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Feira da Uva e do Vinho vai até 13 de agosto, em Planaltina-DF
- Chegaram a bater no filho dele. Gente burra! Já começaram a desconversar, pedir desculpas…
- Não deve dar em nada, né?
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- Pelo contrário, Helena! Parece que há imagens de sobra comprovando as agressões e eles devem ser exemplarmente punidos, para evitar que outros iludidos façam o mesmo. O nome disso é terrorismo doméstico - ameaçar representantes das instituições democráticas para evitar que elas atuem contra os ditadores. Você vê. Mesmo sabendo que se manifestar contra essa truculência poderia ajudar nos processos contra ele, o Bozo segue caladinho, porque se defender alguém do STF, derruba a tese de que é um perseguido.
- E, você acha que, se ele falasse alguma coisa, faria diferença?
- Sim e não. Tem dois tipos de mínion. Tem os que respeitariam um pedido dele para pararem de atacar a democracia, e tem os que, aindaquetenhamcomprado todos os discursos conspiracionistas dele, já entenderam que ele é só um salafrário, que abandonou a “causa” pra livrar o próprio couro.
- Tem mais um tipo.
- Tem?
- Tem! Você não viu o vídeo? O moço mostrando os preços no supermercado, dizendo que tudo está muito mais barato com o Lula e que o Guedes não fez nada para melhorar a situação do brasileiro e queobozodiziaquecarne era artigo de luxo…
- Eu vi! Você tem razão. É o arrependido. Acho que, no final, é isso que vai trazer essa gente de volta à realidade. Os números não mentem. Tá tudo muito melhor agora.
- Mas pode melhorar, muito ainda.
- É, Helena? Como?
- Os preços mais baixos e meu salário mais alto, por exemplo.
- Seu salário não está mais alto.
- Então…
Contato: nenamedeiros.com
Festival Favela Sounds com oficinas
Com artistas do sertanejo nacional, a Feira da Uva e do Vinho de Brasília começa na próxima sexta (4), às 19h, no Parque de Exposição de Planaltina (DF). Visitações às 10h, aos sábados e domingos, e às 18h, quarta a sexta. Evento vai até o dia 13 com entrada gratuita e classificação livre.
Além da fruta e de vinhos coloniais e finos, produtos, como sucos, geleias, bolos, cucas, licores, doces, queijos e embutidos também serão comercializados no espaço, que contará ain-
GASTRONOMIA da com salões de artesanato, floricultura, agricultura familiar e praça gastronômica. Para a criançada, a programação contará com exposição de animais (Fazendinha) e parque de diversões. Na Arena Uva Music, artistas locais e nacionais prometem agitar o público a partir das 23h com muito sertanejo e piseiro. Dentre as atrações de peso confirmadas estão a cantora Luiza Martins e as duplas George Henrique e Rodrigo, Rick e Renner, Guilherme e Santiago, Zé
Mulato e Caciano, Di Paullo e Paulino, e Rio Negro e Solimões. Planaltina, Sobradinho, Fercal, Brazlândia e o PAD-DF são alguns dos principais produtores da fruta e do vinho, resultando em cerca de 270 toneladas de uva ao ano, segundo o Governo do Distrito Federal. Entre 2018 e 2021, o número de produtores aumentou 122% (passou de 18 para 40), e a área plantada teve uma expansão de 62% (de 45,77 hectares para 74,56 hectares). A 3ª edição da Feira da
Uva e do Vinho é uma realização da Associação Cresce DF e tem como objetivo valorizar os produtores locais e promover o enoturismo em âmbito nacional. O evento conta com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, Secretaria de Turismo do DF, Superintendência da Agricultura e Pecuária do DF, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Administração Regional de Planaltina, La Priori, Sicoob Credibrasília, Supermercado Baratíssimo e Onitel.
Taypá celebra Dia da Independência do Peru com festival de pratos típicos
Dia 28 de julho é comemorada a Independência do Peru. Para celebrar a data, o premiado restaurante Taypá, localizado na comercial da QI 17 do Lago Sul, apresenta um festival de pratos tradicionais do país, criados pelo renomado chef Marco Espinoza. As opções estarão disponíveis dias 28 e 29, no almoço e no jantar, e no dia 30, no almoço. Como entrada, as sugestões são Ceviche Car- retillero (Peixe do dia com leite de tigre amarelo, lulas crocantes e chips), R$89,00; Causa de Pollo (Batata temperada com pimenta amarela e limão com recheio de frango desfiado e maionese), R$42,00; Anticucho de Pulpo y Camaron (espetinho de polvo e camarão na brasa, com molho de pimenta panca), R$79, e Batata cozida (com creme de pimenta amarela peruana, azeitona e ovos de codorna), R$32,00. Para os principais, Aji de Gallina servido com batata cozida, R$79,00; Marisco com arroz ao wok temperado com shoyu e cebolinha, R$98,00, e Sopa Chupe de Camaron (Sopa de camarões, arroz, abóbora, ovo poche e molho de camarões), R$89,00.
Para adoçar o paladar, Picarones (massa de abóbora com batata doce frita com melaço de mel), R$29,00.
Aproxima-se a sétima edição do Favela Sounds, o maior festival de cultura de periferia do país. Entre 28 de agosto e 2 de setembro, a programação de shows, oficinas e debates ocupa mais uma vez o Museu Nacional e diversas RAs com atividades gratuitas pensadas para estimular a inclusão produtiva da juventude da favela e provocar encontros entre diferentes gerações e regiões periféricas do Brasil. Iniciando os trabalhos em 8 de agosto, Favela Sounds apresenta três oficinas online para público interessado de todo o país, todas elas conectadas ao tema da edição: As Muitas Formas de Narrar.
Em 2023 o evento se volta a pensar os caminhos e potências das narrativas periféricas. Junta-se, portanto, a roteiristas, atores, diretores, escritores, poetas, rimadores e outros profissionais que se valem da palavra como ferramenta da transformação. Entre 8 e 25 de agosto, o jornalista e pesquisador GG Albuquerque, o roteirista e ator Thiago Almasy, e a escritora e ensaísta Juliana Borges apresentam atividades voltadas a apoiar na formação de jovens periféricos em temas ligados à criação e desenvolvimento de narrativas. As inscrições gratuitas ficam abertas somente até o dia 1º de agosto através do favelasounds.com. br/links e cada oficina comporta no máximo 100 inscritos. Entre os dias 8 e 12 de agosto, o jornalista e pesquisador musical pernambucano GG Albuquerque ministra a atividade “Estéticas e escutas periféricas”, oficina que aborda a música produzida nas quebradas do Brasil sob as perspectivas da crítica de arte, sociologia, filosofia, musicologia e comunicação. A atividade traz novos olhares para o funk, pagodão, bregafunk, tecnomelody e arrocha – expressões comumente excluídas das narrativas tradicionais sobre a cultura brasileira – apresentando-as como forças estético-políticas capazes de produzir inovação artística e cidadania pra quem mora nas periferias.