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EM BUSCA DE IDENTIDADE TURÍSTICA PARA O VALE
Caminho para o Vale do Taquari
Movimentos em curso e que têm contribuído à diversificação da economia local. Os potenciais locais estão em:
1. TURISMO RURAL:
Paisagens, propriedades agrícolas e atividades tradicionais nas propriedades. O turismo rural tem crescido, com visitantes interessados em conhecer a vida no campo, participar de colheitas, ver o processo das agroindústrias e desfrutar de atividades ao ar livre.
AMTURVALES E EMPREENDEDORES ORGANIZAM ATRATIVOS E CRIAM ESTRATÉGIAS PARA DESPERTAR O INTERESSE DE VISITANTES DO ESTADO, DO PAÍS E DO MUNDO
Aexperiência da Serra Gaúcha pode servir de referência, ainda assim, é preciso encontrar a identidade exclusiva para o Vale do Taquari. “Temos de ter a nossa marca, o nosso selo”, frisa o secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Guaporé, Odacir Toldi. Entre as características locais, a força da produção alimentícia, o diferencial de produzir e industrializar, fazem com que o perfil regional tenha eco
Números do Turismo
280 serviços de alimentação (capacidade para 14 mil pessoas)
260 empreendimentos de hospedagem naquilo que o turista espera.
“O desafio de futuro hoje é por meio da economia forte e sustentável. O principal do Vale é a beleza natural. O respeito ao ambiente é uma exigência para manter a região como um lugar diferente.”
Pesquisa feita pelo governo do Estado aponta preferências dos turistas. As atrações mais procuradas misturam gastronomia, aventura e negócios. Junto com isso, é preciso um complemento às experiências.
Investimentos no entorno do Cristo
R$ 11 mi para conclusão do Cristo Protetor e nas estradas
R$ 50 mi no Boulevard
Como o Trem dos Vales, o Cristo Protetor e o Viaduto 13.
Pelo Mapa do Comportamento do Turista há 12 perfis de visitantes, com subdivisões divididas entre prioridades e motivações. “O diagnóstico nos proporciona conhecer um panorama do por que as pessoas decidem sair de casa”, resume o presidente da Amturvales, Charles Rossner.
“Estamos começando a entender nossas vocações turísticas. Com esses dados, podemos ser mais assertivos para atingir o público”, realça.
Conforme Rossner, os impactos econômicos do turismo são difíceis de tabular. Há mapeamentos para eventos específicos, como o Trem dos Vales, ou visitação ao Cristo Protetor. Como roteiros e trilhas são atividades em aberto, não há controle sobre quantas pessoas passam ou mesmo o quanto gastam.
Ainda assim, há impactos na organização, qualidade de vida e embelezamento das cidades. “Uma cidade turística é diferente. Há mais convívio entre as pessoas, mais respeito, cuidado com recolhimento de lixo, por exemplo.”
Quem são os turistas
Os visitantes tem diferentes motivações. Para o Vale do Taquari, há três perfis preponderantes:
Aventureiro
As experiências procuradas vão de atividades radicais (escaladas, trilhas em veículos e paraglider), passando por aqueles que buscam momentos de tranquilidade em meio à natureza, com trilhas e belas paisagens.
Gastronômico
2. ECOTURISMO:
Trilhas, cachoeiras e áreas de preservação ambiental são um prato cheio para o turismo de aventura. Os visitantes estão interessados em atividades ao ar livre, como caminhadas, observação de aves, passeios de bicicleta e exploração de áreas naturais. Essas atividades promovem a conservação ambiental, estimulam a economia local por meio do consumo de serviços turísticos e produtos locais.
3. PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E RELIGIOSO: Museus, igrejas, construções antigas e comunidades tradicionais. A valorização desses patrimônios atrai turistas interessados em conhecer a história e a cultura da região.
2 mil
Estimativa é que haja cerca de leitos de hospedagem na região
188 mil pessoas visitaram o Cristo Protetor desde maio de 2021
R$ 5 mi do setor hoteleiro
R$ 10 mi do setor hoteleiro em Lajeado
Conforme a Secretaria Estadual de Turismo (Setur-RS), 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do RS provém do setor. Para se ter uma ideia, o estado vizinho de Santa Cataria alcança 12%. Pelo cálculo mais recente, de 2019, o setor representou R$ 14,3 bilhões à economia gaúcha. A meta do atual governo é a dobrar essa atuação até 2026.
É um público exigente que gosta de compartilhar as experiências, seja nas redes sociais ou com pessoas próximas. Neste perfil, se divide o chamado “Foodie”, que espera vivenciar o paladar típico local, e o “gourmet”, voltado à alta gastronomia.
Espiritual
Público religioso e esotérico. O primeiro quer se conectar e fortalecer a fé. O outro, busca se energizar e ter experiências voltadas à espiritualidade.
4. TURISMO DE NEGÓCIOS:
Cidades como Lajeado, Estrela, Encantado, e Teutônia tem-se destacado como destinos para eventos corporativos e de negócios. Garantir infraestrutura adequada, como centros de convenções e hotéis com estrutura para reuniões e conferências, são fundamentais para consolidar essas programações.