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caminhos para diversidade

8º Concurso Alivat

sição dos livros.

Meire destaca que um dos fatores que desanima os escritores é o alto custo de impressão do material. Ela também acredita faltar na cidade um palco para os autores mostrarem seus trabalhos.

Enquanto isso, se dedica à clubes do livro para desempenhar esse papel. Entre eles, o Macabéa, um grupo de mulheres escritoras que leem autoras femininas, e o Cuca Interior, com um público diversificado, para falar sobre literatura.

Um Vale diversificado

A produção literária do Vale é vasta e aborda diferentes temas. Essa é a visão do presidente da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat), Marcos Bastiani. Para ele, a semelhança entre os escritores da região pode estar nas origens étnicas ou de formação cultural.

“Mas não percebo influência significativa do ponto de vista literário, o que é muito bom, pois revela diversidade de abordagens e prova que nem todo mundo toca na mesma “banda’”, afirma.

Conforme Bastiani, a Alivat foi criada em 2005, com o objetivo de congregar pessoas com interesses na leitura e escrita, trocar experiências e vivências na área literária. Desde então, percebe o aumento na quantidade e na qualidade de escritores da região.

Os livros, sejam romances, crônicas, contos ou poesias, têm se transformado em uma forma de elaborar e dividir diferentes ânsias, gostos e descobrimentos. Hoje, das 40 cadeiras disponíveis da academia, 38

Meire Brod editora e escritora históricos relacionados ao Vale do Taquari. Cada autor pode inscrever um trabalho em cada modalidade. Competição é direcionada aos residentes do Vale que não tenham livro publicado. Como prêmio, os vencedores terão seus trabalhos lançados em antologia organizada pela Academia. Os textos podem ser enviados para o e-mail alivat.academia@ gmail.com, até dia 31 de julho. Instituição também celebra o Dia do Escritor em 25 de julho.

A Alivat tende à pluralidade. Porém, como toda e qualquer entidade, necessita de esforços para sua existência”

Marcos Bastiani presidente da Alivat estão ocupadas.

“A Alivat tende à pluralidade. Porém, como toda e qualquer entidade, necessita de esforços para sua existência, não só de seus integrantes, mas de todos que entendem a importância de grupos ou de pessoas que possam sair de si mesmos e contribuir de alguma forma, dentro de suas limitações, para manter bandeiras ao vento”, reitera.

Alternativas às publicações

Mas nem todos os escritores do Vale seguem os padrões. Jovem artista, Vinicius Quintaninha tem o pseudônimo em homenagem a Mário Quintana e se aventura pelos poeminhas em suas publicações.

Com as primeiras obras lançadas por uma editora portuguesa, o novo livro está disponível de forma gratuita para

Estão abertas as inscrições para o 8º Concurso Literário – Novos Talentos. Podem participar autores maiores de 12 anos com textos nas categorias literárias de conto, crônica, crônica histórica, poesia e literatura infanto-juvenil. As crianças com idade entre seis e 12 anos poderão participar com histórias infantis.

Como tema central, os textos, inéditos, e de no máximo três páginas, devem apresentar referência aos aspectos culturais ou download nas redes sociais. Sem se preocupar com o financeiro, seu principal objetivo é colecionar leitores.

“Eu publiquei ele naquele esquema, pague se quiser, se gostar, e o quanto quiser. Mas o que quero é ser lido. Hoje, mais do que nunca, o escritor quer ser lido”. Na carreira, ele coleciona as obras: “Tristeza que dá inveja”, “No mínimo rir, no máximo chorar”, e “Quintando”.

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