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DIVULGAÇÃO

Fundado em julho de 2002 Lajeado, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 Ano 13 - Nº 1538 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

PAIS ALERTAM PARA RISCO

PARA FUGIR DO REBAIXAMENTO

Sai Carpegiani, entra Paulo Porto Anunciado em novembro do ano passado, o técnico Rodrigo Carpegiani pediu demissão ontem, após uma sequência de tropeços. Edson Porto assume o Lajeadense com a missão de tirar o clube do rebaixamento.

Erosão ameaça pátio em escola infantil de 120 alunos E

scavações em terrenos próximos da Escola Infantil Primeiros Passos, do bairro Centenário, em Lajeado, deixam apreensivos pais e professores. Erosões no terreno do colégio acontecem desde 2013, logo após o início de obras nas proximidades. Como resulta-

do, no fim do ano passado, partes do muro e da grade de proteção desabaram. Direção da creche precisou recuar o espaço de lazer e evita sair com as crianças para o pátio. Ontem, a Secretaria de Educação notificou os proprietários. Página 4

Governo e Cpers: disputa marca mais um ano letivo ANDERSON LOPES

DESAVENÇA HISTÓRICA: segunda-feira começa o ano letivo da rede estadual. Cpers convoca professores para um dia de paralisação. Adesão deve ser baixa no Vale

TEMPO NO VALE Chance de chuvas típicas de verão Mínima: 25°C - Máxima: 34ºC FONTE: CIH/UNIVATES

Páginas 8 e 9

MORTE DE GASTÃO KOELZER

Familiares contestam versão de testemunha A informação contida na ocorrência policial sobre o homicídio de Gastão Koelzer, de que a vítima teria perseguido os criminosos com um facão, é refutada pelos familiares. Eles atestam que o aposentado saiu de casa

desarmado. Imagens de uma câmera de vigilância foram entregues à PC ontem. O inquérito sobre o crime deve ser entregue ao Judiciário nas próximas semanas. Página 15


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A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016 EXPEDIENTE

Ideias

Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS

MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,9479

3,9485

Dólar Turismo

3,8700

4,1100

Euro

4,3586

4,3592

Libra

5,4951

5,4967

Peso Argentino

0,2562

0,2584

Yen Jap.

0,0350

0,0350

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

ÍNDICE MÊS (%)

MÊS

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE)

01/2016

0,77

12,57

IGP-DI (FGV)

01/2016

0,44

10,68

IGP-M (FGV)

01/2016

0,49

10,54

INPC (IBGE)

01/2016

0,90

11,28

INCC

01/2016

0,12

7,22

IPC-A (IBGE)

01/2016

0,96

10,67

leitor@jornalahora.inf.br

A importância da Secretaria de Segurança Pública

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os seus 125 anos de existência, o município de Lajeado, pela primeira vez na história, enfrenta o grave e eterno problema da segurança pública de frente, com coragem e determinação, diante das limitações legais do que pode ser feito por quem não tem a obrigação de fazer, ao mesmo tempo em que deixa a inércia de lado, para auxiliar ao máximo os órgãos responsáveis pela proteção da nossa comunidade. Dentro de suas limitações e responsabilidade constitucional, como qualquer cidadão também as tem, a administração Schmidt/ Vilsinho nunca interferiu diretamente, por questões legais, mas colabora com os nossos órgãos de segurança pública, principalmente a partir de 2013, com a criação da Secretaria de Segurança Pública e Cidadania ( SSPC ), posteriormente, a instalação do Conselho Municipal de Segurança Pública e do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, o que nos habilita a realização de diversos convênios importantes com o Estado do Rio Grande do Sul, tais como: a) Policiamento Comunitário ( quatro núcleos com quatro policiais em cada núcleo ); b) Monitoramento pela Brigada Militar das imagens das 16 câmeras de vigilância instaladas na

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

0,2250

1,7954

CDI (Mensal)

01/2016 1,1613

13,2386

Prime Rate

01/2016

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

01/2016

0.25

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1238.7 cotação do dia 25/2/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

41728

-0,85

Dow Jones (EUA) 16.027

-1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

4.571

0,62

DAX 30 (ALE)

9.331

1,79

Merval (EUA)

11.400

0,00

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 34.41 em 25/02/2016

Falem, critiquem, mas jamais digam que a administração atual foi omissa ou inerte [...]e, que este secretário deixou de assumir suas responsabilidades.”

aos cofres públicos municipais, da rubrica da Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, cerca de R$ 420 mil por ano. Não estão computados os valores repassados ao presídio estadual em 2015, na ordem de R$ 120 mil, mais R$ 235 mil para a aquisição das 16 câmeras de vigilância instaladas no centro e em alguns acessos. Entendemos tratar-se de um marco histórico, de um divisor de águas a criação dessa secretaria, que durante estes pouco mais de três anos buscou aproximadamente R$ 400 mil com as parcerias empresariais e comunitárias, na realização do Projeto de Videomonitoramento, que serviu e ainda serve de modelo para todo o estado e país, e que acabou recebendo o prêmio Gestor Público 2015, instituído pelo Sindifisco, Afisvec, Famurs e Fecomércio. Como gestor dessa pasta tão delicada, que trata de vidas humanas, de um setor que precisa oferecer tranquilidade e normalidade necessárias para que a população possa produzir e se desenvolver, sinto que estou conseguindo deixar minha contribuição. Muita dedicação, esforço solitário, incompreensões e falta de recursos, tudo isso não esmorece minha vontade de deixar pelo menos uma marca da passagem por

Gerson Teixeira Jornalista/radialista Secretário de Segurança Pública e Cidadania de Lajeado gerson.teixeira@lajeado.rs.gov.br

essa missão difícil, mas recompensadora, mesmo diante de uma das maiores crises que o Brasil. Falem, critiquem, mas jamais digam que a administração atual foi omissa ou inerte diante de uma tarefa tão difícil e decisiva e, que este secretário deixou de assumir suas responsabilidades, sempre pensando no resultado melhor para a comunidade. Não esqueçam que tenho enorme responsabilidade em cada entrevista, cada palavra, cada informação que repasso com verdade, sem mascarar números ou situações. Mas não posso e não devo ser pessimista. Mesmo diante da menor queda de algum índice menos importante de criminalidade, nos faz crer no futuro nos torna mais otimistas e esperançosos pela chegada de dias melhores para todos nós. Para encerrar, cito uma frase de Aristóteles: “Não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.”

