciais, comerciais e interiores. Os profissionais se inspiram nas tendências mundiais da arquitetura, mas também buscam respeitar as características locais e as necessidades de cada cliente.
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