Quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
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DIVULGAÇÃO
Em uma das apresentações no Centro Cultural Univates, 900 pessoas assistiram ao O Vale dos Infortúnios
Grupo de teatro da Univates abre vagas Audição é aberta ao público e não exige-se experiência na atividade teatral Lajeado
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nteressados em integrar o grupo de teatro da Univates têm até esta sexta-feira, 29, para se inscrever na seleção de novos atores. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos, preencher uma ficha de inscrição e comparecer a uma audiência. De acordo com o representante do setor cultural da universidade, Liniker Duarte, são três vagas disponíveis. O teste ocorrerá no no dia 3 de fevereiro às 18h, no Teatro Centro Cultural. A apresentação dos candidatos será por ordem de chegada. Conforme Duarte, a intenção da seleção é aumentar o elenco do grupo. Segundo ele, a com-
panhia recebeu prêmios de melhores espetáculo e figurino em 2015, com a encenação O Vale dos Infortúnios. “Como a peça projetou o grupo e temos a intenção de oferecer o encenações para outras cidades do estado, é preciso ampliar o elenco para suprir a divisão de personagens”, afirma. Hoje, o grupo tem oito atores e trabalha em parceria com os cursos da univates, na produção dos espetáculos. Em 2015, alunos do Design de Moda criaram o figurino de época usado no palco. As vagas são abertas à comunidade, sem a necessidade de comprovação de experiência em atuação. A ficha de inscrição, com detalhes sobre a audição, está disponível no www.univa-
tes.br, e deve ser enviada para nucleodecultura@univates.br até o dia da seleção. As inscrições são gratuitas.
Abordagem artística De acordo com o diretor, Pablo Capalonga, que avaliará o desempenho dos candidatos, o grupo da Univates desenvolve o teatro de pesquisa. A cada ano, destaca, uma diferente linha de dramaturgia é estudada. “No ano passado, seguimos a linha do melodrama com o Vale dos Infortúnios”, comenta. Para ele, é preciso tratar a criação das peças, processo que envolve muito mais do que a atuação, como algo sério e maduro. Conforme Capalonga, traba-
lhar com pessoas que têm experiências diferentes, e transformar o trabalho em algo homogêneo, é um desafio. Já que um dos objetivos é contar histórias coesas. Mas, pondera, é possível aprender juntos e a principal qualidade requerida é querer participar. “Alguns têm registro profissional de ator, outros são amadores. Nenhu-
ma barreira é intransponível”, declara. Para a próxima temporada, a técnica escolhida prioriza a expressão corporal. Segundo Capalonga, a maior parte das falas será proferida nos bastidores, antes de entrar em cena ou depois de sair do palco. “O corpo é que vai falar, a voz ficará em segundo plano”, conclui.
Atuação fora do palco Em setembro de 2015, uma das apresentações de O Vale dos Infortúnios reuniu no auditório do Centro Cultural cerca de 900 espectadores. Na ocasião, mais de uma tonelada de alimentos não perecíveis foi arrecadada. O material foi doado a instituições beneficentes e repassado para famílias desabrigadas pelas enchentes.