AH - Principal | 3 de março de 2016

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JUREMIR VERSTETTI

Fundado em julho de 2002 Lajeado, quinta-feira, 3 de março de 2016 Ano 13 - Nº 1542 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

STONES EM POA

Noite para celebrar o rock and roll A banda inglesa Rolling Stones levou caravanas de fãs da região a Porto Alegre. Com uma Kombi adesivada, grupo de Roca Sales virou sensação.

ESTADO AUSENTE

Associação vende frango para construção de presídio

S

em dinheiro do governo do Estado para a construção do presídio feminino em Lajeado, grupos de voluntários ligados às associações da cidade promovem iniciativas para angariar recursos. Moradores do loteamento dos Médi-

cos organizam, para abril, a venda de frango assado. O lucro será repassado para dar continuidade à obra. Comunidade carcerária, Alsepro e Judiciário calculam serem necessários mais R$ 250 mil para terminar o complexo. Página 12

Obrigação de testes em motoristas gera controvérsia ANDERSON LOPES

DROGAS E DIREÇÃO: começou a valer ontem exigência do exame toxicológico para motoristas profissionais. Detran tenta reverter norma na Justiça

TEMPO NO VALE Quinta-feira no Vale: nublado com chance de chuva Mínima: 19°C - Máxima: 26°C FONTE: CIH/UNIVATES

Páginas 6 e 7

PAVILHÃO NO BAIRRO MONTANHA

Lajeado paga R$ 40 mil de aluguel sem usar prédio Vereador Lorival Silveira (PP) denunciou a situação no plenário, e insinua que o proprietário do imóvel seria um “laranja” a serviço do pre-

feito Luís Fernando Schmidt. Governo anuncia, para os próximos dias, Página 8 a instalação de um almoxarifado no local.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Falta investir em saneamento

A

vançam estado e país afora campanhas de combate ao aedes aegypti. É sério o risco de pandemia e infecções pelo vírus zika, mesmo com todas as incógnitas científicas sobre a doença e seu papel nos casos de microcefalia. Fazem bem as instituições públicas ao intensificarem o trabalho de controle, mas é importante que o façam com reforço nas equipes epidemiológicas. Levantamento nacional publicado há poucos dias mostrou que, em decorrência do impacto da crise econômica sobre as receitas tributárias, as verbas governamentais destinadas à vigilância epidemiológica encolheram. O principal retrocesso no investimento é referente a 2015, ano em que os casos de dengue

subiram para 1,6 milhão, até meados de novembro, com 863 mortes. Aqui no Vale, reportagens deste A Hora já mostraram insuficiência de profissionais nos municípios para auxiliar no combate à proliferação do mosquito. O poder público, de cima a baixo, concentra-se na tentativa ingrata de controlar o aedes. É o que resta a ser feito, diante da histórica omissão no que seria mais adequado para erradicá-lo: a disseminação do saneamento básico. Para pesquisadores, já se foi o tempo em que o mosquito se reproduzia apenas em água limpa. Com esgotos a céu aberto, o Brasil oferece campo propício para o inseto. Um olhar à nossa volta, em todas as cidades, permite flagrantes de coleta e destinação precária de lixo, de esgoto corren-

do pelas valetas, ou estocado em áreas mais baixas. O balanço apresentado pelo próprio Ministério das Cidades, há duas semanas, reforça o qua-

Para pesquisadores, já se foi o tempo em que o mosquito se reproduzia apenas em água limpa. Com esgotos a céu aberto, o Brasil oferece campo aberto para o inseto.”

dro insalubre sobre as condições sanitárias do país. Enquanto a rede de água encanada se generalizou e alcançava 93,2% da população urbana em 2014, a de esgoto estagnou em 57,6%. Se incluída a área rural, o percentual cai para 49,8%. A evoluirmos nesse ritmo, o levantamento aponta que chegaremos à universalização da rede de água e do esgotamento sanitário apenas em 2040. A estimativa preocupa e reforça a urgência em melhorar e ampliar os investimentos nessas áreas. O poder público não pode mais ignorar e postergar instalação de mais redes de água e esgoto. A proliferação desenfreada do mosquito e a corrida contra o tempo para combatê-lo são – ou ao menos deveriam ser – o suficiente para despertar os gestores.

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

Dólar Comercial

3,9432

3,9438

Dólar Turismo

3,8900

4,1200

Euro

4,2842

4,2848

Libra

5,5563

5,5595

Peso Argentino

0,2504

0,2506

Yen Jap.

0,0351

0,0351

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

ÍNDICE MÊS (%)

MÊS

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 02/2016

0,77

12,57

IGP-DI (FGV)

02/2016

0,44

10,68

IGP-M (FGV)

02/2016

0,49

10,54

INPC (IBGE)

02/2016

0,90

11,28

INCC

02/2016

0,12

7,22

IPC-A (IBGE)

02/2016

0,96

10,67

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

7,5

Selic

14.25%(meta) 0,2250

1,7954

CDI (Mensal)

02/2016 1,1613

13,2386

Prime Rate

02/2016

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

02/2016

0.25

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1233.9 cotação do dia 01/03/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

leitor@jornalahora.inf.br

As trabalhadoras rurais, sua história de lutas e conquistas

M

ais um Dia Internacional da Mulher se aproxima. Para comemorar esta grande data, a comissão regional das trabalhadoras rurais do Vale do Taquari, juntamente com os 19 STRs e 27 municípios, o STR de Estrela, Emater e governo de Estrela, prepara o 18° Encontro Regional. São mulheres e homens vindos dos recantos que encantam. São guerreiras que lutam muito e que, num gesto sublime e honesto, sem distinção de raças e cores, unidas, querem lutar por um mundo sem violência, mais

justo e igualitário e seus direitos conquistar. São histórias bonitas que vale a pena olhar para trás e refletir sobre o que ainda poderemos reinvindicar. Relembramos com pesar as centenas de mulheres queimadas vivas no dia 8 de março de 1897 nos Estados Unidos, porque queriam igualdade de direitos. Caminhos cheios de obstáculos e longos. Mulheres e homens caminhando lado a lado para fortificar o movimento sindical. No dia 12 de agosto de 2015, 37 mulheres da nossa regional estiveram em Brasília e se juntaram a outras mais 70 mil

que enfrentaram sol, fome e sede e junto ao governo federal imploraram e clamaram por justiça, respeito e não discriminação e violência. Por isso, a todas as mulheres, mil parabéns. Todas são guerreiras de mãos calejadas e nunca tenham vergonha ou medo de enfrentar esse mundo medíocre, onde existem pessoas que entendem que o lugar da trabalhadora rural é a roça, a casa, as vacas e a família. Mas, com muito orgulho, podemos dizer que o reconhecimento da profissão e a aposentadoria dos 55 anos são glórias e vitórias. Pois sai-

Maria Lovani Ely Coordenadora regional de mulheres do Vale do Taquari

bam que o vento não leva a coragem, a força de acreditar, a vontade quase teimosa de sonhar. Mesmo na dor, na falta de amor, juntamos forças. Um grande abraço e nos encontramos em Estrela, no Ginásio Cristo Rei, neste dia 8.

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

TR

Ideias

VENDA

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

Ibovespa (BRA)

44059

2,82

Dow Jones (EUA)

16.027

-1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

4.676

2,58

DAX 30 (ALE)

9.717

2,34

Merval (EUA)

11.400

0,00

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 36.57 em 01/03/2016

Erramos Diferentemente do publicado na edição de ontem, na manchete de capa sobre o preço dos combustíveis, o correto é: “ICMS para refinarias eleva o preço da gasolina em R$ 0,10”


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

PTB cresce em Estrela

Rodrigo Martini martini.jornal@gmail.com lentem.wordpress.com

É errado culpar vítimas. Alex e Gastão mereciam viver mais

E

u nasci em 1982. Quando o jovem Alex Thomas foi espancado até a morte na av. Paraguassu, no balneário de Atlântida, área nobre do litoral gaúcho, eu estava quase completando 4 anos. Não lembro do fato, em si. Mas cresci ouvindo histórias sobre aquela aterrorizante madrugada de 26 de fevereiro de 1986. Uma dessas versões fantasiosas indicava uma possível culpa do adolescente nascido e criado em Lajeado. Alex Thomas teria “respondido” às provocações dos criminosos membros da “Gangue da Matriz”. Em outras palavras, escolhera morrer ao ousar dirigir palavras ao grupo de criminosos covardes. Outras histórias davam conta de que o amigo de Alex, Leandro, também teria “reagido” às intimidações dos agressores. Da mesma forma, ouvi muitos culpando a outra vítima do brutal massacre em Atlântida. “Deveria ter ficado quieto.” “Ele deveria ter morrido no lugar de Alex.” Sim, eu ouvi isso. Na semana passada, me debrucei sobre o caso. Me preparava para escrever a reportagem especial do fim de semana, relembrando os 30 anos da morte do adolescente. Processos, reportagens antigas e, principalmente, duas conversas francas com a mãe de Alex e com o próprio

Qualquer outra argumentação não passa de mera cumplicidade para com os criminosos.”

Leandro enterraram de vez qualquer burburinho. Alex e Leandro são as únicas vítimas do fato. Óbvio. E mesmo que tivessem xingado até a quarta geração de qualquer um dos integrantes da gangue, ou respondido a provocações, mesmo assim, só eles seriam vítimas. E só os integrantes da gangue seriam os culpados. Qualquer outra argumentação não passa de

mera cumplicidade para com os criminosos. Precisamos atentar mais para nossos julgamentos rasos. Culpar vítimas é o mesmo que inocentar criminosos. Não podemos agir de tal forma, sob pena de incentivarmos decisões judiciais favoráveis aos réus ou, até mesmo, nos piores casos, novos crimes semelhantes. E sequer é preciso viajar 30 anos no tempo para entender que muitos agem dessa forma. A tentativa de culpar a vítima parece incrustada na nossa cultura. Há uma semana, Gastão Koelzer, um morador aposentado de Lajeado, também querido na comunidade, como fora Alex, foi espancado até a morte por dois criminosos próximo à sua casa. Nas redes sociais, sobraram comentários sobre a ação da vítima. Cansado de ser roubado, ele decidiu ir atrás dos algozes. Foi sozinho. Acabou morto pelos dois. De quem é a culpa? Dos criminosos, claro! Mas, no inconsciente de muitos e no consciente de outros tantos, Gastão é o culpado. E por quê? Pois deveria ter aceito pacificamente o furto. Pensar assim é como alimentar a impunidade. É a mesma situação daquela menina que “provoca” o estuprador ou assediador por usar saia curta. De tanto escutar que é culpada, a vítima deixará de denunciar. E o que é ruim, poderá ficar ainda pior.

Elmar Schneider, o secretário de Saúde, se destaca nessa missão. Utiliza o mesmo horário de serviço cobrado dos servidores públicos para divulgar a convenção regional da sigla. Fez isso na Assembleia Legislativa, ao visitar gabinetes, e nessa segunda-feira, ao participar de programa da Rádio Independente. Falta usar os telefones da secretaria para convidar correligionários.

Tiro Curto – Matéria da assessoria de imprensa do governo de Lajeado divulgada na segunda-feira: “Turno único manteve qualidade no atendimento nas Unidades de Saúde”. Só não divulgam quanto foi economizado; – Em Colinas, o parlamentar Airton Lansing protocola – outra vez – projeto de lei para acabar com o direito a férias no primeiro ano de mandato dos vereadores; – Preocupante: li na coluna do Mazzarino, no jornal Antena, que Paulo Costi, prefeito de Encantado, e o médico responsável pelo Centro Oftalmológico – esse indiciado pelo MP – não compareceram ao encontro organizado para discutir os problemas que cegaram 17 pacientes; – Os projetos de lei não estão sendo atualizados no site da Câmara de Vereadores de Lajeado. Simples de resolver. Ccs não faltam. Basta o presidente se atentar aos detalhes; – Vereadores Adi Cerutti (PMDB) e Antônio Schefer (SDD) mudam, nos próximos dias, para as siglas do PSD e do PMDB, respectivamente; – Em Lajeado, o contrato de R$ 5,56 milhões com a Mecanicapina para serviços de capina mecanizada – o mesmo que o MP pediu rompimento em julho de 2015 – vence no dia 25 de março. Já foram assinados quatro aditivos. Não há tempo para concluir uma licitação. Ou seja. Por livre opção do prefeito, o grupo acusado de participar do Cartel do Lixo, e indiciado a devolver R$ 4,7 milhões aos nossos cofres, permanece; – O Ministério Público de Contas reitera multa à ex-prefeita de Lajeado, Carmen Regina Cardoso (PP). Segundo o órgão fiscalizador, um contrato firmado sem licitação para serviços de assessoria jurídica carece de “comprovação dos serviços prestados”. Boa quinta!

“A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.”

Gabriel García Márquez


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Governo corrige desníveis na av. Décio Costa

Cidades

LAJEADO – A reforma na av. Décio Martins Costa pode ficar pronta até o fim deste mês. Equipes da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos retiram parte dos bloquetos de concreto onde

há muitos desníveis desde o dia 18 de fevereiro. Após o término da melhoria, os servidores farão manutenções na rua Barão do Santo Ângelo, no Centro Antigo.

Projeto estipula direito de escolher oficinas Proposta do deputado Enio Bacci (PDT) estipula novas regras para seguradoras THIAGO MAURIQUE

Estado

T

ramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que prevê mudanças nas regras dos seguros de automóveis. De autoria do deputado Enio Bacci (PDT), o texto pretende assegurar ao consumidor o direito de livre escolha de oficinas nos casos de cobertura por danos ao veículo. Hoje as companhias de seguradoras definem a empresa que prestará o serviço, com base em uma lista pré-determinada de firmas cadastradas. Conforme o deputado, não existe um critério claro para a escolha. “Optam por beneficiar amigos e acabam formando um monopólio.” O parlamentar cita como exemplo a distorção entre o número de oficinas existentes em Lajeado e as cerca de cinco empresas cadastradas pelas seguradoras. Para ele, a lei, se aprovada, seria uma forma de diminuir privilégios no mercado do setor. Bacci também destaca a relação de confiança do consumidor com mecânicos ou chapeadores conhecidos. “É um direito do consumidor à livre escolha, desde que as oficinas sigam os padrões estabelecidos e tenham orçamentos semelhantes.” O texto inclui qualquer tipo de oficina de automóveis, seja

Oficinas de chapeamento seriam as principais beneficiadas com a medida em análise na Comissão de Constituição e Justiça

mecânica, de lanternagem, pintura, recuperação ou limpeza interior. Quando não houver consenso entre o terceiro e o segurado, a companhia de seguros deverá aceitar a escolha de ambas as partes, mesmo que os consertos ocorram em firmas diferentes. Conforme o projeto, as centrais de atendimento deverão informar os clientes sobre o direito de livre escolha. A proposta tramita na Comissão de Constituição e Justiça. Conforme o deputado, a expectativa é de entrar em votação até o fim do ano.

