AH - Conexão | 9 de janeiro de 2016

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Fim de semana, 9 e 10 de janeiro de 2016

CARLOS FLORES

Espaço encantou visitantes. Proprietário diz que público não foi maior por causa das chuvas

Aldeia de Natal recebe público recorde Número de visitantes deve ultrapassar os 70 mil até o encerramento da temporada Lajeado

U

m lugar para o incentivo às tradições natalinas, com ampla infraestrutura decorativa, de iluminação e de acesso. A descrição revela alguns dos motivos que levaram a Aldeia de Natal Immich a superar o número recorde de visitantes. De acordo com o funileiro Edemar Immich, 61, criador da iniciativa, os números finais ainda não foram computados. Mas garante que o público de 45 mil pessoas, registrado na última oportunidade em que o espaço foi aberto, já foi ultrapassado. Conforme estimativa preliminar do proprietário, mais de 60 mil pessoas já passaram pelo local. A média de público gira em torno de três mil indivíduos por noite, e que

o pico de movimento ultrapassou os dez mil. Immich calcula que até o fim da temporada, no dia 11, mais de 70 mil pessoas tenham visitado sua propriedade. Diz que o número poderia ser ainda maior, não fossem os nove dias de chuva, ocasiões em que ele não liga a iluminação para evitar acidentes com a rede de energia elétrica. Ele garante que a expressividade da procura foi além da expectativa, mas diz que é difícil medir a extensão de seu objetivo. O maior sonho, revela, é que cada pai ou mãe possa trazer seu filho ao menos uma vez para conhecer um pouco da magia do Natal, e isso justifica a gratuidade da entrada. “Não tem pagamento maior do que o sorriso de uma criança e o aperto de mão de um pai”, conta.

Primeira impressão

Não tem pagamento maior do que o sorriso de uma criança e o aperto de mão de um pai

Edemar Immich funileiro

De acordo com Immich, uma das justificativas para a construção de uma espécia de parque temático dentro da própria casa é simples. Para ele, o uso de celulares, computadores e internet aproxima pessoas que estão longe e afasta as que estão perto. Dessa maneira, a ida ao lugar se torna uma maneira de aproximar famílias. “As crianças crescem no meio dessa correria e o diálogo acaba ficando em segundo plano”, observa. Segundo o professor Luís Felipe Worn, 34, que já conhecia de vista a aldeia de Natal, a primeira visita foi surpreendente. Ele elogia a

grandiosidade da estrutura e destaca a rusticidade e a utilização de materiais recicláveis. Também enaltece outro fator. “É admirável ele parar de beber e fumar, e se dedicar a algo tão bonito.” Para Worn o mais gratificante foi a reação da filha Maria Luísa, de apenas 1 ano e 6 meses. Mesmo sendo um bebê, ela ficou encantada com o espetáculo de luzes e cores. Tudo o que a pequena via, lembra, ela fazia how how how imitando o Papai Noel. “Agora que temos uma nenê queremos que o mundo dela seja de muita paz”, conclui.


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