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Kajuru critica remédios incinerados no governo
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) criticou, em pronunciamento, informação de que o governo Jair Bolsonaro teria incendiado medicamentos de alto custo usados no tratamento de doenças raras, avaliados em pelo menos R$ 13,5 milhões. Segundo o parlamentar, alguns medicamentos também eram utilizados por diferentes órgãos do próprio governo federal e poderiam ter sido destinados para outros setores do Executivo. — Como exemplo, cito a incineração de 127 unidades de eculizumabe [remédio para doença que afeta o sistema sanguíneo], avaliadas em R$1,73 milhão. Enquanto isso, o
Comando da Aeronáutica gastou R$1,8 milhão para contratar 120 unidades do mesmo produto. E tem mais, pasmem: com uma simples consulta à internet, é possível verificar que remédios incinerados pela gestão federal poderiam ter sido repassados às unidades da Federação. Exemplo: o Ministério da Saúde permitiu que se perdessem 272 unidades de alfagalsidase [medicamento para doença de Fabry], no valor de R$ 1 milhão, enquanto o governo do estado do Ceará contratou, via pregão eletrônico, 2.646 unidades do produto por R$ 5 milhões. Kajuru ainda chamou atenção para o uso sucessivo de dispensa e não exigência de licitação por parte do Ministério da Saúde. O senador disse ter encaminhado à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC) uma proposta para apurar, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), eventuais irregularidades operacionais e administrativas detectadas no ministério nos últimos quatro anos. Segundo ele, a CTFC também deverá abordar a falta de ações concretas para impedir que perdas desse tipo voltem a ocorrer, assim como apontar os responsáveis pelo prejuízo causado à União.
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Governo relança Mais Médicos; brasileiros terão prioridade
O governo federal anunciou a retomada do programa Mais Médicos, com a abertura de 15 mil novas vagas. Rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, o programa, criado em 2013 e marcado pela contratação de médicos cubanos, passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar profissionais brasileiros. Do total de novas vagas para este ano, 5 mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil serão oferecidas em forma- to que prevê contrapartida de municípios, o que, de acordo com o governo federal, garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades. O investimento é de R$ 712 milhões por parte da União apenas em 2023. Durante cerimônia no Palácio do Planalto, a ministra da Saúde, Nísia Teixeira, destacou que o governo está empenhado em fortalecer o programa, classificado por ela como essencial para o Sistema Único de Saúde (SUS)
Marinho defende revisão de normas de terceirização trabalhista
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, visita ontem (20), no município gaúcho de Bento Gonçalves, o local em que 207 trabalha- dores foram resgatados, no mês passado, em condições de trabalho análogas à escravidão. Durante a manhã, ele se reuniu com o prefeito da cida- de, Diogo Siqueira. Após o encontro, ao ser questionado a respeito das atuais normas trabalhistas, Marinho defendeu uma revisão das regras, e disse que criará um grupo tripartite - com representantes de empresas, empregados e governo - para “eventuais revisões de pronto na legislação”.
Brasil encerra World Series com 19 medalhas
O Brasil encerrou a sua participação no World Series de natação paralímpica de Sheffield (Inglaterra) com o total de 19 medalhas e o estabelecimento de cinco novos recordes mundiais. No último domingo (19), oportunidade na qual a competição foi encerrada, a equipe brasileira teve como destaques os ouros de Carol Santiago, nos 50 metros livre na classe S12 (baixa visão), e de Alan Kleber Basílio, nos 50 metros livre da classe S4 (comprometimentos físico-motores).
Já nos 100 metros borboleta classe S5 (comprometimentos físico-motores) Samuel de Oliveira brilhou nas eliminatórias. Ao cumprir a distância em 1min16s44 ele bateu o recorde mundial da prova, que pertencia ao compatriota Daniel Dias desde 2013. Na final o brasileiro ficou com o bronze com o tempo de 1min17s39. A quarta medalha brasileira neste domingo veio com Cecília Araújo, prata nos 50 metros livre da classe S8 (comprometimentos físico-motores). Com isso, o Brasil somou o total de sete ouros, sete pratas e cinco bronzes no World Series. “A seleção brasileira teve uma participação muito boa e assertiva, com excelentes resultados. Muitos atletas nadaram bem. Além disso, foi um teste para competições mais longas. Tivemos um programa extenso de provas e nos planejamos de maneira multidisciplinar”, declarou o técnico-chefe da seleção brasileira de natação paralímpica, Leonardo Tomasello, em entrevista à assessoria do Comitê Paralímpico Brasileiro.
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Dados: 2023.03.21 07:48:13 -03'00'