Regra mais justa

de chapeamento em Lajeado, Gecir José Feberle acredita que o projeto traria regras mais justas para o segmento. No ramo faz 28

anos, reclama da falta de flexibilidade das companhias. “Se tenho minha oficina, onde confio nos meus funcionários, por que

deixar o meu carro em outra?” Feberle lembra de um caso envolvendo um cliente de Bom Retiro do Sul que trouxe o carro para ser consertado em Lajeado e teve dificuldade para conseguir a liberação do pagamento. “É uma questão de confiança. Se o preço está dentro da tabela, não tem por que obrigar a fazer o serviço em local desconhecido.” Segundo ele, as empresas credenciadas pelas companhias de seguro têm um volume de trabalho muito grande e acabam demorando mais para realizar os reparos. Além disso, afirma que a responsabilidade em caso de problemas no serviço é controversa. “Se é uma empresa credenciada, é a seguradora que fica responsável, e não a firma. Isso dificulta ainda mais a vida do cliente”, ressalta.

SEM PREJUÍZOS Dono de uma chapeadora faz 17 anos, Alexandre Scheid considera que a imposição das companhias de seguro não chega a trazer prejuízos, devido ao grande volume de serviços particulares. Ele orienta os clientes segurados a cumprir as determinações das companhias para evitar problemas posteriores. “Se não fazem na oficina

escolhida, as seguradoras encontram empecilhos e enrolam para fazer a vistoria”, relata. Para ele, as dificuldades são impostas pelas centrais, deixando os corretores locais sem alternativas para oferecer ao segurado. Na opinião do chapeador, se o cliente tem uma oficina de confiança e entrar em acordo com o profissional

que faz a vistoria, o serviço deveria ser liberado. Proprietário de uma oficina mecânica, Márcio Blach diz que o setor é pouco afetado pela medida. Segundo ele, como os serviços do seguro são encaminhados para funilarias e chapeadoras, as próprias empresas encaminham os veículos para mecânicas que são parceiras.

Proprietário de uma oficina

Heinz Rockenbach assume presidência da CDL Lajeado Lajeado O novo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Lajeado (CDL), Heinz Rockenbach, será empossado hoje, no Salão Panorâmico do Clube Tiro e Caça, às 19h30min. A solenidade também marca a posse da nova diretoria, eleita em dezembro para o biênio

2016/17. Ao todo, 32 empresários compõem o grupo, além dos conselhos fiscal e consultivo. Natural de Cruzeiro do Sul, Rochenback, 48, teve atuações na agricultura e música antes de montar a primeira loja, no setor calçadista. Em entrevista ao A Hora, em dezembro, ele lembrou do início da trajetória como

empresário e a necessidade de se adaptar à pouca disponibilidade de recursos. Os primeiros contatos com a CDL foram há 20 anos. Na época, foi vice-presidente de comércio e de administração. Como foco da atuação no biênio à frente da entidade, ele terá os preparativos da comemoração de 50 anos da

entidade. Durante a entrevista, pós-eleição, Rochenback garantiu a continuidade de propostas já trabalhadas por seu antecessor, Daniel Dullius, e demonstrou atenção quanto aos impactos financeiros gerados pelas crises econômicas e políticas no município. “A atual conjuntura político-econômica gerou uma cer-

ta insegurança nas pessoas. Assim como as empresas, todos têm que trabalhar com cautela.” A postura, segundo ele, deve exigir das empresas melhor controle de gastos, posicionamento e firmeza. A busca por conhecimento técnico e melhor preparo gerencial foram indicados como alternativas à redução das vendas.


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Sindicato quer aumento de 11% Proposta do governo é de 6,83% Lajeado

E

xecutivo e sindicatos representantes de servidores públicos divergem quanto ao valor do aumento salarial para este ano. Projeto encaminhado na semana passada à câmara de vereadores indica o reajuste de 6,83% a partir do início deste mês para os cerca de 2,1 mil servidores. O valor é considerado baixo para as entidades representativas. Profissionais organizaram um abaixo-assinado e pedem, pelo menos, 11%. O documento reuniu mais de 700 assinaturas e foi apresentado à câmara de vereadores. Além delas, mais assinaturas estão sendo recolhidas por integrantes dos sindicatos. Com a mobilização, eles esperam sensibilizar o poder público a rever a proposta de aumento. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sônia Heiydt, a variação é necessária para cobrir a

inflação do período. Ela critica a falta de debate com o Executivo e confirma uma reunião entre os servidores no sábado para discutir o tema. “Desde janeiro, tentamos audiências e nem fomos consultados sobre a proposta. Agora vamos ver o que todos dizem. Aceitar, ninguém quer.” Segundo o secretário da Fazenda José Carlos Bullé, a proposta de 6,83% foi feita a partir de fatores técnicos. Ele salienta as dificuldades financeiras enfrentadas por municípios e pelo Estado como limitadoras para o reajuste. De acordo com ele, em anos anteriores, os índices aprovados superavam a inflação do período. Os dados estão na mensagem justificativa do projeto. Pela relação, um reajuste de 6,6% e, outro de 3,4%, haviam contemplado servidores em março e julho de 2013. Eles também receberam reajuste de 6% nos vencimentos em 2014 e 6%, em 2015. Nos mesmos períodos, os auxílios alimentação passaram para R$ 50 e R$ 70, respectivamente.

IPTU com desconto segue até o dia 10 Colinas Contribuintes que quitarem o IPTU até o dia 10 e que estiverem em dia com os impostos terão 25% de desconto. Os carnês

estão disponíveis no Setor de Arrecadação da prefeitura. Para o pagamento em parcela única com vencimento até 10 de abril, o desconto será de 5%. Também há opção para o acerto em seis vezes.

ISSQN E TAXA DE VISTORIA Acerto do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza Fixo (ISSQN Fixo): – Vencimento em parcela única para pagamento até 31 de março, com desconto de 10% sobre o valor lançado. – Parcelado em três vezes, com parcelas vencíveis em 31 de março, 30 de abril e 31 de maio deste ano, sendo que os valores serão corrigidos, pelo índice oficial, em caso de atraso nos pagamentos. – Os contribuintes do ISSQN que estiverem com os débitos regularizados até o fim do ano de 2015 terão direito a um desconto de mais 5% no pagamento à vista. A Taxa de Vistoria vence no dia 31 deste mês em cota única.

Cidades

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

Pesquisa da CNT indicou que o rebite é a droga mais usada por caminhoneiros

Teste toxicológico para motoristas cria impasse jurídico Exigência vale para obtenção e renovações de carteiras de motoristas das categorias C, D e E. Associação médica critica regra e Detran solicita suspensão da medida na Justiça Vale do Taquari

M

otoristas profissionais interessados em obter ou renovar a CNH podem ser obrigados a realizar exame para verificar o uso de substâncias entorpecentes. A regra estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) passou a valer on-

tem, mas é contestada por especialistas. De acordo com o Contran, a medida atende a um dispositivo da Lei dos Motoristas. Criada em 2012, a legislação obriga condutores das categorias C, D e E a participar de programa de controle ao uso de drogas e bebida alcoólica. Para obter ou renovar a CNH, o motorista deve ter resultados negativos nos exames de queratina, que mostram traços do uso de entorpecentes por até 90 dias. O mesmo procedimento deve ser adotado nos exames de admissão e demissão de motoristas. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), apesar da intenção de reduzir o número de acidentes nas estradas, a regra não está adequada à realidade do país e afeta muito os caminhoneiros. “Não entendem que a utilização do rebite e de outras drogas ocorre em função do árduo trabalho”, diz o presidente da Abramet, Dirceu Rodrigues Alves Junior.

O exame parece ter a finalidade única de punir o profissional ou constrangê-lo. Dirceu Rodrigues Junior presidente da Abramet

Segundo ele, a legislação permite que os profissionais cumpram jornada de trabalho de 12 a 13 horas, fator desencadeante ao uso de entorpecentes. Para Alves Junior, exame deveria ser feito no momento do trabalho, da mesma forma como ocorre com o uso de álcool. Conforme ele, a medida tem potencial de afastar do trabalho pessoas que usam substâncias em dias de folga, causando prejuízo social e econômico para o trabalhador. “O exame parece ter a finalidade única de punir o profissional ou constrangê-lo”, alega. Ele lembra que os motoristas têm direito de se negar a fazer o teste, pois a Constituição determina que ninguém é obrigado a apresentar provas contra si mesmo. Diante dos argumentos contrários à regra, o Detran solicitou à Procuradoria-Geral do Estado que entrasse com pedido de liminar suspendendo a imposição. Em nota, o órgão afirma que os estados de São


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Reportagem: Marcelo Gouvêa e Thiago Maurique ANDERSON LOPES

PERFIL DOS CAMINHONEIROS • Idade média: 44,3 anos

Sensação de insegurança

• Renda mensal líquida média: R$ 3.892,84

Há 28 anos na profissão, Toillier relata se manter em atividade devido à proximidade da aposentadoria, uma vez que o custo do trabalho aumentou e os valores pagos para o frete caíram. “Se eu for contar o desgaste dos pneus e do veículo, estou pagando para trabalhar. Dá vontade de deixar o caminhão parado, deixar o banco levar e viver como assalariado.” Toillier se sente desestimulado pela falta de apoio do poder público e o aumento dos riscos durante as viagens. Segundo ele, faltam pontos de descanso e é comum postos de combustíveis exigirem consumo para permitir estacionar o veículo. Em muitos casos, afirma, cobram até R$ 50 para passar a noite. “Mesmo assim, estamos expostos a crimes”, ressalta. Em janeiro, Toillier foi assaltado enquanto descansava em um estabelecimento, amargando prejuízo de R$ 1,8 mil. A situação de insegurança é comum para 37,6% dos entrevistados pela CNT.

• Idade média do veículo: 13,9 anos • Tempo de profissão: 18 anos • Trabalham em média 11,3 horas • 44,8% têm dívidas a vencer • 45,6% dos caminhoneiros receberam oferta de algum

Tipo de droga ou substâncias ilícitas • 46,3% consomem bebida alcoólica • Rodam em média 9.998,6 quilômetros por mês • 86% alegam queda na demanda por serviços

Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso ingressaram com ação e conseguiram reverter a exigência. A Federação dos Caminhoneiros Autônomos dos Estados do RS e Santa Catarina também ingressou com ação pedindo a revogação da medida.

Pesquisa avalia rotina nas estradas Caminhoneiros do país participaram de estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) para traçar

res, 2,5% confirmaram beber eventualmente durante a jornada de trabalho.

o perfil dos profissionais. Divulgada em fevereiro, a pesquisa entrevistou mais de mil condutores de 12 estados. Segundo o levantamento, os profissionais rodam, em média, mais de nove mil quilômetros por mês e têm carga de trabalho diária de 11,3 horas. Para 40,1% dos profissionais, os valores do frete não cobrem o exigido para o serviço, enquanto 60,6% classificam a atividade como insegura ou perigosa. Alguns dos entrevistados relatam que a tentativa de atender os prazos de entrega exige jornadas ainda mais intensas e expõe a saúde dos profissionais a riscos. Do total, 24% utiliza medicamentos controlados, a maioria para tratamento de hipertensão ou diabetes. Os problemas na coluna são comuns para 16,2% dos caminhoneiros e os índices de sobrepeso superam 41%. Mais de 58% dos condutores são sedentários.

Desgaste corriqueiro Não raro, motoristas como Aloísio Toillier, 46, reduzem o descanso para três horas de sono diárias, abaixo da média de 7,1 horas indicadas no estudo da CNT. Morador de Tunápolis (SC) costuma fazer fretes para o país inteiro e, há três meses,

precisou largar o tratamento contra depressão por não ter como manter as consultas regulares. Durante um dos serviços, chegou a dirigir por 36 horas sem dormir. “Não faço mais isso, tu sente uma pressão enorme na cabeça e perde a orientação. Quando sinto sono, paro e descaso”, diz. O motorista afirma conhecer muitos colegas de profissão que usam medicamentos para não dormir. “Eu não faço. Prefiro ir no meu ritmo”, alega. Ele projeta pouca efetividade dos testes relativos ao controle do consumo das substâncias ilícitas devido à falta de estrutura. Indica pouca fiscalização e o grande número de profissionais como agravantes. Conforme o estudo, 45,6% dos condutores apontaram a oferta de drogas ilícitas nas estradas. Desses, 12,1% afirmam terem experimentado alguma substância. Ao todo, 35,5% dos motoristas disseram que os postos de combustíveis são o local onde ocorre a venda dos produtos. O levantamento indicou o rebite como a droga mais comum, seguido de cocaína, maconha e crack. O consumo de bebida alcoólica faz parte do hábito de 43,8% dos caminhoneiros. Do total dos consumido-

PESOU NO BOLSO Quanto aos custos operacionais, os motoristas autônomos apontam elevação no preço dos combustíveis, pneus e manutenção dos veículos. Os valores praticados levaram 66,7% dos caminhoneiros a indicarem a redução de taxas e impostos para combustíveis como principal reivindicação da categoria. A segunda principal demanda é por melhorias nas condições das rodovias, com 32,4%. Mais segurança policial foi apontado por 31,1% dos entrevistados.


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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

Prefeito gasta R$ 40 mil com pavilhão vazio Contrato prevê mais R$ 56 mil pelo aluguel do imóvel, sem uso desde junho de 2015 Lajeado

O

aluguel de um pavilhão de 576 metros quadrados pela administração municipal é alvo de críticas por parte de vereadores. Na sessão dessa terça-feira, Lorival Silveira (PP) questionou a falta de utilidade do imóvel, locado há oito meses. Até o momento, houve dois empenhos, totalizando R$ 40 mil. Executivo garante que vai usar o espaço como almoxarifado nos próximos dias. O governo concordou em pagar R$ 8 mil mensais pelo imóvel, na rua Paulo Schlabitz, no bairro Montanha. Para o vereador, o valor está acima das cifras cobradas pelo mercado imobiliário da cidade. De acordo com a secretária de Administração, Ana Cristina Mallmann, essa questão será averiguada pelo setor jurídico do município. Ela argumenta que o pavilhão teria sido alugado para outro propósito. “O espaço foi locado para instalar, inicialmente, um pavilhão de triagem de resíduos. Como houve reação contrária por parte dos moradores, definiu-se que ali seria instalado o setor de almoxarifado, hoje localizado no subsolo do Centro Administrativo.” No entanto, o contrato de locação previa, desde o início, só a implantação de um almoxarifado. O primeiro empenho, de R$ 32 mil, foi pago no dia 9 de

RODRIGO MARTINI

julho de 2015, um mês após assinatura do acordo formal entre administração e proprietário. Um segundo empenho, dessa vez de R$ 8 mil, foi quitado em 5 de fevereiro passado. Restam

Governo municipal nunca utilizou pavilhão localizado no bairro Montanha, mas já pagou R$ 40 mil ao dono do imóvel

O espaço foi locado para instalar, inicialmente, um pavilhão de triagem de resíduos Ana Cristina Mallmann Secretária da Administração

outros R$ 56 mil até o fim dos 12 meses acordados. Segundo a secretária, que assumiu a função em dezembro de 2015, o local receberá uma série de produtos, entre eles, material de higiene e alimentos. “Foi solicitada ao proprietário a realização de várias adequações na estrutura do prédio”. Entre elas, cita reformas e a instalação de exaustores. Ana comenta ainda que enquanto as reformas estavam sendo realizadas, a secretária que a antecedeu havia suspendido o pagamento do aluguel. “A mudança deve ocorrer nos

próximos dias. As divisórias estão instaladas. Falta concluir a rede elétrica e instalar com-

putadores e telefones.” O fiscal designado para o contrato é o servidor Talles Heisler.

PROPRIETÁRIO É EX-CC O dono do imóvel alugado por R$ 8 mil mensais atuava no Cargo Comissionado (CC) de coordenador do Departamento de Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Foi dessa secretaria que vieram os recursos para pagamento do segundo

empenho pago ao proprietário. Na sessão de terça-feira, Lorival Silveira chegou a afirmar que tal imóvel pertenceria ao prefeito Luís Fernando Schmidt e que o ex-CC seria um “laranja”. O caso deve ser levado ao Ministério Público (MP) pelo parlamentar.


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Cidades

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Piratini pede volta dos pedágios nas BRs Governador defende concessão para assegurar reparos e duplicações nas rodovias ARQUIVO A HORA

Vale do Taquari

O

governador José Ivo Sartori pediu ao ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, inclusão de mais trechos de rodovias federais no plano de concessões. O chefe do Executivo estadual defendeu a volta dos pedágios na BR-386, como forma de garantir a manutenção da pista e assegurar a duplicação do trecho entre Carazinho e Iraí. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estuda a possibilidade de incluir o trajeto no Programa de Investimento em Logística (PIL). Anunciado em julho do ano passado, o plano previa conceder à iniciativa privada o trecho da rodovia entre Canoas e Carazinho. O projeto apresentado pelo governador ao ministro visa integrar a malha de rodovias estaduais com as federais. A intenção é formar corredores para o escoamento da produção até o porto de Rio Grande. Nesta semana, o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, vai a Brasília para dar continuidade às tratativas com o governo federal. Além da BR-386, o

Executivo quer incluir trajeto da BR-290, entre Eldorado do Sul e Cachoeira do Sul, no plano de concessões. A proposta original do PIL prevê investimentos de R$ 3,4 bilhões na infraestrutura rodoviária do estado. O projeto inclui ainda a privatização de parte da BR-116, entre Porto Alegre e Camaquã, e da BR-290, no trecho já concedido da freeway.

Investimentos reduzidos No entendimento do Piratini, a crise fiscal reduziu os investimentos federais nas estradas gaúchas. Com isso, a única forma de assegurar obras de duplicação nas rodovias seria conceder os trechos à iniciativa privada. Com mais de 85% da produção de grãos escoada pelas rodovias gaúchas, o governo considera prioritário o investimento no modal. Com as concessões, tanto obras de duplicação quanto reparos ficariam sob responsabilidade das concessionárias de pedágios. O governo federal fará estudos técnicos para definir o número de praças de pedágio no trecho entre Canoas e Carazinho da BR-386. Após, haverá um leilão

Em 2013, o ex-governador Tarso Genro realizou ato político na abertura das cancelas na praça de Marques de Souza

para definir a empresa responsável pelo trajeto. Vence a disputa aquela que apresentar o menor valor para a tarifa. Em 2013, duas praças foram desativadas na BR-386 após 15 anos de concessão, em Fazenda Vilanova e Marques de Souza. Na época, a alegação do governo foi a falta de investimentos da concessionária Sul Vias na rodovia.

SAIBA MAIS Os portos de Estrela e Taquari também devem receber recursos por meio do programa. Está em análise o investimento de R$ 123,43 milhões em oito terminais portuários gaúchos. Ainda são previstas melhorias na malha férrea administrada pela ALL, incluindo o trecho

do Vale. O Programa da União prevê quase R$ 200 bilhões de investimentos em logística para todo o país. Serão destinados R$ 66,1 bilhões para rodovias, R$ 86,4 bilhões para ferrovias, R$ 37,4 bilhões para portos e R$ 8,5 bilhões para aeroportos.

Inscrições com desconto para o Reload 2016 vão até 7 de março

Arrecadação do IPTU supera R$ 136 mil

Lajeado

Cruzeiro do Sul

O Sindilojas Vale do Taquari organiza um dos principais eventos de qualificação regional, o Reload 2016. Nesta edição, o público pode garantir a inscrição com descontos até o dia 7 deste mês. Os workshops custam R$ 55, (cada) para associados do Sindilojas ou Sicredi e R$ 75 para os demais. A palestra Aiddu custa R$ 51 para associados e R$ 62 para os demais. Os associados podem ainda se inscrever para um bate-papo exclusivo sobre “Dicas de ouro sobre gestão e empreendedorismo”. As vagas são limitadas e o investimento é de R$ 160. Após 7 de março, as inscrições

ficam mais caras. Os workshops passam a custar R$ 70 para associados e R$ 90 para os demais e a palestra R$ 62 e R$ 75, respectivamente. Já o bate-papo terá investimento de R$ 200. Os interessados podem participar de toda a programação do evento ou fazer a inscrição isolada nas atividades que mais interessarem. O procedimento deve ser feito no www.reloadsindilojas.com.br. O evento ocorrerá no dia 7 de abril, a partir das 15h, no Clube Tiro e Caça. O tema “Revolução: você participa ou assiste?” será debatido por Edmour Saiani, Fernanda Bertuol e José Ronaldo Peyroton. Edmour Saiani é especialista em

varejo e sócio-fundador da Ponto de Referência. Ele comanda o bate-papo visando questões específicas da gestão empresarial, e a palestra Aiddu – Atitude Incrivelmente Diferente do Usual. Fernanda Bertuol é psicóloga e especialista em Psicologia Organizacional pelo Instituto do Desenvolvimento Global e em Human Performance. José Ronaldo Peyroton tem formação em Teologia, Comunicação Social e Ferramentas de Análise de Perfil. Seu workshop discute a otimização das relações interpessoais e a importância de se conhecer e conhecer o outro, incorporando características positivas na empresa.

O prazo para o pagamento do IPTU com desconto encerra no dia 10. Pagando em cota única, o contribuinte ganha desconto de 5%. Se estiver com as contas em dia recebe 15% de abatimento. Conforme o setor de tributos, até terça-feira, 17% dos contribuintes haviam efetuado o pagamento. A arrecadação superou R$ 136 mil. Segundo o secretário da Administração, Leandro Johner, o total a receber por parte do município gira em torno de R$ 800 mil. “Acreditamos que uma boa fatia ainda virá até o dia 10”, observa. Conforme o setor de arrecada-

ção, cerca de 3,5 mil carnês foram emitidos. Em locais onde não há visita do carteiro, os contribuintes precisam retirar o talão na agência dos Correios. Johner lembra que o imposto também pode ser pago em até seis parcelas, com o primeiro vencimento no dia 10 de março. “Porém, o contribuinte recebeu ou receberá apenas o carnê para o pagamento em cota única. Se quiser parcelar, deverá comparecer no setor de tributos da prefeitura para combinar o número de parcelas.” Em 2015, a previsão do Administração era arrecadar R$ 800 mil com o IPTU. Deste total, entraram R$ 580 mil.


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INFORME COMERCIAL

Lojas Agrocenter Languiru oferecem serviço de pós-venda para máquinas e implementos

A

nova sessão de máquinas e peças da Loja Agrocenter Languiru oferece o serviço de pós-venda para máquinas e implementos, novos e usados. O benefício passou a ser disponibilizado a partir da parceria com as empresas Claas e Tramontini, atendendo demanda dos associados e clientes da Languiru. “Era um serviço que as lojas Agrocenter Languiru vinham pleiteando há algum tempo e foi viabilizado e intensificado a partir da parceria com a Claas e a Tramontini. O pós-venda faz com que o produtor tenha confiança na compra de equipamentos, além de incentivar novos negócios futuros graças ao bom atendimento. As lojas Agrocenter estão no mercado para justamente atender às necessidades diárias de seus clientes, seja no campo ou no meio urbano”, destaca o coordenador comercial da Loja Agrocenter Languiru – Máquinas e Peças, Neodi Elias Tischer. Junto ao serviço de pós-venda, a Languiru ainda agrega a venda de peças, lubrificantes e recapagem de pneus OST com borracha Vipal, além da entrega técnica dos equipamentos. “É um momento diferenciado, com a participação de profissionais capacitados, para orientação do produtor com relação ao funcionamento do equipamento, em especial implementos novos para a lida diária na propriedade. O mesmo procedimento é realizado com equipamentos usados adquiridos nas lojas Agrocenter”, acrescenta Tischer.

O serviço O serviço de pós-venda das lojas Agrocenter Languiru atende de segunda a sextas-feira, com plantão de emergência aos fins de semana. É realizado pelos assistentes técnicos Adelar Felker, mecânico de máquinas agrícolas, sediado em Teutônia, e Miguel Stein, vendedor externo, sediado em Cruzeiro do Sul, os quais também atuam como vendedores na região. “Os assistentes técnicos pas-

FOTOS LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

que futuramente façamos novos negócios”, avaliam.

Nova sessão de máquinas e peças

Revisão de 50h do trator Tramontini 1680, da família Weber, em Santa Clara do Sul

Pós-venda de máquinas e implementos beneficia associados e clientes da Languiru

saram por treinamentos nas fábricas. O trabalho do Adelar está mais focado em tratores e alguns implementos, enquanto que o trabalho do Miguel está voltado à área de equipamentos da Claas”, explica Tischer. No caso das revisões, essenciais para a manutenção da garantia dos equipamentos, é importante seguir o regulamento específico de cada máquina. Essa assistência para as marcas Claas e Tramontini já está inclusa no pacote de compra do equipamento, sem custo adicional. Ficam sob responsabilidade do produtor os lubrificantes, deslocamento do profissional habilitado e eventuais peças substituídas por desgaste. A mão de obra é paga pelo fabricante. “A demanda pelo serviço é crescente. Considerando a atual realidade econômica, os produtores ru-

rais têm optado em reformar seus equipamentos, aguardando por um momento econômico mais favorável para a aquisição de um novo”, conclui Tischer. O agendamento do serviço de pós-venda das lojas Agrocenter Languiru deve ser realizado pelo 3762-5646, com Márlon Thies Schwingel, se possível com antecedência, especialmente para as revisões de fábrica.

e aipim, o casal adquiriu o trator há cerca de dois meses, cuja negociação havia iniciado na última edição da Expointer. “É um trator que atende às necessidades da propriedade e ficamos contentes com a prestatividade da Languiru. Temos tido um bom acompanhamento e é possível

A nova sessão de máquinas e peças da Loja Agrocenter Languiru do bairro Languiru, em Teutônia, conta com 300 metros quadrados e oferece mais de dois mil itens, entre máquinas, parafusos e peças. O setor está instalado junto à Agrocenter Languiru, antes denominada de Ferragens, Ferramentas, Máquinas e Bazar, na rua Arhur Pilz. Juntas, as duas ocupam prédio com 2.500 metros quadrados, incluída área de depósito, disponibilizando aos clientes dos meios urbano e rural mais de 16 mil itens. Na nova sessão de máquinas e peças, seis colaboradores atendem associados e comunidade, inclusive com visitas a campo para atender às necessidades dos produtores rurais nas suas propriedades. No local, entre outras marcas, os clientes encontram Claas, Tramontini, São José, Jumil, Planti Center, Datec, Ipacol, Amazone, Recapagem Vipal, com produtos como tratores, colheitadeiras, forrageiras, plantadeiras, equipamentos de fenação, pulverizadores, ensiladeiras, lubrificantes, peças para máquinas agrícolas, entre outros. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h15min às 18h30min, e aos sábados das 8h às 12h e das 13h15min às 16h. O telefone é 3762-5646.

Cliente satisfeito Clécio João Weber, 43, e Eronita da Silva Brauvers, 42, de Alto Arroio Alegre, em Santa Clara do Sul, agendaram a revisão de 50h do trator Tramontini 1680. O mecânico de máquinas agrícolas Adelar Felker fez a troca de óleo e filtros, regulagem de válvulas e aperto do cabeçote. Com plantação de fumo, milho

R.Três de Outubro, 120, B. Languiru, Teutônia/RS (51) 3762-5600 | www.languiru.com.br


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Associação vende frango para pagar obra Sem ajuda do Piratini, voluntários promovem ações para concluir presídio feminino MARCELO GOUVÊA/ARQUIVO

Lajeado

A

necessidade de angariar cerca de R$ 250 mil para conclusão do presídio feminino obriga voluntários a agir. Uma das parcerias mais recentes para angariar fundos foi firmada entre a Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro) e a Associação de Moradores do Loteamento dos Médicos. Em abril, a entidade comunitária pretende reverter o lucro gerado pela venda de frangos assados para auxiliar na construção. De acordo com o presidente da associação, Marcos Salvatori, a medida foi proposta com base nos valores arrecadados durante eventos no loteamento. “Vi que dava um bom resultado e sugeri como uma alternativa de conseguir esse valor um pouco mais rápido.” No local, afirma, é possível preparar até 1,5 mil unidades de frangos. Com o potencial, a estimativa é de oferta de mais de mil cartões durante a programação. A possibilidade é vista como positiva pelo presidente da Alsepro, Dany Petry. Ele ressalta a parti-

Construção do presídio feminino começou em março de 2015. Participação da comunidade serve de exemplo no estado

ipais que compõem a comarca judic iária de Lajeado. de Dosentidades poderes repr púb ta a participação esentativas, sindicatos e de Vara s de Execuções Criminais no custei o do projeto. Dessas, Lajeado, Estrela e Teutônia contribuíram. Segundo o presidente, uma das dificuldades para conseguir finalizar o projeto é a falta de apoio do governos munic

ipaisquecompõemacomarcajudic iária de Lajeado. Dos poderes púb Lajeado contribuiu com cerca de R$ 120 mil. O problema já havia motivado uma reunião entre Judiciário, Ministério Público e prefeitos, em setembro de 2015. Apesar de terem sinalizado apoio, afirma Petry, desde a época, nenhum deles destinou recursos ao projeto. Sugestões de valores haviam sido feitas aos prefeitos com base na população de cada município.“Se os municípios participassem, como foi conversado, não precisaríamos pedir. A obra

não vai parar, vamos procurar apoio de empresas e sociedade e continuar os trabalhos.” Para facilitar, até o parcelamento em oito vezes havia sido cogitado. Pelos cálculos, os valores chegariam a R$ 5 mil, para municípios como Forquetinha, Westfália, Colinas e Canudos do Vale. Para Estrela, foi solicitado R$ 50 mil. A segunda com maior parcela de participação prevista é Teutônia, com R$ 45,5 mil. Depois de pronto, o prédio poderá abrigar até 72 detentas. As obras começaram em março de 2015.

Reconhecimento O projeto de construção do presídio feminino vem sendo desenvolvido por iniciativa de voluntários e da Comunidade Carcerária desde 2012. O trabalho de construção vem sendo dividido entre profissionais e presos do Presídio Estadual de Lajeado. Pelo menos 16 internos estão sendo aproveitados. A atualização sobre o andamento da obra deve ser repassada durante a primeira reunião do ano do Conselho da Comunidade Carcerária, prevista para o dia 11. O encontro ocorre no Fórum e terá participação do presidente do Conselho Penitenciário gaúcho, Antônio Ebert, e do presidente da Federação do Conselho da Comunidade no estado, Nilton de Caldas. Segundo o presidente Miguel Feldens, presença dos representantes estaduais é uma forma de reconhecimento pela atuação local. De acordo com ele, a postura adotada tem sido destaque no estado. “Os conselhos devem prestar contas de forma ágil. Essa transparência cria credibilidade.” Durante a reunião, haverá uma solenidade para homenagear personalidades com atuação de destaque no projeto de construção do presídio feminino. Também haverá a prestação de contas sobre a obra do albergue, entregue no ano passado, e projeções para 2016.

Sindicato dos policiais reage ao parcelamento dos salários Estado O Conselho do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) aprovou ontem uma série de medidas para protestar contra o parcelamento de salários. A entidade anunciou a suspensão das operações e denunciou o que classificou como ataque aos servidores públicos. Segundo nota divulgada pela Ugeirm, a avaliação unânime dos

participantes da reunião é de que o governo José Ivo Sartori está promovendo o maior desmonte nos órgãos de segurança pública da história do estado. Diante desse quadro, os policiais decidiram adotar uma série de medidas em protesto. A mais impactante é a não participação nas operações policiais até a integralização dos salários. Além disso, flagrantes somente serão cumpridos com a participação dos delegados, assim como

o cumprimento de mandados de busca e de prisão. Todas as atividades só serão realizadas no horário regulamentar, das 8h30min às 18h. As medidas entrarão em vigor cada vez que houver parcelamento dos salários. O Conselho de Representantes da Ugeirm também decidiu que, mesmo após a integralização dos salários, deverão ser cumpridas todas as formalidades legais para o cumprimento das operações.


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PATROCÍNIO:

Amadores

Competições iniciam no domingo Municipais de Lajeado e Cruzeiro do Sul integram 15 times participantes EZEQUIEL NEITZKE

O

s municípios de Lajeado e Cruzeiro do Sul realizam hoje e amanhã, respectivamente, o lançamento das competições amadoras de campo. O início dos certames ocorre neste domingo. A solenidade de apresentação do amador de Lajeado ocorre hoje, às 20h, no Clube dos Quinze. A competição terá oito equipes, que jogarão todas contra todas, classificando-se as seis primeiras para as quartas de final. Segundo o presidente da entidade Darlei Christ, algumas mudanças foram feitas para melhorar a competição. Uma delas foi a alteração da idade dos jogadores aspirantes. Em 2014, cada equipe podia inscrever apenas oito com mais de 23 anos. Nesta edição, não há limite de idade, mas somente jogadores que não têm 24 anos podem atuar nas categorias aspirante e titular. Cada clube pode inscrever ainda três atletas que pertencem a Lajeado, mas estão atuando em outra cidade. Eles só poderão jogar quando a competição que participam acabar. Christ comemora o retorno de equipes tradicionais ao certame,

Atual campeão, Ser São Cristóvão não disputa a competição de Lajeado neste ano. Edição terá oito clubes

como o União de Carneiros e o Olarias. O mandatário lamenta a ausência do Ser São Cristóvão, atual campeão. “Trabalhamos sempre para manter os clubes que estão atuando e buscando outros novos.” Na rodada inaugural, o Olarias recebe o Estudiantes, em Olarias. No bairro Campestre, o União Campestre enfrenta o Minuano,

de Canudos do Vale. Delfino Costa e Guarani, de Igrejinha, jogam no bairro Conservas. Para

fechar a rodada, o União de Carneiros enfrenta o Internacional no bairro Carneiros.

SETE EQUIPES DISPUTAM O TÍTULO O lançamento do municipal de Cruzeiro do Sul ocorre amanhã, às 20h, no Restaurante do Greu. A competição integrará sete clubes nas categorias titular, aspirante e veterano. Neste ano, houve alterações. A categoria sub-18 passou para sub-20 e a veterano para jogadores que nasceram em 1977 ou antes. Apenas podem jogar o campeonato

atletas que tenham vínculo com o município. Na primeira fase, não haverá cobrança de ingressos. A rodada inaugural tem o 25 de Julho encarando o Bom Fim, em Picada Aurora. Em São Bento, o Canarinho recebe o XV de Novembro. Fechando a rodada, Independente e Tamoio jogam em Passo de Estrela. Folga o 22 de Novembro.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016 FÁBIO KUNH

Pituca

Depois da chuva, copa de minifutebol retorna amanhã o

Rodada cancelada foi transferida para o dia 1 de abril EZEQUIEL NEITZKE

D

epois de ter a 13ª rodada cancelada, a Copa Pituca de Minifutebol retorna amanhã com cinco partidas. Os jogos são disputados no bairro São Caetano, em Arroio do Meio, a partir das 19h15min. Na abertura da rodada, pela força livre, o lanterna Terça 7 encara o vice-líder da chave B Cruzeiro do Sul. Em seguida, o Só Pá Sincomodar encara o Pânico, de Santa Clara do Sul. Às 20h45min, o Atrevidos enfrenta o Racen pela chave A da categoria força livre. O último jogo da rodada dessa categoria é entre o atual campeão Ser Porque Nós e o Amigos do Schrek. Fechando a noite, o Trans Café encara o Transmar pelo veterano.

O Aimoré já definiu o novo comandante. Leandro Machado ocupa a vaga deixada por Abel Ribeiro. Machado chegou na terça-feira à tarde, falou com os atletas e co-

Campeonato entra na fase eliminatória Torneio de Férias

Atual campeão, o Ser Porque Nós enfrenta o Amigos do Schrek na rodada

Veterano: Trans Café (9 pontos), Galáticos (8), Estrelas e Só Khellas (5), Transmar (3), Oficina do Gerson (2) e ACN (sem pontuar). Chave A: Atrevidos (9 pontos), Academia Corpo e Alma (8), Racen e Só Barulho (7), Só Ceva (5), Her-

manos (4) e Auto Posto Universitário (2). Chave B: Esbórnia e Taz Mania (12), Cruzeiro do Sul (9), Ser Porque Nós e Só Pra Sincomoda (7) e Pânico (4), Amigos do Shrek (2) e Terça 7 (1).

Aimoré troca de treinador Gauchão

Oitavas de final iniciam hoje, a partir das 19h, com quatro partidas

mandou o primeiro treinamento. Ciente dos desafios, o novo treinador confia na ascensão do time no Gauchão. Natural de Sapiranga, Machado começou a carreira profissional como preparador físico dos ju-

niores do Novo Hamburgo. Após passar por clubes no Brasil e no exterior como assistente técnico, curiosamente assumiu seu primeiro clube como treinador no Japão, comandando o Verdy Tokyo. Três anos mais tarde, realizou um grande trabalho no Gauchão de 2006, liderando o 15 de Novembro em uma grande campanha. Também passou por outros clubes, entre eles, América-MG, Caxias, Criciúma, Náutico, Chapecoense e Campinense. O primeiro desafio do novo comandante é neste domingo. Fora de casa, o Índio Capilé tem o confronto direto contra o Veranópolis. Somente 2 pontos separam Aimoré (11º) e VEC (13º) na tabela do Gauchão.

O Clube Tiro e Caça realiza hoje a noite, a partir das 19h, a primeira rodada das oitavas de final do Torneio de Férias. Os jogos ocorrem no campo A. Coroas Mirim/Charrua e S.O.S iniciam as disputas. Em seguida, o Aliança encara o ADL. Às 20h40min, o Dream Team enfrenta o Verdonna FC.

Fechando a rodada, o Amnésia confronta o S.E.B. Na próxima quinta-feira, ocorre a segunda rodada das oitavas de final. Às 19h jogam Coroas D e Tocafogo. Às 19h50min, se enfrentam Donos da Bola e Hangover. Às 20h40min, o jogo é entre Ser Falkatrua e Lesionados. No último jogo, às 21h30min, D.K encara o Rebordose.

Competição chega na reta final Torneio de Verão A rodada final da primeira fase do Torneio de Verão de Colinas ocorre amanhã. Os jogos iniciam às 20h, na Praça dos Pássaros, no centro. No primeiro, pela categoria sub-14, o Iluminatty encara o Nova Geração. Pela mesma cate-

goria, o Menudos pega o Colinas da Praia. Na força livre, os confrontos são: Vila FC versus Real Street, Tigers versus Ales Faloa e Tupi versus Alibebeu. As semifinais ocorrerão no dia 4 de abril e a final no dia 11, com entrega de premiação e apresentação da banda STAR 3.

Mata-mata inicia no sábado Copa Forquetense A Copa Forquetense inicia neste sábado a fase de quartas de final. Os jogos iniciam às 13h45min na sede do Forquetense, em Forqueta, Arroio do

Meio. No primeiro, o Pituca encara o Ki Bola. Em seguida, o Tomivô enfrenta o Terça 7. Às 15h30min, o Só Barulho disputa com Aven. A rodada encerra com Só Ceva versus Estrelas.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

Informe

www.soges.com.br

Foi dada a largada FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

A

sede social da Sociedade Ginástica Estrela (Soges) recebeu na sexta-feira, 26, os representantes das equipes para o lançamento da XXXVIII Copa Soges de Minifutebol. A competição inicia no dia 12 com jogos da primeira e segunda divisão. A edição deste ano reúne 44 equipes divididas nas três divisões. A elite integra 14 clubes e a segundona e terceirona 15 times cada uma. Durante a solenidade de sexta-feira, os dirigentes da Soges explanaram a fórmula de disputa, que será semelhante ao ano passado, apenas com a mudança na formação dos grupos na segunda fase. A novidade deste ano será o retorno da Sociedade Lajeadense de Arbitros (Solar) para apitar

Competição de minifutebol chega a 38ª edição e reúne 44 equipes. Início ocorre no dia 12, com 14 jogos pelas primeira e segunda divisões

a competição. “Será feito um teste de cinco rodadas com os árbitros, se os associados aprovarem, eles continuarão”, esclareceu Adroaldo Nunes, coordenador de esportes da Soges.

Divisões Primeira divisão: Alambique Fc, Al Qaeda Jr, Anjos Da Noite, Boka Bier, Cevaria, Demonhos Jr, Meninos Da Vila, Passa Bola B, Sokanelas, Sombras, Saidera, Sangue Frio, Xernobyl e Xtotz. Segunda divisão: Bud Fc, Capote Fc, Geral Estrela, Donos Da Bola, Fúria F.C, Hooligans, Ldu, Os Kururus Gr, Os Kururus Nc, Patriots, Sem Bronca Fta, Smolking Fc, Manguaça, Thundercats e Tsunami. Terceira divisão: Alambique Original, Amigos Do Mão, Brocadores, Cetudos, Cevaria B, Gunners Fc, Falcons, Falkatrua Fce, Finotrato, Firma Fc, Galácticos, Ser Nata, Sokanelinhas, Só Pela Ceva e Super 10.

Fórmula de disputa A fórmula é igual nas três divisões, todos jogam contra todos na primeira fase, classificando-se os oito primeiros para a segunda fase, quando os três melhores se classificam às quartas de final. Os sete últimos colocados na primeira fase vão para a repescagem. Eles serão divididos em duas chaves, uma de três e outra de quatro equipes. Os campeões de cada grupo retornam para disputar as quartas de final. As duas últimas colocadas no geral são rebaixadas. Campeão e vice sobem de divisão.

Diretores da Soges apresentaram a fórmula de disputa da competição


Lajeado, Quinta-feira, 3 de março de 2016

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