O bom e velho livro

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

cidade; c) Troca de dados oficiais e informações sobre os índices de criminalidade de Lajeado, mês a mês ( DGEO da SSP ); d) SSPC e Alsepro, visando repasse mensal de recursos aos órgãos de segurança pública locais; e) Cedência de funcionários para IGP e Brigada Militar. Todos esses convênios têm a finalidade de auxiliar o trabalho dessas instituições (Polícia Civil, Brigada Militar, IGP, presídio, bombeiros, etc ) voltadas ao trabalho integral de proteção à comunidade lajeadense. Os convênios, somados, custam

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ecentemente acompanhei uma turma de alunos à feira de livros realizada na própria escola. Logo na chegada, foi nítida a expressão de entusiasmo e alegria no rosto dos pequenos ao se depararem com tantos livros. O momento foi unanimemente saboreado em meio aos diversos títulos ali apresentados. Não demonstraram pressa em sair daquele lugar onde a magia e a imaginação pairavam no ar. Olharam, folhearam, conversaram entre si sobre as já conhecidas histórias ou novas sendo descobertas. Corriam ao meu encontro para mostrar o tesouro achado. O mais encantador foi ob-

servar que, justamente, por se encontrarem na fase da descoberta do mundo das letras, seus olhos brilhavam ainda mais ao conseguirem ler o título da obra em suas mãos. É claro que os livros infantis apresentam cada vez mais atrativos em sua bagagem, ou seja, além de histórias de super-heróis dos mais diversos, trazem também adesivos, quebra-cabeças, lindas imagens coloridas sem par e assim por diante. Obviamente, no mundo capitalista em que nos encontramos inseridos, a regra é induzir ao consumismo. Porém, quando se trata de livros, nunca é demais ter mais um na coleção. Eu, particularmente, já comprei

muitos e sempre que possível presenteio os afilhados com algum exemplar. E por falar em instigar, nem foi preciso. Mesmo ainda não tendo muita noção sobre dinheiro, as crianças até se preocuparam com o valor do livro desejado, perguntando se era muito ou pouco. Os próprios alunos se dirigiram à vendedora solicitando que guardasse alguns exemplares já que em suas mentes puras achavam que voltariam à feira após o horário escolar, acompanhados dos pais uma vez que a mesma se estenderia além do horário de atendimento da escola. No entanto, no dia seguinte fiz uma triste constatação – nem

Maira Haefliger Professora mairahaefliger@gmail.com

1/3 havia retornado com os pais à feira após o término da aula. Tristeza ou decepção era perceptível no semblante daqueles que sonharam. Felicidade estampada no rosto daqueles poucos que haviam adquirido algum livro. Hoje até podemos lê-los por meio do computador, do tablet, do smartphone, entretanto, sem dúvida, pegar um livro na mão e ler ainda é um ato prazeroso e que não deve ser deixado de lado.


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A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Ney Arruda Filho ney@jornalahora.inf.br

O calor e suas consequências

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ó se fala nele, mas não adianta reclamar: ele chegou, ficou e está assombrando a todos nas últimas semanas. No verão de 2014, cheguei a praguejar, afirmando que não recordava de outro verão que tenha castigado tanto, de forma tão implacável, com tanta intensidade e por tanto tempo. Parece que, a cada ano, a natureza nos reserva mais e novas surpresas. Sei de pessoas que, ainda em férias, decidiram retornar à cidade porque não estavam suportando o calor longe do ar- condicionado ou do ventilador. Em Porto Alegre, alguns espaços culturais cancelaram espetáculos, pois os sistemas de climatização não estavam dando conta do inimigo. Ele não dá desconto pra ninguém, seja pra quem está trabalhando, passeando ou se divertindo. E não é só pela sensação de abafamento, pela dificuldade de trabalhar, pelo mal-estar que provoca. O calor está afetando diretamente o humor das pessoas, a produção da indústria, as vendas do comércio, a geração, a distribuição e o consumo de energia. Pra piorar tudo, o setor primário acaba sendo muito atingido, com perdas na produção agrícola, aumento da mortalidade no setor avícola, redução da produção de

O calor está afetando diretamente o humor das pessoas, a produção da indústria, as vendas do comércio, a geração, a distribuição e o consumo de energia.”

leite, só para citar alguns problemas. Fico pensando o que seria de nós se tivéssemos, aqui no Brasil, os extremos de temperatura que são registrados no hemisfério norte, com verão quente e inverno gelado. Com a infraestrutura precária, especialmente na distribuição de energia, não tenho dúvidas que seria um verdadeiro caos. Ainda assim, podemos agradecer pela bênção divina de não sofrermos com outras manifestações da força da natureza, como furacões, terremotos, tsunamis. Se bem que os acontecimentos daquela sexta feira, 29/1, em Porto Alegre, muito se assemelham a um furacão ou a um tornado. E por mais esforço que se faça, por mais tecnologia que se agregue, ainda não se descobriu nenhuma proteção 100% eficaz contra as forças da natureza. Voltando ao calor, o que podemos fazer é tentar escapar, sem perder o bom humor. E torcer para que não falte energia elétrica, que os setores produtivos não sejam prejudicados, que a chuva venha logo e suave para aliviar a todos e que a onda de calor vá embora. No mais, espero que todos aproveitem o clima para sair de casa, encontrar família e amigos, enfim, exercitar a boa convivência. Bom fim de semana.

Descontos por dano em equipamento: só se demonstrada a culpa do empregado Como deve o empregador agir, caso seu empregado cause dano a algum equipamento da empresa? Descontos na folha de pagamento de um trabalhador da Cocevvil Comércio de Cereais Ltda. foram considerados ilegais pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). A empresa alegou que o empregado teria estragado equipamentos em um evento, porém, não comprovou a relação entre o dano e a conduta do trabalhador. Apesar de haver autorização expressa em contrato de trabalho para realizar os descontos, a empresa não

esclareceu, durante o processo, quais ações concretas do trabalhador teriam sido responsáveis pelos danos alegados. Para os magistrados, a previsão contratual de descontos não isenta a empresa de comprovar dolo ou culpa do trabalhador, referentes aos prejuízos alegados. Também é necessário quantificar os valores relativos ao dano causado, caso contrário, o desconto não será válido. A sentença da juíza Maristela Bertei Zanetti, da Vara do Trabalho de Cruz Alta, foi confirmada por unanimidade pela 4ª Turma do TRT-RS.

FGTS e partilha de bens: STJ suspende julgamento A segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está julgando um caso em que é analisado se o FGTS deve ou não ser partilhado na separação de casal. O caso envolve casal que utilizou recursos de suas contas no FGTS para compra de um apartamento, mas, com a separação, um deles requer que o valor total utilizado seja dividido igualmente, apesar de a participação de cada um na aquisição do imóvel ter sido diferente. Relatora do recurso especial, a ministra Maria Isabel Gallotti considerou que o saldo da conta vinculada de FGTS, enquanto não sacado, tem “natureza personalíssima”, em nome do

trabalhador, não sendo cabível divisão dos valores depositados na conta ativa, na hipótese de separação. Considerou, entretanto, que a parcela sacada por ambos os cônjuges durante o casamento, proporcional aos depósitos realizados no período, investida em aplicação financeira ou na compra de quaisquer bens, integra o patrimônio comum do casal, podendo ser dividida em caso de separação. O caso gerou grande debate entre os dez ministros que compõem a Segunda Seção, e o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do ministro Luís Felipe Salomão. Deverá prosseguir na próxima semana.


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A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

FGTS para atingidos por temporal

Cidades

ENCANTADO – O atendimento das pessoas com casas atingidas no temporal de outubro passa a ser no Auditório Brasil do Centro Administrativo. A

mudança é válida desde hoje, 26, e mantém os mesmos horários, das 9h e às 12h. No local, é possível habilitar o recebimento do FGTS.

Erosão avança sobre pátio de escola Município notifica proprietários de terrenos vizinhos devido a risco para crianças ANDERSON LOPES

Lajeado

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roblemas com escavações ao lado da Escola de Educação Infantil Primeiros Passos geraram notificações aos proprietários das áreas. Desde o início da obra, em 2013, o local vem sofrendo com a erosão. Com o problema na lateral e fundos da instituição

de ensino, a área de recreação precisou ser reduzida. Ainda em novembro de 2013, houve desmoronamentos no barranco entre a escola e um dos terrenos. Ao lado, a situação vem sendo constatada desde o fim do ano passado. Como resultado, cerca de 1 metro de muro e 2 da grade da escola caíram. A situação levou a direção a isolar um portão

EXECUTIVO MINIMIZA RISCOS Para a supervisora da Educação Infantil, Jordana Reckziegel, apesar das medidas preventivas tomadas, o local não apresenta riscos às crianças. De acordo com ela, a situação exige atenção quanto ao andamento. “Na última vistoria, não apresentava riscos e um dos proprietários se mostrou solícito em atender as exigências.” Ela tem acompanhado o caso e confirma uma parceria com um dos proprietários, firmada no fim de janeiro. O Executivo auxiliaria com parte dos materiais, enquanto eles ficariam responsáveis pela execução do serviço. Ontem, um novo encontro

foi feito com a direção da escola. De acordo com a secretária-adjunta da Secretaria de Educação, Sandra De Mari, o avanço das obras e o cumprimento do acordo serão monitorados nos próximos dias. Um dos proprietários já havia sido notificado em janeiro, após o embargo da construção no lote vizinho. Para Sandra, a falta de movimentação no local é preocupante. Segundo ela, o ideal teria sido a conclusão dos reparos antes do início do ano letivo. “É um perigo e uma preocupação que temos. Como está, o local exige esse muro de contenção”, resume.

Diretora da escola Primeiros Passos, Cristina Prates, precisou restringir o espaço de recreação como medida preventiva

lateral e recuar em 2 metros a área de recreação. Além da redução do espaço e dificuldade de acesso, o pátio da escola ficou exposto. No fim de semana, quatro botijões de gás foram furtados, após uma invasão pela lateral da escola. O prejuízo é estimado em R$ 600. Segundo a diretora, Cristina Prates, mesmo com o cuidado redobrado, a área de recreação tem sido evitada de maneira preventiva. Não há relatos de acidentes

causados pelo buraco. Neste ano, a escola tem 120 crianças matriculadas. Durante as atividades externas, cerca de 25 chegam a sair para o pátio por vez.

Pais cobram agilidade Entre os pais de alunos, a pouca celeridade de uma solução é vista com preocupação. Eles têm recebido o apoio de representantes da Associação de Pais, Mestres e Funcionários nos pedidos por uma so-

lução do caso. Pai de um aluno de 4 anos, Samuel Arend resume o sentimento de quem acompanha a rotina do local. A criança frequenta a escola desde agosto do ano de 2014. De acordo com ele, o perfil da faixa etária exige ainda mais atenção dos educadores e monitores. “Meu filho é muito ativo. Ele ou um amigo estão expostos. Nós ficamos apreensivos, o andamento do serviço está muito devagar. Poderia estar pronto.”

PAULO RICARDO SCHNEIDER

Logística Reversa é tema de reunião Estrela Detalhes sobre a aplicação da logística reversa serão o foco de um debate marcado para 29 de março. Ele deve reunir Ministério Público, representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento Básico (Smmasb), comerciantes de lâmpadas, pi-

lhas e recicladores. O encontro ocorre na câmara de vereadores. Nela serão repassados esclarecimentos sobre os procedimentos a serem tomados. Ele tem confirmada a participação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público, Caroline Vaz.

Levantamento feito no ano passado pela Smmasb indica a existência de 45 estabelecimentos ligados aos itens. Deles, cinco recolhem as lâmpadas e apenas dois dão a destinação correta. A programação do encontro foi debatida em conjunto com a promotora de Justiça Andrea Almeida Barros.

Promotora Andrea Barros (esq.) e servidoras do município planejam encontro


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Cidades

A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Daer planeja retomar obras em março Construtora Giovanella aguarda liberação do novo contrato para voltar à ERS-482 ESTEVÃO HEISLER/ARQUIVO

Arroio do Meio

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uspensas há quase dez meses para reformulação do projeto, as obras de pavimentação da ERS482, devem recomeçar dentro de quatro semanas. Nesta terça-feira, o novo plano será analisado em sessão do Conselho de Administração do Daer. Em seguida, passa por outras duas instâncias antes de ser liberado à Construtora Giovanella, o que deve ocorrer até meados de março.

A informação foi repassada ao prefeito Sidnei Eckert, nessa quarta-feira, em reunião com o deputado estadual Edson Brum (PMDB), o superintendente regional do Daer, Luciano Faustino, e o diretor-geral da autarquia, Ricardo Moreira Nunez. Enquanto a pavimentação não recomeça, o gestor cobrou reparos emergenciais, em especial no trecho já iniciado entre Dona Rita e Arroio Grande. Ele considera quase intransitável o trajeto. De acordo com o superinten-

DESCONFIANÇA Líderes políticos, tanto da cidade como de Capitão, estão engajados e acompanham todos os detalhes para que o asfalto saia, de fato, do papel passados mais de 17 anos. A pavimentação é fator imprescindível para o desenvolvimento da comunidade lindeira à rodovia bem como os municípios. A falta de andamento das obras motiva seguidas manifestações dos moradores, que se dizem receosos em acreditar na continuidade dos trabalhos visto as seguidas promessas

descumpridas. Em agosto de 2014, por exemplo, o então secretário de Infraestrutura e Logística, João Vitor Domingues, prometeu a conclusão de 30% do trecho. A ligação asfáltica entre Arroio do Meio e Capitão, em trecho de 16,5 quilômetros da ERS-482, chegou a ser iniciada em 1998. Na época, todo o terreno foi preparado, feita a drenagem e colocada camada base ao pavimento. No entanto, as máquinas deixaram o local e, desde então, a obra motiva seguidos debates.

Executivo e AME mantêm parceria Encantado Os cem alunos da Associação Pró-Menor de Encantado (AME) serão beneficiados com materiais remanescentes do Programa Segundo Tempo. Eles foram doados pela Secretaria da Juventude, Desporto e Turismo. Durante o anúncio, foi confirmada a continuidade de parceria para o atendimento dos alunos no Programa Viver Bem. Entre os itens fornecidos aos

estudantes com idades entre 6 e 14 anos, estão 15 jogos de damas, três jogos de xadrez, duas bolas de basquete, duas bolas de voleibol e dois bambolês. Além deles, duas cordas de pular, duas petecas, duas bolas de handebol, duas bolas de futsal, duas bolas de futebol, dois dominós e duas bolas de ginástica foram entregues. A secretária Anapaula Gotardi classifica a parceria como gratificante e ressalta a qualidade de vida gerada.

Más condições do trecho onde já começaram os serviços motiva reivindicação do prefeito Eckert por reparos urgentes

dente Faustino, o contrato da pavimentação foi elaborado em 1998. Em função de ser antigo e ter sido construído sobre um projeto básico, considerado incompleto pelo engenheiro, verificou-se a necessidade de adicionar itens aos plano para garantir a qualidade e o bom andamento da obra. “Então foi iniciado o processo de inclusão desses itens.” Concluída a análise interna das mudanças, destaca o supe-

rintendente, a Giovanella receberá aval para tocar as obras. “Todos esses trâmites devem estar finalizados até o dia 15 de março. Em seguida a empresa pode iniciar os trabalhos. Vai depender do cronograma deles, mas não deve durar mais de uma semana.” As alterações realizadas pelo Daer elevaram o valor do contrato em 25%, o máximo permitido pela legislação. Um dos grandes avanços dos

últimos meses, a transferência do contrato da empreiteira Beter, de São Paulo, para a Giovanella. A empresa havia vencido a licitação em 1998, mas entrou em recuperação judicial. Articuladores políticos conseguiram achar uma brecha para que a construtora de Lajeado assumisse a pavimentação, cujos trabalhos foram retomados ainda em 2014, mas acabaram paralisados em virtude da falta de pagamento.

Corte no seguro rural repercute RAFAEL SIMONIS

Santa Clara do Sul O anúncio da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, de corte superior a R$ 341 milhões no orçamento para a subvenção do seguro rural motivou protesto do vereador Valdir König (PTB) na sessão dessa quarta-feira, 24. De acordo com o petebista, a agricultura familiar será prejudicada em detrimento ao uso indevido do dinheiro público. “Enquanto a roubalheira corre solta em Brasília e os envolvidos sequer têm devolvido os valores desviados, os produtores rurais novamente pagam o pato.”

Valdir König (PTB) criticou corte superior a R$ 341 milhões do seguro rural

Com a decisão, o seguro rural cairá dos R$ 741,6 milhões, previstos na Lei Orçamentária Anual, para R$ 400 milhões. A

medida faz do Programa de Proteção ao Produtor o mais afetado pelo ajuste fiscal do ministério até o momento.


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REDE ESTADUAL

Alunos voltam às escolas.

Incertezas também Sob ameaças de paralisações, a rede estadual retoma as atividades nesta segunda-feira, 29. Se para os estudantes o início do novo ano letivo traz a expectativa de novas amizades e aprendizados, para os professores a única certeza é da continuidade de problemas históricos. ANDERSON LOPES

Vale do Taquari

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defasagem dos salários e a desvalorização dos profissionais são as principais reclamações dos professores estaduais. Docente de História, Gilson Luiz dos Anjos afirma que a categoria sofre com o descaso de diversos governos, mas relata o agravamento da situação no último ano. “Além dos problemas de 2015, ainda existe orientação da Secretaria de Educação para aumentar as horas de atividades dentro da sala de aula”, relata. Segundo ele, para cada 20 horas de trabalho, ao menos 16 devem ser em classes. “Implica em uma ou duas turmas a mais, com até 50 novos alunos em cada. Que tempo teremos para corrigir provas, trabalhos ou preparar a aula?”, questiona. Para dos Anjos, a falta de condições de trabalho faz com que muitos profissionais percam o interesse pela atividade. Outros, por necessidade, trabalham até 60 horas por semana, lecionando diariamente nos três turnos, afirma. Conforme o professor, essa é a única forma de manter renda suficiente para sustentar uma família com o salário pago à categoria. “Hoje, recebemos apenas 30% do piso nacional do magistério”, aponta. Diante do baixo salário, dos Anjos lembra ser impossível para um docente investir em cursos de qualificação, livros, revistas ou ter acesso a eventos. Lembra que o magistério gaúcho não recebe o Vale-Cultura, subsídio do governo federal para custear acesso a bens e

Aposentada, Nilce Kofender, 56, lembra do tempo em que o salário de professora era suficiente para pagar cursos de graduação e pós-graduação, além de garantir o sustento da casa. Hoje, relata o descaso com a categoria.

apresentações culturais. “Nos períodos eleitorais, falam sobre a importância da educação, mas não vemos nenhuma mudança na prática.”

Cita como exemplo as frequentes ameaças de parcelamento ou atraso nos salários, ocorridas desde 2015. Segundo ele, o governo antecipou que terá dificuldades para quitar o funcionalismo a partir de abril. “Anteciparam as receitas do IPVA e não sabem como farão durante o resto do ano.” Conforme o professor, a sociedade precisa se inserir nas discussões sobre educação para forçar o governo a encontrar uma solução. Para dos Anjos, se as pessoas responsáveis pelo ensino

não têm perspectivas de futuro, o mesmo ocorrerá com os alunos.

“Não tenho mais esperança” Professora de Literatura, Maciane Rempel não acredita em melhorias na educação gaúcha. Para ela, ao mesmo tempo em que os governos fazem discursos enaltecendo o ensino e o papel do educador, a prática demonstra uma desvalorização gradual do setor. “Recebemos material pedindo

para voltarmos cheios de garra, entusiasmo e alegria. Mas olhamos nossos contracheques e não temos por que nos animar”, afirma. Conforme Marciane, a desilusão com a atividade aumentou nos últimos anos devido à pressão para evitar reprovações. “O governo quer números positivos e por isso estão passando de ano analfabetos funcionais”, alerta. Lembra de um caso em que um aluno faltou às aulas por seis meses e mesmo assim foi aprovado. “Até ele ficou surpreso”, destaca.


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Reportagem: Thiago Maurique

De acordo com a docente, esse tipo de atitude contribui para o desinteresse dos estudantes. Para ela, menos de 5% dos jovens comparecem às aulas dispostos a estudar. O restante estaria mais preocupado em acessar o celular. “Só vem para aula porque são obrigados.” A professora ainda considera injustas as alegações sobre a crise financeira do governo. Segundo Marciane, o Piratini culpa o funcionalismo pelos problemas do RS. “Não somos nós que quebramos o Estado e sim os incentivos fiscais, a sonegação e os salários dos cargos do alto escalão.”

Valorização perdida A aposentada Nilce Kofender, 56, lembra com nostalgia do ano em que ingressou no magistério, em 1985. Na época, diz, os professores eram valorizados por toda a sociedade e recebiam subsídios suficientes para desenvolver um trabalho satisfatório. “Nosso piso era cumprido à risca desde o início da carreira. Recebíamos sempre em dia e jamais

se cogitou a chance de parcelar os salários”, conta. Lembra que o ordenado foi suficiente para concluir o Ensino Superior e um curso de pós-graduação, além de manter os gastos da casa. “Hoje, para investir na qualificação, o professor precisa fazer financiamento em banco ou tentar o Fies”, aponta. Para ela, o momento é de total descaso com a educação, que deveria ser a base para crescimento do país e

O governo quer números positivos e por isso estão passando de ano analfabetos funcionais.” Marciane Rempel Professora de Literatura

o desenvolvimento dos cidadãos. Conforme Nilce, os frequentes casos de desrespeito de alunos contra professores nada mais são do que o reflexo da falta de consideração da sociedade para com os profissionais.

Categoria desmobilizada Representantes do Cpers de Porto Alegre estiveram ontem em Lajeado para divulgar a agenda de mobilização da entidade. Entre as ações propostas, estão uma paralisação no primeiro dia de aula e uma assembleia geral no dia 18 de março para debater a possibilidade de greve. De acordo com o diretor da entidade, Cássio Ricardo Ritter, as escolas da região não aderiram às iniciativas. Com isso, as aulas iniciam normalmente nesta segunda-feira, 29. “Nos últimos anos tivemos muitas greves sem nenhum trabalho de base na categoria, que acabou desmobilizada.” Tanto Gilson dos Anjos quanto Marciane Rempel se dizem des-

crentes quanto aos mecanismos de pressão ao governo adotados pelo sindicato. Para o professor de História, as paralisações e greves realizadas nos últimos anos não surtiram nenhum efeito. “Lutamos por tanto tempo sem avanços. Por isso a categoria está desanimada”, avalia. Segundo ele, a situação se agrava no momento em que pais e alunos questionam o res-

paldo dos professores em reivindicar seus direitos. “A sociedade virou as costas para o magistério e a maior prova é o fato de as famílias acharem normal alunos desrespeitarem os professores”, afirma. Para dos Anjos, o resultado disso tudo são jovens sem limites e despreparados para enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho e da vida pós-escola.

SUCATEAMENTO Para o diretor do Cpers, a educação gaúcha passa por um processo de desmonte proposital. “O repasse das verbas para as escolas diminuiu e até a merenda está ameaçada.” Segundo ele, sem recursos para realizar reparos e pinturas, as escolas recorrem a pais, alunos e voluntários para assegu-

rar o início do ano letivo. Conforme Ritter, o governo tem intenção de instaurar o caos na educação. “Fizeram o mesmo com a segurança pública”, ressalta. Para o dirigente, o objetivo do Piratini é justificar a privatização e o encerramento de estatais usando a crise financeira como desculpa.


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Cidades

A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Força Aérea treina pilotos de caça no Vale Manobras são vistas em diversas cidades da região desde a manhã de quarta-feira DIVULGAÇÃO

Vale do Taquari

O procedimento é considerado essencial para aumentar a autonomia das aeronaves de combate em deslocamentos distantes, operações táticas reais ou exercícios de guerra.

U

m fato inusitado chama a atenção de moradores de municípios da região. Pilotos dos esquadrões das bases aéreas de Canoas e de Santa Maria realizam, desde quarta-feira, manobras como o Exercício Operacional Reabastecimento em Pleno Voo (Revo). O treinamento dura de cinco a 12 dias, feito dia e noite. De acordo com a assessoria de comunicação social da Força Área Brasileira (FAB), participam das manobras caças F14 e A1 da base de Santa Maria e um caça F5-M, de Canoas. Os pilotos são designados para missões e, assim que cumpridas, devem fazer o treinamento de reabastecimento em uma aeronave Hércules C-130, da Base Aérea do Galeão (RJ). A ação é direcionada para novos pilotos dos esquadrões e ocorre a cada início de ano. Segundo a FAB, os treinamentos podem ocorrer em todo o território gaúcho, mas são realizados em regiões pré-definidas pelos comandos aéreos. Há dois anos, por exemplo, ocorreram no espaço aéreo de Vacaria e, em 2015, em Santa Maria. Em Santa Clara do Sul, moradores relataram ter visto as

ENTENDA

O quê? Treinamento de pilotos de caça desde quarta-feira. São designados a missões e depois treinam o reabastecimento em voo.

Quem? Manobra consiste no acoplamento do caça ao cesto de uma das mangueiras ligadas ao avião abastecedor

manobras aéreas, entre eles, o empresário Altemir Roberto Griesang, 48, conhecido como “Faísca”. Por volta das 17h de quarta-feira, um amigo lhe avisou sobre aeronaves sobrevoando o centro e ambos foram olhar. À noite, eram cerca de 21h, quando ele viu caças acoplados ao Hércules C-130. De acordo com ele, foi o assunto mais comentado na cidade.

Entenda as manobras Segundo informações da FAB, no reabastecimento, o caça está a cinco mil metros de altitude e a aeronave abastecedora a oito mil metros. A Força Áerea define a operação como delicada, exigindo máxima atenção dos pilotos, habilidade e perícia. Durante o voo, o piloto do caça precisa encaixar uma espécie de braço externo do avião em um

cesto de uma das mangueiras da abastecedora. Ambas aeronaves devem manter a mesma velocidade, entre 400 km/h e 800km/h. Apenas dois veículos podem ser reabastecidos de forma simultânea. O reabastecimento, de acordo com a FAB, dura cerca de 15 minutos, sendo 1/3 do tempo necessário para o combustível passar do Hércules C-130 ao caça.

Novos pilotos dos esquadrões das bases aéreas de Canoas e de Santa Maria. São usados caças F14, A1 e F5-M, além de um avião Hércules C-130.

Como? Avião Hércules sobrevoa região enquanto caças se aproximam, equiparam velocidade e reabastecem por meio de mangueiras.

Moradores pedem Diretores do Sindilojas apresentam projetos para o ano mão única em rua Vale do Taquari A reunião mensal de diretoria do Sindilojas Vale do Taquari, realizada na terça-feira, 23, teve como destaque a apresentação dos principais projetos a serem desenvolvidos em 2016. São eles o Reload Sindilojas, Atitudes Vencedoras, Negociações Coletivas, Autossustentação e avaliação pelo Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS). Todos eles tiveram os principais indicadores e metas a

serem alcançadas descritos pela entidade. Cada projeto tem um líder. Além do presidente Giraldo Sandri, as ações terão a participação dos diretores Erica Klein, Adivi Secco, Sílvio Henrique Fröhlich e Francisco Weimer dos Santos. O primeiro a ser realizado é o Reload Sindilojas. O evento de qualificação ocorre no dia 7 de abril, no Clube Tiro e Caça, e deve reunir cerca de 800 pessoas. Erica Klein, diretora-adjunta e coordenadora do projeto, pediu

apoio do grupo na divulgação e venda dos ingressos. Para ela, a programação tem grande apelo aos empresários, gestores e colaboradores do varejo devido à qualidade dos palestrantes. Erica destacou o carioca Edmour Saiani, referência nacional por sua trajetória e conhecimento aplicado ao setor. Os ingressos antecipados, com valores promocionais, devem ser adquiridos até o dia 7 de março pelo www.reloadsindilojas.com.br

Cruzeiro do Sul Alterações no trânsito da rua João Afonso Lenhardt foram tema de reunião entre moradores e representantes do Executivo na terça-feira, 23. No salão da Comunidade Católica Nossa Senhora de Fátima, moradores cobraram a mudança de mão dupla para mão única na via. Segundo o prefeito, Leandro Marmitt, a via tem cerca de 5 metros de largura. Para uma rua de mão dupla, o ideal se-

riam 9 metros de pista. “Anteriormente os residentes ao longo da rua já haviam pedido a sinalização de um dos lados, para permitir o estacionamento apenas em um sentido e isso foi acatado.” Os moradores solicitam que o Executivo adapte a sinalização na ligação com a rua Ruben Fedens, em cerca de 60% da via. Com a participação de seis moradores, o prefeito indicou a necessidade do grupo organizar uma votação sobre o tema.


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Estatal justifica que deixa de arrecadar mais de R$ 22 milhões por ano em virtude das isenções concedidas aos usuários

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direção da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) continua sem definição sobre o novo modelo de isenções do pagamento por pedágio. As mudanças no regramento, criado em setembro de 2013, estão em análise desde o começo do ano passado e devem ser concluídas dentro dos próximos dois meses. Enquanto isso, nenhuma solicitação do benefício será aprovada pela estatal. De acordo com o presidente, Nelson Lidio Nunes, apenas isenções em casos especiais são concedidas enquanto persistir a avaliação. Uma das garantias quanto ao novo modelo, aponta, todo o cadastro dos beneficiados será refeito ainda neste semestre. “E essas isenções terão um prazo de validade daqui em diante. Mas vamos fazer toda a divulgação sobre esses ajustes, quando o momento certo chegar.” As prioridades da EGR neste momento, observa Nunes, estão voltadas ao cronograma de investimentos para este ano, com estudo sobre a necessidade das rodovias pedagiadas. “Também estamos analisando como se comporta a economia, pois acaba influenciando na receita. Feito tudo isso vamos nos dedicar para finalizar a questão das isenções.” Usuários reclamam da demora

na definição e da falta de informações da estatal. Nesta semana, por exemplo, moradores das comunidades vizinhas à praça de pedágio de Cruzeiro do Sul se reuniram para debater o problema. Segundo a vereadora Anastácia Zart, que integra o Conselho Regional dos Pedágios (Corepe), quem trocou de veículo nos últimos meses perdeu o benefício. “Muitas pessoas estão entrando em contato com a EGR ou fazendo o cadastro até mesmo na prefeitura, mas não recebem retorno.” Os moradores cogitam uma manifestação em frente à praça de pedágio, com abertura das cancelas, caso a EGR não se manifeste sobre as isenções. Interessados no benefício em Linha 25 de Julho, Boa Esperança, 22 de Novembro, Linha Nova, Conceição e Arroio Grande esperam uma posição da empresa.

Um ano de espera Reportagem veiculada em julho do ano passado mostrou a insatisfação dos moradores com a falta de informações da estatal, que na época já havia suspendido novas isenções. Na época, o presidente Nunes apontou que o benefício pode ser caracterizado como renúncia de receita e, por isso, precisa de cautela ao ser concedido. Nunes reafirma detalhes divulgados naquele período. “Precisamos reduzir o número de pessoas

no cadastro. Para quem recebia cortesia da concessionária Sulvias, por exemplo, não há garantias de continuar com o direito de circular sem pagar.” A regra estabelecida pela direção anterior da estatal, em 2013, determina que ficam isentos da tarifa veículos cujo proprietário resida no município sede da praça. A moradia deve estar entre o pedágio e o limite territorial da cidade, do lado oposto à área urbana. Caso aprovada a solicitação, a estatal concederá um cartão de identificação, que precisará ser apresentado para a abertura da cancela.

CONTAGEM DE BENEFÍCIOS Desde o começo do ano passado, a EGR contabiliza o número de motoristas com isenção nas praças de pedágio do estado. Até então não havia tais dados, segundo Nunes, por falhas administrativas da empresa. Segundo estimativa da estatal, deixam de ser arrecadados R$ 22 milhões por ano em virtude das concessões. Mesmo assim, foram arrecadados R$ 213,4 milhões em 2014 no RS.


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A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Corte de luz fecha inspetoria veterinária Emissões de documentos precisaram ser encaminhadas para Estrela e Westfália Teutônia

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alta de funcionários e atraso no pagamento da conta de luz da inspetoria veterinária prejudicam produtores. Nessa terça-feira, agricultores se depararam com um cartaz na porta do prédio informando os motivos para o fechamento da unidade. A solução

foi procurar o serviço de emissão de Guia de Transporte Animal (GTA) em Westfália e Estrela. Sem o documento, as cooperativas são impedidas de recolher plantéis de frangos, suínos e bovinos. Carmo Wiebusch, 50, procurou a inspetoria para conseguir a GTA para dez mil aves e 15 bois. No entanto, teve de ir até a cidade vizinha para não ter prejuízos.

Desde jovem, trabalha na agricultura e nunca havia ocorrido isso. “É assim: o Estado cobra dos produtores e quando ele tem que pagar atrasa.” Antônio Müller compra e vende gado e suínos. Por semana, negocia até seis animais. Nessa segunda-feira, precisou da GTA, mas a inspetoria estava fechada. A solução foi solicitar o documento em

Estrela. Na terça-feira, o problema persistiu. “Não tive muitos prejuízos, mas isso aumenta os gastos com combustível.” O coordenador regional, Kleber Mello, diz que houve “problema técnico”. Segundo ele, todas as

contas são encaminhadas ao governo do Estado, em Porto Alegre. Com a suspensão momentânea, Mello foi trabalhar em Estrela. “Não tem o que fazer sem luz. Todo o sistema é informatizado.”

SAIBA MAIS A sede em Teutônia tem uma funcionária em tempo integral e um veterinário em dias intercalados. Em média, são atendidos 30 criadores por dia. Durante este mês, os dias com expediente reduziram devido às férias da secretária. A maioria dos agricultores procurou Westfália para emissão de documentos. Marlise Dörr atende em Westfália e contabiliza 600% de aumento no serviço prestado.


Polícia

A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

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Família contesta testemunha de homicídio PC deve finalizar inquérito sobre assassinato de Gastão Koelzer em dez dias Lajeado

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informação de que o aposentado Gastão Koelzer, 64, teria seguido assaltantes com um facão na mão é rechaçada pela família. “Ele não estava armado. O facão continua aqui em casa”, afirma o filho da vítima. O idoso foi morto na madrugada dessa quarta-feira, na esquina da rua 17 de Dezembro com a rua Bento Rosa, no bairro Hidráulica. Dois homens invadiram o pátio da casa para furtar uma planta. No local, constata-se que há dois buracos de onde as palmeiras cica foram extraídas. A jardinagem era um dos hobbies preferidos de Koelzer. “No domingo, os ladrões já tinham retirado uma folhagem do pátio. Isso tinha deixado ele muito incomodado”, conta uma vizinha. O crime causou comoção na

cidade. “Foi uma brutalidade. Uma covardia. Justiça precisa ser feita”, desabafa uma amiga da vítima. Imagens de câmeras de vigilância de um estabelecimento comercial próximo foram entregues ontem à Polícia Civil. Conforme o delegado responsável pelo caso, Juliano Stobbe, as filmagens não são nítidas o suficiente para atestar se Koelzer perseguiu ou não os criminosos com o facão na mão. “Sem uma análise da perícia não dá para afirmar. Nos baseamos no relato de uma testemunha, que inclusive foi a base do pedido de prisão preventiva dos autores.” De acordo com Stobbe, é possível perceber que o aposentado conversava com um dos homens. Quando ele começa a se afastar, é surpreendido pelo outro criminoso, que chega por trás e o agride com o que seria um galho. A vítima cai e sofre

mais pancadas. Não há confirmação se foram golpes de facão ou até mesmo de uma pá. A investigação aguarda o resultado da necropsia.

Prisão dos agressores A Brigada Militar prendeu os dois agressores minutos após o crime. Nestor Anselmo, 40, morador de Lajeado, e Rafael de Oliveira, 32,

de Cruzeiro do Sul. Os dois têm passagens pela polícia. Entre os crimes, estão furto simples em residências, lesão corporal e tentativa de homicídio.

Opinião O assassinato de Gastão Koelzer suscita reflexões sobre a sociedade contemporânea. Mostra a banalização da vida. Ainda que o aposentado tenha se exposto para tentar recuperar os bens que lhe foram suprimidos, a violência empregada pelos agressores não se justifica. Foi desproporcional. O idoso, já no chão, foi agredido até a morte. Vivemos uma época

conturbada. As polícias alertam as pessoas para não reagirem. Enquanto isso, nas ruas, em casa ou no trabalho, a sociedade se sente insegura. Talvez pela recorrente justificativa da falta de efetivo para o policiamento ostensivo da BM, pela defasagem histórica de investigadores da PC, que obriga o comando a priorizar a apuração de crimes. Argumentos que não

diminuem a responsabilidade das autoridades. Estamos colhendo os frutos de anos de incompetência dos governantes. Se a segurança depende de todos, como podemos aceitar o avanço da criminalidade? Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública do RS continua defendendo que as estatísticas da criminalidade estão dentro da normalidade. A sociedade deve reagir.


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Arla promove dia de campo VALE DO TAQUARI – A Associação Rural de Lajeado e a Cooperval promovem hoje o Dia de Campo Soja. A atividade ocorre na Área Experimental da Cooperval, em Linha

Primavera, Cruzeiro do Sul, a partir das 9h e abordará a produção de soja. A programação terá a presença de técnicos parceiros da Arla e será dividida em estações.

Reajuste da arroba de tabaco chega a 12% Com oferta menor, produtores estocam produto no galpão à espera de melhor preço Vales do Taquari e Rio Pardo

S

egundo levantamento da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), apenas 10% da safra já foi vendida. Paulo Vicente Ogliari, gerente técnico, estima uma perda superior a 20% neste ciclo devido à ocorrência de granizo (37 mil notificações entre agosto e de-

GIOVANE WEBER

zembro) e excesso de umidade nas lavouras na Região Sul devido ao El Niño. Com menos oferta, projeta-se um aumento no valor pago pela arroba, mesmo não havendo acordo sobre o percentual entre a Comissão Representativa dos Fumicultores e as empresas fumageiras. Se por um lado as entidades es-

MENOS QUANTIDADE, MAIS QUALIDADE Embora o excesso de chuvas tenha afetado a produtividade e provocado quebra superior a 50% em algumas regiões, a qualidade das folhas está excelente. “Perdemos em peso, mas a cor das folhadas curadas ficou muito boa. Isso reflete em preço melhor na esteira”, resume o produtor Daniel Bortolini, de Doutor Ricardo. Com ajuda dos pais, cultivou 25 mil pés de fumo de galpão e de forno. As vendas iniciarão apenas em maio. A prioridade é finalizar a colheita, pois o sol quente proporciona um falso amadurecimento e a

queima das folhas. A constatação é a mesma na propriedade da família Parisoto em Putinga. Os 25 mil pés cultivados já foram colhidos e estão em fase de cura no galpão. Segunda Lurdes, a quantidade colhida é menor devido às intempéries, mas essa perda será suprida pela qualidade e melhor preço. No ciclo passado, a média alcançada por arroba ficou em R$ 90. “Esperamos ganhar até R$ 120. Quando falta produto, a indústria costuma pagar mais”, referindo-se a colheitas passadas com cenário parecido.

Lurdes destaca a oferta menor como fator para melhorar a remuneração neste ciclo. Meta é alcançar R$ 100 pela arroba

tavam dispostas a reduzir o percentual de reajuste solicitado, de 17,7% para 12,8%, para garantir a assinatura do protocolo, por outro, nenhuma das empresas recebidas alcançou esse patamar. A última reunião ocorreu na quinta-feira passada em Santa Cruz do Sul. Isso inviabilizou um acordo e a assinatura do protocolo. No entanto, quem vendeu regis-

tra boa remuneração. O percentual de aumento da arroba, comparado com o clico passado, chega a 12%. “Falta tabaco e as empresas, para honrar seus contratos, podem pagar acima do valor mínimo da arroba de BO1, considerado o de melhor qualidade, hoje cotado a R$ 10,99 o quilo.” Após três safras com oferta ajustada à demanda, Ogliari estima

uma disputa muito acirrada pelo produto no campo nos próximos meses. “Aconselhado é alguém sempre ficar na propriedade para evitar roubos.” Alerta também para a atuação dos compradores intermediários e estelionatários. A safra está estimada em 588 mil toneladas. Na safra 2014/15, a produção chegou a 697 mil toneladas.

Expoagro Afubra Setor lácteo prepara recomendações será lançada no dia 4 Estado

Estado O lançamento da 16ª Expoagro Afubra será no dia 4 de março, durante um almoço no Parque da Expoagro Afubra em Rincão Del Rey, Rio Pardo. Neste ano, a temática do encontro, que reúne autoridades estaduais e municipais,

representantes de instituições e a imprensa, será a erva-mate. A palestra será ministrada pelo engenheiro florestal Roberto Magnos Ferron do Ibramate, com o tema “Erva-mate: uma alternativa social, econômica e ambiental para as propriedades familiares”. As atividades iniciam às 10h.

A Lei do Leite será repassada às entidades representativas do setor lácteo para que elas compilem suas sugestões e auxiliem o governo a compor uma proposta coletiva. “O interesse de todos é o mesmo que o nosso: fortalecer o setor. Esse regra-

mento é amplo e complexo”, salientou o secretário da Agricultura Ernani Polo. Todas as entidades ligadas à cadeia produtiva terão até o dia 7 de março para enviar as sugestões à secretaria. Os técnicos, então, trabalharão no texto até o dia 11 para compilar os ajustes. Uma reunião

coletiva com o setor produtivo para alinhar o texto final ocorre no dia 14 de março, às 9h. É cogitada a realização de algumas rodas de conversas posteriores para novos ajustes. A ideia, frisou Polo, é ter margem para que a regulamentação fique o mais próximo possível dos anseios do setor.


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Lajeadense PATROCÍNIO:

Edson Porto assume o comando Treinador chega com a missão de tirar o time da zona do rebaixamento

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pós sequência de maus resultados e ingresso na zona do rebaixamento, o técnico Rodrigo Carpegiani deixou ontem o comando do Lajeadense. Em seu lugar, entra Edson Porto. O novo treinador já estará à frente do time no confronto contra o Cruzeiro, em Gravataí, nesta segunda-feira, às 17h. Edson Porto é natural de Urubici (SC) e iniciou a carreira treinando as categorias de base do Internacional, sendo campeão sul-americano juvenil em 1990. Em 1995 foi campeão japonês com o Yokohama Marinos. Outro título importante na carreira foi o Matogrossense de 2001, com o Juventude-MT. Porto também tem experiência europeia, pois treinou o União da Ilha da Madeira na temporada 2009-2010. No RS, Porto acumula passagens por São Luiz, de Ijuí, São Paulo, de Rio Grande, Santo Ângelo, Pelotas, Inter, de Santa Maria, Veranópolis, 15 de Novembro e Santa Cruz. Em 2016 esteve à frente do URT, de Minas Gerais, mas uma divergência no acerto do bônus pago para os atletas e comissão técnica causou sua demissão.

Aproveitamento de 22% Anunciado no dia 9 de novembro do ano passado, Rodrigo Carpegiani deixou o comando da equipe com um aproveitamento de 22.2% neste Gauchão. Em seis partidas, venceu uma, diante do Aimoré, no Cristo Rei, por 2 a 1. A equipe não venceu em casa, apenas empatou com o Brasil de Pelotas. Perdeu para o Juventude por 3 a 1 e para o São Paulo por 1 a 0. Nessa quarta-feira, contra o São

EZEQUIEL NEITZKE

Anunciado no dia 9 de novembro, Rodrigo Carpegiani deixou o comando da equipe com um aproveitamento de 22.2%

Torcedores aprovam saída Edson Porto já comanda o time no domingo

José, saiu vencendo, mas sofreu a virada por 2 a 1. Desde que voltou para a Série A do Gauchão, em 2011, é a primeira vez que o Lajeadense figura na zona do rebaixamento e que troca de técnico durante a competição.

Sempre acompanhando o Alviazul, o vendedor Estevão Seltenreich salienta que a direção demorou para trocar de treinador. Para ele, os culpados pelos maus resultados foram o treinador e alguns atletas que não estão comprometidos com o clube. “Espero que com esta mudança os resultados positivos apareçam, começando agora no domingo.” Da mesma opinião que Seltenreich, Thiago Ernani Guterres acredita que a mudança foi necessária e está confiante no trabalho de Edson Porto. “Acredito que ainda pode ser feito algo para evitar um ano trágico na nossa história.”

CAMPANHA DE CARPEGIANI 6 partidas 1 vitória 1 empate 4 derrotas

Aproveitamento de 22%


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Abertão da Languiru

Semifinalistas são definidos Jogos iniciam hoje às 19h30min

Ezeq ui el N ei t z ke

Corajosos Alguns torcedores arrumaram uma maneira diferente de apoiar o Lajeadense e assistir à partida de graça. No domingo contra o Brasil, dois jovens subiram nas árvores próximas à Arena Alviazul e cantaram o jogo inteiro.

MACIEL DELFINO

Destaque

A jovem Talia Daroit, de Nova Bréscia, vem se destacando no Campeonato Brasileiro Feminino. Meia-titular do Foz Cataratas, a atleta foi convocada nesta semana para a seleção sub-20.

Retornando ao Vale

Após passagem pela Rádio Guaíba, o narrador Marcelo Cardoso está de volta ao Vale do Taquari. Cardoso é o responsável por comandar o esporte da Rádio Emoção, de Arroio do Meio. Nessa quarta-feira, esteve na Arena Alviazul junto com Tiago Kich, Adauto de Azevedo e Tiago Fabrício Cardoso para a transmissão do jogo do Lajeadense.

Jogos de hoje apontam os times que disputam as semifinais em três categorias

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segunda rodada das quartas de final do Abertão da Languiru ocorre hoje à noite. Os jogos iniciam às 19h30min na sede campestre da Languiru, no bairro Languiru, em Teutônia. Pela categoria master, o Ajupa enfrenta o Ta'Lentos DMF. Em seguida, o atual campeão feminino Eletro Diesel Hirt encara o Flamengo. Às 21h10min, o AABB Taquari duela com o Frigorífico Angus pela categoria master. Pela categoria livre, o atual campeão Kaxa Baxa busca a vaga à semifinal contra o Ami-

gos de Boa Vista. Depois, o Hlera encara o Real Madruga Futebol e Amizade. Na quarta-feira, o Ajupa venceu o BB Contabilidade pela categoria master por 3 a 0. Pela mesma categoria, o Viévi Automóveis goleou o AABB Taquari por 4 a 1. Pela força livre, o Amigos do Leo se classificou após vencer o Morro do Alemão por 3 a 1. O outro time que se garantiu na semifinal foi o Saidera, que no tempo normal empatou em 2 a 2 com o Coorevat. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Lucas Bastian que defendeu duas penalidades.

Técnico Clemer é demitido do Glória Gauchão Clemer não é mais técnico do Glória. A saída foi confirmada ontem. Ele não resistiu ao empate de seu time, na quarta-feira, com o Cruzeiro, em casa, em 1 a 1. Até a sexta rodada, o Glória havia vencido uma partida — a

primeira, contra o Veranópolis, em Farroupilha —, perdido duas — para São Paulo e Aimoré — e empatado as outras três. Clemer deixa o time em oitavo lugar, na zona de classificação. A direção deve anunciar o substituto ainda hoje. O Glória é o próximo adversário do Grêmio, na Arena, amanhã.

Inovação

A Federação Gaúcha de Futebol ordenou que neste Gauchão os clubes colocassem mulheres para trabalhar como gandulas. No Lajeadense, fazem esse trabalho: Ana Paula Bald, Vanessa Vanzin, Vandrea Vanzin, Delvani Ghilardi, Angelita Ribeiro e Beatriz da Trindade.

Será que vai?

Edson Porto foi confirmado ontem como novo treinador do Lajeadense. Será ele a solução para tirar o time da zona do rebaixamento? Será que a postura de alguns atletas mudará após a mudança? Isso só o tempo dirá. Nesta segunda-feira, a equipe enfrenta o lanterna Cruzeiro, em Gravataí, necessitando vencer para sair da zona da degola.

Curtinhas * O Intercamping define os finalistas neste sábado. * Projetado para iniciar no fim de semana, o municipal de Bom Retiro do Sul teve a primeira rodada transferida para o dia 6.

ezequiel@ jornalahora.inf.br


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A HORA · SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Informe

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Equipes dão a primeira volta olímpica

O

clube Sete de Setembro apresentou na quarta-feira os primeiros campeões de 2016. São eles: Galera (Série Ouro) e Mercenários (Série Prata). Agora as equipes se preparam para o Campeonato Interno que inicia no dia 12. Na primeira decisão da noite, o debutante Barsemlona não conseguiu segurar o impeto ofensivo do Mercenários e ficou com o vice-campeonato. Com a vitória, o Mercenários conquistou o segundo título da Série Prata. Ducho bateu escanteio e Edo desviou de cabeça e abriu o placar. O segundo gol veio em cobrança de escanteio de Ducho e Rato que tocou na saída do goleiro Marmita. O terceiro gol foi em contra-ataque de Edo que tabelou com Pepe e chutou no canto da goleira. No jogo que valeu a taça da Série Ouro, coube ao atleta Esquerdinha dar a alegria ao Galera, que venceu por 1 a 0 e comemorou o título em cima do Alcatraz.

FOTOS LUÍS FELIPE WORN/DIVULGAÇÃO

Premiados Série Prata Campeão: Mercenários Vice: Barsemlona Disciplina: Copeiros Goleadores: Guilherme dos Santos (Renegados) Goleiro Menos Vazado: Marcos Flach (Mercenários) Galera festejou o título da Série Ouro

Série Ouro Campeão: Galera Vice: Alcatraz Disciplina: Avaí Goleador: Lucian Nicaretta (Alcatraz) Goleiro Menos Vazado: Gilnei Jung (Arranca Toco) Fotos: Luís Felipe Worn/Divulgação

Alcatraz ficou com o vice-campeonato da Série Ouro

Elencos campeões Mercenários: Pepe Demichei, Guilherme Scheibler, Lucas Kuhn, Ewerton Spezia, Bruno Schneider, Murilo Corbellini, Ducho Kolling, Leandro Schmitt, Gabriel Zagonel, Leonardo Kappes, Mateus Ely, Roberto Kolling, Elieser Kern, Marcos Flach, Gabriel Dalmoro, William Bagestan, Deivid Brizolla, Ruben Cora do Amaral, Carlos dos Santos e Eduardo Hendler. Galera: Dioguinho, Esquerdinha, Edinho Jungkenn, Paraguaio, Pipoca, Rômulo Borges, Mamute, Medonho, Rafael Dutra, Kika, Mariano Weizzmann, Diabinho, Joel Zagonel, Ezequiel de Oliveira, Tadeu Manini, Diogo Rizzetti, Lima, Andrei Trasel, Charles Anton e Roque Heckler.

Estreando no Sete, Barsemlona foi vice-campeão da Prata

Marquinhos Flach foi o goleiro menos vazado na Série Prata

Avaí teve a melhor disciplina da Série Ouro

Mercenários conquistou o bicampeão da Série Prata

Lucian Nicaretta, do Alcatraz, foi o artilheiro da Ouro

Guilherme dos Santos, do Renegados, foi o artilheiro da Prata

Copeiros ficou com o troféu disciplina da Prata


Lajeado, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

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