5 minute read

Curso de tratorista capacita produtores rurais do DF

Produtores rurais da região do Paranoá participam de um curso para operar trator e implementos, além de aprender, na prática, a preparar o solo para o cultivo. Os 14 alunos, todos trabalhadores da região, têm a oportunidade de realizar o manejo de trator em uma área de seis hectares que fica no Núcleo Rural Itapeti.

Advertisement

Mariza Matsui, de 64 anos, é a proprietária da Fazenda Canadá, que possui 514 hectares. Ela cedeu a área e as máquinas para a execução do curso e frisou que é um investimento nos trabalhadores, além de ter expectativas de outras formações na região. “Geralmente, o aprendizado de tratorista rural é muito informal. Eles aprendem uns com os outros e, às vezes, aprendem errado também, sem saber a hora de trocar filtro, fazer lavagem de bomba e outras coisas. Agora, eles sabem tudo”, explica.

O curso, com parte teórica e prática, é ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). São cinco dias de treinamento, totalizando 40 horas. A conclusão das aulas dá direito a certificado válido em todo território nacional.

Rafael Ventorim, gerente do escritório da Emater do Jardim Paranoá, destacou o papel do órgão como um facilitador, captando os interessados. O contato é feito por meio do Senar, que traz a instrução, a técnica e a certificação. “É uma parceria que sempre dá frutos”, afirmou o extensionista rural. Segundo ele, o curso base de operador é a primeira capacitação. Os próximos passos, que exigem essa etapa inicial, já estão em discussão. “Trabalhar o aprendizado dos operadores, trabalhadores e dos próprios produtores leva um melhor serviço não só de uso da máquina, mas também de manejo de solo e água. Uma interação máquina, solo e operador. E isso tudo ele consegue com capacitação”, acentuou.

GDF divulga resultado das bolsas de estudo para servidores

O Instituto Brasília Ambiental publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quinta-feira (27), aviso de audiência pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) referente ao licenciamento ambiental do empreendimento denominado Residencial Arona. O parcelamento de solo está localizado na Região Administrativa do Jardim Botânico, gleba com entrada situada a 200 metros da interseção da via de circulação com o km 4,5 da rodovia DF-140. O evento será promovido no dia 24 de agosto, de forma online – pelo canal do Brasília Ambiental no YouTube – e presencial, das 19h às 22h, com a exposição técnica do relatório e um espaço aberto para a participação dos interessados.

Já estão disponíveis no site do instituto o regulamento do encontro e as demais documentações. As instruções e os procedimentos para acesso ao evento serão divulgados pela autarquia ambiental até cinco dias antes da data de realização da audiência. “É um método comprovadamente eficaz, que pode vir a somar com as outras estratégias já utilizadas”, afirma o diretor de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Jadir Costa Filho. Não há um prazo para início das atividades na capital, mas foi iniciado o diálogo com pesquisadores que desenvolveram o método, já aplicado em estados e municípios do Brasil. Atualmente, a SES-DF realiza diferentes ações contra ao mosquito, com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (fumacê) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. Ainda neste ano, também foram realizadas atividades em apoio a municípios no Entorno do DF. De acordo com Costa Filho, o engajamento da população continua a ser a medida mais eficaz para conter o Ae- des aegypti. “A grande maioria dos mosquitos está em casas, lojas, apartamentos, prédios comerciais e lotes. Um mínimo de dez minutos por semana que o cidadão usar para vistoriar seu imóvel, localizando e acabando com possíveis depósitos, continua sendo a principal ação de combate”, explica.

Festival de Cinema de Planaltina está com as inscrições abertas

A 2ª edição do Motriz – Festival de Cinema de Planaltina já tem data marcada: ocorrerá entre 25 e 28 de outubro, no complexo cultural da região administrativa. Neste ano, o tema é Sagrada Esperança, poema e livro escrito pelo primeiro presidente angolano, Agostinho Neto. O prazo para inscrição de curta-metragens está aberto e segue até o dia 10 de agosto.

O festival é realiza- do com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Segundo a idealizadora e coordenadora da iniciativa, Adriana Gomes, a mostra é um espaço de difusão de cultura e de formação de público.

“Planaltina é a cidade periférica mais antiga do Distrito Federal, com 164 anos, e o Motriz é o primeiro espaço de exibição que proporciona uma experiência junto ao público, com sala de cinema e atividades de formação, encontros e trocas, sonhos e construções que um festival de cinema proporciona”, afirma. Para participar, os filmes precisam ser inéditos, independentes, com duração de até 30 minutos, ter sido finalizado a partir de janeiro de 2022 e ser do gêneros documentário, ficção, animação, experimental ou infantil.

A comissão de seleção do programa de concessão de bolsas de estudos do Governo do Distrito Federal (GDF) para o Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF) publicou na quinta-feira (27), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital 08/2023 com o resultado final da concessão de bolsa de estudos a servidores administração pública, a partir do segundo semestre. Durante o processo seletivo, que se iniciou em 25 de maio, a comissão, que é coordenada pela Escola de Governo do DF (Egov), recebeu 155 inscrições de servidores do GDF, que resultaram na concessão de 28 bolsas para esse público. Outras 34 vagas foram preenchidas por candidatos alunos egressos da rede pública de ensino. Os cursos mais procurados nesta edição pelos servidores públicos foram direito, nutrição e fonoaudiologia. Mas também foram ocupadas vagas nos cursos de administração, biomedicina, ciência política, contabilidade, pedagogia, letras português/ inglês, dentre outras. Os novos alunos integrarão um grupo de mais de 500 bolsistas do programa. Esse trâmite é de inteira responsabilidade dos beneficiados. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destaca a importância da iniciativa: “A concessão dessas bolsas faz parte de uma estratégia que impacta diretamente os serviços públicos prestados aos cidadãos, além de transformar a vida dos alunos que fizeram o ensino médio na rede pública de ensino do DF. É sempre uma alegria saber que a cada ano o GDF contribui para a formação e a transformação social”.

Universidade do Distrito Federal completa dois anos

A Universidade do Distrito Federal (UnDF), denominada Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) completa 2 anos. De iniciativa do Poder Executivo local, o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020 foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 26 de julho de 2021. O decreto nº 42.333 foi assinado na mesma data.

São aceitas obras nacionais e internacionais.

Até então, DF, Acre, Rondônia, Sergipe e Espírito Santo eram as cinco unidades federativas no país que não tinham uma universidade pública sob sua alçada. De lá para cá, diversos foram os esforços para que a UnDF atingisse a plena oferta de ensino superior público para os estudantes do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride). “Temos uma universidade que tem todas as garantias de recursos finan- ceiros assegurada na Lei Orçamentária, então temos toda a tranquilidade de que teremos um projeto de futuro”, disse o governador Ibaneis Rocha na cerimônia de abertura da Semana de Acolhimento Discente realizada na noite da última terça-feira (25), no Campus Norte da instituição. Ainda em junho de 2022, o primeiro edital para contratação de docentes foi publicado. Após processo seletivo via concurso público, a UnDF constituiu o primeiro quadro de docentes, com a nomeação de 80 profissionais, entre professores e tutores, para atuar nos nove primeiros cursos criados pela instituição: pedagogia, matemática, engenharia de software, sistemas de informação, gestão ambiental, serviço social, produção cultural, gestão pública e gestão da tecnologia da informação.

This article is from: