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Trabalhos avançam nos lados de Lajeado e Arroio do Meio. Exército aguarda conclusão dos serviços de aterros e melhorias em acessos para iniciar montagem da estrutura, o que deve ocorrer em julho. Ponte possibilitará tráfego de caminhões pesados.
RECOMEÇO PÓSCHEIAS
Nova área para a Emef Leo Joas foi definida e atende o pedido da comunidade de manter a instituição no bairro e, em local sem risco de inundação
Administração municipal confirma compra de imóvel para novo prédio da Escola de Ensino Fundamental Leo Joas. Local escolhido fica a 650 metros do antigo endereço, na rua João Henrique Uebel. Permanência
Governo de Estrela acerta em decisão sobre escola
no Indústrias em área distante da inundação simboliza reconstrução do bairro, um dos mais afetados pela enchente. Investimento total será de R$ 1,4 milhão. Obras devem ser feitas em 120 dias.
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João Carissimi (PDT) responde na Justiça por suposta importunação sexual a uma servidora municipal quando ele era secretário de Saúde. Mulher entregou um pedido de cassação do mandato do parlamentar.
Programação está confirmada para novembro, no Parque do Imigrante. Acil fecha novos patrocínios e gestores acreditam em potencial da maior feira do Vale para impulsionar economia local.
Apesquisa sobre prejuízos nos negócios da região revela uma parte dos desafios enfrentados pelo setor produtivo regional. Os números parecem subestimados, muito pela participação dos empreendedores. É preciso entender, depois de quatro enchentes em oito meses, com poucas ou nenhuma solução para resolver o problema, participar de mais um diagnóstico soa como algo infrutífero, de pouca valia, ou mesmo desnecessário.
Para se ter uma ideia, a título de comparação. Após setembro do ano passado, em que foram atingidas nove cidades na região, foram mais de 1,4 mil respostas e um saldo de prejuízos estimado em R$ 500 milhões.
A grande necessidade de aporte de créditos subsidiados para a recuperação econômica. “
Neste novo episódio, o maior da história gaúcha, responsável por colocar todo o Estado em calamidade, ter atingido a região do Vale do Taquari como um epicentro da catástrofe, a participação em termos de respostas foi um pouco maior, algo em torno dos 2,2 mil empreendedores. Por outro lado, surpreende a estimativa de prejuízo inferior, em R$ 300 milhões. Mesmo que na realidade os impactos tenham sido maiores, as perdas econômicas atingindo todos os segmentos da sociedade, o relatório conseguiu trazer algumas evidências que corroboram aquilo que é visto nas ruas e nas empresas. A grande necessidade de aporte de créditos subsidiados para a recuperação econômica. O empresário está atento aos movimentos dos governos e espera respostas rápidas e ações concretas em curto prazo. Existe a promessa, em especial, do presidente Lula. As linhas via Pronampe e do Fundo Social de R$ 15 bilhões estão em curso. A pergunta que fica é: serão capazes de recolocar o Rio Grande do Sul no caminho da sustentabilidade social, ambiental e econômica?
à Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do
eletrônicos: Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS grupoahora.net.br / CEP 95900-104
Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss
“Professores precisam aprender a trabalhar com inteligência artificial”
Oprofessoruniversitário
Osvaldo Pinheiro, 33, é doutor em Desenvolvimento Regional.Étambém mestreegraduadoem Administração.Elepossui aindaduasespecializações emEducaçãoeem MarketingEstratégico. O morador do bairro SantaTecla, deVenâncio Aires,foiempresário,mas atualmenteéprofessore participadacoordenação doscursosdegestãoda Faculdade Dom Alberto, de Santa Cruz do Sul.
Como a vida acadêmica docente surgiu/despertou na tua vida?
A vida acadêmica surgiu na minha vida como uma progressão natural das minhas paixões e interesses desde o ensino fundamental. Na escola, sempre encontrei prazer nas aulas e sentia que também queria ser professor. E na graduação busquei aprofundar meus conhecimentos, entender algumas temáti-
cas de forma especializada, e contribuir para a construção de saberes. Após a graduação, seguindo para a pós-graduação, mestrado e doutorado, participei de projetos de pesquisa, seminários e congressos nacionais e internacionais na área de gestão e turismo. A docência me permitiu grandes desafios, também a satisfação de contribuir para a minha área de pesquisa e na transformação na vida dos alunos que estão com cursos em andamento. Em resumo, cada experiência como docente, confirma que esse é o ambiente certo que eu sempre queria estar e também impactar positivamente a sociedade através da educação e da pesquisa.
Fale sobre percepções e cenários dos cursos EAD.
Entendo que os cursos de Ensino a Distância (EAD) têm se tornado uma alternativa cada vez mais popular para a educação, por conta de um viés digital em que estamos inseridos. Na minha análise entendo que
esses cursos chegaram para ficar e a escolha cada vez será mais expressiva, alinhando flexibilidade, acessibilidade e o próprio desenvolvimento de autonomia e disciplina na organização do aluno em se programar para atender as temáticas curriculares.
Quais os desafios do uso das ferramentas nas aulas à distância?
Há mais de um ano e meio sou docente universitário pelos cursos de graduação de Administração EAD pela Dom Alberto, Grupo UniFaveni. O uso das ferramentas nas aulas apresenta alguns desafios que impactam no docente e no aluno, em alguns Estados do Brasil, a conectividade e acesso à internet é ruim, principalmente, na região do Nordeste. Um outro desafio que vivemos como docentes é o uso da tecnologia para lidar com as ferramentas tecnológicas, como por exemplo a Inteligência Artificial (IA) - Chat GPT, onde ocorrem muitos casos de plágios por alunos, os quais essas ferramentas dificultam embora tenhamos antiplágios para identificar. Mas, entendo que temos como docentes a necessidade de saber aprender a trabalhar com o uso das IA para o aprimoramento do ensino a distância, oferecendo contribuições no aprendizado adaptativo, ativo e alinhando o ensino a distância com atividades práticas. Apesar dos desafios, o EAD apresenta vários pontos positivos para os docentes, como a gestão do tempo por conta da flexibilidade, a variedade de ferramentas digitais que nos permite fazer uso e explorar formas de ensinar e avaliar. Eu entendo que o ambiente EAD garanti tanto para o docente como para o aluno, um ambiente de aprendizado mais acessível, dinâmico e eficaz.
A 10ª Vara Federal de Porto Alegre negou pedido para suspender a cobrança de pedágio na BR-386 durante o período de restauração da rodovia em função dos danos ocasionados pelo desastre climático que atingiu o estado. A decisão, publicada na segunda-feira, 11, é da juíza Ana Paula de Bortoli.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com a ação contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a
Concessionária das Rodovias Integradas do Sul (CCR Via Sul) alegando que, em decorrência da catástrofe ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul, ocorreram bloqueios totais e parciais na estrada e que, apesar disso, foi retomada a cobrança de pedágio. Afirmou que a situação dos acessos ao município de Marques de Souza é precária e o conserto ainda não foi realizado. Pontuou que outros trechos da rodovia apresentam congestionamento, fazendo veículos cruzarem a via em manobras perigosas.
O autor solicitou concessão de tutela an-
tecipada que determinasse a suspensão da cobrança de pedágio nas praças da BR-386 pelo período necessário à conclusão das obras de restauração da rodovia com restabelecimento normal da trafegabilidade ou, alternativamente, por três meses. Pediu também que as rés garantissem trafegabilidade adequada e elaborassem e executassem um cronograma para as obras nos acessos laterais sob sua responsabilidade, além de evitar que veículos cruzem a rodovia em local proibido por falta de outro acesso.
Projeção é de que estrutura esteja pronta para uso em julho. Travessia permitirá o tráfego de caminhões pesados, que hoje utilizam longos desvios para trafegar entre Lajeado e Arroio do Meio
Trabalhos nas imediações de onde será montada a estrutura avançaram nos últimos dias
Apartir de julho, Lajeado e Arroio do Meio devem contar com uma ligação provisória para a passagem de caminhões e outros veículos pesados. A montagem da ponte
metálica sobre o Rio Forqueta será executada pelo Exército Brasileiro, depois que os trabalhos no entorno da futura estrutura serem finalizados. Administrações das duas cida-
des atuam nos serviços de aterros. As condições climáticas favoreceram o avanço dos trabalhos nos últimos dias. Em Lajeado, as intervenções ocorrem a partir da rua Romeu Júlio Scherer, no bairro
Planalto, enquanto em Arroio do Meio as máquinas estão nas imediações do camping do Umbu, em Barra do Forqueta.
Conforme o tenente-coronel de Engenharia e comandante do 3º Batalhão de Engenharia e Combate de Cachoeira do Sul, Gustavo Humberto dos Santos Costa, o Exército aguarda a conclusão dos serviços nos aterros e acessos. É necessária a elevação dos aterros e estreitamento do leito do Forqueta para garantir a montagem.
Assim que os serviços de aterramento forem concluídos dos dois lados, serão necessários cinco dias para o transporte das estruturas em bitrens. “Hoje, os caminhões não conseguem chegar até o local para descarregar. Os acessos precisam melhorar e garantir também condições de trafegabilidade”, frisa.
Após essa etapa, será feita a montagem da ponte metálica, que
deve durar cerca de 20 dias, conforme Costa, responsável pelo trabalho. Conforme ele, o Batalhão de Cachoeira do Sul também atua na instalação de uma ponte provisória sobre o Rio Caí na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis.
“A estrutura terá 60 metros de comprimento e capacidade de suportar veículos com até 80 toneladas”, ressalta o comandante. A ponte pertence ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e vem de Santa Catarina. A instalação da travessia metálica foi intermediada pelo governo federal.
Assim que estiver pronta e liberada, a estrutura vai solucionar temporariamente um dos principais problemas logísticos da região. Veículos pesados não podem utilizar a Ponte de Ferro, reconstruída semana passada, e fazem longos desvios para trafegar de uma cidade para outra, sendo a ERS-129 o principal trajeto.
Ogoverno de Estrela acerta em cheio ao manter a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas no bairro das Indústrias. Não foi fácil, é bem verdade. Com a sede atual destruída pela força das águas, e diante da escassez de terrenos em áreas seguras, a municipalidade foi habilidosa no momento de negociar a aquisição de seis terrenos privados (fora da área alagável) e terá de ser ainda mais talentosa para custear e construir a nova
estrutura naquela área. Mas todo o esforço é necessário para manter um dos símbolos daquela localidade e, com isso, garantir a permanência de muitas famílias que andavam desesperançosas com o futuro naquela região da
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINIcidade. Muito além de garantir um espaço adequado para os mais de 600 estudantes, o movimento do Executivo estrelense devolve esperança aos moradores que já criaram raízes no bairro das Indústrias.
Um fato curioso. O Hospital Bruno Born (HBB) registrou 17 nascimentos em um só dia durante o período mais crítico da enchente. O aumento é
justificado pelo fato de diversos pacientes de outras cidades terem sido realocados para a principal casa de saúde do Vale do Taquari durante as cheias.
Os prefeitos das cidades mais impactadas pelas trágicas enchentes de setembro e maio estão convictos: não há como reconstruir moradias ou prédios comerciais e industriais nas áreas lindeiras ao Rio Taquari. Dito isso, os gestores e as respectivas equipes e gabinetes criados para a necessária reconstrução dos municípios estudam formas de melhor ocupar esses terrenos mais próximos às margens. E uma das soluções mais debatidas entre os agentes públicos e privados é a consolidação de grandes parques urbanos nas áreas de preservação permanente. Ou seja, os caminhos indicam para o plantio de grama e árvores onde for mais indicado, e também para a disponibilização de ferramentas públicas de baixo impacto ambiental e minimamente resistentes às cheias. O grande exemplo é o Parque Professor Theobaldo Dick, no centro de Lajeado. Ou a nova orla do Rio Guaíba, em Porto Alegre. Mas, claro, sempre respeitando as peculiaridades (e a energia) do Taquari.
Em meio às catástrofes climáticas, servidores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, anunciam a interrupção das atividades a partir deste sábado, por “falta de pessoal e recursos”. A medida está atrelada ao corte de funcionários terceirizados que representam 60% dos meteorologistas e 100% dos analistas de sistema. Com a paralisação, devem ser suspensos em âmbito nacional os serviços de previsão do tempo, monitoramento do tempo e emissão de avisos meteorológicos.
- O Partido Liberal (PL) de Lajeado realiza encontro no dia 20 de junho. O evento é aberto ao público e será realizado na sede do Clube dos 15, no bairro Montanha, com início às 19h. E os líderes do PL não confirmam – e não descartam – possíveis anúncios sobre a majoritária.
- Em Teutônia, o vereador Luias Wermann (PSD) sugere ao Executivo a contratação em caráter emergencial de engenheiros civil para avaliação de casas em áreas de risco, e também de assistentes sociais para o cadastramento e atendimento de famílias impactadas pelas fortes chuvas de maio.
- O movimento do vereador teutoniense também é ventilado na câmara de Lajeado, onde a Comissão de Obras e Serviços Públicos sugere ao Executivo a contratação terceirizada de Engenheiros Civis e/ou arquitetos para avaliações técnicas dos imóveis que estão em situação de risco em função da enchente de maio. Aliás, muitas casas já foram reocupadas.
- Ainda na câmara de Lajeado, o vereador e pré-candidato a prefeito Sérgio Kniphoff (PT) sugere encontro entre os poderes Executivo e Legislativo com loteadoras e incorporadoras do município, “na tentativa de encontrar uma solução e agilizar lotes para a construção das unidades do Minha Casa Minha Vida Calamidade já liberados em 2023”.
Além de criar um Plano de Contingência para se precaver de uma nova e histórica enchente (faltou menos de um metro para a água atingir o Hospital Bruno Born em maio), a direção do HBB também atua para agilizar a liberação do heliponto no prédio novo da rua Júlio de Castilhos. Para isso, é preciso investir na sinalização, pintura e iluminação do espaço. Além, claro, de conquistar a tão aguardada liberação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Um processo que já perdura faz alguns anos, e se mostrou ainda mais relevante durante a histórica enchente do mês passado. E não só para a locomoção de pacientes. O uso de aeronaves também é crucial para o transporte de órgãos, insumos e, inclusive, de profissionais médicos.
A reconstrução em tempo recorde da histórica Ponte de Ferro entre Lajeado e Arroio do Meio já salvou vidas. Com a passagem livre para ambulâncias, o transporte de pessoas entre hospitais da região (e também para Região Metropolitana) está normalizado entre as regiões alta e baixa e isso, por si só, já justifica todo o esforço privado e voluntário. E quem atesta isso são os gestores dos nossos hospitais e, claro, as famílias dos pacientes. Dito isso, é imensurável o valor dessa travessia e totalmente dispensável qualquer polêmica. Entretanto, a reconstrução da Ponte de Ferro não pode desestimular outras ações semelhantes. É preciso, sim, que os agentes públicos e privados sigam na luta por novas pontes sobre o Rio Forqueta. Com destaque à travessia de concreto e com duas vias para receber veículos leves e pesados, e cuja licitação já está pronta e os recursos estão disponíveis (cerca de R$ 13,5 milhões do governo federal). E sem esquecer da Travessia da Amizade, entre Marques de Souza e Travesseiro. Não podemos esmorecer.
Programação foi mantida por Acil e governo municipal, mesmo após enchente histórica. Novos patrocinadores se somam aos que já haviam sido definidos para a promoção da maior feira do Vale
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
LAJEADO
Na contramão de um cenário ainda complicado, com eventos cancelados e empresas encerrando atividades, a Expovale + Construmóbil surge no horizonte como uma aposta simbólica do setor produtivo para a retomada econômica da região. O evento está confirmado para novembro e busca ampliar o número de patrocinadores.
Serão nove dias de programação no Parque do Imigrante, distribuídos ao longo de duas semanas. A confirmação do evento serviu como uma injeção de ânimo em empreendedores locais. Para a própria Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) é uma forma de recuperar a autoestima após a destruição causada pela enchente de maio.
A entidade mobilizou várias frentes de suporte aos associados, sendo que a Expovale é considerada uma forma de auxiliar os negócios das empresas. Contatos com expositores também foram retomados. Cerca de 65% dos espaços do evento já foram comer-
GUSTAVO SCHMIDT, DIRETOR DA DIAMOND
É muito importante para nós esse momento, de falar sobre a feira. Essa Expovale será um marco para o nosso Vale.”
Evento está programado para novembro, no Parque do Imigrante
cializados. Nos próximos dias, a comissão organizadora terá reunião com a Secretaria de Turismo do RS.
“O fato de nós insistirmos em fazer a feira é justamente para incentivarmos expositores, patrocinadores e o público. Muitos nos procuraram após a enchente falando que queriam a continuidade da feira, visto que outras foram canceladas ou transferidas. Então é uma forma de incentivarmos essa retomada”, salienta a presidente da Expovale 2024, Graciela Black.
RAQUEL
SCHWAMBACH, DIRETORA DA BRASREDE
Sofremos muito desde setembro. Perdemos vidas, rodovias e pontes, mas nem por isso temos o direito de desistir.”
Uma das mais recentes empresas a fechar patrocínio com a Expovale + Construmóbil é a Diamond. A decisão, segundo o diretor Gustavo Schmidt, vai ao encontro do que a empresa pensa e como enxerga o momento atual do Vale, de união de esforços.
“Estamos percebendo que a comunidade, as empresas, a sociedade e o poder público se uniram para a retomada. São várias iniciativas que buscam resolver problemas criados pela enchente, fazendo com que a atividade econômica volte a funcionar. E, com isso, se mantém o trabalho e a renda das pessoas”, salienta.
Para Schmidt, a divulgação da feira tende a engajar mais pessoas com o propósito de fazer da Expovale um grande evento. “Vamos mostrar de novo nossas empresas
ALINE EGGERS
BAGATINI, CEO DA FRUKI BEBIDAS
Acreditamos muito na força das empresas daqui para superarmos esse momento tão difícil.”
Na mesma linha, a diretora da BrasRede, Raquel Schwambach, considera a Expovale como uma oportunidade para o Vale mostrar ao resto do RS que permanece forte e pujante. “Vamos ter meses de trabalho pela frente, mas é uma feira onde vamos poder nos reunir, mostrar o que temos e até mostrar para a governança como somos importantes para o país”, comenta.
Raquel lembra que a Expovale foi o pontapé inicial para a sua empresa participar de outros eventos e feiras regionais e, por isso, entende como fundamental a presença num momento de “renascimento” do Vale. “Sofremos muito desde setembro. Perdemos vidas, rodovias e pontes, mas nem por isso temos o direito de desistir. Estaremos presentes para contribuir e para somar”.
EXPOVALE + CONSTRUMÓBIL 2024
QUANDO:
de 7 a 10 e 13 a 17 de novembro
LOCAL:
Parque do Imigrante
PATROCINADORES:
Grupo Fasa, Diamond, Sicredi, Fruki Bebidas e Grupo Imec (ouro); Florestal Alimentos, Benoit e Girando Sol (prata); Brasrede (bronze).
para o Estado. E é muito importante para nós esse momento, de falar sobre a feira. Essa Expovale será um marco para o nosso Vale”.
CLARÍ SCHNEIDER, GERENTE DE MARKETING DA FLORESTAL ALIMENTOS
Entendemos que é uma ótima vitrine para a marca estar envolvida e fomentar o entretenimento e a alegria.”
No ano de seu centenário, a Fruki Bebidas enxerga, na Expovale + Construmóbil 2024, uma forma de reforçar o compromisso da empresa com o fortalecimento da comunidade regional. Por isso, a CEO, Aline Eggers Bagatini se diz orgulhosa em patrocinar o evento. “O momento é de estarmos juntos e apoiarmos a economia local. Não vamos ficar falando de coisa triste. Então, acreditamos muito na força das empresas daqui para superarmos esse momento tão difícil”, destaca Aline.
Também é uma oportunidade de reforçar valores praticados por uma das maiores empresas da região. “Juntos, podemos construir um futuro mais próspero e sustentável, e essa iniciativa reforça os nossos valores, de responsabilidade social, resiliência e solidariedade”.
Presente novamente na Expovale + Construmóbil, a Florestal Alimentos é outra marca que aproveita a programação e a grande presença de público para se aproximar das pessoas. “Já fomos parceiros em outros anos e entendemos que é uma ótima vitrine para a marca estar envolvida e fomentar o entretenimento e a alegria”, frisa a gerente de marketing, Clarí Schneider.
Para ela, a importância da realização de um evento como este ultrapassa as fronteiras da região, em virtude da importância econômica do Vale para todo o RS. “Entendemos que é extremamente importante essa retomada para continuarmos firmes e fortes nessa reconstrução”.
Catástrofe de maio foi a maior da história gaúcha. Principal demanda das empresas é por linhas de nanciamento subsidiados para mitigar prejuízos
Foram mais de 2,2 mil respostas de empreendedores em 19 municípios da região
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Orelatório prévio feito pelo gabinete de amparo aos negócios, formado pela Secretaria Estadual de
Demogra a e economia do Vale do Taquari:
População: 386.201 habitantes.
PIB: R$ 19,1 bilhões em 2021.
Empresas: 42.399 registradas até dezembro de 2021.
Necessidades imediatas: Acesso a crédito, postergação de impostos, e renegociação de dívidas, indicando a urgência de apoio para recuperação econômica.
Desenvolvimento Econômico, Sebrae e associações comerciais da região, aponta que a inundação de maio gerou prejuízos em negócios de todos os portes. Aplicada entre 10 de maio e 11 de junho, a pesquisa tabulou dados de 1.452 empresários de 19 municípios das mais de 42 mil registradas no Vale do Taquari. Conforme o presidente da Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), Angelo Fontana, os números contribuem tanto às entidades quanto aos governos
para saber quais foram os impactos no setor produtivo. Mesmo assim, a participação ficou abaixo do esperado. O modelo de aplicação seguiu a experiência de setembro do ano passado, quando foi montado o questionário. Com base nas informações, buscou-se auxílio dos governos, tanto em termos de liberação de créditos quanto para políticas de retomada econômica e
proteção do emprego e renda. O prejuízo estimado superou os R$ 300 milhões. Os municípios com mais respostas foram Encantado, Lajeado e Arroio do Meio. No levantamento, a maioria dos negócios afetados são microempresas e microempreendedores individuais, com faturamentos anuais de até R$ 80 mil. Em cima disso, os empresários
apontaram como principais necessidades o acesso a crédito subsidiado e postergação de impostos. Cerca de 62,24% dos negócios foram muito impactados, e 40,84% conseguiram retomar as atividades. A catástrofe climática afetou a economia regional, com muitos negócios estimando um tempo de recuperação de até três meses.
Estrutura auxiliará no transporte de pacientes e de órgãos para transplantes. Hospital segue com investimentos em ampliação estrutural e no uso da Inteligência Artificial para melhorar atendimentos
Jessica R. Mallmann
jessicamallmann@grupoahora.net.br
OHospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, está prestes a receber uma importante autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a liberação do projeto do heliponto da unidade. Aprovada há mais de 10 anos, a estrutura está localizada em cima do prédio do Centro de Tecnologia Avançada (CTA) e auxiliará no transporte de pacientes e de órgãos para transplantes.
Estrutura está localizada junto ao prédio do Centro de Tecnologia Avançada (CTA)
Segundo o diretor executivo do HBB, Cristiano Dickel, o projeto foi retomado e está para receber a aprovação da Anac. O HBB é referência em doação de órgãos, com atuação até a região de Uruguaiana. O heliponto trará mais agilidade a este serviço, que hoje depende de campos externos para que sejam realizados os pousos das aeronaves.
“Temos seguido helicópteros que pousam no campo da Univates e do Lajeadense. Nosso heliponto já está pronto. Falta apenas o barramento, pintura, iluminação e levar mais elevador até ele”, afirma Dickel. Durante as enchentes de setembro, o heliponto teve autorização para uso emergencial, mas com a aprovação definitiva, o processo de transporte será muito mais eficiente. “A gente tinha liberação para as aeronaves pousarem ali, mas como o município e todo sistema organizou a triagem pelo Parque do Imigrante, optou-se por manter os pousos lá”, explica o diretor.
O hospital de Lajeado já normalizou as atividades e serviços, que foram afetados pelas cheias. No entanto, Dickel alerta para a superlotação da unidade. “A gente tem recebido muitos pacientes graves e estamos em um período de bastante dificuldade de giro de leito”.
O diretor executivo explica que a lotação é re exo do novo per l da sociedade, que está mais velha e ainda sofre com as consequências do efeito pandemia. Apesar disso, e com base nas análises realizadas pela equipe do HBB, Dickel revela que hoje o hospital interna menos pacientes, porém o tempo de permanência deles é maior.
“Seja pela idade ou pelas comorbidades, os pacientes chegam mais complexos para nós. Vamos precisar sim ter mais leitos, porque a população está ficando mais idosa e leva mais tempo para recuperar”.
O Hospital Bruno Born é referência em inúmeras áreas como cardiologia, neurologia, oncologia, nefrologia e gestante de alto risco.
O HBB assume protagonismo frente a inúmeros projetos na área da saúde. Hoje, a unidade é uma das referências estaduais em diversas áreas. Para tanto, a administração investe na estrutura e traz novidades para pacientes e equipe:
FÍSICA:
Construção de UTI Cardiológica e do Centro Cardiológico, com 1400 m². Esta última com previsão de entrega para fevereiro de 2025;
Ampliação do Centro Obstétrico para 1600 m². Atualmente a unidade possui 270 m²;
Unidade de cuidados paliativos, com oito leitos privados;
Projeto para construção de nova unidade oncológica, no oitavo andar;
Projeto de ambulatório especializado para coworking médico, no sexto andar, para a locação de consultórios dentro do hospital;
Projeto para criação de mais uma unidade de internação premium.
Vamos ser o primeiro hospital do interior a fazer pequenos procedimentos de tumores, sem a necessidade de fazer grandes cirurgias”
Lançamento de edital de R$ 18 milhões para aquisição de equipamentos licitados. “Grande parte está em análise final de pagamento. O recurso é oriundo da primeira enchente”. Equipamentos de radioterapia para fazer radiocirurgia.
Assinatura de contrato para uso da Inteligência Artificial (IA) no cadastramento do prontuário por voz. Deve entrar em funcionamento em 6 meses;
Estudo para uso de IA que captura a voz do paciente durante a consulta. A ferramenta transcreve o relato no prontuário e fornece um pré-diagnósticos para auxiliar no atendimento médico;
Busca pelo Planetree, certificação internacional hospitalar.
thiagomaurique@grupoahora.net.br
Principal evento do setor supermercadista de Santa Catarina, a Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos e Convenção Catarinense de Supermercadistas (ExpoSuper) 2024 será palco do lançamento da promoção Girando Sol na Sua Casa. O evento ocorre na próxima semana, entre os dias 18 e 20 de junho, em Balneário Camboriú, e marca o início da campanha voltada exclusivamente aos consumidores de Santa Catarina. Entre os prêmios, estão eletrodomésticos e eletrônicos, como máquinas lava e seca, notebooks, além de kits de produtos da marca e R$ 50 mil em dinheiro. O sorteios, pela Loteria Federal, terminam em outubro e os valores referentes aos prêmios serão creditados
na carteira digital PicPay dos ganhadores.
Além da campanha, a empresa apresenta no evento mix completo com 15 linhas de produtos de limpeza. O destaque
desta edição é o Tira Manchas, com embalagens reformuladas e opção do produto em pó. No ano passado, a Girando Sol conquistou troféu de 5° melhor estande na avaliação do público.
A Clínica Experts está entre as selecionadas na primeira fase do Prêmio Sebrae Startups. Com o resultado, a empresa lajeadense
conquistou acesso ao Startup Summit 2024 – um dos mais prestigiados eventos de inovação da América Latina, que ocorre em
agosto, em Florianópolis.
Agora, a empresa especializada em sistemas de gestão para clínicas de estética e bem-estar, consultórios médicos e odontológicos segue para a segunda fase do prêmio, na qual serão definidas as startups vencedoras. O prêmio inclui a exposição em estande próprio durante o evento na capital catarinense.
CEO da empresa, Tiago Mário afirma que o reconhecimento merece comemoração maior diante do momento de reestruturação da região após as enchentes. “Acreditamos que a reestruturação do nosso Vale passa pelo fortalecimento das empresas”, aponta. Em forte processo de expansão, a Clínica Experts acumula mais de 3,9 mil clientes e está presente em 12 países.
Estão abertas as inscrições para o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024. Promovida pelo Sistema OCB, a premiação ocorre a cada dois anos para destacar as boas práticas das cooperativas e os benefícios proporcionados aos cooperados e à comunidade em geral. Cooperativas singulares e centrais, confederações e federações registradas e regularizadas no Sistema OCB podem inscrever projetos até o dia 22 de agosto e cada participante pode concorrer com um projeto em cada uma das seis categorias. A divulgação dos finalistas ocorre no dia 29 de outubro e a cerimônia com a revelação dos premiados será realizada em Brasília, no dia 3 de dezembro. Inscrições e o regulamento completo estão disponíveis em melhores.premiosomoscoop.coop.br/.
No caso do RS, diversos produtos alimentícios foram influenciados pela situação de calamidade. A gente teve altas tanto na batata quanto no tomate, na cebola, alface, outras hortaliças. A banana, que registrou queda em outras áreas, teve alta de 12% em Porto Alegre.”
• Diversão que contagia – A Florestal Alimentos apresentou nova campanha de marketing e identidade visual. Com a frase de apoio “Diversão que contagia”, que aproxima a assinatura da marca e traduz o slogan “doces emoções”, a Florestal busca ressaltar a solidez de 88 anos de mercado, conquistado por meio da qualidade dos produtos e relacionamentos comerciais duradouros, e pelo cumprimento do papel de satisfazer os clientes. A nova identidade visual fará parte de eventos, publicações nas redes sociais, patrocínios, nos pontos de venda, em mídia offline e em parcerias com influenciadores.
• Vale + Forte – O Teatro da Univates recebe no dia 27 de junho evento focado na retomada da economia da região. Com apoio da Acil e da CIC-VT, o evento promovido pela Seven Group e Lead 08 terá cinco painéis e três palestras com empresários e especialistas de diferentes segmentos, que abordarão os novos rumos dos negócios. Entre os nomes, estão o diretor regional da Fundação Napoleon Hill e do Mastermind no Rio Grande do Sul, Gustavo Bozettie, e o diretor da Dale Carnegie Vale do Taquari, Gabriel Garcia. Os valores de patrocínio e parte do total arrecadado com os ingressos serão destinados à CIC-VT.
Servidora do município acusa João Carissimi (PDT) de crime sexual. Fatos teriam acontecido quando ele respondia pela Secretaria Municipal de Saúde
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
BOQUEIRÃO DO LEÃO
Oex-secretário de Saúde, vereador da base aliada do governo de Boqueirão do Leão, João Rogério Carissimi (PDT), entregou a carta de renúncia para a mesa diretora do legislativo municipal.
A saída do parlamentar foi informada à comunidade na sessão da noite dessa terça-feira, 11 de junho. O motivo tem relação com a denúncia de assédio sexual por parte de uma servidora municipal.
A mulher registrou o fato na Polícia Civil. No fim deste mês, entregou uma carta com dez páginas para a câmara de vereadores, onde
A câmara de vereadores é composta por maioria de opositores, então optei pela renúncia por questão política, poderia eu ser cassado por vontade política e não por Justiça (...)”
JOÃO ROGÉRIO CARISSIMI
VEREADOR E EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE
exige a cassação do mandato do vereador por quebra de decoro.
Pelo depoimento à polícia, por volta das 10h do dia 1º de março do ano passado, a servidora contatou o parlamentar, na época secretário
de Saúde de Boqueirão do Leão, para solicitar a assinatura dele em documentos relacionados ao estágio supervisionado que fazia.
Carissimi informou a sala em que estaria e pediu à mulher para ir até ele. Pelo relato da vítima, após assinar, o secretário teria avançado sobre ela, abraçando ela pelas costas e a beijando no pescoço.
Horas depois, a mulher recebeu um pedido de desculpas por mensagem de WhatsApp e um áudio, apagado logo em seguida. Os detalhes da conversa foram apresentados à polícia e na carta entregue à Casa Legislativa.
No dia seguinte, a servidora afirma ter procurado o vice-prefeito para relatar os fatos. Ouviu que providências seriam adota-
das. Passado um ano, nenhum processo administrativo disciplinar foi aberto.
O vereador responde por importunação sexual. O crime, previsto no artigo 215 do Código Penal, prevê prisão de um a cinco anos.
“Estou tranquilo, não cometi crime algum”
Por meio de comunicado direcionado à reportagem, o vereador
João Carissimi diz que: “o motivo da minha renúncia é por questão de existir uma situação para se resolver na Justiça Criminal.
A câmara de vereadores é composta por maioria de opositores, então optei pela renúncia por questão política, poderia eu ser cassado por vontade política e não por Justiça. No judiciário estou respondendo a mesma acusação. Estou muito tranquilo, pois não cometi crime algum”, escreve.
Encontro ocorreu na noite de terça-feira, 11, em Lajeado
Bibiana Faleiro
bibianafaleiro@grupoahora.net.br
“Ponte de Ferro: patrimônio de todos”. Esse foi o tema de encontro promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari (IHGVT) na noite de terça-feira, 11, no auditório da Oficina 670, em Lajeado.
Os palestrantes da noite foram o mestre em patrimônio, Sérgio Nunes Lopes e o professor da Univates, Augusto Alves. De acordo com Lopes, patrimônio se refere a todos os bens materiais ou imateriais que, pelo valor intrínseco, são considerados de interesse e relevância para a cultura de uma comunidade.
Também coordenador do Museu de Arroio do Meio, ele diz ser importante debater o assunto e prestar a atenção em coisas que, historicamente, a comunidade não está acostumada. O profissional ainda diz que as cheias atingiram muitos patrimônios da região, que não devem ser esquecidos.
“As coisas se desajustaram e a gente precisa pensar sobre essa perspectiva”.
Nunes ainda sugere que parte da Ponte de Ferro que caiu devido às cheias seja transformada em monumento. Um documento escrito por ele e encaminhado ao poder público de Arroio do Meio no dia 31 de maio, contém a sugestão. O professor Alves também destaca a história da Ponte de Ferro, construída entre 1927 e 1939, com uma estrutura metálica vinda
construída com pedras de areia, feitas pela comunidade.
Para preservar
Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Vale, Silvana Rossetti Faleiro diz que o objetivo do grupo é contribuir com questões pertinentes ao patrimônio e memória da região. “Nosso compromisso é muito grande e entre os patrimônios que merecem nossa atenção, a Ponte de Ferro é um dos mais urgentes de ser pensado e ressignificado”, destaca. A ideia é que outros patrimônios possam ser discutidos ao longo dos próximos meses, para que a história da região, mesmo atingida pelas cheias, permaneça viva. Em julho, um encontro também será feito na Casa do Morro, em Cruzeiro do Sul.
“É momento de repensar as coisas todas aqui na nossa região. E o Instituto Histórico e Geográfico tem essa responsabilidade de preservar patrimônios, documentos, monumentos, como a Ponte de Ferro”, reforça Silvana. Vice-presidente do Instituto, Márcia Volkmer destaca que há uma diversidade de fontes preservadas pela entidade, sejam escritas, mapas, monumentos. Além disso, afirma que o trabalho do Instituto está interligado com a educação. “A gente se entende nesta tarefa de trabalhar com os professores, na educação básica, o cuidado ao patrimônio, e questões pertinentes à salvaguarda e à memória do Vale como um todo”.
Novo imóvel ocupará área de seis terrenos e um investimento de R$ 1,4 milhão
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.brAEscola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas, destruída pela enchente de maio, será reconstruída no bairro das Indústrias. A administração municipal confirmou a compra de um imóvel para o novo prédio, com um investimento de R$ 1,4 milhão. O local fica na Rua João Henrique Uebel, esquina com João Inácio Sulzbach, a 650 metros do antigo endereço. O governo decidiu manter a escola na mesma região, adaptando um projeto para construção modular. Quase 600 alunos foram realocados temporariamente para outras escolas da cidade, como a Emef Odilo Afonso Thomé. Essa medida emergencial continuará até a conclusão das obras.
A Secretária de Educação de Estrela, Elisângela Mendes, explica o processo de escolha do novo terreno. Segundo ela, logo após a tragédia, a equipe começou a procurar áreas adequadas no Bairro das Indústrias. A prioridade foi encontrar um espaço grande o suficiente para abrigar a nova escola.
Cita que logo depois do desastre, buscaram possíveis locais dentro do bairro, sendo identificada uma área de terra que se mostrou adequada. “Foi um grande esforço conjunto, integrando a comunidade, a direção da escola e o CPM”, relatou Mendes.
Início das obras
A construção será modular, com previsão de conclusão
em até 120 dias. Elisângela informa que a obra deve iniciar entre o fim do mês e o início de julho, porém ainda esbarra em algumas pendências legais e burocráticas. A expectativa é que a estrutura seja erguida rapidamente, permitindo que as crianças retornem ao bairro o mais breve possível. “Estamos finalizando as questões legais e de recursos. A intenção é levantar a escola rapidamente para trazer as crianças de volta.”
A expectativa é que em outubro a obra seja concluída, com isso, os alunos encerrariam o ano letivo na nova escola. “Quando a escola estiver pronta, os alunos retornarão ao seu espaço. Atualmente, estão sendo transportados para outras localidades, mas a intenção é que terminem o ano letivo na nova escola”, explicou.
Elisângela comenta que para a comunidade do bairro das
A escola no bairro signi ca esperança e a certeza de dias melhores. A retomada da escola traz esperança para as famílias e simboliza a reconstrução do bairro”
ELISÂNGELA MENDES
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DE ESTRELA
Indústrias, a reconstrução da escola representa mais do que um novo prédio. “A escola no bairro significa esperança e a certeza de dias melhores. A retomada da escola traz esperança para as famílias e simboliza a reconstrução do bairro”, concluiu a secretária.
O governo decidiu manter a escola na mesma região, adaptando um projeto para construção modular
“Não é uma escola, é uma família”
Mãe de duas meninas, uma de dez e outra de oito anos, Lauren Thomas de Almeida Santana, destaca que a EMEF Leo Joas é a identidade do bairro.
“Como falamos sempre o educandário é o coração do bairro das Indústrias. É incrível ver o amor dos professores e da equipe pelos nossos filhos.” Lauren destaca que nunca presenciou professores em lágrimas de saudades pelos alunos. “Sinto que nossos filhos, são como filhos para eles. A Leo Joas não é uma escola, é uma família.”
Projeto avançou com derrubada do parecer de ilegalidade do setor jurídico da casa. Proposta depende da sanção do prefeito, que também pode vetar o texto
LAJEADO
Os vereadores de Lajeado aprovaram o projeto que libera os proprietários de imóveis atingidos por enchentes de pagar o IPTU dessas áreas.
A matéria de Ana da Apama (PP) recebeu sinal positivo após a derrubada do parecer de ilegalidade do texto feito pela assessoria jurídica da câmara. Pela proposta, serão incluídos na isenção os imóveis que sofreram danos físicos ou nas instalações elétricas, hidráulicas
e estruturais, decorrentes da invasão irresistível das águas, além de perdas de móveis e eletrodomésticos. As áreas consideradas terão por base os dados da Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Social e/ou georreferenciamento.
O projeto recebeu 12 votos favoráveis além da abstenção de Alex Schmitt (PP), Deoli Gräff (PP) e Paula Thomas (PSDB).
A autora justificou que o texto apresentado por ela tem como base leis vigentes em São Paulo,
Belo Horizonte (Minas Gerais) e na cidade gaúcha de Eldorado do Sul. “É um recado. Nós, vereadores, queremos isso. Se for vetado, é o Executivo que não está querendo”, afirmou.
A sugestão recebeu votos favoráveis de vereadores das bancas de situação e oposição ao governo. “Quero largar esse abacaxi na mão do prefeito. Imagina ter que pagar IPTU de uma casa que nem existe”, declarou Waldir Blau (MDB). O discurso foi reforçado por Carlos Eduardo Ranzi (MDB). “Se for
Projeto recebeu 12 votos favoráveis além da abstenção de Alex Schmitt (PP), Deoli Grä (PP) e Paula Thomas (PSDB)
ilegal, a prefeitura tem condições de encaminhar pra cá um projeto dela”. Entre os que não votaram em favor da matéria, Alex Schmitt (PP) e Paula Thomas (PSDB) lembraram da análise ilegal pelo setor jurídico da câmara. Agora, o projeto pode ser sancionado ou vetado pelo prefeito Marcelo Caumo.
Os vereadores de Lajeado autorizaram o município a estender o aluguel social para famílias atingidas por outras enchentes, além do episódio de 4 de setembro de 2023. Com a mudança na legislação, o benefício de mil reais mensais poderá ser pago por até 18 meses para afetados pelas catástrofes de novembro do ano passado e maio de 2024, além de episódios que ainda ocorrerem. Outra mudança é a retirada do limite de um milhão de reais a serem destinados pelo município neste programa. A câmara ainda aprovou a contratação de engenheiro civil para reforçar a equipe da Secretaria de Planejamento (Seplan).
Waldir Blau (MDB) criticou o andamento das obras na BR-386 e sugeriu um bloqueio da rodovia em forma de protesto pelo atraso no cronograma e detalhes técnicos da duplicação, como o acesso ao bairro Olarias por exemplo. “Vou trazer para esta casa a indicação para fechamento da BR-386 para chamar atenção. As pessoas não aguentam mais”.
A listagem com 70 tópicos foi separada em grau de relevância. Confira as prioritárias:
Relatório em defesa da indústria gaúcha foi apresentada a políticos
Documento com 70 medidas para reconstrução do RS, proteção do emprego e melhoria da condição industrial foi entregue pela Fiergs para senadores, deputados federais e estaduais
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
ESTADO
AFederação das Indústrias do Estado do RS (Fiergs) apresentou a “Agenda da Indústria Gaúcha para a Reconstrução do RS”, uma carta com mais de 70 propostas urgentes para a recuperação do setor e da economia do Estado. O documento foi entregue a deputados estaduais, federais e senadores nesta semana, durante almoço em Porto Alegre. O atual presidente da federação, Gilberto Petry, junto com o futuro mandatário da entidade, Claudio Affonso Amoretti Bier,
enfatizou a necessidade de rápida implementação das propostas. “Precisamos de rapidez na concretização das medidas. Contamos com a capacidade de articulação política de todos os parlamentares”, diz Petry. De acordo com ele, é preciso garantir condições para retomada dos setores produtivos gaúchos, do contrário, o impacto da crise climática se estenderá para o âmbito social, econômico e de arrecadação do poder público tanto do Estado quanto dos municípios.
Uma cópia da proposta também foi entregue para o presidente Lula, ao governador Eduardo Leite, e ao ministro Paulo Pimenta. Claudio Bier ressalta que o diagnóstico de medidas é fruto de um trabalho conjunto do setor produtivo ligado à indústria gaúcha. “Temos em mãos o maior desafio de nossas vidas: reconstruir o nosso Rio Grande, preservando os empregos.”
Para o presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito, está em curso uma união inédita do Rio Grande do Sul para
Acesso rápido e fácil a crédito, sem burocracia, com taxas subsidiadas para empresas de todos os portes, sem restrição de faturamento, dispensando a validade de documentos obrigatórios tanto para contratação de crédito quanto para prorrogações.
Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Reativar o Pagamento do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), custeado com recursos da União, mediante disponibilidade orçamentária, com redução proporcional da jornada de trabalho e do salário em percentuais de 25%, 50% e 70%, e suspensão temporária do contrato de trabalho.
superar a crise. “Muito em breve estaremos dando o salto para reconstituir a força do trabalho e do nosso Estado”, acredita o parlamentar.
Brito também garantiu o apoio da Assembleia Legislativa, por meio do trabalho dos 55 deputados estaduais, para encontrar saídas no pósinundação.
Na lista de demandas da Fiergs, foram incluídos apontamentos a partir da construção com a Federasul, Fecomércio, Farsul, Sebrae e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O diagnóstico inclui a isenção nas doações destinadas
Isenção de tributos federais, estaduais e municipais por 36 meses.
Recursos para infraestrutura viária. Disponibilizar imediatamente R$ 7 bilhões para reconstrução e readequação das estradas e pontes atingidas.
Redução do spread bancário (lucro da instituição financeira) nas linhas Finame Materiais, BNDES Máquinas e Serviços, BNDES Automático e BNDES Automático Emergencial.
Retomada do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) para nanciar folhas de pagamento e verbas trabalhistas.
Isenção de ICMS para produtos de linha branca.
às pessoas físicas de baixa renda e também nas feitas por empregadores aos funcionários; concessão de pontuação máxima no Fundopem-RS às empresas que tenham comprovação de danos ou prejuízos, bem como a isenção de ICMS para produtos de linha branca.
Segundo a Fiergs, a atual situação de perdas e interrupções na produção resultará em uma drástica redução na atividade econômica, exigindo um grande esforço para a recuperação e manutenção dos segmentos produtivos, mesmo que em regime precário, nos próximos meses.
A Certaja Energia instituiu o Fundo Social durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, em março, a fim de destinar parte das sobras do exercício de 2023 para projetos de educação e desenvolvimento social. Contudo, em decorrência do impacto das enchentes de maio no Rio Grande do Sul, o valor de R$ 50 mil já aprovado neste ano, foi encaminhado para auxílio das famílias atingidas.
Segundo Renato Pereira Martins, presidente da instituição, o objetivo inicial era beneficiar as entidades pela Cooperativa, mas, em função do evento climático extremo que atingiu o estado, foi necessário fazer mudanças. “Decidimos destinar esse recurso para ajudar os cooperados e os colaboradores que foram duramente atingidos pelas chuvas”, conta.
A Certaja trabalha para colaborar com o restabelecimento da estrutura mínima das famílias, como roupas, alimentos e até móveis. “A nossa intenção, a partir de novas definições que acontecerão em breve, na próxima reunião do Conselho, é tentar ampliar esse valor para termos um pouquinho mais de recursos para alcançar aqueles que mais precisam da Cooperativa”, observa Martins. Ele lembra que essa ação é um grande diferencial em relação a outras distribuidoras de energia que atendem o Rio Grande do Sul. “Nós estamos muito preocupados com aquelas regiões que foram mais atingidas e estamos trabalhando para garantir a todas estas pessoas o mínimo para que possam se reerguer”, destaca.
A instituição, projetada para atender 450 crianças, será erguida no loteamento Antares, no bairro Cascata
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
CRUZEIRO DO SUL
Iniciou na segunda-feira, 10, a construção de uma nova escola em Cruzeiro do Sul, fruto do esforço de voluntários de Santa Catarina. A instituição, projetada para atender 450 crianças, será erguida no loteamento Antares, no bairro Cascata, na rua Primavera. A escola contará com mais de 800 m² distribuídos em quatro módulos e 14 salas de aula. O projeto será executado com material e mão de obra voluntária, mobilizando 22 profissionais de diversas regiões de Santa
Instituição será erguida no loteamento Antares, no bairro Cascata
Catarina. A previsão é que a obra seja concluída em 60 dias. Durante a tarde, uma reunião na prefeitura de Cruzeiro do Sul definiu o cronograma da obra, além das metas e tarefas dos envolvidos. O projeto será executado em parceria com o governo municipal,
BOMBEIROS ACIONADOS
que disponibilizou o terreno, maquinário para terraplanagem e uma equipe técnica para apoiar os voluntários.
Participaram da reunião, equipe de engenharia do município, o promotor Sergio Diefenbach, Secretaria de Planejamento e o prefeito João Henrique Dullius.
Na manhã dessa quartafeira, 12, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Orestes Brio Schaffer, localizada na Rua Soledade, em Arvorezinha, foi atingida por um incêndio.
O Corpo de Bombeiros Voluntários de Arvorezinha foi acionado para atender a ocorrência e conseguiu controlar as chamas após horas de combate ao fogo.
O incêndio causou pânico entre alunos e funcionários. Todos conseguiram evacuar o prédio a tempo, e não houve registro de feridos. As causas do incêndio ainda são investigadas.
www.coquetel.com.br
Arpão, asfixiante ou chapa de chão Victoria Abril, atriz madrilenha
Verbo que causa temor ao indeciso
Animais estudados no Instituto Butantan
Limpar (o forno) depois de aquecido
Designa a situação pós-pandemia de covid-19
Item vendido na loja de departamentos Terreno entre o calçadão e o mar Colo, em inglês
Peixe fluvial que possui "bigodes"
Certo cumprimento (?) Gore, político Pneu, em inglês Carl (?), astrônomo
Rival de Figueirense e Criciúma (fut.)
Ernesto Geisel, expresidente brasileiro
Afecção cutânea chamada impetigem
(?)
Uterwijk, fotógrafo neerlandês
Memória alterável de PCs (sigla) Os frutos produzidos sem agrotóxico Jack (?), personagem de "This is Us" (TV)
Vítima de Caim (Bíb.) Cortar em lascas
Árvore cuja florada anuncia a primavera (?)vizinho, o dedo anular (fam.)
Sentimento ligado à vaidade excessiva
BANCO
Cacoete linguístico Vitamina antigripal
3/bas — lap. 4/line — tire. 6/usagre. 7/pearson.
Emissora britânica de rádio e TV
ÁRIES: A fofoca tem tudo para correr solta e pode atrapalhar o romance ou até uma conquista, se está só.
TOURO: Mas nem tudo é perfeito e as finanças talvez precisem de uma atenção redobrada da sua parte.
GÊMEOS: Atritos com a chefia não estão descartados, por isso, aposte alto na diplomacia para evitar problemas.
CÂNCER: Para dar conta de todas as tarefas que estavam se arrastando, aposte no seu raciocínio rápido e compartilhe suas ideias novas.
LEÃO: Há chance de conquistar um bônus ou até receber uma grana que não estava esperando.
VIRGEM: Faça a sua parte e aproveite para resolver as pendências ou projetos que precisam da sua dedicação pessoal para dar certo.
Ao (?) do dia: ao amanhecer
Linha, em inglês Nome da letra D
Unidade Básica de Saúde (sigla)
Peças dos jogos de RPG e gamão
SELITA DE FREITAS DA SILVA, 93, faleceu ontem, 12. O velório ocorre na sala “b” das capelas Diersmann, do bairro Alto da Bronze, em Estrela. O sepultamento ocorre hoje, 13, às 10h, no Cemitério Católico de Estrela.
ILKA GUNTZEL
DRIEMEYER, 81, faleceu ontem, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico da Paz, do bairro Teutônia, em Teutônia.
IRACEMA DE BORTOLLI
Georges (?) Pierre, lutador do UFC
LIBRA: Redobre os cuidados em uma viagem ou em contato com alguém de fora, e faça um esforço extra para não se distrair com qualquer coisinha.
ESCORPIÃO: Se anda se desentendendo com alguém querido, essa relação pode ficar ainda mais desgastada agora.
SAGITÁRIO: A interferência da família na sua vida amorosa pode virar um problema se você não colocar limites.
CAPRICÓRNIO: Chance de explorar novos horizontes, conhecer gente nova, expandir seus contatos e até fechar alguns negócios.
AQUÁRIO: Bom momento para fazer ajustes de qualquer tipo, aproveitar sua disposição para botar ordem nas coisas.
PEIXES: Qualquer empreendimento feito em equipe aumenta as chances de ser um sucesso.
Brasileirão
cobrado por um melhor desempenho, colorado enfrenta o tricolor paulista, que vive bom momento. rádio a hora transmite o confronto
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.brApós a classificação na Copa Sul-Americana, o Internacional volta às atenções à sequência do Campeonato Brasileiro. Na noite de hoje, enfrenta o São Paulo no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. A partida às 20h tem transmissão da Rádio A Hora.
O Inter vem de vitória por 1 a 0 sobre o Cuiabá na última partida pelo Campeonato Brasileiro e está
Grêmio
Fernando disputa posição no meio-campo com Thiago
na 9ª posição. Vitória sobre o Tricolor Paulista pode levar o time até o quarto lugar, ocupando atualmente pelo adversário da noite. Mais do que vencer, o jogo pode
servir para mostrar a força do time de Eduardo Coudet, ainda muito cobrado pelo torcedor por não demonstrar boas atuações e vitórias convicentes.
Em campo, o Inter segue sem o goleiro Rochet e os atacantes Borré e Valencia, a serviço das seleções de Uruguai, Colômbia e Equador para a disputa da Copa América. Além deles, são desfalque o zagueiro Mercado, suspenso, e o meia Maurício, lesionado.
O provável time titular tem: Fabrício; Bustos, Vitão, Robert Renan e Renê; Fernando (Thiago Maia); Bruno Henrique, Aránguiz e Wesley; Alan Patrick e Alario. Do outro lado, o São Paulo vive bom momento e vem de três vitórias consecutivas no Brasileirão. O técnico Luis Zubeldía, ainda invicto, tem os desfalques de Rafael, Bobadilla, Ferraresi e James Rodríguez, com suas seleções.
cobrado por um melhor desempenho, colorado enfrenta o tricolor paulista que vive bom momento. rádio a hora transmite o confronto
O Grêmio volta às atenções ao Campeonato Brasileiro e logo de cara tem um confronto muito difícil. No Maracanã, enfrenta o Flamengo e ainda precisa lidar com desfalques. A partida às 20h tem transmissão do A Hora Gre-Nal no Youtube.
O Flamengo chega embalado após vitória por 6 a 1 no clássico contra o Vasco da Gama. O Grêmio, por sua vez, deixou escapar a liderança do grupo na Libertadores e no Brasileirão foi superado pelo Bragantino na última rodada. A equipe de Renato Portaluppi começa o jogo na 13ª colocação, com 6 pontos. Como está quatro
pontos atrás do primeiro adversário à frente, nem a vitória faz o time subir na tabela.
Em campo, Renato precisa lidar com a ausência de Diego Costa, lesionado e que desfalca o time por pelo menos 60 dias. Galdino e JP Galvão disputam a posição. Além dele, Villasanti e Soteldo também desfalcam o time por estar com as seleções de Paraguai e Venezuela
na Copa América.
O provável time titular tem: Marchesin; João Pedro, Rodrigo Ely, Kannemann e Reinaldo; Pepê, Dodi e Cristaldo; Pavón, Nathan Fernandes e JP Galvão (Galdino).
Adversário da noite, o Flamengo pode reassumir a liderança se vencer. Tite tem o desfalque de cinco jogadores que estão convocados para a Copa América.
Por muitos anos, a Costaneira carregou o nome de seu fundador, Arno Johann. Natural de Venâncio Aires, Johann trabalhou por décadas no ramo da construção civil até abrir uma loja de materiais de construção em 1949, em Lajeado.
Foi ele próprio quem edificou o prédio onde a loja funcionou por anos, na rua Júlio de Castilhos, no cruzamento com a João Batista de Mello. O prédio existe até hoje no local.
A empresa cresceu e, em 1977, abriu a primeira filial em Estrela. Depois, outras vieram em mais cidades. Foi esse movimento que obrigou a empresa a mudar o nome, já que a marca Arno Johann não conectava tanto com regiões mais distantes, assim, a empresa passou a se chamar Costaneira.
A lial de Estrela foi a primeira a ser aberta, em1977
O campeonato estudantil regional de vôlei ocorria em Estrela e o Colégio Martin Luther se consagrava pentacampeão na categoria juvenil feminino e tetracampeão na juvenilmasculino. Os jogos reuniram 13 municípios do Alto Taquari, com
mais de 500 estudantes. Estrela classificou quatro equipes, todas do Martin Luther, para o regional, que seria disputado em Passo Fundo, Lajeado classificou três, Venâncio Aires duas, Arroio do Meio duas e Roca Sales uma equipe.
O prédio existe ainda hoje na esquina das ruas Júlio de Castilhos e João Batista de Mello
- Juvenil masculino – 1º lugar Colégio Martin Luther (Estrela) / 2º lugar Colégio São Sebastião Mártir (Venâncio Aires)
- Juvenil feminino – 1º lugar Martin Luther / 2º lugar Colégio Castelo Branco (Lajeado)
- Infantil masculino – 1º lugar Castelo Branco / 2º lugar Martin Luther
- Infantil feminino – 1º lugar Castelo Branco / 2º lugar Colégio São Miguel (Arroio do Meio)
- Mirim masculino – 1º lugar ETC São José (Roca Sales) / 2º lugar Colégio Nossa Senhora Aparecida (Venâncio Aires)
- Mirim feminino – 1º lugar São Miguel / 2º lugar Martin Luther
é - Dia do Turista
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
No dinâmico mercado de vendas, a presença do vendedor nos lugares frequentados por seus clientes é um dos principais fatores que contribuem para o sucesso e a concretização das vendas. Dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido, é essencial estar nos ambientes onde os clientes potenciais estão. O negócio é sair da bolha. Algumas estratégias eficazes para estabelecer contatos nos locais frequentados por seus clientes incluem:
O primeiro passo é identificar claramente seu público-alvo. Isso envolve compreender quem são, quais seus interesses e onde passam o tempo. Por exemplo, se o seu produto é voltado para um público jovem e antenado com tecnologia, locais como universidades, cafés modernos e eventos de tecnologia podem ser ideais. Já para produtos mais sofisticados, eventos sociais , hotéis e conferências específicas do setor podem ser mais apropriados.
Vender produtos “populares” geralmente requer uma abordagem que maximize sua visibilidade e interação com um grande número de consumidores potenciais. Vender produtos de alto valor geralmente requer uma abordagem focada em exclusividade e um serviço diferenciado ao cliente. Para isso, é fundamental circular em locais onde o público-alvo tende a estar.
Depois de identificar onde seu público-alvo se concentra, o próximo passo é marcar presença nesses locais. Isso pode ser através de stands em eventos, patrocínio de atividades ou simplesmente frequentando regularmente os locais onde seu público se encontra. A ideia é ser visto, lembrado e começar a construir reconhecimento de marca de maneira orgânica.
Estar presente fisicamente é apenas o começo. A chave para construir relações é o networking ativo. Isso significa iniciar conversas, participar
de discussões e, mais importante, mostrar genuíno interesse pelas pessoas e suas necessidades. Lembre-se de que o objetivo é estabelecer conexões reais que podem se transformar em relações comerciais duradouras. Em uma era dominada pela tecnologia, ferramentas como redes sociais e aplicativos específicos podem ser utilizadas para engajar com o público no ambiente digital. Por exemplo, usar o LinkedIn para conectar-se com profissionais em eventos corporativos ou usar o Instagram para engajar com um público mais jovem e visual. Para realmente estabelecer uma conexão, é vital que você ofereça algo de valor e saia da bolha, da zona de conforto . O valor não se limita apenas ao aspecto material, oferecer sua expertise e conhecimento pode ser igualmente poderoso.
Dar retorno após o primeiro contato é básico. O objetivo é manter a conexão viva. Certifique-se de personalizar sua comunicação.
Estabelecer contato com clientes nos lugares onde eles estão não é apenas sobre vender seu produto ou serviço, mas sobre criar um relacionamento duradouro que beneficie ambas as partes.
Engenheira Civil, Conselheira e Coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Civil e Agrimensura do CREA-RS
recisou a tragédia da Boate Kiss, que deixou 242 vítimas fatais e mais de 600 feridos, acontecer para que fosse criada a Lei Kiss, sendo essa tecnicamente fundamentada e criteriosa, que regrou os fundamentos da prevenção e proteção contra incêndios para o estado, definindo competências e responsabilidades sobre a segurança.
Após a criação da Lei, houve pressões de alguns setores, que ocasionaram um conjunto de emendas que resultaram na sua flexibilização.
No final do ano de 2022, embora o governo tenha recebido um documento assinado por diversas entidades, entre elas o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS), pedindo mudanças no conteúdo do projeto, mas que não foram acatadas, foi aprovada a PLC 182/2022.
Após a criação da Lei, houve pressões de alguns setores, que ocasionaram um conjunto de emendas que resultaram na sua exibilização.”
Dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido, é essencial estar nos ambientes onde os clientes potenciais estão.”
Essa PLC precarizou a segurança contra incêndio em edificações e áreas de risco com até 200m² e, embora na época uma justificativa para a aprovação fosse “um avanço para retomada da economia”, ao que parece, e conforme já escrito pelo colega Engenheiro Civil Adão Villlaverde, que também é Conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Civil e Agrimensura do CREA-RS: “fica a dúvida que nos atormenta diuturnamente: se o que importa mesmo é a preservação de vidas humana, uma vez que a lei não foi só “flexibilizada”, mas vilipendiada e quase extinta em sua forma original. Ou se, na verdade, as vidas valem menos do que os metros quadrados de construções, que se revertem muitas vezes em tributos arrecadatórios, em resultados e lucros imobiliários, ou mesmo em ganhos de apenas alguns, em detrimento do conjunto da nossa comunidade. ” Vale lembrar que o colega, que também foi deputado estadual, presidiu a AL/RS e também a Comissão Especial do Parlamento gaúcho, quando da elaboração da Lei Kiss.
A Pousada Garoa, que incêndio no últi-
mo dia 26 de abril em Porto Alegre deixando vítimas, embora não se enquadre nos critérios da flexibilização, por funcionar em um prédio de três pavimentos e possuir mais de 200m², estava em situação irregular para funcionamento como hospedaria, devendo ter um PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio) completo. No entanto, situações como essa, nos fazem refletir ainda mais sobre qualquer tipo de flexibilização da lei, pois até que ponto a “economia” é mais importante do que vidas?
A segurança das edificações é um tema importante, sendo que o PPCI garante a segurança das pessoas que passam pelo local, evitando colocar em risco a vida das pessoas. Ele deve ser desenvolvido por engenheiros e arquitetos que possuem atribuição legal para isso, por suas competências curriculares.
O CREA, entre outras coisas, busca garantir à sociedade que somente profissionais tecnicamente habilitados sejam responsáveis por serviços e/ou obras e fiscalizar o exercício profissional em defesa da comunidade.
Quinta-feira, 13 junho 2024
Fechamento da edição: 19h
17º | MÁX: 31º