AH - Conexão | 6 de janeiro de 2016

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Quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

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MACIEL DELFINO

Projeto do governo municipal é desenvolvido desde 2013. O prédio abandonado já foi escola e câmara de vereadores

Município projeta reforma neste ano Investimento de R$ 1 mi pode transformar prédio histórico em centro cultural Imigrante

P

rojeto elaborado pela administração municipal desde 2013 deve ser aplicado neste ano. O documento visa reformar o prédio localizado na entrada da cidade, próximo à Metalúrgica Hassmann. A edificação pertence à comunidade evangélica. Encontro entre Executivo e diretoria demonstrou interesse na melhoria do local. O prédio atendia aulas da Educação Infantil da escola 15 de Novembro, fundada em 1950. Por último, foi utilizado como sede para a câmara de vereadores. O local foi desativado devido à precariedade do complexo. O lance de escadas que dá acesso ao pátio está tomado por inço. O parquinho na

entrada está enferrujado. O Executivo prevê investimento de até R$ 1 milhão, oriundo de programa do Ministério do Turismo. O recurso será aplicado na construção de dois pavimentos na entrada e um auditório para 250 pessoas aos fundos. Na recepção, haverá exposição de obras de arte. No segundo piso, serão realizadas oficinas artísticas ofertadas pelo município. O auditório atenderá a demanda da cidade para apresentações e reuniões. A previsão de início das obras é o fim deste ano. Para o prefeito Celso Kaplan, manter a identidade original é a prioridade. Proporcionar acessibilidade por meio de corrimões e elevador compõe a lista. O objetivo da administração é fortalecer o turismo e o desenvolvimento

cultural na cidade. “Precisamos de um local adaptado para os moradores e visitantes.” Conforme o presidente da comunidade Rudimar Magedanz, prioridades como reforma na

cozinha, banheiros e secretaria da sede da comunidade devem ser atendidas. O interesse do poder público na área abandonada elimina uma preocupação da diretoria e permite focar no

atendimento das 800 famílias associadas. O descaso com o prédio ocorre devido à falta de recursos para manter a estrutura. “Teríamos que investir muito e não traria retorno”, diz.

Projeto capta recursos Em Daltro Filho, o Convento Franciscano São Boaventura aguarda investidores para consolidar o projeto de centro cultural. Elaborado e aprovado em setembro do ano passado, o documento prevê restauração do patrimônio e readequação da estrutura para ambiente multicultural. Um teatro com capacidade para 170 pessoas

também consta no projeto. O investimento estimado chega a R$ 4.865 milhões, por meio da Lei Rouanet e da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A inauguração está prevista para o fim de 2018. As etapas de construção dependem da entrada de verba. A empresa Bremil, de Arroio do Meio, foi a primeira a in-

vestir do desenvolvimento cultural. Conforme a produtora cultural, Carmen Langaro, os empresários podem destinar IR e ICMS para a execução do projeto. A produtora trabalha com restauração faz dez anos e acredita no potencial cultural da cidade. “A região é rica em cultura, mas falta espaço adequado”, diz.


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